Caçador Eterno Série Night Watch CYNTHIA EDEN
Papyrus Traduções de Livros
Tradução/Revisão: Vlad, Moderação Papyrus Revisão final: L‟administratice Papyrus Formatação: Leo
“Qui sait beaucoup ne craint rien.” “Do muito saber vem o nada a temer.”
AVISO: Esse livro possui cenas inadequadas para menores de 18 anos.
Caçador Eterno
J
Capítulo
01
ude Donavan estava acostumado a caçar assassinos-acostumados a alcançá-los como os malditos cachorros que eles eram e enjaular os bastardos. Então quando ele seguiu a sua última presa para os pântanos da Louisiana, uma área que parecia ser como casa, para nada mais que animais pelos últimos poucos séculos, ele não estava nervoso. Até uma bala ricochetear em direção a ele. Filho da puta. A dor ardente explodiu em seu ombro assim como a réplica do rifle ecoou em seus ouvidos. “Você não está me levando de volta, seu bastardo!” O rosnado veio de cima, à direita. A ponta do cano se projetava sobre um tronco caído. Jude cerrou seus dentes, mas não se incomodou em olhar para baixo para a ferida. Sem tempo para isso, não agora. “Bobby Burrows!” Ele chamou o nome do homem. Voz alta e dura, como se ele não estivesse sangrando como uma porca aberração furada. “Existem duas maneiras que nós podemos acabar com isso...” Ele espreitou adiante. Gotas de sangue enchendo o chão ao redor dele. Ótimo. Sangue iria atrair os jacarés e inferno sabia o que mais. O bastardo iria pagar. “O primeiro caminho é fácil, como em... você derruba o rifle e sai com suas mãos para cima.” “Eu não vou desistir! Eu não vou para a cadeia! Eu não vou!” A ponta da arma começou a se mover. Caralho. “Então nós vamos fazer isso do jeito difícil.” Jude inalou e capturou o enjoativo cheiro do pântano, o sabor rico de seu próprio sangue, e a essência do homem de medo e suor. “Eu entro e pego você - e eu te estraçalho.” Simples o suficiente. Seus olhos se estreitaram no seu alvo. O chão desaparecendo abaixo dos pés de Jude enquanto ele saltava adiante. Um homem atirou atrás do galho, olhos selvagens, rifle agarrado apertado nele. Com uma grande bunda de distância nele, claro. Ele se elevou, visando... Jude rosnou, um profundo, inumano som, e ele bateu com violência com sua mão direita. Ele captou o homem procurado no ombro direito, e viu o borrifo de sangue no ar. Do Bobby dessa vez, não dele. Ferida por ferida. Sangue por sangue. A maneira de sua espécie.
Ele agarrou a arma, arrancando da mão de Bobby. Bobby, um cara em seus quarenta anos, careca e como grandes punhos, o encarou, terror no seu rosto. “Você - você não é...” Jude sorriu. Segurando suas mãos para cima. Sangue manchando suas garras que pareciam irromper nas pontas dos dedos. “Humano?” Uma choradeira. Um sorriso se esticou ainda mais. Seu ombro doía como uma cadela, pulsando a cada poucos segundos, mas Jude ignorou a dor. Um velho hábito. Ele se inclinou para frente, correndo suas garras sobre o homem contorcendo-se com um rosto de barda por fazer. “Não, eu não sou. O que eu sou Bobby, é o pior pesadelo que você jamais teve.” Ele deixou suas garras escavarem na pele. “Diga-me, você se divertiu cortando aquelas mulheres?” O grito de Bobby perfurou a noite. *** A primeira vez que ela o viu, Jude Donavan estava coberto com sangue. Erin Jerome o reconheceu instantaneamente - ela viu a foto dele em uma folha de papel local apenas três dias antes. Ela observou enquanto Jude levava o homem procurado que ele apreendeu ao local dos policiais. Observando como Bobby Burrows, um homem que cruelmente fatiou o rosto da sua ex-mulher, suas duas ex-namoradas, e algumas mulheres sem sorte com que ele tropeçou em Baton Rouge, era empurrado para o banco de trás da viatura. Ela podia ouvir os gritos de Bobby do outro lado da rua. Seus gritos de “Monstro!” E seus delírios sobre garras e assassinos. Repugnância se apertou nos lábios dela. O idiota já estava provavelmente preparando a sua defesa. Um apelo à insanidade. Erin apostaria um mês de salário nisso. Não que ela fosse deixar a aberração sair com algo como isso. Oh, não, como uma Assistente do Procurador do Distrito (ADA), era o seu trabalho ter certeza que Bobby iria ver o interior de uma cela oito por doze metros, preferencialmente pelo resto da sua miserável vida. A prisão de Angola estava esperando por ele. Esticando o seu paletó, porque era apenas a sua segunda semana no emprego e ela precisava ser profissional - ou, ao menos tentar ser - Erin atravessou a rua. Seus olhos foram arrastados para Jude.
O caçador de recompensa. Ele trabalhava para a Night Watch, uma grande, operação de vários estados que tinham uma principal base em Baton Rouge. Night Watch era renomada a ser uma das melhores, se não a melhor, agência de caçadores de recompensa. Sem importar o que levasse, seus caçadores capturavam suas presas. Um fato que, em seguida, a fazia enormemente grata. Seu emprego ficaria muito mais fácil agora que ela tinha o réu em custódia. Seus saltos bateram no pavimento. Hora para... A cabeça de Jude subiu. Seus olhos, os mais azuis que ela já viu a encarava. Erin tropeçou. Não, oh, inferno, não... Ela captou sua essência então. A selvagem essência da sua espécie. Outro. Shifter1. Erin não era humana, bem, não completamente de qualquer jeito. E ela sabia a verdade sobre o mundo a sua volta. Ela sabia que humanos não eram os únicos assassinos lá fora nas ruas. Chupando uma forte respiração, ela esticou os seus ombros e continuou andando. A essência animal do caçador a provocou, como fez a espessa fragrância de sangue no ar. Maldição, essa é a última coisa que eu preciso. Ela tentou tão forte, por tanto tempo, ser normal. Então esse cara tinha literalmente aterrissado em seu caminho. Suas narinas se alargaram enquanto ela se aproximava. Ela sabia que ele estava bebendo em sua essência, sabia também pela linha tênue que apareceu entre as suas sobrancelhas que ele não podia entender completamente o que ela era. História da minha vida. “Senhora Jerome.” Um dos fardados andou em direção a ela, um grande sorriso no seu rosto. Seu parceiro bateu a porta do carro, efetivamente isolando Bobby e terminando com a sua linguagem sobre garras. Talvez não tenha sido uma tomada de apelo de insanidade depois de tudo.
1
Metamorfo,transmorfo,troca-forma (de humano para animal)
Ela se agachou, olhando para Bobby através da janela. Sua respiração se apressou. “O que aconteceu com ele?” Mas ela sabia. Os uniformizados olharam para Jude. Mandíbula cerrada, então ela também. E Erin percebeu que ela cometeu um sério erro. Os olhos dele seguraram os dela. Vendo muito. Perigo. Oh, yeah, esse cara era uma séria ameaça. Para ela. Não um bonito, não realmente, ao menos não aquela clássica, maneira de capa de revista. Uma juba de espesso cabelo loiro esmiuçado em seu colarinho da camisa. Emoldurando um rosto que era forte, um pouco cruel. Bochechas altas. Nariz pontiagudo. Mandíbula quadrada. Não, não um rosto de GQ2. Mas ainda... Sexy. De alguma forma, ele era ainda sexy. Talvez fossem os seus lábios. Aquela cicatriz que deslizava exatamente acima da borda do seu lábio. Não deveria ser sexy, mas era. Ele era. Enlouquecida atração animal, isso é o que era. O cara tinha uma atmosfera sobre ele, uma das quais “Eu não dou uma maldita atitude”. A selvageria em seus olhos e na curva dos seus lábios. Erin engoliu. Ela não podia dar um inquieto passo atrás. Os olhos dele seguiram o movimento, e uma sobrancelha dourada elevou-se. Depois de um momento, ele encolheu de ombros. Seu olhar se movimentou sobre o corpo dela. “E você é...?” “Assistente do Procurador Distrital Erin Jerome.” Trincou para fora. “Porque havia sangue por todo o Bobby? Se algo acontecesse e esse caso fosse cancelado...” “Não era a pergunta que eu estava perguntando.” Brando como um agradar. Aquela sobrancelha ainda estava em pé. Seus lábios abriram. “O que?” Não havia maneira que ele pudesse dar a entender...
2
(GQ – revista de moda famosa na Europa e EUA)
Seus olhos a percorreram novamente, e um sorriso se levantou em seus lábios. “Interessante.” Certo então, a única coisa interessante que ela tinha visto era Bobby. Uma mentira. Mas ela sempre foi boa para mentir para ela mesma. E sobre ela mesma. “O que. Aconteceu?” Outro encolher de ombros. “Ele escorregou no pântano. Caiu em alguns galhos.” Foi à vez de Erin deixar seus olhos vagarem por ele. Vagando sobre seus dois largos ombros e musculoso peito. “Isso é seu sangue?” ela perguntou silenciosamente. “Ou dele?” “Um pouco dos dois.” Uma dor de cabeça começou a socar atrás do seu olho esquerdo. Erin se agarrou na sua paciência e segurou-a apertado. O que era a barganha do cara? Ele era o doido? “Uh, Senhora Jerome?” era do fardado a sua direita. “Você quer que nós sigamos em frente e leve Burrows para processamento médico?” Erin balançou sua cabeça. Ela tinha escutado o rádio da polícia, esperando por alguma palavra de Bobby. O cara tinha desaparecido menos de uma hora depois da fiança ― ela ainda não sabia o que o juiz idiota tinha pensado. Ela esteve desesperada por alguma palavra do idiota sádico, e então, como um doce presente do Destino, ela captou as notícias da sua apreensão. Ela quase voou para o pântano Burns. “Leve ele para o hospital. Deixe-o ser remendado.” Ela apontou ao policial. “Não o deixe sair de sua visão por nem sequer um segundo, entendeu? A fiança está revogada. Uma vez que os documentos estivessem ok, reboque esse asno de volta a prisão.” Esperançosamente, ele ficará trancado pelo resto de seus miseráveis dias. O fardado, Ray Neal – ela o encontrou duas vezes antes – deu um aceno. Ele e seu parceiro entraram no carro, então dirigiram adiante, levando o seu criminoso com eles. E a deixando sozinha com o caçador. “Quer responder a minha pergunta?” Sua voz era profunda, estrondosa. Arrepios elevaram-se em seus braços nus. E era tão malditamente quente para que ela tivesse um tremor pelo tempo. “E apenas que pergunta é essa?” Ela inclinou sua cabeça para a direita.
“Quem é você?” Uma pausa. “O que é você?” Ela deixou sua sobrancelha enrugar. Ela enganou Outro antes, ela podia fazer novamente. “Eu não tenho tanta certeza se eu entendi. Eu disse a você, eu sou a Assistente do Procurador Distrital...” “Você não cheira como humana.” Sua respiração deixou sair um suspiro. Não, ele não tinha apenas dito... Ele deu um passo em direção a ela, um rápido movimento que trouxe seus corpos muito perto. Jude inclinou-se, aproximando sua cabeça sobre a curvatura da sua garganta. E inalou. “Pare!” ela gritou com ele, duro, e assistiu com nenhuma pequena satisfação assim que ele tropeçou de volta. Oh, yeah, cara grande,eu sou muito mais forte do que eu pareço. Ele não foi o primeiro a aprender essa pequena lição. Ela quase arreganhou os dentes pra ele. Quase. Depois de tudo, ela não era um animal. Sem importar o que os desejos para voltar pra casa diziam. “Eu apenas não sei o que você acha que está fazendo,” ela estalou, encarando ele como se ela estreitasse seus olhos. “Mas é melhor você observar o que você faz e o que diz ao meu redor.” Era o Cara maluco? Você não cheira como humana. Ele não podia dizer coisas assim. As palavras eram muito perigosas. Ela alcançou a sua bolsa. Cavando o seu cartão. “Ligue para o meu escritório. Minha assistente irá tomar conta de qualquer papelada que você tiver.” Ele a encarou um momento a mais. Então, devagar, seus bronzeados dedos se elevaram. Longos dedos, calejados. Fortes. Ele pegou o cartão, e a ponta dos seus dedos roçaram sobre a sua mão. Erin não vacilou e ela estava extremamente orgulhosa desse fato. “Bom trabalho, Donovan.” Após dar a ele essa relutante prova de apreciação, ela assentiu e começou a marchar para trás em direção ao seu carro. Ela tomou todos os cinco passos quando ela ouviu seu assobio. Longo, alto e muito apreciativo. Erin parou. Eu realmente não preciso dessa merda. “Eu peguei a sua essência.” Palavras duras. Palavras Assustadoras. Porque ela sabia o que elas significavam. Se Jude Donavan realmente fosse um shifter, e todo o instinto que ela tinha gritou que ele era então ter a sua essência, bem, significava que ele a tinha. Ele seria capaz de segui-la, de achá-la, quase em qualquer lugar.
Um shifter. Quais eram as chances de ela encontrar com ele? Uma das regalias no Outro mundo - o mundo completo de sobrenaturais e pesadelos, o mundo que, um tanto infelizmente, era a sua vida - era como ser reconhecida como. Demônios, porque, yeah, esses bastardos coniventes eram reais, podiam “ver” outros de sua raça. Eles podiam olhar através da magia do glamour e espreitar dentro da escuridão. Bruxas sentiam o poder empurrado de seus irmãos. E shifters, bem, eles podiam cheirar uns aos outros - uma essência distinta. Uma que carregava o punhado de poder e a essência da besta. Jude Donovan cheirava a poder. De selvagem, homem forte. De ferocidade. Sem negar essa essência. Como para o animal... Ela não precisava de marcas no rosto de Bobby para saber que Donavan tinha garras. Erin começou a andar novamente. Um passo determinado após o outro. E mesmo quando ela entrou no carro, ela podia sentir seus olhos nela. Observando e vendo muito mais. Agora, ela tinha que ser extra-cuidadosa para ficar em guarda e não deixar o caçador descobrir os segredos que ela guardava tão cuidadosamente escondidos. *** “O que no inferno aconteceu com você?” Dee Daniels perguntou no minuto que Jude caminhou passando por um pouco a entrada da despretensiosa filial da Night Watch da Louisiana. Ela se levantou rapidamente, seu cabelo loiro cortado brutalmente ao redor de seu rosto de duende. Havia inveja em seus olhos enquanto ela o encarava com seus lábios suavemente abertos. “Seu bastardo sortudo, você abateu sua presa, não foi?” Jude grunhiu e rolou seus ombros. Ele trocou de forma antes de ir para a agência. Uma rápida, forte troca para acelerar o processo de cura. Sua espécie era abençoada com um grotesco sistema de recuperação fenomenal. Alguns shifters eram sortudos, eles podiam se curar quase instantaneamente de suas feridas. Outros levavam poucos dias para uma completa recuperação. Tudo dependia do poder da besta interior. Porque ele era uma raça de shifter rara, Jude era o sortudo final de um espectro. Ele podia se curar completamente em horas. Yeah, ele tinha uma cicatriz porque o sistema não era essa perfeição. Mais como se ele tivesse a sua própria pequena micro-cirurgia no interior,costurando ele de volta. Logo, todas as feridas permanentes do buraco irregular poderiam ser uma linha fina de carne suspensas – uma vez que a pele se moldava a ela juntando-a novamente. Ele largou sua mala perto da sua mesa. Maldito fosse mais ele estava cansado.
Ele se feriu. E ele estava com tesão. Tudo por causa da pequena humana. Não, não uma humana. Ele apostava a sua vida nisso. “Você rastreou o bastardo em doze horas.” Dee deu um débil hmmm, tipo como um motor colocando-se em movimento. “Idiota, você apenas quebrou meu recorde.” O descontentamento na voz dela tinha um sorriso relutante puxando no lábio dele. “Não se preocupe, bebê, existe sempre a próxima vez.” Dee era uma sede de sangue em pessoa. Ela era a mais resistente e a mais sorrateira lutadora que ele já tinha cruzado. E ela era cem por cento humana. Uma humana com uma séria atitude. “Eu não podia deixar aquele babaca ficar nas ruas.” Porque ele tinha visto as fotos. Viu apenas o que o bom velho Bobby tinha feito com a mulher que o “ofendeu”. Pobre Sheila Gentry tinha dezessete pontos em seu rosto porque ela cometeu o erro de dizer não quando o cara a pediu para sair pra jantar. Ela fez uma parada no posto de gasolina e encontrou um inferno de um Romeu que queria capturá-la. Psico. Enjaulado psico agora. A pequena ADA era melhor fazer o seu trabalho e mantê-lo lá. Ele se aliviou em sua cadeira. Ouvindo o gemido do couro. “Dee, o que você sabe sobre Erin Jerome?” Ela piscou seus olhos chocolate. A moça tinha todo o seu um metro e sessenta. Cinquenta e dois quilos. Ela parecia como se um vento forte fosse derrubá-la. Mas ele a viu derrubar demônios com o dobro do seu tamanho. Dee conhecia o placar sobre o Outro mundo. Conhecia isso, e muitas vezes o odiava. Uma carranca fez suas sobrancelhas puxar para baixo. “A nova ADA? Ela apenas começou.” Yeah, ele sabia disso. Ele deveria ter sabido sobre ela se ela estivesse nas redondezas por mais de algumas semanas.
Sua essência. Ele nunca sentiu nada como ela. Rosas. Suave, sutil. E... Mais. Um sedutor, assombroso cheiro de mulher. Ela não cheirava como um animal. Não exalava a selvagem, rica essência de fêmeas shiftres. Mas o minuto que ele a viu, o minuto que ele captou sua fragrância no ar, o seu corpo todo se enrijeceu. E ele teve o maior tesão da sua vida. Havia algo ali. Ele sabia disso. “Oh, inferno, ela é Outro.” Dee curvou seus lábios. “Eu juro, vocês caras estão tomando conta da cidade.” Yeah, eles estavam. “O que ela é? Bruxa? Dijinn? Um desses charmers? Jude não disse. Porque ele não sabia. “Um vampiro?” Gelo gotejou de sua voz. Dee odiava vampiros. Sua missão na vida era exterminar quantos deles ela pudesse. Não que ele a culpasse, realmente. Um Mestre vampiro tinha assassinado a sua família anos atrás. Dee era muito firme na mentalidade “olho por um olho”. “Eu não... acho” A pele de Erin resplandecia com cores. Beijada pelo sol. Vamps eram normalmente mais pálidos que, bem, morte. A moça tinha um olhar real. Cabelo preto como carvão, grosso, derramando pelos seus ombros. Lábios vermelhos. Bochechas quase brutalmente pontiagudas. Olhos largos e dourados. E uma pequena mancha negra perto do canto do olho esquerdo. Ótimo corpo. Seios elevados. Quadris redondos. Longas, longas pernas. Sexy. Alta, esguia, ela andava com confiança, graça. Até ela o ver. Então ele assistiu o seu tropeço, por apenas um momento. Por que ela sentiu o que eu sou. Apenas outra shifter poderia ser capaz de senti-lo.
“Ela não cheira como uma shifter,” ele murmurou, friccionando a sua mão sobre seu rosto. Inferno, ele não deveria estar preocupado sobre isso agora. Ele deveria estar dormindo. Bebendo. Parabenizando a ele mesmo por outro trabalho bem feito. Não obcecado por uma mulher que claramente não estava interessada nele. Yeah, porque cheirar uma mulher, farejando-a como um cão maluco ― essa era a maneira de ter um encontro. “Apenas me deixe saber se você ouvir algo sobre ela, okay?” ele finalmente disse. Um aceno cauteloso. “Obrigado, Dee,” Ele fechou seus olhos... E viu Erin. Merda. Ele precisava ter uma vida. *** Ele precisava tomar uma vida. Precisava matar. Precisava sentir o doce gotejar da vida sendo lavado embora. O Golpeador, Bobby Burrows, esperava apenas atrás das barras. Lá ele ficaria seguindo e balbuciando sobre o mal e diabo e inferno. E o chateando o inferno com ele. Aquele bastardo esteve nos noticiários nas últimas duas noites. O gordo, feio rosto de Bobby foi respingado em toda a tela - o fazendo enfermo. Bobby Burrows não merecia quinze minutos de fama. Ele merecia uma viagem para a cova. Bobby agarrou as barras da sua cela. Apertando suas grossas mãos esticando os punhos ao redor do metal e gritou, “O fodido inferno me marcou! Eu quero repórteres aqui, eu quero meu advogado, eu quero...” “Relaxe.” Ele se esgueirou perto de Bobby, finalmente parando fora das sombras que ele amava tanto e sorria. Ele puxou o seu polegar em direção ao grupo de guardas que estavam assistindo a televisão próxima à entrada das jaulas. Jaulas. Era assim que ele as chamava. Para manter os animais dentro. Mas algumas vezes, as jaulas não conseguiam segurar os animais. Ele atraiu uma longa respiração e captou a essência doce do homem e sangue. “Eles não vão te ajudar.” Eles estão muito ocupados amontoados e assistindo um jogo para
dar uma merda sobre o cara deixado esperando. Ele sorriu e esperou que ele não estivesse parecendo muito faminto. “Mas eu vou.” Bobby apertou os olhos para ele. O lado esquerdo do seu rosto estava coberto por uma grande, branca atadura. “O que? Quem é você?” Suas mãos se levantaram para as barras, procurando pelas do BobbyO Golpeador saltou para trás. Ah... Não tão estúpido como ele parece. “Porque você não me conta quem te feriu, Bobby?” “Eu- eu conto. O demônio...” “O demônio não é real” Ele nunca o viu. Julgamento não era para depois da vida. Era para aqui e agora, para ser entregue pela força. “Sim, ele é” Absolutamente seguro. “Achou-me nos pântanos. Mudou diante de mim. Eu atirei no bastardo, mas ele continuou vir atrás de mim.” Ele lambeu os lábios. “Então ele me cortou.” As barras eram tão finas. Não forte o suficiente para manter ele fora. Mas forte o suficiente para laçar o humano dentro. “Ele deixou você vivo, não deixou? Eu não acho que o demônio faria isso.” “Ele é um monstro!” Saliva voou da boca de Bobby. “Escondido atrás do rosto de um homem. Aquele fodido caçador! Fingido, ele é fingido!” “Nós somos todos fingidos,” ele disse suavemente, consciente da excitação queimando em seu intestino. Ele não tinha mais nenhum tempo a perder. “É como nós vivemos.” Suas mãos voaram através da lacuna nas barras. Sua mão direita se fechou ao redor da garganta do Golpeador. Um chiado escorregou pelos lábios de Bobby. Sorrindo, ele puxou a cabeça do humano para a direita. Ele ouviu o afiado estalar de ossos. E sentiu um ímpeto de poder enquanto o homem cedia no seu agarre. Vagarosamente, sua mão esquerda elevou-se. Ele arremessou um olhar para trás em direção aos guardas. Eles estavam ainda colados na sua TV. Fodidos humanos abstraídos.
Garras empurraram-se do final da sua ponta dos dedos. Ele levantou sua mão esquerda e mergulhou as garras dentro do coração de Bobby. Enquanto o sangue fluía, um suave suspiro saia dos seus lábios. Não havia chance de a mídia ser capaz de negligenciar essa morte. Ele estaria tomando conta dos noticiários agora. *** Jude recebeu o telefonema da estação de polícia quarenta e cinco minutos mais tarde. Um guarda que devia a ele um favor o avisou. O chamado foi breve, e os detalhes foram rápidos. Burrows estava morto. A ADA estava a caminho. E, oh, yeah, pareceu que um animal tinha atacado o cara ― enquanto ele estava trancado. Claro, os guardas não viram nada. Bobby esteve sozinho na realização de um minuto, então foi fatiado e picado no seguinte. Jude agarrou sua jaqueta. Atirando-a sobre seu ombro ― quase curado agora. Ele correu para a porta. E ignorou o grito de Dee atrás dele.
“V
Capítulo
02
ocê não quer ver o corpo.”
Sua voz, até mesmo mais profunda agora, a parou enquanto Erin começou a subir os degraus que conduziam à estação de polícia e ao homem morto. Ela olhou para trás sobre o seu ombro. Ela captou sua essência segundos antes dele falar. “Como você sequer sabe que existe um corpo aqui, Donavan?” O escritório do Procurador Distrital recebeu um telefonema menos de cinqüenta minutos atrás. Apenas como o caçador sabia sobre a morte? Suspeita fizeram os seus olhos estreitarem. “Você não...” Ele pulou os degraus. Agarrou o seu braço. “Eu não matei o bastardo, não. Se eu o tivesse matado, ele seria deixado no pântano e seria isca de jacarés agora.” Erin engoliu. Bom, a, ah, saber. “Então porque você está aqui? “Pelo mesmo motivo que você. Eu quero saber o que aconteceu com o Golpeador.” Seus olhos estreitaram. Você não quer ver o corpo. “Soa pra mim como se você já soubesse.” O que significava que ela tinha um vazamento no departamento. Sem surpreender. Não particularmente uma boa notícia, também. Seus ombros largos se elevaram em um encolher de ombros. “Acredite em mim nisso, você não quer ver Bobby Burrows agora mesmo.” Ela lambeu seus lábios. “E, acredite em mim, Eu sou uma garota crescida. Eu posso lidar com isso.” Não como se isso fosse a sua primeira cena do crime. Nem por um grande palpite. Ela tinha vinte e nove anos de idade, e ela vinha trabalhando nos casos mais durões desde que ela foi aprovada pelos bares anos atrás. Para fazer uma diferença, algumas vezes você tem que sujar as suas mãos. Erin virou e continuou seguindo subindo os degraus de pedra. Jude seguiu os seus movimentos, seu corpo uma ondulação de músculos. Sua essência preenchendo o ar ao redor deles. O coração dela disparou muito rápido. Era o frenético batimento de pavor a enchendo ao pensamento de um homem morto esperando em o que deveria ser uma cela segura? Ou isso era de algo mais?
Não. Ela empurrou abrindo a porta de vidro. Um guarda próximo a frente correu em direção a ela. “Senhora Jerome...” Seu polegar levantado em direção a sua pesada sombra. “Mantenha Donovan aqui. Eu não o quero em nenhum lugar perto da minha cena do crime.” Seus ouvidos sensíveis captaram a rápida inalação do caçador e o quase silencioso... “Você vai precisar de mim nesse, minha amada.” Minha amada. Ela inclinou-lhe um olhar fulminante. “Duvido disso, caçador. Duvido disso.” Então ela seguiu para baixo para o corredor azulejado, pelas galerias subterrâneas da prisão, e perguntando-se apenas que tipo de visão estaria esperando por ela. Você não quer ver o corpo. *** A moça tinha um belo traseiro. Mesmo quando a raiva apertava o seu corpo, Jude não podia evitar além de admirar um bonito gingado. Suas narinas estavam cheias com a sua essência. Mulher, rosas, e apenas uma insinuação da rica, selvagem floresta. Yeah, essa selvageria – aquela fragrância tinha se deslizado pelo ar quando aqueles maravilhosos olhos tinham se estreitado e a raiva revestiu em sua voz. Erin Jerome era muito mais do que ela pretendia ser. A besta dentro dele rugiu quando ela chegou mais perto, e quando ela se afastou. “Desculpa, homem, você ouviu as ordens.” Jamison McGee, um grande tira e um bom humano, franziu o cenho para ele. “Você terá que ficar...” “Tudo bem, James.” Jude balançou de volta pelos seus saltos. Ele podia sentir o sangue daqui. “Ela mudará de idéia.” Porque ele não estava brincando quando ele disse a linda ADA que ela precisaria dele. Jude olhou em direção as cadeiras de vinil perto da entrada. “Quando ela vier procurando por mim, eu estarei esperando.” Cinco minutos, no máximo dez, e ele apostava que sua ADA estaria correndo o seu sexy traseiro exatamente de volta para ele.
Por que parecia que outro monstro estava fora caçando. Um que havia matado diretamente sob os narizes do DP de Baton Rouge. Falando sobre um babaca audaz. Jude quase poderia admirar isso. Quase. *** A essência do sangue queimou suas narinas. A maioria da sua espécie gostava desse cheiro. Ela odiava. Erin endireitou os seus ombros e caminhou adiante. Quatro guardas uniformizados estavam em pé em frente à entrada da penitenciária. Eles olharam para o clicar de seus saltos. Um deles, um cara mais velho com uma pele rica de café, cabelo grisalho e um forte queixo, andou em direção a ela. “Senhora Jerome, é melhor você preparar-se” Ele parecia preocupado. Parecia como se ele pensasse que ela fosse desmaiar depois de uma olhada nessa merda. Ela realmente não era o tipo de garota que passava mal. “Obrigada pelo aviso.” O segundo ela obteve em menos de três minutos. Mas Grant Tyler não seria um asno com o seu aviso. O jovem guarda próximo a ele era forte e agitado. Ele parecia como se ele estivesse desmaiando a qualquer momento. Oh, inferno. Um guarda pronto para atingir o chão nunca era um bom sinal. Erin apontou em direção da porta. “O mostre para mim.” Grant empurrou a porta. O fedor perto a fez ter ânsia de vômito. Então ela o viu. Os braços de Bobby estavam arrancados através das barras, esquerdo pairando sobre as bordas da prisão. Seus pulsos tinham sido cortados, grandes, espessos pedaços, e seu sangue reunido no chão. Seus olhos estavam abertos, largos, e seu rosto havia sido mutilado. Um sorriso vermelho-sangue esticado de uma orelha a outra. Posicionado. Estilizado. Seu corpo foi arranjado para o valor do choque final. Os lábios de Erin se apertaram juntos. “Você está bem?” Grant sussurrou. Havia um piscar de luz como se o cara da cena do crime batesse uma foto.
Ela vacilou. “Bem.” Não, não, ela não estava bem. O que no inferno aconteceu? Seu olhar balançou pra a esquerda, então para a direita. As outras celas estavam vazias. Transferências haviam sido feitas apenas horas antes, e ela sabia que Bobby era o único prisioneiro em espera. Ela planejou para que ele fosse o único ali – todos os melhores guardas para manter um olho nele. Isso era não muito bom. Um assassino, assassinado enquanto ele estava cercado de guardas. Assassinado por guardas? Seu estômago deu um nó. Erin virou-se do corpo. Arrepios se elevaram na sua carne. “Quem estava aqui?” “Eu estava” Admitiu silenciosamente. “Burns, Grimes, e Hyde.” Seus dedos pressionaram na sua têmpora direita. O sangue. “E você não viu nada?” Dúvida fez a sua voz aumentar. Sem chance, sem chance que fosse isso possível. “Nós estávamos na frente.” Seus lábios se apertaram. “Não vimos o que aconteceu e não ouvimos um pio.” Oh, merda. Isso era um pesadelo. Capitão Antônio Young caminhou em seguida. Vestindo um perfeito terno, nem com alguma ruga em qualquer lugar para ser encontrada. Erin rosnou para ele. Ele não estava na sua lista dos dez mais. Na última semana, ele deu um bom olhar de perto no capitão, e foi embora pensando que o cara era um bocado de um insolente. Ele era dissimulado, ele não compartilhava seus arquivos de casos com o resto da DP, e o cara era dado a desaparecer por grandes períodos de tempo. Dificilmente o comportamento de um policial de ponta. Erin não tinha idéia de como o policial havia sido promovido através dos postos. Ele deveria ter algumas sérias conexões em algum lugar ou mais, ele sabia onde os corpos estavam enterrados. Talvez ele tenha ajudado a enterrar esses corpos. “Seu homem tem que ser limpo.” Sua voz era afiada. O capitão sabia disso, e ele ainda tinha Grant e os outros a menos de três metros da vítima. “O que no inferno você está pensando?” Seus olhos escuros estreitaram. “Eu não preciso que você me diga como fazer o meu trabalho.”
“Uh, yeah, obviamente, você precisa.” A imprensa vai ficar selvagem com essa história. Selvagem. “Quatro guardas. Um criminoso morto. Você tem a matemática, Young.” Okay, então ela parecia uma cadela. Que se dane com o educado bate-papo. O homem sabia melhor. Bobby Burrows estava morto –não apenas morto –massacrado. Aw, inferno. O rosto bonito de Young – porque, yeah, sem negar ele era um bonito garoto com aqueles elegantes planos e depressões em seu rosto - apertado. Sem sinal da sua intermitente covinha. Ele olhou pra ela, e ela olhou de volta. “Nós não fizemos isso.” De Grant. Forte, constante Grant. Ela tinha um bem pressentimento sobre o cara desde o começo, do primeiro momento que ela o conheceu no tribunal. Um real tipo de cara de ponta. Agora isso. “Nós vamos ter que provar isso,” ela disse. Não será fácil. Outro piscar de luz. Erin lambeu seus lábios e sabia o que ela tinha que fazer. “Dão-me licença.” Muito que ela odiava isso... Ela tinha que chegar perto do corpo. Ela se girou e se dirigiu para o criminoso. Uma vítima agora. Seus passos deslizavam enquanto ela se aproximava do corpo. “Dê-me um minuto, Mark,” ela disse para o analista da cena do crime, e ele se moveu de volta. Menos de trinta centímetros de distância, ela parou. Ela não precisava tocar Bobby nas barras, sem chances dela arriscar contaminar a evidência. Mas... Mas seus olhos o tocaram. Seu olhar escaneou cada centímetro dele, dando atenção cuidadosa às feridas e – Merda. Seu coração bateu dentro do seu peito. Aquelas não eram feridas de faca. Não, ela conhecia a forma daquelas feridas. Intimamente. Aqueles pedaços tinham sido feitos por garras. Ela viu marcas como essas muitas vezes no passado. Suas narinas se contraíram e ela encarou a forma ensangüentada de Bobby.
Os guardas ali – o capitão, os três homens, e a mulher – eles eram humanos. Como era o cara da cena do crime. Sem shifters. Mas um shifter tinha feito isso. Ele teria matado. E ela sabia que havia um shifter perto, um que não se importava por um pouco de sangue e que claro tinha um tesão por Bobby. Jude. Seus passos eram muito precisos enquanto ela se virou e deixou a área de espera. Uma vez que ela estava limpa, seus dedos lançaram os pulsos, e ela invadiu o corredor, correndo de volta para encarar o caçador. *** Jude esticou as suas pernas para fora, deixando os saltos de suas botas apertarem no chão velho. Ele não olhou no relógio, mas ele imaginou que Erin esteve com o corpo por oito minutos ou então agora eClick. Click. Click. O som de salto alto se aproximando rapidamente. Ele olhou para cima. E viu Erin caindo sobre ele, sua face apertada com fúria e seus olhos brilhando. Brilhando? Ela seguia em direção a ele, colocando suas mãos nos quadris que ele gostaria de tocar e exigir, “O que você fez?” Whoa. Jude parou, lentamente, consciente que ele se erguia sobre sua figura esbelta e usando isso para a sua vantagem. “Eu acho que você teve a idéia errada aqui, minha amada.” “Eu não sou sua amada.” Ela apontou um dedo no seu peito. “Você acha que eu não sei o que agarrou esse bastardo?” Sua voz estava furiosa, mas arfou baixo o bastante que apenas ele poderia ser capaz de ouvi-la. “Eu reconheço o trabalho com garras quando eu os vejo, Donovan.” “Não minhas garras.” As palavras saíram mais como um rosnar que tudo mais. Ele limpou sua garganta, tentando novamente. Era difícil falar normalmente, com ela
tão perto, com a doce essência enchendo o seu nariz, e com a besta rugindo. “Eu te disse, se eu o quisesse morto, ele não sairia daquele pântano.” “Você sabia o que eu iria achar naquela cela.” Uma pausa, apenas para passar a hora. “Como você sabia, caçador? Porque você foi um dos que mandou Bobby para o inferno? Apenas teve que colocar um sorriso em seu rosto, não foi? Um sorriso para ele cumprimentar o diabo com ele?” Ele agarrou sua mão, cansado de que a ponta dos dedos dela estava escavando o peito dele. “Eu não fiz isso, minha amada. Eu tenho um álibi. Eu estava na Night Watch e ao menos quatro outros agentes podem atestar isso” Boa coisa, também. Ele girou seus ombros. Sem mais dores. Nem sequer uma pontada. “Como você sabia?” Rangeu entre os seus dentes. Dentes que estavam começando a parecer um pouco mais afiados que antes. Ele quase sorriu. Ele iria sorrir, se eles não estivessem falando sobre um corpo morto e se eles não estivessem cercados de guardas. “Eu tenho um amigo no departamento. Ele me ligou.” Porque ele me devia e por que o astuto bastardo sabia que ele precisava da minha ajuda. Apenas como ela precisava. Erin apenas não queria admitir ainda. “Que. Amigo?” “Aw, agora, você não pode esperar para que eu...” “Que. Amigo!” Sua voz não era mais suave, e uma dupla de guardas olharam na sua direção. “Diga-me, porque eu tenho tanta certeza quanto o inferno em pensar que você está...” “Era eu, senhora.” Uma voz lenta com o sotaque arrastado do sul disse. A cabeça de Erin abateu para a esquerda e sua boca caiu aberta enquanto ele encarava Antônio. “Papo furado.” Ele sorriu para ela, piscando seu perfeito tampado, muito branco dente. O dente parecia ainda mais branco perto da pele caramelo – cor que Erin sabia que o cara pegou de cortesia da sua muita adorável mãe Mexicana. “Receio que sim, Senhora Jerome. Receio que sim.” “Por quê?” “Porque eu não sou tão ignorante quanto você parece pensar que eu sou.” Sua voz era baixa, mas furiosa. “E uma olhada no corpo me disse que os guardas naquela sala
não eram suspeitos.” Ele empurrou o seu polegar em direção a Jude. “Mas um da sua espécie certo como o inferno foi.” Ela congelou. Então, era como se um véu caísse sobre o seu rosto. A expressão de Erin se limpou, até apenas uma falsa máscara permanecer. “Sua espécie? O que isso deveria significar?” Jude piscou. A moça era boa. Se ela apenas não estivesse rosnado pra ele sobre as marcas de garras, ele talvez comprasse seu ato confuso. Ou talvez não. Porque aparentemente mesmo o Tony não estava comprando isso. O capitão bufou e disse, “Se você realmente não sabe senhora, então você terá um inferno de tempo em sobreviver nessa cidade.” Ela estava vivendo um pesadelo. Um absoluto alguém-por-favor-me-acorde assustador pesadelo. Antônio sabia sobre o Outro. Yeah, isso era uma problema, mas o grande negócio era que ela tinha um shifter mau que estava despedaçando assassinos exatamente debaixo de narizes do DP. As notícias das manchetes seriam brutais. “Eu odeio dividir isso com você, Senhora Jerome...” “Erin” ela engasgou porque o capitão balbuciou seu nome de um jeito que era como unhas raspando em seus nervos. “Mas o mundo que você vive, bem, apenas a metade do que você vê é real.” Antônio passeou no pequeno confim do seu escritório, parecendo muito como um gato enjaulado. Ele não era. O cara não fez nada como desprender uma baforada de perfume de shifter. Mas então, o cheiro dela era tão dificilmente maldito de detectar, também. “Sério?” Ela manteve sua voz suave, como um esforço. Depois da grande revelação do capitão, ele a reuniu e Jude em seu escritório. Ela estava bancando a humana inocente, por agora. E por tanto tempo quanto fosse necessário. “Dois anos atrás eu estava fora nos pântanos. Um vampiro tentou me drenar e deixar meu corpo para isca de jacarés.”
Ótimo visual. “Um vampiro?” Erin balançou sua cabeça. “Desculpa capitão, mas vampiros não são reais.” Yeah, certo. Esses bastardos eram tão reais quanto ela era. Jude rolou seus ombros ao lado dela. Ele tinha feito isso todo cada momento. O que acontecia com isso? “Eles são reais.” Antonio parou com seu passeio. “Acostume-se com a idéia.” Ela se acostumou, há vinte e cinco anos atrás, ela assistiu a sua mãe agarrar com os dentes um vamp. “Um,... diga-me, capitão, você esteve presente em uma avaliação recentemente? Talvez uma viagem ao terapeuta policial seja uma norma.” Erin apoiou sua mão no braço da sua cadeira e empurrou para o seu pé. “Agora, ao menos que você queira me contar um pouco de conto de fadas sobre alguns duendes correndo perdidos pela cidade, eu tenho um assassinato para resolver. Eu não tempo para essa merda.” Uma boa linha de saída. Ela se encaminhou para a porta, queixo para cima, ombros para trás. E ouviu um aplauso atrás dela. Olhando pelo seu ombro, Erin viu Jude sorrir para ela. “Bom.” Ele apontou um grande dedo para ela. “Mas porque você não corta a merda, ADA? Nós dois sabemos que você entende tudo sobre os monstros no escuro, e bancar a inocente não vai funcionar comigo.” Nós dois sabemos que você entende tudo sobre os monstros no escuro. Seus lábios abriram. Ele se levantou vagarosamente e espreitou em direção a ela. Yeah espreitou, seus movimentos eram vagarosos e constantes, estranhamente graciosos, seus olhos predatórios. Seu olhar brilhante caiu para a boca dela. Parecendo esquentar. Problema. Oh, mas o homem era perigoso para ela. Ela sabia disso desde o primeiro olhar. Erin lambeu seus lábios. “Eu, uh...” Não, isso não iria funcionar nada. Ela limpou sua garganta. “Eu não sei o que você está falando, Donovan.” Um rápido olhar pra Antônio. “Eu não vou pular nesse desfile de insanidade-” “As luvas estão fora, moça. Você sabe o que eu sou.” Shifter. Ele inclinou-se para perto e ela assistiu o inflar de suas narinas. “E eu sei o que você não é.” Humana. Babaca.
“Então vamos cortar para a perseguição, aqui, okay? Fingimentos não são necessários quando a porta está fechada.” E a porta estava fechada. Fechada e trancada. Ela ouviu o suave snick depois de Antônio fechar a porta. “Você viu o corpo. Você mesma disse – aquelas eram marcas de garras, certo?” Seu olhar disparou uma vez mais para a esquerda. Antônio a encarou com seus olhos largos. Negar era ainda uma opção. Ela não tinha que espalhar o seu disfarce, o disfarce que ela trabalhou tão duro para ter. Quatro meses. Isso gastou dela quatro meses para achar esse emprego para escapar do seu passado. Um passado que a chamou hoje – memórias despertaram pelo enjoativo cheiro de sangue e morte. Correr de monstros era um trabalho difícil, porque eles estavam em todo o lugar. Silencio pendeu na sala, tão denso. Jude jurou. “Ótimo. Eu vou dar uma olhada no corpo e ver o que eu...” Erin agarrou a mão dele quando ele tentou empurrar passando por ela, e ela deu um beijo de despedida a sua nova vida. “Era um shifter.” Antônio exalou. “Maldição mulher.” A pele de Jude se aqueceu abaixo das pontas dos dedos dela. Os olhos dele furaram os dela, e ela assistiu as pupilas dele se alargarem. Perigoso. Ela puxou sua mão de volta e esfregou seus dedos sobre o suave algodão das suas calças. “Foi um shifter, e, que conveniente – existe um shifter exatamente na minha frente.” Muito mais alto que ela. Cercando-a como o seu calor e essência. “Eu não o matei...” “Jude não mataria...” As palavras deles retorceram-se e se embaçaram na mente dela. Ela esperou pelas negativas para terminar, então elevou uma sobrancelha. “Você disse que poderia provar a sua inocência.” Os olhos dele se estreitaram, mas Jude assentiu. “Bom,” ela murmurou. “Porque você terá que fazer isso.” E ela acreditava que ele faria. Depois que todo esse negócio de álibi estivesse resolvido, seria hora de ir direto aos negócios. “Ligue para a Night Watch,” Jude disse. “Você pode verificar meu paradeiro em menos de dois minutos.”
Ela faria isso, mas primeiro... “Você está livre para outro caso, caçador?” Ela sabia apenas como era difícil capturar um shifter, especialmente um faminto pela excitação da presa humana. “Você está tentando me contratar?” Yeah, ela estava. Ela sabia que Jude Donovan seria a sua melhor aposta para capturar esse assassino. Os guardas não seriam capazes de rastrear um shifter. Era preciso uma besta para pegar uma besta. Oh, os jogos do Outro sendo jogados. “O DA3 estará concordando com isso?” Antônio perguntou centímetros mais perto. Erin não olhou em sua direção. “Ele irá concordar com isso.” Ela tinha absoluta certeza que ele iria. “Mas você irá?” ela perguntou para Jude. Seu rosto duro era ilegível. Jesus mas o homem era grande. Ela superava cerca de um metro e oitenta, mas ele se elevava sobre ela por vários centímetros. Apenas que tipo de besta Jude carregava? Shifters – os seres que muitos diziam que carregavam duas almas. A alma de um homem. A alma de um animal. Muitos shifters eram inofensivos. Eles podiam se transformar em raposas, pássaros, ou cobras. Outros eram mais perigosos. Ursos, panteras, lobos. Lobos. Alguns acreditavam –com boas razões –que esses eram os mais perigosos dos shifters. Crueldade, sede de sangue, e, apenas por diversão, todos agora e depois... Psicóticos. “Eu vou caçar para você.” Seu olhar nunca deixou o rosto dela. “Por um preço.” “A cidade vai pagar você.” Ela iria falar com o prefeito e com o DA. Ela não estava planejando uma grande revelação sobre o Outro mundo com eles; não até ela não ter uma escolha. Mas Gus e Clark eram caras espertos. Eles aprendiam muito rápido os benefícios de ter o caso resolvido tão quietamente e rapidamente quanto possível. Se Jude pudesse conter o cara, eles estariam mais que dispostos a pagar o seu preço. Um preço que ela esperava ser muito alto. 3
(DA- Procurador Distrital)
Jude negou com sua cabeça. “Não estou falando sobre a cidade.” Antônio parou a sua rotina de aproximação. Seu coração bateu em suas costelas, mas ela manteve a sua voz quieta e sedosa quando ela perguntou, “Então apenas sobre o que você está falando?” Um sorriso lento. Um que sussurrou através do rosto dele, enchendo os seus lábios completamente e fazendo as coxas dela se apertarem. “Você, minha amada. Você...” Erin engoliu em seco. Droga – essa cicatriz no topo de seu lábio – sexy. Ela podia ver a fome dos seus olhos. A fome do homem e da besta. E ela sentiu o quente aumento de sua própria necessidade. Não vai acontecer. Ela levou um momento para deixar o seu coração desacelerar de volta ao normal. Essa não era a primeira vez que ela tinha uma forte reação física a um shifter. Okay, um verdadeiramente sexy shifter. E essa não seria a sua última. Ela não podia parar a corrida da sensual sensibilização, mas Erin controlava os instintos selvagens dentro dela. Ela sempre tinha. “A cidade vai pagar você,” ela disse novamente e deixou o gelo encher as suas palavras. “E pagar você bem.” Porque caçar um assassino que abateu Bobby não seria fácil. Ele bufou. “Eles são os melhores.” Jude não desviou o olhar dela. “Mas, minha amada, você vai pagar, também.” As palavras eram uma ameaça definitiva. Shifters sempre pensavam que eles eram os mais malvados babacas na Terra. Porque alguns de deles eram. *** O noticiário local desenvolveu a história de Burrows a noite às dez. Um brilhante, ousado loiro apareceu no topo de quatro anúncios, “Bobby Burrows, o suspeito no tão falado Crimes do Golpeador, foi encontrado morto em sua cela de espera hoje. Policiais não estão soltando qualquer informação para esse caso ainda, embora fontes digam que é suspeito ter jogo sujo...” O que? Ele encarou a tela e sentiu a raiva ferver em seu sangue.
Era suspeito ter jogo sujo? Caralho, sim, ele retalhou o bastardo. E ele fez isso por ela. A imagem na tela tremulou e se aproximou em um ângulo no prefeito e o DA apareceu. O DA estava administrando sua boca gorda sobre a segurança da estação policial. Blah.Blah.Blah O ângulo da câmera se alterou, apenas um pouco, e sua presa apareceu. Tão perfeita. Erin estava em pé um pouco atrás do prefeito. Parecendo toda calma e adorável em sua camisa de botão e calça. Controlada e elegante. Uma tão bonita mentirosa. Ele sabia quem ela era, o que ela era, bem no fundo, além da pele. Ela era apenas como ele. Ela gostava do sangue, dos gritos, das súplicas de misericórdia. Ele sabia tudo sobre a realidade de Erin. Falha, quebrada, e selvagem por morte. Apenas como ele. Ele esperava que ela gostasse do seu pequeno presente. Esperava que ela curtisse todos os presentes que ele daria a ela. Em breve. Ele se levantou e foi para a TV. Ele tocou o local bem acima da imagem. Doce, doce Erin. “Sem mais fugir, amor, você é minha.” Ela deveria saber que escapar não era possível. Ela deveria ter sabido.
Capítulo
E
03
la foi para ele. Quando a conferência de imprensa terminou, quando a loucura no escritório do prefeito tinha finalmente diminuído, Erin foi direto para Jude.
Ela sabia onde ele morava. Ela pegou essa informação da Night Watch quando ela ligou pra verificar o seu álibi. O lar de Jude era no gume da cidade, contornando os pântanos. Mais como uma cabana do que uma casa, e uma que não parecia excessivamente convidativa. Levantando sua mão, Erin bateu na porta. Então, claro, era próximo da meia-noite. E, okay, reconhecidamente, o pântano parecia escuro e perigoso e os chamados dos grilos e quem-no-inferno-soubesse o que mais os seus ouvidos tinham escutado. O prefeito a mandou para Jude. O DA a tinha mandado. E ela foi porque ela precisava vê-lo. A porta abriu com um chiar. Jude olhou para baixo para ela, pêlo eriçado nas suas bochechas, seu cabelo loiro despenteado e seus olhos encapuzados. Sem camisa. Seu peito estava nu e muito perto. O homem tinha importantes músculos. Maldição. Seu jeans pairava mais abaixo em seu corpo, envolvendo os seus quadris e agarrando as suas fortes, duras coxas. Caçador. “Você demorou muito” ele disse sua voz tão profunda que parecia próximo de um grunhido. Luz o cercando e derramando até a varanda. Ela se deslocou, seus saltos altos raspando sobre a velha madeira. “Não sabia que você estava esperando por mim.” Mentira. Ela sabia que ele queria falar com ela, sozinha, apenas como ela queria falar com ele. Erin tinha que descobrir o que ele sabia sobre ela – e como ele sabia disso. Então eu não escorregaria e cometeria o mesmo erro com alguém mais da próxima vez. “Eu posso entrar ou vou ter que ficar aqui fora toda a noite?” Sua boca engatou em um meio sorriso. Erin inalou. Então Jude deu um passo para trás, apontando para ela entrar.
Os dedos da sua mão direita se apertaram na alça da sua bolsa e ela andou adiante, hesitando por apenas um breve segundo quando ela captou a visão de profundas estrias ao longo da entrada da porta. Marcas de garras. Alguns shifters adoravam marcar o seu território. A sua mandíbula se apertou e ela roçou ao passar por ele, muito consciente do calor e da força do corpo dele. O interior da sua casa era simplesmente pelado. Um sofá. Uma TV gigante. Uns papéis de trabalho cobrindo uma escrivaninha empurrada no canto. Uma grande, assustadora mesa de madeira, duas cadeiras ao redor dela, uma lâmpada na superfície. Erin captou um vislumbre de uma cozinha – eu era aquilo um armário? “Aqui não tem muito” ele disse com um encolher de ombros, seguindo o olhar dela. “Muito ocupado...” “Caçando.” Ela sabia exatamente como ele gastava seus dias. Nas horas que eles se separaram, ela fez o seu dever de casa. Jude Donovan. Idade trinta e cinco. Graduação universitária, com um diploma de justiça criminal. Ele foi recrutado para o trabalho na Night Watch quando ele mal tinha vinte e dois. Sua reputação para a caça era viciosa, e então eram os criminosos que ele capturava. Os mais vilões dos criminosos. Humanos... E ela estava disposta a apostar que Outro, também. Ela alcançou dentro de sua bolsa e puxou um cheque. Não da maneira normal que as coisas eram tratadas no escritório do DA, mas... “Eu fui autorizada a adquirir os seus serviços.” Ele não olhou para o cheque, apenas manteve seus treinados olhos azuis nela. Seus dedos estavam firmes enquanto ela segurava o cheque no ar entre eles. “Esse cheque é de dez mil dólares.” Sem mudança de expressão. Pela aparência de sua cabana, o cara não deveria ser hesitante em pegar o dinheiro. “Dê o cheque para a Night Watch” Com isso, seus lábios firmaram. “Eu já dei um a eles.” Um bem robusto, desse. “Esse é para você. Um bônus do Prefeito. Ele quer o cara capturado, rápido.” Antes que o mundo soubesse da real natureza do crime vazada muito longe. “Então o velho Gus não acha que seus guardas podem cuidar desse cara?”
Gus LaCroix. Difícil falar, ex-prefeito beberrão. Sem tolices, enganosamente esperto, e exigente. “Ele tem os guardas nisso, mas ele disse que ele conhece você, e que você é o melhor para dar conta desse emprego.” Erin suspeitava fortemente que Gus pertencesse ao Outro mundo. Ela não tinha captado qualquer cheiro incomum escorregando dele, mas o seu consentimento em trazer a Night Watch e a sua quase desesperada exigência que o DA tivesse certeza da indicação do cara, conhecia mais do que ele estava deixando saber sobre a situação. Poderia ele ser um demônio. Baixo nível. Vários políticos eram. Jude pegou o cheque. Finalmente. Ela largou seus dedos, não querendo o contato carne a carne com ele. Não depois. Ele dobrou o cheque e enfiou dentro do bolso do seu jeans. “Suponho que você tem o seu próprio caçador de recompensa.” “E eu suponho que você tem o seu próprio shifter para capturar.” Ele diminuiu a distância entre eles, se movendo rápido e pegando seus braços em um forte aperto. Aw, inferno. Era apenas como antes. O calor do seu toque varrendo por ela, fome despertada que ela intencionalmente negava por tanto tempo. Jude era sexual. Dos seus olhos conhecidos, seus curvados, lábios me beije, até as duras linhas de músculos do seu corpo. Profundamente dentro, no escuro, nos lugares seguros da sua alma que ela lutava para manter escondida, havia uma parte dela apenas como essa. Selvagem. Quente. Sexual. “Porque você tem medo de mim?” Não a pergunta que ela esperava, mas uma que ela podia responder. “Eu sei o que você é. Que mulher sã não ficaria com medo do homem que se torna um animal?” “Algumas mulheres gostam um bocado do animal em seus homens.” “Não eu.” Mentirosa. Os olhos dele disseram a mesma coisa. “Faça o seu trabalho, Donovan. Pegue a aberração que mutilou meu prisioneiro-”
“Como Bobby cortou as suas vítimas?” Crítica. Yeah, não havia como perder esse significado. “Quando o mundo souber sobre o que realmente aconteceu, algumas pessoas vão dizer que Bobby mereceu o que teve.” Os dedos dele pressionaram nos braços dela. Erin vestia uma leve, blusa de seda – e mesmo essa parecia muito quente para a noite de primavera da úmida Louisiana. O toque dele queimava através da blusa e parecia chamuscar a sua carne. “Alguns vão dizer isso,” ela permitiu. Okay, um inferno de pessoas iria dizer isso. “Mas o assassino dele ainda tem que ser capturado.” Parado, porque ela tinha o pressentimento que isso apenas era o começo. Seus sentimentos sobre a morte não eram muitas vezes errados. Ela era muito como o pai desse jeito. E, infelizmente, como sua mãe, também. “O que você acha? Que ele mereceu ser arranhado até a morte?” Uma imagem da ex-mulher de Bobby, Pat, piscou diante de seus olhos. Os médicos tinham colocado cento e cinqüenta pontos em seu rosto. Ela tinha sido o seu pior ataque. Erin engoliu. “A punição dele era para ser decidida no tribunal.” Ela deu um passo para trás, mas ele não a deixou ir. “Uh, você se importa?” “Yeah, eu me importo.” Seus olhos brilharam para ela. “Se nós vamos trabalhar juntos, nós precisamos ter honestidade entre a gente.” “Nós precisamos que você ache o assassino.” “Oh, eu vou. Não se preocupe com isso. Eu sempre pego minha presa.” Então os rumores se afirmaram. Os caçadores da Night Watch eram conhecidos por todo o território do EUA. “Você está tremendo, Erin.” “Não, não, eu não estou.” Ela estava. “Eu faço você ficar nervosa. Eu assusto você.” Uma pausa. O olhar dele caiu para os lábios dela, demorando-se, então lentamente levantou de volta para se encontrar com o olhar dela. “Isso é porque eu sei o que você é?”
Ela queria a boca dele na dela. Um bobo desejo. Ridículo. Não algo que a mulher controlada queria, mas o que a selvagem coisa dentro dela ansiava. “Você não sabe nada sobre mim.” “Eu não sei?” Erin puxou para se liberar do aperto dele e olhou para ele. “Poucas coisas nesse mundo me assustam. Você deveria saber disso.” Havia uma coisa, uma pessoa, que a aterrorizava, mas agora não era a hora para essa divulgação. Não, ela não falava nada sobre ele. Se ela pudesse apenas sair de perto de Jude e marchar para a porta“Talvez você não esteja assustada por mim. Talvez você esteja assustada por você mesma.” Ela congelou. “Não é humana,” ele murmurou, negando com sua cabeça. “Não é vamp.” Vamp? Agradecidamente, não. “Djinn? Não, você não tem aquela aparência.” Sua mão direita levantou e ele esfregou o queixo. “Conte-me os seus segredos, minha amada, e eu vou te contar os meus.” “Desculpa, não sou do tipo que compartilha.” Ela perdeu tempo o suficiente aqui. Erin passou por ele, ignorando a pressão do seu braço contra o lado dela. O corpo dela doía com o desejo da fome crescendo mais exigente dentro dela cada momento que ela permanecia com ele. Fraca. Ela odiava suas fraquezas. Apenas como a sua mãe. “Você é um shifter.” As palavras dele a fizeram parar perto da porta. Ela encarava sem expressão a desbotada madeira. Ouvindo a maçante batida do seu coração ecoando em seus ouvidos. Então o suave rangido do velho assoalho enquanto ele diminuía a distância entre eles. Erin se virou para ele, inclinado a sua cabeça para trás... Ele a beijou.
Ela ouviu um grunhido. Não vindo dele – não, vindo da sua própria garganta. A fome. Claro, ele fez o primeiro movimento, ele trouxe os seus lábios chocando com os dela, mas... Ela o beijou de volta. Suas mãos se prendendo ao redor do ombro dele, suas unhas cravando dentro da pele dele. Oh, maldição, mas a carne dele... Forte, quente. A boca dela se abriu, lábios se separaram para a introdução da língua dele. Ela tentou bancar a boa moça e ir embora, mas não havia como negar que ela queria isso – queria ele. Línguas se encontraram. Tomando. Saboreando. E ele tinha um sabor bom. Até mesmo melhor que o chocolate que ela ansiava no meio do dia. Erin percebeu que ela queria mais. Tão muito mais. Ela se levantou em sua ponta dos pés. Ampliando sua boca, e dessa vez, o grunhindo que ela ouviu veio dele. As mãos dele apertaram-se ao redor do quadril dela, e ele a puxou mais perto para ele. A protuberância dura de sua excitação pressionada contra ela. Grande e árdua e promissora de um prazer tanto feroz. Ela poderia tê-lo, enfiado profundo e dentro dela, e Erin sabia que o passeio seria fantástico. O sexo perfeito. Ela poderia tê-lo. Os dedos dele cobriram o seu traseiro. Agarre-o. Agarre-o. Ele tirou a sua boca da dela. Ela sugou uma forte respiração e tentou clarear a luxuria em sua mente. Ela precisava... A boca dele pressionou contra o pescoço dela. Exatamente em cima da sua pulsação. Seu ponto fraco. A língua dele a banhou e os joelhos dela ficaram trêmulos. Então Jude a mordeu, uma fraca, provocativa mordida. Uma marca, contudo. Ela sabia o jeito dos shifters. Mas isso não impediu o calor de varrer todo por ela. Os mamilos de Erin incharamse contra ele, sua vagina umedeceu.
Estranha resposta animal. Tanta necessidade. “Você me quer, Erin, apenas tanto quanto eu te quero.” As palavras murmuraram contra a carne dela. Ela não negaria isso. Ela não se entregaria ao furioso desejo, também. Com um grande esforço, Erin fez suas mãos pararem de agarrá-lo e ela se empurrou contra o seu peito ao invés disso. Atraente peito. Ele não se moveu. Ela empurrou mais forte, deixando alguma de sua força aprimorada conduzir. “Deixe-me ir.” A sua cabeça levantou e ele encarou para baixo para ela com olhos brilhantes. Tão azuis que quase machucavam por olhar para eles. “Shifter.” Ele disse isso novamente, mas isso não era muito uma pergunta. Muita certeza. “Eu posso ver isso em seus olhos.” Não, não isso não seria possível. Ela sempre controlou o seu corpo. Sem garras. Sem olhos brilhantes. Sem dentes muito afiados. O cara estava adivinhando, tentando enganá-la. “Pequena doce shifter. Você não pode esconder a sua besta de mim.” Não havia besta. “Me. Deixe. Ir.” A voz dela era mais áspera do que ela gostaria, mas ela quis dizer as palavras. Estar perto dele naquele momento, não é realmente uma opção. Fugir, yeah, era a melhor opção. Não porque ela estava com medo, masMerda, okay, ela estava com medo. Então havia poucas coisas que a assustavam. Jude largou o seu agarre. Erin girou ao redor e se remexeu até a porta. Sua bolsa, completamente esquecida, batia contra o seu quadril. Então ela estava do lado de fora, tropeçando na varanda e colocando tanto espaço necessário entre eles. Agora se o seu coração pudesse apenas retardar o seu ritmo frenético.
“Isso ainda não acabou.” A voz dele a seguiu para baixo nos degraus. “Malditamente certo.” Ela atirou nele um olhar sob o seu ombro. “Você tem que achar o meu assassino-” “Não isso.” Seus passos eram lentos e pesados na varanda. “Nós. Nós não estamos acabados. Nós apenas estamos começando.” Ele lambeu os seus lábios. “Eu posso ainda sentir o seu gosto.” Ela podia sentir o gosto dele. E sua calcinha estava molhada. Apenas de um beijo. O que aconteceria quando eles estivessem ambos pelados? Ela não iria descobrir. “Nós vamos acontecer, minha amada. Lide com isso.” Babaca arrogante. Besta Sexy. “Não, nós não vamos.” Algumas tentações tinham que ser negadas. “Você lide com isso.” Ela abriu a porta do carro e entrou. “Porque você esconde o seu lado animal?” Ele levantou uma mão para o ombro e correu sua ponta dos dedos por cima das pequenas feridas que ela podia ver, mesmo com a pouca luz vindo da varanda. Porque alguns dos seus sentidos eram reforçados, também. Obrigada, mãe. Ela o marcou. Do jeito da besta. “Eu não tenho lado animal,” ela disse calmamente. “Mentira. Existe um animal em você, apenas rosnando para sair.” Ele apontou para a terra selvagem ao redor dele. “Quer mudar e correr comigo?” Gelo congelou o seu sangue. “Você está cometendo um erro sobre mim, Donovan.” Falha. Quebrada. “Não existe animal dentro de mim para você brincar com ele – desculpe.” Então ela bateu a porta. Segundos depois, ela empurrou a alavanca da marcha ré e virou-se para fora do caminho dele. Algumas tentações tinham que ser negadas. Sem importar quanto prazer elas prometiam. ***
Ele estava sonhando com ela quando o telefone tocou. Um quente, sexy sonho que o deixou dolorido. Erin vestia duas tiras finas de renda preta. Seus olhos estavam brilhando. Seus lábios úmidos. Ela o queria. As mãos deles não podiam tocá-la o suficiente. Não podia desfrutar da sensação da pele acetinada o suficiente e... E então o telefone tocou. Jude alcançou o receptor perto da sua cama, pronto para dar a alguém um sério esporo. “O que no inferno você...” “Jude” A voz de Erin. Sem o sussurro de desejo como em seu sonho desaparecido. Afiada, tingida com medo. A moça tinha dito que ela não tinha muito medo. Jude se sentou no instante em que seus dedos se apertaram no telefone. “O que está errado?” Um telefonema no meio da noite nunca era uma coisa boa. “Eu preciso de você.” Okay, ela disse isso no seu sonho, mas nem perto da mesma forma. “Rua Charles Avenue,408. Venha o mais rápido que você puder, okay?” Click. Por um segundo, dois, ele encarou o telefone. Então ele correu para a porta. Porque Erin estava com medo. *** Não havia qualquer carro de polícia em frente da velha casa na Rua Charles. Sem o redemoinho de luzes azuis. Jude esperava vê-los, ou ao menos algum sinal de problema. A casa antebellum4 posava silenciosa, o tempo tendo devastado uma vez a bonita pintura. Azaléias fazendo a sua parte em esconder a casa, aninhando-a em uma 4
(antebellum- estilo de casa anterior a Guerra Civil americana)
segurança perfumada de olhos curiosos. Mas a beleza do lugar desvaneceu e apenas um sussurro de glória permanecia. Uma caquética casa. Havia muitas velhas casas como essa na cidade. Mas apenas uma tinha Erin no seu interior. O olhar de Jude escaneou o jardim. Suas narinas se alargaram. Havia outra essência no ar. Pesada. Escorregando sobre as azaléias e sua doce fragrância. Sangue. Ele se limitou até os degraus e empurrou abrindo a porta. E colidiu com Erin. Eles caíram no chão em um emaranhado de pernas e uma nuvem de maldições. Ele tentou rodar para protegê-la da queda – e do seu peso, mas era muito tarde. Eles bateram forte. Ela nem vacilou. Seus olhos dourados encontraram os dele e Jude tentou não notar como incrivelmente bem ela se sentia abaixo dele. Tentou, falhou. Os seios dela estavam roçando debaixo do seu peito. As coxas dela estavam espalhadas, segurando os quadris dele apenas, oh yeah, exatamente no lugar certo. Se a essência de sangue não estivesse entupindo suas narinas, ele com certeza de todo o inferno estaria aproveitando o momento. Mais tarde. Ele se levantou em cima dos seus cotovelos. “Que porra está acontecendo, Erin?” Ela lambeu seus lábios. “Levante.” Não. Maldição. Ele queria ficar exatamente onde ele estava. E ele queria descobrir porque havia sombras nos olhos dela. Ele se levantou. Erin exalou. “Eu – isso tem que ficar entre nós, okay?” Jude piscou. “O que tem que ficar entre nós?” Ele tinha uma muita má impressão sobre essa situação, e por mais que ele gostasse da sexy ADA e quisesse tê-la nua, ele não iria quebrar as leis por ela.
Bem, ele não iria quebrar muito por ela. Uma pequena flexão, ele faria isso. Suas narinas se alargaram novamente. Era sangue humano. Merda. Desconfiado agora, ele manteve uma verificação próxima em Erin enquanto ela se levantava sobre seus pés. Ela ainda vestia a sexy blusa de mais cedo. Sua maquiagem tinha acabado. Fracas manchas marrons estavam sobre seus olhos. Ele podia sentir todo o cheiro de medo se desprendendo dela. “Eu achei que você não se assustasse.” Ela deu uma risada rude sobre isso, tipo um som desesperado. Seus dedos buscando através de seu cabelo preto. “Não, caçador, eu disse que não havia muitas coisas que me assustavam. Ele me assusta.” Jude ficou tenso. “Alguém mais está aqui?” Ele não tinha cheirado ele. Apenas aquele denso sangue, cobrindo cada respiração que ele tomava. O animal dentro dele amava o cheiro de sangue. Era uma resposta que Jude não conseguia controlar. Primitiva. Como a resposta que ele sentia por Erin. Mas o homem sabia que a essência de cobre era ruim. Problema. “Não agora,” ela sussurrou. “Ele se... foi” As mãos de Jude se fecharam em punho. O seu olhar varreu a sala. Captando a visão de uma velha escada, girando-se para o próximo andar. Na esquerda, ele viu o chão brilhante de madeira e portas de grandes dimensões que levavam para fora da sala. Portas que estavam firmemente fechadas. “Eu-eu voltei para a estação policial depois que eu deixei a sua casa. Eu precisava falar com Antônio e descobrir o que o ME5 tinha que dizer sobre Burrows.” As palavras saíram muito rápidas. “Eu estava cansada quando eu voltei e nem sequer notei o cheiro até...” O olhar dela disparou para a esquerda, para as postas brancas. Ele cruzou a sala, corpo em alerta. Seus dedos se enroscaram nas maçanetas das velhas portas – duas portas, estilo Francês. Ele arrancou abrindo-as, preparado para qualquer ameaça. Filho da puta. 5
(ME –medical examiner- médico legista)
As luzes estavam acesas na outra sala. Brilhantes e fortes. Brilhando perfeitamente na mensagem de sangue que foi deixada na parede distante. Senti a sua falta. O sangue tinha escorrido, borrando algumas letras um pouco, mas a mensagem era clara. Mas que porra é essa? Seu grunhido encheu a sala. Essa merda era deturpada. “Você procurou pela casa?” Alastrando-se em lugares como este que tinham muitos quartos e demasiados lugares para alguém se esconder. Com o seu nariz... Ninguém poderia se esconder dele. Ele virou-se pronto para seguir de cima a baixo eEla pegou seu braço. “Eu te disse, ninguém mais está aqui.” Aumentando os lábios apertados. “O bastardo entregou sua mensagem e correu.” “Alguma mensagem.” Nem todo dia uma mulher tem uma carta de amor com sangue. Os dedos dela se apertaram ao redor dele. “Eu preciso que você me ajude.” “Você precisa dos tiras. Que inferno? Você tem algum psico ex-amante perseguindo você-” Com sangue enlouquecedor. “Não meu amante.” Ela negou com a cabeça. “Nunca isso.” “Chame. Os. Tiras.” “Alguns trabalhos não são significantes para os guardas.” “E outros são, minha amada. Você é uma ADA – você conhece essa merda.” Ela deveria. Mas ele trabalhou com vítimas antes, e ele sabia que mesmo os profissionais iriam esquecer as regras quando os jogos mortais se tornam pessoais. “Erin, quando alguém invade a sua casa e deixa-” “Ele é Outro.” Ele descobriu isso. Bem, quer Outro ou um homem seriamente fodido. Seriamente fodido Outro. “Os tiras ainda podem rastreá-lo.”
“Ninguém pode rastreá-lo. O bastardo é muito bom em se esconder.” Ela exalou, e, por um momento, ele pensou que viu... Cálculo em seu olhar. Ele ficou tenso. Tenha cuidado com as moças, Jude. Você não pode confiar sempre em um rosto bonito. A advertência do seu avô. Dada exatamente antes da sua formatura sênior, a noite que Susie Jo Hill o deixou na pista de dança para transar com o zagueiro do time de futebol. Ele socou o zagueiro e foi embora com essa cicatriz em seus lábios, cortesia de um bundão da aula de ringue e um soco da sorte. Então ele deixou uma Susie Jo furiosa gritando na entrada da sua casa. Erin não era a Susie Jo. Ela era algo muito, muito mais perigosa. Sua mão saiu da dele e maldição se ele não sentiu falta do toque dela. Não. Bom. “Eu tenho um perseguidor, Jude. Um cara tem me seguido e feito da minha vida um inferno no último ano.” Seus olhos prenderam o dele. Uma punhalada de dor em suas palmas o fizeram perceber que suas garras estavam para fora. Ele estendeu suas mãos e as garras se esticaram em sua completa extensão. Erin não fez nada além de piscar. “Eu vim pra cá pra fugir dele.” Ela disse. Seus ombros estavam esticados, seu queixo para cima, mas ela ainda parecia vulnerável. E fez ele querer rugir com fúria. “Ele me assusta. Eu captei a essência dele antes. Não é a primeira vez que ele entra na minha casa. Ele é um shifter, eu sei muito disso.” Um shifter. Como eu. Sem surpresa que a moça não tivesse sido tão selvagem sobre fazer sexo e se sujar com ele. “Eu-eu não sei onde ele conseguiu o sangue.” Ela olhou sobre o seu ombro para a parede pintada e estremeceu. “E se ele machucou alguém? E se...”
Oh, as probabilidades eram boas que ele tivesse feito. “Nós temos que trazer Antônio para isso.” Muito sangue, yeah, alguém tinha se ferido. “É sangue humano.” Seu olhar disparou de volta para ele. “Eu sei.” Sussurrando. E ela pareceu como se ela fosse ficar doente em seguida. Sua mão levantou para a sua boca e ela empalideceu. “Erin...” Ela negou com a cabeça, mandando a trança sedosa ser lançada para trás e para frente. Depois de um momento, sua mão caiu. “Ele acha que está me dando um presente, você não vê? Um presente. Mas eu não –eu não sou como ele.” Você. Seus olhos disseram isso, mesmo que a sua boca não tenha. “O sangue me deixa doente.” Uma reação humana. Mas ele podia jurar que ela era um shifter. Não, não, maldição, ele sabia que ela era um shifter. A besta dentro dele reconhecia ela. Mas shifters amavam sangue. “Eu não posso agüentar o cheiro,” ela sussurrou e invadiu de volta para a sala. “Eu odeio isso.” Reação de shifter muito incomum. Ele a seguiu, fechando a porta com um quieto rangido. Ele precisava ter um analista de sangue ali, agora. Porque ele estava tendo uma suspeita verdadeiramente escura e doentia. Sangue humano. Quem sangrou tão bem em menos de doze horas antes? Burrows. Antônio levou Jude de volta à cena do crime na estação, depois de Erin ter se apressado a ir ao escritório do DA. Ele viu Burrows. Viu o sangue reunido no chão. Mas talvez, apenas talvez, algum desse sangue escuro tenha deixado a área de espera. Julgando pela maneira que as letras estavam pingando na parede, o assassino deveria ter vindo direto para a casa de Erin depois do assassinato. O sangue deveria ter sido usado quando estava fresco.
O sangue do Golpeador? Possível. Não é provável, claro. Poderia ser de algum outro pobre bastardo. Então eles teriam dois shifters doentes soltos. Mas ele não podia desconsiderar a conexão. Toda essa bagunça era muito fodida. E isso mandou os dentes dele para a borda. O bastardo perseguidor assustou Erin, estava assustando ela. Não uma situação aceitável. O cara invadiu na casa dela. Ele poderia tão facilmente chegar a ela –feri-la. Os dentes de Jude começaram a queimar e alongar. As garras já estavam para fora, hora das presas. E hora de cortar um shifter babaca em pedaços.
Capítulo
A
04
o menos a polícia veio silenciosamente. Sem sirenes gritando. Sem luzes piscando. Apenas duas silenciosas vans pretas. Um carro patrulha. E Antônio, em um vermelho carro esporte.
Chamativo. Enfeitado. Erin passou pela extensão da sua varanda enquanto ela assistia a equipe da cena do crime se enfileirar para dentro da sua casa. A noite estava quente, umidade como todo o inferno, mas arrepios cobriam seus braços. Senti a sua falta. Maldição. Ela jogou toda a sua antiga vida por água abaixo direto para a privada por alguma liberdade, mas ele a descobriu. Agora ele estava de volta para jogar os seus jogos doentios com ela. “O que no inferno você está pensando?” Uma dura latida de fúria. Ela elevou uma sobrancelha e se virou para achar Antônio olhando para ela, as luzes da varanda brilhando atrás dele. Suas mãos estavam cruzadas sobre seu peito, seus olhos se estreitaram. Ele negou com a cabeça. “Você ligou para um civil antes de ligar para os tiras-” “Ele é o mesmo civil que você chamou mais cedo, também” ela o lembrou. Não havia muitas opções para ela. Com o cara assustador no seu rabo, nunca haveria. Anteriormente quando ela viveu em Lillian, era certo como o inferno que não tinha sido uma escolha. Até quanto ela soubesse, que a polícia não tinha conhecimento sobre o Outro. Então eles certamente não seriam capazes de manusear com o sobrenatural que escorregou sobre a linha e foi direto para o psicótico. “Isso é diferente! Isso é...” “Minha vida,” ela atirou de volta para ele. “Eu sei que isso não é o protocolo, okay, mas isso não é a sua situação habitual.” Sua voz diminuiu a um sussurro duro, “Nem um pouco habitual.” Um grunhido. “Acredite em mim, sangue nas paredes nunca é habitual.”
Verdade. Erin sugou um fôlego e tentou empurrar o seu medo e raiva para o lado. Antônio estava captando o peso da fúria dela, mas o cara já tinha feito para ela um favor por trazer a sua equipe tão suavemente. As tábuas da varanda rangeram enquanto ele andava adiante. “Por quanto tempo esse cara tem estado atrás de você?” Ela engoliu. “Um ano.” Talvez mais. Difícil dizer. Ela recebeu o seu primeiro “presente” quase doze meses antes. Mas ela leu sobre perseguidores e seu comportamento. Ela sabia que eles muitas vezes assistiam a sua presa por meses ou até mesmo anos antes de fazer um movimento real. “Você achou que fugir iria pará-lo?” Jude o tinha informado da situação dela. Bem, Jude tinha dito ao tira tanto quanto ela contou ao shifter. Erin não tinha revelado tudo. Não ainda. Ela não poderia. “Eu esperava que isso fosse,” ela disse. Ele tomou outro passo em direção a ela. O cheiro da sua colônia encheu as suas narinas. O cara sempre usava essa colônia. Não muito pesada mas... Outro cheiro. Mais rico. Enchendo o ar, cercando-a. Essência de shifter. Erin olhou para a direita, apenas sobre o ombro de Antônio, e ela achou Jude a observando, sua grande carcaça enchendo sua soleira da porta. Havia algo em seus olhos. Um calor. Raiva? Desejo. “Sua tripulação está trabalhando pesado,” Jude disse enquanto ele seguia em direção a eles. Antônio enrijeceu apenas um pouco, então se distanciou dela. “Eles são os melhores que eu tenho, e todos eles sabem quando eu preciso de... delicadeza.” Então todos eles sabiam sobre o Outro? Ou eles eram o Outro? Jude veio para ficar ao lado dela, seu braço roçando o dela e mandando um calafrio que dissipou pelo seu corpo. Talento prático esse. “É sangue humano.” Franco.
O tira assentiu. “Você sabia.” Yeah, ele sabia. “Esse cara tem um verdadeiro tesão pela nossa ADA.” Antônio não era exatamente alto na escala diplomática. Erin levantou uma sobrancelha e manejou para não triturar os seus dentes de volta. “Ele perseguiu você através do estado,” Antônio continuou. “O cara não vai retroceder.” “Nós vamos fazê-lo retroceder.” As palavras foram um pouco mais que um grunhido de Jude. Os olhos escuros de Antônio se nos prenderam do shifter. “Isso está ficando pessoal pra você, cara?” Jude não se incomodou em responder. “Mande as patrulhas para fora, eles tem que manter uma observação extra na vizinhança.” Erin deu uma gargalhada com isso, e ela sabia que o som segurava uma margem desesperada. “Um carro patrulha não vai parar esse cara. Ele é Outro, e ele é malditamente forte.” Algumas vezes ela se preocupava que nada pudesse pará-lo. Ela não era capaz também. Não naquela noite, aquela fria noite quando ele a pegou em seu quarto e fincou as garras em seus braços enquanto ele a prendia na camaNão. Não ia voltar ali. Nunca mais. “Conte-nos tudo que você sabe sobre ele,” Jude disse. A unidade de cena do crime estava ainda no interior. Recolhendo suas evidências. Andando através da vida dela. Eles não podiam ouvir isso. Apenas Jude e o tira que ele parecia confiar. Se apenas ela fosse do tipo que confiava. Mas, além de seu pai, ela nunca realmente confiou em alguém completamente antes. Quando você tem muito a perder, confiança era um erro tolo. Caminho muito fácil para se queimar. “Não tenho muito para dizer.” Um encolher de ombros. Ele me encontrou. Eu tentei ser tão cuidadosa e ele me achou. “Ele é um shifter.” Eu não quero fugir de novo. “Você o viu?” De Antônio.
Cuidado. “Eu-eu captei a essência dele uma vez.” Antônio apenas parecia inexpressivo. Os dedos de Jude serpentearam para baixo em seu braço e o calor queimou através da sua camisa. “Shifters carregam um cheiro distinto. Isso os marca.” O tira fungou. “Eu não cheiro uma maldita coisa, bem... essas azaléias mas...” “É a maneira que shifters reconhecem uns aos outros,” Jude disse a ele. “Semelhante para semelhante.” “Oh, merda.” Os olhos de Antônio se alargaram enquanto ele encarava Erin, sua mandíbula caiu. “Você é um shifter?” Mandou bem, caçador. “Não, eu tenho mais que certeza que eu não sou.” As narinas dela se alargaram. “Eu tenho apenas... sentidos muito aguçados.” Essa parte estava absolutamente correta. Era bom ser honesta em seguida. O seu olhar buscou o dela. “Você está escondendo algo de mim novamente, ADA Jerome?” Sim. “O que eu sou ou o que eu não sou realmente não é a questão aqui.” Não, a questão era o psicopata que pintava sangue nas paredes dela. “Nós podemos ter uma vítima lá fora, alguém que precise da ajuda.” “É por isso que a minha gangue de cenas do crime está aqui. Eles são os melhores.” Simples. “Se o bastardo deixou pra trás qualquer prova, eles iriam achá-las.” “Bom.” Erin percebeu que ela estava se inclinando em direção ao Jude. O que? Ela se estalou reta de volta. Ela estava cansada, era isso. Um inferno de um dia. Mesmo pior do que a noite. Assim que ela cansou, ela cedeu um pouco. Isso era okay. Mas a sensação apertada no seu intestino, à urgente fúria para se virar e se empurrar contra ele, isso não era okay. Ela precisava ir pra cama. Precisava esquecer o sangue e o medo. Mas a idéia de andar nessa casa novamente... “Eu amava essa casa,” ela murmurou, empurrando para trás o cabelo que tinha caído para o lado do seu rosto. Não tinha havido fantasmas nessa casa. Até agora.
