Digital Security 59 - Julho de 2016

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Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista ALESSANDRA FARIA AXIS COMMUNICATIONS

Fronteira Brasil – Bolívia

ÁREA RESTRITA E MONITORADA

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Ano 5 • No 59• Julho/2016

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59 ISSN 2236-0336

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Editorial

Para sair

T

rata-se de um paradoxo numérico. Afinal, os númros da indústria da segurança apontam para cifras bilionárias e nós, por aqui, não conseguimos enxergar sequer a sobra desses recursos advindas de projetos. Fruto, também da problemática política econômica brasileira, sobretudo em uma época conturbada como a que estamos atravessando atualmente. No entanto, existe uma luz no fim do túnel. Pelo menos é assim que os players mundiais e alguns dos principais executivos do setor enxergam o mercado de segurança brasileiro, apesar de o país atravessar uma das piores crises de sua história. O baixíssimo nível de crescimento e as políticas econômicas locais, aliados a uma situação de grande instabilidade política foram algumas das razões para a crise financeira. Ao mesmo tempo, o cenário de instabilidade política de meses atrás foi substituído por uma espécie de recomeço embalado pelas mudanças no planalto e a queda do dólar. Aos poucos, os negócios começam a melhorar para o mercado em geral – inclusive para o setor de segurança eletrônica. De acordo com um relatório da Research and Markets, o setor de vigilância por vídeo brasileiro deve atingir US $ 1,5 bilhão em 2021. E os especialistas do setor destacam que, enquanto mercado em desenvolvimento, o Brasil representa uma grande oportunidade para a indústria de segurança. No entanto, ainda são vários os desafios que dificultam negócios no Brasil para fabricantes estrangeiros. O principal, segundo os próprios, é o complexo sistema fiscal brasileiro, que traz embutido as altas taxas de importação e, com eles, processos longos e burocráticos (especificamente em projetos do governo) para o andamento dos projetos. Além disso, problemas como os altos custos, falta de infra-estrutura IP adequada, necessidade de maior largura de banda e armazenamento atrasam o uso de novas tecnologias no Brasil, que demoram mais para chegar ao país. Para dificultar ainda mais a situação, ainda impera por aqui a “política do preço baixo” e a percepção de que segurança é um custo e não um investimento. E essa situação só vai mudar quando for possível convencer os tomadores de decisão da melhor forma que existe: utilizando argumentos concretos e convincentes, sobretudo no que se refere a Retorno Sobre Investimento. A saída para esses problemas só uma: trabalho. Trabalho para educar o mercado, para formar profissionais qualificados e para fortalecer os canais de venda em todo o país. Paralelamente a isso, o investimento em equipes locais e que realmente entendam que o mercado brasileiro é importante para o sucesso global dos negócios. Também é importante apoiar os parceiros fornecendo linhas de produtos inovadores que garantem o sucesso do cliente e abrir as portas para novas oportunidades de negócio. Mais do que nunca é preciso trabalhar em equipe para vencer os desafios que se impõem. Certamente não é a primeira crise pela qual passamos e o mercado de segurança, mais do que muitos, está preparado para lidar com intempéries.

Redação Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou Nesta Edição

Alexandre Santos Leonardo Souza Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Editor

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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br



Sumário

Mercado

pg8 Fernando Tomasiello é o novo vice-presidente da empresa para América Latina

Hanwha Techwin América

entrevista

Alessandra Faria Axis Communications

pg36 Prontos para manter a liderança

Blockbit

pg8 Companhia anuncia novo VP para Brasil

Milestone Systems

pg10 Rafael Kechichian é o novo pré-vendas da companhia

CASE STUDY

Fronteira Brasil - Bolívia produtos e serviços

pg42

Área de risco, segurança reforçada

Axis Communications

pg12 Companhia desenvolve primeira câmera IP com lente inteligente

QNAP

pg12 Aplicativo Qget facilita gerenciamento remoto

SilliS Soluções Integradas

pg14 Empresa inova com maleta para videomonitoramento portátil

March Networks

pg14 Companhia apresenta câmera IP de 3 MP que aproveita cabeamento analógico

GERP IP

pg16 Companhia lança switch 5 portas PoE

Seagate

pg18 Companhia lança série Guardian com HDs de 10TB

Raytec

pg18 Nova linha de iluminadores VARIO

Eventos

2ª Church Tech Expo

pg20 Segurança como serviço valioso

Ciab Febraban

pg26 Reforço na segurança

Treinamento Detecção de Incêndio Medseg pg32

Victoria and Albert Museum

pg52

Para além da arte

Escritório 3D

pg54 Eficiência tecnológica tridimensional

CNC Brasília

pg56 Infraestrutura de alta robustez

Rio Mar Trade Center

pg58 Proteção reforçada para o comércio

EM PROFUNDIDADE

Em plena ascensão

pg62 A tecnologia de leitura biométrica através da íris vem se destacando cada vez mais no mercado de segurança pela rapidez e por garantir a identidade segura

agenda

pg66

Aprendizado eficiente 6

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Mercado Hanwha Techwin América

Fernando Tomasiello é o novo vice-presidente

A

Hanwha Techwin América - fornecedora global de produtos de videovigilância e segurança eletrônica, responsável pela comercialização das soluções da marca SAMSUNG Wisenet, anunciou Fernando Tomasiello como seu novo vice-presidente para a América Latina. Com experiência de 20 anos no setor de segurança, Tomasiello é considerado um executivo de visão de negócios, com amplo conhecimento em estabilidade financeira e crescimento. Antes de assumir o cargo na Hanwha Techwin America, o profissional atuou por nove anos na Samsung Electronics, como vice-presidente de Operações Internacionais e Vendas para a América Latina. Entre outras companhias, também atuou na Verint e na Prosegur, ocupando os cargos de vice-presidente de Vendas para a América Latina e Desenvolvimento de Negócios Latam, respectivamente. “Fernando Tomasiello é conhecido no setor como um líder visionário. Estamos confiantes de que sua liderança vai trazer novas oportunidades e mudanças ao nosso negócio”, disse Soonhong Ahn, presidente da Hanwha Techwin America. Hanwha Techwin America é o novo nome comercial da Samsung Techwin America. A empresa, que é a responsável comercialização das soluções SAMSUNG Wisenet, anunciou recentemente que investirá amplamente em seus negócios na área de Segurança a fim de tornar-se líder na indústria de CFTV em 2020. DS

Tomasiello, novo VP da Hanwha Techwin: liderança para trazer novas oportunidades e mudanças ao mercado

Blockbit

Companhia anuncia

A

BLOCKBIT, empresa global de produtos de cibersegurança, está focada em fortalecer seus negócios e marca no Brasil. Para isso, acaba de anunciar a contratação do executivo Cleber Ribas que assume o cargo de Vice Presidente para o país com a missão de torná-la líder em produtos para o mercado de segurança da informação. Para Ribas um dos principais diferenciais da BLOCKBIT é possuir estrutura de atendimento com suporte e desenvolvimento local o que possibilita atender demandas de segurança específicas do mercado brasileiro, como por exemplo as exigências do Marco Civil da Internet. “Além de uma linha de appliances que atende a qualquer tamanho de empresa, temos pacotes de segurança como serviço, com hardware, software e suporte, que viabilizam projetos de segurança de acordo com a necessidade de cada cliente”, explica. A BLOCKBIT atua com três linhas de produtos: BLOCKBIT UTM (Unified Threat Management), suíte de gerenciamento de segurança da internet; BLOCKBIT SMX (Secure eMail eXchange), servidor de correio com recursos avançados de segurança; e BLOCKBIT VMC (Vulnerability and Compliance

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Management), analisador de vulnerabilidade e gerenciador de compliance. “Nosso portfolio é composto por produtos com alta tecnologia embarcada a um ótimo custo benefício. Além disso, qualquer gestor, mesmo que não seja da área de TI, tem condições de avaliar os resultados obtidos a partir dos produtos BLOCKBIT, uma vez que eles possuem uma interface extremamente simples com diversos tipos e níveis de acesso, sem deixar a segurança de lado”, destaca Ribas. Para atingir os objetivos desejados, Cleber Ribas planeja dobrar o número de canais até o fim de 2016, além de ampliar a estrutura técnica e comercial da empresa. “Queremos estar mais próximos do canal, pois é muito importante para o nosso crescimento no Brasil, para isto vamos investir em capacitação e certificação dos nossos parceiros, com um programa de canais transparente com benefícios diferenciados ”, afirma Ribas. DS

