É Tempo de Crescer

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É tempo de crescer

Roteiro para Celulas | Janeiro 2017 Estamos na Estacao do Crescimento 1


Semana 1: O Nosso Chamado (9 à 13 de janeiro)

Introdução Palavras como “chamado”, “missão”, “visão”, etc, têm sido faladas com certa freqüência em nossa igreja. Através da liderança, Deus tem nos chamado a nos engajarmos em uma missão para a concretização de uma visão. O SENHOR deseja que o seu Reino se espalhe pela face da terra através de pessoas salvas pela cruz de Cristo e rendidas a Ele. E nós, seus filhos, somos chamados por Ele para sermos agentes dessa expansão. Sobre o nosso chamado é que tratará a lição de hoje. Que o SENHOR fale aos nossos corações! Desenvolvimento Gênesis 12.1-3: “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” A partir desse texto, podemos apontar quatro aspectos que fazem parte do chamado de Deus para Abrão (“disse o SENHOR a Abrão”, v.1), os quais podem ser aplicados em nossas vidas hoje. São eles: 1. Uma ordem que gerou uma missão Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei (v.1). O SENHOR chamou Abrão e lhe deu uma ordem. Essa ordem se constituiu na missão que Abrão deveria realizar. Segundo C. Gene Wilkes, no livro O último degrau da liderança, “missão é o chamado de Deus para a sua vida. Você sabe qual a sua missão quando puder completar a frase: ‘Deus me chamou para __________’”. No caso de Abrão, sair do local onde habitava

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e ir para um outro lugar que o SENHOR iria mostrar era o que deveria ser feito. Dois pontos podem ser levantados quanto ao cumprimento dessa missão por parte de Abrão. O primeiro, é que isso resultaria em mudanças significativas em sua vida. Ele teria que sair da sua terra, da sua parentela e da casa de seu pai, ou seja, teria que deixar a sua zona de conforto, onde tudo lhe era familiar, previsível e seguro, uma situação com a qual estava acostumado. O segundo ponto, é que o cumprimento da missão por parte de Abrão seria acompanhado da orientação do SENHOR. Deus lhe mostraria o caminho a ser seguido e qual o destino a ser alcançado. O SENHOR tem nos chamado enquanto igreja e nos dado uma ordem. Nossa missão, segundo Jesus, é irmos pelo mundo todo e pregarmos o evangelho a todas as pessoas (cf. Mc 16.15), irmos e fazermos discípulos de todas as nações (cf. Mt 28.19). Se fôssemos completar a frase citada logo acima, deveríamos dizer: “Deus me chamou para pregar o evangelho e fazer discípulos”. Essa não é a única vocação que temos, mas, sem dúvidas, é uma das principais. Assim como no caso de Abrão, o cumprimento, por nossa parte, da missão, pode resultar em mudanças significativas em nossas vidas, nos tirando de nossa zona de conforto. O adolescente/jovem que costuma ir para a escola/faculdade apenas para estudar ou para fazer parte de uma turma, terá que começar a agir no sentido de pregar o evangelho para as pessoas. O adulto que semanalmente vai para o trabalho pensando no salário a ser ganho e no desenvolvimento de sua carreira, terá que abrir espaço em sua agenda para planejar como influenciar as pessoas na direção de Cristo. Várias mudanças poderiam ser listadas. O segundo ponto também se aplica aqui. No cumprimento de nossa missão, seremos orientados por Deus no que fazer. Em 1Coríntios 16.7,8, podemos perceber através das palavras de Paulo que ele guiava o seu ministério conforme as portas que o SENHOR lhe abria. Isso é confirmado no episódio de Atos 16.610, em que Paulo e seus companheiros, por duas vezes, foram impedidos de prosseguirem para determinadas regiões, sendo

