RIO CAMARAJIPE
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água
É diante das relações entre cidades e espaços naturais, do cenário internacional de intervenções urbanas em cursos d´água e da insatisfação com as condições atuais da cidade de Salvador, que nasce o anseio pelo assunto abordado: a recuperação do Rio Camarajipe. Entende-se que recuperação é o termo que melhor se adequa a intervenções em sistemas fluviais inseridos em áreas urbanizadas. São crescentes os projetos que objetivam a recuperação dos rios, promovendo o crescimento da cidade com uma abordagem mais social e ecológica, a exemplo do rio Cheonggyencheon em Seoul, Coréia do Sul, o rio Los Angeles nos Estados Unidos e o rio Piracicaba, São Paulo, Brasil.
BA
Recuperação – significa a melhoria do atual estado do curso d´água e do entorno, e tem como foco a valorização geral das propriedades ecológicas, sociais, econômicas e estéticas. (URBEM - Urban River Basin Enhancement Methods)
Salvador
A proposta consiste em um parque linear ao longo do Rio Camarajipe. Entende-se parque linear como um grande conector das relações humanas com a cidade, criando espaço para a acessibilidade e para o resgate de elementos naturais, recriando o meio ambiente urbano. Para tanto, faz-se necessário o entendimento da bacia hidrográfica do Camarajipe como elemento estruturante na malha urbana de Salvador. Assim, se propõem repensar e discutir a cidade através de seus cursos d’água.
As propostas atuais de intervenção em cursos d´água, dentro do ambiente urbano, visam a valorização social, econômica e ecológica dos espaços envoltórios ao rio, promovem a qualidade de vida da população e estimulam o senso de comunidade. O ambiente urbano quando bem estruturado, pode simular funções ecológicas dos ciclos que envolvem o ar, a água e o solo e, desse modo, criam uma simbiose entre a cidade e a natureza. A água é um elemento renovável, porém finito, e conforme o ciclo hidrológico, toda a água que cai na superfície tem de ir para algum lugar. Entretanto, mesmo que seu volume continue constante, há variações na qualidade e distribuição devido às interferências antrópicas. O tratamento de águas residuais não ocorre na mesma proporção que o aumento do consumo, obrigando os municípios a buscarem mananciais mais distantes para o abastecimento da população. É bastante comum, em cidades de médio e grande porte, a prática de medidas pontuais como a canalização dos cursos d´água, que alteram a morfologia dos sistemas fluviais e aumenta a incidência de inundações, causando a morte da biodiversidade, eliminação dos meandros, aumento da velocidade da água, da erosão e assoreamento, sendo a causa da instabilidade do canal, desqualificação da água e depreciação dos valores culturais relacionados aos rios O entendimento da água como bem precioso à vida e necessário para nossas condições humanas permeia as questões aqui citadas. Recuperando o curso do rio, recupera-se também o espaço do cidadão, sendo assim, resgata-se o principal papel do espaço urbano: cenário para o desenvolvimento das relações interpessoais.
RIO CAMARAJIPE
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água O RIO CAMARAJIPE A RELAÇÃO DE SALVADOR COM OS RECURSOS HÍDRICOS
As águas do Camarajipe são desviadas em período de estiagem a partir da unidade de Captação de Tempo Seco, localizado na Av. Antônio Carlos Magalhães, e conduzidas para a Estação de Condicionamento Prévio na ETE, no Rio Vermelho. Nessa estação são retirados materiais grosseiros e o material arenoso é separado nos desarenadores e os finos retirados por peneiras rotativas, logo após o esgoto condicionado é lançado ao mar por meio do emissário submarino. O Índice de Qualidade das Águas, exposto no livro o “ O Caminho das Águas na cidade de Salvador”, apresenta-se como péssimo, ruim e o mais baixo do município, evidenciado pelo lançamento constante de esgoto e da poluição difusa lançada no leito do rio, violando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA n.357/05. A degradação do Rio Camarajipe deixou como ferida no tecido urbano um elemento ameaçador à saúde pública, principalmente em bairros mais carentes; um representante de obstáculo à mobilidade urbana, onde a constante do mau cheiro torna o parque do Costa Azul, a orla do Jardim de Alah e demais localidades próximas ao leito em locais desagradáveis, assim como, comprometem as praias do Jardim de Alah e Pituba, tornando-as impróprias para o uso com riscos à saúde. O caso aponta, ainda, para um desperdício do potencial paisagístico, como fonte educacional e de lazer para a sociedade, da mesma maneira, para as potencialidades turísticas que a recuperação do curso d´água pode trazer como benefício para o município de Salvador.
