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Página
ENTREVISTA
João Paulo Rodrigues:
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Foto: DR
Texto: André Rubim Rangel
A tua terra natal é díspar no mundo da internet, aparecendo ora que nasceste em Baguim do Monte, ora em Braga ora em Lisboa… Qual a origem verdadeira e as informações falsas?
Nem sabia dessa disparidade, soube agora contigo. Quanto a Baguim do Monte, em Gondomar, não sei onde o Wikipedia foi buscar essa informação. Sendo errada, será corrigida. Eu, de facto, nasci em Lisboa mas considero-me bracarense e portuense. Eu vivi metade da minha vida em Braga, onde fui criado até aos 17 anos, com uma interrupção na fase final. E, depois disso, vivi até há pouco tempo – antes de me mudar, recentemente, para Lisboa – no Porto. O essencial da minha vida foi no Porto.
Essa interrupção foi viveres também em Moçambique, com o teu pai. Sentiste muito os efeitos da descolonização e do pós-guerra / independência do país?
Não senti, já que estive em Moçambique nos anos 90 (séc. XX), entre os meus 11 e 17 anos. Essa questão da descolonização já não existia. É um país maravilhoso e com muitas potencialidades, de que tenho muitas saudades de lá estar. Até porque tenho lá dois irmãos. Quero lá voltar. Fiz lá bons amigos!
Achas que falta sentido de humor e simplificação ao Ensino do Direito? Já que frequentastes o curso académico, sem terminá-lo…
(risos) Eu acho que no curso de Direito há muito humor. Tem de haver! Mesmo da parte dos alunos – por estes há sempre, não é verdade? – pois o que querem é humor. (risos) E mesmo da parte dos professores. Acho que qualquer bom jurista tem bom sentido de humor. Faz parte.
Mesmo quando o Direito fica torto?
Pois, aí é que está. Muitas vezes o Direito entorta ali um bocadinho. Aliás, não é bem o Direito: é o que deriva dele e nele. Mas todos, que não só os juristas, precisamos de ter um bom sentido de humor porque, de facto, há leis que dão vontade de rir!...
E o termo ‘humor’ significa, precisamente “líquido”. Como vês o humor no Portugal atual: em estado puro, em estado compacto/sólido ou, ainda, evaporado/ gasoso?
Vejo o humor em Portugal em estado puro, devido a existir muito bom humor no nosso país. Até porque, normalmente, os Portugueses tem muito sentido de humor. Só que necessitam de o deixar sublimar: importa deixá-lo evaporar um bocadinho, já que ainda estamos presos a alguns conceitos e preconceitos antigos. Por isso, há que deixar algumas defesas ao humor, para que ele possa ser cada vez melhor. Além do muito sentido de humor, nós costumamos ser muito engraçados: somos os campeões mundiais das anedotas.
E tem crescido esta escola de bons humoristas em terras lusitanas…
Sim, é verdade. E tem crescido com muito talento, com pessoas a fazer muito bom humor. Eu ainda sou um bocadinho da velha-guarda. Eu, o Pedro Alves, o Fernando Rocha e outros que começámos na mesma altura, antes desta nova geração. Há que realçar que o humor em Portugal está bom e recomenda-se. Outro aspeto importante a referir é que os novos humoristas em Portugal respeitam os humoristas anteriores, que já o eram. E isso é ótimo e ajuda-nos a ser uma grande comunidade, onde não falta o respeito.
grande público como ator e humorista, enquanto «Quim Roscas», mas é como apresentador de programas televisivos que tens pautado a tua carreira. A que se deve essa viragem?
Foi um desafio que me lançaram em 2012 e eu aceitei-o. E diverti-me imenso. Pelos vistos, as coisas correram bem e continuo a enganar a malta. (risos) Faço de apresentador e tal, mas não sou nada. (risos) E quando digo “a malta”, são os decisores que têm dinheiro e que mandam na televisão. Estou a brincar, mas agora falando muito a sério: é bastante bom este trabalho que vou fazendo de apresentação. Agradeço, deveras, as oportunidades que me foram dando e espero estar sempre à altura. Não serei o melhor apresentador da TV, objetivamente falando, mas sou eu. Com o intuito de divertir todos os que me veem.
E é interessante verificar que os programas que tens apresentado nos últimos anos são tão distintos entre si. Em qual te revês e identificas mais? Porquê?
