Plano de mobilidade para o Campus da UFPI - Teresina

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universidade federal do piauí centro de tecnologia - departamento de construção civil e arquitetura curso de arquitetura e urbanismo disciplina planejamento urbano e regional i professora angela napoleão braz

PLANO DE MOBILIDADE PARA A CIDADE UNIVERSITÁRIA CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA ETAPA

TERESINA 2017

4 JULIANA SEPÚLVEDA KATHARYNNE NORRANA LUIZ WAGNER MATHEUS CARVALHO VANESSA CORDEIRO


INTRODUÇÃO O presente trabalho consiste na quarta etapa do estudo para elaboração de um plano diretor setorial para a cidade universitária do Campus Ministro Petrônio Portella da Universidade Federal do Piauí, localizada no bairro Ininga, cidade de Teresina. O trabalho verifica questões de mobilidade urbana como rede viária, forma urbana, modais e meio ambiente. A seguinte etapa consiste na elaboração de diretrizes e planos de ação em âmbito local para nortear futuras propostas de intervenções. As presentes conclusões realizaram-se por meio da análise dos dados levantados nas etapas anteriores embasadas por referências bibliográficas como Sérgio Buarque e os Cadernos de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) de 2007 e 2015. O produto apresentado a seguir será segmentado entre a apresentação dos cenários atual e futuro, obtidos através das Matrizes de Planejamento (FOFAs - Matriz SWOT) construídas na etapa anterior e dos objetivos encontrados através destas. As informações obtidas estão classificadas de acordo o aspecto de mobilidade urbana correspondente, facilitando assim a compreensão e abrangência das mesmas. Em seguida enumerou-se um plano de ações que busca prever soluções para os problemas dos cenários construídos, organizando-os em um gráfico que contrapõe grau de influência e dependência para determinar a relevância de cada uma das ações listadas. Dessa forma, pretende-se que o presente estudo ofereça uma base teórica para a elaboração de diretrizes que nortearão futuras intervenções na cidade UFPI, demonstrando a importância do uso do planejamento estratégico para o planejamento urbano.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO cenรกrio atual

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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL 1. Estímulo à parceria entre prefeitura universitária, prefeitura de Teresina e órgãos de gestão federal, visando melhorar a mobilidade urbana entre cidades; 2. Regulamentação do sistema de transporte na cidade universitária; 3. Padronização e melhoramento das calçadas para a cidade universitária, garantindo acessibilidade e conforto aos pedestres; 4. Estímulo à atuação de equipes especializadas em gestão e trânsito em parceria com órgãos municipais e estaduais; 5. Conscientização a respeito do uso eficiente do transporte individual;

REDE VIÁRIA 1. Melhoramento da qualidade das redes viárias, inserindo corredores para todos os tipos de modais; 2. Padronização e melhoramento das calçadas para a cidade universitária, garantindo acessibilidade e conforto aos pedestres; 3. Elaboração de rede cicloviária, contínua e integrada com as ciclovias e modais do entorno; 4. Requalificação da sinalização das vias públicas, redistribuindo os fluxos nos acessos e vias da cidade universitária; 5. Regulamentação e melhoria da qualidade das rotas não oficiais;

MODAIS 1. Integração intermodal de transportes na cidade universitária; 2. Incentivo ao uso de transporte público coletivo e não motorizado; 3. Requalificação da frota e rotas do transporte coletivo interno gratuito (Ônibus Interno); 4. Melhoria da qualidade do sistema operacional e da acessibilidade do transporte coletivo interno gratuito (Ônibus Interno); 5. Melhoria dos abrigos e pontos de ônibus para garantir o conforto e acessibilidade dos usuários;

MEIO AMBIENTE

OBJETIVOS cenário atual Analisando o confronto das características endógenas e exógenas do Cenário Atual, através da Matriz de Planejamento, criaram-se os objetivos aqui listados. Os mesmos representam as finalidades a serem alcançadas em um cenário ideal que, quando exploradas e desenvolvidas por meio de questionamentos sobre a aplicação, a localização e a execução, geram as diretrizes norteadoras do Plano de Ações. Foram considerados sete aspectos da mobilidade urbana apontados pelo PlanMob-2015 que, juntamente com os dados resultantes do diagnóstico, permitiram a elaboração das potencialidades, fraquezas, oportunidades e ameaças, cruzando-os posteriormente, de forma que as potencialidades fossem ressaltadas e as fraquezas amenizadas ou neutralizadas. O resultado deste processo também foi categorizado de acordo com as dimensões previamente citadas, com o intuito de permitir uma maior abrangência no trabalho.