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orientados, através de um sonho, a irem para a Macedônia, para ali pregarem o evangelho, conforme um chamado de Deus. Assim acontecerá conosco, se decidirmos obedecer ao nosso chamado. Ele nos orientará nos passos a serem dados. 1. Como você tem agido frente à missão para a qual Deus tem nos chamado? Tem se mostrado passivo e resistente ou ativo e vibrante? 2. Quais são as mudanças que estão acontecendo, ou que podem acontecer, em sua vida tendo em vista a obediência ao chamado de Deus para pregar o evangelho e fazer discípulos? Quais são as zonas de conforto que você tem sido desafiado, ou será desafiado, a deixar? 3. Você tem buscado a orientação de Deus no cumprimento de sua missão? Como está a sua prática de ouvir a voz de Deus? 2. Uma promessa que gerou uma visão De ti farei uma grande nação (...), em ti serão benditas todas as famílias da terra (v.2,3) Após dizer qual era, naquele momento, a missão a ser realizada, o SENHOR pinta para Abrão um quadro do que aconteceria a partir da obediência dele àquele chamado e do conseqüente cumprimento da missão. Apontando para o futuro, Deus promete que a partir de Abrão uma grande nação seria constituída e que todas as famílias da terra seriam nele abençoadas. Conforme Wilkes, no livro já citado, “visão é a sua perspectiva pessoal sobre essa missão. Você pode declarar sua visão ao completar a frase: ‘Quando a missão for completada, ela terá o seguinte aspecto __________’”. A visão é a linha de chegada da missão, ou seja, é o lugar para onde a missão levará aquele que está nela empenhado. Sendo assim, pode-se afirmar que a visão é a bússola que orienta a missão ao longo do seu processo de realização. Nesse sentido, certo tempo depois da ocasião apresentada pelo texto que estamos estudando, percebendo que Abrão estava se desviando da rota no cumprimento de sua missão, o SENHOR o chama para fora da sua tenda e, reafirmando a visão que lhe tinha dado, diz:

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“Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade” (Gn 15.5). A visão que Abrão recebeu há milhares de anos ainda se constitui, nos dias de hoje, no sonho que o SENHOR deseja que alcancemos. Uma grande multidão de pessoas salvas e as famílias da terra abençoadas em Cristo é a realidade que Ele quer concretizar. Em Apocalipse, livro que nos revela o que acontecerá nos últimos dias, há um relato que confirma isso: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.9,10). Falando de nossa igreja, Deus tem nos dado a visão de Cerqueira César conquistada para Cristo. Para tanto, a estratégia a ser usada são células que se reúnem semanalmente em casas e que se multiplica pelo menos uma vez por ano. Se fôssemos completar a frase citada logo acima referente à visão, diríamos: “Quando a missão for completada, Cerqueira César estará rendida aos pés de Cristo”. Isso estará cada vez mais perto, à medida que nos empenharmos no cumprimento da missão. 1. Sua vida tem sido guiada pela visão de uma multidão de pessoas salvas e as famílias da terra abençoadas? Cerqueira César conquistada para Cristo tem sido o seu sonho? 2. Você tem se dedicado ao alcance dessa visão, trabalhando para a conversão de pessoas e para a multiplicação de sua célula? Sua célula tem estabelecido objetivos e metas nesse sentido? 3. Uma benção que gerou uma garantia de sucesso ... e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! (v.2). Um terceiro aspecto do chamado de Deus para Abrão é uma garantia de sucesso. Após anunciar a missão e a visão, o SENHOR diz que abençoaria Abrão e lhe engrandeceria o nome,

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e libera sobre ele palavras de ordem nesse sentido: “Seja uma benção!”. Segundo o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, benção é o poder espiritual que Deus concede a alguém para que alcance sucesso, prosperidade, fecundidade, multiplicação; em suma, portas abertas! Para o sucesso no cumprimento da missão e no alcance da visão, o SENHOR abençoou e abençoaria Abrão. A benção gera uma garantia de sucesso, mas a benção não é algo garantido. Em Deuteronômio 28.1,2,15, está escrito: “Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos (...). Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão”. A benção tem uma condição; ela advém da obediência aos mandamentos e às orientações de Deus. Podemos ver isso na história de Josué. Em Josué 1.7,8, o SENHOR lhe diz: “Tãosomente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Em Josué 11.15, vemos que Josué agiu conforme a palavra de Deus e que, por isso, foi bem-sucedido na conquista da terra prometida. Diz o texto: “Como ordenara o SENHOR a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra deixou de cumprir de tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés”. 1. Como você se sente ao saber que seu sucesso na missão é garantido pela benção de Deus? 2. O sucesso na missão é garantido pela benção de Deus,