Antônio franziu o cenho para ela e depois de um momento de silêncio, ele disse, “Então você nunca viu esse cara.” Ah, tentando delicadeza agora. “Eu não posso te dar uma descrição. Desculpe. Eu desejaria que eu pudesse.” Os seus ombros se levantaram e depois caíram. “Homem, grande, forte.” Ela pegou isso tudo no escuro. “Mas eu não posso te dizer uma única coisa sobre o seu rosto.” Sem muita ajuda como um todo. “Você teve tudo isso de um cheiro?” Antônio arranhou seu queixo. “Um ótimo nariz que você tem aí, moça.” Ele não entendia. Talvez o cara não soubesse tanto sobre o Outro mundo quanto ela pensasse. Uma vez que os técnicos da cena do crime foram embora. Ela tinha quatro malas de evidências em suas mãos. Antônio esperou por elas para passá-las, então ele se inclinou adiante e disse, “Você precisará de proteção.” Ela era mais forte que qualquer outro humano que ele mandaria para protegê-la. Um humano não poderia ser forte o suficiente para ajudá-la nessa vez. Ela precisava“Ela tem proteção.” As palavras de Jude fizeram a sua cabeça se empurrar em direção a ele. Ela encarou dentro dos seus olhos. Tão profundos e selvagens. “Ela tem proteção,” ele repetiu as palavras furiosas. Proteção... Mas por que preço? Ela poderia com certeza usar o seu poder e força, mas... Mas Jude era perigoso para ela, também. Cada momento que ele passava com ela, Erin podia sentir a coisa dentro dela enrijecer. Faminta. Semelhante para semelhante. Não era sempre desse maldito jeito? “Talvez você deva pensar sobre se mudar para um quarto de hotel por uma noite. O time vai ficar aqui por um longo momento a mais,” Antônio disse. “Eu-eu vou.” Ótima idéia. Quanto mais cedo ela sair dali, melhor. Senti a sua falta.
Maldição. Não. Ela não podia o deixarele fazer isso com ela. Não novamente. *** O quarto de hotel era pequeno. O ar condicionado zumbia com um ruído constante de som, e a cama, uma cama de casal Queen que parecia como uma de casal, que esperava com cobertores perfeitamente lisos. Jude escaneou o quarto, mãos em seus quadris. “Você não tem que ficar aqui. Você pode vir para minha casa e...” “Eu vou ficar bem aqui,” Erin disse, sua voz lisa como seda. Sem mais medo. Sem preocupação. Sem raiva. Nada. A moça estava congelada para ele. Jude não gostou disso. Nem um pouco. Ela lançou uma pequena mala noturna para os pés da cama. “Obrigada por me trazer até aqui, mas isso não era necessário. Eu poderia ter dirigido por mim mesma.” “Eu queria trazer você.” Ele queria ter certeza de que ela estivesse segura. Sangue nas suas paredes. Que tipo de louco doente estava atrás dela? E porque ela estava tão calma agora? Os dedos dele se apertaram. “Tony irá mandar uma unidade ao redor daqui, para garantir.” “Nada mais vai acontecer hoje à noite.” Ela tirou os seus saltos. De repente ficando cinco centímetros menores. A moça tinha bonitos pés. Unhas vermelhas. Um bocado bonito. “Não é a maneira que esse cara trabalha.” Ela deveria saber. Erin elevou a sua mão sobre sua cabeça enquanto ela se esticava e ele realmente tentou – por três segundos de qualquer maneira – não olhar para o seu peito. Mas os seus seios se esticaram na frente da blusa e aqueles botões pareciam como se eles pudessem estourar a qualquer momento. Contenha-se. A luxúria iria ter que pegar o assento traseiro por enquanto. O Romeo do inferno estava a perseguindo. Ela não precisa dele pulando em cima dela, também.
Seu cabelo roçou sob o seu ombro. Como uma escura, espessa cortina. Foco. “Eu posso... ficar aqui.” Inferno, yeah. “Umm, para manter um olho no caso-” Seus braços caíram e o show do alongamento acabou. “Não é necessário.” Cortado. Ela marchou em direção a ele, olhos brilhando. “Olhe, caçador, eu aprecio toda a sua ajuda.” Seus passos se interromperam, a um pé de distância dele. Sua cabeça inclinou para cima, apenas um pouco. “Eu-eu sei que eu não deveria ter ligado pra você. Eu não sei por que eu fiz.” Ele sabia. Jude pegou as mãos dela, diminuindo o espaço entre eles. “Não sabe?” Oh, yeah, ela sentia a conexão, exatamente como ele sentia. A forte fome. A necessidade. Os lábios dela se abriram. Jude queria esses lábios. Queria o suave corpo que se pressionou contra ele. A cama estava tão perto. Ele podia arruinar esses perfeitos cobertores muito rápido. Ele tomou um fôlego, provando-a, e disse, abruptamente, “Você precisa de mim, minha amada.” Jude observou a dilatação de seus olhos dourados. Manchas de esmeralda circulando suas pupilas. Tão bonito. Ele sabia que o protesto estava vindo mesmo antes dela gaguejar, “Olhe, você – você pode pensar que você é um presente de Deus para as moças, mas eu não preciso-” “Não estou falando de sexo agora.” Isso viria, mais tarde. “Você tem um shifter no seu rabo, e tão bom quanto Tony e os seus membros do time são, eu sou melhor.” Sua boca estalou fechada. Sem argumento, porque ela sabia que ele estava falando a verdade. “Foi por isso que você me chamou.” Seus seios empurrando contra o peito dele, seus mamilos ásperos. Ele sempre seria um homem de peito e a moça tinha alguns belos seios. Mas negócios vinham primeiro. “Eu sou o melhor caçador da área. Você me ligou antes de ligar para os tiras, porque você queria a minha ajuda.” Ainda sem negar. “Você quer que esse cara pare? Deixe-me cuidar disso.” Segredos estavam em seus olhos. Justo o suficiente, ele tinha suas próprias histórias duras para guardar, também.
“Você realmente acha que pode pegá-lo?” Erin perguntou calmamente. Um encolher de ombros. “Eu sou a sua melhor aposta.” Ele acreditava nisso cem por cento. “O que eu teria...” Seu olhar caiu mesmo enquanto sua mão se levantava para empurrar contra o peito dele. Mãos pequenas com unhas vermelhas para combinar com seus pés. “O que eu teria que pagar pelos seus serviços?” Ele não respondeu, não até o olhar dela se elevar lentamente uma vez mais. E ele não desviou dela também. “Um inferno de um monte,” Jude respondeu e se divertiu com o alargamento de seus olhos. “Eu não saio barato.” Então ele a beijou por que ele tinha que prová-la. Os lábios dela se abriram e ele dirigiu a sua língua profundamente. Maldição mas ela era doce. Ele seria um chupador de doces por tanto tempo quanto ele pudesse lembrar. Ela não lutou com ele. Não enfiou suas unhas no peito dele ou virou a sua cabeça para longe. Não, a sua língua golpeava contra a dele, e ela deu um pequeno ressoar de sua garganta, um cruzamento entre um grunhido e um gemido – e então ele apenas parou de pensar. E começou a sentir. Exuberantes curvas femininas. Pele suave. Lábios. Língua. A mão dele serpenteou a sua espinha para baixo, agarrando os seus quadris – espremendo. Atraente traseiro. Seu pênis ergueu-se em direção a ela, inchado, faminto. A essência dela provocando-o. Aquelas rosas...e mulher. A rica essência da necessidade dela, a fragrância que apenas fazia a excitação dele mais forte. E... Algo mais. Terrestre. Sutil, chiando logo abaixo da superfície, mas algo familiar no ar. As mãos dela empurraram contra o seu peito e Jude cambaleou para trás. Esqueceu-se do soco no pacote da moça. Seus lábios, vermelho e molhado, se apertaram. “É o sexo comigo parte do acordo?” “Não,” ele disse verdadeiramente. “É um bônus.”
Jude soube que disse a coisa errada, assim como Erin sugou um forte fôlego. “Escute shifter...” Ele deteve suas mãos e tentou ignorar o tesão que se estendia em frente ao seu jeans. “Calma. O que eu quis dizer” – okay, então ele nunca foi realmente muito bom com mulheres e palavras ― “é que o caso e nós – eles são separados.” Mas ele planejou se mudar para a casa dela, se não para a cama dela, imediatamente. Ela ficaria mais vulnerável a noite. Durante o dia, ela estaria cercada pelos advogados e tiras. Tubarões e a polícia – eles tinham que mantê-la bem segura. Mas a noite, quando ela voltasse para aquela grande casa velha sozinha, ela seria um alvo. Jude se asseguraria que ela não estaria sozinha. Não até o louco ser pego. “Você é tão arrogante.” Ela balançou a cabeça. “Você realmente acredita que você pode ter qualquer mulher que você queira.” Ele levantou um ombro. “Eu não quero qualquer mulher.” Apenas você. A necessidade tinha sido como um soco no estômago e um carinho para a virilha desde o primeiro momento. Semelhante para semelhante. Talvez. Ele ouviu sobre uns casais shifter que eram combustíveis para o saco. Com sexo e shifters, as regras humanas eram arrancadas e apenas a básica necessidade dos animais permaneciam. E os animais com certeza tinham muitas necessidades. Mas Erin afirmou que ela não era como ele. Uma boa mentirosa, a sua Erin. Apenas não boa o suficiente. Ela cruzou os braços sobre seu peito. “Eu não posso lidar com isso agora, Jude.” Hmmm. Ele gostou do jeito que ela disse o seu nome. Suave. Rouco. “Eu estou morta nos meus pés e eu apenas – eu não posso lidar com isso,” ela disse novamente. Não posso lidar com você. Suficientemente justo. A moça atravessou uma noite selvagem. Ela precisava descansar, e ele não era um babaca o suficiente para negar isso a ela.
Amanhã seria cedo o suficiente para essa parceria começar. “Tranque a porta atrás de mim,” ele disse a ela. Os olhos dela se elevaram até o teto. “Yeah, porque eu apenas vou deixá-la aberta para cada louco da cidade puder ficar na espreita.” Sarcástica. Ele gostava disso. Mesmo decadente, ela ainda tinha o espírito. Um dia árduo. Ela tinha que ser a fim de encarar o que estava vindo. Ele viu a sua parte de psicopatas enquanto trabalhava com a Night Watch. A agência ganhou a sua reputação por ir atrás da escória da Terra por uma razão. Eles caçavam esses animais que os outros não caçavam, ou não podiam. Então ele viu aberrações, vindo sobre cenas que tinham causado um aumento da bile em sua garganta e o suor espumar no seu lábio superior. A besta dentro dele tinha rosnado na carnificina, mas o homem atado a ela tinha o seu trabalho feito. Sombras demoraram sob os olhos dela. A mulher era tudo além do remelexo sobre seus pés. “Vá para cama.” Na próxima vez, comigo. “Eu vejo você como a primeira coisa amanhã.” Ele foi dispensado por ela, fechando os olhos dele na porta. Não olhe para trás. A mulher fará de você um fraco. Com o shifter louco solto, ele não podia proporcionar ser fraco. “Obrigada.” Um sussurro o congelou na porta. Então, maldição, ele olhou para trás. “Eu devo uma a você, Donavan.” De volta ao Donavan, huh? “Eu não vou esquecer que você veio por mim.” Ela balançou sobre o seu calcanhar. “Eu não me lembro de alguém alguma vez vindo para o meu lado tão rapidamente.” Deixe-a ou a atire na cama. Jude sugou um desesperado gole de ar. A moça não tinha nenhuma idéia o que ela estava fazendo com ele. Essa voz rouca. Aqueles olhos profundos. Aquela essência. Os outros homens na vida dela foram inúteis idiotas? Nada poderia impedi-lo de ir para o lado dela.
A cabeça dele se inclinou no que ele esperou que fosse um assentimento. Ele puxou a porta aberta. “Vejo você... pela manhã.” A porta bateu se fechando atrás dele. Ele esperou um minuto, dois, então ouviu um ruído seco da trava sendo fechada. Bom. Jude desceu os degraus três de uma vez e estava em baixo na recepção, se inclinando sobre a mesa da recepção, em menos do que um minuto de tempo. Ele bateu a mão no balcão, deixando o auge dos vinte e poucos anos atravessarem por entre seus dedos. “Dê-me o quarto conectado com o da moça.” Nem pensar que ele a deixaria sozinha. Jude planejava ficar perto o suficiente para ouvir até mesmo o sussurro de medo dela. O atendente, um adolescente com um ruim caso de acne no lado esquerdo do seu rosto, olhou o dinheiro com olhos estreitos. “Você não é algum tipo de pervertido... não é?” Jude grunhiu. O garoto pulou pra trás. “Eu sou o namorado dela. Nós discutimos.” Ele sorriu, mostrando o dente que ele sabia que estava um pouco mais afiado. “Isso estará resolvido antes do amanhecer, então apenas me dê à maldita chave.” Seus dedos se agitaram, o garoto lançou a chave para ele. “Bom.” Jude pegou o cartão-chave com seu punho esquerdo. Sua mão direita levantada, revelando o dinheiro. “Os quarenta a mais são pra você. Se alguém aparecer farejando atrás da minha garota, você me deixe saber OMRP6 entendeu?” O dinheiro desapareceu em um piscar de olhos. “Uh, eu entendi... isso.” “Bom.” O cartão do quarto picava na sua palma, e Jude se forçou a soltar o aperto. Apenas para ter certeza que o lugar esteja seguro, ele escaneou a recepção. Então, satisfeito, ele seguiu de volta para o andar de cima. A caçada poderia começar amanhã. 6
(No original, ASAP- as soon as possible = o mais rápido possível (OMRP)
A besta dentro dele empurrou contra a sua pele. Amanhã. *** Jude acordou, com o seu coração disparando e as suas pálpebras abertas. Ele se esticou, lutando para escutar. O que o tinha acordado? Um gemido. Abafado. Ele pulou para fora da cama e se lançou para o outro lado do quarto. Um empurrão e a tranca da porta que conectava os quartos se quebrou. “Erin!” Ela gritou e se sentou seus olhos muito abertos. Sozinha. O coração dele estava a ponto de explodir do seu peito. “Minha amada, você está assustando o inferno de...” Ela voou para ele, rosnando, mãos para cima, garras estendidas. Amaldiçoando, ele cambaleou para trás, mas não antes daquelas garras marcarem uma trilha de fogo através do seu peito. Não é um shifter, o meu rabo. “Erin!” Ele a agarrou. Sem escolha. Os instintos de auto-preservação estavam muito fortes nele. Seus dedos travaram apertados ao redor do pulso dela e ele empurrou o braço para baixo. “Calma...” Ela quebrou o seu aperto. Em meio segundo. Ela. Quebrou. O. Seu. Aperto. E veio para ele novamente com aquelas garras afiada disparada da ponta dos seus dedos. Ele rosnou e ela congelou Então ela piscou e balançou sua cabeça. “Jude?” Suas garras retraíram. “O que você...” Ele viu o alargar das suas narinas. Ela deixou uma lâmpada acessa perto do banheiro, e a luz derramava em um círculo suave, dando a ele a perfeita visão dela. Mesmo sem essa luz, ele poderia ser capaz de ver. “O seu peito!” Horror quebrou no seu rosto. O olhar dela caiu para as suas mãos. Ela as virou, encarando as suas palmas, suas pontas dos dedos. Olhando como se ela nunca tivesse visto as coisas antes.
“Eu ouvi você gritar,” ele disse, empurrando a sua mão direita contra a latejante ferida. Ele tinha tido um inferno muito pior antes. Não era grande coisa, mas... Mas ele não esperava tal ataque de fúria dela. “Achei que você poderia estar precisando de mim.” Os ombros dela caíram. “Eu-eu não me lembro. Eu acho que eu estava... sonhando.” “Deve ter sido um puta pesadelo.” O cheiro do sangue dele parecia muito espesso no ar. “Eu... acho que sim.” Ela o alcançou e Jude se segurou no chão. Erin mordeu seu lábio. “Eu deveria lavar isso, colocar um curativo em você.” Ela pegou o seu braço e o levou ao banheiro. Ele podia tê-la parado. Dito a ela que isso era apenas um ferimento leve e que mesmo sem trocar de forma, ele estaria curado até o amanhecer. Mas ele gostava da maneira que as mãos dela se sentiam contra ele. Ele dispensou sua camisa antes que ele caísse na cama. Mantendo seus jeans, só para garantir. Boa coisa que ele estivesse com o denim7. Ele tinha que ter certeza que ele manteria as garras dela longe dessa parte da anatomia dele. O banheiro era do tamanho do armário, um minúsculo armário. Depois de acender as luzes, Erin se desviou dele e torceu com força a torneira. Ela agarrou um tecido, segurou-o no fluxo de água, colocou sabão, e então o liberou no peito desnudo dele. A moça não encontrou com o seu olhar. Apenas manteve uma pequena mão sobre o coração dele enquanto a outra deslizava o tecido sobre as cinco longas marcas de garras. Sem negar o que elas eram. Ela se desviou dele, o quadril e ombro dela roçando contra ele enquanto ela lavava o sangue do tecido. “Quer falar sobre isso?” Ele se aproximou centímetros, o melhor para prendê-la contra a pia. O rosto de Erin se empalideceu. “Eu tenho ocasionalmente noites de terror, okay? Tenho-as há anos, mesmo antes do maníaco se afeiçoar comigo.” Seus lábios apertados juntos. “Eu não me lembro dos sonhos.” 7
(denim – marca de jeans)
“Você não?” Ela recuou. As mãos dele se ergueram lentamente curvando-se nos ombros dela. “Se você não quer falar sobre o sonho, então que tal tentar me dizer mais uma vez que você não é como eu. Porque eu conheço uma garra de shifter quando eu vejo uma.” E as sinto. O olhar dela prendeu o dele no espelho. O cabelo dela era uma escura cortina sobre seu rosto, e apesar da sua altura, ela ainda parecia frágil, delicada, contra ele. Aparência seria tão enganosa. “Ter garras... não me faz um shifter.” Seu queixo se levantou e a cor finalmente começou a escorregar de volta para as suas bochechas. “Vários membros do Outro tem garras.” Verdade suficiente. A cabeça dele abaixou sobre o ombro dela. Ela finalmente descartou as suas roupas de trabalho e colocou um folgado par de calças e um top branco. O decote era baixo e cavado, mostrando aquele perfeito busto. Jude se inclinou sobre ela. Realmente, ele estava em uma melhor posição. Aquele doce traseiro na frente dele. O pescoço dela, nada além de nu tão perto da boca dele. Um tremor leve a sacudiu. Ele abaixou a sua cabeça, colocando a sua boca exatamente em cima da garganta dela. Apenas um centímetro separando ele daquela carne doce. Vamps não eram os únicos que gostavam de morder. “Jude...” Os lábios dele se fecharam sobre a pele dela. Chupando. A cabeça dela caiu para trás, expondo até mais da carne tentadora. A boca dele relaxou sobre ela. Achando aquele doce ponto onde o pescoço e o ombro se encontrava. A favorita da sua espécie. Suas presas queimaram. Ele a mordeu. Não muito forte. Não uma marca. Apenas uma prova. Aquele firme traseiro balançou para trás contra ele enquanto ela gemia.
O coração dele ricocheteou, a percussão enchendo os seus ouvidos. O sonho – noite de terror, ou o que quer que no inferno fosse isso – tinha ido. Agora eram apenas eles dois. Ele estava pronto, mais do que pronto, seu pênis duro e grosso com luxúria, e ela o queria, ele sabia disso. Erin pulou pra frente, suas palmas batendo contra o balcão da pia. “Não.” Os dentes dele bateram juntos enquanto ele lutava para conter a sua fome. O cabelo dela caiu sobre o seu rosto, protegendo-a da visão dele. Os ombros de Erin arfavam enquanto ela puxava vários fôlegos fortes. Jude olhou em direção ao chuveiro e pensou sobre pular para dentro dele, e depois acionar a água gelada. “Eu não sou o que você pensa,” ela sussurrou, ainda com a sua cabeça baixa. Não tem que fazer isso. “Olhe pra mim.” Gutural. A necessidade era muito forte para qualquer coisa a mais. A cabeça dela levantou e os fios pretos como carvão deslizaram para trás. Os olhos dela seguraram os dele no espelho. Ela disse, “Eu-eu tenho sangue de shifter.” Sem dúvida. Sua cabeça se moveu para a esquerda, depois para a direita. “Mas eu não posso trocar de forma. Eu não posso.” Raiva, não, fúria em sua voz. Bem, inferno. Ele ouviu sobre alguns outros além dela. Híbridos. Dos acasalamentos de shifters e humanos. Ou shifters e charmers ou até demônios. Alguns híbridos ficavam até mais fortes que os puro-sangue. A força de ambos os pais, a fraqueza de nenhum. Mas então havia contos de outros híbridos... Aqueles que tinham as fraquezas, e não a força. Não, eu senti a força dela. Erin, claro como merda, não é fraca. “Eu sou... falha, okay? A besta dentro de mim – inferno, ela deve muito bem estar morta.” Ele se inclinou sobre ela, agarrando as suas mãos e as prendendo contra a bancada. “Ela não está morta.” Erin se sentia tão bem contra ele.
Certo. “Olhe,” ele ordenou. Na parte superior da bancada, gravado no fundo eram marcas de garras. Apenas como aquelas em seu peito. “Você tem a besta certamente, minha amada. E se você pode trocar para deixá-la brincar ou não, não faz nenhuma diferença.” Ele virou sua cabeça, esfregando o seu nariz na garganta dela. Alguns gatos realmente eram muito parecidos. “Eu quero você, e eu não importo uma merda com que você é – ou o que você não é.” Então, depois do seu último controle estilhaçar, ele se empurrou para longe dela. Erin se virou, encarando-o com aqueles olhos que ele sabia que poderiam facilmente ver exatamente através dele. Profundamente. “E você é foda não falha.” Ele se dirigiu para a porta de conexão. Então a trava estava quebrada. Ele precisava de espaço naquele momento. Ou então ele iria atacá-la. “Você não sabe, caçador.” Ela o seguiu do banheiro. Sua voz soando vazia e quando ele olhou para trás o seu rosto poderia ser uma máscara inexpressiva. “Você não me conhece.” Seu queixo levantou. “E confie em mim, você vai preferir desse jeito.” *** Jude a tinha deixado. Bom. Ela não precisava que as coisas ficassem sexuais entre eles. Isso apenas iria fazer a situação piorar. Como se isso pudesse realmente piorar. Ele não entendia. Quando ela disse ao cara que ela era falha, ela não estava falando da sua habilidade de trocar de forma. Não, ela sempre pensou que não trocar fosse uma benção. “Você não entende.” Um sussurro direto para a branca porta fechada. Ninguém entendia. Bem, apenas uma pessoa... O bastardo que deixou para ela a carta de amor em sangue. Ele sabia muito bem o que ela era por dentro. Esse conhecimento era o porquê dele estar atrás dela. Maldito fosse ele.
Falha. Quebrada.
Capítulo
“N
05
ós temos um novo caso.” Jude chutou a porta fechada da sala de conferência e olhou para o homem que o recrutou pela primeira vez.
Jason Pak. Metade Coreano, metade Choctaw – e cem por cento charmer. Um babaca valentão, um que gostava de vestir três peças de terno e ir caçar jacaré no final de semana. Bem, não tanto caçar, desde que o seu dom o permitia falar com os jacarés. Pak levantou uma sobrancelha. O cara estava empurrando aos cinqüenta, talvez sessenta, mas não havia uma única linha em seu rosto. “Eu estou ciente da situação com Bobby Burrows. Eu falei, eu mesmo, com a ADA na noite passada.” “Não apenas sobre Burrows.” Jude veio para o Jason imediatamente, porque ele queria o reforço da agência. “É sobre a Erin.” “Nossa ADA é muito mais do que ela parece.” Pak relaxou para trás na sua cadeira, descansando seus dedos abaixo de seu queixo. “Ela não é, Jude?” Sem sentidos de shifter, mas Pak sempre parecia saber tudo sobre o Outro. “Gus está certo que ela não é um demônio, e eu não tomo ela como uma bruxa.” O olhar preto de Pak não deixou o rosto de Jude. “Você ficou com ela em um hotel noite passada. Isso significa que ela é uma de nós?” Minha. Se apenas. “Isso significa que ela é minha cliente.” Pak não piscou. “Ela tem um babaca a perseguindo. Ele é Outro. Noite passada, ele deixou uma mensagem de sangue em sua parede.” “Eu sei.” Claro que ele sabia. “Ela precisa de proteção, o tipo de proteção que os tiras não podem dar a ela.” Um lento aceno. “Mas nós podemos.” Malditamente direto. “Eu quero esse cara.” Bem, basicamente ele apenas queria matá-lo. “Dê-me Daniels e Wynter.” Eles eram os melhores, bem, depois dele.
Até onde Jude sabia, Pak era a Night Watch. A agência era o seu bebê. Se havia superiores a ele, Jude nunca os viu ou captou sequer um sussurro de seus nomes. Então se ele iria arrastar outros dois agentes, ele precisaria que Pak permitisse. E se ele não conseguisse a permissão – que se foda. Ele iria achar outro jeito de proteger a Erin e prender o bastardo. “Tudo bem.” Os dedos longos, ossudos de Pak alcançaram o telefone. O auto-falante ligou e ele ordenou, “Mande-me Dee e Zane.” Sim. Normalmente, Jude caçava sozinho. Ele gostava disso assim. Mas dessa vez, ele queria olhos extras. Não olhos em suas próprias costas, mas para Erin. O melhor para mantê-la segura. Pak se levantou da cadeira. Esticando o seu palitó. “Cuidado, shifter. Se você deixar o caso ficar pessoal, você poderá achar a si mesmo em águas perigosas.” Muito tarde. Ele assistiu silenciosamente enquanto Pak deixava a sala. Quando a porta se fechou, ele murmurou. “Já é pessoal.” Uma batida de tempo. Duas então... A porta se abriu. Dee entrou primeiro, seu corpo pequeno se movendo rápido. “Hey, Jude! O que foi?” Zane passeou atrás dela. O cara sempre parecia pegar as coisas como um passeio. Quando a porta se fechou atrás dele, ele levantou uma sobrancelha e apenas... Esperou. O olhar de Jude correu entre eles, os dois agentes que ele mais confiava na Night Watch. Dee. Senhora Sandra Dee Daniels. Mas se qualquer tolo cometesse o erro de chamála por Sandra Dee, ela beijaria o seu rabo. Dee era pequena, mas letal. Ela podia rastrear um homem através de três estados por apenas começar a suar. E Zane Wynter. Alto e magro, o cara sabia como caçar e capturar uma presa. Cabelo preto, olhos verdes – uma mentira, porque Jude sabia que o bastardo cauteloso realmente tinha olhos pretos de demônio – e uma habilidade por codificar os assassinos sobrenaturais. O cara amava brincar no lado escuro e brincar com sua presa.
Dee começou, uma sobrancelha dourada arqueada. “Isso tem algo a ver com toda a ação que caiu na casa da ADA noite passada?” Agora, com Pak, Jude nunca sabia onde o cara tinha suas informações. Mas com Dee, ele sabia a fonte. Tony contou muito para essa mulher. Jude tinha cerca de vinte por cento de certeza que eles foram amantes uma vez. “O ADA?” Zane se esticou de vagar, o chão rangendo abaixo dele. “O que Prichard está fazendo agora?” “Não ele.” Dee suspirou. “A nova mulher – a garota de Jude.” “Ela não é minha.” Ainda. “Huh.” Os lábios de Zane curvaram para baixo. “Ela é humana?” Geralmente era a primeira pergunta de Zane em todos os casos. O cara preferia caçar Outro, e ele tinha uma autêntica fome mortal para os demônios que atravessavam a linha. O cara gostava de matar a sua espécie. O que quer que fosse. Não era problema do Jude. Erin era o seu problema. “O fodido que está atrás dela não é.” Senti a sua falta. O olhar de Zane estalou para ele. Agora ele tinha a atenção do demônio. “Apenas o que aconteceu lá noite passada?” Dee perguntou, massageando uma mão atrás do seu pescoço. “Erin tem um perseguidor. Algum babaca que a tem seguido por meses.” “O cara a rastreou para uma nova cidade?” Zane assobiou. “Persistente, eu darei isso a ele.” “Psicótico,” Jude respondeu de volta. “Eu o darei isso.” Ele lançou o arquivo que ele estava elaborando na mesa de conferência. “As fotos da cena do crime na noite passada. O cara invadiu a casa, escreveu uma mensagem na sua parede – em sangue.” Dee vasculhou através da pasta e pegou a imagem das palavras SENTI A SUA FALTA. “Sangue animal?” “Não.” Seus dedos se apertaram ao redor da foto. “Esse babaca é um vampiro?”
Uma das fraquezas de Dee – ela deixava os casos de vamp virem para ela, toda vez. Um dia, isso voltaria a ela e a morderia na bunda. “Não, um shifter.” Ele esfregou seu polegar através da cicatriz nos seus lábios. Depois de um momento, ele largou sua mão e disse, “Ao menos é o que Erin acha.” “Ela o viu?” Zane pulou para isso. Agora Jude hesitou. “A moça disse que não, mas...” Mas ele não acreditava nela. E ele não confiava nela, tampouco. Você não me conhece. Poderia haver mais nesse jogo que ele percebia. “Vamos com cuidado nesse, okay?” Esses dois sabiam o placar, e eles entendiam o que ele estava falando e o que ele não estava. “Onde você quer começar?” Dee perguntou. “Com Erin.” Porque tudo era sobre ela. “Nós precisamos escavar o seu passado-” “E destroçar sua vida para fora.” De Zane. Nunca um diplomático. Mas ele estava certo. “Yeah. Yeah, nós vamos, mas apenas a sua vida passada.” A moça tinha trabalhado duro em um novo começo, e ele não queria os seus segredos espalhados. “Não fale com ninguém que ela trabalha ainda. Vamos apenas descobrir tudo que nós pudermos sobre a Erin antes dela vir para Baton Rouge.” Falha. Ele iria descobrir exatamente o que ela quis dizer com isso. E ele iria parar o babaca no seu rabo, também. *** “Fiança está definida para o réu em duzentos mil dólares.” “Meritíssima!” Erin pulou em seus pés. Duzentos mil de fiança? Isso era uma mudança misericordiosa para Lorenzo Coleman. Porque não apenas dar ao cara uma passagem para fora da cidade? “O réu é um risco de fuga!” “Ele é o pilar da comunidade,” Lee Givens, uma cobra de um advogado de defesa demitido, no seu pé agora, também. “Apesar da tentativa da ADA em difamar o meu cliente, existem poucas evidências-”
“Suficientes para uma acusação,” ela estalou. Quando se falava de drogas em Baton Rouge, o bom velho Lorenzo era definitivamente culpado. O cara tem conduzido a sua operação por anos, mas os policiais da divisão antidrogas tinham finalmente tido sorte e prendido esse asno quando descobriram uma porrada de cocaína estocada nos fundos do deu escritório. E o juiz queria o deixar escapar com duzentos mil de uma grande fiança? Primeiro Burrows, agora esse cara. Eram os juízes loucos? Ela tinha um juiz quase com esse mal em Lillian. Juiz Lance Harper. O cara tinha sido um pesadelo para ela e para a sala do tribunal. Cada vez que ela fosse forçada a aparecer diante dele, o seu estômago dava nó com pavor porque ela sabia que o cara faria algo louco. “Uma acusação, yeah, mas não o suficiente para uma condenação!” O rosto de Lee ruborizou. “Meu cliente ira passar por isso, ele irá-” O martelo do juiz bateu. “Suficiente!” Juíza Julia Went apontou o martelo ao réu. “Entregue o seu passaporte, Senhor Coleman.” Melhor que nada, mas... “Meritíssima...” “Fiança está definida em duzentos mil.” Outro bater do martelo. “Nós acabamos aqui, Senhora Jerome.” Inferno. Erin deu um duro aceno e tentou ignorar a palpitação em suas têmporas. Ela esteve no tribunal por mais que uma manhã, e com todo o inferno que aconteceu na noite passada, ela não teve muito sono. Morta em seus pés – yeah, aquele velho ditado encaixando muito bem. Ela agarrou sua mala de mão e empurrou seus arquivos e notas dentro. Ela engoliu um almoço dos vendedores do lado de fora, então ligou para Jude e viu o que ele descobriu sobre o sangue na sua casa. Com uma mão, ela empurrou as portas da sala do tribunal. Um rápido aceno ao guarda do lado de fora e então“Porque você está mastigando o meu traseiro, Jerome?” Givens. Ela olhou para o céu, mas não achou inspiração. Apenas um teto partido. “Você não precisa pressionar esse caso tão forte. Lorenzo é um bom homem, estabilizado na comunidade, com uma família, um mulher, dois filhos-”
Erin marchou para longe dele. Ele a seguiu. Ela apertou o botão do elevador e poupou um olhar a ele. “Ele é um traficante de drogas.” Givens sorriu. Um oleoso, o tipo de sorriso de vendedores de carro usados. “Apenas porque drogas foram encontradas em suas instalações não significa que ele é um traficante... ou que aquelas drogas fossem mesmo dele.” Sua pronúncia lenta do sul era suave como o mel. Ele penteou para trás o seu cabelo castanho claro e olhou para ela com seus falsos sinceros olhos azuis. “ Ele é a vítima, ele é-” Ela bufou. “Eu não tenho tempo para ouvir essas porcarias agora.” Outro caso desperdiçado, e ela ainda tinha que verificar um relatório do assassinato de Burrows. A porta do elevador deslizou. Uma avalanche de pessoas a empurraram, então Erin entrou correndo para dentro. As portas começaram a fechar. Bye, Givens. Ele atirou sua mão para fora e as portas se liberaram para voltar. “Você é nova na cidade, Erin. Não vá fazer muitos inimigos, tão rapidamente.” Suas sobrancelhas ergueram-se. “Isso é uma ameaça?” Sua voz escorria gelo. Lee Givens era um cara atrativo, com um desses rostos de corte limpo que os júris amavam. Ela tinha o pressentimento que por dentro, ele poderia ser uma verdadeira cobra. Ela sempre odiou cobras. Voltando para casa em Lillian, ela cortou a cabeça de mais do que o seu quinhão com uma pá de mão. “Não.” Sua mão não se moveu. “Apenas um conselho amigável.” Ele sorriu para ela. Vendedores de carros usados. Não, ela conheceu alguns muito legais vendedores de carros usados na sua vida. Cobra. Outra mulher caminhou para o elevador. Ela olhou para Givens. “Vai descer?” Ele negou com a cabeça e finalmente removeu sua mão. “Vejo você em breve, ADA.” Infelizmente, ele veria. ***
Fodido Bastardo. Raiva o preenchia enquanto ele assistia o homem e a mulher com ternos passando por ele. Ele viu a maneira que o advogado olhou para Erin. Olhos de cobiça. Sorriso de conhecimento. Fodido. Bastardo. Defendendo esse pedaço de merda de traficantes de droga. Em pé com todos os ricos e poderosos no tribunal como se ele estivesse fazendo algo especial por estar na frente do juiz. Como se ele fosse algo especial. Então o cara seguiu a Erin. Sussurrando para ela. Ele captou um vislumbre do olhar de Erin. Viu a muita raiva contida. Ele conhecia a sua Erin bem. Ela queria ir atrás do idiota, garras para fora e dentes estalando, mas ela se segurou. Porque ela sabe que eu estou aqui e que eu vou cuidar das coisas para ela. Ele amava fazer a sua Erin feliz. Amava ver o seu sorriso... E a sugestão de suas presas aparentemente delicadas. *** Finalmente. Casa. Uma linha amarela da fita da polícia barrava a sua porta, mas Antônio tinha ligado para Erin antes dela deixar o escritório e dito que o lugar tinha sido limpo. Erin encarou a fita. Ela queria nada mais do que entrar na casa, tirar os seus sapatos e cair na cama. Pequeno problema, embora. Entrar na casa significa que ela teria que ver o sangue. Limpeza não era realmente parte da rotina usual dos tiras. Então ela era a purificadora que iria remover o sangue seco da sua parede. E ela teria que ficar em casa, sabendo que ele esteve lá. Talvez outra noite no hotel não seria uma idéia tão ruim. “Vai ficar aqui fora a noite toda, minha amada?”
A voz de Jude. Essa voz profunda embalada com um potente soco sensual, um que fez o seu desejo por coisas melhores ser esquecido completamente. “Eu estava fortemente considerando isso,” ela murmurou, sem olhar de volta para ele. Seu histórico com o sexo oposto não era tão bom. Cascalho esmagou abaixo dos pés dele. Ela sabia que ele estava ali, claro. Ela captou a sua essência com o vento. Ele roçou por ela e saltou para a varanda. Seus dedos curvaram-se ao redor da fita a rasgando com um puxão. “Não tem sentido ficar aqui fora no escuro.” Ela sempre gostou bastante do escuro. “Onde está a sua caminhonete?” Ela não tinha visto na rua. Seus lábios engataram um meio sorriso, esticando a sua cicatriz. Não deveria ser sexy. Realmente não deveria. “Em algum lugar onde não possa ser vista.” As sobrancelhas dela se ergueram com isso. “Você e eu vamos ser colegas de quarto enquanto essa situação é resolvida.” Erin podia apenas olhar para ele enquanto os grilos gorjeavam entorno dela e insetos brilhantes piscavam à distância. Um músculo flexionou ao longo da mandíbula dele. “Eu vou manter as minhas mãos para mim mesmo, okay? Mas eu não vou deixar você sozinha, não à noite. Você está segura o suficiente durante o dia. Você usualmente tem tiras ao seu redor, mas a noite – não, não até essa aberração ser pega.” Hmm. Ela andou adiante, tomando os passos mais lentamente do que ele tinha feito. A fita amarela pendia entre os dedos dele. “Proteção noturna. Isso é parte do pacote que eu ganhei pela recompensa desse bundão que eu paguei para a Night Watch?” Drenando suas economias, mas ela não podia pensar em um melhor jeito de gastar o último do seu sangrento dinheiro. Ela mandou o cheque para a agência essa manhã. Diretamente para o chefão, Pak. Um encolher de ombros. “Nós visamos à satisfação.” Ela parou diante dele. O cara era grande. Desde que ela era alta e amava usar salto alto, ela não tinha que olhar para cima para um homem. Mas a sua cabeça caiu para trás um pouco para ele. “Bom.” Ele piscou. “Bom? É isso? Sem argumentos... da ADA?”
Ela puxou suas chaves e era um prazer que as suas mãos não tremeram. “Eu não sou estúpida, Donovan.” “Jude.” Erin teve que engolir com isso. Muito pessoal. Tenha cuidado, não o deixe muito próximo. “Jude” Lamentando. “Ter alguém aqui comigo até esse babaca ser capturado soa como uma boa idéia.” Se apenas ela não estivesse sozinha na última vez que ele a pegou. Não. Se Jude quisesse ficar, yeah, isso estava mais que bom para ela. Sua mão girou e ela empurrou a chave para a fechadura. “Uma coisa.” O fôlego dele soprou contra o cabelo dela. Erin lambeu seus lábios. “Toda essa coisa de manter-minhas-mãos-para-mim-mesmo, se você quiser mudar essa regra, tudo o que você tem que fazer é dizer.” Um pequeno empurrar e a porta se abriu. Olhando por cima do seu ombro, ela achou os olhos deles encarando os dela. “Eu irei manter isso em mente.” O olhar dele caiu para os seus lábios. “Bom. Porque como eu disse, na Night Watch, nós visamos à satisfação.” Ela apenas apostava que ele sabia exatamente como satisfazer uma mulher. Ele é um shifter. Ele pode lidar com qualquer coisa que eu descarregar nele. A conhecida queimação na sua mente. Não seria como foi com os outros. Primeiro Jon, com suas mãos agitadas e palmas suadas. Ela quase quebrou seu pulso porque ela se deixou levar um pouco. Isso não seria assim. E não seria como quando ela tentou um pouco de servidão na faculdade, pensando que cordas a segurariam e manteriam Lyle seguro. Elas se rasgaram em um instante e ela extraiu sangue segundos mais tarde com suas garras. Não seria assim. Não com outro shifter. “Pensando sobre isso, não está?”
Suas bochechas queimaram. “Não.” Mentira fácil. “Eu estou pensando que eu não quero ver sangue lá dentro.” Okay, verdade o suficiente. Ele a cutucou para dentro da casa. “Você não tem que. Eu mandei um time para a limpeza antes de dizer ao Tony para te avisar que estava tudo limpo.” “Você mandou?” “Umm...” Suas narinas se alargaram. “Eu juro, você tem a mais sexy essência. Mulher, rosas, e... selvagem.” Selvagem – essência animal. Ele largou a mala que ela sequer tinha notado até aquele momento ― mantendo-se muito ocupada focando no homem – e ela bateu o chão com um baque. “Eu também tomei a liberdade de aperfeiçoar o seu sistema de segurança.” Ela olhou em direção a luz piscando na direita. “Aperfeiçoar? Mas eu realmente paguei por um sistema top de linha!” Um que não tinha feito nada de bom. Um rápido sorriso. Fortemente afiado. “Esse é melhor. Não está no mercado ainda.” Ele se livrou do sangue, melhorou a sua proteção, e ele estava lá para passar a noite. Erin podia apenas sacudir a sua cabeça. “Você não é o que eu esperava Jude Donovan.” Nem um pouco. “Minha amada, você não viu nada ainda.” *** O rádio tocava, balançando o carro. Não a clássica porcaria, de escuta fácil que Lee Givens ouvia quando os clientes ou os colegas de trabalho estavam por perto. Não, a sua música. Country, contínuo e contínuo. Seus polegares batendo no ritmo do volante enquanto ele serpenteava as estradas sinuosas levando para a sua casa. Outro maldito dia terminado. Ele chegaria em casa, lavaria o fedor dos seus clientes da sua pele, então ligaria para a sua ex-mulher. Esse final de semana era o quinto aniversário de seu filho Tommy, e ele estaria na festa. Ele perdeu os últimos três finais de semana com Tommy por causa do trabalho. Não mais. Ele finalmente tinha tudo resolvido. Eles o estavam fazendo parceiro na empresa deles. Não mais rebaixar o seu traseiro para por em prova ele mesmo. Agora, ele conduziria o luxuoso escritório na rua agradável.
Ele tinha uma nova bicicleta para o Tommy toda bonita e pronta, apenas reunida na garagem, esperando pelo menino. Yeah, ele ligaria para Melissa, mesmo embora fosse tarde, porque ele sentia falta daquele menino, e dela, masLuzes extremamente brilhante piscaram em seu espelho retrovisor. “Merda!” Lee arrastou o volante e os pneus chiaram. “Babaca, desligue as luzes!” Ele estabilizou o carro e pensou em arremessar o dedo proeminente. O merda atrás dele claro que seria capaz de ver o gesto. Os seus faróis dianteiros estavam fazendo todo o brilho do município. Lee empurrou o seu pé para baixo no acelerador. Ele perdeu o otário. Umas curvas a mais e ele estaria saindo da velha estrada e fazendo a última reta para casa e ele estariaAs luzes brilhantes se aproximaram. Ele se enrijeceu. “Se você quer passar, mova a porra pro lado!” ele abaixou sua janela e empurrou seu braço para fora, movimentando a sua mão adiante. “Contorne!” Não preciso dessa merda. Ele deveria ter se mudado para perto do escritório, mas ele manteve a casa. Melissa gostava. Tommy tinha uma casa da árvore nos fundos. Se eles fossem para casa, eles iriam precisar de um lugar paraO outro veículo se chocou contra ele, mandando o seu carro arrastar pra frente. “Mas que porra!” Medo secando sua garganta. Merda. Merda. Merda. Um ataque. Ele lidava com tantos casos criminais, feito muitos inimigos, tinha muitas ameaças. Ameaças que ele nunca levou muito a sério. Até agora. Ele prendeu o pé no acelerador encostando-se ao assoalho, mas o outro veículo estava se aproximando dele novamente. Tudo que ele podia ver em seu espelho retrovisor eram aquelas luzes brilhantes, fazendo estrelas dançarem diante de seus olhos. O que no inferno o cara tinha sobre o seu fodido capô? Jesus! Ele tirou o suor da sua testa. Sem, sem chanceO carro bateu contra ele novamente.
O carro de Lee sacudiu enquanto sua cabeça batia para trás. O cinto de segurança apertou seu ombro e peito e ele provou sangue em sua língua. Seu dente tinha batido fechando em cima dela. Lee cuspiu, rosnando enquantoO carro voou para a esquerda. Lee finalmente captou um vislumbre dele. Grande, preta SUV. Janelas pintadas. Que inferno? Muito perto. Suas juntas dos dedos se tornaram brancas ao redor do volante. A cadela preta bateu na lateral do seu carro. Sua BMW de segunda mão não pode suportar o impacto. O carro voou até a borda da estrada, tremendo. Lee agarrou o volante, rezando. Não desse jeito. Ele não podia ir embora assim! Sua respiração arfou. Seu batimento cardíaco batia tão alto em seus ouvidos que ele mal podia ouvir o rádio agora. A SUV avançou contra ele uma vez mais. A BMW perdeu a luta. O carro despencou para fora da estrada, rolando, de novo, de novo. Vidros aniquilados. O air bag explodiu diante dele, uma nuvem branca o cercava. O rádio morreu. Metal esmagado. Retorcido. O topo do carro bateu na terra. Oh, Deus, TommyDesculpe filho. *** Muito fácil. Ele sorriu enquanto ele assistia o carro azul voar contra a árvore. Vapor explodiu do capô. Humanos eram tão fracos. Dificilmente valia a pena o tempo dele. Mas se o bastardo tivesse sobrevivido ao acidente, talvez ele pudesse ter um pouco de diversão com um advogado.
Talvez um pouco de diversão. Sorrindo, ele começou a descer o desfiladeiro. Faróis dianteiros piscavam à distância. Maldição. O rugido de um caminhão chegou aos seus ouvidos. Um desses grandes, caminhões turbinados que essas vadias nessas áreas pareciam amar. Sua mandíbula cerrou. Esse assassinato não tinha terminado. Mas o caminhão estava chegando perto, e ele estava em céu aberto. Ele lançou mais um olhar para baixo ao metal retorcido. As probabilidades eram boas que o babaca estivesse morto. E se ele não estivesse, haveria sempre uma próxima vez. Próxima vez. Ele se virou do desfiladeiro e correu de volta para o seu SUV em marcha lenta. Se ele tirasse o seu bumbum daqui, os outros motoristas provavelmente nem notariam os destroços. Humanos eram assim. Tão auto-envolvidos. Nunca vendo o perigo e a morte até isso ser muito tarde. Otários. Ele pulou para dentro do veículo. A noite era ainda uma criança. Se ele corresse, ele talvez fosse capaz de pegar sua garota. Outra caçada – essa a mais importante delas.
E
Capítulo
06
la não conseguia dormir. Erin encarou o teto com o suave tamborilar de chuva que começava a cair fora da casa. A tempestade que tinha ameaçado cair desde a tarde finalmente chegou.
O tamborilar acelerou quando a chuva reforçou, caindo mais forte, mais forte. Ela apertou seus olhos fechados. Mas viu Jude. O shifter agiu gentilmente. Ele andou com ela através do novo sistema de segurança. Fez de cima a baixo uma busca pela sua casa. Ele comeram juntos. Inferno, ele até mesmo cozinhou. Então ele a levou até a porta do seu quarto. E depois a deixou. Nem sequer um toque. Deveria ser o que ela queria. Mas, não, ele era o que ela queria. Ela o queria tanto que ela estava doendo. A necessidade era assim para ela. Tinha sido, desde que ela tinha dezesseis. Quando ela queria alguém, ela queria. Ansiava. Precisava tanto que seu corpo latejava. Para muitos shifters, a puberdade era a hora quando os poderes verdadeiros apareciam. A primeira troca de forma. Não para ela. A besta – ou o que quer que fosse a coisa dentro dela – tinha despertado, e com ela, muita fome e necessidade. Controle. Deveria ser o centro da sua vida. Mantendo o controle. Sempre ter o controle. Então o perseguidor babaca veio e rasgou todo o seu cuidadoso controle para longe. Suas mãos ataram debaixo dos lençóis.
Onde estava Jude? Quando ela o ofereceu o quarto ao lado do dela, ele balançou a cabeça e a encarou com aqueles olhos azuis que queimavam com fome. “Muito perto,” tinha sido a sua resposta rosnada. Não perto o suficiente. Ela estava tão ferrada. Querendo ele. Temendo a si mesma. Ele pode lidar comigo. Shifters eram fortes, ela sabia disso. Ele seria capaz de lidar com qualquer coisa que ela disparasse pra ele. Os passos dele ecoaram quando ele se dirigiu para o andar de baixo. Talvez ele estivesse no pequeno quarto de hóspedes que ela criou. Talvez ele tenha tirado a sua camisa novamente, como na noite passada. Noite passada. Sua boca ficou seca. Oh, meu. O peito do homem era ondulado de músculos. Debaixo dos jeans, suas coxas apanhadas com poder. E quando ele colocou a sua boca na dela... Os mamilos de Erin se enrijeceram. Ela se virou e enterrou o seu rosto no travesseiro. Talvez ela precisasse de outro banho gelado. Talvez ela... Trovão sacudiu a casa. Erin recuou. Foi uma grande explosão, alta, também, sacudindo a sua cama, sacudindo o... Ela se recompôs, percepção batendo forte. O trovão não veio do lado de fora da casa. Ele soou novamente, mas não era um trovão. Erin saiu da cama, quase caindo de bunda enquanto ela se apressava. Isso era um rugido! Um rugido animal de fúria, e estava vindo do andar de baixo. Ela correu para a porta. ***
A mudança varreu sobre ele, forte e rápida, cheia de fúria, a raiva negra que fervia em seu sangue e sugava o homem de volta para dentro da besta. Ele ouviu um barulho na porta. O raspar de garras, e Jude não precisava que o bip estridente do alarme soasse. Ele sabia que o intruso estava aqui. Agora ele iria destruir o bastardo. Ossos estalaram. Trocando. Rompendo o pêlo branco da sua carne assim como suas garras rasgaram da ponta dos seus dedos. O rosnado dos lábios de Jude tornou-se um rugido enquanto a besta tomava conta. A dor não o incomodava, não mais. Mas o poder o excitava. A sua visão se afiava. Sua audição crescia mais aguda. Nesses momentos de rápidas transformações, um novo mundo aparecia. Um mundo que ele governava. Sua boca abriu e outro rugido explodiu dele. O bastardo estava fugindo. Ele podia ouvir a batida dos seus passos. Sua parte favorita... Perseguir a presa. Músculos ajuntados, ele preparou-se para a caçada. “Jude, o que está acontecendo? Jude!” Sua cabeça virou em direção a ela. Longos membros desnudos, seda sexy sobre sua pele. Seus olhos eram selvagens, sua boca aberta. Ela permaneceu nas escadas, apenas alguns degraus acima do inferior, e seus dedos tinham um aperto branco nos nodos, em volta do corrimão. “Jude?” Ele rosnou para ela. Melhor que não fosse medo no seu rosto. Ele não iria machucála. Nunca. Sem importar com que forma ele tomasse. A besta não iria sequer arranhar a mulher que o homem desejava. Ela andou em direção a ele, olhos enormes. “Eu- é você. Porque você trocou? O que...” Sem tempo. Ele rodopiou para longe dela e se lançou para a porta aberta. As pisadas dela correram atrás dele. Ele olhou para trás e rosnou para que ela ficasse dentro. Em forma humana, ela apenas seria um alvo. E ele não iria arriscá-la. Não agora. Não nunca. Ele se restringiu para dentro da noite.
*** Oh, merda. Erin encarou o posterior de Jude, seu coração tão rápido que seu peito doía. Jude – um tigre. Um tigre branco. Grande e lindo e mortal. Tigre, tigre, brilhante ardente... As palavras do poema de William Blake sussurraram em sua mente enquanto ela o assistia pular sobre o portão e desaparecer dentro da escuridão. Tanta graça e poder. Mas muito, muito perigoso. Um tigre branco. Pelagem grossa, pálida como a neve, e alinhada com listras preto carvão. O tigre era enorme. O comprimento do seu corpo tinha que ser pelo menos três metros, mais longo ainda, cauda espessa. A boca dele –quando ele abriu a sua boca em um rugido, seus dentes apareceram –inferno. Ele podia ter rasgado a sua garganta com aquelas afiadas navalhas de dentes em menos de um segundo. Mas ele não a atacou. Em seus olhos azuis, ela viu o homem encarando de volta para ela. Jude tinha total controle sobre a sua besta. Nem todos os shifters tinham. “Um tigre branco,” ela sussurrou para a noite. Jude estava lá fora, caçando, para ela. Havia uma razão para tigres brancos suportarem a cabeça do rei no símbolo Chinês. Alguns diziam que os raros tigres brancos estavam entre os mais fortes dos shifters, depois de apenas os dragões. Mas os dragões, bem, ninguém tinha certeza absoluta que esses caras sequer existissem mais. Tigre versus lobo. Ambos fortes, máquinas assassinas de fúria. Mas o tigre – ela estabeleceu probabilidades que ele poderia cuidar do lobo. Ele ainda deveria ser cuidadoso, e ele deveria voltar para ela. Erin caminhou até a borda da varanda. Ir atrás deles seria tolice. Ela apenas faria da maneira de Jude, e ela não podia caçar com ele. Sem trocar de forma, sem caçar. Por mais que ela odiasse ficar para trás, ela não arriscaria a sua segurança. Além disso, um tigre branco poderia abater qualquer coisa. Tão forte. Forte o suficiente para lidar até mesmo com ela.
*** A chuva o bombardeou e fez tudo para enxugar o cheiro da sua presa. Mas ele captou uma débil essência, uma pesada com almíscar, cheirando da floresta. Essência de shifter. Ele decolou atrás da sua presa, salpicando através das poças e furando a cobertura do mato grosso e de azaléias florescendo, o mínimo possível. A última coisa que ele queria era que os vizinhos acordassem e o vissem correndo através da vizinhança nessa forma. Suas orelhas se contraíram. Sua presa era rápida. Malditamente rápida. Ele tinha trocado de forma, também? Bom. Ele gostaria de ver apenas com que bastardo estava lidando. Arbustos bateram no seu rosto e fizeram cócegas nos seus bigodes enquanto ele corria. Pegue ele. Vá pará-lo. As batidas dos passos da besta se enfraqueceram – porque o cara estava afastandose. Mais rápido? Não havia jeito de o cara ser mais rápido. Sem. Jeito. Mas o babaca estava se afastando. Deveria ter deixado o bastardo entrar na casa. Quando a trava da porta se destrancou, seu rugido de fúria deu ao cara tanta advertência e tanta chance de escapar. Mas Jude não foi capaz de segurar a raiva, ou a mudança. A troca de forma explodiu sobre ele com um ímpeto de adrenalina que perfurou em seu batimento cardíaco. Um pensamento – ele está vindo atrás dela. A besta tinha chutado em alta velocidade. O ronco de um motor rosnou a frente. A porta de um carro bateu. Não, ele não podia ter trocado. Ele não seria capaz de pular dentro do carro assim se ele estivesse trocado. Então se ele não estivesse trocado, como no inferno ele correu tão rápido? Jude contornou a esquina apenas na hora de ver a luz traseira de uma preta SUV escapar. Maldição!
Seus dentes bateram juntos. Dê perseguição. A exigência da besta. Mas a luz agitou na casa atrás dele. Quem quer que estivesse dentro se alertou pelo guinchar do pneu. A última coisa que ele precisava era continuar caçando na estrada em seu corpo atual. Próxima vez, bastardo. Próxima vez. *** Ele voltou para ela como homem. Nu, pingando molhado. Erin se encontrou com ele na porta, uma toalha enorme nas suas mãos. Seu olhar disparou sobre ele. Músculos grossos, abdômen coma-me, cabelos encaracolados grossos na virilhaOh, wow. “Vá embora.” Escuro e estrondoso. Ainda mais besta que homem. Seu olhar estalou de volta para o rosto dele. Aqueles olhos elétricos. Ela estendeu a toalha, lambendo os lábios e jurando que o estava provando. “Era... ele?” Pergunta estúpida. Quem mais no inferno teria decidido ir para a casa dela perto das três da manhã? Erin limpou sua garganta. Ela finalmente conseguiu parar o sinal sonoro do sistema de segurança, mas ela não conseguia tirar a imagem de Jude trocando de forma da sua cabeça. Um tigre. Um branco, lindo, assustador com o inferno tigre. Ela não tinha adivinhado, nem mesmo considerado... Um tigre branco. Shifters diferentes tinham diferentes reputações no Outro mundo. Você sabia que não podia confiar em uma hiena ou em um coiote. Esses bastardos iriam virar contra qualquer um. Lobos – perigosos. Algumas vezes psicóticos. Ótimos assassinos. Ursos eram muito tranqüilos, ao menos que você estivesse entre eles e comida. Mas os tigres eram raros nas raças shifters. Sede de sangue. Incansáveis. Poderes incríveis.
Perfeitos. Sim, quanto mais ela pensava sobre isso, mais perfeito Jude se tornava para ela. Ele pode se igualar a mim. Eu não vou machucá-lo. Talvez ela estivesse com medo. Quando ela o viu na forma de tigre, talvez ela estivesse assustada. Ele podia rasgar o seu corpo com um bater de suas garras. Usar aqueles dentes afiados como navalha nela. Mas ela não estava com medo. Ver o seu poder e sua força – não, ela não sentia medo dele de forma alguma. Mas ela o queria. Jude bateu a porta fechando. Água pingando de seu cabelo e fazendo uma trilha sobre seu rosto. “Yeah, eu captei o seu fedor.” Ele virou a trava trancando a porta. Ela soltou um fôlego. Se ele captou a essência, tinha sido apenas porque o bastardo lá fora permitia que ele captasse o cheiro. Ela sabia que outros shifters podiam controlar seu cheiro. Ele com certeza mascarou a essência antes. Mas para o perseguidor vir atrás dela assim... Duas noites seguidas. Ele nunca veio atrás dela tão rapidamente antes. Não voltando e voltando. “Ele escapou, dessa vez.” Ele era bom em escapar, toda vez. “Você o viu?” Um negar com a sua cabeça fez com que gotas de água voassem. “Ele era muito rápido. Não sei que besta esse babaca carrega, mas ele é rápido.” E forte. E lá fora, esperando na escuridão. Planejando o próximo movimento. Porque ele apenas não a deixa em paz? “Você é minha, Erin. Sangue, ossos, e besta – toda minha.” Palavras que ele disse a ela naquela noite terrível. Rosnadas na escuridão. Erin balançou a cabeça, tentando conduzir a voz na sua mente. “Você está bem?” Ela lambeu os seus lábios. O encarou. Você é minha. A voz do babaca tocou na sua cabeça. Dele? No inferno que era ela.
A toalha balançava na sua mão. Olhos azuis brilhando com a necessidade varreram por todo o corpo dela. Jude a queria. Ela o queria. Porque brigar mais com isso? Ela não poderia machucá-lo. Ele não poderia machucá-la. “Erin, o que você...” Ela se levantou sobre seus pés agarrando a parte de trás da cabeça dele, enfiando os seus dedos dentro daquela juba molhada e puxando a boca dele para baixo para a dela. Então ela o beijou. Boca aberta, línguas se buscando, fome martelando nela. Seu pênis empurrou contra ela. A chuva não tinha feito nada para esfriar a sua excitação. O cume era longo e grosso, tensionado, e ela se esfregou contra ele. Hoje a noite, ela seria selvagem. Um grunhido retumbou da garganta dele. A sua língua golpeava contra a dela, e suas mãos a envolveram ao seu redor. Grande e forte. Os mamilos dela se apertaram em pontos rígidos. Sua calcinha com crescente umidade. E Erin sabia que ela precisava de uma cama. Com um esforço, Erin conseguiu romper sua boca da dele. Difícil de fazer, porque a língua do cara era assustadoramente mágica. “Venha pra cima comigo.” Ela não queria tomá-lo aqui em baixo. Não com a memória do sangue a apenas poucos metros de distância. Andar de cima. Segurança. E uma grande cama que eles poderiam destroçar. Eles iriam destroçar. A besta encarou através dos olhos dele. “Não me provoque, minha amada. Eu não sou o tipo de cara que você quer ferrar.” Ele era exatamente o tipo de cara que ela queria ferrar. Erin pegou as mãos dele. “Eu quero essas em mim, em todos os lugares.” Minha. O inferno, que não. Não desse bastardo doente. O seu corpo era dela, e hoje a noite, ela daria a Jude, e ela teria o prazer que ele a daria.
Eu não posso machucá-lo. Uma reafirmação que ecoou novamente. Ele é forte. Não um humano. Tigre. “Venha pra cima,” ela repetiu sua voz suave. Ela pegou sua mão direita dele e traçou os dedos entre seus seios. “Venha pra cama comigo.” Ela sentiu a tensão na mão dele. A força controlada. “Eu não posso... fazer suave e calmo. Não hoje a noite, não depois de uma troca de forma.” A besta ainda corria através dele. Erin sorriu. A besta dentro dele era exatamente o que ela queria. “Bom.” Ela se virou e seguiu em direção as escadas. Silêncio engrossando o ar atrás dela. “Um minuto e você estava me dizendo para manter minhas mãos fora, agora você-” Ela arrancou a sua camisola e a jogou atrás dela, sem se importar em olhar para trás. Não podia. “Agora eu quero elas em mim.” A madeira das escadas parecia fria debaixo dela. Vestindo apenas a parte de baixo da calcinha tipo biquíni branca, Erin subiu os degraus. Quase no topo. Ele não se moveu. Ele a queria, ela sentia a sua luxúria aumentando contra ela, mas ele não tinha se movido. Eu preciso de você. Hoje a noite, ela precisava dele mais do que ela alguma vez precisou de outro. Erin olhou para baixo. Suas garras foram para fora, pontos afiados. Ela podia sentir o cheiro da sua própria essência aumentando no ar e sabia que ele tinha captado a essência, também. Para um shifter macho, a fragrância da necessidade do shifter fêmea era considerada quase impossível de resistir. Enquanto ela não fosse totalmente um shifter, ela ainda pensavaAs escadas se balançaram quando Jude correu para cima. Um sorriso curvo apareceu nos lábios dela. Erin alcançou o piso superior. Seu quarto esperava. Dentro, a lâmpada acessa na mesa de cabeceira derramou uma luz suave. Suas cortinas estavam puxadas sobre as janelas. Os lençóis da cama estavam amarrotados. Ela tomou mais um passo a frente. Jude atacou.
Os braços dele a pegaram, levantando-a dos seus pés, e a virando. Seus olhos, ardentes, tão brilhantes, a prenderam. Sua boca tomou a dela. Sim. Medo não estava em sua mente, não agora. Sem memórias. Sem pesadelos. Apenas ele. Ela envolveu suas pernas ao redor da cintura dele e sentiu aquele grosso pênis empurrar contra a costura da sua calcinha. Ele tinha sentido o toque molhado da seda, e ela queria que ele soubesse o quanto ela doía. Quatro passos, e eles caíram em cima da cama. Beijando, tocando, acariciando. Ela amava a boca dele. A língua dela golpeava sobre a sexy cicatriz que a deixava louca. Os dedos dele curvaram-se sobre os seios dela e Erin quase se atirou para fora da cama. Seus mamilos estavam muito sensíveis, desesperados por mais. A cabeça dele levantou e, acima daqueles lábios deliciosos, ela podia ver a cintilante ponta dos seus dentes. Uma débil memória mexeu em sua mente. Medo sussurrando para ela. Não. Ela rolou com ele, torcendo, assim ela estaria no topo e no controle. Jude pode lidar comigo. A ponta das unhas dela – garras – rasparam para baixo no peito dele. Sobre os firmes, marrons mamilos. Em baixo daqueles músculos esculpidos. Ele sugou um forte fôlego quando ela alcançou o seu abdômen. Erin lambeu os lábios e recuou. Suas pernas escarranchadas nas coxas dele, tão duras e fortes coxas, e um tremor agitou-se em sua barriga. Suas mãos tremeram quando ela alcançou o seu pênis, completamente ereto, veias salientes dos lados. Mais espesso que o pulso dela. Longo o suficiente para dar a ela um inferno de viagem. Lindo. Os dedos dela se fecharam ao redor dele. Bombeando. Acariciando. Ela gostaria de prová-lo. Lamber desde a raiz até a ponta e ver o quão longe o controle dele iria durar com ela.
As mãos dele agarraram a cintura dela e ele ficou mais alto. A boca dele se fechou em cima do peito direito dela. Chupando, lambendo, provando. A cabeça dela caiu para trás com um gemido. “Jude!” A ponta do dente dele pressionando contra a sua carne. Não deveria aproveitar isso, não deveria gostar tanto. O sexo dela tremia. Vazio. Precisando dele dentro. Apenas o tecido fino da sua calcinha estava entre eles. Ela se inclinou em direção a ele e colocou sua boca na garganta dele. Ela o provocou com seus lábios – e então deu a ele sua própria mordida. Cada músculo do corpo dele se enrijeceu. Não um grunhido na garganta dele dessa vez. Inferno era mais um rosnado de um tigre. Em meio segundo, Erin se encontrou em suas costas novamente, olhando para cima para ele. O rosto de Jude estava furioso, gravado com selvageria e luxúria. Suas garras cortaram a calcinha dela para fora e no próximo fôlego, ele empurrou abrindo as coxas dela. Fúria. Força. Ele podia lidar com ela. Mas ela podia lidar com ele? “Jude, eu...” Ela esperava o impulso duro da carne dele nela. Mas ao invés disso ele empurrou o corpo dela para baixo, levantando os quadris dela e a tomando com a sua boca. Seus calcanhares cravaram no colchão. “Jude!” As garras dela cortaram os lençóis. A língua dele girava sobre o seu clitóris. Seus lábios fechados sobre o centro de sua necessidade. Ele chupou. Ele tomou. Provou. Então dirigiu essa perversa língua profundamente para dentro dela.
Seu clímax eclodiu, mandando espasmos através do sexo dela enquanto ela vinha em uma fúria de prazer. “Fodidamente deliciosa... nada como você antes...” Ela podia apenas ouvir as palavras dele sobre a percussão dos seus batimentos cardíacos. Mas ela o sentiu, a larga, cabeça redonda do seu pênis, alojando-se na sua entrada esticada. Sim. Os tufos de memória tinham desaparecido com as lambidas sensuais. Não como... “Eu estou... limpo” As palavras estavam profundas, guturais. “Não posso pegar qualquer...” Ela se esticou contra ele. Erin queria aquele pênis nela agora. Ela sabia o que ele estava falando para ela. Shifters não podiam pegar as doenças que humanos podiam passar tão facilmente durante o sexo. Yeah, ele estava limpo. “Eu também,” ela sussurrou, e cravou seus pés no traseiro dele enquanto ela se levantava contra ele. E shifters apenas podiam produzir crianças com seus companheiros. Ela não tinha que se preocupar sobre isso com Jude. Inferno, não com ninguém além... Ele entrou nela. Enchendo cada centímetro dela em um impulso poderoso que fizeram os seus quadris arquearem-se e suas mãos voarem para envolver os ombros dele. “Erin...” Rangido por trás de dentes cerrados. “Você está...” “Fantástica.” Suas mãos largaram as tiras de lençóis e curvaram-se ao redor dos ombros dele. “Apenas não pare!” Uma risada estrangulada. “Não...se preocupe. Tão...bom!” Então começou. Retirar. Empurrar. Retirar. Empurrar. Seus dedos cravaram nele, e suas pernas cerradas em volta do quadril dele. Sua força fluía, força total, tanto quanto ela segurava firme e arqueava para encontrá-lo quando ele mergulhou em um rápido, ritmo desesperado. Ele não disse para ela parar. Não disse para ela soltar seu aperto.
Jude apenas entrava dentro dela. De novo e de novo e seus músculos internos esticavam para ele, ardente por mais prazer. Por mais dele. O barulho de carne batendo com carne enchendo o ar. A essência de sexo escorregando ao redor deles. Sua cama estava resistente. Ela não se moveu com os golpes poderosos, mas as molas da cama rangiam. Ela apertou seu sexo ao redor dele, e sua respiração era ofegante. “Mais forte!” Erin queria muito mais. Ele podia dar a ela. Jude a puxou para cima, subindo em seus joelhos. Ela encarou dentro dos seus olhos ardentes e perguntou se os dela estavam brilhando tão forte. A espiral de libertação começou profundo dentro dela. Sua boca abriu em um grito. Carne tão perto. Prove. Tome. A coisa lá dentro teria o seu caminho. Minha. A garganta dele estava tão perto. Ela o mordeu, abafando o seu grito e saboreando a carne dele enquanto o prazer rasgava através dela. Ele endureceu contra ela, seu aperto cresceu ainda mais forte, e então ele estourou dentro dela, sacudindo com a sua própria liberação. Um batuque ecoou nos ouvidos dela. Tremores ondulando sobre o seu corpo. Lentamente, tão lentamente, sua cabeça levantou e ela varreu sua língua sobre os seus lábios. E ela sentiu o gosto de sangue. Horrorizada, Erin empurrou-se contra ele. “Oh, inferno, Jude, eu não queria...” Ele a beijou. Mantendo seu pênis enterrado profundo dentro dela e a beijou. Quando a cabeça dele se ergueu, ela o encarou, esperando, assustada, e tão confusa. “Eu não queria machucar você.”
Aquele meio sorriso a fez derreter. “Você não machucou. Você não poderia.” O seu dedo indicador percorria o peito dela. “Eu poderia fodidamente comê-la viva, minha amada.” Sem fugir. Não ficar histérico porque ela tinha ficado um pouco... Super-zelosa lá no final. Tigre. O olhar dele caiu para o seu peito. “Tão doces seios com seus lindos mamilos rosados.” Ele franziu a testa, abaixando a cabeça. “O que no inferno?” A cicatriz dela. Como ela pode ter esquecido? Merda! Merda! Como ela pode ter esquecido aquilo? Ela deveria ter desligado a luz. Shifters podiam ver no escuro. Ela sabia disso! Os dedos dele esfregaram levemente sobre a sua protuberante carne, logo abaixo do seu seio esquerdo. Uma marca de garra. Jude se retirou dela, um longo, lento deslizar, e Erin teve que morder de volta um apelo pra que ele ficasse, para estocar profundamente de novo. De novo. A paixão tinha acabado ao menos para ele. Ele a estava olhando agora com olhos intensos e rosto duro. Olhando para ela como se ela fosse à vítima, droga. Não uma mulher. Antes, ela tinha sido uma mulher com ele. Agora... Erin se virou para longe dele. Ela agarrou o que sobrou do lençol frouxo enquanto ela se movia, usando isso para cobrir o seu corpo. Como ele poderia ter se esquecido? Ela via a coisa tudo dia. “Quem marcou você?” Fúria ali, fervendo abaixo da superfície de sua voz.
Ela levantou-se da cama, com cuidado para não se mover tão depressa. Não queria que parecesse como se ela estivesse fugindo. Mesmo se ela estivesse. Erin apertou suas coxas, sentindo um tremor do seu sexo. Tão bom. Mas coisas boas não duravam muito com ela. Ao menos Jude não saiu correndo dela, mesmo quando ela usou suas garras e dentes. “Quem fodidamente marcou você?” Ela se virou para encará-lo. Jude pulou da cama, pelado e malditamente sexy ainda, e agarrou seus braços. O lençol escorregou para o chão. “O bastardo fez, não foi ele? Você disse que você nunca o viu você disse que ele nunca chegou perto de você!” Hora para algumas verdades. “Eu menti.” No começo, a ferida tinha sangrado como uma cadela. Ela deixou uma trilha de sangue na rua quando ela fugiu. Mas, por sorte dela, ela podia curar sem trocar de forma. Então sua pele foi remendada, bem tão perto de remendada como pode, e embora aquele sangramento tenha parado na hora em que ela alcançou a segurança, ela permaneceu com a marca dele na sua pele. A ferida havia sido muito grande e profunda para curar perfeitamente. “O que aconteceu?” Do sexo selvagem de volta aos negócios. Não a maneira que ela gostaria de passar os momentos do crepúsculo. Erin engoliu. “Não essa noite Jude, okay? Eu não quero falar sobre isso agora.” Não enquanto o seu corpo ainda vibrava com o prazer que ele deu a ela. Não enquanto ela ainda pudesse sentir o gosto dele. Não quando ela ainda quase podia senti-lo dentro dela. Ela não queria voltar para aquela outra noite imediatamente. Não agora. Ele olhou para baixo para ela, um músculo flexionando na sua mandíbula. “Não hoje à noite,” ela repetiu.
Silêncio. Então quando o seu coração estava se apertando porque ela não queria voltar ali, ele deu um aceno severo. “Mas nós ainda vamos falar sobre isso, Erin. Eu estou trabalhando nesse caso pra você. Eu preciso saber de tudo o que aconteceu.” Ela lambeu seus lábios. “Amanhã, okay? Amanhã.” As mãos dele caíram. Ela se inclinou e pegou o lençol. Ele voltaria para o andar de baixo agora, ela voltaria para cama e tentaria dormir, tentaria. Erin foi acariciada por ele. “Pela manhã, nós vamos conversar.” Uma destituição. Não sexy. Não sutil. Ela nunca realmente foi um tipo sutil. Ela subiu em cima da cama. Relaxar sob o colchão, e tentar não notar como o cheiro dele a envolvia. “Chegue pra lá, minha amada.” A respiração dela parou. “Você não vai lá pra baixo?” Jude negou com a cabeça. “Não é a maneira que as coisas funcionam. Não pra mim.” Ele relaxou ao lado dela e envolveu os seus braços ao redor do seu corpo. Erin ficou tensa. “Relaxe. Eu só vou te abraçar. Abraçar você e dormir.” Soou bom para ela. Sua mão direita curvou sobre o estômago dela. Seus dedos escorregaram levemente sobre a sua cicatriz. “Algo você deveria saber.” A voz dele era suave. Ela esperou. “Quando eu o encontrar, eu vou matá-lo.” Se apenas o bastardo lá fora fosse fácil de matar. Se ele fosse uma presa fácil, ela poderia tê-lo matado há tempos atrás. *** Levou um tempo para que a respiração de Erin se acalmasse para a lentidão, natural do ritmo de sono. Jude a abraçou, mantendo seu abraço gostoso e suave, e ele esperou.
E ele sufocou sua raiva. O bastardo a marcou. Perto o suficiente para marcar. Perto o suficiente para matar. Porque no inferno a Erin tinha guardado a verdade dele? Ela agitou-se em seu sono, movendo-se levemente, e o seu nariz esfregou-se contra o pescoço dele. No sono, ela era suave e linda. Delicada. Uma mulher que precisava de proteção. Na paixão, ela era um algo a mais. Oh, ainda linda. Com os seus olhos brilhantes e seus lábios famintos, Erin tinha sido a coisa mais linda que ele já viu. Mas nada delicada. O seu aperto nele tinha sido tão forte, muito furioso. E a sua fome tinha sido tão selvagem quanto a dele própria. A besta nele tinha ficado muito, muito faminta. Por ela. Seu pênis ainda estava ereto, ainda pronto –porque ele queria mais. Mas quando o fantasma do medo apareceu nos olhos dela, ele soube que a paixão tinha acabado. Por agora. Ele a teve uma vez. Ele a teria novamente. E ele teria certeza que esse medo nunca apareceria de novo. Jude iria parar o babaca lá fora. Sem dúvidas. A besta dentro dele não podia esperar para provar o sangue. *** A chuva estava caindo novamente. Gotejando através da janela quebrada. Gota. Gota. O cheiro de gasolina estava no ar. Espessa, enjoativa gasolina, e o fedor de cobre do sangue. Gota. Gota.
Erin olhou para o monte de metal retorcido. Seus pés esmagaram vidro no chão embaixo dela, mas ela não sentiu nenhuma dor. “Oi?” O trovão retumbou. Ela molhou os seus lábios e avançou adiante. O carro quebrado parecia como um inferno. O teto tinha sido esmagado. A frente de um metro e meio do carro rui para muito menos de um metro. O cheiro de sangue crescia mais forte. Sombras enchiam o interior do carro, mas ela sabia que alguém estava dentro. Vivo ou morto? Sua mão alcançou e tocou a maçaneta da porta gelada. Ela puxou, mas a coisa não abria. Alguém estava no interior. Sangue. Outro grande puxão, dessa vez, com ambas as mãos. Nada. Suas palmas estavam molhadas, da chuva, do seu próprio suor. Ela deveria obter ajudar. Yeah, yeah,essa era uma boa idéia, ela iria, obteria ajuda. Erin deus passos para atrás,quase caindo na lama escorregadia. Ela iria achar ajuda,então ela voltaria tão rápido quanto ela pudesse. Girando, ela correu para a“N-não...m-me...d-deixe.” A voz a congelou. “P-por favor.” *** Erin acordou, respirando pesadamente. “N-não...m-me...d-deixe.”
A voz ecoava em sua cabeça, e, maldição, era uma voz que ela conhecia. “Erin?” Jude rosnou. Sonolenta, áspera e profunda. “Minha amada, você deve ter tido um sonho ruim.” Se apenas. Nunca essa simplicidade para ela. Sonhos mortais. A única coisa, a outra além do seu cabelo preto, que ela recebeu de seu pai. Ela teve os seus primeiros quando ela estava com doze anos de idade. Sua mãe a tinha dito que era apenas um pesadelo, nada para se preocupar. Então o corpo foi descoberto. Os malditos sonhos. Algumas vezes eles vinham para ela antes da morte, a provocando e fazendo-a acreditar que havia algo que ela pudesse fazer. Alguma forma de mudar o destino. Outras vezes, para atormentá-la, eles vinham muito tarde. Minutos, horas depois da morte. Muito tarde para fazer algo além de lamentar a morte. “N-não...m-me...d-deixe.” Muito tarde. Não, ela ainda tinha que tentar. Erin saltou da cama. Ela correu para o armário e agarrou o primeiro par de moletons que ela viu. “Uh, Erin?” Remexendo, ela os vestiu. Então enfiou as mãos pelas mangas de uma camisa. “Muito cedo para um trabalho.” Erin girou-se. “Eu tenho que ir.” Ele piscou. O homem parecia sonolento e despenteado. Cabelo loiro despenteado, olhos com pálpebras pesadas, uma barba tênue revestindo o queixo. Ela engoliu. Não se importaria em acordar para isso. O olhar dele se afiou. “Onde.” Exigindo, não perguntando.
Como explicar isso? A versão longa. Aquela com toda a merda retorcida no seu passado e com dons originados da visão de seu pai – de seu bisavô, um shamã Choctaw. Que se dane. Melhor apenas ir direto ao assunto. “Eu sou psíquica, okay? Apenas igual ao meu pai.” Não exatamente. “Olhe, se eu não chegar ao Cruzamento do Old Dobbin logo, um homem vai morrer.” Poderia já estar morto. Cruzamento Old Dobbin. Quando ela se afastou do carro destruído, ela conhecia aquela estrada. Ela esteve naquela sinuosa pista uma vez, apenas na semana passada. Ela dirigiu em uma saída fardada para interrogar uma testemunha. Sem confundir essa longa, intensa curva. Jude a encarou por cerca de cinco segundos, então deu um aceno. “Certo, então vamos ao inferno do Dobbin Bend.” A mandíbula dela caiu. O que erro isso? Sem perguntas, apenas ir? “Você acredita em mim?” Ele balançou suas pernas ao longo da borda da cama. “Mulher, você está falando com um homem que troca de forma em um tigre. Inferno, yeah, eu acredito em você.” ele puxou as suas calças. Quando ele as tinha trazido para cima? “Agora, vamos levar as nossas bundas até o Cruzamento Dobbin.” Agüente firme, Lee. O sussurro deslizou através da mente dela. A voz no seu sonho pertencia ao Lee Givens, o advogado que normalmente a tirava do sério. Mas agora ela estava assustada por ele. Claro, Lee poderia ser um grande imbecil, mas ele não merecia morrer sozinho. Ninguém merecia.
Capítulo
A
07
s mãos de Jude apertaram ao redor do volante. “Você tem certeza que esse é o lugar certo?”
Sua voz estava indiferente, calma, mas os ombros de Erin ficaram tensos. “Esse é o lugar certo.” Ela tinha visto exatamente essa estrada em seu sonho. Essas árvores. O pinheiro partido. Esse era o lugar. “Quanto tempo você tem tido sonhos como esse?” Erin molhou os lábios. “Perto de dezessete anos agora, mas eu não – eu não os tenho com muita freqüência.” Se ela os tivesse toda a noite, ela ficaria maluca. Sem dúvida. “Eu os tenho apenas quando... quando eu conheço alguém...” Não tinha que ser um conhecimento íntimo, mas tinha que ser alguém que ela estivesse conectada de algum modo. Os sonhos eram somente sobre pessoas que mexiam com suas emoções, boas ou ruins. Quando suas emoções estavam mexidas, então o link, ou qualquer que seja o inferno que estivesse dentro dela, apenas ligava. Quando era a hora de alguém conectado com ela morrer, os sonhos mortais vinham. O seu pai disse a ela que era um presente. Um passado através de gerações do sangue dele pelos deuses. Presente? Muito mais como uma maldição. Os sonhos dela certamente não foram suficientes para salvá-lo. “Então se você conhece alguém e-” “Eles tem que estar perto da morte.” Para os sonhos virem como chamados, eles teriam que ouvir o doce sussurro da morte. “Huh.” As sobrancelhas dela se uniram. Ela não sabia que tipo de som isso significava. Eu te disse eu sou falha. Essa maldição de sonhos mortais é apenas a ponta do iceberg. Ela sentiu o olhar que ele deu para ela. Questionador. Pesado. Ela não poderia se preocupar com isso agora, não quando... “Pare!”
