Backstage News nº. 18 Tracker Consultoria (14/09)

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Brasília, 14 de setembro de 2015. Edição: nº. 018

Os bastidores da notícia no DF!

Editor: José Maurício dos Santos Coeditora: Hulda Rode

CORREIO BRAZILIENSE CB. Poder Helena Mader, Ana Maria Campos, Guilherme Pera e Matheus Teixeira Rollemberg estuda suspender reajustes de servidores Um dos principais temas que vêm sendo discutidos nas reuniões do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e sua equipe é a suspensão dos reajustes salariais previstos para incidirem na folha de pagamentos de setembro, paga no início de outubro. Quase todas as categorias do GDF seriam atingidas. Rollemberg resiste, mas fica cada vez mais difícil, segundo a avaliação de integrantes do governo, evitar, no mínimo, um adiamento do pagamento. Para que ocorra, é preciso encontrar uma solução jurídica, já que os reajustes estão previstos em leis aprovadas pela Câmara Legislativa. Essas leis foram questionadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e consideradas válidas pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF, com um placar de 17 a zero. Para integrantes do governo, o argumento pode ser a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que impõe cortes quando os limites de gastos com pessoal extrapolam. O artigo 22 da LRF prevê suspensão de aumentos salariais quando os gastos com pessoal excederem 95% dos limites estabelecidos pela mesma lei. Isso já vem ocorrendo. O problema é que a mesma LRF faz uma ressalva aos casos em que os reajustes estão previstos em lei ou quando há decisão judicial que determine o pagamento. Além dos aspectos jurídicos, Rollemberg analisa a repercussão da medida. A expectativa é de que haja paralisações e manifestações de servidores, principalmente incentivados pela oposição. Sindicatos devem repudiar a ideia. O embate certamente vai parar na Justiça. Com um agravante para o governador: sua gestão tem perdido todas as batalhas judiciais envolvendo direitos dos trabalhadores. Para os servidores, a boa notícia é que, por ora, estão descartadas demissões de concursados. Mesmo no caso de comissionados, o GDF avalia que está no limite, mas o corte de secretarias está no cardápio do pacote amargo que será anunciado nesta terça-feira (15). Rollemberg e sua equipe definem pacote amargo de ajuste fiscal


O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) passou a tarde reunido, na residência oficial de Águas Claras, com a equipe mais próxima em discussões sobre soluções para o buraco nas contas públicas que ameaça provocar atrasos nos salários e nos pagamentos de fornecedores a partir de outubro. Rollemberg vai anunciar o pacote amargo na próxima terça-feira (15), mesma data em que enviará a Lei Orçamentária de 2016 para a Câmara Legislativa e um dia depois da divulgação, pela presidente Dilma Rousseff, das medidas do governo federal para cortar gastos. As medidas só devem ser totalmente definidas na segunda-feira (14), depois da avaliação sobre o cenário nacional. Até lá, Rollemberg analisa cenários, números, repercussões políticas e financeiras para tomar decisões. Participam da reunião A secretaria de Planejamento, Leany Lemos, o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, a procuradora-geral adjunta, Karla Motta, o chefe-adjunto de Comunicação, Ricardo Taffner, o secretário de Fazenda, Pedro Meneguetti, o chefe-adjunto da consultoria-jurídica, Leandro Zanoni, a chefe de Comunicação, Vera Canfran, a filha mais velha do governador, advogada Gabriela Rollemberg, o chefe de gabinete, Rômulo Neves, o secretário de Gestão Administrativa, Alexandre Ribeiro Lopes, o adjunto da Segad, Rodrigo Augusto Barbosa, o consultor jurídico, René Rocha, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires Lima. Os secretários de Saúde, Fábio Gondim, e o de Educação, Júlio Gregório, passaram para apresentar relatórios de gestão. A primeira-dama, Márcia Rollemberg, acompanhou parte da reunião. Essa é a equipe que vai definir as medidas que ajudarão Rollemberg a encontrar o caminho para o ajuste fiscal do DF.

