Vilas Magazine | Ed 163 | Agosto de 2012 | 30 mil exemplares

ELEIÇÃO 2012: MANDE SUA PERGUNTA AOS CANDIDATOS

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EDITORIAL

Compromissos

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ai fazer três meses, a prefeita Moema Gramacho apresentou à comunidade uma proposta de alteração do roteiro dos ônibus em Vilas do Atlântico para, enfim, transferir o final de linha da avenida Praia de Copacabana para a avenida Praia de Tramandaí.

Quem reivindica e espera por isso há oito anos pode também esperar mais três meses. O que não pode é ver o assunto cair em esquecimento mais uma vez.

O mesmo vale para a retirada do estabelecimento de frutas e verduras que ainda ocupa a praça, que é pública, na entrada do Parque Ecológico de Vilas do Atlântico. O que um dia foi uma modesta banca é hoje um empreendimento de porte que já não cabe naquele espaço. Ao lado, o que deveria ser um tradicional tabuleiro de baiana transformou-se em arremedo de barraca.

Não tarda, ambulantes de ramos variados estarão ali amontoados e instalados.

Além disso, a praça toda clama por uma visita da vigilância sanitária.

Moema Gramacho também se comprometeu a resolver esse assunto.

Faz três meses.

Pretensões Causa espécie a tranquilidade com que determinados personagens se apresentam ao eleitorado, como se o marketing de quintal fosse operar milagres e dar um mandato de vereador a quem nada tem a dizer ou fazer.

Vivemos em democracia e a todos assiste o direito de se candidatar, até mesmo à Presidência da República, ainda que nunca tenham movido uma palha pelo bem público.

Mas candidato com verdadeira legitimidade não precisa poluir as nossas ruas, nem com a profusão de placas que já se vê, nem impondo jingles em carros de som como se estivessem vendendo sabão em pó.

O eleitor não quer propaganda.

O eleitor quer comprometimento e informação sobre o trabalho realizado e propostas para o futuro.

Carlos Accioli Ramos, Diretor-editor da Vilas Magazine

Explicações Desapareceu, numa noite de julho, uma das mais antigas árvores existentes em via pública em Vilas do Atlântico, na esquina de Praia de Itapuã com Praia de Pajussara. Ao que leva a crer, o motivo da retirada foi para dar mais visibilidade a um novo (mais um) centro comercial em Vilas do Atlântico.

Com a palavra, as autoridades ambientais, se é que notaram a ausência da árvore. Pode ser que só fiquem sabendo ao lerem essa edição da Vilas Magazine.

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CENA DA REGIÃO

VISTA AÉREA DE VILAS DO ATLÂNTICO NOS ANOS 80 revela as antigas dunas que desapareceriam completamente sob o asfalto e a ocupação urbana

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Registros José Santiago e Lívia casam nos EUA

Encontro baiano no Fortal

José Santiago (filho de José Antonio e Sandra Milagro Colón) e Lívia (na foto, entre os pais dela, Kall e Ana Catarina Fonseca), felizes no dia de seu casamento, realizado dia 22 de junho, no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, em Michigan, Estados Unidos. A celebração se estendeu até os salões do Yacht Basin Marina 1866, Ottawa Beach, onde os convidados foram regiamente recepcionados.

Davi chegou brilhando O casal Marco e Clarissa continua em êxtase, desde o dia 9 de julho, quando o primogênito Davi chegou no Hospital Aliança, irradiando alegria e felicidade aos avós Milton e Silene Freitas e Miguel e Angélica Fascio e também à numerosa legião de amigos do casal.

FOTO: Ag. FPONTES / DIVULGAÇÃO

Na passagem pelo bloco Siriguella, no Fortal, que aconteceu em julho, Bell Marques, vocalista da banda Chiclete com Banana, convidou o cantor Topera, da banda 5%, e os filhos Rafa e Pipo Marques, da banda OIto7nove4, para um encontro musical.

Em setembro a banda 5% viaja para os Estados Unidos onde será uma das atrações da Lavagem de NovaYork. Em sua quinta edição, o evento organizado pela baiana Silvana Magda terá também a participação de Magary Lord, Del Feliz e Armandinho.

Os quatro sairão da Times Square arrastando uma multidão de americanos e brasileiros que se juntam ao cortejo.

No dia seguinte o destino é o palco B do BrazilianDay, onde a banda se apresenta com o forrozeiro Del Feliz, num show especial em homenagem aos 100 anos de nascimento de Luiz Gonzaga.

A banda 5% é formada por Topera (voz e guitarra), Nau (baixo), Pedrinho (teclado), Bruninho (percussão) e Shanon (bateria).

n O atleta Rodrigo Delayti, morador de Vilas do Atlântico, competindo no último final de semana de julho, em Salvador, no campeonato Norte-Nordeste, conquistou o vice-campeonato em kumitê (luta) e o terceiro lugar em Katá. Sua irmã, Naira Delayti Alcantara, de 20 anos, foi campeã em kumitê, campeã em fokugo (modalidade de luta) e terceiro lugar em katá. n O professor André Galvão promove ao longo do mês, a 1ª Copa AGS de Futebol Society, no Villas Tênis Clube, com a participação de colégios de Lauro de Freitas, envolvendo crianças e jovens de 9 a 16 anos.

Marcos Vieira e Andreia Magali festejaram os cinco anos do filho Victor, no dia 8 de julho, no espaço do Buffet Terra do Nunca, freneticamente decorado com o tema Ben 10.

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Rotaract Club congrega jovens solidários No dia 14 de julho, foi realizada a cerimônia de posse do novo Conselho Diretor do Rotaract Club Lauro de Freitas, no auditório da Riobel. Mariane Falcão Cavalcanti (dir.), de 21 anos, estudante de Engenharia de Produção da Universidade Federal da Bahia é a nova presidente, e conduzirá o grupo na gestão 2012-2013.

Rotaract Club é um programa pró-juventude do Rotary International composto por jovens estudantes ou profissionais de 18 a 30 anos, com o objetivo de desen-

volver projetos em favor da comunidade, promovendo a liderança e o desenvolvimento profissional dos seus integrantes.

O empresário Filadelfo Matos, do Rotary Club Lauro de Freitas é o conselheiro do grupo e acompanhará os trabalhos dos jovens.

O Rotaract Club Lauro de Freitas se reúne aos domingos. Interessados em participar podem fazer contato pelo e-mail rotaractlf4550@gmail.com ou facebook www.facebook.com/rotaractlaurodefreitas

Comunidade Bakoma recebe homenagem internacional

Desponta um campeão O jovem Victor Mamede Pincovsky, morador de Vilas do Atlântico, é um dos mais entusiastas atletas de natação. Integrante da equipe da Acqua Nova, tem como treinador Rodrigo Nova e acumula nas suas conquistas 1 medalha de ouro, 6 de prata e 3 de bronze. Entre as competições que participou constam o Campeonato Baiano de Inverno, a Travessia São Tomé de Paripe e a Copa Nossa Senhora Auxiliadora de Natação.

O jovem Victor tem como meta conseguir o índice nacional para os 100m peito, representar a Bahia em competições nacionais competir e fazer amizades através do esporte.

Em um evento realizado pelas Nações Unidas (ONU), em Viena, a comunidade Bakoma foi homenageada pela Comunidade do Feira Brasil de Turismo, Investimento e Economia Solidária. Mameto, mais conhecida simplesmente por Mãe Lucia, recebeu a titularidade como Embaixadora da Paz pelos trabalhos sociais que são realizados pelo grupo Bankoma no Brasil. Como ela não pode estar presente no evento, os jovens que fazem parte do Projeto a representaram e receberam a homenagem do presidente Univesal da Paz, Peter Haider.

Depois de Viena o grupo seguiu para Torino, na Itália, para Intercâmbio com a Associazione Alma Terra, apresentando o potencial dos seus trabalhos sócio culturais.

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cidade

Dança do Cinquentenário marca comemorações da emancipação JOÃO RAIMUNDO

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uraquinho foi o palco da primeira apresentação e gravação da “Dança do Cinquentenário”, projeto da prefeitura de Lauro de Freitas que uniu mais de 800 pessoas para homenagear os 50 anos de emancipação política do município. O vídeo foi apresentado durante a festa de aniversário da cidade, no último dia 31. Os participantes são, em sua maioria, jovens dos programas voltados à promoção da paz desenvolvidos com apoio da Polícia Militar, Unesco e governos do Estado e Federal.

Regravada na voz da cantora Elaine Fernandes e escolhida por conter em sua letra a exaltação a natureza, a canção “Riacho do Navio”, de Luís Gonzaga, compôs a trilha sonora. “A inspiração para a criação dos passos veio dos pontos turísticos da cidade. Lauro de Freitas é um lugar muito rico em cultura e com lugares de natureza rica e preservada”, conta Frakilin Ferreira, que criou em parceria com Jaira Piselli a coreografia da Dança do Cinquentenário.

A estrutura mobilizada para a gravação revela o tamanho da proposta: um helicóptero registrou tudo do alto. “Eu estou amando tudo, nunca pensei em participar de uma gravação como esta, parece um

sonho”, revelou Rafaela Cavalcante, de 13 anos, moradora de Itinga.

A multidão, composta por alunos do Programa Educacional de Resistência às

Mais de 800 pessoas, na sua maioria jovens previamente selecionados, participaram de vídeo gravado na praia de Buraquinho

Drogas e à Violência (Proerd), Programa Escola Aberta e Mais Educação da secretaria de Educação, foi identificada pelo bairro de residência. Cada um deles foi representado por uma cor da bandeira de Lauro de Freitas. O Centro era retratado pelo verde, Areia Branca pela cor amarela, Itinga ficou com o vermelho e Vida Nova com o azul. Para Aline Dias, 16 anos, a “Dança do Cinquentenário” é um marco: “nunca mais me esquecerei deste momento”, disse a moradora de Areia Branca.

Baianas, capoeiristas e a Orquestra de Berimbaus, símbolos do município, levaram para a festa a malemolência, sensualidade e ginga do povo baiano.

Os festejos pelo aniversário de Lauro de Freitas foram iniciados no sábado, dia 28, com a apresentação dos grupos selecionados no Festival de Bandas, na Praça da Matriz. O II Rock´n Lauro homenageou o Cinquentenário e a Jovem Guarda no domingo, com grupos de hip hop e bandas de rock. O arrocha marcou a segunda-feira, dia 30, com o espetáculo da “princesinha do arrocha”, Elaine Fernandes e apresentações de César Sampaio e das bandas Hits do Arrocha, Anjos do Arrocha e Bandidos do Arrocha na Praça da Matriz.

No dia 31 a programação foi aberta com missa solene na Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga. Logo após, grupos culturais e escolas saíram do final de linha em direção à Praça da Matriz apresentando capoeira, samba de roda, pernas de pau e fanfarras, entre outras manifestações populares.

JOÃO RAIMUNDO

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50 anos de emancipação

Lauro de Freitas: 50 anos de uma história mal escrita ROGÉRIO BORGES

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ez 50 anos, no último dia 31, que foi criado o município de Lauro de Freitas. A data “redonda” serviu de pretexto para comemorações um tom acima do usual, mas continuam em aberto as questões históricas pertinentes à data. A designação ‘Lauro de Freitas’, imposta em 1962 a Santo Amaro de Ipitanga, vai se tornando lugar comum na consciência dos mais novos, mas o abandono das raízes não foi pacífico nem há 50 anos e deixou sequelas que continuam presentes e em franco progresso.

Hoje pouco mais que um subúrbio de Salvador, Santo Amaro de Ipitanga, com os seus 404 anos de história, segue à espera de redenção.

Continua sem data o sempre prometido plebiscito para repor o verdadeiro nome da cidade. E mesmo a proposta recente de adotar o gentílico “ipitanguense” para os naturais de Lauro de Freitas segue repousando nas gavetas oficiais. O histórico de violações é extenso.

Logo na sua primeira eleição, feita às pressas para cumprir prazos legais da emancipação, a cidade empossou um prefeito eleito pela diferença de votos das urnas de Valéria, então pertencente ao novo município, mas tradicionalmente uma outra comunidade, sem laços socioculturais com Santo Amaro de Ipitanga. O território original da cidade emancipada totalizava 210 km² e abrangia grande parte do que hoje é a região da Paralela.

Amarílio Tiago dos Santos, o filho da terra derrotado na primeira eleição, em 1962, seria eleito em 1966, mas governaria por dois anos apenas. Acabou cassado pela Câmara Municipal, em 1969.

Para Emanuel Paranhos, co-autor do “Livro da História de Lauro de Freitas”, em parceria com Gildásio Freitas, o advento da ditadura militar, dois anos depois da emancipação, ajudou a alienar a comunidade nativa na sua própria cidade. A situação teria sido agravada a partir de 1972, quando o município foi declarado

“de interesse da segurança nacional”, por decreto-lei amparado na constituição de 1967.

Os municípios de Simões Filho, Candeias e Camaçari foram igualmente enquadrados, passando a ter prefeitos nomeados e não eleitos, o que atrofiou a representatividade política local. Lauro de Freitas estava incluída por ser vizinha de uma base aérea da Aeronáutica. O aeroporto, originalmente pertencente a Santo Amaro de Ipitanga, já tinha sido recortado no mapa para se encaixar no território de Salvador.

Quando voltaram a ser realizadas as eleições diretas nas áreas de segurança nacional, a prefeitura foi ocupada, entre 1973 e 1985, por Ismael Ornelas Farias e Gerino de Souza Filho. O primeiro prefeito eleito depois da redemocratização foi Paulo Rosa Neto, que governou entre 1986 e 1988, sendo substituído por João Leão. A retomada da vida política local trouxe uma mudança profunda no ritmo de desenvolvimento da cidade e João Leão influenciaria decisivamente a eleição dos três prefeitos seguintes, todos do seu grupo político: Otávio Pimentel, em 1993,u Vilas Magazine - Agosto 2012 | 11

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50 anos de emancipação Roberto Muniz, em 1997 e Marcelo Abreu, em 2001.

Mas o desenvolvimento econômico dos últimos vinte anos trouxe para a cidade muita gente nova e mais preparada que não se integrou à população nativa, ajudando a criar os bolsões de desigualdade. A cidade recebe cerca de dez mil novos habitantes todos os anos. Há quase dez anos, Paranhos já identificava diferenças no nível de educação, no poder de compra e na cultura.

O professor defendia então que os nativos deviam buscar maior qualificação e noções de cidadania para recuperar os espaços perdidos nas décadas de 70 e 80. “A queixa que ouço nas ruas é que os naturais da terra não têm espaço na cidade”, afirmava Paranhos. “Não se pode negar que a vinda de novos moradores teve aspectos positivos, tanto economicamente, trazendo comércio, indústrias e um novo mercado consumidor, como social e urbano, mas isso também contribuiu para o aumento da violência e para o desgaste do meio ambiente”, disse na época.

A avaliação de Paranhos vem sendo confirmada e agravada.

Falta aos recém-chegados uma identidade afetiva com o lugar. Lauro de Freitas é tida como uma espécie de extensão de Salvador – e quando se descobre que o nome nada tem a ver com o lugar maior é a certeza de que não há identidade local.

As pessoas precisam de se sentir parte de uma cultura para que a defendam e promovam.

As sequelas da alteração forçada do referencial de Lauro de Freitas ficam mais claras no déficit de integração das diversas comunidades. Para a população de Itinga e Vilas do Atlântico, por exemplo, “Lauro de Freitas” designa somente o centro da cidade. Para as famílias mais tradicionais de Portão, o topônimo nada vale. Os mais antigos ainda dizem que vão “a Santo Amaro” – nome que aglutina as comunidades – quando precisam se deslocar ao Centro.

As raízes culturais cedem espaço ao interesse de mercado: os topônimos só se mantêm se forem marcas comerciais para o turismo, por exemplo. É precisamente essa a história da praia de Buraquinho, que em qualquer mapa vai de Ipitanga à foz do Joanes. Há 30 anos, por conveniência de marketing ligada à comercialização do novo loteamento, a maior parte da praia foi artificialmente rebatizada ‘Vilas do Atlântico’. Hoje, Buraquinho é um nome que designa apenas uma curta faixa de praia junto à foz do rio.

As violações toponímicas, entretanto, quase sempre obedecem a critérios políticos de momento, ainda que com a melhor das intenções. A substituição de Santo Amaro de Ipitanga por Lauro de Freitas seria um exemplo clássico. Foi o engenheiro e vereador Paulo Moreira de Souza, de Salvador, falecido em março de 2003, aos 91 anos, quem primeiro articulou a emancipação de Santo Amaro de Ipitanga, apoiado pelas lideranças políticas locais. A proposta foi apresentada à Câmara Municipal de Salvador e aprovada por unanimidade, porque a bancada do PSD, majoritária à época, achou de seu interesse homenagear um político falecido em circunstâncias polêmicas durante a campanha eleitoral para o governo do Estado.

O historiador Cid Teixeira, que integrava o conselho de cultura e turismo de Salvador em 1962, disse certa vez que, sem êxito, havia defendido a preservação do nome de Santo Amaro de Ipitanga. A mudança do nome no bojo de uma manobra política é um exemplo da perda de identidade da comunidade – e fato pacífico entre os especialistas que já trataram do assunto.

A Lei Orgânica do Município de Lauro de Freitas prevê a 12 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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Lauro de Freitas na década de 60: os ex-prefeitos Celso Alves e Amarílio Tiago dos Santos (esq) posam para foto com populares (acima), a rua Queira Deus, em Portão, na altura do terreiro São Jorge Filho da Goméia e o professor Gregório na Escola Jesus Cristo (pag. 11), a rua Belo Horizonte, no Centro, na década de 60 e oficiais da Base Aérea durante evento na cidade (pag. 12)

convocação de um plebiscito com o objetivo de repor o nome de Santo Amaro de Ipitanga, que seria de iniciativa da Câmara Municipal. A consulta à população sobre o tema é também uma promessa da prefeita Moema Gramacho (PT). O Executivo dispõe de maioria de dois terços na Câmara, suficiente para fazer aprovar o plebiscito.

Enquanto a consulta popular não vem, lideranças políticas e da cena cultural defendem a adoção de medidas que iniciem o resgate da identidade local.