Ele pisou nos freios. Erin empurrou abrindo a porta e pulou para fora da caminhonete. Esse era o local da sua visão, ela sabia disso. Seu corpo zumbia com energia. Aqui. “Erin espere!” O ranger dos pneus triturando enquanto ele saiu da estrada atrás dela. A porta bateu. O olhar dela sondava a estrada. A chuva tinha caído tão forte durante a noite, que teria lavado embora qualquer indício“Filho da puta.” Jude viu as marcar primeiro. Calculado, seus sentidos eram melhores que os dela. Três metros abaixo na estrada, exatamente ao longo da extremidade.... Eles correram juntos, em seguida eles passaram da extremidade. A lama prendeu nos tênis dela, fazendo sons de deglutição como se quisesse comê-la, mas Erin forçou através da neblina que caía. O carro quebrado estava na sua visão agora. Como ele pode estar vivo? O carro foi esmagado, desmoronado como se em mãos de gigantes, depois jogado fora. Á distância, o barulho da sirene soava. Socorro estava chegando. A ambulância que ela chamou antes de sair de casa estava se aproximando, rápido. Jude alcançou a porta do carro primeiro. A janela estava quebrada, destruída, e dentro, Erin podia ver a forma sangrenta de Lee. “Lee!” Ele não se moveu. “Ele está respirando.” Jude disse. “Mas eu não sei por quanto tempo a mais.” Os dedos dele envolveram sobre o lado da porta, e ele a arrancou. A porta soltou-se e caiu no chão. Erin rastejou para dentro do carro. “Lee! Está tudo bem. O socorro está chegando.” Ainda vivo. Finalmente, ela alcançou alguém a tempo. Ele vacilou e deu um gemido.
“Tudo bem.” Ela disse de novo. Vozes flutuando para ela. Os EMTs 8. Eles estavam descendo o desfiladeiro agora, tendo o mesmo problema com a grossa lama. Mas eles iriam tirá-lo. Eles seriam capazes de salvá-lo. Eles poderiam parar o sangramento. Porque a camisa dele estava encharcada com sangue. Muito sangue. E ele escorria de sua testa. Do corte que era muito profundo. Ela engoliu. “Você vai ficar bem.” Mentira. Os olhos dele abriram. “T-Tommy?” Rouco e fraco. “O que?” Erin engoliu, lutando para permanecer calma. “Lee, quem-” “A-amo v-você, f-filho...” Os olhos dele se fecharam. Seu fôlego veio para fora com uma corrida suave. “Lee? Lee!” “Seu coração parou.” O rosnado de Jude. Ele deu um passo atrás e gritou. “Movam os seus traseiros aqui, agora! Ele precisa de ajuda!” “Lee?” O sussurro dela. Então os braços de Jude estavam ao redor dela e a puxou para trás. Uma mulher em um uniforme de EMT azul empurrou para além dela, seguida imediatamente por dois homens. Mas Lee ainda não se movia. Não respirava. Muito tarde. Novamente. A história da vida dela. E a morte de Lee. *** Erin assistiu o turbilhão de luzes vermelhas desaparecerem. Os EMTs tinham feito o coração de Lee começar a bater novamente, mas eles estavam pessimistas sobre as chances dele de sobreviver.
8
(EMTs - paramédicos)
“Como no inferno vocês dois sequer souberam que ele estava aqui em baixo?” A voz furiosa de Antônio. Ele havia chegado à cena cerca de dez minutos atrás. Erin balançou a sua cabeça. A ambulância tinha desaparecido na curva. “Nós... nós vimos o carro quando nós estávamos passando.” Ela ligou para o 911 9 no seu celular. Antônio não seria capaz de provar que a sua história não era legítima. Desde que, claro, Jude a cobrisse. Antônio grunhiu. “Uh-huh. Então vocês dois decidiram dirigir numa manhã cedo nessa merda de estrada abandonada?” “Algo assim.” Jude murmurou. Obrigada. Ele não ia contar para Antônio sobre o seu sonho. Bom. Quanto menos gente soubesse melhor. Quando eu vou morrer, Erin? Você sabe, certo? Você pode ver qualquer coisa. Quando eu vou morrer? Ela era um show de horrores, quando ela morava com o pessoal da sua mãe. As vozes do seu passado precisavam aprender como calar a maldita boca algumas vezes. “Um...” Antônio coçou seu queixo. “Essas malditas estradas sinuosas. Uma receita para desastres fodidos, especialmente com as chuvas que tivemos.” Erin enrijeceu. Não, não, isso não era certo. Falha. O seu pai era capaz de ver todos os tipos de morte. Todas aquelas passagens rápidas que vinham nos sonos. Aqueles chorosos últimos momentos cercados pela família e amigos. Não ela. Erin apenas via as mortes brutais. Aquelas causadas pela mão de outro. Encharcados de sangue. Assassinados. “Eu acho melhor você checar a cena.” Não um acidente. Sem chance. Não se ela sonhou com isso. “Por quê?” O olhar dele estalou para ela. “O que você sabe Jerome?” 9
Número da ambulância nos EUA.
Ela segurou o olhar dele. “Cheque a cena.” Se ela estivesse certa, e Erin sabia que ela estava, haveria sinais. Marcas de derrapagem na estrada. Pintura de outro veículo no carro de Lee. Algo. Lee foi forçado para fora da estrada. Deixado para morrer. Não um acidente. Não algum péssimo deslize do destino. Deliberado. Frio. O homem tinha inimigos, todos sabiam disso. Mas Antônio teria que descobrir apenas quem odiava o advogado o suficiente para matá-lo. Antônio ergueu uma escura sobrancelha. “O rumor é... você e o velho Lee tiveram um inferno de uma discussão na frente do Juiz ontem.” Erin ficou tensa. Palavras viajavam muito rápido nessa cidade. “Nós somos advogados. Isso é o que nós fazemos. Discutir.” “Umm...” Agora o que isso deveria significar? “Apenas me parece estranho. Primeiro o criminoso que você estava atrás acaba cortado e sorrindo, e agora o advogado que te irritava no tribunal está respirando um pouco.” O próprio fôlego dela ficou preso. “Você acha que eu estou envolvida nisso?” “Ela estava comigo,” Jude disse, com voz escura e ameaçadora. “A noite toda.” Os olhos de Antônio se alargaram, apenas um pouco. Mas o cara não pareceu intimidado. Mais como impressionado. O olhar dele disparou para ela. “Apenas isso, huh? Caçador, você trabalha rápido.” O rosto dela ruborizou. “Você é um babaca, Antônio.” Ele levantou uma sobrancelha. “Tenho que questionar as coisas, senhora, especialmente considerando o relatório que parou na minha mesa bem antes de eu receber um telefonema sobre esse acidente.” Jude andou em direção a ele. “O sangue da casa dela?” “Uh-huh. Foi uma combinação, apenas como você pensou.” Ela olhou para trás e adiante entre os dois homens. “Uma combinação?” Oh, isso não iria ser bom. Ela não precisava da amarração em punho no seu intestino para dizer a ela isso. Maldição, maldição, maldição.
“O sangue em suas paredes pertenciam a Bobby Burrows.” Os olhos dela fecharam. “Agora porque no inferno iria o perseguidor –você disse que você tinha um perseguidor atrás de você –matar Bobby e deixar seu sangue gotejando em seu lindo piso de madeira de lei?” “Porque ele é uma aberração doente!” E ele estava dando Bobby pra mim como um presente. Ela teve o suficiente dos presentes dele pra conhecer a sua rotina. Se alguém a chateasse, se alguém a ferisse, ele se metia. Eu vou manter você salva, quando você nem souber disso. Bile subiu em sua garganta. Ela tinha discutido com Lee. Antônio já tinha essa parte. O babaca do perseguidor estava lá, assistindo? E ela nem soube disso? E, oh, inferno, ele foi atrás de Lee, também? Por causa dela? “Tem que haver uma razão para o cara matar Bobby,” Antônio continuou. “Essa merda nunca é aleatória.” Não, não era. Ela abriu os seus olhos para encontrar o capitão a observando. Analisando-a. “Acha que você deve saber essa razão, Jerome?” Seus lábios se abriram. “Dá um tempo, Tony.” Jude sacudiu sua cabeça e andou adiante. “Não é a hora para essa conversa e você sabe disso. Eu vou para a estação, checar o relatório-” “É a história dela que eu quero.” Antônio disse. “Existe um assassino lá fora, ADA. Um que parece que matou para você.” Não a primeira vez, também. “Existe algo mais sobre esse caso que você precisa me contar?” Jude a olhou. Erin negou com a cabeça. Eles estavam começando a atrair atenção. Os outros tiras que chegaram à cena estavam olhando para eles com total curiosidade, e, uma vez que as notícias do sangue de Bobby vazassem – e iria vazar – ela estaria dando um beijo de despedida na sua nova vida.
E ela mal teve tempo de desfazer as malas. Ele a encontrou rápido. Ou talvez ele nunca a perdesse. Arrepios subiram nos seus braços. Antônio apertou os olhos em fendas. “Eu quero saber tudo sobre esse bastardo, você me entendeu?” “Porra, pega leve Tony.” As mãos de Jude se fecharam em punhos. “Não provoque isso agora. Nós ambos vamos à estação, mas não agora.” Não quando eles tinham uma ansiosa audiência. Antônio deu um severo aceno e girou-se no seu calcanhar, chamando os fardados. “Raspem a cena! Cada maldito centímetro.” Depois de uma batida de tempo, Jude virou seu rosto para ela. “Mais segredos, huh, minha amada?” O coração dela quase parou, mas o seu queixo se levantou. “Nós não temos certeza que aquele babaca atrás de mim tem algo a ver com o acidente de Lee.” Mas os instintos dela diziam que sim. “Lee é um advogado de defesa. Vítimas, criminosos – eles todos podiam estar irritados com ele.” “Irritados o suficiente para matar?” Talvez. Ou talvez o seu Romeu estivesse lá fora, rindo no seu traseiro largo. “Vamos embora daqui.” Ela não poderia ficar lá com os tiras e os destroços por mais tempo. Ela marchou adiante, ou tentou passar pela sujeira e lama, sem esperar por ele. “Erin! Erin, merda!” O farfalhar de suas roupas e o trabalho árduo dos passos atrás dela. Ele agarrou seu braço. “Espere.” Seu aperto e puxou para ele e Erin encarou o seu rosto. “Agora não, caçador.” “Yeah, você continua dizendo isso.” O nariz dele quase roçava o dela quando ele trouxe o seu rosto mais perto. “Novidades, minha amada, o babaca atrás de você matou um homem. Isso não é um jogo!” “Eu nunca pensei que isso fosse!” “Eu vou acabar com esse bastardo, mas tudo que você sabe sobre ele, cada coisa independente que aconteceu com você por causa dele – eu tenho que saber.” Erin exalou em uma forte respiração e sabia não havia escolha. “Okay.”
Como ele iria olhar pra ela, ela se perguntava, quando ele soubesse a verdade?” Pelo menos eu tive uma noite com ele. Uma noite selvagem. *** Apenas quantos segredos a mulher estava guardando? Jude sentou-se na sua mesa, olhos na tela do computador diante dele, mas não realmente vendo a maldita coisa. Erin. A mulher era fogo em suas mãos. A mais quente mais sexy coisa na cama que ele jamais viu. E ela era perigosa. Muito perigosa. Porque ela estava mentindo pra ele. A mulher tinha um pirado assassino no seu encalço. Um que os tiras não podiam capturar ou parar, então yeah, talvez ela tivesse uma razão para o nervosismo que ele viu. Mas havia mais. Ele sabia disso. “Então, ficou com a namorada noite passada, huh?” Zane perguntou enquanto ele se lançava para dentro do escritório de Jude. O cara sempre se sentiu em casa. Limites não existiam muito para Zane. Jude gemeu e esfregou a mão sobre os olhos turvos. Ele permaneceu no local da batida, mantendo um olho nos fardados e nos caras da cena do crime, e se certificando o suficiente, que eles encontraram tinta preta no lado no carro de Lee Givens. Ele foi forçado para fora da estrada. Sem dúvidas na mente de Jude. Mas a batida estava atada com Erin? “Não se culpe.” Zane cruzou seus braços e se inclinou para trás contra a moldura da janela. “É uma mulher gostosa.” A mão de Jude caiu. “Não.” Um rosnado construiu na sua garganta. Zane brincava livremente com as mulheres na cidade, Outro e humanas. Mas Erin estava fora dos limites.
“Ooooh...” Zane sorriu. “Ferida aberta, huh?” Jude considerou colocar seu punho no rosto do demônio. Não como se isso fosse fazer um estrago permanente, e limpando aquele sorriso no rosto do bundão presunçoso do Zane iria com certeza fazê-lo se sentir melhor. “Você descobriu até o momento apenas o que ela é?” Uma mulher. Era isso que ela era. Zane era um bom caçador, mas ele podia também ser um Grau A de babaca. “Eu acho que eu vou parar no tribunal mais tarde. Dar uma boa olhada nela.” Zane assentiu com a cabeça. “Eu verei o que ela é.” Certo. Jude apenas apostava que o cara daria “uma boa olhada” nela. “Ela não usa glamour.” Glamour era a mágica que os demônios usavam para esconder suas verdadeiras aparências do mundo. Demônios realmente se pareciam muito com humanos. A única diferença física era geralmente os seus olhos. Um olho verdadeiro de demônio eram preto piche – não apenas a íris, mas o olho todo, mesmo a esclera. Quando se tratava de demônios, nunca houve qualquer espera até que você visse os “brancos de seus olhos.” Apenas escuridão havia em seus olhos. Glamour escondia essa escuridão. A magia deixava os demônios se harmonizarem exatamente com qualquer um. Claro, existiam rumores que os demônios anciãos tinham um pouco mais... De diferenças físicas óbvias. Mas Jude nunca encontrou um dos chifrudos e bastardos com cauda que alguns sussurravam sobre tarde da noite. Ele imaginava que eles não eram reais. Difícil dizer nesse mundo, entretanto. “Você não sabe, Donovan.” Zane encolheu de ombros. “Me deixe dar uma olhada nela, eu irei saber.” Erin era uma híbrida. Ele sabia disso. Ela disse que seu pai era um psíquico. Não um demônio, apenas psíquico. Mas ela esteve mentindo. Sombras apareceram em seus olhos dourados. Hoje à noite, ele teria a verdade dela. “Você não encontrou nada do histórico dela ainda?”
Zane sorriu esmaecido. “Você sabe que eu odeio esse trabalho duro.” Verdade. Zane gostava de estar fora nas ruas, chutando a merda dos merecedores. “Yeah, mas eu tenho prioridade.” A vida podia ser uma cadela. “Babaca.” Zane sacudiu sua cabeça. “A mãe dela a abandonou, a jogando na porta da frente da casa do pai quando ela tinha quinze.” Jude ficou tenso. Abandonada? Não verdadeiramente a maneira do shifter. Mesmo os malditos coiotes mantinham suas crianças perto. Porque a mãe dela a deixou? Quinze. Na puberdade. Na época da primeira troca de forma. “Seu pai a acolheu, mas ele faleceu durante seu primeiro ano na faculdade.” Falando sobre levar um forte soco no rosto. Abandonada por um, e a morte levou o outro. “Algum outro familiar?” “Não que eu possa dizer. Mas com a mãe? Poderia ser.” Os dedos de Jude bateram contra a mesa de trabalho. “Rastreie a mãe, veja o que você pode descobrir.” Uma mãe shifter? E um perseguidor shifter. Sem chance que ele pudesse ignorar esse peso. “Eu farei.” Jude franziu o cenho. “Onde está Dee?” ele não a tinha visto toda a manhã. “Pak a chamou para um caso de vamp.” Zane olhou para baixo para o seu relógio. “Agora mesmo, eu diria que ela está... oh, cortando a cabeça de algum coitado babaca morto-vivo.” Provavelmente. Dee amava o seu trabalho. E se ela estava caçando durante o dia, ela tinha a vantagem. Vamps eram fracos durante o dia. Quase humanos. Dee sempre disse que a fraqueza aumentava o nível do campo de jogos. Claro, Jude percebeu que a mulher realmente precisava de algum aumento de nível. Ela podia destruir os vamps tão facilmente quando eles estavam correndo em pleno poder. Uma mulher talentosa. Jude se levantou em seus pés. Hora de ele fazer alguma caçada. Sem sentido a Dee ter toda a diversão. “Onde você está indo?” Zane perguntou se endireitando da janela.
“Chacoalhar algumas jaulas.” E ver só o que o diabo soltou. *** Quando Jude queria, ele bancava o cara legal. Bancava. Mas ele podia também ser um autêntico bastardo. Ele segurou sua presa fixa contra a parede, seu antebraço interposto contra a garganta de Michael McQuenn. “Agora nós vamos revisar isso mais uma vez, Mickey.” Ele sorriu, e deixou o shifter hiena ver seus dentes. “Eu estou procurando por um novo shifter na cidade.” Mickey cuspiu nele. Oh, movimento errado. Jude arremessou o idiota do outro lado do quarto e golpeou de volta sua mão sobre a face dele. “Você está tentando me irritar?” “Você não está me trancafiando!” Mickey pulou sob seus pés. Palhaço rápido. “Sim, eu estou.” Mickey gostava de ser um pouco bruto com as suas namoradas. E ele apenas namorava humanas. Imaginando que bater o inferno nelas era mais engraçado para ele que fazer isso contra alguém com sua própria força. “Mas antes de eu arrastar o seu traseiro para a cadeia, você vai responder minhas perguntas.” Os olhos avermelhados de Mickey arremessaram para a porta. O cara cheirava a álcool. A tequila se afastava dele em ondas. Era quase uma da tarde, e Jude achou o shifter batendo de volta na porta do bar Delaney. Delaney. Um que na superfície, parecia como um lugar normal, mas a dona era uma bruxa de verdade. Mickey pegou uma mesa e jogou em Jude. Ele xingou e desviou para o lado, deslizando as suas garras para fora. “Maldição, você idiotas irão pagar por tudo que vocês quebrarem!” A voz furiosa da Catalina. Notável. Mas não é um problema porque principalmente, ele apenas planejou quebrar o rosto daquela hiena idiota. Mickey gritou, um alto, um estridente choro de animal, e içou outra mesa. Jude surgiu do outro lado da sala e tirou a mesa das mãos da hiena. Então ele levantou o idiota contra a parede e imobilizou Mickey lá com suas garras.
Outro desesperado choro, um que fizeram os ouvidos de Jude zumbirem. Malditas hienas. Eles tinham que ter vozes estridentes. Jude torceu suas garras e Mickey choramingou. “Quem é o novo shifter, Mickey?” O cara era a escória, mas ele conhecia cada pedaço dos negócios de shifters que passavam na cidade. Hienas e raposas sempre sabiam. Eles pegavam cada pedaço de fofoca, cada sussurro. Mickey sacudiu sua cabeça. “Não... novo shifter.” Não era a resposta que ele queria. Jude suspirou. “Ah, Mickey, porque nós temos que fazer isso do jeito difícil?” A hiena vacilou, e um suave, familiar cheiro provocou as narinas de Jude. Não, sem chance. Ela não deveria estar ali. Ela não podia estar ali. Mas essa essência – seu pênis começou a inchar. Tinha que ser ela. “Jude?” Ah, inferno. Falando sobre um sincronismo fodidamente ruim. “Jude – o que você está fazendo?” Muito mais do que apenas parecia. Prendendo a presa. “Ajude!” Mickey, o idiota gritou. “Esse doido está tentando me matar!” Jude girou suas garras, porque ele podia. As palavras da hiena sufocaram Saltos altos bateram no piso de madeira. “Você está em um bar público, você não pode apenas...” Suspirando, ele olhou de volta para Erin. Rubor facial. Lábios me beijem, e uma expressão você-está-louco em seus olhos. “Relaxe. A garota trás do bar é uma bruxa, o babaca meio dormindo no canto é um charmer, e esse idiota é um-” “Shifter.” Um sussurro dos seus sexies lábios. As narinas dela se alargaram, apenas um pouco. Claro que ela sabia. Semelhante para semelhante. Mickey gemeu e tentou parecer patético. Jude tinha que dar crédito ao cara – ele parecia patético. Mas ele sempre foi.
“Você não pode fazer isso.” A voz de Erin era ainda abafada. Talvez ela não estivesse comprando toda a história a-garçonete-é-uma-bruxa. “Sem importar com o que ele seja você não pode apenas...” Um grunhido construiu na garganta dele. O rico cheiro do sangue de Mickey o provocou. Talvez fosse a hora de Erin descobrir apenas quem ou o que, ela estava lidando. E dormindo com durante a noite. “Não um tira, minha amada. As regras deles não se aplicam a mim.” E o que ela estava fazendo num bar de qualquer forma? O Delaney não era exatamente bem freqüentado nessa cidade. Mais que um clube apenas paranormal. As mágicas de Catalina mantinham os humanos fora. Eles não sabiam por que, mas eles sempre andavam direto passando o prédio azul desbotado com as portas brancas de estilo Francês na Rua Louis. “Moça!” O guincho de Mickey. “Você tem que me ajudar! Esse babaca-bundão é maluco. Você precisa-” Ele ouviu a inalação da respiração dela. “Mickey McQuenn.” A hiena piscou. “Você é procurado por três acusações de assalto e agressão, McQueen.” Yeah, e Jude iria recolher essa generosa recompensa em breve. “Eu quero o nome, Mickey,” Jude estalou, movimentando-se por cima das palavras de Erin. Ela não iria rebocar a presa dele embora, não agora. Mickey sacudiu sua cabeça, um movimento frenético. “M-moça-” “À sua maneira.” O arder dos seus caninos alongando encheu a boca de Jude. O seu olhar restringiu a garganta da hiena, no pulso que batia mais rápido, mais rápido. Jude abaixou sua cabeça, dentes trancados, quase provando“Sem novos shifters – nenhum!” O grito de Mickey. Frenético. Mickey gostava de dar dor, mas ele não gostava muito de tê-la. Jude se acalmou. O pequeno babaca tinha que estar dizendo a verdade. Mickey nunca foi bom em bancar o covarde. Sem novos shifters. Mas um novo shifter estava exatamente ao seu lado. Como Mickey não percebeu isso? Erin agarrou o ombro de Jude, puxando-o para trás, e o lançou ao outro lado da sala.
Jude caiu em cima da mesa. A madeira cedeu, quebrando embaixo dele e mandando o seu traseiro direito ao chão. Forte. “Você vai pagar por essa, também” Catalina disse. A bruxa estava apenas informando um fato. Ela não soou muito interessada no caos. Então silêncio. O olhar dele rastreou por Erin. A moça não estava nem respirando forte. “Maldito inferno.” Uma voz impressionada, uma voz irritante. Zane. Ele permaneceu na porta da frente, mãos em seus quadris, e assistia Erin com olhos estreitos e lábios franzidos. Bem, ao menos agora ele sabia por que Erin tinha aparecido no Delaney. Mickey correu em direção à porta, suas garras para fora enquanto ele saltou em Zane. O demônio bateu nele forte e rápido, e Mickey foi ao chão com um suspiro estremecendo dele e seus olhos fechando. Problema um resolvido. Jude se levantou em seus pés. Erin o estava rodeando, suas mãos fechadas em punho. “Você não pode atacar suspeitos!” Ele se lançou para o outro lado da sala. Pegou um daqueles enganosamente delicados pulsos em suas mãos. O beijou. A mulher apenas havia jogado o seu traseiro por três metros e ele a queria. Ela era sexy e forte e seus olhos estavam tão escuros e dourados. Perfeito. Falha? Nem fodidamente provável. O tigre dentro dele estava quase lambendo seus lábios. “Mickey é culpado como o pecado,” ele disse a ela. “Nós dois sabemos disso.” “Yeah, ele é,” Zane disse, caminhando por cima do shifter, de bruços, e esticando seus ombros. O seu olhar varreu sobre Erin, desde sua cabeça até seus pés. O babaca demorou um pouco mais em seus seios. Ele chegou perto para obter um golpe no rosto em seguida. Ela ignorou o demônio, mantendo sua atenção em Jude. “Existem leis, você sabe.” “Leis humanas nem sempre se aplicam a nós.” Ela deveria saber disso. Sua mandíbula trabalhou. “Você estava indo para a garganta dele.”
E ela protegeu o pequeno caralho. Mickey com certeza devia a ela. “Eu deveria ter mordido, minha amada.” Ele largou a mão dela e sentiu falta do toque da sua pele quase em seguida. Mas Zane estava assistindo com aqueles muito afiados olhos de demônio. E Catalina estava fingindo limpar um copo, mas ele sabia que a bruxa captava cada palavra, cada olhar. “Apenas tentando tirar alguma informação dele.” Essa era a forma que ele trabalhava. Ele não iria se desculpar por ameaçar a hiena. Não era como se o Mickey fosse um dos “bons” caras, nenhum dia da semana. Os braços dela cruzaram sobre seu peito. “Não pareceu como se o seu tirar funcionasse para mim.” Talvez. Talvez não. “Porque ele não captou a sua essência?” Uma ruga apareceu entre as suas sobrancelhas. “O que?” Jude encarou Zane, mas o cara apenas rastejou mais perto. Finalmente, Erin olhou para o outro caçador. “Que braços você tem aí, moça.” Zane ofereceu a ela um sorriso. O mesmo sorriso de flerte que ele lançava a cada fêmea que ele visse, e um que usualmente dava a ele bons resultados. Sorrisos de volta, números de telefones, mesmo alguns pares de calcinhas. “Você.” Ela exalou em uma forte respiração. “Eu reconheço a sua voz.” Ela reconheceria. Shifters eram ótimos em reconhecer tons e cadências nos padrões de vozes. Vinham de sua audição aguçada. “Você foi aquele que me ligou e me disse para vir aqui.” Yeah, Jude tinha descoberto isso. Brilhando, ele disse, “Eu achei que o plano fosse para você parar no tribunal.” E não trazer Erin para essa caçada. O demônio deu de ombros. “Ela não estava agendada para o tribunal hoje. Eu tive que improvisar.” Improvisar. Certo. Zane tinha a mandado diretamente para o seu traseiro, a Erin o tinha visto no pior momento. Bem, tecnicamente, isso poderia ter sido pior. Mickey ainda estava respirando, apesar de tudo. “Você disse que Jude precisava de mim.” A voz de Erin se aqueceu. “Que era urgente, que eu tinha que ir a um lugar chamado Delaney...” “Nós somos o melhor bar na cidade.” Um murmúrio de Catalina.
Erin piscou. “Ele precisava de você,” Zane defendeu. “Porque, você parou o cara atravessando a linha, de deixar essa besta selvagem sair para atacar e matar.” Jude não falou sobre isso. Ele tinha o controle da sua besta. Ele tinha controlado por anos. Porque o tigre tinha ficado solto uma vez. Ele podia ainda ouvir os gritos algumas vezes. Sua presa não tinha cedido fácil. Ele rastejou mais perto de Erin. A cabeça de Zane se inclinou para a direita, e ele encarou duro o rosto de Erin. “Você não parece muito preocupada, moça.” Uma pausa. “Você já viu a besta, não viu, Senhora Jerome?” O olhar dela disparou em Jude. “E você não estava nenhum pouco amedrontada por ele, não é?” Zane pressionou. Não, ela não ficou. Nem quando ela o tinha visto na forma de tigre. Erin não tinha nem recuado um passo. Não, não, ela não parecia com medo, ela pareciaEmocionada. Excitada. Não como uma mulher que tinha pavor de shifters. E quando ele voltou para ela depois da caçada, ela deu uma girada de cento e oitenta graus e o seduziu. Mãos fora deMãos definitivamente em cima. Sem medo. Considerando o shifter babaca atrás dela, sua atitude era um pouco...surpreendente, para dizer ao mínimo. “Eu não tenho medo de um pequeno gato,” Erin disse, voz suave e rouca. Pequeno? A gargalhada alta de Zane sacudiu a sala. Jude tinha absoluta certeza que ele ouviu Catalina bufar.
Mais gargalhadas vieram do demônio. Então, após um pouco de profundas respirações, ele conseguiu dizer, “Yeah, eu imagino que se eu fosse forte o suficiente para arremessá-lo do outro lado da sala, eu não estaria assustado, também.” O cara podia arremessá-lo para o outro lado da sala. E tinha feito. Ao menos três vezes surgiram na mente. Dois desses exemplos ocorreram exatamente ali no Delaney. Algumas noites, o lugar poderia ficar bom e selvagem. Erin atirou um olhar em direção ao corpo de Mickey. A hiena ainda estava desacordada. “Eu preciso chamar o distrito e conseguir uma viatura lá fora para ele...” Ela interrompeu, sacudindo sua cabeça. “E-eu preciso...” Sua voz engrossou um pouco e ela levantou sua mão, empurrando os seus dedos contra sua têmpora direita. “Iss-o-isso d-doí...” Jude enrijeceu e o seu olhar secou o Zane. A gargalhada do demônio tinha acabado completamente e ele estava focado totalmente em Erin. Bastardo. Ele esteve esperando, aguardando a sua vez de pegá-la fora de guarda. Como um demônio, uma fodida porção da sua força era de natureza psíquica. Demônios podiam deslizar diretamente para as mentes humanas. Erin poderia ser meio-humana então Zane seria capaz de“Vá embora.” Uma irritada exigência, agitada com fúria. Erin sacudiu a cabeça em direção ao Zane e ela mostrou os seus próprios dentes. Perversamente dentes afiados. Um baixo, choro cheio de dor partiu de Zane que de repente ficou com lábios brancos, e seus joelhos cederam embaixo dele. Antes que ele pudesse cair de rosto no chão, a bruxa estava ali, o pegando, envolvendo os seus braços ao redor dele. Então Catalina encarou Erin com medo nos olhos. Bem, maldição.
Capítulo
O
08
que ele viu? O que ele viu?
Os tambores do seu batimento cardíaco encheram os ouvidos de Erin enquanto ela lutava por controle. O demônio –o alto, escuro, babaca de boa aparência tinha que ser um demônio – tinha deslizado para dentro da sua mente. Ela não esperava um ataque. Ela estava tão focada em Jude que o demônio escorregou passando diretamente de suas defesas. Quebrada. Deformada. E se ele viu? Se ele viu dentro dela, ele saberia os seus segredos. Se ele contasse para Jude“Eu quero você fora do meu bar.” Uma mulher, o seu longo cabelo era tão loiro que quase parecia branco, embalando o demônio. Os olhos verdes dela brilhavam com uma agitação de combinação de medo e fúria. Uma cominação que Erin podia respeitar. “Eu quero você fora, e eu não quero ver você de novo – o que quer que você seja.” Jude andou para frente dela. “Devagar, Catalina. Eu acho que o velho Zane foi aquele que atraiu o primeiro sangue. E ele deveria se explicar, agora.” O fogo nas têmporas de Erin se acalmou, mas a dor que permanecia mandou uma onda de náusea por ela. O toque do demônio. O pai dela a tinha alertado sobre demônios e seus truques. Alguns demônios poderiam escorregar tão facilmente para dentro das mentes humanas. Alguns eram fortes o suficiente para verem pensamentos, para andar nos sonhos, e até mesmo controlar a sua presa. Eu não sou uma presa. Zane não estava parecendo tão bronzeado quanto ele tinha sido quando ele passeou tranquilamente no bar. Ele estava abraçado contra a mulher, Catalina, e ela não fazia muito esforço em baixo da estrutura dele de mais de um metro e oitenta e três. Zane lambeu seus lábios. “Apenas... checando águas desconhecidas para você..caçador.” Erin engoliu. “Nunca mais faça isso novamente.”
Devagar, muito, muito devagar, ele levantou o seu braço dos ombros de Catalina. “Não se... preocupe. Eu não vou.” “Não, você não vai.” A voz furiosa de Jude. “Apenas queria ver... o que você era.” As bochechas dela ruborizaram. Não com fúria – isso seria bom. Humilhação. O que eu sou. Ninguém sabe, nem mesmo eu. Uma pessoa achou que ele soubesse, e esse cara era um louco sádico. Não, eu não sou como ele. Eu nunca serei. Ela esperava, em todo o caso. Porque com os genes da sua mãe, não havia qualquer garantia que ela não ficasse má algum dia. “Não é demônio” Os olhos de Zane estavam nos dela agora, a cabeça dele levantou. Ela segurou esse olhar, se recusando desviar. Erin não estava realmente certa o que tinha acontecido com o cara. Okay, o que ela tinha feito com ele. Ela agiu com instinto quando ela o sentiu penetrar em sua mente. Foi um empurrão nela, empurrando os seus pensamentosEntão ela empurrou de volta. Instinto. Seu lábio curvou-se. Demônio? Ele tinha realmente achado que ela era como ele? “Não, eu não sou.” E então o que no inferno Jude tinha feito? Foi correndo para os seus amigos caçadores e os disse sobre os seus segredos? Não pode confiar em ninguém. Ela sabia disso. Então porque isso pareceu como se ela estivesse sido esmurrada? Erin esticou seus ombros. “Se esse pequeno jogo ou teste ou o que quer que no inferno seja isso terminou, eu vou chamar os tiras e dar o fora daqui.” O quanto antes, melhor. “Erin.” Um resmungar de Jude. Escuro e intenso. Maldito fosse ele. Os olhos dela se estreitaram. “Eu disse o que eu sou. Você não precisava ter o seu amigo me atacando.” Então, porque as suas garras estavam quase fora e seus dentes estavam queimando e a raiva fez o seu coração acelerar, Erin marchou para a porta. Ela chamaria por
reforço uma vez que ela estivesse do lado de fora. Era para isso que os celulares existiam – que se dane fazer uma ligação do bar. O demônio e a bruxa muito inteligentemente se esgueiraram para fora do caminho dela. Mas Jude agarrou o seu braço, girando-a, e ela se chocou contra o peito dele. Muito perto. As suas narinas se alargaram e ela captou a sua essência inebriante. Não. Não. Não. “Esse não era o meu plano.” “Não era?” Porque ela não acreditava nele, nem por um minuto. Ele queria saber. Ele disse isso. Ele queria que o demônio a visse. Achei que o plano era pra você ir ao tribunal. Babaca. Ele não tinha confiado nela. Presumido, ela não tinha confiado nele, também. Mas Erin decidiu ignorar esse ponto, por agora. “Você apenas me contou sobre sua mãe,” Jude disse, seu aperto forte. “Você nunca disse quem o seu pai era.” Ela puxou-se para longe dele. Muito fácil, então. “Ele era um homem, Jude, apenas um homem.” Com poderes psíquicos, claro. Mas o pai dela tinha sido todo humano. Após lançar um último olhar para o seu caçador, ela empurrou abrindo a porta de vidro e avançou para cruel luz do sol. *** Silêncio. Um minuto. Dois. Catalina limpou sua garganta e apontou para a destruição que estava em seu bar. “A Night Watch vai pagar por isso. Diga a Pak que eu não quero um cheque dessa vez. Dinheiro somente.” Ele assentiu. Os dedos dela trilharam para baixo nas bochechas de Zane. “Você nunca aprende, não é?” então ela se afastou dele, sacudindo a sua cabeça. Jude olhou o bastardo. Zane estremeceu e ergueu uma mão a sua cabeça. “Uh, alguma simpatia seria bom aqui, cara. Eu quero dizer, sua namorada apenas tentou fritar meu cérebro.”
Jude voltou a cerrar seus dentes. Controle. Provavelmente uma boa idéia. Ele deveria ficar em... “E falando sobre ser mal-agradecido. Onde está o meu obrigado? Ao menos você sabe que ela não é um demônio híbrido agora. Eu fiquei em sua cabeça o suficiente para saber que ela é humana, uma parte de qualquer forma. Mas ela é...” Jude agarrou o demônio e o ergueu sob seus pés no ar. “Você a machucou.” Os olhos de Zane se alargaram mesmo enquanto eles cintilavam preto. “Eu sou aquele com uma marreta batendo em minha cabeça.” “Nunca a machuque novamente, me entendeu?” Ele não se importava com quantos casos eles trabalharam juntos. “Uma olhada – você me disse que você queria apenas uma olhada para ver se ela estava usando glamour” Demônios podiam ver através do glamour que disfarçava outros de sua espécie, a não ser que você estivesse lidando com um nível dez. Nada e ninguém poderia penetrar um nível dez de véu de potência. As linhas de reprovação dos olhos Zane se estreitaram “Eu estava dando uma olhada. Uma verdadeira longa, profunda olhada dentro da sua garota.” Yeah, e julgando pela maneira que ela olhou para Jude antes dela violentamente sair do bar, Erin estava irritada. Porque ela pensou que ele armou isso para ela. E ele não tinha? Aw, inferno. Ele largou o demônio. O ágil babaca aterrissou facilmente. “Porque a sua olhada a machucou?” Ele viu Zane trabalhar com humanos antes. Eles normalmente não tinham idéia do que estava acontecendo com eles. A prática psíquica de Zane, a sua habilidade de desentocar os segredos, era parte da razão do porque os casos deles acabavam tão rapidamente. Quando os dois trabalhavam juntos, eles eram normalmente um muito bom time. Normalmente. “Porque isso a machucou?” Jude exigiu novamente. Os ombros de Zane se ergueram,depois caíram. “Não sei.” Seus lábios se apertaram. “Nunca aconteceu exatamente como... isso antes.” Ele exalou. “Essa moça carrega um inferno de um soco psíquico.” Psicologicamente forte, psicologicamente forte. Sem chance de ela ser uma híbrida fraca.
Tendo habilidades de troca de forma ou não. “Há algo... algo que você deveria saber-” Um grunhido do chão – um que veio de um lento-acordado Mickey - surgiu por cima das palavras de Zane. Jude olhou para baixo para o shifter, franzindo a testa. “Eu não entrei profundo na mente dela,” Zane disse. “Ela me bloqueou antes que eu pudesse, mas, inferno, estava escuro ali dentro, cara.” Os olhos de Jude se elevaram para o demônio mais uma vez. “Escuro.” Agora o que no inferno isso significava? “Havia poder ali. Muito poder. É melhor você ver onde pisa com ela.” O que? “Ela é a vítima, Zane, não o criminoso. O trabalho é mantê-la segura.” O objetivo dele não era trazer o traseiro dela mais para baixo. Erin não tinha feito nada errado, sem importar o que Zane estivesse divagando sobre essa porcaria de “escuro”. “Eu não sei exatamente o que ela é... ainda.” Jude apontou seus dedos para dentro do peito do cara. “Eu sei. Ela é a cliente e seu trabalho é mantê-la a salvo.” Uma corrente de ar enquanto Zane suspirava. “Tenho que perguntar... o que poderia assustá-la?” Sirenes gritavam à distância. Erin tinha obviamente feito o que ela prometeu e ligou para o reforço. Sendo uma ADA ela teria esse reforço, rápido. Jude abaixou e agarrou Mickey, puxando o outro shifter sob seus pés. A cabeça da hiena estalou para trás e seus olhos remelentos se abriram. “Como a mulher cheirava pra você?” ele rangeu. Não tinha muito tempo. Ele tinha que saber. Os lábios do bastardo puxaram para trás apontando dentes amarelos. “Presa.” Não, isso não fazia qualquer sentido. Claro, algumas vezes humanos podiam cheirar como uma presa para um caçador, especialmente um fodido-bundão como Mickey. Mas Erin tinha o sangue shifter. A hiena deveria ter reconhecido a verdadeira essência dela.
Ele captou a visão do carro da patrulha do lado de fora. O carro escorregou e parou. Os tiras saíram, rápido e prontos para a ação. Então eles hesitaram do lado de fora do bar. Eles olharam para a esquerda, para a direita, e Jude os viu se afastarem do bar. Erin agarrou o braço do cara mais alto e o empurrou para a entrada. Ela abriu a porta. “Lá dentro!” ele a ouviu dizer. O tira piscou e deu uma pequena sacudida na cabeça. Humanos. O feitiço o tinha confundido. Jude suspirou e empurrou o shifter em direção a porta. “Minha coleira.” Então ele seria aquele que o levaria para fora. Ele ganharia uma grande recompensa pelo caso de Mickey. Mas, infelizmente, ele não tinha descoberto o que queria do shifter. A umidade do ar bateu nele no minuto em que ele pisou no lado de fora do Delaney. A cor tinha voltado para as bochechas de Erin, dando a pele dela um caloroso brilho. Seus olhos eram mornos, ardentes enquanto ela olhava pra ele com suas mãos fechadas em punho ao seu lado. Ele ajudou a carregar o prisioneiro. Jude lutou contra a urgência de dar ao cara um chute no traseiro, e em instantes, os tiras foram embora com o prisioneiro deles. Jude se virou para ela, suas mãos nos seus quadris. Zane não o seguiu para fora. Teve que dar crédito ao demônio por isso. Ficar do lado de dentro era definitivamente o melhor plano para ele. Ele aproximou-se dela vagarosamente. A mulher não voltou nem um passo sequer. Jude elevou uma sobrancelha e fez a pergunta que o estava deixando louco. “Porque Mickey não sentiu você?” Ela piscou. “O shifter hiena – você o reconheceu, porque pelo inferno ele não te reconheceu?” A essência dela estava lá no primeiro dia. Uma mistura que o tentou e o provocou, mas ele sabia imediatamente que ela não era humana. Não completamente, de qualquer forma. Mas, Mickey apenas pensou que ela fosse uma presa. Não fazia qualquer sentido. Semelhante para semelhante. O outro shifter deveria ser capaz de reconhecê-la, também. “Você apenas não pode se manter discreto, não é?” ela se irritou, esticando o seu pescoço para a esquerda, então para a direita enquanto ela fazia uma busca pela rua. “Como no mundo você mantém o seu tigre escondido...”
“Ninguém está perto.” Graças a Catalina. Ele a prendeu com o seu olhar. “Porque ele não sabia, minha amada?” As palavras eram tranqüilas, mas a exigência subjacente era aço rígido. Suas delicadas narinas se alargaram. “A maioria não.” Um encolher de ombros. “Seus sentidos devem ser mais fortes que a maioria dos shifters - ou você não teria sabido sobre mim no começo, também.” Yeah, eles eram mais fortes. Vinha de ser um tigre branco. Rara geração, fortes talentos de shifter. Mas se a essência dela não podia ser detectada pelos outros... Merda. A mulher tinha sérios problemas de camuflagem acontecendo. “Então você esteve escorregando diretamente pelos da sua espécie não foi? Andando através dos shifters toda a sua vida” “Não os da minha espécie,” ela interrompeu a voz subindo. Ele voltou a piscar. “Yeah, nós estamos.” Uma pequena raiva começou a construir em seu intestino. Ela engoliu. “E-eu não vou fazer isso com você, não agora. Você não entende.” Porque ela não tinha me contado uma maldita coisa. A moça continuava dizendo a ele, „agora não‟. Bem, quando? Ele a encarou para baixo. “Tente.” “Shifters...” Seus ombros se esticaram. “Não é o meu mundo. Quando eu não mudei na puberdade, o mundo shifter chutou a minha bunda e me deixou no frio.” A mãe dela a abandonou, largando-a na porta da frente da casa do pai quando ela tinha quinze. “Eu tenho vivido como humana desde então. Eu não me transformo. Para todas as intenções, eu sou humana,e esse é o único mundo que eu conheço.” Não, ontem a noite, ela achou um outro mundo, com ele. Ele sentiu sua besta, furiosa logo abaixo da lisa, controlada superfície que ela apresentava. Erin se virou e começou a andar em direção ao seu carro estacionado. Pare ela. “Shifters não agem pelas mesmas regras que os humanos.” Ela sabia disso. Ele não deveria gritar isso pra ela. Gritar. Ele recuou. Boa coisa que o feitiço de Catalina estava mantendo os humanos longe. “Algumas vezes nós temos que jogar duro.” Como quando ele enfiou suas garras no Mickey, o babaca.
Erin olhou de volta para ele, cabelo preto deslizando sob seu ombro. “Eu sei como shifters jogam.” Raiva. Medo? “Eu estou tentando achar o bastardo atrás de você, e acredite em mim, eu vou jogar com qualquer regra que eu tiver. Eu vou quebrar qualquer regra que eu tiver, de modo a achar esse bastardo.” Ache ele, pare ele, o coloque em uma rasa sepultura. Ele a marcou. O assassino não estava jogando agradável e fácil. E Jude nunca seria aquele tipo tapado legal e estúpido. Os olhos deles se prenderam. Quando Erin falou, sua voz estava suave mas era facilmente carregada para ele enquanto ela dizia, “Meu trabalho é proteger as leis no mundo dos humanos. Seguindo a lei.” Algumas vezes, você tinha que dobrar essas leis. E talvez mesmo quebrar de modo a parar os maus elementos. “Leis humanas e cadeias humanas não fazem muito para a nossa espécie.” Oh, yeah, talvez ele tenha colocado muito ênfase no nossa, mas que se dane. Ela era apenas igual a ele de baixo da pele. Animal para animal. Night Watch derrubava criminosos e algumas vezes, derrubava até a escória sobrenatural caçando um demônio poderoso maluco, um vamp chupador de sangue, ou até mesmo um shifter raivoso para fora de sua miséria. Não, as cadeias humanas não poderiam segurar um sobrenatural forte por muito tempo. Inferno, um demônio de nível dez poderia golpear as paredes da cadeia com apenas um pensamento. E se um guarda chegasse perto de um vamp... Alguns monstros não poderiam ser parados pelos meios normais. Essa foi a razão da Night Watch ter sido formada. A missão da Night Watch era derrubar os criminosos sobrenaturais - de um jeito ou de outro. Quando Mickey fosse para a cadeia, o seu traseiro poderia ser lançado na jaula. Apenas onde ele pertencesse. E ele cumpriria a pena, fazendo hora, chutando o merda de qualquer humano idiota que atravessasse o seu caminho. Mas alguém mais forte que o baixo nível Mickey... Inferno, não, uma prisão nunca funcionaria.
“Aceite isso,” Jude disse. “Suas leis não funcionam para todos.” Os olhos dela se estreitaram. “Como o bastardo atrás de você. Você realmente acredita que uma cela fosse detêlo?” Ela engoliu e ele viu o difícil movimento da sua garganta. As mãos dele se apertaram quando ela disse, “Eu sei que isso não irá. Porque você acha que eu estive fugindo?” “Erin...” A porta de Catalina abriu com um suave swoosh. A cabeça de Zane apareceu e suas sobrancelhas se levantaram. “Jude, você está pronto-” Passos. A batida da porta do carro. Jude jurou quando ele viu a sua ADA ir embora. Fugindo. “Não acabou, Erin.” Nem por um inferno de possibilidade remota. *** Na hora que ela voltou para o escritório, suas mãos tinham parado de tremer e a bola no fundo da sua garganta, aquele emaranhado estranho de medo e fúria, tinha finalmente dissolvido. Erin conseguiu tornar o resto do dia uma maneira semi-normal. Sem rosnar com os outros advogados. Sem um lampejo de garras e dentes. Mas as palavras de Jude continuavam ecoando em sua cabeça. E elas se misturavam com as palavras de sua mãe, ditas há muito tempo. “Matar ou ser morto, essa é a única maneira que nós conhecemos.” Sua mãe tinha sido muito, muito boa em matar. Ela não queria ser igual a sua mãe. Mas o louco no seu rastro não estava dando a ela uma escolha. Inferno, sim, ela sabia que as prisões não poderiam segurar alguns sobrenaturais. Ela sabia disso. Mas a única outra opção... Morte. Ela nunca tomou uma vida antes. O bastardo estava arrancando suas chances embora. Porque ela sabia – ela sabia que ele queria que ela matasse.
Então ela seria igual a ele. Malditamente, não. Erin foi para o tribunal no final do dia. Uma viagem de última hora. O demônio estava certo. Ela não estava agendada para aparecer no tribunal, mas os tiras precisavam da sua ajuda, então ela teve que ir. Erin precisava de um mandato de busca para um traficante de drogas suspeito na sua casa na Grant Avenue, e os tiras à espera nos bastidores não tinham nenhuma hora a mais a perder. Eles precisavam entrar naquela casa antes da meia-noite. A 6:09 p.m., o mandato estava assinado, os tiras estavam prontos, e Erin estava tão malditamente pronta para voltar para sua casa que ela estava até rosnando. Ela se dirigia para o meio do grande átrio do tribunal, ansiosa paraUm rico, almiscarado cheiro provocou sua narina. Erin congelou. Pinheiros. Doce. Animal. Oh, inferno. O seu coração bateu em seu peito assim como um cara com uma grande maleta colidia com as suas costas. Ele grunhiu uma desculpa e tropeçou adiante, mas ela sequer poupou a ele um olhar. Ela fechou seus olhos por um momento e se afundou na essência. Ele estava ali. Perto o suficiente para se cheirar. A baforada do cheiro dele era deliberada. Ela sabia disso. Ela aprendeu essa lição da maneira difícil. Ele podia controlar o seu cheiro, disfarçando. O bastardo tinha dito a ela sobre essa pequena técnica secreta naquela fatídica noite. Ele se vangloriou sobre isso. Mas agora, ele estava iscando ela com seu cheiro. A deixando saber que ele estava perto. Assistindo. Suas mãos se fecharam e suas garras entraram em suas palmas. Seus olhos se abriram e sua cabeça se virou para a esquerda. Ali. A porta marcava a saída em letras vermelhas brilhantes. A escadaria. Erin estava na porta antes dela ter tempo de perceber completamente o que no inferno ela estava fazendo. Ela empurrou abrindo, sugando uma forte respiração, então ela desceu os degraus. O duro metal ecoava com cada movimento que ela dava,
e ela seguia aquela essência com suas palmas suando e o cabelo em sua nuca subindo. Cansada de correr. Cansada de sangue. As mortes tinham que parar. As escadas acabavam em outra porta. Grande e grossa. Erin sabia que a garagem de estacionamento era do outro lado da porta. Ela mapeou o prédio antes do seu primeiro dia no tribunal. Desde que ela atraiu uma aberração, aprender todas as saídas do prédio que ela freqüentava, havia se tornado uma prioridade pra ela. Erin lambeu seus lábios. A essência do cara suspendeu na escadaria. Ele esteve lá, recentemente, e ele podia estar esperando por ela agora, apenas do outro lado da porta. Seus dedos elevaram. Tocando no frio metal. Ela era forte o suficiente para pegá-lo? Não se ele trocasse de forma. Sem chance que ela pudesse lidar com ele assim, mas se ele estivesse na forma humana, bem, o seu traseiro era dela. Amável pequeno lado, benefício da parte da família de sua mãe. Não que a querida Mãe tenha alguma vez se importado com o quanto forte eu fosse. Erin exalou. Correr ou lutar? Suas chances eram simples, e ela estava realmente cansada de fugir. O celular dela vibrou na bolsa, o tremor foi seguido imediatamente por um badalar alto. Maldição! Erin agarrou o telefone, puxando-o para fora. Jude. Ela reconhecia o seu número agora. Ela apertou o botão para receber a chamada na tela e elevou o telefone para sua orelha. “Ele está aqui.” Um sussurro. Estática estalou em seus ouvidos. Escadas eram ruins para celulares, ela sabia disso mas –“Jude, o babaca está aqui.” Esperando por ela do outro lado da porta. “O que?” uma latida “Onde você está?” “Tribunal.” Ela não deveria estar ali. Outro advogado teria assinado para esse caso mas ele queria esperar até de manhã para a norma do tribunal e os tiras precisavam
que alguém se movesse agora. “Garagem de estacionamento.” Um rápido fôlego. “Eu posso cheirá-lo.” Quase senti-lo. “Dê o maldito fora daí! Não dê a ele a chance de chegar perto de você!” “Dessa vez, eu vou chegar perto dele.” Sem mais fugas. Sem mais corpos mortos ou sangue em sua casa. “Não! Não, eu estou indo. Merda, eu estou a caminho agora.” “Então se apresse,” ela sussurrou, e terminou a ligação. Apresse porque eu não vou fugir de novo. Ele estava tão perto. Ela podia apenas ficar parada ali e deixar ele ir embora. Ela podia deixá-lo escapar e atacar alguém mais, para ela. O sangue de Lee piscou diante de seus olhos. O cara estava na UTI, preso a uma dúzia de tubos e agulhas. Por causa do perseguidor dela? Ninguém mais seria machucado. Ela não podia ficar ali e deixar outra pessoa encarar a fúria do shifter. O bastardo doente precisava ser parado, e ela faria das suas tripas para lutar com ele. Depressa, Jude. E então o cheiro mudou. *** Caralho, caralho, caralho! Quando a caminhonete de Jude guinchou em uma parada na escura garagem, suas garras estavam para fora, seus dentes cerrados, e ele estava pronto pra chutar o traseiro. E ele estava assustado – malditamente, assustado. Quando no inferno foi a última vez que ele esteve assustado por algo? É melhor ela estar bem. Melhor estar completamente segura. Completamente ilesa. Porque se ela tiver um mínimo arranhão, a aberração vai implorar pra morrer. Implorar. Ele empurrou abrindo a porta pulou para fora, e correu até o outro lado da área de estacionamento. Suas narinas retorceram quando ele captou o outro cheiro do shifter. Ele a perseguiu, rastreando Erin aqui.
“Ele se foi.” A voz de Erin. Calma. Firme. Jude rodopiou e a encontrou em pé em frente a uma porta aberta, uma escadaria. Ela estava sozinha. Inferno. “Você deveria ter pedido ajuda.” As palavras amaldiçoaram para fora dele, mais profundas que o normal, porque a besta estava muito perto da superfície. Ela ficou ali, indo à procura de uma aberração. Essa mulher era louca? Os ombros dela se esticaram. “Eu estou cansada de fugir, Jude. Eu tentei isso. Não funcionou.” Ela sacudiu sua cabeça. “Isso não é como eu vou jogar esse jogo agora.” Ele diminuiu a distância entre eles em dois segundos de tempo. Jude agarrou os braços dela e a puxou em direção a ele. “Isso não é um jogo. Ele é um assassino. Um frio, sério maluco” – ele ainda podia ver o sangue nas paredes dela e o sorriso que ele fatiou de um lado ao outro no rosto de Bobby –“assassino.” Um jogo. O seu abraço a apertou mais. “Se ele se apossar de você, ele vai-” “Eu sei exatamente o que ele vai fazer.” Erin se empurrou dele. Apenas desvinculou de seu agarre como se ele não estivesse nem a segurando. Porque eu continuo esquecendo o quanto forte ela é? Os olhos dela estavam rígidos. “Ele me pegou uma vez antes.” O coração dele parecia parar. Não, não aqui. Ele não queria ouvir isso aqui, com o fedor do bastardo no ar ao redor dele. Jude girou para longe dela, o seu olhar procurando as sombras da garagem. “Como no inferno você sabe que ele se foi?” Silêncio. Jude olhou de volta para ela. “Erin?” A mão dela levantou, apontando para a direita. “Ele me deixou um presente.” Ele seguiu adiante e viu as rosas escoradas contra a parede de cimento. Oh, yeah, um verdadeiro perfeito Romeu. “Esse é o lugar de estacionamento do Lee.” Sem emoção na sua voz. Os olhos de Jude se ergueram e ele viu o lugar reservado com a primeira inicial e o último nome do advogado. Maldição. “Há um cartão, mas e-eu não li ainda.”
Ele iria. Jude agarrou as flores, arrancou o cartão e lançou as rosas no chão. O cheiro das flores era enjoativamente doce, combinando com o fedor do shifter, um fedor que parecia mais suave agora, fraco. Porque o bastardo tinha ido. Por agora. Com dedos firmes, Jude puxou o cartão para fora. Talvez ele devesse levar isso ao Tony. Ele deveria ter usado luvas, ele deveriaVocê gostou do meu presente? O que no inferno? O seu olhar voou para Erin, e ele a achou encarando-o, o corpo dela parado. “O que isso diz?” ela sussurrou. Jude empurrou o bilhete de volta ao envelope. “Vamos dar o fora daqui.” A buzina de um carro soou à distância. O lugar estava completamente deserto. Ele sabia que a maioria dos advogados e assistentes teriam saído por volta das cinco. Ficar aqui, em pé nessa garagem vazia parecia muito como uma armadilha. Uma que Jude não estava para ser pego. “Onde está seu carro?” ele exigiu. Mas ela sacudiu sua cabeça. “O bilhete, Jude. O que ele dizia?” A mandíbula dela cerrou. “Que se dane o seu carro, você está vindo comigo.” Ele empurrou o bilhete no seu bolso. Se o imbecil tinha sido burro o bastante para deixar impressões, e Jude desconfiava que o cara não tinha, elas provavelmente estariam danificadas agora. Um cara esperto o suficiente para esgueirar-se na estação de polícia e matar um homem enquanto os tiras estavam a menos de seis metros de distância não seria o tipo de deixar impressões digitais em sua pequena entrega. Atravessando para o lado dela, Jude alcançou o braço de Erin. Ela não lutou contra ele, e ele sabia que a moça poderia ter usado a sua força. Ela subiu no lado de passageiro da caminhonete dele. Ele bateu a porta atrás dela, correu dando a volta, e pulou para dentro. Ele acionou a caminhonete e o motor rosnou a vida. Os seus dedos estavam fechados ao redor da marcha. “O que ele dizia?” A mão dela roçou sobre a dele. Suave. Delicada. Com um esforço ele conseguiu destravar sua mandíbula para rosnar. “Você gostou do meu presente?”
Uma ríspida inalação de ar. A mão dela caiu e ela cedeu para trás no assento. Ele virou o volante, apertando no pedal do acelerador, e dando o fora dali. *** A caminhonete verde correu pela rua, o motor rosnando como se o tigre estivesse dirigindo, muito rápido. Correndo assustadoramente. Ele observou a caminhonete, e sorriu. Erin tinha achado seu bilhete. Ela sabia o que ele tinha feito por ela. Provar o seu amor não era difícil. Ele se divertia em dar presentes para a sua companheira. O tigre iria perceber em breve que ele não tinha um lugar nessa equação. Erin saberia que ele não pertencia. Apenas nós dois, amor. Apenas nós. Ele ficou zangado quando achou o shifter na casa dela. Dentro da casa dela. Nenhum outro macho deveria estar tão próximo de Erin. Mas ele investigou o tigre hoje. Descobriu que ele era um caçador. Um que Erin tinha tolamente o contratado. Como se o bastardo pudesse ser um companheiro para ela. Talvez Erin já tivesse percebido o seu erro. Ele ainda podia cheirá-la. Ele esteve tão perto dela hoje. Perto o suficiente para tocála e prová-la. Quando ela achou suas rosas, ela sorriu? Os lábios dela se ergueram naquele lento, bonito sorriso que ele gostava tanto? Erin amava rosas vermelhas. Sempre amou. Aquele caralho de advogado nunca deveria ter ido atrás dela como ele foi no tribunal. O caralho esteve no rosto dela, gritando. Ninguém tratava Erin desse jeito. O sinal de trânsito ficou vermelho e ele andou atravessando a rua, mantendo o seu olhar na redução dos faróis traseiros. Ele não podia esperar para ver Erin novamente. Não podia esperar para clamar por ela. Já tinha sido muito tempo desde que ele segurou seu corpo embaixo do dele se entregando à fome. Ela sentia falta dele o tanto como ele sentia a dela? Ela ansiava por ele?
Sim. A resposta veio da besta de dentro. A besta que queria Erin tanto quanto o homem queria. Em breve será hora para os jogos acabarem. Hora para pegar o que era dele. Se o tigre ficasse no seu caminho de novo, ele apenas iria cortar o bastardo em padaços. Não seria a primeira vez que ele mataria um rival. Não a primeira vez. Não a última.
Capítulo
“V
09
ocê acabou de perder a minha saída.” As primeiras palavras que ela disse desde que eles deixaram a garagem. Erin pensou que as palavras saíram muito calmas. Muito constantes. Você gostou do meu presente?
Ela apenas conseguiu não vacilar quando Jude disse a ela as palavras do bilhete. Mas mesmo antes que ele as dissesse, ela sabia. Isso era o MO10 da aberração. O olhar dela levantou para o rosto de Jude. A sua mandíbula estava apertada, o olho ela podia ver estreito. “Jude?” As mãos dela estavam fechadas em punhos. O melhor era não tocar nele. “Nós não vamos para a sua casa.” Ele não tirou o seu olhar da estrada. “O bastardo esteve lá noite passada, ele esteve lá dentro na noite anterior. Minha amada. A sua casa é claro como merda que não é segura.” Mas era dela. E assim, ela precisava de alguma segurança, alguma“Você vai passar a noite comigo.” Ela piscou. A caminhonete diminuiu, então virou na próxima saída. “E antes da gente chegar lá, você vai começar a falar. Você vai me contar tudo que eu preciso saber sobre esse babaca.” Ele vai fugir de mim. Jude não vai me tocar novamente. Ele não olharia para ela com fome. Não a tocaria com desejo. Seus dedos se curvaram e pressionaram contra o início da sua coxa. Sem escolha. “Eeu acho que ele atacou Burrows e Lee porque ele estava... os dando a mim como presentes.” Sim, soou doente e retorcido como todo o inferno – porque isso o era. As juntas dele apertaram-se ao redor do volante, mas ele não falou. “Ele me observa. É isso o que ele faz.” Sempre assistindo. “Se ele vir alguém que ele acha que me machucou ou me desrespeitou, então ele ataca.” E no caso do Burrows, deixa um corpo pra ela achar. 10
(MO – modus operandi)
Porque esse é o tipo de presente que toda garota sonha. Esqueça diamantes. Ela queria homens mortos mutilados. Não, não, mesmo ela não era tão quebrada assim. “Um inferno de um Príncipe Encantado que você tem aí.” O motor acelerou enquanto ele disparava para a rampa de saída, para baixo na longa, deserta, e reta estrada. Me diga algo que eu não sei. “Ele feriu um homem que eu namorava em Lillian... Meu amigo foi atingido. A bala por pouco não perdeu o coração dele.” Um humano. Ele esteve no hospital por semanas. Quando ele saiu, ela ficou o mais longe dele possível. O mais longe – yeah, deixando a cidade definitivamente contava como o mais longe. A merda disso tudo era... Ela se importava com ele, mas ela teve que partir para deixá-lo seguro. Ben não iria sobreviver muito mais no mundo dela. “Ninguém mais além de mim. Você é minha, Erin. Sangue, ossos, besta - minha.” Ela nunca esqueceu essa voz. Sussurrando para ela na escuridão. “A primeira vez que eu ouvi sobre o cara,” ela lambeu os lábios e disse, “ele me mandou rosas. Uma dúzia de rosas.” Jude se encolheu. Rosas. Apenas como aquelas que ele deixou no lugar do estacionamento de Lee. A caminhonete voou através da luzes da rua. “Eu costumava amar rosas vermelhas.” Ele tomou isso dela, também. Agora quando ela as via, seu corpo todo ficava tenso, e ela apenas conseguia pensar sobre sangue e morte. Ela engoliu e olhou para fora da janela para as manchas de pinheiros. “Ele me mandou um recado com elas. Disse-me que eu era a mulher que ele esteve procurando por toda a sua vida.” E ela ficou lisonjeada. Excitada. Nervosa. Sorrindo e olhando ao redor do escritório enquanto ela tentava descobrir quem o seu admirador secreto realmente era. “Eu fui assaltada poucas noites depois disso.” Uma risada áspera rompeu de seus lábios. “Eu poderia ter pegado o cara. Ele era uma criança, não deveria ter mais de quinze, mas eu estava com amigos.” “Humanos.” Um aceno, um que ela nunca soube se ele viu porque ela não estava pronta pra olhar pra ele ainda. Desde que se mudou para o seu pai, ela sempre estava presa aos
humanos. Eles talvez tivessem medo dela algumas vezes, mas ao menos eles nunca a jogaram fora. “Eu não queria que eles vissem” – o quanto forte eu sou o quanto mortal eu posso ser –“ então eu dei ao cara a minha bolsa.” Não que ela tivesse muito dinheiro na bolsa. Talvez trinta pratas. Sem cartões de crédito. “Deixe-me adivinhar.” Ele virou na estrada sinuosa. Tomou a esquerda. “Romeu puniu o assaltante.” “Usou suas garras para rasgar a sua garganta.” Ela olhou para baixo para as suas próprias unhas. Curtas agora, esmaltadas. Que piada. “Alguém viu a luta e chamou os guardas. Ele não chegou a acabar com o garoto.” O menino tinha sobrevivido, aparentemente. “Eu não teria nem conectado as histórias. Eu fui assaltada. Um garoto no noticiário teve um corte por faca.” Certo. “eu quero dizer, coisas assim acontecem todos os dias.” Ele arrancou na sua direção. Ela podia ver a sua cabana. Exatamente onde a floresta e o pântano pareciam se encontrar. Uma construção rígida erguida contra o brilho das estrelas e o brilho da lua. Jude desligou o motor. Mas não fez nenhum sinal para sair da caminhonete. Nem ela fez. Acabe logo com isso. Diga a ele tudo. Um toque no ombro dela. Erin se virou e achou Jude a encarando com os olhos azuis que brilhavam no interior escuro da caminhonete. “Como você descobriu que ele era o seu admirador?” Ela lambeu os lábios de novo. Um hábito nervoso. Erin viu o olhar dele cair, então levantar, lentamente, de volta para o dela. “Quando e-eu cheguei em casa do trabalho na noite seguinte, minha bolsa estava lá. Coberta de sangue. Ele me deixou um bilhete. O bastardo sempre gostava de seus pequenos bilhetes.” Embora ele nunca tenha deixado uma impressão digital neles. Ela conferiu. Os caras no laboratório deviam a ela alguns favores em Lillian. O bilhete dele tinha sido simples. Horripilante. Eu fiz o bastardo pagar. Depois disso, ele invadiu a casa dela. A primeira vez. Nenhum sistema de segurança o manteve do lado de fora. E, sendo como ela era, arrumar um cão, um realmente grande, quer dizer um cão durão, não tinha sido uma opção. Não que um cão fosse pará-lo. Ou mesmo derrubá-lo.
Erin queria deixar o seu olhar cair e porque ela queria, ela não fez. Erguendo o seu queixo, ela encarou os olhos de Jude e disse, “As coisas se encaminharam dali.” A cicatriz parecia queimar. Diga a ele. “E você fugiu.” Franco. Jude sacudiu a cabeça e tamborilou os dedos de sua mão esquerda contra a direção. “Sem tiras...” “Lillian não é como Baton Rouge.” Muito pequena. Nem perto da atmosfera e tamanho que a maioria dos paranormais ansiavam. “Os tiras não foram capazes de pegar a primeira pista sobre como lidar com esse cara.” O tamborilar dos dedos pararam. “Eu tenho uma pista.” Yeah, ela sabia disso e Jude a tinha dado esperança. Talvez o pesadelo iria finalmente ter fim. Talvez. Não está sozinha agora. Ela alcançou ele, roçando seus dedos na bochecha dele. Ela amava o suave arder do pouco pelo eriçado em sua carne. Jude se acalmou. O olhar dele prendeu o dela. Então ele moveu sua cabeça, um gracioso enrolar no toque dela, apenas como um gato buscando uma boa esfregada. A cabine da caminhonete de repente parecia muito, muito pequena. Diga a ele. Mas ele estava olhando para ela com fome e necessidade e tanta luxúria em seu rosto. Em seus olhos. Eu o quero. Apenas como antes. Sem se reter. Sem se preocupar em machucá-lo. Eles estavam sozinhos aqui fora. Muito longe de olhos curiosos e ouvidos escutando. Sozinhos. Uma vez mais. Ela o queria novamente. Poderia ela ser gananciosa? Um pouco de ganância nunca feriu ninguém. A língua dela deslizou ao longo do seu lábio inferior e ela desejava que pudesse prová-lo. Faça isso.
Ela se inclinou em direção a ele e ouviu o forte e grosso som da sua respiração. Os lábios dela pairaram sobre os dele. “Você não sabe” – as palavras eram um grunhido, tão profundo e áspero que elas causaram um arrepio por ela- “não brincar com um tigre?” Oh, mas um shifter tigre era exatamente o tipo de cara que ela queria brincar. “Eu não posso machucar você.” as palavras escorregaram e depois de um segundo, ela se lançou para trás horrorizada. Não, ela não diriaA cabeça dele virou de volta e sua sobrancelha se levantou. “Ah... faz sentido.” O que? Ele pegou a mão dela, e a puxou entre eles. “Os humanos não gostam quando você joga duro, huh?” As pontas das garras dela começaram a aparecer. “Eu tenho uma... hora difícil me contendo.” “Não precisa se lamentar sobre isso.” O aperto dele nela se acentuou. “Não precisa se lamentar nenhum pouco.” “Você foi o primeiro que não reclamou.” Ela não podia manter a sua boca fechada? Erin tentou puxar sua mão de volta. Sem sucesso. O tigre não a estava deixando ir. Ela podia forçar a questão, mas... “Então você tem estado com malditos idiotas. Uma mulher com poder é fodidamente a coisa mais linda de se ver.” Os olhos dele seguraram o brilho da besta. “Você é fodidamente linda.” Ele estava apenas – oh, inferno. “Eu fui para a terceira base pela primeira vez quando eu tinha dezessete. O cara era o zagueiro da escola. E-eu sempre fui mais forte e – eu não queria segurá-lo tão forte.” Mas ela quase quebrou seus ambos pulsos. Quando ela percebeu o que tinha acontecido e aliviou o seu aperto, ele correu, mais rápido do que ele sempre se moveu em campo. Na segunda-feira, nenhum cara na escola tinha dado sequer um segundo olhar para ela. Aberração. “Na faculdade, eu via esse cara.” Lyle sempre foi capaz de fazê-la sorrir. “As coisas ficaram quentes e minhas garras saíram.” Erin, mas que inferno? Você me cortou! Como você...? Os dentes dela bateram juntos. “Depois disso,” ela rangeu, batendo a porta dessa memória em particular, “Eu aprendi rápido que eu tinha sempre que manter o
controle e ser muito cuidadosa na cama.” Os amantes humanos eram muito fracos. Ela podia quebrá-los se ela não fosse cuidadosa. Então ela tinha o seu prazer, fraco embora tivesse, e ela fazia isso sempre se segurando durante o sexo. Se ela se deixasse levar, os seus parceiros poderiam descobrir o que ela era. Não uma opção. Jude desatou o seu cinto e se inclinou sobre ela. “Eu gosto das suas garras e você é bem vinda a me segurar tão forte quanto você quiser.” Seus lábios pressionaram contra os dela. Tomando. Provando. A língua dele escorregou para dentro. Um gemido subiu da garganta dela. A cabeça dele se levantou e ele disse a ela, “Você não tem que se segurar comigo. A noite passada deveria ter provado isso a você.” E provou. E estar com ele, à fez querer muito mais. O passado estava ao redor dela de repente. Alcançando com mãos e garras gananciosas, enquanto o único homem que a fez sentir como uma mulher normal esperava diante dela com seus olhos brilhando e uma boca que fazia o sexo dela tremer. Uma vez mais. Ela precisava dele, apenas mais uma vez. E ela iria tê-lo. Que se dane a voz que exigia que ela contasse a ele todos os seus segredos. Ela não queria ver a pena nos olhos dele. Ela queria a luxúria que queimava quente o suficiente para a sua carne tremer. Os dedos dela afundaram no cabelo dele enquanto ela o incitou para chegar mais perto, e ela tomou sua boca. Sem se segurar. Tão selvagem quanto ela quisesse ser. Finalmente. A fúria da luxúria estava no beijo dele. Ela podia provar a despreocupada necessidade e a fome. Ela amava isso. O coração dela martelava, batendo forte e rápido em seus ouvidos, e ela pressionou-se contra ele, amando aquela grossa musculatura excitada. Maldição, o cara era perfeito. Mas ele tinha muita roupa. E ela também.
A língua dela serpenteou em cima da borda proeminente da cicatriz dele, e, dessa vez, o gemido foi dele. Os mamilos dela se incharam, os pontos doloridos e duros. Ela sabia que ele cheirava sua excitação no pequeno confinamento da cabine da caminhonete. Seria impossível para um cara como ele não notar. Se apenas a marcha não estivesse tão perto da perna dela, ela podia tentar escarranchar nele eEle levantou a cabeça para trás. “Nós... temos que conversar..o cara atrás de você...” Falar não é o que ela queria. “Nós estamos seguros aqui, não estamos?” Um aceno. “Lá fora” – ele correu sua língua sobre os lábios dela como se pegando o seu gosto... “eu sei muito antes se alguém chegar perto.” Era o que ela pensava. Lá fora na selva. O perfeito lugar para o tigre dela. “Bom.” Sua mão direita caiu entre eles e se esfregou pela protuberância óbvia de sua excitação. “Eu quero você – agora.” Oh, inferno, ela tinha dito isso? Soando tão confidente, como se ela não estivesse tremendo por dentro? E se ele pudesse ver através dela? E se“Eu sei.” As pontas dos seus crescentes caninos apareceram quando ele deu a ela um duro sorriso. “Seu cheiro está me deixando louco.” Então suas mãos estavam sobre as coxas dela, levantando a sua saia. Ela não se incomodava com meia-calça. Ao viver na Louisiana, uma garota aprendia a descartá-las em uma idade precoce. Então seus dedos calejados tocaram a pele e mandaram um pequeno tremor através dela. Especialmente quando aqueles dedos se curvaram ao redor e no interior de sua coxa e deslizaram... A respiração dela atrelou. “Dentro.” Sua boca se ergueu em um meio sorriso. “Inferno, yeah, minha amada. Eu vou exatamente-” Suas bochechas ruborizaram. “Eu quero dizer...” os dedos dele subiram uns centímetros e roçaram contra o elástico da sua calcinha. Essa calcinha estava se umedecendo, rápido. “Não... aqui.” Porque o medo estava sempre lá dentro de sua mente. Assistindo. Ele seria esperto o suficiente para ficar para trás, então Jude não poderia ouvir o seu movimento. Mas ele podia usar binóculo. Ela sabia que o cara faria qualquer coisa para manter os olhos nela.
Não, não ela não queria aquele babaca vendo o ato. “Sua casa.” Um dedo entrou pela a borda do elástico da sua calcinha e empurrou entre as suas dobras. Erin enrijeceu. Não porque ela não gostava do toque dele, mas porque ela gostava. E muito. Aquele dedo acariciava sobre ela, espalhando o seu creme em um grande golpe e Erin engasgou. “Dentro.” A casa. Ela queria dizer a casa. Ele se afastou. Parecendo como se a besta mais do que o homem a encarava dos olhos dele. “É melhor você correr, minha amada.” Ela empurrou abrindo a porta. Lutou para se desprender do seu cinto. Então ela estava correndo para a varanda, ignorando o gorjear de insetos e o distante sorver de água. Ele alcançou a porta primeiro, por uns dois segundos antes. Ela voou para a porta atrás dele, boca seca, corpo latejando, tão pronta. Jude a pegou, arrastando-a para perto e esmagando os seus lábios nos dela. As costas dela bateram contra a parede e sua boca se abriu mais ainda. O pênis dele empurrava contra a barriga dela. Grande e grosso e apenas o que ela queria. Não, ele era o que ela queria. Ela agarrou a frente da blusa dele, puxando, e ouviu o estourar dos botões. Ele não levantou a sua cabeça. Não olhou horrorizado. Não, ele rosnou contra ela, e pegou a saia dela com um punho. As mãos dela deslizaram sobre o peito dele. Carne quente. Homem forte. A saia foi dobrada sobre os seus quadris e ela sabia que sua calcinha não ia durar muito mais, não quando ele tinha as suas garras nela. Mas ela não queria apenas ser tomada. Ela queria tomar. O tigre estava prestes a ver o quanto selvagem ela poderia ser. Os dedos que se curvaram para acarinhar agora se achataram e ela se empurrou contra ele, forte o suficiente para fazê-lo tropeçar pra trás. “Erin? Que inferno?”
Ela pegou os braços dele e os girou de modo que ele era o único preso. E ela sorriu. “Vamos ver o quanto você suporta.” Poder pulsando por ela. O tipo que ela nunca sentiu antes porque ela tinha que ser tão cuidadosa. Não dessa vez. Ela prendeu as mãos dele contra a parede. Os olhos dele se alargaram. Mas então ele piscou aquele sorriso, aquele sorriso malvado que fazia o sexo dela derreter e seu coração começar a bater muito rápido. “Faça o seu melhor lance comigo.” Ela faria. Erin se levantou na ponta dos pés e pressionou sua boca contra a garganta dele. Exatamente ali. Onde o pulso corria, onde ela podia provar a batida do seu coração. Ela o tocou uma vez com seus lábios fechados. Então sua boca abriu e ela o provou com sua língua. E deixou-o sentir a ponta de seu dente. “Oh, caralho.” “Não ainda,” ela sussurrou, e sua boca se moveu para o ombro dele. Ele brincou com ela antes, em uma inversão quase exata dessa posição. Só que ela não estava brincando. Para shifters – esse local, oh, yeah, com certeza era muito sensível. Ela mordeu. Jude estremeceu contra ela. As mãos de Erin soltaram o aperto e seus dedos patinaram para baixo no peito dele. E sua boca os seguiu. Lábios e língua. Ela tocou o pequeno, marrom mamilo. Então sua boca se fechou no broto, e ela chupou. “Erin...” As mãos dele se fecharam ao redor do quadril dela e ele tentou arrastá-la mais perto dele. Não ainda. Ela usou o seu aperto para segurá-lo contra a parede. “Apenas estamos começando.” Havia mais dele que ela queria ver, tocar e mais definitivamente provar. Os olhos dela caíram para a fivela na barriga dele. O botão estava livre, e o seu zíper deslizado para baixo como um quase assobio sem som. Sem cueca.
O seu pênis bombeou em direção a ela, a grossa cabeça brilhando. Ela apenas tinha que tocar. Seus dedos se curvaram ao redor do seu eixo e ele sacudiu, sufocando uma respiração. Oh, ela gostava disso. Erin espremeu, em seguida acariciou, da raiz para a ponta bombeando e deixou Jude tenso. Erin se abaixou diante dele, seus joelhos batendo no chão de madeira e sua saia flutuando ao redor dela. Apenas uma prova. Uma rápida amostra. Seus lábios fecharam sobre ele. “Erin.” Áspero pouco humano. Ela tomou mais de seu comprimento. Lambendo-o. Chupando. Aproveitando o prazer do inferno no momento. Sua mão embalou a base de seu pênis, controlando a profundidade do movimento enquanto ela provava e tomava e lambia. As mãos dele reprimiram em seus ombros. Ele não a empurrou. Não a puxou mais perto. Ela olhou para cima para ele. Viu que sua mandíbula estava cerrada. Aqueles olhos azuis queimando estavam presos nela. Vermelho manchado em suas bochechas. E a sua expressãoErin engoliu. Um gemido áspero partiu de seus lábios. “Suficiente.” Um golpe a mais de sua língua então ela balançou para trás nas suas ancas. “Não ainda.” Ele a arrastou para cima. “Agora.” A mesa estava embaixo dela. Uma grande, robusta mesa de madeira com uma lâmpada encostada atrás na borda distante. Ele a largou no topo da mesa. Afastou suas pernas. “Agora.” Ele agarrou sua calcinha. Um deslizar de suas garras e elas se foram. Erin bateu na lâmpada para fora do caminho. Ela ouviu o baque quando ela atingiu no chão. Ao menos não tinha quebraLongos, fortes dedos empurraram entre as suas coxas. A cabeça dela caiu de volta na mesa.
“Quente e molhada.” A voz dele era puro sexo. Tão baixa e profunda e estrondosa. Suas pernas pendiam na borda da mesa. “Você está me deixando louco,” ele carregou. Yeah, como se ela estive se sentindo toda sã e em controle nesse momento. Erin se contorceu debaixo dele. “Jude!” Um dedo foi empurrado para dentro dela. Ele se abaixou sobre ela. Sua mão esquerda pegou a sua blusa, puxando-a e abrindo. Então ele levantou o seu sutiã para fora do caminho. Quando a boca dele se fechou sobre o seu mamilo, ela engasgou porque, maldição, ela queria isso. Erin se arqueou em direção a ele, montando no seu dedo e se retorcendo enquanto ela lutava pelo o seu prazer. “Aw, maldição, minha amada.” Os olhos que ela não podia se lembrar de fechar. “Agora.” Dessa vez a demanda era dela. Um aceno severo. Então ele a puxou para mais perto da borda da mesa. Se montando na abertura dela enquanto ele posicionava a cabeça de seu pênis. Ela amava aquele primeiro roçar da carne na carne. Sem preservativos para eles. Apenas sexo e sexo eO pênis dele entrou nela. Sem impulsionar. Apenas um forte mergulho. Bolas bem profundas e tão grosso. As pernas dela se apertaram ao redor do quadril dele, e ela escorregou até encontrálo. De novo e de novo. O corpo dela se apertou. A boca dele tomou o seu seio novamente. Lambendo e sugando, roçando levemente com seus dentes enquanto ele continuava empurrando. Entrando tão dentro dela o quanto ele pudesse. Forte e rápido. Apenas do jeito que ela queria dele. Seu pênis se retirou, então voltou para dentro dela, esfregando o seu comprimento ao longo de sua carne sensível. O sexo dela se apertava enquanto o clímax se aproximava. Tão perto, tão perto. Ele a beijou quando ela veio, bebendo os sons do seu prazer mesmo enquanto os seus quadris se moviam mais rápido, mais rápido, contra ela. Os dedos dela cravados nas costas dele. Ela queria sentir a sua liberação dentro dela, o jato quente do seu clímax.
Jude levantou sua cabeça e olhou para baixo para ela. Um outro tremor, morno e suave, ondulou através do sexo dela e ele estourou. O nome dela partiu dos lábios dele enquanto ela via a onda de prazer suave sobre o rosto dele. Ela o segurou, com braços e pernas, tão fortemente quanto ela podia. Segurou ele e tentou fazer o prazer durar. Tentou memorizar cada sentimento, tentou imprimir o sentir do corpo dele no seu. Porque momentos como esse não duravam. Especialmente pra ela. Depois de uma hora, ele cedeu contra ela, suor deslizando do seu corpo. Erin não perdeu o seu aperto. Não ainda. Não ainda. Um rangido soou em baixo dela. Então um estranho pequeno ranger. Então... Eles caíram no chão quando a mesa se quebrava debaixo deles. A sua respiração foi eliminada dela e a madeira freou nas costas dela e braços. “Maldição!” O rosto vermelho de Jude. “Erin? Minha amada, você está bem?” Ele a puxou, a embalando em seus braços enquanto o seu olhar corria pelo seu corpo. Eles quebraram a mesa. Ele estava ainda alojado dentro dela. Picos de prazer ainda tremendo através do corpo dela. E eles quebraram a mesa. Erin gargalhou, uma desamparada, enferrujada bolha de som que levantava dos seus lábios. Jude sacudiu a cabeça. “Eu não queria-” Ela o beijou. E riu novamente. Um profundo estrondo dele. Pequenas linhas apareceram ao redor dos seus olhos e sua boca curvou-se. Ela nunca o viu sorrir tão bobamente antes. E ela não podia se lembrar da última vez que ela gargalhou. Gargalhar, e eu quero dizer. Não a fingida porcaria que tão comumente escorregava. Mas realmente gargalhar.