JORNAL DE BRASÍLIA Do Alto da Torre Eduardo Britto Ouro, prata e bronze O governador Rodrigo Rollemberg deve anunciar esta semana uma reforma no secretariado. Entre as mudanças que o socialista pretende, está a unificação de algumas pastas que serão transformadas em supersecretarias – o que, aliás, não resolveria, financeiramente, problema algum, mas tudo bem. Uma das supersecretarias a ser criada deve unificar as pastas do Turismo, Cultura e Esportes. Inicialmente, o pepino que estava nas mãos do governador era o de prestigiar seu aliado Jaime Recena (atual secretário de Turismo), sem desprestigiar Leila Barros (a jogadora que virou secretária dos Esportes). Aliados de Leila apostavam que ela subiria ao pódio como a supersecretária. Fontes palacianas não tinham dúvidas de que Recena é que levaria a medalha de ouro nessa disputa. Quem ficaria com o outro e a prata, não se sabe ao certo. Mas que o bronze ficaria para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, isso é certo. Abacaxi descascado Para resolver essas questões, o governador Rollemberg teria escolhido outro caminho: o de levar o deputado distrital Júlio César para a nova supersecretaria. Além de neutralizar o deputado que foi o mais votado nas últimas eleições e que fez campanha para o ex-governador Agnelo, Rollemberg abriria vaga

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para que a suplente de Julio César, a secretária Leila, assuma a vaga como deputada distrital. Certamente, a ex-atleta ficaria muito mais feliz. Prós e contras Mas o martelo ainda não foi batido. E o motivo teria sido um alerta recebido por Rollemberg por alguns aliados sobre os “perigos” de entregar uma secretaria com tantos poderes nas mãos de um líder evangélico. Principalmente a pasta do Turismo. Os gaiatos já fazem piada: a formação exclusiva de “atletas de Cristo”, apresentação de peças bíblicas nos espaços culturais e eventos do tipo “Marcha para Jesus” no calendário cultural da cidade. E como ficaria a Parada Gay? No bico do tucano Outro problema político-administrativo que o governador Rollemberg quer resolver seria com o convite ao distrital Raimundo Ribeiro para se tornar o supersecretário de Justiça, Direitos Humanos, Criança, Mulher e Igualdade Racial. Ribeiro já foi secretário de Justiça no governo Arruda – que, aliás, na época, tinha apoio de Rollemberg. Bom seria também para o ninho tucano, afinal, Ribeiro se tornou, há algum tempo, figura não grata no PSDB, além de abrir caminhos para que Vigílio Neto, seu suplente, assuma o mandato na Câmara Legislativa. Para Rollemberg, outro ponto positivo, afinal, suplente não manda e vota com a base. Em tempo Outro cotado para assumir uma subsecretaria é o deputado distrital Rodrigo Delmasso. Fontes afirmam que ele está negociando sua ida para a supersecretaria de Habitação e Meio Ambiente. Já o sonho do deputado Cristiano Araújo de assumir a vaga na secretaria de Tecnologia caiu por terra. A pasta será extinta.

Ponto do Servidor Milena Lopes Greve continua pelo menos até amanhã Policiais civis do DF decidem amanhã se a paralisação continua. Reunidos na Praça do Buriti, na última sexta, cerca de três mil servidores decidiram continuar a greve, até a próxima assembleia, que ocorre amanhã, no Complexo da Polícia Civil, onde pretendem fazer um ato de desagravo contra a direção geral da Polícia Civil do DF. Até lá, estão suspensas também as escutas telefônicas. Recurso O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) anunciou ainda que entrará com recurso para reverter a decisão judicial do Tribunal de Justiça do DF que decidiu pela ilegalidade da greve. Terceirizados na pauta Trabalhadores terceirizados do Governo do DF se reúnem amanhã, às 10h, em audiência pública na Câmara Legislativa, para discutir a situação do pagamento dos salários. A categoria exige que o governo dê respostas concretas sobre os constantes atrasos de salários, benefícios, quitação de dívidas trabalhista, falta de pagamento dos reajustes salariais e do aumento do tíquete alimentação. Tensão nos corredores

