Vilas Magazine | Ed 165 | Outubro de 2012 | 30 mil exemplares

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APROVADA PERMUTA PARA ÁREA DO TEATRO MUNICIPAL EM VILAS

OS PODERES DO

GABO MORALES / FOLHAPRESS

PILATES

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EDITORIAL

que passaram a exigir uma auro de Freitas vantagem qualquer, mísera acaba de eleger muitas das vezes, para não um prefeito indicar votos em fulano ou e 17 vereadores, cicrano. Eleita, a figura torna-se imediatamente refém mas 18 coleções de compromissos. A maioria delas será desses grupos: é o empreguinho mal pago, miserável fácil de cumprir, porque absolutamente desconhecida. mesmo, na administração pública, é o cargo de “assesDirão respeito a interesses de grupos, quando não essor” do vereador, é a intermediação de privilégios nos tritamente pessoais. Nesses casos, a sociedade mais escaninhos da burocracia oficial. não terá feito do que assinar um documento em branco. Tristes trópicos, escreveu Claude Lévi-Strauss. Para O eleito preencherá com o que achar melhor enquanto Roberto Pompeu de Toledo, o antropólogo francês podia distraidamente cuidarmos das nossas próprias vidas. referir-se à nostalgia do desterro para os europeus e à Daqui a quatro anos estaremos todos novamente opressão e aniquilamento para os indígenas que aqui revoltados com a inoperância e a irrelevância de boa viviam – e vivem. Nunca ficou claro o porquê do título parte dos eleitos sem que lhes tenhamos exigido qualde seu mais famoso livro, um retrato perene do Brasil quer compromisso. Pior, alguns deles serão reeleitos, dos anos 30. Mas é ele que nos vem à mente cada vez voltando a passear as respectivas irrelevâncias pelas que nos debruçamos sobre as chagas da vida brasileira. repartições públicas do município, no afã de gerir a A classe média, dona do voto de opinião, indepenparte que lhes couber no latifúndio do clientelismo, essa dente, no papel de desterrada convive paredes-meias praga nacional. com os menos favorecidos, oprimidos pelo sistema Isso é muito ruim, claro. Mas pode piorar. Há os clientelista e ainda longe de compreender que a política que foram eleitos com base em promessas concretas. não é uma troca de interesses, muito menos de favores. Em alguns casos, a sociedade assinou um documento É o exercício da cidadania, esse mal usado, desgastado, repleto de quimeras, compromissos que são da responmas de fundamental valor da vida em sociedade. sabilidade de outras esferas de poder e até de governo. A democracia é uma filha caprichosa, que amadurece Segurança pública, por exemplo, é coisa que cabe ao lentamente. É preciso paciência e amor de pai, de mãe, governador do Estado. para levá-la à maturidade. Lá chegaCom alguma sorte – e no momenremos, mas o caminho recomeça a to em que este editorial foi redigido cada novo resultado eleitoral, a cada ainda não se conheciam os eleitos nova cerimônia de posse – não a cada – teremos outorgado mandatos povéspera de eleição. Quando formos líticos a gente que fará a diferença. novamente às urnas já iremos imbuMas nem esses serão acompanhaídos do que tiver mudado a partir de dos, cobrados, incomodados pelos janeiro próximo, quando estes últimos respectivos eleitores – a não ser, as eleitos tomarem posse. É necessário mais das vezes, para pedir favores acompanhar com lupa o que fazem ou trocados. Boa parte do eleitorado e deixam de fazer os nossos responacha que o vereador tem a obrigação sáveis políticos, formar juízo sobre o de pagar o boneco do Judas que será desempenho de cada um para voltar malhado no São João, o trio elétrico às urnas e aplicar um veredito isento, que animará a festa do bairro e coisas produtivo, cidadão – e não cliente. que tais. É a partir de janeiro que teremos O esquema clientelista, plantado nova oportunidade para um dia despor um qualquer desonesto, décadas mentir Lévi-Strauss e fazer do Brasil, atrás, algures neste país de Deus, da Bahia, de Lauro de Freitas, um hoje é alimentado por parcela exCarlos Accioli Ramos, trópico menos triste, quem sabe até feliz. pressiva do próprio eleitorado e das Diretor-editor da Vilas Magazine Depende de nós. chamadas “lideranças comunitárias”,

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Felizes Trópicos


Seg

Ter

VOCร

Qua

VAI

GANHAR

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Sex

CADA

Sรกb

VEZ

Dom

MAIS

ELOGIOS.

Cuidado e suavidade de um jeito fรกcil para deixar sua pele ainda mais linda.

Cuidado que encanta

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www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/33792439 e 3379-2206. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos accioliramos@vilasmagazine.com.br Diretora: Tânia Gazineo Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaroaccioli@vilasmagazine.com.br Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos thiagoaccioli@vilasmagazine.com.br PUBLICIDADE Simone Gazineo (coordenadora) comercial@vilasmagazine.com.br Maiana Cunha de Souza (assistente) REDAÇÃO Rogério Borges (coordenador) e Anthero Eloy Ferreira Lins. Colaboradores: Marvin Kennedy e Gilka Bandeira (freelancers), Gil Ramos (fotografia), Lilian Silva, Márcia Tude, Jaime Ferreira. FALE COM A REDAÇÃO redacao@vilasmagazine.com.br FINANCEIRO Gerente: Miriã Morais Gazineo financeiro@vilasmagazine.com.br Miriam Martins (assistente) DISTRIBUIÇÃO Álvaro Gazineo (responsável) Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado Impressão: Quad/Graphics Nordeste (Recife-PE) Informativo mensal de serviços e facilidades, com tiragem de 30.000 exemplares por edição, distribuídos gratuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais da Estrada do Coco e adjacências (Lauro de Freitas, Ipitanga, Miragem, Buraquinho, Busca Vida, Abrantes, Jauá, Jacuípe, Guarajuba), Stella Maris, Praia do Flamengo e parte de Itapuã. Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Editora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicadas nesta edição, por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, a revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine utiliza conteúdo editorial fornecido pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Magazine e Boa Dica - Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas registradas no INPI, de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda.

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CENA DA REGIÃO ROGÉRIO BORGES

A margem do rio Sapato, ao longo da av. Praia de Copacabana, em Vilas do Atlântico, recebeu mudas de árvores, plantadas pela prefeitura de Lauro de Freitas, destinadas a consolidar o terreno. Grandes áreas do gramado da praia receberam também mudas de coqueiros.


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REGISTROS Jovens celebram 10 anos de atuação do Rotaract em Lauro de Freitas

O Rotaract Club Lauro de Freitas completou 10 anos de fundação em 14 de setembro. São 10 anos que este programa prójuventude do Rotary International, composto por jovens estudantes e profissionais na faixa etária de 18 a 30 anos atua na comunidade do município. São jovens que trabalham para desenvolver projetos sociais em favor dos mais carentes, promovendo a liderança e o desenvolvimento profissional dos seus integrantes. Para celebrar a data, aconteceu uma festiva reunindo rotarianos, companheiras do Núcleo de Senhoras do Rotary, ex-intercambistas, rotaractianos dos clubes Salvador Itapuã, Salvador Aratu, São Bartolomeu e Bahia Norte, além de sócios fundadores do Club de Lauro de Freitas, como o primeiro presidente, Sérgio Freitas. Na ocasião aconteceu também a posse de duas novas integrantes do clube: Laís Mascarenhas e Tainah de Leon, fazendo com que o club passe a contar com 20 associados. O Rotaract Lauro de Freitas se reúne às 18h30 dos domingos. Interessados em participar e conhecer os trabalhos do grupo podem fazer contato pelo e-mail rotaractLF4550@gmail. com ou facebook www.facebook.com/rotaractlaurodefreitas para maiores informações.

‘Sacanagem’ está de volta a Lauro de Freitas O espetáculo “Cinco contra um” volta à cena no dia 3 de novembro às 20h, no Cine Teatro de Lauro de Freitas. Escrito e encenado por Marcos Moreira, com direção de Tonny Ferreira, o espetáculo traz cinco esquetes com mensagens sociais relevantes, oferecendo mais do que apenas risadas. Uma das cenas traz o político Sacanagem (foto), sucesso de público. O ingresso custa R$ 10. 8 | Vilas Magazine - Outubro 2012

Estudantes promovem ação ambiental Iniciativa, visão de futuro, capacidade de inovar, organizar demandas e gerenciar equipes, firmeza e determinação. Com esse ‘combustível’, os alunos do 2º ano B do Colégio Perfil promoveram um projeto voltado para a preservação do meio ambiente. “Empreender é mobilizar-se por uma causa que para muitos pode passar despercebido, mas que causa grandes impactos no coletivo. É gerar lucro de onde menos se espera, é ver uma solução para cada problema. Quando pensamos em lixo, pensamos em algo irreversível, que já não faz parte da nossa vida, que foi descartado por falta de utilidade. Mas o que nos falta perceber é que o mesmo sempre será uma parte de nossas vidas. Afinal, nada se perde nada se cria, tudo se transforma. É aí que entra a reciclagem, palavra que escutamos exaustivamente, mas que poucos entendem e praticam realmente”, diz Maria Novis, uma das alunas participantes do projeto. O objetivo do projeto dos alunos do 2º ano B do Colégio Perfil é conscientizar o maior número de pessoas que fazer a sua parte não custa nada, pelo contrário, pode até gerar renda e é mais simples do que se pensa. No ato de reciclar, valorizamos algo até então improdutivo. Livramos a natureza de um trabalho cansativo, que levaria anos para ocorrer: a decomposição. Para alcançar seus objetivo, os alunos fizeram uma planilha de atividades com o propósito de “modificar a sociedade do descartável” para algo mais humano e consciente. Focaram em modificar o pensamento do presente, para que se pensar num futuro melhor. E foi assim que realizaram, entusiasmados, na manhã do dia 23 de setembro, uma passeata que partiu da praia de Buraquinho até à barraca Araruama, recolhendo o lixo deixado na areia pelos frequentadores, ao tempo em que alertavam a comunidade da importância da separação do lixo. Durante a passeata, os alunos observaram a necessidade de novas e mais consistentes lixeiras na praia, já que as atuais encontram-se em péssimo estado de conservação. Além dos eventos comunitários, os alunos pretendem espalhar lixeiras para coleta de lixo orgânico e inorgânico, para que os moradores de Vilas do Atlântico colaborem, através do simples ato de separar embalagens, garrafas PET e produtos reutilizáveis em um lixo, e restos de comida e produtos orgânicos em outro.


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CIDADE

Aprovada permuta para årea do Teatro Municipal em Vilas prefeitura de Lauro de Freitas apresentou no mês passado o projeto arquitetônico do Teatro Municipal, com 300 assentos, que serå construído em Vilas do Atlântico, no espaço das antigas ruínas da avenida Praia de Itapoan. O teatro Ê uma reivindicação da Salva, a associação de moradores do bairro, referendada pela comunidade na reunião de 21 de maio último. O teatro serå construído por meio da Lei de Contrapartidas, que exige investimento privado em equipamentos públicos em Lauro de Freitas, mais recursos federais. Os quase 4,4 mil m² de årea, antes destinados a um aparthotel, foram transformados em årea pública por meio de lei aprovada tambÊm no mês passado na Câmara Municipal. Em permuta pela årea destinada ao Teatro Municipal, os antigos proprietårios receberão cinco åreas públicas de valor equivalente, todas avaliadas em R$ 5,6 milhþes pela prefeitura e por corretores imobiliårios independentes. O Teatro Municipal Ê um dos três equipamentos de lazer e cultura anunciados pela prefeitura. A prometida Praça do Esporte e da Cultura, ao lado da Escola Municipal Vovó Ciça, em Itinga, Ê o que estå em estågio mais avançado, com contrato de construção assinado tambÊm em setembro. São quatro mil metros quadrados com quadra esportiva coberta, pista de skate, biblioteca, anfiteatro, salas para oficinas, ciclovia, pista de cooper, infocentro, parque infantil e salão de jogos. O complexo esportivo e cultural terå ainda uma Unidade Båsica de Saúde e um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Idealizadas pelos ministÊrios da Cultura, do Esporte, da Justiça, do Trabalho e Emprego, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as Praças do Esporte e da Cultura são parte de um programa do governo federal. O equipamento serå gerido por um conselho gestor formado pela comunidade e Poder Público. A terceira estrutura, orçada em R$ 2 milhþes, serå construída ao lado do Restaurante Popular, no Centro, com recursos do MinistÊrio da Cultura. Um prÊdio de três pavimentos com 1,2 mil metros quadrados deverå abrigar biblioteca e infocentro, åreas para exposição de artes, museu, salas para oficinas e capacitaçþes, alÊm de um cine-teatro com Prefeita Moema Gramacho capacidade para 203 pessoas. participa aos associados da No mesmo local foi inaugurada Salva a aprovação da permuta recentemente a Concha Acústipara a årea do teatro de Vilas ca de Lauro de Freitas.

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JOĂƒO RAIMUNDO

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Projeto arquitetĂ´nico revela linhas do futuro Teatro Municipal de Lauro de Freitas,

Ă€ direita, vista panorâmica da Concha

Freitas, no Centro.