Percorrendo aproximadamente 14 km da nascente até a foz, o Rio Camarajipe integra a terceira maior bacia de drenagem do município. A localização no miolo da cidade e sua posição norte-sul tornam o rio um corpo d´água de grande relevância, pois seus afluentes drenam importantes vias de núcleos urbanos. A Bacia do Camarajipe possui uma área de 35,877 km² - o que corresponde a 11,62% do território municipal de Salvador. É considerada a mais populosa e, devido à consolidação do seu processo de ocupação, já apresenta um ritmo de crescimento reduzido. As nascentes encontram-se próximas a Pirajá, Marechal Doron, Boa Vista de São Caetano, Calabetão e Mata Escura, onde existem várias represas, as quais funcionaram para o controle de enchentes e serviam como abastecimento público entre o final do século XIX e meados do século XX, como a exemplo da represa da Mata Escura, do Ladrão, Lobato/ Campinas de Pirajá e a do Prata. Naturalmente, o rio continuava o trajeto pelo vale hoje ocupado pela Av. Antônio Carlos Magalhães, recebendo contribuições de pequenos afluentes oriundos do bairro de Brotas, e desembocando no bairro do Rio Vermelho, onde recebia a contribuição do último afluente, o Rio Lucaia, proveniente do Dique do Tororó, pela Av. Vasco da Gama. Diante do panorama da cidade, o crescimento populacional acelerado não contribuiu para implantação de um sistema adequado da rede de esgotamento sanitário, desse modo o rio Camarajipe passou a servir de coletor de esgotos a céu aberto. Atualmente, a situação do rio continua precária e bastante comprometida. A degradação é fomentada também por problemas, tais como: desmatamento nas áreas de nascentes e margens, assoreamento, uso inadequado do solo, impermeabilização, acúmulo de resíduos sólidos e erosão, gerando impactos sociais, culturais e ambientais. 1860
1975
1959
1984
baía de todos os santos
oceano atlântico
Bacia do hidrográfica Camarajipe Bacia 00 11 3km 3km
2013
1992
2013
Antiga foz localizada no Bairro do Rio Vermelho
Foto aérea de Salvador - Rio Camarajipe com meandros nas proximidades da foz
Implantação do shopping nas proximidades do rio
Rio Camarajipe poluído
Trecho ao longo da área que logo daria espaço ao Parque do Costa Azul
Impermeabilização das margens
Rio como barreira física na cidade
Fonte: www.cidteixeira.com.br
Fonte: Base Cartográfica SICAR/RMS Município de Salvador 1959
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/
Foto: Isabel Gouvêa
Autor Desconhecido.
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
1916
1950
1968
1971
1980
1994
2009
Revisão do projeto pelo Eng. Baetes Neves, propondo um sistema do tipo separador absoluto.
Obras de desvio do curso original do rio Camarajipe em razão das constantes enchentes nas zonas mais baixas próximas ao bairro do Rio Vermelho, conectando o curso à atual foz, entre o Parque do Costa Azul e o Jardim de Alah.
Planejamento geral do sistema de esgoto sanitário retomado, como solução o vale do Camarajipe passa a ser o coletor tronco transportando os esgotos de quase toda a cidade para a Estação de Tratamento de Esgoto no bairro do Rio Vermelho.
Criação da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa) através do Plano Nacional de Saneamento (Planasa).
Projeto de revestimento e retificação de trechos do rio Camarajipe através da RENURB. A calha fora revestida com argamassa armada através de projeto realizado pelo Arq. João Filgueiras Lima (Lelé).
Criação do Programa Bahia Azul, através da Embasa, pelo Governo do Estado, com apoio financeiro internacional, federal e estadual. Dentre os objetivos o programa previa a despoluição dos rios Camarajipe e Lucaia.
O programa Bahia Azul não atingiu a meta proposta. Alcançou um índice de 70% da rede de esgotamento, após quinze anos de implantação. Outros rios da cidade foram tamponados, como o rio dos Seixos e logo após parte do Rio Lucaia.
1907 Até o final do século XIX e início do século XX, o rio Camarajipe contribuia para o abastecimento de água da cidade e possui represas que controlavam as enchentes. No início do século XX, surgem os primeiros projetos para um sistema de esgotamento dos despejos domésticos para Salvador, desenvolvido pelo Eng. Teodoro Sampaio.