Eu identifico-me com todos, desde que sejam com humor. E acho que em todos eles – que fiz, apresentei e representei – pus tudo aquilo que tenho e que sou. Portanto, gostei de todos. Não há nenhum que eu possa afirmar que gostei mais, por isto ou por aquilo.
Queres continuar neste tipo de trabalhos, mantendo-te no auge?
Quero. E até quero mais: gostava de ter uma quinta, com cavalos e com pista de aterragem para aviões. Se a vida me der, muito bem; se não der, paciência. Fico no meu T2 e nada mais. (risos) E já não é mau.
Consideras que o país real tem muito de «Tele Rural», à imagem dessa terra fictícia que criaste?
Há coisas no país que tem a ver com o «Tele Rural» e, por isso, é que teve sucesso e as pessoas se identificaram com o programa. É que o «Tele Rural» é algo muito inteligente, ao ver as várias camadas e ao pensar-se no seu resultado natural. E como os Portugueses chegaram lá, à piada; perceberam as piadas e acharam piada, só posso apontar que em Portugal gosta-se de humor inteligente. E tenho muito orgulho de fazer este tipo de humor num país que aprecia o mesmo. (riso) É o nosso, mas é inteligente!
E outros tipos de humor? Como o humor negro, por exemplo…
O humor negro não é a minha cena. É uma cena importada, embora hajam algumas cenas que são fixes, mas não gosto muito do estilo.
E o humor british, que tal?
Sempre é melhor e temos muita coisa do humor british. Então não temos? Até temos rainhas que foram para lá, levaram o chá e levaram o sentido de humor, que era preciso. (risos)
Conhecendo tu o Portugal no seu melhor, até com dos programas em exibição que apresentas, o que dizes deste Portugal nem sempre dito?
Não é só de agora, com o programa «Missão: 100% Português». Eu já ando há 20 anos por todo o Portugal, a fazer comédia. Já passei por tudo o que são sítios no nosso país. Bem como em todas, ou quase todas, as estradas portuguesas. Por isso, conheço bem Portugal.
E nesse bom conhecimento do nosso território, decerto conheces bem, também, Gondomar. O que te apraz destacar dessa cidade?
Então não conheço bem? A zona onde eu vivia no Porto era Campanhã. E o que fica a seguir a essa freguesia? Gondomar, claro está. Quantas vezes fui lá e àqueles montes, a par de Valongo! Oh, meu amigo, quantas vezes lá estive. (risos) Aliás, tive uma quase namorada de Gondomar. Não foi namorada, porque não chegámos a termos. Mas esteve quase. (risos)
O que é para ti mais difícil na conciliação da profissão com a família? Ainda, para mais, quando se têm crianças pequenas, como no teu caso.
O mais difícil é, precisamente, pesar tanto o trabalho como a família. Ou seja, tens de trabalhar para que não falte nada à família. Por isso, nem sempre posso estar com a família como gostaria, por causa do trabalho. Mas tento compensar, sempre que possível. E quando estás em casa com a família, estás mesmo em casa com ela, desligando do resto. É um equilíbrio que tens de fazer, não há outra hipótese, bem como mantê-lo continuamente.
Como tem sido esta redescoberta de estar mais tempo com as tuas filhotas, nessas suas fases de crescimento?
É maravilhoso!!! As minhas duas pequenitas são as minhas melhores amigas. São miúdas que mais abébias me dão e que mais me aturam, tanto a mais pequenas como a mais crescida. São grandes amigas que eu tenho ali. Não me cobram quando estou ausente e quando é para dar o mimo todo, damos o mimo todo duma vez.
Nesta situação da pandemia demorar a ser ultrapassada, não tens receio e frustração no impedimento de novos projetos, por repentina falta de orçamento?
Sim, tenho. Seja por esse ou por outros motivos. Penso no futuro e obviamente que tenho receios, como qualquer pessoa razoável que se preocupa com ele. Mas sou adepto de deixar fluir, abraçando o que o futuro me puder reservar.
E nesse teu pensar entram novos projetos? Podes adiantar algum ou alguns deles?
Tenho muitos novos projetos. Contudo, não posso adiantar nenhum deles, senão estava já a entrar no futuro. (risos) No presente também tenho, coisas muito boas, a nível do cinema, da televisão, da música e da comédia. Por isso, todas as coisas que eu faça tenho novidades. (risos)
Após o último confinamento e no regresso aos espetáculos, participaste num evento com outros artistas no Coliseu do Porto, organizado pela «I AM Event Production». Como foi a experiência?
