Turbo Oficina Pneus 1

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N.O 1 | ABRIL/MAIO 2015

OUTRO.

1,2%

LIMPEZA

0,4%

PREÇO. DOS PNEUS.

QUALIDADE TÉCNICA DO SERVIÇO

48,4%

24%

DOSSIER AS OPORTUNIDADES DO TPMS PARA AS OFICINAS

EXCLUSIVO TURBO OFICINA PNEUS

O QUE VALORIZAM OS CONSUMIDORES NUMA CASA DE PNEUS? ACONSELHAMENTO/. ATENDIMENTO.

26%

Esta é apenas uma das perguntas de um inquérito inédito feito junto do consumidor final para analisar os seus conhecimentos gerais, a sua relação com as casas de pneus, com as marcas e com a utilização de pneus. PUBLICIDADE

TESTE E O VENCEDOR DO COMPARATIVO DE PNEUS NA MEDIDA MAIS VENDIDA EM PORTUGAL É... ESTUDO ANÁLISE À ETIQUETA DOS PNEUS NA MEDIDA 205/55 R16 GRANDE ENTREVISTA VÍTOR SOARES E O POSICIONAMENTO DA MICHELIN NO MERCADO ATUALIDADE A APOSTA DOS GRUPOS ESPANHÓIS EM PORTUGAL FROTAS OS SERVIÇOS DE APOIO DOS FABRICANTES PARA OS PESADOS



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N.º 1 | ABRIL/MAIO 2015

PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 5000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt REDAÇÃO PAULO HOMEM paulohomem@turbo.pt JOSÉ MACÁRIO josemacario@turbo.pt ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt GESTORA DE BASE DE DADOS ANABELA RODRIGUES anabelarodrigues@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO

SUMÁRIO GRANDE ENTREVISTA Vítor Soares - Michelin. P6

PRIMEIRO EQUIPAMENTO Notícias. P54

NOTÍCIAS Novos pneus. P10

TECNOLOGIA Bridgestone CAIS. P57 Três soluções para o futuro. P58

REPORTAGEM Distrityres. P16 ContiService. P18 Zenises. P20 BKT. P22

MERCADO Gfk. P62 Vendas na Europa. P62 SALÃO Expomecânica. P63

ENTREVISTA Trelleborg. P24

ATUALIDADE Aposta dos grupos espanhóis em Portugal. P64

NOTÍCIAS Setor dos pneus. P26 ESPECIAL Inquérito ao consumidor final sobre pneus. P32 TESTE Comparativo de pneus ADAC. P46

TÉCNICA Rentabilidade na oficina. P74 Líquidos nos automóveis. P76

ESTUDO Etiqueta de pneus 205/55 R16 P50

MECÂNICA Notícias. P79

PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA

FROTAS Soluções de assistência para pesados. P70

CRÓNICA. P62 DOSSIER Soluções TPMS para as oficinas. P40

DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 5000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.o 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS

ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES EUROTYRE CAPA POINTS PÁG. 2 TIRESUR PÁG. 5 PNEUS CRUZEIRO PÁG. 9 ALVES BANDEIRA PÁG. 13 COMETIL PÁG. 15

S.JOSÉ PNEUS PÁG. 27 GARLAND PÁG. 29 TOYO PÁG. 31 CERP PÁG. 37 PUB. INSTITUCIONAL PÁG. 53 ENI PÁG. 55

CARF PÁG. 67 II CONFERÊNCIA PÁG. 69 S. JOSÉ PNEUS PÁG. 73 ALTARODA PÁG. 77 EXPOMECÂNICA PÁG. 83 PETRONAS PÁG. 84

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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E EDITORIAL

FAZER A DIFERENÇA

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ão há melhor forma de dar início a uma nova publicação do que sublinhar a sua diferença logo no primeiro número. Não lançamos a Turbo Oficina Pneus por capricho, lançamo-la para fazer a diferença num mercado que precisa de mais e melhor informação. Trazemos já a bagagem das duas revistas que publicamos para este setor – a Turbo Oficina e a Turbo Oficina Pesados -, com um grande sucesso no que para nós era um ponto inegociável: a aposta editorial em conteúdos relevantes para o setor. Esta é a máxima que nos norteia e basta olhar para esta primeira edição da Turbo Oficina Pneus para o confirmar: publicamos um estudo nunca feito em Portugal junto dos consumidores finais. É um inquérito levado a cabo pela Turbo Oficina Pneus juntos de 500 consumidores finais, numa amostra fiável, sólida e muito abrangente. Todos os players do setor, nomeadamente as casas de pneus e as oficinas, têm uma ferramenta que, se bem usada, pode trazer benefícios e rentabilidade imediatas por ser possível perceber os hábitos, os conhecimentos e as preferências dos clientes. Trazemos-lhe também informação importante e independente de comparativos de pneus, como o que pode ler nesta edição para a medida mais vendida em Portugal. Para esta mesma medida fizemos uma análise à etiqueta europeia para lhe dar um guia da oferta que existe neste momento em Portugal. Estamos também atentos à atualidade e medimos o pulso à forte aposta das empresas espanholas no mercado português. Estes são alguns dos trabalhos diferenciadores que nos propusemos fazer, entre muitos 4

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outros que poderá ver nas próximas edições da Turbo Oficina Pneus. Mas há um ponto que será comum a todas as edições: a forte aposta nos conteúdos sobre produto. É ele o ponto central deste negócio, que é cada vez mais concorrencial e requer cada vez maior conhecimento e mais formação. Nascemos para ajudar o setor, para ser parceiros e para ser veículos da informação mais importante que mexe com o negócio do dia-a-dia do vasto mercado que gira em torno dos pneus. Este é mais um passo seguro na nossa estratégia, sempre com passos bem medidos e em resposta às necessidades do mercado. Obrigado a todos os que nos deram sugestões, nos ajudaram a definir o caminho e nos apoiaram neste primeiro número. Obrigado, desde já, aos que se vão juntar a nós já na próxima edição. Boas leituras e bons negócios!

Cláudio Delicado DIRETOR

claudiodelicado@turbo.pt

NASCEMOS PARA AJUDAR O SETOR, PARA SER PARCEIROS E PARA SER VEÍCULOS DA INFORMAÇÃO MAIS IMPORTANTE QUE MEXE COM O NEGÓCIO DO DIA-A-DIA DO VASTO MERCADO QUE GIRA EM TORNO DOS PNEUS.



G G R A N D E E N T R E V I S TA

VÍTOR SOARES. “APOSTAMOS MUITO NOS NOSSOS PARCEIROS” A Michelin está a apostar forte em todas as frentes do mercado, além de um apoio cada vez mais próximo aos seus parceiros de negócio. Vítor Soares, Relações Institucionais na Michelin Companhia Luso-Pneu faz uma análise do mercado e antecipa as tendências do setor. TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS JOSÉ BISPO

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e a relação entre a Michelin e os seus parceiros de negócio que levam os pneus ao consumidor final é fundamental, não menos importante é a ofensiva de novos produtos, onde a qualidade e a performance andam sempre de mãos dadas. A aposta nos segmentos das altas performances, dos elétricos e dos SUV seguem as tendências de mercado. 6

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Como analisa atualmente o mercado nacional de pneus? As previsões económicas apontam que em 2015 podemos começar a encontrar o caminho para a estabilização. É um ano no qual se começam a registar taxas de crescimento positivas. No entanto, parece que a recuperação vai ser lenta, já que continuamos com uma taxa de desemprego elevada. Em 2015 esperamos continuar a ver um mercado

de pneus com um comportamento semelhante ao de 2014, ainda que as taxas de crescimento desacelerem um pouco. O mercado pode apresentar os mesmos movimentos de fundo que nos anos anteriores, com um mix que vai continuar a enriquecer, com crescimentos nas jantes de altas performances, principais motores do mercado. Quais as tendências de venda de pneus atuais?


Este momento de declínio económico provocou que o mercado tenha reduzido significativamente em volume nos últimos anos. Na verdade, em tempos de crise económica a situação pode radicalizar: por isso temos encontrado ao longo dos anos esta polarização do mercado face às marcas Premium e Budget, com um crescimento das marcas Budget e uma quebra da segunda linha ou marcas Quality. Qual a importância das redes para uma marca como a Michelin? A ampla rede de distribuidores Michelin na Península Ibérica saiu fortalecida deste período de crise e estão mais bem preparados para satisfazer às necessidades dos transportadores. Os pontos-chave que temos que continuar a trabalhar são o profissionalismo e a qualidade do serviço, continuar a aumentar o financiamento e melhorar ainda mais a nossa oferta de produtos respondendo a todas as necessidades. Como se posiciona a Michelin ao nível dos retalhistas de ligeiros e de pesados? Uma marca Premium como a Michelin tem mantido a sua posição no mercado de camião, graças à sua orientação B2B, pensando nas

empresas e nos independentes, demonstrando o valor que implica o pneu. Temos tentado que o empresário da empresa de transportes não veja a compra do pneu como um custo, que não tenha uma visão a curto prazo, mas que a considere como um investimento e que veja de uma maneira concreta os benefícios que implica para a sua empresa. Qual é o papel das vendas online de pneus, tanto para consumidor final como para profissionais? Atualmente, a quantidade de compras de pneus que os consumidores finais realizam por internet ainda é pequena. A importância, no entanto, não é tanto nas compras online, mas sim nos hábitos de compra dos consumidores que mudaram. Antes de realizarem a compra de pneus num ponto de venda físico, 60% dos consumidores faz a consulta por internet, o que nos obriga a ter um bom nível de qualidade na informação que oferecemos aos consumidores finais na fase de pré-compra. Os consumidores procuram preços, características técnicas, distribuidores e, sobretudo opiniões de terceiros sobre os nossos produtos ou oficinas, informação à qual, em geral, dão um nível de credibilidade alto. Portanto, é fundamental dedicar esforços para ter a presença adequada no ecossistema digital. Quando falamos de compra de pneus por parte de profissionais, a internet converteu-se no meio habitual de compra. Apesar de falarmos de vendas por internet, a realidade é que o B2B e o B2C são mercados com comportamentos absolutamente diferentes.

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Como se faz hoje a relação entre marca, grossistas e brokers? Aproximadamente metade do volume de pneus de turismo que se vende passa por um intermediário antes de chegar ao consumidor final. Portanto, para ter uma estratégia de distribuição de acordo com a distribuição do país, é fundamental ter a capacidade de manter o equilíbrio comercial que permita vender aos retailers e aos grossistas, evitando as interferências. A Michelin dispõe atualmente de uma estratégia de distribuição completa que nos permite aproximar a marca aos consumidores finais através dos especialistas, especialmente dos nossos parceiros, bem como através dos grossistas. O que tem feito a Michelin para contornar a concorrência dos pneus de baixa qualidade e a importação paralela? A Michelin criou uma unidade de negócio independente e com um modelo de negócio

QUANDO FALAMOS DE VENDA DE PNEUS POR INTERNET, A REALIDADE É QUE O B2B E O B2C SÃO MERCADOS COM COMPORTAMENTOS ABSOLUTAMENTE DIFERENTES. por pedido e por volume, mas com a vantagem de ter a produção na Europa, o que representa uma importante vantagem competitiva com garantias nos processos de fabrico. E pela situação geográfica, implica que os prazos de entrega sejam melhorados. Qual a evolução das margens para os profissionais? Os anos de crise penalizaram as margens de todos graças às guerras de preços, aos consumidores a exigirem preços ou aos operadores que escolhem como estratégia a descida de preços. No final, o distribuidor tem que continuar a vender e, por vezes, parece ser a única opção. É fundamental fixar preços competitivos, mas se queremos que os negócios se mantenham, devemos proteger as margens, mas não apenas as margens dos produtos que vendemos, mas também sermos capazes de preservar os preços dos serviços que fazemos, porque é aí onde realmente está o valor do distribuidor e o seu trabalho, na mão-de-obra. O setor deve ajudar a proteger as margens dos distribuidores como fator chave do crescimento. Qual o trabalho que é feito na Michelin para manter a marca como uma das líderes de mercado? O facto de a Michelin ser líder de mercado deve-se às decisões de compra dos clientes. Na Michelin, trabalhamos todos os dias para oferecer aos nossos clientes os melhores pneus e serviços que respondam às suas necessidades no presente e no futuro. A inovação faz parte do ADN da Michelin desde a sua fundação. O Centro de Tecnologias situado em três continentes, com mais de 6000 pessoas dedicadas à pesquisa e desenvolvimento dos nossos produtos, trabalhando na conceção e design dos mesmos e na industrialização dos pneus do futuro, é um dos fatores chave para o sucesso da empresa. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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G G R A N D E E N T R E V I S TA

Qual a importância da etiqueta europeia e o que trouxe? É um flop ou uma vantagem? O regulamento 1.222/2009 UE da etiquetagem dos pneus estabelecia como objetivos aumentar a segurança e a eficiência económica e ambiental do transporte rodoviário através da promoção de utilização de pneus que sejam eficientes em termos de consumo de combustível, que sejam seguros e que apresentem baixos níveis de ruído. Além disso, o objetivo passava também por estabelecer um enquadramento para o fornecimento de informação harmonizada sobre os parâmetros dos pneus, mediante um sistema de etiquetagem que permita aos utilizadores finais escolher com conhecimento de causa na hora da compra dos pneus. Depois de dois anos da sua implantação, podemos considerar que estes objetivos foram atingidos, uma vez que a etiqueta ou a sua informação está presente na maioria dos pontos de venda ou canais de informação. Além disso, todos os fabricantes têm inovado significativamente e isso tem resultado numa melhoria permanente do nível de classificação dos produtos nos 3 fatores medidos. Os utilizadores possuem de uma informação objetiva sobre alguns dos principais parâmetros do pneu e, num mercado complicado e com consumidores exigentes e informados, a informação da etiqueta permite ao ponto de venda profissional argumentar de forma objetiva sobre as performances dos diferentes produtos que oferece. Em vez de critérios subjetivos do tipo “agarra mais” pode dizer, por exemplo, que um produto é “A” enquanto o outro é “E” e que isso significa menos 12 metros de distância em travagem em piso molhado. Foram atingidos todos os objetivos? Ainda há trabalho para fazer já que o número de utilizadores que conhece a etiqueta ainda é limitado. A utilização dos dados da etiqueta como argumento de venda é muito variável de uma oficina para outra. Além disso, não existe nenhum tipo de controlo sobre a veracidade dos dados da etiqueta fornecidos pelos fabricantes e não consta nos estudos realizados pela associação europeia ETRMA que existem alguns fabricantes (normalmente low-cost de origem asiática) com dados de etiquetagem superiores às características reais do produto. A somar a isto, os pneus recauchutados não estão obrigados ainda à normativa da etiquetagem e a qualidade dos produtos continua a melhorar. A legislação europeia de homologação (paralela à da etiquetagem) não permitirá vender na Europa os pneus de turismo e de autocarros 8

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É FUNDAMENTAL FIXAR PREÇOS COMPETITIVOS, MAS DEVEMOS PROTEGER AS MARGENS, NÃO APENAS DOS PRODUTOS QUE VENDEMOS, MAS TAMBÉM DOS SERVIÇOS QUE FAZEMOS das classes mais baixas (G no consumo de combustível e F na distância de travagem em molhado) que sejam fabricados a partir de 01/11/2014 (embora ainda existam alguns meses para vender os produtos fabricados antes dessa data).

TENDÊNCIAS DE MERCADO O que podemos esperar do futuro do pneu como produto e quais os segmentos em crescimento? Nos veículos convencionais a tendência mais marcada nos últimos anos tem sido a evolução para pneus de maior secção, menor perfil e, sobretudo maior diâmetro de jante. No futuro, esta tendência não vai continuar com a progressão que tem sofrido nos últimos anos. Dada a conhecer no Salão Automóvel de Detroit de 2014, a tecnologia Michelin EverGrip proporciona uns níveis de segurança sem precedentes, já que permite manter uma excelente aderência em molhado,

apesar de o pneu estar gasto. Atualmente, aplica-se no pneu Michelin Premier A/S, destinado ao mercado americano, mas vai ser adaptado e modificado para a sua utilização noutros mercados. Já o novo pneu Michelin CrossClimate oferece as vantagens de um pneu de verão na duração, eficiência energética e travagem em solo molhado e seco, mais as vantagens de um pneu de inverno na tração e travagem. O segmento dos carros elétricos tem merecido também muita atenção por parte dos produtores de pneus. Para os veículos elétricos do futuro, a tendência é utilizar pneus de menor secção de largura, perfil do flanco mais alto, mantendo os diâmetros de jante atuais 17” ou inclusive um diâmetro maior, até 20”. O Michelin “Tall & Narrow”, o pneu alto e estreito que equipa já o protótipo Renault EOLAB, permite economizar mais energia, mantendo umas excelentes performances em aderência, duração e prazer de conduzir. O diferente dimensionamento deste pneu contribui para manter a linha geral do concept car, cujo dinamismo e performances são realçados pela nova marcação, graças à utilização da tecnologia Michelin Premium Touch que, por um efeito aveludado, destaca a marcação do pneu, reduzindo a sua resistência aerodinâmica. O Renault ZOE, carro elétrico em produção, utiliza em exclusivo o pneu Michelin Saver EV, com um nível muito baixo de resistência ao rolamento, o que num carro elétrico tem um forte impacto na autonomia do veículo. O segmento dos SUV continua também em forte crescimento na Europa. Como se posicionam para este mercado? O Michelin Latitude Sport 3 já está homologado para os SUV de prestígio. Pouco tempo depois de sair da fábrica foi reconhecido pela sua segurança e desempenho dinâmico. Apesar da sua comercialização no mercado europeu de substituição ter começado no primeiro semestre de 2014, o novo Latitude Sport 3 já foi homologado pelos mais prestigiados veículos da categoria. Entre eles, o Porsche Macan ou o BMW X5. A segurança e performance são as grandes mais-valias. Aliás, o novo Michelin Latitude Sport 3 realiza a proeza de travar 2,70 metros antes em molhado que a geração anterior. A estas performances, o pneu proporciona duração e contribui para a redução do consumo de combustível dos veículos.



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S. JOSÉ LOGÍSTICA DE PNEUS. APRESENTADO NOVO GOODRIDE SPORT SA37

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NOTÍCIAS

DISPNAL PNEUS. NOVOS PISOS PARA O TOYO PROXES T1 SPORT PLUS

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distribuidora portuguesa da Toyo, a Dispnal Pneus, tem em comercialização um novo piso para o pneu Proxes T1Sport Plus, modelo do fabricante asiático que tem classificação A em todas as dimensões no que respeita a aderência em piso molhado. Desta forma, a Toyo advoga uma condução segura e precisa a alta velocidade em piso molhado, com um rápido tempo de resposta de travagem. Estes resultados são conseguidos através da utilização de uma combinação melhorada do polímero Super Ativo e sílica, garantindo, além desta melhor aderência em piso molhado, uma grande resistência ao desgaste, o que resulta numa alta quilometragem.

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S. José Logística de Pneus apresentou a nível ibérico o novo pneu Sport SA37, da sua representada Goodride. Este novo pneu, classificado pela marca como premium entre os UHP, dispõe de uma excelente aderência em piso molhado, tendo conseguido a classificação “B” na rotulagem. Outras características do novo pneumático incluem um desenho assimétrico do piso para um maior conforto e menor ruído; a utilização do composto Silica Tech na sua composição, por forma a reduzir a resistência ao rolamento e melhorar a aderência em piso molhado; a existência de quatro frisos largos para melhor evacuação da água; e um ombro forte, que promove a estabilidade nas curvas e na travagem. Sendo uma marca Budget, a Goodride está posicionada como estando no topo do seu segmento.

TIRESUR. MAXMILER PRO É A NOVIDADE DA GT RADIAL

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GT Radial lançou no mercado o Maxmiler Pro, um pneus destinado a veículos de maior peso e que transportem carga ou pessoas. A geração atual Maxmiler divide-se em duas propostas, EX e CX, respetivamente para carga ligeira (transporte de pessoas) e carga pesada (transporte de mercadorias). No entanto, a GT Radial apresenta um novo pneu, o Maxmiler Pro, que pretende combinar as capacidades destas duas propostas num só produto. A construção do talão foi melhorada, o que garante maior durabilidade. O desenho do piso foi otimizado para diminuir o consumo, através de uma menor deformação em caso de carga pesada. Os

ombros reforçados e largos com lamelas, tal como as estrias centrais, aumentam a superfície de contacto com o solo e potenciam uma melhor evacuação de água, garantindo para este pneu uma classificação B no comportamento em piso molhado.

MAIS NOVIDADES A GT Radial tem ainda no catálogo de novidades o Champiro HPY SUV, que se baseia no Champiro HPY, mas que foi reforçado para poder ser utilizado em SUV de altas prestações. Também para SUV a novidade é o Savero SUV, o upgrade do Savero HP para a categoria SUV e crossover, que deverá ser lançado até ao final do primeiro semestre deste ano.


FIRESTONE. LANÇADO PNEU MULTISEASON

GARLAND PNEUS. PRIMEWELL ESTREIA-SE NO SEGMENTO 4X4/SUV

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Primewell, marca que em Portugal é representada pela Garland Pneus, acaba de se estrear no segmento 4x4-SUV com os Valera SUV, uma gama que será disponibilizada em 11 medidas, para jantes de 17 a 20 polegadas, desde 215/60R17 até 275/40R20, para os índices de velocidade V, W e Y. Os pneus Valera SUV caracterizam-se por oferecer uma condução segura em piso seco e molhado, travagem eficiente e reduzido desgaste de piso, proporcionando uma viagem confortável e silenciosa, características conseguidas através do fortalecimento da parede lateral, otimizando a área de contacto; distribuição uniforme da pressão, para um desgaste regular; utilização de um novo composto que reduz a produção de calor e atrito; além de um inovador desenho do piso, proporcionando mais segurança em piso molhado.

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Firestone vai estrear-se no segmento dos pneus para todas as estações. O novo pneu chama-se, apropriadamente, Multiseason, e tem chegada ao mercado prevista para junho deste ano. Este pneu foi desenvolvido a pensar nos condutores que vivem em zonas de clima ameno, com invernos habitualmente amenos, mas que, ainda assim, tenham condições atmosféricas imprevisíveis, apontando à conveniência de ter um conjunto de pneus para todo o ano a um preço competitivo. O desenvolvimento do Multiseason partiu do desenho de um piso base, que se revelou forte em superfície molhada ou com neve, fruto da

quantidade certa de ranhuras, que garantem o eficiente escoamento da água, e ao uso de tecnologia Nano-ProTech na sua composição, que garantem bons níveis de aderência e resistência à aquaplanagem. A qualidade da aderência em pisos com neve é comprovada pelas marcas M+S e 3 flocos de neve na parede do pneu. O desenho permite tração, manuseamento e travagem mais sólidos em superfícies com neve ou geada. Depois da sua estreia no Salão de Genebra, a chegada ao mercado europeu do Multiseason está agendada para junho próximo, com nove medidas disponíveis, devendo mas 16 medidas ser lançadas em 2016, todas para as jantes de 13” e 16”.

GRUPO ANDRÉS NOVO MATADOR PARA CAMIÃO

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m novo pneu Matador chegará em breve ao mercado ibérico pelas mãos do Grupo Andrés. A marca eslovaca, parte do universo Continental, pretende com este novo pneu responder às necessidades de duas grandes áreas do transporte profissional: Longo Curso, onde eram utilizados, até agora, pneus da categoria H, e Regional, que recorria a pneus também da categoria H. Os Matador FHD4 e DHR4 serão distribuídos em Espanha e Portugal a partir da segunda metade deste ano, nas medidas 315/80 R 22.5,

315/70 R 22.5 e 295/80 R 225, pelo Grupo Andrés, que desde 2012 tem a distribuição exclusiva para o mercado ibérico desta marca. Os Matador FHD4 destinam-se ao eixo dianteiro e os DHR4 ao eixo motriz e prometem uma vida útil 15% maior face aos seus antecessores, fruto da tecnologia Air Keep, que assegura a pressão exata em cada pneu durante um tempo cerca de 50% maior do que até agora, com a consequente melhoria na resistência ao rolamento e no consumo de combustível. Estes pneus são do tipo M+S, o que assegura

a sua eficácia em qualquer tipo de clima, mesmo quando as temperaturas descem abaixo dos 7º C. Aliás, os Matador DHR 4 exibem a classificação 3MPSN, reservada a pneus de inverno e que garante uma aderência extra em solo gelado. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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N NOTÍCIAS

BKT NOVIDADES NAS GAMAS DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL

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BKT apresentou três novos pneus para a gama de construção e industrial, os Earthmax SR 47, SR 51 e SR 53. O Earthmax SR 47, na medida 24.00 R 35, foi desenvolvido para camiões de caixa aberta que operem em condições extremas, como pedreiras, e oferece excelente resistência, durabilidade e estabilidade. A profundidade dos sulcos garante uma maior longevidade, otimizando a produtividade e reduzindo os tempos de paragem. O Earthmax SR 51, criado especialmente para escavadoras, será apresentado na medida 20.5 R 25. Desenvolvido para potenciar a tração, a profundidade extra do piso e o composto utilizado no seu fabrico, aumentam a longevidade e a produtividade em simultâneo. O Earthmax SR 53 na medida 17.5 R 25 é outra novidade, tratando-se de um pneu que foi especialmente desenhado para escavadoras pesadas que operem em solos rochosos, como minas ou pedreiras.

MICHELIN X LINE ENERGY F PROMETE REDUÇÃO DE CUSTOS

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om o objetivo de proporcionar um menor consumo de combustível sem renunciar ao rendimento quilométrico, a Michelin oferece uma nova gama de pneus de série larga. Trata-se da dimensão 385/65 R 22.5 Michelin X LINE Energy F, que completa a recémrenovada oferta de pneus de baixo consumo de combustível de quinta geração para camião. De acordo com a Michelin, as empresas de transporte que usem este pneu para o eixo de direção nos seus conjuntos camião/semirreboque beneficiam de uma redução de consumo de até 0,25 l/100 km e +15 % em rendimento quilométrico num conjunto camião/semirreboque. 12

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

MITAS. NOVAS MEDIDAS NO PNEU DE GRUA CR-01

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Continental revelou uma nova gama de pneus (Conti Hybrid HD3), que pretende revolucionar os transportes de distribuição regional ao oferecer uma vida útil 20% mais longa e melhorias de 6% no consumo de combustível. Estes novos pneus complementam a oferta já existente, o Conti Hybrid HS3, para o eixo de direção, no segundo semestre de 2014. Agora, os novos Conti Hybrid HD3 e o pneu para reboque de 22.5 Conti Hybrid HT3 chegam para responder às exigências diárias dos transportes regionais no sector da distribuição. O Conti Hybrid possui um piso com novo design e volumes de alta resistência ao desgaste “Plus Volume Pattern” (Padrão com Mais Volume), que oferece um aumento de 17% da vida útil. Este pneu tem a etiqueta M+S (Mud + Snow – Lama e Neve) e o símbolo 3PMSF, garante boas prestações em piso molhado. Por seu turno, o Conti Hybrid HD3 para o

eixo do motor oferece ainda, em comparação com o seu antecessor, uma melhoria de 20% na vida útil. O Conti Hybrid HT3 completa a nova linha de pneus. Os compostos de borracha usados neste pneu foram desenvolvidos para pneus de reboque e representam um aumento de poupança relativamente ao seu antecessor. Um exemplo é o composto usado no piso, que aumenta a vida útil do pneu em cerca de 8%. Além disso, o novo composto melhora a aderência e exibe a classificação B na etiqueta da UE no comportamento em piso molhado, a mesma que recebeu na economia de combustível, com uma melhoria de 6%. Este pneu também possui o símbolo M+S. A possibilidade de recauchutagem de toda a 3.ª geração de pneus Conti Hybrid também foi melhorada. A economia a longo prazo conseguida através do conceito ContiLifeCycle é ainda reforçada pela introdução de indicadores de ressulcagem em todos os três pneus.

EVENT TYRES. VAI APRESENTAR TRÊS NOVOS PRODUTOS

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holandesa Event Tyres vai lançar na Autopromotec deste ano, em maio, em Bolonha, três novos pneus, que se chamam Futurum, Semita e Potentum. Os três novos produtos estão direcionados a modelos de alta performance, SUV e ultra alta performance, respetivamente. Todos estes novos pneus, desta marca budget serão produzidos na unidade da Shandong Linglong na China e daí

exportados para toda a europa, onde a Event pretende ter apenas um distribuidor por mercado. Mas a Event não fica por esta novidades e introduz na sua gama um novo piso 4x4, o Limus, que estará disponível em cerca de 25 medidas até ao final do ano, e ainda 10 novas medidas para o ML609 para ligeiros de mercadorias, que se juntarão à oferta atual até ao final do ano.


GOODYEAR. ALARGAMENTO DAS GAMAS KMAX E FUELMAX

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Goodyear alargou a sua linha de pneus para pesados de última geração Kmax e Fuelmax com o lançamento de novas medidas e novos produtos recauchutados. As novidades na gama Fuelmax são três, focadas na eficácia energética. Na gama Kmax o foco está na quilometragem. Além dos novos pneus, a Goodyear lança também no mercado os correspondentes modelos recauchutados Premium TreadMax Kmax e TreadMax Fuelmax para as novas versões de pneus para eixo de tração. A nova linha Kmax inclui o pneu de direção Kmax S na medida 295/60R22.5 e o pneu de tração Kmax D na medida 295/60R22.5, oferecendo assim às frotas mais opções para utilizar este pneu da Goodyear, que oferece um potencial máximo de quilometragem. A linha Fuelmax de poupança de combustível – fruto de uma menor resistência ao rolamento, tem agora o Fuelmax D na medida 295/60R22.5 para eixos de tração. Ao mesmo tempo, chegam ao mercado as versões recauchutadas Premium TreadMax, fabricadas seguindo o processo de cura em molde, com o mesmo desenho da banda de rodagem e os mesmos materiais que os pneus novos, o que faz com que o rendimento destes pneus seja semelhante ao dos novos.


