Planejamento Financeiro Departamento Socioambiental - I Semestre 015

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Planejamento Departamento Socioambiental 2015 – Primeiro Semestre

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Previsão de Custos e Ações


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Departamento Socioambiental Este departamento, desde 2002, vem implantando medidas de responsabilidade socioambiental, com foco na educação, na pesquisa – reutilização e reciclagem de materiais –, geração de renda e inclusão social, através de parcerias, formais ou informais, com diferentes setores da sociedade. Abaixo seguem as previsões das ações do Departamento Socioambiental da Vina para o primeiro semestre de 2015. Neste planejamento, deve-se considerar o início do primeiro semestre a partir do dia 01 de dezembro, pois foi necessário encerrar o planejamento financeiro do segundo semestre dia 30 de novembro de 2014. Os valores aqui apresentados são estimados e podem sofrer alterações, de acordo com as ações determinadas durante o semestre, respeitando a realidade da empresa na ocasião. Este semestre teremos uma alteração no custo fixo. Em fevereiro de 2015 iremos fazer uma nova contratação no departamento socioambiental, pois a Lilian Bernardes irá sair de licença à maternidade, sendo necessário já treinar outra pessoa para cobrir este período.

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Custos administrativos Departamento Socioambiental TABELA I – Período 01/12/2014 à 30/06/2015 Ação

Custo Mensal

Custo Semestral

Aluguel

R$800,00

R$5.600,00

Condomínio

R$ 76,44

R$ 535,08

IPTU 1

R$ 52,80

R$ 369,59

Internet + Telefone fixo

R$ 114,42

R$ 800,94

Celular corporativo 2 (3 aparelhos)

R$ 1.039,20

R$ 7.274,43

Modem Corporativo (2 modens)

R$ 172,55

R$ 1.207,82

Luz

R$ 15,21

R$ 106,47

Faxina na sala

R$ 50,00

R$350,00

R$ 1.000,00

R$7.000,00

R$ 50,00

R$ 350,00

R$ 500

3.500,00

Manutenção técnica PC 4

R$ 75,00

R$ 450,00

Salário Lilian Bernardes 5

R$ 3.137,90

R$ 21.887,04

Salário Keyty Andrade 6

R$ 1.031,00

R$ 7.217,00

Salário Sônia Rocha7 (fevereiro)

R$ 1.900,00

R$9.500,00

Cartão corporativo Cláudia Lessa 8

R$ 493,00

R$ 3.047,00

R$ 9.892,77

R$ 69.249,37

Caixa Departamento Utilitários Serviços gráficos e revisões 3

TOTAL

1

Pago anualmente: R$ 633,59. Celular corporativo: R$ 203,00 Cláudia, R$ 364,00 Lilian e R$ 140,00 Juliana. 3 Revisões ortográfica e impressões. 4 Caso haja necessidade. 5 Carteira assinada: salário Bruto R$ 2.507,00 ( + 80% de encargos sociais pagos pela VINA) + R$ 315,00 de vale refeição + R$ 55,90 plano de saúde coparticipação Vina + R$ 260,00 transporte (média - pago no corporativo da Claudia). 6 Estagiária: salário direto (01 salário mínimos vigente) + R$ 243,00 transporte. 7 Contratação para assumir a licença maternidade de Lilian Bernardes. Início em fevereiro para treinamento. salário com apresentação de nota 1.500,00 + R$ 400,00 de vale transporte. 8 Esse valor foi calculado com base nos gastos com corporativo realizados durante o I semestre de 2014, que se referem a custos gerais com transporte, alimentação e outros. Nesse valor não foi calculado o valor gasto com gasolina para o carro da Lilian, pois já foi contabilizado no item acima. 2

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Ações Internas ____________________________________________________________ Blog Vinavina O blog vinavina foi criado em dezembro de 2010 e serve como meio de divulgação de boas práticas e ações inteligentes, de BH para o mundo, inclusive do Departamento Socioambiental da Vina. O número de acessos ao blog vem crescendo e, após quatro anos da sua criação, atingimos o total de 31.757 visitas até o dia 30 de novembro de 2014. No segundo semestre de 2012, foram criadas redes sociais que ampliaram os objetivos desse blog e desde Abril de 2014, Juliana Foini, responsável por esse trabalho na empresa, passou a prestar esse serviço na modalidade de Freelance. São realizadas postagens no blog, Facebook e Instagram. Até o dia 30 de novembro de 2014, o Facebook teve 384 opções “curtir”, com uma média de alcance de 130 visualizações de página por semana.

TABELA II Ação

Custo Mensal

Custo Semestral

Despesas técnicas

R$ 10,00

R$ 60,00

Blog (Juliana)

R$ 400,00

R$ 2.400,00

Design e criação (Lika)

R$ 50,00

R$ 300,00

Entrevista e suporte (Élida)

R$ 175,00

R$ 525,00

TOTAL

R$ 652,00

R$ 3.285,00

Redes Sociais

No segundo semestre de 2014, daremos continuidade às postagens nas redes sociais (Facebook, twiter, instagran). Desde abril de 2014, quando Juliana Foini passou a assumir esta função como freelance, ficando responsável por esta ação de maneira exclusiva, as postagens nas redes sociais Vina aumentaram e ficaram mais elaboradas. Recebemos mais comentários no facebook e no blog. Inclusive, com o aumento da divulgação interna na empresa, a interação com a equipe Vina melhorou consideravelmente. Já recebemos mensagens, sugestões sustentáveis e a participação está cada dia mais ativa no facebook.

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Atualmente, no instagram e twitter não temos muitos seguidores, apesar de serem alimentados constantemente. São redes menos utilizadas pelas pessoas, mas aos poucos estamos aumentando. E como não temos nenhum custo adicional, vale a pena manter. Os custos previstos seguem abaixo.

TABELA III Ação

Custo mensal9

Custo semestral

Redes sociais (diariamente)

R$ 100,00

R$ 600,00

Relatórios e análise (trimestral)

R$ 100,00

R$ 200,00

Total

-

R$ 800,00

Jornal da Vina De publicação bimestral, o Jornal da Vina funciona como veículo de comunicação e informação entre a Equipe Vina e o Departamento Socioambiental. O foco principal é a Nova Sede, abordando outros assuntos gerais da empresa e de interesse do público alvo. O jornal é fixado em todas as unidades (Belo Horizonte e interior) e, em alguns casos específicos, é distribuído em mãos, no formato de cartazete. A seguir, as tabelas com os custos previstos para o primeiro semestre de 2015. O Departamento Socioambiental está estudando uma maneira de reduzir esses custos. A dificuldade maior está em aliar a qualidade do Jornal (informação e programação visual) à baixa tiragem por edição. Valores previstos

TABELA IV Ação

Edições

Valor

Valor total

Redação, montagem e arte final

3

R$ 900,00

R$ 2.700,00

Impressão colorida

3

R$ 150,00

R$ 450,00

TOTAL

6

-

R$ 3.150,00

No primeiro semestre de 2015 o departamento socioambiental irá realizar uma pesquisa na empresa para decidir sobre novo formato que iremos adotar. Nesse momento não é possível prever os custos dessa ação.

