Imobiliário Newsletter nº 12 | 2ª quinzena | fevereiro 2017
Entrega de propostas até 3 de março
Millennium bcp coloca em venda o quarteirão de D. João I por 27,5 milhões de euros Pág. 5
Ivone Rocha, advogada Of Counsel da TELLES
“O Estado tem de reduzir o seu consumo em 30%, mas está a dar só agora os primeiros passos” Pág. 4
Com 12 mil imóveis vendidos
ERA tem o melhor ano de sempre com faturação a crescer 30% Pág. 7
João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal
“Edifício do Centro de Inovação e Competitividade evidencia o percurso de 30 anos da GS1 Portugal” Pág. 8
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Notícia Realiza-se em simultâneo com Export Home
Interdecoração reúne mais de 100 expositores na Exponor
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19ª edição da Interdecoração, que se realiza até amanhã na Exponor, em Matosinhos conta este ano com mais de 100 expositores que mostram as últimas novidades e tendências em tecidos e decoração, decoração de interiores, mobiliário, iluminação, têxtil-lar, acessórios e multiprodutos. Reunindo no mesmo espaço vários subsetores da fileira casa, a organização do certame, dirigido por Fernando Diogo, tem vindo a criar espaços distintos direcionados a cada um dos setores profissionais representados, num ambiente inspirador e empático, propício a estabelecer relações de proximidade comercial entre expositores e visitantes. É assim, dentro deste conceito, que esta edição da Interdecoração contará com o espaço “pure edition”, subordinado ao tema do “design district”. Trata-se de um espaço que pretende recriar o “urban beat” do movimento das ruas, onde as cores, as texturas, os aromas e os revestimentos servem como fonte de inspiração. Este espaço, da responsabilidade da arquiteta Alexandra Graf, estará dividido em quatro quarteirões, com ruas e avenidas, demarcados por cores distintas, guiando desta forma os visitantes pelos diferentes padrões que estabelecem as tendências para a próxima estação.
A última edição da Interdecoração, que se realizou em 2016, registou um crescimento de visitantes na ordem dos 33%.
“Os profissionais sabem que podem encontrar aqui oferta qualificada do lado dos expositores e envolvimento de profissionais do setor na criação de conceitos que visam criar novas formas de abordagem à forma com se participa nestes certames”, salienta António Proença, diretor da Export Home. Há ainda a destacar nesta feira outros dois espaços designadamente: o “pure touch”, dedicado à decoração de interiores e têxteis-lar, e o “deco Living”, onde o enfoque serão os artigos decorativos e utilitários.
Crescimento de 33% A última edição da Interdecoração, que se realizou em 2016, registou um crescimento de visitantes na ordem dos 33% e mais do que dobrou a presença de compradores estrangeiros, vindos de países como Angola, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Itália, Moçambique, Polónia, Qatar, Reino Unido, Roménia ou Suíça. Neste contexto, a organização deste certame espera continuar a senda do crescimento em todos os indicadores. A Interdecoração realiza-se em simultâneo com a Export Home,
que vai na 28ª edição, num modelo que pretende juntar casa e decoração com as novidades do mercado exportador de mobiliário e iluminação. Um modelo que aproveita sinergias e que responde à necessidade dos mercados, reforçando o esforço de internacionalização das empresas nacionais e oferendo melhores condições para a consolidação de negócios. “A feira começa a preparar-se promovendo-se em outros certames internacionais. Para os profissionais essa visibilidade é muito importante e é essa mesma visibilidade que atrai compradores estrangeiros. Um trabalho de equipa que é feito com a AICEP e com as próprias empresas expositoras, que fazem ações de charme como a oferta de noites de hotel a esses mesmos compradores e a cadeias de mobiliário internacionais”, destaca António Proença . Acrescenta, “sentimos que as feiras têm crescido de qualidade, temos aqui excelente qualidade, preço e capacidade de resposta por parte das empresas fabricantes com envio de informação antecipada. Decidimos, igualmente, associar outro produto lifestyle, como o vinho, aos certames, criando provas de vinhos para os clientes internacionais e mostrando-lhes algumas das coisas em que fazemos tão bem ou melhor do que qualquer produtor mundial”.
