Vilas Magazine | Ed 173 | Junho de 2013 | 30 mil exemplares

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Uma iniciativa jovem pela comunidade local

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Enfim a verba Foi publicada no Diário Oficial a autorização para o Estado contrair empréstimo no valor de R$ 208 milhões, verba destinada à execução de ações de saneamento básico a partir de ações integradas na modalidade de manejo de águas pluviais inseridas em programas do Governo Federal. Desse montante, mais de R$ 178 milhões serão destinados a intervenções no rio Ipitanga e seus afluentes e no rio Joanes. Não são os R$ 696 milhões prometidos por Brasília em dezembro último para Lauro de Freitas e Salvador, mas “farinha pouca, meu pirão primeiro”: a nossa parte foi preservada. Em Salvador, sobrou apenas para o Dique do Cabrito, no subúrbio. Ainda não especificadas, as obras terão impacto direto na contenção de enchentes em Lauro de Freitas. É de crer que parte da verba será aplicada na execução do desvio do Canal dos Irmãos, atualmente a cargo da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), autarquia do governo estadual. A realização dessa obra, lançada há anos sob o signo do “PAC Saneamento”, é de fundamental importância para amenizar os alagamentos que, ano após ano, afligem comerciantes e moradores da avenida Luiz Tarquínio e da Boca da Mata, em Portão. Está também sob responsabilidade da Conder o projeto de drenagem e urbanização da Lagoa da Base, não menos importante. A torcida é para que o governo estadual assuma de corpo e alma a missão e o compromisso que firmou com Lauro de Freitas na campanha eleitoral de 2010. Dinheiro já não falta. Em março foram anunciados recursos para obras que visam aumentar a oferta de água no Caji, em Itinga, Buraquinho, Ipitanga, Pitangueiras, Portão, Vila Praiana, Carlos Accioli Ramos, Diretor-editor da Vilas Magazine Areia Branca, Ciamar e até mesmo em Vilas do Atlântico. Coisa para R$ 83 milhões, somados três bairros da capital.

Exemplo jovem O engajamento da juventude em causas sociais e de amplo interesse público sempre foi o motor da sociedade. Vimos inúmeros exemplos disso no passado, mas cada vez menos no presente. O apelo ao consumo, ao lazer, ao prazer pelo prazer, parece ter drenado a força jovem, que já não se movimenta a não ser por interesse próprio. Por isso merece destaque o empenho da juventude do Rotaract Club Lauro de Freitas na campanha pela paz no trânsito. Fonte de inspiração para muitos outros, em outros setores da sociedade e em diferentes causas, os nosso rotaractianos merecem apoio e aplauso.

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De 01 a 30 de junho COMIDAS TÍPICAS, VENDA DE INGRESSOS DE FESTAS JUNINAS E MUITO FORRÓ.

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www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/3379-2439 e 3379-2206. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos accioliramos@vilasmagazine.com.br Dire­to­ra: Tânia Ga­zi­neo Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaroaccioli@vilasmagazine.com.br Maiana Cunha de Souza (assistente). Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos thiagoaccioli@vilasmagazine.com.br Financeiro: Miriã Morais Gazineo (gerente) financeiro@vilasmagazine.com.br Miriam Martins (assistente). Distribuição: Álvaro Cézar Gazineo (responsável). Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado. Impressão: Plural Indústria Gráfica (Ipojuca-PE). Redação: Rogério Borges (coordenador) e Anthero Eloy Fer­reira Lins. Nayara Lobo (free-lance). Colaboradores: Gilka Bandeira, Lilian Silva, Márcia Tude, Alessandro Trindade Leite (charge). FALE COM A REDAÇÃO redacao@vilasmagazine.com.br Informativo mensal de serviços e facilidades, com tiragem de 30.000 exemplares por edição, distribuídos gra­ tuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais da Es­trada do Coco e entornos (Lauro de Freitas, Ipi­tanga, Miragem, Buraquinho, Busca Vida, Abran­tes, Ja­uá, Ja­cuí­pe, Gua­ra­juba), Stella Maris, Pra­ia do Flamengo e parte de Itapuã. Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Edi­tora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publi­cadas nesta edição, por qualquer me­io, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Di­reitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine u­ti­liza conteúdo edi­to­ri­al fornecido pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Ma­gazine e Boa Dica - Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas regis­tradas no INPI, de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda.

Cena da cidade À espera da queda, em plena av. Praia de Itapuã.

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Registros & Notas

Arthur, o vencedor

10 anos de ação rotariana

Em pouco mais de 1 ano, Arthur Carminatti, 11 anos, acumula uma invejável trajetória no judô: começou a treinar em março de 2012 e já naquele ano conquistou o 2° lugar no torneio Brasileiro, promovido pelo Sesc, terminou o ano em 4° lugar no ranking da Federação Baiana de Judô e ainda ganhou o troféu de Melhor do Ano, em sua categoria, Sub13, da Academia Judô Paulo Fraga. Este ano a “ferinha” já é campeão baiano, conquistou o 3° lugar do Brasileiro Regional disputado em Vitória (ES), se classificou em primeiro lugar nas três etapas do Circuito Baiano, e disputa a quarta etapa dia 15, em Jequié. Não satisfeito, Arthur disputa o campeonato Brasileiro que acontece em agosto, em João Pessoa (PB). As conquistas enchem de orgulho os pais Fabiano e Tatiana, donos da churrascaria Brasão do Sul, em Vilas do Atlântico.

O empresário Antonio Ruiz Morales (esq.) recebeu Menção Especial pelos seus 10 anos de atuação como integrante do Rotary Club Lauro de Freitas. A distinção foi entregue pelo presidente do clube, Otávio Gaino (dir.), em reunião plenária do clube.

Gilka em festa

Espaço de artes inova em atividades para jovens A professora de capoeira Maria Luiza Pimenta Neves parte para um novo desafio. Em sociedade com a empresária Lucymeire Ferraz, abre em Buraquinho um espaço de arte e cultura com a proposta de potencializar o universo físico-histórico-musical da capoeira para ensinar e desenvolver outras artes, incluindo a circense, artes manuais e plásticas e dança afro. Trata-se do Vivá. Este mês acontece programação especial de férias, com oficinas e cursos livres para crianças de cinco a 12 anos. Cursos para adultos

e adolescentes também estão no programa. Além dos cursos, o espaço oferece festas infantis com foco nas brincadeiras tradicionais, que tão bem promovem a convivência saudável entre crianças. Desde um circo com lona, passando pela escolha de experiente equipe, o Vivá foi pensado para contribuir diretamente com a educação e o conhecimento de forma diferenciada, divertida e lúdica.

A jornalista Gilka Bandeira aniversariou dia 10 de maio e celebrou a data em torno de uma de suas predileções: viver a família. Ser humano de nobres qualificações, Gilka assina o espaço Janelas Abertas, prestigiada coluna da revista Vilas Magazine.

LANÇAMENTO LITERÁRIO A escritora Maria da Conceição Ribeiro dos Santos lança, dia 10, no espaço da Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas, na Faculdade UNIME, das 18h30 às 21h, seu mais novo trabalho: “Cromoterapia - Como ser um Pintor de Almas”.

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Orquídeas em mostra Ela é fascinante, bela, colorida, perfumada, chamativa, ornamental...Faltam adjetivos para descrever o encanto de uma orquídea em flor ou o fascínio que ela exerce sobre nós. Enfatizando a Semana do Meio Ambiente, a Orquidófilos Baianos Associados e a Secretaria do Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos da Prefeitura de Lauro de Freitas realizam de 7 a 9, a 1ª Mostra de Orquídeas e Bonsai do município. No evento, com entrada franca, serão ministradas oficinas de cultivo, trato na cultura e peculiaridades no manejo de bonsai e orquídeas. Local: Praça da Rua Clínio A. Rodrigues (loteamento Jardim Aeroporto, próximo à NOB e a Escola Villa Criar, das 10h às 17h.).


cidade

Prefeitura parcela dívidas e concede descontos de até 90%

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s cidadãos e empresas que estão em dívida com o fisco municipal de Lauro de Freitas poderão quitar as suas obrigações em até 24 parcelas, em alguns casos com desconto nos juros e na multa de mora. Para garantir o benefício, o primeiro pagamento deve ser feito até o dia 31 de julho. O refinanciamento das dívidas, aprovado pela Câmara Municipal no mês passado, vale para os créditos da Fazenda Pública vencidos até dezembro de 2012, incluindo os inscritos em dívida ativa, com execução ajuizada ou não, bastando pagar custas judiciais. Mesmo os contribuintes que têm débitos já parcelados ou reparcelados poderão aderir ao novo programa em relação ao saldo remanescente, mediante pagamento à vista ou novo parcelamento. A medida foi proposta pela prefeitura “considerando o vasto montante inscrito em

Lauro de Freitas tem cerca de R$ 200 milhões inscritos em dívida ativa dívida ativa” – cerca de R$ 200 milhões – para incrementar a receita tributária do município. Só não estão incluídos no programa de refinanciamento os débitos gerados por autos de infração de falta de cumprimento de obrigação acessória, as multas oriundas de Tribunais de Contas e valores de ressarci-

Projeto Agô quer valorizar a cultura afro-brasileira

O prefeito Márcio Paiva e a secretária de Cultura Márcia Tude: agô

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mento ao Erário público. Os descontos variam de 30% a 90% – sendo este válido apenas para pagamento em parcela única. Em até três parcelas, o desconto é de 80% e entre quatro e seis parcelas, 70%. Pagando entre sete e 12 parcelas, o contribuinte ganha 40% de desconto. De 13 a 24 pagamentos ainda são 30%, mas com juros de 1% ao mês. Em qualquer caso, o valor mínimo da parcela não poderá ser inferior a R$ 40 para pessoa física, R$ 100 para microempresas e empresas de pequeno porte e a R$ 500 para as demais empresas. Em janeiro de cada ano haverá atualização monetária do valor das parcelas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A penalidade por falta de pontualidade no pagamento das parcelas do refinanciamento inclui juros de 1% e multa de 10%, ao mês. Além disso, o contribuinte que deixar de pagar o parcelamento por três meses poderá ser inscrito como inadimplente em órgãos de proteção ao crédito, além de ter o título protestado.

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Centro de Referência da Cultura AfroBrasileira foi palco da apresentação do “Projeto Agô”, da prefeitura de Lauro de Freitas, no mês passado em Portão. Em iorubá, diz-se “agô” para pedir permissão, proteção ou perdão. É também uma expressão de respeito diante da mãe ou pai de santo. A primeira etapa do projeto prevê a construção do “Espaço Agô”, com instalações interativas multimídia, painéis táteis e artefatos que pretendem contar a história de Lauro de Freitas. O prefeito Márcio Paiva (PP) inaugurou também o Núcleo do Museu da Cidade – Espaço Obá, que abriga uma exposição sobre a cultura popular. De acordo com ele, o Projeto Agô é uma das ações de cultura a viabilizar. “A história é a cultura, isso é o que vivemos no cotidiano”, disse. “A cultura não só conta a história de uma sociedade, ela entranha na sociedade de uma forma positiva e isso pode levar a tirar nossos jovens da violência”, concluiu. O evento contou com espetáculo da cantora Márcia Short e apresentação de grupos culturais. Idealizado pela secretaria municipal de Cultura e Turismo, o projeto interativo apoiará o cumprimento da legislação que exige o ensino da história da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas.


cidade

Licitação prevê metrô de Lauro de Freitas para 2016

com ônibus R$ 3,90. O prazo de concessão é de 30 anos, sendo três de construção e 27 de operação do metrô. De acordo com o edital, o aporte de verba será feito em 36 contraprestações. Além da gestão, a operadora ficará responsável por toda a execução e custos com a manutenção do sistema. Para o secretário da Casa Civil, Rui Costa, assim como na Arena Fonte Nova e no Hospital do Subúrbio, o modelo de PPP garante o compromisso da empresa responsável com a qualidade e a operacionalidade do equipamento. “Com isso cria-se um vínculo direto da qualidade da execução da obra com a operação do sistema”. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, “a PPP permite agilidade e que grandes empresas e consórcios com maior capacidade de empreender cumpram isso”.

Manu Dias / GovBA

Governador Jaques Wagner (centro), ACM Neto, prefeito de Salvador (esq) e Márcio Paiva, prefeito de Lauro de Freitas, no lançamento do edital de licitação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas

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Procon abre posto avançado no aeroporto

edital de licitação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi lançado no mês passado pelo governador Jaques Wagner (PT), prevendo a conclusão da linha 1 do metrô de Salvador, do Acesso Norte à Estação Pirajá, a construção da linha 2, do Acesso Norte a Lauro de Freitas, a operação das duas linhas e o projeto de extensão da linha 1 até Águas Claras. Ao contrário do que foi anteriormente anunciado, o cronograma prevê o avanço da Linha 2 pela região do Iguatemi e Avenida Paralela a partir de 2015, chegando a Lauro de Freitas apenas em 2016. A previsão é que o primeiro trecho da Linha 1, ligando a Estação da Lapa até o Retiro, seja concluído até a Copa de 2014 e o segundo, até a Estação Pirajá, em dezembro do mesmo ano. A obra será realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com investimento de mais de R$ 4 bilhões. A proposta vencedora será definida por meio de leilão, realizado a partir do dia 15 de julho na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e com resultado previsto para publicação no dia 30 do mesmo mês. A assinatura do contrato ocorrerá em setembro e o início das obras no mês de outubro. “São intervenções que mudarão a face de Salvador e Lauro de Freitas, juntamente com a Ponte Salvador-Itaparica, cuja ordem de serviço deixarei assinada até 2014”, afirmou o governador. Participaram do evento os prefeitos de Salvador, ACM Neto (DEM) e de Lauro de Freitas Márcio Paiva (PP). O sistema metroviário vai interligar ainda os principais corredores de tráfego e intervenções de mobilidade que a capital baiana receberá nos próximos anos. Juntas, obras como o Complexo Viário do Imbuí e Narandiba, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, a Avenida 29 de Março, a ligação BR-324/Avenida Luís Eduardo Magalhães e a Nova Rodoviária somam investimentos de mais de R$ 6 bilhões. Ao todo, serão 42 quilômetros de extensão e 20 estações, sendo onze terminais integrados com os sistemas de ônibus BRT e trens do subúrbio. A tarifa do metrô custará R$ 3,10 e o bilhete de integração Vilas Magazine

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onsumidores de Lauro de Freitas já podem contar com um posto avançado de atendimento do Procon-BA, órgão da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A nova unidade não está localizada no município, mas quase: encontra-se próxima à área de desembarque do aeroporto internacional. As atividades foram iniciadas de forma experimental, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. De acordo com o superintendente do órgão, Ricardo Maurício Freire, o posto, que estava previsto para ser inaugurado oficialmente ainda alberto coutinho / GovBA neste semestre, é mais uma ferramenta de defesa dos direitos das pessoas que utilizam os serviços prestados pelo setor aeroportuário. Nos dois guichês de atendimento, o público conta com profissionais aptos para prestar orientações, inclusive aos turistas que necessitarem registrar reclamações. Apesar disso, a nova estrutura deve atrair principalmente os

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alberto coutinho / GovBA

moradores de Lauro de Freitas. O posto foi criado para descentralizar os serviços do Procon-BA e auxiliar o registro das queixas dos consumidores, oferecendo orientação sobre problemas relacionados a serviços aeroportuários, companhias aéreas, mas também a outras reclamações previstas no Código de Defesa do Consumidor. Na primeira semana de atendimento, as queixas mais frequentes foram extravio e violação de bagagem e atraso e cancelamento de voos, além da prática do overbooking, quando a companhia comercializa passagens em número acima dos disponíveis nas aeronaves. Os consumidores atendidos registraram também reclamações sobre outras áreas, como financiamento de imóveis e cobrança abusiva de prestadoras de serviço. Posto do Procon no aeroporto é opção para consumidor de Lauro de Freitas. O superintendente do órgão, Ricardo Mau­­rício Freire (abaixo, na pág. esq.) defende a descentralização dos serviços.

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Prefeitura garante retorno dos ônibus à Praia de Tambaú

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s linhas de ônibus que servem Vilas do Atlântico voltarão a passar pela rua Praia de Tambaú, junto à península do loteamento e ao acesso ao Miragem. O compromisso foi firmado no mês passado pelo Major PM Moisés Mustar, secretário de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas, com representante de uma das concessionárias que exploram o serviço público de transporte coletivo no bairro. Atendendo demanda dos moradores, Mustar convidou representantes das empresas Dois de Julho e Costa Verde a percorrer Vilas do Atlântico para encontrar uma solução que reponha o trajeto anterior das linhas de ônibus. “É certo que os ônibus voltarão a passar pela Tambaú”, disse Mustar à Vilas Magazine. “As empresas estão empenhadas em colaborar nesse sentido, para servir a população”, garantiu. Para ele, “falta apenas chegar a uma solução com os concessionários”. A pedido da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva), a associação de moradores do bairro, as empresas haviam concordado em voltar a passar pela avenida Praia de Copacabana, mas apenas até o Vilas Tênis Clube, deixando de atender moradores e trabalhadores da rua Praia de

Moisés Mustar (centro) conversa com representantes das concessionárias no fim de linha de Vilas do Atlântico: moradores do Miragem e península serão atendidos

Tambaú, da península de Vilas do Atlântico e do loteamento Miragem, que anteriormente contavam com transporte público. A comunidade mobilizou-se para exigir igualdade de tratamento e prometia organizar um “protesto formal de ampla visibilidade”. Tânia Filippo, moradora do Miragem, comentou o problema em março último: “caminho mais de um quilômetro faça chuva ou sol para pegar transporte e torço para que o motorista faça o trajeto correto”, escreveu. “Não é raro ficarmos quase uma hora à espera do ônibus e à mercê de motoristas mal educados e coletivos sujos”, completa. O atual trajeto dos ônibus em Vilas do Atlântico, alterado em setembro do ano passado, deixou a pé moradores e trabalhadores do Miragem, da península de Vilas do Atlântico e da rua Praia de Tambaú, junto ao antigo fim de linha. Contrariando o compromisso anteriormente assumido, ao transferir o fim de linha para a avenida Praia de Itamaracá a prefeitura Vilas Magazine

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permitiu que as empresas reduzissem a abrangência do percurso. A administração municipal havia divulgado que o trajeto sofreria “pouca alteração” e continuaria “contemplando todas as áreas de Vilas do Atlântico”. Não foi o que aconteceu. Para continuar atendendo as áreas que sempre foram cobertas pelo transporte público em Vilas do Atlântico, as empresas concessionárias do transporte público teriam que percorrer 1,2 Km a mais – custo que correria por conta das mesmas. Em vez disso, o trajeto ainda foi reduzido em cerca de 300 metros (veja mapa na pág. 13). Na altura, a prefeitura antecipou que a população continuaria a ser ouvida no sentido de fazer eventuais ajustes e que “toda sugestão” seria avaliada. A reivindicação dos moradores é que os ônibus continuem a percorrer o trajeto de sempre, inclusive até o final de linha antigo. Os mais prejudicados são os moradores do Miragem e de Buraquinho, que contam com o transporte público de Vilas do Atlântico. Com a redução da cobertura do transporte público, os usuários passaram a caminhar cerca de 600 metros a mais até o ponto mais próximo, na rua Praia de Itamaracá. A regulamentação do serviço de ônibus impõe uma distância máxima de 800m entre os pontos, de forma que os usuários não tenham que andar mais que 400m. O novo final de linha de Vilas do Atlântico, na avenida Praia de Tramandaí, conta com instalações de apoio às tripulações, incluindo banheiros e sala de TV. A transferência, reivindicada pelos moradores do bairro desde 2004, não deveria afetar a cobertura do transporte público no bairro. A Vilas Magazine vem destacando o problema desde junho de 2012, quando a prefeitura mostrou o roteiro que deixava de fora a avenida Praia de Copacabana e a rua Praia de Tambaú.


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Retran de Lauro de Freitas passa a emitir Carteira de Habilitação

nazaré araújo

Sala de atendimento no Retran, reformada pela prefeitura: infraestrutura necessária

Veículos abandonados são rebocados em Itinga

Aeronáutica recebe anteprojeto da via expressa de Ipitanga

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ma operação conjunta do Esquadrão Águia da Polícia Militar com a secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas retirou das ruas de Itinga veículos abandonados ou estacionados em locais indevidos. Alguns deles apresentavam focos de mosquitos da dengue, serviam de ninho para ratos e animais peçonhentos e representavam risco à saúde pública. Os automóveis apreendidos foram Caminhão do Es­q ua­ levados para a Retran do município drão Águia recolhe carro pelos integrantes do Esquadrão Águia, d onado em Itinga aban­ acompanhados dos agentes de trânsito que participaram da operação.

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secretário de Infraestrutura André Carvalho e o vice-prefeito Bebel Carvalho apresentaram em maio à Aeronáutica o “conceito de projeto” da via expressa que ligará o Km 0,6 da Estrada do Coco a Ipitanga. Estavam presentes o representante do 2º Comando Aéreo Regional (2º COMAR) Coronel Aviador Macedo, o assessor parlamentar da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Mesquita, o Comandante da Base Aérea de Salvador Coronel Aviador Sampaio, Andrea Miranda, representante da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) e o deputado federal João Leão (PP). Revelado com exclusividade pela revista Vilas Magazine na edição de março, o projeto da via expressa foi recebido com cautela pelos moradores de Vilas do Atlântico. A abertura de uma nova via de acesso ao bairro não agradou a todos em função dos problemas urbanos e de segurança que poderia trazer. Agora a prefeitura refere-se ao projeto como “a via expressa que ligará a Estrada do Coco a Ipitanga” e não mais a Vilas do Atlântico. O secretário de infraestrutura André Carvalho explicou, na época, que a obra ainda seria discutida com a comunidade e que a premissa fundamental era “não alterar as características das vias locais que vão receber o tráfego”. De acordo com a prefeitura, a via expressa vai se interligar à futura estação do metrô. Na concepção anterior, até Vilas do Atlântico, a via

Tássia Rotondano

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4ª Regional de Trânsito (Retran), de Lauro de Freitas, pertencente à 25ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), inaugurou em 14 de maio o espaço em que passa a ser emitida a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Reformada pela prefeitura, a sala de atendimento e para realização do exame teórico dinamiza o processo de emissão da CNH por delegação da 25ª Ciretran. O Capitão PM Henrique Olinto Júnior, coordenador da Retran, explica que uma regional pode sempre executar serviços por delegação da instância superior, facilitando a vida dos moradores locais. De acordo com ele, a providência só não foi tomada antes porque a 4ª Retran não tinha estrutura física e de pessoal capaz de atender a demanda. Além do prefeito Márcio Paiva (PP) e do deputado estadual Cacá Leão (PP), estiveram presentes o chefe de gabinete do Detran-BA Márcio Blanco e o Major Marcelo Grun, comandante da 52ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

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Festas juninas de Lauro de Freitas ganham verba do Estado Patrícia Sanje

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governador Jaques Wagner (PT) assinou no mês passado convênio para a realização da festa junina em Lauro de Freitas e em outras 76 cidades. O governador destacou a importância da festa, afirmando que se trata de “um evento tradicional” e “cada vez mais reconhecido no país”. O governo destinará R$ 3,75 milhões para a festa em toda a Bahia. Não foi especificado o montante a aplicar em cada um dos municípios contemplados. Cerca de 500 mil pessoas deixam a capital todos os anos para aproveitar os festejos juninos no interior, contribuindo para o desempenho econômico dessas regiões. Somente o turismo interno injeta R$ 150 milhões na economia durante o São João. Em Lauro de Freitas, a prefeitura vinha organizando festas de cada vez maior porte no intuito de atrair parte desses turistas.

