Icapra edição 105

ANO 12 | n° 105 | 2017

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

jornal

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Rio mantém o título de Campeão dos Campeões na 13ª edição do Prêmio

Atabaque de Ouro Vários estados do Brasil, lotaram o espaço show tradição. Págs. 5,6 e 7

47 Anos de iniciação de Pai Jorge Caribé, no Axé Odé Obá Omim. Pág. 14 e 15

Lançamento do documentário Alápini, A Herança Ancestral de Mestre Didi Asipá. Pág. 22

Pela 1ª vez em 13 anos, prefeitura não apoia procissão “Barco de Iemanjá”. Pág. 36

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O orgulho e a Humildade: UMA ANÁLISE À LUZ DO ESPIRITISMO almirespirita@gmail.com

Reprodução da Internet

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orgulho; é o excesso de admiração, em que o ser humano tem de si próprio; a humildade é uma qualidade em que o ser humano já adquiriu uma consciência de suas limitações.

Segundo Henri Lacordaire; “O orgulho divide os homens, a humildade une-os.”

Teria todos os seres humanos, certa porcentagem de orgulho e de humildade, nas vossas relações sociais?

“Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são; Não há Deus.” – Salmos. 10 – 04. (Velho Testamento. Por: João Ferreira de Almeida.).

Léon Denis, no livro Depois da Morte declara; “Só o exame rigoroso de nossos atos e pensamentos pode induzir-nos a frutuosa reforma.”

Hoje com a Doutrina dos Espíritos do Senhor, na condição de terceira revelação, obtemos as informações que; a alma é um espírito reencarnado imperfeito, em

processo de evolução espiritual. A cada nova existência humana, o espírito traça um novo programa com o auxilio dos benfeitores Espirituais, para que possa atingir a vossa evolução espiritual, a caminho do nossos mestres Jesus o Cristo.

Os objetivos para a evolução dos espíritos Imperfeitos é, o despertar da consciência espiritual, através de várias reencarnações no corpo físico, instrumento este, que

temporariamente lhe serve nas relações sociais com outros seres humanos.

Mais uma vez recorremos à Léon Denis, agora no livro, O problema do Ser do Destino e da Dor, no capítulo. XXIV, que nos informa; “Não há progresso possível sem observação atenta de nós mesmos. É necessário vigiar todos os nossos atos impulsivos para chegarmos a saber, em que sentido devemos dirigir nossos esforços para nos aperfeiçoarmos.”

Então para o exame rigoroso da alma, é importante que se atenha ao necessário para o corpo humano, reduzindo os excessos, logo depois, buscar a disciplina das emoções, afim da mesma fazer um fim útil no processo do aperfeiçoamento moral.

O caminho é longo, mas somos espíritos imortais, vivendo na eternidade.

Saúde, paz e amor a todos, nesta caminhada Terrena ao encontro do nosso mestre Jesus o Cristo!

Expediente Jornal Icapra Editor Responsável: Marcelo Fritz Registro MTB: 30754-RJ Edição: Marcelo Fritz Diagramadora: Viviana Assunção Colaboradores: José Beniste / Almir O. de Souza / Walter Nkosi / Mãe Regina de Oxossi Pai Marcio d’ Jagun / Jornal Awrê Endereço: Av. Presidente Kennedy, 335 Coelho da Rocha – São João de Meriti – RJ

Olá leitores!

Dezembro, virada de ano, reflexão, hora de pensar num ano novo, deixar para trás o que não foi bom e pôr em prática novos projetos e se focar nos sonhos que para sua realização dependem de trabalho, foco e perseverança. Ano difícil para nossas tradições de poucos avanços para nosso país, prisões, mascaras caindo e a população sofrendo com o pouco caso de políticos que sem dó, demostram cada vez mais a falta de compromisso com seus semelhantes. Mas 2018, ano de renovação, eleições, onde as esperanças se fazem presente e o futuro em nossas mãos, que os orixás nos guiem para as escolhas certas. Bom Natal e um ano novo cheio de luz!

Boa Leitura!

Tel: 21-2663-5815 / zap: 21-9 7032-9289 email: jornalicapra@gmail.com

Marcelo Fritz – Editor Responsável

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Rio mantém o título de Campeão dos Campeões na 13ª edição do Prêmio Atabaque de Ouro Divulgação

Marques Rebelo

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maior encontro de curimba do Brasil este ano aconteceu no espaço show tradição, no bairro de Vila valqueire na cidade do Rio de Janeiro. Já por volta das 10h do último dia 26 de novembro, curimbas de várias partes do Brasil chegavam em caravanas formando uma multidão na porta da casa de show que abriu os portões por volta das 12:50h. Logo na entrada da casa uma feira de artistas afro recepcionava aos convidados que chegavam na sua maioria trajados de branco ou afro. A euforia adentrava a casa com cartazes, faixas de torcidas organizadas, além de atabaques, tambores e muita alegria numa sintonia que enradeava harmonia e paz.

O evento teve pouco atraso, pois em sua programação o início do show era previsto para iniciar por volta das 13:30h, perto das 14h iniciava o espetáculo, a curimba I.U.L.A., dirigida por Duda Cigano, campeões dos campeões do ano passado, subiram no palco cantando cânticos que falavam de paz e amor. No seu repertório o hino da Umbanda e o ponto de Maria Farrapo, que o consagrou campeões dos campeões. José Carlos de Oxóssi, também participou da abertura relembrando pontos alguns de sua autoria.

Pai Renato e Mãe Miriam apresentadores oficiais do evento, entraram no palco dando boa tarde e já chamando os jurados formados por 10 integrantes dos estados: Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.

Logo em seguida chamou Eloísa de Sobá, de Mato Grosso para dar início a disputa. Figurino, coreografia, maquiagem, alegorias eram trunfos dos gru-

pos que encenavam a mitologia divulgada através dos cânticos, entoados pelos participantes. A casa já iniciou lotada, mesas e camarotes já haviam esgotados os ingressos. Nos detalhes do figurino percebia-se um cuidado enorme, uma riqueza de acabamentos,que levava o público presente ao delírio. Pai André d’ Oyá, diretor da curimba que levou o prêmio de melhor maquiagem, chegou com seu grupo à partir das 9h, pois cada integrante de seu grupo levou mais de meia hora só na produção de maquiagem. O grupo de curimba JPA, se destacou levando efeitos especiais que tiveram que entrar pela frente do palco, uma Iemanjá com um vestido com uma pintura artística de mais de 10 metros de tecido, acabou levando o prêmio de melhor figurino, com direção de Marcos Portela. Leandro de Oxóssi, louvando vovó Maria Conga, surpreendeu em sua estreia, ficando em quarto lugar e levando o troféu de revelação. Coreógrafas profissionais desenvolveram excelentes trabalhos que abrilhantaram o grande show, este quesito ficando como campeã a curimba do Caboclo Flecheiro. O melhor curimbeiro foi para Carlinhos Batukada, ogã e produtor de festival, há 13 anos

esperava pela premiação que tardou, mas chegou, Beatriz Nascimento levou o prêmio campeã de títulos, pelos números de títulos adquirido em sua carreira, o prêmio do melhor festival foi para a escola de curimba e arte Aldeias de Caboclos, imbatível nesta categoria pelos sua grandiosa produção, melhor letra foi para Genário de Xangô, Interpretação foi para o grupo do Xangô das Almas, Cia As d Ouro, que deu um show, voz veterana foi para o ganhador do primeiro atabaque de ouro, pai Jorge e seus Ogãns Odaras, que tiveram participação especial na tarde. Márcio Barravento, deu um show com sua escola com mais de 30 instrumentos, numa grande orquestra de atabaques que seu apito os advertia e guiava. Um prêmio Especial para Willian da rádio web batuqueiros de Luz-SP, pelo seu empenho na difusão da cultura dos festivais. Sebastião Casemiro lançou na tarde de autógrafos um livro com sua trajetória e também teve participação especial, como a curimba Respeitem meu canto da Casa de Caridade Pai Benedito de Angola que lançou cd e teve participação especial no evento com apresentação de cânticos que falavam de harmonia e paz, curimba que com mais de 130 integrantes acabaram levando o prêmio de melhor torcida.

