teste jolivi mate o cancer

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Sobre o autor

Dr. naif thadeu Médico, cirurgião-geral e nutrólogo Naif Thadeu é médico cirurgião-geral e nutrólogo, com mais de 43 anos de experiência. Tem 66 anos e ao longo desses anos todos, já atendeu mais de 10 mil pacientes em sua consolidada clínica médica.


Índice Um corpo alcalino é um organismo anti-doença............................4 Seu pH está ácido, basico ou alcalino? Faça o teste!....................9 O semáforo da alimentação alcalina............................................13 Dieta Cetogênica – mude o combustível para matar o câncer....18 Quem ainda acha que fazer jejum é uma moda passageira? .....31


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Um corpo alcalino é um organismo anti-doença

Agora que você já sabe que uma boa prevenção ou tratamento oncológico vão muito além da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, eu quero te apresentar as técnicas que vão você ter um corpo anti-câncer. Você já ouviu falar de terreno biológico? É como se fosse o tipo de solo que abrigamos dentro da gente. Se esse solo for bem nutrido, ventilado e hidratado, ele abrigará células sadias e, consequentemente, órgãos sadios que funcionarão como uma afinada orquestra. Agora se esse ambiente não for bem irrigado, não tiver oxigênio e nutrientes adequados, será perfeito para a proliferação de fungos, vírus, bactérias e outros corpos estranhos. Por isso surge a importância de ter um ambiente interno que, mesmo com um elemento estranho rondando, como um câncer, será forte o suficiente para expulsar o corpo estranho.

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Hoje em dia, o conceito do terreno biológico já é difundido na medicina que cerca muitos fatores para prevenir e reverter o câncer. Mas, quando foi descoberta, a ideia foi tão surpreendente que rendeu um prêmio Nobel ao seu descobridor, o cientista alemão Otto Warburg, em 1931. Agora vamos voltar alguns anos na história para você entender o que Warburg descobriu e porque isso mudou os rumos das pesquisas sobre o câncer. Nascido na cidade medieval de Freiburg im Breisgau, no sul da Alemanha, em 1883, Warburg se mudou ainda criança para Berlim quando o pai foi convidado para ser Chefe de Departamento de Física do Instituto Imperial de Física e Tecnologia da capital alemã. Otto cresceu no meio acadêmico, espelhando-se na excelência do pai. Por isso, não demorou muito para surgir umas de suas maiores ambições: desvendar os mistérios do câncer. Ele se formou com um PHD em bioquímica pela universidade de Berlim e já na pós-graduação começou a estudar o processo respiratório de células normais e as em fase de crescimento. Aos 31 anos, ele virou chefe do laboratório de pesquisa em fisiologia celular, seguindo os passos do pai. Nas décadas e décadas de pesquisa, mesmo em meio ao regime nazista, ele percebeu que células normais dependem do oxigênio para sobreviver. E essas, quando não funcionam bem, põe fim à própria vida, num processo chamado apoptose. Já as células malignas se tornam imortais e se multiplicam em ambientes, ácidos. Elas não são mais alimentadas por oxigênio, mas sim por açúcar. De tão importante, essa descoberta ganhou o nome de “efeito warburg”. Anos depois, ele conquista o prêmio Nobel e suas contribuições são relevantes até hoje.

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Assim surgiu a importância de ter um corpo alcalino e de ingerir alimentos e ter hábitos de vida que mantêm o corpo longe do pH ácido, evitando assim o aparecimento e proliferação de células cancerígenas. Depois dessa viagem no tempo, veja a partir de agora quais são os principais componentes que deixam nosso corpo ácido, para então adotar os principais hábitos e alimentos que vão torná-lo alcalino.

O que deixa seu corpo ácido?

