JORNAL ICAPRA 123

ANO 14 | n° 123 | 2020

Fé e devoção, coroam os 20 Anos do Presente de Yemanjá em Santos/SP PÁGS. 6 E 7

JUBILEU DE PRATA DO DOTÉ MURILO D`AGANJÚ.

PÁGS. 24 E 25.

OS PERSONAGENS HISTÓRICOS DA UMBANDA PÁG. 15

SÃO JOÃO DE MERITI, LANÇA CAMPANHA PARA POVOS TRADICIONAIS. PÁG.23

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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OS SERES HUMANOS E A RELIGIÃO UMA ANÁLISE À LUZ DO ESPIRITISMO almirespirita@gmail.com

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ual o sentimento que se deve sempre prevalecer, para todos aqueles que se reúnem nas instituições religiosas, com o intuito de se religarem, perante a lei natural?

Diante da resposta dos Instrutores Espirituais, na questão do número614 do Livro dos Espíritos, compreendemos que a lei natural, é a lei de Deus, e que todos nós seres humanos, estamos interligados nesta lei que é de causas e efeitos, e que

Reprodução da Internet

somos infelizes quando dela nos afastamos.

Diante das informações, percebemos que em nossas relações na sociedade, deve sempre ser animado em nossos corações, o sentimento de piedade perante os momentos de conturbações, em nos são apresentadas as nossas provas diária, pois que ainda estamos reencarnados em um planeta de expiações e provas. É claro que ainda estamos na condição de almas imperfeitas, e que

temos um longo caminho na caminha evolutiva, mas devemos também compreender, que não é só exortando incessantemente à prece, é que alcançaremos a perfeição, ou tendo uma vida mística, ficando fora das relações sociais, é neste embate da vida que iremos provar se estamos realmente disciplinando os nossos sentimentos inferiores.

Independente da cultura religiosa compreendemos que estamos sendo assistidos pelos nossos

mentores ou amigos espirituais, seja qual o nome em que cada filosofia religiosa lhes dêem o nome, orixás, ou santos. É de suma importância que busquemos na mediunidade, ou na intuição, as orientações necessárias, que remontemos as nossas ações, nas relações sociais à fonte Divina.

Finalizamos esta matéria com a mensagem do um Espírito protetor, em o livro; O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capitulo, capítulo. 17, item10.

“A perfeição está toda, como disse o Cristo, prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la.”

Saúde, paz e amor a todos, nesta caminhada Terrena ao encontro do nosso mestre Jesus o Cristo!

Expediente Jornal ICAPRA Editor Responsável: Marcelo Fritz

Olá Leitores!

Registro MTB: 30754-RJ

Enfim carnaval! Folia, alegria, diversão e para alguns momento de relaxar...Escolas de samba do Rio e São Paulo exibiram enredos de tamas afro, contribuindo para que o povo conheça pouco mais de nossa história e heróis, que nem sempre são lembrados. A quaresma ainda interrompe funcionamento de algumas casas, que na verdade muitas acabam aproveitando período para dar uma pausa e em seguida seguir a todo vapor.

Nesta edição homenageamos festas populares, presente de yemanjá, lavagem do Bonfim e destacamos os 20 Anos do Presente de Yemanjá de Santos, que demostra que é possível, com trabalho e persistência, fazer um movimento grandioso proporcionando há sociedade e adeptos a alegria de festejar, celebrar e conhecer pouco mais de nossas tradições. 21 anos de Doté Murilo de Aganjú, terreiros ameaçados na Bahia pelo desenvolvimento urbano, além de nossos colunistas que recheiam nossa edição com notícias e informações sobre nossa cultura.

Edição: Marcelo Fritz Diagramadora: Viviana Assunção Colaboradores: José Beniste / Almir O. de Souza / Walter Nkosi / Pai Marcio d’Jagun Endereço: Av. Presidente Kennedy, 335 Coelho da Rocha – São João de Meriti – RJ Tel: 21-2663-5815 / zap: 21-9 7032-9289 email: icapra.geral@gmail.com

Boa Leitura!

Babá Marcelo Fritz – Editor Responsável

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FESTA DE IEMANJÁ REÚNE MILHARES DE BAIANOS E TURISTAS NO RIO VERMELHO www.secom.ba.gov.br/ Tácio Santos Com muita fé e devoção, milhares de baianos e turistas compareceram, neste domingo (2), ao bairro do Rio Vermelho, em Salvador, para acompanhar a Festa de Iemanjá. Os fiéis e simpatizantes se reúnem no local desde a madrugada, quando os presentes para Iemanjá começaram a ser depositados nos balaios que serão colocados no mar pelos pescadores no período da tarde, a partir das 15h30.

Segundo historiadores, a festa começou em 1923, depois que pescadores, inconformados com um período de pouca fartura no mar, jogaram presentes nas águas para que a orixá revertesse a situação. Depois disso, a pesca foi abundante. A tradição foi crescendo até ser oficializada como a ‘Festa de Iemanjá’ em 1950.

Ao longo dos anos, o festejo se tornou um dos principais símbolos da cultura baiana e do Brasil, acumulando milhares de depoimentos de graças alcançadas, como é o caso da professora Clara Descofono. “Alguns anos depois de nosso casamento, meu marido e eu estávamos tentando ter um filho e não conseguíamos. Nós passa-

Paula Fróes/GOVBA

mos por vários especialistas e não tivemos um resultado positivo. Quando estávamos quase perdendo as esperanças, nós viemos aqui na Festa de Iemanjá e fizemos esse pedido. Hoje,16 anos depois, estou voltando com a minha filha para agradecer por esse presente, que eu acredito que Iemanjá me deu. Eu tenho muita fé nessa festa, na força que emana das águas”, afirma.

Neste ano, o festejo foi reconhecido como Patrimônio Cultural de Salvador. O pescador Valdomiro Rodri-

guez conta que nunca deixou de comparecer. “Para quem vive do mar e arrisca todos os dias a vida num barco em busca de sustento, esse é um momento sagrado de pedir força e proteção e agradecer muito por tudo. Pedimos tam-

bém fartura para que não nos falte peixe e agradecemos por todos os presentes que o mar nos traz”.

SEGURANÇA O Governo do Estado ajuda a garantir a segurança da tradição com mais de mil profissionais da segurança pública atuando em equipes distribuídas por todos os locais da festa e em locais estratégicos, como vias de acessos, pontos de ônibus e principais avenidas no entorno. Cerca de 892 policiais militares atuam no esquema de policiamento, que inclui portais de abordagens, bases comunitárias de segurança móveis, postos elevados de observação e patrulhas.

Além da 12ª Companhia

Independente da PM (unidade responsável pela área), efetivos de unidades especializadas como Esquadrão Águia, operações Gemeos e Apolo, Cavalaria, batalhões de Choque, de Policiamento Turístico (Beptur) e de Eventos (Bepe) reforçam o patrulhamento ostensivo. Contando com 12 órgãos estaduais e municipais, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), implantado no Centro de Operações e Inteligência da SSP, monitora a festa por meio de câmeras.

O Corpo de Bombeiros Militar, por sua vez, emprega 136 profissionais em equipes distribuídas ao longo do percurso da festa. Pela Polícia Civil, 37 profissionais entre delegados, escrivães e investigadores estão lotados na Delegacia Especial de Área, localizada no Largo de Santana, e na 7ª Delegacia Territorial para atender a população. Já as equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão à disposição na sede, situada na Avenida Centenário.

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PROCISSÃO DE IEMANJÁ

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COMPLETA 20 ANOS EM SANTOS Jornal A Tribuna

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Ribamar Photografy / Fotografa Raquel Garcia (Okan Mimo)

tempo instável, com chuva intermitente, não comprometeu a programação de homenagens a Iemanjá, realizada na tarde deste domingo. A celebração reuniu cerca de 5 mil pessoas na Ponta da Praia, de acordo com a Secretaria de Cultura (Secult).

Nesta edição (20ª), o festejo que reverencia a Rainha do Mar teve um caráter mais amplo, com exposição de uma estátua que em breve ocupará espaço de destaque na Ponta da Praia, além das tradicionais procissões terrestre e marítima.

“Trata-se de uma festa das mais tradicionais, já no calendário da Cidade, que coloca Santos em um patamar diferenciado no segmento do turismo religioso” comentou o secretário de Cultura, Rafael Leal, ressaltando a presença de turistas estrangeiros que vieram prestigiar a festa aqui em nossa cidade.

Momentos antes, no palco, ele lembrou a importância do respeito e da tolerância também no âmbito religioso, destacando parte

da letra do samba-enredo deste ano da escola fluminense Acadêmicos do Grande Rio: ”Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé; eu respeito o seu amém, você respeita a minha fé”.

A programação da 20ª Procissão de Iemanjá de Santos começou com a apresentação do grupo Olodum de Capoeira, do Centro Cultural Escola de Bambas, tendo à frente o mestre Jimmy e o contramestre Pimenta. Na sequência, o grupo de dança Tienda Kumpania Romai, sob coordenação da professora Mary Dandara, e o grupo Afoxé Oba Alàáfin, com o mestre Ogan Felipe, que acompanhou os cantores Hugo do Ilê e Didi Gomes. Ela, inclusive, quebrou o protocolo ao dedicar a primeira das três músicas ao amigo Wilsinho Sambista, falecido recentemente.

De longe era possível ouvir o som dos atabaques, das palmas e das vozes em um só coro entoando cantos em homenagem à Rainha do Mar, dança, música, alegria e muita emoção marcaram a tradicional Procissão de Iemanjá.

