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INFORME COMERCIAL Porto Alegre quarta-feira 5 de agosto de 2015
MERCADO AQUECIDO
A força da construção civil
GUILHERME GARGIONI, DIVULGAÇÃO
Construsul é a segunda maior feira do setor no país, mobilizando centenas de expositores e milhares de visitantes
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eferência nos diversos setores que envolvem a construção, a 18ª Construsul (Feira Internacional da Construção), mais uma vez, mostrará a força do segmento para o desenvolvimento econômico do Brasil. As novidades em produtos e serviços serão apresentadas nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, de hoje até sábado, 8 de agosto. Este é o terceiro ano consecutivo que o espaço recebe a feira, viabilizando a presença de grande público e a concretização de excelente volume de negócios. Simultaneamente, acontece a 10ª ExpoMáquinas - Feira de Máquinas e Equipamentos para Construção, cujo mix de produtos estará incorporado à Construsul,
ofertando maior comodidade para expositores e visitantes. A feira conta com mais de 30 mil m² de área construída, 564 empresas expositoras e deve receber mais de 70 mil visitantes entre lojistas, construtores, órgãos de governo, engenheiros, arquitetos, incorporadores, entre outros. Para Paulo Richter, diretor da Sul Eventos – promotora da feira –, a aposta na recuperação econômica do país passa pelo segmento da construção. Por isso, é importante marcar presença no evento. – É possível observar o interesse das empresas em participar da feira. Quando existe uma crise, elas querem estar na Construsul para ampliar seus horizontes de geração de negócios – afirma Richter.
Ele ainda destaca que a feira está consagrada por sua credibilidade ao longo de 18 anos e por ser o ambiente ideal para gerar bons negócios, cumprindo com excelência a responsabilidade de reunir importantes elos da cadeia produtiva da construção civil. – Além do networking proporcionado pela feira, o registro de um grande índice de fechamentos de negócios efetivos atrai expositores e visitantes profissionais. A intensa programação, com rodadas de negócios, palestras e seminários, que possibilitam a atualização técnica do visitante, são outras atrações que movimentam a Construsul – salienta Richter. Entre as atrações confirmadas
Segundo PAULO RICHTER, quando há uma crise, as empresas buscam a Construsul para ampliar seus horizontes de geração de negócios. para a 18ª Construsul, estão o Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil, promovido pelo Sinduscon-NH, e o 10º Prevesst - Encontro Sul-Rio-grandense de Prevenção, Segurança e Saúde do Trabalho, que será realizado
pela Associação Sul-Rio-grandense de Engenharia de Segurança (Ares). Integrado ao Prevesst ocorrerá o Workshop das Coordenadorias das Câmaras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho do sistema CONFEA/CREA. JOÃO ALVES, ARQUIVO
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SEMINÁRIO
Novidades que melhoram processos construtivos No dia de abertura da Construsul, Sinduscon-NH promove a 3ª edição do Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil FOTOS SINDUSCON-NH, DIVULGAÇÃO
3ª edição do Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil deve ter um CRESCIMENTO DE 100% no público.