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Atabaque de Prata é desempatado pelo critério letra Com 293 pontos Helena de Oyá e o Grupo Emoriô, São Paulo, ficaram empatados, com uma letra que abordava o mesmo tema e o critério determinado pelo presidente do júri Sebastião Casemiro de desempate foi letra, assim dando o atabaque de prata para helena d’ Oyá e o de bronze para o Grupo Emoriô.

Marquinhos de Osvaldo Cruz Apadrinha o evento O sambista, produtor cultural Marquinhos de Oswaldo Cruz, chegou cedo na casa, pois queria assistir ao show que para ele era algo novo, que despertou carinho e atenção, além da felicidade pelo reconhecimento de seu trabalho como compositor, produtor e militante a favor da cultura popular brasileira. Num show de quase uma hora levou o público ao delírio num repertório popular e contagiante.

Estreante pé quente, leva o título campeão dos campeões O nome dele é Ricardo de Ogun, esteou e todos achando que o nervosismo poderia atrapalhar sua performance, que teve ensaios constantes e votos de confiança de amigos e irmãos que o auxiliaram, para que tudo desse certo.

A sorte e apoio de grupos o consagrou.

O curimbeiro saiu da casa como com a frase de que “a ficha não caiu”.

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Ganhar Festival não será o único quesito para participar do próximo Prêmio Atabaque de Ouro

Amapá não chega ao evento por falta de patrocínio Tristeza para a Curimba Tambores Tucujus do Amapá, pois o patrocinador não honra compromisso e nas vésperas todos são surpreendidos com a triste notícia. Reinaldo de Kaiango, diretor da curimba, triste, mas nem um pouco desmotivado, já negocia sua participação para 2018,“já sai na frente com tudo que foi feito que não será perdido, figurino, gravação de música além de inúmeros ensaios.” Declara Reinaldo que já garantiu a vaga para 2018.

A direção do evento estuda a participações de grupos no evento, segundo o diretor Marcelo Fritz, ganhar festival não será único quesito para que grupos participem do evento, “ cresceu demais os números de festivais em todo país e a intenção da premiação é essa, mas há festivais que trabalham em parceria com a premiação, há uma interação e sintonia. No decorrer do ano surgem ganhadores de festivais que o prêmio nem tomou conhecimento, querendo vaga. Ano que vem será diferente, estamos elaborando um novo sistema, onde é claro os festivais que dialogaram com nossa direção expuseram a logo do evento estão com vaga garantida, mas demais terão que dialogar e infelizmente não terá vaga para todos, vamos diminuir o número de curimbasque este ano foram 18. Penso na manutenção de um grupo que independente de ganharem já são campeões, se preparam o ano todo e já pegaram o time do evento. Acredito que teremos um número fixo de convidados e demais para estreantes”. Conclui o diretor do evento Fritz, que fala que no próximo ano o evento deverá ocorrem em setembro, pois a intenção é trazer para início do ano aos poucos, como nasceu.

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8º SEMANA DA UMBANDA E DO UMBANDISTA NA CIDADE DE SÃO PAULO A cidade de São Paulo foi brindada mais uma vez com as comemorações da 8ª SEMANA DA UMBANDA E DO UMBANDISTA NA CAPITAL, cujo evento central foi desenvolvido e coordenado pela Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, na pessoa de seu estimado, atuante e sempre presente Presidente, Engels Barros Xenoktistakis, o nosso querido Engels D’ Xangô, com sólido apoio e enorme adesão das distintas e atuantes Instituições, Federações, Associações, Templos de Umbanda, e de nossos irmãos de fé, tendo a grande festividade sido realizada no dia 15/11/2017, no Ginásio do Clube Escola Mooca, situado na Rua Taquari, 635, na cidade de São Paulo-SP. Na referida ocasião ocorreu a marcante e emocionante homenagem por serviços prestado à Umbanda ao nosso querido Engels Barros Xenoktistakis, lindíssima homenagem esta prestada pelos adorados e exemplares Decanos da Umbanda, Pai Jamil Rachid e Pai Ronaldo Linares. Pai Engels D`Xangô também foi agraciado com o brajá pessoal do Decano Pai Jamil Rachid, brajá usado há mais de 30 (trinta) anos pelo estimado Pai Jamil, motivo de enorme orgulho e alegria para o querido homenageado.

O belíssimo e importante evento foi regado a belíssimas apresentações realizadas pelos destacáveis irmãos de fé: Ogã Severino Sena, Sandro Luiz e Adriano Camargo.

A 8ª edição deste diferenciado evento foi a que mais mobilizou a Nação Umbandista desde a sua criação no ano de 2009, uma mostra clara de crescimento e fortalecimento da Semanada da Umbanda na cidade de São Paulo.

Equipe Aldeia de Caboclos

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21 Anos de Anderson d’ Xangô No último dia 15 de novembro o Ilê Axé Afin Obá Ojebon, fundado no ano de 2000, dirigido pelo babalorixá Anderson d’ Xangô, abriu suas portas para receber amigos, irmãos e a sociedade do candomblé para a celebração de seus 21 anos de iniciado. O candomblé teve início por volta das 17h, e foi cantado pelo ogã Luan de Oxaguiã. O babalorixá Evaldo d’ Oxossi, coordenou as obrigações de seu filho pai Anderson, que adentrou a sala por volta das 18h, de branco, numa reverência a pai oxalá, aonde a roda de xangô foi cantada para chamada dos orixás. Pai Marcos d’ Oxum, Mãe Bahiana d’ Iansã, pai Djalma d’ Oxalá, Pai Ailton d’ Oxossi, Mãe Lena d’ Iansã, Pai Ronaldo d’ Logun, dentre outros amigos foram convidados para dançar na roda de louvor. Pai Xangô chegou...

Seu brado ecoou na casa arrepiando a todos, que ouviam e sentiam as vibrações do rei que dançava em harmonia com os toques e louvores ao som de atabaques e palmas.

A corte que acompanhou pai xangô foi: Oxum de Pai Marcos, Iansã de Bahiana, e de Mãe Andréia, Yemanjá de Augusto e Oxossi de Ailton. O candomblé teve seu término por volta das 23:40, onde todos se confraternizaram.

Confirmação de Ekedy Egilcilene d’ Oyá ocorreu durante a obrigação, que saiu acompanhada do rei, de braços dados, representando mais um alicerce do axé.

Pai Anderson, agradece aos filhos e amigos que acompanharam e prestigiaram a obrigação de seu odun.

Contatos com pai Anderson: 21- 96845-0065

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axé&VARIEDADES

Babá Marcelo Fritz - email: icapra.geral@gmail.com

Camarote ICAPRA, Prêmio Atabaque de Ouro Mãe Toqueno, Arlene d’ Katendê, OyáGindê, Fomo d’ Oxalá, Nanga d’ Oyá, Wanter d’ Nkosi, Ivanir dos Santos, Mara d’ Yemanjá, Odilon, Engels d’ Xangô, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Secretária de Assistência Social e direitos humanos de Niterói, Verônica Lima, Willian Rogério, Fábio Maia, Wanda Reis, Negro Gun, Márcia Moura, Marcelo Monteiro, Flávia Pinto, Dep. Rejane Enfermeira, dentre muitos que passaram pelo camarote do ICAPRA, na 13 edição do Prêmio Atabaque de Ouro. Harmonia e elegância não faltaram nas 150 personalidades presentes que abrilhantaram o evento com alegria contagiante. É um espaço para apoiadores, militantes, produtores culturais, personalidades da nossa cultura, que se confraternizam, dançam e emanam energia para a festa que nas vésperas do evento já não haviam mais ingressos para mesas e camarotes.

