CASE FILE NO:
280924031
CRÉDITOS Participantes:
Thais Pacheco Mayara Gazquez Guilherme Pacheco Reginaldo Silva Wellyngton Maruca Beatriz Macedo
Criação e Design: Thais Pacheco Mayara Gazquez Guilherme Pacheco
Revisão e Correção: Mayara Gazquez Thais Pacheco
Textos e Tradução: Mayara Gazquez Thais Pacheco
ÍNDICE Introdução .............. 04
Definição do Termo ........ 05 M.O. e Assinatura ........ 06 Distúrbios ................07 Serial Killers .......... 08 Lady Killers ............ 13
Líder de Seita ........... 14 Cena do Crime ............ 15 Indicações .............. 18
Pesquisas Complementares:
Guilherme Pacheco Wellyngton Maruca Reginaldo Silva Beatriz Macedo
Tratamento e Edição de Imagem: Thais Pacheco Mayara Gazquez
Educadora Responsavel: Nilza Viana
“Eu tinha um interesse especial em serial killers, porque acreditava que a psicologia era uma grande ferramenta para explicar por que e como eles matavam” — Robert K. Ressler
INTRODUÇÃO No que temos conhecimento sobre o aparecimento de assassinos em série e os
tipos de crimes cometidos por eles, se tem registros em todas as épocas e lugares do mundo, apenas não tinham uma nomeação definida. Serial Killers sempre existiram, mas como antigamente as pessoas não tinham conhecimento sobre o estudo da mente humana, diziam que esses assassinos na verdade estavam possuídos por algo sobrenatural, chamando-os de “monstros sanguinários”, “demônios assassinos” e “diabos em forma humana”. Vlad (1431), também conhecido como Conde Drácula – empalou diversas pessoas, Gilles de Rais (1440) – matou 140 crianças, Elizabeth Bathory (1560) – matou 650 mulheres, Henri-Désiré Landru (1922), Vampiro de Düsseldorf (1929), Jack, o Estripador (1988), entre outros, são os antecessores históricos do serial killer contemporâneo.
Mas de onde surgiu o nome Serial Killer?
O termo “serial killer” (assassinos em série em português) foi criado pelo agente especial do FBI, Robert K. Ressler, nos anos 70, devido a sua vasta experiência de entrevistas com vários assassinos em série. Em companhia de John E. Douglas e Ann Burgess, o agente se tornou especialista e pioneiro na elaboração de perfis psicológicos, na identificação e na captura de criminosos. O que leva alguém a praticar atos tão extremos como assassinatos em série? A questão é genética, psíquica ou psicológica? Traumas infantis podem ter consequências tão horrendas? Quanto os pais precisam errar para criar um monstro? Foram estas questões e nosso interesse pessoal que nos levaram a pesquisar sobre o assunto e assim fazer esta revista. Esperamos que ela possa saciar a curiosidade de leigos que também gostariam de saber mais sobre onde nasce essa necessidade de matar para satisfazer suas mentes.
Esta revista possui conteúdo forte e impactante. Não é recomendado para pessoas sensíveis, podendo acionar alguns gatilhos emocionais e mexer com o psicológico do leitor. Palavras-chave: serial killer; assassinato; sangue; agressão; tortura; mutilação; pedofilia; necrofilia; canibalismo.
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DEFINIÇÃO DO TERMO
Uma vez que o termo “Serial Killer” foi inventado para descrever um tipo específico de criminoso, era de se esperar que a definição fosse clara e direta. Não é este o caso, entretanto, o termo é cercado de confusão. Nem mesmo os especialistas estão de acordo. Vamos começar com a definição oficial do FBI:
“Três ou mais eventos separados em três ou mais locais distintos com um período de “calmaria” entre os homicídios.” -FBI, Crime Classification Manual (Manual de Classificação de Crimes), 1992-
OS SERIAL KILLERS SÃO DIVIDIDOS EM QUATRO TIPOS VISIONÁRIO
É um indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e lhes obedece. Pode também sofrer de alucinações ou ter visões.
MISSIONÁRIO
Não demonstra ser um psicótico, mas tem necessidade de “livrar” o mundo do que julga imoral ou indigno. Escolhe certo tipo de grupo para matar, como prostitutas, homosexuais, mulheres ou crianças.
EMOTIVO
Mata por pura diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer em matar e utiliza requintes sádicos e cruéis, obtendo prazer no próprio processo de planejamento do crime.
SÁDICO
É o assassino sexual. Mata por desejo. Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura. A ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo.