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om o objetivo de apresentar temas atuais que agreguem conhecimento aos participantes, capacitando e qualificando os profissionais e estudantes da área, o Sinduscon-NH promove o 3º Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil, no espaço de eventos da Construsul. O presidente do sindicato, Carlos Eckhard, afirma que a realização de mais uma edição do evento é um compromisso muito importante para a entidade. – Para nós é uma grande responsabilidade, pois estamos representando entidades importantíssimas do setor e empresas do mais alto nível. O seminário também destaca este viés voltado a inovação e a tecnologia, que o sindicato sempre teve. Isso nos leva a andar com passos longos naquilo que acreditamos e trabalhamos, no caso, a melhoria contínua da construção através da união da academia ao mercado de trabalho – explica Eckhard. Nos dois primeiros anos, o seminário trouxe ao público conhecimentos sobre os aspectos da Norma de Desempenho 15.575 da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), que era totalmente desconhecida para muitos. Válida desde 2013, a norma institui o nível de desempenho mínimo ao longo de uma vida útil para os elementos principais de toda e qualquer edificação habitacional (como estrutura, vedações, instalações elétricas e hidrossanitárias, pisos, fachada e cobertura). Nesta edição o tema será abordado de uma forma diferente. – Vamos mostrar aos participantes projetos onde ela está sendo aplicada e fornecedores que estão empenhados em adequar seus produtos para atender a estas exigências. Além disso, pretendemos apresentar sistemas inovadores que já estão sendo utilizados, cases e uma proposta de BIM (Building Information Modeling) na prática – comenta Eckhard. O presidente do Sinduscon-NH ainda salienta que o evento terá um número maior de participantes neste ano. – A 3ª edição terá um crescimento de 100% no público, atingindo o máximo do espaço disponibilizado. Trata-se de uma grande conquista para todos os envolvidos – finaliza.
A 3ª edição terá um crescimento de 100% no público, atingindo o máximo do espaço disponibilizado. Trata-se de uma grande conquista para todos os envolvidos. CARLOS ECKHARD, presidente do Sinduscon-NH
3º SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Data: 05/08/2015 Horário: das 14h30min às 19h30min Local: espaço de eventos da feira Construsul – pavilhões da Fenac NH.
PROGRAMA 14h30min: Credenciamento 15h: Abertura Painel: Inovação e Tecnologia em Projetos da Construção Civil Moderador: Profa. Me. Adriana T eresinha da Silva – Feevale 1ª PALESTRA – Boas Práticas de Projeto em BIM Palestrantes: Arquiteta Luísa Konzen e Arquiteta Naiara Forneck – Hype Studio 2ª PALESTRA – Construção Seca Industrializada Palestrante: Prof. Dr. Bernardo Tutikian – Unisinos
CASE: Sistema Steel Frame na Melnick Even – Empreendimento Vida Viva Clube Centro Apresentador: Engenheiro João Paulo Maria – Melnick Even 17h30min: PAINEL: Desempenho Moderador: Profa. Arq. Roberta Edelweiss – Unisinos 1ª PALESTRA: Fire Stop – Compartimentação para Prevenção de Incêndio Palestrante: Roberto Ramos Roberto M. Ramos – STI Firestop Brasil 2ª PALESTRA: Desempenho Térmico de Paredes Palestrante: Dr. Marcus V.A. Bianchi CASE: Chronos – Adequação de Edificação em todos os requisitos da Norma no Nível Superior – Apresentação de Resultados Apresentador: Eduardo Frapiccini, da Ópera Engenharia
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Tradição e excelência na produção de insumos Há quase cem anos no mercado, Dagoberto Barcellos investe em qualidade e novas tecnologias para os seus produtos
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ma das pioneiras na produção de cal para construção civil e calcário agrícola, a Dagoberto Barcellos possui um parque industrial com capacidade para produzir, anualmente, 1 milhão de toneladas de calcário, 160 mil toneladas de cal e 120 mil toneladas de argamassa. Para garantir a qualidade dessa produção, a empresa de Caçapava do Sul realiza um minucioso e constante acompanhamento do processo de fabricação através de análises em laboratório próprio e em universidades. Contudo, a DB acredita que o seu maior atributo está na dedicação dos funcionários. – O principal diferencial dos produtos DB está intrínseco na cultura da empresa. As pessoas envolvidas no processo de produção, desde a mina até a expedição, têm o comprometimento em fabricar produtos de quali-
dade para atender às necessidades de nossos clientes – afirma Carlos Cavalheiro, Gerente Comercial. Atualmente, a Dagoberto Barcellos detém 70% do mercado gaúcho de cal e 25% do mercado de calcário. Porém, a empresa não se apega apenas aos números. Para a DB, o mais gratificante é ver a confiança e a fidelidade de uma clientela que atravessa gerações. – Como a DB é uma empresa quase centenária, podemos ver a terceira geração de clientes de uma mesma família comprando. São pais, filhos e netos que confiam e consomem os nossos produtos. Outro exemplo é quando os clientes tentam comprar itens de outra marca e em seguida retornam para a nossa empresa. Também nos orgulha muito saber que as maiores e melhores lojas de materiais
de construção são nossas clientes – ressalta Dalvi Melo Dias, Diretor Comercial Industrial. Para os próximos anos, a Dagoberto Barcellos segue se atualizando e buscando novas tecnologias para os seus produtos. No caso da agricultura, a empresa trabalha com calcário que possui alto nível de PRNT e, em breve, irá inaugurar uma fábrica de fertilizantes para atender às necessidades da agricultura de precisão. Para a construção civil, a DB quer seguir produzindo insumos que garantam a longevidade de obras e evitem futuras dores de cabeças aos consumidores. Em um período no qual o mercado imobiliário está pouco aquecido e a demanda por materiais de baixo custo é grande, Dalvi Melo Dias afirma que os consumidores precisam ter cuidado com os chamados “produtos milagorosos”.