A prefeitura vinha organizando festas de grande porte para atrair turistas

expressa teria 5,6 Km de extensão, sempre em pista dupla e com três saídas ao longo do percurso. Os 1,5 mil metros já construídos da atual avenida Dois de Julho e que já ligam o Km 0,6 da Estrada do Coco ao Centro de Lauro de Freitas serão duplicados. Em toda a sua extensão a via contará com ciclovia segregada. O sistema de drenagem da via deverá colaborar também para amenizar os sistemáticos alagamentos na Lagoa da Base e outras áreas do Centro. A primeira saída será na atual rotatória em que termina a avenida Dois de Julho, para acesso ao Centro. A segunda na altura da Lagoa da Base, para acesso ao final de linha e ao estádio municipal e a última na praia de Ipitanga. A intenção é que, futuramente,

André Carvalho (dir) com o prefeito Márcio Paiva: projeto da via expressa avança

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também por via expressa, haja uma ligação direta à rua José Augusto Tourinho Dantas, já em Salvador, que leva a Stella Maris e Itapuã. O traçado proposto acompanha o muro, recuado, da Base Aérea de Salvador até a cabeceira da pista do aeroporto, em Ipitanga. A obra, idealizada há mais de dez anos, não tem custo definido, mas os recursos são do Ministério das Cidades. A etapa atual trata de convencer a Base Aérea a ceder mais esse trecho de terreno. André Carvalho disse que está sendo construído o instrumento legal que oficializa a intenção da prefeitura de Lauro de Freitas. “A prefeitura já está fechando o acordo para cumprir as contrapartidas da Base Aérea e também contrapartidas antigas, que ainda não foram cumpridas”, disse.


região

Duplicação da rodovia CIA-Aeroporto está concluída

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rodovia CIA-Aeroporto (BA-526), uma das principais vias de circulação da Região Metropolitana, já está totalmente duplicada e com novo asfalto em seus 14 quilômetros de extensão ligando a rótula do aeroporto à BR-324. Foram também instaladas quatro passarelas para pedestres nas proximidades de comunidades localizadas às margens da via. A última etapa das obras inclui a conclusão dos complexos viários da Ceasa e da entrada de Simões Filho. Também no trecho controlado pela Concessionária Bahia Norte, a BA-535 (Via Parafuso) conta com obras de duplicação em fase avançada ao longo de seus 25 quilômetros. Trafegam pela região diariamente, em média, cerca de 27 mil veículos. Viadutos como o

construído na altura da antiga rótula da Ceasa solucionam os engarrafamentos na região do centro de abastecimento e no acesso à Via Parafuso, mas os moradores de Areia Branca seguem reivindicando livre acesso à rodovia. Outra obra concluída é a restauração e sinalização dos 24 quilômetros da BA-524, a Canal de Tráfego, que liga o Polo Industrial de Camaçari ao Porto de Aratu. Já a BA-512, via de acesso entre a BA-093 e Camaçari, recebeu novo asfalto, além de serviços de drenagem e sinalização. Um dos principais acessos ao Polo Industrial de Camaçari, a Via Parafuso é utilizada para o escoamento de grande parte da produção das indústrias instaladas na região. A duplicação das pistas promete dar mais agilidade ao transporte de cargas e acabar

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com os congestionamentos. Até o final deste ano, a Parafuso será interligada ao Canal de Tráfego por meio de uma via perimetral, com construção em andamento. De acordo com o consórcio, o início das obras na BA-093 depende de licenciamentos ambientais e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Temos no planejamento a duplicação de 14 quilômetros e restauração até o município de Pojuca, perfazendo 47 quilômetros”, diz o gerente de engenharia da Concessionária Bahia Norte, Natanael Barbosa. O Sistema de Rodovias BA-093 totaliza 121 quilômetros de extensão, compostos pelas BAs 093 (Simões Filho até a divisa de Mata de São João com Pojuca), 535 (Via Parafuso), 526 (CIA/Aeroporto), 512 (acesso a Camaçari), 521 e 524 (Canal de Tráfego - liga Camaçari ao Porto de Aratu). Segundo a Bahia Norte, desde 2010, quando começou o contrato, já foram investidos R$ 430 milhões em obras de recuperação, melhoria de acessos, conservação, manutenção, duplicação de trechos e serviços aos usuários. Ao longo dos 25 anos de concessão estão previstos investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão nas rodovias.

Comunidade de Areia Branca continua a reivindicar livre acesso à BA-093

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Jovens d찾o exemplo de cidadania com o projeto Paz no Tr창nsito

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Rotaract Club Lauro de Freitas realizou em maio a segunda ação do “Projeto Paz no Trânsito: Respeite a Faixa”, destinado a criar consciência de respeito à faixa de pedestres por parte dos motoristas. O projeto foi escolhido para marcar a gestão de Mariane Falcão Cavalcanti, estudante de Engenharia de Produção na UFBA como presidente da entidade. Os jovens querem ainda educar os pedestres a atravessar na faixa. “Desta vez conseguimos maior apoio”, disse Mariane, satisfeita com os resultados da ação. Os integrantes do Rotaract Club são jovens universitários ou recém-formados que doam parte do seu tempo livre para atividades de interesse social nas comunidades em que vivem. São quase 17 mil rotaractianos em todo o Brasil. Distribuídos por 189 países, eles são 229 mil. O foco da ação, que contou com a participação de cerca de 80 pessoas, foi a faixa de pedestres da avenida Praia de Itapuan em frente ao Colégio Perfil, em Vilas do Atlântico. A secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas providenciou a repintura de algumas faixas de pedestres nas principais vias de Lauro de Freitas, outra preocupação do Rotaract. A obrigatoriedade de manter as faixas bem pintadas u e visíveis, uma responsabilidade do poder público, está prevista no Código Brasileiro de Trânsito.

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Com o auxílio de um guarda de trânsito da prefeitura, os membros do Rotaract Club Lauro de Freitas distribuiram 100 camisas aos participantes do evento, além de 800 brindes que incluíam bonés, camisas, “lixocar”, adesivos e panfletos de orientação de trânsito. Todos os interessados em colaborar com o evento ganhavam uma camisa e um boné. Os kits com o “lixocar” com panfletos, adesivo, chocolate e pirulito eram entregues aos motoristas que passavam no local, no momento em que o agente de trânsito parava o tráfego de veículos para permitir a passagem de pedestres pela faixa. Alguns pedestres foram vestidos de rei e rainha ao atravessar a faixa para demonstrar quem é a autoridade máxima na faixa de pedestre. A ideia tem origem na campanha realizada pelo Ministério das Cidades em Brasília durante a Semana de Segurança Viária Global (leia à página 23). Estiveram presentes ao evento membros do Rotary Club Lauro de Freitas (Rotary Padrinho), do Núcleo de Senhoras Rotárias,

do Rotaract Club Salvador São Bartolomeu, do Rotaract Club Bahia Norte, ambos do Distrito 4.550 e Rotary Club Casa Amarela do Distrito 4.500, além de familiares, amigos e patrocinadores. O projeto incluiu a realização de palestras no Colégio Apoio, em Vilas do Atlântico, ministradas por Maria José, educadora de trânsito do Retran de Lauro de Freitas, durante dois dias. De acordo com a organização do Rotaract Club Lauro de Freitas, os colégios Mendel e Perfil não puderam receber as palestras em função do calendário das escolas e da disponibilidade da palestrante. Com duração de 50 minutos, duas palestras foram realizadas na quinta-feira, dia 16 de maio, no turno matutino, e outras duas na sexta-feira, dia 17 de maio, no turno vespertino. Cerca de 200 crianças de seis a dez anos participaram da atividade. O conteúdo das palestras envolvia o conceito de trânsito, a forma de atravessar a faixa com segurança, regras e proibições quanto a pegar carona em motocicletas, uso de ca-

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pacete e de cinto de segurança. Além disso, foi exibido um vídeo educativo e distribuídas cartilhas educativas. No espaço para as perguntas da plateia, algumas crianças contaram casos de infrações cometidas pelos pais. Todos foram convidados a levá-los para a ação na faixa de pedestre. A intenção dos jovens é prosseguir com o projeto de educação para o trânsito em escolas públicas e particulares. O projeto teve como patrocinadores as empresas Auto Bahia, MAP, Colégio Perfil, Rococco, JG Placas, Meals Limpeza, Pimentel Imóveis, MTR Consultoria e Academia Renato Petersen, e como apoiadores a revista Vilas Magazine, JPEG Impressões, Secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas, SALVA, DETRAN/BA, EPTRAN – Escola Pública de Trânsito e da 52ª CIPM da Polícia Militar da Bahia, além do apoio do Governador do Distrito 4550 de Rotary International. Maria Augusta Mendes, 57 anos, achou “um luxo” atravessar a avenida Praia de Itapuã pela faixa com tanta proteção. “Não dá para


fazer isso todos os dias em todas as faixas?”, brincou. Para Moisés Mustar, titular da pasta municipal de trânsito que esteve presente na ação, o projeto vem ao encontro de algumas das propostas da prefeitura para a reeducação no trânsito. Ações semelhantes estão programadas para outros pontos da cidade. “Já convidamos os jovens do Rotaract a participar dessas ações”, disse Mustar. O Código Brasileiro de Trânsito (CBT), Lei 9.503/97, estabelece no seu artigo 70 que “os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código”. O parágrafo único estabelece ainda que “nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos”.

Comportamento O problema é que não só os motoristas desrespeitam a faixa, mas os próprios pedestres costumam atravessar as ruas em qualquer ponto. Essa foi uma das condutas apontadas

como “errada” ou “muito errada” por 94% das pessoas entrevistadas para uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada este ano. Explica-se: 82% dos brasileiros reconhecem ser fácil desobedecer as leis no país. O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei, objeto da pesquisa, resultou em uma nota média de 7,3 em uma escala de 0 a 10, sendo Vilas Magazine

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que 10 significa total comprometimento com respeito e o cumprimento das leis. O levantamento, feito no quarto trimestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013, ocorreu em seis estados, além da Bahia e do Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Amazonas. A obediência à faixa de pedestres é o modelo de comportamento em que o motorista freia para dar passagem a pedestres e ciclistas desmontados. Instituído em caráter pioneiro em Brasília há 15 anos, hoje o sistema é copiado por algumas cidades brasileiras e considerado um marco no respeito ao pedestre. Para Celso Luiz Martins, autor do livro Código de Trânsito Brasileiro Comentado, trata-se de um avanço. “Nós ainda não somos ótimos, mas o Brasil melhorou muito no tratamento ao pedestre”, comenta. Martins destaca, entretanto, que a faixa não é uma solução eficaz para as vias mais u


cidadania movimentadas de grandes metrópoles, nem resolve o problema do pedestre no país. “A travessia funciona onde não há grande fluxo de veículos”, diz. Para ele, em locais de movimento intenso, “não vai ser bem-sucedida”. Nesses casos, a forma segura de fazer os veículos parar é instalar “focos de pedestres”, o semáforo específico para quem anda a pé. Ele defende campanhas educativas e maior preparo dos agentes fiscalizadores como principal maneira de mudar a realidade do trânsito no Brasil. “No nosso país, a mobilidade é prejudicada principalmente pelo comportamento”, ressalta. Já o pesquisador em transporte Artur Morais afirma que historicamente as políticas de trânsito no país privilegiam motoristas em detrimento de pedestres. “O modelo de mobilidade implantado em toda cidade brasileira é baseado no carro, do qual se vê um excesso nas ruas”, observa. “Investe-se pouco em transporte público”, verifica. “Eu vejo as pessoas querendo fazer viadutos, alargar vias”, quando “na verdade, o que poderia de fato ajudar seriam ciclovias, calçadas e um transporte coletivo melhor”, sugeriu. Riscos Gustavo Feriani, supervisor médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgência (Grau) da secretaria de Saúde de São Paulo explica que “de todas as vítimas que sofrem acidentes de trânsito, os pedestres são aqueles que morrem mais”, o que é “previsível porque se levarmos em consideração a energia envolvida entre colisões de dois objetos, sendo uma delas o pedestre, essa energia transferida para o pedestre é muito grande

comparada com a de uma pessoa que está dentro de um veículo”. Além disso, “dentro de um veículo existe uma série de equipamentos de proteção e de estruturas metálicas que vão absorver essa energia”, enquanto o pedestre tem apenas o seu próprio corpo. “Toda energia envolvida numa colisão é transferida para o corpo, causando lesões graves, muitas vezes incompatíveis com a vida”, ensina. O pedestre, segundo Feriani, pode ter “lesões de todos os órgãos”, pois geralmente sofre dois impactos: um contra o veículo e o outro contra o chão. “O mais comum é ele

ter fraturas de membros, de bacia e trauma de crânio”, diz. Segundo levantamento, os automóveis são os principais responsáveis pela morte de pedestres, seguidos pelos ônibus e veículos motorizados de duas ou três rodas. Feriani ressaltou a importância do pedestre respeitar a sinalização para evitar o atropelamento. Segundo ele, a pessoa deve sempre atravessar a rua na faixa ou usar as passarelas, olhar para os dois lados antes de iniciar a travessia e respeitar os sinais de trânsito. O consumo de álcool por pedestres também está relacionado aos acidentes de

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trânsito. Levantamento do Ministério da Saúde divulgado em fevereiro mostra que uma em cada cinco vítimas de acidente de trânsito atendidas nos prontos-socorros do país estava sob efeito de bebida alcoólica. A pesquisa, cujos dados são referentes a 2011, aponta ainda que as pessoas alcoolizadas estão mais sujeitas a hospitalização e a morte em decorrência do acidente. Segundo o levantamento, quase 22% dos pedestres envolvidos em acidentes tinham sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool. As maiores vítimas de acidentes também estão entre 20 e 39 anos de idade. Estavam alcoolizados também mais de 22% dos condutores e quase 18% dos passageiros. Rotaract Os Rotaract Club fazem parte do esforço global do Rotary International em prol da paz e compreensão mundial, com grande abrangência de ação em suas comunidades. Os rotaractianos utilizam recursos e apoio administrativo disponibilizados pelo Rotary International ou pela Fundação Rotária. Trata-se de um programa para jovens, estudantes e profissionais com idades entre 18 e 30 anos, para formação de clubes dedicados à prestação de serviços. O Rotaract Club Lauro de Freitas, fundado em setembro de 2002, vem prestando serviços à comunidade de Lauro de Freitas em áreas variadas, dos quais os jovens destacam projetos de plantio de coqueiros na orla de Vilas do Atlântico, intercâmbio cultural internacional, palestras profissionais, arrecadação e distribuição de alimentos não perecíveis, além de eventos festivos em creches e asilos.


Urbanista alerta para reformulação das políticas do trânsito

P RESPEITO Faixa de pedestres em Brasília adota modelo inovador desde 2011

Respeito ao pedestre marca Semana de Segurança Viária Global

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onscientizar o motorista sobre a necessidade de respeitar o pedestre foi o foco da campanha que o Ministério das Cidades promoveu em maio em Brasília. Além da distribuição de panfletos com regras de boa convivência no trânsito, um grupo de teatro faz encenações com a participação de pedestres que passam pelo local. Durante a encenação, o pedestre recebia uma coroa, um manto e um cetro para atravessar a faixa. A intenção é mostrar que o pedestre deve ser tratado como rei na sua faixa. A cada travessia, os motoristas são alertados com o toque de uma trombeta para parar. O vídeo da cena foi postado nas redes sociais para maior divulgação e adesão à campanha. A ação educativa de trânsito faz parte da segunda Semana de Segurança Viária Global, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), realizada entre seis e treze de maio em todo o mundo. Os atores aproveitaram para divulgar os dois anos do lançamento do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes de Trânsito (Parada), comemorado em 11 de maio. Para a coordenadora de Educação no Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) Cristina Hoffmann, o motorista precisa ter os olhos voltados para a segurança do pedestre. “O pedestre é o ser mais frágil do trânsito e precisa de mais cuidados e atenção”. Cristina destacou que o dever de respeitar a faixa não é apenas do condutor, mas também do pedestre. “Mesmo que exista a sinalização, o pedestre precisa se localizar bem antes de atravessar e sinalizar com a mão para que o motorista possa vê-lo. É preciso o comprometimento de toda a população”, concluiu. Pedro Santos Oliveira, de 43 anos, é cadeirante e participou de uma das encenações. Para ele a campanha serve para dar mais visibilidade às dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência. “É muito bom para incentivar o acesso ao cadeirante. Aqui ainda existem muitos lugares sem acessibilidade e nós precisamos de ajuda”. Segundo o coordenador de Educação do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Marcelo Granja, em 1997, quando o trabalho de conscientização sobre o uso da faixa de pedestres ganhou consistência, havia 300 faixas no DF. “As pessoas questionavam “por que existem as faixas e ninguém usa?” Hoje são cerca de cinco mil em todo o DF. Vilas Magazine

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ara o urbanista e professor Frederico Flósculo, as campanhas de conscientização e respeito no trânsito são um paliativo para o problema. Segundo ele, são necessários grandes investimentos na reformulação do modelo das cidades brasileiras. A previsão do especialista em planejamento urbano, para os próximos anos, não é animadora. De acordo com ele, se o governo continuar investindo em ampliação, recuperação de vias e facilitando o acesso à aquisição de novos veículos, o país ficará preso nos engarrafamentos. “As cidades no Brasil nascem de forma desordenada, constroem-se casas, prédios em locais onde não há espaço para a malha viária. O país deve investir na concepção de cidades verdes, que estimule a não utilização do transporte particular, lugares que favoreçam o transporte de massa não poluente”, diz Flósculo. O urbanista avalia que é necessária a recondução das políticas voltadas para o trânsito. E afirma que, no Brasil, há recursos suficientes para se promover essas mudanças. “Nós temos dinheiro pra isso, o que não temos é governantes dispostos a promover essa mudança. É mais fácil e cômodo manter essas medidas paliativas”. Às vésperas de grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, Flósculo estima que haverá uma “maquiagem” com relação à acessibilidade. “O Brasil, como sempre, se vira. Mas fora dos centros onde acontecerão os jogos, as pessoas vão estar engarrafadas. Houve anúncios de investimento em vários estados, mas é o mínimo do que pode ser feito”, observa o especialista. Entre as propostas que deveriam fazer parte da reestruturação das políticas nacionais para o trânsito, Flósculo destaca investimentos na educação. Para ele, as escolas devem formar cidadãos que conheçam e respeitem a legislação de trânsito. “Investimento massivo em educação parece que não acontece. Até mesmo Brasília, que é tida como o exemplo no respeito à faixa de pedestre, está enfrentando uma situação de baixo investimento”, conclui.


Empresas & Negócios Centro de distribuiç​ão da Magazine Luiza será instalado em Candeias Mateus Pereira/GOVBA

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Riobel volta a ser destaque nacional

Riobel, um dos maiores grupos distribuidores da Brasil Kirin no país, foi mais uma vez premiada pela qualidade da sua gestão no âmbito da rede nacional, que conta com cerca de 200 empresas. A cerimônia aconteceu em Tóquio, no Japão, sede da Kirin – sexta maior cervejaria do mundo, que adquiriu a empresa Schincariol em 2011. A matriz da empresa, em Lauro de Freitas, já havia recebido o prêmio máximo nacional da rede distribuidora em 2011. Este ano subiu ao topo do pódio a filial de Caxias, no Maranhão: primeiro lugar no grupo das maiores. Para completar, a filial de Alagoinhas (BA), ficou em segundo. A filial de Bauru (SP), de menor porte, não participou da premiação. Pelo primeiro lugar nacional, a Riobel foi premiada com um caminhão para 10 toneladas avaliado em R$ 150 mil. O empresário Luiz Cardoso, proprietário da rede de distribuidoras Riobel, recebeu os prêmios “como uma comemoração dos nossos 20 anos de fundação”, completados em março último. Para ele, os prêmios “são resultado de trabalho sério”. Nos dez anos de premiação do Programa de Gestão de Distribuidores (PGD), a Riobel e uma outra empresa de Pernambuco foram as

O governador Jaques Wagner e representantes da empresa de varejo Magazine Luiza assinaram em 20 de maio, o protocolo de intenções para instalação de um centro de distribuição em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador. A unidade logística, que atenderá as lojas da empresa na capital baiana e no interior do estado, além de Sergipe e do departamento de vendas pela internet, terá investimentos de R$ 100 milhões, faturamento estimado em R$ 330 milhões, e deve gerar 185 empregos diretos. As obras começam de imediato. De acordo com Luiza Helena Trajano (dir.), diretora e presidente da Magazine Luiza, o investimento na Bahia faz parte do plano de expansão do grupo que conta com oito centros de distribuição e 743 lojas em todo o país.

