Turbo Oficina Pesados 06

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N.º 6 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014 | WWW.OFICINA.TURBO.PT | 2,2€

ESPECIAL

ASSISTÊNCIA 24 HORAS

A missão de manter os transportes rodoviários sempre em movimento na estrada é hoje fundamental e faz a diferença. Cada minuto de paragem forçada é dinheiro e competitividade que se perdem. ENTREVISTA A ESTRATÉGIA DA IVECO ESTÁ A DAR FRUTOS EM PORTUGAL, EXPLICA O DIRETOR-GERAL, RUGGERO MUGHINI

SALÃO IAA EM HANNOVER DESFILARAM AS PRINCIPAIS NOVIDADES DO SETOR. ESTIVEMOS LÁ

PIRELLI O MOMENTO CERTO PARA LANÇAR SERVIÇOS ÀS FROTAS EM PORTUGAL NA ÁREA DOS PNEUS



sumário PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 5000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt DIRETOR ADJUNTO ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt EDITOR-CHEFE CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt REDAÇÃO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt JOÃO CERQUEIRA MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt PAULO HOMEM paulohomem@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt CONSULTOR EDITORIAL JOÃO ALMEIDA COLABORADORES FERNANDO CARVALHO GUILLERMO DE LLERA PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 5000 EXEMPLARES Isenta de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 Art.o 12º nº 1 A. INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS

N.º 6 | SETEMBRO/OUTUBRO 2014

Editorial.............................................................................................. P.4 Grande Reportagem IAA Hannover. As novidades do grande salão europeu............. P.6 Notícias............................................................................................... P.12

Empresa

Fuchs ............................................................................................................. P.18 Tacofrota .................................................................................................... P.20 Gates ............................................................................................................ P.22 Imporquímica .......................................................................................... P.24 Cepsa ............................................................................................................ P.26 Manaiacar .................................................................................................. P.28

Empresa em destaque

Ultimate Power ........................................................................................ P.30

Estratégia

Iveco Portugal ......................................................................................... P.34

Oficina

Lança & Fonseca ..................................................................................... P.38

Especial

Assistência 24 Horas ........................................................................... P.42

Frotas

Manuel Pedrosa ...................................................................................... P.48

Camiões

Mitsubishi Canter Elétrica................................................................. P.52 Mercedes autónomo ............................................................................. P.54 Cimeira ANTP ............................................................................................. P.56

Autocarros

Irizar............................................................................................................... P.60

Legislação

Descanso semanal em França ......................................................... P.64

Técnica

Tipos de chassis e reparação ......................................................... P.66 Reparação de cabinas ........................................................................ P.70 Condução Avançada de camiões ................................................... P.72

Pneus

Dispnal ........................................................................................................ P.74 Easypneus ................................................................................................ P.76 Pirelli ........................................................................................................... P.78

Ambiente

Opinião APVGN ........................................................................................ P.81 Opinião João Almeida.................................................................. P.82 SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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editorial

A oportunidade da fiscalidade verde

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os últimos tempos muito se tem falado da fiscalidade verde, aquela que é uma nova política que o governo está a preparar. Do documento apresentado depreende-se que, a médio e a longo prazo, o objetivo passa por uma redução substancial da fatura paga pelo país em importação de petróleo. O objetivo é nobre. Mas, ao mesmo tempo, no setor dos transportes rodoviários de mercadorias fica muito aquém das expectativas e também das necessidades do mercado, nomeadamente para que seja uma verdadeira fiscalidade verde. Uma vez que se está a preparar uma reforma que se espera duradoura e com visão de futuro, estranha-se que exista apenas um artigo na alteração do Estatuto de Benefícios Fiscais que se resume a benefícios resultantes de investimentos em veículos movidos a eletricidade, GNL ou GPL. Sobre a estimativa de impacto desta medida a própria comissão refere “a informação PARA NÃO PREJUDICAR AINDA MAIS O SETOR O CORRETO necessária para inferir o impacto desta medida não SERIA FAZER UMA DISCRIMINAÇÃO POSITIVA DE QUEM está disponível”. Pouco estudo? De facto, já existe FIZER UMA RENOVAÇÃO PARA ENERGIAS MAIS “LIMPAS”, uma boa rede de GPL e está a investir-se, finalmente, em infraestruturas para que exista uma rede fiável de MAS SEM PENALIZAR QUEM NÃO TENHA CAPACIDADE gás natural em Portugal, sendo que a mecânica está DE O FAZER, PARA JÁ já preparada, com todas as marcas a oferecerem esta tecnologia nos seus veículos. Mas com o tipo de frota que existe atualmente no país, o mais certo é que esta nova fiscalidade se torne “negra” para muitos operadores, que terão que lidar com um agravamento fiscal fruto de uma eficiência energética que acumula os anos em que não se apostou na renovação de frotas. Agora, não se pode exigir que os transportadores, em especial as empresas de menor dimensão, apanhem um comboio que já vai em alta velocidade na Europa. Para não prejudicar ainda mais o setor o correto seria fazer uma discriminação positiva de quem fizer uma renovação para energias mais “limpas”, mas sem penalizar quem não tenha capacidade de o fazer, para já. Era importante que a fiscalidade verde não fosse pensada apenas para agradar aos consumidores finais, uma vez que uma atividade como o transporte rodoviário de mercadorias é responsável por fazer mover o país, mas pode ser responsável também por uma redução drástica das emissões poluentes e, claro está, da dependência externa de petróleo. Assim sejam dadas condições aos transportadores, dos mais pequenos aos maiores. Resta-nos aguardar para ver o que passa da proposta ao concreto e esperar que não se perca uma boa oportunidade de mudar o futuro.

Cláudio Delicado EDITOR-CHEFE claudiodelicado@turbo.pt

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grande REPORTAGEM

IAA 2014. O mundo do transporte pesado A TURBO OFICINA PESADOS estreou-se no IAA de Hannover, o maior salão europeu de veículos comerciais e um dos maiores do mundo, um certame assinalado por 322 estreias mundiais, onde foram exibidas as principais novidades dos sub-setores dos camiões, autocarros, reboques e carroçarias, veículos comerciais ligeiros e também da indústria de equipamentos, peças, componentes, acessórios e serviços. TEXTO E FOTOS JOÃO CERQUEIRA EM HANNOVER

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65.ª edição do Salão Internacional de Veículos Comerciais IAA, realizado na cidade alemã de Hannover, reuniu 2.066 expositores provenientes de 45 países, que se estenderam por uma área total de 265.000 m2. Segundo a VDA, associação alemã da indústria automóvel e entidade responsável pela organização do certame, registou-se um crescimento de 9% no número de expositores em comparação com a anterior edição, realizada em 2012. De assinalar também o crescimento da presença internacional, com um total de 1.216 expositores, cerca de 59% do número total de empresas presentes e 38% do espaço de exposição, o que constitui um recorde absoluto no IAA. O maior número de expositores estrangeiros veio da China, cerca de 200, um fenómeno visível até pela presença dos camiões da Dong Feng em espaço nobre, no stand mais próximo da entrada principal. Esta marca chinesa já é detida em 45% pela Volvo. A Itália foi o segundo país estrangeiro, com 137 expositores e a Turquia o terceiro com 113. Associada à temática “Conduzindo o futuro”, a 65ª edição do IAA não primou por grande número de novidades em matéria de camiões e autocarros, uma vez que os veículos Euro 6 foram quase todos lançados nos últimos dois anos, centrando-se agora os construtores na otimização dos consumos, na eletrónica e nos protótipos: com os olhos postos no futuro. Quase todos os grandes fornecedores de componentes para a indústria de veículos comerciais marcaram presença, mais uma vez, neste salão, marcas que para além

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da sua vocação de parceiros OE também têm uma grande presença no mercado do aftermarket. Nesta família, foi visível igualmente um crescimento da oferta de soluções de electrónica, sobretudo nas áreas da conectividade e da telemática. DELPHI EXIBE NOVO “TECK TRUCK” A Delphi exibiu o novo “Teck Truck”, um protótipo de camião que serve de mostra às novas tecnologias desenvolvidas pela marca, nomeadamente inovadores sensores de visão e de radar, sistemas de injeção, transmissões, segurança, tecnologias de infoentretenimento e arquiteturas de sistemas. Com os olhos postos nas futuras normativas de emissões - para lá do Euro 6 - o fabricante já desenvolveu um novo sistema de injeção combustível para pesados mais eficiente e com maior desempenho, assente nas tecnologias common rail de 2700 bar F2. Estreia também um novo injetor de gás natural de alta injeção direta (HPDI), desenvolvido em parceria com a Westpoint. Os novos sensores de visão e radar, os sistemas de travagem autónoma de emergência (AEB) e de aviso de saída de faixa de rodagem (LDW), bem como uma solução do info-entretenimento à condução autónoma, assente em tecnologias de conectividade avançada Ethernet Delphi, figuram também entre as mais recentes novidades da marca. WABCO COM MÃO CHEIA DE NOVIDADES A Wabco, fornecedor global de tecnologias de segurança e eficiência, um fabricante


O SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO CONTIPRESSURECHECK PARA CAMIÕES E REBOQUES RECEBE UM UPGRADE PARA OTIMIZAR OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DOS FROTISTAS

onde o peso do aftermarket no volume global de negócios já atingiu os 25%, estreou a nova solução de gestão de frotas TX-TrailerGUARD, que combina as funcionalidades TrailerGUARD com a plataforma de software de back-office TXCONNECT da Transics, uma ferramenta que ajuda os gestores de frotas a melhorar o desempenho e a eficiência dos seus veículos comerciais. A tecnologia OptiLink, primeira aplicação móvel que supervisiona e controla a segurança e a eficiência em camiões com reboque, disponível em 11 idiomas, foi outra das novidades. A Wabco apresentou também a sua nova plataforma de sistema de travagem modular mBSP. Esta nova arquitetura do sistema de travagem vai permitir uma maior padronização da indústria entre os componentes ABS e EBS e os respetivos sistemas de software. A transmissão manual automatizada OptiDrive para camiões e autocarros também foi exibida pelo fabricante, referindo a marca que esta aumenta a economia de combustível até 5% e que está a ter um grande sucesso a nível mundial, sobretudo nos mercados emergentes. BOSCH CRESCE 10% NAS VENDAS PARA VEÍCULOS COMERCIAIS Wolf-Henning Scheider, membro do conselho de administração da Robert Bosch, anunciou que a marca obteve um crescimento da faturação no setor dos veículos comerciais de mais de 10%. “Os equipamentos para veículos comerciais já representam um quarto de todas as vendas no setor da tecnologia automóvel”, garante. A marca alemã é líder no mercado europeu de camiões e autocarros em sistemas de infoentretenimento. Globalmente, a Bosch prevê chegar ao final do ano com um aumento de 7 a 8% no volume de negócios. Para este fabricante, a Tecnologia Diesel continua a ser o seu grande motor de crescimento, com os padrões de emissões cada vez mais rigorosos a impulsionar as vendas globais de sistemas diesel. A Bosch

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grande REPoRTAGEM

desenvolve agora também a conectividade para melhorar a economia de combustível em veículos comerciais com o Eco.Logic Motion, um sistema que utiliza um horizonte eletrónico baseado em dados de navegação para calcular uma estratégia de condução eficiente. VOITH TEM NOVA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA Sob o lema “Impulsionado pela Eficiência” a Voith apresentou em estreia mundial a transmissão automática DIWA 6 para autocarros urbanos e de turismo, concebida para funcionar com motores Euro 6, dando um contributo de até 5% em matéria de poupança combustível, graças a novas funções de gestão inteligente, como é o caso do programa SensoTop de mudança de velocidades em função da topografia da estrada. Outro produto em destaque foi o o retarder VIAB Turbo, mais compacto, leve e eficiente, garantindo um arranque e travagem sem desgaste, mesmo com cargas pesadas e, particularmente, em terrenos difíceis. A monitorização automática da transmissão com o sistema de telemática DIWA SmartNet, que já se encontra presente em mais de 1.500 veículos pesados, foi objeto de demonstração, para que os visitantes profissionais aprendam a ler e avaliar os dados de operação e manutenção. Patente em exibição esteve ainda o retardador hidráulico VR 115 CT, desenvolvido para o mercado chinês, os novos compressores de ar LP 725 e LP 490 e o retardador 115 HV. ZF AMPLIA PORTFÓLIO DE SERVIÇOS A ZF Services está a ampliar o seu portfólio de serviços como resposta às crescentes exigências sobre os técnicos de oficina a cada nova geração de veículos. A marca revelou-nos que garante o acesso à tecnologia necessária e experiência de serviço, a fim de ajudar ativamente as oficinas independentes de veículos comerciais a enfrentar estes desafios. No mercado de pósvenda disponibiliza serviços para chassis e sistemas de transmissão ZF, juntamente com uma rede mundial de 650 parceiros de serviço, caracterizados por um elevado conhecimento técnico do material ZF, alta qualidade ao nível das peças de reposição e processos, prazos curtos de serviço e boa acessibilidade às oficinas.

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EATON LANÇA NOVA TRANSMISSÃO A Eaton exibiu em estreia mundial a Procision, uma nova transmissão de dupla embraiagem para camiões do segmento intermédio até às 16 toneladas. Segundo este fabricante, a nova transmissão proporciona entre 8 e 10% de economia combustível e será lançada no mercado da América do Norte em 2015, e posteriormente também na Europa. Trata-se duma transmissão de 7 velocidades, referindo a Eaton que a tecnologia de dupla embraiagem permite uma aceleração mais eficiente logo no arranque. Os módulos da embraiagem encontram-se totalmente dentro da transmissão, são controlados hidraulicamente e refrigerados a óleo. ALLISON EXIBE GAMA COMPLETA A Allison Transmission exibiu pela primeira vez num certame europeu caixas velocidades automáticas para todas as gamas de veículos comerciais. Para o segmento dos comerciais ligeiros apresentou as séries 1000 e 2000; para veículos pesados da gama média e alta aposta nas séries 3000 e 4000; e para veículos pesados todo-o-terreno a série 6000. A empresa norte-americana expôs também a caixa de velocidades TC10M para cabeças tratores, a Torqmatic para autocarros urbanos e interurbanos, vários modelos para veículos híbridos e ainda uma nova família de transmissões de direção transversal para veículos militares. O pacote de eficiência combustível FuelSense, em fase de lançamento na Europa, e a nova tecnologia de conversor de binário, especialmente concebida para motores a gás natural, também marcaram presença. HONEYWELL TURBO DUPLICA PENETRAÇÃO NO MERCADO EUROPEU DE VC A Honeywell, um dos principais fornecedores de turbocompressores para veículos

comerciais na Europa, ajudando os construtores a cumprir as normas ambientais Euro 6, anunciou que conseguiu duplicar a sua penetração no mercado europeu em apenas 2 anos. Em exibição no stand desta marca estiveram patentes turbocompressores de geometria variável e fixa para motores diesel e a gás natural com cilindradas compreendidas entre os 3 e os 9 litros, enquanto para motores mais pesados do segmento ente os 9 e os 13 litros a Honeywell aposta no sistema patenteado VNT de geometria variável, quer em configurações de dois estágios quer de estágio único. FEDERAL MOGUL REDUZ FRICÇÃO A Federal Mogul reduziu significativamente a fricção dos segmentos de pistão dos veículos industriais graças a uma combinação de tecnologias, materiais e desenhos, que permitem aos fabricantes de veículos reduzir as emissões de CO2 e poupar até 1,2% de combustível. Os segmentos de pistão são revestidos com DuroGlide, aplicado num processo de fabrico especialmente desenvolvido e automatizado onde são utilizados materiais inovadores para oferecer a melhor combinação de baixa fricção com uma durabilidade excepcional. Por outro lado, A DuroGlide apresenta uma resistência superior ao desgaste, o que a torna particularmente adequada em motores de alto rendimento e baixo consumo, onde as condições adversas de lubrificação se devem a superfícies internas dos cilindros mais suaves, óleos de baixa viscosidade, práticas de condução agressiva e temperaturas muito altas. A Federal Mogul ampliou também a sua gama de velas de ignição para motores de autocarros e camiões a Gás Natural Comprimido (GNC), e neste momento já é o maior fabricante mundial deste componente, produzindo


anualmente mais de um milhão de velas de ignição só para motores a GNC. TENNECO OPTIMIZA OFERTA SCR A Tenneco tem novas soluções de “Ar Limpo” destinadas a reduzir o consumo de combustível e a melhorar o desempenho do veículo. Em Hannover mostrou dois sistemas de Redução Catalítica Selectiva (SCR) dos gases de escape, recorrendo ambos a uma dosagem de ureia (AdBlue). Por exemplo, o XNOx Urea Selective Catalytic Reduction destina-se a motores de alto desempenho ambiental de última geração e consegue eliminar mais de 95% das emissões NOx. O fabricante desenvolveu também a nova solução Compact de mistura de ureia mais eficiente e sem formação de depósitos, especialmente em aplicações de baixa temperatura. A empresa norte-americana expôs uma gama completa de amortecedores para veículos comerciais, nomeadamente amortecedores de eixo para veículos com mais de 15 toneladas de peso bruto, amortecedores de cabina e de assento ajustável. DANA REFORÇA-SE NO MERCADO EUROPEU A Dana Holding Corporation exibiu um vasto conjunto de tecnologias avançadas, refletindo a crescente aposta deste grupo norteamericano no mercado europeu. O primeiro destaque vai para uma nova família global de eixos de transmissão de redução única para veículos com pesos brutos entre as 32 e as 41 toneladas e para o eixo motor Spicer Compact Plus Series para camiões de 8 a 60 toneladas de peso bruto. Entre outras inovações deste fabricante patentes no certame, figuram o novo sistema de recirculação de gases de escape EGR para motores de camiões e autocarros, uma tecnologia que ajuda os veículos a melhorar a economia combustível até 3%, e também os eixos Spicer AdvanTEK para o segmento de veículos comerciais ligeiros. VALEO APOSTA NA REDUÇÃO DE EMISSÕES A presença da Valeo nos segmentos dos veículos utilitários e pesados estende-se aos sistemas de propulsão, térmicos, de conforto e auxílio à condução e de visibilidade, apostando, nas suas novas linhas de produtos na redução do consumo de combustível e das emissões de CO2. No IAA expôs dois modelos

de compressores de climatização com tecnologia Swatch Plate. O TM43, destinado a autocarros, adapta-se a compartimentos de motor reduzidos, podendo ser montados tanto na dianteira como na traseira do veículo, enquanto o TM65 é o maior compressor Swatch Plate do mundo. Comparativamente com um compressor standard, estes modelos são 50% mais leves e compactos, reduzem o ruído e as vibrações até 7% e o número de peças até 40%. Nos acessórios de visibilidade, destacamse também os novos faróis FullLED, integrando módulos LED de luzes de estrada e de cruzamento, uma função LED autoestrada ativada automaticamente a partir de determinada velocidade e uma luz LED especial para as manobras de mudança de direcção que facilita as manobras em ambientes sombrios. O fabricante apresentou ainda o AquaBlade, um limpa pára-brisas de última geração com função de limpeza integrada ao longo de toda a escova. CONTROLO DE CUSTOS BRIDGESTONE A Bridgestone apresentou uma gama completa de pneus e serviços para pesados, associada à temática do Programa “Total Tyre Care”, a solução da Bridgestone para os frotistas que pretendem ter um controlo total sobre o desempenho e os custos dos pneus. O Programa “Vida Total dos Pneus” oferece três soluções distintas de personalização de gestão de pneus e pacotes de manutenção, desenhados em função das necessidades (monitorização, manutenção e gestão). Entre as principais novidades de produto, a marca exibiu os pneumáticos R-Drive 001 e o recauchutado Bandag R-Drive 001, o Ecopia H-Drive 001 associado à banda M79 FuelTech da Bandag, e também o U-AP 001 para veículos pesados afetos à operação urbana (Bandag BDU2). CONTINENTAL EM VÁRIAS FRENTES Na área de negócios de pneus a Continental continua a complementar a oferta da terceira geração de pneus para camiões, autocarros e reboques, associada a serviços de tecnologia patenteada como o sistema de monitorização ContiPressureCheck para camiões e reboques, que recebe agora o sistema inteligente de acoplamento Automatic Trailer Learning (ATL), e ainda os serviços para frotas

DE ASSINALAR O CRESCIMENTO DA PRESENÇA INTERNACIONAL, COM UM TOTAL DE 1.216 EXPOSITORES, O QUE CONSTITUI UM RECORDE ABSOLUTO NO IAA

Conti360, destinados fundamentalmente a otimizar os custos de manutenção dos frotistas. O construtor completou agora a gama de pneus para camião Conti Hybrid, com a estreia mundial dos pneumáticos de 22,5”, exibidos lado a lado com os tamanhos de 17,5” e 19,5”, lançados recentemente. Além dos pneus Conti Hybrid HS3 para eixo de direcção, foram apresentados o Conti Hybrid HD3 para o eixo motriz e os Conti Hybrid HT3 para reboques e semirreboques. A comercialização tem início em 2015. Na área da eletrónica e das novas tecnologias para veículos pesados, a Continental demonstrou mais uma vez o seu pioneirismo no IAA, com a apresentação do sistema de câmaras ProViu Mirror, uma revolucionária alternativa aos espelhos retrovisores exteriores para camiões. HANKOOK VAI FORNECER MAN A partir do primeiro trimestre de 2015, a Hankook vai passar a ser fornecedor de equipamento original da MAN Truck & Bus, com as gamas E-Cube MAX, SmartFlex e SmartWork, destinadas aos modelos de camiões da marca alemã TGX, TGM e TGS (consoante o tipo de operação). A Hankook vai fornecer as fábricas da MAN na Alemanha, Áustria e Polónia com 25 medidas de pneus do segmento de tamanhos entre as 22´5 e as 24 polegadas. No certame, a Hankook exibiu a nova gama de pneus e-cube MAX, concebida para o transporte de longo curso na Europa, a nova linha de pneumáticos todas as estações SmartFlex para o transporte de médio e longo curso, o pneu de inverno SmartControl AW02,

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grande REPoRTAGEM

tanto para o eixo de direcção como para as restantes posições, o pneu de reboque e-cube Blue TL20 para o transporte de longo curso, o SmartWork DM09 para veículos que operam em simultâneo dentro e fora de estrada, e também o SmartWork AM15, um pneu exclusivo para veículos fora de estrada. GT RADIAL COM 11 ESTREIAS PARA CAMIÕES E AUTOCARROS A GT Radial exibiu um total de 18 pneus no IAA, dos quais 11 são estreias absolutas em salões de veículos comerciais, incluindo o pneu de inverno GSW226 para o eixo direcional, lançado recentemente, e o GTL 925 para semirreboques de plataforma rebaixada (Mega), um pneu de nova geração destinado à operação de longo curso, disponível a partir de agora no mercado nas dimensões 435/50R19.5. Estreou também o GSR225 Combi Estrada multiuso, o GAM831 não direcional para serviços mistos, o GAU861 para autocarros urbanos, o GTL919, um pneu de tração para longo curso e os pneus destinados a veículos de serviço regional GAR820 e GAR821. Segundo Peter Foulkes, diretor de marketing na Europa de pneus comerciais da Giti Tire, “o Salão de Hannover é muito importante para nós porque cimenta a nossa posição no mercado, a gama de pneus e as propostas de valor acrescentado, não só na Alemanha, mas em toda a Europa.” SPEEDLINE TRUCK REVELA NOVAS JANTES A Speedline Truck apresentou as novas jantes de camião com dimensões 17,5x6,75”, com seis orifícios no modelo SLT 2901, e com oito orifícios no SLT 2911, dirigidas essencialmente para veículos do segmento médio e para os

A BOSCH ANUNCIOU QUE A MARCA OBTEVE UM CRESCIMENTO DA FATURAÇÃO NO SETOR DOS VEÍCULOS COMERCIAIS DE MAIS DE 10%, COM ÓTIMAS PERSPETIVAS DE FUTURO

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modelos Mercedes-Benz Atego, MAN TGL e Iveco Eurocargo. Outras novidades deste fabricante em exibição: a SLT 3187, com dimensões 22,5x13”, destinada a reboques com uma capacidade de carga de 5.800 Kg, para pneumáticos com a medida 445/65 R22.5, e a SLT 2907, de 22.5x9”, exclusivamente para cabeças tratoras, com uma capacidade de carga por jante de 4.350 kg. Todos os modelos expostos exibiam uma superfície “adiamantada”, um acabado “brilhante”, e válvula patenteada Speedline Truck, um acessório que aumenta a proteção contra a corrosão.

Esta nova gama será comercializada na Europa, Médio Oriente e África, e permitirá aos frotistas reduzir a sua pegada ambiental relativamente à emissão de gases com efeito de estufa. A Thermo King oferecerá também, aos clientes que pretendam substituir as suas unidades de frio por estas novas, um serviço de substituição através da sua rede de concessionários. Quanto ao lançamento desta nova geração de motores de frio em sistemas accionados pelo motor do veículo, o lançamento encontra-se previsto para 2016.

CARRIER MOSTRA UNIDADE DE FRIO A Carrier Transicold, uma empresa do Grupo UTC Building & Industrial System, que produz uma linha completa de equipamentos de controlo de temperatura para camiões, reboques e contentores refrigerados, exibiu em primeira mão um revolucionário protótipo duma unidade de frio para semirreboques que utiliza o dióxido de carbono como refrigerante natural, o qual tem menor impacto no aquecimento global em comparação com os refrigerantes actualmente utilizados nos sistemas de refrigeração. A Carrier acaba também de lançar o novo serviço de assistência 24 horas na estrada, denominado oneCALL, assegurado por uma rede de mais de 600 pontos de serviço em 59 países da Europa, Médio Oriente e África. O fabricante exibiu também a unidade de refrigeração Vector 1350 para semirreboques, lançada recentemente nos mercados europeus, completando assim uma nova gama composta por três modelos de motores de frio que cobrem aplicações desde a distribuição ligeira até ao longo curso.

WEBASTO ESTREIA FRIGO TOP A Webasto estreou o Frigo Top, uma nova gama de sistemas de refrigeração projetada para veículos com caixa de carga refrigerada até 18m3, composta pelos modelos 25, 35 e 40. A oferta de unidades Frigo Top abrange a possibilidade de montagens sobre o tecto do veículo ou na parte frontal. A maioria dos componentes vêm integrados num sistema compacto, sendo muito rápido e simples de instalar. A gama Frigo Top recorre a novas tecnologias que contribuem para um aumento da capacidade de refrigeração em cerca de 30%, comparativamente com a anterior. Tratase também dum equipamento muito mais silencioso, graças a um controlo inteligente e ao novo design dos ventiladores do condensador. A gama vai estar disponível na rede de distribuição Webasto a partir de Outubro de 2014.

THERMO KING ANUNCIA GAMA MAIS ECOLÓGICA A Thermo King, outro fabricante global de soluções de controlo de temperatura para o transporte sob temperatura dirigida, anunciou no IAA que vai lançar, a partir de Janeiro de 2015, uma nova gama de unidades de frio autónomas para camião e semirreboques, utilizando um refrigerante de próxima geração, cujo potencial de aquecimento atmosférico (PCA) equivale, aproximadamente, a metade dos refrigerantes utilizados atualmente.

MANN + HUMMEL DESENVOLVE SISTEMAS DE FILTRAGEM INOVADORES A Mann + Hummel desenvolveu um novo separador de água multi-estágio que protege os modernos sistemas de injeção diesel tipo common rail, os quais operam a pressões de injecção superiores a 2.500 bar, o que, conjuntamente com os actuais combustíveis, onde existe já assinalável incorporação de biodiesel, obrigam a crescentes exigências no que diz respeito à separação de água contida no combustível. Através do novo conceito de filtração em três fases, utilizada agora pela Mann + Hummel, a vida útil do filtro é prolongada e as gotas de água impedidas de seguir o combustível para o interior do sistema de injeção.