Orientamos nossos clientes para que prefiram realizar uma obra com qualidade e bons produtos, sem arriscar com materiais novos e ditos milagrosos. DALVI MELO DIAS, diretor Comercial Industrial.
– Nesse cenário a DB segue trabalhando com a cal dentro das normas técnicas exigidas e as argamassas com areia de qualidade e cimentos normatizados. Orientamos nossos clientes para que prefiram realizar uma obra com qualidade e bons produtos, sem arriscar com materiais novos e ditos milagrosos. Isso evita que, mais tarde, eles sejam obrigados a fazer manutenções em prédios já habitados, causando transtornos aos moradores. O custo para refazer uma obra é muito maior – destaca Dias. No mercado há 97 anos, a Dagoberto Barcellos tem matéria prima para mais de 200 anos e gera mais de 1.500 empregos diretos e indiretos. A DB também é uma empresa certificada pela ISO 9001 e está aprimorando o seu sistema de gestão com a inclusão da ISO 14.001 e OHSAS 18.001. FOTOS DB, DIVULGAÇÃO
Atualmente, a Dagoberto Barcellos detém 70% DO MERCADO GAÚCHO de cal e 25% do mercado de calcário.
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MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Qualidade, tecnologia e satisfação Há 35 anos no mercado, a Cerâmica Kaspary possui avançado processo industrial e investe em sustentabilidade
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o mercado desde 1980, a Cerâmica Kaspary se diferencia por oferecer produtos de excelente qualidade e bom atendimento aos clientes. Com uma fábrica de 30 mil m², a empresa possui tradição na fabricação de lajes protendidas e treliçadas, e também fabrica blocos cerâmicos de vedação, telhas francesas e portuguesas naturais. A Cerâmica ainda conta com um avançado processo industrial, que lhe possibilita atender toda a região sul e países do Mercosul, e possui um grande estoque, com produtos de pronta entrega e frota própria para atender aos prazos dos clientes. Durante estes 35 anos, a empresa conquistou milhares de clientes levando segurança e qualidade aos lares dos gaúchos. Produzir com talento e tecnologia para a satisfação de todos é a filosofia da Cerâmica Kaspary. Para isso, a empresa busca melhorar continuamente os processos
CERÂMICA KASPARY, DIVULGAÇÃO
através de um atuante Sistema de Gestão da Qualidade, que segue os requisitos necessários para garantir a satisfação dos consumidores, a formação de laços com fornecedores e a qualidade de vida dos colaboradores. INVESTIMENTO EM SUSTENTABILIDADE Consciente da sua responsabilidade com o meio ambiente, a Cerâmica Kaspary faz a recuperação e o reflorestamento das áreas exploradas pela extração de argila. A empresa também controla a emissão dos gases poluentes na atmosfera, trata e reutiliza a água ao longo do processo de produção, além de promover a correta separação e posterior destino dos resíduos. Estas ações acabam sendo incorporadas no dia a dia da Cerâmica e também nos lares dos colaboradores, que atuam como multiplicadores da sustentabilidade, garantindo um mundo melhor para as futuras gerações.
