ULTRALEVE NEWS - Edição 81

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Informativo oficial da Associação Brasileira de Pilotos de Aeronaves Leves Presidente: Gustavo H. Albrecht Edição 81 - Dezembro/2018

EDITORIAL Caros filiados, Criamos a ABUL em 1987, pois era a mais nova atividade esportiva praticada com aeronaves. No DAC já mantínhamos o diálogo com algumas Entidades Nacionais de Aerodesporto ENADs, as quais eram reconhecidas pela Autoridade de Aviação Civil (DAC) como as “legítimas” representantes de cada modalidade e eram filiadas à FAI - Federação Aeronáutica Internacional, mantendo um Delegado nas Comissões Internacionais da referida modalidade. As ENADs brasileiras da época (ABVV, ABA, ABB, CBPQ, ABVL) tinham na realidade duas funções… junto ao DAC defendiam a modalidade para facilitar a sua prática e junto à respectiva Comissão da FAI, discutiam as normas de competição. O DAC não “dava piruada” nas competições que eram realizadas pelas ENADs, nem nos critérios para a formação do ranking para a escolha das equipes brasileiras que representariam o Brasil nos Campeonatos internacionais (Continentais e Mundial). O DAC cuidava apenas da habilitação dos pilotos e da certificação (documentação) das aeronaves e ajudava as ENADs a, junto ao DECEA, obter as áreas de voo. As modalidades tradicionais mantiveram-se nos mesmos moldes e suas respectivas Comissões Internacionais não necessitaram mudar muita coisa… o mesmo, porém, não aconteceu com CIMA - Comissão Internacional de Microlight, na qual a ABUL representa o Brasil mantendo um Delegado e um Delegado Alternado, eu e o Ricardo Maciel, que foi o primeiro Diretor do Departamento de Paramotores. No início da nossa atividade, a CIMA ocupava-se apenas dos ultreleves (Microlight para eles), podendo ser os três eixos (tradicionais) ou Weight shift (os trikes). Quando surgiram os Paramotores e a FAI decidiu que focariam na CIMA, foram criados dois subcomitês para cuidar das regras de competição de cada modalidade, separadamente. No ano passado a CIG - Comissão Internacional de Giroaviação , que se ocupava dos helicópteros e girocópteros, devido à semelhança dos tipos de provas dos giros com os ultraleves, passou os girocópteros para a CIMA. Coincidentemente, no Brasil, um pouco antes, a ABG Associação Brasileira de Giroaviação, devido à dificuldade de administrar a modalidade junto à ANAC (habilitação de Pilotos e registro de aeronaves), pediu e a ABUL aceitou, a tarefa de cuidar também dos girocópteros. Para nos desincumbirmos destas tarefas, criamos os Departamentos de Paramotores e de Girocópteros. Para administrá-los, foram nomeados o Ricardo Maciel e o Presidente da ABG Bosco. A estrutura da ABUL está sendo usada para dar suporte ao Departamento de Giro e o Departamento de Paramotores

