Guia de Programação do 29º Festival de Cinema de Vitória

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Ministério do Turismo, Secretaria da Cultura e EDP apresentam

Ao que parece, o momento pós-pandemia exige que reaprendamos a estar juntos. O saudosismo pelo encontro com a coletividade anda lado a lado com o temor às aglomerações em ambientes fechados. O cinema, enquanto arte que pressupõe uma audiência coletiva, é diretamente impactado por essas mudanças. É nesse contexto que chegamos à 29ª edição do Festival de Cinema de Vitória e retornamos com o nosso formato convencional, após a realização de duas edições online e uma edição especial de reencontro.

Além de apresentar-se como uma janela para a atual safra da produção cinematográfica brasileira no calendário cultural do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória busca contribuir, sobretudo, para a formação de plateia para o nosso cinema. Para as nossas sessões, temos buscado garantir a presença de um público diverso e heterogêneo de modo a popularizar a cultura cinéfila e a promover a aproximação dos filmes com um público não especializado.

Realizar, por quase três décadas, o Festival de Cinema de Vitória nos permitiu acompanhar as mudanças no comportamento do público e nas propostas estéticas presentes nos filmes. O que podemos dizer é que a sala de cinema continua a operar com eficácia a mágica de aproximar essas duas instâncias: uma sessão de cinema é sempre o tempo-espaço fecundo para o encontro entre os criadores e os espectadores.

Em nossa 29ª edição, contamos com seis dias de programação. São 12 mostras competitivas, que exibirão mais de 80 filmes de curta e longa-metragem, além de um pré-evento com filmes fora de competição. O trabalho da Comissão de Seleção é proporcionar uma visada apurada sobre a pluralidade de gêneros do cinema brasileiro contemporâneo, de modo a reconhecer a diversidade e a criatividade de nossos realizadores e de nossas realizadoras.

Além dos filmes, nesta 29ª edição, vamos reverenciar o trabalho de duas importantes personalidades para a história cultural brasileira e capixaba. O Homenageado Capixaba é Sebastião Ribeiro Filho, o Tião Xará, figura com uma trajetória múltipla e gregária na cena cultural capixaba: cineclubista, produtor, realizador audiovisual, fotógrafo, compositor e ambientalista.

Bete Mendes é a Homenageada Nacional desta edição. Artista com mais de 50 anos de carreira e uma das personalidades mais importantes para as artes cênicas e para o audiovisual no Brasil. Figura emblemática na luta política e na defesa da democracia no nosso país.

Registramos também os nossos agradecimentos a todos que contribuíram para que o nosso evento fosse realizado: patrocinadores, apoiadores, produtores, apresentadores, as comissões de seleção e de júri, e a toda nossa equipe pela dedicação e competência, e especialmente aos realizadores e ao público, que confiam seus trabalhos e sua audiência a nós.

Lucia Caus - Diretora do 29º Festival de Cinema de Vitória

Expediente: Textos: Galpão Produções e Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA / Edição e revisão: Patricia Galleto / Design Gráfico: Gustavo Binda / Informações: (27) 3327-2751 / e-mail: producaofcv@ibcavix.org.br

Sumário

Homenagem Nacional – Bete Mendes

Homenagem Capixaba – Tião Xará

22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

11ª Mostra Foco Capixaba

12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas

9ª Mostra Outros Olhares

11ª Mostra Corsária

26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

7ª Mostra Cinema e Negritude

5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental

6ª Mostra Nacional de Videoclipes

7ª Mostra Mulheres no Cinema

4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico

12ª Mostra Quatro Estações

Pré-evento – 5ª Mostra Cinema de Bordas

7º Festival TendaLAB

Legendas:

ANI: Animação; DOC: Documentário;

FIC: Ficção; VID: Videoclipe; XX’: tempo em minutos.

Debates Formação
Premiação Programação 04 | 05 | 06 | 08 | 09 | 10 | 12 | 13 | 16 | 17 | 18 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 29 |

Homenagem Nacional

Uma das personalidades mais importantes para as artes cênicas e para o audiovisual no Brasil, a atriz Bete Mendes teve participação central em diversos momentos da produção cultural brasileira ao longo dos seus mais de 50 anos de carreira. No cinema, na televisão e no teatro, Bete soma dezenas de trabalhos em seu currículo.

Paulista da cidade de Santos, Bete Mendes, como muitos artistas da cena, iniciou sua carreira no teatro. No mesmo ano em que se destacava na peça A Cozinha, com direção de Antunes Filho, estreava na novela Beto Rockfeller, um marco na teledramaturgia. Entrou para a TV Globo em 1974, em O Rebu, de Bráulio Pedroso, e na televisão participou de importantes trabalhos, como as novelas Tieta (1989/ 1990) e O Rei do Gado (1996/ 1997), entre muitas outras.

No cinema, um de seus momentos mais marcantes é, sem dúvidas, sua participação no filme Eles Não Usam Black Tie (1981), de Leon Hirszman, adaptação do texto de Gianfrancesco Guarnieri. Também fazem parte de sua contribuição para o cinema brasileiro o filme As Delícias da Vida (1974), de Maurício Rittner, um dos primeiros trabalhos da atriz nas telonas, realizado ao lado de Vera Fischer, e Introdução à Música do Sangue (2017), de Luiz Carlos Lacerda.

Aguerrida em tudo que faz, Bete Mendes também tem uma relevante atuação na política desde os anos 1970, quando lutou contra a ditadura militar. Nos anos seguintes, paralelamente à carreira artística, chegou a ocupar cargos públicos, sempre em defesa da cultura e dos trabalhadores da cultura no país.

É uma grande satisfação para o Festival de Cinema de Vitória, em sua 29ª edição, homenagear essa grande mulher e atriz, uma verdadeira personificação do talento e da resistência da produção cultural brasileira!

Homenagem a Bete Mendes: quinta-feira (22/09), às 19h, no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória) Coletiva de imprensa com Bete Mendes: quinta-feira (22/09), às 15h, no Salão Vitória do hotel Golden Tulip Porto Vitória
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Homenagem Capixaba

Dono de uma personalidade agregadora, Sebastião Ribeiro Filho, o  Tião Xará, é uma figura múltipla na cena cultural capixaba. Natural de Castelo, no Espírito Santo, e advogado de formação, ele tem relevante atuação como cineclubista, produtor, realizador audiovisual, fotógrafo, compositor e ambientalista.

Sua paixão pelo cinema e seu envolvimento com o movimento cineclubista sempre estiveram presentes em sua trajetória, desde o final da década de 70 e início de 80 – quando foi membro do Cineclube Universitário e fundador e presidente da Federação de Cineclubes do Espírito Santo – até os dias atuais.

Como produtor, trabalhou em três vídeos do cineasta Cloves Mendes: Muqui, Cidade Menina; To Be Guarani; e Corpus Christi – Castelo, 25 Anos. Já sua estreia como diretor aconteceu nos anos 2000, com o curta-metragem O Homem que Sonhava Fotografia, cujo roteiro e cuja composição de música original também são assinados por ele. É, ainda, um dos diretores do documentário Imprensados –A Luta pelo Território Quilombola do Sapê do Norte.

