Ano 8 • No 96 • Março/Abril/2020
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista MAURÍCIO CIACCIO DIRETOR COMERCIAL DA AVANTIA
Novo Coronavírus
O IMPACTO DA PANDEMIA NO SETOR DE SEGURANÇA
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11/08/2017 15.39
Editorial
O coronavírus e os impactos Redação Jornalista responsável
Keila Marques keila.marques@vpgroup.com.br
Editor
Ricardo Batalha redacao@vpgroup.com.br
Arte Carlos Borges Jr
Comercial contato@vpgroup.com.br
Presidente & CEO
A
pandemia pegou todo mundo de surpresa e nossa indústria de segurança eletrônica, obviamente, não foi exceção. Nunca o controle de acesso sem toque e o dispositivo de medição de temperatura corporal foram tão valorizados. A portaria remota, bem preparada neste sentido, deverá ser cada vez mais implementada em condomínios. A quarentena nos obriga a desenvolver formas de atender à necessidade dos clientes através de atendimento remoto e a colocar muitos colaboradores em formato de teletrabalho. Assim, a maioria das empresas de segurança precisa encontrar um equilíbrio entre manter a operação funcionando normalmente e garantir o bem estar e a saúde de seus colaboradores e clientes. Vemos também empresas readequando seu portfólio de produtos, já que a distribuição de muitos componentes eletrônicos provenientes da China foi prejudicada, causando atraso na entrega do produto final. Outro setor bastante afetado é o de feiras e eventos. A ISC West, que seria realizada em março em Las Vegas, foi adiada para 20 a 22 de julho. A IFSEC International, maior feira da Europa, realizada em Londres, aconteceria em maio e também foi adiada para 8 a 10 de setembro. No Brasil, os eventos seguiram a mesma política. A Exposec, que ocorreria em abril, mudou a data para 23 a 25 de novembro, enquanto a 15ª edição da ISC Brasil será realizada de 30 de setembro a 2 de outubro – ambas em São Paulo. Para levar informação e contribuir para o diálogo no setor de segurança, lançamos em nosso portal uma série de vídeos com depoimentos de especialistas da indústria sobre o impacto do coronavírus. Acompanhe estas e muitas outras notícias em revistadigitalsecurity.com.br. Boa leitura!
Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br
Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
Al. Madeira, 53, cj. 91, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br
Victor Hugo Piiroja Presidente da VP Group
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Sumário
REPORTAGEM
Novo coronavírus: a ameaça invisível
pg12 A disseminação global do Covid-19 impacta o setor de segurança
ARTIGO
Notícias
Intelbras
pg06 Câmeras de monitoramento e DVRs no Carnaval de São Paulo
Como o nobreak se tornou um gerenciador inteligente pg33
Grupo Protege
pg08 Plataforma de EAD do Grupo abre vagas à família dos colaboradores
Motorola Solutions
pg10
Klabin implemente sistema de rádio digital
CASE STUDY
HID Global
pg24 Leitores de mão integrados ao uso de credenciais facilitam a identificação de trabalhadores
agenda
Agenda
pg34
entrevista
Maurício Ciaccio
pg30 Diretor comercial da Avantia, comenta o impacto do coronavírus e o cenário atual da empresa
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Notícias
Intelbras
Câmeras Intelbras guiam motoristas da Águia de Ouro,
A
escola de samba Águia de Ouro, que conquistou seu primeiro título no grupo especial do carnaval de São Paulo em 2020, em parceria com a distribuidora VoiceData, que instalou produtos Intelbras, trouxe inovação para o Carnaval. Para deixar o desfile ainda mais seguro e otimizar o tempo da escola durante sua passagem, foram instaladas câmeras de monitoramento e DVRs* da Intelbras nos seis carros da escola de samba do bairro da Pompeia que desfilaram no Sambódromo do Anhembi (SP). As imagens geradas foram utilizadas pelos motoristas para guiar os veículos. A Águia de Ouro foi a única escola do carnaval de São Paulo a contar com este tipo de inovação. “Antes das câmeras, dependíamos exclusivamente dos merendeiros (profissionais que ajudam a empurrar os veículos) e dos motoristas para guiar os carros alegóricos. Era na base visual e no grito. Agora, com o uso dos equipamentos aliado à competência e experiência dos nossos profissionais, o desfile da Águia de Ouro ficou ainda mais seguro e eficiente. Temos certeza que esta tecnologia nos auxiliará também a deixar a nossa apresentação mais fantástica e precisa”, afirmou Sidnei Carriuolo, presidente da Águia de Ouro. Essa é a primeira vez que câmeras de segurança foram instaladas em carros alegóricos no carnaval de São Paulo, com o intuito de orien-
tar e facilitar o trabalho dos motoristas. Ao todo são seis DVRs (um para cada carro) e 24 câmeras da Intelbras – sendo quatro instaladas em cada veículo – além de monitores para os motoristas verificarem as imagens de dentro do caminhão e na parte externa de cada veículo. “A parceria Águia e VoiceData está só começando, ainda vai longe, temos ideias bem impactantes e muitas inovações”, concluiu Mário Dourado, sócio da VoiceData. DS
Exposec
EXPOSEC 2020
A
Cipa Fiera Milano e a ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, organizadoras da EXPOSEC 2020, já têm definida a nova data de realização da EXPOSEC 2020. Com a responsabilidade de gerar negócios, conteúdo e relacionamento que contribuam para o crescimento do setor de segurança, a 23ª edição da maior feira de segurança da América Latina acontecerá de 23 a 25 de novembro, no São Paulo Expo. À exceção da data, nada muda. A EXPOSEC 2020 mantém o seu compromisso de oferecer a melhor experiência para profis-
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sionais do setor e interessados, apresentando as mais recentes inovações e tendências nos segmentos de Segurança Eletrônica, Privada, Pessoal, Pública, Patrimonial e Empresarial. Nesse sentido, estamos concentrando todos os nossos esforços e, temos convicção, o mercado ficará completamente satisfeito com os resultados. Muito em breve teremos mais informações sobre a realização do evento, que acontecerá dentro do melhor ambiente de negócios, sempre, é claro, como toda a segurança que nossos expositores, visitantes e colaboradores merecem DS
Notícias
Grupo Protege
Universidade Corporativa do Grupo Protege
O
Grupo Protege ampliou a disponibilização de cursos de sua Universidade Corporativa para os familiares de seus colaboradores, como cônjuge, filhos, irmãos e pais. A plataforma em EAD (Educação a Distância) começou a ser aberta para os integrantes da Comunidade Protege em fevereiro, iniciando pelos familiares e algumas entidades assistidas socialmente pela empresa. Em breve, alcançará prestadores de serviço e parceiros comerciais. Diante do cenário atual de pandemia do coronavírus (Covid-19), a iniciativa é um importante recurso para que as pessoas possam continuar se capacitando na segurança de seus lares. Diante disso, foi intensificada a oferta de opções online para os dependentes dos colaboradores, em cursos de desenvolvimento pessoal,
informática e idiomas (inglês e espanhol). Nas duas últimas semanas, mais de 200 familiares de colaboradores se conectaram na plataforma online. Criada em 2016, a Universidade Corporativa do Grupo Protege possui em seu “guarda-chuvas educacional” diversas iniciativas. São mais de 180 atividades online, distribuídos em diversas categorias, no âmbito comportamental, técnico e também pessoal. São cursos de comunicação; desenvolvimento pessoal; informática e tecnologia; idiomas; finanças; gestão e liderança; saúde; meio ambiente; “faça você mesmo”, entre outros. Mais de 12 mil colaboradores já concluíram pelo menos um curso na plataforma desde a sua criação. Apenas em 2019, foram 800 mil horas em treinamento online e presencial. DS
Axis
Axis apresenta solução mais flexível do mundo
A
solução da Axis Communications de câmera usada no corpo, projetada para uso na aplicação da lei e segurança privada, inclui câmera robusta, estação de acoplamento e controlador de sistema. Ela foi projetada em uma arquitetura de sistema aberto, que permitirá a integração com uma ampla gama de sistemas de gerenciamento de vídeo (VMS) e sistemas de gerenciamento de evidência (EMS), tornando a solução o mais flexível do mundo e aprimorando os investimentos em software existentes. Os benefícios das câmeras usadas no corpo na captura de evidências, impedindo o comportamento criminoso e o treinamento de oficiais e pessoal de segurança, são difundidos no setor policial e reconhecidos no setor de segurança privada. A decisão da Axis de criar uma solução para uso no corpo é resultado de uma extensa pesquisa e desenvolvimento. Isto incluiu a abordagem metodológica adotada pela empresa para a criação de novas soluções refinadas ao longo de décadas de experiência, além de inúmeras entrevistas com organizações policiais e de segurança privada. A solução corporal Axis pode ser usada com VMS e EMS de terceiros, no local ou na nuvem, permitindo a integração com outros dados de vigilância por vídeo. Também pode ser entregue como uma solução completa, usando o AXIS Camera Station, o próprio software VMS da empresa.