Atitudes para se manter motivado no trabalho O empenho e a motivação dos colaboradores contribuem diretamente para o sucesso de uma organização

porações, ou seja, não são somente externos. Pesquisas comprovam que benefícios e salários atraentes não são suficientes para influenciar positivamente o desempenho de um funcionário. Daí a importância de mudar hábitos, capacitar a liderança e criar uma cultura de valorização da auto motivação, educando as pessoas a encontrarem dentro delas mesmas as razões que as movem. “Motivação significa motivos para a ação. Todo indivíduo tem a capacidade de gerar dentro de si energia suficiente para se mover, mas poucos adotam esta prática. Isto porque a tendência dos seres humanos é buscar a zona de conforto. Cabe a cada um se conscientizar de seus alvos e entender qual é o ônus a pagar pelos bônus que deseja receber e responsabilizar-se por tomar decisões congruentes com o que deseja para si”, afirma Caroline Calaça, especialista em coaching corporativo e desenvolvimento de liderança. Ao contrário do que se pratica, promover a competição excessiva entre os membros de um grupo e gerir pela pressão por resultados constantemente pode resultar em fadiga e falta de motivação. Com o tempo as pessoas se sentem incapazes de alcançar alvos e desistem.

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ecentemente, o mundo corporativo passou a notar que o maior ativo de uma empresa são as pessoas e que, por meio delas é possível obter resultados surpreendentes. Em um cenário tecnológico em constante evolução, a pressão por resultados e inovação cresce consideravelmente nestas circunstâncias e trabalhar em equipe possibilita agilidade no desenvolvimento de projetos e ampliação da capacidade criativa e qualidade. O desejo de todas as organizações é construir equipes de alta performance e para isso, o primeiro passo é garantir que as pessoas estejam capacitadas e motivadas. Estímulos motivacionais não devem partir apenas das cor-

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O momento da premiação, em Tóquio: (a partir da esq.): Assis, diretor Comercial Norte, Gino Di Domenico, presidente da Brasil Kirin, Luiz Cardoso, diretor Comercial da Riobel, Antônia Cardoso, Senji Miyake, presidente mundial da Kirin e Geovane Borba, diretor Comercial Sul. Agachados, Henrique de Sá, gerente de Informação e Luís Fernando Cardoso, gerente Administrativo. únicas que nunca deixaram de ser selecionadas para participar da fase final. Nem todos chegam lá. A primeira etapa a vencer é juntar pontos das metas de faturamento que vão sendo cumpridas ao longo do ano. É nessa fase que Antônio Carlos Andrade (esq.), Gerente Comercial Corporativo da Riobel, tem um papel relevante.

incluindo detalhes como a limpeza dos veículos de distribuição. Fundada em 30 de março de 1993 em Lauro de Freitas, a Riobel iniciou atividades distribuindo uma cerveja até então pouco conhecida no mercado baiano: a Schincariol, hoje a popular

Entre mais de duzentos distribuidores, cerca de 40 chegaram à fase final este ano, quando são avaliados centenas de outros quesitos ligados à qualidade da gestão. É feita “uma avaliação completa da revenda, uma auditoria completa”, conta Cardoso,

Se acostumam a entregar muito menos do que as metas, inatingíveis, propostas pela empresa e com o tempo, a queda da produtividade não incomoda mais. A mudança de hábitos começa pela formação e orientação dos gestores. Segundo Caroline Calaça, especialista em Desenvolvimento Executivo com a abordagem de coaching corporativo e direcionamento de lideranças, e professora da Fundação Getúlio Vargas, cabe à liderança a capacidade de auxiliar seus liderados a descobrirem individualmente o “combustível” necessário para colocá-los em movimento. E até que estejam aptos a se “abastecerem” sozinhos, o líder precisa diariamente vincular os desafios propostos aos ganhos que fazem sentido para cada um e, além disso, perceber qual é a dosagem ideal de estímulo para cada pessoa de sua equipe. Quando se exerce a função de gestor é importante manter proximidade e uma relação aberta com os indivíduos, entender quais são os pontos positivos e negativos de cada membro, fazer com que as pessoas reconheçam os talentos uns dos outros e incentivá-las a cooperar mutuamente. Os colaboradores têm a necessidade de fazer parte de um time, desejam aprender e se sentirem úteis constantemente. A partir do desenvolvimento das capacidades e habilidades individuais é possível construir as bases para uma equipe insuperável. O

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Schin. Eram apenas nove funcionários trabalhando em um pequeno galpão alugado. A sede própria veio em 2002. Agora são 800 profissionais em toda a empresa. Só em Lauro de Freitas, a Riobel emprega 480 pessoas.

dever do gerente é cuidar de cada pessoa para que se torne um grande talento e ao mesmo tempo garantir que em um grupo repleto de talentos, prevaleça a humildade para aprender e a capacidade de compartilhar os méritos e as glórias com os demais integrantes da equipe. Manter um bom relacionamento interpessoal entre os funcionários e oferecer desafios compatíveis com o potencial de cada um, desperta a motivação. “Não evite conflitos na equipe, ajude as pessoas a resolverem as dificuldades de forma madura, responsabilize os indivíduos por suas atitudes e escolhas, seja coerente e justo quando se posicionar como gestor, esclareça os níveis de autonomia, incentive-os a assumir riscos conscientes e acima de tudo utilize os erros como oportunidade de aprendizado para o time”, completa a especialista. “Um bom líder deve saber propor desafios e direcionar sua equipe a se superar ao realizar cada tarefa, além de capacitar mais e mais a cada novo projeto, estipular metas individuais e coletivas utilizando sempre o feedback individual e reconhecendo os méritos da equipe. Este é o caminho adequado para manter todos os funcionários motivados no ambiente organizacional”, finaliza Calaça.

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livros

Uma Prova do Céu Um homem deve procurar o que existe, não o que ele acha que deveria existir. Albert Einstein (1879-1955) Márcia Tude Especial para a Vilas Magazine

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interesse maior pela leitura do livro “Uma Prova do Céu, a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte” (Editora Sextante, 192 páginas) deve-se ao fato de ter sido escrito por um médico cético, defensor da lógica científica e neurocirurgião há mais de 25 anos, dr. Eben Alexander III, que presenciou sua vida virar do avesso quando passou por uma experiência que ele mesmo considerava impossível. Acometido por uma meningite bacteriana rara e grave, o médico ficou em coma por sete dias e enquanto os amigos especialistas lutavam para controlar a doença, algo extraordinário aconteceu: Eben Alexander embarcou numa jornada etérea por um mundo nitidamente estranho e surreal. Sem consciência da própria identidade e do peso corpóreo que o ser carrega, foi mergulhando cada vez mais nessa realidade difusa e complexa, onde encontrou seres celestiais e fez descobertas transformadoras sobre a existência da vida após a morte e a profunda relação que todos nós temos com Deus. O mais curioso é que quando os médicos já pensavam em suspender seu tratamento, o inesperado aconteceu: seus olhos se abriram para um novo mundo e momento de vida. No entanto, aquela experiência o levou a questionar tudo em que acreditava até então, sobretudo porque, como neurocirurgião, ele sabia que o que vivenciou não poderia ter sido uma mera fantasia produzida por seu cérebro, que estava praticamente destruído. Segundo o autor, muitas das histórias de

EQM* aconteceram com pessoas que ficaram com o coração parado por algum tempo. Nesses casos, o neocórtex está temporariamente inativo, mas em geral não tão danificado, o que faz com que o fluxo de sangue oxigenado seja restaurado por meio da ressuscitação cardiopulmonar ou da reativação da função cardíaca em torno de quatro minutos. Mas no seu caso, o neocórtex estava fora de área e estava conhecendo uma dimensão da consciência que existia completamente à parte das

limitações do cérebro físico.“ De certa forma, vivi uma avalanche de experiências de quase morte. Como neurocirurgião com décadas de pesquisa e prática, eu estava em melhor posição para avaliar não apenas a realidade, mas as implicações do que Vilas Magazine

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acontecera”, afirma. E essas implicações são extraordinárias, na opinião de Alexander, pois a experiência mostrou que a morte do corpo e do cérebro não é o fim da consciência, e que a existência humana continua no além-túmulo. E, mais importante ainda, ela se perpetua sob o olhar de um Deus que nos ama e que se importa com cada um de nós, com o destino do Universo e de todos os seres contidos nele. Analisando as evidências à luz dos conhecimentos científicos, o dr. Eben decidiu compartilhar essa incrível história para mostrar que ciência e espiritualidade podem – e devem – andar juntas. Escrito com a voracidade de um paciente que visitou o outro lado da vida após a morte e narrado com a objetividade de um médico que tenta comprovar a veracidade de sua experiência, “Uma Prova do Céu, a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte” é um livro emocionante sobre a cura física e espiritual e a vida que se esconde nas diversas dimensões do Universo. Sua plena recuperação é um milagre da medicina, mas o verdadeiro milagre dessa história foi o que aconteceu enquanto ele estava em coma: uma impressionante viagem ao mundo espiritual, em que conheceu seres superiores, recebeu ensinamentos sobre o amor de Deus e sobre o sentido da nossa existência. Ao voltar, ele percebeu que era seu dever compartilhar essa história: “Agora que tive o privilégio de entender que a vida não termina com a morte do corpo ou do cérebro, encaro como meu chamado contar às pessoas o que vi além do corpo e além desta terra. A vida não é sem sentido, o problema é que não conseguimos perceber esse fato daqui – ao menos na maioria das vezes. O que aconteceu comigo quando estava em coma é, sem dúvida, a história mais importante que terei para contar daqui em diante. Mas é um relato muito delicado porque é estranho demais para a compreensão normal. Além disso, as conclusões são baseadas em uma análise médica da minha experiência e na minha familiaridade com os conceitos mais avançados da neurociência e dos 16 estudos


da consciência. Quando percebi a verdade por trás de minha jornada, soube que precisava contála. Fazer isso da melhor forma possível se tornou a principal tarefa da minha vida”. E isso não significa que o dr. Alexander tenha abandonado a atividade médica e a carreira de neurocirurgião. Mas que teve o privilégio de entender que a vida não termina com a morte do corpo ou do cérebro. Se esta história tivesse acontecido com qualquer outra pessoa, ela já seria extraordinária, como podemos perceber em inúmeros relatos de EQM vivenciados pelo mundo. Mas o fato de ter ocorrido com ele, um neurocirurgião e nas condições em que viveu, a torna revolucionária. Nenhum cientista ou pessoa de fé pode ignorar esse fato. Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial. Fontes: Sextante.com.br Revistas Veja, Bravo e Piauí

*O termo experiência de quase-morte ou EQM refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente, sendo as mais divulgadas a projeção astral (também chamada de “projeção da consciência”, “desdobramento espiritual”, “emancipação da alma”, “experiência fora do corpo”, etc.), a “sensação de serenidade” e a “experiência do túnel”. Esses fenômenos são normalmente relatados após o indivíduo ter sido pronunciado clinicamente morto ou muito perto da morte, daí a denominação “EQM”. O termo “experiência de quase-morte”, em francês “expérience de mort imminente” foi proposto pelo psicólogo e epistemólogo francês Victor Egger em 1896 em “Le moi des mourants” como resultado das discussões no final século 19 entre filósofos e psicólogos, relativo as histórias de escaladores sobre a revisão panorâmica da vida durante quedas. O interesse popular pelas EQMs se iniciou devido principalmente ao trabalho do psiquiatra/ parapsicólogo Raymond Moody em seu best seller “Vida Depois da Vida”, escrito em 1975 sob o nome de Near-death experiences (NDEs), repetindo a frase já proposta por Victor Egger. (Wikipédia, a enciclopédia livre)

Crítica

Nova tradução aproxima clássico de leitor atual “Dom Quixote” ganha versão com português mais acessível, mas sem perder o ritmo e a leveza de Cervantes. Cabe ao leitor ler as adoráveis aventuras do cavaleiro que levam à compaixão e ao riso amplo com uma sempre renovada intensidade Laura Janina Hosiasson

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primeira tradução brasileira de “Dom Quixote” (1605-1615) foi assinada por Milton Amado e Almir de Andrade para a editora José Olympio, em 1952. Trinta anos depois, em 1983, o filho de Milton, Eugênio Amado, o seguiria numa nova tradução pela antiga editora Itatiaia. Considerando a importância e a popularidade da obra, só duas empreitadas em 50 anos são mesmo de espantar! Mas na virada do século, as coisas começaram a mudar por aqui para o fidalgo e seu escudeiro. Nos últimos 11 anos apareceram no Brasil quatro novas traduções: a de Sérgio Molina de 2002 para a editora 34, reeditada em edição de bolso em 2010; a de Carlos Nougué e José Luis Sanchez para a editora Record e mais uma de Eugênio Amado, para a editora Villa Rica (antiga Itatiaia), ambas em 2005; agora, a recém publicada de Ernani Ssó, para a Penguin/Companhia das Letras. LEITOR ATUAL A aposta explícita do último tradutor e seus editores é trazer o texto cervantino para mais perto do leitor brasileiro atual. De fato, a leitura flui num português acessível, sem necessidade quase de notas de rodapé, e a tradução consegue seguir o ritmo de Cervantes com fidelidade e Vilas Magazine

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leveza, o que não é pouco. Vejamos a primeiríssima frase que mesmo os que nunca leram o livro conhecem e todos os tradutores mencionados traduzem diferente: “En un lugar de la Mancha de cuyo nombre no quiero acordarme...”. Francisco Rico, um dos maiores cervantistas espanhóis cuja edição anotada Ssó afirma seguir, explica que “lugar” era de fato uma localidade e “no quiero acordarme” podia significar “não consigo lembrar”. Só troca “lugar” por “aldeia”, mas deixa o verbo “querer”, o conectivo e o reflexivo que dão um tom mais coloquial: “Numa aldeia da Mancha, de cujo nome não quero me lembrar”, aceita uma das dicas e despreza a outra... Estamos aqui colocados diante de escolhas, entre críticos e tradutores, sobre as formas de aproximação ao romance: de um lado, os que procuram desvendar o tempo de Cervantes, o contexto de produção da obra; do outro, aqueles que buscam trazer o livro para perto, medindo-lhe a condição de clássico por sua capacidade de penetrar o presente com força sempre renovada. Pois bem, qualquer uma das duas alternativas apresenta ganhos e perdas. BORGES Se quisermos dar ouvidos ao que Borges elucubra no ensaio “A Fruição Literária” constataremos paradoxalmente que o tempo, amigo de Cervantes, soube corrigir seus erros e sua frase, antes desajeitada, cresceu com o u


livros passar dos séculos. A página de Cervantes, continua ele em “A Supersticiosa Ética do Leitor”, tem vocação de imortalidade, pode atravessar o fogo das erratas, das versões aproximativas, das leituras distraídas, das incompreensões, sem colocar nunca sua alma à prova, e sempre “ganha póstumas batalhas contra seus tradutores”. Seja qual for a opção, por mais audaciosa ou conservadora que se pretenda, nunca atinge mortalmente aquilo que é pura vida em “Dom Quixote”: seu poder imaginativo e a graça das situações que seu narrador vai criando passo a passo, a cada novo capítulo. Muitos dos grandes críticos e veneradores

da obra cervantina nunca o leram em espanhol. Quanto aos dois posfácios da edição da Penguin/Companhia das Letras, talvez houvesse outros ensaios de Borges mais adequados ao tom menos erudito e próximo da tradução. No caso do argentino Ricardo Piglia, embora se trate de uma instigante reflexão, fruto de suas atuais preocupações sobre a tradução como gênero literário, Cervantes é ali só uma referência de passagem. Mas, no que se refere ao romance, cabe agora ao leitor brasileiro ler e reler as adoráveis aventuras do cavaleiro andante que levam à compaixão e ao riso amplo com uma sempre renovada intensidade.

Laura Janina Hosiasson é professora de literatura hispano-americana na USP. Divulgação

OS MAIS VENDIDOS FICÇÃO 1 Inferno Dan Brown / Arqueiro 2 A Culpa é das Estrelas John Green / Intrínseca 3 O Lado Bom da Vida MatthewQuick / Intrínseca 4 Cinquenta Tons de Cinza E. L. James / Intrínseca 5 O Guardião Nicholas Sparks / Arqueiro 6 Cinquenta Tons de Liberdade E. L. James / Intrínseca 7 Toda Poesia Paulo Leminski / Companhia das Letras

NÃO FICÇÃO 1 Casagrande e seus Demônios Casagrande e Gilvan Ribeiro / Globo Livros 2 Manifesto do Nada na Terra do Nunca Lobão / Nova Fronteira 3 Carlos Wizard - Sonhos não tem Limites Ignácio de Loyola Brandão / Gente 4 Uma Prova do Céu Dr. Eben Alexander III / Sextante 5 Subliminar Leonard Mlodinow / Zahar 6 15 Minutos e Pronto Jamie Oliver / Globo Estilo 7 Um Gato de Rua Chamado Bob James Bowen / Novo Conceito

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 Kairós Padre Marcelo / Principium 2 Eu Não Consigo Emagrecer Pierre Dukan / BestSeller 3 Metas que Desafiam Mark Murphy / Clio Editora 4 Casamento Blindado Renato e Cristiane Cardoso / Thomas Nelson Brasil 5 Só o Amor Consegue Zibia Gasparetto / Vida e Consciência 6 Nietzsche Para Estressados Allan Percy / Sextante Dom Quixote, vestido com armadura, em gravura de Gustave Doré (1832-1883) Vilas Magazine

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7 O Poder do Hábito Charles Duhigg / Objetiva


cultura

Artistas e produtores discutem política cultural em encontro

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Sociedade Cultural Távola realiza, no dia 6, o encontro “Qual a Cultura que queremos?”, destinado a elaborar uma proposta de política pública para o setor. O debate, que acontece no Cine Teatro de Lauro de Freitas, no Centro, a partir das 19h30, deve reunir os artistas e produtores culturais da cidade. De acordo com Duzinho Nery, diretor da Távola e Coordenador Executivo da secretaria municipal de Cultura e Turismo, a ideia é “levar ao prefeito Márcio Paiva os anseios de quem faz a Cultura da nossa cidade”. Autor das propostas de Paiva (PP) para o setor de Cultura, Nery defende a implantação das Unidades Pacificadoras de Artes e Cidadania (Upaci), desenvolvida por ele para o programa de governo. Em entrevista à revista Vilas Magazine publicada em setembro do ano passado, o então candidato mencionou as Upaci, que seriam implantadas nas áreas com maior índice de violência. “Além dos serviços básicos, daremos aos nossos jovens uma formação cidadã, através da arte, da cultura e da cidadania para despertar na juventude a importância dos valores e da família”, disse. Hoje prefeito, Márcio Paiva parafraseou os Titãs: “a gente não quer só polícia, a gente quer polícia, diversão e arte”. Reinaldo Fuscão, líder da banda afro Zambiã, antecipa que levará ao encontro da Sociedade Cultural Távola a proposta de “descentralização do apoio da prefeitura” aos blocos da cidade que participam do carnaval de Salvador. “Há blocos afro em Vida Nova, por exemplo, que ninguém conhece”, aponta.

Assim como o Bankoma de Portão, o Zambiã representa Itinga na festa da capital. Fuscão diz que “o importante é sentar e discutir, ouvir todos”, inclusive de outros segmentos da cultura. O cantor Isaías Sampaio vai ao encontro principalmente para defender “igualdade de tratamento para todos em relação ao cachê que a prefeitura paga nos eventos”. Isaías não espera que se pague aos músicos locais o cachê de um ícone nacional, mas observa que o apoio “chega a ser quase uma esmola”, além de haver uma “grande disparidade”. Duzinho Nery entrega homenagem do FIT a Álvaro Accioli, diretor da Vilas Magazine, pelo papel da revista na divulgação da cultura local

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Vice-diretor da Associação de Músicos de Lauro de Freitas (ASSMULF), Isaías reconhece que a sociedade civil “também é culpada” por não participar, “por não fazer pressão, por se sujeitar à política de bater nas portas oficiais”. Para ele, o encontro é uma oportunidade de mudar as coisas. “Vou reunir as pessoas, chamar os nossos associados e contribuir no encontro”, promete. Para Duzinho Nery, ele mesmo produtor do maior espetáculo a céu aberto da cidade – a representação da Paixão de Cristo na Praça da Matriz, já na 11ª edição – e do Festival Internacional Ipitanga de Teatro (FIT), as demandas do setor “serão ouvidas pelo prefeito, que sempre se mostrou sensível ao resgate dos valores da terra”. Outra das propostas de Nery incorporadas ao programa de governo é a volta do projeto que levava exatamente esse nome na gestão do prefeito Marcelo Abreu (2001-2004). O “Valores da Terra” gravava em CD a produção de grupos locais.


família

Pais, filhos e televisão Segundo especialistas, a televisão é uma grande ajuda para os pais, no que se refere à educação dos seus filhotes