Espaço ocupado na totalidade
District Offices acolhe sobretudo empresas tecnológicas e da comunicação
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District Offices and Lifestyle, que foi inaugurado na última semana, alberga 55 empresas, muitas delas dos setores tecnológicos e da comunicação, mas há também pequena restauração, designers de moda e até cabeleireiros. Promovido pela Endutex, um grupo industrial com investimentos na hotelaria e imobiliário, o projeto resulta de uma intensiva e complexa obra de reabilitação de um edifício construído no século XVIII, do antigo edifício do Governo Civil do Porto, na Batalha, e que também já albergou a polícia e que custou dois milhões de euros. Os seis mil metros quadrados foram transformados em 66 espaços empresariais, já totalmente ocupados por 55 empre-
No District Offices pode encontrar escritórios, espaços de co-work, pequena restauração, espaços de pequeno mercado, auditório e comércio.
sas. São centenas de postos de trabalho, maioritariamente jovens e de indústrias criativas, sem in-
vestimento público, mas com uma contribuição municipal: a facilitação nos licenciamentos e a rapidez com que ocorreram. Em dois anos, de um edifício histórico mas inútil em pré-ruína, construiu-se um importante centro empresarial numa área da cidade que promete dar um salto histórico de reabilitação e transformação urbana nos tempos mais próximos. Segundo André Ferreira, administrador da Endutex, quando adquiriu o edifício ao Estado, tinha a ideia de ali construir um hotel, mas mudou de ideias e em 2014 começou a obra que agora terminou. O edifício está dividido por cinco pisos temáticos e não fica reservado apenas a arrendatários. Há espaços que servem a cidade e que podem ser requisitados livre-
mente: salas de reuniões, anfiteatro ou salas de eventos podem ser usadas por entidades externas, a partir de 10 euros por hora. Desde startups a empresas já consolidadas no mercado, o District Offices and Lifestyle recebe projetos de várias áreas de atividade, onde se destacam as áreas tecnológicas, as indústrias criativas, entre agências de comunicação e marketing, gabinetes de arquitetura, design de moda e joias e produção de conteúdos multimédia,agências imobiliárias, com destaque para consultoras internacionais, engenharia, consultoras financeiras. O investimento ultrapassou os 3,6 milhões de euros, sendo que parte diz respeito à aquisição do imóvel ao Estado português.
Ficha Técnica: Edição e coordenação: Elisabete Soares | Paginação: Célia César e Flávia Leitão | Periodicidade: Quinzenal
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Consultório Jurídico SMA – Subsídio municipal ao arrendamento
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Cristina C. Serrazina Associada sénior, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Sociedade de Advogados, R.L.
Subsídio destina-se a apoiar agregados que pretendam arrendar casa em Lisboa
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ecorre, de 14 de fevereiro a 15 de março de 2017, a 11.ª edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento – SMA, que se destina a apoiar financeiramente os agregados familiares que tenham arrendado ou pretendam arrendar uma habitação na cidade de Lisboa e se encontrem em situação de carência habitacional efetiva ou iminente, face à incapacidade económica de suportar a totalidade da renda da casa arrendada ou a arrendar. As famílias podem receber até 1/3 do valor da renda da sua habitação e a CML atribui este valor durante 12 meses renováveis por igual período aos agregados familiares que estiverem nas condições deste Programa. Podem-se candidatar as pessoas singulares, nacionais ou estrangeiras com título válido em território português, maiores de 18 anos, que se encontrem nas seguintes situações: (i) tenham apresentado candidatura no âmbito do Regulamento Regime Acesso Habitação Municipal (RRAHM); (ii) sejam titulares de Contrato de Arrendamento anterior a 18.11.1990 com atualização de renda de acordo com a Lei nº 31/2012, de 14.08 e sem capacidade de solvência; (iii) sejam residentes em habitação que foi penhorada pela AT ou que se encontrem a incumprir contrato no âmbito de crédito à aquisição de habitação própria permanente com dação do bem, situações ocorridas após 12.11.2012; (iv) tenham perdido a habitação por ação judicial de despejo em fase de execução, (v) sejam membros de agregados familiares em que um dos elementos se encontre desempregado ou o próprio agregado tenha sofrido uma redução no rendimento anual bruto, igual ou superior a 35%. O candidato ao SMA deve reunir os seguintes requisitos que são cumulativos: a) nenhum elemento do agregado familiar estar abrangido por outro subsídio de arrendamento ou residir
numa habitação subsidiada pelo Estado ou Entidade Pública; b) nenhum elemento do agregado familiar ser devedor ao Estado Português ou ao Município de Lisboa, salvo no caso de penhora da habitação própria e permanente do candidato pela AT; c) o candidato e respetivo agregado familiar terem, ou virem a ter, residência permanente na habitação a que se refere a candidatura, sita no concelho de Lisboa; d) nenhum elemento do agregado familiar ser
proprietário, no concelho de Lisboa (ou na área metropolitana de Lisboa e concelhos limítrofes), de imóvel para habitação em condições de ser ocupado ou vir a sê-lo a curto prazo, ou deter património imobiliário cuja utilização permita o pagamento integral do arrendamento; e) a soma dos rendimentos brutos auferidos pelo agregado familiar ser compatível com uma taxa de esforço mínima de 20% e máxima de 40%, podendo estes limites serem revistos anualmente
por deliberação da Câmara Municipal. São ainda requisitos para atribuição do SMA: a) ser titular de contrato de arrendamento ou contratopromessa de arrendamento; b) apresentar o último recibo de renda, ou o contrato-promessa de arrendamento com definição da futura renda, compatível com o valor da renda máxima admitida no programa Porta 65. O candidato antes de proceder ao registo de utilizador deve aceder ao Simulador do SMA,
disponível no sítio http:// simuladorsma.cmlisboa.pt para calcular e verificar a taxa de esforço, nomeadamente, se esta está compreendida entre o mínimo de 20% e o máximo de 40%, como previsto, no Regulamento do Subsídio Municipal ao Arrendamento. De salientar, por último, que as candidaturas são efetuadas “on-line” através da aplicação informática disponibilizada para o efeito e que a se pode aceder através do site da Câmara Municipal de Lisboa.
