REVISTA
Um...
Porto Alegre Dezembro 2013 Janeiro 2014 ANO I Edição Nº1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
...CAFE NO
BOM FIM23
...Uruguai bem longe do fim...
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...restaurante com cheiro de alecrim
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...dedo de prosa com Carla Fachim
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Editorial
Uma nova forma de gestão imobiliária
COM um visual moderno, a nova loja da WX4 abriu suas portas em setembro no Três Figueiras Uma empresa que transforma o sonho das pessoas em realidade. Há um ano no mercado imobiliário, a WX4 Imóveis é a união de diferentes personalidades que passaram pelos principais players do mercado imobiliário. Nossa empresa trabalha constantemente no treinamento e aperfeiçoamento de seus colaboradores. Tudo isso com um único objetivo: o cliente em primeiro lugar. Fundada pelos empresários
Eliandro Rodrigues, Renato Fernandes, Rogério Acioli, Túlio Marques e Thiago Medeiros, a imobiliária inaugurou em setembro uma moderna loja, localizada no coração do bairro Três Figueiras. Um ambiente moderno que centraliza todas as informações e facilita a vida dos colaboradores, gerando um atendimento personalizado, com salas privativas, primando pelo conceito de respeito e privacidade. Para oferecer os melhores produtos
EXPEDIENTE Uma publicação da WX4 Imóveis Av. Dr. Nilo Peçanha, 2245 - Loja 4 Três Figueiras - POA - RS - 91330-000 Telefone: (51) 3573.2221 www.wx4imoveis.com.br
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Tiragem: 4 mil exemplares Periodicidade: Bimensal Impressão: Gráfica Impresul Jornalista responsável: Rodrigo Adams - RMT 17.091/RS
aos nossos clientes, fechamos parcerias com as principais construtoras regionais e nacionais. Com o objetivo de estreitar ainda mais a relação com o nosso público, criamos a Revista WX4. Uma publicação moderna, para ser lida em breves momentos. Entrevistas, dicas de gastronomia, decoração e cultura servem para aproximar ainda mais a relação de amizade que pretendemos consolidar com você, cliente e amigo de nossa empresa.
Fotos: João Freitas photocultural@gmail.com Contato editorial: rodrigoadams@wceeditora.com DISTRUIBUIÇÃO GRATUITA
Produção Editorial: WCE Editora
Índice
QUINTAL ORGÂNICO e a busca por uma cozinha simples e saborosa
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Em ensaio fotográfico, 48h pelas ruas da charmosa MONTEVIDÉU
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SINTONIZE A RÁDIO WX4
EASY TAXI, o aplicativo que promete um táxi em menos de 10 minutos
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Aponte para o QR code com o celular e ouça o playlist com as músicas que selecionamos para esta edição
Um café e uma caminhada pelo BOM FIM para conhecer seus verdadeiros personagens
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Em entrevista exclusiva, CARLA FACHIM fala sobre a sua carreira e rotina
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Projeto 48hs
As lentes frias de Montevidéu
O fotógrafo João Freitas pega a mochila e embarca por uma aventura de dois dias em diferentes lugares do mundo Texto e fotos JOÃO FREITAS
Minha viagem a Montevidéu começa com quatro horas de atraso, mas isso não tira o brilho da coisa. Desembarco no moderno e organizado Aeroporto de Carrasco por volta das 18h30min. Sigo numa van que leva a pessoa para onde ela quiser. Inclusive, sai da rota e entra nos bairros para largar passageiros em suas casas. Achei isso bem legal. De cara, o turista já conhece um pouco mais da cidade no caminho para o centro. Chego ao Hotel Palácio, no Centro Viejo, às 19h20min. O hotel é clássico, muito antigo. Mobiliário, elevador, tudo. Ao mesmo tempo, é muito 6
organizado, limpo e bem atendido por senhores e senhoras tão antigos quanto o próprio hotel. Preço: U$ 50 a diária. Noite fria, em torno de seis graus. A sensação térmica fica pouco acima de zero por causa de um vento que vem do rio e encana nas ruelas do velho centro. Sigo gelado e sem fuga. A não ser dentro de um pub, abrigado por uma pizza em fatias e um vinho. Sim, eu fiz esse sacrifício. Caminhar à noite em Montevidéu é bem legal. Não fotografei na chegada, pois estava cansado e preferi retornar logo ao hotel. No outro dia, saio cedo e naquelas
