Caderno do VCV - Homenageado Capixaba / Glecy Coutinho

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Governo do EspĂ­rito Santo Petrobras e BNDES Apresentam

Glecy Coutinho


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Uma mulher à frente de seu tempo e protagonista de sua própria história, uma colecionadora de fatos e de personagens; essa é Glecy Coutinho – a homenageada capixaba do Festival de Vitória – 21º Cine Vídeo (VCV). Professora, mãe, avó, jornalista, atriz, diretora... Seu currículo é bem extenso e “rico em acontecimentos”, como ela mesma diz. Conversar com Glecy é sempre uma excelente chance para enveredar pelas suas histórias. Com uma pincelada de humor em suas memórias pessoais, ela nos presenteia com narrativas minuciosamente contadas sobre amigos de infância, colegas do jornalismo, artistas de cinema ou lideranças políticas. No ano em que o VCV completa sua maioridade plena, rendemos o merecido reconhecimento por uma vida de dedicação ao fazer cultural. Seja como artista, seja como gestora pública, Glecy foi atuante no processo de construção das políticas estaduais de cultura. Por isso, conhece como poucos os limites e percalços que é atuar pela democratização do acesso e dos meios de expressão artístico-culturais no Espírito Santo e no Brasil. Desejamos que a vida de Glecy seja fonte de inspiração para os mais jovens e que estes façam jus ao entusiasmo e à criatividade contida na trajetória dessa memória viva do cinema capixaba.

Lucia Caus Diretora do Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo


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Glecy Coutinho é uma daquelas pessoas que em qualquer conversa cativa seus interlocutores com histórias pitorescas e ricas em detalhes. Boa parte de suas narrativas, quando não protagonizadas por ela mesma, foram vivenciadas por personagens que lhe foram contemporâneos ou bem próximos. Lúcida e bem humorada, ela conserva a mesma mente curiosa e ávida por histórias de quando era menina em João Neiva. E talvez tenha sido esse fascínio por contar e saber de histórias que a impulsionou a aventurarse profissionalmente no mundo artístico e da comunicação. Com 80 anos completos em 13 de fevereiro deste ano, ela foi professora, atriz, jornalista, roteirista e diretora; profissões em que o ato de narrar é muito importante. “Eu nunca pensei em fazer filme, eu sempre pensei em fazer roteiro. Porque eu sou uma pessoa que gosta muito de história”, afirma Glecy. Independente e pioneira, Glecy Coutinho possui uma trajetória que se confunde com a recente história cultural do Espírito Santo. Além de ter uma carreira no jornalismo e ter desenvolvido trabalhos no teatro e no cinema, foi professora universitária e ocupou importantes cargos na gestão pública da área da Cultura do Espírito Santo.

Uma infância no cinema Filha mais velha de uma família de seis irmãos, passou a maior parte de sua infância e adolescência em João Neiva, lugar onde conheceu o cinema e se percebeu atraída pelo jornalismo. Entretanto, antes de assistir a uma sessão de cinema, foi por meio dos cartazes de atores e atrizes de filmes usados por sua mãe na decoração da casa que a menina Glecy teve o primeiro contato com o mundo cinematográfico. “Mamãe colocava na parede uns discos com a colagem de imagens de artistas de cinema retiradas de uma revista chamada A Cena Muda, que ela havia trazido do Rio de Janeiro quando esteve lá de 1926 a 1930. Ela recortava as artistas e colava em discos que eram pendurados na parede. Eu perguntava quem eram as pessoas das imagens e ela me dizia o nome dos atores e atrizes como Rodolfo Valentino, Shirley Temple, Greta Garbo, Ramón Novarro. Daí, ela contava o enredo dos filmes em que esses artistas atuavam”. Natural de Santa Tereza, sua mãe, Hermía Avancini, foi costureira e telefonista. Seu pai, Aristeu Coutinho, originara-se de Santa Leopoldina e percorria o Espírito Santo e Minas Gerais atuando como tropeiro de mulas no trabalho de escoamento da produção de café. Glecy nasceu em Aimorés, em Minas Gerais, segundo ela própria “por acidente”, pois seus pais estavam realizando uma viagem e, devido a uma enchente, havia sido interditada a Estrada de Ferro Vitória-Minas. Por isso, não puderam voltar a tempo de o parto acontecer no Espírito Santo. Oito dias após o nascimento, seus pais regressaram para Timbuí, no município de Fundão, onde moravam na época. Com seis anos de idade, seus pais se mudam para João Neiva procurando melhores condições de trabalho e renda. Durante a infância e parte da adolescência, Glecy presencia