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Fredrik Andersson, gerente global de produtos da New Solutions Initiative da Axis Communications, explica: “Para a câmera usada no corpo, os desafios óbvios estão em encontrar a combinação ideal de tamanho, peso, necessidade de robustez e maximizar a vida útil da bateria. Para acertar todos esses elementos, nossa pesquisa e processo de design iterativo incluíram inúmeras conversas com clientes, vários protótipos de produtos e vários projetos-piloto em estágio inicial.” DS
Notícias
imagem em tempo real
Drones e satélites
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ecursos do sensoriamento remoto estão sendo empregados para monitorar os sistemas de produção no campo nas microbacias do Paraná. Com isso, pesquisadores estão conseguindo observar o grau de adoção de boas práticas conservacionistas e acompanhar o desempenho desses sistemas. Para isso, o pesquisador Júlio Franchini, da Embrapa Soja (PR), está combinando imagens de satélite e de drones para incrementar as avaliações sobre o manejo de solo em uma área de 250 mil hectares, nos municípios de Cambé, Sertaneja, Sertanópolis e Primeiro de Maio.
O objetivo é criar padrões para monitorar em tempo real o que está ocorrendo no campo. “Poderemos dispensar a vistoria a campo, que ainda é necessária, e assim ampliar a escala que hoje está sendo aplicada no norte do Paraná, para as demais regiões”, explicou Franchini. O pesquisador vem utilizando as imagens disponibilizadas pelo Serviço Americano De Geologia, do satélite Landsat 8, e pela Agência Espacial Europeia, do satélite Sentinel-2. Ambos fornecem uma frequência de imagem de aproximadamente cinco dias. “As imagens de satélite cobrem uma área extensa, mas nem sempre permitem boa visibilidade, por causa das nuvens”, comentou o cientista. Por isso, o trabalho é completado com imagens produzidas com drones. A resolução das imagens de satélite estão na faixa de dez metros, enquanto as de drones chegam a cinco centímetros. “Com os drones, sobrevoamos a 500 metros de altitude e, por isso, não há a interferência das nuvens para obtermos mais detalhes. Conseguimos ter uma visão muito aproximada de como os produtores estão conduzindo seus sistemas de produção”, relatou. DS
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Notícias
Motorola Solutions
Klabin leva conectividade para a floresta
A
Klabin escolheu o sistema de rádio digital MOTOTRBO da Motorola Solutions para sua rede de monitoramento e comunicação de recursos nas plantas de Puma e Monte Alegre, localizadas no Paraná. Com 17 unidades no Brasil e uma na Ar-
gentina, a Klabin possui 239 mil hectares de florestas plantadas de pinus e eucalipto e 216 mil hectares de matas nativas preservadas. Para conectar as regiões florestais aos centros de comando da Klabin, foi implementado um sistema MOTOTRBO Linked Capacity Plus com repetidoras SLR5100 e DGR6175 em seis estações repetidoras de sinal nas plantas de produção da empresa. As máquinas utilizadas em operações florestais da empresa, como os caminhões, estão equipadas com os rádios DGM8000 e DGM8500 MOTOTRBO, e a equipe em campo usa os rádios portáteis DGP8550 e DGP5050. São mais de 700 rádios em campo, com comunicação de áudio instantânea e posicionamento preciso do GPS. Os softwares SpeedTRUCK e SpeedDATA, juntamente com a solução TRBOnet PLUS, permitem o envio e o registro de comunicações em toda a rede da empresa. “O sistema de comunicação digital da Motorola Solutions e implantado pela Lithus, é confiável e econômico”, avaliou Lucas Vinicius dos Santos, responsável pelo projeto da Klabin. O sistema monitora uma frota de 300 caminhões e 30 guindastes usados em operações florestais. São 300 mil pontos de GPS gerados e armazenados no banco de dados todos os dias e 380 mil chamadas PTT (push-to-talk) são realizadas todos os meses. Esses dados coletados permitem que a Klabin realize análises de dados e otimize rotas de caminhões, bem como a distribuição de guindastes. Como resultado, a empresa pode reduzir os custos de combustível e manutenção e maximizar a eficiência dos ativos. DS
HID Global
HID Global apresenta linha icônica de
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HID Global anunciou o lançamento da HID Signo, linha icônica de leitoras que define uma nova referência no setor para uma perspectiva do controle de acesso mais adaptável, interoperável e segura. As novas leitoras simplificam significativamente a implementação e o gerenciamento do sistema. “A HID Signo é desenvolvida em uma plataforma aberta e confirma nosso compromisso com a inovação, com sua flexibilidade sem precedentes e o conjunto robusto de novos recursos orientados para o futuro, que otimizam as experiências nos ambientes de trabalho”, declarou Harm Radstaak, Vice Presidente e Diretor Administrativo de Soluções de Controle de Acesso Físico da HID Global. Para o máximo em versatilidade, as leitoras são interoperáveis com mais de uma dúzia de tipos de credenciais físicas e móveis, assim as organizações podem usar sua tecnologia de preferência e migrar com simplicidade e ao seu próprio ritmo, para soluções mais
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atuais. Além disso, com o suporte ao ECP da Apple (Enhanced Contactless Polling, método aprimorado de acesso a redes sem contato), que habilita as identificações dos estudantes na Apple Wallet, a HID Signo está impulsionando o acesso móvel, que representa a próxima tendência em praticidade e flexibilidade. As leitoras são dotadas de novos recursos inteligentes, incluindo a detecção automática de superfícies, que possibilita recalibrar e otimizar o desempenho de leitura em função do local de montagem. Para desempenho em ambientes externos e severos, as leitoras também dispõem da classificação IP65, sem necessidade de vedação adicional, e são equipadas com um teclado de toque capacitivo resistente a condições climáticas adversas. DS
Reportagem novo coronavírus
A AMEAÇA INVISÍVEL QUE Como o novo coronavírus se espalhou rapidamente trazendo desafios inesperados para o setor de segurança eletrônica global
por Keila Marques
A
rápida disseminação do COVID-19 trouxe desafios para o mercado de segurança eletrônica, principalmente, devido à concentração da produção de equipamentos de videovigilância na China, país originário do novo coronavírus. De acordo com uma pesquisa publicada pela Omdia, empresa especializada em pesquisas sobre tecnologia, o setor corre o risco de enfrentar
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um gargalo na produção. Isto se dá pela escassez de mão-de-obra e componentes eletrônicos. A China responde por 90% da produção global de câmeras de vigilância por vídeo e 45% da receita mundial do mercado global em 2019. Como resultado, qualquer interrupção na produção, fornecimento ou forças de trabalho, relacionada à produção de coronaví-
Reportagem novo coronavírus