Além de seu trabalho com o cinema, Tião lançou livros de poesia, compôs músicas e produziu fotografias que fizeram parte de publicações e exposições de particular importância para as questões ambientais, para o patrimônio cultural e para a cultura popular do nosso estado. Nesta homenagem, também não poderíamos deixar de mencionar sua incansável e direta atuação em diversas entidades, como conselhos, associações e comissões, voltadas para a preservação e o desenvolvimento da cultura e do meio ambiente. Tião Xará, com sua vivência em diversas áreas, é uma figura fundamental para a cultura e para o cineclubismo capixaba. Homenageá-lo no 29º Festival de Cinema de Vitória é uma oportunidade de contar parte da nossa história!

Homenagem a Tião Xará: sábado (24/09), às 18h, no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória)
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22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

Filmes para crianças e adolescentes

Em sua 22ª edição, o Festivalzinho de Cinema de Vitória traz uma programação com sete curtas-metragens que serão exibidos para o público infantojuvenil de escolas da rede pública de ensino da Grande Vitória de terça-feira a sexta-feira. Além dessas produções, que concorrem ao Troféu Vitória pelo júri popular, o Festivalzinho exibirá o filme Pluft, o Fantasminha fora de competição.

De terça-feira (20/09) a sexta-feira (23/09)

Às 9h, no Cine Metrópolis (Ufes)

Classificação indicativa: Livre

COISA DE MENINA (FIC, 10’, DF), Ester Macedo. Enquanto acompanha as aulas on line durante a quarentena, Camila, que sonha em jogar futebol, passa a conviver com seu avô conservador Tonho, que na juventude sonhava em ser sanfoneiro.

AURORA - A RUA QUE QUERIA SER UM RIO (ANI, 10’, SP), Radhi Meron. Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?

HOSPITAL DE BRINQUEDOS (FIC, 13’, CE), Georgina Castro. Bia vive cercada por bonecas, todas de Dona Maria, sua avó. Dividem, além das tarefas domésticas, as brincadeiras e os cuidados com as bonecas. Após Dona Maria sofrer um AVC, Bia se vê pela primeira vez sozinha na casa da avó e tem que lidar com sua ausência.

CADIM (ANI, 6’, SP), Luiza Pugliesi Villaça. Cadim conta a história de seu Zé, que, acompanhado de Chico, um pássaro preso em uma frágil gaiola, anda em busca de terras para sua subsistência. Ao se estabelecer em uma terra saudável e livre da propriedade de latifundiários, ao contrário das muitas pelas quais passou, consegue fazer um pomar e construir uma cabana para se abrigar.

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COMO LEVAR MEU AVÔ P’RO CÉU (FIC, 19’, MT), Thairo Meneghetti. Um curta que fala do amor de um avô e sua neta no início da pandemia da Covid-19 numa pequena cidade do interior de Mato Grosso em que as informações demoram a chegar. É nessa comunidade que vivem Juliana e seu avô, que está muito doente. Diante do pior cenário, ele prepara a neta para sua ausência, apostando na beleza do imaginário infantil no enfrentamento da perda. Para isso, o último pedido feito pelo avô é um tanto quanto inusitado: Juliana precisa encontrar um saci para pedir a ele que seu avô se transforme em estrela ou passarinho, permitindo que ele chegue ao céu.

HORNZZ (ANI, 5’, RJ), Lena Franzz. Como cada escolha reflete em nossas vidas? Através da narrativa surrealista de Hornzz, acompanhamos as escolhas e desafios da menina Lu, viajando por experiências únicas em cenários lúdicos.

A AVENTURA DA PRIMEIRA BICICLETA (FIC, 15’, SP), Carlos Henrique da Costa. Inspirado nas memórias de infância do diretor, o filme conta as aventuras de Carlinhos em sua busca pela realização do sonho de ter a primeira bicicleta. Entre as dificuldades enfrentadas, Carlinhos vivencia a descoberta de valores que levará por toda a vida, como a amizade, a solidariedade e a perseverança.

De terça-feira (20/09) a sexta-feira (23/09)

Às 14h, no Cine Metrópolis (Ufes)

Classificação indicativa: Livre | [Fora de competição]

PLUFT, O FANTASMINHA (FIC, 87’, RJ), Rosane Svartman. Pluft mostra a inesperada amizade entre o fantasminha que morre de medo de gente e a menina Maribel. Ela é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião, João e Juliano, muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo Pluft e sua família fantasma.

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11ª Mostra Foco Capixaba

Transposição de mundos

Com produções realizadas no Espírito Santo, a 11ª Mostra Foco Capixaba apresenta um recorte fílmico que lança luz sobre questões da atualidade e constrói diálogos instigantes entre diferentes linguagens culturais, potencializando a transposição de universos. Os cinco curtas desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Segunda-feira (19/09)

Às 19h, no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória)

Classificação indicativa: 14 anos

MARÉS (DOC, 14’, ES), Thaís Helena Leite. Marés (2022) é um documentário que tem o relato de vivências e memórias de três pescadores, Adão (Sementinha Cupim Coelho), Pepeu e Baianinho, e de um dos últimos carpinteiros navais da capital do Espírito Santo, seu Zé Adega; intercalado com a história de um “monstro marinho” que apareceu na Baía de Vitória em 1984, contada com animação e encenação. Como todas as histórias de pescador: é tudo verdade.

KIKAZARU (EXP, 3’, ES), Matheus Cabral. A rotina matinal de uma mãe na perspectiva de uma pessoa não ouvinte. O curta-metragem Kikazaru tem como objetivo trazer a crítica sobre a acessibilidade, além de propor uma discussão sobre a inclusão do deficiente auditivo no audiovisual.

LATASHA (FIC, 23’, ES), Alex Buck. fracassado, e Jamily, uma desempregada que tenta a sorte como digital influencer, recebem uma visita que mudará suas vidas, e de Alegria, o gato da família. Um universo de gatos falantes se revela no interior de uma jovem anciã, Latasha, que busca apenas tranquilidade para uma existência milenar.

NOITES EM PANDEMIA (FIC, 8’, ES), Ricardo Sá. mulher conversa consigo mesma dentro de seu apartamento. Do lado de fora, o negacionismo dita o tom.

MAKUMBA (FIC, 24’, ES), Emerson Evêncio. O berço onírico que carregamos é a origem. O quilombo ainda pulsa em nós.

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12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas

Cinema e o movimento da vida, de um país

Os filmes que compõem a 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas capturam gestos, temas, pautas, indícios, denúncias e ideias que estão no horizonte do presente, no movimento social, ecológico e político do Brasil, o que liga a presente seleção a um sentimento do contemporâneo, estabelecendo elos entre a tela e a realidade mais gritante. Os cinco longas-metragens exibidos concorrem ao Troféu Vitória em sete categorias, inclusive pelo voto do júri popular. Todas as sessões acontecerão no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória).

