Uma história que nunca evoluiu bem

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Os répteis não deram origem às aves

UMA HISTÓRIA QUE NUNCA EVOLUIU BEM Vilemar Magalhães

Fortaleza, Brasil - 2014


UMA HISTÓRIA QUE NUNCA EVOLUIU BEM

Autor: Vilemar Magalhães Email: vilemar@ewi.com.br Fortaleza- Brasil Abril de 2014


UMA HISTÓRIA QUE NUNCA EVOLUIU BEM Se fosse possível provar que qualquer órgão complexo tenha existido que não tenha sido formado por numerosas, sucessivas e pequenas modificações, minha teoria entraria em colapso completamente. Charles Darwin

O evolucionista Thomas Henry Huxley, conhecido como o “Buldogue de Darwin,” defende desde 1860 que as aves evoluíram de répteis terrestres ou até de um tipo de dinossauro que tinha escamas semelhantes às penas de aves e tinham um esqueleto de um pequeno dinossauro. Os cientistas evolucionistas tendem e que defendem a tese de Huxley acreditam que os dinossauros nunca morreram. Os dinossauros são simplesmente pássaros que se adaptaram à novas situações e se transformaram nos pássaros conhecidos de hoje. Esta crença foi derrubada por John Harold Ostrom, paleontologista da Universidade de Yale – Estados Unidos, um grande simpatizante da teoria que as aves evoluíram de dinossauros. Ostrom ao estudar as aves e os dinossauros, viu como estas espécies são diferentes, especialmente quanto a estrutura de penas e voos. John H. Ostrom concluiu que as penas em dinossauros eram setas com fibras paralelas constituídas provavelmente por colágeno. Segundo Huxley, os dinossauros evoluíram e desenvolveram penas a partir de suas escamas. Uma história muito interessante, mas que não conseguiu a simpatia de Ostrom. A constatação final foi que os animais que Huxley achou semelhanças com aves, eram aves mesmo e não répteis. Nenhum outro animal nasceu com penas e pulmões semelhantes aos das aves preparadas para alçar voos até a presente data. As penas podem ainda diferirem de acordo com a necessidade de cada espécie de aves. As aves que precisam fazer voos longos têm um tipo específico de penas e asas. Os animais que têm penas, mas estas não são destinadas a voos, possuem penas bem diferentes do que uma ave voadora. Na maioria dos casos, uma pena é uma estrutura resistente, flexível, leve e impermeável, muito elaborada que permite aos pássaros voarem. As penas sempre encantaram o homem, tanto por sua utilidade como por sua beleza única. Nem os grandes artistas conseguem reproduzir com fidelidade tal beleza, nem os cientistas foram capazes de produzirem uma máquina que


pudesse planar nos céus com tanta desenvoltura como uma ave. O sistema aerodinâmico das asas dos pássaros é capaz de reduzir os efeitos de turbulências durante um voo. Se os homens com toda a sua tecnologia conseguissem reproduzir este sistema, não teríamos tido muitos dos acidentes aéreos tão traumáticos para todos. O controle que os pássaros podem exercer com suas asas durante a decolagem, controle de voo, aterrisagem é impressionante. Os pássaros ainda conseguem controlar a ação da água durante um voo em suas penas e estas ainda podem controlar a temperatura das aves (animais endotérmicos de sangue frio). Qualquer alteração no ângulo, disposição, movimentação da asa impediria o voo de acontecer ou que este possa ser realizado com segurança e com a tranquilidade característica do voo de uma ave. Portanto, como poderia haver uma evolução, se as menores mudanças ameaçam o desenvolvimento do todo?

Quem primeiro usou o termo dinossauro foi o mais famoso anatomista do século XIX, Richard Owen em 1841. Richard colocou os dinossauros no grupo dos répteis que andavam eretos. Ele já conhecia a teoria da evolução e nunca a aceitou. Realmente não é fácil acreditar que animais como o mostrado abaixo ou similar seja capaz de voar.


Além do mais, as estruturas físicas dos dinossauros com seus longos rabos e estruturas para animais que viviam em terra firme, nunca fariam parte de um animal que pretendesse se aventurar em voo pelos céus. As aves que têm penas, mas não voam, possuem penas bem diferentes das aves que foram feitas para voar.