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47 Anos de iniciação de Pai Jorge Caribé, no Axé Odé Obá Omim Marcelo Fritz

Jorge Jauanilê Caribé, nome civil de pai Jorginho, o Jauanilê é o nome que é parte do orunkó de Jorginho, que assim foi registrado. Nasceu no dia 12 de julho de 1971, pai Jorginho fez parte do famoso barco de 21 yawôs no início da década de 70. Sua infância foi dedicada ao axé, logo cedo foi apontado por oxossi de Caribé como babá Egbé. Pai Jorge concluiu suas obrigações de 3 e 7 anos com pai Paiva do Obaluayê, ao nascer foi entregue nos braços de mãe Palmira de Iansã, antes mesmo de ir para os braços de sua mãe carnal, Jurema d’ Oxum. Pai Jorge declara que seus aprendizados que são base para suas primeiras iniciações de filhos, com mãe Palmira e mais tarde lava cabeça no Axé Opô Afonjá de Coelho da Rocha com mãe Regina de Yemanjá.

Seus primeiros barcos aconteceram ainda em Miguel Couto, em 1987, fundando seu axé no ano de 1997, em Mesquita, logo em seguida foi para o bairro de Cavalcante, Rio de Janeiro, onde se estabilizou e está há 17 anos. Pai Jorge hoje tem em torno de 350 filhos, com uma média de quase 600 filhos iniciados.

Programação do calendário das festas Primeiro sábado de abril, oxossi, segundo sábado de abril será os 30 anos de iniciação do babá Egbé Fernando d’ Oxóssi e Lúcia d’ Yemanjá Iyalaxé, maio primeiro sábado yemanjá, junho xangô, com os 12 dias, julho ogun, agosto olubajé com os 14 dias d’ omolú, setembro águas de oxalá, outubro oxum, novembro iansã e dezembro logunedé no ano de 2018, com obrigações nos períodos das festas.

Na ocasião da obrigação ocorreram duas confirmações de ajoyes de logun, os orôs ocorreram já uma semana que a casa estava em festa para pai logun, encerrando no domingo seguinte com saída do carrego, encerrando o ano.

Pai Maurício de Xangô, Pai Marcelo d’ Oxossi, Pai Júlio d’ Omolú, Mãe Leila d’ Logun, Mãe Yeda d’ Xangô, Carlinho d’ Ogun, Mãe Flor d’ Oxum, herdeira do axé de pai Paiva, Pai Cemar d’ Oxossi, Luana d’ Iansã, neta de mãe Palmira, que vestiu Iansã representando a avó, Pai Renato d’ Obaluayê dentre outros amigos.

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Trabalho assíduo paralelo ao espiritual Pai Jorge é carnavalesco em torno de 20 anos, assinando sua primeira Lins Imperial, despois passando por várias escolas passando por Mangueira e Portela do grupo especial. Pai Jorge tem inserido em sua equipe de trabalho diversos filhos que através da oportunidade auxiliam o babalorixá que este ano assina o carnaval do Império da Tijuca e a escola Novo Império em Vitória do Espírito Santo.

Pai Jorginho agradece a todos os filhos que de forma incansável acompanharam a obrigação encerrando o ano coroado de êxito.

Contatos com pai Jorginho: 21-3275-8478.

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Exú 7 Encruzilhadas no

Ilê Axé Akorominan Marcelo Fritz

O axé fundado no ano de 2010, pelo babalorixá Alessandro d’ Ogun, abriu as portas para louvar o senhor dos caminhos Exú seu 7 Encruzilhadas, entidade que há mais de 17 anos se manifesta prestando caridade, no axé, com consultas e conselhos há diversos filhos, amigos e consulentes que procuram uma palavra e uma benção.

A festa que já é tradição no mês de novembro, teve início por volta das 19h e contou com a presença do babalorixá de pai Alessandro, Walter d’ Oxaguiã, que acompanhou toda a obrigação.

Filhos, amigos e clientes marcaram presença na festa que seu 7 Encruzilhadas que convidou alguns exus para acompanhar sua corte, como: Maria Padilha de Mãe Ster d’ Iansã, Maria Padilha de Gleucio d’ Yemanjá, Maria Padilha de Andréia d’ Yemanjá, dentre outros que se fizeram presentes.

Seu sete agradecido cantou, dançou e discursou palavras de agradecimento a todos, por mais um ano de confraternização.

O axé encerrou as atividades do ano nesta obrigação, reiniciando no próximo ano com agenda a definir.

Contato de Pai Alessandro: 21-97042-6730.

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Os Elementos do Culto José Beniste O Candomblé é uma prática religiosa que envolve a realização de atos e palavras de devoção, em honra de uma ou várias divindades São esses atos e palavras que tomam a forma de ritos e cerimônias e que podem compreender a prece, invocação, oferendas, cânticos e dança, e a manifestação de divindades, conforme exigência do momento. O culto pode ser particular, coletivo ou festivo. Em todos esses momentos a pessoa sente que está na presença de sua divindade, sentindo-se seguro e protegido.

O modo como são feitos os rituais tem sido cuidadosamente preservado e seguido com muita atenção a fim de adquirir virtudes desejadas, que só podem ser eficazes quando conduzidas dentro de padrões estabelecidos. Podemos lembrar que a religiosidade yorubá sempre foi transmitida através de tradições orais, sendo que, a ausência de uma literatura escrita não se constituiu em uma barreira à compreensão sobre o assunto. A ordem do culto vem sendo mantida segundo o princípio do dialogo entre as gerações.

Um exemplo de ritos pessoais é denominado de Osé. É o ato de cada pessoa iniciada cuidar do assentamento de seu Orixá, da quartinha com água e as devidas rezas feitas no ato. Esse ritual se reporta ao costume de todo iniciado “visitar” o seu Orixá semanalmente, daí a palavra Osé, que significa semana.

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O assentamento, também denominado de igbá, é o elemento de ligaçãoda pessoa com o seu Orixá, e geralmente instalado em prateleiras - pepelê – sendo que alguns se destacam, como os de Xangô, que usa o pilão como assento que lhe serve de trono.

Todo assentamento é acompanhado de uma quartinha, representação do barro primordial que dá forma ao ser humano.

A água que transpira pelo barro representa o emí, o sopro da vida, a respiração do elemento, que nunca deverá secar e perder esta condição de existência.

A maneira de realizar a saudação está em função dos aspectos masculino e feminino que a divindade possui. Se for masculino, a pessoa fará o dobalé, se estendera no chão ao comprido, com as mãos para trás, tocando com a testa no solo; se for feminino, fará o yinka, deitando-se de lado no chão , girando de um lado para o outro.

CÂNTICOS E DANÇAS O ritual da dança tem seu apoio nos mitos, com as palavras determinando os movimentos com graça e desenvoltura, seguindo as características do Orixá reverenciado. Palavras e movimentos se associam, celebrando histórias , proezas, habilidades, e poderes A maioria das danças é de normas fixadas e elas devem ser

feitas corretamente. Esta exatidão desejada é mais do que uma questão de forma, é algo sagrado. Para a realização da festa , que será movimentada por cânticos e danças, são necessárias as presenças dos Ogans, que tocarão os instrumentos musicais, que além de marcarem o ritmo, são os responsáveis pela vinda da divindade com cânticos apropriados. Nos Candomblés existem os cânticos que são entoados com os Orixás manifestados e outros não. Conhece-los exige anos de estudo por parte de seus responsáveis, pois as cantigas representam mensagens para determinados objetivos, e entende-las fazem parte do aprendizado.

Os cânticos buscam um en-

volvimento com as coisas divinas e entoados em língua africana.

São cantados pelos Ogans confirmados da casa ou por visitantes importantes merecedores de homenagens especiais. Ao chegarem, os atabaques são percutidos de forma especial, e são conduzidos para locais privilegiados.

Esses atabaques, são instrumentos sagrados que passam por rituais de iniciação e recebem obrigações como verdadeiras divindades. São devidamente paramentados c em número de três, com tamanhos diferentes para sons diferenciados. O maior dos três utilizados, é o mais destacado, não só pelo seu tamanho, mas pelo que ele realiza. É o solista, marcando os passos da dança com repiques e floreios. Só os mas experientes podem tocá-lo, e na escala do aprendizado, ele é o último a ser percutido por quem deseja aprender a tocar.

Deverá conhecer os momentos para os repiques que irão permitir que os Orixás, dançando, realizem as variações nos movimentos que lembrarão as ondulações das águas de Oxum, as lutas e agilidade de Ogum e Xangô, o ato da caça de Oxossi, o ninar da criança de Nànán, a extensão e beleza do arco-iris de Oxumarê, o balançar das folhas de Osanyin ou o pilar do inhame por Oxaguiyan. Os atributos míticos dos Orixás são revelados desta forma. Nosso próximo assunto: A Família – de - Santo.