“É uma celebração importante para promover o respeito principalmente com relação às religiões de matrizes africanas, que ainda são alvo de grande preconceito”, afirmou o presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, Ivo Miguel Evangelista O Secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Mota, comemorou o crescimento da festa. “Além do movimento mu-

lorixá Marcelo de Logunédé, a programação teve o objetivo de ressaltar o respeito e a harmonia entre as religiões. “Esta celebração mostra o fortalecimento entre as religiões em nossa cidade, especialmente as de matrizes africanas. O que desejamos hoje é semear a cultura de paz entre as pessoas e promover um momento de união e agradecimento. Asé.

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nicipal, percebemos o quanto a fest de Iemanjá atrai o turismo, com pessoas de outros municípios, estados e outros países”.

A reportagem encontrou uma equatoriana, Carla Rosero, que veio ao Brasil para um curso de Teologia e ficou emocionada durante o evento.

“Estou encantada pela diversidade cultural, as crenças, o respeito aos demais e a alegria”.

A 20ª Procissão de Iemanjá vem crescendo a cada ano graças ao trabalho sério que a Prefeitura Municipal de Santos, juntamente com a atual coordenação Casa de Culto

Afro Brasileiro Ilê Asé Sobo Oba Àrirá, juntamente com as Comissões de Apoio da Procissão de Iemanjá de Santos – São Paulo e Baixada Santista. Todos os anos conseguimos juntar várias casas de diversos segmentos, ongs, etnias, personalidades politicas, lideres religiosos, mantendo o respeito e a união. Um dos pontos deste evento e ter o cuidado com a natureza, trazendo a conscientização para a preservação, fazendo as oferendas sem ofender o meio ambiente.

Encerramos a Procissão de Iemanjá com a tradicional procissão marítima, saindo da Ponte Edgar Perdigão, onde diversas embarcações puderam seguir para que fosse possível ofertar ao mar os lindos presentes a Rainha do Mar Iemanjá.

Sob a coordenação do Baba-

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DIVERSIDADE E TRADIÇÃO: A MISTURA QUE FAZ A FAMA DA LAVAGEM DO BONFIM www.comunicacao.salvador.ba.gov.br Gente de todas as idades, da capital, do interior e até do outro lado do Atlântico.

Tem, inclusive, majestade.

A diversidade de povos voltou a marcar mais um ano de cortejo da Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (16). A festa, considerada uma das maiores manifestações de fé do estado, reuniu milhares de fiéis, simpatizantes e curiosos logo nas primeiras horas da manhã, durante a concentração na Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio.

Para amenizar o calor e se proteger do sol – eram 8h da manhã quando a temperatura da cidade já chegava na casa dos 29 graus -, o que se viu foi gente comprando bonés, chapéus e óculos escuros, segurando uma garrafa de água mineral e se refrescando com abanador. “Faça chuva ou faça sol, o que importa é pedir muita proteção e saúde ao Senhor do Bonfim”, disse uma cidadão, perto do Elevador Lacerda.

Rei Momo e estrangeiros No meio da multidão, entre acenos e parada para fotos, quem dava o ar da graça na festa em homenagem ao padroeiro do estado foi o Rei Momo .“A pouco mais de um mês para o Carnaval, estou aqui para pedir que a folia tenha muita paz, mui-

Igor Santos/Secom / Fernando Vivas/GOVBA católicas realizadas do dia 9 a 19 de janeiro. O tema deste ano é “Senhor do Bonfim, 275 anos de devoção, veneração e proteção”. A festa também tem um lema: “Ontem, hoje e sempre sob a sombra da tua cruz”.

Um dos momentos mais esperados é o da lavagem das escadarias da Basílica Santuário Senhor do Bonfim, feita pelas baianas, com água de cheiro. Na ocasião, muitos fiéis pagam promessa e aproveitam também para agradecer e pedir bênçãos e proteção.

to amor e render graças ao Senhor do Bonfim”, contou Renildo Barbosa, 43, que participa do cortejo como realeza pelo terceiro ano.

Mais uma vez, a força e a tradição da Lavagem do Bonfim ultrapassaram os limites do continente. O empresário Juan Escudero, 56, saiu de Ilhas Canárias, um arquipélago da Espanha, para participar dos festejos. Para ele, a devoção do povo baiano é o diferencial: “Gosto muito das pessoas daqui. São alegres, receptivas e fervorosas na fé.

Eu, como católico, pretendo

ir até a Colina Sagrada para fazer um pedido especial que não posso revelar porque é segredo”, confessou.

Outro que veio “turistar” pela terra do dendê foi Patrick Iron, 28. Ele, que saiu da cidade de Nova Venécia, no Espírito Santo, afirmou que participou do evento religioso em 2018 e resolveu voltar para começar este ano com “o pé direito”. “A energia daqui é muito boa. A ideia é começar 2020 bem para que tudo siga conforme nossos desejos”, disse.

Agradecimento e pedidos Como é de costume, uma multidão de devotos participa da festa para agradecer ou pedir alguma bênção. As súplicas são por mais paz, saúde, amor, prosperidade, união. Mas há também quem use a fé a favor para que o time amado faça uma temporada brilhante em 2020.

Foi o que fez Paulo Sérgio Santos, 58. Adornado com as cores azul, vermelho e branco, além de diversas fitas ao Senhor do Bonfim e uma cruz de isopor, o morador do bair-

ro de Plataforma e torcedor fanático do Bahia revelou: “Vim agradecer pelo novo CT do clube e meu pedido é que, se time for tricampeão brasileiro este ano, vou realizar um caruru com cinco mil quiabos para distribuir no Pelourinho”.

Tema A Lavagem do Bonfim deve atrair cerca de dois milhões de pessoas. O evento faz parte da programação da festa ao Nosso Senhor do Bonfim, com celebrações

Origem De acordo com historiadores, o culto ao Nosso Senhor do Bonfim começou em 1745, quando a imagem do santo foi trazida pelo capitão português Teodósio Rodrigues de Farias, ao cumprir uma promessa que fez depois de ter sobrevivido a uma forte tempestade. As homenagens, no entanto, iniciaram de fato em 1754, ano em que a imagem foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a sua própria igreja, construída na Colina Sagrada.

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NOITE DA BELEzA NEGRA ESCOLHE A DEuSA DO ÉBANO DO BLOCO AFRO ILê AIYê Lucas Rios/SecultBA A Deusa do Ébano do Carnaval 2020 do Bloco Afro Ilê Aiyê foi escolhida neste sábado (8), durante a 41ª Noite da Beleza Negra. O concurso coroou Gleicy Ellen Teixeira, moradora do Curuzu, que concorria com outras quatorze candidatas pelo título de maior destaque no desfile do bloco afro pioneiro. O projeto conta com patrocínio da Avon e do Governo do Estado, através do Programa Fazcultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e da Bahiagás.

Aceitei o convite e estarei em Alegoria da Grande Rio com referências na luta contra a intolerância Religiosa

Presente de Yemanjá em São Gonçalo celebra sua 11° edição

A escola de Samba de Duque de Caxias, vem conquistando meu coração pelas diversas parcerias com a escola, há alguns anos e este ano cheio de emoção pelo enredo, Tata -Londirá – o canto do caboclo no quilombo de Caxias, que homenageará Joazinho da Goméia. Os carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo

Bora, além do responsável pela pesquisa Vinícius Natal, me convidaram e não tive dúvidas em aceitar. Personalidades com o Ogã Bangbala, Pai Torodê d`Ogun, Mãe Arlene de Katendê, Padre Gegê, além da herdeira de João da Gomeia Mãe Seci Caxi e outras referências nesta luta.

Viva Joãozinho!

Pai Edinho d`Xangô no “Papo com Fritz”

Com a direção de Mãe Márcia d`Oxum, o presente de São Gonçalo este ano se realizou pela sua décima primeira edição. Com programação para o dia inteiro, pós a entrega dos presente ao mar, onde não houve nenhum presente que houvesse vidros, plásti-

cos e nada que pudesse poluir o mar, o evento teve atrações como o Afoxé, Raízes Africanas, o Grupo Afro Orumilá, Capoeira, pagode e muito mais. A prefeitura da Cidade apoiou o evento que teve a presença de personalidades do axé e do poder público. A

comissão organizadora, também homenageou algumas personalidades pelos seus relevantes serviços prestados a nossa comunidade. A festa já é tradicional na cidade e cresce a cada ano. Parabéns aos organizadores e ano que vem estaremos juntos!

Pai Edinho d`Xangô, herdeiro do axé da Manitoba em Anchieta, participou do programa “Papo com Fritz”. Na entrevista ele narra sua trajetória de vida, sua relação de amizade e filho, como saudoso Pai Marcos d`Iansã, sua posse no axé até os dias atuais. Foi um papo descontraído onde mostramos um pouco deste babalorixá que fala de fé, amor e sua contribuição para per-

petuação do Axé herdado.

Vle a pena conferir, vá no youTube e busque Marcelofritzoficial, inscreva-se e toque o sino para sempre receber notificações de nosso canal no youTube que já concentra grande número de entrevistas.

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OBRAS DO VLT E DA 29 DE MARÇO DERRUBAM E AMEAÇAM TERREIROS DE CANDOMBLÉ EM SALVADOR Religiosos são surpreendidos com aviso de desapropriação e demolição pelo governo do estado Fernanda Santana - www.correio24horas.com.br Ele chegou e encontrou seu terreiro, no Lobato, marcado para cair. O número 92 pintado na calçada seria, como o babalorixá Márcio de Ayrá descobriu em novembro passado, o código de demolição do templo. Sem qualquer aviso prévio do governo do estado, o espaço dará lugar a um trecho do sistema que substituirá os trens do Subúrbio de Salvador, inicialmente projetado como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas alterado para Monotrilho.

Hoje, duas obras estaduais na capital - a construção da Avenida 29 de Março e a do VLT/Monotrilho, ainda não iniciada - demolem e desapropriam terreiros e destroem vegetações sagradas do Candomblé.

