VemTambem - Setembro 2017

enoturismo

a rota do vinho no sertão ilhas gregas UM cruzeiro que contempla cenáriosicónicos da europa

entrevista governador do ceará, camilo santana

Velho conheça os encantos e bençãos do rio que se deita pelo nordeste

chico

TURISMO CULTURAL EM FORTALEZA, LONDRES, PARIS, STRASBOURG E MUITO MAIS...

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EDITORIAL Há uma superstição no meio editorial que uma revista pode considerar-se estável no mercado se conseguiu chegar à marca de sete edições. Com a oitava capa da VemTambém saindo da editoria, temos o orgulho de afirmar que ultrapassamos com sucesso está marca. Há quase dois anos, tanto em nossas páginas quanto em nosso site, leitores tem usado as dicas da nossa redação para guiarem suas férias, trocar impressões e apreciarem as belezas que selecionamos com muito cuidado para nossos leitores.

Esse espírito de aventura e informação é o que nos guiou em uma jornada pelas margens do Velho Chico. Foi uma semana inteira de captação de imagens, conversas e troca de sentimentos entre nossa equipe e as águas do Rio São Francisco, o maior rio genuinamente brasileiro.

A partir de Fortaleza, onde nossa equipe trabalha, foram mais de 3.000km rodados de carro, passando pelos estados do Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além de um pedacinho da Paraíba, apreciando as belezas da típica cultura ribeirinha e conhecendo as riquezas culturais, econômicas e humanas que o rio plantou no meio do Nordeste.

Esta edição fecha um ciclo de 3 revistas que percorreram rotas atravessando todos os estados nordestinos. Com ela, temos o orgulho de dizer que, definitivamente, ficamos experts no turismo da região. É um ponto importante para nossa equipe e um momento que esperávamos chegar desde que a revista decidiu ampliar os horizontes em abril deste ano.

Esperamos de coração que você se sinta à vontade e compelido a visitação de qualquer um dos destinos citados aqui, em especial às cidades que nos acolheram tão gentilmente em nosso passeio pelos caminhos do Velho Chico. Não por coincidência, mas por iluminação sagrada talvez, essa edição da VemTambém saiu no dia 04 de outubro, dia de São Francisco, o protetor do rio. É sob as suas bençãos que conseguimos finalizar mais esta empreitada. É um prazer e uma honra poder servir de incentivo a todos os viajantes que desejam conhecer mais do Nordeste e do Mundo através de nossas páginas.

Boa leitura!

Valdir e Samara Fernandes

Diretores da Revista VemTambém

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ÍNDICE 22 VELHO CHICO Em uma matéria especial, feita à beira de suas águas, a equipe da Revista VemTambém explorou os encantos da região do Velho Chico e apresenta, nesta edição, uma reportagem especial cobrindo os pontos mais bonitos da passagem do rio pelos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

PERNAMBUCO

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PARAÍBA

RIO GRANDE DO NORTE

56 ENOTURISMO

68 CAMBOINHA

CEARÁ

MARANHÃO

PIAUÍ

78 TURISMO CULTURAL DE FORTALEZA

88 CHAPADA DAS MESAS

112 BARRA GRANDE

74 CASTELO POTIGUARES

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VEMTAMBÉM NORDESTE 94

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PATRÍCIA JEREISSATE E SUA EXPERIÊNCIA NA CAPITAL FRANCESA

FRANCISCO CAMPÊLO

A VIAGEM DA MINHA VIDA:

98 GASTRONOMIA: STRASBOURG 104

ENTREVISTA:

CAMILO SANTANA (GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ) 108

INTERCÂMBIO:

OS SETE MELHORES MUSEUS DO NORDESTE

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GALERIA KIDS

132

BLASHION: TRÊS DICAS PARA VIAJAR PARA EUROPA

134

CRUZEIRO PELAS ILHAS GREGAS

138

ONDE COMEMOS

LONDRES POR FLÁVIA BENEVIDES 118

GALERIA VEMTAMBÉM

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pelos caminhos do

Velho

chico

O rio tem nome de santo. E não é à toa. Assim como São Francisco, que abandonou os confortos de uma vida rica no seio de sua família em nome de uma jornada simples entre os mais necessitados, o Rio São Francisco nasce entre as riquezas naturais do Sudeste e corre para o sertão nordestino, nutrindo o semiárido de esperanças com suas águas verdes e se tornando fonte de divisas econômicas e belezas naturais em todo o seu percurso.

Em uma matéria especial, feita à beira de suas águas, a equipe da Revista VemTambém explorou os encantos da região do Velho Chico e apresenta, nesta edição, uma reportagem especial cobrindo os pontos mais bonitos da passagem do rio pelos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

VEMTAMBEM NORDESTE O pôr do sol em qualquer uma das cidades onde nossa equipe passou na beira do Velho Chico é um espetáculo único de beleza e encanto

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Sob as bênçãos do Velho chico Esplêndido em sua própria natureza, o São Francisco é o maior rio exclusivamente brasileiro.

Correndo em território nacional, este gigante possui uma extensão de 2,8 mil quilômetros em uma área de aproximadamente 641 mil quilômetros quadrados.

O Velho Chico, como é carinhosamente conhecido pelos ribeirinhos, integra cinco estados com esperança e raízes culturais. Depois que sua transposição estiver concluída, suas águas vão banhar oito dos nove estados nordestinos na maior obra hídrica já efetuada pelo homem em nosso país,

e um dos maiores esforços de redistribuição de águas da humanidade.

Prestes a completar 516 anos de sua descoberta pelo português Américo Vespúcio (de quem deriva o nome de nosso continente), a história do São Francisco é marcada pela batalha de sobrevivência de um rio que gera, há mais de 500 anos, riqueza e vida para o sertanejo – como conta o escritor Guimarães Rosa.

O desenho do seu percurso desce de um fio d’água na Serra da Canastra, no município

mineiro de Medeiros, e transcorre o sentido sul-norte da Bahia, quando altera o curso para o sudeste e parte para o mar em meio a Pernambuco, Sergipe e Alagoas. É da rota deste percurso que nascem suas subdivisões: o Alto – situado totalmente no estado de Minas Gerais; o Médio – percorre Pirapora (MG) até Remanso, na Bahia; o Submédio – que começa na Bahia e deságua em Pernambuco; e o Baixo – que abrange os estados de Alagoas e Sergipe até encontrar-se com o Oceano Atlântico.

Sua

importância

vai

muito

Foram mais de três mil quilômetros percorridos pela nossa equipe. No mapa ao lado, apresentamos apenas o trecho feito entre os estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe

pelos caminhos do

Velho

chico

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VEMTAMBÉM NORDESTE além dos territórios físicos.

Por cruzar a Mata Atlântica e o Cerrado até chegar à região semiárida da Caatinga, o Velho Chico contribui com a história, com a economia de populações ribeirinhas e com a criação de cidades ao longo de seu vale. E, mesmo assim, seu potencial hídrico continua no topo de relevância para todos que dele usufruem.

Parte deste potencial nasce de três grandes hidrelétricas - duas entre as dez maiores no Brasil: a de Xingó, que se divide entre Alagoas e Sergipe, é responsável por gerar uma capacidade energética de 3.162 MegaWatts (MW); a de Paulo Afonso, em sua cidade homônima na Bahia, produz 2.462 MW; e a de Sobradinho, no mesmo estado da anterior, é capaz de gerar 1.050 MW, levando energia e gerando economia para a região.

a todos que por ele passam.

Foi com este acolhimento, em meio às bênçãos e afetos do Velho Chico, que nesta edição a equipe da revista VemTambém percorreu uma rota que segue o rio. Cortamos Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco em uma aventura de mais de três mil quilômetros, desde Fortaleza (onde está nossa editoria).

Passamos por algumas de suas cidades mais importantes, além de trechos que consagram este verdadeiro colosso da natureza. Ao longo de nossa rota, nos deparamos com histórias e causos peculiares, risadas e desabafos, cenas pitorescas e muita força de vida da população que nasceu e cresceu nutrida pelas águas milagrosas do Rio São Francisco.

Deitado no meio do Nordeste, o São Francisco reforça e une as tradições de seus estados.

Estes universos se transformam em um só, que se configura na alegria e no orgulho dos sertanejos.

Quem navega pelo seu leito não encontra diferenças e tampouco desavenças.

Suas águas confortam e não deixam faltar animação, fé e compaixão a seus nativos. Quem mora por ali faz questão de oferecer sempre “um pedacinho” do rio

deitado no meio do Nordeste, o São Francisco reforça e une as tradições de seus estados

Lagoa Grande (PE)

Sobradinho (BA) As águas do Rio São Francisco levam alegria e prosperidade a toda a região Nordeste. Acima, pôr do sol em Lagoa Grande (PE); ao centro, o cair da tarde em Sobradinho (BA) e abaixo o encanto da cidade de Piranhas (AL)

Piranhas (AL)

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Passeio de barco entre o vermelho das pedras e o verde do rio, em meio ao Cânion

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Navegar pelos Cânions do Xingó O ponto de partida para quem deseja conhecer o Complexo Turístico do Xingó - a paisagem que deságua no imaginário mais popular do Velho Chico - parte no município de Canindé de São Francisco, a 213 quilômetros de Aracaju (SE). No porto, agregado ao Restaurante Karrancas, o encantamento acontece logo no início com a riqueza natural e a cultura das populações que vivem na área. A temperatura média, que varia entre 26 e 35°C, pode até parecer severa, mas é amenizada pelos ventos frescos que sopram pelos paredões de pedra e refrescam o ponto de partida do passeio pelos cânions – o principal atrativo turístico de lá.

A empresa MRF Tour é responsável pela maioria dos passeios nesta área do rio.

Cerca de 2 mil turistas por mês, vindos dos mais variados lugares do Brasil, fazem deste cartão de visita da região uma das mais famosas faces do Rio São Francisco. A maioria deles se arrisca em um bate-e-volta a partir das capitais Aracaju (SE) ou Maceió (AL).

Embalados pela música regional – Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Elba Ramalho, Gilberto Gil, Fagner e outros cantores nordestinos consagrados – todos entram no ritmo do Velho Chico antes mesmo da navegação. Com a

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capacidade de levar até 250 pessoas a cada passeio, os catamarãs da empresa são bem seguros e organizados.

Eles são uma atração à parte no percurso, desde a represa formada pela água acumulada do Xingó, até os colossos monumentais do cânion. O trajeto por si só já é um espetáculo de encher os olhos e o coração. Tirar o celular do bolso e fazer uma selfie é quase um reflexo.

No barco, alguns nativos vestidos de cangaceiro se oferecem para tirar fotos com os turistas. Na partida, informações de segurança e indicações de serviços e benefícios são passados pela tripulação. O passeio vislumbra obras monumentais esculpidas pela erosão do rio como a Pedra do Gavião, o Morro dos Macacos e o Paraíso do Telhado. A voz de Rose Gonçalves, uma das instrutoras dos catamarãs, relatou as curiosidades durante os 45 quilômetros de viagem do píer de embarque até a parada para o banho no porto fluvial de Brogodó, no meio do cânion.

Baiana, criada em Alagoas e que hoje vive em Sergipe, Rose explica os detalhes que tornam boa a viagem: tempo de percurso do roteiro, explicação dos locais por onde se encontram as rochas

Catamarãs do Xingó

Imagem de S. Francisco na pedra

Cânions do Xingó

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e muita atenção aos coletes salva-vidas.

A empresária Ieda Maria Chamse Dine, acompanhada da mãe, Aldira de Medeiros, ambas paranaenses de Maringá, contam que vieram de tão longe procurando os encantos do rio que conheceram pela TV.

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“Mesmo fazendo esse caminho todo dia, é sempre uma sensação mágica e delicada receber as pessoas aqui. Eu me emociono. Os turistas aproveitam o passeio para comemorar aniversários, noivados e é sempre uma alegria. O que mais me marcou foi quando um grupo de idosos estava no catamarã.

Eles ficaram maravilhados e nostálgicos pela beleza da religiosidade. Eles estavam tão envolvidos com o Cânion e com as bênçãos do Velho Chico, que eu não aguentei e desaguei junto com eles”, lembra a instrutora, com um nó na garganta pronta para revelar novas lágrimas de alegria.

Neste vai-e-vem de informações, ela mostra, ao som da Oração de São Francisco, o ponto onde uma imagem do Santo dá as boas-vindas aos visitantes do

local. Cravada no meio das rochas avermelhadas, sob um sol que acolhe e esquenta os corações, este é o momento de pura e verdadeira emoção aos turistas. Muitos aproveitam para fazer pedidos, orações, fotos e agradecimentos ao protetor do meio ambiente.

A empresária Ieda Maria Chamse Dine, acompanhada da mãe, Aldira de Medeiros, ambas paranaenses de Maringá, contam que vieram de tão longe procurando isso. A história que aflui do vale, com essa recepção tão calorosa, foi apontada como ponto positivo para a realização da viagem.

Contudo, dona Aldira confessa que a novela Velho Chico (Rede Globo, 2016), foi um pontapé.

“Ai, eu adorava! Achava lindo e, pessoalmente, é ainda mais maravilhoso”, exclama.

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BANHO E REFÚGIO Após 45 minutos de viagem, a embarcação atraca no porto fluvial de Brogodó, no município alagoano de Delmiro Gouveia, o local principal do passeio. Por lá, o visitante encontra uma piscina natural, reforçada com cabos, bóias e toda a segurança necessária para os turistas que querem se banhar no rio. Pequenos barcos se aproximam do local e oferecem um ‘passeio dentro do passeio’: desta vez mais próximo das rochas, em uma ‘gruta’ natural milenar. É possível tocar nas rochas e lavar-se no rio.

A imensidão daquele lugar é suficiente para surpreender qualquer pessoa. O contraste de cor entre as pequenas plantas nativas e as pedras tornam o espaço mais harmonioso. Toda a gruta é um verdadeiro santuário. O barulho manso da água batendo nas cavidades da rocha forma uma sinfonia que hipnotiza e reforça o misticismo do Rio São Francisco.

São sorrisos e elogios infinitos, como comentou o casal de empresários de Mato Grosso do Sul, Carol Ayako e André Luiz. Viajantes de carteirinha apaixonados pelo Nordeste, eles já haviam feito viagens inesquecíveis à Salvador, Porto de Galinhas e Natal, por exemplo. O desejo de conhecer o Velho Chico nasceu por acaso - a partir de uma recomendação da agência de turismo - e cresceu com a certeza da recomendação para a família e amigos. “Já conhecíamos por reportagens de turismo, assim como outros lugares da região, mas é impossível não se encantar. É muito diferente quando você está aqui, mais intenso, emocionante. É uma viagem que a gente vai levar para a vida toda”, contou Carol.

O Cânion de Xingó abraça Sergipe e Alagoas. Ele traz vida e energia para turistas e, principalmente, para nativos. Depois de uma hora atracados, todos voltam ao catamarã e se preparam para o retorno ao restaurante Karrancas com sorrisos no rosto e vários registros a serem compartilhados.

E o ânimo não diminui.

O monumento natural, com seus 65 quilômetros de extensão, 170 metros de profundidade e largura de até 300 metros, agarra a atenção e motiva suspiros nas três horas de viagem, encerrada com uma refeição regional - muito bem preparada - no fim.

Enquanto isso, as irmãs paulistas, Diva Caruso e Angela Bressali, faziam o roteiro pela segunda vez, partindo de Maceió, para reviverem as belezas do cânion e do rio. Sentadas, tomando sol, aproveitavam e se atentavam para cada nova informação.

O barulho manso da água batendo nas cavidades da rocha forma uma sinfonia que hipnotiza e reforça o misticismo do Rio São Francisco.