Ela encarou Jude. O homem era realmente maravilhoso. Ela deveria ter notado isso desde o começo. Como ela sequer pensou que ele parecia cruel e frio? Ela traçou a cicatriz dele com a ponta do dedo. Sexy. E – foda-se tudo – ela estava com muito medo de estar se apaixonando por ele. *** Erin não voltou para casa. Ele olhou para a casa escura, seu corpo tenso enquanto uma leve raiva pulava através dele. Ele esperava que ela fosse pra casa. Esperava que o guarda dela estivesse ali, em pé assistindo novamente. Ele tinha planos para o babaca. Ele estava mais que pronto para cortar o caçador. Mas ela não estava aqui. Nem ele. Um rosnado construiu em sua garganta. Não era parte do plano. Esse não era o caminho que as coisas deveriam ser, maldição. Porque ela não podia mostrar o seu agradecimento? Porque no inferno ela continuava empurrando ele em volta dela? E se ela deixasse aquele gato tocá-la... Seus dentes estalaram juntos. O tigre shifter estará morto logo. E isso irá ser uma longa, dolorosa morte. Dessa vez, ele deixaria Erin assistir – cada momento. Ela iria entender então. Ela iria perceber o quanto ele a amava. Ela iria ver que ele faria qualquer coisa por ela. Quando ele oferecesse a ela o sangue, ela iria sorrir aquele sorriso lento, e seria dele. Para sempre.
Capítulo
O
10
s dedos de Jude trilharam sob o seio dela, roçando o mamilo gentilmente, então deslizando pela auréola. Lentamente, suavemente, então ele tocou a sua cicatriz.
Erin não recuou e ela não afastou – muito impressionante, ela pensou. Engolindo, ela encarou o teto do quarto de Jude. Ele estava todo ao redor dela, a cercando com a essência do seu corpo. Um shifter perigoso. Um homem que poderia rasgar seus inimigos. Mas ela nunca havia se sentido mais segura. O seu polegar roçou sob a carne proeminente. “Me conte.” Sem mais fugir, sem mais esconder. Melhor começar agora. “Ele me pegou uma vez, invadiu minha casa, alcançou o meu quarto.” Ela acordou com o toque dele. Garras frias deslizando para baixo no seu rosto. Jude ficou tenso contra ela, mas ele não falou e suas mãos não saíram de cima dela. Não ainda. “Eu realmente não sei como ele faz isso, ele pode esconder a sua essência.” Truque do bastardo. “Talvez ervas ou algo. Inferno, talvez ele pode apenas controlar isso à vontade. Eu não sei.” Um leve calafrio parecia cobrir a sua carne. “Hoje, eu captei a essência dele porque ele queria que eu fizesse. Essa é a maneira que ele planeja esses jogos.” “Ele estava atraindo você pra fora, e você andou diretamente para o bastardo.” Raiva ali, vibrando em sua voz. “Eu estou cansada de fugir,” ela disse simplesmente. “Eu não posso fazer isso. Ele não vai parar. Ele apenas vai continuar matando e me caçando, e eu não posso continuar fugindo.” As regras nesse jogo retorcido estavam mudadas. De um jeito ou de outro. Ela queria o calor da carne de Jude contra a dela, mas ela não podia apenas ficar deitada ali. Ela se levantou, se empurrando da cama, se empurrando para longe dele, e arrastou um lençol com ela. Erin o enrolou em volta do seu corpo e olhou para baixo para ele. “Você sabe que eu não posso trocar de forma.” Um aceno. Ele se sentou, as cobertas da cama sobre sua virilha nua.
Ela lambeu seus lábios. “Eu não – eu não tenho todos os sentidos reforçados de shifters também.” Falha. “Meu sentido de olfato – yeah, é forte.” Atualmente, ela aprendeu que isso era mais forte que a maioria dos shiftes. “Mas minha audição é apenas como um humano, então esse bastardo seria capaz de se esgueirar bem em cima de mim, e eu nem saberia que ele estava lá até ser muito tarde.” Olhos azuis prenderam os dela. “Muito tarde?” Sem emoção ali. Insípido e frio. O seu olhar caiu para a cama e ela viu que as garras dele estavam para fora. Não realmente tão frio afinal de contas. “Eu nunca vi o seu rosto.” Agora ela era aquela sem emoção. “Assim que eu acordei, ele enfiou algum tipo de capuz em cima de mim.” Escuridão. Garras afiadas como navalha. Medo. Quantas noites ela teve que ficar acordada em sua cama? Muito assustada para dormir porque ela tinha medo que ele voltasse? “O que ele fez?” “Usou suas garras para... cortar minhas roupas.” Ela passou à distância dele. O cara tinha sido tão rápido. Ela ficou aturdida, aterrorizada. “Eu sabia o que ele iria fazer.” O queixo dela se levantou. “Mas ele não sabia o quanto forte eu poderia ser. Eu lutei com o bastardo.” A estúpida cicatriz. De uma maneira, ela era como outros lobos. Suas feridas sempre deixavam marcas em seu corpo. Sua carne curava, mas isso não acabava. Sua mão caiu para pairar sobre o áspero cume. “Eu tenho meus próprios cortes, mas ele tem os dele, também.” Jude pulou da cama, pegou os ombros dela e puxou o seu olhar. “Erin... ele...” “Eu fugi,” Correr, correr. As palavras a guiaram por muito tempo. “Corri pelada e ensangüentada descendo a rua. Eu estava com medo que ele perseguisse atrás de mim, mas” –o seu lábio curvou em um sorriso que ela sabia que não era bonito –“ele tinha as suas próprias feridas.” Ela tinha roubado um par de calças de moletom e uma camiseta fora em um varal da rua. Doce Senhora Sara Copeland – ainda lavando suas roupas do antigo jeito. “Eu já tinha planejado deixar Lillian antes dessa noite. Depois do ataque, eu nunca voltei para minha casa.” Um diferente hotel cada noite. Sempre olhando sobre o seu
ombro. “Os tiras lá não puderam me ajudar. O que estariam eles fazendo contra um shifter?” “Eu posso te ajudar,” ele disse a ela, seus dedos apertados ao redor dela. “Eu sei.” Ela não duvidava da força dele. “Night Watch foi feita para caçar caras como ele.” “Feita para derrubá-los.” Oh, mas os olhos dele estavam brilhantes e ele estava ainda a segurando, a encarando com necessidade e preocupação em seu olhar. Diga tudo a ele. “Ele está atrás de mim porque ele acha que eu sou a companheira dele.” Shifters e seus companheiros. Para alguns da espécie deles, uma primitiva, coisa instintiva. “Ele está fodidamente errado.” Ele estava? “Ele é como eu, Jude. Um híbrido.” “Nós somos o mesmo. Sem fraqueza, mais fortes. Eles não têm a fodida pista.” A voz dos pesadelos. “E daí? Existem centenas de híbridos no mundo. Ele pode escolher um deles para seu companheiro.” “Sei que nós fomos feitos um para o outro, desde o primeiro momento que eu vi você” O peso dele tinha empurrado ela para o colchão. Uma pequena sacudida de Jude. “Erin” Era difícil engolir com o nó em sua garganta. “Ele é um híbrido, mas - mas ele pode ainda trocar. Eu sei, porque eu o vi mudar uma vez.” Deliberado. Tudo com esse babaca era deliberado. “Yeah?” ele sacudiu sua cabeça. “Então o que a aberração virou? Um urso? Coiote? Um...” “Ele é um lobo.” Ela pegou o fraco alargar de seus olhos. Um lobo shifter. Um dos mais fortes e mais perigosos dos shiftes. E, infelizmente, um conhecido de algumas vezes cruzar a linha que leva a realidade para a psicose. Mas Jude sacudiu sua cabeça. “Não muda nada pra mim. Você realmente acha que eu tenho medo de um lobo sarnento?”
Não. Ela não achava que ele temia muito. Talvez ele devesse. “Você sabe o que eles dizem sobre os lobos shifters. Eles podem reconhecer os seus companheiros-” “Não à primeira vista, isso pode levar tempo...” “Ele disse que eu era a sua companheira.” A mão dela levantou entre eles. Achatando sobre o coração dele. “Um lobo shifter apenas tem um companheiro verdadeiro.” Quebrada. “E para ele parece que eu sou... isso.” “O inferno que você é.” Ele a levantou, trazendo ela para o nível do olho e deixando o seu pé suspenso no ar. Erin piscou. “Uh, Jude...” “Tire a idéia da sua cabeça, você me entendeu? Apenas porque algum fodido psico acha que ele é o seu companheiro – inferno dane-se isso! Você não pertence a ele.” Minha. “E o babaca com certeza não viverá tempo o bastante para clamar por você.” Bem, isso era... Ele a beijou. Forte e profundo e os dedos dela curvaram e seu coração acelerou e ela se segurou nele e ela teve esperança. Deixe que ele esteja certo. Porque ser a perfeita companheira para aquele maluco – não, mesmo Deus não a odiava tanto. Os lábios dela se abriram e a língua dele deslizou para dentro. Ele ainda a queria. Ele não se importava sobre o lobo então se isso estava okay e ela pudesse dizer a eleEle quebrou o beijo e murmurou, “Lobos são loucos. Todos sabem disso.” O coração dela bateu para uma parada. “Se eles estão em bando, eles seguem o alfa deles como cães cegos.” Jude continuou. Nem sempre. Alguns bandos eram famílias, fortes e“E se o bastardo está Sozinho, bem, merda, isso significa que nem o bando o quis. E se o bando não o quer, então você é uma porra de um fracassado,” Jude disse. Ela se empurrou contra ele.
“Erin?” Um rápido passo pra trás. “Eu preciso de um banho.” Ela agarrou o lençol, antes que ele começasse a deslizar rapidamente pelo corpo dela. Uma porra de um fracassado. Suas bochechas esfriaram, então queimaram. Sua mão direita fechada em punho, segurando o lençol perto do seu peito. “Erin – o que é isso? O que...” Ela negou com a cabeça e contornou por ele. Cerca de seis passos e então ela estava no banheiro. Apenas seis mais. “Foi uma noite infernal. Eu preciso apenas tomar um banho quente.” Para lavar as memórias embora. Ela empurrou abrindo a porta do banheiro. “Deixe-me entrar com você.” Não. Não agora. Muito perto de quebrar. Erin limpou sua garganta. “Talvez na próxima vez, tigre.” Então ela estava dentro, batendo a porta para fechar atrás dela. E virando a fechadura. Não que a fraca trava pudesse fazer muito se Jude quisesse entrar. O suave ranger do piso alcançou os ouvidos dela. Vindo nesse caminho. O lençol caiu no chão e ela colocou ambas as mãos em cada lado da pia, segurando apertado. “Erin...” Ele soou hesitante. Talvez mesmo preocupado. “O que aconteceu, isso não muda você.” Não, isso não mudava. Nada iria mudá-la. “Você não tem que se esconder de mim.” Ela encarou o seu reflexo, vendo os olhos que seguravam seus próprios brilhos dourados. As bochechas que estavam ocas, os dentes que tinham se alongado. As garras dela cravaram no lado inferior da pia. “Eu vou sair logo, okay?” Mais hesitação. Ela podia sentir. Então aquele suave ranger novamente. Ele estava partindo agora. Sua respiração inundou.
Se o bando não quer você, então você é uma porra de um fracassado. Yeah, ela era. Porque ela era um lobo Sozinho, uma sobrevivente lutadora. Ela tinha o psicótico companheiro na sua trilha, e um amante que aparentemente odiava a espécie dela. *** Jude encarou a porta fechada do banheiro, seus pulsos fechados. Ele podia ouvir o rugido do chuveiro, tentar falar com Erin então não era uma opção. Ela o trancou para fora. Sem erro com o suave ruído seco da trava. Ele poderia entrar, sem problema. Um rápido empurrão contra a porta e ele estaria naquela pequena área com ela, o vapor do chuveiro ao redor deles. Ele podia se juntar a ela no chuveiro. Tomá-la em seus braços e deixar que o jato derramasse pelos seus corpos. Se ela pensou que a sua história sobre o babaca mudaria o desejo que ele sentia por ela, bem, ela estava muito errada. A sua história só tinha mostrado como ela era durona, tão determinada a sobreviver. Uma mulher com essa força era malditamente sexy. Nada o faria parar de querê-la. Nada. Mas ele se virou para longe da porta. Se Erin queria espaço, ele daria isso a ela. Nesse ritmo, inferno, ele com certeza daria a ela tudo que ela quisesse. O bastardo lá fora iria pagar. Ele veria isso. Um lobo. Havia sussurros e rumores sobre os lobos por anos. Séculos. Eles se mantinham, sempre se fechando em seus bandos. Muito, muito raramente eles se uniam com shifters não lobo. Os lobos brigavam sujo, eles brigavam duro, e eles geralmente brigavam até a morte. Era a maneira deles. Ele não estava brincando quando ele falou sobre os Sozinhos. Os lobos que estavam lá fora que nem sequer voltavam para o seu bando ou que o bando tinha se virado contra eles eram os durões que o Outro se mantinha distante, se eles fossem espertos. Porque alguns dos lobos sabiam se tornar absolutamente aberrações insanas. Quando você era louco, com uma grande força de um lobo shifter, as pessoas eram espertas se os evitassem.
Jude gostava de pensar que ele era um cara esperto. Não gênio, nah, mas esperto o suficiente. Mas ele não iria evitar esse lobo. Ele estava indo atrás dele, e ele iria derrubar o bastardo. Era melhor o cachorro estar pronto para fazer uma corrida por conta própria. A caçada estava começando. *** “Hey, Jude!” O grito de Dee o pegou no minuto em que ele pisou dentro do escritório da Night Watch. “Eu estava perguntando quando você arrastaria a sua bunda arrependida aqui.” Ela piscou a ele um olhar, então se curvou sobre a sua mesa enquanto ela mergulhava em uma pilha de papel de trabalho. “Eu estive desenterrando o passado da sua garota, e cara, ela tem uma senhora reputação.” Jude limpou sua garganta. A cabeça de Dee apareceu para cima, uma ruga entre as suas sobrancelhas douradas. “O que? Você tem...” Ele deu um passo ao lado. Ele viu Erin piscar um inferno de um afiado, sorriso cheio de dentes para a mulher. “... algo preso na sua garganta?” Dee finalizou. “Ah.” Agora era a vez dela de fazer um murmúrio estranho em sua garganta. “Umm, eu acho que você é a nova ADA,huh?” Dee não ruborizou. Pensando sobre isso, ele nunca tinha visto as bochechas dela ficarem vermelhas. Mas os olhos dela se estreitaram enquanto ela direcionava um olhar de avaliação em Erin. “Acho que você está certa,” Erin murmurou, os seus dedos apertados em volta da alça da sua bolsa. “A mulher com a reputação.” Dee piscou e passou o que Jude sabia ser um falso sorriso em seu rosto enquanto ela apontava para a sua esquerda. “Existe uma sala de espera para clientes lá embaixo, naquela direção. Você pode pegar um assento enquanto eu tenho com Jude um breve...” “Minha vida?” Erin sacudiu a cabeça e andou um passo a frente. “Obrigada, mas eu acho que eu gostaria muito de ouvir isso.” Dee olhou para ele. Jude deu de ombros. Ele não sabia o que esperar dos relatos de Dee. Ela esteve no computador, com o seu amigo hacker Jasper, pelas últimas vinte e quatros horas. Se havia segredos para descobrir, ela deveria tê-los achados todos.
Então que tipo de reputação essa pequena híbrida tinha? Ele andou em direção a mesa de Dee. Não havia sinal de Zane, por agora, e ele percebeu que isso era provavelmente uma coisa boa. Os associados dele com certeza pareciam fazer amigos pela direita e pela esquerda de Erin. “Babaca,” Dee sussurrou quando ele chegou perto dela. A pele dela parecia mais pálida hoje. A moça deveria estar tendo muitas noites de caça. Se ela não cuidasse disso, ela começaria a parecer como os vampiros que ela rastreava. “Você sabia que eu não percebi que ela estava ali. Inferno, eu não sou você, eu não posso cheirar uma pessoa a 10 metros de distância.” “Então você estava desenterrando o meu passado.” A voz lisa de Erin atravessou Dee como um tapa furioso. Ela parou próxima a pequena mulher. A pele de Dee parecia muito branca perto do ouro polido de Erin. “O que você achou?” Os olhos de Dee se estreitaram nele. Um olhar que prometia que ela teria o seu pagamento. Então ela agarrou uma alta pilha de papel. “Eu descobri que você pode ser uma cadela muito durona.” A expressão de Erin não se alterou. “Então, eu posso também.” Dee disse, piscando um sorriso verdadeiro. “Então eu tenho que respeitar isso.” A máscara rachou no rosto de Erin por um momento enquanto confusão piscava nela. “Existem algumas histórias sobre você sendo um pouco rude com alguns caras no colégio e na faculdade.” O olhar dourado dela atirou em Jude. “Nada tão mal. Um cara teve o pulso torcido, e o outro leves lacerações.” Erin estremeceu com isso. “Eu posso explicar esses.” Dee ondulou sua mão no ar. “Você é Outro. Você gosta de jogar duro.” A mão dela parou o movimento e seu dedo indicador apontou no peito de Erin. “Você parou de brincar com os humanos, embora, quando você percebeu que você poderia machucálos.” “Eu parei?” Erin perguntou rapidamente.
Não, ela não tinha. Jude sabia que ela apenas aprendeu a jogar melhor. Contendo a besta. Sem muita diversão nisso para a sua espécie. Especialmente não, durante o sexo. Shifters eram selvagens por uma razão. A cabeça de Dee inclinou para a direita. “Eu não sei. Talvez você apenas aprendesse como jogar melhor. Mas mesmo assim, não havia mais histórias sobre a baixa e suja Erin depois que você alcançou vinte e um.” A baixa e suja Erin? Jude ficou tenso. “Você se formou em Tulane – tanto para a sua graduação quanto para o seu JD 11 – com honra. Eu descobri que você se ligou com alguns sobrenaturais enquanto você esteve em New Orleans. Sempre acontece nas grandes cidades. Eu acho que eles não se importaram que você perdia um pouco do controle no quarto, ou eles te mostraram como você podia se controlar.” Erin deu um aceno sobre isso e Jude se surpreendeu – com qual opção ela estaria concordando? E porque no inferno ter a idéia de Erin com outros homens fazia a sua mandibular travar, seu coração disparar“Cara, tire as suas garras da minha mesa.” A voz irritada de Dee. “Essa mesa é nova! Eu não quero você marcando ela da maneira que vocês idiotas sempre marcam tudo que vocês querem.” Ele puxou suas garras da madeira. “Desculpa.” Inferno, ele tinha que consertar a mesa dela. Ele não queria“Shifters tem o hábito de marcar coisas que não pertencem a eles.” Erin parecia de um jeito muito calmo quando disse isso. “Uma falha da genética, eu acho.” “Eu não sou como ele, minha amada.” As palavras saíram antes que ele as pudesse impedi-las. Não que ele iria pará-las. Ela colocou uma parede de gelo entre eles desde a noite passada. Ele estava cansado da distância e mais do que pronto para quebrar essa parede. Ele não era como esse babaca. Erin deveria saber disso agora. Os olhos dela se prenderam no dele. Tão lindos. “Não, você não é.” Isso era um degelo? Ela estava para se abrir para ele novamente? Noite passada tinha sido pesado pra ela, ele sabia disso, mas ele tinha certeza que não queria que ela virasse dele agora. 11
(JD- Juris Doctor – pós graduação, doutorado)
Não, agora, era suposto que ela virasse para ele. “Uh, yeah, ótimo. O que quer que isso seja” –as mãos de Dee esvoaçaram entre eles – “mantenham isso no quarto, okay? Eu não tenho relações sexuais há dois meses e toda essa tensão estranha no ar está me fazendo sentir ciúmes.” Agora Erin sorriu, uma lenta estendida de seus lábios. O coração de Jude bateu em suas costelas. “Relaxe, Romeo.” O cotovelo de Dee colidiu no peito dele. “Volte aos negócios.” Certo. “Depois da faculdade de direito, você fez alguns trabalhos em diferentes freguesias. Alguns anos depois, você se estabeleceu em Lillian. Começou a trabalhar no escritório do DA e pegou a reputação de ser a cadela que foi atrás de monstros.” Um rápido olhar para Jude. “Não a sua espécie. Estupradores, abusadores domésticos. Aqueles porcos que me fazem querer entregar um pouco de meu próprio abuso.” “Dee, nós já falamos sobre a sua punição olho-por-olho antes,” ele murmurou. “Yeah, nós falamos sobre como elas funcionam.” Telefones tocavam ao fundo. Jude captou a voz de Zane no telefone, o cara estava falando com Pak. “Corte logo essa porcaria. Você achou algo que a gente pode usar com esse cara?” A boca de Dee se apertou, apenas um pouco, e o seu foco voltou para Erin. “Eu descobri que você estava trabalhando no maior caso da sua carreira e de repente, você pareceu perder a calma.” “O que? Eu tenho certeza como o inferno que eu não perdi. Eu nunca perdi-” “Duas apresentações no tribunal perdidas. Cinco atrasos. Você não tinha suas testemunhas prontas, e quando chegou a hora de dar um passo no caso Trent, você bateu em retirada.” Dee poderia ser uma lutadora cruel, uma que ia direto na jugular quando a pessoa menos esperava por isso. “Você não me conhece,” ela estalou para Dee. “Você fica no seu computador e você anda furtivamente e você acha que você está olhando para dentro da vida de alguém que você está aprendendo sobre ela. Bem, você está errada. Eu tirei o meu traseiro desse caso. Eu fiz tudo que eu podia, mas Trent tinha um acordo com o Juiz Harper.
As horas do tribunal mudavam, sem aviso pra mim. Testemunhas somem, e mesmo quando eu acho que fiz o meu maldito trabalho, aquele bastardo saiu ileso.” Dee não retrocedeu. Ele nunca viu a mulher recuar. “E quando você estava no meio do caso, lutando para colocar aquele abusador preso, aquela aberração aqui fora fez o primeiro contato, ele não fez?” “O que?” Erin sacudiu a cabeça. “Eu vi o seu padrão. Os ataques às pessoas em volta de você. Quando alguém te machucava, te irritava, ou apenas te encarava, ele atacava. Esse caso foi o estraga prazeres. Você estava lutando sozinha, recebendo não do juiz e do advogado de defesa – e aquele cara lá fora se moveu... em você.” Jude envolveu seus dedos ao redor do ombro de Erin. “Foi quando ele fez o primeiro contato?” Dee era a melhor agente pesquisadora que ele conheceu, e a melhor atacante que ele já viu em uma luta de bar. Um aceno. “Yeah, yeah. E- eu estava trabalhando em três outros casos na mesma época, mas o caso Trent era o que estava me comendo viva.” Ecoando frustração. Raiva. Dee bateu no seu queixo. “Ele achou você nesse caso.” O seu olhar caiu em Jude enquanto ela se endireitava em sua cadeira e se inclinava de volta. Como se a moça não tivesse dado a mínima. “Jude, eu coloco chances que se você for nessa cidade, usar da sua usual sutileza, você será capaz de achá-lo através desse caso.” A besta dentro dele empurrou na sua correia. Caçar. “Oh, eu tenho certeza eu posso usar a minha sutileza em Lillian.” Sutileza tinha sido a gíria para bater e cortar com garras o seu caminho para algumas respostas. Seus ombros moveram-se. “Parece que eu estarei pegando a estrada.” “Você quer dizer nós estaremos.” A voz determinada de Erin. Os olhos de Dee se alargaram. “Uh, civis normalmente não vão em caçadas.” Erin piscou seu perfeito sorriso, então deu um soco para baixo na mesa de Dee. Suas garras mergulharam na madeira. “Não o seu civil normal.” “Maldição!” A humana olhou para eles, mãos em punhos em seus quadris. “Uma mesa nova, Donovan, você entendeu? Eu espero uma fabulosa nova mesa! Eu vou para o Pak com isso, não pense que eu não vou!” A delicada mão de Erin levantou. As garras se foram. Bom controle. “Eu estou indo com você,” ela disse a ele.
Apesar do pequeno show que ela tinha dado, ele sacudiu sua cabeça. Garras realmente não iriam servir de truque com ele. “Não.” “Eu estou pagando você. Eu vou.” Ele distanciou suas pernas e olhou para ela. “Duas vezes antes, eu tive umas merdas de clientes de carona comigo. O primeiro cara acabou com dois braços quebrados e uma concussão.” “Porque caçadas não são para civis,” Dee opinou. O olhar de Erin não vacilou. “O segundo cara,” Jude continuou, “morreu comigo.” Os seus lábios se abriram. “Sorte para ele, que eu consegui trazer o babaca de volta.” Mas por esses cinco minutos quando o cara ficou inanimado, Jude tinha estado nervoso como o inferno. Um cliente morto não pagava. “Porque caçadas não são para civis,” a muito prestativa Dee falou novamente. As narinas de Erin se alargaram. “Eu estou cansada de ficar nos bastidores e ter medo. As coisas estão mudando para mim, agora. Eu conheço aquela cidade. Eu tenho minhas conexões que você não tem. Eu posso ajudar você.” “Você pode morrer.” E se ela escorregasse para longe dele, bem, nervoso como todo o inferno, realmente não seria como se ele estivesse descrevendo a... “E se eu ficar aqui, sem você, você vai me dizer que o bastardo não vai fazer uma tentativa comigo?” “Se ele fizer, eu estarei ao seu lado.” Zane vagou indeciso, perto da agora devastada mesa. “Inferno que não.” O cabelo de Erin esvoaçava enquanto ela sacudia sua cabeça. “Não é uma opção.” “Olha, eu posso explicar sobre ontem.” “Não é uma opção.” A mão dela se levantou em direção a ele, a palma esticada. “E não é por causa da palhaçada de ontem. É por que você não pode lidar com esse cara.” “Derrubado.” Dee murmurou e isso pareceu como se ela estivesse mordendo um sorriso de volta.
E Zane pareceu insultado. “O dia que eu não puder lidar com um shifter é o dia que você pode“Ele é um lobo.” “... arremessar minha bunda em uma cova. O que? Um lobo shifter?” Sem medo na sua voz. Mais como um choque. Dee assobiou. “Eu estou com tanta inveja. Você pega todos os bons assassinos, Jude.” Ele inclinou a ela um rápido olhar. A moça precisava de alguma terapia. “Qual é a escala do seu poder, demônio?” Erin perguntou e sua voz era alta. Parecia como se as luvas estivessem definitivamente fora agora. Jude percebeu que era uma boa coisa que o escritório estivesse muito deserto. A maioria dos agentes estava fora nas suas próprias caçadas. Soltando uma alta gargalhada, Dee sacudiu a cabeça. “Você não pode perguntar a um demônio isso. Eu quero dizer, é como se perguntasse a um homem o tamanho do seu p...” “Malditamente grande o suficiente!” Zane a cortou, o rosto ficando vermelho. Mas os lábios de Erin se curvaram para cima. “Duvido. Se as histórias forem verdadeiras, um lobo shifter pode derrubar um demônio nível dez. Você está realmente pronto pra isso?” “Inferno, yeah, eu...” “Eu estou indo com o Jude.” Suas palavras de aço deslizaram através do ar. “Então nada disso importa. Minha vida, minha escolha.” Os olhos dela começaram a brilhar. Jude olhou para baixo para ela. Calculando. Decidindo. “Eu não posso ariscar a sua segurança.” “Se você me deixar aqui, você arisca a minha segurança.” “Isso não é...” Zane começou ardentemente. Erin piscou para ele um olhar feroz. Ele se calou. “Você me leva, você me arisca.” Um dar de ombros. “Acho que é uma daquelas situações de perde-perde.” Aquelas eram verdadeiramente umas cadelas decisões.
“É minha vida,” ela disse novamente. “E eu estou cansada de fugir e cansada de sangue. É hora do voltar. Escapar não funciona. Acredite em mim, eu posso ver isso agora.” Ela lambeu os lábios. “Ele não vai parar até eu pará-lo.” “Ou até você estar morta.” Um comentário podre de Dee. Jude a encarou. Como se essa merda fosse acontecer. O queixo de Erin se levantou. “Se eu precisar, eu vou seguir você até Lillian. Mas eu estou indo.” “Uh, você não tem um emprego?” Zane perguntou. “Casos para processar?” “Eu estou de folga até segunda.” Ela esperou até Jude olhar de volta para ela e perguntou, “Então o que vai ser tigre? Você vai me tomar para a viagem?” De novo e de novo, minha amada. Ele bateu de volta as palavras e sugou uma forte respiração. “Você vai, você segue minhas regras.” “Ah, inferno, tolo número três encaminhando para o abate.” Dee apertou seus olhos fechados. “Ninguém pode confiar nesses profissionais hoje em dia?” Ele a ignorou. “No primeiro sinal de problema, você volta do inferno e me deixa cuidar das coisas.” Um aceno. Erro. Oh, isso é um grande erro, masMas se ele a deixasse para trás, ele estaria preocupado com ela cada segundo. Porque a verdade era que Jude podia sentir os olhos do bastardo neles. Assistindo. Esperando. Pobre arruinado Lee Givens – o cara ainda não tinha acordado. Ele estava na UTI, com um guarda estacionado ao seu lado, cortesia do Tony. Erin tinha ligado para checá-lo, como a primeira coisa dessa manhã, mas não houve melhoria. Os médicos pensavam que era um milagre que ele estivesse ainda respirando. Bem, respirando com a ajuda de todos aqueles sinais sonoros e máquinas vibrantes. O cara lá fora atrás de Erin não brincava. Cruel, distorcido, e rápido em matar. Não exatamente um sonho de encontro.
Não, deixar Erin em Baton Rouge, mesmo com Zane para sua proteção, não era uma opção que ele gostasse. Assim apenas restou o... Abate. Jude deu um aceno relutante. Maldição. *** O tigre a trouxe de volta. Finalmente Fodido. O seu corpo ficou tenso quando ele viu a familiar caminhonete. Então Erin apareceu, cabelo escuro meia-noite, e os dois correram em direção a casa dela. A mão do shifter pressionando contra as costas dela exatamente antes deles desaparecerem dentro da casa. Um gesto íntimo. Muito íntimo. Ele esperou, mal olhando para a caminhonete. Ele já tinha gravado a placa agora. Ele fez isso dias antes. Menos de cinco minutos depois, o shifter estava de volta na porta. O caçador olhou para baixo na rua com olhos estreitos. Ele segurava uma mala em uma mão, e a outra mão estava entrelaçada com Erin. Muito íntimo. Então correram. Erin entrou no lado do passageiro. O shifter hesitou. Olhou em volta. Pareceu encarar diretamente para mim. Então o tigre sorriu. Ele se inclinou de volta para dentro da caminhonete, pegou a parte de trás da cabeça de Erin, e a beijou. Não. Um rosnado partiu dos seus lábios e o tigre puxou a cabeça para cima, olhar deslizando pelas azaléias. Ele empurrou de volta a fúria, quase engasgando com a raiva. O dedo fino de Erin se ergueu e tocou o peito do shifter. “Jude, o que houve?” A voz dela escorregou para ele no vento. Tão doce e rouca. Sexy. E dizendo o nome de outro homem. Você será o próximo, bastardo. Você vai implorar.
Os dedos do tigre se fecharam ao redor dos dela. “Pensei que eu ouvi um maldito cachorro,” ele disse voz alta. Muito alta. Intencional. Então o gato queria brincar. O tolo não entendia com quem ele estava indo contra. O tigre era grande, áspero, e mortal em sua própria forma, mas ele não entendia a estratégia dos híbridos. Erro dele. Um que seria fatal. O tigre shifter largou a mala dela no chão da caminhonete, então levou seu tempo espreitando ao redor do veículo. A urgência do ataque, para cortar e matar e cheirar o doce cheiro da morte fez o seu sangue aquecer em suas veias. Mas ele não era estúpido. Ele sabia como caçar. E quando caçar. Muitas testemunhas. Muitos vizinhos fora e muitos carros ocupando as ruas. Para essa caçada, essa morte, ele queria levar seu tempo e curtir o momento. Porque depois disso, não haverá mais jogos. A perseguição estaria finalmente acabada e Erin seria dele. Ele apenas tinha que matar o gato antes. Fácil. Quanto maior eles eram, mais alto eles gritavam. E Erin iria gritar também. Ela teria que aprender uma lição. Ele curtia os jogos. Eles excitavam o seu apetite, mas ela brincando com o gato não tinha sido parte do acordo. A caminhonete seguiu passando por ele. Tão perto. Ele olhou para baixo, surpreso de ver que as suas garras estavam para fora e incorporadas em suas palmas. Sangue gotejava no chão. O sangue era escuro na terra. Bolhas gordas que se espalhavam sobre a superfície granulada. Ele olhou para trás apenas quando o tigre virou na esquina. Para onde você está fugindo agora, companheira? Não importa. Qualquer lugar que ela estiver, ele iria encontrá-la.
Essa era a maneira que ele jogava o jogo.
“O
Capítulo
11
kay.” Erin se virou da visão do trânsito e se focou nas linhas afiadas do perfil de Jude. “O que foi tudo aquilo de volta na casa?”
Os dedos dele estavam na perfeita posição dez e dois 12 no volante. Ele não desviou o olhar, mas a caminhonete acelerou, e ziguezagueava no trânsito enquanto ele voava pelo cruzamento. “Pensei que ouvi algo.” “Algo,” ela repetiu silenciosamente, “ou alguém?” Ela captou o curvar dos lábios dele. “O que você acha minha amada?” “Eu acho que se fazer de isca para o babaca não seria o nosso mais esperto movimento, eu acho que da próxima vez, você deveria me deixar saber os seus planos.” Porque ficar presa no escuro, e se ela estava indo contra o lobo, ela queria saber de tudo. “Eu entendi.” Um rápido olhar para ela. “Mas, para o seu registro, eu te beijei porque eu quis fazer isso. Porque você tem a boca mais sexy que eu já vi, e porque eu queria prová-la.” “Ah...okay.” Erin alcançou e mexeu com o vento do ar condicionado porque ela estava de repente se sentindo muito quente. “Suficientemente justo.” A boca dele com certeza dava a ela muitas fantasias. Era a cicatriz - cicatrizes não deveriam ser sexy, ela sabia disso. Bem, elas não eram previstas para serem sexy, mas a dele... Maldição. Era a boca dele. O homem com certeza sabia usar aqueles lábios. E a língua dele. Ele era muito, muito bom em usar a sua língua e“A sua respiração está mudando, Erin.” Ela captou a dilatação das narinas dele. “E a sua essência...” Shifters. Ela não podia mal ousar estar ao redor de outro shifter novamente. As regras eram muito diferentes. Toda essa coisa de uma sociedade educada era jogada para fora pela janela. As pernas dela se esticaram. Yeah, a sua essência tinha mudado, e ela percebeu que o cara provavelmente tinha pego o cheiro da sua excitação. Sem pontuar jogando um jogo com ele. “Eu quero você, Jude.” Ali. Isso soou confiante e rude e como se ela não desse uma merda se ele soubesse que a calcinha dela estava ficando um pouco... molhada. Apenas pensando sobre o cara e o as coisas que ele poderia fazer com sua boca. 12
(posição dez e dois é a mesma dos ponteiros do relógio na hora dez e dois minutos)
“Oh, baby.” Ele acelerou enquanto a caminhonete ampliava-se para fora da rampa e entrava na interestadual. “Você sabe como me fazer sofrer, não é?” Não, ela não sabia. “Apenas pra você saber, nós vamos pegar um quarto quando nós chegarmos em Lillian.” Palavras rudes, duras com a luxúria que ela não podia perder. A mão dela levantou, trilhando para cima na coxa dele e ela sentiu a forte contração dos seus músculos. “Então eu tenho que esperar até lá, huh?” Algumas horas. Não seria tão ruim. Os dedos dela subiram apenas um pouco mais e traçaram o comprimento inchado do seu pênis. Talvez ela pudesseJude pegou a sua mão. Ele emaranhou seus dedos com os dela. “A menos que você queira que eu bata no caminhão-trailer na nossa frente, yeah, você tem que esperar.” Seu olhar atirou para o pára-brisa e ela viu o equipamento pesado e grande. Ele esfregou as costas da mão dela sobre a crista do seu pênis em uma carícia áspera. “Mas não se preocupe, eu vou fazer valer a penas esperar.” Lillian. Ela limpou sua garganta. “É melhor mesmo.” Porque voltar para casa era difícil. Havia muitos segredos ali. Muita dor. Estar com Jude, o tocando, tomando o prazer do seu corpo iria ajudá-la a passar por isso. Ela puxou sua mão de volta. Depois de uma ligeira hesitação, ele a deixou ir. Erin se estabeleceu em seu assento e tentou não olhar para a forquilha dele. Talvez ela devesse dormir. Se ela pudesse parar de pensar nele. Talvez ela“Quer me contar sobre a „baixa e suja‟ Erin?” Ela estremeceu. Oh, mas ela sabia que isso viria. Ela fechou os olhos. “Você já a conheceu. Não tenho muito pra te dizer.” “Ummm...” O olho esquerdo dela abriu. Depois do direito. “Brincando com humanos, não foi?” ele sacudiu sua cabeça. “Você achava que esses homens não tinham a histamina que você precisava.” Uma risada sufocada rompeu dela. “Não era realmente uma questão de histamina. Mais como o problema deles se assustarem quando eu ficava muito-”
“Rude? Selvagem?” Sim, ambos. “Não se preocupe. Eu gosto selvagem e gosto rude.” O seu dedo indicador explorava no volante. “Mas eu acho que você já sabe disso.” Um quarto. Essa viagem estava para ser um inferno. “Apenas pra que você saiba...eu posso também fazer lentamente.” Ela engoliu. Maldita garganta seca. “Eu posso fazer suave. Penetrando tão leve quanto você quiser, beijando e acariciando durante toda a noite.” As roupas dela estavam muito apertadas. Ou talvez a cabine da caminhonete estava muito quente porque ela estava certa de começar a suar. “O que você quiser, eu posso dar a você.” Ela não sabia disso? “Mas, Erin, você tem que confiar em mim.” Mais fácil dizer do que fazer. E Jude sabia disso. Ela cruzou suas pernas, lutando para ignorar a crescente tensão em seu corpo, e olhou para fora da janela para os pinheiros. O silêncio no carro não era confortável e não era fácil. Apenas como o seu relacionamento com Jude. *** Pendências eram uma cadela. Ele passeou descendo o brilhante corredor branco do hospital, o farfalhar suave de roupas verdes enquanto ele caminhava. Se Lee Givens fosse um bastardo acomodado, ele já estaria morto. Mas não, ele ainda estava vivo. Ainda lutando para sobreviver enquanto se agarrava a vida. E porque?
Não havia razão para aquele pedaço de lixo se manter vivo. Uma mulher roçou por ele, bonita, mas magricela. Os seus braços finos estavam ao redor de uma criança, algum pirralho sardento que tinha espessas lágrimas escorregando nas suas bochechas. “Vai ficar tudo bem, Tommy,” ela sussurrou, apertando o menino. “Isso vai ficar-“ Ele virou na esquina e captou o sinal do quarto que ele queria. 409. Mas um guarda estava do lado de fora. Que inferno? Ele tropeçou para uma parada. Porque tinha um tira ali? Pendências eram uma cadela. Ele aprendeu isso de volta em Lillian quando uma dessas pendências tentaram confrontá-lo em uma noite. Melhor apenas cortá-las fora antes que elas possam fazer algum dano. Givens não tinha visto o rosto dele. Bem, ele não achava que o advogado tinha. A estrada estava escura. Muito escura para um humano ver, certamente e“Algo que eu possa ajudar?” A voz arrastada veio de trás dele e foi seguida de um tapa no seu ombro. Um que foi um pouco duro. Ele se virou, sua prancheta erguida e pronta. “Uh, o que-” ele deixou seus olhos se ampliarem, depois se estreitarem enquanto ele estudava o homem diante dele. Um caçador da Night Watch. Ele tinha visto o cara com Donovan. Alto, escuro, com olhos que pareciam muito afiados para um humano. Provavelmente porque o cara não fosse. Suas narinas se alargaram, apenas um pouco, enquanto ele pegava a essência do caçador. Não um shifter. Mas ainda restava ao menos uma dúzia de possibilidades de Outro. Ele forçou um sorriso. “Apenas fazendo as minhas rondas.” Ele sacudiu a prancheta, um movimento leve que desviou a atenção a isso. “Quarto 409 não está nas suas rondas, Doutor.” –o olhar verde caiu para o seu crachá –“Walters.” Babaca pretensioso. “Não.” Ele bateu de volta a raiva e manteve sua voz lisa. “Mas o quarto 407 está.” E ele estava em pé diretamente na frente da porta desse quarto. “Então se você me der licença – ah, desculpe, quem é você?”
“Eu sou uma das babás do quarto 409.” Um sorriso cruel. “Desde que você não conhece o meu paciente, não há necessidade de você me conhecer.” Despedaçá-lo seria divertido. Um rápido golpe com as suas garras. Ele podia talhar a garganta do babaca. Deixar o sangue jorrar e ensopar os muito brancos azulejos e paredes. Ou ele podia cortar para baixo o peito do cara. Pegar o coração do bastardo e arrancar. Tantas escolhas. O caçador inclinou a sua cabeça e passeou tranquilamente na direção do tira que esperava. Dois guardas. Muita atenção. O advogado teria que esperar. Uma pendência que ele resolveria – cedo ou tarde. O caçador olhou de volta para ele, olhos estreitos. Babaca. Com um curto aceno, ele correu para o quarto 407. O paciente, um homem idoso com uma juba de cabelo branco, olhou para cima à sua aproximação. “Merda. Um outro de vocês seus babacas?” Realmente, isso era a coisa errada a se dizer. Porque o seu dia já estava uma grande merda. “Eu estou cansado de vocês seus porcos vindo aqui! Eu estou cansado de todos me picando e cutucando. Eu tenho oitenta e sete. Você não pode me consertar. Eu apenas estou morrendo.” Mais cedo que esse babaca percebesse. Ele enfiou a mão para o seu bolso. Sentiu a seringa tampada que ele preparou especialmente para Givens. Sem sentido deixar toda essa preparação ser perdida. Ele sabia que ele seria capaz de atacar com garras e dentes esse aqui. Ainda que com certeza ele preferisse matar dessa maneira. Então ele tinha subornado uma enfermeira. Tendo exatamente o que ele precisava para uma rápida, limpa morte. “Porque você apenas não tira o seu excessivo, arrogante traseiro de volta do meu quarto!” Ele sorriu e andou em direção ao seu paciente. Algumas pessoas realmente não faziam muito para o mundo. Ele parou a um pé da cama e olhou para o gráfico do paciente. “Me diga, Senhor Pope, você teve uma boa vida?”
“Que tipo de pergunta é essa? Não, babaca, eu não tive. Eu tive meu joelho explodido na guerra, uma estúpida cadela de uma mulher me mandou para a cadeia por dez anos, o fodido câncer me comeu quando eu saí e agora eu tenho que olhar pra essa sua bunda gorda!” Não, algumas pessoas realmente não tinham feito muito para o mundo. “Não se preocupe, senhor, você estará deixando o hospital em breve.” “O inferno que eu vou! Eu ouvi os outros babacas! Eu só vou deixar em uma sacola de corpo!” Verdade suficiente. Ele desencapou a seringa. Isso não iria machucar. Essa era a única desvantagem. Ele gostava mais de assistir dor e sangue. Hmmm...sem sangue. Outra desvantagem. Mas isso seria rápido. E os médicos e enfermeiras iriam entrar, tão preocupados com esse paciente que eles nem notariam que ele escorregou. E uma morte iria realmente melhorar o seu dia. Não uma para Erin dessa vez. Apenas para ele. Fazia muito tempo desde que as mortes eram apenas para ele. Ele rodou a cama. “Apenas relaxe, Senhor Pope, isso vai levar apenas alguns segundos do seu tempo.” O velho homem deu a ele um aceno cruel. “Bem, apenas se apresse com essa merda.” *** Eles chegaram em Lillian apenas depois do almoço. Jude não dirigiu ao motel primeiro, boa coisa isso porque ela provavelmente teria pulado nele. Ao invés disso, ele tomou uma reta até a estação de polícia. Erin lambeu seus lábios enquanto ela fica em pé nas portas reluzentes do DP de Lillian. O lugar era menos da metade do tamanho do departamento de Baton Rouge. Era um largo, quadrado prédio, um cercado por viaturas e motocicletas de polícia. Ela gastou horas ali antes, cozinhando os guardas, falando com suspeitos e marginais. Voltar era agridoce. Erin subiu os degraus com sua cabeça erguida.
Jude a seguiu. “Nós precisamos descobrir se existe mais algum ataque depois que você deixou a cidade.” “Eu não contei a muitas pessoas que eu estava partindo.” Ela disse, enquanto as portas se fechavam. “Eu não quero que ninguém saiba-” “Porque você não confiava em ninguém.” Ela não confiava em ninguém. “Eu ainda não confio.” Suas roupas estavam enrugadas, cortesia da longa viagem e ela não tinha se preocupado com maquiagem essa manhã –não houve tempo –então Erin sabia que provavelmente parecia como o inferno. Não a perfeita pressão da imagem da ADA que ela trabalhou tanto para manter. Os seus ombros se endireitaram. “Apenas uma pessoa sabia que eu estava indo para o trabalho em Baton Rouge. Eu queria manter isso tão quieto quanto possível. O bastardo atrás de mim parecia saber muito.” “Ele ainda parece.” Jude alcançou a porta e fechou seus dedos bronzeados sobre o reluzente puxador. “Nós estaremos vendo aquele que sabia da sua transferência depois que nós deixarmos a estação.” Yeah, eles estariam. Ver o DA de novo era uma das razões que ela queria ir embora. Ela trabalhou duro para desaparecer. O perseguidor não deveria tê-la encontrado. Ao menos que alguém tivesse dito a ele sobre seus planos. “Hey, Jerome!” Um baixo ruído suficiente para sacudir os seus ossos. Um tira, um alto, esqueleticamente fino homem com um fraco cinza em seus cabelos, pulou por detrás da mesa da recepção. “Você finalmente trouxe o seu traseiro de volta aqui!” Ela sorriu para ele. “Oi, Pat” Patrick Ramsey. Patrick um-ano-a-mais-até-eu-dar- ofora-da-mesa Ramsey. O cara tinha tomado quatro balas em sua carreira. Atirou centenas de criminosos na penitenciária, e ele uma vez contou a ela que ele não podia esperar até o dia que ele iria dar um beijo de despedida no distintivo e ir se estabelecer em uma praia mexicana. Ele se atirou em volta da mesa. Muito rápido para um cara que o joelho tinha sido machucado dois anos atrás. Ele a envolveu em um abraço que comprimiu seus ossos. Ele sempre foi muito mais forte do que ele parecia. “O que no inferno? Você nem disse ao velho Pat adeus! Aquele traseiro estreito do DA que teve que me dar as notícias.” Ela tentou respirar. Rápidos, superficiais fôlegos. Era tudo o que ela podia manusear agora.
Ele largou o seu aperto. Ela sugou um profundo trago de ar. “Desculpe, Pat, eu-eu tive algumas coisas pessoais que eu tive que-” “Pessoais, huh?” Ele disparou um olhar de avaliação de volta para Jude. “Imagino que ele é o culpado?” A mandíbula dela caiu. Mas Jude deu um aceno. “Imagino que eu sou.” Pat o avaliou. “Você parece como um tira.” “Eu não sou.” Pat levantou as sobrancelhas o chamando de mentiroso. “Caçador de Recompensa.” Jude puxou sua ID 13. Pat nunca a olhou. “Erin está me ajudando em um caso.” “Você?” Ele olhou para ela e então deu um aceno. “Sempre disse que as leis eram muito mansas para você.” Muito mansas. Pat sempre foi bom em ver debaixo da superfície. Essa era uma das razões que ele fazia um tão bom trabalho disfarçado de volta ao dia. Ela sorriu mas o movimento dos seus lábios pareceram muito falsos. “Eu preciso de um favor.” Um dar de ombros. “Eu acho que eu devo a você muitos deles.” Yeah, ele devia. E ela estava muito agradecida que ele foi o primeiro tira que ela viu. Talvez o destino estivesse tentando arremessar a ela um osso. Mas, ah, agora para a parte delicada. “Eu preciso checar alguns arquivos de casos. Nós estamos atrás de um cara, verdadeiro babaca mau, e eu preciso ver se o seu MO14 combina com qualquer crime sem solução daqui.” Pat coçou seu queixo. “Isso é um pouco arriscado.” Ela olhou para ele. “Eu preciso disso. Você me conhece, eu não pediria se isso não fosse importante.” O olhar dele prendeu no dela. Então ele sorriu e pareceu dez anos mais jovem. “Que se dane. Eu estou disposto aos dias aqui agora e não é como se os bastardos fossem me acertar por deixar a ex-ADA rever alguns dos seus velhos arquivos, certo? Além 13 14
(ID-identidade) (MO- modus operandi)
disso, Ben não está aqui agora. Saiu de férias. Então estará tudo bem com o outro cara na-” Ben não está aqui. Erin exalou. Uma preocupação a menos. Porque ela tinha certeza que estava com pavor de ver seu ex-amante. Ela ainda não estava certa do que dizer a ele. Como explicar... “Erin?” A sua cabeça levantou. “Uh, obrigada, Pat.” Ela apontou em direção as escadas. “Nessa direção, Jude.” Vince estaria no plantão. Ele estava sempre na troca do dia. Ele iria correr com a pesquisa pra ela, e eles veriam o que apareceria. A porta bateu atrás de Jude, ecoando oca. “Quem é Ben?” O seu pé direito desceu muito duro no passo. “Eu vi seu rosto quando o tira mencionou ele.” Uma pausa. “Ele é....alguém para você.” Ela se virou para encará-lo, lentamente. “Você captou qualquer outra essência shifter enquanto você estava na estação?” Sua sobrancelha se enrugou. “Eu não achei também.” Os braços dela se cruzaram. “Você não vai. A cidade é muito pequena. Cheia de humanos. Humanos como o Detetive Ben Greer. Humanos que não percebem o que realmente está acontecendo nesse mundo.” “Ah...assim, não é?” Mas havia ainda algo nos olhos dele e nas linhas descansando em sua boca. Raiva. “O bastardo atrás de mim – ele atirou em Ben.” O seu pé esquerdo estava batendo. Com um esforço, ela conseguiu ainda que batesse rápido. “Os tiras na cena do crime pensaram que foi um assalto que deu errado, mas eu sabia que não era. O bastardo me deixou um de seus bilhetes.” Sempre os malditos bilhetes. “Esse Ben – você estava vendo ele, não estava?” Vendo ele. Esperando viver uma vida normal com ele. Sempre pensando sobre a casa de tijolos e a estúpida cerca com ele. “Eu estava, até eu perceber que estando com ele
não era seguro para ele.” Tão firme. Ele sempre foi paciente, e se ele sentiu que ela se retinha, ele não tinha dito nada. Jude a prendeu com o seu corpo. Os degraus os colocavam no nível dos olhos. “Eu não estou verdadeiramente preocupado em estar seguro.” O olhar dele pesquisou o dela. O seu estômago deu um nó. “Talvez você devesse. Você sabe que esse cara poderia colocar seus olhos em você, também.” O tigre sorriu. “Isso é o que eu estou contando, minha amada. É com isso que eu estou contando.” E porque ele a tinha beijado tão forte e profundo na casa dela. Pensei que ouvi algo. “Você está jogando um jogo perigoso.” Ele deu de ombros. “Eu sei as regras e os riscos – e eu sempre gostei de jogar.” Yeah, ela apostava que ele gostava. A mão dele se levantou e cobriu a bochecha dela. “Algo que eu preciso saber, entretanto.” O toque dele a fez sacudir. Dedos calosos que nunca foram tão gentis. E as suas garras, apenas esperando na superfície. Eu posso fazer suave e fácil. “O-o que é?” “Você carrega algum sentimento pelo tira?” A agradável pergunta fez a sua mente ficar em branco. Os olhos dele se estreitaram. “Eu não vou ficar na reserva, não por qualquer maldito.” Como se ele pudesse alguma vez ficar. Não, Jude era muito forte, muito dominante, para algo assim. “Eu quis ficar com Ben.” Quis me enturmar. Ser amada. “Mas-” “Mas o que?” o polegar dele roçou sobre a boca dela. Os olhos dela se fecharam com esse toque e o calor varreu por ela. “Mas eu sabia, mesmo antes do ataque, que nós não iríamos dar certo.” Ela terminou com ele apenas dias antes do ataque, mas o bastardo lá fora tinha ido ainda atrás dele. Os olhos dela se abriram e ela achou Jude a olhando com olhar de predador. “Ben não tinha pistas sobre mim.” Ela engoliu. “Nosso relacionamento não era justo para ele e para mim. Então eu coloquei um fim.” Ele a queria por ser alguém que ela não era. Alguém que ela nunca poderia ser. Alguém normal.
“Você tem arrependimentos sobre ele?” “Alguns.” Ela foi honesta sobre isso. “Mas o que nós tivemos acabou.” Ele piscou suas presas. “Bom.” A boca dele chocou sobre a dela. As mãos dela achatadas contra o peito dele. Não o normal –ela não era, ele não era. Mas ela ainda estava fingindo, maldição. Jude teria que aprender a verdade sobre ela mais cedo ou mais tarde. Talvez mais tarde... muito mais tarde. A respiração dele ofegava quando ele ergueu a cabeça. “Agora vamos ver o que a gente pode descobrir sobre o bastardo.” *** Jude percebeu rápido que os tiras gostavam dela. A respeitavam. Estava nos olhos deles. Em seus rostos. Eles abriram os seus escritórios pra ela. Quebraram regras que eles não deveriam e eles fizeram isso por ela. Jude e Erin se derramaram sobre arquivos. Pesquisando o banco de dados. Eles procuravam por pistas nos crimes que talvez tivessem sido negligenciadas. Ligações que não foram notadas. Eles não acharam porra nenhuma. Às seis horas da noite, Jude se inclinou para trás em sua cadeira, friccionando seus olhos e esticando suas costas. Na medida em que eles puderam dizer, o ataques pelo perseguidor de Erin terminaram assim que ela deixou a cidade. A delegacia tinha estado em um beco sem saída com eles. Hora de tentar da maneira dele. “Aqui vocês vão.” Uma esguia tira com uma longa trança de cabelo vermelho atirou um arquivo na mesa já cheia. “Última informação no caso Trent. “Me envergonho sobre a mulher...” “O que?” As sobrancelhas de Erin bateram juntas. “O que você está falando, Wendy? O que aconteceu com a mulher?” “Ah...” Wendy se virou sobre o seu pé direito para a esquerda. “Pensei que você estivesse ouvido. Sylvia era a vítima no bater e correr. As crianças estavam com a avó
na hora. Sylvia tinha saído para comprar mantimentos. Ela estava atravessando a rua, indo para o seu carro quando ela foi golpeada. Uma vergonha.” Erin agarrou o arquivo e começou a procurar pelas anotações. “Yeah, certo como o inferno que é.” Jude esperou até a tira fechar a porta, então perguntou. “Você a conhecia bem?” Ela ficou pálida com as notícias da mulher morta. O seu fôlego tinha sido capturado. Ela olhou para ele. “Donald Trent passou cinco anos batendo na sua mulher sempre que ele queria. Eu queria pôr o bastado de lado, mas Sylvia desmentiu no depoimento.” Um forte exalar de ar. “Ela tinha gêmeos, dois meninos pequenos, muito fofas crianças.” Ela lambeu seus lábios. “Mas os meninos pulavam sempre que se batesse uma porta ou uma voz fosse aumentada.” As mãos dele cerraram. Através da Night Watch, ele viu crianças, humanos e Outro, com sombras em seus olhos – e isso sempre o irritava por saber de onde essas sombras vinham. Sempre que ele podia, ele tentava fazer aquele medo ir embora. Permanentemente. “Ela não queria ele de volta.” Erin era definitiva nisso. “Ela tinha uma nova vida acontecendo. Ela se mudou pra casa da sua mãe. Arquivou o divórcio. Mas ele foi até ela. Eu sei que ele foi. A ameaçando ou as crianças, e ela mudou sua história para que ele pudesse escapar.” O olhar dela caiu sobre a pasta. “Agora ela está morta.” E as crianças iriam crescer sem uma mãe e com um pobre miserável de pretexto de um pai. “Ela está morta e” – sua sobrancelha enrugou – “e as crianças estão morando com a mãe dela porque” – ela olhou de volta para ele...” porque Donald Trent está desaparecido pelos últimos dois meses.” Bem, bem. A viagem para o DP talvez esteja valendo a pena, apesar de tudo. Eles já tinham descoberto que a perseguição começou com o caso de Trent. Talvez porque o perseguidor veio do babaca do Trent? “Você alguma vez teve um sentido que esse cara fosse mais do que humano?” “Eu tive o sentido que esse lixo era menos que humano.” Ele procurou pelo arquivo. Escaneando pelos detalhes disponíveis sobre Donald Trent. Idade: quarenta e cinco. Altura: um metro e noventa. Peso: 87 kilos. Um exjogador de futebol que arrebentou seu joelho no primeiro ano de faculdade. Ele saltava ao redor, indo de bar em brigas, acumulou algumas ordens judiciais de afastamento de ex-namoradas.
O cara gostava de jogar duro. E ele gostava de machucar as suas garotas. “Você viu algum sinal desse cara em Baton Rouge?” Uma sacudida da cabeça dela. “Você acha que o Trent poderia ser aquele atrás de mim?” Talvez. Uma maneira de descobrir. “Vamos ver a avó.” “O que? Porque?” “Porque o velho Trent pode ser capaz de esconder a sua essência de shifter, mas ele deixou os seus filhos pra trás. Eles não serão tão hábeis em se camuflar sem o pai por perto.” “Eu estive por perto dos meninos, eu nunca notei...” “Você disse que ele deveria ter tomado ervas para esconder a sua essência.” Ele ouviu isso antes. Até mesmo usando algumas ervas ele mesmo uma vez em um caso. “Pode ser que ele estivesse alimentando as crianças com a mesma erva que ele estava tomando.” Ele não poderia negligenciar qualquer possibilidade. “Mas com ele indo...” Os sistemas deles poderiam estar limpos. Erin agarrou a sua bolsa. “Vamos.” Com ele indo, ninguém estaria por perto para mascarar as crianças, e se eles fossem híbridos, ele saberia isso ao vê-las. Ou de preferência, ao cheirá-las. *** “Eles não falam sobre seu pai. Eles nunca perguntam sobre ele.” Katherine LaShaun afastou uma espalhada trança de cabelo cinza que havia escapado do coque em seu pescoço. “É sobre Sylvia que eles falam. Eles continuam perguntando quando ela vem para casa.” Erin olhou para a cozinha onde os dois meninos estavam sentados na mesa, empurrando os brilhantes carros de corrida para frente e para trás. Jude estava em pé ao redor deles, falando e sorrindo. Um dos meninos – ela nunca foi capaz de dizer quem era Jake e quem era Joseph – deu uma alta risada e acelerou seu carro.
“Eu estou agradecida que o bastardo foi embora, e eu espero que ele nunca volte. Aqueles meninos, eles são meus. Eu sei o que ele fez com a minha Sylvia. Ele não terá a chance de ferir meus meninos, também.” Não, ele não terá. “Você vai ligar pra aquele advogado, certo?” Erin tinha escrito o nome e o número do melhor advogado de custódia infantil que ela conhecia. Ela deu o pedaço de papel para Katherine. Apenas no caso de, apenas no caso de, Trent aparecer de novo, ela queria ter certeza que Katherine e os meninos estivessem protegidos. Permanentemente. Katherine deu um aceno cruel. “Eu apenas – eu não tenho muito dinheiro.” “Não se preocupe sobre isso. Larry faz muito trabalho pro bono15.” Larry Myers. Ele não pegava muitos casos agora, mas ela ligou para ele e disse que esse era importante. Sua semi-aposentadoria estava construída em casos como esse. “Você tem certeza que eu posso confiar nele?” “Sim.” Larry tinha sido o advogado que o seu pai usou todos esses anos atrás, quando ela apareceu pela primeira vez na porta da casa dele. Ela está voltando? A pergunta tinha sido dela, enquanto ela assistia a traseira da mãe desaparecer na escuridão. O seu pai –um estranho –tinha puxado ela mais perto. “Eu espero por Deus que não.” Erin olhou de volta para os meninos. Ela procurou por sua mãe por vários dias depois desse. Anos. Mas sua mãe nunca voltou. Erin piscou, limpando a visão que ficava nebulosa. Crianças sempre vinham à ela. Elas eram tão vulneráveis. Tão fáceis de se machucar. “Você está bem?” Jude parou na frente dela, olhos vendo muito. Ótimo. Apenas o que ela queria. Ele a vendo como algum tipo de naufrago emocional. “Bem. Nós deveríamos ir. Os meninos precisam comer seu jantar.” “Certo.” Ele ofereceu sua mão a Katherine. “Prazer, senhora.” Ela deu a ele um fraco sorriso, e seu olhar caiu de volta para os seus netos. Momentos depois, eles estavam fora da casa. De volta ao calor e à escuridão.
15
(pro bono – palavra em latim que significa para o bem do povo)
Erin esperou até eles estarem dentro da caminhonete de Jude, então perguntou, “Bem?” Ele sacudiu a cabeça. “Não peguei nenhum traço de shifters neles. Você?” “Não.” Tanto nessa teoria. Mas se Donald Trent não fosse um shifter atrás dela... “Trent te irritou. Bateu na mulher dele. Era um babaca geral que fazia o mundo um inferno muito pior por viver nele.” Ele bateu os seus dedos no volante e olhou para ela. “Você foi dedo-com-dedo com esse cara no tribunal.” Sim, ela foi. Ele a ameaçou. Gritou com ela. Mesmo sendo restringido pelos seus advogados uma vez. “Não posso deixar de pensar...o último cara que foi atrás de você no tribunal acabou deixado para morrer.” Ela sabia onde isso estava indo, maldição. “Isso me faz perguntar – se Trent não fosse o criminoso, talvez ele fosse à vítima.” E nesse caso, Donald Trent não estaria fazendo uma aparição nessa cidade novamente. Outro presente? Inferno. E porque Sylvia? Ela foi um presente distorcido, também? Ela e Sylvia tinham brigado no último dia no tribunal. No corredor, onde ela pensou que elas estavam longe de olhos vigilantes. “Porque Sylvia? Porque no inferno você está fazendo isso? Ele vai se livrar, e ele irá atrás de você.” “Eu não tenho um escolha!” Sylvia tinha gritado com ela. “É minha vida, não a sua! Você não entende, você não sabe-” A sua testa caiu contra o vidro da janela. Uma imagem dos dois meninos piscou diante de seus olhos. Maldito seja, bastardo – pare!
Capítulo
O
12
quarto do motel era pequeno. A cama era grande. E Erin estava muito perto. Ele nunca foi bom em resistir às tentações, mas dessa vez, ele iria fazer uma fodida tentativa.
Jude cerrou seus dentes traseiros e tentou não notar a maneira que os seios dela se esticavam na frente da sua blusa, incitando os botões a estourar, soltando-os. Ele tentou não notar, e também tinham feito todos aqueles guardas do recinto. Vendo outro homem olhar a sua garota... bem, sua besta esteve pronta para atacar. “Qual é o próximo passo?” ela perguntou, tirando os seus sapatos escarpã e se encaminhando para a cama. O próximo passo? Tirar a roupa dela, a espalhar sobre aquela cama, penetrar profundamente e forte dentro do seu sexo. Jude limpou sua garganta e olhou para cima para o teto. O trabalho. O trabalho vem primeiro. Inferno, ela era o trabalho. E mesmo que o seu pênis gostasse de liderá-lo ao redor desse caso, ele tinha que se focar. E mantê-la a salvo. “Você vai dormir, e eu vou descobrir apenas que tipo de regras sobrenaturais há nessa cidade.” O colchão rangeu quando ela se sentou.“O que? Jude, eu te disse, não existem sobrenaturais...” “Ah, minha amada, você não é a única Outro aqui.” Com certeza, os paranormais amavam as grandes cidades, mas havia muitos de suas espécies. Se você olhasse, você poderia achar paranormais em todos os lugares, e ele sabia que deveriam ter mais Outro nessa cidade – mais vampiros, shifters, demônios. Para achá-los, você apenas deveria saber exatamente onde olhar. “Você esteve na estação comigo, você viu os tiras-” “Yeah, nenhum deles são shifters.” Não seriam vamps também. Ele nunca conheceu um tira vamp. Vamps não podiam normalmente se manter em empregos diurnos.
Eles apenas não foram feitos pra isso. Eles eram mais fortes a noite, então a maioria deles apenas ficava escondido quando o sol de punha. Deveriam haver alguns demônios na força, entretanto. Talvez um ou dois, mas sem Zane ali para marcar a sua própria espécie, Jude não conseguiria vê-los. “Eu trabalhei com aqueles tiras por anos.” Ela sacudiu sua cabeça. O cabelo escuro brilhava. “Eu nunca vi nada que me fizesse pensar que eles não fossem humanos.” Ele deu de ombros. “Talvez todos eles fossem humanos,mas, veja, o problema é, que você está olhando para essa situação de modo errado.” Ela piscou e uma ruga apareceu entre suas sobrancelhas. “Uh, eu estou?” “Yeah.” Aquele botão de cima estaria estourando logo. Inferno, ele podia usar uma garra e ter isso fora em menos de um segundo. Então ele podia ver aqueles seios perfeitos, com os mamilos rosados que eram tão doces. Foco. Ele olhou de volta para os olhos dela. “Você está procurando por um sobrenatural para te ajudar. Em uma cidade desse tamanho, você tem que entender, nem todos os paranormais serão os caras bonzinhos.” “Então eu vou descobrir.” Certo. “Eu não vou procurar pelos caras bons hoje a noite.” Caçar os bastardos era sempre fácil. “Eu vou sair, chacoalhar algumas jaulas, violar alguns caixões, e ver o que no inferno essa sacudida oferece.” “Você – você realmente acha que você pode vir nessa cidade, sabendo nada sobre o lugar, e achar Outro?” Ele piscou um sorriso. “Um dos meus talentos, minha amada.” Era tudo em saber para onde olhar. Ele não tinha trabalhado do seu jeito para subir na cadeia alimentar da Night Watch sem saber da sua merda. Andar no lado negro era um velho chapéu para ele. Ele sabia, melhor que a maioria, o quanto mortal a besta dentro dele poderia ser. Tigres brancos..raros. Muito raros. Porque eles tinham uma desafortunada reputação e um apetite para a morte. De outras pessoas. Erin não sabia isso sobre os tigres. Se ela soubesse, ela estaria fugindo dele o mais rápido que ela pudesse. E ela pensava que o lobo era mau.
“Fique aqui.” Ele ordenou, se virando. “Eu estarei de volta antes do amanhecer.” Não usava a caça muito no dia claro. As criaturas que ele queria viviam na noite. Então ele também, a maioria do tempo. “Eu quero ir com você.” Ele congelou, mão equilibrada sobre a maçaneta da porta. Inferno. Ela não tinha tido o suficiente no Delaney? Muito mais que – Ela não iria querer ele próximo dela. Não iria querer ele a tocando. A beijando. A tomando. Não iria querer ele no mesmo quarto, muito menos na mesma cama. Não quando ela visse apenas o que ele poderia se tornar. Se tornou, há muito tempo atrás. Não, não, eu não vou perder o controle novamente. Havia mais nesse mundo que sangue e gritos e garras e morte. Havia... “Jude?” Ela. “Você não precisa ver” – o que eu faço –“ os bastardos lá fora. Onde eu irei seria o inferno para a maioria dos humanos.” Ele sempre soube como chegar no inferno. Semelhante para semelhante. “Eu não sou humana.” Ele olhou de volta pra ela. Ela tinha se levantado da cama e colocado seus sapatos novamente. Os seus lábios estavam pálidos e carnudos. “Eu posso lidar com algumas interrogações.” O seu sorriso foi retorcido. “Eu vi minha quota, você sabe.” Não, ela não tinha visto. Não dessa maneira. Mas ele não queria deixá-la nesse hotel. Não queria que ela ficasse sozinha, não com aquela aberração lá fora. Aberração – e o que eu sou?
Então fodidamente seja. “Quando o sangue começar a jorrar, você fica pra trás, me entendeu? Não interfira e não tente me impedir.” Os olhos dela se alargaram. “O que você-” “Eu vou fazer o que tem que ser feito.” Sempre fiz. “Nenhum inocente será ferido.” Sua única regra. “Apenas... fique pra trás, okay?” Não tente me impedir. E, inferno... Não tenha medo de mim. Ele não iria cruzar a linha. Não tinha feito, em anos. Porque a única vez que ele perdeu o controle, a besta tinha corrido selvagem. *** O cara estava procurando uma prostituta. Erin sentou ao lado de Jude, seus lábios pressionados juntos, enquanto ele cruzava a área de strip16 que ela nunca visitou. Oh, ela sabia que essa particular área de strip estava ali. Ela só não estava na lista dela de lugares a visitar em Lillian. “Uh...a gente pode revisar esse plano novamente?” Porque a manobra no seu estômago a dizia que era uma má idéia. Muito má. Procurando por uma puta com o seu amante. Um, não realmente uma coisa pra ela. Mas Jude nem sequer parecia que a estava ouvindo. O olhar dele estava numa loira. Uma mulher com um longo cabelo, a mais curta saia que Erin alguma vez tinha visto, pernas vestidas por meias arrastão. Arrastão? Sério? Ela pensou que era apenas algum tipo de estereótipo capengadesprezível, mas não, a moça estava animadíssima na sua meia-arrastão. A loira conduziu o cara com uma queda de cabelo – o cara que apenas tinha se apressado para sair do seu carro e corrido para ela – na boca do beco mais próximo. Jude abriu sua porta. “O que você está fazendo? Jude-” “Ela está se alimentando. Vamos!” Se alimentando? Era essa a palavra certa para isso? Erin desatou o seu cinto de segurança e disparou depois dele. Os seus estúpidos sapatos não eram feitos para as 16
(strip – se refere a striptease – tirar a roupa)
mais fáceis corridas, mas ela se manteve atrás dele, serpenteando do outro lado da rua e entrando no beco que cheirava com um fedor de lixo e esgoto e o inferno soubesse o que mais eE o cara estava no chão, a cabeça virada para o lado. A loira estava em cima dele, sua boca trabalhando no seu pescoço mesmo enquanto os seus dedos empurravam contra a frente do jeans dele. A cabeça de Erin virou para a direita. Ela realmente não precisava ver essa cena. Assistir outros transarem não era a sua idéia de uma boa hora. “Então o que, beber do idiota não é suficiente? Você vai roubá-lo, também?” Agora isso fez ter o seu olhar voando de volta em direção ao casal no chão. A cabeça da loira estalou para cima e ela olhou para eles – era aquilo sangue gotejando no queixo dela? O cara no chão deu um fraco gemido e sussurrou. “Não... pare... não...” “Dê o fora daqui!” A mulher gritou, seus seios mal cobertos arfando. Erin percebeu que a puta tinha a carteira do cara na sua mão direita. Ah. Então isso era o que ela estava procurando nas calças dele. Jude deu um passo para frente e um rato correu atravessando o beco. Não o meu tipo de lugar. Erin apoiou as suas pernas afastadas e tentou não parecer como se estivesse no meio do inferno. A mulher golpeou a sua mão sobre a parte traseira da sua boca, deixando uma vermelha amostra em seu queixo. “Ao menos que você seja um tira, você não tem nenhum negócio...” Jude rosnou. Um fraco, ameaçador estrondo que não era humano. Nem mesmo perto. A mulher se balançou para trás, olhos ampliados. “O q-o q-” “Não pare!” Um feroz choro do homem. Os seus olhos estavam abertos, mas ele não parecia estar vendo nada. Erin não tinha certeza nem se ele os tinha notado. Os lábios da mulher puxaram para trás, e Erin pegou um sinal dos seus dentes. Presas. Vampiro?
A puta virou, movendo como uma cobra no chão enquanto ela os avaliava e colocava a presa dela entre eles. Seus olhos – porque Erin não tinha notado os olhos dela antes? Eles eram pretos. Um vamp em modo de caça. O fôlego de Erin se empurrou para fora. Ela tinha visto apenas dois vampiros – okay, três agora – em sua vida. Os babacas que ela tinha visto antes não tinham feito nada para torná-la um chupador de sangue, ou mesmo para ter vagos sentimentos calorosos por eles. O primeiro cara pulou nela no estacionamento quando ela estava em New Orleans. Sua primeira semana na cidade. Ela quebrou o nariz dele, possivelmente dando a ele uma concussão, então ela correu como o inferno. E ela correu direto para outro vamp. Os dois eram uma espécie de time doentio. Enjaulando as suas presas. Eles escolheram a garota errada. O cara foi jogado por três metros. Na hora que ele levantou, ela já tinha ido. Mas Erin nunca tinha esquecido seus olhos ou o fedor de morte que se agarrava neles como uma segunda pele. “Venha mais perto, e eu vou matá-lo.” A loira rangeu, elevando suas garras sobre a garganta do homem. Erin acreditou nela. Um golpe seria tudo que ela precisaria para rasgar a jugular e... Jude saltou em direção a ela. Ele agarrou o braço do homem e o empurrou longe da vamp em um movimento rápido com o raio. As garras da vamp arranharam através do pescoço e ombro do joão, tirando sangue e provocando gritos dele. Jude estalou “Fecha a porra da boca!” Então ele empurrou o cara para longe dele e para longe da vampira erguida. Os olhos do homem finalmente se abriram e acordaram. Ele levantou uma mão trêmula à sua garganta e tocou o sangue escorrendo. Seus olhos de tamanhos de pratos olharam primeiro para Jude, então para a vamp. Depois de alguns segundos aturdido, ele se virou e correu. “Agora o que você vai fazer?” Jude colocou suas mãos em seus quadris e avaliou o vampiro. “Porque eu duvido que você será capaz de me atacar.” Erin viu que as garras dele estavam fora. “Mas, apenas para diversão, porque você não vem e tenta?”
Bem, maldição. Tanto para se fazer de vítima. O queixo da vamp se levantou e seus olhos se estreitaram. “Você sabe como é difícil de se encontrar um doador nessa cidade? Um que goste de mordida?” Um doador. Ótima maneira de colocar desse jeito. “Eu pareço como se importasse uma merda por isso?” Jude exigiu. “Além disso, eu tenho a impressão que você não liga se os seus doadores estão dispostos ou não.” Um sorriso da vamp. Um que provavelmente seria muito bonito, se a mulher não tivesse piscando com presas ensangüentadas. “Não, eu não ligo.” Então o seu olhar disparou em Erin. Inferno. Aquele sorriso cheio de dentes se alargou. “Oi, aí.” As mãos de Jude voaram para cima, e aquelas garras estavam cruelmente afiadas. “Eu não vejo muita utilidade para vamps, então vamos fazer isso ser curto.” “Umm...e eu não vejo muita utilidade para shifters.” O seu olhar ainda estava em Erin. “Mesmo aqueles que me trazem lindos presentes.” Lindos o que? Presentes? E porque a puta sangrenta estava olhando para ela quando ela disse isso? “Ela não é pra você.” Jude se moveu um pouco para a direita, se colocando entre Erin e a vamp. “Oh?” a voz da mulher estava baixa, sarcástica. “E eu estou pensando que ela é pra você? Humanos não vão para shifters. Todos sabem disso. Eles odeiam a besta dentro de vocês.” Jude apenas sacudiu sua cabeça. “Eu não tenho tempo para essa merda.” Ele voou em direção a ela. Seriamente parecendo voar, mesmo embora Erin soubesse que ele tinha pulado – ou algo. Sua mão se travou em volta da garganta da vampira, e ele a levantou no ar. O pé dela chutava ele, suas garras cortavam a carne dos braços dele, mas ele nem sequer vacilou. “Eu preciso de uma informação.” Ela se afiou, suas garras enterradas nos braços dele. “E eu preciso que você” – ela cuspiu nele... “dê o fora da porra da minha rua!” Os dedos dele apertaram.
Ela gargalhou. “Não pode..me matar..desse jeito.” A voz dela estava rouca, mas seus lábios estavam ainda torcidos em um sorriso. Erin andou em direção a eles. Não, isso não era o que ela queria, tinha que serJude levantou a vamp mais alto, então a arremessou de volta. “Jude!” A vamp se revirou no meio do ar, e aterrissou facilmente, tão facilmente sob seus pés. Então ela atacou, correndo rápido para a sua presa. Não Jude. Eu. Jude rosnou e alcançou a vamp, mas ela o atingiu, golpeando suas garras sobre o peito dele e braços e deslizando através do domínio dele. Ela veio em direção a Erin, gargalhando, boca larga, presas desnudas, olhos muito escuros eErin a bateu tão forte quanto ela podia, direto em seu rosto, objetivando aquela larga, escancarada boca e aquelas assustadoras longas presas. Houve um triturar, depois um quebrar, e algo voou para o chão. Então a vampira caiu de costas no chão, forte. Antes que ela pudesse levantar, Jude estava lá, agachado sobre ela, suas garras em sua garganta. “Nunca disse que ela era humana,” ele murmurou. A vamp olhou para Erin com horror. Havia mais sangue na boca da vamp agora. Não, mais sangue vindo da boca dela. Erin olhou para baixo no quebrado cimento. O que era isso? Isso era“Meu dente!” Ao menos, foi o que a Erin pensou que a vampira disse. Era um pouco difícil de entendê-la. “Não é como se isso não fosse crescer de volta.” A voz de Jude era branda. A vamp arfou contra ele, mas o seu aperto era inquebrável. Erin olhou ao redor do beco, então voltou para eles, preocupada que alguém mais pudesse aparecer. “Mas sua cabeça, agora é um problema diferente.” O sorriso dele mandou um arrepio em Erin. “Isso não vai crescer de volta uma vez que for cortada. E se você não responder as minhas perguntas, rápido, bem, eu vou ter que começar a usar minhas garras.”
Erin ficou tensa. Ele podia fazer isso. O jeito infalível de matar um vamp era cortar fora a sua cabeça. As garras de tigre poderiam cortar através do osso e músculo muito facilmente. Não. Eles não tinham vindo para matar. Apenas para pegar informações. Eu não machuco inocentes. As palavras dele escorregavam através a mente dela. Sem chance de a vamp contar como inocente. Quanto tempo ela tem estado na cidade? Pegando seus doadores - dispostos ou não? Quanto tempo? E eu nunca soube. Não, ela não queria saber. Ela esteve trabalhando nos casos dela, derrubando os humanos que quebravam as leis, pensando que ela estava segura na sua cidade pequena. Muito longe do Outro. Ela estava tão errada. Mortalmente errada. “Eu estou procurando por um lobo shifter.” A vamp congelou de baixo dele. Os olhos dela se desviaram instantaneamente. “Você sabe onde o lobo está não sabe?” As garras dele romperam a pele do pescoço dela, apenas um pouco. Sangue jorrou. “Você... não quer... achar o lobo.” A vamp empurrou sua cabeça pra trás, tentando se afastar daquelas garras. “Matará... você.” “Yeah, bem, não se preocupe comigo. Eu acho que eu ficarei bem.” Ele inclinou um pouco mais perto. “Enquanto você – você vai achar realmente difícil de chupar o sangue sem uma cabeça.” Isso seria um desafio. Erin limpou sua garganta. “Jude...” Ela não estava indo dizê-lo para fazer isso. Não poderia deixá-lo. “Minhas regras, Erin, lembra?” Ele não olhou pra direção dela. O ar no beco era grosso e quente e suor escorria nas suas costas. “Bar Mort! Vi o lobo... sábado passado.”
Bar Mort. O fôlego de Erin correu para fora. Ela conhecia o lugar. O dono, Jacques, era um antigo Cajun17. E Mort... Queria dizer morte. “Imagino que você conseguiu manter a sua cabeça.” Jude se levantou lentamente, mantendo os seus olhos treinados na mulher. “Babaca!” Ela se mexeu em seus pés. A sua mão se levantou para a sua boca e ela tocou o buraco que tinha sido a sua presa direita. “Piranha!” Erin olhou de volta pra ela. A puta sanguinária que tinha tentado atacá-la. Defenderse tinha sido a única opção. “Eu espero que o lobo... corte vocês em pedaços!” gritando para eles. Então ela se foi, delimitando-se em direção de volta ao beco. Desaparecendo nas sombras. Erin finalmente deu uma profunda respirada e provou merda. Ela sufocou de volta uma ânsia de vômito. “Vamos,” Jude ordenou. “Vamos dar o fora daqui.” Sim, isso soava como um ótimo plano pra ela. *** Jude bateu a porta do quarto do motel. Ele virou a trava e esperou Erin atacar. Mas ela não atacou. Não olhou na direção dele. Não falou. A mesma rotina que ela teve no carro. Inferno, eu deixei a vamp viva. Isso não deveria contar pra alguma coisa? “Erin.” Ela pulou. Pulou. Ela foi aquela que socou o dente da vamp pra fora, e, ele estava certo que ela quebrou a mandíbula da loira. A moça tinha um gancho mortal de direita. Ele se lembrava disso. “É – é tarde.” Disse sem olhar pra ele. Mas, yeah, era tarde. Batendo perto de três da manhã. Tinha levado uma eternidade pra ele achar uma garota que funcionasse, e que ele achasse que poderia ser uma vamp. 17
(Cajun - são os descendentes dos acadianos expulsos do Canadá e que se fixaram na Luisiana, um estado do sul dos Estados Unidos da América)
Mesmas regras, cidades diferentes. Vamps gostavam de pegar suas presas das formas mais fáceis possíveis. Sexo funcionava. Sempre tinha. Sempre iria. Enquanto os homens estavam ficando prontos, tão ocupados fantasiando e acariciando os seus pênis, os vamps fechavam aqueles dentes neles e tomavam. Alguns humanos gostavam da dor da mordida. Alguns estavam se cagando de medo. Alguns lutavam. Alguns morriam. Vamps geralmente não ligavam, sem se importar com que a vítima fizesse. Os dedos de Erin se levantaram para frente da sua blusa e mexeram com os botões. Jude engoliu. Okay. Ela estava tirando a roupa. Bem na frente dele. Ele podia ver a borda do seu sutiã, azul escuro. Então se ela estava tirando a roupa aqui ao invés de se posicionar no banheiro, ela queria que ele visse e isso significavaOs seus dedos pararam e ela olhou pra ele. A mulher o congelou totalmente com o seu olhar. Isso significava porra nenhuma. “Você é um homem duro, Jude Donovan. Escuro – mais escuro por dentro que eu imaginava.” Uma lenta ira começou a ferver em suas veias. Ele deu um passo em direção a ela, depois outro. As mãos dele em punho. “Eu não sou um homem, minha amada. Você não pode cometer esse erro comigo.” Os lábios dela se abriram. Pálida e úmida e ele podia ver a ponta da sua língua. A besta dentro dele pulou contra a sua carne. Talvez ele fosse deixar o tigre sair. Mostrar a ela o quanto escuro ele realmente era. “Você matou, não foi, Jude?” O último dos botões da blusa dela estava desabotoado, mas o striptease pareceu ter terminado. E o interrogatório tinha começado. Ele não tinha mentido pra ela ainda. Não iria começar agora. Então ele manteve os seus olhos nela, não olhou para aqueles doces seios, e deixou a correia no lugar, por agora.