A situação é alarmante! Pães, bolachas, pastéis, balas, bolos, tortas, açúcar e sal refinado, refrigerante…. os pseudo-alimentos, os industrializados. Tudo isso e outros hábitos nocivos fazem com que nosso corpo fique mais ácido. Além do câncer, um corpo com acidez elevada é porta de entrada para diabetes, problemas cardiovasculares, candidíase de repetição e outras infecções, enxaqueca e fadiga. Tudo isso piora com a acidez e isso tudo também leva à acidez do organismo.

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Para deixar de ser ácido e tornar o corpo alcalino, é preciso alterar o pH interno, mas afinal…

O que é pH?

O pH é uma escala logarítmica que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das substâncias. Os valores variam de 0 a 14 e funcionam desta maneira: Agora veja. O pH do sangue deve ficar entre 7,35 e 7,45, levemente alcalino. O pH do refrigerante é de 2,5, o que significa que ele é muito mais ácido que o sangue. Além disso, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), refrigerantes de cola e energéticos contêm a substância 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde. Em outra pesquisa recente, um estudo publicado recentemente no jornal científico britânico BMJ, um dos mais respeitados do mundo, reforça que a ingestão diária de apenas 100 ml de bebidas açucaradas – como sucos artificiais e, principalmente, refrigerantes – pode aumentar em 18% o risco de qualquer tipo de câncer, e em 22% o risco de câncer de mama.

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Até o suco de caixinha que acreditamos ser menos pior que refrigerante pode causar problema no organismo, por apresentar pH em torno de 3 a 4. Lembre-se: o ideal e o melhor para matar a sua sede é a água. Porém, tome cuidado com as marcas que vendem o líquido abaixo do pH requisitado pelo nosso organismo/sangue que é 7,4. Ao final deste capítulo, eu também te ensinarei a fazer a água alcalina.

Seu pH está ácido, basico ou alcalino? Faça o teste! Você vai precisar de: • Meio repolho roxo • 1 litro d’água Procedimento experimental: 1) Bata as folhas de repolho roxo com 1 litro de água no liquidificador; 2) Coe esse suco, pois o filtrado será o indicador ácido-base natural (o suco deve ser usado na hora porque ele pode oxidar rapidamente)

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3) Urine do vaso sanitário e, em seguida, despeje o suco coado do repolho em cima.

Em contato com a urina, o líquido deve ficar azul, escuro ou claro, sinal de que seu corpo está levemente alcalino. Se a mistura permanecer roxa ou ficar cor-de-rosa é porque sua urina está ácida e você precisa investir em hábitos e numa alimentação mais alcalina.

O ácido do bem Agora que você aprendeu a medir o próprio pH, deve estar querendo saber quais são os alimentos alcalinos, mas cuidado com o sabor de alguns deles porque podem enganar. Quando você mede o pH do limão, é ácido, com valor em torno de 2 a 3. O sabor também é bastante ácido, certo? Porém, devido à grande quantidade de minerais, quando ele é absorvido pelo organismo, ele se torna alcalinizante, que vai ser um das suas armas para te proteger de várias doenças, entre elas o câncer.

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E o limão contribui sobremaneira para a manutenção do pH do nosso sangue. Assim, a recomendação é espremer um limão e um copo d’água todas as manhãs, ainda em jejum para receber os nutrientes e ainda proteger a acidez necessária para o bom funcionamento do organismo.

O quarteto alcalinizante deve entrar na sua dieta hoje Quando a acidez do nosso corpo está elevada, nosso corpo faz um grande esforço para tentar reequilibrar o pH. E nesse esforço, o organismo acaba usando o estoque de alguns minerais, como: • Ferro; • Potássio; • Magnésio; • Cálcio. Em breve, vou te apresentar uma lista de alimentos que vão te ajudar a alcalizar o seu corpo, mas agora quero te mostrar o alimento que consegue em sua composição trazer esse quarteto de minerais: o espinafre. Além de ser rico em ferro, potássio, magnésio e cálcio, o espinafre é também rico em vitamina A, C, B e K, que juntos vão ajudar sua digestão, perda de peso, sistema imune e saúde do cérebro.