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O Porto de Brogodó, na cidade de Delmiro Gouveia, é o ponto principal de parada do passeio pelos O Porto de Brogodó, na cidade de Delmiro Gouveia, cânions. é o ponto principal de parada do passeio pelos cânions. www.vemtambem.com

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Piranhas e o

Velho Chico do Cangaço

Seu Raimundo, morador de Piranhas

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Quem passeia e se encanta pelos Cânions do Xingó pode ainda conhecer mais da cultura local em uma cidadezinha, de aproximadamente 20 mil habitantes, também banhada pelo Velho Chico: Piranhas, em Alagoas. Ao lado de Canindé de São Francisco, o local vai muito além da preservação de memórias. A cidade recebeu o título de Patrimônio Histórico Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2004.

Recanto onde ficaram expostas as cabeças dos cangaceiros Lampião e Maria Bonita, em 1938, o local reúne curiosos, que se encantam pela simplicidade da população em meio às fachadas coloridas das pequenas casas. O lugar já foi cenário de diversas obras cinematográficas brasileiras como Bye Bye Brasil (1980) de Cacá Diegues e Baile Perfumado (1996) de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.

Saudosamente dividida entre “Cidade de Cima” e “Cidade de Baixo”, o preservado município desperta os olhares. O casario colonial disposto por entre sinuosas ruas é bucólico, e você sempre encontra alguém na porta; olhando o tempo, contando causos, falando sobre o rio e os nativos mais famosos que por ali passaram.

Os empresários André Luís Cortes e Cristiane Bacha, mineiros.

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E seu Raimundo da Silva que

o diga! Aos 83 anos de vida, ele comenta que era bem pequeno quando viu um tumulto na porta da Prefeitura.

“Eram as cabecinhas do Lampião e da Maria bonita junto com outros”, conta devagarzinho soletrando bem as palavras, para que ninguém fique sem entender nada.

Esposo de dona Maria da Silva, que também se acomoda na porta de casa para enfatizar os detalhes dos causos, seu Raimundo revela que as coisas têm mudado muito por ali e arregala os olhos para deixar o clima mais entusiasmado, enquanto solta uma risada larga que contagia quem quer que passe.

No pitoresco centro de Piranhas, em qualquer lugar que seja, é possível encontrar uma paisagem incrível e elementos de arquitetura que te deixam com saudade a partir do momento que se desviam os olhos. O mirante, em um dos pontos mais altos de Piranhas, funcionava para guiar e orientar viajantes que navegavam pelo Rio São Francisco por volta dos séculos XIX e XX. Hoje, é cartão postal da cidade e motivo de orgulho para quem vive por lá.

O monumento que, de longe, lembra o formato de uma pirâmide não é o único dos grandes morros. A Igreja do

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Nosso Senhor do Bonfim está muito bem preservada e foi um dos motivos para o tombamento do Iphan.

De acordo com o instituto, além da conservação paisagística, o Velho Chico ajudou no tombamento da cidade por ser um importante meio de comunicação e integração entre os núcleos urbanos nordestinos.

O perímetro que inclui mil casas pode até parecer pequeno, mas vai te deixar com vontade de não se despedir.

Mas, atenção: em Piranhas, especificamente, o banho não é recomendado. “Quem conhece o rio sabe se defender… Quem não, que nem se aventure”, alerta seu Raimundo.

“Vá com Deus meu amigo.

E volte aqui depois para a gente conversar mais” – são as palavras de despedida de Seu Raimundo e de Dona Maria.

E, assim, nossa equipe sentiu, no pôr do sol em Piranhas, renascer, com o acender das primeiras luzes, o encanto da cidade alagoana.

DE MOTORHOME PELO… RIO SÃO FRANCISCO Devido à calmaria da pequena Piranhas, qualquer movimento incomum gera olhares curiosos: não seria diferente com a presença de quatro -motorhomes estacionados em seu pequeno centro. Assim como no relato do diretor da Revista, Valdir Fernandes, na edição passada de VemTambém, quatro famílias decidiram se aventurar nas estradas em casas sobre rodas.

Não pelo Leste Europeu, mas pelos caminhos do Rio São Francisco.

em Piranhas, o casario colonial disposto por entre sinuosas ruas é bucólico, e você sempre encontra alguém na porta

Amigos de muitos anos, eles decidiram se encontrar em Porto Seguro, na Bahia, e estavam ali para realizar o percurso.

Os empresários André Luís Cortes e Cristiane Bacha, que moram em Lambari (Minas Gerais), contaram que conheceram a nascente do Velho Chico quando o rio ainda tinha a forma de “uma linha d’água”, e agora desbravam os cânions.

Já se completavam 20 dias na estrada e nada de cansaço ou chororô. O espírito aventureiro moveu todos ali para conhecer a história do cangaço e as belezas naturais do rio. Além dos empresários de Minas Gerais, duas famílias eram do Interior de São Paulo e a quarta de Niterói, no Rio de

Trem Maria Fumaça, modelo 1929

Janeiro.

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VEMTAMBÉM NORDESTE AS PORTAS DA ROTA DO CANGAÇO

Nas fotos abaixo, o Palacete Dom Pedro II, onde foram expostas as cabeças de Lampião e seu bando; abaixo, o visual da cidade de Piranhas ao cair da tarde e seu Mirante

No cenário clássico cultural nordestino, onde Lampião e Maria Bonita cursaram a última rota de suas vidas, fica a Rota do Cangaço. Com início no município de Piranhas, o destino é uma combinação de aventura, história e emoção nas águas do Velho Chico por dentro da caatinga brasileira.

A devoção ao Rei do Cangaço e à sua Maria Bonita é um dos principais motivos que movem tantos turistas para a Terra dos Marechais. O local é o ponto da última partida da expedição militar que atocaiou os cangaceiros, no ano de 1938, na Grota do Angico, já no estado de Sergipe.

Prefeitura de Piranhas

Durante sua vida, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, saqueou diversas cidades do Nordeste. O apelido

veio pela coloração de seu rifle, que após vários tiros, ganhava uma cor alaranjada de brasa, se igualando a um lampião.

No passeio que faz a Rota do Cangaço, um catamarã é o primeiro veículo que narra as belezas do local, descendo o São Francisco.

E é nesta primeira etapa que florescem encantos embalados em forrós pé-de-serra e contos, quase declamados, pelos guias turísticos. Após o desembarque, o turista anda cerca de 700 metros em uma trilha preservada e chega a Angicos, o local do confronto final entre o exército e o bando de Cangaceiros.

Em meio a paradas e histórias que envolvem os personagens e o Velho Chico, o visitante tem a oportunidade de se deliciar no Restaurante O Lampião que está no fim do trajeto. Comida regional de “lamber os beiços” e agradecer ao santo!

O Mirante de Piranhas

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A vista do Restaurante O A vista do Restaurante O e a ponte Lampião, em Piranhas Lampião, em aPiranhas e aCanindé ponte de de separa cidade de queSão separa a cidade de Canindé Francisco de São Francisco

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O Museu Regional, antiga Estação Ferroviária em Delmiro Gouveia (AL)

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acalantos de

Delmiro Gouveia Além do ponto de atraque por onde turistas e nativos se abençoam no Velho Chico – durante os passeios nos Cânions do Xingó – a cidade alagoana de Delmiro Gouveia carrega em sua história fatos muito importantes que a tornaram conhecida como polo do sertão.

Concebida a partir da idealização de um cearense que tem seu nome ligado à história do município, o local nasceu como a cidade que comportava a maior hidroelétrica do Nordeste e segunda maior do Brasil.

Quem conta tudo com muita propriedade é o estudante de História, Clécio Lopes, atualmente monitor do Museu Regional Delmiro Gouveia - também conhecido como Museu da Pedra. Tudo começou em 1903, quando o destino só tinha “a estação [de trem], umas casinhas embaixo

da ponte e umas fazendas que não rendiam muita coisa”, conta o monitor.

Delmiro, já explorador na época, conheceu a região e viu ali a potência que o São Francisco tinha de beneficiar a população. E nisto iniciou-se a construção da Hidrelétrica de Angiquinho, inaugurada em 1913, hoje desativada e sob a administração da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf).

Onde um dia funcionou a maior hidrelétrica do Nordeste, hoje se localiza o Sítio Arqueológico e Histórico de Angiquinho, Patrimônio Histórico do Estado de Alagoas.

A paisagem é de tirar o fôlego e te fazer imaginar o tamanho da potência e dos benefícios econômicos e sociais que o Rio São Francisco deu para os nordestinos no início do século XX.

Enquanto isso, o Museu Regional, antiga Estação Ferroviária, onde Clécio trabalha, carrega consigo a história do industrial. Visitantes famosos já passaram por ali para conhecer sua história, como o ex-presidente José Sarney e o fundador do grupo Globo, Roberto Marinho.

“O prédio da estação foi inaugurado em 1883, a partir da iniciativa de Dom Pedro II, que visava ligar o Baixo São Francisco com o Médio São Francisco. Delmiro chegou e mandou reforçar as ferrovias.

Com as guerras mundiais (1ª e 2ª) e muitos acordos políticos, a Estação foi desativada em 1964 e a última viagem de trem foi feita em 1969. Hoje é só história”, ressalta.

Mirante do Rio São Francisco em Delmiro Gouveia

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Quando Bahia e Alagoas se amam sob as bênçãos do Velho Chico Unidas pela Ponte Dom Pedro II, Bahia e Alagoas se abraçam em um relacionamento eterno aos cuidados do Rio São Francisco. Braço direito na construção da Hidrelétrica de Angiquinho, iniciada por Delmiro Gouveia, Paulo Afonso é outra cidade com aspectos históricos provenientes de conquistas que geram fluxos turísticos a partir de contextos relevantes na história dos dois estados.

Sertanista, Paulo Viveiros Afonso recebeu um pedaço de terra no local que foi expandindo inconformado com seu tamanho. À época, a região funcionava como pouso

para boiadas e com o tempo foi exigindo desenvolvimento comercial que atendessem às solicitações devido a um grande fluxo. Quando a Chesf finiciou suas atividades, em 1948, a companhia buscou o aproveitamento da Cachoeira de Paulo Afonso e assim cresceu uma cidade. Rodeada pelas águas do Velho Chico.

Atualmente o Complexo Hidrelétrico da região, somado com as usinas de Sergipe e Alagoas, é responsável por 83,4% de energia elétrica gerada no local. Fazem parte desta estrutura: a Usina Apolônio Sales (divisa entre a cidade baiana e Delmiro

Gouveia); Usinas Paulo Afonso I, II, III e IV, Usina Luiz Gonzaga (em Petrolândia); e Xingó (Sergipe e Alagoas).

E mesmo com a paisagem de universos rochosos que circulam a cidade, lá se encontra a doçura das flores que insistem em se alocar nos recantos mais improváveis das pedras. São detalhes que enchem os olhos e criam reflexões de vida em meio à vegetação nativa da caatinga.

Também é da cidade que partem as expedições para conhecer a casa onde nasceu Maria Gomes de Oliveira, famosa por ser a rainha do

A Ponte Dom Pedro II, que une os estados da Bahia e Alagoas na altura do município de Paulo Afonso

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VEMTAMBÉM NORDESTE cangaço, mulher de Lampião, conhecida comumente por Maria Bonita.

Situado no Povoado Malhada da Caiçara, cerca de 40 quilômetros do centro do município, o Museu Casa de Maria Bonita guarda a memória da rainha do cangaço em objetos preservados. O espaço é aberto ao público.

Você também vai se encantar com a reserva ecológica do Raso da Catarina, com a flora predominada pelos tão famosos xique-xiques, mandacarus, coroas-de-frade, palmatórias, bromeliáceas e toda a fauna que cria o arquétipo imaginário do sertão. A fauna se compõe de uma variedade de aves coloridas e pequenos animais. Contudo, os passeios pelo local devem ser agendados com antecedência, de acordo com as normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Cachoeira desaguando no cânion, próximo à Hidrelétrica de Paulo Afonso (BA)

E mesmo com a paisagem de universos rochosos que circulam a cidade, você encontra a doçura das flores que insistem em se alocar nos recantos mais improváveis das pedras

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O sertão virando mar em

Sobradinho

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“O medo de que algum dia o mar também vire sertão”, da composição dos baianos Sá e Guarabyra, foi a poesia da nossa passagem por Sobradinho, no interior da Bahia. A cidade é famosa pelo maior lago artificial em espelho d’água da América Latina, que sacia e dá vida às populações sertanejas. Com um total de 4,2 mil quilômetros quadrados e capacidade de armazenamento de 34 bilhões de metros cúbicos, você vai observar a beleza fluida do lago no contraste da pequena cidade. É também por lá que os caminhos do enoturismo – atividade turística motivada pelo sabor e aroma de vinhos - do Vale de São Francisco começam.

De acordo com o supervisor de Turismo do grupo, Rafael Loura, o roteiro é realizado geralmente nos fins de semana e feriados, que inclui a navegação pelo rio São Francisco até a localidade de Santana do Sobrado, no município de Casa Nova.

Chamado de Vapor do Vinho, o passeio realizado na Fazenda Ouro Verde/Vinícola Terra Nova, pertencente ao Grupo Miolo, mostra diversos processos de fabricação de vinho, espumante e brandy.

Rafael conta que os 200 hectares plantados na fazenda geram até 2,5 milhões de garrafas por ano de vários tipos de vinho. “Isso acontece porque nossa safra rende entre quatro a cinco colheitas, a

Além deste itinerário fluvial, existem outros dois momentos que fazem o turista se encantar e não querer sair mais da vinícola. O primeiro é o conhecimento dos processos do vinho, tratamentos da uva como plantio, colheita, seleção dos insumos, destilagem e outros processos afins -, até chegar nas garrafas prontas para chegarem nas casas especiais de bebidas e supermercados.

cada dois anos. Um quilo da fruta gera cerca de um litro de vinho e nosso sistema é todo pensado para render trabalho o ano inteiro”, informa. São aproximadamente 120 dias para a colheita e 45 a 90 dias para a finalização, dependendo do rótulo.

O segundo momento que marca o fim do passeio e te faz rezar a São Francisco por mais é a degustação das bebidas. São sete rótulos produzidos pela vinícola: quatro espumantes, um vinho jovem, um vinho envelhecido e o destilado.

De volta à cidade, idealizada pela potência da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, o pôr do sol à beira do lago reconforta e cria um clima de afetos e agradecimentos.

Aproveite o fim do dia para deleitar seus olhos entre as águas e o sol e apreciar este fenômeno da natureza.

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Pôr do sol no Lago de Sobradinho, abaixo Vinícula Miolo

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eu gosto de

Juazeiro..

IIrrigada pelas águas do Velho Chico, Juazeiro da Bahia traz em sua essência a simplicidade e o bom humor o dia inteiro. Paz e calmaria fazem parte dos sentimentos que envolvem sua orla, repleta de barzinhos e quiosques com culinária e música regional.

Além disso, leva uma fama que divide com Petrolina, em Pernambuco: é o berço da cultura mais característica da população ribeirinha.

O contraste com os solos áridos de sua microrregião, junto com o carinho que os nativos têm em receber os turistas, fazem automaticamente as meninas de seus olhos brilharem. Os 139 anos de emancipação política da cidade são refletidos no orgulho baiano de se afirmar ‘juazeirense, baiano sim senhor’!

Com o nome originário a partir das árvores de Juá, planta sertaneja que não perde as folhas durante a estação seca, Juazeiro traduz os benefícios do São Francisco em sua rotina, em sua alma. Foi concebida ainda como uma cidade de pouso, de acordo com a diretora e curadora da Fundação Museu Regional de São Francisco, Rosy Costa.

Nas terras de Juazeiro, antes habitadas por tribos de Cariris, bandeirantes e

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passageiros foram ficando, e ali, estabelecendo um território. Sua história tem sido preservada no Museu de São Francisco. “Aqui contamos a jornada cronológica da cidade com estas peças expostas em nosso prédio. O estilo arquitetônico Art Nouveau, também preservado, vem da adaptação dos baianos enriquecidos pelo comércio”, conta Rosy, com muita propriedade enquanto apresenta as grandes salas do local, que foi finalizado em 1919.

