Baía de Todos-os-Santos
Glossário Náutico
Baía de Todos-os-Santos
Glossário Náutico
TERMOS
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R e f er ê n c i a s
Secretaria de Turismo do Estado da Bahia Bahia 2012
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M a pa s
Governador do Estado da Bahia Jaques Wagner Secretário de Turismo do Estado da Bahia Domingos Leonelli Netto Glossário Náutico da Baía de Todos-os-Santos Copyright © 2012 Secretaria de Turismo do Estado da Bahia
Superintendente de Investimentos em Polos Turísticos Clarissa Amaral Superintendente de Serviços Turísticos Cássia Magalhães
Equipe Técnica
Clarissa Amaral Superintendente
Glossário náutico da Baía de Todos-os-Santos
Antonio Sérgio Pedreira Franco Sousa Diretor de Projetos, Acompanhamento e Controle – Dipac
Organização Clarissa Amaral – Superintendente
Marcelo Gonçalves Carvalho Diretor de Planejamento e Estudos Econômicos – DPEE Assessoria Técnica Acácia Martins Ana Paula Cabral Ana Cristina de Figueiredo Andréia Brandão Daniel Meira Eduardo Pelosi Fernanda Freitas Gabriel Carvalho Luiz Fernando Macedo Costa Marcelo Fróes Marcos Diniz Maria Julieta Botelho Reinaldo Dantas Rodrigo Lopes Tereza Torres
B135
Revisão Tânia Feitosa Fotografias Rita Barreto Tatiana Souza Arquivo Setur-Bahiatursa Fotografia capa Xico Diniz Circuito Salvador de Vela de Oceano - 2009 Produção Cândice Rodrigues Viviane Santos Rhene Jorge Edição gráfica, design e arte finalização Solisluna Design Editora Impressão Gráfica Santa Marta Agradecimentos Ao Professor Ubiratan Castro de Araújo, presidente da Fundação Pedro Calmon.
Bahia. Secretaria de Turismo. Superintendência de Investimentos em Polos Turísticos – Suinvest. Glossário Náutico da Baía de Todos-os-Santos / Secretaria de Turismo. – Salvador: Setur, 2012. 112p. : il. ISBN: 978-85-64209-03-9 Inclui bibliografia. 1.Ciência naval - Terminologia. 2. Turismo cultural 3. Todos os Santos, Baía (BA). I. Título.
CDD 359.03
Secretaria de Turismo do Estado da Bahia Avenida Tancredo Neves, 776 - Bl. B, 8o andar Caminho das Árvores Cep: 41.823-900 Salvador Bahia Brasil Tel. 71 3116.4115 / fax: 71 3341.1573 gab@turismo.ba.gov.br
Regata Aratu - Maragojipe.
Regata Jo達o das Botas - Salvador.
Apresentação Uma viagem pelos mares de um mundo chamado Bahia. Um deleite tanto para os amantes dos mais sofisticados esportes náuticos, em embarcações de alto luxo, quanto para aqueles que deslizam pelas águas da Baía de Todos-os-Santos em seus seculares saveiros. É exatamente nesse ecossistema que encantou intelectuais, antropólogos, escritores e músicos que o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Turismo, pretende realizar intervenções que devem transformar esse paraíso em um dos maiores polos de turismo náutico do país. Através do Prodetur Nacional do Ministério do Turismo, com investimentos de US$ 85 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), serão realizadas intervenções tão importantes que culminarão com a redescoberta da Baía de Todos-os-Santos. Essas ações vão representar construções de píeres, atracadouros, melhorias em terminais, capacitação profissional, recuperação do patrimônio artístico e cultural, gestão ambiental e fomento à cadeia produtiva do setor. Trata-se de concretizar a estratégia de governo denominada Terceiro Salto do Turismo da Bahia, baseada nos eixos de inovação, qualidade e integração econômica. Além das melhorias físicas e sociais do destino, a Baía de Todos-os-Santos se tornará um ambiente propício para a atração de investimentos em diversas áreas, desde a implantação de novos empreendimentos hoteleiros a fábricas de marinas, de embarcações e empresas de aluguel de barcos de passeio. Este Glossário Náutico é mais uma ferramenta do redescobrimento da Baía de Todos-os-Santos e de sua consolidação como polo turístico. Alguns dos seus verbetes são exclusivamente típicos do Recôncavo da Bahia. Domingos Leonelli Netto
Secretário de Turismo da Bahia
Vista panorâmica da Baía de Todos-os-Santos, a partir da Praça Municipal.
Farol de HumaitĂĄ, na PenĂnsula Itapagipana - Salvador.
Como usar o glossário O Glossário Náutico da Baía de Todos-os-Santos tem a finalidade de auxiliar turistas e navegadores a singrarem os caminhos marítimos e fluviais da maior baía do Oceano Atlântico. Ao tempo em que traz à luz a significação de termos e expressões náuticas, para ajudar marinheiros de primeira viagem a entender a terminologia usada pelo povo do mar, este glossário oferece também a definição de noções e conceitos náuticos, expressos em baianês, o idioma da terra, com vistas a facilitar a comunicação entre visitantes e nativos. Além disso, a publicação agrega explicações sobre rotas, pontos náuticos importantes e navios naufragados, informações sobre os municípios que circundam a BTS, além dos principais atrativos naturais e culturais que podem ser contemplados através de roteiros náuticos. Como manda a regra, os verbetes seguem a ordem alfabética. As palavras e expressões correspondentes especificamente à Baía de Todos-os-Santos, estão acompanhados da sigla BTS. Os verbetes referentes a termos técnicos possuem título grafado em azul, enquanto nomes de municípios, lugares, ilhas, rotas e atrações aparecem com chamadas de cor laranja. Por fim, o usuário encontrará o resumo das principais bases de apoio ao turismo náutico e também mapas e roteiros. Secretaria de Turismo do Estado da Bahia
Sumário
Regata João das Botas - Salvador.
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A Baía de Todos-os-Santos
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Glossário de expressões e termos náuticos da BTS
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Mapa da BTS
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Estrutura náutica da BTS
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Escala Beaufort
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Mapa de navios naufragados da BTS
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Referências
A Baía de Todos-os-Santos
A Baía de Todos-os-Santos está situada no meio da Costa do Brasil, a 12º 58’ 250” Sul e 38º 29’ 100” Oeste. Possui uma entrada com 30 quilômetros de largura, no sentido Leste-Oeste, e 36 quilômetros de comprimento no sentido Norte-Sul. É a maior baía do Brasil e a segunda maior do Atlântico, sendo que a primeira está situada nas águas geladas do Canadá. Portanto, pode-se afirmar que se trata da maior baía tropical do mundo. Sua superfície tem, aproximadamente, mil quilômetros quadrados e um contorno com 238 quilômetros de extensão. As três maiores ilhas, como maciços terrestres, são – Itaparica, Frades e Maré – integrantes de um conjunto de 56 ilhas, dentre as quais se destaca também a ilha de Cajaíba, em São Francisco do Conde. Recebe as águas de três grandes rios: Jaguaripe, Paraguaçu e Subaé. A boca da baía está delimitada pela Ponta do Padrão, onde se encontra o Farol da Barra, em Salvador, a boreste (direita) de quem entra, e a Ponta do Garcez, abaixo do Rio Jaquaripe, a bombordo (esquerda). Além de Salvador, a capital do Estado da Bahia, a Baía de Todos-os-Santos é composta pelos municípios de Cachoeira, Candeias, Itaparica, Jaguaripe, Madre de Deus, Maragojipe, Nazaré, Salinas da Margarida, Santo Amaro, São Félix, Muritiba, São Francisco do Conde, Aratuípe, Muniz Ferreira, Saubara, Vera Cruz e Simões Filho. É importante mencionar que Simões Filho não faz parte da Zona Turística Baía de Todos-os-Santos, mas foi incluído no Prodetur Nacional pela sua importância para o desenvolvimento da náutica na região. Rota natural de navegação entre a Europa e o Brasil, desde o século XVI, a BTS foi considerada o principal porto do Atlântico Sul devido às suas águas protegidas e propícias para a navegação, às correntes marítimas e aos ventos favoráveis que praticamente conduzem as embarcações a vela desde a Linha do Equador até a entrada da baía. É possível navegar por quase toda extensão da BTS, observando o ‘calado’ da embarcação utilizada. A Carta Náutica 1110, publicada pela Marinha do Brasil, em 1962, orienta a navegação na BTS e esclarece que o trecho
Na página ao lado, saveiro participante da Regata Aratu-Maragojipe.
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extremo norte da baía apresenta uma batimetria rica em bancos rasos de areia e pedras, e adverte sobre a presença de estruturas de exploração petrolífera, como tubulações semissubmersas, presentes em algumas áreas, proporcionando uma navegação que exige bastante atenção. Assim, afora o extremo norte, todo o conjunto da Baía de Todos-os-Santos é de navegação fácil e tranquila.
História A larga e profunda baía que encantou navegadores e colonizadores despertou o interesse dos europeus por ser um excelente ancoradouro natural, um maravilhoso sítio defensivo e por suas terras possuírem boa fertilidade. Foi nominada em 1501, quando uma expedição portuguesa foi enviada para reconhecer as novas terras descobertas um ano antes por Pedro Álvares Cabral. Era o dia 1o de novembro, Dia de Todos os Santos, de acordo com a religião católica. Comandada por Gaspar de Lemos, acompanhado por Américo Vespúcio, cartógrafo e escritor italiano que daria nome a todo o continente americano, passou a nomear todos os acidentes geográficos de acordo com os santos dos dias onde os mesmos eram identificados – cabendo à baía, local mais
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tarde escolhido para ser fundada a cidade que seria a sede da primeira capital brasileira – Salvador. Berço da civilização colonial lusa nas Américas, a Baía de Todos-os-Santos abrigou no século XVI o maior porto exportador do Hemisfério Sul, de onde eram enviados às metrópoles europeias a prata boliviana e o açúcar brasileiro, sendo o porto de Salvador o que mais recebeu escravos africanos do Novo Mundo. Segundo o historiador baiano Cid Teixeira, no século XVI, a Baía de Todos-os-Santos destacava-se “como importante ponto de integração entre o Ocidente e o Oriente”. “Ao descobrir a Baía de Todos-os-Santos, a expedição portuguesa logo verificou que, por um benfazejo acidente geomorfológico, para aqui convergiam as correntes marítimas e também os ventos alísios do Atlântico Sul, o que favorecia a navegação nessas águas. Por esta razão, este acidente geográfico foi escolhido para abrigo das rotas mercantes de toda a Europa rumo ao Oriente das especiarias”, revela o historiador.
Kirimurê Naquela época, todo o trecho que hoje compreende os estados da Bahia e Espírito Santo era ocupado pelos povos Tupinambás, que sobreviviam da agricultura de subsistência, da caça, da pesca e da coleta. A chegada dos portugueses, no século XVI, traria mudanças profundas no modo de vida desses povos nativos. Uma delas foi o rebatismo do “grande mar interior dos Tupinambás” ou Kirimurê. Era assim que eles chamavam a Baía de Todos-os-Santos. A beleza e a grande extensão da Baía de Todos-os-Santos encantava e atiçava a imaginação de seus primeiros habitantes, os povos Tupinambás. Batizada por eles de Kirimurê, a baía teria nascido, segundo uma lenda dos índios contada pelos cronistas da época do povoamento do Brasil, de uma grande ave de plumas muito brancas. Conta a lenda que a ave partiu de terras muito distantes e voou incansável, dias e noites sem parar, até alcançar o litoral de uma terra imensa e bela, onde pousaria. Mas, cansada do grande esforço empreendido na longa viagem, a ave não resistiu e ali caiu, já morta. No choque contra o solo, acreditavam os índios, suas longas e alvíssimas asas transformaram-se em praias de areias muito brancas. E o seu coração, ao bater na terra, rachou-a, abrindo uma grande e profunda fenda que logo foi tomada e irrigada pelas águas do mar. O sangue que jorrou da grande ave lendária inundou e fecundou as margens daquela imensa baía e assim nasceu Kirimurê, bela e generosa, uma terra de onde os Tupinambás retiravam todos os alimentos de que precisavam para sobreviver. Depois, chegou o homem branco e se apropriou de Kirimurê, rebatizando-a de Baía de Todos-os-Santos.
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Localização Um disputado ponto turístico de Salvador marca a entrada da Baía de Todos-os-Santos: o Farol da Barra. Ali, os portugueses colocaram seu marco de posse, uma coluna de pedra com o brasão de Portugal, e por muito tempo o lugar ficou conhecido como Ponta do Padrão. Entre 1583 e 1587, foi construído no local o Forte de Santo Antônio da Barra, com um farol que ainda hoje orienta as embarcações na entrada da baía. Dobrando a ponta do Farol da Barra, já se está nas águas abrigadas da Baía de Todos-os-Santos. No outro extremo da “boca” da baía, fica a Ponta do Garcez, medindo de uma extremidade à outra 33 quilômetros ou cerca de 18 milhas marítimas. No total, são 1.052 quilômetros quadrados de extensão. Na porção sudoeste da baía, alongada diante de Salvador, fica a Ilha de Itaparica, a maior das 56 ilhas que ali se encontram.
Posição Estratégica O forte interesse português pela baía tinha vários motivos, além de servir de “porto seguro” para as caravelas. Os recém-chegados viam ali condições favoráveis para a agricultura, para o estabelecimento de uma povoação e um porto de fácil defesa, em caso de ataque. Também viam a região como lugar ideal para o desenvolvimento de uma indústria naval. Mas a ocupação das terras descobertas só veio a acontecer de maneira efetiva com a assinatura da carta de doação da Capitania da Bahia de Todos-os-Santos a Francisco Pereira Coutinho, no dia 26 de agosto de 1534. Coutinho foi um dos poucos donatários que vieram até a colônia e acabou perdendo toda sua fortuna tentando estabelecer uma povoação no lugar onde hoje é o Porto da Barra. A aventura de Coutinho terminou em 1540, com um incêndio provocado pelos Tupinambás, que destruiu os poucos engenhos de açúcar levantados até então. O objetivo da Coroa portuguesa era ocupar a Baía de Todos-os-Santos, o litoral e as partes mais internas da nova colônia, através de um vetor econômico: a plantação extensiva da cana de açúcar e o fabrico do açúcar para exportação. No período, a baía abrigou um porto que se constituiu em um centro de convergência da produção colonial e escala para navegações oceânicas. O porto servia de eixo para o comércio na região e estava integrado à rede dos mercados do emergente capitalismo europeu e do tráfico de escravos na África. A chegada de Tomé de Sousa, em 29 de março de 1549, marcou o início da construção da cidade de Salvador na Baía de Todos-os-Santos, a cidade-fortaleza, eixo central de toda a região. É a partir daí que a relação entre o colonizador e o índio muda radicalmente: é desencadeada uma guerra sem tréguas contra os Tupinambás, marcando o processo de expulsão e extermínio dos nativos.
Na página ao lado, Forte de Santo Antônio da Barra.
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Características da Baía de Todos-os-Santos Penetrando 80 quilômetros adentro no continente, a Baía de Todos-osSantos possui um contorno litorâneo de 300 quilômetros, sendo na realidade um pequeno golfo (grande e acentuada reentrância marinha na costa com uma abertura ou boca bastante grande, que se distingue de uma baía que é, geralmente, de dimensões menores e com uma boca mais fechada para o mar). A BTS é composta por: Municípios: • Salvador • Cachoeira • Candeias • Itaparica • Jaguaripe • Madre de Deus
São Francisco do Conde Saubara • Vera Cruz • São Félix • Nazaré • Aratuípe
Maragojipe Muniz Ferreira • Salinas da Margarida • Muritiba • Santo Amaro • Simões Filho
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Baías: Baía de Todos-os-Santos • Baía de Aratu • Baía de Iguape •
Bacias Hidrográficas: • Bacia do Rio Subaé • Bacia do Rio Paraguaçu • Bacia do Rio Jaguaripe Áreas de Proteção Ambiental: • Área de Proteção Ambiental Baía de Todos-os-Santos (Decreto Estadual 7.595, de 5 de junho de 1999). Unidades de Conservação: • Reserva Extrativista da Baía do Iguape (federal) • Parque Florestal e Reserva Ecológica da Ilha de Maré (estadual) • Parque Florestal e Reserva Ecológica da Ilha dos Frades (municipal) • Parque Florestal e Reserva Ecológica de Itaparica (municipal) • Parque Florestal e Ecológico de Baiacu (municipal) • Estação Ecológica Ilha do Medo (municipal) • Área de Proteção Ambiental do Recifes das Pinaúnas – Itaparica (municipal) • Parque de São Bartolomeu (Salvador) Ecossistemas: • Restinga • Manguezais
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Remanescentes de Floresta Atlântica Áreas Úmidas
Ilhas: Nada menos que 56 ilhas encontram-se na BTS, dentre as quais a maior e mais importante é a de Itaparica. Outras ilhas importantes são: Ilha dos Frades, Ilha de
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Maré, Ilha de Bom Jesus e a estação ecológica da Ilha do Medo, Madre de Deus, Bom Jesus dos Passos, Matarandiba, Saraíba, Mutá, Olho Amarelo, Caraíbas, Malacaia, Porcos, Carapitubas, Canas, Ponta Grossa, Fontes, Pati, Santos, Coqueiros, Itapipuca, Grande, Pequena, Madeira, Chegado, Topete, Guarapira, Monte Cristo, Coroa Branca e Uruabo. Estas ilhas são bastante diversificadas do ponto de vista social, econômico, político-administrativo e cultural. A maioria delas não é frequentada por turistas e algumas ainda são desconhecidas pelos próprios baianos. Apenas as ilhas de Itaparica – a maior ilha marítima do Brasil – e Madre de Deus possuem autonomia políticoadministrativa. As demais pertencem aos municípios que margeiam a Baía de Todos-os-Santos, como Cachoeira, Candeias, Itaparica, Jaguaripe, Madre de Deus, Maragojipe, Salinas da Margarida, Salvador, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Saubara, Simões Filho e Vera Cruz. Estes municípios estão entre os mais antigos da Bahia e integram a região conhecida como Recôncavo Baiano, importante centro cultural e econômico do país até meados do século XIX. Atualmente, essas localidades integram a Região Metropolitana de Salvador e o Recôncavo Sul. Ocupadas desde os primórdios da Baía de Todos-os-Santos, muitas dessas ilhas possuem um rico acervo históricocultural, traduzido em belas igrejas e fortalezas militares. Somando-se este valioso patrimônio às belezas naturais e às condições de navegabilidade da baía, o resultado é um conjunto privilegiado, com grande potencial para a atividade turística.
Marina de Itaparica.
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Barcos ancorados no Terminal Nรกutico da Bahia, Cidade Baixa, Salvador.
Glossário de expressões e termos náuticos da BTS
A Abatimento Alteração do rumo que sofre um veleiro pela ação conjunta da corrente e do vento. Abordagem Tática de ataque naval. Abrir Termo usado para explicar que a vela sobe quando o burro não está caçado. Acastelagem Conjunto de acessórios do convés. Acostagem Aproximar de um cais. Adernamento Inclinação para um dos bordos da embarcação. Mesmo que adornamento.
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Adriça Cabo que é usado nos barcos com a função de içar velas, galhardetes ou vergas nos mastros. Cabo para içar velas ou bandeiras. Agulha Geralmente em forma de seta, é a parte da bússola que indica a direção (pontos cardeais). Ex: Norte, Sul, Leste e Oeste e suas sub-divisões. Alanta Cabo que faz a amura de uma vela de balão. Alar Mesmo que caçar. Alargar Quando o vento começa a ser mais favorável. Alça Serve para rematar um chicote.
Alheta Zona do costado de uma embarcação entre a popa e o través.
Ardente Barco com tendência a orçar (em oposição a mole).
Alijar Largar objetos do navio ao mar, a fim de aliviálo do excesso de carga.
Arfada Balanço no sentido popa/proa.
Amainamento Ato de colher, amainar, as velas (em oposição a içar). Amarração Ato de amarrar uma embarcação. Amura Bordo ou cabo do lado que recebe o vento. Amurado por bombordo/estibordo Navegar recebendo o vento por bombordo/ estibordo (amura). Antivegetativo Pintura para evitar o crescimento de seres vivos no casco. Aplainar Caçar ao máximo uma vela para lhe tirar todo o bojo (volume). Aportar Ver arribada. Aproar Colocar a proa em direção a algo ou a algum lugar. Aprumar Ver adernamento. Aquartelar Aproar uma nave para fazê-la parar ou recuar.