Serial killers também são divididos nas categorias “organizados” e “desorganizados”, geograficamente estáveis ou não. O denominador comum entre todos os tipos é o sadismo, uma desordem crônica e progressiva. Segundo o Dr. Joel Norris, PhD em Psicologia e escritor, existem 6 fases do ciclo do serial killer.
AS SEIS FASES DO CICLO DO SERIAL KILLER FASE ÁUREA
Quando o assassino começa a perder a compreensão da realidade.
FASE DA PESCA
Quando o assassino procura sua vítima ideal.
FASE GALANTEADORA
Quando o assassino seduz ou engana sua vítima.
FASE DA CAPTURA
Quando a vítima cai na armadilha.
FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM
Auge da emoção para o assassino.
FASE DA DEPRESSÃO
Ocorre após o assassinato.
Quando o assassino entra em depressão, engatilha novamente o início do processo, voltando à Fase Áurea.
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MODUS OPERANDI vs ASSINATURA
No local de crime pode-se observar 2 aspectos comportamentais que podem ajudar na investigação de crimes em série, são eles: a assinatura e o modus operandi. As cenas de um mesmo criminoso devem apresentar mais semelhanças do que diferenças e a partir dessas similaridades construir um perfil criminal, que será baseado no modus operandi, na assinatura e também na distância de tempo entre um crime e outro. MODUS OPERANDI
Modus Operandi (M.O.) é um comportamento prático e dinâmico. Inclui o disfarce da voz, limpar a cena de crime, remover evidências, planejamento, rota de fuga, dentre outros. Quanto mais se sentem confiantes e confortáveis com suas matanças, vão ganhando experiência e evoluem com o decorrer do tempo, seja para despistar a polícia ou simplesmente porque ficou entediado com sua forma de matar. Outra possibilidade de mudança é quando ocorrem situações inesperadas que o fazem alterar sua estratégia, nem sempre são controladas por ele, como por exemplo: as reações das vítimas, as condições físicas do local de crime, as atividades policiais e o que é divulgado através da mídia. Segundo estudos, o modus operandi pode ser classificado em três tipos:
NÔMADES
Se locomovem frequentemente entre locais, indo de um território a outro. Este tipo, dificulta o trabalho da polícia, principalmente em conectar crimes em estados diferentes.
TERRITORIAIS
Delimitam um alcance territorial para caçar suas vítimas. Alguns matam em determinado estado, cidade ou bairro.
ESTACIONÁRIOS
São os mais raros. Muitas vezes os assassinos em série desse tipo são obrigados a mudar de casa ou trabalho, pois são nestes locais que matam suas vítimas.
ASSINATURA
O agressor sempre tem um importante aspecto comportamental em seus crimes: ele sempre os assina. A assinatura é sempre única, como uma digital, e sempre está ligada à a necessidade de o criminoso cometer o crime. Ele precisa expressar seus desejos e, quando atacar, cada crime terá sua expressão pessoal ou ritual particular baseada em suas fantasias. Só matar não satisfaz a necessidade do indivíduo e ele fica tentado a proceder um ritual completamente individual.
AFINAL, QUAL A DIFERENÇA?
Diferente do Modus Operandi, a assinatura nunca muda. Apesar do M.O. ter muita importância, ele não pode ser utilizado isoladamente para conectar crimes. Já a assinatura, mesmo que evolua, sempre terá o mesmo tema de ritual, no primeiro ou no último crime, agora ou daqui 10 anos. John E. Douglas (FBI) acha que é mais importante encontrar a assinatura do que a semelhança entre as vítimas, uma vez que o serial killer expressará seu ódio por meio de um ritual, não de um aspecto físico do agredido.
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DISTÚRBIOS PSICOPATIA
Psicopata é um indivíduo clinicamente perverso, com distúrbios mentais graves. É uma pessoa que sofre um distúrbio psíquico, uma psicopatia que afeta a sua forma de interação social, muitas vezes se comportando de forma irregular e anti-social. Em sentido mais amplo, uma psicopatia é uma doença causada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em sentido restrito, é um sinônimo de psicose (doença mental de origem neurológica ou psicológica).
SOCIOPATIA
A sociopatia é um transtorno de personalidade caracterizado por um egocentrismo exagerado, ignorando os sentimentos e opiniões dos outros. Não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções torna muito difícil se relacionar com outras pessoas.
PSICOSE
Psicose é a denominação comum de qualquer doença mental caracterizada pelas distorções na percepção da vida real do indivíduo. É um estado mental patológico que leva o indivíduo a apresentar comportamento anti-social, criando ideias fantasiosas em seu contato com a sociedade. É caracterizado por momentos de descontrole, agitação e também de agressividade.
