ANISTIA INTERNACIONAL PARA HUMANOS DIREITOS
EMICIDA
MILIONÁRIO DO SONHO
PAULO CÉSAR PEREIO UM POUCO ENTEDIADO
{ LUTI GUEDES LUTE SEM FRONTEIRAS
VERÃO 2015 NOSSOS HERÓIS REAIS
ANO 3
setembro 2014
SORRIDENTE RONY MEISLER DIRETOR DE SUSTENTABILIDADE BETO PIRES FERREIRA EDIÇÃO KAREN ARMAN [editora chefe] ADRIANA OMENA [gerente de criação] CRIB TANAKA [editora convidada]
COMPRE ONLINE: USERESERVA.COM LOJAS reserva RIO DE JANEIRO
| Shopping Leblon - 1º piso | Botafogo Praia Shopping - 3º piso [em breve] Fashion Mall - 2º piso | Village Mall - 2º piso | BarraShopping - nível Lagoa Downtown - bloco 5 loja 101D | Rio Design Barra - 2º piso Shopping Tijuca - 2º piso | Norteshopping - 2º piso [em breve] Ipanema - Rua Maria Quitéria, 77 - loja F Rio Sul - 2º piso
NITERÓI
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Icaraí - Rua Cel. Moreira César, 228 - loja 109
PALOMA TERRA [coordenadora de produção]
SÃO PAULO
GABRIELLA ADLER [produtora] ARTE CARLOS DENISIESKI [coordenador de design] CAIO JUNGER [designer] FERNANDA VALLOIS [designer] IULI VIEIRA [designer] LUIZ GOMES [designer] LUIZ MAGALHÃES [designer] marcela petersen [designer] pedro polo [designer]
| Iguatemi - 1º piso | Market Place - 2º piso Morumbi Shopping - piso Lazer | Pátio Higienópolis - piso Veiga Filho Jardins - Bela Cintra, 2149
Shopping JK Iguatemi - 2º piso
Alphaville Iguatemi - piso Xingú BELÉM
Boulevard Belém - 3º piso BELO HORIZONTE
Pátio Savassi - 2º piso
| BH Shopping - piso Nova Lima
Só Marcas - piso Térreo BRASÍLIA
Park Shopping - 1º piso
| Iguatemi Brasília - piso Térreo
ESTILO
GOIÂNIA
LEE LANDELL [gerente de estilo]
Flamboyant Shopping - 3º piso
ANTONIA FARROCO [coordenadora de coleção] PROJETO GRÁFICO
FORTALEZA
Shopping Iguatemi - 2º piso [em breve]
AGÊNCIA RESERVA
RECIFE
IMPR ENSA
RIBEIRÃO PRETO
MULTIFATO | RENATA REIS E EQUIPE
Iguatemi Ribeirão Preto - 2º piso
multifato.com + [55] 21 3874.0214 multifato@multifato.com.br
SALVADOR
AGRADECIMENTOS HAPPY SOCKS LITTLE LAND
Tiragem 20.000 EXEMPLARES Periodicidade SEMESTRAL Jornalista responsável KAREN ARMAN MTB 21894
| Plaza Shopping Niterói - 3º piso
Shopping Recife - 5ª etapa - 1º piso
Salvador Shopping - 2º piso
| Shopping Plaza Casa Forte - 1º piso | Ribeirão Shopping - nível Califórnia
| Iguatemi Salvador - 3º piso
LOJAS eva Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 430 Shopping Leblon - 3º piso [em breve]
| Rio Design Barra - 2º piso
LOJAS reserva mini Shopping Leblon [RJ] - 1º piso | Shopping Tijuca [RJ] - 2º piso Iguatemi [SP] - 1º piso [em breve] | E nas lojas Reserva.
CONTATOS COMERCIAIS comercial.atacado@usereserva.com franquias@usereserva.com
+ [55] 21 2397.0118 | 2397.0119 + [55] 21 2397.0116 | 2397.0216
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12 34
Rebeldes com causa O ensaio-tema da nossa coleção é uma homenagem da Reserva à empreendedores sociais que estão no país e mundo afora colocando o discurso da consciência socioambiental em prática.
Gente de peso Atila Roque, presidente da Anistia Internacional no Brasil, fala sobre direitos humanos, liberdade de expressão e sobre a recente parceria com a Reserva.
As novidades do verão 2015 da Reserva queira você estar com os pés na areia ou na beca.
Fora da curva
68
28 Som na caixa
90
Fazendo arte O multiartista Felipe Morozini é apaixonado por São Paulo e tem o sonho de deixar a cidade mais arborizada e leve. Ele fala sobre seus trabalhos de intervenção poética na cidade, inspirações e as parcerias com a Reserva.
Um apanhado do que anda rolando de bacana por aí na música e nas artes.
74 84
Sala escura No cinema, também foram eles, os rebeldes, que quebraram paradigmas e criaram novos espaços.
Michelli Provensi é modelo e escritora. E além de tudo, musa da Eva, do Morozini... Saiba porque a gata é inspiração pra tanta gente.
78 Partiu?!
70
Feriadão chegou e não sabe para onde ir? O casal mais pé na estrada de todos dá três dicas imperdíveis e econômicas!
Lambança As impressões de um ogro sobre o TT Burger.
76 DIVA DEPRESSÃO
QUANTO + GENTE MELHOR
Emicida foi o convidado especial da inauguração da nossa nova loja dos Jardins. Em um papo reto, ele fala sobre rap nacional e seu útimo álbum.
Face a face
Solta o verbo
80
Entre um esporro e outro no repórter, Paulo Cesar Pereio mostra porque ainda é um rebelde.
Quer que eu desenhe? No projeto fotográfico Back to Nature, Yuri Sardenberg une duas paixões: mulheres e natureza.
62
72
Ensaio reserva
Diva Depressão fala sobre as irresponsabilidades sociais nas redes sociais.
Confira o que a família Reserva anda aprontando por aí.
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Recebendo a turma em casa: amigos passam pelas novas lojas Reserva em Brasília, São Paulo e Salvador.
96
RÁDIO CORREDOR
98
FANFARRONICES Nossa estampa número 1 da temporada.
77 ANTISSOCIAL
INSPIRAGRAM
92
O que é ser diferente?
Ligue a TV e assista ao Surreality Show de Silvio Lach.
EDITORIAL
POR RONY MEISLER
AOS 16 ANOS DE IDADE, LUTI FOI COM UM GRUPO DE SEU COLÉGIO VISITAR UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA NA ILHA DE MARAJÓ, PARÁ, E DE LÁ SAIU MUITO IMPRESSIONADO. PERGUNTOU AO PADRE QUE ACOMPANHAVA O GRUPO O QUE FAZER DEPOIS DE CONHECER AQUELAS PESSOAS FELIZES COM TÃO POUCO. “NÃO VALE ME RESPONDER ‘REZAR’”, AVISOU. DE LÁ PRÁ CÁ LUTI REFEZ A VIAGEM DEZENAS DE VEZES E LÁ CONSTRUIU UMA BIBLIOTECA, UMA HORTA COMUNITÁRIA, UM POSTO ODONTOLÓGICO E, QUANDO NOS CONHECEMOS, ME CONTOU SOBRE O SEU NOVO PROJETO: UMA ESCOLA.
ME EMPOLGUEI COM A POSSIBILIDADE DE AJUDAR A CONSTRUIR UMA ESCOLA NA FOZ DO RIO AMAZONAS E ME COMPROMETI A AJUDÁ-LO FINANCEIRAMENTE CASO ELE ME PROVASSE QUE ELA SERIA SUSTENTÁVEL, COM PROFESSORES DO MEC, MATERIAL DIDÁTICO ETC. DE BATE PRONTO O MENINO ME RESPONDEU: “ÓTIMO! ESTOU INDO PARA MARAJÓ NA SEMANA QUE VEM FALAR COM O PREFEITO E TE LIGO DE LÁ COM AS BOAS NOVAS.”
E EM NO MÁXIMO 10 DIAS AQUELE MENINO ME LIGA: “ALÔ, RONY, VAMOS LEVANTAR A NOSSA ESCOLA!”. E ELA ESTÁ LÁ HOJE LINDONA E FUNCIONANDO COMO DEVERIA.
MAIS ALGUNS DIAS SE PASSARAM E LUTI RECEBEU, AOS 21 ANOS, O TÍTULO DE EMBAIXADOR JOVEM DA ONU PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL E, ALÉM DISSO, FOI RECONHECIDO PELO PRÊMIO “FAZ A DIFERENÇA” DO O GLOBO. RESOLVI HOMENAGEÁ-LO CONTANDO SUA HISTÓRIA EM MEU PERFIL NO FACEBOOK. EM MENOS DE DUAS HORAS O POST TINHA UM DOS MAIORES ENGAJAMENTOS DA MINHA PÁGINA PESSOAL E, NO MEU E-MAIL, HAVIA PELO MENOS TRÊS MENSAGENS DE AMIGOS QUERENDO CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE COM A LUTE SEM FRONTEIRAS.
“ENQUANTO A RESERVA ERA UMA REBELDE FALASTRONA, LUTI ERA UM REBELDE COM CAUSA. E QUE CAUSA!”
“Enquanto eu polemizava nas redes sociais, Luti transformava o mundo.”
E, ENFIM, LUTI TRANSFORMOU A RESERVA. COMEÇAMOS NÃO APENAS A PROCURAR OUTROS “LUTIS”, JOVENS EMPREENDEDORES SOCIAIS COM ALTO POTENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO, COMO TAMBÉM DE MANEIRA VOLUNTÁRIA COMEÇAMOS A PARTICIPAR DE SUAS INICIATIVAS. NASCIA ALI O PROJETO QUE HOJE CHAMAMOS DE REBELDES COM CAUSA E QUE DÁ NOME AO ENSAIO DESTA EDIÇÃO DA REVISTA RESERVA. SÃO 11 OS PROJETOS DOS REBELDES E, ALÉM DESTA CAMPANHA, CONTAREMOS SUAS LINDAS HISTÓRIAS DO BEM EM TODAS AS 33 LOJAS DA RESERVA, QUE SE TRANSFORMARÃO EM “OUTDOORS” EM SETEMBRO. DISSEMINAREMOS SUAS CAUSAS, ATRAVÉS DO RESERVAREBELDESCOMCAUSA.COM, PARA OS 20 MIL LEITORES DESTA REVISTA, PARA OS 2 MILHÕES DE FÃS DO FACEBOOK.COM/USERESERVA E PARA NOSSOS 360 MIL CLIENTES CADASTRADOS. NÃO SOU DE ME ORGULHAR DAS COISAS QUE FAÇO. MESMO. ESTA É UMA ENORME EXCEÇÃO. ESTOU ORGULHOSÍSSIMO E ANIMADÍSSIMO COM O FATO DE QUE NÃO SÃO ESSES JOVENS EMPREENDEDORES SOCIAIS QUE ESTÃO SENDO TRANSFORMADOS PELA RESERVA, MAS A RESERVA (TODOS NÓS, 547 PESSOAS TRABALHANDO DIRETAMENTE) QUE ESTÁ SE TRANSFORMANDO ATRAVÉS DELES. AOS NOSSOS CLIENTES QUE GOSTARIAM DE PARTICIPAR, FICA A NOSSA PROMESSA DE QUE MUITO EM BREVE LANÇAREMOS UM PROJETO ATRAVÉS DO QUAL ISSO SERÁ POSSÍVEL. E AO MERCADO DEIXO AQUI UMA SUGESTÃO:
É POSSÍVEL ABRAÇAR CAUSAS QUE TRANSFORMEM O MUNDO NUM LUGAR MAIS BONITO, SEM SER MOTIVADO PELA CULPA, SEM FATALISMOS E SEM MEDO DE SOAR CAFONA. IMAGINEM SE ESSA ONDA PEGA?!