“Inferno, yeah, eu matei.” E para se proteger, ou ela, ele faria de novo. Em um batimento de coração. “Quer saber quantos anos eu tinha da primeira vez? Quer saber como foi? Quer saber quem eu-” Ela se virou pra longe dele, e ele cerrou sua mandíbula, mordendo de volta as palavras. Que porra ela quer? Ela sabia o que ele era. Ela tinha visto tudo. Toda a fodida coisa. Homem para a besta. Ela não correu. Ela se voltou para ele. Tomando-o depois da brutal troca. Mas agora, porque ele tinha sido rude com uma escória de morto-vivo a fim de protegê-la, Erin estava agindo como se ele não fosse bom o bastante pra ela. Porque talvez ele não fosse. Ele não tinha contado a ela sobre os seus pais. Não ainda. Com esse babaca atrás dela, ele apenas não tinha queridoFazê-la fugir. Fazê-la ter medo dele. “Eu quero ser normal.” Um sussurro que ele pode ouvir tão facilmente. “Eu quero uma vida normal, normal-” Ele saltou do outro lado do quarto. Agarrou o seu cotovelo e a virou de volta pra ele. Ele estava com medo, muito medo, que a próxima palavra seriaAmante. Eu quero um normal amante. Ele com certeza não preenchia esse quesito. “Você não é normal. Você é malditamente melhor que normal. Normal não é pra nós. Fogo, luxúria, o poder da besta – isso é pra nós. Jogos de bola e churrascos não é nossa xícara de chá.” Ela não piscou. Apenas olhou pra ele, seu olhar rígido. Ele lutou pra empurrar de volta a fúria. Porque ela estava escorregando para longe. Em pé na frente dele, mas escorregando para longe. Não. “Eu matei, e se chegasse a esse ponto, eu mataria novamente. Meu trabalho não é fácil.” Caçar aberrações como Burrows com certeza não era fácil, e ele tinha as cicatrizes pra provar isso. Mas alguém tinha que fazer o sujo, sangrento trabalho. Ele
tinha nascido mais forte que outros para a caça, yeah, ele podia fazer isso. Algumas vezes, ele precisava fazer isso. “E sim, há escuridão em mim, mas, minha amada, essa mesma escuridão está em você.” Ele tinha visto isso desde o início. Os cílios dela abaixaram. Então, suavemente, ela disse, “Eu sei.” Ela olhou para cima para ele de novo. “Isso é o que me assusta.” O que? Suas mãos se levantaram para o peito dele e ele sentiu a picada da suas garras pressionadas na sua carne. “Erin, o que você...” Ela se levantou sob seus pés e o beijou. Não um beijo suave. Duro e furioso, pisando dentro da força. O tigre sacudia-se livre em sua pele. Eles caíram na cama. Mãos rasgando, lutando com as roupas. Bocas tomando. Corações pulsando. Ele jogou o seu sutiã do outro lado do quarto, então pegou seus seios em suas mãos. O mamilo estava espesso e duro e quando seus dedos os puxaram, ela gemeu dentro da boca dele. Caralho. Ele a empurrou em suas costas e tomou seu seio em sua boca. Jude chupou e lambeu e mordeu e fez com que ela arqueasse da cama em direção a ele. A essência do rico creme dela inundou nas narinas dele e a batida do coração dele apenas cresceu mais alto em seus ouvidos. As garras dela arranharam para baixo nas costas dele. A camisa dele estava fora – inferno sabia onde. Ele pegou o cós da saia dela e arrancou pra baixo, puxando sua calcinha para fora na mesma hora. Minha vez. Jude afastou as coxas dela. Ele olhou para a carne madura apenas esperando por ele. Rosa escuro, carnuda, brilhante e-
Ele colocou sua boca nela. Jude golpeava sua língua sobre o botão da sua necessidade, pegando o gosto do doce e picante creme e queria mais. Então ele tomou mais. Os quadris dela davam golpes em direção a ele enquanto a sua língua entrava nela. Ela veio contra a boca dele, estremecendo, pernas sacudindo ao redor dele, mas ele não parou. Não, ele não estava nem perto de parar. Mais. Mais. Lábios e língua tomavam. Aprendendo cada curva. Cada segredo. Bebendo o seu gosto e a tendo retorcendo contra ele. “Jude! Jude!” A cabeça dele levantou e sua língua serpenteou ao longo dos seus lábios. Maldição, mas ela era linda. Espalhada e aberta, pronta pra ele. Ela talvez não fosse dele pra sempre, mas ele iria tomá-la enquanto ela permitisse. “Role.” Gutural. Ele ouviu no limiar da respiração dela o puxão que deveria ser medo ou hesitação, mas ele também pegou a onda da sua excitação. O espessamento daquela rica essência no ar. Uma coxa levantou sobre ele e ela rolou em cima do seu estômago. “Não, assim.” Ele pegou a sua cintura, a levantou sobre os seus joelhos. Aquele perfeito traseiro com formato de coração olhou pra ele bem no seu rosto. Maldição. As palmas dela pressionadas contra o colchão e ela levantou, olhando pra trás sobre seu ombro. “Agora.” Yeah, oh,yeah, agora. Ele agarrou o seu pênis com uma mão. Empurrando a cabeça em direção a brilhante entrada do seu sexo. Entrou profundo. Dessa vez, ele foi aquele que gemeu.
Ela o agarrou, espremendo tão apertado que ele pensou que ficaria insano e ele se retirou, apenas para penetrar profundo novamente. Ao mesmo tempo em que ela se empurrava pra trás em direção a ele. O ritmo era selvagem, instável. Profundo o forte. Suor escorregadio em seu corpo e a cama rangia debaixo deles. Empurrar. Ela o agarrava tão apertado. Caralho! Empurrar. Dele. Ela era dele. A liberação aumentando nele, uma explosão branca e quente que balançava cada célula do seu corpo. Ele se moveu por instinto. Jude prendeu sua boca sobre o ombro direito dela. Aquela doce, doce curva próximo do seu pescoço. O ponto do prazer. E ele mordeu. O sexo dela se contraiu ao redor do dele quando ela veio. O poder da liberação dele parecia dobrar. Emoções fluindo através dele. Necessidades. Sussurros de desejos que ele tinha enterrado anos atrás. Erin. Ele a segurou apertado, a segurou envolvendo-a em seus braços e cavalgou com a fúria do clímax. Ela cedeu contra ele, e ele beijou sua carne. Companheira. A palavra sacudiu pela sua mente. Não, não, isso era impossível. O sexo era ótimo, mas não havia jeito que ela pudesse ser a companheira pra ele. Ela virou sua cabeça, olhando pra trás sobre o seu ombro pra ele, e seus olhos estavam sonolentos e saciados. Companheira. Inferno. Falando sobre um sério caso de estragar tudo em um mau momento. Destino, sua puta.
“P
Capítulo
13
orque você se uniu a Night Watch?”A sua voz silenciosa preencheu o silêncio que pendia tão pesadamente no quarto. A mão dela estava no peito dele, exatamente sobre o seu coração. O lençol curvado ao redor dela, escondendo seus quadris e seios, revelando a insinuação da carne ao longo do seu corpo. Com as palavras dela, ele ficou tenso. Ele sabia que ele tinha que contar a ela. Mais cedo ou mais tarde. Ele queria apenas a parte mais tarde. “Jude?” Ele trouxe as mãos dela para os seus lábios. Beijando a palma. “O amanhecer está vindo. Nós precisamos ter algumas horas de sono antes de voltar à estação de polícia.” Haveria mais arquivos para pesquisar. Testemunhas para interrogar. Depois, quando a escuridão caísse, eles pegariam o lobo. “Eu quero saber sobre você.” Ele virou a sua cabeça, apenas um pouco, e encontrou o seu olhar. Ele podia vê-la tão bem, mesmo na escuridão. “Há mais de você do que você deixa o mundo ver.” Mais do que ser um caçador. Um assassino. “Odeio te dizer, minha amada, mas não existe.” As palavras eram frias e distantes, mas ele não podia se fazer sair debaixo da mão dela. Os olhos dela se estreitaram, mas ela repetiu. “Porque você se uniu?” Companheira. Okay, então a besta interior a reconheceu. Era dessa maneira com a sua espécie. Os animais poderiam reconhecer companheiras em potencial. Isso era uma coisa física. Genética. Companheiros podiam produzir crianças. Shifters não podiam reproduzir com qualquer um. A genética deles era muito complicada pra isso. Mas animais sabiam... Eles sempre sabiam.
Era a sobrevivência do mais forte chutando dentro dele. A besta do interior sabia tudo sobre sobrevivência. Propagação de espécies. Mas apenas porque alguém fosse o seu companheiro não significava que você os amasse. Ou eles amassem você. Os seus pais foram uma prova disso. E prova do quanto fodido e distorcido o mundo poderia ser. Quando eu contar a ela, ela não vai me deixar tocá-la novamente. Ela irá sentir medo de mim, apenas como ela teme o bastardo lá fora. O olhar dela estava tão firme. O seu corpo tão suave e morno contra ele. Minta. O sussurro veio de dentro dele. Ele poderia inventar uma história ímpar pra ela. Tê-la ainda confiando nele. Tê-la ainda dando pra ele aquele lindo corpo. Os dedos dela se moviam em uma pequena carícia contra o seu coração. Não pode mentir pra ela. Não pra ela. “Eu me juntei a Night Watch porque o tigre precisava de presas.” Ficando em controle – quando ele precisava caçar e lutar todo o dia, quando o tigre queria rosnar e morder e agarrar - o puxando até a borda da sanidade. Night Watch tinha sido, foi a sua liberação. “Eu sei o quanto perigoso o Outro são nesse mundo. Eu sei que humanos não podem lidar com eles. Eles não têm nenhuma idéia. E os bastardos que cruzam a linha, aqueles que torturam os humanos e os matam... eles têm que ser parados.” Ele sabia muito bem a natureza da besta escondida dentro das façanhas dos homens. Muito bem. “Os homens que eu caço” – a maioria paranormal, embora ele já tenha sido mandado atrás de um humano ou dois dessa vez –“você não quer saber o que eles fizeram.” Mesmo ele tinha pesadelos. “Eu os parei. Eu fiz a diferença.” Quando ele não foi capaz antes. “Você pode não gostar dos meus métodos, mas eu tenho o meu trabalho feito.” Periodicamente. “Fazer a diferença... isso é importante pra você?” Você não pode mudar o passado, garoto. Você tem que olhar para o futuro. As palavras do seu avô. Duras com pesar. Ele tinha doze esse dia. E ele realmente não tinha entendido o que o seu avô queria dizer. Mas ele sabia agora. “Yeah, é importante pra mim.” Ele inalou, captando a essência dela e o duradouro aroma de sexo no ar. Não a melhor hora pra dizer a ela, mas,
inferno, quando era a melhor hora pra dizer algo assim? “Erin, meus pais... há algo que você precisa saber sobre eles.” Uma careta puxou suas sobrancelhas pra baixo. E ela se aliviou em uma posição de sentada ao lado dele, arrastando aquele maldito lençol para baixo com ela. “O que é?” Confiança. Ela daria a ela todas as suas. Pela primeira vez em toda a sua maldita vida. Não pode olhar pra dentro daqueles olhos e manter a verdade longe. “Eles eram companheiros.” Um tênue sorriso curvou-se em seus lábios. “Bem, eles deveriam ter que ser ou você não estaria aqui.” Verdade. Mas... “Minha mãe não amava o meu pai.” Ele sabia. Sempre sentiu a frieza ali. Mas ele via o calor no olhar do seu pai toda a vez que ele olhava para ela. “Ele era louco sobre os pensamentos da minha mãe.” Louco. Boa palavra. Inferno. Era difícil contar essa história com ela o olhando com aqueles grandes, olhos dourados. Difícil dizer quando ele estava com medo de cuspir as palavras que poderiam mandar ela embora. Não apenas um maluco babaca na vida dela – dois. “Essa história não tem um final feliz, não é?” Calma tensa. Seus dedos tinham se embranquecido em torno do lençol. Ele deu uma forte sacudida da sua cabeça. Se apenas... “A maioria das conversas do Outro mundo sobre os shifters que ficam fodidamente psico, bem, são todas sobre os lobos.” Ela ficou um pouco tensa. “Um... lobo fez algo com a sua família?” A sua voz parecia aço. “Não.” Os lobos tinham machucado muitos outros, mas não ele. “Os Sozinhos são os lobos que você sabe que tem que evitar. Para os tigres, nós temos o nosso próprio babaca distorcido que adoraríamos matar.” “Feras.” Um sussurro. Elas eram raras, felizmente, mas de vez em quando, um tigre shifter se entregava a sede de sangue da besta. Quando eles se entregavam – e isso era sempre com um macho, ninguém sabia bem porque – a sede assumia o comando. A única maneira de parar a Fera era derrubando-a.
“Minha mãe não amava meu pai. Nunca amou.” Acasalamentos não podem forçar sentimentos. A natureza não funciona dessa forma. “Um dia ela contou a ele que ela o estava deixando. Ela se apaixonou por um humano. Ela queria começar uma vida com ele, e ela queria me levar com ela.” Sua mãe tinha amado ele. Ele sabia disso. Nunca duvidou disso por nem um momento sequer. Seu avô não o deixaria duvidar disso. “Eu podia ver a dor nos olhos do meu pai, mas o que ele poderia fazer? Não tem como você fazer um tigre ficar.” Não quando o tigre queria ficar livre, e o seu pai amava a sua mãe o suficiente para deixá-la ir. “Ela foi para o humano. Ela iria me mandar tão logo ela estivesse estabelecida, mas...” Mas ela nunca se estabeleceu, e ele nunca a viu novamente. Ele olhou para longe dos olhos de Erin. Teve que. “Uma Fera atacou o seu humano. Ela pulou nela para tentar e salvá-lo – e a Fera matou eles dois.” Jude escutou uma rápida inalação da respiração dela. Ele não olhou de volta para ela. Não ainda. Essa fodida história, um auge de inferno que aquele bastardo a estava fazendo atravessar... Oh, yeah, ela estará fugindo. Movendo aquele doce traseiro tão rápido quanto ela puder maldição. Mas ela merece a verdade dele. Especialmente se a besta dentro dele estava certa. “Quando o meu pai descobriu, ele ruiu.” Não há outra palavra pra isso. Seu pai tinha se destruído diante dele. “Se amaldiçoando. Ela pensou que se ele fosse capaz de fazer a minha mãe amá-lo, ela estaria viva.” “Você não pode fazer uma pessoa te amar.” Não, você não podia. O seu pai tinha dito a ele essas mesmas palavras na noite que sua mãe o deixou para se juntar ao humano, mas a dor tinha destruído a sua mente. O seu pai amava a sua mãe tanto que quando ela se deslizou do mundo, ele pareceu deslizar embora, também. “Ele foi atrás da Fera.” As mãos dela procuraram por ele. Ela desenrolou os dedos que ele apertava. Lentamente traçando as marcas feitas pelas garras crescentes dele. Jude tomou um fôlego e captou a essência dela. Ele fechou os olhos. “Ele nunca voltou da caçada.” A dor dele o fez fraco, e a Fera era muito forte.
Silêncio. Muito pesado. Muito espesso. O seu pai estava tão consumido com raiva e dor. E o seu velho homem o tinha deixado sozinho. Com a mesma raiva e dor roendo na sua alma. Uma imagem daqueles meninos gêmeos piscou diante dos seus olhos. Quando ele viu aqueles meninos hoje a noite, ele viu a si mesmo. “Quando a mamãe vai voltar?” Estúpido. Ele tinha doze. Ele sabia sobre a morte. Fodidamente sabia. Mas ele perguntava e perguntava ao avô Joe. “Onde está o papai?” Perguntava e perguntava. E se quebrou quando os seus pais nunca voltaram para casa e ele viu aqueles caixões mais tarde. O caixão de madeira da sua mãe tinha sido coberto com rosas vermelhas. Porque ela amava rosas vermelhas, também. Apenas como Erin. Apenas como Erin. “Quantos anos você tinha?” Ele vacilou com a voz dela. “Doze.” “Onde você foi?” Não as perguntas que ele tinha previsto. “Meu avô Joe –o pai da minha mãe –me pegou.” Vovô Joe tinha sido a sua âncora, e finalmente quando ele deixou sair toda aquela dor e raiva, o seu avô esteve ali. “O que – o que aconteceu com a Fera?” Essa era a parte que Jude temia. Os olhos dele foram para as mãos dela. Tão delicadas perto dele. “Quando eu fiz vinte e um, Vovô Joe morreu.” Não havia ninguém para segurá-lo então. Ninguém para lamentar, no caso dele falhar. “No dia seguinte, eu comecei a caçar.” E ele não tinha parado até ele achar a sua presa. “Eu cacei o bastardo e rasguei a sua garganta.” O sangue tinha sido quente em sua língua. O tigre tinha tanta sede. “Eu descobri que eu era bom em caçar.” Em matar. Muito bom. “Foi por isso que você terminou na Night Watch?”
O olhar dele se levantou para o rosto dela. “Yeah. Pak ouviu sobre mim. Eu me mostrei profundamente no Outro mundo.” Tinha levado meses, mas ele rastreou o bastardo. “Pak me ofereceu um emprego.” Uma válvula de escape para a raiva do cara que ainda via fermentar abaixo da sua superfície. “Porque você aceitou o emprego?” Huh. Novamente, não a pergunta que ele pensou que ela faria. “Porque o tigre esteve sempre lutando sob sua pele e lutando para satisfazê-lo.” Eu. Ela não falou. Ela estava com medo agora? Ela pensava que ele era uma aberração distorcida como aquele babaca atrás dela? Uma vingança mortal. Yeah, não algo legal e ordenado. Não algo que o cara bonzinho deveria fazer. Mas ele nunca disse a ela que ele era bom. Havia espaços escuros nele. Muito malditamente escuros. Isso era porque ele era tão bom nesse emprego. Era fácil caçar as doentes aberrações quando você podia pensar como elas. “Não tenha medo de mim.” As palavras foram cortadas dele. Elas saíram como uma exigência, ao invés de um apelo que elas deveriam ter sido. “Eu juro, Erin, eu não sou como o babaca lá fora. Eu não vou nunca, nunca machucar você.” Mais silêncio. Ele se virou. Saindo da cama. “Eu-eu vou-” O que? O que ele iria fazer? Ele não podia deixá-la, não com esse caralho lá fora. Ele não podia“Porque você me contou isso?” A sua cabeça se arrastou de volta em direção a ela. Ela se levantou da cama e estava andando em direção a ele. “Porque eu queria apenas a verdade entre nós. Você merecia saber.” Ela o tomou dentro seu corpo tão docemente. Dando à ele muito. Confiança – ele daria isso a ela. Ela sabia do seu mais escuro segredo agora. A sua mais escura vergonha. O próximo movimento foi dela. Ela parou em frente a ele. Sua mão se levantou e acariciou a sua bochecha. Então os seus braços se envolveram ao redor dele, e ela o segurou mais perto. E ele a segurou mais apertado do que ele alguma vez segurou alguém em sua vida.
*** O bastardo estava no motel com ela. Tocando-a. Beijando-a. Possuindo-a. Erin realmente achava que aquele gato poderia mantê-la segura? Ou era isso para puni-lo? Ela estava zangada com ele? Ele não tinha mostrado o quanto ele se importava com ela? Que ele fazia tudo por ela? Tudo. Ela foi para a casa do Trent. Ele sabia. Ela viu aquelas crianças. Ela sabia o que ele tinha feito? Por ela. Sempre. Talvez ela quisesse aquela morte por ela mesma. Talvez isso fosse o porque dela estar com o caçador. Ela estava zangadaNão, não, ele não podia ter aquilo. Ela tinha que entender que a morte tinha sido para ela. Ele agarrou seu celular. Apertando os números do 911. Sim, sim, essa era a rota mais fácil. Eles reportariam essa ligação, mas eles não seriam capazes de rastreá-lo. Não com um celular descartável como aquele que ele pegou horas antes. A ligação foi atendida no segundo toque. “911. Qual é a natureza da sua emergência?” “Diga ao Detetive Benjamim Greer que ele pode achar o corpo de Donald Trent enterrado na mata atrás da sogra do Trent.” “O que? Qu – quem é?” Ele apertou o pequeno botão do celular, finalizando a ligação. Quando Erin descobrisse exatamente o que ele tinha feito, ela gostaria dele novamente. Depois de tudo, ele retornou Donald aos seus meninos. A sua família. “Para você,” ele sussurrou, e se virou para longe da janela do hotel. *** No dia seguinte, Jude trabalhou ao lado de Erin, enfiado nos arquivos de casos que ela roubou do seu antigo escritório. Uma boa coisa que a ADA era rápida como o inferno em re-atribuir casos e limpar papel de trabalhos.
Eles estavam no antigo prédio do governo de Lillian, a casa do escritório do Procurador Distrital, e os arquivos espalhados ao redor deles. Jude ainda pensava que havia uma ligação aos crimes em algum ligar, mas ela... Ela não sabia o que estava acontecendo. Erin sorrateiramente deu um olhar a ele. Noite passada, ele se afastou depois da sua confissão. Ela tentou alcançá-lo, mas, ela hesitou. Porque a história a tinha assustado. Saber que ele poderia matar tão facilmente. Tinha matado tão facilmente. Dois homens em sua vida. Um que jurou que ela era a sua companheira – e ele estava matando por ela. O outro homem – seu amante – com um passado mais sangrento que o seu próprio. Mas ao menos Jude não estava clamando que ela fosse sua companheira. O que ela diria? Ela saberia que ele não a machucaria. Talvez ela apenas pudesse começar com isso. O quanto à escuridão dentro deleSemelhante para semelhante. Quem no inferno era ela para julgar? “Erin Jerome?” A voz profunda, rica com surpresa, a fez ficar tensa. Jude ficou em seus pés e se virou para encarar a porta. Um homem estava lá, alto, com ombros amplos, seu cabelo escuro grisalho apenas um pouco na testa. Ela vestia um terno cinza, não a sua usual longa, preta envolvente toga de Juiz. Porque eles não estavam no tribunal. Porque era um Sábado e eles estavam nas entranhas do poço e eu não esperava ver –“Juiz Harper?” Ele sorriu para ela, mas então piscou um olhar preocupado na direção de Jude. “Ah, Eu... não percebi que você estava de volta para nós.” Ela andou para frente. “Eu não estou. Apenas terminando alguns antigos negócios.” Verdade suficiente. Juiz Lance Harper. O juiz com uma reputação por brincar com as moças. O juiz com três ex-esposas. O juiz com uma casa gigante em Blakely Road.
O juiz que deixou Donald Trent sair livre. Ele era o juiz que ela e a meia dúzia dos tiras suspeitavam que estivesse sobre aprovação. Porque Harper deixava muitos criminosos saírem ilesos do seu tribunal. Muitos bastardos gostavam de Trent. O seu bonito rosto se virou sério. “Se você está revisando os seus arquivos então você tem que saber sobre... Sylvia.” Os olhos dela se estreitaram. O que era isso? Arrependimento? O cara se sentia culpado sobre o que tinha acontecido? Ela com certeza se sentia. “Sim, eu sei.” “Uma lástima.” Ele soou como se quisesse dizer mesmo isso. Onde estava a sua lamentação quando ele deixou Trent sair ileso? “Eu me lembro que ela tinha aqueles dois meninos...” Jude endireitou seus ombros. Ele tinha ao menos sete centímetros a mais que o juiz e uns dezoito quilos a mais. “Os meninos estão sendo muito bem cuidados.” Harper piscou. “Desculpe-me. Você é o novo ADA?” “Não.” Um grunhido. O seu olhar rastreou o velho homem. Harper estava perto dos seus cinquenta, mas o cara podia facilmente passar por quarenta. Todos aquelas associações de clubes de ginástica que ele tinha ouvido falar. Olhos castanhos se estreitaram. “Então quem é você?” Erin agarrou a mão de Jude. “Ele está comigo.” Essa era toda a verdade que o juiz precisava saber. Asno arrogante. Ela sempre odiava ir para o tribunal dele. Ela fazia questão de usar suas saias mais longas e suas blusas mais fechadas. O Quente Harper talvez fosse o favorito de algumas das outras advogadas mulheres, mas sem chance dela alguma vez querer ser considerada para a esposa número quatro. “Ah... eu vejo.” Harper piscou. “Cartwright sabe que você está aqui embaixo?” Procurador Distrital Kent Cartwright. “Sim. Ele sabe.” Kent tinha sido aquele que a ajudou a conseguir o emprego em Baton Rouge. Ele também foi o cara que Jude apertou por meia hora essa manhã. Kent jurou que ele não tinha dito a ninguém onde ela foi, e Erin estava inclinada a acreditar nisso. A resposta dele tinha sido muito autêntica.
“E porque você está aqui embaixo Juiz?” A exigência veio de Jude, mas essa era uma pergunta que estava também na ponta da língua de Erin. Estar no porão era como uma igualdade de uma favelização para Harper. E em um Sábado? Os lábios dele se apertaram. “Eu estava..planejando encontrar um associado aqui. Para discutir um problema pessoal.” Oh, sim. Certo. Dez pra um que a probabilidade dizia que esse associado fosse mulher. E mais precisamente uma mulher casada se eles fossem se encontrar no porão, bem longe de olhos vigilantes. “Erin!” A voz afiada de Cartwright. Ele saiu empurrando pelos ombros na sala, lançando uma rápida, olhada confusa para Harper. “Erin, eu acabei de receber um telefonema do DP, pensei que você quisesse saber...” Não é bom. Não poderia ser bom. “Uma dica veio na última noite.” A sala apertada estava muito cheia. “A pessoa que ligou disse que ele sabia onde o corpo de Donald Trent estava enterrado.” O ar parecia deixar o corpo dela em uma rápida corrida. Os olhos dela fixaram em Cartwright. O DA era apenas alguns poucos anos mais velho que ela era. Ele tinha um rosto de político sincero. Cabelo castanho claro. Olhos azuis preocupados. O bom velho Kent. Ele não tinha dito o segredo dela. Não, não ele. “Onde?” A pergunta era suave. Os seus lábios se apertaram. “De acordo com as fitas do 911...o corpo está na mata atrás da casa de Katherine LaShaun. Filho da puta. Ela fechou os arquivos. Jude já estava se movendo, empurrando para passar pelos outros dois homens. Limpando o caminho pra ela. Ele era muito bom em limpar o caminho. Erin correu para o corredor. Virando em uma fina esquina atrás de Jude e... Chocou-se diretamente com Lacy Davis. Uma secretária do escritório do DA. Amigável, sedutora, casada Lucy.
A mulher gemeu e tropeçou. “Erin?” Seus olhos, verdes escuros, se alargaram. “Quando você voltou para a cidade?” O seu olhar desviou sobre os ombros de Erin e um resplendor vermelho corou suas bochechas. “J-Juiz Harper, o que você está fazendo aqui? Eu pensei que você-” Ela não tinha tempo para isso. Jude parou na frente do elevador, segurando a porta aberta e esperando por ela. Ótimo. “Tenho que ir, Lacy, nós nos falamos...” – não realmente, elas nunca foram próximas...“ ...mais tarde.” Ela correu para frente, coração acelerando. O corpo de Donald Trent? Oh, inferno. “Não tão rápido, Jerome.” A voz de Kent. O duro e afiado tom que ele usava apenas empregando no tribunal. Ela olhou de volta pra ele. Ela viu o juiz alcançar a mão de Lancy. Ele se inclinou perto e murmurou algo pra ela. A mandíbula de Erin travou e ela rangeu. “Kent, se eles acharem o corpo-” Ele inclinou um rápido olhar para o juiz, então seguiu para o lado dela. “Você não trabalha mais pra mim,” ele disse, suavemente agora. Provavelmente para que o juiz não pudesse ouvir. Como se o cara estivesse prestando alguma atenção neles agora. “Você não pode ir invadindo uma cena do crime.” “Mas esse era meu caso.” Ainda era, se ele apenas soubesse o que estava realmente acontecendo. “Era” ele jogou de volta pra ela. “É meu agora.” Seus ombros se esticaram. “Eu sempre gostei de você, Erin.” Uma gentileza em seus olhos. Piscando ali tão brevemente. “Você é durona, esperta, mas meus favores pra você acabam aqui. Você não trabalha mais pra mim,” ele disse de novo. “E eu não posso deixar você interferir com uma investigação.” Inferno. A maldita coisa era – que ele estava certo. Sem chance que ela poderia estar na cena do crime. Mas ela precisava estar nessa. “Quem é o detetive nesse caso?” Jude perguntou. “Ben Greer. Ele está vindo mais cedo pra lidar com as coisas.” O olhar entediado de Kent no seu. “Você sabe que ele fará isso direito.” Sim, e ela sabia que ele não deixaria ela se aproximar do caso, também. Erin deu um aceno invejoso. Então o DA se esbarrou nela. Ele pegou o elevador que Jude tinha segurado para ela e desapareceu atrás das pesadas portas de metal.
Erin olhou sobre seu ombro. O juiz e Lacy se foram. Eles provavelmente mergulharam dentro de uma das salas para uma „reunião. ‟ “Eles não terão nada por horas de qualquer forma,” Jude disse. “Os tiras terão que procurar na mata com cães.” Ele estava certo. “Então eu vou lhes dar tempo para desenterrar o corpo.” Os olhos dela fecharam. “O que isso vai fazer para os meninos?” eles já tinham passado por suficiente. Uma breve hesitação, então, “Ligue para Katherine. Diga a ela pra tirar os meninos de lá – e pra mantê-los fora até essa bagunça ser resolvida.” Os cílios de Erin ergueram-se. “Mas isso é contra o protocolo-” Ela parou. Ela não trabalhava mais para o DA de Lillian. Ele próprio tinha dito isso. “Ligue pra ela,” Jude repetiu olhos intensos. “Diga a ela pra tirar os meninos dali.” Os tiras estariam a caminho para o lugar agora. Não havia muito tempo. “Eles não precisam ver o corpo do velho deles desenterrado.” Não, e eles não precisavam que o seu lugar seguro tivesse se transformado em um inferno bem na frente dos seus olhos. Dane-se o protocolo. Não o caso dela? Foda-se. Aqueles guris eram dela. Ela arrancou o seu telefone celular. Discou o número que ela tinha memorizado ontem. Quando uma voz suave de mulher respondeu, ela disse, “Katherine, é Erin Jerome. Nós não temos muito tempo, e eu preciso que você escute com muita atenção...” *** Uma fila de motocicletas bloqueava a entrada do Bar Mort. Caminhonetes serpenteavam e se retorciam, enchendo todo o estacionamento, e o retumbar de música country tremia no ar. Erin empurrou a porta da caminhonete de Jude e olhou o bar. A noite tinha caído, banhando a cidade com escuridão. A espessa escuridão escondia a curvatura dos lados e o telhado cedido do Mort. Ela tinha estado nesse bar uma vez antes. Um encontro as escuras que tinha ido ao inferno muito rápido.
Não o seu tipo de lugar. Muito alto. Muitos bêbados. Muitos homens com mãos soltas. Cascalho triturou embaixo dos pés de Jude. Ela olhou pra ele quando ele rodeou a frente do veículo. “Você acha que a vamp estava dizendo a verdade?” Os caras desse lugar tendiam correr mais em direção aos “bons velhos moços” e não aos predadores paranormais. Embora ela tivesse certeza que esses bons velhos moços poderiam ser predadores, também. “Ela estava.” Ele soou absolutamente certo. Erin levantou uma sobrancelha. “Ela sabia que se ela mentisse, eu iria atrás dela.” Um travar de suas presas. Maldição, ele já estava com as presas pra fora. Isso não seria uma boa noite. “E se eu fizer isso, eu não vou ser tão bonzinho.” Certo. Porque ele tinha sido tão bondoso e leve durante esse primeiro confronto. O olhar dela disparou para a entrada. Fumaça vagava preguiçosamente na porta da frente. Não um incêndio, apenas uma porrada de gente com cigarros, charutos, e quem sabia mais o que lá dentro. Suas mãos se apertaram em punhos. “Não tem sentido ficar aqui a noite toda. Vamos entrar.” Eles andaram para frente juntos. Um alto assovio rachou no ar, e Jude congelou. O seu olhar imediatamente rastreou para a esquerda, para os dois homens sentados na traseira de uma cinza caminhonete. Seu rosnar vibrou no ar. “Não me faça ir até aí e chutar a merda pra fora de vocês.” Os homens pularam e apressadamente correram para dentro das sombras. Erin imaginou que eles não estavam no clima de perder as suas merdas. Jude disparou um olhar a ela. “Eu não tenho tempo para babacas.” “Nem eu tenho.” Mas ela sorriu. Porque Jude a fez sentir...aw, inferno, ele apenas a fez sentir. Um segurança corpulento bloqueava a porta do bar. “Vinte pratas.” Ele não desviou o olhar de sua história em quadrinhos. Jude lançou a ele o dinheiro e passeou tranquilamente para dentro.
Assim que ela cruzou a soleira, a fumaça ficou cinco vezes mais espessa. Isso enchia as suas narinas, parecendo queimar a sua passagem nasal. O que era isso? Não eram cigarros. Isso era mais forte. Quase como incenso mas... “Nós temos alguém esperto aqui,” Jude sussurrou, procurando pela mão dela e a colocando mais perto enquanto ele pesquisava a multidão. “O bastardo está bloqueando todas as essências com a kymine.” “O que? Ky-kymine? O que-” “Uma essência que fode o nariz de um shifter, isso é o que é.” Seus olhos varreram a multidão novamente. “Vamps do oeste vieram com isso alguns anos atrás. Eles usam isso até mesmo para a caça em campo.” Erin sentiu como se ela tivesse um resfriado. Ela esfregou o seu nariz, tentando parar a coceira. “Você não vai fazer nenhum bem.” Ele olhou para cima para as saídas de ar. “Aposto que eles estão jogando isso daqui.” Ótimo. “Então...eles sabiam que nós estávamos vindo?” Não um bom pensamento. Inferno, ela não sabia nem sequer eles eram. Os bons velhos moços? Os não muito bons velhos moços? Ela se inclinou um pouco mais perto de Jude e sentiu a picada das garras dela enquanto elas começavam a estender da sua pele. Se eles estavam ali para uma briga, ela queria estar preparada. “Você acha que a vamp nos dedurou?” “Pode ser.” Ele não soou particularmente convencido. “Ou talvez isso não seja pra nós.” O lobo. “Se o bastardo esteve caçando por aqui, a kymine poderia ser pra ele.” Um homem com um chapéu de cowboy enorme, e sua risonha namorada passaram cambaleando por eles. “Isso explica como a vamp sabia que ele estava aqui.” Sim, isso explicava. Erin respirou lentamente através da sua boca. Se ela não usasse o seu nariz, não o mexesse nenhum pouco, ela estaria bem. Talvez. “Então o que faremos a seguir?” “Bem...” Ele a encaminhou para longe da porta. Tanto para não se mover. Jude não parou de avançar até suas costas estarem contra a parede e ele tivesse uma boa visão
da multidão. “Nós podemos marchar para o bar e anunciar que nós estamos aqui para o lobo.” Ela olhou o bar. Estava cercado por homens com grandes barrigas e grandes braços, e a mulher com eles – saia curta e dando a eles sorrisos maldosos. Como essa conversa seria? Oi. Nós estamos procurando por um lobo. Ummm, não. “O que mais nós podemos fazer?” Ele se virou para ela. Piscou. “Tem um pouco de voyeur em você?” (voyeur - prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de outras pessoas) “O que?” “Eu não posso caçar aqui dentro, e ele também não. Mas lá fora...é um jogo justo.” Ele apontou para a saída traseira. Um teto arredondado conduzia o caminho na escuridão. Um casal, beijando, se tocando, encabeçando pela espessa porta. Voyeur. “Assistir não é tanto a minha praia.” Mas ela sentia que a escolha não iria ser uma grande opção nesse momento. “Eu sou mais de fazer.” Os dentes dele estavam com um brilho branco. “Eu vou me lembrar disso.” Então ele começou a andar em direção a porta de saída. Maldição. E ela o seguiu. Sem escolha. *** A kymine o estava deixando maluco. Jude abriu a porta traseira e sugou uma forte respiração de ar limpo. Vampiros. Um dia, ele iria pagá-los de volta pela kymine. Essa porcaria estava sendo enviada por todos os EUA, afunilada pelas aberrações mortos-vivos. Algumas vezes, ele realmente odiava vamps. “Jude? Você está bem?” A voz de Erin. Ele olhou pra trás para ela. Ela não tinha sido afetada tão forte. Ele percebeu isso imediatamente. Então ele não tinha dito a ela que a kymine estava formando bolhas nas suas narinas. Não tinha dito a ela que se eles não dessem o maldito fora daquele bar fedido, sangue iria começar a escorrer do seu nariz em dentro de dois minutos.
Mas agora que eles estavam fora, ele começaria a curar. Infelizmente, mesmo para os mais fortes shifters, levava algum tempo para ter a kymine fora do sistema. Admitir a fraqueza com tantos outros ao redor não teria sido uma opção. Melhor apenas sugar a dor e ir em frente. História da vida dele. Sussurros flutuaram em seus ouvidos. “Jude?” Um fio de preocupação encheu a sua voz. “Você tem certeza que você está-” “Eu estou bem,” ele murmurou. Mas as sobrancelhas dela estavam suspensas e ela rastejou mais perto dele. “Você não parece tão bem.” A porta se fechou atrás dela. Gemidos esmiuçavam os seus ouvidos. Calças. O casal que ele tinha seguido para o lado de fora já estava ocupado. A julgar pelo gemido do homem, eles com certeza pareciam estar tendo um grande momento no escuro. “Eu estou bem,” ele disse novamente e se virou para escanear o matagal de árvores em volta do bar. O perfeito lugar para o sexo. Apalpando no escuro. Fodendo na selva. O homem e a mulher estavam completamente abstraídos de tudo além das suas necessidades. Ótimas presas para um lobo, um que não podia se incomodar em entrar no bar – maldito buraco no caminho – e lidar com a kymine. A vamp não tinha contado e ele sobre a kymine. Provavelmente porque ela foi aquela que vendeu isso para o dono. Sem surpresa que ela soubesse sobre o lobo. Esse realmente era o lugar perfeito pra caçar. Uma lástima que ele não fosse capaz de cheirar a besta vindo. Iria levar pelo menos uma hora para os efeitos colaterais da kymine se limparem. Mas se o lobo viesse caçar, ele seria capaz de ouvir o bastardo. A porta guinchou atrás dele. Ele alcançou Erin, a colocando em seus braços e afundando sua cabeça em direção a sua boca. Eles passariam por um casal enlouquecido de luxúria. Inferno, ele era enlouquecido de luxúria por ela eClick-click. Caralho. Ele conhecia esse som. A evidente válvula de uma espingarda.
Jude congelou. Seus lábios pairavam sobre os de Erin, perto o suficiente para provar da doçura do seu fôlego e o repentino medo em sua língua. “Se afaste dela! Faça isso, aberração!” Suas presas queimavam enquanto elas se alongavam ainda mais na sua boca. Suas garras cortando através da sua pele. “Eu estou fodidamente cansado da sua espécie vindo aqui, arrebentando com o meu bar!” Lentamente, Jude largou suas mãos e moveu seu corpo alguns preciosos centímetros de Erin. Ele se manteve entre ela e o babaca com a espingarda. Ele virou sua cabeça e se achou encarando para baixo para „um barril-duplo‟. Um pequeno, deformado homem velho com tufos de cabelo grisalho tinha um aperto com nódulos brancos na arma. Seus dedos pareciam todos muito prontos para puxar o gatilho. “Saia de perto dele, garota!” Jude tentou calcular o seu próximo passo. Ele era rápido, mas essa espingarda estava perto. “Não.” Ele piscou. A voz de Erin estava muito calma. A mulher não tinha visto a arma? O rosto mastigado do velho cara. “Garota, eu estou salvando a sua vida! Sabia o que ele era assim que eu vi o seu rosto. Bastardo não podia tomar aquele gás.” Ah, então ele tinha que agradecer a esse idiota „arma em punho‟ pela kymine. O idiota cuspiu um chumaço de tabaco no chão. “Saia de perto dele. Ele vai te rasgar em pedaços!” “O inferno que eu vou,” Jude estalou e estava pronto para cortar em pedaços aquele pequeno gnomo. “Eu não sou uma garota.” Seus dedos se curvaram ao redor do ombro de Jude. Ele olhou para baixo, viu suas garras e sabia quando o gnomo sussurrou, “Merda” que ele tinha visto, também. Mas o aperto na arma nunca vacilou. O gnomo apenas deu de ombros e disse, “Então vou explodir os dois traseiros pra longe. Sem fodidos lobos vindo no meu bar e estragando-”
“Nós não somos lobos,” Jude disse rapidamente. Ele podia pegar a arma, mas e se o gnomo desse um tiro e acertasse na Erin? Ele não sabia o quanto rápido ela poderia se curar. Ou se ela pudesse se curar como um shifter. Não. Sem chance dele arriscá-la. “Que porra você „dizer‟. Eu vi as suas garras!” Yeah, e o cara não parecia como se ele estivesse realmente interessado em aprender sobre todas as diferenças entre os shifters. Não, o camarada parecia como se ele estivesse apenas interessado em disparar aquela enorme arma. “Desculpa, minha amada,” Jude disse para Erin e quis realmente dizer. As probabilidades que eram boas iriam machucá-la. Porém nada machucaria tão mal quanto um tiro de espingarda. “O que? Jude-” O dedo do gnomo apertou em volta do gatilho. Jude empurrou Erin para fora do caminho – empurrou forte. O corpo dela voou no ar. Ele agarrou a arma tal como o barulho ensurdecedor explodiu o inferno fora de seus ouvidos. Fogo queimando o seu lado direito. Filho da puta. Ele pegou o „barril de fumaça‟ e arrancou a arma das mãos do velho homem. O cara choramingou. Jude o encarou, muito consciente do sangue escorrendo na sua lateral. Ele nem mesmo queria olhar para essa ferida. “Agora você me irritou,” ele rosnou, as palavras soando distorcidas pra ele, graças ao barulho em ambos ouvidos. “Você não tem idéia com quem você está se metendo.” Os olhos do homem se alargaram. Medo fez seu rosto se afrouxar. “Yeah, yeah, agora você está entendendo.” Ele arremessou a arma ao lado. O dia que ele alguma vez escolhesse uma arma sobre garras, bem, esse era um dia que não tinha nunca vindo pra ele. O gnomo se arrastou de volta, seus dedos arranhando a porta.
Ignorando a dor, Jude cambaleou para frente. Ele pegou o pequeno bastardo ao redor do pescoço e o levantou alto no ar. “Você não está indo a nenhum lugar.” O seu lado doía. “Erin?” Um abafado gemido. Ele sacudiu-se ao redor e a viu se empurrando em seus pés. Ela lançou seu cabelo pra trás, olhando pra ele. “Você poderia apenas ter dito „duck18.‟” Duck ou fuck? Ele não poderia dizer com certeza porque seu ouvido ainda estava arruinado, mas desde que eles tinham espectadores ele estava indo para o „duck‟. Jude sacudiu sua cabeça. Mergulhar não teria sido bom o suficiente. Ele precisava dela livre e segura. “Oh, inferno, Jude!” ele viu seus lábios formarem as palavras horrorizadas. Erin pulou em seus pés. Correndo para ele. “Você está sangrando!” Como um porco condenado. Ela chegou na camisa dele, mas isso já estava molhado com sangue e emplastrado na sua pele. Ou o que mais tinha sobrado da sua pele. Os seus dedos apertaram ao redor da garganta do velho homem. Um chiado escorregou da boca do cara. “Eu tenho que trocar de forma,” ele murmurou. Sem escolha. O tigre era mais forte que o homem. Ele se curaria mais rápido com o poder da besta. Sem escolha. Erin deu um aceno severo. E o gnomo de repente começou a lutar no seu aperto. Agarrando-o com unhas grossas e o chutando. “Não, não, não!” Era a última coisa que ele precisava. Jude podia dificilmente ouvir, e ele ainda não podia cheirar uma maldita coisa. Alguns caçadores tinham razão então. Com um grunhido, ele bateu a cabeça do gnomo na parte traseira do prédio. Uma agradável batida soou e os olhos do cara se fecharam. Jude o largou no chão. Então caiu ao lado dele. Erin se abaixou em seus joelhos. “Jude, o que eu-”
18
(duck – mergulhe)
Fogo aquecia as suas veias. O tigre rugiu, e Jude arqueou suas costas, mais do que pronto para o queimar da troca. O tigre lutou com o seu caminho para a superfície enquanto o homem afundava de volta para a dor e deixava a besta ter a sua passagem. Ossos estalaram. Ele viu a pelagem saltar nas suas mãos e braços. Era isso, isso era o que ele precisava“Atrás de você!” O grito de Erin. Ele percebeu que os braços dela estavam puxando ele, tentando arrastá-lo mais perto dela. Ele não tinha nem sentido o seu toque porque a troca era ,muito intensa. Jude se forçou a olhar pra trás. Captando entre homem e besta, ele lutou para se segurar, apenas por um momento a mais. Olhos amarelos brilhantes o encararam. Brilhando da escuridão da floresta. Oh, merda. O velho homem não tinha tido medo dele naqueles poucos momentos. Não, não dele. O lobo correu para fora das árvores, corpo espesso com músculos e preta pelagem. A sua boca estava aberta, os dentes afiados como navalha pingando com saliva. O bastardo estava se encaminhando direito para eles. Jude abriu sua boca para chorar, mas ele não podia mais falar. O fogo infernal da troca amaldiçoando através dele. Doce, doce, dor. Não, o homem não podia falar, mas o tigre rugiu o seu desafio na escuridão – e para o lobo.
O
Capítulo
14
momento mais fraco para um shifter acontece durante o tempo da mudança de homem em besta. A troca de forma não era instantânea. Era rápida, sim, mas os ossos tinham que encaixar e remodelar e a carne tinha que mudar e a... Isso era brutal. Duro. E perigoso. Erin tinha visto a sua cota de trocas antes. Ela sabia o jogo. E ela sabia que Jude não poderia pegar o lobo exatamente agora. Então ela fez a única coisa que ela podia. Erin correu em frente a ele. O tigre rosnou de fúria atrás dela, mas ele não podia atacar ainda. Ele estava preso entre o homem e a besta. Ela encarou o lobo. Ela não tinha cheirado ele. Por causa da kymine ou por que ele camuflava sua essência? O bastardo tinha sido capaz de se espreitar direto em cima deles. Todo o melhor para matar. “Você fique o inferno pra trás!” Ela levantou suas garras, pronta para fazer tanto estrago quanto ela pudesse. O lobo era grande, com um longo, corpo musculoso. Um grosso focinho, orelhas pontiagudas, e aqueles olhos brilhantesO seu coração bateu dentro do seu peito. Aqueles olhos. O lobo congelou, olhando pra cima para ela. Um estrondo levantou-se na garganta da besta. Oh, Deus, não. Ela tinha visto esses olhos antes. Algo esbarrou contra a coxa dela, um solavanco forte que a fez tropeçar. Erin olhou para baixo, olhos amplos, assustada, aturdida. Jude tinha terminado a sua troca. O tigre estava perto dela, usando o seu peso para forçar ela para o lado.
Então ele poderia ficar diante dela. Vermelho manchava a sua pelagem, escurecendo aquele espesso, branco e preto couro. Mas o tigre facilmente compensava o peso do lobo. Inferno, ele tinha que ser duas vezes o tamanho do outro animal. O seu dente era enorme, afiado. Suas garras muito mais longas e fortes. “Não!” O choro foi cortado dela. Ela não podia deixar isso acontecer. A cabeça do lobo balançou em direção a ela e a besta uivou. Um longo, choroso som. Um som que ela conhecia muito bem. “Não,” um sussurro dessa vez. Os músculos do tigre se agruparam enquanto ele se preparava para atacar. Ela não podia deixá-lo fazer isso. Erin se arremessou contra ele, segurando apertado enquanto ela afundava seus dedos dentro daquela pelagem e agarrou com toda a sua força. “Jude, deixe o lobo ir!” Ele tremeu contra ela, e a sua cabeça se virou em direção a ela enquanto ele abria a sua boca com um choro alto o suficiente para chacoalhar os ossos dela. O lobo pulou para frente, pronto para atacar. “O deixe em paz!” Erin gritou e segurou mais apertado. Isso não podia estar acontecendo. Mas o lobo estava ali. Assistindo com olhos que nunca piscaram. “Dê o fora daqui.” Erin olhou para aqueles olhos. O corpo do tigre estava tão tenso contra ela, e ela sabia que Jude estava usando todo o seu controle em um esforço para segurar o seu ataque. O focinho preto do lobo abaixou em direção ao chão. A garra esquerda de Jude levantou enquanto ele se aprontava pra uma pancada mortal. “Corra, agora!” Erin pressionou todo o seu peso contra o tigre. Maldição, vá! O lobo se virou e fugiu na escuridão. A sua respiração estrangulou. Ela virou sua cabeça e a enterrou na suave pelagem do tigre. Oh, inferno.
Jude saltou para longe dela. Erin escorregou e quase caiu de cara no chão. Pela segunda vez naquela noite. Jude disparou em direção as árvores torcidas. “Não! Jude pare!” Ela sabia que o homem dentro do tigre iria entendê-la perfeitamente. Ela apenas não estava certa se ele iria escutá-la. Quando ele não desacelerou, ela gritou. “Esse não é o babaca atrás de mim!” Ainda não diminuiu. Outros poucos segundos e ele estaria ido. “Jude, esse – essa é minha mãe!” As garras do grande gato enfiaram-se no chão enquanto ele vinha para uma paralisação súbita. Ele olhou de volta pra ela, olhos azuis muito brilhantes na escuridão. Agora ele sabia. O último segredo. Ela se empurrou em seus pés. Desejando que os seus joelhos não estivessem tão fracos. “Lembra aquele louco, psicótico lobo que você me contou? Imagino que seja a hora de eu te contar, eu sou um deles.” Na distância, um lobo uivou e o som cortou direto em seu coração. *** “Jude! Jude, maldição, espere! Você ainda está sangrando!” Ele abriu a porta do quarto do motel, ouvindo a colisão enquanto ela batia de volta e atingia a parede. Mantendo sua cabeça baixa, ele invadiu passando a entrada, lutando para manter a sua raiva em cheque enquantoErin agarrou o seu braço. “Pare! Escute-me!” Dentes cerrados, ele se virou para encará-la. Ele conseguiu vestir o jeans de reposição que ele mantinha na caminhonete, para trocas de emergência, mas com o seu lado ainda queimando como o inferno, uma blusa não teria sido uma boa opção. Erin o estava encarando, rosto rígido, lábios trêmulos. Tão linda. Um lobo? Inferno.
“E-eu deveria ter te contado antes.” Uh, yeah. Ela deveria. Os dedos dela se curvaram ao redor do seu braço. “Você deixou claro como se sentia sobre os lobos-” “Minha amada, essa é a maneira que todos se sentem.” Todos os Outros em todo caso. Eles todos sabiam a regra: se você fosse esperto você permanecia longe dos lobos. Doce carne de lobo. Um tigre emaranhado com um lobo. O seu avô deveria estar em algum lugar, rindo da sua bunda listrada. A mão dela caiu. “Quantos lobos você realmente conheceu, outro além de mim?” Suas sobrancelhas se levantaram, e ele ignorou o que estava se tornando um palpitar monótono no seu lado. Ao menos ele estava curando. “Umm, você quer dizer outro além do babaca te perseguindo?” Ela fechou a porta com o seu calcanhar enquanto os olhos dela fendiam. “Ninguém é perfeito, Jude. Não os lobos. Não os tigres. Você deveria saber disso.” Oh, inferno, não, ela não tinha apenas jogado o passado dele na cara dele. Ele agarrou os ombros dela e a empurrou de volta contra a parede de lama marrom. “Não vá por aí, minha amada.” Ele acreditava nela. Desnudou sua alma. Enquanto – o que? Todo o tempo ela esteve guardando os seus segredos dele? Ele tentou ajudála. Mas a mulher estava trabalhando na sua própria agenda. Lobo. “E-eu não queria dizer-” Ela se rompeu, sacudindo a sua cabeça e mandou aquelas sedosas tranças pelos ares. O nariz dele estava funcionando novamente - ele sentiu a perda por um tempo sem o ataque de perfume de cheiros o provocando - e a inebriante fragrância que era Erin enchendo as suas narinas. “O que você quis dizer então?” A boca dela estava perto. Tentadora e perto e ele não iria beijá-la. Não agora. Porque, maldição, ele não podia evitar além de perguntar...que outro segredo estava ela guardando? Ela molhou os lábios. Maldita fosse. Aquela deslizante língua rosa fez o seu pênis repuxar.
“Você - você se lembra o que você me contou sobre os Sozinhos?” Não, ele não tinha idéia. A expressão dele deveria ter dito o quanto porque ela olhou pra ele. “O quanto fracassado você tem que ser” ela citou, “para ser chutado pra fora do bando?” Okay, ele lembrava. Jude tentou muito forte não estremecer. Então ele tinha sido um durão com os Sozinhos, mas depois que a Fera carniceira matou sua família“Eu fui chutada pra fora.” Disse com dignidade. Disse com um olhar que era direto e firme. “Eles pensaram que eu era fraca. Indigna.” Uma pausa. “Não adequada pro bando. Quando eu não pude trocar de forma, eles me jogaram fora.” As mãos dele se apertaram em punhos. Era fazer bolas com elas ou agarrar Erin novamente e segurá-la apertado. E ele não podia segurá-la, não ainda. Ela manteve esse segredo dele depois dele ter desnudado e sua alma pra ela. Ele deveria ter presenciado isso vindo. Ele disse que eu sou a sua companheira. Porque o bastardo atrás dela era um lobo. Apenas como ela era. Semelhante para semelhante. Então porque pelo inferno a besta dentro dele estava gritando que ela era a sua companheira? Nenhuma chance de uma mulher ser companheira de dois shifters. “Minha mãe me levou para a casa do meu pai. Largou-me na porta da casa sem uma palavra e se foi.” Memórias tremiam em sua voz. “Ela me manteve longe dele por quinze anos, porque enquanto eles fossem companheiros” – Erin disse a palavra como se isso fosse uma maldição. Talvez para ela, isso fosse –“ela não o amava, porque ele não era do bando.” Ele tentou pensar. Difícil de fazer, quando ela estava tão perto e sua fúria ainda montava nele. “Você poderia apenas estar atrasada. Shifters não mudam até a puberdade. Se você estivesse apenas quinze-” Um movimento lento da sua cabeça, pra trás e pra frente. “Eu não mudo, Jude. As garras e os dentes são tudo que eu tenho. Tudo que eu sempre tive. Não há corridas na mata pra mim. Sem besta que pode se romper através da superfície. Há apenas” suas mãos se levantaram, caíram –“o que você vê. E isso não foi suficiente para o bando ou para a minha mãe.”
A mãe que apareceu hoje à noite, mais do que pronta para atacá-lo. “Porque ela está aqui?” Ele não acreditava em coincidências. “Eu não sei.” Ele bufou. “Eu não sei.” Erin exalou uma forte respiração. “Eu não tenho a visto desde então – até hoje a noite, de qualquer forma. E-eu me lembrei daqueles olhos.” Ela endireitou seus ombros. Enrijeceu sua coluna. “Meu pai estava assustado comigo porque ele estava tinha medo dela. Ele me amava, eu sei que ele me amava, mas eu acho que ele sempre se preocupou que o lobo pudesse sair.” “Seu pai – você disse que ele era humano?” “Ele era um shamã da sua tribo. Ele costumava ajudar as pessoas. Quando ele conheceu a minha mãe na primeira vez, ela estava ferida. Ele me contou que ela tinha sido atacada por vampiros. Ele queria ajudá-la, mas no final, ela não queria ser ajudada. Ela queria o sangue e a violência do bando.” E ela levou Erin para dentro desse mundo. Então a atirou para fora. Piranha. “Meu pai era um psíquico. Ele podia ver coisas, mudar vidas.” Ela piscou rapidamente. “Ele era um bom homem.” Erin o tinha amado. Sem negar a emoção em sua voz. “O que aconteceu com ele?” ele perguntou, porque havia tanta dor ali. “Ele foi assassinado. Uma dessas horríveis coisas de lugar errado, hora errada. Ele foi assaltado. Pego numa noite vindo pra casa. O cara o apunhalou e meu pai sangrou na rua. Em uma rua imunda, com seus olhos abertos.” Seus lábios retorceram. Sem sorriso dessa vez. “Eu vi isso acontecer. Meu maldito sonho. Mas na hora que eu cheguei ali, era muito tarde. Ele me deixou, também.” Ele a puxou para os seus braços. “Eu estou tão irritado como o inferno com você.” ele grunhiu, mas a segurou muito apertado. O que ela estava fazendo com ele? O que? “Eu não poderia deixar você matá-la,” ela disse, palavras abafadas contra ele. O seu lado picava, mas sem chance dele a deixar ir. “Yeah, bem, minha amada, pareceu pra mim como se ela fosse a única que esperava fazer a matança.” Sem resposta.
“E se aquele gnomo com a arma tem algo a nos ensinar, é que ela fez como um hábito ao caçar as pessoas no bar.” Um lobo que caçava humanos era um lobo que tinha cruzado a linha. Patife. O bando dela não iria ter o seu traseiro de volta se ela tivesse sido Patife. A cabeça de Erin se levantou. Seus longos cílios estavam espetados, molhados. “Eu não sei o que mais está acontecendo. Eu apenas quero que as coisas voltem ao normal.” Ah, normal. Essa palavra novamente. A única que ela gostava muito. “Isso não vai acontecer.” O nariz dele torceu. Muitos cheiros agredindo-o agora que o seu nariz com olfato reforçado estava de volta. Mas, o que era... Inferno. Ele empurrou Erin pra trás dele e olhou para a porta. “Jude!” As unhas de Erin arranharam para baixo no seu braço. “É ela!” Pareceu como se o sentido de olfato de Erin estava funcionando, também. Dessa vez, ele podia captar o leve, feminino cheiro do lobo shifter. Ainda sabendo que era a mãe de Erin do outro lado da porta não o fez relaxar sua guarda por um segundo. Não, isso apenas o fez ficar mais tenso. “Fique pra trás.” Ele agarrou a maçaneta. Torcendo-a e abrindoE ficando cara-a-cara com Erin. Não, não a sua Erin. Uma versão mais velha, uma com linhas exaustas ao redor dos seus olhos. Uma de quem o rosto estava mais abatido, de quem o cabelo era um pouco mais curto. E de quem os olhos eram mais amarelos que dourados. Filha da puta. Ela o encarou, o avaliando. Então uma sobrancelha preta subiu e ela disse com uma voz muito parecida com a de Erin. “Você vai ficar aqui me olhando a noite toda, gato, ou você vai me deixar ver a minha filha?” *** Detetive Ben Greer facilmente passou sobre a fita amarela brilhante da policia, sua arma no coldre pressionando na sua lateral. Ele teve exatamente dois dias de férias – dois dias pra sentar sob o seu traseiro e ficar insano na cabana – e então ele recebeu um telefonema sobre Donald Trent.
Trent. Como se ele alguma vez estivesse se esquecido do bastardo. Ele colocou em baixa dez pra um na probabilidade de que o cara tinha matado a sua mulher alguns meses atrás. Não que Ben tivesse evidência suficiente para provar isso, entretanto. Mas após estar nesse emprego por dez anos, algumas coisas eram apenas puro instinto. Trent era um assassino. Um psicopata que se excitava em machucar mulheres. Se o corpo de Trent realmente estava enterrado naquela mata, então as mulheres em Lillian estariam um inferno mais seguras, e seus sonos seriam mais tranqüilos. “Detetive!” Uma mulher uniformizada acenou-lhe. Kristen Langley era ainda muito nova para a força, mas ela era uma rápida aprendiza, e ela sabia como manter a cena do crime segura. “O que nós temos?” ele perguntou enquanto o seu olhar varria a área. Aquela casa. Ele esteve ali antes. Esteve para dizer a Katherine LaShaun as notícias sobre a sua filha. Ele viu os meninos, espiando por trás das escadas. Algumas vezes, o trabalho realmente enchia. “Os cães acharam algo...” Excitação fez a sua voz quebrar. “Venhamos, nós temos muita certeza que isso é-” Ben correu passando por ela. Ele podia ouvir vozes se elevando a distância. O resto do time. Ele captou um baque de uma pá. Maldição, eram melhor eles terem cuidado com a sua cena. Ele se retorceu, evitando aquela escova grossa o melhor que ele pode, então ele invadiu a área com o seu grupo. Tropeçando em uma parada, ele olhou para o enorme buraco que seus homens tinham aberto. Não muito profundo. Os postes de luz iluminavam a área, e na lama preta, ele viu um tecido azul desbotado. Uma camisa. Esfarrapada. Mais da espessa lama estava cuidadosamente sendo escovada à parte e ele vislumbrouOssos. “Pensa que isso é Trent?” Kristen perguntou a excitação ainda em sua voz.
Ele olhou pra ela, boca sorridente. “É ele.” Testes terão que ser feitos. Gravações dentais checadas. Mas ele podia ver um longo, espesso colar, um com cabeças de serpente entrelaçadas, deitada através dos ossos. Trent tinha usado esse pedaço de merda em volta do seu pescoço toda vez que Ben tinha visto ele. “Cuidado, pessoal!” Ben gritou. “Eu quero cada pedaço de evidência daqui! Etiquetem, ensaquem, e não percam nada!” Esse caso estava tendo uma porrada de atenção da mídia. Não haveria espaço para erros nesse caso. Enterrado atrás da casa dos seus filhos. Que aberração distorcida. E quem acabou com o bastardo? Quem finalmente conseguiu matar Trent? Mesmo ele ficou tentado. Especialmente depois que ele viu o corpo quebrado de Sylvia. Ben esfregou a sua mão sobre o seu rosto. Os seus olhos estavam arenosos. “Eu quero falar com a família.” Tinha que ser feito. Melhor apenas ter isso superado agora. Kristen assentiu o seu curto cabelo vermelho sacudindo ao redor do seu rosto. Ela mal parecia ter dezoito, mas Ben sabia que a imagem era enganosa – e uma que Kristen a usava para a sua vantagem nas ruas. Quando você esperava delicadeza, fica fácil ser derrubado por um bulldog. Grilos gorjeavam ao redor deles. Os cães farejadores latiam enquanto os seus guias os seguravam de volta. Quando eles aproximaram-se da casa, ele viu Katherine andar em direção a sua varanda traseira. Um roupão desgastado cobria seus finos ombros e ela se abraçava. “Você o encontrou, não foi?” Ele não queria suspeitar dela, mas as perguntas em sua mente não seriam paradas. Ela sabia sobre a morte? Estava envolvida nela? Katherine LaShaun. Uma mulher forte. Uma que faria qualquer coisa para a sua família. Enterrar atrás da casa. Na mata que os meninos provavelmente brincavam todo dia. Doentio.
Ele andou em direção a varanda. Ele hesitou sobre a luz brilhante. “Nós achamos o corpo. Muito cedo pra identificar ainda.” Kristen rastejou para o lado dele, quase sem som. A moça sabia como se mover e ela sabia como rastrear assassinos. Um dia em breve, ela seria uma boa detetive. Katherine assentiu. “É ele, entretanto.” Certamente. Um fôlego recortado. “Meu meninos não terão mais que se preocupar.” Ben olhou em volta. A casa parecia muito quieta. Certamente, os meninos deveriam estar dormindo – mas não, eles teriam acordado com todos os tiras e cães ali. Era muito alto para os meninos continuarem dormindo. “Katherine, onde estão os meninos?” O olhar dela deixou a mata e veio permanecer nele. “Na casa de um amigo. Eles estão seguros. Eles não sabem... não irão saber... sobre isso.” Seus lábios tremeram. “Eles brincam ali – eles não irão saber.” Ela mudou os meninos antes dos tiras chegarem. Como no inferno ela sabia que tinha que fazer isso? “Você sabia que nós estávamos vindo, não sabia, Senhora LaShaun?” Kristen perguntou. Katherine olhou em direção a ela. Lentamente. “Não acredito que eu te conheça, doçura.” Kristen estapeou um sorriso em seu rosto. O não-ameaçador que ela vestia tão bem. “Kristen Langley.” Ela ofereceu a mão. Uma que não foi tomada. Katherine balançou de volta em seus calcanhares. “Todo o momento, eu estive com medo, e ele estava exatamente aqui.” O seu olhar deslizou de volta para Ben. “Você sabe quem o matou?” Não ainda. Mas, se Deus quisesse, ele saberia logo. “Quem te contou que nós estávamos vindo, Katherine?” A pessoa que a tinha dado essa dica poderia muito bem ser o assassino. Apenas os oficiais do seu time sabiam sobre esse corpo. Os tiras – e o assassino. Seus lábios, já finos, se achataram ainda mais. “Eu preciso que vocês tiras acabem amanhã a tarde. Meu meninos estarão voltando em seguida.” Kristen abriu sua boca...
“Você recebeu uma ligação, não foi?” ele pressionou, não sobre conduzir para fora da pista. Ele não era novo nesse jogo. A boca de Kristen estalou fechada. “Nós podemos intimar gravações telefônicas, você sabe. Nós vamos descobrir de uma maneira ou de outra.” Ela tropeçou para trás. “Você não fez uma maldita coisa para ajudar a minha garota! Nem uma maldita coisa! Você deixou aquele bastardo fora e ele a matou –ele a matou!” “Nós não sabemos disso, Senhora LaShaun.” Yeah, certo. “Papo furado!” Katherine nunca foi uma de medir as palavras. Uma das coisas que ele gostava sobre a mulher. “Desculpe-me sobre a sua filha, Katherine. Eu tentei ajudá-la. Erin-” Não pense sobre ela agora “e eu fizemos tudo que nós pudemos.” Isso só não tinha sido o suficiente. O seu olhar caiu. “Erin Jerome lutou pela minha filha mesmo quando Sylvia não podia lutar por si mesma.” Suave. Tristeza passou pelo seu rosto. Ela sugou um forte fôlego e seus ombros empurraram pra trás mesmo quando o seu queixo se ergueu com uma nova determinação. “Pegue a sua intimação se você precisar! Faça isso! Mas eu não te vou dizer mais nada!” Então ela se virou e entrou rapidamente para a casa, batendo a porta traseira atrás dela. Bem, bem. Katherine estava obcecada em proteger alguém. Pela aparência do seu rosto, ela achava que esse alguém estava envolvido no assassinato. Quem? Quem Katherine poderia proteger? Somente os seus meninos. Apenas os meninos. Os olhos dele se estreitaram enquanto ele encarava a porta traseira. “Kristen, vá ao DA. Deixe-o saber que nós precisamos dessa intimação pra ontem.” Ben deu um beijo de despedida ao resto das suas férias e se aprontou para o seu trabalho de assassinato. Assassinato – apenas o que ele fazia de melhor eVozes. Gritos, os rosnados de fúria deslizando com o vento. O seu olhar estalou para o de Kristen. Mas que porra? Ele saltou para fora da varanda dos fundos. Ela estava com ele, seu pequeno corpo arremessando atrás dele.
Eles rodearam a casa. Bom, mais fitas de polícia estavam cercando. Essas iriam manter os curiosos para trás, por um tempo de qualquer forma. “Saia da minha frente! Você não sabe quem eu sou?” Um babaca estava gritando com um dos uniformizados, levantando um longo, grosso dedo no peito do cara novo. “Eu sou...” “Juiz Lance Harper.” Bastardo extraordinário. Ben freou em uma parada e olhou para o idiota que estaria sem dúvida estrelando os noticiários locais pelos próximos três dias. A cabeça do juiz empurrou em direção a ele e seus lamacentos olhos marrons fenderam. “Greer”. Soou mais como uma maldição do que um nome porque, yeah, não havia restado exatamente muito amor entre ele e o juiz, o arrogante FDP19 que o cara era. Ben apoiou suas mãos em seu quadril, sabendo que o movimento iria mostrar o seu coldre. Atirar no juiz provavelmente não era uma opção, mas um homem podia sonhar. Oh, sim, ele podia sonhar. “Eu cuido desse aqui,” Ben disse ao uniformizado. “Langley” – o olhar de Kristen estava no juiz –“vá fazer aquela ligação.” Do canto do seu olho, ele viu a sua cabeça sacudir e então ela recuou. As mãos do juiz estavam cerradas. “Eu exijo que você me diga o que está acontecendo aqui.” “Ah, você exige, huh? Desde quando você tem o direito de exigir algo na minha cena de crime?” O que o cara estava sequer fazendo ali? Sem chance que isso fosse mais o trabalho do homem. Um músculo flexionou ao longo da mandíbula de Harper. “Cartwright me contou sobre o corpo na propriedade.” Ninguém na cidade acreditava em manter as coisas escondidas? Isso era um assassinato puta merda! “Erro dele,” Ben dirigiu as palavras raspando na sua garganta. “Isso era o meu caso, detetive. O homem estava em meu tribunal, ele era-” “Você o deixou livre.” Um erro. Não o primeiro de Harper, não o seu último, e a insanidade do juiz no tribunal era apenas parte da razão de Ben não suportar o cara. 19
(no original, SOB- Son of a bitch – filho da puta)
A outra razão? Ben teve uma vez um amor que o deixou... Pelo juiz. O cara podia ser velho, mas o bastardo era o inferno com as moças. Muito lentamente, os pulsos de Harper se afrouxaram. “Você acha que me conhece, não acha, detetive?” Não, ele não achava isso particularmente bem. Não queria achar, também. “Eu estou trabalhando em um homicídio, Harper. Eu não tenho tempo para os seus jogos.” O queixo de Harper elevou. “Eu não queria deixar o bastardo sair, mas eu não tive escolha.” Ele sacudiu sua cabeça. “Quando a mulher mudou sua história, o que eu deveria fazer? Não havia evidência suficiente para segurá-lo.” “Você sabe que ele provavelmente matou Sylvia, não sabe?” Ben atirou além das suas palavras. “Ele se livrou e a matou.” Esse conhecimento tinha queimado o intestino de Ben mais noites que ele podia contar. O pomo de adão de Harper sacudiu. “Eu-eu sei.” Uma lixa. Remorso? O que? De Harper? Os seus olhos travaram “O que eu faço nesse mundo não é fácil,” Harper disse “A justiça nunca é.” Ben pensou naqueles ossos sujos. Nos meninos que cresceriam sem sua mãe e na sua pior desculpa de um pai. “Vá pra casa. Não há nada aqui pra você. Não é mais o seu caso.” O olhar de Harper desviou para a casa. “Não – não, eu não acho que isso seja.” Os seus ombros caíram e ele se virou embora. Por um instante, Ben podia quase sentir um agitar de simpatia pelo companheiro. Quase. Então o instante passou. Ele se virou sob seus calcanhares. De volta aos negócios. “Tudo certo, pessoal, eu quero essa cena penteada de todo tipo de evidencia que vocês possam achar. Nós temos um corpo, e nós malditamente vamos achar o seu assassino.” Porque Ben não acreditava em deixar monstros ilesos. Não nessa cidade. Mesmo se a vítima tivesse sido um babaca sangre frio, ele iria achar o assassino de Trent. Esse era o seu trabalho. Ele era bom nesse trabalho. *** “O que você está fazendo aqui?” Erin encarou sua mãe – oh, maldição, sua mãe – e manteve cada músculo do seu corpo travado apertado.
Não vá a ela. Não vá abraçá-la. Não vá bater nela. Não! “Eu vim ver você.” Liso. Sem emoções ali. Nunca houve. Aquela sobrancelha elevou novamente. “Eu posso entrar ou eu terei que ficar aqui toda a noite?” Vá embora. “Entre,” Jude grunhiu. “Mas ao primeiro sinal de uma troca, o seu traseiro parte.” Ela cheirou e cruzou o limiar da porta. “Eu não posso falar com a minha filha em forma de lobo. Ela não muda-” “Yeah, fodidamente eu sei. Maldita grande coisa.” Jude fechou a porta atrás dela. Muito silenciosamente. Ele cruzou seus braços sob seu peito e encarou. Sua mãe – Theresa – piscou e olhou para Erin. “Você contou a ele? E ele ainda está com você?” Oh, sim, sua mãe era cheia de amor e instintos maternos. Erin sentiu o seu sangue aquecer. “Ele ainda está aqui.” “Em pé aqui, grande como o dia,” Jude murmurou. “Não planejo ir a lugar algum.” Em um piscar, a sua mãe atacou, pulando pra trás, e introduzindo suas garras direto na garganta de Jude. “Nem sequer pense em machucá-la. Apenas porque ela é fraca, você não pode-” “Tire suas garras dele.” Sem guinchar. Sem gritar. Erin deu uma exigência fria, apesar do fogo em suas tripas, a ela sentiu o cortar de suas garras atravessando a sua carne. A cabeça de sua mãe oscilou em direção a ela. “Erin? Você está-” Jude a arremessou pra trás. Uma dura sacudida das suas mãos que fizeram Theresa voar através do ar e bater contra o chão. Ela se embaralhou, rápido, agachada, rosnado e cuspindo. Erin rapidamente andou para frente de Jude. “Não venha pra ele novamente.” O rosto de sua mãe relaxou com surpresa.
Olhar pra ela machucava. Erin sugou um fôlego. “Eu não sei porque você está aqui, e eu realmente não me importo.” Mentira, mentira. “Mas você não vai atacar o Jude. Ele não tem feito nada além de me ajudar, e ele não merece essa merda.” Olhos amarelos fenderam. “Você se importa com ele?” O silêncio atrás dela era grosso. Boa coisa que Jude não podia ver o seu rosto agora mesmo. “O que eu sinto por ele não é da sua conta.” Mas sua mãe via muito mais. Sempre via. Depois de um momento, Theresa se levantou sob seus pés. Empurrando pra trás o seu cabelo, ela disse “Você cresceu dura.” Yeah, porque ser abandonada pela sua mãe deveria tê-la feito crescer dócil. Um rosnar se construiu na garganta de Erin. A mão de Jude desceu aos seus ombros. Apertando. Ela se enrijeceu. Ele não deveria tocá-la. Não. Não faça isso. Não mostre a ela a sua única fraqueza. Muito tarde. O olhar da sua mãe já tinha notado o eficaz movimento. “Atado a ela, você está, tigre?” Ela sorriu e parecia satisfeita. “Eu espero que você seja um lutador.” “Eu sou.” Próximo a um rosnado. “Bom.” Seus olhos rastrearam Erin. “Muito tempo, garotinha.” Garotinha, o seu cú. Isso não era um filme de reunião semanal. “O que você quer?” Um encolher de ombros. Luzes vermelhas dançaram diante dos olhos de Erin. “Então vá embora.” Mas ela não queria ser fácil. Ela queria gritar. Enfurecer. Como ela tinha feito anos atrás. Os olhos amarelos caíram. “Estive procurando por você,” Theresa disse, levantando sua mão pra esfregar a parte de trás do seu pescoço. “Você desapareceu pra mim. Eu fiquei... preocupada.”
O que? “Você me deixou anos atrás. Você sabia onde eu estava.” Ela não se mudou até o seu pai morrer. “Não como se eu fosse muito difícil de encontrar.” Theresa nunca tinha vindo procurar por ela. Nenhuma vez. Ainda olhando para o chão, a sua mãe disse, “Não então... eu... observei você depois. Tive que estar distante. Você poderia ter captado minha essência.” Isso não iria ferir mais se alguém esculpisse o seu coração pra fora com garras agora mesmo. “Perdi você... alguns meses atrás.” O que? Todo esse tempo? Todo esse maldito tempo, sua mãe esteve por perto – e ela nunca a contatou. Por quê? Theresa olhou pra cima. Sua mãe tinha visto a pergunta queimando Erin viva porque ela disse, “Você não se encaixava no meu mundo.” Como se Erin não soubesse disso. “Eu não me encaixava no seu.” Outro encolher de ombros de Theresa. Mas dessa vez, ela se moveu parecendo... Cansada. Triste. “Mas eu ainda... queria ter certeza que você estivesse okay. Eu-eu precisava ver você.” Erin sacudiu sua cabeça. Jude estava sólido atrás dela. Forte e constante – apenas o que ela precisava então. “Você me jogou fora.” Um sussurro, um que ela não quis evitar. Aquele olhar entediante estava nela. “Eu tive que. Você não podia trocar-” Ela recuou. “–e o bando a iria cortar em pedaços. Sem chance de você ser forte o suficiente para lidar com o que eles lançassem a você.” Os ombros de Theresa se juntaram. “Eu fiz o que tive que fazer a fim de proteger você.” Erin encarou sua mãe. Uma expressão tensa em seu rosto. As mãos firmes. E ela disse, simplesmente, “Papo furado.” A mandíbula de Theresa caiu. “Você não me deixou naquela porta da frente porque você queria me proteger.” Sem comprar isso. Nem por um minuto. Jude a segurava apertado. “Você me deixou porque você estava com vergonha de mim.” Ela viu um êxito na ampliação dos olhos de sua mãe.
“Você acha que eu não sabia?” Erin perguntou estômago embolado. “Você acha que eu não sabia a maneira que você olhava pra mim?” Não uma mamãe orgulhosa. Nunca assim. Sempre a empurrando para as sombras. Longe dos outros que talvez pudessem vê-la. “Você deveria ser como eu!” Um grito de fúria e dor que quebrou rápido e duro dos lábios da sua mãe. “Deveria trocar e lutar – apenas como eu!” “Mas eu não era como você.” Tristeza ali. “Eu era como o meu pai.” A cabeça de Theresa sacudiu. “Eu deveria ter sido companheira do alpha! Ele me amava! Nós deveríamos estar juntos, mas então e estraguei tudo e-” “E teve a mim.” A boca da sua mãe estalou fechando, mas ela deu um severo aceno. Honestidade, ao menos. “Você teve a mim,” Erin continuou, “e você não achou que eu era boa o bastante para o bando – ou pra você.” Isso doía. “Eu queria ficar com ele,” um forte sussurro. “Eu o amava.” Erin sabia que o ele não era o seu pai. “Ele me viu,” Theresa disse voz suave. “Tão escuros, escuros olhos que viram dentro de mim tão bem.” Os seus ombros cederam. “Ele não me olhou da mesma maneira depois que ele descobriu sobre o seu pai.” E o que? Isso era culpa da Erin? Do seu pai? Erin colocou de volta o rosnado que subiu dentro dela. “Quando eu fiquei grávida,” sua mãe disse, “ele sabia que eu não era a sua companheira. Sabia que alguém lá fora, outra mulher esperava... apenas uma questão de tempo.” Uma lágrima escorreu pelo seu queixo. “Eu perdi você.” Não é realmente perder algo quando você joga isso fora. “Mas primeiro, eu o perdi.” Ela varreu a lágrima do caminho com as costas da sua mão. “Ele deixou o bando antes que você nascesse. Eu-eu continuei pensando que ele voltaria, mas ele... deu as costas pra todos. Pra mim.” Apenas como a mãe da Erin tinha dado as costas para ela. A mulher não ia ficar nem com alguma simpatia por ela. “Porque você veio aqui hoje à noite?” a voz áspera de Jude.
A sua mãe piscou. “Para... ver Erin. Eu captei sua essência no Mort. Eu queria...falar com ela.” “E o que? Compensar o tempo perdido?” ele exigiu. “Ou apenas a empurrar mais além?” As mãos de Theresa cerraram. “Eu queria ter certeza que ela estava feliz e salva. Eu não sabia o que você era pra ela, eu estava com medo-” Ela exalou. “Shifters vão atrás dos fracos.” Fraco. Era essa a maneira que a sua mãe realmente a via? Erin olhou pra baixo para as suas mãos. Suas garras estavam fora. Mas elas poderiam voltar em um segundo de tempo. “Outros híbridos estavam no bando,” sua mãe disse, engolindo, “mas você foi a única que não mudou. Você estava em perigo, você estava-” “Quando eu estava com quatorze,” Erin disse suavemente, cortando através das palavras dela, “as meninas do bando pularam em mim.” “O que?” “Elas acharam que eu era fraca, também.” Elas a insultaram. Provocaram. Então a atacaram com garras e dentes. Mas, por sorte, elas estavam na sua forma humana. Então ela limpou o chão com os seus traseiros. Erin encontrou o olhar chocado da sua mãe. “Elas estavam erradas sobre mim, também.” Ela apostaria que algumas delas tinham as cicatrizes para provar apenas o quão erradas elas estavam. “V-você nunca disse – e elas não-” “Eu não te contei porque eu não queria te preocupar.” Ela sempre tentou proteger a sua mãe. Realmente estúpido. Theresa era a última pessoa na Terra que precisava de proteção. “Elas não disseram – bem, eu imagino que elas não queriam que todos soubessem que a pequena aberração tinha chutado as suas bundas peludas.” Elas a deixaram em paz depois disso. Sem mais provocação. Sem mais insultos. Ela pensou que estivesse se encaixandoAté ela ser forçada pra fora.