Três já foram para o chão; outros três devem ter o mesmo destino.

Mas o povo de santo resiste.

A passagem dos trens é ouvida no terreiro Ilê Axé Obá Logun Silé, aberto há 11 anos. A estimativa do Ministério Público da Bahia (MP) é que 374 famílias sejam afetadas. As casas da Rua Voluntários da Pátria, no Lobato, também estão marcadas desde março de 2019 - lá, 23 famílias serão desapropriadas.

“Estão dizendo que sairemos em fevereiro. Não sei o que fazer.

Se fosse uma igreja, não sei se seria assim”, lamenta o babalorixá.

Naquela rua, uma sede Igreja Adventista do Sétimo Dia teve 15 metros de terreno desapropriados, mas não será demolida.

As obras que colocaram terreiros ameaçados em rota de colisão com o governo estadual abrangem áreas extensas da cidade. O Subúrbio Ferroviário - por onde passará a linha férrea de 19,2 quilômetros entre os bairros do Comércio, em Salvador, e a Ilha de São João, em Simões Filho - e a Avenida 29 de Março, que conecta a BR-324, na altura de Águas Claras, com Piatã, na orla da capital.

Arisson Marinho/ CORREIO

Pai Márcio recebeu notificação de que seu terreiro será demolido

As duas regiões têm a maior concentração de terreiros da capital, aponta o último levantamento do Centro de Estudos Afro-Orientais, de 2006. Só no Lobato eram 29. Desde 2014, quando a obra da 29 de Março começou, dois terreiros foram demolidos. Outro, parcialmente. Ainda restam dois, segundo a Companhia de Desenvolvimento urbano da Bahia (Conder).

A Secretaria de Desenvolvimento urbano do Estado (Sedur) não apresentou à reportagem o traçado previsto para o futuro sistema de transporte. Alegou que o plano passava por ajustes. Então, não há como estimar se há outros terreiros sob ameaça de demolição.

“As obras não estão levando em conta a presença de comunidades tradicionais e que preci-

sam do meio ambiente preservado para continuar existindo”, opina o presidente Leonel Monteiro, presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro-Ameríndia (AFA).

O MP instaurou, em julho de 2019, um inquérito civil para apurar os impactos urbanos e ambientais causados pela substituição dos quatro trens do Subúrbio pelo VLT/Monotrilho. Até o fechamento desta edição, o órgão não havia fornecido detalhes sobre o andamento da investigação.

Márcio de Ayrá – orixá que, no Candomblé, é controlador dos ventos e tem a missão de estabelecer a paz – não sabe o que fazer. Assim com ele, outras lideranças religiosas temem o futuro.

‘Terreiro não é imóvel’, rea-

gem lideranças do Candomblé Um terreiro começa com a plantação do axé, fundamento sagrado composto por minerais, vegetais e animais que é assentado sob o solo. Antes, um jogo de búzios, chamado ifá, diz se aquele endereço é ideal. O orixá também pode confirmar ou negar manifestado em algum filho de santo.

Pai Valtinho é babalorixá de um dos terreiros mais antigos da Via Regional, o Ilê Axé Oyia Oji Oke, fundado há 20 anos. No lugar do Oji Oke, passará uma ligação viária da 29 de Março. “Para mim foi um choque.

Ainda não sei quando sairei nem para onde vou”, conta Valtinho, que foi comunicado sobre a demolição do terreiro em dezembro.

Desde 2014, a AFA encaminhou ao MP quatro ofícios em que cobra respostas do governo sobre os impactos das obras aos terreiros. Os sacerdotes garantem que não querem impedir o progresso. Desejam apenas que ele não chegue às custas da destruição de templos do Candomblé.

Também se preocupam com o valor da indenização, que pode ser insuficiente para recomeçar do zero em outro lugar. A Sedur e a Conder não responderam ao CORREIO sobre a soma paga pelos terrenos.

“Terreiro não é imóvel. Ali tem energia”, afirma Leonel Monteiro.

Não existem dados de quantos já foram demolidos em Salvador.

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Fotos: Tiago Caldas/ CORREIO

Área sagrada de terreiro vira canteiro de obras

Pai Valtinho sobre demolição do seu terreiro, comunicada em dezembro: ‘Não sei para onde vou’

Destruição de espaços sagrados começou em 2014 Em 2014, caiu o primeiro deles: o Ilê Axé Obákweran, em Águas Claras. Antes, a vegetação sagrada já havia sido destruída. O líder do terreiro foi procurado, mas não quis falar com a reportagem. O templo foi reaberto, em Lauro de Freitas, no ano seguinte.

O Ilê Axé Ayrá, também em Águas Claras e quase vizinho ao de Pai Valtinho, já perdeu árvores e plantas sagradas. As obras ocuparam o quintal e espalham dejetos pelo espaço verde chamado de Euê Sisi, que representa a força e energia de um terreiro, explica Pai Cica, babalorixá do templo criado em 1986.

Não há mais muro de separação entre os dois mundos. “Cada verde tirado é como se tirassem uma parte minha. Já conversei com eles (representantes do governo

do estado). Disseram que não podiam fazer nada”, lamenta.

No bairro vizinho de Cajazeiras, o terreiro Ilê Ibirin Omi Axé Ayira, conhecido como Vintém de Prata, também passa por problemas.

“Cada verde que tiram, é como se tirassem uma parte de mim.

O que estou podendo fazer é replantar. Já conversei com eles [Governo]. Disseram que não podia fazer nada”, lamenta.

Desde dezembro, ele está literalmente à beira do precipício de barro criado pela escavação e terraplanagem da área onde passará uma pista de ligação da Avenida 29 de Março. O templo existe há 31 anos.

“Se tiver chuvas, a probabilidade de deslizamento é grande. Nossos espaços sagrados estão em risco”, lamenta Lúcio André Andrade, que exerce o cargo de asogbá no Vintém de Prata.

Tombamento é saída para preservação de espaços Uma das estratégias dos candomblecistas para preservar templos de ações como a que foi enfrentada pela ialorixá é tentar o tombamento de terreiros, afirma o antropólogo Ordep Serra.

Hoje, há oito tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), sete pelo Iphan, órgão federal de preservação, e dois pela Fundação Gregório de Mattos, ligada à prefeitura.

Nenhum terreiro das regiões afetadas pelas obras do governo estadual entrou com pedido de tombamento, cujo processo demora, em média, 13 anos para ser concluído. Em 2016, o prefeito ACM Neto (DEM) baixou um decreto que isenta os terreiros de pagar IPTu. A capital baiana tem aproximadamente dois mil deles, segundo a AFA. É possível cadastrar um terreiro na sede do Conselho Municipal das Comunidades Negras, na Rua Carlos Gomes, no prédio do Clube de Engenharia. “Terreiros mais tradicionais lograram algum tipo de proteção. Mas isso não quer dizer que os outros não sejam importantes. Eles não podem ser desconsiderados”, diz Ordep.

As lideranças ouvidas pelo CORREIO não pensam em iniciar, agora, um processo de tombamento. Mas querem ter o direito de ficar onde estão. “Vou lutar para continuar aqui”, disse, na entrada do terreiro, Pai Márcio de Ayrá. Ao seu lado, es-

Área sagrada de terreiro vira canteiro de obras

tava o quarto de Exu, que, no Candomblé, é o orixá da comunicação e o guardião das coisas do Axé.

Projeto de VLT/Monotrilho é marcado por imbróglios judiciais A licitação do VLT chegou a ser suspensa por quatro vezes a partir de 2017. O contrato só foi assinado em fevereiro de 2019, sob liminar concedida pela Justiça. Na última delas, em 2018, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu o processo por indícios de irregularidades.

Entre as quais, a mudança de VLT para Monotrilho. O contrato está mantido sub judice.

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Estivemos recentemente convidados para um encontro com Umbandistas, onde foram lembrados os antigos feitos e nomes de sua história. Eu tive o prazer de ter uma convivência muito querida com antigos umbandistas, e aqui faço um comentário sobre esses personagens e suas realizações.

Devemos lembrar que a umbanda foi uma forma religiosa nascida no Brasil, com suas entidades duplamente discriminadas: primeiro, pela sociedade em sua forma física, como nativos e escravos; segundo, em forma de espíritos proibidos de atuar em Centros kardecistas,da época. Tinham dúvidas sobre o que índios e negros teriam a oferecer.

A TOMADA DA UMBANDA Essa fusão de costumes e raças fez criar, em represália, a expressão Baixo Espiritismo, onde atuavam negros, indígenas e os brancos que a eles se juntaram, tornado-se dirigentes de comunidades com denominações diversas, mas nenhuma delas ainda usando a palavra umbanda.

Era específica à forma religiosa organizada em 1908, por Zélio de Moraes, e que viria a ser adotada, mais tarde, por aqueles que admitiam a manifestação de índios e negros, agora definidos carinhosamente, como Caboclos e Pretos-Velhos.

Embora zélio houvesse determinado a modalidade de trabalho, para definir o que seria um ritual de umbanda, algumas modificações foram introduzidas através de expressões diversas como, umbanda de Caboclo, Traçada, Oriental, Esotérica, de Mesa e umbandomblé.

A UMBANDA E A POLÍTICA DE REPRESSÃO Os Caboclos e os Pretos-Velhos surgiram como os porta-vozes da umbanda, pelo diálogo franco, conversação alegre e solta, orientação segura e o passe confortador. Foi uma conquista rápida de novos adeptos, em vista da forma erudita com

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15 José Beniste

Marcelo Fritz

OS PERSONAGENS HISTÓRICOS DA UMBANDA que eram feitas as exposições das outras religiões.