1926
1940
1970
1980
1992
Acontece a II Conferência do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, concebendo cinco importantes documentos, dentre eles a Agenda 21, o qual possui o mais completo capítulo sobre recursos hídricos.
Contratação do Eng. Saturnino de Brito, grande difusor das ideias higienistas no Brasil. Através de seus relatos, a situação do esgotamento não se modificara , havendo mais irregularidades nas ligações com a rede pública.
ocupação da cidade
2006
2013 A situação do rio Camarajipe continua precária tendo os piores índices de qualidade da água do município. Apresenta ainda lançamento constante de esgoto no leito do rio, violando parâmetros estabelecidos na resolução CONAMA nº357/05.
RIO CAMARAJIPE
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água
4 km
PLANO DE RECUPERAÇÃO DA BACIA DO CAMARAJIPE
3 km
No esquema abaixo foram mapeados os planos de mobilidades, áreas verdes e as principais rotas viárias da cidade. As grandes avenidas de vale que desenham o sistema viário da cidade acompanham os leitos dos rios que compõem a bacia do Camarajipe. Isto posto, é evidente a impermeabilização das zonas de várzeas o que contribui para a instabilidade do curso d’água. Nota-se também, que o atual desenho dessas vias não leva em consideração a escala do pedestre, dificultam a locomoção e põem em risco os transeuntes, devendo esse percorrer sempre o caminho mais longo. O plano de ciclovias elaborado pela CONDER, através do programa Cidade Bicicleta, propõe a conexão da orla com regiões mais centrais, como o CentroMunicipal Camarajipe e a ligação com o Centro Municipal Retiro- Acesso Norte. Embora ainda não implantado, a proposta deve ser incorporada ao plano de recuperação da bacia, visto que conectará grandes pólos de concentração de pessoas, facilitando o transitar entre os centros e demais áreas adjacentes. A expansão da linha 2 do metrô propõe a continuidade do metrô aéreo, partindo da Av. Bonocô até encontrar com o rio Camarajipe, por onde segue pela margem sul em nível com a Av. Antônio Carlos Magalhães em direção à Av. Luiz Viana Filho. São apresentadas na proposta, duas estações de parada sobre o rio Camarajipe. A proposição para a linha 2 torna inviável a criação do parque linear e, consequentemente, todos os benefícios gerados por ele para a população. Sendo assim, a proposta não será incorporada ao plano. É sugerido em proposta a criação do metrô subterrâneo em paralelo ao desenvolvimento do parque linear. Devido ao adensamento da área da bacia, a vegetação nativa fora suprimida, restando então algumas pequenas zonas como o vale da Mata Escura, a Lagoa dos Pássaros e parte das Dunas de Armação. Fazem parte da poligonal o parque do Costa Azul e a Lagoa dos Frades. O Parque do Jardim dos Namorados, o Jardim de Alah, o Dique do Tororó e o Parque Solar Boa Vista encontram-se nas proximidades da bacia. Entretanto, a ligação entre esses equipamentos não é claramente visível, nem favorável ao pedestre. Linha urbana sobre pneus Lei 7400/2008 OS UL
ÍC
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E SD
2 km 1 km
4 km 3 km 2 km
Retiro | Av. Barros Reis
1 km
1 km
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3 km
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Av. ACM
1 km
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Centro Antigo Lei 3289/1983
Saramandaia | Pernambués
2 km 1 km
1 km
2 km
Centro Municipal Retiro- Acesso Norte (CMR) Lei 7400/08 Centro Municipal Camarajipe (CMC) Lei 7400/08
3 km
bacia hidrográfica rio e afluentes
Centro Antigo Centro Antigo lei Lei 3289/1983 3289/1983
Av. Tancred Neves
Bacia hidrográfica
4 km
Vias e avenidas de alto tráfego
VIA
Centro Municipal Retiro Acesso Norte (CMR) lei 7400/08
rios e afluentes 0
500
1500 m
rio e afluentes Centro Municipal canalizados
Camarajipe (CMC) lei 7400/08
Centro Municipal Retiro- Acesso Norte (CMR)
Ciclovias Programa Cidade Bicicleta - CONDER
IAS
Linha 1 MetrôLapa | Cajazeiras Linha em fase de implantação
V LO CIC
Linha 2 MetrôBonocô | Mussurunga * SEDUR - Projeto de Referência - 2012
ME
TR
Linha de trem Calçada | Plataforma Lei 7400/2008
M RE
T
Ö/
Expansão da rede Lei 7400/2008 Estações Parques e espaços abertos urbanizados Parques urbanos
ES
RD
E SV
Área de proteção ambiental - APA´s
EA
ÁR
Área de proteção de recursos naturais APRN Área de proteção cultural e paisagística - APCP