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Babalorixá, escritor e professor de cultura ioruba

ori@ori.net.br Márcio de Jagun

A INICIAÇÃO: Não há nada mais difícil, desafiador e ao mesmo revelador do que a iniciação no Candomblé O processo iniciático começa com uma lenta regressão. A pouco e pouco, vamos nos desligando da vida profana exterior ao Barracão e mergulhando no ambiente do Terreiro.

Nessa imersão, somos gradativamente limpos de todas as energias negativas, das vaidades, das individualidades; e vamos sendo apresentados a uma nova sociedade: a Comunidade de Axé. Essa sociedade tem regras e rotinas próprias. E para bem entendermos essa dinâmica ímpar, aprendemos logo de início os pilares básicos: obediência aos mais velhos, humildade e solidariedade.

Na iniciação, reaprendemos tudo. Reiniciamos a vida. Renascemos para o Orixá e com o Orixá.

Inicialmente nos parece incômodo e sem sentido só falarmos quando nos é dada licença; não olharmos nos olhos dos nossos interlocutores; sermos privados das mais íntimas e básicas escolhas. Mas essas são profundas e sábias instruções. São indicativos de que devemos aprender a “sentir”, antes mesmo de aprender-

mos a “agir”. É dessa sensibilidade, é dessa dedicação que o Orixá precisa para se manifestar em nós de forma plena.

Esse período de regressão e imersão é único. Nunca em toda a nossa existência, teremos 21 dias de retiro para pensarmos exclusivamente em nossa vida. Repensarmos nossos atos, reprojetarmos nossas estratégias de vida, desenvolvermos nossa relação com as divindades.

Neste período, conhecemos suas histórias, regências, energias, rezas, cânticos, toques, danças, mistérios e tabus.

Na iniciação, nos deparamos com as mais fortes manifestações de energia de nossa existência, até então. Morremos e nascemos, pedindo licença e bênçãos a todos os Orixás.

Redirecionamos nossos odus (destinos), sedimentamos nosso vínculo definitivo com o divino.

Ao contrário do que pensam, esse chamado vínculo definitivo nada tem de prisão. Pelo contrário! Os Orixás são forças da natu-

reza e na natureza não há prisão, há liberdade! Liberdade de sentir, de perceber, de reconhecer, de intuir, de realizar. A prisão só existe na consciência pesada de cada um. Muitos homens viveram presos em celas, atados a grilhões de ferro, mas eram livres em sua fé, em seus pensamentos.

Após todos os procedimentos litúrgicos, quando o Orixá dá seu nome diante da Comunidade, ali inicia a festa de nascimento de mais um adepto. Ali festeja-se a preservação e o crescimento da tradição trazida do outro lado do Atlântico, embutida no peito dos escravos.

Naquele momento renasce e renova-se a esperança, a vida e a fé.

Depois desse evento, como bebês recém-saídos do útero de

YORUBÁ VOCABULÁRIO TEMÁTICO DO CANDOMBLÉ

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Divulgação

Oxum, vamos então lentamente sendo reconduzidos à vida, experimentando novamente o retorno aos hábitos do cotidiano. Vamos valorizando a liberdade em cada gesto, em cada pequena permissão que nos é concedida.

Deveríamos falar mais sobre a iniciação. Acho importante que o iniciado valorize cada minuto dessa experiência tão especial. É importante que ele se prepare não somente para os ritos, mas para o fenômeno de renascer. Para a rara oportunidade de reescrever a sua história.

Desejo que os abiãns não queiram se iniciar pela mera vaidade de serem “adoxados”. Desejo que o exercício de humildade aprendido, seja praticado também do lado de fora do roncó. Desejo que os irmãos se preocupem mais em orientar do que em punir. Desejo que tenhamos sempre força para não nos afastarmos dos nossos propósitos, e acima de tudo, que não nos esqueçamos nunca de que o Candomblé é uma Religião. Não é uma seita, nem um conjunto de rituais que visam apenas sortilégios e magias, sem regras, sem moral e sem ética.

Por isso o sentido da iniciação: para que o homem velho morra em vida, cedendo espaço para que o homem novo reconduza sua existência em harmonia com os deuses, com sua consciência e com a natureza.

Que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine e ampare em nossa jornada.

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Dia de festa em Salvador pelo dia Nacional das Baianas de Acarajés Divulgação

Lançamento do documentário Alápini, A Herança Ancestral de Mestre Didi Asipá Dirigido por Emilio Le Roux, Hans Herold e Silvana Moura – com produção executiva de Djane Moura Cruz – o documentário Alápini, A Herança Ancestral de Mestre Didi Asipá revive a história do sacerdote através das memórias e relatos dos membros do terreiro Asipá e de sua família, pessoas que conviveram bem de perto com ele. Como artista plástico, Mestre Didi difundiu costumes, línguas, estéticas, literatura e mitologia dos povos africanos, principalmente a sua religião, aprofundando o conhecimento dos alunos sobre as influências dessa cultura na formação nacional brasileira. Em suas obras, Mestre Didi manipula materiais e formas, objetos e emblemas que das entidades sagradas, unindo produção artística e prática religiosa. Com apoio da SEPROMI, da Sociedade Religiosa e Cultural Ilê Asipá e da Associação Beneficente Cultural e Carnavalesca Bloco Afro Idará, o lançamento do filme foi no dia 30/11, às 19h30, na Sala Walter da Silveira – Biblioteca Pública dos Barris.

Entrada Franca.

Os diretores conheceram Mestre Didi (1917-2013) há alguns anos, começaram a frequentar o Asipá e ficaram fascinados com a sua sabe-

doria, elegância e grandeza.

Incentivados por José Félix neto do escultor, aceitaram o desafio da homenagem.

“Mestre Didi é um dos grandes nomes da cultura brasileira, um sábio, conhecedor profundo do culto aos egungus, do candomblé. Tentamos mostrar esses talentos múltiplos do Mestre: sacerdote, artista, escritor, dramaturgo, educador... É um dos grandes brasileiros do século XX, precisa ser conhecido nesse país.

Sua vida é um exemplo! Ele viveu para preservar a herança dos seus ancestrais, logo temos que preservar o legado desse ser incrível”, explica a jornalista e diretora Silvana Moura.

Valor Grátis Vencedor do edital Agosto da Igualdade 2017 da Sepromi, a obra é uma homenagem ao escultor, escritor e supremo sacerdote reconhecido mundialmente pela sua produção artística, intelectual e do seu papel fundamental na preservação da cultura Localização: Sala Walter da Silveira Rua General Labatut, 27 - Barris Brasil/Bahia/Salvador

25 de novembro, como já é tradição, às 10h foi realizada uma missa especial na Igreja de Nossa Senhora Rosário dos Pretos em homenagem à data. Após a missa, às 11h30, as baianas e demais participantes da missa seguiram em cortejo pelas ruas do Pelourinho com destino ao Memorial das Baianas, localizado no Monumento da Cruz Caída. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA) através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e participação da Fundação Pedro Calmon (FP Na ocasião, a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé – vinculada à Fundação Pedro Calmon/SecultBA - fez a entrega do website “A Bahia tem Dendê” à Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (ABAM). No evento que aconteceu no Pelourinho houve, também, entrega de uma reportagem especial e pré

-lançamento do minidocumentário sobre o ofício das baianas.

A reportagem especial Tabuleiro de Histórias ficará disponível nos sites da Biblioteca Virtual e da A Bahia tem Dendê. O material contém uma série de depoimentos da história de vida, dilemas, felicidades e desafios das Baianas de Acarajé de Salvador.

Além disso, ocorrerá o ato de entrega do projeto de lei que solicita o tombamento do ofício das baianas a nível municipal. O projeto é proposto pelo vereador Silvio Humberto e em breve entrará em votação na Câmara Municipal. Considerada símbolo histórico do estado da Bahia e do País, a Baiana de Acarajé já foi reconhecida como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2005.

