Jornal Icapra 114

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JORNAL

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ANO 14 | n° 114 | 2019

SALVADOR, RIO E SÃO PAULO, LOUVAM A RAINHA DO MAR IEMANJÁ PÁGS. 6 E 7

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTA A JULGAR ABATE AFRO-RELIGIOSO

BAIANAS LEVAM TRADIÇÃO E BELEZA PARA A LAVAGEM DO BONFIM

SUCESSÃO: A HERANÇA DOS TERREIROS

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A PORTA ESTREITA: UMA ANÁLISE À LUZ DO ESPIRITISMO almirespirita@gmail.com

Reprodução da Internet

“E

ntrai pela porta estreita; porque larga é a porta que conduz à perdição.” – Jesus.

Nesta anotação de Mateus, no capitulo, 7 do versículo 13, da segunda revelação, o Mestre Jesus utilizando a porta como passagem em qualquer construção, que nos conduz ao acesso ao lugares internos de um prédio, uma casa, um veiculo, e etc.

Para que possamos passar pela porta estreita, teremos alguns arranhões.

Já na porta larga, a facilidade de transpor é mais fácil.

Será que as duas portas estão representadas a passagem dos seres humanos, da vida física, para a vida espiritual?

Informa-nos o espírito Emmanuel que; “A travessia de uma das portas é ação compulsória para todas as criaturas.

Porta larga – entrada na ilusão – saída pelo reajuste...

Porta estreita – saída do erro – entrada na renovação...”

Diante da terceira revelação, através dos Espíritos do Senhor, compreendemos que o Planeta terreno é um mundo de provas e expiações, e que as

dificuldades que nos são apresentadas, são problemas que devem ser equacionadas, buscando as soluções em nossas relações sociais, a cada dia.

Muitos preferem passar pelas provas, utilizando aquele ditado popular, “empurrando com a barriga”, outros, se esforçam e conseguem passar pelas provas contraindo alguns arranhões.

Também somos informados que as desta nova existência física são as ações e as reações, do nosso livre-arbítrio, desta e de outras existências físicas.

Seria então necessário seguirmos as orientações dos instrutores espirituais, pautadas nos ensinamentos do Cristo.

“Renovemo-nos, pois, em Cristo, seguindo-o, nas abenço-

adas lições da porta estreita, a bendizer os empecilhos da marcha, conservando alegria e esperança na conversão do tempo em dádivas da Felicidade Maior.”

Emmanuel. (Livro. O Espírito da verdade. Cap.14.)

Saúde, paz e amor a todos, nesta caminhada Terrena ao encontro do nosso mestre Jesus o Cristo!

Expediente Jornal ICAPRA Editor Responsável: Marcelo Fritz

OLÁ LEITORES!

Registro MTB: 30754-RJ Edição: Marcelo Fritz Diagramadora: Viviana Assunção Colaboradores: José Beniste / Almir O. de Souza / Walter Nkosi / Pai Marcio d’Jagun Endereço: Av. Presidente Kennedy, 335 Coelho da Rocha – São João de Meriti – RJ Tel: 21-2663-5815 / zap: 21-9 7032-9289 email: icapra.geral@gmail.com

A beira do Carnaval, inicio do ano quente e as chuvas que quando vem os governantes se espantam como se fosse algo que não existisse, e o povo sofre...Lavagem do Bonfim, presente de Yemanjá e os blocos afros e afoxés já esquentam os tambores para a folia que causam expectativas de alegria.

Novo governo com discurso novo, mas notícias e acontecimentos demonstram manobras e habilidade da velha política que parece ser vitalícia em nosso país, sejamos otimistas pois o futuro depende de todos nós!

Boa Leitura!

Marcelo Fritz – Editor Responsável

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www.comunicacao.salvador.ba.gov.br Símbolo cultural da Bahia e uma das peças fundamentais da Lavagem do Bonfim, as baianas são identificadas de longe. Com suas vestimentas engomadas, torços e colares, carregando seus jarros com flores e água de cheiro (mistura de água, flores e folhas) na cabeça ou nos braços, embelezam ainda mais os 8km de percurso, que vai da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia (no Comércio) até a Colina Sagrada (no Bonfim), com simpatia e sorriso inconfundíveis.

Responsáveis pela tradicional lavagem das escadas da Colina Sagrada, como forma de purificar a igreja e também os populares que foram à festa, um dos momentos mais aguardados da lavagem, as Baianas se juntam ao tapete branco formado por milhares de fiéis para agradecer, renovar a fé e reverenciar Oxalá, Senhor do Bonfim no Candomblé.

Com 67 anos de vida, sendo 33 deles participando da caminhada do Bonfim, a baiana Eunice Araújo, com sua empolgação e entusiasmo, parecia estar participando pela primeira vez dos festejos.

Para Eunice, o misticismo presente na lavagem é uma das coisas mais lindas, já que na ocasião representantes de várias religiões se unem sem questionar a religião do outro.

Devota de Oxalá e orgulhosa por participar do cortejo, ela faz questão de completar todo percurso todos os anos. “Eu sou tão abençoada por Oxalá, ele me concede tantas conquistas, e seguir do Comércio até o Bonfim é uma forma de agradecimento e renovação da minha fé. Não tem cansaço nem corpo mole. Tem é muita fé, disposição e gratidão”, declara.

Engana-se quem pensa que apenas baianas mais experientes participam do cortejo. A tradição e ensinamentos são passados de geração a geração, tornando cada vez mais forte o sincretismo religioso. Nascida e criada dentro de um terreiro de candomblé, Iasmin Barbosa, de 17 anos, desde criança acompanha a avó na lavagem. Há

Paula Fróes/GOVBA / Max Haack - Bruno Concha / SECOM - Manu Dias/ Elói Corrêa / GOVBA de Elieuda dos Santos, 39, que veio pelo segundo ano consecutivo diretamente do município de Tanquinho, localizado em Feira de Santana, somente para participar do cortejo. Com lágrima nos olhos ela descreveu o momento. “Estou aqui como representante da minha religião, o candomblé, e o que me deixa mais emocionada é ver pessoas de várias religiões unidas com um único propósito, a paz. É uma sensação que não dá para descrever. É de arrepiar. É algo divino mesmo.

Esse momento significa gratidão e fortaleza. Que Oxalá nos dê um ano de muito axé”, afirma.

BAIANAS LEVAM TRADIÇÃO E BELEZA PARA A LAVAGEM DO BONFIM quatro anos, ela participa do cortejo como baiana e revela a emoção em fazer parte do festejo. “É uma sensação difícil de explicar, pois só quem participa vai entender o que eu estou falando. É algo único e esse momento significa muito para mim. É um sentimento de orgulho e gratidão. Até hoje só obtive vitórias, pedidos atendidos e metas alcançadas. Eu só tenho motivos para agradecer”.

A jovem baiana também destaca o clima da festa como um dos pontos altos, o que torna o festejo ainda mais bonito. “É um clima único de fé, união e respeito ao próximo. É a verdadeira sensação de que somos todos um. Que a gente possa levar isso para todos os dias da nossa vida para que possamos viver em paz e harmonia”, declara.

As baianas de outros municípios não ficaram de fora. É o caso

HISTÓRIA O culto ao Nosso Senhor do Bonfim começou em 1745, quando a imagem do santo foi trazida pelo capitão Português Teodósio Rodrigues de Farias, cumprindo uma promessa que fez depois de ter sobrevivido a uma forte tempestade. As homenagens, no entanto, iniciaram de fato em 1754, ano em que a imagem foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a sua própria igreja, construída na Colina Sagrada. Segundo relatos históricos, a lavagem do adro da Basílica começou a partir dos moradores da região, que lavavam a igreja para deixá-la pronta para a Festa do Bonfim. Por conta da dança durante o cortejo até a basílica, a limpeza foi proibida, em 1889, pelo arcebispo da Bahia Dom Luís Antônio dos Santos.

Após a decisão, adeptos do candomblé começaram a fazer o cortejo para lavar as escadarias.

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RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO LOUVAM IEMANJÁ No Rio ocorreram diversas manifestações no dia 02 de fevereiro, sendo o presente do Afoxé Filhos de GandhI-RJ o mais antigo com 55 anos de evento realizado, na Barra da Tijuca o evento ocorre na sua

sétima edição, Magé nona edição, também teve êxito, Niterói, Maricá que teve a realização feita pela boa vontade, empenho e raça do povo que não mede esforços para saudar a rainha do mar, dentre outros. San-

tos décima nona edição teve a presença em massa do povo do axé que organiza comissão para acompanhar a realização que é da prefeitura em conjunto com povo de Axé e inctituições.

O AFOXÉ FILHOS DE GANDHI-RJ O MAIS ANTIGO DO RIO São 55 anos de devoção, sem incentivo do poder público o Afoxé Filhos de Gandhi-RJ, ainda inovou com uma vigília durante toda noite com o presente saindo pela manhã bem cedo. Adeptos dos Terreiros, capoeiristas, produtores, representantes de instituições, marcaram presença no evento tradicional que se concentrou em sua sede no centro do Rio. Durante o dia roda de capoeira, samba e afoxé permaneceram para recepcionar aos convidados que chegavam a todo momento.

Magé também Saúda Iemanjá com Templos locais

Prefeitura de Santos se alia a Sociedade dando exemplo de Respeito a Diversidade Cultural Enquanto em algumas prefeituras os prefeitos se omitiram, outras os mesmos se destacaram em exemplo de respeito a diversidade e visão de governar com ética e bom senso. Em Santos a Prefeitura realizou a décima nona procissão de Iemanjá, no dia 3 de fevereiro, em parceria com uma comissão de zeladores e da sociedade civil.

Grupos de Afoxés, diretores de instituições afro, sacerdotes eram público presente que formou uma grande mar branco. A cada ano o evento cresce e cresce, visto não só por adeptos, mas por toda sociedade que acompanham a cidade.

Ano que vem o evento comemorará 20 anos, de desenvolvimento e responsabilidade de setores da sociedade. Parabéns!

IEMANJÁ É LOUVADA NA BARRA – RIO DE JANEIRO Com a direção de Ofarerê, com apoio da Associação dos Pescadores, de Amigos da Barra, dentre instituições do movimento negro, o evento aconteceu na sua sétima edição. O evento teve início por volta das 10h da manhã do dia 02 de fevereiro e se estendeu numa programação ao som de samba e afoxé, até a hora do presente ser entregue por volta das 17h, onde logo após houve confraternização.

O evento segundo os organizadores, também não teve apoio nenhum da prefeitura do Rio de Janeiro, embora a sereia em homenagem a Iemanjá, foi confeccionada por verba na gestão do ex. prefeito Eduardo Pães e secretário de cultura Marcelo Calero.

Pai Alcir d`Oxalá, Mãe Selma, foram inúmeros sacerdotes, que compareceram a sétima edição da festa que a cada ano cresce. Os organizadores falam de força que só se conquista a cada ano numa construção que vem alcançando êxito.

Xirê, louvores, confraternização foram os principais atrativos que chamavam o povo que passava no local e era atraído para o evento que a cada ano melhora, relata os organizadores. Barcos foram organizados pelos templos e convidados levaram perfumes e flores, visando ilustrar ainda mais os presentes que notava o capricho e cuidado. Ano que vem tem mais. Até lá!

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TRADIÇÃO DE IEMANJÁ LEVA MILHARES DE BAIANOS E TURISTAS AO RIO VERMELHO Ascom/Setur

Paula Fróes/GOVBA

Grandes filas se formaram desde as primeiras horas da manhã deste sábado (2), nas proximidades da Colônia de Pescadores, no Rio Vermelho, para a entrega de presentes e oferendas a Iemanjá. A festa em homenagem à Rainha das Águas, uma das mais tradicionais de Salvador, atrai multidão de baianos e turistas, durante todo o dia.

O Rio Vermelho é só animação e alegria, com música ao vivo por todos os lados, bares e restaurantes lotados. A maioria serve feijoada, o prato mais tradicional da festa. O consumo de cerveja e água mineral também é alto. Religiosa e profana, a festa reúne devotos, simpatizantes e turistas em grande quantidade. Hotéis e pousadas do bairro estão lotados.

Muitos visitantes, como Pedro Victor, Lucivando Martins e Ana Moura, são atraídos pela magia de Iemanjá. Residentes em Teresina, no Piauí, eles são adeptos da umbanda e vieram à Bahia especialmente para homenagear a Rainha das Águas. “Além de conhecer a festa, estamos aqui por uma questão espiritual, para fortalecer a nossa fé e entrar em contato com este grande axé da Bahia, que é uma terra muito hospitaleira”, disse Pedro Victor.