Por outro lado, a situação da época e o período do regime autoritário fez crescer a vigilância sobre a umbanda, determinando a criação da Lei dos Alvarás, em 1934, emitidos pela polícia. É a fase das invasões, perseguições, extorsões policiais e confiscos de instrumentos, símbolos religiosos, atabaques. A alegação era a de que todos, umbanda e Candomblé, eram subversivos. Em outras palavras, o jeito simples e prático de atuação estava incomodando.

Isto foi mantido até 1946 por iniciativa do então escritor e Deputado Estadual Jorge Amado, com o término da obrigatoriedade dos Alvarás de Polícia dando personalidade jurídica na forma de lei civil aos Centros e Terreiros. A literatura já vinha surgindo a partir de Leal de Souza, em 1925, tendo sequência com João de Freitas, Teixeira Neto, Aluizio Fonte-

nelle, Mata e Silva, Tancredo, Waldemar Bento e Cavalcante Bandeira, com o livro “O Que é a umbanda”, em 1971.

OS PERSONAGENS QUE DERAM RUMO À UMBANDA O rumo tomado pela umbanda talvez não tivesse sobrevivido, ou não tivesse a expressão atual, se não surgissem as pessoas certas, para enfrentar as injustiças da época, Foram movimentos diversos. Em 1942, Benjamim Figueiredo, do Caboclo Mirim forma um grupo organizado,vindo a construir uma sede, no Maracanã, com mais de 1.000m², e mais de 35 filiais, além de participar dos mais importantes movimentos umbandistas. Em 1932, Guilherme Ferreira, organiza o C.E. Caminheiros da Verdade, vindo a construir uma grande sede, ao lado de figuras expressivas como João Carneiro de Almeida. Afrânio de Oliveira, Julia

Kuaik, Dalmo da Trindade Reis.

Nas décadas de 40 e 50, o Rádio passa a ser um meio orientador e divulgador, inicialmente, de forma discreta. Inicia-se a era da umbanda pelo Radio, com, J.B. de Carvalho, Paulo Gomes de Oliveira, Attila Nunes, Bambina Bucci, Boanegres Lavra, Renato Lima, Rodasil. Não tardou a realização do 1º Congresso, em 1941, com Jayme Madruga, Diamantino Fernandes, Marta Justino, Alfredo Rego, entre outros, e o 2º Congresso em 1970, sob a presidência de Henrique Landi Jr., e demais integrantes como Cavalcante Bandeira, Joãos de Freitas, J. Alves de Oliveira, Martinho Mendes, Alvares Pessoa, Tancredo da Silva, com encerramento feito no Maracanazinho. O fato deu maior impulso à umbanda surgindo a expressão “umbanda Religião Nacional do Brasil”. Surge aí, o Hino Oficial da umbanda.

Em 1939, é fundada a união Espiritista de umbanda do Brasil, inicialmente no centro da cidade, e posteriormente em sede própria, com atuação notável de seus integrantes, que editavam o Jornal de umbanda, uma relíquia histórica, que contou com os maiores nomes da umbanda, como Jayme Madruga, Estrela, Olívio Novaes, Reinaldo de Almeida, Áttila Nunes, Lilia Ribeiro, Jerônimo de Souza, Gal. Mauro Porto, Marina Belém, Floriano Manoel da Fonseca, Jair Tavares, Celso Rosa.

Em 1952 é fundado o Primado de umbanda, com Narciso Cavalcanti, Major Domingos, Henrique Landi Jr. Marieta |Cardoso, Benjamim Figueiredo, Martha Justino. A umbanda é representada politicamente com a eleição de Áttila Nunes, 1960, que viria a ser sucedido pelo filho, 1971, e Bambina Bucci, 1976, além da eleição de Rossini Lopes da Fonte, 1971 Os nomes aqui lembrados, representam parte de um grupo valoroso, que se dedicou com muito esforço e sabedoria, dando o devido rumo à Religião de umbanda.

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ÚLTIMA ALEGORIA DA GRANDE RIO TRARÁ PERSONALIDADES NEGRAS E REPRESENTANTES DE DIFERENTES RELIGIÕES Tricolor leva para a Sapucaí a história do pai de santo baiano Joãozinho da Gomeia, um dos mais famosos líderes religiosos Jornal Extra - Diego Amorim

Isaac Neves – Reprodução facebook

RIO - No carnaval deste ano, a Grande Rio vem para a Marquês de Sapucaí pedindo respeito ao amém e ao axé. Contando a história de Joãozinho da Gomeia, pai de santo que nasceu na Bahia e fez história como um dos mais famosos líderes religiosos do Brasil, a tricolor de Duque de Caxias promete levar para o Sambódromo

um time de personalidades negras e representantes de diversas religiões. Nomes como o babalaô Ivanir dos Santos, Padre Gege, o babalorixá Marcelo Fritz e o deputado David Miranda (PSOL) virão na última alegoria, no setor que fala sobre a intolerância religiosa.

Além deles, também estarão no desfile a escritora Conceição Evaristo; a

professora e historiadora Giovana Xavier; a jornalista Flávia Oliveira; o babá Adailton Moreira; o ator Criudemar Aquino; Fatima Malaquias, do Conselho

Municipal de Defesa dos Direitos do Negro; o ator Édio Nunes; Frei Davi; Humberto Adami, da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra da Ordem dos

Advogados do Brasil (OAB); a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL); Mãe Meninazinha de Oxum; Luiz Eduardo Negrogun, presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine), Luiz Eduardo Negrogun; e Padre Reginaldo.

O título do enredo da escola para o carnaval deste ano é “Tata Londirá: o canto do caboclo no quilombo de Caxias”. A Grande Rio será a quinta escola a passar pela Sapucaí no domingo de carnaval, primeiro dia de desfiles, quando tentará levar o primeiro título da sua história.

RODA DE CONVERSA MARCA DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA www.secom.ba.gov.br

Elói Corrêa/GOVBA - Repórter: Lina Magali

Uma lei de 2007 criou no Brasil o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro. A data foi escolhida porque neste mesmo dia, há 20 anos, a ialorixá baiana mãe Gilda sofreu um infarto e morreu após receber ofensas de um jornal evangélico. Nesta terça-feira, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) fez uma homenagem à Mãe Gilda no local onde fica

o busto da ialorixá, no Parque Metropolitano do Abaeté, em Salvador, e promoveu uma roda de conversas sobre intolerância religiosa no Terreiro Obatalandê, em Lauro de Freitas, com presença de religiosos, autoridades e sociedade civil.

“Nós temos o Centro de Referência Nelson Mandela para acolher as denúncias de racismo e intolerância religiosa. A gente tem identificado, dos números

que chegam, dos registros de intolerância, um aumento crescente de violação ao direito constitucional das religiões de matriz africana.

O trabalho que a gente tem feito é de visibilizar esse problema, pedir cada vez mais respeito através de ações e de campanhas pedagógicas, dialogando com a sociedade, fazendo ações e iniciativas como essa”, afirmou a titular da Sepromi, Fábya Reis.

Em 2019, o Centro de Referência Nelson Mande-

la registrou 49 casos de intolerância religiosa, a maior parte deles contra religiões de matriz africana. Nos primeiros dias de 2020 já houve um registro. No Terreiro Obatalandê, as agressões e a luta contra discriminação continuam. “A intolerância mata, fere e nos magoa.

A gente precisa entender que estamos no século 21 onde a lei garante o estado laico para todos. A motivação desse dia é dizer ‘não’ a qualquer tipo de opressão”, declarou o babalorixá que

comanda a casa, Pai Anderson de Oxalá.

Para a vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, Lindinalva de Paula, a intolerância vai mais além. “O que acontece no Brasil e na Bahia é um racismo religioso, um ódio que impede que a maneira diferente de cultuar sua fé aconteça de forma tranquila. Para nós, da sociedade civil, este dia é extremamente importante, nos dá visibilidade”, reforçou.

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ANGOLA Pesquisado por Walter Nkosi

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O LUGAR DA MULHER NA CULTURA BANTU Eugénio Alves da Silva Na sociedade tradicional bantu, a mulher tem sido encarada como elemento complementar ao homem. A este cabem as atividades que exigem força, destreza e resistência e longos períodos fora de casa sendo a mulher remetida para “um campo mais restrito de atividades por causa das frequentes gestações e do cuidado dos fi lhos” [Altuna 1993: 164-165]. Estabelece-se assim uma divisão do trabalho por sexos reforçada pela ideia de que a mulher, sendo impura por causa da menstruação, não pode executar qualquer atividade, o que alimentou tabus relacionados com limitações à sua participação em certos trabalhos “para não manchá-los com a sua impureza” [Altuna 1993: 165]. Além disso, as responsabilidades e tarefas inerentes ao cuidado do lar, do marido e dos filhos retiram-lhe tempo para se ocupar dos assuntos considerados “próprios dos homens”. um estudo de Greenberg et al.

[1997: 37] refere que “para a maioria das mulheres, o seu dia inicia com uma ou duas horas buscando água, seguido de duas ou três horas pisando os cereais.

A mulher rural típica gasta todo o dia de trabalho cuidando o campo que ela cultiva com as suas crianças e o seu marido caso tenha um”.

Esta faceta da vida da mulher rural ligada à execução de atividades produtivas tem importância econômica para a subsistência familiar e até da comunidade [Henderson 1972]. A socialização comunitária é realizada sob consideração da diferenciação de papéis, atribuindo-se a rapazes e raparigas tarefas distintas.

Assim, as tarefas desempenhadas pelas raparigas relacionam-se com atividades domésticas femininas. Elas distraem-se com jogos e brincadeiras relacionados com os “ofícios femininos” e restringemse a ambientes que têm como referên-

Walter Nkosi

cia o lar e os futuros papéis de esposa e mãe. Elas estão em estreita interação com as mães pois é imperioso que assimilem os comportamentos próprios de quem está destinada a ser esposa e mãe. Circunscritas a este ambiente sob o olhar atento das mulheres, as meninas estão permanentemente sujeitas às influências da tradição, de pendor discriminatório, sendo preparadas para o ofício de esposa e mãe. Este é o destino que lhes é irrevogavelmente traçado.