1. Sombreamento de rotas para modais não motorizados; 2. Fomento ao aproveitamento de tecnologias menos poluentes e mais eficientes no transporte público;

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 1. Fomento/Incentivo ao uso e integração de transportes coletivos e não motorizados; 2. Incentivo ao uso de transporte público coletivo e não motorizado; 3. Conscientização a respeito do uso eficiente do transporte individual;

FORMA URBANA 1. Adequação e drenagem dos logradouros públicos; 2. Requalificação e expansão dos estacionamentos, incluindo os diversos modais;

ACESSIBILIDADE 1. Qualificação de passeios e logradouros públicos, incluindo sombreamento e adaptações para acessibilidade; 2. Melhoria dos abrigos e pontos de ônibus para garantir o conforto e acessibilidade dos usuários; 3. Requalificação da sinalização das vias públicas, redistribuindo os fluxos nos acessos e vias da cidade universitária;

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DIRETRIZ 1 - ELABORAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO DE TRÂNSITO E TRANSPORTE DA CIDADE UNIVERSITÁRIA Ação 1.1 - Criar órgão interno especializado em gestão de transportes e trânsito; Ação 1.2 - Firmar parcerias para atuação e investimentos de projetos com governo federal; Ação 1.3 - Redigir norma de padronização e melhoramento das calçadas e logradouros públicos para a cidade universitária; Ação 1.4 - Realizar pesquisas de demanda e viabilidade para o transporte coletivo interno gratuito; Ação 1.5 - Reformular o sistema operacional do transporte coletivo interno gratuito, expandindo rotas e frequência de viagens;

DIRETRIZ 2 - CONCEPÇÃO DE UM PROJETO DE MELHORAMENTO URBANO VIÁRIO PARA A CIDADE UNIVERSITÁRIA Ação 2.1 - Requalificar e padronizar os logradouros públicos e calçadas; Ação 2.2 - Elaborar projetos de adequação e drenagem dos logradouros públicos; Ação 2.3 - Implementar malha cicloviária, contínua e integrada com as ciclovias e modais do entorno; Ação 2.4 - Sinalizar vias públicas e acessos à cidade UFPI e seus centros de ensino; Ação 2.5 - Realizar levantamento das rotas não oficiais utilizadas por pedestres; Ação 2.6 - Redesenhar as vias entre os centros de ensino utilizando como base os levantamentos de rotas pedonais; Ação 2.7 - Criar projeto de arborização e sombreamento de vias;

PLANO DE AÇÕES cenário atual O plano de ações foi elaborado a partir de cinco diferentes diretrizes estruturadas de modo a contemplar todos os objetivos resultantes do confronto dos pontos endógenos e exógenos na Matriz de planejamento (SWOT). Logo, enumeraram-se ações a serem realizadas dentro de cada diretriz para solucionar os problemas avaliados no cenário atual, envolvendo vários aspectos da mobilidade, como organização institucional, rede viária, modais, meio ambiente, aspectos socioeconômicos, forma urbana e acessibilidade. Essas diretrizes e ações foram organizadas considerando a prioridade e relevância dos objetivos a serem cumpridos.

DIRETRIZ 3 - ELABORAÇÃO DE PLANO DE INTEGRAÇÃO INTERMODAL DE TRANSPORTES DA CIDADE UNIVERSITÁRIA Ação 3.1 - Qualificar e expandir os estacionamentos para os diversos modais; Ação 3.2 - Adequar a frota existente e adquirir novas unidades de ônibus para o transporte coletivo interno gratuito (Ônibus Interno) que contemplem todos os perfis de usuários; Ação 3.3 - Permitir o embarque de bicicletas no transporte coletivo; Ação 3.4 - Redesenhar e reformar os pontos de ônibus existentes, adequando-os aos princípios de conforto e às normas de acessibilidade; Ação 3.5 - Criar terminais de integração intermodal em pontos estratégicos da cidade universitária; Ação 3.6 - Disponibilizar aluguel de bicicletas próximo aos terminais de integração intermodal;