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Os corredores de algumas secretarias do DF fervem. A incerteza de servidores com relação ao futuro é grande. Primeiro, a ameaça de não ter dinheiro para pagar os salários que ronda os órgãos de governo. E, segundo, a possibilidade de junção e até extinção de pastas. Os cortes já estão ocorrendo. Mas o futuro guarda ainda mais exonerações. O clima é tenso.

TRACKER CONSULTORIA Riscos e Tendências José Maurício dos Santos Já está decidido O fim de semana foi de quebrar a cabeça para o governador Rodrigo Rollemberg. Ele e sua equipe passaram esse período discutindo como seriam feito os cortes das secretarias de estado. O anúncio deve ser feito em breve. Falta o discurso O governo prepara agora o discurso que será usado para maximizar a imagem de Rollemberg com a população diante da dura medida de corte de gastos e minimizar o descontentamento daqueles que serão atingidos, principalmente a base aliada. Enfim, o pragmatismo Rollemberg parece, enfim, se render ao pragmatismo e entender que não se governa sozinho. Apesar de mal vista e desgastada aos olhos da população, essa prática de indicações dos cargos no governo é uma forma de se barganhar. É o capital político que um governante tem para montar o seu time em prol da sociedade. O problema é quando ele tira proveitos pessoais de sua favorecida posição. A base de Rollemberg hoje é fora do processo decisório local. Escolhas como Leonardo Colombini (ex-Fazenda), Sérgio Sampaio (Casa Civil), Fábio Gondim (Saúde) é reflexo disso. Enquanto isso, a sua base como PDT, PSD e o próprio PSB começam a se afastar do governo. A vez dos distritais Para colocar em prática o seu ajuste fiscal e aprovar medidas amargas na Câmara Legislativa, Rollemberg terá que, não apenas agradar parlamentares com cargos no governo, mas envolvê-los como se do governo fossem. São lideranças capazes de ditar o jogo na Casa Legislativa mesmo de longe, por meio de seus suplentes. A expectativa é que alguns nomes como Júlio Cesar (PRB), Rodrigo Delmasso (PTN), Raimundo Ribeiro (PSDB) e do próprio PDT sejam chamados para as secretarias. Desafogo O governador Rodrigo Rollemberg remarcou para quinta-feira (17) a sanção do projeto de lei n° 627/15 do Executivo, que destina cerca de R$ 350 milhões para o Fundo de Saúde do DF. Ponto para o povo Esse montante de R$ 350 milhões é emendas parlamentares que os deputados distritais tiveram direito a inserir no Orçamento de 2015. Dos reeleitos, R$ 12 bilhões dos R$ 16 bilhões foram destinados para a Saúde sendo o restante para obras; e 100% das emendas dos parlamentares que não se reelegeram foram para o Fundo de Saúde.

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Pandora Também foi remarcada para esta quinta feira os depoimentos de cinco testemunhas de acusação do processo do caso Caixa de Pandora. Entre as testemunhas está o jornalista Edson Sombra.