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Especial Certificação Ivone Rocha, advogada Of Counsel da TELLES para a área de Ambiente
“O Estado tem que reduzir o seu consumo em 30%, mas está a dar só agora os primeiros passos” A sociedade de advogados TELLES está a dinamizar sessões, junto dos principais players do mercado - agências de ambiente, empresas de serviços energéticos, entidades financeiras, entre outros -, para o debate em torno de um assunto que a todos diz respeito: a eficiência energética. Para Ivone Rocha, que encabeça a área de Energia, Ambiente e Recursos Naturais, o balanço é positivo. Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
Qual o balanço das sessões sobre eficiência energética realizadas junto dos players do mercado? O balanço é claramente positivo, na medida em que permitiu em torno da mesma mesa juntar praticamente todo o ecossistema da eficiência energética, o setor da administração pública local com um elevado potencial de intervenção e de poupança energética mas preso a um modelo de apoio – nomeadamente do POSEUR – com critérios de elegibilidade apertados que, no que aos edifícios diz respeito não permite a elegibilidade de projetos; o setor financeiro privado que se, por um lado, tem o capital para investir, por outro lado, tem necessidade de um modelo contratual seguro com uma escala de intervenção rentável; o setor das empresas de serviços energéticos, registadas como tal na DGEG e, por isso, aptas a prestar serviço ao setor público mas que sucessivamente têm enfrentado problemas técnico-legais de implementação; empresas dedicadas à produção de energia renovável, em grande e pequena escala, com uma visão complementar das intervenções de eficiência energética, com uma aposta no autoconsumo. Foi precisamente esta diversidade de perspetiva que, num contexto de complementaridade, nos permitiu ser inovadores na abordagem e, com isso abrir caminhos de ação para todos os participantes. Estão previstas outras ações deste género? A área de prática de Ambiente, Energia e Recursos Naturais da TELLES inserida num quadro de multidisciplinariedade, com uma abordagem jurídica integradora
do direito do ambiente e da energia, tem por base a contextualização dos vários setores da atividade económica e, como desafio, o Acordo de Paris: Descarbonizar a Economia – Desafios e Oportunidades. Neste contexto, num ambiente informal, a TELLES pro-
move a partilha de experiencias, em encontros setoriais, com vista a identificar as oportunidades da descarbonização da economia que denominamos de TELLES Green Brainstorming Breakfast. Têm sempre como pano de fundo as oportunidades setoriais da economia verde, debatidas com os players de cada setor. Mitigar custos e identificar oportunidades numa virtuosa troca de conhecimento e experiencias é o que se pretende, um Business to Business setorial. Este foi o terceiro TELLES Green BB, os anteriores foram dedicados à descarbonização da mobilidade. A periodicidade é trimestral, com intervalo nos meses de verão, estando previstos como próximos temas a Economia Circular e a valorização económica dos ecossistemas. Qual é a sua opinião sobre a evolução do setor público na questão relativa à eficiência energética dos edifícios? Infelizmente não é positiva, na medida em que está a dar os primeiros passos e a enfrentar os problemas de inserção nos “hábitos” públicos. Estamos perante um elevado potencial de poupança, mas ou por questões de falta de sensibilidade do setor publico, enquanto consumidor de energia, para as
“O investimento público em eficiência energética é claramente um bom investimento na medida em que cumpre o seu papel pleno de responsabilidade e solidariedade intergeracional, não gera dívida para o futuro, pelo contrário gera poupança”
questões energéticas – se perguntarmos a um autarca para, em ano de eleições eleger entre um investimento numa infraestrutura ou em poupança energética a resposta será, na maioria dos casos a opção pela infraestrutura. A esta falta de sensibilidade temos os constrangimentos de ordem estrutural e legal e que vão desde a falta de capacidade de agregação – a intervenção de eficiência energética exige escala – um regime de apoio do POSEUR inadequado, com parâmetros de elegibilidade pouco verificáveis, havendo risco de não uso da verba. A prova é que as intervenções de eficiência energética em edifícios têm sido a exceção e não a regra. Mas, também é verdade que, há três anos atrás questionava-se a viabilidade de intervenção de eficiência energética na iluminação pública, hoje é inquestionável, e a execução dos primeiros contratos está a começar. A formação das peças processuais, sobretudo ao abrigo do regime da Eco Ap, foi um longo e difícil processo mas que está a dar os seus frutos. Quais os desafios e vantagens para o setor público? O desafio é enorme, o Estado tem de reduzir o seu consumo em 30% o que, ainda que não possa ter uma relação direta, corresponde a 30% da sua fatura energética atual. Este é o valor do mercado para as empresas de serviços energéticos atuarem. Se a isto acrescentarmos o facto de que este tipo de intervenção e investimento se pagar por si próprio, na medida em que a sua remuneração é feita com a poupança gerada e, ao mesmo tempo, com um potencial alavancador de um setor económico, a pergunta que se impõe é: porque não se faz mais? O investimento público em eficiência energética é claramente um bom investimento na medida em que cumpre o seu papel pleno de responsabilidade e solidariedade intergeracional, não gera dívida para o futuro, pelo contrário gera poupança e contribui para a diminuição do passivo ambiental, preservando, por isso, o bem-estar das gerações futuras. Claro que exige, capacidade de apreensão das questões energéticas e capacidade de organização, assente num quadro contratual exigente.