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mas a benção de Deus não é algo garantido. Você tem vivido em obediência a Deus de modo a receber a sua benção? Você tem seguido as orientações do SENHOR no cumprimento de sua missão? 4. Uma promessa que gerou segurança Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; (v.3). Encerrando os aspectos que fazem parte do chamado de Deus para Abrão está uma promessa que gerou segurança. Ao dizer a Abrão o que está no versículo logo acima citado, o SENHOR estava dizendo a Abrão que, no cumprimento de sua missão, Ele o protegeria do mal e do homem mal. Algo semelhante, também nesse ponto, aconteceu com Josué. Assim lhe disse o SENHOR: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. (...) Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js 1.5,9). Anexada à missão, há uma promessa de que o SENHOR estará com a gente em cada passo que dermos. No final da grande comissão, Jesus disse que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos tempos (cf. Mt 28.20). Por isso, não precisamos temer o desconhecido, as surpresas, os homens, ou o que quer que seja. Ele não apenas está ao nosso lado, mas irá à frente, abrindo caminho para passarmos e realizarmos a missão. É interessante notar que na conquista de vidas para o Reino de Deus, Ele mesmo opera todas as coisas. Nós somos cooperadores dEle nessa obra (cf. 1Co 3.5-10; 2Co 6.1). Foi essa a experiência de Josué. O SENHOR foi à frente dEle, preparando tudo para que a conquista de Canaã fosse realizada. O exército de Israel apenas concluiu algo que o SENHOR já havia realizado. Conclusão 1. Como você se sente ao saber que Deus estará com você na sua realização da missão? 2. Você realmente acha que há motivos para ter medo,

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sendo que Ele prometeu que irá com você no cumprimento da missão? Após esse estudo, podemos chegar a duas conclusões: 1. O SENHOR realmente tem um chamado para nós, o qual inclui uma missão e uma visão, e deseja que nós nos envolvamos com Ele; 2. Ele mesmo e a sua mão abençoadora estarão conosco na trajetória da missão, protegendo, orientando e abençoando. Desafio Gostaríamos de desafiar cada célula da IPICC a fazer um projeto de multiplicação. Nesse projeto, a partir do que foi ministrado hoje, deverá estar a declaração de missão da célula, sua declaração de visão, e objetivos e metas para os próximos meses. Em outras palavras, sonhe com o crescimento e multiplicação da célula e coloque isso no papel de forma organizada. Faça isso em conjunto e divulgue constantemente para toda a célula. Essa atitude irá estimular as pessoas a se envolverem no projeto e na conseqüente conquista de vidas para o Reino de Deus, além de trazer saúde para a célula. Quem sabe não poderia ser colocada como meta a multiplicação da célula na Festa de Multiplicação do meio do ano? Ou algo mais ousado como multiplicar no meio do ano e também em dezembro. Sonhe e busque de Deus a orientação.Não também de preencher o sistema de frequência das nossas células (ipicc.celula.in)

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Semana 2: A Evangelização do Mundo (16 à 20 de janeiro) Introdução Estamos na Estação do Crescimento! Nessa estação, a ênfase da IPICC estará na evangelização de pessoas que não conhecem o Evangelho do Reino de Deus. Por isso, nos próximos meses, as lições de células terão como temas a evangelização, o Evangelho do Reino de Deus, etc. Que o Espírito Santo converta muitas pessoas a Cristo através do nosso trabalho! Desenvolvimento No Segundo Livro dos Reis, no Antigo Testamento da Bíblia, há uma história extraordinária: a história do cerco militar realizado por Ben-Hadade, rei da Síria, à cidade de Samaria, capital do Reino de Israel. A partir dessa história, pode-se extrair algumas lições quanto à obra de evangelização do mundo que o Senhor Jesus deseja que os seus discípulos façam. Essa história está em 2Reis 6.24-7.20. Promova a leitura pública de todo o texto com a participação de todos os presentes. Comece com a leitura de cinco versículos e peça para cada um dos presentes prosseguirem com a leitura de outros cinco seguintes, até que todo o texto seja lido. Após a leitura, apresente as seguintes idéias e paralelos advindos do texto, as quais estão de acordo com a sua sequência: 1. O cerco de Ben-Hadade a Samaria e o cerco de Satanás e seus exércitos ao mundo Assim como Ben-Hadade cercou Samaria, Satanás tem cercado o mundo. A Bíblia diz que Satanás é o “príncipe deste mundo” (João 12.31; 14.30; 16.11) e o “deus desta era” (2Coríntios 4.4), ou seja, ele tem autoridade sobre o mundo e sobre a presente era. Ela também diz que “o mundo todo está sob o poder do maligno” (1João 5.19).