tem vida própria. Nas próximas eleições da ABUL, os filados aos Departamentos elegerão seus Diretores e mais dois elementos em cada modalidade. Estes três eleitos por modalidade cuidarão das atividades de habilitação dos pilotos e organizarão as competições de cada modalidade. A ABUL adotou, através do seu DPM - Departamento de Paramotores, o modelo APPI como metodologia de ensino para certificação de pilotos e instrutores de paramotor e paratrike. Mais sobre o assunto pode ser lido no link http://abulparamotor.com.br/site/o-que-e-appi/ A CIMA realiza reuniões anuais nas quais cada país é representado por seu Delegado ou pelo Delegado Alternado, no impedimento do primeiro. Eu indiquei, e foi nomeado, o Ricardo Maciel que foi o Primeiro Diretor do DPM –ABUL. Com isto ele pode participar da reunião da CIMA e ajudar no subcomitê específico. Na última reunião da CIMA, realizada em Riyadh, Capital da Arábia Saudita, no mês de novembro, foi aprovada a proposta apresentada para sediarmos o Campeonato Mundial de Paramotores de 2020, graças ao trabalho do Ricardo Maciel. Será realizado em Araçatuba/SP, cuja Prefeitura Municipal prometeu todo o apoio logístico. Tenho sido “cobrado” nos últimos anos, pelos demais Delegados da CIMA, a realização, no Brasil, de um Campeonato Mundial. Como a definição de ultraleve limitava o peso máximo de decolagem a 450 kg, apenas os trikes e alguns dos ultraleves tradicionais poderiam competir. Tentei conseguir alguém que se interessasse em dar o apoio para organizarmos o 3º Campeonato Brasileiro (o 1º e 2º eu organizei nos anos 80), mas não obtive êxito. A CIMA, na última reunião, alterou o limite de MTOW para 600 kg… agora vou novamente tentar conseguir apoio para, com a possibilidade de participação de alguns ULM avançados, termos quórum para realizar um Campeonato Nacional… se conseguirmos, com certeza poderemos realizar um Campeonato Mundial no futuro. Chegamos a Dezembro e este é nosso último Jornal em 2018. Foi mais um ano que não deixará saudades. Vemos boas perspectivas para nosso futuro... tanto da ABUL quanto do nosso país… afinal, dependemos do desenvolvimento Nacional para crescermos como atividade esportiva... a primeira que perde quando o país vai mal. BOAS FESTAS são meus votos pessoais e de toda a equipe ABUL. Que 2019 resgate todas as nossas esperanças! Gustavo H. Albrecht - Presidente


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ESCOLA DE AVIAÇÃO

Local do curso Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda Lagoa do Bonfim, Hangar n. 01, Rua Dr. Severino Lopes da Silva, n. 1201, Areia Branca, município de São José do Mipibú - RN, CEP 59162-000, 20Km de Natal/RN. O que é necessário para iniciar o curso CPA? Apresentar um CMA - Certificado Médico Aeronáutico. O CMA pode ser obtido numa clínica ou médico credenciado pela ANAC. Os Medicos credenciados pela ANAC são os que fizeram o CBPM, ou seja, a grande maioria é constituída pelos antigos MCABUL que fizeram o nosso CBPM. Curso Teórico A escola Minha Aeronave disponibiliza um curso teórico em que serão ministradas as disciplinas necessárias para realizar a prova teórica. Ÿ Teoria de voo Ÿ Regulamentos de tráfego aéreo Ÿ Conhecimentos técnicos e motores Ÿ Navegação Ÿ Meteorologia

avião, os princípios básicos de voo, algumas manobras que serão feitas durante o curso prático e entrada no circuito de tráfego. Após o voo de adaptação o aluno poderá tirar suas conclusões para dar continuidade ao curso completo. No curso prático oferecido pela Minha Aeronave, o aluno terá de ter um mínimo de 30 horas para aprender as técnicas de voo e manobras de emergência. Algumas pessoas podem levar mais ou menos tempo para adquirir as técnicas, isso varia de pessoa para pessoa, dependendo principalmente da disponibilidade e habilidade. As aulas são marcadas de acordo com o dia e hora disponível pelo aluno através do contato com a escola. Nova legislação em vigor a partir de 01/01/2019 Com a publicação da Emenda 8 do RBAC 61 em 08/06/2018, fica instituído o CPA – Certificado de Piloto Aerodesportivo, em substituição aos Certificados de Piloto Desportivo (CPD) e de Piloto de Recreio (CPR), os quais deixam de ser emitidos/revalidados a partir de 01/01/2019, de acordo com o previsto na Resolução nº 473, de 7 de junho de 2018, que aprovou o RBAC 103, revogando o RBHA 103a a partir daquela data.

