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profissional
SETEMBRO
2017
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SETEMBRO
2017 “Rede Distrigo é estratégica para o Grupo PSA” DISTRIGO
ANTONIO GONZALEZ
profissional
FUTURO DO AFTERMARKET
CONHEÇA AS TENDÊNCIAS, AS OPORTUNIDADES E OS DESAFIOS PARA O SETOR
PNEUS Tiresur aposta na adaptação ao cliente para crescer PERSPETIVA INTERESCAPE Internacionalizar mais a marca é objetivo
DOSSIÊ
ILUMINAÇÃO Novas tecnologias exigem maior especialização PUBLICIDADE
SUMÁRIO
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SETEMBRO 2017 ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES BLUE PRINT CAPA FALSA PRO4MATIC RODAPÉ DE CAPA WOLF OILS VERSO DE CAPA JAPAN PARTS PÁG.5 PETRONAS PÁG.7 TRW PÁG.9 AUTOZITÂNIA PÁG.11 EQUIPAUTO’17 PÁG.19 MANN-HUMMEL PÁG.25 ALPINE PÁG.35 VALEO PÁG.39 MCOUTINHO PÁG.41 SOFRAPA PÁG.43 HUTCHINSON PÁG.45 CARF PÁG.57 CESVIMAP PÁG.61 ASSINATURAS PÁG.63 CENTRO ZARAGOZA VCC BOSCH CC MARCAS NESTA EDIÇÃO AD LOGISTICS 11 ADIENT 40 ALPINE 12 AMAZON 19 ANECRA 8 APPLE 12, 16 APVGN 11 ARAÚJO COMPETIÇÃO 8 AS 21 ASHIKA 39 AUTO DELTA 10 AUTOZITÂNIA 10 AXALTA 41 BASF 40, 41 BILSTEIN GROUP 14 BLUE PRINT 14 BOSCH 32, 36, 44 BRIDGESTONE 48, 65 CHAMPION 10, 44 CHROMAX 41 CITROËN 32, 36 CONTINENTAL 42, 48, 64 DAIMLER 44 DEBEER REFINISH 6 DENSO 44 DISTRIGO 10, 32, 36 DS 32, 36 DUNLOP 48, 64 EBAY 19 EBERSPÄCHER 21 EUROREPAR CAR SERVICE 16, 32, 36 FABRIESCAPE 21 FALKEN 64 FEDERAL-MOGUL 44 FEU VERT 20 FIRESTONE 48 FORD 16 FORWELT 32, 36 GATES 32, 36 GOODYEAR 48, 65 GOOGLE 13 GRUPO AD 11 GRUPO AM 46 GT RADIAL 48 HELLA 38 IECLASSIC 21 IEPOWER 8 IMASAF 21 INTERESCAPE 8, 20 JAPANPARTS 10, 39 JAPKO 39 KIA 62 KYB 32, 36 KRAUTLI 39 MANN+HUMMEL 42 MAZDA 40 MERCEDES-BENZ 44 MEYLE 10, 43 MICHELIN 48 MIDAS 20 MILLERS OILS 8 MISTER AUTO 32 MONROE 32, 36 MOTA & PIMENTA 6 MRL TIRES 65 NGK 42 NISSAN 50 NORAUTO 20 NTN-SNR 32, 36 PIRELLI 64 OPEL 50 OVATION 48 PEUGEOT 32, 36 PIRELLI 48 PSA GROUP 10, 16, 32, 36 PORSCHE 38 RECARO 40 RENAULT 50 R-M 40 ROADY 20 SCHAEFFLER GROUP 40 SKF 32, 36 SOFRAPA 10, 36 SONICEL 11 SUMITOMO 64 SWF 10 TECALLIANCE 39 TIRESUR 46 TOSHIBA 44 TRW 43 TURBORAIL 39 VALEO 32, 36, 37 VALSPAR 6 VENEPORTE 21 VOLKSWAGEN 40 VOLVO 11 WALKER 21 ZF 43
ENTREVISTA
DESTAQUE
32 Distrigo revela a sua estratégia 12 Tecnologia audio para o setor do aftermarket 14 Manutenção filtros de ar NOTÍCIAS
06 As novidades do setor TENDÊNCIAS
16 O futuro do aftermarket ESPECIALISTA
20 Interescape DOSSIÊ
26 Iluminação
RAIO-X
38 Notícias internacionais 50 Nissan NV300 52 Barómetro 53 Radiografia: Ford Fiesta REPARAÇÃO
58 Soldadura pontos 62 Manutenção Kia Rio PNEUS
64 Notícias OPINIÃO
66 Transporte de bicicletas
SETEMBRO 2017 TURBO OFICINA
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EDITORIAL
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000 € CRC CASCAIS
O FUTURO…
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uitos de nós usamos uma parte do nosso precioso tempo a pensar… no futuro. Dos filhos, do trabalho, da saúde, da barriguinha que cresceu durante o verão e, também, naquilo que vai acontecer passado o período de hibernação chamado “férias”. A TURBO OFICINA não hibernou e por isso preparou uma edição muito completa e rica de conteúdo para o ajudar neste final de Verão. E nada melhor que um detalhado e importante artigo, exatamente sobre o futuro, neste caso do Aftermarket.
Aqui na TURBO OFICINA gostamos muito de olhar para a frente e não perder tempo a olhar para o espelho retrovisor porque entendemos que o futuro é muito mais importante e risonho que o que ficou para trás. Por isso este artigo que surge na sequência daquilo que publicamos o mês passado sobre a Revolução Industrial 4.0 e as implicações no futuro do aftermarket. A vertiginosa velocidade tecnológica e a capacidade de ir mais além coloca-nos o futuro imediatamente à frente dos nossos narizes e se não tivermos a capacidade de compreender o que vai mudar, o negócio das oficinas corre o risco de perder velocidade e, sobretudo, deixar alguns para trás. Por isso falamos esta edição sobre o futuro do aftermartket e nas próximas TURBO OFICINA voltaremos a este tema fascinante que tem como objetivo oferecer-lhe as melhores ferramentas para a sobrevivência e prosperidade do seu negócio. Mas há muito mais para desfrutar nesta edição da TURBO OFICINA que agora lhe chega às mãos. Fique a conhecer, pela voz dos seus responsáveis, a estratégia do PSA Group para o fabrico e distribuição de peças de substituição, com a Distrigo e conheça mais a fundo a Tiresur, empresa espanhola com fortes ligações a Portugal. O protagonista deste mês é a Interescape, empresa nortenha dedicada à área dos escapes. O Verão chegou ao fim e as oficinas têm um papel fundamental no aconselhamento dos seus clientes no sentido de os sensibilizar para a troca dos filtros do seu veículo. E porque estamos a fechar o Verão dando lugar ao cinzento Outono, este mês explicamos o que deve fazer para os seus clientes trocarem os filtros de ar e no próximo mês falamos dos filtros do habitáculo. Espero que o seu Verão tenha sido fantástico e que a TURBO OFICINA o ajude a reentrar na rotina diária com muitos e bons artigos para leitura. Até ao próximo mês!
SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. DAS OLAIAS, 19 A RINCHOA 2635-542 MEM MARTINS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL oficina@turbo.pt DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt EDITOR CHEFE JOSÉ MANUEL COSTA oficina@turbo.pt REDAÇÃO CARLOS MOURA PEDRO carlosmoura@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt COORDENADOR COMERCIAL GONÇALO ROSA goncalorosa@turbo.pt COORDENADOR DE ARTE E INFOGRAFIA JORGE CORTES jorgecortes@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP 4FLEET IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777
JOSÉ MANUEL COSTA EDITOR CHEFE
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TURBO OFICINA SETEMBRO 2017
INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
NOTÍCIAS
NACIONAIS
MOTA & PIMENTA E VALSPAR
DUAS DÉCADAS DE PARCERIA A Mota & Pimenta Lda e a Valspar Automotive celebraram 20 anos de uma parceria de sucesso numa reunião na Holanda, onde participou a família Mota.
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m nome da Valspar, o diretor comercial europeu, Theo Wemmers, assinalou a ocasião apresentando à família Mota uma escultura intitulada “Forward”. A Mota & Pimenta da família Mota é o importador português do sistema de cor DeBeer Refinish, uma marca da Valspar, distribuída através a rede de revendedores nacionais. Sediada em Vila Nova de Famalicão, a Mota & Pimenta foi fundada em 1978 e emprega atualmente 19 pessoas. A empresa oferece uma
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gama completa de produtos e serviços para o setor de repintura automóvel. Reconhecendo desde o início a importância da formação no setor da repintura automóvel, a empresa abriu o seu próprio Centro de formação tecnológico em 2005, para proporcionar uma formação especializada. “Os nossos clientes valorizam a oportunidade de obter uma experiência prática de produto para aumentar a sua especialização”, refere Alexandra Mota. “A formação é intensiva, mas proporciona aos clientes um valor acrescido considerável.” Os especialistas da DeBeer Refinish realizam sessões de formação regulares no Centro.
Na festa de aniversário, o diretor comercial europeu da Valspar Automotive, Theo Wemmers, refletiu sobre a parceria: “durante as duas últimas décadas, as nossas empresas prosperaram em conjunto. Os grandes parceiros como a Mota & Pimenta permitem-nos aperfeiçoar e fazer evoluir continuamente os nossos produtos líderes de mercado e isso só é possível se ouvirmos os nossos clientes. Gostaria de dirigir um sincero agradecimento à família Mota pelo seu apoio notável e espero que este esforço conjunto nos traga muitas mais décadas de sucesso.” Wemmers prestou também ho-
VALSPAR E MOTA & PIMENTA celebraram 20 anos de parceria no mercado nacional durante uma reunião na Holanda
menagem à excelente visão da empresa: “a Mota & Pimenta compreende que um bom produto e um bom preço não são suficientes. É o apoio técnico de excelência que oferece um valor acrescido na repintura automóvel e que os clientes apreciam a nível global.” Na mesma ocasião, Alexandra Mota sublinhou a importância da confiança na parceria com a DeBeer Refinish: “a confiança é a base da colaboração e de uma relação de sucesso duradoura. Estou certa de que a Valspar Automotive, a DeBeer Refinish e a Mota & Pimenta caminham para um futuro de sucesso em conjunto.” /
NOTÍCIAS
NACIONAIS ANECRA
CONVENÇÃO ANUAL EM OUTUBRO
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Centro de Congressos de Lisboa vai receber a 28ª Convenção Anual da ANECRA, que se realiza nos dias 27 e 28 de outubro. A edição deste ano vai ser subordinada ao tema “Inovação e Desenvolvimento no Setor Automóvel”, que tem como objetivo proporcionar aos associados e participantes a oportunidade de disporem de mais informação e ferramentas inovadoras que lhes permitam obter uma maior preparação e confiança para o futuro. Uma estreia absoluta na edição deste ano vai ser a atribuição dos Prémios Inovação ANECRA 2017, os quais procuram reconhecer e difundir os avanços mais significativos no setor automóvel na procura do conhecimento, distinguindo o esforço e o investimento no trabalho de investigação e inovação enquanto contributo para o desenvolvimento empresarial do setor. Os prémios também darão a conhecer às empresas participantes as novas oportunidades que possam ajudar a potencializar os seus negócios e competências. Os prémios serão distribuídos durante os trabalhos da Convenção. A presença neste Evento proporcionará aos empresários e profissionais um conhecimento sobre as novas realidades do Sector
Automóvel e o seu impacto no negócio, nomeadamente no que concerne à Tecnologia Elétrica e Híbrida, ao Acesso à Informação Técnica, à Conectividade e à Mobilidade,
MILLERS OILS EM LISBOA A Araújo Competição, com sede na Matinha, passou a ser uma oficina exclusiva Millers Olis desde o início do passado mês de agosto. Todos os serviços de mudança de óleo podem ser realizados com lubrificantes produzidos por aquela empresa britânica. A Araújo Competição dispõe de um grande historial no automobilismo e recorre a todos os conhecimentos obtidos no desporto automóvel para serem utilizados em todos os tipos de ligeiros de passageiros do dia-a-dia e também nos clássicos. A Araújo
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Competição possui ainda uma secção dedicada às motas, com especial foco nas mudanças de óleo e de fitros.
entre outros temas de grande importância para o futuro do negócio. Mais informação sobre o evento encontra-se disponível em www.28convencaoanecra.pt. /
PONTEIRAS EM FIBRA DE CARBONO IEPOWER A iepower lançou novas ponteiras de escape em fibra de carbono, que vão integrar a gama de produtos da marca. Este material foi escolhido por ser altamente resistente e leve, conferindo um aspeto moderno às novas ponteiras desta marca da Interescape. Segundo a empresa, estas ponteiras constituem um acessório único e distinto, que acrescentam estilo a qualquer viatura e estão destinadas a conquistar
muitos amantes de carros que procuram mais performance, som, design e durabilidade. As novas ponteiras estão disponíveis na loja online da iepower, que pode ser acedido através do endereço http://iepower. interescape.com, nas delegações da Interescape (Vila do Conde | Porto| Aveiro| Lisboa) e nos distribuidores autorizados, a preços bastante acessíveis.
NOTÍCIAS
NACIONAIS SOFRAPA
INTEGRAÇÃO NA REDE DISTRIGO DO PSA GROUP
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Sofrapa foi selecionada pelo PSA Group para passar a operar sob a marca Distrigo a partir da sua placa de distribuição nacional em
Odivelas. Esta situação surge no seguimento do grupo PSA, como parte da sua estratégia de distribuição na Europa, ter criado a marca Distrigo – Parts Distribution. Será debaixo dessa marca que vão ser comercializadas as peças para as marcas Peugeot, Citroen, DS Automobile e a marca de peças aftermarket Euro Repar. Com esta alteração a Sofrapa passa a pertencer à rede europeia Distrigo, nesta que foi a primeira fase desta estratégia de implementação da rede de placas logísticas de distribuição do PSA Group. Nos próximos meses será feita à integração do respetivo “branding” Distrigo na estrutura da Sofrapa, cumprindo com as recomendações da PSA Group para a segmentação do negócio de distribuição Distrigo em Portugal. Entretanto, a Sofrapa anunciou o alargamento da oferta da sua marca própria Energy ao setor dos lubrificantes, após o sucesso alcançado na área das baterias, com mais de cem mil unida-
AUTOZITÂNIA LANÇA APP CATÁLOGO & WEBSHOP A Autozitânia passou a disponibilizar uma aplicação mobile (para smartphones e tablets), denominada Catálogo & Webshop Autozitânia, que permite aos clientes consultar o stock e os preços dos produtos da empresa, fazer encomendas, fazer orçamentos personalizados por viatura e consultar informação técnica para reparação auto em qualquer local e a qualquer momento. A opção de pesquisa, para além da procura por marca,
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des comercializadas nos últimos dez anos. A gama de lubrificantes Energy está orientada para o cliente profissional que procura um produto de elevada qualidade fabricado na Europa, mas com um preço “low-cost”. A pensar nos seus clientes e na grande variedade de lubrificantes, a Sofrapa lançou um sítio de internet onde é possível conhecer a gama
modelo, produto e referência permite ainda a procura por busca gráfica ou através de matrícula. E ainda inclui as bases de dados: Tecdoc, Autodata, HaynesPro e Eurotax. Segundo Flávio Menino, Diretor de Marketing e Comunicação da Autozitânia, “decidimos avançar com este projeto, pois a tendência de utilização de dispositivos móveis para aceder a qualquer conteúdo online é cada vez maior, e queremos estar sempre na vanguarda, preparando o futuro já, e prestando sempre um serviço de excelência aos nossos clientes”.
Energy, assim como escolher o lubrificante ou a bateria mais adequados a cada viatura. Refira-se que a marca Energy conta, também, com uma ampla gama de anticongelantes, possíveis de serem conhecidos no novo sítio de internet em www.sofrapa.pt. A oferta de produtos próprios da marca passou a ser superior a cem referências para as mais diversas finalidades. /
CAMPANHA DE ESCOVAS DA AUTO DELTA A Auto Delta lançou uma campanha de escovas limpa-vidros que está em vigor até ao dia 31 de outubro de 2017, proporcionando aos seus parceiros descontos especiais nas principais marcas deste tipo de produto. A campanha é efetuada em conjunto com a SWF, a Meyle, a Japanparts e a Champion, permitindo a constituição de stocks pelos parceiros comerciais para o outono e o inverno. Ainda envolvida nesta campanha
está a oferta de um prático expositor de escovas limpa-vidros nas marcas selecionadas, que acaba por ser uma excelente ferramenta de marketing em qualquer loja de peças e acessórios para automóveis.
APVGN
GRUPO AD
CURSO PARA MOTORES A GÁS NATURAL
LUBRIFICANTES PARA AUTOMÓVEIS VOLVO
A
O
APVGN (Associação Portuguesa de Veículos a Gás Natural) está a organizar um curso para mecânicos de motores a gás natural em parceria com a sua associada AMB. O curso terá início em 14 de outubro, nas instalações do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). A sua duração será de 118 horas, com 81 horas de aulas teóricas e 37 horas de prática oficinal. O curso será ministrado às sextas-feiras e sábados. O conteúdo do curso obedece às determinações da Deliberação 2062/2015, de 10 de novembro, do IMT. Este primeiro curso no Porto terá um número máximo de 20 alunos. As inscrições deverão ser feitas até 20 de setembro de 2017. Em 2018, o curso poderá ser repetido na Grande Lisboa. O preço por aluno inscrito será de 950,00 euros mais IVA. Os associados da APVGN terão um desconto de 20%. PUBLICIDADE
Grupo AD Portugal (SONICEL e AD LOGISTICS) lançou dois lubrificantes específicos de baixa viscosidade para veículos ligeiros da Volvo. Estes lubrificantes cumprem as normas VOLVO VCC RBS0-2AE(0W20) e VCC 95200377 (0W30). Além destas normas, também cumprem as especificações ACEA A1-12/B1-12 e A5-12/B5-12. Segundo o Grupo AD Portugal, estes lubrificantes proporcionam um menor consumo de combustível e um melhor controlo de emissões de gases de escape, evitando a formação de “lamas pretas” nos motores a gasolina. Permitem um fácil arranque a frio oferecendo uma lubrificação instantânea tanto a altas como baixas temperaturas. Os componentes sintéticos dão uma estabilidade térmica extremamente elevada e uma proteção do motor contra o desgaste (diminuindo os custos de manutenção). Com mais este lançamento, o Grupo AD Portugal mantém-se a par das mais recentes exigências dos principais fabricantes, aumentando assim a sua oferta de lubrificantes específicos e genéricos.