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A partir de agosto

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Ações Extras ____________________________________________________________ Documentário Aracê – divulgação Objetivo: divulgação do Departamento Socioambiental, através de vídeos em formato de documentários, para sensibilizar e incentivar outras empresas na realização de ações de corresponsabilidade socioambiental. As filmagens para o Documentário Aracê iniciaram em dezembro de 2013 e tem explorado a história, as falas de cada contratado, narrando, a partir do “olhar” deles, a experiência de inclusão social via mercado formal de trabalho, do Projeto Aracê. Foram entrevistados e filmados os seguintes contratados, ex-contratados e parceiros: Eric, Allan, Diego, Cassimara, Libério, Branda, Thiago, Welington, Flávia e Claudenice. No primeiro semestre de 2015, iniciaremos a terceira fase do Documentário. Pretende-se realizar entrevistas e filmagens com os parceiros do Projeto Aracê (Bolsa Moradia, Pastoral de Rua, Querubins) e entrevistar as assistentes sociais que foram imprescindíveis na vida dos contratados, bem como, pessoas que estão vivenciando a dificuldade em conseguir emprego, devido à trajetória de exclusão vivida. Os custos apresentados no quadro abaixo são estimativas e foram calculados a partir das filmagens realizadas até o momento. Estes valores podem sofrer reajustes positivos ou negativos:

TABELA V Ação

Valor

Filmagem parceiros

R$ 800,00

Edição dos filmes

R$ 2.000,00

Alimentação e combustível

R$ 500,00

TOTAL

R$ 3.300,00

Neste semestre, dando continuidade à revitalização do Projeto Aracê, será firmada uma parceria informal com a Universidade Federal de São João Del Rey, através do Professor Mucio Tosta Golçalves. A ideia é realizar um estudo socioeconômico dos contratados Aracê. Este estudo está previsto para o segundo semestre. No primeiro semestre está previsto um encontro com os alunos e os contratados Aracê na Nova Sede. No momento não é possível prever os custos dessa ação. 7


Clipping: Análise socioambiental Em janeiro de 2013 iniciou-se a elaboração de um Clipping com jornais que estavam disponíveis no Departamento Socioambiental, trata-se do Jornal Estado de Minas que contém notícias publicadas no período de 2002 a 2012. O objetivo do Clipping é utilizar este material para fazer uma análise dos avanços e retrocessos no período especificado, nos temas que se relacionam com as questões socioambientais e, posteriormente, reutilizá-los para a produção de um objeto para a decoração da Nova Sede. O primeiro caderno já está pronto e o tema são as Minorias Sociais. O término deste trabalho está previsto para janeiro de 2015. O custo dessa ação já está previsto na tabela I, no item “Serviços gráficos e revisões”.

Designer e Layout de documentações Realização de layout e designer de materiais para diversas ações e documentos de 2015, como o Projeto Aracê, Nova Sede, PNE, MPP, convites, cartazetes e outras ações que poderão ser apresentadas por esse departamento.

TABELA VI Ação

Valor

Trabalho designer e layout (Juliana)

R$ 800,00

TOTAL

R$ 800,00

Fotografia Trabalho esporádico para registro de ações diversas do Departamento Socioambiental.

TABELA VII Ação

Valor

Trabalho fotográfico (5 Ações)

R$ 750,00

TOTAL

R$ 750,00

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Ações Vina Geral ____________________________________________________________ “Ações Vina Geral” são ações demandadas pela Vina ao departamento Socioambiental. Portadores de Necessidades Especiais (PNE) Vina A Vina solicitou ao Departamento Socioambiental em outubro de 2013 um relatório sobre os contratados com necessidades especiais na empresa. O objetivo é saber qual atividade que cada um exerce, bem como saber um pouco sobre a convivência e o desenvolvimento profissional e social desses contratados na empresa. Através desse levantamento, pôde-se avaliar se as exigências da Lei n. 8.213/91, no art. 93, que estabeleceu a obrigatoriedade das empresas com cem ou mais empregados preencherem uma parte de seus cargos com pessoas portadoras de necessidades especiais, realmente são possíveis de ser cumprida. Este relatório será atualizado trimestralmente e os custos para impressão já estão previstos na tabela I deste documento, no item “Serviços gráficos e revisões”. O relatório foi apresentado ao fiscal do Trabalho.

Mudança Departamento socioambiental para a Nova sede da Vina No primeiro semestre de 2015 o departamento socioambiental irá se mudar para a Nova Sede da Vina. Essa mudança está prevista para abril, mas não é possível dimensionar os custos no momento. Neste planejamento está previsto o pagamento do aluguel da atual sala do departamento até 30 de junho de 2014.

Recursos Humanos Departamento socioambiental para a Nova sede da Vina O Departamento Socioambiental está pensando e elaborando uma proposta para a criação do Departamento de Recursos Humanos na empresa, uma solicitação da Diretoria. Na realidade, este Departamento passaria a ser mais uma ação do departamento socioambiental com foco na equipe interna Vina. Essa ação teria características de um departamento de recursos humanos diferenciado, agregando valores socioambientais, ao qual

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o Departamento Socioambiental da Vina se propõe: desenvolvimento humano, social e ambiental. Apesar desta ação, ainda estar em fase de criação e planejamento, algumas ações no I semestre de 2014 já começaram a ser realizadas neste sentido. As duas primeiras ações citadas foram iniciativas que partiram da equipe Vina e que o departamento socioambiental acompanha e dá um suporte em situações de acidentes, doença, morte ou casos atípicos que ocorrem com algum membro da equipe Vina. Abaixo as ações relacionadas ao I semestre de 2014: 

Vina Esmeraldas

Campanha de solidariedade – Leandro Souza Gomes Em março de 2014 o coletor Leandro teve sua casa incendiada devido à instalações irregulares e infelizmente perdeu seu filho na tragédia. Cassimara da Silva Ribeiro, recepcionista da Sede Vina procurou o departamento socioambiental para que pudéssemos organizar uma ação de solidariedade ao Leandro. Ele recebeu várias doações. 

Sede Vina

Arrecadação de fraldas– Evânio Alves O encarregado Evânio Alves recebeu entre Julho e setembro de 2014 fraldas doadas pelos colegas de trabalho. As fraldas foram para os seus netos que estavam a caminho. Evânio foi avô de gêmeos, e a iniciativa foi da Kênia Fabrícia da Silva, assistente administrativo. 

Vina Lagoa da Prata

Acidente de carro - Hélida Gonçalves e família: Em Junho de 2014, Hélida Gonçalves, balanceira da Vina em Lagoa da Prata, sofreu um trágico acidente de carro quando estava indo juntamente com seu esposo e sua mãe dar a luz ao seu primeiro filho. O bebê não resistiu e nasceu morto. Hélida e a família se machucaram muito mas sobreviveram. A Vina deu um suporte (Transporte e acompanhamento no tratamento médico, orientações sobre os direitos pós acidente e contato telefônico para acompanhamento do caso.) Os custos desta ação para o departamento se resumem em ligações telefônicas e já estão previstas na Tabela 1 deste documento. Os custos com transporte para as consultas médicas são computados no centro de custo de Lagoa da Prata

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No II semestre de 2014 as ações continuaram a acontecer: 

Vina Lagoa da Prata

Acidente de carro - Hélida Gonçalves e família: No segundo semestre de 2014 o departamento socioambiental continuou acompanhando o caso da balanceira Hélida e de sua família. Em setembro ela retornou ao trabalho e está bem, assim como os seus familiares (esposo e mãe). Os custos desta ação para o departamento se resumem em ligações telefônicas e já estão previstas na Tabela 1 deste documento. Os custos com transporte para as consultas médicas são computados no centro de custo de Lagoa da Prata e está sendo citado aqui apenas para dimensionar as ações que a Vina realizou e ainda realiza neste caso. 

Vina Poços de Caldas

Atropelamento por motocicleta - Sr. Saulo José Avelino: Em agosto de 2014 o gari varredor, Sr. Saulo, foi atropelado por uma motocicleta e se feriu gravemente. O departamento socioambiental juntamente com o departamento da segurança do trabalho acompanhou o caso. Infelizmente em 29/09/14 o Sr. Saulo faleceu. O departamento socioambiental entrou em contato com a família para orientar sobre os direitos e trâmites burocráticos. Foi solicitada pela filha do Sr. Saulo a permanência da cesta básica, o que foi atendido até o mês de dezembro. Os custos desta ação foram direcionados para o centro de custo de Poços de Caldas (custos com transporte da filha, durante o período do Sr. Saulo no Hospital e cesta básica até dezembro de 2014). O custo gerado para o departamento socioambiental se resume em ligações telefônicas e já estão previstas na Tabela 1 deste documento. 