rus, pode ter impacto significativo para um mercado global de vigilância por vídeo, que totalizou US$ 19,9 bilhões em 2019. “Dado o status da China como maior produtor e consumidor mundial de câmeras de vigilância por vídeo, o país exerce uma influência proporcionalmente massiva no mercado global para esses produtos”, afirmou Tommy Zhu, analista sênior de vigilância por vídeo da Omdia. “Atualmente, os fornecedores de equipamentos de videovigilância na China estão enfrentando uma produção reduzida devido à falta de mão de obra e a atrasos após o Ano Novo Chinês”, acrescentou. A China abriga vários grandes fornecedores de câmeras, lentes, sensores e dispositivos de sistemas de segurança como Hikvision, Dahua e Uniview. Infelizmente, a situação se agrava a cada dia. Na sexta-feira dia, 27 de março, data em que esta reportagem foi concluída, cerca de 600 mil pessoas tinham sido contaminadas pelo Covid-19 ao redor do mundo, quantidade que a OMS (Organização Mundial de Saúde) espera que ultrapasse um milhão. Mais grave é o número de 20 mil mortes causadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Para reduzir a propagação do vírus, houve cancelamentos e adiamentos de espetáculos, shows, jogos esportivos, concertos e feiras. A ISC West, evento realizado anualmente em Las Vegas (EUA), está entre os mais importantes do mundo para o setor de segurança, reunindo cerca de 800 expositores e marcas para receber cerca de 27 mil profissionais de segurança a cada edição. Em março, o anúncio de que a ISC West seria adiada, a menos de 10 dias de sua realização, chocou os profissionais do setor. Dias depois, a organizadora, Reed Exhibitions, comunicou que a feira, programada para
17 a 20 de março, ocorrerá entre 20 e 22 de julho no Sands Expo Center, em Las Vegas. No Brasil, organizadores de feira seguiram o mesmo protocolo. A EXPOSEC - Feira Internacional de Segurança, que reúne cerca de 800 marcas expositoras e 45 mil visitantes anualmente na capital paulista, também foi adiada, mas com cerca de um mês de antecedência. Com data marcada para 14 e 16 de abril, a 23ª edição da maior feira de segurança da América Latina será realizada de 23 a 25 de novembro, no São Paulo Expo. Enquanto isso, outra importante feira do setor, a ISC Brasil, edição brasileira da marca ISC Security Events - International Security Conference & Exhibitions, foi adiada para 30 de setembro a 2 de outubro. O impacto nas verticais de segurança Para a maioria dos países, a batalha contra o vírus começa nas fronteiras, mais precisamente em aeroportos. China e Itália, dois dos países com maior número de casos, adotaram triagens como checagem de temperatura e formulários. Governos do Reino Unido, Austrália, Rússia, Cingapura, Sérvia e Turquia também tomaram medidas em aeroportos e regiões de fronteira, incluindo a criação de zonas especiais exclusivas para passageiros vindos da China, além do uso de câmeras térmicas, segundo a reportagem da BBC News Brasil. Já os representantes de governos de países como Alemanha e Israel se posicionaram publicamente contra a adoção
Dois dos países com maior número de casos, China e Itália adotaram triagens como checagem de temperatura e formulários
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Reportagem novo coronavírus
da medida, justificando sua posição com o argumento de que ela não é eficiente. No Brasil, a implementação da triagem em aeroportos, com a medição de temperatura, não só causou controvérsia como gerou até disputa judicial entre Estados e o Governo Federal. Por meio do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Governo Federal defendeu que este procedimento “não tem fundamento científico e não está entre as medidas previstas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e internalizadas no Brasil” — conforme escreveu a agência à BBC News Brasil. Já a Anvisa declarou, em nota, que, de acordo com dados avaliados pelos órgãos, “medir a temperatura de todos os passageiros não é eficaz e menos de 10% dos casos de covid-19 seriam identificados dessa forma.” No entanto, a GRU Aiport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, passou a verificar a temperatura de passageiros que desembarcam de voos internacionais por causa do novo coronavírus. A medida entrou em vigor em 27 de março, em uma ação estruturada após um acordo entre a Anac, a Prefeitura de Guarulhos e a GRU Airport. Além dos aeroportos, o transporte público, incluindo estações de ônibus e de trens, está sob os holofotes como espaços de risco devido às aglomerações. Por causa da diminuição do número de passageiros, após medidas de isolamento social, a Prefeitura de São Paulo reduziu para 40% a frota de ônibus que circula durante a madrugada. De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte, apenas dois a cada dez passageiros, que costumam andar de ônibus em São Paulo, ainda estão utilizando o transporte público. Neste sentido, os sistemas de vigilância a bordo dos veículos, das estações e plataformas podem contribuir para monitorar qualquer emergência e evitar o pânico em massa. Outra vertical que também sofre forte influência da propagação do coronavírus é a que representa as instituições de ensino. Apesar de
Na imagem, câmeras termográficas da FLIR Systems, que está produzindo quatro vezes mais para apoiar este momento crítico global
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Sistemas de controle de acesso, videovigilância e resposta a emergências são fundamentais quando o comércio em geral, empresas e fábricas são obrigados a fecharem as portas
crianças não serem consideradas parte do grupo de risco, trata-se de uma categoria vulnerável durante um surto de vírus, visto que ainda podem se tornar potenciais transmissores a adultos e idosos. Por isso, logo no início da crise, os governos decidiram fechar todas as escolas e, assim, as instituições de ensino ficaram vulneráveis aos roubos e vandalismos. Sistemas de controle de acesso, vigilância por vídeo e resposta a emergências são requisitos fundamentais nos momentos em que o comércio em geral, empresas e fábricas são obrigados a fecharem suas portas por um longo período. Em entrevista para a Digital Security, o Diretor da Digicon, João Luiz Diniz, contou que, para evitar a propagação do vírus, decidiu paralisar as operações da fábrica, conceder férias coletivas aos funcionários operacionais e implementar o home office para as equipes do administrativo, de engenharia e serviços. “A nossa fábrica está vazia e isso deve estar acontecendo com muitas empresas, fazendo todo mundo entender a importância das tecnologias de segurança como os sistemas de CFTV, monitoramento, alarmes e controles de acesso, para a proteção das empresas”, observou. “Quando a rotina voltar à normalidade, quem não se protegeu certamente vai buscar essas soluções no mercado. Enquanto as verticais que seguem com as suas atividades e utilizam a biometria como controle de acesso, como os hospitais, terão que adotar soluções sem toque, entendendo o real benefício destas tecnologias em momentos críticos”, acrescentou.
