Vilas Magazine | Ed 172 | Maio de 2013 | 30 mil exemplares

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Metrô de Lauro de Freitas será construído a partir de 2015

COMER, BEBER E DORMIR

Nova pesquisa relaciona o consumo de alguns antioxidantes, como vitamina C, selênio e licopeno a uma maior quantidade de sono. Veja sugestões de cardápio anti-insônia. TURISMO Preciosidades da arte sacra em Ma­riana, Ouro Preto e Congonhas

Dengue Perigo está de volta: Cen­tro e I­tin­ga correm risco de surto

decoração Signos ajudam a criar ambientes em sintonia com os moradores


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editorial

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inconstitucional a ‘eleição direta’ de diretores de escolas públicas, fruto da criatividade da gestão municipal anterior na gestão de conflitos com servidores públicos. Um artigo que revogava essa lei foi contrabandeado pelos vereadores para dentro de um projeto apresentado por Moema Gramacho no final do ano passado. A ex-prefeita vetou o tal artigo e no mês passado a Câmara, numa inexplicável contradição, manteve o veto. O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) já havia se pronunciado a respeito desse tema, antes mesmo de ser promulgada a lei municipal que o veto manteve. Só esse entendimento é suficiente para erradicar tal prática do nosso meio. Falta apenas que o Ministério Público se mova e esperamos que seja em breve. Mas esgrimir argumentos jurídicos não é propriamente a vocação deste espaço editorial. Em vez disso, vamos lembrar que, em princípio ‘democrática’, a proposta de dar à comunidade o direito de eleger o diretor da escola do bairro pode se tornar mera ferramenta corporativista se o ‘eleitorado’ não souber decidir entre este e aquele projeto pedagógico, esta ou aquela conduta de professores, este ou aquele pressuposto educacional. Em Lauro de Freitas, crianças a partir de 12 anos são consideradas aptas a participar de tal decisão. Servidores públicos que não fazem parte do corpo docente, também. Mas a decisão é tomada mesmo pelos próprios professores, cujo voto tem peso quatro vezes maior do que o dos pais de alunos. Todos temos na memória o ‘caso Jovina’, escola municipal do Miragem que um grupo de pais de classe média tirou do abandono há dois anos. Diante dos crescentes custos do ensino privado, aqueles cidadãos resolveram investir na estrutura e qualificação do que é deles por definição, do que já pagaram com seus impostos. O direito à educação gratuita e de qualidade, esse sim, é constitucional. Como o poder público se revela desde sempre incompetente para tratar do assunto, aqueles pais e mães substituíram-se à municipalidade e transformaram o quase nada em legítimos serviços educacionais. A chamada ‘comunidade escolar’, contudo, achou depois de ‘eleger diretamente’ uma direção que os recém-chegados não aprovavam. Além de incompetente, o poder público prefere responsabilizar os servidores públicos pelo destino das escolas. Até que o Ministério Público se mova. Verticalização A movimentação da prefeitura em torno do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PPDM) vai aproximando a hora da verdade em relação ao sujeito oculto “porventura colocado ‘no lugar certo’ em Lauro de Freitas”, conforme avisou artigo do vereador Antônio Rosalvo (PSDB), publicado no diário “A Tarde”, de Salvador. Aumentar o gabarito dos prédios para 15 andares, possibilidade já admitida pelo prefeito Márcio Paiva, é simplesmente inadmissível.

Carlos Accioli Ramos, Diretor-editor da Vilas Magazine

Chuvas Várias áreas da cidade alagaram com as chuvas de abril, mas ainda nada comparado com a calamidade de anos anteriores. Estamos com sorte este ano. Por isso mesmo, seria bom aproveitar para concentrar esforços na realização da obra de desvio do Canal dos Irmãos, a cargo da Conder, autarquia do Governo da Bahia. Polícia A garotada inabilitada que se habituou a pilotar motos por Vilas do Atlântico como se estivesse no quintal de casa, acobertada por pais que insistem em passar péssimos exemplos de maus cidadãos, vem descobrindo que a polícia existe. O excelente trabalho do Major PM Marcelo Grun, novo comandante da 52ª CIPM, é aparentemente imune às carteiradas de ‘gente importante’. Espera-se que as ações continuem. Alternativos A intenção de incluir o transporte alternativo de Lauro de Freitas nas futuras linhas alimentadoras do metrô tem que passar por revisão. Se a qualidade do serviço dessas vans que servem nossa comunidade permanecer a de hoje, ninguém vai deixar o carro em casa para usar o metrô.

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www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/3379-2439 e 3379-2206. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos accioliramos@vilasmagazine.com.br Dire­to­ra: Tânia Ga­zi­neo Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaroaccioli@vilasmagazine.com.br Maiana Cunha de Souza (assistente). Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos thiagoaccioli@vilasmagazine.com.br Financeiro: Miriã Morais Gazineo (gerente) financeiro@vilasmagazine.com.br Miriam Martins (assistente). Distribuição: Álvaro Cézar Gazineo (responsável). Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado. Impressão: Plural Indústria Gráfica (Ipojuca-PE). Redação: Rogério Borges (coordenador) e Anthero Eloy Fer­reira Lins. Nayara Lobo (free-lance). Colaboradores: Gilka Bandeira, Lilian Silva, Márcia Tude, Alessandro Trindade Leite (charge). FALE COM A REDAÇÃO redacao@vilasmagazine.com.br Informativo mensal de serviços e facilidades, com tiragem de 30.000 exemplares por edição, distribuídos gra­ tuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais da Es­trada do Coco e entornos (Lauro de Freitas, Ipi­tanga, Miragem, Buraquinho, Busca Vida, Abran­tes, Ja­uá, Ja­cuí­pe, Gua­ra­juba), Stella Maris, Pra­ia do Flamengo e parte de Itapuã. Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Edi­tora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publi­cadas nesta edição, por qualquer me­io, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Di­reitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine u­ti­liza conteúdo edi­to­ri­al fornecido pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Ma­gazine e Boa Dica - Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas regis­tradas no INPI, de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda.

Cena da cidade A falta de sinalização e de fiscalização, um problema presente em quase todas as ruas de Lauro de Freitas, ganhou novo exemplo no Jardim Aeroporto, em Pitangueiras. Na rua Nadja Rita Rodrigues, que liga a rua Dr. Barreto à Retran, já não é possível transitar em mão dupla. Com veículos estacionados dos dois lados da rua, apenas um por vez pode circular no corredor central. Como gentileza não é comum entre motoristas, imagine-se o caos.

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Registros & Notas

Rotaract ganha sessão especial na Câmara de Lauro de Freitas

Moema Gramacho assume secretaria de Desenvolvimento Social da Bahia

Dia 27 de março, aconteceu sessão especial na Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas, proposta pelo vereador Alexandre Marques (PRP), dedicada ao Rotaract Club Lauro de Freitas, que comemorou seu primeiro aniversário em 13 de março. Em 2012 o vereador Alexandre Marques sancionou a Lei nº 1.468/2012 que instituiu o Dia Municipal do Rotaract. O Rotaract é um programa do Rotary Internacional para jovens, estudantes e profissionais, entre 18 e 30 anos de idade, voltados à prestação de serviços voluntários, com atividades e projetos diversos que atendam as necessidades da comunidade. A mesa diretora da sessão especial foi composta pelo vereador Alexandre Marques, pelo governador do Distrito 4550 do Rotary, Clóvis Ribeiro, pelo comerciante Valdemar Pereira (presidente do Rotary Club Lauro de Freitas – Gestão 2013/2014), Mariane Falcão (presidente do Rotaract Club Lauro de Freitas – Gestão 2012/2013), Tainah de Leon (presidente do Rotaract Club Lauro de Freitas – Gestão 2013/2014). “O trabalho que desenvolvemos no Rotary busca a construção de um país digno, sem fome, sem miséria para que possamos ter orgulho dele”. agradeceu Valdemar Leal. A presidente do Rotaract, Mariane Falcão, enfatizou que através do trabalho voluntário e da dedicação ao próximo é possível mudar a nossa realidade. O vereador Alexandre Marques parabenizou os jovens do Rotaract pela importância desses trabalhos sociais, pois acredita que a “solidariedade e atenção aos mais carentes são fundamentais para uma sociedade mais justa”.

Ana Josephina e Lorena Schio, franqueadas da Disk Manicure, comemoram este mês o primeiro ano de funcionamento da sua empresa na região, voltada para o atendimento em domicílio dos serviços de manicure e pedicure.

O governador Jaques Wagner deu posse, em 15 de abril, à exprefeita Moema Gramacho, de Lauro de Freitas, como nova titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, em cerimônia na Fundação Luiz Eduardo Magalhães, no CAB, com a presença de secretários estaduais, deputados, representantes da sociedade civil e funcionários da secretaria. O governador lembrou a boa experiência de Moema como gestora, tendo sido muito bem avaliada pelo trabalho à frente da prefeitura de Lauro de Freitas e disse que essa experiência vai contribuir muito para a área social do estado. Moema Gramacho disse que a secretaria tem ações muito bem executadas e que vai dar continuidade ao que vinha sendo desenvolvido. O Núcleo de Senhoras do Rotary Club Lauro de Freitas promove, dia 24, das 8 às 14 horas, seu tradicional BRECHÓ BENEFICENTE, com renda revertida para ajudar nas ações sociais promovidas pelo Rotary Club em comunidades carentes. Em ofertas, peças novas e seminovas de vestuários masculino e feminino, calçados, bolsas, acessórios e bijuterias. Local: Secretaria do Rotary Club (ao lado da portaria do Colégio Mendel da rua Praia do Forte, em Vilas do Atlântico).

Vilas ganha academia voltada para o público infantil uDia 23 de março, as empresárias Vanessa Trindade, Kaliandra Borges e Bárbara Fraga, inauguraram em Vilas do Atlântico a Kiddo Academia (dir.), primeiro espaço do segmento voltado para o público infantil na região. O arquiteto e urbanista Alessandro Trindade Leite assina o projeto e toda a identidade visual da academia.

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cidade

Metrô de Lauro de Freitas será construído a partir de 2015 Mateus Pereira Gov / BA

2. Em Salvador, a prefeitura ficará responsável pela administração do sistema de ônibus. A previsão é que o primeiro trecho da Linha 1 seja concluído até a Copa de 2014 e o segundo até dezembro do mesmo ano. O governador informou que logo depois da conclusão da Linha 1 do metrô, portanto no início de 2015, será traçada a Linha 2, até o Km 3,5 da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas. O secretário da Casa Civil, Rui Costa, expli-

Márcio Paiva assina o contrato do Programa de Viabilização do Metrô com Jaques Wagner e ACM Neto

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contrato do Programa de Viabilização do Metrô foi assinado em abril, no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), pelo governador Jaques Wagner (PT) e os prefeitos Marcio Paiva (PP), de Lauro de Freitas e ACM Neto, de Salvador. Segundo Wagner, o edital de licitação para a construção da Linha 2 – da Rótula do Abacaxi ao Km 3,5 da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas – será publicado ainda este mês. O trecho do metrô em Lauro de Freitas deve percorrer o curso o Ipitanga desde o aeroporto, numa plataforma elevada acima do leito do rio, até onde existe o depósito das lojas Insinuante. O modelo de gestão adotado é de Parceria

Público Privada (PPP). “Só dependíamos desse acordo para colocar o sistema em funcionamento”, disse o governador. Para ele, “é um modelo eficiente e que vai nos ajudar a resolver o problema de mobilidade urbana de Salvador e Lauro de Freitas”. O documento assinado prevê ainda a conclusão e as regras para a administração da Linha 1 do metrô, da Lapa a Pirajá, que estava a cargo da prefeitura da capital. De acordo com o contrato, a tarifa de integração entre o metrô e o sistema de ônibus de Salvador será de R$ 1,10. O prefeito Márcio Paiva defendeu que Lauro de Freitas também tenha uma tarifa única integrando os bairros à estação de metrô. Entre as atribuições do Governo da Bahia está a implantação da Linha

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cou que a empresa vencedora da licitação de construção e gestão do sistema também será responsável pela preparação do projeto que ampliará o metrô até Cajazeiras, em Salvador. ACM Neto afirmou que, com a implantação do sistema de metrô, vão ser eliminadas, de forma progressiva, algumas linhas de ônibus. “À medida que o metrô funcione até o Retiro, depois até Pirajá e, em seguida, seja construída a Linha 2, de maneira faseada e progressiva, vamos ter a supressão de linhas de ônibus”, disse. ACM Neto destacou que “o que importa é que terá total integração do sistema rodoviário com o metrô. Temos o compromisso de não haver competição entre os sistemas. Vamos pensar na qualidade e no conforto dos usuários”. Já os trens do subúrbio também passam a ser geridos pelo Estado. O projeto autorizando a transferência foi enviado para a Câmara Municipal e Assembleia Legislativa da Bahia. Com isso, todo o transporte público sobre trilhos será administrado pelo Estado. Essa transferência faz parte da integração dos sistemas de transporte público.


Lauro de Freitas recebe pluviômetros de programa federal

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Reprodução de vídeo do Ministério de Ciência e Tecnologia explica o funcionamento do pluviômetro

Defesa Civil do Estado da Bahia (Cordec) realizou, a pedido do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério de Ciência e Tecnologia, uma reunião com representantes das 13 coordenadorias municipais de Defesa Civil dos municípios contemplados pelo projeto ‘Pluviômetros Automáticos’. O pluviômetro é um aparelho meteorológico usado para recolher e medir, em milímetros, a quantidade de chuva precipitada durante um determinado tempo e local. Além de Lauro de Freitas, receberam o equipamento os municípios baianos de Camacan, Candeias, Nova Viçosa, Salvador, Santa Cruz de Cabrália, Senhor do Bonfim, Maragogipe, Itabuna, Itagimirim, Itapetinga, Itororó e Vitória da Conquista. O objetivo da ação é ampliar a rede de monitoramento pluviométrico no Brasil, para melhorar a previsão de desastres naturais e reduzir os danos socioeconômicos e ambientais. O projeto consiste na instalação de pluviômetros automáticos em locais próximos a áreas de risco de desastres naturais. Para tanto foi neces-

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sário o estabelecimento de parcerias com entidades que possam abrigar o equipamento, formando uma importante rede nacional de colaboração para redução de desastres, em conjunto com órgãos governamentais. Os equipamentos, que serão instalados pelo Cemaden, enviam os dados de forma automática e não necessitam de energia elétrica para funcionar. Como a função do equipamento é coletar e medir a chuva, é necessário que seja instalado em locais descobertos onde não haja obstáculos como árvores e prédios altos que possam interferir na quantidade de chuva captada. A função da entidade parceira é fornecer o local para a instalação do equipamento, permitir acesso aos profissionais de manutenção, zelar pela conservação do aparelho e comunicar eventuais problemas. O volume de chuva que eventualmente atinge Lauro de Freitas hoje é estimado a partir das medições do pluviômetro operado em Itapuã, Salvador, pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), autarquia do governo estadual.

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Prefeito Márcio Paiva quer rever Plano Diretor de Lauro de Freitas

REVISÃO Márcio Paiva (dir) com o vice, Bebel Carvalho e o deputado estadual Cacá Leão(PP)

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prefeito Márcio Paiva (PP) anunciou em abril a intenção de rever o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM) ao fazer um balanço dos “primeiros 111 dias de governo”. Em entrevista à Vilas Magazine, publicada na edição do mês passado, o prefeito admitiu a possibilidade de elevar o gabarito máximo dos prédios para 15 pavimentos. O tema é regulado pelo PDDM. À reportagem da Vilas Magazine, Márcio Paiva negou que a revisão do Plano Diretor inclua modificações relativas à verticalização. Seria principalmente para tratar de “áreas turísticas, para construção de hotéis”, afirmou o prefeito. O PDDM já classifica como área turística toda a orla de Lauro de Freitas e a maior parte do bairro de Buraquinho (veja o mapa).

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Também em abril, a prefeitura anunciou a criação de “um setor específico para cuidar das questões referentes ao planejamento urbano e a revisão da legislação urbanística do município”, no âmbito da secretaria de Planejamento e Gestão Urbana. De acordo com a prefeitura, o novo “departamento de Projetos Especiais” realiza um “estudo inédito iniciado na região do Loteamento Miragem”. A alteração do PDDM exige a realização de audiências públicas prévias e posterior aprovação por maioria de dois terços na Câmara Municipal. Uma tentativa anterior de revisão do Plano Diretor pretendia viabilizar a construção de conjuntos habitacionais com prédios de 15 andares na região da rua Priscila Dutra, do Miragem e de Buraquinho, no entorno de Vilas do Atlântico.

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Saúde e educação Além da intenção de rever o PDDM, o balanço dos primeiros meses de gestão destaca a abertura de cinco novas creches para atender mais 377 crianças e ações na área de Saúde, como a reforma de postos de atendimento e a mudança do horário de atendimento da Central de Regulação, que distribui a demanda. As Policlínicas também passaram a funcionar em dois turnos. De acordo com a prefeitura, “com essas e outras mudanças a secretaria de Saúde registrou um aumento de 300% no número de exames laboratoriais”. Na área de infraestrutura, foi pavimentada a Rua Lindóia, em Itinga. A obra do terminal de ônibus do Centro, iniciada no ano passado, foi retomada e está em fase de conclusão. Na área de limpeza urbana, Paiva destacou a limpeza de 18 mil metros lineares de rios e córregos e o recolhimento de cerca de 20 mil toneladas de lixo domiciliar. Também em conexão com a temporada de chuvas que começou esta semana, o prefeito lembrou o desvio do Canal dos Irmãos, obra que deve amenizar os alagamentos na Boca da Mata e Sempre Verde, em Portão e na avenida Luiz Tarquínio. Projetada pela prefeitura em 2006, a obra recebeu R$ 6 milhões do governo federal em 2009, mas não chegou a ser iniciada. Atualmente sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o desvio do canal continua à espera de acontecer. Márcio Paiva elencou ainda as diversas obras lançadas pela gestão anterior, incluindo a UPA 24h de Itinga, o terminal de ônibus de Portão, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) em Itinga, as 500 unidades habitacionais do residencial Quintas da Glória I, em Itinga e as 406 do residencial Lauro de Freitas, no Capelão, ambos do programa Minha Casa Minha Vida.

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Dengue: parte do Centro e de Itinga correm risco de surto Elza Fiuza / ABr

era satisfatório (0,9%). Vila Praiana (2,6% em janeiro) melhorou, mas Praia de Ipitanga foi da infestação zero ao nível de alerta – mais uma variação extrema entre as duas medições. Vilas do Atlântico, com IIP de 1,7% em março, tinha 2,4% dos imóveis infestados em janeiro. Níveis aceitáveis de focos do mosquito, de acordo com a prefeitura, só há em Portão (1,8% em janeiro, mas 0,2% em março), Vida Nova (0,2% e 0,7%), Parque São Paulo (1,6% e 0,6%) e a região do Alto da Itinga (1,8% e 0,6%), que compreende ainda partes da avenida Fortaleza, do Santa Bárbara, Jardim Centenário e Santa Julia.

O Ministro da Saúde Alexandre Padilha (esq) e o secretário Jarbas Barbosa: governo cobra ações permanentes

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ameaça da dengue está de volta a Lauro de Freitas. Das 19 regiões as cidade pesquisadas para o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em março último, oito estão em nível de alerta e duas correm o risco de viver um surto de dengue: o Parque Santa Rita e imediações, em Itinga, e parte do Centro da cidade. Ali, o percentual de imóveis infestados pelo mosquito transmissor da dengue supera os 4% – limite a partir do qual o Ministério da Saúde considera haver risco de surto. No Parque Santa Rita, o Indice de Infestação Predial (IIP) está em 6,3%. No Centro, em 5,3%. O período mais perigoso para a transmissão da dengue vai até maio. No levantamento anterior, realizado em janeiro, os bairros que apresentavam risco de surto eram o Joquei Clube (IIP de 5%) e Vila Mar (6,3%). Dois meses depois, Vila Mar apresentava um IIP de 1,4%, ainda na faixa de alerta, mas já sem ameaça de surto. No Joquei o IIP aferido em março também é de alerta, mas já bem abaixo da faixa mais perigosa: 1%. O “faxinaço”, ação proposta por José Mário Benedictis, diretor do Centro de Controle Zoonoses da secretaria de Saúde de Lauro de Freitas, está na base dessa redução. Agentes de endemias e agentes comunitários, com o

apoio de garis, visitaram as duas comunidades para lembrar o risco de deixar reservatórios de água expostos. Outros bairros serão visitados à razão de um bairro por semana ao longo do ano, em busca de índices mais civilizados para o LIRAa de outubro, o próximo a ser extraído. Regiões como a do Parque Santa Rita, em Itinga, que evoluiu negativamente, de um IIP de 3,1% em janeiro para os atuais 6,3%, são candidatas às próximas visitas. A parte do Centro que hoje corre o risco de viver um surto de dengue, com 5,3% dos imóveis infestados, também teve evolução negativa. Ali, o IIP de janeiro era nulo – não foram encontrados focos do mosquito. A prefeitura de Lauro de Freitas não detalhou os bairros que compõem essa região em especial, mas o secretário de Saúde Bruno Barreto revelou à reportagem da Vilas Magazine que há uma preocupação especial com a infestação encontrada na Lagoa dos Patos. Entre as oito regiões da cidade em nível de alerta, merecem destaque o Caji (IIP 2,9%), o Pouso Alegre e a região no entorno do Jardim Metrópole (ambos com 2,2%), em Itinga, além de Vila Praiana e Praia de Ipitanga (IIP de 2,1%). No Jardim Metrópole houve uma melhoria, mas piorou significativamente o índice do Pouso Alegre, que dois meses antes Vilas Magazine

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Focos De acordo com o Ministério da Saúde, os principais focos do mosquito estão dentro de casa e, em Lauro de Freitas, principalmente em depósitos de água ao nível do solo. Os terrenos baldios que acumulam entulho são outro problema. Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, recomenda “cuidar da casa, ver se a caixa d’água está bem tampada, se não tem prato no vaso de planta acumulando água, se não tem lixo no quintal”. Mas alerta também que “é importante a população cobrar do poder público que faça a sua parte, a prefeitura tem que limpar os terrenos baldios, tem que limpar os cemitérios, as praças e fiscalizar o comércio que é potencialmente mais perigoso, como borracharias e ferro velho”. Barbosa cobrou de prefeitos a implantação de programas permanentes de combate à dengue. “O ministério fez um repasse adicional de cerca de R$ 180 milhões, além do repasse regular de janeiro a dezembro, para que as prefeituras mantenham programas permanentes de combate à dengue, não só durante o verão”, disse. Segundo o secretário, apesar do aumento de casos de dengue registrado nos primeiros três meses de 2013, as mortes provocadas pela doença no país caíram mais de 60% desde 2011, graças a medidas consideradas simples e eficazes para a prevenção e o diagnóstico da doença.


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prefeitura de Lauro de Freitas começou no final de abril o asfaltamento de 17 ruas no Quintas do Picuaia, entre Itinga e o Caji. Entre elas está a avenida José Leite, que dá acesso aos novos condomínios residenciais que contam milhares de apartamentos. O contrato para realização das obras, em convênio com o Governo Federal, foi assinado em 2010. O prazo atualmente previsto para conclusão das obras é de dois anos. Serão investidos cerca de R$ 12,7 milhões em pavimentação, micro e macro drenagem do rio Picuaia, obras de esgotamento sanitário, iluminação pública e projetos socioambientais, além da construção de uma creche, uma quadra poliesportiva e um galpão de triagem de resíduos sólidos. De acordo com o secretário de Infraestrutura André Carvalho, as obras vão melhorar mobilidade urbana. “Com a melhoria do escoamento da água do rio e a pavimentação das ruas, vamos garantir a acessibilidade dos moradores e a de quem trafega pela região”, disse. A pavimentação da avenida José Leite também vai oferecer uma nova via de acesso preferencial de Itinga à Estrada do Coco.

Prefeitura inicia asfaltamento de 17 ruas entre Itinga e Caji Um dos novos condomínios com acesso pela avenida José Leite, que será asfaltada

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Barraqueiros do Mercado Municipal buscam apoio oficial da prefeitura

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vereador Lula Maciel (PT), esteve reunido com o prefeito Márcio Paiva (PP) e os comerciantes das barracas do antigo Mercado Municipal para negociar com a prefeitura de Lauro de Freitas a retomada da ajuda oficial que foi concedida depois que o espaço entrou em obras, no ano passado. Os barraqueiros das praias de Ipitanga, Vilas do Atlântico e Buraquinho também participaram. O juiz Carlos d’Ávila Teixeira, da 13ª Vara Federal, manteve, em abril, a decisão de negar provimento a um “embargo de declaração” interposto pela prefeitura de Lauro de Freitas no ano passado, para impedir a derrubada das oito barracas de praia em Vilas do Atlântico e 39 em Buraquinho, além das que restam em Ipitanga. Nenhum pronunciamento oficial sobre as reuniões foi distribuído. Para minimizar os prejuízos dos barraqueiros do Mercado Municipal, Lula Maciel (esq.) apresentou proposta, aprovada por unanimidade na Câmara, solicitando ao Poder Executivo a alteração da Lei Municipal nº 1.109/2005, que criou o Programa Bolsa Aluguel. Os comerciantes que foram prejudicados passariam a ser contemplados até a entrega do novo equipamento. Lula Maciel quer ainda esclarecer o que se fará no local em que funcionava o mercado, onde será instalado o mercado novo e que destino terão os comerciantes que antes ocupavam o espaço. “Estamos com aluguel atrasado e passando vergonha”, disse Messias Almeida, 86 anos. A situação de Adson Silva, 42 anos, não é diferente: “quando a gente saiu de lá o movimento caiu muito, já que mudamos de local”, disse. “A adaptação está difícil, pois temos que pagar aluguel e não tínhamos essa programação”, explica o comerciante.