DESTAQUE
TECNOLOGIA
ALPINE
SISTEMAS MULTIMÉDIA COM ANDROID AUTO E APPLE CAR PLAY A conectividade é essencial nos dias que correm e não podendo trocar de carro para beneficiar dos últimos desenvolvimentos, marcas há que oferecem produtos aftermarket para colmatar essas lacunas. A Alpine é uma delas e apresenta, agora, os modelos compatíveis com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA
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marca japonesa cinquentenária é um dos nomes reconhecidos em matéria de “in car áudio” e entretenimento a bordo. Após anos a manter-se como um dos maiores “players” do mercado, a Alpine reforça a sua ambição ao apostar na conectividade. Como referimos, hoje é essencial estar ligado fora, mas sobretudo, dentro do veículo. Os mais recentes automóveis não dispensam um sistema de info entretenimento, por mais rudimentar que seja, pois cada vez mais a potência, a rapidez e até os consumos, são imolados no altar da conectividade e da eficiência ambiental. O problema é que nem todos podem trocar de carro para usufruírem dessa conectividade que, sem exceção, todos desejam. Por isso, marcas como a Alpine oferecem soluções multimédia que se adaptam a qualquer necessidade para que não seja forçado a trocar de carro para estar ligado como o afortunado vizinho ou amigo que trocou o seu antigo
veículo por um moderno automóvel cheio de opções de conectividade. As novas unidades multimédia da Alpine destacam-se pela disponibilização dos sistemas de conectividade Apple CarPlay e Andoid Auto, pelo que não importa qual o smartphone que utiliza, terá sempre a possibilidade de desfrutar de forma segura das aplicações e valências do seu aparelho. No caso dos sistemas da marca japonesa, possuem rádio digital DAB+ integrado, reprodução de ficheiros Flac (Hi-Res Audio), tudo controlado através do ecrã de alta qualidade sensível ao toque e capacitivo WVGA, disponível em 7, 8 ou 9 polegadas. Como referimos, todos os sistemas são compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto, pelo que todos, sem exceção (a não ser que não tenha um smartphone…) podem efetuar e receber chamadas, aceder a mensagens de texto, reproduzir música ou chegar facilmente ao seu destino graças ao guia de navegação, sem se distraírem enquanto conduzem. Os utilizadores do iPhone poderão aceder ao CarPlay por intermédio do ecrã táctil, através do con-
trolo de voz "Siri" ou simplesmente mediante o botão "Voz" da própria unidade. O CarPlay é compatível com o iPhone 5 e posteriores. Quanto aos utilizadores Android, os sistemas da Alpine foram desenvolvidos a pensar na segurança durante a condução. Concebidos com grandes controlos tácteis, uma interface do utilizador simplificada e controlos de voz fáceis de usar, foram pensados para que os condutores se possam manter ligados. Poderão aceder facilmente ao Android Auto através do ecrã táctil, por intermédio do botão direto de "Voz", ou dizendo simplesmente “Ok Google”! A compatibilidade do sistema da Alpine começa nos smartphones que disponham do Android 5.0 ou posterior. Também é necessário que esteja instalada a aplicação Android Auto e que se disponha de um cabo USB e ligação Bluetooth. Em ambos os sistemas, o áudio dos ficheiros de música, o guia de voz da navegação e as chamadas telefónicas reproduzem-se através dos altifalantes do veículo. Todos os sistemas têm sintonizador de rádio digital DAB+ integrado, assim como a tradicional receção de rádio FM/AM. A personalização do som está disponível através da aplicação gratuita Alpine TuneIt ou também a partir das diversas funções de ajuste de som da própria unidade. Dispõem de uma entrada HDMI, à qual poderá ligar dispositivos externos compatíveis e reproduzir vídeos de grande qualidade, assim como uma porta USB para ligar dispositivos de armazenamento e transferir ficheiros de áudio FLAC (Hi-Res), e de vídeo (MPEG4). Graças ao novo módulo Bluetooth melhorado, está disponível o sistema mãos-livres e da transmissão sem fios de ficheiros de áudio a partir do seu smartphone, mas também poderá, além disso, emparelhar 2 telefones ao mesmo tempo e receber chamadas simultâneas. A unidade ligará os dois terminais e identificá-los-á como primário e secundário. Tanto o Apple CarPlay como o Android Auto podem aceder à antena de navegação do equipamento Alpine para obterem uma maior precisão no posicionamento. Esta é precisamente uma das novas características a destacar nos novos equipamentos da Alpine. O facto de ser compatível, tanto com GPS, como com o Glonass, significa que disporá de 21 satélites adicionais em relação a outros sistemas de navegação convencionais. Desta forma, a receção de sinal GPS está garantida. Tanto na cidade rodeado de grandes edifícios, como num local natural entre montanhas. Além disso, terá 3 anos de atualizações gratuitas. /
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DESTAQUE
FILTROS
ACABOU O VERÃO
MUDE O FILTRO DE AR O verão está a chegar ao fim, o tempo das férias parece já uma miragem longínqua e o regresso à rotina já é uma realidade. Mas há uma coisa que, ainda, deve fazer antes de fechar o capítulo verão. Falar com os seus clientes sobre a troca dos filtros de ar, óleo e interior. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA FOTOS BLUE PRINT
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reia. Poeiras. Calor. Filas de trâ nsito. Tempo perdido no para arranca. Filas nas portagens. Quilómetros de autoestrada sempre ao mesmo ritmo. Cargas anormais devido à “tralha” para as férias. Tudo isto é-lhe familiar? Quantos clientes foram até à sua oficina fazer uma revisão antes de seguir para férias? E quantos regressam de férias e vão até à oficina rever o carro para o inverno? Questões cuja resposta ficará para si, mas agora que o verão se despede da função para dar lugar ao cinzento outono, a TURBO OFICINA entende que é uma ótima época para convencer os seus clientes que, pelo menos, uma revisãozinha e a troca de filtros deve ser feita antes de chegar o General inverno. Quais são esses filtros? A TURBO OFICINA, com a colaboração da Blue Print, explica-lhe tudo. FILTROS DE AR Os veículos equipados com motores de combustão interna necessitam de uma enorme quantidade de ar para funcionar, uma média, por cada litro de combustível utilizado, de 10 mil litros de ar! Se estivermos a falar de um motor diesel, deverá duplicar este valor e, nos blocos de baixa cilindrada, estaremos a falar de mais do dobro. Contas feitas, um carro a gasolina que em dois anos cumpra 60 mil quilómetros, consumiu 4 mil litros de gasolina e 40 milhões de litros de ar. Felizmente que o ar é gratuito… Qual é a barreira entre o ar que o motor conso-
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me e o coletor de admissão que o faz chegar às câmaras de combustão? Isso mesmo, o Filtro de Ar. Mas, o ar tem contaminantes? Muitos! Via admissão podem chegar ao motor grânulos de pedra ou areia altamente abrasivos, micropartículas de fuligem, sílica, pó de travagem, enfim, um sem números de agentes que podem danificar as partes internas do motor, como pistões, segmentos e riscar as paredes dos cilindros. E pelo caminho, o lubrificante do motor e da caixa também sofrem. Mas desses já falaremos. Portanto, a única barreira entre os contaminantes do ar e o motor é o filtro que é colocado exatamente na admissão de ar do propulsor. Por isso, é natural que o elemento filtrante fique saturado de contaminantes, levando a uma variação de pressão entre os dois lados do filtro. Nos motores de admissão forçada (turbo) esta questão coloca-se com mais pertinência, pois a pressão aumenta no lado sujo do filtro e outra forte pressão contrária (de sucção) é criada na parte limpa do filtro. As diferenças de pressão podem levar ao colapso do filtro, deixando de cumprir a sua função. Com a agravante do motor poder “engolir” parte do filtro e, aí, as coisas serem bem mais desastrosas para o propulsor. Segundo os especialistas da Blue Print – marca do bilstein group – o filtro de ar deve ser substituído, regularmente e de acordo com o fabricante do veículo. Porém, acrescentamos nós, se alguém não fez uma revisão ao carro e andou durante muitos dias em estradas poeirentas ou de terra batida e em filas de trânsito, deve ser convencido que a melhor estraté-
gia para defesa do motor é trocar o filtro de ar. Até porque se o filtro estiver diminuído na sua função, além de não evitar deixar passar algumas partículas indesejadas e de poder colapsar, irá aumentar o consumo de combustível, reduzirá a potência – o motor respira pior – e a mistura ar combustível é mal feita, levando ao incorreto funcionamento, no caso dos motores diesel, do filtro de partículas o que pode redundar num custo ainda maior, caso este se danifique, e graves danos para o meio ambiente. A Blue Print é uma das marcas que possui ampla gama de produtos com qualidade semelhante à dos produtos originais e recomenda, tal como a TURBO OFICINA, que fale com os
APÓS LONGOS PERCURSOS EM ESTRADAS POEIRENTAS OU EM FILAS DE TRÂNSITO É RECOMENDÁVEL PROCEDER A UMA SUBSTITUIÇÃO ANTECIPADA DO FILTRO DE AR PARA UMA MELHOR PROTEÇÃO DO MOTOR seus clientes e os sensibilize para a troca dos elementos filtrantes depois de meses de deslocações em estradas empoeiradas, cheias de contaminantes. Um bom filtro de ar não é um custo elevado para o cliente, mas pode evitar danos bem mais gravosos, esses, sim, caros e que podem levar a uma imobilização prolongada do veículo.
Deverá sensibilizar os seus clientes, também, para rejeitarem produtos que não se coadunem com o modelo que utiliza, já que é tão grave utilizar um filtro demasiado sujo como um filtro que não tenha encaixe perfeito na caixa original do modelo. Um filtro que não seja preciso no encaixe, funciona como um filtro defeituoso ou sujo, pois haverá fugas que permitirão aos contaminantes
entrar na admissão de ar do motor. Os filtros Blue Print são produzidos com elementos filtrantes de elevada qualidade e desenhados tendo em conta o encaixe perfeito nas caixas de admissão dos diversos veículos, o que obriga a um estudo minucioso de todos os motores e veículos para os quais se oferece referências. No final do dia, importa reter que usar filtros de qualidade equivalente aos produtos de origem assegura que a performance do motor, a economia de combustível e libertação de emissões permaneçam sem alterações. Na próxima edição, a TURBO OFICINA irá falar sobre este tema dos filtros destacando o filtro do habitáculo. /
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TENDÊNCIAS
AFTERMARKET
ACELERANDO O FUTURO Forte, no passado, na resisitência à mudança, o mundo global do aftermarket tem vindo a acelerar processos de forma impressionante, impulsionado pelas alterações, também elas, cada vez mais velozes do universo automóvel. Mas o perigo espreita e os produtores independentes e distribuidores correm o risco de ficarem para trás. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA
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ada vez é mais claro que os construtores querem petiscar uma fatia do bolo fabricado anualmente no setor do aftermarket, comprimindo-se à mesa com outros players que não querem perder nem o lugar e muito menos partilhar o banquete. O PSA Group já se sentou nesta mesa com a Euro Repar e a Distrigo, outras marcas, discretamente, estão a começar e outras vão chegar em força. Razões para isto? A indústria automóvel acaba de entrar numa fase de mudança tecnológica e comercial como já não se via desde os tempos de Henry Ford, quando o visionário americano estreou a produção em massa do Ford T. Desde esse tempo até há uns anos, o automóvel era um meio de transporte e mais tarde um símbolo de liberdade, fundamental na evolução da sociedade como hoje a conhecemos. Porém, o mundo pula e avança, já dizia o poeta, e a tecnologia arrancou para um processo evolutivo de tamanho vigor que arrastou quase tudo atrás de si. De tal maneira que nos dias que correm, é mais importante ter uma boa conectividade que um motor poderoso, é decisivo na hora da compra oferecer um ecrã de generosas polegadas com ligação ao mundo exterior que materiais de qualidade. Tudo isto criou de uma forma quase imediata um novo ambiente comercial que envolve condutor e veículo. Muito semelhante ao que aconteceu ao mercado dos telemóveis quando surgiu o iPhone, ou seja, com o produto da Apple surgiu a oportunidade para fornecedores exte-
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riores criarem acessórios dos mais variados e, alguns, totalmente inesperados. No caso dos automóveis, escancarou o acesso direto aos condutores de uma gama de fornecedores de produtos e serviços que vão da reparação ao entretenimento, da informação aos seguros, enfim, tudo o que possa imaginar necessário para o automóvel. Porém, este novo mercado tem os seus desafios e riscos. As empresas que queiram fazer parte deste manjar têm de desenhar estratégias acertadas e planos de ação com múltiplas opções. Estratégia de produto, gestão da distribuição e organização são fundamentais para encontrar o caminhodo sucesso. UMA NOVA ERA PARA O AFTERMARKET A indústria global do aftermarket vale, grosso modo, 470 mil milhões de euros e o seu crescimento estará, sempre, condicionado ao número de veículos que circula no mundo e, também, à sua idade, sendo que ambos os indicadores estão em crescimento. Basta consultar os números de vendas nas três maiores regiões do mundo – América do Norte, Europa e Ásia Pacífico – e perceber que estamos a chegar aos 1,5 mil milhões de unidades. Curiosamente e de forma surpreendente, o setor do aftermarket é menos ágil, enleado em demasiadas infraestruturas e inventário, pois cada loja, cada ponto de venda está repleto de prateleiras carregadas de peças á espera de serem vendidas ao balcão. Se a tecnologia redefiniu a forma e o sentido do veículo automóvel, é também a tecnologia que está a mudar a forma como os carros são
ESTA É UMA VISÃO que não desaparecerá,mas será cada vez mais rara nas próximas décadas. A manutenção preventiva e as novas soluções de mobilidade, vão transformar o aftermarket e as oficinas
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TENDÊNCIAS
AFTERMARKET
assistidos e reparados. A TURBO OFICINA já abordou o tema da conectividade dos veículos e da assistência preditiva, o futuro em termos de manutenção. Serão, assim, as empresas que abraçarem esse conceito que vão definir como será o setor do aftermartket no futuro e encontrar o caminho do sucesso. As outras
ficarão para trás agarradas a um passado que desaparecerá dentro em breve. SUCESSO DE MÃOS DADAS OU FALHANÇO SOLITÁRIO? Historicamente, este processo de fabrico de peças estava focado em componentes de baixa
TENDÊNCIAS AFTERMARTKET 2017/2018 Passado o primeiro semestre de 2017, fica evidente que o mercado do aftermarket entrou numa nova fase e que o resto de 2017 e o ano de 2018 vão continuar a ser de crescimento. Se em Portugal a melhoria do ambiente económico oferece a possibilidade dos portugueses melhorarem a condição dos seus veículos, abre a porta, também, ao rejuvenescimento do parque automóvel. Efeito lento que só começará a sentir-se mais adiante se o mercado mantiver o crescimento que exibe e encostar-se á barreira psicológica das 300 mil unidades. Fica assim claro que 2018 poderá ser um ano de crescimento, mas
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com alguns desafios. Com maior procura, a “guerra” dos preços vai-se intensificar, certamente, como já sucedeu em 2016 e 2017. O preço continua a ser um dos fatores mais importantes e, por isso, a entrada de novos players vindos de outras geografias com capacidade de oferecer preços de combate, obriga a novas estratégias orientadas para o preço. Os canais B2B (comerciante a comerciante) e o e-comerce (comércio online) vão reforçar-se, com o B2C (comerciante ao consumidor) a desacelerar. Em Portugal, teremos um reforço da componente de venda na internet, embora alguns
players ainda só o façam no negócio B2B e não no B2C. Mas o e-Comerce vai ser uma realidade e irá acelerar em 2018. Inevitável será a influência da tecnologia, não só nas ferramentas de diagnóstico e no diagnóstico preditivo, mas também na forma como o negócio está organizado em termos de logística. Juntamente com o negócio tradicional, o aftermarket terá de entrar na área dos serviços com a ajuda das novas tecnologias. A nível global, o crescimento de 4,7% nos lucros poderá colocar o mercado para lá dos 500 mil milhões de euros, mais oportunidades numa mesa farta mas que começa a ter demasiados convidados...
tecnologia (travões, suspensões, alternadores, motores de arranque, bombas de água, etc.). Não exigia muito capital e as barreiras tecnológicas eram praticamente inexistentes. Mas nos últimos 15 anos, a componente tecnológica dos veículos tem vindo a aumentar de forma acelerada e a sua complexidade praticamente triplicou, de tal ordem que muitos componentes anteriormente puramente mecânicos, passaram a ser eletrónicos, muitas vezes com software próprio. Pode parecer um problema, mas esta situação é uma oportunidade para o aftermarket, embora exija investimento em engenharia, desenvolvimento de produto, cadeia de distribuição e processo organizacional. Ou seja, os pressupostos do passado alteram-se de forma radical e exigem mais organização e, sobretudo, maior eficiência logística. Mas exige, também, mais parcerias e trabalho em conjunto. O conceito de propriedade intelectual e de software dedicado, apresenta barreiras fortes á entrada de produtores independentes pelo que a velha máxima “se não os podes vencer, junta-te a eles” faz todo o sentido. Talvez por isso, os construtores Tier1 que possuem a propriedade intelectual e o software dedicado, começam a assumir cada vez maior importância. Assim, como será possível que as empresas Tier 1 e os independentes possam coexistir num ambiente complexo e apinhado de players? Se a tecnologia criou desafios e perturbações na indústria do aftermarket, também abriu horizontes e reais oportunidades de crescimento. Se nivelarem as suas competências, acesso ao mercado e capacidades, os fabricantes de material original (OEM) e os independentes vão perceber que, juntos, possuem um potencial enorme. Quem desejar crescer, terá de ajustar o seu negócio a esta nova realidade, ou seja, terá de juntar esforços e cada parceiro terá de contribuir de forma empenhada com as suas capacidades e conhecimentos para encararem, unidos, os desafios próprios do negócio. Colaboração, adaptação e integração são os novos mantras do aftermarket e aqueles que levarem a sério esta nova ordem, tomarão a liderança do negócio. Os que recusarem a mudança, vão ser atropelados por uma indústria que está a mover-se a uma velocidade impensável. Claramente, a recompensa vale a pena o esforço de renovação de conceitos e de atitudes. As fusões e as aquisições começam a mostrar isso mesmo, com a consolidação, já, de alguns dos maiores players do mercado. Num mercado tão valioso e que pode crescer muito mais, há muito lucro para conquistar e por isso mesmo, tanto os OEM como os independentes estão a posicionar-se para assegurar o seu quinhão, via compras, fusões e parcerias. /
COMO A DIGITALIZAÇÃO ESTÁ A MUDAR O NEGÓCIO Não há volta a dar! A digitalização no automóvel faz ricochete no aftermarket e vai obrigar a muitas alterações. Partindo da certeza que hoje existe na Europa, de que 70 a 80% dos compradores de veículos ou peças, consultam online para tomarem uma decisão informada, o e-commerce é muito importante. Segundo algumas consultoras, em 2020, três em quatro “leads” serão geradas via uma plataforma online ou móvel e nessa mesma altura, mais de 20% dos pneus de substituição serão vendidos online. Além disso, espera-se que o e-commerce de peças para veículos automóveis cresça entre 20 a 30% todos os anos, na Europa, até 2020. Acredita-se que, até 2020, passaremos dos grandes armazéns ás pequenas lojas que terão um armazém virtual. Naturalmente que as lojas tradicionais não vão fechar, mas há uma tendência que veio para ficar que são as lojas de “cross-shopping”. O que é isto? Bom, significa que as lojas de venda de peças, vão passar a ter menos inventário e mais serviços e a vender coisas totalmente diferentes do seu “core business” que atraiam outros clientes que não iriam, nunca, a uma loja de venda de peças ou acessórios. Cada vez mais os centros urbanos serão o palco ideal para as novas lojas aftermarket, cujas prateleiras desaparecerão em favor de “stock” de curta duração (peças e material cuja estatística refere vendas consistentes). Finalmente, iremos assistir á compra multi plataforma. Ou seja, tanto no B2B como no B2C, as compras serão feitas através das lojas tradicionais, lojas móveis, etc, ou passando por lojas virtuais especializadas como a Amazon ou o eBay.
ESPECIALISTA
EMPRESA
JORGE CARVALHO, INTERESCAPE
“REFORÇAR ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO, A QUALIDADE E INTERNACIONALIZAR MAIS A MARCA” Nasceu na cidade Invicta há mais de três dezenas de anos como oficina especializada em escapes, cresceu de forma sustentada e, hoje, é um dos principais players desta área de negócio. A fórmula de sucesso e a visão para o futuro de um setor são destaques da entrevista a Jorge Carvalho, o responsável máximo da Interescape. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA FOTOS INTERESCAPE
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a rca própr ia , produtos direcionados para nichos de mercado específ icos – Clássicos e Competição – imagem cuidada. A Interescape é, hoje, uma das empresas de topo na área dos escapes, depois do seu nascimento como oficina especializada em sistemas de escape em 1985 na cidade do Porto. Era uma área pouco explorada e, por isso, a aposta foi certeira e graças á qualidade do serviço e dos materiais, ganhou destaque rapidamente. Jorge Carvalho, diretor geral e fundador da empresa, tinha a visão de construir uma rede nacional de oficinas e lançou-se na abertura de mais quatro oficinas. Com uma visão mais assertiva do mercado, percebeu que o caminho era a importação de marcas de renome e a produção de marcas próprias. Afinado o azimute, a Interescape é hoje uma empresa de referência no setor e Jorge Carvalho tem ideias muito próprias sobre o futuro.
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Quais são as áreas de negócio principais onde opera a Interescape e quais as áreas geográficas onde se move? A empresa é líder na distribuição de escapes, catalisadores e filtros de partículas para redes de oficinas, casas de peças e oficinas de serviços rápidos, como é o caso do Grupo Feu Vert, dos centros Norauto, do Grupo Midas e dos Centros-Auto Roady. Para além da distribuição, temos uma unidade de produção própria, que nos permite responder a pequenos nichos de mercado, como a produção de escapes para clássicos, procurada por muitos amantes destes modelos específicos. Fabricamos também linhas de escape de competição para proprietários de carros de série ou para pilotos experientes, que confiam e conhecem a qualidade da nossa produção. Sediada em Vila do Conde, a Interescape tem três delegações regionais – Porto, Aveiro e Sacavém – o que nos permite disponibilizar os nossos produtos em todo o país, com eficácia e rapidez. Nos últimos anos, a empresa expandiu a sua atividade para a Europa, nomeadamente para Espanha e França, com exportações que representam já cerca de 15% do volume total de vendas.