Foi fantástica, porque contribuímos para duas causas muito nobres. Uma é a do IPO, que não falha às pessoas que precisam da sua ajuda; e, outra, para a «União Audiovisual», os nossos camaradas de armas que ficaram sem trabalho e que sem eles não era possível que nós, artistas, atuássemos e pudéssemos ter o som, a luz, tudo bem feito, e sem termos de nos preocupar com mais nada. São tão, ou mais, importantes que nós que estamos ali a cantar ou em qualquer espetáculo que possas ver. Por isso, ajudar a nossa irmandade da arte, do audiovisual, é e era mais que justo! Esse espetáculo foi isso e várias outras coisas.
Tal como a despedida dos palcos pela grande Simone de Oliveira, tornando ainda mais peculiar esse espetáculo…
Sim, a Simone despediu-se do público, mas acredito que ela ainda vai voltar a subir ao palco, porque a Simone vive intensamente a música e aquilo que faz sentido à música. Nós continuamos a precisar da Simone e ela estará sempre connosco. ■
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SOCIEDADE
No dia 1 de julho de 2020, Madalena Lima, assumia o seu primeiro ano como Presidente do Rotary Club de Gondomar. Passado um ano, a responsável recebe, novamente, a pasta para o segundo mandato. Estivemos à conversa com a Presidente, que nos revelou as perspectivas para o novo ano que se avizinha.
Como é para si assumir, novamente, o cargo de Presidente dos Rotary Club de Gondomar?
O meu primeiro mandato terminou agora, no dia 30 de julho de 2021 e devido à pandemia, houve algumas coisas que não consegui cumprir, apenas consegui fazer parte das coisas que tinha no meu plano.
Quais são os objetivos que têm para o próximo mandato?
Tenho vários objetivos em várias áreas sociais do nosso concelho. Na área da educação, nós pretendemos continuar a atribuir as bolsas de estudo, que são financiadas por empresas, isto é, cada empresa fica com a responsabilidade de um bolseiro e paga por ano 375 euros. Como no ano passado não consegui nenhuma empresa e tinha-me comprometido em arranjar pelo menos uma empresa para financiar um aluno, tive que assumir a titulo próprio o financiamento. Gostaríamos ainda de realizar palestras com os alunos das escolas do concelho direcionadas para a fase em que estão a escolher o futuro profissional, o objetivo era ajudá-los a saber a profissão que querem seguir no futuro. Ainda no tema das palestras, pretendíamos realizar algumas com os pais, no sentido de sensibiliza-los a se aproximarem dos seus filhos, porque a escola não educa, a educação vem de casa e se houver uma união entre a escola e a casa, é bom. A nível social, pretendemos desenvolver núcleos em cada Freguesia de Gondomar, porque as entidades locais, conseguem identificar melhor as carências das pessoas devido à sua proximidade. Nós estamos para servir, mas como eu digo sempre, não damos o peixe, quem quiser pescar, vai pesca-lo, porque não somos nenhuma instituição de caridade, com isto quero dizer que, nós damos as oportunidades para as pessoas mudarem de vida, nós queremos abrir as portas às pessoas. Outro ponto, é a distribuição de bens por Instituições. No ano passado demos alguns cabazes à Escola Secundária de São Pedro da Cova, às Vicentinas, para Jovim, a Foz do Sousa e à CPCJ. Agora, temos um projeto, que já vem do ano passado, com a CPCJ que é financiar tudo o que uma criança necessite até um ano de idade. É um projeto para três anos. Além disso, particularmente, colaboro com a CPCJ quando tem algum problema de judicial. Outro tema importante é a violência doméstica, pretendo falar com a cruz vermelha e a Câmara porque têm uma grande intervenção no assunto. Em simultâneo, tenho a ideia de realizar uma loja solidária, em que as pessoas entregam bens e depois nós vendemos os bens, para que, com esse lucro comprar cadeiras de rodas, camas articuladas, entre outros objetos para as pessoas que necessitem. Outro tema que me preocupa é o ambiente e os animais. O nosso concelho tem algumas carências no que toca ao ambiente. Quanto aos animais, o canil necessita de um veterinário e a adoção animal necessita de outra atenção. Depois, pretendo realizar algumas conversas\debates online, com temas práticos, como a corrupção, a gestão de resíduos, entre outros temas de interesse social e pretendemos fazer pequenos videos, de aproximadamente três minutos, sobre as motivações de estar no Rotary Club. Já no ano passado comecei a geminação com o Rotary Club de São Paulo- Avenida Paulista. Depois pretendemos fazer uma formação por mês, sobre o que é o Rotary. Em Portugal, há dois governadores, uma de Leiria para baixo, que é o distrito 1960 e o outro de Leiria para cima, que é o distrito 1970 e, como nós temos mais de 100 clubes, eles têm assistentes e, então, a ideia é, cada mês, um assistente do Governador, dar uma formação. Em simultâneo, pretendemos ainda adquirir um novo espaço para ser a nossa sede, já falamos com a Câmara e estamos à espera de respostas.