Armadoria Na construção naval, nome dado à relação entre quilha e mastros. Arribada Entrada forçada em um porto. Arribação Ato de afastar a proa da direção do vento (em oposição a orçar). Arrimar Acostar, aproximar-se até tocar o objetivo daquele que conduz a embarcação. Exemplo: Aproximar-se até...“tocar outra embarcação”, “tocar o píer de atracação”, etc. Atesamento Ato de atesar, puxar o necessário uma adriça. Atracação Ver acostagem. Alvarenga É uma embarcação de porte variável, desprovida de propulsão própria e destinada a transportar cargas não muito volumosas em águas rasas, em rios, costas e proximidades de portos marítimos, como equipamento auxiliar de transbordo. A alvarenga é feita, originalmente, em madeira, mas hoje já é confeccionada com materiais diversos. Amainar Sinônimo de descer uma vela, bandeira, etc. O seu contrário é içar ou hastear.
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Amantilho Cabo que sustenta uma verga; possui uma extremidade presa no topo do mastro e a outra que se liga à extremidade da retranca, de forma a mantê-la na posição horizontal. Amarra Denominação dada ao cabo que prende a âncora de um barco. Amurada Parte superior do costado de uma embarcação, que se ergue acima do bojo do casco. Amura – zona do costado de uma embarcação entre a proa e o través. Amainar – colher ou arriar as velas. Âncora Peça com peso proporcional ao peso do barco, que é jogada no fundo da água com fim de segurá-lo (ver ferro). Âncoras (Navio Naufragado) Trata-se de um conjunto de âncoras (total de nove), sendo que quatro bem próximas, uma no sentido sul, três no sentido norte e uma no sentido sudoeste. Provavelmente essas âncoras pertencem aos naufrágios Cap Frio, Germânia, Bretagne e Maraldi (todos em área próxima) que, na tentativa de ancoragem para salvamento das embarcações e tripulação, ficaram cravadas nesse sítio.
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Contudo, normalmente, durante esse mergulho, foram avistadas entre cinco a sete delas. Profundidade máxima em torno de 18 m. Durante o trajeto avistam-se também muitos peixes e corais de diversas espécies. Profundidade: média 12m. Recomendado para: Básico, Avançado. Ancoradouros Mesmo que fundeadouros. Locais de atracação de embarcações. Antepara Divisória vertical no interior da embarcação. Aparelho Conjunto de cabos, poleame e velame de uma embarcação. A combinação do aparelho com o casco de uma embarcação é que determina a sua tradição, a sua procedência ou mesmo o surgimento de um novo modelo de embarcação tradicional. Armação É a forma do arranjo das velas de um barco. Armador É aquela pessoa que arma um navio, ou seja, aquela que trata de seu provimento e o explora comercialmente. Arnez Esse sistema de calção foi adaptado no veleiro ligeiro para permitir ao proa prender-se ao mastro e sair apoiado nos bordos da embarcação para equilibrar nas alturas de grande adernamento. O arnez também é utilizado como cinto de segurança que se fixa à embarcação através da linha de vida, quando é preciso efetuar manobras em situações delicadas ou perigosas, como subir ao alto do mastro para reparar uma adriça presa ou trabalhar na proa com mar formado.
Arqueação Número que expressa as medidas de volume dos espaços de uma embarcação. Arrear Ou baixar. Termo usado quando se baixa uma vela, bandeira, etc. (ver içar). Arribar Afastar-se da linha do vento. Também entendido como desvio de rota em decorrência de tempestade. Este tipo de desvio é chamado de arribada forçada. Afastar a proa da direção do vento (ver orçar).
Arinque É o nome conferido ao cabo que se prende a uma boia na superfície d’água e, no fundo, a uma pequena âncora. Nome usual na pesca para localização de redes. Cabo amarrado a uma âncora e fixo numa boia, para safar a âncora se necessário. Área de Navegação As áreas de navegação podem ser de dois tipos: navegação em águas interiores e navegação em mar aberto. A navegação em águas interiores é aquela realizada em águas consideradas abrigadas, podendo ser subdivididas em duas: Área 1: áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, que normalmente não apresentam dificuldades ao tráfego das embarcações; e Área 2: áreas parcialmente abrigadas, onde sejam eventualmente observadas combinações adversas de agentes ambientais, tais como vento, correnteza ou maré, que dificultam o tráfego das embarcações. A navegação em mar aberto é aquela realizada em águas marítimas consideradas desabrigadas, que podem ser subdividas em: Águas costeiras: área localizada dentro dos limites de visibilidade da costa até a distância de 20 milhas; e Águas oceânicas: área localizada além das 20 milhas da costa.
Arrear Termo usado quando se baixa uma vela, bandeira (em oposição a içar). Asa de Pombo Termo usado pelos marinheiros dos barcos mercantes a vela, quando a embarcação navega com vento de popa e as velas dos barcos se abrem para ambos os bordos. Astrolábio Instrumento de navegação usado para medir o ângulo que o sol faz com o horizonte. Atividade Náutica-Recreativa São consideradas atividades náuticas-recreativas as subaquáticas e as náuticas. As subaquáticas são: curso e prática de mergulho, mergulho em caverna, mergulho livre ou de apnéia, Snorkel ou Snorkeling e pesca submarina, dentre outros.
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As atividades náuticas são: caiaque e remo, windsurfe, surfe e wakeboard, motonáutica (jet ski), vela ligeira, vela crucero, pesca esportiva, excursões náuticas, charter com ou sem skipper, dentre outras. Atracadouros Local de atracação de embarcações.
B Baía de Todos-os-Santos (Bts) Descoberta em 1º de novembro de 1501, a Baía de Todos-os-Santos é a maior do Brasil, e a segunda maior baía do Atlântico. Palco de importantes fatos históricos, ela tem uma beleza diversificada, com inúmeras praias, 56 ilhas, rios, manguezais, corredeiras e quedas d´água, em uma área de 1.052 quilômetros quadrados, compondo um belo cenário para as atividades náuticas e o ecoturismo. Em seu contorno, de quase 200 quilômetros de extensão, recortado por enseadas, angras, lagamares e as pequenas baías do Iguape e a de Aratu, estão dispostos 15 municípios que concentram vasta produção econômica e quase três milhões de habitantes. Desde a sua descoberta, a Baía de Todos-os-Santos obteve a preferência dos navegadores, por oferecer um ancoradouro seguro às embarcações, fator
que propiciou a Salvador condições para o seu desenvolvimento, sendo decisivo para a ocupação e exploração do Brasil Colônia. O Recôncavo, área que circunda, abrigou no passado cerca de 400 engenhos de cana de açúcar. Além da cana, a região produziu, abundantemente, o fumo e outras culturas que movimentaram grande volume de cargas para Salvador, a maioria escoada para os rios e pela baía, através de vários tipos de embarcações, especialmente o saveiro e suas variedades. Características Náuticas: É muito fácil navegar na BTS, tanto pela condição natural como pela sinalização existente, com boias e faróis nos trechos principais. Dentro dela pode-se passar tempo infinito, com boas possibilidades de abrigo. As águas são mornas e limpas e as condições de mar e vento são excelentes para a prática de esportes náuticos durante todo o ano.
Vista panorâmica da Cidade Baixa, Salvador.
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A boca da baía está delimitada pela Ponta do Padrão, onde se encontra o Farol da Barra, em Salvador, a boroeste (direita) de quem entra, e a Ponta do Garcez, abaixo do Rio Jaguaripe, a bombordo (esquerda). Na verdade, quando se adentra a baía, o que se vê a bombordo é a Ilha de Itaparica, estendida por 25 milhas no sentido norte-sul. Olhando-se para proa (frente), nos rumos norte e nordeste, vê-se a Ilha dos Frades e a Ilha de Maré. Entre essas duas ilhas há um canal balizado para navios e, lá dentro, a Ilha de Madre de Deus, que conta com a cidade-sede, porto petrolífero e outras pequenas ilhas, Santo Antônio, Vacas, Bimbarras, Maria Guarda e Capeta. A Baía do Todos-os-Santos é um excelente local para mergulho. Pedras, locas, paredões, navios e galeras antigas – de até três ou quatro séculos – estão disponíveis para os apreciadores desse esporte. Na baía também são realizadas travessias a nado, regatas, procissões religiosas, passeios e competições com veleiros e com os seculares saveiros e escunas do Recôncavo, originadas dos próprios saveiros. A região da Baía de Todos-os-Santos conta com treze Bases de Apoio Náutico aos Navegantes (BAN’s). Principais Ventos: O regime principal de ventos, no verão, é de norte (terral) pela manhã e depois a gostosa “viração” de leste/nordeste, firme à tarde, voltando a ser brisa à noite. Eventualmente, há o “lestão”, soprando pelos 15 a 20 nós. No inverno, é comum o sul/sueste e o sudoeste, sempre acompanhados de frentes frias, com ventos de até 25 nós. As ondas normais são curtas e variam entre 0,50m a 1,00m e, excepcionalmente, com frente fria podem variar de 2 metros a 2,5 metros. “Vento ruim”, só o noroeste, muito forte, que ocorre normalmente uma só vez por ano, durante aproximadamente 15 minutos, sempre nos meses mais quentes, de dezembro a fevereiro, e atinge velocidades superiores a 30 nós.
Balanço Movimento oscilatório de um navio. Balão ou Vela Balão Ver spinnaker. Baleeiros Com a diminuição do pescado, veio a necessidade do caiçara ir cada vez mais longe em busca do peixe. Atendendo a essa finalidade, as primeiras baleeiras apareceram em Paraty, no final da década de 1950. Embarcações tipicamente brasileiras, as baleeiras foram projetadas para atividade pesqueira. O formato do seu casco permite enfrentar mar aberto e, no pequeno casario central, há beliches e um fogão para que os pescadores possam
dormir e cozinhar. O porão para guardar peixe fica na proa (parte da frente da embarcação) e é refrigerado a gelo. Apesar do nome, em Paraty nunca foi usada para a pesca de baleia. As pescas mais comuns feitas de baleeira são o arrastão, o espinhel e a rede de espera. No arrastão, uma ou duas baleeiras puxam uma rede que vai capturando tudo que há pelo caminho. Já no caso do espinhel (cabo de aço com vários anzóis presos) e na rede de espera (rede com boias na parte superior e pesos na inferior) a baleeira é utilizada para colocar e recolher esses instrumentos de pesca em determinados pontos em alto-mar. Com o aumento do turismo e a diminuição cada vez maior do pescado, muitos pescadores adaptaram suas baleeiras para atender a essa nova demanda. Assim, o casario central foi retirado e, na proa, onde antes havia o compartimento para armazenar o pescado, fizeram uma cobertura para que os turistas subam para tomar sol ou fiquem embaixo para se proteger do sol e do vento. Muitas também foram transformadas em barcos de carga para levar materiais de construção às casas de veraneio construídas nas ilhas e costas. Baliza Boias e marcas que servem de referência à navegação.
Barbarola (Barber-hauler) Cabo que se passa pela escota para a aproximar do bordo. Barca Barca era um navio pequeno, de madeira, com uma só coberta e um só mastro, que podia levar ou não cesto de gávea. A vela era quadrada e abria-se suspensa numa verga colocada sobre o mastro. Esta vela quadrada chamava-se também vela redonda porque enfunava com o vento e ficava arredondada como um balão. A barca destinava-se a viagens pequenas. Foi numa barca que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, em 1434. Banco da Panela (Navio Naufragado) Um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil. São dezenas de destroços de galeões do século XVII. Foi neste local que durante a invasão holandesa naufragaram cerca de oitenta navios numa só noite. O Padre Antônio Vieira, na sua Carta “Anua” ao prior da Ordem dos Jesuítas, em 1624, narrou assim o episódio: “A cidade foi iluminada pelo incêndio que os portugueses ateavam nas suas naus para não serem saqueados e, sendo noite, as labaredas pareciam tomar grandes proporções quando se espalhavam também pelos açúcares e o breu. As chamas subiam aos céus e a luz clareava o porto ocasionando, desta forma, o combate”. O Banco da Panela é uma área de preservação. Os mergulhos são permitidos, mas a retirada de qualquer peça do fundo do mar é proibida pela Marinha. Esta foi a maneira de preservar um dos mais importantes sítios arqueológicos marinhos de que se tem notícia e de deixar intacta a história da Bahia. Localizado na entrada do Porto de Salvador, a profundidade média de 18 metros. As estruturas submersas vistas nesse sítio já se encontram totalmente coralizadas e ainda se podem avistar garrafas, louças, balas de canhão etc. Profundidade: média 18m. Recomendado para: Básico, Avançado.
Barca da Arte de Xávega ou Redinha Era, conjuntamente com o Calão e a Enviada, uma das embarcações usadas no lançamento desta arte e no transporte do pescado. Com cerca de 8 metros de comprimento e uma tripulação de 10 homens, era movida pela ação de seis remos, três de cada lado, e tinha à proa uma cabeleira e, em cada bordo, dois aguenta ferros que prendiam as amarras da âncora. Era na popa, mais alta que a proa, que se guardavam todas as boias, redes e cabos. Barcaça Embarcação de fundo chato, reforçada, usada para transportar grandes quantidades de cargas, tais como cimento, carvão, toras, óleo, areia e açúcar. Algumas barcaças são empurradas ou puxadas por rebocadores. Outras são propulsionadas por seus próprios motores. Algumas são construídas com cascos de navios a vela ou a vapor. Batelões e chatas são tipos de barcaças usadas principalmente em águas paradas, como em baías. Embarcação costeira com velas semelhantes às das jangadas.
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Barco Inventado nos Estados Unidos, em 1807, chegou ao Brasil aproximadamente 50 anos depois. Enquanto as sumacas navegavam no máximo a 16 quilômetros por hora, os barcos a vapor faziam 57 quilômetros por hora, motivo pelo qual as sumacas foram substituídas. Barco do Recôncavo Embarcação tradicional desta região da Bahia, possui fundo de prato e calado pequeno. Seu leme mergulha além da quilha. Tem um camarim a ré, cobertura no castelo da vante e um porão que vai do camarim à coberta, com ou sem tolda. O costado é de tabuado liso. Barlavento Lado de onde sopra o vento (ver sotavento). Bartedouro Recipiente para esgotar água de uma embarcação. Bateau-Mouche (do francês barco-mosca) é um tipo de embarcação desenhada para servir como plataforma de visita turística, navegando em águas abrigadas (habitualmente rios), em que o convés superior é aberto ou tem uma cobertura transparente para os passageiros poderem apreciar a paisagem. Os mais conhecidos são os que circulam no rio Sena, em Paris, e de onde a designação originalmente apareceu. Na realidade, o termo é uma marca registrada da Compagnie des Bateaux Mouches, a principal operadora deste tipo de embarcação no Sena. Batelão Batelão é uma estrutura muito semelhante a um píer, muito utilizada por pescadores de todo o Brasil. O batelão geralmente é feito de madeira e, através dele, o pescador tem acesso
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às áreas mais profundas dos rios e lagos. É típico das áreas interioranas da região Centro-Oeste do país, tendo como uso principal a pesca com céva. Barca grande para carregar artilharia e carga pesada. Bases de Charter São estruturas náuticas em que barcos de médio porte, principalmente veleiros, são colocados à disposição de turistas que queiram alugá-los, para vivenciar uma aventura náutica no destino escolhido. A depender da experiência do turista com a navegação, os pacotes preveem a possibilidade de alugar as embarcações com ou sem tripulação. Este tipo de aluguel, normalmente é feito para grupos fechados ou famílias. O período dos passeios varia, normalmente, entre um e quinze dias. Bastardo ou Bote do Ceará Geralmente mede 12 metros de comprimento. Veleja engajado na pesca de fundo na costa do oeste do Ceará, Piauí e leste do Maranhão. Bateira Embarcação com cerca de oito metros de comprimento e 1,65 de boca. Barco de fundo chato, boca aberta e de proa e popa bastante erguidas, em crescente. Possui duas a três bancadas; utilizava remos de cágado, dois por cada bordo e uma vela de pendão, quando os ventos eram favoráveis. Engajado na pesca de alto mar e pesca costeira do Ceará e do Rio Grande do Norte. Beaufort Escala que mede a potência dos ventos de 1 a 12. Criada por Sir Francis Beaufort (1774-1857), Almirante da Marinha Britânica, que durante longos anos prestou serviços como notável hidrógrafo.
Bigota Espécie de moitão chato sem roldana e com furo, por onde passa um cabo. Normalmente usada nos antigos veleiros para esticar as enxárcias. Blackadder (Navio Naufragado) Localizado a apenas 100m da praia de Boa Viagem. Esse carvoeiro norueguês, de aço e com 80m de comprimento, está numa profundidade variando entre 8 e 12m. Excelente para mergulhadores iniciantes e mergulhos noturnos. Profundidade: 8-12m. Recomendado para: Básico, Avançado. Bergantim Embarcação do tipo da galé, de um a dois mastros, e velas redondas ou vela latina. Levava 30 remos e era utilizado como elemento de ligação e exploração, além de auxiliar de armadas e outros serviços do gênero. Era um navio escolhido pelos reis e grandes senhores, para cerimônias. Bicha Cabo que serve para fazer variar a tensão da vela grande.
Boca Largura da embarcação, considerando-se, para tanto, sua parte mais larga transversalmente. Bochecha Parte da embarcação entre a proa e o través. Boça Mesmo que espia, é um cabo fixo no olhal da proa. Serve à amarração ou para rebocar a embarcação. As boças de amarra servem para
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aguentar a amarra com o navio fundeado ou quando a âncora é levantada. Boia Objeto flutuante ou que permite a um objeto flutuar. Boia de Arinque Instrumento que serve para assinalar o local onde se encontra a âncora. Boião do Farol (Navio Naufragado) Local excelente para checkout e mergulho básico; muitos corais coloridos e vida marinha bastante diversificada podem ser avistados, assim como muitos peixes ornamentais e lagostas, devido à sua formação rochosa. Existe também nesse local uma âncora grande e muitos cabos telefônicos. Sua profundidade varia entre 12 a 18 metros e visibilidade em torno de 10 metros. Localiza-se a 5 minutos do Porto da Barra. Profundidade: 12-18m Recomendado para: Básico, Avançado.
Bordejar Navegar virando de bordo com alguma frequência. Bombordo É o bordo à esquerda do rumo da embarcação. O seu contrário é o Boreste ou Estibordo. Bote Pequena embarcação de proa fina e popa quadrada, possuindo uma grande boca em relação ao comprimento. Borda Parte superior do costado. Bordada Ação de bordejar ou tiro de artilharia naval.
Bojo Parte da carena, formada pelo fundo do navio e sua parte quase vertical.
Borda Falsa Parapeito no convés, que visa a evitar a queda de pessoas na água.
Bolina Navegar o mais próximo possível do vento.
Bordo Cada um dos lados do costado de um navio (bom+bordo e esti+bordo).
Bolinar Navegar à bolina, bolinar ou velejar de contra-vento é marear (ou seja, navegar) com vento afastado no máximo seis quartas da proa (± 45 graus). É uma técnica que consiste em ziguezaguear contra o vento, o que permite navegar por zonas onde o vento não é favorável. As primeiras embarcações de que se têm notícia que utilizavam esta técnica com sucesso, foram as caravelas portuguesas, durante a Era dos Descobrimentos Marítimos.
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Boom-Jack É o cabo ou a peça metálica que impede a retranca de subir e que permite regular a tensão da vela grande. Também conhecido como burro.
Bordo de fuga Ver valuma. Boreste É o bordo à direita do rumo da embarcação. O seu contrário é o bombordo. Brandal Cada um dos cabos que aguentam os mastros no sentido transversal.
Brigue Um brigue é um tipo de embarcação a vela, com dois, por vezes, três mastros. Notabilizou-se nas guerras da Independência dos Estados Unidos da América do Norte, tendo em média seis a dez canhões. Era classificado segundo as suas características militares em “brigue do tipo fragata”, os maiores, e “do tipo corveta”, os menores. Em qualquer caso, dado o seu menor porte, o brigue dispunha usualmente de uma
Bucim Peça por onde passa o eixo do motor para o exterior do navio. Buja Ver vela de estai. Bujarrona Vela de formato triangular, presa ao estai de proa. Vela que é envergada no estai da bujarrona. Buque Embarcação usada na arte do galeão para detecção de cardumes e transporte de peixes. Tinha linhas finas, com cerca de 12,5 de comprimento e 3,5 de boca, convés corrido, proa direita, popa ogival e leme por fora. Em navegação, armava um bastardo repicado com saia e duas ou três ordens de rizes e remos, na falta de vento e manobras de acostagem. Tripulada por 5 homens: um arrais ou mestre e quatro camaradas. Burro Cabo ou peça que impede a retranca de subir. Bússola Instrumento de navegação que indica um norte magnético da região (ver agulha).
vantagem de velocidade face aos navios de linha, e até face às fragatas inglesas, o que lhe conferia a vantagem da iniciativa. No entanto, sobretudo com mar agitado, poderia ser mais lento que as fragatas longas, como as norteamericanas ou as francesas, o que limitava o seu emprego como corsário. Brisa Vento próximo da superfície do mar, a baixas altitudes.
Buzina Olhal que dá passagem a cabos.