SWH Spectrum

Metas ousadas: Para atingir os objetivos desejados, Cleber Ribas planeja dobrar o número de canais até o fim de 2016 e ampliar a estrutura técnica e comercial da empresa


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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s


Mercado Milestone Systems

Rafael Kechichian é o novo

A

Milestone Systems acaba de contratar Rafael Kechichian como Técnico Especialista em Pré-vendas para América Latina. O nome de Rafael foi sugerido a Milestone Systems por conta de seus conhecimentos em segurança eletrônica e a completa identificação com os valores da companhia. “Meu objetivo dentro da Milestone é apoiá-la em seu crescimento na região, em uma evolução conjunta. Além disso, vou oferecer todo o apoio possível aos parceiros e clientes”,afirmou Kechichian. Prestes a concluir uma MBA em Gestão Empresarial na FGV, Rafael tem uma trajetória profissional de grande destaque, que inclui a passagem por companhias como Acision, (empresa do setor de telecomunicações), Radcom (do setor de telecomunicações e TI) e Axis Communications, onde

Kechichian, da Milestone Systems: apoio no crescimento de participação da empresa no país

atuou como Engenheiro de Vendas. Segundo Edgardo López, gerente de engenharia de pré-vendas da Milestone Systems para América Latina, o Brasil é um mercado muito importante e está reforçando sua equipe técnica para dar apoio aos clientes. “A Milestone Systems como organização está dedicada ao mercado da segurança em América Latina, o Caribe e o Brasil e estamos muito atentos às necessidades tecnológicas dessas localidades”. DS

Dell Brasil

Parceiros contam com solução

A

Dell – uma das maiores fornecedoras de soluções de TI de ponta-a-ponta do mundo – anuncia o lançamento no Brasil do programa Dell Security SECaaS (Security as a Service), que prevê pacotes customizáveis de segurança como serviço, com hardware, software e suporte, que podem ser contratados pelos parceiros por meio dos distribuidores selecionados pela Dell, com o pagamento realizado mensalmente, em reais. O modelo representa uma oferta inédita para o setor no país, uma vez em que, pela primeira vez, um fabricante viabiliza diretamente a operação financeira da plataforma de segurança como serviço para os canais, o que reduzi riscos, investimentos iniciais e amplia o respaldo para clientes. “Trata-se de um marco estratégico para os parceiros da Dell, que podem oferecer aos clientes as soluções de segurança como serviço, sem a necessidade de investimentos prévios em hardware e software e contratando a oferta diretamente da Dell por meio dos nossos distribuidores”, pontua Fabiano Ornelas, Diretor de Canais da Dell Brasil. Programa SECaaS O executivo reforça que o SECaaS está disponível para todos os parceiros cadastrados no programa PartnerDirect, que devem se capacitar em segurança e atender a requerimentos específicos para a venda de soluções de segurança como serviço ou que Fabiano Ornelas, Diretor de Canais da Dell Brasil: Segurança como Serviço é um marco estratégico para os parceiros da Dell

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estão planejando avançar para esse mercado. Inicialmente, o programa SECaaS contempla toda a linha de soluções para segurança de rede Dell SonicWALL, com foco nos Firewalls de Próxima Geração. Ao longo deste ano, o objetivo é expandir a oferta para as demais linhas do portfólio de soluções para segurança da Dell, que incluem as soluções de Gerenciamento de Identidade e Acessos. O programa Dell Security SECaaS tem o objetivo de atender canais interessados em oferecer serviços na área de segurança da informação para empresas de diferentes portes, com soluções pagas sob demanda e que podem ser expandidas ou reduzidas de acordo com as necessidades de cada negócio. Ao oferecer segurança como um serviço, o canal Dell Security, pode atender seu cliente ofertando o melhor dimensionamento de firewall, sem investimentos adicionais e entregando exatamente as funcionalidades e flexibilidade requeridas para cada cenário de cliente. De acordo com João Ramos, Gerente de Canais da Dell Security no Brasil, atualmente alguns canais já oferecem segurança como serviço. “O grande diferencial deste novo programa é que toda solução (hardware, software e suporte) seja entregue como serviço pela própria Dell, permitindo ao parceiro focarse estritamente na entrega qualificada de seus serviços de gerenciamento de segurança. A grande vantagem é que o parceiro não precisa buscar novas linhas de crédito para atender um novo contrato. A Dell Security absorve os custos de capital e oferece a solução por meio de seus distribuidores em parcelas fixas mensais, sem juros e, mais importante, em moeda corrente”, destaca. DS



Produtos e Serviços Axis Communications

Companhia desenvolve primeira câmera IP Nova tecnologia: batizada de i-CS, é resultado de um desenvolvimento em conjunto com a Computar (CBC Group), fabricante japonesa de lentes

A

xis Communicatons acaba de lançar a primeira câmera IP com lente inteligente, que usa um protocolo aberto para informar sobre distorções geométricas e a posição exata do zoom, foco e abertura da íris. Esses dados são essenciais para a configuração e instalação do produto, tornando a operação de uma câmera IP muito mais rápida e intuitiva. A nova tecnologia, chamada de i-CS, é resultado de um desenvolvimento em conjunto com a Computar (CBC Group), fabricante japonesa de lentes. A lente inteligente é capaz de reconhecer sua própria posição e troca essas informações com a câmera, de forma que o instalador pode determinar o zoom remotamente e a câmera dá o foco de forma automática. Graças a uma série de motores dentro da lente i-CS, a troca de

informações entre lente e câmera também permite fazer o setup automático de tecnologias como Estabilização Eletrônica de Imagem e corrigir distorções. “No passado, as câmeras de montagem CS não tinham informações sobre o tipo de lente utilizado. Isso exigia que o instalador fizesse um ajuste fino na lente e na configuração da câmera manualmente, explica Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis Communications. ”Agora, a instalação permite reduzir custos de homem-hora e dar mais competitividade ao instalador”. A primeira câmera a chegar ao mercado de videomonitoramento com esse tipo de lente é a segunda geração da AXIS Q1615, uma câmera fixa Full HD a 60 quadros por segundo. Em resolução HDTV, o equipamento gera até 120 quadros por segundo. Esse nível de detalhes é importante em situações que exigem a captura de movimentos rápidos, como monitoramento de tráfego, linhas de produção industrial, cassinos e análise forense. A câmera AXIS Q1615 ainda possui três das tecnologias mais recentes da Axis: Zipstream, (que reduz a necessidade de largura de banda e armazenamento em 50% no mínimo), Lightfinder (para visualizar em cores no escuro) e a tecnologia de Amplo Alcance Dinâmico (WDR) com Captura Forense. A nova câmera com lente i-CS está disponível em versões para uso interno ou externo através da rede de distribuidores da Axis. DS

QNAP

Aplicativo Qget facilita

A

QNAP Systems lançou o aplicativo Qget para dispositivos iOS, permitindo que os usuários gerenciem remotamente as tarefas de download no seus servidores de rede (NAS), realizem pesquisas e transferência de recursos e gerenciem arquivos baixados de qualquer lugar. Com uma interface fácil de usar e suporte para DDNS e CloudLink, o aplicativo facilita a conexão dos compartilhamentos das NAS, com a possibilidade de adicionar diretamente BT, HTTP, FTP e MagneticLink, ou fazer download de tarefas em um desktop com o navegador web embutido. Também é possível configurar programações de download Qget com suporte a feeds RSS para os usuários assinarem o conteúdo desejado e fazer o download de arquivos automaticamente. O aplicativo Qget é suportado em dispositivos com iOS versão 7.0 (ou versões mais recentes). Para aproveitar todas as funcionalidades do Qget, os usuários devem atualizar o firmware do QNAP NAS para QTS 4.2 (ou mais recente) e instalar o Download Station do QTS App Center. DS

