Introdução às finanças

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Índice Nota do autor.....................................................................................................7 Organização da obra ..........................................................................................9 Capítulo I: Os objetivos essenciais da função financeira .................................................... 15 Capítulo II: A evolução da função financeira ...................................................................... 21 Capítulo III: A análise financeira e o processo de normalização contabilística..............................45 Capítulo IV: A noção de fundo de maneio............................................................................ 61 Capítulo V: A problemática do equilíbrio financeiro .......................................................... 67 Capítulo VI: A composição do balanço funcional ................................................................ 73 Capítulo VII: As necessidades de fundo de maneio e o ciclo de exploração ........................... 93 Capítulo VIII: Situações financeiras típicas ............................................................................ 123 Capítulo IX: O quadro dos fluxos e as FM/NFM/TL........................................................ 143 Capítulo X: Método dos rácios .......................................................................................... 157

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Capítulo XI: O efeito alavancagem ..................................................................................... 187 Capítulo XII: As NFM e o financiamento bancário ............................................................. 203 Capítulo XIII: O cálculo do crescimento sustentável ............................................................ 215 Capítulo XIV: A demonstração dos fluxos de caixa ............................................................... 223 Capítulo XV: Caos práticos — sobre a demonstração de fluxos de caixa ............................. 233 Capítulo XVI: A rendibilidade de exploração e o risco associado.......................................... 251 Capítulo XVII: Casos práticos gerais....................................................................................... 283 Capítulo XVIII: Estratégias de financiamento .......................................................................... 299 Bibliografia.................................................................................................... 307 Índice de quadros.......................................................................................... 311

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Nota do autor Esta obra tem como principal objetivo uma abordagem da gestão financeira na sua componente mais relevante que é a dinâmica dos fluxos financeiros. Efetivamente, o dinheiro é a preocupação de qualquer gestor. A obtenção deste recurso escasso a um custo interessante e sua otimização em aplicações que acrescentem valor é, sem dúvida, o escopo de qualquer gestor financeiro, num contexto de incerteza em que nos movemos. Trata-se de uma obra essencialmente didática, com o cuidado de apresentar os conceitos elementares de fluxo, fundo de maneio (FM), necessidade de fundo de maneio (NFM), tesouraria líquida (TL) e outros de uma forma aprazível, sem descurar o rigor científico. Igualmente, teve-se o cuidado de apresentar, sempre que possível, casos práticos.

Nota: Esta obra vem substituir a obra anterior Gestão financaira — Análise de fluxos financeiros.

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Organização da obra A obra está organizada por temas, a saber: – Os objetivos essenciais da função financeira – a função financeira não é uma função independente. Os fluxos financeiros são sempre a contrapartida dos fluxos de bens ou de serviços – fluxos físicos (reais). – Evolução da função financeira – releva a transformação que a função financeira tem sofrido. De uma função que se limitara a gerir os meios financeiros líquidos passa-se, atualmente, para uma função mais abrangente, abarcando quer as políticas de investimento quer as de financiamento. – A análise financeira e o processo de normalização contabilística – a análise financeira baseia os seus relatórios nos documentos contabilísticos: balanço, demonstração dos resultados e demonstração dos fluxos de caixa e demonstração das alterações no capital próprio. No entanto, a perspetiva contabilística é diferente da perspetiva financeira. Enquanto a primeira visa o apuramento do resultado (crescimento do capital da empresa), partindo de determinados pressupostos e princípios, a segunda visa a identificação e análise dos principais fluxos financeiros, de modo a assegurar o normal funcionamento da empresa (equilíbrio financeiro). Entendeu-se útil incluir nos anexos F e D do livro os modelos de demonstrações financeiras e o modelo geral do anexo, respetivamente, publicados na Portaria nº 986/2009, de 7 de setembro. – A noção de fundo de maneio – descreve-se de forma sumária o conceito de fundo de maneio como conjunto dos valores submetidos às transformações cíclicas do curto prazo e cujo destino normal no fim de cada ciclo de exploração (aquando da sua conversão em disponibilidades) é a sua reutilização. – A problemática do equilíbrio financeiro – trata da questão do equilíbrio financeiro e da forma como pode ser alcançado. – A composição do balanço funcional – o balanço funcional resulta da visão diferente do balanço patrimonial, colocando a ênfase nos ciclos financeiros: investimento, exploração e tesouraria (financiamento).