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CIDADE

ida como reduto de privilegiados, Vilas do Atlântico vai se tornando exemplo da degradação urbana a que Salvador e sua regiĂŁo metropolitana foi condenada. Nada que se compare ao entorno do bairro, hoje tambĂŠm chamado de “Vilasâ€? em função de interesses comerciais, quando nĂŁo por vaidade pura e simples, mas a deterioração estĂĄ Ă vista. A qualidade de vida que um dia caracterizou o bairro vem desaparecendo gradativamente, nĂŁo sĂł em função da violĂŞncia que tomou conta das ruas, mas no abandono da infraestrutura urbana. A Ăşltima grande obra de manutenção em Vilas do Atlântico foi a correção da drenagem da avenida Praia de Copacabana, inclusive com a ampliação das passagens sob o rio Sapato, que deixou de transbordar a cada chuva mais intensa. O mĂŠrito ĂŠ da prefeitura de Lauro de Freitas, que priorizou o bairro depois da Ăşltima grande enchente, hĂĄ mais de dois anos. Outros aspectos da infraestrutura continuam Ă espera de intervenção. Um deles ĂŠ a cobertura asfĂĄltica das ruas do bairro, tĂŁo antiga quanto o loteamento que lhe deu origem. Infinitamente remendado, o asfalto nĂŁo resiste a qualquer chuva, por mais breve que seja, sem abrir buracos. Como as calçadas de Vilas do Atlântico sĂŁo em boa parte intransitĂĄveis, ĂŠ pelo asfalto que tambĂŠm as pessoas circulam. Onde nĂŁo hĂĄ belos jardins a empurrar o pedestre para a rua, hĂĄ outros obstĂĄculos, incluindo carros estacionados. Estabelecimentos comerciais continuam a “reservarâ€? espaço em via pĂşblica para o estacionamento “de clientes em comprasâ€? sem que as autoridades atuem para restaurar a ordem. Nem mesmo as lojas que possuem ĂĄrea de recuo prĂłpria tĂŞm o direito de “reservarâ€? vagas jĂĄ que, dessa forma, impedem o estacionamento ao longo do meio-fio, em plena via pĂşblica. Para garantir o exercĂ­cio do abuso, hĂĄ cavaletes, cones, correntes em via pĂşblica. HĂĄ atĂŠ mesmo vigi-

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M M Coletor de lixo para reciclagem Ê usado como depósito de lixo a cÊu aberto. N Novos conjuntos comerciais continuam a ser construídos. O Estacionamento em cima das calçadas privatiza espaço público e obriga pedestres a caminhar pela rua. P Casa onde funcionava uma escola de idiomas estå abandonada e em ruínas. Q O comÊrcio ambulante não obedece qualquer licenciamento legal.

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lantes contratados, que se dão ao luxo de interpelar cidadãos à luz do dia, em claro atentado a direitos básicos que obviamente desconhecem. Os mandantes, cientes ou não do absurdo, apresentam justificativas que apontam sempre para os seus próprios interesses: se não “reservarem” vagas, os clientes não têm onde estacionar e deixam de comprar ali. O poder público local ao longo dos anos liberou – e continua a liberar – alvarás para estabelecimentos comerciais sem exigir área de estacionamento ou fazendo vistas grossas a “soluções” que oferecem uma ínfima parte das vagas que seriam necessárias. O resultado é a disputa por espaço que se vê hoje e que tende apenas a piorar, qualquer que seja a próxima administração municipal. O interesse primordial do poder público tem sido arrecadar, arrecadar e arrecadar em vez de garantir direitos dos cidadãos de quem arrecada, arrecada, arrecada. Vilas do Atlântico e seu entorno são hoje objeto da cobiça de quem quer apenas fazer mais dinheiro, sem qualquer compromisso com a qualidade de vida do próprio consumidor. Até mesmo árvores são arrancadas em via pública para abrir espaço a mais uma vaga de estacionamento “privatizado” sem que as autoridades ou a associação de moradores do bairro sequer se pronunciem. Sempre muito preocupada com a contenção da violência sem que resultados concretos alguma vez tenham sido apresentados, a Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva) insiste na ideia de contratar vigilância privada em vez de atuar junto às autoridades para garantir policiamento eficaz ou impedir a irresponsável abertura de novos pontos comerciais. Sem infraestrutura adequada, a começar por áreas de estacionamento, as novas lojas são fator de geração de problemas de segurança pública, de inviabilização do trânsito, de demolição da qualidade de vida. Significativa parte dos moradores do bairro colabora para esse estado de coisas, quer pelo imobilismo e conformismo, quer pela míope acepção de que não há solução possível. Também nos habituamos à ideia de que isso que está aí é progresso, desenvolvimento, quando na verdade estamos levando à ruína o que um dia foi um aprazível lugar sustentável. Lamenstável. Um lugar tão bonito, agradável e prazeroso de se viver, mas tão maltratado pelos próprios moradores.

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CIDADE

Jovens de Lauro de Freitas são condecorados pelo Mérito Juvenil rupos de capoeira, dança e samba de roda revelaram a diversidade cultural de Lauro de Freitas na cerimônia de premiação do Mérito Juvenil – Prêmio Internacional da Juventude. Nove jovens da ONG Aldeias Infantil SOS e mais 21 do Clube de Desbravadores do município, que participam da iniciativa desde fevereiro, receberam as insígnias de bronze pela conclusão da primeira etapa do Programa. O evento aconteceu no dia 15 de setembro, no Clube da Associação de Funcionários Públicos do Estado da Bahia, no Centro. Além de atividades esportivas, culturais e de lazer, os jovens participaram de ações de solidariedade, como pintura e jardinagem em instituições sociais do município, e atividades de

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conscientização. “Aprendemos que ajudar não dói e é gratificante tanto para quem presta quanto para quem recebe” – ilustrou Ester Santana de Paula, de 15 anos. De acordo com a coordenadora do Mérito Juvenil no município, Leide Manuela Santos, cerca de 1.500 jovens se inscreveram para participar do programa que já capacitou 79 líderes multiplicadores. “A intenção é formar a ‘rede do bem’, unindo ONGs, empresas e associações, para garantir a sustentabilidade das nossas ações”, frisou. O coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, José Carlos Arruti, explicou que a parceria com a ONU foi conquistada após o município vencer o edital, que contemplou três cidades brasileiras, para o qual se inscreveram mais de 80 municípios. Ele também chamou a atenção para a vitimização dos jovens, principalmente devido ao tráfico de drogas. “Em 2011, 1% da juventude da Região Metropolitana de Salvador, na faixa de 14 e 22 anos, foi enterrada, vítima de armas de fogo. Acreditamos que ações como o Mérito Juvenil representa o início da mudança que precisamos”. A consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Nena Macedo, parabenizou os jovens pela conquista das medalhas: “Vocês estão contribuindo para a transformação do mundo e mostrando que outra realidade é possível”. A premiação dos primeiros jovens do Programa em Lauro de Freitas aconteceu juntamente com o caruru promovido pela Associação Nascer do Sol. Realizado há seis anos, o evento promove apresentação de grupos culturais formados por jovens de todo o município, com intenção de revelar talentos e estimular a produção artística. O Mérito Juvenil é desenvolvido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), no âmbito do Programa Conjunto Segurança Cidadã, desenvolvido em Lauro de Freitas, Contagem (MG) e Vitória (ES). Fundado na década de 50 no Reino Unido, o mérito Juvenil está presente em 132 países. O programa prevê quatro desafios, definidos pelos próprios participantes: realizar serviço de voluntariado, empreender uma jornada de aventuras, descoberta e desenvolvimento de talentos ou competências pessoais- e promover esporte e atividade física. Cada etapa dura seis meses. Ao concluir cada etapa, os jovens são condecorados com insígnias de bronze, prata e ouro, de acordo com cada nível.


Projeto de professora da rede municipal é selecionado para Prêmio Arte na Escola projeto Akpalô Nossa História, desenvolvido pela professora Rosângela Accioly no Colégio Municipal Santa Julia, em Itinga, foi pré-selecionado para concorrer ao 13º Prêmio Arte na Escola Cidadã (PAEC). Promovido pelo Instituto Arte na Escola em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), o prêmio tem o objetivo de revelar e reconhecer projetos criados e desenvolvidos por professores de arte do ensino básico de todo o País, em 2010 e 2011, nas escolas de ensino regular, públicas ou particulares, em uma das quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Concorrendo ao prêmio na categoria fundamental 1, o projeto Akpalô, que significa na língua yorubá “contar histórias”, propôs uma nova metodologia para a exploração do conhecimento cultural de civilizações milenares. “As crianças tiveram acesso a legados e conhecimentos de diversas civilizações e descobriram que temos muito desses povos em nosso cotidiano”, conta Rosângela. Duzentas crianças participaram do projeto desenvolvido ao longo do ano letivo de 2011 na escola. Dentre muitas outras atividades, o Akpalô abordou a arte e a filosofia africana, povos Incas e Nahuas, o Egito e a cultura do povo Asteca nos aspectos da sua arte culinária. “Utilizamos a dinâmica das artes para aproximar as crianças e suas famílias no projeto. Assim

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pudemos nos familiarizar com as palavras em yorubá que foram quase extintas em nosso país e demonizadas pelo colonizador e elas puderam redescobrir a beleza deste idioma que perdemos com o tempo”, completa Rosângela. Os professores premiados receberão R$ 10 mil, a oportunidade de participar da cerimônia de entrega dos prêmios, além de publicações, certificado de participação e um troféu. Além dos docentes, as escolas nas quais os projetos premiados foram

desenvolvidos receberão um computador, uma câmera fotográfica digital e uma câmera filmadora digital. Os vencedores ainda terão seus projetos educativos registrados em documentários produzidos pelo Instituto Arte na Escola. A lista dos finalistas na 13ª edição do PAEC será publicada no endereço www. artenaescola.org.br/premio, a partir de 8 de outubro. Todos os projetos finalistas receberão certificado de participação do 13º PAEC e uma publicação de arte.

Professora Rosângela Accioly Vilas Magazine - Outubro 2012 | 17


NOTAS

O grupo gaĂşcho “De Pernas Pro Arâ€?, com 24 anos de estrada, apresentou em Lauro de Freitas o espetĂĄculo de teatro de Rua “AutomĂĄkina – Universo Deslizanteâ€?, que trata de uma questĂŁo pertinente a todos os homens de todos os tempos: “a arte da sobrevivĂŞnciaâ€?. O espetĂĄculo traz uma linguagem que mescla o simbolismo do teatro de bonecos com seus personagens autĂ´matos fazendo uma metĂĄfora a existĂŞncia humana, o virtuosismo das tĂŠcnicas circenses, a mĂşsica e instrumentos musicais exclusivos e a poĂŠtica do teatro de rua. A direção ĂŠ de Jackson Zambelli e a atuação de Luciano Wieser. A apresentação fez parte da programação do Filte Bahia - Festival Latino-Americano de Teatro, que reservou ainda um outro espetĂĄculo para Lauro de Freitas, a conhecida peça infantil A Cigarra e a Formiga, do Grupo Teatral VisĂŁo, de SĂŁo Paulo.

ROGÉRIO BORGES

Automåkina na Praça da Matriz

“AutomĂĄkina – Universo Deslizanteâ€? divertiu adultos e crianças

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reciclagem em evento em Salvador Com exposição sobre sustentabilidade, a Oficina Nosso Papel da Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Lauro de Freitas (SESP), participou do Projeto Pedala Criança, realizado pela TV Aratu,

no Ăşltimo domingo de setembro, no Dique do TororĂł, em Salvador, abrindo as comemoraçþes pelo Dia das Crianças. AlĂŠm do curso de reciclagem de papel e cestaria, a Secretaria montou no DANILO MAGALHĂƒES

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estande uma sala reciclĂĄvel com todos os mĂłveis feito de material reciclado. “Usamos papel, plĂĄstico, pneu e resto de material de construção para montar uma sala com sofĂĄ, quadro, painel, poltrona, mesa de centro, pufe e jarro de flores, e distribuimos 50 mudas de plantas colhidas no horto da Secretaria, todas em jarros feito nas oficinasâ€?, lembra Vinicius Santana, diretor de Reciclagem. Para o estudante Gean Pablo Oliveira, 10 anos, que estava aprendendo a reaproveitar papel usado, a reciclagem ĂŠ muito importante para ajudar a natureza. “Ao invĂŠs de jogar fora no lixo todo esse material, podemos fazer vĂĄrias coisas legais que podem ser reutilizadas e assim nĂŁo poluĂ­mos tanto o meio ambienteâ€?. O evento atraiu um grande pĂşblico e teve atraçþes infantis como Tio Paulinho, Carla Perez e Patati e PatatĂĄ, brinquedos para a diversĂŁo da garotada e oficinas e brincadeiras com as crianças.