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televisão está no dia-a-dia de muitas das crianças. Seja para assistir o desenho preferido, um programa ou ao filme infantil. Mas para os pais, é essencial saber que a televisão pode ser uma grande aliada no momento de educar os pimpolhos. Para tirar o melhor proveito desse instrumento, antes é necessário entender como os filhos compreendem as figuras projetadas na tela. É só reparar. Os psicólogos informam que o desenvolvimento de conhecimento da criança está a todo vapor. A memória não é igual à nossa e ela não consegue ‘segurar’ todas as informações na primeira vez que assiste televisão. Por isso, cada vez que a criança assiste um filme, por exemplo, ela se prende a detalhes distintos e se impressiona. E esse comportamento de repetição é essencial. A criança aprende a organizar suas ideias, entre outros benefícios. Também é importante saber que criança não percebe o que é real e irreal. O conceito de real e imaginário precisa ser transmitido pelos adultos, e mesmo após ter apreendido tais conceitos, a criança vai perceber entre um e outro com mais facilidade do que os adultos. E mesmo sabendo que é irreal, o impacto emocional de um estímulo pode ser parecido. É fundamental que os pais tenham atenção ao conteúdo dos programas assistidos pela criança. Os pais precisam mediar essa relação e orientar o que é ou não aceitável, construindo os valores com a criança, não permitindo o acesso a determinados conteúdos. A criança tenta imitar o que vê e por isso é prudente que ela não tenha acesso a conteúdos inadequados, seja na televisão, no colégio ou no shopping. Se ela já tenha sido chamada atenção, precisa receber algum corretivo como consequência, mas é necessário lembrar que a palmada jamais educa! Psicólogos orientam a melhor forma de ensinar o correto e errado, através da televisão. Eles dizem que quando os pais chegam em casa, precisam conversar com a criança a respeito do que ela fez no dia, como foi no colégio, o que comeu e também o que viu na

televisão. Assim, conversando desacontraidamente, podem influenciar no desenvolvimento dos filhos. Ataques de birra Os pais educam, dão afeto, atenção, ensinam boas maneiras, dialogam...mas de vez em quando a criança tem um ataque de birra, em especial quando não lhe é permitido assistir televisão. Seja por raiva ou algum desapontamento, elas choram, berram, batem os pés e deixam os pais sem saber o que fazer. Se seu filho tem esse tipo de comportamento, não se preocupe: os ataques de birra são comuns, pertencem ao desenvolvimento das primeiras etapas da vida da criança e cessam por volta dos quatro anos. De acordo com os psicólogos, acontece que no período que vai de um a três anos, as crianças estão aprendendo várias experiên-

cias, ansiosas para assumirem seu controle. Elas desejam fazer suas próprias opções, e de vez em quando podem não administrar bem com a contrariedade. Existe um descompasso entre a necessidade de afirmar a independência e suas verdadeiras habilidades e possibilidades, causando sentimentos fortes e difíceis de serem trabalhados pela criança. Nesse período ela não discrimina, não compreende e nem mesmo sabe nomear seus sentimentos. Os pais devem manter a tranquilidade. Os psicólogos orientam que se deve informar a criança com poucas palavras, e dizer o que se supõe que ela esteja sentindo. Pergunte se ela deseja colo ou um abraço. Se ela não quizer, diga que você está ao seu lado, aguardando que ela se tranquilize ou necessite de você. O tom calmo e pausado de voz que os pais usam ao falar tem função acalmante. Se a criança berrar, chutar, se bater ou bater nos outros, jogar objetos, os pais precisam segurá-la com firmeza, mas de forma gentil, e redirecionar a atenção dela para outra coisa até que fique calma. Se o motivo da birra foi um ‘não’ dos pais, eles precisam se manter firmes e não devem voltar atrás em sua decisão. Quando a birra ocorre em público, os pais podem levar a crianDIVULGAÇÃO

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ça para um local mais tranquilo, mas de forma alguma ignorá-la ou ameaçar deixá-la sozinha. Pais que passam um bom controle de seus próprios sentimentos e que usam táticas eficientes de administração de conflitos no cotidiano em geral são bons modelos para os filhos. Assim como as ameaças, as promessas de presentes e os castigos também não são aconselhados. Isso pode dar a impressão de que os ataques de birras são um instrumento de barganha. E os castigos não servem. Se dão resultado, é porque a criança tem medo ou ansiedade, mas nenhum desses estados promove o desenvolvimento emocional. Vilões do bem Segundo os especialistas, proibir não é o aconselhado. Até mesmo programas considerados como ‘vilões’ – novelas ou noticiários – têm sua função educativa. E como escolher um programa correto para o filho? Deve ser atraente, despertar a imaginação dele, levar bons exemplos. O fundamental, se é bom ou ruim, é o uso que se faz com determinados programas. Especialistas evitam opinar quais programas sejam ideais para as crianças (cada família tem uma percepção diferente), mas é recomendado que fiquem atentos ao que os filhos assistem, lembrando que eles devem participar de outras atividades durante o dia, como sair com os amigos, se divertir, estudar.

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Ditadura do canudo

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rosely sayão

ecebi uma mensagem muito que se procura pode estar em outro lugar. sofrida de um jovem que iniciou Assim, desistir da escolha feita é sempre seu curso universitário neste uma alternativa aberta. ano. Como ele trata de questões Uma outra questão levantada pelo que atingem --ou irão leitor foi o fato de que ele atingir-- um grande núnão quer prolongar sua Pais fazem questão mero de pessoas, decidi dependência em relação de que seus filhos tomar a mensagem dele aos pais e, por isso, quer como um guia para nossa trabalhar. O problema, tenham um diploma, reflexão semanal. para ele, é que seus pais mas essa deve ser A primeira coisa que não aceitam essa sua nosso jovem leitor anunuma escolha do jovem decisão. ciou em sua mensagem Parece que os pais foi o arrependimento pela decisão de fade classe média fazem questão de que os zer o curso que faz. Ele lamentou profunfilhos tenham um diploma universitário. damente não ter pesquisado mais cursos Não importa muito se o jovem quer, se antes de prestar o vestibular, não ter feito o diploma vai oferecer uma vida melhor um trabalho de orientação profissional, ao filho etc. Mas é bom saber que fazer não ter procurado conhecer novos cursos. faculdade deve ser uma escolha do jovem. Lamentou, enfim, todas as atitudes que, Trabalhar pode ser outra escolha. O que ele do seu ponto de vista, não tomou. não pode escolher, a essa altura da vida, é Você tem ideia, caro leitor, de quantos não escolher nada. jovens se arrependem da escolha que Carregamos conosco a informação, fizeram ainda no primeiro ano da faculjá vencida, de que o fato de cursar uma dade? Por que será que isso tem acontefaculdade garante um bom emprego aos cido com tanta frequência? Para você ter portadores do diploma. Isso não é mais uma noção desse fenômeno, um número verdade. E obrigar o jovem a fazer o que pode ajudar: o índice de evasão de alunos não quer só resulta em fatos negativos: universitários é, em média, 20%, mas heteronomia, dependência, imaturidade. varia bastante entre os diferentes cursos E creio que já chega de termos jovens que chegando a quase 40% em alguns deles. não entram nunca na maturidade, porque, Essa é uma desistência precoce, sem entre outras coisas, prolongam seu curso dúvida alguma. Afinal, com alguns meses universitário por anos, trancam a matrícude aulas não dá para saber nada a respeito la para voltar a fazer cursinho e ficam com do curso ou do exercício da profissão a qual inúmeras disciplinas em dependência. ele levará. O arrependimento tem relação, Talvez esta seja a hora de ajudar o joportanto, com o que não foi escolhido. vem a se comprometer com suas escolhas Decidir por algo tem sido uma atitude e a perceber que a felicidade se encontra cada vez mais difícil. Um dos motivos é que, mais facilmente na vida pessoal do que na quanto maior o leque de escolhas possíprofissional. Esta oferece a possibilidade de veis, mais árduo é o processo de renunciar. reconhecimento social. Outro motivo é o compromisso. Hoje, Será que temos ensinado aos mais noo maior compromisso das pessoas é convos a importância da atuação social? sigo mesmas, com a busca de satisfação e Rosely Sayão, psicóloga e consultora em edude felicidade. O problema é que nenhuma cação, escreve sobre as principais dificuldades escolha realizada oferece garantia de vividas pela família e pela escola no ato de eduencontrar o que se busca e, portanto, o car e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação.

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Rio Grande do Norte Com 400 km e praias margeadas por dunas, grandes falésias e manguezais, o litoral do Rio Grande do Norte oferece refúgio em lugares mais conhecidos, como Genipabu e Pipa, mas também em vilas de pescadores pouco frequentadas pelos turistas, como Barra do Cunhaú e Baía Formosa. São cenários de cinema – mais exatamente, de novela. Essas paisagens aparecem em “Flor do Caribe”, a trama das 18h da TV Globo. Outras praias, semidesertas ou agitadas (que não aparecem em cenas da novela), também são um convite aos turistas. Nelas, é possível esparramar-se em espreguiçaVilas Magazine

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LUCAS SAMPAIO / FOLHAPRESS

RENATA MOURA / FOLHAPRESS

Galos, praia a 166 km ao norte da capital, Natal. No detalhe, travessia de balsa do Rio Ceará-Mirim, que separa as praias de Genipabu e Barra do Rio.

deiras à beira-mar, fazer kitesurf e até nadar com golfinhos, sob um sol que raramente dá trégua. Para passear pelas areias das praias, buggies e bicicletas são as opções convencionais. A alternativa heterodoxa é andar sobre os dromedários nas dunas. O trecho ao sul de Natal é o mais frequentado pelos turistas. Com exceção da famosa Genipabu, o norte é a terra do sossego. Exibe muitas belezas naturais, mas oferece uma estrutura hoteleira bem mais modesta que o sul. Preparada a bagagem (o protetor solar é indispensável), é só escolher qual é a sua praia. Vilas Magazine

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TV redescobre mar e dunas de Genipabu Assim como a praia ao norte de Natal, Baía Formosa, localizada no sul do Estado, é cenário de nova novela Para passeios em Genipabu, há 15 dromedários, que foram trazidos das Ilhas Canárias 14 anos atrás

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enipabu foi pano de fundo da novela Tieta do Agreste (1989), entre outros folhetins globais, e agora volta à tela em Flor do Caribe. Os guias não perdem a oportunidade de associar a praia aos folhetins globais. Mas o interesse que a região desperta vai muito além da relação com a TV. Além dos tradicionais passeios de buggy e de dromedário, é possível descer as dunas de skibunda (ao custo de R$ 8 por pessoa), que permite deslizar na areia sentado em uma espécie de prancha de madeira. Sobre as dunas, aliás, estão não somente os melhores passeios, mas também as mais belas vistas e uma barraca italiana de hula-

hulas não a dança havaiana, mas aquelas bebidas que misturam abacaxi, leite condensado e gelo, dentro da fruta. O jargão usado pelos bugueiros, com ou sem emoção, para se referir às possibilidades de manobra nos passeios, também se aplica à bebida do lugar. Podemos fazer sem emoção, mas também com a emoção da cachaça ou da vodca, brinca o comerciante italiano radicado no Brasil Franco Cecchi. dromedário potiguar Um programa curioso é passear em um dos 15 dromedários (diferenciam-se dos camelos por terem uma e não duas corcovas). Os animais foram trazidos das Ilhas Canárias pelo empresário suíço Philippe Landry, que mora em Genipabu e é dono da empresa Dromedunas Turismo. Chegaram ao Brasil de avião, desembar-

caram no Rio de Janeiro e foram enviados de caminhão até Natal. Há 14 anos, eles estão na praia. O passeio nas dunas pode durar 15 minutos (R$ 45 por pessoa) ou meia hora (R$ 70). Cada dromedário leva dois passageiros por vez, sentados em cadeiras acopladas aos bichos e protegidas por cintos de segurança. Já o passeio de buggy custa R$ 240. A capacidade é para quatro passageiros. O percurso de 20 quilômetros passa pela lagoa Araraquara, popularmente conhecida como Coca-Cola, por ter águas escuras. A última parada do passeio é o rio Sagi, que está na divisa com a Paraíba. Lá, há uma praia praticamente deserta, onde se vê pela manhã os pescadores tecendo suas redes e as lançando ao mar. O passeio de canoa ao longo do Sagi é uma boa pedida. Depois do vaivém com o buggy ou o dromedário, é hora de se refrescar no mar. Algumas piscinas naturais permitem um banho tranquilo e têm até assentos que permitem contemplar o visual das dunas. Só é preciso ficar atento. Alguns bares cobram entre R$ 20 e R$ 50 pelo uso de mesas e cadeiras caso não haja consumo. FORMOSURA Ao sul de Natal, portanto em direção FOTOS: RENATA MOURA / FOLHAPRESS

Praia Formosa, onde há passeios de barco

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Passeio com dromedários nas dunas de Genipabu

oposta a Genipabu, um cenário de grandes falésias que também aparece em ‘Flor do Caribe’ é Baía Formosa. Encravada no litoral sul, ainda não é muito explorada pelo turismo,mas possui estrutura razoável para receber os visitantes. Piscinas naturais oferecem a oportunidade de um banho tranquilo. Há também passeios de barco com saídas

diárias a partir das 10h30.Ao custo de R$ 30 por pessoa, conduzem os passageiros por áreas como uma pequena baía que costuma ter golfinho se o chamado ‘pontal’, onde ocorrem esporadicamente campeonatos de surfe. O passeio dura cerca de uma hora e meia e comporta até 40 pessoas por vez. É possível ainda fazer uma travessia romântica, a dois, alugando o barco por R$ 80 o passageiro.

Altas falésias de Pipa exigem disposição para sobe e desce Praia do Madeiro tem a maior escadaria de acesso ao mar, com 166 degraus Na avenida principal, não faltam lojas de joias e biquínis; sua praia é uma mescla de culturas e estilos diversificados

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praia de Pipa, também cenário de “Flor do Caribe”, reúne o mundo no litoral sul potiguar. Ou boa parte dele. Andar pela rua principal ou pela areia da praia, localizada no município de Tibau do Sul, significa esbarrar com muitos argentinos, italianos, espanhóis e outros estrangeiros. Eles não estão lá só a passeio, mas também à frente de diversos bares, restaurantes e locais de hospedagem. Na avenida principal, que dá acesso à praia, não faltam lojas de biquínis e joias, além de agências de passeios e restaurantes. Margeada por falésias, a praia é uma mistura de culturas e estilos com oferta diversificada de tudo. BUGGY OU CATAMARÃ É possível fazer um passeio, mesclando trechos de

buggy e bicicleta, que atravessa uma reserva da mata atlântica e segue até a lagoa CocaCola, situada na praia de Baía Formosa. Custa R$ 195 por pessoa. Também dá para embarcar em lanchas ou catamarãs e ver golfinhos ou o pôr do sol a bordo (veja na página ao lado). O custo do tour varia de R$ 35 a R$ 130, nesse caso, com direito a frutos do mar, drinques e saladas. Ver o mar de perto ou seguir em um passeio desses, entretanto, exige disposição para descer e subir escadarias na praia Pipa fica sobre falésias gigantes. A praia central, que tem a melhor infraestrutura, é bem perto da baía dos Golfinhos, onde se pode chegar a pé caminhando pela praia, se a maré estiver baixa. Se estiver enchendo, desista, para não ficar ilhado. A cerca de cinco minutos dessa área, de carro, está a praia do Madeiro. Lá fica a maior escadaria de acesso ao mar: são 166 degraus. Ao lado, o bar do Jegue, cujo nome faz referência ao início de carreira do dono, quando ele vendia bebidas a bordo de uma carroça. A bebida mais famosa também lembra o nome do bicho: xixi de jegue. O coquetel, em versões com ou sem álcool, mistura abacaxi, banana, laranja e leite condensado. Na praia do Amor, a cerca de 7 km do centro de Pipa, as falésias fazem as vezes de mirante, e o vaivém das ondas desenha um coração na areia. Lá, espreguiçadeiras e guarda-sóis são vistos aos montes.

Praia do Amor, em Pipa


turismo

RENATA MOURA / FOLHAPRESS

Golfinhos ficam perto da praia pela manhã

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raias com água esverdeada e falésias gigantes já bastariam para encher os olhos de quem visita o litoral sul do Rio Grande do Norte. O turista, porém, ainda tem a oportunidade de apreciar os golfinhos que circulam no mar da região. As praias de Pipa, Baía Formosa e Barra de Tabatinga são ideais para vê-los. “Os golfinhos usam as enseadas dessas praias para se alimentar e cuidar dos filhotes”, diz o biólogo Acarílton Silva, da ONG Ecomar. Os animais podem ser vistos em diversos horários, mas costumam chegar mais perto da praia pela manhã, em busca de peixes. Os vendedores de passeios de barco usam a presença dos animais para “fisgar” os turistas. Eles sempre têm em mãos catálogos com fotografias em que os bichos aparecem nadando ao lado de adultos e crianças. A isca geralmente funciona: os barcos frequentemente ficam lotados. Mas cuidado: muitas vezes, os barcos acabam por afugentar os peixes, atrapalhando a alimentação dos golfinhos. Os especialistas também desaconselham que os turistas toquem nos bichos. “Eles não são agressivos, mas são animais selvagens. Podem ver o toque como um sinal de ataque”, afirma o biólogo da Ecomar. TARTARUGA Também é notável a presença de tartarugas no litoral potiguar. Aparecem em Pipa, Barra do Cunhaú, Baía Formosa e nas praias de São Miguel do Gostoso. No período de janeiro a junho, o projeto Tamar (reconhecido pelas ações de preservação e educação ambiental) realiza a soltura de filhotes das tartarugas. Nativos e turistas são convidados a acompanhar as solturas, que acontecem às 16h30 nos locais de desova. A época da soltura de ovos vai de novembro a maio, com o pico entre a segunda quinzena de fevereiro e a primeira de março.

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Grazi Massafera é ‘bugueira’ em praias potiguares

aisagens do Rio Grande do Norte dão vida à litorânea Vila dos Ventos, povoado em que se passa parte de ‘Flor do Caribe’, novela da Rede Globo exibida às 18h. Escrita por Walther Negrão, a trama mostra a disputa amorosa entre o piloto da FAB (Força Aérea Brasileira) Cassiano (Henri Castelli) e o milionário Alberto (Igor Rickli), antigos amigos de infância. Os dois desejam o amor da ‘bugueira’ Ester (Grazi Massafera), que trabalha conduzindo turistas nas paradisíacas praias locais. Mas é Cassiano quem forma um casal com bela. O par se desfaz quando o piloto desaparece por causa de uma emboscada no Caribe. É quando a mocinha começa a receber investidas de Alberto. Parte da história é gravada também na Guatemala, de onde Cassiano, preso, tenta regressar. Vilas Magazine

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Região que compreende praia de mesmo nome, além de Galos e Capim (foto à esq.), está fora do mapa das áreas famosas. Viagem de quase duas horas em estrada de terra é recompensada pelas piscinas naturais, águas calmas e dunas

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Sossego rege a península de Galinhos

s praias do Capim, de Galos e de Galinhos, no município de Galinhos, península no litoral norte, têm barcos carregados de peixes e, em menor proporção, de turistas. Ainda estão fora do mapa das áreas mais famosas. O conjunto de praias que compõe a cidade mistura águas calmas e ondas com piscinas naturais e dunas. A subida, a pé, cansa, mas o visual, do alto, recompensa. O sossego é outro prêmio em uma área que tem como transporte oficial barcos e pequenas charretes puxadas por jegues ou cavalos. Para chegar, é preciso viajar quase duas horas por terra. O trabalho ao volante só chega ao fim na praia, onde um estacionamento gratuito mantido pela prefeitura recebe os carros. O local funciona 24 horas e é ponto de partida dos 20 barcos que fazem a travessia do rio Aratuá – tem águas salgadas, mas é chamado de rio por ser calmo. Os barcos também fazem passeios de cerca de cinco horas com direito à parada nas imediações de uma salina e na praia do Capim, onde está a paisagem mais bonita. ostras Ao chegar, o viajante se depara com os buggies e com as dunas. E com Raimundo Carleano da Cruz, que trabalha como vigia à noite e, durante o dia, pesca ostras e atravessa o rio de canoa para vender as iguarias. As ostras, aliás, são o carro-chefe dos cardápios dos estabelecimentos dessa área. Elas são conservadas em cestos de plástico, dentro do mar, e só saem de lá na hora do consumo. Já em Galos, a pedida é a tainha. Aos 68 anos, dona Irene toca com as filhas e os netos um dos dois únicos restaurantes locais. Há, porém, poucas opções de hospedagem na região. Em Galos, por exemplo, existe somente uma pousada. Renata Moura / Folhapress ROBERTO DE OLIVEIRA / FOLHAPRESS

Praia de Tourinhos, em São Miguel do Gostoso

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beleza & estética

Depilação a laser x fotodepilação

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á um tempo atrás, apareceu uma nova técnica de depilação com o objetivo de eliminar ou diminuir bastante os pelos de maneira mais duradoura: a fotodepilação. Esse procedimento é igual ao da depilação a laser, porém possui dois fatores que diferenciam: o custo reduzido e nenhum tipo de dor. A fotodepilação é realizada por meio da Luz Pulsada Intensa. Um equipamento produz um flash de luz que busca pela melanina existente no pelo. Esse elemento, que tem a responsabilidade da tonalidade preta do fio, age como uma condutora do calor, carregando-o até a raiz do pelo que é queimada e retirada. A depilação a laser usa praticamente o mesmo procedimento, contudo possui certas diferenças, como o uso de luz mais concentrada e com mais potência. Para entender melhor, veja as vantagens e desvantagens de cada procedimento:

A fotodepilação garante a retirada duradoura e

Fotodepilação Um dos prós é que não ocasiona dor, pois por ser utilizada numa intensidade menor de energia, a luz não age de forma tão profunda como na técnica a laser e, por essa razão, não ocasiona dor. Outro ponto interessante é a sua despesa, que é menor. As regiões recomendadas para esse tipo de procedimento são o buço, a virilha, as axilas, o bumbum, entre outros. Ela ainda promete a diminuição entre 70 e 80% dos pelos. Segundo os dermatologistas é impossível eliminar totalmente os pelos, já que sua produção jamais para. E a sessão não é demorada, pois o método nas duas pernas inteiras por exemplo tem uma duração de aproximadamente 40 minutos. Nas áreas das axilas, a sessão tem uma duração de 15 minutos. Já no que se referem as suas desvantagens, ela não pode ser realizada em pessoas bronzeadas ou negras. A luz busca pela melanina, que é o que é responsável pela tonalidade do pelo. Como a pele bronzeada ou negra possui uma grande quantidade dessa substância, a luz não irá fazer a diferença do pelo da pele e irá ocasionar queimaduras na pessoa. Também não funciona em quem possui pelos brancos, loiros ou ruivos. Pela mesma razão anterior: os pelos de cor clara não tem melanina, ou tem pouca quantidade, logo a luz não consegue achá-los. Ainda há a possibilidade de aumentar o número de pelos ou deixá-los

sem dor dos pelos. Já a depilação, resultados com mais rapidez e garantidos. Veja as vantagens e desvantagens de cada procedimento Vilas Magazine