O fabricante também desenvolveu sistemas inovadores de filtragem de ar para espaços apertados, como os novos filtros da série Exalife, uma vez que nos veículos comerciais há cada vez menos espaço disponível para componentes como filtros de ar e sistemas de admissão de ar. Os engenheiros da Mann + Hummel acreditam igualmente que existe um enorme potencial de maximização no desempenho da capacidade de retenção dos filtros de ar, óleo e combustível, um salto tecnológico que pode aumentar significativamente a vida útil dos filtros e “diminuir a sua espessura 30 vezes mais.” HELLA REVOLUCIONA COM LED-REVERSING SPOTLAMP PARA REBOQUES A Hella, especialista em iluminação, estreou no IAA um revolucionário LED-reversing PUBLICIDADE

spotlamp para reboques que a marca afirma aumentar consideravelmente a segurança de condução. Projetado em função dos riscos decorrentes das manobras de marcha-atrás, graças a um sistema especial de lente que otimiza a iluminação de áreas perigosas na traseira e áreas laterais do reboque, é possível reverter o spotlamp Hella para melhorar a visibilidade. A par disso, o invólucro do novo produto é resistente à corrosão, uma vez que é feito com novos materiais. O fabricante ampliou igualmente a sua gama de faróis modulares LED de 90 mm e garante que os novos módulos L4060 são notáveis em matéria de eficiência, robustez de construção e flexibilidade de instalação. Trata-se dum produto que foi galardoado com um prémio de mobilidade sustentável no salão de autocarros Busworld 2013.

TIMOCOM COM ACESSO ÀS SUAS PLATAFORMAS A TimoCom apresentou um novo acesso móvel a todas as suas plataformas, uma inovação com muitas vantagens para o trabalho diário das empresas de transportes, que passam a poder aceder à sua conta TimoCom independentemente do tipo de dispositivo móvel utilizado, em qualquer lugar e a qualquer hora. A empresa levou a cabo uma análise e uma revisão completa das versões móveis actuais, bem como dos seus mecanismos de segurança, de modo a que os clientes usufruam dum acesso protegido.

Veja mais novidades sobre o IAA Hannover na próxima edição da TURBO OFICINA PESADOS.


notícias

Tisvol. “Open Day” junta clientes A

empresa espanhola Tisvol reuniu uma série de clientes em Alenquer para lhes apresentar o novo espaço que servirá de base logística em Portugal, mas também para lhes mostrar parte da gama de semirreboques. Dessa forma, os clientes e potenciais clientes da Tisvol tiveram oportunidade de ver o novo basculante com patente europeia, denominado Coroa. Este basculante apresenta uma série de vantagens, sendo mais leve (devido à sua construção), mais seguro (centro de gravidade mais baixo) e mais rentável (maior capacidade de carga). Com mais de 30 anos de presença no mercado espanhol, a Tisvol tem como objetivo crescer no mercado português. Para isso passou agora a ter instalações em Alenquer, apesar de comercialmente os seus produtos já estarem presentes no nosso país desde 1999. “Nos próximos cinco anos queremos ser líderes nos semirreboques de alumínio”, foi este o objetivo traçado por Jose Antonio Casquero, Diretor Comercial da Tisvol, dizendo ainda que “sabemos que é um objetivo ambicioso, mas apostamos muito na qualidade dos nossos produtos mas também na assistência técnica”. A Tisvol vai ter em Portugal um pequeno

stock para entrega imediata, pois a marca quer satisfazer de pronto o cliente, não só ao nível dos semirreboques novos como usados. Aliás, o novo parque em Alenquer servirá

LIQUI MOLY. FUNCIONALIDADES INÉDITAS NO GUIA DE ÓLEOS ONLINE

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guia de óleos online gratuito da Liqui Moly oferece aos mecânicos uma série de novidades úteis, entre as quais se destacam o filtro dos resultados de pesquisa, uma função exclusiva desta ferramenta. Após inserir a marca, o modelo e a motorização, agora é possível otimizar ainda mais os resultados, pesquisando pelo ano de construção do automóvel, bem como pela quilometragem e pela qualidade de óleo pretendida. Dada a vasta gama de diferentes óleos para motores oferecida, a lista de óleos adequados para um determinado modelo pode ser

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bastante comprida. A nova função de filtros do guia permite reduzir esta lista a poucos produtos, os quais se adequam perfeitamente ao estado individual do veículo. Assim, no caso de veículos mais antigos ou com maior quilometragem, há óleos com características específicas que garantem melhores resultados do que outros óleos destinados a veículos mais recentes. Além disso, o utilizador pode optar por pesquisar óleos de base sintética ou mineral. Com a nova versão do guia, as marcas são agrupadas alfabeticamente. Outra novidade é a introdução de duas novas categorias de veículos, “Equipamento de construção” e “Barcos”, que se juntam às seis categorias já existentes, “Ligeiros de Passageiros”, “Comerciais Ligeiros”, “Comerciais Pesados e Autocarros”, “Motociclos, Scooters, Ciclomotores, Moto quatro (ATV)”, “Equipamento agrícola” e “Carros Clássicos”.

exatamente para esse fim, ao mesmo tempo que o serviço pós-venda é garantido pelas oficinas Molavide (Carregado) e Mofil (Vila do Conde).

CONTITECH. APP AJUDA NA ESCOLHA DAS MOLAS PNEUMÁTICAS

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ContiTech Air Spring Systems melhorou a sua APP de molas pneumáticas para smartphones, direcionada ao mercado de substituição na área dos veículos pesados. Os consumidores portugueses têm assim acesso a uma APP em português, que lhes permite escolher qual a melhor aplicação em molas pneumáticas para o seu veículo pesado. Esta APP está disponível em www.contitech. de/cv-app e pode ser descarregada diretamente para telemóveis ou fazendo o scanner do código QR disponível em diversa informação da ContiTech.


NHT-NORWICK. NOVA APLICAÇÃO DE CONTROLO DE FRIO TOM TOM TELEMATICS

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NHT-Norwick desenvolveu uma nova solução telemática para controlar a cadeia de frio, integrada no sistema de gestão de frotas Webfleet da Tom Tom Telematics, no âmbito do programa Partners. connect. A nova solução dá pelo nome de GPS Tracker.connect e permite o controlo e a monitorização da cadeia de frio no transporte de mercadorias e temperatura controlada. Caso ocorra alguma anomalia,

o sistema alerta de imediato o gestor de frotas para garantir que a cadeia de frio se mantenha ao longo de toda a operação de transporte. Deste modo, tanto o transportador como o cliente final podem ter a certeza de que a mercadoria manteve sempre a temperatura adequada durante o transporte. Segundo Pablo Aguilar, diretor geral da NHTNorwick, “na nossa empresa escutamos os nossos clientes e oferecemos soluções que

vão ao encontro das suas necessidades. Esta nova solução para garantir a cadeia de frio durante o transporte surge como resposta a essas mesmas necessidades. A nossa colaboração com a Tom Tom Telematics dános a garantia que contamos com tecnologia líder neste campo.”

TOP TRUCK. PROMOVE PROJETO “LIFE!” COM A DEKRA

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Rede TOP TRUCK associou-se à DEKRA – líder mundial na prestação de serviços técnicos, certificação e consultoria para o setor Automóvel – com o intuito de promover junto das sua Rede de Oficinas uma melhor e mais consciente utilização dos recursos e materiais disponíveis. Apesar da preocupação com o meio ambiente não ser novidade para a TOP TRUCK, há sempre espaço para melhorar. Nesse sentido, a Gestão de Rede TOP TRUCK associou-se

à DEKRA num novo projeto – denominado “LIFE!” – que prevê uma completa e detalhada análise da situação atual de cada oficina, seguida da apresentação de um plano de correções e melhorias, elaborado por técnicos experientes e devidamente certificados. Além da análise do cumprimento das normas ambientais (bacias de retenção, separação de resíduos, preenchimento e arquivo de documentação, etc.) que pretende proteger a oficina de pesadas multas, o projeto

MANN-FILTER. IGUALMENTE PRESENTE NOS FILTROS PARA PESADOS

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MANN-FILTER esteve em Frankfurt, na Automechanika, não só para mostrar o seu extenso portfólio de produtos para ligeiros, mas também dar a conhecer em profundidade a sua oferta os seus filtros para o setor dos veículos comerciais. As imposições quanto às emissões e os avanços tecnológicos ao nível da combustão e dos sistemas de injeção, levam a MANNFILTER a estar na linha da frente no que à oferta de acessórios de filtragem diz PUBLICIDADE

respeito para aplicações em veículos comerciais. Para além dos filtros de ar, óleo, combustível e de cabine, a empresa também fornece caixas de agente de secagem, centrífugas de óleo e filtros de óleo de transmissão para seus clientes. Refira-se que a MANN FILTER apresenta 90% de cobertura para aplicações na Europa para quase todo o tipo de veículos comerciais, nomeadamente camiões e autocarros. FreciousPlus

“LIFE!” vai mais longe e analisa também a utilização dos consumíveis habituais (sprays, fitas, plásticos de isolamento para pintura, etc.), propondo uma utilização mais eficiente destes recursos e – consequente – aumentando a rentabilidade do negócio. Porque é cada vez mais importante reduzir a pegada ambiental, Miguel Ribeiro – gestor da Rede TOP TRUCK – acredita que “esta é uma parceria que faz todo o sentido, aliada a uma empresa referência no setor da consultoria, pelo que esperamos bons resultados”.

RETA. REFORÇA FROTA DE ALUGER

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inda no decorrer de 2014, a RETA vai renovar a sua frota de aluguer, com a aquisição de cerca de 30 semirreboques frigoríficos, mono e bitemperatura, 10 semirreboques de lonas multipunto e também semirreboques isotérmicos e caixas fechadas. Uma aposta que resulta do aumento da procura registada, ao longo dos últimos meses. Com o reforço de frota registado ao longo de 2014 e a manutenção de taxas de ocupação da sua frota a rondar os 90%, a Reta, encara o futuro de forma positiva. Até ao final do ano, a marca fará um investimento nas suas áreas de negócio, com principal foco no aluguer.


notícias

FOI NOTÍCIA QUE... … a Póvoa Hidráulica vai participar durante os dias 19 a 22 de Novembro de 2014 na EMAF – 15ª Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria. A empresa vai apresentar os seus produtos da área da indústria principalmente, mas também vai apresentar a sua gama da hidráulica. … a fábrica da Osram em Berlim celebrou um marco histórico muito especial. Desde a introdução da tecnologia xénon (descarga de alta intensidade) na década de 1970, foram produzidas 100 milhões de lâmpadas de xénon na fábrica. … pelo oitavo ano consecutivo, a Pirelli foi nomeada líder mundial no sector ATX Auto Components dos índices Dow Jones Sustentabilidade, com uma pontuação de 85/100 em comparação com a média do sector que é de 48/100. … a marca italiana de equipamentos FASEP nomeou como representante da marca em Portugal David Ferrão, profissional do setor com 32 anos de experiência no mercado dos equipamentos auto. … a rede de oficinas Vulco apresenta a Rodapanorama como a mais recente incorporação da rede. A Rodapanorama – Serviços Auto, criada em Agosto de 2012, apresenta-se como um dos principais players do setor na região de Braga, onde está sediada. Conta com uma equipa de técnicos especializados com mais de 20 anos de experiência no sector e aposta forte no atendimento ao cliente. … 20 técnicos das oficinas TOP CAR, especializados em carroçaria automóvel, puderam reciclar e aprender as mais recentes técnicas de reparação de carroçaria rápida, ministradas pelos formadores do Centro Zaragoza, parceiro de formação na área do colisão da rede TOP CAR. … foi publicado em Diário da República o despacho que aprova o modelo de dístico de identificação a ostentar nos veículos pronto-socorro. O Despacho n.º 10104/2014 diz que os distintivos de identificação, devem ser pintados e /ou impressos em material autocolante que garanta condições de aderência e permanência, colocados em posição fixa e visível, um na parte da frente e outro na retaguarda do veículo. … a Goodyear Dunlop lançou em Portugal uma nova promoção dirigida às transportadoras, camionistas e gestoras de frotas ao premiá-los com um cartão Visa no valor de até 120 euros para a compra de pneus de camião de qualquer marca Premium. Quem comprar um mínimo de dois pneus Goodyear ou Dunlop com as medidas 17,5, 19,5, 20, 22,5 ou 24 na rede TruckForce pode obter um cartão Visa para gastar quando desejar. Na compra de dois pneus na medida 22,5 “ou superior, o cliente obterá 60€, alcançando os 120€ na compra de quatro pneus. No caso da compra de dois pneus de diâmetro inferior a 22,5” serão creditados 30€ no cartão, que poderá alcançar os 60€, se forem adquiridos quatro pneus.

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CONTINENTAL.CONTIPRESSURECHECK PARA PNEUS DE VEÍCULOS INDUSTRIAIS

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perda lenta e contínua da pressão dos pneus é uma das causas mais comuns de furos em veículos de logística portuária e noutros locais onde ocorre o transporte de mercadorias. As consequências dos danos nos pneus e das consequentes avarias nos veículos são enormes: os custos elevados para os gestores de frotas e problemas significativos na cadeia de fornecimento são apenas alguns deles. A Continental CST (Commercial Specialty Tires) lançou um sistema de monitorização da pressão dos pneus o ContiPressureCheck para pneus especiais. Esta tecnologia inovadora é confiável e prolonga a vida útil dos pneus. O sistema de monitorização da pressão dos pneus pode ser instalado em praticamente todos os tipos de veículos industriais. Outra vantagem é que o sistema

funciona em pneus de todos os fabricantes. Contrariamente ao que acontece com outros sistemas semelhantes, o ContiPressureCheck é usado dentro do pneu, utilizando um sensor dentro do pneu para monitorizar continuamente a pressão e a temperatura dos pneus, de modo a impedir o aparecimento de problemas.

SPIES HECKER. NOVO WEBSITE AJUDA OS PINTORES

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á se encontra online o site da Spies Hecker, recentemente renovado. Satisfaz um dos principais compromissos da marca para com os seus clientes: uma ajuda rápida para os profissionais de repintura. Com uma nova imagem online, a Spies Hecker proporciona aos seus clientes uma visão geral simples da sua gama de produtos, aplicações e serviços.

A Spies Hecker introduziu também uma ferramenta de pesquisa online totalmente nova – o localizador de produto. Através de uma simples seleção de menu os profissionais podem localizar rapidamente os produtos certos. O site reserva também mais espaço para testemunhos de especialistas, técnicos e clientes, que fornecem exemplos práticos concretos. Através de vídeos são fornecidas dicas práticas que ajudam os pintores com questões relacionadas com pesquisas de cor e aplicações de pintura. Refira-se que a Spies Hecker é igualmente uma das primeiras principais marcas de repintura automóvel a fornecer a os seus clientes todos os conteúdos digitais num formato com design intuitivo.

MS MOTORSERVICE. RENOVAÇÃO DO WEBSITE

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o decorrer de alteração do nome da empresa de Motor Service International para MS Motorservice International, foi alterado o endereço do website. Esta e outras novidades foram divulgadas pela representante da Pierburg e Kolbenschmidt. O novo endereço da MS Motorservice International passa a estar disponível em www.ms-motorservice.com, aproveitando

a empresa para renovar o endereço da “OnlineShop” para shop.ms-motorservice. com. Aliás, o website da “OnlineShop” foi redesenhado, tal como a documentação técnica que a empresa regularmente edita. Através deste endereço (http://www.msmotorservice.com/index.php?id=294&L=1) podem ser consultas as novidades de produto introduzidas nos últimos dois meses pela MS Motorservice Internacional na marca Kolbenschmidt e Pierburg. Estão também disponíveis os novos catálogos de pistões e componentes, segmentos, válvulas, cabeças de motor, filtros, bombas e peças.


MILLERS OIL. NOVAS APROVAÇÕES PARA O TRUCKMASTER

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gama EE para pesados da Millers Oil é agora completada com três lubrificantes da gama Truckmaster EE e três lubrificantes para caixa e transmissão Syntran EE. Nas viscosidades disponíveis para estes lubrificantes, consegue-se uma enorme cobertura das necessidades do mercado. Entretanto a Millers Oils anunciou a aprovação do óleo para pesados Truckmaster FE 10w30 com as normas Volvo VDS-4, Mack

EO-O Premium PLus e Renault VI RLD-3. Outra novidade foi o lançamento do primeiro produto da gama EE (Trucksynth) com Nanodrive para pesados, onde o destaque vai para os baixos consumos que o mesmo garante aos veículos pesados. O Trucksynth EE 5w30 foi lançado em Inglaterra no inicio do ano, existindo já aprovação da MAN.

VIPAL. NOVA BANDA VL140 PARA A EUROPA

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nvestir em lançamentos que respondam às necessidades específicas de cada um dos mais de 90 países para os quais exporta tem sido uma das principais preocupações da Vipal Nesse sentido, a Vipal lançou a banda VL140, destinada ao segmento de transporte de cargas e focada especificamente no mercado europeu. A banda VL140 é usada em pneus supersingle, mais largos e correspondentes a dois pneus de carga. Este tipo de pneu é mais utilizado em mercados como o da Europa, PUBLICIDADE

já que circula em estradas com alto nível de conservação. Desta forma, há uma redução no peso e consequente aumento na carga útil do veículo. A VL140 destaca-se também pela sua alta resistência ao desgaste por abrasão, possibilitando maior quilometragem, além da baixa resistência ao rolamento, que contribui para uma diminuição no consumo de combustível. Assim, além de oferecer alto desempenho, ainda proporciona economia ao frotista.

RETA. CAMPANHA EM PEÇAS DAF E TRP

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Reta está a promover ao longo do mês de outubro, uma campanha especial com descontos de até 35% em peças DAF e TRP, na loja de peças multimarca do Centro de Assistência Técnica do Carregado. Esta oferta é uma oportunidade para a aquisição de silenciadores de escape e turbos compressores recondicionados genuínos DAF e foles de suspensão TRP a preços exclusivos. “A campanha mensal que a Reta lança, em outubro, tem como objetivo dar aos clientes uma oportunidade única para a compra de produtos genuínos DAF e TRP a preços extraordinários” reforça Paulo Caires, diretor de marketing e vendas da Reta. Na sua loja a Reta coloca à disposição dos seus clientes mais de 2.000 referências de peças para todas as marcas de tratores e semirreboques, e num prazo muito curto todas as referências de peças DAF e TRP.


notícias

FUCHS. NOVO PRODUTO DELPHI. LANÇA PROGRAMA PARA VEÍCULOS DE REPARAÇÃO DE INJETORES PESADOS e PR), Paccar e Yuchai, para as normas de

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e modo a responder às exigências dos fabricantes de motores, a Fuchs introduziu um novo produto para veículos pesados. Trata-se do TITAN CARGO EU6 SAE 5W-30, que é um óleo com base na mais recente tecnologia de aditivos e especialmente desenvolvido para uso em motores de modernos veículos pesados. O Titan Cargo EU6 SAE 5W-30 é um óleo de motor de baixo teor baixa cinzas, que oferece excelente proteção aos modernos sistemas de tratamento de gases de escape, tais como filtros de partículas Diesel, sistemas de recirculação de gases de escape e catalisadores, assegurando a sua função durante toda a vida útil do veículo. O Titan Cargo EU6 SAE 5W-30 combina as mais recentes especificações ACEA e API, sendo o produto ideal para a racionalização de utilização nos recentes motores Euro 6, bem como nos motores Euro 4 e Euro 5.

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Delphi Product & Service Solutions (DPSS) anunciou o lançamento da sua Unidade de Bomba Eletrónica global e o programa de reparação de injetores inteligentes de alto desempenho para aplicações em veículos pesados. A unidade de Bomba Eletrónica Delphi e o sistema de injeção inteligente Delphi, servem uma ampla gama de aplicações DAF (MX

emissão Euro 4, Euro 5 e US2010. A solução de reparação abrange todas as variações de EUP e a especificação europeia para injetores inteligentes. Esta solução estará disponível com um pacote de atualização do equipamento de teste para as oficinas que atualmente reparam unidades de injeção elétrica EUI E3. A reparação para os injetores inteligentes US2010 estará disponível no início de 2015. O lançamento também inclui um suporte completo com os novos equipamentos de teste, software IRIS atualizado, ferramentas de reparação especializadas, formação e programa de reparação de peças. As oficinas que se atualizem ao nível do EUP e reparação inteligente terão de realizar antes um curso de formação, implementado numa das escolas de formação em diesel Delphi, a nível mundial.

2BPARTNER. WETRUCK PERMITE POUPANÇA COMBUSTÍVEL

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CORTECO. NOVO CATÁLOGO DE FILTROS 2014/2015

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novo catálogo de filtros de habitáculo da Corteco oferece uma renovada gama em filtragem. Neste novo catálogo existem referências de filtros de habitáculo para mais de 900 automóveis distintos, isto é, a cobertura de mercado é enorme. Face aos anteriores, este catálogo 2014/2015 surge com uma separação entre automóveis de passageiros e veículos comerciais, existem códigos de acesso para um processo de encomenda rápida e fácil, os artigos possuem descrição e ilustrações (com medidas dos filtros) e todas as novidades surgem marcadas com a palavra “NEW”. Refira-se que perto de um em cada dois novos carros que entram no mercado estão equipados com um filtro fornecido pela Freudenberg micronAir, detentorada da marca Corteco.

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2bpartner, sociedade de capital de risco do grupo dst, investiu através da Addvolt no projeto Wetruck-Empower Trucks, que permitirá às empresas que utilizam camiões frigoríficos uma poupança de combustível que ronda os 6.000 euros por ano. Este projeto visa o desenvolvimento de ideias para a diminuição de gastos com combustíveis e, consequentemente, para a redução de emissões de CO2 de camiões frigoríficos pesados e médios de corpo rígido. A solução apresentada centra-se num dispositivo portátil não evasivo, que aproveita/recupera a energia normalmente desperdiçada nas travagens para abastecer os sistemas complementares do camião. Adicionalmente, podem ser colocados painéis fotovoltaicos no topo do camião, podendo este produzir e acumular energia mesmo quando parado. Estima-se que a utilização deste sistema permita uma poupança de 6.000 euros/ano em combustível, cerca de 87% do total gasto no arrefecimento da carroçaria frigorífica. A solução Wetruck permite ainda a diminuição do ruído e redução dos custos de manutenção aumentando o tempo de

vida dos componentes dos veículos. Neste momento, a Addvolt para além de estar a participar no programa de aceleração CMU InRes, está a realizar um teste piloto, em parceria com uma empresa do setor dos transportes, sendo que o produto deverá entrar em produção, à escala industrial, no final de 2015, para ser lançado no mercado no início de 2016.

ERRATA

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a edição nº5 da Turbo Oficinas Pesados, no Dossier sobre Equipamentos de Diagnóstico, na página 37 aparece

“Wabco Knorr” como sendo só uma marca, quando as marcas são duas WABCO e KNORR-BREMSE.


DT SPARE PARTS. DINÂMICA NAS PEÇAS DE AFTERMARKET

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marca DT Spare Parts teve uma forte dinâmica na maior feira mundial de peças, a Automechanika, que se realizou recentemente em Frankfurt. Neste certame foram mostradas as inúmeras vantagens da marca DT Spare Parts sob o tema “Be a part of the Dynamic Team“. No foco da apresentação estava o desenvolvimento dinâmico da marca DT Spare Parts em todas as áreas. Como atração da feira na área de produtos, foi apresentado o programa ampliado de peças de reposição para autocarros. Com dois catálogos novos e três catálogos atualizados adequados para autocarros Scania, Volvo e MAN Bus/Neoplan, a gama de peças de reposição para autocarros da marca DT Spare Parts foi ampliada para mais de 13.000 diferentes produtos. Na área de produtos para reboques e camiões também houve muitas inovações a serem descobertas graças a atualização dos programas de peças de reposição. A área de reboques foi ampliada com um catálogo renovado de peças de reposição e dispõe agora de mais de 1700 peças de reposição para todos os fabricantes de veículos e eixos. A gama completa da marca DT Spare Parts adequada para camiões MAN e Volvo, foi ampliada consideravelmente e em profundidade com a revisão da gama de produtos. Como atração na área de serviços foram apresentadas as novas Online Tools. Os catálogos Online completamente renovados oferecem aos clientes uma busca confortável de produtos.

ENI. LANÇA VERSÃO MOBILE

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eni/Sintética acaba de lançar o seu website em versão mobile. Este website (sintetica-enilubes.com) funciona em qualquer smartphone como um browser de internet e não precisa de fazer download de qualquer aplicação adicional. Neste website pode encontrar toda a informação sobre os lubrificantes para veículos pesados (bem como a restante gama para ligeiros, motos, etc).


empresa

Fuchs. Tecnologia para reduzir custos operacionais A Fuchs está focada nas necessidades dos transportadores, propondo-lhes produtos tecnologicamente avançados tendo em vista a redução dos custos operacionais com as frotas, mas também acompanhamento técnico através de vários suportes. TEXTO PAULO HOMEM

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ançada em 2011 para ligeiros e em meados de 2013 para pesados, a nova tecnologia XTL abriu novos caminhos para a Fuchs. A estratégia da Fuchs passa precisamente por “oferecer ao mercado a última tecnologia em lubrificantes XTL para veículos pesados, tendo em conta a economia de combustível e as mais recentes especificações”, refere Paul Cezanne, diretor-geral da Fuchs Lubrificantes em Portugal, reforçando que com esta estratégia o objetivo é que “os clientes Fuchs possam reduzir os seus custos operacionais, de forma a garantir a competitividade das suas operações de transporte de mercadoria e passageiros”. A abordagem da Fuchs Lubrificantes para veículos pesados é feita essencialmente por consultores técnico-comerciais da própria empresa como também através da sua vasta rede de distribuidores no nosso país. “A abordagem ao mercado das frotas é essencialmente realizado numa vertente técnica, com especial foco na recomendação técnica mais adequada à frota, tendo sempre presente a possível racionalização de lubrificantes, desde que isso não comprometa o aspeto técnico”, explica Paul Cezanne. O responsável argumenta que “é possível, mediante contrato, fazer o acompanhamento da performance dos lubrificantes através de análises regulares, realizadas nos modernos laboratórios da Fuchs em Portugal e/ou na Alemanha”. A Fuchs possui também um corpo de engenheiros tecnicamente formados na área dos lubrificantes, com larga experiência, conhecedores do mercado automóvel e dos seus requisitos, transversalmente aos diversos tipos de aplicações automóvel (ligeiros e pesados). GAMA A Fuchs disponibiliza no mercado de lubrificantes todo o tipo de aplicações, desde os óleos para os mais modernos motores e que cumprem na íntegra as exigências dos

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novos sistemas de tratamento de gases de escape, até aos óleos de caixas de velocidades, diferenciais e todos os outros componentes que fazem parte dos veículos pesados. Uma das mais recentes novidades tecnológicas da Fuchs são os novos lubrificantes da linha Titan Cargo, com tecnologia XTL, que cumprem as exigências da norma EURO 6. Refira-se que o XTL (Xtreme Temperature Lubrication) é uma tecnologia exclusiva da Fuchs que permite obter um óleo de motor com um índice de viscosidade muito elevado. Isto significa que a viscosidade está menos dependente da temperatura, apresentando uma excelente estabilidade ao envelhecimento e um potencial desempenho em todas as condições de funcionamento.

APROVAÇÕES: UMA DAS BANDEIRAS DA FUCHS

POSICIONAMENTO Num mercado onde o preço assume grande importância, Paul Cezanne admite claramente que “a Fuchs posiciona os seus produtos num segmento médio alto, garantindo um excelente binómio preço/qualidade, alinhando os seus preços pelos das marcas mais reconhecidas do mercado”. A baixa relação custo/km é para a Fuchs uma das suas principais preocupações, “sendo sinónimo disso o alargamento da tecnologia XTL aos lubrificantes para veículos pesados, permitindo reduções comprovadas no consumo de combustível, garantindo assim uma economia real nos custos operacionais de qualquer frota”, reforça Paul Cezanne. A diversidade, a disponibilidade, a qualidade, as aprovações oficiais e as especificações dos produtos comercializados no mercado são para a Fuchs os seus pontos fortes no negócio de lubrificantes para pesados. “Outro dos aspetos que deve ser salientado”, segundo o diretor-geral da Fuchs Portugal, tem a ver com “a comunicação transparente que a Fuchs transmite ao mercado, através das suas comunicações regulares e dos seus catálogos e “flyers” que disponibiliza a todos os seus clientes e potenciais clientes”.