ONs&OFFs Celson Bianchi Engano A Secretaria de Saúde já gastou, em 2015, cerca de R$ 3,9 bilhões. São R$ 600 milhões a mais que todo o ano passado. Engana-se quem pensa que a prioridade tem sido a atividade fim. Excluindo salários e encargos previdenciários, os maiores credores da Secretaria são empresas de alimentação, vigilância e limpeza. No topo da lista está a Sanoli, que fornece refeições nas unidades de saúde. A empresa recebeu R$ 70 milhões neste ano. No ranking aparecem em seguida Ipanema, Apecê, Dinâmica, Brasília Segurança e Confederal. Juntas, essas empresas receberam mais de R$ 247 milhões da Saúde em 2015. A fornecedora de medicamentos que mais faturou no período, a MedComerce, só aparece em 16º lugar na lista. Suspeita Uma representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do DF questiona supostas irregularidades cometidas pela Fundação Universa na condução do concurso público para delegado da Polícia Civil. O edital foi publicado no 31 de dezembro do ano passado, no apagar das luzes do governo anterior. O certame ainda não foi concluído. São oferecidas 200 vagas, além do cadastro reserva. A suspeita é de que as regras possam beneficiar alguns participantes. Além disso, são questionados procedimentos ilegais realizados ao longo do processo. Suspeita 2 O mesmo Ministério Público de Contas também está passando um pente fino na Gratificação de Movimentação paga a servidores da Secretaria de Saúde. Há indícios de abusos na distribuição do benefício. A GMOV, como é conhecida, é paga para quem trabalha em região administrativa distante de onde mora. A suspeita é de que alguns servidores tenham mudado a lotação apenas para receber a gratificação. O Ministério Público também está apurando excessos cometidos na distribuição de uma outra gratificação: a de Incentivo às Ações Básicas. Essa é paga a médicos que trabalham em postos e centros de saúde. Mais um passo O BRB emitiu comunicado aos acionistas e ao mercado para anunciar a renúncia de um dos membros e presidente do Conselho de Administração do banco. De quem se trata? Leonardo Colombini, exsecretário de Fazenda. O sucessor ainda não foi anunciado. E pode? Citada na Operação Caixa de Pandora, e na época declarada inidônea pelo GDF, a Link Data continua prestando serviços a órgãos do DF. Na mais recente movimentação, renovou contrato por mais um ano com o Detran para suporte técnico e manutenção de software. Em 2015, a empresa já recebeu R$ 156 mil em pagamentos da autarquia. O valor é bem menor que na época das vacas gordas. Em 2009, ano em que houve a denúncia que envolvia a empresa, as faturas recebidas do GDF passaram de R$ 2,5 milhões. A Link Data também é investigada na Paraíba.

