digital business
PUBLICAÇÃO DO GRUPO WBI BRASIL
2015: O que vem por aí AS APOSTAS PARA O ANO QUE COMEÇA: VOCÊ ESTÁ PRONTO? GOOGLE BUSINESS VIEW
Tour virtual em 360 garante sucesso do varejo físico na web o
MÍDIA ONLINE
Que resultados ela traz e por que sua empresa deve investir
GERAÇÃO DA CONECTIVIDADE
Estudo revela o que pensam (e compartilham) jovens de 16 a 25 anos
editorial
TENDÊNCIAS X RESULTADOS
O
ano de 2015 marca no calendário uma data muito importante: a internet comercial no Brasil celebra 20 anos no mês de maio. Já passou da adolescência – fase de muitas experiências e novidades – e adentra uma fase mais madura, em que a maioria do mercado já entende como funciona o ecossistema digital, explorando suas possiblidades. Contudo, apesar do conhecimento já absorvido pela maior parte das empresas (em especial as mais inovadoras), ainda falta muito para que todos possam usufruir do potencial de negócios oferecido pelo ambiente digital, independentemente de porte ou segmento da empresa em questão. Digo isso porque, todo início de ano, fala-se em tendências, do que vai surgir de “novidade”, porém muitos esquecem o que realmente proporciona resultados. Novidades surgem todos os anos; algumas fantásticas, outras não vingam. Um mercado só está maduro quando consegue extrair todos os benefícios que as ferramentas a ele disponíveis oferecem. Percebo que algumas delas, responsáveis por gerar bons resultados, têm sido desprezadas pelos profissionais de Marketing sem uma real avaliação de seu potencial. Talvez isso aconteça devido ao apelo da mídia em explorar as novidades. Ferramentas e táticas que se comprovam eficazes não podem ser deixadas de lado simplesmente porque surgem outras e, consequentemente, atraem a atenção do mercado. É necessário equilíbrio no planejamento digital, investindo em novas soluções e mantendo o que sempre deu certo. Como exemplo, cito duas plataformas de uso obrigatório para qualquer empresa que pretende ter sucesso. A mais importante de todas é o Google, com suas possibilidades de buscas orgânica (SEO) e paga. O recurso de Search Engine Optimization deve representar de 30% a 50% da audiência total de um site. Só no e-commerce brasileiro, a busca orgânica é responsável por 33% de todo o tráfego gerado para as lojas virtuais. Isso significa que um terço dos e-consumidores começam suas pesquisas e realizam a tomada de decisões de compra a partir de uma busca no Google. Se a sua empresa não estiver bem posicionada e não investir da maneira correta, correrá o risco de perder todo esse público para o seu concorrente. Atualmente, a busca paga vai muito além da busca no Google em si. O Youtube é o 2º canal de pesquisa mais utilizado no mundo, e já faz parte de muitos planos de mídia. O mesmo vale para as plataformas de geolocalização, como o Waze, essencial para quem utiliza dispositivos móveis. E, falando em dispositivos móveis, existem muitas previsões de que, em 2015, mais de 50% dos acessos a sites corporativos serão via
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smartphone e tablet. Em redes sociais como Facebook, esse percentual é superior a 70%. Considero 2015 o ano que o varejo tradicional obterá melhores resultados que as empresas “apenas” virtuais. Por quê? Porque as possibilidades de ferramentas disponíveis para essas empresas são muito poderosas, invertendo o jogo das marcas líderes na era digital. Quem possui um estabelecimento comercial “de tijolos” com certeza terá condições de brigar com recursos que só eles podem usufruir. Cito duas iniciativas que mudarão o jogo: a primeira é o Google Business View, uma plataforma de tour virtual com imagens em 360º graus, disponível em buscas no Google, Google Maps e Google+. A segunda iniciativa é o forte crescimento do uso de smartphones como ferramenta de pesquisa local, seja para identificar um prestador de serviço ou empresa próxima de onde a pessoa está/habita. Já é possível medir o resultado de campanhas de mídia online com o uso do telefone. Esta mudança de comportamento do usuário, comprovado por inúmeras pesquisas e estudos, mostra que, na internet, apesar do alcance mundial, o acesso local é o que mais tem despertado o interessado dos usuários. E o crescimento é espantoso. Por isso, saiba fazer uso do poder que sua empresa pode exercer neste ambiente. O ano de 2015 esta aí e a maturidade do consumidor não permite que as empresas continuem “testando” experiências. Aposte no que funciona, mas fique de olho nas tendências. Uma empresa vencedora é aquela que sabe que resultado é a palavra-chave para chegar ao topo do mercado.
