AFRIGA 120 Edición en galego

Page 1

ESTAMOS EN WWW.REVISTAAFRIGA.COM, FACEBOOK E TWITTER

Nº 120

AFRIGA

ANO XXI-XXII Decembro 2015-Xaneiro 2016

Foto: Bethany Carpenter (Don-Sim Farm, USA). Concurso “Vacas na neve” do Facebook de REVISTA AFRIGA

P

R

O

D

U

C

I

Ó

N

D

E

L

E

I

T

E

O gran dese x o para 2 0 1 6 : U n pre z o digno para o leite OS PRODUTORES OPINAN SOBRE O ACORDO LÁCTEO

ENTREVISTA Á CONSELLEIRA DO MEDIO RURAL

afriga120_Portada_galego.indd 1

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

CAMPA DE SEMÑA E 2016

DOSSIER: ABONADO

22/12/2015 15:47


SEME SEXADO

pub_fontao_sexados.indd 2

22/12/2015 12:33


sumario

3

AFRIGA

P

R

O

D

U

C

I

Ó

N

D

E

L

E

I

T

E

CALENDARIO ANUAL DA RAZA FRISONA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 TOUROS SELECCIONADOS PARA A CAMPAÑA DE SEME 2016 . . . . . . 8

ENQUISA Os produtores opinan sobre o acordo lácteo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

ADMINISTRACIÓN

NOVIDADES!

Entrevista á conselleira do Medio Rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Descarga a nosa app no móbil e na tablet

CONVOCATORIAS Concurso Micaelense Holstein Frisia de Outono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Xornada Técnica do Sector Lácteo de Mazaricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . Poxa de Mazaricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Xornada Técnica de Agolada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Poxa de Castro de Ribeiras de Lea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Xornada Provincial de Afrile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Open Junior Show de Cremona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

30 36 36 38 38 40 40

EXPLOTACIÓN

AFRIGA Dispoñible en

Descargar último número Descargando...

Villa de El Guijo (Córdoba) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

Noticias

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN A mellora xenética da raza frisona para a produción de sólidos . . . . Enfoque actual do programa xenético nunha explotación comercial. Xustificación económica . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ureaplasma diversum na reprodución bovina: coñecemento actual e novas perspectivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Avaliación e rexistro da condición corporal: unha mirada ás vacas gordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metrite e probióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Actualización do coñecemento do Herpesvirus Bovino 4 e a súa influencia na patoloxía reprodutiva do gando vacún . . . . . . . .

50%

Vídeos

52

Números anteriores

58 66

A revista Afriga dispoñible sen acceso a Internet!

73 80 86

DOSSIER: ABONADO Produtividade e composición nutricional dun cultivo invernal de raigrás italiano e leguminosas anuais con diferentes tratamentos de fertilización nitroxenada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Estratexias para optimizar a xestión do xurro como fertilizante nas explotacións de vacún de leite galegas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Fosas de xurro. Cal é a máis apropiada? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

Que ten?

• Acceso directo a noticias do sector (sen conexión a Internet!) • Acceso directo á revista (co último número visible tamén sen conexión a Internet!) • Acceso directo aos vídeos de Afriga.tv

A REVISTA AFRIGA SEMPRE Á MAN!

Edita: AFRIGA, Asociación Frisona Galega. Xunta de Goberno de Afriga: PRESIDENTE, Juan Francisco Novo García. VICEPRESIDENTE, Fernando Couto Silva. SECRETARIA, Josefina Iglesia Andión. TESOUREIRO, Manuel Berdomás Tejo. VOGAIS, José Ramón Pazos Fondevila, José Rodríguez Berbetoros e José Mercador Fontenla. Produce: TRANSMEDIA Comunicación & Prensa. Membro de DIRECTOR EXECUTIVO, José Manuel Gegúndez. DIRECTOR DE ARTE, Marcos Sánchez. DESEÑO-MAQUETACIÓN, Marcos Sánchez, Martín Sánchez. COORDINACIÓN-EDICIÓN, Verónica Rodríguez Gavín. REDACCIÓN, Begoña Gómez Rielo. CORRECCIÓN LINGÜÍSTICA, Alexandra Cabaleiro Carro. FOTOGRAFÍA E REALIZACIÓN EN AFRIGA TV, Raquel Anido. Enderezo: Ronda das Fontiñas, 272, Entreplanta A. 27002 LUGO. Teléfonos: 982 221 278, 636 952 893, 610 215 366. Email: transmedia@ctransmedia.com. Web: www.transmedia.es Administración: AGER Servicios Empresariais SL. Praza da Mercé de Conxo 1, 1º B. 15706 Compostela. Teléfono: 981 534 350. Email: ager@ager.com.es. Web: www.ager.com.es Tiraxe: 16.000 exemplares

Se desexa recibir a revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

Si desea recibir la revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

If you would like to receive Afriga magazine via e-mail write to us at:

revistaafriga@ctransmedia.com ou visite a nosa web o visite nuestra web or visit our web

www.revistaafriga.com Síganos tamén en Twitter e Facebook Síganos también en Twitter y Facebook Follow us on Twitter and Facebook

Depósito Legal: C-1.292/94 - Afriga non se responsabiliza do contido dos artigos e colaboracións asinados. ISSN: 2444-149X ISBN: 978-84-608-4941-4

afriga120_Sumario_galego.indd 3

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

21/12/2015 17:48


l La a n o i s e f o r p a gam a t e l p m o más c Forraje

laboreo y siembra

rotoempacadoras y encintadoras

PULVERIZADORES

EQUIPOS PARA GANADERÍA

carros mezcladores

picadoras de forraje

Búscanos en

Tel. +34 982 227 165 www.duranmaquinaria.com

pub_duran_gamaDecembro2015.indd 4

21/12/2015 20:33


e l a H c M pacadoras y encintadoras Rotoem

Fusion Vario Rotoempacadora-encintadora de cámara variable

Fusion 3 Plus

V660

F5500

McHale 991

Rotoempacadoraencintadora

Rotoempacadora de cámara variable

Rotoempacadora de cámara fija

Encintadora de pacas redondas

Búscanos en

Tel. +34 982 227 165 www.duranmaquinaria.com

Duran_gama_MacHale_Decembro2015.indd 5

21/12/2015 20:32


Calendario de

actividades gandeiras Xaneiro

Fe b r e i r o

L M M X 4 5 6 7 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 27 28

V 1 8 15 22 29

S 2 9 16 23 30

D 3 10 17 24 31

Marzo L 7 14 21 28

M 1 8 15 22 29

L 1 8 15 22 29

M 2 9 16 23

M 3 10 17 24

X 4 11 18 25

D 6 13 20 27

L M M X 4 5 6 7 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 27 28

L M M X V S 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 16 17 18 19 20 21 23 24 25 26 27 28 30 31

M 2 9 16 23 30

X 3 10 17 24 31

V 4 11 18 25

D 1 8 15 22 29

L M 6 7 13 14 20 21 27 28

Maio

D 7 14 21 28

V 1 8 15 22 29

S 2 9 16 23 30

D 3 10 17 24

V 3 10 17 24

S 4 11 18 25

D 5 12 19 26

Xuño

Xullo

M 1 8 15 22 29

X 2 9 16 23 30

Agosto

L M M X 4 5 6 7 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 27 28

V 1 8 15 22 29

S 2 9 16 23 30

D 3 10 17 24 31

L 1 8 15 22 29

V 2 9 16 23 30

S 3 10 17 24

D 4 11 18 25

L M M X V 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31

Setembro L M M 5 6 7 12 13 14 19 20 21 26 27 28

M 2 9 16 23 30

M 2 9 16 23 30

M 3 10 17 24 31

X 4 11 18 25

V 5 12 19 26

S 6 13 20 27

D 7 14 21 28

Outubro X 1 8 15 22 29

N ov e m b r o M 1 8 15 22 29

S 6 13 20 27

Abril S 5 12 19 26

L 7 14 21 28

V 5 12 19 26

X 3 10 17 24

S 1 8 15 22 29

D 2 9 16 23 30

Decembro V 4 11 18 25

S 5 12 19 26

D 6 13 20 27

L M M 5 6 7 12 13 14 19 20 21 26 27 28

X 1 8 15 22 29

V 2 9 16 23 30

S 3 10 17 24 31

D 4 11 18 25

2016 Poxa Concurso Feira internacional Xornada

[en xaneiro]: Encontro da Mocidade Gandeira (Silleda) à 30 [en febreiro]: European Dairy Show (Verona, Italia) à 5 Poxa de Castro de Ribeiras de Lea à 13 Fima Agrícola (Zaragoza) à 16-20 Feira de Febreiro de Valencia de Don Juan (León) à 18-20 [en marzo]: Xornadas Técnicas de Produción de Leite de Africor Lugo-Afriga.TV (Lugo) à 4 Feira de Trofa (Portugal) à 5-6 Poxa de Chantada à 12 UK Dairy Expo (Carlisle, Cumbria) à 12 Concurso Morfolóxico de Menorca à 19-20 Conferencia Mundial Holstein (Bos Aires, Arxentina) à 28-31 [en abril]: Conferencia Mundial Holstein (Bos Aires, Arxentina) à 1-3 Concurso da Moexmu (Muimenta) à 2 Poxa da Moexmu (Muimenta) à 3 Feira Agrogandeira de Pozoblanco (Córdoba) à 21-24 Concurso de Pozoblanco (Córdoba) à 23 Open de Gando Frisón de Talavera (Toledo) à 29-30 [en maio]: Concurso Morfolóxico de Mallorca à 7-8 [en xuño]: Semana Verde (Silleda) à 9-12 Concurso Rexional de Asturias (Xixón) à 11 Concurso Micaelense da Raza Holstein Frisia (Os Azores) à 24-26 Feiradeza (Lalín) à 25-26 [en setembro]: Concurso Rexional de Gando Vacún Frisón de Cantabria (Torrelavega) à 3-4 Concurso de Gando de Tineo à 4 Space de Rennes (Francia) à 13-16 Concurso Nacional (Xixón) à 24-25 [en outubro]: World Dairy Expo (Madison, USA) à 4-8 Sommet de L´Élevage (Clermont-Ferrand, Francia) à 5-7 Concurso Usías Holsteins (Dos Torres, Córdoba)à 21-22 Feira Internacional de Cremona (Italia) à 26-29 [en novembro]: The Royal Agricultural Winter Fair (Toronto, Canadá) à 4-13 Poxa de Castro de Ribeiras de Lea à 12 Xornada Técnica do Sector Lácteo (Mazaricos)à 26 Concurso Micaelense Holstein Frisia de Outono (Os Azores) à 26-27 Poxa de Mazaricos à 27

IX XORNADA TÉCNICA DE PRODUCIÓN DE LEITE Africor Lugo - Afriga.tv • 4 de marzo

• Facultade de Veterinaria de Lugo Con Fernando Fariñas Guerrero (Instituto de Inmunoloxía Clínica e Terapia Celular de Málaga)

AFRIGA ANO XX - Nº 120

afriga120_calendario2016_galego.indd 6

22/12/2015 12:51


66

MF 6600 ES EL MOMENTO T R A C T O R I M P O R T · B i r l o q u e , 8 6 · A C o r u ñ a · Te l . 9 8 1 1 7 7 7 1 4 · F a x 9 8 1 1 7 7 7 0 6

RED MF DE GALICIA Y ASTURIAS A CORUÑA M.A.LISTE VILLAVERDE, S.L. Oroso Tel. 981681652 MUIÑO SUMINISTROS, S.L. San Sadurniño Tel. 981404515 AGRÍCOLA CARBALLEIRA, S.L. Pontedeume Tel. 981431899 TALL. CASTELLANA, S.C. Aranga Tel. 981789511 DESIDERIO FACAL Carballo Tel. 981703288

LUGO AGROFORESTAL SAN ISIDRO, S.L. Lugo TEL. 982207334 TALL. FDO. RIVAS, S.L. Cospeito Tel. 982520105 AGRÍCOLA CADI, S.L. Sarria TEL. 982531187 JULIO ALVITE GARCÍA Pastoriza TEL. 982349341

MASIDE MAQUINARIA, S.L. Baralla TEL. 982363339 CIAL. LEMOS EIRE, S.L. Chantada Tel. 982440274 TALL. LOUREIRO Ribadeo Tel. 982128473 OURENSE DESAGRI, S.L. Quintela de Canedo Tel. 988211274 AGRÍCOLA SUÁREZ Xinzo de Limia Tel. 988461127

PONTEVEDRA AGRÍCOLA MORAÑESA Moraña Tel. 986553611 MAXIDEZA, S.L. Lalin Tel. 986781468

ASTURIAS JOSÉ MANUEL UZ ALBA Tineo Tel. 985837060

es una marca mundial de AGCO.

pub_massey_galego.indd 7

19/12/2015 00:18


TOUROS SELECCIONADOS PARA A CAMPAÑA DE SEME DE GALICIA 2016 TOURO

FIP

LEITE

% GR

GR

% PT

PT

FIT

IPP

ICU

ICAP

IXT

RCS

LONX.

ICO

SEAGULL-BAY SARGEANT

94

2.170

-0,28

47

-0,07

61

95

0,99

1,72

0,09

1,59

104

121

4.035

MORNINGVIEW MARCELON CRI-ET

87

1.483

0,07

61

-0,03

44

85

1,08

2,06

0,90

1,49

122

125

3.885

MINNIGAN-HILLS DAY

96

1.256

-0,08

37

0,01

41

98

0,44

2,55

0,31

1,89

115

135

3.799

EHMAN ISY*

96

1.543

-0,19

38

0,02

51

98

0,77

2,07

0,31

1,83

111

120

3.630

MASERATI

93

991

0,17

53

0,07

39

95

1,87

1,98

0,86

1,89

115

127

3.604

MAPEL WOOD BREWMASTER

95

1.168

0,51

94

0,05

42

96

1,42

1,50

1,08

2,25

113

122

3.550

BAIXO SHOTTLE GERARDO

94

1.396

0,01

51

0,03

48

90

0,63

2,06

0,24

1,71

109

121

3.495

GENERVATIONS EPIC*

98

1.119

-0,12

28

0,01

37

98

1,23

2,21

1,44

2,17

106

131

3.457

THOS PLANET LION

97

1.214

0,37

82

0,10

49

97

1,20

1,44

0,50

1,32

121

117

3.456

CAMPOGALLO ZAMAGNI

77

742

0,21

48

0,22

46

86

0,44

3,09

1,21

2,27

108

114

3.354

BOS SEIJO BOLTON TORREL

98

1.730

-0,18

43

-0,12

42

98

2,44

1,62

1,34

2,29

105

104

3.346

BROEKS ELSAR

95

1.218

-0,20

23

-0,02

37

93

0,80

2,77

0,52

2,19

100

123

3.301

WILLSBRO ECLIPSE

95

1.248

-0,18

26

0,03

43

86

0,15

1,86

0,35

1,26

95

117

3.160

NODI XACOBEO XUBILEO

97

1.640

-0,22

36

-0,14

37

97

1,03

1,24

-0,76

1,21

101

112

3.128

RIDGEFIELD DELETE

99

967

-0,15

20

-0,18

13

99

0,43

3,03

1,18

2,91

108

114

2.879

% PT

PT

FIT

IPP

ICU

ICAP

IXT

RCS

LONX.

GICO

Nota: PROBAS CONAFE NOVEMBRO 2015 + INTERBULL DECEMBRO 2015 *seme sexado

TOUROS CON PROBA XENÓMICA (base novembro 2015 CONAFE) TOURO

FIP

LEITE

% GR

GR

ANDERSTRUP BALISTO QUIXOTE

70

SUPREM

72

1.851

0,09

76

0,13

73

69

1,67

1,91

1,04

2,16

127

134

4.589

1.669

-0,10

49

-0,08

45

70

1,88

2,66

0,22

2,20

127

149

4.562

ANDERSTRUP BIG POINT DELUXE

70

2.202

-0,23

53

-0,02

68

69

1,67

2,16

2,05

2,40

116

126

4.378

SAN-RIAN MELENDI DOORMAN

70

1.247

0,10

55

0,12

52

69

0,68

4,03

1,82

3,15

125

140

4.364

RODASINDE XF DOORMAN DERBI

70

1.657

0,12

73

0,02

55

69

1,54

2,52

1,69

2,71

133

126

4.346

JULIUS

70

1.391

0,28

79

0,20

65

69

1,78

2,35

1,80

2,17

117

132

4.280

BIKOKA

70

1.850

0,10

78

0,06

65

69

1,14

2,01

0,82

2,03

115

129

4.271

SAN VICENTE S LEOMARCOS*

70

1.604

-0,08

49

0,06

57

69

1,50

2,97

2,00

3,40

102

118

3.897

VENDAIRY STOP*

72

1.787

-0,10

54

-0,10

46

71

1,47

2,27

2,03

2,42

113

120

3.806

CASA DE LOLA XF SNOW BARMAN*

72

1.283

0,19

66

0,09

50

71

1,23

2,13

1,12

2,22

102

119

3.512

% GR

GR

% PT

PT

FIT

IPP

ICU

ICAP/FORT

RCS LONX.

FP

ÍNDICE

*seme sexado

PROBA NO PAÍS CON MAIOR NÚMERO DE FILLAS TOURO

FIP

LEITE

IXT

MAPEL WOOD BREWMASTER

95

1.478

0,71

135

0,08

58

90

9

7

8

11

2,66

108

04

3.199 LPI

MINNIGAN-HILLS DAY

99

1.495

-0,07

36

-0,01

42

98

0,70

1,89

0,37

1,68

2,66

5,8

8,6

2.464 TPI

EHMAN ISY*

95

1.221

-0,19

32

-0,04

34

95

0,30

2,00

0,20

1,80

1,9

1,8

92

177 ISU

GENERVATIONS EPIC*

99

954

-0,05

22

0,00

30

99

1,99

1,60

1,79

1,90

2,82

5,7

6,8

2.301 TPI

MORNINGVIEW MARCELON CRI-ET

87

1.294

0,04

58

-0,01

36

92

1,41

0,73

1,50

0,91

2,61

4,7

7,9

2.385 TPI

MASERATI

97

1.139

0,06

52

0,00

39

89

130

122

118

134

119

116

11

140 RZG

SEAGULL-BAY SARGEANT

94

2.163

-0,12

45

-0,04

54

86

1,01

0,78

1,06

1,20

2,86

3,8

7,1

2.360 TPI

CAMPOGALLO ZAMAGNI

92

990

0,18

56

0,22

56

88

1,12

2,95

1,43

2,04

103

113

01

2.703 PFT

Nota: As probas de touros en distintos países non son comparables entre si *seme sexado

fip fit FP Gico

fiabilidade para a proba de produción fiabilidade para a proba de tipo facilidade de parto índice xenómico

afriga120_touros_seme_2015_galego.indd 8

gr gr% ICAP ICO

valor xenético para quilogramos de graxa valor xenético para porcentaxe de graxa índice de capacidade índice xenético global

ICU IXT IPP leite

índice combinado de ubre índice xeral de tipo índice de patas e pés valor xenético para leite

lonx. pt pt% RCS

valor xenético para lonxevidade valor xenético para quilogramos de proteína valor xenético para porcentaxe de proteína valor xenético para reconto celular

22/12/2015 10:13


MELLORES TOUROS PARA CADA CARÁCTER DA CAMPAÑA DE GALICIA 2016 TOURO LEOMARCOS* MELENDI DELETE DERBI STOP* DELUXE TORREL ZAMAGNI BREWMASTER BARMAN* TOURO SUPREM MELENDI DAY QUIXOTE JULIUS EPIC* BIKOKA MASERATI DERBI DELUXE

IXT 3,40 3,15 2,91 2,71 2,42 2,40 2,29 2,27 2,25 2,22 LONX. 149 140 135 134 132 131 129 127 126 126

TOURO TORREL SUPREM MASERATI JULIUS QUIXOTE DELUXE DERBI LEOMARCOS* STOP* BREWMASTER TOURO DELUXE SARGEANT QUIXOTE BIKOKA STOP* TORREL SUPREM DERBI XUBILEO LEOMARCOS*

LEITE 2.202 2.170 1.851 1.850 1.787 1.730 1.669 1.657 1.640 1.604

IPP 2,44 1,88 1,87 1,78 1,67 1,67 1,54 1,50 1,47 1,42 TOURO BREWMASTER THOS JULIUS BIKOKA QUIXOTE DERBI BARMAN* MARCELON MELENDI STOP*

TOURO MELENDI ZAMAGNI DELETE LEOMARCOS* ELSAR SUPREM DAY DERBI JULIUS STOP* GR 94 82 79 78 76 73 66 61 55 54

ICU 4,03 3,09 3,03 2,97 2,77 2,66 2,55 2,52 2,35 2,27 TOURO QUIXOTE DELUXE JULIUS BIKOKA SARGEANT LEOMARCOS* DERBI MELENDI EHMAN ISY* BARMAN*

TOURO DELUXE STOP* LEOMARCOS* MELENDI JULIUS DERBI EPIC* TORREL ZAMAGNI DELETE PT 73 68 65 65 61 57 55 52 51 50

TOURO DERBI SUPREM QUIXOTE MELENDI MARCELON THOS JULIUS DELUXE BIKOKA MASERATI DAY

ICAP 2,05 2,03 2,00 1,82 1,80 1,69 1,44 1,34 1,21 1,18 RCS 133 127 127 125 122 121 117 116 115 115 115

*seme sexado

TOURO FAMILIA JULIUS BALISTO x EPIC BIKOKA BALISTO x SHOTTLE QUIXOTE BALISTO x SNOWMAN BARMAN* BARMAN x MAN-O-MAN DELUXE BIG POINT x SNOWMAN TORREL BOLTON x ALLEN DERBI DOORMAN x SNOWMAN MELENDI DOORMAN x SUPER SARGEANT FREDDIE x PLANET MARCELON FREDDIE x SHOTTLE BREWMASTER GARRETT x SHOTTLE DELETE GOLDWYN x DURHAM LEOMARCOS* LET IT SNOW x GERARD MASERATI MAN-O-MAN x PRONTO EHMAN ISY* PLANET x BUCKEYE ECLIPSE PLANET x SHOTTLE THOS PLANET x TOYSTORY SUPREM SHOTGLASS x ALTAGREATEST GERARDO SHOTTLE x BOLTON STOP* SNOWMAN x BAXTER ZAMAGNI SUPER x ACTIVE EPIC* SUPER x BAXTER DAY SUPER x BOLTON ELSAR SUPER x BwMARSHALL XUBILEO XACOBEO x BOLTON

NEW HOLLAND ESPECIALISTAS EN GANADERÍA

ELEGIDOS POR LOS QUE SABEN BTS

Motores eficientes, con pala frontal completamente integrada controlada por joystick, techo solar panorámico y una maniobrabilidad excepcional. Los tractores New Holland TD5, T5 y T6, ideales para explotaciones agrícolas mixtas y ganaderas, son la opción más acertada para los clientes que buscan gran potencia, versatilidad y alta productividad en el campo. Indicados para la manipulación de materiales, para trabajar en el interior de las naves y para cualquier labor ganadera. T6 4 y 6 cilindros en los modelos de 120 a 175 CV. Máxima eficiencia y versatilidad. T5 4 cilindros en los modelos de 95 a 115 CV. La excelencia hecha tractor. TD5 3 y 4 cilindros en los modelos de 65 a 115 CV. Extraordinario confort y productividad.

lubricantes

T6

T5

TD5

COBERTURA DE DOS AÑOS DE GARANTÍA PARA TODA LA GAMA DE TRACTORES. NEW HOLLAND TOP SERVICE 00800 64 111 111 ASISTENCIA E INFORMACIÓN 24/7.

*La llamada es gratuita desde teléfono fijo. Antes de llamar con su teléfono móvil, consulte tarifas con su operador.

www.newholland.es

afriga120_touros_seme_2015_galego.indd 9

22/12/2015 10:14


Gomas e Camas para Vacas Limpezas Automáticas Estabulacións Libres distribución material gandeiro

as

meLLores ganderías elixen os nosos produtos Sat SAN MARTIÑO (VILALBA-LUGO)

CUBÍCULOS, CORNADIZAS, BARREIRAS E BEBEDEIROS PARA 300 VACAS

Gomas e Camas para Vacas

pub_dismagan_galego.indd 10

Limpezas Automáticas

Tubular Bovino

21/12/2015 19:58


2 LIMPEZAS AUTOMÁTICAS DE CABLE, CUBÍCULOS, CORNADIZAS, BARREIRAS E BEBEDEIROS PARA 330 VACAS

Sat Revolta (VILALBA-LUGO)

Polígono Industrial do Corgo, parcela 3, 27163 O Corgo (Lugo) Novo teléfono: 671 485 702 (TONI) • 671 485 703 (Servizo Técnico) E-mail: toni@dismagan.es // Web: www.dismagan.es distribución material gandeiro

pub_dismagan_galego.indd 11

Distribuidor en Asturias: Almacenes Ladislao, S.L. Polígono El Zarrín, S.N. La Espina, 33891 Salas (Asturias) Tfnos.: 985 837 385 - 629 566 500

21/12/2015 19:59


12

ENQUISA

OS PRODUTORES OPINAN

1. QUE PENSAS DO ACORDO LÁCTEO? 2. COMO CHE AFECTOU PERSOALMENTE? 3. COMO CRES QUE CHE AFECTARÁ NO FUTURO?

JOSÉ ANTONIO LÓPEZ VARELA SAT Casa do Pintor (Guntín) 62 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Lactalis O prezo base do seu contrato é de 27 céntimos/litro, máis as primas por calidades Contrato de catro meses, en vigor ata marzo “O LEITE SUBIU NA DISTRIBUCIÓN, ISO SI QUE O SABEMOS, PERO SUBÍRONLLO AO CONSUMIDOR, A NÓS NON”

1. Unha foto política, así de simple, a industria e a política. 2. A min nada porque me trouxeron o mesmo contrato que xa tiña, igualiño. Non mo modificaron nin para arriba nin para abaixo. 3. Esperamos dous meses para que empezara a funcionar e o Goberno, nada. O leite subiu na distribución, iso si que o sabemos, pero subíronllo ao consumidor, a nós non, que a min trouxéronme o contrato o mes pasado ao mesmo prezo.

JAVIER FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ SAT La Sarnilla (Villacarriedo) 135 vacas en muxidura Véndenlle o leite á queixería La Jarradilla e á Cooperativa Ruiseñada Cláusula de confidencialidade con La Jarradilla e 28,4 céntimos/litro con Ruiseñada Contrato anual coa queixería e sen contrato coa cooperativa “AGORA VEMOS QUE TEMOS UN SECTOR COMPETITIVO A NIVEL PRODUTIVO PERO QUE TODO ISO SE BOTA POLO CHAN POR CULPA DOS QUE ESTÁN POR RIBA DE NÓS” 1. O acordo é máis do mesmo, aos gandeiros non lles supón ningún beneficio e as industrias e a distribución non se comprometen a ofrecer algo por escrito. Todo son boas palabras pero sen ningún compromiso en firme. Se o acordado tivese un cumprimento rigoroso, con sancións no caso de incumprir, si se podería solucionar algo. É como a axuda por vaca que, nun principio, vendeuse como unha gran medida que daría un alivio a moitas granxas pero que, ao final, foi a maior burla ao gandeiro. 2. No caso da queixería xa vimos traballando con sintonía e con acordos razoables dende antes do acordo lácteo e coa cooperativa non temos contrato asinado. 3. Non o vexo moi claro. Sempre dicían que nos tiñamos que preparar, mellorar as instalacións e o gando, mellorar na agricultura e no manexo, e agora vemos que temos un sector competitivo a nivel produtivo pero que todo iso se bota polo chan por culpa dos que están por riba de nós. Meus pais, con 13 vacas, criaron unha familia, fixéronse con máis terras, ampliaron o rabaño e melloraron as instalacións. Hoxe, con 130 nais na explotación non podemos seguir collendo terras nin seguir aplicando melloras, e todo iso cun soldo que non nos permite vivir dignamente.

ANA CANTO RODRÍGUEZ Gandería Fiouqueira (Castro de Rei) 69 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot No seu contrato figuran dous prezos: o 60 % da produción cóbrano a un prezo e o 40 % a outro. De media, o prezo base está nuns 27 céntimos/ litro máis calidades e IVE Contrato trimestral. Remata a finais de decembro “QUÉRENNOS ENGANAR CUNHAS PERRAS QUE NOS DAN E TODO NADA, PORQUE TODO CANTO NOS DAN PERDÉMOLO NUN MES”

1. Opino que pintaba ben pero que se quedou todo en nada, boas palabras e nada máis. 2. Na nosa granxa nin mellorou nin empeorou, é dicir, nosoutros non notamos nada, nin subiu nin baixou, quedámonos igual que estabamos. Asinamos un contrato despois da firma do acordo ao mesmo prezo. 3. Eu non teño esperanza ningunha porque ninguén cumpre a súa palabra, non vimos resultado ningún de todos os acordos. En principio dicían que era o mellor acordo que se firmara e que estabamos coma os franceses, pero, en resumo, aos gandeiros non nos chegou nada. Quérennos enganar cunhas perras que nos dan e todo nada, porque todo canto nos dan perdémolo nun mes.

RAMÓN VILAR ASOREY SAT Gandería Loucenzo (Lalín) 105 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot a través de Cobideza O prezo base do seu contrato é de 27 céntimos/litro Contrato semestral “CANDO FOMOS Á MANIFESTACIÓN DE SANTIAGO CONTABAMOS CUNHA SUBIDA QUE REALMENTE SOLUCIONARA O PROBLEMA DE PREZOS”

1. Non funcionou, se non non estariamos hoxe aquí [en referencia aos bloqueos á distribución iniciados pola Plataforma en decembro]. 2. O acordo non serviu para nada, é unha mera declaración de boas intencións que non garante nada e para a distribución e a industria non supón ningún compromiso cos gandeiros. Agora estamos cobrando unha peseta máis por litro pero iso é algo insignificante. Cando fomos á manifestación de Santiago contabamos cunha subida que realmente solucionara o problema de prezos. 3. Moi mal. Se as cousas seguen así no campo quedarán poucas ganderías. Aguantarán as máis grandes, mentres que o resto iremos morrendo pouco a pouco. JOSÉ ANTONIO LODEIRO SEQUEIRO SAT Mundín (Riotorto) 90 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot O prezo final actual é de 28-29 céntimos/litro, máis IVE Contrato semestral, en vigor ata finais de decembro “NOSOUTROS SEGUIMOS DE MANIFESTACIÓNS E SEGUIREMOS TOMANDO MEDIDAS QUE AFECTARÁN A TODOS OS SERVIZOS AO NOSO ARREDOR”

1. O resultado foi un cero porque ata agora non recibimos nada do que nos dixeron. Nosoutros seguimos de manifestacións e seguiremos tomando medidas que afectarán a todos os servizos ao noso arredor porque, primeiramente, teremos que soster as explotacións e teremos que prescindir de cousas coma o control leiteiro, os servizos de mamite... Teremos que facelo nós. 2. En nada. 3. Eu creo que ata que empece o novo ano, que estamos moi preto, e pasado un bo anaco de ano, pouco imos sacar, pero polo menos intentalo. ANSELMO GARCÍA IGLESIAS Ganadería García Iglesias (Campo de Villavidel, León) 210 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Pascual O prezo base do seu contrato é de 32,5 céntimos/litro Contrato anual “O ÚNICO QUE CONSEGUIMOS É QUE A SOCIEDADE VEXA QUE O SECTOR ESTÁ NUN MAL MOMENTO E CALES SON OS CAUSANTES DESTAS DEFICIENCIAS QUE LEVAN Á RUÍNA A MOITOS GANDEIROS”

1. O acordo non serviu para nada. Os gandeiros, polo menos no meu caso, non notamos ningunha mellora co acordo ao que se chegou. O único que conseguimos é que a sociedade vexa que o sector está nun mal momento e cales son os causantes destas deficiencias que levan á ruína a moitos gandeiros. 2. Nós non recibimos modificación ningunha. Temos un contrato cun prezo para o primeiro semestre e outro para o segundo, pero o peor de todo é que ningún dos semestres cubriremos os custos de produción. Os contratos anuais son unha boa opción, sempre e cando se cubran os custos, porque lle dan ao gandeiro unha estabilidade ao longo do ano. Para a industria este panorama é bo porque se está asegurando unha produción a uns custos moi baixos. Comprometémonos a unha produción á que se non chegamos non pasa nada pero se nos pasamos con tan só un 5 % xa nos penalizan. Eu entrégolle a Pascual e o feito de que haxa gandeiros en peores condicións que as que hoxe teño eu non quere dicir nada porque perdemos menos diñeiro, pero estamos perdendo constantemente. 3. O futuro é incerto. Cada vez teño que traballar máis horas para pagar as facturas e non ter beneficio ningún. Terminamos a xornada, que en moitas ocasións é de ata 16 horas, totalmente esgotados para, a fin de mes, non ter nada.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_enquisa_galego_03.indd 12

21/12/2015 19:20


ENQUISA

JOSÉ LUIS MÉIJOME BLANCO Gandería José Luis Méijome Fernández (Lalín) 42 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Larsa Actualmente no contrato figuran dous prezos. O 80 % da produción do ano pasado páganllela a un prezo base de 29 céntimos/litro máis calidades e IVE e o 20 % restante cóbrano segundo o prezo europeo do leite en po e a manteiga, que o mes pasado foi de 233 €/t Contrato semestral “O ACORDO LÁCTEO, EN PRINCIPIO, NON PARECE MALO PERO HAI QUE FACELO CUMPRIR”

1. O acordo lácteo, en principio, non parece malo pero hai que facelo cumprir. E non estou vendo que dea froitos porque non vexo cambios no prezo do leite. Máis aló da xente á que lle subiu un céntimo ou dous, non houbo outras subas. 2. No noso caso, o contrato que tiñamos en vigor no momento da firma era o 20 % do leite a prezo de leite en po e manteiga referenciado ao observatorio europeo, o 10 % a prezo de intervención e o 70 % a prezo fixo, 29 céntimos, e melloramos un pouco, pero calculo que a melloría pode chegar, como máximo, a un céntimo no total, ou sexa, que non nos arranxou nada. 3. Non sei, porque xa houbo outros momentos malos e parecía que os contratos nos ían arranxar bastantes problemas, que nos ían dar un pouco de estabilidade, pero de feito non vexo que nos arranxaran moito e ao acordo lácteo, en principio, tampouco lle vexo gran cousa.

JOSÉ LUIS TABOADA Gandería Mari Carmen Silva (Dozón) 85 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Danone En outubro, o prezo base foi de 271 €/tonelada. Con calidades, o prezo final aproximouse aos 300 €/t Na súa gandería non teñen contrato. O prezo vai mes a mes segundo o Observatorio do Sector Lácteo de Galicia. A empresa mira o prezo medio do Observatorio e aplica a baixada ou a subida mensualmente “FALABAN DE QUE ERA UN ACORDO HISTÓRICO E EU NON SEI NIN O QUE TEN DE HISTÓRICO NIN EN QUE CONSISTE PORQUE DESDE QUE FOI A FOLGA TIRAMOS CO LEITE”

1. Se che digo a verdade, o acordo lácteo non o acabo de entender. Falaban de que era un acordo histórico e eu non sei nin o que ten de histórico nin en que consiste porque desde que foi a folga tiramos co leite. No noso caso, en outubro cobramos unha peseta menos e agora, en novembro, media peseta menos. Eu non sei a que clase de acordo chegaron nin deixaron de chegar, nin hai quen o explique. A realidade é que o leite segue baixando. 2. Persoalmente, á baixa. 3. No futuro, como isto siga así, iremos aguantando malamente e cubrindo gastos grazas á PAC. Algunha medida terán que tomar, se non isto…

JUAN JOSÉ DONSIÓN HERMIDA SAT Berdón (Lalín) 50-55 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot O prezo base do seu contrato é de 27 céntimos/litro Contrato anual

ABEL PAZ RIELO Gandería Emilia Inés Rielo Carballés (Castro de Rei) 3 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Leite Río Prezo base de 26 céntimos/litro máis calidades e IVE “A ÚNICA CONFIANZA QUE TEÑO É EN VENDER TODO E BUSCAR TRABALLO NOUTRA COUSA”

1. Que é unha merda, sinceramente, porque están a acabar co gandeiro. O contrato realmente penso que non serviu para nada porque, que importa que subiran dous céntimos se á metade das granxas iso non lles chega? E iso nalgún caso… 2. A min non me subiron nada, ao contrario, cos contratos novos aínda baixaron porque se non era por graxa era por células, se non era por células era por graxa... 3. A única confianza que teño é en vender todo e buscar traballo noutra cousa.

13

“FOI TODO UNHA TRAPALLADA PARA SAÍR DO PASO E DARLLES UNHA RESPOSTA, AÍNDA QUE MALA, AOS GANDEIROS”

1. Viuse que non serve para nada, foi todo unha trapallada para saír do paso e darlles unha resposta, aínda que mala, aos gandeiros. 2. Na nosa explotación segue todo igual que antes do acordo lácteo. 3. Haberá que seguir pelexando pero, visto o visto, creo que á Administración pouco lle importamos.

Fertirrigación

Agralia y Aresa se unen para ofrecer al agricultor gallego una gama completa de fertilizantes líquidos a medida,, que se ajustan a las necesidades concretas de cada suelo y cultivo.

Creciendo juntos. Carretera San Sebastián - Tarragona N 240, km 118,3. 22540 Altorricón (Huesca) Telf.: (34) 974 425 925 • fertilizantes@agralia.es

www.agralia.es

Avda. Madrid nº187. 27002 Lugo Telf.: (34) 982 22 24 00 • info@aresa-agricola.com

www.aresa-agricola.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_enquisa_galego_03.indd 13

22/12/2015 10:27


14

ENQUISA

MIGUEL HUERTA RODIL Gandería Vilar (Castroverde) 65 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Leite Río O prezo de base do seu contrato é de 27 céntimos/litro Contrato semestral, en vigor ata marzo. Puntualiza que non sempre lles pagan o que estipula o contrato “O ACORDO É NULO, EU PENSO QUE NON SERVE PARA NADA”

1. O acordo é nulo, eu penso que non serve para nada. 2. A min persoalmente non me afectou nada, aínda baixou algo o leite. 3. Máis adiante, a ver… Penso que as mobilizacións poden axudar algo, pero véxoo difícil.

CONSUELO DANIS PRIEGUE Gandería Chelo (Mazaricos) 52 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Lactalis Cláusula de confidencialidade do prezo no contrato firmado Contrato trimestral “FOI TODO UN TEATRO PARA APRAZAR AS MOBILIZACIÓNS”

1. Foi todo un teatro para aprazar as mobilizacións para diante e, mentres tanto, manter o gandeiro coa expectativa de que o acordo arranxaría os problemas de prezos. Actualmente, o que buscan é que o gandeiro non morra pero tamén conseguir a maneira de aproveitarse del todo o posible. 2. Estamos tal e como estabamos antes de chegar ao acordo. Viñeron os novos contratos que asinamos, pero coas mesmas condicións que o anterior. 3. O acordo deixa un futuro moi incerto. Nós vendémoslle o leite a unha empresa grande, que a priori debera ser rigorosa e aplicar correctamente os puntos deste acordo, e non vemos que haxa boas expectativas. Fai uns días asistín a unha reunión de gandeiros e todos coincidían en que non recibiran mellora ningunha co acordo lácteo.

GERMÁN GONZÁLEZ SENRA Castro de Maroñas SCG (Mazaricos) 90 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Président Cláusula de confidencialidade do prezo no contrato firmado Contrato trimestral “PARA A ADMINISTRACIÓN É MOI FÁCIL REGULAR ISTO, SIMPLEMENTE TEN QUE FACER UNHA LEI PARA PRODUTOS PERECEDOIROS”

1. Á parte de non velo, serviu para espantar os gandeiros da manifestación e saír airosos. Mentres non se asegure un prezo de sostibilidade que faga que non se venda leite por debaixo dos custos de produción, non servirá para nada ningún acordo. Para a Administración é moi fácil regular isto, simplemente ten que facer unha lei para produtos perecedoiros, coma o leite ou as hortalizas, que non se poden almacenar, para xogar coa oferta e a demanda. 2. O acordo non tivo efecto ningún ata o momento. Agora terei que firmar o contrato que me trae a empresa para, polo menos, ter a recollida garantida. 3. Mentres non nos reunamos todo o sector lácteo para facer unha petición en conxunto non poderemos conseguir nada. Temos que estar o sector todo unido e non buscar personalismos nin méritos propios. Do mesmo xeito, sen a lei que mencionabamos de garantir un prezo que cubra os custos de produción non poderemos ter un futuro sen incertezas.

ALFONSO IGLESIAS Gandeiría Fontecabalos (Lalín) 130 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Larsa O prezo base do seu contrato é de 29 céntimos/litro Contrato semestral “CREO QUE DENDE A ADMINISTRACIÓN AUTONÓMICA SE PODERÍA FACER MOITO MÁIS, COMO FIXERON NOUTRAS COMUNIDADES QUE HOXE TEÑEN SECTORES MÁIS FORTES”

1. Unha vez que volvemos manifestarnos [en referencia ás mobilizacións de decembro], moi positivo non sería. Non se garante que se cumpra. 2. Nós renovamos o contrato a 29 céntimos co matiz de que o que nos viña ofrecendo o representante de Larsa diferenciaba dous prezos, un a 29 e o outro segundo as demandas do mercado. Agora conseguimos que toda a produción teña o mesmo prezo, 29 céntimos. 3. O futuro é moi incerto. No noso caso estamos vivindo directamente da explotación catro persoas, que somos as que traballamos nela; despois hai empregos que se xeran arredor. Creo que dende a Administración autonómica se podería facer moito máis, como fixeron noutras comunidades que hoxe teñen sectores máis fortes, e, ao fin e ao cabo, un sector leiteiro máis forte tradúcese nunha Galicia con máis riqueza.

JOSÉ MANUEL PEÑA Casa Fouz (San Vicente de Pedreda, Lugo) 50 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Leite Río O prezo base do seu contrato é de 27 céntimos/litro Contrato anual, en vigor ata finais de marzo “SE O ACORDO SE LEVA A CABO, PODEREMOS MELLORAR ALGO E, SE NON, EN BREVE TEREMOS QUE DESAPARECER UNHA PARTE IMPORTANTE DE GANDERÍAS”

1. Para os gandeiros, en principio, foi todo un fracaso. A nós non nos afectou de ningún modo. Seguimos igual que estabamos antes da manifestación de setembro. 2. Persoalmente, en nada. 3. Se o acordo se leva a cabo, poderemos mellorar algo e, se non, en breve teremos que desaparecer unha parte importante de ganderías porque a este paso non nos queda outra. MARILÓ LÓPEZ GONZÁLEZ Tumbeiro López SC (Carballedo) 70 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Celta O prezo base do seu contrato é de 27,5 céntimos/litro máis calidades e IVE Contrato de 4 meses “SE NON SE CUMPRE TEREMOS QUE CERRAR, E O PEOR AÍNDA SERÁ NON DAR PAGADO AS DÉBEDAS QUE TEMOS”

1. A opinión que teño é que non se cumpriu nada e que estamos igual ou peor que estabamos. E agora, ademais, están contando moitas mentiras, como que cobramos todos o adianto da PAC, e esa é unha mentira, xa que hai un tanto por cento moi elevado que non cobrou nada de momento. 2. De momento non afectou para nada. No noso caso o contrato xa estaba firmado antes do acordo pero o que están dicindo é que os contratos seguen estando moi por debaixo dos 30 céntimos. 3. Se non se cumpre teremos que cerrar, e o peor aínda será non dar pagado as débedas que temos.