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C Cabeço Peça de ferro destinada a receber voltas de cabo para fixação de uma embarcação. Cabina Alojamento destinado ao comandante, oficiais ou passageiros de um barco. O mesmo que câmara. Cabo Denominação dada à corda de uso náutico. Em fibra ou metal, serve para manter a mastreação ou manobra das velas. Cabo Hornier Barco ou marinheiro que passou o Cabo Horn. Cabotagem Antigamente, o termo restringia-se à navegação costeira. Posteriormente, a cabotagem dividiu-se entre pequena e grande. A pequena cabotagem refere-se, ainda, à navegação costeira, e a grande cabotagem, à navegação de longo curso.
Cabrestante Aparelho de forma cilíndrica, com eixo vertical, que, desprovido de motor, é acionado pela força física de homens ou animais, de modo a enrolar cabos ou tracionar pesos.
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Cachoeira Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 37’ 06” – Long. -38° 57’ 21”. Carta Náutica: 1110 e 1108. Município baiano pertencente à BTS. Deixando a bombordo a Ilha do Francês, chega-se ao lagamar do Iguape, onde ficam as pequenas vilas de São Francisco do Paraguaçu e Santiago do Iguape, com destaque históricocultural para o impressionante Convento Santo Antônio do Paraguaçu. Continuando para Cachoeira-São Félix, partes das margens são ocupadas por casas de veraneio, píeres privados, e casarões coloniais. A chegada a Cachoeira é deslumbrante pela beleza. Apoita-se em frente à cidade e próximo a um píer público, com restaurante e bar, e também se pode contar com o apoio do Porto de Cachoeira. Cachoeira foi ponto das “entradas” que iam para Minas Gerais, Piauí e Maranhão, além do interior da Bahia. Estabelecida em meados do século XVI, 100 anos depois foi denominada de Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, por conta de uma queda d’agua ali existente. Heroica, por seus filhos que lutaram pela Independência da Bahia (1823) e na Guerra do Paraguai (1864-1870), a cidade é o segundo maior patrimônio barroco da Bahia, depois de Salvador. Além do valioso patrimônio histórico e cultural e das edificações antigas, abriga, no Museu Hansen Bahia, perto de 13 mil peças do artista, mestre da xilogravura, nascido em Hamburgo, na Alemanha, Karl Heins Hansen, que adotou a Bahia até no nome. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Cachoeira é considerada monumento nacional. Andar por suas ruas e frequentar seus bares e restaurantes, instalados em casarões antigos, é um prazer inigualável, praticamente uma obrigação para qualquer visitante. Cachola Parte superior do leme onde se encaixa a cana do leme.
Caçar Ato de puxar a escota de uma vela, no sentido de melhorar sua exposição ao vento; puxar a vela para o centro do barco (em oposição a folgar). Cações Antiga vila de pescadores, atual distrito do município de Jaguaripe, na BTS.
Armava duas velas de bastardo, ou latinas, em dois mastros colocados em direções opostas: um para vante e outro para ré. Consoante os ventos, usava ainda outras velas como a polaca, a cachapana, o cachamarim e a traquetina. A tripulação podia ir até 35 homens e um ou dois cães de água que eram usados para procurar o peixe que se desferrava dos anzóis.
Cadernal É um moitão com dois ou três gornes (roldanas). Caimento Inclinação do mastro no sentido proa-popa. Caíque Embarcação de pesca, transporte e comércio, derivado do pangaio árabe e sucessor da caravela, que navega na costa portuguesa desde o séc. XVI. Usado essencialmente na pesca do alto, onde usavam aparelhos de linhas e anzóis. Era embarcação de linhas finas e alongadas, 18 metros de comprimento e 5,5 metros de largura. Muita quilha, proa arredondada, popa quadrada e convés corrido, com gaiuta e duas escotilhas.
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Calafetagem Vedar as frestas do casco. Canoa Baiana É esculpida em tronco de jaqueira, piqui ou vinhático, que é a mais comum. Mede geralmente de quatro a 10 metros de comprimento. Tem o cortado boleado e o fundo plano, ostentando à proa e à popa uma espécie de plataforma projetada, esculpida no mesmo tronco da canoa. As canoas baianas são muito parecidas entre si, variando o comprimento e a largura conforme a árvore abatida. A vela pode ser de espicha ou latina ou vela de pena, no linguajar popular, podendo armar um ou dois mastros. Em competição, leva uma numerosa tripulação que faz trapézio ou barandar para manter a canoa o menos inclinada possível. Usa uma lâmina de madeira para orçar. A bolina ou espadela é amarrada por um laço ao pé do mastro principal. A canoa baiana, considerada a rainha das canoas brasileiras, é uma forma derivada dos modelos africanos.
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Canoa Caiçara Devido ao isolamento econômico e geográfico que Paraty viveu entre 1870 e 1950, a canoa caiçara era a embarcação mais utilizada pelos paratienses. De origem indígena e feita de um único tronco, pouco se modificou com o passar dos séculos. A construção de uma canoa impõe que seu construtor permaneça alguns dias na floresta para a escolha da árvore, o corte e a escavação grosseira do tronco, ficando assim mais leve para ser transportada até o mar. Dependendo do tipo de árvore utilizada, variam o tamanho, a durabilidade, o peso e a estabilidade da embarcação. O cedro é considerado a melhor madeira, por ser leve e bastante resistente à água salgada. O corte da árvore é feito na lua nova para evitar brocas e fungos. A proa da canoa fica do lado da raiz, por ser mais larga. Do lado mais chato do tronco é feita a boca da canoa. A pintura, feita com tinta a óleo, possui cores alegres. A canoa é utilizada para a pesca, transporte, lazer e esporte. Para se ter uma ideia do tamanho das
árvores que havia em Paraty, basta observar algumas canoas com espaço para mais de dez pessoas, possuindo até motor de centro. É interessante reparar que apesar de não ser mais utilizado o vento para mover as canoas, em todas elas há um furo no banco dianteiro onde se pode encaixar um mastro com vela. Canoa Indígena Antes da chegada dos portugueses, os índios viviam na Idade da Pedra, motivo pelo qual não seria possível a construção de embarcações mais elaboradas. Essa condição limitava também o tamanho das canoas, pois era difícil escavar grandes troncos utilizando ferramentas de pedra. As canoas indígenas para dez ou mais lugares tornaram-se mais comuns depois do contato com os portugueses, quando o índio passou utilizar o metal, cedido pelos portugueses em troca do pau-brasil.
Canoa da Picada Embarcação utilizada, sobretudo, para a compra de peixe em altomar e o seu transporte, embora também fosse usada para pesca. Carregava sardinha e sarda, que eram salgadas e depois vendidas nos portos mais distantes. Com cerca de 12 a 18 metros de comprimento e com 5,5 metros de boca, eram embarcações de linhas elegantes, bastante velozes e com grande capacidade de carga. Tinham muita quilha que aumentava para a ré, proa direita e popa quadrada ou redonda. A tripulação era de sete homens. Capa Imobilizar um veleiro com as velas desfraldadas. Capotamento Ideia de se ver um barco voltado de quilha para cima.
Ao lado, sede do Museu Wanderley de Pinho, em Caboto, município de Candeias.
Carena A parte submersa de uma embarcação que fica.
Cana do Leme Barra fixa na cachola do leme para manobrar.
Carrinho de escota Permite regular as velas. Carta de marear Representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar em conjunto as regiões costeiras. Caturrar Ver arfada. Cavername Conjunto das traves que formam o esqueleto do casco de um navio. Calado É a profundidade de água necessária para a flutuação de um barco. Distância que vai da linha da água até a parte inferior da quilha. Calão Barco com 7,5 metros de comprimento por 2,6 de boca e uma tripulação de 10 a 12 homens. Tinha a boca aberta, borda rasa, proa redonda e popa ogival. Possuía bancadas para os remadores e, quando era utilizada nas armações de pesca, armava uma vela triangular apoiada num mastro ligeiramente inclinado. Tinha como principal característica um olho pintado e um “cornicho” de madeira. Cambada Virada de bordo de um veleiro, recebendo vento pela popa. O mesmo que jibe. Cambar Mudar de um bordo para o outro, deixando o vento pela popa.
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Candeias Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 40’ 04” – Long. -38° 33’ 02”. Carta Náutica: 1110. Município baiano pertencente à BTS. A cidade de Candeias tem sua história marcada pela cultura da cana de açúcar e presença de engenhos, como os de Caboto de Pitanga, do século XVI. Muito conhecida no turismo religioso, que atrai caravanas para a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira do município, a cidade se desenvolveu ainda mais no século XX com a instalação de usinas no rio São Paulo e implantação de linha férrea ligando-a a Salvador. Outro fato marcante na história da cidade foi a descoberta de petróleo, fato que depois resultou na emancipação da Vila de Nossa Senhora das Candeias. Um dos seus principais atrativos turísticos é o Museu Wanderley de Pinho, ou Museu do Recôncavo, abrigado num antigo engenho.
Cap Frio (Navio Naufragado) Cargueiro inglês cujo naufrágio ocorreu em agosto de 1908. Já em forma de destroço, ainda é possível perceber as suas formas. Profundidade de 14 metros e próximo ao Farol da Barra. Cardumes de pirangicas, budiões, guaricemas, barracudas e carapitangas são avistados regularmente durante os mergulhos, enquanto que lagostas e moluscos são as principais atrações dos mergulhos noturnos. Profundidade: média 14m. Recomendação: Básico, Avançado. Caramanchão Denominação dada nos antigos iates ao espaço à popa, onde fica o timão ou roda de leme. É o local onde ficam os aparelhos de governo da embarcação e seu centro de comando. Equivale ao cockipt dos modernos iates de lazer.
médio, com até 200 toneladas, as caravelas possuíam uma relação entre comprimento e largura de 3:1. Tinham três mastros e velas latinas (retangulares ou triangulares). O casario da tripulação ficava na popa, motivo pelo qual esta era mais alta que a proa. Apesar de serem embarcações leves e ágeis, foram logo substituídas pelas naus, maiores e de velame redondo. Este tipo de embarcação foi muito utilizada no fim do século XV e início do XVI. A caravela foi uma embarcação criada pelos portugueses e usada por eles e também pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI. Carlinga É o nome dado à caixa colocada junto da quilha onde as mechas do(s) mastro(s) se apoiam. Nas embarcações de madeira, esta caixa era cheia de sal para evitar a corrosão da madeira pela água doce da chuva e umidade. Na aviação, a carlinga corresponde à cobertura do posto dos pilotos/navegador/bombardeiro. Carta Náutica Representação gráfica de uma área de águas navegáveis. Mostra os meridianos de latitude e longitude. Informa aos navegadores sobre a profundidade das águas, faróis, boias, perigos submersos, etc.
Caravela Embarcação de origem moura, foi modificada e melhorada pelos portugueses para viagens mais longas, sendo utilizada nos descobrimentos das rotas marítimas da África e Índia e para exploração do litoral brasileiro, incluindo aí a baía de Ilha Grande. Embarcação de porte
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Carangueja Verga que se projeta do mastro em ângulo e sustenta a vela ou velas principais em barcos desse tipo de armação tradicional.
Cargueiro Um navio cargueiro ou navio de carga é um tipo de navio utilizado para o transporte de cargas. Construídos para carregar cerca 4 000 contentores, estes navios facilmente recebem o título de maior meio de transporte já construído. Estas embarcações podem levar até 12 passageiros e aplicam-se-lhes as classificações gerais, legais e de construção dos navios mercantes. Os cargueiros são cada vez mais dotados de meios tecnológicos e maquinaria de ponta que lhes transmitem uma maior automatização. Casario Estrutura de madeira ou metal que se ergue sobre o convés e abriga os tripulantes de um navio. Casco É o corpo de um barco sem mastros, velas, estais ou qualquer outro elemento que compõe uma embarcação; é a parte da embarcação destinada a lhe dar flutuação, a receber a carga e a suportar a mastreação e o velame. Na Baía de Todos-osSantos, as embarcações tradicionais possuem três grandes classes de cascos que se diferenciam entre si pelo material empregado e nas técnicas de construção, pela estrutura e pela forma final:
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cascos de quilha e tabuado; cascos monóxilos; e cascos de flutuadores múltiplos. Casco (Navio Naufragado) Formações rochosas com areia ao seu redor que sobem do fundo de 24m até 9m de profundidade. Situada na Ilha de Itaparica, distante 11 milhas do Porto da Barra, local de passagem e abrigo de muitos peixes. Água limpa e sem efeito de correnteza. Profundidade: 24-9m. Recomendado para: Avançado, Básico experiente. Cascos de Quilha e Tabuado Conhecidos também como cascos de “costado liso”, são característicos dos saveiros da Bahia, utilizados tanto pelos “saveiros de pesca” também chamados de “de vela de pena”, quanto pelos saveiros denominados “lanchas rabo de peixe”, a exemplo dos barcos do Recôncavo e dos saveiros de carga ou “de vela de içar”. Cascos Monóxilos Ver Canoa Baiana. Cascos de Flutuadores Múltiplos Ver Jangadas. Cat É o tipo mais primário de barco, cujo único mastro fica próximo à proa, carregando apenas uma vela. Espécie de barco ideal para iniciantes.
Catamarã Palavra do idioma tâmil kattumaram = kattu (ligadura) + maram (pau) designa uma embarcação com dois cascos (vulgarmente chamados “bananas”), com propulsão a vela ou motor, que se destaca por sua elevada estabilidade e velocidade em relação às embarcações monocasco. A sua origem é polinésia, e quando os navegadores europeus aí chegaram por mar, surpreenderam-se com a grande velocidade dos catamarãs. Catita Pequena vela latina quadrangular que arma num mastro curto à popa. Caturrar Oscilação de uma embarcação no sentido popa-proa por efeito da ondulação.
Cavo Artemidi (Navio Naufragado) Cargueiro grego medindo 180 metros de comprimento é considerado um santuário por mergulhadores de todo o mundo. O Artemidi levava em seus porões um carregamento de ferro-gusa para a Inglaterra. Na manhã de 25 de setembro de 1980, saía do porto de Salvador e bateu nas pedras da boia do Banco da Panela, ficando à deriva. O cargueiro grego foi rebocado até o Banco de Santo Antônio, onde afundou, após fracassarem todas as tentativas de salvamento. Passados mais de 20 anos do naufrágio, o navio está quase que totalmente preservado, o casario de popa está apenas a oito metros de profundidade, enquanto o eixo da hélice alcança hoje cerca de 30 metros de profundidade. Parte do ferro-gusa se encontra no local e ainda se pode ver os cilindros de oxigênio, sanitário, casa de máquinas etc.
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O mar se encarregou de transformá-lo em um imenso aquário. A vida marinha é riquíssima e surpreendente, diferentes colônias de peixes são avistadas a todo o instante. Distante da costa três milhas. Profundidade: 8-30m. Recomendado para: Avançado. Cesto da Gávea Plataforma assente nos vaus dos mastros para espalhar os cabos da mastreação. Chacreira Tipo de canoa de pranchões com convés. Pode ter cabine para comando. Usada para transporte de cargas. No passado era uma embarcação muito comum no sul do Estado do Rio Grande do Sul, atualmente quase desaparecida da navegação. Consta que o nome – chacreira –, como era chamada no sul do Estado, seja derivado do fato de que essas embarcações
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carregavam hortaliças e demais produtos das chácaras de agricultores portugueses nas ilhas próximas à cidade de Rio Grande, para onde demandavam em busca de mercado. Chalana Embarcação típica da região do Pantanal matogrossense, a chalana resulta de uma mescla de influências indígena, africana e portuguesa. Tem proa e popa levemente alteadas, arrematadas em linhas retas, e apresenta um profundo recorte longitudinal da madeira, nessas extremidades. Navega pelos rios, pelas lagoas e áreas alagadas da região entre Brasil e Bolívia, carregando um ou dois pescadores. Com a proibição da pesca do jacaré, que era fisgado com lanças, e o controle da captura de certos peixes, a chalana está desaparecendo da paisagem pantaneira. No seu lugar, surgem barcos simplificados
feitos de tábuas ou embarcações industriais de alumínio, ambos utilizados principalmente no transporte de turistas. Chalupa Uma chalupa (inglês: Sloop) é uma embarcação de pequeno porte, a remo ou a vela, um tipo de cúter, que, neste caso, com gurupés, tendo de um a dois mastros com velas latinas quadrangulares ou triangular (quando de um mastro), o casco trincado é o mesmo do cúter, vide Enciclopédia Britânica. Chata O termo chata é atribuído a diferentes tipos de embarcação de pequeno calado e fundo chato. As chatas podem ter sua própria propulsão ou serem rebocadas. São assim chamadas as embarcações de serviço em portos, seja para a dragagem, carga e descarga de navios ou abastecimento de óleo. Também são chamadas chatas as embarcações de duas proas fortemente construídas.Chatas artilhadas foram amplamente usadas pelo Paraguai na Guerra da Tríplice Aliança. Estas eram rebocadas até o local do combate. Por terem baixa altura, representavam um alvo difícil para os navios da Marinha do Brasil. Tiveram importante participação na Batalha do Riachuelo. Chicote Extremidade de um cabo. Chinês – Pesqueiro Ho Mei III (Navio Naufragado) Naufrágio recente de uma embarcação pesqueira, apreendida pela Marinha, quando pescava na Zona Econômica Exclusiva
brasileira. Com 40 metros de comprimento e sem casario, está a 36 metros de profundidade. Visibilidade em torno dos 15 metros. Cardumes de dentões, ariacós, quatinga, sororocas e enchadas são seus moradores mais assíduos. Pode-se adentrar seus porões frigoríficos, com lanternas, e requer bom controle de flutuabilidade, pois, dentro deles, acomodam no fundo sedimentos muito leves. Profundidade: 36m Recomendado para: Avançado. Clipper Clipper é um tipo de veleiro mercante de grande porte, muito veloz. O termo vem do verbo inglês to clip (avançar rapidamente). Esse navio mercante de grande porte foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos da América, ao final da Guerra de 1812. O nome clipper provém do termo inglês «to clip», cortar ou recortar, “Clipper Cutter”, por cortar a água com um casco estilizado, ou por cortar nos tempos de travessia. Os clippers foram o canto do cisne da navegação a vela, em vista do surgimento dos navios de propulsão mecânica. Clubes Náuticos Locais onde velejadores e praticantes de esportes náuticos se reúnem habitualmente para a prática de atividades náuticas. Coberta Qualquer dos pavimentos que correm da proa à popa. Cocha Cada um dos ramos torcidos que formam um cabo.
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Cochim Entrelaçado de cabos com diversas aplicações, mesmo como decoração.
Contra-Estai Cabo que sustêm um mastro em oposição ao
Código Internacional de Sinais (CIS) Código usado entre dois navios, utilizando fanhões (com o significado de cada letra).
Convés É o pavimento de uma embarcação. Pavimento da 1ª coberta.
Bandeiras alfabéticas
Galhardete indicativo do C.I.S. e reconhecimento
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z
Galhardetes numéricos
2
1
3
4
5
6
7
8
9
0
1a substituta
2a substituta
estai.
Contracosta da BTS (Costa Oeste) Por trás da Ilha de Itaparica, contornando a cidade histórica de Itaparica, indo na direção a Cacha-Pregos, na ponta sul da ilha, navegase através do belíssimo canal que separa a ilha do continente, região denominada de contracosta ou de Costa Oeste da Ilha de Itaparica. É imperdível uma visita às ilhas de Saraíba e da Cal, bem como Itororó, local predileto de fundeio de navegadores, onde existe uma pequena fonte de água doce na Ilha de Matarandiba, em frente às vilas de Cações e Mutá, no lado do continente, pertencentes ao município de Jaquaripe. Continuando o passeio, passa-se por baixo da Ponte do Funil que, embora alta, requer atenção para o tamanho do mastro, chegando-se a Jiribatuba e, logo mais abaixo, Catu e Cacha-Pregos, valendo uma parada para banho de mar, bebidas e tira-gostos.
3a substituta
Colete salva-vidas Ver boia. Colhedor Cabos delgados para firmar os mastaréus. Conhecença Ponto conspícuo na costa também marcado nas cartas (mapas náuticos) como, por exemplo, faróis, igrejas, torres, etc.
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Ilha do Cal, fica na contracosta da BTS.
Coordenadas Geográficas Compõem o sistema de mapeamento da Terra e expressam qualquer posição horizontal no planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra (360o). Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo terrestre. Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (Norte ou Sul) e longitudes, que vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usa-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste, W=Oeste. Para as latitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20.003,93km, dividindo este último por 180, conclui-se que um grau (°) equivale a 111,133km. Dividindo um grau por 60, toma-se que um minuto (’) equivale a 1.852,22m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (”) equivale a 30,87m. Para as longitudes, há um valor específico para
cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Polos, onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo). Cordame Ver cabo. Cordoalha Ver cabo. Corrimão Peça de madeira dos antigos iates que se estendia pela parte superior de amurada. Costado Parte externa do casco de um barco, parte lateral e exterior de uma embarcação; parte do forro exterior do casco da embarcação acima da linha de flutuação. Costura de Mão É uma alça que resulta da dobra de um cabo, sendo que o chicote após a formação da alça é costurado no próprio cabo.