de “eu sou gaúcho”, com um colete e uma camisa. Não ando duas quadras e volto “intanguido” ao hotel, para reforçar a vestimenta. Muito frio, mas um baita sol. Saco a máquina fotográfica na Plaza Independência, que fica na final da 18 de julho, uma das principais avenidas da cidade. Nesta praça está o Edifício Palácio Salvo, um prédio fantástico, com uma fachada em estilo gótico. O monumento ao General Artigas é uma bela obra e também está no local. Um prédio do governo com arquitetura moderna integra a paisagem ao redor da praça. Os
prédios residenciais mais modernos lembram Porto Alegre. Aliás, a mistura de estilos arquitetônicos lembra muito a nossa Capital. Faço alguns registros caminhando no sábado à tarde pelo Centro Viejo até a Rambla, passando pelo Mercado Del Puerto, e à noite volto ao hotel porque o frio e cidade deserta não estão convidativos. Mesmo assim, vou até ao Don Pepperoni, logo ali na esquina, jantar um bom e velho chivito, acompanhado de uma Patrícia bem
gelada. Um brinde! Domingo pela manhã resolvo fazer o passeio no ônibus turístico. Um bom e longo roteiro, que vale muito à pena para quem está com voo de retorno às 13h30min. Conheço vários lugares e não registro todos em função das condições climáticas. O frio segue intenso e uma neblina atrapalha a visão. Passo pela Biblioteca Nacional, Prefeitura, Receita, shoppings, praças, residência oficial do presidente. A
Rua do Bairro Palermo. Antiga fachada de uma farmácia. Teatro Solis, no Centro Viejo
última se destaca por ser numa casa relativamente simples em um bairro de classe média alta. Retorno ao ponto de partida do tour, já com o horário apertado, passo no hotel e rumo de táxi para o aeroporto. Vivi toda essa experiência incrível em 48h. Linda e charmosa Montevidéu.
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Edifício Palácio Salvo, na Plaza Independência. Prédio de 1928 foi por anos o mais alto da América do Sul.
“El Diario Español” registrado em um gasto letreiro. Céu sem nuvens na orla da Rambla Francia
Monumento General Artigas, localizado na Plaza Independencia. Um tributo ao maior herói uruguaio
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Mil e uma coisas...
Home Office FOTOS REPRODUÇÃO
Cada vez mais os profissionais montam seus escritórios dentro de casa. A WX4 apresenta algumas ideias de decoração para o seu espaço de trabalho ficar ainda mais familiar.
Escrivaninha
Armazém Escrivaninha Criação do designer Guilherme Bender, é inspirada no desenho dos móveis dos antigos armazéns. A partir de R$ 1.375* na Tok & Stok.
Luminária Tripé Vespa Preta
Feita a mão sobre tripé fotografico Geika, é perfeita para destacar objetos, quadros, esculturas com luz, inspirada livremente nos faróis das lambretas. A partir de R$ 599,90* no www.ibacana.com.br.
Cadeira Blaine
Perfeita para quem busca um produto que reúna diferentes vantagens ergonômicas como estrutura giratória com rodízios plásticos e regulagem de altura a gás. A partir de R$ 550* na Tok & Stok.
Minas Gaveteiro
Pôsters
Idealizado na riqueza cultural de Minas Gerais, usa de forma inteligente e sustentável a madeira maciça de reflorestamento. A partir de R$ 2.188* na Tok & Stok.
Para os cinéfilos de plantão, vale uma conferida no www.alposters. com.br. Essa maravilha do filme Casablanca sai a partir de R$ 21* sem moldura.
Rádio retrô
Para ficar informado com as notícias, um rádio AM/FM que funciona também como amplificador com entrada USB. A partir de R$ 399,90* no www.loja.imaginarium.com.br.
*Preço sujeito a alterações
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Dois dedos de prosa com...
Carla Fachim Foi por muito
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pouco que uma das apresentadoras mais conhecidas do Rio Grande do Sul não deu as caras em frente às câmeras e encarou o quadro negro e o giz das salas de aula como professora. Antes de escolher o jornalismo, Carla Fachim estudou dois anos o curso de Letras. Aos 20 anos, rumou para Cruz Alta para estudar Comunicação Social na Unicruz. Era o início da guria no Grupo RBS, que até hoje é o único registro na carteira de trabalho.