Que tipo de produtos e soluções comercializa a Interescape? Como produtos que são tradicionalmente mais procurados e cuja comercialização tornou a Interescape uma referência no mercado nacional, podemos apontar os escapes, os filtros de partículas, os catalisadores e os diferentes acessórios de montagem (abraçadeiras, juntas, borrachas, curvas, tubo a metro, tubos flexíveis, massa de escape). Hoje, fazem parte do nosso stock mais de 40.000 referências de produtos, das melhores marcas internacionais – Walker, AS, Eberspächer e Imasaf- e nacionais- Veneporte e Fabriescape - bem como produtos da marca própria ieparts. A localização em vários pontos estratégicos do país, bem como a rede alargada de distribuidores, faz com que os nossos produtos sejam entregues no próprio dia no grande Porto, Aveiro e na grande Lisboa, e em 24 horas no restante país, facto que continua a ser muito valorizado. Para além dos produtos mais “tradicionais”, a nossa oferta em escapes desportivos para carros de série e de competição, representada pela marca iepower, é cada vez mais alvo de interesse por parte de muitos clientes. Os
produtos iepower, quer sejam as linhas de escape, os catalisadores, coletores e as ponteiras, conquistam pela sua qualidade e distinção, conseguidas através de máquinas de produção própria – soldadura robótica, dobragem de tubos CNC, soldadura TIG e também máquinas de corte a laser. Disponibilizamos também um banco de potência Maha, onde os nossos clientes podem comprovar o ganho efetivo de potência nas suas viaturas. Cada vez recebemos mais contactos de pessoas que procuram os produtos da marca iepower não só para aumentar a performance das suas viaturas, mas também para as tornar de alguma forma distintas. Através da unidade de produção da Interescape, que conta com o trabalho de profissionais especializados, fabricamos escapes à medida para carros clássicos, de acordo com as especificações do escape original, ou segundo as indicações do cliente. Estes escapes são representados pela marca ieclassic, e podem ser produzidos em todo o tipo de material, sendo o mais comum o aço inoxidável ou o aço aluminizado. Acompanhando as últimas evoluções do mercado no que respeita as normas europeias de
emissões, disponibilizamos também a solução ieservice, de limpeza e reparação de Filtros de Partículas e Catalisadores. O nosso serviço de Limpeza de Filtros de Partículas é o único no mercado ibérico com certificação TÜV Rheinland, e é um processo que recorre a equipamentos especializados, que permitem a remoção eficaz de todas as partículas, sem danificar o filtro. Após a limpeza do filtro de partículas, entregamos ao cliente um relatório final que contém os parâmetros relativos ao estado do filtro, antes e após a limpeza. Esta solução é a opção mais vantajosa para os nossos clientes, uma vez que repõe a eficiência do filtro a 98%, evitando a substituição por um filtro original, o que implicaria um custo mais elevado. Qual foi a evolução da empresa desde a fundação até aos dias de hoje? A Interescape foi fundada em 1985, como uma oficina especializada em sistemas de escape para diferentes viaturas, no Porto, junto ao Palácio de Cristal. Depois de expandir os serviços da Interescape com mais quatro oficinas de reparação, em que a empresa foi desenvol-
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vendo competências na produção, distribuição e importação de escapes, a atividade principal da empresa passou a focar-se completamente nestas áreas. Este foi um momento decisivo no desenvolvimento da empresa. Em 1987 já éramos os primeiros importadores exclusivos da marca Walker para Portugal e importadores de escapes em aço inoxidável com garantia vitalícia para carros clássicos. Em 2004, construímos novas instalações, com uma área de 1500 m2, para armazenamento e produção, em Mindelo, Vila do Conde, onde se situa a atual sede da empresa. Este ano foi marcado por uma série de acontecimentos fulcrais para a Interescape, como a exclusividade da importação dos produtos Imasaf e Eberspächer; o início das exportações para Espanha, o lançamento da marca própria iepower, que proveio do know how obtido na produção de escapes desportivos e de competição. Após o sucesso dos primeiros anos de atividade, inauguramos mais um armazém em Lisboa, um investimento com retorno garantido, impulsionado pelas entregas rápidas na região de Lisboa. Um dos fatores que também considero decisivo nesta evolução, foi o lançamento do website com uma loja e-commerce e uma área reservada para os clientes profissionais, em que passamos a apresentar o stock disponível e a possibilitar a encomenda online. Esta ferramenta contribuiu imenso para o aumento da comercialização e da exportação de alguns produtos. Com o surgimento dos Filtros de Partículas, em 2012, apostamos em tecnologia inovadora e apresentamos ao mercado a solução ieservice, com certificação TÜV Rheinland, para a limpeza dos Filtros de Partículas. Hoje, com 32 anos de existência, a Interescape tem quatro marcas próprias- iepower, ieservice, ieparts e ieclassic - que representam as várias soluções que apresentamos para o mercado, abrangendo desde produtos originais, para o aftermarket, até produtos para o mundo dos clássicos e da competição. No final deste ano, a Interescape tem em vista expandir a sua atividade também para a zona sul do país, no Algarve. Prevemos a abertura de mais centros por todo o País. Que fatores diferenciam a Interescape da concorrência e qual a mais-valia da Interescape face às propostas de outras empresas do mesmo setor? Como especialistas em sistemas de escape, oferecemos aos nossos clientes os melhores produtos no mercado, com uma abrangência de marcas considerável, recorrendo às relações de exclusividade que mantemos com a Imasaf e a Eberspächer. A reconstrução de peças e componentes é feita através de peças de origem e com recurso a componentes de qualidade, de acordo com as especificações OEM, em que o
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aspeto original da peça é completamente preservado, e em que o produto final tem uma garantia de 2 anos. Para além de sermos uma referência como importador, a nossa unidade de produção própria também é reconhecida pelas aptidões da nossa equipa de profissionais no fabrico próprio, no corte, soldagem e polimento, permi¬tindo que o produto final seja fabricado de acordo com as necessidades específicas de cada cliente. Apostamos nas soluções tecnológicas mais avançadas, em conformidade com os requisitos mais exigentes, de forma a apresentarmos aos nossos clientes produtos fidedignos, que contribuirão para o sucesso da sua atividade. Ao optarem pela limpeza de filtros ieservice, conseguirão ter uma vantagem competitiva enorme em relação aos seus concorrentes, uma vez que recorrerão a um serviço que utiliza equipamentos de última geração, que segue as recomendações dos fabricantes de Filtros de Partículas, que é certificado pela TÜV Rheinland, e que repõe a eficiência do filtro a 98%. Ao longo de todo o nosso percurso, investimos na compra de equipamentos especializados e de diagnóstico, como é o caso do banco de potência MAHA, que disponibilizamos nas nossas instalações, em que os clientes podem testar a potência das suas viaturas e até mesmo comprovar os resultados de uma alteração efetuada. Ao adicionar permanentemente novos produ-
"A NOSSA UNIDADE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA É RECONHECIDA PELA QUALIDADE DOS PRODUTOS"
tos à oferta já existente, procuramos aumentar a abrangência dos mesmos para os veículos de estrada, e assim oferecer aos nossos clientes um maior número de opções disponível. Ainda no mês de agosto, apresentamos as novas ponteiras de escape iepower, em fibra de carbono, produto único e distinto, que se tornou muito procurado no mercado. São todos estes fatores que nos permitem ser uma PME-LÍDER há 5 anos consecutivos. No seu entender, quais são os principais pecados e as maiores virtudes do mercado onde se insere a Interescape? O atual mercado e as exigências ambientais fazem com que cada vez mais se reconheça a importância do sistema de escape. Hoje em dia, vários players nacionais disponibilizam alternativas à substituição, recorrendo a componentes de alta qualidade, homologados e seguindo os mais rigorosos critérios de qualidade. É de louvar a prática deste tipo de soluções que, para além de apresentarem uma alternativa eficaz e muito mais económica para o cliente, respeitam as normas ambientais e contribuem para o bem-estar da sociedade. Infelizmente, o fator preço continua a condicionar o comportamento de muitas oficinas, o que acaba por desvalorizar o trabalho de quem disponibiliza produtos homologados e com certificações. A falta de informação técnica dos profissionais do sector acaba por se traduzir no exercício de práticas muitas vezes não aconselhadas, para conseguirem apresentar um orçamento inferior. Por outro lado, a existência de oficinas “clandestinas” continua a ser uma barreira para o crescimento e para a sobrevivência de outras oficinas no mercado. Como um dos piores pecados do mercado, aponto a prática da remoção do Filtro de Partículas,
ÁREAS EXCLUSIVAS como os Clássicos e a Competição, permitiram à Interescape crescer sustentadamente e ser hoje um dos principais players do mercado
componente cuja importância é inegável para o cumprimento das normas europeias vigentes. É incompreensível o facto de esta prática continuar a existir, e a falta de penalizações para aqueles que a promovem e publicitam, recorrendo às lacunas que existem na atual legislação. Olhado à dimensão do nosso mercado, encontra a Interescape motivos para acreditar num crescimento sustentado nos próximos anos? Ou será que o mercado está maduro e saturado neste momento? Perante o atual estado do mercado e no que respeita a comercialização dos sistemas de escape, a Interescape espera um ligeiro crescimento do número de vendas, com ligeiras oscilações ao longo no tempo. O desenvolvimento e o crescimento sustentado da Interescape terão como alicerces os produtos e serviços que disponibiliza para os diferentes nichos de mercado, por exemplo, os escapes para os clássicos, para carros de competição e para máquinas industriais. Por outro lado, o serviço que presta junto dos seus clientes, marcado pelo stock variado, a boa qualidade dos produtos e a entrega rápida, são valores que nos vão continuar a diferenciar do restante mercado. Acima de tudo, são valores que fidelizam clientes. Com a chegada de novas opções de mobilidade e novas tecnologias, entende a Interescape que o modelo de negócio terá de mudar? Ou a idade do parque automóvel nacional ainda permite que o negócio tenha massa crítica suficiente para se manter ativo e sustentado nos próximos anos? Acredito que o modelo de negócio terá de se adaptar às evoluções existentes, como os carros elétricos e a fenómenos recentes, como o renting – em que as empresas detentoras do negócio se encarregam da manutenção das viaturas. Apesar disso, a Interescape vai manter-se ativa e sustentada, continuando a disponibilizar diferentes soluções para o mercado, cujas necessidades se vão manter no tempo, como verificamos no caso dos carros clássicos. Quais são os planos para o futuro da Interescape? Quais as grandes opções estratégicas para lá de 2020? Para o futuro, vamos reforçar a estratégia de distribuição e procurar aumentar o crescimento da Interescape nos mercados já existentes. Neste processo de expansão, vamos continuar a apostar na qualidade do stock e na gama disponível de produtos, procurando contribuir mais e melhor para o sucesso dos nossos clientes. Vamos reforçar a internacionalização da Interescape, com a promoção da empresa em novos mercados. Acreditamos que com a de-
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QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO é um dos pilares do sucesso da Interescape num mercado cujo crescimento é lento e muitas vezes inexistente
vida prospeção do mercado, e com uma estratégia definida para a divulgação online dos nossos produtos, conseguiremos aumentar o reconhecimento das diferentes marcas e expandir ainda mais a nossa atividade. Hoje em dia, com as oportunidades online, poucos são os limites para o crescimento de uma pequena/ média empresa. É nisso que vamos apostar e que temos a certeza que será a estratégia certa. Quanto às perspetivas de crescimento, prevejo que com a realização de algumas ações estratégicas, ocorra um aumento da percentagem de exportações para os 30% e que ocorra um crescimento significativo no volume total de vendas. A mobilidade elétrica é uma preocupação? E as vendas online e a falsificação, preocupam a Interescape? Sim, uma vez que a redução dos veículos a motor terá uma influência direta sob os nossos potenciais clientes. É preocupante ver a existência de vendas na web de produtos não homologados, ou de soluções como a remoção dos filtros de partículas. Este tipo de informação está disponível e pode ser consultada a qualquer momento por um público vasto, que acaba por ser influenciado a aderir a este tipo de soluções, que se tornam populares por diminuírem os consumos e reduzirem os custos de manutenção. Na realidade, a remoção dos Filtros de Partículas acaba por ser uma solução mais dispendiosa relativamente a outras existentes, apresentando um custo equivalente a duas limpezas de filtros de partículas, que garantem a reposição da eficiência do componente e evitam custos em serviços de manutenção durante, pelo menos, seis anos.
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Uma das fortes tendências do aftermarket atual é a diminuição dos espaços de venda e a aposta no e-commerce? Na vossa área de ação, isso é algo que pode ser implementado, entendem que é um problema para ser encarado mais adiante ou estão a preparar-se para essa nova vaga? Sim, temos consciência que o número de potenciais clientes que fazem compras online é considerável e que a tendência é que este número aumente cada vez mais no futuro. Com esta premissa em mente, estão planeadas uma série de ações estratégicas que visam dinamizar a presença da Interescape na web, bem como potenciar a venda de produtos online. Acreditamos que a implementação e a manutenção de uma estratégia de marketing digital poderão ser extremamente benéficas para a empresa, uma vez que nos possibilitará promover os nossos produtos a um público de grande dimensão. Hoje em dia, no nosso website, disponibilizamos uma área para clientes profissionais e uma loja e-commerce com produtos iepower, destinada ao consumidor final. Estas ferramentas, para além de serem uma ótima forma de comunicar os nossos produtos, facilitam o processo de pesquisa e de compra. A digitalização é cada vez mais forte no universo automóvel, está a interEscape atenta a essa evolução? Sim, cremos que a digitalização é um fenómeno importante que poderá ser o passo fulcral para que muitas empresas reforcem a sua presença no mercado. Atualmente, a Interescape já disponibiliza no seu website uma área reservada para clientes profissionais, onde estes podem consultar to-
dos os produtos que temos em stock e realizar encomendas, bem como visualizar aqueles que se encontram em promoção. Para isso, basta acederem ao nosso website e acederem à área reservada, onde podem procurar qualquer produto através da sua referência. No entanto, é preciso inovar e disponibilizar aos nossos clientes, bem como ao nosso público alvo, ferramentas atuais. Por isso, já está em desenvolvimento um novo projeto que reforça a nossa aposta no comércio online, e que permitirá ao utilizador encontrar facilmente a peça que procura, com várias opções disponíveis. Como entende que estará o mercado nacional daqui a 5 anos? E daqui a 10 anos? Provavelmente, o mercado estará mais concentrado nos especialistas e nas empresas que tenham estabelecido parcerias com grupos de distribuição. Terá a Interescape disponibilidade para investir nas novas tecnologias ligas ao aftermarket? Pensam em diversificar a vossa atividade? Sim, estaremos atentos às novidades do mercado e se houver necessidade de evoluir, não hesitaremos. A Interescape reúne a experiência, o know-how e as competências que fazem com que a nossa capacidade de evolução e de resposta para acompanhar as transformações inerentes ao mercado seja única. Há 5 anos atrás, os Filtros de Partículas surgiram no mercado, como algo completamente novo e hoje em dia somos líderes no mercado, com uma solução de limpeza de Filtros de Partículas certificada pela TÜV Rheinland. Olhar o futuro a 10 anos é um exercício demasiado arriscado nos dias que correm. /
DOSSIÊ
ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO
VER E SER VISTO É FUNDAMENTAL Pode parecer de somenos importância, mas a velha máxima “veja e seja visto” é fundamental para a redução da sinistralidade rodoviária. Exemplifiquemos: não é por acaso que a iluminação diurna se tornou comum. Porém, esta questão encerra detalhes interessantes que a TURBO OFICINA revela e contornos legais que convirá saber para melhor informar os seus clientes. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA FOTOS DR
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iluminaçãonoautomóvel vai muito além dos faróis que clarificam a visão à frente do veículo em condições desfavoráveis de visibilidade como nevoeiro, chuva, neve e… escuridão. Ou seja, o sistema de iluminação de um veículo consiste nos faróis, nos sinalizadores de mudança de direção (instalados nos quatro cantos do veículo), aviso de travagem e de presença do veículo. Portanto, muito além daquilo que a maioria pensa. No fundo, o sistema de iluminação de um veículo destina-se a permitir que o veículo seja visível pelos outros condutores, pelos peões e, no caso dos pesados, as luzes de presença permitem perceber quais as dimensões do mesmo e que espaço ocupa na estrada. Enfim, a iluminação é das áreas mais importantes do automóvel e por isso mesmo, na sua oficina, deve sensibilizar os seus clientes para uma boa manutenção do sistema. A HISTÓRIA DA LUZ NO AUTOMÓVEL A iluminação no automóvel vem dos primórdios e o primeiro veículo a ter iluminação própria foi o Ford Model T com faróis com gás de acetileno e farolins traseiros alimentados a óleo. Os primeiros dínamos para gerar energias para luzes elétricas foram montados em 1908 e tornaram-se corriqueiros a partir da década de 20 do século passado. As luzes traseiras foram introduzidas em 1915 e os “médios” em 1919. Os faróis fechados com uma parabólica espelhada e vários filamentos apareceram em 1946, passando
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a equipamento de série obrigatório a partir de 1940. Os avisadores de mudança de direção – que nasceram quando a atriz de cinema mudo Florence Lawrence, num dos seus filmes, colocou o braço de fora assinalando a mudança de direção – passaram a ter cancelamento automático (por força do girar do volante) a partir de 1940 e em 1945, os estilistas começaram a usar os elementos de iluminação como parte do design dos veículo e não como apêndices. A evolução foi tremenda, com as lâmpadas de halogénio a nascerem em 1960, as HID (alta intensidade de descarga) a partir de 1991 e o primeiro LED foi instalado num automóvel em 1993, começando a sua democratização já no novo milénio, com o aparecimento já depois do ano 2000 dos faróis principais com tecnologia LED. AS CORES DA LUZ Muitos já foram, certamente, os clientes que lhe perguntaram por que razões têm de usar no seu veículo luzes brancas e não amarelas, por exemplo. Saiba que as cores emitidas pelas luzes dos veículos foram universalizadas há bastante tempo. A Convenção de Viena sobre Tráfego Rodoviário, de 1949, codificou, pela primeira vez, as cores admissíveis e, em 1968, a Convenção das Nações Unidas para o Tráfego Rodoviário ratificou essa codificação. Que, em traços gerais, diz que as luzes apontadas para trás do veículo devem emitir luz vermelha, as luzes apontadas para a frente do veículo tem de ser branca. No passado, as convenções permitiam que fossem usados faróis amarelos (em França foi obrigatório usar faróis amarelos até 1993), mas desde 2010 que o
A ILUMINAÇÃO NO AUTOMÓVEL evoluiu muito nos últimos anos e dos faróis de halogéneo aos atuais de LED, muito foi o caminho percorrido
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DOSSIÊ
ILUMINAÇÃO
CÓDIGO DA ESTRADA Aqui ficam expressas as condições de circulação, legais, para um veículo circular na via pública em caso de avaria inesperada. Por definição, “sempre que seja obrigatória a utilização de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa, é proibido o trânsito de veículos com avaria das luzes médias e dos dispositivos de sinalização luminosa.” Porém, há exceções. Podem transitar com luzes avariadas os veículos que tenham pelo menos: dois médios ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de presença no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória à retaguarda. Luzes avisadoras de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente necessário até um local de paragem ou estacionamento. Se as luzes se avariarem na auto-estrada ou em via reservada a automóveis e motociclos, o veículo tem de ser imediatamente imobilizado fora da faixa de rodagem, salvo se dispuser de dois médios, ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de presença no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória, à retaguarda, caso em que a circulação é permitida até à área de serviço ou saída mais próxima.
TROCAR O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO NÃO É ASSIM TÃO FÁCIL E SE TIVER DE FAZER ALTERAÇÕES AO VEÍCULO, É PROIBIDO!
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A TECNOLOGIA evoluiu muito e hoje não há carro que não tenha uma iluminação sofisticada, que permite ver bem e ser visto
regulamento europeu ECE 48 obriga que todos os veículos tenham luz branca na frente do veículo, seja essa luz dos faróis, da iluminação diurna ou dos faróis de nevoeiro. Fora da Europa, há países que autorizam a utilização de faróis, nomeadamente de nevoeiro, de cor amarela. Finalmente, o regulamento aprovado em 1968, diz que os indicadores de mudança de direção devem ser de cor amarela ou semelhante. Todas as outras cores estão proibidas, exceto nos veículos policiais e de emergência. Está definido, igualmente, que as luzes dianteiras possuem dois níveis de intensidade (médios e máximos, ou como diz a regulamentação, luzes de cruzamento e luz de estrada, respetivamente) que podem ser auxiliados por faróis de nevoeiro, faróis de longo alcance ou de iluminação em curva. Desde 1998 que a regulamentação europeia adotou as regras das Nações Unidas (regulamento nº 48) e obriga á montagem de uma terceira luz de travagem (conhecida como CHMSL ) que deve estar situada a meio do veículo e acima do plano onde estão as luzes de travagem normais. Como referimos acima, a iluminação no automóvel começou com os faróis de gás de acetileno, que
obrigava o condutor a acender as campânulas e ter uma reserva de gás para manter a trémula e fraca luz na frente do veículo. Mas antes disso, usaram-se as velas de parafina protegidas por caixas de vidro. O aumento da produção e o advento da produção em série, lançado por Henry Ford, forçou à rápida evolução. Surgiram as resistências incandescentes elétricas encerradas dentro de bolhas de vidro, com encaixe de baioneta e um ou dois polos, consoante a função única ou dupla (médios e máximos). Apesar da uniformização do sistema, existiam muitas opções. Mas em 1960 surgiram as lâmpadas de halogénio, capazes de oferecer muito mais luz para em 1991 conhecermos outro salto tecnológico com as luzes Xénon e Bi-Xénon. Estes utilizam arrancadores de elevada potência e funcionam com descarga de gás, dai a luz azulada que muitos emitem. O fim do filamento permite que a lâmpada seja mais durável e chegam às 3 mil horas de uso. E apesar de necessitarem de uma elevada tensão elétrica de 20 mil volts (dai o arrancador semelhante ao das lâmpadas fluorescentes domésticas), a verdade é que consomem menos 40% de energia que as luzes de halogénio.