N NOTÍCIAS

A MARCA… … CONTINENTAL apresentou o Conti EcoPlus HD3, o primeiro pneu para o eixo do motor desenvolvido exclusivamente para “low-liners” (camiões e reboques com uma altura de carga de 3m). Este pneu 315/45 R 22.5 é especialmente concebido para as exigências do segmento de transporte de volumes sendo adequado para cargas de 11.6 toneladas em dupla montagem. … GOODYEAR revelou que a nova gama de pneus de verão EfficientGrip Performance tem a classificação AA na etiqueta europeia. As dimensões do EfficientGrip Performance com classificação AA são as seguintes: 205/55R16 94W XL; 205/55R17 95V XL; 215/55R16 97H XL; 215/55R16 97W XL; 215/55R17 98W XL; 225/50R17 98V XL; 225/55R17 101W XL; 225/60R16 102W XL. … MITAS tem uma nova medida para o modelo ERL-30. O novo Mitas 29.5R25 ERL-30 estará disponível para venda a partir do mês de junho e foi desenhado com as carregadoras de grande porte em mente, como as Liebherr L-586 e Caterpillar 980. Esta série Mitas ERL conta já com 12 pneus diferentes, con profundidades que vão desde os 28 aos 90 mm. … MICHELIN anunciou a introdução no mercado europeu do CrossClimate, um pneu de verão homologado para utilização no inverno. Este novo pneu mistura tecnologia para pneus de verão e de inverno, proporcionando um elevado nível de segurança em qualquer estação do ano. Através destas tecnologias, a Michelin anuncia uma curta distância de travagem em seco e classificação A para a travagem em piso molhado. … GOODYEAR apresentou o Triple Tube, um protótipo de pneu inteligente que pretende proporcionar versatilidade e otimizar desempenho. Desenvolvido no Centro de Inovação da Goodyear no Luxemburgo, este pneu pode encher e esvaziar de acordo com as condições da estrada, proporcionando um melhor desempenho. Por exemplo, consegue antecipar a forma que deve adotar antes de entrar numa curva. Sem lançamento previsto no mercado, este pneu consegue ajustar-se em três posições predefinidas: Eco/Segurança, Desportiva e Segurança em piso molhado. 14

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DISPNAL PNEUS . NOVOS PISOS NA-1 E HA-858 NA NANKANG

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Nankang tem agora dois novos pisos para os seus pneus NA-1 e HA-858. As novas características do NA-1 permitem reduzir a resistência ao rolamento, apesar de as melhorias na construção proporcionarem um maior contacto do pneu com a estrada. Além disso, as ranhuras na parte lateral do pneu reduzem o nível de ruído e o padrão da parte central do pneu melhora o nível de drenagem, permitindo uma aderência mais eficaz em piso molhado. Como o piso é assimétrico, o padrão da parte exterior do pneu privilegia a maneabilidade, uma vez que o uso de blocos mais alargados proporciona uma maior aderência em curva. Na parte lateral do pneu foi colocada uma barra de prevenção de ruído ajudada na

sua função pelos rasgos existentes. Ao centro, os rasgos mais alargados, ajudam no escoamento de água, proporcionando um bom desempenho em piso molhado. O outro pneu alterado pela Nankang foi o HA-858, um pneu comercial cujos quatro rasgos melhoram o nível de drenagem e melhoram a aderência do pneu em piso molhado. A estrutura do pneu foi reforçada para proporcionar uma maior durabilidade e segurança e os rasgos múltiplos laterais, juntamente com os rasgos centrais, minimizam a probabilidade de permanência de detritos no pneu, aumentando a durabilidade e reduzindo os custos de manutenção.

GARLAND PNEUS. LANÇA PNEU PARA TODAS AS ESTAÇÕES

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stá programada para o próximo outono o lançamento de uma nova gama de pneus da Nokian Tyre, que promete acabar com a rotatividade sazonal dos pneus. Desenvolvida com os condutores da Europa Central em mente, a nova gama apelidase Weatherproof, pretende “combinar a segurança dos pneus de inverno com a estabilidade e manobrabilidade dos pneus de verão” e deverá estar disponível para os ligeiros, SUV e carrinhas. De acordo com Olli Seppälä, gestor de desenvolvimento de produto da Nokian, “a gama Weatherproof é, segundo os nossos testes, muito mais versátil e segura que a concorrência. Ao mesmo tempo, estão homologados para o uso no inverno”. Para os ligeiros estarão disponíveis medidas

entre as 13 e 18 polegadas; os SUV contarão com as medidas 16 a 18 polegadas. Os índices de velocidade oscilarão entre T, H e V. um número “significativo” de pneus serão XL, ou seja, terão uma maior capacidade de carga. Para os veículos de transporte de mercadorias estará disponível a gama Weatherproof C, que terá medidas entre as 14 e 16 polegadas e índices de velocidade N, R e T. A Nokian descreve o padrão da faixa de rolagem dos Weatherproof como “agressivo” e afirma que a geometria da zona central foi otimizada para garantir uma utilização segura em piso molhado e neve. Da mesma forma, os ombros forma estudados para “fortalecer a precisão da direção”, melhorando também a aderência na neve.



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DISTRITYRES. AGRÍCOLAS, PESADOS E BREVEMENTE OS OUTROS A Distrityre dispõe agora de um novo armazém logístico no qual dinamiza essencialmente a sua operação de pneus agrícolas e pesados, através das suas mais representativas marcas: Alliance e Kumho. TEXTO PAULO HOMEM

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agressividade comercial que existe no negócio dos pneus não fica restrito apenas à oferta que existe para veículos ligeiros. Atualmente comercializam-se pneus agrícolas como se fossem pneus de ligeiros, isto é, existe resposta logística que permite entregar este tipo de pneu da manhã para a tarde ou em menos de 24 horas. Na visita às novas instalações da Distrityres percebe-se facilmente que ter disponibilidade

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de stock é fundamental hoje em dia para quem está (ainda) em determinados nichos da distribuição, como é o caso do pneus agrícolas e de pesados. A Distrityres possui, contudo, três armazéns, sendo um deles uma novidade muito recente, que permitem à empresa de Mação dispor de uma área de armazém de quase 3.500 m2 que, por sinal, já se encontra superlotada. Apesar disso, a empresa já tem um novo terreno onde irá

construir um novo armazém, com quase 8.000 m2, que está projetado para 2016. “Neste negócio grossista existe uma máxima: quem não tem stock não vende”, afirma João Serras, gerente da Distrityres, argumentando que “apostamos fortemente em duas vertentes que são fundamentais para o nosso negócio, que é a quantidade e a diversidade. Mesmo assim, o que temos, em termos de área de armazém, já não chega para as necessidades”.


Assumindo claramente que não existem muitas empresas a ter um stock de pneus profissionais como a Distrityres possui, João Serras garante que não existe outra forma de estar no mercado, reconhecendo que “apesar do grande esforço financeiro que foi feito, notamos que as vendas têm vindo a crescer e que duplicamos a faturação nos primeiros meses deste ano face aos dados de 2014 para o mesmo período de análise”. Ao todo, a empresa disponibiliza um stock de cerca de 9.000 pneus, dos quais dois terços é exclusivamente dedicado ao setor dos veículos agrícolas e florestais e o restante aos pneus para veículos pesados. A distribuição de pneus é feita essencialmente através de transportadores sub-contratados para todo o país e ilhas, tendo a Distrityres alguma entrega local. Por sua vez, as vendas são dinamizadas por uma equipa de quatro comerciais, que cobrem também o país. Para ajudar nas vendas, a Distrityres possui uma plataforma online de vendas B2B, onde permite a consulta do seu stock bem com a disponibilidade do mesmo. “Cerca de 50% das vendas são já feitas por esta plataforma”, garante João Serras.

ALLIANCE A Distrityre é uma empresa recente no mercado grossista em Portugal, que foi fundada com o objetivo, prioritário, de dinamizar o negócio de pneus florestais e agrícolas da Alliance (que representa em exclusivo no mercado português), uma marca que foi durante muitos anos uma das referências do setor dos pneus agro-florestais em Portugal, mas que nos últimos anos não tinha sido trabalhada. Através das empresas de retalho de pneus que dispõe, que tem o nome de João Serras, o pneu florestal e agrícola sempre teve uma predominância no negócio, o que faz todo o sentido, tendo em conta até a região geográfica em que a empresa se insere. “Nos últimos anos a Alliance não foi trabalhada em Portugal, mas é uma marca com um enorme potencial e com uma gama muito vasta, que nos dá garantias de desenvolvimento futuro, até porque temos o exclusivo para Portugal através do construtor dos pneus, a ATG Tire”, refere João Serras. Neste quase ano e meio de trabalho com a Alliance, a Distrityres, que contratou alguns profissionais já profundamente conhecedores da marca e do negócio de pneus agrícolas e florestais, tem feito um trabalho muito profissional no qual “temos como objetivo recuperar aquele que já foi o mercado da Alliance, que foi uma das marcas que já teve uma forte representação neste setor no nosso país e que tem todas as condições para voltar a ser uma referência”, afirma João Serras.

Sobre a marca Alliance em si, o responsável da Distrityres diz que “possui uma gama muitíssimo completa e abrangente, tendo uma qualidade muito boa para o preço a que são comercializados”.

PNEUS DE PESADOS Se o arranque foi com a Alliance não demorou muito a que a Distrityres, como era seu objetivo inicial, entrasse no negócio dos pneus de pesados. “Depois dos primeiros contactos há mais de dois anos, em 2014 houve a vontade da marca e nossa de começarmos a trabalhar a Kumho no mercado português apenas no pneu para veículos pesados”, refere João Serras, gerente da Distrityres, empresa que é um dos dois grossistas que representa em Portugal esta marca coreana. No entender deste responsável, a Distrityres agarrou bem a oportunidade de poder dinamizar a Kumho, sendo “uma marca que estamos a trabalhar de uma forma muito profissional e dedicada”. NOVAS MARCAS Apesar de se assumir como especialista na distribuição de pneus “profissionais”, a Distrityres vai também entrar noutros segmentos de mercado. A empresa vai lançar mais algumas novidades ao nível dos pneus, que irão não só completar a oferta na área dos pesados e dos pneus agrícolas, mas também irá permitir à empresa trabalhar novos segmentos de mercado, como sejam o pneu para veículos ligeiros, comerciais e 4x4, bem como nos OTR. “Estamos a ultimar um projeto que nos irá permitir alargar a nossa atividade grossista a novos segmentos de negócio sem, contudo, perdermos a nossa especialização nos pneus profissionais”, refere João Serras, explicando que “é preciso um complemento aos pneus agrícolas e de pesados, que nos permita complementar a nossa oferta para os clientes”. ACOMPANHAMENTO TÉCNICO Sendo uma empresa eminentemente comercial, a Distrityres sabe que pelo facto de vender

pneus profissionais estes exigem maior especialização e conhecimentos técnicos. “A Distrityres faz todo o tipo de acompanhamento e aconselhamento técnico ao cliente retalhista, bem como ao cliente final”, explica João Serras, informando que a empresa dispõe de um técnico que acompanha os clientes e se dedica apenas ao aconselhamento das melhores soluções para pneus, em função da frota e da utilização da mesma.

O RETALHO A João Serras, Pneus e Combustíveis é uma empresa que possui três unidades de retalho de pneus em Mação (sede), Estremoz e Portalegre. Brevemente haverá uma quarta unidade em Castelo Branco com a particularidade de todas elas pertencerem à rede First Stop da Bridgestone. Em todas as casas de pneus da João Serras, Pneus e Combustíveis, existe uma forte componente de assistência de pneus de pesados (agrícolas, florestais, etc), dispondo a empresa de meios para prestar assistência no terreno. Ao todo a empresa dispõe de quatro veículos de assistência a frotas, dois dos quais nas instalações de Mação. Refira-se que, em termos de vendas, a Distrityres assume que apenas comercializa os seus pneus para retalhistas. “O acompanhamento ao cliente final é apenas feito na parte técnica, já que as vendas são exclusivas para casas de pneus”, afirma o mesmo responsável. Para que não restem dúvidas, João Serras garante que as três unidades de retalho (Mação, Portalegre e Estremoz) que a empresa João Serras, Pneus e Combustíveis dispõe, “compram pneus à Distrityres com as mesmas condições que qualquer outra casa de pneus compra”.

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DISTRITYRES RESPONSÁVEL: JOÃO SERRAS TELEFONE: 241 519 150 E.MAIL: geral@distrityres.com WEBSITE: www.distrityres.com

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CONTISERVICE. NASCEU A REDE CONTINENTAL Foi no passado dia 30 de março que a Continental deu a conhecer a sua rede de oficinas, a ContiService, que nasce da necessidade de apoiar os retalhistas no aumento do seu negócio. Atualmente composta por 10 oficinas, a Continental espera que, em cinco anos, este número cresça até às 80 oficinas. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

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urge como a forma de a Continental aumentar a rentabilidade do negócio dos seus parceiros, oferecendo-lhes um conjunto de ferramentas de consultoria de vendas e de marketing, ao mesmo tempo que pretende uma cobertura nacional e a prestação de um serviço de qualidade elevada no mercado luso. Falamos da ContiService, a rede de oficinas com a chancela Continental, que foi apresentada à imprensa no passado dia 30 de março, numa cerimónia que teve lugar na Garagem 5 de Outubro, um dos 10 membros pioneiros que compõem atualmente a rede. Dos dez originais, a Continental espera atingir os 20 até ao final do ano e crescer até às 80 oficinas ao cabo dos próximos cinco anos, por forma a garantir uma cobertura 18

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nacional, num investimento que ronda o meio milhão de euros. A chegada ao mercado do nome Continental numa rede de oficinas dá-se algum tempo depois da concorrência, o que a marca justifica com o facto de não ter, até agora, sentido a necessidade de se lançar neste modelo. Presente na cerimónia, o diretorgeral da Continental em Portugal, Jose Luis de la Fuente, afirmou que a marca operava através dos seus parceiros independentes – os Agentes Recomendados Continental (ARC) – e só mais recentemente sentiu a necessidade cada vez maior das casas de pneus para serem ajudadas a vender os pneus, fruto de uma maior concorrência. Para o responsável máximo da empresa germânica em Portugal, depois de sete anos

do projeto ARC, o paradigma mudou e já não era suficiente “chegar à oficina, descarregar os pneus vendidos e voltar dali a um ou dois meses para vender mais”. Além disso, muitos dos ARC “pediam uma ajuda diferente, mais focada”. De acordo com a lógica de independência que regia a rede ARC, a Continental não impõe procedimentos ou soluções, daí que apenas quando os agentes pediram uma solução diferente para os seus novos problemas “aceitámos o desafio e criámos algo novo”.

NOVAS SOLUÇÕES Miguel Ximenez, gestor da Garagem 5 de Outubro, também esteve presente na cerimónia e aproveitou a oportunidade para agradecer à Continental a oportunidade de


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CONTISERVICE RESPONSÁVEL: JOSÉ LUÍS DE LA FUENTE TELEFONE: 252 499 200 E-MAIL: suporte@contiservice.com INTERNET: http://www.contiservice.pt

que nos aderentes à rede ContiService se estenderá aos próprios gerentes das oficinas, apoiando também a gestão das empresas como forma de lhes garantir a maior rentabilidade possível.

fazer parte deste projeto, que considera ser “uma nova forma de vender pneus”. E isto porque o conceito ContiService assenta numa parceira entre as duas partes, com a Continental a fazer uso da sua estrutura sólida e da posição de liderança de que goza no nosso país, bem como da produção estabelecida em Lousado, na zona norte, e da equipa dedicada exclusivamente ao mercado luso, que conhece o mercado e não precisa de recorrer a outros países para tomar decisões, como acontece a muitos dos seus concorrentes, o que permite uma maior agilidade de processos, aspeto fundamental num meio de concorrência aguerrida. Além disso, os aderentes desta rede terão uma imagem mais perto da Continental, existindo para estes uma equipa dedicada para os apoiar em questões de marketing ou comerciais. Para José Luis de la Fuente, estes “devem ser os nossos representantes de topo em termos de serviço. Mas ter isto não significa perder a sua individualidade enquanto profissionais”. Por isso o conceito ContiService é flexível e permite a criação de soluções à medida das necessidades de cada um, bem como o acesso às campanhas gerais que a Continental lançar no mercado nacional. A decoração das oficinas com as cores e logos da Continental será uma ajuda

extra, pois estes parceiros poderão beneficiar do reconhecimento da marca, assim como o é a oferta de condições comerciais especiais para os membros da rede ContiService e a oferta de marcas dedicadas, como é o caso da Sportiva, uma marca Budget que estará disponível exclusivamente nos centros aderentes. Além desta marca exclusiva, as restantes marcas do universo do fabricante alemão estarão à disposição desta rede. A Contintenal será aposta no segmento Premium, a Uniroyal cobrirá o espectro Quality e a Barum será outra proposta Budget dos centros ContiService. A aposta na formação é algo que a Continental tem vindo a fazer na rede ARC desde há algum tempo a esta parte, mas

OS ADERENTES TERÃO UMA IMAGEM MAIS PERTO DA CONTINENTAL, EXISTINDO UMA EQUIPA DEDICADA PARA OS APOIAR

ABERTURA TOTAL Apesar de ser originária na rede ARC, tal não exclui outras oficinas de aderir a esta rede. Este é, nas palavras de de la Fuente, “um projeto que nasceu para ajudar os clientes atuais Continental” de onde saíram os primeiros dez elementos da rede, que “queriam dar um passo mais. Mas o conceito está aberto a todos”. Para já, a aposta é feita nos ligeiros e na diversidade de serviços, indo além dos pneus e proporcionando serviços como a lavagem, o condicionamento, climatização, entre outros, porque “hoje todos esperamos um serviço que não esperávamos há 10 anos” e porque “vender pneus já não é suficiente para desenvolver um ponto de venda”. Estes serviços, num primeiro momento, serão oferecidos aos veículos ligeiros, mas numa segunda fase a rede ContiService pretende alargar a sua oferta também ao setor dos pesados, com os novos centros a integrarem a solução 360, nome por que é conhecido o programa global de assistência a pesados presente em vários países, incluindo Portugal e Espanha. Espanha é, aliás, um mercado onde a Continental tem já uma rede de oficinas, a BestDrive. Quando questionado sobre o porquê de não ter importado o conceito para Portugal, Jose Luis de la Fuente afirma que tal se deveu essencialmente a dois fatores: primeiro, o facto de a rede ContiService não funcionar em regime de franchising, ao contrário do que acontece com a rede BestDrive, operada pela ContiTrade. Se a importação se desse, a rede seria franchisada e não uma parceria, como a Continental pretende, e as decisões deixariam de ser tomadas em solo luso. Em segundo lugar, o conhecimento de ambos os mercados não aconselhou a que existissem dois nomes, pois “há poucos casos em que um nome dá para os dois mercados” e tal não é demasiadamente importante para o mercado de ligeiros, o foco atual deste conceito. Ainda assim, de la Fuente ressalva que o nome ContiService, sendo propriedade da Continental, não é um exclusivo luso, podendo vir a ser utilizado noutros países. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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uas marcas com duas estratégias diferenciadas. É esta a visão do grupo Zenises, que aposta forte em Portugal para promover os seus produtos. Apresentada no último salão de Essen e revelada à imprensa na Feira de Madrid, a nova marca Z está à procura de distribuidores no nosso país. Apesar do fabrico chinês, comum a todas as insígnias da Zenises, embora em unidades fabris distintas, a Z assume uma postura europeia (será exclusivamente comercializada neste continente e adaptada às exigências dos seus mercados) e defende que não irá competir diretamente com as marcas premium. Para atrair clientes e parceiros promete uma diversidade de produtos de qualidade, rápidos e duráveis, com índice de velocidade “Y”, e uma gama completa para ligeiros e pesados. Está ainda a preparar uma linha “run-flat”. Já implementada em Portugal, a Westlake, por outro lado, conta com a ajuda da distribuição da SPO — Sociedade de Pneus do Oriente para somar 20 pontos de venda até 2016 (dez por ano). O objetivo ibérico está definido em 100, o que significa que Espanha irá contribuir com 80 pontos de venda nesta estratégia de consolidação da marca através da criação de uma rede própria.

TRÊS PROPOSTAS: Além da nova marca “Z”, o Grupo Zenesis tem nas suas fileiras as insígnias West Lake e “T”

ZENISES. APOSTA FORTE EM PORTUGAL COM WESTLAKE E Z O grupo Zenises quer alargar a sua presença em Portugal. Procura distribuidores para a nova marca Z e quer capitalizar nos parceiros já existentes para formar uma rede e amealhar 20 pontos de venda da Westlake até 2016. A TURBO OFICINA PNEUS falou com Juan Orellana, responsável da Zenises pela região da Península Ibérica sobre a estratégia de cada marca. TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES

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COMPROMISSO Em entrevista à TURBO OFICINA PNEUS, Juan Orellana — General Manager da Zenises para Portugal e Espanha — explicou que, para ambas as marcas, Portugal é extremamente importante nesta estratégia, não só pelas suas “ligações às ex-colónias”, mas também por ser “um mercado de três milhões de pneus”. De maneira a consolidar as ligações com os parceiros não haverá mais do que “um máximo de dois distribuidores por marca”, mantendo-se, no caso da Westlake, o parceiro existente, a SPO. Quanto aos futuros membros desta rede, o responsável pela Zenises não quis avançar nomes, mas sempre diz que estão em negociação com “atores muito conhecidos e com muito interesse em juntar-se ao projeto Zenises”. Sobre se terão mais opções na gama para dar corpo a esta aposta, Juan Orellana afirma que estão a negociar com outros fabricantes no mercado dos ligeiros e OTR, além de ampliar a presença da marca Westlake a canais como “os pneus agrícolas, maciços ou para carrinhos de mão. Sobre as condições associadas às oficinas que queiram formar parte da rede, o dirigente espanhol explica que “a ideia é reforçar o esforço da empresa que os representa nesta área com imagem corporativa da marca Westlake e oferecer aos seus clientes melhorias e apoio na comercialização dos nossos pneus. Estas oficinas devem comprometer-se com o distribuidor com um


volume de vendas por ano que, em alguns casos, já está a ser cumprido”. Não haverá diferenciação entre oficinas multimarca ou especializadas apenas em pneus: “Essa é uma decisão mais do distribuidor, que deve eleger com quem sinaliza esse compromisso, mas não é necessário que sejam apenas casas de pneus”, adianta. Da parte dos parceiros, oficinas e distribuidores, a Westlake procura “compromisso” e “negócios que gerem a todos os envolvidos maior presença e confiança dos clientes” nos seus produtos. “Não queremos ligações a curto prazo, mas sim a médio e longo prazo, nem pretendemos que nos identifiquem com o preço das nossas marcas. Essa não é a filosofia da Zenesis.” Qual é, então, a estratégia europeia do grupo? “Queremos gerar um valor acrescentado no setor e, mais do que um fabricante, ser um aliado. Embora sejamos construtores, queremos ser parte do negócio com os nossos parceiros. Com o conhecimento que eles nos trazem da sua influência e com o que nós podemos entregar sendo conhecedores do mercado penso que conseguiremos gerar rentabilidade para ambas as partes.” Essa “rentabilidade” é também o objetivo da nova marca Z, cujo lançamento vem responder a uma “lacuna” de mercado: “Através de um estudo realizado e auditado chegámos à conclusão de que competimos com as marcas premium (Bridgestone, Michelin, Pirelli, Continental, Hankook,Yokohama) e que 60 por cento das suas vendas se centravam nas jantes de 17, 18 e 19 polegadas, o que não é fácil de conseguir em marcas preço. Daí a aposta da Zenesis em oferecer a “Z” nas medidas de 15’ a 20’ nos ligeiros e de 17’ a 21’ nos SUV/4x4 como um valor acrescentado aos distribuidores dentro do seu negócio”. Sobre a grande vantagem da Z face à concorrência, o responsável pela Zenesis na Península Ibérica nomeia o facto de ser controlada pela origem: “De há uns anos para cá, o setor está a ser dominado pela confusão. Os fabricantes e as empresas que surgem no mercado oferecem a sua gama de produtos, mas depois o mesmo fornecedor não tem uma continuidade, não dá um valor acrescentado

outro nome. Lançamos a Z no final de 2014 e agora estamos em conversações e negociações com outros possíveis distribuidores”, adianta.

“QUEREMOS GERAR UM VALOR ACRESCENTADO NO SETOR E, MAIS DO QUE UM FABRICANTE, SER UM ALIADO” JUAN ORELLANA como a proteção do cliente. Ao final do dia, o cliente desencanta-se e acaba por ir à procura de outras soluções. Digamos que o nosso valor acrescentado é proteger o cliente — para nós isso é o principal — e dar-lhe um produto que controlamos desde a origem, evitando assim essa confusão que existe no mercado, em que se pode conseguir o mesmo produto por outros canais a um preço que, no fundo, acaba por distorcer a marca”, refere Juan Orellana, adiantando que em Portugal irão trabalhar da mesma forma que em Espanha e na Europa: “Vamos disponibilizar sempre as mesmas gamas, mas o que pode acontecer é que em Portugal talvez possamos apostar mais na imagem de um parceiro que nos represente no vosso país. Em Espanha, isso é mais complicado, e daí utilizarmos vários interlocutores com uma mesma marca. Até agora, em Portugal, estamos a utilizar um único interlocutor por marca em todo o país. Também é um mercado mais pequeno.” Colocada de parte está a possibilidade dos atuais distribuidores em Portugal (SPO para a marca Westlake e Distrityres para a marca T) virem a trabalhar a marca Z: “Além de serem canais distintos, seria vender o mesmo com

QUALIDADE Embora o mercado considere que quando o produto vem da Ásia tem de ser económico, a Zenises quer, mais uma vez, entregar qualidade antes do preço: A marca Z abrange um pneu mais de qualidade, um segmento em que não é fácil a canalização do mercado porque concorre com a ameaça das marcas premium. Mas sabemos que naqueles distribuidores que trabalham com uma marca que não é do nosso grupo, mas que ainda assim necessitam de aumentar o perfil da sua gama, a Z encaixa perfeitamente e pode ser complementada com qualquer fabricante. A classificação da etiqueta da Z, tanto para molhado como para a travagem, é talvez uma das melhores que se podem encontrar num fabricante asiático e até quando comparada com algumas marcas premium. 80 por cento da gama é BB, mas iremos desenvolver novos modelos, não só “run flat” mas também para o segmento das altas prestações, o que significa que iremos melhorar a classificação no molhado — será A. Esse é o valor acrescentado que queremos dar à marca. Quando queremos vender a um distribuidor ou a uma empresa um produto pela qualidade, esta tem de ser justificada. Algo que nós podemos conseguir como fabricantes, como parte do negócio”, garante. Aumentar o prestígio do grupo é assim a grande prioridade para 2015: “Queremos cria valor com maior disponibilidade, mais modelos e medidas para cobrir numa percentagem mais elevada a procura do mercado, tanto com a West Lake como com a T. Com a Z, vamos dizer que as medidas que começamos com esta marca equivalem a 50 por cento das procuradas pelo mercado. Estamos conscientes de que é uma marca com mais particularidades na sua gestão, mas que pode igualmente trazer um valor acrescentado para aquelas empresas que, por exemplo, com as marcas West Lake ou T entendiam que estas, ao incluir a maior parte das medidas do mercado, poderiam canibalizar outras marcas com as quais vinham trabalhando. Já a Z pode assumir-se como mais uma oferta desse distribuidor à sua rede com um produto que cumpre as exigências do fabricante, reforçando, dessa forma, a sua presença.”

CONTACTOS

ZENESIS RESPONSÁVEL: JUAN ORELLANA E.MAIL: jorellana@zenises.com INTERNET: www.zenises.com

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BKT. EM FORÇA EM 2015

A BKT aposta num arranque forte para a primeira metade deste ano. Além da participação nas feiras SIMA e Intermat, a marca indiana de pneus agrícolas e industriais já revelou novos produtos, novas tecnologias e até um novo website, ligado às redes sociais e com uma comunidade oline. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

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ano de 2015 começou bem para a BKT, fabricante indiano de pneus agrícolas e agroindustriais. Logo em janeiro foi lançada a nova versão do seu site de Internet, que pretende tornar-se uma plataforma de referência para clientes, utilizadores, parceiros e outros profissionais de diversas áreas. Mais do que um local para recolher informação sobre os produtos, o novo site pretende ser uma plataforma de interação entre os vários setores, apresentando regularmente iniciativas, produtos e técnicas relacionadas com a agricultura, indústria e pneus OTR. Esta nova versão do website BKT oferece ainda todas as informações técnicas da gama da marca, dividida pelas secções de agricultura, indústria e OTR e apoiada por suportes fotográficos. Existe também uma nova secção “Tire Care & Safety”, onde os

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profissionais podem encontrar informações acerca do correto manuseamento, montagem e reparação dos produtos BKT, uma maisvalia para os profissionais, que podem ainda usufruir de uma área no site, denominada “Distributor Area”. Além de tudo isto, o novo site da BKT tem ligação direta às redes sociais – Facebook, Twitter, LinkedIn e Youtube – e também inclui uma comunidade denominada “Around BKT”, que deverá ser um ponto de encontro para os profissionais e interessados nos setores de atividade da BKT, contado para tal com um fórum interativo aberto a todos. Este website foi apresentado ao público por ocasião da SIMA, que em fevereiro teve lugar em Paris. Mas na Exposição Internacional de Agricultura o destaque foi para a chegada ao catálogo da BKT dos novos Agrimax Sirio, disponíveis nas medidas 710/70 R38 e 540/65

R38. Estes novos pneus, destinados a tratores de cargas pesadas, como o transporte de reboques pesados, asseguram uma ligação otimizada ao solo em todas as situações, com grande superfície de contacto e mínima resistência enquanto circulam. Além disso, os Agrimax Sirio oferecem maior estabilidade nas mudanças de direção, maior estabilidade lateral e alinhamento e ainda conforto acima da média. No mesmo certame estiveram em exposição os Agrimax Force, para tratores de alta potência, na medida IF 710/75 R 42; e Agrimax Spargo, um pneu para máquinas de rega e plantação, na medida VF 380/85 R 38. O stand do fabricante indiano exibiu ainda o Ridemax IT 696 na medida 480/80 R 38, um pneu que permite circular em estrada até 65 km/h e tem grande capacidade para largar sujidade e materiais que fiquem presos, uma


AO CATÁLOGO DA BKT CHEGARAM OS NOVOS AGRIMAX SIRIO, DISPONÍVEIS NAS MEDIDAS 710/70 R38 E 540/65 R38 característica apreciada por quem necessita fazer muitas passagens entre alcatrão e outros terrenos. Além disso, oferece também uma menor resistência ao rolamento, o que reduz os consumos. O stand da BKT teve espaço ainda para três pneus da gama Flotation para agricultura: FL 630 ULTRA na medida 600/55 R 26.5, FL 693 M na medida 500/50 R 17 e o FL 630 SUPER na medida 750/60 R 26.5. Estes pneus diminuem a compactação do solo graças ao seu design, que lhes garante ainda grande manobrabilidade e performance em curva. Mas nem só pneus os visitantes da SIMA puderam ver no stand da BKT. O fabricante lançou durante a feira a app More BKT para smartphones e tablets. Baseada na tecnologia de realidade aumentada, permitiu visualizar conteúdos multimédia relacionados com os produtos da marca e suas características, bastando para tal apontar a câmara do

smartphone ou tablet aos pneus em exposição no seu stand. Os engenheiros da BKT não param e na Intermat, feira dedicada ao setor industrial, também realizada em Paris, na segunda metade de abril, foram lançados três novos pneus para a gama de construção e industrial, os Earthmax SR 47, SR 51 e SR 53, bem como o novo visual publicitário da marca indiana. O Earthmax SR 47, exibido na medida 24.00 R 35, foi a estrela do stand da BKT. Foi desenvolvido para camiões de caixa aberta que operem em condições extremas, como pedreiras, e oferece excelente resistência, durabilidade e estabilidade. A profundidade dos sulcos garante uma maior longevidade, otimizando a produtividade e reduzindo os tempos de paragem. O Earthmax SR 51, criado especialmente para escavadoras, foi apresentado na medida 20.5 R 25. Desenvolvido para potenciar a tração, a profundidade extra do piso e o composto utilizado no seu fabric aumentam a longevidade e a produtividade em simultâneo. Os visitantes do certame puderam ainda ver o Earthmax SR 53 na medida 17.5 R 25. Este pneu foi especialmente desenhado para escavadoras pesadas que operem em solos rochosos, como minas ou pedreiras. O composto utilizado é particularmente resistente a cortes, o que

aumenta a durabilidade e, consequentemente, a produtividade. O piso foi desenhado para reduzir o risco de pedras ou outros objetos estranhos ficarem presos no pneu. Todos os pneus têm uma estrutura interna de aço, bem como blocos rígidos e não direcionais para uma melhor distribuição do peso no solo. Também o Earthmax SR 41, um pneu desenhado para camiões articulados, esteve exposto, na medida 29.5 R 25. Graças a sulcos mais profundos e elementos de ligação reforçados, este pneu garante elevados níveis de estabilidade. Além das novidades, marcaram presença no certame o Airomax AM 27, na medida 445/95 R 25, pensado para uso no asfalto e fora dele por gruas de alta velocidade; o Container King, desenhado para a manipulação de contentores 18.00-25; e o Maglift, um pneu sólido para empilhadoras que potencia a estabilidade, na medida 7.00-12 (5.00).