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– As necessidades de fundo de maneio e o ciclo de exploração – as necessidades de fundo de maneio (NFM) encontram-se associadas às necessidades de financiamento do ciclo de exploração. – Situações financeiras típicas – são apresentadas as várias situações possíveis de ocorrer em termos financeiros. – O quadro dos fluxos e as FM/NFM/TL – o quadro de fluxos assegura a síntese das operações e as consequências no fundo de maneio, nas necessidades de fundos de maneio e na tesouraria, permitindo evidenciar os fluxos financeiros gerados por aquelas operações, quer sejam de exploração de investimento ou de financiamento. – Método dos rácios – dada a multiplicidade que se podem construir de rácios e não existindo uma normalização, indica-se uma classificação que abrange os seguintes grupos de rácios: atividade, rendibilidade, funcionamento, endividamento, liquidez e baseados no mercado. – O efeito alavancagem (correspondente ao termo francês levier) – conduz a que a taxa de rendibilidade dos capitais próprios possa ser superior, inferior ou igual à taxa da rendibilidade do investimento total (ativo económico). – A rendibilidade de exploração e o risco associado – o valor esperado dos Resultados de Exploração de uma empresa depende de diversos fatores. Esses fatores englobam expetativas relativamente às vendas futuras (fatores comerciais), mas também em relação à estrutura de custos das empresas (fatores técnico-produtivos) e decisões de financiamento da empresa. Dar-se-á particular atenção ao grau de alavanca operacional, ao ponto crítico de vendas, ao efeito de alavancagem financeiro, ao grau de alavanca financeira e ao grau de alavanca combinado. – Casos práticos – apresenta-se uma série de exercícios sobre os últimos temas abordados. – Estratégias de financiamento – descrevem-se os quatro tipos de estratégias: ortodoxa, defensiva, agressiva e arriscada. – As NFM e o financiamento bancário – descreve-se de forma sucinta a ligação entre as NFM e a visão de quem concede o crédito (instituições de crédito). – O cálculo do crescimento sustentável – descreve-se de uma forma sucinta até que ponto uma empresa pode crescer, mantendo uma relação constante entre os ativos e as vendas, sem pôr em causa a estrutura financeira da empresa. – A demonstração dos fluxos de caixa – a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é útil ao proporcionar aos utentes da informação financeira uma base para determinar a capacidade da empresa para gerar dinheiro

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Organização da obra

e equivalentes e determinar as necessidades da empresa em utilizar esses fluxos, em tempo útil. – Casos práticos – são apresentados dois casos práticos relativos à elaboração da demonstração dos fluxos de caixa e origem e aplicação de fundos.

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Capítulo I

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Os objetivos essenciais da função financeira Função financeira A função financeira não é uma função independente. Os fluxos financeiros são sempre a contrapartida dos fluxos de bens ou de serviços – fluxos físicos (reais).

Dois grupos de fluxos – Os fluxos ligados ao ciclo de exploração que decorrem do negócio; – Os fluxos ligados ao ciclo de renovação (investimento e financiamento), que derivam da política e da estratégia global da empresa. Os fluxos económicos e financeiros ligados ao ciclo de exploração são normalmente qualificados como cíclicos. Regra geral (pelo menos nas empresas com um forte valor acrescentado e que têm de conceder um elevado crédito a clientes que não é compensado pelo crédito de fornecedores), são deficitários em fundos resultantes da diferença temporal entre os recebimentos e os pagamentos. Figura 1: Os subciclos de exploração Ciclo de aprovisionamento

Ciclo de produção

Ciclo de comercialização

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Figura 2: Ciclos de exploração Fluxos físicos

Inventários

Produtos em curso

Inventário de produtos acabados

Fornecedores

Clientes

Gastos

Rendimentos Fluxos monetários

Por seu turno, os fluxos económicos e financeiros derivados das decisões estratégicas são denominados de acíclicos. Estes fluxos têm como origem trocas com os seus parceiros principais (acionistas, banca, Estado e fornecedores de investimentos). Figura 3: Os fluxos acíclicos Os fluxos acíclicos Fundos distribuidos às fontes externas: acionistas, bancos, etc..