Outros já estavam na cidade e aproveitaram para conhecer a tradição do 2 de fevereiro. É o caso de Patrícia Paula, pernambucana de Olinda. “Estou achando muito animada e olha que ainda nem começou”, afirmou, na ensolarada manhã do Rio Vermelho. O auge da festa é à tarde, por volta das 16h, quando barcos saem em procissão para entregar flores, presentes e oferendas à deusa do mar.

Pela primeira vez na Bahia, o italiano Maximo Bortolau, da cidade de Torino, estava conhecendo a celebração a Iemanjá e trabalhando ao mesmo tempo.

Fotógrafo profissional, ele registrava imagens para depois realizar uma exposição. “Há dez anos eu ouvia falar desta tradição e vim conhecer. Estou achando maravilhoso de coração. As pessoas são muito calorosas e é tudo muito bonito”.

TRADIÇÃO A festa de Iemanjá é um dos pontos altos do verão baiano. A tradição começou por volta de 1923, quando pescadores jogaram presentes para a Rainha das Águas em um período de pouca fartura. Como resultado, obtiveram pesca abundante.

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30 ANOS DE INICIAÇÃO DO MÈJITÓ MARCOS D`GBÉSÈN Divulgação

Hederson Camelo

Marcos Antônio Lopes de Carvalho, natural de Belém do Pará, com Bacharelado e Licenciatura em Psicologia, formado pela Universidade Gama Filho, onde trabalhou por muitos anos na área de Recursos Humanos em várias consultorias no RJ. Foi iniciado, no candomblé, para o Vodun Gbésèn, nação Jeji Mahin, em 1988, no terreiro do saudoso Jorge de Yemanjá, no Rio de Janeiro. Com o falecimento do seu sacerdote, dirigiu-se à Cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, em 1990, onde conheceu Gaiaku Luiza e passou a fazer parte de terreiro chamado Hùnkpámè Ayíonò Hùntóloji.

Em 2011, com a inauguração de seu próprio terreiro chamado Hùnkpámè Hùndàngbènà, em Duque de Caxias-RJ, Marcos recebeu o Título de Mèjitó (sacerdote do culto Jeje) das mãos de Gayaku Regina de Avimaje, herdeira de Gayaku Luiza.

Há 28 anos vem pesquisando o culto Jeji Mahin na Ci-

dade de Cachoeira - BA, que culminou com o lançamento de um livro editado pela Pallas Editora, em 2006, com o título: Gaiaku Luiza e a Trajetória do Jeji Mahi na Bahia.

O livro é um sucesso até hoje.

Em 2012 houve o lançamento do documentário Hùnkpámè Hùndàngbènà – O Ninho da Serpente, que aborda a trajetória espiritual de Mèjitó Marcos e a rotina religiosa de seu terreiro. Uma roça de candomblé formada por muitos filhos, Ogans e Ekedis. Já ministrou palestras em vários estados do Brasil abordando o culto Jeji Mahi.

Mèjitó Marcos é um estudioso, pesquisador e sacerdote do culto Vodun no Brasil.

No dia 06 deste mês realizou um grandioso candomblé com a presença de inúmeros convidados de vários estados do Brasil, em comemoração aos seus 30 anos de iniciação, 30 anos de acè.

No domingo seguinte, dia 13 de janeiro, aconteceu a procissão do Gboitá seguido de candomblé para os Voduns.

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pg. 11 pessoal e no conhecimento adquirido, pode chegar a alterar algumas práticas tradicionais no espaço onde atua. De certa forma, conveniências pessoais geram modificações como forma de demonstrar independência e atualizações.

José Beniste Reprodução Internet A escolha de um dirigente para comando religioso de uma Casa de Candomblé, não se identifica com as regras de escolha de uma diretoria executiva mediante eleições anuais. Todo Pai/Mãe-deSanto, é escolhido diante de um método pré determinado, sabendo todos que sua sucessão ocorrerá, após seu falecimento. A palavra sucessão estabelece este critério. Na hora de escolher um dirigente para a direção de um Terreiro recorre-se a uma consulta tradicional ao Jogo de búzios. Isto não impede observações preliminares, comportamento e competência adquirida para a função.

Quando o Terreiro é registrado em nome do seu líder, a sucessão será familiar, filho ou parente próximo. Surge, porém, a possibilidade dele não ter a continuidade desejada quando o titular se ausentar, isto se os herdeiros não forem ligados com a religião e desejarem se apropriar do imóvel. Mas, poderá ter vida curta, de acordo com alguns exemplos observados. Uma coisa se torna clara nesta situação: o Axé não morre, mas o local de sua instalação, o espaço físico, é passível de desaparecer podendo ser reconstruído em outro local.

Quando o Terreiro for mantenedor do Axé, com o terreno em nome da Sociedade o manejo da sucessão ocorre entre todos os seus integrantes devidamente identificados com as regras de conduta e conhecimento, além de desafios diversos na hora de escolher o candidato certo. Em alguns casos, o resultado poderá trazer surpresas.

O fato, porém, é que o escolhido deverá conhecer bem a Casa, e em alguns casos, não deixará de promover mudanças. O estudo também revelou que muitos dos métodos usados para avaliar candidatos

SUCESSÃO A HERANÇA DOS TERREIROS não serviam para prever o desempenho. Entre eles: idade do candidato, sabedoria nas funções a serem exercidas. A escolha para o comando será sempre, também, meio arte, meio ciência. Mas o processo também depende da intuição.

Há um critério tradicional, tanto pelo Jogo de Búzios como pela decisão pessoal, em que a pessoa escolhida já seja devidamente iniciada de todas as suas obrigações.

Mas pode ocorrer o contrário, com uma pessoa jovem, sem a experiência necessária ser a escolhida, como tivemos vários casos neste sentido, Para isto é indicada uma pessoa qualificada para acompanhamento até que o aprendizado seja considerado suficiente para sua tarefa de Zelador ou Zeladora.

MUDANÇAS PELO PODER DE MANDO Toda sucessão causa agrados e desagrados. São fatos nor-

mais e que dão a oportunidade, por questões diversas, da saída de pessoas, algumas para abrir suas próprias casas. O crescimento das Casas de Candomblé surgiu através deste procedimento. Outro fator, é supor que o atual dirigente deveria ter os mesmos modos, as mesmas maneiras e hábitos, da pessoa ausente. A história revela o seguinte: o sucessor de uma casa matriz, dificilmente seguirá o mesmo jeito de ser do seu antecessor.

São formas de gerações diferentes, pois as próprias pessoas mudam, em razão da busca constante ao aperfeiçoamento.

Candomblé já vai atingindo a quase dois séculos de prática organizada em solo brasileiro, e nada sobrevive sem debater mudanças num período tão longo.

Para muitos, uma forma de atualização para que ele seja mais bem compreendido. O líder de uma comunidade, confiante no seu poder

Lançamento em Abril

História dos Candomblés do Rio de Janeiro LIVROS DIRETO COM O AUTOR: (21) 2437-4833

OS BAIANOS NO RIO Um outro aspecto é a distância no tempo. Um dirigente de um Terreiro descendente, ou mesmo um sucessor de uma Casa matriz, dificilmente seguirá os mesmos passos de sua ancestralidade religiosa. Devido a isto, é costume ouvir comparações do que se fazia e do que se faz, de antigos dirigentes que não percebem que não se pode servir da mesma forma gerações diferentes, pois as próprias pessoas mudam.

Nos anos 30,40, o Candomblé do Rio, ainda não era uma opção religiosa, com poucas casas bem discretas no interior de habitações coletivas, além de moradias nas encostas dos morros. A partir daí, constatou-se um crescimento razoável de casas de Candomblé em razão de o Rio ter acolhido a vinda de baianos que seriam iniciadores de Axés, e outros que criariam suas filiais baianas. Integrantes dos cultos aqui existentes, que foi o foco alimentador dessas Casas, passaram a tomar parte dando um novo perfil a essas comunidades. Os baianos aqui instalados e os recém chegados foram fundamentais para essa expansão.

A continuidade dessas Casas, algumas já com sucessores naturais e outras oriundas do processo de iniciação, permitiu a abertura de suas próprias Casas, não sem antes sofrer mudanças de comportamento provocadas pelas diferenças de costumes, Rio-Salvador. Seria impossível trazer a Bahia inteira para o Rio e aqui exigir que todos se comportassem, exatamente, como baianos. Mas, a experiência comprovou que o baiano nunca deixou de ser baiano por morar no Rio.

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AXÉ&VARIEDADES

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@MarceloFritzOficial

Babá Marcelo Fritz - email: icapra.geral@gmail.com

Babá Elias d`Logun diretor do Festival Osun, eu está na sua oitava edição, já marcou data para o evento. Março será o mês que ocorrerá com programação de 10h às 18:30h. O evento terá início com café da manhã, solenidade e louvores. Vários convidados ilustres já confirmaram presença, garantindo a coroação desta festividade que já é tradição em nosso estado e na cidade de Itaguaí. O endereço fica na Rua Tenente José Gabriel, 8 – Jardim Lúcia – Itaguaí.

Maiores informações: 21-99250-6488

Tereza Paim vai abrir restaurante para saudar Iemanjá Luna Garcia/Divulgação)

50 ANOS DE INICIAÇÃO ADIADO Mãe Regina de Yemanjá, Yalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá do Rio de Janeiro, decretou luto no axé pelo falecimento de Mãe Stella d’ Oxóssi, ocorrido em dezembro.

Todas as obrigações do Axé foram canceladas a programação da casa além de obrigações de filhos previstos para o ano de 2019. O odun da Iyá é comemorado em maio, mas ainda não foi divulgada a festa. Casas descendentes do Axé Opô Afonjá decretaram luto seguindo a tradição. Em Salvador pós os 7 dias de axexê de mãe Stella, ocorrerá em final de fevereiro as obrigações fúnebres de 3 meses. Informaremos a todos!

E as festas privativas em homenagem a Iemanjá continuam pipocando. Uma que já virou tradição é a do restaurante Casa de Tereza, da chef Tereza Paim, que abrirá as portas às 6h da manhã do dia 2 de fevereiro com a Barraca de Tereza que funcionará até às 12h oferecendo mingaus, bolos, mugunzá, café com leite, caldinhos, sarapatel etc.

Depois, o serviço continua lá dentro até às 17h, com o cardápio da casa.

Dilvulgação

8º FESTIVAL DE OSUN EM ITAGUAÍ

Mãe Carmem vai cantar em disco dos alabês do Gantois Treze artistas do primeiro time da Música Popular Brasileira iniciaram uma gravação dia 25, até o dia 4 de fevereiro, para gravar, com os alabês (músicos dos rituais) do Terreiro do Gantois, um disco em homenagem a ialorixá Mãe Carmem. O projeto, que está sendo tocado por Flora Gil, vai reunir Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho, Nelson Rufino, Mateus Aleluia, Margareth Menezes, Marcia Short, Carlinhos Brown, Marienne de Castro e a própria Mãe Carmem, no estúdio Ilha do Sapo, no Candeal. O resultado será um disco, com produção e direção musical de Alê Siqueira, que vem de Portugal, onde mora, para tocar o projeto. Cada um dos artistas vai interpretar um cântico tradicional do candomblé. O álbum terá ainda um samba, feito por Zeca e Rufino.

NOVO BAÁLÈ SÀNGÓ DA TERRA YORUBA O Alaafin de Oyo concedeu dia 24 de Janeiro 2019 o título do novo Baálè Sàngó da terra Yoruba.

Este é um título antigo na sagrada religião tradicional de Sàngó.

Esta posição exaltada do líder dos devotos de Sàngó no mundo é para continuar a preservar e elevar a religião tradicional de Sàngó deixada pelos ancestrais Yorubás, e continuar a incentivar os jovens a praticarem as doutrinas da religião tradicional

de Sàngó, que é a nossa herança sendo aceite e praticada em outras partes do mundo.

Baálè Sàngó é o líder de todos os Adósù Sàngó (devotos que passam pelo processo de iniciação) em seu sistema hierárquico no início das práticas sagradas de Sàngó.

A sagrada religião de Sàngó tem um sistema hierárquico, que é o conhecimento comum e tradição dos devotos Sàngó em Òyó e na terra Yoruba.

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“JOÃOZINHO DA GOMÉIA – DE FILHO DO TEMPO A REI DO CANDOMBLÉ” ESTREIA EM FEVEREIRO NO RIO Espetáculo percorre sobre a vida de um dos principais líderes religiosos do Brasil www.sopacultural.com Jon Thomaz No dia 01 de fevereiro, a Companhia KarmaCírculus Teatro estreia o espetáculo “Joãozinho da Goméia – De filho do tempo a Rei do Candomblé”, no Espaço Cultural Terreiro Contemporâneo. O poema cênico, escrito e dirigido por Átila Bezerra, com adição de fragmentos de textos ditos pelo próprio João Alves de Torres Filho, é um mergulho na forte personalidade do homem que popularizou o candomblé no Brasil.

