Ano 4 • No 35• julho/2014
www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Fenamilho 2014
MULTIDÃO SOB CONTROLE
Entrevista
KLAUBER DE OLIVEIRA: “NOSSA MARCA É O PRINCIPAL PATRIMÔNIO QUE TEMOS. SÃO QUASE OITO DÉCADAS DE TRADIÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO”
Editorial Ano 4
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No 35
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julho
E depois da Copa? Presidente & CEO Presidência e CEO
O
tempo passou e as dúvidas acabaram. A Copa do Mundo assustava aqueles que temiam pela falta de estrutura do País. Pois é. Ela chegou, aconteceu e terminou – e, do ponto de vista da segurança eletrônica, nada (o quase nada) saiu fora daquilo que se esperava. Câmeras e equipamentos afins funcionaram perfeitamente bem, e o que era para captar possíveis imagens negativas dentro dos estádios, retratou a alegria e a beleza das torcidas. Do lado de fora, alguns poucos tumultos que, no cômputo geral, não mancharam a festa futebolística. Ou seja, tudo azul no mundo da segurança eletrônica! Do ponto de vista da segurança da informação, também não houve problemas. Sites derrubados, longa e ansiosa espera fazem parte do jogo. Quem podia comprar, comprou sem problemas. Ingressos falsos e quadrilhas são outra história... Apesar de muito menor do que o anunciada, a presença das câmeras foi notada. Pouco importa, nessa altura, se apenas dentro dos estádios. Pouco importa, também, se os arredores nem chegaram perto de ser monitorados (o grande argumento de vendas das companhias). As manifestações anticopa, grande temor das autoridades, também não tiraram o brilho da competição e ficaram muito abaixo do prometido (e esperado). Nos locais de grande concentração de público – as Fan Fests - poucas ocorrências. Nada diferente do que acontece em qualquer balada de fim de semana em todas as partes do mundo. Do ponto de vista da segurança eletrônica, a Copa foi quase perfeita. E os deslizes foram apagados da memória com a grande final do campeonato de futebol, onde o arsenal e aparato de segurança montado para receber autoridades de todo o mundo superou em muito a mais otimista das expectativas. Passada a Copa, já é hora de correr novamente para tornar realidade as Olimpíadas no Brasil. Tarefa mais complicada, na medida em que temos um grande número de pessoas juntas durante todo o evento, que acontece em um único lugar: a bela (e problemática) cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, o cenário é tão desanimador como era o da Copa dois anos antes de acontecer, lá pelos idos de 2012. Nada de infraestrutura, terra batida no lugar onde deveriam existir ginásios e centros de treinamento. Para resumir: as instalações para as Olimpíadas caminham a passos lentos. Essa realidade pode se transformar em oportunidades para os players do mercado de segurança. Durante quase dois anos, as empresas terão a chance de desenvolver novas tecnologias e concorrer para que seus produtos estejam presentes nos locais onde acontecem as provas e na Cidade Olímpica. Com a Copa do Mundo tivemos a prova de fogo dos sistemas de segurança e infraestrutura. O evento se junta ao Carnaval, Réveillon, festivais de música e outros projetos para mostrar que, sim, sabemos como fazer eventos de forma segura. Nos falta evoluir muito em termos administrativos e governamentais, mas isso não será feito em dois anos. Portanto, que venham as Olimpíadas de 2016! DS
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Redação Editor e Jornalista Responsável
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Colaborador
Ricardo Miralha Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Contas
Luciano Itamar luciano.itamar@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo
Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Gerente de Marketing
Tomás Oliveira tomas.oliveira@vpgroup.com.br Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Duograf
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Eduardo Boni Editor 4
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Sumário
Mercado
8
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42
entrevista
Digifort
pg8 Sandro Neves é novo Diretor de Projetos
pg
Klauber de Oliveira
pg42 Soluções para todas as verticais do mercado
Bycon
pg8 Companhia tem nova coordenadora de marketing pg10 Companhia fornece tecnologias inteligentes para túneis do Rodoanel
pg
Cidade de Lindoia
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Sistema prático e eficiente
NICE Systems
pg10 Empresa israelense é escolhida líder de mercado no segmento de PSIM
produtos e serviços
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CASE STUDY
Schneider Electric
Leeds Metropolitan University
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Instituição protegida
Fenamilho 2014
12
pg 56 Protegidos e bem equipados
pg
Axis Communications
pg12 Quatro novos modelos miniatura com imagem Full HD chegam ao mercado
Sony
pg14 Novas câmeras bullet IR com tecnologia WDR
Hikvision
pg14 Novos modelos integrados com software SRX-PRO
Controle de tráfego
pg 66
Em trânsito seguro Eventos
Monitoramento térmico
16
pg
pg70
Raias protegidas
Hangar Aero-Dienst
Exposec 2014 – 2ª parte
pg16 Tendências de videomonitoramento
pg72
Plataforma robusta e segura
Ciab Febraban pg26 Em busca da proteção máxima EM PROFUNDIDADE
76
pg
pg76 Internet das coisas: A evolução da conectividade?
Conexão inovadora
ARTIGOS
80
pg
Verticais de segurança Tecnologia TETRA pg
Axis Experience Day
pg36 Sempre a serviço dos parceiros Foco no mercado
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agenda
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coluna sia
Programa de Canais Intelbras
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Mercado Digifort
Sandro Neves
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especialista em segurança eletrônica Sandro Neves é o novo contratado da Digifort. Com vasta experiência no mercado e atuação forte na região sul do país, o executivo será o novo Diretor de Projetos da empresa, que tem sede em São Caetano do Sul. Conforme lembra Neves, a familiaridade e aproximação com a marca aconteceu naturalmente, com o movimento do mercado de segurança. “Já nos primeiros contatos que tive com os proprietários da empresa, soube que o Brasil tinha um produto de alta qualidade para oferecer ao mercado. Depois disso, a Digifort passou a fazer parte da minha vida profissional, enquanto consultor de segurança eletrônica”, lembra. Com a experiência de Neves no mercado de segurança da região sul, ele será o responsável por novos projetos de médio e grande porte, desenvolvimento de soluções diferenciadas junto ao cliente. “Faz parte das minhas atribuições acompanhar os
Sandro Neves e Carlos Bonilha: bagagem técnica como consultor vai ajudar em suas funções dentro da Digifort
projetos em andamento com suas necessidades específicas e fortalecer a aproximação junto aos distribuidores, integradores e clientes finais da Digifort”. Conhecido por sua atuação como palestrante, Sandro Neves não deixará de lado essa faceta. Ele vai trabalhar também levando novos conhecimentos sobre os produtos da empresa para clientes, em palestras e em treinamentos e certificações oficiais da companhia em todo o país. “Trago uma grande bagagem técnica graças a minha atuação como consultor de produtos e projetos voltados para segurança eletrônica, com passagem em várias empresas do setor. Com certeza, a minha experiência junto a outras empresas e a distribuidora Alarm Systems vão ajudar muito nesses novos desafios que terei junto com a Digifort”, ressalta. Força na Região Sul O especialista lembra que a região sul sempre foi próspera em novos negócios e muito significativa quando se fala em volume de vendas no País. Nesses locais o número de parques instalados com Digifort é considerável. Por isso, o escritório de Balneário Camboriú seguirá o referencial da matriz, em São Caetano e terá infraestrutura completa com show room e espaço para treinamentos e certificações. “Queremos fortalecer os contatos com os clientes. Esse é um projeto não apenas para a região sul, mas também para todo o país. A meta é se aproximar ainda mais junto aos nossos distribuidores, integradores e usuários finais, levando mais conhecimento sobre toda a linha de soluções Digifort – seja o VMS como também as soluções mais otimizadas e customizadas da ferramenta”, finalizou. DS
Bycon
Companhia tem nova
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Bycon, fabricante de soluções para vídeo monitoramento, gravadores e câmeras, apresenta Victoria Souza como a nova coordenadora de marketing. A profissional assume o cargo e será responsável por contribuir para que o nome da empresa seja ainda mais reconhecido junto ao mercado, seja pela qualidade do seu serviço, pelos cases de sucesso e a divulgação da estrutura e do atendimento aos clientes da empresa. Formada em Gestão de Marketing pela Universidade da Beira Interior em Portugal, Victoria possui ainda Intercâmbio em Marketing Internacional pela Universidad de León da Espanha e Pós Graduação Management & Business Consulting no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. De acordo com a executiva, os desafios em relação à nova empreitada são muitos. “Meu interesse é divulgar o nome da Bycon para o mercado de segurança, mostrando o potencial da empresa através de cases de sucesso e ações positivas dentro de feiras e eventos do setor”, afirmou.
Victória Souza, da Bycon: investindo nas qualidades da Bycon para o mercado de segurança
Victoria morou nos últimos 22 anos na Europa onde desenvolveu atividades nas áreas de Comunicação, Marketing, Eventos e Gestão de Projetos. DS
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Mercado Schneider Electric
Companhia fornece tecnologias
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Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, com soluções de engenharia avançada para o controle de trafego urbano e interurbano, forneceu soluções e tecnologias de segurança e eficiência energética para as duas vias do túnel Santa Luzia, localizado no trecho Leste do Rodoanel Mário Covas. Os dois trechos do túnel Santa Luzia, construído em 14 meses, têm duas pistas de 1.080 metros de comprimento cada e três faixas de rolagem, além do acostamento. A automação do túnel conta com 90% de tecnologia Schneider Electric, sendo considerado inteligente por integrar sistemas de automação para diversas funcionalidades e por aperfeiçoar o monitoramento humano na via. No Brasil, a companhia automatizou 15 túneis entre rodoviários e urbanos das regiões sul e sudeste do país. “Fornecemos soluções de engenharia avançada para o controle de tráfego urbano e interurbano de forma segura e eficiente”, destaca Jesús Carmona, vice presidente da Schneider Electric. Em ambos os lados do túnel há 32 câmeras de segurança distribuídas em toda sua extensão e que garantem 100% de cobertura proporcionando mais agilidade no atendimento de incidentes, evitando a interrupção do fluxo de veículos. Por exemplo, se um veículo parar em uma das pistas, automaticamente as câmeras irão captar as imagens e o sistema identificará a ocorrência, analisando e mostrando aos outros motoristas o fechamento da faixa por meio de sinalizadores luminosos. Em tempo real, o sistema enviará uma mensagem à central de monitoramento, solicitando auxílio ao veículo parado.
Rodoanel tem soluções e tecnologias de segurança e eficiência energética
Sensores geram ambiente seguro Outra novidade são os sensores espalhados por toda extensão do túnel que garantem um ambiente seguro aos motoristas. Cerca de 35 botoeiras SOS foram distribuídas pelo local, que ainda conta com 218 sonofletores (cornetas acústicas) para comunicação de emergência com os usuários no caso de emergências. Além dos sistemas de detecção automática de incidentes, dispositivos de controle e sensoriamento ambiental e sistema de ventilação, a Schneider também forneceu tecnologia de comunicação de dados, de contagem de carros e de iluminação. DS
NICE Systems
Empresa israelense é escolhida líder de mercado
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NICE Systems foi escolhida novamente como líder do mercado global de soluções de software para o Gerenciamento de Informações de Segurança Física. De acordo com a análise mais recente feita pela IHS Technology, a NICE detém a maior quota do mercado de PSIM, com base na receita estimada de 2013. Esta é a terceira vez consecutiva que a com-
Tchwella: sucesso está na capacidade de entregar soluções personalizadas, escaláveis para necessidades de segurança complexas
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panhia classificou-se como a principal fornecedora de PSIM. A solução de PSIM da NICE - o NICE Situator - captura e correlaciona informações de sensores de terceiros e as integra em um único incidente, com um quadro operacional comum. Quando há um evento acontecendo, fluxos de trabalho automatizados orientam os operadores a, rapidamente e de forma eficiente, responderem e facilitarem a colaboração entre as equipes de segurança. Informações sobre o incidente podem ser recuperadas posteriormente para interrogatório, análise e efeitos de relatório. Para Yaron Tchwella, presidente do Grupo de Segurança da NICE, os resultados do recente relatório da IHS reafirmam a posição dominante da empresa no mercado global de PSIM. “Nosso sucesso neste segmento baseia-se na capacidade que temos de entregar soluções personalizadas, escaláveis para necessidades de segurança complexas. Como o mercado continua a crescer em um ritmo acelerado, estamos confiantes que nossas soluções comprovadas continuarão a ajudar governos e empresas a reduzir os riscos e gerenciar melhor a segurança e as operações”. DS
Produtos e Serviços Axis Communications
Quatro novos modelos miniatura com
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epois de lançar em 2013 a câmera oculta, que tem uma lente de apenas dois milímetros e fica praticamente invisível, a Axis Communications, criadora da câmera IP, apresenta ao mercado uma nova série de câmeras miniaturas para uso discreto. Além de manter o tamanho reduzido de suas antecessoras, a série F traz uma tecnologia que melhora a imagem a ponto de permitir seu uso como prova judicial. . “Para que um vídeo seja aceito como evidência de crime num processo, é preciso que ele permita a identificação incontestável dos envolvidos. O problema é que nem sempre a imagem é nítida o suficiente e acaba-se perdendo detalhes quando há muito contraste de luz, principalmente à noite”, afirma Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis. “Por isso, nós dedicamos anos de pesquisa para desenvolver uma tecnologia que melhorasse a capacidade de visualizar detalhes em qualquer cenário”. O resultado é o Amplo Alcance Dinâmico (WDR) com Captura Forense. Trata-se de uma capacidade exclusiva de compensar o contraste de iluminação e gerar um melhoramento na imagem capaz de ajudar a esclarecer eventos e autorias. Objetos que antes apareciam escuros são apresentados com mais clareza, como se houvesse uma fonte de luz próxima a ele. Diferentemente das câmeras tradicionais, as câmeras em miniatura da Axis possuem até 12 metros de cabo entre a lente e o sensor, numa ponta, e o corpo da câmera na outra extremidade, longe da vista do público. Esse formato altamente flexível permite instalar o produto em espaços reduzidos, como caixas eletrônicos, e garante discrição para lojas e hotéis. A ponta menor pode ficar embutida em paredes, tetos, portas, elevadores e atrás de uma folha de metal com apenas a superfície da lente visível. Graças à resistência a trepidações, choques, vibrações e movimentos bruscos, elas também são indicadas para vide-
omonitoramento móvel em viaturas de polícia, ônibus e ambulâncias. Para armazenar as imagens, basta inserir um cartão de memória SD no slot da própria câmera. Informações técnicas A série F é composta por uma unidade principal, a Axis F41, e quatro modelos diferentes de unidades com lentes e sensores. O modelo F41 vem de fábrica com o processador, o slot para cartão SD e outras conexões, além de recursos como o WDR com Captura Forense. Ela oferece vídeo full HD (1080p) a até 60 quadros por segundo, ideal para capturar objetos em alta velocidade. Também oferece áudio bidirecional, portas de entrada e saída para integração com sistemas de alarmes, porta RS323 para integrar dados externos ao vídeo e Power over Ethernet para alimentação das câmeras através do próprio cabo de rede, e capacidades de vídeo inteligente, como detecção de movimento. Já as quatro unidades com lente e sensor de imagem são conectadas à AXIS F41 por meio de um cabo que pode ter 3 ou 12 metros. Cada uma delas vem em diferente formato e tipo de lente para variados campos de visão, chegando a até 194° de ângulo de visão horizontal e classificação IP66. A unidade principal e dois modelos das unidades com sensores estarão disponíveis a partir de julho. A partir de setembro, outras duas unidades com sensores chegarão ao mercado para completar a série F. As unidades serão vendidas separadamente. DS
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Um legado poderoso baseado em um rendimento confiável.
PowerSeries continua oferecendo o mais inovador em uma ampla variedade de soluções em segurança. Os teclados amigáveis PowerSeries vão dos modelos básicos de 8 zonas aos teclados LCD com mensagem completa de 64 zonas e receptores sem fio integrados. Com expansores de zona, receptores e transmissores sem fio além de uma variedade de módulos orientados à expansão do sistema, PowerSeries é equipado para ser seu sistema de segurança hoje e no futuro.