Vina Poços de Caldas

Atropelamento por ônibus - Sr. Raimundo: Em setembro de 2014 o gari coletor, Raimundo Juvenal dos Santos, foi prensado entre um ônibus e o caminhão de coleta de lixo que estava parado. Infelizmente ele teve suas pernas atingidas e acabou perdendo parte da perna direita. A unidade de Poços de Caldas, juntamente com o departamento pessoal e o departamento socioambiental deram todo suporte possível a este caso. A gerência da Vina Poços de Caldas disponibilizou transporte para a família visita-lo no hospital, bem como para o Sr. Raimundo após sua alta, comparecer nas consultas médicas. O departamento pessoal orientou a família sobre os procedimentos necessários para requerimento do seguro por invalidez. O departamento socioambiental acompanhou e continua acompanhando todos os procedimentos desta ação de suporte ao caso. O custo gerado para o departamento socioambiental se resume em ligações telefônicas

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e já estão contabilizadas na Tabela 1 deste documento. Os custos relativos a essa ação estão contabilizados no item “serviços gráficos e revisões”.

Coleta Seletiva Implantação da Coleta Seletiva na Sede Vina em parceria com a Coopemar 10 O departamento socioambiental implantou, no último dia 28 de novembro, a Campanha da Coleta Seletiva na nova Sede Vina. Toda a equipe da sede da VINA participou e tomou conhecimento de que, com a coleta seletiva, os resíduos sólidos que geramos podem ser devidamente separados e reaproveitados.

Parceria Coopemar A VINA firmou parceria com a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis da Região Oeste de BH – COOPEMAR, com o intuito de transformar os resíduos da Vina em geração de renda para essas pessoas. Está previsto a compra de luvas próprias para o manuseio de vidros para os cooperados da Coopemar, no entanto não é possível estimar os custos, pois o levantamento do material e da quantidade de luvas não foi feita até a data de fechamento deste planejamento.

Custo total administração Departamento Socioambiental

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Total dos Custos administração –

Total dos Custos administração –

Valor Mensal R$ 11.619,19

Valor semestral R$ 81.334,37

Assista o vídeo sobre a Coopemar no Link: www.youtube.com/watch?v=1dldFnQg1MY

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Ações: Parcerias Formais ____________________________________________________________ Vina / UFMG: Engenharia A Vina e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vêm desenvolvendo uma parceria desde 2003, com foco na educação socioambiental e em pesquisas de reaproveitamento de resíduos sólidos: tecnologia limpa. No 1º semestre de 2012 foi assinado um Termo de Cooperação, que oficializou a parceria com a UFMG até Abril de 2015. A Vina tem a intenção de renovar este Termo de Cooperação. Além do valor que consta no contrato assinado, a Vina disponibiliza para a UFMG o valor de uma bolsa extra para 01 (um) estagiário e custos adicionais da parceria, que podem ser utilizados para ações extras, como: viagens, seminários, pesquisas, material e outros. Vide em “Anexos” os relatórios relativos a essa parceria.

TABELA VIII Ação

Custo mensal Custo semestral

Termo de Cooperação: bolsa

R$ 808,83

R$ 5.661,81

Termo de Cooperação: Custeios gerais

R$ 400,00

R$ 2.800,00

-

R$ 1.000,00

Ações extras Bolsa extra – Parceria Vina/Engenharia

R$ 788,02 11

R$ 5.388,30

SUBTOTAL

R$ 1.996,89

R$ 14.850,11

Nova Sede Vina: Projeto multidisciplinar para a construção da nova sede, a fim de minimizar os impactos ambientais gerados tanto no processo de construção quanto na utilização do edifício. Esse projeto visa, também, a prática de ações de responsabilidade socioambiental junto à comunidade local: o foco é a educação.

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Salário mínimo vigente.

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Bióloga Essas ações incluem: preservação e monitoramento da vegetação do lote, visitas periódicas, registro fotográfico, acompanhamento das amoreiras e outros. As visitas estão programadas para serem realizadas mensalmente. Os valores previstos são:

TABELA IX Ação

Valor

Visita do biólogo (05 horas)

Valor semestral R$ 870,00

R$ 6.090,00

Compra de material 12

-

R$ 200,00

SUBTOTAL

-

R$ 6.290,00

Nova Sede:

Trabalho Conjunto Vina / UMEI Com foco na educação e na aproximação entre empresa e comunidade local, as ações realizadas a partir desse trabalho vêm mostrando resultados positivos, como, por exemplo, a redução nos atos de vandalismo que a empresa vinha sofrendo 13. Para 2014, as ações dessa parceria foram repensadas para se adequar a realidade atual da empresa, sem comprometer a essência e a qualidade do trabalho realizado até hoje.

12

Caso haja necessidade.

13

Em junho de 2014 houve uma pichação que parece ser de adolescentes das ocupações no entorno, detalhes serão dados no Dossiê 2014 Nova Sede. No geral a relação com a comunidade está indo muito bem e a Vina, a cada dia, está mais conhecida e respeitada.

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Produção e suporte: Vina/UMEI e Nova Sede Sônia Rocha é a coordenadora destas ações. Nos custos do I semestre estão previstos os honorários da Sônia e as despesas com produções das ações realizadas na Nova Sede e na parceria Vina UMEI. Segue abaixo os valores previstos: TABELA X

Descrição

Valor

Valor semestral

Produção (Sônia)14

R$ 1.080,00

R$ 6.450,00

Caixa Vina / UMEI e Nova Sede

R$ 600,00

R$ 4.200,00

-

R$ 10.650,00

Total

Parceria UMEI: O foco para 2015 serão ações pontuais, pensadas e desenvolvidas a partir das necessidades da escola, da comunidade e da realidade da Vina. As ações previstas são: Revitalização da horta; implementação do minhocário; recuperação e proteção da nascente que fica próximo do conjunto habitacional; colaboração para inovações na oferta de lanches especiais durante a semana da criança (picolé, pipoca, algodão doce, dentre outros); festa de natal (participação de Adelsin e circo em cena na programação com as famílias e as crianças); excursão para ver as luzes de natal; implementação da coleta seletiva na Umei. Nesse momento, não é viável a estimativa de custos para essas ações. Na ocasião, para cada ação proposta, um orçamento mais detalhado dos custos será apresentado previamente à empresa para aprovação. OBS.: Para facilitar, neste planejamento interno a ação junto à UMEI foi considerada uma parceria formal, pois serão desenvolvidas ações contínuas durante todo o ano.

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Valor estimado conforme a média do último semestre, podendo sofre alterações.

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Projeto “Contação de Histórias – técnica para professores” Oficina sobre a arte na educação infantil (Adelsin); Coordenação: Adelsin e Vânia, vice-diretora da UMEI Para 2015, o projeto “Cultura da Criança” retorna com um novo nome e uma nova proposta: a capacitação das professoras da UMEI através do ensino de técnicas de contação de histórias aos professores da UMEI. Para o segundo semestre, estão previstos 3 módulos com 2 encontros cada:

TABELA XI Ação

Valor

Quantidade

Total

Encontro na UMEI

R$ 2.000,00

03

R$ 6.000,00

Despesas com transporte

R$ 200,00

03

R$

Total

-

-

600,00

R$ 6.600,00

.

Projeto Circo para Todos – Circo em Cena Vivência circense através dos materiais de malabarismo, equilibrismo e brincadeiras lúdicas, teatrais e corporais, com objetivo de conhecer um pouco do circo, socializar, se divertir e com possibilidades de profissionalização. Está previsto para Janeiro a colônia de férias na UMEI Data : 19, 20, 21 e 22 de janeiro Ações: Cortejo de divulgação e inscrição no dia 19, oficinas de circo nos dias 20, 21 e 22 das 14h às 17h com três oficineiros. Em fevereiro está prevista a programação especial de carnaval e inicio das oficinas: 03 Oficina de confecção de instrumentos e adereços para o carnaval (3 ofineiros) 10 Oficina de músicas e canções carnavalescas (3 oficineiros) 12 Cortejo do bloco de carnaval (3 artistas) 24 Primeira oficina regular (2 oficineiros) Em março está previsto o recomeço das oficinas, uma vez por semana.