Uma delas é a atribuição do nome do poeta Tude Celestino, que viveu desde a década de 40 na então Santo Amaro de Ipitanga, ao Cine Teatro de Lauro de Freitas (CCLF). A proposta foi recusada pelo órgão governamental que administra o equipamento. É marcante na obra de Tude Celestino o protesto contra o casuísmo que atribuir o nome de Lauro de Freitas à cidade, que ele sempre tratou por Ipitanga — o nome original indígena, que quer dizer água vermelha — ou Santo Amaro de Ipitanga, o nome jesuíta adotado desde a fundação da cidade, há 404 anos. Fiel aos seus princípios, Tude Celestino chegou a recusar o título de cidadão laurofreitense em homenagem à representatividade de sua obra poética. Disse que só aceitaria receber um título de cidadão ipitanguense.

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cidade

Mérito Juvenil capacita lideranças de Lauro de Freitas JOÃO RAIMUNDO

Lideranças comunitárias de Lauro de Freitas foram capacitadas para atuar no Programa Mérito Juvenil – Prêmio Internacional da Juventude, desenvolvido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O curso foi realizado nos dias 24 e 25 de julho, na ONG Aldeias SOS, no Centro, fazendo parte do Programa Conjunto Segurança Cidadã, que envolve seis agências da ONU em Lauro de Freitas, em parceria com a Prefeitura por meio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).

Participaram representantes de igrejas, associações de moradores, ONGs, secretarias municipais e gestores de escola.

Para o facilitador do curso, Rafael Baracy, responsável pela adaptação da metodologia no Brasil, o programa é “do jovem para o jovem” e visa estimular o protagonismo juvenil. “A ideia é que se torne política pública em Lauro de Freitas e que a juventude se aproprie dele”. Até o momento, já foram cadastrados 600 jovens de 14 a 24 anos e qualificados 76 líderes. Durante o curso, a coordenadora do Mérito Juvenil em Lauro de Freitas, Leide Santos, convocou para a caminhada que acontece dia 9, em Itinga, com o propósito de divulgar as ações do programa e convocar a comunidade para as ações de enfrentamento à violência.

O Clube de Desbravadores pratica as ações do Mérito Juvenil desde fevereiro e já é referência do programa no município. Segundo o líder Edmar de Paulo, o

Mérito vem garantindo novas oportunidades de parceria. “Está somando ao trabalho dos desbravadores porque já fazíamos as atividades campestres, esportivas e de habilidades. O programa representa um reconhecimento do que já realizávamos”.

Por meio do Mérito, os jovens do Clube participaram do Rio + 20, representando o município.

Fundado na década de 50 no Reino Unido, o Mérito Juvenil está presente em 132 países. Sua metodologia, pautada em desafios aos jovens, se divide em quatro seções: na fase bronze: serviço de voluntariado; empreender uma jornada de aventuras; a descoberta e desenvolvimento de talentos ou competências pessoais e promover esporte e atividades físicas.

Na prata, os jovens precisam escolher uma destas áreas para se aprofundar.

Na etapa Ouro, é realizado Projeto de Residência, que visa a expansão e troca de experiências. “Podem até participar de viagens internacionais, a depender da oportunidade”, frisa uma das líderes do programa, Luciana Reis.

Além da prefeitura, o Mérito Juvenil conta com o envolvimento da ONG Adesc (Associação de Desenvolvimento Econômico, Social e Cultural), do Sebrae, Senac e Sesi. “A parceria do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) foi vital para a implantação do programa no município” – reforça Baracy. A meta é contemplar 750 jovens de todas as localidades.

Projeto de capacitação em informática certifica jovens e adultos Mas de 100 jovens, adultos e idosos de diversas comunidades de Lauro de Freitas foram certificados em julho pelo Projeto Ilhas, da prefeitura municipal.

Em parceria com igrejas, associações e cooperativas, o projeto completou um ano e já está implantado em 15 comunidades, com 467 alunos capacitados nas etapas de manutenção de computadores e de aplicativos iniciais. A turma de idosos participa de atividades ocupacionais com aulas de informática básica em uma “lan house popular de idosos” em Pitangueiras.

Os jovens e adultos são capacitados em cursos profissionalizantes de manutenção de computadores, aplicativos iniciais, computação gráfica, edição de foto e vídeo, desenho técnico (AutoCAD) e robótica com programação, capacitados para o mercado de trabalho na área de tecnologia.

Inovador, o projeto conta com um laboratório móvel de computadores que vai ao encontro de moradores de diversas regiões do município. O objetivo do projeto segundo o professor Henrique Moitinho, idealizador da iniciativa, é transformar Lauro de Freitas em referência de mão de obra especializada na área de tecnologia, em cursos avançados como o AutoCAD. Em agosto terá início a primeira turma de portadores de necessidades especiais.

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Oficinas de geração de renda promovem a autoestima dos usuários do CAPS AD

Capoeiristas homenageiam 50 anos de emancipação de Lauro de Freitas Ao som dos berimbaus, pandeiros e atabaques, cerca de mil capoeiristas de Lauro de Freitas transformaram o chão da avenida São Cristovão, em Itinga, num tapete branco para comemorar o aniversário de 50 anos de emancipação do município. “Lauro de Freitas é a nossa casa, o lugar onde vivemos merece a nossa gratidão”, disse Mestre Sérgio, dirigente da Associação de Capoeira Filhos da Bahia, a maior da cidade com cerca de dois mil membros.

A ginga da dança secular, trazida para o Brasil pelos escravos, contagiou a todos. Por onde o cortejo passava uma janela se abria para saudar uma das manifestações populares mais antigas do país. “A nossa cultura está manifestada aqui, esse é o som da nossa cidade. Enquanto educadores nós percebemos a importância da capoeira para a nossa sociedade, temos disponibilizado aulas nas escolas, através do Programa Escola Aberta, onde qualquer pessoa pode participar”, informa a secretaria Municipal de Educação, Sueli Calixto.

Ao som da banda Zambiã, o Maculelê foi dançado pelos pequenos, que demonstraram com gestos peculiares todo amor que sentem pela dança. João Victor, de nove anos, não segurou a emoção, e com o corpo pintado com o nome “capoeira”, expressou o que seu coração sentia no momento. “Eu amo capoeira, está no meu corpo, no meu coração e na minha alma”, disse. Já o pequeno Wanderson dos Santos, de 11 anos, quase não conseguia falar de tanta euforia e declarou, “ser capoeirista é uma emoção muito grande”.

O sol estava se pondo quando a multidão tomou conta do Largo do Caranguejo, em Itinga e transformou o espaço num palco para a apresentação da capoeira Angola e Regional de Lauro de Freitas.

JOÃO RAIMUNDO

Todas as sextas-feiras, entre mudas, adubos e muita terra, o grupo de pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD), se reúne para participar do projeto Oficinas de Geração de Renda. Durante as aulas, que tem carga de quatro horas, os participantes recebem informações sobre a importância nutricional das hortaliças, técnicas de cultivo e preparação de defensivos naturais, além de uma aula prática sobre a instalação das hortas, que podem ser plantadas no quintal de casa, em vasos ou em materiais descartáveis, como pneus usados, latas, canos de PVC ou garrafas plásticas.

A iniciativa é promovida pelo CAPS AD em parceria com a empresa Vila Flórida Paisagismo. “Nós acreditamos que o vazio das drogas pode ser preenchido quando há produtividade. Ao final da oficina, os participantes passarão a fornecer mudas para a Vila Flórida, além de desenvolver a prática agrícola como terapia ocupacional, aliviando as tensões por meio do contato com a terra”, informa a coordenadora da Flórida Paisagismos, Ana Célia Bueno.

Além do manejo com as plantas, usuários e familiares também aprendem a fazer quitutes na oficina terapêutica de culinária.

“O CAPS AD tem firmado parcerias com empresas privadas e instituições públicas para a realização das oficinas. O objetivo é promover recursos para que haja geração de renda. Desde o início do trabalho temos observado uma melhora significativa na autoestima. Os pacientes aprendem a fazer novas receitas e se deliciam comendo as iguarias feitas por eles”, conta a coordenadora do CAPS AD/Consultório de Rua, Flávia Souza.

O CAPS AD Santo Amaro de Ipitanga fica na Rua Chile, 198, Caji (atrás do Maxxi Atacado). tel.: (71) 3288-7407. Além deste, os munícipes ainda podem contar com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Eduardo Alves de Araújo e, em breve, terão o CAPS Infantil destinado à crianças e adolescentes com transtornos mentais.

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cidade

Teste da orelhinha é realizado na Clínica da Criança, no Centro JOÃO RAIMUNDO

Recomendado pelo Ministério da Saúde para detectar problemas auditivos em crianças de zero a três anos, com a finalidade de antecipar o tratamento dos portadoras dessas deficiências, o teste da orelhinha realizado na Clínica Especializada da Criança tem sido um dos serviços mais procurados.

De acordo com a fonoaudióloga Pérola Lemos, responsável pelo exame na clínica, é necessário que os pais estejam atentos a quaisquer indícios de dificuldades que podem ser a causa de problemas na aprendizagem, de falta de atenção ou até problemas de comportamento na criança. “A criança que adormece frequentemente durante o dia, parece desatenta, tem dificuldade de compreender instruções orais ou de discriminar os sons apresenta sinais que precedem a surdez”, alerta.

O teste da orelhinha, que tem o nome científico Emissões Ortoacústicas Evocadas, dura em média 10 minutos e é realizado preferencialmente com o bebê dormindo, em sono natural, e crianças maiores no colo da mãe. “Não tem nenhuma contraindicação e não realizamos intervenção invasiva, não usamos agulhas, sedação ou eletrodos. A intervenção precoce propiciará à criança um desenvolvimento de fala e linguagem próximo da normalidade”, destaca Pérola.

Preocupada com a dicção deficiente do neto, Maria Aparecida levou o pequeno Luís Fernando, de três anos, para realizar o exame. “Ele ainda não fala direito e é muito desatento”, avalia.

Já a dona de casa Flávia Santos, segue as orientações dos médicos para a realização do exame nos primeiros meses de vida.

A Clínica Especializada da Criança, a primeira inaugurada na Bahia, disponibiliza atendimento em cardiologia, otorrinolaringologia, fonoaudiologia, neurologia, endocrinologia e dermatologia, das 8h às 17h. “Nossa meta é atender sessenta pacientes por dia, um número maior do que a demanda para que todos possam ser bem atendidos”, afirma o secretário municipal de Saúde, Luís Carlos Galvão.

A Clínica Especializada da Criança está localizada na avenida Beira Rio, ao lado da Secretaria de Saúde e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Agendamento de consultas é feito através do Sistema de Regulação nos pontos de marcação, que ficam em Itinga, Portão e Centro.

Lauro de Freitas disponibiliza acupuntura na rede municipal A Secretaria de Saúde de Lauro de Freitas está disponibilizando atendimento em acupuntura. A especialidade foi agregada à rede municipal com grande procura pela comunidade. O atendimento é feito na Policlínica Professor Carlos Bastos, em Vila Praiana, às quartas e quintas-feiras. A acupuntura é indicada em tratamento de alergia, dores, renites, artrites, Tensão Pré Menstrual (TPM), entre outros. Em média, 50 pessoas são atendidas diariamente.

“As ações para a Saúde de Lauro de Freitas objetivam melhorar o atendimento e o tratamento dos munícipes. A acupuntura é conhecida como uma prática da medicina complementar e que tem ajudado muitos pacientes. Além deste método de tratamento, analisamos a implantação da terapia com homeopatia”, informou Alan Reis, diretor municipal de Regulação e Informação em Saúde.

Para ser atendido é preciso levar a indicação médica, marcar o procedimento diretamente na unidade de saúde e aguardar contato com indicação dos dias de tratamento. “São dez sessões iniciais, exceto em caso de necessidades especiais. A acupuntura vê o paciente como um todo. Avalia os hábitos e foca o equilíbrio, o que favorece a saúde de forma geral. Problemas familiares são agravantes em muitos casos”, salienta o médico José Tadeu Tramontini Filho.

Eliana Cunha, 36 anos, aprova o atendimento. “Meu problema de artrose melhorou bastante depois que iniciei as sessões. Minhas dores diminuíram”. O atendimento é individualizado com atenção totalmente direcionada ao paciente. “Me sinto bem melhor e com menos dores. Já consigo fazer movimentos que há muito tempo não conseguia. Agradeço a todos os profissionais que trabalham aqui e nos tratam com muito amor”, falou Adenal Andrade, 57 anos.

A técnica em enfermagem Neires Mota, acredita que o tratamento é uma forma de superar obstáculos. “Ótima iniciativa da Prefeitura. A acupuntura age nos pontos que o paciente mais necessita. Há casos em que as pessoas chegaram no colo e saem andando depois do tratamento. Quando o paciente acredita é melhor e o resultado mais rápido”.

A Policlínica Professor Carlos Bastos fica na Vila Praiana e atende semanalmente 1.400 pessoas. Além da acupuntura, são oferecidas especialidades como ginecologia, ortopedia, otorrino, pediatria, nefrologia, nutricionista, angiologia, serviço social, urologia, fisioterapia, psicologia, reumatologia e oncologia. O telefone é (71) 3378-9131.

JOÃO RAIMUNDO

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FOTOS: JOÃO RAIMUNDO

sobre seguranças. Há uma compreensão muito grande dos participantes e do município que segurança precisa ser tratada por outra ótica”.

A oficina integra o Programa Conjunto “Segurança Cidadã”, desenvolvido por seis agência da ONU em Lauro de Freitas (BA), Vitória (ES) e Contagem (MG).

Policiais de Lauro de Freitas recitam poesia para a comunidade Fardados, policiais militares e guardas municipais trocaram as armas pela poesia, em recital organizado pela atriz Elisa Lucinda, apresentado na noite de 12 de julho, no Cine Teatro de Lauro de Freitas.

Durante dois dias os agentes participaram da oficina “Palavras de Polícia: Outras Armas”, ensaiaram os poemas e aprenderam a interpretá-los no palco. “Estou orgulhosa por Lauro de Freitas estar à frente desta iniciativa”, frisou a atriz.

Iniciativa pioneira da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da ONU, o sarau comoveu plateia. A intenção do “Palavras de Polícia: Outras Armas” foi sensibilizar os profissionais de segurança e aproximá-los da sociedade. Elisa Lucinda considera o projeto “revolucionário”, e elogiou os participantes. “São pessoas disponíveis, interessadas, sensíveis. O Brasil precisa conhecer os profissionais de segurança. Ninguém os vê como pais de famílias, esposos, esposas, pessoas amorosas”.

Para uma das participantes, a soldado da Polícia Militar Lesley Souza Carneiro, a oficina representa transformação na concepção de segurança pública. “Este projeto é rico porque trata da poesia, de AF Anuncios_lauro_de_freitas.pdf

sentimento, do poder da palavra. Toca as pessoas de forma como não estão acostumadas. A correria do dia a dia nos distancia da essência do ser humano”.

Segundo o comandante da 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) em Itinga, major Paulo Sérgio Simões Ribeiro, a iniciativa representa o “início do trabalho da Base Comunitária de Itinga, buscando o lado humano do policial”.

Para o comandante da 52ª CIPM, no Centro, major José Izidro, o evento foi importante “para fazer a integração, lembrar que a polícia não é ‘extraterrestre’. Quando sai de casa, o policial deixa o filho, a mulher. É um trabalho como qualquer outro. Precisamos quebrar o estereótipo”. Para a advogada Marta Gama, assessora da OIT, “o rico foi exatamente a experiência. Tira-nos do lugar de conforto, com processo de transformação da nossa subjetividade. A arte é um dispositivo capaz desta mudança”.

A coordenadora do projeto e consultora da OIT, Thaís Dumet Faria parabenizou os participantes de Lauro de Freitas.

“Acho que foi a oficina mais produtiva que já fizemos, com discussões profundas 1

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ARTIGO

O pesadelo da imobilidade urbana: Até quando?

Marcos Pimentel Bicalho

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o final do ano passado, na abertura da reunião do Fórum Nacional de Secretários de Transporte, em João Pessoa, o governador da Paraíba, em sua fala, disse, mais ou menos literalmente a seguinte frase: “as políticas do Governo Federal de incentivo à indústria automobilística, ainda que tenham tido efeito benéfico para a economia, foram desastrosas para as cidades brasileiras”.

De fato, a concessão de incentivos fiscais para a produção de automóveis foi uma das principais medidas do Governo para enfrentar, com sucesso, a crise econômica mundial de 2009, e continua sendo peça importante das ações que visam manter aquecida a economia nacional. Porém, a que custo?

O governador se referia aos congestionamentos, a parte mais visível do problema. Perdas econômicas, para as cidades, e deterioração da qualidade de vida, para a população, antes sentidas apenas nas grandes metrópoles, se tornaram parte do cotidiano de todas as cidades médias, e até de menor porte, guardadas as devidas proporções, é claro.

Outros graves problemas também decorrem do modelo de transporte abraçado pelo país, mais intensamente a partir da segunda metade do século passado: consumo de energia, poluição e acidentes de trânsito também são externalidades das políticas de mobilidade que moldaram o Brasil para e pelo transporte rodoviário, e as cidades para os automóveis.

O sonho de modernidade do século 20 se transformou no pesadelo da imobilidade e, mesmo para a minoria que tem

Há mais subsídio para a produção de automóveis do que de ônibus. Bilhões são gastos em obras viárias (duvidosas) direcionadas para a inalcançável meta de “desafogar o trânsito”, enquanto que investimentos em metrôs e corredores de ônibus não saem do papel. acesso aos automóveis, este modelo dá sinais claros de esgotamento. Se, no início, ter um carro conferia ao seu proprietário pleno acesso a todas as oportunidades da vida urbana, em comparação com as condições dadas àqueles que usam os meios de transporte coletivo, hoje, esta garantia não existe mais. Ainda que em condições mais vantajosas, os usuários do transporte individual também sofrem hoje para se deslocar, presos nos congestionamentos que eles mesmos provocam.

Se sofrem os privilegiados, padecem ainda mais aqueles que dependem do transporte público, preteridos nos incentivos fiscais, ignorados nos investimentos públicos e abandonados na gestão cotidiana do espaço público de circulação.

O Brasil pratica uma política de Robin Hood às avessas: há mais subsídio para a produção de automóveis do que de ônibus; o preço da gasolina, que movimenta os automóveis, é mantido congelado, enquanto sobe o do óleo diesel, que move a quase totalidade do transporte coletivo urbano; e bilhões são gastos em obras viárias (duvidosas) direcionadas para a inalcançável meta de “desafogar o trânsito”, enquanto que investimentos em metrôs e corredores

de ônibus não saem do papel.