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Campanha de vacinação contra a gripe segue até o dia 10

egue até o dia 10 a 15ª Campanha de Vacinação contra a Gripe (Influenza) nos 417 municípios do estado. A campanha é destinada principalmente a idosos com mais de 60 anos, gestantes, indígenas, profissionais da saúde, crianças de seis meses a dois anos, mulheres no período de até 45 dias após o parto e portadores de doenças crônicas ou imunodeprimidos. A campanha é promovida pela secretaria da Saúde do Estado da Bahia em parceria com as prefeituras e pretende imunizar pelo menos 80% da população envolvida, cerca de dois milhões e meio de pessoas. Mais conhecida como gripe, a influenza é transmitida por meio de objetos contaminados e principalmente pelo ar (como exemplo, através do espirro). A imunização chega a reduzir em 45% o número de hospitalizações por bronquite e pneumonia, complicações decorrentes da doença. A vacina combate os principais vírus da influenza, que circulam principalmente duran-

te o inverno: o vírus H1N1, H3N2 e influenza B. Em 2012, segundo dados do serviço de saúde, foram registrados 16 casos do H1N1 no estado.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização Fátima Guirra explica que “a influenza é uma doença aguda de alta transmissibilidade, muito rápida, que pode ter característica de surto ou pandemia”. Para que todos tenham acesso à vacina, “os 417 municípios da Bahia têm postos de vacinação fixos e alguns volantes em áreas de zona rural e periferias”, disse. Alberto Coutinho Gov / BA

Idoso recebe vacina contra a gripe Influenza. Campanha segue até o dia 10

Vereadora Mirela preside a Comissão de Saúde da Câmara

Prefeitura avalia situação das áreas verdes do município A Prefeitura de Lauro de Freitas, através da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos (SEMARH), em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), realiza emergencialmente a erradicação total dos restos das plantas afetadas pelo fungo Ceratocystis fimbriata, como medida fitossanitária necessária para impedir a disseminação da doença. Desde 2009, o município tem enfrentando sérios problemas com as áreas verdes da cidade, principalmente com as árvores tipo mangueira (Mangifera indica L), onde se identificou sintomas da seca ou murcha-da-mangueira causada pelo fungo citado. O

A vereadora Mirela Macedo Silva (PSD) foi escolhida para presidir o colegiado que tem como foco a melhoria da saúde na cidade. A vereadora acumula experiências de mais de oito anos de atuação na área em Lauro de Freitas, trabalhando numa clinica médica em Itinga, conveniada com o SUS. Na Sessão Ordinária do dia 11 de abril, a vereadora apresentou indicação que prevê a implantação de um centro de reabilitação fisioterapêutico integrado, com atendimentos ortopédicos, neurológicos e uroginecológicos. Além de presidir a Comissão de Saúde, Mirela integra a Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final, a Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Controle e Fis­calização.

Inaugurados novos postos de regulação para marcação de consultas Foram inaugurados em abril novos postos de regulação para marcação de consultas: nas Unidade de Saúde da Família (USF) Irmã Dulce, em Portão e Vida Nova. Os postos funcionam de segunda a sexta-feira, a partir das 6h da manhã. Segundo a Prefeitura, novos postos serão abertos em breve, em outros bairros da cidade. Vilas Magazine

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fungo, de difícil controle, é disseminado por pequenos besouros, que utilizam os restos da planta para estabelecer ninhos e se proliferar espalhando a doença. O cuidado e a manutenção adequada da arborização existente na cidade estão sendo planejados pela SEMARH, que pretende desenvolver o Programa de Revitalização das Áreas Verdes Públicas do Município, em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos (SESP). Dentro das ações do programa estão previstos o desenvolvimento e a utilização de inseticidas de baixo efeito toxicológico, denominados como “inseticidas naturais”.


É ORGULHO NO PEITO.


cidade

Lauro de Freitas está entre as cidades mais motorizadas do país Retran local deve passar a emitir CNH a partir deste mês

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quarta maior frota de veículos da Bahia, registrada em Lauro de Freitas, é ainda maior do que mostram os registros oficiais. De acordo com o Capitão PM Henrique Olinto Júnior, diretor da 4ª Regional de Trânsito (Retran), cerca de 30% dos veículos de moradores da cidade são registrados em municípios vizinhos. Aos 56 mil veículos que hoje trafegam pela cidade com placas de Lauro de Freitas, somam-se outros 24 mil – considerados apenas os residentes no município – num total de 80 mil veículos. Em 2005, com 136 mil habitantes e 23 mil veículos registrados, Lauro de Freitas tinha 5,9

moradores por veículo. Hoje, com uma população estimada de 170 mil habitantes e 80 mil veículos, o município teria 2,12 pessoas para cada um. A média brasileira é de cinco pessoas. Segundo estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), há um ano, a cidade de São Paulo, por exemplo, tinha 1,47 morador por veículo. Os Estados Unidos, país mais motorizado do planeta, tem um veículo motorizado para cada 1,27 habitante. Com 80 mil veículos, Lauro de Freitas estaria entre as cidades com mais alta taxa de motorização do país – outro troféu nada glorioso, a não ser para os borracheiros, para as oficinas mecânicas e para os cofres públicos do município, que arrecadam 50% do que cada proprietário paga ao Estado pelo licenciamento

Cap PM Olinto e as motos apre­endidas pela 52ª CIPM: metade vai para Salvador.

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anual do veículo. Em 2012 foram R$ 13 milhões. Poderiam ter sido quase R$ 17 milhões. A prova dos nove pode vir por aí, a bordo de uma campanha da prefeitura que pretende estimular a transferência do licenciamento de veículos. Na Retran de Lauro de Freitas, Olinto tem tudo preparado para facilitar a vida do contribuinte. Basta ir até lá, na rua Isabelle, em Pitangueiras, munido de documentos e um comprovante de endereço, entre as 8h e as 12h30. O espaço de atendimento foi transferido e agora conta com sala de espera climatizada. Novos serviços O antigo espaço, reformado pela prefeitura de Lauro de Freitas, passará a tratar da emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por delegação da 25ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), de Simões Filho, à qual a 4ª Retran está subordinada. Se a Assembleia Legislativa da Bahia aprovar projeto de lei específico, poderá ser criada uma Ciretran de Lauro de Freitas. Se isso acontecesse ainda este ano, a nova circuns- u


É CARINHO, É RESPEITO.


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crição seria instalada em 2014. O obstáculo é orçamentário. Entretanto, uma Retran pode sempre executar serviços por delegação da instância superior, facilitando a vida dos moradores locais. De acordo com Olinto, a providência só não foi tomada antes porque a 4ª Retran não tinha estrutura física e de pessoal capaz de atender a demanda. Além do espaço físico e dos equipamentos necessários à emissão da CNH – o que deve acontecer já a partir deste mês – Olinto conta agora com uma profissional do setor de educação para o trânsito. Maria José Vivas também está à disposição das escolas de Lauro de Freitas que queiram convidá-la para

Carcaças de automóveis apreendidos acu­mu­ lam água da chuva, tornando-se criadouros em potencial de mos­quitos da dengue. Ór­gão foi notificado pela Prefeitura e vai ao Mi­ nistério Público para obter da Justiça a au­ torização para leiloar ao menos o ferro velho

dar palestras sobre o tema. Basta ligar para os números 3369-9952 e 3369-9953. O espaço que ainda falta conquistar, na 4ª Retran, é o destinado aos veículos apreendidos. Uma imensa quantidade de motos apreendidas ocupa boa parte do terreno – um serviço prestado pelo Major PM Marcelo Grun. O novo comandante da 52ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) tem sido implacável com adolescentes que pilotam, com ou sem autorização paterna, e daí deriva a superlotação do pátio. Podia ser pior: “metade das motos eu mando para o Detran em Salvador”, contou Grun. Já os automóveis, vários deles apenas carcaças amontoadas em pleno bairro residencial, passaram a acumular água da chuva – tornando-se criadouros em potencial de mosquitos da dengue. “Fomos notificados pela prefeitura” para remover os veículos, conta Olinto. Com isso em mãos, o diretor da 4ª Retran pretende ir ao Ministério Público para obter da Justiça a necessária autorização para leiloar pelo menos o ferro velho.

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IPVA é a 2ª maior receita de impostos dos estados

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e acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) rendeu R$ 26,91 bilhões aos cofres dos estados e do Distrito Federal no ano passado. O valor representa um aumento de 7,12% em relação à receita do ano anterior, decorrente da inflação acumulada de 5,84% em 2012 e do próprio crescimento da frota, que no final de 2011 era 70,5 milhões de automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas e comerciais leves. O estudo do IBPT indica que, em média, cada brasileiro pagou R$ 138,76 de IPVA em 2012, sendo este o segundo tributo de maior arrecadação, perdendo apenas para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).


É FAZER DIFERENTE.


política

50 ANOS DE HISTÓRIA Vereadores compõem a mesa oficial. Abaixo, Antônio Custódio, último pioneiro vivo da Câmara, foi homenageado

Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas marca 50 anos com homenagens e reencontros

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nico vereador pioneiro vivo, Antônio Custódio da Silva, 87 anos, eleito pelo PTB em 1963, foi homenageado no mês passado numa sessão especial da Câmara Municipal, realizada no Cine Teatro, em comemoração aos 50 anos de instituição do Legislativo local. A iniciativa da sessão foi da vereadora Aline Oliveira (PP), que definiu como missão do seu mandato o “resgate da memória” do município. Além do prefeito Márcio Paiva (PP) e da ex-prefeita Moema Gramacho (PT), estiveram presentes o Comandante da 52ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) Major PM Marcelo Grun e vários ex-vereadores, a exemplo de Francisco Pereira Franco, que também rendeu homenagens a Antônio Custódio, seu “mentor político”. ‘Franquinho’, como é conhecido, é pai do vereador Fausto Franco (PDT) e do ex-vereador Chico Franco (PCdoB), o mais votado em Lauro de Freitas nas eleições legislativas estaduais de 2010. Cinquenta e quatro ex-vereadores do município foram homenageados durante a cerimônia conduzida pelo vereador Gilmar Oliveira (PSD), presidente da Câmara. Uma moção de congratulação foi entregue também a funcionários e ex-funcionários da Câmara.

Pioneiro Primeiro presidente da Câmara, seo Custódio, ex-funcionário da Base Aérea da Aeronáutica, cumpriu mandatos por mais de vinte anos, entre 1963 e 1988 – à exceção de 1970 a 1972, quando foi candidato a prefeito. “Fui surpreendido hoje para ser homenageado u Vilas Magazine

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ESSE É O CAMINHO.


política

HoMeNAGeM eM FAMÍLiA ex­vereador, Franquinho (esq), pai do do ex­vereador Chico Franco (PCdob) e do vereador Fausto Franco (PDT)

reeNCoNTro Ao lado da vereadora Aline oliveira (esq), autora da iniciativa da sessão especial, Márcio Paiva beija Moema Gramacho pelos vereadores”, disse. E “como fui pego de surpresa, não pude me preparar, estou muito emocionado”. Mas discursou de improviso por dez minutos, recitando de cor a composição da primeira legislatura e da primeira mesa diretora, além de recordar ter sido eleito com cinco dos sete votos. “Imediatamente tomei providências junto a um amigo, dr. Baqueiro, e consegui alguns mobiliários para a Câmara”, contou. A idade avançada não lhe alterou a verve: “na Câmara, todos nós pertencíamos a um único partido que era o partido de bem servir ao município”, disse. Instalada quase um ano depois da emancipação de Santo Amaro de Ipitanga, a Câmara era composta ainda por Fernando Sabino Correia (PTB), funcionário de endemias rurais e primeiro vice-presidente, Damião Gomes de Melo (PTB), comerciante, Aliomar Ervas de Souza (PR), funcionário público do Estado da Bahia, Manoel do Carmo (PR), funcionário público da prefeitura de Salvador, Paulo Morais Gomes (CSD), sargento da Aeronáutica e Florisvaldo Menezes (PSD), comerciante local. A posse dos primeiros vereadores deu-se em sete de abril 1963. Exatos 48 anos depois, o atual prefeito Márcio Paiva (PP), então vereador, patrocinaria a concessão de título de cidadão de Lauro de Freitas a seo Custódio. O próprio prefeito entregou ao homenageado o certificado de congratulação alusivo aos 50 anos da Câmara. O vereador Paulo Aquino (PSB), destacou que nos primórdios e por muitos anos a Câma-

localidades continuaram a se referir ao Centro como “Santo Amaro de Ipitanga”. Paulo Aquino, que é sociólogo e cuja base eleitoral é Itinga, saudou a diversificação da representação política na Câmara, traçando um breve histórico desse percurso.

vereADor PAuLo AquiNo: percurso histórico tornou a Câmara mais plural ra foi composta apenas por representantes do que hoje é o Centro – na verdade muitos deles ligados à Base Aérea da Aeronáutica. Desde a construção do Aeródromo de Santo Amaro de Ipitanga, hoje aeroporto de Salvador, pela francesa Latécoère, no início do século passado, o desenvolvimento do povoado girava em torno da aviação e dos militares e funcionários da aeronáutica. Para os populares, naquela época “Lauro de Freitas” designava apenas os arredores da igreja matriz. Além disso, durante muito tempo as famílias de Portão e de outras Vilas Magazine

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reeNCoNTro O foco político da sessão acabou transferido para o reencontro da ex-prefeita Moema Gramacho (PT) com o prefeito Márcio Paiva. Atual secretária estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Moema Gramacho participou de uma cerimônia pública de grande visibilidade em Lauro de Freitas pela primeira vez desde a última eleição. Colheu aplausos da plateia e os elogios de vários vereadores. A troca de cumprimentos e amabilidades entre ambos não impediu a ex-prefeita de listar as obras da sua gestão, sob o pretexto de destacar a importância dos vereadores na aprovação de convênios. Márcio Paiva, por seu turno, pediu o apoio de Moema Gramacho junto ao governador Jaques Wagner para trazer verbas para o município. Sem uma base de apoio clara na Câmara Municipal – formalmente, apenas três dos 17 vereadores formam a bancada governista – Márcio Paiva disse contar com o espírito público de todos eles para fazer aprovar as propostas que encaminhar ao Legislativo. O prefeito recordou que cumpriu seu papel de vereador, mesmo na oposição por oito anos, aprovando quase todos os projetos que o Executivo encaminhava para a Câmara.


É GENTE TRABALHANDO E CUIDANDO DA GENTE.


educação

Leitura: uma viagem muito especial

que há empréstimo de livros. “A divulgação é feita através das redes sociais, e por alguns professores que nos visitam e pedimos para repassar a informação em sala de aula”, informa. O guarda municipal, Valmir Souza, de 41 anos, fez o cadastro recentemente no programa “me leve logo, pois volto feliz”. “A leitura me faz viajar. Eu entro na biblioteca e mergulho nos contextos, nas situações. Estou lendo Capitães da areia e me coloco naquela história, imagino os meninos, as cenas. É muito prazeroso isso”. E confessa: “Quero ler de novo a metamorfose, de Franz Kafka, que me deixou a princípio confuso. Quero saber a ideia do autor para escrever aquele livro”. Ele fala que, com a possibilidade de retirar os livros, terá a chance de ler mais. “A biblioteca está criando muitas oportunidades de leitura. Estou sugerindo também ao meu filho e aos meus colegas de trabalho pegar livros aqui. Conheço gente que só não lê porque não tem tempo ou chance” revela. As estudantes do Senai, Luziana Souza, de 18 anos, e Isabel Mascarenhas, de 17, não sabiam da existência da biblioteca. “O professor comentou em sala de aula e nenhum dos alunos sabia”, confessa Luziana. Ela diz que gostava de livro, mas depois do advento digital, migrou para a internet. “Se contar com os livros que eu não termino de ler, são cinco por ano. Realmente, muito baixo”, considera. O brilho nos olhos da aluna Isabel revela o fascínio que os livros despertam nela, e que essa paixão continua bem acessa. Quando ela resolve conversar, mostra propriedade, tanto no conteúdo e organização das ideias, quanto no vocabulário. “Eu realmente não sei quantos livros leio por ano. A média ultrapassa 20, e esse ano já li 15. Eu viajo muito em livro!, enfatiza. É comum verificar colegas de trabalho, nas escolas, faculdades, nos bairros, com um interesse em comum: formar grupos de leitura ou de empréstimo de livros, denominados de “clube do livro”. Isabel não participa de um grupo específico, mas sempre encontra pessoas dispostas a esse intercâmbio. “Se conheço alguém, e ele diz que gosta de livros, eu já pergunto os que têm em casa, para saber quais ainda u

Não tem hora, nem lugar específico, idade ou sexo. E todos podem embarcar.

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Nayara Lobo / Free-lance para a Vilas Magazine

leitura, assim como outras atividades, pode adquirir sentido e proporcionar prazer pela prática. Sim! É praticando que as habilidades são desenvolvidas. Para tornar a leitura acessível, já existem vários projetos de troca e empréstimo de livros entre grupos específicos de trabalho, na vizinhança, nas redes sociais pela internet e nas bibliotecas. Como na biblioteca municipal de Lauro de Freitas que lançou o projeto “Me leve logo, pois volto feliz”, para incentivar a leitura com o empréstimo domiciliar. A biblioteca municipal, reaberta recentemente, está em processo de estruturação. De acordo com a responsável e idealizadora do projeto, Orlany Cavalcante, “emprestando os livros conseguimos alcançar as pessoas, sem prendê-las ao espaço da biblioteca. Elas podem levar para casa e ler onde desejarem”. Questionada quanto ao motivo que a levou a colocar a ideia em prática, ela responde: “Se você vem para um lugar, é interessante fazer algo diferente, e não deixar tudo como está. Achava uma barbaridade encontrar os livros desgastados pelo tempo e não pelo uso – não adianta ter os livros na prateleira; é preciso estimular a rotatividade deles”. E complementa: “A leitura é muito importante, e a gente sabe que no Brasil o índice é baixo. Essa foi uma forma que encontrei para estimulá-la”. Entretanto, Cavalcante, lamenta que quase ninguém conhece o espaço, aberto em janeiro desse ano, e os que conhecem não sabem

Equipe da biblioteca Municipal: Orlany, Lucas Café, d. Maria das Neves e José Mário Guimarães Vilas Magazine

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educação

Como participar do projeto “Me leve logo, pois volto feliz”

não li e pedir emprestado. E geralmente também empresto os meus livros. Se eu já li uma vez, não tenho apego. Raramente lerei de novo”, conta. A aluna define a leitura com uma frase que ela classifica como clichê: “ela abre portas e permite ter vários olhares para uma mesma coisa. O modo de pensar das pessoas muda”. Ela conta que baixa e-books através do site domínio publico (www.dominiopublico.gov.br), uma biblioteca virtual. Apesar do prazer em folhear o objeto físico, ultimamente lê mais e-books, segundo ela, porque livros ainda são caros e o digital é gratuito. Instituições de ensino Na escola onde as professoras Gabrieli Reis e Viviane Pitta lecionam, existe um projeto chamado “Ciranda Literária”, que envolve os alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental. Todas as sextas-feiras as crianças levam livros para trocar com os colegas, que serão apresentados em público na semana seguinte. Os títulos são indicados pela instituição de ensino na matrícula, podendo o pai ou o aluno escolher quatro dos que estão na lista. Outro aluno escolhe mais quatro diferentes, possibilitando a troca entre eles. De acordo com a professora do 1º ano do ensino básico, Viviane Pitta, os alunos leem uma média de 25 livros por unidade, totalizando 100 por ano. “O propósito da Ciranda literária é incentivar a leitura. Com isso o aluno ganha na escrita; um bom leitor é um bom escritor, pois, ele amplia o vocabulário, ganha noções de contextualização e organização das ideias”, explica a professora do 5º ano do ensino fundamental, Gabrieli Reis. Reis enfatiza que o aluno em processo de

Luziana Souza e Isabel Mascarenhas na bi­ blioteca municipal. Abaixo, as professoras Viviane Pitta e Gabrieli Reis: Ciranda Literária possibilita o aluno ler até 100 livros por ano

formação de identidade pode ser influenciado pela leitura a desenvolver capacidades cognitivas que o possibilitem crescer enquanto indiví-

Para retirar um livro na biblioteca municipal de Lauro de Freitas, basta levar cópia dos documentos de identidade, CPF e comprovante de residência, com uma foto 3X4. Se menor de 14 anos, acompa­ nhado dos pais. O prazo de entrega é de 15 dias, e pode ser renovado por mais 15, se não tiver lista de espera.

duo. “Estimulamos leituras com temáticas que despertem os valores sociais, que contribuem para a formação da identidade. Através da história, o aluno pode perceber o que ela tem de positivo para trazer ao colega e o que pode enxergar de positivo do outro. É um trabalho de respeito e aceitação”, esclarece. Pitta também associa a importância da literatura lúdica para o aprendizado: “O lúdico, dentro da sala de aula, é imprescindível para a interdisciplinaridade. Ele faz com que a criança entre na fantasia e ajude no aprendizado”. Comenta também a importância do contexto familiar e da comunidade onde convive para o desenvolvimento cultural, e da inserção da leitura na vida dos alunos desde a eduu cação infantil.

Links de Comunidades e sites de troca de livros Livra livro: www.livralivro.com.br Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br Perca um livro: http://www.livr.us/ Blog Comunidade Resenhas Literárias: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br Grupo Troca de Livros: https://www.facebook.com/groups/trocadelivros/ Facebook da Biblioteca Municipal de Lauro de Freitas: https://www.facebook.com/biblioteca.municipal.750

Valmir Souza exibe, orgulhoso, o livro que está lendo Vilas Magazine

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entrevista / Fábio Shiva

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já contabilizamos uma média de 1500.

Devorando livros

xiste na internet um movimento no sentido de criar comunidades e sites que estimulem a troca ou empréstimo de livros. São pessoas que querem investir no conhecimento, sem necessariamente investir na compra de novos exemplares. Mas como funciona na prática o empréstimo e a troca de livros, em comunidades e sites virtuais? O idealizador e criador do blog Comunidade Resenhas Literárias, Fábio Lopes Barreto, hoje se surpreende com as 80 mil visualizações do seu blog e dos 450 segui­ dores e participantes ativos na troca de livros do projeto PULA – Passe Um Livro Adiante. Conhecido como Fábio Shiva, tem 40 anos, é musico, escritor e produtor cultural. Seu pai, Sandoval Barreto, é psicólogo e tem três livros lançados no mercado, uma inspiração para Fábio participar da coletânea de poesias 7 Pecados, lançada em abril, e para escrever o livro O Sincronicídio, com previsão de lançamento ainda no primeiro semestre deste ano.

Como funciona o blog hoje? Consiste no estímulo da leitura através da troca de livros. Cada pessoa posta resenhas de livros diferentes, que despertam o interesse das outras. Divulgamos lançamento de livros, autores e temos também parcerias com algumas editoras, que nos possibilita fazer sorteios e promoções de lançamentos. O blog conta com o apoio de duas moderadoras, de diferentes Estados, e cada uma tem uma responsabilidade específica. Qualquer pessoa pode participar do PULA? O que é preciso fazer? Sim, quem tiver interesse pode seguir o blog. Para participar da troca de livros, primeiro você oferece um livro e ganha um ponto. Com esse ponto você pode escolher outro livro oferecido por alguém. É uma lógica bem simples. O único custo é o envio pelo Correio. É tudo baseado na confiança. Quando alguém age de má fé e não envia o livro, a gente assume o risco e o ponto de quem não recebeu é devolvido, podendo optar por outro. Tudo para manter a brincadeira fluindo. Acredito que, quanto mais regras você cria, mais o processo fica engessado.