Caso o aluno seja reprovado em até duas disciplinas, poderá realizar novamente a prova somente nas disciplinas que não obteve sucesso, após 15 dias. Caso o aluno seja reprovado em três ou mais disciplinas, poderá realizar a prova novamente contendo todas as disciplinas listadas acima, após 15 dias.

Desse modo, a partir de 01/01/2019 os interessados em operar aeronave aerodesportiva com peso máximo de decolagem de até 750Kg deverão obter o Certificado de Piloto Aerodesportivo – CPA, cumprindo os requisitos previstos na Subparte R do RBAC 61.

Curso prático Primeiramente é realizado um voo de adaptação. Neste vôo com duração de uma hora, o instrutor vai apresentar as principais partes do

Contato: Celular / Whatsapp: (84) 99640-9995 (Almir) www.minhaaeronave.com.br E-mail: almir@minhaaeronave.com.br


MTOsport 2017 PURA LIBERDADE O MTOsport incorpora o sentimento de liberdade ilimitada e emoção incomparável. Perfeitamente evoluído e desenvolvido, a aeronave inteira é nova a partir do zero. O MTOsport Model 2017 reúne inovação e excelência em design, destacando-se da multidão como nenhum outro. O novo MTOsport Model 2017 eleva os padrões para um novo nível. É verdadeiramente a combinação perfeita de design, conforto e funcionalidade, mantendo a sua extraordinária individualidade e características de voo excelentes. O MTOsport é o desenvolvimento avançado do bem sucedido MT03. O MT03 foi o primeiro autogiro na classe UL homologado na Alemanha,

oferecendo uma experiência totalmente nova de voar. Existem hoje mais de 2500 unidades comercializadas com sucesso em todo o mundo. O MTOsport foi lançado em 2008. Sua versatilidade e manobrabilidade são os pontos fortes deste modelo. Para adaptá-lo às diversas situações o MTOsport pode ser equipado com flutuadores para a versão hidro ou anfíbio permitindo também o pouso e decolagens na água.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Technical data can vary regarding country-specific legal requirements *1: Rotax 915 IS subject to availability *2: typical aircraft configuration, 1 pilot (80kg), 40 ltr fuel, 2000 ft MSL *3: typical aircraft configuration, 1 pilot (80kg), max fuel, 2000 ft MSL

Clube Esportivo de Vôo – CEU Aeródromo Armando Nogueira – SIAN Rio de Janeiro / RJ 22° 57' 41" S / 043° 39' 34" W

www.auto-gyro.com.br

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a Aviação Civil existem aeronaves destinadas a várias finalidades e a maioria de seus operadores unem-se em uma Entidade Nacional. Umas destinam-se ao uso comercial como a ABEAR - aviação regular, ABTAer - Táxi Aéreo e as aeronaves usadas para o Serviço Aéreo Especializado (Aviação Agrícola, Propaganda Aérea, Aerolevantamento, Instrução) e outras usadas para uso privado. Dentre as de uso privado temos as usadas para transporte de seus proprietários e as usadas para o aerodesporto que reúnem-se também em Entidades Nacionais, que são filiadas à CAB e tem representação na FAI - Federação Aeronáutica Internacional: CBVV (Voo a Vela) / CBVL (Voo livre em asa delta e parapente) / CBPq (paraquedismo) / ABUL (ultraleve, paramotor e girocóptero) / ACRO (acrobacia aérea) / CBB (balonismo) O Aeromodelismo - ABA, tem representação individual na FAI e não fazia parte da CAB. Agora está voltando. Assim, como legítima representante do aerodesporto nacional, a comissão participou do Aeroclube do Brasil, quando este representava o Brasil na FAI, respondendo pelo aspecto técnico junto ao Conselho Permanente daquela entidade e do Comitê, órgão técnico da Federação