Finalmente, a grande moda dos nossos tempos, as luzes LED. O “Light Emitting Diode” (díodo emissor de luz) tem uma vida de 15 anos e retém 90% das suas capacidades de iluminação ao longo desse tempo. Os LED são uma fonte de luz semicondutora produzida por dois condutores quando são ativados. Quando a tensão elétrica adequada é aplicada, os eletrões recombinam-se dentro do dispositivo, libertando energia na forma de fotões. Chama-se a este processo eletroluminescência e a cor da luz é determinada pelo intervalo de banda de energia do semicondutor. AS VOLTAS DA LEGISLAÇÃO Certamente que muitos dos seus clientes já o questionaram sobre as luzes dos seus veículos e a necessidade, de alguns, em melhorar o sistema dos seus modelos. Porém, há que ter alguma atenção com as transformações, pois a ilegalidade espreita e em algumas situações, não haver legislação diretamente aplicável a determinado caso, não quer dizer que tudo seja permitido. Neste dossiê irá encontrar um resumo daquilo que é obrigatório em termos de iluminação num veículo, o que diz a lei sobre alterações á iluminação
QUAL A UTILIZAÇÃO LEGAL DAS LUZES DO VEÍCULO? As luzes de cruzamento (médios) têm de ser obrigatoriamente utilizadas: • Em túneis sinalizados • Em vias de sentido reversível • Do anoitecer (crepúsculo) ao amanhecer (aurora) • Em condições atmosféricas ou ambientais que o obriguem Os condutores dos motociclos, triciclos, quadriciclos
e ciclomotores devem transitar com as luzes de cruzamento mesmo durante o dia, a mesma regra se aplica aos condutores de veículos de mercadorias perigosas e transporte coletivo de crianças. Luzes de Estrada (máximos) As luzes de estrada podem ser utilizadas quando não se encontram veículos a menos de 100
metros e caso a sua utilização não provoque encandeamento. Luzes de Presença (mínimos) Devem ser utilizadas as luzes de presença enquanto aguardam a abertura de passagem de nível e ainda durante a paragem ou o estacionamento, em locais cuja iluminação não permita o fácil reconhecimento
do veículo à distância de 100 metros. Luzes de Nevoeiro As luzes de nevoeiro são utilizadas sempre que as condições meteorológicas ou ambientais o imponham, nos veículos que com elas devam estar equipados. É proibido o uso das luzes de nevoeiro sempre que as condições meteorológicas ou ambientais não o justifiquem.
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DOSSIÊ
ILUMINAÇÃO
do mesmo e, também, aquilo que é verificado nas inspeções e que pode levar ao chumbo do veículo. Já agora, dizer, também, que a troca de luzes “normais” por faróis de xénon não é evidente, pois obriga a várias alterações no veículo. Primeiro há necessidade de colocar um sistema de lava faróis – a sujidade nas lentes pode dispersar a luz e além de reduzir a visibilidade, poderá encadear os outros veículos – e um sistema de auto nivelamento dos mesmos. Se o primeiro é uma questão de segurança e não é obrigatório (embora devesse), o segundo é mandatório pela necessidade de não encadear os outros condutores. Depois, há a necessidade de refazer parte da instalação elétrica do veículo e recolocar fios e ligações para evitar que num eventual acidente existam peças de metal do veículo com fios de elevada voltagem. Estas são as mudanças que têm de ser feitas no veículo, mas o custo é de tal ordem que não vale a pena, até porque essa transformação é ilegal à luz das leis portuguesas. Não tem lei específica, é verdade, mas esta alteração cai bem no meio do Decreto-Lei n. 16/2010 de 12 de Março: “Todos os sistemas, componentes e acessórios de um veículo são considerados suas partes integrantes e, salvo avarias ocasionais e imprevisíveis devidamente justificadas, o seu não funcionamento é equiparado à sua falta." Considera-se assim transformação de veículo qualquer alteração das suas características construtivas ou funcionais e quem infringir o disposto é sancionado com coima de €250 a €1250.” Fala de xénon ou de LED? Não, mas diz “características construtivas ou funcionais” e para instalar aqueles sistemas mais modernos, há que fazer alterações de construção e de funcionamento ao veículo. Pode argumentar que a
luz é branca, pode dizer o que quiser, a lei é esta e não há volta a dar. Aliás, o IMT deu à TURBO OFICINA uma resposta semelhante. Entre outros considerando, refere o parecer que “a instalação de quaisquer luzes ou dispositivos de sinalização luminosa num veículo, que não esteja prevista pelo fabricante do mesmo, e que por conseguinte não conste da sua homologação de fábrica é considerada uma transformação não autorizada.” Além disso, a utilização de faróis xénon ou LED aftermarklet , nomeadamente, as tiras de LED que alguns
usam nos seus veículos, “ viola o ponto 6.9.2. do Regulamento UNECE n.º 48, respeitante à instalação de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa nos veículos, que refere que o número de luzes de presença da frente é de duas. Assim, a instalação de tiras ou barras de LEDs como luzes de presença da frente aumentaria o número legalmente prescrito deste tipo de luzes.” Enfim, tenha em atenção os pedidos que os seus clientes fazem na sua oficina e tenha atenção à legislação e à forma como os centros de inspeções verificam a iluminação, evitando um chumbo embaraçoso. /
O QUE É VERIFICADO NA INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA Visibilidade – dispositivos de iluminação e sinalização luminosa Objetivo Verificar o correto funcionamento e o estado do sistema de iluminação e sinalização do veículo. Dispositivos de iluminação obrigatórios e facultativos Dispositivos de Iluminação obrigatórios • Luzes de cruzamento (médios) • Luzes de estrada (máximos) • Luzes de presença à frente
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• Luzes de presença atrás • Luzes de iluminação da chapa de matrícula à retaguarda • Luzes de travagem • Luzes de travagem, dispositivo categoria S3, (vulgo 3º stop) • Luzes de nevoeiro à retaguarda • Luzes indicadoras de mudança de direção e sinalizadores de perigo. • Luzes de marcha atrás. Outras luzes regulamentares • Luzes de longo alcance • Luzes laranja
intermitentes (marcha lenta) • Luz azul intermitente (marcha rápida) • Dispositivos luminosos para táxis Luzes facultativas • Luzes de nevoeiro à frente • Luzes de estacionamento • Luzes de trabalho Inspeção Todo o sistema de iluminação e sinalização é inspecionado, tendo em vista: • O estado • A fixação • O número regulamentar • A posição regulamentar
• A intensidade, a cor e a simetria • As marcas de homologação • A instalação elétrica • A conformidade com os regulamentos dos agrupamentos de faróis • A estanquicidade dos faróis • Todos os outros defeitos Luzes de estrada, cruzamento e nevoeiro – alinhamento e intensidade luminosa Objetivo Verificar o funcionamento das luzes de estrada, cruzamento e de nevoeiro.
Inspeção Método de Inspeção • Inspeção visual • Inspeção mecanizada – Regloscópio Exames e ensaios O veículo é colocado em posição correta para o controlo da orientação dos faróis: • Verificação da Orientação dos Faróis de Médios e de Máximos • Controlo do estado, fixação, posição, simetria e funcionamento • Controlo da orientação dos faróis e qualidade do foco – Regloscópio
DEFINIÇÕES DA ILUMINAÇÃO DE UM VEÍCULO Termo Luz de estrada (máximos)
Definição A luz que serve para iluminar a estrada a uma grande distância para a frente do veículo
Luz de cruzamento (médios)
A luz que serve para iluminar a estrada para a frente do veículo, sem encandear nem incomodar indevidamente os condutores que venham em sentido contrário ou os outros utentes da estrada
Luz indicadora de mudança de direcção
A luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a esquerda
Luz de travagem
A luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada, que se encontram atrás do veículo, que o seu condutor está a accionar o travão de serviço
Luz de presença da frente (mínimo) Luz de presença da retaguarda
A luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da frente
Luz de nevoeiro da frente
A luz que serve para melhorar a iluminação da estrada no caso de nevoeiro, queda de neve, tempestade ou nuvem de pó
Luz de nevoeiro da retaguarda
A luz que serve para tornar mais visível o veículo visto da retaguarda, em caso de nevoeiro intenso
Luz de marcha-atrás
A luz que serve para iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e para avisar os outros utentes da estrada que o veículo faz ou vai fazer marcha-atrás
Sinal de perigo
O funcionamento simultâneo de todas as luzes indicadoras de mudança de direcção, destinado a assinalar um perigo especial que o veículo apresente momentaneamente para os outros utentes da estrada
Dispositivo de iluminação da chapa de matrícula da retaguarda
O dispositivo que serve para assegurar a iluminação do espaço destinado à chapa de matrícula da retaguarda, podendo ser composto de vários elementos ópticos
Reflector
Um dispositivo que serve para indicar a presença de um veículo por reflecção da luz proveniente de uma fonte luminosa não ligada a esse veículo, estando o observador colocado perto da referida fonte luminosa; para efeitos do disposto no presente capítulo, as chapas de matrícula retroreflectoras não são consideradas como reflectores
A luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da retaguarda
LUZES OBRIGATÓRIAS As seguintes tabelas indicam as luzes obrigatórias num veículo, a sua quantidade, cor e alcance. Tipo de Luzes
Número de Luzes
Cor
Alcance
Frente Presença (mínimos) Cruzamento (médios) Estrada (máximos) Indicadores de mudança de direção (piscas) Nevoeiro
2 2 2 2 2
Branca Branca ou amarela Branca ou amarela Branca ou laranja Branca ou amarela
Visível a 150m Máximo 30m para o solo Mínimo 100m para a frente Máximo 30m
Vermelha Vermelha ou laranja Branca Vermelha ou laranja Branca Vermelha
Mínimo 150m Matrícula legível a 20m Máximo 10m Máximo 30m
Retaguarda Presença Travão Chapa da matrícula Indicadores de mudança de direção (piscas) Marcha atrás (não obrigatória) Nevoeiro
2 2 1 2 2 ou 1 do lado direito 2 ou 1 do lado esquerdo
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DELPHINE LAFON, UNIDADE DE NEGÓCIO AFTERMARKET PSA GROUP LUCILE OLIVAS, PREÇO E PRODUTO IAM PSA GROUP ANTONIO GONZALEZ, RESPONSÁVEL DISTRIGO PENINSULA IBÉRICA
“VEÍCULOS PSA REPARADOS NUM SERVIÇO PSA” Coincidindo com a apresentação em Espanha do projeto Distrigo – que já chegou a Portugal - tivemos a oportunidade de ser os primeiros a falar com o seu responsável máximo a nível ibérico, Antonio González, e com as responsáveis máximas a nível internacional dentro do PSA Group, Delphine Lafon e Lucile Olivas. TEXTO E FOTOS TALLERES EN COMUNICACION
U
ma entrevista interessante que deixa antever como será o negócio em Portugal, numa altura em que a Sofrapa, por exemplo, já se assumiu como elemento da rede Distrigo em terras lusas. Para estes três responsáveis, a incorporação de peças de substituição multimarca na oferta do grupo, a ampliação dos seus produtos de marca própria -com mais peças Eurorepar e com o lançamento da gama de anexos Forwelt- e, por fim, da implantação da Distrigo em Espanha, segundo país depois da França, e em Portugal, é muito importante para a consolidação da estratégia “Push to pass” implementada pelo CEO do grupo, Carlos Tavares.
res independentes) de marcas como a Valeo ou Bosch. Em Espanha temos já quatro placas que são Distrigo e, pouco a pouco, irá sendo incorporada a oferta de peças de substituição multimarca nas restantes, até contarmos com um total de 21 placas em todo o território espanhol, incluindo Baleares e Canárias. Essas peças são de fornecedor, ou peças IAM se forem fornecidas pela PSA, que é quem negoceia e compra aos fornecedores e quem fornece as placas Distrigo. Delphine Lafon: Já temos um stock em Villaverde (Madrid) com 14 mil peças (que chegará às 28 mil em dezembro) de fornecedores para conseguirmos uma cobertura total do mercado ibérico; a partir daqui faz-se a entrega nas placas da Distrigo diariamente. E eles fornecem as oficinas através de até
As placas Distrigo incorporam na sua oferta peças de substituição multimarca, não é assim? Antonio González: Uma placa - assim denominamos os distribuidores da nossa redeneste momento já distribui peças de substituição das nossas marcas Peugeot, Citroën, DS e Eurorepar. E a dita placa passa a ser chamada Distrigo quando disponibiliza, também, peças de fornecedor, peças IAM (peças de produto-
O GRUPO PSA LANÇOU A DISTRIGO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS PRÓPRIAS PARA OS SEUS MODELOS E PARA OUTRAS MARCAS, ALÉM DE UMA REDE DE REPARADORES
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três serviços, três rotas diárias. As peças que não existam em stock nas placas Distrigo são repostas diariamente a partir de Villaverde. Que outras marcas são incorporadas na oferta das placas? Lucile Olivas: Existe um plano de desenvolvimento, já que queremos ter a máxima cobertura em cada mercado. Por isso, teremos duas marcas, no mínimo, por cada linha de produto. Atualmente, contamos com fornecedores como Bosch, Valeo e SKF, e já temos acordos para incorporar outros como Monroe, Gates, KYB e NTN-SNR. Procuramos fornecedores premium com a maior cobertura possível de mercado, visto que o escalão de preços seguinte, a nossa gama de boa qualidade a um preço ligeiramente inferior, cobrimo-lo com as peças de substituição Eurorepar. Delphine Lafon: A oferta de fornecedores multimarca pode variar de um país para outro, não tem necessariamente de ser a mesma em todos os países. As negociações são globais, mas cada país tem liberdade para escolher as marcas que melhor se adaptem a cada mercado. A Espanha é o segundo país depois da França onde implantámos o conceito Distrigo, e a oferta de marcas, e preços, está adaptada a cada país. O mesmo sucederá em Portugal e nos outros países.
COBERTURA IBÉRICA A Distrigo pretende chegar aos 21 pontos de distribuição na Península Ibérica. As peças serão distribuídas a partir do centro de Villaverde (Madrid), cujo stock deverá totalizar 28 mil unidades no final do ano
Adicionalmente, para além das marcas que as placas Distrigo distribuam, o consumidor também pode comprar online através da Mister Auto (www.mister-auto.pt) A. González: Sim, a Mister Auto é uma linha à parte da Distrigo. A Distrigo é a nossa marca de distribuição, para fornecermos concessionários e oficinas, ou seja, B2B (empresa a empresa), e a Mister Auto é puramente B2C (empresa a consumidor), aproveitando o desenvolvimento do comércio eletrónico. Trata-se de um serviço diferente do que já existe, pensado para quem realiza pessoalmente a reparação ou sendo a mesma realizada por um terceiro. As placas Distrigo venderão a comerciantes de peças de substituição? A. González: Nós vamos obrigatoriamente respeitar as leis e as regras do mercado. Não se podem fechar portas ao mercado, é necessário entender sempre o comércio como algo a construir e algo positivo, evidentemente dentro do enquadramento legal. Neste modelo de placas, em que posição ficam os distribuidores de peças PSA? A. González: Fizemos uma restruturação da rede, com um pré-aviso de dois anos. Desde maio de 2015 que fomos trabalhando de forma
transparente com todos os distribuidores que tinham contrato. Quando ocorre uma restruturação desta importância, há sempre quem fique mais satisfeito e quem não esteja tão de acordo. Mas nestes dois anos, conseguimos que todos fossem encontrando a sua posição. Tivemos candidatos a ser placas Distrigo, que já o são, outros irão ser, e distribuidores que, devido ao custo e necessidade de investimentos, decidiram procurar outros caminhos, não participando nas placas. E agora também contamos com distribuidores, que nos permitem uma capilaridade no fornecimento perante a complicada orografia da Península Ibérica. As placas necessitam de certos investimentos e certos volumes de stock e existem zonas que, devido à distância, não atingem o volume de uma placa, mas podem proporcionar um excelente serviço às oficinas, têm as condições e os meios e permitem-nos uma grande capilaridade. Como foi vivida uma restruturação tão profunda dentro da rede? A. González: Com estas alterações, a atividade da rede cresceu, e os clientes continuam a mostrar-se satisfeitos, não se tendo sentido afetados com estas alterações. Foi um processo difícil, porque é uma redução significativa.
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PSA GROUP E DISTRIGO A. González: E não nos podemos esquecer da rede Eurorepar Car Service, que em Espanha conta com 620 oficinas e em Portugal tem já 33 centros, aos quais, agora, é disponibilizada uma oferta completa com todas as linhas de peças de substituição Eurorepar e peças de substituição de fornecedores multimarca. No fundo, trabalhamos como qualquer grossista, com um amplo catálogo de produtos e, se alguma peça não estiver disponível, então a placa verá onde a encontrar para proporcionar um serviço excelente ao seu cliente.
A INTEGRAÇÃO DE FORNECEDORES DE PEÇAS MULTIMARCA PERMITIRÁ DISPONIBILIZAR PRODUTOS AOS CLIENTES DAS MARCAS DO GRUPO
Mas fez-se com um trabalho coletivo e oferecemos a cada um a possibilidade que melhor se ajustava às suas necessidades.
E os concessionários perceberam que agora a oferta de peças dos mesmos já não será exclusivamente de marca? A. González: O nosso primeiro objetivo é que todos os automóveis PSA sejam reparados num Serviço Oficial da marca (Peugeot, Citroën ou DS) durante toda a sua vida útil. Sabemos que não costuma ser assim, de modo que, para reter esses veículos o máximo tempo possível, também estará disponível nos nossos Serviços Oficiais uma oferta adaptada para veículos com mais de 3 anos, mais económica, baseada na nossa gama de peças Eurorepar. Além disso, dispomos da Rede de Oficinas Eurorepar Car Service, uma rede especializada na manutenção e reparação do automóvel, seja qual for a marca. A partir daí, a integração de fornecedores de peças multimarca de primeira linha no nosso catálogo permitirá que todos os nossos clientes profissionais (Serviços Oficiais,
O que acontece com aqueles distribuidores ou concessionários que não se reconverteram em placas? A. González: As condições de compra de peças de substituição, evidentemente, variam, mas os seus custos também se reduzem, visto que agora precisam de menos stock, menos funcionários para o armazém, e têm um fornecimento garantido duas vezes por dia com um custo mínimo. Em cada modelo de negócio o impacto é diferente. E estudado cada caso, viu-se qual o modelo que melhor se ajustava a cada necessidade. E os clientes trabalham com a sua nova placa ou com o seu novo fornecedor. O projeto Distrigo é internacional, mas começou em França, chegou a Espanha e agora a Portugal. L. Olivas: Já éramos um conceito multimarca e mundial com a Eurorepar, com 10 mil referências e 2/3 para outros veículos para além dos do Grupo PSA, que está presente em 55 países. As peças de substituição Eurorepar cobrem as principais linhas de manutenção e desgaste, nas de maior rotação. Temos 42 linhas de produto, mas havia linhas que não tínhamos, pelo que a oferta tornava-se limitada para uma oficina que necessita de todo o tipo de produtos e que agora completamos com diferentes fornecedores multimarca.
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Oficinas Eurorepar Car Service e Oficinas Independentes) disponham de uma oferta ampliada que se adapte às suas necessidades, através da nossa rede de distribuição. L. Olivas: Queremos adaptar a nossa oferta ao cliente final, tanto o que procura uma peça das marcas do grupo, como aquele que tem um automóvel mais antigo e de outra marca e que procura uma relação qualidade/preço adequada, com as peças Eurorepar e Forwelt. Com a
ATUALMENTE, REDE EUROREPAR CAR SERVICE JÁ CONTA COM 620 OFICINAS EM ESPANHA E 33 CENTROS EM PORTUGAL
Forwelt, também teremos produtos destinados ao profissional, como todos os acessórios e filtros de cabina, por exemplo, que anteriormente tinha que os comprar a outro distribuidor e agora os pode comprar a nós.