Segunda-feira (19/09) – às 19h | Classificação indicativa: 14 anos

A MÃE (FIC, 93’, SP), Cristiano Burlan. Uma mãe solo que mora na periferia de São Paulo volta para casa à noite e não encontra seu filho adolescente. Depois de uma busca ininterrupta, ela começa a atrapalhar a tranquilidade dos traficantes locais, que decidem dizer que o garoto foi assassinado e que seu corpo está desaparecido. Começa aí uma busca vertiginosa pela verdade.

Terça-feira (20/09) – às 19h | Classificação indicativa: 14 anos

A MÃE DE TODAS AS LUTAS (DOC, 84’, RJ), Susanna Lira. Uma narrativa que re corre à memória para vislumbrar um futuro de mudanças sob a ótica feminina. O filme acompanha a trajetória de Shirley Krenak e Maria Zelzuita, mulheres que es tão na frente da luta pela terra no Brasil. Shirley traz a missão de honrar as mulhe res e a sabedoria das Guerreiras Krenak, da região de Minas Gerais. Maria Zelzuita é uma das sobreviventes do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, e suas trajetórias nos ligam ao conceito da violência e apropriação do corpo feminino.

Quarta-feira (21/09) – às 19h | Classificação indicativa: 14 anos URSA (FIC, 70’, PR), William de Oliveira. Um ataque de pitbull em um bairro periférico e seus trágicos desdobramentos.

Quinta-feira (22/09) – às 19h | Classificação indicativa: Livre GERMINO PÉTALAS NO ASFALTO (DOC, 79’, SP), Coraci Ruiz e Julio Matos. Quando Jack inicia seu processo de transição de gênero, o Brasil mergulha em uma onda de extremo conservadorismo. Germino Pétalas no Asfalto acompanha as transformações em sua vida e no país, atravessados por um governo de extrema direita e por uma pandemia devastadora. Através de um relato íntimo do cotidiano de Jack e seus amigos, vemos florescer uma rede de afeto e solidariedade que se constitui em meio a um contexto adverso.

Sexta-feira (23/09) – às 19h | Classificação indicativa: 10 anos CAPITÃO ASTÚCIA (FIC, 90’, DF), Filipe Gontijo. Santiago (Paulo Verlings) é um exastro mirim frustrado com a carreira de pianista. Para escapar de um revival na TV, o rapaz se refugia com o avô (Fernando Teixeira), mas encontra o velho decidido a se tornar super-herói. A parceria improvável vai se transformando em uma bela amizade conforme o neto é cativado pelo amor que o avô tem pela vida. À sua forma, Santiago se tornará um ajudante de super-herói para que o avô enfrente a velhice com a mesma valentia que encarna o herói Capitão Astúcia.

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9ª Mostra Outros Olhares

Olhares sempre novos

A cada ano, a Mostra Outros Olhares oferece um mergulho na diversidade temática e estética do curta brasileiro. Dividida em dois programas, a mostra, em sua 9ª edição, traça um panorama da atual safra de filmes, destacando questões e aborda gens emergentes sobre importantes aspectos da realidade brasileira. Os dez filmes concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. As duas sessões acontece rão na Sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória)

Terça-feira (20/09) – às 15h Classificação indicativa: 12 anos

ANGU RECHEADO DE SENZALA (DOC, 19’, MG), Stanley Albano. Releitura da história do Pastel de Angu, patrimônio da cultura mineira, que tem na sua origem o período da escravização dos negros e negras no Brasil. Angu Recheado de Senzala é um docu-drama autoficcional, é narrativa de um povo que permanece sem registro, sem livro de receita, biografia ou álbum de foto. É história de uma comida mineira que tem na sua base a escravidão.

ELUSÃO (FIC, 22’, CE), Taís Augusto. O mais doce amor e seu abismo: a viagem de um casal até a beira do mar.

CASA TORÁCICA (DOC, 12’, ES), Caio Curvello. Em 19 de setembro de 2021 comemoramos o aniversário de meu avô pela última vez em família, depois de um ano afastados por conta da pandemia. 10 dias depois meu avô faleceu. Após sua morte, minha avó foi morar com a filha. Tornando a casa onde meu pai, minha irmã, meus primos e eu crescemos num esqueleto de tijolo e reboco. Esvaziada de vida e móveis. Três meses depois, me proponho a revisitar a casa de meu avô pela primeira vez desde a sua partida. Com a intenção de traçar um desenho de sua memória pelos cômodos, que agora servem apenas de cenário para as minhas lembranças.

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APOCALÍPTICO FUTURO POETICAMENTE PRIMITIVO (FIC, 22’, MG), Leandro Lopes. Pérsida é uma estudante de Letras recém-chegada na cidade grande. Já nos primeiros dias de aula, ao conhecer a literatura da poetisa Hilda Hilst, descobre quase tudo que é necessário para viver: afeto, palavras e erotismo. De fato, a literatura é um colo.

Quarta-feira (21/09) – às 16h Classificação indicativa: Livre

QUANDO AS PAREDES FALAM (DOC, 10’, ES), Edson Ferreira. A partir de depoimentos, performances, sensações e olhares em vídeos enviados pelo público ao diretor, Quando as Paredes Falam traz, à luz de Fernando Pessoa, um relato poético sobre a quarentena vivida pelos brasileiros no ano de 2020.

POSSA PODER (FIC, 19’, RS), Victor Di Marco e Márcio Picoli. Em uma noite, Lucas, Luiza e Bia relembram as dores e as delícias de serem quem são.

O PLANTONISTA DO DIA (DOC, 17’, RJ), Allan Ribeiro. Dona Maria tem 90 anos. Seus 4 filhos se revezam para cuidar dela em plantões de 24 horas.

TUDO QUE EU PODIA FAZER ERA CHORAR (EXP, 4’, PE), Dandara de Morais. Um corpo maré cheia. Alongo meus membros que vão e voltam como as ondas do mar. Dessa vez as lágrimas fizeram um caminho diferente.

QUEDA (EXP, 5’, PE), Lia Letícia. Memória inventada, futuro rompido, fogo!

ÍMÃ DE GELADEIRA (FIC, 19’, SE), Carolen Menses e Sidjonathas Araújo. Depois que um casal de costureiros perde a sua geladeira, em decorrência de uma série de apagões no bairro, eles saem em busca de um novo eletrodoméstico. Numa loja de usados, uma geladeira parece oferecer risco. Mas só para pessoas negras.

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11ª Mostra Corsária

De sonhos e encantamentos

Voltada para a experimentação de linguagens, a Mostra Corsária, em sua 11ª edição, tem como uma de suas tônicas devolver a possibilidade de sonhar novas línguas inventadas, a partir do uso criativo e aguçado das imagens e dos sons. O júri técnico premiará dois filmes, sem ordem classificatória, com o Troféu Vitória; e eles também concorrem ao Troféu Vitória pelo voto do júri popular.