CONTACTOS

BKT IMPORTADOR: SÃO JOSÉ LOGÍSTICA DE PNEUS TELEFONE: 231 419 290 E-MAIL: geral@sjosepneus.com INTERNET: http://bkt-portugal.pt/pt

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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E

JOSÉ SARAIVA. “A ESTRATÉGIA É ACOMPANHAR O AGRICULTOR”

E N T R E V I S TA O responsável da Trelleborg em Portugal acredita que o crescimento de vendas que a marca tem registado em Portugal vai continuar, mas também desvenda as novidades para 2015, que passarão principalmente por criar uma maior proximidade com o consumidor final. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

C

riada em 1999 e a operar em Portugal desde 2001, a Trelleborg Wheel Systems, empresa especializada na produção e comércio de pneus para uso agrícola e industrial, tem José Saraiva como responsável pelas operações lusas desde 2008. Sob a sua direção, a empresa de origem sueca mas com o estado-maior desta unidade de negócio em Tivoli, Itália, passou pela crise económica que assolou a Europa e pelo período da Troika, assistindo ainda, corria o ano de 2011, ao nascimento de uma nova marca no universo Trelleborg, a Maximo, uma marca do segmento Budget com propostas na série 85 e, mais recentemente, na série 70. Com o presente marcado pelo crescimento, a TURBO OFICINA PNEUS quis ainda saber o que reserva o futuro próximo para a Trelleborg. Como têm sido os últimos anos da Trelleborg, especialmente desde o lançamento da vossa nova marca, a Maximo, em Junho de 2011? Tem sido um período de franco crescimento. Portugal é um mercado muito específico mas temos conseguido ultrapassar todas as dificuldades, e a boa performance de vendas no início deste ano reforça isso. Quanto à chegada da Maximo, o período de lançamento, apesar de ter começado em Junho de 2011, só terminou no final do ano passado, com o lançamento da totalidade da série 70. Essa gama e essa marca foram importantes para o crescimento da Trelleborg? Sim, porque a Trelleborg posiciona-se no segmento premium e, nesta altura, nos setores agrícola e industrial, mas sobretudo 24

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

no agrícola, é importante ter uma opção em termos de marca Budget, mais ainda em mercados de baixa potência, como é o caso do português. Embora seja um segmento com um grande número de marcas, temos uma garantia de qualidade que suporta a marca Maximo. Por exemplo, o próprio pneu Maximo tem gravada a inscrição “By Trelleborg”. A garantia que damos é exatamente igual nas duas marcas. Mencionou que existiram dificuldades que foram ultrapassadas. Pode precisar? Foram essencialmente dificuldades de gama, porque, ao termos só a série 85 na Maximo estávamos limitados. Agora com a série 70 chegamos a um maior número de clientes. Por outro lado, o nosso objetivo é trabalhar apoiando cada vez mais os agricultores, embora sempre em colaboração com os nossos clientes, os retalhistas. Aliás, essa é uma parte essencial de um projeto da Trelleborg que está em curso desde meados de 2010, a maior aproximação com o consumidor final, não só em Portugal como em todo o mercado europeu. Se nos consideramos especialistas em pneus agrícolas essa proximidade com o utilizador é fundamental. Como está organizada a vossa logística em Portugal? Nós temos stock em Madrid mas conseguimos entregar um pneu em qualquer local do território nacional em 24 horas. Hoje em dia a logística é vital. Obviamente que existem outros factores muito importantes. Curiosamente, há um estudo recente, feito por nós a nível europeu, que identifica os fatores de decisão do utilizador do pneu agrícola. Os quatro primeiros não têm que ver com o preço

mas sim com a qualidade, com o consumo de combustível e com capacidade de tração. Agora, obviamente são critérios que, se não estiverem combinados com o preço, caem por terra. Atualmente, a agricultura é um setor extremamente profissionalizado e onde a rentabilidade é pensada ao milímetro. No nosso caso, estamos a falar de pneus de agricultura cuja expectativa de durabilidade é sempre de alguns milhares de horas.

NAS GAMAS MAIS ELEVADAS A Trelleborg é primeiro equipamento em algum equipamento agrícola? Estamos presentes em quase todas as marcas. Existe uma relação muito próxima com todos os fabricantes há largos anos. No equipamento de origem pode-se dizer que estamos muito próximos da liderança. Em algumas marcas de tratores temos uma quota bastante elevada, sobretudo no segmento médio/alto. Isso é um dado importante na credibilização da marca? É e tem sido um dos investimentos importantes da nossa empresa. Os restantes recaem sobre a inovação de produto e sobre o contacto com os fabricantes. Mas estar

VAMOS ENRIQUECER A GAMA [DA MAXIMO] NO SEGUNDO SEMESTRE


presente e ter uma quota elevada é muitíssimo importante neste segmento. A Trelleborg trabalha com os importadores portugueses de veículos agrícolas? Somos actualmente fornecedores oficiais de várias redes de concessionários. Este ano estamos a iniciar o trabalho com outras marcas importantes para o mercado em Portugal. É um segmento em crescimento e no qual obviamente temos de estar presentes. Qual é a sua opinião sobre o mercado português de pneus agrícolas, atendendo até à chegada de novos players ao nível da distribuição? O mercado português, no que respeita aos pneus agrícolas, está muito competitivo. É verdade que alguns operadores, nomeadamente grossistas, deixaram de existir, mas os espaços que estes deixaram foram preenchidos por novos players que chegaram ao mercado mais recentemente e

estes são muito fortes. A competitividade é grande e a pressão sobre o preço é enorme. A tendência é a da profissionalização cada vez maior – como temos vindo a assistir – por parte de alguns desses operadores. No entanto, o mercado tem focado muito a sua procura no preço, o que faz com que não se analisem outros importantes fatores num pneu agrícola, tal como referi anteriormente.

PLANOS PARA O FUTURO Acompanhar o cliente final no terreno, dando-lhe um acompanhamento mais técnico em parceria com o retalhista, é um dos vossos objetivos. Como é que a Trelleborg pensa fazê-lo em Portugal? Este ano estamos a dedicar muito mais tempo a essa tarefa. Se a empresa quer crescer no mercado português a estratégia tem de passar por um acompanhamento efectivo do agricultor. Produzimos um produto premium e é importante que haja alguém

que acompanhe a realidade do terreno e que possa argumentar e fazer perceber as reais vantagens e benefícios do nosso produto. E essa aproximação passa, sobretudo, por visitas periódicas e sistemáticas, juntamente com os nossos clientes, a esses utilizadores dos nossos pneus. A Trelleborg vai ter novidades este ano? A novidade principal é que nós desenvolvemos uma tecnologia em termos de produção, que se chama “Progressive Traction”. Até agora esta tecnologia era apenas aplicada às séries mais altas, mas a partir de agora começaremos a aplicá-la nas séries médias. Esta nova tecnologia influencia os nossos pneus de uma forma impressionante, resultando dela uma maior rentabilidade do produto. Por um lado, a longevidade do pneu aumenta consideravelmente, mas não é só aqui que esta tecnologia tem influência: a capacidade de tração é maior, ao mesmo tempo que conseguimos uma maior eficiência no que respeita ao consumo de combustível e diminuímos a compactação do terreno, tudo critérios muito específicos dos pneus agrícolas. E na marca Maximo, haverá novidades? A grande novidade na Maximo será o enriquecimento da gama com novas medidas, o que acontecerá já no segundo semestre deste ano. Apesar disso, esta nunca será uma gama tão abrangente como a que é proposta pela Trelleborg. Aqui, as novidades principais serão mais na gama Agrícola, onde temos uma nova gama que vai continuar a crescer em termos dimensionais.

CONTACTOS

TRELLEBORG WHEEL SYSTEMS ESPAÑA, S.A. RESPONSÁVEL MERCADO PORTUGAL JOSÉ SARAIVA TELEFONE 213 843 801 TELEMÓVEL 912 150 981 E-MAIL jose.saraiva@trelleborg.com WEBSITE www.trelleborg.com/wheelsystems

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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N NOTÍCIAS SETOR

DISPNAL PNEUS. ALARGA OFERTA BI-DIÁRIA EM VÁRIOS DISTRITOS A Dispnal Pneus deu mais um passo na sua política de melhoria de serviço para os seus clientes, depois de dar início, no mês de março, à entrega bi-diária de pneus nos distritos de Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, Viseu e Leiria. Para o resto do país mantêm-se as entregas diárias. A empresa de Penafiel garante assim uma mais rápida entrega dos pneus das várias representações que tem atualmente, sendo as mais fortes a Toyo, a Nankang, mas também a Continental, a Ling Long, a Avon ou a Petlas, entre outras. A logística é garantida pela Rangel, a partir do armazém da Dispnal Pneus, em Valpedre, que conta com cerca de 6000 m2 e pneus para todos os usos.

APOLLO. CONSTRÓI FÁBRICA NA HUNGRIA

A

construção da segunda fábrica da Apollo Tyres na Europa acaba de ser iniciada. A nova unidade fabril vai ser instalada em Gyöngyöshalász, na Hungria e a cerimónia de lançamento da primeira pedra aconteceu no passado dia 10 de Abril, tendo marcado presença Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria; Onkar S Kanwar, presidente da Apollo Tyres; Neeraj Kanwar, seu vicepresidente; László Szabó, ministro-adjunto dos negócios Estrangeiros e Comércio; György Hiesz, presidente da Câmara de Gyöngyös;

János Pásztor, presidente da Câmara de Gyöngyöshalász; Gábor Pajtók, Comisário do Governo do condado de Heves; e Róbert Szabó, Presidente da Assembleia Geral desse mesmo condado. A unidade húngara da Apollo deverá iniciar operações no início de 2017, assumindo a produção de pneus Apollo e Vredestein para o mercado europeu. Os pneus serão produzidos a um ritmo anual de 5,5 milhões de unidades para ligeiros e comerciais ligeiros e 675 mil pneus para pesados.

CARPNEU. NOVO CENTRO INAUGURADO EM BRAGA A Carpneu tem um novo centro de assistência especializado, que acaba de inaugurar em Braga, elevando assim para quatro os centros de assistência da marca no nosso país: Famalicão, Matosinhos, Ponte de Lima e Braga. Localizado na freguesia bracarense de

Frossos, este novo centro Carpneu surge integrado na política de expansão e de proximidade com o cliente que a empresa nortenha tem vindo a implementar. A Carpneu Braga localiza-se no Loteamento Quinta do Carreiro – lote 5, em Braga.

TEIXEIRA & CHORADO. SENSOR TMPS COM LED PRESSURE ALARM Existe um novo sensor de monitorização da pressão dos pneus no mercado luso. Chega pela mão da Teixeira e Chorado e chama-se LED Pressure Alarm. Trata-se de um sensor de fácil instalação, que se enrosca na válvula, como se de uma carrapeta normal se tratasse. A diferença é que esta tem um sensor que monitoriza a pressão do ar no interior do pneu, além de um sistema que se calibra automaticamente à pressão aplicada no pneu, 26

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

fazendo ainda a compensação automática da variação da temperatura ambiente, para evitar falso alarme. Além de um sistema antirroubo integrado, estas carrapetas de monitorização da pressão dos pneus possuem ainda um alarme de pressão que pode funcionar continuamente durante 500 horas, sendo que, quando a bateria atinge 20% da capacidade, é emitida uma luz intermitente amarela durante 100 horas, para que se

possa efetuar a troca. Em stand-by, a vida útil da bateria é de 3 anos. O funcionamento é simples: quando a pressão do pneu baixa 400 g, a membrana em aço especial faz contacto com o contactor e a eletricidade da pilha alimenta o LED. O sensor vai sofrer as mesmas variações de temperatura do pneu e a pressão memorizada no canal de referência também. A câmara de referência recalibra-se sempre que é montada novamente.


RAVAGLIOLI. APRESENTA DESMONTADORA DE CAMIÃO

A

Ravaglioli deu a conhecer a sua nova desmontadora de pneus para camião, a G9256T.15, que pode operar sem alavanca e ser comandada por Bluetooth. A Ravaglioli expôs na Motortec 2015 a sua desmontadora para camião topo de gama G9256T.15. Este equipamento colmata todas as necessidades de uma oficina especializada em camiões, podendo aceitar jantes de até

56” de diâmetro e 1500 mm por roda. Tem movimento duplo, duas velocidades e pode ser comandada via Bluetooth. Esta máquina pode estar equipada com uma função especial, patenteada, que permite a desmontagem dos pneus sem utilizar a alavanca, uma inovação que pode rentabilizar rapidamente o investimento.

VDO. LINHA DE APOIO AO TPMS A VDO, empresa especializada na oferta de soluções TPMS, criou uma linha de apoio para responder às questões das oficinas sobre esta matéria, além de outras propostas para ajudar à implementação destes sistemas a nível europeu. A VDO está a ajudar a implementar as novas normas europeias que regem a colocação de sistemas de monitorização da pressão dos pneus (TPMS) nos veículos novos. A VDO possui também uma linha de apoio para responder a questões sobre sistemas TPMS . Para a oficina existem os Service Kits, que PUBLICIDADE

contêm todos os componentes da válvula que é necessário trocar sempre que o pneu é mudado, bem como um conjunto de chaves que permitem a sua instalação correta. A VDO tem ainda à disposição o Starter Kit do REDI-sensor, que se cola ao interior da banda de rodagem do pneu e não requer programação. Este kit contém os produtos mais importantes para a instalação dos sensores, incluindo um adesivo especial, luvas de trabalho e um conjunto de quatro unidades de cada uma das três versões do sensor.


N NOTÍCIAS DO SETOR

A MARCA…

MICHELIN. OFERECE NOVA GARANTIA NA GAMA X WORKS

… GOODYEAR viu o seu pneu Eagle F1 Asymmetric 2 obter o melhor resultado nos testes a pneus de verão levados a cabo pela revista alemã Autozeitung. A revista alemã Autozeitung testou 14 pneus de verão de medida 225/40 R18 92W/Y. Os pneumáticos, que chegaram de fabricantes europeus e asiáticos foram montados num Audi A3 1.8 e testados em piso seco e molhado. Com um resultado de 296 pontos em 300 possíveis, o Eagle F1 Asymmetric 2 da Goodyear foi declarado vencedor. … PIRELLI foi avaliada em cerca de 7,1 mil milhões de euros, fruto do negócio da ChemChina que anunciou a compra de 26,2% das ações da Pirelli. Espera-se que o gigante chinês dos pneus avance para o controlo total da Pirelli. … VULCO voltou a apostar na expansão ibérica e apresenta o novo associado em Portugal: a oficina Pneus da Cidade. Esta oficina de manutenção automóvel especializada sediada na freguesia de Pedrouços, Concelho da Maia, está no ativo desde 1996 e dedica-se ao comércio e serviços de pneus. … FASEP, marca de equipamento representada pela StatusGrau em Portugal, está a realizar promoções na compra de equilibradoras e montadoras de pneus dessa marca, com destaque para a novíssimo Fasep V644, que é vocacionada para profissionais do setor. … GAITHER lançou no mercado europeu uma nova linha de pastas para montagem e desmontagem de pneus. O primeiro produto chama-se Black Tire Mounting Paste e promete facilitar a montagem e desmontagem de pneus sem deixar resíduos visíveis. Mais tarde será lançada a Truck Tire Mounting Paste, desenhada especialmente para camiões. Ao mesmo tempo, a Gaither lançou uma pasta para lavagem de mãos, desenhada para manter as mãos dos técnicos de oficina limpas numa série de trabalhos. Como forma de promover estes novos produtos, a Gaither anunciou uma campanha de 10% de desconto na primeira encomenda, que terminará em junho. 28

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

HANKOOK. PRÉMIO DE DESIGN PARA O SMART CONTROL AW02

A Michelin oferece uma nova garantia a quem optar pelos seus pneus mistos da gama X Works, criados para responder às necessidades de pneus dos transportes mistos estrada-estaleiro de obras. Esta garantia é gratuita, bastando o registo no portal online MyAccount, em camion. michelin.es, e aplica-se aos pneus de origem bem como aos comprados no mercado de substituição. Estando registado, quando os pneus sofrem um dano acidental na utilização, a Michelin realiza um desconto para o transportador na fatura de compra de outro pneu na rede de distribuição da marca, por um montante proporcional ao valor residual do produto danificado.

O Hankook Smart Control AW02 foi galardoado com o Red Dot Award: Product Design 2015 na categoria “Acessórios de Veículo”, que premiou a tecnologia envolvida no desenho do piso, que potencia a performance. O pneu da Hankook para camião e autocarro venceu o prémio pela inovação, funcionalidade, compatibilidade ecológica e durabilidade demonstradas. O Smart Control AW02 bateu cerca de 5000 concorrentes, de 56 países.

NOKIAN. NOVO RECORDE DE VELOCIDADE PARA TRATORES Foi numa estrada coberta de neve na Lapónia finlandesa que foi estabelecido o recorde de velocidade para tratores. O antigo campeão mundial de ralis, Juha Kankkunen estava ao comando de um trator Valtra T234, equipado com os Nokian Hakkapeliitta TRI, os primeiros pneus de inverno para tratores do mundo, nas medidas 440/80R28 151D e 540/80R38 167D. O Nokian Hakkapeliitta TRI foi lançado na primavera do ano passado e combina um padrão e composto de borracha específicos para conseguir maior tração em neve e gelo.


HANKOOK. VENTUS S1 EVO VENCE TESTE NA ALEMANHA

KUMHO CHARLES KIM NOVO PRESIDENTE PARA A EUROPA

A

Kumho Tyre nomeou Charles Kim para o cargo de presidente europeu. Kim possui um casto conhecimento do mercado, fruto do tempo que passou como diretor de marketing para a Europa e da sua vasta experiência de 24 anos com a Kumho. Depois da sua experiência europeia, Kim PUBLICIDADE

esteve no Vietmane, onde era responsável pela planificação, finanças, recursos humanos e vendas da fábrica que a Kumho tem nesse país. Regressa agora ao Velho Continente com a missão de impulsionar o já notável progresso que a marca está a ter nesta região.

O Ventus S1 evo venceu o mais recente teste de pneus de verão realizado pela revista alemã AutoBild Sportscars. Foram sete os pneus analisados pela publicação germânica, todos na medida de 19 polegadas, num BMW M4 que estava equipado com pneus 255/35 à frente e 275/35 R19Y no eixo traseiro. Recebendo a classificação “exemplar”, o pneus da Hankook ficou à frente de outros dois com a mesma classificação: o Michelin Pilot Super Sport e o Goodyear Eagle F1 Asymmetric 2. O Ultrac Vorti, da Vredestein, e o Continental SportContact 5P receberam a classificação “bom”, ao passo que o Nankang Noble Sport NS-20 foi considerado “satisfatório”. Na derradeira posição terminou o Maxxis VS-01 Victra Sport Zero One, que recebeu a classificação “aceitável”.


N NOTÍCIAS DO SETOR

NOKIAN ZLINE SUV BEM CLASSIFICADO EM TESTE DE PNEUS OFF ROAD A Nokian venceu, com zLine SUV, o teste realizado pela revista alemã Off Road a nove pneus para SUV. A medida escolhida foi a 255/55 R18 e o veículo usado um MercedesBenz ML 250. O resultado deste teste colocou o Nokian zLine SUV acima da concorrência, onde figuravam outros pneus como os Continental SportContact 5 SUV e o Dunlop SP QuatrroMaxx, que ocuparam os dois restantes lugares do pódio. Tanto os três primeiros como o Pirelli Scorpion Verde e o Goodyear F1 SUV 4×4 Asymmetric foram classificados como “altamente recomendáveis”.

GENERAL TIRE. 100 ANOS DEDICADOS AO TT A General Tire é um fabricante de pneus para todo-o-terreno e SUV que em 2015 comemora 100 anos de existência. E fá-lo durante a sua expansão para o Velho Continente, onde recentemente chegou pela mão da Continental, que adquiriu esta marca em 1987. São três as linhas de produto à venda na Europa, todas tendo em comum o nome Grabber, que indica a origem 4x4 do fabricante. Os Grabber GT são preferencialmente usados no asfalto, ao passo que os AT são mistos, podendo ser utilizados no asfalto e fora dele. Para o TT puro e duro, os MT são os mais indicados.

GOODYEAR. NOVA APP PARA TRABALHAR PNEUS DE FROTAS

A

Goodyear apresentou uma nova aplicação para dispositivos móveis que aumenta a velocidade e qualidade do seu serviço aos clientes na Europa. A nova App eJob vai permitir aos operadores guardar e receber informação dos trabalhos através de simples tablets. Desta forma, dados e imagens são transmitidos diretamente para FleetOnlineSolutions (FOS), o sistema de gestão de pneus da Goodyear que permite que os técnicos recebam toda a informação. A App eJob da Goodyear é uma ferramenta rápida e simples, aplicável a todos os trabalhos relacionados com os pneus para pesados. Permite ainda que se transmita e receba toda a informação relevante, incluindo a posição do pneu e outros dados. Com um tablet GSM a informação pode ser enviada e recebida a partir do mesmo lugar onde está a ser realizado o trabalho. Também podem ser tiradas fotografias dos pneus no caso de, por exemplo, ser necessário mudar um. Com a aplicação, o operador do camião pode avaliar a mudança do pneu. A nova App eJob está disponível em várias línguas, o que facilita

a sua utilização sem problemas em toda a Europa. Os menus de navegação simples permitem aos técnicos aceder a informação essencial relacionada com os pneus como a pressão dos mesmos ou outros dados cruciais. Toda a informação está disponível em qualquer um dos 2000 pontos da rede TruckForce da Goodyear.

BRIDGESTONE. GUY JONES LIDERA EUROPA DO NORTE A Bridgestone escolheu Guy Jones para liderar a equipa de gestão de negócio no Norte da Europa, que anteriormente havia ocupado o mesmo cargo na Land Rover e na Kia. O principal objetivo de Jones será o de assegurar o bom termo de vários projetos chave, de acordo com a Bridgestone. Estes são descritos como parte de um processo para revitalizar as vendas e a rentabilidade do negócio na Europa.

ROADY. VAI ABRIR MAIS 28 CENTROS AUTO EM PORTUGAL Fruto de um forte plano de investimentos, que rondará os 280 milhões de euros, destinado a todas as insígnias, o Grupo Os Mosqueteiros prevê abrir 28 novos centros-auto Roady até 2020, para além dos 32 que já existem. Em Portugal, o Roady gerou um volume de negócios de 36,7 milhões de euros em 2014, perto de 0,8% acima do ano anterior. O início do ano revela uma inversão da tendência negativa, com dados que permitem antever 30

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

um 2015 mais positivo. Com as suas 32 lojas, o Roady é, já, a marca de centros-auto com mais expressão em Portugal e, nos próximos cinco anos, reforçará a sua estratégia de crescimento com um investimento de 20 milhões de euros, a canalizar para a abertura de 28 novos centros e para o desenvolvimento da marca. O grande objetivo da insígnia especializada em serviços automóvel é chegar a 2020 com

um volume de negócios superior a 70 milhões de euros, o que significa duplicar o valor alcançado em 2014.



E ESPECIAL

INQUÉRITO SOBRE PNEUS. A LEI DO CONSUMIDOR Fomos saber o que o automobilista sabe sobre pneus e o que valoriza. Os resultados que mostramos de seguida são muito interessantes e até surpreendentes em alguns casos, mostrando que os profissionais dos pneus ainda têm muita coisa por fazer. TEXTO PAULO HOMEM

A

través de um inquérito direto ao automobilista, a TURBO OFICINA PNEUS conseguiu reunir 500 respostas válidas, num período de dois meses. Trata-se de uma amostra significativa e credível, na qual conseguimos reunir um conjunto de importantes e interessantes informações, que permitem a todos aqueles que trabalham no negócio dos pneus (de ligeiros) refletir, bem como encontrar novos 32

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

caminhos para afinar as suas estratégias de abordagem ao cliente final. Refira-se que, da totalidade das respostas válidas (500), 92,8% foram dadas por pessoas do sexo masculino, o que demonstra que o pneu continua a despertar muito pouco interesse nas automobilistas e que muitas vezes o processo de decisão de escolha ou compra é atribuído aos homens. Outro dado é que a faixa etária predominante

neste inquérito situa-se entre os 26 e os 45 anos, com mais de 66% das respostas recebidas. Os jovens entre os 18 e os 25 anos representaram apenas 18% das respostas e, acima dos 46 anos responderam quase 16% das pessoas. Para além de questões gerais sobre pneus, nas próximas páginas terá dados estatísticos sobre marcas de pneus, serviços, casas de pneus, vendas online, entre outros. Boa leitura!


VERIFICAÇÃO DE PNEUS

COM QUE REGULARIDADE VERIFICA A PRESSÃO DOS PNEUS DO SEU CARRO?

SABE COM QUE REGULARIDADE DEVE VERIFICAR A PRESSÃO DOS PNEUS? 6

ONDE COSTUMA VERIFICAR A PRESSÃO DOS PNEUS?

5

7

4

5

3

3

4 2

6

2

1 2

1

1 3

198

39.6%

3 Mensalmente

201

40.2%

1 Estações de serviço

338

67.6%

2 De dois em dois meses

1 Mensalmente

83

16.6%

1 Semanalmente

186

37.2%

2 Casas de pneus

103

20.6%

3 Raramente

75

15%

2 De duas em duas semanas

86

17.2%

3 Possuo um aparelho próprio

59

11.8%

4 De duas em duas semanas

56

11.2%

4 De dois em dois meses

16

3.2%

5 Semestralmente

38

7.6%

5 Semestralmente

8

1.6%

6 Semanalmente

34

6.8%

6 Anualmente

3

0.6%

7 Nunca verifico

16

3.2%

FUROS JÁ TEVE ALGUM FURO?

COMPRARIA UM CARRO QUE NÃO TIVESSE PNEU SUPLENTE?

NO ÚLTIMO FURO QUE TEVE COMO RESOLVEU A SITUAÇÃO?

5

2

4

3

2 2 1

1 1

1 Sim 2 Não

421

84.2%

1 Reparação do pneu

317

63.4%

1 Sim

297

59.4%

79

15.8%

2 Pneu Novo

121

24.2%

2 Não

203

40.6%

3 Outro

36

7.2%

4 Pneu Usado

18

3.6%

8

1.6%

5 Pneu Recauchutado

QUAL É PARA SI A MELHOR SOLUÇÃO DE EMERGÊNCIA? 4

2

1 1 Pneu suplente da mesma dimensão dos restantes

396 79.2%

2 Pneu de emergência

70 14%

3 Kit Antifuro

34

6.8%

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

33


E ESPECIAL

MARCAS DE PNEUS QUAL É A MARCA DE PNEUS EM QUE MAIS CONFIA?

QUAL A MARCA DOS ÚLTIMOS PNEUS QUE COMPROU?