BORDERLINE Borderline é uma perturbação da personalidade, na qual predominam comportamentos impulsivos, autodestrutivos, sentimentos de vazio interno. É um transtorno com contradição nas relações afetivas, na insegurança com a própria identidade, ocasionalmente, tendo delirios, mesmo não sendo esquizofrênico.
NARCISISMO
Narcisismo é aquele que tem um amor próprio exagerado, vaidoso e orgulhoso. Se vangloriando e dando qualidades e características que na maioria das vezes não possuem. Acreditam estar sempre corretos. Buscam ser adorados, preocupando-se o tempo todo consigo e com aquilo que os outros pensam a seu respeito.
COMPLEXO DE ÉDIPO
Complexo de Édipo é uma fase do desenvolvimento psicossexual da criança do sexo masculino, que se caracteriza quando esta começa a sentir uma forte atração pela figura materna e se rivaliza com a figura paterna.
PEDOFILIA
Trata-se de um desvio sexual que leva um indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído por crianças. Pedófilos podem se transformar em agressores ao converterem suas fantasias em atos reais, porém nem todos necessariamente as realizam, tornando o desvio em estado oculto, sem manifestação exterior.
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SERIAL KILLERS
Muitos assassinos em série causaram espanto não apenas por conta da brutalidade dos crimes cometidos, mas por serem conhecidos e engajados nas comunidades em que se encontravam. O poder de persuasão é uma característica que ajuda muitos a manterem o disfarce e atraírem as suas vítimas...
Apelido: Jack, o Estripador
Local: Whitechapel - Londres
Período de atividade: 1888 - 1891 Nº de vítimas: 5 - 11 Arma do crime: Faca Modus Operandi: Cortava a garganta de suas vítimas e logo após removia suas entranhas, as vezes as canibalizava. Preferia prostitutas.
Desconhecido
Final: Como nunca foi descoberto quem era Jack, não se sabe qual foi seu fim. As mortes pararam abruptamente.
Aterrorizou as ruas de Londres no fim do século XIX e até hoje não se sabe sua identidade. Como seus sucessores, tinha o prazer de zombar da polícia e enviar cartas aos jornais gabando-se de seus feitos. Era canibal e arrancou os órgãos internos de 4 de suas vítimas. Chegou a enviar um pedaço do rim de uma delas, quando a autoridades duvidaram da autenticidade de suas cartas. O médico-legista da época, com suas avaliações sugeriu aos investigadores que procurassem um homem quieto e inofensivo, provavelmente de meia-idade e vestido com capricho.
Apelido: Assassino do Zodíaco
Local: Norte da Califórnia
Período de atividade: 1968 - 1969 Nº de vítimas: 7 - 11 Arma do crime: Faca - Arma de Fogo
Modus Operandi: Não possuía um modus operandi definido, pois matava de formas variadas.
Desconhecido
Final: As mortes só pararam quando o principal suspeito, Arthur Leigh Allen, faleceu em 1992.
Zodíaco, apelido que deu a si mesmo, ainda é um completo desconhecido. Atuou durante 10 meses no final da década de 1960 e se comunicava por meio de cartas com enigmas que enviava aos jornais locais até 1974 – alguns desses enigmas não foram decifrados até hoje. Tudo o que se sabe sobre a aparência dele é um retrato-falado feito com a descrição das duas únicas vítimas que sobreviveram aos seus ataques. Com a falta de precisão no número de vítimas, a incapacidade de decifrar suas cartas criptografadas e a falha na busca de suspeitos, o caso pode ser considerado como um crime perfeito.
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Apelido: Ted Bundy
Local: Vermont - EUA
Período de atividade: 1974 - 1978 Nº de vítimas: 35+ Arma do crime: Lábia e aparência física Modus Operandi: Abordava jovens fingindo estar com o pé ou braço engessados, pedia ajuda à vítima para carregar seus pertences até o carro. Tinha um fusca, que, artesanalmente, não possuía o banco da frente do carona e o trinco da porta do mesmo lado.
Theodore Bundy
Final: Foi morto na cadeira elétrica em 1989.
Era um homem charmoso, comunicativo, de palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres. Estudante de direito, conseguiu convencer a todos, inicialmente, de sua inocência, ao se defender no tribunal e conduzir seu processo. Jovem considerado brilhante nos estudos e possuidor de uma carreira excepcional, também demonstrava interesse por política e psicologia. Chocou a todos quando foi provado seus homicídios, demonstrando ser um homem extremamente perverso e sádico. Foi preso duas vezes e em ambas escapou da prisão. Em uma de suas fugas, deu continuidade a seus crimes, partiu para uma chacina e matou duas mulheres e feriu outras três.