Na Bahia, o Ofício da Baiana de Acarajé foi registrado pelo IPAC como patrimônio imaterial no Decreto Estadual nº 14.191/2012.

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Divulgação

Umbanda Rio leva multidão ao Jardim do Méier No dia 15 de novembro, os Umbandistas do Rio de janeiro tinham um encontro marcado. Foi a 4° edição do Encontro Umbanda Rio que aconteceu nos jardins do Méier, na zona norte do Rio. O evento realizado pelo movimento Umbanda Rio, coordenado pelo dirigente Umbandista Alex d'Oxalá mobilizou através das redes sociais mais de 1500 pessoas de vários municípios do Rio de Janeiro e inclusive de outros estados como espírito santo e Minas para um dia inteiro de cultura, música e espiritualidade. Foram realizadas rodas de conversas sobre assuntos de interesse dos adeptos, apresentações de música, dança, uma feira com artigos de cultura afro, da moda do segmento e um espaço gastronômico. Grandes nomes da Umbanda e do candomblé estiveram prestigiando o evento e os campeões de festivas de curimba se apresentaram fazendo o público presente cantarem e dançarem juntos. Tião Casemiro, Márcio Barra Vento, Genaro d'Xangô, Beatriz Nascimento, A escola de curimba José Carlos de Oxóssi, clube dos Ogãs e o afoxé OjúOrum foram as atrações musicais. Os grupos Zé e Maria e meu Ilê dança afro realizaram belas apresentações que encantaram o público que dançou até o último momento. Para fechar com chave de ouro todos puderam sambar com a banda Berço de Malandro que trouxe um repertório de clássicos do samba alusivos a cultura dos orixás e da umbanda. O evento promete para os próximos anos buscar apoios da inicia privada e estreitar os laços com o poder público visando promover a cultura afro em geral, e segmentos da cultura popular brasileira.

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Projeto reúne gravações de personalidades do candomblé na Bahia Tarsila Carvalho – Reprodução Jornal A Tarde

Apesar de ainda pouco conhecida no Brasil, a figura do linguista americano Lorenzo Turner é emblemática para a historicidade da cultura de matriz africana no país e, sobretudo, na Bahia. O acadêmico foi um dos primeiros negros a estudar na Universidade de Harvard e em sua obra investigou a preservação linguística de idiomas do oeste africano em locais da diáspora, nas Américas.

Seu legado foi além. Os registros fotográficos, textuais e em áudio de personalidades distintas do candomblé, como Martiniano do Bonfim e Mãe Menininha do Gantois, são testemunhos valiosos sobre a resistência da cultura de um povo. Parte deste acervo foi editado no projeto Memórias Afro-Atlânticas: as gravações de Lorenzo Turner na Bahia (1940-1941), que tem curadoria do etnomusicólogo Xavier Vatin, professor de antropologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O projeto já disponibilizou um álbum duplo, que pode ser acessado em no site do trabalho.

Além do lançamento digital, o projeto vai promover eventos em três terreiros de candomblé, com a distribuição de um catálogo de textos, CDs e fotografias para representantes da religião.

O primeiro a receber a obra será o Terreiro Ilê Axé OjuOnirê, em Santo Amaro, às 10h desta sexta, 17. No sábado, às 16h, o lançamento acontece no Terreiro Guarany de Oxossi, em Cachoeira e no domingo chega a Salvador no Ter-

reiro Casa de Oxumarê, as 17hs. A entrada é gratuita.

Segundo o curador Xavier Vatin, realizar esses lançamentos em terreiros é uma forma de repatriação. "Há dois anos que pessoas do candomblé entram em contato comigo para perguntar sobre esse acervo, desde a publicação da gravação de Mário de Andrade (registro feito por Turner em 1940, no qual o modernista canta músicas populares)", conta.

Ele relata que Turner foi pioneiro na observação do candomblé na Bahia. "Mas dentre muitas figuras que passaram por aqui, a dele talvez seja a menos conhecida", diz.

Os registros demonstram como algumas línguas africanas ainda eram faladas, no dia -a-dia, aqui na Bahia. "O povo negro conseguiu preservar as línguas, as cantigas, as rezas.

Temos Menininha do Gantois falando fluentemente iorubá, sem nunca ter pisado o pé na África. Nesse patrimônio, cer-

Árvores foram amarradas com tecidos em ato contra violência em terreiros Ação aconteceu entre a noite de sexta-feira (17) e sábado (18)

tamente muitas coisas se perderam ao longo das décadas, o que estamos tentando fazer é um resgate", afirma Xavier.

As pesquisas de Turner no Recôncavo e em Salvador aconteceram ao longo de sete meses entre 1940 e 1941. Gravações originais em mais de 100 discos de alumínio (com um total de 17 horas de áudio) foram cedidas pelos arquivos de Música Tradicional da Universidade de Indiana, em Bloomington, nos EUA. Os arquivos foram localizados por Xavier em 2012, quando foi fazer um pósDoutorado na universidade.

"Eles tem o maior acervo de música tradicional. Fui identificar o que tinha a respeito da Bahia, e desde então tem sido meu objetivo publicá-los. Pelo perfil da carreira dele, penso que tinha muita dificuldade em financiar suas pesquisas. Por isso acho importante trazer de volta este trabalho para que seja difundido", defende.

A partir de 17h desta sextafeira (17) aconteceu em Salvador, pelo décimo ano consecutivo, uma ação promovida por adeptos dos cultos de matrizes africanas pedindo o fim da intolerância religiosa.

A alvorada dos Ojás é uma atividade onde as árvores da cidade são amarradas com tecidos brancos utilizados durante as obrigações do candomblé (os ojás). No sábado (18) Salvador amanheu coberta de branco, cor de Oxalá.

Os mil metros de ojás utilizados na ação serão pintados pelo artista plástico e diretor do bloco Cortejo Afro, Alberto Pitta. A ação é promovida pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), entidade nacional do movimento negro e terá a sacralização dos tecidos feita no Terreiro Tumba Junsara, uma das casas tradicionais de candomblé no Brasil, tombada como patrimônio histórico do Estado da Bahia.

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Tradutor lança jogo sobre preconceito contra religiões de matriz africana Em ‘A Gata sob o Ojá’, a personagem sofre ataques verbais em um vagão de metrô.

Profissional alagoano adaptou jogo sobre islamofobia criado por norte americano.

Por Derek Gustavo, G1 AL

Games são um ótimo mecanismo para escapar da realidade, viajar por diferentes reinos, resgatar a princesa sequestrada pela enésima vez ou até mesmo impedir o novo plano de dominação mundial de algum cientista bigodudo. Mas eles também podem ser ferramentas poderosas para ensinar lições importantes.

Essa é a ideia por trás do jogo “A Gata sob o Ojá”, lançado neste sábado para computadores. Nele, o jogador controla uma gata adepta do candomblé, e que tem que enfrentar todo tipo de preconceito dentro de um vagão de metrô. Ao jogador, cabe escolher a resposta adequada para cada ataque, o que influencia o final do game.

O jogo é adaptado (ou, na linguagem gamer, localizado)

para a realidade brasileira do original The Cat in theHijab, criado pelo designer norte americano Andrew Wang, e que fala sobre islamofobia. Quem teve a ideia de trazer o game para a realidade brasileira foi o tradutor alagoano Marcus Vinicius Santos.

“No início do ano eu estava

procurando jogos para traduzir e, de preferência, que tivessem uma temática educativa. Aí, tive notícia de que tinha ocorrido um evento de jogos nos Estados Unidos, voltado para temas como o preconceito [o ResistJam, realizado em março]. Um dos jogos mais comentados era o The Cat

in theHijab. Eu vi e fiquei muito mexido”, diz Marcus.

Ele conta ainda que assim que viu o conteúdo do jogo, ainda que não fosse de uma realidade presente no Brasil, pensou em entrar em contato com o criador do jogo para realizar a tradução para o português.

“Considerei um bom jogo para refletir. Em junho, mandei um e-mail para o produtor do jogo e ele me respondeu 5 dias depois, dizendo que tinha interesse na tradução. Eu respondi sugerindo que, ou a gente trabalha na tradução do jogo original ou faz a localização do jogo. O Andrew achou que era uma ideia melhor localizar”, relata o alagoano.