Como é sua relação com os livros? Desde criança tenho paixão por livros. Mas eu tinha um amor físico, de pegar, sentir o cheiro, ver na estante. Me tornei um colecionador e cheguei a ter os livros mais absurdos que você possa pensar. Tinha uma parede inteira e sabia onde cada um estava. Um dia algo mudou em mim. Fui fazer uma faxina e percebi que, daqueles livros, não tinha lido mais de mil e nem pretendia ler. Me senti estúpido e vi que minha relação com os livros estava errada. Guardei alguns que queria ler e o resto passei adiante. Com o tempo isso se tornou uma prática. Sempre dou um jeito de fazê-los circular, principalmente os que mais gosto. Como surgiu a ideia da troca de livros pela internet? A internet não era uma realidade tão

comum como hoje. A comunidade resenhas literárias começou no Orkut, em 2007 e acabou se tornando uma coisa muito bonita. A cada leitura eu fazia uma resenha e compartilhava nessa comunidade, para a troca de ideias entre os membros. Foi um espaço que permitiu nascer muitas amizades e a brincadeira “passe um livro adiante” - PULA, que consistia em cada um oferecer um livro e aceitar outro. Quando vi já estava fervendo. Hoje a comunidade se tornou um blog, com 80 mil visualizações. Você esperava esse boom? O projeto tinha intuito de crescer dessa forma? Foi muito além do que eu esperava. A intenção era apenas praticar o desapego, numa brincadeira mesmo, que superou qualquer expectativa. No ápice, circulavam mais de 100 livros por mês em todo o Brasil. Atualmente,

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O que mudou em sua vida depois da iniciativa? A qualidade enquanto leitor foi se aprimorando depois que passei a fazer as resenhas para a comunidade. Nunca recebi tantos livros em minha vida. É impressionante. Eu passo um e recebo 10. Acabei criando um espaço de prosperidade de livros. Isso despertou o desapego em mim, pois, acredito que um livro só está vivo quando está circulando. Parado, na estante, é só uma árvore morta. Se você tem algo que não está usando, está roubando de alguém. Qual sua inspiração? Um projeto chamado “perca um livro”. Um site bolou a brincadeira, que se espalhou pelo mundo. A pessoa deixa um livro em um lugar público, com uma etiqueta informando para quem encontrá-lo acessar o site e contar como achou. Essa foi minha inspiração para criar a comunidade.


livros

Mulheres de Axé Márcia Tude Especial para a Vilas Magazine

“Iyáopel’aiye” - Mãe estaremos sempre gratos ao mundo por vossa existência. (Trecho do Oriki – BorogumEleseKanGango)

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ntes de contextualizar a bela publicação “Mulheres de Axé”, peço licença (Agô) aos ancestrais, aos Orixás e a todas as mães brasileiras. A publicação, proposta pelo CEN – Coletivo de Entidades Negras e seus parceiros, organizada por Marcos Rezende, homenageia as mães de santo baianas, (Iyalorixás) símbolos de autonomia, resistência e superação. Lançado no dia 2 de abril, no Forte Santo Antônio Além do Carmo, com a presença de autoridades políticas, civis e religiosas, a edição de luxo reúne textos e fotos sobre a trajetória de Iyalorixás e outras lideranças religiosas femininas na luta pela preservação das tradições, cultura e valorização das religiões de matriz africana. A iniciativa resultou da parceria entre o Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM), Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e Casa Civil, juntamente com Coletivo de Entidades Negras (CEN) e ONG Ação pela Cidadania. As páginas de “Mulheres de Axé” demonstram que em torno dessas mulheres negras, comunidades inteiras se alimentaram e se tornaram fortalecidas para enfrentar as opressões impostas pelo regime escravocrata e pelo racismo. Foram as mães que primeiramente conseguiram consolidar os mais importantes elementos de resistência, para além das tradições religiosas, envolvendo características de auto sustentabilidade e força política, permanecendo até hoje nos terreiros, verdadeiros quilombos contemporâneos, onde a cultura afro recende e vibra, na gastronomia, música, dança, modos de viver, de curar e de transversalizar. No entanto, o orgulho de pertencer ao povo de santo, retomando as belezas ancestrais, é uma das

forças motrizes do interessante trabalho de pesquisa coordenado por Marcos Rezende: “O meu desejo é que o livro possa ser utilizado como ferramenta de referência pelas jovens meninas pretas que sentirão orgulho de suas raízes e tradições, e buscarão se espelhar nessas mulheres que, apesar das adversidades, perseguições, intolerância, preconceitos diversos e racismo, aprenderam a viver e ensinaram a amar”, afirma o organizador. Dessa forma, dentre as mulheres retratadas, algumas são de Lauro de Freitas, e já na página Manu Dias / GovBA

66 (são 360 ao todo), com seus braços abertos, Mãe Mirinha de Portão, do Terreiro São Jorge Filho da Goméia, nos recebe com amor. E não para por aí: são 305 mulheres de Axé presentes no livro, representando a região metropolitana, cuja função anfitriã é responsabilidade do nosso município. De EbomiCici, do Terreiro Ylê Axé OpôAganju, passando por Mãe Lúcia, filha de Mãe Mirinha, Ebomi Lelé, Mãe Alda de Oyá, Mameto Cacau, Ekede Laís, IyalorixáGicélia, Mãe Ângela... e tantas outras mulheres de luta que, pela via da religiosidade contribuíram para a construção deste país, sendo dignas de total respeito e de todos os direitos do nosso estado Vilas Magazine

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laico. Por outro lado, a obra oferece inúmeras outras informações acerca dessas mulheres e seus Terreiros e a importância das mesmas na construção social para além desses espaços sagrados, onde são professoras, enfermeiras, historiadoras, pedagogas... O livro não é comercializado. Os exemplares são distribuídos a entidades ligadas à garantia de direitos de mulheres, bibliotecas públicas, terreiros pesquisados, universidades baianas e centros de pesquisas da cultura afrodescendente. O livro possui um glossário bastante esclarecedor, além de um espaço para homenagear os fotógrafos que trabalharam no projeto (Fafá Araujo, Jean Claude Aldonce e Sandro Bahia) e um índice onomástico, além das referências bibliográficas. Em anexo ao catálogo, também foi produzido um DVD especial contendo entrevistas que abordam, inclusive, o tema da intolerância religiosa, que inspirou a criação de lei federal sobre o assunto. Para quem não sabe, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi instituído em 2007 pela Lei Federal 11.635, em homenagem a Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, de Salvador. A religiosa do candomblé infartou após ver seu rosto estampado na primeira página da Folha Universal, jornal evangélico, com a manchete ‘Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes’. Dentre as inúmeras reflexões que “Mulheres de Axé” propõe, a Bahia ser a grande mãe, onde navios repletos de seres humanos escravizados aportaram de África e de onde chegaram as nossas ancestrais, nessa terra Bahia onde se recria e se reinventa a religião dos Orixás, através do feminino plural acolhedor, nessa terra Bahia cultuada pelas mãos cheias de contas e contos das Iyalorixás onde o candomblé ganha força e se espalha por todo o Brasil, é a base para o pensamento em prol do respeito às trajetórias de mulheres verdadeiras, do povo, mães baianas e laurofreitenses...que guardam nas aljavas da memória a beleza da ancestralidade do ser em seu próprio tempo. Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial. Fonte: Secom/BA e livro “Mulheres de Axé”


Crítica

Novo livro de Tony Bellotto traz grandes doses de farsa e sexo Avener Prado/Folhapress

Cadão Volpato / Folhapress

FICÇÃO 1 Cinquenta Tons de Cinza E. L. James / Intrínseca 2 O Lado Bom da Vida MatthewQuick / Intrínseca

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ony Bellotto decidiu ser músico quando viu uma foto de Jimi Hendrix. Ele ainda não tinha ouvido o guitarrista, mas a aparência dele foi decisiva. Ao lançar seu oitavo livro, Bellotto também partiu de uma epifania, ao avistar a enorme fila que se desenroscava da Livraria da Travessa, no Rio, onde a escritora Martha Medeiros autografava um livro. “Fiquei com inveja: queria escrever um livro que fizesse tanto sucesso quanto aquele”, diz Bellotto. “Então pensei na história de uma mulher adúltera, que acabou se estendendo para outro assunto que me interessa: a família. Parecem temas populares.” A história da mulher adúltera é uma das que comandam o pequeno e fragmentado romance “Machu Picchu”. Os leitores vão quebrar a cabeça até descobrir a justificativa do título. Mas o resto não é nada complicado: “Machu Picchu” é escrito na velocidade da língua moderna, fazendo referências à tecnologia e à cultura pop o tempo todo. Quem manda mesmo no romance é o humor, na linha Reinaldo Moraes (“Pornopopéia”), de quem Bellotto é amigo e a quem dedica o livro. Significa grandes doses de farsa e sexo, temperados com um clima de vaudeville que atinge o clímax num jantar avacalhado. “Baixou um Miguel Falabella ali”, diz o autor. Nada disso é estranho aos leitores do guitarrista dos Titãs. Ele começou a publicar em 1995, com o primeiro romance da série Bellini, o detetive que emulava personagens como Nick Adams, de Ernest Hemingway, Arturo Bandini, de John Fante, e Philip Marlowe, de Raymond Chandler – batidos no liquidificador do garoto criado em Assis, interior de São Paulo, que queria ser Hendrix. O personagem aparece em três livros (“Bellini e a Esfinge”, “Bellini e o Demônio” e “Bellini e os Espíritos”). “Mas aí encheu o saco”, confessa Bellotto. Porém, fãs do detetive não têm com o que se preocupar – porque um novo livro de Bellini está a caminho.

OS MAIS VENDIDOS

3 A Culpa é das Estrelas John Green / Intrínseca 4 Cinquenta Tons Mais Escuros E. L. James / Intrínseca 5 Cinquenta Tons de Liberdade E. L. James / Intrínseca 6 Toda Poesia Paulo Leminski / Companhia das Letras 7 O Destino do Tigre CollenHouck / Arqueiro

NÃO FICÇÃO 1 Casagrande e seus Demônios Casagrande e Gilvan Ribeiro / Blobo Livros

Escritor e músico Tony Bellotto

2 Uma Prova do Céu DrEben Alexander III / Sextante

Em “Machu Picchu”, um congestionamento monstro no Rio de Janeiro obriga os personagens (um casal de adúlteros e o filho) a repensar a própria vida. Dead Kennedys, Erik Satie, Rimbaud, James Joyce e Henry Miller são citados no meio desses monólogos alternados. Bellotto começou a escrever pensando em outra coisa que não a alta literatura. Assim, entrou pela porta dos fundos de um gênero sempre subestimado – o romance policial – e depois foi afinando os instrumentos. Escrever, para ele, é uma diversão solitária, diferente da vida que se leva dentro de uma banda, principalmente uma banda como os Titãs, em que todo mundo opina sobre tudo. “Um coletivo é cheio de barulho. Então eu precisava de uma coisa mais silenciosa.” Não quer dizer que o barulho tenha sido expurgado de sua vida: os Titãs estão gravando um disco de inéditas e “Machu Picchu”, com suas confissões cabeludas, é um romance engraçado, cheio de som e fúria farsesca. Cadão Volpato é músico e escritor, autor de “Relógio Sem Sol” (Ed. Iluminuras)

MACHU PICCHU AUTOR Tony Bellotto Editora Companhia das Letras (120 págs.) Vilas Magazine

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3 Subliminar Leonard Mlodinow / Zahar 4 Castelo de Papel Mary Del Priore / Rocco 5 O Diário de Helga Helga Weiss / Intrínseca 6 O Livro da Psicologia Nigel Benson / Globo Livros 7 Não se Desespere! Mario Sergio Cortella / Editora Vozes

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 Eu Não Consigo Emagrecer Pierre Dukan / BestSeller 2 Só o Amor Consegue Zibia Gasparetto / Vida e Consciência 3 Casamento Blindado Renato e Cristiane Cardoso / Thomas Nelson Brasil 4 50 Coisas que Você Pode Fazer Para Conter a Ansiedade Wendy Green / LaFonte 5 Nietzsche Para Estressados Allan Percy / Sextante 6 O Poder do Hábito Charles Duhigg / Objetiva 7 O Método Dukan Ilustrado Pierre Dukan / BestSeller


artigo

C

ostumo ouvir que os pais da atualidade querem poupar seus filhos de sofrimento. Por isso, sentem uma enorme dificuldade para dizer “não” a eles, para permitir que enfrentem as suas frustrações e para deixar que atravessem as situações difíceis que a vida lhes apresenta. À primeira vista, esse discurso soa como uma verdade, não é mesmo? Afinal, temos visto crianças e adolescentes agirem sem se importar com as normas sociais porque eles se sentem protegidos pelos pais em todas as circunstâncias. Entretanto, podemos pensar um pouco além dessa linha para tentar compreender melhor o relacionamento atual entre pais e filhos no que diz respeito à chamada “felicidade” das crianças. Na realidade, pode ser que os pais façam mesmo de tudo para que os filhos não sofram. Mas é preciso considerar que, em geral, eles desejam proteger seus filhos apenas de determinadas experiências dolorosas – não de qualquer uma. Os pais não querem, por exemplo, que os filhos se sintam excluídos de qualquer situação, de qualquer grupo e de qualquer atividade. É em nome do desejo adulto de eliminar esse tipo de sofrimento que as crianças fazem as mesmas atividades que os colegas em seus dias de lazer, ganham os mesmos jogos e todo tipo de traquitana tecnológica, frequentam os mesmos lugares, usam roupas e calçados parecidos (quando não são iguais) e vão a mil festas de aniversários, muitas vezes de crianças que nem são amigas próximas. Os pais também não querem, de maneira alguma, que seus filhos sofram por causa da escola. É por isso que vira e mexe eles vão falar com coordenadores, professores e diretores, reclamam de alguns profissionais, colocam os seus filhos em aulas particulares, fazem a lição de casa com eles – ou no lugar deles – e estão sempre prontos para defender suas crianças e seus adolescentes de qualquer sanção que tenha sido aplicada pela escola. E é assim, entre tentativas de evitar um e outro tipo de sofrimento, que os pais vivem a ilusão de construir para seus filhos um mundo que só pode existir em outra

Sofrimentos inevitáveis

dimensão: um mundo onde ninguém os rejeitará, onde não serão excluídos de nada e onde participarão de todos os grupos pelo simples fato de consumirem as mesmas coisas que a maioria.

rosely sayão

Doce e amarga ilusão... Porém, há alguns sofrimentos que os pais da atualidade não evitam que seus filhos experimentem. Ao esconder de crianças e jovens verdades da vida que os envolvem, esses pais fazem com que os filhos sofram se debatendo entre mentiras ou silêncios. Quando o tema é doença ou morte na família, por exemplo, isso acontece bastante. O que os pais talvez não saibam é que, ao tentarem evitar que os filhos sofram a dor da perda, eles acabam provocando nos mais novos um sofrimento ainda maior que é a dor de não saber, de não entender, de não conseguir simbolizar a angústia que sentem. Outra dor que os pais provocam e à qual não dão muita importância é a dor do abandono. Buscar o filho na escola bem depois do término da aula; deixar o filho sem parâmetros; permitir que a criança atue como se já fosse responsável por sua vida e colocar em suas mãos escolhas que deveriam ser de adultos são alguns exemplos de atitudes que fazem crianças e adolescentes se sentirem abandonados pelos pais.

Pais vivem a ilusão de construir para os filhos um mundo sem dor, que só pode existir em outra dimensão

E isso dói neles. Uma garota de nove anos disse uma frase reveladora sobre essa sensação de abandono à sua amiga, que estava triste e constrangida por ter sido impedida pelos pais de acompanhá-la em um passeio: “Não chore por causa disso, não. Eu adoraria que os meus pais se importassem assim comigo”. Os filhos são supostamente protegidos de sofrimentos muitas vezes inevitáveis e, ao mesmo tempo, são colocados em situações nas quais experimentam sofrimentos inúteis. Qual será o resultado desse tipo de equação? Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, escreve sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação.

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família

Com cara de artista

conheça algumas opções interessantes e aproveite! Pegue uma camiseta de algodão, bandejinha de isopor, caneta, tinta para tecido e rolinho de espuma. Com eles, seu filho poderá ser um estilista e fabricar camisetas. O passo inicial é ele desenhar com a caneta o que desejar na bandeja de isopor. Depois de pronto, reforçar o contorno do desenho que foi feito com a pontinha da caneta até obter um baixo-relevo. Molhar o rolinho na tinta e passar no isopor (numa direção só para o material não absorver). Logo após colocar em cima a camiseta como fosse parecido a um carimbo. Coloque

divulgação

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ue o seu filhão pode ser praticamente tudo, você já sabe. Existe momento que ele deseja ser músico e fica batucando em qualquer lugar. E quando acha que é um grande ator? Mexe no guarda-roupa, se veste com alguma peça e utiliza a sala de casa como fosse o seu palco. Excessos à parte, você sabia que há brincadeiras que podem trabalhar o gosto deles pelas artes e também o seu desenvolvimento psicomotor? A brincadeira é fundamental no desenvolvimento do relacionamento da criança com o que está a sua volta. Enquanto ela brinca, passa a compreender e a se posicionar no mundo em que está. É nela que o seu filho se apropria e fabrica os significados. Se brincar é indispensável, pense então quando surgem a arte e a criatividade! Elas ajudam no desenvolvimento motor e na imaginação, instrumentos que deixam a criança pronta para solucionar suas questões emocionais. Segundo os especialistas, os brinquedos desestruturados são os mais indicados. Uma caixinha ou um pano, papel colorido e tinta e texturas variadas são perfeitos para a criança entrar no campo da fantasia. E as mães precisam participar da brincadeira criada pelo filho, também. Aproveite essa hora lúdica numa área com bastante verde. Todos os sentidos da criança precisam ser desenvolvidos e o contato com a natureza auxilia a trabalhar a ideia de cidadania.

por dentro da camisa um pedaço de papelão para a tinta não manchar o outro lado. Para a criança dar mais valor do dinheiro, o cofrinho é o mais recomendado, correto? E ele mesmo pode fabricar um! Pegue garrafas pet, cola, tinta acrílica, pincel, tesoura, papelão. Esmague a garrafa, de forma que o gargalo fique direcionado para frente, criando o nariz do bicho. Coloque as orelhas recortadas feitas de garrafa pet. Os pés de papelão e o rabinho precisam ser feitos de diferentes materiais. Para finalizar pinte, colocando os olhos, boca e etc.. O resultado: um cofrinho fofo e divertido! Outra brincadeira interessante e escolher uma música que seu filho goste e dividir o palco com ele! Pegue a criança pela mão, vão até o armário e escolham o que vestir. Em seguida, chamem os familiares e deixem que os personagens da música se tornem reais. É só dançar, cantar e interpretar. Sempre brincando Com a tecnologia toda que existe hoje e os vários tipos de brinquedos que surgem a toda hora, talvez seu filho não saiba exatamente como você passou o período da sua infância. Que tal oferecer a ele um dia sem o computador ou vídeo game e voltar no tempo por meio das brincadeiras da sua época? Para um dia engraçado, é só utilizar a imaginação! A famosa ‘amarelinha’ necessita de movimentos importantes como pular, correr e se equilibrar, sendo bem simples de fazer. Rabisque no chão um diagrama enumerado até 10 (sobre o dez desenhe uma meia-lua, chamada de ‘céu’) que intercale quadrados únicos e duplos. O primeiro que jogar atira uma pedra no quadrado 1 e passa a pular de casa em casa, começando pelo quadrado 2 Vilas Magazine

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até o céu. O primeiro que fizer todo o trajeto vence. Não pode pisar nas linhas ou no quadrado onde está a pedra nem arremessar a pedra no quadrado errado. ‘Seu mestre mandou’ se torna mais interessante quando existe um grupo maior de pessoas para brincar, como por exemplo, juntando os colegas do filho em casa. Uma pessoa é nomeada o ‘mestre’ e dá ordens como saltar com um pé apenas, correr de um lado ao outro da sala, ficar batendo palmas. Você também pode solicitar que eles peguem um objeto qualquer ou façam diversos movimentos ao mesmo tempo. Quem obedecer ao mestre de forma correta recebe pontos. A ‘cabra-cega’ é ótima para trabalhar os sentidos. Um dos jogadores precisa vendar os olhos. Em seguida, os outros participantes correm para que a ‘cabra-cega’ ache alguém e identifique quem é esse participante. No decorrer da brincadeira, os jogadores fazem perguntas e respostas, ajudando a pessoa de olhos vendados a lhes encontrar através audição. Já ‘pular corda’, proporciona tantos benefícios para o corpo que atualmente é realizada até em academias. Na brincadeira das crianças, ela segue acompanhada por músicas. ‘Quente ou frio’? Esconda um objeto e mande as crianças procurarem. Quando alguém ficar bem perto de encontrar o que foi escondido, você fala ‘quente’. Senão, diga ‘frio’. Também existe o ‘morno’, para aqueles que estão no caminho correto. Brincar de estátua trabalha a coordenação, e pode surtir ótimas gargalhadas. Com uma boa música, bote a criançada para dançar. De repente, diminua o som. Durante esse tempo, eles precisam ficar parados e não se mexer de jeito nenhum!


DECORação

Signos ajudam a criar ambientes em sintonia com os moradores Profissionais de arquitetura e designers de interiores buscam entender a personalidade dos clientes por meio do zodíaco para desenvolver projetos harmoniosos fotos: tarso figueira / divulgação

Espaço para geminiano Nesta página e à dir., projeto da arquiteta Janete Chaoui para o apartamento de uma moradora geminiana, que gosta de móveis e adornos contemporâneos, além de se interessar por tecnologia e equipamentos eletrônicos

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escolha das cores, dos estilos dos móveis ou dos objetos de decoração dos ambientes tem a ver como signo de cada um, na visão dos astrólogos. Por isso, afirmam, é importante conhecer os traços dos signos para se criar ambientes sincronizados com as necessidades e afinidades de seus moradores. “Escolhemos um estilo, um sofá ou determinada cor para as paredes porque nosso centro emocional tem a ver com eles”, diz a astróloga e jornalista Cristina Bastos Tigre, autora do livro Seu Signo, sua Casa – A Influência dos Astros no seu Ambiente. Segundo ela, em uma residência harmonizada com os astros, “a energia flui mais livremente e uma sensação de bem-estar é logo percebida”. O arquiteto e astrólogo Gregório Queiroz compartilha a ideia de que cada signo tem suas necessidades de espaço, cores e formas. “Para descobri-las, é preciso olhar o conjunto de sua carta astrológica”, diz o profissional, que, em sua tese de graduação, abordou a temática do espaço arquitetônico de cada arquétipo astrológico (signo). “O ariano, por exemplo, precisa de facilidade demovimento entre dentro e fora da casa e de domínio visual sobre o espaço em que habita. Já o pisciano precisa de liberdade em sua casa, de um espaço onde ele se sinta livre para criar”, observa Gregório Queiroz. A astróloga Gicele Alakija reforça: “O signo descreve a pessoa, está presente em diversos aspectos da vida do ser humano e não poderia ser diferente na decoração de nossa casa”. Ao invés de falar de “interferência do signo”, como é comum, Gicele prefere usar a palavra “sincronicidade”. “As afinidades de cada signo que vão caracterizar os gostos e comportamento de uma pessoa”. A arquiteta Janete Chaoui, por exemplo, foi solicitada para assinar os interiores da casa de uma cliente geminiana. “A dona da residência quis que eu valorizasse a área social, especialmente a sala de jogos, com uma boa representante do signo, sempre alegre e brincalhão”. Como a casa conta a história de vida de uma pessoa, a arquiteta e designer de interiores Isa Brandão Busatto costuma sondar seus clientes, durante a entrevista de trabalho, para descobrir o signo.“ O dado me ajuda muito a compor o ambiente daquela pessoa u


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DECORação

HARMONIA DO CASAL Apartamento de um casal dos signos de peixe e libra, decorado pela arquiteta Isa Busatto. Espiritualizado, o pisciano curte ambientes que realçam a natureza, enquanto o libriano, mais sociável, de espaços amplos para receber amigos

fotos: marcelo negromente / divulgação

e interpretar melhor seus gostos”, afirma. Interferências De acordo com Cristina, cada signo tem suas interferências nos ambientes. As pessoas dos signos de Áries, Leão e Sagitário preferem um clima mais requintado e personalizado. Já os de Touro, Virgem e Capricórnio optam pelos espaços confortáveis e descontraídos, com materiais naturais. Os dos signos de Gêmeos, Libra e Aquário, por sua vez, “levam em consideração novas tendências, materiais e tecnologias, valorizam uma atmosfera de modernidade, uma decoração leve, clara e convidativa, de linhas retas e limpas”, como ressalta Cristina Tigre. Por fim, os dos signos de Câncer, Escorpião e Peixes, segundo a astróloga, “preferem móveis de forma curvilíneas, que sugerem o movimento das águas, trazem leveza e suavizam as arestas” Claudia Lessa / Agência A Tarde Vilas Magazine

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Casa decorada de acordo com o signo ÁRIES Impulsivos e corajosos, os arianos gostam de movimento. Excesso de objetos os oprime, e seus móveis preferidos são os modernos, em ferro ou aço. Tons cinza, vermelho e amarelo. TOURO Trabalhadores e persistentes, os taurinos prezam pelo conforto, qualidade e durabilidade dos móveis de grife ou assinados por designers famosos. Tons terra e azul-claro. GÊMEOS A comunicação é o forte dos nativos deste signo, que preferem uma decoração eclética, versátil e juvenil. Gostam de móveis leves. Cores em tons verde-folha, laranja, amarelo e cinza. CÂNCER Caseiros, sensíveis e ligados à família, os cancerianos gostam de cristaleiras, cômodas, móveis herdados da família e de antiquário. Não jogam nada fora. Pérola, rosaantigo e azul são as cores preferidas. LEÃO Autoconfiantes e vaidosos, os leoninos gostam de decoração chique e glamourosa, com móveis assinados, vistosos e que transmitam riqueza. Tons de dourado, amarelo e branco. VIRGEM Os virginianos são organizados, têm obsessão por limpeza e só compram o que é útil, seguro e de qualidade. Optam por móveis cleans, simples e naturais. Tons em marrom, verde, bege ou azul-marinho e branco. LIBRA Diplomáticos, elegantes e sociáveis, gostam de decoração refinada e artística, que expresse a beleza, o equilíbrio, o refinamento e a harmonia. Os móveis são clássicos e elegantes. Tons suaves de verde, azul-claro e rosa-claro. ESCORPIÃO A intensidade é a característica principal das pessoas deste signo. Gostam de decoração íntima e sensual, com móveis práticos e de valor. Tons preto, vinho e vermelho. SAGITÁRIO Otimistas e bem-humorados, os sagitarianos preferem uma decoração descontraída, com móveis práticos, estilo country e importados. Cores laranja, azul-royal e púrpura. CAPRICÓRNIO Caracterizados pelo senso de responsabilidade e determinação, os capricornianos preferem uma decoração sóbria e tradicional, com móveis de madeira e tons discretos. AQUÁRIO Independentes, lógicos e intuitivos, os aquarianos gostam de arte contemporânea e móveis com design futurista, mas com toques de vanguarda. Cores bem vivas são as preferidas. PEIXES Os piscianos gostam de decoração singela e criativa, misturando estilos diferentes. Móveis românticos, com tecidos leves e objetos lúdicos. Fonte: Hanna Opitz, astróloga. Vilas Magazine

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Público pode conferir até o dia 12, Mostra de Mesas Decoradas Dia das Mães no Salvador Norte Shopping Estimulando o mercado da arquitetura e decoração da Bahia, o Salvador Norte Shopping estende até o dia 12, a 2ª Mostra de Mesas Decoradas Dia das Mães. Nesta edição, o público conhece o resultado de um concurso realizado com trinta estudantes da Ebade, Unifacs, Unijorge, Unime e Ruy Barbosa. São dez mesas produzidas pelos alunos que, divididos em grupos de três, concorreram nas categorias de mesas sofisticada, sustentável e criativa. Os trabalhos foram avaliados um júri formado pelos arquitetos e designers de interiores Catia Bacelar, Cristina Camerino, Fabiana Candini, Andre Rabelo e Kaka Bulhosa.


beleza & estética

Lipoaspiração

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a procura frenética pelo corpo perfeito, as mulheres seguem recorrendo à lipoaspiração, que remove as gordurinhas localizadas que incomodam tanto. A cirurgia pode até parecer simples, mas, se não for realizado da maneira correta e por um especialista capacitado, pode proporcionar consequências graves e até fatais. Assim, antes de decidir em passar por uma lipoaspiração é essencial ficar atenta a determinados detalhes. O primeiro é verificar se o cirurgião escolhido tem cadastro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou no Cremeb. Outro detalhe é analisar as condições do ambiente onde o procedimento será feito, verificando se o lugar possui, por exemplo, licença sanitária. Determinados riscos são inerentes ao procedimento, como trombose e perfuração gastrointestinal, que podem ocorrer devido a diminuição do fluxo sanguíneo. Os maiores fatores de risco são utilização de anticoncepcional, fumo, varizes e idade acima dos 50 anos. Para prevenir problemas, é aconselhado que sejam realizados exames durante a fase de consultas. Quando problemas são identificados, os candidatos passam por uma análise mais detalhada. Não há uma idade mínima para a mulher se submeter a uma lipoaspiração. Hoje, as candidatas são cada vez mais jovens mas no caso de menores de idade, os especialistas exigem autorização dos pais. A lipoaspiração é recomendada para a pessoa que possui gordura localizada, como por exemplo na barriga e culote. A cirurgia somente consegue remover a gordura superficial, e o que se elimina fica de 5 a 7% do peso. Acima disso, é arriscado. De acordo com os especialistas, quando alguém procura a lipoaspiração, sempre é aconselhado que antes consulte um nutricionista, ou, a depender do caso, até um psicólogo. Por exemplo, mulheres buscam o procedimento porque estão com problemas em seu relacionamento, imaginando que, se melhorarem o corpo, o relacionamento também melhora. Nessas situações é até um risco realizar o procedimento, já que não vai solucionar o problema da pessoa. Existem mulheres que nem tentam perder peso e partem direto para a lipoaspiração e ainda outras que repetem a cirurgia, pois retornam ao corpo de antes. Para um bom resultado numa lipoaspiração, é necessário se cercar de todos os cuidados na fase pós-operatória: repouso de sete dias, para só então voltar a trabalhar; 30 dias para retornar à academia e outras atividades físicas; utilização de modeladores Vilas Magazine

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A lipoaspiração elimina as gordurinhas localizadas, mas se não seguir certos procedimentos pode ocasionar riscos


nesse mesmo tempo e drenagem linfática. É um procedimento dos mais doloridos, mais até que cirurgias nas mamas e no abdomen, mas a pessoa se recupera mais rapidamente. Tchau, papadas! Para amenizar as linhas de expressão e rugas, existem diversos tipos de cosméticos no mercado, com vários princípios ativos. Já para as incômodas papadas… Bom, contra a flacidez dessa área é mais complicado, sendo avaliada uma cirurgia plástica. As papadas não atingem apenas as mulheres de mais idade. Jovens, que possuem muita gordura na região do pescoço, também podem apresentar o quadro. E o contorno da mandíbula, é a marca de beleza e jovialidade. Ultimamente, os métodos de rejuvenescimento do rosto se desenvolveram bastante. Contudo, problemas como por exemplo gordura localizada e/ou flacidez no pescoço podem ser amenizados com determinados procedimentos. A lipoaspiração, por exemplo, consegue devolver à área cérvico-mandibular o contorno de suas formas, já que realça a mandíbula e deixa a face da mulher mais fina, mais suave, dando a impressão de que a pessoa perdeu peso. Mas quando a mulher possui, além da gordura no pescoço, um pouco de flacidez, uma alternativa interessante seria a lipoaspiração de região cérvico-mandibular, chamada de RCM, associada a um mini-lifting. Esse método proporciona um bom resultado, que deixa a aparência do rosto natural, e a recuperação é rápida.