Fundos aplicados internamente

Tesouraria

Fundos provenientes de fontes externas: acionistas, bancos, etc..

investimentos

Ativo não corrente

Fundos de cedências de ativos

desinvestimentos

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Os objetivos essenciais da função financeira

Figura 4: A ligação dos ciclos

Fluxo cíclico

Fluxo cíclico

Fluxo cíclico

Fluxos cíclicos ligados à atividade corrente e operacional e, por esse motivo, repetitivos

A tesouraria é o ponto de encontro Fluxos cíclicos ligados à atividade não corrente e operacional e, por esse motivo, menos repetitivos

Fluxo acíclicos

O papel prioritário da função financeira é, assim, a gestão do conjunto destes fluxos, devendo os responsáveis financeiros assegurar que, globalmente, os fluxos monetários de entradas e saídas não apresentam desequilíbrios permanentes que possam pôr em perigo a continuidade da empresa ou, pelo contrário, que possam traduzir-se num excesso de meios financeiros líquidos não remunerados. Podemos afirmar que qualquer responsável (para além do financeiro) vai, com as suas decisões, influenciar este desequilíbrio. Por exemplo: – Um comercial, ao conceder um prazo alargado aos clientes, está a adiar a entrada dos influxos; – O responsável pelas compras que opta pela pagamento a pronto está a exigir exfluxos de imediato; – O responsável pelos recursos humanos que decide pagar antecipadamente o subsídio de férias está igualmente a exigir exfluxos.

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A primeira conclusão evidente desta constatação é a de que os responsáveis financeiros devem ser antecipadamente informados destas decisões, a fim de consolidar no plano financeiro as consequências de tais opções. A eficácia da função financeira irá, assim, basear-se na qualidade dos sistemas de informação (nomeadamente contabilísticos) e no relacionamento com os responsáveis de outras áreas. O controlo dos fluxos financeiros implica, portanto, a utilização de instrumentos, tais como o plano financeiro e o orçamento financeiro de tesouraria.

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Capítulo II

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A evolução da função financeira Tradicionalmente, a função financeira limitava-se ao controlo dos influxos e exfluxos monetários num determinado período. As preocupações básicas consistiam na manutenção de um saldo de meios financeiros líquidos que permitisse assegurar o normal funcionamento da empresa. Para esse efeito, deveria antecipar os influxos resultantes das cobranças dos clientes e escalonar a liquidação dos débitos aos fornecedores. Em suma, a função financeira tinha por grande objetivo a gestão dos meios financeiros líquidos expressa na relação que a seguir se apresenta: Relação básica do equilíbrio financeiro (gestão de meios financeiros líquidos), para um determinado período:

saldo inicial + influxos previstos > ou = exfluxos previstos + saldo final desejado

O fundamental era manter uma caixa com saldo devedor de forma contínua, isto é, um montante mínimo de meios financeiros líquidos de segurança. Gradualmente, a função financeira veio a ser enriquecida com preocupação ao nível das decisões de financiamento. Nesta situação, as preocupações, além da manutenção de um saldo de meios de financeiros líquidos positivo, vieram a consubstanciar-se também com a obtenção de fundos de forma atempada e, essencialmente, ao menor custo. O gestor financeiro passa a desempenhar um papel mais ativo, ultrapassando a mera gestão dos meios financeiros líquidos. Cabe-lhe, igualmente, a seleção das fontes de financiamento que devem obedecer a critérios de rendibilidade, oportunidade e equilíbrio financeiro.

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Numa terceira fase, foram-lhe acrescentadas novas responsabilidades. As novas atribuições dizem respeito não só aos aspetos de obtenção de fundos, mas, igualmente, à análise económica das aplicações desses mesmos fundos. Está-se perante a análise e avaliação dos projetos de investimento e seu controlo. Ao gestor financeiro compete-lhe não só analisar o impacto das decisões operacionais na tesouraria, mas, igualmente, as políticas de financiamento e de investimento que se referem ao médio/longo prazo, isto é, à continuidade da empresa e sua sustentabilidade. Pode-se sintetizar essa evolução no seguinte gráfico: Figura 5: As fases de evolução da função financeira