A DISTRIGO É A MARCA DE DISTRIBUIÇÃO DO GRUPO PSA QUE ESTÁ VOCACIONADA PARA O FORNECIMENTO DE PEÇAS AOS CONCESSIONÁRIOS E ÀS OFICINAS, NUMA LÓGICA B2B
Por último, em que gamas de produto está presente a Forwelt? Como trabalhará a Distrigo uma peça de substituição tão importante na faturação de um distribuidor como são os pneus? A. González: Por agora, a Forwelt é uma gama de produtos para profissionais destinada a oficinas de carroçaria (selagem e colagem, preparação e reparação de carroçaria e pintura, proteção anticorrosão, lavagem e limpeza…). L. Olivas: Os pneus representam uma em cada cinco entradas numa oficina, pelo que são um produto muito importante para nós. Neste momento, não podemos adiantar nada, mas num futuro próximo iremos informar-vos sobre a nossa estratégia neste tipo de produto. /
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PSA GROUP E DISTRIGO
PSA GROUP APOSTA NO AFTERMARKET Já estava presente no setor com a EuroRepar, mas com a Distrigo, o PSA Group dá o passo em frente para se posicionar como um dos maiores players do mercado, funcionando através do modelo de “placas”. Em Espanha há várias, em Portugal, a Sofrapa é a primeira “placa” da Distrigo com a sua base de Odivelas. TEXTO TURBO OFICINA E TALLERES EM COMUNICATION FOTOS TALLERES EN COMUNICATION
O
Grupo PSA lança a sua nova rede de distribuição de peças de substituição multimarca Distrigo. Com a Distrigo, o Grupo PSA transforma-se num grande distribuidor de peças de substituição, com o objetivo de que as oficinas (seja um concessionário ou um serviço oficial, uma oficina Eurorepar Car Service ou uma oficina multimarca) encontrem uma ampla oferta de peças de substituição. Tal oferta é composta por peças de substituição para as marcas do grupo (Peugeot, Citroën e DS), marcas próprias do grupo (Eurorepar
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com 42 gamas com mais de 10 mil referências e a recentemente lançada Forwelt, centrada em acessórios de carroçaria e pintura) e - isto é novidade - uma ampla oferta de peças de substituição multimarca de fornecedores de primeira linha. Neste momento, contam com peças de substituição das marcas Bosch e Valeo e, em breve, marcas como SKF, Monroe, Gates, KYB e NTN-SNR. Como marca, a Eurorepar é composta por 42 linhas de produto e mais de 10 mil referências; as últimas linhas de produto lançadas foram escovas limpa-para-brisas e iluminação. É uma marca presente no mercado há mais de 10 anos, que em 2015 renovou a sua embalagem e oferece, dependendo da gama, uma garan-
tia entre um a três anos, incluindo a mão-de-obra. Para além do armazém central da PSA em Villaverde (Madrid), cada “placa” deverá ter mais de 3 mil referências em stock. No caso da Forwelt, a gama é atualmente composta por 6 famílias, com um total de 460 referências de acessórios. Em Portugal, a primeira placa, situada em Odivelas, será da Sofrapa. OFERTA MULTIMARCA No que diz respeito à oferta de peças de substituição multimarca, a ideia do grupo consiste em contar com dois fornecedores por linha de produto. Serão sempre fornecedores premium e, embora as negociações sejam sempre geridas a partir da central, será dada liberdade a cada
OS ROSTOS DA DISTRIGO Da esq. para dir., Antonio González, diretor de Peças e Serviços do Grupo PSA e responsável máximo da Distrigo na Península Ibérica, Delphine Lafon, diretora da Independent Aftermarket Unit da PSA e Lucile Olivas, responsável de Produto e Preço IAU da PSA
A SOFRAPA É A PRIMEIRA "PLACA" DA DISTRIGO EM PORTUGAL COM A SUA BASE DE ODIVELAS. OUTRAS SURGIRÃO A CURTO PRAZO
país para incorporar as que melhor se ajustarem às necessidades de cada mercado. A ideia consiste em contar com 200 mil referências em 2019, cobrindo cerca de 90% das necessidades dos distribuidores. A Distrigo já se encontrava a operar em França. Em 2018, é esperado que o faça em todo o território europeu, com cerca de 130 pontos de distribuição. Em Espanha, a meta passa por terminar 2017 com 10 pontos, até alcançar 21 durante o primeiro semestre de 2018. Neste momento, já existem 4 destes centros ou “placas” operacionais, com stock de todas as marcas oferecidas. Já em Portugal, para já, apenas a Sofrapa anunciou – como a TURBO OFICINA noticiou no seu sítio de internet em primeira mão – a sua integração na rede Distrigo com a “placa” situada em Odivelas. As placas devem contar com um importante nível de stock, de forma a proporcionar um serviço adequado às oficinas clientes, e serão realizadas entre duas a três entregas diárias mediante as rotas, para além de poderem ser feitas entregas num prazo de 24h a partir da central, caso não exista uma peça em stock nas
placas. A PSA criou um sistema de pedidos online que facilita a identificação das peças simplesmente ao introduzir a matrícula; para além disto, conta com um call center de apoio para esclarecer qualquer dúvida e estão a ser realizados diversos cursos de formação técnico-comercial para os colaboradores das placas. EUROREPAR CAR SERVICE A ofensiva fica completa com a rede de manutenção e reparação multimarca Eurorepar Car Service, que conta atualmente com 33 pontos associados em Portugal, 620 em Espanha e 2600 na Europa, com um plano de alcançar 800 oficinas em 2020 e de que em 2021 existam cerca de 10 mil oficinas Eurorepar Car Service em todo o mundo. Fora da Distrigo, mas dentro da oferta do grupo, encontra-se também o portal de peças de substituição Mister Auto, com uma oferta B2C (negócio a cliente) destinada aos clientes focados no preço e que querem realizar eles mesmos as reparações ou que já possuem alguém para lhes prestar esse serviço. Em França já foram realizados testes piloto de “click & connect” nos quais o cliente pode comprar a peça de substituição online e solicitar que seja entregue em alguma oficina aderente ao portal, como por exemplo, uma Eurorepar Car Service. Adicionalmente, na PSA, prevê-se quintuplicar o valor de negócio da Mister Auto até 2021. O pós-venda multimarca é um dos pilares da estratégia “Push to Pass” do Grupo PSA, que tem como objetivo aumentar a sua base de clientes como fornecedor de referência em mobilidade. A Distrigo vem reforçar a visibi-
lidade aftermarket do Grupo PSA, evoluindo de uma oferta centrada nas peças de origem das suas três marcas para uma oferta alargada ao conjunto do mercado de reparadores independentes e do parque automóvel mundial, independentemente da marca e da idade do veículo. A PSA estabeleceu o objetivo de crescer cerca de 10% até 2018 e, no mínimo, aumentar 25% do valor de negócios em peças de substituição até 2021. Como parte desta estratégia, foi criada uma unidade de negócios específica dentro do grupo PSA, chefiada por Delphine Lafon, uma profissional com mais de 17 anos de experiência na Valeo, primeiro como responsável de compras OE e depois na Valeo Service, como responsável de compras a nível mundial. Com ela, e também procedente da Valeo, encontra-se Lucile Olivas, como responsável de Produto e Preço. A TURBO OFICINA, em colaboração com a Talleres en Comunication, já falou com estas duas responsáveis e com Antonio González, diretor de Peças e Serviços do Grupo PSA e responsável máximo da Distrigo na Península Ibérica, em entrevista que pode ler nesta edição. António González afirmou que a Distrigo “é a materialização da estratégia do Grupo PSA na área do aftermarket. O canal de peças de substituição multimarca vai revolucionar a forma de entender e trabalhar no setor que segue a tendência de globalização existente e exigida pelo consumidor. Hoje em dia o cliente procura uma solução acessível e qualificada que lhe permita comparar facilmente as alternativas que o mercado oferece através de um único canal”. /
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NOTÍCIAS
INTERNACIONAIS
ILUMINAÇÃO INTELIGENTE A Hella participa num projeto de investigação de novos faróis dotados de tecnologia Liquid Crystal HD (LCD)
HELLA
NOVOS FARÓIS LCD Em parceria com entidades como Porsche ou a Universidade de Estugarda, a Hella está a desenvolver novos faróis com base na tecnologia de ecrã de cristais líquidos (LCD)
A
Hella desenvolveu e construiu um farol que tem por base um ecrã de cristal líquido (LCD), no âmbito de um projeto de investigação financiado pelo Ministério Federal de Educação e Investigação da Alemanha relativo à distribuição de luz totalmente adaptativa para iluminação inteligente, eficiente e segura do veículo (VoLiFa2020). Além da Hella participaram neste projeto a Merck, o Instituto de Microeletrónica da Alemanha (IGM), a Universidade de Estugarda, a Porsche, a Elmos Semiconductor, a Schweizer Electronic e a Universidade de Paderborn. O novo farol LCD
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projeta 30 mil pixéis na estrada, permitindo ajustar o padrão de luz de uma forma inteligente e contínua em diversas situações de condução em tempo real. Isto significa que a adaptação do padrão de luz estará cada vez mais determinada pelo software e o condutor obterá a melhor visibilidade possível da estrada. A iluminação dos outros utilizadores da via pública ou de outros sinais com brilho demasiado intendo pode ser omitida ou atenuada de uma forma específica. A nova tecnologia permitirá igualmente funções muito complexas: as setas de navegação ou linhas que mostram a faixa de rodagem ideal podem ser projetadas na estrada. A tecnologia LCD permite funções que também serão relevantes para a condução autónoma. AHella pretende produzir, em série, este novo tipo de farol.
O ecrã LCD é o componente chave do farol, encontrando-se localizado entre a fonte de luz LED e a lente de projeção. O ecrã gera uma matriz com 100 x 300 pixéis que se podem controlar e atenuar individualmente. Uma câmara instalada no veículo, assim como um sensor que lê oticamente as distâncias e as velocidades (deteção de luz e sensor de alcance LiDAR), transmite a informação do ambiente em redor da unidade de controlo dos faróis através de um processador. A informação transmite os pixéis individuais do ecrã até 60 vezes por segundo. Os 25 LED de alta potência, dispostos em três filas, servem de fonte de luz. A intensidade luminosa de cada LED é ajustada em função da situação de iluminação correspondente. /
JAPANPARTS
TURBORAIL
ALARGA GAMA DE SENSORES ABS
CERTIFICADA PELA TECALLIANCE
O
A
Japanparts Group reforçou a sua gama de sensores ABS, passando a disponibilizar mais de 500 códigos para veículos asiáticos, europeus e americanos, incluindo ainda referências difíceis de encontrar como, por exemplo, os sensores de posição da árvore de cames e os sensores de posição dos eixos motores. Os sensores ABS da marca Japanparts, Ashika e Japko têm garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade igual ao produto original e são utilizados nos sistemas ABS, ASR e GPS. São realizados com materiais plásticos especiais que apresentam elevadas características eletrotécnicas e eletromecânicas que garantem elevada resistência. Os sensores e os cabos de ligação conseguem resistir a temperaturas extremas, compreendidas entre -40 °C e +125 °C. PUBLICIDADE
Turborail, que é representada no mercado nacional pela Krautli, foi certificada, no passado mês de julho, pela TecAlliance. Como a marca acredita que a qualidade das bases de dados é essencial no setor do aftermarket realizou um investimento considerável para TecAlliance. A Turborail refere que tem vindo a trabalhar diariamente para fornecer aos seus parceiros de negócio a informação mais completa, atualizada e fidedigna sobre cruzamento de referências e respetiva identificação de peças de reparação para turbos, incluindo cartuchos, geometrias, válvulas de descarga, entre outros. Este trabalho foi reconhecido em julho de 2017 pela maior base de automóveis de todo o mundo, a TecAlliance GmbH, que procedeu à certificação dos dados fornecidos pela Turborail.
NOTÍCIAS
INTERNACIONAIS ONYX HD
R-M COM SOLUÇÃO DE REPINTURA PARA MAZDA
A
R-M desenvolveu uma solução a partir da sua tinta à base de água Onyx HD que permite reparar a nova cor tricamada Soul Red Crystal introduzida pela Mazda no novo modelo CX-5. Para esta estreia, a marca de repintura automóvel premium da BASF recebeu o certificado de qualidade como fornecedor para reparação de cor neste novo vermelho, permitindo à R-M apoiar os concessionários da marca japonesa Mazda e a sua rede de oficinas com uma solução valiosa e eficiente de produtos, competência de cores, serviços e formações. “A Mazda e a R-M têm um relacionamento de longa data no Japão e em todo o mundo”, afirma Oliver Birk, Director Key Account Management Europe na divisão de Repintura Automóvel da BASF: “Esta relação foi construída pela capacidade que a R-M tem em entregar produtos de alta qualidade, suporte técnico, processo de aplicação forte e partilha de conhecimento de desenvolvimento de cores para a Mazda. “A R-M coloca em primeiro lugar os requisitos dos seus clientes e apoia todos os revendedores Mazda que terão de reparar o Soul Red Crystal do novo CX-5, fornecendo produ-
BANCOS RECARO PARA VEÍCULOS AUTÓNOMOS A Recaro Automtive Seating anunciou o desenvolvimento de novos bancos para veículos autónomos, que dispõem da funcionalidade para comunicar com os sistemas da viatura para assegurarem o máximo grau de proteção aos ocupantes. Um prérequisito obrigatório é a “eletrificação” do assento, cujos componentes devem ser totalmente operados por motores elétricos. “O banco do condutor
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tos premium e formação para reparar esta cor tricamada lançada pela Mazda Motors. A R-M disponibilizou um video no Youtube sobre o processo de repintura com a gama de tinta à base de água Onyx HD, que se encontra acessível através do endereço www.
vai continuar a ser o elo central de ligação entre o ser humano e a máquina”, mas isto raramente é considerado nos cenários de desenvolvimento de veículos autónomos”, afirma Markus Kussmaul, diretor executivo da Adient, que detém a Recaro Automotive Seating. “Em situações de risco que obriguem à intervenção do ser humano, o banco do condutor tem voltar a ser colocado rapidamente numa posição correta de condução”, o que constitui um grande desafio tecnológico.
youtube.com/rmpaint. A BASF, recorde-se, comercializa uma ampla gama de sistemas de repintura automóvel sob a marca R-M Automotive Refinish Paints, centrando-se nas tintas aquosas eco eficientes e tintas com grande teor de sólidos. /
VOLKSWAGEN DISTINGUE GRUPO SCHAEFFLER O Grupo Schaeffler foi distinguido pelo Grupo Volkswagen no âmbito da inciativa Future Automotive Supply Tracks (FAST), que tem como objetivo a criação das condições necessárias para garantir o desenvolvimento em conjunto dos novos produtos. Com esta iniciativa, a Volkswagen garante que os seus fornecedores mais importantes se envolvam num diálogo estratégico desde um estágio inicial. Isso permite identificar campos específicos de atividade e
inovações que podem ser adaptados e implementados de forma eficiente e rápida. O Grupo Schaeffler integra um grupo restrito de 60 parceiros envolvidos no programa FAST. Durante o processo de seleção de fornecedores, critérios como fortalecimento estratégico, desempenho e força de inovação desempenharam um papel importante.
BASF
CHROMAX
MELHORIA NO FABRICO DE LUPRANOL
ATUALIZAÇÃO DO CHROMAWEB
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BASF melhorou o processo de fabrico de Lupranol (poliol polieter) para que os componentes dos automóveis fabricados com os seus sistemas de poliuterano emitam menos 20% de aldeídos. Isto permite aos fornecedores da indústria automóvel cumprir os requisitos para a redução das emissões de compostos orgânicos voláteis no interior dos veículos. Após a alteração do processo introduzido nos centros de produção da BASF na Ásia no início de 2017, a multinacional alemã decidiu estender essa medida à Europa e aos Estados Unidos. Em conjunto com o isocionato, o poliol é a principal matéria-prima na formulação dos sistemas de espuma de poliuterano. As emissões foram otimizadas graças à melhoria dos processos de limpeza e de acabamento do Lupranol, mantendo, no entanto, as propriedades mecânicas do material durante as fases posteriores de processamento. PUBLICIDADE
Cromax lançou a versão atualizada do seu programa de gestão e localização de cor e produtos, baseado na Cloud, ChromaWeb, que reflete a sua base de dados de cores. A atualização da aplicação proporcionou uma maior facilidade de utilização para os pintores, uma vez que a navegação é mais simples e a informação está ordenada de uma forma mais intuitiva. “O objetivo desta atualização tem como objetivo facilitar a utilização do ChromaWeb, agilizando os processos de trabalho na sala de misturas e melhorar a produtividade”, afirma Gunnar Nopens, especialista em automatização de cor da Axalta para a região Europa, Médio Oriente e África. “Quando utilizarem o programa atualizado, os pintores versão que algumas funções principais estão agrupadas em três opções: Vista Básica, Vista Completa e Configuração”, acrescenta.
NOTÍCIAS
INTERNACIONAIS MANN+HUMMEL
PREMIADA EM SILICON VALLEY
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MANN+HUMMELL foi distinguida com o prémio Corporate Innovations Awarad da aceleradora de start-ups digitais Plug and Play. O troféu teve como objetivo reconhecer a sólida cooperação da MANN+HUMMEL com várias startups na área da Internet das Coisas (IdC). “Estamos encantados com este prémio. A cooperação com a Plug and Play encaixa perfeitamente com a nossa estratégia de digitalização”, afirma Charles Vaillant, Vice-presidente do Grupo de Tecnologia na MANN+HUMMEL. “Agora encontramos uma forma bastante pragmática e eficiente de conectar com as startups”, acrescenta, adiantando que a MANN+Hummel Corporate Ventures tem como ambição “explorar uma imensidão de inovações de caráter pioneiro e combiná-las com a nossa competência fundamental, que é a filtragem. Esta combinação de ideias será um novo motor para criar serviços digitais e produtos inteligentes”. “A MANN+HUMMEL é um dos meus parceiros corporativos favoritos para trabalhar desde os últimos anos porque são um dos nossos parceiros corporativos mais ativos na Silicon Valley”, refere Michael Zayonc, Diretor da Cadeia de
NEW WHEEL CONCEPT DA CONTINENTAL Para otimizar o sistema de travagem dos veículos elétricos, a Continental desenvolveu um novo conceito de roda, denominado “New Wheel Concept”, que apresenta uma nova divisão entre a roda e o eixo. A nova roda é constituída por duas partes
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Fornecimento e Logística da Plug and Play. “Acreditamos que o seu desejo de colaboração com startups líderes do setor ajudá-lo-á a transformar digitalmente e de forma contínua o seu negócio e a conservar a liderança do mercado”. Sediada no Silicon Valley,(EUA), a Plug and
principais: um suporte em alumínio que está ligado ao cubo da roda e um aro da roda, também em alumínio, que suporta o pneu, que está fixado ao suporte da roda. Segundo a Continental, a substituição do aço pelo alumínio permite aumentar a resistência à corrosão, podendo o disco ter uma vida útil tão longa como o próprio veículo. O disco de travão também apresenta um novo desenho, uma vez é aparafusado ao suporte em estrela e não ao cubo da roda. Esta solução permite aumentar a área de fricção, graças à otimização do espaço no interior da roda.
Play é reconhecida a nível mundial por ligar startups e empresas. A organização investe em mais de 100 empresas por ano. A cooperação entre a MANN+HUMMEL e a Plug and Play foi estabelecida em setembro de 2016 e prosseguirá durante pelo menos cinco anos. /
NGK ABRE FÁBRICA NA TAILÂNDIA A NGK Spark Plug Co anunciou o investimento na construção de uma nova fábrica para responder ao aumento da procura de sensores pela indústria automóvel. A empresa refere que as normas mais exigentes relativas ao consumo de combustível e à emissões de gases de escape em muitos países em todo o mundo levaram a um crescimento da procura não apenas de sensores que detetam a concentração de oxigénio nos gases de escape, mas,
também, de muitos outros sensores. Esta tendência tem vindo a acelerar na Europa e agora está a estender-se ao países emergentes. A NGK Sparks Plug (Thailand) iniciou a produção deste tipo de sensores para os países asiáticos em 2010 e agora decidiu construir uma nova fábrica ao lado da atual que se dedicará à produção de sensores de oxigénio (UEGO), bem como de sensores de oxigénio em zicórnia e de sensores de temperatura. A construção da nova fábrica arrancará em novembro de 2017.
MEYLE
ZF
GAMA DE SENSORES DE TEMPERATURA
NOVO CRESCIMENTO DAS VENDAS
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MEYLE reforçou a sua gama de sensores de alta temperatura, passando a disponibilizar mais de 150 referências para mais de 26 milhões de veículos na Europa. Os sensores de temperatura de gases de escape estão sujeitos a cargas extremas no veículo. Estes trabalham a temperaturas entre -40°C até +1.200°C. É importante que forneçam nestas condições resultados de medição exatos e fiáveis. Só assim é possível garantir que o processo de combustão é otimizado e as emissões são reduzidas. A medição correta das temperaturas é decisiva para a durabilidade dos turboalimentadores e catalizadores e para uma regeneração adequada dos filtros de partículas. Para satisfazer estas exigências, a MEYLE, fabricante de peças para aftermarket, ampliou a sua gama de sensores de temperatura de gases de escape MEYLE-ORIGINAL. PUBLICIDADE
ZF Friedrichshafen anunciou um aumento das vendas e da margem de lucro nos primeiro semestre de 2017. O volume de vendas ascendeu a 18,3 mil milhões de euros, o que representou de 2,7%. A margem operacional ajustada (EBIT) atingiu os 1,2 milhões de euros, um aumento de 6,6%, que foi alcançada mesmo com o forte investimento em pesquisa e desenvolvimento nas áreas da eletromobilidade e da condução autónoma. Em simultâneo, a ZF conseguiu reduzir a sua dívida, resultante da aquisição da TRW, em aproximadamente 684 milhões de euros. O EBITBA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de dois mil milhões de euros. A ZF acredita que o negócio se irá manter estável ao longo do ano, devendo o volume de negócios atingir os 36 mil milhões de euros até final de 2017.
NOTÍCIAS
INTERNACIONAIS BOSCH E DAIMLER
PROJETO-PIONEIRO DE ESTACIOMENTO AUTÓNOMO
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Bosch e a Daimler vão implementar um projeto piloto de estacionamento autónomo no parque do Museu Mercedes-Benz de Estugarda. Com um comando emitido a partir de um smartphone, os condutores têm a possibilidade de estacionar automaticamente os carros nos locais designados sem ter de monitorizar os movimentos do veículo. O piloto no parque do Museu Mercedes-Benz será a primeira solução de infraestrutura no mundo para um serviço de estacionamento totalmente autónomo em condições reais, com e sem condutores ao volante. A partir do início de 2018, os visitantes poderão experimentar o serviço de conveniência no parque de estacionamento do museu e economizar tempo para estacionar. Qualquer pessoa poderá reservar um carro através de uma aplicação no smartphone. A viagem começa quando o veículo conduz de forma autónoma até à área de recolha. Devolver o carro é igualmente fácil: o cliente sai do veículo na área de entrega e devolve-o, utilizando a aplicação de smartphone. Quando o sistema inteligente do parque de estacionamento identifica o veículo, o carro liga e é guiado para o espaço designado.