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Duração da oficina: 1 hora e 30 minutos. Periodicidade: 1 vez por semana ( 19h00 às 20h30) Local: UMEI Águas Claras Nas ações extra oficinas, a Vina irá oferecer o suporte necessário para produção, como por exemplo, compra de materiais gerais, transporte e outros detalhes que serão discriminados a partir da realização de cada ação prevista. O valor do lanche não está previsto, pois ainda não foi definido o local das oficinas e a quantidade de participantes. Segue o custo previsto para essa ação:

TABELA XII Descrição

Valor unitário

Quantidade

Total

Oficina de Circo

R$ 480,00

30

R$ 14.850,00

Cortejo

R$ 800,00

01

R$ 800,00

Total

-

-

R$ 15.650,00

Custo total – Parcerias Formais

Total dos Custos – Valor Mensal R$ 7.720,01

17

Total dos Custos – Valor semestral R$ 54.040,11


Ações: Parcerias Informais ____________________________________________________________ São parcerias que o Departamento desenvolve, mas que não são de ação contínua. As propostas são apresentadas ao Departamento para análise prévia e sempre que essas ações acontecem, são entregues relatórios que registram a sua importância.

Mobilidade Urbana Em fevereiro de 2014 a Associação de Ciclistas Urbanos de BH procurou a Vina para propor uma parceria informal sobre Mobilidade Urbana. Firmada esta parceria informal nasceram algumas ações voltadas para este tema. A primeira ação foram postagens especiais no Blog sobre as várias possibilidades de mobilidade urbana, intitulada “MEXA-SE - Mobilidade Urbana”, que abordaram os seguintes temas: caminhada, bicicleta, carro, moto e transporte público. Dentro dessa ação foi realizada em 14 de maio uma roda de conversa sobre o mesmo assunto, no Restaurante Reciclo15, gerando renda para Associação de catadores de papel (Asmare) e estiveram presentes 20 pessoas, representando as diversas formas de se deslocar na cidade. Para o primeiro semestre estão previstas ações que envolvam a comunidade em torno da Vina e ações internas na empresa. Nesse momento, não é viável a estimativa de custos para essas ações. Na ocasião, para cada ação proposta, um orçamento mais detalhado dos custos será apresentado previamente à empresa para aprovação.

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O Reciclo Asmare Cultural, restaurante da Associação de Catadores de Papel (Asmare):criado a partir de reutilização e geração de renda. Parceira deste Departamento.

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Considerações: Os custos do departamento vêm acompanhando o aumento da demanda por ações que antes estavam paralisadas, como as ações realizadas pela bióloga, ou não contabilizadas no planejamento, como a “Produção e suporte: Vina/UMEI e Nova Sede”, que agora estão sendo previstas no planejamento e contabilizadas no balanço de custos. Esse semestre também está previsto a contratação de mais uma pessoa em fevereiro, para cobrir a saída de Lilian para a licença à maternidade. Segue abaixo o valor total previsto para o I semestre de 2015.

Custo total Departamento Socioambiental Total dos Custos – Valor Mensal

Total dos Custos – Valor semestral

R$ 17.817,82

R$ 124.724,48

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Avaliação Departamento Socioambiental Desde a sua criação, em 2002, o Departamento Socioambiental vem desenvolvendo ações que têm como objetivo principal “educar e sensibilizar”. Despertar, na consciência de cada um, a importância de atitudes individuais para a formação de uma rede social, onde pequenas ações se tornam eficazes agentes de transformação. Todo o trabalho realizado até hoje, nas parcerias formais e informais, vem mostrando resultados positivos, não só para o Departamento Socioambiental e seus parceiros, mas para a empresa como um todo. A seriedade e transparência em sua atuação, aliados à coerência entre filosofia e prática socioambiental, diferenciam e destacam a imagem do Departamento e, consequentemente, da Vina. O investimento em ações socioambientais agrega valores e gera atitudes conscientes, importantes não só para a empresa, mas para toda a sociedade. Esse Departamento vem conquistando o respeito e a admiração daqueles que conhecem e acompanham seu trabalho.

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Nova Sede / Ekofoot: Ação prorrogada No segundo semestre de 2013, o Departamento Socioambiental propôs uma ação para a Nova Sede: convidou a gráfica de tecnologia verde Eko Footprint para fazer um estudo de substituição de todas as máquinas atuais da Vina, utilizadas para xerox, digitalização, impressões, encadernações e outros serviços, por uma tecnologia inteligente à base de cera, que gera 92% a menos de resíduos. A Ekofoot irá realizar um estudo in loco, para apresentar à Vina um projeto mais concreto para a substituição das máquinas, com todos os detalhes técnicos, benefícios e valores agregados da implantação da nova tecnologia. A ideia é fazer um teste em algum departamento da Vina, que realize uma quantidade significativa de impressões, para verificar a viabilidade de implantação deste serviço. Esta ação, caso seja aprovada, só será possível ser colocada em prática a partir do II semestre de 2015.

Tel.: 2512-6777 ou 9986-4489 (Christiano) Christiano - christiano@ekofootprint.com José Cláudio - joseclaudio.bh@hotmail.com

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Planejamento Departamento Socioambiental 2015 – Primeiro Semestre

Anexos 22


Anexo I Artigo a ser apresentado em 2015 – Parceria Vina / UFMG Engenharia

AVALIAÇÃO DA POZOLANICIDADE DE CINZAS DE BAGAÇO DE CANADE-AÇÚCAR UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS POZZOLANICITY EVALUATION OF SUGAR CANE BAGASSE ASHES USING DIFFERENT METHODS Ramon T. L. Ferreira (P) (1); Anderson G. da Silva(2); Laura C. da S. Fortes (2); Augusto C. da S. Bezerra (3); Roberto B. Figueiredo (4); Maria T. P. Aguilar (4) (1) Mestrando em Construção Civil, UFMG, Belo Horizonte, Brasil. (2) Graduando em Engenharia Civil, UFMG, Belo Horizonte, Brasil. (3) Professor Doutor, CEFET/MG, Belo Horizonte, Brasil. (4) Professor (a) Doutor (a), UFMG, Belo Horizonte, Brasil. tadeuramoncivil@gmail.com (A) Apresentador

Resumo Diversos estudos têm sido realizados com objetivo de produzir concretos de cimento Portland cuja fabricação e uso produza um menor impacto ambiental, no tocante à emissão de gases e consumo de recursos naturais. Dentre esses estudos, destaca-se o uso de resíduos que podem agir como materiais pozolânicos, cimentícios, fíleres ou como agregados alternativos. Um dos resíduos abundantes no Brasil é a cinza proveniente da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Trabalhos na literatura indicam que, dependendo das condições de queima, o resíduo pode apresentar características pozolânicas e consequentemente ser uma adição que contribua para uma maior durabilidade do composto cimentício. Essas características, usualmente, são associadas à granulometria, ao teor de sílica, e à presença de sílica amorfa no material. São vários os ensaios descritos para avaliação da pozolanicidade dos materiais, e muitas vezes apresentam resultados não coerentes. Relatos da literatura mostram que cinzas de bagaço de cana-de-açúcar com alto teor de sílica cristalina podem apresentar atividade pozolânica em alguns desses ensaios. Neste trabalho avalia-se a pozolanicidade de cinzas de bagaço de canade-açúcar produzidas em laboratório sob condições controladas. Para o estudo, a pozolanicidade foi avaliada pela composição química, por difração de raios X, por ensaios de resistência mecânica, pelo ensaio químico Chapelle Modificado, por ensaios de condutividade elétrica e termogravimetria. Os resultados obtidos no ensaio Chapelle Modificado, na avaliação do

