DOC
A H ISTÓRIA
DO
F OCO
C INEMA D OCUMENTAL PARTE
DO
EM
II
MODERNO AO CONTEMPORÂNEO :
O CINEMA DOCUMENTAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO
XX
E NO INÍCIO DO
XXI
D OC . C LÁSSICO N ANOOK , O ESQUIMÓ (1922) - R OBERT F LAHERTY E SCOLA A MERICANA D OCUMENTÁRIO E TNOLÓGICO
G RIFTERS (1929) - J OHN G RIERSON E SCOLA B RITÂNICA D OCUMENTÁRIO S OCIAL
O HOMEM COM A C ÂMERA (1929) - D ZIGA V ERTOV E SCOLA S OCIÉTICA D OCUMENTÁRIO P OLÍTICO
DÉCADA DE 20 N ANOOK , O E SQUIMÓ F LAHERTY T EMA E STÉTICA N ARRATIVA M ÉTODO I NFLUENCIOU
G RIFTERS G RIERSON
O H OME E A C ÂMERA V ERTOV
R EPRESENTAÇÃO
I NSTITUIÇÕES
A H ISTÓRIA ,
DA VIDA DO OUTRO
SOCIOCULTURAIS
A IDEOLOGIA
E NQUADRAMENTO E NQUADRAMENTO E NQUADRAMENTO FECHADO / ROSTO MÉDIO / GESTOS ABERTO / CIDADE R OTEIRO P RÉVIO C APTAÇÃO SUBJETIVA C APTAÇÃO OBJETIVA E NCENAÇÃO P / CÂMERA COM B RIEFING SEM ATORES / ROTEIRO D OCUMENTÁRIO D OCUMENTÁRIO D OCUMENTÁRIO ANTROPOLÓGICO S OCIAL P OLÍTICO O DOCUMENTÁRIO O DOCUMENTÁRIO O DOCUMENTÁRIO COM ENCENAÇÃO AUTORAL DIRETO / O JORNALISMO
DÉCADA DE 30
A
ERA DA VOZ
O H OMEM DE A RAN (1934) - R OBERT F LAHERTY C INEMA SONORO E FALADO “F UNDADO
SOBRE O CENÁRIO NATURAL , SOBRE O REGISTRO DOS
GESTOS E DOS COMPORTAMENTOS , ESSENCIALMENTE ETNOLÓGICO ,
( O DOCUMENTÁRIO ) NÃO PODE SE ADAPTAR REALMENTE À PÓS - SINCRONIZAÇÃO , QUE DESTRÓI TODA A ESPONTANEIDADE LANÇA SUSPEITA SOBRA O TESTEMUNHO ” ELE
(O
DOCUMENTÁRIO : UM OUTRO CINEMA .
GAUTHIER, G UY , P . 52)
E
DÉCADAS DE 30/40
D OCUMENTÁRIO P ROPAGANDA C INEMA DE G UERRA
O T RIUNFO DA V ONTADE (1935) - L ENI R IEFENSTAH C INEMA A LEMÃO E SCUTEM A I NGLATERRA (1942) - H UMPHREY J ENNINGS C INEMA B RITÂNICO P OR QUE C OMBATEMOS (1945) - F RANK C APRA C INEMA A MERICANO
DÉCADA DE 40
O
CASO DE
G EORGES R OUQUIER
F ARREBIQUE (1946) B IQUEFARRE (1983)
DÉCADA DE 50
EM
N OITE
BUSCA DO
E
D OC .
DIRETO
N EBLINA (1955) - A LAIN R ESNAIS
O F REE C INEMA U M SIMPLES NOTICIÁRIO
DÉCADA DE 60
O D OC . D IRETO !
