Vilas Magazine | Ed 158 | Março de 2012 | 30 mil exemplares

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GIL RAMOS

VILAS DO ATLÂNTICO ASSOCIAÇÃO DE MORADORES BUSCA MAIS PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE PARA RETOMAR A QUALIDADE DE VIDA NO BAIRRO

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EDITORIAL

O novo Index Prohibitorum

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arço traz o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8, sempre com algum destaque em Santo Amaro de Ipitanga, dado o empenho da prefeita Moema Gramacho (PT) em relação ao tema. Muitas vezes confundida com poéticas homenagens ao outrora sexo frágil, a data tem sentido relevante numa sociedade que ainda faz vítimas entre elas, basicamente por uma questão cultural. A violência doméstica é uma realidade entre nós. Dados do Pronasci apontam que o flagelo perpassa todas as classes sociais, de Vilas do Atlântico a Itinga, sem distinção de raça, credo ou poder de consumo. Trata-se de uma questão cultural, eminentemente. Nesse sentido, é simbólica a lei municipal, de autoria do Executivo, aprovada no final do ano passado, que proíbe o financiamento público de espetáculos que ataquem a dignidade da mulher. Literalmente, reza a lei que “é vedada a utilização de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, ou exponham as mulheres a situação de constrangimento, ou que incentivem a prática de violência”. Vale lembrar que expor quem quer que seja a constrangimento é coisa que pode merecer reparação caso a pessoa ofendida recorra à Justiça. Acrescente-se que incentivar a violência é crime previsto no Código Penal Brasileiro. No que se refere aos pressupostos, portanto, a lei municipal, inspirada em projeto da deputada estadual Luiza Maia (PT), não chega a ser polêmica. Complicado é o estabelecimento de um “Index Librorum Prohibitorum” contemporâneo. Criada pela Inquisição no século 16, a lista trazia todas as obras literárias que a Igreja considerava heréticas e, consequentemente, proibidas. Em Lauro de Freitas, ficou a cargo da Secretaria Municipal de Cultura apresentar todos os anos “um relatório com nomes de artistas que em suas músicas, danças ou coreografias atentem contra a dignidade da mulher ou que incentivem a prática de violência”. Não vamos sequer discutir a legitimidade que teria uma repartição pública para definir o que é ou deixa de ser um atentado contra a dignidade da mulher ou incentivo à prática de violência numa obra artística. Mas é preciso lembrar que o novo “index” constituirá juízo de valor oficial, público, sobre determinada peça de arte. O artista pode não gostar do carimbo que lhe for destinado. Afinal, expor quem quer que seja a constrangimento é coisa que pode merecer reparação.

****** TIRAGEM – A revista Vilas Magazine tem a partir deste mês a sua tiragem ampliada para 30 mil exemplares. A expansão é resultado da crescente demanda por exemplares nos novos condomínios da cidade e nas regiões onde a revista não chegava aos moradores. Prazerosamente atendemos as solicitações, aumentando a tiragem mensal da revista. Muito obrigado pelo incentivo.

Carlos Accioli Ramos Diretor-Editor

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www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/33792439 e 3379-2206. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Dire­to­ra: Tânia Ga­zi­neo Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaro@vilasmagazine.com.br Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos thiago@vilasmagazine.com.br PUBLICIDADE Simone Gazineo comercial@vilasmagazine.com.br Maiana Cunha de Souza (Assistente) REDAÇÃO Anthero Eloy Fer­reira Lins (Reg. Prof. 699 DRT/ PA), Rogério Borges (coordenador). Colaboradores: Marvin Kennedy, Mário Espinheira e Gilka Bandeira (freelancers), Gil Ramos (fotografia), Lilian Silva, Márcia Tude. FALE COM A REDAÇÃO redacao@vilasmagazine.com.br FINANCEIRO Gerente: Miriã Morais Gazineo financeiro@vilasmagazine.com.br Rosilene da Cruz Santos (Assistente) DISTRIBUIÇÃO Álvaro Gazineo (Responsável) Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado Impressão: Quad/Graphics Nordeste (Recife-PE) Informativo mensal de serviços e facilidades, com tiragem de 28.000 exemplares por edição, distribuídos gra­tuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais da Es­trada do Coco e ad­jacências (Lauro de Freitas, Ipi­tanga, Miragem, Buraquinho, Busca Vida, Abran­tes, Ja­uá, Ja­cuí­pe, Gua­ra­juba), Stella Maris, Pra­ia do Flamengo e parte de Itapuã. Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Edi­tora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publi­cadas nesta edição, por qualquer me­io, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Di­reitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, a revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine u­ti­liza conteúdo edi­to­ri­al fornecido pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Ma­ gazine e Boa Dica - Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas regis­tradas no INPI, de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda.

Cena da Cidade Vista parcial do anfiteatro do Jambeiro, a partir do palco coberto. Um espaço perfeito, numa região ambientalmente privilegiada da cidade, perfeitamente sem uso. Recentemente revitalizado, o anfiteatro permanece à espera de ser descoberto por produtores culturais capazes de lhe dar a devida destinação.

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Registros Celebração especial

Antonio José Bello comemora o mês de março com muita festa: até o dia 20 deve nascer seu primeiro filho, José Eloy da Costa Neto, gerado por Rúbia Santos, sua mulher. A chegada do herdeiro tão esperado, será celebrada junto com os 16 anos de funcionamento da Bello Ferragens, referência qualificada do segmento na região. Figura humana de incontáveis valores, ético em suas ações pessoais e empresariais, Bello integra o seleto grupo de pessoas que enriquecem o convívio dos que tem o privilégio de lhes ser próximos. Ele é merecedor, sem dúvida, desses mimos que a vida lhe presenteia.

Região ganha nova unidade Sartre Coc

A solenidade de inauguração da unidade Sartre COC Monet, no loteamento Miragem (ao lado de Vilas do Atlântico), contou com a presença do presidente do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), Chaim Zaher (esq.) e do diretor geral do Sartre COC, professor Aloysio Nery (dir.). A nova unidade qualifica a oferta educacional e consolida a presença do grupo na região.

Aniversariam em março Silene Freitas (2), o empresário Carlos Accioli Ramos, diretor da Vilas Magazine (9), a veterinária Lais Mascarenhas (15), Eliamar Elias (24), a arquiteta Ana Verônica (27), Cristina Santos (28).

Amigas celebram aniversário na mesma data

Tânia Accioli (acima) e Ana Fracassi (dir.) tem algo em comum que as aproxima, além da amizade fraterna: ambas aniversariam dia 20 de fevereiro.

O empresário Ezio Vannini aniversariou dia 16 de fevereiro, celebrando com a família, amigos e clientes, na sua festejada Tratoria Il Maneggio, em Vilas do Atlântico. Vilas Magazine - Março 2012 | 7

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Negócios & Empresas Rommanel abre loja em Lauro de Freitas

Marca de referência no segmento de jóias folheadas, a Rommanel inaugurou a primeira distribuidora de seus produtos na Região Metropolitana de Salvador, no Shopping Estrada do Coco, em Lauro de Freitas. O novo espaço abriga um centro de treinamento para interessados em revender os produtos da empresa ou para quem deseja apenas presentear ou adquirir jóias para uso pessoal.

Ponto do Pão celebra 10 anos

Os empresários Gerson e Vânia comemoraram em fevereiro, os 10 anos de funcionamento do Ponto do Pão, resultado de incansável e dedicado trabalho enfrentando todas as dificuldades que se apresentaram ao longo da década, testando a capacidade de superação dos empreendedores. E não foram poucas. Inaugurada às 2 horas da

tarde do dia 2 de fevereiro de 2002, o sucesso do empreendimento pode até ter algum crédito na combinação dos números, mas nada supera a determinação, cuidado e dedicação dos sócios, tornando hoje a casa um dos qualificados ícones gastronômicos da região. O bolo da festa foi repartido entre os clientes do dia e os funcionários da loja.

u O professor André Galvão Sande ce­lebra este mês, os 10 anos de sua AGS Escola de Futebol, com inestimáveis bons serviços prestados no seu segmento, envolvendo mais de sete mil alunos.

Preparação para novos desafios

O Boticário comemora 35 anos O Boticário, maior rede de franquia de perfumaria e cosméticos do mundo, comemora seus 35 anos de história, celebrados em 22 de março. A marca está preparando ações voltadas para presentear seu público ao longo do ano, envolvendo mais de R$ 1 milhão em prêmios, informa a diretora de Comunicação e Branding, Ana Paula Ferrell. Inaugurado em 1977, em Curitiba/PR, e consolidado no mercado brasileiro pelo sistema de franquias, O Boticário conta hoje com mais de 900 franqueados e 3.220 lojas em mais de 1.640 cidades brasileiras.

u Os profissionais pós-gra­duados Felipe Macena e Mateus Araujo, trazem para a região de Vilas do Atlântico o Centro de Treinamento Físico Funcional Semeare, que já existe no bairro de Itapuã há oito anos.

Novo espaço de lavagem automotiva Os empresários Sérgio Vivas (esq.) e Roberto Ribeiro que atuam ha 16 anos no ramo de automação em Lauro de Freitas expandem os negócios e montam o Hidro Bahia, moderno centro de lavagem automotiva, oferecendo além dos serviços tradicionais, sala vip climatizada, telão de 100”, sistema de hora marcada, cantina, serviços de manicure aos sábados e até sarapatel e feijoada carioca nos finais de semana.

O casal Clóvis Ribeiro e Carla Barreto, participou em San Diego, Califórnia, da Assembléia Internacional do Rotary, juntamente com mais de 500 governadores, representando mais de 200 países. O encontro faz parte da preparação dos novos governadores distritais, entre os quais Clóvis Ribeiro, que assume, a partir de julho, a governadoria do Distrito 4550 do Rotary, do qual o Rotary Club Lauro de Freitas é destacado integrante. 8 | Vilas Magazine - Março 2012

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Festa de Iemanjá em Buraquinho atrai cada vez mais pessoas

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celebração de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, mais uma vez levou festa à praia de Buraquinho, apesar das condições de balneabilidade, que continuavam negativas de acordo com o último boletim oficial, relativo a 30 de janeiro. A praia continua sem a placa de advertência que devia sinalizar “imprópria para banho”. Indiferentes ao que vai se tornando mero detalhe da realidade local, adeptos do candomblé, curiosos, turistas e festeiros de ocasião participaram da celebração comandada pela mameto Kamurisi, a Mãe Lúcia do terreiro São Jorge Filho da Goméia, de Portão. Os barcos partiram da foz rio Joanes no meio da manhã, vencendo a barra para realizar a entrega dos presentes. Na volta, a festa continuou com apresentações musicais em palco montado próximo à colônia de pescadores. A tradição em Buraquinho é tão remota quando as primeiras colônias de pesca do litoral baiano. A preservação dos rituais e o caráter popular da festa são as principais características do evento em Lauro de Freitas. A marisqueira aposentada Maria Gertudes Mattos, 76 anos, participa da tradição desde quando chegou a Portão, aos nove anos de idade. Evangélica, ela faz questão de participar da festa do povo de santo. “Esta tradição representa para mim tudo na vida”, disse. Para ela, “a festa é nossa, das marisqueiras, dos pescadores”. A essência e a expressividade da festa de Buraquinho atraem, além de devotos de toda a região, turistas e curiosos. A crescente participação destes últimos reclama alguma organização nas futuras comemorações, em especial no momento do embarque. Os barcos que levam as oferendas até mar aberto são destinados aos adeptos e não a turistas. Mesmo assim, pessoas menos educadas insistem em tratar a ocasião como oportunidade de lazer.

A oferenda é depositada em mar aberto, ao largo de Buraquinho

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m ritmo de aclamação, o Partido dos Trabalhadores em Lauro de Freitas homologou no mês passado a pré-candidatura do vice-prefeito João Oliveira à sucessão municipal. Diante da militância petista que lotou o auditório da Casa do Trabalhador, no Centro, a prefeita Moema Gramacho pela primeira vez assumiu a definição do candidato oficial: “João é morador de Itinga há 40 anos, conhece o município de ponta a ponta e vai contar com o meu apoio”, disse. “Vai ser um prefeito melhor do que eu”, garantiu. Chico Franco (PC do B), secretário municipal de Trabalho Esporte e Lazer de Lauro de Freitas, que pleiteava o apoio de Moema Gramacho, deve assumir a candidatura à prefeitura em raia própria. Articulações de bastidores ainda tentam convencer o campeão de votos de 2010 a compor chapa com João Oliveira na posição de vice. O pré-candidato da oposição é o vereador Márcio Paiva (PP). Ao apresentar João Oliveira como candidato oficial, a prefeita garantiu que terá o apoio dos 20 partidos da base e disse que o vice-prefeito sairá desse leque. Na cerimônia que homologou o nome de

Moema define João Oliveira como pré-candidato da base

João Oliveira discursa na cerimônia que homologou seu nome como candidato do Partido dos Trabalhadores

João Oliveira pelo PT estavam ausentes representantes do PC do B. Outra ausência percebida foi a do PSC. Para Moema, João Oliveira conta também com o apoio “de Dilma e de Wagner”, expresso na presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, do senador Walter Pinheiro, dos deputados federais Luiz Alberto e Nelson Pelegrino, do estadual Bira Coroa e do ouvidor do Estado Jones Carvalho, entre outros. Num discurso que voltou a sublinhar valores de família, João Oliveira reafirmou compromissos com o PT e com Moema Gramacho. O vice-prefeito retribuiu o elogio: “vou superar a sua gestão, Moema, porque você plantou uma base sólida”.

O ministro Afonso Florence comparou a indicação de João Oliveira com a de Dilma Rousseff, destacando que a presidente superou não apenas Lula, mas todos os demais presidentes na aprovação popular no primeiro ano de governo. “Aqui, como lá, o desafio é consolidar políticas que estão dando certo”, disse. Ao lado de Pelegrino e Ademar Delgado, pré-candidatos do partido em Salvador e Camaçari, o presidente do PT Jonas Paulo apresentou o conceito da “linha vermelha”: eleger um petista nas três cidades. “Os olhos da Bahia estão voltados para Lauro de Freitas neste momento, pela importância da decisão que estamos tomando aqui agora”, disse.

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guesia de mesmo nome ainda no século 16. “Aqui estou na nova missão. Já vejo que é grande a responsabilidade. Quase desisti quando padre Jair me apresentou: são oito comunidades” – brincou. O arcebispo o desafiou a construir uma igreja maior. “Em 1608, seus antepassados foram ousados e fizeram uma enorme igreja para a época, mas hoje ela está pequena. Vocês vão ter de pensar numa grande igreja. Fica o desafio”.

Com a igreja lotada, o novo pároco oficia sua primeira missa em Santo Amaro de Ipitanga

Padre Juraci Oliveira assume paróquia de Santo Amaro de Ipitanga A histórica Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga, com mais de quatro séculos, ficou pequena para a missa de recepção do novo pároco, padre Juraci Gomes de Oliveira. Alguns vieram de longe para prestigiá-lo na solenidade que foi presidida pelo arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. O padre Juraci substitui Jair Arlego. Rinalva Vieira Ocki, 77 anos, fazia parte de uma das caravanas que acompanharam Juraci até sua nova paróquia. “Ele é tão encantador que eu vim de Ilhéus, oito horas de viagem, só para fazer esta despedida”, disse ela. O padre comandava a paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Salvador. Dom Murilo Krieger destacou três aspectos dentre as responsabilidades de

um pároco: “ser evangelizador, sacerdote e pastor”. Durante a cerimônia, o padre Juraci fez juramentos e recebeu a estola roxa, representando o ministério da confissão, e as chaves da igreja Matriz. Ele foi aclamado com aplausos e brados de “bem vindo” pela multidão. Na Igreja de Nazaré, em Salvador, padre Juraci atraia uma multidão para as missas e orações de cura. Em 20 anos como padre, esta é a quinta paróquia que ele assume. “Peço que o Senhor o acompanhe com as graças de Nossa Senhora. Tenho certeza que ele será acompanhado também pelas orações de vocês”, abençoou o arcebispo. O novo pároco destacou a relevância da paróquia, que remonta à criação da fre-

HISTÓRIA A Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga, que deu nome ao lugar depois rebatizado Lauro de Freitas, é um dos monumentos mais importantes da arquitetura religiosa na Bahia. Foi construída no século 16, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Abriga raridades como o maior conjunto de azulejos portugueses do mundo, composto por mais de cinco mil peças e imagens seculares na capela-mor, como a de Nossa Senhora das Dores, do Senhor Morto, de Nossa Senhora da Conceição e do próprio Santo Amaro de Ipitanga. Santo Amaro (ou Mauro) Aba de Cupê nasceu em 493 d.C e era o discípulo mais notável de São Bento. Era filho do senador romano Equício e de Júlia. Reza a tradição católica que curou enfermos, um mudo paralítico, um cego de nascença, que caminhou sobre as águas com a assistência de Deus e que profetizou a morte de São Bento. Edificou 120 mosteiros na França. Faleceu em 15 de janeiro de 565 aos 72 anos.

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cidade A máscara vencedora, em destaque junto às tradicionais venezianas

Robenildo Viana. Na sexta-feira, a abertura do carnaval ficou por conta do bloco Jeepé (à esquerda,abaixo,), com a participação de Carlito Junior, o Rei Momo local.

Areia Branca A Ressaca do Carnaval de Areia Branca levou irreverência às ruas do bairro, com a participação dos blocos de travestidos As Metralhadas e As Piriguetes (fotos abaixo). Em sua oitava edição, a Ressaca de Areia Branca já se tornou tradição no bairro, reunindo pierrôs, colombinas, travestidos e fantasias de carnavais tradicionais, que chamam a atenção pela criatividade.

Carnaval premia criatividade em concurso de máscaras

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mbaladas ao som da Charanga Dona Ipitanga, as ruas do centro de Lauro de Freitas foram tomadas pelo concurso de máscaras carnavalescas, que está na sexta edição. Cerca de 300 participantes apresentaram desde tradicionais máscaras venezianas às de personagens da cultura popular. Feitas em tecido, espuma ou papelão, as máscaras são confeccionadas pelos próprios participantes. A prefeitura realiza oficinas para ensinar a produzir as máscaras. A avaliação ficou por conta da comissão julgadora, formada pelo professor Emanuel Paranhos, pela atriz Andrea Mota e pelo publicitário Fábio Barros. Os critérios de votação foram originalidade, luxo e sofisticação. A comissão também avaliou a careta mais feia, o mascarado mais animado e a melhor máscara de borracha. A praça Martiniano Maia, no Centro, ficou pequena para tanta gente que queria ver de perto o vencedor. Inspirada na natureza, a máscara de Ingrid de Jesus foi a campeã. “Fiz o molde na argila, passei massa corrida e pintei com as cores do arco-íris,” explicou. A vencedora levou para casa uma bicicleta. A categoria máscara mais feia infantil, ficou com Nicolas Gabriel, de quatro anos, que também foi o mais jovem participante da festa. “Eu saía muito quando era adolescente, agora estou levando meu filho”, disse Luiz Santos, pai do pequeno Nicolas. Alessandra de Jesus, 12 anos, ganhou na categoria infantil no quesito originalidade e criatividade. Depois dos mascarados foi a vez do bloco Água Dura contagiar as ruas, com cerca de cinco mil pessoas animando todos que esperavam pela passagem do bloco mais antigo da cidade. “Saio neste bloco todos os anos, é o melhor da cidade”, comemorou o folião

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segunda edição do CarnaVilas Solidário percorreu as ruas de Vilas do Atlântico no último fim de semana de fevereiro com cerca de 350 foliões. Organizado por Almir Nuno e Ronaldo Moreira, moradores do bairro há mais de 30 anos, o bloco recolhe alimentos para a Associação Beneficente Construtores da Alegria, em Portão, que atende crianças carentes. Composta por 35 músicos, a Charanga do Recôncavo liderou o grupo ao longo do percurso pelas ruas do bairro. Antigas marchinhas de carnaval fizeram sucesso com os moradores, que saíam à rua para ver a banda passar. Muitos se juntaram ao grupo, mesmo sem abadá. Como no ano passado, os foliões fizeram uma homenagem a Zinaldo Sena (no centro da foto, sem chapéu, à dir.), 94 anos, um dos pioneiros de Vilas do Atlântico e grande incentivador do resgate do carnaval autêntico de antigamente. Sena recebeu os foliões em frente à sua casa, no meio do percurso. Almir Nuno conta que um dos objetivos do bloco é mesmo “reviver os antigos carnavais de marchinhas, que acabaram por conta do axé”. No

Carnavilas Solidário revive tempo das marchinhas Boteco de Vilas, onde o grupo encerrou o percurso, animaram a festa as bandas Tio Elétrico e Samba Dez, da região. A festa arrecadou mais de mil quilos em alimentos não perecíveis, que serão destinados à Associação Construtores da

Alegria, de Portão. “É o segundo ano que saímos pelas ruas de Vilas do Atlântico, fazendo esta festa, que une o útil ao agradável. Enquanto nos divertimos, também estamos colaborando para a manutenção da cidadania,” conta Almir Nuno.