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Corveta A corveta é um tipo de navio, cuja palavra é derivada do latim “corbita” (pequeno corvo), através do francês “corvette”, referindo originalmente uma embarcação de guerra, a vela, de dimensões inferiores às da fragata, surgida nos finais do século XVIII. Atualmente, a designação “corveta” é utilizada por diversas marinhas de guerra para classificar uma gama de navios que vai dos navios-patrulha maiores aos escoltadores oceânicos menores. As corvetas possuíam menores dimensões do que as fragatas, embora, como elas, possuíssem três mastros de velame. Ao contrário delas, entretanto, não dispunham de uma bateria inteira coberta de canhões.
Cunho Peça de madeira ou metal onde se prendem escotas ou adriças; peça de madeira ou ferro fixa no convés, com duas orelhas para nela se dar volta a cabos. Cunningham Sistema de regulação da vela grande. Curso Direção tomada pela embarcação, através da marcação feita na bússola, pelo navegador; indicação do rumo em graus de um waypoint para o seguinte.
Croque Vara com um gancho na extremidade para puxar cabos ou outros objetos para bordo. Cruzeta Ver vau.
D Defensa Objeto maleável que se coloca ao longo do casco para protegê-lo. Derivar Ver abatimento. Derrota Caminho seguido numa viagem por mar.
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Cúter Cúter, também chamado de “chalupa”, é um veleiro de pequeno porte com um mastro. Começou a ser utilizado no século XVII. É uma embarcação rápida e de fácil manobra (ver chalana).
Descair Ver abatimento. Descochar Destorcer ou desfazer as cochas de um cabo. Draga Tipo de embarcação própria para retirar material do fundo, especialmente no aprofundamento de canais de acesso a portos.
E Embaçar Ver calafetagem. Embarcações de Turismo Considera-se embarcação de turismo a construção inscrita na autoridade marítima, apta ao transporte de pessoas, que possua como finalidade a oferta de serviços turísticos, e os navios estrangeiros que operam mediante fretamento por agências de turismo brasileiras ou por armadores estrangeiros, com empresa cadastrada no Ministério do Turismo. As condições para prestação de serviços de turismo das embarcações de turismo observarão procedimento de inspeção técnica realizada por instituições credenciadas pelos órgãos competentes, conforme estabelecido no Decreto no 7.381, de 02 de dezembro de 2010. Em relação aos padrões de classificação em categorias de conforto e serviços dos veículos terrestres e embarcações de turismo serão estabelecidos em ato do Ministério do Turismo.
Embarcações Tradicionais Embarcações tradicionais, algumas vezes chamadas barcos típicos, são as embarcações que foram desenvolvidas ou adaptadas às condições particulares de uma região ou tarefa. Geralmente construídas localmente, recorrendo aos meios e materiais existentes, tornaram-se parte integrante das economias locais e das culturas regionais. Atualmente, têm reconhecida a sua importância cultural, e são alvo de recuperação e reutilização em novas atividades. Uma das vertentes mais visíveis deste movimento de recuperação das embarcações tradicionais são os festivais náuticos a elas dedicados. Na Baía de Todosos-Santos são embarcações tradicionais: Saveiro de pesca; Barco do Recôncavo; Saveiro de carga; e Barcaça.
Embotijar Cobrir completamente um cabo com um entrançado de fios. Encalhamento Deixar encalhar uma embarcação propositadamente. Encalhar Quando o casco se encontra com o fundo de um corpo aquático, de forma a imobilizar o barco, impedindo sua navegação. Encouraçado É um navio de guerra pesadamente blindado e armado com as peças de artilharia de longo alcance e de maior calibre existentes. Normalmente, os couraçados eram maiores, mais armados e mais blindados que os cruzadores e contratorpedeiros. Enfrechate Espaços paralelos entre um estai e outro existente nas enxárcias, onde se situa uma espécie de degrau de madeira, que alcança o topo dos mastros. É o mesmo que enfrechadura.
Enora Abertura no pavimento por onde passa o mastro. Entesar Ver atesamento. Entralhar Unir a vela a uma corda contínua mediante costuras. Envergar Enrolar ou atar com os envergues (cabos que prendem a vela) às vergas, para servirem na manobra. Enviada de Atum Embarcação utilizada na pesca do atum e no transporte de peixe para terra. Era alongada, com dois mastros divergentes. Armava dois panos latinos, uma vela espicha e possuía ainda dois a três remos por bordo. Enxárcias Conjunto de cabos de aço que sustentam um mastro ereto. Epirb Sistema de localização em emergências. Escala de Beaufort Criada pelo meteorologista Francis Beaufort, no início do século XIX. A escala leva em consideração a velocidade e os efeitos que podem ser provocados pelos ventos no mar e na Terra. (ver página 108). Escota Cabo que é usado para trabalhar com uma vela; cabo fixo à vela para manobra desta (ver punho da escota).
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Escotilha Abertura em cabina ou convés. Apresenta-se como uma espécie de tampa de alçapão ou como pequeno postigo. Escovém Orifício de metal que une o acostado ao convés, de forma a passar a amarra da âncora. Escuna Navio a vela, com dois mastros e um só mastaréu em cada mastro. Arma pano latino, podendo no mastro de proa largar pano redondo. Com capacidade para até cem passageiros, as escunas são de origem portuguesa e feitas na Bahia ou Maranhão. Uma dúvida que ocorre frequentemente é saber qual a diferença entre escuna e saveiro. Existem vários tipos de escuna e um deles é o saveiro, distinguindo-se dos demais pelo formato do casco, quantidade e posição dos mastros e, principalmente, pela origem
histórica. O saveiro é brasileiro. É uma adaptação do saveleiro, uma embarcação que os portugueses utilizam desde o século XV para a pesca do savel – espécie de bacalhau encontrado no Mar do Norte. O saveleiro foi escolhido pelos pescadores daquelas águas agitadas por suas excepcionais qualidades de segurança e facilidade de manobra, aliadas à boa capacidade de carga. Trazido para a Bahia no início do século XIX, o saveleiro passou a ser construído em diversos estaleiros da região, para ser utilizado na pesca e no transporte de cargas ou passageiros. Os baianos logo trataram de motorizá-lo e de encurtar seu nome para saveiro.. Espia Ver boça. Espicha Nome do pau que, em diagonal, prende a vela trapezoidal ou peça para trabalhar cabos.
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Estações Náuticas São empresas de atividades e esportes náuticos que têm a finalidade de oferecer experiências completas de turismo náutico-recreativo aos visitantes. Geralmente são voltadas para a prática da atividade náutica ou esporte náutico que melhor se adapta ao local onde a estação está instalada. Trata-se de uma atividade econômica induzida, que se produz a partir de infraestrutura náutica, dos serviços de venda e aluguel de embarcações, manutenção e reparação de embarcações e equipamentos nos locais de ancoragem, além de promoverem grandes eventos náutico-esportivos.
estai, sendo que também se usa o termo inglês backstay. A vela de estai deve o seu nome a esse cabo.
Estai Numa embarcação a vela, é o termo usado para designar os cabos, normalmente em aço, que, colocados no sentido longitudinal, fixam a mastreação. São parte do aparelho fixo. O estai do mastro para a popa designa-se por contra-
Estofo da Maré Período de tempo em que não há corrente de maré.
Esteira Bordo inferior da vela (ver testa e valuma). Estibordo O mesmo que Boreste. Esticador Ou macaco esticador: é uma peça aplicada ao chicote de certos cabos, como brandais, para os atesarem.
Estropos Cabos ligados à embarcação por onde esta é içada.
F Falsa Amura Quando, navegando à popa, a retranca da vela
grande vai na mesma amura do vento. Falcaça É um trabalho feito para evitar que as pontas de cordas grossas ou cabos se desfiem. É feita com um barbante fino e, no final, as pontas do barbante não
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devem aparecer. Há várias maneiras de falcaçar um cabo. Farol Construção notável num ponto da costa para aviso e prevenção à navegação. Faróis de Navegação As luzes de navegação de uma embarcação. Visíveis de frente, vermelho a bombordo e verde a estibordo. Branca vista da popa.
Farol de Itapuã, construído em 1873, para sinalizar bancos de areia ali existentes e orientar a navegação marítima de Salvador.
Fateixa Âncora com quatro braços ou garras. Geralmente usada por pescadores. Farolete É uma armação metálica para sinalização das vias navegáveis, tendo, em sua parte superior, uma luz cujo raio de alcance é inferior a 10 milhas náuticas.
Ferro Velho (Navio Naufragado) Próximo à Pedra da Enchente é um local que apresenta em seu fundo enormes chapas, dando a impressão de que são lajes com fendas, onde se abrigam muitos peixes. Profundidade em torno de 36m. Profundidade: média 36m. Recomendado para: Avançado.
Ferrar Termo também utilizado para designar o lançamento da âncora ao mar no intuito de fixar a embarcação.
Flâmulas Ver galhardete.
Ferry-Boat Embarcação tipo balsa que faz travessias marítimas e fluviais de passageiros e carros. Na Baía de Todos-os-Santos, o sistema Ferry-Boat é responsável pela travessia entre Salvador e Bom Despacho, na Ilha de Itaparica.
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Ferro Mesmo que âncora.
Folgar Aliviar (normalmente uma escota); afastar a vela do centro do barco (em oposição a caçar). Força Vélica Ações da pressão do vento numa vela.
Forqueta Peça metálica com uma forquilha, onde se apoiam os remos de um barco. Forras de Rizo Forra de rizo é a subdivisão para regulagem da área vélica de uma embarcação. Quando se diz rizar a vela, quer se dizer diminuir a área vélica, geralmente necessária pelo aumento na força dos ventos. Cada subdivisão dessas representa uma forra de rizo. Fragata A fragata é um tipo de navio de guerra. O termo tem sido usado, ao longo dos séculos, para designar uma gama alargada de navios, com diferentes tamanhos e funções. No século XVIII, eram designadas fragatas os navios de guerra com três mastros de velas redondas, com comprimento semelhante ao das naus, mas menores, mais rápidos e com armamento mais ligeiro, usados em missões de escolta e
de reconhecimento. As fragatas dispunham de uma única bateria coberta de canhões, em comparação com as duas ou mais baterias cobertas das naus. Na segunda metade do século XIX, algumas marinhas desenvolveram fragatas couraçadas, que se tornaram os mais poderosos navios de combate da época. No final daquele século, as fragatas couraçadas foram substituídas pelos cruzadores, desaparecendo o uso do termo “fragata”. O termo ressurgiu durante a Segunda Guerra Mundial para designar alguns navios de escolta oceânica, destinados a dar proteção antiaérea e antissubmarina a comboios navais. Fundear Largar para o fundo uma âncora de modo que a embarcação fique segura. Fundeadouros Mesmo que ancoradouros. Locais onde as embarcações fundeiam, ancoram.
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G Gaio É o cabo do pau de palanque (SPI) que o impede de subir. O contrário do gaio é o amantilho, que o mantém suspenso. Na retranca, o equivalente do gaio seria o burro. Gaiola Tipo de embarcação a vapor, de pouco calado, dotada de pás giratórias à popa ou em ambos os costados do barco. Gaiúta Proteção de lona ou madeira que é colocada sobre uma escotilha, impedindo a passagem de água. Entende-se, também, como uma pequena cabina.
cargas que possuíam alto valor na navegação oceânica, entre os séculos XVI e XVIII. Alguns tinham 1200 toneladas e 40 bocas de fogo. Galeão Sacramento (Navio Naufragado) Nau Capitânea que naufragou em 5 de maio de 1668 após colidir com o banco de Santo Antônio. Localizado a quatro milhas náuticas do Porto da Barra, o Galeão descansa a 32 metros de profundidade, em um fundo de areia branca. Os mergulhadores ainda podem encontrar em seus destroços muitos canhões e âncoras, sendo um grande viveiro para peixes, lagostas e moluscos. Profundidade: 32m. Recomendado para: Avançado.
Galé Em geral, galé ou galera podem designar qualquer tipo de navio movido a remos. Algumas variações possuem mastros e velas para auxiliar a propulsão; eram navios muito usados em guerras na Europa, por isso desempenharam um papel de grande importância à época. Galera Algumas fontes definem com mais precisão o que é uma galera: um tipo de veleiro de três ou mais mastros e vela redonda em todos eles, movida a remos ou a vela. Longa e de baixo bordo, este navio servia tanto à marinha de guerra, como à mercante.
Galeão Um galeão é um navio a vela que possui quatro mastros, de alto bordo, armado em guerra, frequentemente utilizado no transporte de
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Galeota Pequena galé movida a remos e a vela. Barco comprido que servia para recreio. Embarcação de vela e de um mastro; era muito grossa a ré e à proa, quase sem forma de navio, e foi usada pelos holandeses. Tinha uma grande pá por sotavento, prolongada com o costado quando navegava à bolina, a fim de evitar o mais possível descair para sotavento.
Galhardete Pequena bandeja içada nos mastros e mastaréus como sinal, identificação ou aderno.
Gave-tope Vela latina que arma no mastaréu do mesmo nome.
Galeões de Cerco Embarcações de 16 metros por quatro metros de boca, usadas na arte do cerco (método de pesca). Antes de incorporarem motor, eram barcos de convés corrido no qual eram fixos sete bancos, por bordo, para os remadores. De muita quilha, possuíam proa arredondada e popa ogival e armavam uma vela de bastardo num mastro inclinado. Tripuladas por 44 homens.
Gávea Velas que se envergam nas vergas de gávea, as segundas a contar de baixo.
Garrar Arrastar o ferro por este não segurar bem a embarcação. Garlindéu Peça que prende a retranca ao mastro. É articulada para permitir a mareação da vela de ré. Garruncho Peça de fixação de uma vela ao estai. Gata Vela redonda que se arma por cima da mezena.
Germânia / Bretagne (Navio Naufragado) Os destroços dos dois navios do final do século XIX encontram-se misturados no fundo com algumas formas ainda definidas, como: estrutura central, caldeiras, chapas, etc. Profundidade máxima de 8 metros, próximo ao Farol da Barra, em torno de cinco minutos de barco, saindo do Porto da Barra. Cardumes de quatinga, barbeiros, barrigudinhos e olhetes são frequentes no local. Lagostas, caranguejos e moluscos proporcionam um belo visual, principalmente à noite. Local muito recomendado para mergulhos diurnos e noturnos. Profundidade: 8m. Recomendado para: Básico, Batismo.
Abaixo a galeota “Gratidão do Povo”, que faz a procissão marítima da tradicional festa de Bom Jesus dos Navegantes, em Salvador, no primeiro dia do ano.
Vela de estai, à esquerda, comparada com a genoa, à direita.
Genoa É a vela situada à proa, frente ao mastro vertical mais de avante. De dimensões superiores às da vela de estai, a genoa caracteriza-se por ultrapassar a linha do mastro (ver imagem) e, contrariamente à vela de estai, passar frequentemente por fora do brandal para aproveitar o seu maior volume. GIG Embarcação fina e comprida, que é movida a remos, podendo ter de quatro a oito remadores. Ginga Remo usado na popa de uma embarcação ligeira para fazê-la avançar e dirigir. Gorne Denominação dada à roldana de um moitão.
Graminho Instrumento de madeira, com riscos simples, que traz a receita completa com as medidas exatas para a construção de um saveiro, o tradicional barco baiano. O graminho do saveiro deve ter chegado ao Brasil no século XVI, na mala de um carpinteiro naval das colônias portuguesas de Goa ou Cochim. Na época, Salvador era parada obrigatória na rota ÍndiaPortugal. Com o instrumento, os imigrantes passaram a construir os barcos indianos lantxiar e lantxiara, que ficaram conhecidos como “lanxa” e “lanxão”. O graminho tem ajudado na fabricação de embarcações na Bahia, há quatro séculos. Nele estão contidas as medidas essenciais do saveiro baiano, uma das marcas registradas do litoral brasileiro (ver saveiros). Guincho Aparelho manual ou dotado de motor, usado para soltar ou recolher a âncora. Também usado para movimentar equipamentos de cargas. Grivar O bater ao vento das velas quando se navega muito cingido ao vento.
H
Hastear Içar, arvorar, fazer subir (normalmente sinais). Hélice Instrumento de propulsão dos barcos a motor.
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Gurupés Mastro que sai por fora da proa com uma inclinação de cerca de 35º relativamente ao plano horizontal.
Homem ao mar Manobra para recuperar um membro da equipagem.
I Iate Iate é uma embarcação a vela ou a motor, utilizada basicamente para lazer no mar, rios ou lagos. Atualmente existem desde barcos com confortos dignos de mansões, com luxo e sofisticação, aposentos divididos, cozinha, sanitários, ar-condicionado, até pequenas embarcações de lazer. Iatismo Desportos náuticos com barcos a remo, a vela ou a motor. Içar Subir as velas (em oposição a amainar).
Ilha de Bom Jesus dos Passos Ilha da BTS, pertencente ao município de Salvador. Carta Náutica: 1110. Em meio a manguezais e floresta densa, entre as ilhas de Madre de Deus e dos Frades, a Ilha de Bom Jesus desenha um belo cenário tendo, ao fundo, a Igreja de Bom Jesus dos Passos. O mar, de um vasto azul e águas calmas, é ideal para pesca e para a prática de esportes náuticos. A ilha possui basicamente quatro praias propícias para banho, que são: praia da Pontinha, a praia em frente à igreja, a praia do Nordeste e a praia na Ponta do Padre. A ilha também dispõe de uma ampla área para camping. O único acesso a Bom Jesus dos Passos se dá pelo mar, através de embarcações
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marítimas que partem do município de Madre de Deus, a 65 quilômetros de Salvador. É interessante visitar o solar dos Duarte, as fontes da Rua, do Porrãozinho e Grande, e a Capela de Nossa Senhora da Conceição. São justamente essas características que fazem de Bom Jesus dos Passos uma vila de pescadores tradicional, conservando características culturais que apresentam traços tanto do Recôncavo Baiano quanto da singularidade dos festejos populares cristãos que marcam o calendário da ilha.
Ilha de Maré Ilha da BTS, pertencente ao município de Salvador. Carta Náutica: 1110. Muito frequentada nos fins de semana por navegadores em barcos a motor e a vela, ficou imortalizada na música que diz “Ah! Eu vim da Ilha de Maré, minha senhora!...”, samba de Walmir Lima e Lupa, cantado por Alcione. Entre as diversas praias da Ilha de Maré, as de Itamoabo e Botelho são as mais estruturadas, com bares e restaurantes, o mesmo acontecendo com a área de uma antiga caieira, chamada de Oratório, que tem píer de
atracação próprio. Ao lado de Botelho fica a praia das Neves, de areias muito alvas e com uma bela igreja. Do outro lado do canal, fica o Museu Wanderley de Pinho, no Engenho da Freguesia, com píer próprio. Do mesmo lado do museu, mais abaixo, a bucólica vila de Caboto, habitada por pescadores que desenvolvem um projeto cooperativo de produção de ostras. Principais atrações naturais: Itamoabo, Praia das Neves, Praia Grande, Botelho, Santana, Passa Cavalo; e culturais: Festa de N. S. das Neves (4 e 5 de agosto); Artesanato (renda de bilro) e Culinária (frutos do mar e doce de banana na palha).
Ilha do Medo É a primeira estação ecológica da Baía de Todos-os-Santos. Sobre ela recaem inúmeros “causos”, fatos e lendas, muitos deles recheados de contos inusitados ou até mesmo “mal assombrados”. Sobre a origem do próprio nome da ilha, surgem algumas versões: uma delas diz que o nome seria Ilha de Medo e não do Medo, por estar localizada quase equidistante, e no meio, entre Itaparica, Frades, Salinas e a Ponta do Dourado. Outras versões dizem que o nome “Medo” decorreu do fato de ali ter sido um espaço para confinamento de doentes com moléstias contagiosas e também de lá existir, no período do Império, um antigo depósito de pólvora, e o temor cultivado pelos soldados de que o mesmo viesse a explodir, teria dado origem ao nome. Lendas à parte, o verdadeiro fato é que a pequena ilha é belíssima, pelo contraste de vegetação, verde e densa, com recifes de um lado e areia branquíssima de outro.