Os lubrificantes Fuchs são primeiro enchimento em algumas marcas de pesados. Tal representa “uma garantia e reconhecimento de qualidade acrescida, assim como a oportunidade de desenvolvimento tecnológico”, explica Paul Cezanne, diretor-geral da Fuchs Portugal. Por isso, uma das bandeiras da empresa é claramente as aprovações oficiais das marcas, assegura o mesmo responsável, que acrescenta: “A Fuchs tem vindo a trabalhar com bastante sucesso na obtenção de todas as aprovações oficiais dos fabricantes, pois isso é sinal de garantia, de performance e de reconhecimento de qualidade”. Paul Cezanne deixa mesmo uma recomendação para os profissionais do setor dos pesados, com responsabilidade na manutenção dos veículos, dizendo que “os consumidores deviam-se preocupar mais em garantir que as aprovações anunciadas pelos diversos fabricantes de lubrificantes são verdadeiras, exigindo a apresentação das cartas oficiais. Só assim se pode ter a garantia de que a aprovação é oficial e reconhecida pelo fabricante do veículo em questão”. A Fuchs fornece as fichas técnicas e de segurança, mediante pedido à organização e estão disponíveis para todos os clientes Fuchs.


“MERCADO VAI-SE ALTERAR BASTANTE” “É um mercado muito concorrencial onde, além das marcas conceituadas, existe um número grande de marcas brancas e onde, infelizmente, o fator preço é ainda um dos mais importantes, muitas vezes em detrimento da qualidade do produto. No entanto, achamos que com a introdução de novas normas europeias, nomeadamente a EURO 6, os clientes frotistas deverão assegurar que os lubrificantes que compram lhes garantem a qualidade e as características necessárias ao bom funcionamento do motor e de todos os sistemas de tratamento de gases de escape, que passam a fazer parte integrante do veículo. A nova geração das caixas automáticas também vai alterar bastante o mercado pois cada vez mais vão ser necessários lubrificantes mais específicos. O aumento exponencial dos óleos sintéticos em detrimento dos minerais é uma das características mais evidentes deste mercado em acentuada mudança”.

PAUL CEZANNE Diretor-Geral da Fuchs

CONTACTOS Fuchs Diretor-Geral: Paul Cezanne Telefone: 229 479 363 E.mail: fuchs@fuchs.pt Website: www.fuchs.pt

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empresa

Tacofrota. Para além dos tacógrafos A Tacofrota é representante para Portugal dos tacógrafos digitais da Efas, numa área de negócio que domina totalmente, mas a o seu portfólio de produtos é cada vez mais diversificado. TEXTO PAULO HOMEM

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e 1993 a 2009 a Tacofrota foi sucessivamente mudando de instalações. Começou com 25 m2 e hoje tem mais de 1.000 m2, algo que tem uma relação muito direta com os negócios que a empresa tem vindo a desenvolver. Porém, a sua especialização e a sua história está ligada aos tacógrafos, primeiro apenas na área da reparação deste tipo de equipamento para veículos pesados e mais tarde já com a venda de componentes para a reparação dos tacógrafos. “Foi excepcional. Desenvolvemos um catálogo com todo o tipo de componentes e acessórios para os tacógrafos analógicos, o que foi inédito em Portugal. Em pouco tempo triplicamos a nossa faturação, alargando a nossa área de especialização em tacógrafos para a venda de componentes”, começa por referir Sérgio Santos, sócio-gerente da Tacofrota. O ano de 2006 marca também uma nova era na empresa por via da chegada dos tacógrafos digitais. “Durante muitos anos dedicamo-nos à reparação de tacógrafos analógicos, depois


CONTACTOS Tacofrota Sócio-gerente: Sérgio Santos Telefone: 263 650 050 E.mail: geral@tacofrota.pt Website: www.tacofrota.pt

veículos (condensaores, compressores, entre outros produtos). A Tacofrota aproveitou a oportunidade, alargou a oferta de representações e de produto nesta área, revelando o sócio-gerente que a empresa “tem vindo a duplicar a faturação na área do clima. Começámos a trabalhar esta área em pesados, pois a nossa rede de agentes encontra-se mais ligada ao pesado, mas atualmente 50% do negócio neste tipo de componente é para veículos ligeiros”. Não está fora de hipótese a empresa evoluir noutros componentes para veículos, pois propostas e solicitações não faltaram segundo o responsável da empresa, mas no entender do mesmo “gostamos muito de nos especializarmos numa área quando nos envolvemos com ela. Foi assim nos tacógrafos e agora nos componentes de climatização e assim será no futuro com outros componentes. Queremos sempre dar apoio ao nosso cliente, com serviço, com stock e com disponibilidade para o cliente”.

passamos também à revenda dos componentes, mas com a chegada dos tacógrafos digitais, a partir de 2006, essas duas áreas começaram a cair bastante”, assegura o mesmo responsável. A empresa é representante, em regime de exclusividade, da marca de tacógrafos digitais da Efas (construídos pela empresa alemã Intellic). O digital não tem reparação, ao contrário do que acontece com o analógico e, atualmente, quase 60% do mercado já utiliza o digital. Quer isso dizer que o negócio de componentes para reparação de tacógrafos analógicos decresceu bastante e, tendencialmente, segundo Sérgio Santos, o digital terá cada vez maior expressão. A empresa dispõe de uma rede de agentes, espalhada por todo o país, dispondo de instalações onde presta toda a formação e reciclagem aos mesmos, que serve também de demonstração (aos clientes) para todo o tipo de produtos (equipamentos, componentes, etc) que comercializa ao nível dos tacógrafos. Refira-se que desde 2003 a empresa também comercializa e trabalha com taxímetros.

WAECO Mas nem só de tacógrafos vive esta empresa que tem sede e armazéns no Porto Alto. A diversificação de negócio não foi apenas feita nos componentes para tacógrafos, mas sim com a introdução de outros produtos e marcas, que são também complementares para veículos pesados. É o caso da comercialização da marca Waeco (equipamento e acessórios de climatização e refrigeração em veículos pesados e também ligeiros), da qual a Tacofrota é representante oficial, sendo o principal distribuidor em Portugal. “Quando pegamos nesta marca, há cerca de 10 anos, ela não tinha expressão em Portugal, o que não sucede atualmente”, refere Sérgio Santos, argumentando que “é uma marca com excelentes produtos e com uma ótima relação preço / qualidade”. Como marca muito ligada ao “frio” no automóvel, a Waeco também foi diversificando a sua gama de produtos, passando a ter componentes de ar condicionado para

MAIS OFERTA A diversificação de produto tem sido a aposta da empresa, embora a lógica seja a de complemento à oferta disponível. Porém, Sérgio Santos realça que outra área que tem ganho importância na empresa e nos seus clientes é a das baterias. A Autopart é a marca que a Tacofrota representa nesta área, dispondo de um oferta muito abrangente. A Tacofrota faz também a distribuição de produtos da marca Hella, sobretudo na parte de ar condicionado (para além da marca Waeco), podendo avançar para outras linhas de produtos desta marca. Depois de há um ano e meio ter investido num segundo armazém (com 520 m2), que serviu essencialmente para suportar todo o investimento feito em stock de todas as representações, já em 2014 a empresa apostou numa renovação da sua imagem que segue na linha de toda a dinâmica empresarial que a empresa está a atravessar. Refira-se que a Tacofrota disponibiliza uma equipa técnica que garante todo o acompanhamento dos clientes nessa área (nomeadamente ao nível dos tacógrafos) e de comerciais que trabalham junto dos clientes oficinais.

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empresa

Gates. Aposta no setor dos pesados A Gates está a virar-se também para o setor dos pesados, onde quer crescer rapidamente graças à estrutura e know-how que tem já nos ligeiros. O caminho passa por responder às necessidades específicas de cada país. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

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Gates, especialista mundial em componentes de tomada de força de diversas linhas de produtos, vai aumentar o investimento no segmento dos veículos pesados, especialmente no mercado de peças de reposição para tratores. Isto mesmo anunciou Wim Goossens, Diretor de Marketing da EMEA, na feira Automechanika de 2014. Até ao momento, a Gates dedicou-se prioritariamente ao ramo dos automóveis ligeiros de passageiros e dos quadriciclos ligeiros. “Do ponto de vista estratégico, o empenhamento no ramo dos veículos pesados faz muito sentido para nós e para os nossos parceiros”, argumenta Goossens. “Na Europa existem seis milhões de camiões na estrada. Com uma distância média percorrida muito superior a um milhão de quilómetros, cada veículo pesado necessita de quatro a cinco substituições de peças que se apresentam como oportunidades para os produtos inovadores e de alta qualidade da Gates”, afirma Goossens. Em comparação: na vida útil de um automóvel ligeiro de passageiros

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existem em média apenas dois intervalos de substituição de peças. Em contrapartida, existem 350 milhões de automóveis ligeiros de passageiros na Europa. “Estamos convencidos de que podemos alcançar um potencial de crescimento significativo no segmento dos camiões com a nossa nova linha de produtos para veículos pesados” diz Goossens. Para esse fim, a equipa dos veículos pesados (Heavy-Duty) desempenhou um trabalho árduo nos últimos doze meses. A Gates apresentou em Frankfurt o novo programa Extra Service para veículos pesados (correias trapezoidais, correias Micro-V e rolos tensores Drive Align). Para evitar tempos de paragem desnecessários e falhas técnicas dispendiosas, foi durante muito tempo habitual entre os operadores de frotas, especialmente para a tecnologia dos camiões, fazer extensos contratos de manutenção e reparação com os fabricantes, enquanto o fornecimento de peças de reposição do reboque – travões, suspensão ou iluminação – se desenrolava através do mercado de peças sobresselentes.

No entanto, atualmente a fiabilidade dos camiões é tão elevada, que os dispendiosos contratos de manutenção já só têm de ser utilizados raramente. Perante a diminuição das margens e o aumento da pressão da concorrência, cada vez mais operadores de frotas procuram soluções mais económicas. Desta forma, surgiu também um mercado independente de peças de reposição no ramo dos camiões. A Gates já pôs a nova estratégia europeia à prova na América do Norte: aí a empresa realiza uma parte substancial do volume de negócios no mercado independente de peças de reposição através de encomendas no ramo dos veículos pesados. Mesmo que, até ao momento, a resposta por parte do comércio e das oficinas no âmbito dos primeiros ensaios de campo tenha sido muito positiva em relação à composição do portfólio de produtos, à atribuição do preço e ao serviço, Goossens alertou para que as particularidades dos mercados individuais não fossem menosprezadas. Por esse motivo, está planeada uma implementação do programa feita à medida, para que a Gates, juntamente com os vendedores e os parceiros, se possa adaptar às condições básicas locais e regionais. Nos próximos meses, a equipa de vendas da Gates irá dialogar com os principais parceiros europeus, para determinar a procura regional atual e fornecer ainda mais informações acerca dos novos produtos e serviços para o setor dos veículos pesados.



empresa

Imporquímica. Soluções de limpeza e higiene Para a Imporquímica o setor dos veículos pesados é muito importante, com a empresa a disponibilizar um leque de produtos e soluções de limpeza e higiene para as mais diversas aplicações. TEXTOS PAULO HOMEM

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rodutos de higiene, limpeza e manutenção. É esta a especialização da empresa portuguesa, com sede na Moita, que opera em setores de atividade tão distintos como a construção, indústria, ambiente, agro-pecuária, alimentar, hotelaria, restauração e, naturalmente, o setor da manutenção, onde se incluem a área auto em geral. “A manutenção em geral é o setor mais representativo na empresa e embora não tenhamos uma área automóvel, temos produtos que são específicos para este setor”, refere João Faria, Key Account Manager da Imporquímica. São diversas as famílias de produto comercializados pela Imporquímica, onde estão incluídos os absorventes, aditivos, aerossóis, decapantes, desbloqueantes, desengordurantes, desinscrustantes, desinfetantes, isolantes, produtos verdes e solventes. Praticamente em cada uma destas famílias de produtos existe uma oferta, relativamente ampla, de soluções para utilização na manutenção de veículos (sejam pesados ou ligeiros), mas também de higiene das instalações e até higiene pessoal, com aplicações tão distintas como a lavagem das viaturas, limpeza interior de cabines, lavagem das mãos, desinfeção das condutas do ar condicionado, limpeza do chão da oficina / instalações, controlo de derrames de óleo, limpeza e lavagem de peças entre muitas outras aplicações. “Podemos afirmar que nesta área dos produtos químicos temos uma oferta completa e global para qualquer necessidade de uma oficina de manutenção. Porém, se em alguns destes produtos existe muita concorrência no mercado, noutros não existe tanta oferta e conseguimos ser até diferenciadores”, refere o mesmo responsável, explicando que “a comercialização e distribuição é feita diretamente pela Imporquímica às oficinas, pois não temos agentes nem representantes da marca”. LAVAGEM PROFISSIONAL Na área da lavagem de pesados, a Imporquímica disponibiliza produtos que estão homologados

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A IMPORQUÍMICA DISPONIBILIZA UMA SÉRIE DE PRODUTOS QUÍMICOS MUITO UTÉIS PARA UTILIZAÇÃO NA OFICINA COM DIFERENTES APLICAÇÕES, MAS TAMBÉM PARA LIMPEZA E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E DOS VEÍCULOS

pela NSF (entidade americana que regula e certifica produtos para a área alimentar desde a produção ao transporte). Estes produtos (desengordurantes, desinfetantes e lubrificantes), destinam-se a empresas que fazem transporte de produtos alimentares e que necessitam lavar os seus veículos segundo determinadas regras para o transporte deste tipo produtos. A Imporquímica passa uma ficha de verificação, com o procedimento higiénico (lavagem e desinfeção) que é afixado na viatura. Para além destes produtos muito específicos para a lavagem e desinfeção interior, a empresa comercializa todos os restantes produtos de lavagem e limpeza exterior dos veículos. Diga-se que a Imporquímica é uma das duas empresas portuguesas que possui produtos certificados pela NSF. Sendo uma empresa certificada, apresentando produtos homologados, a Imporquímica entende que nem sempre o preço pode ser fator de comparação, existindo diferenças na concentração do produto (permitindo muito mais aplicações), no tipo de matérias ativas empregues e na própria qualidade do produto. “Muitas vezes os clientes estão receosos face a novos produtos, pois já experimentaram muitos que depois não funcionam na realidade. Por isso a demonstração é fundamental para mostrar como os nossos produtos funcionam e a mais valia que podem representar”, assegura João faria. ECOSORB Os absorventes são dos produtos que a Imporquímica mais comercializa para oficinas de manutenção, normalmente para prevenir derrames de óleos ou outros produtos do género. Para além do absorvente de base mineral muito utilizado no mercado, a Imporquímica disponibiliza um outro produto mais recente e tecnologicamente mais evoluído (produto vegetal que deriva da reutilização de fibras de algodão recicladas) que é o Ecosorb. Com este produto, muito fácil de aplicar e de usar, a absorção é rápida (absorve até oito vezes mais rápido que os absorventes tradicionais), sendo um produto parcialmente recuperável para ser reutilizado.

GARBACK Um dos produtos que a Imporquimica tem promovido para a limpeza dos contentores dos veículos que fazem a recolha do lixo é designado por Garback. O Carback foi testado segundo as normas europeias de desinfecção EN 1040 (0.5% V/V) e EN 1275 (1% V/V) sendo eficaz contra germes diversos (Pseudomonas Aeruginosas, Staphylococcus Aureus, Eschericha Coli, Candida albicans, etc...). Trata-se de um líquido de aspeto límpido de cor amarela com um forte cheiro residual a pinho. A sua baixa tensão superficial favorece a ação desengordurante face a matérias gordas, de origem vegetal ou animal, presentes nas superfícies. O Garback utiliza-se para lavar e desinfetar os contentores de recolha de lixo doméstico, urbano e industrial, na proporção de 1 litro de produto até 500 litros de água

CONTACTOS Imporquímica Key Acount Manager: João Faria Telefone: 212 808 390 E-mail: info@imporquimica.pt Internet: www.imporquimica.pt

O Ecosorb foi essencialmente desenvolvido para a absorção de produtos resultantes de hidrocarbonetos (óleo, gasolina, diesel, nafta, etc). Este produto é comercializado dentro do conceito Ecopack, ao qual está associado um equipamento, que é o Ecobox. Na prática, o Ecobox é um equipamento que permite armazenar e maximizar a reutilização do produto absorvente Ecosorb. “Temos um kit de demonstração que nos permite de uma forma fácil e prática mostrar as enormes vantagens deste produto”, refere João Faria, dizendo ainda que “com o Ecosorb não é necessário limpar o pavimento. Os resultados são surpreendentes pois as vantagens de utilizar este produto são enormes, também ao nível da redução de custos”. SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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Cepsa. Cartões e soluções para todas as frotas A Cepsa disponibiliza cartões de frota nacionais, ibéricos e europeus que se adaptam às diferentes necessidades dos frotistas. O desconto em combustíveis é um dos grandes argumentos, mas existem outros igualmente importantes. TEXTO PAULO HOMEM

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m cartão frota, como aqueles que a Cepsa disponibiliza, apresenta um conjunto de vantagens que vai muito para além dos descontos em combustível. Adquirir produtos nas lojas dos postos de abastecimento, comprar lubrificantes, pagar portagens, pagar o Euro Tunnel, pagar multas e até, em alguns casos, pagar hotéis e restaurantes. “O cartão frota é hoje em dia um instrumento essencial, não só pelas facilidades que concede ao motorista, como é um enorme descanso para o gestor da empresa, porque existe um controlo muito eficaz dos consumos e dos pagamentos, estando todas as despesas agregadas numa única fatura”, explica Rui Romano, diretor de rede na Cepsa. Sobre os pontos fortes da utilização dos cartões frota, acrescenta que “uma empresa pode conferir uma série de informação, através de uma plataforma online e com a vantagem de o fazer de uma ferramenta muito segura”. A questão da segurança nos cartões é, aliás, fulcral para o controlo das despesas de um pesado, tendo os cartões frota da Cepsa, entre outros itens, limites de abastecimento diários e PIN´s de segurança que “evitam a fraude e permitem aos gestores de frota uma gestão eficaz dos seus veículos”, afirma Rui Romano. Sendo os combustíveis um dos principais custos dos veículos pesados, em função da dimensão da frota, da utilização geográfica da mesma e do número de quilómetros que a mesma faz, conseguem-se obter preços especiais em combustíveis e condições muito vantajosas para as frotas

4 CARTÕES DISTINTOS O sucesso de um cartão frota depende também muito do número de postos de abastecimento que sustentam no terreno a sua utilização. A Cepsa disponibiliza quatro tipo de cartões distintos, estando afeto a cada um deles um determinado número de postos de abastecimento.

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Um dos cartões é o Cepsa Star, de utilização ibérica, que permite a sua utilização em frotas que trabalhem apenas no mercado português e/ou espanhol. Com este cartão o frotista pode aceder a cerca de 1.800 postos de abastecimento (dos quais 1.500 em Espanha e 11 em Andorra). Um segundo cartão, bastante mais abrangente em termos geográficos, é o Cepsa Star Eurotrafic, que permite que um veículo pesado possa abastecer em 18.000 postos de abastecimento em grande parte dos países europeus (incluindo Marrocos), através de parcerias que a Cepsa tem com outras companhias petrolíferas. “Será provavelmente o cartão de frota europeu com mais postos de abastecimento, que cobre 18 países e praticamente todos os eixos rodoviários europeus”, refere Rui Romano. Se o Cepsa Star e o Cepsa Star Eurotrafic são cartões de crédito, a empresa disponibiliza ainda mais dois cartões, que funcionam como ferramentas de desconto e que são considerados também como cartões de frota. Um deles é o Cepsa Star Direct que está essencialmente vocacionado para frotas mais pequenas que operam em Portugal e/ ou Espanha, que “não têm necessidade de controlo de crédito mas que pretendem um controlo e de uma gestão igual aquela que têm as empresas de maior dimensão”, explica Rui Romano afirmando que “é um cartão que foi lançado há três anos, que tem tido um enorme sucesso enorme, pois permite a uma empresa ter um visão clara de todos os abastecimentos da sua frota, através de relatórios muito detalhados”. Também este cartão permite aos frotistas ter condições especiais ao nível dos combustíveis (com desconto em função do consumo mensal). A Cepsa lançou ainda um quatro cartão, exclusivamente para Táxis que, entre outras vantagens, dá descontos diretos nos combustíveis no momento do abastecimento. “O cartão Cepsa Direct, assim como o cartão

para Táxis, são ferramentas que ainda estão a evoluir e às quais vamos ainda adicionar alguns benefícios através de parcerias que estamos a desenvolver, que permitirão obter descontos em oficinas, vantagens em lojas de componentes, descontos em lubrificantes, entre outros”, revela o responsável pela rede Cepsa.


FUTURO DOS CARTÕES DE FROTA O facto da Cepsa operar nos dois mercados (Portugal e Espanha) é, no entender de Rui Romano, diretor de rede da marca em Portugal, uma enorme vantagem, pois “permite ir ao encontro das necessidades dos clientes nos dois mercados em matéria de cartões de frota”. Embora alguns serviços ainda não estejam disponíveis em Portugal no cartão frota permite que, por exemplo, em Espanha, estejam associados serviços de assistência como o Assistência Técnica Star, de seguros com o ServiSeguro Star e o acesso a oficinas de reparação. Um dos projetos que está em estudo e desenvolvimento é o estabelecimento de parcerias, que em função do tipo de cartão podem ser ibéricas ou europeias, permitindo a aquisição de outros produtos e serviços. Com os cartões Cepsa Star pode ser feita a recuperação do IVA e pode-se pagar ainda o imposto sanitário (em Espanha).

CONTACTOS Cepsa Diretor de rede: Rui Romano Telefone: 800 206 232 E.mail: cartões.star@cepsa.pt Website: www.cepsa.pt

OUTRAS VANTAGENS No entender de Rui Romano a vantagem da Cepsa ao nível dos cartões de frota estende-se também a outros serviços / produtos que estão muito vocacionados para pesados e para os transportadores em geral. Para determinados clientes, explica o mesmo responsável, “temos a vantagem de poder

colocar combustíveis diretamente nos seus centros operacionais, com condições particularmente interessantes, entregando o cartão associado a esta operação”. Outra vantagem, que Rui Romano considera particularmente significativa, é o facto de a Cepsa disponibilizar também três marcas de lubrificantes (Cepsa, Elf e Total) que

“nos permite disponibilizar todo o tipo de lubrificantes que se possam usar num veículo pesado. Este leque enorme de produtos na área da lubrificação dá-nos uma vantagem enorme em relação aos nossos concorrentes”. Neste momento a Cepsa tem em Portugal para clientes portugueses mais de 30.000 cartões frotas ativos, dos quais cerca de 10.000 são cartões frotas para utilização em veículos pesados. Em termos operacionais existe um departamento em Portugal que coordena os cartões frota, com 6 pessoas, tendo todo o suporte da uma vasta equipa em Espanha onde estão centralizados todos os serviços (administrativos, informáticos e call center) com mais 35 pessoas. Para além disso, os 280 postos de abastecimento podem também comercializar os cartões frota, essencialmente junto dos clientes locais. SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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Manaiacar. Vender soluções e não problemas A principal atividade da Manaiacar são as peças e componentes usados para camiões, dispondo a empresa de um vastíssimo stock no seu armazém em Argoncilhe, que permite dar resposta às necessidades do mercado, inclusivamente nas próprias marcas de pesados. TEXTO PAULO HOMEM

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s mais de 25 anos que leva no negócio das peças e componentes usados para camião colocam a Manaiacar numa posição de relevo neste mercado. O historial da empresa neste negócio é grande, dispondo atualmente de mais de 3.000 clientes, com destaque para as empresas de transportes (muitas delas com oficinas próprias), empresas de construção, câmaras municipais, bombeiros, oficinas especializadas em pesados e inclusivamente o pós-venda das marcas de pesados. “Quando o camião deixa de ter garantia ou termina o contrato de manutenção, muitos dos transportes adquirem material usado que montam nas oficinas próprias” começa por referir Joaquim Bernardes, sócio gerente da Manaiacar, explicando que “temos a noção que quando vendemos um motor ou um outro componente usado a um cliente estamos a vender-lhe uma solução e não um problema”. É por essa razão que a Manaiacar dá a garantia de um ano em todo o material que comercializa que, aliás, decorre da lei, mas para Joaquim Bernardes o mais importante “é o cliente


MERCADO EM QUEDA Pela sua experiência e pelos anos que leva no negócio das peças usadas e no contacto direto com muitos frotistas, Joaquim Bernardes analisa que “neste momento todos os transportadores, de uma forma geral, estão a reduzir frota. Acontece que muitos dos pequenos transportadores de um ou dois camiões desapareceram e que alguns dos grandes também passam por muitas dificuldades. É impossível para muitos conseguir sobreviver com os preços a que hoje se praticam determinados transportes, face aos custos que se têm com um camião. Não se vendendo novos, com cada vez mais camiões parados, tal situação também se reflete negativamente no negócio das peças usadas”.

recondicionam caixas de velocidades de camiões, embora também neste componente se façam vendas de material usado, igualmente com garantia de um ano.

ficar servido e com o seu problema resolvido, mesmo sabendo que problemas existem sempre”. Para além de motores e caixas de velocidades, a Manaiacar (que tem licenciamento industrial para o desmantelamento de veículos em fim de vida) comercializa todo o tipo de componentes que existam num camião, mas a oferta diferencia-se muito de marca para marca. “Sabemos que existem componentes que têm rotação diária, mas não existe nenhum tipo de componente que se destaque dos restantes, pois vende-se de tudo um pouco”, refere Joaquim Bernardes.

CONTACTOS Manaiacar Gerente: Joaquim Bernardes Telefone: 227 470 620 E-mail: geral@manaiacar.pt Internet: www.manaiacar.pt

RECONDICIONADO OU USADO Um dos temas que se associa ao material usado é a sua garantia. Na Manaiacar todo o material comercializado tem garantia (um ano), até porque antes de ser comercializado é testado (por exemplo, nos motores é sempre verificada a compressão). Também está cada vez mais na moda os motores recondicionados, que no entender de Joaquim Bernardes é uma falsa questão. “Colocar uns segmentos e uns bronzes no motor não consideramos que seja um recondicionamento. Nós também fazemos isso se necessário, mas não dizemos que o motor foi recondicionado. Um recondicionamento, no meu entender, equivale a uma reconstrução quase completa do motor e, nesse caso, deixa de ser competitivo face à oferta que existe nas marcas de camiões”, afirma Joaquim Bernardes, explicando que “a maioria dos motores usados, pelas condições em que os testamos e comercializamos, são superiores aos motores ditos recondicionados”. Ao nível das caixas de velocidades é um pouco diferente, dispondo a Manaiacar de dois técnicos que, permanentemente,

MERCADO Um dos grandes problemas deste setor é a enorme desvalorização dos camiões usados nos últimos anos, uma situação que acaba por ser acompanhada também pelo setor das peças usadas. O principal mercado abastecedor para a Manaiacar acaba por ser Portugal, devido ao excesso de oferta que existe e aos preços muito baixos a que se compra um pesado, o que leva mesmo a empresa a vender para o exterior. O mercado externo é, aliás, muito importante para a Manaiacar. A empresa comercializa muito material usado para quase todo o mundo, essencialmente para países fora da Europa. “São clientes que pagam bem, mas cada vez estão a pagar menos, pois sabem as dificuldades que o mercado europeu atravessa e aproveitam-se disso”, refere Joaquim Bernardes. O problema com o abate das matrículas dos camiões adquiridos, os custos do licenciamento e a débil economia portuguesa que não dá grandes sinais de retoma, tornam o negócio das peças usadas cada vez mais desafiante e complexo. Mesmo assim, a Manaiacar prevê num futuro próximo abrir uma nova unidade de desmantelamento ( juntamente com um novo armazém), num processo que se tem atrasado por questões burocráticas, mas que a empresa vê com bons olhos para rentabilizar o seu negócio. Outro projeto em que a empresa também vai estar envolvida (o conceito está a ser trabalhado por outra empresa) tem a ver com leilões, embora nesta fase ainda não possam ser divulgados todos os detalhes. “Temos que procurar novas formas de comercializar os nossos produtos para além das tradicionais”, refere Joaquim Bernardes.