158 39,40%

1

Michelin

19 GT Radial

3 0,61%

2

Continental

82 20,45%

2

Continental

79 16,19%

20 Norauto

3 0,61%

3

Bridgestone

54 13,47%

3

Bridgestone

66 13,52%

21 Camac

2 0,41%

4

Goodyear

30 7,48%

4

Goodyear

43 8,81%

22 General

2 0,41%

5 Pirelli

20 4,99%

5

Pirelli

28 5,74%

23 Motrio

2 0,41%

6 Dunlop

13 3,24%

6

Hankook

22 4,51%

24 Nokian

2 0,41%

7 Yokohama

10 2,49%

7

Mabor

17 3,48%

25 Ovation

2 0,41%

8 Hankook

8 2,00%

8

Yokohama

15 3,07%

26 sportiva

2 0,41%

9 Toyo

6 1,50%

9

Dunlop

14 2,87%

27 Avon

1 0,20%

10 BFGoodrich

4 1,00%

10 Firestone

11 2,25%

28 Barum

1 0,20%

11 Mabor

4 1,00%

11 Toyo

11 2,25%

29 Event

1 0,20%

12 Firestone

3 0,75%

12 Kumho

10 2,05%

30 Federal

1 0,20%

13 Falken

2 0,50%

13 BF Goodrich

7 1,43%

31 Fulda

1 0,20%

14 Uniroyal

2 0,50%

14 Kormoran

5 1,02%

32 Marshall

1 0,20%

15 Federal

1 0,25%

15 Nankang

5 1,02%

33 Nexen

1 0,20% 1 0,20%

1 Michelin

113 23,16%

16 GT Radial

1 0,25%

16 Uniroyal

5 1,02%

34 Orium

17 Kormoran

1 0,25%

17 Vredestein

5 1,02%

35 Semperit

1 0,20%

18 Nankang

1 0,25%

18 Falken

4 0,82%

36 Sunitrac

1 0,20%

19 Vredestein

1 0,25%

Nota 12 respostas não foram validadas por não referirem expressamente qualquer marca

Nota 99 respostas não foram validadas por não referirem expressamente qualquer marca

QUAIS AS MARCAS DE PNEUS QUE CONHECE* 1

Michelin 169

25 Semperit 10

49 Accelera 1

2

Continental 139

26 Fedima 9

50 Aurora 1

3

Pirelli 122

27 GT Radial

9

51 Ceat 1

4

Bridgestone 117

28 Barum 8

52 Colway 1

5

Goodyear 112

29 MARSHAL 8

53 Duro 1

6

Dunlop 95

30 Norauto 7

54 Fate 1

7

Firestone 75

31 Debica 6

55 Feuvert 1

8

Mabor 63

32 Federal 6

56 Flamingo 1

9

Toyo 55

33 Maxxis 6

57 Formula 1

10 Yokohama 54

34 Dmack 5

58 Fortuna 1

11 Hankook 48

35 Infinity 4

59 Haida 1

12 Kumho 39

36 Matador 4

60 Império 1

13 Nokian 26

37 Nexen 4

62 Itenzo 1

14 BF Godrich

25

38 Cooper 3

63 Kingstar 1

15 Avon 24

39 Kenda 3

64 Minerva 1

16 Nankang 21

40 Linglong 3

65 Ovation 1

17 Vredestein 20

41 Riken 3

66 Primewell 1

18 Uniroyal 19

42 Silverstone 3

67 Repala 1

19 Fulda 17

43 Dayton 2

68 Roadstone 1

20 Falken 13

44 General 2

69 Rotalla 1

21 Kormoran 13

45 Motrio 2

70 Sonar 1

22 Kleber 12

46 Nortenha 2

71 Taquari 1

23 Sava 12

47 Viking 2

72 Tigar 1

24 Camac 10

48 Wanli 2

73 Triangle 1

Nota *Número de vezes que a marca foi referida

34

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015


CRITÉRIOS NA ESCOLHA DE PNEUS QUANDO TROCA DE PNEUS, OPTA POR MANTER A MESMA MARCA QUE TINHA?

QUAL É O PRINCIPAL CRITÉRIO DE ESCOLHA DE UM PNEU?

SE RESPONDEU NÃO, QUAL A RAZÃO QUE O LEVA A MUDAR DE MARCA?

1

4

2

2

5 3

6

2 4

1 3

5

1

0 50 100 150 200 250 300 350 400

7

1 Qualidade

381

76.2%

1 Sim

297

59.4%

2 Preço

193

38.6%

2 Não

203

40.6%

3 Marca

93

18.6%

4 Sugestão da casa de pneus

41

8.2%

5 Outro

29

5.8%

1 Querer experimentar outra marca 93

18.6%

2 Preço

71

14.2%

3 Conselho da casa de pneus

45

9%

4 Outro

28

5.6%

5 Uma campanha promocional

23

4.6%

6 Opinião de fóruns

15

3%

3

0.6%

7 Conselho de um amigo

NO CASO DE QUERER TROCAR DE PNEUS, ESTÁ ATENTO ÀS CAMPANHAS PROMOCIONAIS DE PNEUS?

2

1

PUBLICIDADE

1 Sim

349 69.8%

2 Não

151

30.2%


E ESPECIAL

CRITÉRIOS NA ESCOLHA DE PNEUS PARTINDO DO PRESSUPOSTO QUE A SUA OPÇÃO DE ESCOLHA NA COMPRA DE PNEUS É O PREÇO, QUAL SERÁ A SUA ESCOLHA?

CONHECE ALGUMA MARCA DE PNEUS BUDGET OU PNEUS LOW COST?* 1 Nankang 14

22 Silverstone 4

43 Sportiva 2

2 Mabor 11

23 Avon 3

44 Aurora 1

3 Norauto 11

24 Fulda 3

45 Camac 1

4 Kormoran 10

25 Jinyu 3

46 Ceat 1

5 Linglong 9

26 Nortenha 3

47 Dayton 1

6 Infinity 8

27 Toyo 3

48 Event 1

7 kumho 8

28 West Lake

3

49 Falken 1

8 Barum 7

29 Achilles 2

50 Federal 1

9 Debica 7

30 Apollo 2

51 First 1

10 Hankook 7

31 Boto 2

52 Flamingo 1

11 Nexen 7

32 Chang 2

53 General 1

12 Sava 6

33 Fedima 2

54 Imperial 1

13 Feuvert 5

34 Firestone 2

55 Jiangh 1

14 kleber 5

35 Formula 2

56 King and Top

15 Matador 5

36 kenda 2

57 Marangoni 1

16 Nokian 5

37 Maxxis 2

58 Marshal 1

17 Semperit 5

38 Motrio 2

59 Sunitrac 1

18 Wanli 5

39 Orium 2

60 Turok 1

19 Accelera 4

40 Ovation 2

61 Winda 1

20 Goodride 4

41 Rapid 2

62 Zeta

21 GT Radial

42 Rotalla 2

4

2 3

1

1

1 Pneus novos Budget (baratos)

402

80.4%

78

15.6%

3 Pneus novos low cost (pneus muito baratos) 20

4%

2 Pneus usados

Nota *Número de vezes que a marca foi referida

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE PNEUS QUAL É A MEDIDA LEGAL MÍNIMA DO PISO DO PNEU?

ALGUMA VEZ AS AUTORIDADES FISCALIZARAM OS PNEUS DO SEU CARRO?

5 4 2

3

2 1

1

36

1 1,6 mm

311

2 1,2 mm

102 20.4%

62.2%

3 2,2 mm

44

8.8%

4 3 mm

27

5.4%

5 4 mm

16

3.2%

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

1 Não

321

64.2%

2 Sim

179

35.8%


TROCAR DE PNEUS QUANDO PENSA EM TROCAR DE PNEUS ONDE RECOLHE INFORMAÇÃO?*

JÁ ALGUMA VEZ MUDOU DE OPINIÃO EM RELAÇÃO AO PNEU QUE VAI COMPRAR POR SUGESTÃO DA CASA DE PNEUS?

1 2

2

3 4

1

5 6 0 50 100 150 200 250 300

1 Internet

294 58.8%

2 Casas de Pneus

287

57.4%

3 Site das marcas de pneus

141

28.2% 20.2%

4 Amigos

101

5 Revistas

90

18%

6 Outro

16

3.2%

SE RESPONDEU SIM À QUESTÃO ANTERIOR, PORQUE RAZÃO O FEZ?

1

Confiança

51

2

Preço

28

3

Preço / Qualidade

19

4

Aconselhamento Técnico

18

5 Qualidade

13

6

12

Indisponibilidade de stock

7 Promoção

11

8

Experimentar nova marca

10

9

Pneu descontinuado

2

10

Desempenho em molhado

1

10

Etiqueta dos pneus

1

10

Experimentar outro tipo de pneu

1

10 Segurança

1 Não

332

66.4%

2 Sim

168

33.6%

1

Nota *A resposta era de escolha múltipla. Percentagem por item em função das 500 respostas

JÁ ALGUMA VEZ FOI MULTADO POR NÃO TER OS PNEUS EM BOM ESTADO OU COM PISO A MENOS?

JÁ ALGUMA VEZ O SEU CARRO CHUMBOU NA INSPEÇÃO AUTOMÓVEL POR CAUSA DOS PNEUS?

2 2

1

1 Não 2 Sim

1

487

97.4%

8

1.6%

1 Não 2 Sim

477

95.4%

23 4.6%

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

37


E ESPECIAL

ETIQUETA DOS PNEUS JÁ OUVIU FALAR DA ETIQUETA DOS PNEUS?

JÁ BASEOU A COMPRA DE PNEUS NOVOS NA ETIQUETA DOS PNEUS?

QUAL DOS CRITÉRIOS DA ETIQUETA DOS PNEUS MAIS VALORIZA?

3

2 2 1

2

1

1 Sim 2 Não

1

414

82.8%

1 Não

265

53%

86

17.2%

2 Sim

229

45.8%

1 Aderência em piso molhado

357

71.4%

2 Eficiência no consumo de combustível 108

21.6%

3 Ruído

35

7%

CASA DE PNEUS CLASSIFIQUE DE 1 (BOA) A 6 (MÁ) A SUA ÚLTIMA EXPERIÊNCIA NUMA CASA DE PNEUS

A ESCOLHA DE UMA DETERMINADA CASA DE PNEUS, PARA TROCAR DE PNEUS, É DITADA PELA OFERTA DOS SERVIÇOS?

O QUE MAIS VALORIZA NUMA CASA DE PNEUS?

200

4 150

3 2

100

1 1

50

2

0 1

2

3

4

5

6

5

1

103

20.6%

1 Sim

355

71%

1 Qualidade técnica do serviço

242

48.4%

2

153

30.6%

2 Não

145

29%

2 Aconselhamento/ Atendimento

130

26%

3

93

18.6%

3 Preço dos pneus

120

24%

4

57

11.4%

4 Outro

6

1.2%

5

72

14.4%

5 Limpeza

2

0.4%

6

22

4.4%

38

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015


SERVIÇOS DE MECÂNICA NAS CASAS DE PNEUS ACEITARIA FAZER A MANUTENÇÃO MECÂNICA DO SEU CARRO NUMA CASA DE PNEUS?

QUE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICA ACEITARIA FAZER NUMA CASA DE PNEUS?* 1 2 3 4

2 1

5 6 7 8 0 50 100 150 200 250 300

1 Não

286

57.2%

2 Sim

214

42.8%

1 Lâmpadas

282

2 Escovas limpa vidros

280

56%

3 Travões (pastilhas e discos)

238

47.6%

4 Carregamento de Ar Condicionado 188

37.6%

5 Amortecedores

183

36.6%

6 Lubrificantes

166

33.2%

7 Filtros

162

32.4%

8 Nenhum

118

23.6%

56.4%

Nota *A resposta era de escolha múltipla. Percentagem por item em função das 500 respostas

COMPRA DE PNEUS ONLINE JÁ CONSULTOU ALGUM SITE DE VENDA DE PNEUS?

ALGUMA VEZ COMPROU PNEUS ONLINE?

SE SIM, COMO CORREU A SUA EXPERIÊNCIA, DE 1 (BOA) A 6 (MÁ)? 30

24

2 2

18

12

1

6

1

0 1 2 3 4 5 6

1 Sim 2 Não

402

80.4%

1 Não

98

19.6%

1 Sim

450

90%

1

50

10%

2

28 5.6% 9

1.8%

3

6

1.2%

4

7

1.4%

5

3

0.6%

6

1

0.2%

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

39


D DOSSIER

TPMS. QUE OPORTUNIDADES PARA AS OFICINAS? Os sensores de monitorização da pressão dos pneus, ou TPMS, são obrigatórios para todos os automóveis produzidos desde novembro de 2014. Uma nova oportunidade de negócio que se abre para as oficinas. Conheça o que o mercado oferece e quais as vantagens para o seu negócio. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

O

Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus, também apelidado de TPMS (sigla que, em Inglês, significa Tire Pressure Monitoring System) é um sistema de segurança ativa que avisa os condutores sempre que existam variações na pressão ideal dos pneus, fazendo-o através de um sinal visual e acústico. A importância do TPMS prende-se com as várias consequências de rolar com um pneu 40

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

com pressão desadequada, como seja o aumento do consumo de combustível, mas também um desgaste irregular do piso do pneu e a perda de aderência (especialmente em piso molhado), que por si só leva a um aumento da distância de travagem, a uma diminuição da estabilidade e mesmo a que a roda possa saltar da jante. Com a massificação dos pneus runflat é ainda mais importante um sistema de alerta para a perda de pressão dos pneus, uma vez que, em

caso de furo, o condutor não tem imediata noção, o que pode contribuir para rolar acima dos limites de segurança do pneu. Entre nós, o TPMS é comercializado desde a década de 1980, com a Porsche a ser pioneira, ao introduzi-lo no 959 em 1986, que usava um sistema com jantes ocas desenvolvido pela PSK. Dez anos mais tarde, foi a vez de a Renault introduzir o TPMS no Scénic, seguindo-se, em 1999, a PSA, que o instalou de de série no Peugeot 607. Em 2000 a


Renault lançou o Laguna II, o primeiro automóvel de grande volume a ser equipado de série com TPMS.

TIPOS DE TPMS Atualmente, a legislação europeia obriga a que todos os automóveis produzidos desde novembro de 2014 sejam equipados de série com um sistema de monitorização da pressão dos pneus, funcione ele de forma direta, indireta ou híbrida.

A MAIOR PARTE DO NEGÓCIO NAS OFICINAS ESTÁ CENTRADO NA SUBSTITUIÇÃO DE SENSORES DIRETOS

Os TPMS diretos utilizam sensores montados em cada um dos pneus, normalmente instalados junto da válvula. Estes medem fisicamente a pressão em cada um dos pneus e enviam essa informação à unidade central de processamento da informação (ECU), que, em caso de alarme, faz acionar os avisadores visuais e/ou acústicos existentes. Alguns sistemas medem também – e alertam para – a temperatura do pneu, mas todos conseguem identificar a falta de pressão em qualquer combinação, seja um pneu ou mesmo todos, simultaneamente. Apesar de variarem na forma de transmitir a informação, tanto as soluções OEM como as de aftermarket podem indicar a pressão dos pneus em tempo real, quer o veículo esteja a andar ou parado. Qualquer uma das soluções apresenta fragilidades face às condições meteorológicas e muitas soluções de aftermarket, que montam os sensores no exterior do pneu, estão particularmente expostas a este tipo de complicações, bem como a falhas mecânicas. Os indiretos, por seu turno, não usam sensores físicos para medir a pressão do ar. Ao invés disso, monitorizam a rotação individual de cada roda e outras variáveis no exterior do pneu, para conseguir calcular a pressão do ar no interior. Estes sistemas utilizam os sensores do ABS e do controlo de estabilidade, sendo instalados através de módulos de software incorporados nestes sistemas. Tal como os sensores de medição direta, podem detetar vários pneus subpressurizados em simultâneo. No entanto, como não medem valores absolutos, devem ser recalibrados sempre que enche os pneus. Em comparação com os sistemas de medição direta, estes estão mais vulneráveis aos diferentes estilos de condução e mesmo às condições da estrada. Apesar de serem precisos entre 20 e 60 minutos de condução para o sistema “aprender” a ler os sinais, a facilidade de instalação e utilização torna-os mais amigos do utilizador. Os sistemas híbridos, como o nome indica, utilizam uma combinação de sensores montados no pneu e software instalado no ABS ou controlo de estabilidade. O objetivo é o de não só detetar a baixa de pressão como também determinar a localização, em cada um dos pneus, da fuga. Os sistemas de medição indireta retiram a sua energia da bateria, não possuindo uma autónoma, o que obvia a um problema dos sistemas de medição direta/híbridos: a duração da bateria. Como esta só pode ser trocada desmontando o pneu e substituindo todo o conjunto, o problema é crucial. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

41


D DOSSIER

Existem sistemas que utilizam um sistema de fornecimento wireless de energia, similar ao das etiquetas RFID, por indução eletromagnética. Esta solução diminui também o peso do sistema, pelo que é comummente adotada pelos desportos motorizados. Para as restantes, a forma de reduzir o consumo é instruir o sensor para não transmitir informação quando o automóvel está parado – o que impede também que o sistema controle o pneu sobressalente –, ou então utilizar um sistema de comunicação bidirecional que coloca os sensores em standby e os acorda à medida que é necessário. Outra dificuldade que assola os sistemas de medição direta é a necessidade de reconhecer quais os sensores que interessam, ignorando os dos outros automóveis, pelo que são necessárias ferramentas para os “ensinar” quais os sensores em que devem confiar. Algumas delas podem ser operadas pelo condutor, outras precisam ser operadas pelas oficinas ou mesmo necessitam de ferramentas eletrónicas especiais.

OPORTUNIDADES A obrigatoriedade de instalação deste sistema vem abrir portas às oficinas, fornecendo novas oportunidades de negócio, uma vez que se multiplicou a quantidade de peças para o mercado de substituição, assim como as ferramentas para as oficinas realizarem as funções que o condutor não pode, ou não quer, realizar por si. A instalação de kits de sensores é uma das mais óbvias, seja de substituição aos montados de origem ou de instalação em modelos que não os têm já equipados. Existem kits de sensores para dispositivos originais mas também multimarca, que são compostos por sensores “virgem”, recodificáveis com o código do sensor substituído, não havendo qualquer alteração no sistema eletrónico do módulo TPMS, o que permite a estandardização dos sensores a utilizar, logo diminuindo o custo deste sistema. Esta substituição pode acontecer em caso de furo ou de acidente, mas também terá de ser levada a cabo quando a bateria acaba (o que acontece, em média, ao fim de cinco anos ou 100 mil quilómetros). Além da substituição, é necessário reprogramar a unidade central de processamento da informação (ECU), introduzindo os respetivos dados na memória do software, para que esta o reconheça. Sem isso o sistema não funciona. Mesmo quando se trocam apenas os pneus do eixo dianteiro para o traseiro (ou vice-versa) este processo é necessário, para evitar problemas de medição. Essa operação exige tanto um equipamento de diagnóstico como um técnico especializado, o que acrescenta valor ao serviço da oficina, que passa agora a cobrar por cuidar do sensor 42

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

da roda do cliente, o que já acontecia com a válvula, mas agora com margens de lucro superiores. Torna-se assim necessário que a oficina explique ao cliente não só por que é fulcral circular com a pressão correta nos pneus, mas também qual a importância do TPMS. Mais ainda, este acrescento de valor deve ser acompanhado por formação específica dos intervenientes, uma vez que, no caso dos sensores diretos, o técnico tem de ser capaz de realizar a sua função sem danificar o sensor, que é fixado à válvula. O uso excessivo de força pode danificar tanto a válvula como o sensor. Depois de a porca ter sido desaparafusada, o sensor pode ser removido a partir do aro. Quando um sensor for removido, todas as peças de reposição devem ser substituídas. Estas incluem a porca hexagonal, todos os elementos de vedação, o núcleo da válvula e a tampa da válvula. Atualmente, a maior parte do negócio está centrado na substituição de sensores diretos e são várias as ferramentas e equipamentos disponíveis para fazer essa operação na oficina, com as principais marcas do mercado a terem oferta alargada para esta operação. Existem várias soluções de sensores originais, programáveis e sensores multimarca que são compatíveis com todas as marcas.

SOLUÇÕES PARA TODOS As soluções à disposição dividem-se em dois grandes grupos, entre as que se dirigem aos profissionais, com uma oferta mais vasta, e ao consumidor final. Para o consumidor final existem poucas soluções, mas que são de mais fácil instalação, como é o caso do sistema LED Pressure Alarm, comercializado pela Teixeira e Chorado, composto por quatro sensores que se enroscam na válvula, como se de uma carrapeta normal se tratassem. Os sensores monitorizam a pressão do ar no interior do pneu e são capazes de se calibrar automaticamente de acordo com a pressão aplicada no pneu, fazendo ainda a compensação automática da variação da temperatura ambiente, para evitar falso alarme. Cada um dos sensores tem uma bateria que pode funcionar continuamente durante 500 horas. Quando a bateria atinge 20% da capacidade, o LED colocado na ponta do sensor emite uma luz intermitente amarela durante 100 horas, para que se possa efetuar a troca. Em standby, a vida útil da bateria é de 3 anos. Além das funções normais, cada um dos sensores possui um sistema antirroubo integrado. O funcionamento é simples: quando a pressão do pneu baixa 400 g, a membrana em aço especial faz contacto com o contactor e a

eletricidade da pilha alimenta o LED. O sensor vai sofrer as mesmas variações de temperatura do pneu e a pressão memorizada no canal de referência também. A câmara de referência recalibra-se sempre que é montada novamente. Neste caso, as aparentes vantagens de uma fácil montagem são suplantadas pela falta de comunicação entre os sensores e a centralina, pelo que o aviso só é visto quando o automóvel está parado. Para os profissionais são oferecidos equipamentos de diagnóstico e leitura/ programação e peças de substituição, assim como ferramentas específicas para a montagem dos sistemas.

ALLIGATOR

A Alligator disponibiliza a gama Sens. it, composta por sensores, solução de programação, sistema TPMS em kit e ainda ferramentas para a montagem dos sensores. A solução da Alligator pretende ser prática, cobrir a maioria do mercado e minimizar o gasto com a reprogramação dos sensores, que chegam sem programação à oficina. Como a cobertura do mercado é extensa, estes podem ser programados de acordo com as necessidades do momento, o que reduz os custos com inventário. O sistema completa-se com o software de programação, que, depois de instalado, programa o sensor através da ferramenta de programação, que se liga a um PC com Windows pela porta USB. A mesma ferramenta permite clonar o sensor com a ID do que está a ser substituído, tornando-se desnecessária a reprogramação da centralina, o que poupa tempo ao cliente. Os sensores existentes são os RS3 e RS4. Os RS3 servem a maioria dos modelos do mercado e podem ser acoplados a quatro válvulas em alumínio de cores diferentes, para serem iguais às jantes. Os RS4 usam uma válvula de borracha e servem os modelos que originalmente utilizavam este tipo de válvula e cuja velocidade não pode ultrapassar os 210 km/h. Todos os sensores podem ser lidos pelas ferramentas de diagnóstico dos principais fabricantes. Para os que pretendem montar um sistema


TPMS no seu automóvel, a Alligator oferece o Retro-FIT Kit, que contém quatro sensores e um display para colocar no tablier. Para o montar, ou a qualquer uma das outras soluções, pode adquirir-se o kit de ferramentas Sens.it, composto por chaves, adaptadores e bolsa para as válvulas.

ATEQ

os sensores corretos. Tal como com o VT30, o VT55 lê o ID do sensor, a pressão atual, o estado da bateria e a temperatura, entre outros parâmetros. É possível ver os dados no ecrã ou imprimi-los através do PC, para mostrar ao cliente que sensor está avariado e qual o motivo. A última ferramenta de diagnóstico e programação da gama da ATEQ é o VT56, que serve para ativar os sensores e guardar a sua informação. Esta é depois passada, através da tomada OBD, para a centralina, reprogramando-a em caso de substituição de um sensor ou da troca de rodas (como quando passa os pneus da frente para trás). Segundo a marca, todos os sensores programáveis podem ser ativados pelo VT56.

uma parte maior do mercado, mas que deve ser corretamente descodificado para que a centralina o reconheça; e sensores universais e programáveis, que, como o nome indica, substituem qualquer sensor, mas precisam de ser programados para funcionarem corretamente. À semelhança de outras marcas, também a Bartec disponibiliza um kit de ferramentas de montagem e manutenção de sensores TPMS.

BOSCH

BARTEC

A ATEQ não fornece sensores, especializandose antes em ferramentas de diagnóstico e programação, bem como numa solução interessante, a check box. Tal como o nome indica, é uma caixa para verificar se os sensores estão em perfeito funcionamento. O processo é simples, bastando abrir a caixa, colocar o sensor lá dentro, ligar o tubo de ar ao fornecimento e verificar a pressão. Esta “caixa” promete resolver alguns problemas que os sensores podem enfrentar, como ficarem entupidos com o selante de um kit de reparação de furos; calibração errada de pressão; e defeitos de fabrico na câmara de pressão do sensor. A gama ATEQ de ferramentas de programação é composta pelos VT15 e VT30. O primeiro dirige-se ao consumidor final e permite ativar todos os sensores do mercado e desligar a luz de aviso no tablier sem necessitar de ir à oficina. O VT30, por seu turno, é dirigido aos profissionais e serve para ativar todos os novos sensores, reprogramando-os e garantindo que as suas frequências são as lidas pelo sistema. Permite a leitura de vários parâmetros, como ID do sensor, pressão atual, estado da bateria, temperatura, etc. É possível ver os dados no ecrã de quatro polegadas da ferramenta ou ainda transferi-los para o PC para que sejam impressos. De forma semelhante, o VT55 é um ativador universal de sensores que também pode programar a centralina. Compatível com todos os sensores atualmente no mercado, possui um software de sincronização automática para garantir que a informação está atualizada em relação aos novos sensores que são introduzidos anualmente. Esta ferramenta utiliza a opção de reaprendizagem da centralina ou, caso ela não exista, pode ser ligado através de uma tomada OBD, assegurando que o sistema esteja a ler

A Bartec possui também uma oferta tripartida de ferramentas de leitura e diagnóstico, composta pelo TECH200, TECH400SD e TECH500. Todos permitem a ativação de qualquer sensor (seja “virgem”, multiprotocolo ou de substituição de equipamento original), além de lerem a sua frequência, ID, bateria e pressão atual. Ao mesmo tempo, todas estas ferramentas são capazes de programar qualquer sensor. As diferenças começam na informação na localização dos sensores, tarefa que o TECH200, a oferta mais baixa na gama, não consegue realizar, tal como não tem comunicação ODB. Os restantes modelos permitem guardar várias configurações de posicionamento dos sensores, útil para quando troca a localização dos pneus, e apenas diferem na comunicação wireless com o software instalado no PC e na capacidade Bluetooth, que o TECH500 possui e o TECH400SD não. A gama de sensores que a Bartec oferece cobre a totalidade do mercado e pode ser dividida entre sensores de substituição direta aos originalmente montados de fábrica; sensores multiprotocolo, que servem para substituir sensores montados como equipamento original, mas em que um sensor possui muitos protocolos, cobrindo

A oferta da Bosch centra-se no TPA 200, uma ferramenta de diagnóstico que permite a comprovação dos sensores e a programação de válvulas universais TPMS, podendo, também, ser utilizado na receção de veículos na oficina e como complemento do software ESI[tronic]. O TPA 200 permite ativar sensores Schrader e programá-los, bem como aos restantes sensores universais, como os Alligator Sens.it. Permite o armazenamento de até 100 relatórios TPMS, transferíveis para o computador através de Bluetooth. Além disso, o TPA 200 é entregue com o software TPA Startcenter, que tem uma base de dados de automóveis com sistema TPMS direto com informações do sensor (como por exemplo valores do binário de aperto), permite atualizar o terminal TPA 200 e imprimir protocolos, além de que oferece a possibilidade de gerir tanto a base de dados dos veículos do TPA 200 como dos próprios clientes.

CUB

A CUB oferece uma solução tudo-em-um, na forma do Universal TPMS, composto por dois sensores universais Uni-Sensor e de uma ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

43


D DOSSIER

ferramenta de diagnóstico Sensor-Aid. As vantagens deste sistema, segundo a marca, centram-se na redução de inventário, uma vez que os sensores são universais e programáveis. A ferramenta Sensor-Aid consegue clonar os sensores existentes, ultrapassando assim a necessidade de reprogramação da centralina, fruto da sua capacidade de ler a identificação e estado dos sensores montados como equipamento original. Isto é conseguido através de uma extensa lista de modelos presente na base de dados do equipamento e que é atualizável através do website da marca, em http://cubelec.com.tw/TPMS.php.

HELLA GUTMANN

A Hella Gutmann centrou a sua oferta no campo das ferramentas de diagnóstico, oferecendo várias soluções dentro da gama macs: macs PC, mega macs 66, mega macs 50 e mega macs 42 SE. Qualquer um deles permite a identificação rápida de causas de erro, para realizar o diagnóstico em centralinas e para a medição de sinais. Depois de selecionar a viatura e o sistema de centralina, todas as ferramentas permitem ler, interpretar e apagar códigos de erro, realizar uma codificação com parâmetros básicos, testar os atuadores, codificar o sistema, e repor o intervalo de inspeção. O software fornece ainda informações sobre a função do componente, as consequências do erro e as possíveis causas, disponibilizando o máximo de informação para identificar o erro e repará-lo rapidamente. O diagnóstico pode ser realizado com base em parâmetros fornecidos pela Hella Gutmann, que podem ser visualizados em forma de valor numérico ou em forma de gráfico. A estas funções, disponíveis no mega macs 42 SE e no macs PC, o mega macs 50 acrescenta um multímetro de dois canais, para medir diretamente o sinal de um sensor ou de um atuador ou os sinais de injeção. Quanto ao mega macs 66, diferencia-se dos restantes pelo seu ecrã tátil e pelo fornecimento em tempo real de soluções de reparação baseadas em códigos de erro. Este equipamento possui ainda um osciloscópio de 2 canais na gama de medição de 10 µs a 200 s e comunicação wireless com o PC. 44

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

AIRGUARD

nome próprio o sensor universal configurável InteliSens, que contém já a informação necessária, sendo apenas preciso ativá-lo de acordo com o veículo em que será utilizado. Este sensor vem sempre com uma válvula de metal e possui uma orientação de até 40º, para garantir a compatibilidade com a maioria das jantes.

REMA TIP TOP AirGuard é o nome da solução global da Herth+Buss, que engloba uma ferramenta de diagnóstico e uma gama de sensores e válvulas. A ferramenta AirGuard permite ler entre 80 e 90% dos sensores disponíveis no mercado, transpondo esses valores para os sensores programáveis da marca. Com esta ferramenta é possível programar uma nova identificação ou reprogramar a identificação de um sensor já instalado, desde que seja da Herth+Buss. Quanto à gama de sensores, é composta por um sensor e duas válvulas, de cores distintas, assim como por um kit de reparação de válvula. O sensor é apenas programável através da ferramenta AirGuard, mas é “virgem”, podendo ser codificado com qualquer identificação e montado em jantes de alumínio ou aço. As válvulas podem ser montadas com várias orientações, de acordo com a jante. O sistema funciona a velocidades de até 250 km/h e a bateria tem uma duração de entre três e sete anos.

HUF BERU

Um dos maiores fabricantes de sensores de pressão do planeta, a Huf Beru tem a sua oferta centrada nos sensores, disponibilizando 15 referências diferentes de sensores, das 1.ª e 2.ª gerações. Os sensores oferecem uma vantagem em relação aos da concorrência, que é a de não serem necessários ativadores nem programadores, bastando estarem sujeitos a uma pressão de 25 psi durante dois minutos e meio para começarem a transmitir. No entanto, isto consegue-se porque os sensores não são, como os vistos até aqui, universais. Cada sensor permite apenas ser montado em alguns veículos, de acordo com a marca do veículo ou o sistema de funcionamento. Além da oferta da Huf Beru, a Huf oferece em

A oferta da Rema Tip Top é composta por ferramentas de diagnóstico e leitura de sensores. As ferramentas de programação e a maioria dos sensores que disponibiliza provêm de outros fabricantes. As ferramentas de disgnóstico são duas: o Profiler TPM II e a sua versão Plus, sendo a diferença entre eles a existência, na variante Plus, de uma tomada OBD. Assim sendo, ambos permitem a leitura, através de ondas de rádio, da ID do sensor, pressão atual, temperatura e estado da bateria. A base de dados de diagnóstico contém aproximadamente 600 modelos, com datas de fabrico entre 1996 e 2014, podendo ainda programar-se sensores universais para 400 veículos. Além de dados de diagnóstico e de programação, o sistema indica o tipo de sensor de substituição, o binário máximo para o aperto e dá indicações para uma correta instalação. Esta ferramenta permite guardar os dados de testes e programações levados a cabo e transmiti-los por Bluetooth ou cabo USB para o PC, por forma a imprimir relatórios. Além destes sistemas, é proposto ao mercado um kit de ferramentas de montagem de sensores, que inclui desde chaves de binário programável até vários adaptadores para uma melhor instalação.