A sua coluna se esticou. “Então não fale pra mim sobre ser fraca, okay? Eu sei porque você me deixou, mas o que eu não sei é porque no inferno você voltou agora.” Ou porque ela estava voltando. Espiando, todos esses anos. Ela nunca soube. Isso feria. “Eu... senti sua falta.” Ela não iria enfraquecer. “Eu queria ver como você se virou.” “E quando papai morreu? Quando eu fiquei em pé diante do seu caixão, chorando, sozinha, onde estava você?” Sem resposta. Ela não esperava por essa. Suficiente. “A reunião está encerrada, mãe. Hora de você ir.” Esperançosamente, antes que a sua mãe decidisse ir atrás de Jude –ou dela – com garras e dentes. Theresa prendeu o seu olhar, então deu um severo aceno. Erin e Jude andaram para longe da porta. A sua mãe hesitou. “As coisas estão... boas pra você. Eu sei que você costumava ser uma advogada-” “Ainda sou.” “–mas agora você tem um companheiro.” Um sorriso. Saudoso, maldição. A sua mãe teria sido uma maravilhosa companheira. “Um forte shifter, alguém que pode-” “O meu companheiro é um fodido lobo shifter, um híbrido como eu que mata e tortura pessoas porque isso o excita.” O sorriso desvaneceu. Horror tomou o lugar no rosto de sua mãe. “Um-um híbrido... lobo?” “Erin.” A tensão na voz de Jude. “Não. Há algo que eu preciso...” Mas ela apenas rolou para a direita dele, a raiva muito forte pra conter. “Então não pense que eu andei para algo tipo como terra-felizes-para-sempre para aspirantes de shifters. Eu tenho um companheiro, com certeza, mãe. Um companheiro que pensa que ele é o meu perfeito companheiro de uma maneira única, doentia.”
“E
Capítulo
15
la não sabe, não é?”
Jude levou a mãe de Erin para fora e fechou a porta trás dele. Um baque balançou a parede do quarto do motel. Huh. Pergunto-me o que Erin teria arremessado. “Ah... não sabe o que?” “Que ela é sua.” Suas sobrancelhas elevaram. Oh, mas ele esperava que a porta e as paredes fossem mais grossas do que ele imaginava. Ele agarrou o braço da mulher e puxou-a para longe da porta. “Você não sabe o que está dizendo.” “Não sei?” A mandíbula dele travou. “Eu cheiro ela em você. Cheiro você nela. É o jeito com os companheiros. Como se ela estivesse sob sua pele e você sob a pele dela.” Ela não iria negar isso, porque Erin estava sob sua pele. Em seu próprio sangue. “Então você me diga... como é possível para uma mulher ser companheira de dois shifters? Um o lobo o outro um tigre. Porque isso não é possível. Sem chance.” “Erin não é um shifter comum. Talvez as regras não apliquem a ela.” Suas presas apareceram enquanto ela dizia. “Ou talvez esse babaca que esteja clamando por ela esteja extremamente errado.” Uma boa ênfase no extremamente. “Eu quero estar com ela novamente,” ela disse a ele. “Eu sei que eu estraguei tudo, mas eu sinto falta dela. Eu tenho sentido falta dela por anos e eu quero voltar a vida dela.” “É por isso que você está em Lillian? Caçando os moradores? Porque você estava procurando por ela?” Essa equação não estava fazendo sentido pra ele. “Sim.” Um assobio. Ele apenas a encarou. “Caçar os idiotas locais era apenas um bônus.” As suas mãos foram pro seu quadril. “Eu não mais machuco. Eu apenas me divirto.”
Certo. O tipo de diversão que levou ao gnomo e a sua espingarda. Jude percebeu que ele devia ao lobo diante dele por isso. Outra maldita cicatriz em seu corpo. Mas, curioso agora, ele perguntou, “Se eu estivesse com Erin atrás do Mort, se eu estivesse tendo alguma... diversão com ela, o que você teria feito?” “Arrancaria sua garganta.” Disse imediatamente. Bom saber. “Agora que eu baguncei tudo,” ela disse a ele com um olhar direto. “E eu sei que não sou a mãe que ela precisa.” A mulher molhou seus lábios. “Mas eu preciso dela.” Sua mão veio para trás, ela empurrou um cartão de negócios dobrado para ele. “Quando... se ela alguma vez quiser falar comigo, dê a ela esse número, okay?” Sem esperar pela resposta dele, ela se virou se distanciando dele marchando em direção a fila de carros parados no estacionamento. Depois de cinco passos, ela parou. “Você vai conseguir que aquele bastardo clame para ser o seu companheiro?” “Contando com isso.” Ela lançou um pequeno olhar sob seus ombros o sorriso em seus lábios era puramente como o de Erin. “Bom. Faça-me um favor – rasgue a garganta dele por mim.” Então ela pulou para dentro de um dos carros e saiu do estacionamento. “Eu vou rasgar,” ele sussurrou, assistindo ela ir. Rasgar a garganta do bastardo estava no plano, afinal de contas. *** Na manhã cedo os raios de sol queimaram os seus olhos. Agradecida pela sua mãe e o não-tão-pequeno problema de um assassinato, a noite passada tinha sido uma verdadeira cadela. Erin marchou para fora do quarto de hotel, sua mala agarrada firmemente em sua mão. Voltar para casa tinha sido tão difícil quanto ela pensou que seria. E apenas quando ela pensou que sua vida não poderia ter algo mais ferrado... “Erin.” Jude agarrou seu braço, puxando-a para parar. Ela piscou, tentando empurrar a sua lamentação do caminho e focando nele. “Companhia,” uma respiração de um sussurro de Jude.
Ela seguiu o seu olhar e viu uma brilhante curva de uma BMW deslizando em direção ao velho estacionamento. Erin captou um vislumbre do rosto do motorista. Juiz Harper. “Ele talvez tenha outra reunião,” ela murmurou. Uma reunião em um motel. Não uma grande surpresa para o juiz. “Vamos, vamos dar o fora daqui.” Ela estava mais do que pronta para pegar a estrada. A BMW sacudiu em uma parada, e Harper abriu sua porta. Ele saltou do seu carro e seu olhar instantaneamente zerou nela. “Jerome! Erin Jerome! Espere!” Ótimo. Erin tomou um longo fôlego, consciente do enrijecimento de Jude atrás dela. Colocando um sorriso falso no rosto, ela perguntou, “Algo que eu possa fazer por você, juiz?” Ele espreitou em direção a ela. Como sempre, ele parecia tão determinado e convencido e confiante – então ele tropeçou. O juiz sacudiu em uma parada e olhou pra baixo pra ela. Ela elevou uma sobrancelha e olhou de volta. “Eu-eu tinha que achar você. Catwright me disse que você estava partindo.” Uma pesada pausa. “Eu fui à casa de Katherine LaShaun.” Erin piscou. “O que?” A última coisa que ela esperava. “Eu tinha que ir! Quando eu ouvi sobre o corpo” –as narinas dele se alargaram –“eu precisei ver por mim mesmo o que estava acontecendo lá.” Yeah, ela queria ter visto essa cena, também. Mas não foi permitida a ela uma visão. Os olhos de Harper caíram em Jude, então voltaram a ela. “Erin, nós podemos falar, com privacidade?” “Não.” A resposta instantânea veio de Jude e de Erin. Os lábios de Harper se apertaram e ele arrastou sua mão tremula para os seus cabelos já despenteados. “Você e o Greer tem que entender. A morte de Trent não foi minha culpa.” Oh, o que? Era a dela? “A mulher desmentiu, ela-” “Mesmo sem o seu testemunho, havia mais evidencias do que suficiente para a condenação.” Liso frio. “Nós dois sabíamos que Trent estava abusando dela. O cara era culpado como um demônio, e nós tínhamos a chance de pará-lo.” Mas ele andou livre.
Então, bem, morreu. “Nós tínhamos.” O juiz balançou para trás sob seus calcanhares, e por um momento, ele não pareceu tão forte ou tão adequado quanto ele parecia no passado. Ele pareceu... Cansado. “Eu imagino que ele parou agora, entretanto, não é?” “Eu imagino que ele parou,” Jude disse, voz como uma brisa gelada. Morte tinha uma agradável maneira de parar as pessoas. Harper vacilou. “Eu não sabia que isso iria acontecer. Eu apenas – eu apenas fiz o único julgamento que eu pude.” Erin não sabia o que dizer ao juiz. Depois de um momento, ele se virou para longe dela e voltou para o seu carro. Erin o observou consciente da força de Jude presente nas suas costas. Harper se sentia culpado. Ela podia ver sentir. Culpa suficiente para procurá-la. E ele tinha vindo – pra que? Nenhum deles poderia voltar e mudar o passado. Muitos „se‟ no mundo. Se ele tivesse condenado Trent... Se ela tivesse trabalhado mais pesado pra provar a culpa do bastardo..se Sylvia não tivesse hesitado.... Você não pode voltar atrás. O juiz sabia disso e ela também. Harper parou com seu carro. Ele olhou pra trás pra ela. “Eu sei o que eles dizem sobre mim.” Sob aprovação. Muitos criminosos andavam ilesos do seu tribunal com apenas um martelar de seu pulso. “Você sabe?” Ela murmurou, mas Erin sabia que ele a ouviu. “Eu quero que esses bastardos que quebram as leis paguem,” ele disse a ela. “Apenas como você quer.” Então porque eles não pagavam? Porque tantos facilmente passavam por ele? Ele abriu a porta do lado do motorista. “Eu faço o melhor que posso, Jerome. Imagino que nem sempre é bom o suficiente.” Os seus olhos se estreitaram. “Você jamais teve lamentações?” Muitas. Erin deu um assentimento relutante. “O bastardo não vai nunca embora?” Jude murmurou no ouvido dela envolvendo o seu braço ao redor do seu ombro.
Um fantasma de um sorriso curvou-se nos lábios de Harper. “Eu achei que você poderia.” Então ele entrou em seu carro. Erin se inclinou contra Jude. Maldição mas o homem sentia-se sólido. Harper dirigiu embora com um suave ronronar da sua ignição. “Você está pronta pra dar o maldito fora dessa cidade?” Jude perguntou depois de um momento de silêncio. O espesso, desconfortável tipo de silêncio que a fazia querer contorcer. “Mais do que pronta.” Antes que ela tivesse mais visitantes inesperados do seu passado. Como certo detetive que ela preferiria evitar. Falando sobre lamentações. Erin engoliu e tentou empurrar o seu passado embora. “Nós nem chegamos perto de achar o bastardo, não foi?” Ele a virou em direção a ele. “Nós estamos pegando ele, minha amada.” Certeza absoluta ali. Mas quando? Antes ou depois dele matar alguém mais? “Nós vamos pegá-lo,” Jude repetiu. E, mais uma vez, Erin se forçou a assentir. *** Uma vez que eles estavam em Baton Rouge, Erin tentou voltar a sua rotina o mais rápido quanto fosse possível. Mas, a sua rotina tinha uma adição inesperada. Ela tinha uma babá. Okay, não uma babá, muito mais como um metro e oitenta e sete de altura, noventa quilos, um irritado demônio que a seguia em cada movimento. Erin olhou por cima de seus arquivos e encarou o referido demônio irritado. Zane levantou suas sobrancelhas e a encarou de volta. Ele estava a um metro e meio de distância. Largado em sua surrada cadeira reserva. E o homem não estava indo a lugar algum. Quando ela e Jude retornaram a Baton Rouge, Jude largou a sua pequena surpresa estarrecedora como proteção pra ela. Até que o lobo fosse pego, ela teria vinte e quatro horas de proteção. Um dos caçadores da Night Watch durante o dia – enquanto Jude estava desenterrando ligações. E a noite, Jude estaria com ela.
Agora, ela estava pensando no Jude na parte da noite. Yeah, isso funcionava pra ela. Mais que funcionava. Mas Zane, e o zumbido irritante que o cara ficava fazendo abaixo da sua respiração, bem, ele não era muito afeiçoado a ela. Jude ainda tinha agendado uma mulher humana para tomar conta dela. Uma humana. Para proteção? Isso era insultante. Umas das assistentes veio movimentando-se para dentro da sala. “Erin, aqui está a cópia do julgamento do Parsons...” Um longo, longo assobio. Amy pulou e largou a pasta. A sua mão voou para o seu peito enquanto ela empurrava a cabeça para a direita e Erin a viu espiar o demônio à espreita. Ele sorriu para ela. “Oi ai.” Erin rosnou. Ele manteve o sorriso na assistente. Não preciso disso. Não. Preciso. Disso. “Obrigada, Amy. Eu vou revisar isso hoje mais tarde.” Uma dispensa. Provavelmente muito curta, mas maldição ela deu um longo, último olhar em Zane. “Você é um asno.” Erin disse a ele, falando sério sobre isso. Ele piscou. “Ah, você apenas está zangada porque eu não estou paquerando você.” Ele sacudiu a sua cabeça. “Mas eu não paquero mulheres que podem fritar o meu cérebro.” Bem, ao menos ela estava na sua zona de segurança. Erin descobriu os seus dentes. Ela realmente não gostaria de se lembrar desse encontro cruel. “Nós não superamos isso? Demônios versus lobo? Porque Jude mandou você pra me observar?” Um preguiçoso encolher de ombros. “Porque ele confia em mim.” Uma pausa. “E ele sabe que eu lutaria como o inferno pra proteger você.” Os olhos dela se alargaram. Essa era nova. O cara soava como se ele estivesse falando sério com essas palavras, também. “Você nem sequer gosta de mim.”
“Claro que eu gosto.” Um lento exagero. “Gostaria até de foder você, se o Jude já não estivesse clamado por você.” Calor queimou em suas bochechas. Não, não, ele não tinha ditoUma risada suave escapou dos lábios dele. “Relaxe. Eu disse gostaria. Não disse que iria.” Seu pé direito oscilou em um pequeno circulo. “Eu gosto de mulheres com um lado selvagem.” Oh, então ele provavelmente iria amá-la. MasMas ela não estava interessada. Nenhum pouco. Ele não era Jude. Jude. Erin esfregou a sua têmpora direita. Uma vaga dor estava começando a se construir ali. Não o suficiente para adormecer, provavelmente. Depois de ver sua querida Mãe, ela com certeza não tinha sido capaz de dormir bem. E sabendo que o lobo estava ainda lá foraNão exatamente uma situação contribuinte para repouso e descanso. “Onde está Jude?” ela perguntou a ele, se enfiando profundamente em sua cadeira. “Caçando.” Ela sabia disso. “Ele tem um apoio, certo? Eu quero dizer, ele não está lá fora sozinho?” “Jude realmente não é do tipo que tem apoio.” A dor transformou-se em um palpitar. “Todos precisam de apoio.” Outra batida na porta dela. Suspirando, Erin falou, “Entre, Amy, tudo bem se você-” A porta se abriu. Não era Amy dessa vez. Jude. Os lábios dela queriam fazer uma curva com a visão dele. Ela podia quase esquecer sobre a dor em sua têmpora porque ela estava apenas tão contente em vê-lo. Jude. Alto e forte, com aquela espessa juba de cabelo loiro. Olhos azuis brilhando tão brilhante.
O olhar dele se aqueceu quando ele aterrissou nela. Erin levantou, abraçando suas mãos atrás da mesa. “Ah, Jude, eu estava... ah... perguntando onde você-” “Quis checar você,” ele disse, invadindo o seu gaguejar e não tão com palavras suaves. Ele empurrou seu polegar em direção a porta. “Zane, nós dê um minuto, okay?” “Um minuto? Maldição, cara, as mulheres não gostam disso rápido.” Os olhos dela se alargaram. Não, aquele babaca não tinha ditoO rosnado de Jude fez o demônio pular da cadeira e andar em direção a porta. Quando a porta se fechou atrás de Zane, Jude a encarou em silêncio. Então ele trancou a porta. Erin engoliu, percebendo que a sua garganta estava muito seca. “Nós precisamos conversar.” Ela estremeceu porque, aquelas palavras, oh, nunca eram boas. Sabia que isso iria acontecer. Jude sabia todos os seus segredos agora. Tudo sobre sua mãe e o lobo dentro dela. O quanto fracassado você tem que ser para ser abandonado pelo bando? “Erin?” Um profundo estrondo enquanto ele tomava um deslizante passo em direção mais perto dela. Agora mesmo, ela estava muito agradecida que a mesa estava entre eles. “Ah... okay. O – o que você quer falar? Você –você descobriu algo sobre o perseguidor?” Os lábios dele se apertaram. “Eu fui checar alguns lugares hoje. Eu talvez tenha algumas notícias depois disso.” “Bom.” Os dedos dela se uniram. O que ela deveria dizer? Desculpe minha mãe ter tentado atacar você e desculpe eu estar mentindo-mantendo-a-verdade-sobremim-mesma-de-você, hey, mas, o sexo entre a gente é ótimo e quando eu estou com você... eu me sinto bem. Melhor que bem. Quase feliz. Não, não quase.
Mesmo com o bastardo na sua cola, quando ela estava com Jude, ela se sentida segura. Como se ela pertencesse. E, sim, malditamente, feliz. “Eu preciso saber...” A mandíbula de Jude se fixou enquanto ele andava em direção a mesa. Tanto por essa segurança. Ele pegou a parte superior dos braços dela e segurou com dedos muito apertados. Ambas as têmporas latejavam agora em uma dura, rápida batida. “As coisas estão diferentes entre nós?” Jude perguntou. “Por causa do que eu te disse? Você? Ah, inferno.” Ele a beijou. Um profundo, beijo de curvar os dedos que fizeram o coração disparar e o seu sexo apertar. A língua dele deslizou passando por seus lábios. Se enroscando com a dela. Provando. E ela com certeza provando a dele. Seus mamilos se endureceram contra a borda da renda do seu sutiã. Os pontos doíam e ela os esfregou contra o peito dele, buscando alívio. Não, prazer. Porque Jude sabia apenas como oferecer prazer. Os lábios dele se partiram dos dela. “Erin, a jeito que você cheira” –suas narinas alargaram –“creme meloso e açucarado – meu próprio deleite.” Ela engoliu em seco e sabia que o seu cheiro – creme meloso e açucarado – tinha que estar fluindo forte direto pra ele. A sua testa pressionou contra a dela. Ele sugou em uma afiada respiração e estremeceu. Ou talvez tenha sido ela. “Diga-me que isso não mudou nada,” ele rosnou. “Diga-me que você sabe que eu não sou com aquele psico atrás de você.” Entendimento rompeu através da necessidade sensual. Jude estava preocupado que ela se virasse contra ele? Por causa do seu passado? E aqui estava ela com medo que seu lobo hereditário fosse mandar o cara embora. “Eu nunca machucaria você, Erin, eu juro.”
Os lábios dela roçaram contra os dele. Suave, tão suave. Quando nunca tinha tido tanta suavidade entre eles. “Eu sei.” E ela sabia. O passado dele podia não ser bonito. Nem o dela. Mas a verdade era que ela confiava nele. Perigosamente, ela sabia. Confiar em alguém, especialmente um shifter, era um grande risco. Nascido com dois rostos, significava mentir – era o que alguns diziam sobre os shifters. Mas Jude era diferente. Ele estava lutando para protegê-la. Não tentando feri-la ou controlá-la. Sim, ele tinha matado. Havia escuridão nele. Ela sentiu isso, viu isso. Ainda que Erin não achasse que Jude viraria essa escuridão nela ou em qualquer um que não merecesse a fúria da sua caçada. Sem inocentes sendo feridos. Ela se empurrou pra trás um pouco e tentou um sorriso, esperando suavizar o pesado humor e facilitar um sorriso de volta aos lábios dele. Aquela sexy cicatriz – que ela amava ver se levantar. “Além disso, desde nós não somos companheiros, eu sei que você nunca será territorial comigo.” Ele enrijeceu. Sem sorriso no seu rosto, se algo, parecesse mais duro. “Jude?” As mãos dele caíram. “Companheiros ou não, eu realmente sou territorial quando se trata de você.” A boca dela secou. O que ele queria dizer? Era mais que sexo pra ele? Isso era muito mais pra ela, mas ela não queria ter esperanças“Eu não sou uma homem fácil, Erin. Nunca serei.” Os ombros dele estavam tão esticados. Suas mãos estavam em punhos. “Eu prefiro fodidamente cortar minha própria mão fora do que elevá-la contra você.” A voz dele tremeu. E os joelhos dela também. “Mas, inferno, yeah, eu sou territorial sobre você. Você está na minha cabeça cada minuto. Eu fecho meus olhos, e eu vejo você e eu quero você tanto que eu mal posso respirar.” Oh, isso era...
“O sincronismo pra gente é uma merda.” Verdade. O sincronismo dela geralmente sempre se parecia com isso. “E eu sei que com esse babaca lá fora, a última coisa que você precisa é um homem tentando chegar mais perto.” Jude já estava muito perto por causa das coisas que ele disse...Você está em minha cabeça cada minuto. Eu fecho meus olhos, e vejo você e eu quero você tanto que eu mal posso respirar. Ela poderia dizer as mesmas coisas sobre ele. Tudo verdade. “Então eu vou derrubá-lo,” Jude rosnou, “e eu vou levar a medo para longe dos seus olhos e eu vou provar que você pode confiar em mim, que eu não sou alguma doente aberração como ele.” “Não, Jude, eu sei-” “Você verá quem eu sou.” Ele olhou para baixo para ela. “E nós vamos ver se podemos consertar esse maldito sincronismo.” Ela o viu tomar um forte gole. “E enquanto o pareamento...” O queixo dela se levantou. “Eu não posso controlar o pareamento. Se aquele – aquele lobo estiver certo, então-” “Então nada! Você... você é diferente de todos os outros shifters lá fora, minha amada.” Yeah, diferente. Legal, palavra fácil para a sua situação. Porque ela sempre foi diferente. “Você é diferente... humana e shifter. Então o que faz você ter tanta certeza que você se une como os outros? O que faz você ter tanta certeza que você só tem um companheiro?” Os lábios dela se abriram em surpresa. “Jude.” O que ele estava dizendo? Não, não, ele tinha que ver – shifters apenas tinham um companheiro. Uma chance para as crianças. O destino não se importava se o shifter companheiro fosse um assassino ou um salvador. A união era pra sempre. A besta dentro dela tinha reconhecido o lobo. Aquela parte era a mais humilhante pra ela. Tão humilhante, que ela não tinha contado ao Jude. O seu corpo tinha conhecido o lobo shifter no primeiro toque. Não, não o seu corpo, mas a dormente
besta interior. Erin tinha ficado horrorizada, amedrontada, mas, maldição, consciente dele. Uma resposta instintiva que ela não podia controlar. Uma que a fez enjoar. “Eu sei.” Palavras simples, ásperas. O olhar dela encontrou o dele e ela viu e entendimento em seus olhos. Entendimento e raiva acumulada. Erin lambeu seus lábios. “Eu sei,” ele continuou, “mas eu também sei como o seu corpo responde a mim, e eu conheço a besta. Ela está acordada quando eu estou perto, e ela está faminta por mim.” Ele estava certo. Erin balançou pra trás em seu calcanhar, batendo o seu quadril na mesa. Ela achou que o sexo era apenas ótimo porque ela não tinha que se conter e porque, bem, Jude era assustadoramente fantástico, mas e se houvesse algo mais ali? E se... Não. Ninguém tem dois companheiros, e certa como o inferno não alguém que não poderia sequer administrar uma troca de forma. “Esqueça o pareamento,” Jude a disse e seus olhos queimaram com intensidade. “O pareamento não é o que importa de qualquer forma.” Ele sabia. Ele tinha visto em primeira mão como erradas aquelas combinações do destino poderiam ser. Então ela também. “Eu não estou procurando por uma companheira para a besta.” Mas com shifters puro-sangue, a besta nunca era separada do homem. Não realmente. O seu pulso bateu contra o seu peito. “Eu estou procurando por alguém que-” “Dê o fora da porra do meu caminho!” Erin se sacudiu para a voz levantada. O seu olhar travou na sua porta fechada. Aquela voz...ela não tinha ouvido aquele profundo barítono em meses. (barítono- Trata-se de uma voz mais grave e aveludada que a dos tenores) “Volte, escoteiro, ou eu terei que machucar você.” Zane. Alto, confiante, irritado.
“O que no inferno?” Jude andou em direção a porta. Erin, se movendo mais devagar, fez o mesmo. Merda de sincronismo. Sempre. “Tente isso, seu bosta. Eu sou um tira. Coloque o primeiro dedo em mim-” Jude arrastou abrindo a porta, um rosnado dos seus lábios. Erin se mexeu atrás dele. Ela pegou uma visão dos dois homens no exterior do escritório. Altos e fortes, quase nariz com nariz. E ela sabia que o seu dia estava para ficar ainda pior. O latejar das têmporas queimando de novo. Mais forte. Aspirina. Preciso de aspirina. “Zane!” A voz de Jude estalou. “Quem no inferno é esse cara?” Suas narinas se ampliaram e Erin sabia que ele estava tentando captar uma essência. Mas ele apenas cheirava como humano porque o Detetive de Lillian Ben Greer era humano por completo. Ben empurrou Zane para fora do seu caminho e travou os seus mornos olhos chocolate nela. “Erin.” Suavidade ali, e raiva. Ela relaxou ao lado de Jude, muito consciente de todos os olhares curiosos. A forma como as muitas pessoas estavam ao redor. Amy. Outra assistente, Donna. E Karrie, a ADA da porta ao lado estava também espiando, embora parecesse como se ela estivesse fortemente tentando não ser óbvia. “Ah, Ben, faz muito tempo.” “Muito tempo desde que você me deixou sangrando na cama do hospital, você quer dizer?” Okay, sem suavidade dessa vez, apenas raiva. Ela se enrijeceu e tomou o „tapa‟ porque da maneira que ela entendia isso, ela merecia a raiva dele. Ele se machucou por causa dela. “Aw, Jude, vamos! Deixe-me levar esse caralho pra fora e ensiná-lo algumas boas maneiras,” Zane adulou. Ben mostrou o seu distintivo. “Eu sou um tira. Eu gostaria de ver você tentar me ensinar algumas-” Zane sorriu e deu um passo a frente ansiosamente. O fato que Ben era um tira não pareceu ser muito problema para ele.
“Eu acho que você é Ben Greer?” Jude perguntou calmamente. Suas pernas estavam afastadas. Mãos soltas em seus lados. O olhar de Ben o rastreou. “E eu acho que você é o cretino que está dormindo com a Erin agora?” Amy sugou uma profunda respiração. Jude apenas sorriu. “Yeah, eu sou.” “Então você também é o caralho que estava ferrando com meus arquivos de casos.” Jude apenas deu de ombros. Erin sabia que era hora tomar partido. Ela andou pra frente, se colocando entre Jude e Ben. Ben. Ele parecia o mesmo. Rosto bonito. Grosso, ligeiramente enrolado cabelo castanho. Uma covinha no seu queixo. Um cara sólido. Um bom tira. Humano. Não pra mim. Ele não a entendia. Nunca iria. Não como o Jude. “Ben, talvez nós devêssemos entrar no meu escritório e conversar.” Longe dos olhos observadores e ouvidos esforçados. Ele puxou uma profunda respiração. Seus dedos afrouxaram ao redor do distintivo. “Yeah, yeah, vamos fazer isso.” Sua cabeça se levantou para a direita. Um movimento que ela tinha visto uma centena de vezes. Um movimento que ele sempre fazia apenas antes dele arremessar um desafio a um suspeito. O coração dela bateu muito forte em seu peito. Ele veio para Baton Rouge. Por quê? Não por mim, mas por... “Vamos conversar, Erin, e você vai me dizer apenas porque interferiu em uma investigação de assassinato esse final de semana e porque no inferno eu encontrei sua foto agarrada nas mãos de um homem morto.” Ah, isso seria o por que.
Capítulo
A
16
s garras dele queriam pular livres. Jude podia sentir o queimar embaixo da ponta dos dedos, mas ele segurou com o seu controle.
O tira. Aquele que ele sabia que Erin se importava em voltar para Lillian. Eles estavam no escritório de Erin agora. O cara estava a menos de um metro e meio de distância – e ele estava observando Erin com muito conhecimento em seus olhos. “Jude, você se importa se eu falar com Ben sozinho?” Yeah, ele se importava. Ele cruzou seus braços sobre seu peito e olhou pra baixo para ela. Ela encarou pra cima diretamente de volta pra ele. “Eu preciso falar com ele sozinha.” Maldição. Ele não estava feliz com essa porcaria. “Eu estarei exatamente aqui fora.” Ele olhou para o tira. O cara voltou e se inclinou contra a mesa de Erin. Humano. Os seus magros dedos sobre o braço dele. “Obrigada.” Territorial. A palavra ecoava em sua cabeça. A moça não tinha idéia de como territorial ele estava se sentindo agora mesmo ou como maldosamente ele queria rasgar o tira. O amante dela. Ele sabia disso. Ele podia ver isso nos olhos do homem. O detetive esteve com Erin. Inferno, talvez ele ainda amasse ela. Jude ouviu o jeito que o babaca disse o seu nome na primeira vez. E Erin – como ela se sentia? Ela tinha dito a ele que as coisas estavam acabadas com o tira porque ela não podia se encaixar no mundo „normal‟ dele, masMas Jude sabia o como quanto Erin ansiava por „normal‟. Rasgue ele em pedaços. Presa fácil. Lute. Clame. Companheira. A besta interior enfurecida. Mas ele era mais que uma besta, e ele estava tentando provar isso pra Erin. Além disso, ela tinha as suas próprias decisões a tomar.
Ele cerrou seus dentes e andou para trás. “Se você precisar de mim, eu estou exatamente lá fora.” Claro, ela seria capaz de derrubar o humano sem problema, então a mensagem não era muito pra ela. Para o tira. O seu olhar se segurou no outro homem. Exatamente lá fora. Quando ele deixou a sala, Erin deslizou fechando a porta atrás dele. “Cara, você está malditamente insano?” Zane exigiu instantaneamente. “Você vai deixar aquele tira lá sozinho com a sua mulher? Você viu o jeito que ele estava olhando pra ela, como um grande fo...” Jude virou o seus olhar ao demônio, e Zane sabiamente calou a maldita boca. Então Jude cruzou seus braços sob seu peito e se colocou a esperar. Ele concordou em ficar do lado de fora, mas não era como se as finas paredes pudessem dar a Erin muita privacidade. Não para alguém como ele, de qualquer forma. Se aquele babaca do tira gritasse com ela de novo, Jude entraria, e as garras estariam saindo. *** “Como você me encontrou?” Erin perguntou, mantendo sua voz suave e fácil na sua cadeira de escritório. Um dar de ombros. Um que tentou fazê-lo parecer negligente, mas as linhas escalonando na boca dele desmentiam o movimento. “Quando eu rastreei a ligação para a casa de Katherine LaShaun do seu celular, o DA teve que tossir a informação.” Ah, a ligação do celular. Ela percebeu que isso poderia ser rastreado à ela mais cedo ou mais tarde. Ela apenas tinha a esperança que seria muito mais tarde. Ela tinha esquecido o quanto bom eram os contatos de Ben. “Eu tive que ligar pra ela. Eu não poderia deixar aqueles meninos verem o corpo do pai deles. Eles nunca iriam se sentir seguros naquela casa, eles nunca-” “Ainda tentando salvar o mundo?” ele perguntou suavemente. Os lábios dela se apertaram juntos. Jude tinha entendido. Ela tinha visto o jeito que ele olhou os meninos. Ele tinha se visto neles? Yeah, ela apostava que ele tinha. Apenas como ela tinha se visto.
As mãos dela pousaram no topo da mesa. “Eu não quebrei nenhuma lei ligando pra Katherine.” “Você avisou um suspeito.” Ela pulou sob seus pés. Muito tentando bancar a boazinha. “Por favor! Você e eu sabemos que não há maneira de Katherine ter matado Trent! Não é o tipo de mulher que ela é.” “Ela pensa que ele matou sua filha. Ela faria qualquer coisa pela sua garota, você sabe disso.” Ela sabia, mas... “Katherine não matou Trent.” “Você parece ter muita certeza disso.” Ele andou em volta da mesa, se movendo até que ele estava a menos de trinta centímetros de distância dela. “Porque isso, Erin? E o porque do Trent ter a sua foto no que sobrou das mãos dele?” Porque ele era outro maldito presente. Ela não vacilou. “Existem coisas acontecendo que você não entenderia.” “Oh?” Os lábios dele retorceram em um sorriso cruel. O sorriso não ajustava a ele. Nenhum pouco. “Como eu não entendi sobre você voltar para Lillian? Cada vez que eu tentei chegar perto, você apenas me empurrava de volta. Quando eu estava no hospital, você nem ao menos foi me ver.” “Porque eu estava tentando proteger você!” As palavras explodiram. Oh, não, ela não tinha a intenção de dizer isso a ele. Agora ela estava“E eu descobri agora que você está íntima com algum caçador de recompensas de baixo nível!” O seu rosto ficou vermelho e sua voz aumentou. “Eu vi o jeito como ele olhava pra você, como vocês dois estão –espere, o que no inferno você disse?” “Uh...” A porta voou abrindo. “Babaca, não aumente a sua voz com ela novamente.” Jude estava em pé na entrada da porta, suas garras para fora e seus olhos brilhando. Ben olhou pra ele e sua mandíbula caiu. “O que. Pelo. Inferno!” Jude chutou a porta fechando com seu calcanhar mas nunca tirou aquele olhar mortal do tira. “Eu disse a você que existem coisas que você não iria entender.” Erin disse. Então, “Jude, volte, okay? Eu tenho sob controle.” “Papo furado. Eu pude ouvir esse caralho gritar com você.”
Yeah, bem, com a sua audição shifter, ele provavelmente seria capaz de ouvir um sussurro. “Essa não é a maneira que lidar com a situação, okay?” “Ele tem garras!” Ben sacudiu sua cabeça, forte. “Todo o melhor pra cortar uma presa.” Jude deu um passo pra frente. “O que aconteceu com seus olhos? Porque eles estão-” “Todo o melhor para ver o babaca que não precisa estar atacando a minha garota.” “Jude!” O rosnado dela o fez vacilar e olhar para ela. “Eu posso lutar essa por mim mesma.” Sem ajuda. Não, o grande show dele e falar estava fazendo tudo ficar mil vezes pior. “Minha amada, é hora do seu tira aprender a verdade.” E naquele sorriso o diabopode-se importar, ela captou a ponta dos seus dentes, aqueles caninos muito afiados. Erin engoliu e realmente tinha esperanças que Ben não os tivesse visto, também, porque se ele disse algo sobre as presas, ela já poderia ter ouvido a resposta perversa de Jude. Todo o melhor para morder. Por mais que ela gostasse das mordidas dele, Ben não iria apreciar desse sentimento. E ele talvez corresse assustado. Pareceu como se aquela resposta pudesse ser uma coisa como: logo em seguida. Obrigada, Jude.“Ben, relaxe, okay? Está tudo bem.” “Tudo bem?” ele estrondou, ainda sacudindo sua cabeça. Então ele a puxou pra trás dele. “Você viu esse cara? Ele tem garras!” Ela espiou ao redor de Ben em tempo de ver Jude dar de ombros. “E ela também.” “O que?” “Existem algumas coisas que eu nunca te contei sobre mim,” ela disse a Ben, usando um tom que ela esperava que estivesse calmo e fácil. Ele se virou e a olhou com olhos muito largos. “Que coisas?” “Como o fato que eu não sou...completamente humana.” Uma gargalhada chocada. “Certo.” Ela levantou sua mão. Deixando-o ver as suas garras.
Ele se arrastou pra trás longe dela e bateu na mesa. Horror estava gravado no seu rosto. Descrença enchendo seu olhar. A reação que ela sempre temeu. “Você tropeçou em um inferno que você nem sequer pode imaginar,” Jude disse. Ben apenas olhou entre eles, sacudindo a sua cabeça. “Não, Erin, eu me importava com você, eu-” “Você se importava com a mulher que você achou que eu fosse.” E ela apenas queria alguém que a amasse, como ela realmente era. Garras e tudo. “Isso não é real,” ele murmurou, correndo uma mão trêmula através do seu cabelo. “Não pode ser, isso é...” “O cara do lado de fora da porta,” –Jude arrastou o seu dedão sob seus ombros –“é um demônio. Eu sou um tigre branco shifter.” “Não é real.” “E o assassino que você está atrás – aquele que deixou a foto da Erin na mão do cara morto – é um lobo shifter.” As sobrancelhas de Ben se uniram. “Existem... lobos?” “Perto o suficiente.” Jude assentiu. “Não, isso não é sequer possível, não há maneira-” Jude manteve suas garras pra fora e dessa vez, ele mostrou seus dentes. O gole que se ouviu na garganta de Ben pareceu muito alto. Erin alcançou sua mão na dele, as garras se foram, mas ele recuou pra trás. Sabia que isso iria acontecer. Jude nunca tinha recuado para longe dela. Ela olhou para o seu shifter. Não, ele nunca recuou para longe, nem mesmo quando ele descobriu que ela era parte lobo. Ele a queria desde o começo. Sem amarras. Sem limites. Tomando-a, como ela era. O olhar azul brilhante de Jude se prendeu no dela.
“Erin salvou o seu traseiro dando o maldito fora de Lillian,” Jude disse ao tira. “O lobisomem que matou Trent está atrás dela, se ela não tivesse deixado você pra trás, a probabilidade era alta que ele mataria você.” “O que?” Ela conduziu desviar o olhar de Jude e virar a sua atenção de volta a Ben. “Parece que eu adquiri um..admirador, ou tipo.” Os lábios dela empurraram pra baixo em uma careta e ela esfregou sua têmpora. “Ele faz coisas, machuca outros, até mesmo mata, e ele acha que está fazendo isso por mim.” Jude chegou mais perto. “Ele matou um criminoso aqui em Baton Rouge e manchou o sangue do bastardo por todas as paredes da casa dela. Outro cara, um advogado, cometeu o erro de argumentar muito com Erin no tribunal. A aberração o colocou no hospital. UTI.” Erin vacilou com isso. Ela foi no hospital essa manhã, antes do trabalho, com esperanças de ouvir notícias melhores sobre Lee. O seu filho esteve sentado em seu quarto, segurando sua mão. Ela foi embora, mergulhando no quarto vazio ao lado de Lee enquanto ela lutava para controlar as lágrimas. Ver aquele menino, rezando para que o seu pai acorde... Ele tem que ser parado. Limpando a sua garganta, ela tentou empurrar a memória daquele menino para o lado. Lee iria acordar. Oh, mas ela tinha esperanças que ele iria de qualquer maneira. “Eu tenho boas razões pra acreditar que esse cara é também aquele que te atacou.” “Erin, não existe maneira de saber disso!” “Eu tenho uma boa razão pra acreditar nisso, porque ele me disse que fez,” ela atropelou as palavras dele e deixou suas mãos caírem. Eu tomei conta do seu amante.O tolo não era digno. Ele tinha estado tão orgulhoso de quase ter matado Ben. Ele tinha sussurrado suas palavras pra ela naquela terrível noite. “Ele tem feito da minha vida um inferno por muito tempo agora. Eu tentei fugir dele, esconder, mas ele apenas me acha, e ele começa a matar novamente.” A boca de Ben se abriu. Depois de um momento, ele estalou seus lábios juntos. “Essa é a verdade,” ela disse. Pode parecer maluca, mas maluco era o mundo. “Por-porque você não me contou? Eu pensei que você partiu porque você não se importava.”
“Ele é um paranormal.” Simples. “Você não pode lidar com ele. Os outros tiras em Lillian são humanos, também. Eles não saberiam como pará-lo. Ele poderia tê-los despedaço e-” A cabeça do tira esticou em direção ao observador Jude. “Esse cara –me deixe adivinhar, ele pode lidar com ele, certo?” Jude deu de ombros. “Sim.” Erin era definitiva. “Quando ele está na forma de tigre, ele é fisicamente mais perto de se equiparar com o bastardo.” Mais do que se equiparar. Jude seria capaz de derrubar o bastardo, ela sabia disso. “Lobisomens?” Ben perguntou de novo e balançou para trás em seus pés. “Vamos, bebê, eu tenho lidado com alguns fodidos assassinos no meu tempo, mas eu nunca-” “Shifters tem estado nas redondezas tanto tempo quanto os humanos tem andado na Terra.” Jude cruzou seus braços sob seu peito. “Negue isso se você quiser. Se isso faz você dormir melhor, faça o inferno de qualquer coisa que você tiver que fazer. Mas, o fato aqui é...você tem um assassino paranormal lá fora. Um que é obcecado pela Erin, e você –bem, você está jogando fora da nossa liga, humano.” Não havia vaga para Ben nessa briga. “Se você tentar se envolver nisso, você apenas se machucará.” A aberração lá fora adoraria muito a dor dele. “Volte para Lillian. Nós vamos pará-lo, e quando nós fizermos-” “O que?” A voz de Ben estalou, alta e afiada. “Quando você for pará-lo, eu enquadro um lobisomem por assassinato? Como isso vai pairar para o prefeito e o DA, huh? E que tipo de cela eu terei que lançá-lo dentro?” “Esse aqui não vai ficar em uma cela.” A voz de Jude era suave, profunda. Uma calma aposta a de Ben. Erin sabia que ele estava certo. O assassino que eles estavam procurando era muito mais forte que uma cadeia humana. “Uma cela não vai sequer segurá-lo,” ela disse, seu estômago embrulhando. Ela sabia que isso viria. “O que você está dizendo?” Ben levantou uma mão, como se ele estivesse indo tocála, mas parou, os dedos congelando no meio do ar. Não pode tocar um shifter. Não é normal. O queixo dela se levantou. “Eu estou dizendo que nós vamos deixar você saber quando esse perigo estiver acabado.” Era tudo o que ela iria dizer. Ela não podia realmente contar ao tira que assassinar era a única opção. Não realmente assassinar, entretanto. Auto-defesa. “Agora, me desculpe, mas eu tenho trabalho pra fazer.”
“Se você tem mais perguntas, humano, eu vou respondê-las.” Jude disse. O olhar de Ben deslizou sobre o rosto dela. “Essa era a maldita última coisa que eu esperava.” “Eu sei.” “Erin...” Mas não havia nada mais a dizer. Como ela disse ao Jude, eles terminaram em Lillian. As mãos dele se apertaram em punhos e ele se virou para longe dela. “Eu quero saber tudo que você tem sobre esse bastardo.” As garras de Jude se foram. Por agora. “Então eu imagino que você esteja pronto para uma pequena visita a Night Watch.” *** Jude levou o humano à agência. O apresentou a alguns dos caçadores. O deixou com Dee por um momento então ela poderia informá-lo, um humano a outro. E a fúria dentro dele construiu. Erin se magoou. O babaca humano a tinha magoado. Ele olhou pra ela como se ela fosse... Como se ela fosse algum tipo de aberração. Erin. Jude grunhiu. Aquele era o caralho que Erin estava namorando? Um asno que não reconhecia o quanto ótima ela era? Idiota. As mãos do tira estavam tremendo quando ele terminou o seu resumo com Dee. Yeah, ela normalmente tinha aquele efeito nos homens. “Ouviu o bastante?” Jude perguntou com desleixo contra a parede. Um aceno idiota. “Bom, então é hora de colocar o seu traseiro de volta a estrada e se guiar pra casa para a velha Lillian.” Ele se esticou, então se lembrou da maneira que o cara não tinha sido capaz de tocar a Erin depois dele ter descoberto a verdade. “Mas antes” –
seus dedos se fecharam ao redor da parte da frente da camisa do babaca, e ele o arrastou para dentro do escritório mais próximo. “Jude! O que no inferno?” “Se manda, Gomez.” Gomez Montiago, um extraordinário charmer. “Esse é o meu escritório, eu não vou apenas-” Jude deu a ele um olhar duro. O charmer pulou da sua cadeira. “Eu tenho que falar com Pak de qualquer maneira.” A porta bateu atrás dele. Jude virou o seu foco de volta para o tira. “Eu deveria chutar a sua bunda.” O humano tinha alguma coragem, porque a sua mandíbula cerrou e ele rangeu, “Você pode tentar, mas eu não sou tão fraco quanto você talvez ache.” “Não?” Yeah, ele era. “Você é tão estúpido quanto eu penso que você é?” Ben piscou e uma ruga apareceu entre seus olhos. “O que?” “Ela não é menos porque ela é um shifter. Ela não é algum tipo de aberração ou abominação ou monstro.” O tigre ronronou no interior. “Ela é ainda a mesma mulher que você conheceu. Ainda esperta, ainda sexy, ainda Erin.” Ele sacudiu a sua cabeça agora, a raiva queimando sua língua e deixando um gosto picante na sua boca. “Mas depois de você saber a verdade, você não pode nem sequer olhar da mesma maneira pra ela.” Humanos. Eles podiam irritá-lo tão facilmente. Dee e Tony eram os únicos que nunca agiram diferentes. Dee porque bem, ela foi introduzida ao mundo paranormal em uma idade muito nova. E Tony...ele veio atrás do Jude no meio de uma troca uma vez. O cara não fugiu ou se assustou. Ele apenas ficou e assistiu, arma em punho porque ele não era totalmente estúpido. Quando a troca estava completa, aquela arma não tinha vacilado. “É você, cara? Você ainda fodidamente consegue me entender?” Jude tinha conduzido um aceno. A arma não tinha desaparecido, não imediatamente, mas ele ajudou Jude a emboscar dois assassinos que estavam se escondendo na favela.
Quando o cara tinha visto você no seu pior e não tinha vacilado, mas ao invés disso superado a situação e ajudado a ter o trabalho finalizado – yeah, você podia respeitar um cara como esse. “Eu não sabia o que ela era.” Seria tão fácil arrancar a cabeça dele fora. “O que ela é. Ela é uma mulher. Forte e linda. A mesma que ela sempre foi.” “É muito pra ser lidar, tudo bem? Minha cabeça está girando, eu tenho um corpo para lidar-” “E você não tinha que ter tradado Erin como se ela fosse algo inferior.” Erin ficaria muito irritada se ele arranhasse o cara um pouco? O que ela não soubesse... “Eu-eu me importo com ela,” o tira murmurou e seus olhos caíram. O que? Importar, não importava. Um rosnado do tigre que ecoou pelo homem enquanto ele disse, “Você não agiu como se importasse.” “Porque eu vi o jeito que ela olha pra você!” Os punhos de Ben levantaram entre eles e ele empurrou contra o peito de Jude. Jude não se moveu. “Dispare isso por mim novamente.” Talvez ele pudesse usar as suas garras no cara. Não ainda. “Eu sempre soube que Erin tinha segredos.” Outro empurrão com aqueles punhos. Hmmm...o cara era mais forte do que ele parecia. Jude ainda não se moveu. “Eu tentei o mais forte que eu pude chegar perto dela, mas ela sempre se manteve bloqueada.” Seus olhos se estreitaram. “Ela não mantém você fora, não é?” Um sorriso curvou-se em seus lábios. “A mulher tentou.” Um lobo. Quem poderia ter imaginado“Mas você chegou perto dela. Eu vi isso, quando ela olha pra você, eu vejo isso.” Outro empurrão. Okay, mais de um dois-punhos empurrando dessa vez. Jude se moveu com isso e deixou o seu corpo deslizar pra trás. “Você está dormindo com ela.” Mordido. “Não se incomode em mentir, eu posso ver isso, também. Quando você olha pra ela, isso está escrito na sua cara.” “E Erin acha que eu não sou territorial,” ele murmurou.
Os olhos do tira estavam estreitos. “Ela se importava o suficiente para me proteger, mas não pra se confidenciar comigo, não como ela faz com você.” Amargura ali. Jude percebeu que se a situação fosse contrária – malditamente sortuda que não era – ele estaria amargurado, também. Um inferno de um pouco mais que amargurado. Um músculo flexionou ao longo da mandíbula de Ben. “Ela me deixou pra trás. Você acha que ela fará o mesmo com você?” Não se ele tivesse algo a dizer sobre o assunto. Ele estava jogando pra valer. “Você será capaz de lidar com as coisas se ela superar você?” Jude o encarou. “Imagino que nós veremos,” o tira disse e Jude pensou sobre bater nele. Ben esticou a parte da frente de sua camisa. “Eu não vou deixar a área agora. Eu estarei por aí se Erin precisar de mim.” “Fora da nossa liga,” Jude disse a ele novamente, interpretando as palavras como uma advertência. Ele odiaria que o tira fosse assassinado. Explicar a sua morte pra Erin seria uma merda. “Yeah, bem, talvez dessa vez eu entre em uma nova liga.” Ele empurrou com os ombros passando por ele e seguiu para a porta. Jude o observou, sobrancelhas baixas. Presa fácil, mas... Ben olhou pra trás. “Se você deixar aquele bastardo machucá-la, eu virei atrás de você, tigre.” Uma pausa. “Ela não é mais minha, mas-” Ele parou de falar e sacudiu sua cabeça, mas Jude entendeu. Mas ela é ainda a Erin. “Agora você está entendendo,” ele disse suavemente. O humano deixou escapar um grunhido e abriu a porta. Gomez estava em pé do lado de fora, sua mão levantada. “Ah... Jude.” A mão caiu. “Li-ligação pra você. Algum cara chamado Mickey.” Ele sabia que o cara estava ali, claro, mas – espere Mickey? A babaca hiena Mickey? Ben se moveu ao redor de Gomez e marchou embora. “O cara disse que tem uma pista, mas apenas pra você.”
Agora não era aquela mesma merda de sempre. Mickey, oferecendo a ele ajuda em um caso? *** Jude voltou para ela, quase desamparado. Um empurrão de seu polegar fez Zane sair do escritório, e Jude fechou a porta atrás do demônio. Então virou a trava. Erin olhou para baixo para o suave click. “Nos livramos do namorado,” ele disse a ela e seguindo lentamente pra frente. Ele olhou a sala. Muito papel de trabalho na sua mesa e a coisa não parecia firme o bastante. Ele podia sempre ficar em pé masAh, a cadeira na esquerda, aquela feita de couro velho iria funcionar melhor. “Ben voltou para Lillian?” Jude não queria mentir. “Ele não está no jogo.” Era melhor ele não estar. A última coisa que ele queria fazer era esbarrar com o humano enquanto ele estivesse caçando. E ele estaria caçando novamente, muito, muito em breve. Mas primeiro... Erin se levantou e correu em direção a ele. “Jude, o que é isso? Porque-” Ele pegou a mão dela, trouxe seus dedos aos lábios dele, e pressionou um beijo na palma. As narinas dela se alargaram, e ele viu a dilatação das suas pupilas. “Não temos muito tempo,” ele conduziu, seu pênis empurrando duro contra o seu zíper. “Eu tive que vir e ver você.” Jude engoliu. Inferno, ele estava preso nesse relacionamento de merda. Uma careta fez suas sobrancelhas baixarem. “Eu não entendo.” Ele a puxou para a cadeira se sentou, então a colocou em cima dele. Ela se escarranchou nele quando ela desceu a saia do seu vestido esvoaçando sobre as coxas dele. Conveniente.
Um estouro de uma risada surpresa partiu dos seus lábios. “Okay, difícil não entender isso.” Ela se esfregou contra a esticada ereção, franzindo seus lábios. “Mas, seriamente, eu tenho que estar no tribunal em meia hora. Eu não posso-” “Eu não quero que você se afaste de mim.” As palavras saíram, duras e lisas. “Não como você fez com o Ben, sem olhar pra trás.” A sua mão se levantou para empurrar contra o peito dele. A advogada tinha ido agora. “Quem disse que eu nunca olhei pra trás?” Os dedos dele se afundaram nos quadris dela. Ele não esperava isso. “Eu pensei que você disse que você e o humano tinham terminado.” “Nós terminamos.” O seu queixo se ergueu e o seu cabelo roçou em seus ombros. “Mas eu ainda posso ter arrependimentos.” Não o que ele queria ouvir. “Um humano não seria forte o suficiente pra você. Ele não seria capaz de lidar com as coisas quando elas ficassem...selvagens.” Não apenas falando sobre o shifter bastardo lá fora. “Não tem sempre que ser selvagem,” ela disse a ele suavemente, e seu dedo indicador direito alisou a parte da frente do seu jeans. “Eu sou lobo, mas eu sou humana, também. Algumas vezes – algumas vezes uma mulher gosta ir devagar.” Devagar. Não realmente uma coisa pra ele. “Você pode lidar com isso, Jude?” ela o perguntou e ele realmente, realmente não gostou do olhar em seus olhos. “Você pode lidar devagar comigo... e suave?” Ela lançou um olhar em direção a porta fechada. Uma porta de madeira, mas muito fina. Ele podia captar sussurros e ligações telefônicas e outras centenas de sons tão facilmente. Ele encarou Erin, as linhas elegantes do seu rosto. “Eu posso lidar com qualquer coisa que você quiser minha amada.” Foi por isso que ele veio a ela. Para lhe dizer que ele não era o tipo que ela podia jogar fora quando o perigo estivesse acabado. Ele não estava apenas transando com ela. Com Erin, ele queria tudo. Você será capaz de lidar com as coisas quando ela superar você? “Vamos ver.” Os dedos de Erin mexeram com a cintura dele. Facilmente abrindo o seu zíper. Com uma troca de forma, geralmente, quanto menos roupas, melhor, então ele nunca se incomodou com cueca.
O seu pênis saltou nas mãos dela e ele teve que observá-la. Teve que observar a visão daquelas delicadas mãos o bombeando, apertando e acariciando. Oh, mas isso era uma sensação boa. “Você está pronto.” Sua suave língua rosa deslizou pra fora. Suor escorreu por sua sobrancelha. Não tinha contado com isso. “Eu também.” Com sua mão esquerda, ela alcançou as pregas da sua saia. Ela dobrou um pouco, os movimentos desajeitados mas ainda sexy, em seguida ela tinha um pedaço de laço balançando em seus dedos. Caralho. “Sem sons, Jude. Não rápido. Não forte. Não dessa vez.” Outro deslizar de sua língua. A sua cabeça empurrou para frente e ele travou a sua boca na dela. Ela beliscou o seu lábio inferior e o seu pênis repuxou. Oh, vamos, isso é apenas muito... “Eu disse suave,” ela sussurrou antes de seus lábios tomarem o dele. Ela era suave. Os lábios dela roçando contra a boca dele. Como se fossem penas sobre ele, então saíram. Não é suficiente. Os quadris dela se levantaram. Jude olhou pra baixo, desesperado por uma visão daquela carne rosada, mas a sua saia a cobriu e ele não podia ver a maldita coisa. Mas ele podia senti-la enquanto ela deslizava pra baixo em direção a sua palpitante ereção. Morna, úmida carne. Uma tensionada entrada que tomava a ponta do seu pênis, espremendo-o. Ele arrancou os seus braços para longe dela e os travou nos braços da cadeira. Não pode machucá-la. O couro rasgou quando as suas garras penetraram profundo. Ela se levantou mais alto, suportando-se contra ele, então empurrou para baixo, o tomando completamente em uma longa, lenta deslizada. O fôlego dele estremeceu para fora. “Isso...é...algum tipo de...teste fodido?” Ela se levantou, afundou pra baixo, levantou novamente. “Talvez... para nós dois.”
Muito lento. Ele queria a sua carne cremosa. Queria seus seios em suas mãos, sua língua na boca dele. Os músculos internos dela o envolveram, o seu sexo espremendo tão apertado que ele perdeu seu fôlego. Então ela sorriu aquele sorriso sexy. “Até agora tudo bem.” Melhor que bem. “Vamos ver quanto tempo à gente aguenta,” ela murmurou e abaixou o seu rosto para o pescoço dele. Ela deslizou sua língua sobre ele, e a cabeça de Jude caiu pra trás contra a cadeira. O tigre empurrava contra a sua corrente, desesperado por mais, mais rápido, mais forte. Os quadris de Jude se arquearam contra ela quando ela tentava levantar. Ele não podia evitar. Sua arfada disse que ela gostou. E a picada das suas garras, também. O creme dela revestia o comprimento da excitação dele, e quando ela se empurrou pra cima sob seus joelhos e então se dirigiu pra baixo, ele a encontrou com uma profunda estocada. Tão fodidamente bom. Outra estocada. Mais profunda. O seu pênis deslizou sobre o seu clitóris e Erin mordeu o lábio, sufocando um gemido. Lento e profundo. A respiração dela engatou, crescendo rápido. Os lábios dela acharam os dele. As suas línguas de encontraram. Apenas o que ele estava querendo. Ele tomou sua boca mesmo enquanto ela continuava o tomando. Lento e profundo. A coluna dele formigou. O creme dela se engrossou e o seu corpo enrijeceu. Ele se segurou no seu controle com toda a sua força. Segurou até ele sentir os tremores acariciando o comprimento
do seu pênis. Aqueles lentos, apertados espasmos diziam que Erin estava vindo pra ele. E agora ele podia ir pra ela. As suas mãos voaram para os quadris dela. Ele estocou e a segurou o mais apertado que ele pode. Jude estocou com força. Uma vez, duas. Ele mostrou seus dentes enquanto um rugido saia de sua garganta. Erin o beijou, abafando o choro, e ele entrou em clímax, explodindo no seu quente abismo e mergulhando tão profundo dentro dela quanto ele podia. Companheira. *** Zane olhou para a porta fechada. Os seus sentidos não eram tão bons quanto um shifter, mas eles eram muito melhores que um humano. E ele ouviu aquele som. Um baixo rugido. As suas narinas se alargaram. Aw, inferno. Sem confundir aquele particular cheiro no ar. Ele sacudiu a sua cabeça. Bastardo de sorte. A ruiva bonitinha com os ombros muito frios marchou em direção a ele, com um arquivo em suas mãos. Não realmente em direção a ele, muito mais como em direção ao escritório de Erin... Ele andou na frente dela. “Agora não é uma boa hora.” A sua mandíbula se apertou. “Erin é esperada no tribunal,” ela rangeu. “Ela precisa disso...” Ele arrancou os arquivos das mãos dela. “E ela vai ter isso. Obrigado.” Depois de uma dura olhada, e outra queda de temperatura, ela se virou para longe dele. “Ah, cara, você me deve uma.” ***
Erin olhou para Jude, seu coração com velocidade reduzindo. “Eu passei no seu teste?” Tremores secundários fizeram o seu sexo apertar em volta dele. “Eu vou considerar isso como um sim.” Ele podia entender isso da maneira que ele quisesse. Ela engoliu, tentando facilitar a sua garganta seca. Okay, pular em cima dele como aquilo realmente não estava em seus planos. Mas ela viu o calor nos olhos dele no minuto que ele entrou no seu escritório. Ela sabia o que ele queria. Ela teria que ser uma idiota pra não saber uma vez que ele começou a dimensioná-la... E depois olhando para a cadeira como se ele estivesse tentando descobrir se eles cabiam. Depois de um segundo, entretanto, Erin tinha percebido que ela não queria esperar para a sedução. E que ela queria quebrar algumas regras. Sexo no escritório. “Porque?” ele a perguntou e ela podia apenas encará-lo em branco. Lento e suave – foi o que ela disse a ele, mas isso não era o que ela queria. Não realmente. Ela teve lento e suave por muito tempo. Ela queria estrondoso e selvagem. Ela não quis se preocupar com os outros lá fora ou – ou sobre qualquer coisa além de Jude. Ela apenas o queria. A verdade era que ela o teria tomado de qualquer maneira que ela pudesse. Mas, yeah, ela perguntava se o sexo seria diferente se ela repreendesse sua natureza primitiva. Se isso seria tão bom. A resposta era...umm, oh yeah. Ela se sentia malditamente ótima. Sexo com Jude não era como foi com outro homem. Nunca seria. Suave e lento – ainda maravilhoso. Selvagem e duro – fantástico. O cara estava a arruinando para qualquer outra pessoa. “Suave e lento com você,” ela finalmente conduziu, “é um inferno de melhor do que o sexo que eu tive com outro-” “Não vá por aí.”
Ela piscou pela fúria depositada em sua voz. “Eu não quero ouvir sobre outros homens, e eu com certeza não quero ouvir sobre eles quando eu ainda estou dentro de você.” A ponta dos seus dentes tinham se afiado e ele estava olhando o seu pescoço com pouco mais de atenção. Erin se mexeu pra trás, subindo pra fora dele em um ímpeto e então conseguindo ficar em pé com joelhos trêmulos. Ela apertou suas coxas, consciente do pegajoso resíduo delesJude puxou o seu zíper de volta. Ele ajeitou a roupa rapidamente, então se levantou, vindo direto para ela. A sua calcinha estava no pulso esquerdo dele. Como ela foi parar ali? Hmm...ela realmente precisaria dela logo. Ela não poderia ir para o tribunal sem ela. “Jude...” “Eu vou tomar você em qualquer lugar que eu puder, mas eu estarei amaldiçoado se eu repartir você com alguém mais.” Os olhos dela se alargaram. “Eu não iria-” A mão dele, aquela sem a calcinha, pressionou contra o peito dela. Em cima do seu coração. “Falando sobre aqui, minha amada. Quando nós estamos juntos, não há vaga pra mais ninguém.” Esse momento era importante. O ar ficou espesso. A mão dele morna contra ela, e o seu coração galopando com aquele toque. “Ninguém mais está ali.” Isso era verdade. Ela estava com problemas. Ele sorriu e ela pensou em pular em cima dele novamente. “Bom,” ele roncou e pressionou um quente, rápido beijo em seus lábios. “E, yeah, para o seu registro, é malditamente melhor não ter ninguém mais tomando esse doce corpo.” Ela não queria ninguém mais da maneira que ela queria ele. Nunca quis. “Essa insanidade com o perseguidor estará acabando logo,” ele disse a ela. Não pode terminar breve o suficientemente. “Você não precisará mais de um caçador.” Ela sempre precisaria dele. Não para proteção ou para sua força. Ela apenas...precisava dele. Erin não tinha precisado de ninguém mais desde que o seu pai morreu. Não, ela não tinha se permitido precisar de alguém.
Como Jude tinha chegado tão perto, tão rápido? Ele viu o passado na superfície. Ele viu as coisas que outros não viram. Não podiam ver. Ele sempre olhou pra mim como se ele não pudesse esperar pra me ter nua. Sempre olhou pra mim como se eu fosse mulher. Não um monstro. Não da maneira que Ben a tinha olhado horas antes. “Eu não vou desaparecer da sua vida quando ele se for.” Sua mão era uma massa morna, pesada. “E você não vai desaparecer da minha.” O que no inferno? O nó em sua garganta –o que era isso? Erin engoliu, empurrando isso pra baixo. “Não, eu não vou.” Ela já tinha parado de fugir. E, talvez, ela já estava pronta pra tomar um risco com alguém. Com alguém. Jude. Ele pode lidar com qualquer coisa que eu despejar nele. Mesmo suave e fácil. O tigre tinha se segurado perfeitamente e deixado que ela o conduzisse. E que condução tinha sido. Ela deslocou de um pé ao outro e percebeu que ela chutou os seus sapatos escarpã em algum lugar. Talvez próximo da cadeira. A mão dele levantou. O coração dela desacelerou. Ele se ajoelhou diante dela. Ele pegou um pé em sua mão e começou a deslizar sua calcinha de volta. Direto e gentil. Inferno de uma combinação. Como uma mulher era capaz de resistir? Ele voltou a sua atenção para o outro pé, ele facilitou o suave material sobre seus dedos e subiu sobre sua panturrilha. Ele pressionou um beijo no joelho dela e subiu a seda ainda mais alto. Erin engoliu. Ela subiu sua saia para ele, consciente de um estremecer na sua barriga. E em seu sexo. Mais, por favor.
Ele empurrou a sua calcinha pra cima. O modelo biquíni passeou abaixo do seu quadril. A boca dele roçou na sua barriga, então pressionou contra a costura da sua calcinha. Ela tentou sugar ar suficiente para os seus famintos pulmões. “J-Jude...” Um beijo a mais, então ele se empurrou para longe. “Esse caso está terminando,” ele repetiu e se levantou em seus pés, “mas nós não estamos.” A sua saia voltou para o lugar perfeitamente. A luxúria corroia nela, queimando e bombeando através dela. Ela olhou em seus olhos, e havia somente uma resposta a dar. “Não, nós não estamos.” Porque ela não era uma idiota. Sem chance que ela iria se distanciar de um homem que poderiaUma batida na porta. “Uh...o DA está procurando por você, Erin” a voz inexpressiva de Zane. Inferno. Jude lambeu seus lábios. “Mais tarde, nós vamos fazer as coisas do nosso jeito de novo.” Selvagem. Soou ótimo. Ela segurou o seu olhar um momento mais longo e deu um ardente aceno. Aquele pirado nó em sua garganta estava de volta então o aceno era muito mais do que ela podia conduzir. “Eu tenho umas pistas pra seguir, mas eu vou pegar você hoje a noite.” Ele facilitou o caminho, seguindo para a porta. Erin subiu em seus sapatos. O DA. Tribunal. Ela enfiou seu pé no salto enquanto ele abria a porta. “Espere! Jude!” Ele olhou de volta pra ela, e sua respiração foi capturada. O homem era realmente algo. “Que-que tipo de pistas?” “O tipo que eu espero me levar direto pro perseguidor.” Ele disse a ela que o caso estaria encerrado logo. Ele foi sincero com essas palavras, ela percebeu. “Tenha cuidado.” “Sempre.”
Zane estava esperando por ele. Jude se curvou em direção ao demônio e ela ouviu o seu shifter dizer, “Eu estou indo ao covil.” Zane pareceu enrijecer um pouco com isso. Então Jude afastou-se. Ele não olhou pra trás, e Erin encarou detrás dele, sentindo como se ela devesse dizer algo, mas não tendo idéia do que. Isso não está terminado. Não, isso não estava.
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Capítulo 17 ma hora depois, Jude entrou no inferno.
Do lado de fora, o inferno parecia modesto. Ele parecia como um velho prédio, um com alguns carros caindo aos pedaços enfileirados no estacionamento quebrado. Um bêbado ou dois esparramados na calçada do lado de fora da quadra, agachados na estrutura. As aparências eram tão enganosas. Maldição, eu fodidamente odeio o covil dos demônios. E ele realmente odiava. De todos os buracos de merda do mundo, os demônios dos covis eram os piores. Ele os odiava. Odiava o fedor. Odiava o sangue e a bebida alcoólica. E Jude odiava os demônios drogados do lado de fora que se reuniam no covil procurando pelas suas próximas doses. Demônios. Falando sobre uma personalidade viciada. Ele nunca topou com supernaturais que eram tão viciados em drogas quanto os demônios. Alguns demônios, tudo o que eles viviam era para a sua próxima dose. Eles sempre tinham que conseguir mais. Tinham que ficar perdidos. Que esquecer. Havia rumores que os demônios tinham que procurar pelas drogas. Especialmente se eles tivessem falta de sorte o suficiente para ter o sussurro do Toque das Trevas. O Toque das Trevas. Esse era o outro nome, um que se encaixava mais, dos poderes físicos que transformavam alguns demônios em condutores para a escória da sociedade humana – assassinos, estupradores, abusadores infantis. Yeah, os rumores eram que as drogas aquietavam ou, em alguns casos, até mesmo cortavam essa ligação distorcida. Mas o problema era, uma vez que os demônios começavam com as drogas, isso era uma rápida espiral descendente. Demônios apenas se viciavam muito rápido. Esse medo do vício era uma das razões de Zane não beber ou fumar muito. Jude sabia que o demônio tinha visto o seu pai descer a trajetória das drogas, com resultados macabros. Jude inalou, captou a essência no ar, e soube que ele estava no lugar certo. Ou talvez no lugar errado.
O covil esperava por ele. Um buraco no meio do inferno. Parecia mais como uma casa de drogas, cheirava como uma casa de drogas – porque ele era uma casa de drogas. Mas os demônios ali dentro, eles podiam falar. Eles iriam dizer tudo que ele precisava saber sobre lobos Patifes. Porque se alguém soubesse sobre os predadores, eram esses bastardos. Tinha sido uma outra categoria de bastardo A que o levou para esse lado amargo do inferno. Mikey tinha ligado pra ele – yeah, de alguma maneira o bastardo já estava fora da cadeia – e o contou sobre o covil. De acordo com o muito rápido em falar do Mickey, Jude iria achar exatamente o que ele precisava ali. A pista não seria de graça, lógico. Nada era de graça. Ele só tinha que esperar e ver que preço Mickey exigiria. Não que ele efetivamente pagaria o bastardo. Jude bateu duro na velha porta. Um demônio com um grande haste enfiada no seu nariz empurrou abrindo-a. Jude jogou para ele uma nota de vinte. O olhar do demônio caiu pra ele, então ele sorriu e abriu caminho. A doce essência de Erin estava agarrada na pele de Jude – ele apenas teve que clamar por ela mais uma vez, não podia resistir a tentação, mas o fedor do covil o envolveu assim que ele cruzou a porta de entrada. E ele entrou profundamente no covil dos demônios. *** Foda. Foda. Foda. Mickey MacQueen balançou para trás e para frente em seu calcanhar. Ele tinha saído da cadeia –finalmente – e estava pronto pra curtir a cidade. Mas antes... Primeiro ele queria o seu dinheiro. Ele se encontrava na esquina da rua, olhando para a esquerda e para a direita. Ele ainda não podia acreditar na sua sorte. Aquele tigre não saberia o que o atingiu. Mickey gargalhou. Mas ele sacudiu o som de volta quando um grande, carro preto parou no meio-fio. Era isso. A sua passagem para tempos rápidos.
Ele agarrou a maçaneta da porta. Pulou para dentro. “Você disse ao caçador?” Maldição mas estava quente ali. O cara não sabia ligar o fodido ar na Louisiana? Mickey deu um severo aceno. “Yeah, yeah, disse a ele tudo que você pediu.” Senhor Dinheiro tinha se aproximado dele durante a sua acusação. Senhor Dinheiro – Mickey gostava de chamá-lo assim porque o bastardo iria dar a ele uma montanha de dinheiro. Ele percebeu que o nome servia. Senhor Dinheiro tinha pagado sua recompensa em dinheiro vivo e prometeu a ele um inferno de muito mais. Tudo que ele teve que fazer era apenas uma ligação telefônica. O mais fácil trabalho que ele alguma vez teve. Um suave ruído seco de som – as portas foram trancadas. Deveriam ser um daquelas travas automáticas. Mickey esfregou seus dedos juntos. “Você tem meu dinheiro?” Ele já tinha como gastá-lo. Novas roupas. Carros velozes. Adeus tiras. O carro guiou adiante na curva. “Eu o tenho.” Fodido A. “Então...” Ele tinha que saber. “O que vai acontecer com o tigre?” Ele esperava que o bastardo fosse cortado. Cortado com garras da cabeça os pés. O carro virou em um beco. Senhor Dinheiro olhou pra ele, sorrindo com dentes muito-afiados. O que pelo inferno? O cara não podia ser um shifter. “Eu vou rasgá-lo em pedaços.” Mickey piscou. “Bom. Bom.” Ele percebeu que estava suando. Era o dente. Suas narinas estremeceram. Não, sem cheiro de shifter. Mas o cara não podia ser um vamp porque“Apenas como eu vou rasgar você todo, Mickey.” “O que?” Merda! Mickey se remexeu, tentando empurrar a porta do carro. Mas ela não se movia. Estúpida trava. Se ele tentasse forte o bastante, ele seria capaz de forçá-laGarras vieram pra ele. Ele viu o ataque vindo do canto dos seus olhos e ele se virou, tentando lutar.
Muito tarde. As garras cortaram direto em sua garganta e o grito construído nele nunca saiu de seus lábios. Sangue espalhou na frente dos pára-brisas. As garras vieram para ele novamente. Eu vou rasgá-lo em pedaços. *** Quando ele tinha acabado, ele empurrou o corpo – o que restou dele – pra fora do carro. Sangue estava em todos os lugares. A essência o envolvendo. Encharcando suas roupas. Perfeito. Ele trouxe seus dedos para seus lábios e lambeu o pegajoso líquido. Ele amava aquele rico sabor. Mas a hiena tinha sido tão fácil. Nenhuma luta de toda forma. Como matar um humano. Realmente, ele esperava por mais. O tigre não seria uma presa tão fácil. Ele sabia disso e tinha se preparado adequadamente para o Donovan. Apesar de tudo, ele gostava de caçar. Ele gostava de matar. Mas ele não acreditava em tomar tolos riscos com a sua própria vida. O tigre iria morrer. Nenhuma pergunta. Ele estaria lá para o fim. Ele fechou a porta do carro, e franziu o cenho para o pára-brisa. Isso não iria acontecer. A última coisa que ele precisava era alguém vendo aquele maravilhoso sangue. Debruçando-se sobre o carro, ele destrancou o porta-luvas e puxou os panos que ele guardava apenas para aquelas ocasiões. Momentos mais tarde, o vidro estava limpo. Ele empurrou os panos de volta no porta-luvas e ligou o carro. Então ele tomou um longo fôlego, porque ele amava aquele cheiro doce.
Mas ele não podia se demorar mais tempo. Não com o corpo apenas lá fora. A área estava deserta, por agora, mas alguém estaria vindo em breve. Eles sempre vinham. Com uma pincelada dos seus dedos, ele apertou o botão do rádio e as tensões suaves de Brahms20 flutuaram para os seus ouvidos. Um sorriso curvou-se em seus lábios. Agora era hora de ir. Hora da próxima matança. Enquanto ele saía do beco, ele não podia evitar além de se perguntar, quanto tempo iria o tigre lutar? E quando ele morresse, teria Donovan tempo para gritar? Ou ele morreria como a hiena, se sacudindo no seu próprio sangue? *** “Ali em baixo.” O demônio, olhos completamente negros, ergueu sua mão e apontou para baixo para os degraus torcidos. O primeiro piso do covil estava completamente deserto. Sem grande surpresa nisso. Jude sabia que os demônios gostavam de estar preparados, apenas para o caso de houver algum um inesperado e indesejado – normalmente humano –visitante. Então a verdadeira ação nunca era na frente do covil. Não, ela era sempre nos fundos, ou nesse caso, embaixo. O tênue tambor de música batendo provocou os seus ouvidos. Jude deliberadamente relaxou seus ombros, pronto por qualquer inferno de coisa que ele achasse esperando lá embaixo. Ele roçou passando pelo demônio, suas narinas cintilando enquanto ele captava a essência de odor mofado de doce e cigarros. Cuidadosamente, ele desceu os rangidos degraus. O que era isso? Um porão? Andar de baixo? A porta atrás dele se fechou. Jude se enrijeceu. Então ele ouviu o som de um ferrolho deslizando ao seu lugar. Me prendendo da parte de dentro. Não, prendendo eles na parte de dentro – porque ele podia ouvir vozes debaixo. Gargalhando. 20
(Brahms- Johannes Brahms- compositor alemão do início do séc XIX)
Ele sacudiu sua cabeça. Como uma trava estivesse pra prendê-lo no covil. Quando ele estivesse pronto para partir, ele apenas chutaria a porta a baixo. Fácil. As suas garras romperam livres, a breve dor fazendo o seu coração surtar. Os seus caninos queimando enquanto eles se estendiam, preparando ele para a luta que viria. Ele entrou como um homem, mas se a merda ficasse ruim, ele sairia como tigre. Suas garras raspavam sobre o corrimão da escada enquanto ele descia o resto dos degraus. Sem pressa. Os bastardos não estavam indo passar por ele. A sala abaixo era maior do que ele imaginava. Não uma sala, mais como três salas. Espessa com fumaça, da oscilante chama de velas que eram a única luz e do inferno mais o que. A essência no ar fez o seu nariz coçar e queimar. Como os demônios conseguiam lidar com essa porcaria... “Oi, shifter.” A voz era alta, zombando. A música de rock continuou batendo no andar debaixo. Jude pulou para fora do último degrau. O seu olhar varreu a área. Demônios estavam descansando contra as paredes. Alguns estavam enrolados no chão. Talvez quinze deles no total. Ele encarou as sombras escuras. Mais corpos poderiam estar ali. Talvez vinte. Demônios e seus vícios. Mas o cara que o chamou, ele não tinha aquele branco, negligente olhar no seu rosto. Não, aquele cara, o grande bastardo com seus olhos negros de demônio, estava plantado a quatro metros e meio de distância. Suas pernas estavam afastadas com um ombro de distância. Seus braços pendiam frouxamente em seus lados, e o cara estava sorrindo. Um venha-e-me-pegue sorriso. Nunca um bom sinal. O demônio levantou sua mão. Os lacaios no chão não se moveram. Jude percebeu que aqueles caras não iriam se mover nenhuma hora em breve. Mas os outros, aqueles contra as paredes e aqueles escondidos nas sombras, se arrastaram para frente, de repente aparecendo de uma maneira muito alerta e conscientes. Jude rolou seu pescoço, relaxando e se preparando, e o tigre rosnou. “Nós estávamos esperando por você,” o demônio disse, aquele convencido sorriso ainda no seu rosto. “Não estamos, rapazes?”
Um murmúrio varreu pelo grupo. Gargalhadas. Mickey. O reembolso seria uma cadela. Ele ergueu suas garras e captou o cintilar de uma faca na escuridão. Prontos para ele e armados. Demônios do covil deveriam ser tão ferrados com as drogas que eles não podiam dizer realmente do que“Sempre odiei shifters,” o bastardo que deveria ser o líder murmurou. “Fodidos animais.” O demônio estava tentando irritá-lo agora. Eles começaram a se aproximar, um mar de olhos negros. Escadas atrás dele. Demônios na frente, esquerda, e direita. Fugir não era uma opção pra ele. Nunca tinha sido. “Vocês estão mexendo com o cara errado,” ele advertiu, sentindo o queimar da troca pulsando por ele. Levaria alguns minutos pra se transformar. Momentos vulneráveis. Eles atacariam quando a troca começasse. Os demônios iriam pegá-lo com aquelas facas e fariam muito mais estrago que eles pudessem. Mas uma vez que estivesse na forma de tigre... “Oh, não, você é o cara certo, Jude Donovan.” Um estalar do dente do demônio. “Você é o cara que nós vamos entalhar em pedaços.” Jude caiu no chão enquanto seus ossos começavam a estalar e rachar. Os demônios atacaram facas prontas, lâminas voando. Cortando, apunhalando, cortando muito profundo. Ele abriu sua boca pra gritar e o tigre rugiu. *** “Meritíssimo, eu protesto!” Isso é puro boato,a testemunha não tem forma de confirmar isso-” Erin parou, tropeçando. O rosto da juíza deslizou diante dos olhos dela. “Senhora Jerome?” Juíza Sally Chen falou. “Senhora Jerome, você está bem?” Erin deu um agarre na borda da caixa do júri. Ela mal conseguiu se segurar antes que ela caísse de rosto no chão brilhante. “Ah, sim.” Ela piscou. O rosto da juíza se afiou
diante ela, e Erin podia ver que o queixo firme e o olhar verde escuro a encaravam novamente. Ela tentou se endireitar. E quase atingiu o chão. “Você precisa de um recesso, ADA?” Ela pode apenas conduzir um fraco aceno. “Tudo bem, pessoal. Olhem, está perto de encerrar a hora por hoje de qualquer forma. Vamos retomar esse caso amanhã de manhã, oito da manhã.” O martelo bateu. Erin tomou uma profunda respiração. Sua mão esfregou na sua têmpora. O seu estômago estava agitado, seus joelhos tremendo. Não era bom. “Você está bem?” A voz de Zane. O cara a tinha seguido ao tribunal e se sentado na fileira da frente. Agora mesmo, ela estava tão agradecida que ele estava ali. Erin balançou a sua cabeça. “Não, não, algo está errado-” O tribunal desapareceu. “Zane?” Isso não poderia estar acontecendo. Paredes negras. Gargalhadas. Rugidos. Erin empurrou sua cabeça pra frente, se endireitando pra ver. Um tigre, com sangue manchando o seu corpo branco. Homens atacando a besta, cortando e apunhalando com facas. O tigre caiu diante dela. A sua cabeça bateu no chão. Uma poça de sangue espalhou ao redor do animal caído. A pele se dissolveu. Carne bronzeada apareceu. Um homem com cabelo loiro, carne ensangüentada. Sem se mover. Sem respirar. Mais gargalhadas. “Fodidamente muito fácil.” “Eu achei que ele quisesse o bastardo shifter vivo.” “Não importa – nós ainda seremos pagos.”
Os olhos do homem se abriram – azuis e vazios. Nenhum pouco como o Jude. Não como Jude, não mais. “Erin!” Sua cabeça estalou de volta. Zane a sacudiu, forte. “Erin, o que no inferno? Você pode me ouvir?” Ela piscou, e o tribunal estava de volta. Ela estava no chão. Os dedos de Zane enfiados nos seus braços, e ele agachado sobre ela, linhas aparecendo na boca dele. “Jude.” “Não – é o Zane.” A cabeça dele se levantou e ele gritou, “Hey, eu preciso de ajuda aqui!” Ela agarrou a frente da camisa dele e o arrastou em direção a ela. “Onde está Jude?” Os seus dentes queriam bater, então ela os cerrou. Sonhos mortais. Ela os odiava. Jude. Quanto tempo ela esteve desacordada? “Onde ele está?” Próximo a um grito no tribunal. Como se ela se preocupasse sobre as regras ali. “Ah...” Ele olhou pra baixo pra o seu aperto de articulações-brancas. “Suas garras estão me cortando.” “Ele está com problemas.” Absoluta certeza. Muito tarde. Sempre muito tarde. Lee ainda estava no hospital. Ainda em coma porque ela tinha chegado muito tarde. E o seu pai estava em um caixão porque ela tinha chegado muito tarde. Malditos sonhos. Porque, porque ela os tinha se ela não podia evitar a morte? Não o Jude. Não ele. “O que?” o demônio sacudiu sua cabeça. “Olhe, você está confusa. Você caiu forte.” Um estremecimento. “Eu não peguei você antes de você escorregar a sua cabeça no chão. Dê as coisas um minuto, que você vai ficar bem.” Não, ela não ficaria bem. “Se você não me disser onde ele está, Jude estará morto.” Finalmente, isso teve a sua atenção. Ela viu o seu pomo de adão sacudir. “Você –você não pode-” “Psíquico, lembra?” Sem tempo para entrar na história retorcida dos seus talentos particulares.