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Qget: interface fácil de usar e suporte para DDNS e CloudLink, aplicativo conecta os compartilhamentos das NAS e faz download de tarefas em um desktop com o navegador web embutido



Produtos e Serviços

SilliS Soluções Integradas

Empresa inova com maleta para

A

SilliS Soluções Integradas, que atua na área de videomonitoramento, criou uma maleta portátil que simplifica a supervisão remota de ocorrências. Com apenas 32cm de altura, a Maleta Tática permite transmitir vídeos ao vivo com qualidade 4K desde qualquer ponto na cidade até a central de controle, através de sinal 3G ou 4G, sem utilizar nenhuma infraestrutura. Desenvolvida a partir de sugestão de forças de segurança no Brasil, a maleta portátil garante flexibilidade à operação e redução de custos, já que dispensa qualquer tipo de instalação e evita o deslocamento de unidades móveis. A Maleta Tática pode ser facilmente colocada, por uma única pessoa, em locais internos ou externos. Basta abrir a caixa metálica, ligar a tomada em qualquer ponto de energia num raio de 20 metros e apertar o botão que ativa o sistema. Essa operação dura menos de 60 segundos, com transmissão instantânea para a central a quilômetros de distância. Além de monitorar pessoas em estádios e durante manifestações, a Maleta Tática também pode ser utilizada por órgãos de gestão de trânsito para monitorar o fluxo de veículos em vias públicas, sempre que um fato inesperado exija um acompanhamento ao vivo da situação. A câmera pode ser visualizada e até mesmo controlada por meio de um smartphone. O conceito inovador de videomonitoramento remoto envolve uma combinação de dispositivos que incluem a câmera AXIS Q3709-PVE, da fabricante sueca Axis Communications, parceira da SilliS Soluções Integradas, além de roteador agregador de links 4G, software, switch e bateria, entre outros. Os equipamentos, incluindo a câmera com resolução 4K, formam uma unidade compacta dentro de uma caixa metálica de alta resistência, com adaptadores na base para garantir estabilidade, além de aberturas para o fluxo de água da chuva. “O custo de uma van de monitoramento é alto porque inclui, além do carro, toda a parte mecânica, mastro para a antena e câmera, infraestrutura de no-break, rack, ar-condicionado, equipamentos para a integração com o sistema de repetição na rua e uma série de outros itens. Isso faz com que uma unidade móvel totalmente equipada custe aproximadamente R$ 3 milhões”, afirma Rinaldo Mi-

Maleta Tática: O equipamento permite transmitir vídeos ao vivo com qualidade 4K desde qualquer ponto na cidade até a central de controle, através de sinal 3G ou 4G, sem utilizar nenhuma infraestrutura

notelli, diretor da SilliS. “É um valor que inviabiliza a adoção desse veículo por prefeituras de pequeno e médio portes e limita o uso por parte de órgãos públicos”. Segundo Andrei Junqueira, gerente de Vendas e Novos Negócios da Axis, a Maleta Tática é uma alternativa de monitoramento urbano acessível aos municípios, além de ser um complemento à operação de órgãos de trânsito e ao trabalho de inteligência das polícias. “As novas tecnologias fabricadas pela Axis estão permitindo que nossa rede de canais crie suas próprias soluções para responder a desafios locais, abrindo novos mercados por meio da inovação”, destaca Junqueira. A Maleta Tática com câmera Axis 4K é produzida sob encomenda pela SilliS Soluções Integradas. Mais informações podem ser obtidas diretamente na integradora. DS

March Networks

Novo modelo de câmera de 3 MP

A

March Networks apresenta a MegaPX DpoC MicroDome, anunciada como a primeira câmera de 3 MP que oferece vídeo sobre cabo coaxial com suporte ao padrão HomePlug AV / IEEE 1901, permitindo que o equipamento transmita vídeo e áudio em configurações de loop ou em cadeia através de um único cabo analógico. “Muitas organizações querem ter uma videovigilância de alta

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definição, mas não podem justificar os altos custos e interrupções associadas com a mudança do cabeamento necessárias. Colocar cabeamento IP em prédios históricos ou túneis subterrâneos, por exemplo, pode ser extremamente difícil. Fazer isso em um hospital ou escola também é um desafio, uma vez que os instaladores tem que seguir regras específicas para garantir a saúde e a segurança das pessoas do local enquanto realiza seu trabalho”, conta Nathan


UM SISTEMA UM PROVEDOR UMA GRANDE SOLUÇÃO A variedade inigualável das câmeras térmicas e visuais de segurança da FLIR, combinadas com o aclamado software VMS Latitude, torna mais fácil criar sistemas de segurança totalmente integrados. A FLIR AGORA OFERECE:

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FLIR.com.br/security


Produtos e Serviços

MegaPX DpoC MicroDome: câmera de 3 MP oferece vídeo sobre cabo coaxial com suporte ao padrão HomePlug AV / IEEE 1901, permitindo transmisão de áudio e vídeo em configurações de loop ou em cadeia através de um único cabo analógico

Dinning, gerente de produto da March Networks. “Nossa nova MegaPX DpoC MicroDome torna fácil a adoção do vídeo HD para essas organizações de uma maneira muito mais rápida e fácil”. A câmera trabalha em conjunto com o transceptor NVT para transmitir vídeo e áudio IP através de cabo coaxial e converter os dados de volta para digital antes do arquivamento no gravador de rede ou servidor. Além das configurações multicanal, a MicroDome também pode ser instalada em configuração ponto a ponto para transmitir vídeo em distâncias de até 609 metros com um único cabo coaxial. A câmera incorpora tecnologias como WDR e True Day/Night com escaneamento progressivo em alta resolução, oferecendo alta qualidade de imagem em condições de iluminação dinâmicas, desde escuro quase absoluto até alta luminosidade traseira. Também incorpora P-Iris para produzir imagens com alta contraste, claridade, resolução e profundidade de campo. O modelo possui certificação IK10, para proteção antivandalismo e inclui

um cartão microSDXC interno para redundância de gravação. Quando a câmera é usada como parte de uma solução de gerenciamento de vídeo March Networks Command completa, os clientes também podem acessar facilmente o vídeo gravado no cartão interno usando o recurso Shadow Archive que transmite o vídeo para o gravador automaticamente logo após alguma falha de rede. DS

GERP IP

Companhia lança switch 5 portas PoE

O

Grupo Policom está comercializando um novo switch – o modelo SW5P4POE-AF – fabricado pela Gerp IP e que possui cinco portas Fast Ethernet, sendo quatro portas UTP 10/100BASE-TX 802.3af PoE e uma porta de uplink 10/100BASE-TX. O SW5P4POE-AF Gerp IP suporta um budget PoE de 60 watts para acionar até 4 dispositivos energizados compatíveis com o padrão IEEE 802.3af. A isso soma-se o recurso PoE, que torna o SW5P4POE-AF seja uma solução eficiente em termos de custo para SMB, SOHO e outros mercados similares, podendo ser instalado na rede PoE para os pontos de acesso remoto, para câmeras IP ou telefones IP em qualquer local de maneira fácil e eficiente. O produto é fornecido com eficiente central de comutação incorporada para implementar controle de fluxo e reduzir os pacotes de transmissão; atende os requisitos do padrão Ethernet IEEE802.3,

Economia: o recurso PoE, que torna o SW5P4POEAF seja uma solução eficiente em termos de custo para SMB, SOHO e mercados similares

Fast Ethernet IEEE802.3u, Controle de Fluxo IEEE802.3x, PoE IEEE802.3af; identifica automaticamente cabos diretos ou cabos cruzados 10/100Base-TX com função Auto MDI/MDI-X; é compatível com dispositivos Ethernet; e possui mecanismo store-and-forward para evitar perda de pacote e erros dos frames. O switch tem suporte aos modos de fluxo full duplex e half duplex; portas em cobre suportam a proteção ESD e capacidade de suportar Jumbo Frames de no máximo 1552 byte. O equipamento vem com manual em português, LEDs indicativos e fonte de alimentação incluída. DS