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Produtos e Serviços Sony
Novas câmeras bullet IR
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Sony Electronics continua a expandir a sua linha de aplicações de segurança externa com duas novas câmeras bullet com infravermelhos: a SNC-EB632R e a SNC-EB602R. Ambas as câmaras tem a tecnologia IPELA ENGINE EX IP e vêm equipadas com sensores da CMOS Exmor da Sony para garantir desempenho excepcional em ambientes com sensibilidade à luz. Além disso, possuem a tecnologia View-DR dinâmico exclusivo da Sony trabalhando em conjunto com iluminadores infravermelhos embutidos para capturar objetos de forma nítida, mesmo sob luz de fundo e em condições muito escuras também. A tecnologia avançada IR também é capaz de fornecer imagens em preto e branco nítidas de objetos próximos e distantes sem superexposição. Para imagens coloridas, a câmera SNC-EB632R pode produzir vídeo em cores com uma iluminação mínima de 0,1 lux a 50 IRE. A SNC-EB602R é uma câmera de 720p que pode produzir vídeos em cores com uma iluminação mínima de 0,05 lux a 50 IRE. A SNC-EB602R suporta iluminação IR até 25 metros, enquanto no modelo SNC-EB632R o suporte a iluminação IR é de até 30 metros. Fiel ao seu propósito de vigilância ao ar livre, as duas câmeras são IP66 à prova de água e de poeira, tem para-sol ajustável para evitar o efeito de dilatação da lente, e são construídos para resistir a temperaturas extremas de -30 a 50 graus Celsius. Ambas as câmeras também foram equipadas com tecnologia de estabilização de imagem para minimizar a vibração do ambiente. “As condições externas, tais como iluminação e clima, sempre
Novos modelos estarão disponíveis no terceiro trimestre deste ano
foram os maiores desafios para as instituições de segurança para superar. Por isso que embarcamos uma série de tecnologias de ponta para os modelos SNC-EB632R e SNC-EB602R, para que pudessem oferecer imagens de alta qualidade, independentemente das condições externas e em torno da área de segurança”, disse Riki Nishimura, gerente geral de Soluções de segurança do Visual da área Professional Solutions Company da empresa na Ásia-Pacífico. Além disso, ambas as câmeras IP possuem sistema de processamento de sinal da Sony IPELA ENGINE EX, incluindo: • A tecnologia View-DR, que permite ampla faixa dinâmica até 130dB em HD • A tecnologia de redução de ruído XDNR que gera imagens mais nítidas com pouca luz • A tecnologia DEPA avançada que incorpora capacidades de análise de vídeo no nível da câmera • Alta taxa de 30 frames por segundo para capturar vídeo de forma mais suave e detalhada, facilitando a análise quadro a quadro Os modelos SNC-EB632R e SNC-EB602R estarão disponíveis no terceiro trimestre de 2014, e tem o apoio de grandes provedores de VMS, como Aimetis, DVTel, Envysion, Exacq Technologies, Genetec, a Milestone Systems, OnSSI, Salient Systems e Video Insight. DS
Hikvision
Novos modelos integrados
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Hikvision, um dos fornecedores mundiais de equipamento de vigilância de vídeo e soluções, anunciou a integração de suas câmeras de segurança de rede com o software SRX-PRO da i3 International, um fornecedor da indústria em tecnologia IP e vídeo analítico. Ao utilizar o módulo GIPI (Generic IP Integration) da i3 Internacional, as câmeras da Hikvision, incluindo as séries HD 2-line são facilmente integradas com software SRX-PRO. A função de busca GIPI no servidor SRX-PRO pode detectar automaticamente as câmeras e configurar endereços IP e outras informações relevantes de forma simultânea. Com a integração, clientes das duas empresas serão beneficiados com os recursos avançados das câmeras, tais como detecção de movimento, alarme, funcionalidade PTZ armazenamento de presets. “A integração com o VMS i3 Internacional torna os modelos excelentes opções para qualquer tipo de aplicação, independentemente dos setores profissionais. Esta integração melhora muito a eficiência do sistema de operação, permitindo que nossos clientes se beneficiem da flexibilidade e usem os modelos que melhor se encaixem aos seus projetos”, observou Keen Yao, Diretor de Marketing Internacional da Hikvision.
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Integração da Hikvision com software SRX-PRO da i3 International melhora muito a eficiência do sistema de operação
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Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS) O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.
Gerenciamento de Câmeras
Acesso Móvel
Pesquisa Avançada
Programação Inteligente
Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.
Visualização e controle através de smartphones e tablets.
Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser encontradas rapidamente.
Programação de ilimitados eventos e ações através do sistema Intelligence.
ANÁLISE DE VÍDEO
CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS
Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.
Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.
INTEGRAÇÕES Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.
Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP
Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel. Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede. Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede. Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.
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Empresa ganhadora dos prêmios de Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral durante a ISC Brasil 2013.
Eventos
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Exposec 2014 – 2ª parte
Tendências de Exposec mostra que as empresas estão investindo em tecnologias semelhantes para ganhar mercado. Nesse quesito, destaca-se o setor de videomonitoramento, que aposta em modelos mais baratos, porém com recursos avançados l por Eduardo Boni fotos Divulgação
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esta segunda parte da cobertura da Exposec 2014, o foco será sobre as empresas do setor de videomonitoramento que, salvo uma ou outra novidade específica, acabou por destacar qualidades parecidas – sobretudo em termos de melhoria de imagem em ambientes com iluminação deficitária. A Gravo, uma dessas fabricantes, destacou 16 novos produtos para pronta entrega – entre modelos cube, domes, box, bullet, fisheye e speed dome. “Trabalhamos durante um ano para desenvolver cerca de 80 produtos para videomonitoramento com todas as especificações do mercado. Mais do que oferecer câmeras com tecnologia IP, nosso foco é fortalecer a marca Gravo no mercado como uma forne-
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cedora de soluções de segurança eletrônica”, explicou Ricardo Che, gerente comercial do grupo na área de soluções IP. Ele lembrou que nesse período, os produtos foram customizados para atender ao mercado brasileiro. “As câmeras da Gravo são fabricadas por uma das maiores companhias do mundo nesse tipo de solução e já nascem integradas aos maiores VMS do mercado. Temos para pronta entrega, modelos que vão de 1 até 10 megapixels”, destacou Che. FMD 10: parceria com a VIRDI do Brasil Além de mostrar suas soluções de videomonitoramento, a Gravo
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Eventos Exposec 2014 – 2ª parte
abriu espaço para as parcerias com outras empresas, entre elas a VIRDI do Brasil. O trabalho em conjunto das duas empresas resultou na solução de biometria FMD 10, um dispositivo que foi desenvolvido a partir da plataforma ACF 100 com o objetivo de facilitar a instalação por parte do integrador. O gerente de produto da VIRDI do Brasil, Diego Birochi, lembrou que este produto foi desenvolvido em parceria com a Gravo, que deu ideias para o projeto e ajudou na divulgação. A VIRDI do Brasil levou a tecnologia ao produto e a Gravo está cuidando da área comercial, já que conhecem muito bem esse mercado de controles e sabem o que esse setor precisa”, destacou. O produto funciona como uma campainha e conta com um sistema Bluetooth e pode ser controlado pelo celular. “Com o FMD 10 é possível substituir uma campainha por um produto que conta com tecnologias de biometria e cartão”, explicou Birochi. Monitoramento urbano A coreana Samsung Techwin, bastante conhecida por suas participações em eventos de segurança em todo o mundo, estreou este ano na Exposec com o objetivo de mostrar soluções de alta qualidade a preço competitivo para o mercado de monitoramento urbano. Dessa forma, estavam entre os destaques no estande da em-
A parceria entre a VIRDI do Brasil e a Gravo resultou na solução de biometria FMD 10, um dispositivo que foi desenvolvido a partir da plataforma ACF 100 com o objetivo de facilitar a instalação por parte do integrador
Parceiros comerciais da Hikvision também tiveram a oportunidade de demonstrar seus produtos para o público
presa as novas câmeras que contam com a tecnologia WiseNet III. Foram expostos vários modelos com tecnologia de imagem inteligente que estabelecem um novo padrão de desempenho e valor, resultado da qualidade de imagem superior e do melhor uso da largura de banda. Iluminação até 100 metros Um dos modelos em destaque foi a speed dome SNP-6200RH, especialmente projetada para ambientes críticos como aeroportos, portos e outras instalações de transporte, bem como estacionamentos, espaços abertos, varejo e parques industriais. A nova câmera é capaz de capturar com excelente qualidade Full HD (1920x 1080). “O diferencial deste modelo são os seus LEDS IR embutidos, que podem iluminar objetos a uma distância de até 100 metros, concentrando-se em um feixe com o zoom da câmera. Isso resulta em imagens claras, mesmo quando o campo de visão está em escuridão total. Além disso, a câmera está equipada com tecnologia WDR para ambientes onde existem grandes contrastes de iluminação”, destaca Adriano Oliveira, engenheiro da Samsung Techwin. Para completar, os modelos são resistentes a vandalismo e variações de temperatura graças às proteções IP66 e IK10, e podem
A coreana Samsung Techwin estreou este ano na Exposec com o objetivo de mostrar soluções de alta qualidade a preço competitivo para o mercado de monitoramento urbano
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Eventos Exposec 2014 – 2ª parte
suportar grandes variações de temperatura de -50 °C a +55°C. “Ela utiliza a compressão H.264 largura de banda, mas também pode usar como opção o modo MJPEG. Além disso, um Analítico Inteligente de Vídeo (IVA) ee capaz de detectar atividades por diversos meios, tais como detecção de face”. Gravador para até 64 câmeras Outra novidade demonstrada pela Samsung foi o gravador de vídeo SRN-4000 - um sistema avançado e fácil de usar que grava e armazena as imagens em tempo real para 64 câmeras e reduz o custo total de sistemas de videovigilância. A largura de banda 400 Mb/s permite gravar e reproduzir imagens simultaneamente em alta velocidade. Este equipamento também registra e armazena doze discos rígidos internos, além de vídeos gravados de 64 câmeras de 2 megapixels por até 108 dias ou 43 dias para câmeras de 5 megapixels. “Além disso, os usuários podem procurar rapidamente um vídeo de qualquer incidente e ver novamente combinando detecção de movimentos avançada com opções de análise de vídeo e pesquisa de metadados, com o uso de palavras-chave de classificação”, exemplificou. Linha WiseNet III No estande da Samsung Techwin o maior destaque foram as câmeras equipadas com a tecnologia WiseNet III, como os modelos SNB-5004, SNV-6084 e SND-6084. Esta tecnologia oferece qualidade de imagem com menos borrões provocados por movimento e detalhamento excepcional em cenas que contenham tanto áreas claras como escuras. “Em situações de pouca luminosidade, o dispositivo SSLE (Samsung Super Light Enhancer) garante excelentes imagens em cores. A visibilidade é melhor em qualquer condição climática graças à tecnologia de desembaçador da câmera que reduz as distorções na imagem”, detalhou Oliveira. Conforme explicou o executivo, o sensor CMOS WiseNet III conta com a tecnologia Digital Image Stabilization, que estabiliza a imagem digital e anula o efeito de tremulação da câmera causado por vento forte ou vibração da construção, e reduz o efeito de rolling shutter. Os borrões de movimento também diminuem com a tecnologia Motion Artifact Reduction. Falando ainda das câmeras
Os sistemas de controle de acesso Bollards também estavam em exposição no estande da marca italiana FAAC
No destaque, um dos modelos de automatizadores de portões fabricados pela FAAC
com tecnologia WiseNet III, o executivo lembrou que as câmeras box aceitam o sistema P-Iris, que complementa a função da íris quando existem diferentes condições de luz na mesma cena. “O controle preciso da íris melhora a resolução no centro e nos cantos da imagem. Combinadas com o campo de profundidade aprimorado e a velocidade do obturador, as imagens ficam nítidas em todo o quadro”.
A Control ID participou da Exposec demonstrando soluções de controle de acesso por biometria
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Modelo 360º Por fim, a Samsung Techwin destacou o modelo 3 megapixels SNF7010, que conta com um sensor de imagem de alta definição de 1080p e uma lente olho de peixe que captura imagens em todas as direções com recurso de ampla faixa dinâmica (WDR) de até 120dB.
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“Esse diferencial permite que a SNF-7010 registre imagens nítidas sob as diferentes condições de iluminação existentes em cenas panorâmicas de 180° e 360°”, explicou. A tecnologia óptica da SNF-7010 também elimina distorções nas imagens panorâmicas, quádruplas e em foco, e garante modos de visualização global com controle eletrônico de PTZ, oferecendo mais recursos de visualização de grandes áreas e de foco com o mínimo de distorção. Videomonitoramento e porteiros eletrônicos O Grupo Legrand, especialista em sistemas elétricos e digitais para infraestruturas prediais, mais uma vez levou a marca HDL para a Exposec. Este ano, a companhia dividiu seu estande em três segmentos para mostrar suas soluções nos segmentos residencial, condominial e industrial. Um dos destaques foi o CFTV com complemento da linha analógica – o DVR HM TD de 32 canais e câmeras. Além dele, estavam presentes os novos modelos com tecnologia IP, como os NVRs de 4 a 32 canais e os modelos de câmeras cube, bullet, domes e speed domes, demonstrando a vasta linha de soluções que a marca oferece para o mercado de segurança eletrônica. Outra novidade foi o vídeo porteiro SENSE Seven, lançado durante o evento que apresenta um design diferenciado, com menor espessura e monitor colorido LCD de 7 polegadas touchscreen e sistema viva-voz, entre outras funções. A Legrand mostrou também o novo porteiro eletrônico F8-S, uma reformulação da família F8. Trata-se de uma solução completa, compacta, leve, discreta e prática de interfones para residências, condomínios e espaços comerciais. O modelo possui maior número de extensões internas, manutenção e instalação facilitadas, ajuste do volume da campainha, bivolt automático e caixa de proteção HDL. No enorme estande da JFL, o maior destaque foi a central de alarme monitorável ACTIVE-32 DUO. Trata-se de um sistema com dupla comunicação, onde tanto os dispositivos sem fio quanto a central recebem e enviam informações. Esta comunicação é criptografada, garantindo maior segurança para o sistema de alarme, além de aumentar a vida útil da bateria dos sensores sem fio. Outro diferencial da ACTIVE-32 DUO é a possibilidade do cliente monitorar a central através de um aplicativo celular – o Active Mobile. “A facilidade de interação com o usuário é um dos destaques do aplicativo. Com um ambiente altamente intuitivo, o cliente pode controlar a central de alarme, armando, desarmando, acionando relês e identificando o local de disparo remotamente. Outra vantagem é que o usuário pode adicionar a planta baixa da casa e identificar nela onde estão os dispositivos. No caso de disparo, ele sabe exatamente em qual local da residência houve a intrusão. Este sistema é compatível com as principais plataformas móveis”, explicou Rodrigo Monteiro, Coordenador de Marketing da JFL Alarmes. Presença marcante Uma das empresas que vêm crescendo em nível de atuação no país é a Hikvision. Prova disso eram os dois estandes onde a marca esteve presente durante a Exposec. Além de comandar um estande próprio, a Hikvision foi representada no estande da VMI. No estande da marca estavam também novos parceiros comerciais como a distribuidora Delta Cable, de Curitiba. Em ambos a marca apresentou suas novidades, com destaque para a tecnologia DarkFighter. “A tecnologia DarkFighter tem excelente desempenho em ambientes de baixa iluminação e garante imagens nítidas tanto de dia quanto a noite, com desempenho muito superior ao das câmeras IP monocromáticas convencionais”, lem-
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No estande da VMI, as novidades da Hikvision foram apresentadas junto a outros parceiros da distribuidora
No enorme estande da JFL, o maior destaque foi a central de alarme monitorável ACTIVE-32 DUO. Este é um sistema com dupla comunicação, onde tanto os dispositivos sem fio quanto a central recebem e enviam informações
No estande da HDL as novidades eram os equipamentos de CFTV como complemento da linha analógica, além dos novos modelos IP como os NVRs de 4 a 32 canais
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brou Gustavo Yang, gerente de vendas internacional da Hikvision. Outro lançamento da marca que estava presente na Exposec era a mini câmera DS-2CD64, que por seu tamanho reduzido oferece a flexibilidade e facilidade de instalação necessária especialmente em áreas com espaço muito limitado ou onde o objetivo é a discrição. De acordo com o executivo, como o mercado de vigilância IP está em ascensão, a busca pela tecnologia em verticais das mais diversas é uma tendência e produtos que atendam a requisitos específicos para cada mercado vertical vão fazer a diferença. “Esta série é composta por uma unidade principal que cabe na palma da mão e unidade da lente do tamanho do polegar. Este pequeno tamanho permite que a câmera se adapte facilmente em uma variedade de ambientes onde a falta de espaço é um problema ou onde é preciso fazer a vigilância sem despertar a atenção das pessoas”. DS
A HDL dividiu seu estande em três segmentos para mostrar suas soluções nos segmentos residencial, de condomínios e industrial
Vale da Eletrônica: mundo de tecnologia “made in Brazil” Além das centenas de estandes com marcas nacionais e estrangeiras presentes no pavilhão do Centro de Exposição Imigrantes, uma iniciativa diferenciada marcou a edição 2014 do evento: o Vale da Eletrônica, um inovador show room de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. A cidade é um dos maiores polos de tecnologia do Brasil, concentra 150 empresas do setor de eletroeletrônicos e fatura anualmente R$ 2,5 bilhões. Organizado pelo Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (SINDVEL), com o apoio da Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí e do SEBRAE Minas, o espaço teve a participação de 38 expositores, sendo 28 empresas do setor de eletrônicos, além de entidades e associações empresariais, a Incubadora Municipal de Empresas Sinhá Moreira e as três principais instituições de ensino da cidade: ETE, FAI e INATEL. Com 684 m2, o show room mostrou milhares de produtos oferecidos pelas empresas, e que já são negociados em mais de 40 países como centrais de alarmes, sistemas para rastreamento de pessoas, cargas, veículos, caminhões e motos, iluminação de emergência, central de vídeo segurança wireless 3G, câmeras e sensores de visão térmica, além de sensores de presença e sistemas de controle de acesso como o Face Access e Face Lock e câmeras de segurança, entre outros. A participação coletiva teve como objetivo da reforçar o Vale da Eletrônica como polo industrial, que dispõe atualmente de um grande complexo para atender toda a indústria eletrônica ali instalada, do desenvolvimento de produtos, através de laboratórios e centros de pesquisa, até a fabricação de diversos itens e linhas de montagem. Segundo Roberto de Souza Pinto, Presidente do SINDVEL, o cluster industrial da cidade integra características essenciais para todo o desenvolvimento econômico da região, onde há espaço e incentivo para a criação de novas empresas que nascem com o objetivo conjunto de produzir, competir e exportar mais e melhor. “O Vale da Eletrônica é um complexo industrial, com cooperação entre as empresas, flexibilidade e eficiência cole-
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tiva. Isso permite que a indústria de Santa Rita do Sapucaí se desenvolva a passos largos”, afirmou. E finalizou: “O segmento de segurança tem sido um dos destaques no Vale da Eletrônica e nesse contexto, a EXPOSEC nos oferece diversas oportunidades, em um ambiente adequado para troca de informações e atualização com o mercado”. Participaram do Vale da Eletrônica as seguintes empresas: AG; Alarmes Santa Rita; Ativa Soluções; Clear CFTV; Enterplak; Exsto Tecnologia; Genno Tecnologia; Hitachi Kokusai Linear; Inttelix Brasil; Jetech Eletro-Eletrônica; LC Eletrônica; Legon Tecnologia; Leucotron Equipamentos; Lider; Marte Científica; MCM; Onat Tecnologia; Pixel TI; Polotec; Polsec; Sectra; Sense Eletrônica; Sensotron Eletrônica; TDM; TMP Transformadores; TSDA; Valemec Eletromecânica e Waycon.
