Roteiro para Células: Igreja 1.0 - Características de uma igreja simples

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Novembro e Dezembro/2014

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Introdução Quais são as características de uma igreja que mesmo com o passar dos anos deseje, no fundo do seu coração, ser uma igreja aberta para receber pessoas? Pesquisadores descobriram que quanto mais simples uma igreja é, mais ela consegue alcançar pessoas e expandir o Reino de Deus. Eles afirmaram que igrejas com um processo complicado e excesso de atividades na rotina da igreja, prejudicam o alcance a novos membros. Para que possamos nos tornar uma igreja simples, precisamos ser uma igreja que tenha, intencionalmente, um processo de levar as pessoas à uma maturidade espiritual. O primeiro passo no processo é amar a Deus. Os cultos no final de semana ajudam as pessoas a fazer isso. O segundo passo no processo é amar aos outros. Eles concluíram que os pequenos grupos eram o melhor ambiente para as pessoas amarem umas às outras. O terceiro passo no processo é servir ao mundo. Alguns ministérios se concentram na igreja, outros se concentram na comunidade.

ENCONTRO DA CÉLULA 1º Momento - Encontro (15 minutos) - É o momento para criar um ambiente informal. Deve concentrar todos os participantes em um assunto central. O foco é as pessoas. Comece perguntando como foi a semana. Termine com uma oração. 2º Momento - Exaltação (15 minutos) - Louvor e adoração - O foco agora é no Senhor. Escolha cânticos fáceis, se possível, providencie folhas com os cânticos impressos. 3º Momento - Edificação (20 minutos) - O foco é para as necessidades das pessoas. Nas células o alvo é colocar em prática as verdades bíblicas. Você líder deve ser um facilitador. Estimule a participação das pessoas. Obs.: Procure utilizar uma versão da bíblia de fácil compreensão: Sugerimos a NVI ou a NTLH. 4º Momento - Compartilhamento (10 minutos) - O foco volta para as pessoas. É o momento para testemunhos, bênçãos recebidas ou para compartilhar problemas que estejam enfrentando ou ainda pedidos específicos.

Igreja 1.0 nos apresenta essas características. Que Deus nos abençõe e que possa mover a nossa igreja para um processo de simplicidade para alcançar pessoas e expandir o Reino de Deus em nossa cidade. Tiago Nogueira de Souza

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1ª Semana: De 3 à 7 de Novembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA A COMUNHÃO Texto: Mateus 22.37-40 Quebra gelo 1. Quais são as três pessoas (exceto seus pais) que mais impactou sua vida e porque? 2. Existe comunhão em vários ambientes: profissionais, religiosos, vizinhança, clubes e outros. Em quais destes grupos você se sente melhor? Porque? Introdução Somos ensinados por Deus a amar uns aos outros. Sendo assim, devemos amar as pessoas que se aproximam de nós. Sabemos que o amor ao próximo não é expresso pela emoção, mas sim pela comunhão. Relacionamentos devem ser cultivados. São as atitudes e a disponibilidade em servir pessoas que revelam esse amor e produz a comunhão. No Grande Mandamento ensinado por Jesus encontramos a base que sustentará a comunhão com Deus e com o próximo. Desenvolvimento Um interprete da lei não conteve sua curiosidade em relação às leis criadas pelos judeus. A dúvida era compreensiva, pois havia mais de 600 mandamentos para serem observados pelos homens e mulheres de Deus. Na tentativa frustrada de facilitar a vida dos fiéis, os líderes judaicos, decidiram fazer uma divisão de todos esses mandamentos em “leis pesadas” e “leis leves”. No conceito das “leis pesadas” estavam assuntos inflexíveis e rigorosos, enquanto nas “leis leves” havia flexibili-