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Aposte no verde

Uma boa dica para identificar se o alimento é alcalino é pela cor. É fresco e verde? Então é alcalino. Entram para a turma do limão e espinafre o kiwi, brócolis, couve, maçã verde, uvas, abacate… Dica: Tire a casca do abacate com as mãos (como na imagem). Ao tirar a polpa com a colher, você corre o risco de perder a melhor parte, que é aquela bem próxima à casca, que tem mais nutrientes e, consequentemente, é mais alcalina.

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O semáforo da alimentação alcalina Preparei para você uma lista de alimentos classificados por: Verde (Altamente alcalinos. Pode incluir agora na lista de compras) Amarelo (Apesar de fazerem parte de uma dieta saudável, esse alimentos contribuem para a acidez do organismo. Não significa que você deva excluí-los da sua dieta, mas buscar sempre equilibrá-los com alimentos alcalinos) Vermelho (Não deveriam fazer parte da sua lista de compras)

Alimentos ácidos:

Os ácidos do mal:

1) Carne vermelha

1) Embutidos

2) Frango

2) Industrializados

3) Ovo

3) Sal refinado

4) Café

4) Açúcar

5) Iogurte

5) Bebida alcoólica em excesso

6) Queijo

6) Óleos vegetais como canola e óleo girassol

7) Manteiga 8) Leite

7) Refrigerante

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Alimentos alcalinos: 1) Limão 2) Vinagre de maçã orgânico – 6% de acidez 3) Abacate 4) Folhas e legumes verdes 5) Kiwi 6) Batata doce; abóbora 7) Banana 8) Vinagre de maçã 9) Azeite extra virgem 10) Óleo de coco 11) Frutas vermelhas 12) Manga verde 13) Cacau acima de 70% 14) Gengibre

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Um adendo importante sobre a carne vermelha

A carne vermelha faz parte de uma dieta saudável, além de proporcionar um bom aporte de gorduras e minerais para organismos saudáveis. As pessoas com câncer, no entanto, devem reduzi-las, em alguns casos eliminá-las temporariamente da dieta, por 30 dias, já que a carne vermelha ativa uma proteína chamada mTor. Essa proteína é fundamental para o bom funcionamento do organismo, mas ela também coordena o crescimento celular e em alguns casos, ela também pode estimular as células cancerígenas. Por isso é sugerido a redução e até eliminação da carne vermelha em alguns casos da doença. Para essa decisão, cada caso deve ser avaliado individualmente e a decisão deve ser feita em parceria com o profissional que te acompanha.

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Faça sua água alcalina em casa

Parte importante da dieta alcalina é a água com pH elevado. Além de ser uma das ferramentas para te proteger contra o câncer, a água alcalina ainda vai te ajudar a prevenir ou amenizar condições como: • Diabetes • Doenças cardiovasculares • Gastrite • Alergias • Enxaquecas • Artrite e artrose

As águas disponíveis no mercado variam entre 5,3 e 9,3. Evite as águas com pH mais baixos, mesmo que elas sejam caras ou tenham nome francês.

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Se você já pesquisou sobre o assunto, também pode ter se deparado com filtros que alcalinizam a água. Funcionam, mas podem ter preços não acessíveis a todos. Por isso, preparei uma receita para você preparar sua água alcalina em casa: Você vai precisar de: • 1/2 colher de café de bicarbonato; • 1/2 colher de café de sal rosa; • 1/2 colher de café de cloreto de magnésio; • Meio limão. Colocar os ingredientes em 2 litros de água filtrada e consumir durante o dia.

