Cartilha de Caminhabilidade em Criciúma

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CAMINHABILIDADE CAMINHABILIDADE EM CRICIÚMA

IR e VIR

DIREITO DE TODOS


REALIZAÇÃO: Universidade do Extremo Sul Catarinense Reitor: Antônio Milioli Filho Vice-Reitor e Pró - Reitor Acadêmico: Gildo Volpato Curso de Arquitetura e Urbanismo Coordenador: Jorge Luiz Vieira


Índice

Apresentação - 03 Acessibilidade espacial - 06 Restrições espaciais - 07 Barreiras nas calçadas - 09 Dimensões e características - 10 Área central de Criciúma - 11 Avaliação das calçadas - 12 Preferência dos pedestres - 13 Parecer dos técnicos - 14 Índice de caminhabilidade - 15 Índice de prioridade - 16 Problemas encontrados - 17 Como construir sua calçada - 21 Bibliografia utilizada - 26

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Apresentação

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Você já precisou andar a pé nas calçadas em sua cidade? Você conhece ou tem algum conhecido com deficiência? Já se machucou ou teve sua possibilidade de movimento restringida em função de algum acidente? Se em alguma destas duas perguntas sua resposta for afirmativa, então, você sabe as condições precárias que se encontram as calçadas em nossas cidades! Mas você já parou para pensar em como estas calçadas poderiam ser melhores? Bem, isso é o que esta cartilha propõe explicar.

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Apresentação

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Primeiramente, é preciso compreender os principais problemas que as pessoas enfrentam ao andar pela cidade, considerando a diversidade humana, seja em relação a idade, sexo, altura e demais características físicas. Uma pessoa muito alta, por exemplo, pode bater com a cabeça em um galho de árvore que esteja próximo a sua altura. Uma calçada com qualidade deve ser utilizada por todas as pessoas e deve comportar a demanda de fluxo a qual está submetida. A Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC e a Prefeitura Municipal de Criciúma desenvolveram uma pesquisa de extensão com a intenção de avaliar as condições de caminhabilidade das calçadas em Criciúma, para identificar os principais problemas e propor algumas sugestões de acessibilidade e caminhabilidade. A pesquisa avaliou 402 calçadas, compreendidas próximas ao anel viário central, englobando, também, o terminal urbano de transporte. Para o levantamento dos dados qualitativos e quantitativos estão participando 15 alunos, dos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, psicologia, ciência da computação e história, além de 4 professores do curso de arquitetura e urbanismo e um pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O papel da Universidade neste sentido é colaborar com a produção do conhecimento técnico e envolver os acadêmicos em iniciativas práticas em prol da acessibilidade espacial.

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Apresentação

A pesquisa procurou identificar o índice das condições de caminhabilidade de cada calçada analisada, indicando não apenas aquelas com maiores problemas frente ao deslocamento de pedestres, mas também, aquelas que necessitam maior prioridade de manutenção e cuidado em relação à acessibilidade conforme a quantidade de pedestres que a utiliza. Para isto, foi necessário: uma contagem do fluxo de pedestres, para identificar a quantidade de pessoas que necessitam andar a pé nas calçadas da cidade; um levantamento dos atratores, ou seja, das características das edificações que essas calçadas dão acesso sendo, na maioria das vezes, o início e fim das viagens a pé, pois uma edificação residencial não atrai tanto as pessoas quanto uma edificação comercial; uma análise de medidas de desempenho, que trata-se da avaliação qualitativa das condições das calçadas em relação ao seu conforto, manutenção, atratividade, segurança e segurança pública; levantamento das dimensões das calçadas e das portas que tem acesso para as mesmas. A cartilha apresenta, ainda, um capítulo com exemplos dos problemas atuais das calçadas em Criciúma e sugestões de como melhorar as condições de acessibilidade e construir calçadas acessíveis a todos.

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Acessibilidade Espacial

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Pensar na acessibilidade espacial é extremamente importante para que se permita a participação de todos nos mais diversos espaços e atividades. A partir da Constituição de 1988 têm-se buscado promover a igualdade de todos, garantindo o direito de ir e vir. Mas, para isso é necessário que os espaços internos e externos sejam acessíveis a todos e livre de barreiras. Acessibilidade espacial refere-se, portanto, à possibilidade de participação e uso dos espaços por todas as pessoas em condições de igualdade e sem discriminação, proporcionando a inclusão social, “[...] significa poder chegar a algum lugar com conforto e independência, entender a organização e as relações espaciais que este lugar estabelece, e participar das atividades que ali ocorrem fazendo uso dos equipamentos disponíveis”(DISCHINGER; BINS ELY et al, 2004). Entretanto, as pessoas são diferentes entre si, e portanto, suas necessidades em relação aos espaços são distintas. Os idosos, por exemplo, possuem baixa visão e podem confundir os desenhos escuros das calçadas com buracos. Pessoas em cadeiras de rodas necessitam de superfícies lisas e sem degraus para se deslocar. Para se pensar na qualidade das calçadas deve-se considerar a diversidade de usuários, pois todas as pessoas utilizam as calçadas em algum momento de seu dia.