Pesquisa do Cirurgião Plástico O paciente pode pesquisar, via internet, para verificar se o médico escolhido é um cirurgião plástico especialista. Com o nome do médico ou seu número de CRM, entre no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Bahia (www.plasticabahia.com.br) ou no site do Cremeb (cremeb.org.br) e verifique se o médico está cadastrado. A ausência de cadastro indica, sem erros, que o médico não é um especialista.

Pernas torneadas Cada região do corpo feminino possui formas específicas, que, várias vezes, estão relacionadas à função. Antigamente, mulheres gordinhas eram vistas como as mais belas e saudáveis. Hoje o padrão de beleza se modificou e a sociedade enxerga de outra forma a respeito dos contornos das mulheres. Ser mais esbelta é o mais procurado. Logo, para chegar a esse conceito, as mulheres perceberam que é necessário mudar costumes e optar por uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e frituras, bem como realizar regularmente exercícios físicos, que ajudam a saúde e ainda modelam o corpo. As pernas, por exemplo, atualmente são admiradas devido as suas formas definidas. A lipoaspiração pode deixar membros inferiores mais torneados. Mulheres que tem culotes avantajados podem se beneficiar com esse procedimento. Da mesma forma que as que tem um acúmulo de gordura na área de dentro das coxas ou nos joelhos. Em certas situações específicas, a lipoaspiração é feita ao redor de toda a coxa, oferecendo desta forma um contorno mais belo e liso. Vilas Magazine

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beleza & estética

Quando a expectativa é realista, os resultados são melhores

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Antes de fazer a cirurgia plástica, o futuro paciente deve pensar o que o motiva e manter um diálogo franco com o médico

azer uma cirurgia plástica vai além do fato de ter vontade. É preciso muita conversa, pesquisa e esclarecimento de dúvidas com o médico que vai realizar o – ou os – procedimento(s). Hoje em dia já é muito conhecido o impacto que a cirurgia plástica estética tem sobre a qualidade de vida, uma vez que esses procedimentos têm por finalidade modificar a harmonia corporal, promover um bem estar pessoal e por fim a algum incômodo interno, melhorando o bem estar social do paciente. O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, de Curitiba, comenta que um ponto que deve sempre ser discutido nas conversas entre paciente e profissional antes da realização da cirurgia é a expectativa do procedimento. “Diariamente são veiculadas grande quantidade de informações que muitas vezes não tem fundo científico, – e com isto não têm credibilidade. A cada dia surgem mais anúncios que ‘prometem resultados maravilhosos’ com o mínimo esforço possível, o que gera uma expectativa frente aos procedimentos de cirurgia estética e que nem sempre são possíveis de serem alcançados,” alerta o especialista. Pacheco comenta que toda cirurgia tem limitações e consequências. “Não existem procedimentos mágicos capazes de transformar uma pessoa em outra, mas com muita conversa é possível mostrar ao paciente um excelente resultado que pode ser alcançado, – e para isso basta um diálogo franco que proponha o entendimento das duas partes”, comenta. O especialista fala que não é raro encontrar mulheres magras, com corpo bonito e harmonioso, que insistem em dizer que precisam de uma plástica para ficarem bonitas ou pessoas que dizem ter defeitos que só elas enxergam. “Nesses casos, o médico precisa compreender como a pessoa se vê para mostrar a ela o que é realidade e o que é fantasia”, explica. O tempo pode passar, mas a melhor dica para quem quer fazer a cirurgia continua

sendo a mesma: conversar com o médico sobre as expectativas, vontades e motivação para realizar o procedimento. Só assim ele será capaz de esclarecer as questões, dando a devida orientação e explicando as limitações

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técnicas e físicas que cada paciente têm. O profissional também comenta que muitos pacientes chegam ao consultório com informações e fotos que retiram da internet, sem saber que muitos sites e blogs trazem informações erradas sobre os procedimentos e ainda estimulam o excesso de expectativa do paciente em relação ao procedimento. “O melhor lugar para se tirar dúvidas é, e sempre será, no consultório do seu médico. Procure sempre ter o diálogo mais claro e direto com o especialista, assim ele entenderá mais fácil qual é o seu objetivo e saberá dizer se é possível alcançá-lo com a cirurgia”, conclui.


s grandes vencedoras do Oscar, Anne Hathaway - ganhadora do prêmio de melhor atriz coadjuvante -, e Jennifer Lawrence - vencedora do prêmio de melhor atriz -, chamaram a atenção no tapete vermelho pela forma como estavam usando o colar em seus ‘looks’: virados para trás. Os modelos escolhidos por elas eram diferentes, mas a intenção das duas era valorizar as costas. Beth Salles, consultora de moda, enfatiza que, para aderir à tendência, a mulher deve estar com o corpo em forma. “A pessoa tem de ter as costas bonitas, porque a finalidade do acessório é dar sensualidade ao visual. O bacana é usá-lo com uma roupa decotada”, explica. Nesse caso, o ideal é que o cabelo esteja preso. “Senão, tira o charme da peça”, diz a também consultora de moda Camila Macedo. Ela também ensina que os modelos são os mesmos usados da forma tradicional, mas que o ideal é compor o visual com os compridos e médios, para dar mais destaque. “O colar também precisa ser sem fecho aparente ou ter um delicado, senão fica feio”. E não é preciso aguardar por uma festa de gala para estrear a nova moda. Segundo Camila, ela combina também com eventos casuais. “Colocar o colar para trás com uma blusa aberta e uma saia longa fica lindo”. Camila Gomes / Folhapress

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Foto: Starmax/Frame/Folhapress

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Aprenda a usar o colar voltado para trás que chamou a atenção no visual moderno das atrizes vencedoras do 85º Oscar, no Dolby Theatre, em Los Angeles, deste ano, como Anne Hathaway.

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avaliação da aprendizagem já não é tão simplista como era, quando eu estava na escola. Nada de “prova mensal, bimestral, média aritmética e acabou”. Com algumas contribuições das neurociências, da psicologia, da didática, nos conscientizamos de que a avaliação não é algo meramente técnico. Envolve atitude frente à aprendizagem, aptidões, múltiplas inteligências, envolve processo. Também tem íntima relação com autoestima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Mas será que tal amplitude é percebida por todos os professores? E, mais: pelas escolas? A avaliação – não o exame! – tem dupla função, porque é ponto de chegada – o quanto eu aprendi – e ponto de partida – o que falta eu aprender, ainda, do que foi ensinado. Claro que vale também – e muito! – para os professores: o quanto o estudante aprendeu e o que não ficou ainda muito claro... O que vale dizer que um/a professor/a deve usar o erro do/a aluno/a como ponto inicial para compreender o raciocínio desse educando, revendo sua prática docente, e, se necessário, reformulá-la. Este mestre possui uma posição bem diversa daquele que apenas atribui zero àquela questão e continua dando suas aulas da mesma maneira (chamo isso de “dar aula às paredes”). Do mesmo modo, o educador que faz uso de instrumentos de avaliação diversos – e, aqui, há um probleminha: porque a avaliação “provão” vale muito mais (as quantificações são determinados pelas instituições, não pelo educador) do que uma apresentação oral ou uma representação imagética ou uma dramatização, que privilegiam outros tipos de inteligência, além da linguística e da lógico-matemática? - para, ao longo de um

O processo avaliativo, ou... Ai, céus, tem prova! Lilian silva Especial para a Vilas Magazine

período, acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente daquele que se restringe a dar uma prova ao final do período.

Segundo Paulo Freire, a avaliação não é um ato pelo qual A avalia B, mas sim um processo pelo qual A e B avaliam uma prática educativa. Mas... e como seguir estes princípios amplos em instituições que mais valorizam a burocracia do que a aprendizagem? Naquelas que acham eficiente aplicar montes e montes de provas – ficam com cara de “escola forte” – sem se importar com prazos e tempo para

devolutiva adequada da avaliação, a fim de repercorrer os caminhos da aprendizagem, sanando possíveis falhas? E como ter o tempo neurologicamente necessário para acomodação da aprendizagem em escolas que privilegiam a quantidade de conteúdos trabalhados em detrimento da qualidade? Saber é mais do que saber informações, “coisas”; é também saber fazer, conviver e ser. É bom lembrar que o/a professor/a ensinar não é sinônimo do estudante aprender... Deve verificar como anda a aplicação dos conhecimentos, “grudar” as novidades na rede de conhecimentos que o indivíduo já tem. E isso demanda tempo! Retomemos: a avaliação não é um processo apenas técnico, é um procedimento que inclui acompanhamento de processos, escolhas, ideologias, crenças, percepções, representações, estímulo, uso de multilinguagens e múltiplas inteligências. Tal avaliação do aproveitamento de alunos/as, por exemplo, pode basear-se em critérios reduzidos (aqueles, do tempo em que eu estava na escola fundamental), apenas à memorização de conteúdos (o famoso “estudo, faço a prova e esqueço”), ou pode basearse em critérios que visem à construção dos saberes, ao crescimento pessoal dos alunos, no que diz respeito às suas atitudes, conscientização crítica e cidadã ( saber ser e conviver), habilidades e competências (saber fazer). Nada disso vem escrito no folder de escola alguma. Mas é muito perceptível na prática. Como há escolas de todos os tipos, muito variadas - viva a diversidade! –, é bom que cada responsável saiba – e escolha, conscientemente – a Educação desejada para seus queridos e queridas.

Lilian Silva é licenciada e bacharel em História pela USP, professora de Ensino Fundamental e Médio. Publicou coleções didáticas de Português (Interação & Transformação) e de História (História da Bahia). E-mail: lisantossilva@hotmail.com

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comportamento

Senado torna crime venda de bebida alcoólica para menores Marcelo Camargo / ABr

segundo levantamento é o crescimento de um comportamento nocivo em relação ao álcool. Houve aumento das pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool (quatro unidades para mulheres e cinco para homens) em um curto período de tempo (duas horas). A proporção dessa forma de consumo passou de 45% para 59%. Entre o sexo feminino, há novamente, um crescimento maior, de 36% para 49%. (Com informações de Marcos Chagas e Camila Maciel (ABr)

Atenção pais, seu filho pode ser alcoólatra

O Pesquisa da Unifesp aponta aumento no consumo semanal de álcool

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Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou em abril projeto de lei que criminaliza a venda, fornecimento (inclusive gratuito), servir ou entregar bebida alcoólica a menores de 18 anos de idade. Apreciada em turno suplementar – segunda votação – a matéria segue para avaliação da Câmara dos Deputados. A proposta aprovada na comissão, de autoria do senador Humberto Costa, excluiu dispositivo da Lei de Contravenção Penal, datada da década de 40, que pune de forma mais branda a venda de bebida às crianças e adolescentes. O relator Benedito de Lira destacou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) “já considera implicitamente” esse comércio como crime, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem determinado, com frequência, as punições com base na Lei de Contravenção Penal, que é a legislação em vigor. “O senador Humberto Costa, no seu projeto de lei, diz que a iniciativa irá resolver controvérsia jurídica acerca de qual procedimento aplicar nos casos de venda de bebida alcoólica a criança ou adolescente: se o ato deve ser tratado como contravenção ou como crime”, frisou o relator. Os senadores estabeleceram que os ven-

dedores ou fornecedores de bebida alcoólica processados e condenados pela Justiça deverão cumprir pena de dois a quatro anos de detenção. O projeto prevê multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil aos estabelecimentos comerciais punidos e estes ficarão interditados até a efetivação do pagamento. Epidemia A quantidade de brasileiros que consome álcool semanalmente cresceu 20% nos últimos seis anos, aponta o 2° Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado no último dia dez pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Entre as pessoas que bebem, a proporção dos que consomem álcool uma vez por semana ou mais passou de 45%, em 2006, para 54% nesta pesquisa. O estudo da Unidade de Pesquisas em Álcool e Droga (Uniad) da universidade mostra ainda que entre as mulheres o aumento nessa frequência de consumo foi ainda mais significativo, passando de 29% para 39%. Entre os homens, o crescimento registrado foi 14,2%. Em termos gerais, a população que bebe não variou significativamente, passando de 52% para 50%. Pesquisadores destacam que o aspecto mais relevante registrado neste Vilas Magazine

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álcool é uma droga legal e aceita por todos como algo que ajuda na socialização, na inclusão do jovem, um elemento de autoafirmação ou simplesmente uma fase pela qual o adolescente passa. Mas, estudos mostram que, no Brasil, mais de 500 mil jovens entre 12 e 17 anos são alcoólatras. Os jovens têm o estímulo dos amigos, da propaganda e, por muitas vezes, têm autorização e incentivo dos pais que, ao contrário de outras drogas como a maconha e a cocaína, não têm a mesma preocupação. O jovem dá alguns sinais de que o uso do álcool deixou de ser social e passou a ser uma necessidade. Especialistas alertam que os pais devem ficar atentos aos seguintes indícios: l O jovem tem costume de exagerar no consumo de álcool em festas; l Sente falta do álcool em situações sociais ligadas ao prazer; l Todos reparam que ele está se excedendo com frequência; l Ingere bebidas alcoólicas pela manhã; l Arrepende-se constantemente do que fez quando bêbado; l Sente culpa por ter bebido; l Já ter prometido beber menos e não conseguir; l Esquecer do que fez na noite anterior.

(Extraído do portal www.saúdeempautaonline)


comportamento

FORÇA NO QUADRÍCEPS Exemplos de corpos com muito volume na parte inferior, esculpidos a partir de trabalhos pesados de musculação (a partir da esq.): Viviane Araújo, 37, rainha de bateria; Juju Salimeni, 26, modelo; Nicole Bahls, 27, empresária, e Jaque Khury, 28, exBBB, que agora diz pegar leve na malhação, depois de ter ficado “grande demais”. Vilas Magazine

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ilustração: patrick braga/Folhapress

vejo estão agachando, agachando, agachando. Quem está preparada para agachar tanto e ter essa perna tão grande?”, pergunta Mauro Guiselini, professor de educação física e consultor de academias de São Paulo. Com ou sem preparo, a demanda por pernões vem aumentando, segundo Guilherme Lacerda, professor de musculação. É o que ele chama de estilo panicat. “As alunas querem esse corpo”, diz. Para atingir seu objetivo, elas treinam mais do que os homens. “Muitas usam tudo o que houver de lícito e ilícito para isso”, diz Lacerda. Entenda-se por tudo de suplementos de proteína a hormônios. “A mulherada está deitando e rolando nos anabolizantes, tomando ou injetando hormônio sem dó”, acredita o fisioterapeuta Rafael Guiselini. Gracyanne nunca fez uso dessas substâncias. O corpão, diz ela, é uma combinação de genética e estilo de vida esforçado. “É como ser atleta; me adaptei bem aos treinos, nunca saio da dieta. Mas sei que é difícil, 99,9% das mulheres não conseguem.” Por mais que se esforcem, há limitações físicas. “Corpo de mulher não foi feito para ter menos que 15% de gordura”, opina a preparadora física Fernanda Borges. Gracyanne está com 6% de gordura corporal. “É percentual de atleta homem”, diz Xande, seu “body designer”.

thays bittar / frame / Folhapress

reinaldo canato / Folhapress

milene cardoso / brazil photo press / folhapress

‘PESOS SURREAIS’ Bastante criticada publicamente, essa estética meio funk, meio panicat (dançarina do programa “Pânico”) e meio perereca mesmo tem muitos admiradores anônimos. Ou admiradoras, melhor dizer. “Elas querem saber o que faço para ficar assim”, diz Gracyanne, que no pós-Carnaval vem dando palestras motivacionais para mulheres em busca de boa forma. A modelo diz fazer refeições a cada três horas, com muita proteína magra e zero açúcar e sal. E pegar pesado. “Os pesos que Gracyanne usa são surreais, consegue colocar 200 quilos no agachamento”, diz o personal dela, Xande Negão, que se apresenta como “body designer”. Nas academias, o público feminino corre atrás desse estilo de treino e de corpo. “Todas as mulheres que

O estilo mulher-rã

fábio guimarães / extra /agência o globo

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rã é um ser de pele lisa e pernas traseiras fortes. Sem gordura, o desenho dos seus músculos salta à vista. Seu formato parece com o das fêmeas humanas. Pelo menos com certo tipo delas, batizado por Luiza Brunet de “mulher-perereca”. Ao criticar o padrão estético das fêmeas em destaque, na coluna do jornalista Ancelmo Gois, publicada em ‘O Globo’, a ex-modelo definiu bem o corpo da moda: ultramusculoso, cinturinha, coxa grossa e (proporcionalmente) canela fina. Como exemplo do estilo anfíbio, Brunet, 50, que é ex-rainha de bateria de escola-de-samba, apontou a atual rainha da Mangueira, Gracyanne Barbosa, 29. Do alto de seus 60 centímetros de diâmetro de coxa, a rainha da vez disse que achou o comentário “desnecessário”, mas não ficou machucada. “Não me considero mulher-perereca. Minha coxa não é tão grossa, é definida. Sou mais atlética, não faço estilo boazuda.”


Além da proporção de gordura, há um número máximo de fibras musculares que uma mulher pode ter. “Mesmo que a quantidade de fibras das pernudas seja acima da média, elas chegam a um patamar com treino e dieta e de lá não passam. Dentro dos limites fisiológicos do corpo feminino não dá para ser tudo isso que se vê por aí “, diz Mauro Guiselini. Pernas respondem muito bem à musculação, segundo o empresário Eduardo Netto. Mas para dar o salto da perereca é preciso muita dedicação. “O treino é feito de séries muito parecidas com as de um fisiculturista: pouca repetição, muita carga, muitas horas malhando. Mas, mesmo com a maior disciplina do mundo, elas não conseguem ficar com as pernas tão grandes. Para isso, é preciso testosterona”, diz Netto. Mesmo sem aditivos, o tipo de treino da “mulher-perereca” é arriscado. Os movimentos e as cargas pesadas podem comprimir as vértebras lombares, lesionar articulações e encurtar a musculatura posterior das pernas. “No futuro próximo, teremos muitas mulheres-pererecas lesionadas”, diz o educador físico Mauro Guiselini. CULTO E PRECONCEITO Mais preocupadas com o agora, as alunas apostam nos benefícios, não nos riscos. “É sabido no mercado de fitness que essas mulheres não percebem quando passam dos limites”, diz o empresário Saturno de Souza. Para a modelo Juju Salimeni, 26, o limite é individual. “Cada uma decide o seu. Existe grande preconceito contra o culto ao corpo. São ignorantes que não sabem respeitar o estilo de vida de cada um.” A percepção dos profissionais das academias é diferente. “Hoje, a onda é hipertrofia”, diz Eduardo Netto. Saturno de Souza concorda: “O preconceito contra a mulher com músculos definidos já passou e o público feminino busca cada vez mais esse visual”. E os homens, o que acham? “Acham esse tipo de corpo atraente. Só consideram masculinizadas aquelas que ficam com ombros e costas largos”, diz Saturno Souza. As magras, segundo ele, só conseguem impressionar as outras mulheres, não os homens. Isso pode valer também para as saradas. Em sua pesquisa de doutorado sobre imagem corporal de frequentadores de academia, o professor de educação física Vinícius Damasceno, da Universidade Salgado de Oliveira (Juiz de Fora, MG), observou que em 55% dos casos, o tipo de corpo feminino que a mulher considera mais sedutor não é o que o homem deseja. Iara Biderman / Folhapress

Fontes: Mauro Guiselini e Guilherme Lacerda, educadores físicos

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Santíssima trindade

o coração de Minas Gerais, três cidades que remontam ao período colonial são o testemunho do esplendor da arte barroca brasileira. Em Mariana, Ouro Preto e Congonhas, a arquitetura, a escultura, a pintura, a música e a literatura preservam e também recriam valores da cultura barroca, cada arte a seu modo. Algumas dão significado religioso às inspirações que moveram importantes artistas como Aleijadinho e Manoel da Costa Athayde. Igrejas talhadas com esmero foram erguidas segundo a vontade e o poder de irmandades e ordens religiosas. Vilas Magazine

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Conheça as preciosidades da arte sacra em três cidades mineiras: Mariana, Ouro Preto e Congonhas 48

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Detalhe de escultura do profeta Joel, exposta no santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Obras do artista Aleijadinho ganham réplicas; objetivo de projeto é facilitar trabalhos de preservação das esculturas dos Doze Profetas.

Sob forte influência católica, Mariana revive o século 18 Na primeira capital mineira, é na igreja da Sé onde estão maiores tesouros da arte sacra local; acesso custa R$ 5.

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André Fossati/Folhapress

cidade histórica de Mariana, a cerca de 15 quilômetros de Ouro Preto e localizada na principal região mineradora do período colonial brasileiro, é comumente chamada por seus habitantes de “a primaz de Minas”. Ela foi a primeira vila, a primeira cidade e a primeira capital de Minas Gerais. Batizada como Ribeirão do Carmo, quando fundada no apagar das luzes do século 17 (após a descoberta de fabulosas jazidas de ouro na região, em 1696, por bandeirantes), a cidade tornou-se um dos centros da política mercantilista portuguesa até Na cidade, viveu o poeta a ascensão de Vila Rica – atualmente Ouro Preto. simbolista Alphonsus de A importância da aldeia Guimaraens; arte poética colonial tornou-se tamanha da região busca formas que logo ela deixou de se autênticas chamar Ribeirão do Carmo para então homenagear a rainha Maria Ana d’Áustria, mulher do rei português dom João 5º. Isso lhe valeu benesses do reino lusitano, chegando a receber de presente da Casa Real, em 1753, um órgão alemão Arp Schnitger. A Sé de Mariana guarda, certamente, os maiores tesouros da arte sacra na cidade. Além do órgão, apresentado em concertos ao público semanalmente há mais de 20 anos (veja na página ao lado), a igreja, de 1709, com grande parte da sua estrutura de madeira, é contígua ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra. O acesso ao museu é permitido com o mesmo bilhete que dá direito à visita ao templo, ao custo de R$ 5.