D OS
UA ’ÁG
Cursos d’água GEOBAHIA - INEMA
RS
CU
Cursos d’água da Bacia do Camarajipe GEOBAHIA - INEMA
N
Bacia hidrográfica do Camarajipe
Bom Juá
Pituba | Costa Azul Predominância de Usos Residencial
Usos especiais
Residencial
Comercial e serviços
Predominância de usos:
Usos especiais
Comércio e Serviços
Industrial
Industrial
Lei 7400/08 De acordo com a Lei 7400/2008 - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) da cidade de PRINCÍPIOS GERAIS DE PROJETO Salvador, os centros municipais são “ [...] zonas multifuncionais para as quais convergem e articulam-se Centro Municipal Camarajipe (CMC) Lei 7400/08 os principais fluxos estruturadores do ambiente urbano[...]”. O PDDU aborda diretrizes para áreas da A riopartir da análise do PDDU e dos estudos mapeados, foram traçados 5 princípios norteadores para e afluentes bacia dentre as quais se destacam como fundamentação para criação do parque linear os seguintes o plano de recuperação da500Bacia 1500m do Camarajipe e consequentemente para o desenho urbano dos trerio e afluentes 0 artigos: chos canalizados de intervenção projetados. bacia hidrográfica “ Art. 173. São diretrizes para o Centro Municipal Camaragibe, CMC: I - manutenção da vitalidade econômica e da qualidade urbanística dos espaços que o integram, assegu1 - Recuperação da qualidade das águas do rio e das bacia hidrográfica rando condições de infra-estrutura e locacionais adequadas para o desempenho das funções de centralidafunções ecológicas reinserindo o rio na paisagem urbana e 0 500 1500 m rio e afluentes de, e preservando o valor do patrimônio imobiliário existente; no cotidiano da população; sistemas de resíduos qualidade II - elaboração de Plano Urbanístico para requalificação, desse Centro, obedecendo aos seguintes prinrio e afluentes biorretenção sólidos da água canalizados cípios: a) melhoria do padrão de desenho e do conforto urbano, fortalecendo as funções existentes, e promovendo a integração dos espaços; 2 - Acesso da população ao rio e estimular alternativas b) adequação dos espaços ao longo dos corredores que o integram para a circulação de veículos e pedesde mobilidade; tres, dotando-os de estacionamentos, de bicicletas, motocicletas, veículos particulares de passageiros e de caminhabilidade transporte ciclovias aluguel, veículos de cargas e de outros serviços, observando sempre a prioridade ao pedestre e ao transporte público coletivo, áreas verdes, equipamentos e mobiliário urbano; c) melhoria das condições de acessibilidade e circulação, favorecendo o deslocamento de pedestres e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mediante a implantação de vias exclusivas e de meios adequados para a transposição de vias de grande fluxo de tráfego de veículos; 3 - Valorização da qualidade de vida, segurança e saúvida noturna educação arte urbana d) ampliação e adequação dos espaços públicos, favorecendo a sociabilidade urbana; de pública através do espaço público; ambiental III - priorização dos meios de transporte coletivo para atendimento às grandes demandas existentes; IV - controle e ordenamento do comércio informal nos logradouros públicos, priorizando o bem estar e conforto para a circulação dos pedestres e a eliminação de conflitos com os fluxos viários. “
“ Art. 174. São diretrizes para o Centro Municipal Retiro - Acesso Norte, CMR: I - estruturação da nova centralidade como espaço multifuncional, mediante a requalificação urbanística e a oferta de condições locacionais favoráveis a atividade econômica e também ao uso residencial; II - elaboração de Plano Urbanístico que contemple os espaços vazios existentes, considerando a implantação dos corredores de transporte de passageiros de alta capacidade e a localização das estações Acesso Norte e Retiro, que deverão atrair um grande número de pessoas para a área; III - incentivo à modificação dos padrões de uso e ocupação do solo no local, ampliando o potencial construtivo dos terrenos, de modo a adequar o uso do espaço às facilidades de infra-estrutura criadas pela implantação dos corredores de transporte; IV - melhoria das condições de acessibilidade, de circulação e estacionamento de veículos, qualificando os espaços para o usuário em geral, para os pedestres e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em especial.”
