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BREVES

Atletas da LigaDura convocado pela Seleção Nacional

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O clube de canoagem de Melres, a LigaDura, fi cou em oitavo lugar no Campeonato Nacional de Pista Seniores, Juniores e Veteranos. O atleta João Barbosa foi convocado à Seleção Nacional, juntando-se a Rafael Oliveira e a Ana Rodrigues, para os estágios onde iram representar Portugal, no próximo Campeonato do Mundo de Juniores e Sub-23, que irão decorrer no mês de setembro em Montemor-o-velho.

Máquinas de Escrever e de Cálculo dos Escritórios da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova

Estão em exposição, no edifício da Junta de Freguesia em São Pedro da Cova, três exemplares da coleção do Museu Mineiro de São Pedro da Cova, utilizados nos escritórios da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova. Durante o mês de julho estarão em exposição três exemplares: Máquina de Escrever, Máquina Cálculo (Facit) e Máquina de Cálculo e de Escrever (National).

Estrelas FC Fânzeres organiza torneio\convívio infantil de futebol

Decorreu no passado dia 10 de Julho, um torneio-convivio infantil de futebol de 5 e 7, nas categorias de Sub7, sub8, sub9 e sub10, organizado pelo Estrelas FC Fânzeres. Além da equipa da casa, participaram SC Rio Tinto, Escola Benfi ca de Matosinhos, Leça FC e UD Lagoas. Os cerca de 150 jovens atletas presentes no torneio desfrutaram do prazer de jogar à bola, numa manhã de convívio que ajudou a colmatar uma longa ausência de actividade desportiva devido às restrições da pandemia.

Rio Tinto tem novo Padre

Desde o dia 18 de Julho que, a Paroquia de Rio Tinto tem um novo Padre a comandar as cerimonias. O nome escolhido é Luís Delindro Gonçalves.

União de Freguesias promove Workshops de Música

Foram realizados ao longo do mês de Junho e Julho vários Workshops de Música, no Largo Júlio Dinis, em Fânzeres e no Largo da Feira de Vila Verde, em São Pedro da Cova. Esta iniciativa organizada pela Junta de União de Freguesias de Fânzeres e S.Pedro da Cova, teve na sua coordenação o consagrado músico Domingos Cardoso e contou com a presença de bandas e artistas individuais: Vasco Balio & Balio’s Gang, Maria Castro, Movimento Sénior de Fânzeres e S.Pedro da Cova; Paulo Coutinho, Bruno Leite, Mars Band e os Stukas.

Gondomar Social recebe viatura

A Gondomar Social - Associação de Intervenção Comunitária, que se encontra situada na freguesia de Baguim do Monte, foi contemplada com a doação de uma viatura pela REN (Redes Energéticas Nacionais). Este gesto irá permitir à IPSS, uma intervenção de qualidade junto à população a que presta serviço que, no caso, são os utentes do Serviço de Apoio Domiciliário e os jovens da Casa de Acolhimento Especializada.

Gondomar aprova Estratégia Local de Habitação no valor de 78 milhões de euros

O Município de Gondomar viu aprovada a Estratégia Local de Habitação, um documento orientado para um horizonte temporal que culmina em 2026 e que representa 78 milhões de euros. A Estratégia Local de Habitação de Gondomar visa fortalecer o direito à habitação, combater carências habitacionais existentes no concelho e desenvolver uma refl exão estratégica sobre as soluções e prioridades a eleger no âmbito da candidatura da autarquia ao programa de apoio público 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

Doe Sangue, Doe Vida!

Para o mês de julho a população interessada pode ainda realizar a doação de sangue no dia 31, no Centro Escolar de Baguim do Monte, entre as 9h e as 12h 30min. No que concerne ao mês de agosto, poderá ainda realizar, na Escola Secundária de São Cosme, nos seguintes dias: dia 4, entre as 15h e as 19h; e dia 8 e 21, entre as 9h e as 12h 30min.

Alteração ao trânsito na Rua D. Afonso Henriques

No seguimento da requalifi cação das vias urbanas na zona envolvente ao Mercado da Areosa, iniciada em janeiro do presente ano, o Município de Gondomar deu início à implementação de um projeto piloto, com vista a testar as alterações de trânsito previstas para a rua D. Afonso Henriques – uma das principais artérias na envolvente do mercado. A alteração ao trânsito consiste na implementação de um sentido único descendente, no troço entre a Estrada da Circunvalação e a rua das Oliveiras (sendo que, durante este período, o sentido contrário será desviado pela rua Heróis da Pátria, rua das Arroteias e rua das Oliveiras). O período entrou em vigor no dia 10 de julho.