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BLOG DO CALLADO Criatividade, transparência, eficiência e inovação para sair da crise, aposta administrador do Plano O administrador do Plano Piloto, Igor Torkarski, em nerevista ao Blog do Callado, fala sobre as dificuldades da crise e da missão principal de ser elo de comunicação entre o Governo de Brasília e a população. Para ele, cabe aos administradores, enquanto atuais gestores, dedicação diuturnamente para encontrar com criatividade, transparência, eficiência e inovação, atender os anseios da população, e fazer com que Brasília volte a ser reconhecida como a Capital da Esperança. Além disso, Tokarski afirma que o governo precisa estar está comprometido e entrosado, para que em todos os seus níveis, o objetivos sejam alcançados. Quais os maiores desafios da Administração Regional do Plano Piloto? O Plano Piloto é a área central da Capital Federal do Brasil, sede do governo do Distrito Federal, e dos poderes da República. A sua área, patrimônio mundial pela Unesco, devido ao seu conjunto arquitetônico e urbanístico, hospeda ainda 124 embaixadas estrangeiras. Assim, a cidade constitui-se de moradores e frequentadores bastante exigentes, os quais conhecem seus direitos e sabem apontar os problemas de uma cidade. A Administração Regional deve ser compreendida como principal elo de comunicação entre o Governo de Brasília e a população. Nesse sentido, um dos maiores desafios é fazer com que a Administração do Plano Piloto seja reconhecida como referência para o diálogo na busca de soluções e de uma agenda positiva para a cidade. Como administrar em meio à crise financeira que enfrenta o governo e sem autonomia financeira? Desde que iniciada a gestão frente ao Governo de Brasília, todos os setores do governo têm enfrentado senão a pior, uma das mais graves crises financeiras do Distrito Federal. Cabe à nós, enquanto atuais gestores, dedicarmos diuturnamente para encontrarmos com criatividade, transparência, eficiência e inovação, atender os anseios da população, e fazer com que Brasília volte a ser reconhecida como a Capital da Esperança, em que milhares e milhares de brasileiros aqui vieram para depositar seus sonhos. Além disso, para enfrentarmos essa crise, todo o Governo de Brasília está comprometido e entrosado, para que em todos os seus níveis, o objetivos sejam alcançados. A Administração tem projetos para revitalizar áreas como a W3 Sul e o SCS? Administração Regional do Plano Piloto tem se articulado com órgãos como, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos – SINESP e a Companhia Energética de Brasília – CEB, Secretaria de Gestão do Território e Habitação, Sebrae e entidades representativas do setor produtivo, com o intuito de elaboração e execução de projetos, a fim de que áreas como a W3 e Setor Comercial Sul, áreas que têm uma enorme relevância histórica, possam ser revitalizadas e entregues à população, diante de um uso digno, acessível, seguro e moderno. Como é feito o diálogo com a sociedade? Desde que assumimos a Administração do Plano Piloto, uma das principais prioridades têm sido o amplo diálogo com a sociedade, sobretudo moradores e comerciantes. Duas vezes por semana, temos dedicado toda a manhã para encontros organizados junto aos prefeitos de quadras com síndicos, moradores e comerciantes, para dialogar e, especialmente conhecer de perto a realidade de cada lugar. Com isso, já estivemos presentes, até o momento, em 55 quadras residenciais, incluindo Vila Telebrasília, Vila Planalto, Granja do Torto, Setor de Oficinas Norte e Noroeste. E cada vez mais,

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estimularemos atividades como essa seguindo orientação do Governador Rodrigo Rollemberg, para que estejamos cada vez mais próximos à sociedade. Ser do mesmo partido do governador Rollemberg, o PSB, facilita o trabalho na administração? O Senhor tem as portas abertas no Buriti? Sou do mesmo partido do Governo Rollemberg, o PSB, com muito orgulho. Nós, no PSB, nos dedicamos a construir o melhor plano de governo possível para a cidade. E estamos trabalhando para implementá-lo. No entanto, o governador Rodrigo Rollemberg tem trabalhado para que o Governo de Brasília alcance seus objetivos em todas as pastas, em todas as cidades, independentemente de partidos. Todos aqueles que tem procurado o governador Rodrigo Rollemberg para discutir melhorias, bons projetos, construção de soluções, e boas ideias para a cidade, tiveram e sempre terão portas abertas no Palácio do Buriti. Nomeação de subsecretário da Saúde gera polêmica: estágio probatório, ações na justiça e conflito de interesses São três questões que podem gerar polêmica sobre a nomeação de Robinson Capucho Parpinelli: Ele ainda estar em estágio probatório; estar exercendo cargo em hospital particular conveniado com a Secretaria de Saúde e responder ações judiciais. O Diário Oficial do Distrito Federal trouxe em sua edição de quinta-feira (10) a nomeação do médico Robinson Capucho Parpinelli, para assumir a mais importante Subsecretaria da Secretaria de Saúde, a de Atenção a Saúde (SAS). Ele vai controlar, entre outras coisas, as compras de medicamentos da Secretaria. Parpinelli ainda vai ter sob o seu comando os hospitais da Rede Pública de Saúde. Os problemas em sua nomeação começam porque o novo subsecretário de Atenção a Saúde é diretor clínico da empresa Hospitais Associados LTDA (CNPJ 112.511.570/0001-06, conveniada com a Secretaria de Saúde. Por este motivo já haveria conflito de interesse. A Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) nº 8.080, no Artigo 28 diz: Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. Outro problema que impossibilitaria Robinson Parpinelli de exercer o cargo é ele ainda está em estágio probatório. Sua nomeação para os quadros da Secretária de Saúde foi publicada no dia 28 de janeiro de 2013, conforme o Diário Oficial nº 20/2013. O prazo de estágio probatório é de três anos e so termina em janeiro de 2016. Ainda corre em desfavor de Robinson Parpinelli uma ação na Terceira Vara Cível de Brasília, no processo nº 2015.01.1.075012-D, envolvendo o médico e a Cooperativa Centro Brasileira de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Saúde Ltda, de busca e apreensão em Alineação Fiduciária. São três questões que podem gerar polêmica sobre a nomeação de Robinson Capucho Parpinelli: Ele ainda estar em estágio probatório; estar exercendo cargo em hospital particular conveniado com a Secretaria de Saúde e responder ações judiciais. É preciso analisar o que diz a lei sobre esses casos. Novo subsecretário de Atenção a Saúde explica polêmica sobre sua nomeação Robinson Parpinelli entrou em contato com o Blog e afirma não haver impedimentos para sua nomeação O subsecretário de Atenção à Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Robinson Parpinelli, entrou em contato telefônico com o Blog na tarde deste domingo para explicar a polêmica sobre a sua nomeação. Depois, enviou, por e-mail, uma nota explicando os fatos. Afirmou, entre outras coisas, que não há nenhum impedimento legal para exercer o cargo. Ele vai controlar as compras de medicamentos da Secretaria. Parpinelli ainda vai ter sob o seu comando os hospitais da Rede Pública de Saúde. A Subsecretaria de Atenção à Saúde é a mais importante da Secretaria.