Esforços inúteis! Obras viárias faraônicas, cada vez mais caras, prometidas como solução para os problemas do trânsito, têm vida útil cada vez mais curta, quando já não são inauguradas saturadas, em função do vertiginoso crescimento da frota de automóveis, e, mais recentemente, de motocicletas, em circulação.

Não há solução para o deslocamento diário de grandes quantidades de pessoas que não seja o transporte público, de qualidade e a preços acessíveis, para a população. Mais do que nunca são necessários investimentos continuados, dos três níveis de governo, na expansão da infraestrutura destinada ao transporte coletivo urbano.

A recente retomada dos investimentos federais no setor, com os PACs da Copa e da Mobilidade em Grandes Cidades (acima de 700 mil habitantes), deve ser louvada, mas é modesta e insuficiente para atender as necessidades de um país cada vez mais urbano.

E, por fim, não basta investir na melhoria do transporte público, ainda que isto seja necessário e urgente. Serão necessárias, em paralelo, crescentes restrições econômicas (pedágio urbano) e operacionais (rodízio), destinadas a reduzir o uso do transporte individual. Como o espaço viário é escasso, ele precisa ser destinado para o uso dos meios mais eficientes de transporte, isto é, aqueles que transportam um maior número de pessoas ocupando menos espaço e com menores custos sociais.

Marcos Pimentel Bicalho é urbanista, consultor em planejamento de transportes e assessor técnico da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP.

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segurança

Falta de segurança estimula iniciativa de cidadãos

O

aumento da violência nas regiões metropolitanas do país, com destaque para os recentes arrastões em bares e restaurantes de São Paulo, vem dando visibilidade a soluções baseadas em uma iniciativa de 2004 da Brigada Militar (BM), a polícia militar do Rio Grande do Sul, que criou o programa “Vigilância Solidária – Todos Protegendo Todos”.

Inicialmente implantada em Novo Hamburgo (RS), a ação previa a colaboração de taxistas com o policiamento na região do Vale do Sinos. A proposta era interligar via rádio a Central de Radiotáxi do município e o 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), então responsável pela área, possibilitando que os motoristas informassem à BM sobre supostas ações criminosas.

Desde então propostas semelhantes vêm sendo apresentadas em todo o país na tentativa de apoiar e potencializar o trabalho da polícia – algumas delas com franca tendência à formação de milícias, com o envolvimento ilegal de cidadãos comuns no combate à criminalidade. Até mesmo em Lauro de Freitas já surgiram ideias nesse sentido.

Uma das sugestões locais era que os porteiros de condomínios passassem a atuar como informantes da Polícia Militar.

Agora voltam à pauta ações baseadas no programa “vizinhança solidária”, da PM paulista, que consiste em aproximar moradores de uma mesma área para estimular a cooperação.

Diante de um qualquer “sinal estranho”, todos se comunicavam rapidamente, até por rádio. De acordo com a PM, depois disso a incidência de crimes patrimoniais, como

o furto a residências e de veículos, caiu pela metade e deixou de haver arrastões em edifícios residenciais.

A ideia é que os vizinhos reconheçam sinais de movimentação atípica nas residências vizinhas e chamem a polícia.

Em Vilas do Atlântico, moradores de

alamedas em que várias casas já foram assaltadas consideram útil a iniciativa.

“Como vamos saber se o vizinho está de mudança ou se o caminhão carregando móveis é na verdade um assalto em andamento?”, exemplifica José Mário

Andrade, 53 anos. “Conhecer os vizinhos e acompanhar a rotina de cada um pode servir para identificar movimentação estranha”, avalia.

A contrapartida pelo aumento da segurança, nesse caso, é a perda de privacidade. Nem todos estão dispostos a partilhar rotinas com os vizinhos. Para Maria Eglandina Soares, 35 anos, “a obrigação de garantir segurança é do Estado e eu não tenho que fazer serviço de polícia, eu pago impostos”. Muitos moradores, entretanto, consideram que viver em comunidade exige algum grau de partilha da intimidade.

Tanto em Vilas do Atlântico como no Miragem, Buraquinho, Ipitanga, Caji ou Itinga, a solução mais adotada ainda é montar guaritas e contratar vigilantes. Como os resultados são nulos, cresce o espaço para inovações. Entretanto, a Polícia Militar continua a precisar de motos para equipar um pelotão especializado já disponível na cidade.

Para o Comunidade Segura, programa da ONG Viva Rio, dedicada à promoção da cultura de paz e à inclusão social, a “repressão à violência é importante, mas é uma abordagem pontual que não incide sobre os fatores geradores de insegurança”.

O programa defende que “as instituições policiais não podem, sozinhas, dar conta da segurança pública”, mas também que “intervenções que acionem apenas as instituições policiais ou de justiça criminal, desarticuladas, não oferecem resultados duráveis”.

Atuar preventivamente sobre fatores como a degradação ambiental, o desemprego, problemas de saneamento, iluminação pública e falta de opções de lazer, a chamada “prevenção primária”, é que pode trazer benefícios efetivos para a segurança pública.

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esporte

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CBJ apresenta projeto do Centro Panamericano de Judô em Ipitanga

m solenidade realizada em frente à praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) apresentou, no mês passado o projeto do futuro Centro Panamericano de Judô, destinado ao treinamento de atletas de alto rendimento e a projetos sociais dirigidos a jovens de Lauro de Freitas.

O investimento é de cerca de R$ 30 milhões, em parceria com os governos do Estado e Federal. Na abertura da cerimônia, foram hasteadas as bandeiras dos 28 países que integram a Confederação Panamericana do esporte, demarcando o espaço onde será construído o complexo esportivo, que deve ficar pronto em 2013. “É um marco histórico no judô brasileiro” – enfatizou o presidente da CBJ, Paulo Wanderlei Teixeira. “O centro será referência mundial, este é o momento do judô brasileiro”, disse. A apresentação da maquete do projeto, que terá 20 mil m² de área, foi acompanhada por atletas e dirigentes do esporte de vários estados.

A prefeita Moema Gramacho (PT) salientou a importância do judô, que trabalha a disciplina e o respeito, para a formação dos jovens. De acordo com a prefeitura de Lauro de Freitas, cerca de dois mil estudantes da rede municipal terão oportunidade de treinar ali. A CBJ vai oferecer treinamento em escolas do município antes mesmo da conclusão das obras, a fim de descobrir talentos e prepará-los para as aulas no complexo.

No espaço doado pelo município ao Estado para a construção do Centro de Judô funcionava

o kartódromo Ayrton Senna. A prefeitura quer agora disponibilizar uma área de 30 mil metros quadrados para uma nova pista, em Areia Branca. Moema Gramacho entregou a Selma Morais, presidente da Federação de Automobilismo da Bahia, cópia do projeto de lei de doação da nova área.

O equipamento inclui piscina, ginásio com capacidade para dois mil espectadores, área administrativa e de hospedagem. Os atletas contarão com estrutura médica completa, com espaço de fisioterapia e de musculação. Judocas do mundo todo poderão treinar no centro, que servirá para aclimatar delegações para os jogos olímpicos de 2016. Em outubro, Salvador vai sediar o primeiro Campeonato Mundial de Judô das Américas, graças à visibilidade dada pelo Centro.

“O centro será referência mundial. Esse é o momento do judô brasileiro”, enfatizou o presidente da CBJ, Paulo Wanderlei Teixeira.

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eleições 2012

Vilas Magazine recebe perguntas para os candidatos à prefeitura de Lauro de Freitas Ao contrário do que vem sendo propagado, votar “nulo” não invalida a eleição

S

eis candidatos a prefeito e vice, mais 340 à Câmara já disputam espaço nas ruas de Lauro de Freitas com suas placas de propaganda e carros de som em busca de convencer eleitores, a dois meses do pleito. Mera propaganda de nomes e números, quase sempre, a campanha eleitoral até agora oferece nenhuma informação sobre o trabalho realizado ou propostas dos candidatos.

Com o propósito de trazer à tona temas relevantes como a contenção da verticalização da cidade, a revista Vilas Magazine vai convidar para uma entrevista os três postulantes ao Executivo municipal: João Oliveira (PT), Márcio Paiva (PP) e Jair Santos (PSOL). Os leitores podem participar enviando sugestões de perguntas para o e-mail redacao@ vilasmagazine.com.br até o dia 13. As entrevistas serão gravadas em vídeo e exibidas também no site da VM Online (na íntegra).

Entre as centenas de candidatos à Câmara Municipal, destaca-se o numeroso grupo do PP, partido de Márcio Paiva, o candidato da oposição à prefeitura. São 32 nomes, em coligação com o DEM, que inscreveu outros dois. O PT, de João Oliveira, comparece às urnas com 26 candidatos ao Legislativo e o PSOL com apenas um. O PV, com 25 nomes e o PSDB, com 24, vêm logo em seguida com mais candidatos entre os 26 partidos que inscreveram candidaturas este ano.

De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral, dos 340 candidatos às 17 cadeiras da Câmara, 197 completaram o ensino médio e 72 têm curso superior. Oito deles são advogados, 20 são administradores, 31 comerciantes, 17 empresários, sete donas-de-casa, seis estudantes, dez professores e 48 servidores públicos. Sob

a rubrica de “outros” o TSE inscreveu 77 candidatos. Há também um padre, um padeiro, um motoboy e um astrônomo. Apenas 32 são naturais de Lauro de Freitas. Outros 165 nasceram em Salvador.

A grande maioria é conhecida apenas no seu círculo social mais próximo, no bairro de origem de cada um ou no circuito político e do funcionalismo público.

A televisão continua como carro-chefe

na disputa pelo voto dos eleitores nas grandes cidades, seja por meio da cobertura dos telejornais e de debates entre os candidatos ou pela propaganda eleitoral gratuita, que é veiculada também pelas emissoras de rádio. Em Lauro de Freitas, que não conta com a mídia de massa, resta o recurso à Internet. E há eleitores que não dispensam a conversa com amigos para formar opinião sobre os candidatos e escolher aquele que terá seu voto.

Apesar disso, poucos candidatos usam blogs, sites e perfis nas redes sociais, para apresentar propostas e dar conta de trabalho realizado que justifique

a candidatura. Há uma reação negativa do eleitor à propaganda eleitoral, quer nas ruas, quer na Internet, avalia o coordenador de uma das campanhas em Lauro de Freitas. Mas ele acredita que é válido oferecer conteúdo, apresentar propostas e mostrar o que foi feito.

A exasperação do eleitor com a propaganda eleitoral também estaria dando força a uma “campanha pelo voto nulo” que tomou conta da cidade, com o argumento de se poderia invalidar a eleição como forma de protesto. Trata-se, na verdade, de um equívoco de interpretação da legislação.

O Código Eleitoral diz no seu artigo 224 que será realizado um novo pleito “se a nulidade atingir mais da metade dos votos”, mas de acordo com uma resolução do TSE, isso ocorre apenas quando os votos são anulados em função de fraudes, e não porque o eleitor digitou um número nulo na urna eletrônica. Se mais de metade dos cidadãos optarem por votar nulo, prevalece a escolha daqueles que votaram em algum candidato.

Ao votar nulo, o eleitor na verdade torna mais fácil a eleição de qualquer candidato, garantida sempre pela soma dos votos válidos, segundo norma constitucional. Ao reduzir o número de votos necessários para formar maioria, o cidadão que queria protestar acaba viabilizando a eleição dos menos votados.

Como já disse o ex-deputado federal Fernando Gabeira (PV), se os mais informados optarem por não fazer escolhas, a eleição será decidida por cidadãos menos esclarecidos. “O voto nulo vai favorecer patrimonialistas ou, melhor dizendo, ladrões”, afirmou Gabeira. “Eles têm muito dinheiro para gastar nas campanhas políticas e contam com a desinformação do eleitor”, avaliou.

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Pai quarent達o Veja as vantagens e as desvantagens de ser papai mais tarde 22 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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DIA DOS PAIS

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preocupação em ficar grávida antes de completar a faixa dos 30 já é conhecida entre o público feminino: os óvulos não são fabricados pela vida inteira e envelhecem, os perigos de mudança genética no neném aumentam conforme a mulher vai ficando mais velha. Mas se isso era uma preocupação apenas da mulher, atualmente o relógio biológico dos papais também começa a surgir. Pesquisas afirmam que ocorre o declínio e envelhecimento do esperma, informando que quando o homem atinge a faixa etária dos 40, já atingiu seu prazo máximo para ter filhos. Porém, nadando contra isso, vários homens têm escolhido pela paternidade tardia.

Especialistas informam que o crescimento da expectativa de vida, os remédios para disfunção erétil, as informações contidas na mídia a respeito de como devemos nos cuidar para termos uma velhice com mais saúde fazem que o homem reveja seus valores referente a paternidade. É normal que durante os anos, esses ho-

mens tenham conseguido estabilidade financeira e um desenvolvimento emocional que os fazem dispostos a assumir um filho.

Estas condições incentivaram o jornalista Renato Teixeira a se tornar pai aos 46 anos. “No meu primeiro casamento ,quando tinha 33 anos, adiei o máximo a chegada de um filho. Ainda pensava que era bastante novo para assumir certas responsabilidades que me tirariam a liberdade para atingir meus sonhos. Quando casei pela segunda vez, tudo se modificou. Nossa vontade de ter um filho surgiu e pensei que era o momento correto: já tinha uma estabilidade no trabalho e desejo o bastante de ser pai”, afirma Renato.

Pai avô?

Decidir foi difícil para o jornalista que sofreu com o preconceito dos amigos.

“Eles falavam que eu tinha enlouquecido.

Que quando meu filho tivesse 15 anos, eu já estaria com 61 anos, sem condições de suportar o ritmo de um jovem”. Renato chegou a pensar direito sobre essa sua

vontade, porém aos pouquinhos conseguiu acabar com o preconceito e levar com bom humor essas brincadeiras. “Nos dias de hoje penso que a idade seja uma forma positiva no meu relacionamento com o Flávio (filho). Tenho experiência e vivências o bastante para lhe ensinar e passar bons conselhos. E ele me escuta sempre”, afirma Renato.

Para os especialistas, realmente a faixa etária não é um problema para o desenvolvimento da criança. Eles informam que nós nos preocupamos com o fato de que pessoas mais velhas possuem menos tempo de vida e disposição, porém achar que um pai com mais idade morrerá primeiro é ironia do destino. Não se pode saber o que o futuro nos aguarda e quanto tempo teremos.

O ideal é aproveitar o que a vida nos reserva. “Além disso, se o pai não tem o físico com mais juventude para jogar futebol com o filho ou acompanhá-lo em suas atividades, pode ir por exemplo aos treinos, ser o treinador, organizar as partidas. Existemu

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DIA DOS PAIS várias maneiras de se estar junto. O essencial é o pai aceitar suas limitações e dialogar com o filho. vantagens para pai e filho Assumir a paternidade mais tarde pode ocasionar vários benefícios tanto para o pai quanto ao filho. A maturidade conseguida com mais experiências e vivências ajudam a paternidade que pode ser vivenciada quando o homem já se encontra com uma faixa etária maior. Aos papais de segunda ordem, pode ser uma maneira de aliviar a culpa da falta da presença em uma primeira relação.

“Quando adolescente, esse pai várias vezes não ficou disponível para acompanhar o desenvolvimento dos pimpolhos. Agora se dará o direito de levá-los ao colégio, participar de reuniões, jogar futebol e participar com maior presença no crescimento deles. Pode-se até arriscar falar que, no que se refere à paternidade, será talvez a primeira experiência desse pai, mesmo que não tenha outros filhos de casamentos anteriores.

Renato concorda com isso. “Quando converso com colegas, observo que meu relacionamento com o Flávio é completamente diferente da que eles mantêm com seus filhos. Tenho mais presença nos problemas que ele possui. Não o vejo apenas à noite após o trabalho. Acompanhei praticamente todo o seu crescimento e atualmente somos cúmplices e amigos. Nada falta para o meu filho”.

E não é apenas a criança que ganha com a presença total do pai. Os especialistas afirmam que ter um filho é fazer a renovação das energias. É lógico que, com a paternidade, os homens passam a ter mais preocupação com a saúde, tendo atitudes que antes nem se preocupavam. Os anos passam a ser mais divertidos e existe colorido em suas ações. Disso, Renato não parece ter dúvidas.

“Quando volto ao passado, verifico que me enganei em não desejar um filho mais cedo achando que seria frustrado por não realizar minhas vontades. A paternidade nos traz outras vontades e sonhos. Atualmente, com certeza, sou muito mais feliz e não existem palavras que descrevam o que é ser pai e ter toda a responsabilidade pela vida de uma outra pessoa”, desabafa o jornalista.

Renato e os especialistas garantem: não existe uma idade ideal para se tornar pai. O essencial é que a criança seja desejada de verdade e amada pelos pais e não uma exigência da esposa ou uma prova de virilidade para a sociedade. E o mundo está sempre em constante mudança e homens e mulheres estão se adaptando a uma nova realidade no que se refere aos papéis dos pais.

O homem não é mais considerado como o único provedor da família e tem podido aproveitar do papel paterno, permanecendo mais tempo com a criança e assumindo funções antes delegadas às mulheres.

Pais que são mamães...

Ficar trocando fralda, dar de mamar e embalar, atribuições que eles fazem muito bem

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le não nos levou por nove meses na barriga e nem passou pelas terríveis dores do parto, razões para qualquer mulher ter supremacia no que se refere aos filhos.

Também não temos como costume nos espelhar em suas manias e bem menos na maneira que ele se arruma. E, talvez, certas dúvidas, em relação a determinados pontos femininos, se tornem às vezes embaraçosas para os dois sexos.

Porém para aquele papai que é uma mãe de verdade, esses não são argumentos sólidos o suficiente para lhe tirar o direito de cuidar de seus filhos.

Hoje em dia, vários pais não se contentam mais somente com a função de apenas provedor, que a sociedade há

anos definiu. Trocar as fraldas e amamentar o filho eram consideradas como afazeres femininos. Atualmente, eles acabaram de vez com essa velha cartilha, que mostrava o que era função do pai e o que era da mãe, para levantar as mangas do paletó e cuidar de verdade dos filhos. Os especialistas prepararam um perfil da família por esses anos para explicar essa nova maneira de realizar a paternidade.