Baiano de Inhambupe, no interior da Bahia, João viu sua vida se transformar quando ainda criança foi à cidade de Salvador em busca da cura para uma doença que o atormentava. Iniciou sua trajetória religiosa em 1931 e levou a dança dos Orixás para os palcos de teatros de Salvador. Em 1946 mudou para o município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde alcançou poder e fama e se tornou um dos mais importantes babalorixás da história

do candomblé no Brasil.

Figura polêmica, Joãozinho da Goméia era negro, homossexual, artista e apaixonado pelo carnaval. Não tinha papas na língua e muito menos medo de ser ousado e revolucionário dentro da religião. Era considerado um homem a frente de seu tempo que não se envergonhava de ser homossexual na homofóbica Bahia do início do século XX, pai-de-santo que afrontava os princípios de que ho-

mens não podiam “receber” o Orixá em público, tornando-se famoso pela sua dança; vestia-se de mulher para brincar carnaval. Para o autor e diretor do espetáculo, Átila Bezerra, a montagem resgata uma história pouco conhecida, mas de extrema importância para a cultura afro-brasileira: “Há 2 anos eu vinha fazendo a performance “Joãozinho”, de aproximadamente 6 minutos de duração. O espetáculo começou a ser construído a partir deste trabalho e não poderia nascer em momento mais oportuno. João da Goméia é uma personalidade que nos permite levar pra cena discussões urgentes a cerca do racismo, homofobia e intolerância religiosa, num momento em que o país insiste em retroagir, principalmente no que diz respeito às questões de direitos humanos”, conta Átila Bezerra.

João foi responsável por enfeitar as festas no terreiro e também é dele a ideia de bolos decorados nas festas de santo. Popularizou a religião atraindo importantes nomes da cultura, da política,

de toda a alta sociedade brasileira, que saíam de suas zonas de conforto e viajavam até a Baixada Fluminense para consultas e orientações com o Babalorixá. Joãozinho da Goméia atraiu também a atenção da imprensa e se tornou responsável pelo crescimento do candomblé no país.

O espetáculo “Joãozinho da Goméia – De filho do tempo a Rei do Candomblé” que fica em cartaz até dia 24 de fevereiro, coloca o público diante do olhar, dos pensamentos, sentimentos e verdades desse grande líder religioso que foi João Alves de Torres Filho, o Joãozinho da Goméia.

SERVIÇO “Joãozinho da Goméia – De filho do tempo a Rei do Candomblé” De 01 a 24 de fevereiro.

Sextas e sábados às 20h30.

Domingos às 19h30. Ingressos: R$20 inteira / R$10 meia.

Local: Terreiro Contemporâneo.

Rua Carlos de Carvalho, 53, Centro – Rio de Janeiro.

Classificação etária: Livre

Bolsonaro transfere para ruralistas demarcação de terras indígenas Medida provisória publicada pelo presidente Jair Bolsonaro horas depois da posse retira responsabilidade pela demarcação das terras indígenas da Funai e passa para o Ministério da Agricultura, comandado pelos ruralistas Rafael Duarte, da Agência Saiba Mais A demarcação das terras indígenas será realizada, a partir de agora, pelo Ministério da Agricultura, comandada por um ruralista, e não mais pela Fundação Nacional do Índio (Funai), como vinha ocorrendo há 30 anos.

Em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) já nesta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro retirou essa atribuição histórica da Funai e confirmou os temores de indígenas e defensores da causa indígena em relação à perseguição do próximo governo ao segmento.

Reprodução

A mudança está na medida provisória assinada por Bolsonaro horas depois dele ser empossado como presidente da República.

As demarcações, na prática, serão definidas pelos ruralistas, adversários dos interesses indígenas em vários estados. O Ministério da Agricultura é comandado pela líder ruralista Tereza Cristina, deputada federal pelo Mato Grosso do Sul, e apelidada de “musa do veneno”, uma referência à defesa e atuação dela no segmento do agronegócio.

Candidata à vice-presidenta da República pelo PSOL, a indí-

gena Sônia Guajajara se pronunciou pelo twitter sobre o ataque de Bolsonaro: – Já viram? O desmanche já começou. A Funai não é mais responsável pela identificação, delimitação , Demarcação e registro de Terras Indígenas. Saiu hoje no Diário oficial da União. Alguém

ainda tem dúvidas das promessas de exclusão da campanha ??

Jair Bolsonaro já havia anunciado que a Funai sairia da alçada do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela pastora evangélica Damares Alves.

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pg. 15 Marina Silva/Arquivo CORREIO

MINISTÉRIO PÚBLICO ORGANIZA EVENTOS CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Programação é totalmente gratuita Há doze anos o dia de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado em todo 21 de Janeiro. Em 2019 não foi diferente e para fortalecer as ações contra casos de intolerância na Bahia, o Ministério Público do Estado (MP -BA) realizou a Semana Afirmativa da Liberdade Religiosa. Além de uma caminhada durante a Lavagem do Bonfim, que aconteceu no ultimo dia 17, o órgão público realizou outros três encontros na semana seguinte, focados em discutir a intolerância religiosa e celebrar a diversidade de credos.⠀ No dia da Lavagem, mais de 200 funcionários do MP-BA, entre procuradores, promotores de Justiça e servidores fizeram toda o trajeto desde a Conceição da Praia até a Colina Sagrada com camisas padronizadas. Cada integrante do MP que

participou da caminhada doou dois quilos de alimentos não-perecíveis, que forão destinados a uma instituição de caridade.

Na segunda-feira, 21, o MP organizou a Caravana Afirmativa da Liberdade Religiosa. O ponto de encontro é a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, às 16h. A caminhada termina na Catedral Basílica de Salvador, localizada no Terreiro de Jesus, onde haverá um culto ecumênico.

Por fim, na quarta (23) aconteceu a 6ª edição do MP e Terreiros - Diálogos Construtivos. A conversa aconteceu no Terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum (Itapuã). Quem fechou a programação foi o III Seminário Sobre Intolerância Religiosa e Estado Laico, no dia 25 de Janeiro. O seminário

aconteceu das 9h às 18h, no auditório J.J. Calmon de Passos - sede do Ministério Público, em Nazaré.

Como denunCiar A Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) tem uma rede de atendimento contra a intolerância religiosa nos municípios. O contato deve ser feito através do (71) 3117-7448. O órgão é responsável por

orientar a vítima a procurar a unidade mais próxima.

Outra forma de denunciar ataques é através do aplicativo Mapa do Racismo, lançado em novembro pelo MP-BA. Na prática, depois que o cidadão baixar o app e fizer a denúncia, uma equipe gestora vai encaminhar a demanda para a comarca devida e, em seguida, o MP-BA entrará em contato com a vítima.

RODA DE REFLEXÃO CELEBRA DIA DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM OLINDA Priscila Feitosa Uma celebração pelo Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa reuniu nesta segunda-feira (21.01) na Casa Xambá, em Olinda, representantes de diversos segmentos religiosos, como de matriz africana, da religião budista, da Rede de Mulheres de Terreiro. Além do Secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Odin neves, a Coordenadora de Igualdade étnico Racial de Olinda Janacy Mendes.

O ato lembrou a importância da data 21.01 que foi incluída no calendário cívico da união pela Lei 11.635 de 2007, para lembrar o falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do Terreiro Axé Abassáde Ogum, na Bahia que foi vítima de violência. Acusada de charlatanismo, teve sua casa atacada e pessoas da comunidade foram agredidas e a representante morreu logo depois de infarto.

Pai Ivo de Xambá, ressalta

Salvador ganha jardim etnobotânico com árvores usadas no candomblé http://atarde.uol.com.br

Roda de Reflexão celebra Dia de Combate à Intolerância Religiosa em Olinda

que a intolerância é sentida na pele até hoje por eles, quando ocorre invasão nos terreiros ou quando saem com suas guias pelas ruas.

A Coordenadora Étnico Racial de Olinda,Janacy Mendes reforça a importância de quem sofrer “racismo religioso” ou souber de alguém que tenha

sofrido denunciar. “As pessoas podem ir na coordenadoria Étnico Racial diretamente e denunciar e nós encaminhamos como fazer a denúncia e também oferecemos orientações, palestras, o que for preciso. E as denúncias também podem ser feitas pelo disque 100, de forma anônima”, explicou.

Será criado nesta sexta-feira, 8, um jardim etnobotânico no Parque em Rede Pedra de Xangô, localizado em Cajazeiras. No local, serão plantadas sete árvores de espécies sagradas do candomblé.

As mudas foram doadas pelo povo de santo da região. Entre as variedades, Peregun, Akoko, Sangue lavou, Espada de Iansã, Tapororoca, Kabiciele e Aroeira.

Além desta ação, no local haverá um mutirão de limpeza em frente à Pedra Xangô, que foi tombada pela prefeitura em 2017. As ações iniciarão, às 9h, em Cajazeiras X. O objetivo de plantar árvores de espécies sagradas tem como foco promover fins religiosos, medicinais e alimentares, para a comunidade próxima ao Parque em Rede Pedra de Xangô. O jardim etnobotânico faz parte de ações da Semana do Meio Ambiente, onde até este domingo, 10, 183 árvores serão plantadas em Salvador.

ICAPRA

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Nova via que liga Av. Paralela a Stella Maris é inaugurada e recebe nome de Mãe Stella de Oxóssi Investimento foi de R$ 7,8 milhões e avenida tem velocidade máxima permitida de 60km/h; confira mudanças no tráfego Por G1 BA

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A nova via que liga a Avenida Paralela à orla do bairro de Stella Maris foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (2), em Salvador. A avenida foi nomeada de Mãe Stella de Oxóssi, homenagem a uma das principais ialorixás do país, que faleceu no dia 27 de dezembro de 2018.

De acordo com a prefeitura de Salvador, responsável pela obra, o investimento foi de R$ 7,8 milhões.

A nova via, que tem velocidade máxima permitida de 60km/h, t desafogar o trânsito para os motoristas que estão na Avenida Paralela e seguem em direção ao bairro de Stella Maris ou ao aeroporto. Isso porque o acesso à orla pela Alameda Dilson Jatahy Fonseca costuma engarrafar em horários de pico.

Com a nova avenida, a Alameda Dilson Jatahy Fonseca, onde os carros seguiam nos dois sentidos, foi transformada em mão única sentido aeroporto, ou seja, para quem sai de Stella Maris.

Já quem quiser seguir para o bairro de Stella Maris deve pegar a

José Beniste Lançará em Abril Obra sobre Candomblés do Rio de Janeiro

nova Avenida Mãe Stella de Oxóssi, cujo acesso é antes da Dilson Jatahy Fonseca.

Outra mudança é que não será mais possível ir direto da Avenida Dorival Caymmi, em Itapuã para a Avenida Carybé, na região do aeroporto. Agora, quem sai da Dorival Caymmi sentido aeroporto deve entrar na Avenida Mãe Stella de Oxóssi e pegar o retorno na primeira via à esquerda. Assim, o condutor chegará na Avenida Dilson Jatahy Fonse-

ca e seguirá sentido aeroporto.

Para orientar moradores e condutores que costumam passar pela região, a Transalvador vai disponibilizar painéis de mensagens.

Antes chamada de Alameda Praia do Flamengo, a Avenida Mãe Stella de Oxóssi possui 3,2 km de extensão e 10,5m de largura e duas faixas. O trajeto terá o dobro da capacidade de tráfego, ganhou ciclofaixa, estacionamento com 1.108 vagas e 11,7km de passeios com piso tátil.

Uma obra com mais de 100 fotografias e quase 500 páginas, irá contar a história dos candomblés antigos do Rio de Janeiro. O autor José Beniste já mais de uma década se dedica a obra que certamente será o livro mais completo sobre os candomblés do RIO. O lançamento já está sendo discutido com o produtor Marcelo Fritz, que já em sintonia com autor e editora discutem detalhes e até possibilidades de lançamentos em outros estados.

“Temos uma excelente sintonia e confiança, já trabalhamos em algumas produções e o sucesso de autorias anteriores de Beniste, como: Orun Aiyê, Águas de Oxalá, Jogos de Búzios, Mitos Yorubás, Dicionário Yorubá, o fazem certamente hoje uma das maiores referências que temos sobre o assunto de tradições de matrizes africanas”. Declara Fritz. Breve informaremos a data e local. Aguardem!

Pastor quebra imagem de Nossa Senhora de Guadalupe e posta vídeo no Facebook Catholicus

Reprodução Internet

Um pastor protestante, identificado como Hugo Albornoz publicou um vídeo chamado “La Verdad os hará libres”, “A verdade vos libertará”, em que insulta e destrói uma imagem da Virgem de Guadalupe.

Durante a ”pregação”, o pastor atirou a imagem da Virgem de Guadalupe no chão, pisando nela enquanto ofendia a fé dos católicos.