“Jude está fora caçando.” Ele se levantou, puxando-a em seus pés, e ignorando o rapar da suas garras sobre a sua pele. “Caçando aonde?” Aguente, Jude. Por favor, aguente. Ela não podia perdê-lo. Não iria. Sempre muito tarde. Maldição. Zane puxou pra fora o seu telefone celular e apertou um número. A sua mandíbula flexionou enquanto ele esperava. Esperava. Erin balançou para frente em seus saltos. Ele não podia estar morrendo. “Dee! Dee – onde está o Jude? O que? Não, eu não tenho tempo –apenas me diga qual maldito covil!” Os olhos dele alargaram e Erin captou “Jamestown? Você tem certeza? Porra.” Ele finalizou a ligação, seus dedos brancos ao redor do pequeno telefone. “Zane?” Havia tanto sangue. Não. Vou. Perdê-lo. “Ele está no covil dos demônios em Jamestown.” Ele sacudiu sua cabeça. “Nós não podemos ir ali. Não há maneira que você possa-” Jamestown. Erin se virou para longe dele e correu para a porta dupla. “Espere! Você não irá achar o covil. Você nunca será capaz de-” Ela abriu a porta do tribunal. Hesitante. Covil dos Demônios. O seu pescoço esticou enquanto ela olhava de volta pra ele. “Você pode achar isso.” O rosto dele empalideceu. “Se você não achar, ele irá morrer.” “Maldição.” As mãos dele se cerraram. “Então vamos ao inferno.” *** “Um covil do demônio é como uma casa de drogas.” Zane olhou para o sombrio prédio diante deles. “Apenas muito, muito pior.” Erin realmente não se importava o quanto pior o prédio era. Yeah, o lugar parecia como algum tipo de buraco no caminho, mas se Jude estava lá dentro, ela estava trazendo ele pra fora. “Você tem certeza que esse é o lugar?”
“Yeah, yeah. Dee disse que ele estava seguindo uma pista do seu perseguidor.” Jude estava morrendo por causa dela. O batimento do seu coração encheu o seu ouvido. Não. Não para mim. Erin pulou nos rangidos degraus. “Espere. Haverão guardas, armados. Sempre estão em um lugar como esse. Ele-” Erin chutou a porta. A madeira explodiu sob seus pés, estilhaçando instantaneamente. Ela correu adiante, ignorando as sobras ao longo dos seus braços e rosto. “Hey, piranha, o que fodida...” Um grande, esguio cara com olhos pretos de piche correu para ela, saliva voando. Erin o pegou com suas garras, direto no peito, e empurrou o bastardo de volta por cerca de três metros. Ele bateu na parede, voando gesso, e afundando no chão. Ele não se levantou. Um longo assobio atrás dela. “Yeah, você é assustadora,” Zane disse. “E alguém está perseguindo você?” O seu olhar caiu para a esquerda, então para a direita. Velhos móveis. Ratos assustados correndo nas redondezas. Suficiente poeira pra entupir o seu nariz e entorpecer os seus sentidos de olfato mas sem Jude. “Onde ele está? Você disse que esse era o lugar certo! Onde ele está?” Então ela soou histérica. Se alguma vez houve uma hora pra se enlouquecer, essa era agora. O olhar de Zane varreu a sala. Depois o andar. “O que é aquilo?” Duas profundas estrias entalhadas na velha madeira. Erin encarou as marcas. Elas começavam próxima a parede distante e elas terminavam na grande, assustadora arca do outro lado da sala. “Algo está atrás disso, algo está-” Erin atravessou a sala. A arca tinha que ter dois metros de altura e talvez um metro e meio de largura. Ela esfregou suas úmidas palmas nas suas coxas. Então ela agarrou um lado da arca e levantou. A arca voou para fora do caminho. “Maldita mulher.”
Uma porta. “Eles devem ter bloqueado isso. Não se encaixa, porque eles iram-” “Porque o Jude está lá em baixo!” Erin arrancou a maçaneta. “E eles não querem que ele saia.” Não até eles estiverem terminado com ele. Erin quebrou o cadeado e abriu a porta. Um escancarado espaço negro a encarou de volta. A batida de tambores fracos alcançaram os seus ouvidos – ou, inferno, era o coração dela? “Jude?” “Não, Erin, você tem que ser cuidadosa,” A voz rouca de Zane. “Se alguém tem Jude lá em baixo-” Que se dane o cuidado. Ele precisava dela. E ela malditamente bem precisava dele. Mais do que ela percebia. Eu não sabia –não entendia –até eu o vir morrendo. Erin correu para dentro da escuridão. É melhor ele não estar morto.
Capítulo
E
18
scuro, velas crepitantes iluminavam o porão e revelavam o massacre. Uma trilha de corpos quebrados, ensanguentados enchiam o chão. O homem gemendo tinha marcas de garras por toda a sua carne.
Mas todos esses bastardos não estavam gemendo aos montes no chão. Mais dos bastardos estavam de pé e eles estavam ainda lutando. Cinco, não seis deles estavam no tigre. Eles recuaram a besta contra a parede distante e eles estavam o socando, apunhalando-o... Matando-o. Uma lâmina se dirigiu ao seu lado, para dentro da já vermelha pelagem, e o tigre afastou-se, um choro de lamento dos seus lábios. Erin rosnou. “Oh, não, o inferno que eles não estão...” O rosnado de Zane atrás dela. Não, eles não estavam. Ela atacou, com Zane atacando no mesmo instante. Erin agarrou o babaca mais perto o girou ao redor. “O que no inferno?” Olhos negros, mais escuros que a noite, mais frios que o inferno, olharam pra ela. Demônio. Eles eram todos demônios nesse covil. “Piranha, o que você quer?” As suas garras cortaram pelo seu peito. A boca dele caiu aberta enquanto o seu sangue encharcava a sua camisa. Ele caiu sob seus joelhos, gritando. “Eu quero que você dê o fora do meu caminho,” ela rangeu e o empurrou para o lado. Próximo. Ela ergueu suas garras pra cima, pronta pra lutar. Mas Zane agarrou o próximo demônio e quebrou o pulso do idiota quando o babaca levantava sua faca. Sorrindo, Zane o socou no rosto. Sangue esguichou, houve um doentio esguicho, e então o demônio foi ao chão, também. Um grito de dor rasgou pela sala. O olhar de Erin se ergueu. O tigre tinha pego um demônio abaixo dele. Garras e dentes o estraçalhando em segundos. Outro demônio se lançou em direção a ela. Cabeça calva. Olhos desumanos e pele muito pálida. E como os outros, esse cara estava armado. Ele sorriu pra ela, então sussurrou, “Vamos brincar...”
Como se ela tivesse que ser questionada duas vezes. Tomando um fôlego, provando sangue, Erin correu pra frente. Mas esse era rápido. Em um breve momento, ele atacou e a lâmina da sua faca deslizou sobre o braço dela. Maldição! Uma dor ardente queimou sob sua carne. A música batia ao redor dela. De onde isso estava vindo? “Eu amo observar uma mulher sangrar.” Os olhos dela se estreitaram. A respiração do cara era um vento rançoso em seu rosto. Ele se ergueu sobre ela, sorrindo e piscando uma dentição amarelada. Gigante, feridas que escorriam cobriam todo o seu rosto e braços. Ele parecia como algum tipo de cabeça de Metanfetamina21. Talvez ele fosse. “Eu vou fatiar você, te esculpir!” Ele saltou, mas, dessa vez, ela estava pronta. Quando ele veio pra ela, suas garras o pegaram, dilacerando carne e músculo, cortando o osso. Os seus olhos vermelhos de sangue se alargaram amplamente e um engasgo e um sufocante suspiro partiu dos seus lábios. “Ou talvez eu irei fatiar você,” ela sussurrou e realmente tentou, realmente forte não pensar sobre o que ela estava fazendo. Sem matar, não, ela não estava matando os demônios. Eles ainda estavam vivos, apenas fora de combate. Lute. Salve o Jude. Lute. Não, ela não os estava matando, mas se isso viesse a acontecer para salvar o Jude, ela estaria. As suas garras saltaram livres. O demônio gemeu, depois caiu. Outro demônio aterrissou em cima dele. Esse era uma quebrada, ensangüentada desordem –cortesia de uma faca-empunhalada de Zane. Tantos corpos quebrados cercando-os. E o tigre ficou em posição para um ataque final. O seu corpo poderoso dobrando-se enquanto ele abria a boca sobre sua presa. “Não, não!” Erin saltou para o tigre. “Zane, não o deixe!” Zane já estava lá. Ele agarrou o estremecido demônio da boca do tigre e rebocou o bastardo pra trás pela nuca do seu pescoço. 21
(Metanfetamina- é uma droga sintética que tem como um dos efeitos causar aumento do cérebro, ou cabeça inchada.)
Os demônios atacantes acabaram. O idiota que Zane segurava era o único que ainda estava consciente na sala. A respiração dela foi capturada enquanto ela olhava o tigre. Tantas feridas. Muitas. Ele não seria capaz de se segurar nessa forma muito mais tempo. Sem chance que ele pudesseA transformação começou. Pelagem derreteu diante seus olhos. Ossos estalando. Desordenadamente, deslizando no sangue que se reunia no chão, ela foi a ele e o segurou apertado. Ela podia sentir o lento baque do seu batimento cardíaco contra ela. “Está tudo bem.” Não uma mentira. Estaria tudo bem. Eles chegaram lá a tempo. “Você está salvo.” Ele estremeceu contra ela e enquanto ela o acariciava, os seus dedos roçavam sob as suas feridas. Os profundos cortes e golpes marcavam o seu lado, as suas costas, seu peito. Erin engoliu. Não, ele iria conseguir. Jude iria viver. “Nós temos que levá-lo pra um hospital.” Sua voz estava fria, ela estava fria. E ele também. A pele dele tinha virado gelo. O sangue de Jude derramava nela, encharcando a sua roupa. Em forma humana agora, ele parecia até mesmo mais fraco. Ela agarrou o seu rosto com suas mãos e o forçou a olhar pra ela. “Jude? Jude, maldição –fique comigo!” Os seus olhos azuis estavam parados. Desbotados, sem o brilho como eles deveriam estar. “Não! Você é mais forte que isso! Lute!” Um grito de fúria e medo. Sangue queimou as suas narinas. A batida martelada. Desligue essa maldita música. “Fique comigo.” Um sussurro agora. Erin o beijou e provou o sangue e o homem. Fique comigo. A boca dele não se movia contra a dela. Muito sem energia. Muito fria. “O que no inferno aconteceu aqui embaixo?” Uma afiada, furiosa exigência. Erin ergueu os seus lábios de Jude mas não olhou pra trás. Dee. Zane tinha ligado pra ela novamente no caminho para do covil, dito a ela para vir. Armada. “Era uma armadilha,” Zane disse, voz estrondosa. “Quando nós chegamos aqui, eles estavam tentando rasgá-lo em pedaços.”
Eles quase conseguiram. “Jude.” Ainda um sussurro, mas ela pensou que ela viu suas pálpebras tremularem com o som. “Eu sei... eu sei que você está fraco.” Suas bochechas estavam úmidas. Sangue ou lágrimas? “Mas você tem que tentar e lutar, okay? Você não pode ficar humano.” Se ele ficasse, ele sangraria todo antes que o socorro chegasse. Ela sabia disso. Não poderia mentir pra si mesma. Os seus lábios queriam tremer então ela os pressionou juntos. Os olhos dele se abriram, nos dela. Ele a tinha ouvido? Ele tinha entendido? Os dedos dela roçaram sobre o rosto dele. “Tente mudar de volta.” Era a única coisa que poderia salvá-lo. O poder da troca de forma. A besta podia curar, o homem não podia. Jude não seria capaz de segurar a forma de tigre por muito tempo, ela sabia disso. Provavelmente apenas por alguns segundos, mas se ele pudesse apenas trocar... Algumas das feridas iriam fechar. O poder de cura seria amplificado e ele sobreviveria. Talvez. Não, não, ele iria sobreviver. A única razão dele estar respirando agora era porque ele mudou de besta para homem. Cada mudança funcionava para remendar sua carne. Então se ele pudesse apenas se transformar mais uma vez... Poderia haver uma chance pra ele. “Troque, Jude.” Seus braços se envolveram ao redor dele, segurando apertado. “Troque!” O coração dele marchou chutando para cima mas sua cabeça caiu para frente. Ela o segurou mais apertado. Um rosnar formou em sua garganta. “Chame uma ambulância!” Zane ordenou. O estrondo de passos na escada era Dee correndo por socorro. Se ele não trocasse...
Suave, espessa pelagem roçou contra a pele dela. Os olhos dela espremeram fechados. Yeah, lágrimas. O rachar de ossos atormentaram os ouvidos dela. O seu aperto nunca ficou mais fraco. “Lute.” Mais rápido, mais rápido – o batimento do coração dele estrondou no dobro de batidas. Os olhos dela se abriram. Ela viu pelagem branca ao longo do corpo magro do tigre. “Filho da puta!” O choro de Zane. “Eu sabia que o bastardo não iria se derrubar tão fácil.” Não, não tão fácil. Não o seu Jude. Ele se contorceu contra ela, o seu corpo sacudindo. A forma do tigre começou a desvanecer. Seria o suficiente. Suficiente para deixá-lo vivo. Momentos passaram. O tigre desapareceu, deixando o homem quebrado em seu lugar. “Jude?” Ele lentamente começou a levantar sua cabeça e a encarou com confusão nublando seus olhos. “Erin?” O sorriso dela pareceu como se fosse quebrar o seu rosto. Muito grande. Muito largo. Muito – ah, inferno. Erin o beijou. E ele a beijou de volta. Movendo os seus lábios, sua língua. Ele estava de volta. Ela se afastou apenas alguns centímetros. “Nunca mais faça isso comigo novamente, tigre.” Não muito tarde. Por uma vez, finalmente, não muito tarde. A boca dele atrelou um meio-sorriso. “Acredite em mim, não é... parte dos meus... planos.” As mãos dela vagaram sobre as costas dele. Ela ainda podia sentir as feridas, mas elas não estavam tão profundas. O fluxo de sangue havia diminuído. A troca tinha feito o seu trabalho. Jude não morreria na frente dela.
“Você é um babaca durão, shifter.” Zane assobiou. “Por um minuto, eu pensei que você era um cadáver.” Jude estremeceu. Ele estava nu, sua carne ondulando enquanto ele se movia. “Por um... minuto ali, eu pensei... também.” E ela também. Os sapatos de Dee martelaram na escada. “O socorro está vindo, apenas diga a ele pra esperar-” Erin olhou pra trás para ela na hora em que ela viu a humana tropeçar em uma parada. Dee piscou duas vezes, então sorriu. “Shifter.” Se ele não fosse, ele estaria morto. Engolindo, Erin tentou recuar. “Erin – espere, você está machucada!” Yeah, mas ele não precisava se preocupar com ela. O arranhão que ela tinha não era nada comparado com as feridas ainda no corpo dele. “Eu ficarei bem.” “Não pode mudar para se curar?” Zane perguntou. O demônio que ele tinha arrastado pelo caminho permaneceu amarrado perto dos seus pés. Boa coisa que Zane carregava as suas próprias algemas –Outro –provando serem as algemas que ela vislumbrou no carro. Elas eram feitas de algum tipo especial de titanium. “Você está perdendo um monte de sangue.” Ela tinha perdido mais sangue do que ela gostaria, mas a sua ferida já tinha começado a curar. Jude pegou o seu braço. O erguendo, virando-o para uma melhor inspeção. “Você não... tem que trocar.” Ele soou mais forte. Bom. Ela sacudiu sua cabeça. Não, para ela, a cura não dependia de uma troca. Uma coisa de sorte, porque por outro lado, ela seria uma presa muito fácil. O seu olhar se elevou ao dela. “Eu vi... o que você fez” “Eu não podia deixar que eles te matassem.” Sua voz era áspera e arranhada. Ela não queria pensar sobre o que ela fez àqueles homens. Não, demônios, não homens. Não humanos. “Você não é... fraca.” Os seus olhos alargaram e ele sugou em uma forte respiração. “Você é o. próximo passo, não é? Evolução do toda a maldita... espécie. Porque trocar de forma quando você tem todo o poder... na forma humana...”
Sua testa franziu. Próximo passo? O cara deveria ainda estar fraco. Ela não era nada especial. Longe disso. “Donovan!” A porta do topo da escada bateu aberta. Vozes gritavam no fundo, mas a voz de Antônio era clara enquanto ele exigia. “Donovan, maldição, você está ai embaixo?” “Ajuda está chegando,” Dee murmurou. “Os tiras? Inferno.” Zane sacudiu sua cabeça. “Você os chamou, Dee? Eles?” “Eu chamei 911,” ela o disse enquanto Antônio voava para baixo pelas escadas. Soava como se uma dúzia de homens estivessem atrás dele. “Diga a eles que nós temos um oficial ferido.” “Ele não é um oficial,” Zane disse, massageando uma mão em seu rosto e então olhando para o lixo de demônios no chão. “Eu fodidamente odeio o covil.” “Yeah, bem, Jude não é também humano, mas eu não contei a eles isso, tampouco.” “Donovan!” Antônio pulou sobre os seus últimos poucos passos. “O que no inferno aconteceu aqui?” Jude se empurrou para cima, cambaleando um pouco quando ele se pôs se pé. Erin envolveu os seus braços ao redor dele enquanto ela tentava estabilizá-lo o máximo possível. “Emboscada,” Zane explicou sucintamente. “Quem poderia imaginar que esses babacas drogados poderiam até conduzir algo como isso?” Desgosto era rico em sua voz. Não, não apenas desgosto, quase... Ódio. “Aquele... ali.” Jude levantou sua mão e apontou para o demônio confinado. “Ele não está usando.” “Aw, Cristo, cara, você está pelado!” Antônio se virou. “Você está tentando me deixar cego ou algo?” Havia uma fila de guardas atrás dele. Homens e mulheres. Alguns EMTs22 estavam salpicados no bando. Erin se moveu rapidamente, se colocando entre Jude e a multidão. Não que provavelmente Jude desse a mínima sobre o seu pudor, mas ela dava. “O que aconteceu com as roupas dele?” um dos oficiais falou.
22
(EMTs- sigla para Emergency Medical Technician –paramédicos)
A mão de Antônio foi para os seus quadris. “Essa é uma casa de crack – quem sabe o que os cabeças de drogas estavam fazendo? Talvez eles as cortaram fora, pensando que ele estava resistindo a eles.” O homem era rápido em seus pés, e sua explicação soou como um bom artigo de capa pra ela. Especialmente desde que as roupas de Jude estavam deitadas em uma pilha de mutilados a direita. “Dee,” ela chamou suavemente, tentando captar a atenção da outra mulher. Dee trabalhava com Jude. Isso significava que ela sabia sobre a política dele de manter roupas reservas em seu carro? “Estou nisso,” a mulher disse imediatamente e se lançou de volta para as escadas. “Uh, Tony, não te digo como lidar com a sua merda, mas com todas essas coisas de Outro acontecendo aqui embaixo, você não acha melhor limpar a cena?” Ele deu um aceno severo então ordenou, “Bishop e Peters – vão pra lá e vejam que tipo de danos os babacas fizeram ao Donovan. O resto de vocês –lá pra cima. Tenham certeza de que a cena é segura. Nenhum desses caralhos estará deixando a área até eu acabar com eles.” Dee roçou por ele. Antônio agarrou o seu braço. “Na próxima vez, você poderia me deixar saber no que eu estou andando?” “Não era hora pra isso.” Um ombro se levantou, caiu. “Eu achei que ele estivesse morrendo.” Ela olhou de volta para Jude. “Ele estava morrendo, e eu precisava que a cavalaria tivesse os seus traseiros aqui o mais rápido possível.” Então ela pulou pelos degraus, acelerando o seu caminho ao topo, bem atrás da fila de tiras se retirando. Os EMTs se moveram em direção ao Jude. “Não, não, eu vou ficar bem. Eu não preciso-” “O costure e então dêem o fora daqui,” Antônio ordenou. O cara na frente, aquele com o nome na etiqueta escrito John Bishop, tragou. “Nós – nós vamos precisar levá-lo ao hospital.” “Sem hospital,” O rosnado de Jude. “Você ouviu o homem,” Antônio disse “Ele pode ter sangramento interno. Severa perda de sangue. Ele pode ter-” “Pegue algumas linhas e pegue uma agulha.” Antônio olhou furiosamente pra ele. “Costure qualquer ferida maior que a sua mão, e não se preocupe sobre mais nada.”
Bom aviso. O tira obviamente sabia o seu Outro negócio. As feridas internas de Jude já estariam se curando e seu corpo seria compensado por qualquer perda de sangue. Tigres brancos eram incríveis curandeiros. Se as histórias fossem verdadeiras, eles eram quase os mais rápidos dos shifters quando se tratava em reparação de feridas. As feridas na superfície iriam levar o tempo mais longo para se curar. Shifters se recuperavam do interior, para fora. O caminho da Mãe Natureza de tomar conta da suas prioridades. Prioridades como o coração e pulmões e todos os órgãos internos. “Você é um inferno de uma lutadora, Erin.” Sua voz era um suave estrondo. Os EMTs foram trabalhar nele. Ela forçou um sorriso e deu um passo pra trás, sabendo que ela estava no caminho. “E você também.” Se ele não tivesse lutado tão duro, por tanto tempo, eles nunca teriam chegado a ele a tempo. O olhar dele perfurou o dela. Não estava mais parado. E muito azul. Jude. Ele estava de volta. Ela podia quase ver a força vazando dele. “Você teve um dos seus... sonhos, não teve?” Erin forçou um aceno. Ela nunca iria esquecer aquela visão. Até o dia em que ela morresse, Erin iria sempre lembrar o que foi ver Jude morto diante dela. Ela deu outro passo pra trás. “Você não esteve muito... atrasada dessa vez.” Não, não dessa vez. Jude nem estremeceu quando Bishop enfiou uma agulha de cinco centímetros em seu ombro. Provavelmente sem necessidade, não como se ele pudesse ter uma infecção, mas“Obrigado por... salvar o meu traseiro, minha amada.” Os lábios dela tremeram em um sorriso. “De nada.” E ela escorregou no sangue e caiu sob seu traseiro. *** Vindo o cair da noite, os demônios estariam fazendo a sua entrega. Um amarrado e mordido tigre shifter – todo pronto para a morte.
Ele sorriu enquanto ele olhava para o pântano. Árvores grossas, musgo preguiçoso, água turva. Quando ele tivesse terminado, ele lançaria o corpo lá fora e deixaria os jacarés tomarem conta de Donovan. O que restasse dele. O corpo nunca seria encontrado. Sem evidência, sem crime. Seria melhor dessa maneira. O shifter tinha muitos amigos. Muitos caçadores ao seu lado. Sim, seria muito melhor para o mundo se o bastardo apenas desaparecesse, e ele estaria seguro que era exatamente o que o shifter faria. Erin estaria por sua conta então. Ela pensaria que o seu amante a teria abandonado. Toda perdida e sozinha – o que mais ela faria? Voltaria a mim. Ele a tomaria, claro, mas não até que ela pagasse por trazer o tigre para dentro das suas vidas. Uma pequena dor seria boa para o relacionamento deles. Um jacaré cruzou passando por ele, nunca diminuindo, nunca olhando pela direção dele. “O jantar está vindo,” ele sussurrou. *** A mulher era incrível – e ela seriamente tinha salvo o seu traseiro. Os EMTs tinham terminado. Terminado de repuxá-lo. Terminado de enfiar as suas agulhas na sua carne. Eles o costuraram. Uma boa coisa porque ele precisava dos pontos. Até que a cura estivesse terminada, os pontos iriam impedir as feridas de piorarem. Quando a pele se remendasse, os pontos iriam cair, e ele não teria que se preocupar sobre deixar uma trilha de sangue atrás dele quando ele caçasse. Porque, inferno, ele estaria indo caçar. Dee lançou a ele um par de jeans. Suas roupas reservas. Jude as colocou, manuseando não estremecer com o puxão das suas lesões. Nudez não o incomodava nenhum pouco, mas havia humanos ao redor, e eles esperavam certas coisas. Como roupas. “Bom trabalho,” Tony disse aos EMTs.
“Ele precisa ir pro hospital.” De Bishop, o conversador. O outro cara não tinha dito uma palavra todo o tempo em que trabalhou. Quando ele deu os primeiros passos da escada, Jude tinha visto a maneira que o camarada olhou para os demônios no chão. Muito conhecimento tinha estado em seu olhar. O cara sabia que eles estavam no covil, o equivalente para os demônios de uma casa de crack, e ele queria partir. Ele era um demônio? Podia ser. Então novamente, ele podia ser qualquer coisa. “Eu farei com que ele veja um médico,” Zane disse. “Night Watch tem um médico como membro.” Desde quando? O cara era um mentiroso de classe mundial. Os EMTs subiram a escada. Mais demônios já tinham sido rebocados para o andar de cima. Outro paramédico tinha ido remendar aqueles bastardos sortudos. Tony os queria costurados, então lançados na cadeia, ASAP23. Quanto mais cedo os demônios estivessem fora das ruas, melhor para o resto da cidade. A porta bateu atrás dos EMTs com um alto, oco som. Jude se levantou, sentindo muita aflição e dor em seu corpo. Ele encontrou o olhar de Zane, então o de Tony. Yeah, a maioria dos demônios tinha ido – todos menos um, de fato. O chefe do grupo. Zane tinha amordaçado o babaca quando os primeiros EMTs vieram trabalhar. Uma boa precaução, isso. Hora para algum reembolso. Jude andou em direção a ele, com Zane e Tony direto no seu calcanhar. Os olhos do demônio alargaram e um alto choro partiu contra a mordaça. Um sorriso curvou-se nos lábios de Jude. “Oi ai, babaca. O que? Você achou que eu esqueci?” Sem chance. Esse aqui, o cara que não exalava a drogas e decadência, era o chefe do grupo. Aquele que o armou a sua emboscada. Aquele que o queria morto no chão fedorento. Jude ergueu suas garras e as colocou direto sobre o peito do demônio. “Eu estou tendo uma verdadeira noite ruim, como você pode ver...” “Jude.” Tensão na voz de Erin.
23
(ASAP- as soon as possible – o mais cedo possível)
Ele se calou. Isso não estava indo ser uma coisa bonita, mas então, ela já tinha provado que ela podia lidar com o inferno que vinha da vida dele. Ele não iria pedir a ela para partir porque ele sabia que o ataque estava atado a ela. Tinha que estar. Ele estava caçando o seu perseguidor, apenas para se tornar a presa. Presa. Oh, yeah, o demônio iria pagar. Ele olhou pra trás para ela. “Você não tem que ver isso.” Ele tinha dito a ela sobre a escuridão dentro dele, mas isso iria levar a um novo nível para ela. Lutar para proteger era uma coisa. Canibalizar um demônio para informações era outra. E isso era apenas uma coisa que ela não podia aceitar. O olhar de Erin se segurou no dele. “Sim, Eu-eu acho que eu tenho.” Ela molhou seus lábios. O beijo dela.Tinha sido como se o beijo da mulher tivesse trazido ele de volta. “Eu não vou abandonar você.” Ele com certeza não estava a abandonando. Jude manuseou um aceno. Não tenha medo de mim. Os olhos dela se estreitaram. Sem escolha. Ele se voltou para a sua presa e puxou a solta mordaça com sua mão esquerda. “Me conte o nome do babaca que contratou você pra me matar, ou eu vou cortar o seu coração pra fora e fodidamente enfiá-lo pra dentro da sua garganta.” Erin sugou uma forte respiração. Eu avisei a ela. E ele estava realmente se segurando com o babaca. Se ele fizesse da sua maneira, Jude já teria atacado porque na sua mente, ele podia ainda ver o demônio pulando e vindo atrás dela. “Eu-eu não deveria te ma-matar!” Suas garras se enfiaram. “Erin, você tem certeza que quer ver isso-” “Eu não quero ver isso,” Tony murmurou. Jude olhou em direção a ele, mas nunca afrouxando o seu aperto na presa. “E eu não posso ver isso! Eu sou um tira, eu não posso permitir que você ataque um-” Zane socou Tony no rosto. O tira foi ao chão, abatido. Zane deu de ombros. “Agora ele não tem que ter todos os tiras preocupados com a gente. Consciência limpa. Bons sonhos.”
“Justo o suficiente,” Jude disse porque isso era, infelizmente, uma rotina que eles faziam antes do Tony. O cara iria acordar logo, irritado, mas limpo. “Uh-oh.” Dee caiu ao lado de Tony. “Eu acho que ele bateu a sua cabeça quando ele caiu.” “Eu acho que a cabeça dele caiu no meu punho.” Ela empurrou a roupa desfigurada de Jude abaixo da cabeça do policial. “Não, era o rosto dele.” Os seus dedos patinaram pelo cabelo dele. “Sem inchaços. Sem sangue.” Ela se levantou, esfregando suas mãos. “Da próxima vez, observe onde ele cai.” Porque, infelizmente, haveria uma próxima vez. Para eles, sempre haveria. Mas agora... Jude olhou para o escroto demônio. Agora o foco era o cara que estava respirando forte e suando e enchendo as narinas de Jude com seu fedor. “Pronto pra morrer?” ele perguntou ao bastardo. “Não!” O demônio tentou se arrastar pra trás, mas suas algemas estavam travadas apertadas na cadeira. “E-ele apenas queria que você se ferisse, enfraquecesse - não morresse.” “Você iria matá-lo.” A voz de Erin. Fria e absolutamente certa. “Você não iria apenas machucá-lo.” O cabelo na nuca de Jude se ergueu. Sabendo que Erin tinha experimentado um daqueles estranhos-fodidos sonhos mortais sobre ele fizeram o seu estômago embrulhar. Essa foi perto, huh? Morto dentro do covil dos demônios, corpo despedaçado e deixado no chão fedorento. Não exatamente a maneira que ele queria partir desse mundo. Mas então, novamente, ele não tinha exatamente planos pra morrer logo - sonhos mortais ou não. “A-achei que isso seria mais fácil,” o demônio falou asperamente. O cara tinha apenas confessado que planejou matá-lo – certamente merecia uma boa, a moda antiga surra. Os lábios de Jude descolaram dos seus dentes. Uma boa mordida e ele seria capaz... “Nunca vi...o rosto do cara.” “Então como pelo inferno ele te contatava? Como ele organizou o ataque?” Zane exigiu. Zane. Estar no covil tinha que ser uma tortura pro cara. Todas essas
memórias. Dee não sabia sobre o passado do demônio, mas Jude sabia. Zane o tinha dito uma noite quando a tequila tinha sido drenada em um Delaney vazio. “Ele me ligou.” A língua gorda do demônio deslizou sobre o seu lábio sangrento. “Me-me disse que você estaria vindo.” Então o perseguidor tinha manobrado tudo. Ele os moveu em círculo como enlouquecidos peões. Mickey. Tão típico. Ele não podia esperar para ter as suas garras naquela hiena. “Eu-eu deveria entregar você... a ele... hoje à noite.” O aperto de Jude alargou, apenas um pouco. “Onde você estaria agora?” Era isso. A chance que ele precisava. “E ele iria te pagar na entrega, certo?” Um lento aceno. “Quanto?” Quanto era a taxa pela vida de um shifter nesses dias? “Dez-dez mil.” Agora ele estava apenas insultado. Dez mil? “Maldição, Jude, vamps valem muito mais que isso,” Dee disse, e ela sabia. Vamps eram a sua especialidade, apesar de tudo. “Esses demônios são viciados,” Zane rangeu. “Eles matariam a própria mãe por dez mil. Inferno, eles provavelmente mataram.” Jude não afastou o olhar da sua presa. “Esse aqui não usa drogas.” O demônio cuspiu um dente. “Apenas... queria o dinheiro. Sabia que os outros... fariam qualquer coisa... por alguma grana.” “O mesmo que você.” Não um viciado, mas um assassino direto ao osso. “E você vai fazer qualquer coisa...” “Uh-oh.” Dee deixou sair um alto suspiro. “Eu acho que eu sei aonde o tigre está indo com isso.” “Não, ele não é tão maluco.” Uma pausa de Zane. “Ao menos que talvez o demônio o tenha batido muito forte na cabeça. Ele poderia não estar pensando direito, poderia” Tony deixou sair um alto, alto gemido. Então, “Bastardo fodido. Sabia o que você iria fazer. Você não poderia ter feito isso com alguns deles?”
“Não.” Zane imediatamente respondeu. “O-o que você está dizendo?” o demônio exigiu. Jude sorriu pra ele e retraiu completamente suas garras. Depois de tudo, ele não queria avariar o demônio. Especialmente agora que ele sabia que ele precisaria do asno. “Você vai receber o seu dinheiro hoje a noite.” “O-o que eu perdi?” Tony perguntou as palavras um pouco espessas. “Jude.” A voz de Erin era afiada. Ela não iria gostar do plano, mas era uma opção. O jogo estava terminando. Ele iria acabá-lo. “Você vai me entregar ao babaca que te contatou – e você vai recolher seu dinheiro.” Os dedos de Erin se enfiaram no ombro de Jude e ela o virou em direção a ela. Seu olhar estava em chamas quando ela estalou, “O inferno que ele vai.”
Capítulo
“I
19
sso é sem dúvida uma idéia estúpida” O olhar de Erin poderia ter queimado um homem inferior. Tal como foi, Jude se sentiu nitidamente chamuscado. “Você já está fraco. Você não pode seriamente estar considerando ir atrás desse cara agora.”
Fraco. Não uma palavra que ele particularmente apreciava mesmo embora ele ainda sentisse como se ele tivesse sido atingido por um caminhão. Ou uma dúzia de demônios. “Eu estou ficando mais forte a cada minuto.” Verdade. Ele sempre soube que ele era sortudo por ser um tigre branco. Se ele fosse uma raposa – inferno, levaria dias para que ele se recuperasse. Um fato simples de shifter: Quanto mais forte e raro você fosse, mais rápido você curaria. Como se a sobrevivência dos mais aptos multiplicassem, e isso era a doce maneira da velha Mãe Natureza ter certeza que os seus shifters de „acontecimentos raros‟ não desaparecessem da Terra completamente. Quando você era difícil de matar, você tinha uma vida mais longa. “Você. Não Pode. Fazer.Isso.” Ele nunca tinha ouvido esse particular tom gutural dela antes. A moça estava andando sob uma fina borda de raiva. E ele também. “É essa, minha amada. A chance de apanhar o bastardo e o levá-lo pra fora.” Os outros estavam em silêncio ao redor dele. Observando. Esperando. Mesmo a presa demônio teve a noção de manter sua boca calada. “Nós terminamos isso hoje a noite, e não haverá mais fuga pra você. Não mais medo.” “E se ele matar você?” Suas mãos eram pequenos punhos. Sangue pingando no chão próximo do pé dela, e ele sabia que suas garras estavam pra fora, a cortando. Um estrondo formou na garganta dele e ele atravessou a sala em direção a ela. Pegou sua mão. Desenrolou seus pulsos. Suas garras estavam enfiadas profundo. “Erin...” Ela se afastou dele. “Você quase morreu hoje aqui.” Sua mão direita levantou, acenando em direção as descascadas paredes e as velas crepitantes. Felizmente – alguém – ele achou que talvez Dee – quebrou o rádio e acabou com a explosão corrente de tambores e rock. “Quase, realmente não conta,” ele murmurou,e soube quando os olhos dela imediatamente fenderam que tinha sido a coisa errada.
“Eu vi você no chão.” Sonho mortal. “Sangue ao seu redor. Seus olhos abertos. Morto.” Ela sacudiu sua cabeça, mandando o seu cabelo voando ao seu redor. “Não me diga que isso não conta.” “Uh? O que ela viu?” Tony perguntou. Ele estava de pé e cautelosamente esfregando o seu queixo. Zane sacudiu sua cabeça. “Eu vou te explicar mais tarde, mas, cara, eu realmente não acho que você vai querer saber.” As vozes deles deslizavam ao redor de Jude. Erin. Ele queria, precisava abraçá-la. Mas os outrosAh, fodam-se eles. Ele pegou Erin e a arrastou contra o seu peito. Ele a segurou rápido quando ela lutou contra ele e quando a sua cabeça virou pra trás, ele a beijou. Ela o mordeu... Então o beijou de volta. “Bastardo,” ela sussurrou contra o lábio dele. Um tremor a sacudiu. Ou talvez isso o sacudiu. Difícil dizer. A boca dela se alargou e a língua dele deslizou para dentro. Isso – isso era o que ele precisava. O gosto dela. A sua carne. Dele para ser tomada. Dele. Sempre dele. “Uh, cara, seriamente, se vocês dois forem fazer sexo, eu vou dar o fora daqui, rápido,” Dee disse, sua voz rude. A cabeça dele se ergueu. Sexo com Erin. Sempre algo que ele estava pronto masMas a escuridão estaria caindo logo e o assassino esperava. “Você vai realmente, não vai?” Erin perguntou enquanto sua mão subia para travar nos braços dele. Um aceno. Para ela. Ele iria parar o bastardo, de um jeito ou de outro. Ela absorveu isso, então disse, “Então eu estou indo, também.” “O inferno que você vai!” Não, sem chance, ela“Minha vida, Jude.” A sua contenção apertou nele. “Ele está arruinando a minha vida todo esse tempo. Eu não vou mais ficar sentada nos bastidores, e eu com certeza não vou deixar você sozinho com esse louco esperando pra rasgar você em pedaços.”
A essência dela encheu as suas narinas, mandando o seu pênis surgir à atenção, rígido, cheio e fazendo o seu coração correr com uma combinação distorcida de luxúria e necessidade e medo. Luxúria e necessidade – porque ele sempre a queria, mesmo quando ele tinha acabado de deixar a porta fria da morte. Medo – o medo veio porque ele não queria arriscá-la. Ela podia derrubar demônios, mas se o perseguidor trocasse de forma, ela estaria morta. “Você não pode ir comigo.” Dando a ela uma ordem direta não funcionaria, mas lógica poderia influenciar a sua mente de advogada. “Erin, ele captaria o seu cheiro logo antes que nós chegássemos mais perto e o bastardo iria fugir.” Então eles estariam de volta ao fodido quadrado de sempre. Não. O jogo iria terminar hoje à noite. “Uh... isso realmente não está no protocolo da polícia,” Tony apontou. “A policia não estaria dando conta disso.” Jude soltou Erin e deu um passo pra trás. Ele achou que talvez o movimento pudesse ajudar a facilitar a fome que ele sentia. Sem muita sorte. “Night Watch tem prioridade. O shifter babaca está esperando por mim e pelo demônio, e isso é o que ele terá.” “Ah...não muito.” Zane limpou sua garganta. Jude olhou para ele e viu que os olhos verdes do caçador desvaneceram para puro preto. “Ele está esperando você e ele vai ter dois demônios. O babaca ali – e eu.” O seu sorriso sustentou em uma forma cruel. “Vocês shifters pirados pensam que vocês podem cheirar tudo em uma milha24 de distância. Bem, quando ele me cheirar, tudo que ele terá é demônio.” Um sorriso esticado foi a resposta dos lábios de Jude. Zane sempre esteve lá por ele, pronto para chutar uns traseiros e andar direto para dentro do escuro. Ele inclinou um olhar pra Erin. “Entre nós dois, o lobo será derrubado.” O outro shifter não esperaria a ameaça – de Zane ou dele e isto seria a sua ruína. Erin era um inferno de uma lutadora. Ela mais que provou isso essa noite. Mas agora, era a vez dele. “Isso é o que faço,” ele disse a ela, o seu sangue já aquecendo. “É a minha hora de terminar essa caçada.” Uma luta estava no rosto dela. Fúria e medo advertindo juntos. Yeah, ele conhecia essa mistura bem. Jude se virou para o demônio que armou contra a sua vida. “Qual é o seu nome?” Os lábios dele se apertaram.
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(1 milha- equivale a 1,6 quilômetros)
“Ah, ele quer que bata isso pra fora dele?” Dee perguntou. “Se eu não posso caçar com você, ao menos me deixe ter alguma diversão agora.” “Kyler.” Jude rangeu. “Okay, Kyler, isso é como vai funcionar. Você vai fazer exatamente o que eu disser ou você vai descobrir o que é ter um tigre te rasgando.” Os olhos negros não piscaram. “Me entendeu?” Jude empurrou. Uma pequena inclinação da sua cabeça. “Eu estarei observando você, demônio. Cada movimento.” Se parecesse como se o demônio o estivesse vendendo barato, o bastardo iria sentir a raiva do shifter. Erin estava silenciosa e rígida atrás dele. A fúria e o medo assolada em seu rosto e a combinação parecia sair dela em ondas, engrossando o ar. “Você me contratou para fazer esse trabalho,” ele a lembrou. “Então me deixe fazêlo.” Os seus olhos dourados ficaram glaciais. “Isso não é apenas um trabalho. Isso é a sua vida!” E a vida dela. “Isso é o que eu faço,” ele disse novamente. O que ele tinha que fazer, para ela. Proteger o que você mais valoriza era a maneira da sua raça. Nada era mais valioso pra ele do que ela. As narinas dela se alargaram. “Você não consiga mais nenhum outro arranhão, você me entendeu? Sem um arranhão. Você entra, para o doido, e você volta pra mim.” Ele soltou um lento fôlego. “Você sabe, minha amada, isso com certeza parece que você se importa com o que acontece comigo-” “Não seja um idiota.” Os dedos dela apunhalaram no peito dele. “Você sabe que eu-” Oh, vamos, ela não podia parar ai. “ –que eu me importo.” Suave. Triste. “Então não me abandone, me entendeu?” Abandoná-la? Não era uma opção, agora ou malditamente nunca. “Entendi.” Ela roçou a sua boca na dele. Fazendo-o doer de necessidade e luxúria. A boca dela se levantou. Seus olhos se encontraram. “Eu estarei esperando por você.”
Então ela roçou passando por ele. A moça subiu os degraus com sua cabeça erguida e seus ombros esticados. A porta de metal guinchou abrindo quando ela alcançou o topo. Jude percebeu que estava segurando a sua respiração. Falando sobre uma mulher com poder. Ela podia trazê-lo sob seus joelhos tão facilmente. “Oh, maldição.” Zane pareceu pasmo, confuso, não como o seu habitual convencido jeito. “Essa moça é... alguma coisa a mais. Cara, você viu a maneira que ela lutou?” Zane sempre teve um ponto fraco por uma mulher que podia chutar traseiros e ignorar nomes. “Yeah, eu vi.” Não havia como perder a maneira que ela tinha lutado para salvá-lo. Um homem esperto seguraria uma mulher que lutasse assim, muito perto. Um homem esperto diria a ela como ele realmente se sentia, e ele trabalharia como um inferno para fazê-la se sentir do mesmo jeito. “Uh, Jude...” A voz de Tony estava de volta àquele rolo arrastado agora, não mais atordoada. “Você tem certeza sobre esse plano? Você não sabe o que aquele babaca pode ter esperando por você.” “Ele não sabe o que está vindo pra ele.” Sem chance que ele iria recuar. “Não se preocupe, Tony, eu não estou com medo do grande, lobo mau.” Não, o lobo precisaria estar com medo dele. *** O sol estava começando a se pôr quando Erin marchou para fora do covil vinte minutos atrás. Luzes douradas avermelhadas atravessavam o céu, parecendo fracamente como filetes de sangue. Suas mãos cerraram em punhos. “É melhor você voltar pra mim inteiro, Jude.” Ele estava atrás dela, apenas no interior da entrada para o covil. “Não se preocupe comigo.” Certo. “Você quase morreu comigo uma vez hoje.” Não novamente. “Eu terei apoio.” O demônio. Ela olhou para cima para o céu e tentou fingir que ela estava no controle. Eu posso lidar com isso.
Se ela estivesse indo com ele, ela iria lidar com isso muito melhor. Se ela estivesse observando as costas dele... Mas Erin soube que ele estava certo. O lobo iria captar a sua essência instantaneamente. Endireitando os seus ombros, ela deu um passo a frente. Dee estava próximo a SUV25 cinza, esperando semi-pacientemente por ela. Jude tinha dito a humana para ficar com ela até que ele retornasse da caçada. Uma humana? Para proteção? Seriamente, ela podia cortar a humana em pedaços em menos de dez segundos. Se ela fosse do tipo que corta em pedaços. “Há algo que você precisa saber, minha amada.” Ela hesitou mas não olhou para trás. “Eu percebi algumas poucas coisas dentro desse buraco imundo.” Yeah, ela tinha percebido algumas coisas importantes também. Quando ela o tinha visto e ele estava tão apático, uma chocante realização veio verdadeiramente rápido. Não posso perdê-lo. “Você parou de ser um caso pra mim, inferno, quase no primeiro dia.” Ela manteve os seus ombros esticados e suas mãos soltas nos seus lados. “Eu me apaixonei por você rápido,” ele disse a ela. O que? Não, não ele não queria dizerEla engoliu e olhou pra cima pro céu sangrento. “Eu vou voltar desse caso, e eu estarei indo pra você.” Suas mãos curvaram-se em pequenos pulsos. “Bom.” E ela olhou pra trás para ele, em pé tão grande e forte no vão da porta. “Porque se eu não vir o seu sexy traseiro dentro de três horas, eu estarei indo pra você.” Ele não era o único que tinha se apaixonado. E Erin não iria perder a melhor coisa que alguma vez tinha acontecido com ela. “Cuide desse traseiro, Donovan.” Os seus olhos se seguraram. 25
(SUV- Sport Utility Vehicles- veículos utilitários esportivos)
Eu amo você. As palavras ficaram presas em sua garganta. Ela queria dizê-las tão malditamente mas... “Você também, minha amada,” ele murmurou e a respiração dela foi capturada. Então ele se foi. Jude recuou para o covil e ela foi deixada com o gosto de medo em sua língua. *** Ele observou a sua companheira e fúria congelou suas veias. O rosto dela – seus olhosFodidamente, não. Essa não era a maneira que o jogo era jogado. O outro shifter – ele era a presa. Mas Erin não via o tigre como se ele fosse uma presa. Não, não uma presa. Muito mais. “Piranha,” a palavra foi um rosnado que partiu de sua boca. Ela tinha feito muito pra ela. Sacrificado e punido – e isso era como ela o reembolsava? Indigna. Eles poderiam ter sido perfeitos. Irrefreáveis. A próxima evolução das suas espécies. O tigre tinha arruinado isso pra ele. Arruinado cada fodida coisa. *** “Você realmente acha que esse plano vai funcionar?” Erin estava em pé na varanda em ruínas de Jude, a sua pele fria mesmo embora a noite estivesse muito morna. Ela olhou para cima para as estrelas e se perguntou apenas o quanto perto Jude estava da morte. Novamente. Bastardo.
Esteja seguro. Volte pra mim. Porque se algo acontecesse novamente, ela não estava certa se ela teria outra visão. Ela com certeza nunca foi capaz de controlar os sonhos. Não, dessa vez, ela não deveria ter a visão. Apenas um corpo. “Eu não sei se isso vai funcionar.” Dee andou para o seu lado, se movendo quase tão silenciosamente quanto um shifter. Uma grande caçadora, para uma humana. A resposta de Dee não foi aquela tranquilizadora que ela precisava, mas Erin estava rapidamente começando a ver que Dee não era exatamente o tipo de mulher reconfortante. “Você tem estado em muitas caçadas com ele, não tem?” Erin perguntou, mas ela não tirou o seu olhar de fora do pântano. As árvores tortas, o gentil movimento da beira da água. Aqui era onde Jude corria livremente. Seu santuário. Dee hesitou. “Ah, normalmente Jude caça sozinho.” Como ele tinha caçado naquele covil. A humana se virou em direção a ela. “Ele é o shifter mais forte que eu alguma vez conheci,” Dee disse a ela. Okay, isso foi tranqüilizante. Erin olhou para ela enquanto ela continuou, “E acredite em mim, eu cruzei com mais do que a minha cota de shifters desde que me uni a Night Watch há quinze anos atrás.” Quinze anos? Mas a mulher mal parecia ter trinta. Inferno, mais como vinte e cinco. Dee gargalhou. “Não se preocupe, eu estava dentro da lei.” Uma pausa. “Escassamente. Jude me colocou debaixo de suas asas. Me ensinou como lutar com supernaturais. Como sobreviver. Ele estava na Watch por alguns anos, mas ele já tinha uma reputação.” Ela apenas apostava que ele tinha. “Jude sempre tem um trabalho feito,” Dee disse simplesmente. “Você pode contar com ele.” Yeah, ela podia. Um repique macio soou na área do lado esquerdo de Dee. Ela empurrou uma mão pra dentro do bolso de seu jeans e puxou um telefone celular. “Ei.” Erin ficou tensa.
“O que? Você está brincando! Isso é ótimo! Ele se lembra de algo? O que? Yeah, yeah, nós estamos a caminho.” Ela terminou a ligação com uma pancada do seu polegar. “Givens está acordado. Era o McCall, ele é um dos caçadores que nós estacionamos com Givens para protegê-lo. Poucos minutos atrás Givens acordou. McCall disse que o cara apenas abriu seus olhos e depois ele perguntou sobre seu filho, Tommy.” A respiração de Erin sai em um fôlego. Vivo. “Da maneira que eu vejo isso,” Dee disse, “nós podemos sentar aqui com nossos dedões em cima dos nossos traseiros ou nós podemos nos apressar para o hospital, chegando antes dos tiras chegarem, e talvez pegarmos algumas informações de Givens.” “Eu realmente não gostaria de ter um dedão em cima do meu traseiro,” Erin murmurou e pulou descendo os degraus. “Vamos.” Jude já estava caçando, então a informação não deveria ser útil pra ele, mas ao menos ela estaria fazendo algo. Outra coisa além de um dedão em cima do seu traseiro. Elas correram em direção ao SUV de Dee. *** “Você tem certeza que esse é o lugar?” Jude exigiu. Kyler deu um aceno com má vontade. “Yeah, yeah, esse é o endereço que ele me deu.” Uma cabana na borda do pântano. Um lugar que parecia muito como a sua própria casa. Tenho que arrumar um novo lugar para Erin. Porque um entulho repleto de musgo realmente não era o ideal pra ela. Ele tinha o dinheiro. Claro, ele gostava de correr no pântano, mas Erin precisava de algo diferente. E depois da maneira que o babaca a tinha batizado em casa, ela provavelmente gostaria de um novo começo em algum outro lugar. Eles podiam ter esse novo começo juntos. Talvez outra casa estilo antebellum 26, uma que eles podiam restaurar juntos. Uma com muito terreno pra ele correr...
26
(antebellum –anterior à Guerra Civil americana)
Mais tarde. “Tudo bem então,” Jude disse, testando as cordas que seguravam suas mãos. Malditamente apertadas, cortando-sua-circulação apertado. Zane conhecia seus nós, como amarrá-los e como colocá-los. Graças ao Zane, os nós eram perfeitamente posicionados próximos as suas garras. Algumas deslizadas, e ele estaria livre. “Hora de receber o seu pagamento.” Um grunhido veio do amável demônio. Seus olhos negros olhavam desde a esquerda até a direita. “Esse é um plano realmente mal pensado.” Jude grunhiu. “Quem te perguntou alguma coisa?” Zane olhou para ele com sobrancelhas levantadas. “Imagino que eu serei aquele que vai arrastar o seu traseiro arrependido pra dentro, huh?” “Não...ele tem o serviço.” Porque ele não queria as mãos de Kyler livres por um minuto. “Porra,” Kyler rosnou. Boa coisa que demônios eram fortes. “Vamos começar com essa merda.” *** O pé de Dee empurrou o pedal do acelerador no chão. Ela tomou as curvas e escondidas viravoltas com facilidade, o seu olhar nunca deixou a estrada. Nessa marcha, elas chegariam ao hospital na hora. A estrada estava deserta. Escura e quieta. Bem, quieta exceto pelo motor de Dee acelerando. “Lee sabe que ele foi atacado por minha causa?” Os dedos de Erin batiam contra a porta do lado de passageiro. “Não.” Ah, essa seria uma conversa divertida. “Ele não sabe que você salvou a sua bunda ainda, também” Faróis dianteiros piscaram à distância. Talvez não tão deserta. “Salvá-lo tem que contar pra alguma coisa, certo?” Erin perguntou calmamente. Ela com certeza tinha esperanças que sim. ***
Zane chutou abrindo a porta da cabana. “Nós estamos aqui!” Ele gritou, muito desnecessariamente para a maneira de pensar do Jude. Kyler o lançou ao chão. “Tenho o bastardo shifter que você queria.” Jude não grunhiu com o impacto. Ele não se moveu. O velho assoalho guinchou ao redor dele enquanto Zane e Kyler se afastavam para dentro da sala. As narinas de Jude alargaram. Ele não podia cheirar o lobo, mas Erin tinha dito a ele que o cara podia camuflar o seu cheiro. Então apenas porque ele não podia cheirá-lo, isso não significava que o perseguidor não estivesse ali. Seus ouvidos contorceram. Silêncio. Espesso e pesado. Muito silêncio. Ele cortou suas cordas e amarrou em seus pés. “Onde no inferno está o bastardo?” Kyler estava se rastejando em direção a porta. Jude o agarrou e bateu a sua cabeça contra a parede. Reembolso pelo cabeça fresca me arremessar ao chão.O demônio foi ao chão e não voltou. O olhar de Jude rastreou a cabana. Não está aqui. Mas se o lobo não estava esperando para rasgá-lo em pedaços, então onde estava o bastardo? *** “Yeah, salvar a vida do cara tem que contar pra algo,” Dee disse, seus dedos se apertando em volta do volante. “Não é como se você pudesse ajudar com o fato desse crápula atrás de você ter tentado matá-lo.” Os faróis dianteiros estavam crescendo mais perto. A sombra negra do outro carro – isso estava desviando um pouco? Erin lambeu seus lábios. “Quantas...outras cabanas existem nesse caminho?” Ela nunca tinha visto outro veículo quando ela visitou o Jude antes. O cara gostava da sua solidão. Não realmente bom em dividir sua propriedade eAlgo grande e preto correu para dentro da estrada. “O que no inferno?” Dee escorregou nos freios.
Mas o que quer que no inferno fosse que estivesse ali fora não estava as visando. “Isso é um fodido cachorro?” A respiração de Dee expulsou para fora com uma forte acelerada. O fôlego de Erin se foi. Não um cão. A besta estava se dirigindo diretamente para o outro veículo. Correndo rápido e forte. A besta nunca interrompeu, nunca vacilou, apenas correu em frente para o outro motorista. Animal não pode bater em carros. Freios chiaram. Metal guinchou. Vidro estilhaçou. E o veículo, um grande, preto SUV – muito malditamente parecido com o da Dee, apenas de uma cor diferente – saiu da estrada e se chocou com uma fila de árvores. “Merda!” Dee desatou o seu cinto e saltou do veículo. O ar da porta aberta de Dee flutuou para dentro do SUV, e os olhos de Erin se alargaram enquanto ela captava a distinta essência. Não. “Dee! Dee, pare!” Ela agarrou o seu próprio cinto e o saltou, seu coração acelerando. “Não chegue perto, isso é...” “Jesus Cristo!” Ela não tinha nem conhecimento que a mulher fosse religiosa. *** “Você sabe, se ele estivesse acordado, o cara seria um inferno de mais útil.” Zane olhou o demônio no chão, seu rosto severo. “Talvez você devesse ter esperado para ter socado a sua cabeça até depois que nós tivéssemos alguma informação.” Não havia mais alguma informação pra conseguir. “O lobo não está aqui.” Ele esteve jogando. Jogando. E ele deixou Erin sozinha. Ele agarrou o seu telefone celular. Apertando o número dela. Um toque. Dois. Então...maldita mensagem LIGAÇÃO NÃO DISPONÍVEL. Seus dedos roçaram o telefone. Merda. “Tente conseguir Dee na linha,” ele rosnou, e seu olhar rastreou a cabana. Mínima mobilha. Uma cadeira. Uma cama. Muito parecida como a minha casa. Exceto pelo retrato emoldurado de Erin.
Bastardo. “Chamando,” Zane disse, e Jude olhou de volta para ver que o demônio tinha o seu telefone posicionado na sua orelha. “Diga a ela pra levar Erin pra dentro da minha cabana e travar as portas. Nós estamos a caminho.” Aquela foto... Ele deu a volta nas redondezas, lentamente, e passeou para o outro lado da sala. O cabelo dela estava mais comprido. Ela estava sorrindo, andando no que parecia ser algum tipo de parque. “Sem resposta.” Jude alcançou a foto. Ele traçou o vidro quebrado. Parecia como se alguém tivesse socado em punho na foto. “Nós temos um grande problema.” Ele olhou para cima para Zane. Sem resposta. Seus olhos se encontraram. O vidro quebrado entrou em sua mão, mandando gotas de sangue para a foto. Para Erin. *** Sangue estava no ar. Espesso e forte e tão doentiamente fresco. “Eu acho que o bastardo está morto!” Dee tropeçou em uma parada próximo ao meio da estrada, diante do corpo de bruços do gigante lobo negro. “Volte!” Erin gritou, correndo tão rápido quanto ela podia. Um lobo ferido era perigoso. Qualquer lobo era perigoso, mas uma besta ferida poderia cortar e dilacerar qualquer coisa em seu caminho. Com uma explosão de velocidade, ela alcançou a humana e a puxou para trás. “Erin, pare! O lobo está respirando mal. Está acabado, você está-” Erin empurrou Dee do caminho. Uma distância segura atrás dela. Então ela caiu de joelhos ao lado do lobo. Tanto sangue. Um rosnado retumbou da garganta da besta e a criatura descobriu seus dentes. “Calma,” ela sussurrou.
“Você está louca?” Dee amaldiçoou. “Saia de perto dele! Deixe-o morrer! Sua vida será um inferno de muito melhor!” Erin ergueu uma mão ao lobo. Os dentes muito afiados estalaram juntos, mal errando a ponta dos seus dedos. “Erin!” “Tudo vai ficar bem,” ela sussurrou, mas as palavras eram uma mentira. A lágrima escorreu pela sua bochecha. Não, não isso não era a maneira que as coisas deveriam ter acabado. Ela ignorou os dentes e as garras e tentou esfregá-lo. Uma besta ferida poderia cortar e dilacerar qualquer coisa em seu caminho. Mesmo se ela fosse aquela no caminho da criatura. Seus dedos enfiaram-se dentro da pelagem ensangüentada. As patas traseiras do lobo estavam quebradas, não, destruídas. Agüente firme. “Chame por ajuda,” ela ordenou, nunca tirando os seus olhos do lobo. “Yeah, eu preciso obter socorro pra quem quer que esteja dentro daquele SUV! Mas não pra esse lobo sarnento e eu – aw, inferno, eu deixei o meu celular no carro!” Um rosnado subiu na garganta de Erin. Ela ouviu o suave cair de passos de Dee enquanto a humana tropeçava de volta. “Erin, o que - o que acontece com você? Eu pensei que você...odiasse esse cara.” Suspeita agora. Preocupação. O lobo empurrou a sua cabeça contra ela e conseguiu soltar um uivo longo e triste. Os olhos da besta arrastaram para a esquerda, e ela choramingou. Olhos amarelos tão brilhantes. “Esse não é o babaca que está atrás de mim.” A troca começou então. Rápida, porque o lobo estava fraco e também estava a mulher. “Essa é minha mãe.” E ela estava morrendo. *** “Onde no inferno elas estão?” Os pés de Jude empurraram ainda mais forte o acelerador enquanto o carro corria para frente. O carro era de Zane, mas ele pegou emprestado enquanto o demônio segurava o Kyler.
O bastardo gosta de chegar perto e ficar íntimo da sua presa. Era como ele fazia as matanças. E porque ele deu a ordem que Jude deveria ser levado a ele vivo. Se ele foi até o covil, se ele viu o que aconteceu... Porra. Jude arrastou o volante para a esquerda. Cada instinto que ele tinha gritava que o cara tinha fugido, mas não para fora da cidade. Ao invés disso, ele tinha idoPara Erin. Para um carro esporte, o „bebê‟ de Zane não estava indo rápido o suficiente. Ele trocou a marcha e o motor rugiu. Zane teria que segui-lo tão rápido quanto ele pudesse na moto que eles acharam na cabana. Erin. Esteja segura, minha amada. Suas garras cortaram através da ponta dos seus dedos. *** “Eu tenho Antônio no celular. Ele está mandando ajuda.” Dee desceu sobre seus joelhos ao lado de Erin. “Eu-eu achei isso na minha SUV.” Ela entregou a ela um casaco folgado. Sua mãe deitou no chão, pálida e sem se mover. Tanto sangue. Era a única cobertura que ela tinha. Erin colocou o casaco sobre ela. “Ela não pode mudar? Como Jude fez antes no covil, ela não-” “Ela está muito fraca.” Se Antônio não chegar ali logo com a ambulância, ela morrerá. Erin afastou uma mecha do cabelo de sua mãe. Elas realmente eram muito parecidas. Quando ela tinha sido uma menina, sua mãe tinha penteado seu cabelo toda noite antes de dormir, gargalhando enquanto ela a acariciavaOs cílios da sua mãe levantaram, tão lentamente. Olhos amarelos, nebulosos com dor, tentaram se focar na Erin. “Co-corra.” Sangue gotejou do canto da sua boca. Arrepios subiram em seus braços. “Mãe?” “Corra...” A sua respiração sussurrou e seus olhos fecharam. “Oh, Deus!” De Dee. “Ela está-”
Erin agarrou o seu braço. “Você checou o outro motorista?” “Yeah, yeah, é um cara. Ele está bem, apenas tem um pequeno corte na sua testa.” Seus dedos se apertaram. “Você tem uma arma?” Ela tinha visto isso antes. Dee sempre carregava sua arma. Sempre. Dee roçou a parte de trás da sua camisa, revelando a bunda da sua arma. Um galho quebrou. Perto. Muito perto. Sua mãe tinha quase se matado, Porque? Corra. O lobo –sua mãe- tinha seguido direto para aquele outro SUV. Atacando-o. Para me proteger. A noite estava muito quieta ali. Sem grilos. Sem o coaxar dos sapos. Apenas silêncio, sufocando-a. Os dedos da mão direita de Dee hesitaram em cima da arma. Erin segurou o seu olhar e murmurou, Tira. Isso. Daí. Um rosnado – da esquerda. Elas se viraram. Dee trouxe sua arma para cima. Erin esperava ver um lobo dando o bote nelas. Ao invés disso, ela viu um homem. Um que ela conhecia. Mas que inferno? Juiz Lance Harper – o enlouquecido juiz!- andando da moita, tão calmo quanto você pudesse desejar. Sangue escorrendo ao lado no seu rosto. Ele sorrindo para ela, revelando suas presas, e disse, “Erin, linda Erin, eu terei que punir você.” E ele elevou suas garras em direção a ela. “Atire nele!” ela gritou para Dee. O sorriso dele desapareceu, e ele saltou para ela. Dee atirou. Uma vez. Duas vezes. Os disparos ensurdecedores ecoaram nos ouvidos de Erin.
O juiz congelou. Ele olhou para baixo para seu peito, ao sangue encharcando a sua camisa, e ele sacudiu sua cabeça. “Tem que ter mais que isso para me parar.” Ela sabia disso, oh, maldição, mas ela sabia... Ele atacou.
Capítulo
D
20
ee correu pra frente, sua arma pra cima, mas o bastardo se moveu rápido. Suas garras enterraram em seu braço, então atravessaram seu peito. A arma voou dos seus dedos e ela gritou enquanto os dedos dele pegavam seu ombro.
“Não!” Dee não entendia. Harper não era como os outros shifters. Ele era como eu. Em forma humana, ele era quase tão forte quanto um shifter completamente transformado. E quando ele se transformavaOi, inferno. “Deixe ela ir, babaca!” Erin enfiou suas próprias garras na lateral dele, e torceu. Ele uivou com fúria a dor, e ele lançou Dee no ar. Quando ela caiu, Dee bateu no chão com um baque, e ela não se levantou. Dee! A cabeça dele se virou apenas alguns centímetros, e Harper encontrou o olhar de Erin. Seus olhos castanhos estavam turvos, tão escuros, e o sorriso em seu rosto a congelou. “Sempre soube que você gostava de sangue. Apenas como eu.” “Eu não sou como você!” Ela pulou pra trás, colocando algum frenético espaço entre eles. Ela podia realmente ter usado Jude agora mesmo! Quando Dee tinha chamado por apoio, ela ligou para a Night Watch e Antônio. Não a para Jude e Zane. Dee tinha pensado que eles estavam no meio da sua armadilha. Pensado que eles estavam pegando o perseguidor. Mas ele veio atrás dela, ao invés disso. Harper lançou uma mão ao seu lado. Seus dedos tocaram o sangue que pulsava e fluía tão quente. “Quis fazer isso...em forma humana.” As garras dela estavam pra cima, prontas. “Fazer o que?” Quente Harper? Lance Harper? O nome dele soprava na sua cabeça uma vez atrás da outra. Ela tinha estado no tribunal tantas vezes, estado tão perto dele, e nunca suspeitou. Ele tentou estuprá-la. Ele matava. Torturava. O juiz?
Ela sacudiu sua cabeça. Não, não, isso não fazia nenhum sentido. Ele a observou com aqueles olhos escuros, e seu sangue salpicou no chão. Ele não parecia notar nem sequer se importar. “Você me desapontou, companheira.” Companheira. “Eu não sou sua companheira.” O juiz piscou com isso, parecendo vagamente surpreso. “Bem, claro, você é. Eu reconheci você no primeiro momento que você andou pra dentro do meu tribunal.” O seu sorriso desvaneceu completamente. “Eu me divorciei da minha terceira mulher por você.” Divorciei da minha terceira mulher. Erin imaginou que ela era sortuda por ele não ter matado a mulher. “Não havia maneira de você ter sabido por um olhar que eu era a sua companheira.” Mantenha ele falando. O apoio vai chegar em breve. Tinha que. Apenas com quantas balas o cara seria capaz de se manter em pé? Porque quando Antônio chegasse, ela sabia que ele iria descarregar no babaca. “Eu soube no segundo que eu captei a sua essência que você era minha.” Papo furado. Ela tinha esperanças. Seus olhos se estreitaram. “Então o que? Você decidiu fazer da minha vida um inferno porque você gostava da maneira que eu cheirava?” Ele pulou em direção a ela. Harper diminuiu a distância em menos de um segundo. Mais forte que eu. Mais rápido que eu. Maldição! Os seus dedos se envolveram ao redor do braço dela, e ela sentiu a picada das suas garras. Seu fôlego – maldito fôlego fresco-mentolado – soprou no rosto dela. “Eu dei tudo que você queria. Eu puni os tolos que machucaram você ou ficaram no seu caminho. Eu me assegurei que a sua vida fosse perfeita.” Insano. Havia uma razão dos sussurros sobre lobos serem psicopatas. Alguns deles realmente eram. “Você matou. Você assassinou Donald Trent!” As garras enfiaram mais profundo. “Porque você queria que ele parasse.” Os dentes dele estalaram juntos e uma carranca empurrou suas sobrancelhas pra baixo, como se ele verdadeiramente não entendesse. “Se eu instituísse que ele era culpado no tribunal, ele estaria livre em o que? Dois, três anos?” Ele rangeu. “Não bom o suficiente pra você. Você queria mais – então eu dei a você mais! Eu o parei, permanentemente.” “Você o enterrou na mata atrás da casa dos filhos dele!”
O lado direito da boca dele se levantou. “Pensei que isso se encaixava.” Não, isso era insano. “Eu apenas tive que ir e observar os guardas o desenterrarem. Tão fodidamente perfeito.” Erin podia apenas o encarar. Porque ela não tinha visto a loucura antes? Porque os guardas não tinham visto? Todos os outros advogados? A insanidade tinha sido escondida tão bem atrás da sua toga negra. O olhar dele varreu sobre o rosto dela. “Quando você entrou no primeiro dia, eu pensei que você fosse a coisa mais perfeita que eu já tinha visto. Apenas como ela, aquele mesmo fogo queimando no interior.” Ele se arrastou para perto de Erin. “Eu soube quando eu vi você então, eu soube porque o destino tinha colocado aquele bastardo no caminho da Theresa tantos anos antes.” O que? O seu coração congelou. “Co-como você sabe o nome da minha mãe?” A mãe que deitava morrendo alguns metros de distância. Ela tinha arriscado a sua vida para salvar Erin desse bastardo. Ele piscou e, por um instante, quase pareceu confuso. “Eu achei que ela fosse minha.” As palavras vieram, lentas e afetadas. “Por anos, eu pensei que ela era aquela pra mim.” Um gemido em choque roncou detrás de Erin. O choro cheio de dor da sua mãe. Erin olhou para os olhos de Harper e soube. A voz de Theresa deslizou pela sua mente. “Tão escuros, escuros olhos que viam dentro de mim tão bem...” Inferno. O amante da sua mãe. Erin se empurrou contra ele, forte, horror dando sua força enquanto ela tropeçava para trás do seu aperto. Os lábios dele se curvaram com desgosto enquanto ele rangia. “Quando ela foi com aquele humano, eu não poderia mais pretender sobre ela. Ela não era minha.” Erin sugou oxigênio tão forte e tão rápido quanto ela pode. Não. Estava. Acontecendo.
“Eu deixei o bando.” Seus dentes estalaram juntos. “Eu fiquei por conta própria, e então você veio a mim.” Não, não, ela não tinha ido a ele. Ela apenas estava no tribunal, fazendo o seu trabalho. “O instante que eu vi você, eu finalmente entendi o que o destino tinha planejado pra mim. Eu soube que você era a minha recompensa, a companheira que eu sempre quis.” Uma gargalhada então, áspera e selvagem. “Você se parece tanto como ela,” ele disse, “mas você é melhor, mais forte, minha.” “Não, eu não sou sua.” Nunca seria. “Você sabe o que é ser diferente dos outros. Não humano. Não lobo. Mais poderoso que ambos.” Ele ergueu a sua mão em direção a ela, longas e mortais garras para fora. “Nós fomos feitos um para o outro. Perfeitas metades.” Ela encarou aquelas mãos e se lembrou da visão do sangue no corpo de Bobby Burrows. “Nós não somos iguais.” Ela manteve seu corpo perfeitamente parado. Agora não era hora para um ataque. Não ainda. Ele diminuiu o espaço entre eles. Sua mão direita levantada e seus dedos traçaram as bochechas dela. “Eu tive que esperar a minha vez e ter certeza que não havia obstáculos entre nós.” Yeah, ele tentou matar todos os obstáculos. Erin mal respirava enquanto ela ficava diante dele. Uma garra afiada pressionou contra o lado do seu rosto. “Puros sangue sempre acham que eles são tão fodidamente superiores. Eu tive que mostrar aos animais o quanto errado eles estavam. Cada dia, eu tive que lutar e rasgar o meu caminho através do bando.” Alfa. Sua mãe tinha dito que seu amor era o alfa do bando. Alfas eram os mais com sede de sangue dos lobos. Os mais perigosos. Merda. “Eles nunca entenderam o que nós somos!” ele rosnou. “Fodidos idiotas!” Ela engoliu. “E o que nós somos?” A garra enfiou em sua pele, partindo a carne. “A próxima evolução. Nós podemos ser fortes em nossa carne humana. Nós não temos que esperar pelo lobo. Nós podemos matar e nós podemos conquistar como nós somos. Inferno, nós podemos dominar o
mundo. Nós não precisamos esperar pela troca de forma. Nós temos o poder cada minuto do nosso dia.” O queixo dela subiu e ela sabia que o líquido escorrendo em seu rosto não eram lágrimas, era sangue. “Eu não posso trocar.” O olhar dele queimou o dela. “Eu sei – isso é porque você é tão perfeita.” Ótimo, com todas as pessoas do mundo, ele achava que ela era perfeita. Harper lambeu seus finos lábios. “Nossas crianças não precisarão trocar. Elas irão crescer com poder. Sempre o terão.” Nossas crianças? “Tenho notícias pra você,” ela gerenciou. Não havia nenhum som de Dee – ou da sua mãe – por vários momentos. Estejam vivas. “Eu não estou planejando ter qualquer criança com você.” Essa seria a última coisa que ela jamais faria. Louco empregado como pai? Inferno, não. Ela e sua mãe tinham gostos muito diferentes para homens. O fôlego dele correu para fora. Mais menta. “Isso é aquele fodido tigre. Eu tenho observado você. Sempre observado.” Ela sabia disso. Ela sentia seus olhos muitas vezes. “Eu sou bom em esconder. Eu estive perto o suficiente para te tocar tantas vezes e você nunca soube.” Arrepios subiram em sua carne. “Eu mudei meu cabelo, usei lentes de contato, segurei a troca então por isso o meu rosto era diferente-” Ele se interrompeu, dando uma gargalhada abafada. “Você nunca nem imaginou!” Ele segurou a troca? Como era isso sequer possível? A próxima evolução. “Eu amava olhar você,” ele sussurrou. “Amava ver o seu rosto.” Sua mandíbula se cerrou enquanto seus olhos tornaram-se gelo. “E eu vi o seu rosto quando você olhou pra aquele bastardo!” Saliva voou nela. “Você tem estado transando com ele. Fodendo a minha volta apenas como a puta da sua mãe!” As garras dela estavam fora. Prontas. As feridas dele estavam curadas. Mantenha falando. Segure a sua atenção. Agite a sua fúria. Fúria podia fazê-lo mais fraco.
Erin sorriu. Um lento, largo sorriso. “Yeah, eu tenho estado.” “Você, pira...” Ela enfiou suas mãos entre eles. Não se esqueça o quanto forte eu posso ser, babaca. O erro dele – ele permaneceu em forma humana. Ela podia tomar o babaca em forma humana. Porque ela era mais forte do que ele era nessa forma, talvez até mais forte. Talvez. Hora de descobrir. Ela enfiou suas garras em suas feridas ensangüentadas e o deslocou para cima tão forte quanto ela pode. A cabeça dele bateu contra a dela e pontos negros dançaram diante de seus olhos. Ela tropeçou pra trás. Ele ergueu suas garras acima delaErin pegou seu pulso direito, então o esquerdo, e ela o segurou tão apertado quanto ela pode. Ossos estalaram embaixo do seu aperto. “Perfeito,” ele sussurrou e ele esmagou sua boca contra a dela. Ela o mordeu, canibalizando os lábios dele com os dentes dela e o sangue dele jorrou. Mas o bastardo apenas gargalhou. Furiosa, assustada como inferno, ela o arremessou para trás. Harper não tropeçou ou cambaleou. Ele aterrissou em seus pés. O bastardo balançou perfeitamente e então passou as costas da sua mão sobre a sua boca ensangüentada. “Eu gosto do seu gosto.” O seu olhar caiu sobre seu corpo. “Quando você está com ele...você pensa em mim?” O que? “Não!” Mais gargalhadas. “Eu aposto que eu estou em sua cabeça. Tarde da noite, quando você fecha seus olhos, você pensa em mim, não pensa?” Ela tinha, por muito tempo. Mas não porque ela o queria. Porque... “Você me atacou! Quase matou o Ben! Você me aterrorizou, então, sim, eu pensei em você!” Seus dentes doeram enquanto eles estendiam ainda mais. Mais longos, afiados do que eles jamais foram. “Eu pensei sobre como eu gostaria de te matar!” “Você tem a sede de sangue, apenas como eu” Um gemido partido ruiu no ar.
O olhar de Erin voou para a esquerda. Não a sua mãe dessa vez, Dee. A caçadora estava tentando se levantar. “Porque você se importa com eles?” O olhar dele seguiu o dela. “Eles não são nem dignos da sua consideração.” Não, ele não era digno da sua consideração. Ele estendeu sua mão para ela mais uma vez, garras manchadas de vermelho. “Venha comigo, Erin, e eu deixarei a sua humana viva, por agora.” Por agora. Código para mais tarde, ele estaria de volta pra despedaçá-la em tiras. “Porque você faz isso?” ela sussurrou. “Por que todas as matanças? Boby Burrows-” A mão dele esperou no ar, mas ele a respondeu. Harper sempre tinha amado ouvir ele mesmo falar. Esse foi umas das várias razões do porque o tribunal dele sempre foi um sofrimento pra ela. “Burrows fez você parecer uma tola. Ele escapou do seu cuidado.” Bem, dos cuidados dos tiras. “E ele era o pior lixo, corroendo o mundo. Ele precisava ser derrubado.” “Essa não era a sua decisão pra fazer! Você não resolve quem vive ou morre! Você não pode-” A mão dele caiu. “Eu passei quinze anos da minha vida decidindo quem vive e morre. Eu malditamente sei bem o que eu estou fazendo.” Executando a sua própria marca registrada de justiça e clamando por matar para ela. “Você é louco,” ela sussurrou. Provavelmente não a mais esperta coisa a se dizer a um assassino, mas que inferno? “Lobos em bandos não se tornam psicopatas.” A voz dele tinha esfriado. Ele não tinha estado no bando por quase trinta anos. “Lobos acasalados fora do bando retém sua sanidade.” Ele não estava acasalado. O cara nunca tinha visto onde ele estava com a cabeça? “Você é a minha companheira. Desde que eu achei você, tudo na minha vida se tornou limpo como o cristal.” Os lábios dele se firmaram e ele tomou um passo pra frenteE ele tropeçou.
A perda de sangue. Isso estava finalmente o abatendo. Ela tinha esperanças que se ela o mantivesse falando, mantivesse ele focado – sim! Harper escorregou em seu próprio sangue e foi abaixo, forte. “Erin...” Ela sacudiu sua cabeça. “Eu não sou sua companheira, babaca, e mesmo se eu fosse, eu não passaria um dia da minha vida com você.” “O tigre...” A cabeça dele caiu. Seu corpo estremeceu. “Deveria ter...matado ele...começo...” Não. “Jude não é exatamente fácil de matar.” Uma de suas melhores características. As garras dele rasparam sobre o chão. “Vi o jeito...que você...o-olha pra ele...tem que...morrer...” “Não, ele não tem. Você não vai ferir o Jude.” Ele jogou a sua cabeça de volta então, e ela viu seu rosto. Uma combinação selvagem do homem e da besta. “Você é minha!” Um escasso uivo humano de fúria. A transformação rasgou pelo seu corpo e ele se sacudiu, quase convulsionando no chão. Não uma troca. Não. Ele deveria estar muito fraco pra se transformar. Deveria estar... Ossos estalaram. Pelagem rompeu da sua pele. “Não!” Erin voou para ele, atacando, esperando parar a troca antes que isso fosse muito tarde. Antes que ele estivesse muito forte. Porque se ele trocasse de forma, ele poderia curar – e ele podia matá-la. Mas sua troca era rápida. Mais rápida que a de Jude. Mais rápida do que qualquer shifter que ela já viu em sua vida. Quando o seu corpo caiu contra o dele, ela enfiou suas garras tão profundamente quanto ela pode na sua lateral – não o lado de um homem, mas o corpo de um lobo. Ela penetrou suas garras passando a espessa pelagem e direto no músculo. O lobo uivou, e sua cabeça – longa, focinho espesso, olhos muito escuros – se viraram em direção a ela. Isso não era tão bom. Erin tropeçou de volta, suor cobrindo o seu corpo.
O lobo se levantou em seus pés. Seus músculos vibrando e suas presas gotejando saliva. Muito forte. A besta mostrando nenhum sinal de fraquezas. Híbrido. As regras não se aplicavam para ele. Ou talvez elas se aplicavam. Ela podia obviamente curar tão rápido quanto ele podia. Quando ele trocava, em todo caso. Ela podia curar quase com essa rapidez sem uma troca. A próxima evolução? Ele tinha que estar certo? O lobo rosnou, e ela parou de pensar no velho Darwin – e se focou na máquina de matar diante dela. Reforço! Onde estava Antônio? Ela tomou um profundo fôlego e atacou com toda a sua força, cortando, triturando músculos enquanto – Ele rolou e suas patas posteriores vieram pra cima, pegando nela no estômago. O lobo a chutou no ar. Erin aterrissou em seu traseiro mas pulou de volta pra cima o mais rápido que ela pode. Dee estava avançando mais perto da sua arma. Uma lutadora. Ela poderia ser uma lutadora, também. “Venha, juiz. Você me quer tão mal assim, huh? Então venha e me pegue.” Ela tinha que mantê-lo longe de Dee e de sua mãe. Erin segurou suas garras para fora e cerrou seus dentes. E soube que ele estava para chutar o seu traseiro. Não pode tomá-lo enquanto ele está em forma de lobo. Ela apenas não era forte o suficiente. Mas ela podia dá-lo um inferno de uma luta. E talvez, talvez Dee pudesse ter uma arma e explodir o babaca com mais balas. Talvez. Ela tinha apenas que mantê-lo fora tempo suficiente paraO lobo se lançou para ela. Os dentes dele enterraram em seu antebraço, arrancando profundos buracos na sua carne e mordendo todo o caminho até o osso. “Filho da puta!” As garras dele rasparam em seu estômago e seus dentes – eles não iriam deixá-la ir!
Fogo comeu na sua barriga, mas ela tomou aquela dor e usou isso para alimentar a besta interior que nunca iria sair. “Não uma boa maneira de tratar a sua companheira.” Ela agarrou a mandíbula dele e teve que erguer a coisa solta com mãos que sacudiam. Os olhos dele rolaram. Ela captou o mais fraco sinal de branco naquela escuridão, e ele se virou de repente, empurrando Erin e chutando nas pernas dela. O que? Porque ele estavaUm zumbido de um motor roncou à distância. O lobo deveria ter ouvido isso antes que ela pudesse. Reforço. Antônio. As orelhas do lobo se atiraram esticadas no ar. Sua cabeça estalou na direção do carro se aproximando, então ele olhou de volta para ela. Os músculos dele se agruparam. E maldição se isso não pareceu como se a besta sorrisse. Sorrisse – com sua mãe deitada ali, morrendo. Com Dee sangrando. Quando o lobo saltou pra frente, Erin se lançou contra ele. Eles se bateram, forte, e o lobo a derrubou na lama próxima do lado da estrada, e então ele travou os dentes em seu ombro, dentro do seu ombro. Má idéia. Tão fodidamente má. As garras dela voaram e arrancaram o seu olho. O lobo pulou para fora. Yeah, babaca. Meu pai me ensinou esse movimento, antes dele perceber que eu podia quebrar as mãos de qualquer toque-sentimental de vagabundos que cruzavam a linha. “Vá nos olhos, garota. Não tenha medo de machucá-lo.” Ela com certeza não tinha medo de machucar o lobo. “Erin...” A voz fraca de Dee. Ela olhou para a esquerda. Dee estava sob seus joelhos, contorcendo-se um pouco. Sua camisa branca estava ensopada de vermelho. O lobo rosnou, e ela soube que ele tinha visto Dee. Os dentes dele estalaram juntos. Presa. Fraca e pronta.