Em 2005, a paixão pela reportagem trouxe Carla para a Capital e a tornou um fenômeno do telejornalismo gaúcho. Com uma rotina que começa às 4h30min, aos 39 anos, a menina que um dia foi prenda em São Sepé, sua cidade natal, olha a vida com a mesma simpatia que encara milhares de pessoas na tela, quando apresenta o Bom Dia Rio Grande, no canal 12 de Porto Alegre. Confira a entrevista exclusiva da Revista WX4. >>
Adoro dormir, cinema, chimarrão com as amigas. Coisas normais, que todo mundo faz. WX4 - Fala sobre o teu início na carreira como jornalista? Carla Fachim – Sou do tempo que não precisava de diploma para trabalhar com jornalismo na RBS. Minhas aulas na faculdade começaram em março de 1996 e um mês depois me informaram que fecharam uma parceria com a RBS de Cruz Alta para uma espécie de estágio. A ideia era ter um contato mais próximo com os profissionais. Na seleção estavam concorrendo 50 pessoas. Eu e mais dois colegas fomos escolhidos para essa primeira etapa. Um mês após o início do estágio, toda a equipe da emissora acabou sendo demitida. O gerente de jornalismo pediu que um novo grupo começasse imediatamente e lembraram dos estagiários. No dia 8 de julho de 1996, com 20 anos, eu fui efetivada na emissora e comecei apresentando o Jornal do Almoço para a região. Foram quatro anos trabalhando durante o dia e estudando na Unicruz no período da noite. WX4 – E a chegada na Capital? Carla Fachim – Estranhei bastante. Eu fiquei nove anos em Cruz Alta como apresentadora e repórter. Fui me qualificando e passei a ser a repórter da Rede Globo na região, fazendo matérias para Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e outras demandas que vinham do centro do país. Para o Jornal Nacional é preciso estar credenciado a fazer reportagens, pois eles têm um padrão específico de profissional. Durante quatro anos fui a coordenadora de telejornalismo, mas chegou uma hora que eu pensei: “Minha essência não é essa. Gosto de estar na rua fazendo reportagens.” Quando cheguei em Porto Alegre, em outubro de 2005, eu tive que recomeçar tudo do zero. Era reportagem de rua, pé no barro. Aquilo que é normal em começo de carreira. Em 2007, a 16
Globo começou a me chamar para cobrir férias. Fui tantas vezes, que passei a lembrar do quanto eu gostava de Porto Alegre. Eu sou um pouco interiorana. Que lição teve nessa passagem por São Paulo? Eu estava em São Paulo no dia do acidente do voo 3054, da TAM. Participei da cobertura 12h por dia. Foi um mês extremamente cansativo. Eu tinha conterrâneos na tragédia. Pouca gente sabe, mas eu perdi quatro amigos. Uma das pessoas era muito amiga, médica em São Sepé. Como lidar na hora de uma tragédia dessas com o lado emocional e o profissional? É muito complicado. Eu admiro quem consegue separar essas emoções. Eu acabava me emocionando junto com os familiares.
A Cristina Ranzolin passou muito tempo na Rede Globo. Para mim, ela é uma referência. Como é apresentar o telejornal Bom Dia Rio Grande? O Bom Dia Rio Grande é o despertador do gaúcho. Nós precisamos dar informações sobre serviço de forma mais compacta. Nosso objetivo é fazer um jornal cada vez mais dinâmico. O Bom Dia é um jornal mais ouvido do que assistido. A nossa preocupação é fazer um programa atrativo para segurar a audiência. Nosso principal concorrente são os compromissos das pessoas: trabalho, aula, ônibus ou trem. A Cristina Ranzolin é um ícone do telejornalismo gaúcho. Você a substitui no Jornal do Almoço e tem um grande carinho e respeito do público. Como conseguiu isso? Eu tenho muito menos bagagem
que a Cristina. Ela passou tantos anos na Rede Globo e se transformou em um ícone. Para mim, ela é uma referência. Em 1996, quando eu comecei na RBS, marcou a volta dela para a empresa. Eu jamais imaginei que um dia eu a substituiria. Considero um orgulho, pois me espelho nela. Já passou por alguma saia justa em alguma transmissão ao vivo? Na minha primeira vez como apresentadora do Bom Dia Rio Grande, eu chamei uma reportagem e ela não entrava. A editoria disse: “Chama a segunda reportagem.” Eu chamei e nada. Ao vivo é preciso ter um jogo de cintura quem nem sempre a gente tem. O que gosta de fazer nas horas que está de folga? Aprendi a correr com o projeto Correria que fizemos em 2012. Depois que tu percebes o resultado que nenhuma outra atividade física dá, passa a gostar ainda mais. Faço musculação, mas não sou uma rata de academia. Adoro dormir, gosto de cinema, leitura de livros, chimarrão com as amigas. Coisas normais, que todo mundo faz. Quais são as tuas preferências na área musical? A banda que eu mais gosto no momento é o Coldplay. Também adoro U2 e Bon Jovi. O fato de a gente receber muitas bandas no Jornal do Almoço artistas de todas as matizes, eu acabo tendo que conhecer o trabalho de muitas bandas e cantores. Se alguém me perguntar “tu gostas de sertanejo universitário?” Eu respondo: “Não iria a um show, mas sei cantar muita coisa.”