Internacional e, através de cada associação, fazendo-se presente nas Comissões Internacionais que existem na FAI, uma para cada modalidade aerodesportiva. A partir de outubro de 2008 a CAB assumiu o papel de representante do Brasil na FAI. Os objetivos da CAB são, praticamente, aqueles da FAI, aplicados à nível nacional e enfatizando a defesa dos interesses do aerodesporto junto às autoridades aeronáuticas. Assim temos lutado por modificações na legislação “visando a redução ou supressão dos entraves ao seu progresso e à sua prática”. A CAB foi criada no inicio da década de 90 mas teve sua “formalidade” em 1997. Depois de dois períodos de irregularidade “cartorial” teve eleições no dia 23/03/2016 e hoje é dirigida pela Presidente Marina Kalousdian tendo como vice o Alessandro Taveira.

TRADUCAO DA CARTA DO PRES DA CIMA AOS DELEGADOS Caros amigos, Como vocês sabem, nós concluímos há alguns dias nossa Reunião Plenária em Riyadh, Capital do Reino da Arábia Saudita. A atual diretoria da CIMA estava presente com os membros: Rob Hughes (1º Vice Presidente), Nayot Kurukitkoson (2º Vice Presidente), Barney Townsend (Secretário) e eu, Wolfgang Lintl (Presidente) e recebemos a confiança de todos os 15 Delegados presentes e também de 09 procurações. Em nome da Diretoria eu gostaria de agradecer a todos pela confiança em nós depositada para o próximo ano. A Sessão Plenária também elegeu Alf Nipe da Noruega para ser nosso Tesoureiro. Esta Diretoria dará o seu melhor para tocar os trabalhos da CIMA pelos próximos 12 meses. O rascunho do relatório da reunião estará disponível para a Diretoria já no domingo (um novo recorde), e será publicado imediatamente,. Enquanto isto, eu gostaria de informá-los das principais decisões tomadas na reunião.

Antes de fazer isto, gostaria de dizer que é uma honra poder agradecer aos nossos anfitriões deste ano... o Aeroclube da Arábia Saudita e as pessoas chave que foram nossos contatos, Aref, Kamil e por último mas não menos importante, Ayed, por sua mais que generosa acolhida. Eles nos trataram muito bem e também nos deram muitas demonstrações da sua hospitalidade e nos mostraram vários aspectos de sua cultura. Foram aprovadas alterações na definição dos ultraleves para a Europa e além mar e a CIMA ajustou o MTOW para efeitos de competições e recordes para estes “novos” ultraleves: Ÿ Landplane flown solo (terrestre mono) ........................................... 400kg Ÿ Landplane dual but flown solo (terrestre biplace mas voado solo) ............... 500kg Ÿ Amphibian/seaplane solo (anfíbio mono) ............................................ 450kg Ÿ Amphibian/seaplane dual but solo (anfíbio biplace voado solo) ..................... 550kg


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Landplane dual (terrestre biplace voado duplo) .................................... 600kg Ÿ Amphibian/seaplane dual (anfíbio/hidro biplace voado duplo) ................... 650kg Ÿ Autogyro operated on water: (giro operado na água) .................................... 650kg Ÿ Gl1 fits into Landplane dual but flown solo(giro biplace voado solo) ..................... 500kg Ÿ GL2 Autogyro fits into landplane dual (giro biplace voado duplo) ................... 600kg Ÿ WL1 only, landplane flown solo and dual: no separate weight limit Ÿ WL2 only, landplane dual: no separate weight limit Para os paramotores não há diferença de peso para voo duplo e solo. Como consequência, a velocidade mínima subiu para 83 km/h. O comprimento para o “deck”(área de pouso e decolagem) também foi aumentado para 100 a 125 metros. Os Delegados esperam que estes ajustes feitos na nova regulamentação venham atrair mais competidores ao redor do mundo, para participarem dos Campeonatos Mundiais. Além disto, nós queremos reduzir as provas que aferem mais a performance das aeronaves do que a habilidade do piloto. Assim, as seguintes provas foram retiradas do “catálogo” de provas (anexo 4 do S10):