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mais finos, sem eliminá-los. O que ocorre com a fotodepilação é a utilização de uma energia bastante reduzida, o que pode aumentar o número de pelos, ou pior, deixá-los mais finos. O pelo trabalha como uma antena de captação, logo, quanto mais fino, mais trabalhoso de ser achado e eliminado. As possibilidades de acabar de forma definitiva com ele são bem poucas. A manutenção precisa ser realizada pelo menos uma vez a cada 12 meses, onde depois a sessão inicial, a pessoa precisa realizar apenas uma sessão de manutenção a cada ano para eliminar os pelos novos que surgiram. É necessário ainda uma quantidade maior de sessões, pois o tratamento de fotodepilação dura entre 6 e 8 aplicações para ser finalizado em mulheres e 8 a 10 para ser realizado nos homens. Depilação a laser As vantagens deste tipo de depilação, e depois do tratamento inicial, não é preciso fazer manutenção, pois quando bem realizada, a depilação a laser não necessita de manutenção, a menos que a pessoa possua algum distúrbio hormonal que faz com que o pelo cresça novamente. Ainda elimina aproximadamente 80% dos pelos, onde parecida à fotodepilação, o laser garante terminar com cerca de 80% dos pelos, mas de maneira definitiva e em um tempo menor. São necessárias menos sessões, com aproximadamente 2 a 5 aplicações na depilação a laser para finalizar o tratamento. Sempre desconfie do tratamento com uma quantidade maior de 5 sessões, já que pode estar sendo usada energia baixa. Existe depilação a laser para quem tem pele bronzeada e negra, onde em equipamentos mais modernos, já se pode controlar o alcance e a intensidade da luz, permitindo que pessoas bronzeadas e

negras façam o tratamento sem o risco de queimar ou manchar a pele. Referente às desvantagens, primeiramente ela ocasiona dor, pois o procedimento a laser, por empregar energia mais intensa, é muito dolorido. Também tem um custo maior, e não funciona em mulheres com pelos brancos, loiros ou ruivos, da mesma maneira que ocorre na fotodepilação, o laser também busca pela melanina no pelo, fazendo com que seja ineficaz o tratamento em quem não possui o pelo preto. E a sessão tem uma duração maior, pois a aplicação pode demorar até duas horas para as duas pernas inteiras, por exemplo. Virilha - pior local Como já foi dito para a área da virilha, a técnica da fotodepilação é bem interessante. Isso é um grande alívio para muitas mulheres que sofrem ao fazer depilação nesta região, pois em geral é sinônimo de dor, pelos encravados e ainda inflamações. De acordo com os dermatologistas, realmente a dor existe, e isso é devido a ser uma área de muita sensibilidade, onde a pele é mais fina que outras regiões do corpo. Caso não decida pela fotodepilação, existem outras alternativas como a cera e aparar os pelos antes de fazer a depilação. A cera mais recomendada para fazer a depilação da virilha é a morna, que causa o relaxamento da pele antes da remoção dos pelos, promovendo a abertura dos poros e fazendo com que eles saiam mais facilmente e sem tanta dor, além de machucar menos a pele. A outra recomendação é de aparar os pelos, para que a depilação seja melhor, quanto maior for os pelos, mais dor ocorrerá na hora de retirar, pois a cera acaba grudando e prejudicando todo o processo. Sempre que for se depilar é fundamental que a área esteja muito limpa, para não causar irritações. A mulher não precisa fazer a depilação toda semana, o aconselhado é que seja realizado a cada 20 dias, desta maneira Continua na página 84

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comportamento

A sombra da vigorexia Adolescentes pegam pesado na musculação arriscando a saúde mental e física

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rotina do estudante carioca M.V., 15, inclui musculação seis vezes por semana e pesquisa diária na internet sobre exercícios e suplementação alimentar. Tudo para ficar maior e mais forte. O adolescente pesa 78 quilos e tem 1,81 m. “Não acho que 15 anos seja muito cedo para malhar. Quanto mais eu treinar, mais facilmente chegarei à meta.” A meta, no caso, é aumentar o diâmetro do seu braço de 39 cm para 55 cm. A página de M.V. no Facebook é igual a de muitos meninos dessa idade: cheia de fotos de corpos musculosos, frases motivacionais e chacotas com “frangos” ou “filés de borboleta” (jovens sem os músculos estufados, típicos de quem vive em academia).

Estudo feito com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano “Pediatrics”, em novembro de 2012, constatou que 90% deles se exercitam para ganhar músculos. A enquete foi feita em Minesota (EUA), mas os dados podem ser extrapolados todo o país, diz a pesquisa. Até aí, tudo bem. A questão, mostram estudos internacionais e locais, é que a insatisfação dos meninos com seus corpos está em alta e, é claro, ligada à malhação exagerada. Exemplo: em pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina com 641 jovens de 11 a 17 anos, 54,3% dos garotos se declararam insatisfeitos com sua imagem. O educador físico Marcus Zimpeck observa a tendência em academias paulistanas: “Vários adolescentes que querem ganhar corpo exageram, mas nem se dão conta”. NO ESPELHO O hebiatra (médico especializado em

adolescência)Alberto Mainieri, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concorda: “Há um crescente exagero não só na frequência do esforço muscular como na intensidade. Não são mais casos isolados”. Segundo ele, o excesso de treinamento nessa fase da vida é perigoso e pode caracterizar vigorexia. “É um vício que vai aos poucos interferindo na vida social”, afirma Zimpeck. O instrutor acha que o transtorno está subdiagnosticado. Quem tem o distúrbio nunca se satisfaz com o corpo que tem e treina obsessivamente. “Muitos pesquisadores consideram a vigorexia um subtipo de dismorfofobia”, diz o psiquiatra Celso Alves dos Santos Filho, do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares da Unifesp. A dismorfofobia é uma alteração na autoimagem. No espelho, a pessoa se enxerga de forma negativa, o que não condiz com a realidade. É o que relata o estudante G.P., 17: “Todo mundo diz que estou bem assim: ganhei 12 quilos de músculos em oito meses, mas, EDSON LOPES JR / FOLHAPRESS

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quando me olho, não gosto do que vejo. Em algumas fotos até me acho mais forte, mas depois olho melhor e vejo que ainda falta muito”. Ele pesa 70 quilos e quer chegar aos cem. “Mas, se ainda estiver ruim, subirei a meta para 109 quilos”, diz. G.P. admite que pensa nos treinos em tempo integral e que os amigos reclamam do seu novo hábito. Ele se sente culpado se não puder malhar. “Se falto, penso que vou perder muito peso e não vou atingir nunca minha meta.” A vida social de G.P. também foi alterada pelos treinos: “Só volto para as baladas quando ficar mais forte”. O surgimento do transtorno nessa faixa etária é favorecido pelas alterações físicas e psicológicas que ocorrem. “Adolescentes sentem necessidade constante de aceitação, até da aparência. Não é à toa que dismorfofobia e vigorexia têm início nessa fase”, diz o psiquiatra. A psicanalista Dirce de Sá Freire, membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, vê nessa dedicação ao físico uma demonstração de autodomínio: “O adolescente abraça a teoria de que o corpo pode ser moldado numa tentativa de controlar a própria vida, já que não pode controlar seu entorno”. O diagnóstico de vigorexia é difícil. A fisiatra Isabel Chateubriand, coordenadora da Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, diz atender pacientes com lesões causadas por excesso de musculação em um quadro claramente vigoréxico: “Explico ao jovem que está treinando errado e tem transtorno de imagem, mas ele não aceita. O máximo que faz é mudar temporariamente o treino até resolver o problema específico da lesão que o fez buscar ajuda”. As consequências desses

que adolescentes têm uma reserva de energia muito grande”, diz Chateubriand. D. D., 15, montou uma academia em casa e prepara suas séries sozinho: “Não preciso de instrutor. Qualquer dúvida, consulto

excessos são difíceis de prever. “A curto prazo não identificamos os malefícios no corpo, pois aos olhos da sociedade o paciente é saudável, faz esporte. Se não fizermos os exames certos, nem saberemos que há alterações, já Vilas Magazine

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a internet”, argumenta ele, que treina há um ano, quatro vezes por semana, mas só exercita a parte superior, por causa de uma cirurgia para retirar um tumor na tíbia, feita aos 11 anos. A mãe de D. D. diz se preocu- u


par com o filho: “Os jovens de hoje querem ficar muito musculosos. Acho perigoso ele tomar suplementos, mas D. não me ouve”. A dieta proteica que ele segue foi escolhida com base em informações recolhidas da internet. METROS DE TÓRAX Alguns dos adolescentes entrevistados para a reportagem pretendem participar de campeonatos de fisiculturismo, como I.C., 17, que acabou o segundo grau e quer estudar educação física. Ele treina os sete dias da semana e conta que seus pais não aprovam isso: “Eles dizem que se eu ficar maior vou ficar feio, mas discordo. Ficarei como me sentir bem; meu objetivo é chegar aos dois metros de tórax”, provoca.

O desejo de ganhar músculos em pouco tempo, passando por cima da genética, leva jovens a recorrerem a anabolizantes, é lógico – apesar de o tema ser tabu, mesmo para entrevistados protegidos pelo anonimato: “Desculpe, não falo sobre isso”, diz I.C. Zimpeck alega que a maior parte dos adolescentes que diz querer ser atleta de “bodybuilding” não sabe onde está se metendo: “Desconhecem como é difícil ser fisiculturista, ainda mais no Brasil, onde não se ganha para isso”. G. P. nunca pensou em ser fisiculturista. Seu interesse é ficar mais atraente mesmo: “Acho legal chegar na escola bem grande e os colegas comentarem. Eu me sinto mais seguro. É um sacrifício, mas acho que vale a pena”. Para Chateubriand, adolescentes obcecados por músculos cumprem o papel social imposto a eles: “São fruto das nossas crenças, estão sendo coerentes. É preciso mudar o conceito de exercício, de estética para saúde”. Amanda Lourenço / Folhapress

Virgindade

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tualmente, estímulos sexuais estão espalhados por todos os lugares. Uma das muitas consequências deste bombardeio de sensualidade, é que o sexo acontece cada vez mais cedo e, provocando uma intrigante alteração nos valores sociais. A virgindade, esse mito muito debatido, que seguiu com as mulheres por vários séculos, está em desuso. E, se para as adolescentes, ser a diferente da turma não é fácil, para as mulheres acima dos 20 anos virgens por opção, as cobranças e preconceitos são mais fortes. Até a revolução sexual nos anos 60, ser virgem era normal para as meninas. Era praticamente uma regra imposta pelo machismo que existia. Uma mulher que perdesse a virgindade antes do casamento, podia até ser expulsa de casa pela família ou ainda ser devolvida pelo esposo, quando descobrisse o “pecado”. Os psicólogos defendem que a decisão de permanecer virgem, mesmo após o período de iniciação sexual, pode mesmo fazer parte de um plano de vida. E aí, nesse caso, isso é uma vontade que compete apenas à pessoa. Mas essa escolha pode ainda esconder uma variedade de receios e traumas. Segundo os especialistas, é essencial frisar que o começo da vida sexual é o final de uma outra. A isso se soma o fato de que a perda da virgindade também está repleta de simbolismos, é um ritual de passagem que não é fácil como qualquer outro. Cada caso é um caso. O problema aparece quando as medidas são perdidas e vivências essenciais são deixadas de lado, em função de uma vontade bastante dimensionada. A partir do momento em que essa escolha traz sofrimento de algum tipo, ela necessita ser avaliada. Vida sentimental e social não podem ser atrapalhadas em função disso. Mas você saberia de verdade definir atualmente o que é virgindade? Não é fácil saber. Segundo os especialistas, uma mulher virgem, sexualmente falando, é aquela que jamais teve um contato com Vilas Magazine

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DIVULGAÇÃO

comportamento

Num mundo repleto de estímulos sexuais, em que a iniciação sexual ocorre cada vez mais cedo, ser virgem por opção, após a faixa dos 20, é complicado. E o que mais existe é preconceito e falta de compreensão

mais intimidade com alguém. Antes, achavase que “contato íntimo” resumia-se a relação sexual com penetração na vagina e logo a ruptura do hímen, transmitindo a garantia de pureza, castidade e honra feminina. Por muito tempo, o fato de ter ou não ter hímen foi crucial para a felicidade do casal e aceitação das mulheres na sociedade. De alguns anos para cá muito se avançou, mas a virgindade segue sendo um tabu. Atualmente, para permanecer com seu hímen intacto e, logo virgens, como antigamente, muitas mulheres procuram outras práticas


Primeiro, é necessário consultar um gi­ne­ cologista para uma análise clínica dos órgãos genitais, quando o especialista pode auxiliar prescrevendo um lubrificante vaginal e orientar a respeito do prolongamento das preliminares para aumentar a excitação. Segundo, a vagina é elástica e se molda a qualquer tipo de pênis e – com o aumento das relações – precisa se transformar indolor e prazerosa. O companheiro precisa ser paciente e, várias vezes, a relação acontece de uma maneira incompleta. Para isso, é fundamental que o parceiro saiba que aquela é a primeira vez para a mulher. Ele precisa criar um clima de confiança e carinho, devendo ser mais delicado e em especial prolongar as preliminares. Quanto mais a parceira estiver excitada, menor é a possibilidade de incomodar. Perguntas comuns O corpo muda depois a primeira vez? Não existe qualquer mudança no corpo após a primeira relação. Nada se altera: mamas, vagina ou quadril. O corpo pode mudar quando passa a receber hormônios existentes nos contraceptivos. Toda mulher sente dor ao perder a virgindade? Nem sempre. Na relação entre o casal acontece a penetração e rompimento do hímen, que pode doer ou não, dependendo da delicadeza do companheiro, mas - certamente - pouco confortável nas primeiras relações e isso quer dizer que pode incomodar. Mas nem todas as mulheres sangram ou sentem dor na primeira vez, é natural do corpo estar preparado para essa hora.

sexuais. Como se elas também não fossem maneiras de relacionar-se sexualmente com alguém. Ser virgem vai muito além do fato de ter ou não o hímen. Mitos e verdades O principal receio é a ‘dor’ que ocorre quando o hímem rompe e acontece o sangramento. O receio de ficar grávida na primeira relação está em segundo plano para muitas adolescentes. Também antes, a primeira relação sexual ocorria aproximadamente entre 16 e 17 anos, mas atualmente meninas de 12

anos já tem relações sexuais. O orgão genital da mulher é protegido pelos pequenos e grandes lábios, que o recobrem, fechando o que é denominado de hímen. Há diversos tipos de hímen, como os multiperfurados, hímen complacente (elástico) ou de perfuração única. Já o orgasmo é uma sensação particular e intransferível de bem-estar. Dependendo da duração das preliminares, a menina estará mais lubrificada e por essa razão é impossível comparar o orgasmo. Antes ou após a primeira relação Vilas Magazine

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Toda mulher sangra ao ter o hímen rompido? Não exatamente. Cerca de 20% das meninas nem tem sangramento na primeira relação. Por exemplo, o hímen complacente, não se rompe e a garota nem sangra na relação, ficando virgem sempre. Pode-se perder a virgindade com absorvente interno ou masturbação? Colocar o dedo no orgão genital não mostra que houve rompimento do hímen, já que algumas garotas colocam absorvente interno mesmo sendo virgens quando ficam menstruadas e não perdem a virgindade por isso. Apenas o ginecologista pode dizer, depois o exame, se a mulher tem ou não o hímen íntegro.


saúde & bem-estar

Mais potássio na dieta reduz risco de derrame Resultado é de revisão de estudos com mais de 130 mil pessoas; frutas e legumes frescos são as principais fontes Trabalhos também sugerem diminuir consumo diário de sal para 3 g; meta atual da OMS é de 5 g por dia

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m incremento no consumo de frutas e legumes frescos e uma redução na ingestão de alimentos industrializados pode aumentar a presença do potássio na dieta e levar a uma redução de 24% no risco de derrames cerebrais na população. Hoje, a doença é a principal causa de morte e incapacidade no Brasil. A indicação vem de uma grande revisão de estudos liderada por pesquisadores da OMS (Organização Mundial da Saúde) e publicada no “British Medical Journal”. O trabalho envolve dados de quase 130

mil pessoas saudáveis e mostra que, entre as que consumiam mais potássio (de 3,5 g a 4,7 g por dia), o risco de derrame era 24% menor do que no grupo que ingeria menos desse nutriente. O potássio é essencial para o funcionamento celular e serve como contraponto à ação do sódio, componente do sal fortemente ligado à hipertensão, que é fator de risco para derrames e outras doenças cardiovasculares. O trabalho sobre potássio, assinado por Nancy Aburto, do Departamento de Nutrição para a Saúde e o Desenvolvimento da OMS, é acompanhado por outras duas revisões de estudos a respeito do efeito de reduções do consumo de sódio na pressão. Que cortar o sal da dieta ajuda a controlar a pressão é mais do que sabido. O que ainda se discute são as metas ideais de consumo diário – e como implementá-las.

Hoje, a OMS recomenda até 5 g de sal por dia – o equivalente a 2 g de sódio. De acordo com o trabalho liderado pelo pesquisador Feng He, da Universidade de Londres, levar o consumo de sal dos atuais 9 g a 12 g observados em média na população para 5 g já teria um grande impacto, mas um corte mais radical, para 3 g, seria ainda melhor para o controle da pressão arterial. “Essa é uma ótima meta, mas muito difícil de cumprir”, afirma o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. “Os alimentos industrializados não estão prontos para isso nem as pessoas.” O governo brasileiro estabeleceu metas de redução de sódio para os alimentos industrializados, mas o acordo foi visto como tímido por alguns especialistas. Débora Mismetti / Folhapress

* Valores válidos para alimentos in natura Fonte: Cristiane Kovacs, nutricionista responsável pelo ambulatório de nutrição clínica do Hospital Dante Pazzanese (SP).

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s dentes do siso, também conhecidos como ‘dentes do juízo’, são os quatro últimos a despontar na arcada dentária humana, normalmente entre os 16 e 20 anos de idade. Como são eles que fecham o ciclo de formação da dentição, sua preservação é importante, desde que eles nasçam e se desenvolvam de forma saudável, de acordo com especialistas. Quando os sisos nascem sem complicações, na posição vertical e sem afetar os dentes vizinhos, é um forte indicativo de que esse dente vai ser usado na mastigação. Ou seja, ele tem uma função na boca. Nesse caso, se a opção do paciente e do dentista for mantê-lo, é preciso estar sempre alerta. Por ser um dente de difícil alcance, não é raro a escova e o fio dental não o alcançarem. No futuro, dizem os cientistas, os sisos poderão ser usados para constituir outros dentes a partir de suas células-tronco. Podem também substituir materiais, como a resina na restauração. Mas tudo ainda está em fase de pesquisa, salienta a dentista Andrea Mantesso, responsável pelo laboratório de célula-tronco da Faculdade de Odontologia da USP. Então, não adianta adiar uma eventual extração do siso nem querer guardar para usá-lo no futuro. ‘Não existe banco de célula-tronco com finalidade comercial’, avisa.

Preservar o siso é recomendado, mas depende de higiene rigorosa paciente não consegue manter a higiene local e essas infecções se tornam recorrentes, resultando na indicação da extração, por isso

covação e ao usar o fio dental e dificuldade para abrir a boca, já passou da hora de procurar um dentista. ‘Muitas vezes o

Gengiva Mas nem todos os sisos nascem sem preocupação. Em algumas pessoas, eles causam problemas sem nem romper a gengiva ou nascem na horizontal, explica o dentista Celso Lemos, coordenador de pós-graduação em diagnóstico bucal da Faculdade de Odontologia da USP. Se aparecerem sintomas como dor, sangramento na esVilas Magazine

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a necessidade de consultar rapidamente um cirurgião-dentista’, explica Lemos. Bárbara Souza / Folhapress


saúde & bem-estar

Como o excesso de ruído pode afetar a vida cotidiana

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uído é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas pessoas podem ser desagradáveis para outras – por exemplo, músicas que são consideradas boas para alguns, podem ser entendidas como lesivas por outros. Então, para um som ser classificado como ‘ruído’, ele deve ser julgado pelo ouvinte. Porém, sabe-se que o ouvido humano, independente do gosto musical de cada um, fica prejudicado quando os sons ultrapassam a marca de 80 ou 85 decibéis por mais de oito horas de exposição, o que pode levar a uma perda auditiva definitiva (https://mail.google. com/mail/u/0/images/cleardot.gif).

Além dos já sabidos problemas auditivos, o barulho em demasia causa efeitos ainda mais sérios na saúde Ruídos intensos podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas

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ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva irreversível. “O ruído é potencialmente capaz de levar a lesões graves e irreversíveis no aparelho auditivo. Os sintomas causados pela exposição ao ruído podem ir além dos sintomas auditivos, como a perda de audição, zumbidos, dificuldade de entender as pessoas, dificuldade de localização da fonte sonora e irritabilidade com sons intensos, até a alteração do sono, tontura, dores de cabeça, mudanças de comportamento, hipertensão arterial, alterações gástricas e intestinais, entre outras”, explica o médico otorrinolaringologista Alexandre Cercal, membro da Associação Brasileira de


Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba (PR). Conhecido por ter efeitos nocivos não somente sobre a audição, a exposição prolongada ao ruído também pode interferir no aprendizado de crianças. “As habilidades para ouvir e aprender podem ser muito prejudicadas pela acústica de uma sala de aula (ruído de fundo e reverberação), e isso pode prejudicar tanto crianças com audição normal como também aquelas com perdas auditivas. Porém, fica claro que as crianças em fase de alfabetização são mais prejudicadas pelo ruído externo do que as crianças mais velhas, pois elas ainda apresentam um vocabulário reduzido”, comenta Cercal. Apesar de todos os problemas causados pelo ruído, é comprovado que a sua interferência na hora do repouso é a maior causa de incômodo. “E devemos notar que a pior intervenção se dá na forma de ruído intermitente, como por exemplo, a passagem de veículos pesados e passagens de aviões próximo às habitações” expõe o especialista. Ao dificultar o adormecer, a pessoa pode sentir-se tensa e nervosa devido as horas não dormidas. O problema está relacionado com a descarga de hormônios, provocando o aumento da pressão sanguínea, aumento da produção de adrenalina e perda de orientação espacial momentânea. Outra característica humana é a proteção natural aos eventos sonoros, que se dá quando o ser humano é previamente avisado que tal ruído vai acontecer, logo, existe uma defesa psicológica que prepara o indivíduo para a exposição. Quando acontece o contrário, no caso do ruído se apresentar quando o indivíduo está desatento ou dormindo, o som é interpretado como intrusivo. “Quando isso acontece, a sensação é muito desagradável, pois a pessoa é pega de surpresa e não há tempo de armar sua defesa natural”, comenta o otorrinolaringologista. Para evitar problemas auditivos – e os demais – causados pelo excesso de ruído, o profissional oferece algumas soluções práticas. “Sempre afaste-se o máximo possível do ruído, use protetor auditivo individual quando o ruído for inevitável ou não puder ser paralisado, reduza o tempo que você se expõe ao ruído e reduzir o ruído em sua fonte. São pequenos detalhes que podem fazer com que a sua saúde permaneça em dia por mais tempo”, conclui o especialista.