Receio do desenho de piso em pedra portuguesa

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Restrições

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Quando se fala em acessibilidade o primeiro pensamento é nas pessoas com deficiência, no entanto, o importante a ser considerado ao se projetar ou construir calçadas não são as características físicas das pessoas, e sim suas necessidades ou restrições. A expressão deficiência refere-se à uma modificação ou ausência de alguma característica a nível físico-funcional no organismo humano, e sua classificação é definida pela Organização Mundial de Saúde. E, [...] “restrição corresponde à dificuldade/limitação que uma pessoa possa ter em realizar atividades, dadas suas condições físicas aliadas as características dos ambientes”. Como o importante é conhecer as restrições que as pessoas enfrentem nos espaços, deve-se compreender sua classificação, que Oliveira (2006) classificou em cinco categorias:

Restrições na percepção sensorial. Dificuldades de obtenção de estímulos a partir dos sistemas sensoriais (visual, auditivo, palato-olfativo, háptico e orientação). Ex: Uma pessoa cega pode se acidentar ao se locomover em calçadas em situações precárias, desniveladas, sem piso tátil e sem uma faixa livre de mobiliários e placas.

Restrições em atividades de comunicação Referem-se ás dificuldades de comunicar-se socialmente através da fala ou da utilização de códigos, devido ás características do meio ambiente. Ex: Uma pessoa surda-muda pode não encontrar seu destino em função da falta de placas informativas de localização.

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Restrições

Restrições no processo cognitivo: Dificuldades no tratamento das infomações espaciais ou interpessoais para realizar atividades que requerem compreensão, aprendizado e tomada de decisão. Ex: Uma pessoa com dislexia que não consegue compreender placas com informações apenas escritas, sem figuras.

Restrições em atividades físico - motoras: Impedimento ou às dificuldades para realizar atividades que dependem de força física, coordenação motora, precisão, mobilidade ou alcance. São as restrições mais comuns das pessoas nas calçadas. Ex: Uma pessoa em cadeira de rodas não consegue se locomover em calçadas desniveladas, com pisos escorregadios e sem uma largura mínima de 80cm.

Restrições múltiplas: Esta restrição ocorre quando há a associação de duas ou mais das restrições anteriormente citadas, este caso acontece geralmente pela idade. Ex: Um idoso pode apresentar dificuldades para se locomover em calçadas muito íngremes e não consiga diferenciar as laterais de calçadas com a mesma cor da via veicular.

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Barreiras nas calçadas

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Para que a inclusão seja efetiva os espaços devem ser livres de barreiras, ou seja, sem elementos que prejudiquem o deslocamento, a percepção e o uso dos espaços. Dischinger e Bins Ely et al (2004) classifica estas barreiras em: Barreiras Físicas São elementos físicos ou de configuração do espaço que prejudicam a acessibilidade dos mais diversos tipos de pessoas, causado-lhes restrições. Estas barreiras podem ser fixas que não se modificam ao longo do tempo, como mobiliários ou edificações ou dinâmicas que podem estar presentes temporariamente nas calçadas, como placas comerciais ou vendedores ambulantes (OLIVEIRA, 2006).

Barreiras Informativas São elementos arquitetônicos (vias, edificações, espaços livres, etc.); elementos de informação adicional (placas, mapas, etc.) e elementos de informação verbal (interpessoal) que prejudicam ou impedem a compreensão do espaço para se apropriar ou deslocar nos ambientes, de forma independente (OLIVEIRA, 2006).

Barreiras atitudinais Correspondem as ações ou atitudes das pessoas nas relações sociais ou com o espaço que possam dificultar a inclusão e a participação de outros na sociedade. Muitas vezes o preconceito ou o individualismo pode prejudicar a acessibilidade das pessoas(OLIVEIRA, 2006). Carro na calçada, com espaço do outro lado da rua para estacionamento

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Dimencões e Características Pessoa com andador

Pessoa com cadeira de rodas

90c

cm

80c

m

m

Pessoa com carrinho de bebê

0 12

Pessoa com muletas

m

c 20

1 70c

90c

m

m

Idoso com bengala

Cego com bengala

cm

75

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75

cm


Área central de Criciúma

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A área analisada compreende 402 calçadas, na região central de Criciúma.