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um momento de grandes mudança na história daquele município em decorrência da transformação da Estrada de Ferro Vitória-Minas em Companhia Vale do Rio Doce. Sobre esse período, ela conta que João Neiva “virou de ponta a cabeça”: “imagina um lugarzinho que nem existia no mapa e que recebe um contingente de paulistas e americanos. Até um bairro novo foi criado por conta disso e, com a nova população, houve até inflação no preço cobrado pelas lavadeiras de roupas! Os paulistas chegaram e se casaram com quase todas as moças solteiras de João Neiva. Começou a correr dinheiro e o salário dos operários subiu. Isso movimentou o lugar e tudo era um grande acontecimento”. Com sete anos, Glecy entra para a escola e, já com essa idade e por ser a filha mais velha, percorria as ruas de João Neiva para comprar as encomendas de sua mãe. “A gente era muito pobre e não tinha geladeira, assim como ninguém tinha geladeira, pois é só depois da Segunda Guerra Mundial que chegam as geladeiras no Brasil. Tudo que tinha que comprar era eu que ia comprar. Compravámos pouco porque éramos pobres e também porque não tínhamos onde guardar. Toda manhã eu ia comprar pão e, antes mesmo dos sete anos, eu já fazia isso levando um bilhete de minha mãe na sacola junto com o dinheiro. Eu ficava na rua o dia inteiro. Fazia compras todos os dias; todas as compras da casa. E gostava disso porque estava sempre na rua; sabia de tudo que se passava e sabia sobre quem embarcava ou saltava do trem”. Naquela época, João Neiva também possuía um cinema, o Cine Teatro Luminoso, que contava com sessões diárias. Foi onde Glecy assistiu a um filme pela primeira vez 1941: “assistia a filmes todas as noites e, na quarta-feira, era o dia da fita em série com a exibição de um seriado após a mostra do longa-metragem. Era o dia que mais gostava de ir pro cinema! Só não ia ao cinema no domingo, pois nesse dia tinha o baile com música ao vivo. Devido à Guerra e à presença dos americanos na cidade, a música americana entrou muito aqui, o jazz tocava e todo mundo dançava”. Glecy ia diariamente ao cinema com Neném, uma vizinha que a levava como companhia para não ir sozinha com o namorado às sessões. “O pai de Neném era viúvo e não autorizava que ela fosse ao cinema acompanhada apenas do namorado. Naquela época, só quem ia ao cinema sozinha com namorado era ‘moça falada’. Ela pediu à mamãe pra eu ir ao cinema toda noite com ela, porque eu era pequena e não pagava. Além disso, se ela fosse com a irmã dela, o namorado teria que pagar as três entradas. Eu era o álibi dela. E assim começou a minha vida no cinema”. Em sua primeira ida ao cinema, o filme da sessão foi O Filho de Tarzan, de Richard Thorpe. Em 1947, Glecy foi para a Escola Normal Maria Matos em Anchieta, no sul do Espírito Santo. Formada como normalista, retornou para João Neiva onde experimentou o teatro amador e foi professora do Ensino Primário. Em 1958, por meio de bolsa de estudos do Ministério da Educação, ela passa um ano estudando Artes em São Paulo. Ao regressar, casa-se com o decorador Pedro Silva e vai morar em Vila Velha.