Índice de Atividade Pozolânica e na análise termogravimétrica indicaram que as cinzas de bagaço de cana-de-açúcar não apresentam atividade pozolânica. No ensaio para avaliação da condutividade elétrica de uma solução de óxido de cálcio, as cinzas apresentaram atividade pozolânica moderada. Palavras Chaves: cinzas de bagaço de cana de açúcar, adições pozolânicas, pozolanicidade. Abstract Several studies have been conducted in order to produce Portland cement concrete with low environmental impact. The use of industrial waste as pozzolanic materials, cement , fillers or as alternative aggregates has been the subject of many of these studies. Ashes produced by burning sugar cane bagasse are an abundant waste in Brazil. There are studies in the literature which indicate that the firing conditions of this residue may influence their pozzolanic characteristics. These features are usually associated with particle size, silica content, and the presence of amorphous silica in the material. The tests used to evaluate the pozzolanic materials often show 23


inconsistent results. Literature reports that sugarcane bagasse ash with high levels of crystalline silica may have pozzolanic activity in some of these tests. The aim of this paper is to evaluate the pozzolanicity of ash from sugar cane bagasse produced in the laboratory under controlled conditions. Thus, the pozzolanic activity was evaluated by chemical composition, X ray diffraction, tests of mechanical strength, chemical tests by Chapelle Modified, testing of electrical conductivity and thermogravimetry. The results of Chapelle Modified test, the evaluation of the pozzolanic activity index and the thermal analysis indicated that the ash from sugar cane bagasse does not have pozzolanic activity . In the test for evaluation of the electrical conductivity of a solution of calcium oxide, the ashes had moderate pozzolanic activity. Keywords: Sugar cane bagasse ashes, pozzolanic additions, pozzolanicity.

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1

INTRODUÇÃO

A produção de cimento Portland requer grande quantidade de recursos naturais não renováveis e de energia. A produção de uma tonelada de clínquer consome em torno de 1,6 toneladas de recursos naturais (JENNINGS e BULLARD, 2011). Segundo Gartner e Macphee (2011) uma planta eficiente de cimento consome em torno de 100 kWh por tonelada de cimento produzido. Além disso, a fabricação do clínquer é responsável pela emissão de vários gases, especialmente o dióxido de carbono (RUIZSANTAQUITERIA et al., 2009). Muitas pesquisas vêm sendo realizadas com o objetivo de se substituir parcialmente a quantidade de clínquer utilizada para a fabricação do cimento. Uma das alternativas estudadas é a utilização de resíduos que possam atuar como materiais cimentantes, fíllers ou pozolânicos. No caso dos materiais pozolânicos, o uso de cinzas volantes e de casca de arroz, é corrente em várias partes do mundo, porém, esses materiais possuem disponibilidade limitada no nosso país. Em contrapartida o Brasil é destaque na produção mundial de cana-de-açúcar. No ano de 2012 foram produzidas 670.757.958 toneladas de acordo com dados do IBGE (2013). No processamento da cana-de-açúcar é gerado bagaço, cuja incineração para produção de energia gera em torno de 2,4% de cinzas (FIESP/CIESP, 2001). Essas cinzas dependendo das condições de queima podem substituir parcialmente o clínquer para a produção de cimentos, atuando como fíleres ou pozolanas (ZARDO et al., 2004 e ELETROWATT-EKONO, 2005, CORDEIRO, 2009). Para apresentarem atividade pozolânica, as cinzas devem reagir com o hidróxido de cálcio e formar compostos cimentantes (silicatos e aluminatos de cálcio hidratados). Para isto as cinzas devem apresentar alto teor de sílica, amorficidade e alta superfície específica (BATTAGIN, 2011; CORDEIRO, 2010). Dessa forma, seria de fundamental importância o estudo das características físico-químicas das cinzas de bagaço de canade-açúcar de modo a se avaliar a sua utilização como material cimentício suplementar. Como as condições de queima na indústria variam em função de diferentes fatores, como por exemplo, a umidade do bagaço, é necessário que se estude essas características sob condições adequadas de queima. Na literatura são descritos diferentes métodos para a estimativa da atividade pozolânica dos materiais. Alguns estimam a quantidade de Ca(OH)2 presente na amostra e outros avaliam algum parâmetro relacionado com a extensão da relação pozolânica (DONATELLO et al., 2010). Alguns desses ensaios são normalizados, outros não. Neste trabalho, avalia-se a atividade pozolânica de cinzas de bagaço de cana-de-açúcar, provenientes de queima em laboratório sob temperatura e condições controladas utilizando-se os diferentes métodos propostos na literatura. 2

MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo foi constituído de duas fases. Na primeira, foram produzidas as cinzas queimando-se o bagaço de cana-de-açúcar sob condições controladas. Na segunda, avaliou-se a atividade pozolânica das cinzas, por meio de diferentes ensaios. Para a produção das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar, efetuaram-se queimas em laboratório do bagaço proveniente da indústria sucroalcooleira da região do Alto Paranaíba em Minas Gerais. Utilizou-se um forno tipo mufla com atmosfera controlada. Com base nos estudos feitos por Soares (2010), optou-se por avaliar as cinzas obtidas a uma temperatura de queima de 600ºC com circulação natural de ar.

25


Para a obtenção das cinzas, foram queimadas por vez 250 gramas de bagaço, a uma taxa de aquecimento de 8ºC por minuto até que fosse atingida a temperatura de 350ºC, que permaneceu constante por cerca de 3 horas. Segundo Soares (2010), o bagaço sob essa temperatura perde praticamente toda a umidade contida. A fim de se eliminar a matéria orgânica contida na amostra, o material foi, em seguida, submetido novamente a uma taxa de aquecimento de 8ºC por minuto até que se alcançasse a temperatura de 600ºC, sob a qual o material permaneceu por aproximadamente 3 horas, Ao fim desse período, o forno foi desligado e as cinzas resfriadas dentro do mesmo. Como a rentabilidade do processo foi de apenas 1%%, houve a necessidade de se realizar o procedimento de queima diversas vezes para que houvesse quantidades suficientes de cinzas para a realização dos ensaios. As cinzas de bagaço de cana-de-açúcar foram caracterizadas quanto à composição química (ensaios de volumetria e fluorescência de raios X), estrutura do arranjo atômico (difração de raios X) e massa específica (método do Picnômetro). A granulometria não foi avaliada devido a problemas de aglomeração das partículas. A reatividade das cinzas com o hidróxido de cálcio foi avaliada em quatro ensaios: Chapelle Modificado, avaliação da condutividade de uma solução de óxido de cálcio, ensaio de Índice de Atividade Pozolânica e análise termogravimétrica e termodiferencial. O ensaio Chapelle Modificado avalia a quantidade de óxido de cálcio que reage com o material em estudo. Para isto, uma mistura de 2 g de CaO, 1 g da pozolana e 250 ml de água é mantida em banho-maria por 16 horas. Com a solução se faz uma titulação com HCl e o resultado é dado em termos de óxido de cálcio consumido por grama de material pozolânico. O ensaio foi realizado segundo a ABNT NBR 15895 (2010). A avaliação da reatividade das cinzas com o hidróxido de cálcio por meio da condutividade elétrica foi realizada de acordo com o método proposto por Luxan et al. (1989). O procedimento de ensaio consiste em preparar uma solução saturada de cal utilizando água destilada (200 ml) e hidróxido de cálcio (2,0 g). Mede-se, então, a condutividade elétrica inicial dessa solução a 40°C, com o auxilio de um condutivímetro e um agitador magnético com aquecimento. Após esta primeira medida de condutividade acrescenta-se à solução 5 g do material em estudo, e, após 2 minutos, mede-se continuamente a condutividade elétrica da solução, com o objetivo de se obter a variação de condutividade em função do tempo. Se o material for pozolânico, acredita-se que, com o passar do tempo, a condutividade decresce devido à menor quantidade de íons Ca+2 e (OH)- na solução. O ensaio para determinação do Índice de Atividade Pozolânica (IAP) é prescrito na NBR 5752 (1992). Neste teste se avalia, de forma indireta, a reatividade do material com o hidróxido de cálcio comparando-se a resistência à compressão aos 28 dias de amostras confeccionadas com e sem substituição parcial do cimento pela pozolana. A pasta de referência é produzida com traço 1 de cimento para 3 de areia normatizada, em massa. Nas amostras com cinzas, 35% em massa de cimento é substituída pelo equivalente em volume de cinzas. Esta parcela é calculada multiplicando-se a massa de cimento a ser substituída pela razão entre as massas específicas do material pozolânico e do cimento. Para a determinação da resistência a compressão deve ser utilizada uma prensa, com capacidade para de compressão de 20 toneladas e velocidade de aplicação de carga de 50 kg/s. A máquina de testes utilizada atende às exigências da ABNT NBR 7215 (1996). As análises térmicas (termogravimetria e termodiferencial) possibilitam avaliar a variação de massa e de energia de uma amostra sujeita a aquecimento sob condições 26