A Estonia confirmou que eles vão enviar um pedido para sediar o 1o Campeonato Mundial de “Endurance” em Paramotor para 2020. Foi aceita a proposta da Tchecoslováquia para sediar o Campeonato Mundial de Ultraleves para 2020. A Bélgica expressou seu interesse em sediar o Campeonato Mundial de Paramotor em 2021. Todas as competições mundiais da FAI em 2020 estarão conflitando com o FAI World Air Games que acontecerão na Turquia em 2020. Após receber informações mais detalhadas de como estão os WAG2020, a CIMA terá que decidir , não somente sobre as provas e a seleção para nossa participação nos WAG, como também dos eventos CAT1 para 2020. Logicamente não foram apenas estes assuntos que decidimos na reunião plenária. Todos os outros assuntos estarão relatados no relatório que será divulgado assim que estiver pronto. Há ainda na página da WIKI da CIMA que poderão ser consultados para os detalhes. Espero que este breve resumo tenha suficientes informações para que possam ser distribuídas aos competidores e à sua Entidade Nacional de Aerodesporto. Certamente a Diretoria o manterá atualizado sempre que necessário.

speed triangle out & return, (velocidade em triângulo) Ÿ speed triangle & turn point hunt, (velocidade em triângulo com ponto de virada a ser achado) Ÿ limited fuel & speed triangle (velocidade em triângulo com combustível limitado) Ÿ duration & speed (duração e velocidade)

Wolfgang Lintl Presidente FAI CIMA (Microlight and Paramotor Commission)

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Em nome da Diretoria da CIMA,

Ÿ

Ÿ

O que mais foi decidido na reunião plenária? A Lithuania foi escolhida para sediar o 15º Campeonato Europeu de ultraleves no começo de Agosto de 2019. A proposta do Egito para sediar novamente o Campeonato Mundial de Slalon em Paramotor não foi aceita. Em seu lugar foi proposto ao organizador sediar um Desafio Mundial de Slalon de Paramotor, como um evento da categoria 2...CAT2 Existem indícios de que a Índia tem interesse em sediar o Campeonato FAI de Paramotor para Ásia /Oceania em 2019, mas sem detalhes até o momento. A Diretoria vai investigar e informar aos Delegados no futuro. Foi aceita a proposta do Brasil para sediar o Campeonato Mundial de Paramotor em 2020. A França pretende apresentar um pedido para sediar o Campeonato Mundial de Slalon em Paramotor para 2020

OBS : a carta original está publicada na página da FAI https://www.fai.org/news/2018-cimaannual-meeting-report-cimapresident?type=node&id=24478 EM TEMPO O Presidente da CIMA informou que os WAG serão realizados em 2022. As conseqüências disto para a CIMA são: Ÿ Todas as competições programadas para 2020 ocorrerão normalmente; Ÿ Todos os Campeonatos Mundiais ou Continentais (CAT1) para as disciplinas incluídas nos WAG serão realizadas em 2022 Ÿ Este adiamento dará a CIMA mais tempo para pensar em um formato especial para os ultraleves. Ÿ Os eventos teste programados para 2019 serão realizados nas datas anteriormente previstas para o WAG 2020 Ÿ Em consequência isto forçará a Diretoria da CIMA e os Representantes Nacionais a preparar os WAG, mas com menos pressionados pelo tempo


REPORTAGEM

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Indústria paraibana desenvolve aeronave esportiva que deve decolar em 2019 Projeto em parceria com a UFCG está em processo de certificação junto à Agência Nacional de Aviação Civil. Fonte: G1 / PB