São os mais completos espaços de mediação com o espírito barroco mineiro do século 18. Se, em Mariana, uma visita à Sé permite uma imersão sonora naquele período, em Ouro Preto, na igreja de São Francisco de Assis, a beleza barroca é que surpreende. Já o santuário de Congonhas exibe os profetas de Aleijadinho, tidos como suas maiores obras-primas. Nas três cidades, pintores se propuseram a recriar o céu no teto de igrejas, e os músicos buscaram a transcendência por meio do som. Minas Gerais não seria tão singular sem essa “santíssima trindade”. Vilas Magazine

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DOIS MESTRES O acervo do museu é rico em objetos de ouro e prata (como crucifixos, castiçais, turíbulos, relicários e até tesoura para cortar pavio de vela), além de uma fonte de pedra-sabão (chamada, tradicionalmente, de “o mármore mineiro”) atribuída a Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. Aleijadinho e Athayde são considerados os maiores expoentes da arte barroca em terras mineiras. Athayde, aliás, é marianense, e seu corpo está enterrado na igreja de São Francisco de Assis, concluída em 1794. Atualmente, o templo está fechado para reforma. u 49

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O conjunto arquitetônico do centro histórico de Mariana inclui, também, a igreja de Nossa Senhora do Carmo, de 1784, reconstruída após um incêndio que a danificou gravemente nos anos 90. Na praça Minas Gerais, está o mais belo

cenário barroco local: de um lado, a igreja de Nossa Senhora do Carmo; do outro, a igreja de São Francisco de Assis. Mais adiante, fica o prédio da antiga Câmara e Cadeia colonial (atual Câmara Municipal). No centro da praça, fica o pelourinho, euclides santos mendes/Folhapress

um pequeno obelisco com dois braços de ferro sustentando uma balança e uma espada (representam, respectivamente, a justiça e a força), encimadas pelo brasão da coroa de Portugal. O conjunto das igrejas marianenses estaria incompleto sem o templo dedicado a são Pedro dos Clérigos, de 1752 --aliás, da praça onde ele fica, tem-se uma das melhores vistas da cidade. Vale mencionar ainda o seminário São José, onde há um afresco inspirado na capela Sistina, do Vaticano. NOVA POESIA Mariana também é movida pela arte poética. Não é à toa que nela viveu o poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens (a casa onde ele morou, localizada na rua Direita, pode ser visitada). Hoje, os poetas que habitam a cidade parecem manter o espírito que engendrou o arcadismo mineiro, no século 18, uma das primeiras grandes manifestações da literatura brasileira. Eles querem expressar o máximo de poesia num mínimo de palavras. Tal desejo, ensejado pela concepção de poesia do escritor norte-americano Ezra Pound, anima o grupo de poetas locais. “Saudade:/pedra/bruta/no/ pulmão/d’alma”, recita a poeta e artista plástica Andreia Donadon Leal. Mariana é, de fato, uma cidade “primaz”. Em que outra cidade setecentista um repórter poderia se deparar com dois poetas de um humor tão singular? É o que se vê em “Histórica/Mariana/pedras/ preciosas/sobem/ladeiras” (de José Sebastião Ferreira) e “Espuma/apruma/tempestade:/convés/ és/saudade!” (de Gabriel Bicalho).

Vista da igreja da Sé, de 1709, em Marina, com grande parte de sua estrutura feita de madeira Vilas Magazine

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Entrada do santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, com esculturas de Aleijadinho em sua escadaria

Profetas de Aleijadinho são essência de Congonhas

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ma viagem de pouco mais de uma hora e meia pelo sobe e desce das montanhas mineiras conduz o visitante de Mariana a Congonhas. Congonhas seria como uma cidade comum do interior mineiro não fosse ter, em sua colina mais elevada, um dos maiores conjuntos de esculturas barrocas do mundo, que estão no santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Para adornar a escadaria da igreja, Aleijadinho ergueu, entre 1800 e 1805, 12 profetas em pedra-sabão, originalmente de tonalidade

cinza-esverdeada. Esculpiu em pedra-sabão, em tamanho natural, os profetas Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Jonas, Joel, Amós, Abdias, Naum e Hababuc, que parecem pregar na escadaria que conduz à célebre igreja barroca de Minas. A escultura de Daniel, pisoteando um leão, é a mais famosa. CONTROVÉRSIA Órgãos do governo e instituições culturais discutem a possibilidade de protegê-las dos efeitos decompositores decorrentes da exposição constante ao ar livre. Nesse caso, Vilas Magazine

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um museu seria construído perto do santuário para abrigá-las. O projeto de guardar em um museu as esculturas originais, que seriam substituídas por cópias na escadaria diante da igreja, tem gerado controvérsia entre moradores e visitantes. O santuário inclui também as capelas dos Passos, seis pequenos templos erguidos entre 1799 e 1875 no largo em frente à igreja, que guardam 64 esculturas em cedro-rosa e em tamanho natural. Representações de cenas da vida e da paixão de Cristo, as esculturas foram criadas por Aleijadinho e também por aprendizes do seu ateliê nos últimos anos do século 18. O ideal é seguir de uma capela a outra em zigue-zague, a começar pela mais distante da igreja, acompanhando cronologicamente os passos de Cristo rumo ao calvário. Entreolhando as cenas que Aleijadinho concebeu, observa-se a figura de Cristo em sua última ceia ladeado pelos apóstolos (primeira capela), a meditação no monte das Oliveiras (segunda capela) e a prisão (terceira). Em seguida, aparecem a flagelação e a coroação de espinhos (quarta), a cruz que lhe pesa aos ombros (quinta) e, enfim, o martírio final ao ser pregado na cruz, enquanto Maria, sua mãe, chora (sexta e última capela). As esculturas portam as peculiaridades da herança estética de Aleijadinho: olhos mongóis, maçãs do rosto salientes, queixo bipartido e cabelos encaracolados. VIDA DE CRISTO No interior da igreja do Bom Jesus, as paredes, de mais de um metro de largura, são adornadas com pinturas representando a vida de Cristo. Na mesa do altar, há uma escultura de Cristo deitado. Num salão ao lado do templo, centenas, senão milhares, de ex-votos contam a história de fiéis em busca de milagres ou demonstrando gratidão pela promessa cumprida, como fez o minerador “mecenas” que financiou a u construção do santuário.

As 12 esculturas em pedra-sabão são a grande atração da cidade mineira. Santuário do Bom Jesus de Matosinhos possui um dos maiores conjuntos de obras barrocas do mundo


turismo

Ouro dos altares evoca a riqueza de Ouro Preto Nas igrejas, o estilo barroco se manifesta nas colunas retorcidas e nas centenas de esculturas de santos e anjos

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antiga Vila Rica, berço de Aleijadinho, da arte barroca em terras brasileiras e da Inconfidência Mineira, é a “menina dos olhos” entre as cidades históricas de Minas. Seu prestígio, adquirido no auge do ciclo do ouro do período colonial, tornou-a a segunda capital mineira, desbancada somente quando Belo Horizonte foi construída no pé da serra do Curral, no fim do século 19. Ouro Preto manteve-se símbolo de como vivia a sociedade barroca mineira em meio ao poder censório do reino português e das ordens religiosas – e ao mesmo tempo em que eclodiam as ideias libertárias do Iluminismo. A cidade tem um dos mais completos e preservados conjuntos arquitetônicos da época colonial brasileira – é Patrimônio da Humanidade declarado pela Unesco. Nas igrejas de Ouro Preto, o barroco se manifesta em fachadas suntuosas, mas também, e sobretudo, nos altares decorados com talhas douradas, nas colunas retorcidas, nas centenas de esculturas de santos e anjos e nas pinturas nas paredes e no teto recriando cenas bíblicas. As festas religiosas são outro símbolo da sacralidade cultural de Ouro Preto. Na Semana Santa, procissões e cerimônias religiosas revivem as tradições e as rivalidades das irmandades do século 18. O tapete multicolorido (de serragem, casca de ovo, flores, pó de café e areia) que adorna ruas do centro histórico antes da Páscoa é um convite a desbravar os baús de tesouros encerrados nas igrejas da cidade. PAI E FILHO A igreja de São Francisco de Assis é a Vilas Magazine

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Declarada patrimônio da humanidade, cidade mantém um completo conjunto arquitetônico do Brasil colônia que mais desperta interesse no visitante. Foi concebida por Aleijadinho e Manoel da Costa Athayde, entre 1765 e 1810. Contudo não é considerada a mais suntuosa de Ouro Preto. Tal título talvez caiba à matriz de Nossa Senhora do Pilar, de 1733, trabalhada em ouro e prata. A igreja de Nossa Senhora do Carmo, concluída em 1772, também merece ser visitada. Na sua construção trabalharam duas gerações de artistas de uma mesma família: o projeto inicial do templo é de Manoel Francisco Lisboa, arquiteto português que teve, com uma escrava, um filho que viria a sucedê-lo na consecução da obra, o mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Com imagens de santos negros e, na pintura do forro, de um papa negro, a igreja de Santa Efigênia também foi projetada pelo pai de Aleijadinho, bem como a matriz Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias (sim, Ouro Preto tem duas igrejas matrizes, devido à rivalidade entre bandeirantes e portugueses). Dias foi o bandeirante que fundou Ouro Preto, em 1699. Sua matriz foi erguida entre 1727 e 1760, e nela está enterrado Aleijadinho. O circuito da arte sacra também se estende por alguns oratórios coloniais remanescentes na cidade. Eram muitos no período colonial, construídos nas ruas para afugentar os maus espíritos. E há, por fim, a coleção de arte sacra do Museu da Inconfidência (ingresso a R$ 8). O museu está instalado no prédio da Câmara e da cadeia colonial. Seu acervo sacro inclui pinturas de Athayde (como o “São Jerônino”) e esculturas de Aleijadinho (como uma imagem de são Jorge esculpida entre 1797 e 1803), além de castiçais, oratórios e até altares do século 18. Mas a sua principal atração é a história dos inconfidentes e do movimento pela emancipação do Brasil. Euclides Santos Mendes / Folhapress Vilas Magazine

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Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia explica quais cuidados as famílias e as escolas precisam ter para evitar que os alunos manifestem reações alérgicas ao ingerir alimentos no lanche escolar. A associação também dá dicas sobre a preservação do ambiente para impedir as alergias respiratórias, que podem se desenvolver na volta às aulas. As causas de alergia em ambiente escolar são semelhantes às encontradas no ambiente doméstico, tais como: ácaros, fungos, barata (no caso das alergias respiratórias), alimentos e medicamentos. É de suma importância para a sobrevivência de crianças e adolescentes alérgicos, que os professores e diretores da escola tenham a consciência sobre a doença do aluno e saibam identificar uma reação alérgica. “Alergia alimentar é um problema sério, o qual as escolas deverão estar preparadas para lidar. Não é mais suficiente que apenas os pais estejam orientados e preparados para prevenção e tratamento de reações alérgicas. Familiares em geral, professores e o próprio paciente precisam estar esclarecidos sobre o problema e devem adotar atitudes e posturas de prevenção”, orienta a alergista Ariana

Mantenha a alergia fora da sala de aula Associação orienta quais cuidados devem-se ter para evitar reações alérgicas com alimentos na escola. Campos Yang, especialista da ASBAI. De acordo com a profissional, enquanto que há 15 anos, estimava-se que 90% das alergias alimentares eram curadas antes da idade escolar, atualmente, os pacientes vivem uma realidade de alergias mais persistentes. Hoje, estima-se que cerca de 60% a 70% tenham remissão antes da idade escolar, o que é agravado pelo fato do aumento de 18% na prevalência de alergia alimentar nos últimos 10 anos. O que conclui que mais crianças com alergia alimentar, com risco de reações anafiláticas, vão para escola e estão sendo expostas ao contato acidental ao alimento. Alimentos As reações alérgicas alimentares podem ser diversas, manifestam-se em até duas horas

após a ingestão do alimento e surgem com o aparecimento de urticárias (placas vermelhas que causam coceiras); angioedema (inchaço dos lábios, dos olhos), agravamento do eczema (quadro de pele mais crônico, causando descamações sérias e lesões graves na pele); no pulmão (chiado no peito, dificuldade respiratória na laringe; sintoma de gravidade,

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE 3 FUNCIONAMENTO

POLÍTICA AMBIENTAL fERROPRONTO ltda CNPJ nº 01.000.129/0001-62

A fERROPRONTO ltda, CNPJ nº 01.000.129/0001-62 torna

l Promover de forma continua programa de educação am-

público que está requerendo a Secretária de Meio Ambiente,

biental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos

Saneamento e Recursos Hídricos – semarh a Licença Ambiental

aspectos ambientais da região.

Fase 3 (Funcionamento), para a atividade de atendimento estoque

l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em toda atividade

de aço, serviço de corte e dobra e armadura pronta, localizada na

da Ferropronto, contribuindo com ações voltadas para o controle e minimização da geração de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos).

Rua Jamil Campos, 103, Loteamento Jardim Meu Ideal, 53, Bairro

l Estabelecer objetivos e metas ambientais juntamente com

Caji, Lauro de Freitas/BA.

todos os colaboradores internos e externos.

A Diretoria

l Estabelecer o uso consciente de energia através do gerenciamento e práticas de rotina.

SMARH

Moisés Miguel Lima

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

Engenheiro Civil

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desconforto respiratório intenso, precisando de um rápido socorro; aparelho digestório), diarreia; dores abdominais, cólicas. Em casos mais graves, o paciente pode sofrer choque anafilático, e precisar de um socorro imediato. Os alimentos alérgicos mais comuns são: leite de vaca, ovo, trigo, frutos do mar, amendoim e soja. O tratamento para esta situação é feito com a retirada do alimento causador da alergia e a escolha de um

alimento substituto, nutricionalmente adequado, de acordo com a faixa etária de vida. É importante que o paciente entre em um processo de reeducação alimentar. (Confira no quadro abaixo como substituir os alimentos que causam alergia).

Índices alérgicos Dados da ASBAI apontam que cerca de 30% da população, em geral, sofrem algum tipo de alergia, sendo que 20% são crianças. As alergias alimentares acometem 5%, afetando as crianças em sua maioria.

Asma e rinite O contato com o pó do giz e o acúmulo ácaros e mofo na escola podem desencadear as alergias respiratórias, como a asma e a rinite. A rinite é caracterizada por crises de espirros e coriza, nariz entupido e coceira no nariz, olhos, ouvidos e garganta. E a asma aparece com crises de tosse, dificuldade respiratória e chiado no peito. Para evitar essas doenças, é importante manter o ambiente limpo, tanto escolar como em casa, arejado e bem ventilado, assim como a limpeza periódica de ar condicionado. As crianças alérgicas devem se sentar distantes da saída do ar condicionado. O tratamento dessas doenças é realizado a partir da aplicação de vacina.

Cuidados nPais devem informar a escola sobre as alergias que o estudante possa ter, e diante de qualquer ocorrência, o aluno deve imediatamente ser submetido a um atendimento médico. nComunicar a escola sobre as aler­gias a medicamentos. n Para evitar as alergias respiratórias, mantenha o ambiente limpo (sem poeira), bem arejado, e tirem objetos que acumulem poeira como cortinas de tecido. nO ideal é que se utilize quadros brancos com caneta hidrográfica ao uso de lousa com giz. nO ar condicionado deve ser limpo regularmente para impedir a propagação de fungos (mofo).

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Fonte: Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia


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ROSA De um modo geral, a rosa simboliza o amor. Mas dependendo da cor, cada flor pode assumir um significado diferente. A rosa vermelha tem relação com a paixão e a intensidade do amor. Quando é cor de rosa, a flor representa afeto, carinho e gratidão. Já a rosa branca diz respeito à pureza, a rosa amarela à amizade e a rosa champanhe ao respeito.

Flores o significado das

VIOLETA As violetas representam a modéstia e a simplicidade, são flores que deixam o ambiente colorido e a casa com ar de alegria e felicidade. Você pode combinar vários vasos da flor em diversas cores. O importante é deixar o ambiente colorido. A mistura de vários tons alegres, como branco, rosa, lilás, roxo, vermelho e amarelo costuma trazer muita alegria ao ambiente.

O presente mais comum no Dia das Mães são flores. Conheça o significado das mais vendidas pelas floriculturas e escolha a que você vai dar de presente para a sua mãe neste domingo tão especial.

MARGARIDA A margarida representa a pureza, o amor inocente, a juventude e a sensibilidade. Também transmite jovialidade e alegria, e é o símbolo da bondade e do afeto. Vai visitar um amigo? Leve um buquê de margaridas brancas e amarelas, pois trazem o sentimento de amor e amizade por uma pessoa especial. Perceba o sorriso que esse alguém vai abrir quando receber o presente. g érbera Estas flores significam a inocência das crianças. Excelentes presentes, elas representam também a sensibilidade, a sensualidade, o charme e a essência, o amor e a nobreza, a virtude a dedicação e a quietude, a alegria e a simplicidade, e a pureza. São flores perfeitas para arranjos ou cestas para entrega em eventos jovens e dinâmicos. Orquídea O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em orquídeas. Somado ao Equador e à Colômbia, registra cerca de 2.300 variedades. Este tipo de flor Possui diversos significados: beleza feminina, amor, desejo, pureza espiritual, perfeição, sabedoria e luxúria, podendo transmitir com muita força e presença diversos sentimentos. O mais refinado dos presentes! Vilas Magazine

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Como conservar as flores

Plantadas Cada planta tem necessidades diferentes de rega, luminosidade, adubo e pulverização, no entanto todas devem contar com algumas condições básicas para sobreviverem. Como regra geral, as flores e plantas em vaso gostam de locais bem arejados, sem corrente de ar, com bastante claridade, porém nunca sob sol direto Certifique-se diariamente do estado da terra, mantendo-a sempre úmida (mas, não encharcada). Tocando a terra você saberá se ela está úmida, e se precisará ou não de água. Procure em lojas de jardinagem adubos apropriados para sua planta. Normalmente o adubo deve ser posto uma vez por mês; Não molhe as flores quando for pulverizar a planta; Evite acúmulo de água no pratinho, isto pode causar apodrecimento das raízes, morte das plantas,e desenvolvimento do mosquito da dengue.

Receber flores envolve momentos e sensações especiais. Conheça alguns cuidados básicos para conservação, aumentando assim a vida útil de suas flores.

Cuidados básicos  Ambientes arejados e frescos ajudam a prolongar a vida das flores.  Não exponha flores diretamente ao sol e ao vento (pode haver exposição à luz, desde que indiretamente).  Flores expostas ao ar condicionado se desidratam rapidamente e duram menos.  A água e o vaso que receberão as flores devem ser limpos - as flores são muito sensíveis à micro organismos.  Algumas flores duram menos que outras. Neste caso retire as pétalas ou flores que forem perdendo sua beleza.

Preservadas Flores Preservadas são flores frescas que foram tratadas através de processo químico único para manter seu aspecto e toque naturais por muito tempo. Não adicione água em vasos com flores preservadas. Ao contrario das flores frescas, elas se conservam muito bem em ambientes com ar condicionado e seco. Não devem ser expostas diretamente ao Sol.

Buquês Ao receber um buquê, faça um corte diagonal no caule das flores de aproximadamente dois centímetros. Repita diariamente. Isso possibilita que elas possam absorver mais água rapidamente e durar mais. Coloque as flores em um vaso com água (o caule deve ficar 5 centímetros submerso). Troque a água do vaso diariamente e mantenha o vaso com flores sempre em local fresco, evitando exposição direta ao sol e ao vento. Nunca deixe folhas dentro da água, isto evita que elas apodreçam e estraguem as flores, além do mau cheiro que podem causar. Arranjos Diferente das flores frescas, os arranjos florais não precisam ser colocados em um vaso assim que recebidos. Os arranjos já possuem sua base, onde na maioria das vezes uma espuma floral mantém água fresca por um tempo determinado. Neste caso, assim que receber o arranjo, coloque-o em um ambiente fresco e arejado e adicione água fresca diariamente (tome cuidado para não colocar água sobre as flores). Rosas, hortênsias e folhagens verdes gostam de ser borrifadas com água, outras flores não devem ser borrifadas. Vilas Magazine

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ndando pela rua você observa uma gestante. De forma instintiva olha e imagina: “Que barriga belíssima”! Em seguida você observa a sua barriga e o que pensa? Também uma barriga bonita, malhada de tanto ir à academia, mas falta algo dentro dela. Você talvez já tenha vivido essa cena, já que as mulheres sentem, dentro delas, um pequeno relógio que está pronto para despertar o desejo de ser mãe. Os avanços da medicina permitem que hoje, cada vez mais mulheres possam ser mães em idades mais avançadas, sem enfrentar riscos. Profissionais começam a defender que é o momento correto, já que o corpo está pronto e a cabeça também. Até alguns anos atrás, as mulheres se casavam jovens e se tornavam mães muito cedo, quase na adolescência. Seu papel na sociedade era procriar. Mas isso mudou. Antes de pensar em ter filhos, elas estão mais concentradas no trabalho, nos estudos, em achar o parceiro ideal. Mas o corpo da mulher tem limitações e a que adia por tempo demais o sonho de ser mãe pode ter dificuldades

Relógio Biológico quando decidir engravidar. A mulher já nasce com uma quantidade de óvulos que vai reduzindo até acabar, quando chega a menopausa. Aproximadamente na faixa dos 35 anos, a qualidade dos óvulos já passa a reduzir a possibilidade da mulher ter filhos. Segundo os especialistas, a fertilidade feminina reduz bastante depois dos 40 anos. Normalmente, após essa idade, a mulher passa a ter ciclos menstruais irregulares, em especial por não fabricar o hormônio progesterona em quantidades corretas. E a qualidade e a quantidade de óvulos reduzem bastante, ocasionando uma redução também na fabricação do hormônio estrógeno, podendo causar sintomas de pré-menopausa, como insônia e calor.

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O ‘relógio’ da estudante Carolina de Souza, 27 anos foi despertado e ela fez o possível para cumprir sua meta. “Há três anos tive um rápido desejo de ter um bebê. Como não estava namorando, pensei: o que preciso fazer então? Depois de alguns dias avaliando, e com o desejo aumentando mais, tomei a decisão que iria ter um filho de qualquer forma. Então falei para um amigo muito próximo o que eu desejava, mas fiz questão de dizer que não desejava qualquer espécie de envolvimento emocional, que o bebê seria somente meu. Ele concordou e minha filha já tem três anos”, diz ela. A advogada Roberta Pereira está situação idêntica. Com uma boa estrutura financeiramente e aos 29 anos, ela acha que está pronta para ser mãe e fala sobre o assunto: “Acho que essa vontade vem exatamente da necessidade psicológica de ser mãe, trazer um neném ao mundo, dar educação, cuidados e crescer com uma experiência não feita desde criança. Chegou o momento da maternidade”, afirma ela convicta. O companheiro já foi avisado desse seu desejo.


É lógico que o encontro do companheiro certo, daquele de “juntar as escovas de dentes”, pode influenciar bastante no desejo de ser mamãe. “Uma vez fiquei apaixonada e o ‘relógio’ despertou imediatamente. Tive um enorme desejo de ser mãe, que por outras razões, não aconteceu”, conta a arquiteta Paula Freitas. “Porém conheço mulheres que foram mães devido a uma carência, sabe como é que é....a mãe faleceu, a mulher está só no mundo e passa para o filho a falta de ter uma pessoa perto”, diz ela. Agora, o que faz despertar de verdade o ‘despertador’ é uma boa e saudável relação madura. A jornalista Amanda Ribeiro que o diga. Namorando há três anos, ela fica feliz com esse despertar. “Estou com um desejo enorme de ter um filho e já estou me planejando para concretizar esse sonho o mais brevemente que puder. Penso que é a minha vez”, comemora. A vontade de ser mãe pode até definir o término de uma relação. Muito radical? O fato é que quando o ‘relógio’ desperta, nada consegue pará-lo, nem mesmo o parceiro. “Acabei meu casamento pois meu marido não desejava ter filhos. Ele já tinha filhos de outro relacionamento, e achava ser o suficiente. Como ele não compreendia que eu estava desejando muito ser mãe, acabei tudo”, diz a secretária Manuela Teixeira, indignada. “Hoje estou casada novamente e já estou pensando em ser mãe. Pelo menos ele não é contra”, comemora. Ter explicações sobre esse “fenômeno” não é tão fácil. Ainda mais porque o que causa este tipo de comportamento vem de dentro da mulher, variando de pessoa para pessoa. Os especialistas tentam explicar sobre o tema pela visão da psicologia. O tema é um tanto complexo, mas o certo é que toda mulher deseja ser mãe. O que estimula este comportamento é um fenômeno psico-biológico. Recente estudo apontou que muitas das mulheres solteiras pesquisadas manifestaram o desejo de ter filhos. O dado aponta para um processo de crescimento da mulher, totalmente normal e natural. Vamos avaliar o fenômeno por completo: O que as meninas ganham de presente quando são crianças? Bonecas. E as brincadeiras incluem trocar a roupa da boneca, colocar para dormir, cuidar dela.... um comportamento que, no futuro, vai alimentar o desejo que as mulheres têm de terem um filho.

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Os estágios do parto

duração de um parto pode variar de grávida para grávida, porém aproximadamente tem uma duração de 8 a 12 horas, podendo depender de várias situações. Uma das mais importantes é a quantidade de partos que foram feitos antes. No que se refere a primeira gravidez, o trabalho de parto em geral demora mais do que nas mulheres que já passaram por outros partos. Primeiro estágio: dilatação Esse período é o começo do nascimento da criança, onde as contrações uterinas passam por uma frequência ritmada e constante, podendo variar entre 2 e 3 contrações em cada 10 minutos e cada uma tem uma duração de aproximadamente 30 e 50 segundos. Os médicos informam que padrões distintos desses (contrações com pouca frequência e pouco fortes) não tem a capacidade de ocasionar a dilatação do colo do útero. É bastante

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comum que a grávida note determinadas contrações esparças, em especial nos últimos 3 meses de gestação, sem significar que esteja acontecendo o trabalho de parto. Quanto mais perto for a hora da expulsão do feto, as contrações aumentam de aproximadamente 5 a cada 10 minutos, com uma duração de mais de 60 segundos. Com essas contrações o colo do útero, que possui um tamanho de aproximadamente 3cm de comprimento e se torna fechado completamente (fora da época de trabalho de parto), passa a diminuir seu comprimento e dilatar. O trabalho de parto pode começar com colo de útero completamente fechado ou com dilatação de 2 a 3cm na primeira gestação e de 3 a 4cm nas grávidas que já passaram por outros partos. Com essas contrações, ligados aos mesmos esforços voluntários da mãe, o colo uterino vai crescendo, até chegar até 10cm de diâmetro, quando se começa o se- u


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gundo estágio do parto. Há certas ocasiões, onde o parto é seguido com a ruptura do saco amniótico, também chamado bolsa d´água, mas isso não é considerado natural. Várias mulheres grávidas pensam que o trabalho de parto começa com esse processo, o que não é verídico, o comum é que somente aconteça esta ruptura na hora do nascimento. Segundo estágio: expulsão O segundo estágio do parto começa com o colo aumentado totalmente e acaba com a saída do recém-nascido. Aproximadamente, em uma grávida que vai fazer o seu primeiro parto, esse período tem uma duração de 50 minutos. Para que ocorra o nascimento, não apenas as contrações do útero e o esforço da mãe, existe ainda a ajuda dos músculos da parede do abdomen e da área pélvica da mãe. Em mais de 90% das situações, o recémnascido se apresenta em uma posição onde a sua cabeça é a parte do feto que entra primeiro no canal da vagina. Porém, várias maneiras de apresentações podem ocorrer e algumas delas precisam da recomendação de cesariana. Terceiro estágio: secundamento Esse estágio do parto significa o desprendimento, descida e eliminação da placenta e as membranas que dão proteção ao feto. Isso acontece aproximadamente 10 minutos depois do fim da fase de expulsão, quer dizer, com o seu nascimento. As mesmas contrações que reduzem o tamanho do útero nesse estágio significam ao mecanismo de desprendimento e eliminação da placenta. Quarto estágio: recuperação Essa fase significa o primeiro momento após a saída da placenta. É essencial para não permitir o sangramento em excesso. No decorrer dessa fase, pode ocorrer fortes hemorragias. Em resumo, nesses 4 estágios do parto, o essencial é entender que o trabalho de parto é uma coisa fisiológica, natural e, no que se refere a isso, a grávida precisa ser bastante orientada no que refere às mudanças e fenômenos que irão acontecer. Qualquer modificação do aguardado precisa buscar atendimento médico.