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O rock conquista espaço na cidade

rock de Lauro de Freitas enfim mostrou a cara em praça pública. Foi no sábado de carnaval deste ano, num “Rock in Lauro” inspirado no palco do rock da festa de Salvador. Cinco bandas locais animaram o público roqueiro, enfim admitido na cena cultural de Santo Amaro de Ipitanga, em plena Praça Martiniano Maia. A diversidade ficou garantida por Eduardo Cachaça e os Movidos a Álcool, que puseram o público roqueiro hardcore a cantar e dançar a fina flor do “rock brega”. Com Rogério Grillo na guitarra e Márcio Wesley na bateria, o “ébrio romântico” executou Sônia Louca, “Eu vou morar no brega” e outros sucessos do gênero. Há dez anos no circuito, Eduardo cultiva o estilo boêmio irreverente com uma afinadíssima voz. Quem mais comemorou a novidade do evento foi Alex Costa, 37 anos, conhecido pela participação na banda Pastel de Miolos – ou PDM. “É sempre muito bom tocar em Lauro, pois estamos mostrando para os nossos amigos, vizinhos, o que

mostramos em outros lugares com maior freqüência”, disse. A exemplo da Norfist, outra banda local com alguma estrada, a PDM só encontra espaço para espetáculos nos circuitos do rock de Salvador ou em Camaçari, graças a pessoas “que mantêm seus bares contra tudo e contra todos”. Jato Invisível e PDM Neste primeiro “Rock in Lauro” Alex colheu resultados principalmente para a Jato Invisível, banda de que participa também Silvana Costa, esposa e mãe de seus dois filhos, Mateus, 14 e Esdras, 8 anos. O mais velho já toca. No dia do evento na praça foi ele o responsável pela afinação da guitarra e do baixo do pai. A emersão da cena roqueira na cidade acontece com pelo menos 16 anos de atraso, desde a criação da PDM. “Era uma legião de roqueiros que pensavam sobre a sociedade e a vontade de mudar as coisas, mas parece que o sistema foi mais forte e quem mudou foram as pessoas”, avalia Alex. Depois deles, muito recentemente, veio a banda Saída de

Emergência, liderada por Bia Andrade. Criada no final de 2009, a Norfist, liderada por Zezinho Peixoto, já nasceu experiente, com integrantes de antigas bandas. Entre o pessoal mais antigo “muitos desistiram, tomaram outro rumo, casaram, buscaram religiões”, conta Alex. “Eu também casei e continuo lutando por algo melhor”, diz – “quero muito criar esta cena” na cidade. Por conta dessa paixão, Alex hoje toca com outras duas bandas. Ele foi parte da criação da PDM, com Alisson Lima, mas é na Jato Invisível – de estilo indie – que “veiculo minhas neuroses”, diz. Como músico, executando o som, participa também da Clandestinos – que de forma transversa acabou por provocar esse novo momento do rock local. Foi num “tributo a Roger Batera”, em janeiro, que as bandas resolveram reivindicar um lugar ao sol. Falecido no final do ano passado, aos 39 anos, Rogério Almeida fazia parte da Clandestinos. Ápio Vinagre, secretário municipal de Governo e presidente do Conselho Municipal de Cultura apadrinhou a demanda com um

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modestíssimo, mas essencial, apoio de R$ 1,5 mil do Fundo Municipal de Cultura. A prefeitura garantiu o equipamento de som e a infraestrutura na praça. Norfist O espaço ficou pequeno quando a Norfist ocupou o palco e iluminou a praça com a sua cenografia caprichada. Os fãs do hardcore mostraram a energia de sempre num evento sem incidentes. Zezinho Peixoto, líder da banda, trouxe à tona a identidade cultural da platéia ao integrar Itinga – a origem da Norfist – em Lauro de Freitas. Para destacar a oportunidade de tocar “em casa”, Zezinho identificou o grupo com a cidade como um todo. O público reagiu: somos de Itinga. O nome da banda carrega preocupações de identidade, mas bem mais amplas. Foi em busca de um termo para expressar regionalismo que o baixista Renato Damasceno teve a ideia de usar “nordeste”. Veio “northeast”, em inglês. Norfist é como a banda entendeu pronunciar o nome, evitando usar a palavra estrangeira. O estilo é um punk rock hardcore para ninguém botar defeito. A banda, que prepara a gravação do seu primeiro CD, ganhou impulso em 2010 depois de participar da Oficina Palco do Rock, porta de acesso ao evento de Salvador. O primeiro espetáculo veio no ano passado, rendendo à Norfist o prêmio de revelação do Palco do Rock 2011. Além de Zezinho no vocal e na autoria da maioria das letras, a banda é hoje formada por Paulo Reis na guitarra, Claudio Sacramento, o Ducho, no baixo e Greick Santos, 21 anos, na bateria. Saída de Emergência Antes da Norfist e da Jato Invisível apresentou-se a novíssima Saída de Emergência, com Bia Andrade no vocal, sua irmã Letícia no baixo, Carlos Alberto, o Cloud, na bateria e Juares Santos na

Na página esquerda, Bia Andrade, vocalista da banda Saída de Emergência e Letícia Andrade: começando carreira. Acima, Zezinho Peixoto, líder da banda hardcore Norfist: décadas de estrada, ainda sem o devido espaço em Lauro de Freitas

guitarra. A formação oficial tem Cauê Borges na guitarra e João Andrade – irmão das meninas – na bateria e no backing vocal. Na platéia do fim de tarde, firme presença do jovem fã clube oficial da banda. Entre eles, os pais de Bia e Letícia. João Batista Andrade Jr., instrutor de hipismo no Equus Clube do Cavalo, em Vilas do Atlântico, apóia as meninas como qualquer pai coruja. A presença de palco é o forte de Bia Andrade, 18 anos, que encarna um pop rock de som mais pesado do que o

tradicional. Com apenas seis meses de estrada, a banda estreou naquele evento. Foi “o primeiro show da banda, pra valer”, contou a vocalista e letrista. No espetáculo de carnaval, Bia cantou duas músicas próprias: “Reais Motivos” e “Apenas Passado”. As melodias são de Cauê Borges. O nome da banda vem da música homônima da baiana Pitty – uma das referências de Bia – ao lado de Luxúria e Paramore, uma jovem banda americana de rock alternativo. Antes da Saída de Emergência, os irmãos faziam “pequenas participações em colégios, aniversários e uma vez em um festival de música estudantil promovido pela LFTV”, conta. Cauê juntou-se ao grupo para dar um “up” no som. “O estilo dele bateu com o nosso e acabamos firmando a banda”, diz Bia. Estudante de Administração na Ufba, ela quer mesmo é fazer carreira na música, assim como os irmãos.

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Ação judicial quer impedir bloqueio de acesso ao Capelão

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acesso da comunidade do Capelão, em Areia Branca, à BA-526 (CIA-Aeroporto) será mesmo fechado se depender da Concessionária Bahia Norte (CBN), responsável pela via. Técnicos da empresa teriam garantido isso mesmo à prefeitura de Lauro de Freitas, que administra a região. Formalmente, as localidades do Capelão e de Areia Branca estão em território de Salvador. A concessionária, que teria chamado o acesso de “rota de fuga”, aponta que um grande volume de tráfego utiliza o percurso para escapar do pagamento do pedágio na rodovia. As comunidades do Capelão e de Areia Branca, embora se incomodem com o excesso de veículos, exigem que os acessos à rodovia sejam mantidos. Sem jurisdição para resolver o problema, a prefeitura vem negociando “possíveis contrapartidas” em benefícios à comunidade. Menos disposto a contemporizar, o presidente da Câmara Municipal Antônio Rosalvo (PSDB), resolveu dar

entrada numa ação civil pública contra a concessionária para impedir o fechamento do acesso do Capelão – tal como fez a prefeitura de Camaçari em relação à BA-099. Para Rosalvo, “os benefícios à comunidade são devidos de qualquer forma e não à custa do direito de ir e vir”. Para ele, “a concessionária será obrigada a resolver o problema do tráfego sem ferir os direitos da população”. Durante encontro com a comunidade no mês passado, a prefeita Moema Gramacho (PT) enfrentou protestos e disse que “se depender de mim não fecha nada”. E acrescentou: “aliás, não haveria nem pedágio”. Para a dona de casa Elisângela Lima, 30, moradora do Capelão há 12 anos, o pedágio só trouxe desgastes. Da casa em que mora, na ladeira que liga a rodovia ao Capelão, ela tem uma vista panorâmica do problema, ilustrado pela praça de pedágio. “A violência aqui aumentou” depois que o novo volume de tráfego passou a atravessar a comunidade, afirma. Mas “fechar a nossa saída para a estrada não

Elisângela Lima (acima) tem visão privi­ le­giada para a fonte de seus problemas en­q uanto assenta tijolos na sua casa. Abaixo, levantamento aerofotogramétrico da Concessionária Bahia Norte mostra a rota que atravessa o Capelão e Areia Branca

é solução”. Moradores da área propõe um acesso controlado, apenas para quem mora na região. De acordo com a prefeitura de Lauro de Freitas, o fechamento do acesso seria legal porque é possível chegar lá por dentro de Itinga. A rota, além de passar por um trecho

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Alunas da Escola Pedro Paranhos, de Portão, são premiadas em concurso de redação ecológica

urbano congestionado e de alta densidade populacional, acrescenta cerca de quatro quilômetros ao percurso que vai do Capelão a São Cristovão. Para Antônio Rosalvo, que mora na região, “isso não é alternativa”. A concessionária, na avaliação do presidente da Câmara, “quer criar um beco onde sempre houve livre acesso”. Para ele, “os responsáveis pela concessão da estrada deveriam ter estudado os impactos sociais antes de tomar decisões”. A viabilização econômica do trecho “não pode ser feita às custas do bem-estar da população”, diz. Mais acima na ladeira do Capelão, na praça da Mangueira, junto ao final de linha dos ônibus, o comerciante Expedito da Silva, 44 anos, também é contra o fechamento do acesso. Há 20 anos explorando uma barraca de lanches no local, ele teme o fim do comércio na área. “Se fecharem o caminho muita gente vai ser prejudicada”, afirma. Ditiano Lima, 22 anos e Leonardo da Silva, 23, ambos moradores do Capelão desde que nasceram, também não aceitam o bloqueio do acesso à comunidade. “Para chegar em São Cristóvão a gente vai ter que atravessar a Itinga toda”, verifica Ditiano – “não é justo”.

Aimara dos Anjos (centro) e Angélica Falcão (segunda, a partir da dir.), recebem, acompanhadas de suas mães, os certificados de 3º e 1º lugar respectivamente no concurso de redação na categoria Fundamental II, ao lado da professora Rosenilda Almeida (esq.).

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uas estudantes da Escola Municipal Pedro Paranhos, de Portão, foram premiadas no primeiro Concurso de Redação Ecológica do Programa de Educação Ambiental (PEA) liderado pelas faculdades Área 1, Ruy Barbosa e Unifacs, com o apoio da Odebrecht Realizações Imobiliárias. Angélica Vitória Costa Falcão, aluna do nono ano, ficou em primeiro lugar na Categoria Fundamental 2, que reúne estudantes do sexto ao nono ano. Aimara Souza dos Anjos, do sexto ano, ficou com o terceiro lugar. Ambas receberam os prêmios ao lado de suas mães e da professora Rosenilda Almeida, ex-diretora da escola. O PEA é uma estratégia multidisciplinar que promove ações educativas em cinco subprogramas: Ecotrilha, Prospera, Comunica, Proger e Green Building. As atividades do projeto acontecem num ponto remanescente de Mata Atlântica, na avenida Paralela, onde se situa o escritório da Odebrecht, em Salvador. O concurso de redação faz parte do Prospera, criado com o objetivo de gerar novos agentes multiplicadores no processo de conservação e preservação do meio ambiente, visando à conscientização de jovens, sobretudo estudantes do ensino básico, sobre temas relacionados ao PEA.

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cidade

Skaters promovem torneio para revitalizar pista local

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m grupo de “skaters” locais está organizando um torneio para comemorar os dez anos da pista de Lauro de Freitas, inaugurada em 23 de março de 2002. Bandas locais de rock já se prontificaram a animar a festa. Tiago Clemente, Rodrigo Pereira e Alberto Furtado estão determinados a revitalizar aquela que é considerada a melhor pista de skate da Bahia e uma das melhores do país. Apesar do aniversário acontecer já este mês, o evento só deve ocorrer em meados deste ano. O desafio é reunir dez patrocinadores que banquem a premiação de R$ 10 mil para o primeiro colocado, mais o material para a recuperação da estrutura, incluindo tinta para as barras de metal e a limpeza das pichações.

Câmera de vigilância no viaduto não impede assaltos na pista de skate. Na foto, o skater Elvis Veloso.

O evento pretende também chamar atenção para a crescente insegurança na área da pista de skate, anexa ao ginásio municipal de esportes e à concha acústica, ainda em construção. Os assaltos na área não foram coibidos pela poda radical em uma das árvores, medida que pretendia melhorar a cobertura da câmera de vigilância instalada no viaduto da via alternativa. Os usuários da pista apontam também o frequente consumo de drogas atrás da pista, junto à concha acústica e pedem policiamento efetivo.

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Vilas do Atântico

No fim era o verbo Rogério Borges

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ntiga meca da classe média soteropolitana, Vilas do Atlântico passou de bucólico local de veraneio a poço de problemas cercado por ainda mais problemas nos bairros vizinhos. A violência urbana seria o principal deles. Hoje, a própria associação de moradores pede socorro (leia artigo do professor Jaime Ferreira, na página 23). Basta dar uma olhada no mapa eletrônico do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, dedicado à segurança pública, para perceber que Vilas do Atlântico continua a ser uma ilha de privilégios se comparada ao mar de ocorrências nos bairros vizinhos e no restante da cidade. Não acontecem no perímetro das três portarias, por exemplo, os homicídios que fazem de Lauro de Freitas um destaque nacional do setor. O caso é que a desgraça alheia nunca aliviou as dores de ninguém. A criminalidade que afeta os moradores – poucas vezes expressa em boletins policiais – vem sendo combatida principalmente à base do verbo. Enquanto a Polícia Militar se desdobra para cobrir o cada vez mais denso perímetro sob sua responsabilidade, a Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva) tenta convencer os moradores a contribuir para a vigilância privada. Já lá se vão cerca de dez anos. O cenário só faz piorar, mas a comunidade segue a martelar o mesmo verbo, como se pela repetida oração o milagre

viesse a materializar-se. Habituada, a sociedade encontra-se em estado de gestão de crise, perdida em meio a um literal tiroteio, sem qualquer projeto válido no horizonte. As políticas públicas – que as há, insuficientes ou não, das ações do Pronasci às Bases Comunitárias de Segurança – são tratadas como assunto externo à realida-

de da classe média, como se fossem medidas de contenção da periferia. Inexiste a noção de que a segurança em Vilas do Atlântico depende diretamente da segurança no restante da cidade – segurança num sentido amplo, não policialesco. Segurança no sentido que lhe dá, por exemplo, o Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento (PNUD): segurança econômica, alimentar, ambiental, pessoal, comunitária e política. A violência “ocorre quando há discriminação, preconceito, repressão social e inversão de valores humanos”. Parece mero palavrório das Nações Unidas, mas a abordagem policialesca produziu até aqui resultado nenhum. Conforme publicou a revista Vilas Magazine há dois meses, o PNUD explica que a violência é um fenômeno que tem muitas causas e não uma causa isolada. Não está na figura suspeita que deve ser constrangida a ausentarse das ruas. Está no déficit de organização social, na presença de fatores de risco, na violência contra a mulher, crianças e idosos, nos contextos sócio-urbanos inseguros e, por fim, na insuficiência policial e da Justiça, no crime organizado. Apesar de todas as evidências, ainda que a realidade nos esbofeteie diariamente, continuamos a acreditar que um muro mais alto resolverá o problema. Ou que o verbo virá redimir a omissão: protesto, logo faço a minha parte. Limitamo-nos a enxugar gelo. Ou há segurança (pública) para todos ou nunca haverá segurança (privada) que chegue. Nada mudará, a não ser para pior, enquanto a classe média não se der conta disso com clareza. A alteração dessa realidade passa, necessariamente, pela ação do Poder Público, esse saco de pancadas. Espancar pelo verbo, contudo, tem efeito limitado. Em geral, limitado à autocomiseração. Vilas Magazine - Março 2012 | 21

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FOTOS: GIL RAMOS

Jaime de Moura Ferreira Especial para a Vilas Magazine

E “Precisamos nos ver como cidadãos”

m 2002, portanto há dez anos, um pequeno grupo de visionários constituiu a SALVA - Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico, com a “missão”, conforme especificação de seus objetivos, de “promover melhoria contínua da qualidade de vida da comunidade do loteamento de Vilas do Atlântico”. Durante esses dez anos vários gestores passaram pela entidade, de forma voluntária e sacrificada, procurando, da melhor maneira possível, atender as reivindicações e múltiplas necessidades da comunidade residente do loteamento. Uma das necessidades, talvez a principal, seja a vigilância patrimonial e pessoal dos moradores, diga-se de passagem um dos maiores problemas do nosso País, que neste loteamento é feita por empresa terceirizada, coordenada pela SALVA, à qual tem custos elevados. Ocorre que, isso é visível e inteligível pelos moradores, para se atingir a qualidade dessa atividade, no nível de anseio da comunidade, necessário se torna a participação e contribuição de todos. No entanto, dos moradores de Vilas do Atlântico, apenas 16% são associados da SALVA. Essa situação caracteriza-se pela cultura so-

DESENCANTO Vilas do Atlântico está perdendo muitos dos seus encantos, responsáveis pela escolha do lugar como moradia pelos seus moradores, que hoje se mostram indiferentes aos problemas que afligem toda a comunidade.

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Vilas do Atântico cial atualmente em prática, ou seja, “olhar exclusivamente para o próprio umbigo”. Embora a gestão atual da SALVA tenha procurado estabelecer critérios técnicos para definição de uma “mensalidade justa”, que venha contemplar os diversos segmentos de associados (residenciais, condominiais, empresariais isolados, empresariais de shoppings, educacionais e religiosos), ainda assim prevalece a cultura instalada. Interessante é que, quando ocorre algum incidente com esses moradores não associados, sua primeira providência é solicitar a solução do problema, junto à SALVA. Atitude pior são os comentários intrigantes contra a SALVA e, em alguns casos, bastante desairosos para com seus gestores. Ocorre que a maioria desses comentários não têm fundamentos. Pelo menos, esses difamadores deveriam participar das reuniões da Assembleia da SALVA, que acontecem todos os meses, com data marcada e aviso aos associados, para apresentarem suas queixas, acompanharem as múltiplas informações oferecidas pelo Conselho Diretivo e discutir seus problemas, visando, pelo menos, apresentar sua contribuição como cidadão

do loteamento. Parece-nos que o “nosso maior problema é não nos vermos como cidadãos”. Gostaria de lembrar, mais uma vez, que os serviços desenvolvidos pelos gestores da SALVA são voluntários, portanto não remunerados. E que a entidade deveria representar a força unida da comunidade moradora de Vilas do Atlântico para, dessa forma, além de reivindicar as ações de políticas públicas, aqui não contempladas, conseguir uma expressiva arrecadação financeira para ampliarmos os serviços de vigilância, os quais têm que atingir todo o loteamento. Para tanto necessário se faz uma profunda mudança de consciência cidadã dos não associados e passarem a olhar para o coletivo. Chega de passividade, vamos sair dessa crise existencial. O que Vilas do Atlântico é, senão a representação dos seus moradores! São muitos os argumentos legítimos para que os não associados venham se juntar à SALVA e os atuais associados mantenham-se firmes, buscando, a cada dia, constituírem uma entidade muito mais forte. Listamos alguns deles: l Aumentar o poder de reivindicação

junto aos poderes públicos, para execução das diversas políticas públicas; l Melhorar a qualidade de vida dos moradores de Vilas do Atlântico; l Denunciar à Prefeitura e ao Ministério Público as ações ilegais praticadas no loteamento; l Contribuir para a valorização patrimonial dos imóveis de Vilas do Atlântico; l Contribuir para o fortalecimento do segmento empresarial, religioso e cultural; l Promover e dinamizar a integração comunitária para ações em defesa da preservação ambiental; l Ampliar e melhorar a qualidade dos serviços de vigilância contratados; l Contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa e prática da cidadania; l Contribuir para a melhoria da mobilização urbana de Vilas do Atlântico e da sustentabilidade do loteamento.

Jaime de Moura Ferreira é consultor organizacional, professor universitário, escritor, membro fundador do Rotary Club Lauro de Freitas e colaborador da SALVA. E-mail: jamoufer@atarde.com.br

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REGIÃO

Litoral norte se consolida como opção de primeira residência Cláudia Lessa Agência A Tarde

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litoral norte baiano, também chamado de Região da Costa dos Coqueiros, com seu destino turístico consolidado ao longo de 200 quilômetros de praia, vem se firmando como endereço residencial. Pessoas de maior poder aquisitivo estão deixando Salvador em troca de melhor qualidade de vida. Assim, imóveis de luxo e alto luxo, antes adquiridos apenas para os finais de semana ou tempo de férias, vêm se tornando a primeira moradia. De Lauro de Freitas até Arembepe, 50% dos proprietários de imóveis já fixaram moradia no local. A expectativa é a de que, daqui a cinco anos, este número se consolide em 75%, segundo o vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento

Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit) e membro do Conselho da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Estado da Bahia (Ademi-BA), Roberto Carlos Lopes. Empreendimentos como Interlagos, Praia da Lagoa, Iberostate Praia do Forte, Paradiso Laguna e o AlphaVille Litoral Norte são alguns endereços famosos que vêm se firmando como primeira moradia. Além da vantagem de se viver num lugar mais aplausível, ligado à natureza, a aquisição de um imóvel no litoral norte agrega a possibilidade de valorização do patrimônio, na avaliação do pecuarista Marcos Brito, proprietário de um terreno no loteamento Paradiso Laguna (km 20 da Estrada do Coco). “Sem falar que a distância para Salvador é de apenas 30 minutos de carro e, com a implantação do metrô da Paralela, tudo vai ficar mais

fácil ”, avalia. Sucesso imobiliário O corretor de seguros João Augusto Buarque de Sá, por sua vez, já desfruta da casa que adquiriu no residencial Iberostate Praia do Forte. “A Praia do Forte é um lugar lindo e muito agradável. Como se não bastasse, o Iberostate oferece uma completa infraestrutura para seus moradores. Estou no paraíso”, diz. A extensa faixa litorânea, que representa 20% da costa do País – com suas características naturais – e a qualidade construtiva brasileira dão conta da fórmula de sucesso imobiliário na região do litoral norte, na opinião do dirigente da Adit, Roberto Carlos Lopes. Além disso, completa, Salvador não tem mais terrenos grandes para construir. “Camaçari concentra o maior crescimento imobiliário atual do País”.