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ma indústria aeronáutica paraibana desenvolve uma nova aeronave esportiva. De acordo com o idealizador Juan Pinheiro, o projeto está em processo de certificação para que a aeronave seja homologada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e possa decolar em 2019. Além disso, a ideia é que o modelo tenha o reconhecimento internacional através da autoridade aeronáutic a e s t a d u n i d e n s e " F e d e r a l Av i a t i o n Administration" (FAA) - para que ela seja usada também como aeronave de treinamento na formação de novos pilotos. Segundo o idealizador da Stratus ST20 LSA, o trabalho é fruto de uma parceria entre a Indústria e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). No mês de maio deste ano, os engenheiros da Indústria Aeronáutica, Daniel Sarmento e Kaline Ventura - que é aluna do mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) defenderam o artigo científico do projeto no Congresso Nacional de Engenharia Mecânica (CONEM 2018), em Salvador, Bahia. O CEO e fundador da empresa diz que a nova aeronave segue um modelo esportivo e é construída em compósitos especiais de carbono. "Esse tipo de material é um dos mais modernos a serem utilizados em aviões, pois possuem características como alta resistência e baixo peso, o que é essencial para projeto de aeronaves", explica Juan Pinheiro. Produção das peças da aeronave em Campina Grande A equipe de engenheiros e técnicos já dedicou mais de 8 mil horas no desenvolvimento

Indústria aeronáutica paraibana desenvolve nova aeronave esportiva para ser lançada em 2019

do projeto da aeronave. São mais de três anos de dedicação para chegar na produção das fôrmas da aeronave e, com elas, a empresa deve ter capacidade de produzir todas as peças da nova aeronave na sede da indústria em Campina Grande, localizada na BR-230, no distritio de São José. “A utilização de uma metodologia dinâmica no desenvolvimento desta nova aeronave e o uso de modernas ferramentas tecnológicas, faz com que tenhamos neste projeto o que existe de mais atual no desenvolvimento de uma nova aeronave, seguindo os mesmos processos que são aplicados em grandes indústrias do setor aeronáutico”, explicou Juan. Artigo científico classificado na categoria aeroespacial O artigo científico apresentado no CONEM 2018, congresso que reúne pesquisadores de engenharia mecânica de todo o país, foi classificado na categoria aeroespacial com a apresentação do projeto “Asa para uma Aeronave Leve Esportiva (ALE)”, resultante de um desenvolvimento tecnológico da Indústria que contribuirá para o processo de montagem da nova aeronave em fase de prototipagem.


REPORTAGEM

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Parceria com a UFCG Uma parceria entre a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a empresa aeronáutica sediada na cidade possibilita que o aluno que tenha interesse nessa área possa fazer o estágio do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na sede da indústria em Campina Grande, como também ser efetivado como funcionário. O idealizador do projeto diz que a parceria com a UFCG, na produção de pesquisas científicas, demonstra o potencial da Paraíba para o desenvolvimento de tecnologias aeronáuticas. “Através desta parceria, nossa equipe continuará trabalhando com a produção de novos artigos científicos para que novas patentes sejam produzidas até o final do desenvolvimento da aeronave”, enfatizou Juan Pinheiro. Além disso, mais dois artigos científicos produzidos pela equipe foram aprovados para serem apresentados no Congresso Aeroespacial Brasileiro (CAB) que acontece em novembro deste ano em Foz do Iguaçu, no Paraná. Primeira aeronave fabricada na Paraíba Ainda segundo Juan Pinheiro, a empresa

São mais de três anos de dedicação para chegar na produção das fôrmas da aeronave criada na Indústria em Campina Grande

realizou o voo da primeira aeronave fabricada na Paraíba, o Volato 400, que decolou do Aeroclube de Campina Grande no dia 10 de outubro de 2017. Fundada em de junho de 2016, a Stratus Indústria Aeronáutica atua como oficina homologada pela ANAC, para manutenções de aeronaves executivas, e no serviço especializado de balizamento de pista de aeroportos, com implantação de equipamentos de sinalização de aeroportos e helipontos.