JESÚS ANTONIO PARIS CARBALLO SAT Cives (Mazaricos) 235 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Feiraco O prezo base do seu contrato é de 29,8 céntimos/litro Non ten contrato porque é socio de Feiraco “DIXERON QUE ERA UN PUNTO DE INFLEXIÓN, ALGO HISTÓRICO PARA O SECTOR PERO, AO FINAL, FOI O DE SEMPRE, PROMESAS QUE NON SERVEN PARA NADA”

1. Aquí, polo momento, non chegou nada do acordo. Non percibimos mellora ningunha. Dixeron que era un punto de inflexión, algo histórico para o sector pero, ao final, foi o de sempre, promesas que non serven para nada. 2. Non houbo ningunha modificación coa chegada do acordo, seguimos co mesmo prezo que tiñamos que, en todo caso, non cobre os custos de produción. 3. Se se leva a cabo, si pode haber unha mellora palpable, pero teño as miñas dúbidas de que se faga cumprir. É un acordo que non ten garantía ningunha porque deixa á industria e á distribución totalmente libres para impoñer os seus prezos e non recibir a cambio sanción ningunha, no caso de non o cumprir. ROBERTO REDONDO DE CASTRO Ganadería Roberto Redondo de Castro (Saelices de Mayorga, Valladolid) 75 vacas en muxidura Véndelle o leite a Pascual O prezo base do seu contrato é de 0,316 euros/litro Ten contrato con Pascual desde agosto ata fin de campaña. A partir de entón renovaría cun contrato anual “OS INTERMEDIARIOS TAMÉN SON UN PUNTO QUE DEBERÍA ESTAR REGULADO”

1. O acordo está ben, só que non se cumpre. Todo son boas palabras pero non chega ao seu fin. Estase poñendo o prezo do leite dende arriba, cando tería que ser dende o produtor, pasado pola industria e o distribuidor. 2. Eu pasei por unha mala época entregándolle o leite a unha cooperativa que non tiña unha xestión correcta. Con isto quero dicir que no mes de xullo cobrei o litro a 18 céntimos. Agora teño contrato con Pascual e vainos mellor. Esta situación non foi tanto pola chegada do acordo lácteo senón pola mellora na xestión. Os intermediarios tamén son un punto que debería estar regulado. 3. O acordo está ben, o que pasa é que queda á vontade da industria e da distribución, unicamente recolle boas prácticas, non impón nada que solucione os problemas. Se toda a cadea do leite se pon de acordo e mostran boas intencións poderase conseguir algo. Tampouco pedimos, nin creo que sexa bo para o sector, prezos desorbitados; un rango entre 35 e 36 céntimos é o que nós necesitamos para cubrir custos e poder ter uns ingresos que nos permitan vivir dignamente.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_enquisa_galego_03.indd 14

21/12/2015 19:20


Baixo Bolton Ainoa EX-92 SM-93

pub_fontao_gerardo.indd 15

21/12/2015 20:04


16

ENQUISA

DIEGO MORENO BRAN Finca Agruñeiras SC (Friol) 60 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Río Natura Non considera relevante o prezo ao que vende o leite Contrato trimestral “SERÍA RELEVANTE INTRODUCIR A FIGURA DO MEDIADOR E CREAR UN DECRETO LEI QUE AMPARE O GANDEIRO”

1. Foi todo papel mollado. A industria e a distribución teñen a tixola polo mango e poden incumprir o pacto cando lles dea a gana. Sen esixir o seu cumprimento non serve para nada. Tamén sería relevante introducir a figura do mediador e crear un decreto lei que ampare o gandeiro. 2. Non nos afectou para nada. Volvemos firmar o mesmo contrato que tiñamos. A empresa segue tendo o poder de prescindir do gandeiro cando queira ou incumprir o contrato. Ao final un contrato é algo simbólico porque a industria non ten nada que a obrigue a actuar de acordo ao contrato. 3. A única medida para poder conseguir algo firme, e non que nos beneficie, senón que sexa xusto, é un contrato anual que fale de custos de produción. De cara ás mobilizacións, paréceme que o máis efectivo sería unha folga de entregas. As centrais leiteiras quedarían desabastecidas e os centros de distribución quedarían, por moito leite que digan que entra de fóra, desabastecidos. O problema son os personalismos, que cada un tira polo seu lado e que cada pau está a aguantar a súa vela.

JOSÉ MANUEL FERNÁNDEZ VILLAR SAT Busto Cortón (Mazaricos) 315 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Feiraco O prezo base do seu contrato é de 30 céntimos/litro Non ten contrato porque é socio de Feiraco “AGORA CHEGA O CÉNTIMO PARA COMPENSAR PERO NON É NINGUNHA SOLUCIÓN QUE NOS PERMITA PENSAR NUN FUTURO”

1. Non creo que supoña ningunha mellora substancial para ningún gandeiro, si en certos casos, pero non é xeral. Agora chega o céntimo para compensar pero non é ningunha solución que nos permita pensar nun futuro. 2. Por agora non se notou ningunha melloría co acordo lácteo. O venres [día 18 de decembro] temos unha xunta reitora dos socios pero a cousa está complicada e os prezos non creo que suban. Non ten nada que ver coa situación que pintan nas televisións. O céntimo de axuda é un caramelo que nos dan para contentar a xente, agora que hai eleccións, xa que hai moitas sociedades que aínda non cobramos a PAC e agora quérennos contentar con algo. 3. O malo é que nos están dicindo que producimos moito, que temos que producir menos. A min gústame viaxar e coñecer como están os gandeiros noutras rexións e vexo que todos se están preparando para aumentar a produción, mentres aquí nos din todo o contrario. Estamos nunha zona desfavorecida e temo que como as cousas non cambien Galicia vai perder peso na produción de leite.

VENTURA BARREAL REDONDO Granja Encoba (Villacelama, León) 160 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Lactiber O prezo base do seu contrato é de 0,316 euros/litro Contrato anual seguindo a fórmula da Inlac “SÉGUESE LIMITANDO A PRODUCIÓN E CON PREZOS Á BAIXA”

1. Non serviu para nada; o acordo só beneficiou as empresas que xa tiñan ganancias e a toda a distribución. 2. No meu caso non me afectou en nada positivo. Nesta nova etapa deberiamos producir libremente e esperábase unha subida de prezos, pero foi todo o contrario, séguese limitando a produción e con prezos á baixa. 3. Expectativas de obter beneficios no futuro hai poucas. Mentres a industria e a distribución non poñan interese non haberá unha mellora substancial.

FELIPE TEIJEIRO Gandería José de Teixeiro (A Pastoriza) 25 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Celta O prezo base do seu contrato é de 0,27 euros/litro máis calidades e IVE Contrato de 4 meses, en vigor ata finais de xaneiro “NON TEÑO NINGUNHA CONFIANZA NO ACORDO, NON SEI SE NO FUTURO SE CUMPRIRÁ OU NON”

1. Que non valeu para nada, estamos igual que estabamos antes. 2. Non me afectou en nada. O contrato que tiñamos antes do acordo mantívose despois. 3. Igual que ata agora. Non teño ningunha confianza no acordo, non sei se no futuro se cumprirá ou non, pero algo hai que facer [en referencia á tractorada de Agromuralla de decembro].

RAMÓN BODELO PICHEL Gandería Bieites (Trazo) 38 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Entrepinares O prezo base do seu contrato é de 31,5 céntimos/litro Contrato anual “EU SIGO PENSANDO QUE MENTRES NON FAGAMOS UNHA OP GRANDE E FORTE A NIVEL GALEGO NON PODEREMOS FACER NADA”

1. Se se cumprira creo que sería bo; o problema é que estamos aquí porque foi todo papel mollado e vese que non se recuperan os prezos. 2. No noso caso estámoslle entregando a Entrepinares e ata este mes estabamos cobrando 1,5 € por tonelada a maiores polo acordo lácteo. Pero, polo que parece, foi unha das poucas que fixo algo de subida e, polo que comentan outros gandeiros, os prezos non se recuperan, mantéñense ou, nos peores casos, baixan. 3. Eu sigo pensando que mentres non fagamos unha OP grande e forte a nivel galego non poderemos facer nada porque habendo varias OP e mais os distintos sindicatos, cada un tira por un lado e así nunca poderemos conseguir nada sólido nin presionar de verdade. A solución para que se nos teña en conta é facer unha organización de produtores con volume e forza.

LUIS SEOANE LABANDEIRA Gandería Ugasma (Boimorto) 270 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Leite Río O prezo base do seu contrato é de 29 céntimos Contrato semestral “MENTRES NON HAXA UNHA FORMA DE REGULAR NON VAI HABER UNHA SOLUCIÓN EFICIENTE”

1. O acordo non valeu para nada nin se aplicou, no noso caso. Só valeu para a distribución, que subiu o prezo, pero a industria e os gandeiros seguimos como estabamos. 2. Non vimos modificación ningunha coa chegada do acordo lácteo, nin para ben nin para mal, estamos como estabamos e xa van moitos meses con estes problemas. 3. As solucións non dan aparecido e mentres non haxa unha forma de regular non vai haber unha solución eficiente. Imos entrar no ano novo sabendo o que temos ata marzo, despois é todo unha incógnita e o que non pode ser é iso, que haxa tantas oscilacións de prezo. Tería que haber un prezo estable durante, polo menos, períodos dun ano.

NARCISO GONZÁLEZ LÓPEZ Explotación La Vega (Valdefresno, León) 80 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Lactalis O prezo base do seu contrato é de 27 céntimos. Cobra unha prima por cantidade de 24 €/t Contrato cuadrimestral “EU AGORA TEÑO UN CONTRATO CO MESMO PREZO QUE TIÑA, PERO NAS CALIDADES TEÑO MENOS MARXE PARA SUBIR O PREZO FINAL PORQUE TAMÉN POÑEN UNS TOPES”

1. Foi todo unha mentira. Para o único que serviu foi para sacar a foto e dicir que fora un acordo histórico que arranxaría todos os problemas pero, ao final, ás nosas explotacións non chegou nada. 2. Eu agora teño un contrato co mesmo prezo que tiña, pero nas calidades teño menos marxe para subir o prezo final porque tamén poñen uns topes, é dicir, a partir de certa calidade en graxa e proteína non seguen bonificando. 3. O futuro é algo incerto pero algo temos que facer. Agora véñennos vendendo o favor de que nos levan o leite, polo que estamos con máis incerteza que cando tiñamos cotas, que había unha cantidade fixa da que tiñamos garantías de recollida.

JESÚS MANTEIGA CLARO Gandería Manteiga (Vila de Cruces) 54 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot O prezo base do seu contrato é de 26,5 céntimos/litro. O prezo final foi de 28 céntimos no último recibo (outubro) Contrato anual “UN ACORDO SEN SANCIÓNS NON VALE PARA NADA”

1. A firma está ben, o papel podía ser mellor, aínda que xa os houbo peores, pero non se cumpre. Un acordo sen sancións non vale para nada. É como poñer un sinal de 120 km/h na autopista; se non houbera radar eu creo que ninguén iría a 120. Isto foi o que fixeron, puxeron un sinal pero non lle poñen multa, entón non serve. 2. O prezo do leite deixou de baixar. O que subiu total, nada, porque foi de medio euro/ tonelada. 3. Se o leite non sobe, teremos que vender a metade dos animais, despedir obreiros… Ou sobe o leite ou sobe, se non hai que pechar e dedicarse cunhas cantas vacas ao pastoreo e volver ao sistema de fai cen anos…

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_enquisa_galego_03.indd 16

21/12/2015 19:20


BAJADA DE DEFENSAS EN EL PERIPARTO:

LOS RIESGOS SON REALES

Durante el periparto casi todas las vacas experimentan una disminución profunda de su sistema natural de defensa frente a las infecciones1. Los niveles y función de los neutrófilos, células inmunitarias que destruyen los patógenos, caen por debajo de la normalidad y esto hace que las vacas sean más vulnerables a la mastitis2, la metritis3 y la retención de la placenta4. Este hecho es un problema no solo por la caída de la producción de leche asociada a las enfermedades, sino porque también puede suponer una pérdida de tiempo y perjudicar la gestión diaria del trabajo en la explotación. Consulta a tu veterinario las medidas que puedes aplicar para controlar las enfermedades e identificar los factores de riesgo que conducen a la inmunodepresión. En Elanco tenemos el compromiso de ayudar a los veterinarios y ganaderos a hacer frente a los retos y oportunidades que surgen durante The Vital 90TM Days. 1. Hoeben D. et al, 2000, Journ. Dairy Res. 67 (2) 249-259 - 2. Sordillo L.M., 2005, Livestock Prod. Sci., 98 89–99 3. Hammon D.S. et al, 2006, Vet. Immunology 113 21–29 - 4. Kimura K. et al, 2002, Journ. Dairy. Sci., 85 (3) 544–550 Elanco, The Vital 90TM Days y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de o autorizadas por Eli Lilly and Company y sus filiales. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYIRS00052

afriga120 pub_elanco.indd 17

19/12/2015 00:21


ENQUISA

Ga Cam lic p i a añ 20 a 16

18

MANUEL ANTELO VILARIÑO SAT Perilla (Santa Comba) 140 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Celta O prezo base do seu contrato é de 30 céntimos/litro Contrato trimestral

“UN DOS PROBLEMAS É QUE OS GANDEIROS NON TEÑEN UN REPRESENTANTE CLARO, A INDUSTRIA TAMPOUCO ESTÁ PREPARADA E Á DISTRIBUCIÓN E Á ADMINISTRACIÓN FÁLTALLES COMPROMISO”

JOSÉ MANUEL CASTRO Casa Matías (San Xoán do Campo, Lugo) 80 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Agris No último recibo (outubro) cobraron un prezo final de 28,50 céntimos/litro Non teñen contrato. A cooperativa Agris é primeira compradora e é ela quen negocia coa industria “MENTRES NON HAXA UN MEDIADOR QUE FAGA CUMPRIR O ACORDO, ESTÁ CLARO QUE IMOS SEGUIR COMO ESTAMOS”

EHMAN ISY

H2E

1. Cando se empezou a elaborar este acordo parecíame que podería ser unha boa ferra1. Realmente, do acordo lácteo non están cumprindo nada do que fixeron. Son promesas menta para actuar entre compradores e vendedores. Pero logo, cando se publicou e, en simplemente que nos dixeron, pero é todo unha farsa, unha mentira. teoría, se puxo en marcha, vin que era papel mollado porque todo seguía igual. 2. Afectoume na miña e na de todos, xa que realmente non estamos cubrindo custos 2. No noso caso rescindimos o contrato vixente ata daquela e iniciamos un novo cun de produción. Por iso vimos aquí protestar un pouco [en referencia ás mobilizacións de céntimo á alza que se manterá ata xaneiro, que é cando terminamos ese contrato. Agromuralla de decembro]. PLANET x non BUCKEYE x O-MAN 3. Véxoo pesimista porque ves que hoxe Galicia ten un sector ben estruturado e JUST 3. Se realmente a Administración intenta meter man, supoño que si, pero mentres non temo que vaia perdendo volume de produción e deixe de ser unha referencia na produhaxa un mediador que faga cumprir o acordo, está claro que imos seguir como estamos. ción de leite e un dos sectores que máis familias sustenta. Un dos problemas é que os gandeiros non teñen un representante claro, a industria tampouco está preparada e á distribución e á administración fáltalles compromiso. Para rachar con estas deficiencias, eu creo que sería necesario crear un grupo de traballo que englobase a produtores, industria, distribución e administración, onde o obxectivo non fose contentar a uns nin ELISEO CEBREIRO PAZ a outros, senón buscar unha solución xusta para todos. Gandeiría Cebreiro (San Sadurniño) 130 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Entrepinares O prezo base do seu contrato é de 30 céntimos/litro, máis 1,5 céntimos do acordo máis calidades (arredor de 0,34 céntimos/litro, prezo final) JOSÉ PORTELA LINARES Semestral. En vigor ata abril Gandería Portela Rivas (Pol) 50 vacas en muxidura “A CONSELLERÍA DÁ POR FEITO QUE O ACORDO NON SE Véndenlle o leite a Reny Picot CUMPRE; XA QUE ADMITA ISTO É ALGO NOVIDOSO, Á VEZ QUE O prezo final actual é de 28 céntimos/litro máis IVE. Indica que coa PREOCUPANTE” fórmula que figura no contrato tampouco é fácil saber cal é o prezo porque 1. Non creo que se poida dicir que houbo acordo. Parece ser que agora Eroski se innon o pagan todo igual, o 60 % a un prezo e o 40 % a outro teresaba por saber se Celta lle subira algo ao produtor, pero non foi así. Quen está a Contrato trimestral, en vigor ata finais de decembro quedar cos céntimos que subiron é a distribución. De feito, a consellería dá por feito que o acordo non se cumpre; xa que admita isto é algo novidoso, á vez que preocupante. “TEÑO ALGUNHA ESPERANZA DE QUE SE CHEGUE A CUMPRIR 2. Coa chegada do acordo, Entrepinares fixo unha subida de 1,5 céntimos. A partir deste ALGO DO QUE SE ACORDOU” mes [decembro] hai moita incerteza; parece que ese céntimo e medio vai desaparecer e 1. Para empezar estaba ben, pero non tivo moita continuación, non foi cumprido. incluso se di que vai haber unha baixada do prezo base. 2. Na miña granxa non notamos nada. Estamos exactamente igual que antes do acordo, 3. É moi complicado. Estando as cousas como están eu non falaría de futuro, senón o contrato que firmamos en outubro era igual que o anterior. de “infuturo”. Agárdannos uns meses moi negros. O novo contrato homologado que 3. Teño algunha esperanza de que se chegue a cumprir algo do que se acordou. Horloge, de EHMAN ISYH2E presentaban estes días trae algunha cláusula que nos hija dá para atrás. Neste, cada industria pode esixir unha cantidade de leite cunhas calidades moi determinadas, ademais de esixentes, e, no caso de non cumprilas, deixar de recoller.

« Un toro líder a nivel internacional »

Holstcieenin cy, HigH effi

reliable genetics for your future

• Excelente relación entre leche y ubre • Caracteres de salud • Su hijas satisfacen a los ganaderos

semen

sexado Hembra

JOSÉ MANUEL FERNÁNDEZ PEREIRA SAT Pedrolas (Castroverde) 170 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Reny Picot Cobra o 60 % do leite a un prezo base de 30 céntimos/litro e o 40 % restante, a prezo de intervención Contrato de 5 meses (de agosto a decembro) “SEGUE TODO COMO ESTABAMOS, SEN CUBRIR OS CUSTOS DE PRODUCIÓN, E LEVAMOS ASÍ XA UN TEMPO QUE EMPEZA A SER PREOCUPANTE”

1. Creo que segue todo igual, que estamos en mans da industria e das distribuidoras. Segue todo como estabamos, sen cubrir os custos de produción, e levamos así xa un tempo que empeza a ser preocupante. 2. No noso caso estamos igual que antes de chegar o acordo lácteo, temos un contrato a 30 céntimos o 60 % da produción e o 40 % a prezo de leite en po ou manteiga. 3. O futuro, como non cambie, véxoo moi negro. Se en pleno inverno os prezos están por debaixo dos custos, creo que nos espera unha primavera moi dolorosa. Tamén se di que vén moito leite de fóra pero en Francia están pagando o leite máis que aquí, polo que non entendo como entra leite a un prezo máis elevado que o que temos aquí. Creo que todo é por unha distribución que non está cumprindo coa súa parte do papel. Cando se falaba de liberalizar as cotas poderíase entender que España, un país deficitario de leite, non tería problemas para incrementar un pouco a produción e ter uns prezos dignos.

SERGIO GARCÍA GIGANTO Sociedad Cooperativa Maseca (San Millán de los Caballeros, León) 180 vacas en muxidura Véndenlle o leite a Lactiber O prezo base do seu contrato é de 31 céntimos/litro Contrato semestral Haik, hija de EHMAN ISYH2E “NO NOSO CASO HOUBO UNHA MODIFICACIÓN NO CONTRATO, XA QUE A PRIMA POR CANTIDADE FOI ELIMINADA E INCLUÍDA NO PREZO BASE POLO QUE, AO FINAL, SEGUIMOS CO MESMO PREZO”

1. Pode que houbera acordo algún pero a realidade é diferente, a nós non chegou nada. 2. No noso caso houbo unha modificación no contrato, xa que a prima por cantidade foi eliminada e incluída no prezo base polo que, ao final, seguimos co mesmo prezo. A quen favoreceu isto foi aos pequenos produtores que non tiñan prima de cantidade. Despois tamén temos o problema da “tarifa plana” de calidades. En proteína, con máis do 3,20 % non se nos bonifica nada e, por debaixo do 3,10 %, penalízasenos. 3. Creo que si se podería chegar a un bo acordo sempre que as partes interesadas queiran. Nos lineais o prezo do leite subiu pero o produtor non viu ningunha subida. Industria e distribución terían que declinar en obter tantos beneficios. A Administración tamén podería facer algo por diferenciar o leite español cun etiquetado diferenciador e controlar leite que entra doutros países. Guyane, hija de EHMAN ISYH2E

ICIA

AN SE BUSC

GAL A R A P S ALE OMERCI

C

Sersia España Maragatos, 75 - 49600 Benavente

+34 980 63 04 97 sersia@sersia.net

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_enquisa_galego_03.indd 18

21/12/2015 19:20


Encamadoras suspendidas de 1m3 a 2.2m3

e as Quick idor pal u a ib r r d t e is v D nte uña y Po r o C a r o a t p es presupu PÍdanos

opcional tripuntal de carga

batidor DE purín. especial para pozos de arena

Venta de extendedores de silo usados en alquiler durante campaña de forraje

¡GRAN OPORTUNIDAD! DESCUENTOS INTERESANTES

FABRICAMOS EN 6, 7 Y 8.5 METROS

Astilladora horizontal profesional

EXTENDEDOR DE SILO

GRADilla niveladora PARA CAMAS DE ARENA. De 4 a 7 discos de trabajo dependiendo del formato de los cubículos

Robusta y con todos los accesorios para hacer el trabajo mas fácil

ENCAMADORAS CON Capacidad de 3 a 5 m3. Manejable por tractores pequeños w w w. c o r b a r s l l . c o m

MAQUINARIA AGRÍCOLA CORBAR, S.L. Polígono Industrial San Julián de la Vega, s/n 27614 Sarria, Lugo // E-mail: Corbar@corbarsll.com Telf. y Fax: 982 53 14 63 // www.corbarsll.com

afriga 120_publicidade_corbar.indd 19

VISÍTANOS O LLÁMANOS TE HAREMOS UNA DEMOSTRACIÓN

21/12/2015 15:47


GANADERÍA CARBAYEDA. Gozón (Asturias) Dos meses con robot DeLaval VMS Supra

Introducción • Jose Luis Fernández Menéndez, propietario de Ganadería Carbayeda, es la tercera generación de una saga que inició su abuelo, que pasó por su padre Ángel (que está hecho un campeón) y a la que se incorporó él hace 18 años. Junto con su empleado, Joaquín, trabajan 70 ha, 20 de ellas de maíz. Desde el 15 de octubre de 2015 ordeñan con el robot VMS y Jose Luis manifiesta estar muy satisfecho del rendimiento y de la adaptación de las vacas al robot VMS, sobre todo de las novillas.

Joaquín, Jose Luis y Ángel

• Hoy hay 72 vacas en el robot, de las que 62 están en ordeño y otras 10 sólo en alimentación. • La producción ha aumentado 3 litros en estos dos meses con el robot.

¿Por qué un robot de ordeño? • “Decidí poner el robot para aumentar la producción, haciendo más ordeños por vaca y día, sin incrementar la mano de obra”. • Con el robot tenemos un control más exhaustivo de la vaca individual. • Las vacas de alta producción irán mejor si se ordeñan tres o cuatro veces al día.

¿Por qué elegiste el VMS?

VMS SUPRA con contador de células OCC

• Por el contador de células OCC. • Por el servicio, que con robot “tiene que estar cerca”. • Por la rutina de ordeño con la pezonera de limpieza. • Por el ordeño manual; hay ubres grandes en vacas recién paridas para las que se hace necesario. • Por la puerta inteligente para manejar menos retrasos y ganar capacidad para más vacas.

¿Qué valoras más del ordeño con robot VMS? • El OCC. Para mí el contador de células del VMS Supra es lo mejor del robot de DeLaval. Teníamos pocas células con la sala y seguimos igual con el VMS: 86.000 células de media en los últimos 7 días. Además, nos alerta del mejor momento cuando se acerca el secado de la vaca. • El servicio de AGROLAVAL es profesional, y están cerca, algo fundamental para no aumentar retrasos cuando se tienen muchas vacas en el robot. • Hemos aumentado la producción y llegamos a tener en el VMS 66 vacas en ordeño y 8 más sólo en alimentación. Hoy tenemos 2.240 kg con 62 ordeñándose (2,7 ordeños) y otras 11 comiendo pienso. El tiempo total empleado por cada vaca en lavarse y ordeñarse es de 6,54, con un flujo de 2,1 kg/min, y comen 3,9 kg de pienso en la estación.

Jose Luis Fernández y la ubicación VMS

• La puerta selectora. Las vacas pasan por ella una media de 10 veces al día pero sólo 1/3 entra a la estación, por lo que se ahorra el tiempo que se perdería en rechazarlas al no tener permiso de ordeño. • El lavado. Lava muy bien los pezones. • El acceso fácil a la ubre. Quise un foso alto y cómodo y acerté porque me parece fundamental para no perder el control de visión de los pezones al nivel correcto, además de por la comodidad y seguridad para enseñar los pezones la primera vez que se ordeña una vaca o tranquilizar una nerviosa en los primeros ordeños usando el ordeño manual.

86.000 células

Datos VMS 11.12.2015

Futuro • No quiero crecer más, sólo ordeñar el máximo número de vacas con una máquina y un empleado. Jose Luis Fernández Menéndez, de Ganadería Carbayeda

Próxima instalación de 2 VMS en

73 vacas 62 ordeño 11 pienso

S.A.T. ANDIÓN (Pol, Lugo) VÍDEO VMS Ganadería Carbayeda

afriga120_publi_deLaval_galego.indd 20

21/12/2015 15:12


VMS™ DeLaval Mucho mas que un robot de ordeño

VMS+

La experiencia de un año: 6 VMS ordeñando 400 vacas. Producción de 2.505 kg de leche por día con 66 vacas por robot. (Datos a 15 de Diciembre de 2015)

Teixeira do Batel Portugal www.delaval.es pub_deLaval.indd 21

21/12/2015 15:13


22

administrACIÓN

ÁNGELES VÁZQUEZ MEJUTO, CONSELLEIRA DO MEDIO RURAL

“A RECENTE APROBACIÓN DO CONTRATO HOMOLOGADO É UN AVANCE IMPORTANTE NA ESTRUTURACIÓN DO SECTOR”

Visita a unha explotación palense

Chegou en outubro á Consellería do Medio Rural dende a alcaldía de Melide, a súa terra natal, e en plena crise do sector produtor de leite, canda as manifestacións dos gandeiros galegos.

_Cal é o seu vínculo coa agricultura e a gandería? _Vivo no medio rural e teño vínculos familiares e persoais co sector agrogandeiro, en concreto co lácteo. Son filla de gandeiros, e polo tanto coñezo de primeira man o agro galego. _Vai seguir a liña marcada pola súa antecesora, Rosa Quintana, ou ten novas propostas? _O que se viña facendo ben penso que non hai por que mudalo. Polo demais, loxicamente, teño as miñas propostas para impulsar o agro galego. Non hai moito fixen pública unha delas, como é o Plan Estratéxico de Fortalecemento do Sector, ao que pretendo que se sumen todos os axentes da cadea de valor do leite en Galicia.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_entrevista_angeles_vazquez_mejuto.indd 22

18/12/2015 21:00


administrACIÓN

“A XUNTA ESTÁ E ESTARÁ VIXILANTE SOBRE O CUMPRIMENTO DO ACORDO A TRAVÉS DO CONTACTO DIRECTO COAS PARTES ASINANTES”

_Valorou positivamente o acordo lácteo asinado en Madrid… _Si, e sigo pensando que é positivo. Pero tamén sosteño que é preciso que o Ministerio se involucre ao máximo no seu control e seguimento, para que este se faga efectivo e os gandeiros empecen a notar os seus resultados positivos. Por iso non deixei de reclamar contundencia ao Ministerio para que non actúe como mero observador e lles esixa ás partes, sobre todo á distribución e á industria, que cumpran o acordado. Neste sentido, teño que cualificar como positivo o avance rexistrado co acordo para establecer un contratotipo no sector e para tramitar o real decreto de cesión de prezos. Ambas iniciativas foron solicitadas polo sector e penso que tanto o Goberno de España como a Xunta cumprimos os nosos compromisos ao darlles luz verde.

23

_Como se vai facer seguimento dende Galicia do desenvolvemento deste acordo? Só a través do informe trimestral que emita o Magrama? _O propio acordo establece os seus mecanismos de seguimento. Entre eles considero de utilidade o informe trimestral, pero, en todo caso, a Xunta está e estará vixilante sobre o cumprimento do acordo a través do contacto directo coas partes asinantes, e en particular co propio Goberno de España. _Que grao de implantación de contratos hai? Teñen detectados os contratos á baixa ou outras supostas irregularidades? _Temos coñecemento de que se están a retirar os contratos á baixa e insisto no que supón de positivo o acordo para establecer o contrato-tipo formalizado no seo da Interprofesional Láctea para normalizar e dotar de transparencia as relacións entre os axentes do sector.

_Entre as demandas dos produtores que o rexeitaron está a inclusión nel dunha referencia no prezo ao custo de produción. Que opina? _Penso que a recente aprobación do contrato homologado é unha boa noticia para o sector, porque permitirá dotar de maior transparencia á cadea de valor do leite. Loxicamente, non vai solucionar dun golpe todos os problemas, pero é un avance importante na estruturación do sector.

_Xa á fronte da consellería, con outros datos a man, como ve o sector produtor de leite? _Unha vez máis quero insistir na necesidade de que os representantes dos gandeiros superen a súa atomización e se unan para dar máis forza ás súas demandas. A proliferación de diferentes portavoces non é boa para facer posible esa necesaria unión e o imprescindible traballo conxunto. Polo demais, no que se refire aos propios gandeiros, penso que cómpre recoñecer o seu esforzo para profesionalizarse e para mellorar as súas explotacións nos últimos anos, o que permitiu mellorar os indicadores do sector, en particular no que se refire ao incremento da produción. Pola nosa banda, ademais de apoiar o sector produtor, estamos apostando pola transformación e a posta en valor do produto como fórmula para optimizar a produción e darlle unha mellor saída nos diferentes mercados.

_Outra das reivindicacións é o establecemento dun réxime sancionador para casos de incumprimento do acordo por parte de industrias e distribuidoras. Se non existe, como se regularán dun modo efectivo? _Hai que puntualizar que estamos a falar dun acordo, polo que se presupón a boa disposición das partes para cumprir o estipulado de xeito voluntario. En todo caso, na normativa existen xa ferramentas útiles para garantir o cumprimento do acordado e poden aplicarse. Estou pensando, por exemplo, na Lei da Cadea Alimentaria.

_Cara a onde hai que tirar? Que papel lles corresponde á Administración, ás industrias, ás distribuidoras e aos gandeiros? _Creo que cada quen ten que cumprir o seu papel, de xeito profesional e leal cos demais membros da cadea de valor do leite. De xeito resumido, diría que os gandeiros teñen que esmerarse en producir coa mellor calidade posible, a distribución e a industria teñen que poñer en valor o produto e, por último, os consumidores, apostar polo produto galego de calidade diferenciada.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_entrevista_angeles_vazquez_mejuto.indd 23

21/12/2015 17:50


24

administrACIÓN

Inauguración da xornada técnica de Agolada

“QUERO INSISTIR NA NECESIDADE DE QUE OS REPRESENTANTES DOS GANDEIROS SUPEREN A SÚA ATOMIZACIÓN E SE UNAN PARA DAR MÁIS FORZA ÁS SÚAS DEMANDAS. A PROLIFERACIÓN DE DIFERENTES PORTAVOCES NON É BOA” _Como está a funcionar o selo Galega 100%? Cales son as súas cifras e como se realiza o control do uso da marca? _Estamos moi satisfeitos co funcionamento deste selo de calidade diferenciada. Nos últimos tempos reforzamos a súa promoción en eventos de masas e tamén en colaboración cos Concellos, obtendo unha magnífica resposta por parte dos consumidores. Actualmente son nove as marcas comerciais certificadas con este selo, que, como digo, ten unha aceptación crecente entre os consumidores. En canto ao control do uso, como é sabido, Galega 100% é propiedade do Ligal, o Laboratorio Interprofesional Galego de Análise do Leite, que realiza este labor de supervisión de xeito profesionalizado.

_Estase levando a cabo unha promoción deste selo fóra de Galicia? _En principio a promoción de Galega 100% estase levando a cabo polo de agora no ámbito galego, partindo dos datos dispoñibles sobre consumo de leite entre a nosa poboación. Estas cifras indican que, malia que somos a principal comunidade produtora de España, a demanda non ten tanto peso, polo que cómpre reforzar a promoción dos nosos produtos lácteos para contribuír a darlle saída á produción. _Esta comunidade é a maior produtora de leite de España pero falla na transformación e na comercialización. Que ten pensado facer ao respecto a consellería? _A Xunta leva xa tempo traballando a prol do sector, non só apoiando o eido produtivo, senón impulsando os demais elos da cadea de valor, con especial atención á transformación e a comercialización. Así, no primeiro caso estamos a apoiar diferentes proxectos que procuran poñer en valor o noso leite mediante a súa transformación e no eido da comercialización facemos, por exemplo, especial fincapé no que atinxe ás denominacións de orixe de queixos e en todo o relacionado co selo de calidade Galega 100%.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_entrevista_angeles_vazquez_mejuto.indd 24

21/12/2015 17:50


www.indusagri.es indusagri@indusagri.es

afriga120_pub_indusagri.indd 25

19/12/2015 00:23


26

administrACIÓN

Visita a unha gandería de Curtis

_Na xornada técnica de Agolada celebrada recentemente defendeu a alimentación do gando con base nas forraxes para optimizar custos nas explotacións. Como vai axudar o seu departamento a que haxa máis base territorial dispoñible para que os gandeiros poidan conseguir ese obxectivo? _A potenciación do banco de terras será unha liña fundamental de traballo, no contexto da normativa aprobada para favorecer ese necesario incremento da base territorial das explotacións. Para iso, aí están as leis de mobilidade de terras e de mellora da estrutura territorial agraria de Galicia. Outra medida que vai incidir de xeito positivo no incremento da base territorial é o programa de impostos cero no rural, que suporá rebaixas moi importantes en diferentes tributos que son competencia da Xunta e facilitará a dinamización das terras agrarias. Este programa xa é unha referencia para outras comunidades autónomas e vai favorecer ese dinamismo mediante diferentes medidas. Así, ningunha transmisión de leiras en chan rústico pagará imposto de transmisións patrimoniais. Ademais, tamén deixará de tributar a transmisión ou ampliación de explotacións agrarias e as agrupacións de leiras rústicas tampouco pagarán o imposto de actos xurídicos documentados.

“A POTENCIACIÓN DO BANCO DE TERRAS SERÁ UNHA LIÑA FUNDAMENTAL DE TRABALLO”

_Cando as terras cualificadas de uso agrario se destinen ao aproveitamento forestal, a Consellería do Medio Rural vai actuar de oficio ou teñen que denuncialo os gandeiros? _Os cambios de actividade agrícola a forestal están regulados na Lei de montes de Galicia e se non se cumpre o disposto nesta norma poderíase estar cometendo unha infracción. En todo caso, os particulares non teñen a obriga de denunciar as posibles infraccións que detecten en propiedades alleas. Se a pregunta fai referencia á plantación de eucaliptos en terreos agrícolas a prado, hai que lembrar que está prohibida pola mesma Lei de montes e, polo tanto, pode denuncialo tanto un particular (que non está obrigado), como un axente da autoridade, xa sexa un axente forestal ou un membro das Forzas e Corpos de Seguridade do Estado.

II ENCONTRO DA MOCIDADE GANDEIRA PROGRAMA

30 de xaneiro de 2016 Silleda (Pontevedra) www.xovenesgandeiros.com

Xenómica práctica. Xustificación económica Daniel Martínez Bello O benestar entre animais, ambiente e persoas Yolanda Trillo Manexo dos datos do Control Leiteiro Juan Cainzos Cagiao Programa informático: xestión de granxa de leite Santiago García Souto

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_entrevista_angeles_vazquez_mejuto.indd 26

22/12/2015 10:31


cercas eléctricas (pastores eléctricos) AÍnda estás aÍ, carallo

O noso gando está moi cabreado cos pastores ION e non lle falta razón. Outras marcas aínda lle permiten saír de vez en cando pero con ION xa leva 40 anos na cerca aguantando.

Pregúntelles polos nosos equipos a calquera dos 600 distribuidores que temos en España e Portugal. Fabricamos 22 modelos para que escolla o que máis se adapte ás súas necesidades Aisladores · Cables · Postes · Comprobadores · Pilas e baterías · Etc. ION Aplicaciones Electrónicas® Tel. (0034) 982 304 297 • Fax (0034) 982 304 236•Lugo - España • ion@ionapel.com

www.ionapel.com afriga 119_publicidade_ion_galego.indd 27

21/12/2015 17:53


or

LELY LIDERA O MUXIDO EN GALICIA DE FORMA DESTACADA Os gandeiros galegos depositan un ano máis a súa confianza na máquina Lely. A produtividade e a fiabilidade do robot Lely son os principais argumentos para tomar esta decisión. Este ano incorporáronse a granxas galegas 14 máquinas nosas, co que a día de hoxe moxen na comunidade un total de 87 robots Lely. O MERCADO EN 2015 Sen dúbida, o 2015 foi un ano moi duro nas granxas de produción leiteira: os baixos prezos do leite, a inseguridade na recollida por parte dalgunhas industrias e a incerteza neste primeiro ano sen cotas paralizaron os investimentos nas explotacións.

OS RETOS PARA 2016 En 2015 consolidamos un cadro de persoal amplo e un parque de furgonetas que vai permitir afrontar este novo ano, e os vindeiros, con todas as garantías.

A falta de axudas por parte da Administración non fixo máis que incrementar a gravidade do problema.

Lely crece rapidamente en Galicia. Nos tres últimos anos dobrouse o número de robots Lely na comunidade. Estamos preparados para responder ás demandas e aos retos que nos expoñan os gandeiros galegos no futuro.

Non obstante, nun escenario tan desfavorable, Lely puxo en funcionamento 14 máquinas máis, ocupando o 75 % do mercado de equipos de muxido este ano.

No nome de todo o equipo Lely en Galicia, queremos desexarlles unhas felices festas e un 2016 cargado de novos proxectos e bo prezo do leite.

O PARQUE DE ROBOTS LELY EN GALICIA A distribución das máquinas concéntrase principalmente en Lugo, seguida da Coruña, que en 2015 experimentou un importante empuxón. En Pontevedra, as máquinas concéntranse no norte da provincia. Ourense aínda é virxe no muxido robotizado.

Gandagro 2015. Silleda (Pontevedra). Febreiro 2015

XPA SAT As Pedreiras. Friol (Lugo). Xullo 2015

(xerente)

En canto á antigüidade do parque, pódese dicir que só un 10 % das máquinas supera os 10 anos. Lely dispón de programas para incentivar a renovación das máquinas cando estas superan certa idade. Desta maneira, o gandeiro pode aproveitar as melloras tecnolóxicas que proporcionan as máquinas de última xeración. Aínda que as granxas máis habituais son de 1-2 robots (70-140 vacas en produción), en Galicia xa hai 3 granxas con 4 robots (250 vacas en produción).

40 30 Núm. Robots por idade

20 10 0

< 5 anos

05-10

> 10 anos

Anos

AFRIGA120_publirreportaxe_lely_galego.indd 28

21/12/2015 17:55


A innovación ao servizo da gandería

Xornada de Portas Abertas Lely Ganadería Sola. Guiar (Vegadeo) 9 de febreiro de 2016, dende as 10.00 h. Primeira granxa en Asturias con 3 robots Lely

AGROTEC ENTRECANALES SL LELY CENTER OUTEIRO DE REI 27150 OUTEIRO DE REI (LUGO) Tel. + 34 609 85 77 09 loscorralesdebuelna@cor.lelycenter.com

O MELLOR SERVIZO O MÁIS PRETO POSIBLE Lely baséase no seu coñecemento das tecnoloxías máis avanzadas e das técnicas de diagnóstico máis recentes. Lely garante que só técnicos certificados interveñen no voso sistema de muxido automatizado.

EVOLVE. www.lely.com

AFRIGA120_publirreportaxe_lely_galego.indd 29

innovators in agriculture

18/12/2015 00:44


30

convocatorias

CONCURSO MICAELENSE HOLSTEIN FRISIA DE OUTONO. OS AZORES (PORTUGAL)

TRANSFERENCIA EMBRIONARIA EQUIPO AUTORIZADO EXPORTACIÓN Vaca gran campiona

LABORATORIOS MÓVILES GARANTÍAS DE GESTACIÓN DISEÑO DE PROGRAMAS GENÉTICOS

OS IRMÃOS RITA VENCEN CON ROMEU URBANA

A segunda edición do certame frisón de outono que organizaron a finais de novembro a Asociación Agrícola de San Miguel e a Cooperativa Unión Agrícola CRL na “illa verde” contou coa participación de 180 animais procedentes de 60 explotacións. O título de vaca gran campiona foi para Urbana, unha filla de Romeu presentada polos Irmãos Rita (Maia, Ribeira Grande), coñecidos gandeiros no podio azoriano. Xulgou o canadense Brian Carscadden.