Terminal de Transportes urbanos Av. Centenário Anel Viário Central

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Avaliação das calçadas

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A metodologia utilizada para avaliação das condições de caminhabilidade na cidade de Criciúma foi desenvolvida por Dr. Arq. Urb. Fábio Lúcio Lopes Zampieri. Esta metodologia busca correlacionar diversos fatores que qualificam as calçadas, considerando a preferência dos usuários, o parecer dos técnicos e analisando as reais necessidades em função dos pedestres que as utilizam. O modelo urbano proposto retrata que o fluxo de pedestres deve levar em consideração: - As características físicas do passeio (quantitativa e qualitativamente). - As características morfológicas da cidade (que se refere ao ambiente urbano onde ocorre o movimento). O modelo proposto utiliza teorias existentes que tiveram seus métodos comprovados cientificamente através de outras pesquisas e que já tenham sido implementadas; Para o processamento dos dados optou-se por utilizar as Redes Neurais Artificiais (RNA), ou seja: Os atributos incorporados são relacionados na estrutura interna do modelo e não apoiam-se em regras específicas, mas sim em um conjunto de dados treinados em paralelo. Não existem regras definindo o comportamento das variáveis, somente a base teórica da qual elas se originaram aplicadas no modelo.

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Fatores

Preferência dos pedestres

Atratividade ( ) Calçadas em ambientes agradáveis e bem cuidados, ao lado de praças, residências bonitas e comércio com vitrines interessantes.

Conforto ( ) Calçadas largas, livres de obstáculos e sem desníveis (degraus).

Segurança ( ) Calçadas sem entrada para garagens ou estacionamentos e com faixas de segurança e sinaleiras para atravessar a rua.

Manutenção ( ) Calçadas que não sejam lisas nem escorregadias, em ótimo estado de conservação e limpas.

Segurança Pública ( ) Calçadas em locais com boa visibilidade, movimentados, seguros e com policiamento na área.

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O peso de cada variável é fornecido pelos próprios usuários ao responder um questionário onde avaliam as variáveis duas a duas (avaliação par-apar), distribuindo uma nota entre as duas variáveis por vez. Com as notas são encontrados os pesos que serão atribuídos a cada uma das variáveis, através de processos estatísticos, (método da soma constante) com a soma de todas as variáveis sendo equivalente a um (Khisty, 1994; Ferreira e Sanches, 2001; Zampieri, 2006).


Parecer dos técnicos Atratividade

Conforto

Segurança

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14 Manutenção

Segurança Pública


Índice de Caminhabilidade

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O IC foi obtido pela opinião dos pedestres, que ponderou a avaliação dos técnicos e as necessidades descobertas pelo modelo.

179

180

170

160 140 120 100 80 60

28

40

8

20

14

3

0 A

B

C

D

E

F

Dixon (1996) recomenda que as calçadas com maior fluxo tenham obrigatoriamente desempenho melhor, A e B, enquanto as demais são admitidos desempenho menor, como C e D. Diferentemente não é admitido muito baixo como E e F.

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Índice de prioridade

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É um cálculo que identifica a prioridade para qualificar as calçadas que tenham um maior fluxo e uma menor qualidade.

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Problemas encontrados

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Presença de lixeira e postes numa área de difícil circulação. Desnível na calçada com degraus elevados impedem uma pessoa em cadeira de rodas de se deslocar.

Calçada abaixo da altura da via veicular, torna a calçada insegura, permitindo que os carros possam utilizá-la. Em dias de chuva mantém a água empoçada na área de circulação. Mudança de largura das calçadas podem causar confusão no pedestre, que ora está numa calçada larga, ora em uma que só circula uma pessoa de cada vez

A rampa de acesso a garagem cria um desnível na calçada. Presença de vegetação na área de circulação. Circulação de pedestres rebaixada em função da entrada de carros. O correto seria o carro subir na calçada, para acessar a garagem, pois assim diminuiria a velocidade.

Rebaixamento do meio-fio e piso guia apenas de um lado da calçada.

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Problemas encontrados

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Calçada na mesma altura da via veicular não protege o pedestre dos veículos.

Carros estacionados na calçada prejudicam o deslocamento.

Elementos de concreto para evitar a entrada de veículos na calçada, podem causar quedas de pessoas distraídas ou com baixa visão.

Suporte do semáforo atrapalhando a circulação da calçada, impede que uma pessoa em cadeira de rodas se desloque na largura restante.

Falta de piso alerta nos acessos de veículos.

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Problemas encontrados

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Mobiliário urbano atrapalhando a circulação na calçada, podendo causar acidentes.

Falta piso alerta para demarcar a projeção do mobiliário. Travessia de vias sem rebaixamento de meio-fio.

Pintura da faixa de segurança apagada

Calçadas com larguras diferentes necessitam mudança de direção do piso guia.

Piso guia colocado no sentido contrário ao movimento

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Como Construir sua calçada PISOS Todos os pisos devem ser regulares, firmes à terra, sem desníveis, antiderrapantes e antireflexo.