Organizado pelo SINDVEL, com o apoio da Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí e do SEBRAE Minas, o espaço teve a participação de 38 expositores da cidade, que demonstraram diversas soluções de segurança eletrônica
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Em busca da Nova edição do Ciab Febraban reforça a importância da segurança como processo fundamental dentro do setor bancário. Nesse segmento, equipamentos eletrônicos e softwares andam juntos para atingir um objetivo maior: garantir a tranquilidade dos clientes por Por Eduardo Boni fotos Divulgação
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nova edição do CIAB Febraban reforçou um recado que o mercado do setor bancário vem enviando já há algum tempo: o investimento em segurança – tanto eletrônica como de dados – nunca foi tão alta. O foco no cliente levou as empresas a apostar em novos equipamentos e tecnologias que facilitam o dia a dia das agências bancárias. O evento deste ano teve mais de 100 expositores, boa parte deles veteranos em participações no CIAB Febraban, que aconteceu de 4 a 6 de junho no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e teve como tema “Estratégia Digital no mundo hiperconectado”. “A última Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária constatou que 47% das transações bancárias no Brasil já são feitas através da Internet, o que demonstra que o consumidor está cada vez mais conectado, e reforça a necessidade do mercado em acompanhar essa rápida transição”, comenta Gustavo Fosse, Diretor Setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN e presidente do CIAB 2014. “Devido a esse cenário, estamos trazendo esse tema como foco desta edição do evento, com palestras e soluções das empresas expositoras direcionadas para a expansão da estratégia digital do mercado financeiro”, complementa. Análise de Big Data Um dos primeiros painéis do evento teve como tema “Analytics e Big Data”, uma das maiores vertentes da tecnologia corporativa atual, com participação de Gonzalo Valseca, da IBM, e Pedro Desouza, da EMC, com mediação de Omer Sohail, da Deloitte. Gonzalo enfatizou a importância da integração entre as áreas de negócios e TI nas empresas e chegou a sugerir a contratação de CDOs (Chief Data Officers) com visão empreendedora para o manuseio de dados. “É preciso tratar o dado como ativo, prevendo o impacto organizacional”, comentou, concluindo que “é necessária uma rápida mudança de paradigmas na forma de observar os dados”. A mesma perspectiva foi compartilhada por Pedro Desouza: “Big Data não é algo exclusivo da TI, mas sim uma revolução nos negócios, afetando-os diretamente”. Pedro destacou que as redes sociais representam uma grande oportunidade nessa nova visão de mercado, pois “elas são uma fonte de dados entregue espontaneamente pelos usuários, podendo ser trabalhadas pelas empresas”.
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Os bancos e o novo perfil dos clientes O painel sobre os desafios do mundo hiperconectado reuniu Gilson Girardi, Head de Software Delivery do HSBC; Leonardo Framil, VP de Finanças para América Latina da Accenture; Carlos Cunha, CEO da EMC Brasil e Roberto Nogueira Zambon, Diretor Executivo da Caixa. O centro da discussão foi a rápida adaptação do mercado às novas exigências dos clientes – pessoa física e jurídica. Para Leonardo Framil, os bancos precisam adotar uma comunicação interativa e dar a oportunidade para o consumidor de personalizar o seu próprio atendimento online. As plataformas digitais dos bancos devem se utilizar das ferramentas amplamente utilizadas pelo varejo, de forma interativa, de acordo com os interesses do usuário. Os participantes salientaram que os bancos precisam oferecer uma experiência multicanal, que proporcione o atendimento em diferentes telas, com celulares e tablets. A preocupação dos bancos é garantir que toda essa dinâmica obedeça a parâmetros que resultem em segurança ao usuário e atendimento sem interrupções.
Diretores e executivos ligados ao setor bancário visitaram a CIAB Febraban desde ano e conheceram mais sobre as tecnologias de segurança de dados disponíveis para o mercado
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Pagamentos via smartphone O CIAB 2014 discutiu o futuro dos pagamentos móveis. O Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones, atingindo a marca de 70 milhões de aparelhos. Allison Baler, Líder Global de Mobile Payments para o setor financeiro da IBM; Raquel Guiaro Sicuto, Superintendente-Executiva do Santander e Osman Costa, da Mastercard, discutiram a necessidade de regulamentação e interoperabilidade entre os operadores de pagamentos móveis. Os especialistas observaram que o crescente número de dispositivos móveis associado ao desejo de comodidade do consumidor para pagar pequenas contas fez nascer um mercado novo. Entre as futuras novidades tecnológicas para o pagamento móvel multiplataforma foram mencionados o armazenamento de dados do cliente na nuvem e as novas modalidades de autenticação de informações, visando o aumento da segurança. O painel foi mediado por Flávio Leomil Marietto, Gerente Senior da Capgemini. Acelerando a Inovação na TI Financeira A palestra sobre inovação na TI para o setor financeiro contou com Luiz Eugênio Figueiredo, da ABVCAP; Descartes de Souza Teixeira, do ITS; Nelson Fujimoto, Secretário da Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e William Hoffert, do Gartner. William apresentou estimativas do Gartner sobre inovação no mercado, apostando em três áreas como tendências para os próximos anos: Internet das coisas, impressão 3D e o julgamento de informações – que representa as tecnologias de análise crítica de Big Data, como o Watson da IBM. Segundo a pesquisa, 32% dos CIOs acreditam que o próximo líder do mercado digital ainda não surgiu no mercado, ou seja, será um novo player, o que significa que as portas estão abertas para novas empresas inovarem, como ocorreu no início da trajetória das atuais gigantes, como Apple e Google. Descartes Teixeira, organizador do Espaço Inovação do CIAB, apresentou resultados dos 10 anos de existência do estande coletivo, que reúne empresas startup com soluções inovadoras. Segundo ele, 170 empresas e 220 soluções passaram pelo espaço durante esse tempo, com crescimento médio por empresa de 20% ao ano. Com base nesses 10 anos de experiência, analisou a receptividade do setor a novos entrantes: “Vejo no setor financeiro o melhor exemplo de interação entre o mercado já desenvolvido e as empresas iniciantes. Há espaço para os inovadores”. Transformando a experiência digital dos clientes O evento teve espaço também para um painel com especialistas da área de tecnologia onde se debateu as maneiras de cativar o cliente
na era da mobilidade. Participaram Fernanda Benhami, do SAS; Roberta Cadastro, da Capgemini, e Felipe Hillard, da Accenture, com moderação de André Blanco, do HSBC Brasil. Os palestrantes reforçaram a necessidade de investimento constante em Big Data para que os bancos conheçam verdadeiramente seus clientes. “Mas é necessário ir além quando se fala em conhecimento do consumidor”, disse Felipe Hillard, para quem “é necessário saber com que tipo de plataforma o usuário melhor se relaciona, em qual o contexto cultural ele está inserido e como ele se comunica”. Fernanda Benhami complementou o raciocínio de Felipe e falou sobre o futuro do mobile banking. Ela sugere que a comunicação nesta plataforma integre transações bancárias a ofertas personalizadas de produtos e serviços com informações que interfiram na rotina do usuário, além de interagir com redes sociais. O foco no cliente também esteve presente na palestra de Fábio Coelho, diretor geral do Google Brasil, que falou sobre negócios com o consumidor hiperconectado e traçou uma análise do perfil altamente dinâmico da geração atual, formada por jovens que representam o público consumidor de hoje e de amanhã. “Para esse público, opções de pagamento fácil e rápido são importantes na hora da decisão de compra”, comentou. Segundo ele, metade do tempo em que os brasileiros estão conectados à internet se passa em plataformas móveis. Fábio abordou ainda o poder das redes sociais como canais para geração de negócios e concluiu: “As empresas que entenderem como melhor se ajustar a essa economia digital terão mais chances de sobreviver”. Cibersegurança O painel “Cyber Security”, com Leon Achjian Jr, gerente de segurança de TI da Scopus, e Denise Anderson, VP de Government and Cross Sector Programs do FS-ISA, traçou um breve histórico da evolução do cibercrime e da segurança digital, abordando pontos de atenção para empresas e bancos. Leon enfatizou a importância do papel das empresas de tecnologia ao oferecerem suas soluções ao mercado: “Um dos grandes desafios da segurança atualmente são as brechas no desenvolvimento de aplicações. Por isso é importante considerar boas práticas de segurança em todas as etapas do desenvolvimento. Para isso, é necessário que a equipe esteja atualizada e bem informada sobre quais os principais vetores de ameaças na atualidade”.
A Intel, presença constante nos eventos de tecnologia, mais uma vez participou do CIAB Febraban
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A Exposição Na área de exposição, empresas do setor de tecnologia e bancos apresentam novas soluções para o mercado financeiro, com foco
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em tendências como a mobilidade e o acesso digital, e formatos inovadores para a segurança de transações. Inovações em terminais de autoatendimento, biometria e mobile banking estão entre os destaques dos mais de 100 estandes de expositores. A CIS participou do CIAB FEBRABAN 2014 como soluções voltadas para mobilidade, biometria e agências bancárias. Entre os equipamentos demonstrados no estande da empresa estavam o DigVein, um scanner biométrico híbrido que captura simultaneamente a imagem das veias e a digital do dedo. “É uma solução de contingência muito mais adequada e segura, que diminui ainda mais as ocorrer falhas na identificação do usuário através da leitura da sua digital, o que ocorre em aproximadamente em 5% das operações realizadas”, explicou Pedro Luis Domingos, diretor geral da CIS. Soluções de mobilidade Além desse equipamento, a CIS levou também o PinPad S300F, dispositivo com todas as certificações de segurança e que funciona integrado com scanner biométrico, que possui o sensor LFD (Live Finger Detection) para detecção do dedo vivo. Ainda na linha de PinPad havia os modelos sem fio D180 e D200, que leem cartões de tarja magnética, cartões com chip e NFC, que revolucionaram as soluções de meio de pagamento desenvolvidas para tablets e smartphones.
No estande da IBM, dezenas de novidades estavam à espera do público
As soluções da NICE System estavam presentes em alguns estandes do evento, como o da Recognition
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Outra novidade era o BioxEasy, um autorizador Biométrico que pode ser integrado em qualquer aplicação que necessite substituir a autenticação convencional “usuário e senha” pela autenticação biométrica. “A grande vantagem do BioxEasy é que a sua integração com aplicativo é feita através de comandos simples, via protoco TCP- IP”, finalizou Domingos. Ainda na linha de PinPads havia os modelos sem fio D180 e D200, que leem cartões de tarja magnética, cartões com chip e NFC, que revolucionaram as soluções de meio de pagamento desenvolvidas para tablets e smartphones. No estande da Dielbold um dos destaques era o DCash – um cofre inteligente, e o Surveillance System, uma solução de videomonitoramento e reconhecimento facial desenvolvida em parceria com a empresa Griaule, de Campinas. Esse sistema pode ser usado para lugares abertos para monitoramento de pessoas em blacklists e tambeem em agências bancárias para identificação. “É um sistema multimarcas, onde não importa o fabricante da câmera. Ele pode ser utilizado com vários fabricantes de equipamentos, mas com o requisito de que todos os modelos sejam de alta resolução”, explicou Flavio Gaspar, da Griaule. A empresa campineira também desenvolveu a tecnologia que estava presente nas ATMs da Diebold, com soluções de leitura de impressão digital. De acordo com o executivo, o mercado financeiro utiliza muitas das tecnologias de identificação da companhia. “Atualmente, os funcionários que fazem o recolhimento do dinheiro nos caixas eletrônicos têm de se identificar para fazer esse tipo de trabalho. Essa identificação é feita através de biometria ou cartão de proximidade com senha. Há uma tendência no mercado de se aprimorar a segurança no acesso aos cofres com o uso dessas tecnologias de identificação”, ressaltou. Cofre inteligente Além do sistema de videovigilância, a Diebold demonstrou durante o evento o cofre inteligente DCash, equipamento projetado para proteger o dinheiro que circula nos estabelecimentos comerciais. Ele conta com um módulo contador e validador, que verifica o valor e a autenticidade de cada cédula, registrando o valor depositado e rejeitando cédulas falsas. Para depósitos emergenciais, é provido de depositário tipo “boca de lobo“, garantindo que os depósitos em cédulas e cheques (mediante uso de envelopes), sempre sejam efetuados, mesmo nos casos de falta de energia por longos períodos. “Todos os valores depositados são acomodados em malotes especialmente projetados para facilitar e agilizar a coleta e o transporte do numerário, e seu controle eletrônico permite total integração entre o DCASH e o sistema de segurança do estabelecimento, como CFTV, alarmes e outros sistemas”, destacou. Além da proteção física oferecida, a solução compreende também uma plataforma segura de software e conectividade com smartphones e tablets. Dessa forma, usuários autorizados podem consultar e gerenciar, de forma remota, as transações realizadas, acionando a guarda e transporte de valores quando necessário. “O DCASH é protegido por segredo eletrônico e dispositivo biométrico, e isso garante que somente pessoas cadastradas tenham acesso aos valores armazenados”, finalizou Gaspar. Sensores biométricos: as estrelas da feira A Lumidigm, um dos maiores fabricantes de sensores biométricos de imagem multiespectral utilizados nos caixas eletrônicos do País tinha espaço garantido nos estandes da HID, Diebold e OKI Brasil. A empresa, que recentemente foi adquirida pela HID, apresentou um terminal de caixa eletrônico no estande da OKI Brasil, um
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terminal de casas lotéricas no estande da Diebold e um PinPad para demonstrar na prática o que está disponível para aumentar a segurança de transações financeiras e das próprias instituições. Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina, o Brasil poderá se transformar no primeiro país do mundo em que o número de caixas eletrônicos com sistema de autenticação biométrica supera aqueles que contam apenas com modelos convencionais até o final deste ano. “Cinco dos maiores bancos brasileiros já adotaram a autenticação biométrica, implantando sensores nos caixas eletrônicos. Não deve demorar para que as demais instituições financeiras sigam pelo mesmo caminho. Hoje, dos 180 mil caixas eletrônicos instalados em território nacional, pelo menos 60 mil contam com algum tipo de tecnologia biométrica. Somente a Lumidigm, está saltando de 30 mil sensores de imagem multiespectral instalados para, pelo menos, 50 mil este ano”. Sensores de alto nível De acordo com Phil Scarfo, vice-presidente de vendas e marketing da Lumidigm, o setor financeiro é o mais avançado em termos de investimentos em segurança reforçada e conveniência do cliente. “Os bancos brasileiros, por exemplo, estão provando para o mundo todo que a biometria pode aumentar a segurança sem aumentar a complexidade – oferecendo um benefício real e um modelo que funciona. Também sabemos que as senhas estão se tornando uma ameaça cada vez maior à segurança do usuário. Sendo assim, muito provavelmente a biometria será uma alternativa real dentro de uma década em vários setores da economia”, afirma o executivo. A superioridade dos sensores de imagem multiespectral é muito fácil de se comprovar. Esses sensores permitem enxergar tanto uma camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. Ou seja, o cliente pode estar com o dedo suado, molhado, sujo, gasto ou machucado que ainda assim será devidamente identificado. Para sacar dinheiro no caixa eletrônico, basta inserir o cartão do banco e aproximar o dedo do leitor de impressões digitais. Simples assim. “Quando fornecedores inteligentes combinam o nível de comodidade desejado pelos consumidores com o nível de segurança de que precisam, o resultado é uma fórmula convincente e vencedora para todos. É nisso que aposta a Lumidigm”, diz Scarfo. Neblina protetora A Samsung Techwin participou do evento pela segunda vez e, agora, além das câmeras e da tecnologia WiseNet III, apresentou uma solução de combate a roubos e vandalismo, desenvolvido em parceria com a empresa AlarmTek. O sistema, batizado de Cortina de Fumaça, tem como objetivo impedir a entrada de infratores e, dessa forma, evitar que aconteça o vandalismo e o roubo de ATMs nas agências. “A porta de vidro é o ponto fraco do banco e a solução que nós criamos foi impedir a entrada dos bandidos. Assim que a porta é danificada, uma espessa nuvem de fumaça toma conta do ambiente impedindo o bandido de avançar para dentro da agência”, explica Rogério Cardoso, diretor executivo da AlarmTek. O equipamento funciona em conjunto com outros sistemas de segurança, como câmeras e sensores de intrusão. O software serve para monitorar e incluir remotamente dispositivos de segurança como áudio bidirecional, monitorar capacidade do equipamento, verificar nível de fluido que faz a fumaça e de bateria, além de conexão de todos os equipamentos. “Ao mesmo tempo em que a cortina é acionada, os detectores
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A Samsung Techwin mais uma vez participou da feira bancária, desta vez com uma solução de cortina de fumaça, elaborada em parceria com a AlarmTek, integrada com os sistemas de videomonitoramento
de intrusão entram em funcionamento e disparam, automaticamente, avisos sonoros e um alarme para a Central de Comando e Controle do banco, que aciona a polícia”, detalha. De acordo com o executivo, o sistema está em funcionamento em cerca de 600 agências da Caixa Econômica e há projeto para ampliar esse número. Parte dos acionamentos para que o gerador entre em ação pode vir das imagens captadas pelas câmeras de videomonitoramento. Além dos sensores, a ideia é interligar o sistema com os sistemas de gravação, com os DVRs da Samsung e gerar pop-ups por trigger de acionamento de alarmes e gravações específicas. Tecnologia a prova de fraudes A empresa israelense NICE Systems também esteve presente no evento, demonstrando suas soluções de autenticação em tempo real por biometria de voz e prevenção de fraudes para instituições do segmento financeiro nos estandes da Recognition, Diebold e da Prosegur. No espaço da Recognition, estavam as soluções de Real Time Authentication (RTA) e Contact Center Fraud Prevention. Elas prevêm a autenticação via biometria de voz dos clientes em tempo
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real nos primeiros segundos da ligação, a fim de evitar fraudes pelo contact center. “A solução é capaz de validar a identidade do cliente, cruzando o padrão de voz apresentado na ligação com uma lista de clientes legítimos e/ou de fraudadores conhecidos. O sistema também ajuda os atendentes a lidar com interações de alto risco, fornecendo orientação em tempo real”, explicou Marcelo Sala, da NICE. Também estará em exposição o que há de mais sofisticado e eficiente para gestão de riscos e investigação de crimes financeiros. A suíte NICE Actimize oferece soluções para Prevenção a Fraudes em tempo real, Gestão de Casos de Risco para correlacionar dados de sistema de detecção em um único aplicativo, e pacote Antilavagem de Dinheiro, incluindo FATCA, que consiste em três soluções disponíveis individualmente ou de maneira integrada: monitoramento de atividades suspeitas, filtragem de watchlists e análise de antecedentes de clientes. Nos estandes da Diebold e da Prosegur, a empresa demonstrou suas principais soluções de segurança, que atuam na parte do gerenciamento e investigação de incidentes, tais como NICE Situator, NICE Inform e NICE Web Insight. O NICE Situator permite que as empresas gerenciem situações/ ocorrências de segurança - em tempo real - e coordenem as respostas mais eficazes/efetivas, de acordo com os procedimentos de segurança predefinidos. O NICE Inform ajuda as organizações a extraírem as informações mais relevantes que são geradas durante um incidente. A ferramenta consolida os dados em um único aplicativo e interface comuns, combinando os dados para uma visualização completa, autêntica, com cronograma de áudio/visual cronológica e com 360º graus. O NICE Web Insight ajuda as empresas a monitorar todas as interações na internet de forma preditiva, aumentando a consciência situacional antes, durante e depois de um evento.