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Dieta Cetogênica – mude o combustível para matar o câncer Como você viu na publicação sobre como ter um corpo alcalino, você se deparou com a descoberta de que a célula do câncer perde a habilidade de se alimentar por oxigênio e passa a se alimentar de glicose e viver num ambiente ácido. Além da necessidade de tornar o corpo alcalino para criar um novo ambiente interno, no qual o câncer não consiga sobreviver, também é preciso tirar o alimento principal do câncer: a glicose. E eu não digo apenas sobre retirar açúcares refinados ou outros doces declarados, como bolos, sorvetes, geleias, biscoitos e chocolates ao leite. Falo também do açúcar que sabe se disfarçar muito bem, os carboidratos, presentes nos pães, macarrão, farinhas, batatas. Eliminando ou reduzindo drasticamente esse grupo de alimentos, vai ser possível enfraquecer as células cancerígenas. E, outras palavras o câncer vai morrer de fome. Um estudo mostrou a eficácia do método em ratos com tumores cerebrais. A dieta cetogênica foi capaz de diminuir o crescimento de tumores em 65% em comparação aos tumores de ratos com alimentação rica em carboidratos. Já outro estudo trazendo relatos de caso mostrou que depois de sete dias de dieta, exames apontaram uma diminuição média de 21,8% na captação de glicose no local do tumor em ambos os indivíduos. Uma das pacientes prolongou a dieta por 12 meses e a regressão da doença foi notada.

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É impressionante, mas agora você deve estar se perguntando o que é exatamente a dieta cetogênica e como fazê-la.

Como funciona a dieta cetogênica? A primeira coisa que a maioria das pessoas pergunta é: mas se eu tirar o carboidrato, qual vai ser a fonte de energia do meu corpo? Realmente, o carboidrato é uma fonte de energia para muitas pessoas, mas acontece é que o nosso corpo é flex. Exatamente! Como carros são capazes de se performarem bem com gasolina, álcool ou gás, nós podemos performar com carboidratos ou gorduras boas. E no caso do câncer, performar com gordura boa torna-se essencial. Numa dieta cetogênica, a proporção de gorduras sobe para os 60-80%, proteína entre 10-20% e carboidratos de 5% a 20%.

Quando você dá o start nessa mudança, o seu corpo entra em cetose, que

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é quando o fígado usa a gordura para produzir corpos cetônicos, o novo combustível para o seu corpo e cérebro. De acordo com estudos recentes, corpos cetônicos são do combustíveis preferidos do cérebro, muito mais queridos que a glicose. Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que consumir esse tipo de cardápio pode melhor a memória em adultos mais velhos que possuem um comprometimento cognitivo leve. Isso foi algo que 400 drogas experimentais não conseguiram fazer em ensaios clínicos, disse um dos autores do estudo.

Se você está buscando prevenção ou reversão do câncer, não importa. A cetogênica vai te trazer benefícios para todo o organismo, seja alimentando adequadamente o seu cérebro e também queimando a gordura do corpo que está atrapalhando o seu ganho de saúde. Isso mesmo. Porque como o fígado usa a gordura para transformar em combustível, ele não faz isso apenas com a gordura que você passou a consumir, mas ele também

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passa a queimar a gordura que está estocada dentro de você. Entendeu como o funcionamento do nosso corpo pode ser perfeito se dermos o combustível certo para ele? Então é só trocar os carboidratos pela gordura? Veja bem, não é qualquer gordura. Devemos incluir as gorduras boas e retirar as ruins do nosso cardápio.

1º passo – troque esses óleos por esses

Começando hoje, você deve eliminar esses óleos que podem estar no armário da sua cozinha: Óleo de girassol, de soja, de milho, canola. Você sabia que o óleo canola nem existe na natureza? O nome, na verdade, é uma abreviação de canadian oil, low acid (“óleo canadense de baixa acidez”). A colza (Brassica napus) é uma planta abundante no Canadá que é rica em um ácido, o erúcico.

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Para se ter uma ideia, quando gados comem essa planta, o risco de morte é bastante alto. Por puro marketing, criaram esse nome falando da baixa acidez. Acontece que, quando hidrogenado parcialmente para aumentar a vida na gôndola do supermercado, ele se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico), altamente inflamatório. Além disso, quando é aquecido, o colza foram um aldeído tóxico. A comida frita ou feita em óleo vegetal torna-se prejudicial para o corpo, comprometendo em longo prazo a circulação, o cérebro. Com isso, ele enfraquece seu organismo, abrindo a porta para células em mau funcionamento, como as do câncer.