Tranquilizando o neném Cartilha com métodos que oferecem um ótimo resultado no momento do desespero

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le fica chorando sem parar e nada consegue o acalmar. Se você tem um bebê, certamente já passou por esta situação. O motivo pode ser uma forte cólica, gases ou outro tipo de incômodo. É por meio do choro que ele transmite seus incômodos. O que fazer para tranquilizá-lo? Em determinadas situações, o neném acha, sozinho, uma maneira de resolver. Pode ser chupando o dedinho, ficar atento a uma imagem, se distrair com um brinquedo. Mas outros precisam de atenção das mães para voltarem ao normal. A seguir, algumas dicas que podem ajudar você a tranquilizar seu neném. A música pode ser muito eficiente para tranquilizar nenéns. Ela passa calmaria, Vilas Magazine

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conforto e afeto, seja por meio de um CD ou cantada pela mãe. Segundo os especialistas, quando é cantada pela mãe, acalma bem mais o neném, especialmente se existe identificação com a música. Parece magia: bebês ficam quietos quando escutam a melodia que a mãe canta quando ainda está grávida. Mas não adianta investir em qualquer música: mesmo menores, os nenéns já têm os seus gostos. É preciso ter atenção aos sons que eles mais gostam e os que eles não gostam. Em geral, os pequenos gostam muito das músicas próprias para eles. Os instrumentos ainda são interessantes. São indicados CDs com vozes delicadas e instrumentos, como violão. Conforme o bebê vai crescendo, seu interesse também vai se modificando. Por isso as mamães precisam ter atenção. O desenvolvimento das melodias segue junto com o desenvolvimento motor do pequeno, e os especialistas afirmam que o colo materno é sempre primordial. Os batimentos do coração, u


o cheirinho da mamãe e o ritmo de sua respiração servem para que o neném se sinta em segurança. O balanço no colinho da mamãe, seguido por uma canção ou uma pequena conversa sussurrando, funciona bem mais do que qualquer outro método. Sussurrar delicadamente pode proporcionar ao neném uma sensação maravilhosa. Mas, para passar bons sentimentos para o neném, a mamãe necessita estar bem. Estar calma não é fácil, ainda mais quando se tem bebê chorando. Logo, sempre é recomendado que a mamãe tente se tranquilizar, já que a criança sente a tensão em seus braços e que seus batimentos cardíacos estão acelerados. Toda essa ansiedade passa para o neném. Métodos Se imaginarmos que o neném ficava apertado no útero, observaremos que o método chamado de ‘charutinho’ pode ter suas vantagens. É bem ‘embrulhadinho’ numa manta, que o bebê se sente com segurança e conforto como no ventre da mãe. A shantala, oriunda da Índia, tem como objetivo maior desenvolver a comunicação entre mãe-filho e, por meio de um toque delicado e afetuoso tem a capacidade de amenizar cólicas e insônias e um equilíbrio total no corpo e na mente. Esta técnica acalma bastante o neném, por um tempo prolongado. Essa massagem ameniza qualquer espécie de irritação, mas não tem efeito se for realizada no momento da crise: o uso necessita ser preventivo. Quando realizada de maneira concentrada e adequada, oferece mais benefícios, dá equilíbrio às energias, reduz a irritação, ajuda no sono profundo e duradouro, e até sumir com as cólicas. Algumas mães têm optado pelo banho de ofurô para tranquilizar os bebês, mas um bom e relaxante banho comum, com água morna, ajuda a amenizar as tensões do neném. Como o neném conhece bem água, um banho morno, num local bastante calmo, com luminosidade fraca, auxilia o bebê a se tranquilizar, no momento de prepará-lo para dormir. Cada neném é único e cada mãe necessita entender como trabalhar com as particularidades do seu filhinho. Pegue no colo, dê afeto, converse, dê massagem, brinque. Atitudes simples assim podem gerar lindos momentos e fazer com que o neném se sinta com segurança e amado. E, no momento de tranquilizá-lo, isso é imprescindível.

Mães x Filhos Adolescentes A participação da mãe na vida do seu filho adolescente é essencial

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eríodo em que várias mães têm preocupação, a adolescência é uma fase de grandes descobrimentos e modificações no corpo, na forma de pensar e em especial no comportamento dos jovens. É a hora em que os filhos crescem e ficam longe do ‘colo’ da mãe. Algumas vezes os adolescentes ficam com o tempo mais ocioso e as mães sempre programam diversas atividades em família com o objetivo de ter mais interação com eles. A questão é quando eles não querem sair com as mães e desejam ficar em casa ou sair com os colegas. Isso acontece pelo fato de que alguns adolescentes passam a ver suas mães como ‘desatualizadas’ e encontram nos amigos um compartilhamento de sentimentos e ideias. Nesse período o jovem deseja autonomia, se acha pronto para ter decisões. As mães devem estar atualizadas com os temas de interesse dos filhos, do que gostam e não gostam. Manter os filhos mais próximos em pleno século 21 é uma ‘arte’ que necessita ser bem compreendida e trabalhada. Nem sempre ditar normas e obrigar os filhos a fazerem coisas que não querem é certo, isso somente os deixará com menos vontade de viver com

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seus familiares. Por isso, antes de realizar um passeio ou uma viagem, converse com seu filho e veja o que ele desejaria fazer de verdade. Por meio da conversa pode-se conseguir ótimos resultados. Quando a mãe passa a ser ‘amiga’ do filho adolescente e tenta compreender o momento que ele esta está passando, o relacionamento passa a ser mais harmonioso e o filho passa a perceber que a companhia da mãe é agradável. A ‘parceria’ entre adolescentes e mães é bastante rara, já que os interesses são bem diferentes. Para isso, é necessário que as mães sejam mais presentes e responsáveis. O comportamento de determinados filhos jovens passa a ser tão complicado que as mães percebem que não conseguem se relacionar com eles. Pode ser mais difícil entre os familiares onde as crianças querem proceder como seus outros amigos, e as mães sentem que isso entra em conflito com os seus valores mais tradicionais. Uma conversa com alguém fora da família pode ajudar. Por vezes essas pessoas conseguem observar os problemas de maneira mais clara. Um profissional não vai resolver os problemas familiares, mas poderá orientar sobre a maneira de lidar melhor com os filhos mais jovens. Sinais de ajuda Quando se sentem rejeitadas pelos filhos u


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adolescentes, ou quando ficam confusas e angustiadas com o seu comportamento, talvez seja interessante a mãe buscar um diálogo com um ‘conselheiro’, que as ajudem a entender que o comportamento dos filhos é natural nesse período. Mas quando o comportamento parece afetar um extremo, é essencial buscar ajuda. Por exemplo, um problema de comportamento, acontece quando o jovem parece ficar distante de seus familiares e fica apático por um bom tempo. Embora ficar um bom tempo só e longe de seus parentes seja um comportamento visto como natural em diversos adolescentes, quando ele fica distante também dos seus colegas, o jovem pode estar confuso e necessitando de ajuda. Ou também quando a criança tem um comportamento bastante diferente do habitual – não estudando como antes ou deixando de conversar com pais, por exmeplo. É essencial perguntar ao adolescente a razão da mudança – mas as mães precisam fazê-lo de maneira afetuosa, sem mostrar que estão aborrecidas. É normal ainda que diversas mães se sintam totalmente perdidas quando seus filhos desejam se transformar ‘donos do próprio nariz’. Essa independência não se consegue rapidamente e, até chegar nesta conquista, muito tem que ser descoberto. O interessante é que as mães já tragam alguma experiência e deixem de ser protagonistas e passem a ser educadoras. Algumas recomendações de como administrar determinadas situações mais comuns com os filhos adolescentes:

perante uma briga não é ficar sem se importar, é preciso estimular o filho a achar seu caminho e pensar sobre o caso. Neste processo é o adolescente que precisa fazer seu próprio caminho. Discussões com namorado e até com colegas farão com que ele repense sua atitude e seus valores – tão importantes nessa hora de procura da identidade. Rejeição no colégio. Ser discriminado quando se é jovem é doloroso, pois a criação de um grupo possui valor, já que proporciona a sensação de pertencer a sociedade. É responsabilidade das mães ficarem atentas ao isolamento e aos problemas de estabelecer amizades. Não se pode imaginar que seja uma fase passageira. Mas ações radicais como tirar o adolescente do colégio, tomar para si sua dor e partir em defesa não podem ser tomadas. É necessário verificar o que está acontecendo realmente, conversar no colégio e pedir o auxílio de um especialista, para facilitar todo o processo. B ebida em e xcesso. Experimentar os limites, até na bebida, é pré-requisito para qualquer filho adolescente. Não adianta conversar quanto ele tiver bebido demais. Aguarde a bebedeira passar, seja firme e tenha um diálogo sincero, explicando o que o uso excessiva do álcool pode causar, como também aos perigos que ele fica submetido quando bebe demais. Não punir e administrar sobre o tema de forma aberta desde o começo é fundamental. Jogos eletrônicos e internet sem limites. Horários e normas são essenciais no tempo de uso desses equipamentos, para que o filho adolescente não fique tantas horas nessas atividades. Não se pode invadir a privacidade do jovem, pegando senhas de acesso ou rastreando pelos sites que são visitados. Ter respeito e confiança são fortes elos para a melhora da relação entre mãe e filho.

Saídas sem deixar nenhum aviso. Ser firme nas decisões é essencial, sem ser controladora. É necessário passar a preocupação e deixar bem esclarecido o perigo dessa atitude, porém sem ameaçar. Trate seu filho como adulto. O segredo é manter os combinados para reforçar a confiança que existe entre os dois. É importante saber com quem seus filhos estão saindo, onde vão e de que forma. Além disso, estipule uma hora para retornar. O recomendado é estipular os limites sem bater de frente.

Escolhendo a profissão. Fazer pressão, esconder os fatos e tentar impor um caminho, não é recomendado. Seja cúmplice nas dúvidas, ajude seu filho a procurar dentro de si mesmo o que pode lhe trazer mais prazer. Dê sua opinião e fale de sua própria experiência de vida.

Discussão com namorado(a). Não se pode tomar partido. É importante respeitar a individualidade do filho. Mas ficar neutra Vilas Magazine

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evido a grande importância do aleitamento materno, foi escolhido 1° de agosto como Dia Mundial da Amamentação, data criada para promover o exercício da amamentação natural com o objetivo de combater a desnutrição infantil e possibilitar a criação de bancos de leite para as crianças que não podem ser amamentadas por suas mães. Alem dos laços afetivos com a mãe, a amamentação é a forma da criança receber nutrientes importantes que ajudam no seu desenvolvimento, bem como transfere células com ação imunológica que imunizam a criança contra algumas doenças. O leite materno é de fácil digestão e é o mais completo alimento para o bebê até o sexto mês de vida. A amamentação fortalece a musculatura da boca e da face da criança melhorando o desempenho das funções de sucção, mastigação, deglutição e fala. Para amamentar a mulher deve tomar alguns cuidados como: 1 Conservar os seios sempre arejados; 2 Limpar o mamilo e a aréola com água fervida antes e depois da amamentação; 3 Em caso de rachaduras, continuar amamentando o bebê pelo seio menos ferido, retirando o leite do lado afetado por expressão manual; 4 Não usar pomadas no local da rachadura. Utilizar o próprio leite, que também funciona como um excelente cicatrizante nesses casos; 5 Caso o seio fique duro e/ou empedrado, procurar usar sempre sutiã, suspender bem os seios para facilitar a saída do leite; Procurar amamentar com maior frequência. 6 Caso as mamas fiquem muito cheias, massagear e retirar o excesso de leite para facilitar a sucção pela criança. 7 Fazer massagens nas mamas com a polpa dos dedos em movimentos circulares no sentido da aréola para o tórax. A UNICEF/OMS recomenda que a criança seja amamentada exclusivamente

Amamentação Roberto Azoubel carin araujo

com o leite materno nos primeiros seis meses de vida, quando então começa a associar outros alimentos. Se possível deve-se amamentar a criança até os dois anos de idade. Uma das principais causas de desmame é a mastite, inflamação da mama, que pode evoluir para uma infecção bacteriana. Os principais sinais e sintomas da mastite são a febre, calafrios, cansaço generalizado e mamas avermelhadas, sensíveis, doloridas, quentes e endurecidas. A mastite é iniciada pela eliminação de leite menor que a produção, quando o bebê não esvazia completamente a mama, mais comumente pela pega incorreta do bebê. Na mastite bacteriana não se sabe ao certo como a bactéria penetra na mama, sendo uma das possibilidades pelas rachaduras nos mamilos. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para impedir sua evolução para formação de abscesso mamário, que exige cirurgia, e é feita com antibióticos, analgésicos se necessário, amamentação, compressas quentes e/ou frias e massagens seguida de ordenha. Para prevenir a mastite é importante não permitir o acumulo de leite nos ductos mamários, expor as mamas diretamente ao sol diariamente, antes das 10h, que traz mais resistência à pele, e durante o banho esfregar suavemente bucha vegetal no mamilo e aréola, que assim ficam mais resistentes. Existem muitos mitos associados à ama-

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mentação. Veja alguns: 1 Leite fraco: Não existe. Está relacionado com o fato de o bebê querer mamar com muita frequência, pela rápida digestão do leite humano. 2 Amamentar faz as mamas caírem: Não. Pode ocorrer quando não se usa o suporte adequado para as mamas, mudanças bruscas de peso da mulher e tendência genética. 3 Mamas volumosas pro­ duzem mais leite que as mamas pequenas: Não. O leite é produzido fisiologicamente em qualquer mama. 4 Mamas que produzem pouco leite: Não. Pode ocorrer se a mulher limitar as mamadas, já que a sucção do bebê mantém a produção de leite. Uma boa alimentação e hidratação fazem as mamas produzirem o leite normalmente. Entretanto algumas mulheres apresentam uma real baixa produção ou escassez de leite. Os problemas que podem gerar verdadeiramente essa baixa ou nenhuma produção de leite são os seguintes: 5 Hipotiroidismo: O tratamento adequado resolve o problema. 6 Retenção de placenta: Com a expulsão da placenta, a produção se normaliza. 7 Agenesia do tecido mamário: Rara atrofia das mamas. Não impede a amamentação, mas a produção é baixa. 8 Cirurgia de redução mamária: Há mães que conseguem amamentar, outras não, outras conseguem com complementação. 9 Síndrome de Sheehan: Necrose da hipófise. A mulher não produz leite. 10 Déficit congênito de prolactina: Ausência do hormônio produtor de leite. Doença raríssima. 11 - Desnutrição grave: O estado de desnutrição pode levar à diminuição da produção de leite. Roberto Azoubel é médico mastologista (Cremeb 7340).


viver bem

A dieta do sono

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Nova pesquisa sugere que o consumo de certos alimentos antioxidantes pode ajudar vocĂŞ a dormir mais horas

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eceita para dormir mais e melhor todo mundo tem. Mas, agora, dá para montar um cardápio anti-insônia baseado numa grande pesquisa que relacionou comida com horas de sono. O estudo, publicado na última edição da revista científica “Appetite”, foi feito por uma equipe do departamento de medicina do sono da Universidade da Pensilvânia e envolveu 5.587 pessoas. Os pesquisadores cruzaram os dados sobre alimentos consumidos e horas dormidas dos participantes, que tinham entre 18 ae 60 anos. As informações usadas são do levantamento nacional de saúde e nutrição dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. A parte mais original do trabalho foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais. Aí surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição. TOMATE E CHOCOLATE Segundo a pesquisa, as substâncias ingeridas em maior quantidade pelas pessoas que dormem de sete a oito horas em relação aos que dormem seis ou menos horas por dia são os antioxidantes – desde sempre associados à prevenção de doenças, mas nunca antes considerados facilitadores do sono. Os destaques foram o licopeno (que dá a cor ao tomate); a luteína (pigmento responsável pelo tom amarelo-alaranjado de alimentos como gema de ovo e milho); o mineral selênio; a vitamina C e a teobromina, um componente químico do cacau. “Essas substâncias nunca tinham aparecido em pesquisas. A relação entre dieta saudável e o sono é pouco explorada”, disse o psicólogo Michael Grandner, principal autor do estudo da Universidade da Penislvânia.

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Da mesa para a cama

essoas que consomem licopeno, selênio, luteína, teobromina e vitamina C em maior quantidade do que outras dormem melhor que essas últimas, concluiu uma nova pesquisa sobre dieta e sono, da Universidade da Pensilvânia. Mas os pesquisadores não sabem o que é causa ou efeito. “Sabemos que esses micronutrientes têm impacto positivo na saúde em geral. Precisamos de mais pesquisas para comprovar o efeito no tratamento clínico de distúrbios do sono”, segundo Michael Grandner, coordenador da pesquisa. O estudo dá pistas, observa o psiquiatra e especialista em medicina do sono Maurício Viotti Daker, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Falta comprovar se a falta dessas substâncias faz a pessoa dormir menos. Para o psiquiatra Alberto Remessar, que dirige uma clínica de distúrbios do sono em São José dos Campos, é preciso descobrir quais nutrientes têm influência real. “Não sei o quanto dos efeitos observados são apenas resultado de um padrão de vida saudável”, diz. GORDURA E AÇÚCAR Pesquisas anteriores já mostraram que quem dorme pouco tende a comer mais coisas gordurosas, açucaradas e calóricas. “A privação de sono ativa circuitos cerebrais que fazem a pessoa procurar esse tipo de alimento”, diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono de São Paulo, ligado à Unifesp. Os centros de sono no cérebro, que ficam na região do hipotálamo, estão próximos dos centros ligados ao apetite, explica a neurologista. Pequenas mudanças no cardápio diário fizeram grande diferença nas noites da socióloga Beatriz Galves, 58. Há três meses, ela segue uma dieta funcional para tentar resolver dois problemas: o aumento de peso e o cansaço, ambos causados por distúrbios endócrinos. “Vivia cansada de dia e não conseguia dormir à noite; com algumas substituições de alimentos, em dez dias melhorei meu sono”, diz. Beatriz conta que sempre teve hábitos saudáveis, mas, com ajuste na dieta, começou a comer ainda mais vegetais. O cardápio também inclui grãos, castanhas-do-pará (fonte de selênio) e, diariamente, uma barrinha com cobertura de Vilas Magazine

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Eduardo Knapp / Folhapress

A sociologa, Beatirz Galves após reformulação na sua dieta começou a dormir melhor e se sentir mais disposta. chocolate -algo que ela comia “no máximo duas vezes por ano”. Chocolate é rico em teobromina, um dos ingredientes apontados na pesquisa como facilitador do sono. Causa surpresa, porque é uma substância estimulante, também encontrada em chás e café. “A teobromina aumenta a produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores ligados ao prazer e ao bem-estar”, diz a nutricionista Daniela Jobst, do Centro de Brasileiro de Nutrição Funcional. Esses neurotransmissores agem na produção de melatonina, o hormônio do sono, segundo a explicação da nutricionista e bioquíma Lucyanna Kalluf, de São Paulo. “Dietas muito restritivas afetam o humor o dia todo e atrapalham quem quer dormir bem à noite”, diz Kalluf. Esse era um problema para a arquiteta Patrícia Khül de Castro, 36. “Eu tinha dificuldade em acordar, sentia sono fora de hora. Quando fazia regime, ficava pior”, conta. Uma dieta rica em antioxidantes e com suplementação de vitaminas e minerais resolveu os dois desconfortos da arquiteta: além de perder os quilos desejados, nunca mais teve u problemas para dormir ou acordar. Iara Biderman / Folhapress.


viver bem

Receitas para dormir bem Frutas com calda de chocolate amargo 1 colher (chá) de óleo de coco 1 barra (100 g) de chocolate amargo (70% de cacau) 1 colher (chá) de mel 1 banana em rodelas 1/2 xícara (chá) de morangos e manga em cubos Pique o chocolate e leve ao fogo baixo junto com o óleo e o mel, mexendo até derreter. Sirva a calda sobre as frutas picadas. O chocolate é rico em teobromina e o mel e a banana têm triptofano (ajuda a produzir melatonina, hormônio do sono). As frutas vermelhas e alaranjadas são fontes de vitamina C e o óleo de coco é antioxidante.

Gaspacho com farofa de castanha 1/4 de pimentão vermelho picado 2 tomates sem sementes picados 1/2 pepino japonês picado 1 colher (sopa) de cebola picada 1 colher (sopa) de vinagre 1/2 xícara (chá) de água sal e pimenta a gosto Bata todos os ingredientes no liquidificador e leve à geladeira.

Farofa 1 xicara (café) de semente de girassol 1 xícara (café) de gergelim 1 xícara (café) de germe de trigo 1 1/2 xícara (café) de castanha-do-pará picada Triture a semente de girassol, o gergelim e o germe de trigo até obter uma farofa. Junte a castanha, polvilhe sobre o gaspacho gelado e sirva. Tomates e pimentões são fontes de licopeno; a farofa é rica em selênio.

Omelete de espinafre com açafrão-da-terra 2 ovos inteiros 1 xícara (chá) de folhas de espinafre picadas 1 colher (chá) de cebola picada 1 pitada de açafrão-da-terra sal e pimenta a gosto Em uma tigela, bata bem os ovos com um garfo ou batedor manual. Junte as folhas de espinafre, a cebola, o açafrão, sal e pimenta. Despeje a mistura em uma frigideira antiaderente untada com um fio de azeite, frite um lado até as bordas do omelete ficarem firmes, vire e frite o outro lado. Ovo, espinafre e açafrão são ricos em luteína e zeaxantina, substâncias antioxidantes. Fonte: Raquel Pimentel, nutricionista e professora da faculdade de gastronomia do Senac/SP

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Dormir bem e comer direito ajudam a evitar o mau humor

pós uma noite maldormida, passar um dia com mau humor é algo compreensível. No entanto, se você conhece alguém que parece estar insatisfeito com tudo e com todos, e na maior parte do tempo, talvez isso atenda pelo nome de distimia, um tipo mais leve de depressão. O transtorno é caracterizado pelo mau humor constante, que surge sem motivo aparente, e por um período igual ou superior a dois anos. “A pessoa com distimia demonstra muita irritabilidade, tem ideias pessimistas e falta de prazer. A desesperança é acompanhada de baixa autoestima”, explica Rodrigo Bressan, psiquiatra, professor da Escola Paulista de Medicina e professor-adjunto da Universidade Federal de São Paulo. Uma forma de prevenir é tentar levar um estilo de vida saudável, que inclua atenção à alimentação e à prática de exercícios físicos. “Não negligencie o sono, pois dormir bem é muito importante para manter o bom humor”, diz Ricardo A. Moreno, psiquiatra, professor-doutor em psiquiatria e chefe do Programa de Transtornos do Humor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/SP.

Irritação constante e sem razão aparente pode até ser um tipo de depressão, chamada de distimia

Causas Segundo Bressan, a origem da distimia pode ser variada. “Pode ser desencadeada, por exemplo, por doenças na tireoide, apneia do sono, dores crônicas ou ‘burn out’ [estafa, esgotamento pelo estresse]”, diz Bressan. Para psiquiatras, porém, o desafio inicial é que o transtorno seja identificado pela população. Muitas vezes, o mau humor contínuo pode ser interpretado apenas como um traço da personalidade e o portador do transtorno não busca tratamento. “O tratamento inclui medicamentos antidepressivos associados à psicoterapia. Isso é importante, pois a pessoa com distimia, por causa da insatisfação que manifestam, não consegue desfrutar plenamente da vida e vê prejuízos se acumulando. Amigos se afastam ou oportunidades profissionais são perdidas”, afirma Moreno. Fabio Saraiva / Folhapress. Vilas Magazine

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Como evitar os tormentos da infecção urinária

o sentir dor ou ardência ao urinar, fique atento. Essa sensação que parece um simples desconforto pode ser sinal de um problema sério, que atinge principalmente as mulheres: a infecção urinária. A doença é causada por bactérias que se proliferam nas vias urinárias e causam infecção na região. “Ela é a segunda infecção mais comum e fica atrás apenas da gripe, que é causada por vírus. Entre as infecções causadas por bactérias, a infecção urinária está em primeiro lugar”, diz Marcos Lucon, urologista do Centro de Referência da Saúde do Homem. De acordo com Lucon, a principal bactéria que causa a doença vive no intestino. “Às vezes, por um desequilíbrio local, a bactéria consegue subir no canal [da uretra] e ir até a bexiga”, afirma o especialista. O urologista Gustavo de Alarcon diz que as mulheres são mais atingidas devido à proximidade entre a vagina e o ânus. “A mulher também tem a uretra mais curta, o que facilita a entrada das bactérias nas vias urinárias. Ter a infecção duas vezes por ano, na fase reprodutiva, é normal [para elas]”. De acordo com os especialistas, pacientes diabéticos e com doenças que afetam o sistema imunológico, como HIV e câncer, estão mais propensos a ter o problema.