PAULO KENDZERSKI Diretor Presidente da WBI BRASIL
sumário
//site
#8
#4 #6
#12
#10
#13
#4 Google Business View e o tour em 360o #6 WBI Brasil e o café da manhã digital
#10 Publicidade na web e o novo ano #12 Serviço WBI Brasil: Mídia Online #13 Artigo: Maria Tereza Dischinger
#8 As tendências para 2015
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INOVAÇÃO máxima em buscas E m 2014, a WBI Brasil celebrou duas importantes conquistas por meio de novas parcerias com a Google. A primeira diz respeito à inovação em serviços, ao ser a primeira agência digital no Rio Grande do Sul a oferecer o Google Business View, ferramenta que permite um tour virtual em 360o de empresas dos mais variados setores: lojas, restaurantes, hotéis, entre outros. A novidade tem impacto absoluto na forma de realizar buscas online. Enquanto o Google já é o principal sistema no mundo, o Business View vai além e mostra ao internauta o que ele deve esperar do espaço físico da empresa que procura. O conjunto de fotos panorâmicas, em 360o, permite visualizar o ambiente interno do empreendimento. Imagine-se buscando um restaurante novo na sua cidade e, após chegar ao endereço indicado, descobre que o empreendimento não parece em nada com a proposta descrita no site? O Google Business View permite justamente comprovar as expectativas de quem deseja saber “como é” determinado local.
GOOGLE BUSINESS VIEW É A NOVA FERRAMENTA QUE DEVE INOVAR A MANEIRA DE APRESENTAR UMA EMPRESA DIGITALMENTE
Engana-se quem pensa que isso estraga as surpresas; muito pelo contrário: visualizar antecipadamente um empreendimento faz crescer ainda mais a vontade de conhecê-lo (como diz o ditado) “ao vivo e a cores”!
Divulgação/Google
Vídeo de apresentação do Google Business View
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Reportagem canal Record
“Quando a WBI Brasil trouxe a ideia, não pensamos duas vezes. É uma novidade da qual as empresas não conseguirão escapar. Nossas expectativas são otimistas, pois quem ainda não conhece poderá saber mais sobre o local antes de vir aqui”, apontam. Na Serra gaúcha, o turismo é um braço direito da economia. Antes de conhecer hotéis, restaurantes e comércio da região, a pesquisa online já é um hábito bastante comum entre os visitantes. Em Picada Café, o sócio-proprietário da Nordweg Igor Gaelzer viu na ferramenta Google Business View uma chance de mostrar aos consumidores onde e como é a loja de artefatos em couro, que também atua no e-commerce. “Queremos mostrar que estamos bem estruturados e isso dá uma segurança a mais na hora da compra”, afirma Gaelzer. O retorno tem sido bastante positivo, correspondendo às expectativas do empresário. Para ele, a ferramenta não apenas oferece uma chance de se diferenciar como, sobretudo, atribui mais credibilidade ao negócio. Divulgção/Google
Sem sombra de dúvidas, o Google Business View é uma excelente alavanca para os negócios. O consumidor cada vez mais exigente não dá chance a empresas não transparentes, e para crescer digitalmente é preciso manter-se atualizado sempre! “É uma excelente oportunidade para as empresas mostrarem seu ambiente, produtos e diferenciais, para um público cada vez mais conectado”, explica o diretor de Atendimento da WBI Brasil, Paulo Júnior Kendzerski. Com o intuito de apresentar o novo serviço ao público, a WBI Brasil organizou workshops para esclarecer como deve funcionar a ferramenta e de que forma ela pode agregar novos negócios à empresas dos mais variados setores e segmentos. Durante o evento, fechado para convidados, o diretor presidente da agência, Paulo Kendzerski, apresentou os principais diferencias da nova aposta da Google, e de que forma a iniciativa pode contribuir para ampliar a visibilidade dos negócios. “O workshop foi um tremendo sucesso. Empresários e gestores de Marketing de diversas empresas puderam conhecer a ferramenta detalhadamente, além de esclarecer dúvidas e obter informações sobre como utiliza-la em suas estratégicas de fixação e maior visibilidade do estabelecimento, de forma inédita e inovadora”, comenta o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski.