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Contato com o jornalismo Em 1963, Glecy atuava como professora de Artes em um pavilhão do Grupo Escolar Vasco Coutinho em Vila Velha e fica viúva de seu primeiro e único casamento. Dessa união, nasceram os filhos Laila, Marco Antônio e Ludmila. Após a perda do marido, ela voltou para a casa dos pais que, nessa época, moravam em Cariacica Sede – lugar onde Glecy viveu por mais de 40 anos. Hoje, a família conta com mais cinco netos. Ainda em 1963, Glecy atuou na reestruturação da União dos Professores do Espírito Santo. Essa militância acabou por promover uma aproximação com a redação jornalística, pois ela passa a publicar textos quinzenais sobre as condições de trabalho do magistério no jornal A Gazeta. No ano seguinte, ela foi apresentada ao novo diretor desse periódico, o General da Reserva Darcy Pacheco de Queiroz, que era cunhado do Governador Carlos Lindenberg. Na ocasião, o General consultou a opinião de Glecy sobre o projeto de A Gazetinha, que iria nascer como uma seção no jornal e depois transformar-se em suplemento para o público infantil. A conversa acabou rendendo o convite para que ela trabalhasse no projeto. Ela foi a primeira mulher a ser contratada por A Gazeta, veículo pelo qual atuou por duas décadas. Nos dez primeiros anos, foi editora de A Gazetinha e, em seguida, se tornou repórter do Caderno 2. Também fez parte do projeto da TV Gazeta antes mesmo de a emissora ir ao ar. Em 1976, se torna, juntamente com Mariângela Pellerano, a primeira mulher repórter do novo veículo ao mesmo tempo em que atuava como repórter de Cultura no jornal impresso. Na TV, Glecy trabalhou até 1979. Paralelamente ao jornalismo, ela continuou a investir na qualificação profissional e ingressou na primeira turma do curso de Administração das Faculdades Integradas EspíritoSantenses (Faesa), formação concluída em 1976. Dois anos depois, concluiu sua segunda graduação, mais uma vez pioneira, na primeira turma de jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Tempos depois, retorna para o curso de Jornalismo da Ufes, mas como professora; ocupação que exerce de 1979 até 1995, quando se aposenta. Nos anos de 1960, Glecy ainda fez parte da grade da Rádio Capixaba com o programa Cirandinha, que era voltado para o público infantil. Assim, além do pioneirismo, ela trilhou uma carreira de jornalista multimídia cujo mérito foi condecorado com a Medalha Jornalista Ademir Ramos durante o 12º Congresso Estadual de Jornalistas em 2012 e com a homenagem do 19º Prêmio Capixaba de Jornalismo em 2013.



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Outra vez o cinema É graças ao trabalho como repórter que Glecy entra em contato com a produção cinematográfica. No início dos anos de 1980, ela vai apurar uma matéria sobre as gravações do filme Corpo a Corpo, Todos os Sonhos do Mundo, de Iberê Cavalcanti, que aconteciam em Guarapari. A reportagem lhe rendeu o trabalho de atriz no longa-metragem. Em seguida, Glecy foi para o Rio de Janeiro e, além de atriz, também acabou atuando como continuista do filme, que foi lançado em 1984. “Sempre fui ligada ao cinema, enquanto repórter era próxima ao Amyltom de Almeida e gostava dessa pauta. Por conta da reportagem, acabei participando da criação coletiva do filme e ainda fui para o Rio de Janeiro para fazer o trabalho de continuísta. Eu ia pra Guarapari acompanhar a produção junto com meus filhos, a gente passava os finais de semana lá, no set, e era muito divertido. Essa foi a minha primeira experiência de produção de cinema”. Desde então, Glecy passou a fazer trabalhos como continuísta, produtora e atriz de filmes capixabas. Em 1997, ela lançou a ficção Eu sou Buck Jones, curta-metragem que conta com sua direção e roteiro. Realizado com recursos da Lei Rubem Braga de Vitória e finalizado com apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, este filme foi lançado no 4º Vitória Cine Vídeo (VCV) levando dois Troféus Marlin Azul: o Prêmio Estímulo e o Prêmio Revelação para o ator João Vitor Marangoni. Baseado em um fato ocorrido no interior do Espírito Santo, Eu sou Buck Jones tem como personagem central um menino fascinado por Buck Jones, um personagem de faroeste americano. Foi graças à sua amiga e produtora executiva do filme, Margarete Taqueti, que Glecy resolveu realizar o curta-metragem. “Conheci o personagem real que inspirou o filme na minha infância e havia contado essa história para Margarete que me motivou a fazer o roteiro e dirigir o filme. Até a inscrição na Rubem Braga foi ela que fez, pois eu só pensava em fazer o roteiro”. Margarete Taqueti foi importante parceira e incentivadora de Glecy em projetos de cinema. Em 2005, elas vencem o 5º Concurso de Roteito Capixaba do 12º VCV com o roteiro de A Passageira, curta-metragem que foi lançado durante a edição seguinte do VCV e levou o Troféu Marlin Azul – Prêmio do Júri Popular. Para Glecy, a realização desses filmes é motivo de grande satisfação pessoal: “nunca imaginei que eu pudesse fazer um filme. O fato de eu ter conseguido fazer alguns filmes me deixa muito feliz e vou morrer feliz por isso. Meu primeiro namorado falava assim pra mim: ‘você acha que vai pra Hollywood’. E eu respondia: ‘Sim, eu vou!’. Pra Hollywood eu não fui, mas fazer filme eu fiz!”. De 1965 a 1970, ela também fez parte do grupo de teatro Praça Oito. Além de espetáculos infantis, participou como atriz da montagem de peças como Procura-se Uma Rosa, de Vinícius de Moraes; Bonito Como um Deus, de Millôr Fernandes; O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues; Navalha na Carne, de Plínio Marcos; entre outras peças. Além dessa vivência no teatro, são de autoria de Glecy três peças ainda inéditas: Bebete (1969), Ela é Fã de Emilinha