Reportagem novo coronavírus
O surto do vírus também causou medo àqueles que usam soluções biométricas, seja de presença e tempo ou de controle de acesso, que exigem toque. Alguns prestadores de serviços, que entram na lista de atividades e serviços essenciais, deixaram de tornar obrigatório o uso desses dispositivos. A presidente da Abese, Selma Migliori, defende este mercado como parte da lista de atividades e serviços essenciais durante a pandemia. “As centrais 24h de monitoramento, os serviços de instalação e manutenção não podem parar. A tecnologia tem a função de auxiliar no combate à violência. Portanto, estamos comunicando os órgãos competentes para garantir o deslocamento destes profissionais e pedindo a todos os profissionais de segurança que tomem todas as medidas necessárias de proteção”, explicou. Segundo ela, o aumento da criminalidade devido ao isolamento social já é um fato no Brasil. Por isso, é importante que os empresários mantenham as suas centrais de monitoramento e portarias remotas em pleno funcionamento. Para ajudar os profissionais do setor de segurança, a Abese criou diversos materiais de apoio que serão publicados no site e nas redes sociais da Associação.
como escritórios e lojas de varejo. Os terminais são alimentados por um algoritmo de aprendizado profundo, que aumenta a precisão do reconhecimento facial para mais de 99% e melhora a velocidade de verificação para menos de 0,2 segundos. Equipado com lentes duplas – uma lente de luz visível e uma lente infravermelha –, o MinMoe somente concede acesso quando ambas as lentes detectam a mesma pessoa, além de determinar se o rosto é real e não uma imagem. Uma tecnologia similar é a de reconhecimento da íris, que funciona por meio de uma câmera e captura a imagem da íris de uma pessoa, com detalhes ricos e complexos exclusivos para esse indivíduo. O modelo é comparado com o banco de dados registrado no back-end. Outra tecnologia de leitura sem toque é a biometria vascular, um sistema que analisa veias dos dedos e da palma da mão sem que a pessoa toque fisicamente o leitor. Em vez disso, o scanner biométrico vascular captura a imagem do padrão de veia de um indivíduo, iluminando o dedo ou a palma da pessoa com luz infravermelha, que é absorvida pela hemoglobina desoxidada que flui pelas veias.
SOLUÇÕES DE SEGURANÇA
Controle de acesso É importante ressaltar que colocar o dedo em um leitor de impressão digital é tão arriscado quanto colocá-lo na maçaneta de uma porta, pois o leitor pode se tornar um ponto de disseminação com centenas de pessoas usando. Por isso, diversos clientes que utilizam esta tecnologia simplesmente voltaram a solicitar a apresentação do crachá, já que substituir por uma solução sem toque por causa de uma crise, ainda que temporária, como se espera, muitas vezes não é viável financeiramente. Uma terceira alternativa é criar uma sala de higienização, na qual o funcionário é obrigado a entrar e permanecer, pelo menos, 20 segundos lavando as mãos após manusear o equipamento que libera a entrada na empresa. Um exemplo de controle de acesso sem contato está na tecnologia dFlow, da Digicon. Trata-se de um bloqueio que fica com as portas
Reconhecimento facial O reconhecimento facial é empregado em um dispositivo de captura, que normalmente é uma câmera, e cada vez mais, a parte de detecção e autenticação é feita na própria câmera, de acordo com a tendência da computação de ponta na vigilância por vídeo. Atendendo às necessidades do cenário atual, a Hikvision lançou a linha de terminais de reconhecimento facial MinMoe ‘touch-free’, projetada exclusivamente para pequenas e médias empresas,
A Hikvision lançou a linha de terminais de reconhecimento facial MinMoe sem toque para pequenas e médias empresas com taxas de verificação e e precisão aprimoradas
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Reportagem novo coronavírus
Para ajudar a combater a propagação do vírus na China, a DJI, conhecida fabricante chinesa de drones, adaptou a série Agras para pulverizar uma solução desinfetante em territórios potencialmente infetados pelo COVID-19
abertas, fechando apenas em caso de acesso não autorizado. O dFlow aceita as principais tecnologias de identificação tradicionais, incluindo código de barras, RFID, MIFARE e biometrias, mas também está pronto para receber as novas tecnologias biométricas sem contato, como identificação facial ou de íris e ‘finger on the fly’. Câmeras termográficas Diversos países estão utilizando câmeras termográficas em locais de grande aglomeração de pessoas, como aeroportos e fábricas, para identificar a alta temperatura corporal dos frequentadores. A câmera utiliza um detector térmico de radiação de energia infravermelha com resolução, sensibilidade e precisão específicas para medir a temperatura do corpo humano. O resultado, uma imagem termográfica intuitiva e minuciosa, mostra o contraste de calor através de diferentes cores e com software que detecta a temperatura máxima de uma artéria vizinha ao canal lacrimal. Se o canto dos olhos (canal lacrimal) estiver com a temperatura acima do considerado normal, a pessoa pode ser selecionada para triagem adicional e diagnósticos específicos do novo coronavírus. Um algoritmo específico é essencial para o processo, já que faz a medição de temperatura nas partes corretas do rosto. Porém, o procedimento, rápido e não invasivo, não substitui o teste diagnóstico do COVID-19. Grande parte dos equipamentos utilizados nos screenings em empresas, socorristas, aeroportos e rodoviárias em todo o mundo são da FLIR Systems, fabricante global de câmeras termográficas. “Nossas plantas estão produzindo quatro vezes mais do que a car-
A câmera térmica utiliza um detector de radiação de energia infravermelha para medir a temperatura máxima de uma artéria vizinha ao canal lacrimal
ga normal de fabricação para apoiar este momento crítico global”, revelou Macson Guedes, gerente e diretor de vendas da empresa na América Latina. Nem todas as câmeras termográficas podem ser utilizadas para este fim, alerta Guedes. “Nós desenvolvemos modelos específicos para a detecção de casos de temperatura corporal elevada”, observou. “Termovisores industriais não são aceitáveis para esse uso, por exemplo, pois possuem precisão de 2°C para mais ou para menos. São feitos para medir a temperatura de motores, entre outras coisas, e poderiam piorar a situação se empregados nesta missão”, completou.