O melhor óleo contra o câncer vem dessa fruta

Existe um outro óleo, esse sim existente na natureza, que pode mudar completamente sua saúde. Trata-se do óleo de coco. Para começar, a gordura do coco é melhor fonte de triglicerídeos de cadeia média (TCM) e não necessita de enzimas para sua digestão e metabolismo. No fígado, estes triglicerídeos se transformam rapidamente em energia e,

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desta maneira, não se depositam no organismo. No TCM ainda está o ácido láurico, cuja quantidade no coco é duas vezes maior do que a encontrada no leite materno, por exemplo. Por esse motivo, além de ser um superalimento, o óleo de coco é uma grande armadura do sistema imune. Em contato com o estômago, o ácido láurico se transforma em monolaurina e que age como parasiticida, bactericida, fungicida e um virucida.

Importância no combate do H. Pylori Um estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, mostrou que a ação da monolaurina sobre a bactéria H. pylori é de 40 minutos. Em menos de uma hora, a presença da bactéria cai drasticamente quando ela é colocada em contato com o óleo de coco, por exemplo. Você já deve saber quão comum essa bactéria é. Estima-se que de 50% a 60% das pessoas vivam com esse bichinho dentro do estômago. Ele entra no corpo por meio de alimentos contaminados e, em alguns casos, pode contribuir para o desenvolvimento de câncer. Estudos apontavam que a H. pylori já era um dos causadores do linfoma gástrico (tumor mais raro), mas um estudo mais recente, publicado este ano no The New England Journal of Medicine, mostrou que a bactéria também tem participação no adenocarcinoma, que atinge muito mais pessoas. Então qualquer que seja o tratamento escolhido para combater a doença no estômago ou intestino, o combate ao H. Pylori deve estar incluso no tratamento.

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– Como consumir o óleo de côco: Outra vantagem do óleo de coco é que ele e a banha do porco são as únicas gorduras que pode ser aquecidas para fazer frituras. O óleo de coco pode, inclusive, ser reaproveitado. Quantidade: utilize duas colheres diariamente. (Pode ser aquecido) Além de ser usado para fritar alimentos, o óleo de coco pode ser misturado ao café pela manhã ou adicionado no seu suco detox, que você aprenderá fazer neste programa.

– Como consumir a banha de porco:

Caso prefira usar a banha de porco, minha sugestão é que você mesmo faça a sua, derretendo a gordura da panceta. Essa é uma maneira de garantir que sua banha de porco não terá aditivos químicos. (Pode ser aquecido)

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– Como consumir o azeite de oliva:

O azeite que vai ser bom para a sua saúde precisa ser de oliva, extra-virgem, prensado a frio e envasado em vidro escuro. De preferência, opte pelos envasados no país de origem, o que pode evitar fraudes. Em 2017, o Ministério da agricultura identificou irregularidades em 45 marcas de azeite entre 140 coletadas nos últimos dois anos. Dos 322.329 litros coletados, 207.579 litros estavam com problemas. Por isso atenção redobrada na hora de escolher o seu azeite. Quantidade: utilize duas colheres diariamente (NÃO pode ser aquecido, pois o azeite oxida em altas temperaturas. Use o azeite apenas na hora de servir pratos quentes ou frios, como saladas).