Costumes e tradições dos nativos são expostos no térreo do prédio, onde é possível imaginar o estilo de vida que se levava àquela época.

As curiosidades, como as negociações serem fechadas entregando um fio de bigode e a construção da ponte que liga o outro estado Pernambuco - são diluídas em uma conversa informal com a curadora, que tem tanto apreço e carinho pelo local que parece sua própria casa.

Também se encontram por lá elementos arqueológicos e de navegação, no piso superior, e utilitários domésticos já manuseados por escravos, no subsolo reformado. E, mesmo com a cidade fervendo, em sua média de 35°C, todo o ambiente é arejado, corre vento. “Tudo planejado”, conta.

Arquitetura bucólica em Juazeiro

Catedral de N. Sra. das Grotas

Carrancas do Museu do São Francisco

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VEMTAMBÉM NORDESTE Além disso tudo, é com entusiasmo que se fala de Nossa Senhora das Grotas, padroeira da cidade, que abençoou a igreja central com seu nome. “Conta a história que um índio encontrou a imagem da santa nas grotas (pequenos riachos) próximas ao Rio São Francisco e entregou a um vaqueiro, em 1706.

Franciscanos explicaram aquela aparição e a população, pequena naquela época, a batizou com o nome que leva hoje”, diz.

Outra história interessante que tomamos conhecimento em Juazeiro é a ligação com a cidade pernambucana, Petrolina.

A Ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra, que une os destinos teve suas construções iniciadas em 1949, com o primeiro pedestre passando por ela em 1954.

Anteriormente, parte da ponte se levantava para o tráfego de embarcações, conhecidas como ‘vapores’. Depois de uma reforma iniciada em 2002, em virtude de duplicação para gerar tráfegos

mais fluentes, não é mais possível esta ação estrutural.

Nem por isso as cidades perderam seus encantos e peculiaridades.

O rio que abraça os lugares não possibilita tempos ruins. Tudo se tornou “instrumento de vossa paz”.

irrigada pelas águas do Velho Chico, Juazeiro da Bahia traz em sua essência a simplicidade e o bomhumor no dia inteiro.

A imponência do palacete que abriga Fundação Museu Regional de São Francisco é símbolo da riqueza que o rio trouxe para o sertanejo

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A ponte que separa Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) une um dos maiores centros populacionais do semiรกrido nordestino.

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. .e adoro

Petrolina

“Na margem do São Francisco nasceu a beleza e a natureza ela conservou”. O compositor pernambucano Jorge de Altinho eternizou, no ano 2000, a cidade de Petrolina (e Juazeiro) em sua canção que fala sobre a união das cidades de Pernambuco e da Bahia. Às margens do rio que se deita pelo Nordeste, Petrolina se impõe como uma cidade de potenciais turísticos, econômicos e sociais.

E os embalos poéticos que compõem Petrolina vão muito além de música. A cidade atrai fiéis e conforta os nativos em seu Centro, na imponência da Catedral Coração de Jesus, idealizada por Dom Malan, importante cardeal na construção do povoado pernambucano.

E é com tanta alegria que os pernambucanos recebem os turistas.

o Padim Ciço, quando eles se encontraram”, disse dona Idelita Alencar, toda cheia de entusiasmo. Junto das amigas Dorinha Lima e Lurdinha Bezerra, todas moradoras de Recife, tiraram cinco minutos de prosa para falar de suas devoções religiosas à equipe da VemTambém, enquanto observávamos o monumento “Presente de Padre Cícero a Dom Malam”, de 1929.

“Aqui é Dom Malan e ali é

A ‘Catedral de Pedra’ é um símbolo da religiosidade e fé do povo sertanejo que povoa a cidade de Petrolina

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VEMTAMBÉM NORDESTE E assim Petrolina revela pequenos detalhes que chamam a atenção em cada esquina que se dobra. A Antiga Estação Ferroviária da Leste Brasileira, em sua imponência arquitetônica, embora usada para fins privados, impressiona e te faz viajar no tempo. Já o Centro de Artes Ana das Carrancas, um pouco afastado do Centro, cria toda a magia do artesanato local.

Este ateliê de arte, por sua vez, conta ainda a história de Ana. Pernambucana de Santa Filomena, distrito de Ouricuri, que migrou para Petrolina, local onde tinha água, o bem mais essencial para a vida humana.

A emoção acontece do início ao fim, capaz de comover. Outra vez o São Francisco ganha seu protagonismo em todos os detalhes no decorrer do dia.

Anoitece e quem passa pela cidade precisa conhecer o Bodódromo, maior complexo gastronômico da região ao ar livre que homenageia um dos animais mais populares do sertão. De lá saem os mais diversos pratos feitos a partir da carne de carneiro e, se você se arriscar, a carne de bode com seus sabores peculiares. É uma experiência que vale a pena, principalmente pelo preparo que traz muito zelo em sua receita. “É saboroso, vitaminado, não faz mal a ninguém, cozido

no amor com uma pitadinha de carinho. Você não sabe o quanto é gostoso”, adverte a cozinheira-chefe de um dos estabelecimentos, Cida Silva. A frente da cozinha há 14 anos, Cida traz ressalvas interessantes à culinária: o tempero é o mesmo desde que entrou e o sucesso é garantido. Totalmente aprovado!

Além disso as bênçãos de tudo que provém do Velho Chico criaram no meio do sertão a oportunidade de gerar economia e dignidade humana aos sertanejos em um negócio voltado para o Enoturismo, explorado em uma matéria especial logo a seguir nesta edição da VemTambém Nordeste.

A água arrepiada pelo vento, o Velho Chico que conta muitos segredos, que os guarda, refaz os desenhos, traz e leva os medos.

E abençoa.

Antiga Estação Ferroviária

Dorinha Lima, Lurdinha Bezerra e Idelita Alencar visitando Petrolina

O Bodódromo de Petrolina

O compositor pernambucano Jorge de Altinho eternizou, no ano 2000, a cidade de Petrolina (e Juazeiro) em sua canção que fala sobre a união das cidades de Pernambuco e da Bahia.

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Nasci Nasci no no Jatobá, Jatobá, hoje hoje um um bairro bairro dentro dentro da da cidade cidade de de Petrolina Petrolina ee com com fácil fácil acesso, acesso, mas mas há há 70 70 anos anos era era tudo tudo muito muito diferente. diferente.

AA cidade, cidade, apesar apesar de de pequena, pequena, parecia parecia muito muito maior. maior. Eu, Eu, pelo pelo menos, menos, aa achava achava enorme. enorme. As As lembranças lembranças que que guardo guardo de de Petrolina Petrolina são são muitas: muitas: desde desde as as missas missas na na Catedral Catedral de de Petrolina Petrolina (Igreja (Igreja Sagrado Sagrado Coração Coração de de Jesus), Jesus), onde onde fui fui coroinha coroinha diversas diversas vezes, vezes, passando passando pelos pelos banhos banhos no no rio rio São São Francisco, Francisco, os os passeios passeios ee brincadeiras brincadeiras na na Ilha Ilha do do Fogo, Fogo, as as serestas serestas feitas feitas aa noite noite pela pela cidade cidade na na Praça Praça Dom Dom Malan, Malan, ver ver aa ponte ponte levantando levantando para para ver o oVapor Vapor passar, passar, entre entre outras outras coisas. coisas.

O O fato fato éé que que Petrolina Petrolina cresceu cresceu ee muito muito ee aa ponte, ponte, que que liga liga Petrolina Petrolina––PE PEaaJuazeiroJuazeiro-BA, BA,não não

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AA Catedral Catedral na na Praça Praça Dom Dom Malan Malan sempre sempre com com missas missas lindas. lindas. Os Os passeios passeios pelas pelas Ilhas Ilhas do do Fogo, Fogo, Massangano Massangano ou ou Rodeador Rodeador são são boas boas opções, opções, para para quem quem gosta gosta de de tomar tomar banho banho de de rio rio ee entrar entrar em em contato contato com com aa natureza. natureza.

Passear Passear pela pela orla orla de de Petrolina Petrolina ee comer comer num num dos dos restaurantes restaurantes do do Bodódromo Bodódromo éé diversão diversão garantida. garantida.

Hoje Hojecom com a irrigação a irrigação feita afeita partira do partir São do Francisco, rio São Petrolina Francisco, ea região Petrolina do Vale e doa Sãoregião Francisco, do são Vale grandes do São produtores Francisco, são de frutas grandes variadas produtores e também de frutas de vinhos variadas maravilhosos. e também Ainda de vinhos não fiz maravilhosos. um passeio pelas Ainda vinícolas não da fiz região, um passeio mas épelas um passeio vinícolasque da todos região, que mas fazem é um acham passeio incrível. que todos que fazem acham incrível.

GERALDO GERALDO AZEVEDO AZEVEDO Cantor Cantor ee Compositor Compositor

Depoimento Depoimento especial especial para para aa Revista Revista VemTambém VemTambém Fotografia: Fotografia: Dario Dario Gabriel Gabriel

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VEMTAMBEM NORDESTE Durante todos os dias de viagem, o Sâo Francisco brindou nossa equipe com ocasos únicos e incríveis

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Onde Ficamos

Com um atendimento de qualidade, o Nobile Suites Del Rio está preparado para deixar você confortável com uma vista espetacular: o Velho Chico que une Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

O café da manhã, incluso, oferece o melhor da cozinha regional, como tapioca e cuscuz com o recheio que você preferir.

Avenida Cardoso de Sá, 201, Petrolina, Brasil (87) 3866-6850

O mesmo lugar onde atores globais se hospedaram, para as gravações da novela Velho Chico, é também um paraíso em meio ao esverdeado Rio São Francisco. O Xingó Parque Hotel, na cidade de Canindé de São Francisco (SE) é um recanto de paz e harmonia com a natureza.

No café da manhã você pode pedir os pratos regionais. Um atendente fica de prontidão para sugerir o cardápio do dia ou ainda preparar um prato especial.

Serra do Chapéu de Couro, s/n - Zona Rural, Canindé de São Francisco, Brasil (79) 3217-4306

Onde Comemos Restaurante O Lampião

Bodódromo Complexo gastronômico nordestina

de

cozinha

regional

Av. São Francisco, s/n - Areia Branca, Petrolina - PE

A gastronomia da beira-rio com fartura e música regional. Os pratos fresquinhos parecem ficar ainda mais saborosos com a vista do Velho Chico em Piranhas, Alagoas.

Av. Beira Rio, 100, próximo a Ponte divisa Alagoas e Sergipe, Piranhas – AL (79) 99107-9468

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USIBRAS

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Quando se trata de prioridade, a sua saúde está no topo da lista.

Assim, quando falamos de situações de emergência e risco, o melhor é poder contar com uma empresa especializada em remoção segura de pacientes para hospitais de alta complexidade.

Nascida em Fortaleza e já estabelecida no mercado desde 2012, a Easy Air Táxi Aéreo é pioneira em seu segmento no Ceará porque conta

com profissionais e equipamentos sempre atualizados e preparados para cumprir seu principal objetivo: o bemestar e a saúde dos pacientes.

Tendo o Aeroporto Internacional Pinto Martins como sua base de operações, a Easy Air oferece no local instalações confortáveis, com sala VIP, sala de reuniões e hangar para apoiar os pacientes no embarque e desembarque. A equipe conta com pilotos, médicos, enfermeiros

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Outro diferencial é a parceria de ambulâncias com UTI completa, trazendo mais segurança em seu atendimento.

A sua vida tem prioridade e a sua escolha faz a diferença.

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ENOTURISMO PERNAMBUCANO: DO SERTÃO AO MUNDO

Conheça os segredos do solo sertanejo que produz dois milhões de garrafas de vinhos e espumantes todos os anos e elevou Pernambuco a um patamar global de produção das bebidas

VitivinĂ­cola Santa Maria, que produz o vinho Rio Sol

VEMTAMBÉM NORDESTE

Mas como sobreviver ao calor e solo arenoso?

Uma técnica desenvolvida pela Embrapa permitiu que o Sertão também seja produtor de uva e entrasse na rota mundial do vinho

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: THIAGO BRITO

Em meio ao sertão pernambucano, com o terreno árido, abraçado pela caatinga, o Vale do São Francisco oferece um roteiro bem diferente para a maioria dos turistas que passeiam pelo Nordeste. Concebida como Enoturismo, a Rota do Vinho em Pernambuco criou um cenário que transcendeu as imaginações populares e gerou um itinerário para os apaixonados por vinhos, espumantes, sucos e destilados de uva. E não é pouco: a colheita e os processos de fabricação acontecem o ano todo, com os produtos distribuídos no Brasil e no mundo.

A melhor opção é iniciar o percurso a partir da cidade de Petrolina, às margens do Velho Chico. As vinícolas ficam nas cidades de Lagoa Grande, distante aproximadamente 60 quilômetros do município, e Santa Maria da Boa Vista, aproximadamente 100 quilômetros da cidade.

Atualmente, elas produzem (separadamente) cerca de cinco safras a cada biênio com o benefício de receber mais de mil horas de sol durante o ano.

Além disso, Casa Nova, na Bahia, também entra na Rota do Vinho, conforme mostramos na matéria As bênçãos do Velho Chico.

Com um sorriso no rosto e cumprimentos calorosos, o Gerente de Operações da Vitivinícola Santa Maria, Tobias Mello, apresenta os rótulos da casa Rio Sol, com todas as características que as tornam especiais para dar o pontapé no passeio. As descrições mostram domínio do assunto sobre os métodos pelas quais as plantas passam, com as artimanhas da inteligência humana em sua natureza.

Mas como sobreviver a todo este calor e solo arenoso?

Tobias explica que a técnica agrícola é consagrada a partir de estudos e experimentos da

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a adaptação das frutas na vitivinícola. “É uma planta ‘Cavalo’, clone de uma variável de uva que suporta o clima da caatinga”, explica.

Esta planta ‘Cavalo’, reconhecida pela Embrapa como portaenxerto, serve exatamente para isto. Adaptam-se ao ambiente para a qual foram desenvolvidas, induzem os ‘pés’ com vigor e trazem maior precocidade e maior produtividade à vitivinícola. “É desta maneira que conseguimos produzir cerca de duas safras e meia por ano. Nós ainda condicionamos os meios naturais para a planta entender quando deve florescer, frutificar e criar suas pausas por meio da irrigação”, revela Tobias. Estes ‘estresses hídricos’ fazem a videira gerar oito a 10 toneladas por hectare a partir de seus seis anos.

Só na Vinícola Rio Sol são 120 hectares, com 20 tipos de uva, de acordo com as informações de Tobias.

As explicações ganham mais sentido quando passamos às vinhas e conhecemos os processos de plantio Latada, onde a videira é distribuída territorialmente para receber menos sol; e a Espaldeira, que recebe sol em todo seu corpo. O cenário bucólico só não te faz sentir-se em Portugal ou Chile (consagradas por suas vinícolas) pelo calor que faz. Por isso, o protetor solar é um item obrigatório.

Também faz parte do roteiro a visita pelos maquinários responsáveis pela produção dos vinhos e espumantes até chegar à garrafa. Grandes caldeirões fazem a separação entre uva e talo; fermentam e transformam o açúcar natural em álcool; e adição de leveduras para a celeridade nos processos finais.

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O aroma da Merlot invade nossos sentidos já na videira

FOTO: ANDRÉA RÊGO BARROS (PCR)

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Técnica agrícola, desenvolvida pela Embrapa, permite que o Sertão também produza vinho

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O Vale do São Francisco revela um verdadeiro oásis no sul de Pernambuco

O enólogo português Ricardo Henriques, chefe-setorista da Sala da Barrica, conduz a visita no local onde os vinhos descansam em barricas de carvalho e ganham sabores e aromas secundários. E destes mínimos detalhes nascem grandes diferenças até no cheiro do ambiente; é convidativo e cria automaticamente o desejo da degustação.