Apelido: Palhaço Assassino
Local: Chicago - EUA
Período de atividade: 1972
Nº de vítimas: 33
Arma do crime: Corda ou pano. Modus Operandi: Atraía suas vítimas mediante promessas de emprego ou de dinheiro em troca de sexo. Uma vez seduzidas, eram algemadas, violentadas sexualmente, torturadas e mortas por estrangulamento com uma corda ou com um pano. Tinha preferência por jovens rapazes.
John W Gacy .
Final: Condenado à 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte. Ficou preso durante 14 anos, e foi executado por injeção letal.
Homem de família, possuía liderança em comissões religiosas. Tinha prestígio na sociedade, com vários cargos de honra no governo. Nas horas vagas, fantasiava-se de Palhaço Pogo e divertia as crianças em festas beneficentes e hospitais. Apesar disso, várias acusações o rondavam, envolvendo abusos sexuais e violência contra pessoas do mesmo sexo. Teve uma infância traumática: foi espancado e ofendido pelo pai alcoólatra e ridicularizado sendo chamado de homossexual. Em 1968 foi preso por praticar atos sexuais com um jovem em um bar. Dizia que possuía quatro personalidades: o empreiteiro, o palhaço, o político e o assassino. Foi diagnosticado como compulsivo, esquizofrênico, paranoico, sociopata, narcisista, mentiroso patológico e multipolar.
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Apelido: Assassino de Colegiais
Local: Califórnia - EUA
Período de atividade: 1972 - 1973
Nº de vítimas: 10
Arma do crime: Martelo - Mãos - Sacos plásticos.
Edmund Kemper
Modus Operandi: Impediu a abertura da porta do passageiro, armazenou sacos plásticos, cobertores e armas dentro do automóvel. Concedia carona a estudantes, fugia da rota desejada. Após chegar a um local afastado, matava-as. Posteriormente, praticava necrofilia e levava os cadáveres para casa de sua mãe onde enterrava no quintal. Final: Prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional, mas o mesmo recusou .
Impressionante em seu tamanho e peso, com um QI de 145, foi maltratado por sua mãe quando criança. Começou seus assassinatos por seus avós aos 15 anos. Foi internado em um reformatório e liberado aos 21, por bom comportamento. Voltou a morar com sua mãe, mesmo não sendo recomendado pelos psiquiatras e ainda adulto era menosprezado por ela. Voltou a matar em 1972, quando deu carona para duas garotas da faculdade. As assassinou a facadas e recebeu seu apelido por causa disso. Certa noite, entrou no quarto de sua mãe e, com um martelo, a assassinou, após isso praticou atos bárbaros com a cabeça dela. Após cometer os assassinatos, percebeu que nunca seria pego e se entregou a polícia, pois queria reconhecimento.
Apelido: BTK (Bind-Torture-Kill) Local: Pittsburgh - EUA Período de atividade: 1974 - 1991 Nº de vítimas: 10 Arma do crime: Qualquer objeto sufocante, mas preferia meias calças.
Modus Operandi: Amarrava uma corda em suas vítimas em volta de seus pescoços, mãos e pés. As torturava, estuprava e enforcava.
Dennis Rader
Final: Foi preso em 2005, e condenado a 10 sentenças de prisão perpétua, equivalente à 175 anos, sem liberdade condicional.
Cresceu em Wichita, teve uma infância tranquila em um lar estável. Nas horas vagas se divertia caçando animais, mas costumava torturá-los. Trabalhou por anos em uma empresa de segurança privada, onde aprendeu a desarmar alarmes das casas que invadia. Formado em Administração, serviu a Força Aérea Americana nos anos 60. Era presidente do grupo religioso e chefe de grupo de escoteiros. Conhecido como O Assassino BTK que significa “Bind, Torture, Kill”, (Amarrar - Torturar - Matar). Segundo o Dr. Stone, criador do índice de maldade, Dennis Rader tem todos os quesitos para ser qualificado como ranking 22 (máximo), como torturador e assassino que sente prazer em torturar.
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Apelido: Canibal de Milwaukee
Período de atividade: 1978 - 1991
Local: Wisconsin - EUA Nº de vítimas: 17
Arma do crime: Usava as mãos para sufocar
Modus Operandi: Seduzia as suas vítimas em boates ou saunas gays. Quando sua presa entrava em sua casa, ele a drogava e matava-a, normalmente por estrangulamento. Praticava necrofilia. Esquartejava o corpo e separava as partes que considerava “úteis”, para se alimentar. Os restos mortais eram dissolvidos em ácido.
Jeffrey Dahmer
Final: 15 prisões perpétuas (957 anos), em prisão de segurança máxima. Foi espancado até a morte em 1994, pelo detento Christopher Scarver.