Na prática
Entre as primeiras empresas parceiras da WBI Brasil e que apostaram no Google Business View estão o Centro de Treinamento Funcional Time Villeroy e a La Mafia Barbearia Social Club. Ambas localizadas em Porto Alegre, o segmento de cada negócio é diferente, mas a expectativa com a nova ferramenta é igual. A filosofia do Time Villeroy é a busca por um estilo de vida saudável e feliz por meio da prática contínua de exercícios físicos. Um dos nomes à frente do centro de treinamento funcional, o sócio-proprietário e coordenador técnico da equipe de treinadores, Leonel Villeroy, é enfático: “Espero que a ferramenta aumente nossas visitas na página, além do nosso posicionamento orgânico no Google”. O educador físico acredita que, muitas vezes, um futuro aluno pode se sentir tímido em entrar no estabelecimento sem antes conhecer melhor o espaço. Agora, com a panorâmica em 360º, potenciais novos alunos poderão conhecer o centro antecipadamente. Um espaço para cuidar da beleza masculina, e que também proporciona momentos de lazer entre amigos. Esta é a proposta da La Mafia Barbearia Social Club, ideia dos sócios proprietários Lucas Siqueira e Jader Lewis. O empreendimento, localizado na zona Norte de Porto Alegre, também já realizou a sessão de fotos para o Google Business View.
Por que contratar o Google Business View? - Maior relevância no posicionamento do Google; - É possível incorporar o passeio virtual 360o no próprio site ou rede social da empresa; - Passeio virtual disponível em qualquer dispositivo (notebook, celular, tablet); - Sua empresa aberta 24 horas por dia, para o mundo todo; - Mais credibilidade para sua marca.
+ Confira os outros cases 5
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Fotos: Divulgação/WBI Brasil
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CAFÉ DA MANHÃ o conectado em 360
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o dia 5 de dezembro, a WBI Brasil recebeu um seleto grupo de empresários convidados para um evento muito especial: a primeira edição gaúcha do Google Digital Breakfast. O encontro debateu novidades no universo da publicidade online e do marketing digital. Realizado com exclusividade pela agência no Rio Grande do Sul, o Google Digital Breakfast já passou por cidades como Nova York, Vancouver, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. No “café da manhã digital”, o objetivo é apresentar soluções no ambiente da publicidade digital e, além disso, orientar marcas sobre como otimizar o uso do marketing digital na fidelização do público consumidor. “A realização deste evento inédito no Rio Grande do Sul, em parceria com o Google, consolida nosso objetivo no mercado digital de sempre oferecer serviços inovadores às empresas de nossos clientes”, afirma o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski.
A origem da iniciativa O Google Digital Breakfast nasceu no Canadá, em 2014. A partir da grande receptividade na América do Norte, a gigante do Vale do Silício 6
PRIMEIRA EDIÇÃO DO GOOGLE DIGITAL BREAKFAST NO RIO GRANDE DO SUL FOI REALIZADO COM EXCLUSIVIDADE PELA WBI BRASIL
decidiu trazer o evento também para o Brasil. “O objetivo é mostrar, aos pequenos e médios empreendedores de todo o país, a proposta de valor que têm as soluções de publicidade digital do Google”, explica a gerente de Marketing de Produto na Google Brasil, Gabriella Araújo. No Brasil, o “café da manhã digital” já foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre – na capital gaúcha, o evento foi realizado com exclusividade pela WBI Brasil. De acordo com Gabriella, a meta para 2015 é expandir a ação pelas principais cidades do Brasil. Para Gabriella, o evento garante um melhor entendimento sobre como a Google “pode fazer a web trabalhar para os empreendedores brasileiros”. Com um consumidor cada vez mais conectado, engana-se quem pensa que desenvolver a presença online e estratégias de marketing digital faz parte da realidade apenas das grandes empresas. Pelo contrário: é crucial que empreendimentos de pequeno e médio porte também tenham consciência sobre a importância dessas ações. “Acreditamos que as agências parceiras do Google (com o selo do programa Google Partners) conhecem a web como ninguém e podem
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ajudar empresas brasileiras em suas estratégias digitais.” A WBI Brasil é uma agência certificada pela Google desde 2006. Em 2015, a WBI Brasil planeja realizar edições mensais do Google Digital Breakfast, a começar pelo segundo encontro, promovido no dia 5 de fevereiro. “Ao realizar este evento em parceria com a Google, nossa intenção é oportunizar um contato mais próximo, pois nos grandes eventos nem sempre há esta oportunidade. No Digital Breakfast, existe uma forte sinergia por meio da troca de experiências, o que enriquece o encontro. Além do tradicional Café COM Internet, que em 2015 terá dez edições, o Digital Breakfast confirma nossa visão de oferecer informações necessárias e importantes ao mercado empresarial”, afirma o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski. O gerente do Centro de Treinamento e Desenvolvimento Empresarial (CTDE), Fabiano Polese, foi um dos participantes convidados: “O evento reforçou muitas coisas que estamos acostumados a ver como usuários, e conseguiu transformar nossa visão para os olhos do consumidor”.