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Produtos e Serviços

Seagate

Companhia lança série Guardian

A

Seagate Technology, empresa de soluções de armazenamento, mostrou uma nova linha de discos rígidos com 10TB de armazenamento chamada Guardian Series. Com uma abordagem de modelos focados em mercados específicos, a linha possui três configurações: o BarraCuda Pro (para computadores comuns), o IronWolf (para aplicações em NAS) e o SkyHawk (para aplicações de vigilância). A linha incorpora o novo conceito da marca “Living Logo”, visando mostrar a importância dos dados como parte do dia a dia das pessoas, tanto no trabalho como em casa, e representa um dos mais completos portfólios de HDs de 10TB do mercado. Os Guardian Series oferecem diversas tecnologias inovadoras, como a MTC Technology, uma arquitetura de cachê inteligente para maximizar a performance; o AgileArray, projetado para otimizar o desempenho do drive no controle de recuperação de erros, balanceamento e gerenciamento de energia; e o ImagePerfect para suportar câmeras de vigilância com maior resolução. Para o mercado de videovigilância a grande novidade é o modelo SkyHawk, que mantém o HD focado em vigilância com maior capacidade de armazenamento do mercado para o uso em NVRs. Com sensores de vibração rotacional, o sistema ajuda a minimizar os erros de leitura/ gravação e suporta até 64 câmeras, com serviços de recuperação de dados específicos adicionais para quem optar por esse sistema.

Novos modelos são focados em mercados específicos: BarraCuda Pro (para computadores comuns), IronWolf (para aplicações em NAS) e SkyHawk (para aplicações de vigilância)

O IronWolf também atrai a atenção devido à robustez e escalabilidade. Otimizado com a tecnologia AgileArray, este modelo é construído com balanço de drive e é o primeiro da sua categoria à incorporar sensores de vibração rotacional, diminuindo a vibração decorrente do uso de múltiplos HDs, garante a Seagate. Também oferece otimização de RAID para melhorar a performance e incorpora capacidades de economia de energia. DS

Raytec

Nova linha de

A

Raytec anunciou o lançamento da próxima geração de iluminadores para videovigilância, a linha VARIO2. Os produtos oferecem maior potência e distância de iluminação graças à incorporação da tecnologia LED Platinum Elite SMT. Com isso, consegue alcançar até 236% mais potência e distância em um tamanho menor que os iluminadores da geração anterior. De acordo com a empresa, um único iluminador pode alcançar

A linha VARIO2 utiliza um sistema de lentes intercambiáveis com a tecnologia de redução de pontos de calor para garantir alinhamento e distribuição de iluminação em toda a cena

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distâncias de até 500 metros, para dar mais flexibilidade às necessidades de instalações de maior complexidade, tanto com iluminadores de infravermelho como com os de luz branca. A linha VARIO2 utiliza um sistema de lentes intercambiáveis com a tecnologia de redução de pontos de calor (HRT, da sigla em inglês), para garantir um alinhamento e distribuição de iluminação em toda a cena. O resultado é a entrega de imagens mais claras em áreas maiores. Com uma variedade ainda maior de soluções, a linha também incorpora uma suíte de recursos de segurança avançados para facilitar a programação e a operação do sistema. Os iluminadores podem ser instalados de forma fácil e rápida através de um controle remoto de mão da VARIO. Além disso, a linha VARIO2 permite o uso de um código de acesso PIN para proteger o acesso às configurações, tanto na operação remota como manual dos dispositivos. O sistema também incorpora a proposta de padrão para iluminação em videovigilância, POWERS, anunciada no fim do ano passado, focada em dar parâmetros científicos para a avaliação e comparação do desempenho de diferentes iluminadores. Todas as soluções VARIO2 são controlados via IP para oferecer mais funcionalidades, possibilidades de configuração e fácil integração com sistemas de vigilância IP. DS



Eventos 2ª Church Tech Expo

Segurança A segunda edição do Church Tech Expo levou novas empresas de segurança eletrônica para demonstrar soluções para necessidades de videomonitoramento, infraestrutura e transporte de valores por Eduardo Boni

A

2ª Church Tech Expo – Feira Internacional de Inovação, Infraestrutura e Soluções para Templos e Igrejas – reforçou o potencial do crescimento do setor religioso no País e, sobretudo, a forma como a tecnologia está presente nesse segmento. O evento, que aconteceu entre os dias 31 de maio a 02 de junho no São Paulo Expo, contou com mais de nove mil visitantes e um volume de negócios de aproximadamente R$ 41 milhões. Realizada pela VP Group Comunicação Integrada e simultânea ao 3º Congresso Panorama Audiovisual, a exposição apresentou as principais tendências mundiais em soluções para sonorização, iluminação, projeção, gravação, segurança eletrônica, transmissão e streaming de áudio e vídeo. “Em três dias, além dos visitantes que compareceram à Feira e dos cerca de dois mil congressistas, que em quatro salas simultâneas participaram de 100 horas de programação voltadas a atividades práticas e teóricas, a exposição reafirmou seu espaço como plataforma inédita na apresentação de novidades tecnológicas para o setor religioso na América Latina.”, diz Victor Hugo Piiroja, presidente da Church Tech Expo e CEO da VP Group. A temática segurança eletrônica também esteve presente nos corredores e nos auditórios da Church Tech Expo. Nos estandes, soluções dos players apresentaram o que há de mais novo para

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garantir a proteção de templos e igrejas no que diz respeito a videomonitoramento, softwares VMS e transporte de cargas. Estiveram no evento representantes de marcas como Pelco Schneider, Dahua, Digifort, Protege e VigiaOnline.


Eventos 2ª Church Tech Expo

Protege: cargas seguras em qualquer circunstância O Grupo Protege reforçou o apelo da marca, que é conhecida por oferecer segurança para o transporte de cargas e valores. Durante o evento foram apresentados novos equipamentos como câmeras e opções para o transporte de cargas de forma segura, além do Carga Segura, um serviço que a Protege já oferece aos seus clientes com grande aceitação. “O serviço Carga Segura do Grupo Protege é um transporte terrestre especial para cargas de alto valor agregado, que é realizado em um veículo blindado com tecnologia de segurança, que inclui o monitoramento total do percurso, explica Reginaldo Gallo, gerente corporativo de segurança eletrônica da Protege. O Cofre Inteligente foi outra solução demonstrada no evento. Esse equipamento garante a segurança real dos lucros e conhecimento total do faturamento em dinheiro. O equipamento tem capacidade de armazenamento de 5.000 cédulas, e dependendo do estado delas até 40% a mais, permitindo a inserção de maços com até 30 cédulas por vez. “Todo o dinheiro depositado neste cofre está automaticamente garantido, monitorado e protegido, com cobertura securitária do cofre e dos valores depositados. O sistema de Segurança Eletrônica da Protege possui detectores de intrusão (alarmes), circuito fechado de TV (CFTV), controle de acesso, monitoramento remoto de imagens e alarmes remoto e capacitação para projetos com tecnologia IP”, destaca o executivo. A companhia também mantém o foco na prestação de serviços para o setor de segurança, com soluções personalizadas que atendam as necessidades dos clientes. Esses serviços vão desde CFTV, com sistema de gerenciamento, visualização e gravação de imagens passando pelo gerenciamento do controle de acesso e monitoramento e sistemas de alarme. “Através de análises de risco e um modelo inteligente de negócios, personalizamos cada projeto de acordo com a necessidade, apresentando para a empresa um pacote completo e viável de soluções integradas”, finalizou. Unidades móveis: uma tendência para controle de público A feira voltada para templos e igrejas também reservou espaço para as unidades móveis, uma tendência que vem sendo cada vez mais utilizada no mercado, sobretudo para monitorar locais com grande aglomeração de pessoas. A Digifort participou pelo segundo ano do evento e, mais uma vez, demonstrou a sua Unidade Móvel equipada com câmeras e controle de acesso integrados com o Digifort 7.1 Enterprise, a versão mais completa do software. “O veículo demonstrado no evento é específico para atender a eventos. Toda a parte física é montada por uma empresa parceira, e a redundância energética e o cabeamento ficam a cargo da Digifort”, explicou Júlio Cesar Andrade, executivo da companhia. O veículo que ficou em exposição no evento funciona com três formas de energia: carga elétrica, baterias e geradores. Além disso, contava com 16 câmeras, entre modelos fixos, com áudio e uma unidade PTZ instalada no mastro para monitoramento à distância. “A montagem do veículo é feita de acordo com as necessidades e parcerias da empresa. Neste modelo utilizamos modelos da Axis e TecVoz. A vantagem de fazer o negócio com a Digifort é que todo o sistema é atualizado regularmente com as novas versões do software, instalando analítico LPR e de identificação de objetos e modelos novos de câmeras específicos para cada necessidade”. Julio destacou que a nova versão do software conta com a inserção de novas funcionalidades e equipamentos, além da redução no

As unidades móveis estiveram novamente na Church Tech Expo, seja com a Digifort...