O papai da década de 50 era somente provedor e não tão pouco afetivo, função que era da mãe. Nas décadas de 70 e 80, os homens passaram a expressar afetividade com os filhos e, devido ao amor incondicional que possuiam, passaram a ser pais muito permissivos. Já anos 90 e 2000, como muitas das mães trabalham, passou a existir uma procura da participação do pai no cuidado dos filhos.

O assessor Márcio Freitas tem orgulho de ter sido um pai que fez e ainda faz as honras de mãe para os filhos. “A mãe deles não tinha tanta paciência. Logo, quem era de brincar, ensinar e ir ao colégio era eu. Agora, eles já são grandes e com filhos, e restou pra mim virar avó”, brinca Márcio. A filha dele, Maria, diz que seu pai fez coisas incríveis quando ela era menor e não tinha com quem brincar. “Ele era de brincar de boneca comigo, acredita? Lembro desses momentos com bastante saudade, e fico contente da minha filha ainda aproveitar desse lado legal dele. Quando vou sair à noite, é na casa dele que ela fica e não na da minha mãe”, diz Maria.

Para os especialistas, certos fatores ajudaram para esta mudança do pai em uma mãe. Eles dizem que a mulher, atualmente, está mais incluída no mercado de trabalho, deixou de ser a única cuidadora para ser ainda provedora junto com o pai. Devido a isso, se tornou necessário que homens e mulheres compartilhem papéis. É considerado também que a modificação da maneira do homem pensar foi essencial para que tudo isso ocorresse. O homem precisou se atualizar até mesmo para não ficar sem função na família. Se a mulher sustenta a casa, trata dos filhos e assume com as próprias ações, para quê marido que não participa?

Já outros homens precisam se entender, desejando ou não, com mamadeiras, fraldas e tudo referente ao mundo dos filhos, por razões como divórcio ou viuvez. “Quando me divorciei, minha grande dificuldade era não ficar perto das crianças. Desejava que não fossem somente visitas e, sim, que elas tivessem ainda uma rotina de casa comigo.

Passei a pegá-las na escola, a preparar o jantar e a passar os fins de semanas cuidando de tudo sozinho”, conta o engenheiro Flávio Moreira, que atualmente está casado de novo com mais um filho e uma esposa, que não tem o que resmungar das noites em que o neném decide dar uma esticada. “Eu me impressionava com o cuidado do Flávio com as crianças. Achava lindo elas saindo para o colégio e o Flávio para trabalhar, perguntando se tinham guardado o lanchinho. E o legal disso é que ele ficou bastante preparado como pai do meu filho, fica o tempo que for necessário com o Gabriel no colo tentando fazê-lo dormir, de madrugada”, diz Ana Paula, mulher de Flávio.

Quando o pai é mais sensível, a tendência é administrar melhor com a situação.

Os homens de maior sensibilidade possuem grande facilidade para administrar com os filhos e para vencer limites, já que tem mais cuidados e atenção.

Além dos limites físicos, os “pães” ainda encaram dificuldades emocionais, principalmente aqueles que passam pela viuvez. Os especialistas dizem que eles não compreendem por que precisam cuidar dos filhos se eles próprios necessitam de cuidados e estão sozinhos. Por causa disso, procuram diversas alternativas de fuga, ficando depressivos, levando outras mulheres para suas casas, correndo para o álcool ou até largando os filhos. Isso não quer dizer que o pai não ama os filhos, mas sim que ele se sente sobrecarregado.

O segredo para assumir com as novas responsabilidades é compreender que cada um possui seus limites, e que a figura do pai é um referencial para os filhos. Os homens devem aceitar que não se pode ser pai e mãe ao mesmo tempo. Isso está fora da capacidade das pessoas: ou se é pai ou se é mãe. Porém, um bom pai influencia as crianças e jovens de forma positiva.

Além disso, é necessário aprender com os problemas, e receber experiência, pois dificuldades acontecem na hora, porém auxiliam a administrar com o que vier pela frente. Os pais não podem se desesperar, já que esta situação é passageira. Eles precisam se abrir, dizer o que passam aos filhos. Dessa forma, poderão desenvolver uma relação rica com os filhotes.

Não há uma receita prontinha para um homem cuidar dos filhos sozinho, mas ele pode procurar a ajuda das pessoas que já superaram essa fase. É necessário ter calma, paciência e firmeza na hora de decidir.

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COMPORTAMENTO

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iga-me como você usa o dinheiro e eu lhe direi quem você é.

Independentemente das taxas de juros ou das regras da poupança em vigor, a forma como cada pessoa leva sua vida financeira está muito mais ligada a aspectos de sua personalidade do que ela gostaria de imaginar.

Como ferramenta para desvendar o inconsciente, o dinheiro é o novo sexo, segundo o psicanalista venezuelano Axel Capriles, autor de “Dinheiro - Sanidade ou Loucura” (ed. Axis Mundi, 192 págs.).

“O papel que a sexualidade desempenhou para a psicologia de Freud foi trocado pelo complexo do dinheiro. Há muito mais loucuras e doenças associadas ao dinheiro do que ao sexo”, afirma o psicanalista.

AVAREZA Embora não tenha dado essa mesma ênfase à força da moeda, Freud não deixou de apontar o seu papel na mente e no comportamento humano. A avareza, especialmente, foi objeto de estudo do pai da psicanálise.

Na teoria freudiana, a relação com o dinheiro está ligada à fase anal. “As fezes são o primeiro objeto de troca, a primeira coisa que a criança tem para negociar”, diz o psicanalista Jorge Forbes.

Segundo Freud, o jeito que a criança negocia o afeto da mãe, retendo as fezes, por exemplo, influencia a forma que ela vai lidar com sua vida financeira no futuro.

Para Forbes, o trato com o dinheiro não é um carimbo para determinar um tipo de personalidade, mas pode, sim, dar pistas de quadros psicológicos.

Assim, uma neurose obsessiva pode se manifestar no pão-durismo; o desdém pelo dinheiro pode ser uma histeria e o esbanjamento, um quadro maníaco.

Mas essas patologias entram na conta-corrente de todo mundo? “São extremos, mas essas características entram na vida cotidiana de cada um, o que há é uma diferença de grau”, diz Forbes.

CONTA CONJUNTA Doenças à parte, alguns especialistas estudam problemas da vida comum – afinal, quem nunca se viu enrolado em dívidas?

A socióloga e consultora Glória Maria Garcia Pereira, autora de “As Personalidades do Dinheiro” (ed. Campus, esgotado), afirma que há padrões de personalidade inconscientes que determinam nossa

Dinheiro no divã O jeito que você administra sua vida financeira revela muito do seu inconsciente; dificuldades para lidar com a grana causam mais neuroses do que problemas sexuais, diz psicanalista relação com dinheiro e que a chave para não sofrermos com a ciranda financeira é descobri-los. “Quando a pessoa compreende como [os padrões] funcionam, é um alívio incrível. Não precisa mudar sua personalidade, mas aprender a lidar com ela para não sair prejudicada.”

A relações-públicas Carolina Decresci, 27, que levou mais de um ano para sair do vermelho, descobriu o quanto era desorganizada na hora em que sua dívida do cartão de crédito estourou.

“Minha conta bancária era como meu guarda-roupa, uma bagunça total. Mas são coisas que só eu mexo, ninguém vê nem sabe o que está acontecendo.” Quando a situação ficou inadministrável, ela teve que

tirar do armário esse aspecto de sua personalidade. “Surpreendi as pessoas, achavam que eu era tão certinha...”

ALÉM DA PLANILHA Ao lidar com dinheiro, não dá para escapar da matemática de somas e subtrações. Mas as contas não fecham só por uma questão de cálculo.

Entre as emoções que interferem no saldo final, culpa, medo e autossabotagem são as mais comuns, segundo Christian Barbosa, consultor em produtividade e administração do tempo.

Difícil é abrir esses dados na conta

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pessoal. “É mais fácil falar de sexo do que de grana. Quando a pessoa fala de seu dinheiro, está expondo suas competências e sua vida privada”, diz a psicóloga Valéria Meirelles, que prepara uma tese sobre o tema.

Já o psicanalista Jorge Forbes acha que tanto dinheiro quanto sexo deixaram de ser tabus. “As pessoas falam abertamente só porque tratam o sexo com objetividade e o dinheiro sem emoção, mas os dois carregam sempre uma carga afetiva. As necessidades se resolvem na planilha, mas os desejos, não.”

O que não implica que só se resolvam com uma descida às profundezas do inconsciente ou das agências de proteção ao crédito.

As emoções do dinheiro estão ligadas à nossa disposição para correr riscos, diz o neurocientista Álvaro Dias, do Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp.

Ou a quanto o prazer de ganhar supera o desprazer de perder.

Segundo Dias, os estudos mais recentes mostram que essas tendências são flexíveis, mudam conforme o ambiente e as regras do jogo.

Quer apostar?

‘Só me achava bom quando tinha dinheiro’.

Gérson Worobiej, 43, analista de custos.

“Sou analista de custos, dinheiro é o meu negócio. Mas a minha relação com a grana já foi muito complicada. Eu fazia uma coisa que muita gente faz: comprava as coisas de que precisava ou que queria sem saber como ia pagar. Usava o dinheiro de maneira emocional. Sempre tinha aquela pontinha de consciência dizendo ‘estás comprando essa coisa e sabes que não vai poder pagar’. Mas eu dizia: ‘Azar! Quero esse telefone, não me interessa se ele custa R$ 1.500’.

Como eu podia ser burro nesse nível de fazer uma coisa que ia me prejudicar?

Era uma questão de hábito... Estava chateado? Ia gastar para me sentir bem. É quase como fumar, faz mal e tudo mais, mas, quando você está muito estressado, pensa em fumar para se acalmar. Gastava para ficar calmo, mas claro que não ficava. Eu me sentia um idiota. Já estava confuso, como ia fazer para pagar os dois, três cheques que tinha passado?

No meu primeiro casamento, era uma coisa frequente brigar por dinheiro. Não foi o único motivo da separação, mas pesou bastante. Na época eu não tinha uma renda fixa. Quando entrava dinheiro era bom, quando não, era horrível, eu era o culpado de tudo. Só me sentia uma pessoa boa quando ganhava dinheiro. Daí gastava. Minha autoestima só não ficava mais baixa porque eu já nem tinha mais estima. Dinheiro é tão importante quanto sexo. Como é que dá para transar com a mulher sabendo que no dia seguinte vão cair dois cheques na sua conta e você não tem saldo? Não tem quem aguente. Eu cheguei a um nível de loucura tão grande que resolvi me lixar para as contas. ‘Vamos gastar? Beleza. Não temos como pagar? Dane-se.’

Comecei a me sabotar. Estava quase fechando uma venda e começava a fazer corpo mole. ‘O cliente não quer comprar? Não vou receber comissão, tudo bem, vamos deixar esse negócio estourar.’

Minha mãe dizia: ‘Se você está no inferno, fique amigo do diabo’.

Credo, dá até arrepio me lembrar dessa época.

Agora, no meu segundo casamento, estou no céu. E ela também trabalha com dinheiro: é contadora.”

Iara Biderman / Folhapress

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COMPORTAMENTO

Personalidade monetária Faça o teste e descubra como você lida com dinheiro 1. Ao receber um dinheiro extra no mês, você: a) Guarda tudo, porque pode precisar em uma emergência b) Paga dívidas do cartão ou do cheque especial c) Engorda a poupança d) Esquece que tem uma quantia a mais no banco e) Fica com raiva porque a quantia não é suficiente

5. Quando vai com um grupo de amigos a um restaurante, você: a) Sempre está sem a carteira na hora de pagar a conta b) Paga a conta de todos com seu cartão de crédito c) Confere a conta e fala até quantos centavos cada um tem que pagar d) Não confere, arredonda o valor para cima e não pega o troco e)Reclama do preço do restaurante

2. Ao chegar de uma viagem e ver a geladeira vazia, você: a) Decide ir às compras depois b) Vai ao mercado sem uma lista e sai com uma compra enorme c) Leva uma lista de compras e escolhe os produtos mais baratos d) Pede para alguém ir fazer as compras para você, mas não sabe dizer de que está precisando e) Fica estressado por achar que o dinheiro não vai dar para comprar tudo de que precisa

6. Se tem oportunidade de fazer negócios com amigos, você: a) Lembra-se do ditado “amigos amigos, negócios à parte’ b) Conta com os amigos no negócio, embora tenha muitos que não paguem sua parte c) Tem certeza de que a história vai acabar em briga d) Não cobra e acaba no prejuízo e) Não quer fazer o negócio, porque já sabe que amigos fogem quando o assunto é dinheiro

3. Quando chega a hora de entrar nas listas de amigo oculto, você: a) Avisa que não gosta de amigo oculto b) Entra em todas as listas c) Não consegue escapar, mas compra um presente bem barato d) Esquece que entrou na lista e deixa o amigo sem presente e) Acha essa mania de dar presentes muito chata

7. Quando um amigo ou parente pede dinheiro emprestado, você: a) Diz que não tem, porque sabe que não será pago b) Sempre empresta, mas nunca é pago c) Empresta, mas cobra juros d) Se tem dinheiro, empresta na hora, sem combinar o pagamento e) Não empresta. Acha que quem pede emprestado é folgado

4. Ao marcar suas férias, você: a) Não tira todos os 30 dias para receber uma parte em dinheiro b) Já comprou roupas e malas para a viagem que pretende fazer c) Tira as férias, mas procura atividades em que gaste pouco d) Não tem a menor ideia do que fará nas férias e) Fica frustrado, porque como dinheiro que recebe não poderá pagar a viagem de seus sonhos

8. Quando chega a conta do cartão de crédito ou é debitado um cheque pré-datado, você: a) Sente-se mal de pagar b) Paga uma parte para sua conta não ser bloqueada c) Paga porque tem que pagar d) Esquece o dia do pagamento e nem sabe se tem saldo e) Fica nervoso só de pensar que terá de pagar e que esse dinheiro poderá fazer falta

Conte quantas vezes cada alternativa apareceu. A que foi mais marcada indica os traços predominantes de sua “personalidade monetária’ a)Avarento b) Esbanjador c) Escravo d)Desligado e)Revoltado Saiba as características de cada perfil nas páginas 26 e 27.

Fonte: Glória Maria Pereira, autora de ‘As Personalidades do Dinheiro’ (ed.Campus).

Posição na cama A forma como o casal se posiciona na cama pode mostrar como anda a relação

D

eterminadas coisas são transmitidas sem palavras, mas com gestos, ações e beijos. É o que denominamos de linguagem corporal: a postura, a forma como cruza e descruza os braços, o olhar, a forma como se dorme. Existem casais que dormem à noite abraçados.

Outros já têm a preferência de virar cada um para um lado. Acredite isso podem ser sinais de como está indo o seu relacionamento.

Especialistas afirmam que a forma como um casal dorme pode ser visto como um termômetro do relacionamento. Eles informam que ao se deitar com o companheiro(a), a postura do corpo mostra o grau de interesse no outro. É ressaltado que boa parte dessa linguagem é de forma inconsciente. É inconsciente e bastante reveladora também. É o que diz a dona de casa Flávia de Souza, que teve seu relacionamento amoroso marcado por um namorado que passava demonstrações de amor até durante as madrugadas. “No meio da noite ele me beijava quando mudava de posição ou dizia “eu te amo”. Nós íamos virando na cama juntinhos”, lembra ela, que

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nunca foi tão amada. “As preliminares já tinham acontecido durante a noite”, diz ela, que atualmente possui um namorado que não gosta tanto desse grude. “Lógico que sinto falta disso. Levanto à noite e me sinto só na cama, como se não existisse ninguém comigo. Por outro lado, não imagino que isso quer dizer que ele não me ama, ele transmite isso de outras formas.

Mas gostaria que fosse carinhoso também quando dormimos”, reclama.

Para o arquiteto Lucio Gouveia, dormir abraçado é essencial. “Sou de avisar logo no começo do namoro. Eu adoro”, diz ele. “Eu e minha namorada temos o costume de dormir agarradinhos à noite inteira. Até que ela passou a acordar na ponta da cama e fiquei desconfiado. Ela explicou que sentia calor, mas não sei.

Acho que estava desconectada de mim naquele período”, conta Lucio, que retornou às boas com a namorada. “Deixei o ar condicionado no máximo para não ter mais desculpa”, brinca ele.

Os especialistas afirmam que é necessário bastante atenção ao tratar da subjetividade das pessoas. Eles ponderam que se na hora o calor é demais, isso causa um determinado incômodo. Mas se esse calor não for notado, precisa ser levado em conta, sim, um desconforto do companheiro(a). Se ele não gosta de dormir abraçado, isso será notado durante o relacionamento. Em outras palavras, dormir separado pode não significar tan-

ta coisa. Por outro lado, dormir grudado possui uma forte significação. Quando o abraço fica é um ponto positivo no relacionamento, transmite uma sintonia, mesmo em um estado de inconsciência.

Por exemplo: a pessoa abraça a outra por trás, os dois se afastam, porém mantém pés ou mãos encostadas.

Distanciamento ou calor?

Enquanto muitas pessoas dormem abraçadas, existem aquelas que preferem total liberdade para se movimentar, como o professor Luiz Pereira. Definitivamente, dormir abraçado não é para ele. “Até posso dormir no início abraçado com ela.

Porém são apenas os primeiros minutos.

Logo após, desejo virar para o outro lado e dormir da maneira mais confortável que puder”, conta ele, que ainda não ouviu queixas das namoradas. “Penso que mulher é que fica desconfiada com essas coisas e homem prefere realmente é dormir sossegado”, diz.

Continua na página 75 u

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beleza & estética

Modele a cintura

C

onseguir um visual como o da cantora Paula Fernandes (dir.) não é nada fácil. Para ajudar no árduo caminho rumo à cintura de pilão e à barriga sarada, reunimos dicas de profissionais e, também, algumas atividades físicas para delinear essa parte do corpo, sempre tão difícil de emagrecer.

“O que vai deixar a cintura mais torneada é o exercício aeróbico, com queima de calorias, combinado ao localizado e à dieta”, explica o professor Gabriel Gomes.