1ª fase

Gestão dos meios financeiros líquidos — ótica operacional

2ª fase

Análise e oportunidade das fontes de financiamento

3ª fase

Análise e avaliação das aplicações de fundos — investimento

E a função financeira decompor-se-ia em dois tipos de decisões:  Decisões estratégicas (médio / longo prazo): – Política de financiamento – Política de investimento  Decisões operacionais (curto prazo – ligado ao ciclo de exploração): – Gestão do ativo corrente (clientes e inventários) – Gestão do passivo corrente (fornecedores) Neste contexto, assume um papel preponderante a política de investimento e a preocupação da análise da rendibilidade e risco das potenciais decisões com

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A evolução da função financeira

impacto num horizonte temporal alargado. Nesta situação, está em causa a obtenção de benefícios económicos futuros com interesse para os acionistas, mas igualmente para outros grupos, como sejam os gestores, os clientes, os empregados, os bancos, os fornecedores, o Estado e outros interesses locais e nacionais. A política de investimento diz respeito, essencialmente, às opções de investimento e desinvestimento nos investimentos imprescindíveis ao normal funcionamento da empresa. Competirá, por seu turno, à política de financiamento a obtenção de fundos que sustentem essa política de investimento. Igualmente, deve competir à política financeira a definição do modo e tempo de remuneração desses fundos, nomeadamente, a política de dividendos, ou seja, a melhor forma de afetar a riqueza adquirida pela empresa. Nesta situação, há que optar entre a retenção em reservas ou o pagamento dos dividendos, tendo em consideração o contexto legal. O documento que traduz a gestão financeira é o plano financeiro, o qual relata os influxos e os exfluxos de fundos a médio/longo prazo. Para esse efeito, deve-se determinar para cada operação o prazo de reembolso (maturidade). Uma das maneiras de o fazer é construindo perfis de maturidade para os vários montantes. Deste modo, devem-se considerar vários períodos e, em cada período, indicar os ativos e os passivos que se vencem. Um pequeno exemplo ilustrará como se constrói um plano financeiro. Quadro 1: Plano financeiro

Valor (euros) 1º período

2º período

3º período

14,9

-17,4

29,0

42,0

84,0

50,0

Saldo inicial Entradas de fundos Ativo corrente (p. e., clientes) Desinvestimentos

10,4

1,5

2,0

Total entradas

52,4

85,5

52,0

Passivo corrente (p.e., fornec.)

52,1

26,6

30,1

Investimentos

32,6

12,5

13,0

Saídas de fundos

Total saídas

84,7

39,1

43,1

Saldo final

-17,4

29,0

37,9

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Índice de Quadros Quadro 1: Plano financeiro .............................................................................. 23 Quadro 2: Recebimento de vendas e saldo de clientes ..................................... 27 Quadro 3: Cálculo do saldo de clientes em Março ........................................... 28 Quadro 4: Pagamento de Compras e saldos de fornecedores ........................... 28 Quadro 5: Resumo ........................................................................................... 28 Quadro 6: Orçamento de tesouraria - Cálculo do PMR - Cenário 1.................... 29 Quadro 7: Orçamento de tesouraria - Cálculo do PMR - Cenário 2.................... 30 Quadro 8: Balanço Inicial................................................................................. 32 Quadro 9: Recebimento de vendas e saldo de clientes ..................................... 33 Quadro 10: Pagamento de compras e saldo de fornecedores............................ 33 Quadro 11: Saldo de inventários ...................................................................... 33 Quadro 12: Orçamento de Tesouraria ............................................................. 34 Quadro 13: Demonstração dos Resultados ...................................................... 34 Quadro 14: Balanço Final ................................................................................ 35 Quadro 15: Balanço inicial ............................................................................... 37 Quadro 16: Recebimento de vendas e saldos de clientes .................................. 38 Quadro 17: Pagamento de compras e saldos de fornecedores .......................... 39 Quadro 18: Saldo de Inventários ...................................................................... 39 Quadro 19: Orçamento de Tesouraria ............................................................. 39 Quadro 20: Demonstração dos Resultados ...................................................... 40 Quadro 21: Balanço final.................................................................................. 41 Quadro 22: Relação dos níveis de gestão e FM/NFM/TL............................... 63 Quadro 23: Relação das categorias patrimoniais e fontes de financiamento .... 69