Considerado o mais famoso canibal norte-americano. Foi criado em uma família complicada. Em sua adolescência, passava o tempo coletando animais mortos pela rua para depois examiná-los. Com suas vítimas, as estrangulava e as guardava por dias para ter relações sexuais com os cadáveres. Fotografava tudo para “reviver” as cenas, esquartejava os corpos e os canibalizava. Em 1991, dois policiais foram levados ao apartamento de Dahmer por uma de suas vítimas que conseguira escapar, o homem foi encontrado ainda algemado e corria pelas ruas em busca de ajuda. Ao chegarem, viram uma cena de horror, Dahmer mantinha quatro cabeças no congelador.
Apelido: Assassino da Luxúria
Período de atividade: 1968 - 1969
Local: Dakota do Sul - EUA Nº de vítimas: 4
Arma do crime: Mãos e corda de nylon Modus Operandi: Sequestrava moças em locais públicos e as levava até sua casa. Lá, as estrangulava até a morte. Depois de mortas, Brudos praticava necrofilia com seus corpos e se vestia com suas roupas. Geralmente, colocava um salto alto e se masturbava. Depois de satisfazer seus desejos, jogava os corpos nos rios locais, amarrados a peças mecânicas para fazê-los afundar.
Jerry Brudos
Final: Condenado à prisão perpétua. Morreu em 2006, aos 67 anos de cancro no fígado.
Sua mãe esperava do nascimento de Jerry uma garota. Frustrada com mais um menino, o ignorava e o desprezava, fazendo-o criar uma aversão por mulheres. Desde criança, começou a se interessar por sapatos femininos – parte da motivação de seus crimes. Seus registros criminais iniciam-se na adolescência, quando sufocava mulheres e as deixava inconscientes, fugindo com seus sapatos. Casou-se e pedia que sua esposa fizesse os trabalhos domésticos sem usar roupas, exceto nos pés, onde calçava sapatos de salto alto, enquanto ele tirava fotos. Apesar da satisfação temporária, quando isso não era capaz de o estimular o suficiente, saía a noite para realizar seus ataques matando suas vítimas.
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Apelido: Amante dos Mortos
Local: Londres - Inglaterra
Período de atividade: 1978 - 1983 Nº de vítimas: 6 - 15 Arma do crime: Mãos - Banheira
Modus Operandi: Suas vítimas eram atraídas para sua casa e todas foram assassinadas por estrangulamento, às vezes acompanhadas de afogamento. Preferia homens e garotos homosexuais sem teto.
Dennis Nilsen
Final: Foi condenado a 15 prisões perpétuas. Em 2018 estava com dores fortes no estômago, faleceu durante a cirurgia aos 72 anos.
Com uma infância conturbada e sem a presença dos pais. Nilsen juntou-se ao exército em 1961, permaneceu com o uniforme por 11 anos. Após sair do exército, virou policial em Londres, passando por vários empregos do governo. Ele se sentia muito sozinho e por conta disso, praticava um ritual onde ele dava banho e vestia os corpos das vítimas, as retinha como “companhia“ por meses. Também cozinhava e comia partes delas. Antes de desmembrar e descartar os restos mortais pela privada, os queimava ou os lavava na banheira. Acabou sendo capturado quando restos mortais de suas vítimas bloquearam a passagem dos canos de esgoto de seu condomínio, chamando a atenção da polícia.
Apelido: Canção da Morte
Local: Califórnia - EUA
Período de atividade: 1972 - 1973
Nº de vítimas: 13
Arma do crime: Taco de baseball - Faca de caça - Arma de fogo. Modus Operandi: Acreditava que matando pessoas impediria terremotos na Califórnia. Suas vítimas não seguiam padrões. Matou crianças, adultos e idosos.
Herbert Mullin
Final: Foi condenado à prisão perpétua e será elegível para liberdade condicional em 2025, quando ele vai estar com 78 anos.
Seu pai foi rigoroso, mas não abusivo, ensinou seu filho como usar armas em uma idade precoce. Pouco depois de terminar o colegial, um de seus melhores amigos faleceu, deixando Mullin devastado. Muitos anos depois, o agente do FBI Robert K. Ressler afirmaria que Mullin tinha esquizofrenia paranóide, manifestando-se em seu último ano do ensino médio e acelerado pelo uso de drogas. Aos 25 anos começou ouvir vozes que lhe diziam que um terremoto estava para acontecer e que só com os assassinatos poderia salvar Califórnia. Parou de usar drogas, e responsabilizou-as por seus problemas. Sob custódia, ele alegou que o motivo de não haver nenhum terremoto recentemente foi, de fato, devido à sua obra.