controladas. Para a avaliação da pozolanicidade dos materiais se analisa comparativamente a perda de massa de pastas confeccionadas com e sem adição de pozolanas. A análise conjunta das curvas de massa e energia permite identificar as regiões onde ocorre a desidratação das fases da pasta. Para este estudo foram preparadas pastas com e sem substituição de 10% de cimento em massa por cinzas em volume. As amostras foram aquecidas até 1000°C, a uma taxa de 10°C/min sob atmosfera de nitrogênio. O ensaio de termogravimetria foi realizado utilizando um analisador térmico da marca Shimadzu, modelo DTG-60H.

3

RESULTADOS E DISCUSSÃO As cinzas produzidas apresentaram uma coloração alaranjada clara (Figura 1). Essa tonalidade poderia indicar algum tipo de contaminação da cana-de-açúcar pelo solo durante o processo de colheita. A cor clara, entretanto, indica que o processo de queima foi eficaz na remoção de matéria orgânica (teor de carbono). De acordo com Freitas (2005), o bagaço queimado em temperaturas baixas ou com menor tempo de exposição ao calor, pode resultar em combustões incompletas, o que faz com que as cinzas apresentem coloração mais escura, devido ao alto teor de carbono, resultado semelhante foi a encontrado por Pádua (2012).

Figura 1. Aspecto macrográfico das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar produzidas por queima controlada em laboratório. Os resultados da análise química das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar são apresentados na Tabela 1. Nesta tabela, além das porcentagens correspondentes a cada um dos elementos, é apresentado o valor da soma das quantidades de sílica, alumina e óxido férrico (SiO2 + Al2O3 + Fe2O3), que pode ser usada como índice de classificação de materiais pozolânicos, segundo a ABNT NBR 12653 (2012). O teor de óxido férrico é relativamente alto, se comparado a estudos como o de Pádua (2012). Isto poderia justificar a coloração alaranjada apresentada pelas cinzas. Como o material apresentou um somatório (SiO2 + Al2O3 + Fe2O3) superior a 70%, e uma quantidade máxima de álcalis disponível em Na2O menor que 0,1%, o material é considerado pozolânico, de acordo com a ABNT NBR 12653 (2012). Além disso, o material apresentou um valor de perda ao fogo, relativamente baixo, atendendo as exigências desta Norma que especifica para materiais pozolânicos um índice máximo de 10%. Essa perda ao fogo é devida á presença de material volátil na amostra, no caso das cinzas provavelmente se relaciona a matéria orgânica que não foi completamente eliminada na queima do bagaço de cana-de-açúcar.

27


Tabela 1. Composição química das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar produzidas em laboratório. Constituintes

SiO2 Al2O3 Fe2O3 CaO MgO TiO2 P2O5

Porcentagem (%)

57,4

11,2

9,55

SiO2 + Al2O3 Na2O K2O MnO + Fe2O3

3,39 2,34 2,87 2,08 <0,10 5,7

0,13

78,15

O ensaio de difração de raios X permitiu identificar a presença de quartzo e hematita nas cinzas de bagaço de cana-de-açúcar (Figura 2). O difratograma também mostra a presença de material amorfo nas cinzas. O material amorfo possivelmente está relacionado à presença de sílica amorfa e de matéria orgânica na amostra. De acordo com Cordeiro et al (2008) e Freire e Beraldo (2004), um arranjo não cristalino em muito contribui para a atividade pozolânica de um material.

* Quartzo Intensidade (Unidade arbitrária)

° Hematita

Figura 2. Resultado do ensaio de difração de raios X das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar. A massa específica das cinzas, obtida pelo método do Picnômetro, é apresentada na Tabela 2, e é similar aos valores obtidos em estudos como os de Soares (2010) e Pádua (2012). Com esse dado se determinou a massa de cinza necessária para realização do ensaio de IAP, considerando a massa especifica do cimento Portland utilizado: 3150 kg/m3. Tabela 2. Massa específica das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar produzidas. Amostra 28

Massa Específica (kg/m³)

Perda ao Fogo 4,71


Cinza de Bagaço de de-açúcar

Cana-

2570

O resultado do ensaio Chapelle Modificado é apresentado na Tabela 3 (média de 3 medidas). A ABNT NBR 15895 (2010) não determina um limite mínimo de índice pozolânico para que o material seja considerado pozolânico ou não. Para que uma amostra em estudo apresente atividade pozolânica, a mesma deve proporcionar fixação de no mínimo 330 mg de hidróxido de cálcio por amostra (RAVERDY et al, 1980). De acordo com a Association Française de Normalisation (2010) apud Sales (2014), o material pozolânico é aquele que apresenta valores de fixação superiores a 700 mg de hidróxido de cálcio. Tabela 3. Resultado do ensaio Chapelle Modificado das cinzas de bagaço de cana-de-açúcar. Amostra

Chapelle (mg/g)

Cinza de Bagaço de Cana-de-Açúcar

383,73

O resultado obtido neste ensaio atende apenas ao mínimo recomendado por Raverdy, não sendo possível considerar a amostra como material pozolânico. Esse resultado possui valor similar ao obtido por Pádua (2012) em cinzas de bagaço de canade-açúcar. A Tabela 4 apresenta os resultados para o ensaio de variação de condutividade elétrica. Segundo este método, se o material em estudo for pozolânico, a condutividade elétrica da mistura deve cair devido à menor disponibilidade de íons OH- e Ca+2. Luxan et al. (1989), propõem uma classificação para a pozolanicidade avaliada após 2 minutos de ensaio: quando a variação de condutividade elétrica for menor que 0,4 mS/cm o material é considerado não pozolânico, se o valor obtido estiver entre 0,4 e 1,2 mS/cm a amostra é pozolânica moderada e para valores maiores que 1,2 mS/cm o material é considerado com boa atividade pozolânica. Tabela 4. Resultado do ensaio de condutividade elétrica das cinzas de bagaço de cana-deaçúcar. Solução de Hidróxido de Cálcio

Solução + Amostra de Cinza Temperatura Resultados (°C)

Tempo (min)

Condutividade (ms/cm)

Temperatura (°C)

Condutividade (ms/cm)