Percebemos isso logo quando saímos e encontramos os turistas Valdécio Paulo e Caroline Souto, de João Pessoa, na Paraíba, que prestavam atenção em todos os detalhes que o guia ia lhes apresentando.

A VITIVINÍCOLA E O ABRAÇO DO RIO SÃO FRANCISCO Aos embalos do Velho Chico, a Vitivinícola Santa Maria oferece também uma rota que inclui o Passeio Náutico, batizado de Wine Day. O turista passa o dia inteiro na fazenda, almoça na casa que serviu de sede para as gravações da minissérie Amores Roubados (Rede Globo, 2014), tem a degustação livre dos rótulos que a casa possui e, já no fim do dia, navega de catamarã pelas águas do Velho Chico.

O fim é surpreendente.

Embalados pelo som das músicas regionais nordestinas e pelo bom humor dos

pernambucanos, você se delicia em uma degustação de espumantes enquanto o sol se põe, ao longe, criando uma aura divina na cidade de Lagoa Grande.

A única pausa foi a da foto para esta edição da VemTambém.

ROTA DO VINHO Bianchetti

Adega Bianchetti Tedesco – Estrada dos Vermelhos, s/n., Zona Rural, Lagoa Grande.

Vinhos Bianchetti Tintos: Cabernet Sauvignon; Petite Syrah; Tinto Leve Suave Bianchetti.

Brancos: Sauvignon Blanc; Moscato.

Espumantes Bianchetti: Branco Brut; Moscatel Asti; Rosé Demi-Sec. Informações: (87) 3991-2019

Botticelli

Adega Bianchetti Tedesco – Estrada dos Vermelhos, s/n., Zona Rural, Lagoa Grande.

Vinhos Tintos: Cabernet Sauvignon (Varietal); Petite Syrah; Tannat; Ruby Cabernet (Coleção).

Brancos: Moscato Canelli; Chenin Blanc (Varietal) Espumante: Asti; Brut.

Informações: (87) 3860-1536 (81) 3252-8912

Rio Sol

Vitivinícola Santa Maria – Fazenda Planaltino, s/n, Lagoa Grande.

Vinhos Tintos: Adega do Vale; Rendeiras; Rio Sol; Rio Sol Reserva; Rio Sol Winemaker’s Selection; Paralelo 8 (Super Premium).

Brancos e Rosés: Rio Sol; Adega do Vale Espumantes: : Rio Sol – Brut (Branco e Rosé); DemiSec; Moscato Adega do Vale: Brut; Moscato.

Informações: (87) 3860-1587, (81) 3471-3778

Miolo

Vinícola Ouro Verde – BR 235, Km 40, Santana do Sobrado, Casa Nova

Vinhos Tintos: Vinho Miolo Testardi, Shiraz (safra 2007); Cabernet Sauvignon (Reserva – safra 2006).

Branco: Drymuscat (safra 2006).

Espumantes: Brut (safra 2007); Demi-Sec (safra 2007); Moscatel (safra 2007).

Conhaque: Osborne Brandy.

Informações: (74) 3536-1132 e flavio.durante@ miolo.com.br

FOTO: ANDRÉA RÊGO BARROS (PCR) FOTO SECRETÁRIO: HESÍODO GÓES

José de Alencar – Iracema

Mais de 150 anos atrás um grande conterrâneo imortalizou as belezas do Ceará nos romances. Hoje, é um orgulho para todos os filhos da terra saber que elas atravessaram fronteiras, merecendo os mais calorosos elogios e atraindo visitantes do mundo todo.

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Não tenha medo de percorrer os caminhos do nosso nordeste. Para se aventurar, conte sempre conosco, com a tranquilidade e segurança que você merece.

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Banco de areia vermelha, rodeado de piscinas naturais repletas de peixes

CAMBOINHA O PARAÍSO AO LADO DE JOÃO PESSOA Artesanato de barro em Caruaru

Entre areias clarinhas e a Ilha de Areia Vermelha, você vai renovar o equilíbrio da vida e purificar o coração no destino paraibano

VEMTAMBEM NORDESTE

COMO CHEGAR EM CAMBOINHA Do Centro de João Pessoa são apenas 18 quilômetros até a praia de Camboinha, que fica no município vizinho.

Você pode optar por táxi ou contratar pacotes de turismo em agências especializadas, que oferecem o passeio com uma duração média de cinco horas a um preço popular (sem incluir refeição).

O QUE FAZER Quem vai à Camboinha costuma contratar o pacote que leva até a paradisíaca Ilha de Areia Vermelha. O local é perfeito para tirar fotos e guardar memórias de um dos lugares mais espetaculares do Brasil.

GASTRONOMIA Diversos restaurantes e bares estão distribuídos na orla e suas especialidades são frutos do mar. Aproveite para experimentar a moqueca de peixe e no fim do dia aprecie uma caipirinha gelada para refrescar o calor.

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VEMTAMBÉM NORDESTE

REFÚGIO TROPICAL

O clima tropical se envolve com a atmosfera paraibana e cria um aspecto paradisíaco, intocável pelo homem

A praia, quase particular, na cidade de Cabedelo é um santuário para levar a família e voltar a ser criança. As águas mornas e cristalinas são perfeitas para desfrutar do que a natureza em muitos anos esculpiu na Paraíba e fugir do clima agitado de grandes centros urbanos.

O clima tropical se envolve com a atmosfera paraibana e cria um aspecto paradisíaco, intocável pelo homem. Se você busca sossego, existem vários hotéis muito próximos do local, que fica apenas a 35 quilômetros do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, de João Pessoa.

Quem viaja com crianças vai apreciar as épocas de maré baixa, com as águas límpidas.

Os corais ficam visíveis e movimentam as boas vibrações em toda sua costa. Além disso, as piscinas naturais são calminhas, ideais para passar algumas horas só curtindo o mar e os ventos

suaves que aliviam o calor.

Camboinha costuma receber muitos turistas em alta temporada e mesmo assim permanecer com o aspecto relaxante e tranquilo. E você pode ir além: com passeios de catamarã, vá à Ilha de Areia Vermelha, acessível a partir deste destino.

Repleta de peixinhos ao seu redor, a ilha é um verdadeiro oásis que envolve a alma. E não se preocupe com alimentação.

Na praia existem bares e restaurantes que preparam pratos típicos regionais que vão te fazer rezar por mais.

Os amantes de esporte também vão se apaixonar. As águas de Camboinha são ideais para banho e práticas náuticas, como caiaque, jet ski e windsurf.

Alegria para a família, amigos e esportistas!

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTO

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VEMTAMBÉM NORDESTE

CASTELOS POTIGUARES A REALEZA QUE PERCORRE O RIO GRANDE DO NORTE Diferente de qualquer passeio que adentra o Nordeste, o Estado mostra suas influências europeias, distribuídas pelo seu interior, com fluxos turísticos bem alternativos

O Rio Grande do Norte revela cenários incríveis, como Pipa, festas que embalam o corpo, como o São João de Mossoró, e mesmo assim consegue caminhar além. Algumas cidades de seu interior (e até de Natal) guardam verdadeiras “realezas arquitetônicas”, erguidas como Castelos que enchem os olhos e nos fazem sentir em grandes centros europeus.

Já na Capital, o Taverna Pub, que fica em Ponta Negra, um dos bairros mais movimentados e cosmopolitas dos potiguares. E ele não é secular: foi concebido em

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1997 com o objetivo de oferecer uma programação alternativa à cidade. Ele funciona atualmente como uma casa noturna, cheia de atrações musicais – passando do rock, pop ao jazz –, funcionando também como albergue. Seu estilo medieval é transportado para o espírito do local, como a decoração e o uniforme dos funcionários.

Barreto (conhecido como Zé dos Montes), potiguar que viveu uma experiência divina: ele teria visto Nossa Senhora cerca de 13 vezes e teria recebido a incumbência da construção de uma igreja. Mesmo relembrando um estilo de construção islâmico, o castelo foi feito da cabeça do próprio idealizador e criou fluxos turísticos do mundo inteiro.

Distante cerca de 140 quilômetros de Natal, Sítio Novo abriga o Castelo Zé dos Montes, construído entre os anos 60 e 80. O monumento arquitetônico foi realizado por José Antônio

Enquanto isso, a cerca de 230 quilômetros da Capital, o Castelo Di Bivar proporciona uma vista surpreendente da cidade de Carnaúba dos Dantas. Em estilo medieval francês, o local

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VEMTAMBÉM NORDESTE já serviu como cenário para as gravações do filme “O Homem que Desafiou o Diabo”, há 10 anos. A obra também não é secular: começou a ser erguido em 1984 a partir de uma atração do proprietário pela arquitetura medieval; o nome veio em uma homenagem ao filme “El Cid”.

Este está em uma propriedade particular, portanto é necessário se antecipar com as reservas

para poder visitar o ambiente.

Outro monumento que chama a atenção fica em Caicó, a quase 300 quilômetros de Natal. Com a paisagem característica sertaneja, o Castelo Engady (que tem como significado ‘Lugar isento de maldade, fonte de cabritos, terra do bom vinho’) nasceu fruto de um sonho do padre Antenor Salvino de Araújo, no começo dos anos 1970. A estrutura foi realizada

com referências do estilo mouromedieval, com pátios, peitoris, torres, fortificações e outras características de construção da época. Contudo, o local é fechado para visitação – e mesmo assim merece a apreciação de sua fachada.

Diferente de qualquer passeio que adentra o Nordeste, o Estado mostra suas influências europeias distribuídas pelo seu interior com fluxos turísticos bem alternativos

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTOS

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INFORMAÇÃO, CULTURA, ENTRETENIMENTO. TUDO O QUE MEXE COM A SUA CABEÇA ESTÁ NA ELEMIDIA. Centro histórico de João Pessoa - PB

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Mexe com a sua cabeça

FORTALEZA

O TURISMO CULTURAL QUE RECORDA A IMPORTÂNCIA DA CAPITAL DO CEARÁ TEXTO: RENATO FERREIRA E GUSTAVO FREITAS FOTOS: MATEUS MONTEIRO

O Theatro JosĂŠ de alencar abriga as estruturas metĂĄlicas importadas da Europa

A Catedral, no Centro de Fortaleza, ĂŠ um dos principais pontos do Turismo Religioso

“Nosso diferencial cultural é o nosso povo, que é muito criativo” Com um valor incalculável de patrimônios históricos e roteiros de encher os olhos, Fortaleza é uma capital que respira arte e cultura. Embora o clima seja de uma capital cosmopolita, os prédios seculares com infraestrutura imponente constroem uma narrativa que conversa com as expressões populares nas ruas e valorizam sua história.

A cidade com 291 anos tem suas riquezas concentradas nas mais diversas regiões, mas é inegável que seu Centro seja o berço da fama alencarina. A localização há muito tempo deixou de ser um núcleo de negócios e tornou-se um dos destinos turísticos para quem busca conhecer as peculiaridades que contam suas memórias.

Os grandes acervos distribuídos em diversos museus revelam os percursos que a capital e o estado do Ceará viveram, como é o caso do Museu do Ceará e o Museu da Indústria, ambos na região central. Na orla e em mercados públicos, é possível apreciar influências francesas atribuídas na arquitetura.

O pôr do sol é um dos fenômenos diariamente

registrados em diversas regiões da cidade e várias de suas praças foram desenvolvidas para passeios e lazer para cidadãos e turistas.

Completando o que já foi mostrado na Revista VemTambém em sua segunda edição – especial Fortaleza de Todos os Gostos –, e na quarta edição com as 10 Maravilhas do Ceará, nós trazemos esta matéria para você que busca atrações turísticas voltadas para o conhecimento e desenvolvimento regional.

Ao pensarmos em falar sobre cultura e história de Fortaleza, Totonho Laprovitera certamente é um dos primeiros nomes pensados. Pluriartista e multiprofissional, ele se divide entre a Coordenadoria de Infraestrutura da Secretaria do Turismo de Fortaleza e seus trabalhos como artista plástico, poeta e letrista. A Revista VemTambém Nordeste entrevistou esse homem que, pelo conhecimento, parece ter acompanhado cada nuance da história e formação cultural da capital cearense. Confira!

VemTambém: Totonho, quais as principais culturas que influenciaram o desenvolvimento de Fortaleza e o que é atrativo para quem vem empolgado pelo turismo cultural?

Totonho Laprovitera: Fortaleza é uma cidade muito rica culturalmente em patrimônio material e imaterial. Desde as personalidades, passando pela nossa paisagem natural e edificada, e não deixando de citar nosso bom humor. Nossa cidade tem muito a ser visto. Ela teve uma influência muito forte da cultura francesa, até a segunda guerra mundial, que é percebida nas obras arquitetônicas da época ainda existentes, por exemplo. As edificações do começo do século, com estruturas metálicas importadas da Europa como o Theatro José de Alencar, o Mercado Central que depois se divide em três e faz dar origem ao mercado da Aerolândia e dos Pinhões com parte dele, a Ponte Metálica... A arquitetura conta a nossa história.

Você pega a Praça dos Mártires, o Passeio Público, que tem uma linguagem arquitetônica muito europeia. Interessante que, nas fotos antigas você percebe

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Totonho Laprovitera fala sobre cultura e história de Fortaleza,

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VEMTAMBÉM NORDESTE que até o vestir das pessoas era conforme padrões europeus, o que nos faz duvidar da existência desse calor característico daqui. Nós passamos por gerações de cultura mais europeia até começarmos a receber fortes influências e presenças norte-americanas.

Quando até o grande cineasta Orson Welles que, ainda hoje causa muita surpresa sua passagem por aqui, filmou o Mucuripe. Lá, teve como assistente um jovem chamado Chico Albuquerque, que depois se torna um dos maiores fotógrafos do país. É possível conhecer um lugar, conhecendo suas pessoas, e as pessoas são um grande patrimônio que a gente tem.

V.T.: Além dos já citados, quais pontos melhor contam a história e descrevem as influências da formação de Fortaleza?

T.L.: Nosso Centro, que conta com um programa que tem o apoio da Secretaria de Turismo da capital, o “Fortaleza a Pé”. O Centro conta muito da nossa história com a Praça do Ferreira, o Passeio Público e os inúmeros museus, com destaque ao Museu do Ceará. A Praia de Iracema, a Beira Mar, desde o Mercados dos Peixes. O extinto bar do Anísio, que foi um centro muito importante de encontro de intelectuais e artistas, frequentado por Fagner, Ednardo, Belchior, Claudio Pereira - personalidades

da nossa beira mar -, Augusto Pontes, Petrucio Maia, Fausto Nilo e muita gente boa... Pegando pela arquitetura, temos as obras do arquiteto húngaro Emílio Hinko, cuja mais emblemática é o prédio do Náutico Atlético Cearense, depois ampliado com o projeto do Professor Neudson Braga. Teve a casa de Herbert Johnson, que hoje é um hotel, um projeto de Oscar Niemeyer para uma família americana (o prédio da antiga TV Manchete, hoje ocupado pela RedeTV!, também é a execução de um projeto de Niemeyer). Aqui, foi o começo de Oscar Niemeyer.

Além disso, temos a Jacarecanga, que foi o bairro nobre da cidade com os famosos bangalôs. E não poderia deixar de falar do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com o prédio da Caixa Cultural, do SESC Iracema e o Seminário da Prainha, onde Padre Cícero estudou.

V.T.: Falamos de lugares e pessoas que se desenvolvem próximos à orla fortalezense. Adentrando a cidade, o que precisa ser visto?