REBELDES COM CAUSA
FOTOS\ YURI SARDENBERG TEXTO\ ADRIANA OMENA, CRIB TANAKA E KAREN ARMAN STYLING\ LEE LANDELL MAKE\ CARLA BIRIBA [BLISS ME]
Esta temporada optamos por não lançar um tema de coleção, mas lançar boas ideias. Talvez as melhores que já comunicamos. E elas não são nossas, que fique claro. O projeto Rebeldes com causa é uma homenagem da Reserva a um cada vez mais crescente contingente de empreendedores sociais que estão no país e mundo afora colocando o discurso da consciência socioambiental em prática. É sobre essas pessoas que queremos falar: jovens do bem que com ética, seriedade e muito afeto voltam suas vidas para causas humanas e que, de fato, mudaram o entorno. Pessoas que tornaram o discurso de um mundo mais bonito em ação. Revolucionários, persistentes, inovadores, realizadores, indomáveis. Verdadeiros rebeldes com causa. RESERVArebeldeScomcausa.com
Quer conhecer melhor esses rebeldes e seus projetos incrÍveis? ASSISTA à nossa webserie, visite nossO site.
Escola de notícias Há 2 anos o jornalista tony marlon resolveu transformar e dar voz a jovens do bairro de campo limpo, uma das regiões mais populosas de são paulo, que ficou conhecida durante muito tempo por seus altos índices de violência. Ele montou uma escola de comunicação autosustentável que presta serviços de vídeo, assessoria de imprensa, rádio e fotografia a empresas, formando alunos de escolas públicas e particulares da região.
} Tony aposta no “jornalismo empático”, capacitando jovens DE PERIFERIAS E FAVELAS a contar histórias através de recursos audiovisuais.
Adel A adel – agência de desenvolvimento econômico local – é uma organização focada no desenvolvimento econômico e social sustentável de comunidades rurais do nordeste. Os líderes desse projeto são jovens que saíram de suas comunidades para cursar faculdade e voltaram para melhorar a qualidade de vida no semiárido brasileiro. Através de técnicas para desenvolver a agricultura e criação de animais, a adel capacita jovens para o empreendedorismo social ou para a formatação de redes territoriais. O fundador dessa agência que inverteu a lógica da emigração rural pra superar o ciclo da pobreza é o wagner gomes de souza.
} WAGNER poderia ser economista em algum banco da capital, mas resolveu mudar a realidade do semiárido brasileiro.
Lute sem fronteiras Há 5 anos, luti guedes participou de uma excursão da sua escola, da zona sul do rio de janeiro, à ilha de marajó, no pará, onde visitou algumas comunidades ribeirinhas. Ele tinha 16 anos e ficou inconformado com a situação das pessoas que viviam na região, sem condições básicas, como saúde e educação. Pensou no que poderia fazer para ajudar aquela população e, de fato, fez. De 2010 pra cá vieram os projetos de saúde, bibliotecas e uma escola. Hoje, aos 21 anos, ele é embaixador da onu PARA a EDUCaÇÃO no brasil.
} LUTI implementou projetos de saúde, biblioteca e escola, na ilha de marajó.
Adaptsurf Henrique saraiva é o tipo de ser humano que prefere focar na metade cheia do copo. Ele perdeu os movimentos da cintura para baixo, em 1997, ao ser baleado em um assalto. Foi se recuperando aos poucos e, em 2001, aceitou a pilha de um amigo e resolveu surfar, o que acabou transformando a sua vida e, por consequência, a de muita gente. Em 2007 ele decidiu fazer pelos outros o que o esporte havia feito por ele. Fundou a adaptsurf com dois amigos para promover e divulgar o surfE adaptado a pessoas com deficiência. Henrique também luta por melhorias na acessibilidade Às praias do rio.
} Henrique passou de vítima de violência uRbana a líder do surfE adaptado a deficientes físicos.
Gerando falcões “Jovens falcões” é o livro do jornalista eduardo lyra que conta histórias reais de jovens que deixaram a pobreza e alcançaram um lugar de destaque na sociedade. Eduardo nasceu na favela de guarulhos, em são paulo, e vendeu quase tudo que tinha para viajar, fazer as entrevistas e publicar seu livro. Depois, bateu de porta em porta na comunidade, dando 3 razões para cada pessoa visitada comprÁ-lo: poderia mudar a vida de quem o lesse; custava r$ 9,99 e a renda seria dividida com a comunidade. Vendeu 5 mil livros e hoje atua nas escolas públicas do país, provando aos jovens que todos, independentemente de condição social ou histórico familiar, podem ser falcões.
} Eduardo acreditou que podia ser do tamanho que quisesse e hoje é considerado um dos 30 JOVENS brasileiros mais influentes no país pela revista “forBES brasil”.
RESERVALORES A GUARDIÕES DA MATA ATLÂNTICA É UMA ONG LIDERADA POR DUDU LIMA FILHO E FORMADA, EM SUA MAIORIA, POR UNIVERSITÁRIOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. COM A VONTADE DE MUDAR O CENÁRIO AMBIENTAL DO RIO DE JANEIRO, ELES COLOCAM A MÃO NA MASSA SEM CONTAR COM AJUDA DO PODER PÚBLICO OU DA SOCIEDADE ORGANIZADA. SÃO FOCADOS EM PESQUISA CIENTÍFICA, FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E ATIVISMO AMBIENTAL. TRABALHAM PELA LIMPEZA PROGRESSIVA DO MAR, DAS AREIAS E DO ENTORNO DOS QUIOSQUES NA RESERVA ECOLÓGICA MARAPENDI, NO RIO DE JANEIRO.
} Dudu Já arrebentou mais de 50 redes de pesca na praia para proteger os peixes da pesca de lazer.
INSTITUTO MENSAGEIROS DESDE 1998 O INSTITUTO MENSAGEIROS ATENDE CRIANÇAS E JOVENS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE PESSOAL E SOCIAL, ATRAVÉS DE AÇÕES QUE PRIORIZAM A GARANTIA DE SEUS DIREITOS E COLABORAM PARA SUA FORMAÇÃO INTEGRAL. UMA DAS PRINCIPAIS AÇÕES DO INSTITUTO, PRESIDIDO PELA ASSISTENTE SOCIAL ELIANE AMARAL, ERA O PROJETO SOS BOMBEIROS NO RESGATE DA CIDADANIA, EM CONJUNTO COM O CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. DESDE 2000, ELES ENSINAVAM TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS, PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS, ALÉM DE FORNECEREM ALIMENTAÇÃO E PROGRAMAS DE REFORÇO ESCOLAR, ESPORTIVO E ARTÍSTICO. INFELIZMENTE, DURANTE A EDIÇÃO DESTA REVISTA O PROJETO FOI CANCELADO PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. E ASSIM, A INSTITUIÇÃO SEGUE NA LUTA PARA CONSEGUIR RECURSOS PARA SEUS OUTROS PROJETOS. } Eliane trabalha sonhando que um dia sua profissão não precise mais existir.
Guerreiros sem armas O guerreiros sem armas é um dos principais programas do instituto elos, ong fundada há mais de 10 anos por rodrigo, mariana e natasha. Estes jovens arquitetos de santos (são paulo) auxiliam comunidades na construção de espaços com mais qualidade de vida. O programa forma jovens em escala internacional para serem os empreendedores sociais que ajudarão a desenvolver projetos comunitários em suas regiões.
} Rodrigo, mariana e natasha acreditam no pensamento coletivo para transformar a relação do homem com o espaço.
Atados O atados é uma plataforma social que conecta pessoas e organizações, facilitando o engajamento nas mais diversas possibilidades de voluntariado. A ideia partiu de 5 amigos, estudantes de administração da usp: daniel, joão, andré, bruno e luis henrique. A rede funciona como ponto de partida para quem não sabe por onde começar o trabalho voluntário. Hoje estão lá quase 20 mil voluntários cadastrados, mais de 200 ongs para ajudar e, no momento, 274 oportunidades para agir. O atados promove a aproximação de pessoas que acreditam em um futuro diferente e nas vastas oportunidades de se chegar lá.
} luis henrique, BRUNO, João, Daniel e André criaram um verdadeiro “facebook do voluntariado”.
Together for girls IMAGINE UM MUNDO ONDE NENHUMA CRIANÇA SOFRA QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA. EM PARCERIA COM GOVERNOS, SOCIEDADE CIVIL E INICIATIVA PRIVADA, A TOGETHER FOR GIRLS TRABALHA OBSTINADAMENTE PRA QUE ELE SEJA ASSIM. A INSTITUIÇÃO GLOBAL DE MICHELE MOLENEYKITTS APOIA PESQUISAS E COLETAS DE DADOS PARA DOCUMENTAR E INFORMAR GOVERNANTES E SOCIEDADE SOBRE O IMPACTO DA VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA, PRINCIPALMENTE A SEXUAL CONTRA MENINAS. A ONG REALIZA AÇÕES EM PAÍSES QUE NECESSITAM DE REFORMA POLÍTICA E LEGAL PARA MELHORAR ATENDIMENTO AOS MENORES VÍTIMAS DE ABUSO, ALÉM DE TRAZER O TEMA TABU PARA A OPINIÃO PÚBLICA, BUSCANDO SOLUÇÕES PARA O QUE NÃO DEVERIA ACONTECER EM NENHUMA SOCIEDADE. A TOGETHER FOR GIRLS ESTÁ HOJE EM PAÍSES DA ÁFRICA (QUÊNIA, MALAWI, NIGÉRIA, SUAZILÂNDIA, TANZÂNIA E ZIMBÁBUE), ÁSIA (CAMBOJA E INDONÉSIA) E CARIBE (HAITI).
} MICHELE e sua certeza: “nós podemos acabar com a violência contra a criança”.
Playing for change Em 2005, um pequeno grupo de cineastas se reuniu para fazer um filme sobre a música das ruas. Eles deram a volta ao mundo, filmando músicos nas comunidades em que viveram e começaram a querer dar algo de volta a eles. Assim, em 2007 nasceu a fundação playing for change, liderada por mark johnson e criada para promover mudanças positivas através da música. Hoje são 9 escolas na áfrica do sul, ghana, mali, ruanda, nepal e tailândia. Mais de 600 crianças já frequentaram aulas gratuitas de dança, instrumentos e idiomas. Os projetos também atendem necessidades como educação e fornecem comida, medicamentos, roupas e material escolar.
} MARK aposta no poder de transformação da música.
NAS USER LOJAS E E ESER VA.C M OM
Ma r não cas in con prec críve i i fes vite p sam d s t RA e e se a, ela no s s s sen tem entra a m em cas a!
QUER QUE DESENHE?
TEXTO\ CRIB TANAKA FOTOS\ YURI SARDENBERG
A relação do ser humano com a natureza inspira o Back to Nature, projeto do fotógrafo Yuri Sardenberg. Amante da natureza desde sempre, Yuri começou na fotografia na área de esportes, em 2002, até enveredar pela moda.
Thaila Ayala em Fernando de Noronha.
Mariana Richardt em Arraial do Cabo. MARCELO ROSENBAUM designer da ROSENBAUM
A caneta BIC é A minha PEÇA preferida de design. Ela cumpre muito bem sua função!
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O Back to Nature retrata mulheres nuas em contato com a natureza. Queria que você nos contasse mais sobre o projeto, as inspirações e como ele surgiu. Quando comecei a fotografar, há onze anos, eu clicava esporte, surfe, fazia fotos dentro d’água... literalmente, meu escritório era na praia. Depois de uma temporada fora do Brasil, comecei o trabalho voltado para moda, então estava sempre clicando modelos, mulheres. Por conta dessa mudança radical (de esporte para moda), quando vi, tinha perdido o contato com a natureza. Então, o projeto une justamente essas duas coisas: fotografar mulheres e estar perto do mar, que sempre foi meu refúgio. Como foi a escolha das modelos? São todas atrizes? Já fotografamos a Thayla Ayla, em Fernando de Noronha, e a Mariana Richardt, em Arraial do Cabo. Convidei pessoas com quem já tenho uma relação, que conheço pessoalmente e profissionalmente. Serão 15 fotografadas no total e o fator principal é a pessoa estar à vontade no espaço, como se fosse o seu habitat natural, porque o livro é sobre isso: ele é focado na relação mais básica do ser humano com a natureza. Como são feitas as escolhas das locações? Todas as fotos serão feitas no Brasil? Sim, todas as fotos serão feitas no Brasil. Estamos em busca de naturezas intocadas e a nossa ideia é viajar o país todo. Li em uma entrevista você comentando que o processo de captação é diferente de um ensaio comum. De que maneira ele foge ao padrão? A gente viaja por pelo menos 3 dias para conhecer o lugar e criar uma relação com ele. Não existe aquela preocupação com o resultado em si, tem mais liberdade. Eu preciso sentir o espaço e a modelo também, para tudo fluir. E aí, o resultado vem naturalmente. Com você explica essa linha entre o nu erótico e o artístico? Acho que a foto erótica é aquela feita para provocar uma reação sexual, tem esse propósito. Nas fotos do livro, é o conjunto que atrai. A natureza vem antes do nu. Mostrei a imagens para uns 50 amigos e a primeira reação de todos, sem excessão, foi: “Meu Deus, que lugar é esse?” (risos) . O livro é pra quem curte arte e fotografia. Qual é a previsão de lançamento? Estou em fase de inscrição do projeto na Lei Rouanet, para podermos captar parceiros, então, ainda não temos previsão. Estamos todos no aguardo. E que seja em breve, Yuri!