Essa manteiga é melhor e dá mais sabor aos alimentos

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Para dar mais sabor aos seus alimentos, você também pode acrescentar esta manteiga no seu cardápio cetogênico. A manteiga ghee, chamada de líquido dourado há milênios na Índia, se destaca em relação às manteigas tradicionais porque durante o processo de clarificação, os resíduos vão para a superfície, formando uma camada de espuma densa. Essa é retirada várias vezes até sobrar só o óleo dourado e transparente, livre de água, elementos sólidos, toxinas e açúcares do leite. Se a manteiga ghee for original da Índia ainda existe mais uma vantagem, a caseína A2, das vacas normandas, mais tolerada pela maioria das pessoas. As manteigas mais populares são provenientes de vacas holandesas, cuja caseína é A1, que é mais alergênica. Quantidade: utilize duas colheres diariamente (pode ser aquecido) As vacas holandesas são muito mais populares por um simples motivo. Elas são capazes de produzir mais de 80 litros de leite por dia enquanto as normandas produzem até 20 litros por dia. Por isso a manteiga ghee tem um preço muito mais caro. Porém, uma pequena diferença nos tipos de caseína pode fazer uma grande diferença na sua saúde.

Retirada de raízes e frutas Para que o corpo entre em cetose mais rapidamente e de uma maneira mais eficaz, é necessário também eliminar do cardápio as raízes: como inhame, batatas, mandioca e também as frutas, que por causa da frutose, vão continuar gerando glicose para o seu organismo. Nas próximas publicações, você vai poder explorar o cardápio para aprender a fazer a dieta cetogênica corretamente, seguindo quantidades desejáveis.

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Mas agora, veja a lista de alimentos para apostar e para cortar:

Alimentos que podem entrar na cetogênica: • Abacate • Coco e seus derivados, como óleo, leite, polpa e água • Ovo • Oleaginosas como castanha do pará e noz pecã (consumir com moderação) • Azeite

• Legumes

como

couve-flor,

abobrinha, brócolis, vagem, aspargos, couve de bruxelas, nabo,

palmito,

berinjela,

quiabo • Quinoa • Cogumelos • Leite de amêndoa e de alpiste

• Manteiga ghee • Banha de porco • Sardinha • Frango • Arenque

Carnes de cortes* gordos devem ser consumidas com moderação e devem ser retiradas no início do tratamento do câncer (30 dias). Isso porque a carne vermelha produz uma substância chamada mTor, que pode estimular o crescimento do câncer. Sem essa substância na fase inicial

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do tratamento, o desaparecimento das células cancerígenas pode ser ainda mais rápido. Açaí e cacau* Esses dois são permitidos desde que sejam consumidos in natura, sem aditivos como xarope ou açúcar. Podem ser encontrados em lojas especializadas.

Alimentos a serem retirados do cardápio na cetogênica:

• Doces; • Pães; • Macarrão; • Farinhas; • Bebidas alcoólicas;

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• Amidos; • Produtos alimentícios como biscoitos, salgadinhos, cereais matinais • Sucos industrializados ou de frutas frescas; • Tubérculos, como cenoura, batata, mandioca, inhame, etc; • Leguminosas, como feijão, soja, milho, ervilha, grão-de-bico; • Frutas com exceção do coco, abacate e limão, cacau e açaí.

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Quem ainda acha que fazer jejum é uma moda passageira? Se voltarmos alguns anos na história, vamos observar que essa prática é muito antiga, já estava descrita na Bíblia e acontecia muito tempo antes de Cristo. Na era paleolítica, depois que os homens devoravam a caça, demorava horas ou até dias para que um novo alimento aparecesse. A espera > a espreita > o ataque > o corte da carne e finalmente a refeição. Tudo isso levava tempo. Se você for ver, o hábito de comer de três em três horas não ocupa mais do que 100 anos na nossa história. Por esse lado, não é o jejum que está na moda, não é mesmo? A história e agora a ciência moderna mostram que o jejum não faz parte apenas da história do homem, como também já se apresenta como uma das poderosas armas contra o câncer. Com um estilo de vida sedentário e alimentação que abusa de carboidratos e industrializados, começamos a acumular células envelhecidas que carregam proteínas também envelhecidas dentro delas. Essas células “cansadas” perdem a capacidade de defesa e com o tempo, elas podem abrir a porta para uma doença crônica degenerativa, como câncer. Com o jejum, o corpo é induzido naturalmente a um processo de autofagia que, do grego, significa “comer a si mesmo”.