Bahia dispõe de técnicas avançadas e gratuitas para tratamento da perda auditiva

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Como funciona stima-se atualmente, segundo dados O avançado dispositivo eletrônico da Organização Mundial de Saúde, atua estimulando diretamente as fibras que 6% dos habitantes em países remanescentes do nervo auditivo. Tal em desenvolvimento sejam portadores de estimulação permite a transmissão do algum grau de deficiência auditiva. Entresinal elétrico via nervo auditivo até a tanto, tal limitação, que traz como consedecodificação no córtex auditivo central. quências atrasos no desenvolvimento da Seu funcionamento difere do Aparelho de linguagem, dificuldades de escolarização e Amplificação Sonora Indiprofissionalização, além vidual (AASI). Enquanto o de problemas de inclusão Serviço das AASI apenas amplifica o social, já dispõe hoje de Obras Sociais som, o Implante Coclear modernas técnicas de fornece impulsos elétratamento através do Irmã Dulce vem tricos para estimulação Sistema Único de Saúde. É o caso, por exemajudando a melhorar das fibras neurais em diferentes regiões da plo, do atendimento a qualidade de cóclea, possibilitando ao prestado pelas Obras Sousuário a capacidade de ciais Irmã Dulce (OSID), vida em pacientes perceber o som. “Para instituição que mantém receber o implante o paem Salvador um dos mais que sofrem com a ciente se submete a um completos centros destiperda da audição diagnóstico adequado nados ao tratamento de para avaliação da perda pacientes nesse campo. auditiva”, observa o fonoaudiólogo Marcos Na lista dos serviços oferecidos pelo NúBanhara, responsável técnico do núcleo. cleo de Reabilitação Auditiva da entidade, destaque para o programa de Implante Aparelhos Coclear e a adaptação precoce de apareCredenciado pela modalidade de lhos auditivos. saúde auditiva de alta complexidade, o Conhecida como “ouvido biônico”, Núcleo de Reabilitação Auditiva da OSID a cirurgia de Implante Coclear, realizada também está apto a diagnosticar e a reagratuitamente pela OSID, compreende um lizar, gratuitamente, a adaptação precoce avançado tratamento para pessoas portade Aparelhos de Amplificação Sonora Indoras de deficiência auditiva sensorioneural dividual (AASI), permitindo assim maior bilateral de grau severo e profundo. Indicaagilidade na reabilitação de crianças com do para crianças a partir dos três meses de perdas auditivas congênitas. O centro está vida, adultos e idosos que não obtiveram capacitado ainda a estabelecer parcerias benefícios com o uso de aparelhos auditivos com unidades de triagem neonatal para convencionais, o procedimento configuradiagnosticar e reabilitar ainda mais precose em uma valiosa ferramenta na superação cemente as crianças residentes na Bahia. das limitações geradas com a perda da O serviço conta com a orientação de uma audição. “O programa vem garantindo a equipe multidisciplinar, composta por pacientes das mais variadas faixas etárias otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, uma melhora significativa na qualidade de psicólogos, assistentes sociais, neurologisvida. A unidade já realizou com sucesso tas, entre outros profissionais. centenas de operações, sendo que todos Mais informações sobre os trataos indivíduos submetidos ao implante mentos oferecidos podem ser obtidas no encontram-se hoje em pleno processo de Núcleo de Reabilitação Auditiva da OSID, inserção social, com melhoras significativas localizado no Hospital Santo Antônio (Av. de compreensão auditiva e produção vocal”, Bonfim, s/nº, Largo de Roma), telefones explica o otorrinolaringologista Eduardo (71) 3310-1381 e 3310-1380. Barbosa, coordenador do núcleo.

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especial - Namorados

Preciso dizer que te amo? Para os casais apaixonados, a data simboliza mais do que uma comemoração: é uma reafirmação do sentimento e momento de declarações a dois. Nayara Lobo / Free-lance para a Vilas Magazine

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e concede uma dança?” Ela olhou meio de canto, meio sem jeito, mas respondeu: “claro!”. E ali foi que se deu, um tanto intencional, um contato, um olhar, um toque. Uma sintonia até hoje estabelecida, um laço que virou um nó, mais e mais apertado, mais e mais forte. Essa historinha é para ilustrar o começo do namoro de Renata Andrade, de 23 anos, e Diego Sabino, de 25, quando se conheceram nas aulas de forró. O clima mais frio, a proximidade com os festejos juninos, a dança de rosto colado, tudo isso embala os corações apaixonados em busca da pessoa idealizada. Junho é período de ‘chamegar’, como dizem adeptos do forró. Foi justamente nesse clima que Renata e Diego

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Namoro antigo

o tempo de nossas vovós, namorar era ficar no sofá da sala, sob a observação severa dos pais. A garota tinha hora certa para retornar do bailinho, para onde podia ir somente acompanhada com o irmão mais velho. E beijar na boca era para depois do casório. Atualmente, quanta diferença: os namorados podem ficar juntos a noite inteira e fazer sexo logo na primeira noite. Mas essa liberdade ajuda ou não? Nos tempos da avó da secretária Juliana de Souza, o bom da noitada era ir dançar nos clubes: “Minha avó diz que vestia a sua melhor roupa e aguardava que um garoto a convidasse para dançar. Se os dois passassem a ter interesse um pelo outro e seguissem na dança, se tornavam um casal constante”. Juliana gosta muito de dialogar sobre o assunto com a avó, que lembra que namorar não era assim tão fácil. “O irmão maior ficava sempre atento. Quando ela conseguia um par, ele já queria ir embora do baile”, diz a secretária, que não viria ao mundo se a vovó não tivesse mentido para o irmão e conhecido o homem com quem se casou. “Minha avó diz que naquela época o ritmo era devagar, com bem mais romantismo e respeito”. Atualmente é outra coisa. No carnaval pessoas se beijam várias vezes, com pares diferentes, numa só noite. Se bobear, o ano todo se torna uma festa, e todo mundo se agarra. A estudante Paula Camargo imagina que essa facilidade transformou o comportamento do público masculino. “Logo que surgiu essa onda de ‘ficar’, muitos rapazes querem apenas ser ficantes, não querendo compromisso sério com as meninas”, diz ela, que afirma dar valor aos homens que desejam namorar seriamente, como antigamente. Ser difícil ou não? A assessora Vânia Peixoto acha que este é um tema bastante delicado. “Atualmente não posso deixar de pensar numa relação amorosa sem a existência do sexo”, afirma ela, que se incomoda quando conhece uma pessoa nova. “Não consigo diferenciar direito. Se passo por uma pessoa difícil, o rapaz aguarda a hora correta para dar o bote e cair fora. Se passo a ser mais liberal, fica na fase do ‘vamos experimentar tudo’ e logo após ocorre aquele esfriamento, sumiço e ele nem quer atender mais minhas ligações”. Com a rapidez em que tudo ocorre hoje em dia, parece que existe mais espaço para algo que muitos adoram, que é o roman-

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tismo. Para a advogada Paula Teixeira, antes o homem era mais sedutor. “Não existia essa de apenas ‘ficar’, apenas fazer sexo. Hoje, com os valores modificados, eles pensam que podem ter qualquer mulher que desejarem, a qualquer momento”, diz ela. Especialistas lembram que no fim do século 19, o escritor José de Alencar mostrou em suas obras a mulher ideal e a inexistência de privacidade que ela possuia. Na década de 40, após a 2ª Guerra Mundial, o namoro passou a existir na porta de casa e com horário, controlado pelos pais e irmãos. Os casais só podiam realizar suaves toques de mãos. Beijo então, nem pensar. Apenas na década de 50 os namorados tiveram o direito de entrar na casa da amada e ocupar um lugar no sofá, mas sempre com a supervisão de um parente, em geral um irmão ou avó, a conhecida ‘vela’, que ficava colado ao casal para atrapalhar qualquer tipo de ação mais “ousada”, além de um sorriso e um olhar. E sexo apenas após o casamento. Mas na década de 60, com o surgimento do anticoncepcional, do ‘é proibido proibir’, o comportamento começou a mudar. O controle deixou de ser mais intenso e até filhos antes do casamento passaram a ser comuns nos relacionamentos, e o sexo terminou banalizado pela facilidade. Surgiu também mais intensamente a desconfiança entre os casais, provocando o fim de muitos relacionamentos, por conta da liberalidade. Após a década de 80, as doenças sexualmente transmissíves brecaram o comportamentos das gerações anteriores. Apenas ficar Segundo os especialistas, os tempos mo­dernos e os encontros virtuais ajudados pela web modificaram ainda mais o comportamento da juventude. Pessoas que estão apenas com vontade de ‘ficar’ e ‘ficam’ com o maior número de parceiros em apenas uma noite, passou a ser um comportamento corriqueiro. Enquanto as mulheres resmungam pela ‘falta de respeito’ dos homens, estes afirmam que elas passaram a ser mais ‘fáceis’.

embalaram o romance, que completou recentemente dois anos. A convivência a dois é uma experiência que promove aprendizados, momentos, lições de vida, historias, enfim. Renata comenta que aprendeu muita coisa na relação: “Hoje falo muito mais, converso mais e sei dizer não. Antes, apenas fazia cara feia”. Quem convive alguns momentos com o casal percebe a sintonia e a cumplicidade entre eles. “Tem que ser real, brigar de vez em quando, dizer não, comer batata frita, engordar. Nos filmes, quando sou eu quem escolhe, ele dorme mais do que assiste, mas está comigo”, explica Renata. E Diego complementa: “Incrível, quando acaba o filme, eu acordo”. Eles se divertem contando esses detalhes. Como todo casal, existe o toque de romantismo na relação. “Sou romântica, e ele é mais que eu. Acabo me tornando por osmose. Surpresas, presentes inesperados nos tornam mais sensíveis, românticos. Mas surpresas são boas, sem exagerar”, confessa Renata. Por falar em surpresas, eles revelam quais as que mais agradaram e às que, digamos, nem tanto. Renata foi a primeira a falar: “Estava indo ao cinema com minhas amigas e ele me apareceu com uma rosa. Foi no meio do shopping, em público. Fiquei sem reação, da cor da rosa, e minha amiga dizendo que aquilo era lindo”, conta. Passado o susto, ela percebeu que junto à rosa havia um cartão, mas nada escrito. “Quando vi, liguei e perguntei: cadê sua frase? Não admiti aquilo. No mesmo ano, no dia do aniversário dele, devolvi o cartão, também sem escrever nada”, destaca. E lembrou de uma situação meio embaraçosa: u “No meu aniversário ele fez uma brincadeira de mau gosto!”.

DEPOIMENTOS “Somos românticos e temos uma ótima relação, graças a Deus. Para nós, a melhor forma de comemorar esse dia é bem juntinhos”. Entre uma declaração e outra, eles concordam numa frase: eu te amo. “Somos chatos, ciumentos, palhaços, amorosos, cuidadosos... Enfim, nos completamos”! Assim eles se definem. “Amo, Amo, Amo muito! Você é meu tudão e tenho certeza que Deus te colocou na minha vida pra me fazer muito feliz”, declara Vanessa. “Te amo muito, minha princesa e sou muito feliz por têla como noiva. Você mudou minha vida pra muito melhor”, enfatiza Edson. Vanessa da Silva Gordilho (18), e Edson Silva Junior (25) estão noivos.

Seu namoro é promissor? E o seu relacionamento, como está? Você consegue aguentar ciúme, a falta de sexo e outros momentos que afetam qualquer relacionamento? Selecionamos algumas situações para avaliar sua relação. Observe cada uma delas e avalie se o seu relacionamento está promissor. COMUNICAÇÃO Certamente você já ouviu que comunicação é fundamental – até para temas ligados ao coração. E o con- u Vilas Magazine

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especial - Namorados

Quem narra o fato é o próprio Diego: “Só dei o presente na hora dos parabéns, na frente de toda a família dela: uma caixinha de joia, em formato de coração, típica de anel de compromisso. Ela querendo me matar, achando que eu ia fazer um pedido de casamento, mas era só um brinco e uma corrente. A intenção era o susto mesmo. A família dela inteira entrou em pânico”, relembra com sorriso debochado. Renata lembra também de situações cômicas que marcaram Diego. “No aniversário dele, que é próximo ao Natal, estava indo ao trabalho de ônibus, ai entrou um vendedor tocando um CD com umas músicas românticas: “200 canções de amor”. Me perguntei: quem compraria isso? E então percebi que todos no coletivo estavam comprando. Pensei: Opa! Presente! E entreguei a ele como a primeira opção, já que entregaria dois, pelo aniversário e pelo Natal. Ele odiou”. Já o segundo presente comprado por Renata logo em seguida ao CD, agradou muito o amado. “Ela me deu um anel de prata. Foi o presente que mais gostei”, conta. Em relação aos altos e baixos do casal, Diego é enfático: “os baixos nem rolam, porque ela tenta brigar e eu não dou atenção”. Renata explica que tem três amigas que ela denomina como ‘co-namoradas’ da relação. “Ele se sente responsável por elas também. E elas acabam fazendo o papel da namorada; sentem ciúmes, reclamam da roupa dele. São mais preocupadas com essas coisas do que eu. Ao todo

DEPOIMENTOS

“A data é completamente especial para nós. É um dia que temos para ficar junto, dar atenção um ao outro, ser mais romântico. Ele sempre faz surpresas, mesmo sem data específica. No dia 12 já fico ansiosa esperando ainda mais. Quando completamos um ano ele me deu um buquê, desenhou um coração de chocolate na cama e colocou um cartão no meio. Adorei! “Eu te amo e quero que sejamos felizes para sempre”, se declara Rute. Rute Macedo, (18) e Isaías Amorim, (25).

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teúdo do diálogo é o que faz diferenciar o casal. E fundamental ter liberdade de falar ao outro o que pensa, sem nenhum receio. Num relacionamento saudável, não existe censura para cuidar de assuntos delicados. Por exemplo, você não pode ter medo de dizer que aquela resposta mal educada a deixou magoada. Também seu companheiro pode e precisa falar o que acha de verdade a respeito de sua colega – mesmo que você não goste. Se você não deseja passar por durona, nem ficar atingindo o ego de seu parceiro, há um caminho alternativo: prefira em fazer uma crítica construtiva ao invés de punir. Fale o que está lhe incomodando e sugira ações para melhorar a situação. Se o parceiro perceber que está sendo apoiado, não entra na defensiva. Você também precisa entender que seu parceiro precisa de liberdade para ser sincero. Se ficar chateada todas as vezes que ouvir uma crítica, o namoro fica prejudicado. Numa relação saudável, o casal tem a capacidade de administrar seus problemas tranquilamente e ainda solucioná-los. Individualidade Realmente, deixar os amigos e interesses para se dedicar somente a seu companheiro – e aguardar que ele faça igual – pode acabar com o namoro. Casais que fazem isso se arriscam, pois um vai se cansar do outro. E ter experiências em separado ajuda cada pessoa a crescer, evoluindo o casal. Manter liberdade entre o casal mostra que a relação segue firme. Não ficar ameaçada e nem ficar ciumenta quando ele sai sozinho, mostra que o relacionamento está sólido. E mais: isso é uma atitude de generosidade, já que mostra que a pessoa se importa pela felicidade de seu amor. Autenticidade No início do namoro, você ia com ele ao jogo de futebol, feliz da vida, e até aceitava fazer um programa que não gostava, caso ele pedisse. Já seu companheiro, passava o dia todo com você andando pelo shopping, escutava atenciosamente a fofoca da discussão da sua colega com outra do serviço... Enfim, o casal fazia o máximo para impressionar um ao outro. Com o passar do tempo, problemas co­meçam a surgir, fazendo com que o relacionamento se torne superficial! A medida que o namoro vai se firmando, as defesas e inibições necessitam ser diminuídas. A marca da relação saudável é a que um aceite o outro da maneira que ele é. Mostrar o seu lado real mostra que a paixão é duradoura. Você ‘abre’ suas fraquezas e se torna vulnerável, pois confia em seu amado, e vice-versa. Aceitar o outro mesmo sabendo dos defeitos dele é sinal de um amor incondicional. Diversão Outra situação de um casal sólido é quando consegue aproveitar momentos prazerosos juntos. Melhor ainda se o seu


amado conseguir fazer você sorrir. O bom humor auxilia a superar as dificuldades do cotidiano. O segredo é aproveitar a companhia do seu amado a ponto de enfrentar as turbulências suavemente. Dicas Deseja seguir seu relacionamento protegido de crises? Veja algumas atitudes que funcionam:

F Ter sempre dois elogios para cada crítica que fizer. F Falar “eu amo você” sempre que der na telha. F Preparar o jantar a dois. F Tomar café na cama, juntinhos. F Trocar carinho enquanto assiste a televisão. F Escutar atenciosamente a história do outro. F Brindar sempre que beber algo. F Dar uma lembrancinha surpresa. F Falar das virtudes do outro entre os amigos.

são quatro namoradas! Elas pedem conselhos a ele e os que ele dá são melhores que os meus. Ele fala a verdade masculina. Perdi totalmente o posto de conselheira delas”. Sobre a expectativa para a comemoração no dia 12, ela comenta bem-humorada: “Esse ano estou esperando ele fazer minha surpresa. Não sou muito boa com surpresas; ou conto antes, ou ele descobre. Tenho certeza apenas de uma coisa: quero ver as estrelas”.

DEPOIMENTOS

A data, para quem está solteiro...

Fuja da rotina

A

ntes do casamento, a todo casal é permitido seguir alguma espécie de compromisso, como por exemplo, nunca entrar na famosa ‘rotina’. Mas o tempo vai passando e a monotonia chega. Mas não se assuste. Isso é normal. Rotina significa o dia a dia de casal, que o relacionamento segue. Mas escapar da rotina, muitas vezes, é um estímulo interessante para que o relacionamento, que já era estável, se transforme para melhor, ainda mais. O casal precisa realizar e transformar ajustes. E não é somente no sexo que é fundamental, mas nas diversas áreas do cotidiano precisam ser analisadas, como costumes diários, o lado financeiro, o envolvimento afetivo, entre outros. Pode-se começar fazendo uma avaliação do cotidiano do casal. Quando sae e chega na residência, quem tem a responsabilidade por determinadas obrigações, etc. Segundo especialistas, quando apenas um parceiro se encarrega de determinado serviço em casa, depois de algum tempo passa a se cansar disso. A divisão das atribuições é uma solução e também ajuda a reduzir o cansaço, guardando energia para outros momentos a dois. O que o vendedor Carlos Pereira e sua esposa fazem é não deixar a rotina aparecer. Sempre buscam fazer coisas diferentes em cada semana. “Em geral jantamos em um restaurante, vamos assistir um filme no cinema. Quando sobra um dinheirinho inventamos uma viagem, saímos para comprar algo”, conta. Os psicólogos informam que o que muda, após um casamento, é a consciência da relação, do funcionamento um do outro e a compreensão do sexo. Quando o casal conhece a relação e u

Para o estudante Natanael Souza, de 21 anos, solteiros também comemoram o Dia dos Namorados, ou o “dia dos solteiros”, saindo com os amigos, e relembrando seus últimos relacionamentos. “Mas confesso que gostaria de estar acompanhadíssimo, com alguém bem bacana ao meu lado”, revela. Para ele, a data pouco importa: “O Dia dos Namorados deve ser comemorado a cada segundo e minuto, todos os dias. Sou muito romântico, gosto de estar perto, beijando, abraçando e dizendo sempre: eu te amo!” Em relação às vantagens e desvantagens de estar solteiro, ele pontua: “Acredito que a única vantagem é a liberdade de estar com outras pessoas, em lugares diferentes, sem as famosas cobranças. As desvantagens, quando você chega em casa todas as noites, e ao deitar percebe que sua cama é grande demais para você; a falta de abraços e beijos, a falta de SMS, dizendo: eu te amo, adoro estar com você!” Natanael considera que as melhores opções para quem quiser se divertir no dia 12 podem ser ficar em casa e bem acompanhado; em um restaurante, ouvindo uma boa música romântica; um piquenique noturno a beira-mar, a luz de uma fogueira; passeios; cinema. “A imaginação é o limite”, finaliza. Vilas Magazine

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especial - Namorados

Como surgiu o Dia dos Namorados

É

bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo. Mundo afora, o Dia dos Namorados é festejado em 14 de fevereiro, como o Valentine’s Day. Os poetas medievais europeus enalteceram o florescimento do amor nessa data, lembrando que é quando os pássaros começam a formar casais no hemisfério norte. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. No Brasil, o dia mais romântico do ano é comemorado em 12 de junho, com as bênçãos do ‘Santo Casamenteiro’, Santo Antônio, celebrado um dia após.

realiza uma avaliação, as coisas podem se modificar. Para determinados casais, é mais trabalhoso utilizar a criatividade quando o assunto é quebrar a monotonia. Mas isso nem sempre significa infelicidade ou que o relacionamento esteja frio. A jornalista Cláudia Tavares está casada há 10 anos e namorou mais cinco. “Não penso assim fácil correr da rotina. O que acontece é que a monotonia vai se enraizando até o ponto que não incomoda mais. Não sei se ajuda ou não. Mas me sinto bem feliz mesmo com esse dia a dia que tenho. E sigo vivendo com a mesma pessoa há mais de 10 anos”, diz ela. “O ‘fogo’ que havia antes, deu vez ao companheirismo. A paixão foi trocada pelo prazer de estarmos juntos”. Conheça algumas formas de fugir da rotina: l Saiam nos finais de semana Saiam sem rumo, fuginfo da confusão da cidade. Preparem um final de semana com romantismo e quebrem a rotina. Isso dará ao casal algum tempo junto, que pode ser aproveitado para conversar, se dedicando um ao outro. l Realizem juntos outros tipos de atividades Tentem fazer alguma coisa diferente, juntos como uma corrida, yoga, dança de salão, curso de culinária. Compartilhem algo em comum! Pode ser interessante para os dois. l Tenham momentos pessoais Todos necessitamos de um pouco de individualidade. Façam algo sem o parceiro. Tirem um dia para um passeio com colegas, deixando o parceiro também sair com os amigos. Casal separado, em alguns momentos, provoca um impacto interessante entre os conjugues. l Comunicação é primordial Uma relação que não está bem significa que o casal não se comunica. Encontrem um tempo para que possam conversar, por exemplo, num jantar em casa. Vivam mais momentos juntos. Falem cada um sobre si, cada um ouvindo pacientemente o outro. l Faça e dê valor às coisas simples As pequenas atitudes são muito importantes numa relação. As melhores coisas são sempre as mais simples. Por isso, explorem ações como: um jantar a luz de velas, um presentinho fora de datas especiais, um torpedo romântico no celular, aguardar o companheiro(a) no trabalho. Criem e realizem coisas simples. Isso deixa o casal mais próximo e quebra a rotina do dia-a-dia.