Ana Cotta Theo Carvalho designer da Tuut
Pensei muito em várias peças de design que amo, passando por Eames a Saarinen. Honestamente, o que amo de verdade é a inventividade do povo brasileiro para criar novas soluções – simples e espontâneas – e resolver problemas. Isso é o que chamo de design vernacular. Nesse sentido, me lembrei do belo trabalho do Cao Guimarães, artista que explorou essa temática na séria Estética da Gambiarra. Gostaria, então, de homenagear a cultura criativa brasileira e o trabalho do Cao.
gerente de criação da Crama Design Estratégico
Adoro a ilustração que o Mirko Ilic criou para a peça “So, are you two gonna get married?” Acho muito rico quando um designer utiliza símbolos culturais já conhecidos para construir um novo significado, a mensagem fica mais facilmente reconhecível. Essa é uma peça sobre direitos igualitários, em que ele retrata simbolicamente a união entre a liberdade e a justiça, selada com um beijo. A imagem faz alusão à famosa foto do marinheiro e da enfermeira na Times Square no dia em que acabou a Segunda Guerra Mundial – o beijo da vitória.
34
ENSAIO VERテグ 15
SEJA VOCÊ MESMO, MAS NEM SEMPRE O MESMO.
FOTOS\ LEO GRAF MODELO\ LUIZ FELIPE SOBRAL STYLING\ BEBEL MORAES PRODUÇÃO DE MODA EM STILL\ HELÔ MAGALHÃES MAKE\ CAROL BICUDO [BLISS ME]
12792
CAMISA ENXUTO GRID
12534 CALÇA CASUAL IRON VERÃO 15 0012237 TÊNIS NEW BALANCE 501
36
13745 CAMISA REGULAR OXFORD CHAMBRAY ÍNDIGO 13745 CAMISA REGULAR OXFORD CHAMBRAY VERMELHO 3574 CAMISA CONTÍNUA SPORT OXFORD ROSA CLARO
12460 CALÇAS JEANS +5511 COLOR VERÃO 15 12668 CAMISA REGULAR EGYPT 12534 CALÇA CASUAL IRON VERÃO 15
38
12854 3574
CARDIGÃ MEIA MALHA DYLAN CAMISA CONTÍNUA SPORT OXFORD
12785 CAMISA REGULAR PREMIUM ANDORINHAS 13745 CAMISA REGULAR OXFORD CHAMBRAY 12534 CALÇA CASUAL IRON VERÃO 15
40
12873
DRIVERS MIX CAMURÇA
13930
DRIVER MIX COURO
12803 CAMISETA GAZE LAVADA 12461 CALÇA JEANS +5511 NÉVOA 0012230 TÊNIS VANS AUTHENTIC
42
12757 CAMISA REGULAR DENIM RESERVA 13711 CALÇA JEANS +5511 PRETORIAN 0012230 TÊNIS VANS AUTHENTIC
12655
CAMISA REGULAR DELAVÊ TRIÂNGULO
12660
CAMISA REGULAR CORROSÃO ROCK
12768
CAMISA REGULAR DENIM TRIPLO
13713 0012230
44
CALÇA JEANS +5531 NAVY TÊNIS VANS AUTHENTIC
12470 CALÇA JEANS +5531 NEVADA
46
12655
CAMISA REGULAR DELAVÊ TRIÂNGULO
12504
CALÇA JEANS +5531 JESS
12655
CAMISA REGULAR DELAVÊ TRIÂNGULO
12779
CAMISA REGULAR DENIM LISTRAS ACID
12773
CAMISA REGULAR DENIM DETALHE OMBRO
12458
CAMISA REGULAR DENIM MAQUINETADA POIS
12660
CAMISA REGULAR CORROSÃO ROCK
12767
CAMISA REGULAR DENIM DELAVÊ
12770
CAMISA REGULAR DENIM MARMORIZADA CÉU
12774
CAMISA REGULAR DENIM POIS
8047 12531
CAMISA CONTÍNUA OXFORD DENIM BERMUDA JEANS FLOR CORROSÃO
48
12785
CAMISA REGULAR PREMIUM ANDORINHAS
12894
CAMISETA JEANS CORROSÃO
12460
CALÇA JEANS +5511 COLOR VERÃO 15
12903 TÊNIS FLEX LONA 12903 TÊNIS FLEX COLOR
13277 CAMISA REGULAR BOLSOS ALBA 12686 12449 0012230 12863
CAMISETA CAVALO BRABO BERMUDA CASUAL MOLETOM COLOR TÊNIS VANS AUTHENTIC CAMISETA COM CAPUZ JAM ML
12501 CALÇA JEANS +5531 CINZA CLARA
50
12760 CAMISA REGULAR MAQUINETADA SP 12647 CAMISETA VERMELHA QUENTE PICANTE 12511 CALÇA JEANS +5531 PRETORIAN 12931 TÊNIS JACK
12753 CAMISA REGULAR ELLER 12694 CAMISETA MAGRELA DE GUERRA 12504 CALÇA JEANS +5531 JESS 12893 TÊNIS FLEX CAMURÇA 12899 TÊNIS FLEX LONA 2 12903 TÊNIS FLEX COLOR 12887 TÊNIS FLEX LONA 12903 TÊNIS FLEX COLOR
52
12778
CASACO MILITAR MULTI BOLSO
12664
CAMISA REGULAR WESTERN DENIM NEGRO
12587
CAMISETA INSTA PAGE
12670
CAMISA REGULAR MAQUINETADA SP
12647
CAMISETA VERMELHA QUENTE PICANTE
12778 CASACO MILITAR MULTI BOLSO 12930 CAMISETA LISTRADA MEIA MALHA RINGO 12750 SHORT CASUAL ELÁSTICO COLOR
54
12782
CASACO COM CAPUZ OXFORD
12659
CAMISA REGULAR OMBRE DEGRADÊ
12496
BERMUDA IATE TINTURADA VERÃO 15
13055
TOP SIDER VELEIRO
12923
CAMISETA ANDORINHA TATTOO
12782 CASACO CAPUZ OXFORD 12659 CAMISA REGULAR OMBRE DEGRADÊ
56
12891 CAMISETA RETRÔ COLOR HIBISCO 12489 BERMUDA CASUAL CADARÇO AJUSTE
12863 CAMISETA CAPUZ JAM ML 12923 CAMISETA ANDORINHA TATTOO 12468 BERMUDA PRAIA ESPATULADA
58
12772 BATA REGULAR LINEN GREKO 12465 BERMUDA PRAIA ANDORINHA LIBERTY 12531 BERMUDA JEANS FLOR CORROSテグ 12483 BERMUDA CASUAL JEANS RAIOS 12484 BERMUDA CASUAL SILK RAIOS 12464 BERMUDA CASUAL MINNESOTA 12529 BERMUDA CASUAL DENIM BASIC
GENTE DE PESO
“acreditar”. ra Atila Roque, eu diria pa o rb ve um ir fin de iano e Se eu tivesse qu asil, ele traz para o cotid Br l na cio na er Int ia ist ear, Diretor-executivo da An ático, de fala reta e lin m ris Ca . os an m hu s ito pela a luta pelos dire trabalho desenvolvido o e br so ele m co os m conversa a. a parceria com a Reserv Anistia Internacional e
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TEXTO\ CRIB TANAKA FOTOS\ MARCELO OMENA
Go e n s t a ri os a q u co O n t a e vo tra na ba s s e cê n l l sob os Pa e u m h o d ex a ze r mu m mov Anis e su plic a 1 i n t m 9 im as se 79, um do e n ia p p ( c o t d e e s pa so ma so m o o d e d e s o r t â n o m o m e n ç c s c fun r o d i ia se do o 5 um dad d e at c e e po tripé xpre ravés 3 an a das ãos. scrito alca iona n l í ti o C ce. o tr e m co, que ssar do q s) e orga om com ab e i o i d e c o m e i n u a l e s t a n iz a e s t o u alh od bin flue cid m o ç õ r u tu m m d e olo aA is t m e g i a , a: p n c i a d ã s e e s m r a o a g m o mb ni s e r t a l tia ros endê squis os g s pre 150 is an obal de or e p ncia a d ove ocu país tiga , ga gan ess r e l e a l t r n o s p a d e s e s n a n h a m iz a ç oa s q igios a qu . A re os co terr área os o ão in Co u e a e a lid pu m a itór de Prê tern m g ap i a o O oia ove de, tação tem os. E direi mio acio q u vo c r in á t l m N em êv O a o n o – d e p d a A ti c a a t r a o s h u o b e t ud ê h en nis d os z e m m rg a e s ld oje ou co e ma d u a a ti n iz m n d ê p d pa a li açã or te ncia a foi ireit seu os n – e p re e a l i b r b a D o o c e o. de – d o s o b rd N d a d e n d e e rd a ad u m e q n s tr h u m A s e e a b ua l u íd an er um liber norm quan de da m e e (o d a se q u e a e m os p u pa d ra falt s u a a g a m a d e e c o o a ex p r o d e r pa t ge o m a) d d m e s a e 3 m r ti d o r n o s p d de nte são d e l i e a e f e x m o e re l i o x e ? p l p h d i é xp õe mo crá nte oss ress dad iz q ao res s s ão an s o in tico, s lei ibilid ão, a e. Q ue a mes os u s t a m s a u a m n d p t r n o de r no ti v oB es inh do es te e um s as ra s da expr mos ento sa le da re para a pri voc soas mpo il? ê e s m g p c a e d iz o n s s s ã o n o r d a c i s l a l i d a e s s e i r a p e r ã o l i m u i t c iê gu v re er m e e n ç ã o d e oa s o . r D e s n . o q nci s im s s e , s u e a d s e n v a v a n u r a o a p o i a E s t a m i n s ti p o s t t a s e p a r a p l e tu i s aé fici a pe a s p olv ç a o v o çõ a n ex p – p s nsa a p s e q e m . s s o a m o s d o p l i m p l e n a n u m e s e u e s ç a m re s s o rq u ar im os lib re e m s, q u m o n t l a n ue a cu o d tado erda gime ovim . Hoj ou n suas todo e d e se o ã l tu e v . d , n o e Eu ee no to , n pin mu n is s e n ra d tem no â ta da diria e exp stad s exp Bra o ca iões do ma mbi libe que ress o de ress sil, te mpo is à to d rda a m ã no s ú o, nã direit rem os d a vo l ti m o o n ta c id a e d os te de de 30 p a a n ia, , on as l i ra s ra e m is? oB d sc ia ia n a ç ã o s e r e o d s í c s z m i m e u o n v d e u e s re grand e com er sua belec ator a f c o m ã o d a e i o s d u e f a z e e s t a u t ro d a ç g ve r ta de, o socie é a tra es m nse imi t e m o n c e n m a i o r c ê c o q u e l l e x i d a a r d a l e ti v a e o iss vo olh os od ec ma a co mp que alto d rolam orque sis te ior co ão do escut anhad crítia t h ç p m p a i c ão o n u d a, s u de m tribu ido. A com ento são, êa a d r ia s c j a mo s s m v Voc m p famí l rnet a da te lado ria di ão ou ve vir m mo expre lizar u a n o d e sil u te s, ain r um próp e o s a t ro n . i n u d i m a r o essã ra Te u qu to, a . Ma o po d e e c ri m s q u o , e B é a s d o o r u r n a d e o r o t ã n i p e c o n z s a s m x t e b e a j e li t r ê s s e p t a fo r O l h a x p r e s m e r prim o s o pr to d e os ho o d e e e s u ra d er Ne ng ue de en it ão. s a . a d e c c u l a ç d e d e e r a q b e r d a v i ve m d i r e í d i a d n a d o d e l o m o m c i s a i o a s o d i , i d i l m e d r m ó t e o s a r v t a s u pe ã . cut o de a libe la con sobre ão. N men o e n “É como se a sociedade q u e t r a d i ç s e m a n o s s fe r a ç a s d ã i e e a e n e r o t a a c 0 e a t g i e a d l a m s m 3 n a n u s b i p a o E p q admitisse ‘esse pode d tr la s t mos r n e s d e c o m u rc e r o re s u ilo . O a fa e ra n a . E ti e ia n a morrer’ ou ‘esse estava q u e b r e a q l e ti v a i o s d e d e e x d ê n c r i n g i r o n s i d a s i l e i r o s ú l h e s i t n n t e r e c e e o e s s s d b t s , d destinado a morrer’.” d e s c u t a b re m b i l i d a c e r t a d e re r a n d e d a d e t a m o ã o p o a e ate so possi uma es to, ito g socie nquis nte n m t u o e p ro c o m u a d o e u e c . A g e d e b re a ed q t um o sob rrent so, o is s do r o a E o n c m m ud dec disse o é u ria, do que t reafir s o , á E is utorit o em rçado c a i o t f c rí e r re s
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“Nós já estamos bem além do estado considerado epidêmico de homicídios e, ainda assim, nós só somos capazes de resolver de 5 a 8% dos homicídios. Ou seja, o crime de morte no Brasil é praticamente impune.”