Fabiano Polese, da CTDE
Fotos da segunda edição do evento.
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especial
O FUTURO É AGORA. Você está pronto? O começo de um novo ano é sempre um momento de lançar desafios e anunciar possíveis tendências. Se elas serão confirmadas ou não, só o tempo dirá. Contudo, as empresas sabem: para continuar relevante no mercado, a atualização constante é fundamental. Por isso, ainda que determinados acontecimentos não se concretizem, é importante acompanhar as previsões para cada setor. Em 2015, não seria diferente: nos primeiros dias de janeiro, sites, blogs, revistas e jornais anunciaram as principais tendências do ano para os mais variados cenários: econômico, mercadológico e, claro, digital. Vale destacar que o online permeia todos os setores, afinal, somos cada vez mais conectados – para não dizer totalmente. Por isso, a WBI Brasil selecionou, para esta matéria especial, os tópicos mais comentados como as principais tendências no âmbito digital, para que você e sua empresa comecem 2015 atualizados!
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AS PREVISÕES PARA 2015 JÁ ESTÃO
BATENDO À PORTA DO MERCADO. QUAIS DELAS REALMENTE SERÃO CONFIRMADAS? A MATÉRIA A SEGUIR REÚNE AS PRINCIPAIS APOSTAS DE DIFERENTES ESTUDOS E, CLARO, A OPINIÃO DA WBI BRASIL
especial
A Trendwatching, uma das principais empresas globais de pesquisa de mercado, realizou um estudo que aponta tendências em 2015 tanto para a América Latina quanto em nível mundial. Nesta matéria, separamos algumas das que consideramos mais importantes. Confira!
Tendências para a América Latina: 1. Precificação democrática
De acordo com o estudo, em 2015, os consumidores – cada vez mais envolvidos e engajados – devem elevar a precificação a um novo patamar. Na América Central e do Sul, após alguns anos de preços “flutuantes” – hora elevados demais, hora em queda – os consumidores estão mais conscientes sobre o real valor dos produtos, e a qual preço eles realmente devem ser vendidos. Em 2014, a Trendwatching apostou na ideia da “precificação empática”: descontos direcionados às necessidades específicas de cada consumidor. Este ano, a Trendwatching acredita no poder dos consumidores em ir além da precificação empática e realmente participar do processo de precificação de uma marca. Para as empresas, o envolvimento dos clientes na tomada de decisão sobre preços pode ser um voto de confiança e respeito aos consumidores.
O que esperar do digital? Ainda em dezembro de 2014, o portal ProXXIma anunciou as principais tendências do universo digital para 2015, segundo especialistas da área. Entre elas, a mídia programática: a robótica avança e, de forma precisa e eficiente, também garante maior rentabilidade às empresas. Outra aposta é o fim das barreiras entre online e offline. O que isso quer dizer? Basicamente, que chegamos ao limite da divisão entre o que entendemos por on e off, em especial no que se refere à forma de comunicar: o pensamento é um só. Agências especializadas na comunicação digital devem, cada vez mais, trabalhar de forma integrada com o offline. Da mesma forma, empresas que atuam exclusivamente no que se pode chamar de “cenário off” (como por exemplo, o varejo físico) devem avançar suas ações em direção ao digital. A responsividade é outro termo encontrado entre as possíveis tendências a serem confirmadas ao longo de 2015. Será a hora e a vez do mobile? Não há dúvidas de que o consumidor é, a cada dia, mais omnichannel, isto é, presente em diferentes canais e – por que não? – diferentes telas?