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dade e bom senso. Como você pode imaginar, estas divisões provocavam muitas discussões. Estas discussões ocorriam porque o negociável e inegociável dependia da compreensão do interprete. Como se não bastasse, havia ainda um agravante, pois alguns rabinos ensinavam que se alguém escolhesse apenas um preceito e o observasse com rigor, poderia se justificar na negligencia aos demais mandamentos. Cientes disto sabemos que a pergunta do intérprete da lei não foi irônica, mas sincera: “Mestre, qual é o grande mandamento da Lei?” (Mt 22.36). Jesus resumiu todos os preceitos em apenas dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo (Mt 22.37-40). O amor focado em Deus se multiplica no relacionamento com as pessoas. O apóstolo Pedro afirmou amar a Jesus e a prova de seu amor estava no cuidado com o próximo. O próprio Senhor o questionou e o incumbiu: “Pedro, tu me amas? Pastoreia o meu rebanho!” (Jo 21). A comunhão só acontece quando amamos. Na comunhão preocupamo-nos com o bem estar dos outros, esforçamonos para orientá-los nas dificuldades e os servimos em necessidades. Quando decidimos amar disponibilizamos nosso tempo e habilidades para convivência e serviço. Sentimentos de afeição, empatia e compatibilidade pode ser natural nos relacionamentos com pessoas próximas, contudo não podemos negligenciar a ordem de Jesus de estabelecer a comunhão com todos que Deus colocar em nosso caminho. Comunhão é amar a todos. Aplicação Lembre-se: pessoas que se aproximam de você são alvos do amor de Deus. O sacrifício de Jesus Cristo é a manifestação do cuidado de Deus por elas. Assim, somos chamados para formarmos uma família. Como membro desta família é

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nosso dever promover a comunhão. A comunhão é fortalecida quando fazemos uma visita, damos um telefonema, enviamos uma mensagem, estabelecemos uma conversa informal e oramos juntos. Ao convidarmos pessoas para uma refeição, para a pratica de um esporte, exercitarem um hobby ou visitarem a célula. Perguntas para o Grupo 1. Você se preocupa com o bem estar das pessoas ao ponto de ajudá-las de forma efetiva, ao invés de ser um mero expectador? Dê um exemplo desta semana. 2. Como você interpreta a palavra sublinhada na frase de Jesus de acordo com o contexto: “O segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo?” 3. Ao ser ofendido e machucado por alguém você consegue, ainda assim, manter a comunhão? Quais ações devemos realizar para resolver os conflitos e manter os relacionamentos? 4. Nesta semana vamos estreitar o laço de amizade e comunhão com outras pessoas? Ore para que Deus lhe mostre alguém que aparente ter pouca comunhão e aproxime-se dela. Discuta em sua célula quais as melhores estratégias para promoção desta comunhão. Autoria: Alex Sandro dos Santos

Liste aqui as pessoas que queremos alcançar para a nossa célula em março de 2015 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15

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2ª Semana: De 10 à 14 de Novembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA NO ACOLHIMENTO Texto: João 4.7-10 Quebra gelo 1. Em sua infância ou adolescência algum amigo(a) não era bem acolhido por parte de seus familiares? Quais eram as barreiras existentes? 2. Você já entrou em algum comércio e foi muito mal recebido? Como você se sentiu? Introdução Acolher as pessoas é nossa tarefa. Quando acolhemos expressamos a preocupação que temos pela vida alheia. Quem se importa com o próximo recebe-o independente de qualquer coisa. Princípios morais e conceitos pré-formados não podem nos conduzir à indiferença com o próximo. A Johnson&Johnson encomendou ao Ibope uma pesquisa para avaliar o nível de carência dos brasileiros. Resultado: 28% declararam jamais ter recebido carinho; 21% afirmaram não ter manifestado carinho a ninguém. Desenvolvimento Preocupar-se com as pessoas e não somente com os sofrimentos circunstancial. O individuo é mais importante que suas dores. Mesmo quando um grave problema é solucionado a pessoa continua carecendo de acolhimento. No evangelho de João capítulo 4, Jesus acolheu uma mulher de Samaria. Ao acolhê-la Jesus transpôs as barreiras do preconceito. Nesta única ação Jesus venceu o preconceito religioso, político, moral e de gênero. Jesus era judeu e a mulher samaritana. As diferenças