Atletas da Luz e Vida Gondomarense batem recorde nacional

A A. R. Luz e Vida Gondomarense, teve dois atletas que bateram o recorde nacional nas provas desempenhadas. O atleta João Magalhães bateu o recorde nacional de infantis nos 500m com um registo de 1.18,24. E a atleta Carla Machado bateu também o recorde nacional de 3.000m no escalão F50 com a marca de 10:50,89.

SOCIEDADE

► Recuperação / consolidação das aprendizagens e promoção da integraPLANO DE INOVAÇÃO - IR MAIS ALÉM do AEG1 (Aprovado pelo SEAE em 29/06/2021)

ção curricular; ► (re)construção de uma Escola mais inclusiva, mais justa, mais capaz de responder aos desafios da heterogeneidade que serve, pautando a sua atuação pelos padrões de exigência que lhe são (re)conhecidos. Dois tipos de intervenção: ► reforço de componentes / medidas em determinados anos; ► oferta, a partir de 2021-2022, de matrizes curriculares de escola com uma gestão por ciclo, destacando-se a criação de novas disciplinas: AnimArte, Educação Visual e Tecnoló-

gica (EVT), Cidadão + Digital, + Cidadão, no Tempo e no Espaço, Oficina

das Ciências Físico Naturais, entre outras, para além da implementação de DAC (domínios de articulação curricular).

Conheça o PI do AEG1 em http://www.aeg1.pt/

Alguns exemplos de boas práticas do AEG1 para promover a leitura e a escrita

“Vamos escrever um conto” é um concurso de pequenas narrativas, que põe à prova a criatividade e o gosto pela escrita da comunidade escolar deste Agrupamento. Este ano foi subordinado ao tema “Histórias com água dentro”, integrando-se no tópico aglutinador do nosso Plano Anual de Atividades: “Aprender, Fazer, Mostrar” e chamando a atenção para a importância deste bem essencial. O desafi o foi lançar os participantes à procura de água e, assim, brotaram os textos que dão corpo à 6ª edição deste concurso, onde gotas de água, chuva, nascentes, ribeiros, rios, oceanos compõem estas narrativas, reveladoras do gosto pela escrita e da imaginação de jovens e adultos da nossa comunidade. O nosso agradecimento a todos os que aceitaram este novo desafio, aos participantes e aos professores por motivarem os seus alunos para a escrita, para a leitura e também para a expressão plástica. Responsável, professora Glória Poças

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Protocolos do AEG1 com a Fundação Teresa e Alexandre Soares dos Santos - Iniciativa Educação

Programas De AaZ, Ler Melhor, Saber Mais

Coordenado pelo Professor João Lopes, da Universidade do Minho, este programa destina-se a ajudar os nossos alunos dos 1.º e 2.º anos de escolaridade que apresentam algum défi ce na profi ciência da leitura e da escrita, criando condições para que sejam capazes de ultrapassar possíveis difi culdades no processo de aprendizagem.

Ser Pro

Integramos este programa, porque pretendemos que haja uma cada vez maior aproximação entre a vida na nossa escola, a vida nas empresas e no ensino superior, de modo a garantir aos nossos alunos um percurso educativo de excelência. Começamos com o curso Profi ssional Técnico Auxiliar de Farmácia e os Parceiros Bial, Alliance Healthcare; Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, entre outros.

Participação (e testemunhos) dos alunos do Labi9, da EBJFS, no Cansat Jú-

nior (um CanSat é um microssatélite que tem o tamanho de uma lata de refrigerante) ̶ “Gostei muito de participar na edição piloto do Cansat Júnior. Foi uma experiência muito enriquecedora que contribuiu para o desenvolvimento dos nossos conhecimentos científi cos, aumentou a nossa capacidade de trabalho em equipa e pôs-nos em contacto com conceitos e áreas científi cas que desconhecíamos.” - Ana Carolina Moreira - “O projeto ensinou-me a não desistir. Atingimos os nossos objetivos, apesar dos obstáculos. Não desistimos e obtivemos um bom resultado fi nal.” - Vasco Marinho - “Foi uma experiência muito marcante. Permitiu-me contactar com duas áreas que me fascinam: a informática (programação) e a eletrónica. Inspirou-me a continuar com as minhas aprendizagens a nível da programação, podendo, até, repensar a minha profissão futura!” - Vasco Castanheira