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Os condomínios Interlagos, Praia dos Lagos e Paradiso Laguna, na Estrada do Coco, formam um novo bairro de luxo no litoral norte.

Investimentos De Lauro de Freitas até Arembepe, 50% dos proprietários de imóveis já fixaram residência e a expectativa é a de que este número chegue a 75% em cinco anos.

Fernando Vivas / Ag. A TARDE

Brasileiros e estrangeiros investem no mercado imobiliário

investido U$ 375 milhões no Estado. Até o momento, diz, foram investidos U$ 65 milhões. “O mercado imobiliário continua aquecido, especialmente na Bahia que, atualmente, é responsável por 75% das vendas do Iberostate, seguidos pelos paulistas, com 15%”, informa Joan Gutierrez. Vida nova O casal e João Augusto Buarque de Sá e Ângela de Sá é um dos que adquiriram um imóvel no Iberostar. “Estamos muito satisfeitos com nossa nova casa”, diz João que, por enquanto, por causa da profissão, ainda se divide entre a capital baiana e a Costa dos Coqueiros. Investir no litoral norte também faz parte dos planos futuros da Syene Empreendimentos, do grupo espanhol Copasa. A empresa que, em Salvador, aposta no Salvador Prime e no Villa Privilege (um investimento, juntos, de R$ 60 milhões), vem com novidades. “Encontramos um ambiente e momento propícios para definir um novo empreendimento de casas e multirresidencial em Imbassaí”, anuncia o diretor da incorporadora, Calos Lorenzo. A rede hoteleira norte-americana Hilton também escolheu o litoral norte baiano para lançar seu segundo hotel no Brasil e o primeiro da Bahia com a bandeira DoubleTree. Situado no Condomínio Les Terrasses, em Itacimirim, o empreendimento implantado pela construtora alemã Thomas Magnus Incorporações. “O mercado imobiliário tem um retorno rápido, diferentemente do setor hoteleiro. Mas a aposta na região é grande”, afirma o gerente-geral, Edval Lucas. O grupo português Reta Atlântico, por sua vez, investiu, inicialmente, R$ 150 milhões, no empreendimento hoteleiro e residencial Reserva Imbassaí. Fenômeno residencial A expectativa de empresários é a de que o litoral norte se torne um fenômeno residencial, em paralelo à expansão turística. Pelos dados da Secretaria de Turismo do Estado, até 2020, a Bahia poderá se transformar no principal destino turístico do Brasil. “Com os empreendimentos Novo Bairro, Interlagos, Laguna e Praia dos Lagos, já são 800 residências de luxo na área. O próximo destino a ser ocupado é Imbassaí”, acredita o vicepresidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e u Turístico do Brasil (Adit), Roberto Carlos Lopes. Larissa Fontes / Ag. A TARDE

João Augusto Buarque de Sá e Ângela de Sá já desfrutam da casa em Praia do Forte

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Linha Verde, rodovia estadual concluída em 1994 que criou as condições para desbravar o litoral norte baiano, tornou-se a rota preferida dos megainvestimentos imobiliários de grupos empresariais estrangeiros. Com a implantação de diversos resorts e empreendimentos de turismo residencial, a comunidade local, atualmente, é assistida de abastecimento de água potável, saneamento, energia e empregos. Assim, a economia da região constituída, antes, apenas por fazendas de coco e comunidades de pescadores, ganhou dinamização. O grupo espanhol Iberostate, desde 2008 atuando no setor imobiliário no Brasil, é responsável pelo Complexo Hoteleiro Iberostar. Conforme o diretor comercial Joan Gutierrez, até 2017, o grupo terá Vilas Magazine - Março 2012 | 25

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Praia do Forte é endereço preferido de baianos e turistas

Fernando Vivas / Ag. A TARDE

REGIÃO

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raticamente impossível encontrar um baiano ou um turista, que já tenha visitado Praia do Forte, não ter o paradisíaco lugar como um dos mais apaixonantes que já conheceu. Não por acaso, o distrito de Mata de São João se consolida como endereço da segunda residência de gente de todo o mundo. Principal polo turístico do litoral norte, Praia do Forte (a 50 km de Salvador) é um fenômeno imobiliário. O empreendimento residencial Kauai Bahia (ARC Engenharia) é um dos mais novos investimentos econômicos nesse vilarejo tropical de incrível beleza natural, formada por coqueiros e por mais de 12 km de praia, ao longo da costa, e de badalada vida noturna. “Compramos o último terreno que havia dentro da vila, que é um ponto privilegiado”, afirma Virgínia Tanajura, diretora comercial da construtora.

Investimentos Com a criação, em 1994, da Linha Verde, região passou a ser a rota preferida de empresários de outros países; somente o espanhol Iberostate, dono do Iberostar, promete investir US$ 375 milhões até 2017

Integração A Praia do Forte dos megasshows convive com sua população nativa de pouco mais de quatro mil habitantes que, na alta estação, duplica. A integração entre moradores ocasionais e turistas com a comunidade é, para o vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário Turístico do Brasil (Adit), Roberto Carlos Lopes, o segredo do sucesso imobiliário da famosa vila. “O baiano tem essa característica peculiar de interagir com as pessoas da sua comunidade e de fora. Foi o que aconteceu com Praia do Forte, onde o turista não foi enlatado em seus complexos hoteleiros”, diagnostica o dirigente da Adit. Fernando Amorim / Ag. A TARDE

Vendas de imóveis na região cresceram cerca de 50% em apenas 12 meses

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A vila de Praia do Forte tem atraído lançamentos imobiliários

s vendas de imóveis em Lauro de Freitas e litoral norte, no ano passado, tiveram um aumento de 50% em relação a 2010. Os dados são da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA). O município de Lauro de Freitas e a região do litoral norte baiano responderam, em 2011, por 31,41% das vendas de imóveis no Estado. Esse percentual significou 3.119 unidades vendidas no período. Em 2010, foram vendidas 1.821 unidades, correspondendo a 14,14% das vendas no Estado. Conforme o diretor-técnico da entidade, Luciano Muricy Fontes, os dados foram

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Nossa Opinião

Valorização do litoral norte baiano obtidos por meio de pesquisas imobiliárias realizadas, mensalmente, pela Ademi-BA, para monitorar não só os mercados de Lauro de Freitas e litoral norte, como também os de Salvador e de Feira de Santana, e considera as unidades ofertadas pelos associados da entidade. Lançamentos Em relação aos lançamentos de empreendimentos imobiliários, as pesquisas da Ademi dão conta de que, em 2011, Lauro de Freitas e o litoral norte baiano continuaram sendo um sucesso de vendas. Foram colocados no mercado, nessas regiões, 5.127 unidades, representando 38,72% do total de lançamentos no Estado da Bahia. Em 2010, foram lançados, nessas áreas, 2.252 imóveis, correspondendo a 15,40% de todos os lançamentos ocorridos no Estado.

Novos empreendimentos A proximidade do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, a facilidade de acesso rodoviário, a infraestrutura de serviços e lazer e a beleza natural motivam a chegada de novos empreendimentos. Primeira moradia O litoral norte deixa de ser apenas endereço de veraneio e se firma como primeira residência. Polo hoteleiro Segundo expectativa da Secretaria de Turismo, até 2020 o litoral norte deverá se consolidar como o maior polo hoteleiro da América Latina, superando até mesmo Cancún (México). Maior crescimento Camaçari concentra o maior crescimento imobiliário do País. “Em um raio de 15 km do Polo Petroquímico, 20% do PIB do Nordeste estão ali”, aponta o dirigente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, Roberto Carlos Lopes. Estrada do Coco A partir de 1970, com a construção do primeiro trecho da Estrada do Coco (rodovia BA-099), que ligou a capital baiana a Itacimirim (Camaçari), o litoral norte saiu do isolamento sociocultural e econômico com Salvador e Região Metropolitana. Novo bairro O condomínio de Interlagos, surgido em 1962, e os mais recentes Praia dos Lagos e Paradiso Laguna, na Estrada do Coco, formam um novo bairro de luxo no litoral norte. Vilas Magazine - Março 2012 | 27

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MEIO AMBIENTE

Movimento quer criar refúgio da vida silvestre no corredor ecológico dunas de Busca Vida-Abrantes mente Renato Cunha, Secretário Executivo do Cerbma tenta deter a retirada da areia. “Solicitamos, através de Ofício, a 5ª Promotoria de Justiça de Camaçari, dr. Luciano Pitta e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, dr. José Cupertino, o fechamento das vias que dão acesso às dunas, ao Parque Municipal Dunas de Abrantes, principalmente a entrada pela Estrada Parque, com objetivo de acabar com a devastação que vem ocorrendo, e que recentemente foi matéria, fartamente ilustrada, do jornal Correio”, disse.

Gilka Bandeira Especial para a Vilas Magazine

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o litoral norte bem pouco resta de área natural preservada. Dentre este pouco, se encontra uma faixa da porção litorânea da APA Joanes-Ipitanga, entre a foz do rio Joanes, até Jauá, compreendendo mangues, lagoas, restingas (arbórea, arbustiva, herbácea), dunas altas e baixas. A área constitui ecossistema de extrema importância pela beleza e riqueza biológica, sendo habitat de centenas de espécies, algumas ameaçadas de extinção. Para garantir a manutenção deste corredor ecológico, há um ano o Movimento Paranapiacaba (paranapiacaba = de onde se vê o mar), organizado pela sociedade civil com apoio do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Cerbma), busca a proteção desta área através da criação de uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, na categoria Refúgio de Vida Silvestre (Revis). A proposta de criação foi protocolada na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) em dezembro de 2010,

mas somente agora, após a terceira reunião entre a Diretoria de Unidades de Conservação/Inema e a Prefeitura de Camaçari, começa a avançar. Na última reunião, que contou com a participação de José Cupertino, secretário de Desenvolvimento Urbano de Camaçari, se discutiu a necessidade de redefinição do Parque Municipal Dunas de Abrantes, que abrange parte da área, por meio da consolidação de estudos existentes para definir a poligonal e a categoria de manejo da Unidade de Conservação com base no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Foi estabelecida ainda, a realização de uma visita técnica à área dos técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Prefeitura de Camaçari, devendo também contar com representantes do Ministério Público Estadual. Paralela-

Importância Trata-se de uma das últimas áreas preservadas destes ecossistemas no município de Camaçari. Só a Fonte dos Padres, que representa a Reserva Legal do Condomínio Busca Vida é responsável, em parte, pela conservação destes ambientes, havendo comprovação do seu alto grau de preservação com a presença de espécies que só existem em áreas altamente preservadas, tais como a libélula-azul e o caranguejinho-de-águadoce, dentre outros. Centenas de espécies animais ali cumprem seu ciclo vital. Somente a classe das aves conta com mais de 140 espécies catalogadas, algumas raras, como comprova o estudo “Avifauna da Região Costeira da APA Joanes-Ipitanga” de Mariana Pinho e Jaelson Castro. Outra comprovação da riqueza biológica é o constante avistamento de raposas, coelhos tapeti, tatus, corujas, teiús, calangos, iguanas, ouriços, guaxinins, cobras de todas as espécies e até tamanduá. E a cada momento são encontradas novas espécies, conforme se vê na declaração do professor Cláudio Sampaio,

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da Universidade Federal de Alagoas e conhecedor da área. A cada visita descobrimos novas espécies, como por exemplo, o endêmico peixinho Rivulus baianus, o lagartinho Kentropix calcarata, um caranguejo de água doce que ainda está em processo de identificação, uma orquídea do gênero Catasetum e o besouro (abelha solitária) mangangá que a poliniza, estes também em processo de identificação. Todos descobertos em fevereiro. Quem percorre a área percebe a importância em se manter a conectividade ali existente.” Diante disto, Cláudio parabeniza o Movimento desenvolvido em prol da conservação, “certamente as futuras gerações irão agradecer”, salientando ser “oportuna e feliz iniciativa! Além de proteger a rica e

ameaçada fauna e flora local, a criação de uma unidade de conservação de proteção integral na região, cuja categoria mais indicada é Refúgio para a Vida Silvestre (Revis), irá assegurar a manutenção da qualidade de vida de um grande número de cidadãos. A lista da fauna conhecida é apenas uma pequena parcela da riqueza que temos o dever de proteger, espécies únicas e ameaçadas como o calanguinhodo-abaeté (Cnemidophorus abaetensis).” Entusiasmado com estes achados, Jaelson Castro, um dos autores do estudo “Avifauna...” dá uma aula: “A orquídea Catasetum macrocarpum tem indivíduos com flores femininas e indivíduos com flores masculinas. Em nosso caso (a espécie encontrada recentemente) a planta é feminina. Suas flores têm um suave e agradável perfume. Através de um complexo processo, a polinização ocorre quando uma específica abelha visita suas

flores e carrega o pólen grudada em suas costas. Ainda neste caso a abelha é a Eulaema bombiformis macho”, o tal mangangá de que falou Cláudio. O valor da área não se restringe aos animais, também a flora local é bem significativa. O estudo denominado “Espécies vegetais vasculares ocorrentes no Condomínio Busca Vida” realizado em 2003, de autoria dos biólogos Menezes e Tavares, revela que apenas na Fonte dos Padres (28 hectares) foram identificadas 82 espécies vegetais, distribuídas em 46 famílias, sendo a família Rubiácea a mais representativa com sete espécies, seguida pela família Arecaceae com seis espécies. Algumas destas espécies detêm alto valor cientifico como a guajirú, ou maçãzinha-das-dunas (Chrysobalanusicaco), cujo ácido pomólico dela extraído se mostrou eficiente no combate a tumores cancerígenos. Mas, a despeito da riqueza biológica, a região vem sofrendo agressões de todo tipo, como ocupações em áreas de preservação permanente (APP), retirada de areia, queimadas, deposição inadequada de resíduos sólidos, caça e coleta de animais silvestres e de plantas, tráfego de veículos nas dunas. u Vilas Magazine - Março 2012 | 29

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MEIO AMBIENTE

É justamente para evitar que aconteça o mesmo na região ainda preservada, que a sociedade organizada vem lutando, mesmo porque há grande pressão por parte do setor imobiliário. É sabido que existem empresas querendo implantar condomínios, hotéis e resorts sobre estas áreas frágeis, com o risco de alterar irremediavelmente os processos naturais. Amparo Legal As condições para que a região seja decretada uma Revis são bastante favoráveis. Há uma conectividade, que tem inicio (Sul) nas dunas altas e vegetadas dentro do condomínio, passando pela Fonte dos Padres, pela RPPN das Dunas, pelas lagoas, pelo Parque Municipal Dunas de Abrantes indo até a Estrada Parque, Jauá (Norte). A proposta do Movimento Paranapiacaba, é a manutenção dessa conectividade, desse corredor de biodiversidade, ou corredor ecológico. Além disso, toda a área é protegida por leis. Está inserida numa Área de Proteção Ambiental (APA), onde é zoneada como Zona de Vida Silvestre (ZVS) e Zona de Proteção Rigorosa (ZPR), além de ser Área de Proteção Permanente (APP). Vale notar ainda, que já existe o Parque Municipal Dunas de Abrantes (Decretado em 1977), a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) das Dunas e a Fonte dos Padres, que o condomínio Busca Vida também pretende transformar em RPPN. Assim, para que a UC seja implementada depende apenas da boa vontade e empenho do Estado, do município, do Ministério Público Estadual e dos empresários que possuem terrenos na área, tais como as empresas JML, Costabrava, Oi Telemar, SPA Salute Bahia e demais proprietários. Todos deverão ser convocados para uma Audiência Pública, ou algo semelhante, a fim de contribuírem para a conservação deste, no dizer de Jaelson, “belíssimo e ameaçadíssimo remanescente do sistema restingaduno-lagunar”. A ação cidadã advinda da sociedade civil conta

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com o apoio do Conselho Gestor da APA Joanes-Ipitanga, que, no final do ano passado, apresentou Moção de Apoio ao Movimento. O Movimento Paranapiacaba tem procurado intensificar a divulgação das ações, sensibilizar a comunidade e conquistar novos parceiros. Neste sentido, está sendo organizado um evento, itinerante, para apresentação da proposta, enriquecida com exposição de fotos de animais e vegetação, vídeo e apresentação do premiado filme “Os filhos de João, o Admirável Mundo Novo Baiano”, do cineasta Henrique Dantas, um amante da natureza, que aderiu ao movimento e se dispôs a conversar com o público após cada sessão. Após concretizar o sonho, da realização do filme e com o sucesso alcançado, Henrique disse que espera ver outro sonho concretizado, o “de viver dentro de uma reserva natural, pois com a criação da UC Busca Vida – Abrantes, eu, minha companheira e nossos filhotes, passaremos a morar dentro de uma UC de Proteção Integral – Refúgio para a Vida Silvestre. E cuidaremos para que não haja agressões à natureza.” De acordo com a bióloga Mariana Pinho, também integrante do movimento, após análise, chegou-se a conclusão de que a UC mais indicada seria a Revis, pois “de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei Federal 9.985/2000, o refúgio de vida silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.” Ademais explicou, “esta categoria de UC pode ser constituída por áreas particulares, não sendo exigida a desapropriação das áreas por parte do poder público, desde que a utilização da área e dos recursos naturais seja compatível com os objetivos da unidade.” E para concluir, Jaelson salientou que “não se trata de defender o reduto de alguns poucos privilegiados, porque todo o entorno se beneficiará. A Terra é um planeta só”. Acessem o sitehttp://ucbuscavidaabrantes.blogspot.com/ para se encantarem com a riqueza e a beleza das paisagens, da fauna e flora, além de conhecer o teor da proposta e demais detalhes.

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PERSONAGEM

Seu Flóro, um homem de outra era

Mário Espinheira Especial para a Vilas Magazine

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uma casa humilde, espremida em um beco de Barra do Pojuca, vive um homem de muitas histórias. Hoje é apenas mais um na multidão estranha que se aglomera na sua irreconhecível terra, mas nos seus tempos de mocidade, era tudo muito diferente. Aos 77 anos, se acostumou com todas as coisas da vida, menos com as mudanças por que passou e passa o litoral norte de Salvador. “Minha vida é um romance. Até me esqueci da metade” – ri ele. Sua memória, porém, não parece ter a mínima falha. Nem o mais longínquo fato desbotou-se em sua mente. Lembra do nome de todos os personagens e se aborrece quando esquece, quase sempre por pouco tempo, o sobrenome de algum deles. Flóro Xavier nasceu numa pequena aldeia, cujas casas de palha e adobe não somavam uma centena. Era um lugarejo manso, onde o tempo caminhava tão lento que quase não deixava rastro. Era a Praia da Forte da década de 30: vilarejo de duas ruas de areia, coqueiral sem-fim e um porto onde descansavam os saveiros

à pano. Aos seis anos, seu Flóro, como ficou conhecido, aprendeu a pescar. “Meu pai me amarrava no aracambu da jangada para eu não cair n’água”. Em mais de sete décadas, experimentou todos os tipos de pesca e até hoje joga sua tarrafa e anzol. Toda semana vai caminhando de Barra do Pojuca até Praia do Forte “puxar a rede” e volta carregando seu pescado. Já pegou, na rede grande, mais de 300 quilos de peixe em apenas duas lanceadas: “Em três dias foram mil e poucos quilos”. Pescador mais antigo em atividade na região, Flóro aprendeu a nadar no rio Pojuca. “Atravessava mergulhando. Já matei peixe de até 130 quilos aqui. Arraia de quarenta e tantos quilos, eram três, quatro por dia”. O que fez a pesca diminuir, segundo ele, foi o tresmalho. “A rede fere os pequenos e os grandes que escapam não voltam mais pro rio”. Na sua juventude, peixe dava com fartura no Pojuca: gaiuba, xaréu, guaraiuba, garaçaim, tainha, mero, dentão, robalo. “Num instante a gente enchia o cofo”. Até hoje, diz Flóro, ainda há muito pescado, principalmente quando chove muito trazendo os peixes da parte alta do rio, acima das corredeiras, para o estuário.