Ilha dos Frades Ilha da BTS, pertencente ao município de Salvador. Carta Náutica: 1110. A Ilha dos Frades é um dos principais roteiros de turismo náutico da baía. Com água limpa e boa para mergulho, tem o apoio de barracas e restaurantes e, para se ver, além do belíssimo visual da baía, a Igreja de N. Sra. de Guadalupe, do século XVII. Ainda na ilha, também como destaques, a vila de Paramana e a praia de Loreto, com a charmosa igrejinha da primeira metade do século XVII. Contornando a igreja, chega-se à Enseada de Loreto, lugar formidável para fundeio e descanso. Bem em frente, fica a Ilha de Bom Jesus, uma vila de pescadores e veranistas, com píer de atracação para barcos de transporte de passageiros. Em frente à Igreja de Loreto fica a ilha/município de Madre de Deus, onde está o terminal, com atracadouro para grandes navios petroleiros. Por trás do porto, há píer de atracação para embarcações de turismo, recreio e de passageiros. Principais
atrações naturais: Praia da Costa, Loreto, Paramana, Ponta de Nossa Senhora, Tobar, Viração, Parque Ecológico da Ilha dos Frades, Santo Antônio; e culturais: Ruínas da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (século XVII); Igreja de Nossa Senhora do Loreto, construída (século XVIII); Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto; Farol (morro atrás da praia da Ponta de Nossa Senhora); Ruínas do Lazareto e do Entreposto de escravos (onde os negros eram colocados para engordarem antes de serem vendidos); Armazém (local onde escravos ficavam de quarentena); e a casa de farinha.
Iole Embarcação de recreio de dois mastros. Ao contrário do ketch, a roda de leme fica à frente da catita ou mezena. Itaparica Município e também a maior ilha da BTS, distante 12 milhas náuticas de Salvador. Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 53’ 18” e Long. -38° 40’ 43”. Carta Náutica: 1100 e 1110. Do lado oeste para quem entra na Baía de Todos-os-Santos, a Ilha de Itaparica, com área dividida entre dois municípios, o de Itaparica e o de Vera Cruz, domina o visual. A cidade de Itaparica, calma e agradável, heroica nas guerras de libertação da Bahia, é um verdadeiro paraíso que oferece um ambiente urbano descontraído e bonito, e uma estrutura náutica excepcional, com marina completa
para 80 embarcações e excelente píer de atracação. Certamente é o local predileto dos velejadores da Bahia para um fim de semana de descanso, em vista das condições de abrigo para barcos, da estância de água mineral, além da infraestrutura da cidade, reforçada pelo restaurante e lojas da marina. Em Itaparica, pode-se alugar um táxi para visitar inúmeras praias nos seus 44 quilômetros de extensão. As vilas de pescadores e veraneio são especiais. Voltadas para o oceano, encontram-se: CachaPregos, Berlinque, Aratuba, Tairu, Barra Grande, Coroa, Barra do Pote, Conceição, Barra do Gil, Penha, Ilhota, Doro e Jaburu (estas três últimas juntas são chamadas de Mar Grande). Voltadas para Salvador achamse Gameleira, Porto Santo, Manguinhos, Amoreiras e Ponta de Areia. Na Costa Oeste, Baiacu e Jiribatuba são as principais.
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J Jaibe Ver virar em roda. Jangada Embarcação de madeira utilizada por pescadores artesanais da Região Nordeste do Brasil. A forma da jangada incorpora uma série de interessantes avanços da ciência artesanal neolítica – que realizava experimentos diretos nos materiais e a partir dos fenômenos presenciados, em “projetos de pesquisa” totalmente guardados na memória dos artesãos. Em especial, sua vela triangular envolve uma série de efeitos avançados, relacionados à dinâmica dos fluidos. Também conhecida como “vela latina”, ela permite navegar contra o vento, aproveitando a diferença de pressão do ar que se forma entre sua “face externa” (aquela que se torna convexa pela pressão interna do vento) e sua
“face interna” (aquela que se torna côncava, lado em que se posta o navegante). As grandes embarcações também usaram a vela latina, mas de modo limitado, pois o seu emprego bem sucedido depende crucialmente da presença do navegante, que deve estar atento aos movimentos do vento: as diferenças de pressão são ativamente manipuladas por todo o tempo de navegação contra o vento. Os mesmos princípios são usados para manter os aviões no ar, graças à geometria de suas asas. Jaguaripe Município baiano pertencente à BTS. Coordenadas Geográficas: Lat. -13° 06’ 48” – Long. -38° 53’ 44”. – Carta Náutica: 1100. Vale a pena um passeio nesta cidade histórica, que desempenhou grande papel mercantil no período colonial e que, no Império, chegou a ser visitada por D. Pedro II. A cidade preserva
igrejas e prédios dos séculos XVII e XVIII e destaca, como curiosidade, a Prisão do Sal, na antiga Casa da Câmara e Cadeia, à beira do mangue, onde as celas dos presos eram inundadas com as marés cheias, o que os forçava a boiar para não morrerem afogados. Jaguaripe tem píer de embarque e desembarque e rampa para pequenas embarcações. Além dos sítios históricos, Jaguaripe oferece praias belíssimas, como as praias da Ponta do Garcez, Cações e Mutá, a Praia da Barra do Jiquiriçá e as cachoeiras da Pancada d’Água e do rio Tiriri.
Joanete Vela que fica por cima da gávea. Conforme o mastro, tem os nomes de proa, grande e sobregata. Jusante Vazante de mar ou lado da foz de um rio (em oposição a montante).
K Ketch Embarcação de recreio, de dois mastros, cuja roda de leme fica atrás da mezena. Similar ao yawl, apenas com a diferença de que o mastro de mezena é maior e situa-se a vante do pedestal da roda de leme. Suas velas são triangulares.
L Lancha Lancha é um tipo de embarcação a motor, usada para lazer, pesca, para serviço de navios ou fiscalização.
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Lancha da Sacada ou Lancha Grande Embarcação usada na pesca do alto e no lançamento das redes de sacada. Com cerca de nove metros de comprimento e 2,7 de boca, era um barco de boca aberta, popa de painel e leme por fora. Tripulada por quatro ou cinco homens. Largar Ferro Soltar a âncora (ferro) e deixá-la, presa pelo
arinque, cair ao fundo. Largo Direção do vento é entre o través e as alhetas. Lastro Material para aumentar o peso de uma embarcação. Leme Peça destinada ao governo de uma embarcação. Linga Cabo que serve para cingir um fardo para ser içado. Linha de Água No âmbito náutico, a linha de água, linha d'água ou linha de flutuação consiste na linha que separa a parte imersa do casco de Diferença de cores no casco de um navio, assinalando a sua principal linha de água, a carga plena.
um navio (obras vivas) da sua parte emersa (obras mortas). A linha de água é definida pela intercepção do plano de superfície da água calma com a superfície exterior do casco. Existem várias linhas de água correspondentes ao nível de carga do navio. Assim, a linha de água correspondente ao navio completamente carregado é a flutuação carregada ou flutuação em plena carga; a correspondente ao navio completamente vazio é a flutuação leve; e a correspondente ao navio em deslocamento normal é a flutuação normal. A principal linha de água que o arquiteto naval estabelece no desenho de linhas de um navio é designada “linha de água de projeto” ou “linha de água de traçado” (LAP ou DWL). Frequentemente, corresponde à linha de água quando o navio está a plena carga. Além disso, as linhas de água também variam de acordo com as várias imersões que o casco pode ter, conforme a época do ano e o oceano em que o navio se encontre. As várias imersões máximas nas diferentes condições são assinaladas no casco pelas marcas de Plimsoll. A linha de água de projeto, com o navio a plena carga, é assinalada pela utilização de cores diferentes no lado das obras vivas e no lado das obras mortas. Linha de Vida Cabo que se fixa ao arnez e a um ponto da embarcação de modo a que um tripulante não seja levado pelo mar. Lúgar Antigo barco de pesca costeiro movido por velas de cascas de madeira. A configuração das velas era de acordo com a regionalidade. Luzes de navegação Sinalização de uma embarcação.
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M Macaco Mesmo que esticador. Madre de Deus Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 44’ 27” – Long. -38° 37’ 15”. Carta Náutica: 1110. Município baiano pertencente à BTS. Composto pelas ilhas de Maria Guarda, Vacas e Coroa do Capeta, Madre de Deus encanta pela diversidade de belezas naturais, com seus ricos ecossistemas de Mata Atlântica, manguezais e restingas. O casario arquitetônico do século XIX mantém-se preservado ao longo das ruas e nas edificações. O artesanato da região é rico em trabalhos em madeira, conchas de moluscos, tapeçarias, renda de bilro e miniaturas de barcos típicos. A culinária típica, baseada em moquecas de siri-mole, camarão, lagosta, sambá e peguari (molusco) e caldo de sururu, são convites à boa degustação e um presente ao paladar. Seus primeiros habitantes
foram os índios Tupinambás que a chamavam de Cururupeba. A ilha foi também palco de grandes invasões estrangeiras e, a partir de 1534, pertenceu à sesmaria de Mem de Sá, posteriormente doada aos jesuítas. Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, a ilha passou a pertencer à Coroa, com a denominação de freguesia de Madre de Deus do Boqueirão. Em 1584, foi arrendada a lavradores e passou a chamar-se Ilha de Madre de Deus. Malagueta Pino de madeira que fica em torno da roda do leme e também em determinados pontos dos antigos veleiros, para amarração de escotas e adriças. Manilha Peça de metal, dobrada em “u”, tendo um pino com rosca atravessado por entre suas duas extremidades.
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Manobra ou Marear Regular as velas (caçando ou folgando) a vela, ajustando-a em direção ao vento. Manta Termo usado pelos pesquisadores, que significa cardume. Massame É o conjunto de todos os cabos existentes a bordo e que se divide em fixo e de laborar. O massame faz parte do aparelho conjuntamente com poleame (conjunto das peças destinadas à passagem ou ao retorno de cabos) e velame – conjunto de todas as velas existentes a bordo de uma embarcação. Maragojipe Município da BTS, localizado acima de São Roque do Paraguaçu. Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 46’ 40” – Long. -38° 55’ 10”. Carta Náutica: 1100 e 1108. Além de sítios históricos, o município apresenta belas
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fazendas, pequenas cachoeiras nas matas – a de Guimarães é especial – e manguezais. Numa curva acentuada, contornando-se o Forte do Paraguaçu (também conhecido como Salamina), antiga fortificação junto às ruínas do Engenho Novo, chega-se à Ilha do Francês. Tomando-se à esquerda, logo após a ilha, vai-se para Maragojipe, na confluência com o rio Guaí. A cidade dispõe de píer de concreto com mais de cem metros de comprimento. Maragojipe fica em local bem protegido, no encontro dos rios Paraguaçu e Guaí. A cidade também histórica foi grande centro produtor de fumo, tendo abrigado duas fábricas de charutos, no século XIX. Atualmente, tem uma vida mansa e bem pacata, mas mostra, na sua arquitetura, o valor urbano que teve no passado, inclusive com intenso movimento comercial. No mês de agosto, a cidade homenageia São Bartolomeu, o seu padroeiro, com festa popular de grande destaque em todo o Recôncavo. Os velejadores da Bahia fazem, naquela data, uma das mais longas, belas e mais
concorridas regatas de todo o calendário anual, que sai da Baía de Aratu, logo ao norte de Salvador, atravessa a Baía de Todos-os-Santos e sobe o Rio Paraguaçu, já pela tarde, quase sempre com os spinnakers (velas tipo balão) inflados. Até esse ponto, a navegação é possível e tranquila para barcos de recreio com altos calados, em vista da boa profundidade do rio. Maragojipinho Distrito do município de Aratuípe, pertencente à BTS. Coordenadas Geográficas: Lat. -13° 04’ 44” – Long. -39° 00’ 06”. Carta Náutica: 1100 e 1108. Outro bom roteiro para barcos de pequeno calado é seguir pelo rio Jaguaripe até a vila de Maragojipinho, grande polo de artesanato em cerâmica e em caxixis (miniaturas artesanais de vasos e utensílios em cerâmica). Comercializadas em Salvador, na Feira de São Joaquim, as peças produzidas em Maragojipinho vão desde utensílios domésticos, como moringas, porrões e luminárias, até peças de santos barrocos, passando por objetos de decoração.
Marcação Ângulo medido pela agulha de marear entre a direção de um objeto e o rumo do barco. Mareações Termo que designa as diferentes posições que toma um veleiro em relação à direção do vento. Marear Caçar ou folgar uma vela ajustando-a à direção do vento. Marés Alterações do nível das águas do mar; Altura da maré - Estofo - Maré baixa - Maré enchente Maré de quadratura - Preamar - Vazante, etc. Marina Uma marina é um pequeno centro portuário, usado primariamente por embarcações privadas e barcos recreacionais. Normalmente possui corredores primários e secundários, permitindo acesso a todas as embarcações atracadas. Muitas vezes oferece serviços como lavagem, venda de combustível e manutenção.
Mastaréu Mesmo que mastro. É o termo náutico que designa a(s) longa(s) peça(s) vertical(is) que, nas embarcações a vela, sustenta(m) a retranca, as cruzetas e o velame. Principais estruturas da mastreação, os mastros geralmente têm seção quadrada, circular ou oval e são fabricados em madeira, aço, alumínio ou fibra de carbono. Os mastros também servem de suporte às demais partes da embarcação, como antenas, paus de carga, faróis e luzes de navegação, dentre outras. Em antigos navios de madeira, suportavam ainda o cesto da gávea. Mastreação Conjunto dos mastros, vergas e paus. Mastro Peça de madeira ou metal que se arvora em um barco, com a finalidade de sustentar velas.
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Meia-Nau Mediania da embarcação. Meio-Navio Região da embarcação a meio do seu comprimento. Mergulho na BTS Na Baía de Todos-os-Santos os apreciadores desse esporte contam com excelentes locais para a sua prática. Com formações de corais, locas, paredões e dezenas de destroços de navios e galeões antigos – a baía é um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil. Durante a invasão holandesa, numa só noite, naufragaram cerca de 90 embarcações, e esses destroços estão disponíveis para apreciação sendo, entretanto, proibida pela Marinha a retirada de qualquer peça do fundo do mar. São águas claras e quentes,
com temperatura média anual de 26º e boa visibilidade, povoadas por uma rica fauna e exuberante vegetação. São vários os pontos, com profundidades variando entre 16 a 45 metros, para mergulhadores de todos os níveis. Além de toda essa riqueza natural, na qual Salvador está inserida, todos os pontos de mergulho têm acesso simples e rápido – cerca de 30 minutos – o que facilita o deslocamento dos mergulhadores. Salvador oferece, também, uma boa infraestrutura náutica, com disponibilidade de embarcações e equipamentos de mergulho que podem ser vendidos ou alugados, a qualquer hora, além de contar com a assistência de empresas com experiência, instrutores que ministram aulas de mergulho, com direito ao “batismo” para iniciantes. Salvador também conta com um moderno centro de tratamento hiperbárico, que dá maior tranquilidade e segurança à atividade de mergulhos mais profundos (Ver informações sobre serviços especializados no capítulo final). Mestre Significa comandante de um barco. A palavra deriva do magister navis da Roma antiga. No Brasil, as palavras mestre e capitão já significaram a mesma coisa. Porém, com o tempo, mestre ficou sendo o capitão de navios de pequena cabotagem e a palavra capitão para os que comandavam navios de longo curso. Mezena É um mastro de menor altura, situado à popa de um yawl ou ketck. Designação também conferida pelos pesquisadores da lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, ao mastro de popa de suas canoas. Milha Náutica É uma unidade de medida de comprimento
ou distância, equivalente a 1.852 metros, utilizada quase exclusivamente em navegação marítima e aérea e na medição de distâncias marítimas. A milha náutica não integra o Sistema Internacional de Unidades (SI) e o seu uso é desencorajado quando em relação com grandezas expressas em unidades do SI. A milha náutica deriva diretamente da milha geográfica e corresponde ao valor aproximado de 1’ (minuto) de grande círculo, isto é de um ângulo de 1’ medido sobre o Equador ou ao longo de um meridiano. Assim, um grau de latitude, quando medido ao longo de uma linha imaginária orientada exatamente na direcção norte-sul ou ao longo da linha do Equador, corresponde aproximadamente a 60 milhas náuticas. A definição convencional da milha náutica foi adotada em 1929 pela I Conferência Hidrográfica Internacional Extraordinária, realizada em Mônaco. Nos usos em navegação marítima e aérea, a unidade é muito conveniente por poder ser medida diretamente sobre as cartas, independentemente da sua escala, utilizando o minuto de meridiano como unidade. Não existe um símbolo internacional para representar a milha náutica, por isso é comum encontrar diversas variantes, dentre as quais as mais comuns são: mn, ou m.n., utilizadas em português e em línguas latinas; ou nm, ou NM, utilizadas em inglês e outras línguas; nmi, nas versões vistas em alguns livros de matemática; mi, o que pode ser confundido com qualquer das variantes da milha terrestre; sm, de seemeile, em alemão; e “ ‘ ”, símbolo de minuto de ângulo, usando a relação com o arco de meridiano. A Agência Internacional de Pesos e Medidas lista a milha náutica como uma unidade correntemente aceitável, mas para a qual não foi acordado internacionalmente qualquer símbolo.
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Moitão Caixa de madeira ovalada, onde se localiza uma roldana conhecida por gorne, por onde passam adriças, esotas e outros cabos; peça de poleame, de madeira ou metal, na qual está montada uma roda em meia-cana por onde passa o cabo. Roldana. Mole Barco com tendência a arribar (em oposição a ardente). Molinete Aparelho de força com manivela para ajudar a caçar cabos. Monocasco O monocasco é um tipo de embarcação que apresenta um casco único, como tradicionalmente o são os barcos a vela.
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As embarcações com dois cascos chamamse catamarã, e o de três cascos, trimarã. Esta designação também é aplicada aos petroleiros com uma única barreira de separação entre os tanques de óleo e o mar. Esses petroleiros são muito criticados devido à sua fragilidade e que poderão causar inúmeros derrames no mar. Montante Parte do rio para o lado da nascente (em oposição a jusante). Mordedor Aparelho que pode impedir um cabo de correr. Mosquetão Peça metálica de abertura rápida aplicada nos chicotes dos cabos para que estes possam se fixar nos punhos das velas. Mutá Vila de pescadores. Atual distrito do município de Jaguaripe e destino importante de regatas.
N Nadir Ponto onde a vertical que passa por um lugar na Terra encontra a esfera celeste no lado oposto ao zênite. Nau Após o período dos descobrimentos, surgiu a necessidade de embarcações maiores para o transporte de cargas, como o pau-brasil, açúcar, metais preciosos e escravos. Assim, chegavam ao litoral brasileiro as naus, com porte médio de 1000 toneladas. Possuíam quatro mastros e velas redondas. Arrendodado também era seu casco, tanto acima como abaixo da linha d’ água. Havia casario para mantimentos e cargas, na popa, e para a tripulação, na proa.
Navegar à bolina – Navegar num ângulo apertado com a direção do vento; à falsa amura – Quando navegando à popa, a retranca da vela grande vai na mesma amura em que o barco recebe o vento; à popa – A favor do vento; contravento – O mesmo que à bolina; de borboleta – Quando navega à popa, utilizando as duas velas com amuras opostas.
Nauta Navegador, marinheiro.
Navios Naufragados A Baía de Todos-os-Santos é um dos maiores sítios arqueológicos do Brasil. Durante a invasão holandesa, numa só noite, naufragaram cerca de 90 embarcações, e esses destroços estão disponíveis para apreciação dos praticantes de mergulho. Nesta publicação, encontram-se relacionados alguns deles. Veja indicação no título do verbete.
Náutica Conjunto das tecnologias de navegação no mar (ou aérea).
Nazaré Município baiano, pertencente à BTS. Coordenadas Geográficas: Lat. -13° 02’ 06”
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– Long. -39° 00’ 52”. Carta Náutica: 1110 e 1108. A Feira dos Caxixis e a farinha de copioba, produzida na região, tornaram famosa a cidade que cresceu ao longo das margens do rio Jaguaripe. Ela é conhecida como Nazaré das Farinhas, por causa da intensa produção e comercialização deste produto na região. Entre os atrativos do local, estão os sítios históricos de uma das mais antiga cidades do Brasil Colônia, que conserva um rico acervo arquitetônico, pequenas ilhas, algumas com praias virgens, próprias para o banho, sendo as ilhas das Fontes, do Patí, e Bimbarra, um deleite para os que gostam de maior privacidade. Uma parada na ilha das Fontes é uma boa pedida para um banho de
mar ou de água doce que jorra de uma fonte natural. Atrás dessa ilha estão os recôncavos de Marapé e do rio Sergi do Conde. Ainda na ilha das Fontes, o visitante tem a oportunidade de fazer uma trilha de 5km, em meio à vegetação remanescente da Mata Atlântica. Todos os sábados, o município promove a sua feira tradicional, uma das mais conhecidas do estado, com grande variedade de produtos. Nó Laço apertado de um cabo. Também, unidade que mede velocidade e corresponde a 1.852 metros, medida de velocidade correspondente a uma milha por hora (1.852 metros/hora).
O Obras Mortas Parte do casco de uma embarcação que não está submersa.
O leme Nome dado ao velejador que vai ao leme, o timoneiro.
Obras Vivas Parte submersa do casco de uma embarcação.
Olhal Abertura, como um anel costurado em uma vela ou lona, por onde passam cabos.
Orçar Navegar o mais próximo possível da linha do vento; aproximar a proa da direção do vento; aproximar a proa do barco da linha do vento (em oposição a arribar). Oleado Denominação dada aos antigos abrigos dos navegadores, feitos de lona e impregnados de óleo ou tinta à base de óleo.