A socialização das raparigas obedece, portanto, a estas concepções nas quais se mentalizam do seu futuro papel como mulheres, esposas e mães, processo que é reforçado pelos rituais de iniciação que as induzem a interiorizar que o seu lugar específico na comunidade depende da sua vocação para a maternidade, decorrendo daqui a sua grande centralidade reconhecida por Altuna [1993: 259], quando afirma que “o seu papel de dona de casa é decisivo.

Responsabiliza-se pela hospitalidade e [Artigos] Tradição e identidade de gênero em angola: ser mulher no mundo rural sossego doméstico. Lava, cozinha, limpa e cultiva. Mas no lar é, sobretudo, a educadora dos filhos… e a guardiã e continuadora das essências mais puras da tradição”. Enquanto “guardiã da tradição”, a mulher rural limita-se às suas funções e, por força da tradição, vê vedada qualquer possibilidade de participação em determinadas circunstâncias, atividades e decisões importantes para a comunidade. Mas para a mulher se assumir como tal, é vital que se submeta aos rituais de iniciação, enquanto corolário da socialização comunitária que a prepara desde cedo para os papéis femininos.

Os rituais de iniciação representam na cultura bantu o renascimento da rapariga para a condição de mulher adulta e para a sua missão fundamental de ser mãe. Depois disso ela está imediatamen-

te disponível para o casamento pelo que estes rituais também se podem chamar de “rituais de nubilidade”. Os ritos femininos realizam-se após o aparecimento da primeira menstruação e são assegurados pelas mulheres mais experientes da aldeia que transmitem às neófitas os mistérios da sexualidade, do nascimento e da fertilidade pois estes ritos visam sobretudo a preparação para o casamento.

“A rapariga fica apta para o casamento, para a sua missão fundamental: ser mãe.

Os ritos de puberdade definem oficial e publicamente a sua capacidade, valor e estima como procriadora-vivificadora”, como afirma Altuna [1993: 298]. O valor simbólico destes rituais reside do fato de incutir na mente das raparigas o seu valor e estima como procriadoras, considerando que a mulher “é antes de mais um ‘campo vaginal’ destinado a ser fecundado pelo homem” [Altuna 1993: 299]. A ini-

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ciação da mulher representa a assunção da sua aptidão para o casamento, que ocorre quase de seguida e mediante o qual alcança a condição de mulher adulta e plena.

A dignidade da mulher conquista-se pelo casamento que, na cultura bantu, tem como fi m primário a continuidade ininterrupta da comunidade. Segundo Altuna [1993: 316], “para a rapariga, o casamento pode ser mais importante que a pessoa do marido. Anseia encontrar um esposo fiel que a faça fecunda. (…) O seu lugar habitual é o lar e as culturas” [Altuna 1993: 260]. Tendo um caráter comunitário, os indivíduos não têm autonomia para decidir, pelo que é negociado pelas famílias, restando à mulher a resignação à aceitação do marido. Por via do casamento, a mulher fica disponível para a procriação com a qual atinge a plenitude social, prova a sua maturidade pessoal e obtém a benevolência dos espíritos dos antepassados.

Esta é outra dimensão que ajuda a consolidar crenças e a conformar comportamentos nos indivíduos, pois qualquer atitude à margem dos preceitos culturais pode, segundo a tradição, despertar a ira dos antepassados, o que seria indesejável pelas consequências funestas.

Assim, o casamento justifica-se e consolida-se pela fecundidade da mulher que, em geral, tem muitos filhos, o que faz aumentar o seu prestígio social.

Não compete, portanto, à mulher, decidir sobre esta matéria, pois segundo Moura [s.d.], “as mulheres que desafiam conscientemente ou por imprudência as proibições ou os tabus expõem-se à reprovação da família e a críticas por vezes violentas da comunidade”. Apesar disso, a sua importância restringe-se ao contexto familiar, levando uma vida doméstica penosa e nem sempre reconhecida. Embora possuindo uma “auréola de dignidade”, a presença da mulher é “invisível” no plano comunitário e social, reservado aos homens.

Pesquisado por Walter Nkosi Referências Bibliográficas: ALTUNA, Raul de Asúa 1993: Cultura Tradicional Banto, Luanda: Secretariado Arquidiocesano de Pastoral.

Revista Angolana de Sociologia Dezembro de 2011, n.º 8, pp. 21-34 © 2009, Sociedade Angolana de Sociologia

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Seu nome (Ọbàtálá), derivaria da ênclise das palavras ọba (“rei”) + ti (preposição “do”) + àlà (pano branco). Só que o substantivo “àlà” teria a compreensão metafórica de pureza. Ọbàtálá também era chamado de Òrìṣànlá (“O Grande Òrìṣà”), Alámọ̀rere (“O Dono da Boa Argila”), ou ainda de Òrìṣà Kpokpo (“Òrìṣà da Porta”), segundo Verger. Ọbàtálá e Odùduwà estão diretamente ligados à criação. Ao primeiro coube a criação dos seres vivos e ao segundo o mundo. Porém, ainda assim, tanto na África antiga, como no Candomblé (religião constituída no Brasil), compreende-se que há uma divindade superior, acima destes dois e de todos os demais: Ọlọ́ run – o Deus Supremo. Ọbàtálá e Odùduwà são os protagonistas da fundação de Ifẹ̀, a cidade considerada a origem do mundo conforme a cultura ioruba. Já o culto a Oṣàlúfọ́n, tem origem na cidade de Ifọ́n.

A história de Ọbàtálá indica que, antes de receber este nome, ele teria sido o rei de Òkèọra.

Adjalá, era rei de Òkèọra, quando os imigrantes lide-

ỌBÀTÁLÁ, O PANO BRANCO E O SAL rados por Odùduwà chegaram em suas terras. Adjalá já era famoso por suas curas milagrosas. Ao final da vida, alquebrado pela idade e pelo estado de saúde precário devido a torturas que teria sofrido no ataque de tribos inimigas, teve seu corpo todo deformado. Razão pela qual passou a usar um pano branco a lhe cobrir, quando atendia seus súditos doentes.

Assim, passou a ser chamado de Ọbàtálá (“o rei do pano branco”). Seu poder divino e sua bondade extrema o fizeram ser reconhecido como um ẹbọra, uma divindade, ainda em vida.

Em razão disto, todos os seus descendentes tiveram orgulho de ostentar sua alcunha de Ọbàtálá. Òkèọra, ainda existe hoje como uma importante

Márcio de Jagun

cidade do Estado de Èkìtì, na Nigéria.

Os interditos (èèwọ̀) no culto a esta divindade, são: vinho de palma, azeite de dendê, cavalo (para uso ou consumo), cachorro, porco, carvão e sal.

O sal tornou-se seu èèwọ̀, por causa de uma outra pendenga entre Ọbàtálá e Èṣù, esta, narrada em um Odù de Ifá (Ọ̀sá-Ọ̀wọ́nrín), que passamos a discorrer: “Quando Ọbàtálá veio ao mundo, foi consultar Ifá para conhecer seu destino. Disselhe o bàbáláwo: - Você deve fazer uma oferenda de muito sal em uma cabaça, bem como oferecer um pano para se usar à noite, mas que seja branco.

- Por que devo fazer estas oferendas, questionou Ọbàtálá?

- Para não encontrar vergonha na terra, respondeu o bàbáláwo. Ọbàtálá, contudo, recusou-se a fazer o ẹbọ. Foi então sentar-se em sua casa e todo mundo foi visitá-lo. A noite caiu e, enquanto todos dormiam, Èṣù foi às escondidas na casa de Ọbàtálá. Èṣù levava consigo a cabaça que Ọbàtálá havia se recusado a oferecer e pregou nas costas dele, cobrindo-a com um pano branco. Quando Ọbàtálá acordou, estava corcun-

Reprodução Internet

da. Todo mundo perguntava por que Ọbàtálá tinha se tornado corcunda. Todos fugiram da deformidade de Ọbàtálá. Èsù então disse: - Você se recusou a oferecer uma cabaça e agora será para sempre corcunda (é por isso que até hoje existem corcundas). Você se recusou a oferecer sal e a partir de hoje nunca irá comê-lo.”

Novamente observa-se a contenda entre Ọbàtálá e Èṣù. Não entre o “bem” e o “mal”, nem entre “deus” e o “diabo”, mas entre o imaterial, representado por Ọbàtálá e o material, simbolizado por Èṣù. Note-se aqui que a sabedoria, também deve reverenciar e respeitar a humanidade que há nos homens (significada por Èṣù). Esta foi outra situação em que a sabedoria sofre desastrosas consequências por agir com desdém em relação a Èṣù. Ọbàtálá, o rei do pano branco, poderoso Òrìṣà criador de todos os seres vivos, recebeu uma punição eterna de Èṣù, o mais dual, o mais imprevisível, o mais humano dos ẹbọra. Portanto o bom sábio, é o que não menospreza as fraquezas da condição humana.

(Trecho do livro: “Orí - a Cabeça como Divindade, de Márcio de Jagun)

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São João de Meriti lança campanha de valorização e visibilidade às comunidades tradicionais Por: Rosangela Santos

Divulgação Secretaria de Cultura, Lazer, Direitos Humanos e Igualdade Racial

No último dia 29 de Janeiro, a prefeitura de São João de Meriti, através da Secretaria de Cultura, Lazer, Direitos Humanos e Igualdade Racial, com sua pasta de Promoção de Políticas para Povos Tradicionais, realizaram o lançamento da campanha de Visibilidade e Valorização das Comunidades Tradicionais. Na ação teve uma programação intensa, com lançamentos de livros, aplicativo, além de cartilha e atrações culturais.