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A multiplicação celular se torna mais lenta, ativa-se o processo de autofagia em que o corpo elimina as células velhas ou defeituosas e, geralmente, começa a se alimentar de suas próprias reservas de energia. É como se o corpo, sem o alimento para se ocupar, tivesse tempo e espaço para fazer uma faxina profunda. As células velhas, assim como os vírus e bactérias, são destruídas e recicladas, dando mais espaço para novas células em perfeito funcionamento. Em 2016, o biólogo japonês Yoshinori Ohsumi venceu o Prêmio Nobel por suas descobertas sobre os mecanismos da autofagia. Pesquisadores da Universidade da Califórnia também decidiram colocar a teoria em prática e mostraram que o jejum de um ou mais dias fez com que os camundongos com câncer tratados com quimioterapia respondessem melhor ao tratamento e se recuperassem antes dos efeitos colaterais. A mesma equipe, conduzida por Valter Longo, mostrou que benefícios enormes também acontecem com humanos. Num estudo feito com voluntários saudáveis, o jejum reduziu: • os indicadores de risco cardiovascular; • os níveis de glicose; • gordura abdominal; • e os de IGF-1, um potencial marcador de câncer. É extensa a lista de benefícios que o jejum pode te trazer e acredito que você esteja convencido a adotar essa prática pela sua saúde, mas antes de começar o jejum é necessário seguir essas instruções para realizar o jejum com segurança e de maneira eficiente:

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1 – Esteja há duas semanas na dieta cetogênica O jejum é uma prática efetiva desde que seja feita de maneira estratégica, pensada e por uma pessoa que já esteja na dieta cetogênica há pelos menos duas semanas. Leia aqui a publicação que preparei sobre os benefícios da cetogênica e pegue aqui os cardápios que eu preparei para você começar essa nova maneira de se alimentar. Começar o jejum depois de iniciar a dieta cetogênica é fundamental para que seu corpo se acostume a tirar energia das gorduras (corpos cetônicos) e não mais da glicose (glicogênio). E só então você vai ficar confortável nessas horas de jejum.

2 – Faça jejum progressivamente Para muitas pessoas, começar um jejum de 16 horas pode ser mais difícil. Nesse caso comece aos poucos, com um jejum de oito horas, uma vez por semana. Depois um de 12 horas uma vez por semana. Passe a fazer duas vezes por semana. Depois o de 16 horas, até chegar no de 18 horas. Como forma de te motivar, saiba que depois de 11 horas o corpo entra em estado de excelência e você pode notar melhora de 35% da capacidade mental e até 11% da capacidade física.

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3 – O que você pode ingerir durante o jejum? • água; • café sem açúcar; • água com limão. • chás sem açúcar. Essas bebidas vão te ajudar a se manter hidratado, alerta e não vão atrapalhar o jejum.

4 – Como quebrar o jejum? Quando estamos em jejum nosso índice glicêmico e nossa insulina caem. Por isso, não faz sentido quebrar o jejum com pão, tapioca, massas, raízes, alimentos que vão dar um choque no seu fígado, causando um pico de glicemia. Já que você concluiu o jejum, que já é uma vitória, por que não quebrá-lo com alimentos com gordura boa e proteínas? Algumas sugestões para essa primeira refeição:

Se for no café da manhã: • Ovos (de preferência os orgânicos) • Abacate • Oleaginosas (com moderação)

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• Panceta, torresmo ou bacon fresco (não defumado) • Café com óleo de coco

Se for almoço ou jantar: • Vegetais • Gordura como azeite, óleo de coco, banha de porco Uma boa proteína como: • Peixes gordos, de preferência os de água salgada, como o salmão saudável, anchovas e sardinhas; • Galinha (orgânica é melhor que a galinha caipira); • Carne de porco; • Carne de gado (tanto faz a parte); • Vísceras (fígado, coração).

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