Piso guia Serve para guiar o cego, e seu percurso deve estar livre de obstáculos

Fonte: ABNT, 2004

Piso alerta Serve para alertar as pessoas cegas dos obstáculos no caminho, como mobiliários por exemplo.

Fonte: ABNT, 2004

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Como Construir sua calçada

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FAIXAS DE CIRCULAÇÃO As faixas de circulação devem ser livre de obstáculos e com largura ideal de 1,80 cm, dimensão ideal para duas cadeiras de rodas. As faixas de mobiliários devem estar demarcadas com piso diferenciado e separadas da faixa de ciruclação

FAIXAS DE EDIFICAÇÕES As faixas de edificações devem estar recuadas das calçadas, evitando que janelas se abram na direção da calçada, na altura do observador.

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Como Construir sua calçada

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MOBILIÁRIOS Todos os mobiliários devem estar demarcados com piso alerta ao redor, em sua extensão e projeção.

TRAVESSIA DE VIAS VEICULARES As travessias de pedestres devem ser acessíveis. Podem ter rampas em direção a rua, com inclinação adequada ou a travessia pode estar elevada na mesma altura da calçada, funcionando como redutor de velocidade.

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Como Construir sua calçada

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Vias Locais - Devem ter ao menos um lado da via acessĂ­vel.

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Como Construir sua calçada

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Vias do Anel Viário - devem ter as duas calçadas acessíveis

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Como Construir sua calçada

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Avenida Centenário - devem ter todas as calçadas acessíveis

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Bibliografia Utilizada

26

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050/2004Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; et al. Desenho universal nas escolas: acessibilidade na rede municipal de ensino de Florianópolis. Florianópolis: UFSC, Prefeitura Municipal de Florianopolis, 2004. 190p. DIXON, L. B. (1996). Bicycle and Pedestrian Level-of-Service Performance Measures and Standards forCongestion Management Systems. Transportation Research Record 1538, TRB. p. 1 - 9. DORNELES, Vanessa GoulartT; Acessibilidade para idosos em áreas livres públicas de lazer. Florianópolis, 2006. 1 v.Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. FERREIRA, M. A. G. e S. P. Sanches (2001) Índice de Qualidade das Calçadas - IQC. Revista dos Transportes Públicos. Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP, Ano 23, n.91, São Paulo. IBGE (1998) Dados sobre exercício físico. Indicadores sociais. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. On-line, Disponível em: http://www.sempreenforma.com.br /vidasaudavel/ infogeral/ Dadosibgeexerc-fisic.html em novembro de 2005. KHISTY, C. J. (1994) Evaluation of Pedestrian Facilities: Beyond the Level of Service Concept, Transportation Research Record 1438. TRB, National Research Council, Washington D.C. OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias Aguiar de; Acessibilidade espacial em centro cultural estudo de casos. Florianopolis, 2006. 1 v.Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo ZAMPIERI, F. L. (2006) Modelo Estimativo de Pedestres Baseado em Sintaxe Espacial, Medidas de Desempenho e Redes Neurais Artificiais. Dissertação de mestrado. UFRGS, Porto Alegre.

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Responsáveis Organizadores: Vanessa Goulart Dorneles e Fábio Lúcio Lopes Zampieri. Textos: Fábio Lúcio Lopes Zampieri, Fernanda Vilaça, Manuela Vilaça da Costa, Vanessa Goulart Dorneles. Diagramação: Cleder Freitas Luciano, Fábio Lúcio Lopes Zampieri e Vanessa Goulart Dorneles. Croquis: Cleder Freitas Luciano, Gabriel Pereira Goulart.e Leonardo Cardoso de Souza. Fotos: Ana Cláudia Böer Breier, Cleder Freitas Luciano, Fábio Lúcio Lopes Zampieri, Gabriel Pereira Goulart, Marcos Sardá Vieira e Vanessa Goulart Dorneles. PESQUISA DE AVALIAÇÃO: Coordenadores: Fábio Lúcio Lopes Zampieri, Vanessa Goulart Dorneles. Professores Unesc: Adriana Fabre Dias, Ana Cláudia Böer Breier, Marcos Sardá Vieira. Acadêmicos Unesc: Adriana Rossi, Albert Teixeira Cardoso, Cleder Freitas Luciano, Débora Zomer Pereira, Gabriel Pereira Goulart, Gabriela Gomes Tiscoski, Guilherme Benedet, Ítalo Rafael Martinhago De Luca, Jacinta Milanez Gislon (coordenadora), Leonardo Cardoso de Souza, Michelle Ribeiro(coordenadora), Moniqueli Pereira Martins, Patrícia Vieira, Roberto Tortorella Monteiro, Rúbia Carminatti Peterson.


IR e VIR

CAMINHABILIDADE DIREITO DE TODOS Realização

Prefeitura de

CRICIÚMA

Universidade do Extremo Sul Catarinense

ARQUITETURA & URBANISMO


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