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(1968) e Mulher e Perfume (1999), essa última conta com a coautoria de Margarete Taqueti. Além dos textos para o teatro, Glecy também tem um roteiro inédito de curta-metragem que foi baseado em notícia de jornal. Escrito no final dos anos de 1960, o texto tem o título de Hay um ninho en la calle, o qual conta a história de uma mulher que alugava crianças para pedir esmolas. Glecy leva referências de acontecimentos que vivenciou ou de personagens que conheceu para todas as suas criações. “Pode ser até que aquilo que eu escrevi tenha alguma coisa inventada, mas é sempre partindo de um fato que aconteceu. Como tenho memória boa, isso ajuda bastante”. Dentro dessa investida de partir das memórias pessoais para escrever histórias, ela está debruçada, faz alguns anos, na produção de um livro sobre a sua infância nos anos de 1940 em João Neiva. E essa obra, mesmo sem prazo para ser finalizada, já tem um título: A Segunda Guerra vista por uma Menina.

Trabalhos no Cinema: Corpo a Corpo, Todos os Sonhos do Mundo (1984), de Iberê Cavalcanti – atriz e continuísta. O Fantasma da Mulher de Algodão (1995), de Margarete Taqueti – continuísta. Fica Comigo (1996), de Tizuka Yamasaki – atriz. Eu Sou Buck Jones (1997), de Glecy Coutinho – diretora e roteirista. O Ciclo da Paixão (2000), de Luiz Tadeu Teixeira – continuísta. Relicário de Um Povo (2003), de Margarete Taqueti – produtora executiva. Pour Elise (2004), de Erly Vieira Jr. – atriz. Festa na Sombra (2005), de Glecy Couinho e Margarete Taqueti – diretora e produtora executiva. A Passageira (2006), de Margarete Taqueti e Glecy Coutinho – diretora e roteirista.



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Carreira na gestão pública Além da criação artística, Glecy tem no currículo experiências enquanto gestora de importantes instituições públicas relacionadas à política cultural do Espírito Santo. Em 1983, a convite do Governador Gerson Camata deixa o trabalho do jornalismo para assumir a direção do Departamento Estadual de Cultura (DEC), cargo que ocupou até o início 1987. Durante a sua gestão é que foi concebido e inaugurado o Centro Cultural Carmélia Maria de Souza. Em seguida, durante o Governo Max Mauro, ocupa a direção do Diário Oficial entre o período de março de 1987 até 1989. Glecy também atuou na Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) e foi chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo durante o Governo Paulo Hartung. Em 2007, ela retorna para João Neiva para assumir a gestão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de João Neiva. Esse foi o seu último cargo público exercido até 2012. Com vivências na gestão pública da Cultura, Glecy conheceu as dificuldades e limitações institucionais comuns às políticas dessa área. Sobre esse aspecto, ela afirma que é mais fácil ser artista do que ser gestor. “A maioria dos cargos que ocupei contava com pouco ou nenhum recurso para implementar as ações culturais. E essa tem sido a realidade da política cultural: continuam dizendo que não há dinheiro para cultura. Não importa se o tempo é de vacas gordas ou de vacas magras; dinheiro pra cultura nunca tem”. Mas ela mantém o otimismo e reconhece avanços para o setor artístico-cultural como, por exemplo, a criação das leis de incentivo. Glecy também fez parte da composição do Conselho Estadual de Cultura, órgão que tem a função consultiva e normatizadora da política estadual de Cultura. Na década de 1990, foi suplente e titular da Câmara de Cinema, Rádio, Vídeo e TV e, no início dos anos 2000, ocupou a presidência desta entidade.