Vaca intermedia campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv www.embriomarket.com daniel@embriovet.es • móvil 649 809 064 javiersabin@embriovet.es AFRIGA ANO XXI - Nº 120 • móvil 616 138 613

AFRIGA120_convocatorias_micaelense.indd 30

21/12/2015 17:59


convocatorias

31

- COMERCIO DE EMBRIONES EN TODO EL MUNDO - TODAS LAS RAZAS: LECHE Y CARNE

Vaca nova campiona

- ESPECIALISTAS EN SEGUROS AGRARIOS - CREACIÓN DE PROYECTOS GANADEROS: TE ASESORAMOS Y GESTIONAMOS FINANCIACIÓN

Xovenca gran campiona

Xata campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv www.embriomarket.com administracion@embriomarket.com Tel. 981 791 843 • 649 239 488 ANO • 636 610 AFRIGA XXI -977 Nº 120

AFRIGA120_convocatorias_micaelense.indd 31

21/12/2015 15:35


32

convocatorias

PALMARÉS CATEGORÍAS XATAS DE 6 A 8 MESES XATAS DE 8 A 10 MESES E XATA CAMPIONA

GAÑADORA

GANDERÍA

Melos Formoso Noruega

Melosfarm (Feteiras)

Braxton 5104

Irmãos Rita (Maia)

XATAS DE 10 A 12 MESES

Zoltec 5204

Herdeiros de Manuel Elias de Melo Moniz (Lomba da Maia)

XATAS DE 12 A 14 MESES

G W Atwood 9836

Irmãos Rita (Maia)

XOVENCAS DE 14 A 17 MESES

G W Atwood 370

Herdeiros de António Medeiros Pereira (Feteiras)

XOVENCAS DE 17 A 20 MESES

Windbrook 4865

Irmãos Rita (Maia)

XOVENCAS DE 20 A 23 MESES, XOVENCA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA XOVENCAS DE 23 A 27 MESES

Melos Formoso Morena

Melosfarm (Feteiras)

Orp Atwood Gruta

Óscar Manuel Cordeiro Ponte (Lomba da Maia)

MELLOR CONXUNTO NOVO

Irmãos Rita (Maia)

MELLOR MANEXADOR NOVO

Diogo Rita

MELLOR MANEXADOR ADULTO

Fabio Medeiros

VACAS DE 2 ANOS JÚNIOR E VACA NOVA CAMPIONA

Melos Braxton Linda

Melosfarm (Feteiras)

Contrast Amália

Irmãos Rita (Maia)

VACAS DE 3 ANOS JÚNIOR

Talent Alice

Irmãos Rita (Maia)

VACAS DE 3 ANOS SÉNIOR

Fever Venturosa

Irmãos Rita (Maia)

VACAS DE 2 ANOS SÉNIOR

VACAS DE 4 ANOS E VACA INTERMEDIA CAMPIONA VACAS DE 5 ANOS, VACA ADULTA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA VACAS A PARTIR DE 6 ANOS MELLOR UBRE Mellor ubre

Talent 116

Manuel António Rego Rocha (Santa Cruz)

Romeu Urbana

Irmãos Rita (Maia)

Tko 131

Manuel António Rego Rocha (Santa Cruz)

Romeu Urbana

Irmãos Rita (Maia)

Mellor rabaño

Vista da pista do recinto feiral de Santana

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_convocatorias_micaelense.indd 32

21/12/2015 15:35


spain_rumi.indd 33

18/12/2015 21:43


EL SECADO DONDE TODO

COMIENZA

El inicio del ciclo productivo

Cuando describimos o pensamos en el ciclo productivo de la vaca solemos entender el parto como punto de partida de la lactación, pensando que el momento del parto es clave para una fructifera lactación. La realidad es que la clave para una buena producción se obtiene previamente con la preparación que meses antes hayamos hecho a las vacas. Debemos ser conscientes de que una buena lactación se inicia con una buena gestión del secado, por eso afirmamos que “El secado es donde todo comienza”. Un secado y periodo seco correctos, con acciones a nivel de manejo, bienestar y salud de ubre, preparan a la vaca para que en el momento del parto todo sea más fácil; por eso lo correcto es describir el ciclo productivo de la vaca desde el momento del secado.

Producción de leche

Periodo seco

Secado

Lactación

Preparación de la vaca

Parto

Tiempo

PUNTOS CLAVE PARA GARANTIZAR UN BUEN SECADO 1. Minimizar el estres en el manejo. El cuidado antes del parto de aspectos como minimizar los movimientos de patio, controlar la densidad de población, mejorar la apetecibilidad de la comida y la ingesta, el confort en la cama o cubículos es decisivo.

3. Salud de la Ubre. Debemos tener en cuenta que más del 50% de las mastitis ambientales que ocurren en los primeros 100 días de lactación provienen de infecciones adquiridas durante el periodo seco*.

2. Optimizar el manejo de la alimentación. Un buen manejo de la alimentación, con especial atención al balance energético de la vaca, influye en el estado en el que llegan las vacas al secado.Además, el manejo de la alimentación durante todo el periodo seco marcará el punto de partida en el momento del parto.

Antonio Jiménez Ceva, salud animal antonio.jimenez@ceva.com

* Bradley AJ, Green MJ. A study of the incidence and significance of intramammary enterobacterial infections acquired during the dry period. J Dairy Sci. 2000 Sep;83(9):1957-65.

pub_ceva.indd 34 Review1_A4_021215.indd 1

18/12/2015 21:39 7/12/15 15:59

Ceva


EL SECADO, DONDE TODO COMIENZA

PRÓXIMAMENTE

PRIMAVERA 2016

www.ceva.es 15:59

pub_ceva.indd Ceva Velactis Teaser 35 A4 Advert_ESPAÑOL.indd 1

18/12/2015 01/12/15 11:48 21:40


36

convocatorias

VII XORNADA TÉCNICA DO SECTOR LÁCTEO. MAZARICOS

O PÚBLICO PARTICIPOU ACTIVAMENTE NUN DEBATE SOBRE OS RETOS E AS OPORTUNIDADES DO SECTOR Africor Coruña, o Concello de Mazaricos e mais a asociación Gandeiros de Mazaricos organizaron a sétima edición da Xornada Técnica do Sector Lácteo, celebrada no centro sociocultural da Picota o 28 de novembro.

Integrantes da mesa redonda

A xornada estivo incluída na programación da Semana Gandeira de Mazaricos. O primeiro en intervir foi o director de Bancoagro (ABANCA), Jesús Combarro, que expuxo ante os presentes os produtos bancarios específicos existentes para gandeiros. Relevouno no estrado o asesor técnico da Cooperativa Agraria Provincial, Juan Freire Quintáns, para analizar se é rendible producir leite en Galicia e baixo que circunstancias. A continuación foi a quenda do investigador Carlos Spuch, o cal explicou ao detalle as propiedades do leite na saúde humana, abordando os mitos e as realidades sobre o consumo deste produto desde o punto de vista científico. Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

A última charla, que correu a cargo do veterinario Adrián González, estivo centrada na eficiencia alimentaria do vacún de leite. Cara ao mediodía comezaba unha mesa redonda na que participaron o gandeiro do Valle de los Pedroches (Córdoba) Ismael Herruzo; o director da Área de Alimentación da cooperativa Os Irmandiños, Ángel Miranda, e o presidente da asociación Terra e Leite, Xosé Turnes. Os integrantes debateron, xunto co público, acerca dos retos e as oportunidades que se lle presentan ao sector da produción leiteira. O evento foi clausurado pola conselleira do Medio Rural, Ángeles Vázquez, e polo alcalde de Mazaricos, Juan José Blanco Riveiro.

IX POXA DE XOVENCAS. MAZARICOS

ADXUDICADAS 11 FRISONAS POR UN TOTAL DE 23.950 EUROS

Na novena edición da poxa de xovencas organizada conxuntamente por Africor Coruña, a asociación Gandeiros de Mazaricos e o concello mazaricán o 29 de novembro vendéronse 11 dos 19 exemplares postos á venda, todos de excelente calidade xenética. O importe total das transacXOVENCA COQUETA 7646 CONTROL BLANCO OMAN OMAN 550 HURDEIRO 2090 BETANZOS CACHITO ROSANA 9602 DELETE CARMELE WINDBROOK DUPA DAY TELY ELYSA BARREDA 292 WINDBROOK SAAMIL NAVY VANE VILAF. EVELYN 680 DAY CACHITO JUDIT 9585 WINDBROOK DUPA MASSEY SARA SARAYVA

cións foi de 23.950 euros, cun prezo medio de 2.177 euros. O animal mellor valorado foi Saamil Navy Vane, procedente da gandería Saamil, de Toques, polo que Milagros Rodríguez Otero pagou 2.500 euros. Vane é filla de Navy, naceu o 23 de outubro de 2013 e preñou con seme sexado de Teddy o 14 de abril. A pesar da grande afluencia de público que se concentrou no polideportivo da Picota para seguir a evolución das vendas, foron poucos os gandeiros que realmente tiñan intención de comprar. Cómpre destacar que Xenética Fontao fixo obsequios á compravenda consistentes en tres doses de Torrel e tres de Melendi. A organización agradécelles a todas as entidades e casas comerciais a súa colaboración no evento.

RESULTADOS DA IX POXA DE XOVENCAS DE RAZA FRISONA VENDEDOR/A COMPRADOR/A Mª CARMEN GARCÍA CAPELO GRANXA DANIEL S.C. BLANCO DE LAGO S.C. ELISA CAAMAÑO LADO GRANXA HURDEIRO S.C. JOSÉ MANUEL URES AMIGO AS. ESPERANTE CAAMAÑO S.C. MARÍA MEIMIJE FORMOSO SANDE RODRÍGUEZ PASTORA S.C. Mª CARMEN DUBRA Y OTRO S.C. GRANXA DANIEL S.C. BARREDA S.C. PASTORA S.C. SAAMIL S.C. MILAGROS RODRÍGUEZ OTERO GANADERÍA VILAFERREIROS S.C. JOSÉ MANUEL URES AMIGO AS. ESPERANTE CAAMAÑO S.C. MARÍA MEIMIJE FORMOSO Mª CARMEN DUBRA Y OTRO S.C. TORRES SAT IMPORTE TOTAL DAS VENDAS MEDIA DAS VENDAS DA POXA

PREZO FINAL 2.100 € 2.200 € 1.900 € 2.200 € 2.000 € 2.250 € 2.000 € 2.500 € 2.200 € 2.200 € 2.400 € 23.950 € 2.177 €

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_convocatoria_mazaricos.indd 36

21/12/2015 18:03


Perfecta higiene de la ubre con la familia BlueMAX

Ingredientes de limpieza y desinfección de Alta Calidad. Excelentes propiedades cosméticas. Sumamente hidratantes.

rem t X

Barrier

• • •

l

Baño de pezones BlueMAX.

D Co n t ro

Mantener la piel de los pezones suave y saludable, comienza por aplicar un baño a los pezones antes y después del ordeño con la calidad BlueMAX para ayudar a prevenir la sequedad, el agrietamiento y daños de la piel del pezón. Cada baño de pezones de la familia BlueMAX contiene emolientes – que son los ingredientes especiales que condicionan la piel del pezón para mantenerla suave y blanda reponiendo los aceites naturales que se pierden durante la desinfección y el ordeño.

BC l

n ea

Los Emolientes marcan la Diferencia.

Pr e

eu

ium m

BlueMAX Premium

BlueMAX Xtrem

Es el primer y único producto de higiene de la ubre en la industria lechera basado en dióxido de cloro listo para usar en pre y post ordeño!

Sellador acondicionador de la piel de los pezones con dióxido de cloro listo para usar.

BouMatic.com

pub_boumatics.indd 37

19/12/2015 00:25


38

convocatorias

I XORNADA TÉCNICA SOBRE MELLORA NO MANEXO DE GANDO BOVINO DE LEITE E CARNE. AGOLADA Intervención de Luis Vidal

Charla de José Luis Méijome

AGOLADA ENCHEUSE DE GANDEIROS QUE ASISTIRON Á I XORNADA TÉCNICA DE MANEXO DE BOVINOS O Concello de Agolada (Pontevedra) acolleu o pasado 27 de novembro a I Xornada Técnica sobre Mellora no Manexo de Gando Bovino de Leite e Carne, organizada pola Asociación O Parapeto en colaboración con Africor Pontevedra, á que pertencen os dous relatores. Así, o técnico de Alimentación e Xestión Luis Vidal Galego falou de manexo do gando de carne e de alimentación bovina en xeral. Por outra parte, o técnico de apareamentos José

Luis Méijome Fernández ofreceu información sobre a mellora xenética a partir de acoplamentos correctos. O encontro foi inaugurado pola conselleira do Medio Rural, Ángeles Vázquez. Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

POXA DE CASTRO DE RIBEIRAS DE LEA

UN PREZO MEDIO DE 1.919 EUROS Malia a afluencia non houbo moitos compradores

Faustino Gipsio 9518 Teixa

A última poxa de gando frisón do ano organizada por Africor Lugo en Castro de Ribeiras de Lea deulles saída o 7 de novembro a 13 animais dos 19 inscritos. O prezo medio de venda situouse nos 1.919 euros. O valor máis alto da xornada acadouno unha filla de Mantoño Gipsio presentada pola gandería Faustino (Val do Couto, Paradela), adquirida por 2.200 euros.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_convocatorias_poxa_castro.indd 38

21/12/2015 18:06


SIEMPRE A LA VANGUARDIA DE LA TECNOLOGÍA GANADERA

TUBIO ROMERO

Ctra. Santiago-Noia Km 15, 15281 Urdilde – A Coruña - Telf.: 981 805 112 importlait@importlait.com - www.importlait.com

SAYCA Automatización C/Domingo Fontán nº. 4 Madrid, 28028 Tel: 034 645 81 11 82

Delegación en Ordes: Rúa da Feira, 14 baixo 15690 Ordes (A Coruña) Telf.: 981 682 419

San Cristóbal Monterroso, S.L. Avda. Pontevedra, nº 59 - Monterroso 27.560 - Lugo 982.377.103

pub_importlait.indd 39

22/12/2015 10:05


40

convocatorias

III XORNADA PROVINCIAL DE AFRILE. LEÓN Vicente González falou da viabilidade económica das explotacións

Relatorio de Manuel Rondón sobre o manexo na recría

Mesa de debate

a súa relevancia actual, a Xornada É VIABLE ECONOMICAMENTE Dada abriu con esta cuestión, que foi o eixe UNHA GRANXA LEITEIRA? central nesta última edición. O pasado 27 de novembro a Asociación Frisona Leonesa (Afrile) levou a cabo a súa terceira Xornada Provincial no restaurante Juanjo de Palanquinos. Tras a presentación da man de Alfonso Beneítez Álvarez, presidente da Asociación, a conferencia inaugural, impartida por Vicente González Eguren, profesor de Economía Agraria do Departamento de Produción Animal da Universidade de León, versou sobre “A importancia de saber o custo de producir un litro de leite”. A continuación interveu Manuel Rondón Fernández,

xefe de Produto Vacún Leiteiro de Nanta, quen falou sobre “Nutrición, manexo e obxectivos na recría de xovencas de vacún leiteiro”. A edición deste ano pechouse cunha mesa de debate na que participou o director xeral de Producións Agropecuarias e Infraestruturas Agrarias da Junta de Castela e León. Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Fotos: Anafi

IV OPEN JUNIOR SHOW. CREMONA (ITALIA)

PRESENZA GALEGA NO PODIO DO OPEN JUNIOR SHOW DE CREMONA No marco da Feira de Cremona (Italia) organizada por Anafi celebrouse o pasado 29 de outubro o 4.º Open Junior Show, no que participaron 35 novos manexadores e preparadores, entre os que se atopaban Avelino Souto, Ismael García, José Manuel Sánchez e Julia Serrabassa, membros do Clube de Xóvenes Gandeiros de Galicia. No concurso júnior de pe-

ladores, Avelino conseguiu o terceiro posto, mentres que no concurso sénior de manexadores foi José Manuel quen accedeu ao podio, neste caso para ocupar a segunda posición. A competición continuou ao día seguinte co concurso de xulgamento, que gañou Avelino na súa categoría. As encargadas de avalialos foron Erika Rijneveld e Claire Swale.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_convocatorias_afrile.indd 40

21/12/2015 18:07


NUESTRA PRIORIDAD: LA SALUD Y LONGEVIDAD DE SUS ANIMALES

Avda. Avda. Terra Terra Cha,Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982982 310310 026026 27260 27260 Castro Castro Riberas Riberas de Lea de Lea (Lugo) (Lugo) Telf.: 982659 659 445 445 627627 Avda. Terra Cha, 11 310 026 Avda. Avda. Terra Terra Cha,Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982982 310310 026026 e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 417 417 676676 Distribuidas por:(Lugo) 27260 Castro Riberas de Lea 659660 445 627 27260 27260 Castro Castro Riberas Riberas de Lea de Lea (Lugo) (Lugo) 659 659 445 445 627627 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: Fax: 982 982 310 310 295295 e-mail: info@dovalmaquinaria.com 660 417 676 e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 660 417 417 676676 www.dovalmaquinaria.com Fax:Fax: 982 310 295 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 982 310 310 295295

Distribuidas Distribuidas por:por:

Distribuidas por:por:por: Distribuidas Distribuidas

GanaderĂ­a Novo de Cospeito (Lugo)

Distribuidas por:

Distribuidas Distribuidas Distribuidas por:por:por: Distribuidas por: Distribuidas Distribuidas Distribuidas por:por:por:

pub_rotomix_galego.indd 41

SAT Couto da Granda de Castro de Rei (Lugo)

Avda. Terra Cha, 11 27260 Castro Riberas de Lea (Lugo) e-mail: info@dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com

Telf.: 982 310 026 659 445 627 660 417 676 Fax: 982 310 295

Avda. Avda. Terra Avda. Terra Cha, Terra Cha, 11Cha, 11 11 Telf.:Telf.: 982 Telf.: 982 310982 310 026310 026026 Avda. Terra Cha, 11 982 310 026 27260 27260 Castro 27260 Castro Castro Riberas Riberas Riberas de Lea de Lea de(Lugo) Lea (Lugo) (Lugo) Telf.: 659659 445659 445 627445 627627 27260 Castro Riberas de Lea (Lugo) 659 445 627 Avda. Avda. Terra Avda. Terra Cha, Terra Cha, 11Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982 Telf.: 982 310 982 310 026 310 026026 e-mail: info@dovalmaquinaria.com 660 417 676 e-mail: e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 417 660 417 676 417 676 676 27260 27260 Castro 27260 Castro Castro Riberas Riberas Riberas de Lea de Lea de (Lugo) Lea (Lugo) (Lugo) 659660 659 445 659 445 627 445 627 www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 310 295627 e-mail: e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660660 417 660 417 676 417 676676 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 Fax: 982 310 982 310 295 310 295 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax:Fax: Fax: 982 Fax: 982 310 982 310 295 310 295295 295 19/12/2015 00:28


SAT SAN MARTIÑO de Vilalba (Lugo) confía os seus equipos á alianza FRIOR - BOUMATIC

FICHA TÉCNICA SAT SAN MARTIÑO

Para isto instala o seguinte equipamento:

Localización: Noche, Vilalba (Lugo)

• Sala de muxido de 40 puntos

Propietarios: Isabel Carreira Braña, Isabel Lamas Losada, Pedro Sanjurjo Losada, Diego Rodríguez Lamas, Pilar Lamas Lagüela e Luís Lamas Losada

• Medición electrónica

Entrada en funcionamento: 15 de marzo de 2015 Total animais: 400 Vacas en muxidura: 190 Media de produción: 32 litros vaca/día. 3,80 % graxa. 3,40 % proteína. Reconto celular entre 110.000 e 120.000 Por que vos decantastes pola sala de muxido de Boumatic? Luís Lamas: “Primeiro miramos as características técnicas do equipo e tamén a súa fiabilidade e seguridade, é dicir, informámonos de que tivese poucas avarías e de que os repostos non fosen demasiado caros. Tamén nos interesaba que dese a máxima información sobre o rabaño, e esta sala detecta celos, células somáticas, producións diarias individuais e desvíos da media…E finalmente, convenceunos a relación calidade-prezo”.

• Sistema de identificación e detección de celos • Porta de separación • Sistema de xestión SmartDairy e Herdmetrix Advance • Variadores de frecuencia instalados nas bombas de descarga do leite • Bomba de baleiro de lóbulos con variador de frecuencia • Placas para o enfriamento do leite con auga antes da chegada ao tanque de frío • Tanque de leite SERAP de 15.000 litros • Recuperador de calor BOUMATIC de 450 litros • Arrobadeiras de gran capacidade FR PLUS

Como foi o proceso de adaptación? Luís Lamas: “Foi complicado porque tanto nós como os animais nos tivemos que acostumar a un sistema moi diferente ao anterior, pero os resultados finais foron bos”.

pub_frior_boumatic.indd 42

BouMatic.com

21/12/2015 20:09


Que é SmartDairy...

SmartDairy™ é unha plataforma modular que conecta en rede equipos e datos da súa explotación leiteira Toda a información da súa granxa no seu smartphone by Distribuidores en Galicia Provincia de A Coruña

FRIOR, S.L.

Pol. industrial Pedrapartida, parcela 17, 15316 Coirós • Tlf: 981.77.45.00 Rúa da Feira 13, 15680 Ordes • Tlf: 981.68.21.95 E-mail: frior@frior.com

Agrícola Olveira

Olveira s/n, 15151 Dumbría • Tlf: 689.53.34.02 Provincia de Lugo

Serviagrícola, S.L.

Rúa dos Guardias 52, 27004 Lugo • Tlf: 982.21.26.14 • E-mail: serviagricola@mundo-r.com

Agrícola de Meira

Avda. do Xeneralísimo 94, 27240 Meira • Tlf: 626.69.50.65 • E-mail: barxa.meira@telefonica.net Provincia de Pontevedra

pub_frior_boumatic.indd 43

FRIORDEZA

David Fontao Silva Rúa Maruja Gutiérrez 16 baixo, 36500 Lalín • Tlf: 603.72.10.66 • E-mail: davidfontao@gmail.com

21/12/2015 20:29


44

explotación

VILLA DE EL GUIJO SCA. EL GUIJO (CÓRDOBA) Antonio Hoyos, propietario de Villa de El Guijo

LEITE, SERVIZOS AGRÍCOLAS E VENDA DE FORRAXES: UN NEGOCIO DIVERSIFICADO A gandería Villa de El Guijo, en pleno Valle de los Pedroches, encádrase nunha paisaxe típica cordobesa. Está rodeada por unhas 35 hectáreas de devesa con aciñeiras, a onde saen as xovencas preñadas e as vacas secas. Ademais da produción láctea, os seus propietarios dedícanse á prestación de servizos agrícolas e venden unha parte das forraxes que cultivan nas súas terras. A explotación, de moi recente creación, entrou en funcionamento o 26 de decembro de 2014, hai agora un ano. Trátase dunha sociedade cooperativa integrada por Antonio Hoyos –que nos acompañou o día da visita–; o seu pai, José Hoyos, e o seu irmán, tamén chamado José. Ata esa data traballaban noutra granxa que o pai de Antonio tiña con outro socio. No momento da separación, partiron o rabaño en dous lotes e sorteáronos, de maneira que a metade do gando quedou na explotación orixinaria, situada no municipio limítrofe de Dos Torres, e a outra metade foi trasladada ás novas instalacións de El Guijo. Alén da produción de leite, prestan todo tipo de servizos agrícolas (sega de herba seca, picado de millo, ensilado, traballos de laboreo e sementeira...) e, ademais, venden unha parte da avea que cultivan na súa superficie agrícola, concretamente a que lles sobra da alimentación dos seus animais.

Na empresa hai cinco persoas –os tres propietarios e dous operarios–, pero na granxa só traballan habitualmente Antonio e un dos empregados; os tres restantes dedícanse á prestación de servizos. En cambio, as quendas de traballo das fins de semana repártenas entre todos, aínda que sempre están Antonio ou o obreiro que se ocupa dos quefaceres diarios da explotación. O rabaño actual ascende a 200 animais, dos que 90 son vacas en lactación. Arredor dun 8 % son vacas secas e o resto intégrao a recría. No mes de outubro, a media de produción en tanque foi de 35 litros; non obstante, Antonio puntualizou que no inverno chegaron aos 40, pero que no verán “a calor non perdoa”. As porcentaxes de graxa e proteína son do 3,80 % e o 3,40 %, respectivamente, e o reconto celular de 100.000.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_explotacion_ElGuijo.indd 44

21/12/2015 18:09


explotación

Xovencas preñadas e vacas secas na devesa

ALIMENTACIÓN A ración das vacas de leite componse de forraxes e mais dunha serie de subprodutos que adquiren no mercado. Concretamente, leva 8 kg de millo moído, 4 kg de soia, 1 kg de xirasol e 1,5 kg de algodón, ademais de feo de avea, silo de triticale e silo de millo. O millo cómprano en zonas produtoras onde se dá ben debido ás mellores condicións climatolóxicas, pero eles mesmos se encargan de picalo e de facer o silo na explotación. Casualmente, o día da nosa visita estaban en pleno proceso. O custo da ración por vaca aproxímase aos 5,5 €, algo máis ou algo menos en función das subas e baixadas dos prezos dos subprodutos, especialmente do da soia.

45

En canto á alimentación da recría, aos xatos ata os dous meses danlles, ademais de leite, un prestarter que preparan na explotación a partir das recomendacións do nutrólogo. A desteta adoitan facela aos dous meses, aínda que é un tempo aproximado, xa que cando un animal está máis débil ou non se desenvolveu todo o que debería déixano 10-15 días máis, ao igual que tamén hai outros que destetan antes dese tempo se o seu tamaño corporal é o adecuado. No período dos dous aos tres meses, ese penso prestarter mestúrano cun composto que leva alfalfa. Do dito composto, nunha cantidade de 3,5 kg/animal, é do que se alimentan as xatas desde os 3 ata os 9 meses. A partir desa idade e ata que paren reciben unha mestura seca, a mesma que comen as vacas secas. A maiores, todos comen herba seca a libre disposición. Por outra parte, as xovencas preñadas de máis de 80 días e as vacas secas saen á devesa cando queren, a facer exercicio e a fortalecerse de cara á próxima lactación. Teñen carro propio e eles mesmos elaboran todas as mesturas. A das vacas de produción fana a diario e a seca, cada dez días. En todo caso, as racións distribúenas sempre unha vez ao día. Na Villa de El Guijo dispoñen de 250 hectáreas de superficie agrícola nas que sementan avea para recoller en seco. Arredor da explotación dispoñen de 35 ha, a uns 5 quilómetros levan outras 100 e o resto téñeno en Dos Torres.

EASY-COVERING

· AHORRO DE HASTA UN 90% EN CIMENTACIÓN

Naves Ganaderas, Almacenes y Cobertizos · MENOR ESTRÉS TÉRMICO Anleo (Asturias) Nave para recría de terneras

O Pino (A Coruña)

º

Ampliación de establo

Gran aislamiento y luminosidad · Ventilaciones Automáticas · Mejores Condiciones internas

Tel. (+34) 985 303 752 – www.easy-covering.com P. de Somonte, c/Mª Glez. La Pondala nº 41, C.P. 33393 Gijón (Asturias) Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_explotacion_ElGuijo.indd 45

21/12/2015 18:10


46

explotación

Cubículos con camas de esterco seco e casca de arroz

Nave do gando

Placas intercambiadoras de calor para o aforro de enerxía

Parideira, en primeiro termo; ao fondo, secas e recría

INSTALACIÓNS E ORGANIZACIÓN DO GANDO O conxunto das instalacións desta granxa (establo, almacén, pallar...) abrangue uns 3.500 metros cadrados. A nave do gando destaca polo seu carácter aberto e o seu interior luminoso. Está construída con estrutura de ferro e teito de chapa. O único peche que ten é unha malla cortaventos na parte superior dun dos laterais. As vacas de leite, agrupadas nun único lote, descansan en cubículos, excepto as que teñen algún problema de saúde, as que son demasiado grandes e as de posparto, que permanecen entre 10 e 15 días en cama quente, ao igual que o lote de preparto. Por outra parte están o corral das secas e das xovencas preñadas a partir de 80 días e o das xovencas para inseminar e as acabadas de preñar. A recría organízase por lotes de idade, o máis iguais posible en canto ao número de animais que os integran. Para os máis pequenos teñen un grupo único para os acabados de destetar ata os 3 meses e outro para o lote dos 3 aos 7 meses. Nos cubículos –un total de 110– as camas son de esterco seco con casca de arroz, mentres que a cama quente é de palla. Os muxidos –dous diarios, ás seis e cuarto da mañá e da tarde– fanos nunha sala paralela de 16 puntos con medidores electrónicos. Dispoñen dun sistema de aforro de enerxía baseado no paso do leite e da auga por unhas placas intercambiadoras de calor, de maneira que a temperatura do leite se reduce ata os 20 °C antes de chegar ao tanque e a da auga aumenta, posibilitando que as vacas a poidan beber un pouco máis quente.

O sistema de limpeza é de arrobadeira arrastrada por cable. Neste senso cómpre destacar que a auga con deterxentes e desinfectantes coa que lavan a sala de muxido almacénana nun depósito e logo emprégana para a limpeza da sala de espera, e de aí escorre cara aos patios de cubículos, amolecendo os residuos sólidos e facilitando o paso da arrobadeira, un verdadeiro sistema de reciclaxe da auga. A fosa do xurro ten unha capacidade para dous millóns de litros. Co obxectivo de evitar esvaróns, o cemento que pisan os animais, tanto nos patios coma na sala de espera, está raiado. Ademais, cada dez días fanlles un baño de pezuños para previr problemas podais. De momento non teñen ventiladores, pero a súa intención é poñelos canto antes. Co que si contan é con varios cepillos fixos para que os animais se rasquen cando desexan. A carón da nave atopamos un almacén no que gardan forraxe e maquinaria, un pallar e catro trincheiras de formigón para os silos.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_explotacion_ElGuijo.indd 46

21/12/2015 18:11


MIone – Unidad de ordeño robotizada GEA Farm Technologies ¡Nuestra fórmula funciona! Su construcción compacta, una sola unidad central que controla hasta 5 cabinas y los amplísimos detalles técnicos desarrollados por especialistas en ordeño hacen del sistema MIone un sistema pionero en eficiencia y sostenibilidad.

MIone – un

en desempeño.

GEA Farm Technologies Ibérica S.L. Avda. Sant Julià 147, 08403 Granollers, España Telefono: +34 938 617 120, e-mail: agricola@geagroup.com www.gea.com

engineering for a better world

pub_gea.indd 47

GEA Farm Technologies

18/12/2015 00:33


48

explotación

Piso raiado na sala de espera para evitar esvaróns

NO MES DE OUTUBRO COBRARON O LEITE A UN PREZO BASE DE 31,5 CÉNTIMOS/LITRO MÁIS CALIDADES E NOS DE NOVEMBRO E DECEMBRO O PREZO BASE REDUCIUSE A 30,5 CÉNTIMOS/LITRO

Silo de triticale, á esquerda e no centro, e silo de millo, á dereita

REPRODUCIÓN Cóntanos Antonio que a súa intención é medrar ata encher as instalacións, a menos que o prezo do leite siga baixando. A reprodución lévallela unha empresa de veterinarios da zona, que acode cada 28 días á granxa para facer os controis e as inseminacións correspondentes. No caso das xovencas, a primeira practícanllela aos 15 meses, aínda que sempre depende do talle do animal; se este non está o suficientemente desenvolvido non lles importa que pase un tempo máis. XENÉTICA Para estes gandeiros a xenética é fundamental. “Hoxe en día, o leite tense grazas ao manexo e á xenética que haxa na explotación. Se non hai xenética, malo”, asevera Antonio. Desta maneira, buscan touros con quilos de leite, tipo e estrutura leiteira. En canto ás súas preferencias, Antonio di que lle gustan os americanos e os canadenses, pero tamén recoñece que aos españois, nalgúns casos, non se lles dá o valor que teñen e que “se estivesen en América igual terían máis”. Agora mesmo están utilizando doses de McCutchen, Dude, Manifold e Delete. Tamén gastan algún touro en proba que lles facilita a Asociación Frisona Andaluza e botan man da monta natural para as vacas repetidoras. Ademais, están empezando a utilizar seme sexado no 50 % das xovencas.

A media de ICO é de 2.025 puntos e a da última cualificación morfolóxica, de 80,50. PREZO DO LEITE Villa de El Guijo forma parte de Alba Ganaderos SCA, unha cooperativa constituída o pasado 1 de setembro e integrada por gandeiros de leite de vaca de Andalucía –os que non están na Covap–, Estremadura e Castela-A Mancha. O obxectivo da sociedade é reunir a máxima cantidade de materia prima para ter máis forza e máis capacidade á hora de negociar un prezo xusto coa industria. O leite véndenllo a Lactalis, antes de forma individual e, desde o 1 de outubro, mediante un contrato asinado entre a cooperativa e a empresa. No mes de outubro cobrárono a un prezo base de 31,5 céntimos/litro máis calidades e nos de novembro e decembro o prezo base reduciuse a 30,5 céntimos/litro. Antonio destaca que, aínda co prezo negociado desde a cooperativa, o primeiro contrato asinouse á baixa. “Lactalis apretounos todo o que puido e un pouco máis”, asegura. Non obstante, confía en que a situación mellore nos seguintes contratos. Iso si, ten claro que se o prezo baixa a menos de 30 céntimos vende as vacas e, a continuación, as xovencas segundo vaian preñando porque a partir dese límite o custo de produción non lle deixa diñeiro. “O prezo do leite agora mesmo é moi malo”, conclúe.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_explotacion_ElGuijo.indd 48

21/12/2015 18:12


Coma sempre, os primeiros dende 1975 BOXES DE XATOS FABRICADOS EN OFERTA ELMEGA PARA OFRECER MELLOR ESPECIA L CALIDADE E MELLOR PREZO! • PLÁSTICO BRANCO PARA REXEITAR A CALOR • CURRAL GALVANIZADO EN QUENTE • PREGABLE PARA FACILITAR A ENTRADA DO XATO E A LIMPEZA • CAPACIDADE PARA UN OU DOUS XATOS • AMOREABLE PARA AFORRAR ESPAZO E TRANSPORTE • PREZOS DE FÁBRICA

TANQUES DE FRÍO

Baixo consumo e alto rendemento Calidade e limpeza co mínimo consumo

Salas de ordeño Colchóns Elmega: confort, duración, suavidade e impermeabilidade

Coas nosas novas camas para area gaste só a area imprescindible

Consulte prezos sen compromiso Camiño vello de Mourelle, s/n – 15840 Santa Comba (A Coruña) – ESPAÑA Telf. 981 88 05 50 – 981 88 05 75 • Fax. 981 88 06 06 e-mail: elmega@elmega.com • web: www.elmega.com

pub_elmega_galego.indd 49

20/12/2015 12:44






    



                                                                                        

                                







pub_frior.indd 50



  

  

 



  

 



   





 



     



                

                





21/12/2015 20:08










:   

         

       

 



       





   o         





 :  

       



                





pub_frior.indd 51







   Á



             

                



22/12/2015 09:49


52

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

A MELLORA XENÉTICA DA RAZA FRISONA PARA A PRODUCIÓN DE SÓLIDOS Analizamos as posibilidades de mellora das vacas frisonas para a obtención de máis cantidade e calidade de proteína, caracteres que teñen moito valor para a transformación do leite en queixo. José Luis Méijome Blanco1 e Fernando Rego López2 1 Técnico de acoplamentos de Africor Pontevedra 2 Técnico de acoplamentos de Africor Lugo

INTRODUCIÓN Nos últimos anos, a mellora xenética da raza frisona orientouse á elección de touros con máis tipo ou produción, tendencia que deu os seus froitos pero que estivo máis enfocada á produción de leite líquido que á de sólidos. En cambio, hoxe en día débese valorar producir leite con máis calidades, idónea para a transformación en queixos e outros derivados. Esa orientación maioritaria fixo que a frisona compita en inferioridade de condicións respecto doutras razas. Non obstante, ten moitas posibilidades para mellorar e obter bos resultados, dada a ampla varianza xenética existente na poboación de vacas frisonas en España. Hai que ter en conta que, en efecto, unha vaca da raza Jersey pode proporcionarnos unhas porcentaxes altas de graxa e proteína, porén, dá menos quilos de leite, o que noutros sistemas produtivos pode ser suficiente, mais talvez non para os sistemas intensivos, aos que a raza que mellor se adapta é a frisona.

Daquela, posto que os criterios de selección de sementais foron cambiando segundo as necesidades dos gandeiros, agora é o momento de abordar a proteína coma un dos criterios primordiais, xa que é o compoñente con máis futuro para os produtores de leite, mesmo por diante da graxa. Cada país vaise adaptando ás demandas do mercado, o que fai que se modifiquen os criterios de selección e os índices xenéticos, como no caso do ICO español: Cadro 1. Evolución do peso relativo dado aos distintos caracteres que interveñen no ICO 1992

1995

2001

2003

2010

2015

Proteína

41,7

51

51

32

30

24

Graxa

8,3

10

10

12

8

4

8,3

12

22

23

% Proteína

16,7

5

5

3

Estrutura

Leite

3,5

Patas

4

8,2

10

11

9

Ubre

7,2

15

17

16

18

14

Tipo global

7,2

15

8,8

9

RCS

3

8

3

Lonxevidade

3

8

10

Días abertos

3

8

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_solidos.indd 52

21/12/2015 17:08


53 53

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

É O MOMENTO DE ABORDAR A PROTEÍNA COMA UN DOS CRITERIOS PRIMORDIAIS, XA QUE É O COMPOÑENTE CON MÁIS FUTURO PARA OS PRODUTORES DE LEITE, MESMO POR DIANTE DA GRAXA

DiStribuiDorES pArA ESpAñA y portugAL

a M á q u in e n a d a c a t des Agro -gAND CiMAg 015 2

“Estamos seguros que estas cargadoras Schäffer contribuirán a aumentar el rendimiento de sus explotaciones ganaderas”

Repasamos a importancia de darlles preferencia aos quilos de leite, á graxa ou á proteína.

Quilos de leite

Na actualidade producir moito leite xa non é o obxectivo principal, coma antes, porque en xeral xa se lograron eses incrementos, inda que, obviamente, segue sendo importante manter as cantidades para que as explotacións sexan rendibles. Se no pago do leite ao produtor a industria prima máis a cantidade de leite que a calidade, o índice de selección (ICO) vai nesa liña, tal como vemos no cadro anterior, onde o valor xenético para produción de leite adquire un maior peso relativo en cada actualización do índice.

Graxa

É unha produción que debemos coidar para non ser penalizados pola industria a causa dunhas porcentaxes baixas. Con todo, as esixencias do mercado conducíannos incluso a baixar as cantidades de graxa e o mesmo sucedía coas formulacións das racións, polo que non se lle deu moita énfase a este compoñente, xa que a industria non primou esta calidade do leite de maneira que lle compensase ao gandeiro e, polo mesmo motivo, dende o punto de vista xenético non se buscaban touros mellorantes en graxa. Cabe aclarar que os índices xenéticos pretenden reflectir as condicións de mercado, co que se a industria non demanda unha determinada calidade esta non se ve ponderada no índice xenético.

Proteína

Prímaa a maior parte do mercado. Dende hai tempo, as empresas de recollida do leite priman máis a décima de proteína que a de graxa, así que vai xerar máis ingresos nas ganderías. Esa é a razón pola que a mellora xenética colle esta dirección, a pesar de que é máis difícil de mellorar a proteína que a graxa e, ademais, é complicado facelo a través da alimentación dos animais. Dentro desta tendencia, inténtase conseguir máis cantidade de proteína e, a maiores, máis calidade, finalidade para a que cobra interese a kappa caseína. As vacas que produzan leite con kappa caseína BB terán maior rendemento queixeiro para as empresas lácteas transformadoras, co cal serán máis rendibles tanto para as industrias coma para o gandeiro. Inda que a calidade non a están pagando, á hora de transformar o leite son tan importantes os quilos de proteína coma as porcentaxes.

Arrimador de comida

Lavadora de parrillas

Avda. Galicia, 109 • 33770 Vegadeo (Asturias) • Tel./Fax: (+34) 985 634 238 Comercial: info@fondrigomaquinaria.com recambios-Asistencia: servicio@fondrigomaquinaria.com

www.fondrigomaquinaria.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_solidos.indd 53

21/12/2015 17:08


54

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

SE QUEREMOS MELLORAR A PROTEÍNA DO LEITE DEBEREMOS ELIXIR TOUROS CON VALORES XENÉTICOS ALTOS PARA KG DE PROTEÍNA E, DESPOIS, DENTRO DELES, OS DE MAIOR PORCENTAXE, PERO NUNCA AO REVÉS

No seguinte cadro vemos como cada país lle dá un peso relativo diferente aos quilos de proteína segundo as condicións do mercado de cada un deles: Cadro 2. Peso relativo para quilos de proteína en diferentes países no índice xenético (modificado de ICAR 2012) Carácter

ICO TPI NM$ LPI RZG BW TMI NVI (ESP) (USA) (USA) (CAN) (DEU) (NZL) (Nórdicos) (NLD)

Proteína (kg)

24 % 27 % 16 % 31 % 36 % 40 %

21 %

14 %

Aínda que o peso relativo dado á proteína baixou do 51 % ao 24 % nos últimos vinte anos, segue a ser o carácter con maior peso dentro do índice. A inclusión de novos criterios, como son os caracteres funcionais, fai que merme o peso relativo da proteína (cadro 1).

Kappa caseína

Entre as principais proteínas presentes no leite destacan as caseínas (α, β, γ, κ), que constitúen un 80 % das proteínas lácteas, e as lactoglobulinas (α e β) do soro, que supoñen o 20 % restante. Recoñécense diferentes variantes alélicas tanto para κ–caseína como para β-lactoglobulina, sendo as máis frecuentes as variantes A e B. Estas corresponden a variantes ou alelos destes xenes, que codifican proteínas con propiedades diferentes, con cambios nalgúns aminoácidos. Nas dúas proteínas lácteas as variantes ou alelos B están relacionados con mellores rendementos na transformación do leite en queixo (faise a mesma cantidade de queixo con menos leite). Así, a variante B de κ–caseína produce leite cunha callada más firme e menor tempo de coagulación. As frecuencias alélicas da variante B da kappa caseína difiren entre as distintas razas, sendo menos frecuentes na frisona (18 %) fronte a outras razas como a Jersey, cun 86 %, ou a Parda Alpina, cun 67 %. Estas frecuencias varían moito dun estudo a outro, pero sempre lle dan predominancia a razas como a Jersey ou a Parda Alpina. Actualmente, en España, a industria non valora esta calidade da proteína do leite e limítase a pagar simplemente por porcentaxe, o que non motiva os gandeiros a interesarse neste sentido.

