Tugabikers Magazine 2014 - Volume 01 / Número 01

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Um verdadeiro motociclista entende o que significa não só trabalhar, mas trabalho árduo; não apenas a definir metas, mas superá-las.

Quem dera eu conseguir passar para esta pequena peça literária todos os cheiros e sensações daquilo que se viveu, nestas pequenas grandes férias na famosa Ilha de Man.

Luís Filipe de Sousa Carreira nascera em Lisboa a 31 de Dezembro de 1976 e, aos 35 anos, exibia um dos mais completos palmarés as corridas de duas rodas nacionais.

Para os que pensam que sabem o que é dar assistência a um Piloto que participa no Portalegre 500, aqui vai um breve relato do que é estar nos bastidores de uma Prova tão emblemática como esta.

Tugabikers: Olá Rui Marto, Como é surgiu a tua paixão pelas motas? Rui: É “mal” de família. O pai sempre foi motard, e desde pequeno que me lembro de haver uma paixão em casa por tudo o que tivesse motor e por velocidade,

No primeiro treino livre na pista de Portimão foi Tom Sykes quem demonstrou que esteve em Portugal para vencer novamente e porventura tomar de assalto a primeira posição do campeonato.

O Campeonato de Road Racing na Irlanda atrai pilotos dos 32 condados da Irlanda e do exterior, incluindo a Inglaterra, Escócia, País de Gales e a Ilha de Man.

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Já faz algum tempo desde da última vez que escrevi como editor da revista.Foi no final de 2011 que lançamos o último número da Tugabikers Magazine. Com a ida do Bruno Rider para a Irlanda a revista como outros projectos tiveram que ficar parados, mas agora finalmente pudemos recomeçar a revista que tanto entusiasmo nos dá.O ano de 2012 ,2013 e 2014 ficaram e

fica marcado pela negativa devido ao falecimento de bastantes pilotos, alguns mesmo jovens, o que nos faz pensar a partir de que idades devem estes jovens pilotos correr, equipamentos de protecção... alguns serão relembrados nesta edição. No entanto a convite do piloto Nuno Caetano tive a oportunidade de me deslocar a Macau, para o Grande Premio, o que me deu um enorme prazer embora tenha encontrado bastante dificuldade em fotografar. Depois de 2013 ter sido um ano cheio de aventuras e muitas

DIRECTOR GERAL: Miguel Flores - miflores@iol.pt

PUBLICADO POR: www.tugabikers.com

corridas nas várias modalidades, surgiu a oportunidade de eu voltar a correr pela segunda vez na Baja de Portalegre, tendo sido a minha estreia na Baja em 2003. O Tugabikers cresceu bastante graças a todos vocês e a revista é a prova disso, cada vez mais temos recebido mais pedidos para que a revista continue e o resultado é esta nova revista que apresentamos sempre com o grafismo novo. Muito obrigado a todos, continuação de um bom ano 2014 com muita saude para viver a vida da melhor forma ...

Miguel Flores

E-MAIL GERAL: tugabikersportugal@gmail.com

DIRECTOR GRÁFICO: EDIÇÃO: Bruno Brito(Rider) - brunorider@iol.pt Miguel Flores / Bruno Brito(Rider)

ESCRITÓRIOS CENTRAIS: Portugal

COLABORADORES PERMANENTES: Nuno Caetano

The tugabikers Magazine”, é uma revista digital. © 2009-2014 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial fotográfica ou escrita, incluídos neste número, sem a autorização expressa por escrito do Director.

TEXTOS (EXCEPTO ONDE INDICADO): Bruno Brito (Rider) / Miguel Flores

CORRESPONDENTE INTERNACIONAL: CRÉDITOS DAS FOTOS: Bruno Brito (Rider) - (Irlanda) Miguel Flores / Bruno Brito (Rider)

ESCR. INTERNACIONAL: Irlanda

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Pilotos reunidos na grelha, para 1 minuto de silĂŞncio em homenagem do ComissĂĄrio Medalhas que perdeu a vida.

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oi no passado fim-de-semana de 26 de 27 de Abril que teve início o Campeonato Nacional de Velocidade de 2014. O circuito Vasco Sameiro recebeu a 1ª prova do CNV, onde se realizaram 5 provas. As superbikes apenas contaram com 11 pilotos em pista, Tiago Magalhães, o campeão Nacional de 2012, não estando a 100% fisicamente não conseguiu efectuar a 2ª sessão de treinos no entanto apresentou-se para a corrida. Com algum esforço Tiago Magalhães conseguiu manter-se na liderança da corrida quase até ao final, no entanto foi ultrapassado por André Pires que acabou por vencer Tiago Magalhães com 19s de vantagem. Mário Alves assegurou o 3º lugar no pódio. Nas Superstock 600, Sérgio Batista tentou liderar o pelotão acabando por perder para Alfonso Vazquez, Filipe Costa, Romeu Leite e Tiago Cleto. Nas últimas

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voltas, Tiago conseguiu alcançar a liderança do pelotão. Alfonso acabou por cair na última volta, perdendo assim o lugar no pódio para Filipe Costa e Romeu Leite. Na classe Junior Helder Bessa, começou a liderar o pelotão logo na segunda volta, mantendo o posto até ao final da corrida. Angel Outerelo acabou por ultrapassar Paulo Leite terminando assim em 2º e 3º lugar respectivamente. Na Taça Luis Carreira, Tony Costa e Francisco

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Esturrado lutavam pela liderança da corrida, no entanto Tony Costa devido a uma queda viria a abandonar a corrida. Luís Belchior conseguiu assumir a liderança, deixando Francisco Esturado com o 2º lugar do pódio, Paulo Sotero subiu ao último lugar do pódio. Já na corrida das Clássicas, esta teve duas partidas, na segunda partida Alberto Pires rapidamente liderou o pelotão até ao final da corrida seguido por Hermano Sobral e Antonio Machado.

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Tugabikers: Olá Joana, Como é surgiu a tua paixão pelas motas? Joana:Bom, a minha paixão pelas motas, surgiu por uma questão de necessidade de transporte e infelizmente um pouco tarde (Ai se eu soubesse o que sei hoje...!!). Vivia em Sintra, trabalhava em Oeiras e ainda estava a frequentar a licenciatura no horário pos-laboral no meio de Lisboa. Tinha basicamente 3 opções... Ir de comboio na linha de Sintra (fora de questão), ir de carro e apanhar sempre horas de ponta e depois não ter sitio para estacionar (fora de questão) ou algo mais pratico... MOTA! Decidi então tirar a carta e me meter neste mundo das motas. Passado mais ou menos 1 ano, tive carro da empresa e já não tinha a licenciatura à noite, o que fez com que a mota ficasse a ser usada apenas ao fim de semana. Desta forma, a mota passou de transporte diário para diversão ao fim de semana e um escape ao stress diário. Comecei por fazer alguns passeios com pessoal... e comecei a entrar mais noutro “mundo” e comecei a olhar para a mota de maneira diferente. O que gostava mesmo era de ANDAR de mota... não ir de mota para algum lado ou para algum café, mas sim... apenas andar de mota! Quando decidi mudar de mota, de uma utilitária para uma desportiva (que sempre foi o meu objetivo ZX6R), ai sim, é que veio mesmo a paixão a sério! Tugabikers: Fazendo a pergunta da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste? Joana:Estive para ir para uma Kawasaki Ninja 250 por ser mais fraca... mas depois quando estava a tirar a carta de condução, tinha uma CB500 e pensei “Ora se

estou a aprender numa 500 porque raio vou eu para uma 250?”, decidi então procurar uma 500 ou 600 mais parecida com a que eu queria (Ninja ZX6R 636). Encontrei uma utilitária Kawasaki ER6F que ao longe mas mesmo muito ao longe era parecida com a Ninja que eu queria (hehehe)! Tugabikers: Como foi a primeira aventura em pista? Joana: A primeira vez que fui para a pista não foi com a minha ZX6R mas sim com uma ZZR1400! Infelizmente a ZX6R estava na oficina e levei a “grandalhona” a passear em pista! Foi muito giro! Lembro-me que a primeira coisa que pensei foi “A pista é tão larga!” e quando estava em cima da mota tambem me lembro bem de pensar em algo que ainda hoje penso “Isto é tãooooooo fixe!” Tugabikers: O que te levou a ir fazer um Track day? Joana:A segurança em pista e a sensação de sermos apenas nós e a mota. Sem animais, crianças, velhos, nem mulheres ao volante (!!!), nem postes, carros, etc. Apenas andar de mota!! O facto de ser amiga de pessoas que já frequentavam track days também facilitou a minha entrada. Tugabikers: O que achas do ambiente que se vive num track day? Joana:É um ambiente muito particular, muito acolhedor e divertido. Estamos todos ali para um unico objetivo, andar de mota, aprender, evoluir e ainda nos divertirmos. Vai tudo no final para casa com um sorriso na boca!

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trajetórias, tem tudo uma razão de ser. Tugabikers: Achas que são seguros? Joana:Acho! E recomendo 100%! A probabilidade de termos um acidente e sairmos magoados na pista é muito menor do que na estrada. Na pista temos uma equipa de comissários sempre em vigia e não existem tantos obstáculos onde nos podemos magoar.

Tugabikers: Podes descrever qual a sensação de andar em pista e qual a que gostas mais, como por exemplo curvar, travar, aceleração, tocar com o joelho no chão, sair das curvas de roda no ar… ? Joana:Gosto de todas! Mas a que gosto mesmo é curvar! Gosto também da técnica toda que está por detrás do simples “andar de mota”, como por exemplo, a posição do corpo na mota influenciar a condução, tanto em curva como em travagem,

Tugabikers: Já participaste em algum Curso de Condução? Joana: Sim. Alguns. Tugabikers: Entre um Curso de Condução e um Track Day qual é que preferes? Joana: Gosto dos 2! Penso que o Curso é bom para aprender sempre mais qualquer coisa e é no track day que colocas muitas delas em pratica. Ou seja, Curso é para evoluir e o Track day para praticar. Tugabikers: Temos muitos jovens que depois de rodarem em pista nunca mais querem andar na “estrada”, é o teu caso? Joana: Sim. Desde que vou para a pista, deixei de ter vontade de andar em estrada e colocar a

minha vida em risco. Estamos sempre sujeitos a imprevistos! A maior parte das pessoas que andam de carro na estrada não têm o minimo de respeito para com os motociclistas. Tugabikers: Já te passou pela cabeça fazer uma prova do Nacional? Joana: Não! Estou em processo de muita aprendizagem/ evolução!! Tugabikers: Qual foi o piloto que mais te influenciou? Joana: Rui Marto e o Rossi Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Joana: Parecem-me bem! Estoril é uma pista muito técnica, com um traçado engraçado, mas a que me divirto mais é em Portimão. É uma verdadeira montanha-russa. O único que não conheço é o de Braga. Tugabikers: Qual é a tua opinião sobre o Nacional de Velocidade? Joana: Acho que deveria de haver mais investimento e apoio

aos nossos pilotos. Há mesmo muito pouca divulgação e é dada pouca relevância a um desporto que é tão competitivo e caro!


Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar numa pista? Joana: A primeira coisa que lhe vou dizer é que uma vez que experimenta, não vai querer outra coisa! É um vicio! A segunda é: “vê videos no youtube da pista antes de ires para lá. Ter atenção a trajetórias e a decorar a pista”. A terceira é: “Investir em equipamento básico, tal como, fato completo, boas luvas, bom capacete, carenagens de pista, pneus em bom estado e uma revisão à mota”. A quarta é: “Vai com 2 objetivos em mente: Aprender e divertir!” Tugabikers: Foi fácil como mulher entrar neste desporto maioritariamente de homens? Joana: A única dificuldade que encontrei, foi arranjar equipamento feminino. Passo a explicar, a maior parte das lojas de motas não têm equipamento para Mulheres condutoras, como por exemplo, têm luvas para “penduras” sem qualquer tipo de protecções e em muitos dos casos nem sequer têm qualquer fato completo feminino. Não existem lojas onde se consiga experimentar tamanhos, modelos, etc. É mesmo muito complicado arranjar tanto a nivel de variedade como a nivel de tamanhos. Toda a gente me diz “mandas vir pela internet”, sim posso mandar vir, mas e como é que sei se me cabe bem? Nós mulheres não temos todas as mesmas medidas... e torna-se ainda mais dificil saber se cabe ou nao. De resto, penso que não foi dificil entrar neste desporto. É muito engraçado quando alguem percebe que é uma Mulher que vai atrás ou à frente e nos vêem cumprimentar a dar os parabéns! Tugabikers: Eles ficam contentes de te ver em pista? Joana: Sim penso que sim. Alguns podem não gostar muito (hehehehe!) Mas de uma forma geral, penso que

sim! Tugabikers: Qual é a maior dificuldade que tiveste na adaptação em pista? Joana: A maior dificuldade penso que é rolar punho! Hehehe Temos que nos adaptar a velocidades diferentes que em estrada. Mas penso que é algo que vai com a prática. Tugabikers: Porque achas que existem poucas raparigas a fazer track days? Joana: Acho que não são todas as raparigas que têm coragem de andar em cima de uma mota. E as que têm, ou vão apenas a cafés e passeiozinhos, ou têm uma ideia errada dos trackdays. Ainda existem muitas pessoas que pensam que os trackdays sao perigosos. Tugabikers: Conheces raparigas que já tenham tido interesse em fazer track days ? Joana: Apenas conheço 1 ou 2 raparigas que já participaram em trackdays. De resto, não conheço mais nenhuma que queira vir ou começar a fazer trackdays. Tugabikers: Quando passas por homens eles ficam muito chateados? Joana: Depende. Há quem fique chateado de certeza mas não demonstra ou então há quem venha com desculpas que a mota tem isto ou que está cansado hehehe. Depois temos os que até acham piada e me cumprimentam a dar os parabens. Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar? Joana: Acho que as escolas de condução poderiam incluir um curso de condução um pouco mais avançada em pista.

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s daquilo s e sensaçõe ro ei ch os s literária todo pequena peça ta es Man. pequera pa ar ado com uma famosa Ilha de eguir pass fic na ns ha s co tin ria eu fé já s ra e eu qu pensamgrande uem de ualizações e as pequenas tube, pensava is st V ou . Y ne do u, no un a ve m vi Ilh que se vídeos da vo as ditas mais loucas do r, já há muito, e de ver ao vi osas corridas ad m nt fa o, vo as ta e Depois de ve ui ad m id com e aquele víde e são na real entusiasmo e !!!!!!!!! Via este de !!! va a ar ei sa ip ic ch na ideia do qu en rt P am pa s. u e me deixav as experiência estar lá! Eu vo partida, entos soltos qu lar com as su ura e eu vou ba uc lo em a e m a semana da um aé um av to A ix is a. de a, e um av do nh ns ne s valioha esta corridas. Só pe as informaçõe da de maneira a, na quem já lá tin nt ga de co en s to em va r en ta te im es eocupação de pois tinha que ouvia os depo alidade… não m só dia. A pr levar na mala, r brutal! Na re nu o se ria r, i an de va , do po im e es m qu taçõ e para o calo para aquilo ecer, quatro es ada para o frio arefada com qu ar at es ep A eu pr . ria ir ra va de e tu da po qu já an Não me autêntica aven muita. Tinha l e do Bruno. nós em era mais que Enfim…. Uma m a. di ge ga só sas do Migue ba m em. E lá fomos nu na ag o g vi K an a 20 do ss o os no r çã a ra tanta esta ir um pouco e não ultrapassa começa então uma viagem pa o reúne-se e mos para dorm up ito ita gr fe ve o ro ha ita ap tin , fe a te a en ada de mais um mal nunc correu lindam a correr, já de verpool. A cheg tava completaem Li ou ag a ss vi o A pa m a a! ru an av ue sem começ te o embarq . Até aqui es o, a aventura e posteriormen icardo Estevão R in o k um grupo de ec direcção a Far o et ch pl o r m va rodeada de ra de faze o fique co ta ho up es gr la is espera o pe po e r , ra ra qu espe faz com inha espe e seis horas de ica m ha l à an oo m rp va ta la ve Li es pe a e elemento logo a tanto no qu o uma autênt ão. Chegamos , já não pensav ntes de tanta boa disposiç . era visto com ila … to qu en an tr am te ns . o nervoso men ro pe ntagia que irrequieta… perada ilha. e num primei s pletamente co qu ai m a m is co va co s ta a oa es ss es o, pe era um rmido no aviã ue para a tão no voo seguinte rque tinha do ra do embarq po ho bem acompa , a ir, para apanhar a do rm pi av do rá m a xi ui am ro eg ar ap ns ss se co pa e o a, qu ma vez tiver seca, pois nã tar à medida adas que algu ava a aumen ss eç pa m dia….. m co o be s nh ai di miu pôr a leitura em is horas m ra se pa u as de m é ra at fo e Conclui que experiências adas, troca de ris e tr en da ha

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Chegou a tão esperada hora de embarque, e de acordo com as informações do Miguel e do Bruno a viagem iria ser bastante curta, e sem dúvida que foi. Chegamos à ilha, já lá estavam à nossa espera o Mac e a cunhada, que nos levaram de imediato para a zona das corridas. Não queria acreditar, era tudo tão surreal, eu estava finalmente na ilha de Man. O ar puro batia- me na cara, aquela terra tem um cheiro indiscritível, a ansiedade por saber que ía- mos já ver as motas sobrepunha- se ao frio que me arrepiava a pele na altura. Frio este que não era nada comparado aos dias que nos esperavam. E sim, é verdade, na ilha de Man faz as quatro estações do ano num só dia, e eu senti-o logo no primeiro dia. Impressionante mesmo, a quantidade de pessoas que encontrámos para ver os treinos. Os bancos de madeira para as pessoas poderem assistir, a limpeza dos espaços, o civismo por parte da população, a obediência imediata às ordens dos comissários era impecável, a atenção dada à segurança era incrível, o esforço por parte dos comissários e organização para que tudo corresse bem era bem visível. Nem poderia ser de outra forma, afinal estávamos perante uma corrida imprópria para cardíacos. À medida que os dias iam

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passando ía- me apercebendo e absorvendo coisas fantásticas, e outras menos fantásticas mas que são de louvar. Jamais iriam ser do meu conhecimento se não tivesse ido. Alguma vez me iria passar pela cabeça comer gelado num dia terrivelmente frio e a chover? Que bem me soube! Ir à “baixa” da ilha, ver lojas de Lingerie com uma mota na montra, ou até mesmo visitar uma igreja reparar nos vitrais e em vez de ver santos ver motas, incrível mesmo. A descontracção com que nos informam que naquela curva morreu um ente querido numa corrida, quase parece desprovida de sentimento. Na realidade, não é nada disso…. A descontracção existe porém o sentimento também, para eles é tão normal que isso possa acontecer e a saberem que morreram a fazer algo que os deixava felizes existe uma melhor aceitação para o facto. Não estava à espera, de todo, encontrar tanta gente em cadeiras de rodas possivelmente motivadas por acidentes de motas. Encontrar famílias inteiras, e quando digo inteiras são mesmo inteiras, que passa desde a avó ao neto, todos juntos para assistir a este evento. Principalmente, a faixa etária mais idosa, que pacientemente esperavam sem arredar pé do local


escolhido e até sabiam detalhadamente o historial de cada piloto. Brutal! As pessoas locais vivem e respiram motas, é impressionante. Para onde quer que nos viremos é motas…. Eu já estava à espera de encontrar muitas pessoas, mas não a este ponto. A ilha de Man recebeu espectadores de vários pontos do mundo. Se não nos dirigíssemos cedo para um ponto que pudéssemos achar que era bom para assistir a esta corrida, o máximo que nos poderia acontecer era não assistir. As pessoas locais chegavam a levar escadotes para conseguir ver de um ponto mais alto as motas passarem caso contrário, a sua saída era infrutífera. A parte boa é que tínhamos as informações preciosas tanto do Mac, Miguel, do Nuno Caetano e até do Gaffney com auxílio da sua experiência de outros anos e conhecimento da ilha quais eram os pontos mais interessantes para ver aquele espectáculo. Outra benesse proporcionada pelo incansável Mac e irmão, foi dispôr os seus carros particulares, e ou até mesmo de servirem de motoristas e levarem- nos aos locais previamente escolhidos, só para vermos os pilotos e o domínio que eles têm em cima daquelas motas poderosas a passarem naquelas velocidades inimagináveis. Posso dizer que para mim, que era a primeira vez a assistir algo deste género, é um sentimento que jamais conseguirei transmitir nesta pequena peça. A única certeza que eu tenho, é que adoraria voltar a viver tudo de novo, pois vale realmente a pena. Cada hora de espera, o cansaço nas pernas, o frio terrível, a chuva, caminhadas, o convívio à noite em casa do Mac que gentilmente nos cedeu para podermos ficar, os jantares confeccionados por nós, o espirito de equipa era uma coisa tão presente em nós até nas compras do supermercado local, tudo me fazem recordar com saudade. Ao final de um dia de corridas, nós vínhamos sempre para casa com uma vontade enorme de andar de mota, era uma mistura de sentimentos terrível. A utilização da Scooter do Mac servia quase de desculpa para tentar matar um pouco aquela sensação, que nos acompanhava, quando a corrida terminava. Apesar de ninguém admitir, todos andámos na bendita Scooter, ou por um motivo ou por outro, e depois no regresso vínhamos com aquele sorriso quase de satisfação. As expressões, eram sempre as mesmas “Bolas, já estava com saudades”. É preciso gostar mesmo muito de motociclismo, para se propor a uma viagem destas. A espera é mais que muita, as condições climatéricas são mesmo “very British”, pois choveu todos os dias de descanso durante a semana de corrida, apenas no último dia de provas é que obrigou ao adiamento do programa de Sábado. O frio, que eu acho que é muito parecido com o nosso, e daí sentir mesmo muito frio, beber um café de jeito e ser barato ao mesmo tempo é coisa que não se encontra por estes lados. Para não falar em tabaco, quase que me caiam as lágrimas cada vez que tinha que comprar um maço de apenas 16 cigarros por maço em vez dos normais 20 cigarros. Maldito vício, que por ora quase contornado e ultrapassado. Para não falar no dinheiro que eu pensava que iria chegar para os dias de estadia, obrigou-me a fazer levantamentos no multibanco e levar com taxas e comissões por parte do banco no valor de 25 euros cada, deixou- me um gosto amargo na boca. O valor das coisas eram bem mais superiores ao que eu esperava, para não dizer estupidamente caras. Mas acreditem que cada cêntimo foi mesmo muito bem gasto. Agora e um pequeno à parte, não faço grande questão em mencionar os tempos e detalhes de corrida acerca dos nossos pilotos Nuno Caetano e Luis Carreira e outros concorrentes, isso eu deixo para os meus amigos que de certo irão mencionar nas suas peças literárias. E assim eu termino este pequeno parecer desta minha experiência maravilhosa entre os amigos que me acompanharam e outras que me foram apresentadas, a todos o meu obrigada por terem tornado estas férias inesquecíveis. Miguel Flores, Bruno Brito, Fernando Neto, Paulo Maria, Ricardo Estevão, Nuno Caetano, Luis Carreira, Mark Gaffney, Mac, Andre O Connor, Danny Ryan e não deixando de lembrar o (querido francês) Christopher Aubry.