2. Marcas que aproximam consumidores
O ritmo de vida cada vez mais acelerado, em especial nos grandes centros, fez com que os habitantes dessas cidades desconhecessem seus próprios vizinhos. A rotina atarefada deixa pouco tempo para momentos de lazer. Por isso, algumas marcas têm procurado investir em produtos ou serviços que promovem a integração – e interação – entre consumidores e os espaços públicos que eles habitam (e compartilham). Já parou para pensar se sua marca contribui para manter cidadãos conectados entre si? De acordo com o estudo, quanto mais você une pessoas, mais potencial você (e sua marca) tem de ser amado.
3. Onlife management
A vida digital também exige gerenciamento. Dados do Gartner apontam que, em 2013, o crescimento nas vendas de smartphones na América Latina foi maior que em qualquer outra região. Este ano, a meta deve ser facilitar a vida dos consumidores, tanto em termos de controle quanto de conveniência – afinal, eles continuam exigentes e mantêm a expectativa de serem bem atendidos em todos os aspectos. Por isso, o desafio das marcas é auxiliar seus consumidores a fazer uso da tecnologia de forma mais produtiva, saudável e segura.
Tendências mundiais: 1. Internet das coisas (compartilhadas)
O tópico “internet das coisas” não pode mais ser taxado como novidade. É, no entanto, um tema que ainda vai dar muito que falar. Nesta pesquisa, a Trendwatching vai além da aposta nos dispositivos “usáveis”. Em outras palavras, com mais objetos conectados, novas formas de entregar valor serão desenvolvidas, e o acesso compartilhado é uma delas.
2. Marcas e governos
De acordo com o estudo, 2015 será um ano em que as marcas devem começar (ou apoiar, ou incentivar) algum tipo de campanha em prol transformação cívica. Marcas que pensam à frente do seu tempo devem estar mais comprometidas com o desafio de provocar mudanças benéficas à comunidade a qual pertencem, seja por meio de parcerias ou atuando diretamente com os cidadãos. Como exemplo, o estudo cita o case do aplicativo Easy Taxi. Em agosto de 2014, com o surto do vírus Ebola no Oeste africano, o app fez uma campanha em parceria com a marca de sabonetes Dettol, de modo a oferecer aos motoristas de táxi nigerianos lições sobre como diagnosticar e prevenir a doença, além de transmitir a mensagem também aos passageiros.
A opinião de quem entende De acordo com o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, apesar de todas as previsões, é importante ir além das tendências. É necessário, também, pensar em resultados. “Estamos próximos de comemorar 20 anos da internet no Brasil e, ao longo desse tempo, algumas ‘novidades’ que surgiram permaneceram muito eficazes. E a cada dia surgem mais possibilidades, obrigando gestores de marcas a ficarem antenados, de modo a se manterem ativos no mercado. Um enorme desafio.” Segundo Kendzerski, ter um site otimizado, por exemplo, não é mais tendência. “É a confirmação dos resultados.” Por isso, é fundamental investir de forma correta na construção de um website, pois ele será o ponto da convergência resultante de uma comunicação digital eficiente. Mas se a pauta em questão é tendências, o diretor presidente da WBI Brasil conclui: a publicidade em dispositivos móveis é irreversível para o mercado. “O consumidor está conectado 24 horas por dia, por meio do smartphone ou tablet. Essa conectividade permite maior visibilidade das marcas, além, é claro, da comunicação em tempo real”. O empresário lembra também da tendência multicanal, que ganha força no planejamento digital das marcas, ao permitir interação em tempo real (e integral) em todos os dispositivos utilizados pelos consumidores. “Quem não se adequar a esse movimento exercido plenamente pelo consumidor, ficará cada vez mais distante dele. As marcas que enxergam essas possibilidades e investem adequadamente nessa comunicação, com certeza, serão líderes amanhã.” Sendo assim, Kendzerski enfatiza: “Avalie com cuidado tudo que surge como novidade, mas nunca abandone aquilo que comprovadamente gera resultados”.