contemplação
esportes
comunidade
4 - Conexões interbairros e dos equipamentos urbanos com o rio; conexões
alterações de usos
5- Potencializar os espaços verdes existentes ao longo do rio e recuperar a vegetação ripária. áreas verdes
agricultura urbana
RIO CAMARAJIPE
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água
4 5
TRECHOS DE INTERVENÇÃO
edifício garagem térreo com área para serviços e bicicletário
Subentende-se que a recuperação da Bacia do Camarajipe deve ser realizada em etapas, partindo da jusante à montante do rio, considerando os devidos afluentes e espacializações urbanas existentes. A recuperação desse curso d’água é complementada pela adoção de medidas de reestruturação urbana: habitação, transporte, equipamentos públicos e infraestruturas de coleta de esgoto e gestão dos recursos hídricos. A proposta do Parque Linear do Camarajipe servirá como interlocutor entre parques urbanos, áreas de proteção ambientais e de recursos naturais na malha urbana, proporcionando o aumento de áreas verdes, criando rotas para a biodiversidade, fomentando o potencial paisagístico como mecanismo regulador dos ciclos da água, do solo e do ar, assim como, estimulando as conexões interbairros. Abaixo estão mapeados os trechos de intervenção para o Plano de recuperação da bacia. Os trechos em destaque fazem parte do Centro Municipal do Camarajipe, para os quais serão apresentadas 4 km propostas de intervenção.
via compartilhada ligação com a Av. Tancredo Neves espaços para descanso e para arte urbana
centro de monitoramento ambiental do parque linear
3 km 2 km
3 km 3
4 km
7.2
7
9
7.1
Centro Antigo Lei 3289/1983
áreas verdes e parques urbanos
9.1
4
Centro Municipal Retiro- Acesso Norte (CMR) Lei 7400/08
5
bacia hidrográfica
Centro Municipal Camarajipe (CMC) Lei 7400/08
8
rio e afluentes
rio e afluentes canalizados Trechos trabalhados
Bacia hidrográfica bacia hidrográfica
6
rio e afluentes
0
500
1500 m
Fonte: Imagem aérea Google Earth.
500
ESCOLHA DOS TRECHOS Trecho 4 Tem início na estação do metrô Retiro/Acesso Norte e fim na estação de transbordo da Av. AC. Marcado pela presença de vazios, áreas verdes, novos empreendimentos imobiliários e avenidas de fluxo intenso. Há nas margens do rio a predominância do uso comercial e de serviços, caracterizado pela forte presença de concessionárias de veículos. Situam-se na margem norte, a rodoviária, a sede do DETRAN e o bairro de Saramandaia, onde uma das nascentes do Camarajipe irriga uma horta urbana. Paralelo ao leito do rio seguem as canaletas para tráfego de ônibus e vias de fluxo intenso. Estáo situadas nesse trecho a Unidade de Captação de Tempo Seco e a ligação com o rio Lucaia. Trecho 5 Compreendido entre a estação de transbordo do Iguatemi seguindo pela Av. Tancredo Neves, locais onde há uma forte concentração de pedestre, nota-se a predominância do uso comercial e de serviços, prevalecendo edificações empresariais e onde atualmente há uma forte expansão do setor hoteleiro. Nas proximidades do rio estão localizados os bairros de Pernambués, pelo qual circula o rio Pernambués, e o bairro Caminho das Árvores, com distintas ocupações, formações e classes sociais. O final desse percurso situa-se no início da Av. Prof. Magalhães Neto. Trecho 6 Segue do início da Av. Prof. Magalhães Neto até a foz do rio na praia do Jardim de Alah. Caracteriza-se por ter, paralelo ao leito, a presença de uso comercial e serviços e uso residencial, marcado pelos bairros do STIEP, Costa Azul e Pituba. Há nesse trecho uma forte influência das variações de maré que alteram o volume d’água e fluxo da correnteza. Além disso, a foz exala um forte odor e compromete as águas das praias do Jardim de Alah e Pituba. Nesse trecho o Camarajipe recebe a contribuição do córrego que passa pela Av. Miguel Navarro y Cañizares, também em estado de degradação.