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Luís Filipe de Sousa Carreira nasceu em Lisboa a 31 de Dezembro de 1976 e, aos 35 anos, exibia um dos mais completos palmarés das corridas de duas rodas nacionais. Campeão em Portugal por várias vezes, na categoria Stocksport 1000, participou em três edições do TT na Ilha de Man, tendo sido o melhor “rookie” (estreante) em 2009. Em Macau, a sua melhor classificação foi um 4º lugar em 2008. Em 2011, uma queda que lhe deixou ferimentos graves obrigou-o a desistir da prova asiática, Voltou à competição em 2012 onde disputou o Campeonato Africano de Velocidade, conforme comentou posteriormente: “Estou muito empolgado com esta participação e igualmente feliz pelo convite. Quando o Sandro me ligou a convidar, não tive como recusar. Tenho muitas saudades de compe-

tir e sei que as corridas lá são muito disputadas, o que aumenta a expectativa e o desafio. Em 2012 irei estar focado em algumas participações internacionais, não estando previsto de momento qualquer participação em solo nacional. Esta minha presença marca o meu regresso ás competições e irá permitir avaliar o meu nível de pilotagem após esta paragem forçada. Quero agradecer ao Sandro Carvalho e ao Team Semba by Anassis Racing como a todos os patrocinadores envolvidos por esta oportunidade ‘’ Com o nº 33 na carenagem da Suzuki e a firme intenção de lutar pelos lugares da frente em Macau, Luís Carreira, que residia em Albufeira, tinha feito o 5º melhor tempo nos treinos livres da fatídica manhã.

Luís Saraiva

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Algures em 2009 ou 2010, o Luis Carreira participou como orador num CCA da Action Team (revista Motociclismo). Alguém perguntou ao LC como tinha sido na ilha de Man (da 1ª vez dele). Ele respondeu que no primeiro dia, o que mais o intrigou foi ver que todas as motas tinham fitas de borracha coladas no depósito... “Mas para que raio era a borracha?” Percebeu logo quando voou na primeira lomba que encontrou! Era para se agarrarem à mota! (risada geral)


Miguel Flores

Mário Sobral Tive muitos momentos espectaculares com o Luis Carreira, sempre pautados pela sua habitual amizade, humildade e rapidez em pista.

Como tenho vários momentos o mais marcante foi no TT tendo em conta que já contei, aqui vai outro..

Uma vez convidei-o para fazer de monitor de apoio no 1º TD em que me tinham pedido para ajudar na organização, o que ele aceitou. A meio do evento, colocámos uma câmara minha na moto dele de Stocksport, e ele foi dar umas voltas, mas entrou cedo, porque tinha uns problemas nos travões. Deixou-me partilhar o vídeo dessas voltas, e mal se percebe que estava no turno dos rápidos, parecia só estar rodeados de outros pilotos “lentos”... Uns tempos depois, noutro evento semelhante, pediu para lhe colocar a câmara na moto “Oh Mário, põe lá isso como da outra vez, mas deixa-me fazer umas voltas a sério, para eu ver onde estou a fazer mal, e outras sem ser tão rápidas, e partilhas apenas as menos rápidas, ok ?” :-))))))

Alguns anos atrás um amigo meu corria no Campeonato Nacional de Velocidade, o mítico João Massa Melo estava nas verificações técnicas a sua frente estava o Luís Carreira a comentar com o João que na corrida anterior no Circuito do Estoril tinha apanhado o João na parabólica e tinha ficado impressionado pois não tinha conseguido passar o Massa…a seguir o

Ou o que dizer da vez em que me convidou (ele e a equipa Benimoto) para fazer de piloto de reserva com ele e com o Sandro, numa prova em que ambos tinham acabado de ser campeões nacionais das respectivas classes, e que certamente seria ganha por eles. Agora imaginem o “cagaço” com que fui andar na mota para me qualificar, sabendo que eu poderia ser lembrado como “o gajo que lixou tudo ao cair com a mota”. Até escrevi uma crónica do evento na altura (https://docs.google.com/ document/d/1b9m_k-D7gYNDuKoZSPfcNiUzF3hkGAQRKj5kReGfNj4/edit?hl=en&authkey=CNn-34kF). Mas o que me deixou mais impressionado neste episódio foi que, no final da prova, e ao conquistarem de facto a vitória, fez questão de me puxar para a ida ao pódio. E mesmo quando eu lhe disse que nem sequer tinha sido necessário eu andar na corrida, respondeu “aqui ganhou a equipa toda, e tu és da equipa, sobe lá para cima com a gente!” No curso do ActionTeam, em que foi dar-me uma ajuda como monitor, sempre na maior humildade, fazia os seus instruendos sentirem-se mais campeões que ele. E que dizer da forma calma e serena como nos contava peripécias de Macau e da Ilha de Man, que para um comum mortal como eu, seriam momentos de puro enfarte cardíaco.... Ele faz falta cá...

Ricardo Estevão Não foram muitos os momentos partilhados com o Carreira, mas sem duvida o melhor foi na

viagem a Ilha de Man em 2012... Num jantar que fizemos em Douglas com ele e mais pessoal da equipa eu pergunteilhe como era possivel andar a fundo naquela ilha de Man?? e ele com o sorriso dele respondeu.. “ so tens de acreditar”... Ha momentos e palavras que nos marcam... e o “ so tens de acreditar” ou “ é preciso acreditar” vao ficar para sempre associado ao nosso grande campeao...

Carreira foi se pesar com o fato vestido botas e luvas e “acusou” 65 KG e Massa só de t shirt e Calças de Ganga 120KG….Escusado dizer que o Carreira incentivou o Massa a fazer dieta, este piloto rodou em 1:53 no Estoril com este peso, isto tudo para dizer que a humildade do Luís era enorme ao falar com pilotos da frente ou mesmo até quem andava mais no final da tabela… Aquele abraço pequeno grande Campeão

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HIGHLIGHTS 1998 – 1º Rookies Troféu CBR 600 1999 – 2º Troféu Honda Hornet 2000 – 1º Troféu Honda Hornet 2001 – 1º Troféu Honda CBR 600 7ºMelhor Piloto Português Campeonato da Europa de Motociclismo Braga 2002 – 7º CNV Stocksport 1000 2003 – 3º CNV Stocksport 1000 2004 – 4º CNV Stocksport 1000 – 21º GP Macau 2005 – Campeão Nacional Velocidade Stocksport 1000 – 1º I GP Internacional de Angola – 2º II GP Internacional de Angola 2006 – 3º CNV Stocksport 1000 – 14º GP Macau; 2007 – 2º CNV Stocksport 1000 – 1º Resistência Vodafone; – 9º Melhor Piloto Português GP Macau; 2008 – Campeão Nacional de Velocidade Stocksport 1000 – 4º Melhor Piloto Português GP Macau – “Wild card” Campeonato do Mundo de Superbikes - Portimão 2009 – Campeão Nacional de Velocidade Stocksport 1000 – 1º STK 1000 Troféu de Resistência Vodafone – 8º - Melhor Piloto Português GP Macau – 12º Campeonato da Europa – Albacete – 18ª Melhor Estreante Senior TT Isle of Man 2010 – Campeão Nacional de Velocidade Stocksport 1000 – 1º 500 Km.Estoril – Angotruck – 17º Superstock Isle of Man – 22º Superbike Isle of Man 2011 – Campeonato Nacional Vodafone SBK 1º Mangas I e II Estoril I 2º Manga I Braga I 3º Manga I Braga I 2º Manga I e Manga II Braga II 11º/Melhor Estreante NW 200 13º Superstock Isle of Man 16º Supersport Isle of Man 2012 – 7º Supersport Phakisa, RSA – 21º Lightweight Isle of Man

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João Ratado Como sabes em 2008 fiz o COV e como é normal sendo o Luís Carreira um piloto e campeão de velocidade fui falar com ele a fim de me ajudar a tratar da papelada para os exames médicos e tirar algumas dúvidas, onde ele sempre se mostrou disponivel, acabei por ir com ele ao seu médico disportivo em que além de ter beneficiado de um preço bem mais baixo do que era suposto pagar num exame normal, foi ele que fez todos os contactos a fim de irmos fazer os exames juntos. Bem conversa para aqui conversa para ali a dado momento pergunta-me ele, “ olha lá quanto é que fazes no Estoril?” e eu respondi “ Oh Luís sei lá eu, nunca fui cronometrado” e diz ele “ então quer dizer não sabes quanto fazes e vais logo para a classe StockSport!!! ... tu és um corajoso....” e riu-se. Entretanto começa o campeonato, justamente no Estoril, a uma certa altura sou dobrado com umas valentes tangentes de cada lado pelo Carreira e Reigoto, a prova acaba e por coincidência cruzei-me com o Luís nas Boxes, felicitei-o pela vitória e mandei-lhe a boca, “ fds Luís passas-te uma tangente a bocado que ainda estou meio zonzo” e diz ele com aquele ar inocente, “ onde? é que eu não te vi.. eh pah desculpa lá...” , realmente só um grande Homem como o Carreira, para pedir desculpa a um amador... Por estas e outras como estas é que ele será sempre um grande Homem e um grande campeão, com uma humildade e companheirismo rara de se encontrar..