Cerâmica Kaspary se diferencia por oferecer produtos de EXCELENTE QUALIDADE e bom atendimento. ONDE ENCONTRAR A matriz da Cerâmica Kaspary está localizada no município de Bom
Princípio, há 76 km de Porto Alegre. A empresa ainda conta com uma filial na cidade de Portão e um posto de vendas
CENÁRIO ECONÔMICO
Otimismo para novos negócios
em São Leopoldo. Outras informações podem ser encontradas no site da empresa (www.ceramicakaspary.com.br).
GUILHERME GARGIONI/FELIPE RIBEIRO DIVULGAÇÃO SUL EVENTOS
Em entrevista, Luis Inácio Sebenello fala sobre as novidades e as expectativas para a 18ª Construsul
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Construsul chega a sua 18ª edição consagrada por sua credibilidade e por ser o ambiente ideal para gerar bons negócios. Por este motivo, o otimismo impera entre os organizadores e participantes do evento. Em entrevista exclusiva, o diretor de Relações Institucionais da Sul Eventos – promotora da feira –, Luis Inácio Sebenello, destaca as novidades desta edição e os motivos pelos quais o empreendedor da construção civil não pode deixar de visitar a feira. Confira:
siderando tratar-se de uma feira com mais de 560 expositores. Tem novidades em cerâmicas (textura/acabamento), em apetrechos de instalações elétricas (chaves silenciosas e com cristal Swarovski), ferramentas mais leves facilitando a portabilidade; equipamentos com menor demanda de energia elétrica; pistolas de pintura que já projetam a textura; programas computacionais de projeto de estruturas e de gerenciamento de obras e assim por diante. Enfim, novidades não faltam.
Quais os destaques desta edição da Construsul? São inúmeros os destaques, con-
Qual a expectativa com relação ao volume de negócios que serão realizados na Feira?
Este é um dado relativo, porque vem de informações que buscamos junto aos expositores. Se repetir o volume do ano passado, será muito bom. Naquela oportunidade, estimou-se em R$ 600 milhões. Por que motivo um empreendedor da construção civil não pode deixar de visitar a Construsul? A Construsul tem novidades, tecnologias, novos materiais e variedade. Ela oferece diversas opções aos frequentadores. Em um só lugar, eles encontrarão materiais do alicerce ao telhado de uma obra, com possibilidade de fazer ali mesmo um cotejo e buscar o melhor preço e
com qualidade. Qual a importância da realização Construsul, em um momento de crise como o atual? O Brasil passa por uma crise entendida como uma turbulência, portanto, passageira. Somos um país muito rico, com território, população, produção industrial e produção agrícola que nos permitem fazer essa afirmativa. Ainda que em crise, as obras em andamento têm seus contratos e prazos para acabamento; os jovens casam, as crianças continuam nascendo, todos nós precisamos morar, ter colégio, usar o ônibus, etc. Essas facilidades – o edifício, a escola, a
LUIS INÁCIO SEBENELLO via pavimentada, o abastecimento de água, a coleta de esgotos – dependem de obras. Portanto, o Brasil não parou e a crise é passageira.