Terça-feira (20/09)

Às 17h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória) Classificação indicativa: Livre

SONHOS DE PEDRA (EXP, 12’, SP), Thabata Ewara e Nay Mendl. Sonhos de Pedra é livremente inspirado em sonhos profundos que nos arrebatam a algum princípio, ao mesmo tempo nos despertam após o impacto de uma ruptura, na dor do luto e sob a força imemoriável do desejo de continuidade. Corpos que se desprendem da Terra são um lugar de passagem, do corpo no estado ínfimo para o insólito.

NUNCA PARE NA PISTA (FIC, 19’, BA), Thamires Vieira. No interior do Brasil, Amanda tenta conseguir seu primeiro show, Thamires tenta fazer seu primeiro filme, ambas correm o risco da pista.

TEKOHA (EXP, 14’, SP), Carlos Adriano. Em 6/09/21, seguranças de fazendeiros queimaram uma casa familiar Guarani Kaiowá, no Tekoha Ava’te, em área de Retomada, na Reserva de Dourados (MS). Em 29/12/21, membros da igreja “Deus é Amor” queimaram uma casa de reza Guarani Kaiowá, no Tekoha Itay Ka’Agwyrusu, em Douradina (MS). Estas ações criminosas foram registradas em vídeo pelo Povo Guarani Kaiowá. A Oga Pysy é patrimônio coletivo da cultura e da religião do Povo Guarani Kaiowá. Para eles, Tekoha é a definição de terra indígena, território étnico e vital dos povos originários do Brasil – um lugar onde se é.

BOA SORTE E ATÉ BREVE (FIC, 9’, MG), Bruna Schelb Corrêa. O reencontro de uma mulher consigo mesma.

FRAGMENTOS PANDÊMICOS (EXP, 15’, ES), Aline Dias, Marcus Neves e GEXS. O curta percorre o limiar entre o anímico e o inanimado em tempos de confinamento e retiro para dentro de si, mesmo que torto. Aproxima vistas das cidades de Vitória, Vila Velha e Manaus, principalmente através de janelas de apartamentos, gestos de artistas que colaboram com o projeto e a experiência do olhar diante das vitrines de animais empalhados filmadas em 2019 no Museu Mello Leitão, INMA. As imagens foram desenvolvidas em diálogo e embate com a composição musical do Grupo de Experimentação Sonora (GEXS) comissionada pela Mostra de Música Contemporânea ES - Rumos Itaú Cultural.

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26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

Novos caminhos e conexões

A 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas apresenta um panorama do curtametragem brasileiro da safra atual, que surge em meio a muitas dificuldades impostas ao cenário cultural brasileiro, que sobreviveu à pandemia e ao esvaziamento de suas políticas públicas de fomento e difusão. Todos os filmes concorrem ao Troféu Vitória em oito categorias, incluindo a de Melhor Filme pelo júri popular. Todas as sessões serão realizadas no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória).

Terça-feira (20/09) – às 19h Classificação indicativa: 14 anos

O DENDÊ DO MESTRE DIDI (DOC, 5’, RJ), Beth Formaggini. Meu parente dendê tem muitas histórias.

MANHÃ DE DOMINGO (FIC, 25’, RJ), Bruno Ribeiro. Gabriela é uma jovem pianista que irá se apresentar em seu primeiro grande recital. No entanto, um sonho com sua falecida mãe desestabiliza a mente e o coração de Gabriela, colocando em risco a sua apresentação. A partir de uma série de encontros ao longo de um dia, Gabriela irá se jogar em uma jornada de reconciliação com suas memórias e sua mãe.

SIDERAL (FIC, 15’, RN), Carlos Segundo. No dia do lançamento do primeiro foguete tripulado brasileiro, um acontecimento irá mudar a vida de Marcela e sua família.

INFANTARIA (FIC, 23’, AL), Laís Santos Araújo. Joana quer virar mocinha. Dudu quer o pai. Verbena, que chegou sem ser convidada, esconde o que quer.

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Quarta-feira (21/09) – às 19h

Classificação indicativa: 10 anos

ANDRÔMEDA (FIC, 14’, DF), Lucas Gesser. Ao receber uma notícia inesperada, Júlia resolve atravessar sua cidade em busca de uma antiga mesa de pinball chamada “Andrômeda”, à qual tem atreladas muitas lembranças.

LUA DE SANGUE (FIC, 19’, ES), Mirela Morgante e Gustavo Senna. Um casal de cineastas se perde de noite na floresta da Pedra dos Dois Olhos em busca de um mirante para filmar o eclipse da lua.

MADRUGADA (DOC, 19’, RS), Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza. Trabalhadores arriscam suas vidas subindo em trens em movimento para recolher restos de grãos e revendê-los. Madrugada transpõe em filme essas noites de trabalho sem fim em que corpos desaparecem, engolidos pela paisagem industrial do porto de Rio Grande e pela crise econômica brasileira.

SOLMATALUA (DOC, 15’, SP), Rodrigo Ribeiro-Andrade. Em uma onírica odisseia afro diaspórica, paisagens e vielas encontram-se nas encruzilhadas do tempo. Solmata lua percorre um vertiginoso itinerário por territórios ancestrais e contemporâneos, realizando uma mística viagem que resgata memórias e busca possíveis futuros.

HOSPITAL DE BRINQUEDOS (FIC, 13’, CE), Georgina Castro. Bia vive cercada por bonecas, todas de Dona Maria, sua avó. Dividem, além das tarefas domésticas, as brincadeiras e os cuidados com as bonecas. Após Dona Maria sofrer um AVC, Bia se vê pela primeira vez sozinha na casa da avó e tem que lidar com sua ausência.

COMO RESPIRAR FORA D’ÁGUA (FIC, 16’, SP), Júlia Fávero e Victoria Negreiros. Na volta de um dos seus treinos de natação, Janaína é enquadrada por policiais. Já em casa e livre de perigo, ela enfrenta a relação com seu pai, também policial militar, com outros olhos.

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Quinta-feira (22/09) – às 19h Classificação indicativa: 14 anos

ORIXÁS CENTER (EXP, 13’, BA), Mayara Ferrão. Dividido em 4 passagens, o curta produzido e filmado em Salvador desdobra as narrativas dos arquétipos dos Orixás, na plataforma das múltiplas visualidades que compõem os universos da performance, instalação, videoarte, música e moda, trazendo elementos da oralidade nagô, da religiosidade de matriz africana e afro-brasileira, junto aos dispositivos de urbanidade. Uma narrativa viva e urgente.

FANTASMA NEON (FIC, 20’, RJ), Leonardo Martinelli. Um entregador de aplicativo sonha em ter uma moto. Disseram a ele que tudo seria como um filme musical.