T.L.: O bairro do Benfica e sua Praça da Gentilândia, fundada pela família Gentil. Ali eu acho que é um lugar mais inteligente da cidade, por abrigar a Universidade Federal do Ceará (UFC). Indo pela Avenida João Pessoa, tem umas coisas pontuais e importantes (temos até uma ideia a ser executada que é

o Turismo de bairros e seria para motivar as pessoas a se visitarem na própria cidade) como o bar do avião na Parangaba; temos a Casa José de Alencar, puxando para Messejana, e aí podemos citar também o Turismo Religioso com as principais igrejas: a Catedral, a Igreja do Patrocínio, a Igreja do Carmo, a Matriz de Messejana, da Parangaba... Por fim, não menos importante o Forte de Schoonenborch, que é um marco da chegada de holandeses no Brasil e o nascimento da cidade de Fortaleza.

V.T.: O que a literatura cearense também revela sobre a história da cidade?

T.L.: A Literatura é muito importante para conhecermos e descobrirmos a cidade. Chegamos através do livro O Quinze, da Rachel de Queiroz, à descoberta do primeiro campo de concentração de Fortaleza. O Quinze conta que, quando Chico Bento vem do sertão com a família, ele desembarca no Otávio Bonfim, em frente a um matadouro. Por meio da literatura, nós identificamos esse marco que integrará um roteiro turístico cultural que já está bem adiantado.

V.T.: Tomando as capitais do Nordeste, o que você poderia mencionar como um diferencial de Fortaleza?

A Literatura é importante para conhecermos a cidade, como, por exemplo, a partir da escritora cearense Raquel de Queirozte e Cultura

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VEMTAMBÉM NORDESTE T.L.: O povo. A nossa gente é muito especial. É muito criativa. O cearense é muito criativo nas mais diversas expressões. Qualquer artista aqui tem mais de uma expressão. Alguém canta, mas pinta, desenha, escreve... Sempre tem alguém fazendo mais de uma atividade. Além do povo, a nossa cidade dispõe de um mar aberto e um pôr do sol fantástico. Temos aqui dois projetos com o Pôr Do Sol que, nós que moramos aqui, não nos acostumamos com a beleza. Esse momento é sempre uma oportunidade que temos de juntar as pessoas e dar conteúdo ao conceito de se admirar e refletir.

V.T.: Você acha que os produtos da nossa terra impulsionam o turismo, causando interesse nas pessoas dentro e fora do país?

T.L.: O nosso artesanato, ele tem um diferencial. Embora tenha a renda que venha muito da origem portuguesa, o fazer do labirinto com os bilros formam um desenho diferenciado aqui. Eu gosto muito

dos desenhos dos potes, as varandas das redes. A culinária.

A nossa castanha (de cajú), que é típica daqui. Nossos frutos do mar. Nosso pescado. Tudo isso eu junto muito com nossa criatividade. Nossas artes plásticas.

Nossa música, sobretudo a música instrumental. Nossas artes podem ser mostradas em qualquer lugar do mundo. O fortalezense que conhece um pouco da arte da sua terra, para onde for, não vai se abismar com nada. Por que a gente produz arte de muita qualidade.

Eu digo assim, temos o que todo lugar do mundo gostaria de ter.

Que é a matéria prima artísticocultural: o artista. Muitos que nem sabem que são artistas. Mas que no seu oficio praticam essa faculdade.

pena visitar e ainda conversar um pouco com o Bode Iô-iô. Vale a experiência. Além desse, eu citaria três lugares importantes: Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC), o Museu da Fotografia, que é espetacular, e o Espaço Cultural da Universidade de Fortaleza (Unifor). Esses espaços culturais nos inserem no circuito artístico internacional.

V.T.: Quais museus guardam a melhor representatividade do Fortalezense e do Cearense e mostram um pouco do mundo?

T.L.: Como já citei, o Museu do Ceará guarda muito da nossa história. Onde eu digo que vale a

Quando pensamos em Turismo Cultural vinculamos automaticamente os pensamentos ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

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CHAPADA DAS

MESAS Imagine sertão, bosques de buritizais, quedas d’água, cânions e cerrados todos juntos. Assim é o Parque Nacional da Chapada das Mesas, no Maranhão

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O MARANHÃO DO JEITO QUE VOCÊ NUNCA IMAGINOU Entre a vegetação que se retorce e ganha vigor com os poderes da natureza e as águas totalmente cristalinas, o destino mostra em sua essência os fenômenos intocados pela humanidade

Imagine sertão, bosques de buritizais, quedas d’água, cânions e cerrados todos juntos. Assim é o Parque Nacional da Chapada das Mesas, no Maranhão. O cenário surpreendente, na cidade de Carolina, preserva a diversidade biológica da região em uma área delimitada em uma superfície de aproximadamente 160 mil hectares.

Milenar, a paisagem não se descreve em poucas palavras.

Sua vegetação exuberante revela diversos aspectos curiosos, como cachoeiras gigantes, formações rochosas e esculturas naturais. A

Morro do Chapéu

vista provoca sensações inesquecíveis, como a que é possível no Santuário da Pedra das Mesas.

Este complexo é um dos locais dentro do parque mais visitados, uma vez que reúne três quedas d’água em alturas de aproximadamente 50 metros. Os aventureiros que se arriscam a nadar relatam experiências incríveis na piscina natural que se forma a partir destas cachoeiras, além das práticas de tirolesa, muito comuns no destino.

O clima é sempre refrescante; o movimento que o vento

faz cria constantes rajadas na água em um fenômeno capaz de emocionar. Para quem busca um bom registro do momento, o indicado é uma câmera subaquática para deixar as imagens ainda mais impressionantes. Àqueles que preferem não desbravar os grandes lagos e rios azuis da Chapada das Mesas podem participar das trilhas e entrar em contato com outros elementos naturais do destino. A vegetação brota de lugares impressionantes durante o ano todo e te faz sentir de pertinho suas perfeições.

NATUREZA QUE DEVANEIA NO MARANHÃO A Chapada da Serra das Mesas é, além de tudo, icônica. A beleza para quem busca menos adrenalina e mais apreciação visual é totalmente garantida a qualquer momento e no tempo que você passar por lá.

A recomendação mínima é que você visite o lugar por pelo menos quatro dias.

O Morro do Chapéu, um dos pontos mais visitados, é uma montanha de 378 metros de altura com uma aparência que lembra muito de seu nome.

Este, maior símbolo do parque, guarda uma recompensa em seu topo que apenas quem se aventura consegue receber: a visão de seu sítio.

Também não deixe de conhecer a Cachoeira de Iraperucu, conhecida como “Cachoeiras Gêmeas”. Duas quedas d’água

despencam e formam uma imensa represa natural para refrescar e renovar as energias para voltar à rotina.

Já o Poço Azul guarda a ‘chave de ouro’ para você fechar muito bem a sua viagem. A beleza que o recanto guarda é ideal para querer voltar todos os anos para reviver a experiência.

Grandes lagos azuis, com água cristalina, são formados ao redor deste poço, cada um com suas peculiaridades e uma única sensação de nostalgia.

pacote turístico.

Todo o acesso ao Parque Nacional da Chapada das Mesas é realizado apenas com visitas guiadas. Portanto, é necessário um planejamento prévio para o roteiro.

COMO CHEGAR NA CHAPADA DAS MESAS A melhor entrada do destino é pela cidade de Carolina, cerca de 800 quilômetros da capital do Maranhão, São Luís. Para que o roteiro seja mais confortável, é recomendável contratar um

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTO

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A VIAGEM DA MINHA VIDA

PATRÍCIA JEREISSATI COMPARTILHA SUA EXPERIÊNCIA NA CAPITAL FRANCESA COMEMORANDO 15 ANOS AO LADO DE SEU AMADO TEXTO: PATRÍCIA JEREISSATI FOTOS: ACERVO PESSOAL

O meu melhor destino até hoje, sem sombra de dúvidas, foi Paris. Um lugar único, romântico, mágico e incomparável, uma cidade para ser vivida em todos os seus detalhes.

Meu marido e eu iríamos completar 15 anos juntos e decidimos, na companhia de um casal de amigos, fazer uma viagem para Paris e Londres.

Londres é muito perfeito também, mas Paris foi amor à primeira vista, me apaixonei. E quando isso acontece não tem explicação. Sempre tive muita vontade de conhecer e, de fato, valeu muito a pena.

Foi além das minhas expectativas. É um lugar muito além de seus famosos pontos turísticos, como a Torre Eiffel ou o Louvre. Recomendo bastante caminhar

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despretensiosamente em bairros gostosos como Montmartre, separar um tempinho para sentar nas mesinhas do lado de fora e ver a vida passar...

Foi marcante em minha vida pois estive um local maravilhoso Sobre lugares para não deixar de ir, recomendo o restaurante L’Avenue, que oferece muita qualidade

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e prazer ao paladar. Ambiente sofisticado e comida magnífica. Minha dica é o risoto de camarão ou o pato, são simplesmente deliciosos. O lugar já compensa demais a visita.

Fomos em março, estava frio, mas bem agradável.

Passamos cinco dias e achei o tempo curto, talvez uns dois dias a mais cairiam bem para desfrutar do melhor que a capital francesa pode oferecer.

Foi marcante em minha vida pois estive em um local maravilhoso comemorando uma data muito importante. Voltaria pelo menos 1000 vezes.

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imprensafoodsquareoficial

Food trucks, quiosque e bistrô com enorme variedade gastronômica Música ao vivo Programação infantil semanal Parquinho para as crianças

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Espço pet friendly com Pet place Feirinhas com produtos artesanais

=Vį PØıPæ îįîįĔĽ ĕįF æÀQįæñįqíæÀ q ğ Terça a sexta-feira: das 18h às 23h Sábados, domingos e feriados: das 17h30min às 23h 92

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GASTRONOMIA ALEMÃ COM SOTAQUE FRANCÊS TEXTO: FÁBIO SANTANA FOTOS: ARQUIVO PESSOAL FÁBIO SANTANA

Comecei o dia com um café da manhã em frente à grandiosa Cathedrale Notre Dame de Strasbourg, que, com sua opulência, desde a época medieval, preenche o cenário como uma formosa pintura. Sentar-me em frente à catedral e vagarosamente degustar um saboroso desjejum, me permitiu observar os detalhes da construção, como a mescla dos estilos românico e gótico, os vitrais, as gárgulas e as imagens esculpidas em sua fachada.

Após o café, segui para a área conhecida como Petite France, uma ilha formada pelos braços do Rio Ill, e que preservou a arquitetura e o clima da Idade Média. Transparecendo tranquilidade, o tempo parecia não passar, me permitindo relaxar ouvindo o murmúrio da correnteza do rio.

Apesar do nome carinhoso, Petite France, a Pequena França tem este nome em decorrência do tom jocoso com que os soldados alemães chamavam a região onde os militares franceses ficavam internados, em sua maioria, para o tratamento de doenças venéreas.

Passeei pela região atravessando as pontes ornamentadas com flores, observando as construções em estilo colombage, onde madeiras aparentes em várias direções e a diversidade de cores refletiam nas águas do rio.

No parquinho, crianças brincavam em gangorras, escorregas e perambulavam em suas bicicletas.

Jovens enamorados caminhavam de mãos dadas e furtivamente se beijavam às margens do rio. Artistas rabiscavam as silhuetas dos prédios e seus reflexos na água.

Caminhei até as Pontes Cobertas, les Ponts Couverts, fortificação medieval, onde, do mirante, obtive uma bela vista, com a silhueta da torre da catedral, que já foi a construção católica mais alta do mundo, ao fundo.

Muitos dos vários restaurantes na Petite France, na rua que se inicia na Place de la Cathédrale, rue du Maroquin, e na Place de Marché aux Cochons de Lait, oferecem a peculiar culinária local.

Para uma típica refeição alsaciana, escolhi um restaurante na Petite France. No cardápio, opções que deixariam qualquer cardiologista em pânico! Tudo muito apetitoso, porém calórico e gorduroso. Iniciei pela Tarte Flambée, uma especialidade alsaciana, em que uma fina camada de massa, servida em formato retangular, vem recheda por um creme “azedo” e fromage blanc, onde repousam finas fatias de cebola intercaladas por pequenos cubos de bacon. Assada ao forno é servida quentinha e com as bordas crocantes.

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A culinária alsaciana está intimamente ligada com a histórica disputa da região entre a França e a Alemanha, estando as tradições alemãs fortemente arraigadas na cozinha local. Os restaurantes oferecem pratos com carne de porco, bacon, salsichão e choucroute. Mas, calma! Também se encontram pratos feitos com carpas, pescadas nos rios da região.

Escolhi um prato composto por bacon, carne de porco, salsicha, batata e choucroute.

Para acompanhar, o clássico vinho branco da Alsácia, elaborado com uvas cultivadas em seu rico e complexo solo que, aliada ao clima frio e com o baixo índice de chuvas, geram vinhos com aromas e sabores exclusivos. Os vinhos, nas clássicas garrafas flutes, mesmo os brancos, harmonizam bem com alimentos gordurosos e

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ricos em sabores, como as carnes e embutidos da região. Minha uva preferida é a Gerwüstraminer, com suas notas de especiarias, mas a Riesling, com sua mineralidade e acidez, e a Pinot Gris, amanteigada e com notas defumadas, também são excelentes opções. Ah! O foie gras nasceu na Alsácia.

Ao cair da noite, após um passeio de barco pelo rio, quando conheci a parte moderna da cidade, o Quartier Européen, com prédios das instituições européias, como o Palais de l’Europe e o Parlament Européen, retornei para a Place de la Cathédrale e finalizei este tranquilo e apetitoso dia admirando a catedral iluminada e brindando com uma tradicional cerveja alsaciana.

José Fábio Bastos Santana, médico e escritor, é autor do livro DEGUSTANDO OS PRAZERES DO BEM VIVER, que traz roteiros turísticos por diversas cidades em vários países. O livro identifica os principais pontos de interesse e explana sobre dados históricos, gastronomia, vinhos e cervejas.

O livro está disponível em Fortaleza no Empório Delitália. Também pode ser adquirido pelo site www. prazeresdobemviver.com. br, ou pelo WhatsApp (85) 999844420, com entrega para todo o Brasil.

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“O CEARÁ SERÁ O DESTINO MAIS PROCURADO DO BRASIL” ENTREVISTA: RENATO FERREIRA FOTOGRAFIA: ACERVO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

A Revista VemTambém conversou com o Governador do Ceará, Camilo Santana, sobre o Turismo no Estado, ações estratégicas de captação e novas propostas e potenciais da região. Além disso, falamos também sobre a transposição do Rio São Francisco, que carrega consigo os benefícios sociais, mas não descarta o desenvolvimento de estruturas adequadas para receber novos turistas em municípios cearenses.

Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!

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VemTambém.: Como o Governo do Estado tem trabalhado para garantir que o Ceará esteja frequentemente no topo dos destinos turísticos do Brasil? E em relação aos destinos internacionais?

Governador Camilo Santana: Nossa estratégia, desde o início desta gestão, tem sido ampliar a presença nos eventos do trade turístico e fortalecer a promoção do destino, tanto no mercado nacional, como no internacional. O Governo do Estado, por meio da Setur, está trabalhando fortemente nas feiras e também apoiando as operadoras e investindo em publicidade para o público final. Nossa campanha Descubra Ceará que teve início no segundo semestre de 2015 - tem sido veiculada nas principais mídias (TV, jornais, revistas e internet). Temos feito ações também em aeroportos e shoppings nacionais e internacionais. Temos feito de tudo para garantir que o Ceará esteja sempre em evidência.

V.T.: Fortaleza recebeu 26% a mais de desembarques de voos internacionais em julho deste ano, comparado a 2016. Existe alguma estratégia para aumentar mais o fluxo turístico na Capital?

europeus escolherem o Ceará como destino. O turismo internacional do Ceará tem como principais mercados Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Argentina. Além de continuar o trabalho com foco nesses mercados, o Ceará aposta também na Colômbia, Estados Unidos, Rússia, Peru, França e Reino Unido.