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2. As circunstâncias causadas pelo cerco de Ben-Hadade e as circunstâncias causadas pelo cerco de Satanás O texto de 2Reis 6.25-33 apresenta algumas das circunstâncias causadas pelo cerco de Ben-Hadade: • Fome (v.25); • Miséria e inflação (v.25); • Desespero, inversão de valores e barbaridade (vv.26-29); • Indignação contra Deus (vv.30-33). Semelhantemente, o cerco de Satanás ao mundo também tem causado problemas. A Bíblia diz que ele veio para “roubar, matar e destruir” (João 10.10). Eis alguns dos problemas do mundo de hoje: • Miséria e desespero; • Inversão de valores e barbaridades; • Incredulidade e murmuração; • Violência e doenças. 3. A palavra de esperança do profeta Eliseu e a palavra de esperança do Evangelho de Cristo Em 2Reis 7.1, está registrada uma palavra de esperança dada pelo profeta Eliseu em meio àquelas circunstâncias. Ele disse: “Ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o Senhor: ‘Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata’” (2Reis 7.1). Semelhantemente, no Evangelho de Cristo, há uma palavra de esperança para o mundo. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10.10). A Bíblia diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). 4. A incredulidade do oficial de Ben-Hadade e sua consequente rejeição e a incredulidade do mundo e sua consequente condenação Em 2Reis 7.2, está escrito que um dos oficiais de Ben-Ha-

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dade duvidou da palavra de Eliseu e que, por isso, ele foi excluído da benção que haveria de vir. Assim também, todos aqueles que não crêem no Evangelho e o rejeitam serão condenados. A Bíblia diz, em João 3.17-18: “Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus”. 5. Os quatro leprosos que encontram provisão e aqueles que encontram o Reino de Deus O texto de 2Reis 7.3-8 nos relata que quatro leprosos encontraram comida, bebida, vestes e riquezas ao se depararem com o acampamento dos arameus abandonado e entrarem livremente em suas tendas. Assim também, todo aquele que encontra o Reino de Deus é provido de vida plena, conforme as palavras de João 10.10 e João 3.16, ou seja, tem todas as suas necessidades supridas (espirituais, emocionais, físicas, etc). 6. A decisão de compartilhar a boa notícia com Samaria e a decisão de compartilhar o Evangelho do Reino de Deus com aqueles que o desconhecem Em 2Reis 7.9-11, estão registradas palavras importantíssimas acerca dos quatro leprosos: “Então disseram uns aos outros: ‘Não estamos agindo certo. Este é um dia de boas notícias, e não podemos ficar calados. Se esperarmos até o amanhecer, seremos castigados. Vamos imediatamente contar tudo ao palácio do rei’. Então foram, chamaram as sentinelas da porta da cidade e lhes contaram: ‘Entramos no acampamento arameu e não vimos nem ouvimos ninguém. Havia apenas cavalos e jumentos amarrados, e tendas abandonadas’. As sentinelas da porta proclamaram a notícia, e ela foi anunciada dentro do palácio”. Aqueles quatro leprosos perceberam que não seria correto ficarem calados e não compartilharem a boa notícia daquela grande provisão com Samaria, usufruindo dela sozinhos. Eles deveriam contá-la o quanto antes ao rei, de modo que todo o povo pudesse participar daquela

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grande benção! Semelhantemente, todo aquele que encontra o Reino de Deus e passa a usufruir de seus benefícios não pode ficar calado! Se assim o faz, não está agindo certo! O Evangelho do Reino de Deus deve ser compartilhado com todo o mundo sem demora, imediatamente! Jesus disse: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15). 7. A incredulidade e desconfiança do rei de Samaria e seus conselheiros e a incredulidade e desconfiança de alguns que ouvem o Evangelho Apesar da boa notícia, 2Reis 7.12-13 nos mostra que o rei de Samaria e seus conselheiros reagiram com incredulidade e desconfiança. Assim também, por incrível que pareça, é possível que pessoas reajam negativamente ao Evangelho, rejeitando-o. A Bíblia nos mostra, em muitos textos, Jesus e seus discípulos sendo rejeitados e perseguidos por causa da mensagem pregada. Em João 1.10-12, está escrito: “Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. 8. A prosperidade do povo de Samaria e a vida abundante dos crentes no evangelho O texto de 2Reis 7.14-16 nos conta que o rei de Samaria, desconfiado, enviou alguns de seus homens para verificarem se o relato apresentado pelos quatro leprosos era verdadeiro ou não. Esses homens retornaram ao rei com confirmações da veracidade do relato. Assim, o povo de Samaria foi ao acampamento dos arameus e o saqueou, voltando a ter prosperidade em sua terra. Semelhantemente, aqueles que ouvem o Evangelho podem e devem fazer um teste com ele, se estiverem com um pouco de desconfiança. Mas, ao fazerem esse teste com o coração aberto e tocado pelo Espírito Santo, certamente eles verão que o Evangelho é verdadeiro em tudo o que afirma e que o crente,