Caranguejo e siri também não faltavam. “Gaiamum, antigamente, neste tempo de andada, era tanto que você procurava por onde passar pra chegar na praia. Hoje você não vê mais um. Os que a gente pegava dava pra botar a mão dentro da boca com ela fechada que não apertava”. A mãe de Flório morreu quando ele tinha apenas 16 anos e seu pai dois anos mais tarde. Na mesma época, faleceu também seu bisavô que era índio e, segundo Flóro, viveu 150 anos. Foi ele quem lhe falou muitas das histórias que sabe sobre a Casa da Torre. Contou-lhe que o Castelo foi encontrado totalmente abandonado, engolido pela mata. “Tinham os canhões, o quarto das onças onde jogavam os escravos e uma guilhotina subterrânea, cheia de navalhas, num túnel que começava cá em cima e saia lá perto da praia. Ainda dava pra ver as navalhas penduradas. Eles jogavam óleo lá e empurravam os escravos. Só chegavam os pedaços lá em baixo”. De acordo com ele, o local foi aterrado por Claus Pitter, um dos últimos donos da Fazenda Garcia d’Ávila. Flóro conta que, numa ocasião um conhecido dele achou uma arca cheia de

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ouro. Quem mostrou o local foi o próprio senhor do Castelo. “Ele veio e disse: ‘Na porta arcada onde o zelador sobe pra bater o sino, conte sete tijolos de baixo pra cima’. Ele procurou em um monte de lugar. Aí a alma veio de novo. Sei é que ele achou e nunca mais voltou aqui”. Para ilustrar, Flóro lembrou um caso semelhante que aconteceu com um grande amigo seu, de Camaçari, chamado Zé Duda. Um vulto chegou na porta do bar e explicou onde o tesouro estava escondido. “Ele me mostrou, tinha até prata. Chegou pra mim e disse: ‘Olhe o dinheiro que a alma me deu esta noite”. Sábio, Flóro explica com naturalidade: “Você pega o dinheiro e enterra. Quando você morre tem de vir dar a uma pessoa pra sua alma não ficar penando”. O zelador da Igreja do Castelo, que era seu amigo, encontrou muitos objetos perdidos: cálices, xícaras, copos de ouro. Para ele, ainda há muita coisa enterrada ali, mas agora já não se pode tirar, pois já ficou “encantado”. Assombrações vagavam ao redor da Casa da Torre, onde muitas almas penaram antes de morrer nas mãos dos desalmados. Muito sangue jorrou nos três séculos em que a dinastia

D´Ávila reinou. “De antes, as pessoas diziam que era mal assombrado”. Um dos casos que conta seu Flóro é a de um conhecido seu que vinha de Praia do Forte sempre pela areia da praia e dobrava no rio Pojuca até chegar à antiga ponte. “Veio numa ocasião com a mercadoria na cabeça numa noite de lua. Viu um moço na beira do rio, de branco. ‘Quem tá lá numa hora dessa?’ Ele baixou a cabeça, charuto no queixo, saco nas costas. Quando ele saiu da costa, o sujeito já estava cá na frente. ‘Você tá me acompanhando? Eu vou passar é ai’. Ele foi embora. Quando chegou mais pra frente, olhe o cara lá no cajueiro em pé! Na ponte, já tava junto do portão. Ele abriu e foi embora. Então o vulto foi acompanhando ele. Do outro lado do rio, falou: ‘O que lhe vale?’. Aí foi que o homem respondeu: ‘volte pro inferno, satanás’. Noutra vez, conta Flório, um velho pescador viu um homem de fogo dos pés à cabeça andando sobre o rio. “Meu bisavô disse que era ouro. Tem um lugar nesse rio que jogaram muito caixão de ouro”. Segundo Flório, as pedras do Castelo foram trazidas em carros puxadas por

escravos. As rodas do rudimentar veículo eram de pedra, “com mais de um palmo de grossura”. Ele sabia onde havia duas destas gigantescas peças, mas, assim como os canhões, também sumiram. “Não sei que fim deram”. O que ainda restou foi a Pedra do bem-te-vi: “Lugar onde os índios amolavam as flechas e onde tem um pilão esculpido”. Quando o Castelo foi encontrado, havia na igreja imagens de Santo Antônio, São Francisco e Nossa Senhora. Os aventureiros, encontrando o casarão abandonado, roubaram tudo. “Cortaram a cabeça de todos os santos. Até hoje não foi encontrado o filho de Santo Antônio: não sei se era de ouro, prata ou marfim. Dizem que foram trazidos de Lisboa”. Entre tantas informações coerentes, mesmo as mais fantásticas, seu Flóro lembra-se de que os mais velhos diziam que no alto da torre havia um galo de ouro. Provavelmente, era o conhecido símbolo de Portugal. Flóro alcançou a época em que a Missa de Todos os Santos, rezada em novembro na igreja do Castelo, era uma festa grandiosa. “Vinha mais de 20 mil pessoas. Tinha carramanchão de dança, u

Ruínas do Castelo Garcia d´Ávila guardam histórias seculares.

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PERSONAGEM muitos tocadores. Vinha gente de todo lugar. Era oito, 15 dias de festa”. Segundo ele, a tradição foi até “o tempo de Otacilho Padilha Nunes de Souza”, um dos donos da Fazenda Garcia d’Ávila. A sede da propriedade ficava de frente à Praia do Porto. Flóro ainda se lembra do Contrato, lugar onde se fritava o óleo de baleia. “Tinha tanque de 300 litros feito de pedra. As tachas eram de ferro e pegavam 100 litros. Em tudo isso deram fim. O contrato foi refeito por Valdemar Padilha, que comprou lanchas para voltar a caçar baleias, mas não matou mais nenhuma”. Os mais velhos lhe contaram como era a matança desses animais: “Os barcos eram à pano. Depois que acertavam o arpão, era preciso cair n’água para furar, com uma faca pequena, o queixo do bicho onde se amarrava a corda. O sangue saindo e os cações em cima batendo. Os homens não aguentavam a lixa da pele dos cações que queimava a pele. Hoje ninguém mais caça baleia. É bom mesmo que não se mate”.

Na beira do Pojuca Flóro trabalhou quase dez anos na balsa que atravessava os carros antes da ponte da Estrada do Coco, que ele também ajudou a fazer anos mais tarde. Primeiro foi a balsa pequena, que só pegava no máximo dois carros pequenos e era puxada manualmente por uma corda enquanto outro a empurrada com uma vara. A segunda já pegava quatro fuscas e tinha um sistema de manivela. Antes, a travessia era feita por canoa. Mais antigamente havia uma ponte, derrubada por uma enchente, que funcionou durante pelo menos 35 anos. “Quando eu nasci ela já existia” – recorda Flóro. Hoje ainda há as ruínas da sua estrutura e os vestígios da antiga estrada. Três tios de Flóro trabalharam na manutenção da ponte, feita de seis em seis, com a troca da madeira. Um saveiro fazia a travessia de mercadorias do rio, principalmente coco e o carvão que vinha de um lugar chamado Olho d’Água. Floro trabalhou como carre-

gador. “Naquela época, quem cozinhava com carvão era rico. Pobre cozinhava com lenha”. Segundo ele, próximo à antiga ponte, talvez ainda mais antiga que ela, existia o “maior armazém de mercadoria de toda essa região”, pertencente a Chico Chumbada. “Dali se despachava mercadoria para todo canto”. Flóro achou, no local do antigo estabelecimento, moedas de cobre e torneiras de chumbo e de cobre. Para Salvador se ia de barco à vela ou de trem. A estação mais perto era em Dias D’ávila e, para chegar lá era preciso enfrentar longas horas de caminhada por dentro da mata fechada. “Fui muitas vezes. Naquele tempo, Dias d’Ávila tinha poucas casas. Lá se pegava o trem que vinha de Alagoinhas e ia fazer compras na Calçada. Na volta, era a noite toda andando. Chegava em casa já de manhã”. Ali era seu canto, encostado no mangue, banhado pelo rio u que lhe dava de comer. Continua na página 107

Deste local partia a balsa conduzida por seu Flóro, que durante dez anos atravessava os carros para a Praia do Forte, antes da ponte da Estrada do Coco.

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TEATRO

Marco do Teatro e do Circo traz mostra de Rogério Geo

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Marco do Teatro e do Circo, realizado sempre em março nos espaços culturais do Estado, desta vez traz 14 eventos ao Cine Teatro de Lauro de Freitas. Até o último dia do mês será possível ver no foyer a exposição de artes visuais Atrofiando a Teoria (Em Papel e Espírito), com obras do artista plástico local Rogério Geo. A mostra fica aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9 às 12h e das 14h às 18h, com entrada franca. São mais de 15 obras baseadas na técnica da colagem, pinturas e experimentos. A mostra aborda temas como o surrealismo, a política e o niilismo-pessimismo, provocado pelo consumismo, trazendo à tona temas normalmente banalizados pela mídia. Geo lança no dia 15 de março, em São Paulo, um catálogo com vinte das suas obras, incluindo peças inéditas, em formato de revista. A publicação, intitulada “Feel Paper”, mostra as três técnicas que o artista vem usando ao longo de sete anos de trabalho, sempre como temas políticos, espiritualistas e a crítica à sociedade de consumo. Confira a seguir, programação completa do mês. 7 e 8 de março às 15h Espetáculo de Dança Brincadeira de Criança, com coreografia de Carine Andrade, contemplada pelo Edital Yanka Rudzaka da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Entrada franca, classificação livre. O espetáculo, dirigido ao público infanto-juvenil, traz temas ligados às brincadeiras populares partindo da investigação das ações corporais. 10 de março às 19h30 e 11 de março às 16h O Auto da Cumadicida é uma comédia baseada na obra do escritor paraibano Ariano Suassuna, resultado do curso Todos ao Palco, ministrado por Manoel Lopes Pontes, que assina adaptação e direção da peça. Ingressos a R$ 10 e R$ 5, classificação 14 anos. 14 de março às 20h Comédia de Novo é uma stand-up comedy com o ator baiano Tiago Silva.

Ingressos a R$ 8 e R$ 4, classificação 14 anos. O ator conta fatos do cotidiano. 15 de março das 19h às 22h Workshop Teatro do Oprimido - Viva Boal, conduzidos por Fábio Marcelo Silva, dirigido a adolescentes e adultos, gratuito. Inscrições no CTLF. 16 de março às 19h30 Recital poético Quatro Faces, Vários Atos e Muitos Versos. Ingressos a R$ 2 e R$ 1, classificação livre. O recital é performático, com obras de Elisa Lucinda, Florbela Espanca, Myriam Fraga, Bruna Lombardi, soror Mariana Alcanforado e outras poetisas. Com Adailton Reis, Cely Silva, Reijane Silva e Melk Mercury. Participação especial do músico Rodrigo Tavares. 18 de março às 19h30 Espetáculo da cantora gospel Alessandra Samadello. Ingressos a R$ 20 e R$ 10, classificação livre. 21 de março às 19h30 Sechaba-Um Grito de Desespero é um drama-comédia de criação coletiva do Grupo de Teatro a Rua é Nois. A direção é de Lindomar Pires e o elenco conta com Roberjan Magalhães, Eddy Azuros e Lindomar Pires. Ingressos a R$ 4 e R$ 2, classificação livre. Espetáculo didático, debate o negro na sociedade, o racismo, as políticas públicas e a religião afro-brasileira. 22 e 28 de março às 15h e 19h Espetáculo de teatro Em Busca do Tesouro. Entrada franca. Com a direção Tonny Ferreira e Simone Requião, a peça conta a história de um aviador adolescente que cresceu e perdeu o sentimento de infância. O espetáculo visa divulgar os direitos das crianças e dos adolescentes. Foi selecionada e premiada no IV Festival Nacional de Teatro Infantil (Fenatifs), em 2011, em Feira de Santana. No elenco, alunos do Centro Cultural Educart, de Itinga. 23, 24, 30 e 31 de março às 19h Espetáculo de teatro Insano Confinamento, dirigido por Roberto Sheyps, que também está no elenco ao lado de

Blicado, de Rogério Geo, uma das obras que está em exposição no CTLF em março Marcos Santana, Alexandre Casthglione e Eliz Moreno. Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50, classificação 12 anos. A peça é baseada em pesquisas sobre lobotomia e drogas psicóticas aprovadas fora do Brasil, adotadas de forma experimental nas clinicas de saúde mental por todo mundo. 24 de março às 16h Espetáculo infantil Blup, Nem Tudo que Cai na Rede é Peixe, do Ereoatá Teatro de Bonecos, de Lauro de Freitas, com texto de Eliete Teles e direção de Rubenval Menezes. Entrada franca, classificação livre. A peça mostra um peixinho brincalhão que tem dificuldades para se relacionar com outros peixinhos. Um dia ele entra numa misteriosa loca de águas profundas. 27 de março às 19h30 Espetáculo de teatro Instantes... Brasil Mostra a Tua Cara, com texto e direção de Lena Franca, com os participantes da Oficia de Teatro Ação-Atitude, realizada no CTLF, conduzida por Lena Franca em 2011. Entrada franca, classificação livre. A peça é uma colagem de texto que mostra as mazelas do Brasil atual, a corrupção, a deficiência do serviço de saúde pública, a baixa qualidade da educação. 29 de março às 19h30 Fanático, espetáculo do ator performático Melk Mercury, que mostra a força poéticas de composições interpretadas por Elza Soares e Daniela Mercury. Ingressos a R$ 2 e R$ 1, classificação livre. Vilas Magazine - Março 2012 | 35

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finanças pessoais

O brasileiro tomou mais crédito em 2011 e não consegue pagar

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Márcia Dessen Folhapress

boa notícia: aumentou a oferta de crédito em 2011, com números próximos a 50% do PIB. Muitas pessoas físicas e jurídicas tiveram acesso aos recursos financeiros necessários para fluxo de caixa, capital de giro, compra de equipamentos e outras ações planejadas (ou não). Segundo a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mais de 50% das famílias brasileiras têm algum tipo de dívida. A má notícia: as estatísticas indicam que aumentou a quantidade de pessoas que não dormem bem à noite porque não conseguem pagar suas dívidas. Ampla oferta de crédito, compras por impulso, nível elevado de taxa de juros e falta de controle do orçamento doméstico são ingredientes perigosos e podem provocar um bom estrago nas finanças da família. O índice de inadimplência subiu de 5,7% para 7,5% no ano passado, segundo o Banco Central. O IBGE divide a população brasileira em cinco faixas de renda ou classes sociais, com base no número de salários mínimos. As chamadas classes A (renda acima de 20 salários mínimos) e B (renda entre 10 e 20 salários mínimos) reúnem atualmente cerca de 42 milhões de pessoas. A classe C (renda entre 4 e 10 salários mínimos) reúne mais de 101 milhões de pessoas. E as classes D e E (entre 2 e 4 salários mínimos) englobam 48 milhões de pessoas. Podemos notar então que a distribuição da população brasileira em classes sociais não forma mais a figura de uma pirâmide como em 2005, período em que a grande concentração estava nas classes D e E. Em 2010, a classe C domina. Houve uma mudança significativa no perfil de renda da população brasileira,

com a ascensão de muitas pessoas para classes superiores. Renda mais elevada, acesso ao crédito relativamente fácil, porém caro, e ir com muita sede ao pote para beber uma água que antes não podia beber levaram, possivelmente, muitas pessoas a dar o passo maior do que a perna. Estudos da Serasa Experian demonstram que a qualidade do crédito caiu nos últimos anos e apontam para maior chance de inadimplência. E se observa que essa queda na qualidade do crédito não é privilégio das classes mais baixas. Atingiu também pessoas das classes mais altas, que deixam de pagar em dia seus compromissos.

Possíveis razões 1) Tomar crédito para consumo, e o que é pior, por impulso. Contrair dívida para custear despesas supérfluas de refeições fora de casa, lazer, roupas e presentes, por exemplo, não é uma estratégia recomendável. Utilize crédito para comprar bens que ajudam na construção de patrimônio. 2) Tomar a modalidade de crédito errada. Compras e despesas feitas por impulso, sem planejamento, são normalmente pagas com o cartão de crédito. E financiar a fatura do cartão é a forma de crédito mais fácil e mais disponível. Nem precisa pedir. Mas o problema é que se trata da modalidade de crédito mais cara que existe no mercado. Segundo a Anefac, a taxa

de juros média dos cartões de crédito em dez/2011 era de 10,7% ao mês. Uma despesa de R$ 2.000 parcelada em 6 meses vai custar R$ 3.680. Em 12 parcelas, vai custar R$ 6.773, e, em 24 parcelas, R$ 22.938!! Fácil perder o controle da situação com taxa de juros tão alta. As taxas de juros do cheque especial e dos empréstimos em financeiras são um pouco menores do que a taxa do cartão de crédito, mas também proibitivas. Evite. 3) Não controlar despesas e nem estabelecer limites. O brasileiro não tem o hábito de controlar seu orçamento. Os que controlam nem sempre o fazem com a precisão necessária e deixam de lançar no orçamento pequenas despesas que, no fim do mês, acumuladas, provocam um rombo no fluxo de caixa. Outro erro frequente é não lançar no orçamento as despesas que são pagas anualmente. Um bom exemplo é o carro. A maioria leva em conta somente as despesas mensais, tais como parcelas do financiamento, combustível, estacionamento e pedágios. E acredita que gasta com o carro, por exemplo, R$ 900 por mês. A maneira correta de apurar o custo do carro é somar as despesas anuais relativas a IPVA, seguro, licenciamento, manutenção e multas, por exemplo, dividir por 12 e adicionar ao valor das despesas mensais. Surpresa! Descobre que gasta com o carro algo em torno de R$ 1.300/mês (exemplo), muito mais do que pensava. O crédito ajuda a viabilizar sonhos e projetos de vida. Pode e deve ser usado em determinadas fases da vida, período da formação acadêmica, início de carreira, fase de casamento e filhos, de construção do patrimônio. O crédito certo, na dose certa, inserido no orçamento familiar, pode ser um acelerador de suas conquistas. Use com planejamento e de forma consciente. Márcia Dessen, Certified Financial Planner, é sócia e diretora-executiva do BMI Brazilian Management Institute, professora convidada da Fundação Dom Cabral e cofundadora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.

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viver bem

Atenção com pintas e manchas ajuda a detectar câncer de pele

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o ponto de vista estético, sardas ou pintinhas na pele podem agradar a muitas pessoas, do mesmo modo que podem ser um transtorno para tantas outras. Porém, quando o assunto migra para a área da saúde, as sardas são consideradas inofensivas, enquanto as pintas – sejam de nascença ou adquiridas ao longo da vida – merecem atenção. Isso porque algumas delas podem indicar o câncer de pele, tipo mais comum da doença. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), somente em 2012, a estimativa é que mais de 140 mil pessoas desenvolvam algum tipo de câncer de pele no país. Se o número assusta, a boa notícia é que, quando descoberto na fase inicial, esse tipo de câncer tem mais de 90% de chance de cura. Daí a importância do autoexame regular. E, diante de alguma manchinha suspeita, consulte um médico. ‘Muitas vezes é difícil diferenciar a lesão maligna de outras benignas, por isso é recomendável que se procure o médico dermatologista para visitas regulares anuais ou com intervalos de três a seis meses, caso o médico recomende’, afirma Ana Paula Meski, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo a especialista, as lesões malignas podem ser manchas acastanhadas, pretas, avermelhadas ou esbranquiçadas. ‘Pintas com bordas irregulares, que aumentam de tamanho, mudam de cor ou são assimétricas, lesões que machucam com facilidade e não cicatrizam devem ser examinados, pois também

podem indicar câncer de pele’, explica Gustavo Alonso Pereira, dermatologista do Icesp

(Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - Octavio Frias de Oliveira).

Se o verão é um convite ao contato com o sol, o recado dos médicos é o de redobrar os cuidados. Trabalhos ou atividades ao ar livre entre as 10h e as 16h devem sempre ser feitas com o corpo protegido por filtro solar e por chapéu, óculos escuros e roupas. (Fabio Saraiva / Folhapress).

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TURISMO

Pelas praias potiguares De norte a sul, cenário inclui dunas, lagoas e sossego. Vanessa Corrêa da Silva Fotos: Lucas Sampaio Folhapress

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o litoral sul do Rio Grande do Norte, a melhor opção para o turista é alugar um carro ou contratar uma van para percorrer cenários paradisíacos, que começam na praia do Cotovelo e seguem rumo à costa paraibana. Mais abaixo está localizada a praia de Pirangi do Norte e o maior cajueiro do mundo. A árvore ocupa uma área de 8.300 m e dá frutos entre os meses de novembro e janeiro. A praia mais badalada da região é Pipa, que fica em Tibau do Sul, a cerca de 80 km de Natal. Acostumado a receber um grande número de turistas, o município tem uma boa variedade de hotéis, pousadas e restaurantes e uma animada vida noturna. Para quem está hospedado na capital, o ideal é reservar um dia somente para Pipa e arredores, com tempo para almoçar em um dos diversos restaurantes e quiosques instalados na areia, e fazer um tour de lancha para observar os golfinhos. Os passeios custam em torno de R$ 30 por pessoa e duram cerca de uma

hora, com direito a parada para um mergulho em alto-mar. É preciso ficar atento para avistar os golfinhos, que fazem rápidas aparições em grupos de dois ou três. Mesmo que eles apareçam menos do que o esperado, a paisagem de praias de areia branca e falésias avermelhadas compensa o passeio, embora o balanço do mar possa incomodar os estômagos mais sensíveis. Ao lado de Pipa ficam as praias do Amor e do Madeiro. Rodeada por falésias, Madeiro só é alcançada por mar ou por uma pequena trilha que desce da estrada em direção à praia. Por ser mais isolada, é ideal para quem quer aproveitar o mar calmo de água quase morna sem a agitação de Pipa. Dunas e lagoas Ao norte de Natal, o maior atrativo do litoral potiguar não são as praias tranquilas com águas esverdeadas, como a praia da Redinha, que abriga uma vila de pescadores, e a bela praia de Santa Rita, mas sim a paisagem com grandes dunas que acabam no horizonte. Os morros de areia clara podem ser explorados em passeios de buggy, que passam por várias praias. A mais famosa

Travessia de balsa do rio CearáMirim, que separa as praias de Genipabu e Barra do Rio

dessa região é Genipabu, que fica no município de Extremoz e, além de seus montes de areia móveis, tem lagoas escondidas entre eles. Ainda muito próxima de Natal, Genipabu tem vista da capital potiguar a partir do alto de suas dunas. Vale a pena fazer uma parada na lagoa de Pitangui, que tem uma boa infraestrutura, com restaurante, bar e banheiros com duchas. Peça um pastel de camarão ou lagosta para comer com os pés na água, em uma das mesas montadas praticamente dentro da lagoa. Os passeios de buggy duram várias horas, por isso é bom reservar um dia da viagem apenas para o programa. A maior parte dos guias faz paradas na lagoa de Jacumã para que os turistas pratiquem os “esportes” típicos do lugar: o “skibunda”, onde a pessoa desce a duna sentada em uma prancha de madeira, e o “aerobunda”, no qual a pessoa desliza pela areia pendurada em uma corda e cai em uma lagoa. As brincadeiras custam em torno de R$ 10 e costumam atrair longas filas de turistas na alta temporada. Quem quiser conhecer mais dunas pode ir até a área de preservação ambiental do parque Dunas de Genipabu.