A dica, portanto, é se mexer: caminhadas ou corridas durante cerca de 40 minutos, três vezes por semana, podem ser um bom começo. Andar de bicicleta e pular corda também auxiliam no gasto de calorias. “Só é importante lembrar que o

exercício esporádico não dá resultado. A pessoa precisa manter uma frequência em suas atividades físicas”, ressalta Gomes.

Aliado a isso, é preciso estabelecer um programa de exercícios localizados para fortalecer o tônus muscular da região abdominal. A instrutora de musculação e ‘personal trainer’ Fernanda Lopes Borges ressalta que isso fará com que a cintura fique mais delineada. A dica da especialista é começar com os exercícios localizados para, depois, partir para os aeróbicos.

“Não influencia em nada em relação ao gasto de calorias, mas, se fizer o contrário, a pessoa pode já chegar cansada para a segunda parte do treinamento”, diz.

Outro ponto importante é dar atenção especial à alimentação. Além de

GUTO COSTA

Barriga sarada e cinturinha fina são sonhos de muitas mulheres; confira dicas de exercícios que poderão ajudá-la a chegar lá

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Fotos: Jefferson Coppola / Folhapress)

A instrutora de musculação Fernanda Lopes Borges, mostra exercícios abdominais para a musculatura da cintura.

seguir alguns conselhos já disseminados, como evitar gorduras, doces, frituras e refrigerantes, é aconselhável preferir sempre os alimentos integrais na hora de montar seu cardápio.

Se, mesmo seguindo todos esses passos, a sua cintura não der uma boa enxugada, lembre-se de que é preciso ter paciência, até porque essa é a região do corpo que demora mais para secar.

“O processo de emagrecimento se dá a partir das extremidades. Começa no rosto, na canela. Depois é que vai ser percebido no abdome e no glúteo”, salienta o instrutor e ‘personal trainer’ Luiz Noboro.

Como explica o professor de educação física, Sérgio Frank, há várias outras atividades que ajudam no fortalecimento da musculatura do abdome, ao mesmo tempo em que queimam calorias. “Tênis, aulas de dança e hidroginástica são bastante aconselhados”, afirma. Para quem frequenta academia, as aulas de pilates são uma boa opção. “Envolve a contração abdominal para qualquer movimento”, explica Noboro.

Frank também ressalta que é possível recorrer a alguns truques para conseguir parecer ter uma cintura fina. Dá para, por exemplo, exercitar mais os glúteos e as pernas, caso seja uma possibilidade adequada ao seu corpo, para que dê essa impressão.

Camila Brandalise / Folhapress.

Mitos e verdades O ‘personal trainer’ Luiz Noboro explica que há algumas lendas envolvendo os exercícios para a cintura. “Fazer rotações com um cabo de vassoura, por exemplo, é algo que muita gente fazia, achando que funcionava, mas, pelo contrário, é até perigoso. Pode desgastar a vértebra”, explica.

“Outra coisa, até hoje há pessoas que amarram um saco de lixo na cintura para aumentar o calor, acreditando que isso aumenta o gasto calórico. Não tem nada a ver. A atividade física não funciona assim”, encerra.

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nutrição

Q

uer ficar mais disposta quando for a uma festinha e ficar com o corpo saudável? Nutricionistas dão orientações importantes para nos alimentarmos de forma correta e, o que é mais importante, sem perder o pique.

Primeiramente, antes de sair para a diversão, é recomendado não consumir comidas pesadas para não atrapalhar a digestão. O certo é fazer a principal (café da manhã, almoço ou jantar) duas horas antes de sair para a balada. E, minutos antes de ir brincar, é aconselhado comer um sanduíche que leve uma proteína magra, como um atum ou peito de peru. Também com alto teor de ômega-3, a linhaça e o salmão, são boas pedidas, já que esse nutriente auxilia na circulação, melhorando o recebimento de oxigênio no cérebro, o que aumenta a nossa disposição.

Já no decorrer da festa não tem como: para comer corretamente, é necessário que a pessoa leve um pequeno lanche de casa. Ficar somente se alimentando o que se encontra pela frente não é bom, por essa razão é recomendado uma barrinha de cereal ou uma combinação de castanhas, como a do Pará, amêndoas e nozes, de aproximadamente 40 gramas. Dessa forma, a pessoa não ficará em jejum por muito tempo e não perderá massa muscular. E hidratação segue sendo indispensável, e o indicado é meio litro de água a cada 60 minutos de diversão. E para estar sempre disposta e ainda por cima levantar da cama no outro dia sem inchaço, fuja do excesso das bebidas alcoólicas.

No retorno da balada para casa, o ideal é suportar um pouco a fome e não se alimentar nas barraquinhas de cachorro-quente que se encontram pela rua que, além de não darem um alimento adequado, podem ocasionar uma infecção no intestino

Regime x Balada O que é preciso comer para curtir a balada e ficar com o corpo saudável e prejudicar o final a sua festa. Durante o sono ocorre a diminuição do consumo de energia, por essa razão, a associação carboidrato com uma proteína sem gordura antes de ir dormir é perfeito para a reposição das energias sem provocar o acúmulo de gordura. Isotônicos também são interessantes, já que possuem potássio e sódio, nutrientes essenciais eliminados quando transpiramos em excesso.

Já no outro dia, é recomendada uma receita ótima: um suco para desintoxicar, que auxilia na recuperação do fígado que sofreu com a bebida na noite passada. Veja como preparar: 1 folhinha de couve; 2 copinhos de água de coco; suco de 1 limão; 1 colher de gengibre (raspas); folhas de hortelã.

Colocar no liquidificador, bater e coar. É muito bom!!

Atenção O álcool é o maior vilão da alimentação em uma balada. Todos sabemos que o recomendado pelos nutricionistas é evitá-los. Porém, se não tiver outra forma, o ideal é diminuir a quantidade tomada e se hidratar bastante no decorrer da noite. O álcool é realmente a maior fonte de calorias nos ambientes de festas e substituir o açúcar por adoçante da caipirinha, por exemplo, não adianta tanto. Um copo de 200ml de caipirinha com açúcar possui cerca de 270 calorias, enquanto sua versão sem açúcar tem

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cerca de 210 calorias.

Comendo menos Comer é de fato uma coisa que nos dá bastante prazer. Mas ficar a balada inteira sempre beliscando pode provocar o aumento de peso quando a pessoa menos espera. Mesmo não sendo tão fácil de controlar, em especial durante à tarde e à noite, quando as taxas de serotonina (hormônio que auxilia na manutenção da sensação de saciedade), estão um pouco mais reduzidas, é recomendado não fazêlo. Esse costume pode significar várias calorias a mais no regime. Determinadas atitudes podem ajudá-la a se alimentar menos.

Aprenda!!!

Sempre que puder, comece a refeição com uma proteína, que provoca o aumento da sensação de saciedade mais rapidamente em comparação a alimentos com alto teor de carboidrato. Corra das bebidas

ou alimentos ricos em açúcar. Quanto maior a quantidade desse elemento na corrente sanguínea, o pâncreas libera mais insulina para remover esse excesso.

Esse processo pode causar sintomas semelhantes com os de hipoglicemia, quer dizer, uma quantidade menor de açúcar no organismo, consequentemente mais fome.

Também é recomendado incluir um programa de atividades aeróbicas moderadas no seu dia-a-dia. Usando a gordura guardada no organismo como fonte de energia, a fome tem a tendência de reduzir, em especial logo depois do final do treino. O mesmo não ocorre com uma série de grande intensidade que, por precisar de bastante esforço, aumenta o desejo de comer.

Mesmo parecendo uma atitude saudável, se alimentar com frutas ou sucos naturais no período da tarde pode provocar mais fome nessa hora. O açúcar existente nas frutas irá elevar a taxa de insulina na

corrente sanguínea e logo as possibilidades de ocasionar hipoglicemia. E no lanche do final da tarde escolha alimentos com alto teor de fibras, que estabilizam as taxas de açúcar no sangue.

Coloque na dieta alimentos que possuem menos açúcar, quer dizer, com um indíce glicêmico menor. Brócolis, berinjela e aspargos são exemplos. E tente evitar bebidas alcoólicas, que significam mais calorias e não possuem valor nutricional.

Mesmo que tenha uma vida um pouco agitada, a refeição não é momento de pressa. Mastigue bastante e com tranquilidade os alimentos. Quando se alimenta ligeiramente, é maior a quantidade ingerida até que chegue a uma sensação de saciedade.

Resista às tentações, não seja de ficar armazenando sobremesas em casa. E não fique muito tempo sem comer já que, no momento de você se alimentar, a fome será enorme.

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viver bem

Anjinhos acordados

T

arde da noite e a criança não vai dormir. Fica diante do computador ou vendo televisão. Esse é um comportamento que tira a paciência e preocupa muitos pais, mas é bastante comum, principalmente quando a pessoa está na fase de transição da infância para a adolescência.

“A insônia aumenta com a idade. E é algo muito comum [a

Videogame, computador e TV prejudicam o sono da criança. Insônia é comum a partir dos 11 anos e pode causar queda no rendimento escolar e irritação partir dos 11 anos] por questões hormonais e hábitos inadequados que prejudicam o sono, como atividades estimulantes e falta de rotina”, explica o pediatra e pesquisador do Instituto do Sono Gustavo Moreira. Ele diz que esse processo atinge mais as meninas do que os meninos. ‘Na menina, aumenta a tendência a ter insônia quando ela menstrua’, acrescenta.

A neurologista infantil Letícia Azevedo Soster prefere não denominá-lo como insônia. “Nessa fase, que acontece a partir dos 11 anos e dura até os 20, há um atraso de fase de sono. Os jovens “empurram’ a hora de dormir e acabam dormindo mais tarde.”

Segundo ela, essa alteração comportamental é típica da adolescência.

Moreira reforça que o excesso de estímulos antes de dormir, como jogar videogame, ficar na internet e utilizar o celular, agrava a demora para pegar no sono. “O cérebro tem a leitura de que precisa ficar acordado.”

Sintomas Irritação, queda no rendimento escolar e sonolência são alguns dos sintomas que demonstram que o jovem precisa mudar seus hábitos.

Segundo os especialistas, não ter uma boa noite de sono pode causar dificuldades de aprendizado, atrapalhar processos de cicatrização e, a longo prazo, interferir no crescimento do jovem.

“Os pais devem conversar e mostrar que o filho precisa dormir mais cedo. Algumas técnicas de higiene do sono, como realizar uma atividade relaxante, são fundamentais”, diz Letícia.

Apenas quando o jovem apresenta problemas sérios é que os medicamentos são recomendados.

Paula Felix / Folhapress.

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Dedos tortos causam dores e atrapalham atividades físicas

M

uitas vezes ignoradas e aparentemente inofensivas, as deformidades nos dedos do pé podem trazer problemas.

De acordo com especialistas, se não forem cuidadas, provocam dores, dormência e comprometem até mesmo atividades físicas básicas, como caminhar.

Nos idosos, a atenção precisa ser redobrada, já que dedos tortos e deformados podem causar feridas e até mesmo gerar infecções.

Em geral, essas deformidades são resultado de um desequilíbrio entre tendões e ligamentos e podem trazer outros sintomas.

“Limitações, modificação das estruturas do pé, repercussão no desempenho esportivo e até no gasto energético”, alerta Alexandre Leme Godoy, médico do Instituto de Ortopedia da Universidade de São Paulo.

Uma pessoa que andava dez quarteirões sem prejuízos, por exemplo, passa a sentir dores para realizar o mesmo trajeto.

atenção: se bem escolhidos, preservam as estruturas do pé e impedem disfunções.

“Evitar bicos finos, saltos muito altos e modelos em que os dedos ficam muito apertados ajuda [a evitar problemas]”, diz

Deformidades nos pés aparecem mais em idosos e exigem cuidados, como uso de calçado adequado Dinato.

O tratamento do problema passa, ainda, em casos mais graves, por intervenções cirúrgicas.

Mariana Poli / Folhapress.

Causas Segundo ortopedistas, as causas para as deformidades são diversas. Podem aparecer em pessoas mais velhas, sobretudo a partir dos 65 anos, por desgaste.

Também podem ser consequência do tipo de anatomia dos pés, de doenças (entre elas as genéticas e as degenerativas) ou do mau uso dos sapatos. “É um processo lento. A progressão varia de acordo com a causa. Se o paciente tiver uma artrite descontrolada, [a deformidade] pode evoluir mais rápido”, explica Mauro Cesar Dinato, coordenador do Grupo de Cirurgia do Pé e Tornozelo do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Por isso, é preciso tratar as doenças de base e prevenir o problema.

Os sapatos também merecem Vilas Magazine - Agosto 2012 | 35

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saúde & bem-estar

Parar de fumar é fácil?

Franquia internacional de seminários antitabaco chega ao país prometendo o fim do vício sem o sofrimento da síndrome de abstinência; tratamento deve ser individualizado, dizem especialistas

O

nome parece até uma provocação: Método Fácil de Parar de Fumar.

Desde março, uma franquia brasileira dos seminários Easyway, criados pelo inglês Allen Carr (1933-2006), está operando em São Paulo (www.easywaysp.com.br).

Presente em mais de 50 países, o empreendimento se baseia em palestras em grupo ou individuais e promete, em seis horas, fazer os clientes fumarem o último cigarro sem sofrer com a abstinência.

Se a pessoa não conseguir parar, tem direito a mais dois encontros em até três meses, tudo incluído no pacote (que custa cerca de R$ 500). Se mesmo assim não der certo, o dinheiro é devolvido. É o que afirma Lilian Brunstein, 45, arquiteta que ministra os seminários na capital paulista. “Os fumantes têm pavor de parar porque a propaganda e a lavagem cerebral dizem que vai ser difícil. Ninguém diz que pode ser fácil.”

A reportagem foi convidada a participar de um seminário do Easyway contratado para uma rede de academias de ginástica, em São Paulo.

O dono do negócio, François Engelmajer, 45, conheceu o método nos EUA e baixou em seu computador um vídeo comprado no site internacional do Easyway. Ele fumou por mais de 30 anos e parou após assistir à apresentação pelo computador. “Fumei o último cigarro e não quis mais saber disso.” Decidiu dividir a descoberta.

O grupo com cerca de 15 fumantes se reuniu em uma sala da academia. Lilian deu início aos trabalhos lembrando a história do criador do método, Allen Carr, que fumava entre 60 e cem cigarros por dia. Em seu livro “The Easy Way to Stop Smoking” (esgotado no Brasil), Carr afirmava que seu sangue era até amarronzado pela falta de oxigenação.

Depois de mais de 30 anos lutando contra o vício, Carr, que morreu de câncer de pulmão, dizia que havia parado sem sofrimento ao desvendar os mecanismos da dependência física e psicológica.

O princípio básico do “tratamento” é: a síndrome de abstinência de nicotina não é tão ruim, mas se torna um tormento porque a pessoa acredita que vai ser difícil.

A ideia é desconstruir as associações que os fumantes fazem com o ato de fumar: o cigarro relaxa, ajuda na concentração, faz companhia.

O discurso tenta substituir essas ideias pelo “simples” fato de que as pessoas fumam porque são dependentes.

Nas seis horas do encontro, há pausas para fumar. Na primeira, todos “pularam” da cadeira imediatamente. Nas outras, algumas pessoas nem chegaram a sair. Na última, muitos estavam convencidos de que iriam parar. Os participantes foram convidados a jogar os cigarros fora e viver como não fumantes.

A cardiologista Jaqueline Issa, responsável pelo programa de tabagismo do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), vê esse tipo de programa com desconfiança. “Essas coisas alternativas me preocupam porque afastam as pessoas da abordagem médica”, afirma ela.

Issa diz que a síndrome de abstinência é uma doença que precisa de tratamento. Para fumantes com níveis altos de dependência, é preciso usar remédios. “Privá-los de um tratamento adequado é uma prática antiética.” Para ela, o acompanhamento médico e psicológico e a prescrição de drogas como vareniclina (Champix) ou a reposição

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de nicotina (patch ou chicletes) são a melhor forma de evitar o sofrimento da abstinência.

“Quando passam pela abstinência sem assistência e falham, muitos fumantes ficam tão traumatizados que não tentam mais parar.”

Ela lembra, no entanto, que há vários níveis de dependência. A abordagem motivacional pode funcionar nos casos menos graves. “Tudo que incentive a parar é bom, mas não se pode esperar efeito milagroso.”

“Meu maior medo era sofrer e estou subindo pelas paredes”

A

coragem e o otimismo de Mauro Clozel Ferreira, 58, eram nítidos logo após o seminário a que ele assistiu para parar de fumar. “A palestra desconstrói tudo o que a gente acha sobre a síndrome de abstinência.

Não vou sofrer amanhã.”

Mas o sentimento não era o mesmo no dia seguinte, quarto dia sem cigarros depois de 40 anos tragando todos os dias. “Estou sentindo justamente o que não queria sentir: a boca salgada, a saliva grossa, uma ansiedade. Como é que [dizem que] não se sente nada? Estou quase subindo pelas paredes!”

A história de Ferreira com o cigarro começou aos 16 anos, ainda na escola.

“Quando passava o ônibus das meninas em frente à escola, a gente pegava o cigarro, para fingir era homem, independente. Na TV, no cinema, mostravam que era bonito fumar, assim como fazem hoje com a cerveja.”

Esta não é a primeira vez que ele tenta parar. Ferreira fez tentativas anteriores com remédios, acupuntura e até hipnose. “Usei também umas ampolas para fazer gargarejo.

Se depois você fumava, a boca ficava amarga, horrível, mas eu fazia o maior esforço para fumar.”

Para o administrador, que foi de dois maços por dia para zero cigarro sem nenhuma “escala”, a diferença agora é que ele sabe exatamente por que está sofrendo.

“Mas saber por que um braço dói não faz doer menos.”

Motivos para abandonar o vício ele já tinha, mesmo antes de participar do seminário do Método Fácil.

“Não quero ficar doente por causa do cigarro e já me enchi de fumar. Sempre prezei muito pela minha liberdade e sinto que sou escravo do cigarro. Não tem mais prazer, é obrigação, ‘tenho que fumar’. É isso que machuca.”

Depois de uma semana sem cigarros, o paulistano está disposto a perseverar. “Não contei para ninguém que parei, para não ter cobrança, para não ficarem perguntando se sinto u falta. Mas a verdade é que me cansei de fumar.”