conexões pedonais entre as margens
requalificação da habitação social e adequação do posto de lavagem
1500 m
rio e afluentes canalizados
requalificação da lagoa como bacia de retenção
recuperação da vegetação ripária na faixa não edificante
rios e afluentes
Divisão dos percursos fluviais em trechos de intervenção. 0
sistemas de biovaletas e filtos naturais para limpeza das águas pluviais
3.1
praça de esportes urbanos skate | patins | le parkour | escalada
1 km
2 km
reestruturação dos sistemas modais adoção da linha 2 com metrô subterrâneo e integração com rede de ciclovias e ônibus
1 km
2.2
redesenho da praça Newton Rique conexão da estação intermodal entre o shopping e o parque linear
2.1
6 incentivo a criação de jardins comunitários e hortas urbanas
2 km
área de requalificação urbana através do incentivo a novos usos - residencial,| serviços | educacional
2
5
mergulho viário sob grande calçadão conexão do bairro de Saramandaia com o parque atráves da ponte sobre o rio.
recriação de meandros implantação de biovaletas e filtos naturais píer para contemplação da paisagem ribeirinha
3 km
recuperação da vegetação ripária ênfase na criação de um percurso mais natural em contraste com o cenário urbano e árido atual
4 km
bacias de retenção para água da chuva e jardins filtrantes para limpeza do afluente rio Campinas
1 km 1
O PARTIDO A espacialização da proposta dos três trechos escolhidos utiliza-se da extensão longitudinal do parque para criar um cenário favorável para um percurso pedonal, conectando equipamentos e áreas da cidade. Ao longo deste percurso são criados polos de concentração voltados a atividades sociais e de lazer da população tendo sempre como foco a interação com a ãgua.
viveiros de plantas criação de hortas e pomares
O rio e avenidas são um corpo segregador entre as margens
Conexões transversais e acesso as margens, mobilidade mais fluida.
Fomentar espaços que estimulem a vida social e proporcionar o contato com a água
O trecho 4 deverá compor um ambiente de transição entre o urbano e natural, contrastando com o cenário árido do lugar, ao mesmo tempo que cria espaços convidativos para os bairros locais, com os jardins comunitários, o calçadão na margem sul e o píer no início do percurso. O trecho 5 reforça a circulação de pedestre existente ao longo deste percurso, oferecendo uma alternativa de trajeto mais agradável, de modo a contrastar com a velocidade ditada pelo caráter comercial da região. É dada também a ênfase na criação de espaços para práticas de esportes, arte e lazer. O trecho 6 tem o objetivo de facilitar os acessos entre as margens do rio, a orla marítma e os demais trechos. Nesse percurso se destaca a prática de esportes aquáticos, possibilitando novas interações com o parque do Costa Azul, já existente.
integração do rio ao parque do Costa Azul, implantação de piscinas semi-olímpica para práticas de esportes
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12. Proposta para piers ao longo do percurso 13. Vinterbad bryggen- Copenhagen - DK 14. Hortas urbanas 15. Viveiro de plantas 16. Proposta de substituição das calhas de concreto C
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PLANTA DE DETALHE DAS PISCINAS - TRECHO 6
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7. Arte urbana, grafite. Artista: Eder Muniz CM IDA A AVEN- Lille França. 8. Passarela Simone de Beauvoir 9. Fonte - Wilmington, LA - EUA 10. Platôs escalonadosm - Wilmington - LA - EUA 11. Proposta para a escada e acesso da praça Newton Rique
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PLANTA DE DETALHE DO VIVEIRO E HORTA URBANA - TRECHO 6
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SHOPPING IGUATEMI
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NÍVEL SUPERIOR 9.20m
1. Filtros naturais . Projeto FLussbad - Alemanha 2. Arquibancadas a no Rio Rhône - Lyon, França . 3. Lagoa Pluvial - Flórida - EUA 4. Jardins comunitários 5 Proposta para o deck e filtros naturais 6 Proposta para os percursos e entrada da água tratada no rio
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PLANTA DE DETALHE DA PRAÇA NEWTON RIQUE - TRECHO 4
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PLANTA DE DETALHE DO INÍCIO DO TRECHO 4 C
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água 20
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RIO CAMARAJIPE
6|8 ponte para pedesres sobre o parque no nível 9.20m
rampa acesso
cascata - deságue do Rio PErnambués
Rio Pernambués - canalizado sob o shopping
ponte exsitente - acesso ao shopping implantação de elevadores nas extremidades
rua Coronel Almerindo Rehem prioritária para pedestres