Isso gerou uma grande comoção dos católicos nas redes sociais, denunciando o ato do dito pastor.

“Pelo amor de Deus, te peço: Não converta o evangelho em um show de entretenimento para o

demônio”, disse Yhonatan Luque, do site Memes Católicos.

Depois de várias denúncias, o Facebook finalmente retirou do ar a página com o vídeo dessa tamanha bizarrice e discurso gratuito de ódio a fé católica.

Que possamos sempre denunciar esse tipo de insultos a nossa fé, porque uma coisa é a discordância de ideias, outra é o contínuo discurso de ódio contra a Igreja de Cristo.

Rezemos para que este pastor possa refletir sobre sua atitude e se arrependa do que fez.

ICAPRA

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MARCELO FRITZ PODERÁ SER CANDIDATO A VEREADOR PELA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2020 Ana Cristina

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Período de transição do governo em esferas estaduais e federal, formação de quadros e com isso já iniciam as negociações para 2020. Com a vitória de Jair Bolsonaro do PSL e Wilson Witzel do PSC no Rio, o Povo de santo levanta uma preocupação com seus direitos e conquistas, abrindo brecha para um novo momento no cenário político. Não é de agora que a política vem sendo cada vez mais discutida e trabalhada com o povo de axé e algumas minorias, que tem tido seus direitos ameaçados por discursos que podem sem duvidas embaralhar alguns avanços da cultura popular e de alguns setores da sociedade. Marcelo Fritz é um Babalorixá, radialista, produtor cultural, fundador do ICAPRA – Instituto Cultural de Apoio e Pesquisa às Tradições Afro, entidade que é defensora das tradições de matrizes afro e seus segmentos, numa trajetória de quase 20 anos. Seu currículo, o colocou a frente de um grupo de candidatos que embora sem mandato se colocaram a disposição do povo de santo para representá-lo. Fritz foi o mais votado com quase um mil vo-

“ Marcelo Fritz é contagiante, me contagiou a participar do ICAPRA. Vejo uma trajetória construída com determinação, compromisso e responsabilidade. Nosso povo precisa acordar e como ele mesmo diz e concordo, esta mudança tem que ser feita por gente nossa, com credibilidade e história que ele construiu nesses 20 anos de militância” José Beniste, escritor, pesquisador das tradições de matrizes africanas e ogã do Axé Opô Afonjá-RJ.

“Estou preocupada com nosso futuro, conheço Marcelo Fritz antes do ICAPRA o futuro do Candomblé está nas nossas mãos, de pessoas que já lutam e tem história. Precisamos nos unir e ter compromisso com nosso legado.”

Mãe Edelzuita é Yalorixá e Presidente do Instituto Nacional e Órgão Supremo Sacerdotal da Tradição e Cultura Afro Brasileira

tos do segundo colocado dos sem mandato, que levantam a bandeira do segmento. Sem recursos, espaço político ou grandes estratégias tradicionais para alcançar sua eleição. “Foi minha primeira vez que vim como candidato para deputado estadual, ouvi alguns partidos e fiz minha escolha”. Declara Fritz que está filiado ao Democratas, partido derrotado no segundo turno, como cabeça da chapa o ex. prefeito do Rio Eduardo Paes. “Foi corrido demais e novo, queria ser testado, não tive um investimento do partido, por não saberem o resultado, mas logo após o primeiro turno já havia tido uma conversa para 2020 e de compor um grupo do segmento no governo que infelizmente não alavancou”.

PROPOSTAS DE PARTIDOS DE ESQUERDAS “Já havia iniciado um diálogo com outros partidos, mas quis seguir um caminho diferente, ouvi todos e fui para o Democratas, nos 45 do segundo tempo, faltando 48hs para aspirar o prazo de filia-

ção. Não me arrependo, nem todas as vitórias ocorrem rapidamente e somos de uma tradição que nunca nada foi fácil. Fui testado nas urnas, éramos em torno de 8 candidatos aproximadamente, todos sem recursos, apenas com a coragem e determinação e cheguei na frente de todos que não tinham mandato, com uma diferença de quase mil votos, do segundo colocado. Gostei do resultado e não vou parar vou seguir’’. Conta com entusiasmo Marcelo Fritz.

UM RELIGIOSO POLÍTICO “Assumi meu axé que estava invadido, sofri na pele e sofro, sei o que é dar a volta por cima, e o que nossas casas sofrem e necessitam, política não se faz sozinho e sim compondo um grupo com ideais e compromisso com a sociedade. Não sou um político religioso, mas um religioso

político, pois é necessário, pelos tempos que vivemos, perda de espaços e participações em espaços na vida pública. Nunca destinei minha luta por essa ou aquela casa, ou axé, minha luta é pelo coletivo e ter força para termos visibilidade, por grupos de minoria LGBTI+, Ciganos, grupos de cultura popular tão perseguido e desrespeitado. Percorro casas, sei de nossas necessidades, sei que posso fazer e contribuir numa construção importante para um futuro, não me preocupo em chegar, mas sim em caminhar e se tiver que dar a mão e passagem, farei com toda humildade, mas me saí bem nas urnas e isso me incentiva a seguir’’.

A CANDIDATURA PARA 2020 “É possível, já tive algumas conversas dentro do partido e por mim continuo no Democratas, partido que criamos o setorial DEM AXÉ, onde temos uma coordenadora estadual Ekedy Débora, podemos avançar para outros estados o trabalho está apenas começando, temos que ter disposição e garra, pois não será fácil e voto está cada vez mais difícil e tenho certeza que em 2020 teremos uma surpresa ainda maior, o povo não está sendo tolerante, não serviu ele troca, não atendeu ele responde nas urnas, nem que seja em forma de protesto, assim estamos vendo em todo país.”

A POSSIBILIDADE DE SER A CIDADE DO RIO DE JANEIRO “Pela dimensão do Rio sinceramente não achei que iria me sair tão bem, as casas mesmo sendo na baixada sua grande maioria, temos uma cultura atípica onde nossos eleitores nem sempre se concentram naquela cidade, tive um bom resultado no Rio e há uma grande possibilidade para que seja pelo Rio, estamos estudando e aguardando algumas conversas. Vamos torcer!”

“ Conheço Marcelo Fritz antes do ICAPRA, é corajoso audacioso e realizador, sua história mostra e o credencia a ter nosso apoio”.

Cigana Kátia Bastos Presidente do Castelo da Cigana – Espaço Holístico da Trybo Cósmica e escritora.

ICAPRA

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LÍDER RELIGIOSO ANANDA JOY É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL www.msn.com

MITOLOGIA AFRICANA “Conhecendo os Orixás: de Exú a Oxalá”, de Waldete Tristão com ilustrações de Caco Bressane, ensina que orixás são deuses da natureza Guilherme Henrique - revistatrip.uol.com.br

“Se você aprende que Zeus é o deus do trovão, por que não pode aprender que Xangô é o deus do trovão e da justiça?”, questiona Waldete Tristão, doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e consultora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), durante a conversa com a Tpm. Se ainda não aprendemos o suficiente sobre a cultura negra, o

primeiro livro da educadora, lançado no início de dezembro pela editora Arole Cultural, é um passo significativo para que novos paradigmas sejam apresentados nas escolas brasileiras.

Idealizado há pelo menos 10 anos, o livro Conhecendo os Orixás: de Exú a Oxalá foi adiado por “questões da vida”, diz Waldete.

Ela explica que começou a pensar na obra conversando com o filho adolescente. “Ele estudava a mi-

tologia grega na adolescência e, como sempre aconteceu em nossa casa, dei muitos livros pra ele com personagens negros, que falassem da história e cultura afro-brasileira de uma forma que ele não aprendia na escola. Ao estudar os gregos, ele começou a fazer analogias entre Zeus e Xangô, Hera e Oxum, que são deusas da fertilidade. Um dia, brincando, conversamos sobre escrever um livro, e ele se empolgou com a ideia”, afirma.

Quatro mulheres resolveram romper o silêncio e denunciar situações de abuso sexual que teriam vivenciado durante cultos religiosos. No entanto, desta vez, o acusado não é João de Deus, mas um guru religioso conhecido como Ananda Joy. De acordo com reportagem exclusiva publicada pelo jornal O Globo dia 23, Joy ministra cerimônias tântricas em Piracicaba, no interior de São Paulo, usando o chá ayahuasca — também conhecido Santo Daime.

Ao jornal, elas disseram que sentiram-se coagidas a ter relações sexuais com o líder e outras pessoas do grupo religioso. A reportagem também destaca que outras três mulheres confirmaram os casos O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deve ouvir as denunciantes na próxima semana e pedir que Joy apresente sua defesa.

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GAME DE PRODUÇÃO NACIONAL COLOCA MULHER NEGRA E NORDESTINA COMO HEROÍNA Baseado no sertão nordestino durante o século 19, o game ‘Árida’ é uma aventura que desconstrói estereótipos e valoriza identidades de personagens em meio à seca e à Guerra de Canudos www.redebrasilatual.com.br - por Felipe Mascari, da RBA São Paulo – “Qual o botão que atira?”, essa é a pergunta mais frequente dos jogadores que buscam novas experiências por meio de jogos eletrônicos. Na contramão do padrão dessa indústria, o gamebaiano Árida surge com o objetivo de divertir, mas ao mesmo tempo educar, desconstruir estereótipos e ser uma plataforma de reconhecimento identitário.

Inserido no contexto do sertão nor-

destino durante o século 19, o jogo é uma aventura com elementos de exploração e sobrevivência. Ele traz a história da jovem Cícera, que auxilia os sertanejos a superar a seca. O protagonismo da mulher negra e nordestina é considerado uma “ocupação” dentro do universo do jogo.

De acordo com Filipe Pereira, game designer e diretor geral da Aoca – produtora responsável pelo

jogo –, é difícil sair do clichê dos jogos desenvolvidos no Brasil e no mundo. “Todos os componentes que estão no nosso jogo colocam a gente num percentual bastante diminuído pela indústria, não só pelo local do sertão, mas também pelo viés mais social. Sem falar do protagonismo de uma personagem mulher, negra e nordestina, o que não vemos nos outros jogos”, afirma à RBA.

Victor Cardozo, diretor de arte do projeto, explica que há um cuidado especial para o público que não conhece o nordeste, mas que possui uma imagem estereotipada.

“A gente contempla o horizonte porque lá é um ambiente muito único.

Desde o solo até a flora local, então queríamos passar outra visão, mostrando que há um ambiente duro, mas também bonito.”

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CIGANA CHARMÊNIA LANÇA “O BARALHO DA RAINHA CIGANA” Marcelo Fritz No dia 19 de janeiro, a casa de festas Happy Hour, localizado na Taquara Jacarepaguá, abriu suas portas para o lançamento do Baralho da Rainha Cigana. O evento teve início por volta das 20h e teve a presença de clientes, amigos, pesquisadores e adeptos da cultura cigana, que acompanharam a programação ao som de músicas e dança ciganas, que teve a maestria de um grupo de música típicas. Um coquetel foi servido aos convidados que se confraternizavam num ambiente harmônico e cheio de magia, com alguns convidados vestidos à caráter com sintonia de cores alegres.

Em um momento da noite a anfitriã recebeu os convidados numa área especial onde havia montada uma mesa com elementos de rituais ciganos, que ilustravam juntamente com o baralho o espaço. Incenso, castanholas e tochas também abrilhantaram a festa que se encerrou pouco depois da meia noite.

Pai Washington d` Oxumarê, babalorixá da Cigana Charmênia, esteve à frente da organização e idealização do evento, juntamente com a mesma, o evento segundo o babalorixá levou cerca de 10 meses juntando todo processo de produção do baralho até o evento, legalização e tudo.

“Charmênia” uma Cigana marcada pelas suas Tradições Desde os oito anos Charmênia já manuseava os baralhos, sua origem é cigana por parte de sua linhagem de mãe, já foi a Espanha para conhecer suas origens, seu destino estava traçado certamente pois sua dedicação a cultura e preservação da história do seu povo é o que mais à fascina. A Cigana ministra cursos de baralho cigano, mesa radiônica, banhos ciganos, rituais holísticos, dentre outros.

Serviço: Tel (21) 98515-3078.

O baralho está à venda à princípio pelo seu telefone e em breve em vários outros locais. Aguardem!

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Programa Em 1090

AM

UMBANDA | CANDOMBLÉ CULTURA AFRO E TRADICIONAIS EM DEBATES E ENTREVISTAS

Marcelofritzfritz Às quartas-feiras | 21h Apresentação do Babalorixá Marcelo Fritz

www.radiometropolitana1090.com.br

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Professor, advogado, escritor e Bàbálórìṣà

ori@ori.net.br Márcio de Jagun

ÒRÌṢÀ OKO: DEUS DA AGRICULTURA DOS IORUBAS Oko é uma divindade masculina, de origem nagô. Seu culto começa na cidade de Ìràwò, próximo a Ọ̀yọ́.