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verdadeiramente, tem uma vida abundante (João 10.10). 9. A punição do oficial incrédulo e a condenação dos incrédulos Em 2Reis 7.17-20, está o registro do cumprimento da palavra proferida pelo profeta Eliseu, em 2Reis 7.2, contra um dos oficiais do rei. Por causa de sua incredulidade, aquele oficial foi morto por atropelamento e pôde participar da benção proporcionada pelo Senhor aos israelitas. Assim também, todo aquele que não crê no Evangelho do Reino de Deus, de fato, será condenado. A Bíblia diz que o fim dos incrédulos é o lago de fogo (Apocalipse 20.15). Conclusão A partir do que foi dito, podemos chegar às seguintes conclusões: • Satanás e seus demônios têm cercado e oprimido o mundo, causando-lhe prejuízos; • Há muitas pessoas neste mundo sofrendo com essa opressão e prejuízos; • No Evangelho do Reino de Deus, há uma palavra de esperança para essas pessoas que tem sofrido; • Algumas pessoas crêem nesse Evangelho e, por isso, são libertas da opressão e passam a ter uma vida plena; • Outras pessoas não crêem no Evangelho e, além de permanecerem na opressão, serão condenadas por causa da incredulidade; • Aqueles que foram libertos da opressão e passaram a ter vida plena por causa do Evangelho devem compartilhá-lo, o quanto antes, com aqueles que ainda não o conhecem.

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Semana 3: O Jovem Rico Baseado no livro O Evangelho segundo Jesus (23 à 27 de janeiro) Introdução Este, possivelmente, é um dos fatos mais recorrentes em uma igreja evangélica: uma pessoa genuinamente interessada no evangelho, que aceita um convite para caminhar com Cristo, após alguns passos, desiste e volta atrás. Sobre isso, diz John MacArthur Jr., pastor norte-americano: “A maioria daqueles que testemunham de Cristo com regularidade admite que é relativamente fácil levar pessoas a professarem a fé. Todavia, levá-las a seguir Jesus é uma experiência bem mais frustrante. Todos temos conhecido ‘conversos’ que, momentaneamente, parecem abraçar a idéia da salvação com entusiasmo, mas que nunca chegam a seguir ao Senhor. Por quê?” (O Evangelho segundo Jesus, 1991, p.88). Em nossa igreja, temos testemunhado pessoas que entregado a sua vida para Jesus, e sido encaminhadas para o batismo e a profissão de fé. Será que a maioria delas não tem perseverado, a curto ou médio prazo, por uma falha no discipulado inicial? Ou será que, ao refletirem e entenderem melhor o que significa seguir a Cristo, elas retrocedem e abandonam o caminho? Buscando responder perguntas como essas, o pastor MacArthur fez uma reflexão sobre a história do encontro de um jovem rico com Jesus, sobre a qual está baseada a ministração de hoje. Desenvolvimento Texto-base: Mateus 19.16-22 E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra

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a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Observando o texto, podemos levantar seis pontos na vida do jovem rico, uns corretos e outros reprováveis, e, a partir deles, algumas reflexões e lições. 1. Sua motivação foi correta O motivo que temos para fazer alguma coisa é algo muito importante. Fala-se de motivação certa e errada. No caso do jovem da presente história, ele se aproximou de Cristo corretamente motivado. Ele reconhecia que não tinha a vida eterna e queria alcançá-la. Essa era a necessidade que o impulsionava. Tinha tudo, menos a vida eterna. 1. Qual tem sido a sua motivação ao se aproximar e seguir a Cristo? 2. Sua atitude foi correta O jovem não foi arrogante ou presunçoso. Ele reconheceu as carências que tinha e procurou alguém que pudesse ajudá-lo. O texto paralelo de Marcos 10.17 diz que ele correu ao encontro de Jesus e se ajoelhou diante dele. Sentia uma necessidade profunda e perturbadora e não tinha vergonha de demonstrá-la. 2. Você reconhece que é um necessitado de Cristo e age nesse sentido? 3. Foi à fonte certa O jovem não procurou por um evangelista qualquer ou por um grande mestre da época. Ele foi à pessoa certa, à fonte de vida eterna, ao lugar onde encontraria o que procurava. Não se enganou e nem estava se deixando enganar.