MELLORA XENÉTICA Na raza frisona temos bastante marxe de mellora en canto a compoñentes. Pódense mellorar quilos de leite, como indicabamos, pero tamén kg de proteína e de graxa, e esa mellora concretarase elixindo touros positivos nestes caracteres. Darémoslles máis importancia aos quilos de proteína pero non olvidaremos as porcentaxes desta, posto que están relacionadas coa cantidade de sólidos. É dicir, se queremos mellorar a proteína do leite deberemos elixir touros con valores xenéticos altos para quilos de proteína e, despois, dentro deles, os de maior porcentaxe, pero nunca ao revés, xa que se só poñemos atención na porcentaxe estaremos seleccionando touros que transmiten pouca produción de leite. Por exemplo, á hora de escoller entre estes tres touros melloradores de proteína, ante a igualdade de valor xenético para quilos de proteína, elixiriamos a Delano por ter maior porcentaxe. TOURO APINA DELANO THOS PLANET LION BOS MAN O MAN MAORI

kg L 1.140 1.214 1.213

% GR kg GR 0,08 49 0,37 82 0,02 46

% PT 0,12 0,10 0,10

kg PT 49 49 49

Nestoutro exemplo temos dous touros con valor xenético para quilos de proteína moi similar, con diferente porcentaxe de proteína e cun diferencial grande no valor xenético para quilos de leite. Seguindo o criterio de mellorar a proteína no leite, o touro a elixir sería Horacio. TOURO BOS JELDER HORACIO GP MINNESOTA

kg L 1.519 945

% GR -0,31 0,14

kg GR % PT 22 0,03 48 0,23

kg PT 52 53

Criterios de elección de touros

Para o tipo de produción que nos ocupa, destacamos os seguintes: • Cantidade de leite* • Moitos kg de graxa* • Moitos kg de proteína* • Porcentaxes de graxa e proteína positivas*

*A referencia debe ser o percentil 90; é dicir, escollemos o 10 % dos mellores para cada carácter

Por unha banda, entón, buscaremos cantidade de graxa e de proteína e, pola outra, calidade de proteína. A proteína do leite componse maiormente de caseínas, polo que é un carácter que, se se mellora na calidade do leite, pode mellorar o rendemento deste. Daquela, escolleremos touros que nos dean a kappa caseína BB. Cabe lembrar que existen tres tipos de kappa caseína: AA, AB e BB, cun rendemento gradual. A BB é a de maior rendemento, polo que teremos que introducir esta característica B na poboación de vacas frisonas, xa que a porcentaxe delas que teñen a B nos xenes é baixa, do 15 %. Basta con comparala co caso italiano, onde o 70 % do leite se transforma en queixo; a porcentaxe de vacas con kappa caseína AB ou BB é moito maior que en España por esa orientación á transformación e non á produción de leite líquido.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_solidos.indd 54

21/12/2015 19:46


ap

K

ESPM9204057955 BIG POINT x SNOWMAN x SHOTTLE

BB na

DELUXE

p a c a s eí

+2.202 kg Leite +68 kg Proteína +2,40 Tipo 126 Lonxevidade

Anderstrup Big Point DELUXE ET

Fontao - Esperante - 27210 LUGO - Tfno.: 982 284 391 - Fax: 982 284 626 - www.xeneticafontao.com

pub_fontao_deLuxe.indd 55

18/12/2015 22:56


56

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Datos de Control Leiteiro de Francia (produción a 305 días) CÓDIGO DE RAZA 66 46 56 21 35 15

RAZAS HOLSTEIN MONTBELIARD NORMANDA PARDA ALPINA SIMMENTAL JERSEY

NÚMERO DE RESULTADOS 1.718.590 435.538 225.836 17.191 16.975 5.103

PRODUCIÓN EN KG 7.937 6.394 5.821 6.261 5.659 4.515

GR (kg) GR (%) PT (kg) PT (%) MU (kg) DURACIÓN DA LACTACIÓN 306 3,85 247 3,12 553 353 245 3,83 209 3,26 454 311 242 4,16 199 3,42 441 324 257 4,11 211 3,37 468 338 225 3,97 190 3,35 415 305 246 5,46 171 3,79 418 324

Fonte: Institut de L’elevage. Resultados do Control Leiteiro da especie bovina de 2014

AS VACAS QUE PRODUZAN LEITE CON KAPPA CASEÍNA BB TERÁN MAIOR RENDEMENTO QUEIXEIRO PARA AS EMPRESAS LÁCTEAS TRANSFORMADORAS, CO CAL SERÁN MÁIS RENDIBLES TANTO PARA AS INDUSTRIAS COMA PARA O GANDEIRO

Datos doutras razas NÚMERO DE VACA POR RABAÑO E RAZA HOLSTEIN+R-HOLSTEIN

703.307 (71,33 %)

MONTBELIARD

112.548 (11,41 %)

NORMANDA

45.305 (4,6 %)

SIMMENTAL

53.306 (5,4 %)

OUTROS

71.571 (7,26 %)

PORCENTAXE DE PROTEÍNA

Tendo en conta estes cambios que se poden realizar na selección xenética, non hai por que formularse un cambio de raza necesariamente. Só hai que buscar os touros máis axeitados segundo a empresa que recolle e o mercado que teñamos para o leite.

Cambio de raza

Unha alternativa para mellorar as calidades dunha maneira máis rápida é dirixirnos a razas bovinas de aptitude láctea que nos proporcionen mellores porcentaxes de graxa e proteína e mellor calidade da proteína, como é a Parda Alpina, en cuxa poboación a porcentaxe de vacas portadoras da B nos seus xenes é superior ao 50 %. Iso si, pérdese en produción de quilos de leite, como se pode apreciar nas dúas táboas desta páxina.

RABAÑO

HOLSTEIN +R-HOLSTEIN

MONTBELIARD

MEDIA

3,38

3,36

NORMANDA SIMMENTAL OUTROS 3,64

3,57

3,53

DESVIACIÓN ESTÁNDAR

0,41

0,36

0,39

0,40

0,42

RABAÑO

HOLSTEIN +R-HOLSTEIN

MONTBELIARD

MEDIA

26,81

23,47

20,38

21,5

21,4

DESVIACIÓN ESTÁNDAR

8,72

7,02

6,91

7,52

7,41

RABAÑO

HOLSTEIN +R-HOLSTEIN

MONTBELIARD

MEDIA

4,09

3,89

4,22

4,29

4,32

DESVIACIÓN ESTÁNDAR

0,71

0,56

0,70

0,69

0,77

PRODUCIÓN DE LEITE/DÍA NORMANDA SIMMENTAL OUTROS

PORCENTAXE DE GRAXA NORMANDA SIMMENTAL OUTROS

Fonte: OptiMIR (setembro de 2015)

Estudo de datos de varios países de Europa con información de catro razas distintas

De todos modos, non se poden valorar ou comparar estes resultados de compoñentes entre razas e países sen saber cales son os distintos sistemas de produción empregados. É moi importante ter en conta que cada raza se adapta mellor a un sistema produtivo concreto, polo que un cambio de raza de frisona a Jersey, por exemplo, fracasaría se seguimos facendo sobre estas vacas o mesmo manexo que faciamos antes sobre as frisonas; isto é aplicable a calquera outro cambio de raza. Así, as vacas de razas con altos índices de graxa e proteína manéxanse en sistemas extensivos ou semiintensivos.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_solidos.indd 56

21/12/2015 19:46


Zamagni Super x Active x Laudan

Cusana Zamagni Messina

El Especialista en Calidades

Nº 1 por Proteína + 0,22% . Grasa +0,21 % Extraordinario Índice Quesero y Capa Caseína BB Nº 1 por Tipo y Nº 1 por Ubre, ideal para el ordeño en Robots Pedigrí de Baja Consanguinidad sin Planet, Goldwyn ni Shottle.

Candia Zamagni Clio

SerraFarm Zamagni Ursula

Cusana Zamagni Messina

Distribuido en Galicia por: N o e l B a l s a 6 1 9 7 6 0 9 1 6 - A l b e r t o L a m a s 6 8 0 1 1 5 0 1 9 - I v a n To r r a d o 6 5 0 8 9 4 5 6 5 - D i e g o S a n t o s 6 6 4 8 3 3 3 7 2 Manolo Reixa 610 526 785

pub_semenzoo.indd 57

www.semenzoo.it ~ semenzoo@semenzoo.es

21/12/2015 19:57


58

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Aspiración de folículos para a posterior fecundación in vitro. Esta técnica achega vantaxes para usar doantes preñadas ou xovencas moi novas e atopa xustificación nalgúns programas xenéticos

ENFOQUE ACTUAL DO PROGRAMA XENÉTICO NUNHA EXPLOTACIÓN COMERCIAL. XUSTIFICACIÓN ECONÓMICA Malia que moitas explotacións de leite levan a cabo programas xenéticos, a maioría non son consistentes nin están fundamentados nos datos económicos da propia gandería. Por iso propoñemos un programa estruturado nos catro pasos fundamentais que debemos seguir para acadar novas xeracións de rabaño máis eficientes no noso sistema de produción. INTRODUCIÓN A xenética da explotación é un factor de competitividade clave cara á súa rendibilidade. A marxe neta por litro de leite depende de moitísimos factores, incluíndo a xenética. A única saída para ser sostible pasa por rebaixar os custos e neste sentido será imprescindible traballar con eficiencia e sacar o máximo partido de todos os recursos dispoñibles, o que inclúe seleccionar o gando cara ás vacas o máis eficientes posible. Son moitos os factores ligados directamente aos animais con grande impacto na economía da explotación: a produción, a fertilidade, a saúde do ubre, a facilidade de parto etc., todas influenciables e modificables polo manexo, pero tamén todas cunha base xenética que marca realmente a diferenza. A maioría das explotacións que coñecemos segue un programa de alimentación, un programa reprodutivo e un programa de calidade do leite, e moitas mesmo inclúen no seu relato un programa xenético, pero cando o analizamos con detalle a maioría das veces este último non é consistente e non está fundamentado en datos económicos da propia gandería.

Daniel Martínez Bello Veterinario especialista en transferencia embrionaria Embriovet&Embriomarket

OS CATRO PASOS DUN PROGRAMA XENÉTICO ADECUADO Na nosa opinión un programa xenético debe estruturarse en catro pasos a nivel práctico. 1. Establecer obxectivos: como din os indicadores económicos que deben ser as próximas xeracións de vacas do noso rabaño para considerarse eficientes no noso sistema de produción. Necesitamos saber: • As características do produto que imos vender: en que se baseará o prezo de leite, a importancia da graxa (% G) e da proteína (% P) etc. • O plan de procesamento futuro do leite: tipo de transformación ou produto elaborado • O plan de alimentación previsto: pastoreo, alto en forraxe, intensivo… • O plan de muxido futuro: en especial se temos ou imos ter robot de muxido • O plan de crecemento da explotación ou non

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_embrions.indd 58

18/12/2015 21:46


59 59

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Isto levaranos a configurar o noso modelo de vaca. Non falamos da vaca ideal estándar dende o punto de vista da morfoloxía senón da vaca que nos resultará máis rendible. Neste paso é onde necesitamos escoller un índice xenético apropiado, para o cal utilizaremos varias estratexias: • Utilizar un índice combinado oficial: ICO, TPI-NM, LPI- PRO$, RZG, INEL etc. • Utilizar un índice oficial pero poñendo filtros por características completas, é dicir, valores mínimos ou máximos (na selección das femias). • Calcular un índice xenético personalizado. Para isto necesitamos recompilar unha serie de datos baseados en modificar a fórmula do ICO cambiando os pesos económicos estándar (media española) polos nosos particulares. Así obtemos unha clasificación dos animais adaptada á nosa explotación e esta selección daranos a máxima rendibilidade. Iremos cara á nosa vaca ideal, que será a que nos dará máis cartos. Trátase dun traballo técnico especializado e meticuloso para diferenciar todo o posible a influencia da xenética respecto do que non o é. Por exemplo, se unha explotación ten un problema serio de calidade do leite e, en consecuencia, un reconto de células somáticas elevado, o programa inicialmente asignará a maior énfase posible ao carácter CS e iso sería erróneo. Nós debemos reconducir a selección desde o coñecemento do manexo e das condicións da explotación.

2. Saber o que temos: usar os datos xenéticos e deseñar as probas xenómicas que se van realizar. A potencia da tecnoloxía xenómica nas femias é máis importante para un gandeiro ca a dos touros. De forma xenérica estableceremos unha pauta que inclúa toda a recría menor de 1 ano mais toda a que naza a partir do inicio do programa. Incluiremos animais maiores con algunha particularidade interesante e podemos excluír animais nos que o resultado non poida supoñer un cambio de decisión. 3. Deseñar un plan de acción ou programa xenético que inclúe inicialmente clasificar os animais xenotipados: • Animais que se han eliminar fisicamente da explotación: venda ou matadoiro • Animais que se han eliminar reprodutiva-xeneticamente: cruzamento industrial + receptoras de embrión • Acoplamentos por software específico: vantaxe engadida de utilizar a información de defectos xenéticos, haplotipos e consanguinidade • Técnicas reprodutivas a aplicar e cálculo do seu rendemento • Animais que se van utilizar como nais: - a cruzar con seme medio - a cruzar con seme sexado - a cruzar con seme TOP - a producir embrións. Programa E.T.

Financiamento Pida o crédito que necesite Se vai realizar melloras na súa explotación, adquirir nova maquinaria ou comprar gando, en AgroBank ofrecémoslle a máis ampla gama de produtos e servizos de financiamento que mellor se adaptan ao seu proxecto de investimento.

AgroBank

NRI: 1220-2015/09681. www.laCaixa.es/agrobank

www.laCaixa.es/agrobank

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_embrions.indd 59

18/12/2015 21:46


60

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

4. Cálculo técnico-económico do programa: presupostar o gasto que se vai dedicar e o ingreso extra calculable, e traballar con simuladores informáticos. O investimento debe xustificarse economicamente. O simulador O simulador é unha ferramenta informática que estamos a desenvolver e que a partir dos parámetros introducidos, tales como listaxe dos animais cos seus valores xenómicos, parámetros de fertilidade para cada tipo de cubrición ou os distintos touros que se van utilizar, ofrece unha lectura dos gastos previstos, do avance xenético que se obterá coa súa tradución a euros e do diferencial da operación por ano e interanual, de modo que poidamos valorar o beneficio do investimento. Deste xeito podemos revisar a estratexia ou mesmo decidir acometer este investimento con decisión, lograr financiamento cando beneficie etc. Figura 1. Proposta dun plan xenético estándar baseado en facer a xenómica do 100 % da recría que vai nacendo na explotación e clasificala segundo o seu valor para a rendibilidade da nosa explotación, non segundo un valor xeral; o valor en € nas condicións de cada explotación Estratexia de cría

Datos técnico-económicos da explotación DATOS TÉCNICOS E PRODUTIVOS DA GANDERÍA Ano Número de vacas presentes Número de vacas en muxido % de desvelle % de vacas en primeiro parto % de vacas en segundo parto % de vacas en terceiro ou máis partos Vida produtiva: número de partos/vaca kg de leite/vaca/día % de graxa % de proteína Media de reconto celular % de vacas con reconto celular no tramo 0-200.000 % de vacas con reconto celular no tramo 200.000-400.000 % de vacas con reconto celular no tramo 400.000-600.000 % de vacas con reconto celular no tramo > 600.000 Idade media ao primeiro parto Intervalo entre partos Número de inseminacións/cubrición Fluxo medio das vacas en muxido (no caso de que teña o dato a través da sala de muxido) % de vacas con muxido lento (fluxo inferior a 2 kg/min) Número de casos de mamite clínica cada mes GASTOS E PREZOS Prezo base do leite en €/1.000 kg de leite Bonificación por graxa: en €/décima/1.000 kg de leite Bonificación por proteína: en €/décima/1.000 kg de leite Bonificación/penalización por reconto tramo 0-200.000: en €/1.000 kg de leite

Menor valor: receptoras 5-30 % Cruzamento venda ind.

GICO

183 € /ano > media 45 % Xatas: Seme sexado

5% Doantes

-1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3 3000 000 3500 4000 4500

- 20 €

100 € BOAS

MOI MALAS

MOI BOAS

MALAS

Figura adaptada de K. Weigel (Universidade de Wisconsin). Os valores do eixe horizontal equivalen aos valores ICO da poboación española e ao seu valor en euros segundo Conafe.

Trátase dun cambio de enfoque: • Pasamos da vaca concreta ao grupo e ao rabaño como unidade de mellora. • Pasamos do obxectivo zootecnicista-morfolóxico ao puramente xenético-económico. • Pasamos do tratamento como algo residual da xenética, ou ás veces unido á urxencia da reprodución, a un status de importante e, por tanto, estratéxico para a explotación. CASO PRÁCTICO Presentamos un exemplo de simulación con datos dunha explotación real: • ámbito > explotación de 199 cabezas cos seguintes datos: - media de ICO = 2.298; mellor: 3.230; peor: 952; desviación estándar: 478 - media de produción a 305 días: 9.413,6l; 400,1 - 4,3 % G; 305,9 - 3,2 % P - media de cualificación: 81,21

Bonificación/penalización por reconto tramo 200.000-400.000: en €/1.000 kg de leite Bonificación/penalización por reconto tramo 400.000-600.000: en €/1.000 kg de leite Bonificación/penalización por reconto tramo > 600.000: en €/1.000 kg de leite O prezo por venda de vaca de desvelle: €/kg de peso vivo O prezo de venda do xato: €/animal O custo de recría: €/animal Gastos totais de muxido (man de obra, reparacións, combustible, limpeza etc.): cent./kg de leite ou euros/vaca/ano Custo de seme (€/dose) Custo de medicinas e veterinario/vaca/ano Custo de man de obra (euros/vaca/ano ou euros/kg de leite) Custo de cada caso de mamite/vet.+tratamento (€/caso) Gastos de alimentación Vacas en muxido: €/vaca/día (ou €/kg de leite) Vacas secas: €/vaca/día Xovencas de recría: €/xovenca/día

1. Obxectivo (simplificado): elevar nunha xeración a rendibilidade por xenética nun 100 %. Perfilado tras coñecer con precisión a situación de partida. Definición do índice de selección que se vai aplicar. 2. Análise xenómica de toda a recría menor de 1 ano. Clasificación das reprodutoras. Elaboramos unha gráfica comparativa da explotación actual coa media de España e a mellor explotación. 3. Deseño dun plan de acción ou programa. Aplicación do simulador e deseño do programa. Configuración virtual da situación final tras unha xeración (figura 2).

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_embrions.indd 60

21/12/2015 19:50


+0,71% GRASA

Nยบ 1

+0,08%

PRO $

PROTEร NA

BETACASEINA

KAPPACASEINA

A2A2

Super X Baxter

AB

Semedno Sexa

ESCOLMO, S.L Distribuidor para Galicia y A C/ Magnolia, 80 bajo 27003 - Lugo Tfno.: 982 217 633 Fax: 982 213 144 e-mail: escolmo@gmail.com

pub_ ALBEITARITZA.indd 61

21/12/2015 20:15


62

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

4. Cálculo técnico-económico de todo o plan. Estudo financeiro Simulador para cálculo de efecto económico dun programa xenético baseado en xenómica + T.E. € ICO incial INICIAL 199 MELLOR 5% AA 11 7 4

45 € MEDIA ICO 2.298 3.133

199 AA TOTAIS/GRUPO

64

67

3.716

17,8 31,15

110

3.317

22

2.432

POR ANO (rabaño) 26.078 €

POR XERACIÓN 88.665 €

17.054 €

54.572 €

-18.062 €

36.510 €

Nº EMBRIÓNS 2 FLUSH (embr.) 63 52 115 24.260 €

S SEX S. CONV CUSTO 2.684

MELLOR 50 % AA 89 45 45 PEOR 50 % RECEPTORAS 99

AAF1/GRUPO

131 € ICO SIMULADO ICO/GRUPO 3.354

ICO SIMULADO FINAL

I.A. TOP 42,84 13 55,84 434 € 211 €

7,7

S. CONV S. SEX 2.064 PAREN EMBRIÓN FEMIA PAREN EMBRIÓN MACHO PAREN F. DE INSEMINACIÓN PAREN MACHO OU CRUZAMENTO Permanecen ELIMINADAS VOLUNTARIAMENTE (4 anos)

55,84 14,03 22 22 77

CUSTOS DO PROGRAMA PROGR. EMBRIÓN (todo incluído) 24.260 € SEME (DIFERENCIAL) restado venda cruzamentos 6.393 € extra TEST XENÓMICOS 2.790 € Custo financeiro 1.672 € 35.115 € TOTAL

NOVO

VIDA-MATADOIRO € ICO SIMULADO BENEFICIO/V/a 131 €

ANTIGO

45 €

DIFERENZA

86 €

BENEFICIO - CUSTO

Imaxe dunha das táboas (resumo) do simulador de cálculos técnicos e económicos da aplicación do programa. Están aplicados de forma conservadora os parámetros de fertilidade da explotación e os obtidos coas técnicas reprodutivas a empregar. Así calculamos o número de femias a obter de cada grupo e os índices xenéticos resultantes da descendencia. O índice xenético utilizado e o ICO e o seu valor en € segundo os cálculos publicados por Conafe.

Figura 2. Distribución normal

Estimación da amortización e retorno do investimento: Beneficio económico estimado polo programa xenético. Rabaño completo

0,00180 0,00160 0,00140

€ 50.000

0,00120

€ 40.000

0,00100 0,00080

€ 30.000

0,00060 0,00040

€ 20.000

0,00020 0,00000 -1500

-500

€ 10.000 500

1500

2500

3500

-4500

ICO ESPAÑA XUÑO 15

ICO nº 1

ICO GAND 1

simulador GAND 1

Representación das curvas de distribución normais da poboación española (azul), da n.º 1 por ICO (amarelo), da explotación exemplo (vermello) e da explotación simulada ou resultante da aplicación do programa tras un recambio xeracional (liña punteada).

CONCLUSIÓN A mellora nas tecnoloxías reprodutivas xunto co correcto uso da xenómica ofrecen unha posibilidade enorme de avance xenético. Orientar un programa correctamente con criterios económicos e seguilo con constancia posibilita dar un salto cualitativo de xigante en tan só unha xeración. A pesar de atravesar unha primeira fase a perdas como na maioría dos investimentos o retorno garante a sostibilidade do programa. Ademais, a xenética conseguida perdurará na explotación.

€0 2014

2016

2018

2020

2022

2024

2016

€ 10.000

€ 20.000 B.E. G+SEX + ET

B.E. Touros xenómicos

B.E. Xen + Sex

Gráfico de beneficio económico estendido a dez anos: no eixe vertical está representada a diferenza entre o ingreso extra por valor xenético menos o custo de aplicar tres programas diferentes. Liña azul: beneficio económico dun programa con xenotipado de toda a recría, uso de seme sexado e transferencia de embrións do 5 % das mellores femias durante o primeiro ano e do 1 % mellor a partir da 2.ª xeración. Liña marrón: beneficio económico dun programa baseado exclusivamente no uso de seme sexado. Liña gris: beneficio económico dun programa que combina o xenotipado da recría co uso de seme sexado. O programa máis ambicioso require de maior investimento inicial pero a partir do 4.º ano o balance é positivo e a partir do 5.º ano a diferenza na rendibilidade é moi superior á dos outros programas.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_xenetica_embrions.indd 62

18/12/2015 21:46


CYPRIPEDE S ALTO OS ID SÓL

✓ ✓ ✓ ✓

N.º 3 entre los toros de más de 1.000 hijas

Más de 43.000 nacimientos registrados

Casi 9.000 hijas en su prueba Tipo + 2.50; Ubre + 2.00; Patas + 2.00 Altos porcentajes: + 0.15 % Proteína y + 0.22 % Grasa

Distribución en PORTUGAL:

MÀRIO OLIVEIRA genetica@regivete.com ZONA IND. OVAR Tel. 256 575 679 / 932 745 762

pub_distrigen.indd 63

LUGO SUR: BAIXO HOLSTEIN Tel. 620 563 748 (YAGO) / 638 870 048 (ABEL)

A CORUÑA: XESGA Tel. 609 218 992

PONTEVEDRA: GANADERÍA O CASTRO Tel. 669 840 752 (SUSO)

ASTURIAS: TOMÁS PELÁEZ Tel. 620 948 136

DISTRIGEN distrigen@distrigen.es Tel. 689 233 030 / 649 466 728 www.genesdiffusion.com

19/12/2015 00:52


R E P SU IDAD!

*

ยกOPORTUN

) )

Aproveche nuestra oferta de super antes del fin del

2015

Hijas de Super

Lideres en Fertilidad pub_cri.indd 64

21/12/2015 17:00


5

DAY

*

TPI. 2385

Grasa. +0.04 DPR. +2.2 VP. +4.7 Fertilidad +1.8

*M

Recomendado en Novillas

TPI. 2464 - nยบ 10 USA LPI. 3048 - nยบ 5 CANADA DPR. +3.30 VP. +5.8 Recomendado en Novillas Ubres Excelentes

ARCELON

El mejor hijo de FREDDIE

Eurodistribuciรณn Ganadera, SL Eurodistribucion@eurodistribucion.com

+34 987 213 172 +34 676 46 77 46

pub_cri.indd 65

www.criespana.com

21/12/2015 17:00


66

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

UREAPLASMA DIVERSUM NA REPRODUCIÓN BOVINA: COÑECEMENTO ACTUAL E NOVAS PERSPECTIVAS

O estado da infección con U. diversum no gando galego é descoñecido e podería ser responsable de perdas por infertilidade e por abortos

Neste artigo repasamos a participación do U. diversum na patoloxía reprodutiva e analizamos o coñecemento actual e o pasado xunto cos datos que acumulamos no laboratorio de Invesaga, froito do traballo realizado con este patóxeno. José Manuel Díaz Cao1, Alberto Prieto1, Pablo Díaz1, Ceferino López1, Rosario Panadero1, Antonio Iglesias2, Luis Ángel Quintela1, Pablo Díez-Baños1, Patrocinio Morrondo1, Gonzalo Fernández1 1 Departamento de Patoloxía Animal. Facultade de Veterinaria de Lugo. Universidade de Santiago de Compostela 2 Departamento de Anatomía e Produción Animal. Facultade de Veterinaria de Lugo. Universidade de Santiago de Compostela

INTRODUCIÓN Os ureaplasmas son bacterias relacionadas coa enfermidade xenital en varias especies animais e tamén no ser humano. Nas persoas, por exemplo, Ureaplasma urealyticum é considerado un patóxeno responsable dun bo número de patoloxías xenitais. No entanto, na especie bovina, a especie descrita é Ureaplasma diversum. Este microorganismo é un habitante común dos tractos respiratorio e reprodutivo dos bovinos. Aparece tamén en animais clinicamente sans, pero no ámbito da patoloxía reprodutiva ten sido vinculado a diferentes clínicas que abranguen vulvovaxinite, salpinxite, infertilidade e abortos. A maiores, tamén ten sido relacionado con problemas respiratorios.

ABORTOS Os casos de aborto son un dos signos clínicos nos que máis se atopou esta bacteria. Os abortos ocorren principalmente no último terzo da xestación e os fetos adoitan estar pouco dexenerados. A presentación do problema nos rabaños tende a ser esporádica, malia que nalgúns países coma no Canadá tense detectado nunha proporción de abortos importante. No noso grupo de investigación, Investigación en Sanidade Animal: Galicia (Invesaga), atopamos xa varios casos de abortos causados por U. diversum como único patóxeno detectado nos fetos. Non obstante, a miúdo, non é o único patóxeno illado nos abortos das granxas afectadas. As infeccións con varios patóxenos potencialmente abortivos adoitan ser correntes nas granxas e cando, por exemplo, se presentan taxas de abortos relativamente baixas, a causa ben pode ser debida á confluencia de diferentes patóxenos motivada, quizais, por un estado sanitario deficiente da granxa máis que pola acción dun único patóxeno. Este feito fainos lembrar a importancia de considerar varios

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

afriga120_sanidade_ureaplasma.indd 66

18/12/2015 22:58


DE LESIÓNS VAXINAIS AGUDAS 67

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

axentes patóxenos na etioloxía dun brote abortivo, especialmente naqueles casos nos que a resolución do problema é complicada. Por outro lado, sinala a necesidade de incluír a bacteria U. diversum no diagnóstico diferencial da patoloxía abortiva, xa que a incidencia dos casos semella ser considerable. O seu mecanismo patoxénico pode levar ao aborto ou ao nacemento de xatos febles. U. diversum demostrou ter capacidade para provocar lesión do pulmón fetal (alveolite) e placentite. Desta maneira, nun animal abortado a placenta pode verse engrosada e opaca, especialmente na zona do amnio, e amosar os cotiledóns encarnados e con material caruncular adherente. No entanto, a presentación deste tipo de lesións non é constante nin exclusiva da acción deste patóxeno, polo que cómpre empregar ferramentas laboratoriais para chegar a unha conclusión. Neste caso é preciso ser moi coidadoso no diagnóstico pola presenza da bacteria como patóxeno comensal do tracto reprodutivo en animais sans, un feito que pode convertela nun factor que confunda o diagnóstico. Entón, para poder asociala co problema con suficiente certeza, cómpre illala nos tecidos fetais (frecuentemente no pulmón). Con todo, isto non é doado, xa que os ureaplasmas teñen uns requirimentos especiais para o seu cultivo. Esta dificultade no illamento pode levar a un infradiagnóstico do patóxeno e a subestimar a súa incidencia. Desta forma, a aplicación da PCR, que permite detectar a presenza do ADN sen necesidade de que o microorganismo se manteña viable, mellora significativamente a capacidade de diagnóstico.

VULVOVAXINITE GRANULOSA E INFERTILIDADE Outra patoloxía na que se ten implicado é a síndrome da vulvovaxinite granulosa (VVG), consistente na aparición de pequenos gránulos opacos ou vermellos na mucosa adxacente ao clítoris e na parede lateral da vaxina (figura 1). Estas lesións deben diferenciarse das causadas pola IPV coñecida como a forma reprodutiva do IBR e que histoloxicamente son diferentes, pois no caso da VVG trataríase de agregados linfocitarios debaixo do epitelio escamento. O mecanismo polo que estas lesións aparecen non se coñece con exactitude, pero considérase relacionado co metabolismo da bacteria. Os ureaplasmas empregan a urea no seu metabolismo segregando amonio como residuo, que nos tecidos adxacentes pode presentar toxicidade. O cadro clínico pode ser agudo ou crónico. Cando se presenta de forma aguda, pode vir acompañada dunha descarga vulvar mucopurulenta e intermitente durante 3-10 días. Non obstante, non todos os animais nos que se illa a bacteria chegan a presentar estas lesións. Ata o momento identificáronse tres serotipos distintos, os cales mostraron diferente preferencia por tecidos concretos e tense especulado sobre se poderían presentar distintas patoxenicidades, aínda que isto non se demostrou. Por outra parte, a colonización e a proliferación poden estar favorecidas polos niveis de estróxenos, o que levaría a un maior risco de que as infeccións con lesións aparecesen no celo. É tamén posible que no paso que vai dende a colonización do epitelio vulvar pola bacteria ata o establecemento dunha infección e da presenza de lesións existan varios factores favorecedores.

REPARACIÓN Y VENTA DE BÁSCULAS PA R A G A N A D E R Í A Y A G R I C U LT U R A Punto de servicio y venta de: Scales for Agribusiness

Visitenos en Cim NO PIERDA DINERO EN SU RACIÓN. ac - Gandadro 20 15 Silleda del 19 al LA RENTABILIDAD DE LA ALIMENTACIÓN DE SUS 21 de febrero VACAS RADICA EN LA BÁSCULA DE SU CARRO MEZCLADOR solución Tenemos la para sus je sa pe de de peso. problemas enos. nt gú Pre

Especialistas en básculas para carros mezcladores, respuestos de pantallas y células de cualquier marca. Los clientes son nuestro mejor aval, COOPERATIVA OS IRMANDIÑOS COOPERATIVA ICOS AGROAMB

NOVEDAD EN ESPAÑA Indicador de pesaje programable ideal para la gestión del proceso de trabajo para la cosecha de forraje. Con posiblidad de incorporar GPS Funciones y ventajas: - Gestión de los clientes, granjas y campos - Control de los productos cargados y descargados - Control de cada operador y de cada modo de trabajar de su máquina - Informes detallados - Sistema de base en cloud (en la nube) para guardar los datos en un server remoto sin posibilidad de pérdida de datos.

Gavín, nº Tel.: 982 electrici-

www.electricidadmario.es 5 - 27378 Roás - Cospeito - Lugo 50 32 78 Móv.: 609 97 40 26 - 610 69 27 43 dadmario@gmail.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

afriga120_sanidade_ureaplasma.indd 67

21/12/2015 19:51


pub_progenex.indd 68

21/12/2015 14:46


pub_progenex.indd 69

21/12/2015 14:47


70

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Figura 1. Lesións nodulares relacionadas co U. diversum

O efecto destas lesións na actividade reprodutiva da vaca é un tema de importante debate. As lesións vaxinais por si mesmas semellan ter unha repercusión limitada, no entanto, servirían para sinalar un animal cun alto nivel de infección, pois a presenza da VVG aumenta a probabilidade de detectar a bacteria. Malia este efecto aparentemente livián, unha serie de estudos viñeron a asociar epidemioloxicamente ao U. diversum coa infertilidade no gando vacún. Animais infectados amosaron peores taxas de concepción en animais, principalmente nos que presentaron unha forma clínica aguda. Esta conexión coa infertilidade si pode ter un efecto máis grave para o estado sanitario e económico dunha explotación que vale a pena considerar. A capacidade para producir endometrite e salpinxite da bacteria xa se demostrou experimentalmente e deste xeito pode actuar diminuíndo a fertilidade do rabaño. O mecanismo concreto descoñécese, pero crese que está relacionado cunha perda da motilidade cilial ou ben cunha diminución dos niveis de prostaglandinas no útero ao redor do tempo de implantación embrionaria. En condicións de campo a colonización destes tecidos pode producirse polo arrastre das bacterias ao interior do endometrio durante a inseminación artificial e a monta dende a zona vulvar. TRANSMISIÓN E CONTAXIO O lugar do tracto reprodutivo colonizado pola bacteria é moi relevante de cara á repercusión da infección. Polo tanto, a chegada da bacteria ao endometrio é o principal factor de risco para a aparición das manifestacións clínicas de maior importancia. Xa que o microorganismo se pode manter viable no tracto xenital externo, calquera equipamento contaminado e mal desinfectado é unha probable fonte de contaxio indirecto duns animais a outros. A transmisión directa entre os animais é tamén posible fundamentalmente a través de dúas vías. Por un lado, certos comportamentos do gando coma uliscar a rexión xenital poden favorecer o contaxio e, por outro, tamén a través da monta natural. Os touros tamén poden sufrir a infección co U. diversum e neste caso experimentan unha diminución da calidade espermática e, polo tanto, producen unha baixada nas taxas de fertilidade dos rabaños. A infección dos machos pode chegar a ser moi relevante no contaxio do patóxeno pois supón unha gran fonte de diseminación da bacteria.

EPIDEMIOLOXÍA E CONTROL Loxicamente, as medidas de control deben ter en conta a repercusión económica que pode ter a infección no rabaño para que sexan rendibles. Isto precisa dun coñecemento máis profundo da implicación do patóxeno nas distintas manifestacións clínicas. A situación da infección na cabana galega é bastante incerta, xa que non se desenvolveron estudos que tivesen en conta a presenza deste patóxeno no pasado. Non obstante, as nosas observacións preliminares semellan estar en concordancia cos estudos feitos noutros países que indican a presenza da bacteria nunha alta porcentaxe de explotacións. Polo tanto, é preciso considerar a implicación do patóxeno cando aparezan casos de aborto espallados ou con problemas recorrentes de infertilidade asociados á presenza de lesións vaxinais agudas. As bacterias poden detectarse facilmente mediante a análise de hisopos vaxinais. Logo, é posible facer illamento microbiolóxico ou PCR a partir desta mostra. Non obstante, no caso do illamento cómpre dispor dun medio de transporte especial para o mantemento da viabilidade bacteriana ata que chega ao laboratorio (figura 2). As mostras téñense logo que enviar refrixeradas no menor tempo posible ao laboratorio. Pola contra, a PCR non precisa do mantemento da viabilidade e, polo tanto, é máis sinxelo poder detectar o patóxeno e, polo mesmo, máis sensible. Figura 2. Para realizar un cultivo é necesario que os hisopos se eslúan nun frasco cun medio de transporte para que a bacteria se manteña viable. Na imaxe tamén se poden ver nódulos asociados a U. diversum

O tratamento non é complicado, aínda que debe considerarse que ao tratarse dunha bacteria que carece de parede celular, non é axeitado empregar antibióticos como as penicilinas, xa que o seu mecanismo de acción afecta a esta estrutura bacteriana. Nun estudo realizado previamente no noso grupo de investigación (Invesaga) observouse que a aplicación dun protocolo terapéutico baseado en oxitetraciclinas conseguiu unha diminución da porcentaxe de lesións no rabaño e unha evolución favorable. A combinación deste tratamento coa inseminación con dobre funda é unha estratexia eficaz para evitar a aparición dos posibles abortos ou infertilidade, xa que diminúe as posibilidades de arrastrar a bacteria ao útero. A maiores, a aplicación de correctas medidas hixiénicas que preveñan o contaxio indirecto a través de equipamento é tamén unha boa medida. Este caso non é só para o U. diversum senón para calquera enfermidade infecciosa en xeral. AGRADECEMENTOS Este traballo realizouse grazas ao proxecto de investigación “RUMIGAL: Rede de estudo multidisciplinar dos ruminantes de Galicia” da Xunta de Galicia.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

afriga120_sanidade_ureaplasma.indd 70

21/12/2015 19:52


pub_ascol.indd 71

21/12/2015 14:44


ESPACIO CETOSIS. TODO LO QUE HAY QUE SABER

THE

espaciocetosis.com

JOAN J. GALÍ HUGAS Grup Tècnic Veterinari S.L.

“AUNQUE LOS TÉCNICOS YA TENÍAN ESTOS DATOS MANUALMENTE, EL SIGUIENTE PASO HA SIDO PODER AUTOMATIZARLOS Y ANALIZARLOS JUNTO CON LOS OTROS ÍNDICES DE LA EXPLOTACIÓN”

Veterinario fundador del Grup Tècnic Veterinari (Girona) que trabaja con vacuno lechero desde 1981, principalmente en clínica, reproducción, nutrición y gestión económica de granjas de leche. Autor de numerosos artículos en revistas técnicas especializadas, ponente en numerosos congresos y charlas, así como coordinador de diferentes seminarios de gestión de explotaciones en Anembe, asociación con la que participa activamente. Desde el año 1993 desarrolla un programa informático especializado en la gestión de rebaños lecheros, el ReproGTV. Esta aplicación cuenta actualmente con más de 1.500 licencias vendidas. La última mejora del ReproGTV viene de la mano de la cetosis, ya que incorpora la posibilidad de incluir en los historiales de los animales los datos de BHBA, bien sea manualmente, en el caso de aquellos obtenidos a través de pruebas de campo en leche o sangre, o de una manera automática, desde aquellos servicios de control lechero que faciliten este dato a sus asociados. ¿Qué le ha motivado a desarrollar esta mejora en su programa ReproGTV? Básicamente, el contacto con los veterinarios que me lo pedían y la mayor posibilidad de tener datos a través del control lechero. ¿Cómo puede ayudar a los técnicos y ganaderos conocer el grado de incidencia de cetosis en su rebaño? La cetosis es una luz de alarma de que algo va mal en la explotación. Es de estas cosas que si no las buscas pasan desapercibidas. Lo primero es saber el grado de incidencia, luego viene el trabajo de averiguar la causa y solucionarla. ¿Ha visto un interés, previo al desarrollo de la actualización, por parte de los técnicos especializados del sector en el uso de la información aportada por

los niveles de BHBA en la gestión del rebaño? Sin duda. De hecho, si no fuera por esto, no lo habría incorporado al programa. Una vez desarrollada la actualización, ¿ha visto un interés por parte de los técnicos del sector? Sí. Aunque ahora ya tenían estos datos manualmente, el siguiente paso ha sido poder automatizarlos y analizarlos junto con los otros índices de la explotación. ¿Cuáles son las principales interacciones que ve entre la cetosis y el resto de las patologías del rebaño? La cetosis significa que la vaca está consumiendo más energía de la que ingiere. Esto es siempre a costa de tener consecuencias más o menos graves para la salud. Se comprometen la salud hepática, la inmunidad y el ciclo reproductivo. A largo plazo se reduce la longevidad de los animales. Supone una grave pérdida económica aunque es poco visible para el ganadero. ¿Para usted cuáles son los principales hándicaps para una generalización en el manejo de estos datos? Lo principal es tener los datos, aunque no están disponibles en todas las asociaciones de control lechero. He dejado el programa abierto para que cada técnico ponga el listón (valor de corte) a su criterio. Si los importa del control lechero es muy fácil, pero también los puede introducir a mano. Por lo que vemos, en una primera fase solo permite la introducción automática de los datos de BHBA facilitados por Africor Lugo. ¿Plantea en un futuro la descarga de esta información desde otros controles lecheros? En Fefricale (Castilla y León) también se puede importar ahora el BHB. Al importar el control lechero, ReproGTV pregunta si se desea importar los valores de BHB (cetosis). Estoy seguro de que las demás asociaciones se irán incorporando.

ReproGTV “The Vital 90™ Days” es el periodo crítico que abarca desde dos meses antes hasta un mes después del parto. Del éxito de la transición durante “The Vital 90™ Days” dependerá la capacidad de la vaca para afrontar las demás fases de la lactación. afriga120_publirreportaxe_elanco.indd 72

Elanco, Keto-test, The Vital 90 y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de Eli Lilly and Company, sus filiales o afiliados, o bien autorizadas por ellos. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYKTO00041.

18/12/2015 22:59


73

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Granxas con máis dun 10 % de vacas gordas no secado considéranse con alto risco de cetose

AVALIACIÓN E REXISTRO DA CONDICIÓN CORPORAL: UNHA MIRADA ÁS VACAS GORDAS Repasamos por que, como e cando é conveniente avaliar e rexistrar a condición corporal das vacas e que impacto teñen os cambios na condición corporal durante o secado e ao comezo da lactación sobre a cetose e demais patoloxías do posparto.