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Desde que tomou posse, sente que muita coisa mudou com a sua presidência?
Mudou a vontade das pessoas de serem mais solidárias, ficaram mais humanas. Eu sou uma pessoa que gosto que as pessoas aprendam, porque nós temos que ensinar com o exemplo. Vou procurar dar sempre o meu melhor para cumprir este mandato. Quero deixar a minha marca e transmitir ao meu sucessor um clube mais forte e mais coeso. Um dos pontos que mais me preocupo é com os meus funcionários, quero que eles venham trabalhar felizes.
Pretende continuar a recandidatar-se?
Não. Este é o meu último mandato. Tenho que deixar o meu lugar a outros e espero deixar muito trabalho feito para que os outros continuem. ■
Município e Ministro da Educação entregam prémios de excelência a escolas gondomarenses
Foi após o final da época letiva 2020\21, que o Município de Gondomar aproveitou a visita do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao concelho para homenagear e prestigiar as escolas com uma Cerimónia de Atribuição do Prémio de Excelência e Mérito Educativo à “Escola”.
Este reconhecimento foi atribuído à “Escola”, como comunidade escolar, composta por Agrupamentos Escolares e pela Escola Não Agrupada. Esta atribuição foi uma medida levada à Reunião Camarária e aprovada por unanimidade. A distinção pretende homenagear todos os alunos e famílias, bem como, os professores, os colaboradores e os dirigentes pelo trabalho desenvolvido de excelência, em contexto pandémico. Assim, todos os Agrupamentos Escolares e a Escola Não Agrupada, receberam um quadro representativo, que tinha escrito as seguintes palavras: “Escola Excelência e Mérito. Mérito, Grau Ouro. Reconhecimento do Município de Gondomar pelo notável e relevante serviço prestado nos anos letivos 2019\2020 e 2020\2021”. Sobre a cerimónia, Tiago Brandão, referiu que o gesto da Câmara Municipal de Gondomar deveria de servir de exemplo para a sociedade como algo justo que se deveria realizar. O mesmo agradeceu e reconheceu ainda todo o trabalho desenvolvido pela comunidade escolar, em prol da sociedade portuguesa. No ano letivo de 2020\21, o Município de Gondomar era composto por 11 agrupamentos, 110 escolas, 1 escola não agrupada, 47 ofertas formativas e 14 025 alunos. No que concerne ao ano letivo 2019\20, os números em Gondomar são os mesmos, com a exceção das escolas, dado que na altura tinha 109 escolas e 45 número de ofertas formativas. ■
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SOCIEDADE
Fânzeres e São Pedro da Cova recebem Galardão de Prata
É pelo terceiro ano consecutivo que, a União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova é distinguida com o Galardão Eco-Freguesias XXI, um projeto da Associação Bandeira- Azul da Europa (ABAE). Este ano, o Galardão recebido foi de Prata. Falamos com Pedro Vieira, Presidente da União de Freguesias, que nos revelou todos os detalhes. Esta distinção surge por um conjunto de projetos desenvolvidos, sendo eles, a criação do Parque do Lazer do Montalto e do Parque Intergeracional do Maninho. Em simultâneo, a Junta tem tido mais “Atenção na prevenção de resíduos nas suas atividades de índole cultural”. Para além disso, outro projeto evidenciado foi o prémio Freguesias + Efi cientes, promovido pela RNAE, que visa a efi ciência energética nos edifícios das duas Juntas de Freguesia. Para o executivo é um “Orgulho receber este Galardão, estamos muito satisfeitos". O representante da Junta deixa assente o seguinte “Temos a noção que ainda há muito por fazer nesta matéria e nesse sentido queremos continuar a trabalhar estas áreas, que cada vez mais se apresentam como fulcrais para a dinamização da freguesia. Desde a mobilidade, passando pela efi ciência energética, pela diminuição do consumo de água e até mesmo pela formação dos nossos funcionários, ainda há muito por fazer. Uma certeza temos, se o próximo executivo for CDU continuaremos a trabalhar afi ncadamente nestas áreas e continuaremos a participar neste projeto da ABAE.”. ■
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Gondomar sem amianto nas escolas