ponte estaiada no nível 5.20m
desenvolvimento do parque dois níveis nível da rua Alceu Amoroso Lima 9.20 m nível da água 4.20m
edifício garagem térreo - serviços | bicicletário 3 pavimentos garagem - 360 vagas
filtros naturais
quadras poliespoortivas e equipamentos para skate e patins
via compartilhada
jardim filtrante “wetlands”
ponte na cota de nível 6.50 m
córrego oriundo do bairro de Pernambués
5.3
deck escalonado
5.2
5.1
nível da água 5.50m
SITUAÇÃO ATUAL
muro de escalada
O início do trecho 5 é marcado pelo nódulo viário com intenso fluxo de veículos e forte dificuldade de locomoção para o pedestre. Não obstante, ao norte encontra-se o bairro de Pernambués, altamente adensado com poucos espaços públicos de lazer e conectado diretamente com esse nódulo. Isto posto, torna-se claro o potencial deste vazio em situar a praça de esportes urbanos, aproveita-se das áreas planas para a criação de quadras poliesportivas, pistas de patins, bacia para skate, equipamento para prática de “le parkour” e um muro de escalada. Aproveitou-se das áreas de depressão para implantação dos jardins filtrantes, colaborando para a limpeza das águas pluviais oriundas do bairro de Pernambués. O deck escalonado, situado nas próximidades com a água, cria a transição entre o espaço urbano de alta velocidade para um equipamento mais voltado a escala humana, proporcionando um lugar com caráter contemplativo. Ao longo do trecho o transeunte poderá perceber as sinuosidades do leito, transitando facilmente entre as margens através das pontes por entre os jardins filtrantes. Mais a frente, é possível observar a ponte estaiada que marca verticalmente o cenário do local para o pedestre que caminha na cota mais inferior do parque. Ao mesmo passo, o parque desenvolve-se na cota superior através de um grande calçadão. Logo após, encontra-se a ponte em arco, existente no local, a qual favorece a conexão direta com o shopping. Nesse eixo de circulação há uma forte conexão de pedestres entre a Av. Tancredo Neves, o parque linear e o shopping, marcado pela passarela e pela Rua Coronel Almerindo Rehem. O fluxo de pedestres é constante nessa rua devido, também, aos ambulantes e pequenos bares que surgiram nas proximidades. Esta rua deverá ser dedicada prioritariamente para o pedestre, tornando-se uma extensão do parque linear do Camarajipe. Como forma de mitigar a supressão das vagas de estacionamento ao longo das margens do parque e da rua compartilhada sugere-se a criação de um edifício garagem. Próximo a ponte em arco estão algumas das conexões verticais com o parque: rampas e dois elevadores.Continuando o trajeto, observa-se à margem sul dois grandes decks de madeira e na margem norte a presença da cascata alimentada pelo Rio Pernambués. Ao longo do percursos são dipostos elementos de sombreamento,vegetação e espaços para descanso. Logo mais, está situado o anfiteatro para apresentações artísticas ao ar livre, estimulando a arte de rua. A próxima ponte de pedestres e ciclistas realiza a conexão com o Centro de Monitoramento Ambiental, equipamento que deverá garantir a integridade do Parque linear do Camarajipe, assim como estimular o desenvolvimento ambiental, científico e educativo do parque para toda a população.
equipamento de apoio e parque do le parkour
centro de monitoramento ambiental estacionamento 104 vagas carros 21 vagas motocicletas 144 vagas bicicletas
O TRECHO 5
anfiteatro sobre a água
conexões e espaço urbano por entre curso d’água
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
5.1 Perspectva do deck escalonado | início do trecho 5
5.2 Perspectiva da Rua Coronel Almerindo Rehem | rua prioritária para pedestres
5.3 Perspectova do anfiteatro sobre a água | ponte e rampas de acesso ao fundo
ciclovia a demolir linha de metrô proposta faixa não edificante 15 m - Lei 3.377/84 faixa não edificante 30 m - Lei12652/12
0
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RIO CAMARAJIPE
7|8
conexões e espaço urbano por entre curso d’água
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5
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6
5. Deck inclinado em seixos rolados 6. Pavimentação em lajota de concreto 7. Pergolado
1 Contenção de concreto 2. Ciclovia - 2 metros 3. Calçada em concreto drenante 4. Fonte
8
9
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10 7
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8 Zona de vegetação 9 Pavimentação em concreto lavado 10 Jardim de chuva
Corte AA 0 1
5
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5. Zona de vegetação 6. Pavimentação em concreto lavado 7. Contenção de gabião 8.Jardins filtrantes