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SUSTENTABILIDADE
Construções verdes ganham mais espaço Apesar do cenário promissor, os prédios sustentáveis ainda carecem de incentivos por parte do poder público
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setor da construção civil começa a perceber o potencial dos empreendimentos de baixo impacto ambiental. De acordo com um estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os “prédios verdes” movimentaram R$ 13,6 bilhões no país. Além disso, o Brasil está em quarto lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás apenas de Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos. Além de contribuir para a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa, o emprego da sustentabilidade na construção gera economia tanto para o bolso das construtoras como do consumidor. De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), esses empreendimentos podem render uma economia de 40% de água e 30% de eletricidade. Não é à toa que nos últimos cinco anos, o número de edifícios com certificado ambiental no Brasil saltou de 20 para 497. Mas apesar desse cenário promissor, os números de empreendimentos certificados representam menos de 2% do mercado da construção civil no país. De maneira que ainda há muito a ser feito em favor deste segmento, especialmente por parte do poder público. Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho de Inovação e Sustentabilidade da AsBEA-RS (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), Klaus Bohne, comparado a outros países, o Brasil ainda engatinha na questão. – No cenário externo, vemos os governos somarem esforços junto a iniciativa privada e universidades, para gerarem um movimento crescente de conscientização da população sobre as vantagens das práticas sustentáveis nas construções. No Brasil, os incentivos são tímidos e ainda não perceptíveis ao grande público. Há projetos como o IPTU VERDE em Curitiba, e um Projeto de Lei, com o mesmo
O número de construções verdes CRESCEU NO BRASIL, porém o mercado ainda carece de incentivos, especialmente por parte do poder público.
nome, tramitando na Câmara de Vereadores de Porto Alegre – afirma Bohne. O arquiteto ainda reforça que a escassez dos recursos naturais, somados ao aumento emergencial da energia elétrica em 2015, fazem com que a racionalização e o desempenho energético das construções se tornem um
tema de economia doméstica para todos. – A partir de agora as pessoas devem se acostumar a fazer contas e projeções de gastos anuais das suas residências e condomínios. Creio que o fator econômico será o maior incentivador da sustentabilidade, pois como é dito popularmente: bolso é o “órgão” mais
sensível do corpo – complementa Bohne. Mas, somente o fator econômico não adianta. Para impulsionar os “prédios verdes”, o arquiteto defende o diálogo com as entidades responsáveis pelo setor da construção civil e o investimento em leis que estimulem a iniciativa. – Precisamos de mais leis de incentivo como a do IPTU VERDE, da microgeração de energia solar fotovoltaica entre outras. Também temos de buscar uma interface junto as entidades do setor da construção, visando a criação de uma agenda de longo prazo, que beneficie o consumidor, qualifique o mercado e colabore na geração de empregos – finaliza Bohne.
A partir de agora as pessoas devem se acostumar a fazer contas e projeções de gastos anuais das suas residências e condomínios. Creio que o fator econômico será o maior incentivador da sustentabilidade, pois como é dito popularmente: o bolso é o “órgão” mais sensível do corpo.
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ENGENHARIA
Conhecimento técnico a favor da construção Adotando uma postura construtiva, Senge oferece soluções e recomendações para questões de interesse público
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ontribuir com o seu conhecimento técnico em discussões de temas relevantes para a construção civil é uma das atribuições do SENGE-RS (Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio Grande do Sul). A entidade interveem continuamente junto ao poder público em assuntos como a diminuição dos entraves para a execução de empreendimentos imobiliários. Para isso, o sindicato tem atuado em parceria com outras entidades de profissionais no Comitê da Construção Civil do Fórum de Defesa do Consumidor. Sempre que tem oportunidade, o SENGE apresenta reivindicações e sugestões ao poder público municipal, colaborando no sentido de reduzir o excessivo tempo de tramitação dos projetos de edificação junto à Prefeitura. – Atualmente, esse tempo de tramitação chega até a 7 meses para aprovação de uma simples residência e pode levar até 2 anos no caso de empreendimentos de habitação coletiva (edifícios residenciais). Apesar de alguns avanços conquistados, como a publicação dos dados da antiga DM na Internet e melhorias na guarda da documentação, com a criação do Edificapoa, ainda existem problemas a serem resolvidos – afirma Sérgio