Foi com a visita do Ministro da Educação à Escola Secundária de São Pedro da Cova que, foi assinalado, simbolicamente a retirada total do amianto dos estabelecimentos de ensino gondomarenses. O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, explicou ao VivaCidade que, as últimas escolas que sofreram esta intervenção foi a de São Pedro da Cova e a Escola Secundária de Valbom, isto porque, segundo o mesmo só foi possível iniciar esta retirada após a delegação de competências realizada pelo Governo. Entre 2014 e 2015, o executivo camarário procedeu à remoção do amianto de todas as escolas do 1º Ciclo e de Jardins de Infância – uma ação que se traduziu num investimento superior a 500 mil euros. Em 2018, o Município avançou para a requalifi cação dos estabelecimentos dos 2º e 3º Ciclos. O valor para os trabalhos de remoção do amianto nestas duas escolas que faltavam foi de 220 mil euros. ■
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Madalena de Lima, Advogada com larga experiência em Direito Criminal, Civil, Família e Menores, Administrativo, Comercial, Urbanismo e Internacional. Inscrita na Ordem dos Advogados desde 1983, abriu novo escritório em Rio Tinto.
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Registo Comercial Registo Predial Registo Automóvel Reconhecimentos Autenticações Procurações Certificações Traduções Contratos Escrituras Doações Testamentos Partilhas Sociedades Empresas na Hora Registo de Insolvências Recuperação de Créditos
Email: madalenadelima.advogados@gmail.com Facebook: @advogadamadalenadelima
CONFIANÇCONFIANÇA A - ÉTICA - LEALDADE
ESCRITÓRIOS 1: Travessa da Ferraria, 9 – Venda Nova – 4435-468 Rio Tinto 222 434 035 2: Rua Dr. Pedro Dias, 45 – Paranhos – 4200-441 Porto 220 932 196 3: Largo do Campo Lindo, 13 – Paranhos – 4200-142 Porto 220 171 364
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SOCIEDADE
Rio Tinto recebe Galardão de Ouro
A Junta de Freguesia de Rio Tinto foi distinguida com o Galardão Eco-Freguesias XXI, um projeto da Associação Bandeira- Azul da Europa (ABAE). Nesta edição Rio Tinto recebeu o Galardão de Ouro, com alguns dos melhores índices a nível nacional.
O Projeto Eco-freguesias, faz uma avaliação equitativa de cada freguesia em vários pontos, onde inclui critérios como a transparência, as preocupações ambientais, a sustentabilidade, a mobilidade e o serviço publico, como explica o Presidente da Junta de Rio Tinto, Nuno Fonseca, ela funciona através de uma “Avaliação qualitativa, onde avalia o trabalho realizado à posteriori. Nós temos de nos candidatar com evidências de trabalhos realizados de há dois anos atrás. O eco freguesias 2021, avalia o processo 2019 e 2020”. Para o edil, este reconhecimento é “Extremamente importante”, dado que é o símbolo do “Reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido”. O autarca continua a referir que, quando assumiu o cargo em 2013, constatou que um dos maiores problemas da Freguesia era que Rio Tinto era visto como um dormitório, “Não acontecia nada e era necessário acabar com essa imagem”. Assim sendo, o paradigma mudou, segundo o edil, começou a ser realizado atividades e, agora, “Temos prémios e galardões que reconhecem esse trabalho”. Segundo Nuno Fonseca, Rio Tinto, “Distingue-se por vários motivos, mas dou o exemplo da Universidade Sénior que ganhou o prémio de eco-escola, a única no norte de Portugal. Outro ponto importante para os critérios de avaliação é a sustentabilidade. Nós não podemos falar de qualidade e não ter práticas ambientais corretas na separação do lixo ou até na correta utilização da água nos espaços públicos. Ainda na sustentabilidade, uma medida que adotamos foi a proibição da utilização do plástico na Medieval. Outro exemplo é o facto de nós termos implementado medidas na redução do consumo de água e no consumo eléctrico”. Ainda sobre o prémio, Nuno Fonseca deixa um recado às restantes Freguesias:“Independentemente das questões das outras Freguesias, pessoalmente gostaria muito que nós fossemos um concelho em que todas as freguesias fossem Eco-freguesias. Gostava muito que Gondomar concorresse a este prémio e que todas as freguesias ganhassem, não tenho nenhum problema quanto a isso. Para mim é extremamente importante e para nós é uma responsabilidade receber este premio, pelo nosso tamanho, mas espero que , além de Rio Tinto e da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, nos próximos anos, outras freguesias do concelho de Gondomar se candidatem a fazer o mesmo”. ■
Atualmente, o portal conta já com centenas de documentos disponíveis. ■
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Gondomar apresenta Arquivo Municipal
No dia 3 de junho, pelas 11 horas, decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar Camilo de Oliveira, a apresentação do Arquivo Histórico Digital do Município de Gondomar.