DIRETRIZ 4 - PLANO DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Ação 4.1 - Disponibilizar cartilha sobre mobilidade urbana sustentável e o uso consciente do transporte individual; Ação 4.2 - Criar aplicativo de caronas exclusivo para a população universitária; Ação 4.3 - Promover projetos de extensão para o estudo de tecnologias menos poluentes e mais eficientes para o transporte público; Ação 4.4 - Utilizar as Semanas do Calouro realizadas pelos cursos para promover atividades de responsabilidade social e conscientização;

DIRETRIZ 5 - PROGRAMA DE GRATUIDADE E REDUÇÃO DE TARIFAS DO TRANSPORTE COLETIVO Ação 5.1 - Cadastrar estudantes especificando origem-destino, linhas de ônibus que atendam à UFPI e número de viagens; Ação 5.2 - Conceder gratuidade no uso do transporte público coletivo para estudantes da UFPI nos dias úteis, com limite de viagens; Ação 5.3 - Conceder redução de tarifa do transporte público coletivo para docentes da UFPI;

como? o que?

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AÇÕES PRIORITÁRIAS médio prazo

grau de importância

AÇÕES ESTRATÉGICAS longo prazo • Ação 1.1 - Criar órgão interno especializado em gestão de transportes e trânsito; • Ação 1.3 - Redigir norma de padronização e melhoramento das calçadas e logradouros públicos para a cidade universitária; • Ação 1.5 - Reformular o sistema operacional do transporte coletivo interno gratuito, expandindo rotas e frequência de viagens; • Ação 2.7 - Criar projeto de arborização e sombreamento de vias; • Ação 5.1 - Cadastrar estudantes especificando origem-destino, linhas de ônibus que atendam à UFPI e número de viagens; • Ação 5.2 - Conceder gratuidade no uso do transporte público coletivo para estudantes da UFPI nos dias úteis, com limite de viagens; • Ação 5.3 - Conceder redução de tarifa do transporte público coletivo para docentes da UFPI;

• Ação 1.2 - Firmar parcerias para atuação e investimentos de projetos com governo federal; • Ação 2.3 - Implementar malha cicloviária, contínua e integrada com as ciclovias e modais do entorno; • Ação 2.4 - Sinalizar vias públicas e acessos à cidade UFPI e seus centros de ensino; • Ação 3.2 - Adequar a frota existente e adquirir novas unidades de ônibus para o transporte coletivo interno gratuito (Ônibus Interno) que contemplem todos os perfis de usuários; • Ação 3.3 - Permitir o embarque de bicicletas no transporte coletivo; • Ação 3.4 - Redesenhar e reformar os pontos de ônibus existentes; • Ação 3.5 - Criar terminais de integração intermodal em pontos estratégicos da cidade universitária; • Ação 3.6 -Disponibilizar aluguel de bicicletas próximo aos terminais de integração intermodal; • Ação 4.2 - Criar aplicativo de caronas exclusivo para a população universitária; • Ação 4.3 - Promover projetos de extensão para o estudo de tecnologias menos poluentes e mais eficientes para o transporte público; • Ação 4.4 - Utilizar as Semanas do Calouro realizadas pelos cursos para promover atividades de responsabilidade social e conscientização;

AÇÕES INÓCUAS podem ser ignoradas

AÇÕES PALIATIVAS curto prazo

• Ação 1.4 - Realizar pesquisas de demanda e viabilidade para o transporte coletivo interno gratuito; • Ação 2.2 - Elaborar projetos de adequação e drenagem dos logradouros públicos; • Ação 2.5 - Realizar levantamento das rotas não oficiais utilizadas por pedestres;

• Ação 2.1 - Requalificar e padronizar os logradouros públicos e calçadas; • Ação 2.6 - Redesenhar as vias entre os centros de ensino utilizando como base os levantamentos de rotas pedonais; • Ação 3.1 - Qualificar e expandir os estacionamentos para os diversos modais; • Ação 4.1 - Disponibilizar cartilha sobre mobilidade urbana sustentável e o uso consciente do transporte individual;