O jogo saiu uma semana antes do Dia da Consciência Negra, celebrado no país em 20 de novembro para reforçar a luta pelo fim do preconceito.

Igreja Universal realiza eventos dentro de colégios no RJ Prefeito Crivella é criticado, mas prática é legal Gospel Prime

Quando a Igreja Universal do Reino de Deus, fez eventos em dois colégios municipais no Rio de Janeiro, a mídia rapidamente passou a criticar o prefeito Marcelo Crivella, que é bispo da igreja.

O Ciep Gustavo Capanema hospedou em setembro um projeto de ação social promovido pelo grupo de Evangelismo da Catedral de Del Castilho. Ao longo do dia, foi oferecida assistência médica, jurídica, além da distribuição de cestas básicas e quentinhas.

Também foi oferecido atendimento religioso.

No último domingo, na Escola Municipal Joaquim Abi-

lio Borges, ocorreu um evento similar, chamado de Grande Ação Social. No local, foram realizadas atividades de

dois projetos da Igreja Universal voltado para mulheres: o T-Amar – que inclui palestras para mães solteiras e para mulheres vítimas de agressões – e o projeto Raabe.

A promoção foi do ministério da Igreja Universal chamado Godllywood, que visa “levar as jovens a se tornarem mulheres exemplares”. Tanto o projeto T-Amar, quanto o Raabe realizam encontros semanais e palestras em todo o país.

O colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo questionou a legitimidade dos eventos. Outros sites que falam sobre política também fizeram críticas.

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Terreiro do Gantois recebe mutirão contra o Aedes ASCOM-Prefeitura de Salvador A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) dá início, nesta terça-feira (5), às atividades técnicas e educativas em terreiros, dentro do Plano Verão Sem Mosquito. A ação acontece no Terreiro Ilê IyáOmi Axé Iyamassê, conhecido como Gantois, a partir das 9h. Durante a visita, serão realizadas em todo o imóvel inspeção técnica,

atividades lúdicas, palestras e ações educacionais, além da distribuição de folders e cartazes.

“Estamos mantendo as ações de rotina, como os mutirões de limpeza nos bairros prioritários, em parceria com a Limpurb. Nessa mobilização, intensificamos as visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo am-

biental, limpeza, remoção e descarte de lixo ou quaisquer outros materiais que possam se tornar criadouros nessas localidades", explicou Geruza Morais, diretora de Vigilância à Saúde.

Na terça, a partir das 8h, acontece também o mutirão no bairro de Castelo Branco, com ponto de encontro no Centro Social Urbano. Já

na quarta-feira (6), também às 8h, a ação ocorre em Dom Avelar, na entrada da antiga Nestlé. Os locais foram indicados pelos agentes por ser uma área de alerta e com alto índice de acúmulo de lixo. A ação segue, ainda no mês de dezembro, para as regiões de Bom Juá e Fazenda Grande do Retiro.

Sabão Africano Palmares Feito com ervas e aromas naturais...

Tradição na receita, elementos de descarrego, limpeza de fluidos negativos, energizar elementos dos assentamentos e objetos sagrados, além de seu uso ser recomendado em dias de tensões, obrigações e rituais...

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Sonhos & Simpatias Reprodução

SONHOS Raio: na Antigüidade, as forças da Natureza eram motivo de veneração.

Raios e trovões tinham relações diretas com os deuses. Alguns acreditavam que os raios trariam períodos de dificuldades, eram sinais de doença.

Outros povos, como os árabesviam nos raios um sinal de um futuro melhor, com fartura. Outras interpretações: um raio de luz: doença. Raios de sol: vitória sobre os inimigos.

Números de sorte: 07, 16, 34, 43, 54, 70 Bicho: pavão - Cor: lilás. Óculos: esse sonho indica que terá vida longa. Sonhar que uma pessoa usa óculos, sendo que na realidade ela não usa, é um alerta para observar melhor o que está acontecendo ao seu redor. Talvez estejam abu-

Site João Bidu

sando de sua confiança ou você vai sofrer uma traição. Outras interpretações – esse sonho também indica bondade. Perder os óculos é sinal de infidelidade. Ganhar um par de óculos indica falta cometida contra você.

Números de sorte: 04, 22, 31, 37, 40, 53 Bicho: águia - Cor: marrom.

Vaga-Lume: ver um: você tem um amigo leal. Muitos insetos luminosos: terá oportunidade de realizar um gesto de bondade. Vaga-lumes na escuridão: mais tarde você receberá pagamento ou então receberá um dinheiro que não esperava.

Números de sorte: 01, 17, 19, 20, 26, 28 Bicho: macaco Cor: vermelho.

Identidade: ver a sua, em sonho, é sinal de preocupação com o trabalho. Ver a identidade de outra pessoa indica perda de bens.

Números de sorte: 03, 21, 30, 39, 48, 93 Bicho: macaco - Cor: verde.

Decoração: decorar o próprio quarto: prejuízo nos negócios. Decorar a casa de uma outra pessoa: perda de uma amizade. Decorar uma janela: tire vantagens das oportunidades. Decorar uma vitrine: mudança para melhor.

Números de sorte: 08, 33, 53, 71, 80, 97 Bicho: cavalo - Cor: rosa.

Fada: esse é um sonho que anuncia um período de muito amor e felicidade em sua vida.

Simpatias

Elevador: simboliza momentos bons da própria vida. Outras interpretações: subindo: indica mudança favorável de situação. Descendo é sinal de que conquistará fortuna através de muito trabalho. Circulando vazio: representa decepções. Cheio de gente: lucros.

Números de sorte: 01, 17, 18, 19, 45, 48 Bicho: veado - Cor: pink.

Lã: geralmente é sinal de união e afeição. Roupas de lã: seu talento será reconhecido.

Números de sorte: 04, 29, 31, 40, 82, 84 Bicho: macaco - Cor: laranja.

misticaweb.com

Simpatia Para Curar Bronquite e Tosse Seca Esta simpatia é a mais geral e feita para curar todos os tipos de bronquite e também a tosse seca, caso esse seja o seu problema. Para isso você deve primeiro reunir os seguintes componentes: • Cebolas • Açúcar; Preparação: comece agora por cortar as cebolas em cruz e depois coloque tudo no liquidificador, adicione mais 14 colheres de açúcar e bata tudo muito bem até ficar um liquido cremoso.

Simpatia Para Curar Bronquite Asmática Componentes: • Mamão / Papaia; • Saco de plástico; Preparação: pegue no mamão que lhe pedi para arranjar, corte-o a meio e cuspa um escarro para dentro dele e já está. Simples não é mesmo?

Números de sorte: 03, 13, 21, 30, 73, 74 Bicho: águia - Cor: tons claros.

Agora é só fechar o mamão, coloca -lo dentro de um saco de plástico e depois enterrá-lo num lugar isolado, num lugar onde ninguém vá acabar por o desenterrar mais tarde.

Simpatia Para Bronquite Infantil É bastante comum o seu filho apanhar alguma bronquite, especialmente com a mudança de temperaturas, o pó, não se hidratar bem, etc…

Por esse motivo não podia faltar aqui uma boa cura para esse tipo de problema também.

Componentes: • Boldo; • Três botões; • Tinta azul; • Um pincel; • Um prato fundo; Preparação: primeiro você deve escrever o nome do seu filho com a tinta azul e o pincel no fundo do prato fundo, ficando bem no centro.

Depois coloque um botão no centro do prato e coloque o boldo por cima dele. Com os restantes botões, você deve colocar um debaixo do travesseiro do seu filho e o outro você guarda-o bem consigo. Por fim, reze quatro Pais Nossos e três Avé Marias logo após deitar o seu filho, se cer-

tificando que ele dorme bem e tem uma noite descansa. Pela manhã ele já deve se sentir bem melhor ou pelo estar mais aliviado da bronquite.