José Beniste e Márcio d`Jagun, marcaram presença na noite de autógrafos dos autores que nunca haviam realizado lançamento na baixada. O Instituto Onikojá, lançou cartilha de formalização de Terreiros, com a presença de seu diretor Humbono Rogério d`Lissá, Mãe Márcia d`Oxum, também esteve presente para lançar o aplicativo Orixá Online, criado por Hipólito d`Exú, de Natal, onde a yalorixá é coordenadora do estado do Rio de Janeiro, aplicativo que visa mapear e dar visibilidade as nossas comunidades.

O grupo de samba do Professor Yágo Átila, de Jongo Filhos de Benedito, de capoeira Alforria e ilustraram a festa que teve homenagens a personalidades com o título Personalidade que faz a diferença, dado pela secretaria de cultura, Direitos Humanos e Igualdade Racial.

Segundo o Coordenador da pasta que tem a missão de promover políticas para comunidades tradicionais, Marcelo Fritz, o lançamento foi uma chamada para uma série de realizações que pretende realizar. Declara Marcelo Fritz, que assumiu no fim do ano a pasta. O secretario da pasta Marcelo Rosa, esteve presente do início ao fim e em seu discurso declarou que a criação deste trabalho de forma mais efetiva no governo, era sonho antigo seu. Em breve divulgaremos as ações.

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JUBILEU DE PRATA DO DOTÉ MURILO D`AGANJÚ E DE FUNDAÇÃO DO XWÊ NOKUN SÒ DÀN (ILÊ DE SÃO JOÃO MENINO) Marcelo Fritz

O Axé foi fundado com a iniciação de Doté Murilo d`Xangô, no ano de 1994, dia 29 de dezembro, pelo saudoso Doté Luiz d`Jagun, filho de pão zezinho da Boa Viagem, de Tatá Fomutinho.

A casa fundada no município de São Gonçalo, existe ininterruptamente neste período e durante este tempo iniciou em torno de 215 pessoas, dentre Ogans, Ekedys e filhos, além de obrigações.

A festa teve início no fim da tarde do dia 29 de dezembro de 2019, casa cheia de filhos, amigos e a sociedade do candomblé que compareceu para

prestigiar o Doté, que adentrou a sala acompanhado do Doté Marcos d`Bessen, filho de Gyaku Luiza fundadora do Huntolojí, em Cachoeira – BA, hoje tendo como representante a Gayaku Regina de Avimadje. um discurso dado por Doté Marcos, falou da alegria de estar a frente da obrigação de pai Murilo que o acompanha há longa data. um Alujá, onde o Rei da festa Aganjú foi invocado se manifestando com alegria dançando e demonstrando a satisfação com a obrigação.

Ogun, Odé, Azounsu, Oshun, Yemanjá, Oyá, Sogbô, Gbadé, Lissá e Frekwem, acompanharam o rei da festa, na corte onde todos foram reverenciados com toques e cânticos entoados por um grupo de ogans da casa e convidados, amigos alguns que acompanham a trajetória da casa e de Doté Murilo.

A casa tem atividades semanais e realiza varias ações sociais e serviços filantrópicos, assim contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Doté Murilo agradece o carinho de todos com seu axé, pelo compartilhamento de momento

tão importante de sua vida espiritual, os sacerdotes presentes, amigos de longas datas, momento inesquecível que ficará marcado na memória de todos e certamente nas páginas de histórias do Axé Xwê Nokun Sò Dàn, que tem como nome fantasia de Ilê de São João Menino.

Desejamos vida longa ao axé, parabenizamos filhos e toda a comissão organizadora da festa que estava impecável, numa riqueza de detalhes e cuidados com todos os convidados.

Contatos com Doté Murilo: 21-97283-7144

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RECEITAS DE SIMPATIAS PARA CASAR www.blogodorium.com.br

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Por que Santo Antônio é conhecido como “santo casamenteiro”?

Toda mulher (ou homem) sonha em casar e formar uma família. As vezes esta é uma tarefa fácil, mas há casos de pessoas que passam anos com esta idéia na cabeça e não conseguem realizá-la.Veja algumas simpatias que irão facilitar a sua vida, lhe ajudando a encontrar a pessoa certa para casar e formar uma família feliz: SIMPATIA PARA MULHER ARRUMAR O HOMEM DE SEUS SONHOS: Pegue um pedaço de papel branco e coloque-o sobre um prato. Desenhe um coração do tamanho do fundo do prato. Depois, recorte o desenho e escreva nas três primeiras linhas o nome do homem desejado. Em outras três linhas, escreva seu próprio nome.

Coloque o desenho do coração no fundo do prato, derrame um pouco de mel sobre ele, juntamente com algumas pétalas de rosa branca. Depois, acenda uma vela branca bem no meio do prato, deixando-a queimar totalmente. Quando a vela acabar de queimar, firme o pensamento no homem desejado. Guarde o prato por sete dias. Depois, lave as pétalas e coloque-as dentro de um livro. O prato com o coração deve ser deixado num jardim onde existam espinhos.

SIMPATIA PARA APRESSAR CASAMENTO

SIMPATIA PARA VOCÊ FICAR ATRAENTE E CONSEGUIR CASAR: Rale em uma bacia algumas flores de dama da noite e tome um banho.

Simpatia para conquistar a pessoa amada.

Compre uma imagem de Santo Antônio e um copo, consiga um pouco de leite materno e coloque dentro do copo. Mergulhe o Santo de ponta cabeça, dizendo: ” Santo Antônio, só vou tirá-lo daí quando eu conquistar o meu amor”, ( Dizer o nome da pessoa ).

SIMPATIA PARA ARRUMAR MARIDO: Materiais necessários: 26 Ervas de Santa Luzia 200 ml de água 1 Garrafa com tampa Defumador fenícia Defumador pullentes Modo de fazer: Toma-se 26 folhas de ervas de Santa Luzia, e depois de cozida com 200 ml de água, coloque em uma garrafa branca com tampa ,até que tenha no fundo alguns farrapos e sobre o gargalo desta garrafa rezar a seguinte oração: “Oh! Santa Luzia, que sarais os olhos, livrai-nos de escolhos, de noite e de dia.

Oh! Santa Luzia, bendita sejais, por serdes bendita, no

céu descansais” Aqui tira-se um sete de baralho de carta e põe-se em cima da garrafa, dizendo: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, te imploro Senhor, que assim como esta carta está segura, assim eu tenho seguro por toda a vida (Fulano), a quem amo de todo o coração, peço Senhora que façais com que ele me leve à igreja, Nossa mãe e Cristo Senhor Nosso”.

Rezando em seguida uma oração à Nossa Senhora, a mulher pode ter certeza de que seu amado a levará ao altar de Deus e lhe dará felicidade compatível com seus haveres. É preciso conservar a carta debaixo da garrafa até o dia do casamento, bem como defumá-la toda sexta-feira com a fumaça do defumador fenícia e herbam pollentes.

SIMPATIA PARA CASAR COM A PESSOA AMADA: Materiais necessário: 1 Lenço Defumador fenícia Defumador herban Modo de fazer: Se você tiver bastante interesse em se casar e seu namorado costuma dizer para esperar mais um pouco, procure furtar-lhe um lenço com todo cuidado para que ele não veja. Depois vá até a igreja, ensope-o na pia batismal, e passando-o logo a ferro, diga estas palavras, sorvendo o fumo produzido pelo

ferro sobre humanidade: “Água lustral, tu que possui a virtude para nos fazer cristãos e nos abre o caminho do céu, faça com que fulano me receba por esposa no espaço de cem sóis, e me dê tão grande confiança como São José depositou na Virgem Maria. Eu me entrego nas mãos dele, por nada da flor com que perfumais este lenço e com a qual ele limpa os lábios por onde entra a hóstia consagrada que encerra o corpo, sangue, alma, e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém” .

Feito isto, deve perfumar o lenço com espírito de flor de laranjeira, e meter-lhe no bolso escondido. Durante todo o tempo em que não se realizar o casamento, devese todas as sextas-feiras passar o dito lenço entre a fumaça proveniente da mistura do defumador fenícia e herban pollentes.

SIMPATIA PARA AUMENTAR SUA SORTE E VOCÊ CASAR COM A PESSOA DESEJADA: A oração abaixo deve ser dita queimando-se uma mistura de cravo da índia e erva doce; seis dias seguidos.

Sendo que no último dia, o namorado virá lhe pedir a mão. “Fulano, Santo Amacio te amanse, eu amanso cordeiro para que tu não possas beber, nem comer, nem descansar enquanto não fores meu legítimo companheiro”.

Para início de conversa, Santo Antônio (ou Santo Antônio de Pádua) na verdade nasceu com o nome de Fernando. Foi batizado na cidade de Lisboa, em Portugal, no dia 15 de agosto de algum ano entre 1191 e 1195. Anos depois, tornou-se Franciscano e pregou em Portugal, na Itália e na França. Ele morreu em 13 de junho de 1231 – data que deu origem ao Dia de Santo Antônio.

Ao redor do mundo,ele é considerado padroeiro de muitas profissões e coisas: pescadores, grávidas, marinheiros, viajantes, agricultores, idosos… Só que aqui no Brasil, sua fama mesmo é relacionada aos casamentos.

A origem de toda essa superstição parte de algumas lendas populares. Uma delas conta que uma moça queria muito se casar, mas não tinha dote para oferecer – isto é, bens materiais para dar à família do noivo. Esta prática machista ainda é comum em algumas partes do mundo.