Clínica da Criança atende novas especialidades A Clínica Especializada da Criança de Lauro de Freitas ampliou as especialidades e passou a atender também pneumopediatria e neuropediatria. Desde a inauguração, em julho, 800 crianças foram recepcionadas em consultas de otorrinolaringologia, cardiologia, endocrinologia, fisioterapia e dermatologia. Um diferencial da clínica é o Ambulatório de Febre Reumática e a realização do Teste da Orelhinha. Como parte da estrutura da clínica especializada, a brinquedoteca é equipada com jogos e brinquedos lúdicos, TV, dvds e livros didáticos. A Clínica Especializada da Criança fica na Rua Fonte do Canal, Centro, tel.: 3369-9913. O atendimento é direcionado para crianças e jovens de até 16 anos, de segunda a sexta, das 8 às 17h. A marcação é feita nos postos do Sistema de Regulação (SISREG) em Itinga, Portão e Centro. Segundo a médica Ayala Guimarães, a clínica possibilita às crianças acompanhamento de cardiopatias congênitas já evidenciadas, investigação e tratamento de sopro cardíaco e arritmias, além de avaliação de risco cardiovascular. Dos 800 atendimentos feitos na Clínica Especializada da Criança, a maior procura ficou com cardiologia infantil, dermatopediatria, endocrinopediatria e otorrinopediatria. As crianças e adolescentes até 17 anos ainda podem contar com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS - IA). Trata-se de um serviço de atenção diária, destinado ao atendimento de crianças e adolescentes portadores de autismo, psicoses, neuroses graves, entre outras

Usina Digital certifica 120 jovens JOÃO RAIMUNDO

O Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) - Usina Digital, projeto de inclusão social com foco na profissionalização de jovens carentes, diplomou 120 alunos, com idade entre 16 a 24 anos, que completaram o curso de 380 horas/aula que durou cinco meses. A Usina Digital é o maior programa de captação e reciclagem de lixo eletrônico do Estado. Administrado pela ONG Pangea, tem apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas, do Ministério das Comunicações e da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia. Além do conhecimento técnico, que inclui desenvolvimento de software, manutenção de micro-computadores e de rede de dados, o CRC prioriza a formação humana. Temas como ética, cidadania, relações humanas, meio ambiente e interação social são abordados no programa, que incentiva os alunos a pensar seus projetos de vida. Mais do que aprender uma profissão, os jovens ajudam a proteger o meio ambiente, reaproveitando o que viraria lixo, e ainda ajudam outras instituições com doação dos equipamentos. Até o final de 2012, mais de 380 jovens serão qualificados pela Usina Digital, preparados para o mercado de trabalho e com nova visão da própria realidade. Muitos alunos das primeiras turmas já estão empregados. Informações sobre o projeto podem ser obtidas no http://crcbahia.com.br

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REGIÃO

Bahia sedia campeonato sul-americano de windsurf em outubro e o mundial em 2013 Luana Gazineo Colaboração para a Vilas Magazine

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empresáfrio Alexandre Lessa é quem dá a informação: a Axé Wind recebeu a concessão para a realização do evento, que acontecerá em novembro de 2013. Ainda não há um local definido, mas Salvador, Porto Seguro, Praia do Forte e Guarajuba, estão na mira dos organizadores. Além do campeonato mundial, o campeonato sul-americano, que também ocorrerá na Bahia, em Salvador, acontece de 11 a 14 deste mês, reunindo atletas brasileiros, como Marcello Morrone (DF), Leonardo Rebello (RJ), Leonardo Venturini Filho (ES) e Fernando Bocciarelli (SP), dentre outros, que brigarão pelo título. Já o mundial deste ano, ocorrerá em Paracas, no Peru, de 18 a 20 de dezembro. A Bahia, estado rico em belezas na-

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turais, com uma vasta área litorânea que contorna grande parte de seu território, é o cenário perfeito para a prática de esportes aquáticos, o que favorece o lazer de seus habitantes. O surf convencional ainda é o preferido entre os jovens, mas outras opções náuticas, como velejar, por exemplo, ganham espaços a cada dia. Juntando os dois esportes chega-se ao windsurf, combinação de surf e vela. Na Ilha de Bom Jesus dos Passos, próximo à Salvador, está instalada um Centro de Treinamento e Lazer da Axé Wind, local ideal para quem deseja aprender a praticar windsurf e também outros esportes, como stand up paddle – prancha com remo, popularmente conhecido como SUP. Na Bahia o wind vem marcando seu espaço. Os empresários Alexandre Lessa e Janjorge Mello, além de fundadores do clube, são instrutores e verdadeiros amantes do esporte. “A ilha, além de ser

Na encantadora Bom Jesus dos Passos, na Baía de Todos os Santos, funciona o Centro de Treinamento e Lazer da Axé Wind.


um verdadeiro paraíso, apresenta condições favoráveis para o aprendizado, pois o mar não tem ondas e o vento ajuda”, explica Janjorge. “Bom Jesus é uma ilha cercada de outras ilhas, onde o vento sopra o ano inteiro. Como não há ondas, é mais seguro para os iniciantes e ainda evita o risco de danificar os equipamentos” completa Alexandre. Para a prática do esporte, são necessários alguns equipamentos básicos, como sapatilha e colete salva-vidas. Quem já pratica o surf, tem facilidade com o wind, já que o grande segredo é o equilíbrio, planar sobre as águas. “Quando chegam aqui muitos alunos pensam que a força é o item fundamental, mas com o

FOTOS: LUANA GAZINEO

andamento das aulas, entendem que é mais jeito do que força. O que conta muito também é a relação com o mar, além de se manter bem à vontade. Também é fundamental que se utilize os equipamentos necessários, que é o segredo para o aprendizado seguro de qualquer esporte” opina Alexandre. O fator climático que ajuda na prática é basicamente o vento. Nas praias da Ribeira, na Rua K, em Itapuã, Buraquinho, em Lauro de Freitas e Itacimirim, no litoral norte, são alguns locais onde se pode apreciar as manobras radicais dos praticantes do esporte, desafiando os ventos em perfeita harmonia com a natureza. Vilas Magazine - Outubro 2012 | 21


Cada um no seu passo Andar pode ser tão bom para o corpo quanto correr, com menos riscos. Mas é preciso caminhar regularmente e fazer força para colher os melhores resultados dessa atividade

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os anos 70, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio-termo entre a caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o passo e passou a correr, literalmente, atrás da qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma e indicam a caminhada como fonte da juventude. Só que, atenção: caminhar é caminhar, não é passear. O hábito de andar regularmente – e rapidamente – a seis quilômetros por hora está ligado à melhora na circulação sanguínea e nos níveis de colesterol, à prevenção de doenças cardíacas, diabetes e alergias e até à redução da incidência de alguns tipos de câncer, mostram pesquisas. Mas muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como a corrida não é para todos e está longe de ser “democrática”,

como entusiastas gostam de repetir. “Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos, sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. É desgastante”, afirma José Rubens D’Elia, educador físico e fisiologista do exercício. Andar é bom, correr também. Depende do objetivo e do praticante. Para quem quer sair do sedentarismo sem muitos sacrifícios, prevenir doenças e aproveitar o percurso, caminhar é ótimo. Para colher benefícios, no entanto, o caminhante deve estar atento à intensidade do esforço. É preciso andar rápido, não vale bancar a tartaruga – tendência da maioria. Pesquisa feita com caminhantes em

Os prós e contras das duas atividades físicas

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ADRUABI VIZONI / Folhapress

cOMPORTAMENTO


três parques da cidade de São Paulo pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro mostrou que a maior parte não empregava a força necessária para usufruir dos efeitos da caminhada. O coordenador da pesquisa, Vitor Tessutti, lembra que a atividade será ineficaz se for feita a passos vagos. “Dessa forma será gerado um estímulo débil no organismo, que não causará adaptação muscular e cardiovascular e não melhorará o condicionamento”, diz ele, formado em esportes e mestre em ciência da reabilitação pela USP. Quem pretende alcançar condicionamento físico em um período mais curto vai preferir a corrida. Em relação à caminhada, porém, os riscos de lesão são maiores. Pesquisa com 574 atletas, publicada no “British Journal of Sports Medicine” em 2007, mostrou que 92% dos corredores estavam machucados. Segundo Tessutti, o risco pode ser reduzido com acompanhamento e treino certo. LESÃO E ALEGRIA Correr, evidentemente, é mais eficaz e rápido para quem quer perder peso. “Perdi os 30 quilos que ganhei na gravidez correndo. No começo, fazia esteira. Depois, fui para a rua e não parei mais”, conta a produtora de moda Paula Narvaez, 29. Ela sabe bem os males da atividade: “Correr dá barato, vicia, machuca, cedo ou tarde. Só que também traz alegria, deixa o

corpo bonito, manda embora o estresse, une pessoas de todos os tipos e classes e isso atropela os contras da corrida, como bolhas nos pés, unhas que caem, mamilos machucados”. Mulheres que correm podem machucar não apenas os seios. De acordo com Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista da Unifesp, há casos de incontinência urinária causados pelo impacto da corrida. “A uretra da mulher é muito menor que a do homem. Se há uma pressão aumentada na bexiga, esse órgão não consegue conter a urina”, diz. O PRÓXIMO PASSO Em compensação, na corrida o praticante tem mais benefícios aeróbicos em menos tempo. Há quem diga até que a corrida é o passo seguinte à caminhada. “O melhor condicionamento físico e o trabalho mais forte dos membros superiores são as maiores vantagens da corrida”, opina Marcos Paulo Reis, especialista em tirar sedentários do sofá e colocá-los para correr. No entanto, o impacto de correr pode prejudicar as articulações. Para quem está acima do peso, as chances de lesão no aparelho locomotor são de 80%, conforme Reis. “Eu era corredora, fazia provas de dez quilômetros. Hoje, caminho. Acho mais eficiente para manter meu peso e meu condicionamento”, depõe a nutricionista Nicole Odenheimer Trevisan, 41. u

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cOMPORTAMENTO Ela, que se diz perfeccionista, conta que quando corria se sentia obrigada a seguir planilhas e atingir metas. “Caminhando, me sinto liberta da pressão por resultados.” Foi caminhando que a treinadora e especialista em fisiologia do exercício Camila Hirsch completou, 15 anos atrás, a maratona de Nova York. Em um grupo de cinco pessoas, fez 42 quilômetros em 6 horas e 31 minutos (equivale a um ritmo de 6,9 quilômetros por hora na esteira). “Três pessoas do grupo não podiam correr por questões de saúde, mas o resto caminhou por opção. Foi incrível. Cumprir caminhando uma prova cujo objetivo é correr foi uma adaptação e uma quebra de barreiras”, diz. Para a treinadora, os efeitos da caminhada “são exatamente os mesmos” da corrida. “O trabalho nos glúteos é até mais forte, porque as pisadas são de calcanhar e a sobrecarga fica mais concentrada na região do quadril.” O problema, diz Camila, é a monotonia. Geralmente, os caminhantes realizam a mesma carga de exercício. A saída é alternar dias de caminhadas mais aceleradas e outros com ritmo mais lento, alternando também lugares íngremes e regiões planas. “A caminhada precisa ter esse tipo de renovação. Se não houver intensidade, o benefício de emagrecimento vai diminuir aos poucos, como também o ganho de massa muscular.” Ana Paula Oliveira - Folhapress

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BELEZA & ESTÉTICA

No passo certo Pisar para fora ou para dentro pode provocar dor e lesões. Quem sofre algum desconforto deve procurar orientação médica

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isar torto não deixa só marcas irregulares nas solas dos sapatos. A sucessão de movimentos inadequados pode provocar dores, lesões e levar à imobilização temporária do pé. Três são os tipos de pisada existentes: pronada (para dentro), supinada (para fora) e neutra (veja na outra página). Segundo o fisioterapeuta David Homsi, do Instituto Osmar de Oliveira, quem tem pé chato – aquele em que a sola é mais plana – tende a pisar para dentro e é candidato a sofrer mais lesões. Uma delas é a fasciíte plantar, um tipo de inflamação na planta do pé.


“A dor costuma aparecer pela manhã, nas primeiras pisadas”, diz Homsi. O uso constante de sapatos pode piorar o sofrimento. Quem pisa para fora tem chances de ter fratura por estresse na fíbula – um ossinho lateral – ou lesões no dedinho do pé. A pisada para dentro ainda pode acarretar lesões na fáscia plantar, que fica na sola, ou até mesmo tendinite. Isso não quer dizer que as pessoas que pisam torto estejam condenadas a ter dor ou lesões. “O Pelé tem pé torto e foi o maior jogador do mundo”, diz o ortopedista Joaquim Grava, 61 anos. Mas, quando o desconforto aparece, é hora de procurar auxílio médico. Image Source / Charles Gullung / Folhapress

O exame mais eficaz é a baropodometria, que permite captar, com a pessoa parada e em movimento, o tipo de pisada e a pressão exercida por ela. Uma avaliação postural é feita. É por isso que o exame se diferencia dos testes feitos em lojas de calçados. A dentista Déborah Aquino, 36 anos, que costuma correr, já havia usado esse

recurso, mas só após a baropodometria soube que sua pisada é normal e que seus dedos não tocavam o chão na corrida. Ela teve fratura por estresse na tíbia. Os tratamentos podem consistir em imobilização com bota (‘robofoot’), fisioterapia e o uso de palmilha especial para absorver o impacto da pisada errada. Gislaine Gutierre / Folhapress

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VIVER BEM

Pilates faz milagres?

(menos, menos)

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or nas costas, barriga, sedentarismo? Seus problemas acabaram: faça pilates. A propaganda do método desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1883-1967) não é tão explícita assim, mas o pacote de benefícios colou no imaginário popular. O sucesso é explicado por uma feliz combinação de fatores, a começar pelas qualidades da técnica. O pilates tem uma gama enorme de exercícios, adaptáveis a diversas condições físicas e objetivos, que organizam a postura e servem tanto para reabilitação quanto para a conquista de boa forma. As qualidades foram incensadas por bonitos e famosos, atraindo investidores do mercado da malhação. “No início da onda [do pilates], os equipamentos eram muito caros, então as empresas entraram com um marketing pesado para reforçar as vendas. Virou moda e se expandiu numa quantidade absurda”, diz 26 | Vilas Magazine - Outubro 2012

o fisioterapeuta carioca Leonardo Machado. A moda não passou: iniciada há mais de dez anos, a curva de crescimento continua. Segundo Léo Yamada, sócio do Grupo Metalife, que oferece aparelhos, consultoria e cursos de pilates, o negócio cresce 20% ao ano. “Nosso grupo, que abastece até 30% do mercado, está vendendo 5.000 estúdios por ano.” Há cinco anos, o número de vendas girava em torno de 1.500, segundo ele. A demanda também cresceu porque ficou fácil montar estúdio de pilates. “Com uma área pequena e investimento a partir de R$ 35 mil, a pessoa consegue começar seu negócio”, afirma Yamada. Com o crescimento rápido, vieram os efeitos colaterais. “Os estabelecimentos precisam de professores para ‘começar ontem’ e os profissionais têm que estar prontos ‘amanhã’ para trabalhar. Aí surge formação por vídeo, curso de final de semana...”, diz Alice Becker, pioneira na formação de instrutores no Brasil e uma


Tão bom quanto outros, o método dominou o mercado, caiu nas graças dos médicos e ganhou legiões de devotos, apesar de suas limitações e da proliferação de instrutores malformados Karime Xavier / Folhapress

das criadoras da Aliança Brasileira de Pilates. No Brasil, a profissão não é regulamentada, mas há padrões internacionais que servem para checar a qualificação do professor: ele deve ter feito um curso de 400 a 450 horas, incluindo aulas práticas com os aparelhos principais: trapézio, “reformer”, cadeira e barril. Para saber, só perguntando ao professor onde ele se formou e se informando sobre a escola. PÚBLICO DE RISCO A formação deficiente é a primeira sombra no cenário maravilhoso atribuído ao método. “Todo mundo quer fazer achando que é indicado para tudo, sem avaliação, sem profissional habilitado. Esse pilates malfeito vai acabar queimando o filme do bom pilates”, teme a fisioterapeuta Janaína Cintas, que tem especialização no método e em outras técnicas.