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Quadro 24: Caso 1 ........................................................................................... 80 Quadro 25: Balanço funcional.......................................................................... 81 Quadro 26: Caso 2 ........................................................................................... 82 Quadro 27: Caso 2 - Pressupostos .................................................................... 83 Quadro 28: Caso 2 - Resolução ........................................................................ 84 Quadro 29: Caso 2 - Balanço funcional ............................................................ 85 Quadro 30: Balanço funcional - Quadro resumo ............................................. 86 Quadro 31: Caso 3 ........................................................................................... 87 Quadro 32: Balanço funcional.......................................................................... 89 Quadro 33: Balanço funcional - Continuação .................................................. 90 Quadro 34: Fases do ciclo de vida do produto de de evolução de algumas Variáveis ................................................................... 101 Quadro 35: Caso 1 ......................................................................................... 102 Quadro 36: O cálculo da duração dos ciclos de exploração ........................... 106 Quadro 37: O cálculo da duração dos ciclos de exploração (Alternativa 1) ... 109 Quadro 38: Comparação das duas situações ................................................... 110 Quadro 39: O cálculo da duração dos ciclos de exploração (Alternativa 2) ...................................................... 111 Quadro 40: Comparação das duas situações ................................................... 112 Quadro 41: Situação Atual ............................................................................. 113 Quadro 42: Análise dos 3 cenários ................................................................. 118 Quadro 43: (Des) vantagens para os clientes resultantes das diferentes políticas ................................................................. 120 Quadro 44: Simulação de cenários ................................................................. 120 Quadro 45: Cálculo do saldo médio de clientes - Hipótese A ........................ 132 Quadro 46: Cálculo do saldo médio de clientes - Hipótese B ........................ 133 Quadro 47: FM/PRA/PED - Situações Financeiras ...................................... 134 Quadro 48: Cálculo da duração média das NC/RC....................................... 135 Quadro 49: Hipótese A: recorrendo a mais fundos com maturidades curtas. 137 Quadro 50: Hipótese B: recorrendo a menos fundos com maturidades longas 137 Quadro 51: NFM - perfil de maturidades....................................................... 138

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Índice

Quadro 52: Cálculo das NFM – Hipótese A................................................. 139 Quadro 53: Cálculo das NFM – Hipótese B ................................................. 140 Quadro 54: Quadro dos fluxos - Origem e aplicação de fundos ................... 145 Quadro 55: Quadro dos fluxos...................................................................... 148 Quadro 56: Mapa de origem e aplicação de fundos ....................................... 149 Quadro 57: Balanço ....................................................................................... 150 Quadro 58: Demonstração dos Resultados ................................................... 151 Quadro 59: Cálculo do FM/NFM/TL e Rácios de Funcionamento .............. 152 Quadro 60: Balanços ..................................................................................... 175 Quadro 61: Empresa XYZ - Demonstração dos Resultados ......................... 176 Quadro 62: Empresa XYZ - Cálculo de rácios .............................................. 177 Quadro 63: Balanço Patrimonial em 31/12/N ............................................. 180 Quadro 64: Demonstração de Resultados em N ........................................... 181 Quadro 65: Caso A - Balanço ........................................................................ 191 Quadro 66: Caso A - Demonstrações dos resultados .................................... 192 Quadro 67: Caso B - Balanço ........................................................................ 195 Quadro 68: Caso B - Demonstrações dos resultados ..................................... 195 Quadro 69: Balanço ....................................................................................... 196 Quadro 70: Estrutura do balanço e outros dados .......................................... 199 Quadro 71: Balanço da empresa XL .............................................................. 200 Quadro 72: Cálculo das NFM e das necessidádes de financiamento ............. 205 Quadro 73: Necessidades de financiamento - pontos máximo e mínimo...... 206 Quadro 74: Necessidades de financiamento - Cenários alternativos ............. 207 Quadro 75: Cálculo do crescimento sustentável ........................................... 219 Quadro 76: Balanço ....................................................................................... 233 Quadro 77: Demonstração dos resultados ano 1 ........................................... 234 Quadro 78: Ciclo de investimento ................................................................ 237 Quadro 79: Variação dos Meios Financeiros Líquidos .................................. 238 Quadro 80: Mapa de Origem e Aplicações de Fundos .................................. 240 Quadro 81: Balanço ....................................................................................... 241 Quadro 82: Demonstração dos resultados ano 1 ........................................... 242