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artigo

É

, elas existem. E não são poucas. Há algum tempo, vi o calendário de uma escola: havia comemoração de Dia dos Pais, das Mães, Festa de São João, Semana do Meio Ambiente, Mostra de Ciências, Show de Talentos, Feira Cultural, Festival Esportivo, Festival de Música, Confraternização de Natal. E ainda vinha uma observação: “Os principais eventos concentram-se no segundo semestre letivo, porque o primeiro fica limitado pelo carnaval e pelas festas juninas”. Há um estresse insano – e algum é são? – no entorno de tais eventos, um tal de estudantes e professores correndo contra o tempo para mostrar alguma coisa para pessoas que, na maior parte das vezes, não querem ver. Já ouvi tantos, tantos pais reclamarem da chatice, da falta de organização, do problema com som, data show... – inevitável, sempre – dos gastos extras e dos horários (pais trabalham...) desses eventos que já perdi a conta. Eu sou também mãe e confesso: não gosto desse congestionamento de “mostras”. Minha filha, aluna, ficava chateada por ter que ficar confinada ao espaço próprio da sala dela, em vez de circular e ver o que colegas de outras turmas tinham construído, inventado e descoberto, realizado. Acho que ela está certa, pois não são os próprios estudantes, por essência, que deveriam desfrutar da oportunidade de compartilhar conhecimentos? Como professora, assumo que fiquei, em muitas ocasiões, dando tratos à bola sobre como “encaixar” temas de projetos no planejamento que, muitas vezes, não tinham a menor relação com o mote da mostra. Vi-me tentando estabelecer relações insólitas de alhos com bugalhos, porque tinha que mostrar o que meus alunos haviam feito em relação ao tema dado – com o risco de, ao não participar,

Escolas festivas Lilian silva Especial para a Vilas Magazine

ser rotulada como educadora nada envolvida nem articulada – e aí a coisa ficava como uma espécie de apêndice do curso, algo meio que flutuando ao largo do planejamento. Como conciliar o interesse dos pais, o envolvimento dos alunos, a dádiva de compartilhar conhecimentos e, de quebra, a disponibilidade dos professores (gratuita), alunos e pais?

Equação complicada. Porém, não “irresolvível”. Primeiro, há que se fazer seleção do que é ou não papel da escola. Entre estudantes que não estão mais na Educação Infantil, será que há mesmo sentido em fazer Festa de Dia das Mães, Pais e parentes em geral? Penso que tanto sentido quanto pais organizarem Festa de Dia dos Professores, em suas respectivas casas. E uma “Mostra Cultural” por ano, aproveitando a amplitude do tema, não seria passível de abarcar todos os projetos desenvolvidos nas diferentes disciplinas? Talvez nem seja preciso, necessariamente, ter relação com os conteúdos específicos desenvolvido nas diferentes matérias; pode (deve!!!) ser algo bem mais amplo, relacionado à cidadania, à responsabilidade social! Trabalhos voluntários em instituições, campanhas de conscientização voltadas à comunidade em que se insere a escola costumam trazer ótimos resultados a todos os envolvidos. Claro que é desejável e até necessário que alunos e alunas compartilhem (mostrem mesmo, porque ficam orgulhosos, e com razão!) suas conquistas, descobertas e criações, porém, acho que, algumas vezes, há equívocos. Explico-me: creio que a solução daquela equação “irresolvível” é repensar as finalidades, sem embarcar no vai da valsa de calendários festivos (escola não é clube...), como se marketing fizesse a escola melhor. O princípio de Projetos, Culminâncias e Feiras não deve ser fazer para mostrar. É mostrar o que se fez. E isso não me parece nada complicado.

Lilian Silva é licenciada e bacharel em História pela USP, professora de Ensino Fundamental e Médio. Publicou coleções didáticas de Português (Interação & Transformação) e de História (História da Bahia). E-mail: lisantossilva@hotmail.com

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viver bem

Falhar na hora ‘H’ pode ser sinal de problema no coração Disfunção erétil pode indicar que homem está om artérias entupidas, diabetes ou colesterol alto

O

homem que está com a saúde em dia dificilmente tem ou terá problemas de ereção. Mas, se vem falhando frequentemente na ‘hora H’, pode ser que o restante do corpo esteja querendo dizer alguma coisa. Muitas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, podem causar danos ao organismo que afetam diretamente a ereção. Falhar na cama é uma forma de o seu corpo dizer que está com um problema maior. “Às vezes a pessoa vem ao consultório e nem sabe que está com uma doença. A primeira coisa que vai perceber é a falha sexual, só isso vai chamar a atenção. Ele corre ao urologista e aí a gente vê que é obeso, sedentário”, diz o urologista Eduardo Bertero. Dessa forma, acrescenta, a disfunção erétil é que vai levar o médico a desconfiar de que o problema tenha origem no entupimento de veias ou na pressão alta. “O homem acredita que seu pênis é um órgão isolado do seu corpo. Ele pode estar obeso, sedentário, com colesterol alto, ter pressão alta, fumar, mas acha que o pênis tem que estar bom”, afirma o urologista Geraldo de Faria, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia. Nos casos em que a origem da disfunção são as doenças crônicas, a recomendação é tratá-las e mudar radicalmente os hábitos.

Sempre saudável “E é preciso continuar com os hábitos saudáveis. E não estou falando de atleta de fim de semana. Tem que ter atividade física regularmente, boa alimentação, sono adequado, lazer. Se fizer tudo isso, esse indivíduo vai conseguir levar sua atividade sexual normal até os 70 anos”, diz Faria, que ressalta a importância de não levar os problemas do dia-a-dia para a cama. “Tudo isso repercute no organismo”. Mas não faça tempestade se você falhou num dia que começou ruim ou se passou por situações estressantes, se está cansado ou desanimado. “Não exija do seu pênis o que você não consegue fazer com suas pernas”, aconselha Faria. Bárbara Souza / Folhapress. Vilas Magazine

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NUTRIÇÃO

Comer prato de salada de forma errada também pode engordar

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fato que uma refeição balanceada tem que ter salada. E que folhas e vegetais, além de nutritivos, têm poucas calorias. Mas você pode pôr todos os ganhos a perder quando mistura ao seu prato verde e saudável complementos que acabam por deixá-lo mais calórico do que uma feijoada. Quem nunca colocou, numa linda salada de folhas: croutons, bacon, tomate seco, mussarela de búfala e molhos, muitos molhos? Para especialistas, o valor nutricional da salada deve ser ressaltado, porém, quando a pessoa se preocupa em manter o peso e o equilíbrio para evitar problemas (como colesterol alto), é necessário observar o que se é misturado ao prato.

“Caso utilizemos molhos engordativos, ou legumes em excesso, ou mesmo frutas, ou alimentos embutidos ou queijos para agregar outros itens na salada, poderemos ter um aumento significativo de seu valor calórico e de seu conteúdo de gorduras”, afirma a nutricionista Roberta Soares Lara Cassani, doutora em Investigação Biomédica e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo). E, na questão do peso, a recomendação vale também para legumes que fazem parte da salada. “É evidente que salada de alface não tem as mesmas calorias que salada de batata ou salada de beterraba. Depende do número de calorias dos ingredientes da re-

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Incrementos como bacon e tomate seco podem deixar seu prato verde cheio de calorias e gorduras ceita da salada”, afirma a nutricionista Ariana Fernandes, da Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Frutas As mesmas recomendações valem para a salada de frutas. Alguns acompanhamentos podem deixá-la mais calórica do que brigadeiros. A porção ideal é de um pote de sobremesa de frutas picadas. “Mas se adicionar sucos, groselhas, creme de leite, chantili ou outros cremes. por exemplo, elas se tornam bem calóricas”, avisa Ariana. Bárbara Souza / Folhapress.


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JaNelas aberTas / Gilka Bandeira

Dia chuvoso e o bom tempo que vem Montevidéu, usando as mesmas roupas, convivendo com os mesmos amigos, dirigindo velho fusca azul, dizendo que: “Ser livre es (...) gastar la mayor cantidad de tiempo de nuestra vida en aquello que nos gusta hacer. Pero para eso hay que tener tiempo. Y si entro a consumir demasiado, tengo que gastarme la vida trabajando para todo eso que estoy consumiendo” Não à-toa alguém disse que o homem é, ?

“O

dia deu em chuvoso” não propriamente porque chovia desde cedo. Chuva é coisa benfazeja! Que o diga as vozes da seca que por ela tanto clamam e Alberto Caeiro ao frisar que “um dia de chuva é tão belo como um dia de sol./ Ambos existem; cada um como é.” Em outro dia facilmente admitiria, mirando com prazer o que faz a chuva na paisagem, os arabescos dos pingos escorrendo nas vidraças; as concêntricas ondas sucessivas nas poças da rua; a coreografia das folhas reluzentes; as lagoas cheias; os campos e vales em verdes renovados, sendo promessa de prorrogação da vida no Planeta. Mas hoje, não, porque é dentro d’alma que o mar está plúmbeo, o céu muito escuro e as altas dunas esmaecem no cinza da névoa que estreita o mundo, assim como os anseios do espírito tolhidos nas circunstâncias da vida, que se torna cada vez mais imediata. É no âmago que a chuva traz frio sem chocolate quente nem abraço agasalhante e o cansaço das estéreis lidas repetitivas e insolúveis. É aí que os ventos uivantes chegam com as longas saudades e se instala a melancolia. Urge parar por aí, porque se um tanto de nostalgia é salutar (pois contrariando o culto da perene felicidade, ninguém pode manter a plena sanidade tendo de ser alegre o tempo todo), em altas doses (como todo excesso) se torna perniciosa. A virada vem com a providencial leitura de duas matérias na Internet. De pronto, a gratificação de ver que não se está só, já sendo muitos (inclusive jovens) os que acalentam o mesmo ideal de simplicidade e passaram a viver fora da corrida consumista. Gente como o exemplar José Mujica, presidente do Uruguai, que dá 90% de seu salário a instituições e continua morando numa pequena chácara na periferia de

sobretudo, um paradoxo. Louvamos a liberdade, mas nos escravizamos a tudo: modismos; ditames da publicidade; questionáveis valores da mídia; caprichos das indústrias; ilusórios modelos de felicidade; enfim ao trabalho alienante que apenas propicia poder aquisitivo e status social, sem nada contribuir na elevação do ser para além do homo habilis ou homo economicus, ou do mero estressado fazedor, consumidor e negociador de objetos. Títeres do poderoso e abstrato Sistema, que nós mesmos criamos e mantemos, nos vamos consumimos (o juízo e tudo mais) para consumir as coisas e sustentar a vã vaidade, a frívola ostentação e demais enganos que nos regem. Há os que, se apercebendo deste quadro, reagem, fazendo finca-pé ao tal Sistema, gerador de enfermos, loucos e infelizes. Estes se voltam para a essência, repensam valores, desvencilham-se da complexidade, descartam os excessos, limitam-se ao estritamente necessário, enfim, simplificam o viver, tornando-se pessoas leves, sorridentes e serenas.

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A opção pode atender os anseios de espiritualidade, saúde, qualidade de vida, convívio melhor com familiares e amigos, redução do estresse, preservação do meio ambiente, justiça social ou anticonsumismo. Mas no fundo, optam por entender e vivenciar o que exprime a canção “Felicidade”, de Antonio Almeida e João de Barro. “Para que tanta ambição, tanta vaidade? / Procurar uma estrela perdida, / Quase sempre o que nos dá felicidade/ São as coisas mais simples da vida! // Felicidade é uma casinha simplesinha / Com gerânios, em flor na janela / Uma rede de malha branquinha, / E nós dois a sonhar dentro dela! // Ai, ai, ai, isto é tão pouco minha nega, / Ai, ai, ai, mas pra mim chega.” Mudam, por terem descoberto que de pouco se precisa para se ser feliz. Achado que também fiz no tempo em que o vento na pitangueira me fazia indagações como, onde e quando me sentira mais feliz, se jantando no restaurante de requintado hotel entre pessoas elegantes ou comendo carne frita, sentada ao lado do bem amado num banquinho à porta de uma cabana no meio da mata. Fácil perceber que os momentos mais alegres se davam em meio à singeleza, quase sempre junto à natureza. Mas, não é fácil ser simples. Além de resistir aos apelos sub-reptícios e driblar as ingerências do Sistema, se vira motivo de gozação até entre familiares. Daí o efeito que os textos, sobre as muitas pessoas que já vivem com simplicidade, tiveram num instante sombrio. Mais ainda por mostrar que o modus vivendi predominante já dá mostras de exaustão e que novo paradigma está mesmo em curso. Avizinha-se o ponto de mutação de que trata Fritjov Capra. Daí, fico a cantar: “Um marinheiro me contou / Que a boa brisa lhe soprou / Que vem aí bom tempo / O pescador me confirmou / Que o passarinho lhe cantou / Que vem aí bom tempo...”


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ESTÉTICA

ESTÉTICA

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ESTÉTICA

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E-mail: gisellifisio@yahoo.com.br

FISIOTERAPIA

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FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

Vilas Magazine

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FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FISIOTERAPIA ESTÉTICA

FONOAUDIOLOGIA

GASTROENTEROLOGIA

Vilas Magazine

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GERIATRIA

LABORATÓRIO

GERIATRIA

LABORATÓRIO

MEDITAÇÃO MEDICINA NATURAL

Vilas Magazine

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MICROPIGMENTAÇÃO

NUTRIÇÃO

NUTRIÇÃO

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Aline Calmon Nascimento Nutricionista Funcional CRN5 1907 - Auxiliar bebês com dificuldade de mamar e orientações de cuidados com as mamas. - Nutrição Clínica Funcional: Alimentação equilibrada de acordo com individualidade bioquímica e metabólica (adultos e crianças); - Alergias alimentares (Em especial: crianças com alergia ao leite artificial).

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

Vilas Magazine

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

Vilas Magazine

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ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA

OFTALMOLOGIA

Vilas Magazine

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OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

Vilas Magazine

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OFTALMOLOGIA

OFTALMOLOGIA

ONCOLOGIA

Vilas Magazine

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OTORRINO

OTORRINO

OTORRINO

PRINCIPAS EXAMES Video Endoscopia Nasal | Video Faringolaringoscopia | Video Endoscopia Naso-faríngea Para Avaliação Da Deglutição | Audiometria Tonal, Audiometria Vocal | Srt | Imitância Acústica Ou Impedanciometria | Otoemissões Acústicas Ou "Teste Da Orelhinha" Tipo Produtos De Distorção | Vectoeletronistagmografia | Fonoterapia

CORPO CLÍNICO QUALIFICADO Drª Karina Rebello Brandão Villas-Bôas, CRM 12804-BA - Diretora Médica Drª Lislane Dias, CRM 17063-BA Drª Luciana dos Reis Mascarenhas, CRM 13227-BA Dr. Carlos Roberto Ribeiro Navarro, CRM 14563-BA OBS: Todos os médicos fazem parte da unidade de otorrino do Hospital Santa Izabel

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OTORRINO

PEDIATRIA

PILATES

PRODUTOS NATURAIS

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PLANOS DE SAÚDE

PODOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSIQUIATRIA

REUMATOLOGIA

TERAPIA

TERAPIA

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TERAPIA

TERAPIA

UROLOGIA

Continuação da pág. 38

Seus olhos merecem mais respeito e cuidados

Depilação a laser x fotodepilação o pelo pode crescer, mais não tanto, apenas o suficiente para ser retirado. É natural que após a depilação a parte fique avermelhada e com inchaço, mas volta ao normal em no máximo um dia. Já se você optar por usar lâminas para se depilar, o correto é fazer isso na hora do banho, já que os pelos vão estar mais amolecidos, a água também ajuda na dilatação dos poros e a pele está mais limpa. Mais nunca esqueça que a lâmina não retira o pelo pela raiz, o que faz com que ele cresça de forma irregular. Para não ocorrer os cortes é recomendado esticar bem a pele e deslizar a lâmina na direção contrária ao que os pelos crescem, e usar sempre lâminas novas. Quem prefere se depilar com pinça, removendo os pelos um a um pela raiz, para que demorem a crescer, tem como desvantagem, causar mais dor além de dar trabalho. Se optar por usar cremes depilatórios, a recomendação é que seja verificado antes com um teste de sensibilidade no braço para observar se não ocasiona nenhum tipo de alergia, é um método mais prático, além de não ocasionar dor, mas os pelos surgem rapidamente.

E

Luiz Amorim Especial para a Vilas Magazine

m pesquisa realizada no Brasil em 2012 por uma entidade que congrega os interesses das óticas, constatou-se que os oftalmologistas recebem com muita frequência, queixas de seus pacientes, relacionadas com a desqualificação dos vendedores na maioria das óticas. Esta desqualificação implica nas tomadas de medidas erradas, dificuldade na adaptação dos óculos, e, até a rejeição total dos óculos por seus usuários. Quando um cliente se apresenta na ótica com a receita dos óculos, os vendedores apressados vão logo buscar as armações e apresentam as lentes que mais interessam vender. Nesta pressa de vender não demonstram a menor preocupação com os interesses do cliente que usará os óculos. Os vendedores devem fazer uma análise preliminar com o cliente para saber das suas necessidades e limitações, e, somente em

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seguida definir a melhor escolha do conjunto (armação+lentes) a ser indicado. Para algumas óticas, vender o mais caro é o que importa, ficando os interesses do cliente em plano secundário. Quando precisar de óculos, procure uma ótica cujo vendedor se interesse realmente em conversar com você para saber detalhes sobre a forma como utilizará os óculos. Uma pessoa com presbiopia (vista cansada), talvez deseje apenas um óculos para longe e outro para perto, não necessitando, portanto de uma lente multifocal progressiva que geralmente é muito mais cara. Assim sendo, um vendedor de ótica deve saber tirar medidas, mas também se interessar por seu cliente. Tem que ser ético e não fazer dos seus clientes uma ponte para melhorar o faturamento da ótica. Luiz Amorim é consultor em atendimen­ to para óticas e personal styler em harmoniza­ ção de óculos, autor do livro ‘O segredo para ven­ der + óculos’ (luiz.amorimescritor@gmail.com)


AÇOUGUE

ALIMENTOS CONGELADOS

ALIMENTOS CONGELADOS

CESTAS DE CAFÉ

CESTAS DE CAFÉ

CULINÁRIA ORIENTAL

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DOCES & SALGADOS

DOCES & SALGADOS

DELIVERY 071 3379 - 4477 Av. Praia de Itapoan - Vilas do Atl창ntico

DOCES & SALGADOS

EMPADAS

LANCHES

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LANCHES

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

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PIZZARIA

PIZZARIA

PIZZARIA

RESTAURANTE

RESTAURANTE

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RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

RESTAURANTE

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ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE BRINQUEDOS

ALUGUEL DE MATERIAL

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BUFFET

BUFFET

BUFFET

BUFFET

DJ

DECORAÇÃO

DJ

DJ

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DJ


DJ

DJ

DJ

DJ

DJ

ESPAÇO PARA EVENTOS

ESPAÇO PARA EVENTOS

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ESPAÇO PARA EVENTOS

ESPAÇO PARA EVENTOS

GARÇOM

GARÇOM

MESAS & CADEIRAS

MESAS & CADEIRAS

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MÚSICA AO VIVO

PERSONALIzAÇÃO

Vilas Magazine

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PERSONALIzAÇÃO


PERSONALIZAÇÃO

PRODUÇÃO

ROSKAS

ORIENTAÇÃO AOS LEITORES A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, sobretudo quando não se pode deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. A revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine

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ADM. DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

ADM. DE CONDOMÍNIO

ADVOGADOS

ADVOGADOS

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ÁGUA

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ALUGUEL DE MÁQUINAS


ANDAIMES

ANDAIMES

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

ANTENAS

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AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO

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ARQUITETURA

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ARQUITETURA

Vilas Magazine

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ARQUITETURA

ARQUITETURA

ARTESANATOS

ARTESANATOS

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Vilas Magazine

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ATELIÊ

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CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONSTRUÇÃO & REFORMA

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CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

CORTINAS

CORTINAS

CORTINAS

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CORTINAS


CORTINAS

CORTINAS & PERSIANAS

CORTINAS & PERSIANAS

DECORAÇÃO

DECORAÇÃO

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DESIGN CORPORATIVO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

DESINSETIZAÇÃO

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DESINSETIZAÇÃO

DIVISÓRIAS

ELETRICISTA

EMBALAGENS

ELETRICISTA

ENTULHOS & PODAS

ENXOVAL

ESCOLA

ESCOLA

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ESCOLA

ESCOLA

ESCOLA

ESCOLA

ESCOLA

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ESCOLA DE FUTEBOL

ESCOLA DE MÚSICA

ESPAÇO DE BELEZA

ESCRITÓRIO VIRTUAL

ESTOFADOS

ESTOFADOS

ESTOFADOS

ESTOFADOS

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ESTOFADOS

ESTOFADOS

FOGÕES

FOGÕES

FORROS

FORROS

FOTO & FILMAGENS

FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA

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GÁS

GÁS

GRÁFICA

HORTO

GRÁFICA

HORTO

IMÓVEIS

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IMÓVEIS

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

INFORMÁTICA

JARDINAGEM

JARDINAGEM

LAVAGEM DE TANQUE

LAVAGEM DE TANQUE

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LAVAGEM DE TANQUE

LAVANDERIA

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MADEIREIRA

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MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

MATERIAL ELÉTRICO

MATERIAL ESPORTIVO

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MOLDURAS

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MÓVEIS

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MÓVEIS PLANEJADOS

MÓVEIS PLANEJADOS

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MÓVEIS PLANEJADOS

MUDANÇAS

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PAPEL DE PAREDE

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PERSIANAS

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PELÍCULA

PERSIANAS


PERSIANAS

PERSIANAS

PERSIANAS

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

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VIDRAÇARIA

VIDRAÇARIA

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Micro e pequenas empresas geram 11 milhões de empregos no país Existem, atualmente, no Brasil, 7,4 milhões de microempreendedores, responsáveis por 99% das empresas registradas no país. A informação é da presidente Dilma Roussef, na cerimônia de posse do ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, em maio. Ainda segundo a presidente, estes negócios chegam a empregar 11 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Uma das políticas apontadas pela presidente como facilitadora desse cenário é o regime tributário diferenciado para as micro e pequenas empresas (MPEs), definido através do Super Simples Nacional. Em vigor desde 2007, o Simples faz parte da Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas, que, além de incluir e priorizar os microempreendedores em disputas por licitações públicas, reduz os impostos pagos pelas pequenas empresas. “A diminuição da carga tributária é fundamental para estimular a pessoa que deseja investir no seu próprio negócio. Nestes últimos cinco anos, houve, de fato, um boom na área empresarial. Entre os diversos segmentos que ganharam adesão, sem dúvida, a comunicação foi um dos que mais cresceram. Áreas como marketing, consultoria e assessoria de comunicação saíram da informalidade e se profissionalizaram”, destaca Juliana Lopes, sócia-diretora da Brava Comunicação Inteligente, empresa que atua no mercado de comunicação organizacional, em Salvador, focada na prestação de serviços para micro e pequenas empresas.