Por enquanto, o potencial do pilates faz o público apostar em suas vantagens. “O método é tão consistente que até quem não tem boa especialização faz algum sucesso, mantém seus alunos. Mas isso pode causar problemas”, diz Alexandre Ohl, coordenador de pós-graduação em pilates na Unip (Universidade Paulista) e professor da Bodytech de São Paulo. O risco aumenta porque justamente a população com problemas (dor na coluna, osteoporose, sedentária) é a mais atraída pelo método, que tem sido usado e indicado para tratar a saúde. A advogada Luciana Serra Azul Guimarães, 38, estava havia cinco anos parada, com dores lombares. “Estava certa de que o pilates era a opção ideal para mim”, conta. No primeiro estúdio em que foi, fez uma aula experimental e só não começou a prática por falta de horários. Sorte dela: uma avaliação com fisioterapeuta identificou que o seu problema seria agravado pelos exercícios de pilates. “O método é utilizado para tratamentos de coluna, mas há casos em que pode aumentar a dor e agravar a lesão”, diz o ortopedista Bruno de Biase, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Só depois de tratar seu problema com outras técnicas, Luciana foi liberada para fazer pilates. “A proposta do pilates é interessante, mas começaram a oferecer mais do que podem dar: faça pilates e você não vai ter mais dor nas costas, vai ganhar a flexibilidade de um bailarino e o corpo da Madonna. As coisas não funcionam desse jeito”, diz o fisioterapeuta Leonardo Machado. u Vilas Magazine - Outubro 2012 | 27




VIVER BEM

Boa postura e exercício ajudam a evitar dor do bico de papagaio

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anter a postura correta, combater a obesidade, fazer exercícios e evitar carregar pesos são hábitos que adultos devem adotar se quiserem evitar que o bico de papagaio venha acompanhado de dor na terceira idade. Muito comum em idosos, o problema é uma consequência da artrose na coluna, doença caracterizada pelo desgaste das articulações. “Na verdade, não é o bico de papagaio que vai causar a dor, mas, sim, a artrose. O paciente pode ter artrose sem saber, já que, em muitos casos, ela não vem acompanhada de dor”, diz Jamil Natour, professor de reumatologia da Unifesp. Segundo o especialista, praticamente todas as pessoas terão artrose na coluna

Problema na coluna é uma consequência da artrose, doença que causa o desgaste das articulações quando ficarem idosas, portanto, as recomendações têm o objetivo de fazer com que o problema não afete a qualidade de vida do paciente. “A artrose é resultado do desgaste natural da coluna, que aparece com o envelhecimento. Como é muito difícil preveni-la, o ideal é que a pessoa evite práticas, ao longo da vida, que forcem demais a coluna, o que contribui para o aparecimento de um quadro mais grave da doença”, diz

RESPONSÁVEL TÉCNICA: Dra Gildete Lessa, Oncologista, CRM BA 3319.

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Raphael M. Marcon, ortopedista-assistente do grupo de coluna do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas. Evitar esforços excessivos (como carregar peso constantemente), manter a postura correta e incluir na rotina exercícios de baixo impacto (como caminhada, natação e hidroginástica) são algumas das recomendações. Segundo Natour, é importante ainda tratar traumas e infecções na coluna. “Elas podem dar origem à artrose secundária, consequência de uma outra doença.” Cirurgia Em casos mais graves, o bico de papagaio pode comprimir o canal por onde passam os nervos, provocando dores na perna e dificuldade para andar. Isso porque, com o problema, o osso se expande para os lados. A grande maioria dos casos de artrose na coluna, porém, é tratada com reeducação postural, exercício e remédio. Fabiana Cambricoli / Folhapress


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SAÚDE & BEM-ESTAR

Como enfrentar a labirintite Tudo começa a rodar a ponto de não conseguirmos levantar da cama. Isso incomoda muito, não é? Este pode um sinal de uma doença chamada labirintite

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e uma hora para outra o mal-estar aparece. A audição fica esquisita, passa a surgir um zumbido incômodo no ouvido e uma sensação de que tudo está rodando. O que pode ser uma leve tontura, passa a ser uma forte vertigem, que faz com que percamos o equilíbrio, e ainda a percepção de tudo o que nos cerca. Além disso, podem vir acompanhadas de vômitos, enjoos e suor em excesso. É isso pode ser sinal que a pessoa sofra de labirintite. Ela é uma doença causada por um desequilíbrio na região interna do ouvido. Mesmo podendo tratar e se prevenir, ela sempre pega a pessoa de surpresa e passa atrapalhando várias atividades do seu dia-a-dia. Mas qual a razão dessas crises? Para essa explicação, primeiro é preciso entender saber quais são os órgãos que nos dão equilíbrio e audição, que são o vestíbulo e a cóclea, que ficam dentro do ouvido, formando assim o labirinto. Por meio de determinados nervos, eles se comunicam com o sistema nervoso central. Qualquer tipo de problema com estes órgãos ou do trajeto do líquido, chamado endolinfa, que passa pelo labirinto, pode provocar vertigem, falta de equilíbrio, problemas na audição, diarréia, fortes enjoos e os zumbidos. Dependendo do grau da gravidade dessa mudança, as crises podem ter duração de alguns minutos ou até diversos dias. E neste caso, a solução é utilizar remédios, ficar de repouso e esperar a crise acabar – isto, é claro, até que possa saber exatamente o motivo dessas crises, pois ela muda de pessoa para pessoa. Embora seja uma enfermidade que mais ocorre em pessoas depois dos 50 anos, adolescentes e crianças podem também ter esse problema. Que o diga a assessora Márcia de Souza, que teve a primeira crise quando tinha 15 anos, enquanto assistia tv. “De repente, tudo girava sem parar... Fiquei muito nervosa, já que não sabia exatamente o que estava ocorrendo. Fiquei melhor após uma hora. Nos outros dias, surgiram outras crises, mas acompanhadas por enjoos e vômitos. 32 | Vilas Magazine - Outubro 2012

Somente após passar por um médico especialista é que foi verificado que era labirintite. Mesmo com medicamentos, sofri por um tempo. Não conseguia trabalhar, andar pela rua, não fazia nada, a não ser ficar de repouso”, relembra ela, que sofreu com a enfermidade por mais doze anos. “Eu utilizava remédios para controlar, mas às vezes era pega de surpresa. Como eu notei que, diversas das vezes, a razão era de questão emocional, passei a tratar da razão do estresse e nunca tive uma recaída”, afirma ela. Causas O estresse é um dos motivos que provoca a labirintite. Mas atrás dele surge uma grande lista de problemas que podem

também provocar as crises: infecções ocasionadas por vírus ou bactérias, uso de remédios como por exemplo antibióticos e antiinflamatórios, enfermidades do ouvido, diabetes, traumas na região da cabeça, pressão alta. Os médicos informam mais uns inimigos como: crises que podem ainda ser acarretadas pelo aumento da pressão arterial, problemas no fígado e até certas alergias. O colesterol alto é outro que pode ser o responsável, pois altera o funcionamento das artérias, diminuindo a quantidade de sangue nas regiões do labirinto e do cérebro, provocando as fortes crises. A alimentação também causa a labirintite. Como até o ouvido consome energia e necessita de oxigênio e açúcar, qualquer quadro que possa causar o bloqueio do trajeto destes elementos pode ocasionar as tonturas. Por essa razão, que é comum ficarmos com vertigem quando ficamos sem comer por um bom tempo! E ficará pior se aumentar o consumo de álcool, cigarro e certos alimentos, como são o DIVULGAÇÃO


REGISTRO caso do chocolate, café e chá. Tratamento Normalmente as crises de labirintite são controladas por certos remédios. Existem os vasodilatadores, que melhoram a circulação do sangue, os labirintosupressores, que tem uma grande atuação sobre a vertigem e os que combatem o mal-estar e os fortes enjoos. Mas, a atenção é essencial, já que as vertigens podem ser resultantes por uma infecção no ouvido médio, que pode ser um quadro bem sério. Nesse caso, é preciso que essa infecção receba tratamento. Por essa razão, é importante procurar em especialista. Diversas pessoas também buscam auxílio nas medicinas alternativas, como é o caso da homeopatia e acupuntura. Elas melhoram controlando os sintomas e a parte emocional, porém os medicamentos são fundamentais. Para não permitir que as crises voltem ou até mesmo acabar com elas, a solução é mudar determinados costumes. Passar a ter uma alimentação equilibrada e leve, fugir do estresse, realizar atividades físicas constantemente, não consumir bebidas alcoólicas e não fumar. Os remédios funcionam, mas é muito importante fazer a mudança do modo de vida.

Caji-Caixa D´Água, Itinga e Vila Praiana ganham unidades de saúde

A Prefeitura de Lauro de Freitas entregou à comunidade de Itinga, dia 24 de setembro, a Policlínica Professor Dr. Manoel Bonfim de Sousa Filho e uma Unidade de Saúde da Família. Localizada na Rua José Sobrinho, nº11, (no antigo prédio da Vigilância Sanitária), a Policlínica tem capacidade para atender a 1.824 pessoas/mês. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. São oito consultórios para atendimento nas especialidades de pediatria, angiologia, ginecologia, endocrinologia, gastroenterologia, urologia, clínico geral, neurologia, nutrição, fonoaudiologia, geriatria, otorrinolaringologia e homeopatia, além do pré-natal e preventivo. As marcações também são feitas pela Central de Regulação. CAJI E VILA PRAIANA No dia 26 de setembro, foram inauguradas a Clínica da Família no Caji Caixa D´água e a Unidade de Saúde da Família (USF) Chafariz e Lagoa dos Patos, em Vila Praiana. A Clínica da Família atende as especialidades de pediatria, ginecologia, cardiologia, dermatologia e clínica médica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com capacidade de realizar 40 consultas/ dia. As marcações são feitas por meio da Central de Regulação do município.

Instalações da Unidade de Saúde da Família do Chafariz, Lagoa dos Patos A USF, que tem como foco a promoção e prevenção à Saúde, oferece serviços de vacinação, consultas, curativo, atividades educativas, planejamento familiar e procedimentos odontológicos. Na oportunidade, o secretário municipal de Saúde, Luis Carlos Galvão, fez um balanço do número de atendimentos no município. Segundo ele, no Hospital Jorge Novis cerca de 40% dos atendimentos são feitos a pessoas de fora de Lauro de Freitas, atraídas pelo qualidade no atendimento. O município possui laboratório de análises clínicas próprio e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) especialidades médicas como acupuntura, homeopatia, teste da orelhinha, tratamento da febre reumática, anemia falciforme, e outras. A Clínica da Família está localizada na Rua Doutor Gerino de Souza Filho, no Caji, próximo à Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP). A Unidade de Saúde da Família Chafariz e Lagoa dos Patos fica na Avenida Conselheiro Menandro Menahin, Qd 01, Lotes 2 e 3, em Vila Praiana, nas proximidades do Colégio Gregório Pinto. Vilas Magazine - Outubro 2012 | 33


LIVROS

A

trama começa com a carta que Susan recebe do ex-marido Edward. Ele escreveu um romance e quer que ela leia e opine sobre o manuscrito. Ela estranha. Há 20 anos não recebe notícias dele, a não ser nos Natais, através de cartões. Ela tenta trazê-lo à memória e lembra-se que ele era um escritor iniciante quando estavam casados, mas achou que ele desisitira de escrever quando entrou para o ramo de seguros. Também lembrou que ser uma crítica literária respeitada foi um dos maiores motivos da separação. Agora a carta estava ali, sobre a mesa, e Edward pedia que ela fosse o mais severa possível nas suas críticas. O que a irritou profundamente. Por que ele não pediu para outra pessoa, um vizinho, uma editora, um amigo? Em busca de compreendê-lo, abre o pacote:

Tony & Susan Márcia Tude Especial para a Vilas Magazine

ANIMAIS NOTURNOS Romance de Edward Sheffield Ao embarcar nos originais de Edward, Susan acaba encontrando respostas para si e para as inúmeras angústias do passado. Perspicaz em seu caráter extremamente autêntico, Susan se torna alguém em quem o leitor pode confiar. Seus pensamentos em relação à obra que lhe foi enviada, dirigem e auxiliam a opinião do leitor, conferindo um toque original e audacioso do autor ao adicionar outro leitor no núcleo da seguinte trama: Tony Hastings é um pacato professor universitário e está viajando para a casa de campo no Maine, durante a noite, por insistência da filha adolescente quando encontram uma gangue de arruaceiros que encurralam o carro, estupram e matam as duas mulheres. O homem, com sede de vingança, partirá em uma caçada contra os criminosos. O que causa grande empatia em Susan, a crítica outrora voraz. Este é apenas um dos muitos detalhes que tornam “Tony & Susan” um livro peculiar. Foi publicado originalmente em 1993 nos Estados Unidos e, ineditamente no mercado editorial, ganhou uma reedição britânica 17 anos depois, por se tratar, segundo seus editores americanos “da mais impressionante obra de arte da ficção americana desde ‘Revolutionary Road’, de Richard Yeats”, publicado no Brasil como “Foi apenas um sonho”. “Tony & Susan” chegou ao Brasil em 2011, pela editora Intrínseca. O autor Austin Wrigh, falecido 34 | Vilas Magazine - Outubro 2012

em 2003 aos 80 anos, foi um dos maiores críticos literários americanos, além de professor universitário e Ph.D. em literatura pela Universidade de Chicago, com mais seis romances de sucesso publicados. Austin Wright faz do espelhamento entre as atribulações de Tony e a vida afetiva de Susan uma reflexão poderosa sobre o ato da leitura e quanto este pode mudar uma pessoa, um dos aspectos mais instigantes da trama. Susan pensa “...teve medo de entrar no mundo do romance, que poderia fazer com que ela esquecesse a realidade. Agora, ao deixá-lo, ela tem medo de não conseguir voltar. O livro se entrelaça em sua cadeira como uma teia.” É que ela vive o que muitas pessoas sentem ao ler um bom livro, desenvolvendo empatia direta com o protagonista da trama, revendo os seus dilemas nos personagens do romance e questionando a sua existência e atitudes. Escrito no início dos anos 90, o livro permanece tão forte e atual que nos leva a refletir sobre os liames entre realidade e ficção já que o texto de “Tony & Susan”

aborda diversos assuntos mas, principalmente, violência, vingança e medo. Passeia, sutilmente, pelas ilusões do casamento, fazendo uma analogia às ilusões que um bom romance causam. E isso fica claro não só com o casamento falido de Susan com Edward, mas com o seu casamento atual com Arnold. Ela mescla as frustrações do seu relacionamento com a vida de Tony. Ela sente que o caso que seu marido teve há 3 anos com a secretária ainda a machuca. E também se lembra como foi a transição de Edward para Arnold. De como o conheceu, de como começaram um tórrido romance enquanto Edward tentava escrever um livro, entre todas as tentivas falidas de viver como escritor. Mas, agora... o livro de Edward é bom. E como é bom, pensa Susan. Austin Wrigh é um mestre em causar emoções controversas no leitor, instigando-o a cada parágrafo, com um argumento sólido que percorre o caminho do suspense à nostalgia, da dor ao amor, da morte à vingança. E me parece ser a curiosidade de Susan que leva o leitor a ficar tão curioso quanto. “Tony & Susan” tem sido saudado como proeza literária que deslumbra, encanta e, ao mesmo tempo, constrói um retrato instigante da experiência modificadora, comportamentalmente falando, da leitura. Raros livros possuem essa capacidade. Raros são tão tranformadores. Fontes: Veja, Bravo e Piauí. Sites: publishnews.com.br

Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial.


educação OS MAIS VENDIDOS

O perfil do professor

FICÇÃO

Lilian Silva / Especial para a Vilas Magazine

1 Cinquenta Tons mais Escuros E. L. James / Intrínseca 2 Cinquenta Tons de Cinza E. L. James / Intrínseca 3 Toda Sua Silvia Day / Paralela 4 A Dança dos Dragões George R. R. Martin / LeYa 5 A Escolha Nicholas Sparks / Novo Conceito 6 A Guerra dos Tronos George R. R. Martin / Leya Brasil 7 Um Porto Seguro Nicholas Sparks / Novo Conceito NÃO FICÇÃO 1 Nada a Perder

Edir Macedo / Planeta do Brasil

2 A Queda

Diogo Mainard / Record

3 Nunca fui Santo

Marcos Reis e Mauro Beting / Universo dos Livros

4 Não há Dia Fácil

Kevin Maurer / Paralela

5 Uma Breve História do Cristianismo Geofrfrey Blainey / Fundamento

6 Mentes Ansiosas

Ana Beatriz Barbosa Silva / Fontanar

7 One Direction - A Biografia Danny White / BestSeller

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 Casamento Blindado Renato e Cristiane Cardoso / Thomas Nelson Brasil 2 Mentes Brilhantes

Alberto Dell´Isola / Universo dos Livros

3 Nietzsche para Estressados Allan Percy / Sextante

4 Pelas Portas do Coração

Zibia Gasparetto / Vida e Consciência

5 Quem Pensa Enriqueca Napoleon Hill / Fundamento

6 Orfandades

I

nteressante pensar nisso, agora, em época de matrícula nas escolas: como seria o professor ideal, aquele a quem confiamos nossos filhos sem pestanejar? Interessado? Politizado? Erudito? Humanista? Construtivista? Rígido? Paternal? Exigente? Jovem? Experiente? Equilibrado? Tradicional? De ponta? Calmo? Dinâmico? Sério? Com senso de humor?... Já passei por muitas escolas... E, intrigante, cada uma delas tinha lá suas expectativas no que diz respeito às características de seu corpo docente. Não encontrei – ufa – nenhuma ideia fechada; quer dizer, mudavam continuamente a “listagem de características” ideais de escola para escola e até na mesma instituição, de ano para ano. O que é, claro, um valor: nada de cristalizar velharias. Mas também longe de descartar o que é bom só porque é “antigo”. Temos que nos adaptar... Cada um é como é... E não dá para fazer pão de queijo sem queijo, de forma que mesmo administrando mudanças, cada um só pode ser o que tem na matéria-prima da própria personalidade. Pense em dois ou três professores que marcaram sua vida, que foram queridos a ponto de você não os esquecer. São parecidos? Duvido! Meu palpite é que um era engraçado e agitado; outro, ultra-exigente e mais sério, formal; e outra, ainda, quem sabe, maternal, carinhosa. É isso: tão complicado engessar personalidades. Professores – como seres humanos em geral, aliás - são muito diversificados! Óbvio que alguns pontos devem ser comuns a professores de uma determinada instituição para que haja coerência na vida escolar dos aprendentes. E esses pontos passam inevitavelmente pela visão de Mundo, de Ser Humano e de Educação. Porém, a implementação dos atos – a prática! - que têm sua gênese em tais visões, é também muito diversificada. Exemplificando: algumas escolas, as não tão tradicionais, têm como obje-

tivo o desenvolvimento do ser humano como um todo, levando em conta informação (saber conceitos e informações) e formação (saber fazer, conviver e ser). Bem, tomemos como exemplo dois professores que se identificam com este tipo de Educação e, portanto, com mesmas matrizes de Educação: dariam eles aulas de forma semelhante? Acredito que não. Porque os valores podem ser semelhantes... já a forma de aplicar, a mediação e a interação com estudantes, a dinâmica das aulas é, sempre, diferenciada. Escolas podem até - por “preguiça” de investir na formação, de dispender energia para compartilhar objetivos e de discutir a filosofia daquela instituição tentar pasteurizar professores com uso de uniforme, com quantidade e tipo de avaliações pré-marcadas pela coordenação, com veto a tatuagem ou piercing, com proibição de falar com pais (é, já estive numa escola assim!), com planejamentos estanques... mas nunca, nunca mesmo conseguirão suprimir a diversidade da prática do professor em sala de aula. E, retomando a questão inicial, como seria o professor ideal? Penso que é o que é o tem atitude coerente com o próprio discurso e trabalha em escola com valores semelhantes aos seus. Isso é importantíssimo, porque professor falar “não concordo, mas a coordenação assim o determinou” é terrível!! Deixa os estudantes confusos e a instituição em situação muito delicada. É quase pior do que pais que criticam continuamente a escola onde os filhos estudam, desautorizando-a. Claro também que o professor ideal gosta do que faz (sem essa de “preciso mudar de profissão”), gosta de alunos - de pessoas!! - de ensinar; é o que procura tanto aprender (sempre!) com os outros quanto construir próprios caminhos (criatividade é fundamental!). E o professor satisfeito? É o que trabalha numa instituição que respeita tudo isso!

Padre Fábio de Melo / Planeta do Brasil

7 Ágape

Padre Marcelo Rossi / Globo

Lilian Silva é licenciada e bacharel em História pela USP, professora da rede pública e privada de Ensinos Fundamental e Médio. Publicou coleções didáticas de Português (Interação & Transformação) e de História (História da Bahia). E-mail: lisantossilva@hotmail.com Vilas Magazine - Outubro 2012 | 35


FAMÍLIA | dia das crianças

Heróis x Crianças

A

Personagens transmitem grandes valores morais aos pequenos e são um treinamento para a suas vidas

s crianças ficam deslumbradas quando os super-heróis surgem na TV. São modelos do que elas desejam ser quando forem adultas: fortes e invencíveis. Isso é comprovado por pesquisas das companhias de brinquedos. Um estudo feito com garotos entre a faixa etária de 6 e 10 anos mostrou que os super-heróis influenciam bastante no imaginário e na personalidade da criança. Eles promovem o desenvolvimento de padrões éticos e de justiça e auxiliam os pimpolhos a encarar desafios e frustrações para o futuro de sua vida. Para os especialistas, são vários os impactos dos heróis na criação da personalidade das crianças. É informado que eles possuem uma função essencial para perder os medos, dar proteção aos mais fracos e enfrentar o inaceitável. E os mocinhos ajudam para a criação de conceitos de convívio entre as pessoas. Os inimigos também ajudam no desenvolvimento das crianças. Sem os vilões, os super-heróis não se legitimariam. Os especialistas informam que quando vemos desenhos, onde os super-heróis vencem os inimigos, o sentimento que surge é o de alívio, tranquilidade. A mensagem que é transmitida é que o ‘mal’ sempre perderá para o ‘bem’. E a conduta dos heróis passa 36 | Vilas Magazine - Outubro 2012

às crianças valores como coragem, ética e simplicidade. Seria um treinamento para a vida adulta, pois os mocinhos são modelos a serem obedecidos e imitados. O verdadeiro x Imaginação É até os 6 anos de idade que os super-heróis e inimigos influenciam mais no comportamento da criança. Nesta faixa etária, ela passa a formar a sua personalidade. Ao ver desenhos e filmes com mocinhos e vilões, ela desenvolve ao mesmo tempo vários sentimentos como raiva, felicidade, temor, tristeza e etc. Aos pouquinhos, elas vão adaptando os ensinamentos dos super-heróis às frustrações da vida real. Ela nota que super-heróis fortes, como por exemplo o Super-homem tem características humanas. E o essencial: tem fragilidades. Elas se identificam e passam a achar que podem ser tão poderosas quanto o superherói para solucionar seus problemas. Fantasia x Verdadeiro: conflito ou não? Crianças que querem voar, que procuram superpoderes ou que acham que não morrem. O contato com a fantasia pode ocasionar confusões nas cabeças dos pequenos a ponto de uma criança

achar que a imaginação se transformou em realidade? Esse pensamento é muito comum entre os pais. Porém é irreal. Os pequenos não são tão puros a ponto de se atirar do quinto andar para voar como fosse o Peter Pan. Eles sabem realmente o que é real e o que não é. Especialistas informam que, a menos que o contato com os heróis seja exagerado, pode oferecer benefícios. Uma boa forma de estimular é brincar com a criança, participar também da brincadeira. Deve existir um limite quando for exaltar os mocinhos e inimigos na educação infantil. Ao falar que o filhote ficará tão poderoso como o Popeye se comer a comida toda pode prejudicá-lo. E já que o assunto é mocinhos e inimigos, vale a recomendação: a chantagem se torna uma arma na mão das crianças. Não ficar mentindo, fingindo, não esconder sentimentos dos pequenos auxilia na formação de uma boa personalidade. A função das mães Não fique assustada se de repente seu filho lhe disser que somente vai atender uma ordem sua se você se referir a ele como o Batman. Essa fuga da realidade, esse imaginário, vai ocorrer, já que isso pertence ao desenvolvimento de toda pessoa – e pode ser benéfica. É uma maneira dele ficar mais perto do seu ídolo, no processo de se identificar. Mas a presença da mãe é essencial no campo da fantasia da criança. Qualquer personagem, sendo verdadeiro ou não, pode ser bom ou ruim, dependendo da análise que se realiza. Por isso, é fundamental a presença dos pais, auxiliando a criança a realizar uma boa interpretação do que observa. Coleguinha imaginário Seu filho possui um ‘coleguinha imaginário’ e você não sabe como administrar isso? Tenha calma. Numa fase de sua vida, toda criança tem amigos inventados pela imaginação. Esses ‘amiguinhos’, que são invisíveis aos nossos olhos, tem nomes e são uma maneira dos filhos aprenderem a trabalhar com o seu imaginário. Com esses personagens elas batem papo, brincam e até discutem. Mas não fique preocupada, isso é normal. A fantasia está presente na nossa vida. O coleguinha imaginário estimula o desenvolvimento emocional e criativo dos pequenos e o auxiliará a lidar com várias


situações mais para frente. Os psicólogos informam que isso pode ser bem saudável. Por meio desses tipos de brincadeiras e de colegas imaginários, a criança percebe sua realidade, cria conflitos, entre outros. Segundo os especialistas, a amizade tem começo aproximadamente aos dois ou três anos, quando as crianças passam a brincar de faz de conta. Neste período da infância a criança está em um campo de magia. E é interessante os pais ficarem prontos já que a imaginação infantil é cheia de surpresas. E, mesmo que a criança fantasie que o colega imaginário existe realmente, ela sabe que é apenas uma brincadeira. Os pais podem participar e trabalhar a relação: podem fazer perguntas sobre o nome do coleguinha, a faixa etária e deixar que a criança fale a respeito dele. Dos dois aos quatro anos elas estão num estágio da vida repleta de encantos. Acabar com isso não é bom. Dependendo do momento, não permitir que a criança siga com este tipo de comportamento pode provocar certo trauma ou problemas em sua personalidade, como solidão e isolamento. Os pais não