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Reportagem novo coronavírus
Câmeras de vigilância As câmeras de segurança estão sendo utilizadas para monitorar pessoas que desrespeitam a quarentena, saindo de casa sem um motivo emergencial, ou as que formam aglomerações em ruas e parques. As câmeras também podem indicar se a distância de 1 metro entre as pessoas está sendo respeitada na formação de uma fila, por exemplo. O governo chinês tem sido criticado por seu uso invasivo da tecnologia para monitorar e rastrear possíveis casos, conforme relatou o portal Bussiness Insider. Os métodos incluem o monitoramento da população por meio de drones, que instruem as pessoas a colocar uma máscara ou ir para o interior de suas casas. Além disso, há um novo software de reconhecimento facial, que mede a temperatura das pessoas e as identifica com base nos dados corporais e faciais, mesmo quando estão usando máscaras. As câmeras de segurança regulares também têm um papel essencial, especialmente neste momento, já que as autoridades de saúde precisam vigiar um grande número de pessoas vivendo em quarentena. Câmeras térmicas no Brasil Em mais uma medida adotada para evitar o contágio, a mineradora Vale instalará 81 câmeras térmicas da Intelbras nas portarias de unidades operacionais em quatro Estados. O objetivo é identificar pessoas que estejam com alta temperatura corporal, um dos sinto-
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Agora as centrais 24h de monitoramento também têm a função de apontar áreas com aglomeração de pessoas e auxiliar no combate à violência e roubos em locais completamente vazios
A mineradora Vale instalará 81 câmeras térmicas da Intelbras nas portarias de unidades operacionais em quatro Estados brasileiros
Reportagem novo coronavírus
Com o uso de Inteligência Artificial, a câmera de segurança faz uma busca por diversos pontos do rosto e identifica qual é o mais preciso para se fazer a medição da temperatura no momento
Câmera térmica instalada em estabelecimentos comerciais permite a verificação da temperatura corporal do cliente através de um scanner de monitoramento de imagem
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mas do novo coronavírus. A implantação dos equipamentos, cujas leituras duram cerca de dois segundos e a margem de erro é de 0,5 grau centígrado, ocorrerá, conforme informou a Vale à agência de notícias Reuters, em diversas unidades, como minas e portos nos Estados de Minas Gerais, Pará, Espírito Santo e Maranhão. O valor investido na iniciativa, segundo a mineradora, é de 7,5 milhões de reais e as câmeras serão importadas da China e da Suécia. “Os empregados ou visitantes que apresentarem esse sinal (de temperatura alta) não terão a entrada autorizada e serão abordados por um profissional capacitado da Vale, que irá prestar informações sobre a doença e encaminhá-los para casa ou para uma unidade de saúde”, explicou a Vale. O primeiro lote de equipamentos irá para Belo Horizonte (MG), de onde será distribuído para os demais Estados. O segundo lote, segundo a Vale, chegará em meados de abril. A mineradora explicou que serão instalados dois tipos de câmera. As do primeiro lote, idênticas aos modelos usados em aeroportos de várias cidades do mundo, como Dubai, Moscou e Kuala Lumpur, ficarão posicionadas sobre um tripé nas portarias das unidades da Vale. “Todos os empregados e visitantes passarão em frente ao equipamento e terão sua temperatura corporal medida a partir do duto lacrimal”, informou. Já as câmeras do segundo lote ficarão posicionadas num ponto fixo na entrada da portaria, como equipamentos de vigilância comuns, e filmarão um grupo de pessoas, disse a mineradora. Com o uso de Inteligência Artificial, a câmera faz uma busca por diversos pontos do rosto dessas pessoas e identifica qual é o mais preciso para se fazer a medição da temperatura no momento. Para assistir depoimentos de executivos da indústria sobre o impacto do coronavírus no setor de segurança eletrônica e as expectativas para os próximos meses, confira a série especial de vídeos publicada nas plataformas digitais da Digital Security. Acesse o portal revistadigitalsecurity.com.br ou a página da revista no Facebook. DS
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Case Study HID Global
UPM aprimora operações de controle de acesso graças à Empresa finlandesa adotou uso de leitores móveis Alutel Mobility para economizar tempo no processo de controle de acesso e autenticar funcionários diretamente nos veículos que os transportam
da Redação
U
m dos grandes desafios das fábricas e plantas industriais é encontrar a forma mais rápida e segura de identificar os funcionários que diariamente entram em suas instalações, especialmente quando se trata de uma empresa com as dimensões da UPM. A companhia, de origem finlandesa, conta com 54 plantas de produção e mais de 19 mil colaboradores em todo o mundo. Focando no meio ambiente e na energia renovável, atua em vários setores, como biorrefinaria, energia, papel e madeira. Na América do Sul, está presente no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Na cidade de Fray Bentos, a UPM conta com uma fábrica de celulose de primeira linha que, entre outras coisas, produz 8% de toda a energia do Uruguai. Muitos trabalhadores entram em suas instalações via transporte coletivo (ônibus) contratado pela própria empresa. Porém, havia uma grande dificuldade no processo de identificação: os funcionários precisavam descer do veículo na portaria, que
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Na cidade de Fray Bentos, Uruguai, a UPM conta com uma fábrica de celulose de primeira linha que, entre outras coisas, produz 8% de toda a energia do País
fica a 1,5 km dos escritórios, passar pelas catracas um a um para, então, subir novamente no ônibus e continuar o trajeto até a planta. Esse processo implicava vários transtornos. Para começar, não era possível validar a identidade das pessoas de forma correta no momento da entrada. Havia também a questão da comodidade: descer do ônibus, fazer fila para passar por uma catraca e voltar para o veículo é desagradável, especialmente durante o inverno e em época de chuva. Sendo assim, com o fator tempo, e considerando que cerca de 800 pessoas entram diariamente na fábrica, o local de registro acabava ficando muito congestionado. Isso que se traduzia em várias horas perdidas para a empresa a cada ano.