Cristina Andreu DVM. PhD. Técnico de ruminantes. Elanco, España andreu_cristina@elanco.com

INTRODUCIÓN Aínda que a sabedoría popular asocia as “vacas gordas” a tempos de bonanza e o noso refraneiro afirma que A can fraco, todo son pulgas, estas observacións non parecen moi acertadas cando falamos de vacas leiteiras. Se pasando fronte ao patio das vacas secas vemos vacas gordas, aos gandeiros, aos veterinarios e aos nutrólogos póñensenos os pelos de punta anticipando o futuro desas vacas. AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_vacasgordas.indd 73

21/12/2015 20:31


74

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

SON MOI POUCAS AS EXPLOTACIÓNS QUE CONTAN CON REXISTROS DE INFORMACIÓN QUE PERMITAN INSTAURAR MEDIDAS DE CONTROL OU PROTOCOLOS PARA PALIAR AS CONSECUENCIAS DUNHA CONDICIÓN CORPORAL EXCESIVA OU INSUFICIENTE

Figura 1. Evolución do peso corporal da vaca leiteira ao longo do ciclo de produción. Adaptado de Charmberlain e Wilkinson, 2010 Posparto

Pico de produción láctea

Consumo máximo de materia seca, elevada produción láctea

Diminución do consumo de materia seca e da produción láctea

Secado inicial

Preparto

Consumo de materia seca

Produción láctea

Tanto unha condición corporal moi baixa coma un grao excesivo de condición corporal, así como a perda excesiva de peso no secado ou no posparto, asócianse a numerosos problemas nas explotacións: enfermidades metabólicas e do posparto, infertilidade posterior, risco de eliminación... (Ruiz, 2014). Con todo, como sucede con outras patoloxías, o principal problema das vacas gordas ou das vacas delgadas radica no feito de que a miúdo esta situación pode pasar desapercibida, se non a ollos de quen vixía o patio de vacas secas, si nos rexistros da explotación. E é que, en realidade, a pesar do sinxelo que pode ser avaliar a condición corporal das vacas, son moi poucas as explotacións que contan con rexistros de información que permitan instaurar medidas de control ou protocolos para paliar as consecuencias dunha condición corporal excesiva ou insuficiente. QUE É E COMO CAMBIA A CONDICIÓN CORPORAL AO LONGO DO CICLO PRODUTIVO DA VACA? A condición corporal (BCS, polas súas siglas en inglés) é a valoración nun sistema graduado (con puntuacións do 1 ao 5, en fraccións de 0,25 puntos; Ferguson et al., 1994) da cantidade de graxa subcutánea do animal. Aínda que a graxa subcutánea é só unha parte do tecido graxo da vaca, resulta un bo indicador do nivel de engraxamento do animal. Nos mamíferos o tecido graxo ten, entre outras, a función de ser reservorio ou depósito enerxético do que “tirar” en momentos nos que a demanda de enerxía é superior á achega que o animal ten da dieta. Por iso, o peso dunha vaca, e en consecuencia tamén a condición corporal, non é estable senón que varía ao longo da lactación, en función da produción leiteira e do consumo de materia seca (figura 1) [adaptado de Charmberlain e Wilkinson, 2010]. Nas semanas previas ao parto e durante o posparto, a vaca perde peso e condición corporal a causa do balance enerxético negativo (BEN), resultado do incremento da demanda enerxética polo crecemento fetal –primeiro– e o inicio da lactación –tras o parto– e a caída da inxestión (Radostits, 2000). A excesiva mobilización das reservas de graxa para facer fronte a esa demanda de enerxía e a cetose subclínica están detrás de moitas das patoloxías do posparto (figura 2) [adaptado de Duffield, 2004].

Peso corporal 30

90

210 Días aproximados en lactación

305

* Nota: a gráfica non está a escala

Figura 2. Asociacións directas e indirectas entre as patoloxías do posparto. A mobilización excesiva de tecido graxo é unha causa común a moitas destas patoloxías. Adaptado de Duffield, 2004 Hipocalcemia (febre do leite)

Parto de xemelgos

Metrite

Retención de placenta

Exceso de graxa mobilizada (perda excesiva de CC)

Cetose subclínica

Cetose clínica

Desprazamento de abomaso (calleiro)

Asociación directa Mastite

Asociación indirecta

POR QUE E CANDO DEBEMOS AVALIAR A CONDICIÓN CORPORAL? Coñecer o índice de condición corporal constitúe unha importante ferramenta de manexo que pode contribuír ao balance nutricional dos animais co obxectivo de maximizar a produción leiteira, mellorar a fertilidade, manter a saúde e maximizar a lonxevidade das vacas leiteiras (Ruiz, 2014). Así, a presenza de vacas gordas (BCS ≥ 4) asóciase a problemas metabólicos no posparto e problemas de fertilidade máis adiante e deben revisarse como posibles causas o racionamento e os problemas metabólicos na anterior lactación. No outro extremo, a presenza de vacas delgadas (BCS < 3) ten a súa orixe en problemas no racionamento e a miúdo comporta problemas de fertilidade posterior e malas producións (Ruiz, 2014).

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_vacasgordas.indd 74

21/12/2015 20:31


HIMALAYA NIAGRA x SHOTTLE x MORTY

GRAN NOVEDAD

GENER HIMALAYA ZENISTA 1165 (MB-85) C.B. Mas Gener – Riudellots de la Selva – Girona

A L C A N Z A N D O

L A S

C I M A S

M Á S

A L T A S

• Niagra de la familia Durham Daisy EX-92. • Producciones muy altas con buena conformación. • Vacas longevas y funcionales, de fácil ordeño y resistentes a las mamitis. ESCOLMO, S.L.

Distribuidor para Galicia y Asturias C/ Magnolia, 80 bajo 27003 - Lugo Tfno.: 982 217 633 Fax: 982 213 144 e-mail: escolmo@gmail.com

ALAYA RHALA HIM

pub_escolmo.indd 75

21/12/2015 20:17


76

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

UNHA VACA CON CONDICIÓN CORPORAL SUPERIOR A 3,75 TEN CASE O TRIPLO DE PROBABILIDADES DE TER CETOSE TRAS O PARTO QUE AS VACAS CUNHA CONDICIÓN CORPORAL ADECUADA

Rexistrar a condición corporal é unha forma rápida, simple e económica de obter información de gran valor tanto a nivel individual (anticipando o futuro produtivo, reprodutivo e de saúde dun animal) como a nivel colectivo (con información que pode servir para detectar problemas no racionamento e corrixir a alimentación das vacas; Ruiz, 2014). É importante ter en conta que rexistrar a condición corporal das vacas nun único momento da lactación da vaca achega unha información moi limitada. Pola contra, avaliala un mínimo de tres e ata catro veces ao longo do ciclo de produción permite ver como evolucionan non só a vaca individual senón tamén os diferentes problemas e serve para establecer pautas de manexo que corrixan a situación (Ruiz, 2014). Recoméndase, por tanto, avaliar todas as vacas: • No momento de secado • No día do parto (cunha marxe de ± 2 días) • Aos 60 días de lactación • Aos 100 días previos ao parto (opcional, se se dispón de patio de baixa produción)

COMO SE AVALÍA A CONDICIÓN CORPORAL? Aínda que existen outras formas de avaliar a condición corporal da vaca, tales como o pesado regular dos animais mediante básculas á entrada ou saída da sala de muxido (REF), o uso dos ecógrafos para avaliar o grosor da graxa subcutánea a nivel lumbar ou, recentemente, a análise por imaxes captadas por cámaras, a forma “tradicional” consiste na observación directa e na palpación da graxa en determinados puntos anatómicos (figura 3) [adaptado de Ferguson et al., 2014]. A vaca debe observarse, en primeiro lugar, desde unha posición lateral, para determinar se a liña imaxinaria que une o ilio, a cabeza do fémur e o isquion forma un U (indica que a condición corporal do animal é superior a 3) ou se forma un V (indica que a condición corporal é inferior ou igual a 3). Unha vez establecido ese punto, e observando a vaca desde unha posición posterior, unha serie de pasos en modo de árbore e decisión guíannos a través de criterios que nos permiten sumar ou restar fraccións de 0,25 puntos ata obter a condición corporal do animal (figura 4) [adaptado de Ferguson et al., 2014]. Figura 3. A valoración da condición corporal faise por observación e palpación dalgúns puntos anatómicos, prominencias óseas que se atopan recubertas de graxa en maior ou menor medida. Adaptado de Ferguson et al., 2014

Figura 4. Diagrama de fluxo para valorar a condición corporal dunha vaca. Adaptado de Ferguson et al., 2014

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_vacasgordas.indd 76

21/12/2015 20:31


SARGEANT N.º 37 +2.360 TPI

N.º 3 +2.216 Pro$

N.º 2 +196 ISU

N.º 8 +150 RZG

N.º 7 +4.035 ICO

~

IA

GALIC

Hijas de SARGEANT

~

2016

EN

MP CA A

SEM ÑA

DISTRIGEN

distrigen@distrigen.es Tel. 689 233 030 / 649 466 728 www.tag-by-st.com www.tagspain.es

pub_tag.indd 77

LUGO SUR: BAIXO HOLSTEIN Tel.: 620 563 748 (YAGO) / 638 870 048 (ABEL)

A CORUÑA: XESGA Tel.: 609 218 992

PONTEVEDRA: GANADERÍA O CASTRO Tel.: 669 840 752 (SUSO)

ASTURIAS: TOMÁS PELÁEZ Tel.: 620 948 136

19/12/2015 00:55


78

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

EXISTE UNHA CONDICIÓN CORPORAL ÓPTIMA? Tal e como xa comentamos, o peso, e por tanto tamén a condición corporal dunha vaca, cambia ao longo do seu ciclo produtivo. Non podemos falar entón dunha única condición corporal adecuada, senón que debemos marcar uns valores óptimos para cada un dos momentos do ciclo. Así, considérase óptima (De Kruif et al., 2007) unha condición corporal de: • 3,25-3,75 no momento de secado • 3,25-3,75 no día do parto • 2,5-3,25 aos 60 días de lactación • 3-3,5 cando faltan 100 días para o seguinte parto

FOLLETO PARA AVALIAR E REXISTRAR A CONDICIÓN CORPORAL Elanco ten a disposición de todos os gandeiros, veterinarios e nutrólogos unha ferramenta para axudar a avaliar a condición corporal das vacas leiteiras ao longo do seu ciclo produtivo. Trátase dunha guía con pautas e imaxes para orientalos á hora de asignarlle a cada animal a puntuación de condición corporal que lle corresponde, e de material de soporte para o seu rexistro.

Cabe aclarar que os cambios na condición corporal dun animal de 0,25 puntos non se consideran suficientemente importantes para xustificar un cambio de manexo ou ración (Ferguson et al., 2014), pero si podemos expor cambios cando un grupo de animais perde 0,5 ou máis puntos, por exemplo, durante o secado (Ruiz, 2014). Para que a valoración da condición corporal sexa obxectiva e robusta é necesario que a leve a cabo sempre unha persoa adestrada e que sempre sexa a mesma persoa a que avalía as vacas nunha explotación (para evitar a variabilidade de que diferentes persoas valoren de distinta forma). Por iso, en moitas ocasións, é o gandeiro, asesorado polo seu veterinario ou nutrólogo, a persoa encargada desta tarefa (Ruiz, 2014). QUE PAPEL XOGA A CONDICIÓN CORPORAL NAS PATOLOXÍAS DO POSPARTO? Como xa comentamos, o exceso de condición corporal asóciase a problemas metabólicos no posparto (Ruiz, 2014) e unha excesiva mobilización de graxa no preparto está na orixe de moitas das patoloxías do posparto (Duffield, 2004). Así, unha vaca con condición corporal superior a 3,75 ten case o triplo de probabilidades de ter cetose tras o parto que as vacas cunha condición corporal adecuada (OR=2,7, P<0,05; Ruiz, 2014). Pola contra, as vacas cun índice de condición corporal correcto no momento do secado teñen menos posibilidades non só de padecer cetose senón tamén de sufrir desprazamento de abomaso e esteatose hepática durante o periparto. De feito, a cantidade de vacas gordas no patio de secas é un dos criterios que se usan á hora de establecer o risco de que unha explotación teña unha incidencia elevada de cetose. Granxas con máis dun 10 % de vacas gordas no secado considéranse granxas con alto risco de cetose (Duffield, 2007).

O folleto para avaliar e rexistrar a condición corporal inclúe pautas e imaxes para axudar a puntuar a condición corporal dunha vaca, indicacións sobre cando debemos avaliala e cal é a puntuación óptima para cada momento. Ademais, conta con material de apoio para rexistrala.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ruiz JL. Registrar el BCS: ¿qué, quién, cuándo, cómo y para qué? Workshop Elanco Healthy Start Check List y Body Condition Score, Lugo 25 Febrero 2014. Ferguson JD, Gallida DT, Thomsen N, 1994. Principal descriptors of body condition score in Holstein Cows. J Dairy Sci 77: 2695-2073. Charmberlain and Wilkinson, 2010. Feeding the Dairy Cow. p. 127 Radostits OM, Gay CC, Blood DC, Hinchcliff KW, 2000. Veterinary Medicine: a textbook of the diseases of cattle, sheep, pigs, goats and horses. WB Saunders Co., 9th edition p. 1453 Duffield T, 2004. AABP Seminar 17, Fort Worth Texas. De Kruif A, Mansfield R, Hoedemaker M. Tierärztliche Bestandsbetreuung beim Milchrind, p. 130, 2007. Duffield, T. 2007. Peripartum Metabolic Monitoring. The AABP Proceedings Vol. 40, Sept. 2007

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_vacasgordas.indd 78

21/12/2015 20:31


HAZ HISTORIA DE LA BVD UNA SOLUCIÓN ÉPICA

Con Bovela®, finalmente la amenaza de la BVD ha encontrado su rival. Gracias a su innovadora tecnología L2D (vacuna viva con doble deleción), Bovela® asegura la completa protección del ganado contra los genotipos 1 y 2 del virus de la BVD. Con una única dosis, aplicada a cualquier animal mayor de 3 meses de edad y sin tener en cuenta su status reproductivo, protege frente a la BVD durante todo un año, lo que implica que previene el nacimiento de animales PI por infección transplacentaria. Así con Bovela® puedes ayudar a tus clientes a poner fin a la historia de la BVD.

AHORA EN TUS MANOS

Protección épica, de forma sencilla

Bovela® liofilizado y disolvente para suspensión inyectable para bovino. Composición: Cada dosis (2 ml) contiene: BVDV tipo 1 vivo modificado, cepa no citopática KE-9: 104,0 – 106,0 DICC50. BVDV tipo 2 vivo modificado, cepa no citopática NY-93: 104,0 – 106,0 DICC50. Indicaciones: Inmunización activa de bovino - a partir de los 3 meses de edad - a fin de reducir la hipertermia y minimizar la reducción del recuento de leucocitos provocada por el BVDV-1 y BVDV-2 y para reducir la excreción vírica y la viremia causada por el BVDV-2. Inmunización activa de bovino frente a BVDV-1 y BVDV-2, a fin de prevenir el nacimiento de terneros persistentemente infectados causado por la infección transplacentaria. Inicio de la inmunidad: 3 semanas después de la inmunización. Duración de la inmunidad: 1 año. Posología: Primovacunación: Administrar una dosis (2 ml) por vía intramuscular. Se recomienda vacunar a los bovinos al menos 3 semanas antes de la inseminación / cubrición para suministrar protección fetal desde el primer día de la concepción. Revacunación: Se recomienda la revacunación al cabo de 1 año. Reacciones adversas: Leves hinchazones o nódulos en el punto de inyección. Aumento de la temperatura corporal, dentro de los límites fisiológicos. Tiempo de espera: Cero días. Conservación: Conservar y transportar refrigerado. No congelar. Presentación: 5 o 25 dosis, con 10 o 50 ml de disolvente. Reg. núm: EU/2/14/176/001 (5 dosis) -009 (25 dosis). Titular: Boehringer Ingelheim Vetmedica GmbH.

@ bovela.es@boehringer-ingelheim.com

pub_boehringer_bovela.indd 79

19/12/2015 00:26


80

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

O custo estimado medio dun caso de metrite é de 292 €

METRITE E PROBIÓTICOS O IRTA presenta os resultados do estudo baseado na hipótese de que a administración de doses adecuadas de bacterias do ácido láctico (BAL) no útero bovino pode chegar a inhibir a habilidade de E. coli para infectar e, polo tanto, pode previr a incidencia de metrite e endometrite na vaca de leite. Sandra Genís, Àlex Bach e Anna Arís Produción de Ruminantes. Institut de Recerca i Tecnologia Agroalimentàries (IRTA) Torre Marimon, 08140 Caldes de Montbui, España

A función uterina en vacas adoita estar comprometida debido á contaminación bacteriana e á inflamación despois de parir [1-3]. De media, entre o 20 e o 40 % das vacas acaba desenvolvendo na primeira semana posparto unha enfermidade clínica uterina aguda (metrite), o 20 % padece unha enfermidade clínica persistente ás tres semanas

posparto (endometrite) e, aproximadamente, un 30 % ten unha inflamación subclínica crónica no útero (endometrite subclínica) [1-6]. A metrite caracterízase por unha inflamación no útero que resulta nunha enfermidade sistémica, detectable polos seguintes síntomas: febre, descargas uterinas cheirentas, deslustre, desgana, pulso cardíaco elevado e unha baixa produción de leite [7]. Por outra banda, a endometrite caracterízase pola presenza de descargas uterinas cheirentas (>50 % de pus) ou con moco purulentas (50 % pus e 50 % moco, máis ou menos) detectables na vaxina (figura 1) [4].

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_metrite_irta.indd 80

18/12/2015 23:04


81 81

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

Figura 1. Mostras típicas de moco vaxinal

A puntuación reflicte o mal olor e a carga microbiana patóxena, sendo 0 a puntuación máis baixa e 3 a máis alta: 0 = moco claro ou translúcido; 1 = moco que contén pus; 2 = descarga co 50 % de pus; 3 = descarga co 50 % de pus amarelo ou, en ocasións, sanguinolento. Imaxe extraída de Sheldon et al. [4]

O impacto económico das enfermidades uterinas na vaca de leite é elevado xa que é necesario ter en conta a infertilidade asociada, o incremento de inseminacións e a redución na produción de leite directa, ademais da asociada á extensión da lactación como consecuencia do fallo reprodutivo e do custo do tratamento con antibióticos. O custo estimado medio dun caso de metrite é de 292 € [5]. En xeral, considérase que a contaminación bacteriana do útero ou, como mínimo, a exposición do endometrio a

A APLICACIÓN DO TRATAMENTO ANTIMICROBIANO TRADICIONAL BASEADO EN ANTIBIÓTICOS PODE CARECER DE EFICACIA, ESPECIALMENTE NOS CASOS CON INFLAMACIÓN SOSTIDA

lipopolisacáridos bacterianos (LPS, polímeros complexos que se atopan na capa externa da membrana externa das bacterias Gram negativas), xunto coa necesidade do tecido de repararse como parte da involución uterina, inicia a inflamación no endometrio e, en ocasións, mesmo en capas máis profundas do útero [8, 9]. Con todo, a resposta inflamatoria excesiva e persistente que ocorre nalgúns casos pódese atribuír, en parte, á redución da función inmunolóxica antes do parto. A proxesterona mantén a quiescencia uterina durante a xestación, pero xusto antes do parto a concentración de proxesterona en sangue diminúe rapidamente. En diversas especies, a redución da influencia da proxesterona está asociada co incremento de mediadores inflamatorios.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_metrite_irta.indd 81

21/12/2015 20:19


82

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

O USO DE BAL IDENTIFICOUSE COMO UNHA FERRAMENTA PARA MANTER O BALANCE INTESTINAL E PREVIR O ESTABLECEMENTO DE POBOACIÓNS BACTERIANAS OPORTUNISTAS PATÓXENAS

Decidiuse probar tres doses diferentes de cada BAL nun modelo de infección de endometrio e noutro de inflamación. Para conseguir estes modelos, illáronse células epiteliais do endometrio dunha vaca sa (figura 2). Para o modelo de infección estas células foron tratadas coas diferentes doses de cada BAL durante 18 h e logo infectadas con E. coli, previamente illado dunha vaca con metrite. Avaliouse a capacidade de BAL de inhibir a infección de E. coli nas devanditas células epiteliais analizando a cantidade de patóxeno (E. coli) que entrara nas células de endometrio e comparouse o resultado co do cultivo infectado sen ser tratado con BAL (figura 3). O experimento demostrou a capacidade dalgúns BAL de bloquear a entrada de E. coli de forma dose-dependente, sendo a dose baixa e intermedia de P. acidilactici e a baixa e a alta de L. sakei as que máis diminúen a infección. Figura 3. Infección de E. coli no endometrio 1,60E+05 1,40E+05 1,20E+05 1,00E+05 UFC / ml

As bacterias que se illan máis frecuentemente do lumen uterino de vacas con infeccións son Escherichia coli e Arcanobacterium pyogenes, xunto a un grande espectro de bacterias anaeróbicas. E. coli é particularmente prevalente durante a primeira semana posparto e asóciase coa metrite. A aplicación do tratamento antimicrobiano tradicional baseado en antibióticos pode carecer de eficacia, especialmente neses casos con inflamación sostida [7]. Ademais, a resistencia a antibióticos recoñeceuse pola comunidade internacional coma un dos maiores retos da sanidade pública no século XXI, polo que hai unha preocupación crecente no impacto do uso extensivo de antibióticos no gando. Baixo condicións normais, o tracto vaxinal dunha vaca leiteira está poboado por unha gran diversidade de bacterias, dominado principalmente por bacterias do ácido láctico (BAL). Este grupo está composto polas especies Lactobacillus, Lactococcus, Enterococcus, Oenococcus, Pediococcus, Streptococcus e Leuconostoc, dos cales os Lactobacillus son os maioritarios. Este xénero de bacterias caracterízase por ser bacilos Gram positivos anaeróbicos facultativos. Moitos producen ácido láctico como o seu principal e único produto de fermentación, facendo que se acidifique o medio que os rodea e, por tanto, inhibindo o crecemento de diversas especies de bacterias malignas. Os Lactobacillus vaxinais inhiben o crecemento de microorganismos xenitourinarios patoxénicos a través de mecanismos como a exclusión competitiva, a estimulación do sistema inmune do hóspede ou a produción de compostos antibacterianos específicos como o ácido láctico ou acético [10]. O uso de BAL identificouse como unha ferramenta para manter o balance intestinal e previr o establecemento de poboacións bacterianas oportunistas patóxenas. Un exemplo sería a infusión de Lactococcus lactis na glándula mamaria para tratar mamite estimulando a inmunidade innata, é dicir, as defensas do animal [11]. Recentemente, no noso Laboratorio de Produción de Ruminantes do IRTA levamos a cabo un estudo baseado na hipótese de que a administración de doses adecuadas de BAL no útero bovino melloraría o status inflamatorio do endometrio e reduciría a habilidade de E. coli de infectar. Elixíronse catro BAL: Lactobacillus rhamnosus, Pediococcus acidilactici, Lactobacillus sakei e Lactobacillus reuteri. Estes catro candidatos foron escollidos polas súas capacidades xa demostradas de reducir a inflamación e combater a infección noutras partes do corpo, tanto en humanos coma en vacas.

Figura 2. Cultivo primario de células epiteliais do endometrio dunha vaca sa

baixo

*

intermedio

8,00E+04

4,00E+04

alto

*

6,00E+04

*

E. coli

*

* *

*

*

2,00E+04 0,00E+00 P. acidilactici

L. rhamnosus

L. sakei

L. reuteri

Reconto de E. coli (UFC/mL) internalizado para cada dose de BAL no endometrio. As barras con asterisco indican diferenzas significativas respecto ao cultivo infectado pero non tratado con BAL, representado como barras marróns (P < 0,0001).

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_metrite_irta.indd 82

18/12/2015 23:04


Ga Cam lic p ia añ 20 a 16

EHMAN ISY

H2E

PLANET x BUCKEYE x O-MAN JUST

« Un toro líder a nivel internacional »

Holstcieenicny, HigH effi

reliable genetics for your future

• Excelente relación entre leche y ubre • Caracteres de salud • Su hijas satisfacen a los ganaderos

semen

sexado Hembra Horloge, hija de EHMAN ISYH2E

Haik, hija de EHMAN ISYH2E

Guyane, hija de EHMAN ISYH2E

ELEGIDO POR SEGUNDA VEZ EN LA CAMPAÑA DE SEMEN DE GALICIA

Sersia España Maragatos, 75 - 49600 Benavente evolution_Iberica.indd 1 pub_sersia.indd 83

+34 980 63 04 97 sersia@sersia.net 21/12/2015 11:20:43 21/12/2015 15:36


84

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

ALGUNHAS BACTERIAS DE ÁCIDO LÁCTICO TEÑEN UN GRAN POTENCIAL PARA MODULAR A INFECCIÓN ENDOMETRIAL E A INFLAMACIÓN DO ENDOMETRIO

Por outro lado, o modelo de inflamación de endometrio obtívose preinflamando as células no laboratorio cunha proteína mediadora da resposta chamada citoquina IL-1β, 6 h antes da aplicación das doses de BAL. Este modelo simulaba a inflamación posparto do útero das vacas. As doses de BAL aplicáronse ao endometrio preinflamado in vitro e logo procedeuse a recuperar o ARN das células para cuantificar marcadores moleculares da inflamación do cultivo, por exemplo a citoquina IL-8. A figura 4 mostra a expresión da citoquina IL-8 (indicador da inflamación tisular) tras este experimento e demóstrase que existe unha redución significativa da inflamación do endometrio grazas ao tratamento con L. sakei. Figura 4. Inflamación do endometrio 3,00

*

2,50

control negativo

baixo

intermedio

alto

Expresión IL-8

2,00 1,50 *

1,00 0,50 0,00

* * *

P. acidilactici L. rhamnosus

L. sakei

L. reuteri

Unidades relativas da expresión de IL-8 (indicador do nivel de inflamación) cando as células son tratadas con BAL. As barras representan medias ± SE para os diferentes tratamentos. As barras con asterisco son diferentes (P < 0,0001) ao control negativo (barras grises).

BIBLIOGRAFÍA [1] Borsberry S, Dobson H. Periparturient diseases and their effect on reproductive performance in five dairy herds. Vet Rec. 1989;124: 217-9. [2] Markusfeld O. Periparturient traits in seven high dairy herds. Incidence rates, association with parity, and interrelationships among traits. J Dairy Sci. 1987;70: 158-66. [3] Opsomer G, Grohn YT, Hertl J, Coryn M, Deluyker H, de Kruif A. Risk factors for post partum ovarian dysfunction in high producing dairy cows in Belgium: a field study. Theriogenology. 2000;53: 841-57. [4] Sheldon IM, Lewis GS, LeBlanc S, Gilbert RO. Defining postpartum uterine disease in cattle. Theriogenology. 2006;65: 1516-30. [5] Drillich M, Beetz O, Pfutzner A, Sabin M, Sabin HJ, Kutzer P, et al. Evaluation of a systemic antibiotic treatment of toxic puerperal metritis in dairy cows. J Dairy Sci. 2001;84: 2010-7. [6] Lincke A, Drillich M, Heuwieser W. [Subclinical endometritis in dairy cattle and its effect on fertility--a review of recent publications]. Berl Munch Tierarztl Wochenschr. 2007;120: 245-50. [7] LeBlanc SJ. Postpartum uterine disease and dairy herd reproductive performance: a review. Vet J. 2008;176: 102-14. [8] Bonnett BN, Martin SW, Gannon VP, Miller RB, Etherington WG. Endometrial biopsy in Holstein-Friesian dairy cows. III. Bacteriological analysis and correlations with histological findings. Can J Vet Res. 1991;55: 168-73. [9] Sheldon IM, Noakes DE, Rycroft AN, Pfeiffer DU, Dobson H. Influence of uterine bacterial contamination after parturition on ovarian dominant follicle selection and follicle growth and function in cattle. Reproduction. 2002;123: 83745. [10] Eschenbach DA, Davick PR, Williams BL, Klebanoff SJ, Young-Smith K, Critchlow CM, et al. Prevalence of hydrogen peroxide-producing Lactobacillus species in normal women and women with bacterial vaginosis. J Clin Microbiol. 1989;27: 251-6. [11] Beecher C, Daly M, Berry DP, Klostermann K, Flynn J, Meaney W, et al. Administration of a live culture of Lactococcus lactis DPC 3147 into the bovine mammary gland stimulates the local host immune response, particularly IL1beta and IL-8 gene expression. J Dairy Res. 2009;76: 340-8.

En conclusión, podemos dicir que algunhas BAL teñen un gran potencial para modular a infección endometrial e a inflamación do endometrio, impulsando estudos que proben que a súa suplementación no útero durante o periparto podería previr a incidencia de metrite e endometrite na vaca de leite.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_metrite_irta.indd 84

18/12/2015 23:04


Respira confianza

Rápida acción y larga duración en un solo pinchazo

LA ELECCIÓN LÓGICA frENtE A LA

ErB

DENOMINACIÓN. ZACTRAN 150 mg/ml solución inyectable para bovino. COMPOSICIÓN CUALITATIVA Y CUANTITATIVA. 1 ml contiene: Principio activo: Gamitromicina 150 mg. Excipiente: Monotioglicerol 1 mg. ESPECIE DE DESTINO. Bovino. INDICACIONES DE USO. Tratamiento terapéutico y preventivo de la enfermedad respiratoria bovina (ERB) asociada a Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida e Histophilus somni. POSOLOGIA. Una única inyección subcutánea de 6 mg de gamitromicina/kg de peso vivo (equivalente a 1 ml/25 kg de peso vivo) en el cuello. Para el tratamiento de bovinos de más de 250 kg de peso vivo, dividir la dosis para que no se inyecte más de 10 ml en un punto de inyección. TIEMPO DE ESPERA. Carne: 64 días. No debe usarse en animales en lactación cuya leche se utiliza para el consumo humano. No debe usarse en vacas gestantes o novillas destinadas a la producción de leche para el consumo humano, en los 2 meses anteriores a la fecha prevista del parto. TITULAR DE LA AUTORIZACIÓN DE COMERCIALIZACIÓN MERIAL. 29 avenue Tony Garnier. F-69007 Lyon. Francia. USO VETERINARIO.

pub_merial.indd 85 ZACTRAN012/A4.indd 1

18/12/2015 23:06 17/12/15 10:27


86

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

ACTUALIZACIÓN DO COÑECEMENTO DO HERPESVIRUS BOVINO 4 E A SÚA INFLUENCIA NA PATOLOXÍA REPRODUTIVA DO GANDO VACÚN Revisamos o coñecemento dispoñible na actualidade no que respecta ao comportamento deste microorganismo nas patoloxías reprodutivas do gando vacún, con base nos estudos científicos feitos e na experiencia do noso traballo.

José Manuel Díaz Cao1, Alberto Prieto1, Eva Cabanelas1, Ana Pérez1, Pablo Díaz1, Ceferino López1, Rosario Panadero1, Antonio Iglesias2, Luis Ángel Quintela3, Javier Moral4, Pablo Díez Baños1, Patrocinio Morrondo1 e Gonzalo Fernández1 1 Investigación en Sanidade Animal de Galicia (Invesaga). Departamento de Patoloxía Animal. Facultade de Veterinaria de Lugo. Universidade de Santiago de Compostela. Campus Universitario s/n 27002, Lugo 2 Departamento de Anatomía e Produción Animal. Facultade de Veterinaria de Lugo. Universidade de Santiago de Compostela. Campus Universitario s/n 27002, Lugo 3 Departamento de Patoloxía Animal. Unidade de Reprodución e Obstetricia. Facultade de Veterinaria de Lugo. Universidade de Santiago de Compostela. Campus Universitario s/n 27002, Lugo 4 Sociedad Veterinaria del Eo, SLP. Vegadeo, Asturias

INTRODUCIÓN O Herpesvirus Bovino 4 (BoHV-4) é un virus que adquiriu certa importancia nos últimos anos na patoloxía reprodutiva do gando vacún. Pertence á mesma familia que o Herpesvirus Bovino 1 (BoHV-1), responsable da rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), pero, malia que comparten algunhas características comúns, como a capacidade de establecer unha infección latente, difiren noutras tanto

a nivel biolóxico coma antixénico. O BoHV-4 mostra un alto tropismo polo tecido endometrial, polo que a súa relación coas patoloxías reprodutivas é obxecto de estudo. Non obstante, non existen moitos traballos ao respecto e, por tanto, a influencia real do virus na sanidade bovina non está completamente esclarecida. O papel do BoHV-4 nas patoloxías bovinas ten sido moi discutido ao longo do tempo, xa que foi illado en animais clínicos pero tamén noutros que presentaban un bo estado sanitario. Revisando a literatura científica podemos atopar descricións de casos nos que o virus é illado en animais con diferentes problemas: metrite, aborto, infertilidade, vulvovaxinite e mamite; porén, non é sinxelo establecer cal é o seu papel realmente nestas patoloxías. A maiores, a detección do virus acostuma a ir acompañada do illamento de diferentes patóxenos bacterianos cos que é posible que estableza unha cooperación, aumentando a entidade clínica das patoloxías.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_herpesvirus.indd 86

21/12/2015 19:53


87 87

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

O BoHV-4 NA CLÍNICA REPRODUTIVA BOVINA Metrite O virus considérase involucrado no establecemento de metrites severas que responden mal aos tratamentos antibióticos aplicados convencionalmente (xa que terían unha base vírica) e que incluso poden chegar a provocar complicacións que poñen en perigo a vida do animal. No entanto, a implicación do virus nestas patoloxías semella distar dunha acción primaria por dous motivos: nalgunhas ocasións o virus é recuperado de animais sans en granxas con problemas que non manifestan clínica e porque os experimentos nos que se tentou reproducir a patoloxía en animais sans aos que se lles foi inoculado o virus tiveron resultados inconsistentes, malia que nalgúns casos teñen aparecido cadros similares. Neste contexto o virus semella actuar como un factor favorecedor nas metrites. Isto acontece a través dunha cooperación con outros patóxenos bacterianos, establecendo unha sinerxía que favorece a expresión da patoloxía. Hai que ter en conta que, de forma típica, as vacas sofren unha contaminación bacteriana tras o parto. Na maior parte dos casos isto non implica o establecemento dunha infección, xa que a poboación bacteriana se vai eliminando conforme se avanza no posparto. Neste momento, o estado sanitario, nutricional e inmunolóxico dos animais é, polo tanto, moi determinante de cara á capacidade de aclaramento da con-

O VIRUS CONSIDÉRASE INVOLUCRADO NO ESTABLECEMENTO DE METRITES SEVERAS QUE RESPONDEN MAL AOS TRATAMENTOS ANTIBIÓTICOS APLICADOS CONVENCIONALMENTE

taminación bacteriana. O BoHV-4 pode intervir decantando a balanza cara ao establecemento dunha infección, mantendo unha retroalimentación positiva e aumentando a severidade do proceso. Por iso semella necesaria a confluencia de varios elementos nas metrites relacionadas co BoHV-4: exposición ao virus, contaminación bacteriana e, probablemente, a presenza dalgunha desorde de tipo nutricional ou metabólica, mais isto non quere dicir que teña pouca relevancia. A presenza dun axente desta natureza, e máis coa capacidade de producir unha infección latente, pode supoñer un risco elevado para a aparición de metrites nas explotacións afectadas. Na nosa experiencia xa detectamos casos nos que se teñen presentado cadros clínicos moi severos coa presenza do virus. A resolución do proceso non é sinxela, dada a existencia dun proceso vírico de base e a ausencia de terapias específicas fronte ao virus, polo que paga a pena un diagnóstico precoz.

CALOFAST EXTRA Complemento natural muy eficaz para calostros de baja calidad(primerizas, etc...). Sustituto rápido del calostro materno. Alto contenido en Inmunoglobulinas (anticuerpos) garantizado. Potencia rápidamente la inmunidad de los recién nacidos (disminuye la mortalidad en los terneros). Cómodo y práctico para todos los partos nocturnos.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_herpesvirus.indd 87

19/12/2015 00:53


88

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

EN DIVERSAS ENQUISAS EPIDEMIOLÓXICAS OS ANIMAIS SEROPOSITIVOS PRESENTARON UN MAIOR RISCO PARA O ESTABLECEMENTO DE ABORTOS QUE OS NEGATIVOS Aborto A presenza do BoHV-4 en abortos tamén ten sido posta de manifesto. En diversas enquisas epidemiolóxicas os animais seropositivos presentaron un maior risco para o establecemento de abortos que os negativos, pero de novo o papel patoxénico non está moi claro. Nalgúns traballos detectouse a presenza do virus en tecidos fetais, pero nunha baixa proporción. Outros estudos indicaron que o virus podería ter capacidade para producir o aborto por medio dunha placentite. Entón, a replicación viral pode alterar a funcionalidade do tecido comprometendo o mantemento da xestación. Por outra parte, existe a posibilidade de que se produzan sinerxías con outros patóxenos, de forma similar ao que acontece no caso das metrites. Ademais, unha noción deste tipo pode estar tras moitos dos problemas abortivos que se adoitan dar nas granxas e que non presentan un diagnóstico etiolóxico claro. Unha das características que máis frecuentemente atopamos no noso laboratorio nos animais nos que o BoHV-4 foi detectado é a aparición de metrite nos animais abortados. Algúns estudos sinalaron o parto coma un momento de especial risco para a reversión dunha infección latente co virus, xa que se apreciaron aumentos no título dos anticorpos durante o periparto. Polo tanto, animais infectados poden ter un maior risco de sufrir metrite no posparto. Infertilidade Outro dos problemas cos que se asociou a infección é a infertilidade. De novo a seropositividade mostrouse relacionada cun risco aumentado de infertilidade no rabaño. O mantemento dunha infección endometrial pode fomentar a persistencia dunha infección bacteriana, malia que este proceso poida cursar de forma subclínica a secreción dalgunhas hormonas relacionadas co ciclo ovulatorio coma a GnRH e a LH pode verse reducida. Deste xeito, a capacidade para ovular diminúe e logo, aínda que o animal chegue a ovular, a concentración plasmática de proxesterona pode ser máis baixa que a dunha vaca fértil, polo que o mantemento da xestación pode estar comprometido e poden aparecer casos de mortalidade embrionaria. Outras patoloxías relacionadas nas que se ten illado o BoHV-4 O BoHV-4 foi illado en varios casos de vulvovaxinite asociada coa presenza da bacteria anaerobia Porphyromonas levii, que por outra parte tamén pode illarse en solitario neste tipo de lesións. Nos touros tamén pode afectar a patoloxía reprodutiva. De feito, a primeira vez que foi illado o virus en Europa foi nunha orquite edematosa. O resultado foi a diminución da concentración espermática, polo que a infección no macho se asociaría cunha fertilidade reducida. No entanto, atopouse o ADN vírico no esperma de animais sans e mesmo en touros seropositivos non se detectou sistematicamente o virus, incluso mediante PCR.

EPIDEMIOLOXÍA Transmisión Existen dúas posibles vías de contaxio no caso do BoHV4: horizontal –duns animais a outros– ou vertical –das nais aos fillos–. Respecto á vía horizontal, o virus probou ter sido eliminado a través de varias secrecións: descargas vaxinais, nasais, a través do leite ou do seme, pero de forma conxunta aínda non se avaliaron. Para que a transmisión se produza suponse que ten que existir contacto directo, xa que ao tratarse dun virus envolto non é moi resistente ao medio exterior. Pode propagarse igualmente a través de aerosois, pero non existen estudos respecto do alcance desta vía. As transmisións por vía lactoxénica ou venérea teñen sido suxeridas pero non demostradas. En xeral pode considerarse que ao redor dun episodio clínico pode haber un risco elevado de excreción e, por conseguinte, de contaxio para os outros animais. Respecto á vía vertical, un estudo presentou a posibilidade de transmisión transplacentaria con nacemento de becerros seronegativos antes de recibir o calostro. Pero este tipo de transmisión non probou ser moi efectiva, e cando existe, o nivel de infección dos fillos é menor que o das nais.

Seroprevalencia A presenza do virus foi probada en diferentes partes do mundo. Malia que non existen moitos estudos de seroprevalencia, cando se analizan os datos tenden a amosar valores considerables, afectando a unha elevada porcentaxe dos animais dunha zona, e con rabaños con porcentaxes de exposición moi elevadas. Nos últimos anos foron documentadas taxas de seroprevalencia importantes no sur de Bélxica e no noroeste de Francia. Posiblemente esta sexa unha situación frecuente noutras localizacións, pero que non foi posta de manifesto debido á ausencia de estudos epidemiolóxicos.

Exudado purulento nunha metrite con diagnóstico positivo do BoHV-4

O virus pode asociarse con patóxenos bacterianos provocando unha clínica máis severa

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_herpesvirus.indd 88

18/12/2015 23:07


pub_impex_europa.indd 89

19/12/2015 00:30


90

DOSSIER: XENÉTICA E REPRODUCIÓN

EN GALICIA A SEROPREVALENCIA É PROBABLEMENTE BASTANTE ALTA E HAI UN BO NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS EXPOSTAS CON PORCENTAXES ALTAS DE ANIMAIS AFECTADOS

As observacións preliminares que temos feito no noso equipo indican que en Galicia a seroprevalencia é probablemente bastante alta e que hai un bo número de explotacións expostas con porcentaxes altas de animais afectados. Isto indica a existencia dun alto risco de contaxio e, polo tanto, fai preciso coñecer ben cal é a repercusión clínica da presenza do virus. Deste xeito, paga a pena considerar o diagnóstico do BoHV-4 cando existen patoloxías reprodutivas, especialmente con metrites e abortos. Dado que a situación sanitaria dos rabaños é descoñecida, o patóxeno pódese espallar facilmente mediante a adquisición de animais asintomáticos e portadores latentes. A falta dunha caracterización clínica do virus firme tamén imposibilita o establecemento de medidas razoables para abordar esta situación.

DIAGNÓSTICO E CONTROL Ante a sospeita de altos índices de metrite ou en casos de abortos pode ser interesante incluír o virus dentro do diagnóstico diferencial destes procesos (táboa 1). O mellor medio de diagnóstico é a detección mediante PCR do ADN vírico nos hisopos vaxinais de animais afectados. A seroloxía pode ser útil para coñecer o grao de exposición nunha granxa, pero raramente ofrece información respecto a unha relación coa clínica xa que, ao tratarse dun virus relacionado co establecemento de infeccións latentes e de presumiblemente efecto limitado como axente primario, non é estraño que se chegue a un nivel de infección elevado na granxa e non se observen diferenzas serolóxicas entre animais sans e enfermos. No tocante ao tratamento, non existe ningunha vacina dispoñible para o virus. E realmente é difícil propor medidas de control rendibles sen ter un coñecemento da súa implicación na clínica. De todos os xeitos, vimos que na maior parte dos casos a clínica xorde como consecuencia da cooperación con patóxenos bacterianos. Por iso cómpre maximizar a hixiene xeral da granxa e mellorar os aspectos metabólicos e nutricionais dos animais para minimizar o risco de aparición de novos casos. Son aspectos que moitas veces non se teñen en conta, xa que nalgúns casos é difícil ver a relación coa clínica, pero que adoitan dar un bo resultado no control deste tipo de procesos.

Táboa 1. Pasos a seguir no control e diagnóstico do Herpesvirus Bovino 4

1.º

Vixiar e controlar as introducións de animais nas explotacións

A porcentaxe de explotacións positivas ao virus semella ser alta, polo que é fácil incorporar animais positivos con infeccións latentes

• Facer recría propia • Tentar coñecer o estado sanitario das explotacións de procedencia e introducir animais de granxas controladas (difícil na práctica) • Ante a dúbida, realizar análise do soro dos animais a incorporar para coñecer se teñen sido expostos ao virus

2.º

Manter unha boa hixiene no rabaño

A clínica considérase consecuencia da colaboración con outros patóxenos bacterianos. Débese minimizar o risco de infección bacteriana

• Medidas xerais de hixiene: limpeza dos cubículos e instalacións e zonas de partos • Renovación frecuente das camas • Evitar a acumulación de residuos

3.º

Controlar o estado inmunitario e nutricional do rabaño

Desequilibrios metabólicos e situacións que comprometan a capacidade inmunolóxica dos animais poden favorecer a aparición de cadros clínicos

• Monitorizar o estado sanitario das explotacións • Facer un bo deseño da ración e proporcionar suplementos ante a sospeita de posibles estados carenciais

Diagnóstico de animais afectados

Ante algún cadro clínico relacionado coa infección co virus, introducir o virus dentro do diagnóstico diferencial destas patoloxías xunto coas causas tradicionais

4.º

Profilaxe médica

5.º

Control e tratamento Profilaxe sanitaria

• Toma de mostras • Hisopos vaxinais de animais con cadros clínicos para a detección do patóxeno mediante PCR. Tamén se debe facer bacterioloxía para propoñer medidas terapéuticas axeitadas • En caso de aborto, tamén se debe estudar a presenza do virus na placenta e en tecidos fetais, así como doutros patóxenos abortivos • Mostras de soro de animais afectados e sans para a detección de anticorpos. Permite coñecer o nivel de exposición na explotación • Non existe tratamento efectivo contra o virus. Unha terapia antibiótica baseada na identificación microbiolóxica e no antibiograma pode ser eficaz contra as infeccións bacterianas relacionadas • • • •

Identificación dos animais positivos Separación de lotes na medida do posible Tentar evitar o contacto con animais seronegativos Eliminación rápida e hixiénica dos produtos dos abortos e limpeza das instalacións contaminadas con exudados das metrites

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_herpesvirus.indd 90

21/12/2015 19:55


¿Gestante? Confírmelo con muestras de leche.