Quando cheguei em Porto Alegre, em outubro de 2005, eu tive que recomeçar tudo do zero. Era reportagem de rua, pé no barro.
SimpĂĄtica, Carla Fachim ĂŠ conhecida entre os colegas jornalistas como uma das profissionais mais queridas do telejornalismo
DIVULGAÇÃO
O jornalista Marcelo Monteiro ficou entre os dez finalistas do Prêmio Jabuti 2013 na categoria reportagem
Cultura
U-507, o Pearl Harbor brasileiro Relançado pela Pubblicato Design Editorial, o livro “U-507 – O submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial” chega à sua segunda edição. Com 284 páginas, repletas de fotos históricas, ilustrações e com um visual atrativo, a obra traz depoimentos de sobreviventes dos afundamentos de 1942, contando de forma inédita o episódio conhecido como o “Pearl Harbor brasileiro”. 22
Recentemente, o autor do livro, o jornalista gaúcho Marcelo Monteiro, participou do Programa do Jô. Na entrevista, além de explicar o trabalho de produção do “U-507”, desenvolvido ao longo de três anos e meio, Monteiro também falou sobre o seu próximo projeto editorial, “U-93”, que irá tratar da entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, em 1917. O livro pode ser comprado através do site www.u-507.com.br.
U-507 – O submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial Editora Pubblicato Design Onde encontrar: www.multilivro.com.br Preço: R$ 55
Bairros
Um café no coração de Porto Alegre Texto RODRIGO ADAMS
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mais precisamente, Bom Fim. Sentei-me num café na João Telles e passei a observar. O Bom Fim é um lugar com velocidade própria. Cada morador, do seu jeito, segue de maneira conveniente o ritmo sem se preocupar com tempo. Sempre tem alguém nos cafés, que contrastam com lojas de móveis, brechós e livrarias. Faça chuva ou sol, quem vive no Bom Fim caminha pelas
ruas, como se um minuto perdido, sem desfrutar do bairro, fosse algo errado, quase um crime. Os novos empreendimentos parecem pedir licença e prestam reverência à arquitetura quase centenária da década de 1920. O sotaque típico da Capital, reconhecido nos quatro cantos do país, ganha força nas conversas, como se ecoasse pelas idas e vindas do bairro. Estudantes e idosos rompem a casca da intolerância e vivem em harmonia.
O rebelde de ontem parece entender a loucura do jovem de hoje, seja hipster, punk, roqueiro. Música e roupas mudaram, mas a sensação de liberdade é a mesma dos tempos de Bar do João. Quem mora no Bom Fim não precisa sair do bairro. Bancos, supermercados, cultura, escolas, parque, vida noturna e restaurantes forçam a permanência dos moradores no local. É como um imã. Afinal, a vida é muito curta para não viver no Bom Fim. >>
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O barbeiro do Bom Fim
Natural de Rio Grande, Francisco Freitas é o proprietário do Salão Líder, localizado ao lado do Ocidente, na João Telles. Chico, como é conhecido pelos clientes, vive no Bom Fim há 47 anos. Em sua barbearia, aberta em 1988, cliente é tratado como amigo. É o caso do seu Antônio Carlos Alves. O estivador aposentado corta o cabelo uma vez por mês com Chico há mais de 30 anos. – O Chico, mais do que o meu barbeiro, é meu amigo. Sempre é um prazer conversar, enquanto ele dá um trato no meu cabelo – brinca Alves. Quando o salão está vazio, seu Chico para em frente à porta, ouve a Rádio Caiçara, e fica admirando o bairro que aprendeu a amar. Aos 74 anos, o barbeiro, torcedor do Internacional, nem pensa em ir embora. Só existe uma possibilidade para ele: – Só iria embora se o Bom Fim fosse comigo – afirma, com a voz embargada.