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SOCIEDADE

Há 20 anos a defender um bem comum para os gondomarenses - a sociedade

> Artur Teixeira

Neste ano de 2021, a Policia Municipal (PM) encontra-se a comemorar duas décadas. Criada com o intuito de praticar um Policiamento de Proximidade junto aos seus Munícipes, a PM é um dos órgãos de segurança que procura manter a estabilidade na sociedade gondomarense. Estivemos à conversa com o Comandante Artur Teixeira, que nos elucidou um pouco sobre a história da instituição, conversamos igualmente com Ana Santos, agente mais nova da corporação e António Carvalho, um dos agentes mais velhos.

Segundo Artur Teixeira, esta entidade quando nasceu foi atribuída a Lisboa e ao Porto, que no caso, ainda hoje tem o seu estatuto próprio, porque nestes concelhos ela é composta por agentes da PSP. No concelho de Gondomar, à semelhança de outros municípios do país, a Policia Municipal chegou mais tarde, com a aproximação de Portugal à União Europeia. O Comandante explica que, cada Câmara tem uma estratégia delineada para a sua Policia Municipal, algumas tem mais enfoque na área da fi scalização, enquanto outros, como é o caso do concelho de Gondomar, foram criados com o objetivo de praticar um Policiamento de Proximidade, isto é, em Gondomar é praticado “um patrulhamento no sentido preventivo, não repressivo e no sentido corretivo de alguns fatores que existem na sociedade”. “Alinhada com a estratégia do Município vamos conseguir dar esse passo em frente de proteger o bem de todos, que é o espaço público. E isso é um passo que vai de encontro àquilo que, considero de forma genérica, um preceito constitucional que é a defesa intransigente do bem, da segurança e da tranquilidade das populações”, explica o responsável. “Eu sempre tive a sorte de dizer que trabalho com os melhores”, admite o Comandante que já assume as rédeas desta instituição desde 2014. Para Artur, o seu papel é simples, “Eu sou um deles, eu parto da solução. Eles sabem que, se algo correr mal a responsabilidade é minha e quando corre bem o mérito é deles. E, desde que cá estou, eles são a minha segunda família. Eu trato bem e prezo os meus, por isso, quem fi zer mal a eles está a fazer mal a mim. Eles sabem disso e, é por isso, que eles sabem que estou sempre lá para eles. Aqui temos e trabalharmos ombro a ombro, trabalhamos em equipa, aqui a questão da nossa conexão tem que ser muito bem ligada com um grande respeito pela individualidade, pela hierarquia, mas, em simultâneo, temos que saber trabalhar em equipa”, desabafa o responsável, que completa ainda referindo que a PM tem uma “Excelente colaboração” com as restantes forças policias do concelho, como a GNR ou a PSP. De momento Gondomar possui 38 agentes, no entanto, em breve, entrarão para a equipa mais 14. Sobre este investimento nos novos agentes, Artur, deixa o seu agradecimento à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal, por reconhecer a importância que a PM tem para a segurança do Município. Sobre a Missão da PM em Gondomar, Artur deixa claro a seguinte frase: “Eu quero que a população acredite que, estamos cá para servir e ao serviço dos gondomarenses”.

Ana Santos

Há quanto tempo é agente da Policia Municipal? E porque escolheste esta profi ssão?

Em março de 2021, fez um ano. Eu licenciei-me em criminologia, ou seja, as forças policiais sempre tiveram nas minhas ideias, nos meus sonhos. A Policia Municipal surgiu porque estou no meu Município, tenho um bom conhecimento de toda a área, de todos os munícipes, torna-se mais fácil nesse sentido e a PM está ligada às forças de segurança. Para além disso, consegui aliar bem a minha parte profi ssional, à minha pessoal, porque estou perto de casa.

Como é que foi para si, entrar em plena pandemia?