Vitor Lopes Eu já havia comentado uma vez, uns dos momentos que achei piada ao Luís. Pouco tempo de ele ter o acidente em Portimao nos treinos que partiu a perna, encontrei-o no estoril.. Olhei para ele comprimetei-o e ao fim de uns minutos.. perguntei-lhe: -“Vale a pena?” ele apenas me respondeu com um sorriso.. mas um sorriso que não me deixou qualquer duvida. outro momento que falei com ele, foi uma vez numa marcacao de pneus.. q os meus da frente tinham quase um dedo para cada lado.. e eu perguntei-lhe.. qual é o segredo? ele disse-me uma palavra que já o ouvi dizer muitas vezes. “-É preciso acreditar”

Paulo Vicente Acho que este momento caracteriza bem aquela faceta anti-vedeta que caracterizava o Luís Carreira. Encontro imediato, em 2009, entre o meu filho Miguel Vilares e o campeão Luís Carreira na variante do Estoril devido à abismal diferença de experiência de andar em pista entre um e outro. O rookie safa-se mas o campeão vai ao tapete!! Pai e filho batem à porta da box da vedeta para pedir desculpas pelo sucedido, preparados para a merecida dose de raspanete. Mas fomos logo desarmados pela forma aberta e simpática com que fomos recebidos, pois só ouvimos o campeão dizer com humildade: “essas coisas acontecem”; “se calhar fui eu que exagerei”; “ele - o Miguel - que continue a treinar e que não se deixe afectar com estas coisas”. Fantástico! Nesse dia ganhou logo ali +2 fans!!



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Tugabikers: Olá Nuno Paulo, Como é surgiu a tua paixão pelas motas? Nuno Paulo: Ui, há uma porrada de anos. Deixa cá ver… Há uns 26-27 anos, por aí. Tugabikers: Fazendo a pergunta da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste? Nuno Paulo: Honda NX 125

Tugabikers: Podes descrever qual a sensação de andar em pista e qual a que gostas mais, como por exemplo curvar, travar, aceleração, tocar com o joelho no chão, sair das curvas de roda no ar… ? Nuno Paulo: Oh diabo, essa é difícil. É tudo bom, mas destaco o curvar, a velocidade, os ráteres de desaceleração e sair de (algumas, poucas) curvas de roda no ar.

Tugabikers: Já te passou pela cabeça fazer uma prova do Nacional? Nuno Paulo: Não posso negar que já, embora goste mais da competição comigo próprio, sem pressões de espécie alguma e apenas com a diversão e camaradagem em mente. Para pressões já basta o dia-a-dia…

Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar numa pista? Nuno Paulo: Comece por Cursos de Condução Avançada, no nível mais baixo, e evolua sem pressas, procurando sempre tirar partido do factor diversão. Os resultados vão aparecer naturalmente! Tugabikers: Como foi a primeira aventura em pista? Nuno Paulo: Inesquecível! Diversão total na máxima segurança possível. Tugabikers: Já participaste em algum Curso de Condução? Nuno Paulo: Vários.

Tugabikers: O que farias tu para aumentar o número de participantes nas competições? Nuno Paulo: Baixar os custos de participação e dos pneus. Descontos significativos para peças, através de acordos com as marcas. Criar várias categorias, consoante a cilindrada, atuar junto das marcas para fazer competições low-cost (como se faz em alguns países asiáticos, por exemplo), enfim, tudo o que possa trazer GENTE para as pistas e bancadas! Mas são apenas umas ideias…

Tugabikers: Achas queos Track Days são seguros? Nuno Paulo: Para usufruir de motos de velocidade nos limites, não recomendo outro local senão as pistas.

Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar numa pista? Nuno Paulo: Comece por Cursos de Condução Avançada, no nível mais baixo, e evolua sem pressas, procurando sempre tirar partido do factor diversão. Os resultados vão aparecer naturalmente! Tugabikers: Temos muitos jovens que depois de rodarem em pista nunca mais querem andar na “estrada”, é o teu caso? Nuno Paulo: Entendo perfeitamente mas ainda não cheguei a esse estado. Mas também já não sou jovem (tecnicamente falando)…

Tugabikers: Qual é a tua opinião sobre o Nacional de Velocidade? Nuno Paulo: Algo fraquinho, embora melhor que há 2 anos. Temos pilotos de excelente nível, limitados por questões financeiras. É pena, mas há que ter esperança que quem tem poder de decisão decida em conjunto, e bem.

Tugabikers: Entre um Curso de Condução e um Track Day qual é que preferes? Nuno Paulo: Acho que um não tira o lugar ao outro, dependendo do nível do piloto e do instrutor. O saber não ocupa lugar… Tugabikers: O que achas do ambiente que se vive num track day? Nuno Paulo: Fantástico. Tenho feito muitas e boas amizades. Uma segunda família! Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Nuno Paulo: Não conheço Braga, mas os outros são impecáveis! Do melhor que pode haver! No Estoril a segurança está num patamar diferente, acima de qualquer outro circuito em que tenha rodado (Jerez incluído). Comissários 6* Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar? Nuno Paulo: Parabéns a todos quantos vibram com este desporto e trabalham com vista ao maior destaque possível do mesmo.

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evo confessar que o meu conhecimento sobre a Ilha de Mann era bastante diminuto, uma ténue noção geográfica de que aquele pedaço de terra fica algures no meio do Mar da Irlanda e que lá, naquele lugar remoto, disputa-se a corrida de motas mais antiga da história. Assim, e munido da minha ignorância, aceitei o desafio do Tugabikers para conhecer a mítica ilha, casa de um punhado de loucos heróis das duas rodas. A ilha merece só por si uma viagem de férias. Não ultrapassando os 51 quilómetros de extensão máxima e 20 quilómetros de largura, dispõe no entanto de uma oferta variada de locais de interesse, paisagens de tirar o fôlego, e curiosidades estranhas que só num local como aquele podem existir. A maluqueira começa logo na bandeira nacional – sim, porque apesar de pertencer à Coroa Britânica, a Ilha de Mann é um paraíso fiscal dotado de autonomia política, de moeda própria ( não aceite em Inglaterra, o que nos ia dando cabo dos poucos trocos que sobrabolo que perdura até hoje. A verdade é que a bandeira deu também origem a alguns raides nocturnos levados a cabo por alguns dos membros da comitiva lusa para obter umas quantas que placidamente se encontravam expostas à portas de pubs e em ruas menos iluminadas. Há quem defenda a pés juntos que o Rossi foi visto montado numa scooter às duas da manhã acompanhado de um conhecido repórter a pirar-se com uma bandeira debaixo do braço. Mais uma lenda para o folclore da Ilha de Mann… Como exemplo do bem cuidar, a única linha de transporte ferroviário ainda se faz a vapor ! A linha que liga a capital, Douglas, e a vila costeira de PortErin, data de 1874, mantendo no ativo a locomotiva original n.º 4, Loch, percorrendo vagarosamente locais emblemáticos da ilha como PortSoderick, Santon, Ballasalla, Castletown, Ballabeg, Colby, Port St. Mary e PortErin.

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ram) e um hino distinto. A bandeira de fundo vermelho tem no centro uma figura composta de três pernas juntas, tendo sido objecto de um aceso debate que se prolongou por séculos no sentido de saber se as pernas correm no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário, tendo sido estabelecido formalmente o sentido do relógio para evitar mais pancadaria em tão pequeno reino. A tradição medieval relaciona aquele símbolo com o mote da Ilha de Mann – “ Para onde quer que sejamos atirados, seguiremos sempre de pé “ – mas a origem remonta às lendas pré celtas que abundam na Ilha. Há muito, muito tempo a ilha era governada por um feiticeiro chamado Manannan, responsável por cobrir a ilha com um nevoeiro perpétuo para não ser descoberta pelos marinheiros. Numa noite de tempestade um grupo de pescadores foi atirado para uma das praias de Mann (as más línguas dizem que foi whisky em demasia) e enquanto se aqueciam numa fogueira viram a descer do alto da montanha uma bola de fogo com três pernas a rodar, obra do druida Manannan, que deu assim origem à descoberta da ilha e do seu enigmático sím-


Os eléctricos são outra presença da história viva de Mann. Existem dois percursos a não perder. O ManxElectricRailway percorre algumas das paisagens mais deslumbrantes da costa desde Douglas até Ramsey e foi inaugurado em 1893 sendo actualmente a linha de via estreita mais antiga das ilhas britânicas. Todas as carruagens são originais sendo a mais antiga de 1893 e a mais recente de 1906, um ano antes da primeira corrida do TuristTrophy. A outra linha principal é a SnaefellMountainRailway, sendo a única linha eléctrica de montanha existente nas terras de Sua Magestade. O serviço que liga a vila de Laxey ao

ponto mais alto da Ilha de Mann, Snaefell, começou em 1895 e tem-se mantido no ativo desde então. Os tugabikers ansiosos de ascenderem aos píncaros da ilhota lá ocuparam os lugares na vetusta carruagem, após dias e dias de planos frustrados pela teimosia da chuvinha irritante que foi caindo nos dias anteriores, daquela que não molha nem deixa secar… Iludidos pela promessa de se vislumbrar no topo e ao mesmo tempo os 7 reinos: Mann, Escócia, Irlanda, Inglaterra, Wales, o Céu e o Mar lá foram a passo de caracol até aos 621 metros de altitude.No fim, e perante o nevoeiro cerrado, o vento desemb-

estado e o frio de cortar, a única coisa que vimos foi um cacau quente e uns muffins dechocolate no restaurante existente no topo. Ainda bem que nos vingamos dos naturais com a palmada das bandeiras… Em Douglas existe um outro vestígio do passado remoto da ilha que os locais orgulhosamente preservam desde 1876: as carruagens puxadas a cavalo. Estes veículos que outrora reinavam na antiga baixa lisboeta, a que carinhosamente se atribuia o nome de “ americanos “ , cruzam ainda hoje a avenida marginal de Douglas, também chamada de Promenade, lugar de eleição para se beber uma caneca

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de cerveja e trocar dois dedos de conversa com os amigos e com alguns dos pilotos do TT que após um árduo dia de trabalho escolhem os pubs para restabelecer forças e partilhar impressões com os colegas, fãs e jornalistas. Acho mesmo que por estes lados as conferências de imprensa fazemse alegremente nos bancos do bar com jornalistas mais ou menos borrachos…