...ou com a Unidade Móvel VigiaOnline. Ambas mostraram diversas tecnologias embarcadas

consumo de processamento. “Entre as novidades está o fail over e o fail back. Dessa forma conseguimos a redundância dentro do monitoramento do serviço do servidor. Assim, caso um deles falhe, outro assume até que seja corrigida a falha. Outra novidade foi o arquivamento melhorado, em que a Digifort faz uma cópia dos dados e envia para um segundo servidor denominado em rede”. Outra empresa a apostar no monitoramento móvel foi a VigiaOnline, que demonstrou um veículo totalmente equipado com equipamentos próprios e trabalha com o modelo de negócio de locação. Em sua primeira participação na Church Tech Expo, a companhia destacou o uso de câmeras de seguranca, monitoramento por celular, gravação no local e software de gestão. “Nosso trabalho é fazer a gestão e auto monitoramento. Com o modelo de negócio que criamos é possível gerir pessoas utilizando o celular. O veículo, por sua vez, utiliza plataforma Digifort, com sistemas analíticos, e pode ser alimentado tanto por energia

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A Pelco Schneider participou do evento demonstrando a câmera Optera e o software VideoXpert

No que diz respeito ao gerenciamento das imagens, a escolha o software VideoXpert, uma nova solução da Pelco para monitoramento local ou remoto de câmeras da Pelco ou de terceiros. “Trata-se de um novo mercado para a Pelco. Há cerca de três anos começamos a ser convidades para participar de alguns projetos nesse segmento. Enxergamos um setor com grande potencial e muitas oportunidades”, concluiu.

convencional, como bateria, gerador e energia solar. Além disso, as câmeras presentes no veículo podem ser utilizadas para fazer streaming”, destacou Ted Ricardo, CEO da VigiaOnline.

Mix completo: solução de fim a fim A marca chinesa Dahua participou pela primeira vez do evento trazendo todas as soluções do portfólio, como câmeras IP, sistemas de alarmes, painéis, controle de de acesso e gravação. A empresa mostrou também câmeras mais avançadas, com modelos analíticos embarcados nas cameras, como reconhecimento facial, contagem de pessoas e outras funcionalidades. O destaque do estande, além da enorme quantidade de equipamentos para segurança, foi o videowall montado pela própria Dahua e que pode ser utilizado para diversas aplicações. “Esses monitores permitem a criação de videowalls das

De olho na segurança do tempo A Church Tech Expo também reservou espaço para o videomonitoramento. Empresas como Dahua e Pelco Schneider demonstraram produtos e procuraram conhecer mais sobre esse mercado que, para elas, é bastante novo. A Pelco Schneider destacou os modelos da panorâmicos da Optera, ideais para monitoramento interno e externo e que funcionam muito bem para áreas onde há grande quantidade de pessoas. “Com uma única câmera é possível cobrir ângulos de 180 a 360 graus sem pontos cegos. O segmento de igrejas pode se beneficiar muito desse tipo de equipamento”, destacou Wesley Moraes, diretor regional de vendas da Pelco Schneider.

O especialista em Gestão de Riscos Tácito Leite lançou um livro sobre o tema durante a Church Tech Expo

Diversas soluções de segurança eletrônica chamaram a atenção dos visitantes no estande da Dahua

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mais variadas dimensões, de acordo com as necessidades. Não existe um limite estabelecido. A grande vantagem desse equipamento é a borda de junção entre as telas, com menos de 6 mm. Isso dá um efeito muito bonito no resultado final do videwall”, explicou Rodrigo Sagaseta, especialista de suporte técnico Sênior da Dahua. O executivo destacou também a função de segurança desses monitores, lembrando que um equipamento bem instalado pode funcionar tanto para a visualização do culto como também um indicador de saídas de emergência ou guia de como o público deve se comportar em casos de incidentes. No estande também estavam outras soluões que podem ser aproveitadas por templos e igrejas como sistema de monitoramento de estacionamento, a linha de soluções IP Starlight. “Um sistema de segurança confiável é aquele que pode integrar diversas funções em um equipamento e garantir a proteção que o usuário espera dele”. DS


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Palestras ressaltam a importância do ambiente seguro Além da feira, o Church Tech Expo serviu para elevar o nível de conhecimento do público, com uma grade de palestras sobre diversos temas. No segundo dia, o segmento de segurança eletrônica teve uma sala para a apresentação de cases e produtos que podem ser utilizados no segmento de templos e igrejas. Os destaques desse encontro foram as palestras Solução Fim a Fim de Monitoramento IP, da Dahua, e CFTV para Templos e Igrejas: desafios e soluções para proteção de fiéis e patrimônio, que a Schneider Electric promoveu. Além deles, David Arruda, da Agora Systems, falou sobre Inovação e Segurança sob o prisma da Internet das Coisas. Rodrigo Sagaseta, da Dahua, destacou os problemas que podem ser encontrados nesses ambientes, como o alto fluxo de pessoas durante os horários de culto, centralização de monitoramento para igrejas com mais de uma unidade, riscos de acidentes e dificuldade com a comunicação visual. “Uma boa comunicação visual dentro do templo impede desastres de maiores proporções no caso de algum acidente. O mesmo sistema utilizado na palestra ou no culto serve para indicar portas de saída ou como agir em casos emergenciais”. O executivo destacou a facilidade de integração dos produtos Dahua, reforçando a instalação com equipamentos de outras marcas do mercado de segurança. As igrejas têm vários ambientes com tipos de iluminação diferentes e que exigem variadas quantidades de frames por segundo. Por isso, contamos com diversos modelos de câmeras, além dos sistemas de armazenamento de imagens e as soluções seguras para o transporte das informações”. Outra palestra que chamou a atenção do público foi a da Pelco Schneider, a cargo de Marcelo Lopes, da Dimensional Distribuidora, e Patricia Abreu, Pelco Schneider. Eles falaram sobre os desafios do CFTV para ambientes religiosos. Lopes destacou que a aglomeração de pessoas é um oportunidade para a geração de ocorrências e que um bom sistema de segurança evita que os fiéis deixem de frequentar uma igreja, pois reduz problemas. E destacou que tem tudo a ver com a qualidade dos equipamentos instalados. “No catálogo, todos os equipamentos se parecem, mas os problemas dos sistemas de segurança de baixo custo surgem depois da instalação. Às vezes, as câmeras que deixam de gravar por problemas de energia”, exemplificou. Outro problema é a baixa qualidade das imagens geradas pelas câmeras. Mesmo equipamentos com idêntica quantidade de megapixels podem apresentar diferença de qualidade pelos mais variados motivos. “A qualidade da lente conta muito. Em equipamentos de baixa qualidade, a diferença de iluminação torna o foco da lente deficitário em curto espaço de tempo. Da mesma forma, o ajuste de foco é diferente de acordo com o nível do equipamento. Uma câmera de boa qualidade consegue manter-se ajustada em qualquer ambiente” David Arruda, da Agora Systems, falou sobre como a Internet das Coisas pode ajudar a proteger templos. Ele focou sua apresentação no software da empresa, que foi projetado para gerenciar procedimentos de segurança. “As soluções para resolver problemas de furtos, violência e controle de pessoas passam pela instalação de equipamentos