De facto, nós iniciamos as nossas funções numa altura mais complicada. Isto porque, uma semana depois de começarmos no trabalho, foi quando começou toda a pandemia. É complicado, porque foi uma abordagem completamente diferente do que o esperado, porque todas as competências e tarefas da Policia Municipal tiveram que se adequar à realidade que vivíamos. O nosso trabalho incidiu muito na parte das fi scalizações, ou seja, todas as competências que tínhamos, foram focadas para a pandemia. Sempre sentimos apoio em tudo o que precisávamos, nós próprios ainda nem estamos habituados a trabalhar sem a pandemia, porque ela ainda está presente. Sempre trabalhamos com esta realidade e chega até a ser estranho ver as coisas a voltar ao normal. Mas no geral foi fácil de nos habituar e adaptar à realidade que estamos.

Neste ano que estás aqui, qual é a tua perspetiva sobre a Policia Municipal?

A ideia que eu tinha antes de cá estar, era completamente diferente. Primeiramente por desconhecimento, porque eu não tinha noção de quais eram as competências da Policia Municipal, daí não ter a noção do que faziam. Estou a gostar imenso, porque vai de encontro aquilo que imaginava. Além de ser uma policia administrativa, temos muitas funções fora do escritório. Dentro do que podemos fazer, sabemos, mais ou menos, o que pode acontecer, hoje pode ser uma ocorrência de um carro abandonado, amanhã pode ser um animal na via, ou uma fi scalização, todos os dias é sempre uma situação diferente, porque os munícipes são sempre uma surpresa. Mas temos uma equipa bem preparada para lidar com as situações do quotidiano. Neste ano que estive aqui já tive algumas situações que me marcaram. Recordo-me de algo muito básico que aconteceu e que me marcou, foi numa fase em que estávamos todos em casa confi nados e, nós éramos das poucas pessoas que saíamos, o facto de fazer algo tão simples, que é ajudar uma idosa a instalar uma aplicação do WhatsApp no telemóvel para ela conseguir ligar por video-chamada à família. Foi um sentimento muito gratifi cante e ser Policia Municipal é isso mesmo, é estar em constante contacto com o público, nós é que damos a cara pela instituição, tanto para o positivo, como para o negativo. pessoas às vezes têm a sensação que a Policia só é utilizada para o negativo, mas não, também temos o lado mais próximo, afi nal somos uma policia de proximidade.

António Carvalho

Há quantos anos está aqui nesta casa e qual o papel que desempenhava na altura?

Estou cá desde o dia 11 de junho de 2001, ou seja, há 20 anos. Estou cá desde o primeiro dia. Quando entrei desempenhava exatamente o mesmo papel que, agora, estes 29 agentes estão a desempenhar. Era um agente de rua, era um patrulheiro. Neste momento, o meu posto é Agente Graduado. O meu papel é ser o elo de ligação entre as chefi as e o pessoal operacional que está no terreno. Em caso de ausência do Comandante ou o

SOCIEDADE

Coordenador, sou eu que os substituio e realizo ainda a gestão do pessoal no meu turno de serviço.

Nestes 20 anos muita coisa mudou?

Comparado com os dias de hoje, era diferente. No ano de 2001, as Policias Municipais eram uma instituição muito nova e as pessoas ainda não reconheciam o papel que tínhamos, nem a nossa autoridade, havia uma desconfi ança e tínhamos ainda uma farda cinzenta, ou seja, ela não era tão chamativa como as que temos hoje. No entanto, desde o início que o nosso intuito foi sempre colaborar com as forças de segurança, fazer com que as pessoas conseguissem viver melhor em sociedade. Recordo-me que, antes, para passarmos Gondomar, tínhamos que esperar 20 a 30 minutos em fi las de trânsito, porque aqui reinava o poder dos mais fortes e quando nós surgimos isso deixou de acontecer. Foi um caminho longo e difícil, mas com o tempo as pessoas perceberam que nós estamos cá para ajudar e conquistamos a confi ança das pessoas e, hoje, as pessoas procuram-nos por todos os motivos e com muita regularidade. Feita uma análise geral dos últimos 20 anos, há coisas que não se descreve, há coisas que se sentem. E, nesta casa já passou por cada um de nós muita coisa pela cabeça, mas nós acreditamos na causa, estamos confi antes, quando passamos momentos mais complicados, desacreditamos um pouco, mas isso também é porque nós não somos máquinas, somos pessoas. Mas rapidamente esses momentos são ultrapassados . Aqui, há muita união, porque é ela que faz a força, temos que confi ar uns nos outros e isso é o que faz com que nós acreditemos que estamos no bom caminho. Cada vez mais acreditamos no futuro desta instituição, principalmente, com este novo reforço que vamos receber de 14 agentes.