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Visita obrigatória que se impõe a todo o turista sequioso de relíquias históricas é a deslocação à Grande Roda de Laxey. Situada na vila com o mesmo nome, é presença em tudo o que se pode comprar na Ilha de Mann, desde postais, calendários, autocolantes, T-shirts até ao simples íman para o frigorífico lá de casa. A roda, apelidada de “ LadyIsabella “ foi construída em 1854 para

bombear a água emergente das minas de chumbo e zinco situadas a 1500 pés de profundidade ( façam a conversão ) e que estiveram em funcionamento até 1929. Reconhecida como a maior do mundo ainda em funcionamento tem um diâmetro de 22 metros e uma circunferência de 69,5 metros e não deixa de ser pitoresco ver os visitantes a deitarem os bofes de fora na tentativa de escalar aquela construção. A ilha de Mann ( ou de Manna versão moderna ) foi sucessivamente governada por diversos povos que deixaram uma marca indelével no património e na cultura locais. No seguimento da presença pré-histórica, sucederam-se os romanos, os celtas e os vikings, responsáveis pelas muitas lendas e superstições existentes. A título de exemplo pode-se citar o costume de ao cruzar a ponte “ Fairy Bridge “ os locais terem por tradição acenar para as fadas ali existentes. No local pode-se ver ramos de flores, fotos e pedidos de proteção àqueles seres por parte dos pilotos do TuristTrophy. Nós, fizemos o mesmo, não vá o diabo tecê-las… A ilha tem também diversas atrações naturais. Nas frias águas da costa sul, podem ser vistas ao longo de todo o ano diversas espécies de baleias e golfinhos. As focas cinzen-


tas têm por costume passar as tardes nas rochas ao largo da ilhota de Calfof Man, enquanto os enormes tubarões frade filtram as águas em busca de comida. No interior a fauna é ainda mais estranha. Só mesmo num local como este é que se pode encontrar um tipo de gato sem cauda e umas ovelhas com 4 cornos, e em alguns casos, com cornaduras de seis apêndices… ver para crer. Os faisões que abundam na ilha, têm uma enorme tendência para o suicídio. Para além de não pararem de fazer um barulho irritante, têm por costume mandar-se contra as motas que mais apreciam. Que o diga o Luís Carreira, que para além de todos os azares “ normais “ de uma corrida, ainda viu um destes passarões destruir-lhe as carenagens em pleno treino, tendo ficado por lá à procura do galinheiro responsável a quem apresentar a fatura. E por falar na fauna típica da ilha, não poderia deixar de mencionar aqueles seres que anualmente desde 1907 migram de todo o mundo por altura de fins de Maio e início de Junho para disputar ou ver disputar a maior corrida de roadraces de que há memória. É fácil reconhecê-los pousados nas mesas dopubCreg-Ny-

Baa, na Promenade, escondidos detrás de muros e sebes verdejantes em Kirk Michael ou rendidos aos saltos em comprimento em duas rodas em Ballaugh Bridge. Quanto nos reportamos a corridas de estrada ( roadraces ) não encontramos nada em tão grande escala e qualidade como o TT da Ilha de Mann. O ímpeto gerado pelo centenário desta corrida em 2007 lançou o evento para um

patamar inigualável no panorama motociclista. O TT é muito mais do que a realização das corridas em si mesmas. É um festival de duas semanas de tudo o que eleva e dignifica o motociclismo. A prova é secundada por uma profusão de iniciativas que vão desde shows de perícia, arranques, sprints, bike rallies, concertos, fogo de artifício em que todas as línguas se juntam

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para formar a nação motard.O TT é, acima de tudo, um estado de espírito e de empatia. Ninguém se desloca à Ilha de Mann forçado ou numa atitude de despreendimento. Todos estão ali por opção, porque se sentem num local que lhes é familiar, porque são compreendidos pelos demais e porque partilham uma filosofia de vida. Ninguém vem ao TT por acaso. A verdade é que ninguém está preparado para o que vê naquelas estradas. Eu que era um fresquinho nestas andanças, fiquei de queixo no chão à passagem das primeiras motas e não queria acreditar na velocidade que aqueles malucos desciam em direcção a Bray Hill ( se não sabem onde é, façam como eu e metam-se a caminho no ano que vem ). Aqueles moços dão tanto gás que durante os primeiros cinco minutos de fotografia os meus instantâneos foram de metades desfocadas de motas e do muro que ficava à minha frente… A surpresa foi tanta que a tampa da lente foi parar no meio da estrada ! Coisas de amador… Os sidecar são a prova que aqueles gajos foram definitivamente alimentados com leite de vaca louca quando eram putos de fralda. É o cúmulo da insanidade ver as posições que o piloto e acompanhante adoptam ao longo do percurso, principalmente nas

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curvas e contra curvas dentro das localidades, com o capacete do pendura a roçar os passeios e de ombro (!!!) no chão. Repetidamente o veículo passa de três para duas rodas no chão ( ou mesmo nenhuma ) a cada lomba e saltinho da estrada. E isto com um motor de apenas 600 cc. !!! Nas duas rodas, a festa não pára, com as Supersport a darem saltos brutais em total desrespeito pela gravidade, ajudadas pelo facto de serem mais leves que as Superbike, e estas a impressionarem pela velocidade a que devoram as longas retas e a zona menos revirada na montanha. Menos engraçado foram os treinos e as corridas das motas a pilhas ( leia-se motos eletricas

ou verdes) no TT Zero. Não fazem barulho, não andam nada por aí além, não deitam cheiro e não emocionam. Precisam de ser sinalizadas pelos comissários antes da sua passagem não se vá dar o caso dos espectadores terem adormecido com a emoção. Tenho a certeza que o apito de alerta faz mais barulho que aquelas motas ditas ecológicas. Mas dizem que é o futuro… Só para contrariar, tenho lá em casa três motas a 2 tempos que para além de criarem má vizinhança, mandam um perfume que se agarra a roupa e me faz recordar de como o passado é magnifico quando estou enfiado no escritório. Considerações filosóficas à parte ( e também porque o tempo de antena que me concederam está-se a acabar ) é imperativo a ida à Ilha de Mann ver o TouristTrophy pelo menos uma vez na vida. A ilha é a Meca do motociclismo e de todos aqueles que gostam verdadeiramente de motas. E digo verdadeiramente porque nesta terra em que o Diretor de Corrida é o Tempo, podemos passar muito tempo à espera sob as nuvens ( lá “ Fa Fio “ ) que passe uma mota, ou a morrer de tédio a ouvir os faisões. Definitivamente, quem vem ao TT não vem por acaso.



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ssistência Portalegre 500, um misto de emoções! Para os que pensam que sabem o que é dar assistência a um Piloto que participa no Portalegre 500, aqui vai um breve relato do que é estar nos bastidores de uma Prova tão emblemática como esta. Mais do que ter acesso aos parques fechados e zonas de assistência, estar presente como membro a Equipa que ajuda e acompanha o Piloto desde a parte logistica de como vai a mota para a prova, ajudar nas verificações técnicas, a preocupação do que o Piloto e a sua Assistência vão comer

e aonde vão dormir, quem dorme com quem uma vez que o Piloto tem d e dormir com alguém que não ressone para que possa descansar o máximo para a prova, sim porque fazer 380 kms em cima de uma mota, passar ribeiras com correntes brutais, ter de parar para beber uma “Mini das pequenas” para celebrar mais uma etapa e mais uns kms sem precauços não é tarefa facil... Têm ideia do que é estar na zona de assistência á espera da nossa mota que tem aquele som que todos conhecemos, e ainda não é esta e será que é a próxima? E mais uma vez revemos se está tudo a postos para receber o Nosso Piloto... E ele aparece, um põe gasolina, outro ajuda, outro da de comer e beber ao Piloto e está na hora de seguir...o relógio não para.... e para nós que estamos na assistência toca a arrumar e partir para o novo ponto de assistência. Entramos no carro e apos entrarmos na estrada e certos de que vamos direção certa. Tudo se repete, tudo a correr bem felizmente, quando de repente a ansiedade vai apertando, especialmente quando sabemos que um dos Pilotos amigo que nos acom-

No meio do silêncio comentamos “o Puto vai bem..., ate nem ia muito cansado... a mota bebeu 6 litros....” 38


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panha cai e vai para o hospital sem sabermos sequer qual o estado de saude dele e os nervos continuam a apertar e a ansiedade nas proximas assistências aumenta. Felizmente em todas elas nos temos uma sensação de alivio nos poucos minutos que temos o Piloto conosco e esta “protegido” por nós e junto a nós. Agora para mim a parte em que se juntam mais emoções e sensações é quando saimos da ultima assistência para a chegada, a sensação de ver chegar, a missão cumprida e o festejar como se o nosso Piloto fosse o primeiro a chegar. No fim, “a promessa”.... Algo indescritivél...sem palavras...só quem está pode avaliar. Conta comigo sempre Piloto.

onvidaram-me para ir a baja, pensei ok pode ser engraçado ver a prova e passar uns dias de diversão. Mas logo após ter dito ok vamos a isso, recebi logo a bela notícia vais dar-me assistência porque vou correr. De início ok não custa nada é só preocupação com a gasolina e a mota está tudo bem. Quinta-feira acordá-mos bem cedo para fazer a viagem de Lisboa Portalegre temos que lá estar até às 12h30 para verificações documentais. Para sair de Lisboa foi complicado pois era dia de greve dos transportes e eram filas de trânsito intermináveis, chegámos a Portalegre mesmo em cima do tempo das verificações documentais. Enquanto o piloto foi fazer as verificações documentais, fiquei a colar os autocolantes dos patrocínios na mota para depois ir as verificações técnicas. Após todos estes pormenores fomos ver o prólogo para que o piloto pudesse tirar notas para o dia seguinte. Até aqui tudo bem, tudo muito fácil. Nesse dia apenas havia a preocupação de ir para casa e fazer o jantar e dormir cedo, porque no dia seguinte havia que acordar bem de madrugada. Dia do prólogo já a preocupação era um pouco mais, para que estivesse tudo pronto mota e piloto na hora de saída. A expectativa era alta, pois todos queríamos que o piloto

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fizesse o prologo sem problemas e o mais rápido Esta baja para mim teve outro sabor porque hapossível. via uma promessa feita pelo piloto de subir a esNo dia da prova o nervosismo era grande até cadaria da Igreja da Penha com 270 degraus começar para que não falhe nada, gasolina e todo equipado caso chegasse ao fim da baja, e acessórios para a mota, comida e como o piloto era o meu irmão agua para o piloto etc. emprestado não podia deixar de Depois da última assistência, Depois da primeira assistência o o acompanhar, embora fosse nervosismo desaparece e apenas apenas queremos chegar o apreensivo pois a forma física fica uma ansiedade para ver não era a melhor e o exercício chegar o nosso piloto ao ponto de mais rápido ao final da feito era quase nada, mas com assistência, pois vamos começan- prova para podermos abramuita satisfação minha cheguei do a ouvir falar de quedas com neao topo dos 270 degraus e pude cessidade de assistência médica çar o piloto à chegada e cumprimentar o meu irmão lá no e desistências, e não como é lógi- festejar com ele termos topo.Resumindo foram 4 dias co não queremos isso para o nospreenchidos com muita emoção chegado ao fim sem probso piloto. e companheirismo.

lemas de maior ou qualquer acidente.