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TRIBUNA DO LEITOR

Estelionatários aplicam golpes em Vilas do Atlântico Sr. Carlos Accioli Ramos Eu e minha família recebemos todos os meses a revista Vilas Magazine e somos leitores contumazes da revista. O periódico faz parte de nossas vidas, inclusive, temos nela a primeira opção quando buscamos selecionar fornecedores de produtos e serviços, em Vilas do Atlântico - onde moramos - na Rua Praia de Aratuba. Foi assim que localizamos e em 18 de março deste ano contratamos a empresa Toldos Guararapes, fomos vítimas de estelionato e tivemos prejuízos morais e financeiros. Pagamos e eles não entregaram/instalaram, o produto e, agora, após diversos furos e novos agendamentos não conseguimos mais contato pelos telefones dispostos da propaganda na revista. Há problemas com o endereço deles também. Assim, pedimos a colaboração do senhor no intuito de localizar essa empresa e seus proprietários – o endereço cadastrado no CNPJ é diferente do endereço mencionado pelo funcionário da empresa. Bem como informar os contatos telefônicos, e-mails e outras informações que levem-nos a localizar e a ressarcir parte dos prejuízos. Sendo possível, que a revista contate com os empresários. Precisamos da sua ajuda para solucionar esse estorvo. Eles usam duas razões sociais. Havia propaganda na revista de duas empresas, e nas investigações constatamos que eram do mesmo grupo ou quadrilha. Toldos Guararapes, tel.: 4141-3130 e Toldos R&M, tels.: 4103-8347 e 93376771. Razão social: Alexandre Bruno Araújo. CNPJ 13.984.980/0001-56./ Inc/ RG: 096.720.208 Compensaram cheque de R$ 1.650,00. Com a proximidade do segundo vencimento, ameacei sustar o segundo cheque devido a não entrega do produto no prazo e, mesmo combinando para que eles depositassem o segundo cheque após a entrega do produto, depositaram intempestivamente no dia 18

mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. No entanto, a revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pe­la integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. É o que faremos a partir de agora. Este cliente não mais anunciará na revista, mesmo que salde todas as pendências com o cliente.

de abril. Ainda bem que, de fato, sustei o segundo cheque.Totaliza-se R$ 3.300,00. Fomos a Delegacia, Procon e Poder Judiciário. Na 23ª Delegacia abrimos o B.O. número 0232013002174, visto que a autoridade policial entendeu existir delito; No Procon registramos reclamação e foi aberto o Processo F.A. 0713025.556-3, e a primeira audiência marcada para o dia 17 deste mês; No Juizado Especial Cível de Apoio (SAJ) abrimos o processo número 0041347-44.2013.8.05.0001 e a primeira audiência marcada para o dia 12 deste mês. Vale ressaltar que existem inúmeras queixas contra esse fornecedor no Procon, como também no Poder Judiciário. Todas as queixas contra o denunciado, referem-se ao mesmo delito contra nós. No TJBA alguns processos correm a revelia. Inclusive, existem indicações de vários endereços comerciais do denunciado. Finalmente, esse e-mail também tem a intenção de alertar a revista sobre o modo de agir dessas empresas para que outros leitores também não sejam vítimas desses estelionatários. Em tempo – mesmo com esse estorvo – ratificamos a importância da revista Vilas Magazine para nossa família, para Lauro de Freitas e região metropolitana. Atenciosamente, Adriano Moitinho e Ângela Oliveira de Moura. Resposta da Editora – Lamentamos sinceramente os transtornos que os leitores estão passando, por conta de um dos anunciantes da revista. Como divulgado em todas as edições, a revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do

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Moradores apelam contra abusos de supermercado Passados quase três anos da inauguração do supermercado GBarbosa-Lauro de Freitas, os incômodos causados por este estabelecimento ainda persistem. E para não cansar os leitores com o externar da indignação de sempre, relativa à poluição sonora provocada pelo empreendimento, vamos atualizá-los sobre os problemas do trânsito decorrentes da privatização de parte desta rua pelo referido mercado. Mesmo antes da chegada do supermercado, o poder público e o Judiciário de Lauro de Freitas já haviam sido alertados de que a Rua Jardim Ipanema não comportaria a intensa circulação de caminhões de carga e descarga, sem que a segurança dos pedestres e motoristas, bem como a observância das normas de trânsito, ficassem prejudicadas. Todavia, medida prévia alguma foi adotada. Assim sendo, a profecia se cumpriu. Hoje, o cenário do trânsito da Rua Jardim Ipanema na (parte contígua com o mercado) é não apenas caótico, mas principalmente inconcebível. Durante esses três anos, a única ação palpável da Secretaria de Trânsito consistiu em colocar placas de proibido estacionar nos postes limítrofes do estabelecimento, cujo cumprimento nunca foi efetivamente fiscalizado, tendo sido estas desafixadas em pouco tempo, mantendo a situação inalterada. Escudados na omissão da Prefeitura em fiscalizar, caminhões de abastecimento do supermercado permanecem estacionados, despre-

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ocupadamente, no meio da pista. Com isso, atrapalham o trânsito e a visibilidade dos condutores, os quais, também são coagidos a cometer infrações de trânsito, no momento em que ultrapassam a faixa contínua da rua ao migrar para a mão contrária, a fim de driblar os veículos parados em locais proibidos. Cenário como este, certamente é decorrente de um mau planejamento, sendo o pátio de carga e descarga insuficiente para dar conta das operações de abastecimento. E assim, o único jeito é se utilizar ilicitamente do espaço público, privatizando-se parte de uma rua, tumultuando o trânsito e expondo a risco os pedestres e demais condutores. Situação que tem se mantido face à ausência de fiscalização dos órgãos municipais competentes. Registre-se ainda, que a poluição atmosférica e sonora produzida pelos veículos tem sido bastante intensa e igualmente não fiscalizada, impondo aos moradores conviver com o monóxido de carbono liberado pela descarga dos caminhões e com o ruído emitido pelos motores, buzinas e sirenes dos mesmos, tirando totalmente o sossego dos vizinhos mais próximos do estabelecimento. Por fim, é sabido que o novo prefeito assinou a Lei 3.604, de 7 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre a revisão de alvarás de construção concedidos no período de 2009 a 2013. Estando o GBarbosa incluído nesta lista, os moradores da Rua Jardim Ipanema querem saber: como pôde ter sido autorizada a liberação da construção deste mercado em uma rua predominantemente residencial? Houve, de fato, lei especifica exigida no Plano Diretor que autorizasse este tipo de comércio neste local? Existiu, de fato, a aprovação de um projeto de segurança, conforme exige a Lei Municipal nº 1252/2007? Até que ponto são válidos os alvarás, pareceres e licenças concedidos ao GBarbosa, se a situação fática atual prova o habitual desrespeito a normas de ordem pública pelo empreendimento? Assim é que, é chegada a hora do nosso novo prefeito se posicionar ativamente diante do que aqui é divulgado. E, se for o caso, fazer cumprir o disposto na Súmula 143 do STF, no sentido de que: “a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais (...)”. Cida Melo. Jardim Ipanema.


Socorro para os rios Cadê os ambientalistas, as secretarias e ministérios do Meio Ambiente? Como simples cidadã consciente gostaria de saber: cobrir rios é agredir o meio ambiente? Será que o progresso e a civilização têm que conviver com incoerência, ignorância, politicagem? Há alguns anos atrás, alguém na prefeitura de Lauro de Freitas queria derrubar uma alvenaria de contenção lateral ao rio Sapato, trecho na Rua Hélio de Brito, argumentando que estava matando as piabas. A alvenaria foi construída pelos moradores dessa rua para terem acesso às suas casas, rua esta por sinal esquecida pela prefeitura e até hoje sem pavimentação. Achei muito interessante quando soube agora que está sendo feito um projeto nessa mesma prefeitura, daqueles ‘maravilhosos’, prevendo a cobertura total do mesmo rio para servir de estacionamento e área de lazer. Para onde irão as piabas? Ou isto é mais uma piada? Realmente é muito mais fácil cobrir os rios e transformá-los em esgoto do que mantê-los limpos e despoluídos. Isto sem falar nos retornos financeiros dessas obras. Em Salvador estas barbaridades foram feitas por vários motivos alegados, mas nunca o verdadeiro. Em alguns lugares, quando chove, os rios transbordam pelas grelhas de águas pluviais. Espero que no futuro, aqui na Bahia, algum político ‘iluminado’ não venha sugerir cobrir e canalizar o rio São Francisco em lugar da transposição. Tudo é possível em nosso País. Pelo que tenho visto ultimamente, com a politicagem banalizada só resta mesmo uma solução divina. Ao povo muita fé e disposição para saber escolher melhor. Célia Vianna de Aquino. Vilas do Atlântico.

Cobrir o leito do Rio Ipitanga Apesar de não ser morador de Lauro de Freitas, li com muito interesse a entrevista com o prefeito Márcio Paiva, pois aqui transito cotidianamente no deslocamento entre a residência (Camaçari) e o trabalho (Salvador), além usufruir frequentemente das opções de compras, serviços e lazer desta cidade. A entrevista trata de diversos temas, com algumas respostas bem

objetivas e outras nem tanto, mas algo que me preocupou foi a proposta de cobrir o leito do rio Ipitanga, no trecho da avenida Beira Rio, de modo a “fazer ali um estacionamento” ou “doar aquela área para lazer da comunidade”, afinal “ali não existe mais um rio”. O prefeito traz como exemplos realizados em Salvador (avenidas Centenário, Vasco da Gama, Bonocô, Imbuí), como se a gestão de João Henrique na capital pudesse servir de exemplo para qualquer outro gestor municipal. O fato é que as correntes mais modernas de urbanismo têm defendido justamente o contrário: abrir os rios e criar espaços de convivência para os munícipes às suas margens, tal qual foi feito com os rios Cheonggyecheon, em Seul, e o Sena, em Paris. Ou seja, Márcio Paiva propõe, como modelo de modernidade para Lauro de Freiras, uma opção considerada obsoleta nas sociedades mais desenvolvidas. Outro ponto de preocupação baseia-se numa questão, digamos assim, mais operacional. O rio Ipitanga possui uma baixa declividade, fazendo com que suas águas fluam de modo bem vagaroso, com grande tendência à acumulação de sedimentos (terra, lixo, plantas). A cobertura do seu leito simplesmente impediria a sua limpeza e desassoreamento, uma preocupação que o prefeito também aponta na sua entrevista. Se um dos argumentos para cobrir o leito do rio Ipitanga é permitir que as pessoas “possam ir para o Centro de Lauro de Freitas”, talvez uma ação mais eficaz seja negociar com o Governo do Estado a implantação de uma estação da linha 2 do metrô nas proximidades da ponte da rua José Ernesto dos Santos, que liga o Centro à Estrada do Coco. A distância entre a estação do Aeroporto e a da Insinuante (quase quatro quilômetros) justifica a implantação de uma estação naquele local, mesmo sem integração com o sistema de ônibus. Com a implantação da via expressa de contorno de Lauro de Freitas, ligando a Av. Paralela à Estrada do Coco nas imediações de Catu de Abrantes (Camaçari), também projeto do Governo do Estado, é de se supor que haverá uma significativa redução do tráfego de veículos na região, o que permitiria planejar a transformação da via esquerda da Beira Rio em área de convivência para o cidadãos, deslocando o tráfego remanescente para a margem esquerda.

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Em fim, espero sinceramente que o prefeito Márcio Paiva reveja sua disposição de cobrir o leito do rio Ipitanga, uma ação obsoleta, já abandonada por gestões sérias de cidades maiores, e que trará mais problema que soluções para a cidade de Lauro de Freitas. Murilo Costa. Salvador.

Cidade dos buracos A prefeitura de Lauro de Freitas está mais para João Henrique do que para ACM Neto, o abandono é quase total, sistema de transpote e trânsito é um caos, saúde horrível, buracos para todo o lado, enfim, onde está o prefeito. O bairro Miragem tem mais buracos que as contas da prefeitura, podemos solicitar a cassação do prefeito por falta de atuação? Vou preparar campanha, visando o não pagamento do IPTU, o valor deverá ser depositado em juízo, pois não estamos tendo retorno na sua aplicação. Estou preparando ação contra a prefeitura, pois perdi dois pneus esta semana. O prefeito terá uma surpresa, faixas serão colocadas em cada buraco homenageando todo o secretariado. Como existem vários buracos, terei que pedir contribuição de várias pessoas, acredito que não será difícil pois estamos todos descontentes com a situação. Luiz Chagas

Trânsito em Vilas do Atlântico Primeiramente congratulações pelos seus editoriais, sempre muito prestativos. Suas palavras mencionadas na pág. 4, da edição de maio, relativas a garotada inabilitada, parecia antever algo que estava iminente: um gravíssimo acidente. Hoje, 7 de maio, presenciei um acidente entre um veículo Citroen C3 e uma dessas motonetas conduzidas por crianças inabilitadas, em frente a delicatessen Bela Massa. A cena foi chocante: a garota com uniforme do Colégio Mendel estava com sua perna direita dilacerada, se condoendo de dores, o veículo e a motoneta destruídos, o trânsito se tornou caótico e nós assistimos impotentes o resultado da imprudência de pais irresponsáveis. Se a Polícia Militar realmente tem intenção de disciplinar essa questão, basta montar blitze em frente aos

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colégios de Vilas do Atlântico e região (Perfil, Apoio, Sartre COC, Mendel, etc...) Fica a pergunta: quem foi a vítima da carteirada? Quem será responsabilizado pelos danos à vida da jovem e ao veículo? Os responsáveis (ou irresponsáveis) pela jovem responderão na justiça por cederem veículo automotor a uma crianças inabilitada? Continuaremos a assistir cenas como essas? Continuaremos a assistir as barbaridades cometidas por crianças que desconhecem as leis de trânsito conduzindo veículos com a conivência de pais irresponsáveis. Vilas do Atlântico realmente é uma terra sem lei. Marcelo Scabello. Vilas do Atlântico

Insegurança em Vilas do Atlântico Ontem (6/5), fui fazer uma caminhada na orla de Vilas do Atlântico para relaxar. Por volta das 11h40, perto da praia de Buraquinho, um marginal me abordou violentamente, com uma faca na mão. Pensei que ia acontecer o pior, mas tive sorte, pois ele só levou o meu celular. Apesar de querer mais, como meu relógio e minha chave (deveria saber onde estava o carro) avistamos uma pessoa vindo na nossa direção e ele se mandou. Acredito que não estava sozinho, pois três ruas depois do assalto, tinham dois suspeitos me encarando e deram uma risada de canto de boca. Fiquei em pânico. Nunca isso tinha me acontecido, nunca tive receios, mas agora tudo mudou. Para mim é normal ou deveria ser, nessa situação, uma mulher ou qualquer outra pessoa poder caminhar na orla, ainda por cima sendo de dia. Para encontrar policiais foi difícil. Um segurança que fica em uma dessas alamedas informou que na semana anterior uma senhora foi assaltada da mesma forma e por um marginal com as mesmas características: cor escura, aproximadamente 1, 70 de altura, magro, olhos grandes, cabelos pretos e curtos aborda com faca na mão (no dia do assalto estava sem blusa e de bermuda lisa escura, acho que cinza-azulada. Estava com uma bike novinha e muito boa, por sinal. Tenho quase u


TRIBUNA DO LEITOR certeza que foi roubada. Encontrei duas caminhonetes com muitos policiais, estacionados na frente da portaria principal de Vilas do Atlântico. Contei tudo e eles foram tentar resolver o problema, mas nenhum retorno até o momento. Fui à delegacia no Centro de Lauro de Freitas fazer o boletim de ocorrência. Esperei mais de uma hora para ser atendida. Tinha somente uma funcionária para fazer o boletim de todos (aproximadamente dez pessoas no local). Pensei que na falta da delegada (me disseram que estava doente) teria alguém que tivesse um pouco mais de autonomia para assinar a cópia do documento do meu registro. Disserem-me para ligar hoje (7/5), pois pela manhã, alguém iria na casa da delegada para ela assinar o meu e o de todos ali presentes, e que provavelmente pela tarde já estava lá disponível. Na delegacia fiquei sabendo que na mesma semana outras pessoas deram queixas iguais a minha e acredita-se que se trata da mesma pessoa agindo pela orla de Vilas do Atlântico. Na região casas são assaltadas, shopping são assaltados, pessoas e quando não acontece o pior. É um evento frequente. Não vou desistir! Quero ver mudança. Não quero ficar refém do medo, desses marginais e ladrões. Estou muito chateada, indignada....isso tem que parar! Fala-se muito pela região acontecimentos de violência, furto e roubo. Janine Pedreira.

Ação cidadã promove replantio de coqueiros na orla da Praia de Ipitanga

Exemplar ação comunitária promovida pelo Condomínio Village Onda Azul, a empresa de Segurança Patrimonial VSI, o Mercadinho Conveniência Campos e a EJF Consultoria, desenvolve um programa de plantação de coqueiros na Praia de Ipitanga, com objetivo de arborizar a orla daquele aprazível espaço. Nesta primeira etapa foram plantadas 10 mudas e para a segunda, programada para o início de junho, outras 10 mudas, que serão cuidadas ate seu desenvolvimento. O projeto visa estimular a plantação de outras mudas por vizinhos, com vistas a recuperação de áreas verdes na orla de Lauro de Freitas.

Obra no Miragem

Gostaria de denunciar o co­ légio Sartre Coc, no que diz respeito a água que vem jorrando da construção de um novo prédio, na Rua Ana C. B. Dias, no Miragem, que vem causando muitos transtornos, pois a água tem destruido a pavimentação da rua com a abertura de inúmeros buracos, dificultando transitar na via. Já foi soliciitado aos responsáveis pela obra a colocação de mangueiras para levar a água diretamente ao canal existente na rua (o que foi feito há dois anos atrás em obra anterior do mesmo colégio), mas nada foi feito e nenhuma satisfação dada aos moradores. Será que vamos precisar fazer denúncias

admirar de tão perto quando a maré está baixa. Mas nem tudo é belo. O calçamento não existe mais, há grandes buracos, iluminação não existe, inclusive os postes e lâmpadas estão enferrujados impedindo que possamos fazer um passeio noturno com segurança (aliás, segurança ali é palavra desconhecida), a sujeira é constante, ratos, moscas, animais abandonados, transitam sem qualquer controle; as barracas não possuem o mínimo de

oficiais junto à Prefeitura e ao Crea? Gostaria que uma solução fosse dada ao problema de forma mais tranquila. Virginia Pessoa. Miragem.

Ipitanga cobra ação Ao passar diariamente pelo orla de Ipitanga, me entristece ver tanto abandono por parte da prefeitura. A mãe natureza, nesse local, nos contempla todos os dias com um belo mar, onde os recifes podemos

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estrutura para atender as pessoas, pois além do visual sujo, ultrapassado, de abandono, o atendimento é péssimo, higiene então nem se fala, uma vergonha sem limites, o estacionamento do kartódromo nos finais de semana é tomado por flanelinhas que nos assediam cobrando pelas vagas, se não pagarmos, o carro sofre. Gostaria de saber do projeto arquitetônico da antiga gestão, que foi tratado com tanto ênfase nos meios de comunicação no ano passado. Uma majestosa maquete nos vendeu a idéia de que na orla de Ipitanga aconteceria a maior revitalização de sua história. Pelo visto fomos enganados (de novo), pois nada foi além dos holofotes em torno da notícia. Espero que a nova gestão municipal atente os graves problemas da orla mais bonita da Bahia. Se o motivo é falta de recurso (acho que não), busquem uma parceria com a iniciativa privada e façam dali um local agradável, cultural, saudável, seguro, onde todos passam desfrutar confortavelmente desse espaço natural que é abençoado por Deus e bonito por natureza. Renovamos nossas esperanças no novo prefeito. Marta Ferreira. Ipitanga.

A revista Vilas Magazine acolhe reclamações e opiniões sobre temas relacionados ao cotidiano da comunidade. Reserva-se, no entanto, o direito de rejeitar acusações insultuosas ou desacompanhadas de documentação. Também não acolhe elogios ou agradecimentos pessoais. Devido à limitações de espaço, cartas são selecionadas e quando não forem suficientemente concisas, serão publicados trechos mais relevantes. Originais não serão devolvidos. Cartas devem ser enviadas para o endereço redacao@ vilasmagazine.com.br Outros documentos devem ser enviados para a redação da revista: Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. CEP 42700-000. Lauro de Freitas. BA. Só serão consideradas cartas e/ou e-mails com identificação completa do remetente (nome, endereço, telefone e e-mail para contato).


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