Sexta-feira (23/09) – às 19h Classificação indicativa: 16 anos

TRANSVIAR (DOC, 13’, ES), Maíra Tristão. Carla da Victoria nasceu na tradição das pa neleiras de barro, nome dado às mulheres que fazem as panelas de barro na cidade de Vitória-ES. Carla é filha, neta e bisneta de paneleiras, ela aprendeu a modelar as pane las da mesma forma que modelou sua identidade. Transviar é sobre romper as regras e sobre os encontros que o manguezal pode proporcionar. O filme foi filmado em 16mm.

SEM TÍTULO #8: VAI SOBREVIVER (EXP, 12’, SP), Carlos Adriano. Um tributo à atriz Anna Karina (1940-2019), através de sua atuação em Viver a Vida (1962, Jean-Luc Godard). Este foi o filme que, em 1982, fez Carlos Adriano decidir “querer fazer, pensar e viver cinema”. A montagem deste trabalho começou em 2016 e terminou em 2021. Mas pode-se dizer que vem sendo montado há 40 anos. Sem Título #8 dialoga com Sem Título #1: Dance of Leitfossil, o primeiro filme da série “Apontamentos para uma AutoCineBiografia (em Regresso)”.

CALUNGA MAIOR (FIC, 19’, PB), Thiago Costa. Ana, uma escritora, recentemente órfã, que decide se aventurar nos becos da memória e da relação interrompida com sua mãe e sua avó, atravessando a calunga para resolver questões do passado.

UMA PACIÊNCIA SELVAGEM ME TROUXE ATÉ AQUI (FIC, 26’, RJ), Érica Sarmet. Cansada da solidão, a motoqueira Vange (Zélia Duncan) decide atravessar a ponte Rio-Niterói até uma festa lésbica, onde conhece quatro jovens que compartilham entre si o lar e os afetos. Um encontro de gerações; uma homenagem às que nos trouxeram até aqui.

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7ª Mostra Cinema e Negritude

Campo de conexões do cinema negro

A 7ª Mostra Cinema e Negritude apresenta filmes que instauram processos artísti cos a partir de vivências e cosmovisões afrocentradas, em relação ao movimento da vida e do mundo, em incessante diálogo com os campos da arte e de outros territó rios do saber. Os curtas concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Quarta-feira (21/09) Às 14h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória)

Classificação indicativa: 16 anos

NUNCA PENSEI QUE SERIA ASSIM (FIC, 10’, MG), Meibe Rodrigues. Através de memórias do próprio passado, o artista Meibe Rodrigues propõe uma reflexão sobre audácia e escrita.

O OVO (FIC, 23’, BA), Rayane Teles. Em um Brasil distópico, em que toda a popula ção se encontra infértil e governada por um regime ditatorial populista, casal de camareira de hotel e padeiro não conseguem chegar em consenso na escolha do nome da sua filha, expondo problemas estruturais no casamento e na sociedade.

SERRÃO (FIC, 18’, MG), Marcelo Lin. Um homem tenta recomeçar sua vida. Perto de tudo dar certo, ele perde seu olho.

KUNG FU ALLEF (FIC, 8’, DF), Gabriel Pinheiro. Kung Fu Allef é um lutador que mistura break dance e kung fu. Ele tem que aprender a superar seus medos com os ensinamentos de sua Sensei, Lady Azumi, para enfrentar o sanguinário Karatê Jones em uma luta brutal onde só um sairá vivo.

SETHICO (EXP, 14’, PE), Wagner Montenegro. Esta travessia começa no rio Capibaribe, por onde muitas pessoas traficadas de África entraram no Brasil. Seguimos por luga res que quase escondem o horror da tragédia colonial, que são o cenário do massa cre de muitas vidas negras no Recife. Apesar de tudo isso, encontramos estratégias para sobrevivermos à feiura do mundo. Seth é o juiz; e Sethico, seu julgamento.

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5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental

Meio ambiente em foco

A janela da 5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental traz um lúmen de esperança, uma grave denúncia e uma vaga eternidade, em três curtasmetragens que abordam temáticas ambientais. Os filmes concorrem ao Troféu Vitória pelo júri técnico e pelo júri popular.

Quinta-feira (22/09)

Às 14h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória)

Classificação indicativa: 12 anos

CAVALO MARINHO (DOC, 25’, ES/DF), Gustavo Serrate Maia. Um grupo de garotos que vive na periferia do litoral capixaba educando montarias para trabalho, transporte e diversão resolve organizar uma corrida de cavalos para competir e decidir quem é o melhor jóquei da turma.

QUANTO VALE A VIDA NO MANGUE? (DOC, 23’, SP), Lucas Oliveira. Quanto Vale a Vida no Mangue? expõe relatos de pescadores e representantes da comunidade da Vila dos Pescadores (Cubatão-SP) sobre os impactos ambientais que atingem diariamente a população que vive às margens do manguezal do Rio Casqueiro e tem a pesca como seu principal sustento.

FUTUROS AMANTES (FIC, 15’, RJ), Jessika Goulart. Devido ao sistema de hibernação mundial, a cada 300 anos, Lorna desperta para viver por 24 horas acordada. Boris, o cyborg da manutenção, aprende a ter afeição por ela, mas quando Lorna descobre que a hibernação será renovada por milhares de anos, perde as forças para continuar despertando.

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6ª Mostra Nacional de Videoclipes

Imagens e sons do futuro

A 6ª Mostra Nacional de Videoclipes traz um compilado de obras assinadas pelos fazedores de cultura de todo o país que reivindicam seu lugar no território imagético do nosso tempo. As produções concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Quinta-feira (22/09)

Às 16h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória)

Classificação indicativa: 12 anos

KOLAPSO (VID, 4’, SP/MA), Lazaro e Jessica Lauane. Artista: Monkey Jhayam, Enme e Terra Treme. No ano de 2021 D.C (depois do colapso), o mundo é controlado por tecnologia virtual, fome e medo. Nas vozes de Monkey Jhayam e Enme Paixão, Kolapso apresenta a tão sonhada cura, disseminada através da tecnologia própria das periferias, trazendo o funk e kuduro com a produção musical da dupla Terra Treme.

THE END (VID, 5’, PB), Helena Lima. Artista: Electro Womangroove. Em um mundo distopiano e deserto, atingido por poluição extrema, uma estranha personagem dança pela natureza entre antigos prédios abandonados. As árvores e o ar são venenosos, mas ela tem o desejo de senti-los como nunca antes. É em uma festa futurista (onde a banda Electro Womangroove toca) que ela tem um despertar e vai ao encontro do que sua alma realmente anseia.

FLECHA (VID, 5’, SP), Marcelo Engster. Artista: Laialex. Abordando a solidão digital, principalmente em aplicativos e sites de relacionamento, Flecha lida com a realidade do “amor virtual” (e do tesão virtual também) com um pouco de mágoa mas também com bom humor. Quem nunca se sentiu mal depois de 20 matches e nenhum encontro bem-sucedido?