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A Central de Autodefesa ATK3000 é uma solução única que traz todos os recursos integrados. Agrega Gerador de Neblina para restringir a visão dos invasores, Spray Neutralizador para tornar impossível a permanência no local, Sirenes, CFTV, Alarmes, Controle de Acesso com Reconhecimento Facial e Sistema de Comunicação por Áudio Bidirecional. MAIOR CAPACIDADE DE FLUÍDO DO MERCADO (2 LITROS) | 80% SUPERIOR AO MODELO MAIS PRÓXIMO CONFIGURADA PARA IDENTIFICAR DE MANEIRA AUTÔNOMA SITUAÇÕES E OCORRÊNCIAS DE ATAQUES AUTOMATICAMENTE DEFENDENDO E PROTEGENDO O AMBIENTE
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QUALQUER EQUIPAMENTO PODE ESTAR LIGADO À CENTRAL: CONTROLES DE SEGURANÇA, AR CONDICIONADO, SISTEMA DE ILUMINAÇÃO, GELADEIRA, ENTRE OUTROS
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Case Study HID Global
global, como a utilizada pela UPM. O usuário simplesmente passa o cartão de identificação pelo tablet e o dispositivo reconhece se a pessoa pode ou não entrar, mostrando a cor verde ou vermelha, conforme o caso. Para evitar possíveis roubos de identidade, o dispositivo também mostra a foto do usuário e guarda a posição do GPS. “O leitor é bastante intuitivo. A tela tem dois botões, um para gerar os eventos de entrada e outro para os de saída. Ao pressionar o botão de entrada, o dispositivo pede que se passe o cartão (verifica se o cartão está registrado no sistema) e apresenta as informações da pessoa. É fácil de usar. Em geral, os clientes aprendem sozinhos a utilizar a solução”, explica Michel Grudzien. Os dispositivos móveis podem ser usados em modo desconectado, conveniente para realizar o processo de autenticação de forma remota em localizações geográficas onde não há conectividade. “No modo desconectado, os leitores de mão podem registrar e armazenar até meio milhão de eventos de até 100 mil pessoas e validar os dados até que seja conectado novamente ao servidor”, afirma Michel. Para a Alutel Mobility, a implantação desse tipo de solução é simples: basta um dispositivo móvel (tablet) para o hardware. A instalação do software não requer estrutura física, uma grande vantagem
A Alutel Mobility oferece um tablet de fabricação própria chamado RAGTAB, que tem um sistema operacional Android e vem com o leitor HID Global integrado
“Na tentativa de superar essas dificuldades, a UPM usou placas com baterias que simulavam um leitor de mão. Algo rudimentar, que era muito incômodo para os vigias e tinha muitas falhas, um sistema que acabou não dando certo”, explica o engenheiro Michel Grudzien, diretor da Alutel Mobility, empresa desenvolvedora da solução tecnológica e integradora do sistema de controle de acesso adotado na fábrica da UPM em Fray Bentos. Solução Para acabar com esses inconvenientes, a Alutel Mobility sugeriu à UPM uma solução baseada em leitores de mão combinada com o uso de credenciais Seos para os funcionários da UPM Fray Bentos. Agora, a integração permite que os vigias subam nos veículos e identifiquem os trabalhadores ali mesmo, validando a identidade das pessoas e as autorizações de entrada. Essa solução consiste em leitores móveis, que podem ser tablets (Android ou iOS) com um leitor de cartões inteligentes HID OMNIKEY incorporado, fazendo a leitura das credenciais Seos da HID Global, físicas ou digitais. Os leitores móveis funcionam com um app chamado Alutel Mobile. “No caso específico dos cartões de identificação, a UPM definiu seu padrão de segurança e qualidade com a utilização dos cartões Seos associados ao formato CP1000 iCLASS SE. Assim, podem ter as funcionalidades de gestão de informação dentro das credenciais da forma mais segura possível”, afirma o engenheiro Michel Grudzien. Por outro lado, a solução de leitores de mão integra-se com diferentes plataformas de controle de acesso de primeira linha a nível
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Uma solução baseada em leitores de mão combinada com o uso de credenciais Seos permite identificar os trabalhadores dentro de seus veículos, validando a identidade das pessoas e as autorizações de entrada
Case Study HID Global
para uma empresa que precise implantar o controle de acesso em locais abertos ou remotos em pouco tempo. “Quando recebemos a confirmação de um projeto, agendamos a instalação com o cliente, fazemos a conexão remotamente e nos conectamos ao servidor para fazer a configuração. Então, verificamos se o sistema funciona da forma correta. Depois, o cliente constitui uma equipe de trabalho para supervisionar e testar o produto”, acrescenta Grudzien. A Alutel Mobility também oferece um tablet de fabricação própria chamado RAGTAB, que tem um sistema operacional Android e vem com o leitor HID Global integrado. Benefícios Além de minimizar o tempo de entrada dos colaboradores para a UPM, era fundamental contar com um sistema de leitura de identidades que tivesse conectividade permanente e pudesse ser sincronizado em tempo real com sua base de dados. Ou seja, que não houvesse defasagem entre o que o cartão armazena na memória e a sua base central. “Também é importante que nossos seguranças possam controlar o acesso dessa forma e diminuir a possibilidade de invasões”, afirma Gerardo Galimberti, diretor de segurança da UPM Pulpa. Por outro lado, o diretor da Alutel Mobility acrescenta que, além do que é utilizado ou não, “o sistema também é uma ferramenta que pode ser usada no caso de evacuações e para dar suporte aos vigias em questões logísticas”. Para Galimberti, inovar e desenvolver soluções sob medida não é algo simples. São projetos que demandam tempo e dedicação. Segundo ele, a chave para materializar esse tipo de ideia é ter bons parceiros. “O fluxo diário de trabalhadores que entram na fábrica é de 800 pessoas, aproximadamente, número que pode subir para 2 mil se contarmos as paradas de manutenção. Entretanto, nem todos usam o sistema de autenticação móvel, já que muitos trabalhadores vêm por seus próprios meios. Nesses casos, a verificação é feita com um cartão pessoal Seos e um leitor convencional instalado nas portarias na altura das janelas dos carros”. Depois da primeira verificação, os funcionários também utilizam o cartão de identificação para entrar em diferentes áreas da fábrica,
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Além de minimizar o tempo de entrada dos colaboradores era fundamental contar com um sistema de leitura de identidades que tivesse conectividade permanente e pudesse ser sincronizado em tempo real com sua base de dados
que contam com controle de acesso, servindo como uma assinatura digital em um sistema de autorizações desenvolvido pela UPM. A solução tem sido usada há mais de um ano e, atualmente, o sistema de leitores de mão registra cerca de 14 mil eventos por mês na fábrica da UPM Fray Bentos. DS
Entrevista Maurício Ciaccio - diretor comercial da Avantia
Videomonitoramento inteligente Em entrevista à Digital Security, Maurício Ciaccio, diretor comercial da Avantia, esclarece a importância das tecnologias com Inteligência Artificial para o período de quarentena e as perspectivas para os próximos meses por Keila Marques
O