No estande da integradora Prosegur, o destaque foi o novo conceito de gestão integrada que a empresa está desenvolvendo junto ao setor bancário. Sérgio França, diretor de Negócios e Logística de Valores da Prosegur, destacou que a solução oferece inúmeros benefícios de segurança para as agências
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O evento teve dezenas de palestras, mas o destaque, sem dúvida, foi a participação do cofundador da Apple, Steve Wozniak, que falou sobre a sua visão do futuro da tecnologia
Solução 360º No estande da integradora Prosegur, o destaque foi o novo conceito de gestão integrada que a empresa está desenvolvendo junto ao setor bancário. De acordo com Sérgio França, diretor de Negócios e Logística de Valores da Prosegur, este é uma nova forma de serviço que deve se expandir pelo País em pouco tempo. “Nossa solução, a Agência Integrada, tem foco na integração de soluções como vídeo analítico interno e externo, que controla o ambiente, multidão e detecção de movimentação diferenciada, além de ferramenta de marketing. A integração pode ser feita também com sistema de áudio ativo e passivo, que avisa os clientes sobre uma oferta de produtos ou informações de expediente”. Segundo França, a Prosegur trabalha com os principais players mundiais, mas a decisão final é sempre do cliente. “O cliente final é que vai escolher a solução que melhor lhe atende, assim como o uso e escolha das ferramentas e soluções mais adequadas para cada momento. Ter bons parceiros nos ajuda muito nesse processo de atendimento”. França lembrou também do conceito de alarmes físicos em paredes, piso e teto, integrados a uma central. Com esse alarme sísmico é possível detectar qualquer tipo de impacto e gerar um protocolo de atendimento para o setor de segurança do banco. “O processo envolve a segurança interna e externa da agência com o objetivo de oferecer ferramentas de prevenção em termos de segurança para bancos”,finalizou. Espaço Inovação: berço de novas tecnologias Comemorando sua décima edição, o Espaço Inovação CIAB FEBRABAN 2014 reúne, em estante com 300 metros quadrados, 16 empresas desenvolvedoras de soluções inovadoras, selecionadas entre 33 inscritas. Juntas, compõem um quadro representativo da criatividade e da engenhosidade das empresas brasileiras, de pequeno e médio portes e ligadas a aceleradoras, comprovando a participação do Espaço Inovação no desenvolvimento do setor financeiro nacional. Essas empresas, originárias de sete Estados – São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio e Janeiro – expõem suas soluções inovadoras nos 300 metros quadrados desse espaço que está comemorando uma década de existência. As soluções escolhidas para o Espaço Inovação CIAB FEBRABAN 2014 foram selecionadas por um comitê formado por 12 especialistas do setor e atendem as áreas de segurança, mobilidade, meios de pagamento, gestão de risco, assinatura e certificação digital, atendimento ao cliente, gestão de documentos, seguro, crédito e investimentos. DS
Eventos Axis Experience Day
Sempre a serviço Durante o encontro Axis Experience Day, a Axis Communications demonstra aos integradores algumas das mais novas tecnologias da marca juntamente com os parceiros Seventh e Synology por Eduardo Boni fotos Divulgação
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o dia 25 de junho a Axis Communications promoveu uma nova edição do Axis Experience Day, um evento que reuniu dezenas de integradores no hotel Ramada, em São Paulo. O encontro veio repaginado e buscou ampliar o acesso desse público aos produtos da empresa sueca, conforma lembra o Gerente de Desenvolvimento de Negócios, Paulo Santos. “A proposta da Axis é de que os integradores ofereçam ao mercado uma solução, inclusive para que o integrador agregue valor ao seu negócio. Neste evento, estamos destacando as vantagens de criar uma solução para condomínios, lojas e pequenos escritórios, por exemplo, utilizando câmeras Axis, o software da Seventh e o sistema de armazenamento da Synology – uma solução que faz todo o sentido para clientes de pequeno porte que consideram expandir seus negócios no futuro e para os de médio porte que querem ganhar eficiência”. Para demonstrar a sinergia entre os parceiros, a empresa apresentou uma integração de sua linha de câmeras integradas com o D-Guard Situator, da Seventh, e também os storages da Synology. Essas duas empresas estão entre as mais participativas dentro do programa de parceiros da Axis, segundo o executivo. “Nossa parceria já existe há alguns anos e se fortaleceu este ano com a participação nos eventos de segurança eletrônica e com a criação do software D-Guard Situator. Graças a essa interação constante, a Seventh tornou-se um parceiro Silver”, exemplificou. O fortalecimento das atividades com as duas empresas demonstra o conceito da Axis junto ao mercado como fornecedora de soluções segmentadas. “Queremos demonstrar com este evento que podemos oferecer soluções completas para cada vertical do mercado de segurança. Essa política tem impacto também sobre
os integradores, que passam a oferecer uma solução mais completa para mercados diferentes, como varejo, centrais de alarmes e condomínios”. O evento Para demonstrar as funcionalidades dos equipamentos da Axis, o engenheiro Érico Batista Moreira apresentou de forma resumida os
O engenheiro Jack Tsai, que representa as marcas Seventh e Synology, falou sobre as vantagens dos produtos Synology e D-Guard Center
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Eventos Axis Experience Day
O evento reuniu integradores para demonstrar a solução de videomonitoramento criada pela Axis, Seventh e Synology
principais modelos da marca, e falou sobre as diferenças funcionais entre câmeras analógicas e IP, como qualidade de imagem. Não ficaram de fora da apresentação de Érico as tecnologias exclusivas da empresa, como o Lightfinder, para visualização em cores em ambientes escuros e o inovador Formato Corredor, que usa um aspecto de 9x16 para otimizar a área de visualização. “Procurei ressaltar também a facilidade de instalação dos novos modelos e comparar a resolução de imagens Megapixel com as outras existentes. Além disso, o padrão aberto ONVIF confere à marca benefícios que vão além da Interoperabilidade, já que dão liberdade de escolha ao usuário e adequação de seu projeto ao melhor custo-benefício”, afirmou. No evento também foi apresentado, de forma resumida, o portfólio da Axis, com todos os tipos de câmeras e encoders para tornar real a experiência IP dos clientes. Érico também demonstrou os modelos com LED infravermelho. Ao utilizar um menor número de LEDs do que as outras marcas, a câmera consome menos energia, gera menos calor interno e aumenta a vida útil do produto sem perder a qualidade da imagem. Para finalizar, o engenheiro falou sobre o Edge Storage, ou armazenamento de borda: a própria câmera gerencia imagens armazenadas em seu cartão de memória, o que representa um complemento importante para as soluções de VMS como o da Seventh. “Eles
Os equipamentos da Axis e da Synology foram integrados á plataforma da D-Guard Center da Seventh
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oferecem novas possibilidades para uma vigilância eficiente, como redundância de gravação, vídeo em alta qualidade com baixo consumo de banda e armazenamento remoto”, destacou. Depois do executivo da Axis foi a vez de Jack Tsai, que representa as marcas Seventh e Synology falar sobre as vantagens dos produtos e da parceria para os integradores. Segurança na prática No período da tarde, o evento tomou um rumo prático. Os especialistas se uniram para propor a simulação de um projeto, colocando em prática propostas que fazem parte do dia a dia dos integradores junto ao cliente final, mas para as quais eles, muitas vezes, não têm respostas. “Muitas vezes o integrador acaba perdendo um projeto porque não sabe que existe a tecnologia para atender as suas necessidades. Queremos demonstrar aqui que estamos preparados para ajudá-los da mais variadas formas em todas as verticais”, disse Paulo Santos. Para dar essas respostas, foram feitas demonstrações das três tecnologias integradas, usando as câmeras Axis modelo Q1614 integrada ao D-Guard Situator e funcionando junto com o Edge Store da Axis ou integrado a um NAS para projetos que demandam um armazenamento maior. Uma das demonstrações apresentou uma escola, onde já existia um parque analógico instalado, e na qual deveria ser integrada a tecnologia IP, áudio nas salas de aula e sensores de intrusão na janela, tirando o máximo proveito dos investimentos já realizados. A participação do público foi bastante ativa, com diversas ideias. “Para resolver esse problema, o uso de encoders da Axis, que têm entrada de áudio e de IOs digitais é ideal. Nesses encoders podem ser ligados os sensores de intrusão e as câmeras analógicas e, a partir daí, os equipamentos podem ser monitorados pelo D-Guard Situator. Com essa combinação, é possível fazer também a gestão de alarme e do áudio através da plataforma da Seventh”, explicou o gerente de desenvolvimento de negócios. Outra premissa proposta foi a automatização do estacionamento, onde somente carros autorizados poderiam entrar. “Nesse caso, o uso do sistema de LPR da Seventh junto com as câmeras da Axis específicas para leitura de placas é a solução mais indicada para resolver o problema”, resumiu. DS
Eventos Programa de Canais Intelbras
Foco no Intelbras anuncia Programa de Canais disposta a manter crescimento e atingir receita de R$ 3,5 bilhões em oito anos. por Redação
fotos Divulgação
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Intelbras anunciou no início deste mês o lançamento de seu programa de canais. A ação é voltada para distribuidores e revendedores da marca em todo o Pais e tem como objetivo estreitar o relacionamento da empresa com os parceiros, fortalecendo os canais, que passam a contar com uma série de benefícios. O programa de canais está estruturado em quatro valores fundamentais, de acordo com o diretor de canais da Intelbras, Marcio Ferreira: regras claras, apoio ao canal, relacionamento e transparência. Conforme lembrou o executivo, o programa de canais da Intelbras foi construído ao longo de um ano e meio e, para atender aos 18 mil revendedores da marca, foi criado o Portal do Relacionamento. “A ideia é que este site sirva para o parceiro se cadastrar, registrar oportunidades, consultar condições pré-aprovadas com valores mais flexíveis, além de ferramentas de gestão de negócios e auxílio para equipes técnicas e de marketing”, ressaltou Ferreira. O Programa de Canais da Intelbras oferece uma política de fidelidade no qual o cliente soma pontos de acordo com os serviços que oferece e pode trocá-los por prêmios, certificações e outras vantagens comerciais. A forma de atuação do canal pode classificá-lo como Bronze, Prata ou Ouro. A política do Programa de Canais da Intelbras é bastante parecido com o de outras empresas de segurança eletrônica. Para integrar o programa, os distribuidores devem ter experiência no mercado de distribuição e estrutura física que seja capaz de atender às necessidades da empresa. “Além disso, o canal tem de se capacitar técnica e comercialmente, inclusive para assumir um compromisso com as metas junto à Intelbras”, lembrou o diretor de canais. Segundo o executivo, para garantir a eficiência do programa de foi necessária uma mudança de cultura, tanto interna quanto dos próprios canais. Dentro da empresa foi criada uma nova forma de trabalho, onde os setores passaram a trabalhar de forma mais integrada. “O maior desafio que encontramos para a implementação programa foi mostrar para o canal que é importante estar alinhado junto à empresa para troca de informações e gestão. Dessa forma é possível identificar onde estão os possíveis problemas e trabalhá-los de forma
mais eficiente, maximizando os resultados”, definiu Ferreira. Tempo de mudanças e crescimento Com a iniciativa da Política de Canais a empresa espera manter o crescimento dos últimos anos e atingir receita de R$ 3,5 bilhões até 2022. De acordo com Ferreira, parte dessa receita deve vir do segmento de segurança, que hoje representa a maior parte do faturamento do grupo – e que foi reforçado recentemente. Em 2013, a Intelbras adquiriu as empresas Engesul, de combate a incêndio, e Automatiza, de controle de acesso. “O segmento de combate a incêndio é novo no Brasil e ainda precisa ser trabalhado para criar uma cultura no brasileiro, que muitas vezes deixa de lado esse segmento importante, explicou Altair Silvestre, presidente da companhia. Para isso, entra em cena um extenso programa de treinamento para todos os segmentos de atuação da empresa, que tem como objetivo capacitar o canal a atender o cliente da melhor maneira. Conforme lembrou Silvestre, a Intelbras dedica 5% de seu faturamento a sua área de pesquisa e desenvolvimento, além de apostar fortemente na internacionalização. A Intelbras mantém um escritório na China com foco em inovação e vem ampliando a atuação internacional, que hoje atinge 19 países. “O ponto de partida é o México, que já possui um escritório e uma rede de distribuidores e revendas que contam com estoque de produtos para atendê-los. A produção ainda é feita no Brasil, mas exportamos 7% desse volume. A ideia é utilizar o México como referência e depois partir para outros países”. Foco no cliente A diretora de marketing da companhia, Suzana Brockveld, lembrou que os canais funcionam como uma extensão da própria Intelbras. Por isso, os investimentos na nova campanha de marketing, a criação de ferramentas como o site voltado ao consumidor final e a extranet dedicada aos parceiros são importantes nessa nova fase. “Estamos criando também o atendimento via 0800 e através de mídias sociais, além de fortalecer o centro de treinamento capacitou 25 mil pessoas no ano passado. DS
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Entrevista Klauber de oliveira
Soluções para todas A DIMEP tem quase oitenta anos de história no mercado brasileiro e há quase duas décadas vem desenvolvendo tecnologias específicas para o setor de segurança eletrônica, com produtos de alta qualidade e se tornam referência em diversas verticais. Nesta entrevista exclusiva, Klauber de Oliveira Santos, Chefe de Operações da companhia, fala sobre o crescimento da companhia nos EUA e na Europa, lista os desafios do mercado brasileiro e da aposta em novas e promissoras verticais como o setor hospitalar. por Redação fotos Divulgação
Digital Security: Como a DIMEP está posicionada dentro do mercado brasileiro de segurança eletrônica? Klauber de Oliveira: A DIMEP está no mercado de controle de acesso e segurança no Brasil há cerca de 17 anos. Hoje o nosso portfólio é bastante completo nesse segmento. No entanto, vale lembrar que, além do controle de acesso, também temos participação no mercado de segurança através de videomonitoramento CFTV, através de parceiros. Nesse caso, a DIMEP atua como integradora de tecnologia em conjunto com essas empresas. Digital Security: Quais são os principais parceiros da DIMEP atualmente? Klauber de Oliveira: Em termos de softwares de gestão de imagens nosso maior parceiro hoje é a Digifort. Quando falamos em integração com CFTV, as principais parcerias estão ligadas a empresas como Hikvision e Axis Communications. Outro parceiro constante da DIMEP é a ZK Technology. Digital Security: Quais as principais verticais de segurança onde existe atuação da DIMEP? Klauber de Oliveira: Temos atuação em diversas áreas. Uma das mais constantes é a de Educação, na qual somos líderes no fornecimento de tecnologia de controle de acesso para escolas e universidade, segmento Hospitalar e também setor de condomínios, tanto residenciais quanto comerciais. Esses são os nossos principais alvos no momento, apesar de termos alguma participação no Varejo e em outras verticais. Digital Security: Dentre esses que você citou, qual é o mais promissor? Klauber de Oliveira: Eu diria que as três verticais que citei vêm num crescimento contínuo e muito forte – e que se equivalem. O mercado de segurança no país cresce numa ordem de 10% ao ano e, se for para citar uma delas, eu diria que o mercado de condomínios residenciais apresenta uma tendência mais forte de crescimento. Há uma procura muito grande por controles de acesso de segurança nos projetos tanto nas regiões metropolitanas de São Paulo e também na região Nordeste, em cidades como Salvador e Recife, sobretudo nos últimos dois anos. Digital Security: Quais são as necessidades mais comuns nos projetos de segurança? Klauber de Oliveira: Um projeto de controle de acesso de segurança parece muito com uma obra de construção civil.
O primeiro ponto é a infraestrutura, que é o maior desafio dentro do projeto, porque esbarra na questão da qualidade de cabeamento lógico e instalações elétricas. Faz parte da política de atuação da DIMEP trabalhar com projetos “Turn Key”, evitando que a infraestrutura seja feita por terceiros. Dessa forma conseguimos garantir que essa parte fundamental do projeto seja feita de maneira correta e da melhor maneira. Outras necessidades surgem no decorrer do projeto. Um projeto desse tipo tem uma amplitude muito grande, que vai desde o controle de uma porta até soluções integradas de segurança hospitalar, por exemplo, onde são integrados centenas de equipamentos entre controladores de portas, catracas, portas automática, câmeras, softwares e toda uma gama de equipamentos. Em todos os projetos a questão mais delicada sempre é de infraestrutura. Em relação aos equipamentos estamos tranquilos, porque trabalhamos com parceiros de grande qualidade, além, é claro, de nossos próprios equipamentos que correspondem a maior parte das soluçõesNossa relação com nossos parceiros permite até comercialização de produtos com marca própria, através de contratos de (OEM) e desenvolvimento de projetos em conjunto com esses parceiros. São equipamentos customizados e específicos para algumas necessidades da DIMEP. Digital Security: Quais são os maiores desafios que você encontra em um projeto de segurança?