Com o tempo, o Bom Fim se tornou o meu melhor amigo. Não me vejo longe daqui. FRANCISCO FREITAS, barbeiro do Salão Líder
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DURANTE os intervalos, seu Chico fica admirando o movimento do bairro
A famosa Erva-Mate dos Artistas virou lenda e tem a simpatia da gauchada, como o Chico Guasqueiro
A erva dos artistas Um produto que faz a cabeça de muita gente. Não é nada disso do que você está pensando. No número 555 da Felipe Camarão, o casal Ari Tibola, 59 anos, e Silvana Gaspodini, 51, são conhecidos pela venda da Erva da Boa, erva-mate comercializada há 25 anos pelo casal. A erva dos artistas ganhou fama quando o músico Neto Fagundes, vizinho do Minimercado Marauense, começou a levar para amigos.
– Quando percebemos, Renato Borghetti e Veco Marques, do Nenhum de Nós, vinham comprar. Os guris do Pretinho Básico também gostam muito. Vem gente de tudo que é lugar – conta Silvana. O sabor defumado da erva nativa formam a essência do produto. O chimarrão parece não ficar lavado. Além disso, ela é produzida de forma in natura. Ou seja, os pássaros comem a
erva e espalham as sementes, nascendo novas mudas. O estabelecimento vende em torno de uma tonelada por mês. Chico Guasqueiro é uma figura típica do campo. Uma vez por semana o aposentado, morador de Sapucaia do Sul, vem até Porto Alegre para recarregar o estoque de erva-mate. – Só compro a Erva da Boa. Lá em casa, consumimos uns três quilos por semana – diverte-se o gaúcho. 25
Conhecido internacionalmente, o Brique da Redenção é uma extensão do bairro Bom Fim, com artesanato e cultura
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A mĂtica Osvaldo Aranha, reduto jovem nos anos 80 e 90. Lembranças dos melhores momentos do Bom Fim 27
1.
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1. PECULIARIDADES No Bom Fim, os postes entram no clima do inverno e se agasalham 2. VOU DE BICI As bicicletas são tendência entre os moradores, que cruzam as ruas do bairro em suas magrelas 3. MERCADO DO BOM FIM Espaço histórico e conhecido por todos os moradores da Capital é um símbolo do bairro 4. PAREI NO BRIQUE Um mate a tira colo, um passeio com os amigos, misturados com muita cultura e artesanato 5. CHEIRO BOM A venda de incensos em lojas e nas ruas dão um toque especial ao Bom Fim
4.
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5.
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Enfim, uma solução
Testamos o Easy Taxi.
É fácil mesmo!
Com poucos cliques, o aplicativo ganha cada vez mais usuários em Porto Alegre e outras capitais do Brasil e mundo Quantas vezes você ficou parado esperando um táxi? Pior ainda é quando liga para uma empresa de rádiotáxi e o mesmo demora muito tempo. Se depender do Easy Taxi, isso nunca mais vai acontecer. Lançado em abril de 2012, o aplicativo está ganhando cada vez mais usuários. A empresa contabiliza mais de 1,5 milhão de clientes ativos e cerca de 50 mil taxistas cadastrados em 11 países. 30
O serviço já está disponível para 22 cidades brasileiras. Entre elas, Porto Alegre. Outra vantagem é o fato de o sistema poder ser utilizado em 20 cidades do exterior, como Bogotá, Lima, Santiago, Buenos Aires, Cidade do México e Seoul. É importante salientar que todos os usuários e taxistas que utilizam o serviço são cadastrados. Portanto, ao pedir um veículo, o passageiro já sabe o nome do motorista, carro e o telefone. O sistema é simples: basta solicitar
um táxi a partir de qualquer ponto da cidade pelo aplicativo e poder acompanhar o deslocamento do veículo, com previsão de tempo de chegada. No momento da solicitação do serviço é possível escolher taxistas que trabalham com cartão de crédito, o que pode salvar os mais esquecidos e sem dinheiro em mãos. O www.easytaxi.com.br promete uma média de 10 minutos. Nossa equipe fez três testes na Capital dos gaúchos e todos os motoristas chegaram abaixo dos sete minutos.