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Com entrada controlada, paga-se R$ 10 para passear entre as dunas móveis, que, dependendo da ação do vento, podem mudar de lugar em apenas 24 horas. O programa termina com um almoço no fim da tarde em restaurante à beira-mar no município de Muriú, a 45 quilômetros de Natal. A viagem de volta é realizada pelas praias, sem as manobras arriscadas feitas nas dunas. Hotéis e agências de viagem costumam indicar guias para o passeio, mas também é possível entrar em contato com empresas de aluguel de buggy a partir da central de informações turísticas localizada na praia dos Artistas, em Natal (0/ xx/84/3202-6602). Alugar um buggy custa em torno de R$ 260, e o veículo comporta até quatro pessoas.

Praia do Amor, que faz parte do complexo de praias de Pipa, no litoral sul do Rio Grande do Norte

Estado é o principal criador de camarão

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culinária potiguar é um capítulo à parte na viagem ao Rio Grande do Norte. Em Natal, a regra é aproveitar a abundância de peixes e frutos do mar, especialmente o camarão, já que o Estado é o principal criador do crustáceo no Brasil. Mas a gastronomia local vai além dos frutos do mar: carne de sol com nata, queijo de manteiga, baião de dois, tapioca e pão de macaxeira também fazem parte do cardápio do Rio Grande do Norte. Para acompanhar, peça uma das jarras de suco, oferecidas em sabores como mangaba, cajá e graviola, e feche a refeição com o cartola, doce que leva banana, queijo de manteiga, açúcar e canela. PÉS NA AREIA A principal praia de Natal é Ponta Negra, onde fica o morro do Careca, um dos cartõespostais da cidade. Mais urbana, Ponta Negra tem vários restaurantes, lojas e hotéis e é um bom ponto de partida para explorar a cidade. Quem gosta de história deve conhecer a fortaleza da Barra do Rio Grande, popularmente conhecida como forte dos Reis Magos ou fortaleza dos Reis Magos. Construída em 1599, a fortaleza é o marco inicial da cidade. Situada na praia do Forte, a construção fica próxima à ponte Newton Navarro, que dá acesso às praias do litoral norte e de onde se tem uma bela vista da capital potiguar. A atração pode ser visitada diariamente, das 8h às 16h30. Natal possui também o parque das Dunas, uma reserva de mata atlântica que ocupa 1.172 hectares e engloba boa parte da zona sul da cidade, com bosques e trilhas para caminhada. Para aproveitar a noite como um autêntico natalense, visite uma das casas de forró da cidade. Vilas Magazine - Março 2012 | 39

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comportamento

Desmatamento geral Novo padrão estético pede depilação ampla, total e irrestrita; adeptos acreditam que, além de sexy, a remoção dos pelos púbicos é mais “higiênica’

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édicos ainda batem boca, mas as mulheres parecem ter resolvido a polêmica: pelos pubianos, melhor não tê-los. O resultado é que nunca como agora vaginas foram observadas tão de perto e, por que não?, acariciadas. Uma pesquisa realizada com 2.451 americanas pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução mostrou que: 1. Quanto mais jovens as mulheres (18 a 24 anos), maior a prevalência da remoção total ou parcial de pelos pubianos (87,7% das entrevistadas). No grupo com mais de 50 anos, 51,7% declararam não ter arrancado um só fio no mês anterior. 2. Mulheres que removeram todos os seus pelos pubianos pelo menos uma vez nos 30 dias anteriores tinham maior probabilidade de ter observado seus genitais no mesmo período. 3. E em que grupo se encontraram as mulheres mais confiantes em relação a

sua imagem genital? Pois é. Entre as que fizeram a depilação íntima total ou parcial. 4. Por fim, as “peladas” reportaram índices de satisfação sexual significantemente maior do que suas colegas “cabeludas”. A mudança no padrão estético, que nos Estados Unidos aconteceu de uma década para cá, motivou a produção de vários estudos científicos. Foram migrantes brasileiras trabalhando como esteticistas que levaram a moda da depilação pubiana, praticada por aqui desde o advento do biquíni cavadão, para o outro lado do Equador. Mas, mesmo na pátria das caçapelinhos, os costumes estão mudando. As depiladoras admitem: se antes a moda era manter uma faixinha de pelos no meio (a parte que não apareceria mesmo usando biquíni), agora as meninas pedem a depilação ampla, total e irrestrita. “A maioria já pede a depilação total”, diz a esteticista Maria Francisca Oliveira. “De

30 anos para menos, então, todas fazem.” Dói? “Dói sim, não vou mentir. E também custa caro – U$ 75 [ou R$ 132] a sessão. Por que elas então fazem? Três explicações: sexo, sexo e sexo”, afirma a depiladora paulista Reny Ryan, 58, há 35 anos vivendo em San Francisco, Costa Oeste americana. O pessoal do contra diz que se trata de mais um sintoma da clássica sujeição feminina aos homens, hoje convertidos à causa da depilação delas (para mostrar que não foi sempre assim, registre-se o furor que causou, em 1985, o nu peludo e cabeludo da atriz Claudia Ohana na “Playboy” nacional). Se fosse simplesmente sintoma da sujeição feminina aos homens, como explicar que, na pesquisa americana, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas, índices em tudo semelhantes aos 80% das heterossexuais? Reny conta que, quando começou a depilar nos Estados Unidos, as mulheres chegavam pedindo para fazer sobrancelha e meia perna. “E só. Tive de ir com muito tato para convencer americanas puritanas a tirar toda a roupa e abrir as pernas para mim. É preciso ganhar a confiança, mas aí faço tudo: região pubiana, área anal, tudo.” DESCOBERTA Para a depiladora, essas mulheres

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percebem uma parte do corpo que nunca antes tinham visto. “Muitas surpreendemse com a delicadeza da pele lisa e com sua própria aparência. Saem daqui com a disposição de comprar uma calcinha sexy”, diz Reny, autora do livro “Confissões de uma Depiladora Brasileira nos Estados Unidos”. Segundo a pesquisa americana, parece haver uma correlação direta entre depilação e sexo oral. Mulheres que não removem pelos pubianos relataram, em 58,7% dos casos, ter recebido sexo oral nas quatro semanas anteriores à pesquisa. O índice subia a 70,8% para as que haviam feito uma remoção parcial e chegava aos 81,6% para aquelas sem pelo nenhum. A dermatologista Mônica Aribi contraindica a depilação total: “Pelos protegem a região vaginal contra a invasão de bactérias e ajudam a manter a temperatura e o pH ideais para a região”. Cresce, porém, a corrente dos médicos que acham que a depilação – hoje em dia – pode ser feita sem maiores prejuízos. “Com recursos como os sabonetes íntimos, a depilação não aumenta os riscos de infecção. Pode fazer, sim. Basta querer”, diz a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo. Entre as americanas, ainda é esmagadora a prevalência da depilação feita em casa, com a lâmina de barbear – como retratado na “Playboy” de agosto de 1995,

com Adriane Galisteu no papel de raspadora e “raspadinha”. REMOÇÃO COM CERA Os especialistas no assunto (médicos e depiladores) afirmam que a depilação com cera oferece um conforto maior para a mulher, desde que feita em local com alto padrão de higienização, sem reci-

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clagem da cera. O ginecologista Newton Busso diz que depilações feitas com cera reciclada expõem a mulher ao risco de contrair uma foliculite, inflamação do folículo piloso: “Como a cera é aplicada em uma temperatura alta, ela provoca a abertura do folículo, expondo-o mais a contaminações por bactérias.” (Laura Capriglione / Folhapress)

Depilação é vista como questão de estética e higiene

remoção total dos pelos púbicos faz parte da fantasia de carnaval da passista Andréa Martins, 34. Ela vai sair totalmente nua, com o corpo pintado, na escola de samba Renascer de Jacarepaguá, do Rio de Janeiro. Fora da época de carnaval, porém, ela não adota a depilação total. “Acho mais higiênico tirar tudo, mas normalmente deixo um pouquinho. Os homens gostam de um detalhe. Meu marido gosta.” A bancária Edneusa Marques, 34, nunca tirou tudo, apesar das investidas da depiladora. “Ela sempre fala ‘vamos terminar de tirar, está na moda’. Eu não aceito, está bom assim”, diz ela, que depila só a linha do biquíni, nada mais. “Por mais que falem que é mais limpo, acho

feio, fica parecendo criança.” Fernando Gravz, 35, consultor jurídico, discorda. “Criança também não tem pelo na axila. A mulher depila [debaixo do braço] e não fica parecendo criança. É uma questão de estética e higiene”, afirma. Defensor da causa publicamente (ele escreveu um texto em seu blog sobre o tema), Fernando é cheio de argumentos. “É mais bonito e mais funcional. Para o sexo oral é mais prático. Algumas mulheres já me disseram que aumenta o contato e dá mais prazer.” Para ele, deixar um pouquinho é até aceitável. “Não é preciso brigar por isso, mas sem nada é melhor. É uma opinião quase unânime entre os homens.” (Juliana Vines / (Folhapress)

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saúde & bem-estar

Fator familiar, sedentarismo e obesidade favorecem o infarto Cantor Wando, morto por um ataque do coração, tinha esses três fatores. Mudar hábitos reduz riscos

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cone da música popular romântica no país, o cantor e compositor Wando, 66 anos, morreu em 8 de fevereiro por causa de males do coração. Wando foi vítima de um infarto, resultado direto de seu histórico familiar, sedentarismo e obesidade, sobretudo a abdominal, como explicaram os médicos que o atenderam. ‘Entre 60% e 70% dos fatores de risco do infarto estão relacionados com o histórico familiar. Os outros fatores podem ser controlados, como diabetes, pressão e colesterol altos, obesidade, tabagismo e

estresse’, afirma Carlos Alberto Pastore, cardiologista do Incor HC/FMUSP (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Por essa razão, explica o médico, é importante adotar hábitos mais saudáveis como forma de reduzir os riscos de doenças cardíacas (veja quadro ao lado). Isso é muito importante, sobretudo, porque atualmente o problema tem afetado jovens, cada vez mais vítimas de rotinas desregradas e estressantes. ‘Exercícios físicos, mesmo uma caminhada de uma hora diária em dias alternados, já é uma boa iniciativa. Isso deve estar associado a uma dieta mais saudável, ao consumo moderado de bebidas alcoólicas e à distância do tabagismo’, diz Pastore.

Questão genética Para entender a dimensão do problema, basta verificar que uma em cada três pessoas que morrem no mundo é vítima de doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Por isso, além de mudar hábitos no dia a dia é importante conhecer mais sobre sua herança genética. ‘A pessoa deve ficar atenta se tiver em seu histórico familiar pais e irmãos que tenham sofrido infarto. Mas desde que isso tenha ocorrido em homens com menos de 55 anos e mulheres abaixo dos 65’, diz Cesar Jardim, cardiologista e coordenador do setor de Clinic Check-up do Hcor (Hospital do Coração). (Fabio Saraiva / Folhapress).

NÚCELO DE ONCOLOGIA MARCATIVA

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beleza & estética

Olhar poderoso Cílios postiços dão mais charme ao olhar; especialistas ensinam a escolher o item e a aplicá-lo para tornar a maquiagem poderosa

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ar mais volume e comprimento aos cílios naturais, tornando o olhar mais expressivo, é a função dos cílios postiços. Eri Nascimento, docente do curso de maquiagem do Senac São Paulo, exalta o poder do acessório. ‘Para quem não tem volume ou tem os cílios curtos demais, eles dão um efeito que talvez nenhum rímel consiga dar.’ Escolher os cílios postiços certos exige alguns cuidados, avisa Tony Borba, visagista, maquiador e cabeleireiro. ‘Mas não é difícil. Basta observar detalhes dos olhos. Se eles forem fundos e aproximados, deve-se optar pelos meios cílios ou pelos de tufinhos – que serão colocados nos cantos externos’, fala. ‘Já os cílios inteiriços aproximam e aprofundam os olhos.’ Optar por modelos coloridos requer, segundo Evani Cavanha, maquiadora e esteticista, um evento mais irreverente. ‘Eles servem para uma festa à fantasia, por exemplo.’ Os cílios postiços podem ser reutilizados. ‘É só puxá-los com cuidado. Depois, limpe os excessos da cola da base e guarde-os em uma caixinha em que eles fiquem soltinhos.’ Nascimento dá outra dica: limpá-los com demaquilante. (Tariana Hackradt Folhapress).

Pele x Esporte Quando fazemos atividades físicas, determinados cuidados com a pele são importantes.

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ecidir fazer atividades físicas é uma das atitudes que mais podem proporcionar grandes benefícios às pessoas. A saúde, a força, um bom sono, o controle da ansiedade, entre outros, tudo ajuda para deixar a pessoa mais feliz, podendo levar a vida tranquilamente e se sentir ainda confiante. Os dermatologistas indicam as atividades físicas, já que ajudam no combate às alergias, dermatites, caspa, excesso de oleosidade, celulite e a postura. Porém, ao iniciar as atividades físicas, determinados imprevistos podem aparecer: dores musculares, de vez em quando uma torção no tornozelo... mas o que surge primeiro são os pequenos probleminhas na pele. Nada sério, é verdade, mas eles podem atrapalhar e muito se não forem cuidados.

Prejuízos do sol Fazendo caminhadas, passeando de bicicleta, podemos não lembrar de utilizar o protetor solar e acabar o dia com uma queimadura na face ou nos ombros. Logo após surgirão as marcas, manchinhas, câncer de pele e também envelhecimento precoce. Para que isso não ocorra, use protetor solar na face, mãos e ombros e orelhas, já antes de sair de casa e leve o frasco para retocar. Bolhas nos pés provocadas pelo atrito quando corremos, podem deixar o praticante do esporte por uns dias no estaleiro. Se a bolha já surgiu, faça um furo com uma agulha, com cuidado, sem remover a pele. Coloque um anti-séptico, depois vaselina e cubra com micropore e depois esparadrapo. Substitua diariamente somente o curativo externo, para não retirar a pele nova que está se formando. Para evitar isso nas áreas de atrito, como por exemplo os calcanhares e os dedos dos pés, coloque vaselina, cubra com micropore e por cima, esparadrapo. Assaduras nas regiões das axilas e virilha acontecem muito por causa do atrito e também da umidade. Para evitar, coloque talco antes de começar as atividades. Alguns esportistas utilizam vaselina, o que é bom, porém deixa as roupas muito

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sujas. Se a assadura já surgiu, os dermatologistas indicam cremes que contenham antifúngicos, corticóides e antibióticos. Não vista calcinhas ásperas. Micose Entre os dedos, pele esbranquiçada descamando, coceira ou bolhas na sola podem ser a presença de fungos. A utilização de antimicóticos, em spray ou cremes, vai solucionar o problema. Para fazer a prevenção utilize talco e meias de algodão. Unhas com deformação O constante atrito do tênis batendo nas unhas dos pés faz com que muitos esportistas apresentem problemas nas unhas dos dedões. As extremidades ficam descolando, com uma cor branca ou amarela, encravam e até ficam inflamadas, já que fungos se desenvolvem onde existe o atrito constante. Essas micoses de unhas podem ser tratadas com o uso de esmaltes e loções de antimicóticos e também com remédios, como por exemplo o fluconazol. Para evitar o problema, é aconselhável sempre lixar e cortar as unhas, utilizar cremes e sprays de antimicóticos. Para evitar unhas encravadas, corte, o cantinho das unhas, se for preciso. Não adianta deixá-las quadradas, se suas extremidades tendem a entrar na pele. Com uma tesourinha, com cuidado corte as extremidades pontiagudas que estão propensas a entrar na pele. Ao comprar o tênis, verifique se existe

uma sobra de aproximadamente 1,5cm na pontinha dos pés. Recomendações Utilize tecidos que deixem o suor evaporar, como por exemplo Supplex e Dry Fit por exemplo. Atenção com o tecido de algodão pesado, que pode ficar encharcado e mais pesado, fazendo com que a temperatura se torne maior. Não fique muito agasalhado no decorrer de um exercício de grande intensidade e demorado. Descanse corretamente para evitar um rendimento menor. Para cuidar da pele, prefira à vitamina C em cremes, já que resolve o prejuízo sem incômodos, descamações, dando liberdade ao atleta para se expor ao ar livre. Alimentos Soja – Com alto teor em isoflavonas, um fitohormônio parecido ao estrógeno, ela é indicada como um alimento essencial para a beleza da pele. Pesquisas mostram que a pele tem receptores para as isoflavonas, e elas são importantes para não permitir o seu ressecamento e melhorar a elasticidade. Frutas e vegetais – Alguns tem grandes quantidades de vitaminas C, E, e carotenóides, promovendo uma ação antioxidante que tem a capacidade de neutralizar vários danos causados à pele. Frutas como por exemplo uvas roxas, framboesa, amora, morango, laranja,

limão, cereja, tomate, e outros vegetais como as verduras com a cor verde-escura, brócolis, pimentão, cenoura, entre outros, possuem alto teor de antioxidantes que fazem o combate dos radicais livres, melhorando as paredes dos vasos sangüíneos da pele, que fica mais irrigada e oxigenada. Essas substâncias ainda ajudam a evitar o envelhecimento precoce, a oleosidade excessiva e a acne. A vitamina C, existente em todos esses alimentos, além do papel antioxidante, é essencial na fabricação de colágeno, a proteína que mantém a pele bonita e com saúde. Nozes, castanhas, amêndoas – Possuem bastante selênio e vitamina E, e são primordiais no cardápio para quem deseja ter uma pele bonita. Com funções antioxidantes, elas previnem e/ ou retardam o envelhecimento da pele, ajudando para manter sua elasticidade natural. Mas não entre em excesso, 2-3 castanhas do pará diariamente, por exemplo, são o bastante. Água – É um dos grandes aliados da beleza da pele, pois é um perfeito hidratante. Existem várias pessoas que esquecem de tomar água durante o dia. O resultado podemos logo observar: pele ressecada, constipação intestinal e outros mais sérios como pedras nos rins e pressão alta. Um corpo bastante hidratado, normalmente possui uma pele macia e elástica. Vilas Magazine - Março 2012 | 45

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educação

Reunião de pais e mestres Lilian Silva Especial para a Vilas Magazine

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á ouvi tantas definições diferentes para estes encontros! Normalmente, nem uns nem outros gostam muito; não é forçosamente um prazer ou uma opção de lazer. Mas necessários, tal qual consulta ao dentista ou exame preventivo: na hora, nada de oitava maravilha do mundo, contudo, os resultados costumam valer a pena. O formato varia. As reuniões podem ser com professores se apresentando, contando como ministram as aulas e a importância de suas disciplinas; podem ser com diretor e coordenadores explicando como “funciona” a instituição; pode haver discussão de temas a partir da leitura de textos, palestras ou debates; podem ser “no gogó”, com microfone ou até com apresentação de power-point ( Oh, coisa

triste! Aquele monopólio de imagens sem contexto e textos longos que ninguém lê, que rouba das pessoas a possibilidade da livre expressão e dos olhos nos olhos. O recurso multimídia deve ser só isso: recurso!); ou ainda com vivências, dinâmicas... A finalidade também varia e é aí que mora o perigo, porque o objetivo deveria ser sempre o mesmo: promover a cumplicidade, partilhar metas e expectativas de aprendizagem, facilitar a comunicação, possibilitar o trânsito de informação e a troca de experiência, sempre como forma de melhorar o processo de ensino/aprendizagem dos maiores interessados: os aprendizes. Mas, sabemos que, nem sempre, as reuniões vão pelo caminho que deveriam ir. Já ouvi – pasme! - uma coordenadora falar: “Reunião de pais é quando a escola tem teto de vidro”; que colocação infeliz... E já recebi a seguinte instrução: “Há reunião de pais marcada, inventem o que falar!”.

Ainda “participei” (entre aspas, porque me limitei a falar “boa noite”) de uma reunião na qual o diretor falou ininterruptamente durante noventa minutos sobre regras e disciplina, sem tocar no tema “aprendizagem”. Disciplina é bom e todos gostamos, mas só porque promove algo maior, no caso, a aprendizagem e o bom convívio. Esse tipo de postura acima citada só mostra o que não deve acontecer, ou seja, pais versus professores, encontro burocrático “para inglês ver”, clima de desconfiança, crítica destrutiva, cobranças infinitas e bombardeio de acusações. Até porque problemas acontecem e procurar “culpas” não ajuda; o ideal mesmo é procurar soluções, de preferência através de ações conjuntas, já que há muito se diz que “ninguém é uma ilha”. Porém, maus exemplos - ufa! - não imperam. Participei de reunião na qual demos aos pais a aula que ministramos aos filhos (foi um sucesso!); em outra, pais foram divididos em pequenos grupos e tinham meia hora com cada professor para perguntar o que quisessem; em outra,

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INFORMATIVO PROMOCIONAL

ainda, os pais agendavam dez minutos com o professor com o qual desejassem falar, e na presença do aluno. Encontros entre educadores – pais e mestres – devem ser recheados de diálogos, de compartilhar dúvidas, dificuldades, conhecimentos, tentativas, de explicitar intenções, de “afinar” pontos de vista, de abrir lugar para sugestões. Cada parte assumindo suas responsabilidades. E não vale aos pais – muito menos aos professores e coordenadores – dizerem “ih, reunião... de novo!”. Importante é dar sugestões, tentar novos formatos, trazer à tona temas interessantes e instigantes! Professores devem saber tanto contar o que interessa aos pais (rapidamente!) quanto ouvir o que têm a dizer. Nada de embaçar a transparência da relação!! E pais devem partir do princípio de que foram ali chamados para trocar idéias com equipe pedagógica – que se coloca à disposição – e que a premissa do encontro é uma visão de Educação semelhante... Só assim, a parceria extrapola o discurso e acontece de verdade, favorecendo o objetivo de todos que estão ali: a aprendizagem.