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O proa Nome dado ao velejador que se ocupa do estai. Ovém Cabo que aguenta a mastreação para um e outro bordo. O conjunto de ovéns forma a enxárcia.
P Pairar Navegar muito lentamente.
do Atlântico pelos navios a vela. O impacto dessa linha marcou o imaginário popular. Passadiço Ver ponte.
Palhabote Designa-se por palhabote o veleiro de dois mastros e respectivos mastaréus, envergando, em ambos, vela latina quadrangular, e gurupés. Semelhante a um iate, a sua grande área de velame permite-lhe alcançar velocidades rápidas, associada a uma grande manobrabilidade. O nome palhabote deriva do termo inglês pilot boat, ou barco do piloto.
Patacho Patacho é um barco a vela, de dois mastros, tendo a vela de proa redonda e a de ré do tipo latina. Começou a ser utilizado no final do século XVI. Com deslocamento variando entre 40 e 100 toneladas, o barco era utilizado para o transporte de cargas e reconhecimento.
Panejar Ver grivar.
Patesca Ver polia.
Patilhão Peça aplicada na quilha para aumentar a estabilidade e a resistência ao abatimento numa embarcação a vela.
Patrão Denominação dada a um comandante de barco pesqueiro. Também para quem está no comando de um barco a remo, de onde possivelmente derive o termo para o mundo pesqueiro do Sul do Brasil.
Parelha Denominação dada pelos pescadores a um barco equipado para a pesca. Paquete Paquete é a denominação dada aos antigos navios de luxo de grande velocidade, geralmente movidos a vapor. Na origem do nome está a designação inglesa de packet boat e que pode ser traduzida para o português como navio dos pacotes. Estes navios faziam travessias regulares levando encomendas (pacotes) e correio. Posteriormente, alguns armadores realizaram contratos com a Coroa da Inglaterra para levar o correio, ganhando o direito de usar o prefixo RMS (Royal Mail Ship). O Titanic tinha este prefixo, por exemplo. Introduzida em 1850, a linha de Paquetes a Vapor “estabelecida por conta Régia de Sua Majestade Britânica”, rompeu mais de três séculos de incerteza do tempo de travessia
Pau de Palanque Vara onde amura o balão. O mesmo que pau de spi. Pé do Mastro O mesmo que base do mastro. Pedra da Caverna (Navio Naufragado) É uma pequena gruta, com muita vida marinha ao seu redor. Cardumes de peixes pequenos atraem grandes predadores como cavalas, guaricemas, guaraiúbas, barracudas, dentões e muitos outros. Sua profundidade varia entre 18 a 24 metros, boa visibilidade. Fundo lamoso requer bom controle de flutuabilidade. Profundidade: 18-24m. Recomendado para: Avançado, Básico experiente.
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Pedra da Enchente (Navio Naufragado) Lugar de rara e mística beleza, formado por grandes lajes e pedras onde a vida marinha é muito rica e colorida. No local, encontram-se budiões, badejos, eventuais melros, frades, peixes-anjo e grandes esponjas brancas. Profundidade de 27 a 52 metros, apresenta uma boa visibilidade e, em épocas de “marémorta”, são mais recomendados os mergulhos. Situada a pouco menos de 15 minutos do Porto da Barra. Profundidade: 27-52m. Recomendado para: Avançado.
embarcações. Possui uma exuberante vida marinha à sua volta (o local é um imenso viveiro de lagostas e polvos). Os naufrágios se encontram na Ilha de Itaparica a cerca de nove milhas da costa. A visibilidade é superior a vinte metros e não existem correntes marinhas. Profundidade: 15m. Recomendado para: Básico, Avançado. Piano Aparelho múltiplo que impede um conjunto de cabos de correr. Permite um esforço maior que um mordedouro. Pinha Espécie de cabeça de cordões entrelaçados nos chicotes para decoração ou fazer peso (nesse caso, é usada como arremesso). Planar Quando o barco desliza na crista da onda. Poço Numa embarcação de recreio, o desnível no convés onde habitualmente se comanda o barco.
Peia Cabos que servem para prender (pear) quaisquer objetos de bordo, evitando que se desloquem com o balanço. Perna Distância de um waypoint para o seguinte; cada trecho percorrido (ou a ser percorrido) entre os pontos do percurso de uma regata ou passeio em embarcações náuticas. Pernada Um dos cordões de um cabo. Piaçava (Navio Naufragado) São destroços de navios do século XVIII. É possível ver canhões que equipavam as
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Polaca Vela latina triangular que se enverga à proa em ocasiões de mau tempo. Poleame Conjunto de peças destinadas à passagem de cabos. Polia Peça para transferir força e movimento. Pontal Altura máxima interna de um casco, considerando-se a distância vertical que vai do plano transversal superior até a parte mais inferior do fundo; distância que vai da parte superior da quilha ao convés da embarcação.
Ponte Compartimento de um navio a partir do qual o mesmo é comandado. Popa Extremidade traseira de um barco. O mesmo que ré. Pôr à Capa Imobilizar um veleiro com as velas desfraldadas. Mesmo que pôr ao través. Porão Nome dado a espaços de grandes dimensões que se abrem no convés e vão até o fundo do casco. Local destinado ao depósito da carga. Porta do Leme Parte inferior do leme que trabalha na água. Prancha Inclinar-se para fora da embarcação. Proa Extremidade dianteira de um barco. O mesmo que vante de uma embarcação. Proeiro Significa tripulante. Denominação mais usualmente conferida àqueles que tripulam barcos de pesca artesanal. Prumo É um cabo fino com marcações de metro em metro, com uma chumbada na extremidade, usada para sondagens de profundidade. Punho A área junto aos ângulos do pano da vela. Punho da Amura Canto da vela que fica inferiormente junto ao mastro ou ao estai.
Punho da Boca Numa vela quadrangular, é o punho superior situado junto ao mastro.
Destaque para a proa do navio ancorado no Porto de Salvador.
Punho da Escota Canto da vela onde fixa a escota. Punho do Gurutil Nas velas redondas, fica nos extremos do gurutil. Punho da Pena Nas velas triangulares, é o punho pelo qual é içada a vela. Nas quadrangulares, é o punho superior e exterior.
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Q Quadrante Os quadrantes usados em astronomia apresentavam, em geral, outros órgãos acessórios com escalas que davam as tangentes de certos ângulos, linhas horárias e, por vezes, também, a partir do século XIII, um cursor que se deslocava ao longo da escala de alturas e resolvia certos problemas astronômicos. Tinha como finalidade tomar a altura dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão. Era um quarto de círculo e possuía os graus de 0º a 90º. Em ambas as extremidades, marcadas com o ângulo reto, possuía duas pínulas que continham um pequeno furo por onde se apontava ao astro desejado. Era colocado um fio de prumo ao centro, de forma a interceptar a parte graduada. Era graças a esse fio que se lia a graduação que indicava a altura do astro. O quadrante permitia determinar a latitude (onde a embarcação se encontrava), cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.
Quebra-Mar (Navio Naufragado) Paredão construído na entrada do Porto de Salvador com o intuito de proteger os navios nos dias de mar bravio. Este ponto impressiona pela vida que se agregou às enormes pedras. Muitas esponjas, corais moles, cavalos-marinhos e lagostas fazem do Quebra-mar um dos mais coloridos pontos de mergulho em Salvador. Profundidade: média 9m. Recomendado para: Batismo, Básico, Avançado. Queen (Navio Naufragado) Navio inglês, naufragado após um incêndio em primeiro de julho de 1800. Está a uma profundidade a cerca de 13 metros, próximo ao Porto de Salvador. Encontra-se em pequenos destroços. Profundidade: 13 m. Recomendado para: Básico, Avançado. Querena Ver carena. Quilha Peça que se salienta com a mais inferior do fundo de um barco. Também conhecida por partilhão ou bolina.
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R Raia Local de um corpo aquático onde se desenvolvem competições de barcos de recreio. Ré Parte de trás de uma embarcação. O mesmo que popa. Rebocador Um rebocador é um barco projetado para empurrar, puxar e rebocar barcaças ou navios em manobras delicadas como atracação e desatracação. Rebocadores são caracterizados por ter pequeno porte, motores potentes e alta capacidade de manobra. Eles são vistos com maior frequência em vias navegáveis, puxando mais de 50 grandes barcaças atadas juntas por um cabo de aço. Rebocadores que viajam grandes distâncias incluem alojamentos para a tripulação. Refrega Rajada de vento fraca, quase sempre acompanhada de mudança na direção do vento. Regeira Cabo de amarração que, vindo da proa, fixa no cais a ré, ou vindo da popa, fixa no cais a vante.
Retranca
Verga de madeira ou metal onde está presa a parte inferior de uma vela; peça de madeira ou metal que, num topo, apoia-se ao mastro, no sentido proa-popa e, no outro, se fixa o punha da escota da vela.
Rio Jaguaripe Rio que desemboca na BTS. Nasce em Maracás (BA) e banha 10 outros municípios da Bahia, até desembocar na Praia da Barra do Jiquiriça, no município de Jaguaripe. Propício
para banhos, esportes náuticos e pesca. Coordenadas Geográficas: Lat. -13° 06’ 48” – Long. -38° 53’ 44”. – Carta Náutica: 1100. Um passeio pelo rio pode começar na ponta sul, em frente a Cacha-Pregos, até o rio da Dona, de onde, também, se contorna a Ilha de Carapeba, santuário de manguezais, com siris, caranguejos, aratus, pássaros, micos e outros exemplares da fauna. É denominado Santuário Ecológico da Costa Oeste. Rizar Significa diminuir a área vélica, enrolando-se a vela na retranca. A redução da vela é técnica de velejar usada para assegurar melhor governo do barco, em decorrência de ventos demasiadamente fortes; reduzir o pano das velas. Rize Cabo que ajuda a manter o pano reduzido. Roda de Leme Roda, volante para manobrar o leme de uma embarcação. Roldana Ver polia. Rosa dos Ventos Figura que representa as quatro direções fundamentais e suas intermediárias.
Rota Uma direção, um trajeto. Rota Acesso a Jaguaripe (BTS) Rota com médio grau de dificuldade para navegação, com acesso restrito para barcos de recreio, de maiores calados, acesso recomendado com a preamar e apoio de práticos. Trecho com limitações de calado. Comprimento: 6.39 nm – N° de Waypoints: 08. Waypoint: Poste 3 de Catu (coordenadas: S13 06.368 W38 47.981; distância: 0 ft); Waypoint: Poste 1 de Jaguaripe (coordenadas: S13 06.834 W38 48.128; distância: 0.489 nm; perna: 0.489 nm; curso: 197° true). Waypoint: Poste 2 de Jaguaripe (coordenadas: S13 07.718 W38 49.100; distância: 1.79 nm; perna: 1.30 nm; curso: 227° true). Waypoint: Poste 3 de Jaguaripe (coordenadas: S13 07.450 W38 Itaparica, principal ilha da BTS.
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49.966; distância: 2.67 nm; perna: 0.887 nm; curso: 288° true). Waypoint: Poste 4 de Jaguaripe (coordenadas: S13 06.774 W38 51.404; distância: 4.23 nm; perna: 1.56 nm; curso: 296° true). Waypoint: Poste 5 de Jaguaripe (coordenadas: S13 06.782 W38 51.753; distância: 4.57 nm; perna: 0.340 nm; curso: 269° true). Waypoint: Poste 6 de Jaguaripe (coordenadas: S13 06.372 W38 52.755; distância: 5.63 nm; perna: 1.06 nm; curso: 293° true). Waypoint: Jaguaripe (coordenadas: S13 06.621 W38 53.488; distância: 6.39 nm; perna: 0.757 nm; curso: 251° true). Rota Terminal Náutico – Itaparica (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Cuidado na aproximação
Ilha de Maré é umas das ilhas de Salvador.
em Itaparica em virtude da existência de boias cegas e postes de sinalização em concreto. Comprimento: 12.3 nm – N° de Waypoints: 06. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: o ft.); Waypoint: Manguinhos (coordenadas: S12 53.890 W38 37.247; distância: 7.23 nm; perna: 7.23 nm; curso: 305° true); Waypoint: Poste 1 em Itaparica (coordenadas: S12 52.422 W38 40.492; distância: 10.7 nm; perna: 3.49 nm; curso: 295° true). Waypoint: Itaparica (coordenadas: S12 52.477 W38 41.201; distância: 11.4 nm; perna: 0.695 nm; curso: 265° true). Waypoint: Acesso a Marina (coordenadas: S12 52.998 W38 41.446; distância: 12.0 nm; perna: 0.574 nm; curso: 205° true). Waypoint: Marina de Itaparica (coordenadas: S12 53.249 W38 41.231; distância: 12.3 nm; perna: 0.327 nm; curso: 140° true).
Rota Terminal Náutico – Ilha de Maré (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Por trás da Ilha dos Frades. Comprimento: 12.9 nm – N° de Waypoints: 06. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: o ft.); Waypoint: Monte Serrat (coordenadas: S12 55.728 W38 31.569; distância: 2.29 nm; perna: 2.29 nm; curso: 350° true). Waypoint: Bóia 7 (coordenadas: S12 47.627 W38 30.554; distância: 10.5 nm; perna: 8.18 nm; curso: 7° true). Waypoint: Botelho (coordenadas: S12 46.924 W38 30.768; distância: 11,2 nm; perna: 0.734 nm; curso: 343° true). Waypoint: Oratório de Maré (coordenadas: S12 45.998 W38 30.968; distância: 12.2 nm; perna: 0.948 nm; curso: 348° true). Waypoint: Museu
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Acima, a capela Nossa Senhora do Loreto, situada na Ilha dos Frades, em uma pequena ponta que avança para o Boqueirão, por onde passam os saveiros e petroleiros que se destinam ao Recôncavo ou ao terminal de Madre de Deus.
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Wanderley de Pinho (coordenadas: S12 45.949 W38 30.231; distância: 12.9 nm; perna: 0.722 nm; curso: 86° true). Rota Centro Náutico – Aratu Iate Clube (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Comprimento: 14.9 nm – N° de Waypoints: 10. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: 0 ft). Waypoint: Monte Serrat (coordenadas: S12 55.728 W38 31.569; distância: 2.29 nm; perna: 2.29 nm; curso: 350° true). Waypoint: Bóia 7 (coordenadas: S12 47.627 W38 30.554; distância: 10.5 nm; perna: 8.18 nm; curso: 7° true). Waypoint: Base Naval (coordenadas: S12 47.101 W38 30.142; distância: 11.1 nm; perna: 0.663 nm; curso: 37° true). Waypoint: Canal de Aratu (coordenadas: S12 47.419 W38 29.311; distância: 12.0 nm; perna: 0.872 nm; curso: 111° true). Waypoint: Poste 2 de Aratu (coordenadas: S12 47.066 W38 28.578; distância: 12.8 nm; perna: 0.798 nm; curso: 64° true). Waypoint: Poste 3 de
Aratu (coordenadas: S12 47.364 W38 27.909; distância: 13.5 nm; perna: 0.719nm; curso: 115° true). Waypoint: Marina Aratu (coordenadas: S12 47.832 W38 27.515; distância: 14.1 nm; perna: 0.607 nm; curso: 141° true). Waypoint: Poste 4 de Aratu (coordenadas: S12 48.205 W38 27.770; distância: 14.6 nm; perna: 0.449 nm; curso: 214° true). Waypoint: Aratu Iate Clube (coordenadas: S12 48.476 W38 27.724; distância: 14.9 nm; perna: 0.275 nm; curso: 171° true). Rota Terminal Náutico – Loreto – Itaparica (BTS) Rota com médio grau de dificuldade para navegação, com acesso restrito para barcos de recreio de maiores calados, acesso recomendado com a preamar e apoio de práticos. Comprimento: 25.6 nm – N° de Waypoints: 10. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: 0 ft). Waypoint: Madre de Deus (coordenadas: S12 47.104 W38 35.006; distância: 11.5 nm; perna: 11.5 nm; curso:
341° true). Waypoint: Poste 9 de Madre de Deus (coordenadas: S12 46.659 W38 35.716; distância: 12.3 nm; perna: 0.825 nm; curso: 303° true); Waypoint: Poste 4 de Madre de Deus (coordenadas: S12 45.502 W38 36.725; distância: 13.8 nm; perna: 1.52 nm; curso: 320° true). Waypoint: Poste 16 de Madre de Deus (coordenadas: S12 45.424 W38 37.123; distância: 14.2 nm; perna: 0.397 nm; curso: 281° true). Waypoint: Bom Jesus dos Passos (coordenadas: S12 45.294 W38 38.277; distância: 15.3 nm; perna: 1.13 nm; curso: 277° true). Waypoint: Santon – Referente à ponto próximo a Bom Jesus (coordenadas: S12 45.900 W38 41.000; distância: 18.1 nm; perna: 2.73nm; curso: 257° true). Waypoint: Itaparica (coordenadas: S12 52.477 W38 41.201; distância: 24.7 nm; perna: 6.59 nm; curso: 182° true). Waypoint: Acesso a Marina de Itaparica (coordenadas: S12 52.998 W38 41.446; distância: 25.2 nm; perna: 0.574 nm, curso: 205° true). Waypoint: Marina
de Itaparica (coordenadas: S12 53.249 W38 41.231; distância: 25.6 nm; perna: 0.327 nm; curso: 140° true). Rota Barra do Paraguaçu – São Francisco do Iguape (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Comprimento: 9.97 nm – N° de Waypoints: 09. Waypoint: Barra do Paraguaçu (coordenadas: S12 50.155 W38 47.771; distância: 0 ft). Waypoint: Bóia de São Roque (coordenadas: S12 51.070 W38 48.851; distância: 1.40 nm; perna: 1.40 nm; curso: 229° true). Waypoint: Poste 1 do Paraguaçu (coordenadas: S12 51.081 W38 49.580; distância: 2.11 nm; perna: 0.713 nm; curso: 269° true). Waypoint: Poste 2 do Paraguaçu (coordenadas: S12 49.728 W38 51.497; distância: 4.42 nm; perna: 2.31 nm; curso: 306° true); Waypoint: Poste 3 do Paraguaçu (coordenadas: S12 48.949 W38 Barra do Paraguaçu, distrito de Santiago do Iguape, município de Cachoeira.
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Rota Barra do Paraguaçu, Maragojipe.