no Rio de Janeiro Em novembro de 2011, foi reaberto o escritório nacional aqui fechado). foi mesmo o e Brasil no io escritór teve (na década de 80 a Anistia ria? destaca você is naciona vitórias quais anos, 3 quase Nesses e compreensão da sociedade braConseguimos ampliar o espaço de reconhecimento, visibilidade que o nosso país precisa enmuito os sileira da temática dos direitos humanos. Desde o início insistim acia, desenvolvimento democr tos: elemen três por ta contrar respostas para resolver a equação compos pode ser considerado desenvolvimento e o e direitos humanos. O desenvolvimento sem democracia não essa tríade instável – e que nunca será desenvolvimento que viola direitos não é desenvolvimento. Então, – precisa ser enfrentada e reconhecida de socieda a com junto permanentemente resolvida, porque ela evolui anos. Algumas causas em particular ganharam como um desafio e acho que temos conseguido fazer isso nesses Estado regula a ordem social. A Anistia Intero como visibilidade, como o tema da segurança pública e a maneira da temática dos homicídios, dos homicídios torno em proativa muito voz nacional se constituiu nesse período numa letalidade policial. Outra área que destaco é a que atua de jovens em geral (em particular jovens negros), da altíssima a, em particular. A Anistia vem trabalhando essa ditadur a sobre os crimes cometidos pelo Estado no passado, durante fazemos à sociedade para que as pessoas seque convite o é ncia importâ de área memória com intensidade. A terceira , como doadores, atraindo um outro universo de atores jam as protagonistas dessas lutas, engajando-as como ativistas canais de conversa sobre a centralidade dos direitos os do amplian na sociedade para falar de direitos humanos, Vale dizer que trabalhamos com o Brasil desde humanos para uma sociedade democrática, digna desse nome. com base em Londres. Com o novo escritório s o início de nossa história, há 50 anos, mesmo quando atuamo brasileira nos rumos do debate sobre direitos ia cidadan da ia influênc de esperamos expandir a capacidade humanos no Brasil e no mundo.
vez mais a justiça impunes fazem com que cada Situações onde criminosos saem rio? cená se el da sociedade diante des seja desacreditada. Qual é o pap ? O que poderia e deveria ser feito com enorme déficit de justiça. complexidade. Vivemos num país rme eno de é ade sem falar unid imp da a O tem são devidamente punidos – isso es não são investigados ou não mundo. no a mat mais que Em muitas situações, crimes grav dos país icídios no Brasil. O Brasil é um hom de o luçã no ano, reso os de icídi taxa a na baixíssim , chegamos a 56 mil hom que seja o que mais mata. Em 2012 dito ter acre você eu , Pra luto rdo. abso absu ero um é núm , Em é escandaloso lquer patamar que você queira, ia sobe méd essa ões, regi mas um número que, olhando por qua algu Em oas. ia de 25 homicídios por 100 mil pess 10 homicídios por uma ideia, o Brasil tem uma méd da Saúde considera a partir de dial Mun ação aniz Org A mil. 100 cada a mais de 500 mil oas com pess do, 00 mun 80/1 do para maior população carcerária eira terc a os Som a. emi epid de prende é também o que mantém 100 mil uma situação o um país que é o terceiro que mais com a: cois que veja unidade e a o, Entã as. pessoas pres ria: nós somos um país onde a imp ade? E aí chegamos onde eu que s “classes ada cham as m ence pert patamares tão altos de impunid muito dura com as pessoas que é lei A . tivas sele contra a te e men crim O ema punição são extr muito branda com outros. certo tipo de crime e pessoa e um contra com e crim dura e to sofr mui m É Que as”. . gos peri e contra a vida, não a sempre muito radical. O crim m é vítima do Que de. eda soci na propriedade é punido de form ição pos tem mais poder, mais recurso, mais cidadão de propriedade, em geral, é quem ginalizado, estigmatizado como de maioria, é aquele mais mar gran jovem, seja é ue porq seja ro, crime de homicídio, na sua neg porque é pobre, seja porque é seja a, ileir bras de de admieda eda soci na segunda classe s fatores. Daí é como se a soci uma combinação de todos esse por seja eriam ou dev la não fave na que a mor bem o ue porq o a morrer. Tud morrer” ou “esse estava destinad matou”. m que ir pun e ar stig tisse, dissesse “bom, esse pode inve para de os fazer um esforço muito gran ade. Você é ter matado, mas também não vam compreendido nessa sua seletivid ser isa prec il Bras no ça justi O tema da impunidade e da duro na punição com os outros. impune com alguns, mas é muito
Os autointitulados “justiceiros”, como os rapazes que amarram o menino no poste, e personagens como Capitão Nascimento encontram empatia em algumas pessoas. Por quê isso? É reflexo da certeza da impunidade? Em primeiro lugar, vamos qualificar a expressão “justiceiro”: não tem nenhum resquício de justiça no justiçamento. O justiçamento é a negação da justiça, é o arbítrio em estado puro e extremo, que é aquele da “guerra de todos contra todos”, pré-estado ou contrato social. É onde a sociedade revela o pior dela, seus preconceitos e raiva, raiva canalizada para a violência contra o outro. E isso é expressão de frustração e anomia da sociedade em relação à vida cotidiana e a uma enorme descrença em relação ao próprio Estado. É como se funcionasse assim: “o Estado não está sendo capaz de me oferecer a paz e a regulação social que me cabe e nem os meus direitos – sendo que cada um lê esses direitos de uma forma nem sempre adequada –, então eu vou fazer justiça com minhas próprias mãos”. Só que ao fazer isso, você se coloca à margem da lei, no território da barbárie, na guerra de todos contra todos, como se referia Thomas Hobbes (matemático, teórico político e filósofo inglês). Foi muito preocupante assistir no ano passado a essas situações em que algumas pessoas de patamar alto de renda e educação defenderam o justiçamento. Nós sabemos para onde isso leva: ao fascismo, aos grupos de extermínio. Seja justiçamento, milícia de auto defesa ou grupos privados que se organizam para fazer a lei pelos seus próprios meios ou mãos, tudo isso faz parte de um mesmo caldo de enfraquecimento do estado de direito e de geração de violência e injustiça.
COMO PARTICIPAR COMPAREÇA A UM ATO PÚBLICO E PARTICIPE DE UMA MANIFESTAÇÃO PROMOVIDA PELA ANISTIA. ASSINE UMA PETIÇÃO ONLINE QUE FALE DE UMA CAUSA COM A QUAL VOCÊ SE IDENTIFICA. SEJA VOLUNTÁRIO E DEDIQUE TEMPO A UMA TAREFA ESPECÍFICA DE ACORDO COM SUAS HABILIDADES. DOE MENSALMENTE UMA DETERMINADA QUANTIA E AJUDE NO FINANCIAMENTO DO TRABALHO DA ANISTIA.
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Pa r a v olunt a riado, Pa r a f a ze r u ativis mo e ma do Mais i c yber nform a ç ã o: ativis ações ht t ps m o: a ://doa : anis t tivis m r.anis ia.org o@a n tia.or .b r is tia.o g.b r rg.b r
Hoje existe uma conversa na esfera pública sobre o que se deve fazer. Talvez não haja uma resposta muito nítida, mas não dá mais para ninguém ignorar que estamos diante de um sistema de segurança público que faliu, que não cumpre o papel de garantir o direito fundamental à segurança como direito básico a todos. Pelo contrário, é um sistema que tem sido parte do problema e não a solução. Temos uma das polícias que mais mata no mundo e uma das que mais morre. Os dados que saíram agora sobre o aumento do nível de homicídios em São Paulo são absolutamente surpreendentes: aumentou em 62% em relação ao mesmo período do ano passado. Já chegamos a mais de 400 mortes em ações da polícia entre janeiro e junho de 2014. Isso é mais do que a polícia dos Estados Unidos mata em um ano inteiro. A polícia de Nova Iorque, em 2012, matou 14 pessoas. Há claramente uma falência nesse sistema. Hoje a conversa em torno da reforma da polícia, de uma política de segurança que coloque a defesa de direitos no centro e não a guerra, voltada para paz - e não para conquista do território -, está ganhando espaço.
Os protestos em 2013 mostraram a insatisfação de várias camadas da sociedade. Foram feitas duras reprimendas por parte da polícia – não são raros os relatos de violências extremas e pipocaram muitas denúncias e filmagens nas redes sociais. Por quê aceitamos a violência policial como se fosse natural?
”Enquanto não olharmos de frente o que significou a ditadura e seus ANOS de arbítrio, não seremos capazes de olhar pra hoje e resolver os problemas que ainda enfrentamos.”
Como você avalia o papel das empresas na conscientização dos direitos humanos? Acho que o grau de consciência do setor privado no Brasil é muito baixo em relação ao seu papel e responsabilidade para uma sociedade mais justa. Embora possamos verificar alguns avanços, o discurso mais comum é o “ cosmético”, do tipo “já estou criando emprego, já estou fazendo meu papel”; ou nem isso, botam a cabeça embaixo da terra, tipo avestruz, e fazem de conta que não têm nada a ver com isso, mas o corpo está lá, afetando toda a paisagem. O setor privado precisa encontrar caminhos de assumir plenamente a sua responsabilidade. Como a Anistia escolhe os parceiros privados no mundo? A relação com o setor privado acontece em situações excepcionais, com empresas que ao longo da história desenvolveram na sociedade um valor positivo quanto ao seu papel e responsabilidade. Isso nos dá segurança e permite uma relação de confiança com a Anistia. Na Inglaterra, por exemplo, estabelecemos uma parceria importante com a The Body Shop. No campo das artes, envolvemos pessoas como Bono Vox, Madonna, Robert Smith. E com isso, uma relação com o mundo empresarial do espectáculo. Com isso, queremos mostrar como podemos somar esforços pela mesma causa. No Brasil, isso é fundamental, porque nosso patamar de desigualdade é muito alto. A legislação brasileira dificulta ao máximo a possibilidade da doação privada e da parceria empresarial. Você tem uma desconfiança natural da sociedade por culturalmente não termos um papel proativo do setor privado ou empresarial nessa área, então o senso comum diz: “ah, estão querendo ganhar alguma coisa”. E muitas vezes a desconfiança se ampara na realidade. Poucas empresas no Brasil tem uma cultura social relevante ou investe em iniciativas que promovem os direitos humanos e a transformação social. Quando a gente consegue identificar no Brasil e no mundo o parceiro privado com quem podemos agregar valor na conversa pública, aí sim! A Reserva acaba de se tornar parceira da ANISTIA na luta pelos Direitos Humanos no Brasil. Por que a Anistia se associou a Reserva no Brasil e o que se espera dessa parceria? A Reserva é um ator novo no mercado de moda – que é percebido no geral como um mercado de valores fúteis – e, desde seus primeiros passos, tentou se diferenciar mandando outro tipo de mensagem. Isso chamou nossa atenção. Outra coisa que percebo é que ela fala com um público altamente privilegiado. Quem pode consumi-la tem poder de renda e patamar de informação e, supostamente, de educação bastante alto. Para nós é muito interessante uma empresa que está atingindo esse público que, em geral, está distante da agenda dos direitos. Ela tem uma preocupação de incorporar na sua fala pública, parcerias e linguagem, gramática artística e visual, na relação com seus funcionários e consumidores a gramática de direitos humanos que, por si só, é muito questionadora do status quo. Pois trata-se de um campo de disputa, de controvérsia, de preconceito, de resistência, porque a sociedade é desigual. Eu adoraria ver a Reserva liderando o campo têxtil de moda no Brasil, puxando e provocando uma agenda de direitos humanos. E nisso que podemos trabalhar juntos.