V.T.: Temos o conhecimento que as praias de Canoa Quebrada e de Jericoacoara são grandes potenciais no Estado e estão em constante desenvolvimento – que inclui os aeroportos em Jericoacoara e Aracati, parte do Programa de Valorização da Infraestrutura Turística do Litoral Oeste (Proinftur). Quais são os próximos passos que Vossa Excelência prevê para estes dois destinos?

C.S. O Aeroporto de Jericoacoara foi inaugurado e aberto a voos comerciais em junho. Esses primeiros meses de funcionamento foram um sucesso. Os voos com ocupações excelentes. Já garantimos também uma nova rota, Belo Horizonte, além de novas frequências de Guarulhos e Congonhas, que terão início em dezembro.

Essa nova etapa tem uma importância fundamental para o turismo do Litoral Oeste, alavancando a economia local, não somente de Jericoacoara, mas de outras

praias e destinos da região.

Sobre o Aeroporto de Aracati, também estamos buscando negociar voos comerciais para o destino.

V.T.: Quais são os planejamentos para desenvolver, ainda mais, o fluxo em outras regiões do Ceará, como em Sobral, Quixadá e a região do Cariri?

C.S. A campanha Descubra Ceará foca exatamente na diversidade de atrativos que nosso estado tem. Além do sol e praia, buscamos divulgar o turismo de aventura, o turismo científico e natural e o turismo religioso, segmentos que contemplam as regiões citadas. Cada uma dessas regiões é trabalhada na nossa promoção e publicidade de acordo com o público.

V.T.: Existem outros destinos que o senhor gostaria de destacar nesta rota cearense?

Quais?

C.S. A Rota das Falésias, um roteiro que integra os municípios do Litoral Leste e tem como objetivo unir esforços para ganhar em competitividade e sustentabilidade. A Rota das Falésias é uma iniciativa da Setur, juntamente com o Sebrae no Ceará, as prefeituras e os empresários locais. A intenção é estruturar esse roteiro turístico no Litoral Leste para aumentar o fluxo de

C.S. Atualmente, temos oito voos internacionais diretos (Portugal, Argentina, Colômbia, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Guiana Francesa e Cabo Verde).

Estamos buscando ainda mais um voo para Miami e outro para a Alemanha.

Além do nosso trabalho para atrair outros HUBs como Latam Nordeste, além dos recém conquistados da Air France/KLM/GOL. Isso é muito importante para trazer turistas estrangeiros. Temos um grande atrativo que são nossos ventos constantes, principal motivo de muitos

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Estamos investindo, além do turismo tradicional, no turismo de negócios. turistas, garantindo uma maior permanência e aumentando o gasto médio dos visitantes nesses municípios. Os micros e pequenos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo da região, assim como as rendeiras e os artesãos em geral são beneficiados diretamente.

A Rota das Falésias reúne os atrativos e empreendimentos turísticos formada pelos municípios de Eusébio, Aquiraz, Pindoretama, Cascavel, Beberibe, Aracati, Fortim e Icapuí. A estruturação da Rota das Falésias teve início no ano passado e inclui a elaboração de um diagnóstico da oferta turística e análise da situação atual da região, além de um trabalho de apoio, fortalecimento e qualificação dos empresários locais.

Também estamos fortalecendo, em parceria com os estados do Piauí e do Maranhão, a Rota das Emoções. Estamos falando de regiões - Jeri, Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses - que estão entre as mais belas do planeta.

De forma integrada, podemos transformá-las entre as mais visitadas também.

V.T.: Como o Governo do Ceará investe no cenário nacional e internacional para novas possibilidades de Economia e Negócios a partir do Turismo?

C.S.: Temos feito uma série de ações para captar novos negócios para nosso estado.

Estamos investindo, além do turismo tradicional, no turismo de negócios. São centenas de feiras nacionais e internacionais que são realizadas todos os anos no Centro de Eventos.

V.T.: Percebemos que os meios

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de comunicação – como as redes sociais – são cada vez mais decisivos na escolha do turista ao escolher o destino.

Como o Ceará tem trabalhado esta imagem para a captação e maior fluxo no Estado?

C.S.: Temos uma estratégia específica para as redes sociais, trabalhada dentro da campanha Descubra Ceará em nossos principais mercados nacionais e internacionais. Tudo é pensado e trabalhado conforme os feriados nacionais e regionais do Brasil e férias internacionais, nas línguas dos países que a gente tem mais interesse em impactar. Com isso, conseguimos atingir os públicos específicos e tornamos o Ceará ainda mais atrativo para a visitação.

V.T.: Nesta edição da Revista VemTambém falamos sobre a importância do Rio São Francisco para o Turismo e a Cultura do Nordeste.

Recentemente o senhor afirmou que as obras de sua transposição para o Ceará foram retomadas. Vossa Excelência consegue vislumbrar, para além do serviço social, um potencial turístico a partir desta ação? Se sim, qual/quais?

ajudar a alavancar o turismo em regiões que antes não eram tão visitadas mas que possuem muito atrativos.

V.T.: Para finalizar, gostaríamos que Vossa Excelência expusesse projeções futuras sobre o Turismo no Ceará.

C.S.: A chegada da Fraport para administrar o Aeroporto Internacional Pinto Martins vai dinamizar o turismo no Estado.

A projeção da Agência Nacional de Aviação (Anac) é de que a movimentação pelo Aeroporto Pinto Martins suba dos atuais 6,3 milhões de passageiros por ano para mais de 27,6 milhões em 2046. Com a modernização do aeroporto, a gente espera subir o patamar de Fortaleza e conseguir outros HUBs além dos recém conquistados (Air France/ KLM/GOL) por exemplo, Latam no Nordeste. Não tenho dúvidas de que, com as nossas belezas naturais, os esforços do Governo do Estado e os investimentos da Fraport no aeroporto, o Ceará será o destino mais procurado do Brasil e um dos mais atrativos do mundo.

C.S.: A Transposição do São Francisco será fundamental para garantir o abastecimento d’água no Ceará, incluindo Fortaleza e Região Metropolitana. Claro que é uma questão principalmente social, porque não teremos mais escassez de água nas regiões mais críticas do Estado. Mas será muito importante também para garantir mais desenvolvimento para todas as cidades cearenses.

Isso fará com que muitas cresçam economicamente e desenvolvam estrutura adequada para receber novos turistas. Sem dúvida, vai

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SKÅL TURISMO MUNDO AFORA INTEGRAÇÃO, CAPACITAÇÃO E PROMOÇÃO TURÍSTICA FAZENDO NEGÓCIOS ENTRE AMIGOS Academia Regional de Turismo A Revista de Turismo do Nordeste

Skål Internacional do Brasil

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UM INTERCÂMBIO DEFINITIVO TEXTO: FLÁVIA BENEVIDES (@FLAVIABENEVIDES) FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Flávia Benevides se desfez de tudo no Brasil e chegou em Londres carregando, em duas malas, apenas o indispensável. Hoje, depois de muito esforço e determinação, ela comenta sobre a transição e sua vida em meio à cultura britânica

Tudo parecia sem perspectivas na minha vida: no trabalho, no amor, na vida social... Foi então que começou a crescer em mim uma vontade louca de mudar.

Logo pensei em Londres como destino por conta da língua inglesa, daí então comecei a ler muito sobre a cidade para conhecer mais da cultura e costumes locais. A cada leitura ia ficando mais interessada. A mistura entre a tradição, a modernidade e a diversidade cultural da cidade foi me fascinando e, já no planejamento, comecei a sentir uma paixão pela cidade.

Cheguei aqui em 2011. Com os objetivos de trazer minha filha para morar comigo e colocá-la numa faculdade, desenvolver minha carreira profissional e encontrar um amor. Hoje, já comemoro as conquistas de tudo aquilo que buscava. Minha filha está prestes a iniciar os estudos, tenho um ótimo emprego e estou em um noivado com um inglês. Aqui eu me encontrei e abraço com força a pessoa que agora sou.

Para mudar de vida mudando de lugar é preciso estar decidido a deixar para trás a zona de conforto e ter as incertezas como uma certeza

Acredito que essa decisão por mudar é muito particular. E sair em busca do “novo” requer um planejamento e muita determinação. Deve haver disposição e preparo para renunciar muitas coisas e aprender tantas outras. Passei quase um ano planejando minha mudança. Me desfiz de tudo no Brasil para começar minha vida em outro

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país. Comecei do zero mesmo, pois tudo que tinha era o conteúdo de duas malas. Tive que aprender uma nova língua, me adaptar a um novo clima, pois sou do nordeste do Brasil, viver uma nova cultura e aprender a conviver com a saudade da família e dos amigos.

Os desafios eram diários. Para mudar de vida mudando de lugar é preciso estar decidido a deixar para trás a zona de conforto e ter as incertezas como uma certeza. Mas, se você tá pensando em fazer como eu, já coloque na mala muita coragem, fé e ousadia. Eu mergulhei de cabeça em viver o “novo”, viver a cultura daqui. Isso ampliou meus

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conhecimentos e me permitiu desbravar tanta coisa diferente, como: culinária, costumes, história, tradição...

Sobre os britânicos: são muitos educados e estão sempre dispostos a te ajudar com alguma informação, mas não são hospitaleiros como os brasileiros. Levam um tempo até te considerarem amigo e te receberem na casa deles. São bastantes reservados. Para quem vem, seja para uma temporada ou para morar, minhas dicas são: aprenda inglês! Pois quanto melhor a fluência na língua, maiores serão suas chances de se destacar no mercado de trabalho. Se vem para ficar, seja ousado, pense

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grande. Faça networking, participe de eventos, seja visto! Enviei currículo para inúmeros lugares e levei uma série de “nãos”.

Mas o “sim” chegou. E, por fim, venham de uma forma legalizada, se não, o que era para ser um sonho, vira pesadelo rapidinho!

Eu tenho nacionalidade portuguesa, que herdei do meu avô paterno.

Quando me mudei para cá, em 2011, a Inglaterra ainda fazia parte da União Europeia, portanto, sempre morei aqui de forma legalizada com direitos e deveres de um cidadão europeu e, atualmente, sem planos de voltar ao Brasil.

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Colecione momentos inesquecíveis em Camocim!

Maior litoral do Ceará, inclusa na rota das emoções, culinária de dar água na boca, praias paradisíacas, monumentos históricos. Tudo para que sua viagem seja repleta de momentos inesquecíveis. Faça as malas e deixe Camocim encantar você!

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BARRA GRANDE DE ROTA DAS EMOÇÕES AO RECANTO DA TRANQUILIDADE Litoral, sol, mar, água de coco e uma lista de atividades para os mais diferentes públicos que buscam agito e descanso em um só destino

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O pôr do sol na Barra Grande é incrível

Céu e mar de tons azulados ganham cores incríveis o ano inteiro

O litoral do Piauí pode até ser o menor do Brasil – com apenas 66 quilômetros de extensão –, mas nem por isso deixa de ser um dos atrativos mais lindos e aconchegantes do Nordeste.

A praia de Barra Grande, no município de Cajueiro da Praia, é um exemplo disso. Muito procurada para as práticas ecoturísticas, milhares de pessoas aproveitam o destino também para descansar e relaxar no recanto.

Considerada o point dos kitesurfistas, céu e mar de tons azulados ganham cores incríveis o ano inteiro que encantam durante a prática esportiva.

Os ventos propícios também

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aliviam o calor nordestino, principalmente na hora do bronze.

Os resorts e hotéis oferecem um ambiente bucólico e confortável.

E, nem mesmo com as novas atividades turísticas e esportivas, o destino perdeu seu aspecto rústico, de vila pesqueira.

Um dos passeios mais conhecidos do local é a Trilha Ecológica do Cavalo-Marinho. É uma ótima opção para conhecer fauna e flora locais. O trajeto é feito em canoas e, ao final, é possível encontrar o exótico animal que dá nome à rota. Um momento espetacular.

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VEMTAMBÉM NORDESTE Além disso, a cidade de Cajueiro da Praia pode ser seu ponto de partida para fazer a Rota das Emoções, como mostramos na quinta edição da VemTambém. As dunas de areia branquinha se tornaram um verdadeiro encanto que instigam brasileiros e estrangeiros a percorrer este famoso roteiro, criado pelo Sebrae em parceria com os estados que compõe a rota (CE/PI/MA), que é recomendado pelo Ministério do Turismo.

itinerário motorizado. É uma maneira de mostrar e alertar às gerações futuras o que a natureza oferece.

Aproveite a visita para conhecer o Projeto Tartarugas do Delta, que visa à conscientização pela proteção à desova de tartarugas marinhas. Estes animais aproveitam o litoral piauiense para criar novos ciclos de vida e ajudam no equilíbrio ambiental local.

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTO

DO MAR À MESA A culinária local é outro motivo para te fazer conhecer o destino que fica a 400 quilômetros de Teresina, capital do Piauí. Os pratos se destacam, em sua maioria, por levarem frutos do mar fresquinhos direto à mesa.

Lagostas servidas nos mais variados tipos, assim como camarão, ostra e caranguejo são boas pedidas. Junto ao arroz de leite, também regional, você vai se deliciar com a gastronomia piauiense.

E não deixe de experimentar as caipirinhas e caipiroskas de Barra Grande, feitas com frutas selecionadas e o típico sabor de praia nordestina. Ótima oportunidade para brindar toda a gentileza dos nativos com os amigos e a família.

PRESERVAÇÃO Barra Grande também é conhecida pela sua natureza preservada. Embora seja permitido o passeio de buggys nas areias da praia, alguns trechos resguardam a vida marinha e proíbem tal

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Qualidade e sabor tão presentes que você vai querer mergulhar de cabeça.

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VINHOS ENTREVISTA: DA REDAÇÃO

FOTOGRAFIA: ARQUIVO PESSOAL

“O calor persistente do Nordeste é um benefício na produção de vinhos”. Nesta edição da Revista VemTambém Nordeste entrevistamos o presidente do Grupo Vila Galé, Dr. Jorge Rebelo de Almeida, que contou mais sobre a Vinícola Casa de Santa Vitória e deu dicas sobre a escolha perfeita da bebida

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VEMTAMBÉM NORDESTE VemTambém.: Como conhece um bom vinho?

se

Dr. Jorge Rebelo de Almeida: Conhece-se pelo equilíbrio entre a complexidade e a elegância mas o gosto pessoal é sempre decisivo.

V.T.: Quais os melhores vinhos pra se tomar no Nordeste e qual a uva?

Dr. J.R.: Diria que por causa do calor persistente do nordeste são vinhos brancos os que mais me apetecem. Escolheria a uva Arinto pela sua frescura viciante mas o Rosé é sempre uma opção com castas Syrah e Touriga Nacional. Num ambiente com ar condicionado um tinto Casa Santa Vitória Grande Reserva vai sempre bem.

V.T.: Faça algumas observações dos vinhos produzidos por vocês. O vinho Santa Vitória?

Dr. J.R.: Na Santa Vitória o nosso objetivo é que todos os vinhos tenham elevada qualidade e um excelente compromisso de preço. Escolhemos um local no Alentejo onde acreditamos que poderíamos ter uvas excepcionais por causa do solo e do clima que há nessa zona.

Santa Vitoria tem 3 marcas: * Versátil: um vinho mais de consumo diário (tinto, branco e Rosé).

Dr. J.R.: Por enquanto apenas uma e que fica no Alentejo, em Santa Vitória, Beja mas estamos a estudar um projeto para o Douro.

* Santa Vitoria: este vinho é um dos reservas mais econômicos, mas com elevadíssima qualidade.

Dr. J.R.: É muito difícil dizer.

No Brasil o vinho está sujeito a taxas elevadas pelo que chega ao consumidor num nível de preço muito alto sendo pouco acessível a uma larga faixa da sociedade. Talvez quando se baixarem os impostos possamos assistir a um crescendo do consumo em linha com outros países do mundo.

V.T.: Como a pessoa pode escolher um bom vinho?