Avião fabricado na Paraíba pode chegar a 300km/h e tem capacidade para quatro pessoas — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


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Voo panorâmico x Voo desportivo Por Gustavo H. Albrecht

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uando eu voava no garimpo , na volta para Itaituba transportava garimpeiros que saiam do mato desiludidos com a realidade da “corrida do ouro” ou ainda esperançosos mas tendo que ir à cidade para compras, negócios ou mesmo em férias. A disputa pelos passageiros era grande pois todos os pilotos nos seus mais de 150 aviões que voavam por lá naquela época, queriam melhorar a “féria” do dia. A ordem era natural:quem chegava primeiro lotava e saia, na maioria das pistas. Em algumas já havia os pilotos que tinham um acordo com o proprietário e tinham prioridade. Os outros pegavam a sobra. Aí apareceu o Matsumoto com um Sêneca do qual não retirou os assentos (nos outros aviões os passageiros iam sentados no chão), servia lanchinho a bordo e cobrava o mesmo que nós. Concorrência desleal aquela. Várias vezes tentei convencer os garimpeiros de que eles estavam sendo “roubados” pelo japonês com o seguinte argumento: ele cobra 5 gramas de ouro e voa meia hora com você. Eu cobro o mesmo

preço e voo uma hora, ou seja, o dobro do tempo. Logicamente nunca convenci ninguém. E se eu estivesse num Sítio de Voo de ultraleves ou num Aeroclube e aparecesse alguém para fazer um voo? Se eu cobrasse o mesmo pelo dobro do tempo de vôo, com certeza os passageiros seriam todos meus. Aí está uma das diferenças, a principal, entre o Vôo Comercial e o Voo Panorâmico. Como diferenciar um Voo Panorâmico de um Vôo Desportivo? Experimente colocar um avião de uma empresa de Táxi Aéreo num Sítio de Vôo de ultraleves e oferecer, pelo mesmo preço, que as pessoas que lá aparecem para voar o façam no avião e não no ultraleve. Coloque um helicóptero numa rampa de voo livre e ofereça que as pessoas que vão fazer um “voo duplo” que desçam até o pouso no helicóptero e não na asa. Ofereça a alguém que foi atrás de um Aeroclube para voar planador, que o faça de avião, que alguém troque o prazer de voar num balão por simplesmente “andar de avião”. Aí está uma das diferenças, talvez a principal, entre um Voo Panorâmico e um Voo Desportivo.


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Você sabe o que a ABUL faz por você? Atribuições da ABUL:

11 - Acompanhar o processo de habilitação dos filiados junto à ANAC;

1 - Objetivo maior: ter uma Associação forte e representativa para defender a liberdade de voar dos praticantes do aerodesporto.

12 - Prestar assessoria para os filiados em virtude de complicações advindas desse processo;

2 - Buscar o entendimento dos Órgãos de Aviação Civil a fim de temos uma categoria reconhecida e com habilitação diferenciada, respeitando-se as peculiaridades do perfil de um piloto aerodesportivo. 3 - Disponibilizar colaboradores isentos de qualquer ligação com as entidades de ensino, para avaliar o conhecimento teórico e prático de seus alunos, visando maior credibilidade na instrução. 4 - Coordenar, através dos seus RRABUL- Representantes Regionais- a aplicação de provas teóricas, indicação dos checadores para os exames de proficiência e o direcionamento para a ABULdos processos dos pilotos, para revisão e posterior encaminhamento à ANAC. 5 - Realizar, através dos seus CCABUL, os exames de perícia (voo de cheque); 6 - Coordenar, através dos seus MCABUL- Médicos Cadastrados da ABUL na ANAC, os exames de saúde; 7 - Cadastrar mecânicos junto à ANAC afim de que o piloto aerodesportivo não precise recorrer às poucas oficinas homologadas pela ANAC. 8 - Cadastrar colaboradores competentes para realizar uma avaliação de nível dos pilotos aerodesportivos. 9 - Elaborar Material didático com base no conteúdo programático para as provas teóricas; 10 - Agilizar o processo administrativo dos filiados para que a ANAC possa emitir seus certificados;