Para o evento os oradores convidados para apresentar o arquivo foi a Professora da FLUP, Amélia Polónia, a Coordenadora do Arquivo Municipal de Gondomar, Inês Lino e Daniel Fernandes, técnico do Município. Este novo portal do Município tem como objetivo a divulgação da história, património e identidade de Gondomar, por um lado, e de facilitar o acesso ao acervo documental municipal, por outro. O portal pode ser livremente consultado, quer por investigadores, quer pelo público em geral, através da plataforma, que se pretende de consulta fácil e intuitiva. O trabalho de tratamento e digitalização dos documentos é contínuo, pelo que o acervo disponibilizado será permanentemente atualizado.
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SOCIEDADE
Bairros Sociais recebem intervenções acima dos 10 milhões de euros
Devido ao mau estado das estruturas, a Urbanização Municipal da Gandra, situada em São Pedro da Cova, Conjunto Habitacional do Monte, situado em Valbom e Urbanização Municipal de Carreiros, situado Rio Tinto, estão / irão ser alvo de várias intervenções. Estas obras representam um investimento superior a 10 milhões de euros e terão uma comparticipação europeia, através do programa Norte 2020, de 25 por cento. A intervenção vai abranger as habitações de 715 agregados familiares, num total de 2800 moradores.
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Construída no inicio da década de 80, a Urbanização da Gandra receberá a sua primeira obra de reabilitação. Para as obras de reabilitação, o executivo Municipal aprovou um investimento de três milhões e noventa e quatro mil. As intervenções que serão realizadas visam corrigir problemas de construção do prédio, tais como: mudar as fachadas colocando capoto, das caixilharias, das coberturas (retirar o Amianto) e a reabilitação e construção de muros envolventes, bem como a uniformização dos logradouros. Também serão realizadas obras de intervenções com o intuito de aumentar o conforto térmico e melhorou a efi ciência energética das habitações. Atualmente, este local é constituído por 200 habitações, onde habitam 589 pessoas. O prazo de execução da obra é de 500 dias.
Conjunto Habitacional do Monte- Valbom
A intervenção representa um investimento de três milhões cento e dezoito mil. O projeto para o local prevê a reabilitação da cobertura e da envolvente exterior, assim como, obras de melhoria da efi ciência energética. Estas habitações nunca receberam obras de reabilitação, desde a data que foi construído 1997. Com a empreitada, 252 habitações serão benefi ciadas, onde atualmente vivem 555 moradores.
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Urbanização Municipal de Carreiros- Rio Tinto
No que concerne a Carreiros, este é um Bairro Social que foi construído em 1997. O valor que será investido na sua reabilitação é de três milhões oitocentos e oito mil. Semelhante às restantes habitações já mencionadas, este investimento será utilizado para corrigir anomalias nas infra-estruturas das habitações, tais como: anomalias de construção (reabilitação das fachadas, das coberturas, caixilharias, tetos da zona de entrada e drenagem de águas pluviais), o aumento do conforto térmico e a melhoria da efi ciência energética das habitações, com a instalação de novos esquentadores certifi cados. Neste momento em Carreiros existem 256 habitações e habitam 583 moradores.
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