RUBBER VULK

A Rubber Vulk propõe a solução klone, que compreende um sensor universal e uma ferramenta de programação com o mesmo nome.


Esta ferramenta de programação é compatível com 95% dos sensores OE no mercado europeu, consegue realizar a deteção do sensor avariado sem necessidade de desmontar a roda na viatura e funciona de forma independente, ou seja, não necessita estar ligado a nenhum computador ou outro equipamento. Permite ainda a clonagem do sensor avariado, eliminando a necessidade de reprogramar a centralina.

SCHRADER

Facilidade é o que prometem as soluções Schrader, ou não se chamassem EZ. A oferta inicia-se nos sensores EZ-Sensor, uma solução universal que cobre cerca de 92% do mercado e que precisa apenas de uma ferramenta para ser programada, o EZ-Programmer, uma ferramenta simples, mas que só funciona com os sensores da marca para a programação (em menos de um minuto) dos sensores instalados, e sem necessidade de reprogramação da centralina. Se pretender, pode também optar por uma solução mais completa, com conector OBD e que permite fazer a leitura e diagnóstico dos sensores antes de iniciar a reparação, podendo avisar o cliente do estado de cada um dos sensores. Se o cliente não quiser substituir um sensor de origem por um universal, a Schrader oferece uma vasta gama de sensores de substituição direta. Para motos, autocarros ou veículos com jantes específicas que não possam receber um sensor comum, a Schrader oferece o EZ-Tire, que, como o nome indica, se monta no pneu, funcionando depois de forma idêntica aos sensores EZSensor, sendo também programável de acordo com o modelo em causa. Para os modelos que não têm um sistema de monitorização dos pneus de origem está á disposição um kit retrofit, composto por quatro sensores e um display para montar no tablier. Estes monitorizam a pressão e temperatura dos pneus, podendo também ser adquirido um sensor extra para o pneu suplente. O condutor é avisado quando o pneu sofre uma quebra de 25% ou mais na pressão. A oferta Schrader fica completa com as ferramentas de montagem, incluindo chaves e lâminas de montagem.

TEXA

Centrada na oferta de ferramentas de diagnóstico/programação, a Texa disponibiliza duas soluções para o mercado profissional: TPS e Axone S TPS. A TPS é a ferramenta básica da Texa para as operações relacionadas com pneus. O seu funcionamento é muito simples, bastando escolher o modelo em que se vai trabalhar para que a máquina se ligue automaticamente aos sensores. Ao aproximar a TPS das rodas poderá ativar os sensores e verificar o se estado, mesmo que estes estejam em modo standby. No ecrã podem ver-se a pressão e a temperatura do pneu, bem como o nível da bateria do sensor. Com o TPS é ainda possível programar válvulas universais em caso de troca, atribuindo-lhe a mesma identificação que a antiga, ligando-a à centralina. O Axone S TPS oferece as mesmas funcionalidades que o modelo mais básico, mas junta-lhe um conector OBD para reprogramar a centralina. Além disso, esta ferramenta, que utiliza um sistema operativo Android, pode receber funções adicionais, ou seja, pode ser utilizada como ferramenta TPMS, mas também para ajustar a altura dos sistemas de suspensão eletrónica, parâmetros do motor, ar condicionado, entre outras. Para os profissionais que possuem já equipamentos de diagnóstico da Texa existe a TPS Key, uma pen USB de dimensões reduzidas (37x72x16,5 mm, 36 g) que está munida de um processador Cortex de última geração. Liga-se a qualquer um dos terminais da marca, transformando-o num sistema de diagnóstico e gestão para TPMS, permitindo todas as leituras dos sensores e sua reprogramação.

TRW

A TRW coloca no mercado duas soluções, uma de monitorização direta, que utiliza quatro sensores e um recetor para avisar o condutor da existência de uma quebra na pressão dos pneus, e uma híbrida, que combina sensores montados em cada uma das rodas, mas também dados

provenientes do ABS e do sistema de controlo de estabilidade. Os sensores diretos, instalados na jante, monitorizam a pressão e temperatura dos pneus, ao passo que as informações provenientes dos sistemas externos permitem a localização do pneu que sofreu a quebra de pressão. Ao utilizar este sistema, a TRW criou uma solução que garante as mesmas funções que um sistema “premium”, mas a um preço mais reduzido, pois dispensa os componentes eletrónicos extra que estes sistemas montam no sensor para saber qual a localização de cada um dos pneus.

VDO

A VDO é outra marca que oferece uma gama completa de soluções para os sistemas de pressão dos pneus, começando pelo RediSensor, um sensor universal que se monta na superfície do pneu e que apresenta uma grande vantagem face aos sensores convencionais. O Redi-Sensor vem pré-programado com vários protocolos e, depois de montado, está pronto para o veículo o reaprender. A VDO anuncia ainda que o facto de ter o sensor montado no pneu o protege de danos mecânicos e que permite trocas fáceis de pneus, sem a troca de tantos componentes, bastando colá-lo no novo pneu. Além deste, e em conjunto com a Continental, a VDO oferece uma gama de sensores específicos para substituição, completos com os materiais para a sua manutenção preventiva. No campo das ferramentas, a VDO oferece o TPMS Pro e o TPMS Pro Print, que, como o nome indica, diferem porque o último tem uma impressora na docking station, com a qual comunica por infravermelhos para imprimir os resultados dos diagnósticos. De resto, as restantes características são comuns aos dois aparelhos, permitindo a leitura (ID, pressão, bateria e temperatura) e programação de sensores de várias marcas. São também dadas ao utilizador utilizações para a instalação, como a referência da peça ou o binário para o seu correto aperto, e é ainda possível ligar-se ao automóvel através da interface OBD. No caso de se tratar de um sistema mais antigo, que necessita de um processo separado para ativação dos sensores, a VDO oferece o TPMS Aktivator. Uma pequena ferramenta que apenas serve este propósito. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

45


T TESTE

TESTE DE PNEUS. DEFICIÊNCIAS MOLHADAS

O mais recente teste a pneus de verão da ADAC revelou que os pneus ecológicos não trazem grande benefício em termos de consumo de combustível e são menos seguros na hora de travar em piso molhado. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

A

associação automóvel alemã ADAC realizou recentemente o primeiro teste do ano a pneus de verão. Foram testados 35 pneus entre as medidas 185/60 R14 H e 205/55 R16 V, sendo que esta última foi a medida mais vendida em 2014, tanto na Alemanha como em Portugal. Para a primeira medida foram testados 16 pneus, com a segunda medida a ocupar 19 propostas. Destes, oito foram escolhidos para realizar uma comparação entre os pneus “normais” e os seus homólogos ecológicos. Os eleitos foram Michelin Primacy 3 e Energy Saver +; Continental PremiumContact 5 e EcoContact 5; Bridgestone Turanza T001 e Ecopia EP001S; e Hankook Ventus Prime2 K115 e Kinergy Eco K425. 46

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

Os resultados reforçam a ideia de que comprar um pneu é realizar um compromisso, e de que a excelência em resistência ao desgaste e baixos consumos de combustível não coexistem com excelência no comportamento em piso molhado e resistência à aquaplanagem. De acordo com os responsáveis da ADAC “os chamados modelos ecológicos oferecem apenas vantagens marginais nos critérios económico e ambiental. No entanto, quando avaliamos a performance em piso molhado, estes pneus mostraram consistentemente resultados inferiores aos seus homólogos”. Esta escassez de resultados levou a que os modelos ecológicos tenham ficado todos na segunda metade da tabela e todos pior

classificados que os seus homólogos menos amigos do ambiente. De resto, e não levando em conta este duelo ecológico, verifica-se que, sem surpresas, as marcas Premium conseguiram as melhores classificações, garantindo a totalidade das classificações “bom” atribuídas. Os principais resultados a retirar destes testes são que quase um terço dos pneus testados consegue uma classificação de “bom” e que quase todos estes resultados são conseguidos por fabricantes Premium, embora a Nokian e a Vredestein, duas marcas Quality, consigam entrar nesta categoria, na classificação do teste realizado à medida mais pequena. Aqui, o Continental PremiumContact 5 levou de vencido o Goodyear EfficientGrip


3 PERGUNTAS A… DANIEL BOTT GERENTE DE PROJETO ADAC

DISTÂNCIA DE TRAVAGEM EM PISO MOLHADO (M) Michelin Primacy 3

35,9

Michelin Energy Saver+

40,6

Continental PremiumContact 5

37,1

Continental EcoContact 5

40,6

Hankook Ventus Prime2

38,9

Hankook Kinergy Eco

40,9

Bridgestone Turanza T001

39,3

Bridgestone Ecopia EP001S 0 Pneu “normal”

36,9 30

35

40

Há mais de 40 anos que a ADAC realiza testes a pneus e, destes, há 10 que Daniel Bott (38) é o responsável pelos testes, tanto de inverno como de verão, contando já no seu currículo com mais de 590 000 quilómetros de testes e 1120 pneus testados. A TURBO OFICINA PNEUS foi saber quais as ilações que o especialista alemão tira desta última ronda de testes. Porque é o desempenho em piso molhado um critério importante para a ADAC? Colocamos mais ênfase no desempenho em piso molhado porque, em média, a tração de um pneu em piso molhado é cerca de metade do que a existente em piso seco, e isso tem uma enorme influência nas distâncias de travagem, logo, na segurança. A tecnologia está em constante mudança. Como acompanham esta evolução? Nas nossas seleções são sempre comprados os pneus mais recentes existentes no mercado, para podermos sempre dar a informação mais atualizada possível. Ao mesmo tempo, também estamos atentos às novidades em termos de tecnologia e ajustamos tanto os testes como os padrões de classificação de acordo com essa evolução, por forma a sermos o mais equitativos quanto possível nos nossos testes. Qual é o trabalho envolvido na realização de dois testes anuais de pneus? O trabalho contido no teste de pneus ADAC é imenso. A seleção do produto é feita pela Stiftung Warentest [associação alemã de defesa do consumidor] e tem o apoio de clubes automóveis de toda a Europa. Fazemos a compra dos pneus para teste em vários revendedores, onde apenas compramos pequenas quantidades, para mantermos o secretismo que deve envolver estes testes. Cada um destes pneus é identificado com nome do modelo, etiqueta, local e data de produção. A estes dados corresponde um número aleatório, para que os técnicos não saibam qual o produto que estão a testar. Em média utilizamos 24 pneus de cada modelo nestes testes.

Pneu ecológico

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

47


T TESTE

CLASSIFICAÇÃO

DESGASTE (20%)

CONSUMO (10%)

RUÍDO (10%)

MOLHADO (40%)

SECO (20%)

RUÍDO

185/60 R14 82 H

MOLHADO/

MEDIDA

CONSUMO/

ETIQUETA:

EM TESTE: 16 PNEUS PARA UTILITÁRIOS

AVALIAÇÃO

Continental PremiumContact 5

E/A/70 1,8 1,9 3,5 2,2 2,3 2,2

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em piso molhado e boa classificação em piso seco.

Goodyear EfficientGrip Performance

C/A/67

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em piso seco e boa classificação em piso molhado. – Ruído algo elevado.

Nokian Line

C/B/70 2,1 2,3 3,9 2,3 1,3 2,2

+ Pneu muito equilibrado, com a baixo desgaste e boa nota em piso molhado.

Dunlop Sport BluResponse

C/B/67 1,8 2,2 4

+ Pneu muito equilibrado, especialmente bom em piso seco e bom em molhado e com consumos moderados. – Ruído algo elevado.

Vredestein Sportrac 5

E/B/70 1,9 2,4 3,8 1,9 1,8 2,3

+ Pneu equilibrado, bom em piso seco e com consumos e desgaste relativamente bons.

Hankook Kinergy Eco K425

E/B/69

1,8

2,4

3,6

2,1

2,5

2,4

+ Pneu muito equilibrado, especialmente bom em piso seco.

Firestone Firehawk TZ 300 Alpha

F/B/71

1,8

2,6

3,7

2,2

2,3

2,6

+ Especialmente bom em piso seco. – Resultados fracos em piso molhado.

MichelinEnergy Saver+

C/B/68 2,6 2,6 3,7 1,9 1,3 2,6

+ Desgaste reduzido, consumos moderados. – Comparativamente fraco em piso seco e molhado.

Sava Intensa HP

F/C/69 2,6 2,6 4

2,6 1,5 2,6

+ Desgaste relativamente baixo. – Ligeiramente mais fraco em piso seco e molhado, com consumos e ruído elevados.

Pirelli Cinturato P1 Verde

C/B/69

2,7

+ Maior durabilidade. – Consumos relativamente elevados.

Infinity Ecosis

E/C/70 3 2,7 3,5 2 2,8 3

– Relativamente fraco em piso seco e com consumos relativamente elevados.

Yokohama BluEarth AE-01

C/C/69

2

3,1

3,6

1,8

2

3,1

+ Muito bom em piso seco, mas menos no consumo. – Fraco em piso molhado.

GT Radial Champiro Eco

E/C/71

2,8

3,4

3,5

2,2

2,3

3,4

– Relativamente fraco em piso molhado e em piso seco.

Semperit Comfort-Life 2

E/C/70 2,9 3,4 4

1,8 1,5 3,4

+ Desgaste e consumos relativamente baixos. – Baixa prestação em piso seco e molhado e ruído elevado.

Kumho KH27 Ecowing ES01

B/B/68

1,5

+ O melhor classificado em consumo e desgaste. – Fraco em piso molhado.

Matador MP16

E/C/70 3,1 4,8 3,5 1,8 1,8 4,8

0,5 - 1,5 (muito bom)

1,6 - 2,5 (bom)

ECOLÓGICOS MAS NÃO SEGUROS Tomemos o caso do Michelin Energy Saver +, que garantiu resultados de “muito bom” e TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

2,1

2,1

2,1

2,5

3,9

2,6 - 3,5 (satisfatório)

Performance, que, consistentemente, foi o segundo melhor em ambas as medidas. O Nokian Line alcançou o terceiro melhor posto e a classificação “bom”, tal como os dois primeiros, num total de seis pneus a merecerem esta classificação. Foram seis os classificados como “satisfatório” e apenas um, o Kumho KH27 Ecowing ES01, foi classificado como “adequado”. Tal como na medida maior, a má prestação no capítulo do comportamento em piso molhado ditou uma classificação de “inadequado” que, neste particular, calhou ao Matador MP16.

48

1,6

4

3,6

3,3

2

2,3

2,2

1,9 2,3 2,3

3,6 - 4,5 (suficiente)

1,3

1

2,7

3,9

+ Desgaste e consumos baixos. – Muito fraco em piso molhado, mas um pouco melhor em seco.

4,6 - 5,5 (insuficiente)

“bom” nas categorias de desgaste e consumo de combustível, respetivamente, mas não foi além do 15.º lugar entre os 19 modelos testados e de uma classificação de apenas “satisfatório”, ao passo que o Michelin Primacy 3 foi o vencedor do teste, com a classificação “bom”. A mesma classificação conseguiram Goodyear EfficientGrip Performance e Continental PremiumContact 5, que compuseram, respetivamente, o pódio do teste levado a cabo para a medida mais elevada. Os restantes pneus em teste a merecer a classificação de “bom” foram os Dunlop Sport BluResponse, Pirelli Cinturato P7 Blue e o Bridgestone Turanza T001. Todos os outros garantiram apenas a classificação “satisfatório”, excetuando-

se o Nankang Econex Eco-2, que mereceu a classificação “inadequado” em virtude do seu fraco desempenho na aderência em piso molhado. Curiosamente, um pneu ecológico… Na comparação entre estes e os não ecológicos, além do caso já mencionado do par Michelin, o Continental EcoContact 5 terminou na 14.ª posição, ao passo que o PremiumContact 5 foi terceiro; o Bridgestone Turanza T001 alcançou o sexto posto da tabela, batendo o Ecopia EP001S, que não foi além do 13.º; e o Hankook Ventus Prime2 K115 terminou na oitava posição, com o Kinergy Eco K425 a ser o pior entre esta seleção de ecológicos, não conseguindo melhor do que o 16.º lugar.


MOLHADO (40%)

RUÍDO (10%)

CONSUMO (10%)

DESGASTE (20%)

CLASSIFICAÇÃO

2,5

2,9

2

0,5

1,9

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em piso seco e no desgaste.

Goodyear EfficientGrip Performance

B/A/68

1,7

2,1

2,9

2

2,3

2,1

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em piso molhado e boa classificação em piso seco.

Continental PremiumContact 5

C/A/71 1,5 2,3 3

2,1 2,3 2,2

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em piso seo e boa classificação em piso molhado.

Dunlop Sport BluResponse

B/A/68

1,7

2,3

2,7

2

2,5

2,2

+ Pneu muito equilibrado, com boa classificação em piso seco e molhado.

Pirelli Cinturato P7 Blue

B/A/72

1,8

2,1

3,6

2,2

2

2,2

+ Pneu muito equilibrado, com a melhor nota em molhado, bom em piso seco e desgaste relativamente baixo. – Ruído um pouco mais elevado.

Bridgestonte Turanza T001

C/A/69 1,6 2,2 3

2,3 2,5 2,3

+ Pneu bastante equilibrado, particularmente bom em piso seco e molhado.

Fulda EcoControl HP

C/B/67 2,2 2,7 2,9 2,1 1,8 2,7

+ Desgaste relativamente baixo. – Comportamento em molhado mais baixo.

Hankook Ventus Prime2 K115

E/A/69

+ Bom em piso seco. – Comparativamente pior em piso molhado e com consumos algo elevados.

Semperit Speed-Life

C/C/71 2,7 2,7 3

Vredestein Sportrac 5

C/B/70 1,7 2,7 2,9 1,9 2,3 2,7

+ Bom em piso seco e com consumos relativamente moderados. – Comportamento inferior no consumo.

Falken Ziex ZE-914

C/A/68 1,6 2,6 2,6 2,4 2,8 2,8

+ Particularmente bom em piso seco. – Desgaste algo elevado.

Nokian Line

C/A/71 1,8 2,4 2,9 2,3 2,8 2,8

+ Bom em piso seco. – Desgaste algo elevado.

Bridgestone Ecopia EP001S

A/A/70

+ Melhor nota no consumo e bom em piso seco. – Resultados fracos em piso molhado e no consumo.

Continental EcoContact 5

B/B/71 1,8 3,2 2,4 1,9 1,8 3,2

+ Bom em piso seco. Consumos e desgaste relativamente moderados e a melhor nota no ruído. – Relativamente fraco em piso molhado.

Michelin Energy Saver+

B/A/70 1,7 3,2 2,8 1,9 0,5 3,2

+ Melhor nota no desgaste, consumos relativamente baixos e bom em piso seco. – Algo comprometedor em piso molhado.

Hankook Kinergy Eco K425

B/B/70

+ Melhor nota no consumo de combustível e desgaste. – Comportamento relativamente fraco em piso molhado e desgaste algo elevado.

Kumho HS51

C/B/69 2,3 2,1 2,8 2,3 3,3 3,3

+ Melhor nota em piso molhado. – Desgaste relativamente elevado.

Kleber Dynaxer HP 3

E/B/69

+ Desgaste baixo. – Fraco em piso molhado.

Nankang Econex Eco-2

C/B/72 3,2 5,5 2,8 2,1 2 5,5

0,5 - 1,5 (muito bom)

1,6 - 2,5 (bom)

RUÍDO

1,5

205/55 R16 91 V

MOLHADO/

C/A/69

MEDIDA

CONSUMO/

Michelin Primacy 3

ETIQUETA:

SECO (20%)

EM TESTE: 19 PNEUS DE VERÃO PARA FAMILIARES MÉDIOS

1,9

1,9

2,6

2,5

2,6 - 3,5 (satisfatório)

2,7

3

3,3

3,5

2,8

2,5

2,4

3,3

3,6 - 4,5 (suficiente)

2,5

2,3

2,7

1,9 2,5 2,7

1,6

1,6

2

2,8

2,8

1,5

3

3,3

3,5

AVALIAÇÃO

+ Consumos relativamente baixos. – Ligeiramente mais fraco em piso seco e molhado.

+ Desgaste relativamente baixo. – Comportamento em molhado muito fraco e fraco em piso seco.

4,6 - 5,5 (insuficiente)

COMO TUDO ACONTECE Os vários tipos de piso são diferenciados para adaptar os procedimentos de teste, bem como os resultados obtidos, às condições em que estes se realizam. Em piso seco avalia-se a reação aos inputs da direção às curvas, bem como a estabilidade do eixo traseiro. Já em piso molhado há o cuidado de a estrada ser irrigada uniforme e constantemente, para garantir condições iguais de teste. Além da distância de travagem são realizados testes de aquaplaning em linha reta e em curva e ainda um slalom onde o tempo é cronometrado. Não foi o caso deste teste, que incidiu sobre pneus de verão, mas os pneus de inverno e

all-weather são submetidos a testes adicionais em superfícies com gelo e neve. Aqui é medida a distância de travagem, mas também o arranque. A performance é avaliada em estradas de montanha, mas para testar a travagem e o comportamento em curva é utilizado um ringue de gelo. Para medir o ruído de um pneu o motor é desligado e o teste é realizado, numa cabine de som, em desaceleração entre os 80 km/h e os 20 km/h. É ainda medido o ruído exterior em passagem a 80 km/h para posterior análise. Se durante as deslocações os técnicos descobrirem um pneu especialmente barulhento, este será sujeito

a testes extra. O consumo de combustível é medido a velocidades de 80, 100 e 130 km/h e o desgaste é medido em veículos que circulam em comboio numa pista especialmente desenhada para o efeito, durante mais de 12 000 km. Em intervalos regulares são medidas tanto a profundidade do piso em toda a sua circunferência como também a perda de peso do pneu, extrapolando-se, a partir destes dados, o tempo de vida útil até ao mínimo legal de profundidade de 1,6 mm. Para poder validar os resultados, todos estes testes são repetidos várias vezes, aplicando margens muito reduzidas de tolerância.

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

49


E ESTUDO

ETIQUETA EUROPEIA. RAIO-X AO MERCADO NACIONAL A etiqueta europeia para pneus oferece ao consumidor informação que o ajuda a escolher o pneumático para o seu automóvel. Mas também permite tomar o pulso ao mercado, percebendo a qualidade dos pneus comercializados em Portugal. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

N

a estreia da TURBO OFICINA PNEUS, propusemo-nos o desafio de tomar o pulso ao mercado nacional de pneus. Mas fizemo-lo de uma forma diferente. Não nos vamos debruçar sobre as vendas, antes sobre as características dos pneus que são disponibilizados ao público

no nosso país. Para isso socorremo-nos da etiqueta europeia, que desde novembro de 2012 é obrigatória para todos os veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e veículos industriais, estando isentos os pneus utilizados em competição automóvel e nos desportos motorizados, os pneus

recauchutados, os pneus de reserva e pneus destinados a automóveis antigos. Também nos socorremos de dados extra que não estão presentes nesta etiqueta, como sendo os índices de carga e de velocidade de cada pneu. De todos estes fatores resulta uma combinação que permite saber qual

ÍNDICE DE CARGA

ÍNDICE DE VELOCIDADE

CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

88

89

91

94

Q

H

V

W

Y

A

B

C

E

F

G

200

200

200

150

150

150

100

100

100

50

50

50

0

0

0

PREMIUM 2 1 97 21 QUALITY 1 - 44 20 BUDGET - - 24 7

PREMIUM 1 24 60 35 1 QUALITY - 14 29 19 3 BUDGET - 2 21 7 1

PREMIUM 2 21 53 33 11 1 QUALITY 1 6 29 25 4 BUDGET - - 5 19 7 -

50

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015


EM DESTAQUE Analisámos a informação da etiqueta e cremos merecerem destaque alguns pneus, por apresentarem os resultados mais equilibrados entre as várias características. Desta feita, entre os pneus Premium, o Goodyear Efficientgrip Performance XL é o modelo a destacar, por apresentar um índice de carga de 94, a que junta um índice de velocidade W. Uma classificação B no consumo de combustível e A na aderência em piso molhado, bem como emissões de ruído de apenas 69 dB completam as suas características. Entre os Quality, destacamos o Hankook K115, que exibe um índice de carga de 94, W no índice de velocidade, classificação B tanto no consumo de combustível como na aderência em piso molhado e um ruído que não vai além dos 69 dB. O Runway Performance 926 XL é o modelo que sobressai no segmento Budget. Reúne 94 no índice de carga, W no índice de velocidade e um consumo de combustível de E, a que se junta a classificação B na aderência em piso molhado e 72 dB de ruído emitido.

a qualidade dos pneumáticos colocados à disposição dos portugueses. Mas como comparar? Este estudo abrangente, que se prolongará pelos próximos meses, está segmentado de acordo com as medidas disponibilizadas por cada pneu para o nosso mercado. E como escolher as medidas a comparar? Aqui recorremos à preferência do consumidor final, ou seja, o presente artigo debruça-se sobre a medida mais vendida em Portugal em 2014 – 205/55 R16 –, sendo o seguinte estudo realizado tendo em conta a oferta para a segunda medida mais vendida e assim sucessivamente. Além de realizarmos uma apreciação global dos dados, tivemos em conta os três segmentos do mercado, Premium, Quality e Budget, num esforço para compreender também quais os fatores onde divergem os vários segmentos.

NUMEROLOGIA Da análise feita a 217 referências de pneus (121 Premium, 65 Quality e 31 Budget) resulta um perfil-tipo da oferta de pneus para a medida mais comercializada em 2014. Um pneu apto a transportar cargas elevadas e a atingir velocidades muito acima do permitido por lei, com uma preocupação especial pela segurança, mas menos pelo consumo ou pelo ruído, como se poderá comprovar em seguida. Como seria de esperar, as marcas Premium possuem uma oferta maior que as restantes. No total, a marca que maior oferta possui para esta medida é a Bridgestone, com 26 referências. Depois vem a Yokohama, com 19, e em terceiro, ex-aequo, Dunlop e Goodyear, com 17, todas elas dentro do segmento Premium. A maior oferta existente entre os Quality é da Hankook, com 10 referências, ao passo que entre os Budget destacam-se Kenda e Kormoran como as que mais oferta possuem, pondo à disposição do consumidor quatro referências cada. Do outro lado do espectro estão a larga maioria das Budget, que em nove ocasiões oferecem apenas uma referência para esta medida de pneus, indicador de uma menor

especialização do seu produto, ao contrário do que acontece no segmento Premium, onde as marcas com uma oferta mais limitada são a Continental e a Pirelli, com 13 referências cada, um valor, ainda assim, superior ao maior dos Quality, onde também existe uma marca que tem só uma referência para esta medida: a Federal, com o AZ01. Entre todos os pneus referenciados na tabela anexa, o índice de carga mais elevado é o 94, que corresponde a 670 kg. Aparece em 48 pneus: 21 Premium, 20 Quality e 7 Budget. O menor índice de carga que surge nos nossos dados é o 88, que corresponde a 560 kg. Existem dois pneus com esta classificação entre os Premium (Goodyear Effigrip PERF e Dunlop SP Fastresponse AO), um nos Quality (Fulda ECOCTRLHP) e nenhum entre os Budget.

ADERÊNCIA EM PISO MOLHADO

RUÍDO

A

B

C

No entanto, a classificação que mais vezes aparece é a 91, que corresponde a um total de 615 kg. São nada menos que 165 referências, distribuídas entre 97 nos Premium, 44 nos Quality e 24 nos Budget. Passando para o índice de velocidade, o mais elevado é o Y, que corresponde a 300 km/h. Entre os dados que recolhemos existem cinco modelos com esta classificação: um Premium (Dunlop SPT MAXX RT MFS), um Budget (Mabor Sport-Jet 3) e três Quality (Kumho KU39, Uniroyal RainSport 3 e Barum Bravuris 3HM). O menor índice é o do Conti.eContact, da Continental, uma marca Premium, que ostenta a classificação Q, que corresponde a 160 km/h. A classificação que mais surge é a V, a que correspondem 240 km/h de velocidade máxima. Aparece em 110 referências, pouco mais de metade do total.

66 67 68 69 70 71 72 73 74 75

E

200

200

150

150

100

100

50

50

0

0

PREMIUM 37 57 24 3 QUALITY 13 37 13 2 BUDGET - 7 24 -

PREMIUM 2 9 14 16 18 53 5 1 2 1 QUALITY - 7 1 18 16 15 7 1 - BUDGET - - 2 3 3 13 7 1 2 -

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

51


E ESTUDO

A MARCA COM MAIS OFERTA NA MEDIDA 205/55 R16 É A BRIDGESTONE, COM 26 REFERÊNCIAS

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Identificada por um desenho de um pneu e de uma bomba de combustível. Existem sete barras coloridas, que refletem a classificação obtida pelo pneu, identificadas por letras, de A a G. A classificação é feita da maior eficiência energética, com menor resistência ao rolamento, para a pior, de A para G. A seta amarela (D) não está a ser utilizada. Entre a máxima eficiência e a mínima pode haver uma diferença de 1,5 km/l, medidos a 60 km/h.

52

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

ADERÊNCIA EM PISO MOLHADO A imagem que identifica esta categoria é a de um pneu a levantar gotas da estrada, a que se sobrepõe uma nuvem a despejar chuva. Novamente, a classificação divide-se em sete letras colocadas verticalmente, de A a G (que atualmente não está a ser usada), a que correspondem diferentes distâncias de travagem neste tipo de piso, medidas em travagens a 80 km/h. Entre a categoria A e a F existem cerca de 18 metros de diferença. RUÍDO Esta categoria é identificada por um pneu com um altifalante no centro. Este emite três barras curvas, correspondentes às três categorias de nível sonoro previstas. O seu preenchimento define a classificação. Ao lado é descrito o nível de ruído de rolamento medido a 80 km/h, com a medida em dB (decibéis).