mercado de segurança eletrônica no Brasil faturou R$ 7,17 bilhões em 2019, baseado, principalmente, no aumento do investimento das entidades públicas em videomonitoramento inteligente, tecnologia que tem ajudado na gestão de vias públicas em tempo real. O segmento privado também contribuiu para este resultado, com a instalação de câmeras de segurança, uma iniciativa considerada a porta de entrada para empresas que buscam o controle e a proteção de seus ativos. Assim, o ano de 2020 começou com expectativas positivas de atingir até 12% de aumento, segundo a Abese (Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica). No entanto, contrariando qualquer previsão, o mundo todo se viu impotente diante da propagação de um vírus altamente contagioso e que vem afetando não só a área da saúde, mas também a econômica e a social. Com empresas, escolas, comércio fechados e profissionais trabalhando remotamente, o patrimônio acaba ficando vulnerável a invasões. É sobre este cenário caótico e, claro, as perspectivas para o setor de segurança, que conversamos com Maurício Ciaccio, diretor comercial da Avantia , especialista em serviços de segurança eletrônica através do videomonitoramento inteligente, e responsável pela sede da empresa em São Paulo. Digital Security: Até então, o mercado de segurança eletrônica estimava um crescimento de 12% para 2020, segundo a Abese. Como a propagação do coronavírus deve impactar o mercado de segurança eletrônica? Maurício Ciaccio: Com as empresas mais vulneráveis e com menos pessoas em campo, este período pode ser uma oportunidade para indivíduos mal-intencionados, dispostos a fazer saques, roubos e invasões. É possível que este mercado tenha crescimento, apesar da contramão da economia do país e do mundo. Neste momento de isolamento social, em que as pessoas estão afastadas da companhia, o patrimônio acaba ficando mais vulnerável a invasões. Hoje em dia, temos tecnologias de Inteligência Artificial, que permitem monitoramento remoto e ações podem ser tomadas à distância através de análises de áudio
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Entrevista Maurício Ciaccio - diretor comercial da Avantia
e de som, capazes de identificar ocorrências e prever situações de risco. No caso dos processos, o videomonitoramento também faz a diferença, pois permite, literalmente, o controle deles. Digital Security: Como as tecnologias de segurança eletrônica podem contribuir para a redução da propagação do coronavírus? Maurício: São inúmeros os exemplos dos analíticos que podem ser utilizados para monitorar ambientes e processos. Neste momento do Covid-19, podemos pensar em controle de temperatura corporal, que pode ser feito através de câmeras térmicas, mas também há analíticos que podem ajudar na movimentação, fluxo e controle de aglomeração de pessoas, por exemplo. As práticas de limpeza também devem ser redobradas neste período e, inclusive, também há analíticos para monitorar essa tarefa. É possível verificar se estão sendo atendidas conforme o protocolo e cumprida no horário definido. Digital Security: Quais são os grandes cases da Avantia em implementação de videomonitoramento inteligente por entidades públicas? Maurício: Temos diversos exemplos em clientes da área pública e privada, como grandes lojas do varejo, alimentação, indústria, mercado financeiro, entre outros. Os nossos serviços de videomonitoramento implementados pelo Nordeste contribuem para o aumento da sensação de segurança em Recife, por exemplo, uma vez que os nossos analíticos ajudam a antecipar e prever incidentes, antes mesmo que ocorram, permitindo que profissionais da
A Avantia atua com soluções integradas em tecnologia e engenharia há 20 anos, oferecendo serviços de segurança eletrônica através do videomonitoramento inteligente
É possível que o mercado de segurança apresente crescimento em 2020, apesar da contramão da economia do país e do mundo
segurança evitem casos de roubos, brigas, ou invasões, em um grande projeto que temos ativo nesta cidade. Digital Security: Ao implementar um sistema de monitoramento inteligente no setor público, como garantir que os funcionários utilizem-no de forma ética e responsável? Em outras palavras: a Avantia cria métodos para que o sistema não seja burlado? Maurício: Sistemas de vídeos inteligentes foram desenvolvidos, justamente, para possibilitar a diminuição da interferência do ope-
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Entrevista Maurício Ciaccio - diretor comercial da Avantia
Neste momento do Covid-19, podemos pensar em controle de temperatura corporal através de câmeras térmicas, mas também há analíticos que verificam a movimentação, o fluxo e a aglomeração de pessoas
rador de CFTV, seja nos pequenos e principalmente nos grandes sistemas de monitoramento. Em sistemas bem implantados, com câmeras de boa qualidade e com configuração que permita imagens estáveis e operadores bem treinados, o número de falhas decorrentes da ação humana fica significativamente reduzido. A Avantia, atualmente, dispõe de tecnologia e vídeo inteligentes de segurança para aplicações em diversos seguimentos, seja para a implantação em sistema de monitoramento em vias públicas ou em ambientes internos, com um percentual superior aos 96% de assertividade nos alarmes produzidos. Como a operação do monitoramento é via sistema, e, através de uma plataforma integrada, toda e qualquer ação ou omissão do operador estará gravada e disponível para uma auditagem. Com isso, é possível supervisionar e acompanhar a operação em tempo real ou através de relatórios com período de tempo definido pelo cliente, podendo ser por hora, diário, semanal, mensal, etc. Para a certeza de uma performance no serviço, o operador recebe uma capacitação para operar o sistema, onde ele é treinado para seguir um fluxograma contendo o passo a passo de cada ação que ele deve tomar. Estas ações são determinações produzidas pelo cliente, com a participação dos engenheiros e técnicos da Avantia. Desta forma, a possibilidade de falha ou de burlar o sistema é praticamente zero. Digital Security: No setor privado, quais são os setores mais atendidos pela empresa? Maurício: Atendemos qualquer área ou segmento, já que as nossas soluções são desenvolvidas sob medida para as necessidades dos nossos clientes. Temos cases nas áreas do varejo, construção, agronegócio, indústria, hospitalar, educação, além do setor público. Por exemplo, no varejo, contribuímos para que uma grande empresa de fast-food ofereça uma melhor experi-
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ência para o seu cliente, ao monitorar sua fila de Drive-Thru e oferecer mais agilidade no atendimento, aumentando (ou diminuindo) o número de seus atendentes de acordo com o fluxo. E temos diversos outros exemplos de como podemos contribuir em cada setor, como na área de educação, na qual podemos aumentar a sensação de segurança de alunos, professores e fornecedores ao monitorar o ambiente do estacionamento, ou objetos retirados ou deixados. Na construção, podemos ajudar a reduzir processos trabalhistas e acidentes de trabalho ao garantir e monitorar a utilização de EPIs pelos seus colaboradores. Na saúde, podemos ajudar a monitorar suprimentos de material e medicamentos, ao analisar o estoque. Nós ampliamos a visão do dono do negócio em qualquer área de sua empresa, e ele pode acompanhar de onde estiver, remotamente. Digital Security: Quais setores também podem se beneficiar das tecnologias de monitoramento inteligente da Avantia? Maurício:Construímos soluções sob medida, para que possam ser utilizadas em qualquer situação que demande ampliar a visão do empresário ou gestor sobre o seu negócio, buscando oportunidades de melhoria de processos, aumento de segurança e redução de custos. Digital Security: A Avantia expandiu a atuação para gerir, por meio de imagens e padrões analíticos, a rotina de departamentos de empresas. Qual o maior desafio de implementar as tecnologias necessárias e, ainda, promover a conscientização sobre a importância deste serviço? Maurício: Como aproveitamos o legado do cliente, o processo é simples e muito flexível. O maior desafio é a aceitação sobre a inovação e mudanças que a inteligência artificial pode trazer, positivamente. Digital Security: Como vê o mercado brasileiro de segurança eletrônica brasileiro nos próximos