As duas se localizam na atual Nigéria. Ìràwò também é a cidade onde surgiu a adoração a Ọ̀sányìn.

Oko é o deus da agricultura.

Suas atribuições englobam fazendas, plantações e campos. É considerado como o regente da fertilidade natural. Oko também é o òrìṣà que cura a malária (doença a qual estão expostas as pessoas que cultivam o solo).

A elemento ritual de Oko é uma barra de ferro comprida. Oko recebe o título de “ẹni duru”: aquele que é erigido. As abelhas são consideradas as mensageiras de Oko. Anualmente são realizadas festas em homenagem a Oko em sua cidade originária, na Nigéria.

No Brasil, Oko é cultuado ao pé da aroeira branca (àjọ́ bi funfun).

YORUBÁ VOCABULÁRIO TEMÁTICO DO CANDOMBLÉ

Adquira direto com o autor e-mail: ori@ori.net.br

Seu assentamento fica no quarto de Òṣàlá. Os elementos de Oko, são quatro ferramentas agrícolas em tamanho original (inchada, foice, rastelo e ancinho), as quais são envolvidas em panos brancos.

Durante as cerimônias em homenagem a Oko, os adeptos pegam as ferramentas, levam para o pé da aroeira branca, lavam com àgbo, realizam as imolações, cantam, rezam e, no dia seguinte, fazem uma procissão em torno da árvore a Ele dedicada e retornam com a ferramentas para o quarto de Òṣàlá.

Ao pé da árvore dedicada a Oko são, plantados inhames que serão colhidos quando dos ritos referentes ao Pilão de Òṣàlá.

Suas oferendas consistem em inhames novos (os primeiros da safra), galos garnizé e galinhas d´angola. O interdito dos seguidores de Oko consistem na ingestão de inhames novos e a lida com serpentes.

Orixá Oko também é conhecido como Òrìṣóko, ou Òrìṣà Ko. Seus sacerdotes são chamados de Já Osá. Existem também sacerdotisas de Oko. Estas formam uma sociedade secreta. Todas elas usam na testa uma marca vertical, metade branca e metade vermelha, desde a sua iniciação até a morte. O mate-

Reprodução Internet

rial é utilizado para a confecção de tal marca é um segredo. Só se sabe que se a marca cair no chão, deve ser imediatamente ingerida.

Os fon (jêje) cultuam também uma divindade da agricultura: Alantan Loko, cujo templo fica em Tenji, na cidade de Abomé.

Segundo o reverendo Samuel Johnson, Oko era um caçador nascido em Ìràwò, que tinha o hábito de ganhar a vida pegando galinhas d´angola em redes colocadas nas terras de Ògún Jensowe, um rico fazendeiro. Oko tinha um cachorro e um pífaro feito de osso. Quando Oko perdia o cachorro, soprava o pífaro para encontrá-lo.

Segundo o mito, quando envelheceu, Oko parou de caçar e começou a adivinhar, passando assim a contar com muitos seguidores.

No Brasil, não há iniciação para Oko. Certamente esta divindade teve seu culto diminuído, porque não faria sentido que os escravos reverenciassem uma divindade da agricultura, na qual eram obrigados a trabalhar, em penosas condições.

Uma das vertentes religiosas de matriz africana, o “omoloko”, possivelmente tem sua nomenclatura derivada de: ọmọ (filho) + l (preposição de) + oko (fazenda).

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CONFRATERNIZAÇÃO DO GRUPO DE EKEDIS ABRINDO OS TRABALHOS DE 2019 Divulgação

Dizem que é difícil a realização de um sonho, mas um dia foi dado o pontapé inicial e hoje o impossível se concretiza, vai tomando forma e se solidifica cada vez mais.

A Presidente Ekede Darlene d’ Ayra acreditou e deu o pontapé em 01/05/2017 e o grupo foi tomando forma, foi crescendo e hoje é além de um grupo de facebook e whatsapp é a família UDEK. Quando começou em 2017 era um grupo pequeno e com o objetivo de unir as Ekedis, reconhecer e em ponderar o poder feminino, valorizando a classe dentro do culto afro brasileiro das matrizes africanas.

E no percorrer dessa caminhada fomos crescendo. Hoje temos uma comissão, pois todos os objetivos são minuciosamente pensados com todo carinho para que tudo ocorra da melhor forma sempre.

E foi com todo esse carinho e amor pelo Sagrado, que conseguimos realizar a confraternização oficial de 2019, e este dia ficará gravado pra sempre na história, foi sensacional e inesquecível. Uma energia maravilhosa, onde podemos dividir a nossa felicidade com os nossos convidados.

Gratidão e a palavra que resume o dia 27/01/2019, pois o Sagrado nos permitiu ter conhecido pessoas tão maravilhosas e unidas mostramos que essa família vai muito além de expectativa, ela busca, realiza e faz acontecer.

Agradecemos com o nosso coração cheio de Fé aos Babalorixás e Yalorixàs que sempre nos apoiaram e em especial ao Pai Fred de Osoguian, Pai Jorge de Odé e BaBá Mola que estiveram presente e abrilhantaram ainda mais o nosso evento.

As nossas Manas, um Modupé por acreditarem no nosso trabalho e estarem sempre nos apoiando.

Uma palavra que define ALAFIÁ!!!!

E dia 1 de maio será nossa comemoração de 2 anos de FAMÍLIA UDEK.Em breve novidades.

ESCOLA DE SAMBA DO RIO REPRESENTA CRIVELLA COMO DIABO O tema dos Acadêmicos do Sossego é “Não se meta com minha fé, acredito em quem quiser” https://catracalivre.com.br Reprodução/Redes Sociais

A escola de samba Acadêmicos do Sossego, da Série A do Rio de Janeiro, decidiu criticar a postura do prefeito Marcelo Crivella em relação ao Carnaval. A escultura da quarta alegoria do desfile da agremiação representa Crivella como o diabo.

O tema dos Acadêmicos do Sossego é “Não se meta com minha fé, acredito em quem quiser” e exalta a liberdade religiosa.

A foto da alegoria vazou. “Era para ser uma surpresa, mas vou me reunir com o presidente da escola e vamos decidir ainda o que vai ser feito, mas a princípio a escultura vai estar na avenida “, disse o diretor de carnaval da escola Hugo Júnior ao G1.

Em 2018, depois de um embate entre o prefeito e as escolas de samba do Rio, a Mangueira representou Crivella em boneco de Judas em uma alegoria.

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INVASÃO A TERREIRO DURANTE FESTA É A PRIMEIRA NA BAHIA, DIZEM PESQUISADORES Assaltantes entraram em terreiro durante culto; pessoas incorporadas foram abordadas sa, entendimento e paciência e espero que a gente possa contar com os poderes públicos para nos ajudar, porque viveremos tempos difíceis. Nós nos sensibilizamos e estamos ao lado do Babá Rychelmy. Agora, vamos ter que nos preocupar com a segurança das casas, porque elas estão sendo invadidas. Isso é muito sério”, concluiu.

www.correio24horas.com.br Reprodução Ataques a tiros, com pedras e com sal; invasões de policiais militares e de bandidos; ofensas na internet. Os casos de intolerância religiosa na Bahia, que cresceram 124% entre 2017 e 2018, têm se manifestado de diferentes formas.

Mesmo assim, a brutalidade na invasão de seis homens armados ao terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare, a Casa do Mensageiro, em Barra do Pojuca, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, foi episódio que não se tinha notícia na Bahia, nos últimos anos – vale lembrar que o candomblé era ilegal até a década de 1940 e que Jorge Amado foi o autor da Lei de Liberdade de Culto, em 1946.

Na noite desse sábado (12), seis homens (ao menos dois deles armados) invadiram o terreiro, durante um culto sagrado a Oxalá. O babalorixá da casa e um fotógrafo foram agredidos com uma coronhada na cabeça, cada.

Os bandidos ainda chegaram a tentar roubar celulares de pessoas que estavam incorporadas.

De acordo com o professor André Nascimento dos Santos, da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e integrante da Comissão de Terreiros Tombados, há notícias de um caso semelhante em Olinda (PE), no ano passado. Acontecia uma celebração em um terreiro da cidade quando homens armados entraram no local para assaltar as pessoas. Quem estava presente foi obrigado a deitar no chão e houve um tiroteio, ao final.

“Essas narrativas de violência externa contra o povo de santo, tanto em termos de violência urbana, como de intolerância religiosa, têm sido cada vez mais constantes, habituais”, diz. Ele pondera que, por muito tempo, os terreiros foram protegidos nas comunidades, devido ao papel social de suas lideranças. A lógica das casas de candomblé, inclusive, é de manter as portas abertas para a comunidade, sem nenhuma restrição a quem quiser entrar.

“Mas quando você começa a ver coisas como essa que aconteceu em Barra do Pojuca, a gente começa a se perguntar até que ponto isso é só violência urbana. Dois anos atrás, você tinha uma narrativa das Igrejas Universais dos Gladiadores da Fé, que também é outro fragmento religioso que se forma nas periferias e começa a rivalizar espaço com os terreiros”.

Ele pondera, contudo, que não dá para apontar responsáveis no ataque da Casa do Mensageiro, mas que isso ajuda a compreender o componente

da intolerância religiosa. “Os terreiros, embora sejam fortes, dentro de suas comunidades, ainda são vulneráveis na esfera pública”, completa.

ENSINO NAS ESCOLAS Outra situação parecida, como lembrou o antropólogo Fábio Lima, que é ogã do Ilê Axé Opó Afonjá e doutor em Estudos Étnicos e Africanos, aconteceu no Rio de Janeiro (RJ), durante o Axexê, ritual fúnebre do candomblé, do babalorixá Waldomiro de Xangô. Conhecido como Baiano, o pai de santo morreu em 2007, e passou pelos rituais no Rio. Na ocasião, bandidos entraram e agiram de forma truculenta. Segundo Lima, esse tipo de ação ainda é novo na Bahia. Por aqui, o que se tornou comum desde o início dos anos 2000 foram notícias de pessoas – especialmente, evangélicas – que jogam sal em templos e monumentos sagrados, além de agredirem verbalmente mães de santo.

Antes disso, só há registros de ações truculentas da polícia, até a década de 1930.

“Você tem aí, nitidamente, intolerância religiosa. Me solidarizo ao pai de santo, uma pessoa esclarecida, mestre em estudos africanos, que batalha para que sua casa seja uma memória da ancestralidade africana. E ele tem o seu trabalho teórico e prático afetado. O estado tem que dar retorno. Estamos cansados de ter nossas casas invadidas”, afirmou Lima, referindo-se ao babalorixá Rychelmy Imbiriba.

Para ele, o ódio contra as religiões de matriz africana tem se tornado cada vez mais institucional. As religiões, na avaliação dele, têm sido demonizadas de forma crescente. Para o antropólogo, a lei federal 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e afri-

cana em todas as escolas, não têm sido bem aplicada.

“A escola tem que ensinar que essas religiões são memórias corporificadas. Quando você educa as pessoas para conviver com a diversidade, elas crescem respeitando. É preciso que o estado tome um posicionamento”, defende.

Em 2008, o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) da Ufba publicou o Mapeamento dos Terreiros de Salvador, em parceria com a Secretaria Municipal da Reparação (Semur). De acordo com o professor Jocélio Teles, que coordenou o estudo, o mapeamento identificou que 8,6% do conjunto de terreiros na capital (na época, 1.164) vivia alguma situação de conflito.

Esses conflitos, geralmente, eram relacionados a igrejas evangélicas – em especial, as neopentencostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, ou as tradicionais, como Testemunhas de Jeová e Assembleia de Deus. Ainda segundo o professor, esse tipo de conflito tem sido crescente, a partir da década de 1990, e tem se tornado comum em todo o Brasil – mesmo com a presença de instituições como o Ministério Público (MP -BA) e entidades do movimento negro.

Iraildes Andrade, coordenadora geral do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e ekedi da Casa de Oxumarê, afirmou que está “sensibilizada e preocupada com essa questão”. “Infelizmente, hoje vamos ter que ter muito cuidado. Essa é a conversa que venho tendo aqui em casa (de Oxumarê). Temos que ter cuidado com esses ataques que estamos sofrendo. Eu acho que a gente precisa agora se fortalecer muito e ter muito cuidado, porque viveremos tempos muito difíceis”, disse.

“As pessoas estão achando que podem fazer o que querem. Que podem entrar e apedrejar os terreiros. A gente vai precisar de ter muita conver-

COMO DENUNCIAR A Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) tem uma rede de atendimento contra a intolerância religiosa nos municípios.