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Ultimate Power. A Uma ideia de sucesso A Ultimate Power é uma pequena empresa portuguesa que desenvolveu um dispositivo, a Ultimate Cell, que permite tornar os motores de combustão interna mais económicos e menos poluentes através do uso de pequenas quantidades de hidrogénio. Para aplicação em veículos pesados e industriais, maquinaria e geradores, a empresa criou a Ultimate Cell Truck and Generator Engine (UCTE). TEXTO JOÃO CERQUEIRA

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UCTE tem vindo a ser progressivamente testada e instalada em veículos pesados, nomeadamente camiões, autocarros, empilhadores e veículos industriais de várias empresas. Neste momento encontra-se em fase de ensaios em autocarros de empresas do Grupo Barraqueiro, com o objetivo de ser avaliada a percentagem de redução de consumo combustível, existindo boas perspectivas das UCTE virem a ser instaladas em veículos de várias empresas do grupo. Cada unidade UCTE tem uma relação de cerca de 2 litros de cilindrada, “o que significa que para grandes máquinas nós temos de instalar várias unidades”, sublinha Vítor Gonçalo, sócio gerente da Ultimate Power, que acrescenta: “Concluímos que necessitávamos dum equipamento maior para veículos e maquinaria de maiores cilindradas. Está em desenvolvimento, já foi pedida a aprovação em termos de design, etc.”

SEGUNDA GERAÇÃO ULTIMATE CELL “Acreditamos que o modo de resistir a quem nos queira copiar é termos de andar sempre 6 a


9 meses à frente dos outros”, afirma. “Daí que, neste momento, já estejamos a trabalhar na terceira geração da Ultimate Cell. Na próxima geração do nosso dispositivo, o fluxo de hidrogénio vai ser variável em função da carga do motor, controlado automaticamente por um microprocessador que usa um algoritmo que aprende e optimiza continuamente esta função.” Na prática, trata-se dum enorme salto tecnológico que irá aumentar ainda mais a eficiência do motor, com a consequente redução de consumo de combustível e de emissões. Quanto à nova geração agora em comercialização, a Ultimate Cell V2.0, já se encontra a anos-luz da ideia original do engenheiro irlandês, cuja “caixa era muito

CONTACTOS ULTIMATE POWER Sócio Gerente: Vítor Gonçalo Telefone: 924 490 930 E-mail: geral@ultimatepower.pt Website: www.ultimatepower.pt

UM VERDADEIRO “OVO DE COLOMBO” A Ultimate Power foi criada em Outubro de 2012. A empresa aprimorou uma ideia de um engenheiro irlandês que pretendia melhorar a combustão do gasóleo e da gasolina, usando hidrogénio devido às suas propriedades no campo da combustão, dando origem a um revolucionário dispositivo que dá pelo nome de Ultimate Cell. Este produto, que produz hidrogénio on-demand através de uma reação química. Para além de motores a gasóleo, também é eficaz em motores a biodiesel, etanol e GPL e uma vez instalado em veículos automóveis, tem como única necessidade de manutenção uma recarga de eletrólito a cada 70.000 km. Vítor Gonçalo, sócio gerente da Ultimate Power, revela-nos o princípio: “O que nós produzimos são cerca de 3 decilitros de hidrogénio por hora, tendo por missão melhorar a combustão do gasóleo ou da gasolina, através da introdução de pequenas quantidades de hidrogénio na conduta de admissão de ar do motor, optimizando os parâmetros da combustão, tornando o motor

mais eficiente”. O responsável acrescenta que o que, basicamente, os distingue “para além de alguns segredos industriais, é que não pretendemos substituir o combustível por hidrogénio com dispositivos que têm de ir buscar enormes quantidades de energia à bateria, com a desvantagem acrescida de estarem a queimar hidrogénio num motor de combustão interna.”

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Empresa em destaque

rudimentar, feita na China com plásticos de má qualidade”, e também outros componentes, como os elétrodos que se oxidavam facilmente. Vítor Gonçalo explica a estratégia: “Com o capital das vendas iniciais conseguimos financiar um conjunto de moldes portugueses para os componentes plásticos, feitos na Marinha Grande pela empresa Famopla. São moldes de elevada fiabilidade, ao nível do novo design desta nova versão do produto”. Para a Ultimate Power é um ponto de honra ter exclusivamente empresas portuguesas como fornecedores. “A injeção é feita numa empresa portuguesa, os PCB’s são produzidos por outro parceiro nacional, tal como a pré-montagem dos equipamentos. Nós formulamos o eletrólito e realizamos a montagem final dos equipamentos, garantindo a qualidade a 100% das unidades produzidas.” DISTRIBUÍDO EM DEZENAS DE PAÍSES A nível de distribuição, vendas e instalação, a estratégia da Ultimate Power passa pela colaboração com a sua rede comercial de

parceiros que garantem a internacionalização dos seus produtos, tendo já em carteira um número assinalável de clientes de referência, como é o caso do Grupo Feu Vert, que opera em Portugal uma rede de 12 centros automóveis, com quem foi realizada uma ação de formação junto de 13 colaboradores para Certificação de Instaladores Autorizados; da ANTRAL, que representa perto de 10.000 empresas do setor táxi; dos ingleses da Ozone Cars and Cabs; do Grupo Lagoa, entre muitos outros. O enorme sucesso de internacionalização é outro dos grandes trunfos desta jovem empresa, que em poucos meses firmou contratos de distribuição para o Reino Unido, Espanha, Alemanha, Grécia, Irlanda, Roménia, Moldávia, Malta, Chipre, Turquia, Marrocos, Camarões, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Panamá e também 12 países do Médio Oriente. “Continuamos a ser solicitados para muitos países, temos em fase de negociação acordos de distribuição com os países nórdicos, nomeadamente Suécia, Dinamarca, Finlândia,

Noruega e Islândia. Temos os países bálticos (Lituânia, Estónia e Letónia) já com contrato assinado mas a aguardar um teste específico. Firmámos um contrato com o Cazaquistão para a realização de testes em locomotivas com motores diesel numa fábrica parceira da norteamericana General Electric instalada neste país. Temos contratos praticamente assinados com Singapura e mais dois países do sudoeste asiático”, garante Vítor Gonçalo. Na opinião do responsável, uma reportagem do Euronews Channel sobre a Ultimate Cell, transmitida em 13 línguas para 156 países e um público-alvo de 415 milhões de famílias, encontra-se na origem deste explosivo processo de internacionalização. “No passado mês de Junho recebemos uma equipa da Euronews Hitech para fazer uma reportagem sobre este produto e a partir daí foi uma chuva de e-mails vindos de todo o mundo, com centenas de pessoas a quererem ser nossos distribuidores nos seus países, ou a quererem adquirir o produto para os seus próprios carros ou geradores pessoais.”

REDUÇÃO DE CONSUMO PODE CHEGAR AOS 38% A redução do consumo combustível da Ultimate Cell foi testada e certificada pelo Departamento de Investigação Mecânica do Instituto Superior Técnico, com valores que oscilam entre os 18% e os 38%, a par duma redução de emissões de gases de escape que pode mesmo chegar aos 80%. Para além de melhorar o desempenho do motor, também torna o seu funcionamento mais silencioso e suave, aumenta o binário e reduz as necessidades de recorrer à caixa de velocidades, tornando assim a condução mais confortável. Recentemente, numa empilhadora telescópica Manitou MT523, onde foram instaladas duas UCTE, verificou-se

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uma redução média de 25,3% no consumo de combustível, enquanto que numa máquina escavadora Volvo EC290C, a qual recebeu cinco dispositivos UCTE, foi reportada uma redução média de 16,2% no consumo do equipamento. “Antes de irmos para o mercado fizemos toda a espécie de testes. No Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) realizámos ensaios Ambientais: Temperatura Mínima, Frio, Frio Seco e Calor Húmido Contínuo e Ensaios Mecânicos: Vibração Sinusoidal, Choque, Vibração Aleatória e Impacto, definidos pela International Electrotechnical Comission (IEC). Em todos eles a Ultimate Cell foi considerada como Conforme”, sublinha Vítor Gonçalo.



estratégia

Iveco. “Estamos mais perto dos clientes” Ruggero Mughini, diretor-geral da Iveco, chegou a Portugal com uma missão difícil: preparar as equipas para o alargamento do importador a concessionário, relançar as vendas de pesados fortemente afectadas pela crise e reforçar a actividade das oficinas e peças. Pouco mais de um ano volvido é uma aposta vencedora, com a Iveco Portugal a caminho dum dos seus melhores anos de sempre em quase todas as frentes. TEXTO E FOTOS JOÃO CERQUEIRA

A

1 de Março de 2013 a Iveco Portugal voltou a reintegrar toda a atividade de retalho (comércio de veículos e serviços pós-venda), concessionados progressivamente à Ibertruck desde Maio de 2006. No que toca aos serviços pós-venda reintegrou todas as oficinas da região de Lisboa, situadas em Vila Franca de Xira, Setúbal e Lisboa - esta última afeta exclusivamente à prestação de assistência à gama ligeira Daily. O italiano Ruggero Mughini assumiu as funções de Diretor-Geral da Iveco Portugal a 1 de Abril de 2013, tendo por missão levar a cabo uma nova estratégia comercial no mercado nacional que, volvido pouco mais de um ano, começa a dar bons frutos. Mughini explica à Turbo Oficina Pesados porque é que a Ibertruck saíu de cena: “Com a crise e uma situação de mercado muito fraca, o departamento comercial para os pesados tornou-se uma estrutura muito pesada. Para superar essa conjuntura de dificuldade económica decidimos absorver toda a estrutura comercial e passar a vender diretamente.” Na prática, a marca ficou com 100% da rede nacional de vendas de pesados, e cerca de 85% das de ligeiros, uma vez que mantém concessionários no Algarve, Santarém e Leiria para a gama Daily.

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“Na região de Lisboa, o facto de termos as vendas e o serviço pós-venda permite-nos estar muito mais próximos dos clientes.”, assegura Mughini. “No início, a maior dificuldade foi mudar a nossa mentalidade de importador para concessionário, mas ao longo de 2013 a atividade nas nossas oficinas foi crescendo progressivamente.” Para potenciar as mais valias do serviço, a Iveco Portugal apostou numa estratégia de comunicação de marketing direto junto dos clientes e efetuou uma remodelação, tanto a nível de interiores como de exteriores, para tornar as suas oficinas mais atrativas. Relativamente aos recursos humanos, efetuou também uma renovação dos quadros de técnicos de oficina e reforçou a aposta na formação. “Em 2013 fizémos mais de 500 horas de formação para os nossos mecânicos e aumentámos a nossa oferta de serviço de mão de obra.” OFERTA ALARGADA COM DUAS LINHAS BRANCAS DE PEÇAS A Iveco está a renovar a imagem das suas lojas de peças e acessórios a nível europeu. A oficina de Vila Franca de Xira completou agora esse processo, sendo uma das primeiras na Europa a ostentar a nova imagem da rede. “O cliente tem agora uma loja mais atrativa com uma imagem


CONTACTOS Iveco Portugal Director Geral: Ruggero Mughini Telefone: 263 200 300 Website: www.iveco.com/portugal

QUASE UMA DÉCADA E MEIA AO SERVIÇO DA MARCA ITALIANA Ruggero Mughini tem 41 anos de idade, é licenciado em Ciências Políticas pela Universidade de Génova, de onde é originário, tendo iniciado a sua carreira profissional na Iveco Espanha, ligado à área comercial. Começou por integrar os quadros da empresa em 2001, então na equipa de Marketing para os veículos ligeiros, para no ano seguinte ser nomeado Responsável de Marketing e Logística de Veículos de Ocasião. Dois anos depois transitava para a área de pesados, para em 2007 passar a ocupar o cargo de Responsável de Marketing Operacional, onde esteve até 2009. A partir daquela data, Mughini assumiu a Direção de Marketing da Iveco Espanha, acumulando, a partir de Janeiro de 2011, igualmente a Direção de Vendas. Fruto dos bons resultados alcançados em Espanha, o patamar seguinte trouxe-o até ao nosso país para assumir os destinos da Iveco Portugal.

completamente renovada, mas mantemos a nossa identidade.” A par das linhas de peças sobressalentes originais Iveco, a marca italiana lançou em 2012 duas linhas brancas de peças, a Value Line dirigida a veículos da gama Daily com mais de 5 anos, e a All Makes, para veículos comerciais ligeiros multimarca. Ambas as linhas são fruto de uma parceria com a Magneti Marelli. “Em Portugal, atacámos este mercado no ano passado depois do Verão e está a correr muito bem. Começamos com um determinado tipo de produtos e, pouco a pouco, estamos a aumentar a oferta”, afirma o Diretor-Geral da Iveco Portugal. A Value Line integra várias famílias de produtos de grande rotação, oferecendo uma gama completa de lâmpadas, correias, escovas, filtros do habitáculo, filtros de ar, óleo e combustível, pastilhas de travão, escovas, velas e baterias, destinadas às versões Daily S2000 e anteriores. Segundo Ruggero Mughini, “é uma tendência comum no nosso setor, em veículos com alguma idade. Findo o período de garantia, o cliente tem tendência em ir procurar soluções mais económicas, recorrendo a oficinas independentes e a peças não originais. Com esta marca branca estamos a servir esse tipo de cliente com o objetivo que continuem a utilizar a nossa rede de serviço, oferecendo-lhe um produto mais económico, mas certificado por nós e montado por especialistas da marca e por mecânicos das nossas oficinas autorizadas.” A All Makes, com a garantia da qualidade da Magneti Marelli After Market Parts & Services, destina-se fundamentalmente ao mercado dos grandes furgões, nomeadamente a modelos como o Citröen Jumper, Ford Transit, Mercedes Sprinter, Nissan Interstar, Opel Movano, Peugeot Boxer, Renault Trafic, Volkswagen Crafter e a pequenos camiões como a Série N da Isuzu, etc. Para além de filtros do motor e do habitáculo, pastilhas, velas, lâmpadas, escovas, baterias, correias auxiliares e de distribuição, a oferta integra também amortecedores, alternadores e motores de arranque. Com a linha de produtos All Makes, “o nosso objetivo é chegar aos clientes Iveco que também têm veículos de outras marcas e fazer a sua manutenção nas oficinas da nossa rede.” UM DOS MELHORES ANOS DE SEMPRE NA GAMA PESADA No primeiro semestre de 2014 a Iveco comercializou em Portugal um total de 189 camiões, sobretudo da gama pesada Stralis,

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estratégia obtendo um crescimento homólogo da quota de mercado de 7,42% para 15,82% e uma variação homóloga de mais 200%. “Não obstante o mercado ainda estar fraco, a Iveco está a ter um dos melhores anos de sempre nas vendas da gama pesada Stralis”, comenta Mughini. “Nós não tínhamos renting e essa era uma das nossas dificuldades para entrar nas grandes frotas. Em Novembro do ano passado lançamos uma empresa de renting, já temos um porfólio de mais de 100 veículos, e estamos finalmente munidos de todas as armas para ir a todos os clientes.” Também a gama Eurocargo, inserida num segmento de mercado muito mais pequena, “tem tido uma boa receção por parte do mercado”, com um crescimento homólogo de quota no mercado de camiões de média distribuição e distribuição local, de 5,5% para 18%. Também a gama Daily, integrada no segmento de veículos comerciais ligeiros de 3,5 toneladas e acima, apresenta números de crescimento assinaláveis, com um volume de vendas de 293 unidades no primeiro semestre do ano. “No segmento dos grandes furgões, agora estamos em segundo lugar no ranking nacional e aumentámos a nossa quota de mercado de 11% para 19%.” Apenas no mercado de autocarros a Iveco sofreu um decréscimo nas vendas, com duas unidades entregues contra seis no primeiro semestre do ano passado. “Em Portugal, o mercado de autocarros é muito pequeno e, com a crise, quase desapareceu”, esclarece. “Tivemos um primeiro semestre que em termos de vendas ficou aquém das nossas expectativas, mas temos algumas encomendas em carteira e no segundo semestre do ano vamos melhorar a nossa posição no mercado de autocarros, sobretudo na gama dos minibus.” Quanto a desafios, “em 2015 queremos manternos nestes níveis, mas para isso esperamos que o mercado continue a recuperar”, declara o responsável pela Iveco Portugal. PIONEIRA NA OFERTA DE PESADOS A GÁS NATURAL A marca italiana tem feito também uma aposta forte no desenvolvimento de veículos com energias alternativas, sendo muito forte, sobretudo, na oferta de viaturas a gás natural, com uma família completa de produtos, nomeadamente camiões das gamas média e pesada, autocarros e gama ligeira. “Fomos os primeiros a desenvolver esta tecnologia e os que mais apostamos nela. Produzimos estes veículos de série e, por exemplo, só em Espanha, temos mais de 1.000 veículos a gás natural em operação na recolha de resíduos urbanos em Madrid e Barcelona. Em Portugal o interesse por parte dos clientes já começa a ser muito grande. Para veículos que façam 140.000 km/ano o investimento é recuperado em dois anos e meio. O nosso produto estrela é um misto GNL/GNC com autonomia para 700 a 750 km.”

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PRIMEIRAS UNIDADES DO NOVO DAILY ENTREGUES EM SETEMBRO A Iveco efectuou o lançamento internacional da nova gama Daily em junho último. Em Portugal, o novo veículo já tem encomendas e as primeiras entregas já estão a ser feitas este mês de Setembro. “O novo Daily é um veículo completamente renovado e mais de 90% dos componentes são totalmente novos, tanto a nível de exteriores como de interiores”, adianta-nos Mughini. “As principais novidades encontram-se nos furgões, onde mudámos todas as combinações de distâncias entre-eixos e a altura das caixas, para melhorar a eficiência de carga e a manobrabilidade. Tradicionalmente, o Daily era mais um produto chassis-cabina e agora, finalmente, podemos dizer que temos um grande furgão.” Apesar da renovação profunda do novo Daily, a marca italiana manteve inalterada a estrutura clássica do chassis para continuar a garantir robustez, versatilidade e durabilidade. A gama apresenta também novas variantes de 18 a 20m3, e de 11m3, chegando agora até ás 7 toneladas de peso de bruto. Graças a uma nova arquitetura, onde se destaca uma distância entre eixos alongada e uma projeção traseira encurtada, o novo Daily otimizou a condução sem comprometer a sua habitual agilidade em espaços apertados. Todas as versões até às 3,5 toneladas vêm equipadas com uma nova suspensão dianteira, proporcionando um melhor controlo do veículo e melhores níveis de conforto, para além de maximizar a capacidade de carga admissível. Nos modelos de rodado simples os engenheiros da Iveco desenharam uma nova geometria de suspensão traseira, que reduz a altura do plano de acesso em cerca de 55 mm, facilitando assim as operações de carga e descarga. “Temos fortes expectativas em relação ao novo Daily, é uma gama onde tivemos um crescimento assinalável, já demos toda a formação comercial aos nossos vendedores e estamos agora a iniciar a actividade de comunicação junto dos nossos clientes mais importantes”, conclui.



oficina

Lança & Fonseca. A nova oficina Top Truck A Lança & Fonseca é uma das principais oficinas para veículos pesados multimarca do Baixo Alentejo. Recentemente, depois de um longo período de “namoro” que durou cerca de 2 anos, aderiu à rede de oficinas “abandeiradas” Top Truck e os resultados dessa opção estão a superar as expectativas. TEXTO E FOTOS JOÃO CERQUEIRA

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adesão é muito recente, tendo a empresa já incorporado a sinalética da rede a nível de exteriores, preparandose agora para fazer o mesmo no interior da oficina. “Fomos convidados pela Top Truck”, afirma José António Lança, sócio gerente da Lança & Fonseca. “É um namoro que já dura há 2 anos e neste momento já fazemos parte da rede. Estamos muito satisfeitos, uma excelente organização, um grupo altamente profissional e, até agora, só nos tem trazido mais-valias.” Uma das principais vantagens desta adesão para a empresa é a disponibilidade e rapidez no acesso a informação técnica. “Trabalhamos com o Autodata mas tem algumas lacunas nos pesados e com a Top Truck o nível de informação técnica é espectacular para todas as marcas. Posso dizer que nos fornecem todo o tipo de apoio, para qualquer marca e qualquer modelo. A resposta às nossas solicitações de informação também é bastante rápida”, sublinha o empresário. Outro aspeto que faz questão de destacar pela positiva é a boa interação que existe na rede com os clientes de pesados. “Um cliente meu que vá a uma oficina Top Truck no norte do País é atendido da mesma forma do que aqui e vice-versa.” A nível de diagnóstico a Lança & Fonseca trabalha desde 2009 com equipamentos Jaltest e apoio técnico da Civiparts, reforçado também agora com a entrada na rede Top Truck. VARIEDADE DE SERVIÇOS A Lança & Fonseca presta serviços de assistência oficinal a viaturas pesadas e ligeiras, nomeadamente reparação mecânica, eletricidade e eletrónica, bate-chapas, todo o tipo de serviços de manutenção, preparações para inspeção, serviços rápidos, tacógrafos e limitadores de velocidade, diagnóstico, assistência na estrada, serviço de peças, etc. “Na área da pintura trabalhamos com parceiros locais e, no caso dos pesados, por razões logísticas, são os próprios pintores que se deslocam aqui à nossa oficina. Nos

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pneus, temos algum material em stock mas também trabalhamos com uma parceria. Num futuro próximo estamos a pensar investir para passarmos a fazer também o serviço de pneus: montagem, reparação e alinhamento”, garante José António Lança. GRANDES TRANSPORTADORES NA CARTEIRA DE CLIENTES Cerca de 80% do volume de negócios da empresa prende-se com a atividade de pesados e veículos industriais, que para além de camiões e autocarros, estende-se também a toda a espécie de maquinaria agrícola e de construção, tratores, empilhadores, semirreboques (mecânica e eletrónica), etc. “Nós estamos muito ligados à plataforma logística de Sines e há todo o tipo de equipamentos a laborar ali. Estamos sempre a ser solicitados.” Um dos segmentos mais importantes no negócio de pesados encontra-se também associado à assistência prestada a camiões cisterna afetos à operação de transporte de combustíveis na refinaria de Sines. Entre os clientes da Lança & Fonseca figuram empresas transportadoras de referência como a Tiel, Atlantic Cargo ou a Transportes “Os Três Mosqueteiros”, entre muitas outras. Na carteira de clientes da empresa encontram-se igualmente várias autarquias da região, como Santiago do Cacém, Beja, Odemira, Cuba e Aljustrel, que levam ali as suas frotas de pesados e de ligeiros para serem assistidos. Existe também um bom número de transportadores particulares, nomeadamente empresas regionais ligadas à agricultura e a

UMA DAS PRINCIPAIS VANTAGENS DA ADESÃO DA EMPRESA À REDE TOP TRUCK É A DISPONIBILIDADE E RAPIDEZ NO ACESSO A INFORMAÇÃO TÉCNICA

José António Lança


QUASE MEIO SÉCULO DE HISTÓRIA A Lança & Fonseca foi fundada em 1968 por José Lança, atual sócio-gerente, e um outro familiar entretanto falecido. José Lança já tinha experiência como mecânico de pesados, uma vez que trabalhou na MAN, que na altura era representada em Portugal pelo Grupo Batista Russo. As primeiras instalações da empresa encontravam-se no interior da cidade alentejana de Grândola. Em 1981, a Lança & Fonseca passou a ser oficina autorizada da Renault Veículos Industriais Portugal, distribuidor que antecedeu a atual Renault Trucks Portugal. Esta concessão da marca francesa para toda a região do Baixo Alentejo e litoral alentejano manteve-se até 2005. Em 1986, a empresa inaugurou as atuais instalações, passando a funcionar num terreno com cerca de 2 hectares, com 12.000 m2 afetos a zona de parque e área de exposição comercial, dotada duma oficina com 1.300 m2 de área coberta e escritórios, numa localização privilegiada, encostada ao IC1, junto à entrada de Grândola e perto da rotunda que faz a ligação a Sines pelo IP 8. José António Lança, filho do fundador, encontra-se ao serviço da empresa em full-time desde 2009. “Passei pela Renault V.I. nos anos noventa, e posteriormente pela Motivo e pela Empilhadores Portugal. A minha especialidade são máquinas industriais e liguei-me também à mecânica. No entanto, estive sempre muito dentro desta empresa.” Com a sua entrada em força e a tempo inteiro na empresa, a Lança & Fonseca desenvolveu um processo de modernização contínuo, adquirindo novos equipamentos e ferramentas oficinais, alargando também, progressivamente, os serviços de assistência a novas áreas.

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oficina pequenas indústrias, corticeiras, etc., cujos veículos são assistidos na Lança & Fonseca. A CAMINHO DO MELHOR ANO DE SEMPRE Na última década a empresa conseguiu afirmar-se definitivamente entre os clientes profissionais e o volume de faturação duplicou em apenas meia dúzia de anos, fazendo com que a crise tenha passado praticamente ao lado desta oficina de Grândola, que já integra nos seus quadros 18 profissionais. “Temos estado sempre em crescimento. O ano de 2013 foi menos bom, decaímos ligeiramente, mas este ano já se sente a retoma e, a este ritmo de crescimento, em termos de volume de negócios, até ao mês de Julho podemos dizer que atingimos números recorde”, revela. Este sucesso em tempo de crise, na opinião do empresário, deve-se a várias causas: “Por um lado, a enorme disponibilidade que nós temos, conseguimos conjugar aqui todo o tipo de operação, por outro, qualquer veículo que entre na nossa oficina é quase assistido na hora”, um fator muito importante para clientes transportadores. “E, fundamentalmente, porque prestamos um serviço de qualidade e somos competitivos a nível de preço.” Sempre atenta às necessidades dos clientes profissionais, a Lança & Fonseca também opera serviços rápidos. “O cliente não precisa de fazer qualquer marcação, basta trazer o carro à nossa oficina, onde nós criámos um espaço só para serviços rápidos e é atendido na hora.”

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SERVIÇO DE PEÇAS O serviço de peças também tem expressão na faturação da empresa com vendas ao balcão e para a oficina, quer para veículos ligeiros quer para pesados. A disponibilidade de stock é muito boa em material de desgaste rápido e de serviços rápidos, estendendo-se igualmente aos pneumáticos. A nível de fornecedores de peças, “a Civiparts já anda próxima dos 100%. Compramos alguma coisa fora, às vezes mais até para o nosso stock mas não é significativo. O fornecimento de peças à rede Top Truck é muito rápido e temos outras facilidades”, refere José António Lança. A venda de peças ao público abrange particulares, oficinas e até mesmo casas de peças. “Num raio de 40 a 50 km somos mesmo os únicos a fazê-lo. Temos muitos clientes da zona de Beja, Serpa, Moura e de outras localidades. Fornecemos também várias casas de peças. Pelo histórico que tivemos com a Renault Trucks somos muito procurados para fornecer peças da marca. Começa logo pela identificação das peças que é muito mais fácil para nós.” Nos lubrificantes a Lança & Fonseca trabalhou vários anos com a Repsol, mas acabou por render-se, progressivamente, à marca Wolf, um produto fornecido pela Civiparts em toda a rede Top Truck. “É um produto duma qualidade extraordinária. Posso dizer que até mesmo muitos dos nossos clientes que estavam um bocado céticos com a mudança neste momento só querem Wolf. Os veículos deixaram de consumir óleo. Dizem-me, não sei se é verdade ou psicológico, que os carros até trabalham melhor.”

ALTAMENTE ESPECIALIZADOS EM TACÓGRAFOS O serviço de tacógrafos é uma das áreas em que a empresa tem vindo a reforçar a aposta nos últimos anos, efetuando montagem e reparação de analógicos, montagem de digitais e também as imprescindíveis aferições em banco de rolos. José António Lança faz mesmo questão de sublinhar que “nos tacógrafos não há nenhum serviço que nós não façamos. Trabalhamos com todas as marcas de tacógrafos, tanto digitais como analógicos. Temos um canal de apoio técnico aberto para este tipo de assistência. Os nossos técnicos também têm formação específica. É uma das nossos principais áreas de negócio e posso dizer que os nossos clientes, quando vêm aqui por causa dos tacógrafos, aproveitam sempre para fazer mais qualquer coisa que necessitam nos veículos.”