1.Encosta 2. Drenagem 3. Contenção de pedra 4. Muro de escalada
8
9. Contenção de concreto 10. Pergolado 11. Ciclovia - 2 metros
9 11 Corte BB
0 1
5
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5 1 2
3
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1. Edifício residencial 2.Jardim de chuva 3. Ciclovia - 2.40 metros 4. Pavimentação em lajota de concreto
6
6 7
8 5. Pergolado 6. Contenção de concreto 7. Pavimentação em concreto drenante 8. Contenção de gabião
4
2
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10 11 3 9. Ponte estaiada 10. Pavimentação em concreto lavado 11. Jardim comunitário 12. Shopping
Corte CC 0 1
5
10
1. Pavimentação em lajota de concreto 2. Ciclovia - 2.40 metros 3. Zona de vegetação 4. Contenção de concreto
4
7
6
Corte DD
5. Rampa em concreto lavado 6. Contenção de gabião 7. Anfiteatro
0 1
3 5
2 1
4
4 6
1. Centro de Monitoramento Ambiental 2. Bicicletário 3. Cobertura em lona com estrutura metálica 4. Contenção em concreto
5. Ponte em estrutura metálica 6. Pavimentação em cascalho sobre solo compactado 7. Zona de vegetação 8. Contenção de concreto
7
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9 10
9. Pavimentação em concreto lavado 10. Ciclovia - 2.40metros
Corte EE 0 1
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RIO CAMARAJIPE
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conexões e espaço urbano por entre curso d’água SISTEMAS DE BIORRETENÇÃO
Salvador está localizada em uma zona caracterizada como floresta tropical, quente úmido, sem estação seca definida, possuindo um índice pluviométrico de 1500 a 2000mm/ano, segundo dados da Setaria do Meio Ambiente, do Governo do Estado da Bahia. Para tanto, são frequentes as inundações em épocas de chuva, consequência da impermeabilização das várzeas e estreitamento dos canais. A proposta de recuperação prevê o uso de novas técnicas de drenagem das águas pluviais como forma de manutenção da qualidade da água. Denominados de sistemas de biorretenção, atuam em três sentidos: retenção, infiltração e filtragem. Dessa forma, utiliza-se da atividade biológica de plantas e microorganismos para metabolizarem poluentes e matéria orgânica que são carregados pela chuva. Os jardins de chuva, biovaletas e bacias de retenção auxiliam na infiltração e retenção dos volumes de água precipitados. Sendo assim, reduzem a velocidade com que a água chega ao corpo fluvial, controlam a temperatura da água, recarregam os lençois freáticos e, no caso das bacias de retenção, podem ser aproveitadas para uso. Os jardins filtrantes instalados ao longo do rio funcionam de modo a assegurar o contínuo processo de purificação da água pluviais carregada de óleos e hidrocarbonetos, garantindo a manutenção da qualidade da água e, por suposto, da biodiversidade presente no novo sistema.
vegetação
contenção colchão de areia
SITUAÇÃO ATUAL
dutos
esquema dos sistemas de biorretenção
esquema dos jardins filtrantes
VEGETAÇÃO O extrato arbóreo deve atender a alguns princíos: favorecer um corredor de biodiversidade, ser um elemento mutável durantes as variações sazonais locais, com alternância de florações, ser agradável visualmente e estimular interações com os transeuntes. Assume-se na proposta a criação de um viveiro de plantas para o cultivo das espécies que farão parte do parque. Pensa-se também na possibilidade de arborização da cidade através da instalação desse equipamento, como centro de pesquisa e experimentações do extrato arbóreo adequado as condições climáticas da região, com prioridade para as vegetações nativas. Ao longo do parque, são adotados jardins comunitários e pequenas hortas, de modo a fomentar a prática da jardinagem e o senso de comunidade, sendo possível também o uso em atividadades educacionais. A vegetação sugerida basea-se na especificação original para o Parque do Costa Azul, acrescentando-se árvores frutíferas e vegetações aquáticas apropriadas ao clima para utilização nos sistemas de biorretenção. Abaixo estão alguns exemplos do extrato arbóreo.
5.4
5.4 Perspectiva do jardim filtrante ao longo do percurso | Vê-se ao fundo o muro de escalada como um marco vertical na paisagem ao longo do parque
vegetação arbustiva
Lantana Camara
Scaevola sp
Turnera sp
Byrsonima sericea
vegetação aquática
SITUAÇÃO ATUAL Alocasia macrorhiza
Cyperus giganteus
Nymphaea ampla
Coccos nucífera
Acacia Seyal
Salvinia oblongifolia
vegetação de médio e grande porte
Pachira aquatica
Hibiscus tiliaceus
5.5
5.5 Perspectiva da cascata com decks à esquerda | Vê-se ao fundo, a ponte existe e a implantação de elevadores nas extremidades, facilitando o acesso.