0

6,555

39,9

5,575

39,5

0,980

0,5

6,555

39,9

5,64

39,5

0,915

1

6,455

39,9

5,6

39,5

0,855

2

6,525

39,8

5,502

39

1,023

4

6,525

39,5

5,319

39,8

1,206

6

6,525

39

5,15

41,5

1,375

8

6,547

39,5

5,023

41,7

1,524

10

6,534

39,9

4,901

41,7

1,633

29


12

6,485

40,8

4,822

41,7

1,663

14

6,444

40,8

4,776

41,3

1,668

16

6,433

40,5

4,727

41

1,706

18

6,433

40,2

4,708

40,6

1,725

20

6,433

40

4,675

40,2

1,758

Observa-se que no decorrer do ensaio houve uma diminuição na condutividade elétrica da solução, indicando uma redução na quantidade de íons livres no meio. Esse seria um indicador de que houve reação pozolânica entre as cinzas e o hidróxido de cálcio, o que evidencia o caráter pozolânico das cinzas. A diferença entre as condutividades inicial e final também atende ao limite mínimo proposto por Luxan et al. (1989), tendo o material apresentado atividade pozolânica moderada. Os resultados do IAP de compostos cimentícios com e sem substituição parcial de cimento por cinzas de bagaço de cana-de-açúcar são apresentados na Tabela 5, onde estão locadas as médias de resistência dos 3 corpos de provas utilizados para cada situação estudada. A ABNT NBR 5752 (1992) indica que, para ser o material ser considerado pozolânico, a amostra com substituição parcial de cimento por cinzas deve apresentar no mínimo 75% da resistência da amostra na qual não houve substituição. Sendo assim, as cinzas analisadas não podem ser consideradas pozolânicas .

segundo essa normalização, uma vez que, com uma resistência à compressão média de 20,5 MPa, as amostras com cinzas atingiram, aproximadamente, 70% da resistência média encontrada para as amostras confeccionadas sem uso de cinzas (resistência média de 29,3 Mpa). Tabela 5. Resultado do teste de resistência à compressão para o ensaio IAP de compostos produzidos com e sem substituição parcial de cimento por cinzas de bagaço de cana-de-açúcar. Corpo de Prova Sem cinza Com cinza

Média de Resistência à Compressão (MPa) 29,3 20,5

IAP 70,0

O resultado das análises termogravimétrica e termodiferencial das pastas confeccionadas com e sem substituição parcial de cimento Portland por cinzas de bagaço de cana-de-açúcar são apresentadas na Figura 3. Na faixa de 30-105°C ocorre a perda da água livre ou armazenada na estrutura dos capilares do gel, sendo que até 120°C ocorre o esgotamento completo dessa água; a decomposição da gipsita correria de 110-180°C, na faixa de 180-240 ºC se teria a desidratação dos aluminatos de cálcio e aluminosilicatos hidratados, a perda de água combinada do silicato de cálcio hidratado ocorreria de 50 a 300°C, a desidratação desse silicato no que se refere à água interlamelar se daria a 350°C, a saída da água adsorvida do silicato de cálcio hidratado seria em torno de 400°C, entre 410-580°C ocorreria à desidratação do hidróxido de cálcio, e de 520 a 900°C a decomposição do carbonato de cálcio (KNOPF et al (1999); DWECK et al., 2000; PAYA et al., 2003; ALARCON-RUIZ et al., 2005; RODRIGUES et al., 2010). Sendo assim, a faixa entre 410-580°C corresponderia à perda de água do Ca(OH)2. A perda de água, nessa região, foi praticamente a mesma para todas as 30


amostras, o que indicaria que as pastas com e sem cinza de bagaço de cana-de-açúcar possuem aproximadamente o mesmo teor de portlândita, ou seja, não se detectou a ocorrência da reação pozolânica devido o uso desta adição. 100

Variação de Massa (%)

80

10

70

0

60

-10

50

-20

40

TG - 10% de cinzas

30

-30

TG - sem cinzas

20

-40

DTA - 10% de cinzas

10

-50

DTA - sem cinzas

0

0

100

200

300

Variação de Energia (uV)

20

90

400

500

600

700

800

900

1000

-60 1100

Temperatura ( C)

Figura 3. Resultados das análises termogravimétrica (TG) e termodiferencial (DTA) para as amostras com e sem substituição parcial do cimento por cinza de bagaço de cana-de-açúcar.

4

CONCLUSÕES

Os resultados obtidos no ensaio Chapelle Modificado, na avaliação do Índice de Atividade Pozolânica e na análise termogravimétrica indicaram que as cinzas de bagaço de cana-de-açúcar , produzidas em laboratório na temperatura de 600ºC com injeçãode ar e resfriamento no forno, não apresentam atividade pozolânica. No ensaio para avaliação da condutividade elétrica de uma solução de óxido de cálcio, as cinzas apresentaram atividade pozolânica moderada. Segundo Coutinho (1997), não existe um método específico que permita determinar o comportamento de um material pozolânico, uma vez que não há correlação entre os ensaios Dessa forma, seria interessante se complementar o estudo com outros ensaios descritos na literatura para avaliação de materiais pozolânivos. 5 5 AGRADECIMENTOS Os autores agradecem às agências FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa – MG), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo suporte à realização do trabalho. Também agradecem à VINA Equipamentos e Construções LTDA, pelo apoio à realização do trabalho. 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Anexo II Planejamento ações 2015 – Bióloga

Planejamento 2015 – Ações Dep. socioambiental Bióloga As ações previstas para 2015 visam aumentar a cooperação da equipe Vina para o estabelecimento e recuperação do meio ambiente da nova sede. Ações essas que, em grande maioria, irão envolver a equipe em mobilizações e sensibilizações. Mas par que isso aconteça com grande sucesso, ações individuais para adequação do espaço e novo estudo da área, deverá acontecer.

Primeiro semestre Levantamento florístico Realização do levantamento florístico comparativo com os relatórios de 2008. Toda a área será investigada e placas de identificação serão anexadas às plantas. Esse comparativo será subsídio para uma palestra ministrada pela bióloga a toda a equipe Vina para apresentação das espécies existentes no ambiente da Vina e ainda sua importância para o Cerrado.

Revestimento dos taludes As áreas com grande inclinação receberá revestimento com pneus para evitar perda de solo e consequentes problemas com erosão. Além disso, parte dos taludes receberá espécies de plantas com característica do cerrado, evitando o “desgaste” do talude.

Lanche com a equipe Vina Saladas, tortas, sucos e sobremesas serão servidos a equipe Vina no intuito de incentivar a participação de todos com os projetos de horta e canteiros de erva, além de levar conhecimento prático de como se alimentar melhor, essas ações terão como objetivo principal o envolvimento com a natureza e o ambiente do Cerrado.

Combate às pragas/Manutenção dos canteiros e horta Os ambientes de horta e canteiros necessitam de manutenções para combate a ervas daninhas e pragas

Parceria UMEI Em continuidade aos projetos ambientais com a UMEI, muitas parcerias serão estabelecidas. 34


Para melhor funcionamento do canteiro vertical instalado, pela Vina, na UMEI, um estudo dos tipos de plantas e uma adequação do projeto irão aumentar a cor e a vida na escola. Para contribuir com a manutenção da horta da UMEI, iremos trabalhar na efetivação do projeto de composteira, que vai transforma lixo orgânico produzido na cozinha em adubo orgânico de alta qualidade e baixo custo. Outra ação será a revitalização da nascente do bairro Águas Claras; Nascente essa que dá nome ao bairro. Essa ação visa melhorar o acesso e o ambiente da nascente, além de conscientizar a comunidade da importância da nascente. Essa ação poderá ser realizada em parceria com a secretaria municipal do meio ambiente, UMEI, Escola Itamar Franco, comunidade e Vina.

Escola Itamar Franco A direção da escola Itamar Franco se demostrou muito interessada no resgate da parceria com a empresa Vina. Mobilizações para conscientização dos alunos com assuntos diferenciados poderão ser tratado em gincana com premiação. Alguns alunos voluntários da escola Itamar Franco poderá ser parceiro no projeto de revitalização da nascente do bairro Águas Claras.

Capina Retirada de espécies exóticas de capim em área de proteção permanente, além de acompanhamento e orientação de roçada de grande parte do terreno.