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As três questões que geraram polêmica sobre a nomeação foi ainda estar em estágio probatório; estar exercendo cargo em hospital particular conveniado com a Secretaria de Saúde e responder ações judiciais. Ele foi nomeado na edição de quinta-feira (10) do Diário Oficial do Distrito Federal. Com relação ao estágio probatório, ele confirmou a informação, mas fez ponderações. Ele entrou nos quadros da Secretária de Saúde como concursado em 28 de janeiro de 2013, conforme o Diário Oficial nº 20/2013. O prazo de estágio probatório é de três anos e só termina em janeiro de 2016. Robinson Parpinelli informa que está completando em 2015 vinte anos de formado em medicina. “Carreira que construí com muito empenho e esforço para dar sempre o melhor de mim em prol da sociedade como médico e gestor de saúde”, destaca. Parpinelli explica que tem experiência comprovada, tendo exercido o cargo de gestor de algumas das mais importantes instituições de saúde de Pernambuco e de Brasília. “Trabalhei por 3 anos no sistema Unimed, inicialmente como Superintendente da Rede Própria da Unimed Brasília e, após, como consultor a serviço da Unimed do Brasil para gerir o programa de custos hospitalares do Sistema Unimed”, destaca. Sobre o estágio probatório, explica que inicialmente começou na Secretaria de Saúde do DF como médico intensivista com lotação na UTI do Hospital de Base do DF em 2012 com contrato temporário de trabalho (mat. 1439020-7) e prestando concurso público na primeira oportunidade disponível, para efetivar o vínculo, sendo aprovado em quatro lugar. Com relação em ser diretor clínico da empresa Hospitais Associados LTDA, que seria conveniada com a Secretaria de Saúde, Parpinelli informa que em 2009 participou de um projeto que culminou na formação dos Hospitais Associados, unidade de saúde que em nenhum momento de sua vida jurídica e operacional (a empresa encerrou suas atividades em 2010 e consta como inativa desde então) teve qualquer contrato com a Secretaria de Saúde, ou qualquer órgão da administração pública. A Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) nº 8.080, no Artigo 28 diz: Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. O terceiro ponto polêmico é sobre uma ação na Terceira Vara Cível de Brasília, no processo nº 2015.01.1.075012-D, envolvendo o médico e a Cooperativa Centro Brasileira de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Saúde Ltda, de busca e apreensão em Alineação Fiduciária. Robinson Parpinelli explica que o fato de ter um processo em andamento no TJDF é de relação consumeirista e o mesmo encontra-se em fase de conciliação das partes. “Seu conteúdo não fere em nada minhas atividades profissionais tendo em vista que se refere apenas a discordância sobre a cobrança de parcelas adicionais de um veículo”, ressalta o subsecretário. Segue abaixo a nota enviada ao Blog pelo senhor Robinson Parpinelli: “Caro Sr. Ricardo Callado, Venho por esta, mui respeitosamente, esclarecer alguns pontos que acho essenciais para noticiá-lo e à sociedade brasiliense como um todo. Estou completando este ano meu vigésimo aniversário de formatura, carreira que construí com muito empenho e esforço para dar sempre o melhor de mim em prol da sociedade como médico e gestor de saúde. Fui gestor de algumas das mais importantes instituições de saúde de Pernambuco e, por dizer também de Brasília e do Brasil. Trabalhei por 3 anos no sistema Unimed, inicialmente como Superintendente da Rede Própria da Unimed Brasília e, após, como consultor a serviço da Unimed do Brasil para gerir o programa de custos hospitalares do Sistema Unimed. Inicialmente comecei meu relacionamento na Secretaria de Saúde do DF como médico intensivista com lotação na UTI do Hospital de Base do DF em 2012 com contrato temporário de trabalho (mat. 1439020-7) e, oportunamente, prestei concurso público na primeira oportunidade disponível para tal, para efetivar meu vínculo, onde obtive êxito e fui conduzido ao cargo de efetivo como já é de seu conhecimento. Informo que em 2009 participei de um projeto que culminou na formação dos Hospitais Associados, unidade de saúde que em nenhum momento de sua vida jurídica e operacional (a empresa encerrou suas atividades em 2010 e