Dr. J.R.: Quando não tem ideia nenhuma sobre os vinhos que estão disponíveis, o melhor é pedir uma opinião ao gerente da loja ou ao sommelier do restaurante. Se não estiver nenhum pode sempre utilizar as aplicações como Vivino que sempre dão uma ajuda.

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Por fim, fora de Portugal, vale muito a pena visitar Stellenbosh na África do Sul.

Fizemos uma vinícola muito bem pensada e equipada e que delícia os nossos enólogos.

Com tudo aquilo ao dispor eles não têm desculpas. Só podem produzir bom vinho mas o talento deles é sempre indispensável.

V.T.: Quantas vinícolas o Grupo Vila Galé tem e onde elas ficam?

V.T.: O consumo de vinho no Brasil tem aumentado, quando é que você acha que vamos chegar a um patamar aceitável em relação ao resto do mundo?

Outro local a não perder é a Região do Douro (em Lamego, defronte da Régua). Pode ficar no nosso hotel Vila Gale Douro e daí visitar quintas emblemáticas a poucos minutos de carro.

* O Grande Reserva: um vinho para guardar que tem sido muito apreciado. * Inevitável: um vinho apenas feito em anos muito especiais e que as duas melhores uvas do ano em 50% cada para conseguir um produto de excepção. impostos possamos assistir a um crescendo do consumo em linha com outros países do mundo.

V.T.: Por fim, ofereça ao nosso leitor dica de destino para aqueles que querem turismo e bons momentos de apreciação de vinhos e vinícolas: Dr. J.R.: Primeiro não deixar de ir a Santa Vitória onde temos um hotel maravilhoso no meio do Alentejo e onde pode ver os nossos olivais que produzem o azeite Santa Vitória, os nossos pomares de pêra rocha, pêssegos, nectarinas, ameixas e damascos e ainda cavalos lusitanos.

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VILA GALÉ COLLECTION PALÁCIO DOS ARCOS PAÇO DE ARCOS, PORTUGAL Um refúgio com vista para o Tejo, onde a poesia ocupa um lugar de destaque.

A piscina exterior, os jardins envolventes, o restaurante Inevitável e o SPA Satsanga tornam este hotel num marco renovador e dinamizador do centro histórico da vila de Paço de Arcos.

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VILA GALÉ SUN RESIDENCE cumbuco

sua casa no paraíso Apartamentos a partir de 39m² com piscina, SPA, academia, quadras poliesportivas e infraestrutura completa em frente à praia de Cumbuco, uma das mais charmosas de todo o Ceará.

Surpreenda-se com este novo conceito!

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OS 7 MELHORES MUSEUS DO NORDESTE

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lém de praias lindas e culinárias deliciosas, o Nordeste oferece também atrações culturais e museus maravilhosos para deleite dos seus turistas. Na minha coluna desta edição vou apresentar os 7 Melhores Museus do Nordeste em 2017. Você vai descobrir que alguns estão, inclusive, entre os melhores do mundo!

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TEXTO: FRANCISCO CAMPELO FOTOS: DIVULGAÇÃO

Instituto Ricardo Brennand Pernambuco

Construído pelo empresário pernambucano Ricardo Brennand como uma réplica de um castelo medieval europeu no estilo Tudor para abrigar sua incrível coleção particular, o Instituto Ricardo Brennand dispõe de mais 60 mil obras de arte, incluindo o maior acervo no mundo do pintor holandês Frans Post, a estatua “O Pensador” de August Rodin, “A Dama e o Cavalo” de Fernando Botero, as espadas que pertenceram ao Rei Faruk I do Egito e as armas que pertenceram a D. Pedro I e D. Pedro II. Destaque para tapeçarias com desenhos de Albert Eckout, bem como também para esculturas, livros raríssimos, partituras, documentos, mapas, armas e armaduras provenientes da Europa e da Ásia. O Instituto Brennand foi eleito pelo Travelers’ Choice TripAdvisor como um dos melhores museus do mundo e o terceiro melhor museu do Brasil, ficando atrás apenas do MAM de São Paulo e do Inhotim em Minas Gerais.

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Museu de Arte Moderna da Bahia Bahia

Criado em 1918 e localizado na Avenida Contorno, o Museu de Arte Moderna da Bahia ocupa o Conjunto Arquitetônico do Solar do Unhão, uma construção colonial do século XVI, banhada pela Baia de Todos os Santos. O complexo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e em 1963 passou por um retrofit comandado pela arquiteta Lina Bo Bardi.

O acervo inclui nomes da arte moderna e contemporânea como Tarsila do Amaral, Portinari, Di Cavalcanti, Volpi, Flávio de Carvalho, Aldo Bonadei, Antônio Bandeira, Samsom Flexor, Iberê Camargo, Burle Marx, Manabu Mabe, Mário Cravo Júnior, Djanira, Pierre Verger, Mário Cravo Neto, Tunga, Tomie Ohtake, Leda Catunda e Daniel Senise, entre muitos outros. O local oferece uma área maravilhosa para apreciar o pôr do sol.

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Instituto Câmara Cascudo Rio Grande do Norte

O Instituto Câmara Cascudo é o principal museu da capital potiguar e foi criado para preservar e homenagear a vida e obra de Luís da Câmara Cascudo, o principal intelectual da história do Rio Grande do Norte e maior estudioso do folclore do Brasil. Funciona numa casa construída em 1900, onde morou Cascudo por 40 anos e abriga todo o seu raríssimo acervo bibliográfico e documental, além de incríveis exemplares de arte popular garimpada com olhar criterioso durante suas viagens à África, Ásia e Europa.

Outra atração do museu é a coleção de comendas recebidas, incluindo as de Oficial da Ordem da Coroa da Itália, Comendador da Ordem de são Gregório do Vaticano, Comendador da Ordem de Cristo de Portugal, Comendador da Ordem de Cisneyros da Espanha e Star and Cross of the Academy Honor of New York, entre muitas outras.

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Espaço Cultural Unifor Ceará

Criado em 1988 e ampliado em 2004, o Espaço Cultural Unifor apresenta estrutura comparável aos grandes salões de arte do mundo. Como poucas instituições no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo, a Fundação Edson Queiroz construiu um amplo acervo de arte brasileira, sobretudo do século 20, com obras de artistas do porte de Lygia Clark, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Ismael Nery, Oswald Goeldi, Frans Krajcberg e Anita Malfatti, entre muitos outros.

O espaço de 1200m² destinado às exposições temporárias é mais uma grande atração e já recebeu nomes de importância da arte internacional, como Rembrandt, Rubens e Miró, além de artistas brasileiros consagrados, como Antônio Bandeira, Candido Portinari, Beatriz Milhazes e Adriana Varejão. Foi o primeiro equipamento privado a receber da Prefeitura Municipal de Fortaleza o título de Patrimônio Turístico da cidade.

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Museu Cais do Sertão Pernambuco

Inaugurado em abril de 2014, o Museu Cais do Sertão está localizado no antigo armazém 10 do Porto de Recife, a poucos metros do Marco Zero, onde nasceu a cidade. Ocupa um espaço de 7.500m², com pé direito de 6 metros de altura, oferecendo uma experiência interativa com exposição permanente da cultura sertaneja.

Além de contar a história do povo do sertão, também mostra em detalhes a vida e obra do poeta, cantor, instrumentista e compositor Luiz Gonzaga, considerado como uma das personalidades mais geniais da arte popular brasileira. Outros ambientes são a Sala do Imbalança, o Sertão Mundo, a Casa do Transtempo, a Sala de Poesia, o Túnel do Capeta, o Túnel das Origens, cabines de Karaokê, entre outros.

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Museu da Fotografia

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Ceará Com espaço especialmente projetado para receber o acervo de um colecionador particular, o Museu da Fotografia abriga trabalhos dos fotógrafos mais iminentes do mundo, incluindo Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Sebastião Salgado, Steve McCurry, Dorothea Lange, Yuri Firmeza, Man Ray, André Liohn, Claudia Andujar, Rosângela Rennó, Chico Albuquerque, José Medeiros, Mário Cravo Neto, Fernando Lemos, Marcel Gautherot, Cindy Sherman e Adriana Duque, só pra citar alguns. Um dos destaques é a fotografia da menina afegã Sharbat Gula, que estampou a capa da National Geographic de 1985 e até hoje sensibiliza quem a olha. O curador Ivo Mesquita (ex-Pinacoteca de São Paulo) organizou as imagens de modo individualizado é por temas, mas que ao mesmo tempo se conectam e contam juntas uma história. No primeiro andar do prédio ficam as exposições temporárias, com mais de duas mil e duzentas fotografias abrangendo 2 séculos de história. Nos outros dois andares, o visitante ficam as exposições permanentes, com o último andar especialmente dedicado às imagens do Norte e Nordeste brasileiros.

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Palace das Artes Bahia

O Palace das Artes, em Salvador, funciona numa mansão linda assinada pelo arquiteto italiano Rossi Baptista e construída em 1912 na Rua da Graça, bem ao lado do famoso Corredor da Vitória, uma das áreas mais nobres da capital baiana. O complexo é na verdade composto por dois prédios: a mansão histórica com quatro pavimentos ricamente decorados com pinturas parietais de época, forros ornamentais, piso em parquet, vitrais multicoloridos, mármores raros, ladrilhos hidráulicos e até um elevador francês da época da construção da casa; e uma unidade recente, com linhas retas, chamada de Salão de Arte Contemporânea e delicadamente erguido ao fundo da casa principal.

A beleza do Palace das Artes começa no jardim, onde além das árvores centenárias também ficam expostas quatro esculturas em bronze do escultor francês August Rodin. Oferece ainda minicursos e atividades culturais, literárias e artísticas, além de um café perfeito para um break após a visita.

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Viajar pela Europa:

Três dicas para organizar sua bagagem de mão Uma das regras básicas para quem quer viajar pela Europa é saber viajar só com bagagem de mão. Fácil? Não, nem um pouco! Mas com o tempo a gente vai acostumando e pegando o jeito.

Algumas dicas podem facilitar muito na hora da organização, nas minhas primeiras viagens foi uma missão quase impossível colocar tudo dentro da malinha pequena, principalmente no frio, que a gente quer levar mil casacos, um para cada look.

Então, a primeira dica é: MENOS É MAIS: Você não precisa de centenas de casacos, acredita em mim.

Um mais pesado e um mais levinho já são suficientes. O casaco mais pesado, você pode ir já vestida com ele ou levar na mão, já vai sobrar bastante espaço na mala pra outras peças.

A segunda dica é escolher peças coringa. Uma blusa branca, por exemplo, pode se desdobrar em várias produções, com truques de styling, sobreposição e etc. A

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regra é usar a criatividade.

Outra dica importante: cores neutras sempre são mais fáceis de combinar com varias peças. Evite escolhas de estampas marcantes demais, e separe lugar na mala para versões preto, branco e nude.

PRODUTINHOS DE BELEZA Tenha seus preferidos sempre em sua ‘’travel size’’, coloque dentro da sacolinha impermeável para não ter perigo de vazamento, lembrando sempre que não é permitido líquidos acima de 100ml.

Boa Viagem!

A gente pode continuar se falando no blashion.com.br!

Até a próxima VemTambém. <3

Texto: Odara Fernandes (Especial para a Revista VemTambém) Instagram: @blogblashion Fotos: Stock Xchange

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CRUZEIRO PELAS ILHAS GREGAS TEXTO: VALDIR FERNANDES FOTOS: ACERVO PESSOAL

Juntos a uma turma de amigos, Samara e eu estávamos pela terceira vez a bordo de um cruzeiro. Nesses momentos ao mar, isso pode parecer clichê, mas, quando vemos a superfície, minha vontade é de dizer “Terra a Vista”!

Embarcamos em Bari na Itália, por volta das 14h no horário local, depois de uma noite em que conhecemos o restaurante mais bonito das nossas vidas, em Polignano A Mari, o qual não podia deixar de citar. Refiro-me ao restaurante do hotel Grotta Palazzese, construído dentro de uma caverna e cuja visita é indispensável a qualquer viajante.

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Voltando ao foco de nossa viagem, estávamos acompanhados de mais 8 amigos e escolhemos a MSC Cruzeiros desta vez.

Acreditamos que o serviço poderia ser melhor e tivemos uma de nossas malas violada, cujo valor das perdas foi só parcialmente ressarcido. Mas isso não comprometeu nossas férias.

Era um navio de tamanho relativamente grande, com capacidade total de 3223 pessoas, sendo 1039 destas tripulantes.

O roteiro ficou divino: a nossa primeira parada na Grécia, depois de quase 15 horas, em Katakolon, já nos anunciava o que seria aquela viagem. Partimos de lá para Olímpia, templo dos Jogos Olímpicos Modernos, usando

uma van fretada por nossa conta na saída do navio. Sempre fazemos isso nas paradas. Além de ficar mais barato que as excursões oferecidas pelo navio, você faz o seu roteiro e o seu tempo, desde que não atrase a hora da volta, pois, se atrasar, o navio vai partir e você só irá pegálo no próximo porto, o que pode causar uma bela dor de cabeça e dar um bom prejuízo para o bolso.

Visitamos o Templo de Hera, que só pudemos ver por fora, pois era Dia do Trabalho e estava fechado para visitações. Mesmo assim conseguimos tirar fotos no lugar de onde parte a chama dos Jogos Olímpicos Modernos. Fiz imagens aéreas do templo com um drone.

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Com bastante apreensão por ser a primeira vez que usava aquele equipamento e por haver algum tipo de proibição para o uso de drones que não tivesse ali expressa. Foi uma experiência sem igual. A sensação é de estar voltando no tempo.

aproveitamos muito nesse navio foi o SPA, que estava incluso em nosso pacote junto às bebidas.

Então, sempre nos finais de tarde aproveitávamos para relaxar numa jacuzzi ou na sauna, receber massagem e tomando chá.

Depois de comprar alguns souvenires e um vinho grego, já de volta a Katakolon, partimos para o embarque. Chegamos cinco minutos antes do nosso limite. Tudo calculado, sem estresses.

Paramos em mais 5 portos: Mykonos, onde alugamos quadriciclos e fomos explorar toda a lindíssima ilha, onde com certeza voltaremos; Piraeus e Acrópoles de Athenas que, também, são uma imersão na história e na cultura da humanidade.

Nesta ocasião, visitamos tudo de táxi, fretado para ficar até nossa partida. Os motoristas também fazem as vezes de guias turísticos e ainda oferecem internet wireless.

Os navios, ao contrário do que muita gente acha, são muito confortáveis, especialmente nas cabines com varanda, que possuem um valor mais elevado, mas que nos proporcionam um espetáculo particular em cada chegada e saída dos portos, sem contar o pôr do sol que é sem igual.

A bordo de um navio, o esquema de alimentação é como nos resorts all inclusive: a qualquer hora e em qualquer lugar você tem comida à disposição.

Uma coisa bem bacana e que

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Não tem como explicar a beleza dos monumentos, as imagens falam por si só. Ainda passamos pelo Palácio Presidencial, onde reside o presidente e já serviu como residência real na época da monarquia grega, e pela Mansão Máximos, um edifício neoclássico que é a residência do Primeiro Ministro.

Depois de Atenas, nossa próxima parada foi em Sarandë, na Albânia, país até pouco tempo comunista, que guarda muita história. Lá, tivemos acesso a sítios arqueológicos de milhares de anos, além de vistas maravilhosas, como a que é possível ter no alto onde fica o Castelo de Ali Pasha Tepeleni. Por lá ainda se veem muitos bunkers (espaços subterrâneos para uso de soldados em guerra), o que para nós, que vivemos em um país democrático e pacífico, é muito curioso.

A Albânia é um país em desenvolvimento e isso é perceptível, por exemplo, pelos táxis, que são, geralmente, veículos Mercedes-Benz bem antigos, e pelo inglês não muito falado por lá. Sobre a alimentação, o navio sempre vai estar com o buffet pronto, mas recomendamos a você conhecer a cultura de cada país, mesmo que seja com pequenos petiscos como fizemos na Albânia. O importante é não deixar de lado a cultura local.