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LA D Y K I L L E R S
Quando pensamos em assassinos em série, pensamos em homens. Mais precisamente homens matando mulheres inocentes, vítimas de um apetite cruel por sangue e uma vontade imparável de carnificina. Mulheres podem ser tão letais quanto os homens e deixar um rastro de corpos por onde passam — então o que acontece quando as pessoas são confrontadas com uma assassina em série? Quando as ideias de “sexo frágil” se quebram e fitamos os desconcertantes olhos de uma mulher com sangue seco sob as unhas? Estas damas assassinas eram inteligentes, coniventes, imprudentes, egoístas e estavam dispostas a fazer o que fosse necessário para ingressar no que elas viam como uma vida melhor. Eram psicopatas implacáveis e inflexíveis.
Apelido: Condessa Sangrenta
Local: Nyírbátor - Reino da Hungria
Período de atividade: 1575 - 1610 Nº de vítimas: 650 Arma do crime: Variadas
Modus Operandi: Torturava até a morte de várias formas. Final: Condenada à prisão perpétua em solitária, foi encarcerada em seu quarto, sem portas ou janelas.
Elizabeth Bathory
Nasceu em uma das famílias mais ricas da época, usufruindo de uma educação privilegiada. Era muito bonita e inteligente, foi prometida aos 11 anos e casou-se aos 15 com o conde Ferenc Nádasdy. Responsável por ensiná-la novos métodos de tortura, tais como: embeber um servo em mel e deixá-lo ser devorado vivo por insetos. Corria o boato de que, ao espancar uma empregada até a morte, o sangue da jovem escorreu
na mão de Elizabeth. E ao limpar, achou que sua mão estava mais jovem. Então teve a ideia de tomar banho com o sangue de suas vítimas, pois acreditava manter assim sua beleza e juventude eternas.
Apelido: Vampira de Barcelona Local: Barcelona - Espanha Período de atividade: ? - 1912
Nº de vítimas: 12+++++++
Arma do crime: Desconhecida Modus Operandi: Sequestrava, abusava sexualmente e obrigava crianças a se prostituírem em seu bordel. Matava as mais novas e com os corpos fazia elixir, cremes faciais e corporais. Final: Prisão perpétua e enforcada em 1912.
Enriqueta Marti
Autoproclamada bruxa raptou, abusou sexualmente e assassinou de maneira ritualística crianças em Barcelona, na Espanha. Ao que tudo indica ela canibalizava as vítimas e depois fervia seus restos para usar como ingrediente nas “poções do amor” que vendia a camponeses locais. Foi presa e executada em 1912, depois que uma jovem vítima - que tinha sido forçada a comer carne humana - escapou do covil e alertou a polícia.
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LÍDER
DE
S E I TA
À primeira vista encantadores, amáveis, com boa relação com os demais… Mas com o tempo a situação muda e o líder revela a sua verdadeira personalidade, a sua raiva interior e a sua agressividade. Uma seita não existiria sem o seu líder, aquele que estabelece as regras e obriga a cumpri-las. Segundo os especialistas em psicologia, uma das características que unem os líderes é o transtorno narcisista da personalidade, que é chave do seu comportamento como falso guru. Precisam de reconhecimento à sua volta, aceitação e idolatria. É o resultado de uma profunda insegurança em si mesmos, inferioridade e falta de aceitação. Seu objetivo é rodear-se de fanáticos que aceitem suas ideias (por mais descabidas que sejam) e sustentem as suas fraquezas à base de afeto e admiração. Como parte da sua autoridade, o líder intervém em todos os detalhes da seita. Há muitos exemplos de líderes de seitas que exerceram um grande poder sobre os seus seguidores e que cumprem estritamente as descrições anteriores. Conseguiram convencer muita gente de que tinham um conhecimento e um poder excepcional.
Seita: Davidiano
Local: Waco, Texas - EUA
Ano: 1993
Nº de vítimas: 76
Final: O braço direito de Koresh, Steve Schneider provavelmente atirou nele e se matou logo após, em 1993 .
David Koresh
Seu nome verdadeiro era Vernon Howell, mas após se tornar líder do Ramo Davidiano, ele mudou seu nome para David Koresh e acreditava ser um profeta. Quando Koresh assumiu o controle do Ramo Davidiano, ele anunciou que somente ele poderia se reproduzir, e forçou o resto dos homens a fazerem um voto de celibato e oferecer-lhe suas esposas. Koresh teve 19 esposas, através de seus múltiplos casamentos, sua missão de era produzir um mínimo de 20 herdeiros que seriam a próxima
geração de profetas e que testemunharariam o Apocalipse. No início dos anos 90, ele e seus seguidores acumularam um grande estoque de armas em sua sede no Texas. Juntos, eles construíram o que chamaram de “Um Exército de Deus”. Em 1993, o Departamento Federal de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo invadiu sua sede. Koresh liderou seus seguidores em um impasse que durou 51 dias. Terminando com o cerco incendiado pelo líder, matando 75 membros e ele mesmo.