FORA DA CURVA
TEXTO\ LEONARDO FILIPO FOTOS\ ARQUIVO PESSOAL
O maior ato de rebeldia de Paulo Cesar Pereio é ser o que ele é. Desde quando saiu de casa para ser ator, contrariando o pai que achava “coisa de mulherzinha”. Levava diretores de cinema à loucura com seus sumiços. Viveu como poucos o sexo, as drogas e tudo o mais que aparecesse pela frente. Contracenou com divas como Sonia Braga e Vera Fischer – com algumas delas foi além do “luz, câmera, ação”. Quando sentiu que estava extrapolando, buscou refúgio no interior de Goiás. Sua voz ímpar deu vida às crônicas de Nelson Rodrigues, marcou campanhas políticas, como as de Leonel Brizola, e até hoje é ouvida em comerciais da TV. Vez por outra dá o ar de sua graça em filmes e animações e, recentemente, comandou um anárquico programa de entrevistas no Canal Brasil, o “Sem frescura”. Prepara a volta às telas com uma nova atração, o “Pereio fisgado pela rede”, no qual é confrontado com a tecnologia. Aos 74 anos, ele se diz mais sereno e, entre um e outro esporro no repórter – que adorou levar bronca – revela à Revista Reserva que preferia ter morrido nos anos 90, “porque o mundo de hoje anda muito chato”. O que temos a dizer é que, Pereio, o mundo sem você é que seria bem mais chato!
Você faria campanha pra algum candidato atual por ideologia?
“O CINEMA NOVO AINDA EXISTE! EU SOU ARTISTA, PRECISO TRABALHAR, CARALHO!”
Ideologia é uma falsa ideologia. Pode botar aí que é uma frase minha. Prefiro ficar com a minha consciência. Você foi candidato a vereador em São Paulo em 2012. Uma de suas propostas era combater o excesso de automóveis na cidade. Acha que no Brasil isso é utopia? Não é utopia, embora eu respeite as utopias. Não é inatingível. Todas as grandes fábricas estão dando desconto. O governo está dando desconto nos impostos. Horário eleitoral gratuito não é de graça. É moeda de troca: se meu partido tem 2 minutos, eu ofereço em troca por um ministério. A Dilma tem que dividir palanque com gente que não faz sentido. Para se reeleger vereador em São Paulo tem que ter 200 mil votos, o mesmo que um senador no Nordeste. Eu não gastei nada, não fiz muita força e tive 3 mil votos. O Partido Socialista Brasileiro gostou, tanto que me convidou para ser candidato a deputado. Eu recusei. Que tal o atual cinema brasileiro? Qual foi o último filme que você viu no cinema? Continuo indo ao cinema. O último filme que vi foi o do Monthy Python (fala em um tom maroto). Eles fizeram o que fizeram sempre, as pessoas criticaram, mas eu gosto. O cinema brasileiro é o melhor do mundo. Tem uma produtora nos Estados Unidos que ganha dinheiro distribuindo filmes brasileiros. Aqui no Brasil a exibição está concentrada em shoppings e eles escolhem o que bem entendem. Não fazem nada, não tem mais aqueles cartazes enormes. Nunca se falou em fabricar negativo no Brasil, que baratearia a produção. A distribuição é o pior negócio no Brasil. É bom que tenha uma grana do governo. Qualquer filme americano tem uma bandeira dos Estados Unidos. O cinema americano vendeu a imagem do país muito mais do que o exército. Como você viu as manifestações de junho do ano passado? Acho do caralho, fantástico. Incomoda porque tem que incomodar mesmo. De repente acaba com as ruas de São Paulo, porque tem perigo. Mas eu sou a favor dos rejeitados, das minorias... E a Copa do Mundo? Gosto de futebol. Das coisas sem importância, é a mais importante. Não vi nenhuma tragédia. Gostei muito daquele 7 a 1. Felipão é arrogante. No campo de futebol a justiça é feita. O personagem Pereio seria bem aceito hoje em dia, como naquela época? (Nervoso) A que época você está se referindo????? você está me aposentando???? Eu ainda trabalho, ainda faço cinema, teatro!!!! O que é isso??? Na época do cinema novo... O cinema novo ainda existe!!!! Eu sou artista, preciso trabalhar, caralho!!!
É bom ser odiado? (Mais calmo) Sempre fui uma pessoa espontânea e nunca fiz parte do rebanho. Isso me deu destaque. Foi muito tempo de militância no trabalho público. Não fui eu que inventei Pereio. Eu nasci Pereio. As pessoas me tratam de maldito, mas não sou assim. Vivi minha vida sem ter inventado. Eu gosto de mim. Na serenidade dos seus 70 anos, como você olha a sua vida lá pra trás, os seus excessos, a sua resistência? Eu fiz todas as barbaridades que achei que tinha direito. E sobrevivi. Tô inteiraço. Talvez um pouco entediado porque deveria ter morrido antes. O mundo está cada vez mais chato. Eu contava que ia morrer antes do ano 2000. Hoje eu faço tudo o que eu faço antes. Estou menos louco. Isso vem com a idade, com a sabedoria. Mas, está tudo bem comigo. Qual foi o seu maior ato de rebeldia? (Sem paciência) Ah, não sei, vocês que julguem! As pessoas dizem que eu sou rebelde. Imagina só um rebelde dizendo: “ah, o meu maior ato de rebeldia foi tal...”
SOLTA O VERBO
[idade] 29 [nasci] Maravilha,
Santa Catarina
Michelli Provensi é o rosto da campanha da Eva. E musa, sempre e nas horas nem tão vagas. Em seu tumblr (mitsumichi.tumblr.com), ela mesma se define: "Escritora de vez em quando, modelo de vez em sempre”. Sim, Michelli é daquelas que sai do óbvio, desde sua beleza exótica e marcante até a trajetória da própria carreira. Engana-se quem acha que ela está só nas passarelas e editorias de moda. Além de colunista de um site de beleza e comportamento, ela lançou em 2013 o livro “Preciso Rodar o Mundo - Aventuras Surreais de Uma Modelo Real”, com histórias vividas por ela durante os mais de 10 anos de carreira, nos quais rodou 30 países e morou com mais de 127 meninas. Para divulgar o projeto, Michelli escreveu o rap “All Models in the House” e gravou um clip, com várias outras modelos amigas (www.youtube.com/watch?v=HRomqDQqBRY). Interessante é pouco.
TEXTO\ CRIB TANAKA FOTOS\ ACERVO PESSOAL E IABUF [PAG 71]
[quero voltar] Córsica [não vivo sem] caminhar [menos] TPM [moda] expressão
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[livro de cabeceira] Mikhail
Bulgákov
[filme] complicado escolher um, mas o mais recente é o Grande Hotel Budapeste [iPod] de tudo, o shufle vai do Phillip Glass a Marcelo JenecI [objeto de consumo] uma casa bonita, num lugar incrível onde os amigos queiram me visitar e ficar uns dias [gosto no meu corpo] boca e seu amigo nariz [homem] teM QUE TER charme [sexy] charme ao quadrado [meu papel no mundo] comunicar
e ser feliz
[vida consciente] colaborativa [o mundo precisa] como diria
a miss: paz
[acredito] energia [causa que levanto] o projeto de lei
que transformara o Elevado Costa e Silva (Minhocão) em parque [redes sociais] divulgar [informação] de tudo um pouco. Send me a link!
FAZENDO ARTE
TEXTO\ CRIB TANAKA FOTOS\ FELIPE MOROZINI
“São Paulo me deu o foco, na medida em que não é fácil nem bonita“.
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“Aqui a gente tem o tempo todo que procurar pela beleza”. A relação de Felipe Morozini com São Paulo vai além de ser um simples morador. O fotógrafo e artista cria intervenções leves e bem humoradas, daquelas que provocam o sorriso do canto de boca, enquanto levanta questionamentos. A relação de amor e ódio com a cidade inspira Felipe, que usa viadutos, muros e avenidas como plataforma de expressão, com o desejo de criar novos cenários – menos cinzas – para todos. “São Paulo me deu o foco, na medida em que não é fácil, nem bonita. Morando de frente para o Minhocão (Elevado Presidente Costa e Silva), eu entendi que fazia parte da cidade grande e meu papel nela: o de transformar o que não é belo em alguma poesia e tentar mostrar que o que acham feio pode ser bonito”, ele explica. E foi isso que ele fez em Jardim Suspenso, seu trabalho mais conhecido, quando transformou os 3,4 km de extensão do Minhocão, pintando flores, com giz, no asfalto. A intervenção durou exatos 15 minutos e contou com 20 amigos do artista. “Nos denunciaram como vândalos e tivemos que parar porque a polícia chegou. Engraçado foi a gente criar argumentos poéticos para eles, para explicar o que estávamos fazendo.” – conta, rindo. A ação fez parte da vontade de Felipe em transformar o elevado em parque, a exemplo do High Line, no Meatpacking District (Nova Iorque). O projeto de lei foi aprovado e em 3 anos o Minhocão será desativado. “Existe essa discussão do que vai ser feito: se vai virar um parque ou se será demolido”. E aí começa a campanha de conscientização dos moradores para transformar o espaço em uma área pública, verde, aproveitável.
“Precisamos de 25 mil assinaturas para chegar ao prefeito. (www.change.org/p/queremos-o-parque-minhocão-assinepelo-parque-haddad-fernando-parqueminhocão) Me sinto uma formiguinha tentando convencer os vereadores”, ele explica. O trabalho de formiguinha ecoa pela cidade. Em “Eu preciso falar”, ele espalhou lambe-lambes pela cidade, com frases bem humoradas. Quem passava pela Avenida Rebouças, onde o trânsito está sempre congestionado, via cartazes com a frase “Vento no Cabelo”. Na Avenida Paulista, empresários solitários deparavam-se com “Não estamos sozinhos”. “Respeite-me após me usar” podia estar falando sobre pessoas ou sobre a cidade em si. É essa risada inteligente que Felipe sempre provoca. “Tem que ter humor” para falar a verdade. Mas, para ter bom humor tem que ser muito sério”, diz ele.
Felipe Morozini + Reserva Esse ano, Felipe assina a edição especial da polo 546, que celebra 8 anos da Reserva. A camisa foi inspirada em uma foto do artista, feita num domingo, no Minhocão, e parte da renda do produto será destinada à Associação Parque Minhocão. “Essa ação legitima a vontade da marca em interagir com a cidade”, diz ele, que acredita que hoje todos têm obrigação de pensar no espaço público. “Cada vez mais me deparo com marcas entrando onde o governo não consegue, criando um valor social”, completa. É também o artista que assina a ambientação do terceiro andar da loja Reserva dos Jardins, um espaço múltiplo, com a proposta de reunir pessoas e ideias, em workshops, eventos, jantares e festas . “Eu vi o espaço como um pensamento, não como cenografia. Pensei em soluções intelectuais e não estéticas”. Letras decoram o espaço e as cadeiras ficam instaladas na parede. Tudo com muito bom humor. Sempre. Do jeito que a Reserva gosta.