Este valor divide-se entre 60 Premium, 29 Quality e 21 Budget. Entrando agora nos dados presentes na etiqueta, o que mais contribui para o consumo é o Bridgestone Potenza S-02, que não vai além da letra G, a pior classificação possível. Pelo contrário, existem três modelos que ostentam a classificação A, a melhor. Dois entre os Premium (Continental Conti.eContact e Goodyear Efficientgrip FP FI) e um Quality (Toyo NE02). Mas a classificação mais presente entre as 217 referências que conseguimos recolher é a C, a última das classificações positivas, com 87 referências. Por segmento, existem 53 Premium, 29 Quality e 5 Budget com a classificação máxima. Seguidamente aparece a E, em 77 pneus, e a B, com 27 resultados. Há 50 pneus que obtêm a classificação A no que respeita à aderência em molhado. 37 entre os Premium, 13 entre os Quality e nenhum nos Budget, onde a melhor classificação é a B, com 7 resultados, mas a mais prevalente é a C, que obtém 24 resultados. O segmento Budget não é o pior em termos de aderência em molhado. Os piores resultados aparecem entre os Premium, com três modelos (Goodyear VEC 4Seasons XL FP e Efficientgrip FP DA, e Yokohama Advan A460) a receberem a classificação E, o mesmo acontecendo com dois Quality (Federal AZ01 e Toyo PXT1R). A classificação B é que mais vezes aparece nos nossos dados, com um total de 101 referências, divididas entre 57 Premium, 37 Quality e 7 Budget. Segue-se a C, com 61 referências, e a A, com 50. O pneu que mais barulho faz é oriundo da categoria Premium. Com uma classificação de 75 dB, é o Yokohama Advan Neova AD08 R. Existem ainda quatro que emitem 74 dB de ruído (dois Yokohama C.drive2, Dayton D320EVO e Seiberling Performance) e dois com 73 dB (Firestone Firehawk SZ90µ e Achilles ATR Sport). Da mesma categoria vêm os mais silenciosos, os Goodyear Efficientgrip AO FP e Efficientgrip ROF FP. Com 81 referências, os pneus com 71 dB de emissão de ruído estão em maioria, dividindo-se entre 53 Premium, 15 Quality e 13 Budget. Empatados no segundo lugar estão as classificações de 69 e 70 dB, cada uma com 37 referências.



P

SCHMITZ CARGOBULL HANKOOK

O

fabricante de pneus Hankook vai continuar a colaborar estrategicamente com a Schmitz Cargobull, nomeadamente no que respeita à disponibilização dos seus pneus TBR, agora adaptados às condições europeias para garantir a maior eficiência ambiental e durabilidade, incluindo as séries e-cube/e-cube MAX e SmartWork. Assim, o acordo de cooperação recentemente assinado especifica que estes pneus serão montados de origem em todos os atrelados da Schmitz Cargobull, inicialmente apenas no mercado europeu e cobrindo nove tamanhos de atrelado, na gama 19,5 e 22,5 polegadas, incluindo o tamanho 455/40 R 22.5 disponível para os Hankook e-cube MAX.

PRIMEIRO E Q U I PA M E N T O

MERCEDES AMG C63 DUNLOP

A

Dunlop passou a equipar no primeiro equipamento os novos modelos C63 e C63 T da Mercedes-AMG, com Sport Maxx RT. Para converter os pneus de ulta alta performance da Dunlop foi preciso um intenso trabalho de desenvolvimento conjunto, tendo os Sport Maxx RT sido adaptados para satisfazer as necessidades destes modelos de alto rendimento. Os testes foram realizados no mítico traçado Nürburgring-Nordschleife. O Mercedes C63 AMG possui um motor V8, de 6,3 litros com 487 cv, que permite, entre outros performances, fazer 4,3s dos 0 aos 100 km/h. VERSÕES

JANTES (Polegadas)

C63 AMG 19”

PNEUS (Dimensão)

245/35 ZR19 (93Y) XL (frente) 265/35 ZR19 em (98Y) XL (traseira)

Nota: Está também homologado para este carro o pneu Yokohama Advan Sport

LINDE CONTINENTAL

C

om o lançamento dos seus novos empilhadores Linde H14 a H20 EVO a diesel, GLP e GNC, o fabricante de empilhadores industriais Linde Material Handling conduziu a sua série mais pequena na gama de capacidades de carga de 1,4 a 2,0 toneladas para o próximo nível. Reconhecível pelo elemento de design em preto, que se estende para dentro do chassis pintado de vermelho, o pequeno EVO apresenta também significativas melhorias funcionais, incluindo o Linde Curve Assist para uma apropriada velocidade de condução nas curvas, uma geração mais confortável de assento e apoio de braço e uma opção entre três diferentes modos de condução que permitem ajustar o consumo de energia e necessidades de potência para coincidir com as condições de operação. Os novos Linde H14 a H20 EVO a diesel, GLP e GNC estão equipados de série com pneus Continental. 54

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

SOLIS GREEPKING E SUPERKING

A

Agricortes representa em Portugal, desde há dois anos, a marca de tratores Solis. A marca dos pneus dos tratores Solis 20 e 26 são GreepKing ou SuperKing. Quanto aos restantes modelos são equipados com pneus BKT. Os pneus GreepKing e SuperKing são comercializados exclusivamente pela própria fábrica dos tratores Solis, enquanto em Portugal os pneus BKT são representados em exclusivo pela S. José Logística de Pneus. VERSÕES

JANTES (Polegadas)

Solis 20 18” Solis 26 12” 20” Solis 60 24” 28” Solis 75 24” 30” Solis 90 24” 30”

PNEUS (Dimensão)

5.00-18 6PR (frente) 8.00-18 6PR (traseira) 6.00-12 6PR (frente) 8.30-20 6PR (traseira) 9.5-24 (frente) 16.9-28 (traseira) 11.2-24 (frente) 16.9-30 (traseira) 320/85R24 (frente) 460/85R30 (traseira)


PORSCHE CAYMAN GT4 MICHELIN

F

ruto da sua associação à Porsche, a Michelin anunciou que o seu pneu de altas prestações Pilot Sport Cup 2 foi homologado como equipamento original do Porsche Cayman GT4. O Pilot Sport Cup 2 pertence à mais recente geração de pneus de circuito certificado para uso na estrada e já havia sido escolhido pela Porsche para outros modelos, como o GT3 ou o 918 Spyder, modelo que estabeleceu o tempo mais rápido no Nürburgring equipado com estes pneus, ainda que de medida diferente. Com diversos componentes técnicos do 911 GT3, casos da suspensão e elementos do chassis, o Cayman GT4 tem um 6 cilindros de 3,8 litros com 385 CV, para assegurar capacidades dinâmicas de acordo com as expetativas: 295 km/h de velocidade máxima e 0-100 kms/h em 4,4 segundos. VERSÕES

JANTES (Polegadas)

Cayman GT4 20”

PNEUS (Dimensão)

245/35 ZR20 ED (frente) 295/30 ZR20 ET (traseira)

Notas: 1 - O Cayman GT4 está equipado com o sistema de controlo da pressão dos pneus (TPM) que avisa o condutor em caso de perda de pressão. Este dispõe adicionalmente de um modo para circuito fechado, que considera as condições de pressão e temperatura dos pneus e que monitoriza com precisão a pressão do ar ajustada individualmente; 2 – Está também homologado para este carro o pneu Dunlop Sport Maxx Race; 3 – Para pneus de inverno está homologado o Michelin Alpin 4 nas medidas 235/35 R20 DE e 275/30 R20 ET. PUBLICIDADE

VOLKSWAGEN PASSAT FALKEN

A

gama da oitava geração do Volkswagen Passat vai sair da linha de montagem com pneus do fabricante japonês Falken. O pneu escolhido foi o ZIEX ZE914A, tanto na variante standard de verão como na Ecorun, que apresenta uma menor resistência ao rolamento, ambos com 16 polegadas. O pneu ZIEX ZE914 sido redesenhado pelos engenheiros da Falken para se adequar às especificações do modelo germânico. Esta é a primeira vez que o ZIEX ZE914A alcançou o estatuto de equipamento original e o terceiro pneu da marca a ser equipamento original na VW, depois do up! e do Polo. O novo Passat tem nada base da oferta o motor de 1.6 TDI de 120 cv com a tecnologia Bluemotion. VERSÕES

JANTES (Polegadas)

PNEUS (Dimensão)

1.6 TDI

16”

215/60R16


P PRIMEIRO E Q U I PA M E N T O

CASE MITAS

A

Mitas revelou uma nova medida para o modelo PneuTrac de 28”. O facricante checo montou o novo pneumático no eixo dianteiro de um trator Case IH Maxxum, ficando no eixo traseiro um conjunto de pneus PneuTrac de 38”. A nova medida, 480/65R28, é a terceira desenvolvida para este novo conceito. As restantes, 280/70R18 e 600/65R38, estão a ser submetidas a intensos testes dinâmicos com vista à sua comercialização o mais breve possível. A medida agora apresentada no trator está ainda a ser submetida a testes estáticos, mas o fabricante espera conseguir, com a junção destas três medidas, equipar ambos os eixos dos tratores com pneus PneuTrac, o que levará a que, brevemente, possam ser iniciados os testes de campo para a validação das vantagens deste novo conceito, que está a ser desenvolvido em parceria entre a Mitas e a Galileo Wheel Ltd.

FIAT 500X GOODYEAR

A

Goodyear foi eleita como fornecedora de pneus em equipamento original para o Fiat 500X na Europa. Já se sabia que a Nexen havia sido escolhida pela Fiat-Chrysler para fornecer os pneus para o 500X no mercado da América do Norte. Os pneus escolhidos foram o EfficientGrip Performance e o Eagle F1 Asymmetric 2, respetivamente para as versões 4x2 e 4x4. O 500X está disponível com vários motores, a começar pelo 1.4 Multiair de 140 CV a gasolina e o 1.6 MultiJet de 120 CV (em julho estará disponível o 1.3 MultiJet de 95 cv). VERSÕES

JANTES (Polegadas)

PNEUS (Dimensão)

500X 4x2 500X 4x4

17” 18”

215/55RI7 94V 225/45R18 91Y

PEUGEOT, CITROEN E DACIA GT RADIAL

A

Giti Tire confirmou os seus primeiros pneus OE homologados para ligeiros e comerciais na Europa com as marcas do grupo PSA (Peugeot e Citröen) e Renault/Nissan (neste caso na marca Dacia). No grupo PSA Peugeot-Citroen, foram montados pneus GT Radial Champiro VP1 na medida 195/65R15 91T nos modelos Peugeot Partner e Citroën Berlingo. Estes veículos serão fabricados em Portugal (Peugeot Mangualde) e em Vigo (Espanha), sendo vendidos em todo o território europeu. Por outro lado, os modelos Sandero e Logan da Dacia (grupo Renault/ Nissan) montam os pneus GT Radial Champiro VP1, na medida 185/65R15 88H. Estarão disponíveis em toda a Europa de Leste, nos países mediterrânicos e Russia, sendo que estes modelos serão fabricados em Marrocos, Roménia e Russia. O pneu Champiro VP1 da GT Radial foi lançado em Maio de 2012, sendo descrito pelo fabricante como um pneu concebido para conforto e que oferece uma grande versatilidade não apenas em conforto, mas também em controlo, segurança e quilometragem. O pneu GT Radial Champiro VP1 encontra-se disponível em 22 medidas que vão desde 165/80R13 até 205/55R16, com índices de velocidade compreendidos entre T e V.

MAZDA 2 TOYO

A

Toyo anunciou que o Proxes R39 na medida 185/60R16 86H foi escolhido como equipamento original para o novo Mazda2, modelo que já está à venda em Portugal. A versão japonesa do modelo – Mazda Demio – ganhou o prémio de carro do ano no Japão, depois de em 2012-2013 o prémio ter sido entregue ao Mazda CX-5, também ele equipado com pneus Toyo. O novo Mazda2 chega com uma nova energia, caráter e vitalidade com a assinatura de design KODO – Soul of Motion e com tecnologia SKYACTIV, estando disponível com a motorização de 1.5 litros nas variantes de 75, 90 e 115 cv. Neste momento, a Toyo é responsável pelo equipamento original dos modelos Mazda 2, 3, 5 e CX-5.

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TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

VERSÕES

JANTES (Polegadas)

PNEUS (Dimensão)

1.5 (90cv)

15”

165/65 R15


T

AO ESTIMAR O DESGASTE DOS PNEUS, OS CONDUTORES PODEM SUBSTITUÍ-LOS ATEMPADAMENTE

TECNOLOGIA

BRIDGESTONE. ESTIMAR O DESGASTE DOS PNEUS Com base no conceito CAIS, a Bridgestone tem vindo a desenvolver uma tecnologia que permite estimar o desgaste dos pneus tal como avaliar a profundidade do seu piso. TEXTO PAULO HOMEM

O

CAIS é um termo geral usado pela Bridgestone para descrever as tecnologias sensoriais que a marca japonesa está a desenvolver, tendo em vista fornecer aos condutores, através da recolha de dados da área de contato do pneu, importantes

informações para determinar as condições da superfície da estrada e também dos pneus. À medida que o piso do pneu se desgasta, a sua capacidade de aderência em pisos molhados tende a diminuir. Além disso, um pneu que demonstre um extremo desgaste potencia um

maior risco de avaria do próprio veículo. A nova tecnologia utiliza sensores ligados ao interior de pneus que permitem obter informações sobre as alterações na condição do piso durante a condução. Ao analisar esta informação, o condutor conseguirá, em tempo real, identificar quais as condições de desgaste do pneu. Ao fornecer aos condutores informação em tempo real acerca do estado dos seus pneus – tais como a profundidade do piso e, consequentemente o seu desgaste – esta tecnologia da Bridgestone irá contribuir para a melhoria das condições de condução, ao permitir que os seus utilizadores possam prever qual o momento mais adequado para a substituição dos mesmos. Além disso, diz a Bridgestone, esta tecnologia ajudará a evitar o desgaste irregular, ao permitir que os condutores compreendam melhor o tempo ideal de rotações do pneu. Ao trazer esta nova tecnologia para a aplicação prática, a Bridgestone espera ajudar os seus clientes a reduzir custos, ao mesmo tempo que lhe proporciona uma maior segurança. A aplicação desta nova tecnologia, que a Bridgestone não divulgou quando passará a produção, será muito útil para os pneus dos veículos pesados, mas poderá ser usado em muitas outras aplicações.

FUNCIONAMENTO O funcionamento da tecnologia, com base no conceito CAIS, pode ser descrito em três fases distintas. Em primeiro lugar, sensores de aceleração equipados no interior dos pneus detetam as bandas de rodagem dos pneus em curvas. Esta informação é então transmitida via wireless para um equipamento analítico que se encontra no veículo. O sistema de sensores é alimentado por um gerador que também se encontra instalado no interior do pneu. Numa segunda fase, o equipamento analítico montado nos veículos analisa os dados transmitidos em tempo real e estima qual estado de desgaste dos pneus. Por último, ao estimar qual a condição de desgaste dos pneus, a tecnologia permite que os condutores possam substituir os pneus antes que estes estejam totalmente desgastados. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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T TÉCNICA

INOVAÇÃO. 3 SOLUÇÕES PARA O FUTURO O mercado dos pneus vive de pequenas inovações constantes, que vão sendo aplicadas progressivamente. Porém, vão surgindo tecnologias que olham mais para a frente. Juntámos três das mais recentes. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

D

e tempos a tempos surgem algumas ideias de futuro no segmento dos pneus. Alguns

não passam de protótipos, outros chegam mesmo à fase de produção em série. Escolhemos três tecnologias

FALKEN

apresentadas recentemente, uma delas já em linha de produção, outras duas ainda na fase de protótipo.

A Falken aproveitou o Mitsubishi Concept XR-PHEV II para dar a conhecer o seu protótipo de pneu especialmente desenhado para os veículos plug-in. Este concept apresenta nada menos que três pisos diferentes. O objetivo é responder às necessidades específicas dos modelos híbridos plug-in, nomeadamente o conflito existente entre a resistência ao rolamento (e a sua influência na autonomia) e a necessidade de oferecer performances de eleição para os modelos desportivos. A Falken escolheu o Mitsubishi Concept XR-PHEV II, que se estreou no Salão de Genebra, para dar a conhecer este pneu, cujo piso se divide em três partes: o terço exterior é uma superfície menos resistente ao rolamento com “áreas de dispersão de água inteligentemente colocadas”, que impedem a aquaplanagem e melhoram a performance em piso molhado. O terço interior exibe uma zona curva, que, de acordo com a Falken, possui sulcos que se assemelham aos dos pneus de moto, para garantir melhor performance em curva. Sem data de produção definida, a Falken afirma acreditar que este será o caminho que os pneus futuros seguirão, criando um pneu ajustado a cada tipo de veículo, para extrair o melhor de cada automóvel.

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TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015


MICHELIN

Quem se lembra do que foi a revolução trazida pelo pneu “tubeless” no final dos anos 80 e início dos anos 90 (apesar de ter sido inventado em 1928 no Reino Unido)? O futuro dos pneus, numa interpretação da Michelin, passa pelo “tweel” — fusão das palavras “tire” (pneu) e “wheel” (roda), e que é, na realidade, um misto desses dois termos. O “tweel” tem em si a estrutura de uma jante (estrutura mais central, em metal ou numa liga leve como a fibra de carbono) que o liga ao eixo do carro, com um perfil em “teia de aranha”, mas também com um exterior em borracha, que garante a flexibilidade, conforto e boa aderência ao piso. O Tweel garante uma tolerância quase total aos furos — embora possa sofrer danos estruturais que obriguem à sua troca, o comum furo não será um deles, dado que o ar circula livremente por ele e não haverá perda de aderência ou alteração da superfície de contacto caso o mesmo ocorra. Além disso, os custos de fabrico e manutenção são mais baixos — a quantidade de material empregue é menor, a facilidade de manutenção é maior, o que leva a um custo (para o público) mais baixo, logo que a produção seja massificada. Do lado do conforto e segurança, destaque para as várias possibilidades, como poderem ter “layouts” muito variados, de acordo com as necessidades do carro/condutor, ao facto de o pneu se adaptar melhor aos vários tipos de condições climatéricas (nomeadamente, a redução do aquaplaning). O design já foi premiado internacionalmente e já está em comercialização desde 2012 nos EUA e foi, inclusive, inaugurada a primeira fábrica do mundo que vai fabricar um revolucionário pneu sem ar. As instalações de Piedmont, na Carolina do Sul (Estados Unidos), vão-se tornar no novo centro de produção do Michelin X Tweel, o pneu radial que nunca se esvazia.

GOODYEAR

O Salão de Genebra foi o palco escolhido pela Goodyear para a apresentação de um protótipo de um pneu capaz de produzir eletricidade, o BH03. Concebido pelos engenheiros do Centro de Inovação da Goodyear, este pneu transforma as deformações e as vibrações geradas em energia elétrica. Desenvolvido de forma puramente conceptual, não está previsto o lançamento deste pneu no mercado, pelo menos para já. “Todas as ideias futuristas começam com um desafio para a sociedade ao qual queremos dar uma resposta na medida em que trabalhamos para construir um futuro melhor. Estamos convencidos de que este pneu servirá de inspiração e que o conhecimento aplicado ver-se-á refletido em desenvolvimentos futuros,” referiu Jean-Pierre Jeusette, Diretor Geral do Centro de Inovação da Goodyear no Luxemburgo, onde se desenvolveu o protótipo. O protótipo produz energia elétrica para alimentar as baterias do grupo propulsor do automóvel, assim como outras tecnologias a bordo. A eletricidade é produzida através da ação de dois tipos de material: um termoelétrico, que transforma o calor produzido no interior do pneu (através da textura ultra-negra em condições estáticas pela absorção da luz/calor ou pelo seu rolamento quando se encontra em movimento) em energia elétrica; e outro piezoelétrico, que transforma a pressão em energia elétrica devido às deformações da estrutura e às vibrações. Além disso, a estrutura poderia suportar o peso do automóvel caso o pneu fure, sendo também uma alternativa à solução Run On Flat comum, e exibe um grande canal circunferencial que melhora a resistência ao aquaplaning, bem como uma banda especial para absorver o ruído.

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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M

GFK. PREÇO MÉDIO DOS PNEUS BAIXOU Os pneus para veículos ligeiros, para qualquer segmento, estão mais baratos na venda ao público. Este é um dos vários estudos que a GfK faz para diversos clientes na área dos pneus. TEXTO PAULO HOMEM

MERCADO

O

negócio dos pneus tem duas componentes distintas em termos de vendas. As análises que a GfK faz incidem apenas no “sell-out”, isto é, nas vendas de pneus aos consumidores finais (leia-se automobilistas). Os dados que publicamos neste artigo correspondem exatamente aos dados dessas vendas e, portanto, representam os valores a que, de facto, os pneus foram comercializados para

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TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

o grande público. Os estudos da GfK ao nível dos pneus são feitos junto de retalhistas de pneus, hipermercados, concessionários auto, autocentros e redes de fastfit. Em termos estatísticos a amostra da informação recolhida é representativa (cerca de 200 retalhistas de pneus) chegando, em alguns casos (como nos autocentros), a recolher toda a informação. São diversos os métodos e procedimentos de

recolha da informação, que envolvem quatro departamentos da GfK (não exclusivos em pneus) até a informação estar disponível para consulta. Nos diversos estudos da GfK apenas são considerados os pneus de ligeiros, 4x4 e “light truck” (comercial), ficando de fora os estudos sobre pneus para veículos pesados e motos (mas que existem noutros países).


O MUNDO GFK Desde 2006 que a GfK está a fazer estudos para a área Automotive, mas a sua presença em Portugal remonta a 1996. Os estudos sobre pneus surgiram em 1997, foram interrompidos mais tarde e reatados em 2013. A nível internacional a GfK (com origem na Alemanha) está presente em quase uma centena de países, desenvolvendo estudos de mercado para quase todos os setores de atividade. Na área “automotive” em alguns países a GfK consegue promover estudos para quase todo o tipo de peças e componentes de automóveis (baterias, escovas, lâmpadas, etc) em termos de consumidor final. O que a GfK faz são medições de vendas do retalho ao consumidor final, medindo as quantidades vendidas, preços, modelos e com esta informação consegue classificar cada modelo com um código GfK a nível mundial (por exemplo, uma referência de um pneu tem um código GfK). Dessa forma, a GfK pode cruzar informação a nível mundial, pois a base de dados é comum para todos os países.

EVOLUÇÃO DO MERCADO PORTUGUÊS 2014 VS 2013

Unidades

Valor

Preço Médio

8,4% 6,4% 8,4% 11,0%

2,7% 7,5% 4,2% 6,9%

-5,2% -5,3% -3,8% -3,6%

TOTAL MERCADO MARCAS PREMIUM MARCAS MEDIUM MARCAS BUDGET

CONTACTOS

DIVISION MANAGER: JORGE REIS TELEFONE: 210 000 200 E-MAIL: jorge.reis@gfk.com INTERNET: www.gfk.pt

PESO POR MARCAS PREMIUM, MEDIUM E BUDGET (UNIDADES %)

2013

2014

Jan 14 Fev 14

Mar 14 Abr 14

Mai 14

Jun 14

Jul 14

Ago 14

Set 14

Out 14

Nov 14

Dez14

MARCAS PREMIUM 48,4 47,5 46,8 46,9 46,8 46,4 46,4 46,5 46,6 48,5 47,8 50,1 49,7 47,6 MARCAS MEDIUM 16,3 16,3 16,41 6,6 16,5 16,4 16,6 15,7 15,8 16,3 17,5 15,7 15,9 16,6 MARCAS BUDGET 35,3 36,1 36,8 36,5 36,8 37,2 37,0 37,8 37,7 35,3 34,7 34,2 34,4 35,8

PESO POR TIPO DE PNEU (UNIDADES%)

2013

TURISMO COMERCIAL 4X4

88,6 88,7 89,2 88,7 88,7 88,6 88,5 88,8 88,8 89,1 86,9 88,5 88,6 89,4 7,7 7,8 6,9 7,4 7,4 8,0 8,1 7,9 7,9 7,3 9,5 8,3 7,5 7,2 3,7 3,6 3,8 3,9 3,9 3,3 3,3 3,3 3,3 3,7 3,7 3,2 3,8 3,5

2014

Jan 14 Fev 14

Mar 14 Abr 14

Mai 14

Jun 14

Jul 14

Ago 14

Set 14

Out 14

Nov 14

Dez14

EVOLUÇÃO PREÇO MÉDIO POR MARCA PREMIUM, MEDIUM E BUDGET

2013

2014

Jan 14

Fev 14

Mar 14

TOTAL MERCADO 81,5 € 77,2 € 78,7 € 78,1 € 77,8 MARCAS PREMIUM 105,2 € 99,6 € 101,5 € 101,7 € 101,4 MARCAS MEDIUM 70,1 € 67,5 € 69,6 € 67,0 € 67,0 MARCAS BUDGET 54,2 € 52,3 € 53,7 € 52,8 € 52,7

Abr 14

€ 77,3 € 100,3 € 68,0 € 52,7

Mai 14

€ 77,3 € 100,2 € 68,0 € 52,7

Jun 14

€ 76,2 € 99,6 € 65,9 € 51,6

Jul 14

€ 76,3 € 99,8 € 65,9 € 51,6

Ago 14

€ 76,6 € 97,3 € 68,1 € 51,9

Set 14

€ 77,2 € 98,4 € 68,9 € 52,3

Out 14 Nov 14

€ 77,1 € 97,6 € 67,2 € 51,7

Dez14

€ 77,1€ 77,4 € 98,0 € 100,2 € 67,3 € 66,4 € 51,3 € 52,3

Esta informação incide apenas sobre o “sell-out” do mercado de Pneus auditado pela GfK.

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€ € € €


M MERCADO

VENDAS. RESULTADOS MISTOS NA EUROPA

As vendas de pneus novos na União Europeia no primeiro trimestre de 2015 trouxeram resultados mistos. As vendas de pneus para motos e ligeiros aumentaram, mas para pesados e agrícolas desceram. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

A

Associação dos Fabricantes Europeus de Pneus e Produtos de Borracha (ETMA) publicou recentemente os dados referentes às vendas de pneus na EU no primeiro trimestre de 2015, que revelam resultados mistos para os vários segmentos. Nos primeiros três meses de 2015 foram comercializados 57 991 000 pneus, um aumento de 2% face ao resultado homólogo de 2014, em que foram vendidos 56 898 000. Apesar do crescimento, nem todos os segmentos conseguiram performances positivas, como são exemplo os segmentos de veículos pesados e agrícolas, que viram

VENDAS NA EUROPA X 1000 UNIDADES

as suas vendas descer, respetivamente, 2% e 13%. A subir estão, no entanto, as vendas de pneus para moto e para veículos ligeiros. No primeiro caso a alteração foi de 7%, ao passo que no segundo a subida foi mais tímida, de 2% apenas. No entanto, merece nota que esta subida, ainda que tímida, marca um volte-face em relação às vendas de pneus para ligeiros de passageiros registadas no primeiro trimestre do ano passado, que que se havia assistido a uma descida de 9% face ao conseguido em 2013. Por seu turno, o decréscimo das vendas de pneus para pesados é impulsionado

pela diminuição das vendas dos pneus de camião, cujos resultados começaram a cair em meados de 2014, tendência que parece continuar a verificar-se em 2015. Ao mesmo tempo, a importação de pneus para este segmento, nomeadamente da China, cresceu nos últimos dois anos, com este mercado a representar um total de 67,6% do total de pneus vendidos em janeiro deste ano. A variação entre os totais de 2014 e de 2013 é de 50%, ao passo que entre janeiro deste ano e de 2014 a subida foi de 24%, o que prova que a contenção de custos das empresas também passa pelo gasto com os pneus.

57 991 000

TOTAL DE PNEUS VENDIDOS NA EUROPA NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DE 2015, UM VALOR 2% SUPERIOR AO CONSEGUIDO EM IGUAL PERÍODO DE 2014.

67%

COM 355 378 UNIDADES, OS PNEUS IMPORTADOS DA CHINA SÃO RESPONSÁVEIS POR 67% DO TOTAL DE VENDAS PARA ESTE SEGMENTO.

-13%

O SETOR AGRÍCOLA FOI O QUE PIORES RESULTADOS REGISTOU NO INÍCIO DE 2015 FACE A IGUAL PERÍODO DE 2014, COM UM TOTAL DE 436 MIL UNIDADES COMERCIALIZADAS.

3 297 000

OS PNEUS PARA MOTO FORAM OS QUE MELHOR PRESTAÇÃO TIVERAM NO TRIMESTRE INICIAL DE 2015, CRESCENDO 7% FACE A IGUAL PERÍODO DO ANO TRANSATO.

52 120 000

APESAR DE TER CONSEGUIDO UMA SUBIDA LIGEIRA, DE APENAS 2%, AS VENDAS DE PNEUS PARA VEÍCULOS LIGEIROS SÃO CONSIDERÁVEIS.

5 647 759

FOI O NÚMERO DE PNEUS PARA CAMIÃO VENDIDOS EM 2014, ANO EM QUE SE VERIFICOU UMA SUBIDA DE 42% NAS VENDAS, APESAR DA QUEBRA SENTIDA NA SEGUNDA METADE DO ANO.

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S

LISTA COMPLETA DE EXPOSITORES

SALÃO

EXPOMECÂNICA. ESPAÇO TAMBÉM PARA OS PNEUS A 2ª edição da Expomecânica cresceu consideravelmente face à edição do ano passado. Além de uma nova área dedicada aos pesados, não faltam empresas ligadas aos pneus. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

N

asceu como um salão dedicado ao pós-venda e aftermarket de ligeiros, mas este ano apresenta também uma zona reservada aos pesados (antecipando um futuro salão dedicado em exclusivo a este setor) e não faltam as empresas que trabalham a roda, seja através de equipamentos, do próprio pneu ou de serviços. Entre as empresas de equipamentos estão nomes como Cometil, Domingos & Morgado, Altaroda, SNA Europe, Cetrus, Conversa de Mãos, Equiassiste, Eurocofema, Ferrol 2, Gonçalteam, Grupo Salco, Hélder Máquinas e Ferramentas, Intermaco, José Fernando Unipessoal, Lusilectra, PC&C, Riera San Fernando ou Rubber Vulk. Há ainda empresas dedicadas aos pneus como a Eurotyre, Aguesport, Alves Bandeira, Pneurama e Tuga Pneus. Destaque ainda para Sumex, nas jantes ou a CARF na logística. O sucesso da 2ª edição da Expomecânica – Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, que decorre nos dias 5 a 7 de junho no pavilhão 6 da Exponor, Porto, obrigou a que as inscrições encerrassem antes do tempo previsto. Foi assim atingida a meta

de 135 expositores, num acréscimo de 28% face a 2014. As expectativas da organização apontam para um número d e visitantes a rondar os 15 mil profissionais do setor, num aumento de 34% face ao ano anterior. “São indicadores que, por um lado, nos mostram o dinamismo que o Salão empresta ao pós-venda automóvel nacional, e, por outro, deixam perceber a confiança existente atualmente no tecido empresarial, que sentimos em crescendo”, argumenta Sónia Rodrigues, responsável da KiKai Eventos. A TURBO OFICINA PNEUS estará também presente como media partner, tanto na Oficina em Movimento by Turbo Oficina como para fazer reportagem dedicada para o setor dos pneus.