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Notícia Entrega de propostas até 3 de março
Millennium bcp coloca em venda o quarteirão de D. João I por 27,5 milhões de euros Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
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Interfundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, integralmente detida pelo Millennium bcp, colocou em venda o projeto imobiliário, Bonjardim City Block, que ocupa a quase totalidade do quarteirão de D. João I, por um preço de referência de 27,5 milhões de euros. De acordo com informações recolhidas junto de fonte ligada ao processo, a fase de entrega das propostas termina no dia três de março. Contudo, as propostas entregues não são vinculativas, permitindo, numa fase posterior, a negociação com os grupos de investidores interessados. O quarteirão situado mesmo no centro da cidade, circunscrito pela Praça D. João I, Rua Sá da Bandeira, Rua Formosa, a Travessa do Bonjardim e a Rua do Bonjardim, abrange uma área bruta de construção de cerca de 28.500 m2, destinado a um projeto de usos mistos que inclui imóveis de uso residencial, retalho e hotelaria. Os terrenos estavam avaliados, em 2016, em cerca de 21 milhões de euros. A JLL foi a consultora escolhida em regime de exclusividade para a venda do projeto imobiliário Bonjardim City Block. De acordo com o dossier de apresentação do projeto, o conjunto de novos edifícios, - seis principais - são compostos por piso térreo e, na sua maioria, com cinco pisos acima do solo, resulta num único bloco que inclui uma grande praça de uso público no centro do quarteirão e que envolve um grande espaço público no interior do quarteirão que faz a ligação com as principais ruas envolventes. A nova zona comercial, com áreas de grande dimensão, situa-se sobretudo no piso térreo, beneficiando desta nova praça. Os antigos edifícios que faziam parte deste lote foram recentemente demolidos e serão construídos novos volumes, alguns deles mantendo as fachadas originais. Serão compostos por piso térreo e cinco pisos acima do solo, exceto o que ficará de frente para a Rua Sá da Bandeira, que irá ganhar um piso extra em linha com a dimensão e a volumetria existente nesta rua. O projeto inclui um parque de estacionamento subterrâneo, com três pisos e capacidade para 560 veículos, de uso público e privado. No centro do empreendimento,
O projeto Bonjardim City Block propõe a construção de cinco novos edifícios e a reabilitação de um edifício existente aproveitando as fachadas dos imóveis que existiam na Rua Sá da Bandeira
será construído um novo espaço público. Os edifícios residenciais concentram a maioria da área do empreendimento (13.200 m2) e irão criar novos apartamentos de elevada qualidade de diferentes tipologias, estando diretamente ligados à Rua Sá da Bandeira, Rua do Bonjardim e à nova praça. A área destinada a comércio terá cerca de 8.200 m2 de frente para as ruas e para a praça central, procurando atrair novas lojas que procuram a baixa do Porto. Uma das frações terá 5.000 m2, tornando-se num dos maiores espaços deste tipo na cidade, podendo receber uma ou duas grandes lojas. O edifício destinado à instalação do hotel terá aproximadamente 7.000 m2, com 170 quartos. Fernando Vasco Costa, diretor do departamento de development solutions da JLL, encarregue de liderar o processo de venda do projeto, sublinha tratar-se de “uma oportunidade ímpar para desenvolver um projeto de grande escala numa localização única”. Acrescenta, “estamos a falar do maior empreendimento no centro do Porto e que permite conjugar os usos que estão neste momento a registar a maior procura nesta zona, numa altura em que a dinâmica do mercado imobiliário e do turismo na cidade é absolutamente exponencial. Estamos, por isso, convictos de que esta oportunidade de promoção suscitará bastante interesse quer junto de players nacionais quer internacionais”. Localizado na baixa do Porto, este novo empreendimento “fica muito próximo da Avenida dos Aliados, a mais icónica da cidade, onde podemos encontrar edifícios grandiosos com fachadas de granito trabalhadas, a maioria deles acolhendo hotéis ou representações dos principais bancos do país. Existem ainda diversos cafés históricos, como o Guarany, A Brasileira ou o Majestic, além de hotéis de topo como o InterContinental”, destaca ainda a brochura de apresentação do mega projeto, em jeito de publicidade à cidade que é novamente este ano o melhor destino europeu para visitar.