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Legenda: Pág. 1 - Nova Almeida-ES/2014 - Fotografria de Nardo de Oliveira Pág. 2 - Anchieta-ES/1951 - Glecy Coutinho aos 16 anos na Escola Normal Maria Matos. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 4 - Vitória-ES/1971 - Montagem do grupo de teatro da Fundação Cultural do Espírito Santo do espetáculo O Exercício, de Lewis John Carlino, no Theatro Carlos Gomes. Na foto, Glecy Coutinho divide o palco com o ator Luiz Tadeu Teixeira. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 6 - João Neiva-ES/1956. Glecy Coutinho aos 22 anos. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 8 - João Neiva-ES/1944. Aos dez anos de idade, Glecy Coutinho com o uniforme de aluna do Grupo Escolar Barão de Monjardim. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 9 - Cariacica-ES/1965 - Glecy Coutinho com os filhos Ludmila, Laila e Marco Antônio. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 10 - João Neiva-ES / 1956 – Glecy aos 18 anos. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 12 e 13 - Vitória-ES/1982 - Na redação do jornal A Gazeta com a equipe do Caderno 2. Da esquerda para a direita, os jornalistas Amylton de Almeida, Carlos Henrique Gobbi, Glecy Coutinho, Cláudio Simões e, à frente, Erildo dos Anjos. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 14 - Foto 1 - Domingos Martins-ES/1996. Bastidores das filmagens do curtametragem Eu Sou Buck Jones, de Glecy Coutinho, no distrito de Vale da Estação. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Foto 2 - Vitória-ES/2003/. Glecy Coutinho no filme Pour Elise, de Erly Vieira Jr.. Imagem do acervo pessoal de Erly Vieira Jr.. Pág. 16 - Vitória-ES/1987 - Glecy no Baile dos Artistas acompanhada Do jornalista Rodrigo Melo Franco fantasiado de Tancredo Neves. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 18 e 19 - Vitória-ES/1986. Solenidade de inauguração do Centro Cultural Carmélia. Da esquerda para a direta, Waldemar Zamprogno (Presidente do Clube Ítalo-Brasileiro de Vitória), Gerson Camata (Governador do Espírito Santo), Zé Moraes (Vice-Governador do Espírito Santo), Max Mauro (Candidato a Governador), Carlos Alberto Cunha (candidato a Vice-Governador na chapa de Max Mauro), Hermes Laranja (Prefeito de Vitória) e Camilo Cola (Candidato a Senador). Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Pág. 20 - João Pessoa-PB/1985. Glecy Coutinho e o Aluísio Pimenta (Ministro da Cultura) durante o Fórum Nacional de Secretários de Cultura. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho.


Festival de Vitória - 21º Vitória Cine Vídeo CADERNO DO VCV - HOMENAGEADO CAPIXABA Projeto Editorial - Lucia Caus Delbone e Paulo Gois Bastos Reportagem e edição - Paulo Gois Bastos (MTB/ES 2530) Projeto Gráfico e Diagramação - Paulo Prot Fotografia - Nardo de Oliveira e acervos pessoais de Erly Vieira Jr. e de Glecy Coutinho Ficha Catalográfica - Jaqueline Dash O Caderno do VCV - Homenageado Capixaba é uma publicação do Festival de Vitória - 21º Vitória Cine Vídeo (VCV), evento realizado entre 12 e 17 de setembro em Vitória-ES. O VCV é uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte. Nosso endereço e contatos: Rua Professora Maria Cândida da Silva, nº 115-A - Bairro República - Vitória/ES. CEP 29.070-210. Tel.: 27-3327-2751 / producao@ibcavix.org.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

C122 CADERNO DO VCV - HOMENAGEADO CAPIXABA. Paulo Gois Bastos (Editor). Vitória: 21° Vitória Cine Vídeo, Set 2014. Anual. 24p.: il. (Festiva de Vitória – 21° Vitória Cine Vídeo, 5º Edição). 1. Glecy Coutinho. 2. Jornalismo. 3. Cinema. 4. Espirito Santo. 5. Filmografia 6. Festiva de Vitória – 21° Vitória Cine Vídeo. I. Bastos, Paulo Gois. (Editor).




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