O pensamento era dela, um doentio instinto que ela sempre ignorou, mas era do Harper, também. Ela sabia disso. Então quando ele correu para Dee, ela saltou depois dele. Suas garras enfiaram em suas patas traseiras, e ele se virou para trás. Suas patas a atingiram, a levando ao chão com um forte golpe, e ela caiu com o pesado peso do corpo dele sufocando o dela. “Corra!” O seu choro dessa vez, não o da sua mãe. “Corra, Dee!” Porque o lobo era muito forte pra ela. Muito forte para Dee. Talvez até muito forte para o reforço que estava vindo. Duas balas não o tinham aturdido. Ela não o tinha aturdido. Saliva pingava em seu rosto. Aquele hálito não estava mais tão frescamente mentolado. Erin olhou pra cima e achou a boca dele aberta posicionada exatamente sobre ela. Era isso. Sem sonhos dessa vez. Sem visões. Sua morte. Não tinha visto essa vindo. Desculpe, Jude. Ela o encontrou muito tarde. Um homem que a aceitou, a queria, talvez até a amasse – muito tarde. Me desculpe. Ela não se curaria disso. Com um rosnado, aquelas presas foram para a sua garganta. O estrondo veio quando ela sentiu a primeira punção. Seus dentes recortaram mais o pescoço dela, cortando a pele. Ela rolou pra longe, erguendo uma mão para a sua garganta e tocando o molhado quente de seu sangue. Jude. O tigre estava ali, tremulando com fúria. Lutando com garras e dentes. Dirigindo suas presas para dentro do corpo do lobo. Apanhando a besta menor e o lançando no ar.
Um semelhante para o lobo. Lobos eram fortes, sem dúvidas quanto a isso, mas um tigre shifter não era nenhuma cadela. Ela gerenciou se levantar sob seus pés. O fluxo de sangue já estava começando a estancar. Os cortes não haviam sido muito profundos, graças ao Jude. Todas as suas feridas latejavam, mas elas estavam se curando rápido. Rosnados e grunhidos enchiam o ar. O tigre e o lobo atacavam, rolavam, rugiam e uivavam. Sangue encharcava as suas pelagens. Ossos trituravam. O lobo afundou seus dentes nas costas do tigre. Jude se arrastou pra longe, deslizando com suas patas dianteiras. Tenho que ajudar.Não posso apenas ficar aqui parada e assistir! “Erin...” A voz de Dee. A arma. Erin correu para o lado dela, e agarrou a arma. Ela deslizou em seus dedos ensopados de sangue. “Não, espere, você precisa-” Sem mais esperar. O lobo tinha acabado de rasgar a lateral do tigre. O tigre parecia se mover em um rápido borrão, aterrissando no lobo, sua gigante boca aberta. Ela ergueu a arma, mirando. Se mova Jude,se mova –apenas um pouco. Me dê uma chance.Uma chance de acabar com esse pesadelo. A boca dele travou na garganta do lobo. Jude jogou o lobo pra cima com seu abraço, e Erin teve a perfeita visão das costas da besta. Os seus dedos apertaram o gatilho. A bala ricocheteou no lobo. O dente do tigre apertou mais forte. Uma batida de tempo. Duas. Ela lutou para manter a arma levantada. Se ela tão tivesse tanto sangue nas suas mãos... O tigre largou sua presa. O lobo não se moveu.
Jude arremessou sua cabeça pra trás e rugiu sua raiva para a noite. Acabou? Por favor, esteja... Jude pulou sobre o corpo caído do lobo. Enquanto ele correu para ela, a sua pelagem começou a derreter do seu corpo. Ele caiu diante dela enquanto seus ossos estalavam e se moldavam com flexões nauseantes. Suas presas desapareceram e o rosto do homem formou do rosto do tigre. Nu, forte, ele ajoelhou diante dela. Então ele olhou para cima para ela. Jude não falou. Ele apenas a olhou. As mãos dela caíram em seus ombros. Acabou. Ela olhou para dentro dos seus olhos. Finalmente, o bastardo estava morto. E Jude estava vivo e forte e exatamente na frente dela. “Erin...você está bem?” Rude, grosso. Algo entre os burburinhos do homem e o rosnado da fera. Ela deu um aceno. Muito sangue nela, mas.... “Eu curo rápido.” O olhar dele rastreou por toda a sua forma ensangüentada, então subiu de volta pro seu rosto. “Só para esclarecer,” ele disse a ela, sua voz crescendo mais forte. “Você não é a companheira dele. Nunca foi.” Ela sacudiu sua cabeça. “Não, você-” “Você é minha, minha amada. Tem sido desde o começo, apenas como eu sou seu.” Suas mãos envolveram ao redor dos seus pulsos e ele a puxou mais perto. Dela. Uma lágrima deslizou pela sua bochecha e respingou no ombro dele. Ela queria que isso fosse verdade ela o queria tanto, masA cabeça dele virou pra trás um pouco mais. “Minha,” ele disse novamente, simplesmente, suavemente. E ela repetiu a palavra enquanto ela olhou para baixo para ele. “Meu.” Então ele se levantou, a abraçando tão apertado e tão certo e sua boca estava na dela e ele a beijou da maneira que ele sempre a beijavaCom fome e necessidade e luxúria. E amor?
Ela queria afundar dentro dele, empurrar o mundo embora, mas havia tanta dor ao seu redor. Tanto sangue. Ela se virou para trás, empurrando a sua boca da dele. “Jude, minha mãe...” As narinas dele se alargaram. Ele olhou para trás dela e lamentou. Então eles estavam se movendo juntos, acelerando para o lado de Theresa. Os olhos da sua mãe estavam abertos, e ela não parecia mais tão pálida como a morte. Não, não, uma insinuação de cor preenchia suas bochechas. “Você...fez isso?” ela perguntou, seu olhar no rosto de Jude. Shifters – sempre tão fortes. As pernas de Theresa eram ainda uma bagunça retorcida, mas o sangue jorrando tinha parado. Sua mãe poderia sobreviver. Alívio fez a respiração de Erin ficar presa. Ela estava agachada na frente de Jude, protegendo a sua forma nua o melhor que ela podia. Sua mãe podia ver o rosto dele, mas, esperançosamente, não muito mais. Não que os shifters estivessem realmente preocupados com qualquer tipo de pudor. Jude deu um aceno e disse, “Eu abri a garganta do bastardo escancarada.” De alguma forma, a sua mãe conduziu um fraco sorriso com isso. “Bom...o que o babastardo...me-merecia.” Sangue escorreu do canto da sua boca. “Agüente firme.” Erin colocou de leve a mão no ombro de sua mãe. “O socorro está vindo.” Aquele sorriso permaneceu em seus lábios ensangüentados. “Não se preocupe...baby. Difícil...de matar.” Yeah, ela era, e Erin nunca esteve mais feliz de ter um lobo como mãe. Na realidade, deveria ter sido a primeira vez que ela estava feliz sobre esse fato. A mão direita de Theresa subiu e se fechou na camisa dela. “De-desculpa..” Erin olhou para os olhos dela e entendeu. “Como você sabia que ele estava vindo atrás de mim?” A sua mão caiu. “Vi-vi ele...em Li-Lillian...conhecia...lobo híbrido...segui ele...” “Você podia ter morrido.” Raiva ali, o medo que não poderia partir porque sua mãe ainda estava muito perto da morte. “Tinha...que sa-salvar...você” Erin empurrou de volta o maldito soluço que ergueu em sua garganta.
“Quem no inferno...é ele?” A voz direta de Dee. Erin olhou pra ela. Ela estava em pé agora, sob seus pés, contorcendo-se um pouco enquanto ela avançava para o corpo nu. A pelagem se foi. A besta sempre desaparecia na morte. As mãos de Erin fecharam em punhos. “O seu nome é Lancer Harper. Juiz Lance Harper.” “Bem, foda-se.” Compreensão escureceu a voz de Jude. “O caralho no porão.” Yeah. “Erin, me-me de-desculpe..” O sussurro da voz da sua mãe. Erin endireitou seus ombros e se virou para olhar de volta a sua mãe. “Não é sua culpa. O que ele fez – você não tem nada a ver com isso.” Theresa tinha amado o homem errado. O homem errado, psicopata. Mas sua mãe não sabia. “Vai ficar tudo bem, Mãe, apenas fique comigo.” Sua mãe engoliu, um gole alto e doloroso. “Tentando...pernas estão uma...babagunça...preciso tro-trocar...” Mas ela não estava forte o suficiente para isso, não ainda. “Um juiz?” Dee perguntou e a essência do seu sangue queimou no nariz de Erin. Ela estava ainda sangrando. Humana. Ela cicatrizaria das feridas, elas eram muito profundas não uma mácula. Ela com certeza entendia a descrença de Dee. O seu perseguidor tinha sido o cidadão do ano em Lillian, por cinco anos seguidos. Ele com certeza era bom em enganar o mundo. “Huh. Nunca me importei muito por juízes.” Com isso, Erin disparou um olhar sob seus ombros em tempo de ver Dee virando o corpo do juiz com o seu pé direito. A caçadora tinha a sua arma contra o seu quadril, e ela estava meticulosamente colocando balas novas no carregador. Melhor tarde que nunca. A mão de Jude curvou-se em volta do ombro de Erin. “Hey. Você está bem?” Ela deveria estar. Finalmente, ela deveria estar. Seus olhos caíram para o rosto parado de Harper. Bonito, mesmo na morte. Refinado, quaseSuas pálpebras de abriram.
Oh, inferno. O doentio conhecimento queimou através ela. A troca de forma o tinha salvo. Ele não trocou para morrer, ele tinha trocado para viver. “Dee!” Muito tarde. Harper atacou e a agarrou, arrastando Dee pra baixo em direção ao seu corpo e ancorando ela contra ele. Uma mão levantou para frear na sua garganta e as garras dele enfiaram na sua jugular. “Eu posso matá-la com uma deslizada.” Sua voz era rouca, gutural. Porque Jude já tinha quase arrancado a sua garganta. A ferida ainda estava ali, ainda vermelha e entalhada e irritada, mas ele se curou o suficiente, apenas o suficiente. Erin sabia que ele não estava blefando. Ele mataria a caçadora em um batimento cardíaco de tempo. “Harper, deixe ela ir.” Ela se levantou em seus pés, deliberadamente mantendo sua mãe atrás dela. Os dedos de Jude se apertaram ao redor dela. Os olhos de Harper se estreitaram àquele pequeno movimento. “Tocando ela..sempre..a tocando...” Ele lambeu seus lábios. Dee não se moveu. Seu rosto estava branco, seu corpo tenso. O sangue dela pulsava pelas feridas. Erin encolheu de ombros se livrando do aperto de Jude e tomando um passo adiante. Atrás dela, ela ouviu o estrondo da fúria dele. “Deixe ela ir,” ela repetiu. Mas Harper sacudiu sua cabeça. “Piranha...poderia ter sido...perfeito...” “Não há nenhum lugar pra ir.” A voz dura de Jude. O cara não tinha ficado pra trás. Agora ele estava ao lado dela, nu e forte e mais do que pronto para nocautear o demônio com ela. Tenho que amar um homem assim. Amar. A respiração de Erin ficou presa. “Piranha!” Um grito de Harper. “Deveria ter...sido minha! Minha companheira, minha-” “Eu nunca serei sua.” Ela sacudiu sua cabeça. “E você deveria saber que não há maneira de você sair daqui vivo hoje a noite.” Não iria acontecer. Sirenes gritavam à distância.
Uma cela não iria segurá-lo. Mas eles deveriam pará-lo. “Agora deixe ela ir!” Erin exigiu. “Minha,” ele sussurrou, mas soou partido, perdido. “Não, babaca,” Jude rosnou. “Ela não é.” Harper sacudiu sua cabeça freneticamente. O olhar de Erin sacudiu no rosto de Dee. Os lábios da mulher se moveram, silenciosamente. Salve ela. Maldição, ela estava tentando! Tentando salvar todos eles. Dee, sua mãeOs olhos de Dee rastrearam para a direita. O seu olhar aterrissou na arma que ela largou quando Harper a agarrou. Novamente, seus lábios moveram. Sem som. Salve ela. Dee tinha recarregado a arma apenas momentos antes e ela iriaNão. Não a salve. Isso não era o que Dee estava tentando dizer. Uma vez mais, os lábios da humana formaram palavras. Uma palavra, não duas. Prata. Jude ficou tenso ao lado dela. Ele viu e entendeu. “Eu amo você,” Harper sussurrou e sua mão flexionou. A cabeça de Dee se moveu no mínimo dos empurrões, e Erin viu o seu corpo balançar pra frente. Ela tinha que se mover, rápido. Eles todos tinham. O rosto de Harper se retorceu com ódio, não amor, e ela sabia que ele estava indo para matar. “Para você,” ele disse e as garras enfiaram profundamente. “Não!” Erin saltou para a arma. Dee se virou rápido, empurrando e contorcendo-se, e Jude estava ali, golpeando com suas garras e arrastando ela em seus braços enquanto ele se virava, tentando proteger Dee com seu corpo. Erin puxou a arma pra cima. Harper sorriu. “Apenas como eu.”
Ela atirou. A bala explodiu em seu peito. Direto no coração. Seu pai tinha ensinado a ela isso, também. Atire pra matar. Mate pra se proteger. “Não, bastardo, eu não sou como você.” Os olhos de Harper estavam escancarados quando ele caiu pra trás. Todo o melhor pra ver a morte. O fôlego dela veio para fora com uma forte, áspera exalada. Jude abaixou seus braços e se virou para trás para olhar o corpo. Um severo sorriso curvado nos lábios de Harper. “E dessa vez, você vai ficar no chão, babaca.” Prata no coração. De acordo com as lendas, um infalível jeito de matar lobisomens. Ou nesse caso, um híbrido de lobo shifter. Lentamente, Erin seguiu para o juiz. A arma era um peso sólido na sua mão enquanto ela olhava para baixo no seu rosto. Dee estava certa. O juiz não poderia se levantar dessa. Acabado. O pranto de sirenes estava muito alto agora, gritando em seus ouvidos. Portas batendo por perto. Sons de passos. Vozes elevadas. Homens, mulheres. Uma era a mais alta, raivosa que as outras. “Tudo bem...dê o maldito fora do meu caminho! Jude! Dee!” Zane estava ali. Erin largou a arma. Ela se virou em círculo. “Minha mãe!” Os olhos de Theresa estavam fechados e ela cedeu contra o chão. Trilhas de lágrimas manchavam suas bochechas. Ela tinha visto Erin matar Harper? “Mãe!” Dois homens com estetoscópios correram em direção a Theresa. “Calma...” Antônio apareceu diante dela. Ele agarrou os seus ombros, segurando ela firme. “Eu preciso dos EMTs aqui, agora! Ela tem muitas lesões e perda de sangue!” “Eu já estou curando,” ela sussurrou. “Mas você tem que entender, minha mãe não é humana.”
Um rápido aceno. “Samuels!” Uma mulher EMT saltou de trás da ambulância. “Cuide da vítima mulher!” Ele empurrou o polegar em direção a mãe de Erin. “Depois, Barlow, venha aqui e veja sobre aquele bastardo.” Suas mãos cortaram em direção a Harper. Um dos homens EMTs deixaram o lado da sua mãe e correu para o corpo. “Não tem muito o que fazer sobre ele,” Jude murmurou. “Ah, inferno!” Antônio fechou seus olhos. “Roupas! Cara, eu estou cansado de ver esse seu traseiro pelado!” “Ei!” Zane lançou um par de jeans em direção a Jude, então seu olhar estalou em Dee. “Mulher, o que no inferno aconteceu com você?” Preocupação ali. Um sorriso vitorioso curvou nos lábios de Dee. “O lobo tentou brincar comigo.” “Huh.” “Não posso fazer nada por ele,” Barlow disse, se levantando. “Ele se foi.” Para o inferno, ela esperava. O ombro direito de Dee se levantou, depois caiu. “Ele não sabia que eu gostava de ter balas de prata à mão.” “E estacas de madeira em sua bolsa,” Zane adicionou. A sirene da ambulância gemeu. Eles estavam carregando Theresa. “Eu-eu preciso ir com ela.” “Você não pode.” O rosto de Antônio estava severo. “Eu tenho ao menos uma dúzia de tiras que viram você atirar naquele bastardo – e eu estou malditamente agradecido que ele estava na forma humana nessa hora.” Yeah, aquela troca depois da morte teria sido uma muito difícil de explicar. “Você não pode deixar a cena, ainda não.” Samuels entrou depois da maca da sua mãe, e os EMTs puxaram a porta fechando. “Ela vai ficar bem,” Antônio disse a ela. “Samuels tem muita experiência com sua espécie.” Sua espécie. Erin lambeu seus lábios e conduziu um aceno. “Nós temos que fazer isso de forma oficial.” A voz dele mal fluía no ar. “Existem muito olhos aqui. Observe o que você diz, Jerome” Ela iria.
A ambulância se afastou. As luzes rodopiando desapareceram na escuridão. Não do mesmo jeito que antes. Sua mãe não a tinha largado sem uma palavra dessa vez. Ela tinha se sacrificado. Quase morrido, por mim. Você não arriscava a morte ao menos que houvesse uma muito, muito boa razão para isso. Eu sempre pensei que ela não se importava. Essa noite ela se importou o suficiente para morrer por mim. Dessa vez, sua mãe a tinha escolhido. “Maldição. Agora quem no inferno é esse?” As mãos de Antônio se fecharam em punhos em seus quadris enquanto ele esticava sua cabeça. “Hey, caralho, dê o fora daqui! Você não é um dos meus caras então seu traseiro precisa se mandar!” Erin seguiu o seu olhar e enrijeceu seus ombros quando ela captou a visão de uma figura familiar, o caralho em questão. Ben. Ele estava tentando empurrar o seu caminho através dos guardas. Ele tinha o seu distintivo pra fora, e ele o mostrou para os oficiais enquanto eles lutavam para mantê-lo longe da cena do crime. “Babaca, você me ouviu? Dê a porra do fora daqui!” Os dedos de Erin tocaram o braço de Antônio. “Ele é um tira de Lillian. Ele...conhece o juiz.” As sobrancelhas de Antônio levantaram. “Uh, o juiz?” Jude, com seu jeans sobressalente posto mas com seu peito nu e ainda sangrando um pouco da sua batalha, se dirigiu até eles. “Yeah, o bastardo morto era um juiz.” E muito mais. Ela iria dizer ao Jude. Diria a ele tudo quando eles estivessem sozinhos, mas os segredos de sua mãe não eram para serem ouvidos por todos. A mandíbula de Antônio travou. “Nunca. Fácil.” Outra ambulância acelerou para fora da cena. A atenção de Erin se dirigiu a Jude. “Dee?” Ela esperava que a humana estivesse bem. “Ela vai ficar bem. Zane arremessou o seu bumbum ensangüentado pra dentro da ambulância. Ele sabe como os humanos podem ser fracos, e o cara queria ter certeza que Dee não estava tomando qualquer chance.”
Fraca – Dee? Não parecia. Ela lutou com mais espírito que a maioria dos shifters. Um longo assobio cortou dos lábios de Antônio. “Babaca! Venha aqui!” Os tiras segurando Ben para trás olharam para o capitão com sobrancelhas erguidas. “O seu nome é Ben,” Erin disse a ele. “Detetive Ben Greer.” Outro assobio. “Fodida longa noite, eu sei que será uma fodida longa...” Ele fez um movimento em direção aos uniformizados. “Deixem o Detetive Greer passar!” Então, para ela e para Jude, “Porque nós provavelmente vamos precisar que ele nos ajude a cobrir nossos traseiros.” Yeah, provavelmente eles iriam precisar. Ben correu em direção e eles, seu rosto coberto de linhas duras de tensão e seu olhar em chamas. “Erin?” Jude envolveu seu braço ao redor dos ombros dela e puxou suas costas contra a sólida parede do seu peito. “Ela parou o assassino.” Ben esticou o seu pescoço para ver ao redor deles. Ela soube imediatamente quando ele pegou uma visão do corpo porque seus olhos dobraram de tamanho e sua mandíbula caiu. “Santa Mãe de Cristo – Juiz Harper!” Erin tinha muita certeza que a maioria dos habitantes de Lillian iriam ter essa reação. “Ele matou Trent. Ele atacou você. Assassinou outro homem chamado Bobby Burrows-” “Decepou ele,” Antônio falou. “Ele tentou me estuprar, e hoje a noite, hoje a noite, ele teria me matado.” E Dee e sua mãe. Morte era a única maneira de pará-lo. Sua mãe entenderia isso mais do que qualquer um. Erin encarou nos olhos negros de Antônio. Essa parte era pra ele e para a bagunça que ele tinha na estação de polícia. “Ele confessou. Na minha frente, de Dee e da minha mãe. Elas irão jurar pelo que elas viram e ouviram.” Ele puxou seu notebook. “E o que mais elas viram, Jerome? Eu imagino que algumas coisas eu não quero gravar.”
“Ele era um lobo shifter,” Jude disse, seu aperto nunca vacilando. “Essa era uma das razões que ele era tão difícil de matar, e por isso quando seu ME 27 escavar nele, ele vai achar uma bala de prata instalada dentro do seu peito. “Harper?” Ben ainda parecia aturdido. Ela tinha estado dessa forma, também. “Bala de prata.” Antônio fechou seus olhos. “Ótimo.” “Isso manteve ele caído,” Jude disse. “Eu já tinha quase rasgado toda a sua garganta – e ele ainda se levantou. Acredite em mim, Tony, nós precisávamos daquela bala.” Algumas lendas eram baseadas em um pouco de verdade. Algumas não eram. Jude pressionou um beijo no seu ombro, então ela sentiu o morno enrolar da sua língua enquanto ele lambia suavemente a sua carne. Shifters cuidavam um ao outro dessa forma. A maneira de suas espécies. A cabeça dela inclinou pra trás contra ele e o calor se espalhou por ela. “Parem com isso!” Antônio estalou. “Arrumem um quarto mais tarde, mas eu não preciso dessa besteira agora!” Uma pancada a mais da língua do Jude. O cuidado não era sexual –bem, okay, talvez, isso fosse. Mas o carinho suave significava mais do que um prelúdio do sexo. Para um shifter, isso era a maneira pra expressar afeição. Talvez até amor. Erin se virou em direção a ele. Ela encontrou Jude a observando com olhos que estavam tão azuis. “Você me assustou mais do que o inferno,” ele sussurrou, e os outros se desviaram para ela. Desapareceram. “Quando eu apareci e aquele bastardo estava sobre a sua garganta...” Não um momento que ela realmente queria reviver. 27
(ME –medical examiner- médico legista)
“Eu não achei que fosse chegar em você a tempo.”‟ Mas esse era um momento que chamava por honestidade. “Nem eu achei.” E o seu último pensamento tinha sido pra ele. Seu Jude. Seu tigre. Com olhos que queimavam tão brilhantes. Ela tocou o seu rosto. “Você salvou minha vida.” “Muito justo, considerando que você já tinha feito o mesmo por mim.” E ela faria isso novamente, qualquer dia. Porque –porqueAntônio limpou sua garganta. Forte. - porque ela estava amando o seu fodão, selvagem tigre shifter. Amando. Absolutamente, assustadoramente, louca, eu mataria para protegê-lo – e estar – amando. Pela primeira vez na sua vida. Uma lástima que teve que levar quase à morte para fazê-la perceber esse fato. Mas, melhor tarde do que nunca.
“M
Capítulo
21
e desculpe, Senhora Jerome, mas sua mãe não está aqui.”
Os olhos de Erin alargaram-se enquanto ela olhava na sala de emergência para a mesa da recepção, com certeza a mulher estava errada. Ela tinha que estar errada. “Mas ela foi trazida em uma ambulância não tem nem uma hora atrás.” O recepcionista, um baixo, homem calvo com um rosto redondo, corou. “Ah, sim, umm, eu me lembro disso.” Isso não estava indo ser uma boa história. “Quando as portas se abriram, os EMTs estavam ali, mas a paciente – ah, ela..já tinha saído do veículo.” Erin piscou. “Fale isso pra mim novamente.” O seu rosto estava em um profundo vermelho agora, ele disse, “Os EMTs disseram que ela pulou pra fora quando eles diminuíram em um cruzamento bloqueado. Ela se empurrou passando por eles e conseguiu chutar abrindo as portas.” Um sorriso subiu em seus lábios. “Sério?” Suor frisou a sobrancelha dele. “Eu a asseguro, isso não é uma rotina normal, e os EMTs fizeram tudo que eles podiam pra contê-la.” O seu sorriso alargou. “Eu imagino que ela não se sentiu como se estivesse contida.” Se sua mãe estava de volta em forma de luta e fuga, então ela estaria bem. E Erin sabia que ela estaria vendo-a em breve. Obrigada, Theresa. As vidas delas estavam longe, longe da perfeição, mas uma mãe que estava disposta a arriscar a sua vida a fim de ter de volta a boa graça da filha, bem, essa era uma mulher que merecia uma segunda chance. Erin iria dá-la uma. As unhas dela bateram contra o balcão. “E sobre Dee Daniels? Como ela está?” Seriamente, nenhum humano deveria ter essa tonalidade de vermelho. “Dee.” Ele disse o nome como se isso fosse uma maldição. Baseando-se nessa resposta contada,
Erin percebeu que o cara provavelmente tinha visto Dee no ER 28 algumas vezes. Com a forma que Dee lutava, com certeza isso fazia sentido. “Dee, ela está ah...em recuperação. Não pode receber visitantes ainda.” “Mas ela está bem?” Um fraco aceno. O seu pomo de adão balançou. Os ombros dela relaxaram. “Bom.” Melhor do que bom. Ela foi para o ER do Mercy General sozinha. Jude tinha ficado pra trás pra continuar respondendo todas as milhões e uma perguntas que os tiras tinham. Ela foi atrás de sua mãe porque ela tinha que ter certeza que ela estava bem. Se a mulher estivesse bem para fugir, então, yeah, ela tinha que se reparar. Vozes zumbiam atrás dela. Máquinas apitavam. Médicos passavam acelerados. Ela não podia ver Dee aindaMas havia alguém mais no andar de cima. Erin se empurrou para longe do balcão. “Ah, senhora?” A voz estrangulada do recepcionista. Erin andou em direção os bancos dos elevadores. “Senhora? Você – você tem um monte de sangue ai...” Ela olhou pra baixo. A camisa estava seca, finalmente, mas o sangue a fez grossa e pesada. E seus dedos, aqueles que ela estava batendo no balcão, estavam manchados de vermelho. Whoops. A porta do elevador abriu com um carrilhão. Ela andou pra dentro e se virou para encarar o recepcionista. “Não se preocupe,” ela disse a ele. “Apenas metade do sangue é meu.” As portas se deslizaram fechando, mas não sem antes dela vir o rosto do homem virar de um vermelho para um roxo escuro. *** A cena do crime parecia um caos, mas Jude sabia que Tony tinha tudo sobre controle. 28
(ER- emergência médica)
O corpo tinha sido etiquetado e ensacado. A área tinha sido divida. Evidências coletadas. Nenhum detalhe seria negligenciado sobre a observação de Tony. Erin não iria ser indiciada. Inferno, depois dela ter contado a sua história, Tony até pegou um dos tiras para levá-la ao hospital. Uma escolta policial. Não, ela não iria ser indiciada, e o bom velho Juiz Harper iria ser derrubado como uma aberração distorcida que ficou muito apegado a um dos advogados no seu tribunal. “Quando nós começarmos a escavar o passado dele,” Tony disse, vindo ficar próximo de Jude e olhando pra fora na escuridão do pântano, “Eu te dou uma probabilidade de 50 pra 1” –Tony amava apostar- “que nós vamos descobrir que essa não foi a primeira vez que ele ficou doido varrido.” Jude rangeu com a sua concordância. Sem contar com quantos esqueletos estavam pra cair do armário do juiz. “Essa não foi sua primeira vez.” Ben Greer passeou em direção a eles, suas mãos empurradas profundamente em seus bolsos. Ele grampeou o seu distintivo na frente da sua camisa. Linhas estavam gravadas por todo o seu rosto pálido. “Tem havido alguns...assassinatos em Lillian durante os últimos anos.” Jude estreitou o seu olhar no tira. “Que tipos de assassinatos?” “O tipo que alguns tiras não se importam.” Os lábios de Ben se contorceram. “Um estuprador teve sua garganta aberta há dois anos e seu corpo foi lançado nos degraus do DP. Antes disso, um cara que caminhava em uma acusação de assassinato –um cara fodidamente culpado como o pecado, porque todos sabiam que ele tinha matado sua mulher e o amante dela – ah, alguém cortou o seu coração fora...e então mandou o pacote para o advogado do cara.” “Você está dizendo que Harper fez isso?” Tony exigiu. “Se você sabia sobre isso, porque no inferno você não se moveu pra cima do cara?” “Porque eu não tinha nenhuma prova.” Um dar de ombros. “Eu ainda não tenho.” Ele não tinha olhado ao corpo ensacado. “Eu me lembrei entretanto. Harper era o juiz nesses casos, e em alguns outros onde os réus andaram livres quando eles não deveriam ter saído.” Um padrão. “Como Donald Trent,” Jude disse calmamente. “Yeah, yeah, apenas como Trent. E apenas como ele aqueles outros bastardos todos acabaram morrendo dentro de seis meses.” Repugnância fez fracas linhas aparecerem ao redor da sua boca. “Nenhuma evidência foi deixada pra trás, exceto,
em alguns dos corpos, nós achamos alguns malditos pêlos de cachorro-” Ele se interrompeu e deu um alto estouro de gargalhada, o tipo que soou um pouco doido e o tipo que não tinha nenhuma gota de humor. “Pêlos de cachorro. Imagino que isso faz sentido agora, não faz?” Jude apenas olhava de volta pra ele. O humano sacudiu sua cabeça. “Inferno. Eu ainda não tenho um bocado de evidências sólidas,no entanto, não é? Não é como se eu fosse pro meu capitão e dissesse a ele que o juiz era um lobisomem que gostava de sair....” “Entregando a sua própria justiça.” Porque Jude percebeu que era exatamente o que o juiz estava fazendo, provavelmente por anos. Se ele fosse um Sozinho todo esse tempo, combatendo uma natureza que ele não podia controlar, ele iria precisar de presas. Os criminosos teriam sido perfeitos pra ele. Então, durante o dia, Harper presidia da sua bancada, parecendo completamente perfeito para os humanos. Depois à noite, ele deixava a besta sair, e ele caçava suas presas. Até que um belo dia, Erin entrou no seu tribunal. Não uma presa, algo mais. Uma boa coisa que o bastardo está morto. Sua mandíbula trincou. “Ele...ele deixou a bancada depois que Erin desapareceu,” Ben falou mais vagarosamente agora, como se estivesse colocando todas as peças do quebra-cabeça juntas. “Ele manteve uma casa em Lillian, mas ele disse a todos que queria fazer uma viagem.” E ele viajou de Lillian. O melhor para matar e fazer da vida da Erin um inferno. “Filho da puta.” Jude dirigiu uma mão em seu cabelo. “Era por isso que a mulher estava tão surpresa ao vê-lo no prédio do governo.” “Cara, eu não sei sobre o que no inferno você está falando,” Tony disse, “Desacelere. Eu sou o bastardo que vocês têm que controlar a velocidade, lembra?” Jude cruzou seus braços sob seu peito. “Quando nós estávamos em Lillian, Erin e eu tropeçamos com o bastardo no porão do prédio do governo. Uma mulher estava ali, também, Lacy alguma coisa. Ela estava agindo esquisita em volta do juiz. Eu achei que isso era porque eles estavam transando, mas eu imagino que ela estava apenas chocada de ver o bastardo ali.”
Ben franziu seus lábios e um brilho de humor apareceu em seus olhos. “Na realidade, eles estavam transando, até o juiz deixar a bancada.” “O DA estava focado no caso do Trent, então ele não disse nada sobre o juiz.” Mas as peças do quebra-cabeça estavam todas ali. O encarando direto entre os olhos. “Nós vamos precisar pesquisar na casa do juiz em Lillian,” Tony disse, assentindo com sua cabeça. “Sem contar com o que nós vamos achar ali.” Aqueles esqueletos. Porque alguém como Harper não era o tipo de matar e esquecer. Lobos shifters nunca eram. Haveria troféus. Lembranças. E Ben teria as evidências para entregar ao seu capitão. Caso fodidamente encerrado. *** Erin hesitou na frente da porta do quarto de hospital. Sua mão levantou e tocou a madeira. A porta já estava entreaberta. Ela podia ouvir vozes. Uma voz de homem, rouca, fraca. Uma voz de criança, alta com excitação. Agora provavelmente não era a melhor hora. Ela podia ver Lee mais tarde, falar com ele e explicar. Passos caminharam rapidamente em direção a porta. O seu fôlego foi capturado e ela deu um passo atrás. Mas era muito tarde. Uma pequena mão empurrou abrindo a porta, e um pequeno menino com um enrolar de cachos olhou para ela. “Meu pai está acordado,” ele disse, e um largo sorriso derramou em seu rosto, revelando um dente da frente. Erin engoliu. “I-isso é ótimo.” A porta estava completamente aberta agora. Ela podia ver Lee. Pálido, ferido e enfaixado. Ele estava escorado na cama, travesseiros por toda a sua volta. Uma mulher em pé ao lado dele. Ela não o estava tocando. Apenas parada perto. Ela tinha o mesmo cabelo enrolado que o menino, apenas mais escuro.
“E-Erin...Jerome,” Lee falou com uma grossa voz novamente. Provavelmente dos tubos que eles empurraram pra baixo de sua garganta. Ou talvez – talvez apenas de toda a coisa perto da morte. Um sorriso escorregou pelo rosto da mulher. “Você é aquela que achou o Lee! Você o salvou! Eu-eu ouvi os guardas dizendo...” Oh, isso não seria fácil. O olhar da morena caiu para rastrear o corpo de Erin. “Uh...você está –você está ferida?” Ela conseguiu lavar o sangue de fora de suas mãos e ela trocou sua camisa ensangüentada por um top limpo. Mas Erin sabia que ela ainda parecia como um inferno caloroso. “Eu posso falar com Lee, sozinha?” “Mas o que-” “Está ok...ay, Me-Melis...sa..” A sua taxa de pressão e seu batimento cardíaco piscaram no monitor atrás dele. “Nós dê... um mi-minuto...” O garoto bonitinho ainda estava sorrindo para ela, e Erin trocou de um pé ao outro. Então a mãe dele estava ali, pegando sua mão e o guiando para fora. “Obrigada,” ela sussurrou e Erin teve que desviar o olhar. Ela fechou a porta atrás deles e espremeu os seus dedos nas suas costas. Lee a observou. Ambos os olhos tinham espessas, escuras sombras em volta deles. “Você...me salvou...” Ele sacudiu sua cabeça. “Não... lembro muito. Como – como...você soube...onde eu es-estava?” Essa era a parte difícil. Erin se sentou na cadeira próxima a cama. Okay. O cara quase tinha morrido. Ela percebeu que ele merecia a verdade – toda a verdade. Ele poderia não acreditar nela. Ele poderia pensar que ela era insana, mas ela estava indo contar a ele. O que ele faria com esse conhecimento, bem, isso só caberia a ele. “Lee, eu tenho uma história pra te contar.” Ela olhou para as suas pequenas, ovais unhas. “Uma que você deve não acreditar no início, mas eu juro, cada palavra disso é verdade.” As máquinas apitavam calmamente. Se ele ficasse muito louco e começasse a gritar por ajuda porque haveria um monstro ao lado dele, eu poderia sempre culpar a sua reação às drogas. Yeah, os atendentes iriam comprar essa. Mas talvez desculpas não seriam necessárias. Erin tomou um longo fôlego. “Você sabe, Lee, há um monte de coisas a mais nesse mundo do que a maioria das pessoas percebe...”
*** Jude estava esperando por ela quando ela saiu do quarto do hospital. Ele ouviu o suave sussurro da voz dela e ficou atordoado pelas suas palavras. Mas provavelmente não bastante tão atordoado quanto Lee Givens tinha ficado ao ouvir que Erin era um... tipo de lobo. Seus ombros despencaram quando ela saiu, mas seus olhos pareciam um pouco mais leves quando ela o viu. Bom sinal. Ele pegou sua mão e a conduziu ao elevador. Era quase uma da manhã agora. Um garoto de cabelos enrolados dormia no colo de sua mãe na área de espera. A mãe esfregava de volta os seus cachos, sussurrando suavemente e chorando um pouco com cada lento movimento de sua mão. Erin olhou para eles, engoliu, e o deixou empurrá-la para dentro do elevador. Ele esperou até as portas se fecharem antes de falar. “O cara pareceu que levou tudo bem.” “Su-sua avó era uma charmer. Ele já sabia sobre o Outro.” Ele pegou a parte dessa conversa, mas ele a deixou falar mesmo assim. Ele percebeu que ela precisava disso. “Eu pensei que ele me... culparia.” As luzes na parede do elevador piscavam enquanto eles desciam. “Ele não fez.” Ela balançou a sua cabeça. “Ele apenas... agradeceu-me. Ele me deixou falar, me deixou falar sobre o Harper - e ele me agradeceu.” Talvez Lee não fosse o tanto do babaca que ele sempre imaginou. “Ele disse que as coisas seriam diferentes pra ele, que ele teve uma segunda chance.” Segundas chances eram malditamente raras. A última luz piscou. Eles alcançaram o piso térreo. As portas se abriram com um sussurro. Erin andou pra frente, mas hesitou. “Eu não quero ir pra casa hoje a noite. Não ali, apenas...não hoje a noite.” E ele não iria levá-la de volta a sua cabana. A polícia estava ainda vasculhando aquela estrada. Ela não precisava ver a cena da morte novamente tão cedo. “Não se preocupe,” ele disse a ela, pegando seus dedos e os trazendo para os seus lábios. Viva. Ela estava viva. Ele continuava tendo que se lembrar desse fato muito importante porque a imagem do lobo com suas presas nuas sobre a garganta dela
não paravam de aparecer em sua mente. “Tenho isso resolvido, minha amada.” Ele encarou os seus olhos dourados. “Eu tenho isso resolvido.” *** Quando ele empurrou abrindo a porta da frente do hotel, Jude captou a visão do mesmo garoto punk que ele tinha visto antes na mesa da recepção. Inferno. Os olhos do garoto se alargaram e Jude soube que ele tinha sido reconhecido, também. Olhos azuis encararam o rosto de Erin, demorando um pouco. “Dois quartos de novo?” Espertalhão. Jude jogou o dinheiro na bancada. “Um – com uma cama king-size.” A acne não tinha clareado nenhum pouco para o punk. “Você tem certeza que quer apenas um quarto?” A pergunta era diretamente para Erin. Porque ele tinha que aturar esse asno? Sua noite não tinha sido dura o suficiente? “Um quarto.” A voz dela era rouca e suave e parecia como puro sexo. O garoto engoliu e empurrou um cartão-chave do outro lado da bancada. Jude manteve a sua mão ao redor das suas curvas exuberantes e a guiou em direção as escadas. “Bastardo sortudo.” O garoto provavelmente achou que ele não iria ouvir isso, e se ele fosse humano, talvez ele não teria captado o seu sussurro. Jude olhou de volta para ele. “Yeah, eu sou.” Ele tinha esperanças como o inferno que essa sorte continuasse. Porque agora que o perigo tinha passado, ele não queria perder a sua garota. O silêncio se esticou entre eles enquanto eles se dirigiam ao quarto. Os passos de Erin eram lentos e pesados no carpete. Ela tinha que estar perto do colapso depois de uma noite como essa. Ele empurrou o cartão-chave na fechadura. A luz piscou verde, e Erin agarrou a maçaneta e abriu a porta. Quarto diferente. Mesma aparência. Jude engoliu e tentou ignorar o fato que seu pênis estava completamente ereto, se contraindo com fome, e que ele estava mais do que desesperado por Erin. Ponderação. Ele podia fazer isso um pouco. Por ela. “Você deveria... descansar.” A porta fechou atrás dele.
Erin deu um aceno e puxou a camisa verde vistosa sobre sua cabeça. Seu sutiã branco estava listrado com vermelho. E também o seu peito. “Chuveiro primeiro,” ela disse, e se virou para longe dele. Ele a observou, seus olhos na suave linha das suas costas. Então seu olhar caiu para o suave balançar de seus quadris e para o seu traseiro completamente fenomenal. Ele amava aquele traseiro desde o começo. Quando ele a observou se distanciar dele naquela quente, fedorenta rua, ele não foi capaz de olhar para longe daquele doce traseiro. Ela parou na porta do banheiro. Erin tirou seus sapatos e deslizou para fora a sua calcinha. “O chuveiro é grande o suficiente para dois, você sabe.” Não como se ele tivesse que ser avisado duas vezes. Ele tirou os sapatos que Zane desenterrou – do inferno quem soubesse- e tirou as roupas enquanto ele andava em direção ao banheiro. O jato de água derramava no banho. Erin já tinha aberto o chuveiro. Tufos de vapor começaram a aparecer no ar. Ele hesitou enquanto ele a assistia. Ela entrou no pequeno espaço, e um claro painel de vidro os separava. A água bateu nela, cobrindo toda a sua carne, ensopando o seu cabelo e escorregando em filetes para baixo no seu corpo. Erin. Ela ensaboou sua pele. Ensaboou seu estômago. Alisou suas mãos sobre seus seios. A boca dele era um osso seco. Ponderação. Ele poderia fazer isso. Talvez. O vidro começou a esfumaçar e quando ele perdeu a sua visão de um milhão de dólares, Jude entrou para a ação. Ele agarrou a porta do chuveiro e a arrancou abrindo. O sangue tinha ido do corpo dela. Ela estava toda suave, carne macia agora. Uma mulher nua. Ele se colocou atrás dela. Sem chance que ela fosse perder a sua furiosa ereção, mas se ela não se importasse em ser cutucada naquele maravilhoso traseiroErin se virou em direção a ele. A água batia neles dois. “Me beije.” Os lábios dele tomaram os dela. A língua dela se enfiou para dentro da sua boca e acariciou a dele. Fodida ponderação.
A visão dela no chão, o lobo sobre ela, piscava diante de seus olhos fechados, e ele rosnou. Suas mãos travaram em volta do quadril dela e ele a puxou mais perto. Seu pênis pressionou contra ela. O sentir da aquela lisa, molhada pele era um estimulante que o fez tremer. Os mamilos dela apunhalavam contra o peito dele. Ele tinha que provar as firmes, duras pontas. Queria elas contra a sua língua. Jude cortou sua boca da dela. Abaixando a sua cabeça, ele se esticou para baixo e pegou uma doce ponta rosada. O gemido dela encheu os seus ouvidos mesmo enquanto a sua língua acariciava o bico. Ele nunca teve o suficiente do rico gosto dela. A essência do seu creme encheu as suas narinas. Ela o queria. Ele estava morrendo por ela. Os dedos dele empurraram entre eles. Erin afastou suas coxas para ele e Jude achou seu calor cremoso. Ele enfiou um dedo dentro dela. Pronta. Ela estava mais do que pronta. E ele também. A água estava muito quente. Não, talvez fosse ele. Foda-se. Outro dedo mergulhou dentro dela e ela gemeu, um profundo, som gutural. Seu pênis sacudiu. Dentro. Ele colocou as costas dela contra o lado do chuveiro. Ele liberou seu seio, depois de mais uma sugada gananciosa, e sua cabeça se levantou enquanto ele olhava pra baixo para ela. Olhos tão dourados – preenchidos com luxúria e fome. Seus dedos bombeavam nela. Uma vez. Duas vezes. Seu polegar acariciou o seu clitóris, apenas a maneira como ele sabia que ela gostava e quando a respiração dela ofegou, quando seus olhos queimaram, quando ele sabia que ela estava para virJude arrastou a sua mão para longe dela. “Jude!” Ah, isso era o que ele gostava. O som do seu nome nos seus lábios, irritado com fome, sussurrado com exigência. Ele a levantou, a posicionando para que ele pudesse ver aquela perfeita carne rosa.
As costas dela estavam contra o azulejo. Seu cabelo molhado preso em seu rosto e pescoço. Linda. Ele enfiou o seu pênis tão profundo quanto ele pode ir –e ela veio no primeiro mergulho, seu sexo se apertando nele e ordenhando a sua ereção enquanto seus delicados músculos convulsionavam. Os olhos dela pareciam ficar cegos por um momento e sua boca bem aberta. Ele a beijou e manteve-se mergulhando. Ignorando o martelar do fluxo de água, ele afundou para dentro do calor do seu sexo. Uma vez atrás da outra. Enfiando duro e mergulhando profundo. Como nada mais. Nada. Mais. O sexo dela o abraçava apertado, a carne em um aperto ganancioso no seu pênis. Apertado. Tão apertado. Dentro. Fora. Os gemidos dele encheram o ar. Misturados com os gemidos dela. O fluxo de água pegando os dois. Ela veio novamente, ele sabia que ela viria, e ele estaria com ela. Os dedos dela fecharam nos ombros dele. Suas garras cortaram dentro da pele. Mais profundo. Mais duro. As pernas dela estavam engatadas em volta do seu quadril, os calcanhares dela enfiados no seu traseiro. “De novo, Jude, de novo!” Suas enfiadas estavam selvagens agora enquanto ele empurrava para dentro daquele pedaço de paraíso. Novamente, novamente. Ela o mordeu. Erin o pegou na curva do seu ombro e afundou aqueles afiados dentes dentro da pele dele. Jude explodiu dentro dela, vindo em uma onda de liberação quente-branca que o destruiu. Seus joelhos tremiam, sua coluna formigou e seu sêmen derramou dentro dela. Companheira.
O choro dela encheu seus ouvidos e ela veio novamente, o espremendo tão apertado com suas pernas e braços e sexo. Ele amava isso – amava a maneira que ela segurava ele, amava o som do seu prazer, o quente abraço do seu corpo. Amava ela. E ele não tinha nem percebido que ele sussurrou as palavras até a cabeça de Erin se estalou para cima e ela o agarrou no queixo. “O que?” *** Ben Greer encarou na casa antebellum na Rua Charles Avenue. Erin não estava ali. Ele não tinha ficado surpreso, realmente, mas ele achou que talvez pudesse ser capaz de pegá-la. E se desculpar por ser um asno. Ele exalou e se distanciou da casa. Ela estava provavelmente com aquele outro babaca, aquele com os olhos azuis como gelo. Olhos que apenas se aqueciam quando eles estavam nela. Aquele cara – Jude – não ia deixar Erin sair da sua vida. E ele não ia estar muito entusiasmado em um ex-amante pagar uma visita a ela. Muito ruim. Porque ele veria Erin novamente. As notícias que ela disse a ele e as coisas que ele viu desde então, yeah, elas fizeram sua cabeça rodar e doer como uma cadela, mas ele estava tentando se atualizar, rápido. Tentando descobrir apenas o que mais ele esteve perdendo nesse mundo. O seu celular tocou. Ele olhou para o número. Oficial Langley. Ele atendeu a ligação mesmo enquanto ele entrava no seu carro. “Você limpou a casa de Harper?” Ele ligou pro seu capitão assim que ele obteve o „vá em frente‟ de Antônio. Eles precisavam pesquisar na casa do juiz e ver que surpresas estavam esperando por eles. “O Capitão Henderson já está dentro.” Desgosto ali, raiva. “Ele não quis esperar pela sua volta.” Não, Henderson não esperaria. O cara queria tanta glória quanto ele pudesse ter. “Você não acreditaria nesse lugar!” Sua voz se levantou com excitação. “O cara guardou diários assustadores, jornais de suas matanças.” Matanças. Os dedos da sua mão esquerda espremeram em volta do volante. “De quantos nós estamos falando?”
“Henderson disse que talvez dez, podem ser quinze. Os caras não estão nem há meia hora vasculhando o lugar.” Ele exalou. Como eles perderam isso? Por todos esses anos? O juiz era bom em fingir, e, aparentemente, matar. “Quando você vai voltar? Henderson acha que nós podemos fechar alguns casos antigos-” Yeah, eles provavelmente encerrariam quase todos os crimes sem solução em Lillian voltando os últimos vinte anos, direto para a data quando o bom velho Harper fez a primeira aparição na cidade. “Eu estou a caminho.” Ele teria que pagar uma visita a Katherine. Deixá-la saber que ela e os seus meninos estavam seguros. Então haveria outros familiares para visitar. Explicações para fazer. Explicações que não iriam incluir uma história sobre um homem que podia se transformar em um lobo. Não que alguém fosse acreditar nisso, de qualquer modo, não sem provas. Aqueles pêlos de cachorro. Eles estavam por toda a parte em algumas vítimas. Ele nunca jamais suspeitou da verdade sobre eles. “Eu estou a caminho,” ele disse novamente e finalizou a ligação. Seus olhos pararam mais uma vez na casa escura de Erin. Ele iria voltar. Erin significou muito pra ele apenas ir embora com as coisas mal resolvidas entre eles. Eles não iriam ficar juntos novamente. Donovan daria um jeito nisso. E também Erin. A maneira com que ela observava o caçador –nunca me olhou daquele jeito. O motor do carro ronronou para a vida. Talvez, talvez depois desse caso, seria hora para ele fazer uma mudança. Talvez um novo começo. Uma nova cidade. Inferno, talvez Antônio precisasse de um novo detetive –um que estava aprendendo a situação real. Lobisomens. Quem no inferno iria imaginar que esses bastardos eram reais? E sentados nas bancadas do tribunal? ***
Ela enrolou uma toalha ao redor do seu corpo. Depois da grande confissão de Jude, Erin finalmente conduziu estalar a sua mandíbula de volta ao lugar e agora ela passeava próxima a cama, tentando descobrir o que dizer. “Erin?” O seu olhar voou para ele. Ele não tinha se vestido. Ah, maldição mas ele era sexy. Aqueles largos ombros. Aquele peito com músculos ondulantes e levemente cobertos por um cabelo dourado. Erin engoliu enquanto ela encarava impotente aquele estômago liso –e aquele enorme pênis. Já completamente ereto de novo e tão perto. Dela para ser tomado se ela apenas estendesse e tocasseFoco! Ela sugou um forte fôlego. Okay, ela matou o lobo shifter essa noite. Ela podia lidar com isso. Certo? Certo. “Você falou sério?” As mãos dele estavam em seu quadril. Seu olhar estreito nunca deixando o rosto dela. Okay. O nó que ela tinha enganchado entre os seios parecia cavar em sua carne. “Você disse que me amava.” Claro, que muitos homens eram conhecidos por ficar um pouco selvagens e falantes durante o sexo, mas Jude não era como a maioria dos homens. “Você falou sério?” Ele tomou um longo, deslizante passo em direção a ela. Outro. Ela não recuou, e em segundos, ele estava bem na frente dela. “Inferno, yeah, minha amada, eu falei sério.” E aquele caroço em sua garganta – aquele que aparecia muito freqüentemente quando ele estava perto – voltou com vingança. “Eu acho que eu te amo desde aquela primeira noite infernal na sua casa.” Desde de então? “Você estava em pé ali, com o sangue em suas paredes, e o seu queixo estava erguido e você estava se segurando para se controlar tão forte quanto você podia com as suas duas mãos.” Ela engoliu então ela podia falar. “Meu primeiro instinto foi ligar pra você aquela noite.” “Você sabia que podia contar comigo.” Isso deveria ser impossível. Ela não era do tipo de confiar, nunca tinha sido, mas, sim, ela sabia que ele a ajudaria.
E ele a ajudou. Erin molhou seus lábios. “Existe algo que você...precisa saber sobre o juiz.” Ele esperou. Apenas esperou com aquele olhar firme. “Ele era o amante da minha mãe. O homem que ela deixou o meu pai, pra ficar com.” O homem que quase os matou, ambos. “Eu não sabia, até hoje a noite.” Porque as surpresas apenas continuavam vindo pra ela. Mas ela estava tentando colocar sentido nas coisas e talvez... “Talvez eu não fosse a sua companheira, talvez ele apenas confundiu tudo na sua mente porque nós somos parecidas, talvez...“ Ele pressionou a ponta do dedo contra seus lábios. “Ele era um bastardo distorcido, minha amada. Eu não dou a mínima pro que ele pensava. Você nunca foi dele.” Os dedos dele subiram, e a respiração dela deixou seus pulmões em um suave assobio. O seu olhar azul segurou o olhar dela. “Algo que você precisa saber. Isso parou de ser um caso pra mim há muito tempo atrás.” Ele sacudiu sua cabeça. “Eu nunca pretendi ficar íntimo de clientes, mas com você, eu não tive uma escolha.” Seus dedos subiram e acariciaram a borda da sua mandíbula. “Você era o caso, e eu fodidamente teria matado para manter você segura.” Ele quase fez. “Eu não me importo se você é humana ou lobo. Você é minha, Erin. A mulher que eu quero. A única que eu amei.” Oh, inferno, e ele era dela. “Esqueça o passado. Esqueça aquele bastardo maluco e comece novamente – comigo. Você pode não me amar ainda, mas me dê uma chance, minha amada. O sangue e o inferno estão atrás de nós. Nós podemos ir devagar agora, namorar como humanos, agir normal.” Normal foi perdendo o seu apelo. “Não é o que eu quero mais,” ela disse a ele e sua mão roçou contra o abdômen dele. Jude sugou uma forte respiração e suas pupilas se inflamaram. “Erin, nós podemos fazer isso, nós podemos-” “Eu tentei „normal.‟ Isso não é realmente pra mim.” Desejaria ter percebido isso mais cedo. Silêncio por um batimento, então, “O que é pra você?”
Um homem que não estava com medo da escuridão dentro dela. Um homem que tinha um lado selvagem para combinar com o seu próprio. Um homem que a salvou da morte. Um homem que a beijava como se ela fosse a vida dele. “Você é, Jude.” Ela estava tomando o risco. Um risco bundão. Mas por ele, pelo que eles poderiam ter, ela faria isso. “Você é o homem que eu quero.” Mais do que um homem. Muito mais. “Aquele que eu amo.” Aquela cicatriz, a fina linha nos seus lábios que ela sempre quis lamber, se elevou enquanto os seus lábios curvaram-se. “Você fala sério? Com certeza, muita, muita certeza, porque eu não estou falando sobre uma tentativa aqui. Eu estou falando sobre para sempre.” Para sempre com seu tigre. Soou muito bom. Ela se inclinou sobre ele e usou a sua língua para traçar aquela linha em seus lábios. Então ela disse, “E eu também.” Ela nunca pensou sobre passar todos os seus dias com mais alguém antes. Com tantos segredos, ela não tinha sequer chegado perto de confiar em outro homem com sua vida. Mas Jude sabia todos os seus segredos, e ele não se importava sobre o seu passado. Ele não achava que ela era quebrada ou fraca. Quando ele olhava para ela, ele olhava para ela com luxúria e fome eEu posso ver isso agora-deveria ter visto isso antes. Amor. Talvez ela tivesse visto, mas ela estava com medo. Era hora de parar de ter medo. Hora de começar a viver. Realmente viver. A mão dela se ergueu entre seus corpos e pegou o nó da sua toalha. Com um puxão, ela o sacudiu e soltou. A toalha atingiu no chão. O olhar dele se iluminou. Um azul tão intenso e brilhante. O tigre estava perto. Bom. Ela gostava da besta e amava o homem. Vida não seria perfeita para eles, ela sabia disso. Mas que se dane a perfeição. Ela tomaria o tigre e ela tomaria sua viagem selvagem. E ela tomaria o amor que ela encontrou, para sempre.
“Fodidamente linda, minha amada, fodidamente linda.” A boca dele pressionou contra o seu pescoço. A sua cabeça caiu para trás e a fome aumentou. Jude. Ela deixou suas garras para fora e prontas para tomar o seu amor. Um homem com mais do que um pouco de um animal interior. O homem perfeito para ela.
Fim.
Não perca a continuação da empolgante série Night Watch no segundo livro
Capítulo
01
N
o que diz respeito Dee Daniels estava preocupada, muitos idiotas com desejos mortais enchiam o mundo.
Ela encarou a escuridão da noite, captando os sussurros do vento, e viu a sombra de dois amantes enquanto eles mergulhavam ao lado de um prédio caindo aos pedaços. Balançando sua cabeça, ela alcançou a sua arma e seguiu. Eles não a viram quando ela virou a esquina. O cara tinha a mulher agarrada contra a parede, a mão dele enfiada em baixo da camisa dela, e seu rosto enterrado entre os muito, muito fartos seios. Ele gemeu e resmungou e ela gemeu e se contorceu contra ele. Dee soltou um forte fôlego enquanto ela esperava. Não para que eles terminassem, mas para que o monstro se mostrasse. Provavelmente em mais dez segundos, talvez menos, porque eles estavam ficando muito quente por lá eA mulher, uma ruiva de pernas longas, abriu sua boca largamente. Graças ao derramamento de luzes das janelas do segundo andar do prédio, Dee teve uma ótima visão daquela boca. E das presas de cinco centímetros da mulher. Te peguei. Presas que estavam se dirigindo atualmente direto para o pescoço do idiota enquanto a vamp preparava para rasgar sua garganta e beber do seu sangue como um mauricinho curtindo a cerveja mais barata da cidade. Desejos mortais. As pessoas nunca aprenderiam? Dee limpou sua garganta. “Ah, me dá licença?” As brilhantes presas brancas se congelaram sobre o pescoço do cara.
“Mas que porra?” Do idiota. O homem ainda não sabia o quanto perto da morte ele estava. A julgar pelo que Dee poderia ver, parecia que a morte estava uns, oh, dois centímetros de distância. Ele se virou ao redor para encará-la. Próximo aos vinte, lindo, com um rosto que ela julgava como bonito, como um tipo meigo. Dee sorriu para ele. “Oi, ai.” O olhar dele a rastreou e a vamp assobiou. Vamps sempre ficavam irritados quando as suas comidas iam embora. “Eu tenho receio que eu terei que pedir pra você partir,” Dee murmurou. As presas estavam tão perto da sua artéria carótida. A vamp poderia se afligir e decidir dar uma mordida, e, bem, a camisa da Dee era branca e quando ela arrancasse o cara livre, ela iria arruinar a sua camisa com um esguicho vermelho escuro. Não que isso fosse algo extravagante, mas.... Ela realmente odiava lavar roupa. “Dê. A. Porra. Do. Fora. Daqui.” Meigo/bonito rosnou para ela. Ah, agora alguém podia quase merecer uma mordida de uma vamp, mas –não, ela estava sendo paga para esse espetáculo. A vamp sorriu para ela. “Você o ouviu. Vá embora, piranha.” Dee ergueu o seu armamento. Não a sua arma, que ainda estava no coldre ao seu lado, mas a estaca de madeira que era um fácil e familiar peso em sua mão. “Apenas quanto tempo você acha que eu vou empurrar isso dentro do seu coração? Um minuto? Menos?” “Jesus Cristo!” Os olhos do cara incharam. “Você é louca!” Discutível. “Vamos, Karen, vamos dar o maldito fora daqui-” A vamp o agarrou e virou o homem. Usando ele como um escudo. Porque os vampiros sempre faziam isso com suas presas? Como se um escudo humano fosse sequer pará-la. Dee apenas sacudiu sua cabeça. “Você dê um passo a mais, e eu quebro o pescoço dele.” Ela podia fazer isso. A força do vampiro. Ela iria estalá-lo em menos de meio segundo, mas... “Eu estarei em você antes que o corpo dele atinja o chão.”
O homem choramingou. Os olhos da vamp piscaram para negro. “Quem é você?” “Apenas uma mulher que foi contratada para um trabalho.” Não era uma missão de assassinato, mas se não houvesse escolha, ela traria a sua presa abaixo de qualquer jeito que ela pudesse. Além disso, vamps já estavam mortos, então não era como se ela realmente fosse quebrar a velha regra „trazê-los-vivos‟, de qualquer modo. Não que a Agência Night Watch realmente seguisse essa regra. Não quando os caçadores de recompensas eram além de supernaturais perigosos. “Eu estou ficando entediada,” Dee disse, “o deixe ir e venha comigo.” O cara estava chorando agora. Soluçando. Inferno. O olhar da vamp disparou de Dee de volta à borda da rua. Desespero ali. Medo. Hora de nocautear. “Deixe ele ir,” ela repetiu, a voz chicoteando, e então, Dee ouviu um tênue som. Um suave sussurro. Um passo? Atrás dela. Ela ficou tensa. O medo desvaneceu dos olhos da vamp e um sorriso inclinou em seus lábios. Uh, oh. “Leve a piranha embora!” A vampira gritou e Dee soube que a pessoa atrás dela não era apenas algum inocente atraído pela mórbida curiosidade. Nenhum inocente. Merda. Ela se virou, pronta para encarar o outro vampiro, pronta paraEle saltou sobre ela, batendo nela forte e rápido e batendo o traseiro dela direto pra baixo no chão. No mesmo instante, ela ouviu um tiro. Um estalar de fogo que poderia tê-la derrubado. Se o seu traseiro não estivesse no chão. Um forte choro quebrou na noite. Dor. Medo. Não o seu choro, porque ela aprendeu há muito tempo atrás a não chorar alto. Dee olhou para o homem diante dela. Escuridão.
Cabelos negros, cabelos mais compridos que os dela mesma. Com bordas nítidas, traços fortes. Frios, olhos cinzas, lábios finos. Maças do rosto que se projetavam muito acentuadamente. O seu corpo era espesso de músculos, pesado com força. Ele se sentia quente contra ela. Sua carne tão morna e – Ah, foda-se. Dee bateu com seu cotovelo, o pegando forte e rápido no queixo,mandando a cabeça dele se estalar para trás enquanto ela se arrastou em baixo dele, torcendo, empurrando e dando socos. “Pare com isso! Merda – eu acabei de salvar o seu traseiro!” Ele a segurou forte, congelando os seus movimentos. “Mulher, alguém apenas tentou atirar em você!” E algum grande e grosso babaca a tinha rastreado. Mas o estalo que ela ouviu havia registrado em sua mente agora e o choro de dorSe isso não tinha sido dela, então teria que ser... Maldição. O pescoço dela se esticou e ela olhou pra trás. O idiota deitava no chão, gemendo. Não mais com paixão. Dor. Sangue ensopava a sua camisa e se empoçava ao seu redor. A vamp se foi. Mas e o atirador? Apenas um jeito de descobrir. “Saia de cima,” ela rangeu. A mandíbula dele cerrou mas ele rolou para o lado. “O seu funeral, bebê.” Ela tinha perdido a sua estaca. Tanto faz. Ela tinha bastante mais no carro. Dee puxou sua arma livre do coldre. Ela escaneou os prédios, a escuridão. Eram em horas como essas quando ser uma humana era uma vulnerabilidade real para ela. Os caçadores shifters que trabalhavam na Night Watch nunca seriam pegos de guarda baixa assim. Eles iriam captar o cheiro do tiro no vento, ouvi-lo se rastejar da arma. Até os demônios teriam mais aviso prévio do que ela tinha. Mas quando você brincava com os grandes garotos, você não se irritava e lamentava sobre os sentidos extras que você não possuía.
Então ela escaneou cada prédio. Cada sombra. Depois, ficando tão baixa e se mantendo tão coberta como ela podia, ela foi até o idiota. “Me ajude! Eu estou morrendo! Você tem que-” O olhar dela disparou sobre ele. Muito sangue, Huh. E a vamp tinha corrido disso? Quem corre quando o Buffet é de graça? “Me ajude! Eu não posso morrer assim, eu não posso-” “Você não está morrendo.” Jesus. Ela arrastou o seu telefone, então pressionou o botão que iria mandar um SOS para o time de vigilância da Night Watch. “É um ferimento leve, idiota.” Ela com certeza tinha a sua parte deles. “Despache.” Uma suave, modulada voz fluiu sobre a linha. “Precisamos de uma ambulância.” Ela não se identificou. Porque se incomodar? Stella iria reconhecer a sua voz. “Quatro da Brantley com a 50. Humano caído e-” Sirenes gemeram na noite. É claro, maldito. O tiro teria atraído atenção. Seus dedos se apertaram ao redor do telefone. “Deixa pra lá.” Inferno. Hora de explicações. Ou, okay, mentiras. “O que nós diremos?” A profunda, estrondosa voz veio da esquerda. Do Senhor Alto, Escuro, e yeah, Sexy, que a seguiu para a vítima. Ela poupou a ele um olhar. “Você pode dar o fora daqui. Eu vou cuidar dos tiras.” Ela tinha muita experiência com o DP de Baton Rouge. A maioria dos fardados deviam a ela, de qualquer modo. Uma sobrancelha negra subiu. “Tudo bem, você não tem que me agradecer.” Um sorriso piscou, um que mostrou muito de fortes, brancos dentes. “Eu fiquei feliz em salvar a sua vida. Realmente. Não pense em nada disso. Yeah, eu quase levei um tiro, mas eu estou bem. Não precisa se preocupar.” Sua mão direita levantou e cuidadosamente esfregou seu queixo. Um carro patrulha virou a esquina, guinchando em uma parada, e Dee cerrou seus dentes. “Obrigada,” ela conduziu.
“Não é muito amável, não é?” ele murmurou, e ele se ajoelhou, sua mão indo em direção às feridas do cara gemendo. “Você deveria trabalhar nisso.” Os olhos dela fenderam. “Eu não preciso de um salvador.” Os tiras estavam se aproximando. Ela podia vê-los do canto dos seus olhos. Suas armas estavam para cima, seus passos lentos. “Yeah, você precisa.” Ela quase rosnou para ele. Qualquer minuto agora, os tiras poderiam dizer“Coloquem as suas mãos para cima! Gentil e lento e-” Ah, bom. Ela reconheceu aquela voz. “Harry, nós temos uma vítima de bala aqui. Ele precisa ser encaminhado ao Mercy General.” “Dee?” Não uma surpresa real. Mais como horror. “Yeah. Tenha cuidado, o atirador pode ainda estar pelas redondezas.” Harry e o seu parceiro imediatamente se agacharam. Harry puxou o seu rádio e latiu alguns comandos. “Porque eu não estou surpreso que os tiras conhecem você?” Escuro e Sexy murmurou. Ela poupou a ele um olhar seco. Então ela se inclinou perto da vítima e sussurrou, “Se você quiser ficar fora da proteção psiquiátrica, não diga uma palavra sobra a vampira.” Ele piscou uma vez, então deu um rápido, empurrão de aceno. Bom. Porque os tiras da cena não entendiam o placar paranormal nessa cidade, e se a vítima começasse a divagar sobre como Dee derrubou um morto-vivo chupador de sangue, as coisas iriam ficar complicadas. Ela recuou em seu agachamento. Tanto para um caso fácil. Os caras da Night Watch iriam dar a ela um inferno sobre isso por dias. E quem estaria lá fora com a arma? Porque o atirador estava visando ela? Ela iria descobrir. Tão cedo quanto fosse malditamente possível. Porque ninguém dava um tiro de graça nela e se mandava. Ninguém. ***
Sandra „Dee‟ Daniels era pequena, encardida, e ela realmente, realmente não deveria ser atraente. Seu cabelo loiro mal planava no seu queixo e parecia como se a mulher o tivesse cortado ela mesma – deixando o cabelo em camadas tortas, curtas. O seu nariz era um pouco fora do centro, seu lábio superior um pouco grande demais, seu queixo um pouco muito aguçado. Não, ela não deveria ser atraente. Os jeans que ela vestia eram cortados e desbotados. Sua camisa branca agarrava muito apertada em seus pequenos seios, e suas botas pretas foram praticamente arrastadas ao inferno e voltaram. MasMas ela era malditamente sexy. Talvez fossem seus olhos. Tão grandes e escuros. Chocolate. Era uma vez, e ele amaria a coisa. E aquela boca. Os lábios eram exuberantes, suaves, tão vermelhos. Okay, então talvez ele gostasse da sua boca. Muito. Ela tinha as suas mãos enroladas em punhos nos seus quadris. Os tiras estavam em todo o lugar, correndo como formigas enquanto eles pesquisavam a cena. Ele já tinha sido interrogado três vezes, e em ambos ele e Dee tinham fornecido todo o necessário para partir. Mas a mulher não estava se movendo, e se ela não estava se movendo, nem ele estaria. Depois de cinco minutos de silêncio dela, ela finalmente dignou-se a olhar em sua direção. “Harry disse que você poderia partir, companheiro.” “Simon. Simon Chase.” Ela sabia o seu nome. Ela esteve lá quando ele o soletrou para os fardados. Cada vez. Ela rangeu. Ele quase sorriu. Quase. “Ah, eu não posso evitar além de notar, Sandra-” “Dee.” Sua voz estalou como um chicote. Ele esteve lá quando ela teve que soletrar o seu nome, também.
Ele gostou bastante do seu mal humor, “Harry, você sabe dessa merda, S-A-N-D-RA...oh, suma daqui.” “Dee,” ele admitiu. Mas ele a estaria chamando de Sandra novamente em breve. Ele gostava disso. Gostava da maneira que suas bochechas ruborizavam tão vermelhas quando ela ouvia o nome. “Você não parece tão chateada que alguém tentou te matar hoje a noite.” A vítima tinha sido encaminhada embora na ambulância. Sangue ainda ensopava o chão, mas Simon não olhou para aquilo. Suas narinas contorceram, apenas um pouco, mas o cheiro estava começando a desvanecer. Ela rolou seus ombros em um pequeno dar de ombros. “Não como se isso fosse a primeira vez.” Ele deixou seus olhos alargarem. “Sério.” Um grunhido dela. Ela parecia gostar desse som. “E você não tem idéia do porque as pessoas querem você morta?” Um sulco se formou entre suas sobrancelhas douradas. “Nenhuma pista.” Certo. Suas mãos se ergueram, então caíram em um vago pequeno gesto. “Bem, isso foi divertido, Chase, mas eu tenho trabalho a fazer.” Ele puxou a estaca de madeira do seu bolso traseiro. “Apenas que tipo de trabalho é esse que você faz, Sandra?” Rubor vermelho. Ela saltou para ele e travou seus dedos ao redor da estaca, mas ele não soltou. Ela estava perto agora, perto o suficiente que ele podia ver as manchas claras de dourado em seu olhar escuro. Perto o suficiente que ele podia ver o pulso batendo na base da sua garganta. Perto o suficiente que ele podia quase provar aqueles lábios. Ele apertou o seu agarre na estaca. A madeira estava suave e dura. A mulher tinha obviamente gasto algumas horas afiando a sua arma. “Me dê isso.” Ela olhou para trás sob seus ombros. “Eu não quero ter que explicar essa merda para eles todos agora mesmo, não com o último atirador de prata pairando sobre mim.” Atirador de prata? Soava como uma história interessante.
Lentamente, ele soltou o seu aperto e ela puxou a arma dele. Ajoelhando, ela empurrou a arma dentro de algum tipo de estojo personalizado próximo de seu tornozelo. Quando ela levantou a bainha da sua calça jeans esfarrapada, ele pegou uma visão da sua perna. Atraente. Lisa e pálida eEla disparou para cima, quase o cortando no queixo. Novamente. Simon sacudiu sua cabeça. Ela não era nada do que ele tinha esperado. “Você não me respondeu,” ele disse e tentou ignorar o cheiro dela. Um inebriante cheiro, rico e escuro. O sabor sensual de uma mulher. Ela lambeu os seus lábios. Um rápido enrolar de sua língua que fez o seu pênis repuxar. Definitivamente não o que ele tinha esperado, mas ele não estava reclamando.. Sem chance “Confie em mim com isso, você não vai querer saber.” Ela voltou alguns passos e lançou a ele um sorriso descuidado. “Obrigada por cuidar do meu traseiro hoje a noite, Chase.” Então ela se foi. Se virando e marchando pelos tiras ainda na cena, e ele continuou cuidando daquele traseiro. Atraente e firme, redondo o suficiente para ele segurar apertado. Yeah, ele continuou cuidando aquele traseiro, até o momento que ela desapareceu ao virar a esquina. Ele esperou uma batida. Duas. Então ele seguiu atrás dela porque ele não estava para deixar a sua presa sair tão rapidamente. Não haveria diversão em uma saída tão fácil. Ele a seguiu, dando breves, educados acenos aos tiras enquanto ele fazia o seu caminho passando pelos seus veículos. Levou apenas um momento para perceber que Dee não voltou para a rua principal. Os olhos dele a rastrearam. Não, a mulher não estava recuando para a segurança do seu carro. Ela estava serpenteando pelas traseiras dos becos, indo ainda mais fundo para dentro do submundo da cidade.
E ela não estava nem olhando para trás. Porque ela estava caçando, também. Mas que inferno? A mulher tinha quase levado um tiro, ela não estaria um pouco hesitante? As mãos dele cerraram em punhos enquanto ele a seguia.A noite se fechava sobre ele, ela, e eles ambos caçavam. Os minutos tiquetaqueavam passando. Outra esquina apertada. Outro beco. Ele a manteve em sua visão. Suas narinas picavam porque essas ruas fediam. Lixo. Merda. Quem sabia o que no inferno ele estava pisando enquanto ele a rastreava? A mulher tinha que valer a pena o seu esforço. Era melhor elaEle deu outra volta, uma que o levou entre dois grossos prédios. Dee tinha desaparecido. Ele congelou e olhou diretamente para frente. Umas suaves passadas soaram atrás dele. Poderia ter sido um sussurro, poderia ter sidoSimon se virou e ficou rosto com rosto com Dee. Ela estava armada, não com a estaca dessa vez, mas com sua arma, e a moça tinha apontado isso no centro mortal entre os seus olhos. Ele provavelmente deveria ter agido assustado. Deveria ter murmurado algum tipo de uma meia desculpa mal-pensada por segui-la. Ao invés disso, ele apenas a olhou. “Existe algum motivo pessoal do porque você estar na minha aba?” A arma não vacilou. Aqueles sexy -como o pecado- lábios pressionados em um espessa linha. “Yeah…” Ele permitiu a si mesmo um olhar para baixo para o corpo dela. Ele tinha que ser cuidadoso com ela. Ele continuava esquecendo como pequena e frágil ela era. Talvez por causa da arma. Talvez isso o estivesse fazendo esquecer. Ela agia duro. Mas aquele corpo – curvas suaves e doces, carne macia. “Olhos para cima, babaca.”
Aparentemente a moça não gostava que ele comesse seus peitos com os olhos. Bastante justo. “Você saiu antes que eu pudesse pegar o seu número.” Sua mandíbula caiu. “O que?” Ele encolheu de ombros. “Seu número. Eu quero dizer, eu salvei sua vida –eu não poderia pelo menos ser capaz de conseguir o seu número por isso?” Ela rosnou e finalmente abaixou a arma. “Olhe, camarada-” “Simon Chance.” “O que quer que seja. Eu não tenho tempo para essa merda. Eu não vou te ferrar porque você me empurrou para a calçada. E, apenas pra você saber, eu não preciso que você me salve. Não como se isso fosse meu primeiro jogo de bola, okay?” Eu não vou ferrar você. Hmmmm. “Não lembro de pedir por um ferrar.” Embora ele não recusasse um com ela. “Apenas o seu número.” Ela trancou seus dentes. Lindos dentes. Brancos e retos. Não tão pontiagudos, entretanto, mas então, ela era humana. A língua dele raspou sobre seus próprios dentes. Um pouco mais pontiagudos que os dela. “Eu estou trabalhando agora, eu não tenho tempo para isso-” “Yeah, você nunca respondeu a minha pergunta.” Simon levantou sua cabeça ao lado. “Apenas que tipo de trabalho você faz?” Ela colocou a arma no coldre. “O tipo que você não entenderia.” Duvidoso. “Vamos ver…você tem uma estaca de madeira e você estava cerca de três metros de distância de um vampiro a primeira vez que eu vi você.” Ele pausou. “Eu diria que isso faz de você uma caçadora.” Seu olhar sondou sobre dele. “Então o que? Você sabe sobre vampiros? Bom pra você.” “Oh, eu sei sobre vampiros.” Muito sobre eles. “Eu também sei sobre demônios e os charmers e os shifters que estão correndo nessa cidade.” Ele até mesmo conhecia o chefe dela, Jason Pak. Pak era a Agência Night Watch. Ele começou no trabalho de caçador de recompensas quase vinte anos atrás, e Dee –ela era uma de seus melhores caçadores. Mas ela não precisava saber que ele já pesquisou sobre ela. As mãos dele estavam frouxas ao seu lado agora. “Eu sei tudo sobre o Outro.” A umidade da noite quente de Julho fez sua camisa colar contra a sua carne. “E eu parei de ter medo de monstros no escuro um inferno de tempo atrás.” Os lábios dela se separaram. “Fodida Caçadora.” Um rosnar, estridente com fúria. Merda.
Simon olhou sobre o ombro de Dee. A vamp estava ali, sangue gotejando do seu braço, suas presas desnudas e seus olhos queimavam negro. “Eu vou rasgar a sua garganta e drenar você até secar, cadela, eu vou-” Dee mudou ligeiramente a sua postura. O olhar de Simon empurrou de volta pra ela. “Certo que você não está com medo?” ela sussurrou Ele deu um curto aceno. “Eu vou fatiar o seu amante! Ele vai implorar pra morrer. Ele vai-” Dee se virou. A estaca estava em sua mão. Wow –ele não tinha nem visto ela apanhar isso e agora a madeira estava em sua mão, não –ela estava no ar. Um vôo final sobre a extremidade de um arco mortal. Então afundando dentro do peito do vampiro. A vamp deu um grito abafado e caiu sob seus joelhos. “Eu queria levar você viva,” Dee murmurou. “Mas você apenas não podia fazer essa noite mais fácil, podia?” O negro desvaneceu dos olhos da vampira. Dee enquadrou os seus ombros e espreitou em direção ao vampiro. “E ele não é o meu amante.” “Não ainda,” Simon disse e percebeu que ele estava impressionado. Sandra Dee derrubou a sua presa. Ela não tinha deixado ele a distrair.Ela não desistiu e sumiu quando os tiras apareceram. E quando teve uma chance de matar, ela não hesitou. Interessante. Finalmente, exatamente o que ele esperava. *** Um time da Night Watch veio limpar o beco. O corpo da vamp foi levado embora, o inferno se ele soubesse onde. Mas, então, ele realmente não se importava. O exercício de hoje a noite tinha sido produtivo. De tudo, Simon estava satisfeito com o progresso que tinha feito. Claro, se ele tivesse conseguido o número de Dee, ele estaria muito mais satisfeito. Da próxima vez.
Simon pisou para dentro das sombras e bateu contra a porta preta que esperava na escuridão. Ela se abriu instantaneamente e ele atravessou o limiar da porta, já puxando para fora o seu dinheiro. O homem de dentro era pequeno, agachado, e ele tinha a sua arma embalada em sua mão. O cabelo preto gorduroso estava penteado pra trás da sua testa e seus olhos redondos brilharam quando ele captou uma visão do dinheiro na mão de Simon. O cara alcançou as notasSimon arrebatou seus dedos de volta. “Você machucou o humano.” Suor escorria nas bochechas do homem. Estava quente como a porra ali. Mas, inferno, era verão em Baton Rouge, estava quente como a porra em qualquer lugar. “Não tive a intenção, quando você levou a mulher pro chão, a bala recortou para ele-” Recortou para ele, não o matou, e isso era o porque do atirador ainda estar vivo. “Eu quero você fora da cidade, hoje a noite.” Simon manteve o dinheiro fora do alcance do cara. “Se eu vir você novamente, você está morto.” Um gole. Simon se inclinou para perto, perto o suficiente para o atirador ver a intenção em seus olhos. “E essa não será uma morte fácil.” Aquelas que ele entregava raramente eram. “Você me entendeu?” O homem conduziu um rápido aceno. Simon lançou o dinheiro a ele. O bastardo tinha feito o seu trabalho. Ele tinha dado um tiro em Dee. Dando a Simon a perfeita oportunidade que ele precisava. O ferimento do humano apenas não fazia parte do plano. Simon se virou para longe dele e seguiu para a porta. Havia mais trabalho a fazer. Sempre mais. A bala bateu nas suas costas, uma forte pancada de dor que queimava através da pele e músculos, e rasgou direto para o osso. Ele atingiu forte o chão, batendo o rosto para baixo e o sangue escorrendo do seu corpo. Maldição. Deveria ter visto isso vindo. Você apenas não podia confiar em assassinos hoje em dia.
Ele ouviu o ranger de passos e captou um sussurro de respiração excitada. “Nininguém ameaça Frankie Lee.” Outro tiro. Esse atingiu na parte de trás da sua perna direita. Simon não chorou alto. Ele travou sua mandíbula e lutou contra a dor. “Você é aquele que não terá uma morte fácil, babaca.” Outro tiro. A coxa esquerda dessa vez. Filho da puta. Frankie agarrou a parte de trás da cabeça de Simon e arrancou seu rosto para cima. O cano da arma encarou de volta para Simon e o cheiro de metal queimado preencheu suas narinas. “Ninguém ameaça-” Simon lançou-se para fora do chão. Um puxão de sua mão e ele quebrou o pulso de Frankie. “Porra!” O rosto de Frankie branqueou de cor. A arma bateu no chão. Simon nem sequer olhou para isso. Ele não precisava de armas. A arma realmente teria sido tão fácil, e nada como o seu estilo. Simon agarrou o grotesco bastardo, envolvendo sua mão ao redor da garganta de Frankie, e o prendeu para cima contra a parede. As pernas gordas de Frankie balançavam a uns bons trinta centímetros do chão. “Como no inferno-” Simon sorriu. Frankie começou a tremer. “Não diga que eu não avisei você,” Simon sussurrou, o cheiro do seu próprio sangue entupindo suas narinas. “Você teve a sua chance.” Agora, era a vez dele.
Tradução/Revisão: Vlad, Moderação Papyrus Revisão final: L‟administratice Papyrus Formatação: Leo
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