Simpatia Para Bronquite Alérgica Componentes: • Uma vela aromática; • Um pente frágil; • Uma jóiauni-sexo; Preparação: deve acender a vela aromática primeiro e depois com o pente virado para a vela, deve partir todos os dentes do pente. Coloque então todos os dentes do pente dentro da jóia ou se não conseguir, junto a ela e apoie o resto do pente à vela, ficando encostado. O cabo do pente irá começar a queimar, visto estar junto à vela, criando assim um pouco mais de fumaça, tendo você que jogar os dentes que não couberam na jóia por cima dessa fumaça. Por fim, limpe tudo e ande com essa jóia o resto do dia, a qual irá atrair bastantes boas energias estando ela purificada.

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ANGOLA Pesquisado por Walter Nkosi

Reprodução

KITEMBU NO NOVO MUNDO

O EMPÍRICO & ALUSÕES A matéria apresentada consiste no Empirismo, uma vez que se apoia em experiências vividas, e não em metodologias científicas, sendo caracterizado pelo senso comum. Cada indivíduo compreende à sua maneira, pois o conhecimento Empírico é muitas vezes ilusório, sensitivo e subjetivo.

E também incide em na antologia de informações científicas e virtuais, enriquecida através de concepções subjetivas.

Tendo como desígnio a elucidação sobre Ngana Tembu.

Entretanto, apresento os atributos antagônicos que foram coligados a imagem da Autoridade Divina. O «Mwatchisenge wa Tembu” procedente da Província da Lunda Sul em Angola.

No Brasil, em meio a sua pluralidade religiosa, os praticantes do Candomblé de Angola, o aclamaram como (Rei da Nação de Angola), sendo estas compreensões e denominações variadíssimas, pois seguem o aprendizado do dia -a- dia, sem comprovação científica e obtida através dos adeptos ou dos Sacerdotes Dirigentes de raízes distintas.

Cito algumas destas designações distintas: Tembo, Kitembu, Ndembua,Tembo Dihamba Nganga, Tempo da Muraxó, Tempo Makurádilê, Tempo Zara,

Walter Nkosi

e etc... Entretanto, em sua maioria, os “Angoleiros”, o distinguem popularmente por “Nkisi Tempo”, ou simplesmente “TEMPO”.

Contudo, tais denominações, advém de obras literárias vinculadas a Cultura Afro- brasileira, por autores em sua maioria leigos a cultura bantu, que angariaram dados ambíguos, adquiridos por meio de relatos e deduções, logo, despontam sempre comparações indeferidas a realidade da Cultura Tradicional Bantu.

O sincretismo e suas equivalências alusivas , também estão presentes, visto que o associam a SÃO LOURENÇO (Laureamtenens), “Coroa feita de Louro”, queimado em uma grelha a mando do imperador Valeriano I.,em 10 de agosto de 258 em Huesca ou Valência, Hispânia, — Roma... Como é evidente, não existe nenhuma particularidade com o Santo Católico e a Divindade Africana fica em evidência apenas a data que lhe é dedicada ao culto 10 de Agosto.

No candomblé de Ketu o associam ao Órísá Yròkò, devido seu assento sito ao pé de uma arvore frondosa, porém, não se trata do espírito temível que habita a Gameleira Branca, e nenhuma analogia com o mito da promessa devida por conta da infertilidade feminina.

Nas tradições Fon (Djedji), é associado a”Kpósùn”,que pertence à família de Heviosô e de Sakpatá-Azansun.

O vodun Kposun traz a inteireza da força encantada do espírito do leopardo, e talvez esta associação se dá pela ligação Céu & Terra, e ou até pelas garras usadas em suas indumentárias simbólicas.

O sociólogo Reginaldo Prandi (Mitologia dos Orixás, 1998) afirma pelo fato de ser um Nkisi das florestas, contribuiu para que seu culto diminuísse o número de seus filhos.

Nos Candomblés Angola, é distinguido por uma bandeira branca esteada no topo de uma árvore frondosa. “Ngana Tembu” é designado como o “Senhor dos Ventos” consiste em espalhar e afastar as doenças através do Ar. Contudo, as várias historíolas e escritas exibem as controvérsias peculiares de cada casa, a exemplo menciono algumas destas concepções individuais: O Definem coligado a Atmosfera, ao tempo cronológico, as quatro estações do ano, aos ciclos da vida, poderes de mutações, comanda a meteorologia, sendo o responsável pelas tragédias e grandes catástrofes como as que estão ocorrendo nos dias atuais: terremotos, tufões, tsunamis, peste bubônica, pandemia de gripe suína e acidentes aé-

reos, é irmão de Kafundegi, Katendê e Hongolo ,etc...

Nas tradições africanas, o “MUTCHISI TEMBU”, é cultuado na Lunda Sul em Angola, pertence a uma dinastia, e tudo que se sabe começa com o tabu da rainha Lueji, que rompeu com os costumes e tradições da hierarquia da corte, Tchinguri sai de suas terras, Tchinhama e Ndoji fazem o mesmo, mas a família é a mesma, que tem YALA YA MUAKA como o pai da organização do estado da Lunda. Os lendários Yala Ya Muaka, Konde, Kunde, Thumba Kalunga, Nakapamba e outros não deixam de ser o mesmo tronco genealógico.

Enquanto a dinastia do Muatchissengue Watembo e sua organização, essa começa na família Thumba Kalunga, depois de terem travessado o rio Kassai.

De Thumba Kalunga, descenderam; Muacanhica, Muambumba, Muandumba e a Tembo, por causa da au-

MINISTRA CURSO DA TRADIÇÃO BANTU, RAÍZES, MITOLOGIA, IDIOMA KIMBUNDO

sência das fontes escritas, não se tem previsão em qual século, mas essas personalidades foram os primeiros a ocuparem a Dinastia Tchokwe, fontes orais fixam entre o século XI ou XVI. Á volta dos anos 1857 a 1878 ,uma epidemia de varíola elevou a alto grau o índice de mortalidade. Esta catástrofe, que ficou marcada por “Muaka ua kapunga ou Muaka ua Nzala (Época da fome), terá sido a grande responsável pelo desaparecimento do Estado do Tchiboco.

O Tchiboco foi, durante longo tempo, um país ensombrado de florestas e de atemorizantes lendas, e por isso sistematicamente evitado pelos exploradores europeus, como bem o confirmam as primeiras palavras do Rei Dumba wa Tembo aos exploradores: NUNCA POR AQUI SE VÊM OS HOMENS BRANCOS»...Isto explica a raridade de notícias e de documentos iconográficos dos antigos régulos daquela região ou estado e o interesse histórico da gravura citada.

Nota; A palavra Tchiboco, é a forma adaptada por Capello e Ivens, trata-se da deturpação de Kitchokwé Katchokwé (Pais dos Tchokwés), segundo a pronúncia dos naturais.

Pesquisado por Walter Nkosi

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Festa de Santa Bárbara movimenta Centro Histórico de Salvador nesta segunda Jornal A Tarde Mila Cordeiro e Marina Silva

Projeto Café com Axé discute Representação política para nossas tradiçõees

Milhares de fiéis lotaram o Largo do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, na manhã desta segunda-feira, 4, para a tradicional festa de Santa Bárbara. Para os adeptos do candomblé, a comemoração é uma homenagem para Iansã, a orixá dos ventos, raios e tempestades.

Os festejos foram iniciados às 8h, com uma missa campal presidida pelo Padre Lázaro Muniz.

Após a celebração, os devotos seguiram em procissão pelas ruas do Centro Histórico.

Os festejos marcam também a abertura do calendário oficial do verão de Salvador, que vai contar com 42 dias de atrações.

A partir da última edição do PROJETO CAFÉ COM AXÉ, cujo tema foi “AS REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS NAS UMBANDAS E NOS CANDOMBLÉS, o MOVIMENTO INTRA RELIGIOSO DE UNIÃO AFRO-MIRUA criou um GRUPO DE TRABALHO com o objetivo de desenvolver um PROJETO DE REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, visando resultados a “curto, médio e longo prazos”...

Algumas resoluções da reunião: Estando presentes: Pai Luis Bahri, Davidson, Jorge, Tania Jandira, Ogã Jaçanã, Pai Alex e Pai Wagner, foram debatido vários assuntos: Debate sobre consensos para início do GT, estabeleceram um consenso sobre os objetivos da Convenção e do que havia sido tirado no Café com Axé realizado, já que haviam percepções diferentes.