+ Acesse o artigo de Opinião completo 9
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TENDÊNCIAS PARA publicidade digital
A
pesar das notícias de que 2015 será um ano difícil para a economia, a publicidade online reserva um cenário mais que otimista. Uma pesquisa da Forrester Research afirma que, em 2016, os investimentos em publicidade online terão ultrapassado os investimentos em propaganda para televisão, nos Estados Unidos. A fatia do bolo é expressiva: 36% do orçamento. Isso significa que, enquanto a televisão representará um investimento de US$ 86 bilhões em publicidade, a publicidade online abocanhará US$ 106 bilhões. No Brasil, o cenário parece tão promissor quanto. Ao menos é o que aponta o estudo do Interactive Advertising Bureau (IAB). A pesquisa revela que as empresas nacionais devem continuar optando pela publicidade online na hora de anunciar suas marcas e campanhas. Os números comprovam: apenas no primeiro semestre de 2014, os investimentos em
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O QUE ANO DE 2015 RESERVA PARA O SETOR? OS NÚMEROS COMPROVAM: A WEB ESTÁ NO CAMINHO DE ULTRAPASSAR A TELEVISÃO COMO MAIOR ANUNCIANTE DE CAMPANHAS E MARCAS publicidade somaram mais de R$ 59,6 bilhões, um aumento de 15% em relação ao mesmo período em 2013. Deste total, 5% foram destinados à publicidade na web – sendo R$ 1 bilhão no e-commerce (pesquisa Ibope
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Media). Na opinião do diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, há dois importantes fatores responsáveis por esse crescimento. “O amadurecimento das empresas, que passaram a enxergar a web como uma ferramenta de comunicação entre marcas e consumidores, e a explosão do uso do celular em todos os momentos do cotidiano. Se antes a publicidade online impactava os consumidores na frente do computador, no trabalho ou em casa, hoje o usuário passa o dia inteiro conectado, por meio de smartphones e tablets, ampliando o tempo em que está disponível para ser impactado pelas marcas, através da publicidade.”
Mercado mobile Diferentes estudos e artigos também vêm reforçando a presença do mobile, sobretudo o m-commerce. No Brasil, o uso de smartphones para além das pesquisas e acesso às redes sociais e outros aplicativos cresce de forma contínua. Segundo a e-Bit, em 2014, a participação do m-commerce em transações no comércio eletrônico chegou a 9,7%. Entre as categorias mais vendidas, Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde ultrapassam o setor de Moda/Acessórios, com 16,2% e 14,4%, respectivamente. O mesmo estudo traz, ainda, o perfil de consumidor do m-commerce. O público feminino é a maioria (57%) e a faixa etária predominante é entre 35 e 49 anos (39%). Entre os homens, apesar de representarem 43% do público consumidor, a faixa etária é a mesma. E caso restem dúvidas sobre o potencial do mercado mobile, um levantamento feito pela IDC estima que, até 2016, o Brasil será o quarto maior mercado mundial de smartphones.
não apenas é comunicado sobre algum tipo de campanha. “O amadurecimento do mercado oferece novas possibilidades não só de plataformas e ferramentas para uma comunicação online mais efetiva e eficaz, mas também da necessidade de medir melhor os resultados dessas ações. Se antes era importante ter cliques, que vinham através da busca orgânica, do e-mail marketing e da publicidade online, hoje o essencial é ter conversão, seja ela resultado de vendas diretas no e-commerce, de ligações para as empresas ou presença num estabelecimento comercial. Em outras palavras: a internet, antes fundamental para uma operação online, hoje é questão de sobrevivência para as empresas tradicionais também”, analisa Paulo Kendzerski. Para o diretor presidente da WBI brasil, o amadurecimento das agências digitais – e também do marketing das empresas e seus executivos – demonstra que a internet passa a ser considerada como grande mídia. “Não apenas em alcance, mas, principalmente, pelos resultados das empresas, não importando se a operação é online ou offline.”
Ultrapassando a telinha em casa A televisão, importante responsável pelo “horário nobre” da publicidade – em especial no Brasil –, também deve sofrer algum impacto proveniente do aumento da injeção de verbas em publicidade na web. Com o consumidor cada vez mais conectado, uma pesquisa da Forrester Research apontou que, nos Estados Unidos, até 2016, o valor do investimento em publicidade online deve ultrapassar as verbas destinadas à TV. Traduzindo em números: em 2019, 36% do orçamento total de US$ 103 bilhões de dólares devem ser “abocanhados” pela publicidade online.