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Entrevista Klauber de oliveira
Klauber de Oliveira: Volto a bater na tecla da infraestrutura porque ela faz uma diferença enorme, principalmente em grandes projetos. Ela é a chave que diferencia um projeto de segurança bem sucedido de um mal sucedido. Outro desafio é a falta de entendimento do mercado consumidor em relação à complexidade de projetos de controle de acesso. Ainda existe uma tendência em relegar esses projetos à simplicidade, com integradores que não conhecem as melhores soluções e optam por trabalhar com produtos mais baratos. O resultado de se buscar o menor preço, muitas vezes, é um projeto ruim e que não atende às necessidades de segurança em termos de controle de acesso. Um terceiro ponto é o grau de concorrência asiática que temos no Brasil. Esse mercado dificulta muito a competitividade da indústria brasileira. Para avançar neste mercado temos investido cada vez mais em soluções de software. A tecnologia de controle de acesso da DIMEP é uma das mais completas quando se fala em controle de acesso. Os produtos da DIMEP são os únicos com multi-biometria – trabalhamos com cinco tipos diferentes de biometria, todas elas integradas ao nosso software e hardware de maneira transparente. Digital Security: Quais as principais tecnologias de biometria com que a DIMEP trabalha? Klauber de Oliveira: Ao todo são seis tecnologias: biometria digital, combinação de biometria digital e veias dos dedos, veias das mãos, íris, facial e geometria das mãos (Hand Key). E todas elas convivem de forma harmônica dentro do mesmo sistema. Muitas vezes o cliente pede a combinação de duas tecnologias. Digital Security: Quais os principais cases da DIMEP que você pode citar? Klauber de Oliveira: Estamos trabalhando para desenvolver um projeto para o Ministério da Justiça do México, que controla todos os presídios do país. Nosso sistema faz o reconhecimento de presos que estão em liberdade condicional. De tempos em tempos eles têm de ir até a um posto policial e se identificar. Nesse local estamos trabalhando com multibiometria. Hoje a DIMEP está presente na América Latina e Europa. Queremos expandir esses mercados e nos tornarmos uma referência quando se fala em Gestão Biométrica de Identidade. Digital Security: Hoje a DIMEP está presente na América Latina e Europa. Quais as principais diferenças que você enxerga em termos tendências de mercado nesses locais? Klauber de Oliveira: A demanda por mecanismos eletrônicos de segurança na América Latina tem sido muito maior. A razão é simples: a segurança pública na Europa funciona muito bem, com policiamento eficiente e a própria cultura do povo ajuda. Na América Latina, essa deficiência reverte-se em uma demanda muito maior e os investimentos da indústria nesses locais têm sido muito maiores. O crescimento das feiras de segurança nesses locais, como a Exposec, ISC e Expo Seguridad refletem isso que acabei de dizer. Há muitas empresas novas entrando nesse mercado local com produtos de excelente qualidade. Digital Security: Como são as particularidades dos mercados europeu e norte-americano? Klauber de Oliveira: Nos EUA há muita resistência em usar a tecnologia biométrica. Eles não passam biometria para ninguém e, quando muito, eles fazem isso nos departamentos de Imigração e na Polícia, nos aeroportos. Nos EUA as restrições à biometria estão
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No setor hospitalar a DIMEP quer se tornar uma espécie de “One Stop Shop, com soluções integradas para todos os setores previstas na lei. Na Europa isso também acontece, embora de forma mais flexível. O tipo de biometria também varia de acordo com o país. Muitos ainda usam a biometria digital nos Estados Unidos. Na Europa há uma forte tendência de investimentos em biometria facial, que cresce a uma taxa de 20% ao ano. Na América Latina essa perspectiva é de 17% ao ano até 2016. Digital Security: Em sua opinião qual será a próxima tendência do mercado de segurança eletrônica? Klauber de Oliveira: O controle de acesso do futuro tem duas características básicas: cada vez mais o acesso sem barreiras. Ou seja, uma tecnologia que delimite a área de acesso das pessoas sem precisar de uma barreira física, apenas um alarme. A detecção de suspeitos através de uma blacklist segue o mesmo princípio. Nos dois casos a segurança é menos invasiva e as pessoas nem sabem que estão sendo monitorado as. É o que chamamos de controle de acesso sem barreiras. Com relação à Gestão de Identidade de uma maneira geral, a DIMEP acredita na identificação do indivíduo pelo que ele é. E nada representa melhor isso do que a identificação biométrica. Estamos desenvolvendo outras tecnologias desse tipo, como a biometria por voz, pois acreditamos que a Gestão de Identidade Biométrica é uma tendência que terá cada vez mais espaço no mundo moderno. Junto a isso, o barateamento de tecnologias como leitura de Iris vai abrir um mercado enorme em termos de aplicações em soluções de alta segurança para todas as verticais de mercado. Dentro do setor de biometria, nossa maior aposta é no “sem contato”, que chamamos de biometria limpa. A DIMEP vem investindo muito nesse tipo de tecnologia, principalmente em hospitais, onde usamos facial e Iris à distância, que estamos trazendo para o Brasil e reconhece Iris a uma distancia de até três metros. Estamos desenhando soluções especificas para o mercado hospitalar, como catracas com reconhecimento facial e leitura de Iris, adaptação de portas automáticas com identificação facial. Além disso, é possível usar essas soluções para controlar o estoque de medicamentos, onde há produtos de alto valor. “Há outras soluções para a área hospitalar, onde a DIMEP quer se tornar uma espécie de One Stop Shop, com soluções totalmente integradas tanto dentro do hospital como nas áreas externas, através do controle de ponto, acesso veicular e o controle de acesso de visitantes”. DS
Case Study Videomonitoramento público - Cidade de Lindoia/sp
Sistema prático Cidade de Lindoia, no interior de São Paulo, ganha novo parque de videomonitoramento público. Ação diminui índice de violência e roubos, além de melhorar o trânsito. por Eduardo Boni fotos Divulgação
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idade integrante do Circuito das Águas, no estado de São Paulo, Lindoia é conhecida como uma das maiores fornecedoras de água mineral do país. Recentemente, a cidade de 4 mil habitantes, promoveu uma ação para melhorar o nível de segurança pública, reformulando o antigo parque de videomonitoramento com novos modelos de câmeras IP de melhor resolução e reposicionamento das câmeras. Algumas delas foram instaladas nos pontos mais altos da cidade, como o Morro do Cristo, para um monitoramento completo. A renovação do parque de monitoramento da cidade foi realizada pela integradora LENC Engenharia, com o apoio da Prefeitura e da Guarda Municipal local. Ao todo, esta primeira fase do projeto substituiu as 18 câmeras antigas por novos modelos da MESSOA. Foram instaladas treze speed dome modelo NIC-990 e cinco modelos fixos NCR-875PRO, todas elas fornecidas pela BYCON, representante exclusivo da marca no Brasil. “Além de substituir os modelos antigos, reposicionamos as câmeras em locais onde havia mais casos de vandalismo e roubo, como áreas de grande concentração de pessoas. As novas câmeras foram usadas também para monitorar o transito da cidade”, afirmou Valter Duran, engenheiro da integradora Lenc. De acordo com o integrador, a substituição ocorreu porque a marca anterior não estava conseguindo atender as necessidades de um projeto mais elaborado, com modelos de melhor qualidade, mas que se adequassem ao orçamento. “Quando as empresas se igualam em termos de qualidade de equipamento e oferecem preço menor, a tendência é a mudança. Foi isso o que vimos na MES-
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O CCO foi construído dentro da Guarda Municipal e recebe todas as imagens das câmeras que monitoram a cidade. No detalhe, o software Digifort Enterprise 6.8, que faz o gerenciamento das imagens
SOA, que ofereceu equipamentos de melhor resolução e atendeu totalmente o projeto em termos de preço”, destacou. O engenheiro lembrou que a troca das câmeras e o novo sistema de videomonitoramento de Lindoia chamaram a atenção de administradores de cidades vizinhas como Serra Negra. “A qualidade das imagens do novo sistema de videomonitoramento despertou o interesse dos dirigentes da cidade de Serra Negra, para a qual faremos um projeto em breve”.
Case Study Videomonitoramento público - Cidade de Lindoia
Infraestrutura Desde o início do projeto, com a instalação das primeiras câmeras com sistema IP, a Lenc foi escolhida para comandar as ações. Entre elas, estava a tarefa de criar uma infraestrutura de cabeamento estruturado para garantir a transmissão das imagens. O integrador destacou que a fibra óptica foi escolhida como forma de distribuição visando um projeto mais amplo, onde outros sistemas pudessem ser integrados no futuro. Atualmente a cidade conta com cerca de 8 quilômetros de fibras ópticas e pontos de apoio com sistemas de rádio. “Temos um cabo que sai do CCO e vai para a prefeitura. Dessa forma, no futuro, poderemos interligar facilmente os pontos da prefeitura através dela. Em dois pontos da cidade que estão mais distantes, aonde a fibra não chega, utilizamos sistemas de rádio da Ubiquiti, que nos oferecem uma cobertura muito boa de sinal nesses locais. Isso tornou o projeto mais acessível para a cidade”. O ponto de partida Todo o projeto de videomonitoramento começa pelo Centro de Comando e Controle da Guarda Municipal e, em alguns pontos há ramificações que passam pelo centro da cidade e outras áreas da cidade. Dentro do Centro de Comando e Controle da Guarda Municipal, que também foi projetado pela Lenc no ano de 2010, estão os equipamentos que monitoram as dezoito câmeras espalhadas pela cidade. Lá dentro está montada toda a infraestrutura interna, de telas, computadores e até o datacenter, onde estão o terminador da fibra óptica, conversores de fibra óptica, switch e os servidores,
A Guarda Municipal de Lindoia é a sede o Centro de Comando e Controle, que foi construído ali em 2010 para gerenciar o videomonitoramento da cidade
todos da Dell. O servidor tem capacidade de 8 terabytes em 4 HDs de 2 terabytes, sendo que 6Tb são usados para o armazenamento e os outros 2Tb como backup do sistema. Quando tem ocorrência fazemos um backup separado. Para gerenciar as imagens que chegam à central, uma versão do software Digifort Enterprise 6.8 foi instalado no sistema. “Atu-
Case Study Videomonitoramento público - Cidade de Lindoia
Alguns dos pontos mais altos da cidade, como o Morro do Cristo, receberam as câmeras da Messoa, para um monitoramento completo
almente estamos trabalhando apenas com videomonitoramento. No futuro, com uma possível ampliação, faremos a integração com leitura de placas, uma ação que o software disponibiliza mediante aquisição de licenças”, explicou Duran. Caio Monte, gerente comercial da BYCON, lembra que a leitura de placas melhora o desempenho das cidades para rastreabilidade de veículos furtados, mas ressalta que o sistema tem um problema: os dois tipos de placas existentes no país, refletivas e não refletivas. “A MESSOA desenvolveu a tecnologia CatchAll capaz de solucionar
Na foto, o comandante da Guarda Municipal, Cassiano França (esq.) e o integrador Valter Duran, que trabalharam juntos no projeto da cidade de Lindoia
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esta demanda, inclusive em veículos com alta velocidade”, ressaltou. De acordo com o integrador, a adaptação com as novas câmeras foi rápida. Para ele, o desafio maior foi quebrar paradigmas de trocar equipamentos de um player por outro. “Não conhecíamos a MESSOA e a marca nos surpreendeu. Estamos contentes com os resultados apresentados pelos equipamentos”. A equipe que faz o monitoramento é formada por funcionários da Guarda Municipal, que trabalham no CCO 24 horas por dia em quatro turnos. “A integração do pessoal da segurança com os novos equipamentos foi tranquila. O treinamento foi rápido e em três semanas fizemos toda a transição”, destacou. Foco na proteção A prioridade da Prefeitura de Lindoia é a proteção da cidade e a segurança da população, conforme explica o comandante da Guarda Municipal, Cassiano França. “Nosso objetivo com o projeto foi monitorar as rotas de fuga e as saídas da cidade. Nesse sentido, as câmeras são a base da segurança municipal. O histórico de roubos e violência não é grande, mas o sistema de videomonitoramento ajudou a diminuir ainda mais esses índices”. A Guarda Municipal da cidade é nova, tem apenas um ano. No entanto, segundo Cassiano, a ideia é investir em novos equipamentos. “Temos planos para instalar câmeras nas viaturas policiais, com sistemas NVR e GPS. Além disso, pretendemos adquirir uma viatura mais robusta para montar uma base móvel. Esse tipo de veículo vai nos ajudar a fazer um monitoramento com mais qualidade nos eventos e atender as demandas da própria cidade, como operações de segurança”. “Estamos habituados a oferecer soluções completas para nossos parceiros, portanto desenvolveremos com a LENC o projeto de monitoramento das viaturas através do gravador veicular da BYCON: VPON Mobile”, finalizou Caio Monte. DS
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Case Study leeds metropolitan university
Instituição protegida Com milhares de alunos e professores circulando por seus campus, a Leeds Metropolitan University garante a segurança com um novo sistema de videomonitoramento com câmeras da Oncam Grandeye por Redação fotos Divulgação
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Oncam Grandeye está presente no videomonitoramento de segurança da renomada Leeds Metropolitan University, na qual está utilizando os modelos de 360 graus. De acordo com o novo projeto, as câmeras de alta tecnologia vão substituir parte do sistema de segurança existente e abranger dois dos principais setores do campus, a área de varejo, e a biblioteca no piso térreo. Além de visibilidade de 360 graus, os modelos proporcionam a funcionalidade PTZ e a o modo de-warping para evitar distorção e garantir o melhor acompanhamento e uma visualização de qualidade, tanto de capturas ao vivo como de forma retrospectiva. A Leeds Metropolitan University, no norte da Inglaterra, oferece ensino superior a 28.000 alunos e conta com uma equipe de 2.900 funcionários. Os prédios do campus ‘são abertos ao público, com amplos espaços, áreas comuns densamente povoadas e obstruções típicas que tornam o modelo PTZ ineficaz. Tradicionalmente, essas áreas têm representado um desafio quando se fala em monitoramento adequado, uma vez que necessitam de uma série de câmeras fixas ou PTZ para eliminar pontos cegos ou problemas de áreas com intensa movimentação. A universidade queria substituir a tecnologia antiga por uma solução que perma-
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Case Study leeds metropolitan university
necesse para o futuro, e, ao mesmo tempo, estar um passo à frente em conformidade com os novos regulamentos do Ministério do Interior para o uso de câmeras de vigilância. “Nossa rede já existente de cerca de 400 câmeras, quase todas analógicas, tem nos servido bem, mas como a universidade tem crescido e se ficado cada vez mais ocupada, o sistema tem sido muito exigido para manter o ritmo”, explica Lorraine Foster, gerente de segurança da universidade. Com o novo modelo de câmeras, a universidade consegue usar um único modelo da Oncam Grandeye 360 graus para substituir de três ou quatro câmeras antigas e obter uma melhor cobertura. Além disso, o tamanho portátil e a aparência discreta torna muito mais fácil a tarefa da equipe de segurança, que pode fazer o seu trabalho sem que alunos ou funcionários sintam que a sua privacidade está sendo invadida. De acordo com Foster, mesmo com as câmeras antigas sendo substituídas pelos novos modelos, o valor agregado dos produtos da Oncam Grandeye é atraebte. “Eles são mais baratos do que um PTZ e apenas um pouco mais caras do que uma câmera fixa. Além disso, se integram muito bem com a tecnologia do NVR Honeywell que
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temos aqui. Os sistemas foram muito simples de instalar, segundo a nossa equipe técnica de manutenção de segurança, e também nos fornecem uma incrível cobertura, com imagens de qualidade e muito melhores do que conseguíamos obter com o sistema antigo”. A função de-warping da Oncam Grandeye permite que as filmagens possam ser vistas sem o efeito “olho de peixe” causado pelas filmagens de 360 graus. A qualidade resultante da filmagem é uma vantagem real para as autoridades, e permite a identificação mais rápida e precisa de suspeitos. Em um incidente que tivemos nos primeiros seis meses de implantação das câmeras, uma das câmeras fez o apoio de monitoramento, captura e identificação de um suspeito que estava ligado a uma série de assaltos no campus. “As câmeras Oncam Grandeye certamente provaram seu valor. A sua qualidade e cobertura nos permitem fazer mais para impedir o roubo e proteger as pessoas. Um sistema de segurança projetado para usar essas câmeras com toda a potência será um benefício real para a nossa universidade para os próximos anos”, finalizou a gerente de segurança da universidade. DS
Case Study Fenamilho 2014
Protegidos e Nova edição da Fenamilho - a Festa Nacional do Milho – destaca a prosperidade da região do Alto Paranaíba e celebra a produção rural familiar. Para celebrar tem festa sertaneja, shows, multidão e, claro, muita segurança por Eduardo Boni fotos Divulgação
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erca de 130 mil metros quadrados, um público médio de 60 mil pessoas nos dias de shows e o objetivo de controlar multidões. Eis aí um desafio que desperta enorme interesse nos profissionais que trabalham com segurança eletrônica. São inúmeros os eventos onde o projeto tem de levar em consideração – além de toda a parafernália de equipamentos de vigilância – uma forma manter sob controle o público que sempre está na casa dos milhares de pessoas. Entre esses eventos podemos citar os festivais de música, jogos de futebol e, por que não dizer, as feiras agropecuárias, onde o mix negócios e diversão está sempre presente. Um dos eventos mais conhecidos nesse segmento é a Fenamilho (Festa Nacional do Milho), que acontece no Parque de Exposições de Patos de Minas, região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Organizado pelo Sindicato Rural de Patos de Minas, a 56º edição do evento aconteceu entre os dias 6 e 15 de junho, e teve como destaques o Espaço da Agricultura Familiar e a AgroFena, uma feira de agronegócio que chega este ano à quarta edição. Para completar, uma extensa lista de shows marcou os dez dias de evento. Para dar conta de tamanha quantidade de pessoas, um sistema
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de segurança robusto foi montado dentro do Centro de Exposições pela integradora Funcionar, com o apoio da Alca Networks. De acordo com o Tertuliano Albuquerque, profissional da Funcionar, a prioridade era atender à necessidade do cliente de adequar os equipamentos a um ambiente rústico, agressivo e dinâmico, apesar de todo o parque atender às normas de segurança do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Vigilância Sanitária para grandes aglomerações. “A quantidade e diversidade de equipamentos é um grande desafio de logística e funcionamento. Além disso, este é um evento dinâmico, que muda de layout a cada nova edição. O maior desafio, em minha opinião, foi nossa equipe ter conseguido assimilar estas características e apresentar soluções garantem a integridade e funcionalidade do sistema de videomonitoramento a cada novo formato da feira”, afirmou. Nesse caso, a experiência em lidar com eventos de grande porte conta muito. Afinal, este é o quinto ano em que a empresa participa da Fenamilho. Nesta edição, segundo lembra Tertuliano, foram instaladas 50 câmeras da VIVOTEK. Entre elas estavam 18 modelos TC5330, 19 câmeras IP8332C, 12 modelos IP8337H-