Prueba de gestación en leche de IDEXX • Identifica a la vaca abierta a 28 días tras la fecundación • Eficacia similar a la ecografía y palpación • Ayuda al desarrollo de un programa reproductivo con su veterinario • Esta analítica detecta glicoproteínas asociadas a la gestación, producidas a nivel placentario, a partir del día 28 tras la fecundación y durante todo el periodo gestacional.

Test With Confidence™ Para más información, contacte con su representante de IDEXX, teléfono de contacto: 91 788 26 32, ó visite idexx.com/ livestockandpoultry.

© 2015 IDEXX Laboratories, Inc. Todos los derechos reservados. • 107240-00-ESL IDEXX y Test With Confidence son marcas o marcas registradas de IDEXX Laboratories, Inc. o de sus filiales de los Estados Unidos y/u otros países. La política de privacidad de IDEXX está disponible en idexx.com.

pub_idexx.indd 91

18/12/2015 00:34


92

publirreportaxe

SOYPASS®, UN NUEVO ALIADO EN LA GRANJA Juan Antonio Vallés, veterinario, responsable de desarrollo de SOYPASS®, para España y Portugal, nos sintetiza los datos clave de ésta materia prima que optimiza la nutrición del vacuno lechero, con el objetivo de mejorar producción y calidad, de modo rentable y permanente. ¿QUÉ ES SOYPASS®?

¿QUÉ HACEN ÉSTOS Aa?

Es la unión de Soja Hipro y el azúcar Xilosa, mediante un tratamiento hidrotérmico, bajo patente. Se obtiene Proteína Metabolizable de alto valor biológico, que proporciona Aa protegidos frente a la degradación ruminal, que nos permiten mejorar el rendimiento lechero.

LISINA y METIONINA son los 2 principales Aa limitantes de la producción, mientras que la HISTIDINA puede serlo, en raciones con silos, especialmente de praderas.

¿QUÉ HACE DE SOYPASS® ÚNICO? SOYPASS® asegura SIEMPRE, incluso en condiciones de bajo consumo, un aporte superior al 75% de Proteína no Degradable (Metabolizable), pero con digestibilidades del 93%. Ésto nos permite cuasiduplicar los aportes (efectivos) intestinales de Aa esenciales, LISINA, METIONINA, ARGININA e HISTIDINA, con respecto a las fuentes proteicas convencionales de Soja, Girasol y/o Colza.

La ARGININA, es el precursor necesario para sintetizar Prolina en la glándula mamaria, completamente esencial para producir litros de leche y crítico en las fases tempranas de la Lactación

¿QUÉ PROPORCIONA SOYPASS® EN LA EXPLOTACIÓN? El efecto de SOYPASS® es doble; uno, cuantificable, incrementando producción lechera. Entendiendo la enorme variabilidad entre explotaciones, en manejo, alimentación, estado productivo y potencial,

podemos asumir mejoras en granja, en un rango normal entre el 2%-8%. Un segundo efecto, colateral, metabólico, se observa a más largo plazo, obteniendo lotes de animales más homogéneos con condiciones corporales óptimas; se traducirá en menor incidencias de Patologías en el periparto

¿ES COMPLICADO DE USAR? SOYPASS® es seguro, homogéneo y muy estable, con aspecto mejorado frente a la Soja-Hipro, y de mayor palatabilidad. Se incluye en el pienso, como materia prima, en la ración del carro UNIFEED, ó mezclado con forrajes. Es ideal para aumentar la apetencia en el concentrado del robot

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_publirreportaxe_soypass_02.indd 92

21/12/2015 15:06


publirreportaxe

“SOYPASS®, elimina incertidumbres en la ración, aportando una gran cantidad de Aa protegidos frente a la acción ruminal, especialmente Lisina, Arginina, Histidina y Metionina”

¿Y SI NO ME INTERESA AUMENTAR PRODUCCIÓN?

¿SOYPASS® ME ENCARECE LA RACIÓN DIARIA?

SOYPASS® permite mantener producción, con menor coste de Ración/Vaca/ día. Con su perfil de Aa digestibles, podemos trabajar sin problemas con menor PROTEÍNA BRUTA, optimizando la ración y ajustando la relación Proteína Degradable/No Degradable (RUP).

Aun valorando un mayor precio de SOYPASS®, tendremos un menor coste Ración/vaca/día, si optamos por mantener producción. Si queremos buscar aumentos, estaremos en coste similar ó ligeramente por encima de la que usamos actualmente en granja. SOYPASS® nos facilita 2 estrategias muy diferentes, buscando en cualquiera de los casos, obtener menor coste por litro de leche producida, como objetivo final, de un modo estable y permanente.

Suplementar con Lisina protegida, es innecesario, rebajando la inclusión de Metioninas protegidas. Nuestro equipo técnico ofrece la asistencia necesaria para apoyar al Nutricionista/Asesor, sobre los cambios necesarios y su uso en granja.

¿CUÁNTO CUESTA SOYPASS®? El tratamiento y comercialización de SOYPASS® incrementa en 120-140€/TN, el precio de mercado de Soja Hipro-47%. A cambio, aportará prácticamente, un 100% más de Aa, digestibles, que ésta y otras fuentes proteicas habituales. Los Aa digestibles absorbidos en intestino, es lo que en última instancia, el animal usará para no movilizar sus reservas corporales al atender el final de la gestación y el inicio de la lactación. Actualmente no hay modo más completo, eficaz y económico de obtenerlos, con respecto a otras materias y productos comerciales. SOYPASS® elimina incertidumbres en la ración, proporcionando un mejor período BEN, con menor pérdida de peso y mayor ingestión de materia seca, mejorando la curva de lactación

“SOYPASS®, interviene positivamente en el metabolismo del animal. La explotación mejora global y permanentemente, en el medio/largo plazo”

MI PROGRAMA DE FORMULACIÓN ME DICE QUE ESTOY PERFECTO Es aceptado que actualmente no existen modelos fiables que permitan trabajar solo con Aa, aun conociendo que es la tendencia imparable de futuro. Así, sabemos los técnicos, que los datos que nos proporciona el ordenador, puede no corresponder al 100% con la situación real en granja. Y del mismo modo, es razonable pensar que éste, no valorará numéricamente, efectos positivos y acumulables, que puede ocasionar una materia, que interviene favorablemente en el metabolismo general del animal. Mejoras ocultas potenciales, que podrán ser cuantificadas a posteriori. SOYPASS® trabaja individualmente, pero es esencialmente un producto de granja; una vez que se incorpora, se queda en ella

¿EN CUÁNTO TIEMPO OBSERVO RESULTADOS? SOYPASS®, NO es un producto rápido si buscamos aumentar producción. Necesita plazo para actuar individual y globalmente en la granja, que a su vez, dependerá, de su estado productivo actual. En 2-3 meses percibiremos su influencia en el rebaño, cuantificando su potencial entre los 5-7 meses.

93

Juan Antonio Vallés

AUMENTO LA PRODUCCIÓN EN VACAS. ¿PUEDO USARLO EN LAS NOVILLAS? La novilla es el diamante en bruto de la explotación, y con frecuencia, la olvidada de la misma. Un aporte de ARGININA digestible, es absolutamente esencial para el desarrollo correcto de las mamas y su amplísima red capilar, así como el de estimular la producción natural de BST, hormona del crecimiento. Aparte de mejorar en la primera lactación, el ganadero que usa SOYPASS®, está observando una mayor alzada a la cruz, al momento de la primera inseminación

QUÉ MERCADOS ACTUALES TRABAJAN SOYPASS® ? SOYPASS® se utiliza a nivel mundial. El consumo en la UE se sitúa sobre las 180.000 Tn anuales, mientras que en USA, estaría sobre las 200.000 Tn. En España y Portugal, se está incorporando a muy buen ritmo, comercializándose en exclusiva por TECNIVET, propietario de la patente ibérica.

Para más información Juan Antonio Vallés Director comercial (+34) 91 610 08 61 (+34) 629 65 37 96 e-mail: javalles@tecnivet.com TECNIVET NUTRICIÓN Y SERVICIOS VETERINARIOS S.L. http://tecnivet.com/

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_publirreportaxe_soypass_02.indd 93

21/12/2015 15:06


94

DOSSIER: ABONADO

PRODUTIVIDADE E COMPOSICIÓN NUTRICIONAL DUN CULTIVO INVERNAL DE RAIGRÁS ITALIANO E LEGUMINOSAS ANUAIS CON DIFERENTES TRATAMENTOS DE FERTILIZACIÓN NITROXENADA

Visita ás parcelas de ensaio

Presentamos un ensaio levado a cabo no CIAM durante un ano co obxectivo de ampliar o coñecemento sobre o comportamento das mesturas de raigrás italiano e leguminosas anuais en cultivo invernal, centrando a atención sobre o efecto da fertilización nitroxenada do cultivo e sobre a produtividade por hectárea, a proporción de leguminosas e o valor nutricional das especies que compoñen a mestura.

Flores-Calvete G. †, Valladares-Alonso J.†, Pereira-Crespo S.‡, Resch-Zafra C. †, Dagnac T. † , Díaz-Díaz N. †; Aguión-Sandá A. †, Veiga-López M. † e Botana-Fernández A.† †Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo-Instituto Galego de Calidade Alimentaria (CIAM-Ingacal) ‡ Laboratorio Interprofesional Galego de Análise do Leite (Ligal)

INTRODUCIÓN En Galicia a produción de leite segue maioritariamente un modelo intensivo, dependente do cultivo do millo Segundo o Anuario de estadística (MARM, 2013), as granxas de leite galegas producen aproximadamente o 40 % do leite de vacún de España e concentran algo máis da metade das explotacións leiteiras do Estado. Ademais, Galicia sitúase coma unha das dez primeiras rexións produ-

toras de leite de vacún da Unión Europea. Como indican López-Iglesias et al. (2013), as explotacións de leite de Galicia manexan aproximadamente unha terceira parte da superficie agraria útil (SAU) e xeran algo máis do corenta por cento do valor engadido bruto do sector agrario galego. Unha das características da evolución do sector é a perda continuada de superficie de cultivos e de pastos na que se asenta a produción. Nun traballo acerca da estrutura produtiva das explotacións leiteiras galegas no decenio 1996-2006, Fernández-Lorenzo et al. (2009) sinalan que en dez anos desaparecera o 65 % das explotacións, mentres a produción aumentara ata os 2,2 millóns de toneladas e a superficie forraxeira descendera dende as 388.000 ha de 1996 ata as 232.000 en 2006.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 94

18/12/2015 23:11


DOSSIER: ABONADO

95

O RAIGRÁS ITALIANO, COMPARADO COAS LEGUMINOSAS ANUAIS, MOSTROU UN VALOR ENERXÉTICO MÁIS ELEVADO, PERO O SEU CONTIDO EN PROTEÍNA FOI MENOS DA METADE DO DAS LEGUMINOSAS

Máis recentemente, con base nos microdatos do Censo Agrario de 2009 e da Enquisa sobre a estrutura das explotacións agrarias de 2013 referidos a Galicia, Lorenzana-Fernández (com. pers.) estima unha redución en cinco anos de 2,7 mil explotacións e de 10,8 mil ha de SAU (-18,1 % do número de explotacións e -4,3 % da SAU de 2009, respectivamente) cunha produción que se incrementara ata os 2,5 millóns de toneladas de leite. Debido á incapacidade das explotacións leiteiras galegas que permaneceron no sector de acomodar o seu incremento de tamaño co correspondente aumento da base territorial, consolidouse un modelo intensivo de produción moi dependente das compras de alimentos para o gando. En paralelo tivo lugar unha maior intensificación forraxeira da SAU dispoñible, centrada nun incremento do cultivo do millo forraxeiro, no predominio dos ensilados sobre o consumo de forraxes frescas e nunha diminución do uso de herba de pradeira, o cal se observou sobre todo nas explotacións de maior dimensión. No citado traballo de Fernández-Lorenzo et al. (2009) indícase que para as granxas con máis de 300.000 kg de cota láctea, o cultivo de millo forraxeiro ocupaba de media en 1996 o 11 % da SAU e achegaba o 22 % da materia seca forraxeira producida, mentres que en 2006 estas porcentaxes se elevaban ao 44 % da superficie e ao 63 % da materia seca forraxeira obtida na explotación. A contribución da herba de pradeira ao total dos recursos forraxeiros destas explotacións reduciuse proporcionalmente dende o 78 ata o 37 % neste período. Os datos dispoñibles confirman que a maior parte das explotacións leiteiras galegas cultiva o millo en rotación con raigrás italiano anual, pero case un 40 % dos agricultores deixa o terreo sen cultivar durante o inverno. Por outra banda, menos do 2 % das granxas que cultivan millo en rotación inclúen unha leguminosa. Os gandeiros aducen que o raigrás italiano, manexado nun único corte, con frecuencia presenta contidos en proteína moi baixos e non é infrecuente o encamado. Os estudos realizados ata a data para atopar especies leguminosas que encaixen nas rotacións con millo, como vezas, chícharos e faballóns, sinalaron diversos problemas relativos á variabilidade anual dos rendementos e da calidade do cultivo invernal e á incidencia ocasional do encamado da colleita. Estes inconvenientes, xunto coa dificultade do manexo das mesturas destas leguminosas con cereal, fan que ata o momento non tivese éxito a súa incorporación ás explotacións.

sociedad agrícola galega sl

Parque Empresarial Vilanova I 36614 Baion - Vilanova de Arousa (Pontevedra) Tf. 986 51 60 30 - soaga@soaga.com www.soaga.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 95

18/12/2015 23:11


96

DOSSIER: ABONADO

Toma dunha mostra de forraxe para a avaliación do rendemento

Faise preciso mellorar a rotación forraxeira predominante. Son útiles para iso as leguminosas forraxeiras chamadas “de segunda xeración”? Á luz dos condicionamentos actuais e futuros do escenario europeo da produción láctea e da desfavorable relación entre os prezos do leite e os insumos agrarios, os gandeiros son conscientes da necesidade de revisar o sistema actual de rotación con millo forraxeiro practicado nas explotacións leiteiras galegas. Mantendo o millo un lugar preferente e imbatible na rotación, existe demanda de información sobre cultivos de inverno alternativos aos anteriores, que inclúan leguminosas e que cumpran os requirimentos enunciados por Flores et al. (2003) da seguinte forma: a) colleita nun só corte, con tempo suficiente para preparar a sementeira do millo; b) valor nutritivo acaído para a alimentación das vacas de leite e cun valor proteico suficientemente alto para complementar o baixo valor do millo; c) rendementos comparables a outros cultivos alternativos; d) características agronómicas favorables (ausencia de encamado) e e) posibilidade de conseguir sistematicamente ensilados ben conservados. Estas necesidades poderían ser cumpridas polas denominadas “leguminosas de segunda xeración” presentes no mercado desde hai non moito máis de dez anos. Estas novas leguminosas forraxeiras, aínda que melloradas moitas delas no hemisferio sur, proceden da área mediterránea europea e algunhas eran utilizadas non hai moito na agricultura galega (Lloveras, 1984). Estas novas leguminosas, adaptadas a un amplo rango de climas e chans diversos, foron seleccionadas, entre outros atributos, con base na súa produtividade na primavera, na profundidade do seu sistema radicular, na ampla estación de crecemento e na asociación simbiótica adaptada a chans acedos (Loi et al., 2008). Traballos realizados nos últimos anos no CIAM permitiron obter información acerca destas especies leguminosas cultivadas en mesturas con raigrás italiano como cultivo invernal, nos aspectos relativos á súa produtividade (Valladares et al., 2012), ao valor nutricional (Pereira-Crespo et al., 2012a) e á calidade fermentativa cando se ensilan (Pereira-Crespo et al., 2015).

A preocupación polo uso eficiente de nitróxeno nas explotacións Á par de consideracións económicas, a crecente preocupación da sociedade acerca dos efectos sobre o medio ambiente de sistemas de produción intensiva baseada en altos inputs de nitróxeno (N) esixe contar con novos sistemas de manexo que permitan optimizar a reciclaxe de N das dexeccións gandeiras da explotación e reducir o uso de N mineral e incrementar a recuperación de N nas forraxes producidas na explotación minimizando as emisións de N ao medio ambiente. Todo isto sen penalizar a produtividade animal e a sostibilidade económica do sistema. Por esta razón, outro aspecto importante relacionado coa utilidade da introdución dos cultivos con leguminosas anuais nas rotacións das explotacións leiteiras é o relativo á fertilización. O uso de fertilizante N é un factor importante nos sistemas de produción de leite baseados en pastos consumidos a dente ou ensilados, posto que afecta ao rendemento e á composición nutricional da forraxe e, por tanto, á cantidade e ao custo da alimentación comprada, así como á magnitude das perdas de N a través da volatilización de amoníaco, da lixiviación de nitratos e das emisións de óxido nitroso á atmosfera (Whitehead, 2000). Así mesmo, o aumento da fertilización nitroxenada pode alterar a composición da forraxe aumentando o contido en proteína bruta e reducindo o contido en materia seca e en carbohidratos non estruturais, co que, polo xeral, as forraxes fertilizadas con N, comparadas cun control sen fertilización, resultan máis difíciles de ensilar (Keady e O’Kiely, 1996). A intensificación na produción de gando vacún en Galicia experimentada nas últimas décadas, con frecuencia levou asociada unha acumulación de xurros e estercos nas explotacións. Empregar como adubo o xurro xerado na propia explotación supón un aforro no consumo de fertilizantes minerais e, indirectamente, é unha boa solución á xestión dos residuos da explotación. Unha das liñas de traballo investigador máis importantes do CIAM diríxese á valorización como fertilizantes das dexeccións gandeiras nas explotacións de leite de Galicia e son numerosos os traballos que abordan o efecto da utilización de fontes de N mineral e orgánico (xurros) tanto en pradeiras coma nas rotacións de cultivos invernais con millo (Báez Bernal et al., 2006; Báez Bernal et al., 2014, e García-Pomar et al., 2015), demostrando a potencialidade dos fertilizantes orgánicos para reducir os inputs de N mineral das explotacións, rebaixar os gastos en compra de adubos e minimizar as emisións de contaminantes ao medio (Louro et al., 2010; García-Pomar et al., 2013). Obxectivos do traballo Co fin de ampliar o coñecemento sobre o comportamento das mesturas de raigrás italiano e leguminosas anuais en cultivo invernal aproveitado nun só corte para ensilar a mediados de maio, realizouse un ensaio dun ano de duración, centrando a atención sobre o efecto da fertilización nitroxenada do cultivo (dose de nitróxeno, tipo de fertilizante e época de aplicación), a produtividade por hectárea, a proporción de leguminosas e o valor nutricional das especies que compoñen a mestura.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 96

18/12/2015 23:11


pub_calfensa.indd 97

18/12/2015 23:13


98

DOSSIER: ABONADO

A MAIOR PARTE DAS EXPLOTACIÓNS LEITEIRAS GALEGAS CULTIVA O MILLO EN ROTACIÓN CON RAIGRÁS ITALIANO ANUAL, PERO MENOS DO 2 % DAS GRANXAS INCLÚE UNHA LEGUMINOSA NO CULTIVO INVERNAL, CO CAL A ROTACIÓN É DE ALTA PRODUTIVIDADE EN ENERXÍA PERO MOI BAIXA EN PROTEÍNA Táboa 1. Tratamentos e época de aplicación Época e dose de N

Control sen N

Tratamento

T0

Fondo 50 kg N/ha T1

Data

-

09/11/2011

Mineral (NAC27) Fondo + Coberteira 50 + 50 kg N/ha T2 09/11/2011 07/03/2012

EXECUCIÓN DO ENSAIO Localización O ensaio realizouse entre os meses de outubro de 2011 e maio de 2012 na finca experimental do CIAM sita en Mabegondo (Abegondo, A Coruña), na zona costeira de Galicia, a 100 m de altitude. Foi utilizada unha parcela de aproximadamente 1,3 ha de superficie, con terreo francolimoso de profundidade media, moderadamente ácido e de riqueza media en fósforo e potasa, previamente ocupada por un cultivo de millo forraxeiro. Os solos eran moderadamente ácidos con valores entre 11 e 17 % de saturación de Al3+ e contidos medios en fósforo (de 14,5 a 18,5 mg P/L) e potasio (de 101 a 168 mg K/L) asimilables.

Tratamentos A parcela foi dividida en 5 bloques de igual dimensión, dentro de cada un dos cales se situaron 7 parcelas elementais de 5 m de ancho e de 66 m de lonxitude, resultando un total de 35 parcelas de 330 m2/parcela e unha superficie de ensaio de 11.550 m2. Dentro de cada bloque foron asignados ao azar os 7 tratamentos que se indican na Táboa 1, formados por dous tipos de fertilizante nitroxenado (mineral vs. xurro) aplicados: a) a doses de 50 e 100 kg de N/ha antes da sementeira (aplicación de fondo) e b) nunha aplicación de 100 kg de N/ha fraccionada en dúas cantidades iguais en fondo e en coberteira, que se comparan cun control sen fertilización nitroxenada. O fertilizante nitroxenado mineral foi nitrato amónico cálcico do 27 % de riqueza (NAC27) e o xurro utilizado foi o dispoñible na explotación, procedente do gando de leite, cunha riqueza en N de 1,41 kg/m3 e incorporado de forma localizada no terreo, con base no cal se considerou unha eficiencia total do N do 67 % segundo a aplicación web RAX do CIAM (García-Pomar et al., 2015). O resto da fertilización foi axustada seguindo as recomendacións publicadas polo CIAM (Castro-Insua et al., 2012), realizándose un encalado en toda a superficie de ensaio en cantidade equivalente a 1.000 kg de CaO/ha a finais de outubro de 2011. En forma de achega mineral, nas parcelas dos tratamentos T1 a T3 adicionáronse 80 kg/ha de P2O5 e 160 kg/ha de K2O e nas dos tratamentos T4 e T5 aplicáronse 40 kg/ha de P2O5 e 80 kg/ha de K2O, mentres que as parcelas do tratamento T6 só recibiron o xurro como fertilizante, sen máis complemento de adubos minerais.

Fondo 100 kg N/ha T3

Fondo 50 kg N/ha T4

09/11/2011

09/11/2011

Xurro Fondo + Coberteira 50 + 50 kg N/ha T5 09/11/2011 07/03/2012

Fondo 100 kg N/ha T6 09/11/2011

Cultivo Utilizando unha sementadora en liñas Alpego (24 liñas x 12 cm de separación entre liñas), o 10 de novembro de 2011 sementouse nunha franxa de 3,0 m de ancho en toda a lonxitude das parcelas elementais unha mestura de raigrás italiano e leguminosas anuais. A composición da mestura foi como segue: 10 kg/ha de raigrás italiano tipo alternativo (cv. Promenade), 4 kg/ha de serradela francesa (cv. Margarita), 4 kg/ha de trevo encarnado (cv. Viterbo), 3 kg/ha de trevo migueliano (cv. Bolta), 3 kg/ha de trevo persa ssp. resupinatum (cv. Nitro Plus) e 3 kg/ha de trevo vesiculoso (cv. Zulu II). Mostraxe das parcelas O 22 de maio de 2012 foi segada a herba de cada parcela elemental en toda a súa lonxitude cunha rotativa-acondicionadora de 2,50 m de ancho, resultando unha superficie de mostraxe de 165 m2/parcela. Inmediatamente tras a sega tomouse unha mostra de forraxe de cada parcela, que foi trasladada ao laboratorio para o seu procesado. A herba segada foi deixada presecar durante 24 h, con bo tempo, e foi recollida cunha rotoempacadora, formándose unha rotopaca por parcela. Foi rexistrado o peso de cada rotopaca e tomada unha mostra con sonda mecanizada para determinar o contido en materia seca (MS). A produción de cada parcela veu dada polo peso da forraxe recollida expresado en materia seca e representa o rendemento en condicións prácticas das tarefas de ensilado das explotacións. Determinación de materia seca e análise da composición botánica A partir da mostra enviada ao laboratorio de materia seca (aproximadamente 2 kg/parcela) realizouse a análise de composición botánica separando manualmente as fraccións correspondentes ás especies sementadas (diferenciando raigrás italiano e leguminosas) e a outras especies. A materia seca da biomasa total do cultivo e a das fraccións compoñentes da mestura determinouse en estufa de aire forzado Unitherm, a 80° C durante 16 h. Posteriormente as mostras secas foron moídas en muíño de martelos (tamaño de partícula 1 mm).

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 98

18/12/2015 23:11


sociedad agrĂ­cola galega sl

Unha familia ao completo

Parque Empresarial Vilanova I 36614 Baion - Vilanova de Arousa (Pontevedra) Tf. 986 51 60 30 - soaga@soaga.com www.soaga.com

pub_nitramon_fertimon_galego.indd 99

21/12/2015 20:38


100

DOSSIER: ABONADO

O RAIGRÁS ITALIANO E AS LEGUMINOSAS ANUAIS PÓDENSE CONSIDERAR COMO ESPECIES COMPLEMENTARIAS DESDE O PUNTO DE VISTA NUTRICIONAL, EN PARTICULAR CANDO SE APROVEITAN PARA ENSILAR

Análises da composición química das mostras mediante NIRS A composición química e o valor nutricional das mostras representativas da mestura total e das especies sementadas foron estimados mediante a técnica de espectroscopía de reflectancia na rexión do infravermello próximo (NIRS), utilizando as calibracións desenvolvidas no CIAM (Pereira-Crespo et al., 2012b), sendo estimados os contidos en materia orgánica (MO, % MS), proteína bruta (PB, % MS), fibra ácido deterxente (FAD, % MS), fibra neutro deterxente (FND, % MS), azucres (CSA, % MS), carbohidratos non estruturais totais (CNET, % MS) e dixestibilidade da materia orgánica (DMOIV, %). A partir dos valores de dixestibilidade e de composición química estimouse o contido en enerxía neta de leite (ENL, Mcal/kg MS) a partir da expresión ENL = [(178 x DMOIV x MO) + (0,008 x DMOIV2 x MO2)] x 10-6, sendo calculado o valor de unidades forraxeiras de leite (UFL) segundo a expresión 1 UFL=1,7 Mcal ENL. Cálculo da eficiencia do uso do nitróxeno (N) aplicado A partir dos resultados das análises da composición química das mostras, do rendemento en materia seca e da proporción de leguminosas na mestura calculáronse os valores de N fixado polas leguminosas (Humphreys et al., 2008; Korsaeth e Eltun, 2000), a eficiencia e a recuperación aparente do N aplicado como fertilizante (Báez et al., 2010), segundo as seguintes expresións: a) N fixado polas leguminosas = PLeg x NLeg x [0,923 (0,26 x Ni)/100] x 1,27 onde PLeg = t MS/ha de leguminosas, NLeg= contido en N das leguminosas (g/kgMS), Ni = kg/ha de N aplicado no tratamento “i”. b) Eficiencia do uso do N aplicado = (Pi - P0)/Ni, onde Pi = kg MS/ha do tratamento “i”, P0: kg MS/ha do tratamento sen nitróxeno, Ni = kg de N/ha aplicados no tratamento “i”. c) Índice de eficiencia do N do xurro = ENXi x 100 / ENMi, onde ENXi = eficiencia do uso do N do xurro a dose “i”, ENMi= Eficiencia do uso de N mineral a dose “i”. d) Recuperación aparente do N aplicado = (Nmi - Nm0)/ Ni, onde Nmi = (N extraído - N fixado) no tratamento “i”, Nm0 = (N extraído - N fixado) no tratamento control sen N, Ni = kg de N/ha aplicados no tratamento “i”. Análise estatística Os resultados foron analizados segundo o deseño en bloques cos tratamentos distribuídos ao azar dentro de cada bloque. Foron realizadas análises de varianza por separado para testar os efectos dos tratamentos, da dose de N, do tipo de fertilizante e da época de aplicación.

Sega das parcelas de ensaio

RESULTADOS Composición nutricional e rendemento a) Valores medios da mestura e das especies raigrás italiano e leguminosas Con base nos resultados do ensaio, o cultivo invernal de raigrás italiano e de leguminosas anuais pode caracterizarse como de alta produtividade e de valor nutricional medio-alto, cunha boa dixestibilidade e cun elevado contido en azucres pero limitado por un baixo contido en proteína (Táboa 2). Para a mostra de herba segada, o valor medio de MS foi do 21,5 % e os de composición química (en % MS) foron MO 93,3 %, PB 6,5 %, FAD 34,8 %, FND 51,7 %, CSA 24,4 % e CNET 25,9 %. Os valores de dixestibilidade e de contido enerxético da forraxe foron IVDMO 67 %, ENL 1,42 Mcal/kg MS e 0,84 UFL/kg MS. A especie raigrás italiano dominou a mestura, representando un 90,9 % da materia seca total, mentres que o correspondente valor das leguminosas foi tan só do 7,6 % e as especies espontáneas tiveron unha presenza marxinal. O rendemento medio foi moi elevado, de 9.832 kg MS/ha, que se corresponderon cunha produción de enerxía neta de 8.235 UFL/ ha e de proteína de 634 kg PB/ha. A comparación dos valores medios do raigrás italiano e das leguminosas permite ilustrar as diferenzas existentes entre as especies citadas en canto á sua composición química e ao seu valor nutricional, as cales, dende este punto de vista, se poden considerar como complementarias. O raigrás ten valores de dixestibilidade, contido en materia orgánica e valor enerxético claramente superiores aos das leguminosas (IVDMO 69,1 vs. 66,4 %, MO 95,1 vs. 89,4 % MS, UFL/kg MS 0,88 vs. 0,79, respectivamente), mentres que o contido en proteína destas últimas especies (14,2 % MS) é claramente superior ao da gramínea (5,9 % MS). Por outra banda, as leguminosas teñen unha maior inxestibilidade potencial, como se denota polo contido claramente inferior en paredes celulares comparadas co do raigrás italiano (48,1 vs. 60,9 FND, % MS). Por último, os valores máis elevados de MS e, sobre todo, de azucres do raigrás comparado co das leguminosas (MS 23,1 vs. 14,4 %, CSA 24,4 vs. 7,2 % MS) denotan ben ás claras a mellor ensilabilidade do raigrás. A dominancia na mestura do raigrás italiano é consecuencia da agresividade na implantación desta especie tras a sementeira e da súa alta capacidade de crecemento invernal, comparado coas leguminosas.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 100

18/12/2015 23:11


pub_yara.indd 101 Nitramid 210x297.indd 1

19/12/2015 00:51 18/12/15 11:17


102

DOSSIER: ABONADO

Táboa 2. Valores medios de composición nutricional e de rendemento do cultivo de raigrás italiano e leguminosas anuais Especies Raigrás Leguminosas sementadas italiano Materia seca e valor nutricional MS 21,5 23,1 14,4 OM 93,3 95,1 89,4 PB 6,5 5,9 14,2 FAD 34,8 34,9 39,5 FND 51,7 60,9 48,1 CSA 24,4 26,3 7,2 CNET 25,9 27,6 9,8 DMOIV 67,0 68,1 66,4 ENL 1,42 1,49 1,34 UFL 0,84 0,88 0,79 Composición botánica da materia seca Raigrás italiano (%) 90,9 Leguminosas (%) 7,6 Rendemento Materia seca (kg MS/ha) 9.832 8.953 733 Enerxía neta (UFL/ha) 8.235 7.822 578 Proteína (kg PB/ha) 634 531 104 MS: materia seca (%); MO: materia orgánica (% MS); PB: proteína bruta (% MS); FAD: fibra ácido deterxente (% MS); FND: fibra neutro deterxente; CSA: carbohidratos solubles en auga (azucres, % MS); CNET: carbohidratos non estruturais totais (% MS); DMOIV: dixestibilidade da MO (%); ENL: enerxía neta leite (Mcal/kg MS); UFL: unidades forraxeiras leite (UFL)

b) Efecto da dose de N aplicado (0 vs. 50 vs. 100 kg N/ha) O incremento da fertilización N non afectou de forma importante ao valor nutricional da mestura de raigrás e leguminosas anuais (Táboa 3). Se ben se aprecia unha tendencia ao aumento do contido en PB e a unha diminución do contido en azucre, da dixestibilidade e do valor enerxético, as diferenzas observadas non chegaron a ser estatisticamente significativas. Non obstante, si se observa un claro efecto da dose de N para a especie raigrás italiano, con incrementos nos valores de PB de 5,1, 5,4 e 6,3 % MS e de FND de 58,9, 60,7 e 61,5 % MS para as doses de 50 e de 100 kg de N/ha, e redución, respectivamente, nos valores de CSA (29,7, 27,8 e 24,7 % MS), IVDMO (70,5, 69,3 e 67,0 % MS) e UFL (0,91, 0,90 e 0,85/kg MS). En contraste, a composición e o valor enerxético das especies leguminosas non están afectados significativamente pola dose de N, mostrando un comportamento relativamente uniforme para todos os parámetros indicados, e o único efecto significativo detectado foi o aumento do contido en cinzas da MS co incremento da dose de N achegada. Un dos efectos máis claros do incremento da dose de N no cultivo invernal da mestura de raigrás e leguminosas anuais foi o de reducir significativamente a proporción de leguminosas desde un 17,1 % do tratamento control a 7,2 e 5,4 % para os tratamentos que recibiron, de media, 50 e 100 kg N/ha respectivamente.

Estado de madurez da herba no momento de corte

O rendemento de materia seca por hectárea do tratamento sen N (9,1 t MS/ha) se incrementa de forma cuantitativamente pouco importante pero significativa ata 9,8 e 9,9 t MS/ha para os tratamentos que recibiron 50 e 100 kg N/ha respectivamente. Por outra banda, a produción de enerxía neta e de proteína bruta por hectárea, aínda que tendeu a incrementarse coa fertilización N respecto da do tratamento control, non chegou a ser significativamente diferente entre as tres doses avaliadas. Observando por separado o comportamento das especies gramíneas e leguminosas, compróbase que o raigrás italiano incrementa significativamente o rendemento desde 7,3 a 9,0 e 9,3 t MS/ha, de 6,7 a 8,1 e 7,9 mil UFL/ha e de 374 a 487 e 589 kg de PB/ha cando se aumenta a dose de N de 0 a 50 e 100 kg/ha, respectivamente. No entanto, o efecto na produtividade das especies leguminosas vai no sentido contrario, diminuíndo de 1,5 a 0,7 e 0,5 t MS/ha, de 1,2 a 0,5 e 0,4 mil UFL/ha e de 218 a 98 e 77 kg de PB/ha nas parcelas fertilizadas con 0, 50 e 100 kg de N/ha, respectivamente. De forma resumida pódese sintetizar o efecto do incremento da dose de N nas mesturas de raigrás e leguminosa indicando que favorece a produtividade da gramínea e que deprime a produtividade da leguminosa, co cal a mestura de ambas as especies mantén un comportamento relativamente constante no rango de achegas de N avaliados no ensaio. Outro tanto cabe dicir en relación á composición química e ao valor nutricional da mestura: mentres que as leguminosas non se ven practicamente afectadas, o raigrás ve aumentado o seu contido en proteína co incremento da dose de N pero o seu valor enerxético, en paralelo coa concentración de azucres, vese deprimido. Á hora de interpretar os cambios de valor nutricional das especies que compoñían a mestura, debe terse en conta o estado fisiolóxico de madurez relativamente avanzado no momento da colleita, estando o raigrás en pleno espigado, mentres que a mestura de leguminosas estaba en plena floración.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 102

18/12/2015 23:11


Importador exclusivo para Espa単a y Portugal

979 728 450

www.deltacinco.es

Consulte nuestra red de distribuidores

pub_deltacinco.indd 103

21/12/2015 20:19


104

DOSSIER: ABONADO

Táboa 3. Efecto da dose de nitróxeno sobre o valor nutricional, a composición botánica e o rendemento dun cultivo de raigrás italiano e leguminosas anuais (valores medios para a mestura, o raigrás e as leguminosas) Raigrás italiano Leguminosas 0 50 100 p 0 50 100 p Materia seca e valor nutricional ns ns MS 22,0 22,1 21,1 24,5 24,3 22,2 14,9 14,6 14,1 ns ns ns MO 92,5 93,7 93,3 95,3 95,4 94,9 90,3 89,6 89,1 ** ns * PB 6,5 6,0 6,7 5,1 5,4 6,3 14,1 13,9 14,4 ns FAD 33,8 34,4 35,2 ns 33,6 34,5 35,5 ns 38,8 39,8 39,6 ns ns * FND 55,9 59,0 59,9 58,9 60,7 61,5 48,9 48,6 47,7 ns * CSA 25,4 26,0 23,4 ns 29,4 27,8 24,7 8,2 7,4 6,8 ns * CNET 26,8 27,5 24,8 ns 30,7 29,2 26,0 10,8 10,1 9,4 ns * DMOIV 68,4 68,1 66,0 ns 70,5 69,3 67,0 66,6 66,5 66,3 ns * ENL 1,45 1,46 1,40 ns 1,56 1,52 1,45 1,36 1,34 1,33 ns * UFL 0,85 0,86 0,82 ns 0,91 0,90 0,85 0,80 0,79 0,78 ns Composición botánica Raigrás italiano 80,8 91,4 93,2 *** Leguminosas 17,1 7,2 5,4 *** Rendemento Materia seca (kg MS/ha) 9.125 9.897 9.975 ** 7.374 9.048 9.302 *** 1.556 712 537 *** ns 1.252 562 426 *** Enerxía neta (UFL/ha) 7.762 8.524 8.215 6.740 8.132 7.948 ** 374 487 589 ** 218 98 77 *** Proteína (kg PB/ha) 594 586 667 ns p: significación do test F no análise de varianza; ns: non significativo (p>0,05); * p<0,05; ** p<0,01; *** p<0,001 MS: materia seca (%); MO: materia orgánica (% MS); PB: proteína bruta (% MS); FAD: fibra ácido deterxente (% MS); FND: fibra neutro deterxente; CSA: carbohidratos solubles en auga (azucres, % MS); CNET: carbohidratos non estruturais totais (% MS); DMOIV: dixestibilidade da MO (%); ENL: enerxía neta leite (Mcal/kg MS); UFL: unidades forraxeiras leite (UFL) Dose (kg N/ha)

0

Especies sementadas 50 100

p

A FERTILIZACIÓN NITROXENADA DEPRIME A PRESENZA DE LEGUMINOSAS NA MESTURA, PERO EN MENOR MEDIDA CANDO SE EMPREGAN XURROS EN COMPARACIÓN CON ADUBOS MINERAIS c) Efecto do tipo de fertilizante nitroxenado (mineral vs. xurro) O tipo de fertilizante utilizado no ensaio non influíu significativamente sobre ningunha das variables de composición química, dixestibilidade e valor enerxético da mestura de raigrás e leguminosas e tampouco sobre ningunha das dúas especies (gramíneas e leguminosas) consideradas por separado (Táboa 4). A porcentaxe de leguminosas na mestura foi numericamente superior para o xurro comparado co NAC27 (7,2 vs. 4,9 %), se ben a citada diferenza entre ambos os tipos de fertilizante non foi significativa. A produción por hectárea das parcelas fertilizadas con xurro foi, de media, o 95,4 % para MS, o 93,7 % para UFL e o 91,9 % para PB, comparada coas fertilizadas con adubo nitroxenado mineral. Unicamente para a produción por hectárea de materia seca as devanditas diferenzas acadaron significación, con valores de 10,1 vs. 9,7 t MS/ha, respectivamente, para o adubo mineral e orgánico. Este incremento centrouse no raigrás italiano (9,5 vs. 8,8 t MS/ha) e non foi significativa a diferenza para a produción de enerxía neta nin de proteína. En sentido contrario, o rendemento das leguminosas tendeu a ser incrementado, aínda que non significativamente, polo uso de xurro comparado co adubo mineral, con valores de 0,68 vs. 0,50 t MS/ha, 539 vs. 403 UFL/ha e 97 vs. 70 kg PB/ha.

d) Efecto da época de aplicación (única aplicación en fondo vs. aplicación fraccionada en fondo e coberteira) Como se observa na Táboa 5, cando a dose de 100 kg de N/ha se aplica cunha única achega (en fondo, antes da sementeira no outono) ou se fracciona en dúas achegas de 50 kg de N/ha cada unha (en fondo antes da sementeira e en coberteira a finais de inverno), non se aprecian diferenzas significativas na composición química nin no valor nutricional da herba, tanto para a mestura coma para o raigrás italiano e as leguminosas consideradas por separado. Non obstante, obsérvase unha tendencia non significativa a un maior contido proteico na materia seca da herba que recibiu a aplicación de N fraccionada comparado coa que recibiu unha única achega. Este feito débese tanto ao incremento dos valores de PB do raigrás fertilizado de forma fraccionada (6,6 vs. 6,1 % MS) coma a unha porcentaxe lixeiramente máis alta de leguminosas na mestura neste caso (6,8 % vs. 4,0 %). O único efecto significativo detectado en canto á forma de aplicación do N é un pequeno aumento no rendemento de materia seca por hectárea cando todo o N se aplica antes da sementeira, con valores para a mestura de 10,2 vs. 9,6 t MS/ha e para o raigrás de 9,7 vs. 8,8 t MS/ha para a aplicación única vs. fraccionada, respectivamente, sen que as diferenzas na produción de enerxía neta ou de proteína bruta cheguen a ser significativas. O maior efecto observado na fracción raigrás comparado co da mestura explícase porque a fracción leguminosas da mestura se incrementa lixeiramente en sentido contrario ao do raigrás, favorecido polo fraccionamento da achega de N.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 104

18/12/2015 23:11


pub_agroseguro.indd 105

19/12/2015 00:34


106

DOSSIER: ABONADO

Táboa 4. Efecto do tipo de fertilizante nitroxenado sobre o valor nutricional, a composición botánica e o rendemento dun cultivo de raigrás italiano e leguminosas anuais (valores medios para a mestura, o raigrás e as leguminosas) Tipo de fertilizante