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“Estou feliz da vida; sempre fiz o maior esforço para não fumar”

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empresário Fabiano Leirinha Souza, 38, cultivou por anos uma relação de amor e ódio com o cigarro. “Fumo desde novo, mas sempre lutei contra.” Ele conta que sua mulher e seus amigos detestam cigarro e sempre fizeram marcação para que ele não fumasse. “Era capaz de ficar meses sem cigarro e, em uma noite, fumar um maço inteiro”.

Souza, que é carioca, ficou nesse vaivém até que foi trabalhar em São Paulo, há seis anos. “Quando passei a ficar aqui, sem mulher e sem os amigos que reclamavam, comecei a fumar direto.

O tempo foi passando e fiquei escravo, fumando todo dia.”

No começo, ele associava o cigarro a uma diversão. “Achava que ia ser fácil

controlar, mas, mesmo que ficasse tempos sem fumar, era sempre lutando contra.”

Quando viajava para ficar com a mulher, era capaz de ficar até dez dias sem fumar. “Mas, na rodoviária, já comprava e voltava fumando.” No último ano, Souza já não conseguia fazer esses intervalos.

“Fumava em casa quando minha mulher ia dormir.” Logo depois do seminário, ele se dizia disposto a parar.

“Gostei muito, me fez refletir. O fato de usarmos o cigarro tanto para relaxar quanto para melhorar a concentração mostra que tudo isso é puramente psicológico. É só uma muleta.”

Mas e depois de quatro dias sem fumar? “Estou feliz da vida.”Agora, ele diz que não pensa mais no cigarro como uma coisa boa da qual ele está se privando.

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SIMON PLESTENJAK / FOLHAPRESS

saúde & bem-estar

“Penso que ele só traz coisas ruins.”

Souza, que estava acendendo entre 20 e 25 cigarros por dia antes de parar, passou os primeiros dias sem desconforto físico. Sentiu vontade de fumar antes de reuniões, mas nada grave. “Já estou respirando melhor.”

Ele diz que está tão seguro que já foi até encontrar amigos fumantes em um bar, ficou na “rodinha” do cigarro e não sentiu vontade. “Antes, quando eu parava, ficava evitando esses contatos sociais. Mas fui, vi o pessoal fumando e pensei que eles estão perdendo dinheiro e saúde.”

Débora Mismetti / Folhapress. Colaboraram Felix Lima e Giuliana Vallone.

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s problemas pulmonares não são a única consequência do fumo. São vários os problemas ósseos que podem ser agravados pelo uso do cigarro.

O ortopedista Leonardo Rocha explica que a absorção do cálcio, mineral essencial na composição dos ossos, pode ficar comprometida na presença da nicotina no organismo. “A nicotina inibe a produção de osteoblasto, célula responsável pela produção óssea. Já o monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é extremamente venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio”. A diminuição dos níveis de oxigênio no organismo reduz a densidade dos ossos, tornando-os mais frágeis.

Em decorrência, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose, doença

Os efeitos do cigarro para os ossos Entre outros males, fumantes ficam mais propensos à osteoporose caracterizada por ossos mais finos devido à perda de minerais e, consequentemente, mais suscetíveis a fraturas. “A baixa resistência dos ossos prejudica a recuperação depois de uma cirurgia e torna mais lenta a reação do organismo a tratamentos

médicos. O fumo retarda a cicatrização afetando toda a cadeia inflamatória. Fumantes que sofrem fraturas ósseas têm tempo de recuperação 60% mais longo do que pessoas que não fumam”, explica Leonardo Rocha. A deficiência óssea acentua ainda a possibilidade dos fumantes adquirirem problemas na coluna vertebral e os deixa mais sujeitos à amputação de membros, em função de um distúrbio no sistema circulatório que gera coágulos dentro do vaso sanguíneo (tromboembolismo).

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o fumo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil. Depois da hipertensão, o cigarro é a segunda maior causa de morte do mundo. Também causa câncer, impotência sexual, complicações na gravidez, aneurismas, úlcera, infecções respiratórias e cardiovasculares.

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Com a saúde não se brinca!!!

ual mulher gosta de ir ao ginecologista? Claro que nenhuma, não é?

Porém, o acompanhamento de um médico é de enorme importância para a saúde feminina. Todas as mulheres concordam que realizar todos aqueles exames incomoda bastante... Só que saúde é coisa séria e devido a isso que os exames de rotina são essenciais.

Aproximadamente 60% das mulheres não tem costume ir ao médico frequentemente. Isso reforça as estatísticas a respeito do câncer do colo de útero: sendo a segunda maior causa de óbitos por câncer no público feminino. No que se refere ao câncer de mama é o que mais atinge a mulher brasileira. Os ginecologistas informam que quando a mulher deixa de ir ao médico o problema que poderia ser solucionado com intervenções mínimas torna-se um caso grave. O diagnóstico antecipado de várias doenças é a única opção para evitar o risco de óbito. No que se refere ao câncer de mama, a sobrevida e a não mutilação vai depender da realização da mamografia de rotina, de

colo uterino, ele localiza as células modificadas pelo HPV, ou vírus do papiloma humano, que podem passar a ser lesões e, logo, em câncer.

O procedimento é feito com ajuda de um instrumento conhecido de espéculo, também chamado de bico de pato. A coleta do material pode ser realizada no colo do útero, na vagina e no canal endocervical. Mulheres que ainda não começaram a vida sexual também precisam cuidar da saúde e coletar o Papanicolau. O exame é tão essencial que é colhido, até, se a mulher estiver grávida. É utilizada nesta fase, somente a espátula de Ayre (espátula de madeira), já que a escovinha que colhe a amostra pode ocasionar sangramento o que assustaria a grávida.

Exames rotineiros que a mulher precisa fazer preferência todo ano depois dos 40 anos.

A mulher precisa dar atenção à sua saúde íntima desde cedo. O correto é que a visita inicial ao médico ocorra antes até da primeira menstruação, quando a garota está entrando na puberdade. As visitas ao ginecologista precisam ser costumeiras, para exames de rotina, ou sempre que perceber sintomas anormais.

No período da menopausa, as mulheres precisam ter mais atenção com o acompanhamento ginecológico. É nessa fase que os cânceres de maior frequência em mulheres se tornam aparentes, sem falar também do colesterol, que fica alto, e o perigo cardíaco, que também passa a ser um problema.

Veja os exames Colpocitologia Oncótica É o chamado Papanicolau ou preventivo. Essencial para a prevenção e diagnóstico antecipado do câncer de

Colposcopia É a verificação com o colposcópio visual da vagina, da vulva e do colo do útero. É um equipamento que ilumina a área e amplia entre 10 e 40 vezes a imagem.

Este é um exame muito importante. Sua função é localizar as lesões que significam às mudanças por ventura achadas no Papanicolau e fazer a biópsia.

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Exame pélvico Na consulta periódica, o ginecologista também verifica de maneira visual o colo do útero, com toque e palpação dos órgãos de reprodução. Por meio dele é capaz de verificar possíveis anormalidades, que serão avaliadas mais detalhadamente por meio de exames complementares.

Mamografia A mamografia precisa estar na relação de exames que a mulher precisa fazer a partir dos 35 anos, ou até antes, caso o ginecologista julgue necessário. Seu objetivo é observar a estrutura da mama, já que consegue visualizar até lesões mínimas, mesmo quando ainda não são palpáveis. A mamografia é primordial, já que é o exame que pode localizar o câncer de mama antecipadamente, possibilitando a cura em até 95% dos casos.

seria consultar também um clínico geral que pode pedir exames, como glicemia, hemograma, colesterol, triglicérides, urina, ácido úrico e outros que o especialista achar necessário.

Mulheres com idade acima de 50 anos precisam também se preocupar com a osteoporose. A perda de massa óssea pode ser diagnosticada pela desintometria óssea. Ele precisa ser repetido anualmente por mulheres que tiveram alguma descalcificação e duas vezes ao ano por mulheres com o quadro normal.

Aquelas que escolheram pela reposição de hormônios precisam marcar uma visita ao ginecologista semestralmente para garantir o acompanhamento correto ao tratamento.

Outros cuidados Além desses exames, certos cuidados precisam ser observados pelas mulheres para evitar enfermidades. Aí vem aquele velho e importante discurso pela utilização do preservativo. Isso possibilita a prevenção a infecção pelo HPV e o câncer de colo. Também é preciso buscar um médico antes de usar anticoncepcionais. Eles podem mudar toda a dinâmica dos hormônios e gerar vários problemas. É indicado que as mulheres não usem calcinhas de fios sintéticos e a utilização de tampões vaginais frequentemente.

Esses procedimentos podem auxiliar a evitar inflamações e infecções nessa região.

IVAN ERICK BALDIVIESO

Ultrassonografias A ultrassonografia das mamas precisa ser feita somente em situações de sintomas anormais e depois dos 40 anos, como complementar à mamografia. Referente às queixas sobre cólicas intensas, menstruação irregular ou modificações no Papanicolau, o ginecologista pode pedir uma ultrassonografia transvaginal, para observar a área pélvica, útero, os ovários, trompas e o endométrio.

Exames complementares Outros exames podem ser solicitados pelo ginecologista, conforme a sintomatologia e o histórico familiar da mulher.

Em geral exames de sangue ajudam a diagnosticar ou descartar determinado tipo de enfermidade. Por essa razão, um check-up vai além dos exames. O correto

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livros

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100 anos de Jorge Amado.

m dos maiores protaSegundo dados da Fundagonistas da literatura ção Casa de Jorge Amado, a brasileira, mesmo obra de Amado já foi traduzida tendo virado a espara 48 idiomas, em 54 paítrela mais brilhante do céu do ses. As reedições realizadas Brasil, permanece entre nós: desde 2008 pela Companhia Jorge Amado é o moleque das Letras, que já publicou 37 das ruas do Pelourinho; o matítulos do autor, venderam 240 rinheiro dos saveiros do cais mil exemplares em livrarias, do Mercado Modelo; a morena sem contar encomendas de Márcia Tude mais frajola da Bahia; o corogoverno. E pasmem: para saEspecial para a Vilas Magazine nel que fez fortuna em Ilhéus e ber o total vendido até hoje, a todas as mães e pais de Santo pesquisadora Ilana Goldstein, da nossa região, entre tantos autora de “O Brasil Best Seller outros personagens que permeiam a sua vasta obra literária. de Jorge Amado” (Senac), realizou um levantamento junto às Se estivesse entre nós de corpo presente, completaria 100 editoras antigas do escritor e estima que o montante se encontre anos neste dia 10 e certamente estaria acompanhando pessona casa dos 30 milhões. “É um autor extraordinariamente imporalmente a qualidade das homenagens que vem recebendo ao tante para nossa história. Iniciou muita gente na leitura e ajudou longo do seu centenário. um país inteiro a aprender Mas de lá de cima ele é a ler. Foi o escritor brasileiainda mais criterioso, pois ro mais popular do século a grande maioria dos even20, e com qualidade literátos está sendo acomparia”, destaca João Ubaldo nhada e divulgada por uma Ribeiro. seleção de especialistas e Diante do êxito do fapessoas próximas a ele, zer literário amadiano, é que aprovam e acompaimportante destacar alguns nham acontecimentos que detalhes da sua biografia envolvem desde livros inéque possivelmente interferiditos, filmes e peças, até ram no seu modo de contar. homenagens ao escritor.

Nasceu em 10 de agosto Também são inúmeros de 1912, em Ferradas, na os depoimentos sobre ele região cacaueira do sul da e sua obra, publicada em Bahia e com apenas dez diversos países, adaptameses, viu o pai ser ferido das para o rádio, cinema, numa tocaia dentro de televisão e teatro, transforsua própria fazenda, indo mando seus personagens para Ilhéus, onde passou em parte indissociável da a infância. Publicou seu privida brasileira. Para Almeiro romance, “O País do berto da Costa e Silva, reCarnaval”, em 1931. Nesse presentante da Academia ano publicou seu segundo Brasileira de Letras (ABL) romance, “Cacau”. na comissão que organiza Formou-se pela Faculas atividades do centedade Nacional de Direito, nário de Jorge Amado e no Rio de Janeiro, em principal coordenador do 1935. Militante comunisrelançamento das obras do ta, Jorge foi obrigado a escritor junto à Cia das Leexilar-se na Argentina e tras, atual editora de Jorge, no Uruguai entre 1941 e “ele era cônscio de suas 1942, período em que fez responsabilidades artístilonga viagem pela América cas e escrevia querendo Latina. Em 1945, foi eleito escrever de determinada membro da Assembléia maneira.

Nacional Constituinte, na O estudo do Jorge criador de linguagem e artista poderá abrir legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o novos caminhos para o entendimento de sua obra. Ficou uma deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge ideia de que ele era um improvisador, mas não há nada de frouxo Amado foi o autor da lei (que continua em vigor até hoje) que nele. Não vejo nenhum personagem dele que não seja repleto assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo de contradições e de mudanças no desenrolar da história”. ano, casou-se com Zélia Gattai.

Salve, Jorge!

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Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, seu primeiro filho com Zélia, o PCB foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha Lila, do primeiro casamento. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu sua filha Paloma. E é no período do exílio que Jorge escreve a famosa carta “Nem a rosa, nem o cravo...”, que fala do seu ódio pelos nazistas: “Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade!.”

Pois mesmo tendo nascido no dia de Tempo e tendo virado estrela também

em agosto, as cinzas estão enfeitando o jardim da sua casa, na rua Alagoinhas, no bairro do Rio Vermelho, local onde a paixão acendia a criação. A filha, Paloma Amado, diz que quando se senta no mesmo banco onde os pais sentavam, sente uma saudade infinita deles. “Saudade daquilo que a gente viveu junto e que eu e meu irmão João vivemos. A gente saía pela casa vendo os bichos, os passarinhos, os saguizinhos, que ele adorava. É uma vida que não volta”, desabafou.

Volta, sim.

Tá vendo aquela estrela mais brilhante lá no ceú, negra? É Jorge.

Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial.

OS MAIS VENDIDOS FICÇÃO 1 A Escolha Nicholas Sparks / Novo Conceito 2 A Guerra dos Tronos George R. R. Martin / Leya Brasil 3 O Casamento Nicholas Sparks / Arqueiro 4 Para Sempre - A História que inspirou o filme Kim Carpenter / Krickitt Carpenter Novo Conceito 5 Um Homem de Sorte Nicholas Sparks / Arqueiro 6 O Melhor de Mim Carlos Ruiz Zafón / Suma de Letras 7 Branca de Neve e o Caçador Vários / Novo Conceito

Fontes: Veja, Bravo e Piauí.

Sites: jorgeamado.com.br , centenariojorgeamado.com.br , www.recantodasletras.com.br

NÃO FICÇÃO 1 Uma Breve História do Cristianismo Geofrfrey Blainey / Fundamento

2 Guia Politicamente Incorreto da Filosofia

LANÇAMENTO

Luiz Felipe Pondé / Leya Brasil

Escritora revela segredos dos chás

C

omo parte da programação do Cine Teatro de Lauro de Freitas (CTLF) que comemora o Mês da Literatura, a autora Maria da Conceição de Oliveira Santos lançou o livro “O segredo dos Chás – Histórias, receitas e indicações milenares para diversos fins”, da Editora Livro.com no dia 26 de julho.

Ao contrário do que pensa o senso comum, a palavra “chá” se refere apenas à bebida preparada com a camélia sinensis.

O resto é infusão. Essas e outras histórias estão no livro que traz receitas para todos os gostos e idades. “Indico para todos os apreciadores da bebida. O chá é uma bebida saudável que pode fazer parte de inúmeros momentos de lazer, além de ter vertente medicinal”, indica Conceição Oliveira.

A autora tem 60 anos, é formada em Magistério, em Vitória da Conquista, aposentada pelo Tribunal de Justiça do Estado

da Bahia e professora há 15 anos do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (PAJA), da Secretaria Municipal de Educação de Lauro de Freitas.

Este é o terceiro livro da autora. Sua primeira obra, o Pequeno Livro de Orações, foi lançada na Bienal da Bahia de 2009 e é hoje um dos mais vendidos do gênero nas livrarias religiosas. O Dicionário Jurídico de Bolso, destinado a orientar leigos na área jurídica, foi lançado na Bienal da Bahia do ano passado, juntamente com o Segredo dos Chás, e estará em breve nas livrarias.

JOÃO RAIMUNDO

3 Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch / Leya Brasil

4 É tudo tão Simples Danuza Leão / Agir

5 30 Minutos e Pronto Jamie Oliver / Globo

6 A Parisiense e Pronto

Ines de La Fressange / Sophie Gachet Intrínseca

7 O X da Questão

Eike Batista / Primeira Pessoa

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 Nietzsche para Estressados Allan Percy / Sextante

2 A Fascinante Construção do Eu

Augusto Cury / Academia de Inteligência

3 Ágape

Padre Marcelo Rossi / Globo

4 Orfandades

Fábio de Melo / Planeta do Brasil

5 Pulmão de Aço Eliana Zagui / Belaletra Editora 6 Oscar Wilde para Inquietos Allan Percy / Sextante

7 Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas Sherry Argov / Andrea Holcberg Sextante Vilas Magazine - Agosto 2012 | 43

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cULTURA

Academia de Letras e Artes troca de comando e premia trabalhos literários O historiador Gildásio Freitas assumiu a presidência da Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas, substituindo o escritor e rotariano Marivaldo Paixão, em

solenidade realizada dia 31 de julho, no Cine Teatro Lauro de Freitas, durante a cerimônia do 1º Prêmio Lauro de Freitas de Literatura, promovido pela Editora

Gildásio Freitas (acima), substitui Marivaldo Paixão (abaixo) na presidência da Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas

Livro.com e a instituição, em comemoração ao cinquentenário de emancipação política do município.

Foram distinguidos na premiação: Categoria Conto: O Desaparecido, de Ana Isabel de Oliveira (Lauro de Freitas), O Canto do Silêncio, de Carollini de Assis Pedreira (Salvador), O preço de um Sonho, de Sandra Popoff (Salvador) e Adeus, de Uanderson dos Santos Pereira (Lauro de Freitas).

Categoria Cordel: Cordel Contemporâneo, de Alcione Evoa Barros Gomes (Lauro de Freitas), Sem título, de Claudia Itamar Couto (Lauro de Freitas); Sertão Amado, de Fábio Dias (Lauro de Freitas) e Cordel da Corrupção, de Jaime de Moura Ferreira (Lauro de Freitas).