Procure por Morozini no Flickr, Instagram, Facebook, Pinterest e divirta-se!
Guilherme Kramer
VENDO ARTE POR AÍ
Artista
Espaço Verz, SP Tem um lugar que gostaria muito de ir, que foi inaugurado em abril deste ano, mas pelo fato d´eu estar longe ainda não consegui: é o Espaço Verz, do artista e amigo Loro Verz. Aberto à visitação aos sábados, o espaço mistura local de trabalho com galeria. Você pode participar de workshops, apenas (que nunca é só apenas) tomar uma cerveja com o cara ou, o melhor, fazer uma visita guiada com o próprio artista, coisa rara hoje em dia! Quando voltar para o Brasil, dou um pulo lá. www.loroverz.com/menu.html Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 303 – PINHEIROS, SP
Lee Landell
Paulo Gustavo
Designer
Ator
Instituto Moreira Salles, RJ Adoro o IMS (Instituto Moreira Salles). A casa é da década de 50, serviu de residência à família Moreira Salles e tem projeto paisagístico do Roberto Burle Marx. Hoje, além de ser um centro cultural com curadoria muito boa de arte, tem sala de cinema, restaurante e uma área verde enorme com direito a um rio que passa nos fundos da casa. Recomendo a exposição imperdível do artista plástico Richard Serra, que fica em cartaz até 28/09.
Peça 220 volts, RJ Indico uma peça chamada “220 volts”, que está em cartaz no Teatro Oi Casa Grande, porque foi feita com muito carinho. O espetáculo conta com as participações dos atores Gil Coelho, Christian Monassa e o comediante Marcus Majella, que eu amo e admiro demais! E, por acaso, eu também faço parte do elenco, mas nem é por isso que estou indicando! E a gente pede pra que as pessoas assistam vestidas de Reserva, mas também nem é porque estou falando com vocês também! A vida é muito louca, né!? Como o mundo é pequeno! Muita coincidência!
www.ims.com.br/ims Rua Marquês de São Vicente, 476 Gávea, Rio de Janeiro Tel.: (21) 3284-7400 Horário de visitação: de terça a domingo e feriados, das 11h às 20h
oicasagrande.oi.com.br/ evento/220+volts/79.html Rua Afrânio de Melo Franco, 290 LEBLON, RJ
SOM NA CAIXA
A arte precisa ser livre, não pode ter amarras - assim acredita o rapper Emicida. Irreverente, sem medo de se expor na mídia e capaz de combinar diferentes tons ao seu discurso, ele acredita no rap inspirando e instigando sonhos. Foi ele o mestre de cerimônias no evento que inaugurou a nova embaixada da Reserva nos Jardins, São Paulo. Um pocket show, ideias macro no microfone e muita quebrada. Paulista e assumidamente influenciado pelo entorno (apesar de não acreditar que o rap dependa da geografia para nascer), Emicida usa a realidade, a própria vida e referências de histórias em quadrinhos para construir suas rimas. E aposta na produção independente, maneira com que se construiu e toca sua carreira até hoje. O álbum Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe... atingiu a venda de 3 mil cópias só no boca a boca. “As pessoas ainda têm uma mentalidade que associa o independente a uma forma meio tosca de trabalho e muitas se assustam quando veem a forma como a engrenagem gira no meu selo, Laboratório Fantasma. As gravadoras não são nossas inimigas, não assinei porque não me foi oferecida nenhuma proposta que pareça poder fazer mais por mim do que já faço sozinho, mas alguns procedimentos e métodos das gravadoras funcionam, sim, e podem servir de exemplo pra nós. Acho que o empreendedorismo está em algumas pessoas, não é condição para o sucesso no mercado independente. A questão é que se a pessoa não tem esse perfil, precisa ter a sagacidade de se unir às pessoas certas, que façam o trabalho que supra as necessidades profissionais dela”, opina ele sobre a relevância do cenário independente na produção cultural. Seu mais recente disco, O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui (lançado em 2013), conta com participações especiais de nomes como Elisa Lucinda, Pitty e Wilson das Neves. Divulgado junto a um documentário (www.youtube.com/watch?v=Oe6dpYScIKE), traz faixas que flertam com ritmos como samba e outras vertentes da MPB, funk e muita percussão. Como é passear por diferentes sons, sem descaracterizar o rap? Emicida responde contestando: “Mas, quem disse que a conversa com outros ritmos descaracteriza a nossa música? Não posso fazer minha música pensando “se eu chamar fulano, vai parecer rock”, “se tiver cavaquinho, vira samba”... a música está além desses conceitos quadrados. Eu acredito na importância do rap enquanto música de mensagem, mas também que é arte. Os convidados do disco seguiram esse mesmo critério. Antes de mais nada, são pessoas que admiro profundamente como artistas. Quando fiz as músicas, já logo as imaginei cantando ali”. Emicida acredita que o rap segue sendo o gênero que mais trata de desigualdades sociais, problemas da periferia. Mas, não concorda em atribuir ao gênero um papel social. ““Estou sempre atento e batendo na tecla do problema que é o racismo no nosso país. Muito me orgulha ser um representante das quebradas, mas falar em papel faz parecer que temos a obrigação de ser isso ou aquilo, de falar desse ou daquele tema, e não concordo com essa visão. Meu rap fala muito sobre sonho e espero despertar no moleque da quebrada a vontade e a persistência para que ele corra atrás do dele, para que ele acredite, mesmo com todos negando tudo a ele e dizendo que não será possível. Será, sim, e eu sou a prova disso!” Parafraseando uma das faixas do seu último álbum, aí está Emicida, um milionário do sonho.
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DIVA DEPRESSÃO
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TEXTO\ SÍLVIO LACH ILUSTRA\ PEDRO POLO
Virar antissocial é fácil, basta fazer a social por uns dias. Como toda ação leva à uma reação de igual intensidade, em uma semana você fica anti tudo. Não dá mais as “Faces” no Book, não ouve mais o que o passarinho azul te contou, desliga o smart e some. É tanta gente reclamando da vida que dá no saco. Aliás, dá no SAC, o Serviço de Atendimento aos Chatos que você lança para ouvir, ler e ver tudo que os amigos querem compartilhar. É só post shit. Depois de uma semana, você já criou o Hatebook, sua rede antissocial para dar unlike e “Go Fuck your Selfie” pra geral. Acontece que a vida virou prova de múltipla escolha e as pessoas querem marcar o alfabeto inteiro como resposta correta: casadas no café, amantes no almoço, solteiras na noite, saudáveis na academia, viciadas na balada, cultas na livraria, ignorantes no trânsito, sustentáveis com a natureza, consumistas no shopping, politicamente corretas e incorretas politicamente. Nunca foi tão difícil fazer escolhas. De felizes da vida a infelizes da dúvida em questão de segundos. Somos essa grande incoerência em ação. Quer ver? Então liga a TV que o nosso surreality show está começando agora. O chef francês despeja generosamente meio quilo de manteiga na panela, irritando o médico do programa de saúde que vem à seguir, alertando que a gordura entope as artérias. O jornal sensacionalista, que de manteiga derretida não tem nada, entope as matérias de violência. Revoltado, o Cardiologista Ricardo do Eletro retruca que esse estresse todo aumenta o risco de infarte. Gol da Alemanha. Centenas de chefs saem em defesa do francês, promovendo um panelaço em todos os canais, no sábado de manhã. Contra o lobby da gastronomia, o crème de la crème dos intelectuais debate o desperdício de alimentos e a fome no planeta, tema que continua presente no “Fashion Weak”, reality onde magrelas fracas e estilosas mostram o lado glamuroso da subnutrição. Já o treinador de cachorros, enquanto aguarda a hora de entrar no ar com o seu “ Complexo de viralata” , perde totalmente o controle dos totós que invadem o estúdio para assistir ao desfile dos ossos. Mostrando que o mundo não é dos Pets, o jornalístico “Mundo Cão” toma de assalto a telinha com a realidade dura e crua das ruas, onde o cachorro é policial e o policial também é cachorro. Gol da Alemanha. Depressinha vem a depressão, e com ela, o psiquiatra que apresenta o quadro “as divas no divã” diretamente dos estúdios do Prozac. Já o Pastor da Igreja Universal do Reino da Mídia, que não é belga nem alemão, começa seu programa aos brados contra o psiquiatra: “Não Freud. Onde esse sigmundo vai parar? Coloque Deus em suas orações que você encontrará a felicidade”. Gol da Alemanha. No estúdio ao lado, loura peituda do programa de sexo, querendo garantir seu lugar no céu, segue os conselhos do Pastor e grita “oh, god... oh, god... oh, god”. Nutricionista que estrela o próximo quadro, faz coro de “oh, gordo... oh, gordo... oh, gordo” e vira tema do debate sobre bullying, que ira começar logo depois do desenho da dentuça da Mônica, do porco do Cascão, do careca língua presa do Cebolinha e da esfomeada da Magali. Já o Franjinha apresenta um reality de cabelereiros que não está dando muito certo porque vem depois do programa de economia fazer todos os participantes arrancarem os cabelos. Para dar conta de ver toda a programação nesse final de texto, só pilotando mais rápido o controle: Bolsa cai. Bolsa Louis Vuitton sobe. Bolsa da grávida estoura. Bolsa-família cresce. Cangurú leva família na bolsa. Corrupto embolsa para a família. Roubo. Robôs. Robin. Robben. Gol da Alemanha. Mesa redonda. Mesa de poker. Reforma de mesa. Sobremesa. Regime. Mudança de regime. Eleição. Dilma. Neves. Calota polar. Gelo. Alcoolismo. Lula. Lei seca. Carro. Trânsito. Poluição. Petrobrás. Escândalo. Corrupção. Indignação. Sininho. Peter Pan... Você se joga da janela. Jornal sensacionalista mostra enterro do morto ao vivo, em um bela cobertura. E de cobertura, é gooooool. E é da Alemanha.
PARTIU?!
TEXTO\ CLAUDIO LEMOS FOTOS\ CLAUDIA OMENA
Se você é daqueles que tem por hábito ficar de olho no calendário em busca do próximo feriadão, esta matéria é a sua cara. Em 2014 tivemos um primeiro semestre repleto de oportunidades: o carnaval tardio (em março), um quase segundo carnaval no combo Páscoa com Tiradentes (e ainda São Jorge para os cariocas) e a Copa do Mundo. Espero que tenham aproveitado, porque o próximo feriadão... só no ano que vem! Mas, nem tudo está perdido. Vai que você consegue negociar uns diazinhos, né? E aí, já sabe pra onde ir? Separamos três roteiros que fizemos e que cabem direitinho numa viagem de quatro dias.