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m conversa com o meu irmão surgiu a oportunidade dele me emprestar a mota para fazer a Baja Portalegre, passados 10 Anos da minha primeira presença, voltei para mais um desafio. Esta prova para quem não anda de mota durante o ano todo, é uma autentica aventura....380 kms de caminhos com passagens em ribeiras é um autentico desafio...uma mini etapa do Dakar. Obrigado todos os que permitiram o sonho de participar nesta mítica. Objetivo realizado, mota inteira, nenhuma queda, nenhuma saída de pista, sustos alguns. .lol muitos cavalinhos para a malta curtir, apenas uma mini numa ribeira. Só não foi perfeita porque o amigo Lino levou com um moto 4 que o projectou e sofreu um fractura da bacia a conta disso, as melhoras amigo. Durante a prova tive sempre a preciosa ajuda do amigo Jorge, Obrigado amigo. Também fiz bastantes kms com o Afonso Vaz obrigado amigo. A minha Assistência não podia ser melhor com os meus irmãos todos, o amigo Morato a família Alves a Ana o Cláudio com as suas demos todos aqueles que durante o percurso me apoiaram. No final da prova a dedicatória a minha segunda Mãe, Hugo, Maroco e Luis Carreira que já partiram deste mundo. Tinha como promessa subir uma escadaria com 270 degraus e assim foi com o Amigo Jorge o Lino não terminou mas subimos por ele, os meus irmãos ao Morato e o Cláudio. Tudo o que metemos na mente conseguimos fazer, independentemente do estado físico em que nos encontremos... OBRIGADO A TODOS OS PATROCINADORES E AMIGOS Pedro Flores (Empresta a mota) Obrigadooooo, Nelson Rosa, Nuno Caetano (Ks team of portugal), Bruno Pinto, Veríssimo, Fanfurra, Vítor Lopes, David Costa, Reclance, Morato, Sansão, Mário Alves, Joca, Davide Chaves, Jorge “do Penedo” Oferta de uns pneus, C.C Mota Preparação da mota, Ricardo Valadão (Aerial Footage), Zukky Gym, Orps Motor ( Roupa para a prova), Laranjinhas, Lisboa Ink, Mário Pedroso, João Soares

Miguel Flores


Como é ui Marto, R lá O s? : ugabikers paixão pelas mota re a m tu ai se p surgiu a mília. O p fa e d l” a me lembro Rui: É “m ueno que q e e p e d s tudo o qu , e de casa por m foi motard e o ã lix ia a c uma p ade, espe de haver por velocid anos e 8 r u to o o 7 m . Com s tivesse a a d ro s a meiro num las du eu pai pri mente pe m o d ra , u 92 pend 00RR de andava à is numa 9 o p e d e 0 VFR75 e. no sangu ficou-me

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raxe, unta da p rg e p a o d : Fazen veste? Tugabikers oto que ti m a uma LC ir e m ri p ar :P Tive c li b u qual foi a p s e mprámos não pod depois co e , o Rui:: Esta ig m hehehe om um a s 17 anos o m a a meias c h n tí quando uma 600F aventura primeira a i fo o rs: Com Tugabike oso tante nerv em pista? o bom, estava bas uit o Rui: Foi m nha noção de com ti o porque nã


, do asfalto condição a ,e o tc m e o s c a , trada pesso s , e is a a n im e n d a ressa cia, velocida ções, poli andar dep nte e foi a z e m li e m a a s in a id s n p , ra pe tráfego trar-nos a as mais daptei-me os concen sa frente, sem muit as, mas a is m o e c d o s p a eram tá à nos curtir! no que es e k c equências ra sempre a T o, as cons ores, zer um s fa is d ir m a lé u a en te levo ções. Para a extremamente m rs: O que preocupa tia d n o. Já tive e e u ic s q s l Tugabike fí q a p o eventu mbém peito a a s ta m re e ular a u e iz e d d d a e riosid day? em partic a na no qu u s s c s te la n te e re e n d p e ta a lm d s m ia o ba ,u espec a andar tã Rui:Tinha s em pista a.. odia/devia as queda p is m o sem o u c ã lg r n a e u já que e levantei qualq m is s a a m d a to ri ue alta, e em as as mota s estrada, q locidade já ão de uma, em tod ros? e u v g a e raçõe i s m m u li o ã E com repa vida. que s exceç ú s s à d a a n e h m e , c e p a s a A , m r : rs proble riencia de anda Tugabike inha expe ondições es. Rui:Na m ficou em c as mesmo nas box it fe , s re meno ciados à scos asso ri s o e -s nam

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Tugabikers: O que achas do ambiente que se vive num track day? Rui:Geralmente muito bom. Existe respeito dentro e fora da pista, e normalmente a atitude de toda a gente é de humildade independentemente do nível de andamento, quase todos procuram aprender e melhorar, e não se vêm picardias nem conversas de café com frequência. Tugabikers: Podes descrever qual a sensação de andar em pista e qual a que gostas mais, como por exemplo curvar, travar, aceleração, tocar com o joelho no chão, sair das curvas de roda no ar… ? Rui:As travagens fortes e entrada na curva são os momentos que mais gozo me dão, mas gosto de tudo. Tugabikers: Já participaste em algum Curso de Condução? Rui:Sim. Tugabikers: Entre um Curso de Condução e um Track Day qual é que preferes? Rui:Têm objectivos diferentes, divirto-me mais num track day, mas nos cursos dá para perceber algumas subtilezas e no meu caso ajudaram bastante a melho-

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rar a técnica e em ultima analise a velocidade. Tugabikers: Temos muitos jovens que depois de rodarem em pista nunca mais querem andar na “estrada”, é o teu caso? Rui:Sim, é o meu caso. Por duas razões, pela segurança e pela velocidade em si. O argumento da segurança para mim não tem discussão, e a velocidade é no sentido em que vou muito para além daquilo que é o limite que consigo atingir numa estrada, mesmo que boa. Como o meu prazer em andar de mota sempre esteve directamente relacionado com a velocidade, chegou um ponto em que na estrada me sentia frustrado por não conseguir andar como queria, para além do perigo inerente. Depois dos primeiros track days, dei por mim sem vontade de tirar a mota da garagem para ir passear, sentia-me “saciado”. Só ansiava pela próxima vez na pista. Tugabikers: Já te passou pela cabeça fazer uma prova do Nacional? Rui:Sim, já. Não é uma hipótese excluída, quem sabe em breve … Tugabikers: Qual foi o piloto que mais te influen-


ciou? Rui:Há vários, a nível mundial, o Rossi em primeiro lugar, por todas as razões, o Doohan antes dele, toda a nova geração, Stoner, Lorenzo, Marquez, entre outros. Por cá, especial destaque ao Miguel Praia, sempre disposto a ajudar, completamente humilde e uma referencia para todos. Tenho muito a agradecerlhe, por diversas razões. Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Rui:Em poucas palavras, Estoril e Portimão são circuitos de nível mundial, é uma pena que não sejam melhor aproveitados. O Estoril, é altamente técnico onde considero muito difícil andar rápido, e Portimão é sem dúvida a melhor infraestrutura para desportos motorizados da Europa, logo por consequência, do mundo. Tugabikers: O que farias tu para aumentar o número de participantes nas competições? Rui:Nesta altura, acho que o principal factor será o dinheiro necessário, com as imposições que existem e a falta de apoios, torna-se complicado. Diria é importante trazer publico para as provas desportivas para

chamar o interesse dos patrocinadores, acho incrível que não haja qualquer menção nos media relativamente às provas de velocidade. Tugabikers: Qual é a tua opinião sobre o Nacional de Velocidade? Rui:Infelizmente, parece-me uma competição em fase descendente, parece haver cada vez menos interesse, e quem lá anda apenas o faz pelo gosto pessoal. Há bons talentos, infelizmente há poucas oportunidades. Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar numa pista? Rui:Já tive vários amigos nessa posição, e o conselho que dou é que façam um curso para a iniciação, devido ao caracter do evento acaba por ser uma boa porta de entrada para a pista. O andamento é controlado por monitores, e a velocidade vai subindo de forma incremental, o que dá espaço a cada um perceber onde é o limite, sem correr grandes riscos. Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar? Rui:GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAZZZZZZ

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No primeiro treino livre na pista de Portimão foi Tom Sykes quem demonstrou que esteve em Portugal para vencer novamente e porventura tomar de assalto a primeira posição do campeonato, pertença de Sylvain Guintoli desde a prova de abertura realizada em Phillip Island na Austrália.

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arco Melandri esteve durante muito tempo na frente do pelotão, mas nos últimos minutos Tom Sykes assinou o melhor tempo (1m44.241s), batendo Michel Fabrizio que momentos antes tinha sido o mais rápido ao conseguir rodar em 1m44.328s. A terceira posição ficou na posse de Jonathan Rea (1m44.453), com o irlandês a conseguir o seu melhor registo também na derradeira volta que fez ao traçado do Autódromo Internacional do Algarve, com Marco Melandri a ser o quinto depois de ser igualmente batido pelo seu colega de equipa Chaz Davies. Superbike – Rea na frente Na sessão da tarde, a primeira de treinos cronometrados em Portimão, viu Jonathan Rea ser o piloto mais veloz. O irlandês bateu nos derradeiros minutos o até então líder Eugene Laverty. Numa sessão onde o tempo conseguido pela manhã por Tom Sykes foi claramente