Dos seus 20 anos de carreira, qual foi o momento mais marcante para si?

Dos momentos mais difíceis que tive até hoje, tirando a pandemia, porque no meu entender foi difícil para toda a gente, recordo-me que, em 2012, houve uma serie de incêndios aqui em Gondomar. O concelho esteve a arder durante quatro ou cinco dias. Tivemos que evacuar muitos sítios, foram muitas horas seguidas de trabalho, muitas horas a inalar fumo, foram poucas as horas de descanso, enfi m, foi provavelmente das situações que mais me marcou na minha carreira. Tirando como é obvio esta fase do COVID-19, porque foi outra situação que nos marcou muito, tanto a nível profi ssional, como a nível pessoal. Porque nós abdicamos da nossa família, em prol da sociedade.

Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

OS EQUÍVOCOS DA “BASUCA” EUROPEIA

1 – A aplicação dos dinheiros da “basuca” europeia, previstos no designado PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, continua a alimentar as mais acesas discussões quer entre a classe política nacional, quer entre os agentes económicos, ou os fazedores de opinião. De todas estas discussões resultam três equívocos evidentes, consoante a etiqueta que classifi ca a natureza dos opinadores: políticos, empresários, ou analistas. O primeiro equívoco é alimentado pelos atores políticos. Para quem está no ou com o poder, o PRR é uma cartilha de aplicação daqueles fundos que vai revolucionar o nosso país, atirando-o para a galáxia dos mais modernos da europa. Para quem está na oposição este PRR vai ser uma oportunidade perdida que nos deixará a marcar passo, e uma bênção para os amigos do governo e da órbita socialista. Uns e outros exageram deliberadamente. 2 – O segundo equívoco é alimentado pelos agentes económicos, que igualmente se dividem em dois grupos. A saber: o grupo dos que, direta ou indiretamente, têm o Estado como seu principal cliente; e os que atuam verdadeiramente na fi leira da economia privada, desde a fonte das matérias primas, passando pela produção, comercialização e consumo dos respetivos produtos ou serviços. Os primeiros assumem-se desde sempre como os privilegiados do sistema, sabendo que o grosso da ração lhes está reservada, como já aconteceu com os fundos europeus anteriores. Os segundos consideram-se os parentes pobres, a quem restam as migalhas que cairão da mesa do banquete do poder. Protestam, mas acomodam-se à má signa da sua sorte, não vá o varredor da sala lhes retirar as poucas migalhas que ambicionam. 3 – O terceiro equívoco é gerado e alimentado pelos grandes megafones dos media, vulgo imprensa, rádio, televisão e redes sociais. São os designados especialistas, opinadores, analistas e tudólogos. Para estes o importante é interpretar os interesses de quem lhes paga, e dizer o que os respetivos donos gostam que eles digam. Um exército de parasitas, tão capazes de ensaiar um truque de magia, como de construir uma retórica pretensamente lógica. Dir-se-á que estes três equívocos não permitem ao cidadão comum perceber quem tem a razão do seu lado. Porque todos têm uma parte dela, mas nenhum tem a razão toda. Por isso mesmo, ao contrário do que diz o Presidente da República, o perigo não está no risco de ao longo do tempo da aplicação do PRR haver mudanças de governação com diferentes perspetivas, o importante é mesmo corrigir o que se manifestar errado, qualquer que seja o tempo em que tenhamos de retifi car o caminho…

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SOCIEDADE

Tomada de Posse da Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte

No dia 16 de junho de 2021, pelas 19h30, no Restaurante Central de Cabanas, em Fânzeres, a Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, levou a efeito a Cerimónia de Tomada de Posse dos Corpos Sociais para o biénio 2021 – 2023.