grau de urgência

RELEVÂNCIA DAS AÇÕES cenário atual O planejamento deve admitir uma visão estratégica, sendo substancial ordenar as ações, distinguindo o urgente do importante. Concluído o plano de ações foi criada uma matriz de relevância, na qual estabeleceram-se relações de urgência e importância entre as ações propostas. Ao lado podemos observar um sistema de coordenadas onde as urgências correspondem ao eixo das abcissas, e a importância ao eixo das ordenadas. Cada ação estabelecida através das diretrizes se localiza em um determinado quadrante do gráfico, segundo o grau de urgência e importância que tem, constatando-se assim uma ordem de prioridade para a implementação destas, classificando-as em inócuas, paliativas, estratégicas e prioritárias. Segundo Buarque (1999), as ações que se situam no quadrante I têm alto grau de importância e pouca urgência, são estratégicas. As ações do quadrante II têm também alto grau de importância, mas têm também alta urgência, são prioritárias. Estas ações geralmente se voltam para a administração de crises herdadas do passado, merecendo, portanto, iniciativas imediatas para evitar o estrangulamento a curto prazo e os desdobramentos de médio e longo prazos. As ações do quadrante III têm baixa importância e baixa urgência, são inócuas, podendo ser ignoradas para que não se gaste energia atuando sobre o supérfluo. Finalmente, as ações do quadrante IV têm baixa importância e alta urgência, são paliativas, portanto, não são determinantes do futuro, mas a curto prazo tendem a maquiar o problema, porém não o eliminam através da origem. quando?

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO cenรกrio futuro

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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL 1. Arrecadação de recursos provenientes de órgãos externos para a manutenção da infraestrutura e gestão de transportes da UFPI; 2. Captação de recursos provenientes da iniciativa privada para financiar o investimento em modais menos poluentes (ou deslocamento interno); 3. Planejamento do sistema operacional dos terminais de integração intermodal;

REDE VIÁRIA 1. Criação de rotas que contemplem diversos modais, sombreadas e adequadas às normas de acessibilidade, integrando a rede viária da cidade UFPI com o entorno; 2. Regulação do fluxo de veículos motorizados no interior da cidade universitária;

MODAIS 1. Expansão da rota do Ônibus Interno utilizando-se da rede viária do Campus integrada com a rede da cidade de Teresina; 2. Favorecimento do uso de modais não motorizados para locomoção fora da UFPI, evitando o uso de modais motorizados dentro da cidade UFPI; 3. Inserção de novos modais de transporte na cidade universitária; 4. Autonomia do sistema de transporte coletivo interno;

OBJETIVOS cenário futuro Avaliaram-se as implicações estratégicas do Cenário Atual construído além das tendências internas e os impactos externos, analisando as consequências da realização dos objetivos criados como direcionadores de mudanças, e a implantação das diretrizes obtidas criando, assim, um Cenário Futuro. Foram considerados sete aspectos da mobilidade urbana apontados pelo PlanMob-2015 que, juntamente com a análise do cenário futuro, permitiram a elaboração das potencialidades, fraquezas, oportunidades e ameaças, cruzando-os posteriormente, de forma que as potencialidades fossem ressaltadas e as fraquezas amenizadas ou neutralizadas. O resultado deste processo também foi categorizado de acordo com as dimensões previamente citadas, com o intuito de permitir uma maior abrangência no trabalho. Observa-se, então, que apenas os aspectos mais influentes entre si permanecem relevantes dentre os objetivos a serem alcançados na construção do plano de ações para o Cenário Futuro.

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DIRETRIZ 1 - AMPLIAÇÃO DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS E INVESTIMENTOS PARA A CIDADE UNIVERSITÁRIA Ação 1.1 - Estabelecer parcerias entre a gestão interna e iniciativas privadas, para diminuir a dependência de investimentos governamentais; Ação 1.2 - Aumentar a arrecadação por meio de concessão de licenças de uso comercial de espaços do campus; Ação 1.3 - Ampliar serviços oferecidos para corporações públicas e privadas, adentrando no ramo de consultorias;

DIRETRIZ 2 - ADEQUAÇÃO DO PLANO OPERACIONAL DO SISTEMA DE TRANSPORTE INTERNO E DOS TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO INTERMODAL Ação 2.1 - Estabelecer os modais operantes em cada Terminal de Integração Intermodal; Ação 2.2 - Organizar horários do transporte interno de acordo com o transporte público advindo de outros locais, evitando a sobrecarga temporária do terminal; Ação 2.3 - Expandir a rota do Ônibus Interno Gratuito para locais do entorno imediato da cidade universitária;