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superado, com Rea a conseguir a sua melhor volta em 1m43.551, cerca de sete décimas melhor que Sykes na sessão de treinos livres anteriormente realizada. O segundo posto foi para Eugene Laverty que ficou a apenas 52 milésimas de segundo de Rea. O terceiro lugar foi para Tom Sykes, igualmente com uma diferença reduzida para Rea, 97 milésimas. O quarto posto foi para Sylvain Guintoli, com David Giugliano a ser o quinto. De referir que os onze primeiros classificados nesta sessão ficaram separados por menos de um segundo, numa clara demonstração da competitividade existente na classe que em 2013 conta com a presença de seis construtores a nível oficial (Aprilia, BMW, Ducati , Honda, Suzuki e Kawasaki). Supersport – Lowes dominador Embalado pelas vitórias conseguidas na últimas provas e com a liderança do campeonato sólida, o britânico Sam Lowes começou da melhor forma a sua passagem pelo traçado algarvio ao assinar o melhor tempo na primeira sessão de treinos realizada na pista portuguesa. Aos comandos da Yamaha YZF R6 da equipa Yakhnich Motorsport o piloto inglês conseguiu como melhor tempo 1m46.046s, batendo o irlandês Jack Kennedy por apenas 217 milésimas, com este a rodar em 1m46.263s aos comandos da sua Honda CBR 600RR. A terceira posição no final da primeira sessão das Supersport foi para Kenan Sofuoglu, tendo o turco alcançado na sua melhor volta um tempo apenas superior em 344 milésimas ao conseguido por Sam Lowes. A quarta posição seria para Luca Scassa, com Fabien Foret a ser o quinto aos comandos da Kawasaki da equipa indiana Mahi Racing. Sam Lowes confirmou na sessão de qualificação durante a tarde o seu à vontade com a pista de Portimão, voltando a ser o mais rápido ao conseguir um tempo de 1m45.724s. O piloto da Yamaha foi mesmo o único a conseguir rodar no segundo 45 e conseguiu deixar Kenan Sofuoglu a mais de meio segundo. O melhor tempo de Lowes foi conseguido mesmo na fase final da sessão, e nem mesmo algumas gotas de chuva impediram o piloto inglês de conseguir novamente deixar a concorrência longe. A terceira posição confirmou o bom andamento de Jack Kennedy, sendo este o mais rápido dos homens que estão em território nacional aos comandos das Honda CBR 600RR. David Salom fechou a jornada na quarta posição, com Fabien Foret a ser o quinto. Um escalonamento já esperado em Portimão, com os mais rápidos do campeonato a mostrarem-se neste primeiro dia como os mais velozes ao longo dos mais de quatro quilómetros do traçado do Autódromo Internacional do Algarve. Miguel Praia conseguiu a 27ª posição na qualificação, ele que tinha sido o 26º na sessão matinal. À procura das melhores afinações na sua moto o piloto portu-

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guês trabalhou de forma intensa com os técnicos do Team Lorini e esperam amanhã conseguir encontrar uma solução mais satisfatória para a moto. Superstock 1000 – Sempre Barrier A classe Superstock 1000 conta com muitos pilotos rápidos na época de 2013 e sem surpresa as melhores posições apenas foram conhecidas novamente bem perto do final. Nesta categoria estão alguns pilotos em evolução por parte das equipas do mundial de Superbike, equipas ‘Junior’ que encontram aqui a melhor forma de evoluir e conhecer aqueles que poderão defender as suas cores na classe maior num futuro próximo. Neste primeiro contacto com a pista o mais rápido foi o francês Sylvain Barrier, aos comandos da BMW oficial com 1m46.456s, na frente de Lorenzo Savadori que ficou longe do líder ao conseguir na sua melhor volta um tempo de 1m47.733s. A terceira posição na classe no final da sessão – marcada por algumas quedas sem consequências – seria para Romain Lanusse, piloto já com experiência na classe e que conseguiu na sua melhor passagem um registo de 1m47.890s. A quarta posição foi para Jeremy Guarnoni com 1m47.954s, sendo o quinto posto no final da sessão de treinos livres ficado na posse do argentino Leandro Mercado com 1m48.267s. Sylvain Barrier confirmou o seu à vontade com a pista no decorrer da sessão de qualificação realizada durante a tarde, melhorando mesmo o seu tempo da sessão matinal. O piloto francês da BMW conseguiu na sua melhor volta rodar em 1m45.881s, deixando Lorenzo Savadori na segunda posição, com este a conseguir na sua melhor passagem pelo traçado algarvio um tempo de 1m46.580s. Jeremy Guarnoni subiu um lugar face à sessão de abertura, fechando este primeiro dia com o terceiro posto ao conseguir um tempo de 1m46.704, a quase um segundo do imbatível Barrier. A quarta posição foi para Eddi La Marra, que depois de uma queda na sessão da manhã conseguiu ganhar quatro posições com a Ducati do Team Barni. Leandro Mercado esteve novamente muito bem como a moto do Team Pedercini e repetiu a quinta posição da sessão anterior. Ivo Lopes o representante português na classe foi 18º nos treinos livres com 1m51.372s e 23º na qualificação com 1m50.694s. Superstock 600 – Divisão em pista 25 pilotos entraram em pista na categoria Superstock 600. Na ordem cronológica do evento estes foram os primeiros pilotos a tomar contacto com a pista portuguesa nesta temporada de 2013 e no final da sessão o mais rápido foi o belga Gauthier Duwelz que conseguiu na sua melhor volta 1m49.054s para bater o italiano Franco Morbidelli por apenas 379 milésimas de segundo. As diferenças entre os primeiros foram reduzidas, com Christian Gamarino a colocar a sua Kawasaki no terceiro posto com pouco menos de seis décimas de segundo de diferença para o rápido belga. Na quarta posição ficou o australiano Adrian Nestorovic com Mike Jones a ser o quinto no final deste primeiro confronto na categoria. Ao inicio da tarde regressaram à pista os pilotos desta Superstock 600 para a sua primeira sessão de treinos cronometrados, com a pista a revelar-se mais lenta e a não permitir uma melhoria de tempos face aos verificados pela manhã. Neste segundo duelo da jornada a liderança acabou por trocar de mãos e no final da sessão o mais rápido seria Adrian Nestorovic que conseguiu na sua melhor volta em 1m49.152, cerca de uma décima de segundo mais lento que o registo conseguido de manhã por Duwelz. O segundo posto foi para o italiano Franco Morbidelli, que repetiu assim a posição da sessão matinal, melhorando no entanto ligeiramente face ao seu tempo anterior. O terceiro posto nesta sessão de treinos cronometrados foi para o belga Gauthier Duwelz, o mais rápido na manhã, sendo o belga igualmente mais lento que na sessão matinal mas segurando uma posição que lhe vale um lugar provisório na primeira linha da grelha de partida. A quarta posição seria para Bastien Chesaux, com Tony Covena a ser o quinto.

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A Irlanda atrai pilotos dos 32 condados da Irlanda e do exterior, incluindo Inglaterra, Escócia, País de Gales e Ilha de Man.

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corrida no sul de Walderstown, Athlone é uma corrida que faz parte do Campeonato Nacional de Road Racing da Irlanda. Esta prova decorreu em estradas públicas fechadas ao público que contou com onze corridas apenas num dia. A cilindrada das motas vão desde as 125cc até ás 1010cc com velocidades que atingem cerca de 200 quilômetros por hora, com todos os principais nomes do motociclismo a participarem. Este é um dos maiores eventos desportivos motorizados que acontece em Westmeath e as corridas atraiem grandes multidões da Irlanda e do es-

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trangeiro. Foi uma semana bastante movimentada para a equipa da KMR Kawasaki, onde Jamie Hamilton, Connor Behan , James Cowton e Joe Faragher alcançaram os primeiros lugares nos pódios das respectivas classes no Southern 100 na Ilha Man. Depois das corridas que haviam acontecido na semana anterior, houve pouca trégua para Hamilton uma vez que ele veio directo para a corrida onde se juntou ao piloto Northwich Behan. A dupla disputava as vitórias nas classes respectivas. Devido a um problema na mota que iria usar nas corridas de Superbikes, o piloto foi forçado a usar a moto de Supertock para a primeira corrida assim como para a ultima corrida, tendo alcançado mesmo assim o 4º e o 5º lugar respectivamente. Uma outra vitória que Jamie alcançou foi na classe Supertwins,

mantendo assim o recorde de 100% no Campeonato Irlandês. Hamilton apenas perdeu o 1º lugar na segunda corrida da classe de 600cc por 0.111s. No entanto o seu companheiro de equipa Behan, sendo a sua estreia no circuito de 2 milhas, alcançou os 2º e 4º lugar nas corridas Irish Junior e SeniorSupport Championship respectivamente, assim como o 3º lugar na 750cc non-Championship event. No final das corridas o chefe da equipa e antigo piloto Ryan Farquhar comentou: “Tem sido uma excelente semana para toda a equipa e para todos os pilotos que têm estado em excelente forma. O Jamie rodou bem durante toda a semana, terminando assim todas as suas corridas no top 6, não esquecer que este é o segundo ano que correu no Southern 100. O Hamilton terminou as corridas à frente de muitos pilotos com mais experiência e, embora haja ainda muito trabalho a fazer nas 650 e nas 600 encontrar um pouco mais de velocidade, ele teve uma excelente prestação com este terceiro e quarto lugar nas duas corridas Supertwins. Ele está a aprender com o tempo, mas se conseguirmos que a 650 tenha um desempenho excelente, Jamie irá fazer uma fantástica prestação no Mxn GP”.

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nto o assu sonho de d s o do r um alam ealiza elefonema 2011 f r e e d d o br ora ot Novem hegado a h a espera d ora de com m e o uand que tinha c ois meses hegou a h sso para ir d C a i pense levei quase r ” Ricardo primeiro p com a o o e , , z d o i r miúd Flores a d a acredita va da s que partil a t s e l i l r a o Migue … nem que smo mundi nos 2 amig to, os i ” e l ri s c B m i e bilhet o do Motoc ia de pelo e o Bruno jo e Fernan s o r pra anh res raú ent ior ev ia na comp Miguel Flo aria, Ana A a m o a o ir ais aulo M a que aixão, dias m e diz certez a mesma p em eram, P 1 1 s qu qu ei o havam nem sabia e pass nha vida no tos… u q r a s o i t outro Neto. adian ucos da m speito a m lo re do Posso

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”, ormida d “ u e sd de que no r-mos além c a M de ca um tal ra nos deslo ste amigo e e d e d s a ,e Des ooter p uia turístico ceber como c s e te g e s re carro xcelen asa para no inteira, o qu . e m u DO da ser ac u a su s de uma vi ior OBRIGA o r a p e pr igo ma tros os am arte o i os ou fossem da minha p ulo, conhec o percebi id eu ác merec oi um espet iagem e ráp nganei… f e ev viagem panheiros d s, e não me a deu o m ind ig três co va entre am a de Man a pouco que o Ilh ta ada a e treinos e d nha visto que es g e h c da e ti ad No dia o final do di e tudo o qu e… tinha qu er ad Zé para v ra perceber ava à realid omo o r a c a p p a u d m e a o d vi ec uele sagr ou aq nada s gar à terra z t i t e a n b a n ro) che .C. Fa do de erto acaba residente M P ar de p do ( h o n r a a p Am om en der ac es pod ue o x p … o l b e a d c s lo na gio ico q privilé pilotos nte ún to de e i b m Tive o áfama dos r a quele az star pe toda a m pouco da desde de e elhor m n, ru respira a Ilha de Ma ad Racing e portugueo n R tos se vive estrelas do os pilo o e o eterno s s o n s s n a todas ompanhar o Nuno Caeta ências ac eri a, ainda entes na Ilh arreira. Exp versas s e ís C , con o ses pr nº 1 Lu únicas sobre