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destes grupos (judeus e samaritanos) vêm deste a morte do rei Salomão, quando a nação sofreu uma divisão em dois Reinos. A cidade de Samaria tornou-se a capital do Norte (por isso samaritanos), enquanto no Sul a capital permaneceu Jerusalém. Anos depois Samaria foi invadida pelos Assírios e muito cidadãos foram deportados. Esta invasão provocou a perda da identidade religiosa e a mistura de povos. Algo inaceitável para os judeus de Jerusalém. Contudo, Jesus não menosprezou a mulher à beira do poço. Ele deu o exemplo de como devemos proceder. Mesmo na cultura em que o diálogo com os samaritanos e uma mulher deveria ser evitado, ele investiu seu tempo na conversa. O diálogo sobre o lugar de adoração (Jerusalém ou Gerizim - Jo 4.19-22) revela a importância que Jesus deu à mulher. Não houve indiferença pelo fato da mulher não fazer parte do seu ciclo de discípulos ou amigos. Homens e mulheres que se vestem de forma diferente, possuem posições políticas partidárias, têm uma expressão de fé oposta, mantêm relação sexual com pessoas do mesmo gênero e trabalham em ramos questionáveis, precisam ser acolhidos. Acolhê-los não significa concordar com as atitudes, mas sim amá-los. Quando acolhemos as pessoas conseguimos mantê-las perto de nós para posteriormente contribuirmos no processo de apoio e reconstrução da vida. Como um indivíduo mudará de vida e comportamento se não houver acolhimento por parte de amigos que farão diferença em suas vidas? Aplicação Acolher pessoas não é ser indiferente ao comportamento errado, mas sim ter a maturidade necessária para dialogar, sem julgar-se superior. Ao agir desta forma, barreiras são quebradas e a amizade é estabelecida.

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Devemos acolher os que chegam à comunidade e à célula. Não rotule as pessoas como: pobre, rico, negro, branco, católico, espírita, homossexual, adultero, alcoólatra, drogado, adolescente problemático, criança atentada, etc... Todos precisam receber um cumprimento cheio de afeto e aceitação. A mudança de vida será consequência do relacionamento do recém-chegado com Deus.

Anotações

Perguntas para o Grupo 1. Você é uma pessoa atenciosa com outras pessoas? Quais são suas virtudes e limitações que ajudam ou lhe impedem de dar mais atenção ao seu próximo? 2. Em seus relacionamentos sociais você enxerga alguma expressão de preconceito? Como você se sente quando estas ações são visíveis? 3. Dos assuntos abordados na lição e outros levantados pelo grupo qual é a área que você tem mais dificuldade em aceitação (só para reflexão)? Ore para Deus ajudá-lo a vencer esta dificuldade . 4. Quais as ações que podemos realizar para que um visitante se sinta bem acolhido em nossa célula e em nossa Igreja? Autoria: Alex Sandro dos Santos

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3ª Semana: De 17 à 21 de Novembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA AO CUIDADO DO PRÓXIMO Texto: Lucas: 10. 25 - 37 Quebra gelo: 1. Objetivo: mostrar que o outro é importante para nossa vida Material: um urso de pelúcia Desenvolvimento: Forme um círculo com todos e passe o urso de mão em mão, quem estiver com o urso deverá falar o que tem vontade de fazer com ele. Ao final, quando todos falarem, deve-se pedir para que façam o mesmo que fizeram com o urso com a pessoa do lado. É muito engraçado e o gelo é quebrado na hora. 2. Por que é mais fácil ter cuidado com um urso ou (objetos), do que pessoas, principalmente as que não são de nosso convívio? Introdução Jesus em seu ministério impôs a ideia do cuidado. Sua vida demonstrou em perfeição o cuidado com o ser humano. Portanto, não há como pensarmos em ser igreja, ser cristão, sem pensar no cuidado ao próximo. É como se Jesus nos dissesse todos os dias: “Como vocês podem dizer que amam a Deus que não veem se não amam aos seus irmãos que vocês veem”. (1 Jo 4.20 paráfrase). Entendam que cuidado é a ação de cuidar (preservar, guardar, conservar, apoiar, tomar conta). O cuidado implica em ajuda aos outros, tentar promover o seu bem-estar e evitar que sofram de algum mal. Nesse sentido cuidar significa colocar o amor em prática. No texto que estamos estudando vemos que Jesus entra