Especies sementadas Mineral

Xurro

Raigrás italiano p

Mineral

Xurro

Leguminosas p

Mineral

Xurro

p

Materia seca e valor nutricional MS 21,4 21,5 ns 21,9 23,8 ns 14,4 14,1 ns MO 93,8 93,0 ns 95,1 95,1 ns 89,6 89,0 ns PB 6,6 6,3 ns 6,2 5,8 ns 14,2 14,2 ns FAD 35,0 34,9 ns 35,2 35,2 ns 39,2 40,1 ns FND 60,0 59,2 ns 61,3 61,2 ns 48,2 47,8 ns CSA 24,3 24,2 ns 25,4 26,0 ns 7,3 6,7 ns CNET 25,6 25,8 ns 26,6 27,5 ns 9,8 9,4 ns DMOIV 67,0 66,4 ns 67,8 67,7 ns 66,6 66,1 ns ENL 1,43 1,41 ns 1,48 1,47 ns 1,35 1,32 ns UFL 0,84 0,83 ns 0,87 0,87 ns 0,79 0,78 ns Composición botánica Rg. italiano 94,0 91,2 ns Leguminosas 4,9 7,2 ns Rendemento * 502 689 ns Materia seca (kg MS/ha) 10.177 9.721 9.564 8.871 * Enerxía neta (UFL/ha) 8.585 8.050 ns 8.316 7.702 ns 403 539 ns Proteína (kg PB/ha) 667 613 ns 596 514 ns 70 97 ns p: significación do test F na análise de varianza; ns: non significativo (p>0,05); * p<0,05; ** p<0,01; *** p<0,001 MS: materia seca (%); MO: materia orgánica (% MS); PB: proteína bruta (% MS); FAD: fibra ácido deterxente (% MS); FND: fibra neutro deterxente; CSA: carbohidratos solubles en auga (azucres, % MS); CNET: carbohidratos non estruturais totais (% MS); DMOIV: dixestibilidade da MO (%); ENL: enerxía neta leite (Mcal/kg MS); UFL: unidades forraxeiras leite (UFL)

Táboa 5. Efecto da época de aplicación da fertilización nitroxenada (dose de 100 kg/ha) sobre o valor nutricional, a composición botánica e o rendemento dun cultivo de raigrás italiano e leguminosas anuais (valores medios para a mestura, o raigrás e as leguminosas) Época de aplicación

Especies sementadas F

F+C

MS MO PB FAD FND CSA CNET DMOIV ENL UFL

21,5 93,5 6,4 35,3 60,3 23,9 25,3 66,0 1,40 0,82

20,7 93,0 7,0 35,1 59,5 23,0 24,3 66,1 1,40 0,82

Rg. italiano Leguminosas

94,7 4,0

91,7 6,8

Materia seca (kg MS/ha) Enerxía neta (UFL/ha) Proteína (kg PB/ha)

10.259 8.462 653

9.692 7.967 682

p

Raigrás italiano F

Materia seca e valor nutricional ns 23,2 ns 95,0 ns 6,1 ns 35,6 ns 61,6 ns 25,0 ns 26,4 ns 66,9 ns 1,45 ns 0,85 Composición botánica ns ns Rendemento * 9.713 ns 8.295 ns 593

Leguminosas

F+C

p

F

F+C

p

21,2 94,8 6,6 35,4 61,4 24,3 25,6 67,0 1,45 0,85

ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns

14,1 89,1 14,3 39,7 47,8 6,9 9,4 66,2 1,33 0,78

14,1 89,1 14,4 39,6 47,7 6,7 9,3 66,4 1,33 0,78

ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns

-

-

-

-

-

8.891 7.601 585

* * ns

412 321 58

662 530 95

ns ns ns

Época de aplicación F: única aplicación en fondo, F+C: fraccionamento en fondo e coberteira p: significación do test F na análise de varianza; ns: non significativo (p>0,05); * p<0,05; ** p<0,01; *** p<0,001 MS: materia seca (%); MO: materia orgánica (% MS); PB: proteína bruta (% MS); FAD: fibra ácido deterxente (% MS); FND: fibra neutro deterxente; CSA: carbohidratos solubles en auga (azucres, % MS); CNET: carbohidratos non estruturais totais (% MS); DMOIV: dixestibilidade da MO (%); ENL: enerxía neta leite (Mcal/kg MS); UFL: unidades forraxeiras leite (UFL)

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 106

18/12/2015 23:11


C

M

Y

CM

MY

CY

MY

K

pub_morteros.indd 107

21/12/2015 20:20


108

DOSSIER: ABONADO

Rotopaca de forraxe recollida dunha parcela sen N do ensaio

CANDO SE APLICA N AO CULTIVO MIXTO O RAIGRÁS AUMENTA O SEU CONTIDO EN PROTEÍNA PERO O VALOR ENERXÉTICO, EN PARALELO COA CONCENTRACIÓN DE AZUCRES, VESE DEPRIMIDO. AS LEGUMINOSAS NON VEN AFECTADO, EN CAMBIO, O SEU VALOR NUTRICIONAL Eficiencia do uso do nitróxeno aplicado ao cultivo A cantidade total de N extraído polo cultivo invernal de raigrás italiano e leguminosas anuais non foi significativamente diferente entre ningún dos tratamentos ensaiados, e non foi afectada pola dose de N aplicado nin polo tipo de fertilizante nin pola época de aplicación (Táboa 6). Os valores oscilaron entre os 95 kg de N/ha para o tratamento control e os 120,8 kg N/ha para o tratamento no que a achega de 100 kg de N mineral foi fraccionada nas aplicacións de fondo e coberteira. Como era de esperar, o valor de N fixado simbioticamente polas leguminosas foi significativamente diferente entre o tratamento control (40,8 kg de N/ha) e os restantes tratamentos (rango de 4,2 a 18,2 kg de N/ha) que non se diferenciaron entre si. En consecuencia, o valor da extracción de N do solo máis baixo foi observado no tratamento non fertilizado (54,2 kg N/ha) e os valores máis elevados (107,7 e 106,6 kg de N/ha) correspondéronlles aos dous tratamentos nos que se achegaron 100 kg de N/ha como adubo mineral, mentres que o resto dos tratamentos tiveron valores intermedios, no rango de 75,2 a 86,5 kg N/ha. É de salientar que o tratamento control cobre aproximadamente o 43 % do N extraído pola colleita co N fixado polas leguminosas, cifra que se reduce a menos do 10 % no caso da fertilización con N mineral e a 14,3 % cando se aplica como xurro. Para pradeiras de raigrás inglés e trevo branco establecidas en Mabegondo, Báez et al. (2010) refiren que aproximadamente a metade do N extraído anualmente no tratamento non fertilizado con N procede da fixación simbiótica realizada polo trevo, mentres que para os tratamentos fertilizados con N mineral e con N orgánico procedente de xurros, a devandita porcentaxe é, respectivamente, do 4 % e do 15 %, o que en liñas xerais se asemella ao observado no presente experimento.

Raiceiras de trevo persa mostrando a abundante nodulación

A resposta ao uso do N aplicado, en termos de incrementos relativos de produción respecto do tratamento control, foi máis elevada para o adubo mineral comparado co xurro, con valores medios de 13,9 e de 8,8 kg MS/kg N aplicado. O valor máis elevado foi observado para o tratamento que aplicaba 50 kg de N mineral (19,6 kg MS/kg N) e o máis baixo para o tratamento no que a aplicación de 100 kg de N/ha en forma de xurro se fraccionaba en outono e ao final do inverno (3,9 kg MS/kg N). O índice de eficiencia do N aplicado como xurro en relación á eficiencia da mesma dose de N mineral foi do 61,8 % e non foi diferente para as doses de 50 e 100 kg de N pero si para a forma de aplicación, toda vez que cando o xurro se aplica nunha única dose no outono ten unha eficiencia moito máis achegada á do adubo mineral (83,3 %) que cando se fracciona a aplicación (39,7 %), sen dúbida porque o N do xurro actúa de forma comparativamente máis lenta ca a do adubo mineral. Por último, a fracción de N aplicado que foi aparentemente utilizado polo cultivo non foi afectada significativamente polos tratamentos e observouse un valor medio de 43,5 %, sendo de 48,9 % para o adubo mineral e de 38,2 % para o xurro. No traballo de Báez et al. (2010) cítanse eficiencias de 24 e de 13 kg MS/kg N para os adubos nitroxenados mineral e xurro, respectivamente, un índice de eficiencia do 54 % para o xurro de vacún e unha recuperación aparente polo cultivo do N aplicado de 62,6 % para o fertilizante mineral e de 27,0 % para o xurro. As diferenzas en canto ás doses de N aplicadas ao cultivo, ao tipo de cultivo e á duración do ciclo de aproveitamento do pasto, así como á proporción de leguminosas no tratamento control, dificultan a comparación de resultados, pero ambos os estudos coinciden en salientar a potencialidade do uso do xurro en relación ao adubo nitroxenado mineral e á importancia de contar cunha composición equilibrada entre gramíneas e leguminosas dada a importancia da fixación de N para cubrir as extraccións do cultivo.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 108

18/12/2015 23:11


pub_eurochem.indd 109

19/12/2015 00:36


110

DOSSIER: ABONADO

Pesaxe en campo das rotopacas de cada parcela

Alzando unha parcela de raigrás e leguminosas para a sementeira do millo

Táboa 6. Efecto dos tratamentos sobre a eficiencia do uso do nitróxeno aplicado ao cultivo Tipo de fertilización N

Control

Época de aplicación

-

F

Mineral (NAC-27) F+C

F

F

Orgánica (xurro) F+C

F

N aplicado

0

50

100

100

50

100

100

p

Produción total (t MS/ha)

9,13

10,10

10,07

10,36

9,69

9,32

10,16

**

Produción de leguminosas (t MS/ha)

1,56

0,60

0,68

0,22

0,82

0,64

0,60

*

Contido en N da mestura (kg/t MS)

10,37

8,80

11,99

10,68

10,30

10,46

9,64

ns

Contido en N das leguminosas (kg/t MS)

22,57

22,15

23,01

22,91

22,17

23,21

22,87

ns

Extraccións de N (kg/ha) N extraído pola colleita (1)

95,0

88,5

120,8

110,8

99,0

97,3

98,0

*

N fixado polas leguminosas (2)†

40,8

13,3

13,1

4,2

18,2

12,6

11,6

***

54,2

75,2

107,7

106,6

80,8

84,7

86,5

***

N mineralizado [(1)-(2)]

Eficiencia do uso do N Eficiencia do uso de N (kg MS/kg N aplicado)‡

19,6

9,8

12,4

12,2

3,9

10,3

*

Índice eficiencia N xurro (% N mineral) ‡‡

62,3

39,7

83,3

-

Recuperación aparente do N aplicado ‡‡‡ 40,7 53,6 52,4 51,8 30,6 32,3 ns p: significación do test F na análise de varianza; ns: non significativo (p>0,05); * p<0,05; ** p<0,01; *** p<0,001 Época de aplicación F: fondo, F+C: repartición en fondo e coberteira † N fixado polas leguminosas = PLeg x NLeg x [0,923 - (0,26 x Ni)/100] x 1,27 onde PLeg = t MS/ha de leguminosas, NLeg= contido en N das leguminosas (g/ kgMS) , Ni=kg/ha de N aplicado no tratamento “i”. Calculado segundo Korsaeth e Eltun (2000) ‡ Eficiencia do uso do N aplicado = (Pi - P0)/Ni, onde Pi = kg MS/ha do tratamento “i”, P0: kg MS/ha do tratamento sen nitróxeno, Ni = kg de N/ha aplicados no tratamento “i” ‡‡ Índice de eficiencia do N do xurro = ENXi x 100 /ENMi, onde ENXi = eficiencia do uso do N do xurro a dose “i”, ENMi = eficiencia do uso de N mineral a dose “i” ‡‡‡ Recuperación aparente do N aplicado = (Nmi - Nm0)/ Ni, onde Nmi= (N extraído - N fixado) no tratamento “i”, Nm0 = (N extraído - N fixado) no tratamento control sen N, Ni= kg de N/ha aplicados no tratamento “i”

CONCLUSIÓNS O cultivo invernal de raigrás italiano e leguminosas anuais proporcionou altos rendementos de forraxe, cun valor nutricional elevado, pero limitado polo contido proteico da mestura. O tratamento non fertilizado con N tivo unha porcentaxe de leguminosas próxima ao 20 % da materia seca, a pesar da agresividade do raigrás italiano utilizado na mes-

O TRATAMENTO CONTROL NON FERTILIZADO CON N TIVO UNHA PORCENTAXE DE LEGUMINOSA PRÓXIMA AO 20 %, PRODUCINDO APROXIMADAMENTE O 95 % DA MATERIA SECA DO TRATAMENTO FERTILIZADO CON 100 KG DE N/HA E OBTENDO DA FIXACIÓN SIMBIÓTICA DAS LEGUMINOSAS ALGO MENOS DA METADE DO N EXTRAÍDO POLO CULTIVO

tura. Este tratamento permitiu obter unha produción de materia seca equivalente ao 95 % da conseguida cando se aplicaron ata 100 kg de N/ha, obtendo da fixación simbiótica de N por parte das leguminosas aproximadamente o 43 % do N extraído pola colleita. A achega de N a doses de 50 e 100 kg/ha aumentou marxinalmente a produción do cultivo e non afecta substancialmente ao seu valor nutricional, comparado co control sen fertilización nitroxenada. Non se observaron diferenzas na resposta produtiva á aplicación de N mineral ou N orgánico como xurros. Se ben ambos os fertilizantes reduciron a proporción de leguminosas na mestura, o xurro tendeu a permitir unha maior presenza das devanditas especies. En consecuencia, non se recomenda a utilización de fertilizante N mineral no cultivo de raigrás italiano e leguminosas como cultivo invernal. No caso de utilizar xurros non se agardan efectos negativos sobre o cultivo alén dos derivados da posible redución da presenza de leguminosas que podería reflectirse nun menor contido proteico da forraxe recollida en función da proporción final de gramíneas

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 110

18/12/2015 23:11


DOSSIER: ABONADO

e leguminosas na mestura. En contrapartida, debe considerarse o aforro en P e K achegados como fertilizante orgánico ao cultivo.

111

AGRADECEMENTOS Este ensaio realizouse no contexto do proxecto INIA RTA2012-00065-C05-02.

BIBLIOGRAFÍA Báez-Bernal D., Castro-Insua J., Casal-Bouza M.J., Valladares J. (2006). Efectos ambientais derivados da aplicación de xurros de vacún e porco en pradeiras. Aplicación das técnicas de inxección superficial de xurro. Día de Campo. CIAM, 3 de outubro 2006, pp. 19-22 Báez-Bernal D., Castro-Insua J., Louro-López A., García-Pomar M.I. (2010) Valoración agronómica e ambiental do emprego de xurros en pradeiras. Cooperación Galega (AGACA). Número 99. Agosto 2010. Caderno de Divulgación Técnica, 15 pp. Báez_Bernal D., García-Pomar M.I., Gilsanz Rey C., LouroLópez A., Castro-Insua J. (2014) Fertilización nitroxenada no millo forraxeiro en rotación con varios cultivos de inverno Afriga, nº 109, pp.146-155 Castro-Insua J., García-Pomar M.I., Piñeiro-Andión J., Blázquez-Rodríguez R. (2012). Fertilización de prados, praderas e forraxes anuais. Afriga. Nº 96, pp.82-92. Fernández-Lorenzo, B.; Dagnac, T.; González-Arraéz, A.; Valladares, J.; Pereira-Crespo, S.; Flores, G. (2009). Estructura productiva de las explotaciones lecheras gallegas. PASTOS XXXIX (2) 251-299. Flores, G.; González-Arraéz, A.; Piñeiro, J.; Castro, P.; DíazVillamil, L.; Valladares, J., 2003. Composición química y digestibilidad in vitro del guisante forrajero (Pisum sativum L.) y triticale (x Triticosecale Wittm.) como cultivos invernales en seis fechas de corte en primavera. Actas de la XLIII Reunión Científica de la SEEP, 261-267. García-Pomar M.I., Castro-Insua J., Báez-Bernal D., LópezDíaz J. (2013). Estado das augas fluviais en zonas gandeiras de vacún de leite en Galicia. Niveis de nitratos e fósforo . Afriga. Nº 102. Dic.2012-Xan. 2013, pp.90-98 García-Pomar M.I., Báez_Bernal D., Castro-Insua J. , Gilsanz-Rey C. (2015) A aplicación web RAX de recomendación de abonado con xurro no millo forraxeiro. Utilización de métodos rápidos de análise de xurro. Afriga, nº 115, pp. 132-140 García-Pomar M.I., Báez_Bernal D., Gilsanz-Rey C., Castro-Insua J. (2015). Producción y calidad proteica en rotaciones de maíz forrajero con cultivos de invierno con leguminosas. 54ª Reunión Científica de la S.E.E.P. Palma (Mallorca) del 14 al 17 de abril de 2015. Pastos y forrajes en el siglo XXI, pp.185-192 Humphreys, J., O’Connell, K. and Casey, I. A. (2008), Nitrogen flows and balances in four grassland-based systems of dairy production on a clay-loam soil in a moist temperate climate. Grass and Forage Science, 63: 467–480. Keady T.W.J., O’Kiely P. (1996) An evaluation of the effects of rate of nitrogen fertilization of grassland on silage fermentation, in-silo losses, effluent production and aerobic stability. Grass and Forage Science, 51 , 350 362. Korsaeth A., Eltun R. (2000). Nitrogen mass balances in conventional, integrated and ecological cropping systems and the relationship between balance calculations and nitrogen runoff in

an 8-year field experiment in Norway. Agriculture, Ecosystems and Environment 79 (2000) 199–214 Loi, A.; Nutt, B.J.; Rewell, C.K. (2008). Domestication of new annual pasture legumes for resilient Mediterranean Farming Systems. Options Mediterranéennes, Series A, nº 79, 363-371. López-Iglesias E. Sineiro-García F., Lorenzana-Fernández R. (2013). Processes of Farmland Abandonment: Land Use Change and Structural Adjustment in Galicia (Spain). En: Agriculture in Mediterranean Europe: Between Old and New Paradigms Chapter 5. Research in Rural Sociology and Development, Volume 19, 91–120 Louro-López A., Báez-Bernal D., García-Pomar M.I., Castro-Insua J. (2010). Emisiones de óxido nitroso en un suelo cultivado con maíz tras el aporte de distintos tipos de fertilizantes. Pastos: fuente natural de energía. Congreso SEEP y 4ª Reunión Ibérica de Pastos y Forrajes, 3-6 mayo 2010, Zamora-Miranda do Douro, pp.291-297. Lloveras, J., 1984. Crop rotations and summer crops for forage production in north-western Spain (Galicia). PhD. Thesis. Iowa State University Ames. Iowa, USA. Pereira-Crespo S., Valladares J., Flores G., Fernández-Lorenzo B. Resch C., Díaz N.,González-Arráez A., Bande-Castro M.J., Rodriguez-Diz X., Piñeiro J. (2012a). New annual legumes as winter crops for intensive forage rotations in Galicia (NW Spain). II.- Nutritive value. 14th Meeting of the FAOCIHEAM subnetwork on mediterranean pastures and fodder crops. Samsun (Turquía), 3-6 Octubre 2012. 246-249. Pereira-Crespo S., Valladares J., Flores G., Díaz N., Fernández-Lorenzo B., Resch C., González-Arráez A., Bande-Castro M.J., Rodriguez-Diz X., Piñeiro J. (2012b) . Prediction of the nutritive value of annual forage clovers and serradella by near infrared spectroscopy (NIRS). 14th Meeting of the FAO-CIHEAM Sub-Network on Mediterranean Pastures and Fodder Crops. Samsun (Turkey), 3-6 October 2012. 238-241. Pereira-Crespo S., Valladares J., Fernández-Lorenzo B., González-Arráez A., Díaz N., Resch C., Botana A., Flores-Calvete G., (2015). Efecto del presecado y del uso de inoculante sobre la calidad fermentativa de ensilados de leguminosas anuales. En: Pastos y Forrajes en el siglo XXI. Ed.: Cifré Llompart et al. 169-176. 54ª Reunión Científica de la S.E.E.P. Palma (Mallorca) del 14 al 17 de abril de 2015. Valladares J., Pereira-Crespo S., Flores G., Fernández-Lorenzo B. Resch C., Díaz N.,González-Arráez A., Bande-Castro M.J., Rodriguez-Diz X., Piñeiro J. (2012). New annual legumes as winter crops for intensive forage rotations in Galicia (NW Spain). I.- Dry matter yield. 14th Meeting of the FAOCIHEAM subnetwork on mediterranean pastures and fodder crops. Samsun (Turquía), 3-6 Octubre 2012. 242-245. Whitehead D.C. (2000) Nutrient Elements in Grassland. Soil– Plant–Animal Relationships. Wallingford: CABI Publishing

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_gonzalo.indd 111

18/12/2015 23:12


112

publirreportaxe

CONSIDERACIONES EN EL APORTE DE NITRÓGENO EN PRADERAS Y OTROS CULTIVOS FORRAJEROS Uno de los factores de producción más importantes en pastos y forrajeras es, sin duda, el nitrógeno. El manejo adecuado y el control en la aportación de este nutriente son claves para conseguir una alta productividad y calidad alimenticia del mismo. El conocimiento en el desempeño de este nutriente, sus formas de aportación, el momento de aplicación y las dosis adecuadas son fundamentales para conocer su eficiencia en el pasto y en el forraje.

L

a eficiencia de las fuentes nitrogenadas es un aspecto que cada vez tiene más relevancia, tanto para la viabilidad económica de la propia explotación como para el cuidado del medio ambiente. La utilización de nitrógeno de forma incorrecta puede dar lugar a problemas como pérdidas de nitrógeno por lavado, lixiviación, volatilización de amoníaco y escorrentía, provocando que la eficiencia en nuestros suelos sea menor de lo esperado. Esto se traduce en pérdidas económicas y en efectos medioambientales perjudiciales. Los distintos procesos de pérdida y ganancia de nitrógeno del sistema actúan de forma simultánea en el suelo (figura 1) y se relacionan con el ciclo de mineralización e inmovilización de este elemento. La importancia relativa de cada uno de estos procesos está, además, afectada por las condiciones de clima. La complejidad de estas reacciones, interaccionando entre sí y con el medio ambiente, lleva a que sea di-

Figura 1. Ciclo del nitrógeno

Fuente: Guía Práctica de la Fertilización Racional de los Cultivos en España

fícil predecir la cantidad de N mineral presente en el suelo y disponible para la absorción por las plantas en un momento dado. La fertilización nitrogenada es considerada clave para incrementar la producción de hierba, bien sea a través de su incorporación en forma orgánica y/o mineral, por eso, conocer el funcionamiento de este elemento en el suelo es de suma importancia. El nitrógeno

en forma orgánica no es directamente asimilable por las plantas, sino que debe sufrir un proceso de transformación denominado mineralización. El nitrógeno mineral se encuentra en forma amoniacal (NH4+) y nítrica (NO3-). Como bien se sabe, las formas nítricas se encuentran en la solución del suelo, teniendo una acción y un efecto rápidos en el pasto y las forrajeras; se trata de un nitrógeno inmediatamente asimilable, independientemente de la temperatura y del pH del suelo, lo que supone que la planta tiene que estar en condiciones de asimilar dicha forma o, de lo contrario, se perderá. La forma amoniacal se encuentra adsorbida en el complejo de cambio y la forma ureica ha de transformarse en nitrógeno nítrico, de modo que este pueda ser asimilado por la planta. Estas transformaciones dependen de varios factores, tales como la humedad del suelo, el pH, la textura, la temperatura y la materia orgánica, los cuales condicionan la eficiencia de la fuente nitrogenada.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_publirreportaxe_Delagro_galego.indd 112

21/12/2015 20:33


publirreportaxe

113

EL IMPORTANTE PAPEL DEL CALCIO ración, y facilita una mayor absorción de nutrientes por parte de la planta. En su forma disponible para la planta, se en-

Figura 2. Importancia del calcio en los pastos para la producción de leche

Ca (gramos)

Dejando al margen el papel fundamental que juega el nitrógeno en el desarrollo y la mejora de los pastos, el calcio puede tener un amplio rango de efectos en el desarrollo de los mismos. Entre los más característicos destacan el efecto sobre la nodulación de las leguminosas y la mayor disponibilidad de otros nutrientes en el suelo para la planta, como el fósforo y el molibdeno, por la elevación de pH en los suelos ácidos. Se trata del elemento mineral más importante de las paredes celulares, convirtiéndose en el factor determinante en la organización y la fortaleza de la planta. Además, favorece al desarrollo del sistema radicular, lo que hace el cultivo más resistente al estrés hídrico en períodos de bajas precipitaciones y alta transpi-

cuentra en la fracción intercambiable o formas solubles en agua. Es absorbido en su forma catiónica Ca2+.

160 140 120 100 80 60 40 20 0 0

5

10

15

20

25

30

35

Rendimiento de la leche (kg/dia x vaca) Fuente: elaboración propia

DISTINTAS FORMAS DE NITRÓGENO PARA CADA ESTADIO milación de las plantas también es menor. Según avanza el cultivo, el aporte continuado de nitrógeno procederá de las formas amoniacales y ureicas. Estas formas de nitrógeno proporcionan mejor respuesta a medida que la temperatura aumenta, al ritmo del desarrollo de las plantas, ya que su disponibilidad se hace según se transforma a forma nítrica para poder ser asimilada. La aplicación de distintas formas de nitrógeno nos permite que la planta asimile y disponga de la suficiente cantidad de nitrógeno en cada momento del ciclo de desarrollo, logrando el máximo rendimiento al mismo tiempo que evitamos pérdidas de fertilizante y minimizamos

Figura 3. Pradera

Volatilización (% de N de urea)

La combinación de distintos tipos de nitrógeno con calcio soluble aporta a pastos y cultivos forrajeros un desarrollo eficaz, consistente y de alta calidad. Las distintas variedades de gramíneas y leguminosas utilizadas en pastos deben tener un crecimiento lo más rápido posible, de forma que podamos aprovechar el mayor número de cortes por campaña o disponer del tiempo necesario para combinarlo con otros cultivos. Para lograr nuestro objetivo, esto nos exige la utilización combinada de las distintas formas de nitrógeno según el momento de asimilación por el cultivo. La aportación de las distintas formas de nitrógeno acompañado con calcio soluble favorece el mayor desarrollo del cultivo para obtener la mayor producción por corte y de máxima calidad. Durante los primeros estadios de crecimiento, el nitrógeno nítrico está inmediatamente disponible, proporcionando una respuesta rápida en la pradera o en las plantas forrajeras. Esta cantidad deberá ser moderada, ya que este periodo coincide con las temperaturas más bajas y, por lo tanto, la capacidad de asi-

agresiones al medio ambiente, siendo uno de los momentos críticos en el manejo para la producción forrajera, la coincidencia entre la disponibilidad de este y el momento óptimo de consumo por parte del cultivo. Por lo tanto, para poder utilizar el N en forma eficiente, tanto el N del suelo como el N agregado, resultan imprescindibles el uso de herramientas de análisis de suelo y planta y el asesoramiento con criterio agronómico del técnico. Con esta recomendación conseguiremos una mejor optimización en la aplicación de fertilizante, así como una importante mejora en la economía de la explotación.

14 12 10 8 6 4 2 0 0

2

Urea

Delegación Asturias: 985 640 220 Delegación Galicia: 981 519 920

4

6

8

Días después de la aportación Nitrógeno combinado con calcio

delagro@delagro.org www.delagro.org

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_publirreportaxe_Delagro_galego.indd 113

21/12/2015 20:33


114

DOSSIER: ABONADO

O dimensionamento das fosas en Galicia é insuficiente para aproveitar correctamente o xurro como fertilizante, sobre todo nas que non están cubertas e na franxa atlántica

ESTRATEXIAS PARA OPTIMIZAR A XESTIÓN DO XURRO COMO FERTILIZANTE NAS EXPLOTACIÓNS DE VACÚN DE LEITE GALEGAS A partir da enquisa elaborada polo CIAM sobre a utilización de forraxe para producir leite de calidade diferenciada e a partir dos datos medioambientais, analizamos as mellores prácticas adaptadas ás condicións e ás características das explotacións leiteiras co fin de optimizar a xestión do xurro como fertilizante.

MARCO NORMATIVO: A DIRECTIVA DE NITRATOS EN GALICIA Galicia é unha das poucas rexións europeas especializadas na produción de leite que non ten problemas coa contaminación das augas por nitratos e, polo tanto, non ten declaradas zonas vulnerables. Aínda que as explotacións de Galicia teñen unha alta intensificación produtiva, tanto pola carga gandeira coma pola produción de leite por vaca, semellante a zonas dos Países Baixos, Alemaña etc., a explicación de que non existan os problemas de nitratos que ocorren no resto das rexións europeas hai que buscala na paisaxe, entendida como a forma de ocupar o solo nas bacías hidrográficas. A estrutura da paisaxe galega é con diferenza a que conta con menor superficie agraria útil (SAU) [figura 1] e en cambio é a que ten unha maior proporción de terreo a monte (matogueira e arboredo), onde non se fertiliza.

Ademais, a alta pluviometría recollida no período de outono-inverno inflúe na dilución e no lavado dos nitratos. Figura 1. Superficie agraria útil (SAU) nas principais rexións produtoras de leite de Europa 80 73,7

70

68,8 65,6

63

62

60

60,3

51,6

% SAU/STotal

Juan Castro Insua, María Isabel García Pomar e Dolores Báez Bernal Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM)

50 41,4

40

30 21,9

20

10

0

Southern and BassePays de la Loire SchleswigEastern (IR) Normandie (FR) (FR) Holstein (AL)

Weser Ems (AL)

Bretagne (FR)

Mazowieckie (PL)

Lombardia (IT)

Galicia

Fonte: Eurostat

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 114

21/12/2015 18:42


DOSSIER: ABONADO

Plantación de eucaliptos en SAU. Monterroso (Lugo)

ESTRATEXIA DE DIMENSIONAMENTO DAS FOSAS DE XURRO PARA OPTIMIZAR O SEU VALOR FERTILIZANTE A misión da fosa é servir como un almacén de fertilizante. Para optimizar a capacidade de almacenamento debemos clasificar os efluentes e soamente deben ir á fosa de xurro aqueles que teñan un mínimo valor fertilizante, para o cal debemos separar e xestionar correctamente as augas pluviais e as augas de limpeza, evitando no posible crear augas sucias de forma innecesaria por rotura ou falta de limpeza de caleiros, rotura de baixantes dos tellados etc.

115

Para calcular as necesidades de almacenamento do xurro deberemos ter en conta, por un lado, as condicions edafoclimáticas da zona, como son pluviometría, o período libre de xeadas, a textura do solo, a pendente etc., que van influír sobre a humidade do solo, a traficabilidade da maquinaria e o período de crecemento vexetativo dos cultivos. Por outro lado, despois de analizar as condicións edafoclimáticas da zona, será necesario definir as características de cada explotación (número de UGM, tempo de pastoreo, tempo de estabulación, material de camas, superficie dedicada a millo, rotación de cultivos…). No CIAM realizouse unha enquisa para un proxecto de investigación financiado polo INIA relacionado coa utilización de forraxe para producir leite de calidade diferenciada. A investigación foi feita nunha mostra aleatoria estratificada en 6 grupos de crecente cota leiteira, cunha taxa de mostraxe do 2,4 %, por medio de entrevistas persoais nas granxas. A poboación (N = 11.884 granxas) foi dividida en seis estratos de cota (Q), 1 (Q ≤ 25 t), 2 (25 t <Q ≤ 75 t), 3 (75 t <Q ≤ 175 t), 4 (175 t <Q ≤ 325 t), 5 (325 t <t Q≤ 500) e 6 (Q> 500 t), que representan o 12 %, 22 %, 29 %, 20 %, 10 % e 7 % das explotacións, respectivamente, e o 1 %, 6 %, 18 %, 24 %, 20 % e 31 % da cota leiteira, respectivamente. Cos datos recollidos nesa enquisa, xunto cos datos medioambientais (climáticos e edáficos), analízanse as mellores prácticas adaptadas ás condicións e ás características das explotacións para optimizar a xestión do xurro como fertilizante.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 115

21/12/2015 18:42


116

DOSSIER: ABONADO

PARA PALIAR O PROBLEMA DA ESCASA SAU DAS EXPLOTACIÓNS GALEGAS, A ORDENACIÓN DE USOS DO SOLO É FUNDAMENTAL PARA A SÚA SOSTIBILIDADE AMBIENTAL, PARA QUE POIDAN EXTENSIFICAR A PRODUCIÓN E APROVEITAR O XURRO COMO FERTILIZANTE, SEN EXCEDER AS NECESIDADES DE NUTRIENTES DOS CULTIVOS, E EVITAR ASÍ CONTAMINAR AS TERRAS

Na táboa 2 clasifícanse os meses do ano en función da idoneidade para a aplicación de xurro como fertilizante. En cor verde escura reflíctense os períodos nos que non se debería aplicar xurro tendo en conta que as precipitacións mensuais superan a evapotranspiración e o terreo tería un exceso de humidade. En cor branca móstranse os meses nos que a evapotranspiración superaría a precipitación para o cultivo de pradeiras pero non para outros cultivos. En cor verde clara móstranse os meses máis apropiados para fertilizar con xurro.

DIMENSIONAMENTO DAS FOSAS EN FUNCIÓN DAS CONDICIÓNS EDAFOCLIMÁTICAS As condicións climáticas e tamén edáficas van condicionar os seguintes aspectos do manexo do xurro como fertilizante:

ATN

Táboa 2. Clasificación dos períodos en función da idoneidade para aplicar o xurro Xan. Feb. Mar. Abr. Mai. Xuñ. Xull. Agos. Set. Out. Nov. Dec.

Períodos nos que non se debería botar a) Por exceso de humidade do solo, xa que se destruiría a estrutura do solo polo tráfico da maquinaria, contaminaríanse as augas subterráneas (lixiviación) e superficiais (escorrentía) e produciríanse emisións de óxido nitroso, un gas cun efecto invernadoiro de 298 kg de CO2, por kg de N2O emitido. b) Por baixas temperaturas que impiden o crecemento vexetativo, polo que o nitróxeno que contén o xurro non sería aproveitado e se perdería cara ás augas e/ou á atmosfera. Na táboa 1 caracterízanse as condicións climatolóxicas nas nove primeiras rexións europeas produtoras de leite e pódese observar que as explotacións galegas teñen unhas condicións extremas en comparación co resto, xa que son as que se sitúan na zona de maior pluviometría no período de outono-inverno, así como na zona de menor pluviometría no período de primavera-verán, o que condiciona os rendementos dos cultivos, así como a duración das pradeiras, que obriga á súa renovación cada catro anos de media. Como vantaxes, as explotacións galegas dispoñen dun período de crecemento vexetativo máis longo (se a seca non o impide nos meses de verán), o que permitiría ampliar o período de aplicación do xurro como fertilizante. Táboa 1. Características climáticas das nove primeiras rexións europeas produtoras de leite Precipitación Inverno-outono Primaveraverán

Zonas ambientais

T.ª >5.º (días)

ATN

255

658

491

1.149

ATC

296

437

389

826

CON

227

270

415

685

LUS

353

622

406

1.028

Melide

334

999

414

1.413

Lugo

322

648

314

962

Total

Galicia

Lalín 345 821 314 1.135 ATN (Atlántico Norte): Holstein e Weswe-Ems (AL) ATC (Atlántico Central): Irlanda do Sur, Normandía, Bretaña (FR) CON (Continental): Polonia LUS (Lusitánica): Val do Loira, Galicia

LT

LT

CON LT

LT

ATC LUS GAL

LT

LT LP LP

ATN (Atlántico Norte): Holstein e Weswe-Ems (AL) ATC (Atlántico Central): Irlanda do Sur, Normandía, Bretaña (FR) CON (Continental): Polonia LUS (Lusitánica): Val do Loira, Galicia GAL: Galicia LT: a media das temperaturas mínimas diarias é inferior a cero graos. LP: a evapotranspiración supera a pluviometría en máis de 150 mm.

DIMENSIONAMENTO DAS FOSAS EN FUNCIÓN DAS CARACTERÍSTICAS DAS EXPLOTACIÓNS DE LEITE GALEGAS No ano 2013 as 11.884 explotacións de vacún de leite galegas tiñan unha cota de leite de 2.359 millóns de toneladas e situábanse así no posto noveno de todas as rexións europeas. A SAU media (terras de labranza e pastos permanentes) é de 20,5 ha por explotación. A área de pasto representa un 32 % da SAU e os pastos permanentes ou prados ocupan o 24,5 % da SAU. As pradeiras son renovadas cada catro anos de media e a carga gandeira media é de 2,02 UGM/ha. O pastoreo por calquera dos grupos do rabaño (xovencas, vacas secas e vacas en lactación) ocorre no 58 % das explotacións. O tempo medio de pastoreo é de 7 h/día. Nas granxas máis pequenas o pastoreo faise con todo o rabaño pero nas grandes (estratos 5 e 6) o máis común é que pastoreen ou “fagan exercicio” só as vacas secas e xovencas. O millo é cultivado no 65 % das explotacións agrícolas e o raigrás italiano no 53 %, como forraxe de inverno. As rotacións de cultivos máis comúns son o millo/raigrás (58 % das explotacións), millo/pastos (31 %), millo/outros cultivos anuais de inverno (5 %) e millo/millo (23 %). O rendemento medio é de 6.800 l/vaca/ano, variando de 3.960 a 10.570 l/vaca/ano nos estratos 1 e 6, respectivamente. A carga gandeira (UGM/ha de SAU) varía entre 1,9 (estrato 1) e 2,8 (estrato 6). A dieta media estimada é de 24 kg MS/vaca/día, onde o concentrado representa o 49 % da MS. A forraxe consiste principalmente en silo de herba (51 %) e silo de millo (30 %). Na táboa 3 aparecen recollidos os datos característicos do sistema de produción das explotacións galegas tomados da referida enquisa do ano 2013 que son relevantes para a xestión do xurro como fertilizante.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 116

21/12/2015 18:42


Departamento comercial para Portugal, País Vasco, Navarra, Castilla y León y Asturias

Agratechnik Landmaschinem Iberica SL

BATIDORES

José Antonio Rojo García Marisol Fernández 27250 Castro de Rei - Lugo Departamento de Ventas joserojo@reckiberica.es Móvil: (+34) 698 183 157 www. reckiberica.es Tel. (+34) 982 314 428 Móvil (+34) 678 432 835 Alemania (+49) 160 59 21 435

ENCAMADORAS DE ARENA

OFERTA EN EXTENDEDO RES RECK EN PRECAMPAÑ A

SEMBRADORAS

LEHNER

SEMBRADORAS PARA HIERBA Y CEREAL

Batidores especiales para la arena de fosas y balsas, modelos verticales y horizontales Rendimiento desde 13.500 litros/minuto hasta 30.000 litros/minuto

DONDE LOS DEMÁS NO CONSIGEN BATIR, NOSOTROS LO CONSEGUIMOS • Importación de maquinaria seminueva agrícola/forestal desde los mejores proveedores de Europa y Estados Unidos • S ervicio técnico y asesoría para su inversión más rentable •M ás de 35 años de experiencia •C on red de distribución en toda España: www.reckiberica.es José Rojo: 678 432 835

afriga120_pub_reck_galego_02.indd 117

RO T ES GO U N ÁLO DE A E LT CAT AS STR U S IO UIN UE N CO MPL ÁQ EN N WEB A EM N A D SIÓ GIN A Á OC P 21/12/2015 19:59


118

DOSSIER: ABONADO

Táboa 3. Principais características das explotacións leiteiras galegas Estrato SAU (ha) % SAU pastoreo % SAU millo 1 7,7 45 22 2 10,9 42 26 3 18 40 35 4 25,1 21 42 5 32,2 9 49 6 52,5 3 57 Fonte: Enquisa de explotacions de vacún (CIAM, 2013)

UGM 14,6 17,4 36 55,2 74,1 147

AS EXPLOTACIÓNS GALEGAS DISPOÑEN DUN PERÍODO DE CRECEMENTO VEXETATIVO MÁIS LONGO (SE A SECA NON O IMPIDE NOS MESES DE VERÁN), O QUE PERMITIRÍA AMPLIAR O PERÍODO DE APLICACIÓN DO XURRO COMO FERTILIZANTE

Para o dimensionamento das fosas de xurro é relevante o cálculo do número de UGM, así como do tempo que o gando está fóra do establo, facendo pastoreo ou exercicio, xa que se debe descontar de cara ao cálculo do volume da fosa. Outro dato de interese para a planificación da fertilización é a superficie dedicada a millo, xa que se debe primar o almacenamento suficiente para poder aplicalo nos labores de preparación do terreo que permiten aplicalo cun alto contido de materia seca (9-11 %). Desta forma e con este manexo poderíase diminuír o dimensionamento da fosa mediante a súa cubrición evitando que entre unha media de 1.000 mm de auga de choiva (1 m) nos meses de outono-inverno. Outra vantaxe é que con este sistema de xestión poderase enterrar, o que reduce substancialmente (ata un 90 %) as perdas de N amoniacal. CARACTERIZACIÓN E AVALIACIÓN DA SITUACIÓN DAS FOSAS DE XURRO NAS EXPLOTACIÓNS GALEGAS A enquisa de 2013 recolle datos de capacidade de almacenamento das fosas (m3), como se están cubertas ou non, por exemplo. Na táboa 4 aparecen reflectidas as características das fosas. Táboa 4. Características das fosas de xurro e datos relevantes das explotacións Estrato

m3

Sup. Área da % m/ Pastoreo UGM millo fosa (m2) cubertas UGM (% explotacións) (% SAU)

UGM/ha 1,9 1,6 2 2,2 2,3 2,8

l/ha 3.621 5.650 9.038 11.283 13.621 18.898

78 68 71 41 18 5

22 26 35 42 49 57

% cota 1 6 18 24 20 31

% SAU 4,4 11,7 25,9 24,1 15,0 19,0

Aínda que era de esperar que as fosas da provincia da Coruña tivesen unha maior porcentaxe de cubrición debido á maior pluviometría, non se atoparon diferenzas por provincias. Obsérvase que o dimensionamento (m3/UGM) aumenta en relación ao grao de intensificación produtiva, excepto para o último estrato. Na táboa 5 estímase o volume de auga recollida polas fosas non cubertas en función da área de fosa (calculada para unha profundidade media de 2,7 m) e da pluviometría media recollida no outono-inverno nas principais zonas produtoras de Galicia. Táboa 5. Estimación do volume de auga recollida nas fosas de xurro abertas en tres localidades representativas da produción de leite en Galicia Estrato

m3

1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

53,0 118,0 169,0 300,0 626,0 1.041,0

Melide (999 mm)

Lugo (648 mm)

Lalín (821 mm)

Área da fosa (m2)

% cubertas

m3

m3

m3

19,6 43,7 62,6 111,1 231,9 385,6

47 75 71 69 60 42

20 44 63 111 232 385

13 28 41 72 150 250

16 36 51 91 190 317

Á vista dos datos pódese concluír que polo xeral o dimensionamento das fosas en Galicia é insuficiente para poder aproveitar correctamente o xurro como fertilizante, sobre todo nas fosas que non están cubertas e na franxa atlántica de Galicia, onde se dá a maior pluviometría. Táboa 6. Características das fosas de xurro nas zonas leiteiras máis importantes da UE

3

1,0 53,0 19,6 47 14,6 3,6 2,0 118,0 43,7 75 17,4 6,8 3,0 169,0 62,6 71 36 4,7 4,0 300,0 111,1 69 55,2 5,4 5,0 626,0 231,9 60 74,1 8,5 1.041,0 385,6 42 147 7,1 6,0 Fonte: enquisa elaborada polo CIAM, 2013

% explotacións 12 22 29 20 10 7

Dinamarca

Porcentaxe de fosas de xurro cubertas

Existencia de zonas vulnerables

Código de boas prácticas obrigatorio

100 %

Si

Si

Alemaña 100 % Si Holanda 100 % Si Polonia 98 % Si Irlanda 85 % Si Italia 80 % Si Francia 51 % Si Galicia 60 % Non Fonte: Eurostat, 2013; enquisa do CIAM, 2013

Si Si Si Si Si Non Voluntario

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 118

21/12/2015 18:42


Gama SPEEDYLMIX: Pradeiras anuais de sega ou pastoreo Gama PLURIMIX: Pradeiras perennes para secanos frescos Gama REGMIX: Pradeiras perennes de regadío

Gama SECMIX: Pradeiras perennes para secanos

MESTURASFORRAXEIRAS Expresión vexetal O noso catálogo en www.rocalba.com pub_rocalba_galego.indd 119

21/12/2015 18:56


120

DOSSIER: ABONADO

Táboa 7. Estimación do N e P2O5 que pode proporcionar o xurro en función da produción de leite por ha de SAU

A non cubrición das fosas limita o aproveitamento do nitróxeno do xurro, xa que a auga da choiva despraza o volume que podería ocupar o xurro

Estrato

l/ha

Carga (UGM)/ha

N/ha

P2O5/ha

1

3.621

1,9

50

30

2

5.650

1,6

70

40

3

9.038

2

110

60

4

11.283

2,2

130

80

5

13.621

2,3

150

95

6

18.898

2,8

230

130

A continuación defínense os criterios de deseño para maximizar o valor fertilizante do xurro.