Uma questão de economia Entre o aumento de tarifas e a constante sombra da inflação, a publicidade online tende a ser favorecida pela desaceleração da economia. Quem atua no setor já identificou a tendência de marcas destinarem parte da verba antes reservada a ações offline para investir no digital. Não apenas a publicidade online pode representar um custo mais acessível – o que facilita ações de empresas de pequeno e médio porte – mas como há diferentes ferramentas que possibilitam a mensuração e o impacto de determinada campanha.
Engajamento é chave Mais do que se comunicar com o público-alvo, o grande desafio das marcas tem sido engajar o consumidor em questão. O quê, afinal, ele procura? De quê precisa? Por que optaria pela marca “x” em detrimento da opção “y”? Fidelidade é crucial, especialmente em tempos de concorrência cada vez mais acirrada (e global). Abraçar o mundo parece não ser a opção mais sábia, mas sim, valorizar quem está mais próximo de você e fazê-lo sentir parte do seu universo. Há alguns anos fala-se em CPE – Custo por Engajamento. O fenômeno começou em 2006 nos Estados Unidos, mas até 2013 ainda era pouco praticado no Brasil. Em sua essência, o CPE não deixa de ser mais uma estratégia, porém, busca ser mais direta. O resultado é o envolvimento do consumidor com a marca, a sensação de que ele faz parte das ações, e 11
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O POTENCIAL da mídia online A fronteira entre o que se considera analógico e digital, ou online e offline para alguns, está cada vez menos nítida. Isso porque o usuário – seja ele empresário ou consumidor – está sempre conectado. O que muda é o dispositivo que permite isso: pode ser via notebook, tablet ou smartphone. Mas ele está ali. Sempre. No caso das empresas, mesmo para os negócios mais tradicionais, está difícil ignorar o impacto que uma estratégia digital bem definida pode ter. Não é mais uma questão de “estar online”; é, simplesmente, uma questão de estar. Investir em mídia online é a melhor maneira de qualquer negócio – não importa segmento ou porte – triunfar na web. Como para tudo em uma empresa, também exige planejamento. É importante saber onde se está pisando, em especial no ilimitado mundo da internet.
INVESTIMENTO É CRUCIAL PARA SUCESSO NA WEB. SUA EMPRESA ESTÁ CONECTADA?
Serviço especializado Um dos principais diferenciais da WBI Brasil é o serviço de administração de campanhas de mídia online. O objetivo é tornar a presença das marcas ainda mais evidente na web. Para tanto, a agência de comunicação digital atua com planejamento e administração de mídia nas seguintes plataformas: Google Adwords, Facebook Ads, Linkedin Ads, Twitter, e também em aplicativos de geolocalização como Waze e Foursquare. “Cada vez mais a mídia online está presente no cotidiano de empresas de qualquer porte e segmento”, afirma o diretor de Atendimento da WBI Brasil, Paulo Júnior Kendzerski. Em outras palavras, é a chance de estar “aberto” 24 horas por dia, comunicando sua marca com seu público-alvo. “É uma grande oportunidade para quem consegue enxergar a mídia online como uma ferramenta de geração de leads”, acrescenta Paulo Júnior.