podem interferir. Os pequenos precisam escolher a hora correta para se despedir destes amigos de mentirinha. Engana-se quem acha que esses colegas invisíveis apenas têm espaço quando a criança passa um bom tempo sozinha. Mesmo que tenha com quem brincar, ela pode trabalhar esta amizade. É alguém que ela não necessita compartilhar com mais ninguém. Assim, não é difícil que isso ocorra também a crianças com irmãos ou vários amiguinhos. O desenvolvimento desse tipo de amizade depende de cada criança e do momento em que estão vivendo. Pode iniciar, por exemplo, como um bichinho de pelúcia, ou em alguma brincadeira com amigos ou por meio de contos de fadas. Conhecendo o coleguinha O coleguinha imaginário pertence ao dia-a-dia da criança e será identificado com facilidade pelos pais. Eles passarão a verificar seus filhos conversando ‘sozinhos’, solicitando para que ponham mais um prato na mesa para que o coleguinha coma junto. É normal elas guardarem um espaço do sofá que apenas o coleguinha po-

derá sentar. Várias crianças descrevem com perfeição seus coleguinhas, dando detalhes sobre suas roupas, emoções, brinquedos, e desejos. Para elas, essa companhia é tão verdadeira que auxilia a reduzir ansiedades e tensões, além de servir como escape emocional. Por melhor que possa ser, esse comportamento não dura a vida inteira. Aos pouquinhos a fantasia sai e entra o mundo real e, no término da primeira infância, aproximadamente aos seis ou sete anos, o colega invisível sairá e entrará o colega real na mesma faixa etária, nos mesmos interesses. De acordo que vão crescendo, seus interesses vão se alterando, sua capacidade de criar conflitos vai aumentando e a criança passa a vivenciar seu cotidiano de maneira mais verdadeira, saindo da fantasia. Logo, se o coleguinha invisível seguir para além da pré-adolescência, é preciso observar se a criança sabe que o colega não existe de verdade. É nesta hora que o auxílio profissional pode ser importante. Desta forma ela passará a se despedir e vai guardar na lembrança esse período tão essencial de sua vida.

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MUNDO ANIMAL

A beleza do peixe de aquário Para os que desejam ter um animal de estimação, mas trabalham o dia todo, o peixe de aquário é uma perfeita escolha

E

m qualquer lugar da casa é possível se colocar um aquário com belos peixes multicoloridos. Não importa o tamanho: desde os pequenos, que comportam alguns poucos litros de água, até os maiores, verdadeiras piscinas. O formato vai depender do espaço disponível, do valor a investir, incluindo o treinamento para o seu cuidado. O investimento vale a pena: o simples fato de se poder admirar os peixinhos em seu aquário, por determinados minutos, pode amenizar o estresse e o nervosismo co-

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muns dos dias corridos, já que nele temos uma área da natureza dentro do seu lar. Para quem tem a intenção de adquirir um bicho de estimação, mas trabalha o dia todo e apenas volta para casa no final da noite, o aquário é visto como uma opção maravilhosa, já que é necessário alimentar os peixes apenas uma ou duas vezes diariamente. Qualquer outra possível manutenção pode aguardar até o final de semana para ser realizada. Até mesmo se necessitar fazer uma viagem no final de semana, não é preciso

se preocupar, pois um aquário estabilizado de forma correta, onde os peixinhos foram alimentados adequadamente, pode ficar até sete dias sem comida sem nenhum tipo de problema, sem maiores prejuízos para os animais. Se a pessoa se ausentar por um tempo maior, não há problemas, já que podemos encontrar no comércio alimentadores automáticos que têm a função de oferecer comida no seu lugar em horas pré-estabelecidas, onde são programadas podendo chegar a mais de 30 dias. Escolhendo o peixe Já com seu aquário pronto e funcionando, é a hora de escolher os tipos de peixes. O primeiro instinto é procurar uma loja especializada e escolher alguns peixinhos coloridos, mas não é tão fácil assim:


quando começamos a observar para a variedade enorme de aquários e peixes de vários tipos, as dúvidas aparecem: que peixe preciso comprar? Qual será a quantidade ideal de peixes que devo levar? Como saber se o animal que optei está saudável? Neste momento é fundamental que não se adquira o animal por impulso. Procure conversar bastante com o lojista para esclarecer o máximo de dúvidas que tiver. Nesse sentido, vamos tentar dar uma ajuda. Ao escolher seus peixes, tente sempre saber se a espécie que optou possui alguma necessidade especial no que se refere ao PH, temperatura ou outra restrição com a qualidade da água. Também é importante verificar se as espécies que foram escolhidas são compatíveis entre si, já que determinados tipos são inimigos naturais e não podem conviver juntos num aquário. Veja se os animais que foram adquiridos possuem alguma necessidade especial em relação à alimentação, já que certas espécies se alimentam apenas com alimentos especiais e não são recomendados para iniciantes. Outro ponto importante que se deve observar é saber que tamanho o peixe escolhido pode chegar, pois pode acontecer de o escolhido ser um filhotinho e se tornar um gigante desastrado em seu aquário, quando crescer. Depois de levar em consideração essas recomendações, e com os tipos de peixe já escolhidos, é necessário ainda

verificar outros itens para confirmar se o animal escolhido está saudável. Primeiro veja com atenção o peixe para certificar se ele está bastante ativo e se nada sem nenhum tipo de dificuldade. Em geral, peixes com alguma apatia e/ou com algum problema para nadar não estão saudáveis. Veja as guelras do animal para verificar se ele respira normal e pausadamente. Uma respiração muito rápida ou quando o peixe vai muitas vezes à superfície para respirar, mostra que algo não está normal. Também é importante observar

se os animais estão com alguma marca ou machucado nas áreas das nadadeiras ou no corpo, como é o caso de pintas brancas, ou até se as nadadeiras estão se desmanchando, o que mostra a existência de fungos, bactérias ou parasitas. Observe se o animal não está se esfregando no fundo do tanque ou nas pedras que decoram o aquário. Isso mostra que o peixe está com parasitas. E se puder, solicite ao lojista para dar comida aos peixes em sua presença e observe se eles se alimentam normalmente, já que peixes com o apetite são animais saudáveis.

Transportando os peixes corretamente

N

o momento de carregar o peixe que escolheu, é preciso transportá-lo num saco plástico, inflado com oxigênio. As extremidades do saco precisam ser presas com fita para que o animal não se prenda ou se machuque nessas pontas. Ao chegar em casa, não é recomendado colocá-los direto no aquário. Primeiro, deixe o saquinho onde estão os peixinhos, lacrado e flutuando por cerca de 20 minutos, para que a temperatura da água do interior do saquinho fique equilibrada e fique igual a temperatura do aquário. Desta forma o peixinho não correrá o risco de um choque térmico, podendo matá-lo. Depois do tempo necessário, abrir o saco, e com ele flutuando, deixar entrar

um pouquinho da água do tanque para misturar com a água dos peixes. Aguardar mais uns minutos. Logo depois, coloque apenas os peixinhos dentro do tanque, jogando fora a água do saquinho plástico para não permitir qualquer tipo de contaminação. Em geral, no início o peixe pode ficar com uma tonalidade apagada, com a respiração muito rápida e ficar sem se mexer no fundo do aquário. Não há motivos para se preocupar, já que esses são sinais do estresse devido a esse processo todo, desde o transporte até a transferência para o aquário, já que é um ambiente desconhecido. Após uns minutos os seus peixes já estarão acostumados com o ambiente e terão sua cor natural.

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Janelas Abertas /

J

á tratei aqui de Minas Gerais, de gentileza e de cidades, mas não há como não voltar aos temas, se acabo de chegar de lá, após gozar de gentil hospitalidade em cidades que se prezam. Faz alguns dias que cheguei e ainda me encontro nas altas altitudes, entre serras neblinadas, ora passeando de charrete, ora andando sobre as irregulares, lisas, largas pedras do calçamento das ladeiras, das ruas e becos ladeados pelo bem conservado casario colonial com suas eiras, beiras tribeiras nos telhados e cortinas com bordados de rechilieu nas janelas. Ainda saboreio as iguarias postas à disposição do freguês nas panelas de ferro sobre fogões de lenha do Tempero da Joana, em Bichinho, ou o delicioso Mexidão das Letras, na varanda florida do restaurante O Alquimista, instalado numa casa de 200 anos, quase um museu, toda de pedras encaixadas sem argamassa, como a maioria existente em São Tomé das Letras. Lugar mágico com montanhas de cume branco a enganar quem de longe vem, se passando por neve para os que procedem de terras frias ou por dunas para os provenientes do litoral, na verdade uma pedreira, de onde saem os revestimentos dos decks das piscinas destes Brasis, a desmanchar o belo cartão postal. Por falar em montanhas, experiência única foi subir a Serra da Mantiqueira, ainda que numa viagem de sete horas de ônibus — depois de uma semana de sobes-e-desces e muitas andadas — indo de Caxambu a São Paulo, onde a gente pegaria avião (o espremedor de gente chamado webjet) de volta pra Salvador. Todavia aquela travessia valia os cansaços. Enquanto o ônibus lentamente se arrastava para cima, como que atraído por uma gravidade às avessas, e a gente ia ficando surda, a cordilheira se descortinava nos seus diversos planos e cambiantes tons de verdes a cinzas azulados. O mundo e o tempo se faziam solenes impondo um instante de oração. Mas isto foi no final, antes teve mais. Turismo de pobre não deixa de ter seus encantos, se, se perde em comodidades e restrição de compras, sobra em aventuras, fazendo a viagem render. Uma lição aprendida desde cedo, diante das limitações existenciais confrontada com o elã vital: tirar muito do pouco. 40 | Vilas Magazine - Outubro 2012

Gilka Bandeira

Lá e cá Agora não seria diferente. Sorte que a companheira de excursão, novamente Mara Rabelo (embora escaladas, Neide Gomes e Ivone Freire Costa não puderam ir) também tem certo espírito aventureiro. E lá fomos nós a circular de ônibus por Minas Gerais, às vezes com baldeações, quase sempre transportando as malas. Pelo percurso se pode imaginar a maratona enfrentada pelas duas senhoras já chegado nos anos: Salvador, Guarulhos, Terminal Rodoviário Tietê, Varginha, Três Corações, São Tomé das Letras, volta a Três Corações e a Varginha, Lavras, São João Del Rei, Tiradentes (pena que perdemos a Maria Fumaça que faz este último trajeto), novamente São João Del Rei, Caxambu, Rodoviária de São Paulo, Guarulhos e enfim, casa. Isto fora as incontáveis cidades e distritos onde os ônibus passavam e paravam. Foram oito pernoites em quatro pousadas, todas com muito bom café da manhã, especialmente o da Pousada Anjos Astrais, em Tiradentes. Muito vi, muito senti, muito teria pra contar, porém de tudo ressalta a adorável hospitalidade mineira, resultante da combinação: cidades que se prezam (conforme descritas na crônica anterior) e a irrestrita gentileza do povo. Naturalmente, como ponderou Mara, as generalizações são perigosas e não se pode dizer que Minas é toda igual. Também lá, há urbes que não se prezam e deve haver pessoas indelicadas. Mas só topamos com gente gentil e cidades que afetuosamente acolhem, se fazendo belas, atrativas, cativantes, a começar pelas ruas arborizadas e floridas. Bom, rever as Sete-léguas, que outrora cortinavam a varanda da minha adolescência e os Manacás, que perfumava a entrada da mesma antiga casa. Nestas cidades vê-se o zelo em detalhes, como o respeito ao silêncio e à qualidade musical. Ao menos nas cidades turísticas, o som que se ouve nas praças, bares e restaurante é bossa nova, jazz, música erudita, em até certo volume e até certa hora. Bem diferente do que ocorre entre nós, em que a poluição sonora impera em todos os ambientes, inclusive nas praias, a ponto de não se ouvir o próprio mar, tornando-as hostis para quem quer descansar. Incrível a habilidade de Minas Gerais

em aproveitar todo e qualquer atrativo, natural, histórico e cultural, valorizando as peculiaridades e agregando outras atrações correspondentes, como as viagens de Maria Fumaça entre algumas cidades, o rico artesanato, os doces, queijos, chocolates, sem falar do pão de queijo, do beiju/farofa de milho e demais delícias típicas. Em qualquer restaurante, até nos de beira de estrada, não faltava goiabada cascão com queijo, doce de leite caseiro, compotas de figo, doce de mamão e o divino doce de laranja da terra, que desde a infância não via e, claro, não lhe resisti e ainda trouxe para casa. Enquanto isto, em Salvador, num restaurante para turista, na Barra, não há nem sombra das cocadas. Até no tabuleiro da baiana já não se vê cocadapuxa, doce de tamarindo, lelé, amoda, (delicioso doce a base de rapadura e gengibre), aliás, nem tabuleiro tem mais. Em toda parte e nas mais diversas circunstâncias fomos excelentemente tratadas, sempre com atenção, desvelo além do requerido. Só para se ter uma ideiazinha, na rodoviária de São João Del Rei, o rapaz do serviço de informação telefonou para cinco pousadas em busca de vagas para nós, que apenas lhe pedimos uma indicação. Chegando a Tiradentes, tivemos de saltar na entrada da cidade, porque devido ao Festival Gastronômico que acontecia na praça central, o ônibus não poderia passar. Como a gente estava com as malas, procuramos um táxi. O motorista do ônibus não se limitou a dar o número de um taxista, ele mesmo ligou. Pouco depois estávamos instaladas numa pousada. E por aí afora. Sentíamonos mimadas e, naturalmente, felizes. Voltamos. Dias depois nos reunimos para almoço num shopping com as amigas que não tinham ido. Subitamente colocaram uma música absurdamente alta. Perguntamos: É pra nos expulsar? A garçonete confirmou, dizendo que já estava na hora de encerrar o serviço. Era 15h30. De fato demoramos demais, distraídas na conversaria, mas não haveria um modo menos hostil de nos alertar? A comparação se torna inevitável. Em Minas, um restaurante que já fechava, reabriu com sorrisos apenas para nos servir. Lá, o riso era de satisfação. Cá, era só pra não chorar.