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consta como inativa desde então) teve qualquer contrato com a SES/DF ou qualquer órgão da administração pública. Com relação ao fato de ter um processo em andamento no TJDF informo que é de relação consumeirista e o mesmo encontra-se em fase de conciliação das partes, seu conteúdo não fere em nada minhas atividades profissionais tendo em vista que refere-se apenas a discordância sobre a cobrança de parcelas adicionais de um veículo. Aproveito e encaminho em anexo resumo de meu curriculum vitae para dar luz aos meus argumentos. Aproveito para ensejar os meus votos de cordialidade e respeito, Robinson Parpinelli.”

BLOG DO DONNY SILVA Arrecadação supera 2014 e GDF continua aterrorizando servidores Na última semana, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) se reuniu com a secretária de Planejamento, o secretário de Gestão, o secretário de Fazenda, o secretário de Relações Institucionais, a ProcuradoraGeral, a secretária de Comunicação e o chefe de Gabinete para tratar do pacote de reestruturação que vai anunciar nesta semana. A redução das secretarias é certa. A redução dos cargos em comissão também. Mas os números não batem. Não se consegue explicar o que o próprio governo vem publicando. Os cargos comissionados não representam tanto quanto parece; trata-se de um ajuste mais moral do que financeiro. Representam cerca de R$ 20 milhões/mês de uma folha de R$ 1,4 bi. O problema está na falta de gestão de pessoal. Quem responde pelo limite de gastos perante a lei é a secretária de Planejamento, logo o secretário de gestão vem fazendo o seu trabalho de acordo com as suas prioridades. Por quê ainda não fizeram a tão falada auditoria da folha, anunciada no decreto do primeiro dia de governo, que afirmavam ser a solução? Sistema de RH de governo, o que se sabe, se leva de 4 a 5 anos para ser implantado, logo, não virá nesse governo? Curioso é que o GDF já arrecadou até agora, R$ 19,4 bilhões, mais do que se arrecadou em todo ano de 2014, no qual se arrecadou R$ 19,3 bilhões. As despesas estão em R$ 16,8 bilhões. O secretário de gestão só fala em dívida e atraso de pagamento. O secretário de Fazenda demonstra uma arrecadação que contradiz o discurso do terror do secretário de Gestão. (Fonte: www.sigabrasilia.df.gov.br) Outra questão intrigante, é que só se fala de falta de recurso para pagar servidores e credores, mas o mercado recebeu um pedido de cotação do GDF, com prazo de resposta até 26 de agosto último, para a compra de um novo sistema de gestão de pessoas do governo, estimado em R$50 milhões. Coincidência ou não, a empresa que está na frente é de São Paulo, sede anterior do atual secretário de Gestão… Será que RR vai conseguir resolver esses problemas de gestão em que as ações dos agentes não condizem com os números?