Aconteceu que na edição de 15 de outubro de 1999 da National Geographic Magazine foi publicada a descoberta de um fazendeiro chinês que apresentou um fóssil esquisito que parecia ser de um pássaro. Ele colou neste animal um rabo de um tipo de lagarto e vendeu esta montagem grosseira como se fosse uma prova que dinossauros evoluíram e se transformaram em aves. A verdade desta fraude foi revelada alguns meses depois. Nenhuma novidade! Esta foi dentre muitas fraudes, apenas mais um demonstração de criatividade de evolucionistas tentando provar a teoria da evolução. As pessoas revoltadas na época, deram até o nome desta pseudo descoberta de Pitdown Chicken (galinha de pitdown). A fraude do homem de Pitdown foi um episódio que se configurou como uma das maiores vergonhas no mundo da ciência. A revista desmentiu esta farsa em sua edição de março de 2000.


Fonte: www.oddee.com/item_98824.aspx Não precisa recorrer a grandes estudos para tirar a dúvida se as aves evoluíram de répteis. Qualquer pessoa pode observar o fêmur, os joelhos e os tornozelos de aves e dinossauros. Os joelhos das aves ficam levemente dobrados para trás e os de dinossauros dobram para frente. O órgão em ação quando um pássaro tenta locomover-se rapidamente é o seu tornozelo e não os seus joelhos como faziam os dinossauros ou como fazem os homens e muitos animais bípedes ou até alguns quadrúpedes que caminham na terra. A traseira de pássaros é cheia de sacolas de ar que são muito importantes para o funcionamento do sistema respiratório destes animais. Os ossos das colchas de pássaros são fixos a fim de que possam prover suporte para os sacos de ar localizados em sua traseira. Caso contrário os sacos traseiros acabariam sendo comprometidos se o seu fêmur fosse móvel. Estas estruturas não funcionariam se a outra estrutura não tivesse surgido na mesma época. Portanto, não há sentido declarar que estes ossos e sacos de ar possam ter surgido gradativamente. Um só funciona se o outro estiver presente e funcionando como necessário. Os homens jamais poderiam dizer que pássaros evoluíram a partir de répteis, pois há fósseis de pássaros datados do período cretáceo que é anterior ao que é dito como tempo do aparecimento dos répteis. As aves ainda são animais de sangue quente e os répteis de sangue frio. Isto é, as aves são seres homeotérmicos, elas conseguem manter a temperatura corpórea constante e alta. A temperatura de uma ave oscila de 40ºC a 42ºC e o seu metabolismo está sempre acelerado. Os répteis por serem animais de sangue frio, mantêm a sua temperatura em média de 35ºC. Eles dependem do calor do sol para manter a temperatura corpórea. Exatamente o oposto que acontece com as aves, os répteis tendem a diminuir os seus batimentos cardíacos e restringem a


circulação sanguínea para manterem somente o coração e o cérebro funcionando quando precisam enfrentar baixas temperaturas ambiente. O coração de um pássaro pode realizar até 1000 batimentos por minuto. Que sentido faria ter um réptil com um coração tão acelerado? Se batesse com esta rapidez ele não conseguiria viver na terra e se tentasse voar com os batimentos característicos de um réptil o animal não conseguiria ter o nível de energia necessário Segundo Darwin, estas modificações teriam que ter acontecido em um processo lento, com pequenas e sucessivas mudanças ocorridas em um grande espaço de tempo. Contudo, são muitos os motivos que répteis, dinossauros ou outros animais não poderiam ter evoluído gradativamente até se tornarem em aves. Peça a um evolucionista pelo menos um exemplo de um animal que tenha evoluído e gerado um animal de outra espécie. A teoria da evolução não foi refutada quando no ato de sua divulgação devido a falta de recursos tecnológicos da época. As suas bases são suposições sem fundamentos sólidos. A verdade não poderia ser revelada devido a falta de conhecimento que impedia aos pesquisadores irem mais profundamente. Uma comparação entre os sistemas respiratórios de répteis e de aves coloca diversos questionamentos relevantes neste tipo de discussão. Algumas funções dos sistemas respiratórios de répteis e aves são desempenhadas da mesma forma pelas duas espécies. Ambos absorvem o O₂, liberam dióxido de carbono CO₂, regulam a temperatura de seus corpos, por outro lado estas duas espécies são anatomicamente extremamente distintos. Os répteis como a maioria dos seres terrestres ao respirarem têm um fluxo de ar bidirecional. O ar inalado viaja pelos brônquios até os alvéolos, pequenos sacos que retêm ar, onde acontece a troca de gás carbônico por oxigênio. Ao expirarem o ar inalado, este percorre o mesmo caminho feito durante a inalação. Nas aves, o sistema respiratório é unidirecional, sempre percorrendo a mesma direção. Isto acontece porque as aves precisam de energia constantemente. Os pulmões das aves são relativamente pequenos e respondem aproximadamente por 12% do sistema respiratório destes animais. O sistema respiratório das aves, composto por pulmões, sacos, cavidade respiratória, é proporcionalmente bem maior que em outros animais, pois um pássaro em voo precisa de muita energia.