Categoria Poesia: Natureza Flutuante, de Almandrade (Salvador), Poetrix de A a W, de Carlos Antonio Vilarinho do Carmo (Salvador), Prismas, de Gilza de Almeida Borges (Lauro de Freitas) e Imperfeita, de Vanina Miranda da Cruz (Lauro de Freitas).

A Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas, instalada em uma dependência da Unime, vem trabalhando na conservação dos valores e memória culturais, contribuindo na difusão das Letras e das Artes e idealiza uma nova proposta de modernização acadêmica, interagindo com a comunidade, proporcionando oportunidades de divulgação e reconhecimento das potencialidades artísticas e literárias.

Para conhecer melhor a instituição, acesse o blog alalflf.blogspot.com/ e-mail: alalf.lf@gmail.com 44 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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educação

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á muitos, mas muitos anos – mesmo! – eu decidi que faria magistério (sou de um tempo – estranho – quando não era necessário ter curso superior para dar aula para crianças; o Magistério – que era técnico – bastava). Não, não era a voz da vocação que me chamava. Era algo mais pragmático: eu queria sair de casa tão logo fizesse dezoito anos e, para isso, teria que trabalhar. Para trabalhar, teria que ter uma profissão.

Daí que pensei que um diploma cairia bem: poderia trabalhar meio período e, na outra parte do dia, seguia me preparando para nova vida profissional, fazendo o curso que bem desejasse.

Mas conversa vai, conversa vem, acabei gostando da coisa muito mais do que eu poderia supor e abracei – até beijei! – a carreira de educadora. Lembro-me direitinho da ansiedade na véspera – sensação que se repete a cada início de ano letivo, até hoje! – de eu assumir uma classe. A Minha Classe.

Sabe aquele filminho que dizem que a gente vê em segundos quando está prestes a morrer? Pois então: eu vi um “filminho”... Mas era sobre os professores e professoras da minha vida. Eu procurava um modelo. Ou modelos.

Pensei que não queria ser de jeito nenhum como aquela freira alfabetizadora (???) que ameaçava com o inferno quem errasse os exercícios. Minha professora de Ciências de quinta série? Não... Parecia de-testar dar aula; nos chamava de “senhor” e “senhora” ( tínhamos dez anos!!), jamais nos olhava nos olhos e sorrir, nem pensar!

Nem como minha professora de quarta série, que ia dar aula de bobs nos cabelos e esmalte das unhas descascado. Minha professora de Música, de jeito nenhum! Era meio doida: falava muito alto, dizia que era cardíaca e que poderia cair dura de uma hora para outra, até mesmo em classe (eu morria de medo). Ou aquele professor da faculdade, que ficava hipnotizado lendo as fichas ensebadas que usava para dar aula, ano após ano. Bem que queria ser gentil como d. Manuela, alfabetizadora de mão cheia...

Ou marcante como Dulce, de Filosofia, que nos incitava a questionar nossas

Tipos inesquecíveis Lilian Silva Especial para a Vilas Magazine

cristalizadas certezas.

Também queria ter aquele humor irônico de Ligia, que ia para a janela falar com Deus – “Senhor, eu, uma pessoa tão legal, mereço mesmo alunos tão barulhentos?” – quando estava no limite da paciência. Nunca como a professora de Psicologia, que parecia meio de mal com a vida; bocejava o tempo todo e dizia estar “atrasada com a matéria”. Ah,

queria ser como Wesley, de História, que ao abrir a boca enchia a sala de aula com imagens coloridíssimas do passado. Ou Malek, que conseguia nos fazer enxergar a beleza dos números... mesmo sendo tão econômico com as notas.

Passou, por ora, a ansiedade. Comecei a lecionar. Não consegui – ao menos conscientemente – seguir modelo algum.

Durante esses – trinta! – anos de magistério, conheci muitos professores, colegas de todos os tipos. Ah, sim, porque professores são como pessoas: há imensa diversidade. Aprendi com muitos. Esqueci-me de outros.

Bem, claro que os mais marcantes eram os que mais idiossincrasias tinham. Normalmente, os de Artes, Plásticas, Musicais ou Cênicas. Como Ângelo e Cícero, irmãos arte-educadores que só faltavam pintar a sangue, tamanho o envolvimento com o que faziam. Ou Bel, estereótipo da artista ultra criativa, mas distraída, que ia embora de ônibus esquecendo o carro em frente à escola. Como Danilo, que todos juravam que acabado de chegar de outro planeta e respirava não oxigênio, mas oitavas musicais. Elisa, que via a cada esquina uma possibilidade para um Musical fabuloso... Ou Mena, que dirigia crianças no palco como se a um Oscar estivessem concorrendo.

Hoje, tenho reencontrado – tempos de internet, de redes sociais – com ex-alunos... adultos, claro. Formados, até casados, com filhos! Lembram-se de minhas aulas. E até do que aprenderam! Não por nenhuma característica dos professores marcantes que citei, que aventei ou refutei tomar como modelos.

Mas por características e especificidades que eles – alunos – imprimiram às minhas aulas.

Ainda não sei que tipo de professora quero ser – futuro.

Sim, sou professora há um tempão – passado –, porém em construção, porque, como todos sabem, a formação de um Educador não termina jamais!

Porém saber-me parte da história de pessoas que enriquecerem minhas aulas – e minha vida – é meu melhor presente!

Obs.: Nenhum nome foi trocado. Porque nenhum professor deseja ser “esquecível”. Nenhum ser humano.

Lilian Silva é licenciada e bacharel em História pela USP, professora da rede pública e privada de Ensinos Fundamental e Médio. Publicou coleções didáticas de Português (Interação & Transformação) e de História (História da Bahia).

E-mail: lisantossilva@hotmail.com Vilas Magazine - Agosto 2012 | 45

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Janelas Abertas

E

ra uma tarde fria de julho, estranhamente bem fria para os padrões daqui, que não conhecia temperaturas abaixo de 200. Era uma boa tarde para, aconchegada numa espreguiçadeira à beira da janela, tomar um chocolate quente; olhar através das vidraças, a luzidia paisagem lavada nas recentes chuvas; ler um romance passado em terras de fog, de fiordes, de brumosas montanhas mágicas, ou sonhar com a serra de Lamartine Babo.

Boa também para introverter-se, pensar na vida, no mundo e entregar-se às nostalgias todas, que elas também requerem quietude. Eis aí, talvez o porquê de tanto barulho e hiperatividade humana: não deixar a melancolia encostar, como se fosse sempre um grande mal, como se ocasionalmente não servisse à criação artística e para valorizar a alegria de viver.

A tarde era fria e estava prestes a enveredar pelas sendas da nostalgia quando recebi a carta, que aqueceu o dia e iluminou a alma. Não vinha de um grande amor, nem de amigos, embora me chegasse por intermédio de um deles, via e-mail. Na verdade, não fora escrita para mim, podendo ser tomada por um destes textos que circulam na rede. Não, não era texto construído para Internet. Era verdadeiramente uma carta, uma carta de Dorival Caymmi para Jorge Amado, que não precisava ter a veracidade confirmada, pois o teor, o linguajar, o estado de espírito a transparecer não deixavam dúvidas quanto á linhagem. Ainda assim, para não ser mais uma a cair na armadilha das costumeiras falsidades internéticas, fui atrás de comprovação.

Procurei daqui e dali guiada pelo faro jornalístico. E como quem procura, sempre acha, achei o artigo de Tatiana Mendonça, intitulado “As obrigações de Caymmi e outras artes”, publicado no blog O Purgatório, onde contava que encontrara a carta numa exposição em homenagem ao centenário de Jorge Amado, no Museu da Língua Portuguesa e impressionada a reproduziu na íntegra após breve reflexão que lhe fora suscitada. De lá foi sendo divulgada em sucessivos sites até virar mensagem de e-mail. Mas o efeito que produziu não se deveu à celebridade do remetente e do destinatário. Mais valia a delícia do estilo, na mesma linha da perfeita simplicidade de suas canções e a poética sabedoria do quê dizia no monólogo em feitio de bate-papo.

Gilka Bandeira

A Carta O dizer irradiava afeto, sensibilidade e amor logo no começo ao tratar dos seus bens maiores: a música, o mar, e a mulher de sua vida: “Jorge, meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma linda canção para Yemanjá pois o reflexo do sol desenha seu manto em nosso mar, aqui na Pedra da Sereia.

Quantas canções compus para Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci. Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês”. Adiante, um pedido da vaidade a soar em notas de risonha peraltice: “Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível”.

Em seguida, derramava lirismo no reparo dos azuis, dos cheiros, destas coisas corriqueiras, mas ainda assim, preciosas, em meio ao alegre vadear de amigos, bem à moda do jeito baiano de ser no tempo em que havia diálogos e a gostosa convivência sem pressas e sem medos. Tudo perpassado pelo bom humor de quem está sempre de bem com a vida: “Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano.

De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.”

Então chegava à parte mais interessante, a mais filosófica, quando o missivista falava do seu processo de criação, da sua maneira de pensar e ser, passando lições de sabedoria. “Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com

Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?”. Com singeleza e desprendimento, saboreava a existência que vale por si mesma, independente de condições e é sempre extraordinária até nas coisas mais banais.

Viver é gozar da companhia dos amigos, é contemplar as belezas é admirar a vida, é degustar estas trivialidades. E para não perder estes pequenos, mas intensos, prazeres que lhe garantia a cota de felicidade diária, abria mão, ou melhor, não tinha tempo, de ganhar dinheiro, mesmo porque, como disse na cantiga, “pobre de quem acredita/ na glória o no dinheiro / para ser feliz.” Quem, hoje em dia, presa da pressa na realidade virtual, onde o único valor cultuado é o dinheiro, entende tudo isso? Com certeza poucos, mas estes lavam a alma ao ler a carta.

E Caymmi continuava, com o mesmo bom humor, dando notícia, que mais revelava do seu caráter: “Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas’, veja que irresponsabilidade a minha”. E finalizava voltando ao ponto de partida: “Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia.

Nunca soube falar de outras coisas.

Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho. A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.

A carta era ainda prova de que “um outro mundo é possível”, ao menos havia sido nos tempos idos. E como “o passado não passa” conforme concluiu o poeta Ruy Espinheira Filho, este outro mundo permanece não só em quem o viveu, mas também na sociedade, para a qual fica como referência e esperança.

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l sAÚDE & BEM-ESTAR . ..........................48 a 69

l AUTO & CIA................................................. 108

l GASTRONOMIA......................................70 a 75

Tribuna do Leitor..............................109 a 111

l FESTAS....................................................76 a 79

AVISOS & EDITAIS..................................112 a 113

l facilidades & serviços......................80 a 107

Tábua das Marés / fases da lua.................. 114

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VITRINE

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

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ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

ACUPUNTURA

ANGIOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ANGIOLOGIA

CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

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CARDIOLOGIA

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CLÍNICA MÉDICA

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DERMATOLOGIA

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ENDOCRINOLOGIA

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ESPAÇO DE BELEZA

ESPAÇO TERAPÊUTICO

ESPAÇO TERAPÊUTICO

ESTÉTICA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ESTÉTICA

ESTÉTICA

ESTÉTICA

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FARMÁCIA

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FISIOTERAPIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR FISIOTERAPIA

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FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

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FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FISIOTERAPIA ESTÉTICA

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FONOAUDIOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR GASTROENTEROLOGIA

GERIATRIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR OTORRINO

OTORRINO

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PODOLOGIA

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PODOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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Classificados Boa Dica | SAÚDE & BEM-ESTAR PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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PSICOTERAPIA

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PSIQUIATRIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

TERAPIA

TERAPIA

ULTRASSONOGRAFIA

UROLOGIA

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA

Frango assado com creme de milho rústico Para o frango

l 1 frango inteiro (cerca de 1,5 kg) l Sal, pimenta-do-reino e tomilho a gosto l 2 colheres (sopa) de manteiga

Para o creme de milho l 2 espigas de milho doce l Meia cebola picada l 50 ml de caldo de legumes l 100 ml de creme de leite fresco l Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo Frango: tempere o frango por fora com sal e pimenta. Por dentro, coloque ramos de tomilho. Amarre o frango e pincele com a manteiga.

Asse com o peito para cima, descoberto, a 230 ºC, durante 50 minutos. Tire do forno, coloque em uma assadeira, cubra com papel-alumíno (sem selar) e deixe descansar por 15 minutos antes de cortar Creme de milho: debulhe as espigas de milho. Aqueça a manteiga e refogue a cebola lentamente até ficar bem macia e transparente. Junte o milho e salteie. Acrescente o caldo e o creme de leite. Misture até ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por cerca de dez minutos, até o milho estar bem cozido. Acerte o tempero Dica: Se desejar, sirva com alho assado inteiro ao forno.

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AÇOUGUE

CAFÉ DA MANHÃ

CAMARÃO

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CULINÁRIA ORIENTAL

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA CULINÁRIA PORTUGUESA

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LANCHONETE

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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Classificados Boa Dica | GASTRONOMIA PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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Continuação da página 25

Posição na cama PIZZARIA

RESTAURANTE

RESTAURANTE

De acordo também com os especialistas, o fato de um casal dormir ou não abraçado não pode ser associado ao gostar mais ou menos. Há alguma coisa anterior a isso que é a forma de sono de cada pessoa: existem aquelas que possuem um sono com mais agitação, outras dormem de forma mais profunda.

E tocando novamente na frequente reclamação dos homens a respeito de sentir calor no momento de abraçar a namorada. Isso não significa que o homem fique incomodado com a parceira, mas sim com o suor e a temperatura do quarto. Ao mesmo tempo, quem não gosta de sentir a presença do companheiro durante a noite? Existem pessoas que procuram o companheiro durante o sono para ter mais segurança, uma vez que o carinho passa pela pele, pelo ato de tocar do outro.

Existem várias outras maneiras de verificar o envolvimento de um casal. Outras atitudes precisam ser notadas na linguagem do corpo, como a postura das mãos, onde elas estão postas; a postura dos pés, para onde eles estão direcionados; o sorriso, como ele é feito, se ele é sincero ou não; como é realizado o abraço em encontros, entre outros.

Teste do quadril para bebês O exame é feito logo após o nascimento e pode evitar complicações no futuro como dor decorrente do encurtamento do membro e osteoartrose precoce

M

uitas pessoas nunca ouviram falar em teste do quadril.

Mas assim como o popular teste do pezinho, trata-se de um exame de prevenção realizado horas após o nascimento do bebê. Pode detectar doenças e impedir que elas se desenvolvam antes mesmo de se manifestarem os primeiros sintomas.

O Teste de Ortolani, como também é chamado, diagnostica, por meio de flexões das perninhas das crianças, a estabilidade do quadril, mostrando se há luxação. O termo mais utilizado hoje para esta doença é Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ). Não diagnosticá-la na faixa etária que elas demonstram seus primeiros sinais, pode levar à graves repercussões clínicas no adulto. A dor decorrente do encurtamento do membro e a osteoartrose precoce podem ser algumas das consequências.

A origem da doença é desconhecida, mas pode estar relacionada com posição uterina, sexo feminino, filho de mãe da primeira viagem, raça branca, mãe jovem, história familiar, recém-nascido com maiores peso e altura e com deformidades nos pés ou na coluna vertebral. Aproximadamente um em cada mil recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de dez em mil com o quadril subluxado (instável).

De acordo com o especialista Pedro Henrique Mendes, é inadimissível uma criança não passar por este teste. “É simples e consiste em uma manobra de flexão e abdução de ambos os quadris. Sendo constatada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. O objetivo é a redução da articulação e a estabilização do quadril em uma posição segura”, esclarece o profissional.

Na fase inicial, por exemplo, existe um dispositivo chamado suspensório de Pavlik, que mantém a estabilização da posição.

O uso do suspensório deve ser continuado por três meses com controles de ultrassonografia. Após este período, ele é gradativamente retirado. “Normalmente são casos de cirurgia apenas os quadros tratados tardiamente ou que não responderam ao tratamento conservador”, define Pedro Mendes.

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Classificados Boa Dica | FESTAS ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ANIMAÇÃO / DJ

ALUGUEL DE MÓVEIS

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BUFFET

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Classificados Boa Dica | FESTAS BUFFET

CHOCOLATE

CERIMONIAL

DJ

DJ

DJ

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ESPAÇO PARA EVENTOS

ESPAÇO PARA EVENTOS

ESPAÇO PARA EVENTOS

EVENTOS

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GARÇOM

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MÚSICA AO VIVO

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ROSKAS

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ADM. DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

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ADVOGADOS

ADVOGADOS

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ÁGUA / ANÁLISE

ÁGUA / PURIFICAÇÃO

ALUGUEL DE CARROS

ALUGUEL DE MÁQUINAS

ANDAIMES

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ANDAIMES

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ANTENAS

ANTENAS

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

ARQUITETURA

ARQUITETURA

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ARQUITETURA

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ARTESANATO

ARTESANATO

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ASSISTÊNCIA TÉCNICA

AULAS / CURSOS

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Kids - Teens - Adults

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Inglês geral e conversação Turmas pequenas Aulas individuais

AULAS / CURSOS

Professores nativos ou com experiência internacional ÚNICO CENTRO DE PREPARAÇÃO PARA EXAMES DE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL EM VILAS

UNIVERSITY of CAMBRIDGE ESOL Examinations Preparation Centre English for Speakers of Other Languages Young Learners - FCE - CAE - CPE - IELTS - Bulats

AULAS / CURSOS

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 85

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS COLCHÕES

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86 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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CONSTRUÇÃO CIVIL

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 87

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO & REFORMA

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CONTABILIDADE

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CONTABILIDADE

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 89

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS CORTINAS

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DESIGN CORPORATIVO

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DESINSETIZAÇÃO

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DESINSETIZAÇÃO

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 91

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ENTULHOS & PODAS

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 93

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS ESTOFADOS

ESTOFADOS

FARDAMENTOS

FOGÕES

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FORROS

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FOTO & FILMAGEM

FOTOGRAFIAS

94 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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FOTOGRAFIAS

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GÁS

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 95

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

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JARDINAGEM

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LAVANDERIA

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 97

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS MADEIREIRA

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98 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 99

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS MÓVEIS

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100 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 101

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS PERSIANAS

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 103

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS SEGUROS

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Vilas Magazine - Agosto 2012 | 105

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Classificados Boa Dica | FACILIDADES & SERVIÇOS TOLDOS

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TRIBUNA DO LEITOR

Praça Joanita de Jesus “Uma pessoa simples, defensora da Natureza no dia a dia. A aparência era durona, mas a essência delicada, como uma flor”.