FEDERAL-MOGUL RELANÇA CHAMPION A Federal-Mogul Motorparts alargou o portefólio de produto da marca Champion, que inclui escovas párabrisas, lâmpadas, filtros, velas e baterias. Os produtos passaram a ser distribuídos em novas embalagens, que foram criadas em parceria com a INNOCEAN Worldwide, constituindo a representação moderna da herança da Champion.
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A estreia será seguida por uma fase intensiva de teste e inicialização. Desde o início, o projeto foi supervisionado por agências locais com o objetivo de avaliar a segurança operacional da tecnologia automóvel e do parque de estacionamento.
A autenticidade da marca e a sua nova imagem mereceram vários prémios de entidades ligadas ao meio publicitário, incluindo da Associação Americana de Publicidade. “Estamos entusiasmados com a receção do mercado à “nova” Champion, que é uma das marcas mais conhecidas e de maior confiança da indústria automóvel”, afirma Laura Soave, vice-presidente da Federal-Mogul Motorparts. “O símbolo da Champion continua a ser uma marca de excelência para técnicos, pilotos e consumidores em todo o mundo”, acrescenta.
As autoridades reguladoras devem emitir a sua aprovação final antes que o estacionamento sem condutor possa ser oferecido aos clientes e o público possa usar o serviço de valet autónomo no parque do Museu Mercedes-Benz. /
PARCERIA ENTRE DENSO E TOSHIBA A Denso e a Toshiba anunciaram o início de conversações relativas ao reforço da colaboração no domínio da produção baseada na Internet das Coisas, sistemas de assistência à condução, condução autónoma, entre outras. A parceria tem como objetivo combinar o elevado nível de tecnologia e capacidade de produção da Denso na área automóvel e o reconhecimento da imagem da Toshiba no desenvolvimento de inteligência artificial, Internet das Coisas e software,
permitindo aumentar a competitividade num setor automóvel que está em mudança. Nos campos dos avançados sistemas de apoio à condução e à condução autónoma, a Denso e a Toshiba desenvolveram, em conjunto, tecnologias de Inteligência Artificial utilizadas nos sistemas de reconhecimento de imagem. Além disso, as duas empresas também têm trabalhado juntas em várias outras áreas, incluindo o desenvolvimento de packs de baterias de iões de lítio e no desenvolvimento de unidades de controlo eletrónico utilizadas em componentes.
ENTREVISTA
TIRESUR
ANTONIO MAÑAS, GRUPO AM
“ADAPTAR-SE AO CLIENTE É ESSENCIAL PARA CRESCER” A Tiresur, empresa pertencente ao Grupo AM, é um dos distribuidores com maior experiência em Espanha mas, com presença forte em Portugal. No entanto, nos últimos anos, o território peninsular tornou-se pequeno para a Tiresur. Conversámos com Antonio Mañas, presidente do Grupo AM, o aglutinador de toda esta potência empresarial em expansão. TEXTO E FOTOS TALLERES EN COMUNICATION
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ntonio Mañas está na empresa desde a sua génese, já que a Tiresur surgiu na sequência da Recauchutados Mañas, um negócio familiar de três oficinas criadas pelo seu pai em 1934. “Comecei a trabalhar no negócio familiar e com apenas 20 anos criei a Tiresur, empresa que fundei quando entendi que a experiência adquirida nos anos de trabalho junto do meu pai já me permitiam dar mais um passo e criar uma empresa de maior dimensão. Assim, a Tiresur foi evoluindo e crescendo a um ritmo exponencial, tornando-se numa referência da distribuição de pneus e da pós-venda para a indústria automóvel, e dando o salto para o Brasil onde iniciou uma importantíssima expansão.” Assim, ao longo de mais de 85 anos de existência, foi-se formando o Grupo AM, um grupo empresarial que diversifica as suas áreas de negócio, ainda que a atividade principal seja a distribuição de pneus. Presente em setores tão diversos como a construção ou a biotecnologia, a Tiresur desenvolve projetos geradores de riqueza tanto em Espanha como fora das nossas fronteiras, nomeadamente, em Portugal. De igual modo, dentro do setor pós-venda para a indústria automóvel, o grupo conta com a “Center´s Auto”, rede de centros auto e oficinas-loja dedicados à manutenção do veículo e à venda de pneus, presente tanto em Espanha como em Portugal.
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A empresa do grupo dedicada à distribuição é a Tiresur Neumáticos, que, segundo Antonio Mañas, “é considerada na atualidade como uma das mais poderosas distribuidoras em Espanha e Portugal, assim como no Brasil, a partir de onde abastece a América do Sul. No Panamá encontra-se a sede que cobre toda a zona da América Central. Em África continuamos a consolidar e a ampliar a nossa presença comercial, que já alcança um número de países próximo de uma vintena.” EMPRESA NO BOM CAMINHO Como qualquer empresa, a Tiresur passou por diversas fases na sua vida, mas Antonio Mañas continua com o mesmo entusiasmo de sempre e quando fala de resultados, não deixa de fazer os olhos brilharem, referindo que “a empresa está mais do que satisfeita pelos resultados conseguidos em 2016. Embora estejam já a ser superados pelo exercício em curso, 2016 foi um bom ano apesar das turbulências e da dura luta de preços estabelecida no setor. Continuamos a crescer e superamos com sucesso os obstáculos que encontramos no caminho. O primeiro semestre de 2017 está a ser espetacular, superando as previsões e alcançando metas que, concretamente neste verão, há anos que não se alcançavam. Portanto, as nossas previsões são mais que animadoras, já que estamos a ultrapassar objetivos não apenas em termos de unidades, mas também em termos de lucro.” O GRUPO AM Como referimos acima, o Grupo AM (Antonio Mañas) possui enorme tradição e experiên-
A TIRESUR COMEÇOU COMO EMPRESA FAMILIAR E HOJE É UM DOS MAIORES DISTRIBUIDORES DE PNEUS DA PENÍNSULA IBÉRICA
ANTÓNIO MAÑAS é o responsável pelo Grupo AM que tem na Tiresur um dos principais ativos, empresa com fortes ligações a Portugal
cia na atividade empresarial, especialmente na zona Sul de Espanha, estando sediado em Granada. Anteriormente conhecido como Centers Mañas, o Grupo AM está ligado à promoção imobiliária com a Promape, construção e imobiliário fora de Espanha com a Global Properties, e a rede de centros de reparação automóvel Centers Auto. Mas dentro desta holding com raízes granadinas que se expandiram a toda a península ibérica, América do Norte e Sul e África, a empresa mais mais importante e o motor principal do grupo é a Tiresur. Sendo um dos distribuidores de referência em Espanha, Portugal e Brasil, conseguiu uma quota de mercado mais do que importante no continente americano, estando presente tanto na América Central, com sede no Panamá, como na América do Sul, onde conta com sede e 3 armazéns no Brasil, capazes de abastecer um vasto mercado. Guatemala, El Salvador, República Dominicana, Venezuela, Colômbia,
Equador, Peru, Bolívia, Chile, são alguns dos países nos quais a Tiresur já está presente. Porém, diz-nos Antonio Mañas, “não nos conformamos com a América e a Europa. Há anos que estamos comercialmente em África, onde temos já relações comerciais com países como Marrocos, Tunísia, Argélia, Senegal, Costa do Marfim, Camarões, Guiné Equatorial, Gabão, Congo ou Angola.” Não espanta, por isso, que entre os principais objetivos do grupo esteja, em primeiro lugar, o aumento da satisfação do cliente, “estando estabelecidas percentagens avaliáveis para cada empresa, assim como determinadas medições da satisfação dos nossos clientes através de inquéritos e outros trabalhos de campo; aumento do valor de negócio (temos uma percentagem determinada para cada empresa do grupo); extensão comercial e expansão geográfica; ações de responsabilidade social corporativa, de ajuda e compromisso com os
setores mais desfavorecidos. Todos os anos colaboramos em ações sociais; política de qualidade na gestão, procurando sempre a excelência nos processos; política de proteção ambiental e compromisso com a sustentabilidade do nosso meio envolvente.” O TRABALHO DA TIRESUR Há muitos anos no mercado, a Tiresur sofreu uma evolução espetacular desde os anos m90 do século passado. Foi nessa altura que a empresa conheceu forte impulso com a importação de pneus da China e da Indonésia, gerando uma nova forma de entender o negócio. O aumento do volume de negócios levou à reorganização da empresa e natural expansão com vários locais de armazenamento e capacidade para um stock de pneus superior às 500 mil unidades. E porque são um dos maiores players em Espanha e Portugal na distribuição, a Tiresur conta com um vastíssimo portefólio de mar-
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ENTREVISTA
TIRESUR
cas e segmentos. “É verdade, o nosso portfólio tanto nas marcas premium (Michelin, Bridgestone, Pirelli, Continental, Good YearDunlop, Firestone), como Quality e Budget é, realmente, muito vasto. No segmento Quality distribuímos de modo exclusivo a marca GT Radial, tanto em Espanha (PCR e TBR) como em Portugal (PCR), e Cooper Tires, e no segmento Budget temos também a concessão exclusiva das marcas Ovation, Sunfull e Accelera, e mais recentemente da marca Austone.” Para a Tiresur, os destaques vão para as marcas GT Radial e Ovation, a primeira no segmento “quality” a segundo para os que dão mais importância ao preço. Como refere Antonio Mañas, “embora disponhamos de mais marcas de distribuição exclusiva, é nestas marcas que a Tiresur efetua um maior investimento em marketing, visto que são aquelas que permitem uma elevada rentabilidade dada a sua excelente relação qualidade/preço e a sua elevada valorização por parte do cliente. Grande parte do sucesso destas marcas reside no facto de serem realmente marcas com as quais a oficina se pode diferenciar, distanciar-se da sua concorrência, dado que o cliente não as pode encontrar em qualquer oficina.” Segundo o responsável da Tiresur, “ambas as marcas estão constantemente sujeitas a processos de inovação e desenvolvimento e são habituais, ao longo de cada exercício económico, os lançamentos de novos modelos e novas medidas que ampliam o portefólio para que este se adapte às necessidades do mercado. Tanto a GT Radial como a Ovation têm uma das gamas mais amplas e completas do mercado, e oferecem total garantia. No caso da Ovation oferecemos inclusivamente uma garantia de 5 anos com seguro gratuito antifuro.” A LOGÍSTICA DA TIRESUR A Tiresur conta com oito armazéns no mundo, quatro deles em Espanha (Granada, Madrid, Barcelona e Santiago), um em Portugal (Lisboa) e três no Brasil (Salvador, Fortaleza e Recife). Com o novo armazém do Recife, o stock da Tiresur ascende já aos 500 mil pneus, com um índice de rotação próximo de seis meses. Já foram iniciadas as obras daquele que será o novo centro logístico da Tiresur em Espanha, localizado em Getafe (Madrid) e com mais de 11 mil m2. Umas instalações de vanguarda que se tornarão o centro nevrálgico da logística da empresa. A Tiresur conta com um departamento de logística em melhoria contínua, “porque sabemos que a gama e o serviço não são nada sem uma entrega atempada. Por isso, dispomos de acordos com as melhores agências de transporte, contando simultaneamente com um serviço de distribuição próprio que nos possibilita ter distribuições diárias em duplicado numa grande quantidade de zonas
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em todo o território da Península Ibérica” explica Antonio Mañas, lembrando que “a localização estratégica dos nossos 4 armazéns situados nos 4 centros nevrálgicos das comunicações terrestres, em conjunto com a nossa própria distribuição e com o serviço de transporte através de operadores logísticos, fazem com que a rapidez não seja um problema para a nossa empresa.” FORÇA COMERCIAL A Tiresur dispõe de três canais básicos para chegar aos clientes por todos os meios possíveis. “Sim, temos uma força comercial que integra 20 assessores especializados com vasta experiência na área dos pneus, distribuídos por todo o território. Este atendimento personalizado é complementado com o serviço de call center próprio de que a empresa dispõe. Quinze profissionais cujas tarefas abrangem desde o Front office (serviço de atendimento ao cliente), até ao Back office (tramitação online e ges-
tão administrativa), passando pela televenda, o atendimento e resolução de Incidências logísticas e o Departamento Técnico do Serviço de Garantia.” Sem esquecer, “naturalmente, a venda online através do nosso sítio B2B (empresa a a empresa), 24horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano.” Uma das forças da Tiresur é o B2B, ou seja, a venda a empresas como oficinas e centros de pneus. Segundo Antonio Mañas, “o B2B da Tiresur representa mais de 80% da faturação da empresa, pelo que é fácil imaginar a quantidade de recursos que são destinados a este suporte para a melhoria contínua e atualização periódica dos processos. O nosso departamento de sistemas trabalha de forma contínua na excelência do B2B para que seja uma ferramenta ágil, rápida, que ajude a oficina não só no momento da compra, mas também na sua gestão diária (faturas, orçamentos, histórico de pedidos, compra de material para a oficina, comunicações com o Marketing…).”
LOGÍSTICA E ARMAZENAMENTO são essenciais para o sucesso da Tiresur que tem na marca GT Radial um dos seus produtos de destaque
CLIENTES E TECNOLOGIA Tudo tem a sua importância no momento de avaliar um distribuidor em relação à concorrência e decidir se escolhe trabalha ou não com ele. Mas é certo que, se existem diferenças no produto, principalmente no que se refere a marcas de distribuição exclusiva, as vantagens competitivas resultam também do nível de serviço oferecido. Para Antonio Mañas, “ter um amplo stock disponível sem roturas, um amplo portefólio de marcas, dispor de generosas garantias de produto e serviço de entregas diárias em duplicado é algo que apenas alguns distribuidores podem oferecer, assim como ter a suficiente solidez financeira para poder conceder as condições de pagamento aos clientes ou fazer importantes investimentos em promoções que os ajudem nas vendas das suas oficinas.” Por outro lado, esclarece o responsável máximo da Tirsur, “conseguir preços competitivos é algo que podemos oferecer aos clientes apenas
se tivermos suficiente capacidade negociadora com os fabricantes, e isto está diretamente relacionado com a dimensão da nossa empresa.” PREÇO COMO ARGUMENTO DE VENDA Preço, desconto, apoio promocional com ferramentas de marketing… são elementos básicos usados antes da crise, durante a crise e depois desta, porque “num mercado tão globalizado as diferenças entre os diferentes produtos são mínimas, e outros fatores entram em jogo. Um caso mais evidente consiste, por exemplo, nas marcas premium. Todos os distribuidores disponibilizam praticamente as mesmas marcas e os mesmos serviços. Porquê escolher um distribuidor em relação a outro? Aqui é onde entra em jogo outra série de fatores que vai para além da própria qualidade do produto.” Por isso, Antonio Mañas, acredita que “a Tiresur percebeu que um dos valores para ser uma grande empresa é ser capaz de se adaptar às necessidades do mercado, às necessidades
de cada cliente. E nisso reside uma das nossas principais vantagens competitivas: somos capazes de dar resposta imediata a uma pequena oficina de bairro ou a um grande negócio de elevados valores de faturação e alta rotação.” Outra grande razão para o sucesso da Tiresur é que “nós não escolhemos os nossos clientes, são eles que nos escolhem, e por isso o nosso dever é oferecer-lhes o melhor serviço olhando às suas características e necessidades, seja um cliente grande ou pequeno, um vendedor de peças de substituição, uma oficina de pneus, uma frota ou um concessionário. Todos têm de ter o mesmo tratamento!” REDE DE OFICINAS Ter uma rede de oficinas associadas é uma estratégia empresarial tão válida como outra qualquer, mas para Antonio Mañas, “é essencial, visto que nos ajuda a compreender de forma mais próxima as necessidades das oficinas. Estreitamos laços com as mesmas, partilhamos problemas e preocupações, e criamos uma grande família, um circuito fechado no qual tudo flui, o negócio obtém riqueza e criam-se sinergias que a todos favorecem. Pode-se sobreviver sem uma rede de oficinas? Seguramente que sim, mas entendemos que para a Tiresur é importante como conceito de negócio, para pertencer juntamente com os nossos clientes a um projeto comum, no qual são acompanhados pelo seu distribuidor de referência.” Esta postura da Tiresur e do Grupo AM tem permitido à empresa estar presente há três anos no Top 50 da PME espanholas, receber a Estrela de Ouro por Mérito Profissional atribuída pelo Instituto para a Excelência Profissional, ou a Medalha de Ouro por Mérito no Trabalho concedida pela Associação Europeia de Economia e Competitividade. Estes são apenas alguns dos galardões que confirmam o reconhecimento “do árduo trabalho que a Tiresur tem desenvolvido ao longo destes anos. O simples facto destes reconhecimentos e prémios serem emitidos por entidades de reconhecido prestígio, totalmente independentes e que, além do mais, não estão ligadas ao nosso setor, enche-me de satisfação.” No final desta interessante entrevista, Antonio Mañas desenhou os planos de futuro da empresa a curto e médio prazo. “Reiteramos o nosso interesse em melhorar dia após dia o nosso serviço ao cliente, ampliar a quota de mercado chegando a novos nichos e horizontes geográficos, dentro e fora das nossas fronteiras, sendo respeitadores do meio ambiente, responsáveis e comprometidos com a parte da sociedade mais desfavorecida, e reinvestindo os nossos lucros na melhoria contínua da nossa empresa. Dentro dos nossos objetivos está também a abertura de novos armazéns que ampliem ainda mais a nossa capacidade de stock, dada a trajetória de crescimento do negócio em que estamos envolvidos.” /
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RAIO-X
COMERCIAL DO MÊS
FURGÃO CROSSOVER? Olhando para a grelha dianteira de forma displicente até parece um dos crossover da Nissan, mas com mais calma percebemos que se trata do novo Nissan NV300, um furgão médio com capacidade de carga até 1,2 toneladas TEXTO CARLOS MOURA PEDRO FOTOS JOSÉ BISPO
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inco anos ou 160 mil quilómetros é a garantia de fábrica da Nissan para a sua gama de comerciais ligeiros, a qual se estende, naturalmente, ao mais recente lançamento da marca, o NV300. Desenvolvido no âmbito da Aliança Renault-Nissan, este modelo veio substituir o anterior Primstar e insere-se no segmento dos furgões médios, com capacidade de carga entre 1,0 e 1,2 toneladas. Com uma imagem exterior inspirada nos crossovers da marca, a gama é constituída por versões de chassis curto e longo, com teto normal e alto, compreendendo furgões de mercadorias, de três e seis lugares, e combis de passageiros, de 9 lugares. A oferta mecânica assenta no bloco 1.6 dCi, de origem Renault, que é
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proposto em níveis de potência de 95 CV, 120 CV, 125 CV e 140 CV. Para o mercado nacional estão disponíveis quatro níveis de equipamento: Pro, Basic, Comfort e Luxury (apenas a Combi). Todas as versões contam, de série, com airbag do condutor, ABS, ESP e ASR, assistência ao arranque em subida, fecho central de portas com telecomando, rádio com Bluetooth, ligação USB e reprodutor MP3, computador de bordo, espelhos retrovisores aquecidos e com regulação elétrica, porta lateral direita deslizante, ar condicionado, vidros elétricos, retrovisor interior com grande visão com redução de ângulo morto. VÁRIAS VERSÕES Uma das versões disponíveis do NV300 furgão é a de chassis curto, com teto normal, motor 1.6 dCi 120 e nível de equipamento Basic. As suas
dimensões exteriores – 4,9 metros de comprimento, 1,95 metros de largura e 1,97 metros – facilitam a sua utilização em ambiente urbano, assim como o acesso à maioria dos parques de estacionamento subterrâneo. O compartimento de carga da versão L1H1 do NV300 oferece um voume útil de carga de 5,2 m3 , graças à combinação de um comprimento interno de 1,91 metros, uma largura de 1,62 metros (sendo de 1,22 metros entre as cavas das rodas) e 1,38 metros. Para permitir o transporte de objetos mais longos, a divisória entre o compartimento de carga e a cabina dispõe de uma porta no lado do passageiro, que permite aumentar o comprimento útil para os 2,02 metros. O acesso ao compartimento de carga na unidade ensaiada é feito através da porta traseira de batente, com abertura até 180º, ou por uma
NISSAN NV300 1.6 DCI 120 L1H1 BASIC
PREÇO 29041 € // MOTOR 4 CIL; 1598 CC; 120 CV; 3500 RPM // BINÁRIO 300 NM // TRANSMISSÃO Dianteira; 6 VEL Man // PESO 2800 kg // COMP./LARG./ALT. 4,99/1,95/1,97 // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3,09 // CONSUMO 6,5 (7,7*) // EMISSÕES CO2 170 G/KM // IUC 52,00€ *As nossas medições
MOTOR / VERSATILIDADE
porta lateral deslizante, com uma largura de 60 centímetros. Isto permite carregar o veículo, utilizando um empilhador. A cabina oferece lotação para três ocupantes, uma vez conta com um assento duplo do acompanhante. O banco do meio pode ser transformado numa prática mesa de apoio através do rebatimento das costas. O condutor, por sua vez, beneficia de uma posição de condução elevada, o que garante um elevado domínio sobre a estrada e o ambiente envolvente. No capítulo mecânico, a unidade ensaiada do Nissan NV300 contava com o motor 1.6 dCi de 120 cv e uma caixa manual de seis velocidades. Esta combinação oferece uma condução bastante agradável, designadamente em termos de disponibilidade de binário a baixas rotações e de elasticidade. O consumo, por sua vez, é outro dos pontos positivos, com um consu-
O ESTILO É SEMELHANTE aos crossover da Nissan, mas as semelhanças terminam aí. A cabina mantém todas as caraterísticas do produto desenvolvido pela Renault e pela Opel
CAIXA CINCO VELOCIDADES / PORTAS LATERAIS
mo médio de 7,7 l/100 km no ensaio, um valor acima dos 6,5 l/100 km anunciado pela marca, mas, mesmo assim, bastante interessante num veículo que pesa em vazio mais de 1,8 toneladas, e se traduz em custos de utilização bastante competitivos No nível de equipamento Basic, que acresce o airbag duplo e o computador de bordo relativamente à versão de entrada (Pro), a versão de chassis curto e teto normal do NV300, com capacidade útil de carga de uma tonelada, e motorização 1.6 dCi 120, tem um preço de venda ao público de 29041 euros. A Nissan tem em vigor uma campanha que oferece um desconto de 20% na aquisição de um NV300. Para os clientes da marca, existe um benefício adicional que consiste na oferta de quatro anos de manutenção ou cem mil quilómetros. /
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BARÓMETRO
DINÂMICA DO SETOR Todos os meses, em parceria com a Informa D&B, a Turbo Oficina regista as mudanças no tecido empresarial do setor do após-venda. Conheça as aqui as principais alterações e ocorrências registadas PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NO SETOR DOS CONCESSIONÁRIOS AUTO, OFICINAS, GROSSISTAS E RETALHISTAS AUTO, POR REGIÃO DINÂMICA NASCIMENTOS (CONSTITUIÇÕES) ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES) INSOLVÊNCIAS REGIONAL DO SETOR ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO JULHO 2017 HOMÓLOGA JULHO 2017 HOMÓLOGA JULHO 2017 HOMÓLOGA ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) NORTE 309 5,5%
63 -27,6%
23 -17,9%
CENTRO 162
14,1%
42
-4,5%
8
-55,6%
ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA
-11,3%
88
39,7%
15
-6,3%
ALENTEJO 38
212
11,8%
10
-16,7%
2
0,0%
ALGARVE 34
61,9%
10
66,7%
0
-100,0%
R. A. AÇORES
4
-33,3%
1
-66,7%
1
-
R. A. MADEIRA
19
58,3%
8
100,0%
1
-
TOTAL 778 4,1%
222 1,4%
TECIDO EMPRESARIAL DO SETOR JULHO 2017
50 -24,2%
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NO SETOR DOS CONCESSIONÁRIOS AUTO, OFICINAS, GROSSISTAS E RETALHISTAS DE PEÇAS E ACESSÓRIOS AUTO VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
EM NÚMERO
JUL. 2017
ACUMULADO JUL. 2016 ACUMULADO SETOR TECIDO JUL. 2017 JUL. 2016 EMPRESARIAL
NASCIMENTOS
75
778
77
747
4,1%
7,6%
ENCERRAMENTOS 23
222
27
219
1,4%
-2,6%
(CONSTITUIÇÕES)
NORTE 5202
(EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 6 50 6 66 -24,2% -23,2% FONTES: ANÁLISE INFORMA D&B; DADOS: PUBLICAÇÕES DE ATOS SOCIETÁRIOS E PORTAL CITIUS /MINISTÉRIO DA JUSTIÇA *Toda a informação introduzida na base de dados Informa D&B é dinâmica, encontrando-se sujeita à publicação tardia de alguns atos e às alterações diárias de diversas fontes.