13 - Disponibilizar um canal direto com os filiados através de site, mala direta e, trimestralmente, em boletim impresso (Revista); 14 - Manter convênio com uma Seguradora, a fim de obter a menor cotação para seguro aeronáutico; 15 - Manter convênio com a Empresa de Assessoria e Consultoria Mos e Oliveira, a fim de possibilitar descontos para os filiados nos serviços de registro de aeronaves, transferência de propriedade, licença de estação, regularização da documentação das aeronaves; homologação de ESCOLAS/CURSOS, homologação de aeródromo, abertura de táxi aéreo, abertura de CAFCCERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICAÇÃO DE CONJUNTO, etc.; 16 - Realizar Encontros Técnicos com o objetivo de interagir e padronizar as avaliações e a instrução das escolas, atualizando os seus colaboradores segundo mudanças e padronizações de procedimentos e documentos; 17 - Realizar, anualmente, o ENU-Encontro Nacional de Pilotos Aerodesportivos, visando a interação e confraternização dos pilotos através da organização de palestras interativas; 18 - Participar de reuniões junto aos órgãos aeronáuticos, a fim de apresentar as reivindicações dos filiados; 19 - Manter atualizado o Curso Básico de Perícia Médica-CBPM, a fim de manter disponível a rede de médicos que realizam inspeções de saúde para obtenção do CMA de 4ª classe.


Participe do Fórum da ABUL através de seu login e senha. Quaisquer dúvidas, entre em contato através do e-mail

abul@abul.com.br

Livro "Os melhores testes de Fernando de Almeida" O livro "Os Melhores Testes de Fernando Almeida" é uma leitura extremamente agradável e enriquecedora, indispensável a biblioteca de qualquer aviador. Com o texto de leveza ímpar e com uma profunda carga de cultura aeronáutica, Fernado Almeida primeiro nos ensina os critério e o método das avaliações dos aviões, e em seguida nos faz voar em aviões escolhidos entre os mais prazerosos de nossos céus. É um belíssimo livro que além da grande carga de conhecimento passada pelo Fernando, ainda tem incríveis fotos dos fotógrafos Koi e Laert Gouvêa. O livro está sendo vendido exclusivamente pela ABUL pelo valor de R$ 70,00. Caso deseje seu exemplar, entrar em contato através do e-mail abul@abul.com.br, com o assunto "Livro Fernando de Almeida".


Único Curso (EAD) reconhecido pela ANAC - CMA Classes 1ª, 2ª e 4ª O CURSO BÁSICO DE PERÍCIA MÉDICA (CBPM) da ABUL é um curso feito a distância (EAD), reconhecido pela ANAC e que substitui o Curso presencial dado pela ANAC, uma vez ao ano, no Rio de Janeiro. Os Médicos aprovados neste curso, depois de credenciados pela ANAC, poderão emitir os Certificados Médicos Aeronáuticos (CMA) das Classes 2 e 4, que são exigidos dos Aeronautas conforme o RBAC 61 (Pilotos Privados , Aerodesportivos e outros), além de poderem fazer parte das Clínicas Autorizadas pela ANAC para a emissão do CMA de 1ª Classe, exigido pelo RBAC 61 para os Pilotos profissionais (PC e PLA).

Obs.: A inspeção de saúde para 1ª Classe só pode ser realizada em clínicas médicas credenciadas pela ANAC.

Póxima Turma

20/12/18

Maiores informações: (21) 2262-0487 / abul@abul.com.br

Associação Brasileira de Pilotos de Aeronaves Leves

Avenida Presidente Vargas, 962 / Sala 1004 Centro - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20071-002 Tel.: (21) 2262-0487 / Fax.: (21) 2532-0384 Site: www.abul.com.br E-mail: abul@abul.com.br Facebook: ABUL - Associação Brasileira de Pilotos de Aeronaves Leves


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