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3. A qual fonte você tem recorrido para saciar a sua sede de vida? 4. Fez a pergunta certa A Filosofia diz que a sabedoria não está nas respostas que se dá, mas nas perguntas que se faz. O jovem fez a melhor pergunta que se poderia fazer a Jesus: “O que eu faço para alcançar a vida eterna?”. A partir disso, ele encontraria o que desejava. Jesus, entretanto, conhecendo o seu coração, lhe dá uma resposta estranha. Ao invés de falar de fé e de arrependimento, Ele diz que para entrar na vida, o jovem deveria guardar os mandamentos. Na resposta do jovem e na continuação do diálogo, está o diagnóstico do seu coração. 5. Ele estava tomado pelo orgulho e não confessou sua culpa Apesar de todos os acertos, faltava ao jovem uma importante qualidade, a saber, um senso de sua própria pecaminosidade. Respondendo a Cristo, ele disse que desde a juventude observava fielmente os mandamentos (v.20; cf. Mc 10.20). “Que me falta ainda?”, replicou ele. Julgava-se aprovado quanto ao cumprimento da Lei. Por que, então, estava procurando pela vida eterna? Será que tinha consciência de que se tratava de salvação da morte espiritual provocada pelo pecado? Aparentemente, não. Pode-se afirmar, conforme MacArthur, que “seu desejo por ser salvo baseava-se no vazio de sua alma, talvez aliado ao desejo de livrar-se de ansiedade e frustração e conseguir alegria, amor, paz e esperança. Bons desejos, todavia, não constituem motivo completo para que alguém se renda a Cristo” (O Evangelho segundo Jesus, 1991, p.95). Não estava procurando por perdão de pecados e salvação da morte espiritual, mas por solução de seus conflitos internos. Fatalmente, não receberia nada, pois o próprio Jesus diz, em Mateus 5.3, que o reino dos céus é dos humildes de espírito, ou seja, daqueles que reconhecem que são pobres espiritualmente e pecadores que carecem da glória de Deus (cf. Rm 3.23). 4. Por que você se aproximou e tem se aproximado de

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Jesus? Por que reconhece que é um pecador que precisa de salvação ou para ter os seus problemas humanos solucionados? 5. Pare e pense: “Um evangelho que trata tão-somente da necessidade humana, dos sentimentos humanos, dos problemas humanos, carece do verdadeiro equilíbrio” (O Evangelho segundo Jesus, 1991, p.96). 6. Ele não quis submeter-se a Cristo Chegamos ao ponto de desistência daquele jovem e, certamente, do da maioria daqueles que não persistem na caminhada com Cristo. Jesus está confrontando e testando o jovem em sua justiça própria e obediência à Lei. Assim narra Marcos 10.21: “E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me”. Jesus não está dizendo que para ser salvo obras de caridade são necessárias, nem que é necessário abandonar tudo para se tornar um cristão. Ele está testando a obediência do jovem e verificando como está o seu coração. Ao gerar uma concorrência entre si mesmo e as riquezas do jovem, o resultado foi dado. O verdadeiro discípulo deve estar pronto a fazer qualquer coisa que o Senhor lhe peça. 6. Você está disposto a fazer qualquer coisa que Jesus lhe peça? 7. Em Gênesis 22.1-19, está registrada a emocionante história da prova que Deus fez com Abraão. Você daria para Deus algo precioso que Ele te pedisse?

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Conclusão Esse jovem é, aparentemente, um bom exemplo de uma pessoa que está pronta para aceitar um apelo evangelístico e preencher a ficha de decisão. Ele é que toma a iniciativa de ir até Jesus e lhe perguntar o que é necessário para que seja salvo. Entretanto, após alguns minutos de conversa, ele se retira triste e ainda perdido. Qual é a razão disso? Não quis renunciar ao que tinha para seguir a Cristo. Tinha muitos bens e não estava disposto a abrir mão disso. Se existe um princípio por traz dessa história, é o que está em Lucas 14.33: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”. Aquele jovem, verdadeiramente desejoso da vida eterna, ao perceber o custo que isso teria, desiste. Cristo lhe coloca uma condição para o discipulado: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me” (Mt 19.21). Teria Jesus falhado na evangelização? De maneira nenhuma. Ele apenas foi completo em sua apresentação do evangelho, não o reduzindo a uma fé fácil. Ele não estava preocupado com decisões, estatísticas, “ir à frente”, etc. Queria uma conversão genuína que gerasse um discípulo verdadeiro.

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Cerqueira César Igreja presbiteriana independente

Células

Escola de Capacitação Ministerial

Multiplique 20

PRESBITÉRIO BOTUCATU


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