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Notícia KW Business vai abrir novas lojas
Investir no Porto é agora mais atrativo que em Lisboa e Algarve
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Porto está na moda e esse facto está a ser muito positivo para o investimento imobiliário. Por isso é que, neste momento, é mais atrativo investir nesta cidade que em Lisboa e mesmo no Algarve. Na opinião de Miguel Queiroz Aguiar, diretor-geral da KW Business, “os imóveis no Porto apresentam preços mais baixos, enquanto os valores da estadia turística são agora semelhantes e com uma procura que se mantém durante os 12 meses”. Estas razões, considera, permitem que os imóveis destinados ao investimento turístico apresentem uma taxa de rentabilidade superior a outras localizações do país. Embora os preços dos imóveis na Baixa do Porto tenham duplicado de valor nos últimos anos, Miguel Aguiar considera que continuará a verificar-se a sua valorização, tendo em conta a maior procura por parte de investidores brasileiros, franceses, suíços e russos, mas também nacionais. O responsável da BW Business destaca também o “aumento do investimento na cidade de Braga, bem como a procura de casas e quintas nos arredores desta cidade e nos arredores do Porto, bem como um pouco na região do Douro”. Na sua opinião, esta procura é sobretudo feita por casais seniores do Norte da Europa, interessados em pequenas quintas, cujos preços são muito atrativos. A KW Business tem como foco a comercialização de imóveis residenciais, contudo, segundo Miguel Aguiar, está a aumentar a quota dos imóveis comerciais e de rendimento. Percurso de 10 anos Onze anos após iniciar o seu percurso profissional na área em que se licenciou – Engenharia e Gestão Industrial –, Miguel Aguiar decidiu que queria fazer algo diferente, em que pudesse trabalhar para os seus próprios objetivos. Em 2006, tomou a decisão de deixar a direção comercial da Fehst Componentes, em Braga, e juntamente com Carlos Santos, da direção de qualidade da mesma empresa, lançou a primeira pedra para a criação do grupo Business. O grupo Business estreou-se há 10 anos com a abertura da Remax de Vila Nova de Famalicão, e des-
de esse momento assumiu a liderança da rede no Norte do país. “Começamos com duas pessoas e uma agência, mas hoje contamos com cinco filiais e mais de 300 colaboradores” conta Miguel Aguiar, de 45 anos, casado e com duas filhas, que hoje divide o seu dia-a-dia entre o Porto e Braga. Depois da abertura de uma loja em Famalicão, seguiram-se Braga, Porto, Vila do Conde e Felgueiras. Logo em 2006, o grupo Business levou para casa o reconhecimento de melhor agência aberta nesse ano e, desde aí, não parou: todos os anos arrecadou o prémio de melhor agência no Norte de Portugal. Em 2014, o grupo Business juntou-se ao grupo KW – Keller Williams, um dos maiores grupos imobiliários a nível mundial. Na opinião de Miguel Aguiar, esta mudança deveu-se ao facto de “os modelos e sistemas utilizados pela KW servirem muito melhor as pessoas que trabalham no grupo Business”. A par disto, destaca, “a KW tem uma cultura de formação e aprendizagem fortíssima que permite o constante desenvolvimento de carreiras e empresas, enquanto noutras imobiliárias o objetivo é apenas a criação do próprio emprego”. O responsável coloca a tónica na importância da formação e do apoio e partilha de conhecimentos que está na base deste conceito de trabalho.