O contato deve ser feito através do (71) 3117-7448. O órgão é responsável por orientar a vítima a procurar a unidade mais próxima.

Outra forma de denunciar ataques é através do aplicativo Mapa do Racismo, lançado em novembro pelo MP-BA. Na prática, depois que o cidadão baixar o app e fizer a denúncia, uma equipe gestora vai encaminhar a demanda para a comarca devida e, em seguida, o MP-BA entrará em contato com a vítima.

Confira alguns dos casos recentes de intolerância religiosa na Bahia: • 1º de janeiro de 2019 – Cajazeiras, S alvador Três dias após ter sido atingida com mais de 100 quilos de sal, a Pedra de Xangô voltou a ser atacada. Novamente, pessoas não identificadas despejaram sal no monumento sagrado que é tombado como patrimônio histórico pela prefeitura de Salvador. A quantidade de sal, que não foi divulgada, foi menor do que a do atentado anterior.

“Infelizmente, esta não é a primeira vez que esse tipo de crime é cometido contra a Pedra de Xangô. Em 8 de novembro de 2014, eles utilizaram a mesma prática. Na época, a Pedra ficou imersa em cerca de 200 kg de sal de cozinha e vários sacos plásticos em sua volta, da mesma forma que agora”, contou, na ocasião, a advogada Maria Alice Pereira, responsável pela petição entregue ao Ministério Público da Bahia e uma das idealizadoras do portal oficial do monumento religioso, ao CORREIO. • 30 de dezembro de 2018 – Bahia Mãe Stella de Oxóssi, que morrera três dias antes, aos 93 anos de idade, foi alvo de intolerância religiosa nas redes sociais. Em postagens no Instagram, internautas ofenderam a Ialorixá, considerada uma das mais importantes líderes religiosas do país.

Entre os comentários, vindos de perfis que se diziam evangélicos, estavam frases como “um macumbeiro a menos” e “satanás é descarado mesmo”.

Na mesma ocasião, Mãe Stella também foi alvo de lesbofobia. Ela era casada com a psicóloga Graziela Domini, 55.

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15 ANOS DA FUNDAÇÃO CASA DA JOANINHA Uma Instituição, derivada da Cabana do Caboclo Folha Verde, que existe há 46 anos, hoje com quase 100 médiuns, o templo realiza uma vez por mês um almoço social, uma vez por ano um festival de músicas de umbanda beneficente, em louvor ao Caboclo Curi, buscando dar sustentabilidade a fundação que atende 80 crianças, filhas de mãe solteiras até 4 anos de idade, das comunidades do Batã e Fumacê, no bairro de Magalhães Bastos, dando quatro refeições diáriamente. As crianças atendidas chegam às 7h e permanecendo até às 19h. Psicólogos, coordenadores, recreação, pedagogos, dentre outros profissionais que assistem as crianças. A fundação sobrevive com doações e ações voltadas para sua manutenção, pois não tem nenhum apoio do poder público. O Templo tem a direção da Yalorixá Maria Rosa conhecida por todos como mãe Rosa.

Para celebrar a data foi realizado uma atividade de confraternização que reuniu no dia 13 de janeiro em torno de 200 pessoas com bingo e pagode.

Serviço: A casa fica localizada na Rua F – S/N – Final da Rua Ernesto Ribeiro – Magalhães Bastos – Rio de Janeiro – RJ – Tel: 21- 3465-4476.

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CARNAVAL: ESCOLAS DE SAMBA DO RIO E SÃO PAULO APOSTAM EM ENREDOS AFRO Divulgação

Xangô será o enredo do Salgueiro em 2019 setor1.band.uol.com.br Reprodução Internet O Salgueiro em 2019 fará nova aposta em uma de suas marcas: os enredos afro. A escola anunciou neste domingo que Xangô, o orixá da justiça, será o tema do desfile salgueirense no próximo Carnaval.

“A Acadêmicos do Salgueiro em 2019 presta um tributo ao seu patrono espiritual. Xangô ou SÀNGÓ, o Rei que se eterniza como divindade, será representado sob diversos aspectos, desde á África até o Brasil.

Que o Senhor da Justiça interfira nas nossas causas e em nosso imenso país. Afinal, como no samba enredo de 1989 dizia… Xangô é nosso pai é nosso Rei !!! Kawó Kabiesilé!!!”, declarou o carnavalesco Alex de Souza em post no perfil do Salgueiro no Instagram.

Em 2018, com o enredo sobre as matriarcas negras, a agremiação ficou em terceiro lugar.

Mancha Verde define enredo afro para Carnaval 2019 Redação Liga SP Buscando seu primeiro título do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, a Mancha Verde anunciou seu enredo para 2019. Sob o comando do carnavalesco Jorge Freitas, a escola irá apresentar na avenida o tema «Oxalá, salve a princesa! A saga de uma guerreira negra».

A expectativa na agremiação é alta após o terceiro lugar conquistado em 2018, o melhor seu sua história.

A contratação de Freitas é tida como grande trunfo para a próxima disputa - ele possui quatro trofeus da divisão de elite do Carnaval paulistano.

“A gente está iniciando um grande projeto e gostaria de dizer que contratar o Jorge era um sonho antigo da nossa entidade”, falou Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde.

Esta será a segunda vez que a escola irá desfilar um tema afro. Em 2012, com o enredo “Pelas mãos do mensageiro do axé a lição de Odu Obará: a humildade”, a agremiação alcançou a quarta posição no Grupo Especial.

Os festejos para Iemanjá é o enredo da Renascer para 2019 Reprodução

Vai-Vai-SP: Escola do Bixiga levará para a avenida uma viagem no tempo de um africano contador de histórias Por G1 SP

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A Vai-Vai levará para a avenida uma viagem no tempo de um africano contador de histórias no carnaval de São Paulo de 2019. Os carnavalescos Hernani Siqueira e Roberto Monteiros da escola de samba da Bela Vista, região central de São Paulo, vão mostrar as lutas do povo negro no enredo batizado de «VaiVai, o quilombo do futuro”. A escola do Bixiga será a quarta a se apresentar na segunda noite no Sambódromo, sábado, dia 2 de março.

A Renascer de Jacarepaguá definiu enredo para o Carnaval 2019. A agremiação falará dos festejos realizados para Iemanjá que acontecem no bairro Rio Vermelho, em Salvador. O tema é entitulado “Dois de Fevereiro no Rio Vermelho”. O desenvolvimento é dos carnavalescos Alexandre Rangel e Raphael Torres, que tiveram seus contratos renovados com a agremiação para 2019.

Alegria da Zona Sul divulga enredo para o Carnaval 2019 Redação SRzd

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A Alegria da Zona Sul terá seu enredo que a escola levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2019: “Saravá, Umbanda”, do carnavalesco Marco Antonio Falleiros, vai contar a história da Umbanda através das palavras de um sábio Preto Velho, e tem por objetivo fazer uma grande propagação de caridade, amor e fé.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Alegria da Zona Sul é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Sua quadra está na Rua Frei Caneca, 239, no Catumbi, atrás do Sam-

bódromo. Apesar de ser da comunidade do Cantagalo-Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Tem como característica mais forte em seus enredos a utilização de temas que tratem da temática da negritude, já tendo utilizado esse tema diretamente quatro vezes em menos de 20 anos.

A escola foi criada em 28 de julho de 1992 através da fusão dos blocos de enredo Alegria de Copacabana e Unidos do Cantagalo. A escola adotava as cores azul, verde e branco e tinha como símbolo os personagens de Walt Disney: Zé Carioca e Panchito.

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ANGOLA Pesquisado por Walter Nkosi

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USOS E COSTUMES DOS BANTU Publicado por Nkemo Sabay A palavra bantu foi introduzida na linguística por Bleeck em 1856 na sua gramática comparada das línguas africanas. Este termo tem sido definido como conjunto de pessoas que se serve da raiz NTU para designar o ser humano.

Associado ao prefixo do plural BA forma a palavra BANTU, ou pessoas. Segundo os dados anunciados pelo historiador Simão Souindoula, durante uma palestra subordinada ao tema “O Mundo Bantu “ que proferida em 1984 na União dos Escritores Angolanos, o mundo bantu é todo o sul de uma linha imaginária que parte de Douala (Camarões) até Mombasa (Quénia), ocupando um terço da superfície de África e 30% do peso demográfico africano. Os seus usos e costumes, a própria língua e a sua cultura em geral, suscitaram a criação do CICIBACentro Internacional de Civilizações Bantu, organismo encarregue de estudar, divulgar e valorizar a cultura dessa comunidade com sede em Libreville/Gabão.

Segundo o linguista alemão Meinhoff, existem entre 400 a 500 línguas bantu . Para Malcom Guthrie, os bantu estão divididos em 11 grupos, entre os quais o grupo Zulu, o grupo Kilimanjaro, o grupo

WALTER NKOSI

Meridional e o grupo Ocidental “[1], este último onde está classificada a maioria dos bantu de Angola (Kikongo, Kimbundu, Lunda-Cokwe, Ngangela, Umbundu) e uma vaga de bantu meridionais (Helelo, Nyaneka Khumbi e Ovambo), constituíndo a maioria da população angolana. É sobre os usos e costumes de alguns bantu de Angola (kikongo, kimbundu, côkwe, umbundu e ngangela) que pretendemos revisitar e rebuscar o conhecimento das realidades culturais tradicionais ou originárias para as novas gerações, que podem encontrar ne-

las fontes mananciais e inspiradoras para novas e modernas criações artísticas e culturais.

Dentro deste tronco, encontram-se vários subgrupos, nomeadamente os vata, soso, zombo, sorongo, yaka, kongo, pombo, suku, oyo, vile e yombe ocupando maioritariamente a zona norte entre o mar e o rio Kwangu, (concretamente as Províncias de Cabinda, Zaire e Uige); São agricultores em estação da chuva e afirmam-se com uma capacidade notável para a escultura, incluíndo o talhe de máscaras coloridas entre os Bayaka, seu subgrupo; hábeis na confecção da chamada as máscaras bakama ou indunga e a ndemba marcam a sua presença, não só para consagrar o acto, como também para servir como intermediários entre os viventes e o mundo dos espíritos ancestrais.

Algumas variantes Kikongo, mostram-se muito aptos para o negócio, como por exemplo os Zombo, os Oyo e os Solongo,onde as kitanda ou mercados constituem uma das principais actividades. Na organização social, toma evidência o Kanda ou clã muito ligado ao terreno agrário sob protecção dos antepassados, aos quais pertence, restando aos vivos o direito de usufruto do mesmo, apesar do prin-

MINISTRA CURSO DA TRADIÇÃO BANTU, RAÍZES, MITOLOGIA, IDIOMA KIMBUNDO

cípio das terras clânicas apresentar sempre implicações de vária ordem como é o regime de concessão sob orientação dos Mfumu Ntoto (Donos ou Senhores das terras). À semelhança dos outros bantu, os bakongo primam pelo valor da família desde a nuclear à extensa, sendo a mulher um elemento fundamental na estrutura familiar.

Considerando um dos seus adágios “o casamento é negócio e os filhos são o lucro”, para os bakongo o casamento só pode ser consumado com a entrega completa do alembamento (compensação matrimonial em bens, dinheiro, serviço ou animais que a família do noivo oferece aos parentes da noiva) conhecido em kikongo como khamalongo. Na sua idiossincrasia, os casamentos civil e religioso são apenas formalidades e sem valor definitivo enquanto não se cumprir com as obrigações tradicionais.

Na entronização dos Mfumu (chefes tradicionais), realiza-se uma cerimónia de consagração e legitimação, na qual os espíritos dos antepassados são invocados. É o caso do ritual de Vela kya Soyo em que os anciãos cantam, dançam e aspergem o maruvu ou vinho de palmeira, da boca para a cercania do local da cerimônia.

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SEMANA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA ACONTECE COM DIVERSAS ATIVIDADES NO RIO Rozangela Silva Divulgação Orquestrada pelo CEAP em parceria com a CCIR, evento foi alusivo ao dia 21 de janeiro, dia Nacional de Combate á Intolerância Religiosa.

O Prof. Dr. (UFRJ) Babalawô Ivanir dos Santos explica - “O evento tem por objetivo trazer reflexões sobre o tema da intolerância religiosa, na cultura, na esfera dos direitos. Por isso, procuramos convidar pessoas dentro e fora do ambiente religioso para dialogar sobres esses temas”.

O projeto realizou no dia 21 de janeiro, solenidade na ASA - Associação Sholem Aleichem, em Botafogo, com a intenção de mobilizar a sociedade em defesa da liberdade religiosa, movimentação fundamental para manutenção da liberdade de fé. Com presença de David Albagli Gorodicht - Ex-Diretor da Federação Sefaradi Latino-americana, Mauro Band - Presidente na ASA, Arnon Velmovitsky Presidente na Fierj - Federação Israelita do Estado do RJ. A atividade se iniciou com um vídeo sobre Mãe Gilda - A data rememora o dia do falecimento em 21 de janeiro de 2000, da Iyalorixá, do terreiro Axé Abassá de Ogum (BA). A sacerdotisa foi acusada de charlatanismo e consequentemente infartou. Apresentações culturais fizeram parte da ação.