CHORAR (VID, 5’, MT), Juliana Segóvia. Artista: Karola Nunes feat. Pacha Ana e Curumin. O videoclipe Chorar é uma ode às mulheres negras. Dentre variadas tonalidades de pele, explorando a beleza de traços, formas e detalhes, são apresen tadas seis guerreiras, detentoras de corpos-arte, corpos-potência. Os desafios e a trajetória de cada uma das personagens expressada nas diversas materialidades de chuva e a reverência à ancestralidade traduzida na representação das orixás fazem do videoclipe Chorar uma pulsão artística de cores, força e resistência.

TUDO EU (VID, 6’, SP), Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria. Artista: Amiri. Tudo Eu ilustra algumas reflexões sobre fragilidade emocional de um homem preto. Mfalme (Amiri), que ainda está digerindo o término de seu relacionamento com Layla (Mel Duarte), tenta esconder de seu amigo Aden (Barroso) como realmente se sente enquanto tem memórias e devaneios sobre a história de afeto que viveu.

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MAYA (VID, 4’, RS), Fabrício Koltermann. Artista: Tagore. Dá um trabalho danado / Fingir que eu não me importo / Fingir que eu não sou louco por você.

A DONA DO FUXICO (VID, 5’, MA), Thais Lima. Artista: Alexandra Nícolas. Videoclipe da cantora Alexandra Nícolas, em que parte se passa no interior com senhoras à porta fuxicando, crianças brincando, jovens se divertindo e dançando, enquanto no outro cenário, no Canadá, Alexandra conta essa história.

ARRITMIA (VID, 3’, SP), Aksa Lima. Artista: Capela. O videoclipe Arritmia traz um recorte da sociedade atual, representado por dois dançarinos que apresentam uma coreografia contemporânea, enquanto pendurados em cabos num estúdio de 10 metros de altura. A banda se faz presente como uma representação das pessoas em suas casas, justamente em um ano pandêmico, onde o isolamento social se faz obrigatório. O clipe traz reflexões num âmbito social, urbano e político.

SOU NEGRO (VID, 5’, ES), Cintia Braga. Artista: Monique Rocha. Sou Negro traz a interpretação da cantora Monique Rocha e do compositor Jean Carlos retratando um casal da realeza africana em plena favela brasileira, mostrando suas vielas, becos e barracos em contraponto com o figurino luxuoso do casal, mostrando que somos descendentes de reis e rainhas. Em complemento a essa história, são retratadas várias personalidades negras de renome capixabas, trazendo a autoestima do nosso povo preto.

VESTIDA OU NUA (VID, 7’, SP), Gabriela Moura. Artista: Clara x Sofia. O videoclipe curta-metragem aborda o machismo dentro do sistema judiciário. Um caso envolvendo abusos diversos a uma mulher é julgado de maneira enviesada, absolvendo o acusado. Depois de ser injustiçada, ela precisa se refazer e buscar força de novo para seguir a vida.

OYÁ Ê (VID, 5’, AL), Anderson Barbosa. Artista: Naná Martins. Foi nas águas de Oxum, na doçura de Iemanjá / Na força que tem essa Mãe Oyá / Na espada de Ogum, na justiça de Xangô / Na força que tem essa Mãe Oyá / Mãe Oyá / Mãe Oyá ê, Mãe Oyá ê / Mãe Oyá ê, Mãe Oyá ê / Foi nas águas de Oxum, o vento vai te levar / Pra longe da tristeza, Mãe Oyá / Um presente pra Iemanjá, um segredo desvendar / A força que tem essa Mãe Oyá / Mãe Oyá / Mãe Oyá ê, Mãe Oyá ê / Mãe Oyá ê, Mãe Oyá ê / Vem cantar pra ela / Pede a benção dela / Que linda que é essa Mãe Oyá / Chega no terreiro, ilumina o mundo inteiro / Que linda que é essa Mãe Oyá / Vem cantar pra ela / Pede a benção dela / Que linda que é essa Mãe Oyá.

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7ª Mostra Mulheres no Cinema

Tempo de se permitir

A 7ª edição da Mostra Mulheres no Cinema acontece em um período em que a pandemia ainda afeta a produção cinematográfica, seja pela forma como os filmes são produzidos, seja pelas temáticas que dialogam com seu tempo, mas já são tempos de se permitir o riso e de tomar fôlego para continuar na luta pelos direitos das mulheres. Os filmes concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Sexta-feira (23/09)

Às 14h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória) Classificação indicativa: 14 anos

MÓRULA (DOC, 9’, RS), Cristal Obelar e Gabriela Cunha. Imagens poéticas sobrepostas a uma escrita cortante que expõe o relato incisivo e sensível de Cristal Obelar sobre sua experiência de aborto vivida em 2016. Mórula leva o nome do primeiro estágio de desenvolvimento de um embrião e toca em questões como o aborto, a objetificação do corpo feminino e a violência obstétrica e doméstica. O curta-metragem apresenta uma narrativa autobiográfica que conta também a história de muitas mulheres.

CHÃO DE FÁBRICA (FIC, 24’, SP), Nina Kopko. 1979. As máquinas desligam para o horário do almoço dentro de uma metalúrgica de São Bernardo do Campo. Quatro operárias comem dentro do banheiro feminino. Entre risos e conflitos, cada uma guarda o seu segredo.

MEDUSA IN.CONSERTO (FIC, 20’, SP), Bruna Lessa. A partir do mito de Medusa é construído um doc-ficção musical em que Medusa é entrevistada pela primeira vez e conta a sua versão do mito, em que ela é vítima de um estupro.

NAMIDÁ (FIC, 9’, SP), Renata Jesion. Três irmãs tentam sobreviver a uma praga local num lugar distante e perdido no tempo. Os vizinhos da região já decidiram o que fazer. Agora é a vez delas fazerem suas escolhas, mesmo em meio a fatalidades e sem um destino em vista.

TWO GIRLS WITH A MOVIE CAMERA (SLUMBER PARTY) (DOC, 7’, ES), Victoria Brasil e Thamyris Escardoa. Duas amigas descobrem como lidar com questões óbvias que se tornaram vergonhosas de se manifestarem. Parte de uma geração de feministas falhas, uma pandemia mundial e o processo da criação de um documentário.

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4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico

A dissolução dos medos

A 4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico apresenta filmes do gênero fantástico, que acompanha de perto as transformações da sociedade: suas linguagens e estéticas sempre ressignificam questões importantes, das mais íntimas às mais coletivas, dissolvendo nossos medos. Os curtas concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Sexta-feira (23/09)

Às 15h30, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória)

Classificação indicativa: 14 anos

CÓSMICO (FIC, 15’, SP), Kapel Furman. Iriana dedica sua vida ao trabalho estressante, sem tempo para sua vida pessoal. Quando recebeu a notícia de que herdará um casarão de sua avó, ela não tinha ideia que a antiga propriedade traria uma nova visão de sua vida. Um conto fantástico misturando linguagens e absurdismo.