Doença, causada por bactérias que se proliferam no próprio corpo, é comum e atinge mais a mulher

Prevenção “Infecções mais graves têm o risco de morte. Quando atingem os rins, elas podem evoluir para quadros irreversíveis e com morte por insuficiência renal”, afirma Lucon. Esses casos são chamados de pielonefrites. Para prevenir, basta urinar várias vezes por dia, beber bastante líquido e urinar sempre após o sexo, para limpar a uretra (veja dicas no quadro ao lado). O consumo de uma fruta chamada cranberry também ajuda. “Ela é altamente recomendada pela Sociedade Brasileira de Urologia porque diminui os casos de infecção de repetição e das bactérias que atingem o sistema”, diz Alarcon. Paula Felix / Folhapress. Vilas Magazine

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artigo

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quanto aos empregados domésticos? Venderam, para eles, a ideia de que teriam, agora, direitos idênticos aos de todos os empregados formais, que passariam a ter direito a FGTS, horas extras, creche para os filhos... E algumas estavam até comemorando, pois, se “o pessoal lá de Brasília” falou que elas têm direito, então, a partir de agora, bastaria exigi-los. Doce ilusão! O que os empregados domésticos estão recebendo, e em massa, são comunicações de dispensa. Alguém pensou que seria diferente? Acreditem, o Poder Público não pode direcionar o mercado como muitas pessoas creem que pode. O Estado tenta, cria normas, faz leis, impõe regras, mas, no fim das contas, o fator decisivo sempre será a oferta e a procura. Uma lei não pode ser considerada boa apenas pela letra escrita. Como se diz popularmente, o papel aceita tudo. Para que uma norma jurídica alcance os efeitos factuais almejados, é necessário que ela se coadune com a realidade e as necessidades da sociedade na qual será inserida. Não basta conceder benefícios, mas é imprescindível que estes sejam aplicáveis, jurídica e economicamente. Não fosse isso, bastaria aumentar o salário-mínimo de todos os trabalhadores em 1.000% e teríamos a melhor lei do mundo. A Emenda Constitucional nº 72/13, que concede esses direitos para os empregados domésticos, é um erro exatamente nesse sentido. Seu equívoco reside na ignorância da natureza do trabalho residencial e na insensibilidade quanto aos efeitos sociais causados. Seu espírito pode até ser nobre, mas suas consequências serão nefastas. O que os legisladores esqueceram, neste caso, é que o trabalho doméstico, se muitas vezes parece indispensável, possui natureza bastante diversa em comparação com o trabalho em uma empresa comercial. Esta, por definição, precisa de empregados para existir, para prestar seus serviços, fabricar seus produtos, vender seus

Adeus, companheira! Fabio Blanco bens. Sem funcionários, uma empresa não existe. O trabalho doméstico, pelo contrário, por mais que pareça indispensável, quando ausente, não altera a natureza do domicílio. Pode causar até alguns transtornos, mas o lar permanece um lar, com ou sem empregados. Ora, bastava dar uma olhadinha para países mais ricos, como os Estados Unidos e o Canadá, para saber que o endurecimento de regras trabalhistas, ao invés de colaborar para o implemento de direitos, de fato, impede sua efetivação. Nesses países, o trabalho doméstico

é quase inexistente. Com exceção de pessoas com muito dinheiro, poucos se atrevem a contratar um trabalhador doméstico com todos os encargos que lhe são peculiares. Porém, nesses países mais ricos, o impacto dessa impossibilidade é absorvido por outras oportunidades de emprego. Aqui no Brasil, porém, onde, ainda, para pessoas sem formação específica, a oferta de trabalho não é tão abundante, conceder direitos formais, ao invés de promover ganhos para os supostos beneficiados, o que acaba fomentando é o desemprego. O resultado da Emenda Constitucional será, portanto, a demissão em massa de trabalhadores domésticos, lançando-os para o trabalho autônomo de diaristas, com o óbvio aumento de oferta desse tipo de serviço e

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a consequente redução dos valores de remuneração, exatamente por causa da concorrência. Quiseram beneficiar os empregados, acabaram apenas favorecendo os patrões. Principalmente aqueles que sempre fugiram de arcar com os custos trabalhistas desta contratação. Miraram na raposa, acertaram na ovelha. É isso o que acontece quando uma disposição legal é elaborada apenas para satisfazer grupos ideológicos. Estes, normalmente, são terrivelmente míopes para a história e para os fatos. Veem tudo pela ótica do explorador e explorado, pela luta de classes, e não percebem que, na realidade, as relações são bem mais complexas do que isso. O que se ouve, nestes dias, é a retórica da libertação dos domésticos, o fim de sua escravidão, que essa era a última conquista que restava na área trabalhista. Porém, será que nunca se perguntaram o motivo de as empregados domésticos possuírem menos direitos que os trabalhadores de empresas? Talvez, sim. Porém, como é de praxe, concluíram que isso se devia aopreconceito, interesses outros ou segregação. O que parece que nenhum daqueles grupos parou para pensar é que a natureza do trabalho doméstico é completamente diversa da natureza do trabalho empresarial. Melhor dito: o empregador doméstico jamais pode ser colocado em pé de igualdade com o empresário. Este, ao pagar salários, incorpora esses gastos nos preços de seus produtos e serviços. Por isso, o número de funcionários que possui depende, diretamente, da projeção de vendas e negócios que espera realizar. O empregador domiciliar, pelo contrário, paga seu empregado doméstico com o dinheiro de seu próprio bolso, sem possibilidade de reembolso. Para este, funcionário é apenas gasto; para aquele, é investimento. Por tudo isso, já se pode considerar esta uma das piores regras trabalhistas da história. Fabio Blanco é Advogado e Teólogo. http://fabioblanco.blogspot.com.br


janelas abertas / Gilka Bandeira

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em junto à janela lateral, um pitiguari – o pequeno emplumado mensageiro – insistentemente propunha, “adivinha quem vem”, “adivinha quem vem”. Vendo a manhã tão plúmbea, respondi ao passarinho que não sabia quem, mas o quê viria, com certeza seria chuva. Dava para sentir certa umidade e até o cheiro das águas concentradas nas pesadas nuvens escuras a se adensar baixas pouco acima do horizonte e das dunas, fechando o cerco. O mundo estava sisudo, mas esta sisudez não intimidava, nem mesmo trazia a comum nostalgia dos dias assim sem cor, porque bem podia ser a resposta, ainda que tardia, ao clamor de meses das vozes da seca. Vozes que, cada vez mais enfraquecida, apenas lamentavam tal qual Cecília Meireles: “Perdoa-me, folha seca!/ Meus olhos sem força estão/ velando e rogando àqueles / que não se levantarão...” Velando a lenta agonia dos animais que se vão minguando com fome e sede, ressecando-se até não mais se diferenciar do crestado gretado chão esturricado em que jazem, sem nem mesmo virar carniça e servir de pasto para os carcarás, de tão ressequidos. Rogando aos que não se levantam porque não têm mais forças ou já estão mortos ou se encontram sentados na maciez das cadeiras do poder, blindados pela cômoda indiferença, presos à burra e dolosa irresponsabilidade, simplesmente eivados pela insensibilidade. E de tanto velar pelos que se vão a secar ao sol e a rogar aos que não ouvem, dentro da sépia paisagem desolada, as vozes da secas se tornam ainda mais lamuriantes: “Só pelo mundo eu vou / Só tristeza e dor vai me acompanhar /Até que a fé que tinha / na minha esperança quer me abandonar...” bem conforme a cantava Luiz Gonzaga. Era ainda cedo para saber se as chuvas prenunciadas chegariam às áreas atingidas pela seca e se seriam duradouras e suficientes para pôr fim à tão tirana estiagem. Ao abrir a torneira para lavar o rosto, senti vergonha, misto de compaixão e dor

Vozes da seca da impotência, diante da água jorrando farta e limpa para mim, enquanto tantos tinham de andar léguas e léguas descampadas por entre roçados crestados, sobre leitos calcinados de idos rios, sem sombra de sombras de algum pé-de-pau, pisando pedras ardentes e terras calcinadas para trazer balde d’água, muitas vezes enlameada. Estava distante do flagelo, mas podia imaginar o sofrimento dos que viam, dia após dia, tudo evaporar no sumiço das águas e na insolação e que, apesar de regar as esperanças restantes com lágrimas e rezas, iam também perdendo a coragem. Além da empatia natural e imaginativa, também não me esquecera das macabras imagens mostradas no telejornal da noite: caçamba despejando carcaças ressecadas de animais vítimas da seca à porta de um banco, protesto dos criadores que perderam quase todo rebanho. Bem que a ideia poderia ser melhor aproveitada, pondo-se as carcaças também nos palácios dos governos, assembleias, câmaras, senados de maneira a fazer Suas Excelências tropeçarem nos cadáveres da própria incúria, que faz com que não façam o que se tem de fazer para evitar que as previsíveis secas sejam as tragédias de sempre. Como diz José de Almeida Amaral Júnior no artigo, Seca no Nordeste: entre o problema climático e o abuso político, “Seca no Nordeste não é fatalismo. Soluções existem, portanto, desde o século passado. Resta saber quando os beneficiados com a ‘indústria da seca’ irão largar a imoral mamata em benefício da comunidade”. Há muito o problema extrapolou a esfera climática, passando para a política e assumindo caráter ético, por se constituir em imoralidade a maneira como é tratada, ou destratada.

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Imoral, por cruelmente desconsiderar o padecimento de milhares de seres vivos, homens, mulheres, crianças e animais; porque havendo soluções eficientes não são adotadas por falta de vontade, ou prioridades equivocadas, oportunistas, interesseiras próprias da politicagem que há muito asfixiou o verdadeiro sentido da política; porque quando se esboçam providências, têm-se em vista só os grandes agronegócios sem se ver os pequenos produtores, muito menos os Zés Severinos. Imoral também pela dimensão da problemática social gerada e pelo despudorado desperdício de recursos. São enormes safras e milhares as cabeças de gado perdidas. A perplexidade indaga: o país pode se dar ao luxo de tanto desperdiçar e de ter tanta gente dependente de esmolas (“que matam de vergonha ou viciam o cidadão”) pela falta de condições de produzir? É justo, inteligente ou mesmo possível, promover desenvolvimento apenas para alguns, deixando as demais ao Deus dará? As consequências (escassez de produtos, alta de preços. Inflação, êxodo rural, inchaço e favelização das cidades) não atingem a todos? E para que tanto desenvolvimento, destruidor do meio ambiente, se a maior parte da população continua na penúria? E por que as tragédias de algumas regiões comovem e as do norte/nordeste, nem tanto? E ... Mas eis que chega notícia de que chove na zona da seca. O socorro vem dos céus enquanto o dos homens tarda. As vozes da seca então dizem, através do canto de Luiz Gonzaga; “Pade Ciço ouviu minha prece/ fez chover no meu sertão”. Resta esperar que a asa branca, ouvindo o ronco do trovão, batam asas de volta pra o sertão e que o verde dos olhos de Rosinha se espalhe na plantação trazendo o namorado dela e a esperança de que, guiados pela sabedoria amorosa, os homens cuidem para que as próximas secas não causem os danos que esta e as passadas causaram. As vozes da seca repetem amém, amém.


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ACADEMIA

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ACADEMIA INFANTIL

ACUPUNTURA

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ANGIOLOGIA

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CLÍNICA

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CLÍNICA

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CLÍNICA GERAL

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CLÍNICA MÉDICA

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DERMATOLOGIA

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

ENDOCRINOLOGIA

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ENDOCRINOLOGIA

ESPAÇO DE BELEZA

ESPAÇO TERAPÊUTICO

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PEDIATRIA

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PSIQUIATRIA

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UROLOGIA

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Três tendências de comportamento que influenciam o negócio de bares e restaurantes Carolina Sass de Haro

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ivemos em um momento em que o cérebro coletivo é global. Em outras palavras, os acontecimentos e tendências relevantes ou irrelevantes são espalhados de forma muito rápida e quase sem fronteiras. Para comprovar esta afirmação, basta observar a velocidade com que memes [1] espalham-se pela internet ou como membros da geração millennial ou Y (nascidos de 1982 a 2002) vestem-se e comportam-se de forma muito similar na China, na Polônia, nos Estados Unidos e no Brasil. Por causa disso, acompanhar e aplicar tendências de comportamento nos negócios

torna-se vital para manter as empresas atualizadas e competitivas. No segmento de gastronomia não é diferente. Bares e restaurantes devem oferecer aos seus clientes produtos e serviços que reflitam seus desejos e anseios, atuais e futuros. Com o objetivo de gerar reflexão e resumir o que está acontecendo por aí, listamos 3 pontos que merecem a atenção do segmento, baseados nas principais tendências de comportamento hoje em voga, que certamente impactarão clientes desse setor. Vamos a eles: Ponto de Atenção 1 Eu só quero é ser feliz! Desde os primórdios, o ser humano está em constante

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busca da felicidade. Entretanto, isto nunca esteve tão disseminado e explícito como na atualidade. Com a correria do dia a dia, a abundância de oferta e o tempo cada vez mais escasso, consumidores desejam viver experiências ricas, únicas e especiais. Também desejam que produtos e serviços sejam pensados para facilitar a vida e para aumentar a disponibilidade para tempo de descanso e prazer. Destinos turísticos autênticos e pouco explorados ganham força, hotéis que oferecem algo a mais além da hospedagem, como festivais gastronômicos ou o uso do espaço de forma alternativa, enriquecem a experiência; bares e restaurantes temáticos que permitem acesso à culinária e culturas u


exóticas são grandes exemplos da aplicação desta tendência. Bares e restaurantes, pela natureza da atividade, são um prato cheio para atender a este desejo do consumidor. Para isso, além de utilizar muita criatividade, é preciso ainda revisar processos operacionais, tornando-os mais inteligentes e menos burocráticos. Ponto de Atenção 2 Statusfera A necessidade de ser reconhecido e sentir-se querido também é inerente ao ser humano. Produtos e serviços que permitam ao consumidor desfrutar de certo status são preferidos e podem arrebanhar legiões de seguidores, como é o caso da Apple. Quando se fala em status na atualidade, não basta ser o melhor, o mais caro, o mais exclusivo (apesar de que “ser mais” continua sendo relevante). É preciso que seu negócio permita criar histórias na vida de seus clientes. Através da propagação destas histórias é que será gerado o status para sua marca e seu consumidor, de forma subliminar. Melhor ainda se seu produto ou serviço for social ou ambientalmente resposável. Daí, este status ganha ainda mais valor. Hiperpersonalizar serviços ou criar novos talentos são formas

Queijo versátil

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a mesa dos brasileiros, não costuma faltar queijo. Gorgonzola, parmesão, mozarela, prato, branco. Uma infinidade de opções para agradar todos os gostos. Aos que se preocupam com a balança e com a saúde, queijos magros são interessantes. A

de possibilitar que seu cliente fale sobre a sua marca de forma indireta. Por exemplo, oferecer produtos e serviços personalizados ao estilo de vida do cliente, ou oficinas de desenvolvimento de talentos. Ações de envolvimento com a comunidade e com o ambiente onde seu empreendimento está localizado são muito bem-vistas, especialmente se isso puder ser compartilhado nas redes sociais. Ponto de Atenção 3 Vida on e offline! Como já sabemos, não há mais separação entre a esfera real e a virtual, acontece tudo ao mesmo tempo e agora. Seu produto ou serviço deve integrar ambas esferas e deve permitir ampla conectividade e interatividade. Além disso, observa-se o uso de smartphones para gerar novo conhecimento. Muitos são os aplicativos que permitem acesso imediato à informação apenas apontando seu celular. Na sua empresa, esteja presente nas redes sociais de forma inteligente e conectada com a sua marca e conceito. Desenvolva aplicativos que tornem a vida do cliente mais prática e que permitam rápido compartilhamento das histórias que criou. Promova encontros na vida real originados

ricota é uma opção. “Pelo seu baixo teor de gordura, alta digestibilidade e ausência de sal, ela é considerada saudável”, afirma Camila Leonel Mendes de Abreu, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. Por ser derivada do leite, ainda é rica em cálcio. “Esse é um nutriente essencial à mineralização dos ossos. O fósforo, também presente, em parceria com o cálcio, auxilia na saúde óssea e na formação dos dentes”, explica Camila. A nutricionista ressalta que o alimento é uma fonte proteica e ajuda na síntese de proteínas do corpo, como nos músculos, hormônios e enzimas. Uma das características do queijo que deve ser observada é a sua quantidade de água. “O teor de umidade, em geral de 70%, torna a ricota suscetível a contaminações microbianas, podendo ocasionar doenças de origem alimentar, mesmo quando submetida à refrigeração”, salienta Camila. Tomadas as devidas precauções relativas Vilas Magazine

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no ambiente virtual, reunindo pessoas com propósitos e afinidades em comum. Compartilhe a opinião de seus clientes de forma transparente. Não tenha medo da exposição. Eles estão falando de você, quer queira, quer não. Melhor que seja através do seu canal. Este é apenas um resumo do que está acontecendo na aldeia mundial. É impraticável aplicar todas as tendências em todas as áreas do negócio de uma única vez. O importante é escolher aquilo que faz sentido para o alcance do objetivo estratégico do seu negócio e fazer um plano de ação consistente para tirar do papel aquilo que gerará maior valor agregado no ponto de vista do seu cliente. Mãos à obra! Carolina Sass de Haro é professora da universidade Positivo, em Curitiba (PR), doutora em Turismo com enfoque em Gestão do Conhecimento pela Universidade de Málaga, Espanha, pós-graduada em Gestão do Conhecimento, Tecnologia e Informação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Paraná. [1] O termo ‘Meme de Internet´ é usado para descrever um conceito que se espalha via Internet.[1] O termo é uma referência ao conceito de memes, que se refere a uma teoria ampla de informações culturais criada por Richard Dawkins em 1976 no seu livro The Selfish Gene.

à data de validade e ao armazenamento, ela deve ser inserida na dieta juntamente a uma alimentação balanceada e rica em nutrientes. Cada porção de 20 g do alimento contém cerca de 28 calorias. Salada com ricota temperada Ingredientes: 1/2 xícara (chá) de ricota fresca; 1 colher (sopa) de cheiro-verde picado; 1 colher (sobremesa) de pimenta-de-cheiro picada; 1 colher (sobremesa) de azeite; Sal a gosto; 6 tomates-cereja; 4 folhas de alface americana; 6 folhas de alface crespa. Modo de preparo: Amasse a ricota e tempere-a com o cheiro-verde, a pimentade-cheiro, o azeite e o sal. Corte os tomates ao meio. Faça uma base com as folhas e, por cima, distribua a ricota temperada e os tomates. Sirva na sequência. (Crédito da receita: Edu Guedes e portal Dieta e Saúde. www.dietaesaude.com.br)


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CESTAS

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CULINÁRIA ORIENTAL

CULINÁRIA ORIENTAL

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DOCES & SALGADOS

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LANCHES

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PIZZARIA

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PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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PIZZARIA

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RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

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RESTAURANTE

RESTAURANTE

ORIENTAÇÃO AOS LEITORES A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, sobretudo quando não se pode deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. A revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine

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ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE MATERIAL

ALUGUEL DE MÓVEIS

ANIMAÇÃO

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ANIMAÇÃO / DJ


BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

CHOPP

DECORAÇÃO

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DJ

DJ

DJ

ESPAÇO PARA EVENTOS

DJ

ESPAÇO PARA EVENTOS

GARÇOM

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MESAS & CADEIRAS

MESAS & CADEIRAS

MESAS & CADEIRAS

PERSONALIZAÇÃO

PERSONALIZAÇÃO

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MÚSICA AO VIVO


ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIO

ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ADVOGADOS

ÁGUA / PURIFICAÇÃO

ADVOGADOS

ALUGUEL DE MÁQUINAS

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ÁGUA

ANDAIMES

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ANDAIMES

ANDAIMES

ANTENAS

ANDAIMES

ANTENAS

ANTENAS

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ANTENAS

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

ARQUITETURA

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ARQUITETURA


ARQUITETURA

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ATELIÊ

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

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AULAS / CURSOS A cada dia O TEMPO passa mais depressa. Hoje, o Brasil avança e as oportunidades estão aí. O momento chegou e você precisa se preparar. E rápido! Não dá pra voltar no tempo, mas você pode fazer a diferença agora! Bernardinho doou seu cachê para os projetos sociais do Instituto Compartilhar.

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AULAS / CURSOS

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BORDADOS

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CARRETOS

CARRETOS

CARTUCHOS

CELULARES

CHAVEIROS

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CHAVEIROS


COLCHÕES

COLCHÕES

CONSTRUÇÃO CIVIL

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CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO & REFORMA

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CONST. & REFORMA


CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONST. & REFORMA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

CORRETOR DE IMÓVEIS

CONSULTORIA DE RH

CORTINAS

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CORTINAS


CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

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CORTINAS & PERSIANAS

CORTINAS & PERSIANAS

CORTINAS & PERSIANAS

DECORAÇÃO

DECORAÇÃO

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DECORAÇÃO


DECORAÇÃO

DESIGN CORPORATIVO

DESIGN CORPORATIVO

DESINSETIZAÇÃO

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DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DIVISÓRIAS

ELETRICISTA

ENTULHOS & PODAS

EMBALAGENS

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ENTULHOS & PODAS

ENTULHOS & PODAS

ENXOVAL

ESCOLA

ESCOLA

ESCOLA

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ESCOLA

ESCOLA DE FUTEBOL

ESCOLA

ESCOLA DE MÚSICA

ESCRITÓRIO VIRTUAL

ESTOFADOS

ESTOFADOS

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ESTOFADOS


ESTOFADOS

FOGÕES

FOGÕES

FORROS

FORROS

FOTO & FILMAGENS

GÁS

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GÁS

GRÁFICA

GRÁFICA

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HORTO

HORTO

INFORMÁTICA

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INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

JARDINAGEM

LAVAGEM DE TANQUE

LAVAGEM DE TANQUE

LAVANDERIA

LAVANDERIA

LIMPA FOSSA

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LIMPA FOSSA

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LIMPA FOSSA

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MADEIREIRA

MARCENARIA

MÁRMORES

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MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

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MATERIAL ELÉTRICO

MATERIAL ESPORTIVO

MODA

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MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO

MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

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MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

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PAPEL DE PAREDE


PÁTINA

PAPEL DE PAREDE

PELÍCULA

PERSIANAS

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PELÍCULA

PERSIANAS


PERSIANAS

PERSIANAS

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SERVIÇOS

SERVIÇOS GERAIS

TARÔ

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TÁXI

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TELAS MOSQUETEIRAS

TELAS MOSQUETEIRAS

TELECOMUNICAÇÃO

TINTURARIA

TOLDOS

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TOLDOS

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TRANSPORTE ESCOLAR

VETERINÁRIO

VETERINÁRIO

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VETERINÁRIO

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VIDRAÇARIA

VIDRAÇARIA

VIDRAÇARIA

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ORIENTAÇÃO AOS LEITORES A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, sobretudo quando não se pode deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. A revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine

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Tira-teima Novo Honda Civic 2.0 vai para a pista com o Renault Fluence, vencedor dos últimos comparativos entre sedãs flex

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Honda Civic precisava de um motor 2.0? Se os números obtidos pelas versões 1.8 nos testes Folha-Mauá servirem de argumento, a resposta será não. O carro sempre andou bem e apresentou consumo comedido. Porém, não superou o Fluence. O modelo Renault foi o melhor em todos os comparativos entre os sedãs médios flex. Agora, o rival de origem japonesa equilibrou o jogo. Os carros andaram lado a lado na pista. O Fluence foi melhor nas provas de aceleração, mas o Civic deu o troco nas retomadas. O Honda gastou menos combustível na cidade, enquanto o Renault levou vantagem na estrada. O equilíbrio permanece nos pacotes oferecidos pelos modelos topo de linha. No Civic EXR, você encontrará sistema de som com GPS, bancos de couro, seis airbags, controle de estabilidade e teto solar. Por tudo isso, a Honda pede R$ 83.890. E é justamente o preço que desequilibra a disputa. Equipado com os mesmos itens (exceto o teto solar), o Renault Fluence Privilège custa R$ 73.050 e traz também rodas de 17 polegadas, indisponíveis no Honda. A diferença ultrapassa R$ 10 mil, valor sufi-

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ciente para pagar a documentação e o seguro. O preço do Civic EXR segue o pedido pelo Toyota Corolla Altis (R$ 84.150). Enquanto a dupla briga pela liderança entre os sedãs médios, o Fluence segue em quarto lugar. Entretanto, o custo-benefício do Fluence fez a diferença no comparativo. Os japoneses oferecem os luxos e a robustez que o consumidor desse segmento deseja, mas o Renault cobra menos por isso.