Já o dia 24 - evoluiu com II Seminário Liberdade Religiosa, Democracia e Direitos Humanos, com uma série de debates no IFCS, no Centro, com participação de Martinho da Vila, Pastora Lusmarina Garcia, Drª. Diane Kuperman, Bárbara Pereira (Jornalista) e Yango (Promoter Mídia Afro).

Dia 28 - Tunico da Vila, Kleber Lucas e Ivanir dos Santos

Ainda com Dr. Jorge da Silva, Profª Drª Ana Paula Miranda e Drº Fabiano Prestes (DPU), Inspetora de Policia Claudia Otília (DECRADI), Drª. Helena Theodoro, Silvan Galvāo e Prof°.

Dr°. Renato M. B. da Silva. Em seguida, fim da tarde, foi a vez do Baile Black Bom, ganhar a pauta, e um grande baile ocupou a frente do IFCS. Na segunda, dia 28, fechou a grade de ações, no Oi Casa Grande, Leblon - com o Festival Cantando a Gente se Entende, onde receberem atrações musicais. A abertura contou do coral yorubá Cia Musical Awurê com o duo André e Ricardo Szpilman, uma das famílias mais tradicionais de músicos judeus, onde realizaram uma excelente integração em estilos musicas diferentes. Ogan Kotoquinho arrasou cantando “Cordeiro de Nanã” (Os Tincoãs). O Grupo Awurê, também de destacou com uma magistral apresentação de Arifan Junior e Fabíola Machado e Mário Broder também mandaram ver no palco.

Os cicerones da noite Sami Brasil - Instituto Black Bom e o diretor Brunno Rodrigues fizeram as honras e apresentação de cada convidado.

Brunno apresentou um compacto do documentário sobre a 11ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que aconteceu em setembro, em Copacabana, o teaser traz depoimentos ainda do Padre Fábio de Mello.

Mas o que chamou mais atenção foi o fala emocionada do Pastor Kleber Lucas, dirigente da Igreja Batista Soul, na Barra, ao relatar infância simples, mas acolhido por diferentes segmentos religiosos. “Cresci e aprendi a viver dentro desse pluralismo, com grupos evangélicos e de matriz africana..”, atestou o músico gospel.

Dia 24 Com Helena Theodoro, Ivanir dos Santos e Martinho da Vila

Dia 24 - BBB

Dia 28 - Palco com todos

Dia 24 -Yango -Bárbara Pereira - Ivanir dos Santos - Lusmarina Garcia e Diane Kuperman

Mauro Band - Paulo Maltz - Arnon Velmovitsky David Albagli Gorodicht

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Sonhos & Simpatias Reprodução

SONHOS Sonhar com morte Significa um momento de transição. É um símbolo de mudanças, que podem ser tanto positivas, quanto negativas.

Não significa que alguém irá morrer, mas pode ser a representação do carinho que você tem pela pessoa com a qual você sonhou, ou então que ela já não pertence mais a sua vida.

Significado Sonhar com Morte. Sonhar que está morto, conseguirá libertarse de sua preocupações. Ver pessoa conhecida morta, saiba que sua saúde e dos seus está em boa forma; e, se a pessoa era desconhecida, tomará conhecimento de um segredo familiar e precisará participar aos demais, aja com prudência. Se, em sonho, você falou com pessoa morta, espere notícias auspiciosas. Quem sonha constante com a morte, precisa rever seu comportamento e suas atitudes, deixe o negativismo de lado, acredite que você e seus planos irão renascer.

Sonhar com cemitério Significa ressurgimento e recuperação mental. Representa que o seu espirito está se regenerando. Pode significar coisas angustiantes, mas que no fundo estarão nos ensinando alguma coisa positiva que ainda não conseguimos entender.

Em primeiro lugar, sonhar com o lugar onde a vida acaba significa renascimento, regeneração espiritual. É o fim de um hábito, de um velho comportamento.

Também pode envolver algum tipo de tristeza. Mas é melhor olhar sempre

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pelo lado positivo, não é verdade?

Tudo o que acontece em nossas vidas nos ensina algo. Nós é que não somos capazes de enxergar isso com os olhos turvos de emoção.

Sonhar com gato Significa, de forma geral, predições negativas na sua vida. Pode estar relacionado tanto à deslealdade e à hipocrisia, quanto às tristezas no amor, como brigas e separações.

Este animal visto em sonho é quase sempre sinal de mau agouro, presságio infeliz relativo à traição. Porém, algumas circunstâncias podem amenizar ou modificar esses presságios. Se, em

SIMPATIAS Simpatia para trazer harmonia para a família É uma simpatia simples de fazer, que precisará apenas de: 1 vaso branco novo, 1 cebolinha, 6 moedas e 3 rosas brancas.

Encha o vaso com água e coloque dentro as moedas, a cebolinha e as rosas brancas. A cada 7 dias, troque a água, a cebolinha e as rosas. As moedas têm que permanecer a mesmas.

sonho, você viu gatos fugindo, saiba que deverá prevenir-se contra traição; caso tenha sido ameaçado por um gato, cuide-se ou terá uma violenta discussão em família; acarinhar um gato é aviso contra perda de dinheiro; gatos brigando em sonho é presságio ruim, previsão de separação amorosa; se você enxotou um gato saiba que terá uma brilhante vitória em causas jurídicas; ver gato morto em sonho é prenúncio de que ganhará uma contenda contra poderoso inimigo; Quando, em sonho, um gato perseguir um rato, saiba que recuperará dinheiro perdido; ver apenas os olhos de um gato é sempre sinal de perigo iminente e graves perturbações.

Significado Sonhar com Peruca Existem diversas interpretações que podem ser atribuídas para o fato de sonhar com peruca. Uma delas teve origem no passado, quando as pessoas se apresentavam diante da sociedade trajando perucas brancas, longas e cheias de cachos, que era símbolo de status social.

Essa ideia ainda permanece nos dias de hoje, mas também ganhou nova simbologia como quando usamos perucas para representar um papel, um personagem, ou seja, uma personalidade que não é a nossa.

O mundo da fantasia, da mentira e do engano tem relação direta com acessórios que são utilizados para transformar a imagem de alguém em outra, por isso, sonhar com peruca também tem seu lado negativo e que merece maior atenção e cuidado da parte de quem sonha. Confira abaixo outros significados.

Significado Sonhar com Tribunal Sonhar com tribunal está apoiado nos aprendizados que tivemos ao longo da vida e com a forma que avaliamos as situações, muitas vezes de forma inconsciente e sem perceber. O nosso subconsciente está a todo tempo nos enviando informações e alertas que podem chegar a superfície sem filtro algum, é o caso de quando fazemos julgamentos sem pensar ou sem base alguma.

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Simpatia para trazer paz e felicidade Ritual bem simples, mas que precisará dos seguintes materiais: 1 maçã vermelha, papel, mel e fita branca.

Corte a maça ao meio, retirando o miolo e descarte-o. No papel, escreva paz e felicidade, em letras de caixa-alta; Coloque-o num dos lados da maçã e, no outro lado, coloque o mel; Una as duas partes e amarre-as com a fita branca;

Por fim, procure um jardim com muitas flores para deixar a maçã.

Simpatia para trazer saúde Um ritual mais prático, que não dispensa a força da oração. Separe os seguintes ingredientes: 1 folha de louro, 1 pau de canela, 10 folhas de hortelã e 5 lascas de gengibre. Coloque os ingredientes em meio litro de água e leve ao fogo; Depois de fervida, aguarde 10 minutos;

Após esfriar, coe e beba tudo; Por fim, realize uma oração de agradecimento a Deus, sempre com muita convicção.

Simpatia para trazer prosperidade Para realizar essa simpatia, você precisará de: 1 taça transparente de vidro, 7 pedras de citrino, 1 pedra cristal branco, 1 pedra de pirita, 1 ágata vermelha e sal grosso.

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MPF AUTORIZA MULTA DE R$ 98 MILHÕES POR SONEGAÇÃO A EDIR MACEDO, DONO DA RECORD www.hypeness.com.br Reprodução

O Tribunal Federal da 1ª Região reconheceu a competência do Ministério Público Federal (MPF) para propor ação pública contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Com isso, a 13ª Vara de Brasília vai julgar cobrança tributária de R$ 98,3 milhões por sonegação contra a instituição fundada por Edir Macedo.

A ação foi aberta em 2006 e questiona a imunidade tributária apresentada pela Igreja Universal do Reino de Deus para o não pagamento de tributos entre os períodos -base de 1991 e 1994. A Procuradoria explica que o caso envolve desvio de finalidade de atividades religiosas, pois segundo o órgão, existe captação de recursos e transferência para o patrimônio pessoal de di-

rigentes e empresas comerciais.

A ação dá conta de tributos como PIS, Cofins e Imposto de Renda. A exigência foi anulada pelo Conselho de Contribuintes, atual Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Caf) em 1999.

O MP diz que na época, auditores da Receita Federal “desconsidera-

a mulTa beira oS 100 milhõeS de reaiS A Universal, comandada pelo dono da Record TV, chegou a contestar a competência da Procuradoria para a cobrança do valor mi-

lionário. Para a Iurd, seria uma incumbência da Receita Federal.

Com a derrota, o Ministério Público Federal tem sinal verde para avaliar a ação em primeira instância.

A Iurd se pronunciou em nota confirmando o novo recurso. “A Igreja Universal do Reino de Deus recorrerá da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), pois o resultado desta segunda-feira (28) contraria completamente inúmero julgamentos do Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, disse a Iurd em nota.

A igreja afirma estar “confiante que o direito e a justiça serão resgatados pelo próprio TRF1, pelo STJ, ou até mesmo no Supremo Tribunal Federal”.

O Ministério Público, por sua vez, alega que o valor de quase R$ 94 milhões são cobrados em “defesa do patrimônio público lesado”.

caso, várias vítimas já compareceram na Delegacia e prestaram declarações sobre como ocorreu a violência sexual. Acrescentou que há uma estimativa de outras supostas vítimas aparecerem a partir do momento que tomarem ciência da prisão de Eraldo.

De acordo com a polícia, o pastor tanto assediava sexualmente como consumava o ato. Segundo as investigações, quando ele cometeu supostamente os crimes, pertencia a Igreja Evangélica Alian-

ça de Deus. Atualmente ele estava atuando na Igreja Pentecostal Ministério da Santidade com Deus.

Em interrogatório, o autor negou a prática de qualquer crime e disse que todas as declarações das vítimas seriam objeto de uma espécie de plano para prejudicar sua imagem.

Eraldo está preso preventivamente e será encaminhado ao presídio, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil dará continuidade às investigações.

ram a imunidade tributária da entidade” para a cobrança.

POLÍCIA PRENDE PASTOR EVANGÉLICO DO ACRE ACUSADO DE “COMER” AS IRMÃS DA IGREJA Segundo as investigações, quando ele cometeu supostamente os crimes, pertencia a Igreja Evangélica Aliança de Deus www.oaltoacre.com

Reprodução

A Polícia Civil, sob o comando do Delegado de Polícia Samuel Mendes, deflagrou uma operação policial que teve com alvo realizar o prisão do pastor evangélico Eraldo Cardoso, 34 anos de idade, na cidade de Acrelândia, distante 122 km da capital acreana.

A ação foi concretizada nesta segunda-feira, 28.

Eraldo foi acusado de ter cometido vários crimes contra a dignidade sexual de pelos menos quatro mulheres frequentadoras da igreja onde ele exercia o cargo de Pastor, condição que lhe garan-

tia a confiança dos fiéis locais.

Segundo as vítimas, o autor usava sempre do artifício de oferecer-lhes carona para deixá-las em casa, porém durante o caminho aproveitava-se do fato de estar a sós com a vítima e investia contra ela.

O autor também usava a influência de seu cargo de líder religioso para intimidar as vítimas, bem como, para colocar os membros da igreja contra elas.

Segundo informações do Delegado Samuel Mendes, presidente do inquérito policial que apura o

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CURIMBA I.U.L.A. IRMANDADE UMBANDISTA LUZ DE ARUANDA - DUDA CIGANO Curimba Campeã dos campeões do 14º Prêmio Atabaque de Ouro

UMBANDA PERDE VETERANO DOS FESTIVAIS, IVO DE CARVALHO

ATABAQUE DE OURO SERÁ TEMA DE DOUTORADO O Antropólogo Alexander, está realizando uma pesquisa sobre os festivais de Umbanda, desde seu surgimento até os dias atuais, o que movimentam etc... O diretor do Prêmio Atabaque de Ouro, José Carlos d’ Oxóssi, já foram entrevistado pelo pesquisador que tem lista de compositores, produtores, dentre figuras importantes que contribuem para o crescimento e desenvolvimento dessas tradições. Para Marcelo Fritz, a pesquisa é muito relevante pois registrará a história sua trajetória e desenvolvimento. Um material importante que cabe a todos acompanhar e ter acesso para que este movimento se perpetue.