EASY TAXI, DIVULGAÇÃO
Um fenômeno de popularidade Tallis Gomes, 26 anos, é CEO da Easy Taxi. Cursou Marketing na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e começou a empreender na internet aos 14 anos, realizando vendas pelo Mercado Livre. Após um ano de lançamento do aplicativo, o empresário tem uma meta traçada para os próximos anos de companhia: “Queremos ser o maior serviço de táxi do mundo”, afirma. Confira a entrevista exclusiva com o criador do Easy Taxi. WX4 - Como surgiu o Easy Taxi? Tallis Gomes - Nossa ideia era criar um mecanismo para melhorar o trânsito nas grandes cidades. O taxi é um serviço mal utilizado e ainda sofre preconceito. Pesquisas apontam que andar de taxi é mais barato do que usar um carro próprio em trajetos de até 18 quilômetros. Qual o relato mais curioso que já receberam de um usuário? Em nossa página no Facebook muita gente diz que a agilidade do aplicativo salvou o voo. Uma vez um banqueiro esqueceu uma mala dentro de um veículo que chamou pelo Easy Taxi. Ele ligou para a gente desesperado. Cerca de 30 minutos depois conseguimos entregar a mala de volta ao proprietário. Como é o relacionamento com os taxistas que escolhem o serviço? Como é feita essa análise de perfil? A empresa faz uma conferência da documentação dos candidatos. Primeiro passo é analisar a ficha criminal do taxista. O segundo ponto de corte é verificar se o taxista está regulamentado com a Secretaria responsável pelo transporte na cidade. Por fim, depois de cadastrado, nós verificamos a média dada pelos usuários. Se ficar abaixo de 80% de satisfação, o taxista perde o direito de usar o Easy Taxy.
Somos o software brasileiro com mais sucesso na história e queremos ser o maior serviço de táxi do mundo. TALLIS GOMES, CEO da Easy Taxi
O Easy Taxi completou um ano. Quais os objetivos da empresa para o próximo ano? Já somos o software brasileiro com mais sucesso na história e queremos ser o maior serviço de táxi do mundo. Quando você usou o Easy Taxi, comentou com o motorista que era você o criador do aplicativo? Eu só uso o Easy Taxi, já que vendi o meu carro para criar a empresa. Não conto para os taxistas para pegar o feedback e melhorar meu produto.
BAIXE O EASY TAXI NO SEU DISPOSITIVO MÓVEL Aponte para as imagens de acordo com seu sistema operacional e baixe o aplicativo
Google Play
App Store
Windows Phone
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Gastronomia
Quintal Orgânico,
No coração de um dos bairros mais sofisticados de Porto Alegre existe um restaurante que está conquistando a clientela pelo atendimento e sabor. Inaugurado há quatro meses, o Quintal Orgânico surge como uma experiência gastronômica diferenciada, onde são utilizados apenas produtos orgânicos. A interatividade com o público começa muito antes da abertura das portas do bistrô. Em sua página no Facebook, a equipe informa com antecedência qual o menu será realizado no dia seguinte em três tempos:
couvert, entrada e prato principal. O último, sempre conta com uma opção vegetariana. Boas alternativas para quem não come carne são difíceis de encontrar, segundo o casal Vlad e Pércio Pizzato. Ela é vegetariana, ele não. – Essa foi a nossa segunda vez aqui. É raro encontrar um local com boa comida vegetariana – afirma Vlad. Uma das coisas mais legais no Quintal é a horta que recepciona a clientela. Na plantação, a equipe colhe os insumos para os pratos que serão
servidos. A concepção do local foi idealizada pelo chef César Sperotto. – Quando trabalhamos com produtos orgânicos, ganhamos em cor e sabor. Usamos apenas terra e água, sem nenhum tipo de agrotóxico – explica Sperotto. O Quintal é um local para baixar a rotação e esquecer a loucura do trânsito e trabalho. O bistrô conta com dois ambientes climatizados, um charmoso deck e Espaço Kids para a criançada. Também é possível comprar produtos orgânicos, como molhos, farinhas, geleias, grãos, sucos, pães e bolos.
LOCALIZADA na entrada do bistrô, a horta chama a atenção de crianças e adultos que buscam um sabor inesquecível 32
uma cozinha livre
Com uma equipe formada por 15 pessoas, Sperotto escreve frases na parede para mostrar qual o DNA do bistr么
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Provamos e aprovamos 2. 1. COUVERT
Casquinha crocante orgânica com manteiga de ervas e azeite de oliva temperado
2. ENTRADA
Salada de grão de bico, rúcula, tofu marinado, milho, amêndoas e alcaparras
3. PRINCIPAL
Frango sousvide, recheado com Jamon Serrano, arroz de espinafre e molho de laranja
PREÇO:
R$ 36, com água aromatizada incluída.
Onde fica: Av. Nilo Peçanha, 633 (esquina com a Rua Regente) Reservas: 3371-3371 e 8121-2120
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