Trânsito A Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) interditou o trânsito entre 7h e 16h desta segunda-feira, na Ladeira da Praça, entre a Rua José Gonçalves e a Av. Joaquim Seabra, na Baixa dos Sapateiros. No período, os veículos com destino à Av. José Joaquim Seabra devem seguir pela Rua Miguel Calmon.

Na passagem do cortejo, a Transalvador interditou progressivamente o tráfego no Largo Terreiro de Jesus em direção ao Largo do Pelourinho.

Como consenso entre os membros presentes, temos: - Não queremos apoiar parlamentares “do Axé” já constituídos, enquanto tal; - As religiões de matrizes africanas tem que ter candidatos próprios; - Queremos construir uma agenda/plataforma específica para estes candidatos; - Não nos basta ser “do Axé”, temos que ter critérios que balizem nossas escolhas.

Devotos homenageiam Santa Bárbara O dia 4 de dezembro é tradicionalmente marcado pelos festejos em homenagens a Santa Bárbara. A festa também homenageia a orixá Iansã, para os adeptos do Candomblé.

Também foi discutido que os objetivos apresentados no documento enviado não contemplava esse consenso e que é importante uma definição clara do objetivo, para o planejamento das atividades.

Sendo atualizado para: “Preparar uma convenção que mobilize um grande número de adeptos de religiões de matrizes africanas, onde se possa apresentar propostas relativas e possamos conhecer pré-candidatos do nosso segmento religioso, para definirmos coletivamente o que e quem vamos apoiar.

As reuniões do GT serão realizadas na Casa do Caboclo Ubirajara, rua João Rego, 265 – Olaria. Caso não possam ser realizadas nesses local, serão realizadas no Terreiro do Ogã Jaçanã, em Pilares.

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Pela 1ª vez em 13 anos, prefeitura não apoia procissão “Barco de Iemanjá” Agencia Brasil

Reprodução

RIO – A prefeitura não vai apoiar a tradicional procissão “Barco de Iemanjá”, em Copacabana, que, neste ano, está programada para o dia 16 de dezembro. Sem dinheiro para organizar o evento, a Congregação Espírita Umbandista do Brasil vai recorrer a uma vaquinha virtual para não interromper uma tradição que se estende há 16 anos.

A presidente da Ceub, Fátima Damas, informou que, em outubro, entrou em contato com a Riotur, que só re-

tornou na última quinta-feira, para comunicar que não havia suporte, por falta de recursos financeiros. Pela primeira vez em 13 anos, a prefeitura não vai apoiar a procissão “Barco de Iemanjá”, que faz parte do calendário oficial de eventos do Rio. Em 2016, foram liberados 30 mil reais, para aluguel dos ônibus que buscam as pessoas nos terreiros, instalação de tendas e geradores, além de flores e frutas distribuídas ao público.

Presente do Mercadão será financiado pelo próprio Mercadão de Madureira, sem ajuda da prefeitura O Presente realizado por comerciantes do mercadão de Madureira, também este ano não terá apoio da prefeitura, segundo os organizadores, uma rede de lojistas estão se unindo para que a festa saia. Há mais de 15 anos a festa que também já faz parte do calendário oficial da cidade, este ano enfrenta um grande desafio. O Mercadão de Madureira assume os custos da festa que promete não deixar nada a desejar dos anos demais, 10 ônibus já estão garantidos. A fé de dirigentes parece não abalar, pois a festa do mercadão será como tradicionalmente dia 29 no posto 4. As camisetas estão já sendo trocadas por 3kg de alimentos não perecíveis no próprio mercadão.

7 Carreata de Iemanjá de Niterói Acontecerá no dia 29 de dezembro, com concentração na rua Saldanha Marinho 230 à partir das 16h com previsão saída às 17h, a sétima carreata para Iemanjá, evento tem a direção de Carlos Novo e conta com apoio de diversos templos de Niterói, são Gonçalo dentre municípios vizinhos. Para o diretor do evento o movimento cresce a cada ano com programação de cânticos, danças e manifestações de cultura popular.

Maiores informações através do fone: 21- 9 6493-1250.

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Pai Duda Cigano Campeão dos campeões do 12° Prêmio Atabaque de Ouro

Respeitosamente, peço a benção a todos os meus mais velhos. Foi com grande prazer e orgulho que assinei todo o ano de 2017 a coluna “Na Gira dos Festivais” do Jornal Icapra. Agradeço deveras ao Babá Marcelo Fritz pela oportunidade de da noite para o dia tornar-me “colunista” de um jornal dentro da temática religiosa afrobrasileira. Senti-me útil e de alguma forma militando “silenciosamente” para que nossas tradições religiosas, no tocante a musicalidade, estivessem em consonante em todo um contexto sociocultural de nossa sociedade. Foi muito bom falar com todos os senhores e senhoras, adeptos ou simplesmente admiradores da religiosidade afro. Não estarei mais assinando a coluna, porém sinto-me feliz e com a graça do dever cumprido. Ótimo final de ano e esplêndido 2018 com muita musicalidade pulsante dos festivais na força dos quatro elementos. Aminturá !!!

Barra Vento, um maestro dos atabaques...

Com mais de 30 percussionistas, Márcio Barravento brincou no palco arrepiando o público que foi ao delírio com sua orquestra de atabaques. Uma apresentação breve, mas que mostrou respeito e habilidade, de uma escola que é tradicional no Rio de Janeiro.

A emoção dos alunos era notória em subir no palco onde seu mestre já foi campeão dos campeões e levou vários troféus atabaque de ouro, quem foi viu e quem não foi certamente ouviu falar. Parabéns!!!!!!

Ela Vale Ouro, Aline Abreu...

Foram 16 troféus ao todo, não deu para todos, mas com certeza seu destaque tocou no coração de todos, mostrando que veio para ficar. Aline Abreu esteou no prêmio atabaque de ouro, não deixando nada ha desejar para curimbas tradicionais. Figurino originalidade pura, teatralização, interpretação, dando um show, levando o público ao delírio, ela vai voltar precisamos disso. Parabéns!!! Humildade e brilho certamente lhe coloca a altura dos grandes. Até breve no Atabaque de Ouro!

Curimba Emoriô de São Paulo, fica em segundo, mas critério de desempate leva atabaque de bronze

Louvor a Exú Morcego arrepia o público Com uma produção de mais de 20 integrantes de bailarinos, filhos que interpretaram personagens da história da entidade, levou o público ao delírio. Pai André declarou que valeu pisar no palco do Atabaque de Ouro, foram meses de ensaios, mais de 5 horas de maquiagem, pesquisa e um resultado que certamente lhe dá experiência para um retorno breve ao prêmio que elegeu a melhor maquiagem das 17 curimbas do dia.

Um espetáculo que abrilhantou a festa e contagiou o público. Parabéns!!!

O tema intolerância religiosa foi abordado nesta edição do prêmio atabaque de ouro e reconhecidos, em disputa acirrada pelo segundo lugar, com empate da curimba Emoriô e Helena d’ Oyá que abordavam o tema, mas o presidente do júri Sebastião Casemiro determinou que as maiores notas em letra fosse critério de desempate levando a curimba paulista para o terceiro lugar.

O Grupo Emoriô, não é a primeira vez que fica nas cabeças do prêmio em disputa acirrada, pois um ponto apenas o distanciou do campeão dos campeões. Danilo se despediu, esclarecendo que estará nas produções do grupo, mas apenas contribuindo com a participação. Foi lindo!

Grupo de Curimba JPA, surpreende com efeitos especiais O grupo de curimba JPA, surpreendeu o público com uma alegoria gigante que teve que entrar pela frente do palco e figurino que garantiram o prêmio de melhor figurino da edição do prêmio. Marcos Portela, dirigiu todo espetáculo que contou com a participação de quase 20 integrantes. É o segundo ano que o grupo JPA, fica entre as 5 melhores curimbas do Brasil, o grupo embora novo, perante há alguns grupos que concorriam, mas já sem dúvidas consagrado para este encontro de bambas. Parabéns!!!!

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