Brum, diretor do SENGE-RS e conselheiro do sindicato junto ao CREA. CONTRIBUIÇÕES E CRÍTICAS A LEI DE INCÊNDIOS Em decorrência da tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul constituiu uma Comissão Parlamentar que passou a realizar Reuniões Plenárias semanais com vistas a discutir a questão da segurança contra incêndio no estado. O SENGE foi convidado a participar das reuniões e apresentou diversas contribuições. No último trimestre de 2013, a Comissão Parlamentar formatou o texto da nova lei estadual de prevenção e proteção contra incêndio, utilizando a legislação do estado de São Paulo como base. Contudo, o sindicato manifestou críticas ao texto. – Quando o SENGE tomou conhecimento do texto do que viria a ser a nova legislação de proteção contra incêndio, protocolou documento junto aos líderes de bancada manifestando a sua insatisfação pelo fato de não termos participado da elaboração daquela redação. Além disso, constavam naquele texto diversos pontos sobre os quais discordáva-
mos – explica Alexandre Wollmann, presidente do SENGE-RS Membro do Conselho Técnico Consultivo do SENGE-RS e titular do sindicato no Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndio (COESPPCI), Alexandre Rava de Campos, endossa as críticas a legislação. – A nova legislação excluiu as Prefeituras Municipais do processo de análise, aprovação e emissão do Alvará de Proteção Contra Incêndio, ficando todas as responsabilidades para o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul. Além disso, o Estado não disponibilizou aos bombeiros a mão de obra técnica especializada, necessária para fazer frente à enorme carga de Planos de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI) que se encontra nas Seções de Análises Técnicas – enfatiza Rava de Campos. Ele ainda complementa. – Não estamos livres de que outras tragédias como a da Boate Kiss, pois, na prática, ainda se verificam poucos avanços em termos de efetiva segurança contra incêndio. É urgente que o Estado assuma o seu papel de gestor deste processo – finaliza.
Atualmente, o tempo de tramitação dos projetos junto à prefeitura chega, por exemplo, até dois anos no caso de empreendimentos de habitação coletiva (edifícios residenciais). Apesar de alguns avanços conquistados, ainda existem problemas a serem resolvidos. SÉRGIO BRUM, diretor do SENGE-RS e conselheiro do sindicato junto ao CREA
SENGE-RS, DIVULGAÇÃO
O SENGE, presidido por ALEXANDRE WOLLMANN, manifestou críticas com relação a legislação de prevenção contra incêndios.
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CENÁRIO ECONÔMICO
Crescimento econômico passa pela construção civil DIVULGAÇÃO/IMPRENSA – FEE, DIVULGAÇÃO
O economista Alfredo
Meneghetti Neto
destaca a importância do setor e como ele pode impulsionar a economia brasileira
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uando os canteiros de obras de um país estão em pleno funcionamento, é um sinal de que a economia passa por um período de bonança. Contudo, se estão parados, isso é um sinal de que algo não vai bem. Por esse motivo, a recuperação econômica do Brasil passa diretamente pelo setor da construção civil. Para dar um panorama sobre o tema, entrevistamos o economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e professor da PUCRS, Alfredo Meneghetti Neto. Na conversa, Neto avalia o impacto da construção civil na economia, os mecanismos que podem ajudar a impulsionar o setor e a importância da realização de mais uma edição da Construsul no atual cenário econômico. Por que a recuperação econômica do Brasil passa diretamente pelo setor da construção civil? A construção civil é fundamental, uma vez que ela tem um impacto forte em todos os segmentos. Se a gente for considerar a matriz intersetorial, calculada pela Fundação de Economia e Estatística, notamos que a construção civil impacta em 25 segmentos. Dentre os quais, no próprio setor, temos: produtos minerais não metálicos, refil de petróleo, comércio e serviço de manutenção e reparação, intermediação financeira, produtos de metal, serviços prestados a empresas, etc. Então, cada real investido na construção civil impacta diretamente em 25 segmentos. Eu não tenho dúvida, que a construção civil, efetivamente, pode alavancar o crescimento e o desenvolvimento se tiver os estímulos necessários. Na apresentação da Construsul, você destacou que era possível criar mecanismos que voltem a impulsionar a indústria do setor. Que mecanismos são esses e como eles podem contribuir? A infraestrutura brasileira é extremamente inferior a de outros países
O economista da FEE RS, Alfredo Meneghetti Neto, afirma que o SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL impacta diretamente em 25 segmentos.