DIRETRIZ 3 - INSERÇÃO DE NOVOS MODAIS QUE FACILITEM O DESLOCAMENTO NA CIDADE UFPI Ação 3.1 - Realizar estudos de viabilidade e demanda para a escolha do modal mais adequado ao cenário do campus, levando em consideração seu caráter coletivo e menos poluente; Ação 3.2 - Captar recursos para financiar o investimento em infraestrutura e equipamentos necessários; Ação 3.3 - Implantar novo sistema de transporte;

PLANO DE AÇÕES cenário futuro O plano de ações foi elaborado a partir de diferentes diretrizes estruturadas de modo a contemplar todos os objetivos resultantes do confronto dos pontos endógenos e exógenos na Matriz de planejamento (SWOT). Estes pontos foram obtidos através da avaliação das consequências do plano de ações idealizado para o cenário atual considerando que no futuro todas estas diretrizes tenham sido concretizadas. Logo, enumeraram-se ações a serem realizadas dentro de cada diretriz estabelecida para o cenário futuro objetivando prever soluções para problemas futuros. Essas diretrizes e ações foram organizadas considerando a prioridade e relevância dos objetivos a serem cumpridos de acordo com os aspectos relacionados, como organização institucional, rede viária, modais, meio ambiente, aspectos socioeconômicos, forma urbana e acessibilidade.

como? o que?

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AÇÕES ESTRATÉGICAS longo prazo

AÇÕES PRIORITÁRIAS médio prazo

• Ação 1.2 - Aumentar a arrecadação por meio de concessão de licenças de uso comercial de espaços do campus;

• Ação 1.1 - Estabelecer parcerias entre a gestão interna e iniciativas privadas, para diminuir a dependência de investimentos governamentais;

• Ação 1.3 - Ampliar serviços oferecidos para corporações públicas e privadas, adentrando no ramo de consultorias;

grau de importância

• Ação 2.2 - Organizar horários do transporte interno de acordo com o transporte público advindo de outros locais, evitando a sobrecarga temporária do terminal; • Ação 3.2 - Captar recursos para financiar o investimento em infraestrutura e equipamentos necessários;

AÇÕES INÓCUAS podem ser ignoradas

• Ação 2.1 - Estabelecer os modais operantes em cada Terminal de Integração Intermodal; • Ação 2.3 - Expandir a rota do Ônibus Interno Gratuito para locais do entorno imediato da cidade universitária; • Ação 3.3 - Implantar novo sistema de transporte;

AÇÕES PALIATIVAS curto prazo • Ação 3.1 - Realizar estudos de viabilidade e demanda para a escolha do modal mais adequado ao cenário do campus, levando em consideração seu caráter coletivo e menos poluente;

RELEVÂNCIA DAS AÇÕES cenário futuro Concluído o plano de ações foi criado um diagrama de relevância, na qual estabeleceram-se relações de importância e urgência entre as ações propostas para o futuro. Ao lado podemos observar um sistema de coordenadas onde as urgências correspondem ao eixo das abcissas, e a importância ao eixo das ordenadas. Cada ação estabelecida através das diretrizes se localiza em um determinado quadrante do gráfico, segundo o grau de urgência e importância que tem, constatando-se assim uma ordem de prioridade para a implementação destas, classificando-as em inócuas, paliativas, estratégicas e prioritárias. Segundo Buarque (1999), as ações que se situam no quadrante I têm alto grau de importância e pouca urgência, são estratégicas. As ações do quadrante II têm também alto grau de importância, mas têm também alta urgência, são prioritárias. Estas ações geralmente se voltam para a administração de crises herdadas do passado, merecendo, portanto, iniciativas imediatas para evitar o estrangulamento a curto prazo e os desdobramentos de médio e longo prazos. As ações do quadrante III têm baixa importância e baixa urgência, são inócuas, podendo ser ignoradas para que não se gaste energia atuando sobre o supérfluo. Finalmente, as ações do quadrante IV têm baixa importância e alta urgência, são paliativas, portanto, não são determinantes do futuro, mas a curto prazo tendem a maquiar o problema e não eliminar a origem.

grau de urgência

quando?

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BIBLIOGRAFIA

BUARQUE, Sérgio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de planejamento. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. 4e. 177 p. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana. PlanMob: construindo a cidade sustentável. Brasília: 2007. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. PlanMob: caderno de referência para elaboração de plano de mobilidade urbana. Brasília: 2015 MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Caderno de Referência para elaboração de: plano de mobilidade por bicicleta nas cidades. Brasília: 2007.

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