O Algarve deve ser a prioridade na gestão da RTA

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ID: 75881160

01-07-2018

Meio: Imprensa

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Mensal

Área: 19,00 x 27,00 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 3

) DESIDÉRIO SILVA, PRESIDENTE DA REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE EM ENTREVISTA

"O ALGARVE DEVE SER A PRIORIDADE NA GESTÃO DA RTA, COMO FIZ SEMPRE" O turismo do Algarve tem evoluído imenso nos últimos tempos, sendo cada vez mais uma referência mundial e um destino predileto de um vasto número de turistas, que olham para esta região do nosso país como um verdadeiro recanto precioso no momento de escolher um local para aproveitar o que de melhor a vida tem. ste crescimento e desenvolvimento foi sendo realizado de uma forma paulatina, mas também sustentada e alicerçada na qualidade, na excelência e na diferenciação, pois só desta forma é que o Algarve poderá continuar a representar aquilo que é hoje, ou seja, um local privilegiado e que recebe da melhor forma todos aqueles que o querem visitar. Uma das personalidades que mais tem contribuido para este reconhecimento e crescimento é Desidério Silva, atual Presidente da Região de Turismo do Algarve e que, quase seis anos depois, deixará, no final de julho, a posição de liderança da instituição ao seu sucessor, João Fernandes, até agora vice-presidente da RTA. Desta forma, a Revista Pontos de Vista conversou com Desidério Silva, que fez um balanço destes seis anos de liderança e que abordou algumas das necessidades do turismo algarvio, sem esquecer que a prioridade deve ser sempre o Algarve. "O Algarve deve ser sempre a base e a prioridade na gestão da RTA, como eu fiz sempre'; realça o nosso entrevistado, presidente da entidade algarvia desde 2 de novembro de 2012, que se congratulou com a contribuição do Algarve para o crescimento do turismo português, não tivesse a região, em 2017, contribuído para o PIB português coro 4,6%, num ano em que as receitas turísticas globais atingiram os 7%.

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"BALANÇO É EXTREMAMENTE POSITIVO" Mas qual o balanço que nosso entrevistado perpetua destes quase seis anos de gestão? Assegurando que tudo se deveu ao seu esforço e da equipa que com ele esteve, para Desidério Silva o balanço é "extremamente positivo" e se dúvidas houvessem, essas são ultrapassadas pelos números alcançados. "Em 2012 tivemos cerca de 14 milhões de dormidas registadas e em 2017 os números alcançaram os 19 milhões. 1-lá seis anos o aeroporto de Faro teve pouco mais de 4 milhôes de passageiros em transito e no final do ano passado quase 9 milhões de passageiros, e, portanto, isso são sinais do que foi realmente a evolução e o crescimento da região", revela o nosso interlocutor, não se ficando por aqui, "Na altura da nossa entrada na RTA a taxa de ocupação da região na chamada época baixa (outubro a maio) andava próxima dos 50% e hoje situa-se entre os 67%". Assim, para o nosso interlocutor, a grande novidade de todo o trabalho realizado assentou na capacidade de diversificação do produto e da oferta do turismo do Algarve, promovendo assim a valorização do território, sempre numa lógica de parceria com as forças locais como as universidades, a CCDR Algarve, a AMAL, entre outras entidades "e que permitiram que tivéssemos uma visão mais vasta e alargada do que eram as

DESIDÉRIO SILVA necessidades e do que era o fito da sustentabilidade da região e, nesse contexto, é com muito orgulho que falo destes seis anos e do que se conseguiu. Estou de consciência perfeitamente tranquila do trabalho realizado, da evolução da região e do que é hoje a imagem de marca da região e da confiança na mesma, pois superámos grande parte dos indicadores e dos patamares que colocam o Algarve como um destino turístico de excelência", afirma convicto o nosso entrevistado, assegurando que é suspeito para falar, "mas não posso deixar de o dizer. O balanço é muito positivo. O trabalho realizado, o esforço, a entrega e a alma com que me agarrei a este projeto deixa-me extremamente feliz e satisfeito porque o Algarve melhorou significativamente'. "FICA SEMPRE ALGUMA COISA POR FAZER... MAS TUDO FIZEMOS PARA DIGNIFICAR O ALGARVE" Mas será que ficou alguma coisa por fazer? Bem ao seu estilo pragmático, Desidério Silva não tem dúvidas em afirmar que "há sempre coisas que ficaram por fazer, até porque o turismo é uma atividade muito dinâmica e em constante mudança e, independentemente de os números serem fortes, isso não invalidou ou inibiu que todos os anos tentássemos fazer mais, produzir mais, qualificar mais, diversificar mais, no fundo dignificar o Algarve", esclarece, assegurando que esse "tem de ser, como foi, um objetivo permanente de quem está nesta função, ou seja, procurar reforçar a imagem da região e da perceção que os mercados têm da mesma, contribuindo, naturalmente, em todas as frentes, porque o Algarve não pode ser com-


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