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DIRETRIZES GERAIS

A partir dos eixos definidos, as ações propostas são o resultado de um processo de construção e aperfeiçoamento que leva em conta a

avaliação

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técnica e a avaliação pública, sendo a última baseada em audiências públicas e reuniões setoriais. Ao todo, foram definidas

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ações, orientadas pelas diretrizes gerais do Plano de mobilidade Urbana do município de Arapoti que se encontram apresentadas no QUADRO 5.1 .

DIRETRIZ

QUADRO 5.1 –DIRETRIZES GERAIS

Priorização do transporte não motorizado sobre o motorizado

Atuação na ampliação e facilitação do uso de modos de deslocamento não motorizados

Promoção do acesso integral aos serviços de mobilidade

Deslocamento de cargas e pessoas de forma eficiente e eficaz

Mobilidade segura

Integração das políticas municipais de desenvolvimento urbano

Acesso a equipamentos públicos independente de condição física ou social do cidadão, tanto para população da área urbana quanto para a população da área rural, abrangendo ações relacionadas ao transporte público e requalificação de espaços públicos e privados

Tanto no perímetro municipal quanto acesso intermunicipal, considerando custos ambientais, econômicos e sociais

Abrangendo a aplicação de medidas de tranquilização do tráfego, sinalização e promoção de programas educacionais, além de aspectos de infraestrutura, como a readequação de acessos irregulares e travessias perigosas, independentemente do modo de transporte escolhido pelo usuário do sistema de mobilidade urbana

O Plano de Mobilidade deve compreender a integração junto as políticas setoriais de habitação, de saneamento básico, de gestão e uso do solo, no âmbito municipal

Fonte: FUPEF/ITTI (2020).

Na sequência, é apresentado o detalhamento dos eixos estratégicos, bem como a demandas identificadas e diretrizes definidas para cada um. Além disso, é apresentado quadro resumo que correlaciona o objetivo pretendido com as ações estratégicas definidas para compor o Plano de Mobilidade Urbana de Arapoti, de acordo com a Lei nº 12.587/12 Política Nacional de Mobilidade e as metas pretendidas para o eixo, a partir do desenvolvimento das ações.

5.1 EIXO 1 –MODOS NÃO MOTORIZADOS DE TRANSPORTE

De modo geral, as cidades brasileiras ao longo de anos têm privilegiado uma cidade em “linha reta”, com parâmetros rodoviaristas, direcionada para os modos motorizados (MALATESTA, 2017). Visando atuar na reversão dessa construção histórica que faz parte da realidade da maior parte dos municípios brasileiros, fica evidente que a Política Nacional de Mobilidade Urbana procura promover a priorização dos meios não motorizados de transporte. Caminhada, ciclismo e inclusive outras possibilidades com pouca visibilidade, como veículos de tração animal e humana que atuam com frequência, por exemplo, na coleta de materiais recicláveis, além de opções que vem sendo incorporadas aos poucos nos ambientes urbanos como forma de deslocamento, tais como, patinetes e plataformas. Com base nessa visão, foram identificadas, na fase de diagnóstico e prognóstico preliminar de Arapoti-PR (Meta 1), as principais demandas entendidas como os problemas que exigem atuação, das quais decorrem a determinação das diretrizes desse eixo. As demandas e diretrizes especificadas para promover esse eixo e as ações estratégicas foram divididas em duas partes: uma foca no modo pedonal e a questão da acessibilidade, enquanto que outra foca no modo ciclo viário e satisfaz, além desse, outros modos de transporte, tais como uso de patinete e plataformas, o quais, por ainda não disporem de regulamentação adequada, dividem o espaço viário com as bicicletas.

DEMANDAS IDENTIFICADAS:

I.

II. Área correspondente a calçadas obstruída por acúmulo de lixo e detritos; Precariedade das condições de manutenção das calçadas;

III.

IV. V. VI. Falta de compatibilização do espaço público e privado com a ABNT NBR 9050:2015 de "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos"; Ausência de sinalização viária adequada; Existência de obstáculos nos passeios; Pouca infraestrutura cicloviária e falta de conectividade entre os trechos existentes; e

VII. Ausência de iluminação e arborização adequadas.

DIRETRIZES PREVISTAS PARA O EIXO

I. Melhorar a infraestrutura ofertada aos usuários de modos não

II. III. motorizados de transporte; Promover a acessibilidade universal; e Implementar espaços viários que priorizem os modos não motorizados de transporte.

Dessa forma, foram estabelecidas as ações necessárias nesse eixo, conforme pode ser observado no QUADRO 5.2, que se divide em duas partes, a primeira com enfoque na caminhada e a segunda com enfoque no ciclismo.

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