A KW carateriza-se ainda por ter uma forte componente de voluntariado como cultura de empresa. Na foto, uma iniciativa da loja de Braga no RED Day, o dia anual que a imobiliária dedica ao serviço social e comunitário Os anos 2015 e 2016 correram bem para a KW Business: “a equipa e a faturação duplicaram consecutivamente e o grupo foi distinguido como PME Líder e PME Excelência”. Mas “a cereja no topo do bolo” chegou em novembro de 2016, com a KW Business a ser distinguida como terceira melhor empresa para trabalhar em Portugal – e a primeira no setor imobiliário. O balanço em 2016 é o melhor de sempre: 75 milhões de euros de faturação, o equivalente a um crescimento de 60% face ao ano anterior. Novas lojas este ano Numa altura em que a loja do Porto, localizada na Rua Damião de Góis, é manifestamente pequena para as 11 equipas comerciais, num total de 144 pessoas, Miguel Aguiar está a escolher uma nova localização na cidade para a abertura de um novo espaço. Em Matosinhos, na zona jun-
to ao mar, é outra das aberturas em estudo, o que permitirá tomar uma posição no mercado de habitação topo de gama, tendo já alguns do comerciais especializados neste segmento. Outra cidade em estudo para a localização de uma loja é Guimarães, contudo ainda numa fase preliminar. A KW carateriza-se ainda por ter uma forte componente de voluntariado como cultura de empresa. Para além de todos os anos celebrarem o seu RED Day, o dia anual que a imobiliária americana Keller Williams dedica ao serviço social e comunitário, “há um comité que está sempre a fazer qualquer coisa e a organizar iniciativas de apoio a famílias carenciadas ou de ajuda a crianças órfãos”. Uma tarefa, diz, que é facilitada pelo facto de a atividade de mediação atualmente ser constituída por profissionais de todas as áreas de atividade, o que permite uma complementaridade, quando é necessário avançar com uma iniciativa de apoio social.
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Notícia
Breves
Com 12 mil imóveis vendidos
Docente da FAUP projeta terminal de Campanhã
ERA tem o melhor ano de sempre com faturação a crescer 30%
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ERA Portugal fechou o ano de 2016 com um aumento da faturação de 30%, tendo vendido mais de 12 mil imóveis, num montante total superior a 1500 milhões de euros. No top três dos distritos que mais cresceram em faturação estiveram a Guarda (81,6%), Évora (60,1%) e Madeira (56,6%). No que diz respeito às zonas com maior peso na faturação da rede mantêm-se Lisboa (36,3%), Porto (20,1%) e Faro (9,5%). Dos 12 mil imóveis vendidos em 2016, mais de mil foram da banca, num total de 80 milhões de euros. Em carteira a ERA tem mais de 120 mil imóveis, sendo 12.600 de bancos (70% não-residenciais). De acordo com a ERA, em 2016 o arrendamento decresceu, representado menos de 16% das transações da rede ERA. Por seu turno, as vendas a cidadãos estrangeiros representaram 15 % das vendas da imobiliária, sendo as nacionalidades que mais compram os franceses, os ingleses e os brasileiros. De acordo com Miguel Poisson, diretor-geral da ERA, “em 2017 o mercado deverá manter a trajetória de crescimento, muito impulsionado pelo aumento do crédito à habitação e pelo investimento estrangeiro – não só para quem vem viver para Portugal, como também para quem investe”. O responsável adianta, ainda, que prevê “um aumento dos projetos de construção nas zonas mais turísticas, de modo a dar resposta à forte procura que se verifica e à escassez da oferta”. 0DLRU FRQÀDQoD GDV IDPtOLDV O crescimento de vendas em distritos que se localizam fora dos grandes centros urbanos é, na opinião de Miguel Poisson, uma constatação de que existe neste mo-
mento uma maior confiança por parte das famílias. “Enquanto nos maiores centros urbanos há mais investidores, portugueses e estrangeiros, que compram a pronto, sem recurso a financiamento, fora dos grandes centros urbanos há muitas famílias dependentes dos bancos. O que se verificou foi uma maior confiança dessas famílias, que resultou na compra de casa. São famílias que já pensavam nesta decisão há algum tempo, mas, por receio da crise e das dificuldades do contexto económico, acabaram nos últimos anos por adiar, por precaução, esta decisão”. Acrescenta que, no passado recente, os imóveis da banca eram os únicos com facilidade de financiamento. “No ano passado este
pouca oferta de arrendamento a preços razoáveis”. O responsável destaca ainda a forte presença da ERA nos segmentos de crédito à habitação e do investimento. “Sempre estivemos presentes nestes dois segmentos”. Antes da crise do subprime, cerca de 90% das vendas eram feitas com recurso a financiamento. Em 2017, ainda estamos muito longe dessa realidade. “Temos, atualmente, excelentes protocolos com os nossos parceiros da banca e existe hoje em dia uma interdependência grande entre os bancos e o sector da mediação imobiliária. O crédito habitação vai continuar a crescer a bom ritmo em 2017, tal como já aconteceu em 2015 e 2016. Ainda estamos a cerca de 30% da concessão
O crescimento de vendas em distritos que se localizam fora dos grandes centros urbanos é uma constatação de que existe neste momento uma maior confiança por parte das famílias
tipo de imóveis sentiu já uma concorrência mais forte por parte dos imóveis de particulares, dado que houve mais facilidade em obter crédito para aquisição de habitação”. Em relação ao mercado do arrendamento, considera que o decrescimento registado nas transações da ERA “representa, certamente, a tendência do mercado, no sentido em que há mais pessoas a comprar do que a arrendar”. Destaca, ainda, o facto de “o financiamento estar muito competitivo e as respetivas prestações mensais serem, em muitos casos, mais baixas do que os valores mensais de arrendamento. Acresce o facto de haver muito
de crédito por parte dos bancos quando comparamos, por exemplo, com o ano 2007”, refere Miguel Poisson. Acrescenta, “quanto aos investidores – sejam eles pequenos, médios ou grandes investidores, portugueses ou estrangeiros –, estamos obviamente hoje mais preparados para dar resposta a este segmento, que se desenvolveu nos últimos três anos e tem hoje um peso importante nos nossos resultados. As nossas equipas estão hoje totalmente preparadas para dar resposta a estes requisitos”. A ERA conta com uma rede de 186 lojas em todo o território nacional e mais de 2350 colaboradores.