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Case Study Fenamilho 2014
O espaço para apresentações de rodeio também é garantido na Fenamilho
-C, além de uma Speed SD8362E. “As câmeras TC5330 foram instaladas em ambientes internos monitorando o escritório, o departamento financeiro e os corredores de acesso, entre outros setores. Para vigiar as entradas, saídas e também as áreas de circulação dentro do parque, escolhemos os modelos IP8332, IP 8332-C e IP 8337H-C, que foram instalados em postes de iluminação pública para acompanhar a circulação do público tanto dentro como fora do evento. O modelo Speed SD 8362E, que foi instalado em torre ao lado do palco principal, apresentava um ângulo de visão idêntico ao artista que se apresentava”, lembrou Tertuliano. Conforme explica Tertuliano, a escolha dos produtos levou em consideração aspectos técnicos do evento, mesmo com alguns equipamentos sendo inferiores em termos de tecnologia. “Em alguns casos utilizamos câmeras que não são top de linha, mas que atenderam perfeitamente as nossas necessidades neste evento. Outros modelos – ao contrário - foram escolhidos exatamente pela sua alta qualidade, como é o caso das câmeras IP 8332 e IP 8332-C. Apesar de serem modelos de entrada, estas câmeras apresentam alta confiabilidade em ambientes com muita pouca luminosidade e áreas escuras, graças ao InfraRed para 15 metros que está embutido nela”, ressaltou o integrador. Para garantir a segurança de um evento do porte da Fenamilho foram utilizados os modelos de maior tecnologia da marca taiwanesa, como a IP 8337H-C, que possui recursos como o WDR Pro (100db) e 3DNR. “Utilizamos esses modelos em áreas onde tínhamos uma iluminação muito forte, como nas proximidades do palco e nas áreas de entrada e saída de veículos. Com a tecnologia 3DNR obtivemos imagens com pouquíssimo ruído. Para imagens em Full-HD dos palcos, optamos pela speed dome SD 8362E, que nos garantiu belíssimas imagens a 60 Fps, com uma qualidade excelente”, destacou. Durante o evento, o objetivo principal era disponibilizar ferramentas que completassem a atuação da Policia Militar e da equipe de segurança particular. Por isso, foi montada estação de visualização onde os policiais repassavam informações sobre qualquer evento suspeito, para que as equipes em campo pudessem fazer a abordagem. A montagem do projeto de segurança eletrônica contou com o
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Antes da copetição, acontece a tradicional apresentação dos peões na arena
Pelo palco principal da Fenamilho passaram vários nomes da música sertaneja. Aqui, como em outras áreas, a segurança foi reforçada com as câmeras VIVOTEK
Case Study Fenamilho 2014
apoio da equipe da distribuidora Alca Networks em Belo Horizonte, que forneceu boa parte do arsenal tecnológico do evento. Além das câmeras da VIVOTEK, a produção do evento levou dois servidores Dell, quatro estações de visualização Dell XPS, nove switches Planet, dois monitores Samsung de 46 polegadas e 9 nobreaks para garantir o funcionamento dos equipamentos, além dos 4 mil metros de cabo UTP. “Tivemos grande apoio do contratante, o Sindicato Rural de Patos de Minas, que se empenhou ao máximo para o sucesso do evento. Além disso, não posso deixar de ressaltar a total disponibilidade da equipe da unidade regional da Alca Networks em Belo Horizonte, que nos deu grande suporte técnico durante o evento. A Alca faz jus ao nome que tem no mercado nacional, são íntegros, fieis parceiros, honestos e são diferenciados tecnicamente e comercialmente”, ressaltou o integrador. O parque tem quatro portarias de entrada para o publico, sendo duas de acesso ao estacionamento, com controle de vagas e duas com controle individual por catracas para pedestres. Além delas, há mais quatro acessos ao parque que podem ser tilizados se for preciso. Um deles é utilizado pelos artistas e dá acesso diretamente ao palco, outro é serve para as autoridades e, eventualmente, funcionários. Há ainda um acesso para os currais, onde é feito o leilão de gado – e por onde os animais são descarregados e carregados nos caminhões. O outro acesso é usado como rota de saída para ambulâncias e outros veículos prioritários. “Todos os acessos são monitorados por câmeras, equipes profissionais de segurança e fiscais do Sindicato e do artista que se apresenta no dia. Nosso objetivo para os próximos eventos é a integração de todos os fabricantes numa única plataforma. Isso vai ajudar tanto a Polícia Militar como a administração da feira”, explicou. Tudo sob controle A complicada tarefa de monitorar milhares de pessoas por dia e gerenciar uma enorme quantidade de imagens era feita em uma Central de Comando e Controle montada pela Policia Militar de Minas Gerais dentro do parque. Ali estavam todos os equipamentos para garantir a visualização da multidão e uma equipe especializada em monitoramento de grandes eventos. O apoio policial dentro do parque contava com cerca de 180 militares. Conforme lembra Tertuliano, dentro do Centro de Controle funcionava um sistema híbrido, que tinha pontos de fibra ótica espalhados pelo parque para receber imagens de grupos de câmeras.
Com estilos musicais variados, a Fenamilho reúne a multidão em torno de shows e trios elétricos
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A equipe da integradora contou com o apoio técnico da Polícia Militar para fazer o monitoramento do público na Fenamilho
Detalhe de imagem ampliada captada por uma das câmeras VIVOTEK, demonstrando as particularidades do software de gerenciamento
Destes pontos de fibra até as câmeras havia soluções em cabeamento subterrâneo, lançamento de cabo aéreo feito em postes e algumas conectividades por Radiofrequência (WIFI). A alimentação de energia das câmeras foi feita por injetor POE e em vários locais a alimentação das câmeras era feita diretamente na rede primária. “Como já existia uma infraestrutura de fibra óptica, o restante da conectividade é imediata e dinâmica. Nosso planejamento tinha como objetivo dar suporte ao fluxo de informação, independente de onde viesse. Toda a rede é Gigabit era gerenciável, como módulos separados para o videomonitoramento, para o setor administrativo, para a feira agropecuária e outro para a Polícia Militar, inclusive com link separado para acesso a Web. Desta forma, independente da quantidade de câmeras, sabíamos que a rede teria suporte para entregar as imagens ao servidor”, lembrou o integrador. O desafio, segundo Tertuliano era coordenar todo o espaço da Fenamilho, que é enorme e muito bem distribuído, com diversos eventos simultâneos. Dentro do parque de 130 mil metros quadrados estavam três palcos com capacidade de receber 25 mil pessoas em média e uma boate. Além disso, uma feira de agronegócio e outra de agropecuária com leilão de gado aconteceu durante todos
Case Study Fenamilho 2014
os dias de evento. Some-se a isso toda a infraestrutura para receber o público de todos os eventos. “Tudo acontecia simultaneamente. Levando isso em consideração é possível se ter uma ideia do quanto é importante o comprometimento dos parceiros na garantia da integridade e funcionalidade do sistema de câmeras”. No Centro de Comando e Controle foram instalados dois servidores DELL, com funcionalidades distintas. Um deles armazenava as imagens que eram disponibilizadas ao militar que visualizava as imagens em tempo real. O outro servidor guardava as imagens estratégicas de ambientes internos, que também ficam disponíveis para a Polícia Militar para consulta quando necessário. Lá dentro foram montadas duas estações de visualização com monitores Samsung de 46 polegadas. Uma delas visualizava apenas as câmeras fixas e outra recebia as imagens das speed domes. Além delas, quatro estações de trabalho com monitores de 19 polegadas estavam à disposição dos profissionais. ”Na sala de visualização ficam somente as estações de visualização. Todos os outros equipamentos, como servidores, componentes de rede e terminais de conectividade ficam em um datacenter, que estava em outro ambiente e tinha acesso restrito. Além dos sistemas, cada profissional de vigilância tinha dois rádios, um ligado na frequência da Policia Militar e outro na frequência da segurança privada. Para coordenar essa equipe um supervisor acompanhava os trabalhos e um técnico ficava de plantão 24 horas para garantir a funcionalidade do sistema”, explicou Tetuliano. O gerenciamento das imagens das câmeras foi feito pelo software da própria VIVOTEK, o Vast e o ST Client, com equipamentos da DELL que garantem 20 terabytes em armazenamento. As imagens ficam armazenadas ali de um ano para o outro, quando são substituídas pelas imagens da próxima festa. ”Estamos planejando modificações para as próximas edições do evento, com a substituição por um software nacional que possui mais recursos”. O futuro A parceria entre a integradora e a Fenamilho acontece há cinco anos, quando foi projetada toda a infraestrutura de TI do Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas, na qual está incluso o sistema de videomonitoramento. Conforme lembra Tertuliano, com o passar do tempo, o cliente vem melhorando e adequando a infraestrutura de tecnologia às novas demandas que surgem no mercado. “Quando iniciamos a parceria eles tinham câmeras analógicas
Dentro do parque de 130 mil metros quadrados estavam montados três palcos com capacidade de receber 25 mil pessoas em média e uma boate.
Equipe da integradora Funcionar, que cuidou de todos os detalhes de segurança do evento
e nós mudamos para a tecnologia IP usando modelos da VIVOTEK com imagem VGA. Desde o ano passado estamos usando modelos que oferecem imagem HD e agora começamos a usar os modelos FullHD. O projeto é dinâmico e continuo. Quando a festa termina já começamos os trabalhos para o ano seguinte”, conta. E para o próximo ano, os planos sugerem grandes mudanças, não só em termos de software, que passará a ser mais completo. “Já tínhamos a indicação de software para este ano, porém não tivemos como viabilizar o projeto a tempo. No ano que vem, já entraremos com o software completo, com módulos de vídeo analítico, contagem de pessoas, fluxo de pessoas e automóveis, reconhecimento de placas e outras funcionalidades que trarão grande valor agregado ao nosso processo. Além disso, faz parte dos planos integrar controle de acesso, combinando dois fabricantes para leitores e cartões. Isso será facilitado porque esses produtos já são fornecidos pela Alca Networks”, ressalta. DS O monitoramento mostra detalhes de vários pontos da Fenamilho e garante a segurança do público no evento
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Case Study Fenamilho 2014
Espaços temáticos Tradicional há mais de cinco décadas, a Fenamilho vem melhorando a cada ano e uma das fórmulas para esse sucesso é manter acesa a chama da cultura sertaneja. Para isso, a direção do evento não dispensa as feiras agropecuárias e os espaços temáticos que já se tornaram marcas registradas da festa. Um desses espaços é a Fazendinha, local onde fala alto o som da viola. Criada há mais de uma década, a Fazenda Cultural Adão Marins visa o resgate e a valorização da cultura regional. A cada ano, recebe mais investimentos e ganha mais notoriedade durante a festa. Este espaço foi criado com o objetivo de oferecer mais uma alternativa de entretenimento musical e cultural para o público. A Fazendinha possui uma programação de shows própria e também disponibiliza o espaço para apresentações religiosas e culturais. No palco da “Fazendinha” se apresentam vários artistas da região e de outras cidades, tocando diversos estilos musicais, apesar de manter um ambiente totalmente voltado para a cultura do campo. AgroFena: terreno fértil para bons negócios A AgroFena é o grande destaque da Fenamilho nos últimos anos, pela sua grandiosidade, volume de negócios e o elevado número de visitantes. A feira é o principal canal do agronegócio da região e se consolida como um espaço aonde o produtor pode conhecer, comparar e buscar novas tecnologias em uma oportunidade única de negócio. Em uma área de 10 mil m², são ofertados serviços, tratores, máquinas, equipamentos agrícolas, insumos e veículos com condições diferenciadas, nos diversos estandes de empresas de diferentes ramos. Em 2014 os números comprovaram o constante crescimento da AgroFena, onde foram gerados mais de 55 milhões de reais em negócios. É a oportunidade de ouro para todos os empreendedores e produtores rurais. Sinônimo de estrutura e de grandes atrações, durante a sua realização passam pelo Parque de Exposições Sebastião Alves do Nascimento mais de 450 mil pessoas. O evento deste ano aconteceu entre os dias 6 a 15 de junho, no Parque de Exposições. Ali o produtor rural pôde conhecer, com-
A praça de alimentação contou com restaurante de três ambientes, além de 55 barracas diversificadas
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No espaço temático Fazendinha, fala alto o som da viola. Criado há mais de uma década, o local procura resgatar o valor da cultura regional
parar e buscar novas tecnologias em uma oportunidade única de negócio, com fomento de instituições financeiras e variedade de produtos expostos, alavancando sua produtividade. Com inovação, a AgroFena vem se tornando o principal canal do agronegócio no Alto Paranaíba e região, sendo um grande momento para expandir a carteira de clientes e gerar grandes negócios em um curto espaço de tempo. O Parque O Parque Sebastião Alves do Nascimento (Binga) é a sede principal dos eventos da Fenamilho. São 13 hectares de infraestrutura para o êxito da festividade. Nesta edição havia duas grandes novidades na infraestrutura da festa. O Paiolão foi anexado à gigantesca estrutura do Camarote Vip da Praça Park, transformando-se em um único espaço: “Paiolão e Camarote Vip unificados”. Este novo espaço abrigou o Camarote Vip Open Bar integrado ao palco da Praça Park, com vista privilegiada para os artistas e trios elétricos, além de estrutura completa com praça de alimentação e postos médicos. Estrutura em números: • 2 áreas de Estacionamento • Restaurante em 3 ambientes • 285 sanitários • 96 estandes para feiras • 55 barracas de alimentação • 26 áreas para exposição • Parque de diversões com área de 10.000 m² • Memorial do Milho, com 1.000 m² de área • Praça do Produtor • Arena central com 3.200 m² e capacidade de acomodar 16 mil pessoas, com 69 camarotes que abrigam em torno de 1.800 pessoas • Quatro camarins para os artistas e palco com 350 m² • Praça Park com 8 mil m² • Currais de manejo com capacidade para 2.000 cabeças de gado • 9 pavilhões para exposições de animais • 4 mil m² de área para comércio alternativo
Case Study Axis Communications - Controle de tráfego
Em trânsito Axis lança sistema de transporte inteligente com tecnologia de vídeo IP por Redação fotos Divulgação
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Axis Communications anunciou o lançamento do ITS (Intelligent Transportation Systems) que mostra como a tecnologia de vídeo IP assume um papel cada vez mais importante para ajudar os governos – em todos os níveis – a reduzir o congestionamento, melhorar a segurança e tornar as estradas mais eficientes. Além de deixar motoristas mais seguros, o sistema não representa um peso para os orçamentos das cidades, já que é uma alternativa econômica para os projetos de construção de estradas. Características como Wide Dynamic Range com captura dinâmica deste modelo da Axis ajudam a reduzir o brilho proveniente de semáforos, faróis e da luz do sol
Na região, o número de câmeras que oferece videomonitoramento com tecnologia IP aumentou 30 por cento em dez anos
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Mesmo que os motoristas não os enxerguem no dia a dia, os engenheiros de trânsito estão muitas vezes ocupados trabalhando nos bastidores para melhorar estradas com tecnologia IP. No estado de Iowa, a cidade de Dubuque tem se empenhado um grande esforço para instalar o sistema ITS em toda a faixa metropolitana, conectando semáforos, câmeras nos cruzamentos e outras tecnologias endereçáveis de IP a uma rede Ethernet através da rede de fibra óptica. Isso dá aos engenheiros de tráfego um controle dinâmico e centralizado sobre o fluxo de tráfego em toda a cidade. “Usando câmeras e outras tecnologias de comunicação IP, te-
Case Study Axis Communications - Controle de tráfego
Os vídeos são gerenciados pelo software XProtect da Milestone, que ajuda os engenheiros da cidade a analisar padrões de tráfego e promover ações como alteração do tempo dos semáforos, ajuste de sinalização e demarcações na pista quando ocorre algum acidente
O modelo AXIS P1355-E Day/ Night mantém excelente qualidade de imagem, mesmo em condições de pouca luz
mos conseguido promover o tráfego de milhares de veículos em algumas de nossas estradas mais movimentadas, ao custo de apenas um décimo do custo de uma construção física”, disse David Ness, engenheiro de tráfego da cidade de Dubuque. As câmeras fornecidas pela integradora de sistemas e parceira da Axis RACOM Corporation, foram instaladas em 80 cruzamentos ao longo das principais estradas e pontes na cidade de Dubuque. Os vídeos são gerenciados pelo software XProtect da Milestone, que ajuda os engenheiros da cidade a analisar padrões de tráfego e fazer ajustes críticos, tais como alteração do tempo dos semáforos, ajuste de sinalização e demarcações na
As características de auto-avaliação do software Axis Camera Management ajudam a reduzir os custos com a manutenção das câmeras
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pista quando ocorre algum acidente, sem que isso influa no custo da construção. O vídeo também ajuda a polícia a determinar a natureza dos acidentes, e os engenheiros de tráfego podem usar essas informações para melhorar a segurança e reduzir os acidentes no futuro. Gestores de trânsito aceleram o uso de vídeo IP O uso de vídeo inteligente baseado em IP vem se tornando um componente fundamental em todos os sistemas de gestão de tráfego dos Estados Unidos. Em 2011, o Departamento de Transportes norte-americano divulgou uma pesquisa abrangente de seus desdobramentos, indicando que o número de milhas de autoestradas onde havia videomonitoramento com tecnologia IP aumentou de 15% em 2000 para 45% em 2010. Nos últimos anos, os avanços na tecnologia de vídeo IP da Axis Communications adicionaram ainda mais funcionalidades aos sistemas que conhecemos hoje, incluindo a resolução de qualidade HDTV, processadores poderosos prontos para análises avançadas e flexíveis e padrões IP abertos. Esses recursos permitem que os departamentos de trânsito montem sistemas de ponta, que podem ser controlados remotamente através de fibra óptica, rede Ethernet ou sem fio. O projeto de câmeras Axis também torna a instalação simples e eficiente, o que é essencial para áreas de alto tráfego, e as características de auto-avaliação do software Axis Camera Management ajudam a reduzir o número de viagens necessárias para fazer a manutenção das câmeras. As câmeras IP, como o modelo AXIS P1355-E Day/Night mantém excelente qualidade de imagem, mesmo em condições de pouca luz, e características como Wide Dynamic Range com captura dinâmica do modelo Q1604 -E ajudam a reduzir o brilho proveniente de semáforos, faróis e mesmo do sol. Essa característica resulta em imagens claras e sem falhas, que ajudam a polícia nas investigações de acidentes, crimes e outros incidentes. “Ninguém gosta de ficar preso em um engarrafamento quando está a caminho para o seu local de férias favorito. Usar o vídeo IP como parte de uma solução ITS é uma maneira de mostrar como esta tecnologia está permitindo que um mundo mais inteligente, mais seguro”, disse Anthony Incorvati, gerente de desenvolvimento de negócios, infraestruturas críticas e Transporte da Axis Communications. DS
Case Study flir - Videomonitoramento
Raias Piscina pública em Orsay, na França, ganha sistema de videomonitoramento com câmera térmica e protege patrimônio de invasões por Redação fotos Divulgação