David Arruda, da Agora Systems, destacou a importância da Internet das Coisas

de segurança, câmeras, controle de acesso e sistemas de detecção e combate a incêndio. Também é importante criar uma Central de Segurança monitorando o local e utilizar sistemas analíticos de vídeo como reconhecimento facial e contagem de pessoas”, enumerou. Com o software é possível criar procedimentos para personalizar atividades e criar rotinas de segurança para cada tipo de projeto. Entre elas está a Ronda Remota “A Ronda Remota é um artifício bastante utilizado no sistema. Ela permite percorrer o trajeto que precisa ser vigiado sem a necesidade de usar um vigia. Ele é substituído por um operador que faz essa ronda remotamente através da central de monitoramento e obedece uma série de atividades prédetermindas em cada local. A ronda remota elimina problemas que podem ocorrer com a vigilância convencional”, explicou. O software permite também fazer Portaria Remota, controlando o acesso a áreas restritas, como uma Tesouraria. “A entrada só é liberada depois do software ter recebido um alerta de presença e feito toda a checagem através de fotos e senhas para permitir o acesso. Também é possível criar tabelas com locais e horários de circulação”. Para encerrar, David apresentou o case da Catedral de Toledo, na Espanha. O local, que também tem sob sua responsabilidade o Museu dos Infantes, tem muitas pessoas fazendo ronda para a segurança do patrimônio e dos visitantes. E, apesar de contar com sistemas de segurança, tinha problemas de alarmes falsos. “O desafio foi monitorar dois locais. Por isso foi criada uma central para gerenciar a catedral e o museu, que são construções de grandes dimensões e valor inestimável. Com a instalação do nosso produto eles o processo de segurança foi automatizado. Agora é possível ajudar os vigilantes em campo e os sistemas foram integrados e configurados para realizar procedimentos padronizados para cada tipo de atividade”, fianalizou.

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Eventos Ciab Febraban 2016

Reforço As empresas do setor financeiro e de tecnologia apresentaram novidades que reforçam a segurança como fator chave no segmento bancário. Entre os lançamentos estavam equipamentos de biometria, identificação por voz e movimento, assinatura de documentos por celular, ATMs com autenticação via QR Code, soluções contra ataques a caixas eletrônicos, além do uso do cloud computing e mobilidade. por Redação

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onfirmando o bom momento das diversas áreas tecnológicas do setor bancário, a 26ª edição do Ciab FEBRABAN - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras – recebeu durante três dias cerca de 3.000 congressistas, um aumento de 50% em relação ao fórum do ano passado. Cerca de 18 mil pessoas circularam pelo congresso, que contou com a presença de 130 expositores. Duzentos palestrantes apresentaram as principais soluções e inovações de tecnologia para o setor bancário em uma área de mais de 5 mil m², no Transamerica Expo Center. No total, o fórum de TI contou com 40 patrocinadores Considerado o maior evento de TI para o setor financeiro da América Latina, o Ciab recebeu palestrantes de peso, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, que lotaram o principal auditório do congresso. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, esteve na abertura do fórum de TI e conheceu de perto as novidades mostradas pelos patrocinadores e expositores. Murilo A Safran Identity & Security apresentou suas soluções para identificação e autenticação biométrica, com demonstrações dos Terminais MorphoWave Desktop e Terminal IAD (Íris à Distância), que têm a leitura biométrica contactless como maior atrativo

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Portugal, presidente da FEBRABAN; Gustavo Fosse, diretor Setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN; e Marcelo José Oliveira Yared, chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central, também estiveram presentes na abertura. “O Ciab FEBRABAN tem crescido a cada ano e nesta edição, em especial, dedicamos meses de planejamento para trazer os maiores



Eventos Ciab Febraban 2016

As palestras são grandes atrativos na programação do Ciab Febraban

especialistas de mercado e escolher temas que realmente têm movimentado o setor; o resultado foi muito gratificante”, destaca Gustavo Fosse. “Tivemos discussões extremamente valiosas e que contribuirão para que o setor financeiro brasileiro continue como precursor de inovações, um exemplo para os mercados de outros países.” Com tema central “Cultura Digital Transformando a Sociedade”, o fórum contou com mais de 60 painéis, divididos em cinco trilhas técnicas: TI e Telecom, Segurança da Informação, Meios de Pagamentos, Seguros e Bancos Internacionais, de Investimento, Comerciais e Financeiras. Os expositores do Ciab FEBRABAN mostraram estar atentos aos temas em debate, que variaram de soluções de segurança das instalações físicas e das transações digitais a inovações no tratamento de dados e melhorias no atendimento a clientes. No centro de exposição, importantes empresas do setor financeiro e de tecnologia apresentaram novidades sobre biometria, identificação por voz e movimento, assinatura de documentos por celular, ATMs com autenticação via QR Code, soluções contra ataques a caixas eletrônicos, além de lançamentos para análises de dados, segurança, uso da “nuvem” (cloud computing) e mobilidade. Prosegur destaca Caixa Fácil e Catamoeda A Prosegur participou do Ciab Febraban 2016 apresentando suas soluções de valor agregado para bancos e varejo. O evento aconteceu de 21 a 23 de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Os destaques ficam por conta da solução Caixa Fácil e o Catamoeda. O Caixa Fácil é um cofre inteligente que integra inovação tecnológica ao tradicional serviço de transporte de valores, auxilia o cliente na gestão de numerário de seu estabelecimento. Para o Ciab, a Prosegur leva seu último lançamento, o modelo mini, desenvolvido em parceria com a empresa catarinense de tecnologia Catamoeda, que consiste em um cofre compacto, ideal para pequenos e médios varejistas. Com capacidade de armazenamento de até três mil cédulas, o produto, além de ocupar menos espaço, também oferece toda a segurança dos modelos tradicionais com características e custos que se adequam perfeitamente às necessidades dos clientes menores ou das grandes redes, que contam com pequenas lojas sem dispor de muito espaço para manter uma tesouraria, por exemplo.

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De acordo com Alessandro Abrahão, diretor-geral de Logística de Valores da Prosegur, a novidade é moderna, inteligente, confiável e de baixo custo. “Esse é um produto inédito no Brasil e com comercialização exclusiva pela Prosegur, que com certeza é uma ótima opção para os bancos oferecem para seus clientes do setor varejista, auxiliando-os na gestão mais eficiente e segura do numerário”, completa o executivo. O Caixa Fácil Prosegur, independentemente do modelo, funciona como um cofre para a guarda de valores e também oferece vantagens que vão desde o auxílio na prevenção de perdas, crédito no mesmo dia ou até mesmo o crédito online. Tudo isso varia de acordo com modelo de cofre escolhido e instituição financeira contratada pelo cliente. O produto está programado para receber diversos depósitos ao longo do dia, realizados por funcionários cadastrados que utilizam senhas pessoais. O movimento detalhado fica disponível para o cliente em tempo real, em uma plataforma web própria da Prosegur. Além disso, a companhia disponibiliza cobertura securitária para os valores depositados no equipamento, assumindo assim o risco da operação. Outro produto que estava em demonstração é o Catamoeda Prosegur, uma ferramenta voltada para solucionar a questão da falta de moeda no mercado. Nela, os consumidores podem depositar suas moedas – que geralmente estão estocadas em casa – e trocar por cédulas ou serviços oferecidos pelo estabelecimento em que está instalada. Com isso, as moedas voltam a circular no mercado. A solução pode ser adotada pelas instituições financeiras como meio de promoção para coletar e recolocar as moedas no mercado, instalando a máquina na própria agência. Além disso, os bancos podem oferecer o produto como serviço de valor agregado para seus clientes varejistas, que contarão com uma ferramenta eficiente para resolver o problema de falta de troco.

O Caixa Fácil Prosegur, independentemente do modelo, funciona como um cofre para a guarda de valores e também oferece vantagens que vão desde o auxílio na prevenção de perdas, crédito no mesmo dia ou até mesmo o crédito online.