51.860; distância: 5.28 nm; perna: 0.857 nm; curso: 336° true). Waypoint: Forte de Salamina (coordenadas: S12 47.878 W38 51.559; distância: 6.39 nm; perna: 1.11 nm; curso: 15° true). Waypoint: Ilha do Francês (coordenadas: S12 46.210 W38 52.155; distância: 8.16 nm; perna: 1.77 nm; curso: 341° true). Waypoint: Iguape (coordenadas: S12 45.877 W38 52.430; distância: 8.59 nm; perna: 0.428 nm; curso: 321° true). Waypoint: Espadarte (coordenadas: S12 44.516 W38 52.649; distância: 9.97 nm; perna: 1.38 nm; curso: 351° true). Rota Barra do Paraguaçu – Maragojipe (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Comprimento: 9.86 nm – N° de Waypoints: 09. Waypoint: Barra do Paraguaçu (coordenadas: S12 50.155 W38 47.771; distância: 0 ft). Waypoint: Bóia de São Roque (coordenadas: S12 51.070 W38 48.851; distância: 1.40 nm; perna: 1.40 nm; curso: 229° true). Waypoint: Poste 1 do Paraguaçu (coordenadas: S12 51.081 W38 49.580; distância: 2.11 nm; perna: 0.713 nm; curso: 269° true). Waypoint: Poste 2 do
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Paraguaçu (coordenadas: S12 49.728 W38 51.497; distância: 4.42 nm; perna: 2.31 nm; curso: 306° true); Waypoint: Poste 3 do Paraguaçu (coordenadas: S12 48.949 W38 51.860; distância: 5.28 nm; perna: 0.857 nm; curso: 336° true). Waypoint: Forte de Salamina (coordenadas: S12 47.878 W38 51.559; distância: 6.39 nm; perna: 1.11 nm; curso: 15° true). Waypoint: Ponto em frente à Ilha do Francês (coordenadas: S12 46.713 W38 52.442; distância: 7.84 nm; perna: 1.45 nm; curso: 324° true). Waypoint: Poste 1 de Maragojipe (coordenadas: S12 46.449 W38 53.076; distância: 8.52 nm; perna: 0.674 nm; curso: 293° true). Waypoint: Maragojipe (coordenadas: S12 46.976 W38 54.339; distância: 9.86 nm; perna: 1.34 nm; curso: 247° true). Rota Terminal Náutico – Salinas da Margarida (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Comprimento: 18.2 nm – N° de Waypoints: 05. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: 0 ft). Waypoint: Ilha do Medo (coordenadas: S12 50.004 W38 41.472; distância: 12.8 nm; perna: 12.8 nm; curso: 308° true). Waypoint: Poste 2 da Ilha do Medo (coordenadas: S12 49.532 W38 43.254; distância: 14.6 nm; perna: 1.80 nm; curso: 285° true). Waypoint: Bóia de Salina (coordenadas: S12 51.036 W38 45.297; distância: 17.1 nm; perna: 2.50 nm ; curso: 233° true). Waypoint: Salinas (coordenadas: S12 51.887 W38 45.867; distância: 18.2 nm; perna: 1.02 nm; curso: 213° true) Rota Terminal Náutico – Barra do Paraguaçu (BTS) Rota com baixo grau de dificuldade para navegação, acessível a quase todos os tipos de barcos de recreio. Comprimento: 19.2 nm
– N° de Waypoints: 06. Waypoint: Terminal Náutico (coordenadas: S12 57.980 W38 31.145; distância: 0 ft). Waypoint: Manguinhos (coordenadas: S12 53.890 W38 37.247; distância: 7.23 nm; perna: 7.23 nm; curso: 305° true) Waypoint: Ilha do Medo (coordenadas: S12 50.004 W38 41.472; distância: 12.8 nm; perna: 12.8 nm; curso: 308° true). Waypoint: Poste 2 da Ilha do Medo (coordenadas: S12 49.532 W38 43.254; distância: 14.6 nm; perna: 1.80 nm; curso: 285° true). Waypoint: Bóia do Paraguaçu (coordenadas: S12 49.640 W38 45.565; distância: 17.0 nm; perna: 2.26 nm; curso: 267° true). Waypoint: Barra do Paraguaçu (coordenadas: S12 50.155 W38 47.771; distância: 19.2 nm; perna: 2.22 nm; curso: 257° true) Rota Iguape – Cachoeira (BTS) Rota com alto grau de dificuldade ou imprópria para navegação com barcos de maiores calados e sem apoio de práticos. Acesso, quando possível, na preamar, com possibilidade de sofrer alterações
nas profundidades locais (Barra Móvel) e com alguns impedimentos de acesso em determinadas circunstâncias. Trecho muito sinuoso, com grandes limitações de calado e só acessível na preamar. Comprimento: 13.4 nm – N° de Waypoints: 45. Nome do Waypoint: Iguape (coordenadas: S12 45.877 W38 52.430; distância: 0 ft) Waypoints: Poste 1 a 15 do Espadarte (coordenadas: S12 44.516 W38 52.649; distância: 1.38 nm; perna: 1.38 nm; curso: 351° true) a Poste 15 do Espadarte (coordenadas: S12 44.229 W38 54.837; distância: 4.04 nm; perna: 0.253 nm; curso: 237° true). Waypoint: Cachoeira (coordenadas: S12 43.952 W38 55.130; distância: 4.43 nm; perna: 0.399 nm; curso: 314° true) a Waypoint: Poste 29 de Cachoeira (coordenadas: S12 36.349 W38 57.884; distância: 13.4 nm; perna: 582 ft; curso: 315° true). Rumo Ângulo entre uma dada direção e uma direção de referência.
S Saia da Vela Ver esteira. Salinas da Margarida Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 52’ 16” – Long. -38° 45’ 52”. Carta náutica: 1110. É outro local excelente para se visitar e ficar por algum tempo. Salinas fica no continente, próximo à foz do Rio Paraguaçu, e lá se chega navegando, a partir de Salvador, pelo ferry-boat e, depois, seguindo a estrada da Ilha de Itaparica, até passar a Ponte do Funil, de onde, após alguns quilômetros, chega-se ao entroncamento que dá acesso às localidades de Cações, Mutá, Pirajuia, Encarnação e, finalmente, Salinas. Calma e prazerosa, recebe muitos visitantes nos fins de semana e conta com o apoio náutico. A praia é boa, o mar é bem tranquilo. Há um píer para embarque e desembarque. Os barcos, porém, devem ficar fundeados ao largo. De
infraestrutura urbana simples, tem bares e restaurantes, com bons pratos de mariscos. Bem próximo de Salinas, a poucos minutos, está a vila de Conceição de Salinas, que merece uma visita. Para se chegar a Salinas, deixa-se Frades por boroeste e contorna-se a misteriosa Ilha do Medo, navegando-se com cuidado por causa da baixa profundidade. Salvador Coordenadas Geográficas: Lat. - 12o 58’ 16” – Long. - 38o 30’ 39”. Carta náutica: 1100 e 1110. Capital da Bahia e núcleo central de povoamento da BTS. Primeira capital do Brasil, Salvador foi fundada em 29 de março de 1549, pelo primeiro governador-geral, Tomé de Sousa. Na entrada da baía, pelo lado de boroeste, fica Salvador, com visual deslumbrante, começando pelo imponente Farol da Barra, depois o Forte de Santa Maria, o Forte de São Diogo e a falésia
da cidade, escarpada e verde. Infraestrutura Náutica: O Iate Clube da Bahia é o primeiro porto de fundeio para barcos de esporte e lazer, próximo à boca da Barra. Apesar de ser privado, há possibilidade de permanência gratuita por alguns dias, sob consulta, com acesso a restaurantes, bares e infraestrutura completa. Embora não seja abrigado a ponto de permitir permanência prolongada, principalmente no inverno, está situado em bairro residencial que dispõe de ampla oferta de serviços. Seguindo em direção ao centro da BTS, encontra-se o Solar do Unhão, um magnífico conjunto colonial, onde funciona o Museu de Arte Moderna da Bahia, com excelente acervo e que abriga uma exposição permanente de esculturas de renomados artistas, e um restaurante típico com píer de acesso. Em direção à área central de Salvador, encontra-se a Bahia Marina e mais adiante o Terminal Náutico da Bahia e a Capitania dos Portos. Na sequência, está a Península de Itapagipe, que se projeta no mar, ostentando a Igreja do Bonfim no topo da Colina Sagrada, o Monte Serrat, com o forte e sua igrejinha do século XVII, e o farol, na Ponta do Humaitá. A uma milha dali, chega-se à entrada para a Enseada dos Tainheiros, onde ficam clubes náuticos e marinas, que abrigam parte dos veleiros, lanchas e escunas da cidade. Dali chega-se ao bairro da Ribeira, localizado por trás da Península de Itapagipe, distante, aproximadamente, 10 km do centro da cidade, por rodovia. O local é bem protegido e conta com marinas e clubes particulares. É preciso atenção para entrar na enseada, por causa de bancos de areia. Barcos com maiores calados devem aguardar a maré cheia. Lá dentro, o mar é muito calmo, o bairro é residencial e dispõe de bares, restaurantes, além dos serviços de apoio náutico das marinas Angra dos Veleiros, Píer Salvador e Saveiro Clube da Bahia. Ver mais sobre infraestrutura náutica em Salvador no capítulo final.
Solar Paraíso, em Santo Amaro.
Santo Amaro Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 32’ 48” – Long. -38° 42’ 43”. Município baiano pertencente à BTS. Todos se encantam com a magia desta terra simpática, que presenteou o Brasil com diversos filhos ilustres. Entre eles estão Caetano Veloso, Maria Bethânia, o artista plástico Emanuel Araújo e os valentes “Besouro Cordão de Ouro” e “Popó”, mestres de capoeira e maculelê, que mostraram para o mundo toda a beleza e ginga dos filhos desta terra morena. A cidade é cercada de belíssimas cachoeiras e cascatas, muito procuradas por visitantes de todo o mundo. Além da imensidão de belezas naturais, o lugar preserva imponentes edificações históricas. Entre eles, Cachoeira do Urubu, Cachoeiras de Zé Regadas e Nana, Praia de Itapema, e as festas do Bembé do Mercado e a de Iemanjá. São Félix Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 36’ 17” – Long. -38° 58’ 20”. Carta Náutica: 1110 e 1108. Município baiano pertencente à BTS. São Félix foi fundada no século XVI, por Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Arrasada em 1621 pelos índios, somente começou a crescer na segunda metade daquele século, com o desenvolvimento do porto de
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São Félix, município localizado às margens do Paraguaçu.
Cachoeira. A cidade tem sua história vinculada a Cachoeira, a quem serviu como entreposto comercial e centro de tropeiros. A “Estrada (de ferro) das Minas”, que por aí passava, chegava, já no século XIX, a Minas Gerais e Goiás, escoando e trazendo produção agrícola. Com diversos sítios históricos, a cidade fica às margens do Rio Paraguaçu, no sentido oposto a Cachoeira. Chama atenção a bela ponte de ferro que liga as duas cidades, a ponte D. Pedro II, construída no século XIX. São Francisco do Conde Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 37’ 39” – Long. - 38° 40’ 48”. Carta Náutica: 1110 e 1108. Município baiano pertencente à BTS. O território São Francisco do Conde abriga quatro ilhas, dentre elas, a maior, com oito quilômetros de extensão – a Ilha de Cajaíba, que abriga um antigo engenho de açúcar e é
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dona de histórias perversas de seus antigos proprietários. O patrimônio arquitetônico é composto de casa grande, senzala, engenho e centenárias palmeiras imperiais. Sesmaria, antes pertencente à família de Mem de Sá, no Brasil Colônia, a região de São Francisco do Conde abrigou religiosos franciscanos e beneditinos e a primeira escola de agronomia da América Latina, o Imperial Instituto Baiano de Agricultura. Elevada à condição de vila, em 1697, a localidade acabou ganhando status de cidade quase 250 anos depois. Entre os atrativos turísticos, encontram-se o Monte Recôncavo, a Igreja de Nossa Senhora do Vencimento, o Imperial Instituto Baiano de Agricultura e a Casa e Capela do Engenho D´Água. Sapatilho Peça para reforçar a alça de um cabo.
Saveiro Pequena embarcação típica da Bahia, feita à mão, com cerca de cinco a seis metros de comprimento. O nome saveiro foi importado de Portugal e designava pesqueiros utilizados na captura do sávio, peixe da família do arenque. No Brasil, há saveiros também no Rio de Janeiro e no Maranhão, mas eles são diferentes da versão baiana. A construção de um saveiro baseia-se nas medidas incorporadas num instrumento denominado graminho (ver acima). A largura máxima precisa ser igual a 1/3 do resultado obtido para o comprimento. Ou seja: a medida maior do graminho multiplicada por 50 e dividida por três. O comprimento deve ter 50 vezes a medida maior do graminho, o que dá cerca de 20 metros. Com tábuas de medidas diferentes variava-se o tamanho dos barcos, mas a proporção era mantida. A quilha deve ter 75% do comprimento e o graminho corresponde, precisamente, a um corte transversal da madeira usada para a peça. A altura dos mastros para barcos de carga, com velas quadrangulares, os mastros devem ter comprimento igual ao do barco e/ou da quilha, dependendo do número de mastros. No que se refere ao encaixe dos mastros, o diâmetro do
buraco onde são encaixados os mastros deve ser igual à circunferência obtida completando-se as curvas. Se for um mastro só, vale a parte de fora. Na cobertura, as tábuas do casco e do convés, além de outras, como as da cabine, conhecida como tijupá, devem ter largura igual a 1/4 do graminho. Já as costelas, a espessura da madeira equivale à metade do graminho. As tábuas que correm da popa à proa, logo abaixo das bordas do convés, do lado de fora e de dentro do barco, devem ter largura igual a 3/4 do graminho. Logo abaixo da tábua de reforço deve correr outra, com largura igual à metade do graminho. A mesma medida vale para a tábua que corre por dentro, na altura da linha d'água. O comprimento do barco (50 vezes a medida maior da tábua) deveria ser dividido por dois para indicar quanta carga ele poderia carregar, em tonéis.
Saubara Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 44’ 15” – Long. -38° 46’ 07”. Carta Náutica: 1110. Município baiano pertencente à BTS. A cidade encanta os visitantes com a diversidade de atividades que oferece, reunidas nas praias de areias alvíssimas, falésias, áreas de manguezais e de Mata Atlântica, com rios e cascatas, além de simpáticos vilarejos de veraneio. A freguesia de São Domingos de Saubara foi uma das primeiras aglomerações urbanas que deu origem ao município de Santo Amaro. Localizada no interior no Recôncavo Baiano, próxima à foz do Rio Paraguaçu, Saubara apresenta características paisagísticas diversificadas. O local é perfeito para passeios ecológicos e para a prática de esportes náuticos, como a canoagem. Nas praias, banhadas pelas águas tranquilas e mornas da Baía de Todos-os-Santos, os aventureiros arriscam manobras de jet ski, windsurfe e vela.
Sextante Instrumento de navegação para medir o ângulo entre uma reta que passa pelo observador e um astro e a linha horizontal. Singradura Caminho percorrido num único rumo. Simões Filho Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 47’ 04” – Long. -38° 24’ 14”. Carta Náutica: 1110. Município baiano que integra a Baía de Aratu. Com seus 9,8 quilômetros quadrados de águas navegáveis, Simões Filho oferece abrigo seguro às embarcações e é também local ideal para competições náuticas dentro de um cenário de grande beleza. É do Aratu Iate Clube, por exemplo, que parte a Regata Aratu-Maragojipe, uma das principais provas brasileiras e que tem tido projeção internacional. Sloop Barco a vela de um mastro, com apenas uma vela de proa. Socar Apertar com força um nó ou uma volta de cabo. Solteiro Denominação dada a um barco a bordo sem destinação especial, podendo ter múltiplos fins. Sotavento Lado para onde sopra o vento (ver barlavento). SOS Sinal de emergência.
Serviola Braço que serve para afastar do bordo as peças a içar ou descer.
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SPI Ou spinaker, o mesmo que vela de balão.
Spinnaker ou Balão Vela de grandes dimensões utilizada quando a embarcação navega na direção do vento. Spring O mesmo que regeira. Subir ao Vento O mesmo que à bolina. Sumaca A partir de meados do século XVII toda a riqueza produzida no país e exportada para Portugal era levada aos principais portos. Surgia daí a necessidade de embarcações menores para levar as mercadorias dos centros produtores para esses portos. Para atender à demanda deste tipo de barco são montados vários estaleiros no Nordeste brasileiro. Começa assim a produção de sumacas,
embarcações de origem holandesa, com dois mastros e velas latinas (retangulares ou triangulares), utilizadas para transporte de carga e passageiros entre portos nacionais. Em Paraty, durante o ciclo do ouro e do café, eram as sumacas que embarcavam esses produtos para serem levados ao porto do Rio de Janeiro, onde eram então exportados. Substituídas por barcos a vapor, em meados do século XIX, continuaram sendo usadas em Paraty, até início do século XX, para transporte de pescados e produtos agrícolas para o Rio de Janeiro. Superfície Vélica Relação entre a força vélica e a superfície da vela. Suspender Levantar a âncora, trazendo-a acima.
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T Tala Régua(s) que direciona(m) a saída do ar na vela para o lado oposto ao mastro. Tensar Ver caçar. Testa Nas velas latinas, é o bordo que encosta ao mastro e, nas redondas, os lados que ficam de cima para baixo (ver esteira e valuma). Tralha Parte da rede de pesca onde a malha é costurada a uma corda contínua. Tiburgueiro Denominação dada em São Lourenço do Sul ao pescador pobre, de poucas redes, que usa uma pequena canoa e pesca próximo aos juncais ou a banhados que se ligam à lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Timão Ver roda de leme. Timoneiro Tripulante que se ocupa do leme. Tipos de velas Vela quadrada ou redonda. Vela latina. Vela áurica.
Traineiras Embarcações a motor que sucederam os galeões e, por isso, também usadas na pesca
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de sardinha, cavala e carapau. Com cerca de 15 a 20 metros de comprimento e seis metros de boca, são barcos de convés corrido, popa de painel arredondado e leme por dentro. Possuem dois mastros e cabine para o mestre. Transatlântico Por transatlântico entende-se, de modo geral, um navio que transporta passageiros através do oceano, normalmente seguindo linhas regulares. Trapézio Trapézio é um equipamento que facilita o velejador fazer o contrapeso necessário para o equilíbrio de uma embarcação a vela. Geralmente, esse equipamento é utilizado em pranchas a vela e em alguns veleiros monotipos (Classes 470, Hobbie-Cat, Supercat, dentre outros). Trata-se de um cabo, preso em uma das extremidades ao velejador através de um colete especial, e a outra extremidade presa ao mastro da embarcação. Traquete Vela redonda que enverga no mastro de proa. Través Cada um dos lados de uma embarcação. Trimarã É a designação dada a uma embarcação com três cascos: dois cascos mais finos situados de um lado e de outro de um casco central. A disposição elevada dos cascos laterais implica que o barco está sempre inclinado para bombordo ou estibordo. Esta característica permite-lhe atingir velocidades ainda superiores às do catamarã e essa é a razão porque são muito apreciados nas regatas. São
muito rápidos, especialmente na bolina e com ventos fracos ou médios, em razão da pouca superfície imersa. Turco Ver serviola. Turismo Náutico O Turismo Náutico está diretamente ligado ao desenvolvimento da náutica como um todo e à ampliação e modernização da indústria nacional de barcos e navios. Pesquisas comprovam que 90% da produção mundial dos barcos de lazer estão concentradas nos países que melhor desenvolveram o Turismo Náutico. Diferencia-se dos outros segmentos na medida em que o seu principal elemento caracterizador é um equipamento náutico: a embarcação, que se constitui no próprio atrativo motivador do deslocamento, ao mesmo tempo em que é utilizada como meio de transporte turístico. Entende-se como náutica toda atividade de navegação desenvolvida em embarcações sob ou sobre águas, paradas ou correntes, sejam fluviais, lacustres, marítimas ou oceânicas. A navegação, quando considerada como uma prática turística, caracteriza o segmento denominado Turismo Náutico. Assim, Turismo Náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas com a finalidade da movimentação turística. A depender do local onde ocorre, o Turismo Náutico pode ser caracterizado como: Turismo Fluvial; Turismo em Represas; Turismo Lacustre; e Turismo Marítimo. Divisão semelhante pode ser percebida também em relação ao tipo e tamanho da embarcação empregada e da sua forma de utilização.
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A BTS é um dos destinos mais propícios para o turismo náutico no Brasil.
Turismo Náutico (tipos) No âmbito do segmento, é possível observar uma distinção entre os segmentos de mercado que têm se destacado pela expansão nacional e internacional e provocado impactos diretos na economia da regiões que elegem como destino. Assim, podem-se considerar dois tipos principais, o Turismo Náutico de Cruzeiro e de Recreio e Esporte. Turismo Náutico de Cruzeiro De acordo com o Decreto nº 7.381, de 02 de dezembro de 2010, o cruzeiro marítimo ou fluvial constitui-se na prestação de serviços conjugados com transporte, hospedagem, alimentação, entretenimento, visitação de locais turísticos e serviços afins, quando realizados por embarcações de turismo. Para todos os efeitos legais e regulamentares, ainda de acordo com o decreto citado, os cruzeiros marítimos e fluviais são classificados nas
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seguintes categorias: de cabotagem, que é aquele entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima, ou esta e as vias navegáveis interiores. Ou seja, aquele cuja viagem tem início e término em porto nacional, com trânsito exclusivo em portos e pontos nacionais; o internacional, que é aquele cuja viagem tem início e término em qualquer porto estrangeiro. Por exemplo, aquele cuja viagem tem início em porto estrangeiro e término em porto nacional, ou início em porto nacional e término em porto estrangeiro. De longo curso, que é aquele realizado entre portos brasileiros e estrangeiros. Misto, como aquele cuja viagem tem início e término em porto nacional, com trânsito em portos e pontos nacionais e portos estrangeiros. No que se refere aos cruzeiros marítimos ou fluviais, entende-se por escala: a entrada da embarcação em porto nacional para atracação ou fundeio; embarque: o momento de início da viagem
de passageiros; desembarque: o momento de término da viagem de passageiros; trânsito: a entrada e saída de passageiros que não caracterize embarque e desembarque; parte internacional de uma viagem de cruzeiro misto: o período compreendido entre o último porto nacional ou ponto nacional do roteiro da embarcação com destino a porto estrangeiro e o primeiro porto nacional ou ponto nacional de regresso desta embarcação ao Brasil. Vale ressaltar que os roteiros de cruzeiros marítimos ou fluviais, bem como suas intermodalidades, efetuadas pelos prestadores de serviços turísticos que comercializem pacotes de viagem, deverão ser apresentados ao Ministério do Turismo, respeitadas as competências dos órgãos reguladores e demais órgãos da administração pública federal. Turismo Náutico de Recreio e Esporte Realizado em barcos de pequeno e médio porte, que podem ser de propriedade do próprio turista ou por ele alugado. Devido à autonomia de cada equipamento náutico, possuem vocações específicas capazes de determinar a área de atuação do turista (regional, nacional e internacional). A seguir são apresentadas algumas maneiras de realização: a) Barcos conduzidos pelos proprietários, que podem ser veleiros: por depender principalmente do vento, possibilita que o proprietário navegue pela região em que o barco está fundeado ou realize grandes viagens transoceânicas; lanchas, que devido à baixa autonomia, são mais utilizadas para o turismo regional; iates, que por possuírem tanques de combustível maiores, podem viajar pela costa e também se aventurar a navegações transoceânicas. b) Barcos alugados, que podem ser encontrados em duas estruturas principais; bases de charter: estruturas náuticas em que barcos de médio porte, principalmente
veleiros, são colocados à disposição de turistas que queiram alugá-los para vivenciar uma aventura náutica no destino escolhido. A depender da experiência do turista com a navegação, os pacotes preveem a possibilidade de alugar as embarcações com ou sem tripulação. Este tipo de aluguel, normalmente é feito para grupos fechados ou famílias. O período dos passeios varia, normalmente, entre um e quinze dias. Embora o Brasil seja apontado mundialmente como um dos países com maior vocação para este tipo de atividade, a inexistência de uma legislação específica e a forte incidência das taxas dificulta o avanço do segmento. Porém, a confiança no avanço do Turismo Náutico no país é vivenciada até por estrangeiros ligados à atividade. Passeios organizados por agências, clubes e marinas: realizados em barcos de médio porte, tripulados. Na maioria das vezes, os bilhetes são vendidos avulsos e o turista divide a embarcação com outros clientes que não fazem parte de seu grupo.