A construção civil pode alavancar o crescimento e o desenvolvimento econômico se tiver os estímulos necessários.
mais avançados. Se a gente pegar a logística brasileira, isto é, fazer um levantamento das estradas, ferrovias, portos, aeroportos, setor de energia e de telefonia, veremos que isso representa 16% do PIB nacional. Enquanto que países como a Grã-Bretanha, Canadá, Índia, Estados Unidos, Alemanha e Espanha possuem um setor de logística que representa, em média, 50% do PIB. Então, nós temos um
quarto de todo potencial de logística dos países mais avançados. Isso sem considerar o Japão, que tem 179% do PIB. Por isso, o Governo Federal anunciou o Programa de Investimento em Logística (PIL), de R$ 198 bilhões para os próximos anos, praticamente a metade do PIB gaúcho em um ano. O PIL é um programa forte, que vai desenvolver ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. Isso deve impactar efetivamente na construção civil, pois o setor depende desses programas governamentais. Agora, é fundamental que as autoridades estaduais possam trazer investimentos do PIL para o Rio Grande do Sul. De nada adianta a gente ter esse programa forte somente em outros estados. É preciso que haja interlocução com as autoridades federais para que grande parte desses investimentos sejam feitos no estado. Vale lembrar também que o setor da construção civil tem uma relação forte com o déficit habitacional e, de acordo com as Unidades da Federação, o Rio Grande do Sul tem um déficit habitacional absoluto muito grande. Segundo a Fundação João Pinheiro o número chega a 208 mil unidades. Apesar do momento desfavorável, empresários do setor
Das 37 atividades gaúchas, o setor da construção civil está 13ª lugar e, em termos de emprego, está em 7º lugar.
acreditam em recuperação do segmento entre o final deste ano e o início de 2016. Você partilha desta opinião? O mercado financeiro já deu o seu depoimento através do Boletim Focus. A avaliação mostrou que devemos ter um ano ruim em 2015, com uma queda no PIB que varia entre 1,7 a 2,5%, mas haverá uma recuperação em 2016. As medidas do
Ministério da Fazenda, tais como o ajuste fiscal e a nova meta fiscal, que estremeceu o mercado financeiro, mas é uma meta mais realista de superávit fiscal, certamente devem ter efeitos em 2016. Então, devemos esperar uma queda em 2015, alguns segmentos podem, até mesmo, ter uma estabilidade ou melhora, mas em 2016, nós já devemos ter um crescimento que impactará favoravelmente. Como a Construsul pode ajudar na melhora do cenário atual? Nós já vimos que o segmento tem um efeito de forma intersetorial em praticamente todo o Rio Grande do Sul. Das 37 atividades gaúchas, o setor da construção civil está 13ª lugar e, em termos de emprego, está em 7º lugar. Então uma feira que atraia toda uma rede de contatos e todas as empresas que trabalham ou que estão vinculadas ao setor certamente terá impacto efetivo na economia gaúcha.