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âmeras de imagem térmica são uma maneira bastante conhecida e eficiente para proteger instalações contra intrusos durante a noite. A imagem térmica não só é muito eficaz na detecção de todos os tipos de anormalidades nas mais diversas condições climáticas, como também acaba se tornando uma solução de custo benefício muito interessante. Em um projeto recente, onde uma piscina pública em Orsay, na França, precisava ser protegida contra intrusos, a integradora EVITECH, especialista na instalação de sistemas de segurança, demonstrou que é possível cercar uma área de mais de 1.000 metros quadrados, com uma única câmera de imagem térmica. A piscina pública no município de Orsay recebe centenas de visitantes todos os dias. Integrantes de escolas, clubes desportivos e de lazer, além de nadadores estão entre os frequentadores da piscina olímpica de 50 metros, que serve para os mais diversos fins, desde natação até atividades do pólo aquático. Completamente lotada durante o dia, a piscina fica vazia no período noturno. Antigamente, quando ficava fechada durante a noite e não havia vigilância, bastava uma escada para escalar o muro e ter acesso à piscina. Para monitorar o deck da piscina durante noite e impedir a invasão nesse período, além de prevenir possíveis mortes por afogamento, o município francês decidiu investir em uma solução de segurança eficiente. Ao mesmo tempo, era importante limitar o trabalho de instalação e garantir o anonimato de todos os frequentadores da piscina. A integradora EVITECH (Electronic Vision Technologies), que fica baseada em Antony, instalou um sistema de detecção de intrusão com tecnologia de imagem térmica da FLIR Systems, em cooperação com a TIFALI Group. A empresa, especializada em videovigilância, foi fundada em 2005, e é uma líderes europeias em análise de vídeo para aplicações de segurança. As soluções da EVITECH ajudam a monitorar e proteger locais sensíveis, e estão instaladas em espaços públicos
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e sistemas de transporte, além de plataformas de petróleo e gás. Entre seus principais clientes estão governo, prestadores de serviços de grandes sistemas de segurança de defesa, sites de energia e grandes empresas de construção. A solução de segurança mais notável da EVITECH é o Jaguar, um pacote de software de vídeo analítico para detecção de intrusão, e Lynx, ferramenta de software que ajuda a gerir os movimentos de multidões de pessoas por meio de análise de vídeo inteligente. Câmera única no monitoramento Para o monitoramento e detecção do deck em em torno da piscina olímpica de 50 metros, a EVITECH optou pelo modelo FLIR FC-690, que foi instalado na esquina de um edifício ao lado da piscina, juntamente com o software de análise de vídeo da Jaguar. Apesar de ser uma solução de detecção de intrusão de baixo custo, o modelo FLIR FC-690 pode capturar todos os movimentos em seu campo de visão, com base nas informações de temperatura que o corpo humano emite. Este equipamento é um modelo IP fixo pronto para montar, com resolução de 640 x 480 pixels. A câmara utiliza uma lente de 7,5 mm, que apresenta um campo de visão de 90°. Graças a esta lente, uma única câmera pode garantir a vigilância de todo o local. O equipamento foi instalado no telhado do edifício adjacente, sem o uso de mastro. Deste modo, todo o conjunto, incluindo as passagens ao redor e a área onde ficam as cadeiras, pode ser monitorizado. Nesta instalação o software de análise de vídeo Jaguar se combina com as câmeras de imagens térmicas da FLIR. O software detecta continuamente todos os tipos de movimentos ao redor e dentro d`água e filtra de forma eficaz os movimentos. O monitoramento é ativado somente durante o período em que a piscina está fechada e o sistema de detecção dispara automaticamente alarmes quando são detectados intrusos. O sistema envia o aviso para a polícia local, que a postos para manter a ordem da cidade. DS
Case Study Dallmeier - hangar Aero-Dienst
Plataforma robusta Solução da Dallmeier garante altos níveis de segurança em hangar da Alemanha por Redação fotos Aero-Dienst GmbH & Co.KG
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omo provedor integral na área de aviação comercial, a empresa Aero-Dienst, com sede em Nuremberg, também exige os mais altos padrões quando o assunto é segurança. Por isso, a Aero-Dienst está usando um conceito completamente novo de vídeo vigilância: um moderno sistema de sensores multifocal, que garante a segurança dos quatro hangares, incluindo as áreas externas. Há mais de meio século, a Aero-Dienst proporciona aos seus clientes uma ampla gama de serviços na área de aviação comercial. Isso inclui manutenção, operação e também compra e venda de jatos executivos. Quase 300 empregados se ocupam das exigências especiais dos clientes. O tema segurança também é muito importante nesse ponto. “Pretendemos proporcionar o mais alto nível de segurança aos clientes que confiam os seus jatos a nós”, afirma Martin Bauer, diretor da Aero-Dienst. Para isso, a companhia estava em busca de um sistema de vídeo vigilância compatível com essas exigências – e que não deixasse nada ao acaso. Diversos provedores foram consultados e três instalações de teste foram feitas, incluindo câmeras de vários fabricantes. Nenhuma das configurações desses testes puderam satisfazer as exigências da empresa de Nuremberg. “Até que vimos a Panomera da Dallmeier. Essa perpectiva foi realmente impressionante”, disse Bauer. Uma solução patente O Panomera, da Dallmeier é uma solução “patente” no sentido verdadeiro da palavra: o novo sistema de sensores multifocal não é
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apenas extremamente eficiente, como também um produto patenteado, por ser diferente de qualquer outro sistema disponível atualmente. Ao contrário das câmeras HD e megapixel convencionais, que tem somente uma lente, a Panomera funciona com lentes múltiplas, e cada uma delas tem distância focal diferente. Com esse novo conceito de sensor, a vigilância pode ser garantida até mesmo em áreas muito grandes; e mesmo para os lugares mais remotos
Cerca de 300 empregados se ocupam das exigências dos clientes e a segurança é um tema presente no dia a dia da companhia
Case Study Dallmeier - hangar Aero-Dienst
A Aero-Dienst está usando um conceito completamente novo de vídeo vigilância: um moderno sistema de sensores multifocais, que garante a segurança dos quatro hangares, incluindo as áreas externas
da área de cobertura é possível garantir a mais alta resolução. Neste projeto foram instalados dois sistemas Panomera em cada hangar, em cantos opostos da estrutura. Para cobrir todos os ângulos possíveis, uma câmera HD de alta resolução foi instalada em cada um dos outros dois cantos. “ Os quatro hangares são monitorados dessa forma. Assim, temos uma visão completa do galpão, sem exceções, usando apenas quatro câmeras. Isso numa área de mais de 1.300 m²”, esclarece Roland Meier, responsável pela equipe do sistema de sensores multifocal da Dallmeier. As imagens são gravadas em altíssima resolução e armazenadas por até 90 dias nos eficientes servidores de vídeo fabricados pela Dallmeier. Isso permite que quaisquer incidentes que venham a ocorrer possam ser reconstruídos e esclarecidos posteriormente. A satisfação com o projeto está garantida entre os integrantes da Aero-Dienst. Andreas Bengelstorff, chefe de segurança e de construções da companhia disse: “Realmente não existe mais nenhum ângulo morto nos galpões que não possa ser vigiado. Isso significa que podemos oferecer aos nossos clientes a segurança mais abrangente possível. Nós mesmos temos uma visão muito melhor do cenário, o que nos ajudará a aprimorar nossos próprios processos e fluxos de trabalho.” Mais detalhes, custos menores A alta resolução não é a única vantagem que se tem com a solução da Dallmeier. “As outras ofertas que foram apresentadas em resposta à nossa solicitação, especificavam um mínimo de 14 ou até mesmo 18 câmeras para cobrir a mesma área que agora precisa de somente quatro câmeras”, disse Bengelstorff. Ele acrescenta: “Com isso, precisamos somente de quatro locais de instalação, e não 18, o que representa uma economia enorme em termos de instalação, infraestrutura e manutenção. Em última instância, nos decidimos pela solução que não apenas é tecnologicamente inigualável, mas também tem a melhor relação custo-benefício.” Boas imagens também durante a noite Além dos hangares, as áreas externas também estão bem protegidas por dois sistemas Panomera, que cobre uma área de muito maior, com 10.000 m². Além do sistema de sensores multifocal, câmeras HD com iluminação infravermelha integrada também foram instaladas para captar imagens com a melhor qualidade possível também durante a noite. As câmeras infravermelhas da Dallmeier tem uma
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Além dos hangares, as áreas externas também estão bem protegidas por dois sistemas Panomera, que cobre uma área de muito maior, com 10.000 m2
Com o projeto da Dallmeier e o uso da tecnologia Panamera não existe mais nenhum ângulo morto nos galpões que não possa ser vigiado
característica singular: em contraste com as câmeras IR convencionais, que têm vários pequenos LEDs em torno da lente, as câmeras da Dallmeier tem três grandes LEDs de alta potência. Esses dão às câmeras IR altíssima eficiência e homogeneidade de projeção de luz, mesmo nas áreas periféricas. “Além disso, pudemos integrar as câmeras já existentes na área externa ao novo sistema”, acrescenta Roland Meier. O sistema já foi comprovado na prática e opera perfeitamente desde que foi posto em funcionamento. “Não somente os produtos são excelentes, mas também o suporte ao cliente. Isso só confirma a convicção de que fizemos a escolha certa”, finalizou Andreas. DS
Em Profundidade conexão inovadora
Internet das coisas: O mundo da tecnologia aposta que essa interação será possível e que, em 2025 teremos o IoT presente em nossas vidas
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Optimizing the delivery of ALL IT services New engagement for consuming ALL IT services IPv4 Any Device
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internet das coisas ou IoT, tradução de Internet of Things , é o nome dado à próxima geração de equipamentos que serão capazes de se comunicar através da rede TCP/IP. Seria como se todos os dispositivos a nossa volta estivessem conectados a Internet e interagindo. Entre as interações seria possível, por exemplo, acender as luzes da sua residência assim que o seu carro se aproximasse, ligar os sistemas de ar condicionado, desarmar os sistemas de intrusão ou ainda receber uma informação de que é necessário repor alimentos em sua geladeira. O mundo da tecnologia aposta que essa interação será possível e que, em 2025 teremos o IoT presente em nossas vidas. Mas, e no nosso mundo de segurança, isso seria possível? Será que estamos muito longe dessa tecnologia? Hoje temos muitos sistemas conectados e a palavra “integrado” é comum no vocabulário de segurança há muito tempo. Assim,
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Any Time
Any Where
conseguimos integrar sistemas de controle de acesso com sistemas de CFTV ou de automação. Ou ainda integrá-los com sistemas de intrusão, ou qualquer outro. Bastam somente alguns arquivos chamados SDK ou API - que permitem um sistema “entender” a linguagem de outro -, além de centenas de horas de desenvolvimento que teremos uma integração pronta. A grande diferença da “Internet das Coisas” seria o uso de outra palavra: conectividade. Com a IoT teremos todos os equipamentos “falando” a mesma língua, ou seja, trafegando o mesmo protocolo na rede. Não haverá mais a pergunta “Esse equipamento está integrado ao meu software”? Simplesmente, tudo estaria integrado. O grande desafio da Internet das coisas passa por três pontos: quantidade de endereços IP, espectro de rádio e padronização de protocolo.
Conferência
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26/Ago - Soluções de Segurança para o Mercado Imobiliário - SP 30/Set - Soluções de Segurança para Varejo - SP 28/Out - Road Show Digital Security - Tendências e novidades de Segurança Eletrônica - Brasília 25/Nov - Road Show Digital Security - Tendências e novidades de Segurança Eletrônica - Salvador
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comunicação integrada
Em Profundidade conexão inovadora
IPv6 Com a Internet das Coisas teremos basicamente um endereço IP para cada dispositivo. Porém, a estrutura do IPv4 hoje não permitirá essa evolução por um motivo simples: os endereços se esgotaram. O IPv4 foi criado com uma estrutura de 32 bits que permitiu cerca de quatro bilhões de endereços, pelo menos na teoria (na verdade é bem menos que isso). Com o surgimento do IPv6 temos o fim desse problema de capacidade. Ele conta hoje com uma estrutura de 128 bits que, além de aumentar a segurança do protocolo, permite maior capacidade de endereços, cerca de 3,4 × 10^38 endereços disponíveis (ou 340 seguido de 36 zeros). Traduzindo: são muitos bilhões de quatrilhões de endereços disponíveis que resolveriam o problema mundial. Segundo estudos, o estoque de Ipv4 acaba no final de 2014. Dessa forma, o IPv6 não é futuro - é uma realidade próxima. E quanto aos dispositivos? Já temos hoje algumas câmeras capazes de trafegar no protocolo IPv6, mas a maioria dos equipamentos de segurança ainda necessitam de atualização para se adequar a essa nova rede. RFID Essa nova tecnologia surge com a ideia de simplicidade, ou seja, os equipamentos simplesmente se conectam dentro de uma rede sem fio. No entanto, hoje esse recurso é finito, cada dispositivo ocupa espaço nesse espectro de rádio frequência. Então, os limites dos rádios deverão ser aumentados ou uma nova tecnologia de conexão deverá surgir. Outro ponto importante é que em sistemas sem fio temos que garantir a integridade e segurança das informações dentro da rede.
No modelo de IoT a proteção dos dados , criptografia e autenticação deverão atingir novos níveis garantindo a segurança da informação. Padronização A interação entre equipamentos e o compartilhamento de dados só será possível com a padronização de protocolo. Esse é o grande desafio da tecnologia. Vimos nos últimos anos a tendência dos fabricantes a criarem protocolos através de fóruns, com a intenção de garantir a integração entre fabricantes. Temos no mundo do CFTV, por exemplo, a iniciativa do ONVIF - que permite que qualquer software de gerenciamento seja capaz de receber vídeos de qualquer câmera IP que possua este protocolo. Há 10 anos isso era impossível e não tínhamos a integração de equipamentos de fabricantes diferentes. Mas para o IoT, o protocolo deve ser padrão não apenas entre os subsistemas como CFTV, por exemplo, mas também entre todos os equipamentos. E é isso o que a tecnologia promete. O futuro chegou Vimos que a tecnologia possui alguns desafios para se tornar-se realidade, porém podemos observar que em alguns pontos ela já é real. Se há uma década, os equipamentos funcionavam em sua maioria sem conexão, hoje já temos iniciativas de padronização além de muitos sistemas já conectados na internet. Nos próximos anos veremos o IPv6 ser cada vez mais utilizado em nossos sistemas, assim como haverá também cada vez mais equipamentos inteligentes, com inteligência na ponta e cada vez mais conectados. Os estudos falam em IoT em 2025, mas creio que nos próximos 5 anos já haverá uma evolução e teremos que começar a responder a outras perguntas, como “O que faremos com tanta informação?” DS
LANDIS TAIPEI HOTEL – ACOMODAÇÕES DE CLASSE MUNDIAL PROTEGIDAS POR VIGILÂNCIA DE CLASSE MUNDIAL RIGOROSO SISTEMA DE SEGURANÇA PARA PROTEGER HÓSPEDES E SEUS BENS Localizado no movimentado distrito central de negócios e finanças da cidade de Taipei, Taiwan, o Landis Taipei Hotel é imensamente popular entre os viajantes nacionais e estrangeiros. Este luxuoso hotel de 5 estrelas dispõe de um ambiente francês Art Deco, cores em tons de terra e decorações extravagantes vintage em cada quarto para criar um ambiente acolhedor e confortável para seus hóspedes. O hotel oferece ainda uma variedade de serviços de alta qualidade para negócios e lazer, tais como, serviços de limousine, lavanderia, planejamento de casamento, um fitness center, requintados restaurantes chineses e ocidentais e o Landis SPA, o que aumenta o valor reconhecido por seus hóspedes. Apesar de todas as características visíveis do Landis Taipei, o hotel não esqueceu o elemento fundamental implícito que constitui um hotel de classe mundial - a segurança. Além de ser um lugar de relaxamento, o Landis Taipei Hotel comprometeu-se com a adoção de uma política de segurança rigorosa para proteger hóspedes e seus bens. Assim, um sistema de vigilância confiável e eficaz é extremamente importante. FORMULANDO UMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA PARA AS NECESSIDADES DO HOTEL A solução original de vigilância utilizada pelo hotel era um sistema analógico. Reconhecendo plenamente a importância de manter a qualidade e a eficácia da segurança do hotel, adotou-se uma solução de vigilância da VIVOTEK baseada em IP. Especificações do projeto incluem resolução aprimorada, qualidade de imagem perceptível e ampla cobertura para áreas externas e estacionamento. Com base nessas especificações, uma solução perfeita para o Landis Taipei foi criada. Esta solução é composta por 5 modelos de câmeras, incluindo Câmera de Rede de Domo Fixo Olho de Peixe, Câmera de Rede de Domo Fixo e Câmera de Rede Fixa. Além disso, o software de gerenciamento de vídeo da VIVOTEK, ST7501, foi adotado. • Câmera de Rede de Domo Fixo Olho de Peixe - FE8174V e FE8172 FE8174V e FE8172 são as duas mais recentes câmeras Olho de Peixe da VIVOTEK. Ambos os modelos estão equipados com uma lente olho de peixe e um sensor de resolução de 5 megapixels, tornando essas câmeras perfeitas para monitoramento de áreas externas, como estacionamentos, ruas e calçadas, sem pontos cegos. Os quatro modelos FE8174V, com certificação IK10 à prova de vandalismo e invólucro à prova de intempéries com grau de proteção IP66, são escolhas potentes para aplicação ao ar livre. Eles foram montados nas paredes exteriores do hotel para fornecer uma completa vista panorâmica de 180º do perímetro externo. Três modelos FE8172 foram instalados no teto do lobby do hotel para obter uma visão de 360 º surround. • Câmera de Rede de Domo Fixo - FD8134 e FD8363 Cinco modelos FD8134 foram instalados em áreas comuns separadas no hotel e um modelo FD8363 foi montado acima da entrada
principal. A FD8134 possui uma câmera de 1 megapixel capaz de alcançar resoluções de 1280x800 a 30qps, tornando esta câmara a solução tudo-em-um para o monitoramento das áreas designadas. A FD8363 é uma câmera profissional de 2 megapixels para uso externo que oferece uma resolução de imagem de 1080p Full HD a 30 qps. Mais importante, a câmera é projetada com um filtro de corte infravermelho removível, iluminadores infravermelhos com alcance de 15 metros e WDR Enhancement, proporcionando imagens nítidas 24 horas por dia e de visibilidade incomparável em ambientes de alto contraste. • Câmera de Rede Fixa - IP8151 Três modelos IP8151 foram instalados no lado de fora dos elevadores do hotel. Esta câmera possui um sensor CMOS de 1.3 megapixels que alcança uma resolução de 1280x1024 a 30 qps. O destaque desta câmera é a sua superior visibilidade noturna e o suporte para WDR enhancement, tornando este modelo ideal para ambientes com pouca iluminação e espaços fechados. SEGURANÇA CONFIÁVEL AUMENTA A EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO E GESTÃO DO HOTEL William Ku, Vice-Presidente da Divisão Internacional de Vendas da VIVOTEK, afirmou: “A segurança do hotel é importante não só para a eficiência do funcionamento e de sua gestão, mas também para a segurança dos clientes. Assim, um sistema de vigilância confiável é extremamente importante. Aqui na VIVOTEK, nós nos esforçamos para desenvolver as melhores soluções de vigilância para os nossos clientes e, por fim, criar um hotel seguro.”