O
projeto do arquiteto Nuno Brandão Costa, docente da Faculdade de Arquitetura do Porto, venceu o concurso para a conceção do Terminal Intermodal de Campanhã. A proposta de Nuno Brandão Costa, vencedor do Prémio Secil Arquitetura 2008, foi escolhida entre as 22 candidaturas submetidas ao júri liderado pelo arquiteto Carlos Prata. De acordo com a autarquia, o Interface de Campanhã será um dos principais nós da rede de transporte público, enquanto interface estratégico de um anel de contorno da cidade do Porto, funcionando em articulação com o interface da Casa da Música e o futuro interface do Hospital de São João. O projeto tem um valor de execução estimado em 6,36 milhões de euros.
Jofebar apresenta prémio PanoramAH
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oi lançado recentemente o Concurso Internacional de Arquitetura Primeira Obra Primeiro Projeto, uma iniciativa Jofebar/PanoramAH!, desde 2014. O concurso de carácter internacional, que está direcionado a jovens estudantes de arquitetura, propõe criar uma nova identidade para as instalações da empresa Jofebar, sediada em Matosinhos, coerente com os valores da empresa e com o espírito das soluções e dos produtos que a mesma desenvolve, dando especial ênfase à marca PanoramAH!. Com um prémio de 2500 G, o vencedor do concurso irá participar na implementação real da solução apresentada a concurso, proporcionando, assim, uma melhor integração no mercado de trabalho e início da sua carreira.
Century reuniu colaboradores
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rede imobiliária Century 21 escolheu o Coliseu dos Recreios para a realização da sua Convenção Ibérica 2017. O evento decorreu nos dias 9 e 10 de Fevereiro e contou com a presença de mais de 1200 colaboradores de Portugal e Espanha. A convenção anual da Century 21 Ibéria é um espaço de encontro, partilha, reconhecimento e animação totalmente dedicado aos franqueados, colaboradores e parceiros da rede imobiliária, que opera em Portugal e Espanha, sob gestão da equipa portuguesa.
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Notícia João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal, destaca
“Edifício do Centro de Inovação e Competitividade evidencia o percurso de 30 anos da GS1 Portugal” Ao talento, irreverência, profundidade e consistência do trabalho do Vhils, a GS1 Portugal quis evidenciar aquilo que a distingue num percurso de mais de trinta anos após a sua criação: engenho, inovação, diversidade. O resultado não poderia ser melhor: um projeto que representa a primeira intervenção edificada não destrutiva do Vhils, em 49 painéis artísticos com oito metros de altura.