CONTACTOS Lança & Fonseca, Lda Sócio-gerente: José António Lança Telefone: 269 442 033 E-mail: oficina@lancafonseca.com Internet: www.lancafonseca.pai.pt/



Especial

Assistência 24 horas. Um serviço com espírito missionário Cientes da importância para os transportadores e respetivos clientes que uma operação de transporte não pode ser interrompido a meio, as marcas de pesados oferecem hoje completos e sofisticados serviços de assistência 24 horas, fazendo os possíveis e os impossíveis para devolver o veículo à estrada o mais rápido que é humanamente possível. TEXTOS JOÃO CERQUEIRA

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om a liberalização da circulação de pessoas e bens, no final dos anos oitenta, o transporte rodoviário internacional de mercadorias sofreu, na Europa, uma brutal e rápida expansão. Em pouco tempo, os veículos de longo curso passaram a fazer médias anuais superiores a 100.000 km/ano e as avarias mecânicas, acidentes em países estrangeiros, com os mais diversos idiomas e enquadramentos legais, passaram a constituir um novo problema para um grande número de empresas transportadoras. Os grandes construtores europeus de veículos pesados já ofereciam todos, através das redes próprias, serviços internacionais de assistência 24 horas e, a partir dessa data, foram sempre alargando a rede de oficinas, o número de idiomas para a comunicação deste tipo de emergência e também o número de serviços associados. Quando o inesperado acontece na estrada, tanto em Portugal como no estrangeiro, a cadeia de transporte é interrompida e a carga ou os passageiros não chegam ao seu destino nos timings previstos o que, no limite, até pode fazer parar a produção de uma fábrica. A TURBO OFICINA PESADOS foi saber o que é que as marcas têm para oferecer para minimizar os problemas resultantes duma imobilização imprevista e colocar o veículo operacional em tempo recorde.


VOLVO ACTION SERVICE O Volvo Action Service (VAS) é um dos mais populares serviços de assistência 24 horas de veículos pesados, encontrando-se disponível para camiões e autocarros Volvo, reboques, alguns equipamentos adicionais e até mesmo pneus. A Volvo garante solucionar qualquer tipo de avaria por mais complicada que seja com o recurso a este serviço. A rede de assistência desta marca sueca já integra mais de 1.100 oficinas em toda a Europa, funcionando a partir de uma central telefónica onde o motorista é sempre atendido no seu próprio idioma. Se o motorista não se conseguir expressar de forma a ser compreendido, o coordenador poderá agir como tradutor entre o motorista e a polícia ou um técnico de reparação local, sendo esta opção válida tanto nas deslocações à oficina, como nas imobilizações na estrada. No caso do motorista ficar sem dinheiro devido a despesas inesperadas, repatriação por doença ou avaria e necessidade de representação jurídica local, pode ainda recorrer ao serviço de assistência financeira de emergência da Volvo. Em Portugal, este serviço da Volvo Trucks & Buses é gerido, desde longa data, pela Auto Sueco Portugal, através da rede de Concessionários Volvo, com uma qualidade e rapidez amplamente reconhecidas pela marca e pelos operadores de transporte.

Este serviço é proporcionado com recurso a carrinhas de assistência equipadas com o material necessário para fazer face a todas as intervenções que possam ser necessárias na estrada, o que inclui equipamento de segurança, gerador, compressor de ar, sistemas de diagnóstico, ferramentas diversas e peças de substituição. Pelas necessidades inerentes ao tipo de serviço, os técnicos alocados ao Volvo Action Service

possuem grande experiência no diagnóstico de avarias e uma grande autonomia na resolução das mesmas. Para motivar e garantir a excelência deste serviço a Volvo criou um concurso anual, o VAS Volvo Dealer of the Year, onde competem todos os Concessionários pela distinção do melhor Concessionário Volvo em cada país, que culmina numa cerimónia anual onde estão SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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especial presentes os técnicos VAS que se distinguiram em cada um desses Concessionários. “Em Portugal, a Rede de Concessionários Volvo consegue garantir o Serviço de Assistência 24 horas, 365 dias por ano. Asseguramos desta forma que as necessidades dos nossos clientes estão sempre salvaguardadas e que as suas viaturas, em caso de imobilização, serão prontamente reparadas pelos nossos técnicos e colocadas na estrada o mais depressa possível. Os nossos clientes sabem que, em Portugal ou no estrangeiro, verão os seus problemas rapidamente resolvidos graças ao Volvo Action Service”, garante José Bruno Osório, diretor de Após Venda da Auto Sueco Portugal. Recentemente a Volvo introduziu na sua nova gama FH e FM o botão VAS on call. Quando o motorista prime o botão, é automaticamente feita uma chamada (através do sistema áudio do camião) para o suporte técnico do Volvo Action Service. O operador recebe imediatamente informações sobre qual o camião de origem da chamada, incluindo eventuais códigos de avaria, o local onde se encontra e o motorista pode concentrar-se em explicar o que aconteceu. Toda esta informação ajuda a oficina a identificar o problema sem demoras, porque as paragens são dispendiosas e o período operacional é essencial para a rentabilidade. DAF ITS A DAF Trucks tem forte tradição no serviço 24 horas de assistência na estrada, tendo criado o International Truck Service (ITS) em 1972, um dos mais antigos da Europa para veículos pesados. Opera o serviço a partir dum único Call Center com cerca de 80 operadores, localizado na sede da empresa, na cidade holandesa de Eindhoven, sendo disponibilizado para um total de 49 países. Encontra-se disponível em 10 línguas diferentes, garantindo a DAF que cada um dos operadores do centro de atendimento fala pelo menos 6 línguas. Funciona através duma linha telefónica gratuita com um número único em toda a Europa. Para os motoristas portugueses existe a garantia que os mesmos são sempre atendidos em língua portuguesa ou espanhola. A assistência ITS é assegurada por uma rede de 1.100 concessionários e pontos de serviço da DAF na Europa, e esta não se limita unicamente ao camião, podendo abranger também o reboque ou semirreboque, as superestruturas no caso dos rígidos e ainda toda a ajuda que for necessária ao próprio motorista. A DAF Trucks faz também questão de sublinhar que “a rede está preparada, tanto a nível de recursos humanos como de equipamentos, para que a maior parte dos veículos sejam reparados no local de avaria e voltem à estrada no menor tempo possível. Na prossecução desse objectivo, todos os concessionários e pontos de assistência da rede recebem formação específica ITS.” O ITS 24 horas em Portugal é coordenado através dos serviços centrais do Grupo, tendo

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havido alguns problemas com a falência da Evicar, anterior importador e responsável pela rede de concessionários e serviço no nosso país, os quais estão a ser progressivamente ultrapassados com a criação da ACRV, que passou a assegurar a assistência 24 horas da marca holandesa em todo o território nacional, a partir das suas oficinas de Perafita (região Norte), Castanheira do Ribatejo (região Centro) e Areias de Pêra (região Sul). Em Castanheira do Ribatejo, por exemplo, tem 2 carros oficina totalmente equipados para este serviço, bem como pessoal qualificado que trabalha rotativamente por turnos. No território nacional é operado também o National Truck Service (NTS), um serviço de assistência 24 horas de características idênticas ao ITS e assegurado pelas mesmas equipas, onde varia apenas o número de contacto telefónico. IVECO ASSISTANCE NON-STOP O serviço Iveco Assistance Non-Stop é assegurado em 10 idiomas por um Customer Center (Centro de Apoio ao Cliente) sedeado em Itália, que pode ser contactado gratuitamente por via telefónica por todos os clientes que se encontrem em situação de emergência. A marca garante que em 80% dos pedidos de ajuda por avaria o atendimento é efetuado em menos de 20 segundos. O Asssistance Non-Stop é disponibilizado para camiões e autocarros da marca italiana, podendo também estender-se aos reboques e semirreboques sempre que a assistência seja prestada por uma oficina Bullder, a marca da Iveco dedicada aos serviços e peças para este tipo de material rolante. Opera em 31 países europeus, apoiado numa rede de mais de 3000 postos de assistência e cerca de 40 000 técnicos de oficina. Os clientes da Iveco que recorram ao serviço de assistência 24 horas beneficiam de 6 meses de garantia em mão-de-obra e peças, sem qualquer limite de quilómetros, válido para toda a Europa. A marca utiliza a última geração de equipamentos e instrumentos de diagnóstico, peças originais, e o veículo é totalmente revisto antes de ser entregue ao cliente. Em Portugal, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Évora este serviço passou a ser assegurado

diretamente pela Iveco Portugal, a partir de Abril de 2013, com o apoio de duas viaturas Daily devidamente equipadas, mantendo-se no resto do país a cargo das oficinas autorizadas da rede. Segundo Ruggero Mughini, Diretor-Geral da Iveco Portugal, “no decurso da reparação, quer esta seja feita no local da avaria ou o veículo tenha de ser rebocado para as nossas oficinas,” o centro de apoio ao cliente “mantém sempre o cliente informado” dos trabalhos em curso, e “em 80% das intervenções o veículo regressa à estrada em menos de oito horas.” Paralelamente, a Iveco Portugal disponibiliza também aos seus clientes um serviço de fornecimento de peças 24 horas, assegurado por um mínimo de dois funcionários a operar permanentemente na secção de peças. RENAULT TRUCKS 24/7 A Renault Trucks opera a partir de Lyon o popular serviço de assistência 24/7, disponível

ASSISTÊNCIA 24 HORAS A Nos conjuntos articulados, o simples rebentamento de um pneu de um veículo semi-reboque pode ser o suficiente para imobilizar o camião, impedindo-o de prosseguir viagem. À semelhança das marcas de cabeças tratoras, também os principais fabricantes de semirreboques têm vindo a desenvolver redes europeias de assistência 24 horas. 24 h Cargobull Euroservice O serviço de assistência 24 h Cargobull Euroservice da Schmitz é prestado em colaboração com 38.500 oficinas em mais de 40 países, encontrando-se disponível em 29 idiomas, incluindo o português. O serviço inclui reboque e grua, serviço de pneus, de equipamentos de frio, eixos, sistema eletrónico e elétrico, assessoria jurídica, e também a colocação à disposição do cliente de veículos de substituição ou condutores de reserva. Os clientes com contrato Full Service desfrutam de benefícios especiais caso tenham necessidade de recorrer ao Cargobull Euroservice. Em Portugal, a Schmitz assegura este serviço a partir da sua sede, em Rio Maior, com dois carros


como por exemplo, no mês de Agosto e na segunda quinzena de Dezembro.” O Renault Trucks 24/7, em Portugal, é disponibilizado em toda a rede, tanto nas duas oficinas do distribuidor como nos restantes pontos de assistência autorizados.

em toda a Europa. O motorista ou a pessoa da empresa que efetua a comunicação da avaria é atendida sempre no seu próprio idioma. Um das particularidades mais interessantes do Renault Trucks 24/7 é que o cliente pode seguir através da internet o avanço da intervenção de assistência em tempo real, bastando para esse efeito solicitar ao coordenador 24/7 uma chave de 10 algarismos e introduzir os dados relativos à matrícula do veículo. No serviço de assistência 24 horas, a marca francesa garante aos seus clientes alguns compromissos importantes como, por exemplo, “chegar ao local de desempanagem em menos de 2 horas, concluir 80% das intervenções em menos de 4 horas e a disponibilização de um trator de substituição ao cliente se os trabalhos de reparação durarem mais de 8 horas.” Para toda a gama de camiões pesados de longo curso a Renault Trucks criou também o GO24.

Os subscritores deste serviço têm a garantia da marca francesa que esta tudo fará para que o veículo imobilizado retome a estrada num prazo de 12 horas. Caso isso não seja possível, compromete-se a entregar ao cliente uma indemnização compensatória no valor de 200 euros por cada 24 horas de imobilização, até um máximo de 800 euros. Segundo Miguel Ramalheira, Diretor-Geral da Renault Trucks Portugal, “além disso, o serviço GO24 permite ao cliente usufruir dum outro serviço da Renault, o ActivePart, em que sempre que está numa Assistência 24 horas, é desencadeado um processo gratuito para o cliente de um táxi de fornecimento de peças, de forma a fazer chegar as peças ao ponto de assistência o mais rapidamente possível.” Este responsável esclarece também que a atividade do serviço Renault Trucks 24/7, em Portugal “é bastante sazonal, existindo meses em que se reduz a valores quase residuais,

MAN SERVICE MOBILE24 O serviço de assistência móvel MAN Service Mobile 24 é apoiado a nível europeu por uma vasta rede de cerca de 2.000 oficinas. Garante serviços de desempanagem no local, e também de reboque e reparação em oficina da rede sempre que não seja possível efetuar a mesma no local onde o veículo se encontra imobilizado. Funciona com um número fixo grátis a partir da rede fixa e com custos variáveis se a chamada for efetuada por telemóvel, consoante o operador. O Mobile 24 destina-se a camiões e autocarros da MAN e ainda a autocarros da Neoplan. Em Portugal, o Mobile24 é assegurado pelo distribuidor a partir da sua oficina no Porto e pela rede de oficinas autorizadas MAN no resto do país, nomeadamente ACMAN, Hydraplan TAR Braga e Carpenor (Mirandela). Na região de Lisboa e Vale do Tejo e em todo o sul do país este serviço é prestado pela Hydraplan, a partir das suas oficinas de Lisboa e do Algarve. Esta empresa também faz parte da rede Euro 24, um serviço de assistência móvel internacional implementado em toda a Europa somente para as viaturas portuguesas que avariam no estrangeiro, ou para as portuguesas e estrangeiras que avariam em Portugal. “Em termos de assistência móvel 24 horas nós temos 2 carrinhas de grande porte, uma

Reta Assistência 24h A Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, opera um serviço de assistência especializada 24 horas, não só para a marca de semirreboques LecitTrailer, da qual é representante exclusivo em Portugal, mas também multimarca, em linha com a gama de serviços que disponibiliza no Centro de Assistência Técnica do Carregado. A empresa conta com o apoio de um carro oficina totalmente equipado e com uma equipa de técnicos especializados disponíveis 24 horas.

Kögel Assistance Hotline O Kögel Assistence Hotline é um serviço fornecido por este fabricante alemão de reboques e semirreboques em 24 países europeus, incluindo Portugal. Funciona com uma linha direta de assistência Kögel 24 horas, disponível em 8 línguas (inglês, francês alemão, espanhol, polaco, russo, turco e romeno), destinada a acudir a pedidos de emergência e associada a uma rede de 700 oficinas parceiras na Europa. Para além do serviço de desempanagem no local da avaria ou acidente, também integra o de reboque e reparação numa oficina parceira.

SEMIRREBOQUES oficina totalmente equipados. Segundo José Botas, Diretor-Geral da empresa: “o serviço de assistência na estrada já foi mais solicitado em Portugal. Funciona com um número verde e, em qualquer ponto da Europa onde os motoristas tenham um problema, telefonam para este número e são automaticamente encaminhados para a oficina mais próxima da rede ou, se a avaria impossibilitar o veículo de se deslocar, o carro oficina que esteja mais próximo desloca-se ao local para resolver o problema.” Krone 24h Euro-Help Hotline O serviço de assistência europeia 24 horas da Krone é assegurado por uma parceria entre o construtor e a ADAC. O acesso é disponibilizado quer através duma linha telefónica direta quer do site da empresa, onde pode ser efetuada uma busca direta do contacto do ponto de serviço 24 horas mais próximo e efetuar o pedido de ajuda. A Krone tem parcerias com mais de 14.000 pontos de assistência e peças em toda a Europa. Em Portugal, o serviço 24 horas é prestado pela Keytrailer, distribuidor oficial da marca no nosso país.

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especial

em Alverca e outra em Olhão, e algumas de segunda linha em caso de haver coincidência de pedidos de assistência, e uma equipa técnica completa com mecânicos e eletricistas, disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, para prestar esse serviço. Só aqui em Alverca, recebemos dois a três pedidos diários, cerca de 75% dos quais feitos por transportadores estrangeiros”, afirma Meira Afonso, administrador da Hydraplan. Quando não é possível efetuar a reparação no local, a Hydraplan também tem um contrato

CARTÕES DE SERVIÇO Todas as marcas de veículos pesados disponibilizam aos operadores de transporte várias modalidades de cartões de serviço. Estes são muito importantes ao nível dos chamados serviços de mobilidade, incluindo a assistência 24 horas, uma vez que permitem agilizar os processos de administrativos, fazendo com que os transportadores ganhem o máximo de tempo operacional possível com os seus veículos. São muito úteis e nalguns casos imprescindíveis no processamento dos pagamentos do serviço e peças, do reboque se o veículo tiver de ser transportado a uma oficina de rede, no transporte, alojamento ou repatriamento do motorista, e até mesmo em caso de assistência jurídica, se esta for necessária.

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com uma empesa que presta serviço de reboque pronto-socorro para viaturas pesadas. A ACMAN garante o Mobile24 em toda a região Centro-Norte do país a partir das suas oficinas de Leiria, Aveiro, Viseu e Guarda. Segundo João Coelho, responsável da empresa: “todas as oficinas da ACMAN têm carrinhas de assistência 24 horas, num total de cinco e mais duas da Assivepe (semirreboques). Nós próprios temos também acordos com algumas empresas internacionais de assistência 24 horas. Neste campo firmámos já parcerias com uma empresa holandesa, com uma espanhola, com uma alemã, com companhias de seguros, inclusivamente para prestar assistência multimarca.” SCANIA ASSISTANCE O serviço de assistência móvel 24 horas da marca sueca é assegurado por uma empresa do Grupo, a Scania Assistance. Funciona através dum número de telefone com linha direta para a oficina Scania mais próxima que garante a deslocação de viaturas totalmente equipadas para qualquer emergência ao local onde o camião se encontra imobilizado por avaria. O serviço é disponibilizado para camiões e autocarros da marca, sempre no próprio idioma da pessoa que efetua o pedido de emergência, devendo o motorista ou o gestor de frota que comunica a avaria ter à mão, quando efetua o pedido de ajuda, o número do chassis, o nome do proprietário do veículo e o respetivo número de contribuinte e também o nome do seu concessionário Scania. O Scania Assistence funciona em todo o mundo. “Na Europa temos seis call centers e uma rede de cerca de 600 pontos de assistência. Em todas as avarias que se registam em Portugal, Espanha e Itália, os pedidos são dirigidos para o centro de assistência de Madrid, que estabelece a ligação entre o cliente

e a oficina reparadora autorizada mais próxima do local da avaria. Só na Península Ibérica a Scania tem mais de 85 pontos de assistência”, explica um responsável da empresa. O Scania Assistance oferece igualmente ao frotista com veículos da marca a possibilidade de agilizar o processo, disponibilizando num curto espaço de tempo orçamentos de oficinas e cheques de crédito. Paralelamente, também pode providenciar um veículo de substituição, e até mesmo transporte e alojamento para o motorista. MERCEDES-BENZ SERVICE24H O Mercedes-Benz Service24h funciona com uma linha telefónica disponível em qualquer ponto da Europa e é complementado por uma gama bastante variada de serviços. Em Portugal, é operado por uma vasta rede de concessionários e também pelas duas oficinas para pesados da Mercedes-Benz Comercial que dispõe de 3 viaturas de assistência 24h, equipadas com ferramentas e equipamentos de diagnóstico, e também dum serviço de reboque contratualizado com uma empresa externa ao Grupo. A nível de serviços complementares, um dos mais originais é o Mobilo, o qual pode ser ativado durante os primeiros 4 anos após a data de primeira matrícula, tanto em caso de avaria como de acidente ou actos de vandalismo. O Mobilo cobre pequenas reparações até 150 euros, excepto custos com pneus, baterias, chaves e consumíveis, garante um serviço de reboques para uma oficina autorizada Mercedes-Benz se a reparação não puder ser efetuada no local, alojamento para os motoristas até um máximo de 3 dias úteis, veículo de substituição por um período máximo de 3 dias, transporte até um valor máximo de 400 euros, entre outros.


Para os veículos comerciais ligeiros com menos de 2 anos a marca alemã tem o MobilityGo, um serviço ativo em 28 países europeus, incluindo Portugal. Abrange os modelos Sprinter, Vito e Vaneo, oferecendo uma garantia de mobilidade aos seus proprietários em casos de avaria técnica e problemas de arranque, com reembolso de custos. A Mercedes-Benz também disponibiliza uma linha telefónica de número único para o caso de acidentes que tenham lugar em território nacional (Linha Apoio Acidentes). OMNIPLUS 24H SERVICE O OMNIplus 24h Service para autocarros das marcas Mercedes-Benz e Setra é um serviço do Grupo Daimler, prestado pela marca de serviço pós-venda da Evobus em mais de 600 oficinas autorizadas a nível europeu. A pessoa que contacta o número de emergência é sempre atendida no seu próprio idioma. As avarias na estrada com autocarros são ainda mais problemáticas do que com camiões, uma vez que deixam, normalmente, os passageiros nervosos. Ciente disso, a OMNIplus garante uma rápida chegada ao local, bem como ajuda técnica e segurança económica na compra de peças e no processo de pagamento. Para poder aceder a este serviço 24 horas o operador de transporte precisa de um ServiceCard OMNIplus para cada autocarro. PUBLICIDADE

LINHA DE ASSISTÊNCIA EUROPEIA 24H TOP TRUCK A Top Truck, única rede de oficinas de pesados multimarca em Portugal, também disponibiliza uma linha de assistência europeia 24h, preparada para resolver com rapidez e eficácia qualquer problema que possa afetar um camião, autocarro ou semirreboque. O acesso a esta linha de assistência 24h implica, pelo menos para já, que a empresa seja cliente de uma oficina Top Truck, porque o serviço oferece uma garantia de pagamento que permite ao motorista ver o seu veículo reparado e de volta à estrada com a maior brevidade possível. Em Portugal, o serviço de Assistência 24h Top Truck é prestado numa rede de 11 oficinas espalhadas por todo o país, a qual poderá vir a ser alargada até ao final deste ano a um total de 15 pontos de serviço. Os transportadores portugueses que operam no internacional podem recorrer igualmente à linha assistência europeia 24h Top Truck, numa rede de 550 oficinas distribuídas por 13 países, nomeadamente Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Bélgica, Holanda, República Checa, Eslováquia, Bulgária, Rússia e Ucrânia. “Com apenas 2 anos de presença em Portugal, esta Rede de Oficinas Multimarca para Veículos

Pesados continua concentrada em disponibilizar aos seus clientes todas as soluções para as suas necessidades”, sublinha Miguel Ribeiro, gestor da rede Top Truck Portugal. “A disponibilização desta completa Linha de Assistência Europeia 24h vem reforçar as capacidades desta Rede, que através da sua força e dimensão consegue oferecer às empresas um serviço mais completo que o das oficinas das marcas, disponibilizando garantia de pagamento (a confirmar com a oficina Top Truck habitual) e uma preciosa polivalência, já que os nossos técnicos estão preparados para intervencionar não só a cabeça tratora, mas também o semirreboque”, conclui. A Top Truck promete também, para breve, o lançamento de novas funcionalidades neste seu serviço de desempanagem exclusivo e dedicado.


frotas

Transportes Manuel Pedrosa. “É essencial cumprir as manutenções programadas” A Transportes Manuel Pedrosa Sénior efetua praticamente na totalidade os serviços de manutenção e reparação de viaturas na sua oficina de Castanheira do Ribatejo. Por vezes recorre às marcas para pedir ajuda no diagnóstico de avarias, mas a reparação depois é feita na própria oficina da transportadora. TEXTO JOÃO CERQUEIRA

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empresa é uma das mais antigas do país, tendo nascido em 1943, no concelho de Mafra, fundada pelos irmãos Manuel e Artur Pedrosa, que trabalharam juntos até finais da década de cinquenta. “Eu tinha 33 anos quando nos separamos”, relembra Manuel Pedrosa. “O meu irmão comprou a empresa de transporte de passageiros ao Joaquim Jerónimo que veio a dar origem ao Grupo Barraqueiro e eu continuei com as mercadorias. Nos anos sessenta, quando se constituíram as sociedades por quotas, fundei a Transportes Manuel Pedrosa Sénior Lda.”


Presentemente, com 89 anos de idade, Manuel Pedrosa continua a trabalhar, sendo admirável a sua lucidez e a amabilidade com que recebeu a TURBO OFICINA PESADOS para nos conceder esta entrevista. “Nos primeiros anos de atividade dedicávamonos sobretudo ao transporte de gado, tínhamos estruturas amovíveis próprias para o transporte de gado bovino. No caso dos borregos montávamos três pisos com essas estruturas na caixa de carga. Também transportávamos muitos tonéis de vinho e, mais tarde, dedicámonos ao transporte de combustíveis da Sacor para o quartel militar de Tancos“, recorda o transportador.

RETRATO DA EMPRESA A Transportes Manuel Pedrosa Sénior opera uma frota próxima da meia centena de veículos e emprega cerca de 70 colaboradores. Tem instalações próprias em Castanheira do Ribatejo, com uma área de 20.000 metros quadrados, integrando escritórios, oficina, estação de serviço, armazém logístico, bomba de abastecimento de combustível, estação de tratamento de resíduos e amplas áreas para parqueamento de veículos e de contentores. Desenvolve a sua atividade nos setores do transporte nacional e internacional de carga geral, transporte excecional, transporte de

contentores, transportes especiais, transporte de todo tipo de máquinas e também serviços que necessitem de grua para carregar/ descarregar, possuindo para este efeito vários camiões grua. Na Manuel Pedrosa a segurança é uma das grandes prioridades, cumprindo todas as regras, formações e orientações para salvaguardar os seus colaboradores, equipamentos rolantes e respetivas cargas. Em 2011, a empresa registou apenas 7 acidentes em 5 milhões de quilómetros, o que atesta bem a importância que dá à segurança.

PIONEIRA NO TRANSPORTE EXCECIONAL Em 1970 a empresa foi pioneira no fornecimento de fretes em veículos articulados de grandes pesos e dimensões, definindo o conceito de serviço completo em transportes especiais de objetos indivisíveis, o atualmente denominado transporte excecional. Manuel Pedrosa explica que os primeiros transportes de indivisíveis feitos em Portugal “eram realizados com umas zorras rebaixadas que nós adquirimos. Esses transportes eram feitos com uma licença especial da Direção Geral de Transportes e acompanhamento policial. Como, por vezes, os objetos que transportávamos eram mais largos do que algumas vias, chegámos

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“TIVEMOS UM VEÍCULO A TRABALHAR A GASOGÉNIO”

a ter de dar grandes voltas para entregar a mercadoria no destino. Lembro-me que uma vez para fazermos um transporte de Sacavém a Sines tivemos de ir a Beja.” UMA OFICINA PARA TODA A OBRA A Transportes Manuel Pedrosa Sénior efetua todos os serviços de manutenção e reparação na oficina das suas instalações de Castanheira do Ribatejo, dividida em secções de serralharia e pneus, mecânica, eletricidade e complementada por uma estação de serviço. Paulo Nunes, responsável pela manutenção do parque de viaturas da empresa, garante que “normalmente, conseguimos fazer aqui todos os tipos de reparações e só em casos muito pontuais recorremos ao representante. A nível de pintura só fazemos pequenos trabalhos, nomeadamente uma porta, uma lateral, retoques, pintura de reboques. A pintura de uma cabina completa já não fazemos aqui.” Numa empresa cuja frota é constituída maioritariamente por veículos da marca Iveco, mas que também tem Volvo e Renault, Paulo Nunes salienta o seguinte: “os representantes das marcas também nos ajudam. Nós temos equipamento de diagnóstico da Delphi, mas há situações de injeção e outras a nível de eletrónica que a máquina não abrange por causa das caixas de velocidades automáticas e do próprio motor em si, sobretudo em veículos Euro 5 e 6. Nesses veículos pedimos o apoio da marca para nos fazer o diagnóstico mas a reparação é efetuada na nossa oficina.” CUIDADO COM FILTROS DE LINHA BRANCA Tal como a esmagadora maioria dos transportadores com oficinas próprias também a Transportes Manuel Pedrosa trabalha com stocks muito reduzidos de peças de substituição e apenas material de desgaste rápido. “Estamos numa zona onde existem muitas casas de peças e, na generalidade, conseguimos ter aqui o material rapidamente. Quando não existe numa loja há na outra ao lado. Se não tiver de manhã tem à tarde porque a nossa missão é ter as viaturas na oficina o menor tempo possível.” A empresa trabalha tanto com o mercado de peças de origem como com o mercado de linhas brancas, mas Paulo Nunes não se coíbe de dar alguns conselhos: “a nível de filtros hoje em dia

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é preciso ter muito cuidado com os produtos de linha branca, fundamentalmente filtros de ar e de gasóleo. Já nos aconteceu ter problemas com filtros novos. Tivemos uma avaria num motor com 180.000 km e o representante até se juntou a nós para tentar resolver e veio a descobrir-se que o problema tinha origem num filtro de ar defeituoso que danificou o motor. A injeção hoje em dia é muito melindrosa e a filtragem de ar para dentro do motor, que é o seu pulmão, não admite impurezas.” GASÓLEO ESTRANGEIRO É PIOR QUE O NOSSO A nível de lubrificantes a transportadora trabalha exclusivamente com a Kuweit, uma marca pouco conhecida mas de grande qualidade, segundo nos garante Paulo Nunes. “É fundamental, nos motores ecológicos que temos no nosso parque, respeitar as características técnicas recomendadas pelos fabricantes. Nos lubrificantes e filtros cumprimos sempre com a manutenção programada. Nós estamos a utilizar um óleo que faz 150.000 km mas nós fazemos a muda um bocadinho antes, por volta dos 120.000 km.” Relativamente a outros componentes, e como “uma revisão dum camião custa cerca de 2.500 euros, quando fazemos as manutenções programadas temos o cuidado de verificar sempre se todos os componentes precisam mesmo de ser substituídos. Em função dessa avaliação, aqueles que estiverem em boas condições para trabalhar mais um mês ou dois só os substituímos nessa altura”, salienta. Para além das manutenções programadas, a empresa efetua também pré-manutenções intercalares. “Tenho constatado aqui nas pré-manutenções intercalares que os filtros do gasóleo estão completamente negros. É muita sujidade aos 60.000 km. O gasóleo estrangeiro, de um modo geral, tem fraca qualidade, sobretudo o espanhol que está carregado de nafta e de compostos de óleos reciclados.”