Reestilização Fluence deve mudar no 2º semestre A Renault prepara a primeira mudança do Fluence, um retoque leve que incluirá nova grade e alterações no interior, com estreia nacional prevista para o segundo semestre deste ano. O Honda já mudou nos EUA, mas o redesenho só deve chegar ao Brasil na linha 2015. Eduardo Sodré / Folhapress

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TRIBUNA DO LEITOR

Comunidade reage a propostas do prefeito Márcio Paiva em entrevista Sou arquiteto e urbanista, especialista em arquitetura e construção sustentáveis. Escolhi Lauro de Freitas para morar há 10 anos e desde então venho acompanhando os problemas urbanísticos da cidade. Depois de ler a entrevista do prefeito Márcio Paiva na edição de abril da revista Vilas Magazine, fiquei preocupado com a proposta de cobrir todo o leito do Rio Ipitanga, por não considerá-lo mais um rio, porque está poluído. Infelizmente esse pensamento está na contramão do que vem acon-

Acabei de ler uma das chamadas da entrevista do dr. Márcio. Pelo visto ele também é adepto de jogar a sujeira para debaixo do tapete. Em vez de salvar o rio, que poluindo o Joanes termina por tornar a praia de Buraquinho imprópria para banho, sem falar no prejuízo (e mesmo problema social) que causa ao manguezal e a quem vivia da ma­riscagem, vai totalmente na contramão do Movimento Rio Limpo, por exemplo, que faz um grande trabalho ambiental. Antes deixar como está, porque depois de coberto, com certeza não será jamais recuperado, além de gastar dinheiro

público com obra de tapeação. Provavelmente vão cortar as árvores que ainda existem, para plantar ralas palmeirinhas e que tais e botar bancos no sol, como costuma acontecer quando resolvem ‘revitalizar’ (palavra da moda) praças e jardins públicos, tal como ocorreu com a tão alardeada praça ao lado do Colégio Apoio, em Vilas do Atlântico, cuja primeira providência foi cortar os pés de aroeiras. Veja o que fizeram com a Av. Centenário, que era a mais arborizada de Salvador e agora tem vegetação rala, e também com a Av. Vasco da Gama, onde cortaram árvores de grande porte. Vale lembrar que se pode esconder a sujeira, mas o fedor rescende, conforme se sente no co-

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tecendo em grandes metrópoles como Seul, na Coréia do Sul, que canalizou os seus rios no passado e agora está despoluindo, revitalizando e transformando a paisagem urbana em um local agradável e acolhedor. Como acredito que uma crítica só é válida se for construtiva, e como o prefeito disse que precisa de pessoas que colaborem, elaborei esse conceito de projeto (esq. e abaixo) para ilustrar a idéia que, aliada à despoluição do Rio Ipitanga, demonstra uma alternativa mais sustentável para o problema. Alessandro Trindade.

berto canal do Imbui. A Av. Beira Rio é a única via bonita de Lauro de Freitas, justamente por causa do rio (ainda que transformado em esgoto), margeado por árvores frondosas, muitas de espécies nativas. Todas as vezes que passo por ali, imagino como seria, se o rio fosse limpo e as pessoas pudessem navegar nele ou mesmo sentar nas margens sob árvores, como acontece em Paris, às margens do rio Sena, que foi totalmente recuperado. Pena que os brasileiros só copiam o que não presta. Gilka Bandeira. n Em relação a entrevista do prefeito Márcio Paiva, na edição

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de abril, quando comenta uma das suas idéias de melhorar Lauro de Freitas, que é cobrir toda a extensão do sofrido rio Ipitanga, na avenida Beira Rio, para ali abrigar um grande estacionamento, acho válido, porém lhe peço pelo amor de Deus: preserve as árvores que ali estão plantadas já fazem muitos e muitos anos ao redor desse rio. Sem dúvida desenvolver é preciso, mas conservar é mais do que necessário. A mãe natureza pede socorro a muito tempo. Celson Ferreira n Li com atenção a entrevista feita pela revista Vilas Magazine com o novo prefeito, dr. Márcio Paiva, e como morador do município desde


1988, por opção de qualidade de vida, não obstante desde os meus 15 anos estivesse aqui com os meus pais, que tinham propriedade nos seus limites, entendo perfeitamente as dificuldades que ele começa a enfrentar, pelos anos em que as administrações públicas detiveram o poder em Lauro de Freitas, sem se preocuparem com o seu desenvolvimento de forma sustentável, para evitar a empregabilidade pública, comprometendo o orçamento que lhe impuseram para começar a trabalhar. Evidente que este mal não atinge apenas Lauro de Freitas, mas a maioria dos municípios brasileiros, onde as prefeituras se transformam em verdadeiros cabides de emprego após as eleições, por exigência dos que se acham no direito a cargos na nova administração, sempre apoiados pelos partidos da coligação, como também daqueles que ‘pongam’ no fim da eleição, os famosos punguistas de ocasião (e estes são os piores porque não estão com ninguém e sempre com o poder), todos com raras exceções não querem trabalho, querem emprego recebendo sem trabalhar, alegando terem apoiado a eleição do prefeito. O prefeito precisa ter muito jogo de cintura para conviver com essa prática danosa, porque é uma situação muito delicada, se olhada politicamente.

Mas voltando a empregabilidade funcional pública no município, e que segundo o dr. Márcio, a herança recebida é ‘maldita’, a posição dita por ele para buscar resolver o problema é realmente de quem enxerga o assunto no caminho certo. Lauro de Freitas é hoje o principal vetor de crescimento da Grande Salvador, isto até que se construa a decantada ponte para Itaparica (e bote anos nisso), ou seja, o município vai continuar crescendo a passos bem largos. O município não se preparou como deveria, para conviver com esses problemas, não buscou ter em seus domínios um parque industrial, seus dirigentes anteriores tiveram conhecimento desta possibilidade mas decantavam sempre de que o município não possuia áreas para instalar indústrias de porte, priorizaram sempre a atividade comercial, e ainda bem que o comércio de Lauro de Feitas respondeu bem, por que se fosse ao contrário seria um caos total. Posso afirmar isso porque estive trabalhando com o governo do estado ao longo dos meus 36 anos e me aposentei neste trabalho, quando estive na direção de um orgão do governo no setor de promoção de investimentos, trabalhando na captação de novas empresas para os municípios da Região Metropolitana de Salvador e interior. Lauro de Freitas havia sido priorizado para a instalação

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de um pólo de eletroeletrônicos, pela proximidade do aeroporto internacional, principal fator de transportes dos componentes que vêm de avião, como também de um pólo moveleiro, que começava a ganhar força no município e que é extensivo de mão de obra não qualificada. Nada fizeram, as poucas movelarias aí estão sem o apoio que deveriam merecer. Por último, um pólo de confecções intensivo de mão de obra feminina. Tive o prazer de participar deste projeto, como dirigente do governo nos idos de 2007 a 2008, apoiando a pretensão de um importante instituto privado operando na Bahia na captação de novos investimentos (não cito o nome porque não tive a autorização dos seus dirigentes), a localização viabilizada seria em Lauro de Freitas, pela proximidade com Salvador, projeto conhecido no mundo como ‘Feira de Sulanca’, a maior feira de confecções a céu aberto da América Latina, localizada em Santa Cruz do Capibaribe (PE). O instituto firmou o compromisso com 21 empresários para instalarem unidades na Bahia e iniciarem a produção, cada uma absorvendo cerca de 100 empregos diretos, os demais indiretos seriam as donas de casas produzindo em suas próprias residências, projeto que tem um fator de aglutinação comercial excelente, já

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que paralelo a ele se instala hotel para abrigar compradores vindos do interior, farmácias, restaurantes, agências bancárias, lojas de artesanatos, módulos de serviços públicos, etc. Propuseram levar o projeto para outros municípios, que nos estudos preliminares foram comprovados sua inviabilidade pela localização. Finalizo dizendo ao prefeito dr. Márcio Paiva, que rogo a Deus que lhe ajude a fazer uma administração que atenda aos seus compromissos e principalmente aos anseios do povo do município. Se deseja realmente mudar o perfil da empregabilidade viciosa, busque industrializar o município com urgência, promova estudos que identifiquem o perfil da sua verdadeira vocação industrial sem interferências, identifique também segmentos industriais que intensifiquem o turismo, ainda tímido aqui, o artesanato que começa a ganhar força, e acabe com a colocação pejorativa de que aqui não tem terreno para abrigar indústrias. É isso que ouço dos empresários quando sugiro Lauro de Freitas como localização. Temos áreas sim, estão nas mãos dos velhos especuladores e eles vão ter que ceder. Se preciso, lance mão da desapropriação, o u


TRIBUNA DO LEITOR

direito público deve estar sempre acima do interesse privado. Edson de Moraes Biscaia. nSenhor prefeito, a comunidade pede também transporte público decente. Os moradores do loteamento Miragem e Jardim do Atlântico pedem socorro. Não aguentamos viver dependendo do transporte de Vilas do Atlântico. Não aguentamos o trânsito caótico patrocinado pelo Colégio Sartre/COC. O senhor já tentou andar pelo Centro de Lauro de Freitas? É uma maratona. Calçadas com degraus, cada comerciante coloca o piso que deseja, carros estacionados nas calçadas, e por aí vai. Quanto aos ambulantes no calçadão de Vilas do Atlântico, considero uma piada. Pior é conviver com as motocicletas e ladrões que ali transitam livremente. Tânia Filippo. (comentário via Facebook). nO prefeito só fala em segurança pública jogando a responsabilidade para cima do Estado. Temos uma guarda municipal em Lauro de Freitas que desde quando foi criada está inoperante, devido ao seu pequeno efetivo. Sabemos que essa guarda foi criada para ter um efetivo de pelo menos 600 homens. Temos 382 guardas habilitados em concurso e prontos para servir a população da cidade e ao prefeito. Só depende dele convocar esse efetivo e fazer uso correto. Vejamos em Feira de Santana o quanto a guarda municipal de lá vem ajudando a PMBA no combate à violência. Não adianta ficar culpando a antiga gestora dizendo que ela deixou uma ‘herança maldita’. Prefeito, nós somos malditos? Não entendo qual é a nossa culpa. Apenas fizemos o processo seletivo dentro da lei e fomos aprovados. Assim como a antiga gestora assinou o TAC, poderia também ter sido o senhor, dr. Márcio, que assinasse o TAC e qualquer gestor teria que cumprir. Esqueça a PM e faça uma guarda municipal de verdade, com efetivo suficiente para atender as necessidade de uma população de mais de 170 mil habitantes. Sabemos que a guarda mu-

nicipal não tem o poder de polícia, mas pode atuar muito bem fazendo patrulhamento preventivo em ruas e bairros dentro da cidade, além de guarda de patrimônios públicos do município, ajudando o pequeno efetivo de que a PM dispõe na cidade. Aldemir da Silva (comentário via Facebook). nNa cidade de Lauro de Freitas em muitos lugares a sensação de estarmos num labirinto, prioridade só para carros, o pedestre é esquecido tendo que andar se esgueirando entre os carros, por que calçadas as que existem, são obstruídas pelo proprietários com jardinagem de forma que expulsam as pessoas para a rua, imagine agora com prédios de 15 andares, deveriam pensar em soluções e ações para os problemas já existentes e não aumentá-los, gerando violência... assaltos etc, pois quanto mais a visão é obstruída mais oportunidades para os assaltantes. Sandra Lúcia Trindade Leite. (comentário via Facebook). nVamos acompanhar de perto. Antonio Rosalvo. (comentário via Facebook). nEspero que o prefeito de Lauro de Freitas não esqueça das promessas feitas na sua campanha. Entre elas, a de melhorar a segurança da cidade além de contratar os aprovados do último concurso. Confiamos na sua promessa e estávamos juntos em sua militância, prefeito! Nailson Anjos. (comentário via Facebook). nParabenizo a equipe da Vilas Magazine pela entrevista oportuna com o atual prefeito, dr. Márcio. Perguntas inteligentes e pertinentes. No entanto, sentimos falta da abordagem sobre a situação das pessoas que foram aprovadas no concurso para a prefeitura, realizado em junho de 2012. Afinal, será anulado? Ou o quê? As pessoas que foram aprovadas terão possibilidade real de aproveitamento? Gostaríamos, realmente, de saber. Como essas informações não chegam facilmente até o cidadão, recorremos com confiança aos meios de comunicação, como a revista Vilas Magazine, bendita imprensa que nos representa e intervem a nosso favor! Ana Maria Vieira. Caji.

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Vereadora contesta declarações do prefeito É no mínimo estranho que um prefeito que foi vereador nos últimos oito anos vá a público afirmar que desconhece leis aprovadas por ele próprio e contratos publicados no Diário Oficial que ele, teoricamente, teria obrigação de ler todos os dias.Ele tem se portado assim desde o primeiro dia da gestão e continua, quase quatro meses após tomar posse. Em entrevista à revista Vilas Magazine, edição de abril, o prefeito criticou a gestão Moema Gramacho e disse que as obras dos terminais de ônibus estavam atrasadas porque não tinha conhecimento dos contratos assinados pela gestão anterior com as empresas encarregadas da construção. Não há absurdo maior. Entreguei à presidência da Câmara Municipal cópia dos contratos de contrapartida publicadas no Diário Oficial do Município. As obras estavam em fase final de construção quando Moema Gramacho entregou o município ao atual prefeito. Se as empresas não cumpriram o que estava no contrato cabe a ele acioná-las para que cumpram. Confesso-me perplexa com o grau de desinformação do prefeito sobre a cidade. Se para um cidadão comum, isso é grave, imagine para um prefeito. O prefeito cita o caso das obras do desvio do Canal dos Irmãos em que reconhece que o projeto está pronto, mas diz que está “correndo atrás” dos recursos. Ora, dr Márcio, o recurso já está assegurado,o projeto está aprovado há muito tempo. O contrato de nº 34/2011, que prevê recursos da ordem de R$6.585.308,04 do PAC II, além de contrapartida do Estado, está sendo executada pela Conder. A obra está aguardando alguns ajustes no projeto para ser retomada. A Prefeitura terá apenas que acompanhar e fiscalizar. Da mesma forma o contrato de esgotamento sanitário, Moema Gramacho foi buscar o recurso, lutou muito e conseguiu os R$ 170 milhões. O contrato é entre o governo do Estado e Governo Federal. Não tem contrapartida municipal. Em relação às demissões cuja responsabilidade Márcio Paiva atribui à ex-prefeita, é importante esclarecer que Moema Gramacho foi quem mais realizou concurso público nesse município, cumprindo a Constituição Federal no seu artigo 37. Foram seis concursos durante os oito anos de seu governo. Antes de deixar a gestão, convocou muitos concursados, conforme deliberação do Ministério Público; e prorrogou contratos existentes para que não houvesse quebra da continuidade nos serviços prestados pelo município, até que os concursados estivessem preparados para começar a trabalhar. Se o prefeito eleito preferiu demitir todos, inclusive pessoas com mais de 15 anos de casa, que Moema Gramacho já encontrou em 2005, foi uma opção dele. Ele preferiu paralisar serviços essenciais, como creches e postos de saúde, o que é lamentável. Pior ainda é que alguns dos que ele demitiu, chamou de volta, o que prova que houve o acerto da gestão anterior em mantê-los e o erro do prefeito em demití-los, causando inclusive prejuízos ao erário público. Também não procedem as informações sobre a UPA, alvo de severas críticas do atual gestor. Em dezembro, os equipamentos necessários ao seu funcionamento estavam em perfeitas condições, se enferrujaram a responsabilidade é da atual gestão que deveria ter dado a devida manutenção. Além disso, ao contrário do que afirma Márcio Paiva, a UPA não foi inaugurada em dezembro. Moema Gramacho entregou o prédio pronto, na presença dos vereadores, dando essa etapa por encerrada para que a terceira parcela dos recursos pudesse ser liberada pelo Ministério da Saúde e o novo gestor tivesse condições de adquirir os equipamentos que faltavam. Essa é a praxe na gestão pública: conclui-se uma etapa e presta-se contas para que o contrato prossiga. Fato é que o prefeito está administrando o município de olho no retrovisor. Nada justifica os ataques à ex-prefeita até porque sua equipe de transição recebeu todas as informações sobre convênios, contratos e funcionamento dos setores; visitaram as unidades e tiveram seminários de imersão nas secretárias, cujas Atas foram publicadas em diversos exemplares do Diário Oficial do Município. Vale ressaltar que, por orientação de Moema Gramacho, a sua equipe de transição fez muito mais do que a lei exige; inovou quando, na transmissão de cargo, ocorrida dia 2 de janeiro, os secretários da gestão Moema Gramacho entregaram as secretarias e os equipamentos aos novos gestores. Alguns assinaram o Termo de Transmissão; para os casos em que houve recusa dos novos gestores em assinar o recebimento, foi colhida a assinatura dos servidores que testemunharam a transmissão. Tiveram tempo e a boa vontade da equipe de Moema Gramacho para se

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informar e tirar dúvidas. O prefeito não participou de nenhuma reunião da transição, mas todos os documentos solicitados foram entregues. Faltou comunicação do prefeito com sua equipe ou é apenas uma questão de má fé. Naide Brito, vereadora (PT)

Pedido de socorro ao novo prefeito Sr. prefeito Márcio Paiva, Uso a revista Vilas Magazine, o meio de comunicação mais lido em nossa região, para torná-lo ciente da situação em que se encontra o loteamento Bosque dos Kiosques, no Bairro Araqui (ou Pitangueiras, como alguns preferem se referir), composto de cinco ruas transversais da Rua Juracy Magalhães, que dá acesso à segunda portaria de Vilas do Atlântico. Inúmeras vezes, na gestão anterior, procurei os órgãos da Prefeitura, onde cheguei a deixar um abaixo assinado dos moradores do loteamento, principalmente da Rua José Jorge Oliveira, que para mim sempre foi a pior, para torná-los cientes da nossa situação, porém tudo em vão, ficou só na promessa.

Insegurança em Vilas do Atlântico Venho através deste importante veículo de comunicação da nossa região, externar minha indignação. Sou morador de Vilas do Atlântico há 15 anos. E me sinto inseguro, perante diversos crimes (assaltos, sequestros relâmpagos, saidinhas bancárias e tentativas de homicídios). Sinistros ocorridos em nossa linda orla e também nas ruas da nossa comunidade. Estamos perdendo espaço para esses marginais, que estão sendo atraídos pela verticalização e crescimento desordenado. Infelizmente! Acho que as autoridades responsáveis pela segurança pública devem adotar medidas preventivas e reforçar o policiamento, nos lugares com maior incidência desses delitos. Faz tempo que a comunidade vem pedindo “socorro”. Não nos sentimos seguros com essa marginalidade agindo contra cidadãos de bem e a classe trabalhadora. Quero um dia poder ter o direito de ir e vir como rege a Lei. Vinícius Duplat. Lot. Miragem.

Atacadão sem caixas Gostaria de contar com o enorme prestígio e ampla circulação da revista Vilas Magazine para denunciar o péssimo atendimento do supermercado Atacadão. Na loja existem 30 caixas mas apenas funcionam 15, obrigando gestantes, deficientes e mesmo pessoas normais a ficarem horas nas interminaveis filas, numa falta de respeito com o público. O Atacadão pertence ao grupo Carrefour. No Sul eles distribuem gratuitamente sacolas não poluentes enquanto que aqui elas são vendidas. Paulo Cesar de Castro.

Ipitanga cobra segurança

Há sete anos resolvi morar em Lauro de Freitas, e por infelicidade, fui morar na Rua José Jorge Oliveira, pois havia uma indicação de que o loteamento seria beneficiado, o que não ocorreu até hoje. Como citei, são cinco ruas que compõem o loteamento, todas saindo na quadra de esportes que se encontra nos fundos do Colégio Impacto e da Master Glasse, e todas se encontram nessa situação. É o único Loteamento nas redondezas que ainda está dessa forma, sem calçamento ou asfalto, e sem calçadas para pedestres. Na Rua José Jorge Oliveira ainda contamos com acúmulo de lixo e mato e com um córrego a céu aberto no ínicio da rua, pois no restante os próprios construtores se encarregaram de colocar manilhas para seus compradores terem acesso aos condomínios. Estamos praticamente sem acesso as nossas moradias, principalmente nos dias de chuva. E o inverno ainda não começou. Convido o senhor a nos visitar ou encarregue alguém para conhecer o nosso loteamento, principalmente a rua em que moro. Aguardo que providências sejam tomadas na sua gestão, para que tenhamos condições de transitar onde moramos, pois temos garantido o direito de ir e vir, para isso pagamos impostos, o que estaremos impossibilitados caso isso não ocorra até o inicio do inverno, conforme situação exposta nas fotos acima. Célia Maria.

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Sou moradora recente da Praia de Ipitanga e vim para cá esperando ter sossego! Ledo engano. Não temos segurança nesta área da cidade. Constantemente somos assaltados. Semana passada caíram dois postes de iluminação pública da rua Vereador José Barbosa dos Reis. Pois bem, um morador estava fotografando com seu celular quando foi roubado. Outro morador teve seu carro arrombado e seu laptop levado, seus filhos tiveram seus aparelhos celulares furtados no ponto de ônibus. Solicitamos socorro! Peço ao prefeito que olhe para este canto da cidade! Aqui também é Lauro de Freitas. Aqui também moram cidadãos laurofreitenses e eleitores. Telma Reis.

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Caso para a vigilância sanitária No hipermercado Bompreço de Portão, na Estrada do Coco, continua havendo sistemático descongelamento e recongelamento de produtos, tanto peixes, carnes e alimentos em caixas, como pizzas, lasanhas, etc. Certa vez um senhor com pinta de gerente ou supervisor me disse que tinha havido um problema com o freezer. E aí?, indaguei, vai deixar os alimentos descongelados serem congelados novamente e serem vendidos? Ele nada respondeu. Tentei denunciar à Vigilância Sanitária, mas não consegui descobrir o telefone do órgão de Lauro de Freitas ou do Estadual. A coisa já vem acontecendo há muito tempo, várias vezes deixei de levar produtos por estarem descongelados, mas quantos recongelados eu e demais consumidores compramos sem saber? De tanto a situação se repetir, deixei comprar neste mercado, mas ontem, numa emergência (este é o mercado que fica mais próximo de minha casa), lá estive novamente e a situação ainda estava pior. Além dos produtos amolecidos, havia muita água suja no chão, que uma funcionária tentava escoar. Perguntei a ela se aquela água toda vinha dos freezers e ela confirmou. Todo mundo sabe que o consumo de alimentos recongelados faz mal à saúde, portanto, não se admite que os supermercados continuem desligando freezers ou deixando-os defeituosos. Já é um problema a deseducação dos consumidores que pegam alimentos congelados no início das compras, deixando-os descongelar nos carrinhos e ou os largam no caixa, sem que haja funcionário para repô-los nos freezers imediatamente. A vigilância sanitária está precisando, com urgência vistoriar os mercados de Lauro de Freitas. Num outro supermercado, um funcionário repunha batatas doces esverdeadas no tabuleiro. Alertei-o que batatas naquelas condições não podem ser consumidas e ele simplesmente me ignorou. Gilka Bandeira. Jornalista.


TRIBUNA DO LEITOR SALVA e Rio Limpo cobram providências da Prefeitura

Você conhece este gato?

Lauro de Freitas, 24 de abril de 2013. Ilmº Sr. Márcio Paiva MD Prefeito do Município de Lauro de Freitas. Prezado Senhor, É com imensa satisfação que apresentamos as notas da reunião ocorrida na presidência da Embasa, em 5 de março deste ano. Solicitada pela OSCIP Rio Limpo e pela SALVA - Sociedade Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico, com a participação de secretários municipais e outros profissionais, conforme documento anexo, foram tratados pontos muito importantes e estratégicos, para as nossas comunidades. As citadas notas da reunião foram redigidas pelo engenheiro químico e assessor da presidência, Júlio Rocha, a quem agradecemos a dedicação e zelo, dada a fiel redução a texto, dos fatos ocorridos. Por serem assuntos cujas providências demandariam algumas semanas de planejamento e execução, seguem as nossas solicitações para esta gestão municipal, pedindo que as respostas sejam enviadas para as nossas entidades.

Loteamento Marisol continua esquecido Recorremos a extraordinária revista Vilas Magazine para pedir sua intercessão em diversos problemas da nossa cidade esperando que, talvez, algum responsável se manifeste e resolva nossos problemas. Neste caso específico é o calçamento e pavimentação do loteamento Marisol onde ficam as ruas Engenheiro Marcondes Ferraz e Engenheiro Andre Falcão. No local existem duas placas há dois anos, uma do Governo Federal dizendo que “aqui tem investimento do Governo Federal” e a outra “Governo da Bahia Trabalhando”, mas nas várias ruas que completam este loteamento só tem barro, buracos, lixo e abandono. Peço, encarecidamente que os responsáveis: governo federal (cobre o seu investimento) e governo estadual - Conder, faça valer o investimento feito e cumpra o prometido. Lucia Maria S. Gallo de Souza.

a) Saneamento do Rio Joanes; b) Saneamento do Rio Sapato; c) Captação em tempo seco no Rio Ipitanga d) Vazão ecológica no Rio Joanes; e) Plano de saneamento básico de Lauro de Freitas; f) Plano diretor da bacia hidrográfica do Recôncavo Norte; g) Abastecimento de água no bairro de Quingoma; h) Ocupação da faixa de domínio das adutoras; i) Operação dos sistemas de esgotamento sanitário dos conjuntos habitacionais de Lauro de Freitas; j) Estudo operacional das barragens do Rio Joanes;

k) Ampliação de captação em Pedra do Cavalo. Enviamos correspondência com semelhante conteúdo, para a presidência da Embasa, solicitando o mesmo acompanhamento das providências que cabem a aquela entidade. Estamos certos que respostas e previsões de conclusão advirão destas nossas solicitações, pelo que aguar-

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damos ansiosos, vez que são temas da mais alta relevância para todos os cidadãos do nosso município. Aguardamos, com atenção e respeito, as providências dessa administração municipal, Cordialmente, Antônio Carlos Knittel, Coordenador Geral da SALVA. Fernando Borba, Diretor Executivo da RIO LIMPO.

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Este gato está no condomínio Top Vilas (ao lado da terceira portaria de Vilas do Atlântico, no acesso para o loteamento Miragem) fazem dois meses. Tudo indica que se perdeu, já apresenta ser um animal domesticado, pois quando chegou estava muito bem cuidado, inclusive castrado. Ele anda triste, fica rondando as casas, teve fungos e está tendo o apoio de uma moradora daqui que vem tratando e alimentando ele, mas não pode adotá-lo. Com as chuvas a situação dele piorou! Estamos tentando localizar seu dono. Mensagens para eolorenzo@hotmail.com. Elizabeth Lorenzo.

A revista Vilas Magazine acolhe reclamações e opiniões sobre temas relacionados ao cotidiano da comunidade. Reserva-se, no entanto, o direito de rejeitar acusações insultuosas ou desacompanhadas de documentação. Também não acolhe elogios ou agradecimentos pessoais. Devido à limitações de espaço, cartas são selecionadas e quando não forem suficientemente concisas, serão publicados trechos mais relevantes. Originais não serão devolvidos. Cartas devem ser enviadas para o endereço redacao@ vilasmagazine.com.br Outros documentos devem ser enviados para a redação da revista: Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. CEP 42700-000. Lauro de Freitas. BA. Só serão consideradas cartas e/ou e-mails com identificação completa do remetente (nome, endereço, telefone e e-mail para contato).


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