FICHA TÉCNICA
CENTRO 3468
ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 3473
ALENTEJO 879
ALGARVE 488
EM PERCENTAGEM 37,2
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TURBO OFICINA SETEMBRO 2017
ALENTEJO
A. M. LISBOA
CENTRO
NORTE
6,3
R. A. MADEIRA 291
3,5
1,4
2,1 MADEIRA
24,8
AÇORES
24,8
ALGARVE
R. A. AÇORES 199
Universo de organizações - Tecido Empresarial O Tecido Empresarial considerado engloba a informação relativa às organizações ativas com sede em Portugal, sob as formas jurídicas de sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades unipessoais, entidades públicas, associações, cooperativas e outras sociedades (os empresários em nome individual não fazem parte deste universo de estudo). Consideram-se as empresas classificadas em todas as secções da CAE V3 .0. Universo de setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto Organizações ativas do tecido empresarial classificadas nas seguintes secções da CAE V3.0.: Grossistas auto: CAE 45310- Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Retalhistas auto: CAE 45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Concessionários auto: CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros Oficinas: CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis Nascimentos Entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça.
Encerramentos Entidades extintas no período considerado, com publicação de extinção no portal de atos societários do Ministério da Justiça (não são consideradas as extinções com origem em procedimentos administrativos de dissolução). Entidades com insolvências Entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça. Regiões As entidades foram classificadas através da localização da sua sede, representando as 7 unidades da NUTS II de Portugal (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)). A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e através de análises inovadoras, disponibiliza o acesso a informação atualizada e relevante sobre a atividade de empresas e gestores, fundamental para a condução dos negócios dos seus clientes. A Informa D&B está integrada na maior rede mundial de informação empresarial, a D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 245 milhões de agentes económicos em 221 países. www.informadb.pt (+351) 213 500 300 informadb@informadb.pt
RAIO-X
FORD FIESTA
QUEM FAZ O QUÊ?
É
um dos melhores carros do segmento dos utilitários e passou, recentemente, por renovação que lhe prolonga a vida útil até ao nascimento do novo Fiesta. Retoques no estilo – faróis mais rasgados e a grelha mais proeminente – deram um ar fresco ao Fiesta, a base das vendas da Ford no Velho Continente. Enfim, procurou a Ford, sem mexer no principal, melhorar os aspetos criticados no Fiesta. Assim, o interior recebeu melhoria sensível, nomeadamente, na qualidade e a performance do modelo também melhorou. Manteve-se o excelente comportamento, bandeira da Ford e do Fiesta que tanto agrada à maioria dos seus adeptos. Contas feitas, o Fiesta ficou mais agradável à vista, a estrutura foi endurecida para maior resistência à torção, a suspensão recebeu novidades em peças como a barra estabilizadora ou os casquilhos de ligação, as vias cresceram e a aderência em curva melhorou 10%. Vamos conhecer algumas das empresas que contribuíram para a realização do modelo. Olhando para a tabela ao lado, é fácil perceber marcas como a Delphi, Eaton, Faurecia, FederalMogul e a Dow Automotive. Destes fornecedores vêm peças como câmara dianteira inteligente, válvulas do motor, consola central, segmentos para os pistões ou a cola estrutural para determinadas zonas do chassis. Mas há mais. O isolamento acústico é feito pela Faist Chemtec, a Multimac entrega os protetores de porta, característicos dos Ford e a Oerlikon, os sincronizadores da caixa de velocidade. Já a Denso fornece a ignição e a Harmann-Becker o sistema de áudio que funciona com o Sync2. /
FORNECEDOR COMPONENTE BOURNS SENSORS Sensor do nível de combustível BROSE Reguladores das janelas DELPHI Câmara inteligente dianteira (para máximos automáticos e sistemas de ajuda á condução e leitura de sinais) DENSO Ignição EATON Válvulas do motor FAURECIA Consola central HARMAN/BECKER Sistema audio B&O Play Premium HELLA Módulo de controlo de combustível KOSTAL Patilhas de comando da caixa de velocidades MAGNI COATING Cobertura dos discos de travão MAHLE Componentes do sistema de climatização NEMAK Bloco dos motores Sigma 1.25l I4 PFI e Sigma 1.6l GTDI PREH-WERKE Controlos do sistema de climatização TRANSFORM AUTOMOTIVE Apoio da embraiagem VIBRACOUSTIC Isolamento de vibrações WOCO Capa da transmissão Ford Nr. H1BG-6D046-EA & H1BG-6D046-MA KIRCHHOFF AUTOMOTIVE Elemento cruzado dianteiro BENTELER Componentes estruturais (Pilares A e B) DELPHI Radar dianteiro (para sistema de aviso de colisão, peões e travagem autonoma de emergência e cruise control adaptativo) DOW AUTOMOTIVE Cola estrutural BETAMATE ELRINGKLINGER Componentes de plástico leve FAIST CHEMTEC Isolamento acústico FEDERAL-MOGUL Segmentos para os pistões GESTAMP Barra de proteção lateral contra impactos HOERBIGER Componentes para os sincronizadores LEGGETT & PLATT Regulador lombar de duas vias METHODE ELECTRONICS Módulo integrado da porta traseira MULTIMATIC Protetores de porta OERLIKON Sincronizadores PLASTIC OMNIUM Para choques dianteiro e traseiro RÖCHLING AUTOMOTIVE Spoiler traseiro SCHAEFFLER DCT SRG GLOBAL Aplicações interiores VOESTALPINE Soldadura laser do pilar B
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REPARAÇÃO
PERITAGEM
RECOLHA DE DADOS DO VEÍCULO: VERIFICAÇÃO MAIS RÁPIDA E EFICAZ O primeiro contacto com o veículo de um cliente numa oficina, seja perito ou rececionista, é a sua identificação. Verificar o seu equipamento e o modelo de que se trata sem erros nem demoras é fundamental para uma correta reparação. O cliente, ao presenciar o processo de verificação, aumentará também a sua perceção de qualidade do serviço, logo maior fidelização. TEXTO FRANCISCO TOMÁS RODRIGUEZ GARCÍA
U
ma incorreta identificação pode implicar erros que se repercutirão em todo o processo de reparação, como escolher uma peça de substituição inadequada, uma cor incorreta para a pintura, etc. Em qualquer caso, terá consequências legais ou de perda de eficácia, ou seja, económicas. E, por conseguinte, falta de confiança por parte dos clientes. Sendo assim, tornam-se fundamentais dois passos: a correta identificação do veículo e a verificação dos seus acessórios. O veículo a rececionar tem de ser realmente o do cliente particular ou da seguradora, no qual se vai trabalhar na oficina, expresso no pedido de avaliação ou na ordem de reparação. A sua identificação tem que relacionar os dados do expediente com os da documentação do veículo, para certificar diretamente no carro a relação. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO O primeiro passo é rever a documentação do veículo, verificando a ficha técnica e o documento único automóvel, e fotografando ambos os documentos. Entre a informação mais relevante encontra-se a matrícula (no documento único automóvel), e o número de chassis ou VIN. Este último contém informação unívoca sobre o veículo. Apresenta-se em diversos modos e localizações:
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Gravação: gravado diretamente na carroçaria do veículo (realizado na fábrica), não costuma ser afetado em caso de sinistro, pelo que quase sempre se encontra inalterado. Placa ou autocolante do fabricante: Confirma os dados do número de chassis gravado. Encontrase em diferentes localizações do veículo e, além dos 17 dígitos, contém outra informação: pesos máximos admitidos, homologações, informação sobre pintura, outros equipamentos… Registo no vidro do para-brisas: costuma localizar-se na zona inferior esquerda do vidro, com o número de chassis do veículo, e complementa os dois anteriores. Para identificar o veículo tiramos fotos de uma ou de várias localizações, sem nos esquecermos de comparar a matrícula, que também ficará no expediente. Assim, o veículo fica corretamente identificado. DETEÇÃO DE ANOMALIAS Agora já podemos verificar o funcionamento dos equipamentos. Para evitar reclamações em caso de incidências, deve ser feito na presença do cliente. Detetam-se sistemas que não funcionam corretamente, consequência ou não do sinistro e, além disso, aumenta-se a faturação da oficina oferecendo outras soluções ou serviços. PROCESSO DE VERIFICAÇÃO Interior do veículo: guarnições, tablier, bancos, etc., para o caso de existirem danos ou desgastes que devam ser registados.
IDENTIFICAÇÃO CORRETA O processo correto de indentificação permite à oficina evitar erros no processo de reparação de um veículo
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PERITAGEM
A A A A A A A A
PARA EVITAR RECLAMAÇÕES EM CASO DE INCIDÊNCIAS, EFETUA-SE A VERIFICAÇÃO NA PRESENÇA DO CLIENTE Arranque. Deixa-se a chave na posição de contacto enquanto o veículo faz a verificação automática, e depois verifica-se se apenas se mantêm acesas duas luzes de aviso: controlo do motor (amarelo) e cinto de segurança não colocado (vermelho), para além da luz de aviso do travão de mão (vermelho), caso esteja acionado. Caso outra luz de aviso fique acesa, existe alguma anomalia que deve ser registada (falha no motor, airbag, sistemas de controlo de estabilidade ou ESP, etc.). Tem de se anotar o nível de combustível e os quilómetros do veículo. Coloca-se o veículo em funcionamento, sem que esteja engrenada qualquer velocidade. Nas caixas de velocidades automáticas a alavanca tem de estar na posição P e o travão pressionado. Espelhos retrovisores elétricos, vidros elétricos e fecho centralizado, a cujos comandos se acede a partir do lugar do condutor. Ar condicionado: em funcionamento, controla-se o sistema de ar condicionado, variando a temperatura entre frio e calor. Sensores de estacionamento. Apenas se deve engrenar a primeira velocidade e a marcha-
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-atrás da caixa de velocidades. Poderão visualizar-se luzes de aviso no visor do painel de instrumentos. Iluminação: os comandos costumam estar numa alavanca no lado esquerdo, atrás do volante, ou no próprio tablier, dependendo do fabricante. Caso não se disponha da ajuda de outra pessoa ou de um espelho, refletiremos as luzes sobre uma superfície vertical, como uma parede. Verificamos a sua desativação, as luzes de presença, os médios e os máximos, e as luzes automáticas, em certos modelos. Também os faróis de nevoeiro dianteiros e traseiros. Pressionamos o pedal de travão e rodamos o volante para verificarmos a orientação em curva que alguns modelos possuem. O feixe de luz terá de se deslocar no mesmo sentido de rotação do volante, podendo também acender-se os faróis de nevoeiro. Trata-se da função de “cornering” do veículo, que aumenta a iluminação em curvas a baixa velocidade. Outros: verificamos o isqueiro e o correto funcionamento do rádio, pressionando o botão on/off. Também o funcionamento da luz
de matrícula traseira, se existe ou não antena de rádio, o estado dos pneus do veículo e solicitamos ao cliente o parafuso antirroubo das rodas do automóvel; sem este não é possível intervir sobre as mesmas. Também lhe perguntamos se existem sistemas antiarranque ou alarmes, e o seu código de anulação. Os novos modelos integram equipamento de conforto, como portas traseiras de abertura automática, acesso ao veículo sem chave ou tetos panorâmicos em vidro de grande superfície. Devemos familiarizar-nos com o mesmo para verificar o seu estado. Todas as anomalias irão sendo anotadas para se resolverem os problemas detetados, ou informar o cliente sobre os mesmos. Assim, conseguimos os propósitos fundamentais de uma correta verificação do equipamento do veículo durante a sua receção: a omissão de erros durante a reparação e o aumento das vendas, se este procedimento se realizar na oficina. Além disso, oferecemos aos nossos clientes uma imagem profissional. /
PARA SABER MAIS Área de Peritos @revistacesvimap
REPARAÇÃO
SOLDADURA
PROCESSO COM QUATRO FASES Posicionamento, soldadura, forja e cadência são as quatro fases da soldadura
SOLDADURA POR PONTOS: PRINCIPAIS FUNDAMENTOS O conhecimento e controlo dos principais parâmetros de soldadura ajudam a obter soldaduras eficientes e seguras. Porque é um tema complexo, deitámos mão aos nossos parceiros do Centro Zaragoza de Investigação sobre Automóvel para lhe dar a conhecer os principais fundamentos.
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A
união por soldadura de resistência por pontos continua a ser a mais utilizada pelos fabricantes para a montagem das peças de chapa que formam as carroçarias dos veículos. Os principais parâmetros a ter em conta são a intensidade de corrente, o tempo de soldadura e a pressão de forja. Vamos analisá-los um por um. A soldadura por resistência elétrica por pontos baseia-se no aquecimento que é produzido nos materiais devido à passagem de uma corrente elétrica através dos mesmos e à força ou pressão que se faz sobre as superfícies a unir através dos elétrodos. A resistência que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica gera um aquecimento localizado até ser atingida a temperatura de forja (estado pastoso) dos materiais, para que nesse momento seja aplicado na zona o esforço necessário ou a pressão suficiente para que as peças a unir fiquem soldadas. Este tipo de soldadura é o
mais utilizado para a união de chapas de aço de espessuras reduzidas ou médias, devido às suas boas caraterísticas, localização e rapidez. A união localizada ponto a ponto face a um cordão de soldadura contínuo produz um menor aquecimento das superfícies das chapas a soldar. As máquinas permitem uma dosagem da corrente elétrica, segundo a espessura das chapas, que é aplicada no menor tempo possível. Por isso, é importante que o equipamento de soldadura disponha da potência elétrica suficiente para as espessuras a soldar, de forma a conseguir a fusão do material e a ser capaz de exercer a pressão de forja necessária para completar o processo de soldadura. Deste modo, nos processos de soldadura por resistência, os principais parâmetros são a intensidade da corrente elétrica, a pressão e temperatura de forja do ponto e o tempo utilizado no processo. Outro parâmetro fundamental é a resistência elétrica dos materiais a unir, mas este parâmetro não pode ser regulado, já que depende da própria natureza dos materiais. Existem diferentes tipos de soldadura por resistência, sendo que entre os mesmos se encon-
tram a soldadura por roletes, topo a topo ou por protuberâncias. Não obstante, a soldadura mais utilizada é a soldadura por pontos. Esta pode ser realizada com dois elétrodos ou com um: a soldadura por pontos através de pinças (dois elétrodos), ou a soldadura por pontos através de impulso (um elétrodo). Entre as principais diferenças a destacar encontram-se o requisito de se dispor de acessibilidade a uma ou às duas faces da união a realizar e a resistência mecânica final conseguida na união. No setor da reparação de carroçarias, na soldadura por pontos e com dois elétrodos, a pressão de forja realiza-se mecanicamente com a pinça do equipamento, pressionando ambos os lados das chapas a unir, pelo que se controla a pressão de aperto e se consegue uma boa resistência mecânica da união, de modo que se utiliza para unir peças às quais é exigida alguma responsabilidade estrutural. No entanto, na soldadura com um único elétrodo, a pressão de forja realiza-se manualmente e apenas pressionando por um lado, de modo que a resistência mecânica conseguida é muito menor e utiliza-se em uniões sem responsabilidade.