CONTACTOS Transportes Manuel Pedrosa Sénior Fundador: Manuel Pedrosa Sénior Telefone: 263 290 849 E-mail: transportespedrosa@gmail.com Website: www.transportespedrosa.com

No decurso da II Guerra Mundial, devido a restrições no comércio marítimo, em Portugal começou a haver uma grande escassez de combustíveis derivados do petróleo e de pneus, o que levou muitos transportadores a terem de instalar equipamentos de gasogénio nas viaturas para poderem continuar a trabalhar. Manuel Pedrosa conta-nos as vicissitudes desse complicado período da vida das empresas de transportes: “Trabalhávamos com um veículo da marca Chevrolet já com uns aninhos valentes e levámo-lo a uma empresa de Torres Vedras para instalar o sistema de gasogénio. Montaram-nos um depósito no veículo que nós enchíamos com carvão e ele andava o dia todo a trabalhar. O depósito acendia-se numa pequena abertura que existia por baixo e tinha uma manivela manual para acionar a entrada de ar. Só depois de começar a produzir gás é que o carro podia arrancar. Como também não havia pneus no mercado, a Direção Geral de Transportes incentivava a instalação dos sistemas de gasogénio e ofereceu-nos 6 pneus novos da Dunlop e concedeu-nos também a licença de aluguer.” Sendo o gasogénio uma mistura combustível de gases, produzia uma combustão menos eficaz do que a do gasóleo ou da gasolina, o que levava a que os veículos carregados de mercadorias tivessem muitas dificuldades em vencer pendentes íngremes. “Nas subidas o carro puxava muito mal, mas nós levávamos um pequeno depósito de gasolina escondido debaixo do assento que tinha ligação ao carburador. Quando precisávamos de subir uma rampa com os camiões carregados, dávamos-lhe um bocadinho de gasolina. Tinha é de estar tudo encoberto porque era proibido e se a polícia desse com aquilo apreendiam-nos logo os documentos.”



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Fuso Canter D E- Cell. Comercial elétrico A mobilidade elétrica chega aos veículos comerciais. Desta vez foi a vez da Fuso, apresentar a Canter E-Cell concebida em Portugal na sua fábrica do Tramagal. Primeira experiência ao volante. TEXTO MARCO ANTÓNIO FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO

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urante um ano, oito unidades da Canter E-Cell estarão ao serviço de várias entidades, como câmaras municipais e outras para testar a capacidades desta solução totalmente elétrica com autonomia para 100 quilómetros. De realçar que a Fuso resulta de uma parceria entre a Daimler e a Mitsubishi que tem já no seu portfólio soluções híbridas que resultam numa grande economia de combustível. Essa competência juntamente com a experiência das duas marcas no domínio da mobilidade elétrica leva-nos a antever que esta iniciativa reúne todos os ingredientes para ter sucesso, ainda que não tenha sido tomada nenhuma decisão sobre o que fazer daqui a um ano quando este teste terminar. Para já, sabe-se que é um projeto ambicioso, muito caro mas com um potencial enorme de desenvolvimento face aos requisitos do mercado. A ausência de emissões faz com que a Canter E-Cell forneça hoje a resposta às restrições que o tráfego nas grandes cidades terão num futuro muito próximo, tais como portagens baseadas nas emissões de CO2 ou restrições aos períodos de acesso.


Devido à reduzida autonomia a sua utilização é principalmente adequada em operações curtas em áreas mais sensíveis a emissões, como por exemplo, no trânsito urbano ou em zonas com fortes restrições ambientais. Numa época em que sustentabilidade energética está na ordem do dia esta aposta é também particularmente relevante para as empresas que desta forma se destacam em termos ecológicos não só perante os seus clientes como do público em geral. OS PARCEIROS DESTA EXPERIÊNCIA... Para levar a cabo esta empreitada a Fuso teve de encontrar parceiros que se comprometessem a dar utilizações diversificadas uma vez que o grande objetivo é que as oito unidades sejam testadas nas mais variadas situações. Assim, sabe-se que a Câmara de Lisboa e de Abrantes utilizarão a Canter para trabalhos de jardinagem e de eliminação de resíduos. Já a Câmara do Porto vai usar a Canter como meio de transporte entre os vários edifícios municipais. Mas há mais e assim a empresa Transporta que também se associou a esta iniciativa vai fazer entregas porta-a-porta num

esquema de distribuição integrada com um curto raio de ação, enquanto a REN vai usar silenciosamente a Canter elétrica no Porto de Sines e os CTT no transporte entre os seus vários centros de distribuição de Lisboa. O que à primeira vista poderá ser uma ideia arrojada por se tratar de uma solução elétrica, não o é. Primeiro porque a autonomia chega perfeitamente e segundo porque o funcionamento do motor elétrico é nestes casos exemplar por ter um binário máximo e constante mal carregamos no acelerador. DA IDEIA À PRÁTICA Construída a partir do chassis do Canter convencional, a E-Cell tem um peso bruto admissível de 6 toneladas, o que permite uma carga útil do chassis significativamente alta, aproximadamente 3 toneladas. Para fazer face às exigências de carga descritas o motor elétrico atinge uma potência máxima de 150 CV e um binário de 650 Nm. A transmissão é feita neste caso como no modelo convencional para o eixo traseiro de forma direta. À semelhança de outros veículos do seu segmento a velocidade máxima é de 90 km/h.

As baterias de iões de lítio estão neste caso colocadas em ambos os lados do chassis e têm um capacidade de armazenamento de 48 KWh. Para as carregar são precisas sete horas, mas se utilizarmos um sistema de carga rápida esse tempo pode ser reduzido para apenas uma hora, ainda que a carga não seja nesse caso completa por uma questão de segurança. Se a experiência destes oito “protótipos” resultar, a sua comercialização representará um passo muito importante para a mudança de paradigma da mobilidade sustentável, para a qual a Fuso tem estado a contribuir, nomeadamente com a produção da Fuso Canter Eco Hybrid, uma solução que reduz o consumo em cerca de 23 por cento, o que significa que, apesar do seu custo ligeiramente mais alto, o investimento pode ser recuperado em poucos anos. Com a norma Euro VI o consumo e a redução das emissões o consumo desta versão híbrida baixa ainda mais. Numa altura em que unidade do Tramagal faz 50 anos de existência este é com certeza um marco importante para o futuro da marca que, só o ano passado, produziu cerca de 4000 unidades. SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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Mercedes. Camião autónomo em 2025 O camião autónomo da Mercedes vai ser uma realidade em 2025. A tecnologia que usa tem uma visão superior à do olho humano além de comunicar com outros veículos e centros de controlo. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

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inda que possa ter um pouco de ficção científica, a ideia de um veículo autónomo continua a evoluir e já deixou de ser uma coisa para um futuro longínquo. Se nos ligeiros já há vários modelos em testes reais de estrada, os camiões não perderam o comboio. O projeto da Daimler do futuro Mercedes Actros está em andamento e já tem data para estar operacional: 2025. Uma das grandes vantagens é permitir continuar a trabalhar noutras coisas enquanto o camião segue viagem, mesmo que isso nos pareça uma miragem. Este camião autónomo tem um motor elétrico com 449 CV, 2200 Nm de binário máximo e uma transmissão automática de 12 velocidades

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e um dos objetivos, na sequência do trabalho que todas as marcas estão a fazer para conseguirem um desenho mais aerodinâmico dos trailers, é reduzir em 5% o consumo de combustível só pelas otimizações do desenho. O conjunto tecnológico que faz deste camião um veículo autónomo, usa sensores de radar na zona inferior da zona dianteira como também nas laterais do camião. Todos juntos, analisam o caminho num curto e longo alcance e reconhecem as faixas de rodagem. O sistema de longo alcance chega a cobrir uma distância de 250 metros e uma amplitude de 18 graus, enquanto o radar de curto alcance cobre 70 metros e um ângulo de 130 graus. Para os lados chega a ser coberto um ângulo

até 170 graus enquanto a distância se fica pelos 60 metros. Além disso, o sensor de radar atua sobre sistemas como o de controlo de assistência de proximidade, através do cruise control ativo e de travagem de emergência. Mas não são apenas estes radares que se encarregam de analisar o percurso. Também junto ao painel de instrumentos está montada uma câmara stereo, junto ao pára-brisas, que se encarrega de identificar as faixas, peões ou objetos, incluindo o estado da superfície da estrada. O sistema é ainda capaz de medir distâncias com precisão e registar a informação acerca dos sinais de trânsito, ajustando-se a eles. Todos estes sensores funcionam em conjunto para garantir uma visão completa e funcionam também de forma redundante para que a segurança não seja colocada em causa. Para isso, toda esta informação é recebida, registada e analisada, seja com o camião parado ou em andamento, por um avançado computador central que tem uma radiografia exata da estrada e também da topografia. INFORMAÇÃO DE TRÂNSITO EM TEMPO REAL Além disso, para se adaptar aos restantes veículos que circulam em seu redor, estes camiões da Mercedes usam sistemas de comunicação V2V (vehicle to vehicle) e V2I (vehicle to infrastructure). Com o primeiro

O FLUXO DE INFORMAÇÃO PODE AJUDAR A QUE SE EVITEM FILAS DE TRÂNSITO OU ACIDENTES, OU LEVANDO O CAMIÃO POR UM PERCURSO ALTERNATIVO


consegue analisar todo o trânsito, recolhendo informação sobre a posição dos veículos e o modelo, dimensões, sentido da marcha, velocidade, assim como as manobras de aceleração, travagem e ângulo de viragem. Uma informação que é transmitida através das redes standard WLAN, UMTS ou GPRS, com as PUBLICIDADE

quais os veículos vão passar a comunicar entre eles, enquanto com os sistemas V2I o veículo passa a enviar informação para outros locais, como por exemplo, para centros de controlo de tráfego da empresa. Desta forma, o fluxo de informação pode ajudar a que se evitem filas de trânsito ou acidentes,

abrindo-se faixas adicionais quando necessário (algo muito comum na Alemanha) ou levando o camião por um percurso alternativo, criando um sistema de autoaprendizagem que melhorará os percursos e, sobretudo, a fluidez do trânsito, a poupança de combustível e a segurança na estrada.


camiões

Cimeira Ibérica. ANTP contesta 60 toneladas A ANTP e a congénere espanhola Fenadismer estão em sintonia no que diz respeito ao desacordo com a lei portuguesa das 60 toneladas, consideram que as leis francesa e belga que proíbe o descanso semanal no camião violam a regulamentação europeia e que os custos administrativos impostos aos transportadores espanhóis por falta de pagamentos de portagens são escandalosos. TEXTO E FOTOS JOÃO CERQUEIRA

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ANTP está frontalmente contra as alterações introduzidas em Portugal de forma unilateral às orientações da diretiva europeia Pesos e Dimensões, com a publicação do Decreto-Lei 133/2014 de 5 de Setembro, que permite o transporte de determinadas mercadorias até às 60 toneladas de peso bruto, garantindo que irá fazer tudo o que estiver ao seu alcance para tentar revogar esta nova lei. A posição da ANTP foi tornada pública no decurso da 2ª Cimeira Ibérica do Transporte Rodoviário de Mercadorias ANTP – Fenadismer, realizada no passado dia 15 de Setembro, num hotel de Lisboa, um evento

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onde participaram também representantes das associações galegas Fegatrans-Apetamcor e Fetram. Segundo Artur Mota, presidente da ANTP, “estes aumentos de peso em nada beneficiam o setor dos transportes, mas sim determinadas clientelas,” referindo-se ao facto do decreto-lei permitir apenas o transporte em veículos com um PMA de 60 toneladas para determinadas categorias de produtos e de origens e destinos. A ANTP alerta também para os perigos das inúmeras deficiências técnicas do diploma, nomeadamente o facto dos conjuntos articulados de 5 eixos “compostos por trator e semirreboques não estarem habilitados ao

transporte de 60 toneladas, uma vez que os limites de peso por eixo não podem ultrapassar as 7,5 t no eixo da frente, e as 12 t nos restantes, o que quer dizer que qualquer conjunto com 5 eixos nunca poderá exceder as 55,5 t.” Por outro lado, o diploma também não exige nada no que respeita ao equipamento, “como o o uso de pneus compatíveis com o aumento de carga,” o que pode colocar problemas de segurança. Artur Mota, alerta também os transportadores para o enorme risco de “infrações decorrentes da aplicação deste diploma, por o mesmo conter deficiências consideradas muito graves, as quais podem, inclusivamente, impedir a


“OS AUMENTOS DE PESOS BRUTOS DE VEÍCULOS PESADOS, EM NOSSO ENTENDER, OU SÃO PARA TODOS OU NÃO SÃO PARA NENHUM SETOR ESPECÍFICO”, DEFENDE ARTUR MOTA

mais fiscalização de modo a evitar abusos.” Por outro lado, “é incompreensível para qualquer pessoa que o proprietário duma empresa ou o seu representante legal seja sancionado com um ano de prisão e 30.000 euros de multa porque o condutor descansou 45 horas numa área de serviço dentro do camião”, sublinha Julio Villaescusa. A ANTP também já enviou uma carta ao IMT a questionar a posição de Portugal relativamente a este problema, que vem “obrigar as empresas de transportes rodoviários de mercadorias a custearem pensões e hotéis na França e na Bélgica.”

renovação de alvarás”, e remata: “Os aumentos de pesos brutos de veículos pesados, em nosso entender, ou são para todos ou não são para nenhum setor específico.” Julio Villaescusa, presidente da Fenadismer, também se mostrou surpreendido com esta lei, considerando que “terá como consequência um sobredimensionamento da frota de transporte portuguesa,”, manifestando o receio que a frota excedentária seja empurrada a ir operar em Espanha. Paralelamente, a lei portuguesa, com a

sua originalidade, contraria a tentativa de harmonização da concorrência emanada das diretivas europeias, já que autoriza as 60 toneladas em conjuntos articulados normais de 18,75 m, em vez dos megacamiões de 25,25 m do Sistema Modular Europeu (EMS). COMISSÃO EUROPEIA DÁ RAZÃO AOS TRANSPORTADORES MAS NÃO AGE Em resposta a uma reclamação da Fenadismer relativa à proibição, em França e na Bélgica, dos motoristas efetuarem os descansos semanais (45 horas) a bordo dos camiões, a Direcção Geral de Mobilidade e Transportes da Comissão Europeia assinala que o Regulamento (CE) n.º 561/2006, “não proíbe em nenhum momento o descanso semanal normal a bordo do camião”, acrescentando também que “a interpretação jurídica da UE é, em última instância, competência exclusiva do Tribunal de Justiça da União Europeia.” O documento foi revelado pelo presidente da Fenadismer, no decurso dos trabalhos e a TURBO OFICINA PESADOS teve acesso a ele. Ambas as associações se mostraram profundamente preocupadas com a concorrência desleal e o dumping social resultantes da deslocalização de empresas para os países de Leste e da ineficácia da legislação da cabotagem, mas defendem que “medidas avulsas” como as que foram adoptadas em França e na Bélgica “em nada beneficiam o setor”, sendo necessário, sobretudo, que “haja

FENADISMER CONTRA “CUSTOS ADMINISTRATIVOS” DAS PORTAGENS A Fenadismer tem recebido centenas de reclamações de associados a quem estão a ser exigidos montantes exorbitantes pela falta de pagamento de portagens nas auto-estradas portuguesas. O seu presidente garante que este “é um problema muito grave”, tanto mais que estão a ser exigidos “custos administrativos” que nalguns casos chegam a ser superiores a 20 vezes do valor das portagens em dívida, com base na Portaria n.º 313-B/2010, “o que é desproporcionado, deixa uma má imagem do governo português e gera desconfiança nos transportadores espanhóis. Entendemos que a legalidade se deve cumprir, queremos pagar,” mas nunca os montantes que estão a ser exigidos pelas concessionárias. A ANTP partilha desta preocupação da congénere espanhola e Artur Mota promete transmiti-la “junto das entidades portuguesas, para, tão rápido quanto possível, obtermos uma resposta célere e séria.” A Fenadismer continua a considerar que os sistemas de pagamento de portagens nas antigas SCUT portuguesas são “muito deficientes”. O transportador entra em Portugal “e se não tiver um VISA não tem como pagar.” Não faz qualquer sentido para um transportador “ter de ir com um camião à procura de uma estação de correios para pagar portagens”, explica Julio Villaescusa. O presidente da Fenadismer informou também que lhe foi transmitido pelo seu governo o seguinte: “pelo menos, nos próximos 2 anos não haverá portagens nas autovias espanholas.”

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Renault. Novo K para serviços especiais A

Renault Trucks lançou, em estreia mundial no Salão de Hannover, uma versão da gama K com 120 toneladas de peso bruto para serviços especiais. Outra das novidades do stand foi um veículo laboratório, onde os visitantes profissionais poderão ficar a conhecer várias soluções que permitirão reduzir ainda mais o consumo de combustível num futuro próximo. Paralelamente, a marca francesa aproveitou a realização do maior certame europeu de veículos comerciais para expor todas as suas gamas de novos veículos equipados com motores Euro 6, nomeadamente um T 520 high, T 430 Optifuel, T 430, K 460, C 460 Optitrack, D 12 alimentado a biodiesel, D com cabina de 2 metros. Estreia também para o modelo de 2,8 toneladas do novo furgão Master. No stand da marca estiveram também patentes as soluções propostas pela Renault Trucks para a redução de consumo de combustível e aumento da rentabilidade dos veículos, integradas na solução de gestão de frotas Optifleet, programas de formação sobre condução

eficiente e ainda o sistema OptiTrack, o qual permite que um veículo do segmento de construção e obras públicas adquira motricidade complementar sem ter de

recorrer aos sistemas tradicionais de tracção em vários eixos, garantindo assim os mesmos níveis de consumo de um camião 4x2 de estrada.

MAN. TGX RECEBE NOVO MOTOR TOPO DE GAMA PAULO DUARTE. ADQUIRE PRIMEIRO MAN como um bloco com baixos custos de manutenção e custos reduzidos de consumo IVECO STRALIS de combustível, sobretudo graças a um A GÁS NATURAL conjunto de novas funções incorporadas na

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MAN apresentou em estreia mundial, durante o Salão de Hannover, o TGX D38, um veículo que assinala o lançamento do novo motor topo de gama D38 Euro 6, um portentoso bloco de 15,2 litros e 6 cilindros em linha, que debita ordens de potência entre os 520 e os 640 cv, especialmente desenhado para a gama alta de camiões da marca alemã. Com este lançamento, a MAN completa a sua família de motores com especificação Euro 6. O novo D38 é um motor totalmente desenhado e orientado para uma filosofia de redução dos custos operacionais ao longo de toda a vida útil do veículo, apresentado pela

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caixa de velocidades automatizada de última geração TipMatic 2, que efetua mudanças mais rápidas nas engrenagens de topo. A MAN baptizou de “EfficientRoll” a nova função de transmissão especialmente concebida para a condução em auto-estradas e estradas nacionais, enquanto a função adicional “Idle Speed Driving” utiliza a elevada disposição de binário gerada pelo novo motor de 15,2 litros a velocidades baixas, para garantir uma poupança adicional de consumo combustível. O TGX D38 recebe também um novo sistema de cruise control auxiliado por GPS, o “EfficientCruise”, que regista o percurso que o veículo vai encontrar pela frente, nomeadamente subidas ou descidas, ajustando o regime do motor e a velocidade em função disso. Este dispositivo que pode proporcionar uma poupança adicional até 6% de combustível no transporte de longa distância.

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Transportes Paulo Duarte acaba de adquirir um camião Iveco Stralis a gás natural. A nova viatura dá seguimento a uma aposta continuada do grupo transportador na mobilidade verde, com particular enfoque na responsabilidade ambiental e social que tem levado os seus gestores a procurar soluções de transporte cada vez mais sustentáveis. A nova viatura já se encontra em serviço nalguns clientes, sobretudo junto daqueles que também partilham um forte sentido de responsabilidade social. A empresa de Torres Vedras tem vindo também a encabeçar vários projetos para o desenvolvimento de uma rede de abastecimento para viaturas a gás natural. Ainda no âmbito da sua política de responsabilidade ambiental e social, a Paulo Duarte adoptou o Eco-Driving, uma cultura de condução que defende o uso eficiente de energia dos veículos.


DAF. CF Silent em estreia mundial

MAGIRUS. NOVO CENTRO DE EXCELÊNCIA

DAF apresentou em estreia mundial o CF Silent, uma nova versão mais silenciosa, concebida para a distribuição urbana durante o período noturno e ao final da tarde. A sua primeira aparição pública teve lugar em Hannover. A grande novidade do CF Silent encontra-se num mecanismo que é ativado através de um botão especial no painel de instrumentos, o qual limita o binário do motor e a velocidade do veículo. Este mecanismo é controlado por um novo software que também interage com a caixa de velocidades automatizada, efectuando reduções de engrenagens. Neste novo módulo de condução, o nível de ruído não ultrapassa os 72 decibéis, fazendo com que o CF Silent esteja em conformidade com as normas de certificação para “camiões silenciosos”, podendo assim carregar e descarregar durante a noite em áreas urbanas sujeitas a restrições de ruído. Para poder certificar o CF Silent como “camião silencioso”, a DAF também teve de efetuar o encapsulamento da caixa de velocidades, outro dos fatores que contribui

Magirus inaugurou um novo Centro de Excelência, em Ulm, na Alemanha. A marca de veículos de combate a incêndios da CNH Industrial nasceu naquela cidade faz precisamente agora século e meio. As carroçarias especiais desenvolvidas pela Magirus assentam em chassis da Iveco, marca a que se encontra associada desde 1975. As novas instalações ocupam uma superfície total de 321.000 m2, dos quais 103.000 m2 são de área coberta, integrando o Departamento de I+D, as linhas de produção, as áreas de ensaios para calibração e programação do software dos veículos e das bombas, as áreas para ensaios dinâmicos e o controlo de qualidade. A inauguração do novo centro assinala o 150º aniversário da marca.

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para a redução de ruído. O CF Silent vai estar disponível no mercado no início do próximo ano, em versões 4x2, rígidos e tratores, com três opções de cabina: Day Cab, Sleeper Cab e Space Cab. Recebe um motor PACCAR MX-11 de 10,8 litros. Trata-se dum bloco Euro 6 que disponibiliza ordens de potência de 290 CV e 440 CV, respetivamente.

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Autocarros

Irizar. Primeiro autocarro urbano i2e elétrico em operação A Irizar lançou o novo modelo de autocarro urbano i2e, o primeiro veículo 100% elétrico desenvolvido integralmente pelo carroçador Basco no Centro de Investigação e Desenvolvimento Creatio do Grupo Irizar, o qual integra também um conjunto de empresas participadas. TEXTO: JOÃO CERQUEIRA

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i2e é um autocarro de 2 eixos com 12 metros de comprimento, equipado com 3 portas duplas de grande acessibilidade e 24 lugares sentados. Quer a estrutura lateral quer o teto da carroçaria foram construídos em alumínio, reduzindo assim substancialmente o peso deste novo veículo, sem comprometer, no entanto, a sua segurança estrutural. Integra um conjunto de módulos de baterias e super condensadores que lhe conferem uma autonomia de cerca de 250 km. As baterias demoram apenas 5 horas a carregar, conferindo ao i2e uma disponibilidade operacional diária entre 14 e 16 horas em condições de tráfego intenso urbano e interurbano, com uma velocidade média de 17 km/h. O sistema de armazenamento inteligente permite identificar e gerir de forma eficaz os fluxos e os picos de energia.

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O fabricante Basco optou pela utilização de baterias sódio-níquel, uma tecnologia com cerca de 10 anos no mercado, tendo por principal vantagem serem mais baratas do que as de iões de lítio. O novo autocarro eléctrico da Irizar foi desenhado para cumprir um vasto conjunto de exigências em matéria de segurança passiva e ativa. Por exemplo, é o primeiro autocarro urbano elétrico que cumpre as normativas do regulamento anticapotamento R.66, o software foi desenvolvido de acordo com a norma de segurança funcional ISO 26262, o sistema de travagem inclui controlo de derrapagem, a estrutura rígida e robusta da carroçaria foi concebida para suportar choques laterais e frontais. Incorpora também um sistema de segurança ativa que deteta obstáculos e sinais de trânsito.

O desenvolvimento do i2e arrancou em 2011 na Creatio, tendo participado neste projeto várias empresas deste centro tecnológico, nomeadamente a Hispacold (fabricante de equipamentos de climatização), a Jema (soluções electrónicas), a Datik (soluções inteligentes para o transporte) e a Masats (equipamentos de acessibilidade para pessoas de mobilidade reduzida). O Centro de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI), através do projeto Innpacto, também deu o seu contributo a este projeto. Trata-se duma linha de investigação em autocarros elétricos que envolve o Instituto Universitário de Investigação Automóvel da Universidade Técnica de Madrid (Insia), que ajuda a Creatio a realizar ensaios de laboratório em sistemas de armazenagem e propulsão. Inclui a caracterização de rotas,


elementos embarcados e sensores para medir as necessidades energéticas de cada componente e para traçar, desenhar e dimensionar os veículos em função das necessidades de cada operador. Com base nos ensaios laboratoriais e testes de estrada, a Irizar garante que o i2e disponibiliza uma vida útil de 600.000 km ou 12 anos. O investimento global deste projeto ascende a 60 milhões de euros, e a produção em série arranca já em 2016, numa nova fábrica que a Irizar vai construir no País Basco. PRIMEIRA UNIDADE ENTREGUE EM SAN SEBASTIÁN A primeira unidade do autocarro urbano i2e já se encontra em serviço, tendo sido entregue, no passado mês de Julho, à Dbus, operadora que presta serviço de transporte público em San Sebastián, numa cerimónia onde o diretor

do Grupo Irizar, José Manuel Orcasitas, anunciou que a TMB (Barcelona) vai receber também duas unidades deste novo autocarro, as quais deverão ser entregues até ao próximo mês de Outubro. O i2e faz parte do projeto Etorgai IEB (Irizar Electric Bus), e a nível europeu do ZeEUS (Sistema de Autocarros Urbanos com Zero Emissões), uma iniciativa que tem por principal objetivo demonstrar a viabilidade económica, operacional, ambiental e social dos autocarros elétricos como alternativa real na mobilidade urbana. Na prática, pretende implementar os autocarros elétricos nas principais cidades europeias, através do desenvolvimento de veículos elétricos e da criação infra-estruturas de carregamento. O projecto ZeEUS integra um conjunto de 42 associados e uma dotação financeira de 13,6

milhões de euros. As tecnologias de autocarros zero emissões serão testadas em cidades como Londres, Roma, Estocolmo, Barcelona, Bona, Glasgow, Münster e Plzen, em diferentes ambientes climáticos e orográficos. A Irizar é o primeiro dos sete fabricantes que integram o projecto ZeEUS que já tem um protótipo construído. No ano passado a Irizar produziu 5.368 autocarros, 2.988 dos quais correspondem a veículos da gama alta. Na fábrica de Ormaiztegi (País Basco), a primeira e a mais importante do Grupo, foram produzidos mais de 1.000 autocarros da gama alta destinados aos mercados europeus e a Israel, absorvendo cerca de 35% da produção da marca neste segmento. O Grupo Irizar conta presentemente com 6 fábricas, localizadas em Espanha, China, Marrocos, Brasil, México e Índia.