l sAÚDE & BEM-ESTAR . ..........................41 a 67

l AUTO & CIA........................................110 a 111

l GASTRONOMIA......................................68 a 73

Avisos & editais........................................... 111

l FESTAS....................................................74 a 77

Tribuna do Leitor..............................112 a 114

l facilidades & serviços......................78 a 109

Tábua das Marés / fases da lua.................. 115

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ACADEMIA

ACADEMIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ACADEMIA

ACADEMIA

ACADEMIA

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Classificados Boa Dica / sAÚdE & bEM-EsTAr AcAdEMIA

AcUPUnTUrA

AcUPUnTUrA

AcUPUnTUrA

AnGIOLOGIA

AnGIOLOGIA

AnGIOLOGIA

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cArdIOLOGIA


Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

CLÍNICA

CLÍNICA

CLÍNICA MÉDICA

CLÍNICA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR CLÍNICA

CLÍNICA

CLÍNICA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR CLÍNICA

CLÍNICA

CLÍNICA GERAL

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INFORMATIVO PROMOCIONAL

Terapia PST é o mais novo recurso para controle da dor

ilhares de pessoas sofrem de dor aguda ou crônica todos os anos e são necessárias nove sessões de uma hora cada. Sem dor, sem barulho, só sentem os efeitos dessa condição que resulta em perda de produtium sinal luminoso indicando que as ondas eletromagnéticas estão agindo”. vidade, autoestima e bom humor. As doenças musculoesqueléticas De acordo com a American Academy of Pain Medicine, mais de 1,5 bilhão são a maior causa de morbidade, pondo em risco a saúde e a qualidade de vida de pessoas no mundo inteiro sofrem de dor crônica. Pesquisas indicam que das pessoas, além de provocar grande impacto socioeconômico. “Um em cada a mais comum é a dor nas costas (27%), seguida pela dor de cabeça (15%) e quatro adultos é afetado pela artrose, por exemplo, doença pescoço (15%). Quase 30 milhões de norte-americanos Bahia está entre os 12 estados que limita até mesmo as ações mais simples do dia a dia por sofrem de dor nas costas com frequência – o que acaba que contam com tecnologia de causa da dor. Daí a importância de sermos pioneiros, no contribuindo três vezes mais para que a pessoa tenha estado da Bahia, no uso da Terapia PST. Trata-se de um trasaúde frágil e sinta-se emocionalmente abalada. “Embora sinais pulsados tamento não invasivo que estimula cartilagens, articulações não existam dados estatísticos oficiais no Brasil, a ocore ossos à regeneração, aliviando a dor e evitando a progressão da doença”, diz rência da dor tem aumentado significativamente, exigindo um esforço mais a médica Vera Lúcia Argollo Vênere, especialista em Medicina da Dor. direcionado da classe médica no sentido do diagnóstico e controle, a fim de Na opinião da especialista, geralmente a pessoa com dor sente-se indisproporcionar alívio ao paciente. A gestão da dor é fundamental para que o posta e deprimida, gerando impacto negativo nos relacionamentos pessoais paciente possa levar uma vida normal”, diz a dra. Vera Lúcia. e dificultando ainda mais qualquer iniciativa que dependa de seu esforço pessoal. Isso reforça a importância de se investir em novas tecnologias que Bahia agora conta com um Centro de PST atuam no controle da dor de forma não invasiva. “A PST atua na reconstrução O novo Centro de PST para o manejo da dor se encontra na Clínica do campo elétrico biológico. Os pulsos são recebidos como se tivessem sido Dra. Vera Lúcia Argollo Vênere de Medicina da Dor, localizada à Av. Luiz produzidos pelo próprio corpo humano, estimulando o metabolismo, atuando Tarquínio, 2580 – condomínio Villas Trade Center, em Vilas do Atlântico, na reparação dos tecidos afetados e interrompendo o ciclo de dor. Em geral, Lauro de Freitas. Telefones para contato (71) 3379-6874 e 3082.3232. Vilas Magazine - Outubro 2012 | 47


Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR CLÍNICA MÉDICA

DERMATOLOGIA

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ENDOCRINOLOGIA

ENDOCRINOLOGIA

ESPAÇO DE BELEZA

ESPAÇO DE BELEZA

ESPAÇO TERAPÊUTICO

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ESTÉTICA

ESTÉTICA

ESTÉTICA

ESTÉTICA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ESTÉTICA

ESTÉTICA

ESTÉTICA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ESTÉTICA

ESTÉTICA

FARMÁCIA

FARMÁCIA

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FISIOTERAPIA

E-mail: gisellifisio@yahoo.com.br

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR FISIOTERAPIA

FONOAUDIOLOGIA

GASTROENTEROLOGIA

GERIATRIA

GERIATRIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR HIPNOTERAPIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

ONCOLOGIA

OTORRINO

OTORRINO

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR OTORRINO

OTORRINO

PEDIATRIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR PEDIATRIA

PLANOS DE SAÚDE

PODOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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Classificados Boa Dica / SAÚDE & BEM-ESTAR PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSIQUIATRIA

QUIROPRAXIA

TERAPIA

TERAPIA

UROLOGIA

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Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA

A

O sabor do feijão

DIVULGAÇÃO

sugestão gastronômica deste mês aposta em um ingrediente delicioso – considerado um dos preferidos dos brasileiros –, o feijão. Com o grão, é possível preparar pratos saborosos e que costumam fazer sucesso. Por trazer vários benefícios, profissionais da saúde recomendam a sua ingestão por, pelo menos, três vezes por semana. “Rico em proteínas e fibras, o feijão auxilia na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares e ainda ajuda o organismo na hora da digestão”, afirma a nutricionista Ione Leandro de Queiroga, lembrando ainda que não se pode esquecer de que o feijão contém alto nível de ferro, que previne contra a anemia, e que ainda conta com a presença de vitaminas do complexo B, importantes para o bom funcionamento do metabolismo celular. Ao lado, confira duas receitas deliciosas! Andréia Takano / Folhapress

Feijão-branco com carneiro Ingredientes 1 kg e meio de carne de carneiro; 1/2 kg de feijão branco; 1/2 copo de vinho branco seco; 1 colher (sopa) de manteiga; 2 colheres (sopa) de azeite; 1 colher (sopa) de óleo; 2 colheres (sopa) de vinagre; 4 fatias de bacon; 2 cebolas médias; Limão e hortelã a gosto; Cheiro-verde; Folhas de louro; Pimenta-do-reino a gosto; 6 tomates; 3 dentes de alho. Modo de preparo Corte a carne de carneiro. Coloque em uma vasilha e tempere com sal, alho, pimenta, azeite, cebola, vinho, vinagre e o caldo de limão. Junte o hortelã, a salsa, a cebolinha e deixe na geladeira até o dia seguinte. Cozinhe o feijão. Coloque a carne em uma panela com óleo, bacon e louro. Frite bem. De vez

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Rico em fibras, proteínas e ferro, o grão traz benefícios ao coração, previne contra a anemia e ajuda a digestão; confira quatro receitas em quando, pingue um pouco do vinho. Quando a carne estiver dourada, junte a cebola picada e os tomates. Refogue bem. Cubra com água e cozinhe mais. Quando a carne estiver bem cozida e o molho grosso, adicione o feijão, a manteiga e a salsa picada. Mexa bem. Ferva um pouco e sirva Crédito da receita: site Comida e Receitas (http://www.comidaereceitas.com.br)


Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA DIVULGAÇÃO

Caldinho de feijão Ingredientes Para o caldinho: 1/2 kg de feijão; 1 xícara (chá) de bacon cortado em cubos; 1 xícara (chá) de linguiça calabresa cortada em cubos; 1/2 embalagem de macarrão. Para a farofa de biscoito: 1/2 embalagem de bolacha água e sal; 3 colheres (sopa) de azeite; 2 dentes de alho picados; Sal, pimenta e salsinha a gosto. Modo de preparo Bata no liquidificador o feijão já cozido e temperado. Passe pela peneira e, se necessário, acrescente água até obter 2 litros e meio de caldinho. Reserve. Em uma panela grande, acrescente o bacon, a linguiça calabresa e deixe fritar. Junte o caldinho, o macarrão e deixe cozinhar por seis minutos. Reserve. Bata a bolacha água e sal no liquidificador até obter uma farofa. Em uma frigideira média, aqueça o azeite e refogue os dentes de alho. Acrescente a farofa, a pimenta e a salsinha. Deixe fritar por dois minutos. Retire o caldinho de feijão do fogo e sirva Crédito da receita: Adria (http://www.adria.com.br)

AÇOUGUE

CAFÉ DA MANHÃ

CAMARÃO

CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA ORIENTAL

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Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA PORTUGUESA

DELICATESSEN

DOCES & SALGADOS

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DOCES & SALGADOS

EMPADAS

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Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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Classificados Boa Dica / GASTRONOMIA RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

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Classificados Boa Dica / FESTAS ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE ROUPAS

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ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ANIMAÇÃO


Classificados Boa Dica / FESTAS ANIMAÇÃO / DJ

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

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Classificados Boa Dica / FESTAS BUFFET

CHOCOLATE

DJ

DJ

DJ

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ESPAÇO PARA EVENTOS


Classificados Boa Dica / FESTAS ESPAÇO PARA EVENTOS

EVENTOS

FANTASIAS

GARÇOM

GARÇOM

MÚSICA AO VIVO

PERSONALIZAÇÃO

PERSONALIZAÇÃO

ROSKAS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ADM. DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ADVOGADOS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ÁGUA

ÁGUA / ANÁLISE

ÁGUA / PURIFICAÇÃO

ALUGUEL DE MÁQUINAS

ÁGUA / PURIFICAÇÃO

ÁGUA / TRATAMENTO

ANDAIMES

ANDAIMES

ANDAIMES

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

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AR CONDICIONADO


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS AR CONDICIONADO

ARQUITETURA

ARQUITETURA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ARQUITETURA

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ARTESANATO

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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AULAS / CURSOS

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“ Inovar é a capacidade de se ter uma grande ideia e colocá-la em prática. É criar uma metodologia de ensino única capaz de fazer com você fale inglês em tempo reduzido. É oferecer aulas em horários flexíveis que se adéquem a sua rotina. É ter certeza que com turmas reduzidas você tem resultado. Inovar é dar liberdade para que você comece seu curso em qualquer dia do ano.

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS AULAS / CURSOS

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BICICLETAS

BEBIDAS

BRINDES

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CAMISETAS


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS CARRETO

CESTAS DE CAFÉ

CHAVEIROS

COLCHÕES

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CONSTRUÇÃO

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

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CONST. & REFORMA

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CONST. & REFORMA

CONSULTORIA EM RH


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

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CORTINAS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS CORTINAS

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DECORAÇÃO

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DESIGN CORPORATIVO


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS DESINSETIZAÇÃO

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS DIVISÓRIAS

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DIVISÓRIAS

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ELETRICISTA

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EMBALAGENS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ESCOLA

ESCOLA

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ESCOLA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ESCOLA DE DANÇA

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ESCOLA DE FUTEBOL

ESCOLA DE MÚSICA

ESCRITÓRIO VIRTUAL

ESPIRITUALIDADE

ESTOFADOS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS ESTOFADOS

FOGÕES

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FORROS

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FOTO & FILMAGEM

FOTOGRAFIAS

FOTOGRAFIAS

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FOTOGRAFIAS


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS GÁS

GÁS

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GRÁFICA

HORTO

GESSO

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IMÓVEIS

IMÓVEIS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS INSPEÇÕES

JARDINAGEM

LAVAGEM DE TANQUE

LAVANDERIA

LAVANDERIA

LIMPA FOSSA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS LIMPA FOSSA

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS LIMPA FOSSA

LIVRARIA

MADEIREIRA

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MARCENARIA

MÁRMORES & GRANITOS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS MÁRMORES & GRANITOS

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MESAS & CADEIRAS

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MOLDURAS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS MÓVEIS

MODA MASCULINO & FEMININO

MÓVEIS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO

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MÓVEIS PLANEJADOS


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS MUDANÇAS

PAISAGISMO

PAPEL DE PAREDE

PÁTINA

PELÍCULA

PELÍCULA

PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

PET SHOP

PISCINAS

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PET SHOP

POÇO

REDES DE PROTEÇÃO


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SERVIÇOS

SERVIÇOS GERAIS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS TAPETES

TÁXI

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TELAS

TELAS MOSQUETEIRAS

TELECOMUNICAÇÕES

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TINTURA


Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS TOLDOS

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS TRANSPORTE

TRANSPORTE ESCOLAR

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

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Classificados Boa Dica / FACILIDADES & SERVIÇOS VETERINÁRIO

VIDRAÇARIA

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Classificados Boa Dica / AUTO & CIA

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Estrada do Coco, Km 4,5 Lauro de Freitas - Ba

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AUTO & CIA

AVISOS & EDITAIS

SOLICITAÇÃO DE ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO RÁDIO BASE A Vivo S.A., CNPJ nº 02.449.992/0142-03, torna público que está requerendo à Secretaria de Planejamento - SEPLAN o Alvará de Construção para uma Estação Rádio Base (Antena de Telefônia Celular), a ser implantada no terreno localizado à Rua Moisés de Araújo, nº 188, Quadra F, Lote 23, Loteamento Miragem, Buraquinho, Lauro de Freitas - BA. Qualquer manifestação de objeção à implantação deverá ser protocolada (no prazo de 30 dias úteis após esta publicação) junto à SEPLAN, localizada à Rua Clínio Rodrigues, esquina com a Rua Eduardo D. de Oliveira, Loteamento Jardim Aeroporto, CEP 42700-000. Lauro de Freitas - BA. Tel: (71) 3369-9196.