PONTO DE SOLDADURA O ponto de soldadura, também chamado “lentilha”, forma-se quando o material chega ao estado de fusão através do aquecimento que sofre devido à corrente elétrica que se faz passar através do mesmo. Esta corrente, de elevada intensidade, é transmitida através dos dois elétrodos que pressionam as superfícies das chapas a soldar. O calor é gerado pela resistência que os materiais das chapas oferecem à passagem da corrente elétrica. O ponto de soldadura forma-se quando os materiais se fundem e chegam ao seu estado pastoso. Nesse momento é exercida a pressão de forja que finaliza o ponto de soldadura. O calor gerado durante o processo resulta da seguinte fórmula: Calor = intensidade da corrente2 X resistência elétrica da união X tempo de passagem. PARÂMETROS DE SOLDADURA Os principais parâmetros que influenciam esta soldadura são os seguintes: Intensidade da corrente e tempo. Estes dois parâmetros estão diretamente relacionados. Quanto maior a intensidade da corrente, maior
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SOLDADURA
resistência das chapas é gerada e maior é o aquecimento produzido pelo material. Da mesma forma, quanto maior for o tempo de exposição à corrente elétrica, maior será o tempo de aquecimento. Pode-se diminuir o tempo de soldadura aumentando a intensidade, ou o contrário. Caso não se defina corretamente a intensidade e o tempo, um excesso dos mesmos pode provocar uma fusão do material superior e a projeção de faíscas com o consequente esvaziamento da soldadura. A face ativa do elétrodo também pode sofrer deterioração. A projeção de faíscas não é mais que a expulsão de parte do material fundido da zona da soldadura. Se, pelo contrário, forem definidos valores demasiado reduzidos, o que ocorre é que não se chega a atingir a temperatura de forja e a união não acontece, o caso aconteça é de fraca resistência mecânica. O equipamento de soldadura deverá dispor de um sistema de corte e temporização para fornecer a corrente no momento e durante o tempo necessário. Resistência do material. Este aspeto depende da natureza dos materiais a soldar. Quanto maior a resistência elétrica oferecida pelo material, mais será o calor gerado. Este parâmetro é intrínseco à natureza dos próprios materiais e não se pode atuar sobre a mesma. A resistência total é a soma das resistências individuais de cada uma das zonas, as de contacto dos elétrodos, a de contacto das chapas a unir e as oferecidas pelos materiais base dessas mesmas chapas. Na resistência total do conjunto influem os materiais base, a espessura das chapas, a limpeza e secção da ponta dos elétrodos e a limpeza das chapas. Pressão de aperto. Quando o material chega ao estado pastoso, é necessário exercer a pressão de aperto para que se forme a lentilha de soldadura. As soldaduras de maior qualidade conseguem-se com pressões elevadas, sendo produzidas marcas menores e permitindo maior duração dos elétrodos. Quando a regulação do equipamento o autoriza, devem ser escolhidos valores elevados de corrente e pressão, com tempos de soldadura curtos. Para exercer a pressão de aperto existem diferentes configurações dos elétrodos, em C ou em X, as quais permitem em maior ou menor medida as forças de aperto. O sistema de aperto do
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equipamento, geralmente, é de acionamento pneumático, mas também pode ser hidráulico ou mecânico. Quando a pressão de aperto não é a correta e existe um mau contacto entre o elétrodo e a peça, podem ocorrer projeções ou ser criados pontos sem resistência mecânica. FASES DA SOLDADURA O processo de soldadura pode ser dividido em quatro fases: Posicionamento, soldadura, forja ou manutenção e cadência ou intervalo. Posicionamento. É o tempo investido entre a primeira aplicação da pressão do elétrodo e a primeira aplicação da corrente de soldadura. Os elétrodos aproximam-se das superfícies, pressionando-as. Ao longo das seguintes fases, os elétrodos devem manter em contacto as chapas a soldar. Soldadura. É o tempo durante o qual a corrente elétrica passa através dos elétrodos e chapas, enquanto se mantém a pressão entre eles. É o momento em que o material das chapas a soldar é levado ao seu estado de fusão. Nesta fase, a pressão dos elétrodos é ligeiramente menor do que na primeira fase, a fim de facilitar a passagem da corrente elétrica. Forja ou manutenção. Quando foi alcançada a temperatura para soldar e o material chega ao estado pastoso, corta-se a passagem da corrente e aumenta-se a pressão sobre os elétrodos. Deve garantir-se que o ponto arrefece sob pressão. Cadência ou intervalo. É o tempo que se despende a separar os elétrodos das peças. Uma vez que a lentilha está formada, a pressão de aperto diminui progressivamente até que os elétrodos se separam das superfícies. ELÉTRODOS Os elétrodos são uma parte fundamental do equipamento de soldadura que influencia o resultado final deste processo. Se os elétrodos não estão em boas condições, o ponto de soldadura (lentilha) não será realizado corretamente. São o componente do equipamento que transmite a corrente elétrica às chapas a soldar. Normalmente são produzidos em cobre com uma liga de crómio e zircónio, um material de elevada condutibilidade elétrica e térmica e com uma grande resistência mecânica ao es-
magamento a elevadas temperaturas. Devido aos aquecimentos que são gerados devem ser bem refrigerados para que a sua face ativa não sofra danos, e a sua ponta deve ser mantida em boas condições, limpa, tendo a necessidade de ser afiada periodicamente para manter a sua geometria e eliminar assim possíveis incrustações e sujidade. A forma e o diâmetro da ponta influem na qualidade do ponto. O diâmetro que a ponta deverá ter é determinado pela espessura das chapas a soldar. Quanto maior a espessura, maior diâmetro deverá ter a ponta. A posição dos elétrodos também influencia. Devem estar corretamente alinhados, frente a frente e limpos para que se estabeleça o contacto nas superfícies de soldadura. OUTROS FATORES Outro aspeto que pode influir em maior medida na qualidade da soldadura é a natureza dos materiais a soldar; as suas propriedades físicas permitem uma melhor ou pior soldabilidade. Os revestimentos aplicados nas chapas também influem. Perante as mesmas espessuras, são necessárias maiores intensidades em chapas de aço galvanizado do que em chapas de aço por galvanizar. A configuração da união, quanto a formas, dimensões e localização dos pontos, também se tem de ter em consideração. Por exemplo, deve-se manter uma distância mínima entre os pontos de soldadura para que não ocorra o efeito shunt ou derivação de corrente, no qual a corrente é desviada e passa pelo ponto anterior soldado, retirando intensidade ao novo ponto que se está a soldar. Este efeito deverá ser tido em conta ao planear o número de uniões numa chapa. Por exemplo, uma chapa com 5 pontos de soldadura entre os quais não existe a distância mínima pode apresentar uma união menos resistente em relação a uma mesma chapa na qual foram aplicados 4 pontos e foi mantida a distância. Outro fator é a distância mínima do ponto de soldadura aos bordos da peça, a qual deverá ser pelo menos 1,5 vezes a espessura da peça para que não ocorra o esvaziamento da lentilha. Existem diferentes parâmetros e aspetos que influem no resultado da soldadura por resistência por pontos e que deverão ser tidos em conta para se obterem uniões resistentes e fiáveis. /
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MANUTENÇÃO
KIA Rio 1.4 CRDi 90 EX 5p ISG
KIA RIO 1.4 CRDI 90 EX ISG Os tempos dos veículos coreanos feios, fraquinhos e muito baratos é coisa do passado. O Kia Rio é disso excelente exemplo. Qualidade, tecnologia e estilo a preço justo e com um custo de 3,59€ por centena de quilómetros.
A
tudo isto temos de juntar, inevitavelmente, os sete anos de garantia que a Kia oferece em toda a sua gama e, naturalmente, no Rio 1.4 CRDi 90 CV. Esta mais valia junta-se a outras que fazem do utilitário da marca coreana um carro muito interessante. Para lá do código estilístico da Kia – com a grelha “Tiger Nose” em destaque e os faróis rasgados – há uma montagem mais rigorosa no interior, os materiais são de maior qualidade e oferece, ainda, uma boa posição de condução e espaço suficiente, olhando à média do segmento, claro, e uma insonorização que funciona de forma suficiente. O Kia Rio não vai além daquilo que é norma no segmento, mas a aposta na fiabilidade e na garantia de sete anos, deixa-o fora do alcance de alguns rivais. Não será líder do segmento, claro que não, mas é uma proposta muito interessante face ao “status quo” dos utilitários. O motor turbo diesel não é um grande motor, mas cumpre a função sem grandes dificuldades e com consumos interessantes que, na vida real, não ultrapassam os 5,2 l/100 km, um nadinha distante do que a marca anuncia (3,5 l/100 km). Porém, justificados porque o Rio tem um bom comportamento em estrada e leva-nos a querer acelerar sempre um pouquinho mais e uma coisa leva à outra. MANUTENÇÃO ACESSÍVEL Tendo por base a bitola dos 48 meses ou 120 mil quilómetros (o que deixa, ainda, usufruto de três dos sete anos de garantia oferecida
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pela Kia), o Rio vai custar-lhe, no final desse período, 4.303 euros (mais IVA) em manutenção. Ou seja, qualquer coisa como 1.075 euros por ano, cerca de 90 euros por mês. Além do IUC anual de 141,47 euros, conte com 447,31 euros de inflação e 27 euros para a IPO no final dos quatro anos. As revisões são uma fatia importante do orçamento de manutenção do veículo e, no caso do Kia Rio, são 751,44 euros quanto vai gastar ao longo de quatro anos. Mão-de-obra, lubrificantes, filtros, enfim, uma série de intervenção que com IVA aproximam-se do milhar de euros. Depois conte com mais 1.720,16 euros para peças de desgaste como escovas limpa para brisas, travões, carga do ar condicionado e, caso seja daqueles que deixa o pé na embraiagem, uma unidade nova. Claro está que os travões levam a fatia de leão deste orçamento. Porém, o mais caro são os pneus que lhe vão exaurir a carteira. São nada menos que 1.357,52 euros em pneus, alinhamento de direção e calibragem das rodas. Fique com a nota que o Kia Rio utiliza borrachas de qualidade com medida 195/55 R16. Tome nota que o Kia Rio 1.4 CRDi 90 CV fará revisões a cada 30 mil quilómetros ou a cada dois anos, os filtros de óleo e de habitáculo durante 30 mil quilómetros e que o ar condicionado precisa de ser carregado aos 100 mil quilómetros. Contas feitas, gastará a cada centena de quilómetros 3,59 euros, um valor muito interessante olhando ao preço final do carro (19.030 euros com o desconto de campanha de 2.950 euros). Para mais informações, contacte Luís Ribeirinho, diretor comercial da 4Fleet, através do telefone 910401216 ou do email ribeirinho@4fleet.pt. /
Caraterísticas do Veículo Potência (cv) 90 Cilindrada (cc) 1396 EuroNCap 92/84/46 CO2 98 Tração / Transmissão Dianteira / Manual Caixa de Velocidades 6 velocidades Carroçaria Utilitário (Berlina) Valor N.º Revisões 751,44 € Mão-de-Obra 219,24 € [5,80] Óleo 264,00 € [4] Capacidade do cárter (litros) 4,80 [lts] Tipo de Óleo Semi-Sintético Filtro de Óleo 58,80 € [4] Filtro de Ar 36,14 € [2] Filtro de Pólen 100,52 € [4] Filtro de Combustível 72,74 € [2] Velas - € [0] Desgaste 1.720,16 € Escovas Limpa Para Brisas Frente 149,92 € [4] Escovas Limpa Para Brisas Tras 86,34 € [2] Pastilhas Frente 455,84 € [4] Pastilhas Trás 204,90 € [2] Discos Frente 260,10 € [1] Discos Trás 354,58 € [1] Liquido de Travão 108,48 € [4] Correia Distribuição - € [0] Embraiagem - € [0] Carga Ar Condicionado 100,00 € [1] Escape - € [0] Bateria - € [0] Amortecedor Frente - € [0] Amortecedor Trás - € [0] Bomba Água - € [0] Filtro Partículas - € [0] Tarefas Extra - € Avarias - € Elétricas - € Total - € Pneus 1.357,52 € Pneus Frente 195/55R16H Pneus Trás 195/55R16H Pneus 1.210,92 € [10] Alinhamento de Direção 45,00 € [3] Equilibragem 76,60 € [10] Válvula 25,00 € [10] Outros 474,31 € IPO 27,00 € Inflação 447,31 € Ajustes - € Custos de Manutenção Total 4.303,43 € /100 kms 3,59 € Consumo misto 3,80 lts / 100 kms IUC 141,47 € * Indica percentagem proteção adultos/proteção crianças/ proteção peões/sistemas de segurança ativa ** Número de vezes peça é substituida Valores sem IVA
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NOTÍCIAS
PNEUS
PIRELLI PZERO
EMBLEMÁTICO PNEU RECEBE NOVA VERSÃO
A
Pirelli apresentou, recentemente, a nova versão do seu mais famoso pneu, o PZero. Trata-se da mais completa gama de borrachas para este modelo, destinado a elevadas prestações. Apresenta-se, agora, com melhorias na resistência ao rodar, peso, ruído e resposta em piso molhado. Com mais de três décadas de história, o PZero continua no topo da gama Pirelli, mantendo-se como equipamento primário em muitos desportivos e superdesportivos. A nova geração de pneus Pirelli PZero foi criada debaixo do lema “Perfect Fit” segundo o qual se dá prioridade ao trabalho com os fabricantes para desenhar e adaptar cada pneu ao modelo que o usar. Por isso mesmo é que o PZero conta com 117 homologações desde o seu lançamento. Ainda segundo esta filosofia de desenvolvimento, a denominação comercial é sempre a mesma, mas cada modelo recebe um pneu específico para as suas caraterísticas, feitos de acordo com processos e tecnologias de fabrico únicas. A diferença entre cada pneu é feita através de uma marcação específica no flanco do pneu e que assinala a homologação específica para aquele modelo. Neste momento, são já 117 as entradas e nos próximos meses vão aumentar, certamente. A nova gama inclui 102 medidas, um leque que abraça 90% do mercado. Destaque as 14 medidas para jantes de 18 polegadas, 21 para jantes de 19”, 31 para jantes 20”, 8 para jante 21” e 3 para jante 22”. Há três desenhos diferentes para os PZero – luxury , sports cars e supercars – como base para a personalização do pneu. /
CONTINENTAL AUMENTA PREÇOS Apesar do recuo experimentado em agosto, a Continental continua com a sua estratégia que passa pelo aumento de preços. Segundo alguns relatórios divulgados em alguns países europeus, a marca alemã aumentou os preços entre 3 e 5% na sua marca premium, Continental. Confirmados
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pela própria Continental, que justifica esta opção com a necessidade de alinhar os seus preços com os custos das matérias-primas que, segundo dados recolhidos junto da indústria, têm estado a encarecer bastante desde o quatro trimestre do ano passado, e acomodar as diferenças nas taxas de câmbio. Segundo Alexander Bahlmann, responsável pelas relações públicas e comunicação da Continental, “estes aumentos não serão os mesmos para todos os mercados, pelo que não mencionamos nenhuma percentagem, pois todos serão diferentes.”
SUMITOMO BAIXA LUCROS NO 2.º TRIMESTRE Apesar de ter registado vendas de 403,777 milhões de yenes (qualquer coisa como 3 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2017, um crescimento de 12,4% face a igual período de 2016, a Sumitomo Rubber Industries (SRI) registou um recuo de 27,1% no lucro operacional que ficou nos 162 milhões de euros. O lucro líquido foi de 94 milhões de euros, menos 31% que no segundo trimestre de 2016. O negócio dos pneus contribuiu com 85,7%
das vendas no segundo trimestre, o que traduz um aumento de 13,1% face a igual período do ano passado. Nesta unidade de negócio, a quebra nos lucros foi de 35,7% (140 milhões de euros apurados em 2017). Ao mesmo tempo, a Sumitomo decidiu parar com a produção de pneus da marca Dunlop nos EUA para o mercado de substituição. Para montagem original, a fábrica de Buffalo, Nova Iorque, continuará a produzir borrachas da Dunlop. Esta estratégia da SRI tem como intenção, focar-se na marca Falken.
GOODYEAR
VENDAS E LUCROS RECUAM NO 2.º TRIMESTRE
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subida abrupta dos preços da matéria-prima foi a causa principal para que a Goodyear, tal como outros fabricantes de pneus, registassem resultados negativos no segundo semestre deste ano. Além desta dificuldade incontrolável por parte dos fabricantes, juntam-se um mercado cujo ambiente está muito competitivo e a diminuição da procura de pneus para certos segmentos, outrora importantes. Tudo isto reunido, qual tempestade perfeita, levou a Goodyear a apresentar um relatório financeiro do segundo trimestre de 2017 com muitas alíneas vermelhas. Contas feitas, a Goodyear Tire & Rubber Inc viu o volume de vendas recuar 5% para os 3,1 mil milhões de euros, ao passo que a margem operacional foi de 305 milhões de euros, um recuo impressionante de 32%. O lucro líquido caiu 26,7% para os 124 milhões de euros. O volume de vendas da divisão de pneus recuou 10% face a igual período de 2016, tendo a Goodyear experimentado dificuldades nos mercados Europeu, Médio Oriente e África (no conjunto, a marca de Akron perdeu 18% no mercado de substituição e 11% no equipamento original) e no continente americano (8% na substituição e 12% no equipamento original).
BRIDGESTONE
MRL LANÇA NOVO SÍTIO DE INTERNET A marca indiana de pneus industriais acaba de lançar um novo sítio de internet, que está disponível no endereço www.mrltires.com. Este novo sítio de internet está desenhado para oferecer melhor conteúdo e oferecer aos utilizadores uma melhor experiência de navegação a partir de um smartphone ou de um tablet.
NOVO TURANZA T005 ESTREADO EM FRANKFURT
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Bridgestone vai apresentar na 67ª edição do Salão Automóvel de Frankfurt o seu novo pneu de turismo Turanza T005, que foi desenhando e produzido na Europa. A marca japonesa adianta que o novo pneumático foi criado para os condutores do Velho Continente que procuram um controlo total sobre as situações de condução mais desafiantes e frequentes, nomeadamente em dias chuvosos. Na Bridgestone, o consumidor é a inspiração para todos os seus produtos e tecnologias. A Bridgestone vai aproveitar o certame para adiantar pormenores sobre o seu envolvimento no World Solar Challenge, que contará com os pneus Ecopia, com tecnologia “ologic”. Esta última oferece uma eficiência de combustível excecional, sem comprometer a aderência e a segurança. O maior diâmetro dos pneus reduz a resistência ao rolamento, e o piso estreito diminui a resistência do ar, resultando num consumo de combustível e emissões de carbono resultantes mais reduzidas. A Bridgestone apresentará também alguma das suas inovações mais recentes, como os pneus “Air Free Concept” para bicicletas e carros que não precisam de ar.
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OPINIÃO
JURÍDICO
TRANSPORTE DE BICICLETAS EM LIGEIROS DE PASSAGEIROS
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om o tempo de férias muitos optam por se deslocar, fazendo-se acompanhar das suas bicicletas. Sucedem-se, no entanto, acidentes (com e sem consequências) decorrentes da queda de bicicletas mal presas aos suportes, seja pela falta de qualidade dos suportes, sejas pelo deficiente acondicionamento das mesmas.
Geralmente, a queda de uma bicicleta que se encontra mal presa no tejadilho de um automóvel tem como consequência mínima a verificação de danos quer na bicicleta quer no automóvel que a transporta. Mais grave se torna quando a queda se verifica enquanto o carro circula já que, nesse cenário, muitas vezes acaba por gerar perigo para os demais veículos que circulam nas imediações, podendo provocar acidentes de consequências imprevisíveis. A primeira sugestão é optar pela qualidade na hora de escolher os suportes a utilizar, não utilizando o preço como único critério. Convém, em qualquer caso, optar por utilizar cintas de fixação nas bicicletas para garantir a sua fixação. Por fim, há também que ter em atenção o enquadramento legal do transporte de bicicletas assim como de outros volumes fora dos limites do veículo. Para o transporte de bicicletas existem três opções válidas do ponto de vista legal: (i) a utilização de barras no tejadilho para esse fim, (ii) barras de suporte na bagageira e (ii) as unidades de extensão de carga com suportes incluídos, as quais estão condicionadas a homologação. Regulam o transporte de bicicletas, quer o artigo 56º do Código da Estrada quer o artigo 13.º da portaria 472/2007 de 22 de Junho. O Artigo 56.º do Código da Estrada estabelece que “É proibido o trânsito de veículos ou animais carregados por tal forma que possam constituir perigo ou embaraço para os outros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalações, obras de arte e imóveis marginais”, mais acrescentando que “Na disposição da carga deve prover-se a que (…) a) Fique devidamente assegurado o equilíbrio do veículo, parado ou em marcha; b) Não possa vir a cair sobre a via ou a oscilar por forma que torne perigoso ou incómodo o seu transporte ou provoque a projecção de detritos na via pública; c) Não reduza a visibilidade do condutor; d) Não arraste pelo pavimento; f) Não seja excedida a altura de 4 m a contar do solo; g) Tratando-se de veículos
MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO
destinados ao transporte de passageiros, aquela não prejudique a correcta identificação dos dispositivos de sinalização, de iluminação e da chapa de matrícula e não ultrapasse os contornos envolventes do veículo, salvo em condições excepcionais fixadas em regulamento”. Por seu lado, o Artigo 13.º da portaria 472/2007 de 22 de Junho, estabelece que “Estão autorizados a circular na via pública, sem necessidade de qualquer das autorizações previstas no presente Regulamento (…) Os automóveis ligeiros de caixa fechada que transportem objectos indivisíveis que, pelas suas dimensões, não se contenham na caixa do veículo, desde que não seja excedida qualquer das seguintes dimensões totais: (i) Comprimento: 0,55 m para a frente e 0,45 m para a retaguarda, além dos pontos extremos do veículo; (ii) Largura: a do automóvel; (iii) Altura: 4 m”. Mais estabelece o mesmo preceito legal que “Os conjuntos constituídos por automóvel ligeiro e reboque adaptado para o efeito, que transportem equipamentos desportivos ou de lazer, desde que não seja excedida qualquer das seguintes dimensões totais: i) Comprimento: 1m para a retaguarda além do ponto extremo do reboque; ii) Largura: 0,30m para cada lado, além do contorno envolvente do automóvel ou do reboque, se este for maior e iii) Altura: 4m” Em resumo, se optar pela utilização de barras de tejadilho deve garantir que os (a) são cumpridos os limites do comprimento da carga 55 cm para a frente e 45 cm para a retaguarda, (b) que não seja excedida a largura do automóvel e (c) a altura do veículo com as bicicletas em cima não poderá ultrapassar os 4 metros. Se optar por um suporte na traseira do veículo, (a) as bicicletas não poderão exceder 45 cm do cumprimento total do automóvel; (b) o conjunto com a bicicleta não pode ultrapassar a largura do veículo determinada pelos limites dos seus espelhos laterais; e (c) em qualquer circunstância nada pode obstruir a visibilidade das luzes e da matrícula do veículo.
Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica. O autor desta crónica escreve de acordo com a antiga grafia.
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