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autocarros

CAETANO BUS. APOSTA EM PLATAFORMAS HIDRAL GOBEL

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Volvo e ABB. Aposta nos autocarros elétricos

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Volvo Buses e a ABB subscreveram um acordo de parceria para fornecer uma solução completa para autocarros 100% elétricos e híbridoelétricos do construtor sueco. A parceria integra o desenvolvimento duma solução padronizada dos sistemas de carregamento automático e-bus, podendo incluir o protocolo de comunicações entre a infraestrutura e a solução de carregamento, interface elétrica e a especificação do sistema de ligação automática ACA. A ACS é instalada sobre o tejadilho do autocarro, ligando-se com o carregador rápido nas paragens seleccionadas ao longo do percurso. “Estamos muito satisfeitos em termos concretizado esta parceria com a ABB. Juntos, temos uma oferta completa e competitiva a nível global destinada às cidades que querem mudar para sistemas de

transporte público sustentável”, esclarece Hakan Agnevall, presidente da Volvo Buses. O primeiro projeto conjunto será desenvolvido no sistema de transporte público do Luxemburgo. No âmbito deste projeto, a Volvo vai fornecer 12 autocarros híbridos ao operador Sales-Lentz a partir de 2015. A marca sueca lançou no IAA de Hannover um novo autocarro híbrido diesel-elétrico que reduz o consumo de combustível em cerca de 60% comparativamente com um autocarro a gasóleo convencional. Em Junho de 2015 irá lançar também um novo modelo 100% elétrico. A Volvo Buses lançou o primeiro modelo de autocarro híbrido em 2009, tendo entregue até hoje cerca de 1.600 unidades em 21 países, o que faz deste construtor sueco o maior fornecedor global de autocarros híbridos.

Caetano Bus está a equipar a frota da National Express, um dos maiores operadores de autocarros do Reino Unido, com carroçarias equipadas com plataformas elevatórias da empresa espanhola Hidral Gobel. Estas plataformas destinam-se a facilitar o acesso às pessoas de mobilidade reduzida. O modelo escolhido pela Caetano Bus é o Gobel 300PD, instalado na porta de acesso dianteira do autocarro, o qual facilita o manuseamento e controlo por parte do motorista, com o objetivo de agilizar todo o processo para minimizar quaisquer atrasos na operação. Esta plataforma é instalada nas carroçarias do modelo Levante produzidas pelo carroçador português, na fábrica de Gaia, que sofreram um restyling para equipar a nova gama de motores que cumprem as muito restritivas normas Euro 6. Até à presente data já foram instaladas mais de 250 plataformas elevatórias do modelo Gobel 300PD no Reino Unido, onde a Hidral Gobel conta com uma ampla rede de serviços pós-venda que cobre todo o território das ilhas britânicas.

MAN. Vencedora do título de autocarro do ano 2015

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MAN Lion´s City GL CNG conquistou o título de “Autocarro Urbano Internacional do Ano 2015”, com base na votação de um júri constituído por jornalistas da imprensa especializada europeia. Com um comprimento de 18,75 metros e motor CNG Euro 6, este autocarro articulado destacou-se pelos níveis baixos de poluentes. Mesmo com a utilização apenas de gás natural comprimido, as emissões de CO2 são reduzidas em aproximadamente 17 por cento em relação a veículos semelhantes equipados com os convencionais motores diesel. Outro fator que contribui para a atribuição

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do título “Bus of the Year 2015”, foi o próprio conceito de veículo, vocacionado para carreiras urbanas, com taxas elevadas de passageiros. O autocarro articulado com 18,75 metros de comprimento dispõe de uma capacidade de transporte de até 142 passageiros e possui cinco portas com o dobro da largura, o que faz dele o único autocarro com cinco portas do mercado. Estas inovações asseguram a circulação ótima de passageiros, bem como a redução do tempo de espera nas paragens de autocarro. O uso de LED no interior também impressionou o júri, pela poupança de gasto de energia.



Legislação

França. Descanso semanal O no camião dá 30.000 euros de multa PARCERIA

Depois da Bélgica, agora foi a vez da França proibir o descanso semanal a bordo dos camiões, uma medida que está a ser objecto de enorme contestação por parte das associações setoriais de vários países europeus e cuja legalidade encontra-se a ser estudada pela Comissão Europeia. TEXTO JOÃO CERQUEIRA

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governo francês aprovou a lei LOI nº 2014-790 de 10 de Julho, publicada a 11 de Julho. Esta lei vem introduzir uma emenda no artigo 15 do Código francês de transporte, proibindo o descanso semanal regular de 45 horas a bordo dos camiões em todo o território francês. É igualmente referido na nova lei que “cada empresário deverá garantir que a organização dos tempos de trabalho e repouso dos condutores seja ajustada às disposições relativas ao direito a um descanso semanal normal.” Quanto ao regime de sanções, “o acto de organizar o trabalho dos condutores de camiões contratados pela empresa ou colocados à sua disposição, sem assegurar que se efetuam os descansos semanais normais foram dos veículos, é sancionado com um ano de prisão para os motoristas e 30.000 euros de multa para as empresas.” Esta medida nasceu dum projeto de lei apresentado no passado mês de Fevereiro pela deputada socialista Gilles Savary, muito próxima da Ministra francesa dos


Transportes, Segolene Royal, aproveitando uma lacuna do Regulamento europeu 561/2006, que não diz claramente que o descanso de 45 horas possa ser efetuado a bordo dos camiões. Na prática, tem como principal objectivo a concorrência que é feita em França por empresas de transporte e motoristas oriundos de países terceiros, sobretudo do Leste europeu, que na opinião das autoridades francesas geram um clima de dumping social. Quanto às consequências, é fácil perceber desde logo que esta medida vem revolucionar pela negativa o transporte rodoviário internacional na União Europeia, uma vez que a França é um país central na Europa Ocidental e, ao contrário da Bélgica, não pode ser contornado na programação de rotas. Obriga também os motoristas a efetuar os descansos semanais em estabelecimentos hoteleiros, sendo a oferta deste tipo de alojamento manifestamente insuficiente junto aos parques de estacionamento de camiões. Outro dos problemas prende-se com a falta de parques de estacionamento vigiados, aumentando o risco de segurança dos equipamentos de transporte e das cargas, os quais com o motorista ausente do local ficam mais vulneráveis a roubos e atos de vandalismo. Para os camiões frigoríficos

antevê-se mesmo um cenário muito problemático, uma vez que os sistemas de frio não podem ser desligados e a vigilância sobre o controlo de temperaturas tem de ser quase permanente. COMISSÃO EUROPEIA ESTUDA PROIBIÇÃO FRANCESA Várias associações setoriais europeias já denunciaram esta situação junto da Comissão Europeia, considerando que a lei francesa é contrária ao tratado europeu. Em Portugal, a ANTRAM anunciou que se encontra a diligenciar junto do IMT, para que Bruxelas se pronuncie sobre a legalidade das medidas adoptadas na Bélgica e na França. A União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU), organismo que reúne muitas das associações de transportadores rodoviários de mercadorias a nível mundial, lançou um apelo à Comissão Europeia, aos Estados Membros e aos órgãos executivos para resolverem urgentemente as medidas protecionistas nacionais em matéria social, incluindo as multas desproporcionais para o repouso semanal nas cabinas dos camiões. A este propósito, Michael Nielsen, Delegado Geral da IRU para a UE, referiu o seguinte: “a legislação da UE não é clara sobre a questão dos descansos semanais em cabinas. As sanções

O PRINCIPAL OBJETIVO É A DEFESA DA CONCORRÊNCIA QUE É FEITA EM FRANÇA POR EMPRESAS DE TRANSPORTE E MOTORISTAS ORIUNDOS DE PAÍSES TERCEIROS, SOBRETUDO DO LESTE EUROPEU anunciadas são totalmente inaceitáveis. Os Estados Membros precisam de uma legislação clara e devem implementar sanções eficazes e não discriminatórias proporcionais ao nível da infracção cometida.” A Direcção Geral de Mobilidade e Transportes da Comissão Europeia já fez saber “que está a analisar se o tipo de sanções e os montantes das multas aplicadas pelas autoridades francesas nestes casos são justificados pela gravidade das infracções e se, portanto, se ajustam ao princípio da proporcionalidade, e também se os controlos se efetuam de forma não discriminatória. Se chegarmos à conclusão que foi infringido algum destes princípios na formação do tipo e dos montantes das sanções, podemos considerar a abertura dum processo de infração com base no artigo 258 do Tratado da União Europeia.” SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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técnica

Chassis. As variantes mais comuns e a sua reparação A maior parte dos transportes terrestres de mercadorias são feitos por estrada, utilizando-se para isso um veículo pesado. Este tipo de veículo apresenta uma série de particularidades que o tornam indicado para levar a cabo a tarefa. A principal tem a ver com as caraterísticas técnicas e construtivas que afetam a estrutura encarregue de suportar o peso dos elementos mecânicos e da mercadoria transportada e, ao mesmo tempo, os esforços provocados pela própria circulação do veículo. Esta estrutura designa-se por chassis e é considerada um elemento estrutural chave do veículo industrial. TEXTO DIEGO GARCÍA LÁZARO

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ada a importância do chassis entre os elementos que compõem um veículo pesado, é importante que o seu desenho seja ótimo, desde a geometria ao material utilizado no seu fabrico, assim como a realização adequada de qualquer reparação, quando este se danifica, para que o chassis recupere as suas caraterísticas originais. No setor automóvel encontram-se vários tipos de chassis (chassis autoportante ou monocoque, chassis tubular, chassis de plataforma com carroçaria separada ou chassis de longarinas longitudinais). De todos os chassis mencionados, o mais comum entre veículos pesados é o “chassis de longarinas longitudinais”. Carateriza-se por dois perfis longitudinais, denominados por longarinas, unidas entre si por diversos outros perfis, designados por travessas, dispostas perpendicularmente às longarinas. Podem atualmente encontrar-se tantos tipos de chassis de longarinas como os fabricantes e modelos de veículos industriais que existem no mercado, pois cada veículo industrial está destinado a uma utilização específica (camião trator, camião grua,…). Além disso, a utilização de materiais e de processos de fabrico diferentes influencia de forma significativa as dimensões e a geometria dos perfis utilizados. Passamos a descrever os chassis mais difundidos no mundo dos veículos pesados:

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CHASSIS COM PERFIL EM U Chassis cujas longarinas se formam a partir de perfis em U encontram-se mais vulgarmente em camiões-tratores, camiões rígidos, autocarros e reboques. É por isto que são os mais utilizados no conjunto dos veículos industriais. As suas caraterísticas mecânicas e a sua forma, com paredes exteriores planas, tornam-nos ideais para que neles sejam aplicadas superestruturas e chassis auxiliares, que aumentam a resistência à estrutura autoportante no processo de carroçamento de camiões. Este tipo de perfil aberto permite a flexão das longarinas, sem que o material seja sujeito a tensões desnecessárias, proporcionando, por sua vez, resistência suficiente às travessas para absorver as forças laterais. Outra caraterística bastante significativa que estes chassis apresentam, sobretudo quando são utilizações em camiões tratores, é a diferença de largura entre a parte dianteira e traseira. No caso de alguns modelos da Scania, o extremo dianteiro das longarinas apresenta um ângulo de 2,7 graus até ao exterior, começando nos 2055 mm atrás do primeiro eixo dianteiro. As dimensões dos perfis em U mudam consoante o fabricante e adaptam-se às dimensões do camião e à carga máxima autorizada do veículo. As dimensões destes

perfis variam desde pouco mais de 4 metros de comprimento, 150 mm de altura e 5 mm de espessura em pequenos camiões, até aos 12 metros de comprimento, 330 mm de altura e 10 mm de espessura em camiões rígidos de grandes dimensões. O aço é o material mais utilizado na construção deste tipo de perfil, utilizando-se geralmente aço de elevado limite elástico, que vai desde os 380N/ mm2 até aos 600 N/mm2 de limite elástico. CHASSIS COM PERFIL EM DUPLO T Os chassis construídos a partir de perfis em duplo T encontram-se apenas em semirreboques e alguns modelos de reboques. A caraterística principal deste tipo de chassis


está na facilidade construtiva para a mudança de secção do mesmo, em concreto da alma do perfil. Este facto permite a construção de semirreboques e plataformas de carga de dimensões e formas complexas, como os semirreboques tipo gondola, utilizados no transporte de cargas especiais. Os materiais utilizados neste tipo de chassis são o aço e o alumínio de alta resistência, tendo cada um deles as suas vantagens e desvantagens em relação ao outro. CHASSIS AUXILIAR Apresenta-se principalmente nos carroçados dos camiões rígidos. Os perfis dos chassis auxiliares sobrepõemse aos do chassis do camião, de forma a criar

um conjunto muito mais rígido e resistente, a fim de que ambos juntos possam adquirir a resistência suficiente para suportar os esforços solicitados ao veículo. O chassis auxiliar pode ser composto por perfis com formas diferentes, dos quais se destacam o uso de perfis em U e Z. Com uma grande adaptação por parte dos carroçadores, o uso de chassis auxiliares junto com o chassis do camião consegue uma redução de peso superior a 200 kg, relativamente aos chassis com perfis em U reforçados. CHASSIS COMPOSTO Denomina-se chassis composto o chassis cujas longarinas apresentam ao longo do seu comprimento secções com diversos perfis estruturais.

A maioria dos chassis compostos contém um perfil em U na parte central e traseira do chassis e um perfil em Z com ligeira inclinação na parte dianteira, debaixo da cabina. Com o perfil em Z procura-se um aumento de espaço, onde se situa o bloco do motor e, com a inclinação da viga dianteira, uma redução na altura da cabina. Tal como referido no início do artigo, a reparação de um chassis deformado é a chave para o correto funcionamento dinâmico do veículo, assim como dos elementos que este sustenta. Um exemplo representativo é o dos pneus. Um chassis deformado provoca um desgaste irregular da banda de rodagem do pneu, reduzindo-lhe a vida útil de forma SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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técnica

O MAIS COMUM ENTRE VEÍCULOS PESADOS É O “CHASSIS DE LONGARINAS LONGITUDINAIS”. CARATERIZA-SE POR DOIS PERFIS LONGITUDINAIS, DENOMINADOS POR LONGARINAS, UNIDAS ENTRE SI POR DIVERSOS OUTROS PERFIS, DESIGNADOS POR TRAVESSAS, DISPOSTAS PERPENDICULARMENTE ÀS LONGARINAS

significativa, com a repercussão económica e de segurança que isso implica. Este é apenas um exemplo entre muitos que se poderiam dar de consequências negativas de um chassis deformado, sobretudo nos elementos que suporta. De uma forma geral pode dizer-se que um chassis deformado leva a que os elementos nele apoiados funcionem em posições forçadas, acentuando o seu desgaste e o encurtamento da sua vida útil. Também não convém esquecer a influência sobre a segurança do veículo, podendo daí resultar um acidente devido à rotura de algum elemento do chassis que trabalha numa posição forçada e divergente daquilo para que foi desenhado. Para evitar estas situações indesejáveis é necessário recuperar a geometria inicial do chassis, utilizando para isso a bancada de chassis. Com este equipamento de reparação pode reparar-se qualquer tipo de chassis, seja em camiões tratores ou em camiões rígidos e reboques ou semirreboques. Ao contrário da bancada de reparação de cabinas, esta bancada não dispões de tabelas nem de fichas de reparação, o que não é impeditivo de se levar a cabo uma boa reparação, pois estão geralmente disponíveis sistemas óticos de medição por laser capazes de verificar a correta posição e alinhamento das longarinas e travessas do veículo. Podemos encontrar no mercado vários tipos de bancadas de chassis, mas a mais vulgar é a bancada de solo. Trata-se de uma estrutura metálica formada por vigas de grande resistência, encastradas no piso da oficina. A estas vigas, desenhadas especificamente

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para esta utilização, são ancorados sistemas de fixação e equipamento de esticamento necessários para a reparação de deformações. As suas dimensões dependem das necessidades da oficina, chegando a alcançar comprimentos de até 20 metros e uma largura de seis metros. Entre os sistemas de fixação e ancoramento, os principais e mais utilizados são as correntes, ganchos, tenazes e outros, todos eles capazes de suportar forças entre as 10 e as 40 toneladas. Os equipamentos de esticamento exercem forças semelhantes, baseados em torres ou esquadros de esticamento ancorados aos perfis metálicos da bancada e que incorporam cilindros hidráulicos, estes últimos impulsionados por bombas e grupos de pressão capazes de exercer pressões de até 70Mpa. Graças ao facto de estar acoplada ao chão, este tipo de bancada apresenta uma grande vantagem em relação a outros sistemas (bancada de plataforma), devido à possibilidade de aproveitamento deste espaço para outras finalidades e trabalhos da oficina. Além disso, a versatilidade destes sistemas pode ser ainda maior com a possibilidade de instalação de fossas de serviço nos mesmos. Assim, há um aproveitamento máximo da superfície da oficina, podendo realizar-se diferentes trabalhos mecânicos no mesmo local, como o alinhamento de eixos, rodas, etc., para além da reparação de chassis. Com este tipo de bancada podem reparar-se diversos tipos de deformações que podem ocorrer no chassis: Deformação lateral Deformação vertical

Deformação torsional Deformação local Normalmente os chassis não apresentam as deformações de forma isolada. O habitual é que todas estejam presentes em maior ou menor medida em função do tipo de sinistro sofrido pelo chassis. Antes de proceder à correção de deformações, uma das tarefas a realizar é eliminar os possíveis defeitos externos que possam ter influência na medição do chassis, tais como a suspensão (de lâminas ou pneumática, com diversos rendimentos) ou a distribuição assimétrica de elementos do chassis. Procede-se depois à eliminação de deformações que o chassis possa apresentar. Não existe uma sequência que marque a ordem pela qual se devem eliminar as deformações. geralmente começa-se pela mais grave para de seguida se eliminar a deformação vertical, lateral, torsional e local, sucessivamente. CONCLUSÃO Tratando-se de uma estrutura bastante sensível, o chassis tem, pelo ponto de vista geométrico, uma importância vital, uma vez que sobre ele se apoiam todos os elementos que compõem o veículo. O chassis deformado influencia, não apenas o comportamento dinâmico do veículo, mas também o funcionamento de todos os elementos que dele dependem. Daí a importância que tem o processo de reparação do chassis, já que este permitirá recuperar a sua geometria inicial e desta forma garantir o seu correto funcionamento.



técnica

Cabinas. Reparações estruturais Uma grande percentagem das mercadorias de consumo diário é transportada por camiões. Estes veículos são constituídos por três partes, independentes entre si. O chassis ou o quadro, onde se fixam os distintos elementos mecânicos; a carroçaria, necessária para o transporte da carga; e a cabina, protagonista deste artigo.

TEXTO ÁNGEL J. SEGOVIA ENEBRAL

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cabina de um camião é um grande prisma de aço formado por longarinas, travessas e pilares, coberto exteriormente por painéis de aço e montados com pontos de resistência ou soldadura MIG. Estes painéis dão forma à estrutura, dotando-a dos requisitos mais estritos de segurança para o condutor e acompanhante. Dependendo do tipo de impacto, numa primeira análise visual pode apreciar-se se os danos são locais ou, pelo contrário, afetam a estrutura da cabina. Para isso, o controlo deve ser mais exaustivo, com a finalidade de localizar todas e determinar o seu alcance para

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a sua posterior reparação. No início, será necessário retirar as peças amovíveis da zona de impacto para localizar os danos que possam estar ocultos e que, com a primeira inspeção visual, não tenham sido descobertos. A Cesvimap especializou-se na reparação destes grandes veículos, desenvolvendo vários crsos sobre a reparação e peritagem de cabinas, reboques e semirreboques. DEFORMAÇÕES ESTRUTURAIS Os danos que podem afetar as cabinas são diversos: Desalinhamento no piso

Produz-se quando se perde o paralelismo entre as longarinas. É necessário medir longitudes, largura e diagonais. Deve comprovar-se a torsão com duas réguas, uma em cada ponta, vendo o desalinhamento entre elas, ou usando qualquer um dos sistemas de controlo das bancadas específicas de reparação de cabinas. É conveniente retirar os forros do piso para detetar possíveis “rugas”, que podem estar ocultas, tanto no piso como também no túnel do motor, dependendo do tipo de cabina. Os impactos estruturais que se apresentam na plataforma da cabina podem afetar o normal funcionamento de fecho e abertura nas operações de elevação da cabina, já que todo o conjunto é suportado sobre estes quatro pontos e unido com duas longarinas do chassis por intermédio de amortecedores mecânicos (molas helicoidais) ou pneumáticos (foles). Deformação na estrutura do vidro Efetua-se uma medição comprovando as diagonais entre si e a largura da estrutura. Os fabricantes optam por montar vidros calçados ou colados; neste último caso o vidro é considerado elemento estrutural e não se deve retirar até depois das estiragens. Deformação na cavidade da porta Têm que ser tomadas medidas aleatórias nas distintas partes da cavidade da porta deformada, comprovando-as e comparando-as com as obtidas na cavidade da outra porta, sem a deformar. À vez, verificam-se os ajustes do fecho. Estas duas cavidades são os que menos resistência oferecem à deformação, já que são


Danos estruturais

Cabina reparada e elementos substituídos

A CESVIMAP ESPECIALIZOU-SE NA REPARAÇÃO DE CABINAS, REBOQUES E SEMIRREBOQUES DE VEÍCULOS PESADOS

de grande tamanho e não apresentam nenhum tipo de armadura que os proteja contra impactos. O painel traseiro também pode dar uma ideia do alcance do impacto se se observa algum tipo de deformação. Uma vez concluído todo este processo, deve levar-se a cabo a reparação, tanto sobre o próprio chassis, seja com a ajuda de uma bancada, quando os danos na plataforma da cabina afetem estruturalmente a sua geometria. Este sistema é o mais fiável para devolver a estrutura interior às suas cotas originais. Há vários fabricantes no mercado de bancadas desenhadas para a reparação de cabinas de veículos pesados; também fornecem as ferramentas de reparação, juntamente com a ficha do modelo a reparar. Reparação A reparação da plataforma começa colocando as ferramentas sobre a bancada, seguindo a ficha, para depois unir a cabina a todo o conjunto. Poderemos observar com mais precisão as deformações existentes no início das estiragens.

Uso da bancada de cabinas

Depois, recupera-se a torsão, se houver, fixando a estrutura através de cintas até que esta esteja reparada. Recupera-se a longitude e a largura das longarinas, assim como a altura face à bancada; depois, será fixada, ficando assim a base da cabina com as medidas originais. Uma vez terminado este processo, poderão realizar-se todas as intervenções que sejam necessárias nas zonas mais altas da cabina. Substituem-se as peças que não se possam recuperar e reparam-se as que tecnicamente

seja possível. O procedimento de montagem das peças deverá seguir o mesmo processo utilizado na fabricação, por pontos de resistência ou soldadura MIG. Em alguns casos, em peças concretas, podem praticar-se substituições parciais. Implica menor intervenção na estrutura da cabina, ausência de oxidação e poupança de tempo. Todo este processo tem que ser realizado por pessoal qualificado e seguindo as normas definidas pelo fabricante do veículo. SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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Economia. O peso dos órgãos mecânicos e elétricos TEXTO PEDRO MONTENEGRO*

* Formador de Técnicas Avançadas de Condução de Veículos Pesados e membro da Associação Portuguesa de Centros de Formação de Condução Avançada ampadrive@gmail.com

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o seguimento das crónicas anteriores, hoje vamos abordar a importância dos órgãos mecânicos e elétricos do nosso veículo pesado, na diminuição do consumo de combustível. A manutenção assertiva assim como a correta utilização (através de melhores procedimentos de condução e utilização) permitem obter o melhor proveito em termos de diminuição do consumo de combustível e aumento da longevidade dos mais diversos órgãos. Pode parecer preciosismo mas efetivamente cada vez mais os fabricantes e utilizadores dão importância a aspetos tão diversos como o circular com as luzes de médios acesas, tendo como consequência o aumento da visibilidade dos condutores de automóveis e outros utentes, assim como o maior cuidado na transparência dos vidros e correta regulação e colocação dos espelhos retrovisores. O motorista mais facilmente consegue prosseguir o seu trajeto tendo menos necessidade de parar, somente por ver e ser visto mais cedo, de maiores distâncias. Mas vejamos mais de perto, a importância a ter com


alguns dos órgãos dos automóveis pesados. Falamos de veículos com pesos acima dos 3.500kg chegando facilmente a várias dezenas ou algumas centenas de toneladas suportadas por motores e diversos órgãos com eficiências que têm vindo a ser melhoradas, há mais de 100 anos, mas dando ainda a possibilidade de termos procedimentos específicos de modo a que possam durar mais alguns anos e efetuarem bastantes mais quilómetros. Mas certamente a maior poupança estará no correto funcionamento de outros órgãos da cadeia cinemática, os maiores responsáveis por maiores consumos e de maior custo. ÓRGÃOS MECÂNICOS DO CAMIÃO 1. Motor e transmissão a) Para reduzir emissões e melhorar o desempenho assim como a economia, os engenheiros que projetam os sistemas do veículo, programam de forma a que se ajustem praticamente a cada condição possível de utilização, através de um conjunto de comandos em linguagem eletrónica. Sinais de entrada, tais como a posição do

acelerador, a velocidade do veículo, terão um efeito óbvio no comportamento da transmissão. Mas com a evolução tecnológica as coisas mudaram um pouco e, como os fabricantes procuram sempre um melhor desempenho e economia, tornaram os sistemas mais sensíveis a outros dispositivos e condições de operação. O sistema EGR (recirculação dos gases de escape) é muito importante no controlo de emissões de óxidos de nitrogénio, pois este poluente é gerado quando a câmara de combustão está muito aquecida. O sistema EGR reduz a temperatura dos gases de combustão pela introdução de uma quantidade controlada de gases de escape na mistura carburante, reduzindo a temperatura da câmara. b) O principal motivo de desgaste, no entanto, é a má utilização, como por exemplo abordar subidas de grande declive com o veículo frio, não pisar a fundo a embraiagem ao trocar as várias mudanças da caixa de velocidades e conduzir sem tirar o pé do mesmo pedal. c) Também no que diz respeito à manutenção dos vários filtros e fluidos, devemos respeitar as mudanças propostas pelos fabricantes (não esquecendo condições específicas de circulação como trajetos curtos ou mais longos, montanha, localidades, auto estrada...). 2. Eixos, rodas e pneus Temos que ter aqui uma frequência maior no controlo e ajuste do que a que se verifica na maior parte das empresas de transportes rodoviários. Tanto no controlo da pressão de ar dos pneus, assim como no equilíbrio das rodas e no alinhamento dos eixos, a frequência de intervenção é muito baixa, devendo estar perfeitamente prevista periodicamente, antes das queixas dos motoristas. 3. Vidros, limpa vidros, e retrovisores Ver melhor e ser visto mais cedo é um dos principais capítulos da segurança rodoviária, mas também duma condução verdadeiramente eficiente. Devemos ter mais preocupação na limpeza dos vidros, principalmente no interior do habitáculo, onde facilmente se acumulam gorduras dificultando o desembaciamento, piorando a visão. A correta regulação dos espelhos é também matéria a ser melhorada, pois ainda vemos muitos espelhos retrovisores em que o motorista vê uma grande parte lateral do camião ou autocarro, aumentando substancialmente os ângulos mortos. Não ter visto ou ver mais tarde é sinónimo de perder mais tempo, consumir mais energia, aumentando o risco... 4. Faróis e lâmpadas, devem ser controladas diariamente tendo o cuidado de saber o mais cedo possível se alguma não funciona, se estão limpas e também se não estão partidas. 5. Circuito pneumático, para uma maior eficácia devemos ter o cuidado de manter o ar do circuito limpo, sem humidade e impurezas para um maior controlo sobre o valor correto da pressão. No sistema de travagem de veículos pesados de há pouco mais de 10 anos, onde não

A MANUTENÇÃO ASSERTIVA ASSIM COMO A CORRETA UTILIZAÇÃO PERMITEM OBTER O MELHOR PROVEITO EM TERMOS DE DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL tínhamos válvulas de pressão em cada roda (parte do EBS) o tempo de atuação mecânico do sistema era especialmente demorado causando grandes dificuldades nas travagens de emergência com rodas bloqueadas – erros de procedimentos de condução durante a travagem. 6. Componentes aerodinâmicos como já vimos são extremamente influentes na resistência ao ar principalmente a velocidades mais altas, devendo estar sujeitos à correta regulação com os “spoilers” sobre a cabina de camiões devidamente alinhados com a caixa de carga, manter os vidros das portas fechados acima dos 70km/h. Cuidado com a temperatura do habitáculo, caso não tenhamos ar condicionado acima dos 30° de temperatura exterior, devemos ter o ar interior mais renovado e abrir sempre um pouco as janelas! 7. Quadro ou chassis, verificar os apoios dos diversos constituintes, verificando se estão devidamente apoiados, para não penalizarem a resposta do motor, das rodas e mesmo de outros elementos da carroçaria. 8. Sistemas de produção, armazenamento e distribuição da energia elétrica, devem ser cada vez mais inspecionados pois alimentam um número cada vez maior de dispositivos que controlam a correta eficiência do motor, sistemas de segurança, conforto, de controlo e de apoio à navegação. 9. Sistema de escape, silenciador, filtro de partículas e catalisadores. Tem como principal missão direcionar de modo eficiente, segundo o ritmo exigido pelo motor, os gases resultantes da combustão em que o seu funcionamento afeta significativamente o rendimento dum veículo pesado. 10. Direção, volante, direção assistida. Sistema que funciona por bomba hidráulica em que devemos periodicamente observar o seu nível assim como de outras peças de forma a que a direção funcione prontamente ao manuseamento do volante pelo motorista. Claro que todo o automóvel pesado ou mesmo ligeiro tem um período limitado de vida, assim como os seus constituintes, mas com um pouco de mais conhecimento, procedimentos mais eficazes e manutenção podemos tê-lo a funcionar em boas condições durante mais tempo. Também a eficiência vai sendo afetada ao longo do tempo, mas com um pouco de intervenção mais cuidada, diminuímos no tempo a curva ascendente dos seus custos produtivos.