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pre na m e s a par ui o ficarão escrever aq e u q r lá ed idas a corre . Gostaria d ível… Corr r e e u s q emória s… impo-s o de uma ci m a h ma ntr a min i e vivi 300km/h de na montanh v á l e qu vas ar a , pass 00km/h cur s a c u o 2 l a a ória um ão saltos tas… c m e e r m m dade, a n se inh se se fos e na m o perguntei r p m como as e para s reira quand ensava que á r a c i r p F a e eu que el ta do C le ao s respos mentos em er bem, e e ses rr es mo não co espondeu “ havia m a i d r o p lá esta io r s e p a u s ó i q r o p s c te nó bastan tem… mas estilo s ” i a x ntos e e acreditar… em muito bo e m o m d s m e s ular jei u temo spetac ite ate arran uva e mos… s a i ch 11 d a no nhã, à e Man, a Foram ia, na ultim m a 3d nh lha d compa eiro para às ndeira da I sede do ba nh na tos compa mprar” uma te exposta los pilo e o n c p e “ a m s d a o . irm rafa lhos á orgu echão autog uís Carreira út s e e P qu eL Ara Motard no Caetano o, Ana t i o r p B u r o G Nu s un ueses el Flores, Br eto por este ociportug u N ot do Mig e Fernando grada do m a g i r b O Sa ia Um lo Mar ias na Terra spitalidade, u a P , ano j íveis d Mac pela ho y e aos rest i c e u q ire do ines ane Obriga o Mark Gaff rteza de que , o m s a cli ce abraço 012 com a e d n a 2 r g M igos IO tes am ar… lá volt


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Um verdadeiro motociclista entende o que significa não só trabalhar, mas trabalho árduo; não apenas a definir metas, mas superá-las; não apenas na busca da melhoria, mas exigi-lo; e não apenas sonhar, mas sonhar o sonho de um campeão.

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ugabikers: Olá Luís, Como é surgiu a tua paixão pelas motas? Luís: O meu pai foi piloto de MotoCross, e o meu irmão também tem um gosto por motas! Como é mais velho, teve as suas motas mais cedo que eu. Acho que foram essas duas pessoas que me pegaram o “bichinho”. E desde pequeno que me lembro de ver o Valentino Rossi correr, também ajudou bastante. Tugabikers: Fazendo a pergunta da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste? Luís: Uma Gilera Typhoon. Tugabikers: Como foi a primeira aventura em pista? Luís: Assustadora!! Estou a brincar… Foi interessante! Era tudo novo, até a mota! Senti-me um bocado desenquadrado, mas faz parte. Todos passamos pelo mesmo. Tugabikers: O que te levou a ir fazer um Track day? Luís: Primeiro fiz um curso de condução avançada, só depois é que pensei fazer o Track Day. E respondendo à pergunta, queria por em prática o que aprendi no curso, sentir-me mais à vontade em pista e continuar com a evolução. Tugabikers: Achas que são seguros? Luís: Sim! Totalmente. Para além de ser o sítio mais seguro para andar de mota, têm sempre condições espetaculares e são muito bem organizados. Tugabikers: O que achas do ambiente que se vive num track day? Luís: fantástico! Parecemos uma família. Parece que nos conhecemos há anos! Trocamos sempre impressões, conselhos, galhofas… E por mais Track Days que se façam, vamos sempre conhecer pessoas novas. Tugabikers: Podes descrever qual a sensação de andar em pista e qual a que gostas mais, como por exemplo curvar, travar, aceleração, tocar com o joelho no chão, sair das curvas de roda no ar… ? Luís: Andar em pista é uma mistura de sentimentos! É uma alegria que tenho dificuldade em explicar. Gosto de todas as sensações. A que me sinto mais desconfortável é nas travagens fortes. Mas se tiver que escolher a que mais gosto, tenho que dizer que é a sensação da aceleração forte à saída das curvas. Tugabikers: Já participaste em algum Curso de Condução?

Luís: Sim e aconselho! Tugabikers: Entre um Curso de Condução e um Track Day qual é que preferes? Luís: São os dois vantajosos. Mas acho que prefiro o Track Day. Tugabikers: Temos muitos jovens que depois de rodarem em pista nunca mais querem andar na “estrada”, é o teu caso? Luís: Sim! Fui convertido à febre de só andar em pista. Tugabikers: Já te passou pela cabeça fazer uma prova do Nacional? Luís: Sim, claro que sim! Mas tenho muito que evoluir ainda para isso. Tugabikers: Qual foi o piloto que mais te influenciou? Luís: Sem dúvida que foi o Valentino Rossi. Desde que me lembro que sou fã do Rossi. Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Luís: Com excelentes condições, mas mal aproveitados. Podíamos ter tanta competição internacional nos nossos circuitos, mas infelizmente temos muito pouca. Tugabikers: Qual é a tua opinião sobre o Nacional de Velocidade? Luís: É um campeonato competitivo, mas acho que também é pouco explorado. Correm lá pilotos com muita qualidade. .Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar numa pista? Luís: Que invista na sua segurança e que seja humilde. É rara a pessoa que chega à pista pela primeira vez e faz logo tudo bem feito. E que pense também na segurança dos outros. Mas principalmente que se divirta! Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar? Luís: Andar em pista é um vício. Aconselho toda a gente a experimentar pelo menos uma vez. Garanto que vão gostar.

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BRAGA I . COMISSÁRIOS . PORTIMÃO I . FAMILIA . PADDOCK . ESTORIL I . PISTA . MOTOS . BRAGA II . PILOTOS . FOTOGRAFOS . ESTORIL II . PREMIOS . CIRCUITOS . BRAGA III . CONVIVIO . PORTIMÃO II

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Textos: Vários Fotos: Miguel Flores

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ompone Squadra, uma estreia imbatível no circuito de Barcelona. A passada sexta-feira foi presenteada com uma manhã de sol absurdo no circuito da Catalunha. Ambos os pilotos sofreram quedas durante a segunda sessão dos treinos livres, o sol foi substituído pela chuva, o que transformou o asfalto da pista num piso de baixa aderência. Apesar do revés e depois de

uma noite de trabalho, a Pompone Squadra conquistou uma tabela de tempos impecáveis, com as Ducati Panigale R. Xavi Forés arrancou com determinação no primeiro round da prova, conquistando a pole com uma diferença impressionante e incomum no CEV, 0,7 segundos separavam-no de Ivan Silva e 1,9 de Carmelo Morales. No domingo Forés fez uma corrida histórica. Aproveitou o ritmo das mesmas condições atmosféricas de sábado e manteve-se na frente da corrida, conduzindo com segurança e inteligência. Soube manter a distância em relação ao seu principal oponente, Ivan Silva, até ao último terço da corrida. Uma impressionante mudança de ritmo por parte do piloto da Pompone Squadra garantiu a diferença de 8,3 segundos em

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relação à mota da BMW na classificação final. Primeira vitória no CEV2013 para Forés e para a Pompone Squadra. Ferran Casas ficou com o reverso da medalha, sofrendo outra queda durante os cronometrados de sábado, desta vez num “high side”, e com consequên-

Joaquim Moreira, o melhor motorista e amigo que se pode ter.

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cias gra-ves para o piloto. Mesmo com uma fractura no escafóide e no pulso, o piloto da Pompone Squadra cruzou a meta na décima primeira posição, numa grande demonstração de honra e esforço, numa corrida marcada pelo seu estado crítico e dores constantes. Foi com estes resultados que a Pompone Squadra inaugurou o CEV, nesta corrida que foi a estreia no campeonato espanhol. A Pompone Squadra mantém ainda o pleno de Poles e Vitórias desde a escolha da Panigale como mota oficial.

Esta sucessão de vitórias dura desde o inicio da época de 2012 em Portugal. Paulo Vicente

“Pois é, dizer qq coisa é até muita presunção, porque apesar de estar no meio das estrelas, nada tenho a ver com elas!! O Xavier Forés, sim, é que está no sítio certo e a mostrar o que vale!! Parabéns a ele!! Parabéns à equipa Ducati Pompone que nada deixa a ficar às restantes equipas, muito pelo contrário (diga-se que o paddock parece o paddock

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do MotoGP - Miguel, coloca uma foto dos alinhamento dos cami천es!!). E um muito obrigado ao Flowers por mencionar aqui este vosso amigo. Foi o dia todo a chover sem parar e com um frio de rachar. Na sexta n찾o deu para

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entender o circuito (1ª vez que cá venho), mas hoje deu para perceber que todos os settings estavam errados. Se na 1ª sessão fui com settings de seco amaciado, na 2ª já me aproximei dos settings de molhado e só na última volta da sessão! Mesmo assim vim a saber que fui com demasiada pressão no pneu traseiro (estreia na Michelin)... Enfim, faz-se o que se pôde e foi sempre a melhorar que é o importante!! O objectivo era

garantir a qualificação sem estragar o material e continuar a aprendizagem da pista e da moto, pois os 4 da frente são claramente inalcansáveis para mim (um deles é o Francisco Valeras que fez em tempos equipa com o Reigoto e um outro é o Peres Casa, etc) e os 115% já deixaram de fora 1 dos “outros”!! Acabei por fazer 11º em 20 o que ficou ligeiramente abaixo do objectivo (ou não, se excluirmos os 5 primeiros). Enfim, amanhã o que é preciso é que corra tudo bem!!! ...e já agora melhorar +1 bocado!!!”

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Aragon

by Miguel Flores Equipa Portuguesa Ducati Pompone Squadra, marcou presença na classe Extreme, numa pista que lhe era muito pouco favorável, sai daqui com um fantástico posto na corrida, quando foi surpreendido pelo piloto que rodava em segundo lugar na ultima volta aonde cortaram a meta por escassos 0,097, o seu colega de equipa ainda a recuperar de uma lesão terminou em 16 posto.Desta forma a equipa portuguesa continua a liderar o campeonato com 7 pontos para o segundo classificado Carmelo Morales e 14 pontos Ivan Silva.

Albacete

by Miguel Flores

Domínio absoluto de Xavi Forés nesta prova desde a obtenção da pole bem como do muito a vontade como geriu a corrida. André Pires ficou em 16 e conseguiu reduzir a diferença que tinha para os da frente, Paulo Vicente com duas corridas e sempre em luta com os pilotos para obtenção da melhor classificação... deixo o resto para ele transmitir aqui:) Romeu Leite infelizmente foi desclassificado julgo que por ter dois radiadores sendo apenas permitido um mesmo que maior... também de parabéns .

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