C RÔNICA DE UM V ERÃO (1961) E DGAR M ORIN E J EAN R OUCH A RETOMADA DO CINE - VERDADE ( SUBVERTIDO ) G ARRINCHA , A A LEGRIA DO P OVO (1962) J OAQUIM P EDRO DE A NDRADE A LAVANCADA DO C INE -J ORNALISMO COM A TV AO V IVO
DÉCADAS DE 70/80
A G UERRA COM A T V E COM OS B LOCKBUSTERS D ÉCADA DO BALANÇO REFLEXIVO
C ONGO (1972) - A RTHUR O MAR ANTIDOCUMENTÁRIO
O S A NOS JK - U MA T RAJETÓRIA P OLÍTICA S ILVIO T ENDLER A REPRESENTAÇÃO , SEM PROBLEMAS
DÉCADA DE 90
O D OC . C ONTEMPORÂNEO V ASTO REPERTÓRIO DE MATERIAIS ( DOCUMENTOS ) DE PROCEDÊNCIAS DIFERENTES
I LHA
DAS
F LORES (1989/90) - J ORGE F URTADO
UMA FOTO OU UM CONJUNTO DE FOTOS , TRECHOS DE UM FILME MUDO OU SONORO , INSERÇÃO DE UMA REPORTAGEM TELEVISIVA , FRAGMENTO DE UM VÍDEO CASEIRO OU DE VIDEOARTE , IMAGENS , DESENHOS , GRAFISMOS OU VINHETAS EXTRAÍDAS DA ESFERA INFOGRÁFICA ; ORA É UM LIVRO , PEÇA TEATRAL OU JORNAL QUE ADQUIRE RELEVO EM CENA , A POESIA E A PROSA , O ORAL E O ESCRITO , A MÚSICA ERUDITA E O RAP , IMAGENS ATUAIS E DE
-, REMETE REALIDADE " ARQUIVO
DE IMEDIATO PARA A QUESTÃO DA
" PERDA
DE
DÉCADAS DE 00/10
O D OC . C ONTEMPORÂNEO A CÂMERA PARA EM ESPÉCIE DE ÚLTIMA FRONTEIRA : O UNIVERSO PESSOAL DO REALIZADOR
P EÕES (2004) - E DUARDO C OUTINHO S ANTIAGO (2007) - J OÃO M OREIRA S ALLES
V ALSA
COM
B ASCHIR (2008) - A RI F OLMAN
F IM V ICTOR C OSTA VICTORCOSTA @ GMAIL . COM 21 7915 3013
DOC
A H ISTÓRIA
DO
F OCO
C INEMA D OCUMENTAL PARTE
DO
EM
II
MODERNO AO CONTEMPORÂNEO :
O CINEMA DOCUMENTAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO
XX
E NO INÍCIO DO
XXI
M AS
“A LGUNS
AFINAL , O QUE É MESMO O D OCUMENTÁRIO ?
TRAÇOS ESTRUTURAIS DA TRADIÇÃO NARRATIVA
TEM REPETIÇÃO DE CONJUNTOS , MAIS OU MENOS HOMOGÊNEOS .
O
NOME DOCUMENTÁRIO DESIGNA UM CON-
JUNTO DE OBRAS QUE POSSUEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SINGULARES E ESTÁVEIS QUE AS DIFERENCIAM DO CONJUNTO DE FILMES FICCIONAIS ”
(M AS
AFINAL ... O QUE É MESMO O
D OCUMENTÁRIO ? RAMOS, F ERNÃO . 2003, P . 20)
C ARACTERÍSTICAS
C ONJUNTO DE DE “ PROVA ” E
OS
SINGULARES E ESTÁVEIS
( FILMÍCOS ) COM CONSISTÊNCIA FINALIDADE DE “ REVELAR ” A REALIDADE ; I NVESTIGAÇÃO DE UM TEMA ESPECÍFICO ; R EGISTRO I N L OCO ;
DOCUMENTOS COM
ATORES NÃO SÃO PROFISSIONAIS E OS GESTOS ENCENADOS SÃO OS DA SUA VIDA COTIDIANA ;
O ROTEIRO NÃO É ORIUNDO DA IMAGINAÇÃO DE UM ARTISTA SOLITÁRIO , MAS SE CONSTRÓI AO LONGO DA EXPERIÊNCIA CINEMATOGRÁFICA VIVIDA