N

um tempo em que governantes, especialistas do mundo inteiro e a sociedade discutem graves consequências ambientais, herança do progresso da humanidade e que, ironicamente, pode tornar inviável a vida na Terra, quero dedicar estas poucas linhas para uma pessoa simples, defensora da Natureza no dia a dia.

Aos 63 anos, seu semblante refletia as muitas lutas que enfrentou na vida. A aparência era durona, mas a essência delicada, como uma flor.

Descobri isso depois de uma longa negociação – de mais de um ano – para alugar parte da sua casa para instalar um dos meus sonhos de vida. “Não sou passarinho para viver presa”, retrucava diante do meu insistente pedido de instalar a fachada do meu negócio na varanda superior do imóvel onde residia com sua família. Venci a resistência com flores...

Há pouco mais de dois meses, quando decidi transformar em praça a rotatória da entrada de Buraquinho, que ficava bem em frente à sua morada e à minha academia, dona Nita foi uma das primeiras a aplaudir, no anonimato, a iniciativa. Com a devida autorização da Prefeitura, busquei empresários da região para abraçar a causa de adoção da praça.

O projeto, assinado pela paisagista Cristina Sampaio, contemplava calçadão, jardim, bancos... “É melhor não plantar flores porque as pessoas levam”, avisou a paisagista com a experiência de já ter visto lindos jardins serem destruídos em poucos dias. Praça sem flores?? O questionamento me impulsionou a buscar mais um parceiro. Na semana seguinte, a Sulseg instalava as câmeras de segurança para o monitoramento das mais de mil mudas plantadas.

O investimento total no projeto foi de R$ 20 mil sem contabilizar, é claro, as inúmeras horas de dedicação e a voz perdida devido a tantos pedidos, feitos pessoalmente ou por telefone, para empresários que sequer conhecia. Melhor do acompanhar o desabrochar da praça foi perceber o aprendizado que este tempo de esperas me proporcionou.

Foram semanas de alguma dedicação e de infinitas descobertas.

Como foi bom perceber que existem ainda empresários que acreditam nas pessoas, que profissionais altamente qualificados reservam tempo em sua concorrida agenda para cuidar de projetos menores, igualmente importantes.

No itinerário de construção desta praça, me nutri da generosidade dos que deram muito sem pedir nada em troca, mas não sem notar as ervas daninhas que, inevitavelmente, surgiram no decorrer deste processo de plantio.

A praça foi inaugurada e, para minha alegria, a missão de cuidar deste lugar já não era só minha. Enquanto o ponto de água não foi instalado, uma incansável guerreira dava idas e vindas, de balde na mão, para regar o meu, o nosso jardim. “Acompanhei sua luta. Se depender de mim, estas flores não morrem”, profetizou dona Nita.

Esta praça tem me feito aprender mais sobre o mistério da vida. A alegria de ver nosso projeto iluminado com os novos postes instalados pela Prefeitura foi ofuscada pela notícia, algumas horas depois, de que dona Nita tinha falecido. Com pesar, partilhei a dor da família. Não pude deixar de notar, a beleza do dia em que foi sepultada num campo florido, diante do inigualável canto dos pássaros e de um majestoso arco-íris que atravessava o céu.

Foi com o mesmo encantamento que percebi que um simples banco de cimento, que sempre esteve nas proximidades da praça, apareceu pintado de lilás. O nosso projeto conquistou a prefeita, empresários, dona Nita e também anônimos, que dão seu toque de sensibilidade à nossa praça. Eu, que já tinha iniciado nas nossas redes sociais uma campanha de batismo para a praça, senti no coração o desejo de que o local fosse batizado em homenagem a dona Nita. A certeza veio quando soube seu nome completo: Joanita de Jesus.

Nunca tive dúvidas de que dona Nita sempre foi uma filha amada de Deus. O requerimento para batismo da nossa praça já foi encaminhado à Prefeitura. A decisão não está em minhas mãos, mas, para mim, a nossa praça já está batizada como Joanita de Jesus. E o maravilhoso de tudo isso é saber que o florescimento da vida acontece nas pequenas coisas. E as pessoas simples são preciosas e belas, como cada flor.

Fernanda Carvalho. Jornalista, empresária e franqueada da u Academia Contours Vilas do Atlântico.

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TRIBUNA DO LEITOR

A voz do silêncio

Projeto Tamar responde a leitor

Gilka Bandeira, faço minhas, suas palavras (A Voz do Silêncio, crônica publicada na edição de julho). Não temos mais o direito ao silêncio! O pior de tudo, com esta geração “touch screen” é que perdeu-se o direito até de reclamar, sob pena de ainda sermos condenados ou retaliados, pois não temos proteção dos poderes públicos que deveriam nos proteger.

Estamos perdendo o direito ao merecido descanso nos fins de semana ou feriados, pois os gritos de bichos, gente e furadeiras dos vizinhos não nos deixam repousar ou pensar.

Viramos robôs, temos de seguir o fluxo, não pensar, não sentir, não conhecer de si ou dos outros. Parabéns pela trajetória que você fez no texto do incômodo físico, passando pela saúde do corpo e aportando na alienação psicológica, no pensar.

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os Deuses e o Universo” (Tales de Mileto).

Regina Gama. Vilas do Atlântico.

Caro sr. Carlos Augusto e comunidade de Villas do Atlântico, Gostaríamos de agradecer a preocupação e atitude do sr. Carlos, publicada na edição de julho/2012 da revista Vilas Magazine. Iniciativas como esta muito colaboram para a proteção das tartarugas marinhas, pois nos ajudam a entendê-las melhor e consequentemente protegêlas de forma mais eficiente. A Base do Projeto TAMAR em Arembepe monitora 47 km de praias, desde a Boca do Rio, em Salvador, até a Foz do Rio Jacuípe, em Camaçari. Neste trecho são registradas em média 2.500 desovas de tartarugas marinhas por ano, e milhares de filhotes são protegidos e liberados a cada temporada reprodutiva (de setembro a março). Durante todo o ano são atendidas todas as ocorrências de encalhes de tartarugas marinhas vivas e mortas nas praias da região.

As ocorrências citadas pelo sr. Carlos Augusto, foram atendidas pela equipe técnica do TAMAR, tratando-se de uma tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea), de 63 cm de comprimento de casco, e uma tartaruga verde (Chelonia mydas), com 33 cm de comprimento. Infelizmente o estado dos animais não possibilitou a identificação da causa morte.

Gostariamos de esclarecer que o Centro de Educação Ambiental e Sanitária da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, localizado no final de linha de ônibus de Vilas do Atlântico, próximo à Barraca da Gávea, possui uma exposição permanente sobre as tartarugas marinhas, com peças informativas, que trazem aos moradores e visitantes aspectos sobre a vida e a ecologia destes animais. Esta exposição é fruto de uma iniciativa da prefeitura municipal de Lauro de Freitas em parceria com o TAMAR, para dar uma melhor destinação a uma área que outrora era abandonada e usada para consumo de álcool e drogas. Segundo a informação da Prefeitura de Lauro de Freitas o único funcionário que é mantido no local é responsável apenas pelo serviço de limpeza e manutenção da área.

Ainda fruto desta parceria, a equipe do TAMAR, na busca para melhorar o atendimento às ocorrências de encalhes de tartarugas marinhas na região, capacitou todo o corpo de salva-vidas de Lauro de Freitas.

A capacitação tem colaborado em muito para que 100% de informação sobre encalhes (vivos ou mortos) nos sejam repassados. O motivo pelo qual buscamos atender essas ocorrências é registrar a presença dos encalhes, buscar indícios sobre a causa da morte, além de ser uma oportunidade para estar em contato com o público e fornecer informações.

A atuação do Projeto TAMAR na área conta com o valoroso apoio dos salva-vidas, empresa de limpeza pública, moradores, banhistas e turistas, e deste modo são atendidas todas as chamadas. Encalhes de tartarugas marinhas, vivas ou mortas, são ocorrências que acontecem em todo o litoral brasileiro. Quem quiser colaborar repassando informações, pode ligar nos números (71) 9979-0392 e (71) 3676-1045.

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e reforçamos que todas as iniciativas para proteção das tartarugas marinhas são muito bem-vindas e ajudam na conservação destas espécies.

O abuso sem fim da poluição sonora em Lauro de Freitas Gostaria de protestar quanto a falta de interesse da prefeita Moema Gramacho em combater a poluição sonora em Lauro de Freitas.

Todo final de semana (e dias de semana durante a noite, das 18 as 23 horas) tenho que conviver com barulhos de obra em escritórios nos prédios do Vilas Trade Center, na av. Luiz Tarquínio, não tendo a quem recorrer.

A SUCOM não atende a nossa cidade, o telefone 190, quando atende, indica para entrar em contato com a prefeitura da cidade e me passa dois números (33699162 e 9956-9382) que, ou não atendem propositadamente ou direcionam para caixa postal.

Queixas de poluição sonora na cidade são frequentes e nenhuma providência é tomada pela prefeitura para acabar com esse abuso.

Lauro de Freitas precisa de um órgão competente urgente!

Victor Silva.

Hipocrisia dos gestores públicos Porque nós somos feitos de bobos?

Esta semana (carta de 20 de julho) aconteceu a entrega do projeto do Centro Panamericano de Judô, em Ipitanga, e para alegria dos moradores do bairro, a prefeitura fez uma maquiagem nos arredores, com troca de lâmpadas, tapa buracos, pintura de meio fio, retirada dos matos, etc., serviços estes que para serem atendidos ao chamado da população são vagarosos ou mesmos nunca atendidos.

Por que o sistema só funciona assim, quando tem algum cunho político? A rua de um amigo meu que mora nas proximidades, até hoje é de barro.

Para o azar dele as autoridades não passaram por lá, não era roteiro delas.

Fica aqui a minha indignação por tanta hipocrisia!

Carlos Magno.

Quingoma pede ajuda para tudo Sou leitora dessa maravilhosa revista, muito importante para nós, pois encontro em suas páginas quase tudo que preciso.

Venho solicitar ajuda, pois vejo essas propagandas da nossa prefeitura e percebo que para Quingoma não tem nada a favor.

Fico muito triste, pois não vejo projetos para nossa comunidade e até sugiro à revista fazer uma matéria abordando as dificuldades que temos (exemplo: muita poeira em época de sol, lama - muita lama - na época da chuva, não se pode solicitar um telefone público, pois falta cabeamentos, quando quebra alguma canaleta ficamos horas sem energia, correios não entregam correspondências, o transporte é muito precário, as topics demoram muito e fazem grandes arrodeios (para irmos daqui até o Maxx Supermercados levamos aproximadamente 1 hora.

Como podem ver, precisamos de muita ajuda. Aqui moram pessoas que trabalham, estudam, precisam ir ao médico, etc.

Por favor, nos ajudem. Não sabemos mais para quem apelar para acabar com tanto descaso.

Rejane Fraga.

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NÃO PERCA

Menores circulam impunemente em motos em Vilas do Atlântico Gostaria de sugerir uma reportagem à revista Vilas Magazine, relatando o absurdo dos menores de idade dirigindo motos pela av.

Luiz Tarquínio e outras ruas de grande movimento em Vilas do Atlântico e arredores.O problema é mais grave no horário de almoço, quando eles saem das escolas.

Esta semana (16 a 22 de julho) flagrei um menino que devia ter no máximo 12 anos dirigindo uma moto na rotatória da entrada

de Vilas do Atlântico.

Alem de ser uma irresponsabilidade dos pais, os menores colocam em risco a vida dos pedestres. Caso se envolvam num acidente a maioria das motos nem tem placas.

Temos que cobrar posição das autoridades e exigir que apreendam estes veículos, blitz e surpresas no horário de almoço.

Victory Fernandes. Salvador.

A revista Vilas Magazine acolhe reclamações e opiniões sobre temas relacionados ao cotidiano da comunidade. Reserva-se, no entanto, o direito de rejeitar acusações insultuosas ou desacompanhadas de documentação.

Também não acolhe elogios ou agradecimentos pessoais. Devido à limitações de espaço, cartas são selecionadas e quando não forem suficientemente concisas, serão publicados trechos mais relevantes. Originais não serão devolvidos.

Cartas devem ser enviadas para o endereço redacao@vilasmagazine.com. br Outros documentos devem ser enviados para a redação da revista: Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. CEP 42700-000. Lauro de Freitas. BA. Só serão consideradas cartas e/ou e-mails com identificação completa do remetente (nome, endereço, telefone para contato).

Festival gratuito de jazz acontece de 23 a 25, em Cachoeira

C

om o tema ‘Compartilhando a boa música’, o Recôncavo Jazz Festival, que acontece de 23 a 25, na Praça da Aclamação, em Cachoeira, no Recôncavo, já tem a grade de atrações completa. Além da atração internacional, o saxofonista Joshua Redman (foto abaixo), que faz show especial com a elogiada Orkestra Rumpilezz (foto acima) no primeiro dia de apresentações (23), o Recôncavo Jazz Festival, que é aberto ao público, contará com shows de atrações nacionais e locais.

Na quinta-feira, dia 23, além de Joshua Redman & Orkestra Rumpilezz, se apresenta a Filarmônica Minerva Cachoeirana. Na sexta-feira, dia 24, é a vez da também cachoeirana Filarmônica Lyra Ceciliana, dos baianos do Saravá Jazz Bahia Sexteto e do baterista mineiro Esdra Neném Ferreira. No sábado, dia 25, se apresentam a Filarmônica 25 de Junho, também de Cachoeira, Mondicá Trio e Retro_Visor, ambos de Salvador, e projeto mineiro Suíte para os Orixás, formado pelos músicos Esdra Neném Ferreira (bateria), Mauro Rodrigues (flauta), Kiko Mitre (contrabaixo), Sérgio Aluotto (vibrafone) e os percussionistas Guda Coelho, Ricardo Cheib e Guto Padovani.

Além das atrações no palco principal, músicos locais farão shows solos em diversos pontos do Centro Histórico da cidade. Com patrocínio exclusivo do Governo da Bahia, o Recôncavo Jazz Festival é realizado pelas produtoras baianas Putzgrillo! Cultura e Ginga P. Culture Business.

Programação: Dia 23, quinta-feira: Filarmônica Minerva Cachoeirana (BA), Joshua Redman (EUA) & Orkestra Rumpilezz (BA).

Dia 24, sexta-feira: Filarmônica Lyra Ceciliana (BA), Saravá Jazz Bahia Sexteto (BA), Esdra Neném Ferreira (MG).

Dia 25, sábado: Filarmônica 25 de Junho, Mondicá Trio (BA), Retro_Visor (BA), Suíte para os Orixás (MG).

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AVISOS & EDITAIS

POLÍTICA AMBIENTAL TALIA INCORPORADORA LTDA CNPJ Nº 12.447.760/0001-20 l Promover de forma continua programa de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em todo processo da empresa, contribuindo com a diminuição de resíduos gerados na atividade. l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com todos os colaboradores internos e externos. l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina.

Luiz Henrique Gordilho Bahiana Representante Legal

POLÍTICA AMBIENTAL PRIME ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA CNPJ Nº 06.349.649/0001-07 l Promover de forma continua programa de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em todo processo da empresa, contribuindo com a diminuição de resíduos gerados na atividade. l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com todos os colaboradores internos e externos. l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina.

Mário Sérgio Santos Bahia Engenheiro Responsável

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE II (IMPLANTAÇÃO) A TALIA INCORPORADORA Ltda, CNPJ nº 12.447.760/0001-20 torna público que está requerendo à Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – SMARH a Licença Ambiental Fase II (Implantação), para implantação de Condomínio Residencial, localizado na rua Carlos Conceição, nº 1128, Quadra Única, Lote 27, Loteamento Portão, bairro Portão, em Lauro de Freitas/BA. Luiz Henrique Gordilho Bahiana Representante Legal

SMARH

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE II (IMPLANTAÇÃO) A PRIME ENGENHARIA E CONSULTORIA Ltda, CNPJ nº 06.349.649/0001-07 torna público que está requerendo à Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – SMARH a Licença Ambiental Fase II (Implantação), para implantação de Condomínio Residencial, denominado Family Residencial, localizado na rua José Leite, nº 332, Quadra Única, Loteamento Quintas do Picuaia, bairro Caji, em Lauro de Freitas/BA. Mário Sérgio Santos Bahia Engenheiro Responsável

SMARH

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

PUBLIQUE AQUI OS EDITAIS DE MEIO AMBIENTE DA SUA EMPRESA. 112 | Vilas Magazine - Agosto 2012

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POLÍTICA AMBIENTAL BIOTANK GESTÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS E MARÍTIMOS LTDA CNPJ Nº 10.625.535/0001-01 l Promover de forma continua programa de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em todo processo da empresa, contribuindo com a diminuição de resíduos gerados na atividade. l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com todos os colaboradores internos e externos. l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina.

A Diretoria

POLÍTICA AMBIENTAL LETROX SERVICE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA CNPJ Nº 06.239.550/0001-44 l Promover de forma continua programa de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em todo processo da empresa, contribuindo com a diminuição de resíduos gerados na atividade. l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com todos os colaboradores internos e externos.

l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina.

Claudio Campos Representante Legal

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE II (IMPLANTAÇÃO) A Biotank Gestão de Resíduos Industriais e Marítimos Ltda, CNPJ nº 10.625.535/0001-01 torna público que está requerendo à Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – smarh a Licença Ambiental Fase II (Implantação), para a atividade de Coleta e Tratamento de Residuos Oleosos, localizada na Av. Santos Dumont, nº 7559 – km 07 da Estrada do Coco - Lauro de Freitas/BA. A Diretoria

SMARH

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE III (FUNCIONAMENTO) A Letrox Service Indústria e Comércio Ltda, CNPJ nº 06.239.550/0001-44, torna público que está requerendo à Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – smarh a Licença Ambiental fase III (Funcionamento), para Montagem de Painéis, localizada na rua A, lote 4, quadra 2, Loteamento Portal Norte Center, Lauro de Freitas/BA. Claudio Campos Representante Legal

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PRESTIGIE O VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DA SUA REGIÃO. Informações: 71 3379-2439 ou 3379-2206 comercial@vilasmagazine.com.br Vilas Magazine - Agosto 2012 | 113

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