O Rei da Voz Tião Casemiro Novo em Folha Sebastião Casemiro, considerado pelos umbandistas como rei da voz, teve já algum tempo, um mau star que levou o gigante a fazer algumas cirurgias, mas que embora esteja com mais de 10 kg mais magro, o grande veterano, está se sentindo novo em folha. Algumas viagens já estão sendo programadas para Tião, que reformula sua agenda para desacelerar um pouco. O Rei da Voz, não está bebendo, seguindo uma dieta rigorosa. Salve o Rei!

Já com alguns problemas de saúde, Ivo de Carvalho autor do: “Ele bradou na aldeia”, louvor a seu Tranca Ruas “Eu não sabia que esse exu era meu amigo”, dentre outras, acabou tendo complicações pós uma alta do hospital o qual ficou internado há alguns dias.

Diversas manifestações de Compositores, intérpretes, instituições, dentre amigos e parentes manifestaram mensagens de pesar pela triste perda. Sebastião Casemiro, Marcelo Fritz, Mãe Fernanda d`Obaluayê, Pai Renato de Obaluayê eram alguns dos presentes que lotaram o cemitério. Deixamos aqui nossos profundos sentimentos pela passagem deste mestre que nos deixou suas lembranças de alegria e fé. Que o Orun o receba guerreiro!

Projeto Samba de Ilê Realiza Festival Já na sua segunda edição o “Projeto Cultural Samba de Ilê”, será realizado no mesmo local, cito o Colégio Futebol Club, conhecido como Coleginho de Irajá. As cantigas poderão ser inscritas, com o tema de Exú à Oxalá. A festa será ilustrada com grupo de pagode, grupo de dança, capoeira, exposição entre outras atividades. Segundo os organizadores o evento promete e neste ano farão de tudo para que tudo fique impecável e o evento mais um ano coroado. Os interessados podem fazer contato com o telefone: 21-966983461. Imperdível!!!

Nova Friburgo poderá Realizar seu Primeiro Festival Já está sendo feito sondagem de locais aptos para a realização, pesquisa e planejamento para que Nova Friburgo realize seu primeiro festival. O nome é guardado à sete chaves, mas parceiros já estão sendo contatados e podemos dizer que o evento já foi definido algumas coisas. Será o primeiro na região que tem grande números de adeptos e que é carente de atividades culturais deste porte. O que podemos adiantar é que o evento promete e certamente já há negociação para algumas participações especiais. Breve informaremos. Vamos torcer!

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ANITTA CONSTRUIU SUAS MÚSICAS E CARREIRA COM DEVOÇÃO AO CANDOMBLÉ EM TERREIRO: “NÃO FOI SORTE” Reprodução

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CanTora emaGreCeu Sem dieTa

A biografia da cantora anitta, lançada no próximo dia 30 de março, promete grandes revelações. Uma delas será a sua religião, o Candomblé, cujas interferências na vida da artista serão detalhadas em um capítulo inteiro. O livro foi escrito pelo jornalista Leo Dias, amigo da versão “Larissa” de Anitta, a pessoa por trás da celebridade que vem estourando, aos poucos, em todo o mundo. A revelação foi feita em entrevista à coluna de Mônica Bergamo.

Para a Folha de S. Paulo, o autor revelou que Anitta chega a passar uma semana em um terreiro de Candomblé localizado em Nova Iguaçu, no Rio, e o seu babalorixá faria interferências diretas nas suas decisões relacionadas à carreira artística. “Opinaria nas roupas e até no título de canções”, revela a publicação. Ainda segundo o biógrafo, o título do capítulo é “Não é sorte, é fé”, e promete mudar o pensamento de muitas pessoas

com relação às religiões de origem afro. Ele afirma, inclusive, que muitos artistas seguem a mesma religião de Anitta, mas preferem levar

uma vida de aparência, longe das críticas do público. O verdadeiro nome da cantora é Larissa de Macedo Machado.

Considerada a cantora brasileira de maior expressão na atualidade, Anitta não deixa de cuidar do corpo e da saúde tendo como desculpa a rotina acelerada. Tanto que ela adotou um estilo de vida que vem ganhando cada vez mais adeptos entre os famosos: o veganismo. A “poderosa” revelou que cortou carne, leite e ovos de sua dieta e vem sendo incentivada por sua nova amiga, Luisa Mell. Segundo revelou a artista em um vídeo publicado com Luisa, ela perdeu nada mais, nada menos que quatro quilos em um mês.

“Estou tão mara que já emagreci quatro quilos e não tem um mês. Nem estou fazendo dieta.

Comi arroz, batata frita e feijãozão. Estou amando. Tomara que eu aguente para sempre. Também já tirei leite e ovos”, vibrou a funkeira.

Record faz acordo depois de ser condenada por ofender religiões afro-brasileiras revistaraca.com.br

Reprodução Internet LINKEDIN0

Depois de serem condenadas a conceder direito de resposta por veicularem constantes agressões às religiões de origem africana, a TV Record e a Record News (antiga Rede Mulher de Televisão) fecharam um acordo no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, encerrando o processo.

A condenação tinha sido confirmada pela 6ª Turma do TRF3 em abril de 2018 nos autos de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal em conjunto com o Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (Itecab) e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert).

Em sede de recurso, o desembargador Nery Júnior, vice-presi-

dente da corte, enviou o caso para o desembargador Paulo Fontes, coordenador do Gabinete de Conciliação do TRF-3, onde foi homologado um acordo entre as partes.

Com o trato, a Record terá de veicular quatro programas de televisão — e não mais oito como decidido na sentença condenatória — sobre as religiões afro-brasilei-

ras, sendo três com conteúdo informativo e um com conteúdo documental sobre a própria ACP. Segundo acordado, a TV Record não terá mais que veicular esses vídeos em sua programação. Eles deverão ser exibidos apenas na Record News.

O acordo especifica que o Intecab e o Ceert serão responsáveis pela concepção e produção dos programas em até quatro meses depois da disponibilização do dinheiro pela emissora de televisão, que arcará com todos os gastos. Os vídeos deverão ser aprovados pelos canais e ter duração de até 20 minutos cada com três exibições cada um.

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Supremo Tribunal Federal volta a julgar abate afro-religioso dia 28 de março africas.com.br - Por Claudia Alexandre Após quatro meses, o Supremo Tribunal Federal confirmou para o dia 28 de março de 2019, às 14 horas, a continuidade do julgamento da constitucionalidade dos rituais de abate religioso por parte das religiões afro-brasileiras. No dia 9 de agosto, a ação recebeu dois votos a favor e pela manutenção do exercício da liberdade religiosa, dos ministros Marco Aurélio e Luiz Edson Fachin, mas Alexandre de Moraes decidiu pedir vista, adiando a sentença.

O abate de animais, parte de cadeia alimentar das religiões de matriz africana, também é praticado em outras denominações como judaísmo e islamismo, por isso os advogados de defesa também chamam a atenção para o racismo religioso caraterizado pelo recurso originado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. “A vida da galinha da macumba é mais importante do que a vida dos jovens negros da periferia”, ressaltou ao ocupar a tribuna o Dr. Hédio Silva Junior, jurista que representa a União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, ao lado dos advogados Antonio Basílio Filho e Jader Freire de Macedo Junior.

O ministro Marco Aurélio ponderou que não faz sentido “proibir religiões de sacrificar animais em ritos se a sociedade consome diariamente carnes de animais”. Além disso, ao falar em plenário Dr, Hédio também argumentou que a acusa-

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Testemunha de Jeová é condenado à prisão na Rússia por extremismo internacional.estadao.com.br MOSCOU

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Seguidores da religião foram considerados extremistas pela Suprema Corte russa

ção de maus tratos não se confirma, já que nos rituais os abates são realizados sem violência e não podem ser comparados com a crueldade industrializada pelo segmento frigorífico. “Essa discussão é sobre as religiões africanas, onde prevalece a cor negra. É assim que coisa de preto é tratada no Brasil. Ou seja, a vida de preto não tem valor.

Mas a galinha da religião de negro tem que ser radicalmente protegida.”, enfatizou Hédio Silva.

Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes recebeu em seu gabinete os advogados Hédio Silva Júnior, Antonio Basílio e Jader Freire, que foram à Brasília entregar um novo documento, do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça, que aprovou uma recomendação favorável ao abate religioso, em setembro. “Esse documento vai auxiliar na avaliação da ação. Mas de qualquer forma nossa expectativa é favorável e apostamos em uma vitória no dia 28 de março”, concluiu Dr. Hédio.

Um tribunal da Rússia considerou um membro dinamarquês das Testemunhas de Jeová culpado de organizar atividades de uma organização extremista proibida e o condenou a 6 anos de prisão, nesta quarta-feira, 6, um caso que governos ocidentais veem como um teste para a liberdade religiosa.

Policiais armados detiveram Dennis Christensen, um empreiteiro de 46 anos, em maio de 2017 durante uma prece coletiva em Oryol, cerca de 320 quilômetros ao sul de Moscou, depois de uma corte da região proibir a atuação das Testemunhas de Jeová um ano antes.

Mais tarde, a Suprema Corte russa designou o grupo como uma organização “extremista” e ordenou que ele parasse de atuar no país, e a detenção de Christiansen, a primeira prisão de uma Testemunha de Jeová ligada ao extremismo na Rússia, prenunciou dezenas de casos semelhantes.

Um tribunal de Oryol condenou Christiansen nesta quar-

ta-feira depois de um longo julgamento, disseram seu advogado, sua mulher e um portavoz das Testemunhas de Jeová à agência Reuters.

Christiansen se declarou inocente, dizendo que só estava praticando sua religião, algo que disse ser legal perante a Constituição russa, que garante a liberdade de se praticar qualquer religião ou nenhuma.

Sediadas nos Estados Unidos, as Testemunhas de Jeová estão sob pressão há anos na Rússia, cuja Igreja Ortodoxa é predominante e tem o endosso do presidente Vladimir Putin.

Estudiosos ortodoxos os retratam como uma seita estrangeira perigosa que corrói as instituições estatais e os valores tradicionais, alegações que o grupo rejeita. / REUTERS

IGBÁ CUBANGO - A ALMA DAS COISAS E A ARTE DOS MILAGRES, SERÁ O ENREDO DO ACADÊMICOS DO CUBANGO www.radioarquibancada.com.br Divulgação Objetos de poder, objetos de pedir proteção, objetos de pagar promessas, objetos que prometem milagres – ainda que falsos milagres.

A Acadêmicos do Cubango pretende mostrar “a alma das coisas” (título de um antigo programa da Rádio Nacional e de um livro que reúne estudos de antropologia e patrimônio, organizado por José Reginaldo Gonçalves, Roberta Guimarães e Nina Bitar) no desfile de 2019. Sob o título “Igbá Cubango – a alma das coisas e a arte dos milagres”, o en-

redo, de autoria de Gabriel Haddad, Leonardo Bora e Vinícius Natal, propõe um diálogo com a memória da própria escola: o pentacampeonato conquistado em 1979, com o antológico samba “Afoxé” (de autoria de Heraldo Faria e João Belém, então

interpretado por Elza Soares), foi dedicado ao “ídolo menino” Babalotim, objeto sagrado que ainda habita a quadra da Noronha Torrezão.

As cabaças dos assentamentos, as figas, os abacaxis dos balangandãs, os amuletos indígenas, as carrancas, os ex-votos do catolicismo popular, tudo isso estará presente no carnaval da agremiação.

“A rigor, todos esses objetos podem ser chamados de ex-votos, conforme as pesquisas que tem se debruçado sobre o tema. Inclusive o principal ex-voto, aquele que todos conhecem, é a vela. Mas sabemos que o senso comum tem uma

ideia fechada do que é um ex-voto, algo preso a miniaturas, cartas, tabuletas ou esculturas de partes do corpo humano, o que nos remete às “salas dos milagres”, às romarias e à matriz católica. Por isso optamos por falar que o enredo é sobre “objetos de devoção”, coisas materiais que conectam o ser humano àquilo que ele considera sagrado e que acabam por contar a nossa própria história, abraçando também as nossas raízes afro-ameríndias” – explica Vinícius Natal, que, além de doutorando em Antropologia pela UFRJ, é gestor do Museu da Escravidão e Liberdade do Rio de Janeiro.

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