Lilian Silva é licenciada e bacharel em História pela USP, professora da rede pública e privada de Ensinos Fundamental e Médio. Publicou coleções didáticas de Português (Interação & Transformação) e de História (História da Bahia). E-mail: lisantossilva@hotmail.com

UNIME Lauro de Freitas lança graduação em Serviço Social Interessados podem fazer a inscrição online para o vestibular A UNIME Lauro de Freitas está com inscrições abertas para um novo curso voltado para a formação de profissionais com compromisso ético e conhecimento técnico capazes de compreender e intervir nas diferentes expressões sociais da população. A graduação de Serviço Social terá duração de oito semestres e tem o objetivo de preparar os alunos para a investigação da realidade, a execução de projetos, planos e políticas sociais públicas em harmonia com projetos éticos e políticos e o domínio de métodos e técnicas necessárias para a execução de processos sociais. O projeto pedagógico do curso está em consonância com as diretrizes curriculares expedidas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelas diretrizes gerais da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS). O currículo engloba disciplinas como Fundamentos da Sociologia, Economia Política, Histórica e Política do Brasil, Antropologia Cultural, Psicologia Social, Direito e Legislação, Planejamento

e Pesquisa em Serviço Social. O estágio supervisionado é obrigatório para todos os alunos a partir do 6º semestre. “Após a formação, o assistente social formado pela UNIME poderá atuar em órgãos públicos e privados ligados a área de saúde, educação, recreação, projetos de assistência aos carentes, e na área de recursos humanos em empresas, espaço em que o profissional acompanha o bem-estar dos funcionários, entre outros mercados”, explica a coordenadora do curso, professora Ana Cristina Filgueiras Andrade (foto).

Para mais informações sobre o curso, acesse: http://www.unime.edu.br/?pg=cursos&posg=2344&tp=graduacao Vilas Magazine - Março 2012 | 47

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livros

A visita cruel do tempo Márcia Tude Especial para a Vilas Magazine

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visita cruel do tempo”, livro que concedeu a Jennifer Egan o Pulitzer de ficção em 2011, entre diversos outros prêmios, é um romance sobre rock. Ou parece. O fato é que tem uma sonoridade tão eclética que me remete ao primeiro álbum homônimo da banda “Legião Urbana”, transportado para as entrelinhas da ficção na era da pós-tecnologia. O disco clássico da “Legião”, lançado em 1985, além dialogar com a produção cultural do seu tempo, anunciava o isolamento dos seus integrantes e, por consequência, de toda uma geração que não sabia por quais motivos lutar. E se alguma canção do “Legião Urbana” pudesse resumir o livro seria “Será”: nada faz crer que o início irá conduzir ao final, tamanhas as reviravoltas de ritmo e de autonomia dos capítulos; ao contrário das personagens, totalmente alinhadas ao texto como se fossem a linha invisível que

costura as diversas tramas. E já que não há como retratar o rock sem falar sobre autodestruição, “A visita cruel do tempo”

Biografias retratam mulheres de líderes Segmento virou moda nos EUA, onde foram lançados volumes sobre Eva Braun, Jacqueline Kennedy e Maria Bolena. Para as autoras, obras ajudam a compreender personagens como Karl Marx e Hitler a partir da visão das biografadas Jacques Lowe/Reuters

Jacqueline e seu marido, John F. Kennedy, tomam café em Boston, durante a campanha presidencial, em 1959.

(traduzido no Brasil pela Editora Intrínseca e ocupando a 14ª posição nas listas dos mais vendidos, categoria ficção), apresenta pessoas que abandonaram seus sonhos, se drogaram ou que buscaram um caminho deliberado de sabotarem a si mesmos. Personagens trágicos e vencidos pelo tempo que estão na “Geração Coca-Cola” de Renato Russo. Mas não é só sobre rock, é também sobre uma cultura pervertida pelo marketing, pela tecnologia e pela nossa dificuldade de comunicação. A trama começa a girar em torno de um produtor musical cuja banda com amigos de adolescência fracassou. Bennie Salazar é um pai separado, tem uma ajudante cleptomaníaca e suspira pelo tempo em que a indústria fonográfica era analógica. É a partir desses dois personagens que a história se desenrola. A falta de linearidade do romance pode pegar o leitor de surpresa, a ponto de fazê-lo sentir estar diante de um livro de contos: somente após as primeiras 50 páginas (o livro tem 335) percebe-se as conexões entre as personagens, sempre interligadas por relações amorosas, profissionais, de parentesco ou de amizade. Aliás, são as relações o principal fio condutor do enredo. E é

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á uma nova moda no mercado editorial americano: biografias de mulheres de personagens históricos. Só nos últimos cinco meses, foram lançadas obras sobre Jenny Marx (mulher de Karl Marx), Eva Braun (Adolf Hitler), Jacqueline Kennedy (John Kennedy) e Maria Bolena, que conseguiu a proeza de ser amante tanto do rei Henrique 8º, da Inglaterra, quanto do rei Francisco 1º, da França. “É uma moda recente. Talvez tenha acontecido um esgotamento das grandes biografias e decidiu-se partir para as mulheres”, diz Otávio Costa, editor-assistente da editora Companhia das Letras. Ele cuidou da publicação de “Eva Braun - A Vida com Hitler” no Brasil. O livro, uma tradução do alemão, saiu antes por aqui do que nos EUA. É a única das obras citadas acima que já foi publicada no país. As autoras dos livros sobre Jenny, Eva e Maria Bolena deram o mesmo argumento em defesa da importância histórica dos seus trabalhos: só é possível conhecer de fato a personalidade desses personagens históricos entendendo como eles tratavam as suas mulheres, dizem. HITLER PAQUERADOR A historiadora alemã Heike Görtemaker, por exemplo, narra um Hitler paquerador ao conhecer a garota loira de 17 anos que trabalhava no estúdio onde ele se deixava fotografar. Líder de um partido em ascensão, ele visitava o local para convidá-la para passeios de Mercedes e para reclamar que vivia cercado demais por homens. Eles começaram um romance, e Hitler enrolou Braun

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também o compasso inexorável do tempo que confere encanto e graciosidade ao romance, transitando por três continentes ao longo de um período de meio século (mais ou menos da década de 1980, em São Francisco, até algum ano indefinido da década de 2020, em Nova York). Feito um belo disco dos anos 70/80, os capítulos de Egan, cheios de referência às bandas de rock das últimas décadas, vão se gravando em nossa memória à medida em que a música funciona como uma incisiva metáfora sobre a mutabilidade do tempo. Como é o caso do capítulo 5, “Vocês”, um dos mais pungentes e sonoros produzidos neste milênio. Destaca-se, ainda, o capítulo “Linguagem pura”, em que a tecnologia atua como um vírus na própria linguagem da narração. Jennifer Egan domina e infiltra a sátira com muita habilidade, como no caso dos capítulos iniciais, em que o vocabulário da terapia psicanalítica torna os dramas das personagens um tanto quanto bizarros e absurdamente realistas. Jennifer Egan tem a técnica necessária para comandar as inesgotáveis possibilidades de escrever a ficção contemporânea e pós-moderna: paranóia, novas formas de contar uma história, narração em primeira, terceira e segunda pessoas,

realismo cru e vicioso, preocupação com as novas tecnologias de comunicação, questionamento sobre a linguagem, textos em cronogramas/slides (quase um capítulo inteiro!) e personagens recheadas de erros, vícios e defeitos. E a sua pena é tão precisa, que o livro será adaptado para a TV pela HBO, segundo a Editora Intrínseca. Não à toa, Egan confessou ter se inspirado em “Pulp Fiction” e “The Sopranos” para estruturar sua narrativa, ao mesmo tempo fragmentária e intensa. Assim, ao mergulhar nas páginas deste premiado romance da americana Jennifer Egan, uma das principais convidadas da Feira Literária de Parati - FLIP do ano passado, o leitor poderá saber onde está e aonde pode ir a ficção contemporânea. E certamente terminará o livro com a vontade de fazer uma releitura: prazer semelhante ao de ouvir diversas vezes um bom disco de rock, do tipo “Legião Urbana”, ou outro, que seja. Fontes: Veja, Bravo e Piauí Sites: www.intrinseca.com.br publishnews.com.br jenniferegan.com

Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial.

OS MAIS VENDIDOS FICÇÃO 1 O Festim dos Corvos George R. R. Martin / Leya Brasil. 2 Um Dia David Nicholls / Intrínseca. 3 Os Homens que não Amavam as Mulheres Stieg Larsson / Companhia das Letras. 4 O Cemitério de Praga Umberto Eco / Record. 5 As Esganadas Jô Soares / Companhia das Letras. 6 A Menina que Brincava com Fogo Stieg Larsson / Companhia das Letras. 7 A Rainha do Castelo de Ar Stieg Larsson / Companhia das Letras. NÃO FICÇÃO 1 Steve Jobs Walter Isaacson / Companhia das Letras.

2 A Privataria Tucana Amaury Ribeiro Jr / Geração Editorial.

3 A Soma e o Resto Fernando Henrique Cardoso Civilização Brasileira.

4 Feliz por Nada Martha Medeiros / L&PM.

por 16 anos. Dizia não poder se casar por ter já ser casado “com o povo alemão” e mantinha o relacionamento em segredo. Por outro lado, Braun se sentia livre o suficiente para dar broncas em Hitler por atrasos e para pedir a ele que ficasse quieto quando a conversa estava incomodando. Karl Marx também levou anos para se casar, mas por outro motivo. O pai de Jenny, moça bonita de família aristocrática, achava que o rapaz não tinha condições financeiras de dar uma vida confortável para ela. E não tinha mesmo. Depois de ter um relacionamento secreto por sete anos com Jenny, eles finalmente conseguiram se casar. Ela trocou o conforto de uma família de elite por uma vida pobre com Karl.

O episódio mais notável de “luta de classes” na vida de Marx ocorreu quando ele engravidou a empregada -e não assumiu o filho bastardo. Já o livro sobre Jacqueline Kennedy não traz muitas revelações sobre o seu relacionamento com o marido, notório mulherengo. No Brasil, existem poucas obras sobre a vida amorosa e sexual de grandes personagens históricos. Algumas figuras, como a marquesa de Santos, amante de Dom Pedro 1º, já inspiraram livros, mas os best-sellers recentes sobre história (como os livros de Laurentino Gomes, ou Leandro Narloch) não se concentram nesse aspecto. Ricardo Mioto / Folhapress

5 O Livro da Filosofia Vários / Globo.

6 Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch / Leya Brasil.

7 1808 Laurentino Gomes / Planeta.

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 O X da Questão Eike Batista / Primeira Pessoa.

2 Ágape Padre Marcelo Rossi / Globo.

3 É Tudo tão Simples Danuza Leão / Agir.

4 Niettzsche para Estressados Allan Percy / Sextante.

LOVE AND CAPITAL – Autora: Mary Gabriel. Editora: Little, Brown & Company. Quanto: US$ 16,99 (e-book)

5 Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis

EVA BRAUN: A VIDA COM HITLER – Autora: Heike Görtemaker. Tradução: Luiz de Araújo. Editora: Companhia das Letras. Quanto: R$ 51.

Augusto Cury / Academia de Inteligência.

JACQUELINE KENNEDY: HISTORIC CONVERSATIONS ON LIFE WITH JOHN F. KENNEDY Autora: Caroline Kennedy e Michael Beschloss. Editora: Hyperion. Quanto: US$ 11,90 (e-book).

James Hunter / Sextante.

MARY BOLEYN – Autora: Alison Weir. Editora: Ballantine Books. Quanto: US$ 14,59.

Zibia Gasparetto / Vida & Consciência.

6 O Monge e o Executivo 7 A Vida Sabe o que Faz

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mundo pet

Gato - como escolher? Os gatos são bichos considerados muito limpos e silenciosos, perfeitos para quem mora em apartamento por exemplo.

O

s gatos são bichos adoráveis e de grande independência. E por essa razão, muitas pessoas não sabem direito sobre essa espécie, tendo idéias equivocadas a respeito deles. Por exemplo, ouvimos muito pessoas dizerem que “o gato não tem apego pelo seu dono e sim à casa” ou “eles são bem traiçoeiros”. Quem conhece de perto esses bichinhos sabem que isso não tem fundamento. E se você decidiu ter como bicho de estimação um gato, no momento de escolher é preciso saber que eles têm comportamento e costumes bem diferentes dos cachorros. Os gatos podem ser perfeitos para quem vive em apartamentos, pois tem fácil adaptação, são bichos muito limpos e silenciosos. Conseguem ficar sós sem problemas, bem mais do que os cachor-

ros. Embora vivam aproximadamente 10 anos, não são raros os que passam dos 15 anos. Há uma variedade de raças, que possuem pêlos longos ou curtos. O gato do tipo vira-lata, é bastante popular como bicho de estimação. Pela longa vida de reprodução desses animais, para termos como bichos de estimação é fundamental fazermos sua castração, tanto nas fêmeas como em machos. Isso não vai impedir os fortes miados das gatas na época do cio, e o costume dos machos fazerem pipi pela casa inteira para marcar seu território. Os gatos também criados em casa normalmente saem à procura de parceiros, e podem não retornar mais quando não passam pela castração. Esse processo é uma forma de manter o gatinho em casa, já que os instintos sexuais estarão

reduzidos ou ausentes com a remoção dos ovários ou testículos. Para quem vive em apartamento, é recomendado deixar as janelas sempre fechadas ou que se coloquem redes de proteção, já que existem vários casos de gatos que caem de lugares altos. Eles são bichinhos curiosos e adoram andar por todos os lugares e mesmo que possuam grande equilíbrio, correm o risco de cair. Por ser um animal muito limpo, os banhos não são tão frequêntes em comparação aos cachorros. Os gatos fazem suas necessidades fisiológicas em uma bandeja com “areia” (granulada) própria para os felinos. Em geral, não é preciso ensinar o bicho para fazer no lugar correto. Pelo seu instinto, o gato busca um lugar onde poderá enterrar seus dejetos. No momento de escolher, a primeira coisa a ser feita é referente a raça, mas isso vai depender do tipo de pêlo do bicho. Gatos com pêlos longos, como por exemplo os persas, precisam de maiores cuidados em comparação aos animais de pelagem curta, como os siameses. A questão não é somente de estética. Os gatinhos costumam

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solidariedade se lamber e como a língua deles é muito áspera, eles engolem muitos pêlos velhos, que misturados com as fezes, podem ocasionar a obstrução do intestino. Desta forma, é recomendada a escovação. Além disso, gatos com pêlos longos que não são escovados constantemente, terão probleminhas de “bolos” e nós nos pêlos. Entre os tipos existentes, os mais conhecidos são o siamês e o persa. O primeiro tem origem do continente asiático, são ativos, de grande agilidade, brincalhões e alegres, são bastante observadores e comunicativos, tendo um repertório diverso de miados, quando podemos compreendê-los nas mais variadas situações. Adoram acompanhar seu dono pela casa, não perdem a oportunidade de ficar em seu colo, de solicitar carinho ou fazer brincadeiras para serem percebidos. Ele é um tipo de gato de porte médio. O corpo é esbelto e comprido. Possui orelhas grandes, olhos de cor azulada e pêlos curtos. Seus filhotes nascem branquinhos e com o tempo recebem sua cor definitiva. Na fase adulta, sua característica é ter as extremidades do corpo numa coloração distinta que a do resto do corpo. Já o gato persa é originário do cruzamento de gatos vindo da Turquia e da antiga Persia, hoje Irã. Estes cruzamentos foram promovidos com o intuito de desenvolver as características, associadas ao temperamento calmo e pêlos exuberantes. Estas características transformam o persa, um dos mais conhecidos gatinhos de estimação. Possui grande inteligência, é tranquilo e muito carinhoso com as pessoas da casa onde vive. Possui miado calmo e melodioso, são ótimos companheiros para pessoas idosas, tendo maior preferência a tranquilidade e o conforto do seu lar. São tolerantes e brincalhões, sendo indicado também para as crianças. São muito limpos e tem fácil adaptação aos costumes do dono. É um gato de porte médio/grande, possui um corpo robusto e de forte estrutura óssea. Pêlos longos, densos, macios e muito finos. Tem uma “gola” repleta de pêlos que cobre o peito e ombro. Sua face é achatada e seus olhos separados e enormes.

Rotary Club Lauro de Freitas promove doação de livros

Na manhã do dia 11 de fevereiro, uma comissão constituída pelos rotarianos Joaquim Ramos, Sonia Carolina e Marivaldo Paixão, esteve na sede do Bankoma, no bairro de Portão, para realizar a entrega de livros direcionados à biblioteca comunitária que está sendo implantada naquele local. Recebida pelo presidente da instituição, Jander Neves e os coordenadores da biblioteca, Marcelo Cardoso e Eliana Santos. A doação foi viabilizada pela iniciativa do jornalista e rotariano Carlos Accioli Ramos, diretor da revista Vilas Magazine, que recebeu os livros em doação do jornalista e escritor Ruy Espinheira Filho, membro da Academia de Letras da Bahia. Foram doados uma enciclopédia Caminhos do Conhecimento, com seis volumes, Grande Enciclopédia Delta Larousse, com 16 volumes, Enciclopédia Mirador Internacional, com 19 volumes, além de atlas geográficos e romances de diversos autores. O projeto da biblioteca do Bankoma que tem como objetivo atender a comunidade de Portão e adjacências, conta com o apoio das fundações Pedro Calmon e Palmares. Interessados em fazer doações de livros, podem fazer contato com a instituição pelo e-mail: bankomaportao@gmail.com

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JANELAS ABERTAS |

Gilka Bandeira

Diário de Viagem 1

Cremilda e Marcos

F

oram poucos dias de viagem, mas não poucas as emoções, entre aventuras e surpresas, como a descoberta de Cremilda e Marcos. Janeiro não é mês para se sair de casa, particularmente quando se mora recanteada. Contudo, a favorável conjunção da boa companhia, do bom motivo e da escolha do lugar me levou a viajar nesta época do ano. Mara Rabelo, minha amiga desde quando tínhamos 16 anos, precisava se refazer de perdas recentes e só dispunha daquela semana. Primeiro fora a querida dindinha Regina e cerca de um mês depois, o dindinho Jessé, que literalmente morreu de amor por não aguentar a saudade da mulher com que vivera tanto tempo. Ademais, quem leu a crônica anterior sabe que eu jamais resistiria a um convite para ir a Itaparica? Era noite de refrescante aragem. A maré enchente começava a rumorejar levemente. Apesar do alto verão as ruas estavam tranquilas pro lado do Boulevar. Em frente às casas abertas (algumas deixando à mostra quadros e outras obras de arte) famílias nas cadeiras nas calçadas, tomavam fresca, contavam casos, cumpriam antigo hábito desaparecido nas verticais cidades muradas. Somente nós duas andávamos calmamente. As velhas e retorcidas árvores do meio da rua, entre as casas e o mar, acentuavam a sensação da transposição do tempo. Estávamos no antigamente. Ainda assim nos surpreendemos com Cremilda. Falei para Mara sobre meu receio do desaparecimento destas árvores sem substitutas. Não sei se minhas palavras chegaram até ela ou se apenas intuiu o que tratávamos. O certo é que nem esperou nosso cumprimento e dirigiu-se a gente: “Estas árvores são maravilhosas, não são? Para que não se percam, plantamos aquela ali, mas está demorando de crescer”. Sorrimos, dissemos qualquer coisa e ela nos chamou para sentar à sua porta. E tal era o seu jeito gentil que não podemos negar. Logo nos apresentou à nora, mostrou o bisneto Gabriel e disse que há muitos e muitos anos, veraneava ali. “Este ano avisei que só viria se alguém tomasse

a frente, queria estar como visita”. Ao lhe indagarmos sobre uma grande casa à beira mar, respondeu: “Agora não vem mais ninguém. Só fica o caseiro. O antigo proprietário vinha sempre trazendo batalhão de gente e muitos empregados, até um pra coçar o joelho dele”. Deu risadinha matreira e nos deixou abismadas ao dizer que tinha 90 anos, pois em nada denotava a idade. Tipo mignon magrinha, espigada, elegantemente arrumada, hígida, bem humorada, esbanjava alegria de viver. Ainda perplexas, vimos chegar, para completar, Marcos, o marido. Orgulhosamente ex-combatente, de 94 anos, também magrinho, ereto, saudável, bonachão e hospitaleiro, formava com ela o par perfeito, harmonioso e apaixonado. Sem demonstrar surpresa com a nossa presença, parecendo achar a coisa mais normal do mundo ter duas forasteiras aboletadas à porta de sua casa, logo entrou na tertúlia, contando casos, fazendo confidências: “Eu sou mineiro de Diamantina. Quando falei em vir para a Bahia, me avisaram para ter cuidado, pois que aqui tinha muito candomblé e podiam jogar um pó em mim. E não foi o que aconteceu? Cremilda me jogou o pó e estou com ela, há 75 anos” E após pequena pausa, acrescentou: “E o pior é que continuo apaixonado.” Cremilda esboçou um falso enfado em meio ao risinho de satisfação. A esta altura nos ofereceram mangas e nos levaram casa adentro, mostrando os amplos e numerosos cômodos. Explicaram que a propriedade pertencera à família Suerdieck de quem eles a compraram há 40 anos com quase todos móveis e objetos admiráveis, como a própria casa típica dos veraneios passados, que vai de uma rua à outra, terminando com o quintal onde viceja a grande mangueira. Iam enchendo uma sacolinha com as mangas e de nada valeu dizer que bastavam duas porque estávamos no hotel, sem lugar para guardar tantas. De volta à sala de jantar, logo tínhamos um pratinho com bolo nas mãos. Enquanto saboreamos a delícia, Cremilda foi ver alguma coisa na cozinha. Nisto desceu sua irmã e ao se deparar com duas estranhas sozinhas (Marcos ficara no quintal, ainda às voltas com as mangas)

na sala a comer bolo, não escondeu o espanto. Mas bastou nos apresentar e explicar a situação, para também nos acolher. Outra senhora distinta, elegante, vaidosa igualmente hospitaleira e de bem com a vida. Já Marcos retomava os galanteios à mulher, contando que um dia, estava no caixa do supermercado e Cremilda chegou com um vaso de flores, perguntando se não eram bonitas e ele prontamente respondeu: “estando assim em seus braços, qualquer flor fica linda.” E acrescentou: “Tá vendo assim? Quando estou com o grupo de amigos lá no Shopping Barra e passam umas moças, ela diz que está de olho em mim. Aí eu digo que também eu estou de olho nela.” Depois tornou a falar das experiências vividas, concluindo estar satisfeito com a vida que tivera. Ela diz o mesmo. Admirável, ainda mais quando se sabe que enfrentaram o drama da morte prematura de um filho. A dor, por certo, permaneceu – como indica o fato de após tantos anos, eles contarem o acontecido no primeiro encontro com desconhecidas – mas não se tornaram amargos. Enlevadas e agradecidas estivemos com eles por mais duas vezes e a receptividade foi sempre a mesma, acolhimento incondicional, comprovando a autenticidade e o inusitado da coisa. De modo simples e verdadeiro, aquele casal distribuiu hospitalidade e cordialidade (as mais louváveis características dos brasileiros que infelizmente parecem estar se perdendo); ensinou como transformar estranhos em amigos; apresentou aberta e irrestrita disposição da alma para a boa convivência humana, indicando o caminho para a constituição da sociedade planetária e da paz. A circunstância era deveras surpreendente, instrutiva e encantatória. Surpreendente porque não era de se esperar que – numa época em que todos têm medo de todos, em que as pessoas se fecham atrás dos muros altos e do individualismo – um casal de idosos acolhesse desconhecidas desta maneira. Instrutiva por servir de exemplo, por certificar que a velhice pode ser realmente saudável e feliz, por suscitar profundas reflexões em torno da hospitalidade como instrumento da paz. Encantatória por tudo isto, por infundir as imprescindíveis esperanças que aquecem os corações.