cinco anos? Maurício: Precisamos agora analisar o comportamento da economia, mas estamos confiantes. Segurança e redução de custos sempre são investimentos que devem ser feitos para a proteção de qualquer negócio, em especial às grandes empresas, onde é mais difícil fazer os controles manualmente, ou seja, dar percepção e entregar resultado ao cliente. Digital Security: Quais são as tendências em videomonitoramento inteligente para os próximos cinco anos? Poderia citar exemplos de novas tecnologias e soluções? Maurício: Estamos sempre atentos às tendências internacionais, novas tecnologias e processos de inovação através de participação de feiras e eventos. Além disso, os executivos da Avantia têm metas para conclusão de cursos anuais e temos diversos programas internos para a propagação destas informações. Também estamos atentos à nova Lei Geral de Proteção e Dados, para proteger as informações pessoais que são possíveis detectar através da tecnologia. Tendências como analíticos de processos e de EPIs, bem como analíticos de áudio são algumas delas. Digital Security: Entre essas tendências, algumas já estão em fase de testes no Brasil? Maurício: Todas estas citadas já estão implantadas em alguns dos nossos clientes. Porém, questões de compliance não podemos divulgar. DS
Artigos Hardening de rede Vendas
Dispositivos inteligentes garantem uma internet segura por Pedro Al Shara*
A
segurança será uma prioridade para as empresas em 2020, especialmente em tempos de preparação para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está prevista para entrar em vigor em agosto. Com ela, novos processos de armazenamento de dados serão colocados em prática, assim como usuários vão precisar ter mais cautela ao navegar pelo ambiente digital. Recentemente, comemoramos o dia da Internet Segura, que retrata exatamente a importância em conscientizar as pessoas sobre o comportamento na web, o que nos faz refletir qual o melhor caminho para garantir uma rede segura. A energia é um ponto crítico para o mundo conectado. E uma internet segura depende de vários fatores para ter uma navegabilidade estável. Não por acaso, novas tecnologias surgem todos os dias para manter a infraestrutura de redes seguras, em funcionamento ininterrupto. Uma vez que todas as informações são compartilhadas e salvas via internet, é fundamental investir em estratégias que evitem a inatividade dessas redes, assim como possíveis perda de dados. Muitas vezes não percebemos, mas estamos frequentemente sujeitos a interferências e variações de energia que podem prejudicar o uso de aparelhos eletrônicos de várias maneiras: diminuindo a sua eficiência, vida útil e/ou limitando o seu desempenho. Após falhas de energia, o setup personalizado de um equipamento ou sistema é revertido para as configurações padrão, podendo trazer problemas caso não sejam restauradas. Por isso, é importante que esses ambientes tenham uma alternativa para assegurar que o menor intervalo no fornecimento não prejudique o sistema de forma global. Uma opção para minimizar problemas nessas situações são os equipamentos de proteção de energia. As redes são os meios que inter-
Assim, o nobreak deixou de ser apenas uma “caixa” gerenciável, para se tornar, agora, um gerenciador inteligente, que envia e-mails, avisos para celulares, mensagens para os computadores por ele protegidos, etc.
ligam tecnologias e serviços, por isso, devem oferecer segurança e uma arquitetura TIC de qualidade. Como parte disto, dispositivos como os nobreaks oferecem monitoramento de sistemas críticos, garantindo acesso aos serviços de grande volume que requerem fornecimento de energia interrupto para o seu funcionamento. O nobreak (UPS) é a ferramenta mais indicada para fornecer, por meio de um único equipamento, energia elétrica estabilizada, senoidal e sem interrupção. Normalmente, eles são utilizados para atender situações críticas, assim denominadas pela importância da continuidade de determinada operação para o usuário. Com o avanço dos recursos de TI, os fabricantes investiram em seus equipamentos fazendo com que os nobreaks aproveitassem tais inovações, aumentando a interatividade com o usuário e com os equipamentos que o aparelho protege, tornando-se uma poderosa ferramenta de controle. Assim, o nobreak deixou de ser apenas uma “caixa” gerenciável, para se tornar, agora, um gerenciador inteligente. Isso significa que esse dispositivo, em uma situação de anormalidade, já envia para o usuário e-mails, avisos para celulares, mensagens para os computadores por ele protegidos e, em caso de falta de energia ou final de autonomia das baterias, salvar as aplicações, fazendo o desligamento automático e com segurança dos servidores. Optar pelo uso de nobreaks inteligentes e suas ferramentas de monitoramento online torna-se, assim, uma escolha eficaz para se manter atento sobre o que acontece em sua rede. Além disso, tendo o domínio pleno das informações de energia é possível estar um passo à frente dos problemas ao dispor de um serviço muito mais elevado e confiável. DS
*Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão
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Agenda
Agenda Confira as novas datas de realização das principais feiras de segurança eletrônica até o fechamento desta edição.
EXPOSEC
ISC Brasil
24 a 25 de Novembro/São Paulo Em 2020, chega à sua 23ª edição focada em otimizar a experiência de seus expositores (800 marcas expositoras) e 45 mil visitantes, com novas ferramentas disponíveis para conectá-los face-a-face, fortalecer suas redes e ampliar suas experiências em últimas tendências nos segmentos de Segurança Eletrônica, Privada, Pessoal, Pública, Patrimonial e Empresarial. https://exposec.tmp.br/16/#
30 de setembro a 2 de outubro/São Paulo A ISC Brasil é a principal feira de soluções integradas de segurança do Brasil. A edição a brasileira da marca ISC Security Events - International Security Conference & Exhibitions - com origem e realização nos EUA (Las Vegas e New York) e México. O evento abrange todo o ecossistema de segurança integrada, desde câmeras de videomonitoramento, vigilância por vídeo, controle de acesso, biometria, até portaria remota, drones, inteligência artificial, IoT e cibersegurança. https://www.iscbrasil.com.br/pt-br.html
ISC WEST 20 a 22 de Julho/Las Vegas (Estados Unidos) ISC West é a maior feira do setor de segurança convergente dos EUA. Na ISC West, você terá a chance de se conectar com profissionais de segurança e segurança pública por meio de Novos Produtos e Tecnologias, abrangendo tudo, desde controle de acesso a drones e robótica dos principais Expositores e Marcas. https://www.iscwest.com/ 34
IFSEC Internacional 08 a 10 de Setembro/Londres (Inglaterra) O IFSEC International é um dos maiores eventos para o mercado de segurança mundial. A força de seu relacionamento e colaboração com as associações de liderança, órgãos governamentais, parceiros de pesquisa, provedores de formação e especialistas em educação permite que o encontro reúna mais de 27.000 visitantes e cerca de 650 expositores de mais de 100 países para discutir o futuro da indústria de segurança. www.ifsec.co.uk
Security Exhibition & Conference ADIADA/ Melbourne (Austrália) O Exhibition & Conference Segurança é um evento essencial para entrar em contato com novos produtos e inovações e se conectar com o melhor da indústria, além das mais recentes formas de gerenciamento inteligente de ameaças. www.securityexpo.com.au
Entradas e Saídas
Áreas de Estacionamento
• Câmeras com leitura de placas • Câmeras com WDR fornecem melhores imagens • Quadros de exibição em LED
• Câmeras de múltiplas imagens • Câmeras DarkFighter fornecem imagens claras mesmo à noite
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