Artigos verticais de segurança
A força do vídeo analítico Com a evolução tecnológica, a análise de vídeo como parte de uma solução integrada para o varejo, pode oferecer informações úteis para prevenir as perdas e controlar a gestão das mercadorias e do negócio por Redação
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á cinco anos, houve muitas promessas de desenvolvimento de aplicações para a análise de vídeo no setor do varejo, mas os varejistas receberam pouco daquilo que foi prometido. Quase ninguém sabia o que esperar, e a ideia de apertar um botão e receber todo tipo de informações nunca se concretizou. As promessas na análise de vídeo nunca consideraram a rápida adoção desta tecnologia pelo mercado do varejo, que foi antecipada no tempo. Com evolução tecnológica, as análises de vídeo de hoje - como parte de uma solução integrada para o varejo, podem oferecer informações úteis para prevenir as perdas e controlar a gestão das mercadorias e do negócio. Apesar de não ser ainda um mundo de plug-and-play, a análise de vídeo, como parte de uma solução integrada, pode fortalecer significativamente os varejistas quando estes fizerem investimentos em infraestrutura do vídeo adequado e tomarem o tempo para entender como irão utilizar estes sistemas. A chave do sucesso neste âmbito é ser capaz de identificar exatamente o que os varejistas estão procurando com um programa de análise de vídeo. Isto é particularmente importante porque dependendo do tipo de aplicação, vão ser requeridos diferentes equipamentos, instalações e dados preliminares. Por exemplo, se o departamento de prevenção de perdas quer saber sobre os roubos efetuados por empregados ou roubos feitos através de transações fictícias nos registros, as câmeras devem ser colocadas com uma linha clara de visão para tais registros. Por outro lado, se a administração quiser analisar o comportamento de quanto tempo as pessoas estão de pé na fila, uma lente grande-angular que cobre um maior campo de visão pode ser mais rentável. A prevenção de perdas e o controle de vendas e mercadorias são as principais aplicações para análise de vídeo no setor do varejo. Com aplicações de prevenção de perdas, os varejistas devem definir suas exigências o mais especificamente possível; por exemplo, a eliminação dos roubos internos, externos, ou ambos. Eles também podem decidir se há comportamentos específicos dos funcionários da loja, como ociosidade, por exemplo, ou transações duvidosas em caixas registradoras específicas.
A análise de prevenção de perdas baseia-se em diversos cenários: a administração das lojas de varejo pode estar preocupada com o roubo de crime organizado, o roubo do empregado ou a combinação de ambos. Por exemplo, uma farmácia pode utilizar a análise de vídeo para monitorar as câmeras do corredor 5, onde foi observado um ladrão roubando lâminas de barbear, bem como a câmera no quarto de uso interno, onde há suspeitas de furto interno. A integração entre um sistema de gerenciamento de vídeo e um sistema de vendas de varejo também pode ajudar o pessoal de controle com relatórios de exceção para saber se um cliente estava presente durante uma transação anulada em um registro de caixa. O uso de análise de vídeo, combinado com relatórios de exceção, também pode priorizar as exceções para destacar se não houve clientes presentes durante a operação ou se as etiquetas de preços foram removidas ou trocadas, tudo isto através do Sistema de Vigilância de Artigos (EAS). Um sistema de análise de vídeo está configurado para coletar uma grande quantidade de dados, o que pode ser de grande vantagem para os varejistas que podem usar alguns desses dados para compreender o comportamento de seus clientes. Os maiores desafios para os varejistas com aplicações de mercadorias estão determinando os cenários específicos e a forma de dados requerida. Esses dados são tão importantes quanto a pessoa que os controla, analisa e utiliza. Uma consideração final para escolher o programa de análise de vídeo é ter a certeza que as empresas instaladoras e fornecedoras possuem a experiência necessária nestes tipos de programas e serão capazes de suportar as necessidades da organização. Existem muitas empresas de análise de vídeo, mas nem todas elas têm mais do que cinco anos. Por isso, tomar o tempo para encontrar um fornecedor que atenda às necessidades da organização e que esteja disponível para uma parceria de longo prazo é também uma das chaves do sucesso da análise de vídeo. DS
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Fonte: Tyco Security Products
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Artigos tecnologia tetra
Radiocomunicação digital eficiente A tecnologia TETRA permite conectar diversos rádios simultaneamente, formando grandes redes. Na segurança pública, este padrão possibilita a comunicação totalmente integrada e segura, facilitando a interoperabilidade das forças políciais por *Ricardo Bovo
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pontada pela União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU especializada em telecomunicações, como a ferramenta mais eficiente em situações de emergência, a radiocomunicação tem papel fundamental em casos de missão crítica, entre os quais cenários relacionados à segurança. Em circunstâncias em que a vida está em jogo, não são permitidas falhas, nem pausas e muito menos erros. Uma queda de energia, por exemplo, não pode significar a interrupção da comunicação entre membros de instituições responsáveis pela segurança dos cidadãos. A radiocomunicação se apresenta como solução para a troca instantânea de informações entre pessoas. Os sistemas digitais, como é o caso do padrão TETRA, se destacam ainda mais pela clareza e confiabilidade na comunicação por voz e pela possibilidade da transmissão de dados. A tecnologia TETRA é usada no mundo inteiro pelos setores de segurança pública, transporte, indústrias, organizações comerciais, de varejo e entretenimento, o que contribuiu para que mais de US$13,64 bilhões fossem investidos por usuários até hoje em redes e terminais TETRA. De acordo com resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), desde o final de 2012, não foram mais autorizadas, nem renovadas licenças de rádios analógicos. Com isso, as tecnologias digitais, como o padrão TETRA, avançam em passos largos no país. A tecnologia TETRA é um sistema de rádio troncalizado, ou seja, permite conectar diversos rádios simultaneamente, formando grandes redes. Na segurança pública, por exemplo, investir no padrão TETRA significa dar um salto em direção ao futuro, ou ainda, possibilitar uma comunicação policial totalmente integrada, digital e segura, facilitando a interoperabilidade de forças, com todos os tipos de chamados, atendimentos a ocorrências e despacho de viaturas,
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realizados pelo Centro de Comando e controle das operações. Em comparação com sistemas analógicos, a tecnologia TETRA permite atender à população de forma mais rápida e eficiente, com troca de informação imediata com policiais e sem falhas. Possibilita ainda um melhor gerenciamento dos recursos e a visualização em tempo real da posição geográfica das viaturas num mapa de fácil leitura, é possível ainda prever, ou sugerir o tempo que a equipe levará para chegar ao local de uma dada ocorrência, com base nos dados históricos armazenados. Outro ponto importante é o fato da comunicação ser segura, criptografada por meio de algoritmos e chaves de padrão militar, a mesma utilizada em operações das forças militares da Organização das Nações Unidas (ONU), ou da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), além das bem treinadas polícias da Inglaterra, da Alemanha e de todas as forças militares europeias e asiáticas. O padrão TETRA é um protocolo maduro, confiável, mas com atualização constante. Suas funcionalidades são desenvolvidas para atender às necessidades de comunicação em situações de emergência. É uma solução completa para a área de segurança. Esse conjunto ímpar de vantagens faz do TETRA hoje o protocolo de comunicação digital para missões críticas mais adotado no mundo. DS
* Ricardo Bovo é vice-presidente de Vendas da Hytera no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência em radiocomunicação, é graduado em Engenharia Elétrica na FACENS, em Sorocaba (SP), tem MBA em Finanças pela Universidade de Ohio, nos EUA, e pós-graduação latu sensu em finanças empresariais pela FGV-RJ.
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Associação comemora aprovação de
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Associação da Indústria de Segurança (SIA) comemora a passagem do Ato de Responsabilidade e Aquisição do Departamento de Segurança Interna, legislação que foi aprovada por unanimidade na Câmara esta semana e é apoiada pela SIA. “Colocar esse projeto de lei em votação demonstra que o consenso bipartidário pode ser obtido para tratar de questões que afetam a segurança do povo americano”, disse o CEO da SIA, Don Erickson.
O deputado Jeff Duncan, presidente do Subcomitê de Eficiência de Gerenciamento, está à frente do projeto de lei que requer mudanças na lei, incluindo o desenvolvimento de um plano para orientar aquisições e informar para a indústria as prioridades de aquisição de longo prazo.
“Estamos felizes que o Comitê de Segurança Interna da Câmara, sob a liderança do presidente Michael McCaul, conseguiu avançar com uma série de importantes iniciativas de política de segurança interna este ano, e estaremos pedindo ao Senado para agir assim”, ressaltou. Patrocinado pelo deputado Jeff Duncan, presidente da House Homeland Security Oversight e do Subcomitê de Eficiência de Gerenciamento, o projeto de lei bipartidário requer mudanças na lei, incluindo o desenvolvimento de um plano de aquisição de vários anos à disposição do público para orientar aquisições e informar para a indústria as prioridades de aquisição de longo prazo. O projeto também incentiva o DHS a consultar parceiros da indústria no desenvolvimento de uma estratégia de aquisição num esforço para maximizar as oportunidades de participação de pequenas empresas. “O presidente Duncan e o comitê realmente fizeram um esforço coordenado para trabalhar com parceiros da indústria, incluindo a SIA, para solicitar o retorno durante o processo de elaboração no HR 4228 e outras providências”, disse Jake Parker, diretor de relações governamentais da SIA. “É um modelo do tipo de envolvimento que vai ajudar a aumentar a eficiência e a prestação de contas em programas de economia do governo e dar uma orientação mais precisa para o investimento e pesquisa no setor privado.” DS
Entidades se unem para promover a colaboração entre
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Associação da Indústria de Segurança (SIA) e a Associação Internacional de Gerenciamento de Segurança assinaram um memorando de entendimento (MOU) para promover o compartilhamento de informações entre os profissionais de segurança corporativa e fornecedores a respeito do desenvolvimento de padrões de tecnologias de segurança da informação. O acordo foi anunciado pela SIA. O objetivo principal do acordo é que membros da SIA e do ISMA compartilhem conhecimentos e identifiquem em conjunto as possíveis soluções para os desafios de segurança física eletrônica que as grandes empresas enfrentam. “Como presidente da ISMA, estou muito animado sobre a nossa parceria com a SIA, criada com este Memorando de Entendimento. Debater tendências tecnológicas e promover a gestão eficaz continuará a ser uma prioridade globalmente. A SIA é uma organização com competências em tecnologias de informação de segurança e desenvolvimento de padrões. Acredito que a partilha de informação entre a ISMA e a SIA vai melhorar tanto o conhecimento que precisamos no campo da tecnologia, bem como oferecer subsídios para os executivos da SIA sobre as estratégias e os desafios que enfrentam na mitigação de riscos. Quero pessoalmente agradecer a John Stroia, Don Erickson, Jay Hauhn e ao Conselho da SIA por sua colaboração, liderança e visão no desenvolvimento deste memorando”, disse John Imhoff, presidente da ISMA.
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A SIA e a ISMA pretendem realizar suas atividades em conjunto durante reuniões organizacionais e eventos do setor, como as assembleias gerais da ISMA e feiras como ISC West e ISC East.
“Os membros da SIA serão beneficiados com esta aliança, que vai melhorar a sua compreensão dos desafios enfrentados pelos diretores de segurança. Gostaria de agradecer a Mike Howard, John Imhoff e ao Conselho da ISMA por sua liderança em chegar a este acordo e pela confiança em trabalhar com a SIA para o benefício de nossos integrantes”. A SIA e a ISMA pretendem realizar essas atividades em reuniões organizacionais e eventos do setor, como as assembleias gerais da ISMA e feiras como ISC West e ISC East. DS
Campanhas inteligentes precisam de açþes....
Agenda
Julho `14 Conferência Digital Security – Soluções para Mercado Hospitalar 29 de julho - São Paulo O Brasil sedia o segundo maior evento de Gestão Hospitalar do mundo e detém um alto nível técnico de profissionais do setor, que estão sempre em busca das novidades sobre o tema. A cada dia que passa, a segurança eletrônica está mais inserida nos mais diversos mercada, Proteção contra incêndio, Segurança Eletrônica, Industrial e de Proteção Individual é uma oportunidade única para todos empresdários, usuários e profissionais do setor de segurança, que desejam fazer negócios com clientes nacionais e internacionais. No evento não faltarão lançamentos sobre segurança eletrônica, segurança físca, GPS, monitoramento de vias, automação e RfiD entre outros temas. www.intersecbuenosaires.com.ar
Agosto `14 ExpoPredialtec 11 a 13 de agosto - São Paulo A ExpoPredialtec tem se fortalecido a cada ano, com a qualificação do público visitante nacional e internacional. No evento, os expositores em demonstram seus portfólios de produtos e serviços de maneira muito focada no setor de Automação Áudio e Vídeo. O foco nesses mercados é o responsável pelo sucesso que se sucede em todas as edições, tanto da feira quanto do Congresso HABITAR (XIII edição em 2014). Este ano o evento chega a sua quinta edição, com a expectativa de levar ao público uma agenda positiva em termos de negócios e fortalecimento de seus networkings. www.predialtec.com
Secutech Vietnam 20 de agosto a 22 de agosto - Vietnam A Secutech Vietnã continua a ser o melhor evento para fabricantes e distribuidores de produtos de segurança de todo o mundo se conecta-
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rem com novas oportunidades de negócios no Vietnã. Entre as verticais abordadas no evento estão Segurança, Combate a Incêndio e soluções para verticais específicas como construtoras, fábricas, varejo, bancos, hotéis e transportes. Não faltarão soluções para o mercado em termos de sistemas de CFTV, câmeras IP, sistemas de transmissão, controle de acesso, biometria, RFID, alarmes de intrusão e intercomunicação. No segmento de combate a incêndio estão programados debates sobre proteção anti-incêndio, detecção de fumaça, prevenção de desastres e segurança pública. www.secutechvietnam.com
Setembro `14 IFSEC Southeast Asia 03 de setembro a 05 de setembro - Malásia O IFSEC Southeast Asia faz parte do portfólio líder mundial de eventos de segurança, de incêndio e de segurança e também um dos maiores eventos da região para esta indústria. O evento é o centro de referência e troca de ideias para cerca de 8.000 compradores e tomadores de decisão, que têm acessoa aos mais recentes produtos e inovações, para construir parcerias de negócios e para realizar negócios Além disso, a programação educacional que integra o IFSEC – o IFSEC Global Academy, atrai compradores seniores que procuram por uma visão geral do mercado e dos mais recentes desenvolvimentos tecnológicos. Na lista de expositores estão fabricantes de Controle de Acesso, Soluções de Segurança Integrada e de combate a Incêndio e alarmes de intrusão. www.ifsecsea.com
Intersec Buenos Aires 10 de setembro a 12 de setembro - Buenos Aires A Exposição Internacional de Segurança, Proteção contra incêndio, Segurança Eletrônica, Industrial e de Proteção Individual é uma oportunidade única para todos empresdários, usuários e profissionais do setor de segurança, que desejam fazer negócios com clientes nacionais e internacionais. No evento não faltarão lançamentos sobre segurança eletrônica, segurança físca, GPS, monitoramento de vias, automação e RfiD entre outros temas. www.intersecbuenosaires.com.ar