YUBITSUME (FIC, 5’, ES), Raphael Araújo. Hiro e Minoru são dois mafiosos da Yakusa que se desfazem de um corpo de uma mulher morta. Eles ainda não sabem, mas terão que lidar com as consequências de seus erros. O curtametragem permite duas interpretações, sendo uma versão para quem fala o idioma original e outra para quem lê as legendas. Em ambas as histórias a vingança prevalece guiando o destino dos personagens.

O QUE OS MACHOS QUEREM (FIC, 9’, PB), Ana Dinniz. Na afiada ponta da faca, uma mulher prepara uma receita de picado que não está em nenhum livro de culinária.

AZULSCURO (FIC, 15’, MG), Evandro Caixeta e João Gilberto Lara. Um grande mistério cerca a morte de Alice dos Anjos. Encontrada sem vida em sua própria casa por sua irmã Sofia, o caso continua sem resolução. Um ano após o ocorrido, outros jovens começam a desaparecer e deixar vestígios muito similares aos encontrados na cena do crime de Alice: água por toda a casa e desenhos de figuras demoníacas nas paredes. No aniversário da fatídica data, Sofia está sozinha e abalada, mas a notícia dos desaparecimentos a incita a buscar respostas sobre o que aconteceu com sua irmã.

COLARES, TALVEZ (FIC, 25’, DF), Sandro Vilanova. Um visitante misterioso começa a perambular pela Ilha de Colares depois que um objeto luminoso é visto caindo do céu. Após ser atacado por uma força invisível, o visitante é acolhido por um grupo de pescadores que lhe contarão histórias sobre a região.

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12ª Mostra Quatro Estações

Desvios que abrem novos caminhos Voltada para o cinema LGBTQIA+/queer, a 12ª Mostra Quatro Estações traz curtas-metragens que pertencem a uma produção que tem se pautado por explorar a potência dos desvios, buscando um novo repertório narrativo, criando novas imagens e sons que traduzam o incansável imaginário, prazerosamente resistente, que move toda essa comunidade. Os filmes concorrem ao Troféu Vitória pelo júri técnico e pelo júri popular.

Sexta-feira (23/09) –Às 17h, na sala Marien Calixte – 3º andar (Centro Cultural Sesc Glória) Classificação indicativa: 14 anos

TENHO RECEIO DE TEORIAS QUE NÃO DANÇAM (EXP, 4’, BA), Gau Saraiva. Pode uma travesti produzir teoria? Este curta, gravado nos vilarejos de Santo André e Guaiú, no sul da Bahia, traz o texto e a atuação da performer e professora Dodi Leal, que apresenta uma visão de produção de conhecimento corporalizada a partir de uma breve narrativa de seu trabalho artístico. Tenho Receio de Teorias que Não Dançam indica a relação profunda do corpo trans com a arte ambiental, investigando o movimento do gênero no mangue, a vivificação do pensamento de rio e fluxos de dança do mar. Os conceitos dançam e vibram na medida em que se rompe com o binarismo corpo versus natureza.

NA ESTRADA SEM FIM HÁ LAMPEJOS DE ESPLENDOR (FIC, 11’, CE), Liv Costa e Sunny Maia. Uma vez, elu disse: quando fui embora de mim, adeus era tudo o que tinha para dizer. Nessa viagem, talvez não exista uma chegada. Só um caminho infinito.

FILHOS DA NOITE (DOC, 16’, PE), Henrique Arruda. Oito homens gays entre 50 e 70 anos compartilham suas memórias, vivências e imagens noturnas, questionando-se sobre qual lugar seus corpos ocupam agora.

HORTELÃ (FIC, 14’, PI), Thiago Furtado. Uma história sobre afetos e atravessamentos. Quando o relacionamento de Luís e Alexandre chega ao fim, vem à tona o fato de que Dinha, doméstica que cuida de Luís desde pequeno, é avó de Alexandre. Encarando preconceitos, relações familiares e trabalhistas, o filme traz um debate universal.

NÃO SOMOS MAIS O QUE ÉRAMOS (FIC, 20’, SP), Patrícia Sá. Ao esvaziarem o apartamento em que moraram juntas, Claudia e Dani colocam para fora suas dores, sentimentos e certezas que as levaram ao fim. Ao assumir suas culpas, outras verdades são descobertas, criando um momento genuíno de afeto e honestidade.

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Pré-evento – 5ª Mostra Cinema de Bordas

A terceira via

No formato de pré-evento, o 29º Festival de Cinema de Vitória apresentou a 5ª Mostra Cinema de Bordas no dia 05 de setembro, no Cine Metrópolis (Ufes). Esse recorte diz respeito a filmes que surgem nas fronteiras existentes entre as produções aceitas pelo status cinematográfico e aquelas chamadas de independentes. Uma espécie de terceira via, firmada na ideia da coexistência de múltiplas categorias de identidade, um modo de realização periférica e ao mesmo tempo inclusiva de filmes. As produções dessa variante quase sempre são feitas com orçamentos que beiram o zero e adotam o estatuto do improviso e da precariedade, além de serem adeptas de uma estética mais ou menos “tosca”, “impura”, “mista” ou “trash”, que reutiliza – com bom humor e sem constrangimento – aspectos ligados aos gêneros canônicos: horror, ficção científica, faroeste, policial, musical, entre outros.

Classificação indicativa: 14 anos

O MONSTRO LEGUME DO ESPAÇO (FIC, 77’, SC, 1995), Petter Baiestorf. Um alienígena filósofo, constituído de tecido vegetal, é aprisionado por dois cientistas brasileiros em seu moderno laboratório clandestino. Depois de uma sangrenta luta por sua liberdade, o alienígena passa a ser perseguido pelos moradores preconceituosos de uma pequena vila, em viscerais duelos de escatologia intelectual.

A LENDA DO FOLHA SECA (FIC, 13’, SP, 2019), Milton Santos Jr. Um passeio turístico marcado pelo horror e por uma terrível vingança macabra.
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Debates

Durante o 29º Festival de Cinema de Vitória , o público poderá participar dos debates que acontecerão presencialmente com os realizadores dos filmes da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e da 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas . O bate-papo sobre a Mostra de Curtas acontecerá de quarta-feira a sábado, sempre às 10h, e o da Mostra de Longas será realizado somente no sábado, no mesmo horário. Todos os debates ocorrerão no Salão Trindade do hotel Golden Tulip Porto Vitória e terão mediação de Filippo Pitanga. A entrada é gratuita.

QUARTA-FEIRA (21/09)

10H

Debate sobre os filmes exibidos na terça-feira (20) na 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

QUINTA-FEIRA (22/09)

10H

Debate sobre os filmes exibidos na quarta-feira (21) na 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

SEXTA-FEIRA (23/09)

10H

Debate sobre os filmes exibidos na quinta-feira (22) na 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

SÁBADO (24/09)

10H

Debate sobre os filmes exibidos na sexta-feira (23) na 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e sobre todos os filmes da 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.