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ILUMINAÇÃO
Agilidade e segurança na distribuição Há 17 anos no mercado, Madalena Distribuidora & Representações tem no contato direto com os clientes o seu maior diferencial
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MADALENA DISTRIBUIDORA & REPRESENTAÇÕES , DIVULGAÇÃO
Madalena Distribuidora & Representações surgiu como uma representação comercial em 1998. Hoje, a empresa é representante e distribuidora de materiais elétricos e, há 17 anos, trabalha com as melhores marcas do ramo. Localizada na saída de Porto Alegre, junto ao aeroporto Salgado Filho, a Madalena conta com uma equipe de colaboradores constantemente treinados para atendimento ágil, rápido e eficaz, além de tecnologia de ponta, onde seus produtos são rastreados do recebimento a expedição. Trabalhando diretamente no dia a dia da representação, o diretor-geral, Eduardo Manfron Madalena, teve oportunidade de viver todos os momentos da empresa. Ele destaca que um dos grandes diferenciais da Madalena está no bom relacionamento e no contato direto com os clientes. – Os clientes da Madalena têm a garantia de trabalhar com uma empresa que está ao lado deles dia
após dia. Quem estabelece uma relação comercial com a Madalena, cria um vínculo muito difícil de ser quebrado. Os melhores produtos, condições e atendimento fazem do trabalho uma relação que tem data de começo, mas não de fim – enfatiza Eduardo Madalena. Os representantes da empresa visitarão a 18ª edição da Construsul. Segundo Eduardo, a feira, especialmente no atual cenário econômico, representa uma grande oportunidade para fazer negócios e conhecer novos produtos. – A Construsul é uma das mais importantes feiras do setor. Quem está lá, sabe que a economia não voltará a crescer sozinha. Momentos de crise também oportunizam investimentos. E com a constante evolução no mercado elétrico, esperamos muitas novidades para esta edição da Construsul, principalmente nos setores de automatização e iluminação em LED – enfatiza Madalena. O diretor-geral da Madalena
Empresa conta com uma equipe de colaboradores treinados para ATENDIMENTO ÁGIL E EFICAZ. também se mostra otimista para o futuro da empresa e do mercado de iluminação. Ele aponta que a crise de energia somada ao fim da vida das lâmpadas incandescentes, a chegada das lâmpadas e luminárias em LED e o constante avanço tecnológico e de
design das luminárias, está transformando o setor. – Para se ter uma ideia, o mercado de LED no Brasil deve crescer 30% em 2015, mesmo com a crise. Para 2016 os números são ainda mais animadores. Se por um lado a crise
atingiu em cheio a construção civil, por outro a crise energética favorece o mercado de iluminação pela necessidade de baixar custos na indústria, no comercio e nas residências, mantendo o setor em crescimento nos próximos anos – finaliza Madalena.
SETOR RENTAL
Analoc quer estimular mercado da locação Nova entidade quer unir empresas e associações para fortalecer e estimular o crescimento do setor de locação de máquinas
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demanda por máquinas e equipamentos para construção e obras de infraestrutura fez o mercado de locação ganhar evidência no Brasil. Hoje, estima-se que 30% do total de máquinas vendidas no país sejam destinadas ao setor de locação. Contudo, o segmento sofre com a desorganização, onde cada empresário trabalha de um jeito e com a sua visão empresarial. Com o intuito de fortalecer e estimular o crescimento organizado deste mercado, foi criada a Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos
PIXABAY.COM
Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas). – Hoje, somente nove estados brasileiros possuem associações de locação. Nosso objetivo é integrar as ações do setor rental e estabelecer normas e procedimentos que possam favorecer o segmento – afirma Eurimilson Daniel, secretário-geral da Analoc. A entidade ainda está em fase de implantação. Daniel, que também é vice-presidente de Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) destaca que a Analoc não é uma associação de
empresários, mas, de entidades de locação. Em um período que a economia oscila e atinge os segmentos da construção civil, uma associação que busque o cooperativismo e união do mercado é fundamental para combater a crise e estimular o setor. – Estamos no olho do furacão por conta de tudo que está acontecendo na economia do país. Nesse sentido, o papel da Analoc é unir as entidades de locação em torno de um objetivo comum. Queremos trabalhar junto aos governos para debater e encontrar soluções que favoreçam toda a cadeia –
ressalta Daniel. Apesar do cenário atual, o setor espera que a participação das locadoras no total de máquinas vendidas pelos fabricantes cresça. Os resultados positivos do setor são atribuídos aos ajustes que o governo vem fazendo. A elevação das taxas de juros para a aquisição de máquinas e equipamentos novos, tem levado as empresas a optarem pelo aluguel. Para este ano, a previsão é de que as cerca de 10 mil empresas que atuam no setor de locação de máquinas alcancem um faturamento de R$ 8,5 bilhões.
A entidade ainda está em FASE DE IMPLANTAÇÃO