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l sAÚDE & BEM-ESTAR . ..........................54 a 71

l AUTO & CIA................................................. 108

l GASTRONOMIA......................................72 a 77

Tribuna do Leitor....................................... 109

l FESTAS....................................................78 a 81

Tábua das Marés - AVISOS............................. 110

l facilidades & serviços......................82 a 107

MAPA DE VILAS DO ATLÂNTICO........................ 111

ORIENTAÇÃO AOS LEITORES A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista Vilas Magazine não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, sobretudo quando não se pode deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. Com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a revista se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.

VITRINE

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR

Espaço Livre

Sou médico, meu trabalho tem valor Florentino Cardoso

O

titulo deste artigo foi slogan de uma campanha das entidades médicas nacionais em 2004 pela valorização do trabalho médico e da Medicina. Passados oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). A exploração do trabalho médico impacta diretamente na qualidade da Medicina, assim como a assistência aos cidadãos. Para garantir a sobrevivência, os médicos são obrigados a acumular diversos empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo consegue manter a excelência do seu trabalho com tamanha sobrecarga. O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes e a triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados afastando-se cada vez mais da rede pública. A tabela SUS, por exemplo, paga para uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3,00. Graves obstáculos ao atendimento adequado marcam o cotidiano de postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Quanto mais carente a região, pior é o quadro, bem evidenciado nas longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias. É angustiante ver pacientes jogados em macas no meio de corredores, falta de profissionais, de medicamentos e equipamentos. Mortes evitáveis ocorrem especialmente nas grandes emergências. De janeiro de 2002 até dezembro de 2011, foram criadas 69 faculdades de Medicina no Brasil, a maioria privada. Parte das escolas médicas funciona sem estrutura mínina como: hospital escola, corpo docente não adequadamente qualificado, bibliotecas precárias, grade pedagógica deficiente. Algumas implicações desse descalabro foram mostradas quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo apresentou o resultado das avaliações de prova facultativa com estudantes do último ano de Medicina. Quase metade dos avaliados não sabe interpretar uma radiografia, fazer um diagnóstico

após receber as informações dos pacientes. Metade também faria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebês. Para agravar o caos, o governo federal, em cumplicidade com alguns Estados, sinaliza com a possibilidade de facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) de Cuba. A ideia é permitir que façam estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa, enquanto fazem cursinho de reforço para se preparar para uma prova. Por que essa predileção por Cuba? A Associação Médica Brasileira (AMB) não é contra médicos formados no exterior trabalharem no Brasil. É necessário, porém, que o diploma de todos os profissionais, formados em qualquer parte do mundo, seja validado de acordo com as normas vigentes no País. A AMB tem apoiado o Revalida, por considerar nesse momento, uma forma séria de avaliar esses profissionais. Não é possível o SUS continuar com recursos insuficientes e profissionais desvalorizados. Ao fazer vistas grossas à má formação e facilitar o ingresso na linha de frente da assistência de quadros não capacitados formados no exterior, afronta-se as reais necessidades dos cidadãos brasileiros, coloca-se em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes, desvaloriza-se os bons médicos e bombardeia-se a nossa Medicina – hoje ainda uma referência como excelência. Como presidente recém-empossado da Associação Médica Brasileira, registro publicamente: reagiremos à altura em nome da boa prática médica e da adequada assistência ao povo brasileiro. Jamais defenderemos castas, pois queremos uma mesma Medicina para todos. Deve prevalecer sempre o mérito. O médico tem compromisso com a vida, com a Medicina e com a saúde da população. Florentino Cardoso é presidente da Associação Médica Brasileira.

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ACADEMIA

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR aCaDeMia

aCaDeMia

aCaDeMia

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ACUPUNTURA

ACUPUNTURA

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ANGIOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

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CLÍNICA

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CLÍNICA GERAL

CLÍNICA MÉDICA

CLÍNICA MÉDICA

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ENDOCRINOLOGIA

ENDOCRINOLOGIA

ENDOCRINOLOGIA

ESPAÇO DE BELEZA

ESPAÇO TERAPÊUTICO

ESPAÇO TERAPÊUTICO

ESTÉTICA

ESTÉTICA

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

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FIsIOTERAPIA EsTéTICA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR LABORATÓRIO

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Vilas Magazine - Março 2012 | 65

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

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66 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OTORRINO

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OTORRINO

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR PODOLOGIA

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PSICOLOGIA

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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REUMATOLOGIA

TERAPIA

TERAPIA

TERAPIA

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA

C

Delícia das águas

ru, assado, grelhado, cozido ou frito. Em receitas simples ou elaboradas, o peixe é um belo ingrediente para tornar uma refeição gostosa e saudável. Fonte de proteína, oferece ainda, vitaminas de diversos complexos e ômega 3, uma gordura essencial e benéfica para o organismo, que está associada à proteção cardíaca, favorecendo a redução do colesterol e atuando na manutenção da pressão arterial. Menos gorduroso e calórico do que a carne vermelha e o frango, o peixe é uma boa saída para quem está de dieta. Nutrocionistas afirmam que não há restrições em relação à quantidade de peixe que pode ser consumida por semana, mas recomendam antes de prepará-lo: Higienização das mãos, descongelamento

gradual sob refrigeração, no caso dos congelados, e cozimento gradual e completo em temperatura superior a 180 ºC, são as dicas.

Medalhão de robalo na crosta de gergelim com molho de tamarindo

Ingredientes – Peixe: 4 medalhões ou postas de robalo com 100 g (cada uma); 100 g de farinha de trigo misturada com 50 g de gergelim branco e 50 g de gergelim preto; Sal a gosto; Pimenta-do-reino a gosto; 1 colher (sopa) rasa de óleo. Molho: 500 ml de caldo de legumes; 50 g de farinha de trigo; 50 g de manteiga; 70 g de pasta de tamarindo; 2 colheres (sopa) de molho de soja; 2 colheres (sopa) de molho de ostra. Modo de preparo – Peixe: Tempere os medalhões com sal e pimenta-do-reino a gosto e reserve. Depois, empane um lado na mistura de farinha com gergelim. Coloque os medalhões, pelo lado empanado, em uma frigideira com óleo já quente, fritando-os até a crosta ficar dourada e bem firme. Vire as postas e termine o cozimento na frigideira até dourar ou no forno por sete minutos em 180 ºC.

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Molho: Em uma frigideira, em fogo médio, derreta a manteiga e incorpore a farinha de trigo, misturando até formar uma massa amarelada com as bordas brancas. Retire e coloque no congelador. Esquente o caldo de legumes e acrescente a pasta de tamarindo, o molho de soja e o molho de ostra. Mexa com um batedor de mão até todos os ingredientes se misturarem bem. Quando ferver, baixe o fogo e coloque a manteiga com a farinha. Use o batedor de mão para mexer, evitando que empelote. Quando ficar na consistência desejada, prove e, caso necessário, corrija o tempero. Desligue o fogo e distribua o molho sobre o peixe. (Receita do chef Julio Morillo).

CHOCOLATE

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CAFÉ DA MANHÃ

CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA ORIENTAL

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA DOCES & SALGADOS

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DOCES & SALGADOS

DOCES & SALGADOS

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PIZZARIA

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA PIZZARIA FO

R

PIZZARIA

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MAIS

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sabore

RESTAURANTE

RESTAURANTE

76 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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28/02/2012 12:57:37


Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

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RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

SORVETES

Vilas Magazine - Março 2012 | 77

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28/02/2012 12:57:41


Classificados Boa Dica | FESTAS

Dicas para organizar uma festa infantil

FOTO cedida pela casa de festas kidteens

Escolha o tema da Festa – Se o seu filho já tem idade suficiente para fazer escolhas converse com ele para decidir o tema da festa. Tente adequar o tema ao seu orçamento. Para crianças muito pequenas escolha o tema que mais lhe agrada, descubra personagens que despertam a atenção da criança. Para o primeiro aninho pode ser Disney Baby, Anjinho, Backyardigans entre outros. Data e Horário – Escolha a data do evento e o horário. Lembre que em festas realizadas durante a semana ou feriados prolongados o número de convidados que comparecem é menor. Lista de convidados – Faça a lista de convidados, crianças e adultos. Considere o que foi dito anteriormente, durante a semana ou feriados prolongados o número de convidados que comparecem é menor. Local e Organização – Defina o local da festa que pode ser em locais específicos. Considere que se for fazer num bufê infantil ou salão de festas você deverá fazer a reserva com antecedência. Defina qual é seu orçamento disponível para a realização da festa antes de decidir o local e quais serviços vai contratar. Festa em bufê infantil: Faça no mínimo três orçamentos e considere os itens: l A capacidade de convidados que a casa suporta; l Brinquedos que a casa oferece (ou serviço de bufê); l Quantidade de alimentos e bebidas por pessoa e varie-

dade. Se possível peça uma degustação; l Serviços extras como animação e monitores; lPeça fotos de outras festas realizadas pelo bufê; lSolicite um contrato onde esteja escrito tudo o que foi acertado ao contratar o serviço. Festa em casa ou salão de festas: No caso da festa em casa você poderá contratar os serviços de bufê a domicilio ou fazer você mesma. Não esqueça de reservar o salão de festas com antecedência. Considere a capacidade do espaço disponível, se suporta a quantidade de convidados definida na sua lista e a colocação de brinquedos e espaço para recreação, animadores, pista de dança, etc. Considere os itens listados

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ANIMAÇÃO

ASSESSORIA

ASSESSORIA

78 | Vilas Magazine - Março 2012

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Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

acima para o serviço de bufê a domicilio. Se você mesma for fazer a organização da festa compre o material da festa, copinhos, pratinhos, garfinhos, balões, guardanapos e acessórios para decoração, guirlanda, painéis, personagens e também para animar as crianças, néon, piscas, etc. Alimentação – O bolo e os doces são componentes de destaque da festa. Além de saborosos, devem ser bonitos e/ou criativos. Se optar por um bufê infantil, deverá apenas definir o cardápio não se preocupando com as quantidades. Se a festa for feita em casa, deverá ter em conta a quantidade de salgados e doces. Consulte pessoas que fazem doces modelados e bolo com os personagens do tema da festa. Se o orçamento está curto faça você mesma. Escolha três ou quatro variedade de doces e salgados e congele. Animação da Festa – O tipo de animação está

comercial@vilasmagazine.com.br

diretamente relacionado com a idade dos convidados. Por outro lado, é sempre importante ter música no evento, para não só agradar especialmente as crianças mas também os adultos. Você poderá alugar uma piscina de bolinhas, cama elástica ou salão fashion e contratar animadores, palhaços e monitores. Faça brincadeiras,como estourar bexigas,dança das cadeiras,vivo ou morto ,estátua,ou providencie uma mesa com muitos desenhos para colorir,massinhas, giz de cera, etc. Convites e Lembrancinhas – Consulte se o serviço de bufê oferece lembrancinhas e convites. Existem muitas opções e variedades no mercado, inclusive sites que vendem online. Considere sempre em mandar fazer algumas lembrancinhas a mais. Você deverá enviar os convites no mínimo 15 dias antes da data da festa. Foto e Filmagem – Faça no mínimo três orçamentos em toto e filmagem. Se decidir por exibir vídeos em um telão verifique se o local da festa possui infraestrutura e instalações adequadas. Fonte: www.guiainfantil.com.br

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

Vilas Magazine - Março 2012 | 79

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Classificados Boa Dica | FESTAS BUFFET INFANTIL

BUFFET INFANTIL

CHOCOLATE

CHOCOLATE

CHOCOLATE

DJ

DJ

DJ

DJ

ESPAร O PARA EVENTOS

80 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

Vilas Magazine - Março 2012 | 65

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

66 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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28/02/2012 12:56:13


Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

ODONTOLOGIA

comercial@vilasmagazine.com.br

ODONTOPEDIATRIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

Vilas Magazine - Março 2012 | 67

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Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OTORRINO

OTORRINO

OTORRINO

OTORRINO

68 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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28/02/2012 12:56:40


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OTORRINO

PEDIATRIA

PEDIATRIA

PEDIATRIA

PEDIATRIA

PEDIATRIA

PILATES

PILATES

PODOLOGIA

Vilas Magazine - Março 2012 | 69

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28/02/2012 12:57:12


Classificados Boa Dica | SAร DE & BEM-ESTAR PODOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

70 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSQUIATRIA

REUMATOLOGIA

REUMATOLOGIA

TERAPIA

TERAPIA

TERAPIA

Vilas Magazine - Março 2012 | 71

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA

C

Delícia das águas

ru, assado, grelhado, cozido ou frito. Em receitas simples ou elaboradas, o peixe é um belo ingrediente para tornar uma refeição gostosa e saudável. Fonte de proteína, oferece ainda, vitaminas de diversos complexos e ômega 3, uma gordura essencial e benéfica para o organismo, que está associada à proteção cardíaca, favorecendo a redução do colesterol e atuando na manutenção da pressão arterial. Menos gorduroso e calórico do que a carne vermelha e o frango, o peixe é uma boa saída para quem está de dieta. Nutrocionistas afirmam que não há restrições em relação à quantidade de peixe que pode ser consumida por semana, mas recomendam antes de prepará-lo: Higienização das mãos, descongelamento

gradual sob refrigeração, no caso dos congelados, e cozimento gradual e completo em temperatura superior a 180 ºC, são as dicas.

Medalhão de robalo na crosta de gergelim com molho de tamarindo

Ingredientes – Peixe: 4 medalhões ou postas de robalo com 100 g (cada uma); 100 g de farinha de trigo misturada com 50 g de gergelim branco e 50 g de gergelim preto; Sal a gosto; Pimenta-do-reino a gosto; 1 colher (sopa) rasa de óleo. Molho: 500 ml de caldo de legumes; 50 g de farinha de trigo; 50 g de manteiga; 70 g de pasta de tamarindo; 2 colheres (sopa) de molho de soja; 2 colheres (sopa) de molho de ostra. Modo de preparo – Peixe: Tempere os medalhões com sal e pimenta-do-reino a gosto e reserve. Depois, empane um lado na mistura de farinha com gergelim. Coloque os medalhões, pelo lado empanado, em uma frigideira com óleo já quente, fritando-os até a crosta ficar dourada e bem firme. Vire as postas e termine o cozimento na frigideira até dourar ou no forno por sete minutos em 180 ºC.

72 | Vilas Magazine - Março 2012

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Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

Molho: Em uma frigideira, em fogo médio, derreta a manteiga e incorpore a farinha de trigo, misturando até formar uma massa amarelada com as bordas brancas. Retire e coloque no congelador. Esquente o caldo de legumes e acrescente a pasta de tamarindo, o molho de soja e o molho de ostra. Mexa com um batedor de mão até todos os ingredientes se misturarem bem. Quando ferver, baixe o fogo e coloque a manteiga com a farinha. Use o batedor de mão para mexer, evitando que empelote. Quando ficar na consistência desejada, prove e, caso necessário, corrija o tempero. Desligue o fogo e distribua o molho sobre o peixe. (Receita do chef Julio Morillo).

CHOCOLATE

CULINÁRIA ORIENTAL

comercial@vilasmagazine.com.br

CAFÉ DA MANHÃ

CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA ORIENTAL

DELICATESSEN

Vilas Magazine - Março 2012 | 73

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA DOCES & SALGADOS

DOCES & SALGADOS

DELIVERY 071 3379 - 4477 Av. Praia de Itapoan - Vilas do Atlântico

DOCES & SALGADOS

DOCES & SALGADOS

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

74 | Vilas Magazine - Março 2012

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28/02/2012 12:57:31


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PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

Vilas Magazine - Março 2012 | 75

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA PIZZARIA FO

R

PIZZARIA

ร LE N H A NO

MAIS

100 de

s

sabore

RESTAURANTE

RESTAURANTE

76 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

SORVETES

Vilas Magazine - Março 2012 | 77

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Classificados Boa Dica | FESTAS

Dicas para organizar uma festa infantil

FOTO cedida pela casa de festas kidteens

Escolha o tema da Festa – Se o seu filho já tem idade suficiente para fazer escolhas converse com ele para decidir o tema da festa. Tente adequar o tema ao seu orçamento. Para crianças muito pequenas escolha o tema que mais lhe agrada, descubra personagens que despertam a atenção da criança. Para o primeiro aninho pode ser Disney Baby, Anjinho, Backyardigans entre outros. Data e Horário – Escolha a data do evento e o horário. Lembre que em festas realizadas durante a semana ou feriados prolongados o número de convidados que comparecem é menor. Lista de convidados – Faça a lista de convidados, crianças e adultos. Considere o que foi dito anteriormente, durante a semana ou feriados prolongados o número de convidados que comparecem é menor. Local e Organização – Defina o local da festa que pode ser em locais específicos. Considere que se for fazer num bufê infantil ou salão de festas você deverá fazer a reserva com antecedência. Defina qual é seu orçamento disponível para a realização da festa antes de decidir o local e quais serviços vai contratar. Festa em bufê infantil: Faça no mínimo três orçamentos e considere os itens: l A capacidade de convidados que a casa suporta; l Brinquedos que a casa oferece (ou serviço de bufê); l Quantidade de alimentos e bebidas por pessoa e varie-

dade. Se possível peça uma degustação; l Serviços extras como animação e monitores; lPeça fotos de outras festas realizadas pelo bufê; lSolicite um contrato onde esteja escrito tudo o que foi acertado ao contratar o serviço. Festa em casa ou salão de festas: No caso da festa em casa você poderá contratar os serviços de bufê a domicilio ou fazer você mesma. Não esqueça de reservar o salão de festas com antecedência. Considere a capacidade do espaço disponível, se suporta a quantidade de convidados definida na sua lista e a colocação de brinquedos e espaço para recreação, animadores, pista de dança, etc. Considere os itens listados

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ANIMAÇÃO

ASSESSORIA

ASSESSORIA

78 | Vilas Magazine - Março 2012

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acima para o serviço de bufê a domicilio. Se você mesma for fazer a organização da festa compre o material da festa, copinhos, pratinhos, garfinhos, balões, guardanapos e acessórios para decoração, guirlanda, painéis, personagens e também para animar as crianças, néon, piscas, etc. Alimentação – O bolo e os doces são componentes de destaque da festa. Além de saborosos, devem ser bonitos e/ou criativos. Se optar por um bufê infantil, deverá apenas definir o cardápio não se preocupando com as quantidades. Se a festa for feita em casa, deverá ter em conta a quantidade de salgados e doces. Consulte pessoas que fazem doces modelados e bolo com os personagens do tema da festa. Se o orçamento está curto faça você mesma. Escolha três ou quatro variedade de doces e salgados e congele. Animação da Festa – O tipo de animação está

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diretamente relacionado com a idade dos convidados. Por outro lado, é sempre importante ter música no evento, para não só agradar especialmente as crianças mas também os adultos. Você poderá alugar uma piscina de bolinhas, cama elástica ou salão fashion e contratar animadores, palhaços e monitores. Faça brincadeiras,como estourar bexigas,dança das cadeiras,vivo ou morto ,estátua,ou providencie uma mesa com muitos desenhos para colorir,massinhas, giz de cera, etc. Convites e Lembrancinhas – Consulte se o serviço de bufê oferece lembrancinhas e convites. Existem muitas opções e variedades no mercado, inclusive sites que vendem online. Considere sempre em mandar fazer algumas lembrancinhas a mais. Você deverá enviar os convites no mínimo 15 dias antes da data da festa. Foto e Filmagem – Faça no mínimo três orçamentos em toto e filmagem. Se decidir por exibir vídeos em um telão verifique se o local da festa possui infraestrutura e instalações adequadas. Fonte: www.guiainfantil.com.br

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

Vilas Magazine - Março 2012 | 79

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Classificados Boa Dica | FESTAS BUFFET INFANTIL

BUFFET INFANTIL

CHOCOLATE

CHOCOLATE

CHOCOLATE

DJ

DJ

DJ

DJ

ESPAร O PARA EVENTOS

80 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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28/02/2012 13:52:08


Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

ESPAÇO PARA EVENTOS

ESPAÇO PARA EVENTOS

comercial@vilasmagazine.com.br

ESPAÇO PARA EVENTOS

EVENTOS

EVENTOS

FANTASIAS

GARÇON

PERSONALIZAÇÃO

PERSONALIZAÇÃO

PERSONALIZAÇÃO

ROSKAS

Vilas Magazine - Março 2012 | 81

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ÁGUA / PURIFICAÇÃO

ÁGUA POTÁVEL

ALUGUEL DE MÁQUINAS

ANDAIMES

ÁGUA / ANÁLISE

ANDAIMES

82 | Vilas Magazine - Março 2012

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28/02/2012 13:50:37


Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

comercial@vilasmagazine.com.br

ANDAIMES

ANDAIMES

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

Vilas Magazine - Março 2012 | 83

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28/02/2012 12:59:08


Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIร OS ANTIGUIDADES

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

ARQUITETOS

ARQUITETOS

ARQUITETOS

ARQUITETOS

ARTESANATOS

84 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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28/02/2012 12:59:14


Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439

comercial@vilasmagazine.com.br

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ATELIER

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

Vilas Magazine - Março 2012 | 85

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

CHAVEIROS

“ Inovar é a capacidade de se ter uma grande ideia e colocá-la em prática. É criar uma metodologia de ensino única capaz de fazer com você fale inglês em tempo reduzido. É oferecer aulas em horários flexíveis que se adéquem a sua rotina. É ter certeza que com turmas reduzidas você tem resultado. Inovar é dar liberdade para que você comece seu curso em qualquer dia do ano.

Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei.

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Av. Praia de Itapuã S/N Quadra D 27 Lote 04 2ºandar - Vilas do Atlântico

COLCHÕES

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

86 | Vilas Magazine - Março 2012

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CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONTABILIDADE

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CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

Vilas Magazine - Março 2012 | 87

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS DECORAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DECORAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

88 | Vilas Magazine - Março 2012

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DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DIVISÓRIAS

DIVISÓRIAS

DIVISÓRIAS

ELETRICISTA

EMBALAGENS

ENTULHOS & PODAS

ENTULHOS & PODAS

Vilas Magazine - Março 2012 | 89

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ENTULHOS & PODAS

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ESCOLA

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90 | Vilas Magazine - Março 2012

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ESCOLA DE FUTEBOL

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ESCOLA DE MÚSICA

ESCRITÓRIO VIRTUAL

ESPIRITUALIDADE

ESTOFADOS

ESTOFADOS

ESTOFADOS

ESTOFADOS

Vilas Magazine - Março 2012 | 91

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS FOGÕES

FOGÕES

FORROS

FORROS

FOTO & FILMAGEM

FORROS

FORROS

FOTOGRAFIAS

FOTOGRAFIAS

FOTOGRAFIAS

FOTOGRAFIAS

GÁS

92 | Vilas Magazine - Março 2012

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28/02/2012 12:59:55


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GÁS

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GÁS

GRÁFICA

GRÁFICA

HORTO

HORTO

HORTO

INFORMÁTICA

HORTO

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

Vilas Magazine - Março 2012 | 93

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28/02/2012 13:00:01


Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

94 | Vilas Magazine - Março 2012

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28/02/2012 13:00:07


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LAVAGEM

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LIMPA FOSSA

LIMPA FOSSA

Vilas Magazine - Março 2012 | 95

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIร OS LIMPA FOSSA

LIMPA FOSSA

96 | Vilas Magazine - Marรงo 2012

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LIMPA FOSSA

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LIVRARIA

MADEIREIRA

MADEIREIRA

MADEIREIRA

MADEIREIRA

MARCENARIA

MÁRMORES & GRANITOS

Vilas Magazine - Março 2012 | 97

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS MÁRMORES & GRANITOS

MÁRMORES & GRANITOS

Aceitamos Construcard Parcelamos em até 10X Av. Luiz Tarquínio, 1876, Loja 2 71- 3301- 6573 / 3026-3434 www.marmorizze.com

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MESAS & CADEIRAS

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98 | Vilas Magazine - Março 2012

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MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO

MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

Vilas Magazine - Março 2012 | 99

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

MUDANÇAS

PAISAGISMO

PAPEL DE PAREDE

PÁTINA

PELÍCULA

100 | Vilas Magazine - Março 2012

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PELÍCULA

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PELÍCULA

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS PERSIANAS

PET SHOP

PRESENTES

REDES DE PROTEÇÃO

SEGURANÇA ELETRÔNICA

PET SHOP

REDES DE PROTEÇÃO

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

102 | Vilas Magazine - Março 2012

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA /

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SERVIÇOS

SERVIÇOS GERAIS

SERVIÇOS GERAIS

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS SOMBREIROS

SOMBREIROS

TÁXI

TÁXI

TÁXI

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TELAS MOSQUETEIRAS

TELAS MOSQUETEIRAS

TELECOMUNICAÇÕES

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TINTURA

TOLDOS

TOLDOS

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TOLDOS

TOLDOS

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS TOLDOS

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VIDRAÇARIA

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VIDRAÇARIA

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VIDRAÇARIA

VIDRAÇARIA

Continuação da página 34

Um homem de outra era Daquele porto partiu para o mundo. Viajou para dezenas de cidade nordestinas, em busca de trabalho: Juazeiro da Bahia, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Recife, Carpina, Maceió, Aracaju, Estância, Salvador, Ilhéus, Itaparica, Belmonte, Limoeiro, Cachoeira, São Félix, mas nunca esqueceu sua terra. Trabalhou 10 anos no projeto Tamar, ergueu pontes, abriu estradas, mas nunca deixou de ser pescador. Casou-se em 1967 e em 1973 foi morar em Ilhéus. Separou-se logo que voltou “para a beira do rio”, no final da década de 70. Teve cinco filhos neste casamento e mais cinco no segundo. Três já faleceram. Um deles atropelado, aos 22 anos, próximo a ponte da Estrada do Coco sobre o Pojuca. Perdeu também três dos cinco irmãos que teve. Hoje, é difícil contar o número de netos e bisnetos. Barra do Pojuca já não lhe

agrada mais. “Aqui já foi bom pra se morar. Pra mim hoje já não presta, quero cair fora”. Ele pensa em ir para o Conde ou Cachoeira. “Tem de ser um lugar que tenha água” – faz a ressalva. Apesar das dificuldades, ele acha que antigamente a vida era melhor. “As pessoas se respeitavam, era todo mundo amigo”. Ao lembrar o passado, deixa o olhar à deriva sobre o rio. Parece enxergar as naus perdidas pelos Àvilas, descritas por seu bisavô. Talvez veja a si próprio, ressurgindo de outras eras em vigorosas braçadas. Sente o peso do tempo não no corpo, mas na alma. Ainda vive intensamente as lendas que lhes moldaram os sentimentos. Recorda com entusiasmo de criança. O mundo hoje lhe é estranho. “Home quá” – exclama ele. Um universo de lembranças vibra dentro de si. Detalhes com a nitidez do presente, mas, diz ele: “já me esqueci da metade”. Ruínas da antiga ponte, derrubada por uma enchente, que funcionou durante pelo menos 35 anos. Vilas Magazine - Março 2012 | 107

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Classificados Boa Dica | AUTO & CIA

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Para anunciar nesta seção, ligue 3379-2206 / 3379-2439 TRIBUNA DO LEITOR

Restrição Administrativa Todos sabem que o Estado é um sócio privilegiado das empresas. Em qualquer circunstância, seja no lucro ou no prejuízo, ele quer a parte dele, e que não é pouco. O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. O que nos difere dos outros países é que neles a carga tributária é compensada com benefícios sociais e econômicos para a comunidade. Aqui só funcionam os órgãos de arrecadação e de distribuição de privilégios e outros que não valem a pena comentários. Mas nem todos sabem é que a ganância do Estado não fica restrita a arrecadação de tributos. Eles querem também o seu patrimônio. Já ouviram falar da “restrição administrativa”? Pois veja: se você possui algum debito com Estado, mesmo estando pagando religiosamente através de acordo, o seu veiculo, particular ou empresarial, pode estar alienando pelo Estado. Sem você saber, o seu bem está indisponível para venda, privando o pequeno e médio empresário de gerir o seu patrimônio, fundamental para sobrevivência do seu negócio. Com dificuldades para honrar as parcelas de um veiculo da empresa, decidi quitá-las e vender o

veiculo. Consegui um comprador, quitei o veiculo, consegui a desalienação junto ao banco, assinei o DUT, reconheci a assinatura, o novo proprietário encaminhou para o Detran, e foi barrado na chamada “restrição administrativa”, pasmem, de um carro que estava alienado a um banco. Em nenhum momento recebemos qualquer comunicado da justiça ou da receita estadual a respeito da infração cometida, que na “opinião” do auditor fiscal, não foi consensual, mas aconselhado pelo contador resolvemos não criar caso, optando pelo parcelamento que é debitado mensalmente em conta corrente, estando o mesmo em dia. Ou seja, já estamos sendo punidos, mesmo sem concordar. Diante do constrangimento junto ao comprador do veículo, oferecemos outro bem em penhora, um terreno, que não foi aceito pela estagiária, sobe alegação de ser mais fácil o Estado gerir o controle de documentação do veiculo que é atribuição do próprio Estado. Optamos pelo pagamento da dívida, só que não existe nenhum desconto, nem da correção monetária, nem dos honorários

POLÍTICA AMBIENTAL GF CORPORATION INDÚSTRIA DE ELETROELETRÔNICOS LTDA CNPJ Nº 01.515.189/0001-18 l Promover de forma continua programa de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em todo processo da empresa, contribuindo com a diminuição de resíduos gerados na atividade. l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com todos os colaboradores internos e externos. l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina. Gustavo Perazzo Dorea Guimarães Representante Legal

comercial@vilasmagazine.com.br

advocatícios, que são de 20 %. Atentem para os detalhes de como funciona uma divida com a receita estadual, no meu caso: Infração R$ 16.102,33 + atualização monetária R$ 11.117,01 + multa R$ 9.661,37 + honorários advocatícios R$ 7.376,05. Valor total: R$ 44.256,76. Nenhum banco ou agiota tem tamanha fome. E não tem acordo. Existe o Projeto de Lei nº 19.158/2011, aprovado pela Assembléia Legislativa no dia 1º de junho, que dispõe sobre a transação de crédito, da qual o Estado pode negociar possíveis reduções das multas, acréscimos moratórios e outros que acabariam reduzindo percentualmente os honorários advocatícios, mas pelo que podemos perceber é que a lei não é aceita pelos procuradores para não prejudicar os seus proventos. Durante a peregrinação no prédio da Receita no CAB, pude observar casos mais escabrosos do que o meu. Exemplo: o rapaz foi sócio do irmão até 2004. A empresa do irmão contraiu um debito com o Estado em 2007, e mesmo sem ter mais nada com empresa, o rapaz teve o seu carro alienado para o Estado. Não sei se é legal, mas é

extremamente imoral esta postura do Estado. Acho justo que o Estado cobre judicialmente daqueles que não “queiram” honrar os seus compromissos, através de um processo claro, transparente e responsável, onde as partes tenham total direito de informação e defesa. Entendo ser assim que se constrói um Estado de direito, e não um Estado de exceção. Gilmar Silveira, futuro exempresário que gera 35 empregos diretos, mas não aguenta mais. Gilmar.ms@hotmail.com

Entrega da revista Gostaria de saber por que voces não nos entregam mais a revista Vilas Magazine aqui no nosso condomínio, Residencial Villa Vectria, dentro do condominio Foz do Joanes, em Buraquinho. Tenho sentido muito a falta dos exemplares mensais pois é nessa revista que conseguimos localizar clínicas, restaurantes e serviços de toda natureza, etc. No momento estão nos entregando uma revista nova, que realmente não nos satisfaz. Joany Conceição Oliveira. Cara leitora, Deixamos de entregar a Vilas u

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE III (OPERAÇÃO) A GF Corporation Indústria de Eletroeletrônicos Ltda, CNPJ Nº 01.515.189/0001-18 torna público que está requerendo a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – SMARH a Licença Ambiental Fase III (Operação), para fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente, localizada na Rua José C. O. Rodrigues, Condomínio Jardim Aeroporto, 2, Quadra P, Portão, Pitangueiras, Lauro de Freitas, Bahia. Cep 42700-000 Gustavo Perazzo Dorea Guimarães Representante Legal

SMARH

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

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avisos Magazine no seu condomínio, por conta de que nossa equipe não tem mais acesso ao condomínio, proibidos pela portaria, que informou não ter mais autorização para permitir a entrada dos entregadores. Estranhamos que outros veículos estejam sendo entregues. Por favor, na condição de mo­radora, apure o que está ocorrendo e nos informe. Tenha a certeza que temos o maior interesse em continuar a disponibilizar os exemplares da revista Vilas Magazine no seu condomínio. Obrigado Accioli Ramos, diretor.

ERRAMOS Na edição de fevereiro foi usada indevidamente a imagem de uma porta especial de madeira, no anúncio do cliente Brasil Madeireira. A imagem, de propriedade da Madeireira Nobre, foi cedida pelo cliente para o agente publicitário autônomo produzir exclusivamente o anúncio da Madeireira Nobre, sendo sua utilização em outro anúncio, uma falha grave e despropositada do agente publicitário. Pedimos desculpas ao cliente Madeireira Nobre pela falha.

A revista Vilas Magazine acolhe reclamações e opiniões sobre temas relacionados ao cotidiano da comunidade. Reserva-se, no entanto, o direito de rejeitar acusações insultuosas ou desacompanhadas de documentação. Também não acolhe elogios ou agradecimentos pessoais. Devido à limitações de espaço, cartas são selecionadas e quando não forem suficientemente concisas, serão publicados trechos mais relevantes. Originais não serão devolvidos. Cartas devem ser enviadas para o endereço redacao@vilasmagazine.com. br Outros documentos devem ser enviados para a redação da revista: Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. CEP 42700-000. Lauro de Freitas. BA. Só serão consideradas cartas e/ou e-mails com identificação completa do remetente (nome, endereço, telefone para contato).

Tábua das marés

(Salvador e litoral norte)

1º/3 - Quinta-feira 2h56...... Baixa.......1.0m 9h51...... Alta..........1.7m 16h13.... Baixa.......0.9m 22h43.... Alta..........1.7m

7/3 - Quarta-feira 3h11....... Alta..........2.5m 9h.......... Baixa.......0.2m 15h26.... Alta..........2.6m 21h39.... Baixa....0.0mm

13/3 - Terça-feira 1h02...... Baixa.......0.5m 7h21...... Alta..........2.1m 13h24.... Baixa.......0.5m 20h........ Alta..........2.0m

2/3 - Sexta-feira 4h56...... Baixa.......1.0m 11h19..... Alta..........1.7m 17h49.... Baixa.......0.8m

8/3 - Quinta-feira 3h53...... Alta..........2.6m 9h51...... Baixa.......0.1m 16h08.... Alta..........2.7m 22h17.... Baixa..... -0.1m

14/3 - Quarta-feira 2h.......... Baixa.......0.7m 8h24...... Alta..........1.9m 14h36.... Baixa.......0.7m 21h17.... Alta..........1.9m

9/3 - Sexta-feira 4h30...... Alta..........2.6m 10h28.... Baixa.......0.0m 16h49.... Alta..........2.7m 22h56.... Baixa..... -0.1m

15/3 - Quinta-feira 3h26...... Baixa.......0.9m 9h47...... Alta..........1.8m 16h17.... Baixa.......0.8m 22h56.... Alta..........1.8m

10/3 - Sábado 5h08...... Alta..........2.6m 11h06..... Baixa.......0.1m 17h30.... Alta..........2.6m 23h36.... Baixa.......0.1m

16/3 - Sexta-feira 5h15...... Baixa.......0.9m 11h13..... Alta..........1.9m 17h56.... Baixa.......0.7m

3/3 - Sábado 0h06...... Alta..........1.8m 6h21...... Baixa.......0.9m 12h28.... Alta..........1.9m 18h51.... Baixa.......0.7m 4/3 - Domingo 1h06...... Alta..........1.9m 7h11....... Baixa.......0.7m 13h19.... Alta..........2.1m 19h39.... Baixa.......0.5m 5/3 - Segunda-feira 1h54...... Alta..........2.1m 7h54...... Baixa.......0.5m 14h04.... Alta..........2.3m 20h19.... Baixa.......0.3m

11/3 - Domingo 5h49...... Alta..........2.5m 11h49..... Baixa.......0.2m 18h11..... Alta..........2.5m

17/3 - Sábado 0h21...... Alta..........1.9m 6h32...... Baixa.......0.8m 12h28.... Alta..........2.0m 19h........ Baixa.......0.6m

6/3 - Terça-feira 2h34...... Alta..........2.3m 8h34...... Baixa.......0.3m 14h47.... Alta..........2.4m 21h........ Baixa.......0.1m

12/3 - Segunda-feira 0h15...... Baixa.......0.2m 6h32...... Alta..........2.3m 12h34.... Baixa.......0.3m 19h02.... Alta..........2.3m

18/3 - Domingo 1h19...... Alta..........2.0m 7h21...... Baixa.......0.6m 13h23.... Alta..........2.1m 19h49.... Baixa.......0.4m

OBITUÁRIO Engenheiro civil, escritor e contador de histórias, Luciano Costa Reis faleceu dia 16 de fevereiro. Era uma figura peculiar e marcante na comunidade de Monte Gordo, onde vivia há muitos anos, após se aposentar. Ali escreveu dezenas de livros sobre a história local, romances históricos, memórias, crônicas e também romances humorísticos. A prefeitura de Mata de São João editou e distribuiu nas escolas do município a sua: “A história do Castelo da Torre, para os jovens de Mata de São João”. Como era em “prol da educação” (conforme explicou), abriu mão dos direitos autorais. Deixou filhos, netos, bisneta, amigos, admiradores e a “colaboradora constante e paciente companheira, Maria da Conceição Rodrigues” (segundo dedicatória dos seus livros), de muitos anos. Homem viajado, com dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa), mas fascinado pela região onde morava, procurou conhecê-la e divulgá-la o quanto pode. Aproveitou as viagens para aprofundar suas pesquisas nos arquivos franceses e portugueses, sobretudo na Torre do Tombo, onde se acha farta documentação sobre o período colonial do Brasil. Então, aliando à inventiva passou a escrever ficção-história, usando personagens e fatos históricos para compor suas novelas e romances. Seu corpo foi cremado no mesmo dia do falecimento.

19/3 - Segunda-feira 2h04...... Alta..........2.2m 8h02...... Baixa.......0.5m 14h08.... Alta..........2.3m 20h26.... Baixa.......0.3m 20/3 - Terça-feira 2h41...... Alta..........2.3m 8h39...... Baixa.......0.4m 14h49.... Alta..........2.4m 21h02.... Baixa.......0.2m 21/3 - Quarta-feira 3h13...... Alta..........2.3m 9h09...... Baixa.......0.3m 15h23.... Alta..........2.4m 21h34.... Baixa.......0.2m 22/3 - Quinta-feira 3h47...... Alta..........2.4m 9h43...... Baixa.......0.2m 15h58.... Alta..........2.5m 22h02.... Baixa.......0.2m 23/3 - Sexta-feira 4h15...... Alta..........2.4m 10h13.... Baixa.......0.2m 16h30.... Alta..........2.4m 22h30.... Baixa.......0.3m 24/3 - Sábado 4h45...... Alta..........2.3m 10h45.... Baixa.......0.3m 17h........ Alta..........2.4m 22h58.... Baixa.......0.3m

25/3 - Domingo 5h11....... Alta..........2.3m 11h13..... Baixa.......0.3m 17h32.... Alta..........2.3m 23h24.... Baixa.......0.4m 26/3 - Segunda-feira 5h43...... Alta..........2.2m 11h47..... Baixa.......0.4m 18h04.... Alta..........2.1m 23h56.... Baixa.......0.5m 27/3 - Terça-feira 6h11....... Alta..........2.1m 12h19.... Baixa.......0.5m 18h41.... Alta..........2.0m 28/3 - Quarta-feira 0h26...... Baixa.......0.7m 6h51...... Alta..........1.9m 13h........ Baixa.......0.7m 19h26.... Alta..........1.9m 29/3 - Quinta-feira 1h09...... Baixa.......0.8m 7h41...... Alta..........1.8m 13h56.... Baixa.......0.8m 20h32.... Alta..........1.7m 30/3 - Sexta-feira 2h11....... Baixa.......1.0m 8h58...... Alta..........1.7m 15h19.... Baixa.......0.9m 21h58.... Alta..........1.7m 31/3 - Sábado 4h.......... Baixa.......1.0m 10h30.... Alta..........1.7m 16h58.... Baixa.......0.8m 23h23.... Alta..........1.8m

ABRIL 1º/4 - Domingo 5h38...... Baixa.......0.9m 11h47..... Alta..........1.9m 18h09.... Baixa.......0.6m 2/4 - Segunda-feira 0h28...... Alta..........2.0m 6h36...... Baixa.......0.7m 12h45.... Alta..........2.1m 19h04.... Baixa.......0.4m 3/4 - Terça-feira 1h17...... Alta..........2.2m 7h21...... Baixa.......0.5m 13h32.... Alta..........2.3m 19h51.... Baixa.......0.3m 4/4 - Quarta-feira 2h02...... Alta..........2.3m 8h04...... Baixa.......0.3m 14h17.... Alta..........2.5m 20h32.... Baixa.......0.1m 5/4 - Quinta-feira 2h45...... Alta..........2.5m 8h45...... Baixa.......0.1m 15h02.... Alta..........2.6m 21h13.... Baixa.......0.0m Fonte: Banco Nacional de Dados Oceanográficos da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.

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