CONTACTOS

EXPOMECÂNICA RESPONSÁVEL: JOSÉ COSTA TELEFONE: 226 105 194 E.MAIL: comercial@expomecanica.pt WEBSITE: www.expomecanica.pt

A Rectificadora de Guimarães A. Vieira, S.A. ACAP Activex Aguesport Alidata Altaroda Alves Bandeira ANECRA ARAN ASG - Sage Auto Penouta Autodiag Automatic Choice Axial B- Parts Berner BOLAS Bomboleo BPN Bragalis CABM - Cartões & Soluções, Unip. Lda Caduti Caetano Parts Cardinais CARF Catflex Cepra Cetrus Civiparts Cometil SA Coniex Conversa de Mãos Coperol CRPB Cuco Dekra Domingos & Morgado DRF, LDA EP 3 Equiassiste Escape Forte Eticadata Eurocofema Euroextras, Lda Eurotax Eurotransmissão Lda Eurotransporte Eurotyre ExpressGlass Feiramaq Ferrol 2 Gamobar GestGlass Globalube Gonçalteam Grupo Salco HBC Hélder Máquinas e Ferramentas Hispanor Inforap - Aplicações de Informática Lda Infortrónica Interescape, Lda Intermaco, Lda IRIHER AUTOMOTIVE, SL Ivepeças

Jaba Translations JAP PEÇAS Japopeças JCM Consult Jesus e Baptista José Fernando Unipessoal Lda Leatronic - Sistemas de Alarme, Lda Leirilis Lusaveiro Lusilectra Lusofiltros LYCKA IMPORT Manuel Pereira de Sousa Mastergás, Lda Mastersensor Lda Maxolit- Manutenção Auto Lda Mcoutinho Megastock Merpeças MESTO Morais & Camara Motorbus Mourauto, Lda Mundialube Neocom, Lda Newcarpro Ocean Formula PC&C Pinto da Costa & Costa Lda Plastidip Portugal Lda Pneurama, Lda Povoa Hidraulica PPT - Distribuição PPT - Peças Auto de Braga, Lda / Vieira & Freitas Turbo Oficina/Turbo Oficina Pesados/ Turbo Oficina Pneus Riera San Fernando Rodribench Romafe RPL Clima RPS RS TOOLING SERVICE, S.L.U. Rubber Vulk, Lda SD – International SEEPMODE SNA Solar Waters Sparkes&Sparkes Star Extras Line Sumex Tachorosete - CTDT e Formação Unip. Lda Tacofrota Tecniamper Tecniverca Telepeças Tips 4y Tuga Pneus Valente & Lopes Viamorim WD40 Wurth

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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A AT U A L I D A D E

GROSSISTAS. A APOSTA ESPANHOLA “Nuestros hermanos” têm os olhos postos no nosso país. São vários os grossistas com origem no país vizinho que agora operam também em Portugal, numa consequência normal da proximidade dos dois países e da política de expansão das empresas. Saiba quem são e o que pensam do mercado luso. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

D

e há algum tempo a esta parte, assistimos à chegada ao mercado nacional de grossistas espanhóis. Dontyre, Galusal, Grupo Andrés e Tiresur são quatro grandes players a operar simultaneamente no mercado português e espanhol, tendo a travessia da fronteira sido feita recentemente em quase todas estas empresas, variando entre um e quatro anos. A exceção é o Grupo Andrés, que desde 64

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

1986, com a entrada na União Europeia, apostou forte no nosso país. Comum a todas é a existência de uma estratégia única para a totalidade da empresa, ainda que sejam tidas em conta as especificidades de cada um dos mercados, que obrigam à adaptação das ferramentas de negócio, como por exemplo os websites onde os retalhistas podem realizar as suas compras. O processo utilizado é o mesmo: um portal comum com

tradução para Língua Portuguesa, salvo no caso da Tiresur Portugal, a única destas quatro empresas que possui um portal B2B dedicado exclusivamente ao mercado nacional. De referir que, entre todas as inquiridas, apenas a Dontyre colocou a hipótese de ser realizado em Portugal um investimento a médio prazo, não precisando, no entanto, se este envolveria


do processo de internacionalização da empresa, numa expansão lógica ao país vizinho. Como neste momento a Dontyre se encontra em “fase de franco crescimento”, um eventual investimento poderá ser feito “a médio prazo”, como afirma António Grilo, responsável e único representante da marca espanhola em Portugal. No nosso país, a Dontyre comercializa desde marcas Premium a Budget, sendo exemplo dessa variedade a presença no catálogo desta empresa de marcas como Continental, Michelin, Goodyear, BCT, Siberling, entre outras. Além dos pneus de ligeiros, a Dontyre vende ainda pneus 4x4, pesados e agrícolas, sendo especialistas em pneus para motos.

GALUSAL O Grupo Salco existe há mais de 40 anos no mercado espanhol, tendo a Galusal sido criada em 2011 como forma de entrar no mercado luso, uma consequência lógica da relação entre mercados vizinhos. Devido à sua localização na Galiza, a zona norte de Portugal sempre foi vista como um espaço idóneo para a estabilidade desta empresa, que beneficia da sinergia existente entre os empresários de ambos os lados da fronteira, que fez com que esta aposta fosse “isenta de risco”, como afirma José Luis Ramos Mencía, diretor comercial e de marketing do Grupo Salco. Em Portugal está um delegado responsável por pneus para camiões e turismo, Manuel António Costa, bem como uma responsável para os lubrificantes. A assistência a frotas é feita com oficinas móveis a partir da base em Porriño, na Galiza. No nosso mercado a Galusal comercializa praticamente todas as marcas, apostando fortemente nos produtos da multinacional Goodyear/Dunlop através das marcas Sava, Fulda e Debica, ainda que sejam igualmente competitivos com o resto das marcas que comercializam, como Michelin ou Bridgestone. Além disso, a Galusal está a introduzir no mercado uma nova marca, a Pace, anunciando uma elevada qualidade a preços competitivos. uma aposta em infraestruturas ou em recursos humanos.

DONTYRE A Dontyre está em atividade no mercado espanhol há aproximadamente 35 anos, tendo assumido esta designação comercial há cerca de quatro anos. Em Portugal está presente há cerca de um ano. Esta recente travessia da fronteira advém

GRUPO ANDRÉS Desde 1980 que o Grupo Andrés está ligado ao nosso país, devido à curta distância de Salamanca. No entanto, foi a partir 1986, com a entrada na então C.E.E., que começaram a trabalhar com mais força. Nessa altura, Eustaquio Andres, presidente e fundador do Grupo, apercebeu-se de que não havia fornecimento suficiente de pneus

e de que os que havia eram vendidos mais caros do que em Espanha: “pagava-se a pronto e descontava-se 10 %; se havia um pedido de volume faziam-se outros 10 % e era tudo”. Reconhecida a oportunidade, foi altura de dar o salto para o nosso país, onde atualmente o Grupo Andrés conta com uma força de vendas com sete colaboradores, que asseguram a cobertura da totalidade do território e comercializam todas as marcas Premium, mas principalmente a marca General Tire, do Grupo Continental; Fulda, do Grupo Goodyear, para camião; e Matador, tanto para turismo como para camião, também da Continental. No entanto, ressalva Eustaquio, “trabalhamos com todas as marcas e modelos, de motos a pás carregadoras”.

TIRESUR A Tiresur é parte integrante do grupo AM, que conta já com 80 anos. No nosso país, esta marca opera há dois anos, um processo que foi levado a cabo de forma natural “por via do processo de expansão internacional do grupo, agora presente em três continentes”, de acordo com Aldo Machado, responsável português da Tiresur, que lidera a equipa de quatro gestores de conta que opera em Portugal. Para além das marcas Premium, a Tiresur disponibiliza em regime de exclusividade para o mercado ibérico a marca Quality GT Radial e as Budget Ovation e Sunfull.

CONTACTOS DONTYRE RESPONSÁVEL: ANTÓNIO GRILO TELEFONE: 913 654 462 E-MAIL: antonio.grilo@dontyre.com INTERNET: http://www.dontyre.com GALUSAL DEPT. MARKETING: DAVID MOSQUERA BARREIRO TELEFONE: +34 986 291 103 E-MAIL: davidmk@gruposalco.com INTERNET: www.gruposalco.com GRUPO ANDRÉS PRESIDENTE: ESTAQUIO ANDRES TELEFONE: +34 902 19 32 48 E-MAIL: info@grupoandres.com INTERNET: www.grupoandres.com TIRESUR GERENTE: ALDO MACHADO TELEFONE: 219 938 120 E-MAIL: amachado@tiresur.com INTERNET: www.tiresur.com

ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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A AT U A L I D A D E

BARÓMETRO A TURBO OFICINA PNEUS procurou saber junto destes players ibéricos qual o estado do mercado luso, bem como os principais desafios que ele coloca. Fizemo-lo com três questões:

1 2 3

Como caracteriza o sector grossista em Portugal? E, de uma forma geral, o sector do comércio de pneus em Portugal? Quais os desafios que identifica para a atividade da sua empresa em Portugal? E quais as oportunidades? Que previsões faz para o mercado de pneus nos próximos três anos?

GALUSAL

1

Apesar de a situação ser difícil, existem indícios de que o mercado português está a evoluir melhor que o espanhol, ainda que os apoios financeiros sejam insuficientes em ambos. O mercado português é dinâmico, pede marcas de topo e está em alta. Por outro lado, os clientes procuram bons serviços a preços competitivos. Ainda assim, podemos ver que os fabricantes apostam nas marcas budget para competir com as propostas de marcas asiáticas.

2

Queremos consolidar a nossa presença, por intermédio da Galusal, no setor português de pneus, bem como uma rede de distribuidores no que respeita a lubrificantes, aproveitando a nossa exclusividade como distribuidores da marca Gulf, do Grupo Total. Pretendemos ainda, com a nossa atual integração no Grupo Vulco, estabelecer uma rede de oficinas Salco/

DONTYRE

1

O sector grossista em Portugal é caracterizado pela “agressividade” da oferta dos intervenientes, e pelas múltiplas oportunidades oferecidas aos clientes.

2

Os desafios que a Dontyre identifica em Portugal são o seu crescimento apoiado numa relação de proximidade e fidelização com os seus parceiros de negócio. As oportunidades surgem pela confiança que a Dontyre imprime no mercado, pelo seu vasto stock e capacidade de resposta junto do cliente.

3

O mercado dos pneus em Portugal é dinâmico, competitivo e global, e assenta cada vez mais numa resposta rápida e eficaz às mudanças.

66

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

Vulco e capitalizar a oportunidade que é a proximidade com o norte de Portugal, esperando com isso incrementar as 18 oficinas que temos já na Galiza. Estamos abertos a negociar com qualquer oficina independente que esteja disposta a integrar a nossa rede, com aposta na qualidade, serviço e marcas líderes, com uma ampla gama de preços. No fundo, a nossa predisposição para ouvir ofertas é um sinal da nossa intenção de assentar no mercado português.

3

Esperamos um crescimento paulatino do mercado, que nos permita consolidar o nosso grupo, tanto em oficinas como em distribuidores, embora sendo sempre realistas, pois as condições ainda não são as melhores, apesar de já se começarem a ver pequenos sinais que nos dão esperança.



A AT U A L I D A D E

GRUPO ANDRÉS

1

Na distribuição, e por falta de rentabilidade, têm de fechar algumas empresas, que agora vendem sem margem e com despesas importantes, como a entrega “a la carte” ou express. No mercado em geral, podemos ver o mercado a mexer e, pouco a pouco, a sair da crise. Haverá mais consumo e mais quantidade.

2

A concorrência desleal que alguns “empresários” fazem ao fugir a impostos como o IVA ou o Ecovalor, o aumento da venda de pneus usados e o esmagamento das margens de alguns concorrentes. Os fabricantes necessitam do distribuidor para servir os clientes a tempo. Além das nossas marcas próprias, vamos criando um espaço no mercado e conseguimos a penetração desejada.

3

Somos otimistas na reativação do consumo. Em três anos podemos chegar aos números de 2006.

TIRESUR

1

O mercado grossista de pneus é um mercado muito concorrencial composto por um vasto portfólio de players e marcas. O comércio de pneus em Portugal é, para nós, um mercado maduro, com forte sensibilidade ao preço e negativamente prejudicado pela crise económica, ainda que na atualidade o “trinómio” preço/serviço/ stock permita tentar influenciar positivamente o mercado (tanto em sell-in como em sell-out).

2

Encontrando-se a Tiresur numa fase de consolidação da sua presença no mercado, pensamos que a solidez da empresa e o acompanhamento de proximidade ao cliente deverão ser alvo de um (ainda) maior nível de exigência, não descurando a competitividade da nossa oferta. A recuperação económica é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. A crise levou o mercado a procurar soluções mais económicas e, inclusive, a optar por pneus usados. A retoma deverá ser aproveitada para tentar reposicionar o consumo, isto é, recolocar o posicionamento de gamas superiores na escolha do cliente. As recentes flutuações cambiais USD vs EUR estão a dar uma pequena ajuda nessa matéria, colocando o nível de preços do segmento Premium em patamares muito inferiores comparativamente com um passado recente, para além do ressurgimento das marcas europeias Budget com níveis de preços (em alguns casos) inferiores a marcas asiáticas. No caso 68

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

específico da Tiresur, apoiaremos a nossa estratégia na consolidação da posição da GT Radial e Ovation nos respetivos segmentos, esperando que a qualidade do produto e do serviço prestado mantenham níveis elevados e que a nossa presença no mercado seja altamente visível.

3

Neste momento existem movimentações muito importantes na distribuição de pneus, em que o aparecimento de novos players se junta agora ao envolvimento direto (ou indireto) dos fabricantes premium no canal de distribuição grossista. Deste modo,

distribuidores como a Tiresur deverão alicerçar a sua estratégia na “defesa” das suas marcas distribuídas em exclusivo, sendo que no nosso caso o apoio à rede Center’s Auto será alvo de melhorias já a partir deste ano, dedicando-se assim cada vez mais atenção ao acompanhamento da rede e tentando apoiar cada vez mais os nossos associados. Se me perguntar acerca do crescimento do mercado a três anos e atendendo às expectativas macroeconómicas de Portugal, o crescimento deverá ser ligeiro e suportado no crescimento do mercado de pneus com jantes de dimensões superiores a 17”.



F F R O TA S

FROTAS. SEMPRE A ROLAR

Os principais fabricantes de pneus oferecem serviços de apoio às frotas para que os veículos que as compõem estejam parados o mínimo de tempo possível. De assistência a qualquer hora em qualquer lugar às novas tecnologias, só vai estar parado para atestar o depósito e descansar. TEXTO JOSÉ MACÁRIO

O

pneu para veículos pesados, sendo das faturas mais pequenas que um frotista tem para pagar, é claramente um fator que influencia a performance do camião do ponto de vista da economia de combustível. Daqui resulta que, tanto no transporte nacional ou no internacional, a questão dos pneus é fundamental para uma frota. Não apenas no momento da aquisição, mas também ao longo da sua vida útil e nos momentos em que um furo, rebentamento ou outro qualquer problema atrasam a chegada do veículo pesado ao destino. Neste momento particular para a economia europeia, as frotas apostam fortemente na gestão do custo por quilómetro e na poupança de combustível, como forma de suprir o aumento dos custos das empresas que não podem ser transmitidos no cliente. Com estes fatores em mente, os fabricantes de pneus orientam os seus novos produtos 70

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

para estes critérios, não apenas no que respeita à oferta de pneus, mas também no que concerne à assistência às frotas. Esta pode ser concretizada de uma forma preventiva, com acompanhamento e aconselhamento dos gestores de frotas, seja na aquisição de produto, seja na formação dos condutores ou até mesmo avaliação do estado dos pneus e consequente recomendação de intervenções. Por outro lado, existem soluções que apostam na reação rápida a um furo ou avaria, minimizando o tempo de paragem de qualquer em caso de imprevisto. Outras ainda versam sobre outras valências, como a diminuição dos consumos, um tema recorrente em todos os serviços propostos no mercado. O crescimento de frotas pan-europeias e o aumento do tráfego entre fronteiras leva a que as redes que apoiam estes serviços atinjam números elevados e cubram a quase totalidade do território europeu, apoiadas elas por

sistemas informáticos de grande envergadura. A TURBO OFICINA PNEUS revela-lhe as propostas para frotas dos principais fabricantes de pneus.

BRIDGESTONE O Total Tyre Care é um sistema que a Bridgestone tem vindo a implementar para


as frotas de camiões a nível europeu e que se caracteriza pela sua flexibilidade. Está disponível em duas opções: Comfort4Fleet, com um preço fixo por quilómetro com tudo incluído, e Flex4Fleet, contrato por itens, como pneus e serviços à escolha. Estas adaptam-se às necessidades de cada cliente e têm como objetivo gerir com eficiência os pneus das frotas. Em qualquer destas duas opções de contratos existem três componentes principais a considerar: o Total Tyre Life, que se dirige a pneus novos e recauchutados premium; o Total Tyre Services, referente a manutenção de pneus profissionais e assistência a nível europeu; e o Total Tyre Systems, ferramentas de inspeção e relatórios personalizados. Através deste sistema a Bridgestone pretende fazer uma gestão eficiente de todo o ciclo de vida do pneu para qualquer frotista, aconselhando-o na escolha correta do melhor pneu para cada veículo, na monitorização da performance dos pneus, na manutenção dos mesmos, na gestão das carcaças, na dinamização da informação e até no sistema de faturação centralizado utilizando. Uma das partes integrantes e principais do Total Tyre Care é a rede de retalho para o profissional do camião e autocarro, designada por Truck Point, através da qual a Bridgestone montou o Serviço Europa (no âmbito do Total Tyre Services), um serviço de assistência europeu específico para frotas de camiões, coordenado através de uma plataforma centralizada e multilingue, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Qualquer frota que utiliza os pneus comercializados pela Bridgestone pode usufruir deste serviço, com preços pré-fixados em toda a Europa. A inscrição da frota através do agente no Serviço Europa é necessária para a mesma poder usufruir das vantagens deste serviço. Refira-se que o facto de ter armazém em Portugal, em Alcochete, oferece à Bridgestone outra vantagem competitiva neste negócio dos pneus de pesados, quer do ponto de vista do retalho, quer das próprias frotas.

CONTINENTAL A solução da Continental chama-se Conti 360º Fleet Services e articula-se entre a Continental, as frotas e os retalhistas (mais de 2500 em toda a Europa). Este programa é composto por cinco

packs de serviços: ContiFitmentService, ContiFleetCheck, ContiBreakdownService, ContiCasingManagment e ContiFleet Reporting. O ContiFitmentService oferece aconselhamento especializado às frotas na escolha do pneu correto (novo ou recauchutado) e na sua montagem, que pode ser feita nas instalações do retalhista ou do frotista. O ContiFleetCheck garante a otimização de custos com os pneus através da sua monitorização em termos de pressão, profundidade do piso, quilometragem, danos e padrões de desgaste. Esta é feita com recurso a ferramentas informáticas e medição digital, para evitar erros. O resultado é um relatório exaustivo, com análise da percentagem de pressões erradas, projeções de performance e estimativas de custos futuros e poupanças. O ContiBreakdownService garante um tempo máximo de imobilização da frota, após um furo num pneu, de três horas, em função da região da Europa em que o veículo de encontre. O programa prevê ainda o ContiCasingManagment, que é um programa de gestão da carcaça desde a recolha de pneus usados, à inspeção e avaliação das carcaças de acordo com a sua recauchutabilidade, passando por uma base de dados informatizada que garante a utilização da mesma carcaça em toda a vida do pneu. Por fim, o ContiFleet Reporting é uma ferramenta de análise de todos os serviços prestados e dados de todos os pneus da frota, bem como todos os custos associados. Todos os intervenientes têm acesso online imediato à informação, graças ao “Cesar”, o suporte administrativo online onde são parametrizados todos os dados sobre os pneus de uma frota. Assim que o veículo é assistido os dados ficam de pronto registados no “Cesar”, acelerando e simplificando processos, já que muitas das operações são auto-autorizadas e autofaturadas, com todas as vantagens que isso acarreta.

GOODYEAR Com muitos casos concretos de redução dos custos operacionais nas frotas, o departamento de “pesados” da Goodyear está preparado para corresponder às necessidades do mercado ao nível do produto, do retalho e das ferramentas necessárias para operacionalizar este negócio, tão específico e

OS PNEUS SÃO ESSENCIAIS PARA UMA FROTA. NÃO SÓ NA AQUISIÇÃO COMO DURANTE TODA A VIDA ÚTIL DO PNEU E NOS MOMENTOS EM QUE UM FURO ATRASA A CHEGADA cada vez mais atento ao detalhe. A sua oferta assenta na rede Truck Force, uma rede europeia de retalho, organizada, especialista em pneus de camião, em que cada unidade tem que cumprir um conjunto de critérios mínimos de qualidade, nomeadamente ao nível de equipamentos, stock disponível e capacidade ampla de serviço, incluindo o 24 horas, que garante a qualquer frota na Europa a assistência aos pneus ao longo de todo o dia. Com 42 retalhistas em Porrtugal, a que se juntam mais 350 em Espanha e cerca de 4000 em toda a Europa, a Goodyear realiza auditorias regulares para garantir os critérios mínimos da marca, pois são eles que fazem com que a frota lá possa ir. Outra vertente do apoio dado pela Goodyear às frotas é a informática. O fabricante disponibiliza duas soluções deste tipo: o Fleet Online Solutions, um sistema que ajuda a frota a ter controlo sobre toda a faturação relativa aos pneus; e o FOS Mobile, um PDA ligado a uma base de dados europeia e que permite a recolha de informação acerca da performance dos pneus (pressão, profundidade do piso, matrícula do pneu, quilómetros da viatura com esse pneu, etc.), esteja a frota em Portugal ou no estrangeiro. Para trabalhar em todo este processo existem seis gestores de cliente, que falam com o consumidor final e com os agentes, em função das frotas regionais, nacionais, ibéricas e internacionais, seguindo uma política europeia definida pela própria Goodyear. O serviço engloba a colocação dos pneus na frota, a assistência 24 horas e soluções em recauchutado, bem como as inspeções e verificações dos mesmos. Estas são feitas com prazos de seis meses a um ano, para avaliar os pneus dos camiões em diversas vertentes, reportando a Goodyear um extenso relatório sobre o estado dos pneus, o que faz poupar dinheiro à frota, no caso de se aplicarem as medidas corretivas que constam desse documento. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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F F R O TA S

HANKOOK O Hankook Road Assist 24h é o serviço lançado pela marca em janeiro de 2012, para ir ao encontro das necessidades e exigências dos clientes frotistas, que pretendiam um serviço melhorado. Assente em três premissas – rapidez, facilidade de utilização e com preços competitivos –, esteve disponível numa primeira fase apenas para os aderentes na Alemanha, França e Espanha, chegando posteriormente também a Portugal, onde a assistência é assegurada pelos centros da rede Confortauto. Assim, o serviço é garantido por mais de 7000 oficinas em mais de 30 países no Velho Continente e Europa de Leste e dirige-se a frotas de camiões, independentemente da marca de pneus utilizada, sendo o call center multilingue (operado 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano) quem coordena as operações entre as frotas e as oficinas. O processo revela-se muito fácil: o condutor reporta a avaria para o call center, identificando-se junto do operador através do seu cartão de associado. Se o veículo em causa não estiver operacional (ou seja, não puder, de todo, andar), o call center envia logo uma viatura de serviço para o local da avaria para proceder à intervenção. Se o veículo ainda estiver operacional, o condutor será guiado pelo operador do call center até ao parceiro Hankook mais próximo que possa garantir a assistência necessária. Existe ainda uma

O PIRELLI CQ24 INTERNATIONAL É O MAIS RÁPIDO. PROMETE A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA NO PRAZO MÁXIMO DE DUAS HORAS 72

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

plataforma online com rastreio via GPS do veículo, que pode ser monitorizada em tempo real pelo gestor de frotas. Em condições normais, O Hankook Road Assist 24h garante que ajuda chega a qualquer local da Europa no prazo máximo de duas horas após o contacto com o call center. Depois do serviço feito, a fatura será entregue pelo fornecedor habitual de pneus da frota, uma situação particularmente confortável para o condutor, que não tem de se preocupar com o pagamento, e para o frotista, que lida apenas com uma entidade.

MICHELIN SOLUTIONS Dando continuidade ao projeto Michelin Fleet Solutions, de 2001, o fabricante lançou em 2013 a Michelin Solutions, que dinamizou o conceito Effifuel – que se propõe reduzir custos com combustível –, com importantes benefícios para os frotistas de pesados, pois a oferta é do tipo “satisfação ou reembolso”. Dirige-se às frotas de camiões, autocarros, ligeiros, camionetas e engenharia civil e foi criada para conceber, desenvolver e comercializar soluções inovadoras para além do pneu. Concretamente, as soluções englobam a externalização da gestão de pneus, o aumento da produtividade dos veículos ou a redução do consumo de combustível, entre outros, com o objetivo de se tornar um parceiro comprometido com as frotas, que resolve os seus principais problemas de mobilidade e contribui para o seu crescimento, partilhando o valor gerado. Esta partilha decorre de um contrato efetuado entre o cliente e a Michelin Solutions, que inclui os todos os meios que levam a atingir os resultados que se procuram. Os contratos têm uma duração de quatro anos e implicam um diagnóstico inicial para definir objetivos a atingir, expressos em litros por cada 100 km. Os especialistas da Michelin Solutions realizam relatórios regulares e análises pormenorizadas. Entre as muitas ferramentas utilizadas pela Michelin Solutions estão a formação em condução ecológica para os condutores, lecionada por especialistas e com seguimento do seu comportamento ao volante, graças

ao desenvolvimento de um ecomarcador individual; fuel analysts especializados na seleção e análise de todos os dados que influem no consumo de combustível; instalação de instrumentos telemáticos para informar sobre o dia-a-dia dos transportadores e ajudá-los a analisar à distância os parâmetros dos seus veículos e a realizar o seguimento do seu consumo; externalização e otimização do orçamento de pneus, baseadas num preço por quilómetro, para um consumo mais económico, incluindo a instalação de TPMS (Sistemas de Controlo da Pressão do Pneu) para reforçar a segurança do condutor, do veículo e das mercadorias.

PIRELLI Para além da sua associação aos veículos de alta prestações e à Fórmula 1, a Pirelli dispõe de um extenso programa de pneus para veículos pesados e uma política muito bem definida para as frotas. A marca italiana oferece uma vasta gama de serviços adaptados às novas necessidades dos profissionais, tais como o CQ24, a assistência na estrada 24 horas, o Cyber Fleet, o Fleet Management e o Fleet Check. O Cyber Fleet é um sensor montado na jante que transmite informação de performance e manutenção em tempo real ao gestor de frota, evitando acidentes ou problemas com os pneus e otimizando a sua durabilidade, consumo de combustível e desempenho, que já se encontra a funcionar em frotas internacionais. O Fleet Check é um serviço de localização para os operadores que registam os detalhes dos veículos da frota, equipamento e pneus e as respetivas condições, tudo integrado numa base de dados centralizada que permite o controlo e gestão de todo o equipamento. Finalmente, o Fleet Management é um serviço completo de gestão de frotas, mas


que também permite a atualização de stocks e dos pneus em armazém, bem como a faturação online da frota (seja ela diária, semanal ou mensal) por parte da Pirelli para todos os assuntos relacionados com pneus e serviços oferecidos a terceiros, nomeadamente às oficinas. A Pirelli também organiza encontros de frotas para ajudar os profissionais a escolher os seus próprios pneus, levando em conta o tipo de frota e a utilização dada aos pneus. Além disso, na Península Ibérica existe um grupo de técnicos para apoiar as frotas. Eles desempenham um duplo papel, não sendo apenas técnicos mas agindo também como vendedores, com o intuito de oferecer as melhores condições e satisfazer as necessidades da frota. Quando o pior acontece, o CQ24 International é o sistema de assistência em estrada 24 horas por dia, 365 dias por ano na Europa (incluindo a antiga União Soviética) para as frotas de longo curso. A rede de serviços inclui mais de 5000 revendedores de pneus e as chamadas são atendidas na língua que fala o condutor que ligou, devendo o problema estar solucionado em duas horas. PUBLICIDADE

YOKOHAMA A Yokohama disponibiliza para as frotas um serviço de emergência, disponível 24 horas por dia, com uma extensa cobertura europeia com mais de 7500 pontos de assistência. O Serviço de Emergência Yokohama 24h propõese a colocar o camião de volta à estrada o mais rapidamente possível, como forma de minimizar os custos oriundos da imobilização de um dos elementos da frota. Para tal, está à disposição 24 horas por dia, sete dias por

semana, através de um único número de telefone para todos os países europeus, o que agiliza a resposta em caso de necessidade. Para o apoiar existe uma rede recomendada de mais de 7500 postos de assistência especialistas em pneus de pesados em mais de 30 países da Europa, o que garante eficácia e rapidez na assistência, mesmo em locais remotos, através da utilização de veículos de assistência rápida. Da mesma forma, o backoffice foi pensado pela Yokohama com a intenção de facilitar a vida ao condutor do camião e à empresa frotista. Feito o contrato, o cliente tem apenas de se registar gratuitamente no portal para que possa aceder aos preços dos serviços e dos pneus. Estes são fixos, quer sejam efetuados em Portugal ou em qualquer outro país, e, em caso de alteração da tabela de preços, está contemplado no contrato celebrado um prazo de pré-aviso para que o frotista receba a informação. Não mesmo importante, a utilização deste serviço não implica custos adicionais e o condutor não paga qualquer serviço no momento. Após cada intervenção, o frotista recebe uma fatura, que inclui ainda um relatório detalhado de todo o serviço efetuado.


T TÉCNICA

RENTABILIDADE. REPARAR BEM À PRIMEIRA Hoje a rentabilização do negócio automóvel passa muito por uma gestão oficinal correta e, nesse sentido, o reparar bem à primeira vez é fundamental.