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Formação

As oficinas de formação do 29º Festival de Cinema de Vitória acontecem em diver sos horários durante a semana do Festival, com exceção do Curso Básico de Roteiro, que foi realizado em agosto deste ano. Todas as inscrições estão encerradas

CURSO BÁSICO DE ROTEIRO com José Roberto Torero

Direcionado a jovens frequentadores do Centro de Referência das Juventudes de Gua rapari, o curso visa aprimorar as habilidades de quem trabalha com a arte cinemato gráfica de forma amadora ou profissional, auxiliando no processo de desenvolvimen to da escrita voltada para roteiros. Além de exercícios de escrita, durante o curso são abordados o seguintes temas: para que serve o roteiro (quem o lê, que informações ele deve trazer); sinopse; argumento; escaleta; e formatação do roteiro, com divisão em cenas, diálogos, rubricas de ação, de interpretação e personagens.

OFICINA DE PREPARAÇÃO DE PROJETO PARA A LICC com Paulo Boccato Sancionada em 2021, a Lei de Incentivo à Cultura Capixaba - LICC (Lei nº 11.246/2021) é uma forma de incentivo e fomento à cultura do estado do Espírito Santo. Durante a oficina, a LICC é analisada detalhadamente com exemplos práticos e são apresen tados estudos de casos a partir de projetos e questões previamente submetidos pelos alunos. A formação também convida os alunos a participarem da montagem de um projeto piloto exemplificativo, incluindo aspectos de conteúdo e questões jurídicas e orçamentárias. Outros aspectos da LICC abordados na oficina são as contrapartidas e a intersecção com outras leis (municipais ou federais) ou investimentos.

WORKSHOP NARRATIVAS AUDIOVISUAIS com Leandro Soares

Durante o workshop são abordados os principais elementos para materializar uma ideia em narrativa audiovisual. Trata-se de uma conversa sobre estrutura, personagens, história e diálogos, passando pelo máximo de pontos importantes sobre o estudo e as técnicas do roteiro para, mais do que uma exposição em si, instigar uma conversa e produzir interesse nos alunos para continuar o exercício, a pesquisa e o estudo. No workshop busca-se entender concretamente o que é sinopse, logline, argumento, escaleta, o roteiro em si; e no que consiste uma tem porada de série, tentando entender o que difere a narrativa serializada da narrativa clássica do cinema. Propõe-se olhar para a estrutura em três atos e observar como ela se aplica tanto no caso do cinema quanto nas temporadas de séries.

LABORATÓRIO DE FORMAÇÃO EM CINEMA com Bernard Lessa  O laboratório é voltado para jovens frequentadores do Centro de Referência das Juventudes de São Pedro. Durante cinco dias, os participantes recebem conheci mentos teóricos e práticos, envolvendo etapas de produção audiovisual: pesquisa e elaboração do roteiro, captação de imagens, operação de instrumentos de luz e som, edição, além de uma breve explanação sobre a história do cinema. Ao final, a turma entrega um curta-metragem finalizado.

EXIBIÇÃO DO CURTA-METRAGEM DE CONCLUSÃO DO LABORATÓRIO – SÁBADO (24/09), ÀS 18H, NO TEATRO GLÓRIA (CENTRO CULTURAL SESC GLÓRIA)

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26 | Parque da Prainha | Vila Velha/ES a partir das 22h Ayrton Montarroyos Gabriela Brown Rodrigo Amarante Cesar Soares Silvero Pereira e Banda Paralela Roberta de Razão Getúlio Abelha Erasmo Carlos Maíra Freitas e Jazz das Minas Johnny Hooker Secretaria da Cultura e ES Gás apresentam REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONALPROMOÇÃOPATROCÍNIO É DE GRAÇA | VEM TODO MUNDO!

Premiação

No sábado (24/09), o 29º Festival de Cinema de Vitória premia os melhores filmes em competição no Festival. A cerimônia oficial de premiação acontece a partir das 18 horas no Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória).

26ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

Troféu Vitória – Prêmio Especial do Júri

Troféu Vitória – Melhor Direção

Troféu Vitória – Melhor Roteiro

Troféu Vitória – Melhor Fotografia

Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística

Troféu Vitória – Melhor Interpretação

22º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

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12ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

Troféu Vitória – Melhor Direção

Troféu Vitória – Melhor Roteiro

Troféu Vitória – Melhor Fotografia

Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística

Troféu Vitória – Melhor Interpretação

12ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

11ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

11ª MOSTRA CORSÁRIA

Troféu Vitória – para os dois melhores filmes (Júri Técnico e sem ordem classificatória)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

9ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

7ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

7ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

6ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

5ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

4ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

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PROGRAMAÇÃO

19 A 24 DE SETEMBRO

Centro Cultural Sesc Glória, Cine Metrópolis e Golden Tulip Porto Vitória

19/09

SEGUNDA-FEIRA

Centro Cultural Sesc Glória 19h Cerimônia de Abertura - 11ª Mostra Foco Capixaba - 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas “A Mãe”, de Cristiano Burlan (FIC, 93’, SP)

20/09 TERÇA-FEIRA

Cine Metrópolis 9h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória | 14h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

Centro Cultural Sesc Glória 15h 9ª Mostra Outros Olhares (Programa 1) | 17h 11ª Mostra Corsária | 19h 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 1) - 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas “A Mãe de Todas as Lutas”, de Susanna Lira (DOC, 84’, RJ)

21/09 QUARTA-FEIRA

Cine Metrópolis 9h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória | 14h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

Hotel Golden Tulip Porto Vitória 10h Debate da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 1)

Centro Cultural Sesc Glória 14h 7ª Mostra Cinema e Negritude | 16h 9ª Mostra Outros Olhares (Programa 2) | 19h 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 2) - 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas “Ursa”, de Wilian de Oliveira (FIC, 70’, PR)

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22/09

QUINTA-FEIRA

Cine Metrópolis 9h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória | 14h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

Hotel Golden Tulip Porto Vitória 10h Debate da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 2) | 15h Coletiva da Homenageada Bete Mendes

Centro Cultural Sesc Glória 14h 5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental | 16h 6ª Mostra Nacional de Videoclipes | 19h Homenagem a Bete Mendes - 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 3) - 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas “Germino Pétalas no Asfalto”, de Coraci Ruiz e Julio Matos (DOC, 79’, SP)

23/09 SEXTA-FEIRA

Cine Metrópolis 9h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória | 14h 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória

Hotel Golden Tulip Porto Vitória 10h Debate da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 3)

Centro Cultural Sesc Glória 14h 7ª Mostra Mulheres no Cinema | 15h30 4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico | 17h 12ª Mostra Quatro Estações | 19h 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 4)12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas “Capitão Astúcia”, de Filipe Gontijo (FIC, 90’, DF)

24/09 SÁBADO

Hotel Golden Tulip Porto Vitória 10h Debate da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Programa 4) e da 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas

Centro Cultural Sesc Glória 18h Exibição do filme resultado do Laboratório de Formação em Cinema - Homenagem a Tião Xará - Cerimônia de Premiação

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REALIZAÇÃO

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