Segundo semestre Plantio de mudas Neste momento será realizado o plantio de mudas nativas do Cerrado (Ipês, faveiro, mulungu e outras) que terá a participação dos funcionários e familiares onde cada um identificará e plantará uma muda escolhida.

Coletas de sementes Durante a primavera e verão, serão coletadas sementes das espécies nativas do Cerrado que serão tratadas e armazenadas e, posteriormente, poderão ser distribuídas a equipe Vina, tendo em foco a sensibilização e o aumento do contato com a natureza.

Lanche com a equipe Vina Saladas, tortas, sucos e sobremesas serão servidos, sempre que possível, a equipe Vina no intuito de incentivar a participação de todos com os projetos de horta e canteiros de erva, além de levar conhecimento prático de como se alimentar melhor, essas ações terão como objetivo principal o envolvimento com a natureza e o ambiente do Cerrado.

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Combate às pragas/Manutenção dos canteiros e horta Os ambientes de horta e canteiros necessitam de manutenções constantes para combate a ervas daninhas e pragas.

Cronograma das atividade/custo PREVISÃO ANUAL Período

Janeiro/fevereiro

A partir de Fevereiro

A partir de Fevereiro

Ação

Atividades em campo (identificação, coleta, capina e produção de Levantamento relatórios). florístico Palestra para a equipe Vina (apresentação e preparação)

Revestimento dos taludes

UMEI

Custo material

Custo mão de obra terceirizada

Custo Bióloga

R$200 reais

R$ 400 reais

-

-

R$ 250 reais

-

-

-

Plantio de mudas

R$ 800 reais

R$ 200 reais

R$ 500 reais

Revitalização canteiro

R$ 100 reais

_

R$ 250 reais

--

R$ 1.200 reais

R$ 3.200 reais

Composteira

R$ 50 reais

-

R$ 250 reais

Gincana (preparação/execução)

R$ 500 reais

-

R$ 2.000 reais

Revestimento com pneus (orientação)

Revitalização nascente

R$ 2.500 reais

A partir de Fevereiro

Escola Itamar Franco

Setembro

Plantio de mudas

R$ 3.500 reais

R$ 200 reais

R$ 1.500 reais

Outubro/Novembro

Coleta de sementes

R$ 100

_

R$ 1.100 reais

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reais

Uma atividade mensal

Lanche ecológico

Saladas, tortas, sucos (preparação e distribuição)

R$ 1.200 reais

-

R$ 1.600 reais

Periodicamente

Canteiros e horta

Manutenção/controle de praga

R$ 200 reais

_

R$ 3.600 reais

Periodicamente

Capina

-

R$ 600

R$ 2.000

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Anexo III Planejamento ações 2015 – UMEI

E. M. DA VILA PINHO/UMEI ÁGUAS CLARAS PLANEJAMENTO DE AÇÕES PARA 2015 TRABALHO CONJUNTO VINA E UMEI ÁGUAS CLARAS CIRCO EM CENA: - CONTINUIDADE DO CURSO DE CIRCO, PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTE DA COMUNIDADE, NO ESPAÇO DA UMEI, UMA VEZ POR SEMANA. - APRESENTAÇÕES DE ESPETÁCULO EM ALGUMAS FESTAS DA UNIDADE, TAIS COMO: ANIVERSÁRIO DA UMEI EM MARÇO; SEMANA DA CRIANÇA EM OUTUBRO E ENCERRAMENTO DO ANO EM DEZEMBRO.

PARCERIA COM ADELSIN: - FORMAÇÃO PARA PROFESSORES BUSCANDO INSTRUMENTALIZÁ-LOS COM TÉCNICAS PARA ESCOLHAS ADEQUADAS E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS DENTRO DE UM PROJETO INSTITUCIONAL QUE ESTAMOS PREPARANDO SOBRE LITERATURA. PERIODICIDADE BIMESTRAL. - ATIVIDADES PARA AS CRIANÇAS E FAMÍLIAS NO FORMATO DO PROJETO CULTURA DAS CRIANÇAS, REALIZADO EM 2012. PERIODICIDADE BIMESTRAL, MESES DESENCONTRADOS DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES.

PARCERIA COM A BIÓLOGA SABRINA: - REVITALIZAÇÃO DA HORTA, REUTILIZAÇÃO DOS SUPORTES DE TUBOS DE PVC QUE ESTÃO SEM PLANTIO, PARA PLANTIO DE PLANTAS ORNAMENTAIS; - IMPLEMENTAÇÃO DO MINHOCÁRIO, PARA O QUAL JÁ TEMOS O SUPORTE FÍSICO. A DEMANDA É NO SENTIDO DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO MESMO; - PLANEJAR E EXECUTAR UM PROJETO RELACIONADO À RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DA NASCENTE QUE FICA PRÓXIMO DO CONJUNTO HABITACIONAL, ENVOLVENDO AS CRIANÇAS E OS FAMILIARES, FAZENDO PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS AFINS.

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SEMANA DA CRIANÇA: - COLABORAÇÃO PARA INOVAÇÕES NA OFERTA DE LANCHES ESPECIAIS DURANTE A SEMANA, (PICOLÉ, PIPOCA, ALGODÃO DOCE, DENTRE OUTROS); - ESPETÁCULO CIRCENSE DO GRUPO CIRCO EM CENA E ALUNOS DO CURSO, OU OUTRO ARTISTA CONTRATADO; ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO COM FESTA DE NATAL: - PARTICIPAÇÃO DE ADELSIN E CIRCO EM CENA NA PROGRAMAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E AS CRIANÇAS; - COLABORAÇÃO NA COMPRA DOS INGREDIENTES PARA CONFECÇÃO DO LANCHE A SER SERVIDO DURANTE A FESTA; - VISITA AO CENTRO DE BH PARA CONHECER A ORNAMENTAÇÃO DE NATAL EM VÁRIOS PONTOS DA CIDADE. ALUGUEL DE ÔNIBUS E LANCHE. PROJETO NA NATUREZA NA SE CRIA, TUDO SE TRANSFORMA: - PENSAR UMA AÇÃO CONJUNTA PARA IMPLEMENTAR A COLETA SELETIVA NA UMEI, COM A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE. BUSCAR PARCEIROS PARA REAPROVEITAR O MATERIAL RECICLÁVEL. GERAÇÃO DE RENDA PARA MORADORES DA COMUNIDADE; - CONTINUIDADE DA PROPOSTA DE BUSCAR NA COMUNIDADE PESSOAS QUE POSSAM EXECUTAR PEQUENAS TAREFAS DEMANDAS PELOS PROJETOS DA VINA, COMO POR EXEMPLO: TRABALHOS DE COSTURA, CONFECÇÃO DE LANCHES, PEQUENOS REPAROS NA SEDE, ETC. BELO HORIZONTE, DEZEMBRO DE 2014

VÂNIA GOMES MICHEL MACHADO VICE-DIRETORA DA UMEI ÁGUAS CLARAS

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Anexo IV Planejamento ações 2015 – Circo em Cena

Proposta Oficina de Circo Primeiro semestre de 2015 Janeiro – Colônia de férias Data : 19, 20, 21 e 22 de janeiro Serviço: Cortejo de divulgação e inscrição no dia 19, oficinas de circo nos dias 20, 21 e 22 das 14h às 17h com três oficineiros Valor: R$1.920,00

Fevereiro – Programação especial de carnaval e inicio das oficinas 03 Oficina de confecção de instrumentos e adereços para o carnaval (3 ofineiros) 10 Oficina de músicas e canções carnavalescas (3 oficineiros) 12 Cortejo do bloco de carnaval (3 artistas) 24 Primeira oficina regular (2 oficineiros) Valor: R$2400,00 A partir de março regularizaremos as oficinas uma vez por semana mantendo o mesmo valor de 2014 (R$480,00 por oficina).

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