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em um diálogo com um intérprete da Lei, quando Jesus exemplifica como é uma igreja (pessoa) que se dedica ao cuidado das pessoas. Primeiramente Jesus coloca dois exemplos negativos: Sacerdote e o Levita. O Sacerdote na época de Jesus representava a lei moral e cerimonial, o qual não poderia abrir mão de sua pureza cerimonial para tocar em um homem que pudesse estar morto. Por causa do cerimonialismo e moralismo esse não era capaz de cuidar e amar pessoas que necessitavam de ajuda. O levita representava o serviço no templo. Os levitas eram responsáveis pela zeladoria no templo e condução de músicas. No texto então Jesus mostra que o levita colocou o templo como prioridade em relação ao cuidado com o próximo. Por fim, Jesus cita o exemplo do samaritano. Os samaritanos eram inimigos dos judeus, e eram acusados de infiéis para com as coisas de Deus. Jesus por meio do exemplo do samaritano demonstra que quando colocamos o cuidado em prática, nós cumprimos a lei do amor ao próximo. No texto, Jesus demonstra que quando cuidamos nós: 1- Nos compadecemos - v.33. O verdadeiro cuidado começa quando conseguimos nos colocar no lugar do outro. Quando conseguimos sentir as dores e alegrias do nosso próximo como sendo nossas. (Rm 12.15) 2 - Atendemos às necessidades imediatas - v.34. Logo o samaritano se prontificou a curar e ajudar o necessitado. Jamais vamos cuidar de alguém se não nos dispormos a ajudar e curar as feridas das pessoas por meio da Palavra. 3 - Gastarmos tempo - v. 34 e 35. O samaritano desviou-se de sua rota para cuidar do necessitado, ficando até o dia seguinte com ele. Não há como cuidarmos das pessoas sem gastarmos tempo com elas. 4 - Gastamos nossos recursos - v.35. Não se engane, cuidar das pessoas significa também gastar nossos recursos.

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O samaritano deixou parte de seus recursos para que o necessitado pudesse se restabelecer. Deus sempre nos incentiva a não sermos escravos do dinheiro, mas usá-lo em prol das pessoas. 5 - Aplicamos a Lei à prática da vida - v.36 e 37. Toda a Lei nos leva ao amor a Deus e ao nosso próximo e essa lei se torna viva na prática do amor por meio do cuidado. Com certeza, exercer o cuidado não é fácil. Todos nós temos diversos afazeres, temos nossas prioridades financeiras, temos nossas atividades na igreja, etc... mas devemos pensar que nada deixa marcas tão profundas nas pessoas quanto cuidado. Nessa história podemos aludir que o necessitado se sentiu eternamente grato pela ajuda que recebeu do samaritano. Como será importante para nós, como futuros líderes, também conseguirmos marcar pessoas por toda a sua vida. Isso logicamente será pela graça e agir do poder do Espirito. Aplicação: Jesus nos chama do banco da comodidade para estarmos de pé para o cuidado das pessoas. Isto fará que passemos do discurso de uma lei maravilhosa, para uma prática vivida e sentida no amor e no cuidado. As pessoas poderão ver assim, Jesus vivo em nós.

Anotações

Perguntas para o Grupo: 1. O que impede você de cuidar de pessoas? 2. Como poderemos exercer o cuidado de forma prática no contexto de células? 3. Em sua opinião qual é o aspecto mais importante do cuidado? “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso. E fui.” Clarice Lispector Autoria: Marlon Bruno Scalco Nery

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4ª Semana: De 24 à 28 de Novembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA NAS ORAÇÕES Quebra-gelo 1. O que você têm preguiça de fazer?