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Quadro 83: Mapa do investimento e das depreciações .................................. 244 Quadro 84: Ciclo de financiamento .............................................................. 246 Quadro 85: Mapa Origem e Aplicações de Fundos....................................... 247 Quadro 86: Cálculo do GAO com manutenção dos CF e peso dos CV ....... 253 Quadro 87: Comparação das DR’s de duas empresas.................................... 254 Quadro 88: Cálculo do GAO das empresas Lider e Seguidora ..................... 255 Quadro 89: Cálculo da Ract das empresas Lider e Seguidora ........................ 256 Quadro 90: Demonstração de Resultados da Empresa Crítica, Ldª ................. 258 Quadro 91: Demonstração de Resultados da Empresa Crítica, Ldª - PCV/PCT ............................................................ 259 Quadro 92: Rendibilidade da Empresa Critica, Ldª. em 4 cenários diferentes ............................................................. 261 Quadro 93: RCP/RACT/TRCA da Empresa Critica, Ldª. em 4 cenários diferentes ............................................................. 262 Quadro 94: RCP/EAF da Empresa Critica, Ldª. em 4 cenários diferentes .. 263 Quadro 95: Cálculo do grau de alavanca financeiro ...................................... 265 Quadro 96: DR das empresas Lider e Seguidora ........................................... 266 Quadro 97: Cálculo do GAO e GAF das empresas Lider e Seguidora ......... 267 Quadro 98: Cálculo GAF da empresa Crítica, Ldaª. .................................... 268 Quadro 99: DR da empresa X ....................................................................... 270 Quadro 100: DR das empresas A, B e C ....................................................... 273 Quadro 101: Comparação de rácios das empresas A, B e C .......................... 274 Quadro 102: Rácios das empresas A e B, Ldª. .............................................. 275 Quadro 103: Demonstrações Financeiras da empresa A, Ldª. ...................... 277 Quadro 104: Cálculo do RACT/TRCA da empresa A, Ldª. ....................... 278 Quadro 105: Cálculo do GAF da empresa A, Ldª. ....................................... 278 Quadro 106: Cálculo do EAF/RCP da empresa A, Ldª. .............................. 279 Quadro 107: Cálculo do GAO da empresa A, Ldª. ...................................... 279 Quadro 108: Balanço da empresa A, Ldª. ..................................................... 283 Quadro 109: Demonstração de Resultados da empresa A, Ldª. ................... 284 Quadro 110: Balanço Funcional da empresa A, Ldª. .................................... 285

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Quadro 111: Cálculo do FM/NFM/TL da empresa A, Ldª......................... 286 Quadro 112: Cálculo dos rácios de liquidez da empresa A, Ldª ................... 286 Quadro 113: Demonstração de Origens e Aplicações de Fundos da empresa A, Lda. ................................................. 287 Quadro 114: Mapa de variação dos fundos circulantes da empresa A, Ldª... 288 Quadro 115: Cálculo do RCP/EAF/RACT/TRCA da empresa A, Ldª. .... 288 Quadro 116: Balanço da empresa B, Ldª....................................................... 289 Quadro 117: Demonstração de Resultados da empresa B, Ldª. .................... 290 Quadro 118: Cálculo do FM/NFM/TL da empresa B, Ldª ......................... 290 Quadro 119: Cálculo do PMR/PMP/PME da empresa B, Ldª .................... 291 Quadro 120: Demonstração de Origens e Aplicações de Fundos da empresa B, Lda. ............................. 292 Quadro 121: Mapa de Variação de Fundos Correntes da empresa B, Lda. ... 292

Quadro 122: Cálculo do GAO da empresa B, Ldª. ................................ 293 Quadro 123: Cálculo do GAF da empresa B, Ldª. ................................. 293 Quadro 124: Dados de exploração da empresa C, Ldª............................ 294 Quadro 125: Recebimento de Vendas e Saldo de Clientes ...................... 294 Quadro 126: Pagamento de Compras e Saldo de Fornecedores .............. 295 Quadro 127: Saldo de Inventários ........................................................... 295 Quadro 128: Orçamento de tesouraria.................................................... 295 Quadro 129: Quadro comparativo das estratégias................................... 305 Quadro 130: Estratégias ponderadas por um fator de risco .................... 306

Índice de Figuras Figura 1: Os subciclos de exploração ............................................................... 15 Figura 2: Ciclos de exploração ......................................................................... 16 Figura 3: Os fluxos acíclicos ............................................................................. 16 Figura 4: A ligação dos ciclos ........................................................................... 17