A Mesa de Honra foi composta pelo Guardião Mor Telmo Viana, pelo Chanceler Mor Paulo Araújo, pela Mestre de Cerimónias Deolinda Pinto e pelo Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Francisco Laranjeira. As eleições foram realizadas no dia 27 de maio de 2021, em que foi aprovada por unanimidade a lista de confrades e confreiras agora empossada que passaremos a citar. No que concerne à Chancelaria tomaram posse os seguintes nomes: Chanceler-Mor, Paulo Alexandre Marques Araújo; Vice Chanceler, Francisco Alves Laranjeira; Secretário, José Ricardo Vieira Alves; Almoxarife, Augusto Martins Pacheco; e como Vice Almoxarife, Paulo Alexandre Pinto Dias. Quanto ao Capitulo tomaram posse os seguintes confrades e confreiras: Guardião Mor, Telmo Afonso da Mota Viana; Vice Guardião, Margarida Rosa Silva Almeida; e como Secretária, Cecilia Bela Oliveira Da Costa Santos. Quanto ao Conselho Fiscal tomaram posse os seguintes nomes: Auditor Relator, António Carlos Veiga Marques; 2º Auditor Relator, Ana Luísa Coutinho Martins Delindro; e 3º Auditor Relator, Maria Fernanda Magalhães Pereira. Como Mestre de Cerimónias, assumiu a pasta Deolinda Maria de Vilhena Marques de Sousa Pinto. Durante o jantar realizado conforme as normas em vigor, foi realizado as respectivas assinaturas de tomada de posse no Livro de Honra, houve ainda lugar para às habituais intervenções, nas quais foram expressos votos de agradecimento aos confrades que cessaram funções e felicidades aos membros agora empossados, sendo que o Chanceler Mor, Paulo Araújo, apresentou algumas das iniciativas a realizar logo que a pandemia covid 19 assim o permita, onde se destaca o próximo Grande Capitulo e a 1ª Festa do Leitão Assado de Baguim do Monte.■

Águas de Gondomar, SA mantém certificação do Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho

A APCER considerou estarem reunidas todas as condições para manter a certificação do Sistema de Gestão implementado na Águas de Gondomar (AdG) no âmbito da Conceção, construção e gestão do sistema municipal de abastecimento de água e de saneamento do Município de Gondomar de acordo com as normas ISO9001:2015, OSO14001:2015 e ISO45001:2019

A auditoria, realizada pela APCER, decorreu em abril e apesar das limitações e constrangimentos decorrentes da pandemia COVID-19, foi possível efetuar-se em formato misto, isto é, de forma remota e presencial tendo sido possível atingir os objetivos previstos, obrigando, no entanto, a uma preparação documental e de suporte mais exigente. Para a componente remota foram utilizados vídeos síncronos e assíncronos bem como a videoconferência em permanência garantindo a interação permanente entre a Equipa Auditora, Equipa de Acompanhamento e os auditados. A auditoria de acompanhamento incluiu a visita a algumas instalações tais como o Balcão da AdG na Loja do Cidadão, a Sede da empresa, as estações elevatórias de águas residuais de Xistos e Areias, os reservatórios de Portelinha 1 e 2, o Parque Operacional do Calvário e a ETAR de Rio Tinto. A atividade desenvolvida no âmbito da manutenção da infraestrutura incidiu sobre a remodelação da rede de água da Rua das Alvarinhas, em Rio Tinto. O processo resultou na manutenção da certificação, de acordo com os requisitos das normas ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental e ISO 45001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho). O relatório de auditoria reflete uma vez mais o reconhecimento do Sistema de Gestão implementado na AdG, de acordo com princípios internacionalmente aceites, permitindo também a credibilização do seu trabalho em termos de sustentabilidade. Jaime Martins, diretor-geral da AdG recorda que “a Águas de Gondomar determinou, no âmbito do seu Sistema de Gestão, um conjunto de objetivos estratégicos que abrangem a qualidade, ambiente e SST nos vetores valor, cliente, processos e inovação e aprendizagem”. Os parâmetros são “monitorizados, medidos e avaliados mensalmente, sendo, na generalidade, alcançados”, acrescenta. A manutenção da certificação confirma que “temos um Sistema de Gestão Integrado eficaz, consolidado, implementado e em conformidade com os requisitos aplicáveis, que conduz ao cumprimento dos objetivos e à realização da política da empresa”, sublinhando ainda que “este resultado decorre do esforço e empenho de todos os trabalhadores da AdG, que têm como princípio estabelecer uma relação própria com o cliente, prestando um serviço de confiança, satisfazendo e excedendo as suas expectativas, potenciando a melhoria continua da prestação de serviços”. Esta é, de resto, “uma condição fundamental para o nosso sucesso, bem como continuarmos a ser merecedores da confiança dos nossos clientes e parceiros”, conclui. ■

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