SALVA

Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ELEIÇÃO PARA RENOVAÇÃO DA COORDENAÇÃO EXECUTIVA - PERÍODO 2013/2015 A SALVA – Sociedade Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico, com sede à Avenida Praia de Itapoan, Qd. D22 s/nº, Vilashopping, 1º piso, loja 14, em Vilas do Atlântico, Município de Lauro de Freitas, Estado da Bahia, convoca todos os seus associados, no gozo de seus direitos, para a eleição da coordenação executiva e conselho fiscal da entidade, a realizar-se no próximo dia 10 de dezembro, às 19h30 em primeira convocação, com a participação da maioria absoluta dos associados, e, em segunda e última convocação, às 20h30, com qualquer número, sendo eleita a chapa que obtiver a maioria simples de votos presentes. Serão eleitos: 1- Coordenador Geral e Administração; 2 - Coordenador Jurídico e Segurança; 3 Coordenador de Finanças; 4 - Coordenador Comunicação, Marketing, Eventos, Cultura, Esporte e Lazer; 5 - Coordenador de Meio Ambiente e Relações Empresariais; 6 - Coordenador Planejamento; 3 Membros Efetivos e 3 Membros Suplentes para o Conselho Fiscal. O prazo para apresentação das chapas encerrar-se-á até 20 (vinte) dias que antecede as eleições. Qualquer associado em gozo dos seus direitos poderá impugnar qualquer candidatura, contanto que o faça no prazo de 10 (dez) dias que antecede a eleição, não sendo apreciada qualquer impugnação sem a devida fundamentação. Não será permitida a candidatura individual e isolada, devem ser inscritas chapas completas e distintas para a Coordenadoria Executiva e Conselho Fiscal. De acordo com o artigo 33 do Estatuto, a Assembléia Geral elegerá uma Comissão Eleitoral, sediada no escritório da entidade, encarregada de dirigir o processo de eleição e posse, compreendendo inscrição de chapas, impugnação de candidaturas e tudo mais de interesse do pleito. Lauro de Freitas, 25 de setembro de 2012. Vilas Magazine - Outubro 2012 | 111


TRIBUNA DO LEITOR

Carta à prefeita Moema Gramacho Senhora prefeita, Ao longo de mais de uma década como morador de nosso município, e pela objetividade que me outorga o fato de ter me desenvolvido com orgulho a frente da representação consular do meu país (Uruguai) na Bahia, me permito realizar algumas reflexões públicas sobre a sua gestão municipal. Nestes seus dois períodos de governo municipal, os desafios enfrentados – de toda índole, não foram poucos; as carências e necessidades eram muitas. Seu trabalho tornou-se referência nas áreas “macro” mais carentes, tais como saúde, educação e habitação por mencionar algumas; as melhoras foram substanciais em todas as demais e estão ai, para todos comprovar – as vezes sem querer reconhecer. As conquistas obtidas pela sua gestão junto ao Governo Federal e Estadual, também não foram menores; apenas o sistema de saneamento – que em breve beneficiará todo o município tornando-o mais limpo e sustentável, colocará Lauro de Freitas definitivamente no mapa das cidades com elevado índice de qualidade de vida, desenvolvimento e sustentabilidade do Brasil. Por algum motivo, a Organização das Nações Unidas (ONU) utiliza este índice de saneamento básico, dentre outros, para di-

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mensionar o desenvolvimento de uma cidade. Desejo sinceramente que seu trabalho exemplar tenha a continuidade necessária, acima de divisas ou partidos políticos, e seja estímulo para a construção de um mundo mais participativo, humano e pacífico – um sonho que alimentamos e que buscamos realizar todos os dias, através de nossas ações. A sua luta como mulher de fibra é por dias melhores; isso faz com que enxergue longe e seja merecedora de sincero reconhecimento. Segundo o pensador e teólogo americano James Clarke, “um político pensa na próxima eleição. Um estadista, na próxima geração”. Muito obrigado. José Maria Clara. Vilas do Atlântico.

O novo itinerário de ônibus em Vilas do Atlântico Fui pego de surpresa, hoje, 24 de setembro quando retornei de Salvador, de ônibus. O final de linha mudou para a rua do Clube do Cavalo. Concordo plenamente com a mudança. É melhor para os motoristas e é lá a área comercial de Vilas. Agora, o roteiro do ônibus está muito a desejar. A Prefeitura está beneficiando mais uma vez os empresários e não a população. O transporte

não passa mais pela Av. Praia de Copacabana, que é paralela a praia, e por isto importante para os usuários. O ônibus tem que ir no extremo de Vilas do Atlântico, que é nas imediações da barraca Buraco da Velha, vindo pela Av. Praia de Copacabana, passando pelo antigo final de linha, que é o outro extremo de Vilas. O roteiro ficou resumidíssimo. Se os empresários não concordarem com o roteiro que beneficie os usuários, cabe à Prefeitura fazer nova concorrência para que venha uma empresa que atenda bem à comunidade. Espero que esta situação seja resolvida o mais breve possível. Tenho 67 anos, moro no final da Av. Praia de Copacabana, saio muito de ônibus e como está, tenho que andar quase 1km para pegar o ônibus, ou pegar topique e pagar. Não quero. Quero usar o meu direito. Ivelise Bandeira Melo.

Praça do Caji complica trânsito Resido no Caji, no condomínio Campus Vêrdes, há cerca de 10 anos, quando deixei Salvador pela opção de nova morada, por se tratar de um condomínio com boas condições em se tornar bem valorizado em sua situação estrutural e social, como aliás, vem aos poucos ocorrendo. O Caji hoje, em relação há 10 anos atrás, realmente, vem melhorando

bastante. Aquele antigo pre­con­ ceito de que a localidade não ofe­r ece a confiabilidade de se residir, não deveria existir mais por parte de pessoas desinformadas e quem ainda pensa dessa forma preconceituosa, deveria esquecer. Entretanto, com a construção da no­va Praça do Caji, com áreas de lazer para a meninada do bairro, constata-se que houve um equívoco dos responsáveis pela construção, notadamente do projetista. Construiu-se uma praça excessivamente larga, deixando a rua principal, que é dotada de trânsito intenso, de caminhões, automóveis, ônibus, etc., extremamente estreita, para possibilitar uma enorme movimentação de veículos, praticamente sem opção de mão e contramão. O que vem ocorrendo? Diariamente e a todo momento, congestionamentos problemáticos, confusões e muitos riscos de acidentes. Será que os projetistas e construtores responsáveis pela praça do Caji / Caixa D’agua, não tiveram o cuidado, ou uma visão lógica de que o bairro sempre foi uma localidade de grande movimentação e acessos de inúmeros veículos, inclusive de cargas, ônibus, para vários outros locais, condomínios, etc.? Essa praça, apesar das boas intenções da Prefeitura, deveria ser melhor readequada, oferecendo melhor espaço para a circulação de veículos e melhoria na evasão do trânsito. Isso evitaria ainda maiores


problemas futuros e incluindo-se aí acidentes e sérias confusões, como já ocorre. Esta observação não significa qualquer crítica contrária à construção da praça, mas uma constatação das ocorrências diárias no trânsito local. Valdique Alves.

Animal maltratado No terreno baldio na Estrada do Coco, ao lado da Refran, próximo ao Hospital Aeroporto, um animal está sendo muito maltratado. Só recebe água e comida uma vez por semana. Sobrevive graças aos vizinhos que dão água e um pouco de comida, com auxilio de uma corda. Populares informaram que o cachorro pertence a um canil contratado para dar segurança ao terreno. Ou seja, alguém recebe para tratar o animal dessa forma!!!! Precisamos descobrir que canil é esse para que seja responsabilizado pelo crime de maus tratos. Enquanto isso, algumas pessoas estão se mobilizando para fornecer comida ao animal. Ajuda é bem vinda! Anne Fadul Ferraz.

Sugestões aos políticos eleitos Este ano teremos mais uma eleição municipal. Por livre e espontânea pressão teremos de ir às urnas escolher ou não, alguém que cuidará (é o que esperamos) das nossas vidas. Sim, das nossas vidas. Afinal como sabemos vereadores e prefeitos definem em seu município ações nas áreas de saúde, segurança, emprego e renda, educação, entre outros pontos que fazem parte diretamente das nossas vidas. Então, em especial aos candidatos às cadeiras da câmara de vereadores e prefeito faço alguns pedidos: cuidem com honestidade do dinheiro público; saiam às ruas e sintam de perto os problemas da comunidade, esquecendo o que falam seus subordinados (secretários, agentes, etc); cuidem das crianças proporcionando a elas educação de verdade, pois só assim formaremos exércitos de incluídos em uma sociedade mais justa e desenvolvida; esqueçam cartão bolsa família, vale gás, etc, etc., e deem ao povo emprego de verdade, dignidade, e não esmolas como temos visto nos últimos anos; cuidem da segurança protegendo o cidadão e os seus bens; cuidem da limpeza pública, mantendo o município limpo e agradável para ser viver bem; desenvolvam as estruturas do mu-

nicipio mas de forma sustentável, respeitando sempre a natureza em todas as suas dimensões; cuidem da saúde construindo hospitais e modernizando os já disponíveis; qualifiquem o funcionário municipal, dando a ele salário digno e condições de atender com mais qualificação a comunidade; proporcionem lazer saudável, como teatro, cinema, literatura, claro, grátis e de qualidade.

Enfim, trabalho tem e muito, e cabe a vocês, futuros eleitos pelo nosso voto, a obrigação de por em prática sempre o que for melhor de fato para todos nós, estando incluso (claro) a prática diária e constante da ética. Chega de blá, blá, hipocrisia, desonestidade, descasos, etc. Possivel é, dinheiro tem, tempo ainda há, então: mãos a obra. Celson Ferreira.

Moradores cobram asfalto no Araqui

Há anos reinvindicamos melhorias na rua José Jorge Oliveira, Araqui, onde hoje existem diversos empreendimentos imobiliários, inclusive um centro comercial. Perguntamos à ilustre prefeita: cadê o asfalto? Pelos registros da Prefeitura a nossa rua já é asfaltada. Conforme se pode verificar nas imagens, a rua não possui, além de asfalto, sistema de esgoto, que a céu aberto infesta nossas residências, trazendo mosquitos de toda espécie e um fedor tremendo. É assim que querem liquidar com a dengue? Nós moradores, contribuintes, reinvidicamos melhorias, pois já faz tempo que entramos com pedidos de melhorias (asfalto e cobertura do esgoto com manilhas) e não um paliativo, como geralmente ocorre, apenas com a retirada de mato. Quando chove é uma lamaceira dos pecados, e quando está seco a poeira do barro invade nossas casas. É assim senhora prefeita, senhor secretário de Infra-estrutura e Planejamento, que querem eleger um cadidato do PT à Prefeitura? É 13...é 13....é13...131313131313131 é Treeeeeeeeeeeeeeeze. Tá difícil continuar com o 13! Yvonne Munford.

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TRIBUNA DO LEITOR

Atendimento nos supermercados Sou assídua leitora dessa conceituada revista e aproveito o espaço para elogiar toda a equipe pelas matérias, redação e distribuição. Relatarei fatos que vem acontecendo no atendimento aos clientes nos supermercados atualmente. Utilizo com frequência para efetuar compras significativas o Atacadão Atakarejo de Lauro de Freitas e o Hiper Bompreço do Shopping Salvador Norte. Com indignação pelos altos preços cobrados e impostos já pagos, recebemos um atendimento precário com poucos funcionários trabalhando nos caixas, falta de funcionários para empacotar acarretando acúmulo e atraso no atendimento, falta de sacolas/caixas para acondicionar as mercadorias, muito calor e desorganização, sem pessoas responsáveis (gerente, supervisores,etc), falta de preços em local apropriado e visível ao consumidor. Estando assim, em descumprimento de leis e sem prezar pelo cliente estão repetidamente, mes após mês, agindo de forma desrespeitosa. Portanto, queria que este veículo de comunicação servisse como ajuda à comunidade sem voz. Cristiane Moreira. A revista Vilas Magazine acolhe reclamações e opiniões sobre temas relacionados ao cotidiano da comunidade. Reserva-se, no entanto, o direito de rejeitar acusações insultuosas ou desacompanhadas de documentação. Também não acolhe elogios ou agradecimentos pessoais. Devido à limitações de espaço, cartas são selecionadas e quando não forem suficientemente concisas, serão publicados trechos mais relevantes. Originais não serão devolvidos. Cartas devem ser enviadas para o endereço redacao@vilasmagazine.com. br Outros documentos devem ser enviados para a redação da revista: Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. CEP 42700-000. Lauro de Freitas. BA. Só serão consideradas cartas e/ou e-mails com identificação completa do remetente (nome, endereço, telefone para contato).

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