2. Qual atividade ou tarefa que você não gosta de fazer?

Introdução Biblicamente nós vemos como a oração foi fundamental na vida daqueles que andaram com Deus, e ainda é hoje também. Mesmo a oração sendo tão importante assim, nós temos uma grande dificuldade em orar. Precisamos como igreja a nos dedicar mais a oração. Desenvolvimento Jesus no sermão do monte nos revela alguns detalhes importantes em nossa dedicação na disciplina da oração. Primeiro no processo de nos ensinar a como orar Jesus nos adverte contra alguns perigos na pratica da oração. Dois perigos que precisamos fugir na vida de oração: primeiro, a hipocrisia (em nossas orações Deus espera corações humildes e contritos); Segundo perigo a se tomar cuidado é transformar oração em vãs repetições, orações são conversas com Deus e não é pela repetições que Deus nos ouvirá. Jesus não só nos adverte para não cairmos nesses erros em nossas vidas de oração, mas também nos ensina o que significa orar. Deus não quer que oremos para que ele descubra as nossas necessidades, mas Ele quer que oremos porque a nossa oração exprime confiança Nele (Deus). Nós não sabemos acerca do futuro, o que nos resta é orar crendo de coração naquilo que temos buscado, e confiando a Deus nosso pedidos.

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Aplicação Devemos entender que a oração não é só um ritual, mas oração é uma comunicação pessoal com Deus. A oração abrange pedidos por nós e pelos outros, confissão dos nossos pecados, a adoração, o louvor e também a busca da resposta de Deus para nós. Oração é ter a certeza de falar com Deus e ser ouvido por Ele. Que possamos nos dedicar a oração diária. Perguntas para o grupo 1. Qual a importância você considera ter a oração no relacionamento com Deus? 2. Será que não temos caído nos perigos de interpretar a oração como ato ritualístico? 3. Quando você orar você consegue exercitar sua confiança em Deus ou ainda continua ansioso e preocupado? 4. Você se sente incomodado a melhorar sua vida de oração? Autoria: Michel Plattiny Gonçalves Leite

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5ª Semana: De 1 à 5 de Dezembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA NA ADORAÇÃO Texto: João 4.7-26 Quebra-gelo 1. Você ou alguém da sua família canta no banheiro durante o banho? Qual a sua reação quandou ouve alguém cantando no banheiro? 2. Quando você era criança, que remédio caseiro era usado para curar um resfriado? Introdução Jesus vivia cercado de multidões, mas ele valoriza cada indivíduo, seja quem for, ele deseja salvar todos os homens e mulheres, pois para ele todos são iguais. Não basta que estejamos no meio da multidão. Todos nós precisamos ter um encontro particular com Jesus e um compromisso pessoal com ele. E é sobre isso que o nosso texto de hoje nos fala. Desenvolvimento A maioria das pessoas acredita que Jesus veio ao mundo, foi um grande mestre, mas enquanto não crerem nele como Salvador, sua fé incompleta será inútil. Aquela mulher estava mais preocupada com o local correto para a adoração e não percebia que o local onde ela estava, ao lado do poço, era o melhor lugar para ela estar, porque ali estava jesus. Uma igreja simples deve entender que nós podemos nos reunir nos templos ou nas casas, mas devemos saber que o mais importante é a presença de Jesus conosco, onde quer que estejamos. O local correto da adoração, para muitos, continua sendo