Eventos Ciab Febraban 2016

“Desde que passamos a oferecer o produto, há um ano atrás, dobramos a sua abrangência e alcance. Hoje, temos mais de 190 máquinas instaladas em 21 estados brasileiros. Mais de 75 milhões de moedas já voltaram a circular no mercado com os depósitos efetuados pelos consumidores nas máquinas, totalizando cerca de R$ 23 milhões”, afirma Abrahão. Reforço na ntegração entre força física e lógica Novos ATMs e recicladores para tesourarias com recursos avançados de segurança física e lógica, resistência a ataques por explosão e mecanismos com maior disponibilidade e menores custos operacionais para os bancos. Foi com esta proposta que a OKI Brasil levou para o evento deste ano lançamentos que atendem às necessidades dos bancos, que, cada vez mais, buscam otimizar seus canais de atendimento ao cliente. Entre as novidades trazidas à feira estão novos modelos de ATMs com cofres bipartidos contra ataques por explosão (em versões recicladores de notas e dispensadores), que têm recursos de

entintamento e biometria contra fraudes de identidade; e o Teller Cash Recycler (reciclador de notas para ambientes de tesouraria), que também incorpora biometria e recursos de entintamento de notas para segurança total na retaguarda dos bancos. Soluções em ATM e Biometria Entre as soluções em ATM e Biometria da empresa estava o Adattis CG3, que possui um cofre bipartido e oferece máxima proteção contra ataques por explosão. Além disso, conta com uma nova geração de mecanismo Cash Dispenser – que garante alta performance e eficiência. Projetado e fabricado no Brasil com avançada tecnologia e qualidade japonesa, o CG3 oferece alta disponibilidade do equipamento, com grande facilidade de manutenção e reduzido índice de falhas, proporcionando menor custo operacional para os bancos e maior conveniência para seus clientes. Seus cassetes trazem ainda o recurso de entintamento, o que aprimora a segurança, criptografia de dados e biometria integrada. Tais recursos reduzem significativamente fraudes e aumentam a conveniência e segurança para os correntistas e bancos. O equipamento conta com a mais nova geração de mecanismo

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Cash Dispenser, que garante alta performance e eficiência. Projetado e fabricado no Brasil com avançada tecnologia e qualidade japonesa, o CG3 foi concebido para oferecer alta disponibilidade do equipamento, com grande facilidade de manutenção e reduzido índice de falhas, proporcionando menor custo operacional para os bancos e maior conveniência para seus clientes. O caixa eletrônico também incorpora os cassetes (repositórios de notas) com recursos de entintamento, o que aprimora a segurança. E, com importância cada vez mais reconhecida pelo mercado, a Adattis CG3 traz criptografia de dados e biometria integrada, o que reduz significativamente fraudes e aumenta a conveniência e segurança para os correntistas e bancos. No segmento de segurança, a OKI Brasil demonstrou uma plataforma de biometria usando tecnologias que combinam elevada taxa de reconhecimento e alta performance, leva suas soluções para o CIAB 2016. Em sua ilha de biometria a empresa demonstrará suas soluções de cadastro por impressão digital (fingerprint) e cadastro de face. A plataforma Multibiométrica da OKI Brasil permite que diversas biometrias sejam usadas em processos de autenticação de maneira alternada ou complementar. Esta flexibilidade ao lidar com sistemas biométricos é um importante diferencial da empresa, pois viabiliza que o banco opte por um ou mais sistemas de biometria conforme sua necessidade. As soluções da OKI Brasil podem ser implementadas em ambientes tradicionais como agências ou ATMs (os caixas eletrônicos da empresa em seu estande incorporam recursos de biometria). A empresa demonstrou também o Controle de Acesso à Tesouraria, uma solução desenvolvida pela OKI Brasil. A solução consegue identificar por imagem, automaticamente, se há uma segunda pessoa não autorizada no ambiente naquele instante, bloqueando o acesso aos cofres ou disparando um alerta para as centrais de segurança. Isso é viabilizado por um conjunto de câmeras e sensores biométricos que autorizam e monitoram a porta de acesso e o interior da tesouraria. Biometria sem contato A Safran Identity & Security apresentou no CIAB Febraban suas soluções para identificação e autenticação biométrica. A empresa fez demonstrações dos Terminais MorphoWave Desktop e Terminal IAD (Íris à Distância), que têm como principal benefício a leitura biométrica sem a necessidade do contato com os terminais e a velocidade na autenticação. O Terminal MorphoWave Desktop é voltado para a impressão digital, porém sem a necessidade do toque dos dedos ou palma da mão. Isto traz diminuição de problemas com o terminal ocasionados pela repetição de toques nos leitores. “Há ganho imediato com conforto e velocidade para o cliente. A identificação por meio de impressão digital já está disseminada, mas esta solução é um passo adiante, sem paralelo no mercado”, diz o vice-presidente de vendas para a América Latina, Marcelo Bellini. Outro ponto a ser destacado é a rapidez na identificação quando comparada com os terminais tradicionais, além da possibilidade de ser aplicado para viabilizar pagamentos, destaca o executivo. Outra solução que chamou a atenção foi a identificação feita por meio da íris. O Terminal IAD (Íris à Distância) da Safran Identity & Security é capaz de fazer a autenticação biométrica com a pessoa a cerca de 1 metro do totem de identificação. Basta olhar por um 1 segundo para ser identificado. “A tecnologia IAD pode ser usada, por exemplo, em lugares com grande circulação de pessoas, o que ajuda a liberação de forma muito rápida e segura”, acrescenta Marcelo Bellini. DS


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Eventos Treinamento Detecção de Incêndio – Medseg

Aprendizado Distribuidora autorizada da Bosch, a Medseg promoveu um treinamento sobre Conceitos de Detecção e Alarme de Incêndio por Eduardo Boni

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Medseg, distribuidora da marca Bosch para o mercado de segurança, promoveu no mês de maio o treinamento básico de detecção e alarme de incêndio, no qual foram apresentados os conceitos iniciais de sistemas de combate a incêndio com a demonstração de funcionamento do painel de detecção e alarme de incêndio FPD-7024. Realizado em dois dias, o curso foi comandado por Cassiano Costa, especialista da Medseg no segmento de Centrais de Incêndio. Nesse período, ele passou aos integradores conceitos de incêndio, falando também sobre a nomatização e as certificações necessárias para trabalhar nesse segmento. No primeiro dia, os alunos aprendem sobre os conceitos e a evolução e Conceitos de Sistemas de Alarme de Incêndio e recebem um overview sobre normatização, além de conhecer um pouco da linha de equipamentos em destaque. “O tema incêndio é regido por duas normas mundiais – o NFPA 72, seguida nos Estados Unidos, e a EN 54, que funciona na Europa. No Brasil temos a NBR 17240, que abrange equipamentos, questões ligadas à instalação e tecnologias. Durante o curso falamos sobre todas essas normatizações”, explica Cassiano. O segurando dia é destinado a demonstração de características técnicas, funcionalidades e características e os alunos aprendem a instalar, operar e configurar o sistema, inclusive quando ele apresenta problemas. O curso demonstrou as funcionalidades do FPD-7024, considerado o equipamento de entrada para o mercado de detecção e alarme de incêndio.

Durante a certificação, os alunos aprendem a instalar, operar e configurar o sistema

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“Trata-se do equipamento de entrada da Bosch no segmento de combate a incêndio. O certificado é feito sob medida para integradores que desejam oferecer ao mercado projetos que incluem sistemas de detecção e alarme de incêndio”, explica Cassiano Costa, especialista da Medseg no segmento de Centrais de Incêndio. De acordo com os integradores presentes no curso, a temática Combate a Incêndio está cada vez mais presente nos projetos e os contratantes mais conscientes da importância de contar com um sistema de qualidade. “Aos poucos as empresas integradoras estão incluindo a instalação e integração de sistemas de detecção e alarme de incêndio em seus projetos. Hoje, o mercado de segurança está mais interessado neste tema porque qualquer empreendimento, independente do porte, precisa de sistemas desse tipo”, destaca Leandro Domingos, da Grupo FB Integradora. Durante o curso, os alunos aprendem como programar a central e todos os procedimentos necessários para operar o equipamento com segurança. Depois da aula prática, um teste avalia o aprendizado e, depois de certificado, o aluno pode utilizar o produto da marca alemã. “A certificação da Bosch representa um adicional de qualidade no momento de apresentar uma prpoposta. E, por parte do cliente, é um diferencial que é levado em conta no momento dele tomar a decisão. Se ele optou pela marca Bosch, ele está em busca de qualidade e ter um integrador certificado pela marca é uma garantia desse serviço de alto nível. Se aprimorar e buscar novos cursos da marca sobre esse tema só vai fortalecer nossos conhecimentos sobre as centrais de incênndio”, destaca ele, que pretende partir para uma nova certificação sobre o Bosch FPA 5000 na sequência. DS


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FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO

Inovador Sistema de Imagem

Portas normalmente abertas

Fecham quando necessário

Identificação luminosa

Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.