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CIÊNCIA DA CENA DO
CRIME
Toda cena de crime deve passar pelas mãos de profissionais especializados no campo. Quem chega primeiro é a polícia, para proteger a área. Depois o caso é levado ao juiz, que garante mandados para uma investigação mais profunda. Feito isso que entra em cena é a perícia forense, a perícia criminal e o departamento de homicídio. São responsáveis por investigar mais a fundo os detalhes do caso, tais como: procurar evidências em toda a cena do crime e identificar suspeitos através do DNA. Descubra como estes especialistas desvendam o crime com base em evidências encontradas na cena de crime.
L A T I G I D A M U R A R T N O C N COMO E
FITA ADESIVA
LUPA
AGENTE QUÍMICO
LUVAS
CARTÃO DE DIGITAL
Para superfícies não porosas:
PINCÉIS
PÓ CONTRASTANTE
SUPER COLA
Para superfícies porosas:
1- Com o pincel é passado o pó contrastante na superfície onde a digital foi localizada, usando movimentos circulares. 2- O pincel é passado na direção dos sulcos da pele quando a digital aparece. 3- A fita adesiva é pressionada em cima do pó para coletar a digital, ela é presa no “cartão de digital” de cor diferenciada do pó.
1- É borrifado Etodolaco na superfície do material para revelar a digital em potencial. Caso não funcione, é aplicado uma Super cola em uma plaqueta de metal aquecida aproximadamente à 50 ºC. 2- A plaqueta e o objeto contendo a digital são selados e levados ao recipiente herméitico. Os vapores eliminados pela Super Cola irão revelar a digital, a mesma será fotografada e levada para análise.
ESTIMANDO A HORA DA MOR TE TEMPERATURA CORPORAL ºC 37 ºC 35,5 ºC 34 ºC
Hora desde a morte: o corpo está... Quente e não-rígido
Quente e rígido
Frio e não-rígido
Frio e rígido
<3 hrs
3-8 hrs
8-36 hrs
>36 hrs
32,5 ºC 31 ºC 29,5 ºC 28 ºC
26,5 ºC
TEMPERATURA AMBIENTE ºC 7 horas desde a hora da morte
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ENTOMOLOGIA FORENSE
ÁCAROS
MOSCAS
BESOUROS
MARIPOSAS
Ácaros se alimentam do cadáver ao longo da decomposição; algumas espécies focam nos primeiros estágios da decomposição, enquanto outras preferem se alimentar de pele seca nos últimos estágios.
Moscas também chegam cedo, assim como larvas preferem o corpo fresco para se alimentarem. Seus sistemas podem ser analisados para encontrar qualquer toxina que foi encontrada no corpo antes da morte.
Besouros Dermestidae geralmente se aproximam a um cadáver depois de 5-11 dias. Eles também podem ser usados para encontrar toxinas e drogas, o que é útil para vários corpos decompostos.
Mariposas se alimentam de qualquer cabelo restante no corpo durante seu estado de larva. Elas estão entre os últimos tipos de inseto adicionados ao processo de decomposição.
Um corpo morto atrai diversos insetos, que se alimentam e depositam seus ovos nos cadáveres. Você pode aprender muito sobre um corpo através destes fatores: 1. a espécie, 2. a composição, 3. a idade do inseto.
PERFILAMENTO DE DNA Adenina + Timina Citosina + Guanina
Evidências de DNA devem ser armazenadas em sacos de papel ou envelopes. O plástico nunca é utilizado, pois retém umidade e pode danificar as amostras de DNA.
Conjunto de dois nucleotídeos ligados juntos em uma linha de DNA, formando pares de bases. A grande maioria do DNA humano é idêntica; somente 0.1% de seus pares de bases são exclusivos para você. Melhores fontes para análise de DNA: Maior concentração de DNA
Os cientistas não necessitam de grandes amostras para fazer uma análise completa, pois conseguem replicar uma pequena amostra artificialmente, criando milhares de cópias. Quando este grande conjunto de amostras é feito, é possível anagenes específicos podem ser analisados para identificar um indivíduo.