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um grande problema. Os samaritanos ainda existem e continuam cultuando a Deus no monte Gerisim onde, conforme creem, Abraão teria levado Isaque para o sacrifício. Por outro lado, em Jerusalém, os muçulmanos dominam o alto do monte Moriá, onde afirmam que Abraão levou Ismael para ser sacrificado. A bíblia, porém, nos diz que, naquele local, Abraão esteve prestes a matar seu filho Isaque e ali foi, depois, construído o templo de Salomão. Por esta razão, o local é sagrado também para os judeus, embora não possam pisar naquele espaço. Aplicação Aquela mulher sabia qual era a água que saia daquele poço, Jesus, porém, ofereceu a ela a água que vinha do céu. Aquela mulher vinha, diariamente, aquele poço e olhava para o fundo dele. Jesus queria que ela olhasse para cima. Muitas são os poços que tem ocupado o lugar que é de Jesus em nossas vidas. São muitas as fontes que buscamos para saciar a nossa sede, mas elas não podem saciar a nossa sede, independente do local. Perguntas para o grupo 1. Jesus ofereceu a esta mulher “água viva”. Do que essa mulher tinha sede?

2. O que Jesus estava querendo dizer sobre adoração?

3. Do que você mais tem sede na sua vida?

4. Como você gostaria que esse grupo orasse por você?

Autoria: Tiago Nogueira de Souza

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6ª Semana: De 8 à 12 de Dezembro UMA IGREJA QUE SE DEDICA NA TRANSFORMAÇÃO DE VIDAS Texto: João 8.1-11 Quebra-gelo 1. Alguma vez você foi pego fazendo algo errado? Como foi a sua reação? 2. Em algum momento da sua vida, alguém o encorajou a continuar, a não desistir, ou a mudar algo que vinha fazendo? Introdução Um grupo de religiosos - escribas e fariseus – arrastaram uma mulher que havia sido pega em flagrante adultério, “fazendo-a ficar de pé no meio de todos” (v.3). A maneira como a trouxeram, sugere o texto – implicitamente – que ela havia caído no chão. Philip Yancey afirma que “segundo o costume, despem-na da cintura para cima como prova de sua vergonha. Aterrorizada, indefesa, publicamente humilhada, a mulher encolhe-se diante de Jesus, com os braços cobrindo os seios desnudos”. Desenvolvimento A intenção dos religiosos era bem clara. Procurar uma acusação contra Jesus (v.6). Esse é o retrato do legalismo quando na verdade o que menos importa é a vida. A vergonha daquela mulher foi utilizada pelos fariseus como forma de manipular de suas intenções sobre do que acusar Jesus. Jesus parecia estar mesmo bem seguro de suas palavras e do que estava por acontecer. A palavra de Jesus trouxe-lhes às suas consciências a condenação dos seus próprios atos. “Foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos

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até os últimos”. Esse é outro ponto do versículo que chama atenção. Por que os mais anciãos foram os primeiros a se retirar? Talvez a consciência tenha-lhes pesado mais? E se os mais jovens foram os últimos a se retirar, podemos supor que houve resistência da parte de alguns? A verdade é que “ficou só Jesus e a mulher no meio onde estava” (v.9). Talvez se aquela mulher não tivesse sido pega em flagrante, ela nunca teria se encontrado com Jesus. Talvez se aquela mulher não tivesse sido pega em flagrante, ela nunca teria repensado as suas atitudes. Talvez se aquela mulher não tivesse sido pega em flagrante, ela nunca teria recebido o perdão e a possibilidade de uma vida liberta do pecado. Aplicação O pecado é o contrário do Amor. Por isso, é aquilo que bloqueia o nosso Coração na sua realização e amadurecimento. Por ser contrário à nossa realização enquanto pessoas felizes, Deus não gosta do nosso pecado. Deus não gosta do nosso pecado porque gosta de nós! Aqueles Doutores da Lei e Fariseus ainda não tinham percebido isto, e achavam que para destruir o pecado, a vontade de Deus seria destruir opecador! Mas em Jesus de Nazaré, Deus revela uma Lei Nova que se chama Perdão: para destruir o pecado, Deus perdoa ao pecador, e dá-lhe o Espírito Santo que recria interiormente o seu Coração. Perguntas para o grupo: 1. Você já se sentiu julgado e condenado pela multidão? 2. O que você faz quando comete um erro? 3. Quando você passou a crer realmente que Jesus lhe dá valor como pessoa? 4. Como esse grupo pode orar por você? Adaptado por: Tiago Nogueira de Souza

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