INFLUENCIA DO DESEÑO E DA CAPACIDADE DAS FOSAS NO APROVEITAMENTO DO VALOR FERTILIZANTE DO XURRO Unha forma sinxela de coñecer a cantidade de fertilizante anual que dispoñemos no xurro é en función do leite producido por hectárea de SAU, debido a que a excreción media de fósforo está na proporción de 30 % no leite e 70 % no xurro, mentres que a excreción de nitróxeno se distribúe, normalmente, desta forma: 30 % no leite, 40 % no xurro e 30 % de perdas no establo e na fosa. Na figura 2 represéntase a cantidade de nitróxeno e fósforo dispoñible por hectárea de SAU para fertilizar anualmente con xurro en función da produción de leite por hectárea. Figura 2. Estimación de N e P2O5 excretado polo gando en función da produción de leite por ha de SAU 500

kg excretados polo gando

450 400 350

300

kg N/ha

250 200 150

100 50 0

2.500

5.000

7.500

10.000

12.500

15.000

17.500

litros de leite/ha e ano

20.000

22.500

25.000

Criterios de deseño das fosas para o aproveitamento dos nutrientes Nitróxeno Se a fosa ten unha dimensión insuficiente, o nitróxeno do xurro perderase por lavado cando se aplica en épocas sen crecemento vexetativo aínda que se enterre. Unha pequena proporción do N orgánico do xurro podería permanecer no solo e mineralizarse para o seu aproveitamento no cultivo da primavera. Nesas condicións, a porcentaxe de nitróxeno aproveitable é moi difícil de estimar, xa que vai depender das condicións edafoclimáticas desde o momento de botalo ata o momento do aproveitamento polo cultivo. A forma máis eficiente de aproveitar o N do xurro é aplicalo cando se poida enterrar con grade ou arado, cos labores de preparación do terreo para o cultivo do millo (abril-maio) ou despois de recoller o millo (outubro) na preparación do terreo para o cultivo de inverno, para o cal teriamos que dimensionar a fosa co fin de poder almacenar o xurro durante 5-6 meses. Táboa 8. Estimación das ha que poderiamos fertilizar só co N do xurro en cada explotación en función da dimensión e cubrición ou non das fosas N1 dispoñible Estrato

ha de millo2

SAU Fosa cuberta Fosa aberta Fosa cuberta Fosa aberta (ha) 9 % MS 5 % MS 9 % MS 5 % MS

1,0

7,7

181,26

100,7

0,9

0,5

2,0

10,9

403,56

224,2

2,0

1,1

3,0

18

577,98

321,1

2,9

1,6

4,0

25,1

1.026

570

5,1

2,9

5,0

32,2

2.140,92

1.189,4

10,7

5,9

6,0 52,5 3.560,22 1.977,9 19,8 11,0 Fonte: enquisa do CIAM, 2013 1 N dispoñible: estímase unha materia seca do xurro do 9 e do 5 %, en fosas cubertas ou abertas, respectivamente, e unha riqueza media de nitróxeno do 3,8 % sobre a materia seca. 2 ha de millo: calcúlanse as hectáreas que se poderían fertilizar só con xurro para unha dose media de fertilización de 180 kg de N/ha e cando o xurro sexa enterrado inmediatamente.

A non cubrición das fosas limita o aproveitamento do N do xurro, xa que a auga da choiva despraza o volume que podería ocupar o xurro, diluíndo a concentración de nutrientes e a MS aproximadamente dende o 9 % ao 5% para as condicións medias pluviométricas de Galicia.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 120

21/12/2015 18:42


 

                 

       

         

       

 

   

 

   

       

     

     

      pub_etxeholtz.indd 121

21/12/2015 18:55


122

DOSSIER: ABONADO

Tendo en conta o número total de explotacións de Galicia en cada estrato, estímase que o N do xurro nas condicións de almacenamento reflectidas na enquisa do CIAM de 2013 podería ser suficiente para fertilizar 34.944 ha de millo nas fosas cubertas (60 % das fosas) e 12.942 ha de millo nas fosas descubertas (40 % das fosas). Na táboa 9 estímanse as hectáreas de millo que se poderían fertilizar só con xurro se se cubrisen as fosas e se

ampliase o seu tamaño das fosas para un período de almacenamento de 6 meses (14 m3/UGM) e compárase coas hectáreas que se poden fertilizar nas reflectidas na enquisa do CIAM de 2013. Na táboa 10 calcúlase o aforro anual na compra de fertilizantes nitroxenados minerais para as explotacións dos estratos 4, 5 e 6 se se ampliasen as fosas a seis meses.

Táboa 9. Comparación das hectáreas de millo que se poderían fertilizar co N do xurro na situación das fosas no ano 2013 e optimizadas para 6 meses N.º explotacións 2.338 1.133 881

Estrato 4 5 6

Dimensión 2013 m3/UGM 5,4 8,5 7,1

Millo ha 13.246 13.551 17.470 44.268

Dimensión óptima (6 meses) m3/UGM 14 14 14

Millo ha 34.342 22.320 34.449 91.111

Diferenza 21.096 8.769 16.978 46.843

Para decidir a localización de novas fosas será útil situalas o máis preto das parcelas e os cultivos máis demandantes de fertilizante

Táboa 10. Estimación do aforro anual na compra de fertilizantes minerais nitroxenados Estrato

N.º explotacións

Euros/exp./ano

Euros/ano total de explotacións

4

2.338

1.949

4.556.661

5

1.133

1.672

1.894.016

6

881

4.163

3.667.327

Total

10.118.004

Fósforo O fósforo, a diferenza do N, non se lava nin se perde na atmosfera; por iso, aínda que a fosa sexa pequena e obrigue a botar o xurro meses antes da sementeira do cultivo do millo, o fósforo (e o potasio) quedará retido no solo daquelas fincas onde fose repartido, polo que é importante cubrir as fosas para non ter que facer tantas viaxes e así repartir o xurro uniformemente e non nas parcelas máis próximas á fosa para aforrar tempo.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 122

21/12/2015 18:43


DOSSIER: ABONADO

Táboa 11. Superficie que pode ser fertilizada só co fósforo do xurro Estrato

SAU

P2O5 xurro

ha

% da SAU cuberta co xurro

ha totais fertilizadas só co fósforo do xurro

1

7,7

231

2,1

27,0

2.933

2

10,9

436

4,0

36,0

10.385

3

18

1.080

9,8

54,0

34.382

4

25,1

2.008

18,3

73,0

42.680

5

32,2

3.059

27,8

86,0

31.531

6

52,5

6.825

62,0

120,0

46.236

Total (ha)

168.147

Da táboa 11 dedúcese que non se necesitaría mercar fertilizante mineral fosfórico naquelas explotacións do estrato 6 e na gran maioría do estrato 5, que representan, en conxunto, o 17 % das granxas galegas e o 34 % da SAU (82.746 ha dun total de 243.776 ha). Nas granxas menos intensivas (estratos 1, 2, 3 e 4), o fósforo contido no xurro serviría para cubrir as necesidades de fertilización do 27, 36, 54 e 73 % da SAU, respectivamente. Tendo en conta o conxunto das explotacións, o fósforo contido no xurro cubriría as necesidades de fertilización de 168.146 ha, que supón case o 70 % da SAU total das granxas de vacún de leite. Para decidir a localización de novas fosas será útil situalas o máis preto das parcelas e os cultivos máis demandantes de fertilizante, como é o millo.

123

ESTRATEXIAS DE DIMENSIONAMENTO EN FUNCIÓN DO SISTEMA DE MANEXO DO GANDO Explotacións intensivas Para as explotacións intensivas (estratos 4, 5, e 6) sen pastoreo, onde o millo é o cultivo principal, permitindo o manexo do xurro sen diluír con aproximadamente un 9-10 % de MS, é recomendable cubrir as fosas, un período de almacenamento de 6 meses para poder enterrar o xurro, en abril ou maio, para fertilizar o millo, e un dimensionamento óptimo, que sería de 13-14 m3 por UGM, que incluiría as feces, os ouriños e as augas de limpeza da sala de espera. Este volume poderase diminuír en función do tempo que o gando estea fóra do establo.

Resto das explotacións Nos estratos 1, 2 e 3, onde ten grande importancia o pastoreo, deberase facer un cálculo do tempo que o gando está dentro do establo. Neste tipo de explotación é conveniente que o xurro estea diluído (máximo dun 6 % de MS) para mellorar a infiltración e así minimizar as perdas de nitróxeno amoniacal evitando que se forme costra sobre as follas. Polo tanto, só será necesario cubrir as fosas en zonas de alta pluviometría como é a zona atlántica de Galicia. O período de almacenamento óptimo debería ser de 4-5 meses e a capacidade da fosa, de 9-10 m3 por UGM (en fosas cubertas), e deberá aumentarse a capacidade en función da pluviometría específica da zona nas fosas descubertas.

Nitrofoska 22-8-10 “IDEAL PARA SUS PRADERAS” · Cada grano de abono contiene todos los nutrientes declarados y ofrece una nutrición completa y homogénea a los cultivos · Granulación de calidad, sin polvo y con granos homogéneos, lo que permite una óptima distribución en campo, incluso en aplicaciones de hasta 40 m de ancho Disponemos de una amplia gama de fertilizantes adaptados a sus necesidades

FERTOP GALICIA, S.L. C/ Wolframio, Parcela G19-G21 Pol. Ind. Bértoa 15105 CARBALLO (La Coruña)

Tfno: 981 732 852 administracion@fertop.es www.fertop.es

Fert P FERTILIZANTES

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 123

21/12/2015 18:45


124

DOSSIER: ABONADO

Táboa 12. Estimación dos custos de cubrición e ampliación de fosas de xurro a 6 meses Estrato

UGM

Ampliación (m3/UGM)

4 5 6

55,2 74,1 147

8,6 5,5 6,9

Custo por explotación Ampliación 14.247 12.220 30.429

CÁLCULO DE CUSTOS DE AMPLIACIÓN E CUBRICIÓN DE FOSAS Na táboa 12 faise unha estimación do custo que suporía a ampliación e cubrición das fosas para acadar 6 meses de almacenamento. Como estratexia prímase a adecuación das fosas daquelas explotacións que pola súa dimensión (número de UGM) poden ter un impacto significativo sobre a mellora do medio ambiente, como son as encadradas nos estratos 4, 5 e 6. Para o cálculo dos custos estímase un custo unitario medio de 30 euros por m3 de fosa de formigón e 20 euros/m2 de custos de cubrición. POSIBLES AXUDAS E MEDIDAS AGROAMBIENTAIS Dado que as condicións edafoclimáticas de Galicia son en xeral máis complicadas para facer unha boa xestión do xurro que no resto das principais rexións europeas pola maior pluviometría rexistrada no período de outono-inverno, a maior pendente das parcelas, o minifundio etc., e tendo en conta a non existencia de zonas vulnerables, poderíase xustificar a posta en marcha de medidas agroambientais e medidas para a mellora da calidade das augas para cumprir co establecido na Directiva Cadro da Agua, como poderían ser a cubrición de fosas, o aumento do dimensionamento a 6 meses etc. Estas axudas poderíanse financiar a través do PDR 2014-2020, cunha porcentaxe de financiamento europeo que duplicaría a que se considera nos plans de mellora. As posibles melloras ambientais que xustificarían estas medidas serían: • redución de emisións de óxido nitroso e amoníaco á atmosfera • redución do consumo de gasóleo (menos viaxes de cisternas pola cubrición das fosas) • redución de emisións indirectas polo menor consumo de fertilizantes sintéticos • mellora da calidade das augas subterráneas e superficiais

O CUSTO DE ADECUACIÓN DAS FOSAS PARA OPTIMIZAR O VALOR FERTILIZANTE DO XURRO NAS EXPLOTACIÓNS QUE SUPOÑEN O 75 % DA COTA LEITEIRA ESTÍMASE EN 92 MILLÓNS DE EUROS, CO CAL PODERÍASE AFORRAR EN FERTILIZANTES NITROXENADOS ATA 10 MILLÓNS DE EUROS ANUAIS

Cubrición 3.518 3.017 7.513 TOTAL

Custo total das explotacións (1.000 euros) Ampliación 33.309 13.845 26.808 73.962

Ampliación + cubrición 41.533 17.264 33.427 92.224

CONCLUSIÓNS Galicia ten unha pluviometría máis elevada que o resto das rexións produtoras de leite europeas no período de outono-inverno, o que condiciona os labores de aplicación do xurro, do ensilado, de preparación do terreo para os cultivos etc. O exceso de pluviometría recollida no inverno deberíase utilizar para regar no período estival e aproveitar o maior período vexetativo e as horas de insolación, que permiten obter uns maiores rendementos forraxeiros que nos países do norte. Comparativamente Galicia ten unha acusada menor superficie agraria útil ca o resto das rexións europeas, o que condiciona a súa sustentabilidade económica pola necesidade de depender dos alimentos mercados no exterior. Debido a esta falta de terras, estase a producir unha perigosa acumulación de fósforo no solo, que pode dar lugar a problemas de eutrofización, tal e como se reflicte no balance de nutrientes editado anualmente polo Magrama. A falta de SAU das explotacións e a acumulación de fósforo tamén impiden a posibilidade de aplicación de residuos con elevada concentración de fósforo, como son os lodos de depuradora nas terras das explotacións de vacún, pero, así mesmo, existe unha gran superficie de terras abandonadas que si podería servir para valorizar estes residuos evitando, ademais, o risco de incendios. Polo xeral, o dimensionamento das fosas é insuficiente para poder aproveitar correctamente o xurro como fertilizante, sobre todo nas fosas que non están cubertas e na franxa atlántica de Galicia, onde se dá a maior pluviometría. O custo de cubrición e de ampliación das fosas para poder almacenar o xurro durante seis meses nas explotacións dos estratos 4, 5 e 6, que supoñen o 75 % da cota leiteira, estímase en aproximadamente 92 millóns de euros, e o aforro en fertilizantes en aproximadamente 10 millóns de euros anuais, sempre que o xurro se enterrase inmediatamente despois de aplicalo. Dado que Galicia é a única das principais rexións europeas especializadas na produción de leite que non ten zonas vulnerables e que cumpre a Directiva de Nitratos, existe unha vantaxe de índole legal para poder aplicar “medidas voluntarias”, como son as medidas agroambientais ou medidas para a mellora da calidade das augas (Directiva Cadro da Auga), que se poderían financiar a través do PDR 2014-2020 para a mellora na xestión do xurro como fertilizante (cubrición de fosas, aumento do dimensionamento a 6 meses etc.). AGRADECEMENTOS Aos investigadores do CIAM que realizaron e proporcionaron os datos da enquisa das explotacións de vacún de leite elaborada no marco do proxecto de investigación financiado polo INIA RTA2012 00065-C05-02.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_xestion_xurros_02.indd 124

21/12/2015 18:46


publirreportaxe

125

Instalada en Casa Devesa de Monforte (Lugo)

BALSAS CON CUBIERTA WIEFFERINK Calidad Wiefferink trabaja con láminas compuestas por tejido de poliéster resistente revestido con PVC por ambas caras. Las ventajas de este material son larga vida útil, buena resistencia química y UV y flexibilidad constante en un amplio rango de temperaturas. Todas las láminas son de alta calidad y se fabrican en Europa. Suministro e instalación Se puede suministrar prácticamente en cualquier tamaño, según las necesidades del cliente, que seleccionará el tipo de lámina en función del líquido a almacenar. La lámina del fondo y la de la superficie pueden suministrarse de forma independiente y permite instalar diferentes sistemas de agitación. La instalación es muy sencilla, ya que sólo es necesario un movimiento de tierras que se adecúe a las dimensiones de la balsa y que garantice el talud necesario para la sujeción de la balsa. Opcionalmente, el talud se puede recubrir con un geotextil de protección de la balsa y los taludes y controlar el crecimiento de la vegetación. La superficie debe estar libre de piedras y/o elementos punzantes. La alimentación y el vaciado de la balsa se realizan por un único sistema de tuberías en la parte inferior de la balsa. Cualquier añadido o modificación puede suministrarse sobre pedido. La lámina de la superficie está dotada de válvulas de ventilación sobre soportes flotantes que evitan la acumulación de gases en el interior.

Wiefferink es líder en la fabricación de todo tipo de sistemas de almacenamiento flexible para líquidos, desde bolsas cerradas a sistemas abiertos de laguna con posibilidad de cubierta flotante y capacidades de hasta 10.000 m3, en los que se puede almacenar cualquier tipo de líquidos: agua, purines, lodos...

Ventajas • Sistema económico • Fácil instalación y manejo • Fabricación a medida • Control de olores • Eliminación del efecto del agua de la lluvia y de desbordamientos • Adecuación a la normativa ambiental y con opción a subvenciones • Posibilidad de incorporación de sistemas de agitación • Gran durabilidad y resistencia

Distribuido en Galicia y Asturias:

C/Doctor Casares 189 - Entresuelo 27400 Monforte de Lemos (Lugo) Tlf.: 617 334 424

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_publirreportaxe_Dalia.indd 125

22/12/2015 10:16


126

publirreportaxe

ENTREVISTA A JOSÉ MANUEL HERBÓN, DE SAT HERBÓN NUÑEZ PACIOS, BARALLA (LUGO)

¿Cuánto tiempo hace que usa los abonos EXCEED (Intergal-Grupo Fertiberia)? Hace cinco años que uso estos productos, me los recomendó el distribuidor de mi zona. ¿Qué superficie dedica a pradera y con qué la abona? Tengo 56 hectáreas dedicadas a pradera. Lo primero que hago al inicio de la primavera es aplicar NERGETIC únicamente con nitrógeno, a una dosis media de 260 kg/ha, y tengo muy buenas producciones, normalmente supero las 20 T/ha (más de 5 T de materia seca) y siempre con muy buena calidad; normalmente estamos con unos niveles de proteína de entre el 16 y el 18 %. Para las parcelas en las que realizamos una segunda corta uso FERTIJET, que al llevar nitrógeno nítrico es más rápido de cara a sacar una corta en pocos días.

Diferencias entre Nergetic y NPK Blending. Ordes, 2015

En relación al maíz, ¿cuánta superficie tiene y qué abono usa? Para maíz consigo mucho purín, ya que tengo unas 370 cabezas de ganado (más de 100.000 l/ha). Lo que hago es un encalado de mantenimiento con CORBIGRAN (350-400 kg/ha) y una sola aplicación de NERGETIC 20-8-10 a 300 kg/ha, y siempre tengo una gran cosecha, el maíz siempre está verde al final del ciclo, con calidades siempre superiores al 40 % de materia seca y al 32 % de almidón. Este año tuve una producción de 45.000 kg/ha. ¿Conoce más abonos EXCEED? Sí, conozco PROFERTIL, hay mucha gente que lo usa mezclado con tratamientos en postemergencia en maíz con muy buenos resultados.

Parcela con una parte tratada con Profertil y otra sin el. Guitiriz, 2015

¿Recomendaría los fertilizantes EXCEED? Sin ninguna duda, llevo años usándolos y los recomiendo habitualmente.

AFRIGA ANO XX - Nº 120

afriga120_publirreportaxe_intergal_galego_02.indd 126

21/12/2015 18:54


publirreportaxe

127

FERTILIZANTES ESPECÍFICOS DE ELEVADA CALIDAD

AMIC TE T EC NO LOG IA C -V I DA

pantone preto

pantone black

pantone 485

pantone vermelho 032

pantone 7503

pantone 7469

pantone branco

pantone branco

AMICOTE

NERGETIC

• Es una línea de abonos complejos específicos (NPK) para su aplicación en fondo. • Son abonos ricos en calcio con una tecnología exclusiva de INTERGAL, C-VIDA. • C-VIDA es una tecnología que aúna en el grano de abono enzimas, actividad fitohormonal y metabolitos de microorganismos beneficiosos (bioestimulantes), lo que mejora la fertilidad del suelo y beneficia el crecimiento vegetal, las producciones y el rendimiento.

• Es una línea de abonos complejos específicos (NPK) y nitrogenados (N) para su aplicación en fondo y cobertera o para una sola aplicación. • Contienen la tecnología C-PRO, que es: 1. Una macromolécula que recubre los granos de abono y los protege de las pérdidas por lixiviación de los nutrientes que contiene, ya que los libera progresivamente a lo largo del tiempo, reduciendo así también la volatilización del nitrógeno. 2. Un potenciador nutricional que aumenta la eficiencia de los nutrientes que contiene.

• Es una enmienda caliza GRANULADA. • Contiene la tecnología C-VIDA por ser de la línea AMICOTE. • Mayor concentración de calcio y magnesio, lo que la diferencia de otras cales granuladas. • Relación calcio-magnesio ideal. • Corrige la acidez del suelo con aporte de N.

PROFERTIL

FERTIJET

Pantone 381 C

Pantone 2766 / C100 M 96 Y 41 K 42 • Es un abono nitrogenado de cobertera con nitrógeno amoniacal y nítrico. • NO ESTÁ HECHO EN BASE A UREA y, por tanto, es un nitrógeno rápido de unos 40-45 días (diferencia con respecto a otros nitrogenados de la competencia). • Tiene calcio que no acidifica el suelo y azufre que ayuda a asimilar el nitrógeno, pero no tanto como para acidificar el suelo; contiene boro que ayuda a evitar el estrés de la planta y mejorar su calidad.

• Es un extracto de alga líquido de alto rendimiento, fabricado a partir de algas marinas del género Ascophyllum nodosum. • Ideal para mezclar con la mayoría de productos fitosanitarios (consultar antes con su distribuidor o delegado de zona). • Está registrado como producto ecológico por:

Marca de identidad

Intergal Española, S.A. Torre Espacio. Paseo de la Castellana, 259-D-Pl. 47 - 28046 Madrid, España Tel.: +34 91 571 88 35

AFRIGA ANO XX - Nº 120

Códigos de color Pantone Cuatricromía

Delegado en A Coruña: 636 163 729 Delegado en Lugo y Asturias: 626 441 510 http://www.intergal.es - info@intergal.es

Pantone 349 C

Pantone 1655 C

100% cyan 0% magenta 85% amarillo 55% negro

0% cyan 65% magenta 100% amarillo 0% negro

afriga120_publirreportaxe_intergal_galego_02.indd 127

21/12/2015 18:54


128

DOSSIER: ABONADO

FOSAS DE XURRO. CAL É A MÁIS APROPIADA?

A implantación dun novo decreto, que se atopa en fase de estudo, polo que se regulará a utilización das dexeccións gandeiras na Comunidade Autónoma de Galicia ten por obxecto establecer as pautas e normas de xestión e control para o emprego destas con fins de fertilización. NORMAS DO borrador do DECRETO SOBRE O ALMACENAMENTO DAS DEXECCIÓNS 1. As instalacións de almacenamento serán estancas, de maneira que se evite a vertedura ao medio natural. 2. As explotacións gandeiras deben dispoñer: a. Dunha capacidade de almacenamento correspondente de, como mínimo, seis meses de produción para poder albergar as dexeccións producidas durante as épocas nas que as condicións meteorolóxicas son máis desfavorables e non permiten o baleirado da fosa. b. De balsas e/ou fosas exteriores estancas e impermeabilizantes, cubertas ou descubertas. Neste último caso debe incrementarse un 20 % a súa capacidade de deseño inicial. Non contabilizará como volume de almacenamento o correspondente ás canles de transporte de dexeccións.

Juan José Gallego González e Isabel Franco García Enxeñaría Isagal SCG (Castroverde)

3. Deberán contar cun peche perimetral ou outro sistema que impida o acceso de persoas e animais. 4. Poderase reducir a capacidade de almacenamento no caso de que se xustifique a redución do volume de xurro. En todo caso, a capacidade mínima será para catro meses. 5. No caso de que se xeren augas residuais en patios de exercicio non cubertos, estas deberán estar canalizadas á fosa de xurro. No caso dos efluentes de ensilados, estes non poderán conducirse á fosa de xurros e contarán cunha fosa dunha capacidade de 0,08 m3 de volume por m3 útiles de silo. Ao contrario ocorre no caso das augas de limpeza. Estas si que se poderán canalizar á fosa de xurro; se se canalizasen a unha zona independente, a fosa poderase reducir nun 10 % da súa capacidade.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_fosas.indd 128

21/12/2015 18:51


DOSSIER: ABONADO

COMO LLES AFECTARÁ o NOVO DECRETO ÁS EXPLOTACIÓNS GANDEIRAS EXISTENTES? Unha vez entrado en vigor este decreto, deberán actualizar a súa situación nun prazo máximo de tres anos adaptándose á nova normativa. Así pois, podémonos atopar cos seguintes casos: Explotacións gandeiras que producen dexeccións líquidas. As que teñan posibilidade, deberán realizar a ampliación da fosa existente ou construír unha nova e poderán manter as fosas interiores existentes, que contabilizarán para os efectos de cómputo para o cálculo do volume de almacenamento. As que non teñan posibilidade de construción de instalacións con capacidade de almacenamento suficiente, deberán realizar as modificacións ou adaptar as técnicas necesarias, de modo que o esterco producido sexa fundamentalmente sólido. Explotacións gandeiras que producen dexeccións sólidas. Admítense as esterqueiras descubertas existentes no caso de que dispoñan de fosa de recollida de lixiviados.

Unha vez que entre en vigor este decreto, os índices para o cálculo do volume de almacenamento por vaca aumentarán en relación aos establecidos na normativa actual. Así, actualmente establécese para vacas de leite un volume de dexeccións por UGM de 18 m3 ao ano e para as vacas de carne, un volume de 12 m3 ao ano por UGM.

Especie

Bovino

Tipo

129

Sistema Dexeccións praza/ano Densidade UGM

Cebo ata 12 meses

3,65 Tm

De 12 a 24 meses

10,95 Tm

Vacas Vacas

Leite Carne

23,4 m3 20,08 m3

0,6 0,9 1

SOLUCIÓNS DE ALMACENAMENTO

FOSAS DE ALMACENAMENTO DE XURROS

O tipo de fosa de cada explotación presenta unha grande importancia na xestión dos xurros, tanto no que refire á súa capacidade, que condiciona a frecuencia de baleirado, coma a súa forma, situación e estanquidade. Explotacións gandeiras

Xurros

Almacenamento

Almacenamento

Tratamento

Uso na explotación

Ver do

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_fosas.indd 129

21/12/2015 18:50


130

DOSSIER: ABONADO

Unha característica imprescindible en toda fosa de xurros ha ser a súa estanquidade, para evitar filtracións de líquidos tanto cara ao exterior coma ao interior, por tanto, han de cumprir uns requisitos mínimos. As solucións que podemos atopar no mercado que cumpran estas características son as seguintes: Fosas de formigón Estas fosas deben presentar unha adecuada resistencia ás presións laterais, tanto a que exerce o líquido coma a que exerce o terreo, e evitar infiltracións. Así mesmo, as paredes deben ser estancas. Como o formigón é poroso, deberíase asegurar a súa estanquidade mediante a fabricación dun formigón especial (formigón hidrófugo), o cal se obtén engadindo un aditivo ao formigón normal, co que se consegue que sexan impermeables. As microporosidades do formigón tápanse co tempo mediante partículas en suspensión de xurro que se comportan como arxila. Debido ás características construtivas deste tipo de fosas (os muros son de formigón armado e eles mesmos actúan de ancoraxe para a cuberta), dispoñemos dunha ampla variedade de cubertas que se adaptan facilmente, entre as que destacamos estas: • Cubertas de tipo invernadoiro: realizadas con tubo de aceiro galvanizado ancorado aos muros perimetrais mediante placas aparafusadas e cubertas cunha lona. • Cubertas de estrutura metálica: esta estrutura pode ser de celosía ou de alicerces e vigas. • Cubertas de formigón: con vigas de formigón prefabricado tipo dobre T ou T invertido e correas. Fosa cuberta de formigón

Cuberta de estrutura metálica

Tanto as estruturas metálicas coma as estruturas de formigón adáptanse a diversos materiais de cuberta como chapas metálicas, panel sándwich, placas de fibrocemento, placas asfálticas... Para luces superiores a 12 m, a solución estrutural máis adecuada é mediante elementos de formigón prefabricado. Nestes casos o prezo da estrutura por m2 aumenta considerablemente. Ao presentar os muros unha elevada resistencia estrutural, permiten a ancoraxe de elemento e accesorio para facilitar a manipulación do xurro. Entre eles cabe destacar os seguintes: • Axitadores mergullados: son axitadores eléctricos que van ancorados á parede da fosa; contan cun sistema de axuste de elevación e inclinación. • Batedores de esterco eléctrico: para as fosas de esterco abertas e cubertas. Instálanse ancorados na parede da fosa e contan cun brazo de 3 a 13 m. • Ramplas de acceso: para facilitar a manipulación do xurro, as fosas contan cunhas ramplas de acceso para o paso da maquinaria necesaria. A súa pendente determinarase segundo o ángulo de ataque do tractor.

Batedor

Balsas de xeomembrana Son de construción sinxela, que consiste nunha escavación no terreo recuberta por unha xeomembrana de polietileno de alta densidade. En zonas rochosas deberá instalarse un xeotéxtil entre a xeomembrana e as rocas para evitar que se produzan roturas e, como consecuencia, filtracións ao terreo. A xeomembrana vén enrolada en bobinas cun ancho máximo de 6 m (recoméndase utilizar o maior ancho posible para así minimizar o número de unións en obra) e espesores entre 0,5 mm e 3 mm. A elección do espesor dependerá do tipo de solo, da protección da membrana cun xeotéxtil e da altura total da fosa. A colocación da xeomembrana realizarase de forma continua. Así mesmo, realizaranse os noiros e a base de forma diferenciada e independente. As unións faranse mediante un proceso térmico cun solapamento de 15 cm. A membrana ancorarase a 1 m na coroación dos noiros para non danar a cabeza destes. En zonas cun nivel freático alto colocarase unha tubaxe rañurada que conducirá a auga procedente do terreo a unha arqueta de drenaxes. Se o nivel freático é excesivamente alto, non é aconsellable utilizar as balsas de xeomembrana. Este tipo de balsas adáptanse ás características do terreo, por tanto, poden adquirir diferentes formas.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_fosas.indd 130

21/12/2015 18:51


GALICAL CALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS

MESTURAS PARA CAMAS DE VACÚN

Carbonato cálcico (70 %) con serrín (30 %) • Mesturas personalizadas polo cliente • Mesturas con cascar illa de ar roz

Nº1 EN CAMAS DE VACÚN Pode subministrarse en:

O CARBONATO CÁLCICO DE GALICAL PARA CAMAS DE VACÚN proporciónalles aos animais hixiene e descanso e reduce as posibles infeccións de mamites causadas por bacterias de tipo ambiental (E. coli, estreptococos, enterobacterias etc.). Tamén reduce os problemas de dermatite interdixital e dixital, úlceras e colledizos nos pezuños, evitando coxeiras e perdas de produción. Por outra banda, manter o gando libre de sucidade facilita o manexo durante o muxido.

pub_galical_galego.indd 131

Big Bag A granel en camión cisterna basculante, con posibilidade de estendido directo no cubículo

GALICAL, S.L.L.

CALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS Arieiras s/n P.I. Louzaneta 27294 LUGO Teléfono: 982 221 484 Fax: 982 221 408 E-mail: info@galical.es Web: www.galical.es

22/12/2015 10:17


132

DOSSIER: ABONADO

Balsa de xeomembrana

Existe a posibilidade de instalar unha cuberta, pero o seu custo dispárase considerablemente en luces superiores a 12 m. Á hora de manipular o xurro nestas balsas, débese ter especial coidado para non perforar a membrana; para isto existe maquinaria adaptada ás súas características. Se nos cubículos se utilizan materiais de cama sedimentarios, por exemplo a area, as balsas non son recomendables debido a que a capa que forman na base da balsa por sedimentación é de difícil extracción sen provocar danos na xeomembrana. Depósitos metálicos A gran vantaxe dos depósitos metálicos é a versatilidade e a diversidade de oferta. Existen modelos estándar con medidas que van dende os 4 m ata os 32 m de diámetro, aínda que tamén existen modelos rectangulares. Estes depósitos son modulares, pódense ampliar e trasladar e, ademais, poden incorporar cubertas e accesorios. Están fabricados en aceiro galvanizado e proporcionan estanquidade e resistencia á corrosión debido á lona de PVC especial para xurros coa que están forrados. A súa construción consiste nunha base de formigón plana ou unha lona sobre un leito de area e un zuncho perimetral. As paredes están formadas por pranchas onduladas e punzonadas en todo o seu perímetro para axustar unhas a outras mediante parafusos e masilla. Na súa cara exterior deben estar lacadas ou recubertas con pintura para evitar a oxidación.

Deberemos ter especial coidado para evitar golpes por impacto con maquinaria agrícola xa que, debido a que as súas paredes están formadas por chapas, non admiten a posibilidade de instalar batedores fixos; por iso debemos dispor de batedores especiais que superen a altura das paredes. Para determinar se debemos instalar unha cuberta no noso sistema de almacenamento de xurros, teremos en conta o custo da cuberta, a capacidade de auga por precipitacións acumuladas na nosa fosa, o custo de extraer a devandita auga e o aumento do 20 % da capacidade da fosa se non se cobre segundo o indicado no actual borrador do decreto de regulamento das dexeccións. CASO PRÁCTICO Expoñamos un caso práctico para unha explotación de leite cunha carga gandeira de 125 UGM. Segundo o borrador do novo decreto, a produción de xurro dunha UGM é de 23,4 m3/ano. Se a fosa non está cuberta, deberemos aumentar a capacidade nun 20 %. Por tanto, para unha capacidade de almacenamento de seis meses necesitaremos unha fosa de 1.755 m3. A pluviometría media anual de Galicia é de 1.329 mm/ m2. Este valor é moi flutuante en función do ano e da localización da explotación e pode moverse desde o pico máis baixo, 717 mm/m2 en Carballeda de Valdeorras, ata o máis alto, 3.279 mm/m2 en Boiro (datos recollidos en 2014). Mapa de precipitación acumulada no ano 2014

Depósito metálico

Para a cuberta dispoñemos de varias solucións, por exemplo, o teito metálico autoportante cunha inclinación de 30° que tamén deberá estar trazado para evitar a oxidación, ou a lona con sistema de enganche lowik. Existen varios accesorios, como tubaxes de enchido e desaugadoiro, escaleiras e portas de acceso.

Se consideramos que a nosa fosa ten unha profundidade de 3 m, a superficie que recollerá a auga da choiva será de 585 m2, polo que se almacenará ao cabo dun ano un volume de auga de 777,5 m3. Supoñendo que a explotación conta cunha cisterna de 9.000 l, necesitaremos facer 87 viaxes ao ano para baleirar a auga acumulada por precipitación. Se estimamos que a vida útil da cuberta é de 10 anos e que neses 10 anos faremos 870 viaxes para retirar soamente a auga por precipitación, concluímos que se o custo da cuberta é maior que o custo de realizar as 870 viaxes, optaremos por deixala descuberta. En caso contrario, se o custo da cuberta é menor, cubrirémola.

AFRIGA ANO XXI - Nº 120

AFRIGA120_dossier_abonado_fosas.indd 132

21/12/2015 18:59


O GRUPO AGROAMB está formado por un conxunto de empresas cuxa actividade completa o ciclo da xestión de residuos. Para iso conta cun equipo multidisciplinar de profesionais con ampla experiencia na Xestión Medioambiental e Agronómica. É unha compañía orientada a dar solucións de valorización e xestión integral de residuos, empregando sempre as mellores técnicas dispoñibles e optimizando a loxística de transporte.

AGROAMB VALORIZACIÓN E TRATAMENTO DE RESIDUOS BIODEGRADABLES

TRESAMB LOXÍSTICA ESPECÍFICA EN CONTEDORES

AGROAMB UTE XESTIÓN E PRESTACIÓN DE SERVIZOS MEDIOAMBIENTAIS

ONEGA ARES, S.L.U. SERVIZOS AVANZADOS DE TECNOLOXÍA AGRARIA

TROBO AGRÍCOLA, S.C.G. PRODUCIÓN INTEGRADA DA TERRA

AgroAmb Ponte de outeiro, 10 | 27256 Castro de rei (Lugo) Teléfono (+34) 982 231 365 | Fax (+34) 982 240 534 E-mail agroamb@agroamb.com | Web www.agroamb.com

pub_agroamb_galego.indd 133

21/12/2015 20:34


134

publirreportaxe

Balsa de 1.700 m3, instalada na gandería Coto de Goi. O Picato - Guntín (Lugo)

•B ALSAS PARA ALMACENAMENTO DE PURÍN • BALSAS DE POLIETILENO PARA ALMACENAMENTO DE PURÍN, LAGOS ORNAMENTAIS, ENCOROS, ESTANQUES E IMPERMEABILIZACIÓNS

Posibilidade de recubrilas con estrutura metálica e lona

• • • •

DESDE UNHA PESETA POR LITRO UBVENCIONADAS POLA XUNTA DE GALICIA S RAPIDEZ DE INSTALACIÓN (1-2 DÍAS) AMORTIZABLE ATA EN 3,5 ANOS

bap s.c.

BAP SC é unha empresa galega situada na zona centro da provincia de Lugo e dedicada á fabricación e montaxe de balsas para almacenamento de auga, puríns e todo tipo de residuos, lagos e encoros artificiais e todo tipo de impermeabilizacións, como cubertas, canles de rego etc. Para iso contamos cunha ampla gama de materiais en pvc e polietileno.

D

ebido á nosa situación e ao coñecemento da actividade gandeira e, sobre todo, aos cambios nas políticas medioambientais que se van levar a cabo, especializámonos na construción de balsas de polietileno para o almacenamento de purín, tanto na construción de balsas novas coma na impermeabilización de zanxas que están sendo utilizadas e que vai ser obrigatorio impermeabilizar. As vantaxes deste tipo de balsas con respecto ás fosas tradicionais son innumerables: • RAPIDEZ DE INSTALACIÓN (1-2 DÍAS). • REDUCIÓN DE ATA A TERCEIRA PARTE CON RESPECTO AO CUSTO DUNHA FOSA TRADICIONAL. O QUE QUERE DICIR QUE O MESMO INVESTIMENTO PERMITE CUBICAR O TRIPLE DE CAPACIDADE, PERMITINDO, POLO TANTO, ALMACENAR ABONO ORGÁNICO

DE FÓRA DA EXPLOTACIÓN E TAMÉN PURÍN PARA AS ÉPOCAS DE ABONADO, CO CORRESPONDENTE AFORRO EN ABONADO E MELLORA DA ESTRUTURA DO SOLO. • PERMITE UN CRECEMENTO DA EXPLOTACIÓN MÁIS FLEXIBLE, XA QUE EN 1-2 DÍAS PÓDESE FACER UNHA AMPLIACIÓN DA BALSA A UN CUSTO REDUCIDO. • CONSECUENTE CO IMPACTO AMBIENTAL, XA QUE PODE SER DESMONTADA CON FACILIDADE, O QUE PERMITIRÍA UN CAMBIO DE LOCALIZACIÓN CUN CUSTO MÍNIMO. Dispoñemos tamén dun enxeñeiro técnico agrícola dedicado ao deseño e a situación das balsas e tamén á tramitación de subvencións se fose necesario.

PLAN DE ABONADO ELIXIDO PARA CUBRIR NECESIDADES DE CULTIVO NECESIDADES CULTIVO PARA 600 quilos de Triple 15 40.000 litros de purín vaca 40.000 litros de purín vaca 15 Tms DE MS/ha 200 quilos de Urea 46% 600 quilos de Triple 15 600 quilos de 20/12/8 DE PRODUCIÓN 300 quilos de Cloruro potásico 100 quilos de Urea 46% (especial millo) NITRÓXENO 195 UF de N 195 195 195 FÓSFORO 90 UF de P2O5 90 126 108 POTASIO 225 UF de K20 225 260 225 Custo abonado por ha (sen labores)   377,00 €/ha 258,00 € /ha 205,00 €/ha Aforro en euros por ha con utlización de purín con respecto a abono típico (600 quilos de Triple 15 e 100 quilos de urea) AFORRO PARA SUPOSTO 10 ha Anos para amortizar balsa purín de 800 m3

80.000 litros de purín vaca 300 quilos de 20/12/8 (especial millo) 195 102 360 84,00 €/ha 175 €/ha 1750 € 3,5 anos

•O cálculo da amortización estimado para unha balsa de 800 m3 faise con prezos de mercado de abonados nos que non se ten en conta unha posible suba dada polo incremento de prezo do petróleo. • Deste xeito, unha suba no prezo do petróleo trae consigo que o período de amortización se reducirá considerablemete ata 2,5 ou 3 anos.

DISTRIBUIDORES DE DEPÓSITOS DE ALMACENAMENTO DE AUGA DE ATA 500 m3 AFRIGA ANO XIV - Nº 74

publi_bap_galego.indd 134

RAMIL - TABOADA - LUGO - Telf: 609 379 636

19/12/2015 00:41


pub_fontao_thos.indd 135

22/12/2015 12:35


SUPREM pub_xenomicos.indd 136

18/12/2015 00:30


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.