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Dispnal. Serviço na oferta para pesados Há mais de 15 anos que a Dispnal comercializa pneus para camião. Dispõe das marcas Triangle e Linglong, esta em exclusivo, e muito brevemente vai dar início à comercialização da marca Petlas também em pneus para pesados. TEXTO PAULO HOMEM

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endo um grossista de pneus com larga tradição no mercado português, a Dispnal possui uma enorme variedade de oferta que contempla não só os pneus para veículos ligeiros (com destaque para as marcas Nankang e Toyo), mas também está presente, entre outros, no segmento dos veículos comerciais, agrícolas e dos pesados. “Atualmente representamos a marca Linglong

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e Triangle. No caso da Linglong, a Dispnal Pneus possui uma vasta gama de medidas no nosso mercado, onde temos pneus para todo o tipo de veículos pesados, seja para trajetos regionais, autoestrada ou ainda percursos em fora de estrada”, começa por referir Rui Chorado. O sócio-gerente da Dispnal adianta ainda que “brevemente iremos comercializar uma marca produzida na Europa, designada

Petlas, que está a lançar uma gama de pneus pesados, produzida mediante elevados padrões de qualidade”. No entender de Rui Chorado a gama de pneus pesados da Dispnal é caraterizada pela relação boa qualidade/preço oferecendo ainda pneus com outras características onde se destaca o baixo consumo de combustível, a durabilidade e ainda um fator importante: “a Linglong oferece pneus recauchutáveis, ou seja, as suas carcaças possuem resistência suficiente para o processo de recauchutagem”, afirma Rui Chorado. Diz o mesmo responsável da Dispnal Pneus que a oferta de pneus para pesados é influenciada pelo preço, se bem que em determinadas situações existem vários fatores que influenciam a venda, como é o caso dos pneus de longo curso onde a elevada quilometragem (durabilidade) e o baixo consumo de combustível assumem destaque. “Não podemos negar que em muitos casos a primeira marca vê-se substituída devido ao baixo preço praticado pelas outras marcas”, refere o sóciogerente deste grossista de Penafiel.


vendas da Dispnal Pneus”, diz Rui Chorado, deixando contudo o alerta que “muitas vezes as compras de grandes quantidades necessitem de uma negociação prévia devido ao volume de pneus em questão”. É também por essa razão que a Dispnal dispõe de uma equipa comercial, atualmente munida de meios informáticos (tablet), que visita regularmente os clientes propondo-lhes toda a oferta disponível na empresa.

DISTRIBUIÇÃO O modelo de distribuição usado pela Dispnal Pneus é idêntico para todos os produtos. Todas as encomendas efetuadas entre as 9 e as 18 horas são entregues no cliente no dia seguinte. Atualmente, a Dispnal Pneus possui em stock cerca de 2.500 pneus para o segmento de pesados, distribuídos por jante 17.5” e 22.5”. “A política comercial da Dispnal é focada no retalho. O nosso principal alvo sempre foram as casas da especialidade, deixando assim as frotas de pesados para os nossos clientes”, refere Rui Chorado, acrescentando que “a Dispnal Pneus não possuiu nenhum processo de dinamização junto das frotas, o nosso apoio comercial vai para os nossos clientes. Como se sabe, vivemos na era do “preciso de um preço mais baixo” ou “ tenho outra marca com preços mais baixos”. Isto são lutas comerciais diárias, resta-nos por isso dinamizar as marcas que trabalhamos junto do nosso setor, através de campanhas comerciais e publicidade nos meios de comunicação do setor”. Não sendo as frotas um alvo prioritário da Dispnal, ganha mais importância a

dinamização que a empresa faz a outros níveis. Desse modo, diz Rui Chorado, “a Dispnal, para além de dinamizar o negócio de pneus através de campanhas especiais dedicadas aos retalhistas, tenta sempre manter uma boa relação qualidade / preço face às marcas e produtos que conercializa”. Qual será então a estratégia da Dispnal em termos de pneus de pesados a médio prazo? Rui Chorado diz que a estratégica “passará por continuarmos a ser competitivos e, de futuro, apresentar uma marca europeia em pneus de pesados”. VENDAS ONLINE Quase todos os grossistas de pneus em Portugal dinamizam para os seus clientes as vendas online B2B. A Dispnal Pneus não é exceção, possuindo há mais de seis anos um site dedicado precisamente aos profissionais na área dos pneus. “Atualmente todas as vendas são importantes, é óbvio que a venda de pneus de pesados através da nossa plataforma B2B também representa uma percentagem considerável nas

NOVIDADES Tal como foi dito anteriormente, a Dispnal vai lançar em breve os pneus de pesados da marca Petlas, da qual serão dadas brevemente mais informações. “Neste momento estamos a lançar dois novos pisos da LingLong, na medida 315/80R22.5 de direção (LTL812) e de tração (LDL831). Estes dois pisos caracterizam-se pelo baixo consumo de combustível e pela maior durabilidade”, refere Rui Chorado, adiantando que “prevemos ainda um aumento da gama de medidas na nossa oferta para pesados, para além do surgimento da nova marca de pneus de camião”.

CONTACTOS Dispnal Responsável: Rui Chorado Telefone: 255 617 480 E.mail: dispnal@dispnal.pt Website: www.dispnal.pt

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Easypneus. Maxxis também nos pesados A Easypneus é um grossista de pneus que representa em Portugal a marca Maxxis. Se a aposta tem sido nos pneus ligeiros, a Easypneus começa agora também a disponibilizar pneus para veículos pesados, ao mesmo tempo que dinamizou outros projetos. TEXTO PAULO HOMEM

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uma fase de crescimento da sua atividade, a Easypneus é atualmente o único distribuidor de pneus Maxxis em Portugal. Na sua gama de produtos estão os pneus para motos, moto4, todo-oterreno, veículos ligeiros e comerciais e agora também os pneus para veículos pesados. Tal só é possível pela proximidade que existe entre a Easypneus e a Maxxis (marca de Taiwan), mas também fruto de um conjunto de

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investimento que a empresa tem vindo a fazer de uma forma consolidada. O mais significativo de tudo foram as novas instalações que este operador de Beja inaugurou em meados de 2012. Ao todo são 12.000 m2 de armazém, mesmo que só apenas 7.000 m2 estejam de momento ocupados, que permitem que a Easypneus olhe para os novos segmentos em que pretende entrar, como é o caso dos pneus de pesados, de uma forma

muito mais séria e profissional, dispondo de condições logísticas para os desenvolver. Nestas novas instalações, onde funciona também um moderno posto de retalho da Easypneus com serviço a ligeiros, pesados e equipamentos agrícolas, estão agora cerca de 30.000 pneus em stock, a grande maioria deles da Maxxis (apenas uma pequena percentagem são pneus de pesados), o que representa um forte investimento no stock e na marca. “Desde que viemos para as novas instalações que temos vindo a aumentar o stock e as vendas e já este ano inserimos novos segmentos e reforçamos a presença noutros, como é o caso dos pneus 4x4, dos pneus de competição Trial, nas motos e também nos ligeiros e comerciais, sem esquecer agora os pneus para veículos pesados” afirma Daniel Mestre, gerente da Easypneus. PESADOS O ano de 2014 marca o lançamento da linha de pneus para pesados da Maxxis em Portugal através da Easypneus, num processo que, apesar de tudo, já tem alguns antecedentes, já que a empresa primeiro avaliou a performance dos pneus de pesados em ambiente real.


MAXXIS ESTÁ ENTRE OS MAIORES Para quem não conhece a Maxxis, refira-se que está atualmente entre os 10 maiores construtores de borracha do mundo. Fundada em 1967, a Maxxis começou pelos pneus de bicicleta, onde é líder mundial atualmente, mas ao longo de todos estes anos foi tendo uma oferta global em pneus de moto e quads (é uma das referências mundiais também), para veículos ligeiros, comerciais, 4x4, pesados e entre muitos outros segmentos. Aliás, a Maxxis rivaliza com a Michelin na amplitude de gama, sendo dos construtores de mais generalistas que existe no mundo. Esta empresa de Taiwan, possuiu diversas fábricas no oriente, mas nos próximos cinco anos deverá ter uma unidade fabril na Europa, mercado onde a sua quota de penetração é relativamente baixa face à que tem nos países asiáticos, onde a Maxxis equipa de origem diversos modelos de automóveis de diversos marcas (incluindo marcas europeias). No entender de Daniel Mestre, gerente da Easypneus, o produto Maxxis é de média/ alta gama e tem todos os requisitos e homologações para crescer no mercado europeu. “A Maxxis tem uma grande preocupação com a qualidade do produto, sendo dos construtores de pneus com a gama mais diversificada do mercado, com uma oferta de pneus para todos os segmentos. Praticamente existe um pneu Maxxis para qualquer necessidade”, reforça Daniel Mestre.

“Temos vindo a fazer diversos testes e comprovamos que se trata de um excelente produto, isto depois de o termos analisado em frota”, começa por referir Daniel Mestre, gerente da Easypneus. Nesta fase de lançamento, até porque o investimento era enorme, a Easypneus apostou

CONTACTOS Easypneus Gerente: Daniel Mestre Telefone: 284 320 340 E-mail: info@easypneus.pt Internet: www.easypneus.pt

mesmo assim em ter “todas as medidas em pneus de tração, direcional e reboque para o longo curso e regional. É uma oferta abrangente pois acreditamos muito neste produto”, revela o responsável da empresa de Beja. Outro dos fatores que entrou em linha de conta para a comercialização dos pneus de pesados da Maxxis foi o facto de se tratar de um produto muito competitivo do ponto de vista comercial. Segundo Daniel Mestre “o Maxxis para pesados tem um posicionamento muito competitivo face às marcas premium. Para além da qualidade do pneu, conseguimos um posicionamento de preços que é cerca de 30% mais baixo que as referências Premium”. Contudo, para o responsável deste grossista de Beja, as qualidades do pneu para pesados da Maxxis não se ficam só pelos argumentos comerciais. “O pneu Maxxis para pesados é um produto que apresenta uma boa longevidade, ou seja, é um pneu que faz muitos quilómetros. Por outro lado, apresenta uma carcaça muito boa que é pensada para ser recauchutada ao longo da sua vida útil”. Não querendo colocar as expectativas demasiado altas em termos comerciais, Daniel

Mestre considera que estes pneus “vão ser bem aceites no mercado. Nesta fase as vendas serão apenas feitas através do retalho que trabalha pneus de pesados que podem, dessa forma, dar um melhor acompanhamento aos veículos e às frotas”, refere o mesmo responsável. Não menos importante foi o investimento da Easypneus num veículos de assistência. Logicamente que este veículo não dará apenas apoio aos pesados, mas sim a todo o tipo de veículos, com incidência em frotas agrícolas (muitas delas também têm veículos pesados) e a veículos ligeiros. Desta forma, para além do enorme posto de retalho que a Easypneus disponibiliza, onde também pode dar assistência a veículos pesados, a empresa de Beja passa a “ter uma forma de estar ainda mais próximo do cliente, oferecendo um serviço de proximidade e de conveniência”, explica Daniel Mestre. Um outro projeto que estará a ver a luz do dia muito brevemente é o site de vendas online B2B. Daniel Mestre reconhece que este projeto já devia ser uma realidade pela importância que este tipo de venda tem no mercado, mas muito brevemente a empresa terá a sua plataforma online a funcionar. SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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Pirelli. “Reforçar A os serviços às frotas” Para além da sua associação aos veículos de alta prestações e à Fórmula 1, a Pirelli dispõe de um extenso programa de pneus para pesados e uma política bem definida para as frotas. Fomos conhecer a estratégia da Pirelli pela voz de Andreu Olmedo, TEXTO PAULO HOMEM diretor do negócio de camiões da marca.

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Pirelli é daquelas marcas que não necessita de grandes apresentações, tal a dimensão internacional que tem. Para esta empresa o negócio dos pneus para veículos pesados é estratégico, possuindo a empresa uma série de produtos e serviços para dinamizar a sua presença nas frotas. Numa entrevista à TURBO OFICINA PESADOS, Andreu Olmedo, Pirelli Truck Director, aborda o universo dos pneus de pesados da marca italiana e a relação com as frotas. Que trabalho é feito pela Pirelli ao nível do acompanhamento das frotas? A Pirelli oferece uma vasta gama de serviços adaptados às novas necessidades dos profissionais, tais como o CQ24, a assistência na estrada 24 horas, o Cyber Fleet, e Fleet Management e Fleet Check.


O Cyber Fleet é um sensor montado na jante que transmite informação de performance e manutenção em tempo real ao fleet manager, evitando acidentes ou problemas com os pneus e otimizando a sua durabilidade, consumo de combustível e desempenho. Este sistema já se encontra a funcionar em frotas internacionais. O Fleet Check é um serviço de localização para os operadores que registam os detalhes dos veículos da frota, equipamento e pneus e as respetivas condições. Trata-se de uma base de dados centralizada que permite o controlo e gestão de todo o equipamento. Finalmente, o Fleet Management é um serviço completo de gestão de frotas, mas que também permite a atualização de stocks e dos pneus em armazém e a faturação online da frota (diária,

semanal ou mensal) por parte da Pirelli para todos os assuntos relacionados com pneus e serviços oferecidos a terceiros (oficinas). A Pirelli também organiza encontros de frotas para ajudar os profissionais a escolher os seus próprios pneus, levando em conta o tipo de frota e a utilização dada aos pneus. Para além disso, o serviço de aconselhamento técnico formado por um grupo de especialistas da equipa internacional aconselham os clientes em relação aos produtos, queixas e procedimentos empresariais. Finalmente, a Pirelli oferece uma vasta gama de formação “ad hoc” aos utilizadores interessados para fortalecer e atualizar o conhecimento dos profissionais do transporte em diferentes áreas relacionadas com a respetiva atividade. A Pirelli tem alguma equipa de técnicos que acompanham as frotas no terreno? Sim, na Península Ibérica temos um grupo de técnicos para apoiar as frotas e que desempenham um duplo papel, não apenas como técnicos mas como vendedores para oferecer as melhores condições e satisfazer as necessidades da frota. Que meios técnicos a Pirelli disponibiliza aos frotistas para fazer a monitorização dos pneus dos veículos pesados? Como já mencionamos, dispomos do Pirelli Cyber Fleet, um sensor montado na jante que transmite informação de performance e manutenção em tempo real ao fleet manager. Os dados registados pelo sistema são lidos por

um dispositivo, o Fleet Check, que grava os detalhes da frota de veículos, equipamentos e pneus. Trata-se de uma base de dados centralizada que permite o controlo e gestão de todo o equipamento. Estas informações são finalmente integradas no Fleet Management, permitindo a avaliação dos dados recolhidos para a tomada de decisões em relação a pneus e veículos. A Pirelli tem algum programa (nacional e europeu) de assistência aos pneus dos frotistas? Quais são os aspetos principais desse programa? O CQ24 International é um sistema de assistência em estrada 24 horas durante 365 dias por ano pela Europa (incluindo a antiga União Soviética) para as frotas de longo curso. Os incidentes são resolvidos num máximo de 2 horas. A rede de serviços inclui mais de 5000 revendedores de pneus e as chamadas são atendidas na língua que fala o condutor que ligou. Qual é a importância do retalho de pneus (casas de pneus) na estratégia da Pirelli em termos de pneus de pesados? A Pirelli centraliza a sua estratégia no retalho como parceiros principais para chegar às frotas e oferecer os melhores serviços. A empresa gere a sua relação comercial com a frota indiretamente através do retalho, confiando no profissionalismo e experiência dos retalhistas. Quantos retalhistas trabalham o pneu de pesado Pirelli em Portugal? SETEMBRO/OUTUBRO 2014

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CONTACTOS Pirelli Truck Director: Andreu Olmedo, Telefone: +34 699 768 208 E.mail: andreu.olmedo@pirelli.com Website: www.pirelli.pt

Há quase dois anos que a Pirelli trabalha o pneu de pesado em Portugal e fomos muito bem recebidos. Estamos a fortalecer no mercado e recebemos excelente feedback dos nossos produtos e serviços. E é por isto que sentimos que agora é o momento certo para trabalhar e lançar serviços às frotas em Portugal o mais rapidamente possível. Espero conseguirmos começar a testar o Cyber Fleet muito em breve. A Pirelli tem apresentado algumas novidades em matéria de pneus de pesados. Quais são os pontos-chave do desenvolvimento destes pneus? No geral, as gamas de produto tendem para uma maior “personalização”, adaptadas a cada segmento de negócio e tipo de veículo. Por outro lado, detetamos uma maior preocupação a nível de impacto ambiental e fornecemos maior durabilidade e mais quilometragem; qualidades que afetam diretamente o impacto económico envolvido na compra de pneus industriais. Neste momento, qualquer propriedade relacionada com a economia e poupança são essenciais, tais como o rolamento e a capacidade de serem recauchutados. Que aspetos diferenciadores existem nos pneus Pirelli face aos concorrentes?

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Gostaríamos de salientar duas características: por um lado, somos uma das poucas empresas que oferece o sistema Cyberfleet, aproveitando esta tecnologia de ponta para trazer o futuro dos transportes aos clientes. Por outro lado, a Pirelli conta com uma vasta gama de produtos de qualidade que cobrem todas as necessidades dos diferentes setores, incluindo alguns pneus AA, categorias de topo na European Tyre Label para a travagem e rolamento em piso molhado. Para além da marca Pirelli, têm alguma segunda marca de pneus de pesados? A Pirelli comercializa a marca FORMULA destinada a veículos de transporte de médio e longo curso e para eixos diferentes: direção, tração e atrelados. Esta gama inclui seis medidas entre 17.5 e as 22.5 polegadas, com um total de 13 produtos que complementam a oferta de pneus e serviços Pirelli que apoiam a frota comercial para aumentar a redução de custos. Como é que a Pirelli trabalha o pneu recauchutado para pesados? A Pirelli tem um sistema de recauchutagem a frio chamado Novateck, um sistema que utiliza apenas réplicas das bandas de rodagem originais Pirelli para assegurar a qualidade do produto. Para completar este processo, a Pirelli conta com uma rede de parceiros

recauchutadores que asseguram a qualidade e o rigor do processo. Recentemente a Pirelli apresentou também o Novatread, um novo sistema de recauchutagem que utiliza apenas bandas de rodagem Pirelli originais, que será lançado em Itália no outono. Qual a sua opinião sobre o mercado dos pneus de veículos pesados em Portugal? Como tem evoluído e como vai evoluir no futuro? Podemos dizer que atravessamos um momento otimista após um crescimento em 2013 que se seguiu a dois anos duros de quedas. Temos alguns bons indicadores que preveem uma possível recuperação para 2014, como consequência da pequena recuperação em Portugal. Portanto, a atual situação está relacionada com a possível evolução da economia portuguesa e esperamos que esta tendência se mantenha. No entanto, esta expectativa mistura-se com outras tendências não tão positivas: o crescimento das marcas brancas face aos produtos originais, parcialmente compensados este ano. Mas também a guerra de preços estabelecida no mercado e que está a deteriorar a margem de lucro para todos os setores no mercado.


ambiente

O arranque dos VGNs em Portugal

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Finalmente, no campo da energia e transportes, as coisas começam a mudar para melhor em Portugal – mesmo com poucos ou nenhuns apoios governamentais. Ainda não há perceção disso entre o grande público, mas para os observadores atentos os indícios são eloquentes. Os veículos a gás natural anunciam a sua entrada em cena, sem muito alarde mas com força e com lógica. TEXTO JORGE FIGUEIREDO*

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este momento já há pelo menos três novas empresas de transporte que anunciam a introdução de camiões a gás natural nas suas frotas: Havi Logistics, Torrestir, Luís Simões. Todas elas através de veículos a gás natural liquefeito (GNL), aproveitando os novos postos em Mirandela e Carregado (da Gold Energy) e da Azambuja e Matosinhos (Galp Energia). Assim, Portugal está a alterar um pouco o esquema de desenvolvimento de mercado de VGNs tradicional em todo o mundo, em que os camiões urbanos de mercadorias (a GNC) precedem os camiões de longo curso (a GNL). O desenvolvimento tradicional costuma ser este: No caso específico de Portugal (e de Espanha) esta alteração do processo de desenvolvimento do mercado é perfeitamente compreensível em termos de racionalidade económica. A Península Ibérica é a única região do mundo que dispõe de um amplo abastecimento de gás natural na sua forma liquefeita, ao passo que no resto do mundo isso é uma raridade. Assim, é lógico que os principais consumidores de combustíveis

do país – os camiões pesados de longo curso – adoptem o GNL. Estranguladas pelos altos custos do gasóleo, é natural que as empresas de transportes de longo curso optem pelo caminho do GNL. E por que não iniciaram pelo transporte urbano a gás natural comprimido (GNC) na distribuição de mercadorias? A resposta é simples: porque não havia (e ainda não há) postos públicos de abastecimento de GNC. As empresas, para isso, seriam obrigadas a instalar postos de compressão nos seus próprios terrenos – o que implica alguns custos adicionais e um afastamento do seu core business. A procissão ainda vai no adro, mas não é de excluir que se assista a breve trecho a um boom dos veículos a gás natural em Portugal (e também em Espanha). A originalidade ibérica da entrada pelo GNL certamente será potenciada com o projeto europeu dos quatro Corredores Azuis, com postos GNL a cada 400 km. Assim, o presente sombrio do transporte de longo curso poderá transformar-se num futuro radioso. No entanto, ainda há muitíssima coisa a fazer para a generalização do gás natural

nos transportes. Alguns exemplos de projetos que deveriam avançar o mais rapidamente possível para benefício das condições económicas e ambientais do país: 1) introdução do GNC nos táxis da Grande Lisboa e do Grande Porto; 2) introdução do GNC nos veículos de placa de aeroporto (Lisboa, Porto e Faro); 3) introdução do GNC nos camiões que movimentam contentores nos portos de Lisboa, Sines, Leixões e outros; 4) introdução do GNL em embarcações como cacilheiros, rebocadores, navios, traineiras de pesca, etc; 4) introdução do GNL nos veículos fora de estrada (camiões e tratores de minas, pedreiras, etc); 5) generalização das boas experiências com o GNC da STCP, Carris, TUB, A.V. Feirense às demais frotas de autocarros urbanos. A conferência “O gás natural nos transportes”, que se realizou a 30 de Setembro, veio dar um impulso necessário a estes desenvolvimentos. *Vice-Presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (www.apvgn.pt). As opiniões aqui expressas são do autor e não vinculam necessariamente a APVGN.

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Assistência contínua João Almeida

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aros leitores, O tema em destaque desta edição da Turbo Oficina Pesados é a Assistência 24h. Vamos começar este texto por enfatizar a importância da fiabilidade na viatura que conduzimos nas nossas deslocações diárias, fazendo notar os transtornos que uma avaria nos causa quando temos compromissos agendados ou pior ainda, quando transportamos familiares, e ficamos sujeitos a incómodos ou mesmo a riscos de segurança. Nos veículos de transporte profissional, estes riscos e respectivas consequências são exponencialmente mais passíveis de acontecer face à contínua utilização e consequente número de quilómetros percorridos, e muito mais gravosas do ponto de vista económico. E isto porque a maioria dos contratos de transporte de mercadorias por exemplo, prevê indemnizações por atraso nas entregas, para além de afectar a credibilidade das empresas e as suas relações de confiança com os clientes. E aqui ou a Assistência é eficaz e pode fazer passar despercebidos os problemas, quer para as marcas das viaturas quer para as empresas transportadoras que fornecem os serviços de transporte, ou não é eficaz e torna-se um potencial gerador de conflitos e prejuízos. Atrevo-me mesmo a dizer que actualmente muitas das decisões de compra, em especial das grandes frotas, sofrem uma grande influência da imagem que o cliente tem da capacidade de resolução de avarias por parte da marca ou até da sua capacidade de oferecer uma gama de serviços que pode ir até á substituição dos veículos em situações limite de gravidade do problema e da sua eventual maior morosidade de solucionamento. O que acima foi descrito não é, porventura, novidade nenhuma, por ser uma realidade desde há muito tempo, com contínuas procuras de melhoria dos serviços das marcas, desde os Call Centers aos equipamentos de assistência rápida e à formação logística e técnica das oficinas das marcas de pesados. O que para mim parece ser mais interessante é fazer um paralelo com a Assistência 24h das empresas a outros níveis nomeadamente no que HÁ UM NOVO RITMO TAMBÉM NOS SERVIÇOS DE diz respeito à disponibilidade de informação. ASSISTÊNCIA 24H, QUE PARA ALÉM DE EXISTIREM Vou dar como exemplo o que se passou comigo recentemente com um produto adquirido via TÊM TAMBÉM DE SER CAPAZES DE INFORMAR A CADA internet e cujo trajecto pude acompanhar a par MOMENTO A SITUAÇÃO DA AVARIA E A PREVISÃO e passo, desde o momento da adjudicação até DO TEMPO PREVISTO PARA A SUA RESOLUÇÃO à entrega nas minhas instalações. Ou seja, a informação esteve disponível online desde que saiu do armazém, foi para despacho, entregue a um transportador, que por sua vez o entregou noutro local de grupagem, onde voltou a ser expedido para o destino final, neste caso um aeroporto e depois foi entregue à empresa de entregas expresso, chegando finalmente ao destino. E toda a informação esteve disponível a cada momento, 24h por dia. Confesso que fiquei fascinado com o serviço prestado por esta empresa que faz parte, de facto de uma nova geração, de um novo mundo. É mesmo verdade, o mundo mudou e as empresas e marcas que não conseguirem entrar neste novo mundo, tenderão a definhar. Hoje, podemos em qualquer parte do mundo, em qualquer computador disponível ou até do nosso telemóvel, receber informação actualizada das nossas empresas, ter acesso aos dados e tomar decisões em cada momento com as informações necessárias. E para isso também as empresas fornecedoras de software, as empresas de telecomunicações têm serviços de Assistência 24h, que garantem um suporte técnico e informação contínuos com uma rapidez até agora apenas imaginada nos melhores argumentos de filmes de ficção científica. Por isso, estimado leitor, estamos definitivamente numa nova era, onde já não há lugar aos horários de expediente para resolver ou tratar dos assuntos. Os e-mails chegam a todo o momento ao telemóvel smartphone, nele trabalhamos, nele colocamos as nossas decisões e dele as enviamos a uma velocidade vertiginosa. É este o nosso novo ritmo e é também esse que se espera nos serviços de Assistência 24h, que para além de existirem têm também de ser capazes de informar a cada momento a situação da avaria e a previsão do tempo previsto para a sua resolução. João Almeida assina, todos os meses, um artigo de opinião e tem as funções de Consultor Editorial da Turbo Oficina Pesados. O autor não adota o novo acordo ortográfico nos seus artigos.

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