Desesperada para arrumar essas “doações”, uma vez que uma mulher que não se casasse era vista como inadequada na época, a mulher se ajoelhou aos pés de uma imagem de Santo Antônio e ditou palavras de súplica com muita fé. Pouco tempo depois, moedas de ouro surgiram de repente aos seus olhos e ela, então, pôde se casar.

Thepalmer/iStock/GettyImages

SIMPATIA PARA TORNAR SEU NAMORADO/NOIVO/ MARIDO FIEL: Materiais necessário: um pouco de leite de peito de uma mãe recém parida. Após conseguir o referido material retorne à sua residência.

Maneira de fazer: Despeje o leite em uma vasilha, fique de cócoras sobre a mesa e lave suas partes intimas, após ter feito essa operação derrame o referido líquido em um copo, logo após coloque-o na geladeira quando surgir uma oportunidade você deverá dar para o seu marido beber juntamente com um pouco de café, o restante de a um animal que goste muito de você.

Ex. gato ou cachorro.

Vá em uma mata levando sete grãos de milho. Chegando lá abra uma pequena cova e coloque os grãos de milho junto com sete vezes o seu nome e sete o da pessoa amada. Feche a cova dizendo: “Estou plantando meu amor para que, do mesmo jeito que este milho vai crescer, cresça também a vontade de meu amor se casar comigo”.

Fernando Gomes mdemulher.abril.com.br

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ODU IJÊ DE LÉO KAVALIERRI ATRAI CONVIDADOS DE VÁRIOS ESTADOS DO BRASIL Marcelo Fritz

Ekedy Valéria d`Oxum e Vídeo Léo Lima d`Yemanjá

No dia 01/02/2020, foi realizado a festividade de Odu Ijê no Ilé Asé Ègbè Yá Ferã, fundado em 04 de abril de 2004, situado em Juiz de Fora MG, onde a matriarca é a Yalorisá Débora Yemanja e atual gestão está por conta da Iyá Gisele T’ Ogum. Foi um dia bem corrido porém lindo onde vários amigos de vários estados foram prestigiar Léo Kavalierri, para desejar boa sorte ao obrigacionado neste novo ciclo que se inicia em sua vida espiritual. Na ocasião Kavalierri, recebeu dois postos, um na sua casa de Asé como Babá Gibonã e também o cargo de de Babálorixá, sendo consagrado recebendo sua cuia(Vasilha que contém axés). Durante o xirê foram feitas várias lives alcançando em torno de trezentas mil pessoas.

O Xirê iniciou por volta das 15:30h e a corte teve Oxum, Oxóssi, Omolú, Nanã e Iansã, acompanhando pai Oxumarê. “Me sinto honrado por ser escolhido pelos orixás, é só tenho o que agradecer a Oxumarê e Oxossi Por Tudo, aos amigos que vieram de longe prestigiar, foi tudo muito especial. Ogã Marquinhos d`Oxaguiã, Pai zazi d`Ayrá, Mãe Simone d`Logun, sem palavras para vês, minha Iyalorixá Gisele t` Ogun e meus irmãos e parentes de axé.

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ICAPRA SONHAR COM COBRA GRANDE Sonhar com cobra grande comumente simboliza medo ou transformação. O significado de sonhar com cobra grande é associado a um sinal de medo. Você teme algo em sua vida real. Este sonho pode ser a representação de que mudanças estão por vir, e estas mudanças já são previstas por você e te assustam.

SONHAR COM CACHORRO Significa, normalmente, bom presságio, pois é um símbolo de lealdade. O sonho com cachorro representa as amizades verdadeiras, o sucesso social e profissional, além das soluções para os problemas no campo afetivo.

O significado de sonhar com cachorro é, normalmente, bom presságio, pois simbolizam a amizade. Quando quem sonha vê o seu próprio cão é sinal de que será amparado por um amigo verdadeiro; e, se o cão pertencia a outra pessoa, é certo que será solicitado a prestar auxílio a pessoa de suas relações. Se o cão do seu sonho era de grande porte, espere sucesso social; se era de pequeno porte, certamente terá que lutar para alcançar seu maior objetivo, o que conseguirá realizar logo. Encontrar um cão da polícia é aviso para que não se envolva em questões alheias, evitando desentendimentos desnecessários; e, se viu um cão de caça, aguarde novidades em família. Não se preocupe, conseguirá resolver questões pendentes, caso tenha visto, em sonho, um cão com aparência incomum.

Ver um cão de guarda ou um cão guia é certeza de que surgirão oportunidades no setor profissional. Se o cão mostrou-se amigável, grandes e novas amizades o ajudarão a encontrar a solução para um problema no campo

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SONHOS afetivo; contudo, se o cão mostrouse ameaçador, não se preocupe dias melhores virão. Quando, em sonho, cães aparecem brigando, é conselho para que adie as discussões de negócios por alguns dias. Ver um cão atacando alguém ou destruindo objetos é sinal de que você precisa dar mais atenção às pessoas a sua volta; mas, ver um cão ser atacado por outro animal ou pelo homem é aviso para que cuide da saúde, enfermidade leve.

delidade normalmente é associado a sentimentos de insegurança e/ou repressões externas ou internas. Sonhar com infidelidade não é um sinal de que o seu parceiro ou parceira está tendo um comportamento desadequado.

Pode apenas estar lhe dando a informação de que você precisa rever a forma como está na relação em termos de certezas e confiança.

SONHAR COM CABELO GRANDE O cabelo grande está ligado à nossa liberdade na vida. Ele tornou-se um símbolo de independência, abertura e atitude despreocupada. Assim, os fios capilares compridos estão ligados às nossas próprias características, onde o sonho com cabelo grande incorpora os aspectos de si mesmo.

SONHAR COM INFIDELIDADE Significa que você dispõe de sentimentos reprimidos. Não quer dizer que seu paceiro está te traindo, mas significa que você não está seguro com o relacionamento, revela um medo interno. Pode ser um alerta para rever os conceitos da relação. Infidelidade em sonho é anúncio de que desfrutará de sentimentos puros e sinceros. A fidelidade é um dos pontos mais complexos e preponderantes na confiança de uma relação, quer ela seja amorosa ou de amizade. A definição de fidelidade varia de pessoa para pessoa, cultura para cultura e até pode oscilar consoante a fase da vida em que a mesma pessoa se encontra! Como ser fiel acaba por determinar o pilar de um relacionamento, sonhar com infidelidade deve ser motivo de questionamento e reflexão.

O significado de sonhar com infi-

SONHAR COM PESSOAS DESCONHECIDAS O significado de sonhar com pessoas desconhecidas pode simbolizar sua hesitação, insegurança ou instabilidade na vida desperta. Se você vê pessoas desconhecidas, isso é na maioria das vezes um bom presságio.

Porém, o sonho com pessoas desconhecidas também é sinal de mudanças em sua vida e, geralmente, refere-se a boas transformações, a menos que a pessoa desconhecida seja feia ou deformada. Contudo, se sentir que no sonho você é desconhecido para as outras pessoas, isso significa que eventos estranhos em sua vida podem gerar má sorte, manifestados talvez

através de uma doença à frente.

Mas afinal, o que significa sonhar com pessoas desconhecidas?

Se em seu sonho você conhece pessoas desconhecidas, isso se refere ao fato de que provavelmente está se sentindo só e precisa de alguém em sua vida, alguém que lhe faça companhia e que o faça feliz.

Enfim, sonhar com pessoas desconhecidas indica que algo está faltando, ou que você está passando por inseguranças e instabilidades no momento.

Sonhar que eSTÁ voando Significa a felicidade de quem sabe aproveitar as as melhores chances que a vida oferece. Este sonho está diretamente relacionado à tranquilidade e à responsabilidade que a pessoa tem ou terá que ter a partir de agora.

São momentos propícios para novas paixões ou de reformulações nos pensamentos.

Estar voando, em sonho, é prenúncio feliz, de que saberá aproveitar as oportunidades certas, porém, se durante o vôo quem sonha percebe que está caindo é aviso para que deixe de lado a insegurança e acredite mais em si mesmo; se viu outra pessoa voando, receberá notícias de pessoas ausentes. Conseguir planar durante o vôo é indicação de que precisará usar mais da diplomacia e do bom senso para não perder algo ou alguém que você conquistou, tenha mais atenção! Sonhar que está voando acompanhado por outra pessoa: relaxe, não se desespere, pois um grande amor há de chegar em sua vida; se voava junto com muitas pessoas, será necessário confiar em si mesmo e aguardar o que está por vir com a coragem para mudar velhos hábitos. Sonhar que está sobrevoando o mar é sinal de um amor tranqüilo e duradouro; sobrevoar jardins, parques ou florestas: conquistas importantes no setor profissional estão chegando.

Caso se veja pousando em qualquer lugar alto (telhado, montanha, etc.) é hora de refletir sobre velhos comportamentos e assumir maior responsabilidade sobre sua vida; se pousou em lugar baixo: acredite mais em si mesmo e desenvolva seu poder pessoal, o que está atrapalhando seus planos é você mesmo, enfrente a vida, posicione-se.

Sonhar que voa além das nuvens: o momento é propício para novas paixões, para reaproximações, para reformulações de relações existentes, bastando que você tire a armadura e exponha mais o seu afeto.

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NOITE CULTURAL 20 ANOS DA PROCISSÃO DE IEMANJÁ DE SANTOS COM HOMENAGENS E ATRAÇÕES CULTURAIS

“Foi realizado neste ultimo dia 14 de Janeiro de 2020, no Teatro Municipal de Santos Brás Cubas, a Noite Cultural em Comemoração aos 20 anos da Procissão de Iemanjá de Santos, uma noite de cultura, de alegria e união. Nosso povo se fez presente, sem palavras para agradecer, noite que ultrapassou nossas expectativas. Muito obrigado a todos. Mojubá.” Foram as palavras do diretor do evento Marcelo d`Logunedé, hoje a frente da comissão organizadora. O evento antecedeu a 20ª Edição da Procissão de Iemanjá de Santos que ocorreu no último dia 02/02/2020. Os colaboradores na realização do evento foram: Prefeitura Municipal de Santos, Comissão Organizadora de Apoio da Procissão de Iemanjá de Santos/São Paulo e Baixada Santista, Floricultura Gardênia, Onirà Calçados - Dos pés a Cabeça,Vi Artes, Tiana Modas, Ventre Lopes, Faculdade São Judas.