Sêmen Tecido Muscular
(Entre estes materiais, o sêmen será a maior fonte de DNA e o fio de cabelo a menor fonte)
Osso Sangue Saliva Células da Pele
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Menor concentração de DNA
Fio de Cabelo
ANALISANDO MANCHAS DE SANGUE
Tipo de arma
Destreza manual
Data/hora do crime
Posição de pessoas/objetos
Tipo de ferimento
Análises de padrões de manchas de sangue podem rastrear a trajetória das gotas e respingos, determinando o ponto de origem e o tipo de ferimento. Gotas menores indicam que o sangue caiu de uma curta distância.
25cm
61cm
1,2 m
1,8 m
Gotas mais longas indicam que o sangue atingiu a superfície em um ângulo mais amplo.
2,5 m 90º
70º
50º
30º
10º
COMO FAZER UMA AUTÓPSIA 1. Incisão em Y X
2. Remoção de Órgãos
3. Conteúdo Estomacal
4. Exame Cerebral
X
X
O peitoral é aberto para acessar os órgãos principais. A incisão é feita em Y, iniciando o corte nos ombros para o esterno, finalizando-o no abdômen.
4. Reposição
Os órgãos são removidos e pesados. Sangue e amostras de DNA são coletadas. O coração é testado para vestígio de envenenamento.
O estômago é examinado, indicando a última alimentação da vítima. De acordo com o progresso da digestão, é possível estimar a hora da morte.
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O patologista abre o crânio e retira o órgão. Amostras de tecido corporal também são coletadas, abrangendo o fígado e olhos.
X
Após examinados, os órgãos são depositados em sacos plásticos e devolvidos ao corpo. O mesmo é costurado e as amostras coletadas são enviadas para testes específicos.
Indicações
Cada serial killer tem sua história, podem parecer pessoas comuns e passam despercebidos. Eles intrigam tanto a sociedade que se tornaram um tema comum nos cinemas e produções. Existem várias opções neste meio sobre suas personalidades, que podem ser assistidas e ouvidas. Assinale abaixo as que você tem interesse: DOCUMENTÁRIOS
LIVROS
Por Dentro da Mente do Criminoso
Mindhunter - John E. Douglas
Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy
Arquivo Serial Killers: Louco ou Cruel? Ilana Casoy Serial Killers: Anatomia do Mal Harold Schrechter
Investigação Criminal
Meu amigo Dahmer - Derf Backderf
SÉRIES Mindhunter
Manson: A Biografia - Jeff Guinn
Hannibal
Social Killers - RJ Parker. JJ Slate
Dexter
Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado - Ann Rule
Bates Motel
Dexter - Jeff Lindsay
American Horror Story
O Zodíaco - Robert Graysmith
The Alienist
O Silêncio dos Inocentes - Thomas Harris
Slasher
O Alienista - Caleb Carr
The End of The F***ing World
MÚSICAS
Mantra - Bring Me The Horizon ( Jim Jones e Charles Mason) The Ripper - Judas Priest ( Jack, o Estripador) BTK - Exodus (Dennis Rader) Dark Horse - Katy Perry ( Jeffrey Dahmer)
ANIMES B: The Beginning Psycho - Pass Death Note
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DESCUBRA O SEU FIM... INÍCIO Eba! Tem uma casa a distância. Você vai pedir ajuda. Seu carro quebra em uma estrada isolada
É melhor levar algum tipo de arma, caso precise.
Você anda por ela até alguém te encontrar…
Chegando perto da casa, a porta se abre. Há uma senhora sentada numa cadeira de balanço. Com a certeza de que ela irá te ajudar e te fazer um bolo. Você entra para falar com ela.
Um jovem de óculos se aproxima e te oferece uma carona
Você diz “Não, obrigado(a)” e continua a caminhar
Ele não aceita “não” como resposta! Sai do carro e te mata com um cutelo..
Parece um pouco estranho… Você da a volta na casa e vê se mais alguém que pode te ajudar.
Que cara legal! Você diz “OK!” e entra no carro.
Um cara legal? HAHAHAHAHA! Era o Ed Kemper que te matou a marteladas.
Desculpe, não têm nenhum sobrevivente aqui. Ladrões não sobrevivem... Você luta por sua vida, mas um zumbi criado pelo Jeffrey Dahmer te mastiga até a morte.
Que te ajudar coisa nenhuma! Era a Enriqueta Marti! Ela arranca seus olhos para usar em sua próxima poção.
Você vê algumas crianças brincando com pás na areia…
Crianças te adoram! Você vai até elas dizer “Oi!”
Você não gosta de crianças. Você entra sorrateiramente no galpão para roubar ferramentas e consertar seu carro.
Acontece que as crianças eram Mary Bell e sua amiguinha. Elas te acertam com a pá e você é enterrado vivo.
CONFIDENTIAL