O edifício tem uma dualidade: por um lado, está encerrado, mostrando uma história quase de códigos de barras, mas, à medida que o vamos circundando, vai-se perdendo esse alcance pictórico da obra e vai-se tornando cada vez mais edifício, mais arquitetura
Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
Quais os aspetos que se destacam no projeto e que o tornam tão inovador do ponto de vista arquitetónico? Aproveito, em primeiro lugar, para referir que a inauguração do Centro de Inovação e Competitividade (CIC), a 14 de Novembro de 2016, representou a concretização de um compromisso de “colaboração e partilha” entre a GS1 Portugal e os seus quase oito mil associados e stakeholders institucionais e de negócio. Sendo este um polo de conhecimento e interpretação sobre a eficiência das cadeias de valor, de antecipação de tendências e apoio à eficiência dos negócios, queríamos que todo o edificado da nossa nova casa, que é também a casa dos nossos associados, refletisse esse espírito de colaboração e partilha. Daí esta simbiose fundadora entre standards, arte e tecnologia. Por um lado, queríamos um espaço e um edifício capaz de acolher uma equipa, projetos e valências multidisciplinares, já que o mesmo celebra e promove os standards e as boas práticas empresariais em Portugal numa multiplicidade de setores; por outro, pretendíamos um espaço e um edifício que conciliasse a componente tecnológica (associada à nossa atividade) com uma arquitetura funcional, fluida e aberta, mas integrando ainda um elemento de arte disruptivo e pouco usual em espaços desta natureza. O objetivo foi criar um edifício inovador, mas acolhedor? Da mesma forma, uma vez que esta é a casa dos nossos associados, quisemos ainda criar um ambiente acolhedor no seu interior e conferir-lhe uma certa noção de portugalidade, evidente na escolha da cortiça enquanto material de revestimento das paredes. No fundo, ao talento, irreverência, profundidade e consistência do trabalho do Vhils, quisemos evidenciar aqui aquilo que distin-
gue a GS1 Portugal, mais de trinta anos após a sua criação: engenho, inovação, diversidade. Convém, finalmente, sublinhar que o centro de inovação é também um centro interpretativo ‘vivo’, inovador e interativo, dedicado aos standards GS1, e uma proposta, únicos a nível global na comunidade GS1 em serviço e inovação – algo que encontramos em apenas 1% das suas organizações-membro. Qual o contributo dos painéis artísticos de Alexandre Farto (VHILS) para tornar o edifício uma obra de arte? Citando Pedro Appleton, responsável pelo projeto de arquitetura do atelier Promontorio, esta colaboração com o Alexandre Farto visou “colar a obra do Vhils ao próprio edifício, através de uma inovadora tecnologia de painéis pré-fabricados, para construir um mural que se vai compondo e decompondo à passagem pelo edifício. O edifício tem essa dualidade: por um lado, está encerrado, mostrando uma história quase de códigos de barras, mas, à medida que o vamos circundando, vai-se perdendo esse alcance pictórico da obra e vai-se tornando cada vez mais
edifício, mais arquitetura. Em determinado sentido, torna-se até transparente, relacionando-se plenamente com o paisagismo existente e consolidado do parque tecnológico”. Em suma, “a obra do Vhils e o edifício acomodam-se um ao outro”, ou, como notou o próprio Vhils, “a ideia passou por criar uma peça que, tal como a GS1, se codifica e descodifica, uma peça que a cada minuto do dia se altera e é única”. O resultado está à vista: a primeira intervenção edificada não destrutiva do Vhils em 49 painéis artísticos com oito metros de altura e oito toneladas
O que é a GS1 Portugal A GS1 Portugal – CODIPOR - Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos – é a entidade que introduziu os códigos de barras em Portugal há 30 anos. É uma organização privada, neutra, sem fins lucrativos e membro da organização global GS1. Fundada em 1985, por produtores e distribuidores, lidera atualmente o desenvolvimento de Normas e Boas Práticas Operacionais, atuando como facilitadora da cadeia de valor. A GS1 é uma organização global, neutra, multissetorial e sem fins lucrativos que possui mais de 112 organizações-membro e 1,5 milhões de empresas associadas em 150 países.
cada... ou 400 toneladas de betão em painéis. Em termos tecnológicos quais são as novidades? No caso dos painéis, estamos a falar de uma tecnologia assente em relevos tridimensionais pensados pelo Vhils e gravados em esferovites, posteriormente betonadas, para criar estes inovadores painéis com oito metros de altura e oito toneladas de betão/cada. No fundo, um processo tão experimental e único como as propostas e os conteúdos que a GS1 entrega aos seus associados há mais de 30 anos. Quais as preocupações em integrar o edifício na envolvente paisagística do Campus do Lumiar? Essa era uma questão essencial, tanto em termos arquitetónicos como funcionais. Isto porque, na base deste empreendimento, está a maior proximidade e visibilidade desta organização de standards globais junto da comunidade GS1, mas também junto de todas as comunidades envolventes. Convém não esquecer que o Campus do Lumiar é um complexo empresarial que alberga grandes empresas, mas também micro e PME, um dos grandes focos de atuação da GS1 Portugal. A nível de construção, o que foi necessário fazer para a obra cumprir os requisitos financeiros, orçamentais e os prazos? Sem dúvida, era crucial cumprir prazos e custos. E, na medida em que se tratou de uma obra com contornos construtivos inéditos, houve uma necessidade de debater contínua e amplamente as soluções que foram sendo encontradas. Mesmo as decisões que foram sendo tomadas, tiveram de ser tomadas de forma muito rápida e consensualizada, para assegurar a conclusão dos trabalhos nas condições e nos tempos previstos.