As fotos foram registradas pelos fotógrafos: Ribamar Photografy e Aganju Fotos e Vídeos.

Nova Iguaçu terá primeiro polo de atendimento à intolerância religiosa A luta contra a intolerância religiosa ganha mais um reforço na Baixada Fluminense. O prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa, assinou, nesta quarta-feira (22), um convênio com o Governo do Estado, criando o primeiro Núcleo de Atendimento à Intolerância Religiosa do país. Cedido pela Prefeitura, o espaço vai acolher vítimas de qualquer tipo de preconceito religioso, com atendimento psicológico, assistencial e orientações jurídicas.

A assinatura aconteceu na sede da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL), em Nova Iguaçu, e contou com a presença da secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fernanda Titonel, e a secretária municipal de Assistência Social, Elaine Medeiros.

O Núcleo de Antedimento à Intolerância Religiosa é um projeto do Governo do Estado em parceria com as prefeituras e também

www.novaiguacu.rj.gov.br será implementado em outros municípios. O primeiro núcleo será na Baixada Fluminense por ser a região com grande número de casos registrados de intolerância com violação de templos de matriz africana, com 15 ocorrências no ano passado. Em todo Estado foram 132 casos. A previsão é de que o Núcleo comece a fun-

Reprodução cionar no próximo mês.

“A atuação do poder público tem que ser ativa contra qualquer tipo de preconceito, especialmente o religioso. Nova Iguaçu abraça essa luta. Nas escolas criamos o projeto ‘Minha Escola Contra o Racismo – Menos Intolerância, mais respeito à diversidade’, onde são feitas ações lúdicas de cons-

cientização com os alunos.

O Núcleo é um projeto muito importante, que aumentará ainda mais a rede de proteção e o acolhimento digno às vítimas”, afirmou o prefeito Rogerio Lisboa.

De início, o Núcleo funcionará no segundo andar do Cras Maxambomba, na Travessa Teresinha Pinto 297, no Centro. A ideia é que, mais adiante, ele seja transferido para o prédio onde funcionava o antigo Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), no bairro da Luz. O prédio pertence ao Estado e, com a parceira, a Prefeitura cuidaria de sua reforma.

“Queremos fazer daquele espaço uma rede de proteção da Assistência Social, criando um complexo de apoio aos direitos humanos, onde, além de atender as vítimas de intolerância religiosa, também auxiliará às de violência contra as mulheres, crianças, homofobia, en-

tre outros. Será um grande ganho para nossa região”, ressaltou o prefeito.

A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos destacou a importância da ampliação das políticas públicas neste tema.

“O combate à intolerância deve ser praticado todos os dias, por todas as pessoas, para uma sociedade justa e de paz. Nosso pacto é com o estado, pela defesa e segurança de todas e todos.

Assim, esperamos ajudar a garantir o direito à fé sem discriminação”, afirmou Fernanda Titonel.

Também estiveram presentes à assinatura do convênio os subsecretários estaduais de Promoção, Defesa e Garantia de Direitos Humanos, Thiago Miranda, e de Articulação Política e Acompanhamento dos Municípios, Raquel Borges, e o coordenador de Promoção da Liberdade Religiosa, Marcio Righetti (Pai Márcio de Jagun).

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ASSOCIAÇÃO ALFA E ÔMEGA-SP CuRIMBA CAMPEÃ DOS CAMPEõES DA 15ª EDIÇÃO DO PRêMIO ATABAQuE DE OuRO

HELDER SANTANA DIVuLGA PARA SEuS SEGuIDORES QuE ESTE ANO TERÁ CASAMENTO Helder Santana que tem cada vem brilhado mais em suas redes sociais, acaba de declarar que este ano tem casório. A felizarda é @Talita_ Caua, que tem conta privada no instagram. Nas declarações ele fala da felicidade de um casa de “Axé”, que seu casamento será regado de pontos de umbanda e que vai convidar geral.

Se seus seguidores todos resolverem aparecer, vamos pensar... o influenciador digital simplesmente teria que realizar seu casamento num espaço maior que o Maracanã que hoje oficialmente só pode comportar 94.751 pessoas, o jovem Helder tem mais de 110.000 seguidores no instagram. Seja onde for estaremos lá, pois o casal merece já confirmamos cobertura total do jornal ICAPRA! Parabéns!

1° Festival de Cantigas de Terreiros “Na Força da Fé”

Marcelo Arar pode ser Aliado do Prêmio Atabaque de Ouro O radialista da FM O Dia, e vereador da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Arar, junto com Marcelo Fritz estão fazendo alianças para fortalecer o maior encontro de curimbas do Brasil que este ano, o diretor Marcelo Fritz, reafirma que será no meio do ano. A ideia segundo Fritz, é anunciar a data em breve para a programação de grupos de outros estados que já se organizam para a festa que este ano completa 16 anos de história. Vamos torcer, pois alianças sempre são bem vindas, afinal ninguém é forte sozinho.

Thiago Andrade e Luiz Miguel levam o primeiro Festival de 2020 do Rio O evento que foi promovido pela Curimba Emoções e Fé, realizou-se na quadra da escola de samba Arrastão de Cascadura. Casa lotada e participação de veteranos como Edvander Oliveira, José Carlos d`Oxóssi dentre muitas participações especiais e atrações. Thiago Andrade e Luiz Miguel levaram o primeiro lugar do festival já garantindo participação do Prêmio Atabaque de Ouro de 2021. Foi o primeiro festival de cantigas de umbanda realizado pelo Grupo de Curimbas Emoções e Fé.

Foi Show! Parabéns!

LETÍCIA VENTANIA, FILHA DE MESTRE QUE LHE DEU ASAS PARA VOAR Ela é Letícia Carvalho, conhecida como Letícia Ventania. Filha do veterano Márcio Barravento, que esculpiu a filha na mais bela perfeição, não há quem não se apaixone pela jovem que é recém formada em psicologia e é claro mestre em percussão onde a formação veio depois de muitos calos nas mãos e incansáveis treinos do seu mestre exigente. Letícia Ventania tem currículo de dar inveja pela sua trajetória e instituições que a mestra já ministrou aulas de diversos toques além de boa teoria ela da show de técnica, charme e simpatia. Vale muito a pena seguir e acompanhar sem duvidas. Nas redes sociais busquem @letícia.ventania, vocês não vão se arrepender de seguir e aprender com esta fera. Parabéns!

O evento se realizará no dia 22 de março na quadra da Imperadores Rubro Negros, no Engenho de dentro, Rio de Janeiro e já está com quase todas as inscrições fechadas, tendo poucas vagas. O evento terá vaga para o Prêmio Atabaque de Ouro em 2021. A realização do evento é do terreiro Tenda Espírita Filhos de Yemanjá. Marcelo Varanda é o diretor do festival que promete vir com tudo. O evento receberá cantigas de Caboclos, Pretos Velhos, Exú, Pombagiras, Ibejadas e Povo do Oriente e Ciganos. Maiores Informações: 21- 976978007. Estaremos Lá!

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ICAPRA Texto extraído do Livro da casa de Oxumarê

Reprodução Internet

O POVO DE AXÉ CONSCIENTE SABIAM DA IMPORTÂNCIA DA ARTICULAÇÃO COM POLÍTICOS INFLUENTES... [...] Iyá Simplícia, ao longo de sua gestão, não só realizou benfeitorias nas edificações do terreiro, mas também estabeleceu e retomou alianças com outras casas de Àse. Ìyá Simplícia conquistou o carinho não só da comunidade do terreiro de Òsùmàrè, mas de todo o povo de candomblé.

Na época, à frente da Casa de Òsùmàrè, Getúlio Vargas já havia editado o

Decreto-Lei 1.202, no qual ficava proibido o embargo sobre o exercício da religião do candomblé no Brasil. A partir da edição deste decreto-lei, cultuar os Òrìsà deixou de ser considerada atividade criminosa. Aos Africanos e afrodescendentes ficou assegurado o direito à liberdade de professarem sua fé. Embora a Casa de Òsùmàrè já não fosse mais vítima dessas tais batidas

policiais, Mãe Simplícia continuava indignada com o sofrimento dos povos de religiões de matrizes africanas, e tomou para si esta luta. E assim, começou sua jornada em defesa da liberdade religiosa.

Neste sentido, seu primeiro passo aconteceu em 1952, no inicio de sua gestão na Casa de Òsùmàrè.

O carisma que lhe distinguia proporcionava manter relações influentes. Assim,

tomou conhecimento que o presidente Getúlio Vargas, juntamente com o governador Régis Pacheco, o senador Assis Chateubriand, o vice-presidente Café Filho iriam inaugurar o Grande Hotel Caldas do Cipó, no sertão da Bahia.

Diante desta informação, articulou-se para realizar a recepção para o presidente e sua comitiva, com o intuito de denunciar a releitura da inquisição

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contra o Candomblé promovido pela polícia baiana da época.

Nesta recepção, realizada aos 24 junho de 1952, Mãe Simplícia conseguiu a esperada conversa com o presidente e denunciou os horrores que os povos de religiões de matrizes africanas ainda sofriam, reivindicando, assim, os direitos de liberação dos cultos, conforme o decreto por ele sancionado. [...]

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