Começando pelos destinos brasileiros, a Serra Gaúcha é encantadora e muitas vezes subvalorizada. No entorno de Bento Gonçalves está localizado o Vale dos Vinhedos, que concentra mais de 20 vinícolas, a uma curta distância de carro umas das outras. Em geral, são oferecidos tours e/ou degustações – com preços super baratinhos ou de graça até para que o visitante conheça a produção local. Como boa parte das vinícolas são familiares, muitas vezes quem irá lhe apresentar os vinhos e espumantes será o próprio dono do lugar, o que confere um charme ainda maior à visita. Além dos vinhos, é possível percorrer os Caminhos de Pedra através de uma estrada com cerca de 25 paradas distintas entre estabelecimentos comerciais e pontos de observação, onde dá para sentir a influência da imigração italiana no Brasil. E não saia de Bento sem jantar no Valle Rústico: o restaurante está instalado numa propriedade super bucólica, tem pegada slow food e o menu conta sempre com novidades. É um pouco difícil de chegar, mas acredite: vale à pena! Bento Gonçalves está a duas horas de carro de Porto Alegre ou a uma hora chegando pelo aeroporto de Caxias do Sul, que é menor, recebe menos gente e acaba sendo mais fluido que o da capital gaúcha. #ficaadica
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Santiago oferece turismo cultural, ecoturismo, enoturismo e turismo de neve - que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Nos últimos anos, o aumento do número de visitantes na capital chilena tem sido notável e como a oferta de vôos cresceu, não raro vemos surgir promoções incríveis de passagens para lá. Ou seja, está esperando o quê para conhecer? Numa primeira ida a Santiago, o melhor lugar para se hospedar é o bairro de Providencia (perto das estações de metrô Pedro Valdívia ou Los Leones). Ali você estará pertinho de tudo o que interessa: o Centro Histórico, o Cerro San Cristóbal, o Cerro Santa Lucia, o agito de Bellavista, as simpáticas ruas de Lastarria e o charme de Las Condes. Dois dias são suficientes para ambientar-se na cidade e rodar os principais pontos turísticos. Não deixe de visitar um café con piernas (local onde se pode tomar café e outras bebidas, servidas por moças em vestidos curtos) no Centro e dê-se ao luxo de jantar no Astrid y Gaston, em Providencia, restaurante que figura entre os 50 melhores da América Latina. As operadoras de turismo local vendem muitos pacotes de um dia inteiro para vinícolas, Vale Nevado e o combo Valparaíso/Viña Del Mar. Pra quem ainda não foi (e pra quem já foi também), o passeio das vinícolas é uma ótima opção. As mais visitadas pelos brazucas são Cousiño Macul e Concha y Toro, mas há outras como Undurraga, Viu Mannent, Indomit e Emiliana. Quem estiver na pilha de esquiar deve ter em mente que neve no Vale Nevado só aparece entre o fim de junho e o início de setembro. Ir até lá, fora dessa época, é programa de índio. E a visita a Valparaíso fica mais relaxada se você dormir na cidade; o bate-volta é legal sim, mas fica mais confortável com o pernoite. O clima de Santiago é muito seco por conta da Cordilheira que emoldura a cidade. Então tenha em mãos protetor labial e spray nasal à base de cloreto de sódio (para evitar o ressecamento das narinas). Depois não vai dizer que não avisamos, hein?
A capital pernambucana guarda mais surpresas do que se supõe à primeira vista. O clima quente é uma constante e a média anual de 25ºC garante o banho de mar em qualquer trecho dos 7 km de comprimento da famosa Praia de Boa Viagem. Para se hospedar, dê preferência à região perto do segundo jardim. Vale a escolha! Há uma grande oferta de hotéis e restaurantes por ali - o Entre Amigos e o Camarada Camarão são duas ótimas pedidas para jantar. Querendo curtir um pouco de arte, Recife brinda o visitante com três museus absolutamente incríveis: o Instituto Ricardo Brennand, o Museu-Oficina Francisco Brennand (se liga: fica fechado nos finais de semana e feriados) e o novíssimo Cais do Sertão. O primeiro conta com acervo riquíssimo de obras de Frans Post, esculturas de Botero, uma estátua d’O Pensador de Rodin (original) e até mesmo um castelo. O segundo fica instalado numa antiga olaria, com direito a jardim de Burle Marx, onde Brennand continua produzindo arte, no alto de seus oitenta e muitos anos. São mais de 20 mil obras suas, entre esculturas, desenhos e pinturas. Simplesmente absurdo! E o terceiro, o Cais do Sertão, fica a poucos metros do Marco Zero do Recife Antigo e é um museu completamente high-tech, com direito a instalações audiovisuais impactantes, cenários, projeção e muita experimentação que colocam qualquer um em sintonia direta com o sertão nordestino. E já que estamos em Recife, por que não dar um pulinho em Olinda? Fica a meia hora de carro, bem pertinho. Lá, o fim de tarde aos domingos é animado, com feirinha típica, repentistas e um visual de tirar o fôlego! Há um conjunto arquitetônico bem interessante de casarios e igrejas, que pode ser percorrido a pé, de preferência descendo a ladeira, porque para baixo todo santo ajuda, né? ;) Quer pesquisar outros destinos? osclaudiosnomundo.com tem dicas quentes (outras bem frias) dos quatro continentes.
LAMBANÇA
TEXTO\ CRIB TANAKA FOTOS\ MARCELO OMENA
Jimmy McManis é um dos 4 integrantes do Ogrostronomia. Quem conhece o projeto, sabe que o grupo preza por criar receitas fartas, ousadas, longe de qualquer restrição de sabor. Coisa de dar água na boca. O projeto nasceu despretensiosamente: em 2012, eles se reuniram em uma confraternização entre amigos, com a vontade de propagar o prazer em cozinhar. E daí em diante os encontros viraram constantes entre conhecidos e aprochegados, até tornarem-se eventos abertos ao público, onde criam, por uma noite, menus fechados em restaurantes. Além dessas invasões gastronômicas, Jimmy hoje participa do programa da Ana Maria Braga, pelo qual viaja pelo Brasil buscando pessoas, lugares, histórias bacanas e ingredientes locais para preparar receitas inusitadas. “Por exemplo, fiz um sushi roll de tapioca, em Olinda, e uma quesadilla suína com couve coalhada, em Belo Horizonte”. Essa é a vibe: o desafio para o paladar. “Também quero mostrar que, se eu posso fazer coisas bacanas com um mínimo de recurso, que carrego em uma mochila, ninguém tem mais desculpas para não cozinhar!”, completa ele. E o que será que esse ogro acha do nosso TT Burger? Convidamos Jimmy a conhecer nossa nova loja, no Leblon, e contar suas impressões.
Gosto muito de andar pelo Leblon. Mesmo com o caos das obras intermináveis, o bairro ainda é um dos poucos do Rio que dão realmente a sensação de bairro, como antigamente. O TT Burger é um lugar muito maneiro. Gosto muito de casas que usam madeira como base para o ambiente, frases engraçadas para todos os lados, desde o guardanapo anti-lambança até as portas dos banheiros. O burger é muito bom, carne no ponto perfeito… pão muito interessante esse de batata doce, dourado na chapa antes de servido. Tudo combina perfeitamente, até mesmo a alface e especialmente a cebola agridoce que ainda mantém sua textura. Fui obrigado a fazer a tallambança, só para testar a função do guardanapo. Além disso tudo, pode acrescentar BACON! Também pode pedir double: ou seja, dois burgers no mesmo pão. “Difíicil ficar melhor”, foi o que pensei até descobrir que tem shake de nuttela. Bom, chega, vou comer o 3º e o 4º sanduíches agora. Conheça o projeto do Jimmy em ogrostronomia.com.br
Carlos Ferreirinha
QUAL O SEU PRATO PREFERIDO DO SEU RESTAURANTE PREFERIDO?
presidente DA MCF Consultoria e sócio DA Bento Store
Tenho um vício antigo e um novo. O antigo é a entrada Krathongthong, do Restaurante Mestiço. São cestinhas crocantes de frango bem picadinho, com especiarias e um tempero incrível. Sou capaz de comer apenas isso... claro, repetindo! E meu novo vício é o prato Salteado de Lomo, do restaurante Suri. Gosto muito da comida Andina, principalmente a comida da Colômbia e Peru. Esse prato traz pedaços de carne bovina - em um tempero que não é de Deus! -, com cebolas roxas, arroz que vai absorvendo o caldo do tempero e pedaços de batatas cozidas no meio de todo esse deleite de temperos. Thomas TROIGROS CHEF
Tenho vários lugares preferidos, não sou de me apegar a uma coisa só, mas o torresmo do Mocotó, na Vila Medeiros, em São Paulo, é imbatível! Pele super crocante e a carne suculenta. Me orgulho em chamar de amigo o chef de lá, Rodrigo Oliveir. Ele domina com maestria a arte e técnicas da comida nordestina. Bruno Agostini jornalista eSPECIALIZADO eM gastronomia
Difícil escolher um só, mas por razões sentimentais escolho o Camarões à Zico, do Antiquarius. Uma homenagem ao craque, o prato tem azeites e pimentões e é delicioso! Vou desde criança ao restaurante, com a família de raízes lusitanas e continuo indo, feliz.
SHOPPING LEBLON [RJ] 1ยบ PISO | SHOPPING TIJUCA [RJ] 2ยบ PISO | IGUATEMI [SP] 1ยบ PISO [EM BREVE] | E NAS LOJAS RESERVA
OLHA O PASSARINHO...
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TEXTO\ MARCO ANTONIO BARBOSA FOTOS\ REPRODUÇÃO
SALA ESCURA
Crib Tanaka JORNALISTA
LUNCHBOX Em Muambai, homens entregam marmitas preparadas por mulheres para os maridos, em seus trabalhos. Uma confusão faz a marmita preparada por uma triste dona de casa encontrar um homem que prepara-se para se aposentar, mudando de vida. A partir de então, inicia-se uma troca de mensagens entre eles. A CULPA É DAS ESTRELAS Adaptação de best-seller homônimo, o filme fala sobre uma menina diagnosticada com câncer e forçada pelos pais a participar de um grupo de encontro. Lá, conhece um rapaz que também sofre com a doença, mas tem uma visão bem diferente da sua sobre o mundo. Eles vivem uma história de amor, enquanto lutam para se manterem fortes. HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO Leonardo, um adolescente cego, tem que lidar com as restrições impostas pela mãe superprotetora, enquanto busca independência. Quando Gabriel, um novo estudante, chega à cidade, desperta nele novos sentimentos e reflexões sobre si mesmo e sua sexualidade.
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AZUL É A COR MAIS QUENTE Abdellatif Kechiche merece palmas. Muitas. Na delicada transposição da HQ francesa, L’a vie d`Adèle, para o cinema, explora todo o talento de suas protagonistas Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos. Com a câmera minuciosamente próxima aos seus rostos, vivemos uma imersão na jornada do sentimento mais simples e humano: o amor. Um filme que de tão, mas tão íntimo, é universal. X-MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO Adaptação da aclamada graphic novel “Days of the future past”, marca a volta de Bryan Singer no comando de um elenco estelar com direito a viagem no tempo e as mais altas doses de ação já vistas na franquia. Piscou, perdeu.
NINFOMANÍACA VOLUME 1 E 2 Uma puta experiência, sem trocadilhos. No combo, acompanhamos a trajetória da protagonista viciada em sexo, num sofrimento explícito, cheio de vincos da culpa. Problematizando o desejo feminino, o filme parece questionar os limites do normal/natural em uma investigação acerca da natureza humana.
De volta a Hollywood, o rebelde ganhou novas nuances, eternizado na postura cool de Steve McQueen, na intensidade de Paul Newman e mesmo na violência lacônica de Clint Eastwood. Sem Destino (1969) lançou uma trinca de anti-heróis – Dennis Hopper, Peter Fonda e Jack Nicholson – que, nos anos seguintes, redefiniriam a ideia de rebeldia junto a nomes como Al Pacino, Robert de Niro e Donald Sutherland. Hoje, o espírito rebelde sobrevive em atores e cineastas que insistem em colocar seus holofotes sobre os desajustados. Astros como Johnny Depp e Joaquin Phoenix e diretores como Richard Linklater e Gus Van Sant mantêm a chama acesa, apostando em personagens que, de um modo ou de outro, não se encaixam na sociedade tradicional... e que rompem com tudo, para criar seus próprios espaços.
Com a porteira aberta, a rebelião se espalhou. A nouvelle vague cravou seu rebelde-mor na figura de JeanPaul Belmondo, revelado em Acossado (1959), de Jean-Luc Godard. Na Inglaterra dos Swinging Sixties, a geração dos angry young men gerou atores marcados pelos papéis de inconformistas, como Richard Harris, Albert Finney e Malcolm McDowell. Chegando ao Cinema Novo brasileiro, os playboys amorais de Os Cafajestes (1962) e os personagens-título de O Bandido da Luz Vermelha (1968) e Macunaíma (1969) podem ser considerados contrafações (bastante) abrasileiradas dos revoltados ianques.