Em uma ave adulta o seu aparelho respiratório chega até a um quinto do volume de seu corpo, enquanto que nos mamíferos o aparelho respiratório representa a vigésima parte do corpo daqueles animais.

O sistema respiratório de uma ave é o mais eficiente entre todos os vertebrados. A sua respiração precisa ser extremamente eficiente durante todo o esforço físico requerido para uma ave se deslocar de uma parte a outra no ar. Algumas aves podem respirar em até 9 mil metros de altitude sem realizarem aclimatizações, o que levaria ao coma outras espécies. O pulmão de uma ave é fixo ao seu corpo, portanto não pode se expandir (H. R. Dunker). O fluxo de ar é regulado pela mudança de pressão nos sacos de ar avasculares podendo, uma só ave, ter até 14 sacos de ar.

Estes balões de ar em aves ajudam que elas possam boiar enquanto nadam, ajudam no voo bombeando ar para todo o sistema respiratório e na troca de gases com a corrente sanguínea. Outra grande diferença entre os répteis e as aves é que alguns ossos das aves são pneumáticos, isto é, as aves têm ossos mais leves, ocos que permitem o ar passar por eles. Os ossos pneumáticos são do crânio, do esterno e outros. Quando um osso pneumático se quebra a respiração das aves fica muito comprometida, podendo este vir a óbito.


Osso pneumático de aves

Ossos de reptéis Que vantagem teria um réptil de perder massa óssea ao se tornar uma ave? Um réptil com hábitos terrestre não ganharia nada deixando os seus ossos ficarem ocos. Se a “evolução” acontecesse gradualmente, para que um réptil iria danificar os seus ossos até o surgimento de uma nova espécie? Isso só poderia ser aceito se fosse um planejamento da natureza para que estas transformações acontecessem para que fosse útil em um futuro longínquo para a nova espécie que fosse surgir. A evolução de répteis para aves seria impossível, pois os répteis morreriam se o seu sistema respiratório tivesse que sofrer várias mudanças


graduais como pregam os evolucionistas. O pulmão dos répteis é bidirecionais. E este tem que ser desta forma. Em nenhum momento o ar que circula nas aves pode parar. O pulmão das aves nunca deve ser totalmente esvaziado, elas teriam dificuldade de inflá-lo outra vez e poderiam morrer. Então, como poderiam tantas mudanças aconteceram e ainda estes dois sistemas tão distintos continuarem funcionando? Os répteis teriam feito várias mudanças para se adaptarem a um mundo, os céus, que eles ainda não habitavam? É importante ressaltar que não existe um único fóssil que mostre este estágio intermediário durante a transformação dos répteis para aves ou um réptil que tenha músculos tão fortes com os das aves. Darwin preconizava que tais fósseis seriam encontrados posteriormente. 154 se passaram, muitos sítios arqueológicos foram descobertos, mas nenhum indício que tais transformações tenham ocorrido. Nenhum fóssil de um réptil com a metade do pulmão original e metade do pulmão de uma ave foi encontrado. Os répteis que ainda existem na atualidade são iguais aos fósseis datados por paleontólogos como sendo milenares da mesma espécie. Não foi constada nenhuma evolução para estes animais. A primeira ave encontrada na natureza tinha seu sistema respiratório funcionando como as nascidas hoje e os seus ossos também eram igualmente ocos. A transformação de um réptil em uma ave não pode representar vantagem para as aves. A constituição óssea é muito diferente e não permitiria uma ave ter uma vida de um réptil de forma alguma. Os batimentos cardíacos, capacidade de respiração das aves não se compara em nada com as dos répteis. Ele não sofreu evolução, isto é, não foi formado por numerosas, sucessivas e pequenas modificações. Portanto não se pode chegar à outra conclusão do que a Teoria da Evolução tenha entrado em completo colapso com disse o seu autor Charles Robert Darwin. Os pássaros modernos não precisam mais de adaptações evolutivas para se transformar em seres de outras espécies?


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