O

serviço após venda tem com principais objetivos satisfazer o cliente, rentabilizar o negócio e, não menos importante, contribuir para fidelizar o cliente, uma vez que um cliente insatisfeito não é um cliente fidelizado, o que põe em causa a sustentabilidade do negócio. O após venda é por isso uma atividade que deve gerar lucros de forma contínua, através da gestão adequada dos recursos disponíveis como a mão- de- obra, os equipamentos e as estruturas existentes. A venda de mão-de-obra tem por isso de ser otimizada, uma vez que cada hora não vendida representa uma perda para a oficina, ao mesmo tempo que faz aumentar o custo médio da mão-de-obra previamente estabelecida, 74

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

uma vez que não podemos fazer um stock de horas perdidas.

GERIR BEM O TEMPO A gestão das horas é, por isso, uma tarefa fundamental na gestão de uma oficina e, como tal, é necessário ter presente a diferença que há entre as horas potenciais - que é o número máximo de horas/ano que cada trabalhador pode efetuar - e as horas efetivamente vendidas, com a ressalva que as horas efetivamente faturadas podem ser diferentes das horas trabalhadas. É o caso, por exemplo, da aplicação de tempários ou de retornos devido ao facto de uma reparação não ser bem feita à primeira vez e que devem ter um tratamento preferencial para não se perder a confiança do cliente.

Uma boa gestão das horas permite alcançar índices de rentabilidade elevados embora estes também dependam de outros fatores como a capacidade operativa de cada funcionário, do conhecimento do produto, do conhecimento das técnicas de reparação, da utilização das ferramentas adequadas e, obviamente, de uma gestão que deve fomentar o trabalho de equipa. Entre os vários índices de rentabilidade destacamos a produtividade, que é a capacidade de transformar as horas trabalhadas em horas que possam ser faturadas (vendidas). Quando o resultado é inferior a 1 isso significa que os tempos de intervenção são superiores aos estipulados pelo tempário e isso pode ser o resultado de muitos fatores, desde um baixo profissionalismo até procedimentos incorretos,


passando pela utilização de ferramentas inadequadas ou até de uma deficiente gestão sem esquecer os imprevistos. Pelo contrário, quando a produtividade é superior a 1, isso significa que os tempos de intervenção são inferiores aos do tempário e isso deve-se a um conjunto de fatores que vão desde a preparação e a motivação dos operários a uma gestão proactiva, passando pela utilização de ferramentas adequadas bem como procedimentos e intervenções conforme os standards. Mas atenção porque às vezes quando a produtividade é alta há o risco de ocorrerem reparações mal feitas ou incompletas. Por isso, às vezes fazer depressa pode não compensar.

NA PELE DO CLIENTE No caso de haver retornos, o que os clientes esperam de qualquer oficina é que a correção do erro seja rápida e resolvida eficazmente, mesmo que isso represente perda de horas faturadas. Nessa perspetiva é muito importante fazer o seguimento após cada reparação junto do cliente, bastando para isso um simples telefonema. Em resumo, fazer bem à primeira minimiza o número de retornos e garante a satisfação e fidelização dos clientes. Muitas oficinas, para reduzir o número de retornos, investe no controlo de qualidade. Ainda que essa estratégia tenha custos, muitas vezes compensa. No entanto, há procedimentos muito simples que podem ser feitos. Por exemplo, antes da entrega devemos controlar a conformidade da ordem de trabalho com aquilo que foi executado e caso não haja conformidade com o pedido do cliente, a obra deve ser dada como não concluída. Entre os vários tipos de retornos há aqueles que são evitáveis, causados por condições ou

“A GESTÃO DAS HORAS É UMA TAREFA FUNDAMENTAL NA GESTÃO DE UMA OFICINA. É NECESSÁRIO ANALISAR A DIFERENÇA ENTRE HORAS POTENCIAIS E HORAS VENDIDAS

ÍNDICES DERENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE = HORAS PRODUZIDAS/ HORAS TRABALHADAS

POTENCIALIDADE MÁXIMA = HORAS PRESENÇA/ HORAS POTENCIAIS

Capacidade de transformar as horas trabalhadas em horas que possam ser faturadas ou vendidas (horas produzidas)

Capacidade de transformar em horas de presença as horas que teoricamente possam sê-lo (horas potenciais)

ações praticadas na oficina e que se prendem com fatores controláveis e que devem ser modificados; e há os retornos inevitáveis causados, principalmente, por problemas técnicos relativos com o próprio produto ou com uma determinada peça. As principais causas para um retorno inevitável são vários, desde problemas de natureza intermitente que são muitas vezes impossíveis de diagnosticar até processos de reparação menos sofisticados para poupar tempo, dinheiro ou incómodo ao cliente (tendo de correr mais tarde a uma reparação maior, passando até por problemas para os quais a marca ainda não desenvolveu uma solução. Por estas e outras razões, provavelmente nunca poderá vir a verificar-se um nível zero de retornos. Neste processo é preciso ter atenção que a rapidez, eficiência e profissionalismo na resolução de retornos, reduz a insatisfação do cliente.

FAÇA CONTAS Do ponto de vista da gestão oficinal, se o índice global de reparações repetidas (obtida pelo quociente entre o total de horas de reparações repetidas e o total de horas trabalhadas) for

elevado isso implica rever o preço da mão-de-obra. Este é um problema que convém ser gerido com muito cuidado uma vez que cada retorno poderá criar um efeito nefasto que, com o tempo, poderá dar origem a uma perda de lucro devido ao custo do retorno, à perda de novos negócios de serviço ou à perda de negócios por reputação. Estatisticamente está provado que 6 em cada 10 clientes insatisfeitos com a oficina nunca se irão queixar. Só que em relação a esses clientes o resultado será que grande parte deles não voltará à oficina. Isto para não falar da onda de propagação que a insatisfação normalmente gera junto de pessoas amigas e conhecidas. Como já vimos, os retornos têm uma razão de ser, por isso, sejam quais forem as causas, a tarefa do responsável de serviço é descobrir quais são elas para tomar rapidamente as medidas necessárias para as controlar o mais possível os efeitos nefastos. As ações a adotar para reduzir os retornos são muito simples: nos evitáveis, adotar processos preventivos e nos inevitáveis tentar minimizar o impacto que eles têm no negócio, mantendo assim a reputalção e a confiança do cliente. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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T

PARCERIA

TÉCNICA

REVISÃO. LÍQUIDOS NOS AUTOMÓVEIS

Os líquidos são parte indispensável nos automóveis e sem eles não seria possível ter veículos fiáveis e duradouros conforme os que temos hoje. TEXTO CARLOS CLÁUDIO | ENGº FORMADOR DA TTT – TECHICAL TRAINING TEAM

O

s líquidos estão espalhados por praticamente todo o automóvel, desde o motor, caixa de velocidades, caixa de transferência, caixa de direção, travões, limpavidros, filtro de partículas e, como essencial no seu funcionamento, o combustível. Os líquidos nos veículos têm funções distintas: refrigeração, pressão, limpeza, lubrificação, e alimentação. Na função de refrigeração enquadram-se o anticongelante, o líquido limpa-vidros e o líquido de travões. A função dos anticongelantes é permitir a circulação do líquido desde as baixas às altas temperaturas, elevando ainda o ponto de ebulição do mesmo, de modo a refrigerar dos motores e proteger o circuito de refrigeração de corrosão, garantido o perfeito estado de limpeza e funcionamento, sem ser agressivo para os diferentes componentes do sistema. Uma vez que têm uma grande importância na manutenção do veículo devem adequar-se às exigências dos fabricantes de automóveis. Os anticongelantes são formulados à base de etilenoglicol, em diferente percentagem consoante as diferentes necessidades climatéricas e incorporam um pacote de aditivos inibidores anticorrosivos para proteger os diferentes metais do circuito e mantê-lo limpo e em óptimas condições de funcionamento. A escolha de anticongelante deve ter em conta o ponto de fusão, permitindo aguentar temperaturas e um poder de arrefecimento elevado.

PRESSÃO O líquido de travões tem como função transformar força em pressão, ou seja, com a força colocada no pedal de travão este irá, através do líquido de travões, originar pressão de travagem. O líquido deve ter um alto elevado ponto de ebulição e não deve ser agressivo para vedantes. Atualmente, a norma mais utilizada para garantir a qualidade do líquido é a DOT (Departamento de Transporte), existindo a DOT3, 4, 5 e, mais recente, a 5.1. LIMPEZA O líquido limpa-vidros tem um papel importante na medida em que é o líquido que permite a 76

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015


limpeza do pára-brisas e garante que o condutor tenha uma visibilidade perfeita sobre a estrada. O líquido deverá ter uma elevada capacidade de limpeza, ser compatível com aspersores e evitar a formação de calcário.

LUBRIFICAÇÃO Os lubrificantes são compostos por óleos básicos e aditivos. A sua função no motor é lubrificar, evitar o contacto entre as superfícies metálicas, arrefecer e reduzir o ruído. A principal função do lubrificante é a formação de uma película que impede o contacto directo entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Esta película irá Evitar: Fricção (reduz o atrito) Ferrugem e o desgaste corrosivo. Formação de resíduos e sedimentos. Reduzir: A pressão da câmara de combustão, vedando as folgas dos anéis de segmento. O desgaste nas fases de partida, parada e em regime de alta carga do motor. O aquecimento (temperatura). Auxilia o arrefecimento do motor. Promover: Amortecimento de choques. A facilidade em arranque a baixa temperatura. PUBLICIDADE

Durabilidade no sistema. Limpeza agindo como receptor de contaminantes, impedindo sua ação nociva ao motor. Os lubrificantes podem ser divididos em: Óleos Minerais Óleos Graxos (Orgânicos) Óleos Semi-sintéticos Óleos Sintéticos A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos: Óleo mineral de base parafínico

O nome “Parafina”, de origem do Latim, indica que estas ligas químicas são relativamente estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências químicas. Sendo assim, as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas. Nos lubrificantes, são partes resistentes e preciosas, que não “envelhecem” ou somente oxidam de forma lenta. Contêm na sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção, pelo que demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/ temperatura.


T TÉCNICA

A grande desvantagem é o seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se. Óleo mineral de base nafténico Enquanto os hidrocarbonetos parafínicos formam a sua estrutura molecular em Cadeia acíclica, os nafténicos formam-na, sua maioria, em Cadeia cíclica. Os nafténicos em geral são utilizados para produzir lubrificantes de baixas temperaturas. A desvantagem dos nafténicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastómeros. Óleo mineral de base misto Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação, a maioria dos óleos minerais é misturada com base nafténico ou parafínico em quantidades variados. Os óleos orgânicos de origem vegetal ou animal (ex: óleo de mamona) foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados, sendo que actualmente estão quase todos substituídos pelos óleos minerais. Os óleos sintéticos são obtidos por reacção química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferentes características físico-químicas e, por isso, são produtos mais puros. Ao contrário dos óleos minerais, são produzidos artificialmente. Possuem, na maioria das vezes, um bom comportamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências químicas. Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a optimização de custo, uma vez 78

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que as matérias-primas sintéticas têm um custo muito elevado. Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superior, a maioria dos óleos minerais são usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes lubrificantes dependem da proveniência e da viscosidade do petróleo cru.

VISCOSIDADE A viscosidade é definida como a resistência que um fluido oferece ao seu próprio movimento. Quanto menor for a sua viscosidade, maior será a sua capacidade de escoar (fluir). Quanto maior a viscosidade, menor será a velocidade em que o fluido se movimenta. Quanto maior for a temperatura, maior será a facilidade de escoamento; e quando em temperaturas baixas, o fluido oferece maior resistência ao escoamento devido ao aumento da viscosidade. Os valores de viscosidade dos óleos são obtidos experimentalmente em Laboratório. ALIMENTAÇÃO: OS COMBUSTÍVEIS A função de alimentação encontra o essencial no combustível. Atualmente, existem várias formas de combustível da Gasolina ao Diesel e, até mesmo, ao GPL. Um combustível é qualquer substância que reage com o oxigénio (ou outro comburente) libertando energia, na forma de calor, chamas e gases. Em geral, trata-se de algo susceptível de combustão, mas há excepções que se explicam a seguir. A Gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Foi estabelecida uma escala para medir a tendência à detonação de gasolina. Nessa escala, atribui-se ao isooctano (2,2,4-trimetilpentano), que detona apenas a compressões elevadas, o índice 100; ao n-heptano, que

detona a compreensão muito baixa, foi atribuído o índice zero. O Diesel ou gasóleo é um combustível derivado do petróleo, constituído, basicamente, por hidrocarbonetos obtidos a partir da destilação do petróleo a temperaturas de 250ºC e 350ºC. É um produto inflamável, medianamente tóxico, volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte e característico. O gasóleo é o combustível utilizado em motores de combustão interna (a inflamação do combustível se faz pela compressão do ar dentro da câmara de combustão) e de ignição por compressão (motores do ciclo diesel). O gás de petróleo liquefeito (GPL), também denominado por gás liquefeito de petróleo (GLP), é uma mistura de gases de hidrocarbonetos, utilizado como combustível em aplicações de aquecimento (como em fogões) e veículos. Este combustível é obtido a partir da destilação do petróleo, sendo um dos últimos produtos obtidos na refinação deste. Gás natural veicular (GNV) diferencia-se do gás liquefeito de petróleo (GLP) por ser constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, enquanto o GLP possui hidrocarbonetos na faixa do propano e do butano.

BATERIAS E ADBLUE Outro tipo de líquido nos automóveis é o líquido nas baterias, este líquido é ácido sulfúrico e é um componente é muito corrosivo. O estado da bateria deve ser verificado através de indicador de cor (em algumas baterias) ou através de aparelhos eletrónicos capazes de verificar a capacidade de carregamento da bateria, bem como, a corrente por ela debitada. Atualmente e dada a exigência de prevenção de natureza aliada ao desenvolvimento tecnológico, encontram-se também líquidos nas baterias dos veículos elétricos. Outro líquido, atualmente nos veículos é o AdBlue, que permite reduzir as nocivas emissões de óxido de nitrogénio (NOx) gerado nos processos de combustão. O AdBlue é uma solução aquosa de ureia composta por 32,5% de ureia pura, 67,5% de água desmineralizada, que actua directamente sobre os gases de escape. Recomenda-se o respeito pelas características corretas dos líquidos para o veículo e a utilização de produtos originais, uma vez que estes produtos cumprem os requisitos das marcas e foram sujeitos a testes que garantem o correto funcionamento, durabilidade e fiabilidade dos componentes do automóvel.


M MECÂNICA

CIVIPARTS. NOVA GAMA DE BATERIAS VARTA

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Varta lançou uma nova gama de baterias, criadas com as necessidades dos veículos comerciais mais exigentes em mente. A Promotive EFB é uma bateria com uma elevada resistência às vibrações e com características técnicas que garantem um elevado rendimento e uma fiabilidade total. Neste campo merecem destaque a tecnologia EFB (Enhanced Flooded Technology) de alto rendimento, especialmente concebida para os veículos comerciais pesados de elevadas prestações, e a tecnologia de grelha PowerFrame, que permite melhor funcionamento e maior durabilidade. Esta nova gama exibe também um novo dispositivo de circulação de ácido, que previne a sua estratificação, um problema muito comum nas aplicações de ciclo profundo, e uma função “hotel” que fornece energia a todos os dispositivos e equipamentos eletrónicos a bordo, inclusive com o veículo parado. Já disponível em Portugal pela mão da Civiparts, e disponível nas variantes de 225Ah e 180Ah, com esta nova gama de baterias a Varta promete fornecer energia de forma fiável às frotas comerciais e reduzir drasticamente os tempos de inatividade.

TENNECO. MELHORAR A SEGURANÇA A TODOS OS NÍVEIS

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Tenneco e a Monroe aliaram-se ao projeto EVE (Engenharia inovadora de veículos terrestres com sistemas integrados de chassis ativo) da União Europeia para desenvolver e criar sistemas integrados de controlo ativo do chassis. Os parceiros envolvidos no projeto irão desenvolver componentes inovadores para melhorar a segurança, eficiência energética e conforto de condução, mas ao mesmo tempo, serão incluídos ainda novos subsistemas de hardware para travões, suspensão ativa e controlo de pressão dos pneus.

A Tenneco e a Monroe entram neste projeto com o desenvolvimento do sistema ACOCAR, que é um sistema de suspensão totalmente ativo da Tenneco/ Monroe, ultraleve e com baixo consumo de energia, que proporciona melhor condução, segurança e conforto. O sistema utiliza uma combinação de atuadores, válvulas eletrónicas e packs de energia eletrohidráulicos para gerir o fluxo de óleo dos amortecedores e manter o chassis sempre nivelado, o que melhora o contacto do pneu com a estrada.

RYME. NOVAS LÂMPADAS LED PARA A OFICINA

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ara facilitar o trabalho na oficina, a Ryme propõe duas novas lâmpadas LED recarregáveis, a Frontal I-View e UV Form. A nova Frontal I-View possui um elevado ângulo de iluminação, o que garante uma iluminação única para a área de trabalho. Possui ainda um sistema de sensor que permite acender/apagar sem tocar, o que se revela útil quando se trabalha com as mãos sujas. Merece ainda destaque a batería de lítio recarregável, que oferece uma autonomia de

seis horas de uso contínuo. Para a inspeção de elementos existe agora a UV Form, com um LED COB de 1,5 W, a que se pode somar um LED frontal ultravioleta, muito útil para detetar possíveis fugas em circuitos de ar, radiadores, etc. Com um desenho compacto e resistente às condições de trabalho mais duras, possui também uma bateria de lítio recarregável. A base magnetizada e flexível permite que a lâmpada seja colocada em todo o tipo de superfícies, para uma maior versatilidade.

KRAUTLI. DISTRIBUI ROLAMENTOS DE RODA MOOG

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Krautli Portugal celebrou um acordo com a FederalMogul para a distribuição dos rolamentos de roda Moog no mercado português, no seguimento da consolidação do seu portfólio na área da mecânica. O catálogo de rolamentos da Moog conta com cerca de 1200 referências, cobrindo mais de 90% do parque circulante e inclui rolamentos

da geração 0 à geração 3, estando prevista para breve a introdução da geração 4. Em cada caixa seguem todos os acessórios necessários para a montagem do rolamento de roda. O catálogo pode ser consultado online em www.moogproducts.com, onde estão também disponíveis boletins técnicos, vídeos e variada informação comercial. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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M MECÂNICA

A MARCA… ... COMLINE adicionou dois novos produtos à sua gama: filtros e discos de travão. Os novos filtros juntam-se à já existente gama de mais de 1500 referências. A gama de discos de travão da Comline é também mais vasta. … SHELL , através da Spinerg, tem a responsabilidade de em Portugal fornecer todos os produtos Shell para o pós-venda das marcas da BMW AG, num acordo global entre as duas multinacionais. A Shell é o fornecedor único e exclusivo, mundialmente recomendado para óleos de motor na pós-venda das seguintes marcas da BMW AG: BMW, BMW i, BMW M, MINI e BMW Motorrad. … SOGEFI aumentou a sua gama de filtros IAM para o habitáculo, melhorou a etiquetagem e introduziu um novo manual com todas as instruções para a instalação. O sector dos filtros de cabina tem sido o único, nos últimos anos a apresentar crescimento de dois dígitos. … AUTOPARTS LOGISTIC é um projeto de comercialização de peças online, destinada não só ao setor profissional da reparação e manutenção automóvel, como também a todos os entusiastas da mecânica. Basta aceder a www.autopartslogistic.com. … LYNXPORT acrescentou ao seu catálogo uma nova gambiarra de bolso Snap-on para utilização em ambientes oficinais, disponível em três cores: vermelho, verde e laranja. Esta gambiarra possui 12 LED SMD com duas posições: 100 lumens (máximo) e 65 lumens (médio). Utilizando três pilhas AA, oferece uma autonomia de sete horas de utilização no modo máximo e 12 no modo médio. … LASER TOOLS disponibiliza um novo Mini Booster. Comercializado em Portugal pela Tecniverca conta um booster de arranque de emergência compacto que permite ainda iluminar a zona de trabalho através de LED super brilhantes. Além disso, com este Mini Booster é possível efetuar a verificação do estado da bateria do veículo, bem como o nível de carga do alternador após o arranque. Possuí uma tomada de 12v DC, duas portas USB de 5V e um voltímetro digital. … KAVO anunciou que até ao final do ano todos os discos de travão da sua gama passarão a ser entregues com um revestimento de proteção, ao invés da película habitual.

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TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

RODAPEÇAS. APRESENTADO PRIMEIRO PRODUTO DA MARCA PADOR

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epois de apresentar a Pador, a Rodapeças deu a conhecer o primeiro produto desta sua marca exclusiva. A opção recaiu sobre o produto anticongelante Pador, já que o aumento das exigências das especificidades técnicas dos fabricantes de automóveis, quanto ao anticongelante, fazem da Pador uma marca de nível tecnológico totalmente adaptada e comercialmente muito interessante.O anticongelante Pador, nas suas referências de 30% e 50%, possui tecnologia de ácidos orgânicos, sendo considerado um produto tecnologicamente avançado e “amigo do ambiente”.

O topo de gama dos anticongelantes PADOR é o 50% G12, que adiciona uma característica de Long Life a todas as outras características, permitindo o posicionamento deste produto num patamar tecnológico ao nível do que melhor se faz para a indústria automóvel.

BERNER. DESENVOLVIDA APP PARA FACILITAR ACESSO A PRODUTOS

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Berner desenvolveu recentemente uma aplicação para smartphone que permite ao utilizador ter acesso a vários conteúdos e informação sobre os produtos Berner e fazer as suas encomendas fácil e eficazmente. Com esta aplicação é possível consultar todo o catálogo Berner em qualquer lugar e qualquer altura, bem como aceder às fichas de segurança e características dos artigos. Outra funcionalidade a destacar é a disponibilização de um leitor de código de barras, que permite, através da câmara do telemóvel, identificar o produto em

falta e passá-lo automaticamente para o “cesto de compras”. Depois é só finalizar a sua compra e a mesma será processada de imediato. A aplicação está integrada com a loja online da Berner e os dados de acesso são os mesmos. Está já disponível para download gratuito nas diferentes plataformas (iOS, Android e Windows Phone), bastando para isso pesquisar por “Berner”.

CARF. QUINTA PLATAFORMA ABRIU EM VILA REAL

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Carf abriu em Fevereiro passado mais uma plataforma logística, desta vez em Vila Real de Trás-os-Montes, depois de Lisboa, Leiria, Algarve e Porto. “Este é a nossa 5ª plataforma logística que surge numa lógica de abrangência total do território nacional, iniciada no ano

passado”, refere Paulo Carvalho, gerente da CARF. Este novo polo tem por finalidade dar apoio às zonas transmontanas, com um serviço bi-diário a partir do Grande Porto e Minho, bem como a partir de zonas mais localizadas na zona centro do País. “Tentaremos com esta nova plataforma, colmatar algumas necessidades de serviços identificadas nesta região e dar resposta às inúmeras solicitações que recebemos desde a abertura da nossa filial da Maia de grande parte dos nossos clientes”, afirma o responsável da CARF, acrescentando que vão “também alargar a todas as zonas da nossa cobertura, as entregas aos sábados e potenciar novos serviços, já no início deste mês de Fevereiro”.


IBEREQUIPE. APRESENTADA VASTA GAMA DE CARREGADORES DE BATERIA

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Iberequipe, distribuidor oficial dos carregadores de baterias Fronius em Portugal, Angola, Moçambique, apresenta uma vasta gama de carregadores de baterias desta marca, para todo o tipo de necessidades oficinais, sejam elas de veículos ligeiros, pesados, casas de pneus, entre outras. O objetivo da Iberequipe é ajudar o cliente a colmatar as necessidades de satisfação do cliente final, fornecendo o aconselhamento do carregador de baterias Fronius, que se mais se adequa. A gama de soluções apresentada pela Iberequipe para as Oficinas é vasta e vai desde o modelo Acctiva Easy, que permite a manutenção da bateria em veículos parados em stands, oficinas e garagens particulares, inclusivamente a manutenção de baterias em armazém, até ao modelo Acctiva Professional Flash que é um carregador de elevada performance Inverter de 70 A, ideal para a utilização oficinal sendo uma óptima fonte de alimentação durante o diagnóstico e reprogramação de software num veículo, carga rápida durante uma acção de serviço na oficina e renovação de baterias sulfatadas.

TRW. GARANTIA ALARGADA EM DISCOS E PASTILHAS

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TRW Automotive Aftermarket anunciou o lançamento da campanha “Perfect Match – a combinação perfeita”. Esta é uma campanha de informação que pretende explicar que a instalação de pastilhas e discos TRW em conjunto é, por um lado, o caminho mais seguro a seguir pelas oficinas e pelos condutores e, por outro, a opção comercial mais eficiente para os distribuidores. As pastilhas de travão da TRW são revestidas com Cotec, um revestimento de silicato desenvolvido para melhorar as distâncias de paragem logo nas primeiras travagens e acelera o processo de “acamamento” das pastilhas aos discos de travão, aumentando o desempenho de travagem durante a vida útil da peça. Quanto aos discos, estes só são revestidos no cubo e na extremidade, o que proporciona

FMF. NOVO BOOSTER DA OMEGA MECHANIX

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FMF – Fonseca, Matos & Ferreira, tem no seu catálogo uma nova ferramenta. Falamos do booster de bateria e carregador de dispositivos móveis IJS-6000, da Omega Mechanix, que usa uma bateria de polímeros de lítio para poder não só dar arranque a motores de 12 V de até cinco litros, mas ao

LEASEPLAN. NOVA REDE DE FORNECEDORES PREFERENCIAIS EM SERVIÇOS

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LeasePlan passou a disponibilizar uma rede de fornecedores preferenciais para a execução de serviços rápidos, nomeadamente, mudança de pastilhas e discos de travão, verificação/ atesto do nível de óleo e do líquido de refrigeração do motor, substituição de lâmpadas e escovas de limpa-vidros. A partir de agora, todos os clientes podem consultar a rede de oficinas aderentes (serviços rápidos) através do site LeasePlan em www.leaseplan.pt/pu/pt/Fornecedores e dirigir-se diretamente a uma dessas

uma maior proteção contra a corrosão e reduz o tempo de acamamento, potenciando a sua combinação com as pastilhas da marca. Para esta “Combinação Perfeita”a TRW oferece uma garantia alargada de três anos ou 50 000 km contra defeitos de material e de fabrico, mas desde que pastilhas e discos de travão da TRW sejam montados em conjunto, como um par.

oficinas sem necessidade de marcação prévia. Em cada intervenção executada nesta rede preferencial, o veículo será sujeito a um check-up gratuito, com a verificação do estado dos pneus (piso e pressão), funcionamento das luzes, nível de óleo, estado das escovas limpa parabrisas e o nível de água do limpa para-brisas. Caso se verifique a necessidade de alguma intervenção, a oficina solicitará de imediato a autorização à LeasePlan para a execução do serviço.

mesmo tempo recarregar um computador portátil, telemóvel ou tablet. Além disso possui ainda uma lanterna LED e um disjuntor à prova de falhas, para proteger todos os equipamentos. Este booster da Omega Mechanix possui um tamanho de 130x67x15 mm e apenas 170 g de peso.

LUSILECTRA. NOVO CATÁLOGO JONNESWAY 2015 JÁ DISPONÍVEL

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Lusilectra apresentou o seu novo catálogo Jonnesway 2015 de ferramentas manuais, pneumáticas e ferramentas especiais para automóvel. Este catálogo foi publicado nas versões dedicadas ao mercado português, angolano e espanhol e inclui um significativo aumento da gama dos produtos disponibilizados. “A Lusilectra e a Jonnesway pretendem dar um sinal claro aos variados mercados, da aposta em disponibilizar produtos com uma excelente relação qualidade / preço”, explica Raúl Vergueiro, da Lusilectra. ABRIL/MAIO 2015 TURBO OFICINA PNEUS

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O OPINIÃO

É MESMO ALTURA DE PASSAREM À PRÁTICA

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xistem coisas que arriscamos dizer que nunca acontecem duas vezes na vida. Uma dessas coisas é ter a possibilidade de, pela segunda vez, estar diretamente ligado ao lançamento editorial de uma publicação orientada para os profissionais dos pneus em Portugal. Na primeira vez apenas duas pessoas acreditaram nesse projeto, eu e a Anabela Machado, curiosamente também ela ligada a estes dois projetos. Hoje, felizmente, existem mais pessoas a acreditar. Atualmente, com o lançamento do n.º 1 da Turbo Oficina Pneus, o risco é diferente e bem mais desafiante, até porque não tenho como objetivo, nem a equipa em que estou inserido terá, fazer uma publicação de fachada, vazia de conteúdo e orientada por outras questões que não sejam as editoriais. Temos vindo a provar, pelo trabalho desenvolvido nas publicações “irmãs” Turbo Oficina e Turbo Oficina Pesados (outro projeto pioneiro), que a aposta em conteúdos editoriais diferenciadores, muito atualizados e dirigidos ao público alvo destas publicações (os responsáveis oficinais), são parte da fórmula de sucesso para que tenhamos mais credibilidade junto desse público e dos demais que com ele interagem (peças, componentes, equipamentos, serviços, etc). A outra parte da fórmula é estar próximo do mercado, ou melhor, no mercado, trabalhando ativamente no terreno com todos os players, independentemente da sua dimensão e do seu poder económico. O que nos interessa é que todos possamos acrescentar valor editorial à nova Turbo Oficina Pneus. 82

TURBO OFICINA PNEUS ABRIL/MAIO 2015

É por isso que a Turbo Oficina Pneus não chega ao mercado para ser mais uma publicação. Uma revista sobre pneus tem que falar, acima de tudo, de pneus, do mercado em geral e dos seus atores, dando-lhes informação relevante e útil para o seu dia-a-dia e para o seu futuro, para depois fazer chegar essa publicação ao mercado que, de diversas formas, interage com o negócio dos pneus. Para ser claro, a diferenciação da Turbo Oficina Pneus não será feita apenas pelo ponto de vista editorial, mas também sobre o ponto de vista da distribuição, chegando a públicos mais vastos onde o pneu é visto, por exemplo, pelo prisma da rentabilidade. Uma última nota é claramente dirigida às ditas marcas Premium, pois os grossistas, mais flexíveis, rapidamente entenderam a mais valia de uma publicação como a que acabamos de editar. Olhem para a Turbo Oficina Pneus como vossa parceira, no plano editorial, técnico, formativo e até mesmo comercial. E basta de palavras, é mesmo altura de passarem à prática! Estamos aqui para trabalhar com vocês... TODOS. Obrigado por nos desejarem boa sorte.

Paulo Homem JORNALISTA

paulohomem@turbo.pt

“A DIFERENCIAÇÃO DA TURBO OFICINA PNEUS SERÁ FEITA EDITORIALMENTE, MAS TAMBÉM SOBRE O PONTO DE VISTA DA DISTRIBUIÇÃO, CHEGANDO A NOVOS PÚBLICOS”




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