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Figura 5: As fase de evolução da função financeira .......................................... 22 Figura 6: Normativo associado ao SNC ........................................................... 49 Figura 7: Equação fundamental de tesouraria .................................................. 62 Figura 8: Nível de tesouraria necessário ........................................................... 63 Figura 9: Balanço para análise do equilíbrio financeiro.................................... 70 Figura 10: A estrutura do balanço funcional .................................................... 73 Figura 11: Resumo do reagrupamento das rubricas do balanço funcional ....... 74 Figura 12: Balanço Funcional ........................................................................... 86 Figura 13: A sobreposição dos ciclos de exploração ......................................... 94 Figura 14: Iteração dos ciclos de exploração..................................................... 95 Figura 15: Evolução das NFM’s em período de crescimento ........................... 95 Figura 16: Balanço para análise do equilibrio financeiro .................................. 96 Figura 17: Evolução das NFM em função do Volume de Negócios ..................... 96 Figura 18: Evolução das NFM em função do VN, PMI, PMR e PMP ................ 97 Figura 19: Esquema de formação do custo das MP, PC e dos Produtos Vendidos ................................................................. 98 Figura 20: Ciclo de vida do produto versus volume Negócios e Resultado ... 100 Figura 21: Formação do preço de venda de produtos acabados ..................... 103 Figura 22: Cálculo das NFM .......................................................................... 104 Figura 23: O desenvolvimento do modelo ..................................................... 105 Figura 24: O cálculo das NFM ....................................................................... 115 Figura 25: Evolução do CMV ........................................................................ 115 Figura 26: Gráfico de comparação entre os valores a pagar no início e no fim do Prazo de pagamento ....................... 116 Figura 27: Cálculo da taxa de indiferença....................................................... 117 Figura 28: Estrutura do Balanço Funcional.................................................... 124 Figura 29: Tesouraria liquida ......................................................................... 125 Figura 30: Fundo de Maneio (FM) ................................................................. 125 Figura 31: Componentes do saldo dos clientes............................................... 130 Figura 32: Cap. permanentes/capitais temporários........................................ 131 Figura 33: NC/RC ponderadas - Comprovação gráfica ................................. 136

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Figura 34: Quadro de fluxos - Hipótese A ..................................................... 144 Figura 35: Quadro de fluxos - Hipótese B ...................................................... 144 Figura 36: Variações do Fundo de Maneio ..................................................... 145 Figura 37: Variações nas NFM ....................................................................... 145 Figura 38: Variações na Tesouraria ................................................................ 146 Figura 39: A relação do económico, financeiro e monetário ......................... 147 Figura 40: O efeito alavancagem .................................................................... 189 Figura 41: Caso A........................................................................................... 189 Figura 42: Caso A - Taxa de remuneração dos capitais .................................. 190 Figura 43: Caso A - Alavancangem positiva ................................................... 190 Figura 44: Caso A - Demonstração da alavancangem positiva ....................... 191 Figura 45: Caso B ........................................................................................... 193 Figura 46: Caso B - Taxa de remuneração dos capitais ................................... 193 Figura 47: Caso B - Alavancangem negativa ................................................... 194 Figura 48: Caso B - Demonstração da alavancangem negativa ....................... 194 Figura 49: Esquema gráfico ............................................................................ 199 Figura 50: A evolução das NFM ao longo do ciclo de exploração .................... 203 Figura 51: Processo de Avaliação do Risco .................................................... 209 Figura 52: Relação Volume de Negócios/Activo ........................................... 215 Figura 53: Ativo/Estrutura de financiamento ................................................ 216 Figura 54: Resultado Liquido/Dividendos/Aumento de Cap. Próprios ....... 216

Figura 55: Modelo de crescimento sustentável ......................................... 217 Figura 56: Origem e aplicação de fundos ................................................. 248 Figura 57: Ponto Crítico de Vendas ......................................................... 259 Figura 58: Estratégia de financiamento ortodoxa ..................................... 300 Figura 59: Estratégia de financiamento defensiva ..................................... 301 Figura 60: Estratégia de financiamento agressiva ..................................... 302 Figura 61: Estratégia de financiamento arriscada ..................................... 302 Figura 62: Cenários de financiamento com estratégias diferentes .............. 303

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