Se há um sistema, deve haver alguém disposto a desafiá-lo. Muito antes do surgimento dos rebeldes cinematográficos clássicos – Brando e James Dean – Hollywood já havia entendido o valor dessa premissa. Considerando a rebeldia como qualquer atitude que desafie o status quo, os primeiros rebeldes da tela foram os bandoleiros de O Grande Roubo do Trem (1903), a obra seminal do gênero faroeste. Na década de 1930, os filmes de gângster da Warner Brothers pintavam os fora-da-lei como inconformistas que recorriam à violência ante a falta de perspectivas da América da Grande Depressão – criando mitos como James Cagney, Humphrey Bogart e Edward G. Robinson. Mas foi mesmo no começo dos anos 1950 que o arquétipo do rebelde se cristalizou, graças a filmes como O Selvagem (1953, Brando como o líder de uma gangue de motoqueiros) e Juventude Transviada (1955, Dean como um jovem sensível e incompreendido que se envolve em uma sequência de tragédias). O mundo mudara e os jovens queriam ter o direito de escolher suas roupas, sua música, seus valores. E também queriam ver tudo isso retratado no cinema, claro.
O QUE VOCÊ VIU DE BOM EM 2014?
Iuli Vieira
DESIGNER
Marco Antonio Barbosa
JORNALISTA
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE O mais aventureiro dos filmes de Wes Anderson narra a saga de um gerente de hotel injustamente acusado de assassinato. A trama combina comédia e melancolia, grandes atuações e as brilhantes composições visuais típicas de Anderson.
RIO EM CHAMAS Uma tentativa de registro das manifestações que balançaram a ordem pública na capital fluminense em 2013. Uma colagem de imagens brutas fornece um contraponto à versão “oficialesca” oferecida pela grande mídia. Vale assistir (vimeo.com/88130053) e refletiR.
O MERCADO DE NOTÍCIAS Jorge Furtado é extremamente politizado e um dos melhores contadores de histórias do cinema brasileiro. O documentáriO/ensaio investiga a nem sempre fácil relação entre imprensa e instituições democráticas. Perceptivo e inteligente, o filme chega em hora bem oportuna, em pleno período pré-eleitoral.
RÁDIO CORREDOR
SEDE PREMIADA Não é novidade pra ninguém que temos o maior orgulho da nossa sede, certo?! Volta e meia postamos em nossas redes sociais um canto cheio de detalhes que deixa o nosso dia muito mais alegre e produtivo. Ficamos ainda mais orgulhosos ao receber a notícia da nossa indicação ao IV PRÊMIO CASA CLAUDIA – Design de Interiores desse ano! E não para por aí: fomos eleitos pelo público como o escritório mais TOP e descolado desse território canarinho. Haaaaaaja coração!!!
PELADA DOS AMIGOS Domingo é dia de futebol, cerveja gelada e de estar com os amigos e, na Reserva, não poderia ser diferente! Com o apoio da PUMA e a organização do pessoal da ZOG, colocamos nosso time de clientes, gerentes e vendedores em campo e a bola correu solta no Rio e em São Paulo. Teve até craque da seleção na parada: Felipe, o eterno Maestro e cliente do Rio Design Barra, vestiu a camisa e deu show – como já era de se esperar! Quando falamos que não temos clientes, mas sim, amigos, algumas pessoas não entendem… Olho no lance e até a próxima pelada!!!
DE CARA NOVA Decidimos fazer barba, cabelo e bigode e o resultado dessa transformação você confere na Reserva do Park Shopping, em Brasília. Mas, já adiantamos que o visual - sob comando do nosso super arquiteto Ricardo Campos - ficou incrível! O novo layout também conta com a “parede do artista” onde, a cada quatro meses, um convidado expõe um trabalho inspirado no lifestyle da Reserva. Essa foi a primeira das 41 lojas espalhadas pelo país a receber o novo visual. É aquela boa e velha história: seja você mesmo, mas nem sempre o mesmo!
DIA DOS JOVENS PAIS No lugar de modelos, a campanha do Dia dos Pais da Reserva teve clientes-amigos como protagonistas. Gente de verdade, cada um com uma história diferente para contar, mas com um ponto em comum: jovens pais no comando! Para Reserva, não tem essa de idade, ser jovem é um estado de espírito.
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O BANCO DE SONHOS DA RESERVA A gente acredita que os sonhos das pessoas são valiosos e, por isso, criamos um banco de sonhos dos integrantes da nossa Família. O Departamento da Felicidade cuida desse banco e toca o projeto Bota na Vitrine, que retribui o esforço daqueles que focaram na cooperação e fizeram a diferença para ajudar um colega ou outro setor. Foi o caso do Felipe Vogas, do nosso TI, o cara da vez! Prestativo que só, o sonho dele era pular de para-quedas. E adivinha o que aconteceu? Bingo! Aqui na Reserva é assim: nós transformamos limão em limonada e, de quebra, ainda transformamos sonhos em realidade. O motivo é simples: equipe que sonha junta, realiza também! Não deixe de ver esse vídeo no nosso blog: blog.usereserva.com
#COISASDARESERVA Paulo, nosso cliente da loja do BH Shopping, chegou no finalzinho da noite para aproveitar uma promoção que estava rolando. Entrou, foi atendido pelo seu vendedor Pedro Lucas, experimentou umas peças, tomou uma Devassa gelada e escolheu o que queria levar. No final do atendimento, Paulo descobriu que era aniversário do nosso vendedor mais antigo da loja, o Rodrigo, que está presente em quase todos os atendimentos. Ao saber da notícia, Paulo fez um convite para todos os presentes para um jantar como comemoração de aniversário e brinde ao atendimento que oferecemos sempre! Paulo se recusou a receber um não como resposta e lá no jantar colocaram o papo em dia e curtiram a noite. Por Graziela, Gerente da Reserva BH Shopping.
DE VOLTA À ESCOLA Ficamos felizes ao saber que 72% dos alunos do Liessin disseram que gostariam de ter o seu uniforme feitos por nós. A nossa relacão é bastante afetiva com o colégio, já que os sócios da Reserva estudaram lá. O resultado? Uniformes irreverentes, mas dentro do universo estudantil dessas mentes fervilhantes!
RESERVADOS A gente resolveu abrir ainda mais a casa e mostrar de perto quem faz a Reserva. E para inaugurar a coluna Reservados, lá no Blog, apresentamos o Thiago Asmmelo: o nome por trás da camisaria e do tricô da Reserva. Olha só a responsa! O Thiago está na família há mais de 3 anos e garante que esse é o relacionamento mais duradouro da sua vida! Na entrevista, ele dá dicas de estilo e conta tudo sobre as suas inspirações, pirações e planos para dominar o mundo! Ficou curioso? Então dê um pulo no blog.usereserva.com para conferir na íntegra!
FACE A FACE
TEXTO\ ADRIANA OMENA FOTOS\ REPRODUÇÃO
Gediminas Pranckevicius
Playing for Change Inspirados pela ideia de que a música é capaz de romper fronteiras e superar as distâncias entre as pessoas, o movimento foi criado para conectar o mundo através dessa arte. Desde 2002, os idealizadores do projeto, rodam pelo mundo gravando e filmando músicos, criando canções em todo mundo e construindo uma família global.
Nuxuno Xän Um artista único. Suas criações fazem um uso 360 graus do ambiente e mostra que a arte de rua e a natureza podem – e devem – coexistir.
Ilustrador lituano que traz nos seus trabalhos um quê de surrealismo mesclado a uma realidade desconcertante. Para ver e refletir.
Eddie Vedder Into the Wild O filme Into the Wild já é considerado por muitos como um clássico. Produzido por Sean Penn, trata da busca pela liberdade por um jovem inconformado com a sua realidade. A trilha sonora de Eddie Vedder não deixa a desejar e embala o filme com excelência.
Paul McCartney + Nirvana (Dave Grohl + Pat Smear + Krist Novoselic
Kevin Johansen + Liniers Kevin Johansen é mais um representante da leva super criativa que vem fazendo e acontecendo na cena artística sul-americana. Com músicas recheadas de críticas e humor, o cantor convidou o cartunista argentino Liniers, autor da famosa tirinha Macanudo, para entrar em turnê e fazer live painting durante o seu show. Tipo imperdível.
Quem poderia imaginar que um dia os antigos membros do Nirvana se reuniriam a Sir Paul McCartney? Pois é, esse momento histórico aconteceu e foi por uma boa causa: o festival 12-12-12 juntou astros da música em prol das vítimas do furacão Sandy, em NY. Paul pesou a mão na guitarra e tocou “Cut me some slack” em uma das jams mais inesquecíveis do século!
Jason Evans The Daily Nice
JR. Women are Heroes Morro da Providência
Todos os dias, o fotógrafo posta uma foto de algo que o fez feliz. Apesar da simplicidade do site, as fotos são incríveis e o propósito é enorme: compartilhar o seu entusiasmo pela vida. Vale a visita, todos os dias. thedailynice.com
Marcelo Yuka Canções para depois do ódio é o novo álbum do Marcelo Yuka, que mostra que ainda tem – muito – o que falar. Músico, poeta, ativista social e pensador brasileiro com interessantes pontos de vista, o trabalho do artista é parada obrigatória para quem busca um conteúdo que vai muito além do entretenimento e do pop descartável. benfeitoria.com/ marceloyuka
JR. tem o maior estúdio de artes do mundo: as ruas. Conhecido por ter fotografias estampadas em diversas intervenções urbanas, o fotógrafo francês esteve no Brasil e, através do projeto Women are Heroes, colou fotos gigantescas de rostos e olhos de mulheres em fachadas no Morro da Providência, dando um olhar feminino à favela. jr-art.net/projects/womenare-heroes-brazil
INSPIRAGRAM
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1 QUANTO + GENTE MELHOR
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1 [MERMÃO]
Rony Meisler e Jayme Moszkowicz sócio-diretores da Reserva e amigos de pré-escola.
2 [MANOLANDO]
Renata Shoel , DJ As Manolas quebrando tudo na pista da Laje da Reserva nos Jardins.
3 [VENTO NO CABELo] 4 [DIGA X!] 5 [OWN!]
José Porto, Felipe Morozini e Fernando Ambrósio, na inauguração da Embaixada da Reserva em SP.
Fernando Cunha, gerente de marca Reserva em São Paulo comemorando o novo espaço na cidade.
Modelo Luciana Curtis e sua filha dando um confere rápido no lançamento da nova loja nos Jardins.
6 [CASAL 20]
O fotógrafo Yuri Sardenberg e Ana Monteiro, novos amigos da família.
7 [SANTO DE CASA FAZ MILAGRE] 8 [BARBA, CABELO E BIGODE]
Carô Grossi, analista de marketing da Reserva, “de boa” na pós produção.
Barbearia Dr. Jones no segundo andar da loja conceito nos Jardins.
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9 [É NÓIZ]
Emicida fazendo bonito na Laje da Reserva.
10 [SÓ ALEGRIA] 11 [PORRETA]
Rafael Badra, Paula Santana e Guilherme Siqueira da super equipe GPS Brasília.
Tamyr Mota, da Como Comunicação e Rafael Freitas, do Alô Alô Bahia. 12 [sALVE, SIMPATIA] Leandro Elias Miguel.
13 [Ó PAI, Ó]
Afro Jhow, Negra Jhow e Emano, nosso supervisor regional, na inauguração da Reserva Iguatemi Salvador.
14 [GLAMUR]
Joyce Pascowitch na nova Reserva Jardins.
15 [DE OLHO]
Rony Rodrigues da Box 1824 na Embaixada da Reserva em SP.
16 [TUDO CERTO NA BAHIA] 17 [CHEGAÍ]
Saulo Fernandes parou o Iguatemi Salvador na abertura da nova Reserva soteropolitana.
Paulo Borges, Rony Meisler e Emicida na Embaixada paulistana da Reserva. 13
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FANFARRONICES
Falando sério agora... Mentira! Falando nada sério, elegemos a estampa de camisetas mais fanfas desenvolvidas pelos designers da Reserva pra coleção Verão 15, que já está nas lojas. Divirta-se!
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Sempre rir, sempre rir. Pra viver é melhor… ah, clicaê: facebook.com/usereserva
por felipe morozini
A Reserva agora faz parte do PACTO GLOBAL da ONU. um conjunto de compromissos que assumimos nas áreas de Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Desenvolvimento Social, Proteção Ambiental e Combate à Corrupção.