A prática do jet ski é considerada um esporte náutico.
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U Unha Extremo da pata da âncora. Unhar A ação de uma unha a enterrar-se no fundo.
Utrech (Navio Naufragado) Galeão holandês naufragado no século XVIII é outro sítio importante. Lá ainda se encontram alguns canhões; localiza-se a 10 milhas de costa e está a uma profundidade de 22 metros, a visibilidade é boa e as correntes são fracas. Profundidade: 22m. Recomendado para: Avançado, Básico experiente.
V Valuma Bordo de uma vela latina que fica para o lado da popa (ver esteira e testa). Vante Zona da frente de uma embarcação (ver proa). Vapor Embarcação propelida por um motor a vapor que aciona rodas de água (um conjunto de pás) montadas inicialmente à meia-nau, na lateral (bombordo e boreste) e depois na popa. São tipicamente caracterizados por possuirem grandes chaminés. A invenção do motor a vapor, por James Watt, propiciou o sonho de mover grandes embarcações sem depender dos ventos, sonho esse realizado por Robert Fulton com o Clermont, em 1807. Embora a roda de pás tivesse evoluido para a hélice e o motor a vapor para as turbinas a vapor, dando origem aos modernos navios, alguns modelos fluviais continuaram utilizando esse tipo de propulsão por muito tempo, como os típicos steamboats do Rio Mississipi ou como são conhecidos no Brasil as gaiolas do Rio São Francisco e Rio Amazonas.
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Vapor de Rodas Um barco a vapor com rodas de pás é uma embarcação vista geralmente em águas fluviais e nos litorais, movida por uma caldeira que faz funcionar, pelo vapor, uma ou mais rodas de pás, também chamadas de roda de água, que funcionam como mecanismos de propulsão. Pode ser classificado como um dos tipos de barco a vapor. As rodas de pás em navios também podem funcionar movidas por motores a diesel, tração humana ou animal. As rodas de pás foram o primeiro mecanismo de propulsão de navios, atualmente substituídas quase totalmente por hélices helicoidais e outros tipos mais modernos usados na navegação marítima. São duas as formas de montar uma roda de pás num navio; pode-se colocar uma única roda na popa do navio (conhecido em inglês como stern-wheeler) ou se coloca duas, uma em cada lado (conhecida como side-wheeler ou rodas laterais). As rodas únicas geralmente são usadas em barcos fluviais, principalmente nos Estados Unidos da América, onde essas embarcações ainda operam como atrações para os turistas que visitam o Rio Mississippi
e alguns outros locais. As rodas laterais são usadas tanto em barcos fluviais como em embarcações costeiras. Possuem maior capacidade de manobra, pois a força pode ser direcionada para uma roda de cada vez. Vau Vigas horizontais que assentam no mastro, para bombordo e estibordo, para suporte dos brandais. Vela Tecido de diversos materiais (algodão, dracon, nylon, terlyene, kevlar, mylar e outros) usado para impelir um barco, usando a força do vento. Vela a Contra Caçada a barlavento, logo do “mau lado”.
Velas (tipologia) A altura das quadrangulares deve ser 30% menor que a do mastro. O lado superior teria a metade desse comprimento, e o de baixo, metade mais um terço (veja outras velas). O corte das velas quadrangulares era simples de obter com o graminho e as outras medidas do barco. Para as triangulares, os construtores se valiam de uma versão popular do Teorema de Pitágoras, conhecido como regra do 3, 4, 5. O lado maior, que deveria medir 30% a mais
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do que o comprimento total do saveiro (obtido com o graminho), recebia o valor 5. Era a hipotenusa. Os outros lados (catetos) recebiam os valores proporcionais 3 e 4, formando um ângulo reto entre si. Para um saveiro com dois mastros, a hipotenusa da vela menor teria comprimento igual ao da quilha. Vela de Balão Vela triangular de grande superfície, para ventos de popa. Normalmente de tecido leve e colorido. Vela Grande Maior vela de uma embarcação. É envergada no mastro grande. Velas do Recôncavo Baiano Existem cinco tipos de velas usadas pelas embarcações tradicionais do Recôncavo Baiano, classificadas a partir de duas categorias, de acordo com o tecido: de panos redondos (que envergam perpendicular à linha da quilha) e latinos (que envergam paralelamente à linha da quilha). Na primeira categoria encontra-se a vela de pano redondo modificado, alto e estreito, que conta apenas com uma escota, uma amura, uma bolina e um braço para a manobra de marear. Na segunda categoria estão os outros quatro tipos de latinos: triangulares (de proa), bastardos, de carangueja e de espicha. Velame Conjunto de velas. Veleiro Um veleiro é uma embarcação propelida por um velame, conjunto de velas de tecido, de corte e cálculo apropriado, apoiado em um ou mais mastros e controlado por um conjunto de cabos chamado cordoalha; todo esse sistema costuma denominar-se armadoria. Possui também uma quilha e um leme apropriado
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para essa armadoria, que impede a deriva e força o conjunto avante em sua derrota naval. Vento Aparente Soma vetorial dos ventos real e induzido. Vera Cruz Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 57’ 37” – Long. -38° 36’ 31”. Carta Náutica: 1110. O município de Vera Cruz, localizado na Ilha de Itaparica, teve início com a povoação e construção da Igreja do Senhor de Vera Cruz. Atualmente, a igreja está em ruínas e se localiza no povoado de Baiacu. Desenvolvida por meio da cultura do trigo, em engenho localizado na região de Mar Grande (atual sede do município). No entanto, mais de 400 anos após a fundação da freguesia, Vera Cruz explora o turismo como forma de desenvolvimento do município, criado em 1962. Hotéis e casas de veraneio fazem do local um dos mais procurados por turistas que desejam desfrutar de sol e praia, além de esportes radicais e náuticos. O município possui 40 quilômetros de praias banhadas por águas mornas e protegidas por recifes, na costa leste, e um verdadeiro santuário ecológico na contracosta.
Verdugo Régua de madeira ou de outro material em volta do casco para protegê-lo.
Vigia Abertura para dar luz e ar ao interior de uma embarcação, que se pode ou não abrir.
Verga É uma peça de madeira que está fixada a um mastro, podendo ou não atravessá-lo, ligada à parte superior da vela.
Viva Saveiro Organização não governamental (ONG) baiana dedicada à recuperação de saveiros e ao resgate da memória dessas embarcações tradicionais da Bahia.
Viração Vento ou brisa do mar brando que sopra periodicamente do mar para a terra. Virar de bordo Fazer passar as velas de um bordo a outro. Virar por davante – Virar de bordo com o vento pela proa. Virar em roda – Virar de bordo com o vento pela popa.
Vocação Náutica A vocação náutica das localidades turísticas deve ser estabelecida a partir das condições oferecidas nos seguintes quesitos: a) cor, transparência e temperatura das águas; b) extensão, largura e profundidade do corpo de água; c) intensidade das ondas e marés; d) ventos; e) navegabilidade; f) clima; g) fauna e flora; h) qualidade do solo na margem do corpo de água; i) balneabilidade; j) concentração da oferta de atrativos; e l) singularidade dos atrativos.
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Y Yawl É um tipo de veleiro cujas velas triangulares estão divididas em dois mastros. O mais curto dos dois é chamado de mastro da mazena e situa-se a ré do pedestal da roda de leme.
W
Waypoint É um ponto de referência no espaço físico utilizado para fins de navegação; conjunto de coordenadas que identificam um ponto no espaço físico, como longitude, latitude e altitude.
Z Zarpar Levantar âncora para partir ou com o sentido de deixar o porto. Zênite Ponto, em qualquer lugar da Terra, onde a vertical prolongada acima do observador vai, aparentemente, encontrar a esfera celeste. Zona não véliza Zona dos rumos onde um barco não é capaz de velejar.
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Na alta temporada, a orla da BTS recebe milhares de visitantes dispostos a usufruir do turismo nรกutico.
Legenda Arquitetura Histórica
1. Casa de Engenho Matoim Casa do Coronel Horácio Pinto Casa de Engenho Pindobas Engenho e Capela de N.Sª. de Nazaré 2. Casa dos Dois Leões Casa de Antônio Balbino 3. Solar Cajaíba 4. Ruínas de Engenho 5. Casa de Câmara e Cadeia Convento de Sto. Antônio 6. Convento de Sto. Antônio do Paraguaçu 7. Casa de Ana Nery Mercado Municipal Chafariz Imperial Ponte D. Pedro II Cais do Rio Paraguaçu Solar do Adorno Casa de Câmara e Cadeia Conjunto do Carmo Casa da Irmandade de N.Sª. da Boa Morte Sta. Casa de Misericórdia de Cachoeira 8. Mercado Municipal de S. Félix Estação Ferroviária Prefeitura Municipal de S. Félix 9. Coreto da Praça da Matriz Casa Paroquial Sede das Filarmônicas Sta. Casa de Misericórdia de Maragogipe 10.Solar do Rei Sobrado Tenente João das Botas Fonte da Bica 11.Casa dos Dois Leões 12.Casa de Antônio Balbimo 13.Ruínas 14.Engenho Freguesia Reservas
1. Parque Ecológico da Ilha dos Frades 2. Estação Ecológica Ilha do Medo 3. APA Venceslau Monteiro 4. Parque Ecológico de Baiacu 5. Parque Ecológico e Reserva Ecológica da Ilha de Itaparica 6. Reserva Ecológica Ilha de Maré Manifestações
1. Festa de N.Sª. das Candeias 2. Irmandade da Boa Morte 3. Festa de São Bartolomeu 4. Candomblé de Egum 5. Associação Religiosa Cultural Venceslau Monteiro
Igreja
1. Igreja Matriz de N.Sª. das Candeias Capela Sto. Antônio Igreja de N.Sª. da Encarnação de Passé Santuário de N.Sª. das Candeias 2. Igreja Matriz de N.Sª. Mãe de Deus 3. Igreja de N.Sª. do Monte 4. Igreja Matriz de São Gonçalo 5. Capela de N.Sª. do Amparo 6. Igreja Matriz de N.Sª. do Rosário Igreja N.Sª. da Ajuda Igreja do Rosarinho e Cemitério dos Negros Igreja N.Sª. do Monte Igreja de Belém 7. Matriz do Senhor Deus Menino Igreja do Senhor São Félix 8. Igreja Matriz de São Bartolomeu 9. São Lourenço Santíssimo Sacramento 10. N.Sr. da Vera Cruz 11. N.Sra. da Conceição 12. N.Sra. das Neves 13. Ig. Matriz de N.Sra. Mãe de Deus 14. N.Sra. de Guadalupe 15 .N.Sra. do Loreto 16. Capela de N.Sra. da Conceição Fortes
1. Forte Salamina 2. Forte de São Lourenço 3. Monte Serrat 4. Forte São Diogo Forte de Santa Maria Forte S. Antônio da Barra
Cachoeiras
1. Cachoeira de Tororó 2. Cachoeira da Gruta do Sol Praias
1. Ponta do Souza Praia do Pina 2. Praia do Forte 3. Ponta de Areia 4. Amoreiras 5. Manguinhos 6. Porto do Santo 7. Gameleira 8. Mar Grande 9. Penha 10. Barra do Gil 11. Barra do Pote Conceição 12.Tairu 13.Aratuba 14.Berlinque 15.Cacha-Prego Barra Falsa 16. Santana 17. Praia Grande 18. Itamoabo 19. Bacia das Neves 20. Praia do Botelho 21. Praia do Suape 22. N.Sra. de Guadalupe 23. Costa de Fora 24. Paramana 25. Praia do Padre 26. Praia da Pontinha 27. Cabuçu Praia da Bica
Museus
1. Museu Regional Fundação Hansen Bahia 2. Centro Cultural Dannemann 3. Museu Wanderley de Pinho Artesanato
1. Centro Artesanal 2. Rendeiras de Bilro 3. Barracas de Artesanato
Ancoradouros Barcos Ferry-boat Caminho Rodovia Estadual
Mirantes
1. Mirante do Alto do Cruzeiro 2. Morro Deus Menino 3. Alto do Cruzeiro de Maragojipe
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Regata Salvador - Maragojipe.
Infraestrutura Náutica da Baía de Todos-os-Santos Porto de Passageiros
Municípios
Porto de Salvador
Salvador
Atracadouros
Atracadouro de Coqueiros Atracadouro de Jaguaripe Atracadouro de São Roque do Paraguaçu Atracadouro do Duro Mar Grande Atracadouro Enseadinha Atracadouro flutuante em Barra do Paraguaçu Atracadouro Nagé-Maragojipe Atracadouro do Museu Wanderlei de Pinho Atracadouro de São Francisco do Conde
Maragojipe Jaguaripe Maragojipe Vera Cruz Maragojipe Salinas da Margarida Maragojipe Candeias São Francisco do Conde
Estaleiros (Embarcações esportivas e de lazer)
Corema Salvador Logic Bahia Salvador Dream Salvador B3 Boats Simôes Filho Sailing 21 Salvador Perimar Salvador Terminal de Serviços Aleixo Belov Salvador Terminais Hidroviários
Terminal da Ilha Bom Jesus dos Passos Terminal de Cajá Terminal de Salinas da Margarida Terminal hidroviário de Botelho - Ilha da Maré Terminal hidroviário de Mar Grande Terminal hidroviário de Madre Deus Terminal hidroviário de Paramana - Ilha dos Frades Terminal hidroviário de Ponta de Nossa Senhora - Ilha dos Frades Terminal Náutico da Bahia (Antigo Centro Náutico) Terminal Turístico Igreja do Loreto - Ilha dos Frades Terminal hidroviário Via Náutica Ponta de Humaitá - Monte Serrat Terminal hidroviário de São Tomé de Paripe
Salvador Maragojipe Salinas da Margarida Salvador Vera Cruz Madre de Deus Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador
Outros Equipamentos Institucionais
Capitania dos Portos (Salvamento Marítimo) Base Naval de Aratu (Estaleiro)
Salvador Salvador
Vagas Total Nome Localização Secas Molhadas Marinas 927 781 1708
Bahia Marina Salvador Marina de Itaparica Itaparica Marina Estaleiro Aratu Simões Filho Marina Píer Salvador - Tainheiros Salvador Marina Bonfim Salvador Terminal Náutico Salvador Marina da Penha - Ribeira Salvador Clubes Aratu Iate Clube Simões Filho Clube Angra do Veleiros Salvador Saveiro Clube da Bahia Salvador Yacht Club da Bahia Salvador Total
200 10 315 0 300 0 102 535 60 0 160 315
400 35 200 60 0 78 8 318 238 40 40 0
600 45 515 60 300 78 110 853 298 40 200 315
1462 1099 2561
107
Escala de Beaufort Trata-se de uma escala de classificação da intensidade dos ventos, criada pelo meteorologista Francis Beaufort, no início do
108
Grau
Designação
m/s
km/h
nós
0
Calmo
<0,3
<1
<1
século XIX. A escala leva em consideração a velocidade e os efeitos que podem ser provocados pelos ventos no mar e na Terra.
Aspecto do mar
Efeitos em terra
Espelhado
Fumaça sobe na vertical Fumaça indica direção do vento
1
Aragem
0,3 a 1,5
1a5
1a3
Pequenas rugas na superfície do mar
2
Brisa leve
1,6 a 3,3
6 a 11
4a6
Ligeira ondulação sem rebentação
As folhas das árvores se movem; os moinhos começam a trabalhar
3
Brisa fraca
3,4 a 5,4
12 a 19
7 a 10
Ondulação até 60 cm, com alguns carneiros
As folhas agitam-se e as bandeiras desfraldam ao vento
4
Brisa moderada
5,5 a 7,9
20 a 28
11 a 16
Ondulação até 1 m, carneiros frequentes
Poeira e pequenos papéis levantados; movem-se os galhos das árvores
5
Brisa forte
8 a 10,7
29 a 38
17 a 21
Ondulação até 2.5 m, com cristas e muitos carneiros
Movimentação de grandes galhos e árvores pequenas
6
Vento fresco
10,8 a 13,8
39 a 49
22 a 27
Ondas grandes até 3.5 m; borrifos
Movem-se os ramos das árvores; dificuldade em manter um guarda-chuva aberto; assobio em fios de postes
7
Vento forte
13,9 a 17,1
50 a 61
28 a 33
Mar revolto até 4.5 m com espuma e borrifos
Movem-se as árvores grandes; dificuldade em andar contra o vento
8
Ventania
17,2 a 20,7
62 a 74
34 a 40
Mar revolto até 5 m com rebentação e faixas de espuma
Quebram-se galhos de árvores; dificuldade em andar contra o vento; barcos permanecem nos portos
9
Ventania forte
20,8 a 24,4
75 a 88
41 a 47
Mar revolto até 7 m; visibilidade precária
Danos em árvores e pequenas construções; impossível andar contra o vento
10
Tempestade
24,5 a 28,4
89 a 102
48 a 55
Mar revolto até 9 m; superfície do mar branca
Árvores arrancadas; danos estruturais em construções
11
Tempestade violenta
28,5 a 32,6
103 a 117
56 a 63
Mar revolto até 11 m; pequenos navios sobem nas vagas
Estragos generalizados em construções
12
Furacão
>32,7
>118
>64
Mar todo de espuma, com até 14 m; visibilidade nula
Estragos graves e generalizados em construções
Mapa de navios naufragados da Baía de Todos-os-Santos
Vapor da Jequitaia Blackadder
Salvador Bonfim Ponta de Humaitá
Ho Mei
Rio Vermelho
Quebra Mar
Banco da Panela
Yacht Clube Porto da Barra
Ondina
Rebocador do Rio Vermelho
FAROL da Barra
Reliance Maraldi Bretagne
Remanso
Galeão Sacramento
Cap Frio Germânia
Cavo Artemidi Pedra da Enchente
Navios naufragados Casco
109
Referências AGOSTINHO, Pedro. Embarcações do Recôncavo: um estudo de origens, do pesquisador. Salvador: OAS, 2010. ASSOCIAÇÃO VIVA SAVEIRO. Um resgate à história dos Saveiros da Bahia. Disponível em: <http:// www.vivasaveiro.org> Acesso em 07.03.2012.
BAHIA. Secretaria de Turismo. Superintendência de Investimentos em Pólos Turísticos. Plano Estratégico do Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos.Salvador: Setur, FPC, 2010.
de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico. Coordenação Geral de Segmentação. Turismo Náutico: orientações básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2010.
BRASIL. Ministério do Turismo. Secretaria Nacional de Política de Turismo. Departamento
MARQUES, Xavier. Jana e Joel. Salvador: FPC, 2009.
Créditos das imagens
Fotos: Arquivo Secom, Setur e Bahiatursa fotografias:
Jota Freitas Páginas: capa, 22/23, 28, 55, 65, 87 e 96.
Divulgação Dive Bahia Páginas: 33, 78 e 80. Marcelo Krause Páginas: 26, 35, 46, 59 (superior), 72 e 108.
Manu Dias Páginas: 59 (inferior), 61 e 75.
Alberto Coutinho Página: 93.
Eduardo Pelosi Páginas: 43, 57, 79 e 89. Gabriel Carvalho Página: 88. João Ramos Páginas: 2/3, 12/13, 21, 45, 48, 51, 84, 95, 97, 100, 101 e 106.
Patrick Silva Página: 10.
Rita Barreto Páginas: 5, 6, 8/9, 14, 27, 30/31, 39, 53, 56 , 67, 70, 82, 86, 91, 90, 102/103 e 110/111. Robson Mendes Página: 18 e 71. Tatiana Azeviche Páginas: 40, 42, 62/63, 64, 66, 69, 74, 81, 83 e 85. Walter Garcia Páginas: 24 e 99.
Este livro foi editado em setembro de 2012 pela Solisluna Design Editora, impresso em papel couchĂŠ fosco 150 g/m2, pela GrĂĄfica Santa Marta. Salvador, Bahia, Brasil.