O time faz a diferença A WBI Brasil conta com uma equipe de analistas especialistas em mídia online; todos os profissionais possuem certificação do Google Advertising Professional (GAP). Um destaque importante: a agência de comunicação é uma das poucas no Brasil a obter a certificação empresarial pelo Google Adwords. São 15 anos de atuação no mercado da publicidade online, com mais de 500 campanhas desenvolvidas. O planejamento das campanhas de mídia online inclui a integração com Google Analytics, análise das taxas de rejeição e de conversão, bem como outras informações importantes e necessárias à empresa solicitante, de modo a atingir o resultado esperado. “O investimento em mídia online proporciona excelentes resultados não só para empresas virtuais mas também para operações tradicionais. Os consumidores estão conectados 24 horas por dia e, muitas vezes, necessitam localizar uma empresa próxima a sua casa, seu trabalho. Por isso, utilizam cada vez mais dispositivos móveis para localizar aquilo que procuram. Investir de forma adequada não é exclusividade de grandes empresas ou das que possuem verba elevada, mas sim, de todas aquelas que desejam ampliar seus negócios, sejam eles online ou offline”, explica o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski. 12
O retorno do mercado Uma das empresas atendidas pela WBI Brasil é o Centro de Treinamento Funcional Time Villeroy, de Porto Alegre. A partir do investimento em mídia online, o centro tem a possibilidade de mensurar quantos alunos por mês são captados por meio das campanhas. De acordo com Paulo Júnior, o Google se tornou um forte aliado no crescimento mensal da empresa. “Com quatro a cinco meses em novo endereço, o Google foi o maior responsável por divulgar o centro de treinamento funcional em Porto Alegre. Com mais de 150 alunos e crescendo 20% ao mês, o digital está sendo tratado como prioridade para alavancar e atingir as metas de alunos para 2015”, explica o diretor de Atendimento da WBI Brasil. Para quem está à frente da empresa, a importância deste tipo de investimento é crucial para manter-se relevante no mercado. “Para nós, digitar ‘treinamento funcional’ e estar bem posicionado é importante para disputar e permanecer na concorrência”, salienta o sócio proprietário e coordenador técnico da equipe de treinadores, Leonel Villeroy.
artigo
GERAÇÃO da conectividade*
A
principal característica dessa geração é, sem dúvida, ter crescido sob forte influência da tecnologia. O maior impacto que a internet trouxe à sociedade foi a fragmentação da atenção do consumidor. Para estes jovens, esse fator é ainda mais forte: vão da internet para o telefone, do telefone para a TV e voltam novamente para a internet. Estão habituados a mudar constantemente de tela, canal, plataforma. E todas essas mídias e conteúdos podem, ainda, ser consumidos em conjunto. Na busca por informações, percebe-se um crescimento das redes sociais enquanto as outras mídias vão perdendo espaço. Entre os jovens entrevistados, 48,6% disseram que, para se informar, acessam as redes sociais, enquanto que 44,2% informam-se pela TV. Afirma-se que a internet impactou o Marketing, pois o cliente passou a fazer escolha de quando quer consumir determinado conteúdo ou entretenimento. A decisão sobre o que será consumido teve início com o advento do controle remoto da TV e, hoje, as pessoas assumiram controle também sobre o conteúdo.
nasceram. Os administradores de sites de e-commerce devem entender claramente o que os adolescentes buscam, como mantê-los em um site e estimular a conclusão da compra, uma vez que apenas 27,1% afirmaram já ter feito compras online.
Interior do Rio Grande do Sul e outros estados brasileiros Para o ano de 2015, o Instituto Methodus está preparando a ampliação deste estudo no interior do Rio Grande do Sul para identificar as características peculiares de cada região. E, logo após, realizará o estudo em diferentes regiões do Brasil. Para ambas etapas, busca parceiros que contribuirão com conteúdos a serem investigados, tendo a possibilidade de ter acesso aos dados obtidos no estudo. *Público-alvo do estudo: jovens de 16 a 25 anos das classes socioeconômicas A, B, C e D da Região Metropolitana de Porto Alegre.
O consumidor tornou-se parte da comunicação, pois já não forma mais sua opinião somente através das propagandas. Os públicos consideram também suas experiências com uma marca ou empresa e realizam o compartilhamento de opiniões publicamente na internet, sejam elas positivas ou negativas. Os consumidores são cocriadores da imagem de marca. Os conteúdos mais compartilhados em redes sociais são os de entretenimento. Ações que incentivam o cliente a produzir conteúdo para a marca apresentam bons retornos. Para 77,4% dos jovens da Região Metropolitana de Porto Alegre, os comerciais preferidos são os engraçados e 22,2% dizem preferir os emotivos.
Perspectivas para 2015 Para o ano de 2015, prevê-se um crescimento de 20% do e-commerce no Brasil (dados da e-Bit, empresa especializada em informações do setor). Os jovens hoje são responsáveis por apenas 8,5% das compras online. O estudo Geração da Conectividade identificou que 71,0% têm conta em banco e 67,2% estão trabalhando. Estes dados se configuram como uma grande oportunidade de crescimento para os varejistas que têm o jovem como público-alvo. As empresas precisam desenvolver estratégias capazes de atrair a atenção dos compradores mais jovens, que estão acostumados com a tecnologia desde que 13
Maria Tereza Dischinger Gerente de Projetos do Instituto Methodus