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VEMTAMBÉM NORDESTE Depois de mais uma noite com jantar, um bom vinho, passadinha pelo cassino, mais um drink na boate, que faziam parte de nossa rotina diária no navio, partimos para a cabine, pois no outro dia mais um país nos receberia: a Croácia. Em Dubrovnik, outro lugar incrível, visitamos a cidade antiga que é cercada por muralhas e, ali, arrisquei mais uma vez sobrevoar com o drone, embora aquele dia estivesse meio chuvoso. Mas, como da outra vez que descrevi, valeu a pena! Só recomendo não se aventurar. É muito importante saber sobre a possibilidade legal de uso desse equipamento, caso contrário ele pode ser confiscado.

Também voltaremos com mais tempo para melhor aproveitar

Dubrovnik, assim como Athenas, que merece pelo menos uns três dias para exploração. Partimos para o nosso último destino antes de voltar à Bari: Veneza. Essa, já conhecíamos e voltaremos sempre que pudermos, pois se trata de um lugar ímpar e que não tem muito o que explicar, só passeando em uma de suas gôndolas ou sentando em um de seus cafés para sentir o que é estar em Veneza.

outros. Pesquise bem, a internet é uma ótima parceira nisso, e compre na agência de sua preferência.

A dica que dou a quem está lendo esta matéria é: corra e escolha o navio da sua preferência e se jogue nos mares mediterrâneos num cruzeiro. Você não vai se arrepender! Especialmente se ainda não tiver realizado essa experiência. Várias companhias fazem esse percurso e tantos

Nossas outras duas experiências com cruzeiros, que citei no início da matéria, foram uma no navio Zenith da Pullmantur Cruises – um pouco menor, mas muito charmoso e com um excelente serviço -, saindo de Buenos Aires e desembarcando no Rio de Janeiro. Já a outra, foi a bordo do maior navio do mundo na época, o MSC Oasis of the Seas da Royal Caribbean International - um navio de grandes proporções com inúmeros ambientes para a plena diversão dos passageiros -, navegando pelo Caribe.

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VEMTAMBÉM NORDESTE CEARÁ Le Park Bistrô A alta cozinha e o modelo da comida de rua, dos “food parks”, ganham combinação na proposta de Le Park Bistrô e Cevicheria. Segundo a casa, o bistrô é “o primeiro restaurante instalado em um food park no Brasil” Av. Des. Moreira, 2355 E - Dionísio Torres Fortaleza - (85) 98219.8000 La Marine O restaurante Francês conta com o cardápio que reúne pratos de carnes, peixes, frangos e frutos do mar. O serviço é à la carte. Muitas opções de vinhos também são destaques do menu.

Av. Presidente Castelo Branco, 400 - Marina Park Hotel - Fortaleza - (85) 4006.9530 Sr. Forno Pizza - Delivery Rua Prof. Jacinto Botelho, 111 - Patriolino Ribeiro, Fortaleza - CE, 60810-050 Delivery: (85) 3241-3132 Doce Gula Confeitaria É uma tradicional casa de doces, aclamada por suas delícias de tortas, bolos, sobremesas e salgadinhos de festas.

R. Leonardo Mota, 1500 - Aldeota - (85) 3244-6057 Av. Oliveira Paiva, 1580 - Cidade dos Funcionários (85) 3271-2680

ONDE COMEMOS

A Revista VemTambém fez um apanhado de vários locais que fazem parte do costume de comer bem dos nordestinos

Alimentar-se é bem mais que dar ao corpo os nutrientes necessários. Em algumas religiões, por exemplo, o ato de comer é tão sagrado quanto um culto.

Nessa dinâmica, o sabor passa pelo paladar, chega ao cérebro como informação e é espalhado pelo corpo inteiro em forma de êxtase gustativo.

Além de químico e biológico, esse processo envolve muitas outras áreas da nossa vida.

Comemos também para nos reunir, estar em comunhão com nossos iguais, ficar felizes. E é baseado nisso que fazemos a cada edição um apanhado dos melhores e mais completos, tanto no sabor quanto no ambiente, restaurantes onde comemos.

Bom apetite!

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Butcher´s 746 Casa especializada em cortes nobres.

Rua Maria Tomásia, 746 – Aldeota - (85) 3045-3001 Barney’s Burger Hambúrgueria mais feliz do Brasil Rua. Maria Tomásia,740 Aldeota - (85) 3099.3003 Rua. Lourival Correia Pinho, 147 - Parque Manibura (85)3036.2023 Rua. Monsenhor Otávio de Castro, 901, - Bairro de Fátima (85)3093.7774 Teresina | Delivery - Ifood Av. Homero Castelo Branco, 2420 Bairro Ininga, Teresina/PI (86)3305.0756

Restaurante Ideal Clube O Ideal Clube dispõe de um restaurante super bem frequentado que oferece cardápio variado com refeições à la carte, carta de vinho com 55 rótulos e apresentações ao vivo de MPB todos os sábados, no horário do almoço.

Av. Monsenhor Tabosa, 1381 - Meireles - Fortaleza - (85) 3248.5688

Brava Wine Reunindo charme e requinte, Brava Wine conta com mais de 700 rótulos de vinhos e cervejas em um só local.

Av. Padre Antônio Tomás, 850 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3039.0008 Cavalieri Confraria Requinte em cada prato cuidadosamente preparado para trazer os sabores do mundo até a mesa, com entradinhas variadas da culinária brasileira, italiana, americana e até tailandesa. E para harmonizar, são diversos tipos de cervejas especiais, destilados e drinks além de uma carta de vinhos com mais de 150 rótulos selecionados.

Rua Maria Tomásia, 545 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3099.0124

Colher Restrô Restaurante de comida brasileira, tipicamente cearense. Destaque para a Carne de Sol com Baião de Dois e Paçoca e o Arroz de Camarão.

Rua Ana Bilhar, 1173 - Meireles - Fortaleza - (85) 3077.3020 D’abelle Bistrô Inspirado na cozinha mediterrânea, o D’abelle Bistrô segue o estilo dos bistrôs do interior da França. Conta com área externa para fumantes, acesso para deficientes e estacionamento com manobrista.

Rua Antônio Augusto,799 - Meireles - Fortaleza - (85) 3226.0121 Geppos Revigorante no espaço e delicioso no cardápio, o Geppos domina a arte das receitas italianas.

Av. Desembargador Moreira, 1011 - Jardins Open Mall - Fortaleza Reservas: (85) 3433.1048 www.geppos.com.br Kazu Conta com boa variedade de pratos da culinária japonesa e pode ser uma boa dica para os fãs de sushi na capital cearense. Para variar, há ainda pratos de salmão, filé e camarão. O espaço conta com ambiente climatizado.

Rua Ana Bilhar, 1111 - Varjota - Fortaleza - (85) 3242.0020 Rua Republica da Armênia, 1311 - Parque Manibura

L’Ô A Itália encontra a França nos toques precisos da culinária contemporânea.

Av. Pessoa Anta, 217 - Praia de Iracema - Fortaleza - (85) 3265.2288 Mahalo Poke Uma experiência gastronômica da cozinha tradicional havaiana com opções saudáveis e deliciosas.

Av. Des. Moreira, 1295 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3085.9579 Mizaki Um dos principais endereços para os apreciadores da culinária nipônica de qualidade, o Mizaki é um restaurante japonês contemporâneo com a cara da nossa cidade.

Shopping Jardim Open Mall - Av. Des. Moreira, 1011 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3433.1050 Quintal Com ambiente refinado, o Restaurante Quintal dá preferência aos ingredientes locais, sazonais e sustentáveis.

Av. Des. Moreira, 533 - Meireles - Fortaleza - (85) 3133.5010 Santa Grelha A churrascaria gourmet é unanimidade entre os cearenses, principalmente para os apaixonados por grelhados e vinhos.

Rua Tibúrcio Cavalcante, 790 - Meireles - Fortaleza - (85) 3224.0249

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LE PARK BISTRÔ

Av. Desembargador Moreira, 2355 E Dionísio Torres, Fortaleza - (85) 98219.8000 A alta cozinha e o modelo da comida de rua dos “Food Parks” ganham uma combinação na proposta do Le Park Bistrô e Cevicheria. O Bistrô é “o primeiro restaurante instalado em um food park no Brasil”.

BRAVA WINE

Av. Padre Antônio Tomás, 850 Aldeota - www.bravawine.com.br Uma loja especializada em vinhos, cervejas especiais, champagnes, destilados, com mais de 800 rótulos de todo o mundo, cuidadosamente escolhidos. Além de um wine bar com comidinhas preparadas pela premiada Chef Francesa Marie Anne Bauer.

BISTRÔ QUINTALÃO Mário Andreaza, 29-31 - Jardim Eldorado, São Luís – MA - (98) 3089.0139 Venha conhecer as melhores experiências gastronômicas da ilha no nosso bistrô. Temos um chefe qualificado e um cardápio excelente para atender aos nossos clientes. Aprecie também a nossa variedade de bebidas, traga sua família e aproveite.

Sirigado da Barão Especialidades em pescados e mariscos.

Av. Barão de Studart, 825 - Meireles - Fortaleza - (85) 32616.7272 Horário de funcionamento: 11h à 0h www.sirigadobarao.com

do mundo, tudo isso acompanhado de uma comida deliciosa.

Av. Ininga, 996 - Fátima - Teresina - (86) 3231.1466

PIAUÍ

Latitude 30 Espaço amplo e clima descontraído na medida para receber os clientes. O Latitude 30 favorece experiências únicas e momentos inesquecíveis!

Rua Jaime da Botica, 2055 - Horto - Teresina - (86) 3303.3082

Favorito Comidas Típicas Comida Típica de qualidade e cheia de história pra contar aos paladares nordestinos. Atendimento atencioso e personalizado num espaço que é a cara do piauiense!

Rua Angélica, 1059 - Fátima - Teresina - (86) 3232.2020

Restaurante São João Comida regional afetiva e deliciosa, pronta para manter a fome e encher a cabeça de boas memórias.

Av. Nossa Sra. de Fátima, 2616 - Fátima - Teresina - (86) 3233.9765

Grand Cru Um ambiente requintado que leva até os clientes uma carta de vinhos com rótulos mais importantes

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MARANHÃO Bistrô Quintalão Aproveite as melhores experiências gastronômicas, com um chefe qualificado e um cardápio excelente para atender aos nossos clientes. Aproveite também a variedade de bebidas.

Av. Mário Andreaza, 29-31 - Jardim Eldorado – São Luís - (98) 3089.0139

Chez Romy O Chez Romy é um restaurante que traz uma proposta de um lugar aconchegante e requintado especializado na gastronomia francesa, liderado pelo chefe Daniel Romy Rua Jasmins, Qd 9, casa 8, s/n - Ponta d’Area – São Luís - (98) 3322.7209 Restaurante Gaia Bistrô - Lounge Bar Cardápio de filés e frutos do mar, além de risotos, vinhos e sobremesas, em ambiente

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VEMTAMBÉM NORDESTE moderno e cosmopolita.

Av.dos Holandeses, 145 - Ponta do Farol – São Luís - (98) 3235.3937

privativo para eventos e adega climatizada.

Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 1500 - Boa Viagem - Recife - (81) 3326.3070

Thai Cozinha Contemporânea e Japonesa Traz em seus pratos toda a liberdade de criações e possibilidades de sabores, aromas e sensações. Na composição dos pratos são utilizados ingredientes minuciosamente selecionados e oriundos de vários estados brasileiros e países como China, Índia, Tailândia e França.

Av. Avicênia, quadra 18, nº18- sl. 05 - Calhau – São Luís - (98) 3227.0423 PERNAMBUCO Bargaço Mais bem sucedida filial da rede fundada em Salvador 44 anos atrás, o Bargaço recifense acumula quinze prêmios de melhor cozinha de peixes e frutos do mar.

Av. Antonio de Goes, 62 - Recife - (81) 3465.1847 Chiwake Restaurante peruano aconchegante e refinado serve especialidades andinas e pratos fusion da cozinha japonesa.

Rua da Hora, 820 - Recife - (81) 3423.1529

Spettus Steak House Possui arquitetura moderna e arrojada, com amplos salões, lounges, sala de espera, salão

Taberna Japonesa Quina do Futuro A alta gastronomia japonesa de menu contemporâneo e inventivo, servida com sofisticação em ambiente intimista.

Rua Xavier Marquês, 134 – Aflitos - Recife - (81) 3241.9589

PARAÍBA L’Entrêcote de Paris O restaurante tem um clima muito intimista e reservado. Com uma decoração que nos faz sentir um pouco mais perto de Paris: painéis da cidade, quadrinhos com ícones franceses e a música, que, claro, é francesa.

Av. Olinda, 402 - Tambaú - João Pessoa - (83) 3247.4112

Nau Frutos do Mar Culinária vistosa de especialidades contemporâneas do mar à la carte em ambiente requintado de ar intimista. Para rechear ainda mais a refeição, o Nau oferece deliciosas sobremesas.

Rua Lupércio Branco, 130 – Manaíra - João Pessoa - (83) 3021.8003

The W Restaurante O The W Restaurante nasceu do prazer comum dos proprietários por gastronomia de qualidade, grandes vinhos, drinks modernos e a necessidade de um atendimento de alta performance.

Av. João Maurício, 451 - João Pessoa - (83) 3185.8881

RIO GRANDE DO NORTE La Brasserie De La Mer Pratos gourmets da França, além de vinhos e drinques, em espaço elegante com lustres de cristal e lounge bar.

Av. Engenheiro Roberto Freire, 3800 - Ponta Negra - Natal - (84) 3642.7007 Lotus Japanese Fusion Cuisine O Restaurante Lotus Japanese Fusion Cuisine oferece uma culinária japonesa moderna incorporando suas técnicas tradicionais a elementos de várias cozinhas do mundo, especialmente a francesa.

Esquina da Rua Hélio Galvão com a Rua Manoel Soares de Medeiros - Natal - (84) 99112.9649 Nau Frutos do Mar Culinária contemporânea elegante voltada às delícias do mar com traços mediterrâneos e menu de carnes nobres.

Av. Odilon Gomes de Lima, 1772 - Cidade Jardim - Natal - (84) 3026.6333

(85) 98688-8453 Rua Bolinhodadada 136

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VEMTAMBÉM NORDESTE Diretores Gerais: Valdir Fernandes Samara Fernandes Editor Chefe: Thalles Walker Jornalista Responsável: Gustavo Freitas Direção Comercial: Diana Gomes Direção de Conteúdo: Valdir Fernandes Projeto Gráfico: Thalles Walker Thiago Costta Reportagens e Textos: Thalles Walker Ivens Andrade Valdir Fernandes Renato Ferreira Gustavo Freitas Colaboradores: Patrícia Jereissati Francisco Campelo Fábio Santana Odara Fernandes Samille Fernandes Flávia Benevides Revisão: Valdir Fernandes Gustavo Freitas

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Direção ThaWa Creative: Thalles Walker Mídias Sociais: Samara Fernandes Montagem e Diagramação: Thiago Costta Thalles Walker Diego Eva e João Neto

Rua Gilberto Studart, 55 Sala 1003 Cocó - Fortaleza/CE Duets Office - Torre Sul CEP: 60442-510 (85) 3181.8154 contato@vemtambem.com diana@vemtambem.com

Atendimento Editoria: Mila Mian Fotografia de Capa: Thiago Brito Impressão: Sobral Gráfica Equipe Thawa Creative Ideas: Renato Ferreira, Isabele Andrade, Ivens Andrade, Thiago Costta, Mila Mian, João Neto, Diego Eva, Hegon Matheus, Thomas Ramy, Emmanuelly Lima, Marcos Monteiro

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