BLOG DO FRED LIMA Atolado em problemas para resolver, GDF prioriza o combate à grilagem de terras e trata o tema como lema de governo. Ou: Saiu Doyle e, agora quem governa é Bruna. Só pode! Saúde, finanças…. Muitos são os problemas que estão sobre a mesa do governador Rodrigo Rollemberg. Seu governo ainda não encontrou caminhos para ao menos começar a sair da grave crise em que se encontra o DF. Em vez de priorizar setores emergenciais, como a saúde, o Governo de Brasília abraçou de vez a pauta da grilagem de terras, por meio de uma publicidade que acirra mais ainda os ânimos de

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quem teve suas casas derrubadas. Com o título: “Grileiro: Vende sonhos. Entrega pesadelos”, o governo insiste no tema, talvez até como forma de justificar as derrubadas de moradias irregulares. Dessa vez coloca a culpa apenas no grileiro, não em quem compra terrenos irregulares, ao contrário do que diz a presidente da AGEFIS, Bruna Pinheiro, que disse sentir “náuseas” de invasores, não só de grileiros. O governo Rollemberg, até agora, vem sendo a cópia fiel do governo Cristovam Buarque, como mostrei em outro artigo. A falta de definir prioridades e apresentar soluções acontecem com gestões que não têm projeto. Se o PSB, partido de Rollemberg, tinha um projeto de governo desde o final de 2012, então por que está mais perdido do que cego em tiroteio? Parece que o Buriti tenta resolver todos os problemas e fica que nem uma enceradeira, que roda, roda, mas não sai do lugar. Resposta dos moradores à publicidade do GDF. Em oito meses de governo, já deu para notar que Rollemberg gosta de se cercar de profissionais excessivamente ortodoxos, ou seja, radicais que gostam de comprar briga. Antes era Hélio Doyle, na Casa Civil, cuja fama de centralizador e rude correu por toda Brasília. Além disso, Hélio era chamado de “governador” por muita gente. Agora, parece que quem anda dando as cartas no baralho bagunçado do governo é Bruna. Para Rollemberg defende-la em vídeo e dizer que ela segue firme e forte no comando da AGEFIS após as derrubadas da chácara 200, em Vicente Pires, significa nada mais nada menos que Pinheiro ganhou total confiança do governador que, inclusive, banca as suas ações frente à agência. Daqui a pouco vai ser chamada de “governadora”. Não estou defendendo invasor, quanto menos grileiro. No entanto, é bastante estranho o governo ter priorizado a agenda da proteção às terras públicas em um momento bastante conturbado como esse, enquanto a gigantesca máfia que existe na área de saúde, por exemplo, nunca foi combatida, mesmo não poupando nem licitação de órteses e próteses. Entra governo, sai governo e tudo continua do mesmo jeito. Denuncie grileiro? Conversa fiada! No final a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, isto é, o povo.

BLOG DO ODIR RIBEIRO Um passarinho me contou Que o PSD-DF, aos poucos começa a se distanciar do governador Rodrigo Rollemberg. O partido já começa pensar em 2018. Afirmamos com toda a propriedade...

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