As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.

As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.

Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).




Entrevista Alessandra Faria – Axis Communications

Prontos para A Axis Communications é uma das mais aclamadas empresas de videomonitoramento quando se fala em tecnologia IP. Atenta aos novos rumos do mercado, a companhia vem investindo em programas de certificação e pretende expandir sua atuação em segmentos como Áudio, Intercomunicação, Serviços e Cloud. Nesta entrevista, Alessandra Faria, Diretora Regional da Axis para a América do Sul, fala sobre os próximos passos da companhia por Eduardo Boni

Digital Security: Fale sobre a região de negócios ‘Américas’. Por que ela foi criada e qual o objetivo? Alessandra Faria: A ideia por trás dessa reformulação foi priorizar o crescimento mundial. Para isso, criamos três vice-presidências: Américas, EMEA e Ásia. Dentro dessas três divisões, mantivemos o atendimento usual, que na Axis está dividido em outras regiões em todo o mundo, como América do Sul, Southern Europe, Middle Europe, Eastern Europe, EMEA, South Asian Pacific e North Asia. No entanto, vale ressaltar que nada foi modificado em relação aos executivos que dirigem essas nove regiões.

mantemos muita interatividade como a América Central e México. Quando começamos, o mercado de tecnologia IP era praticamente inexistente. Com o tempo e o trabalho que realizamos, pudemos acompanhar de perto as mundanças no setor de videomonitoramento. Nossos negócios nestas regiões vêm sendo consolidados há dez anos, e hoje, eles vão muito bem na América do Sul, sobretudo no segmento Enterprise, em que verticais como Governo, Retail e City Surveillance são bastante representativos não só no Brasil, mas também no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, onde contamos com escritórios e equipes locais em operação.

Digital Security: Como estão os negócios da companhia na América Latina e América do Sul? Alessandra Faria: Sou responsável pela América do Sul, mas

Digital Security: Como está a atuação da Axis no Brasil atualmente? Alessandra Faria: Nesse tempo de trabalho, a principal preocupação foi construir uma empresa sólida no país. O unidade brasileira é

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Entrevista Alessandra Faria – Axis Communications

a primeira unidade legal da Axis na região e também a sede regional da América do Sul. Hoje, a equipe brasileira é composta por 22 pessoas, além de uma equipe de dez gerentes regionais que atuam nos países. Do Brasil nós controlamos escritórios em Buenos Aires, Santiago, Bogotá e Lima, que funcionam com equipes locais.

das nossas câmeras; outras vezes, elas funcionam dentro de um servidor. Em ambos os casos, as soluções levam em conta as necessidades do cliente, que sempre é ouvido. Nesses casos, o fato de trabalharmos com plataformas abertas facilita muito a integração das soluções a cada projeto.

Digital Security: Como foi feita a nomeação do Andrei Junqueira como novo gerente de vendas para a América do Sul? Alessandra Faria: A Axis é uma empresa com enorme apreço pelas equipes que forma. O Andrei Junqueira está conosco desde 2008 e tem um background técnico muito forte. Além disso, ele conhece bem o mercado e se adaptou a ele, não apenas no quesito tecnológico, mas também no que se refere a negócios. No ano passado, quando surgiu a necessidade da contratação de um executivo com perfil jovem e arrojado, com amplo conhecimento do mercado, ele foi uma escolha natural. Hoje, toda a área de vendas e negócios da Axis na América do Sul está com ele.

Digital Security: Vocês ampliaram o número de revendas no país. Atualmente, onde a companhia está presente e o que essas parcerias representam para a Axis em termos de números? Alessandra Faria: A Axis continua com o modelo de negócios ba-

Digital Security: Existe algum segmento em que a empresa está investindo com mais atenção? Alessandra Faria: Temos segmentos chave onde investimos e, com certeza, o setor de Varejo é um deles, não apenas no Brasil e na América Latina, mas também em todo o mundo. Especificamente neste ano de 2016, temos desenvolvido também a área de Transportes em todas as suas divisões, como rodovias, gerenciamento de tráfego, portos e aeroportos. Dentro desses segmentos, estamos trabalhando em projetos no Brasil, no Chile e na Colômbia. Na Argentina, o segmento de Segurança Pública é o nosso principal mercado. Digital Security: O que motivou a compra da Cognimatics e da 2N? Alessandra Faria: A Axis nasceu como uma empresa que aposta no futuro e na vanguarda da tecnologia. Chegou o momento de olhar para o futuro do mercado de segurança eletrônica e, sobretudo, do videomonitoramento IP, que no futuro será uma pequena parte dentro da Internet das Coisas. A expectativa de crescimento dessa área é tanta que motivou a criação do setor de New Business na Suécia. Esse novo departamento conta hoje com 200 pessoas e é responsável por descobrir novas vertentes, entre elas a de Novas Aquisições. Essas aquisições foram feitas olhando para empresas que complementavam os negócios da Axis Communications sob o prisma do futuro do mundo IP. Digital Security: Como estão as parcerias com as empresas brasileiras como Technoware e Innercalc, entre outras, que participaram de eventos promovidos pela Axis no ano passado? Alessandra Faria: A Axis olha para o mercado sob três vertentes: Enterprise, Medium e Small Business, com produtos específicos para cada uma delas. Essas soluções são possíveis graças a parcerias com outras empresas brasileiras que nos ajudam nesse processo. Essas e outras companhias que você citou têm um papel importante para o desenvolvimento da Axis e grande participação em verticais específicas. Para permanecer próximos desses clientes promovemos eventos, como cafés da manhã tecnológicos, os IP Days e outras formas de interação com esses parceiros. Digital Security: De que forma os produtos dessas empresas são aproveitados nos equipamentos da Axis? Alessandra Faria: Depende muito da solução, da aplicação que desejamos dar a ela e, claro, da vertical envolvida. No setor de Transportes, por exemplo, algumas soluções estão embarcadas dentro

As empresas asiáticas não nos incomodam. Nossa maior preocupação é com o nosso posicionamento de futuro e a forma como agregamos todo um ecossistema dentro da área IP e Internet das Coisas para manter a Axis como uma empresa de ponta seado em Canais, no qual vendemos para os disitribuidores e eles, por sua vez, comercializam com os integradores ou revendas, que atuam junto aos usuários finais. Esse é um processo contínuo de recrutamento, ativação e manutenção desses canais dentro do Programa de Canais Axis que é muito forte no mercado. Esse processo de recrutamento e treinamento das empresas parceiras começou quando chegamos ao Brasil e hoje, temos cerca de 2 mil revendas registradas apenas no país. Quando se fala em América do Sul, esse número sobre para 4.300 companhias registradas, que são atendidas por uma equipe de gerentes de canais responsáveis pelo recrutamento, treinamento e manutenção da parceria dessas revendas conosco. Digital Security: Como funciona o Programa de Certificação de Revendas? Alessandra Faria: Ele trabalha sobre duas bases: o Axis Communications Academy e a certificação para o mercado de vídeo. A primeira existe desde 2007 e até hoje treinou cerca de 6 mil profissionais. A função desse treinamento é capacitar o canal para instalar e manter o sistema funcionando dentro de seu cliente. O Programa de Certificação para o Mercado de Vídeo é mais recente, tem dois anos. Essa certificação é realizada por uma agência ex-

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Entrevista Alessandra Faria – Axis Communications

terna, com profissionais renomados do mercado de vídeo IP. Essa certificação envolve um trabalho da Axis junto aos parceiros Ouro e Prata que temos na região da América do Sul. Cabe a esses parceiros fazer a curso e receber a certificação, que é pessoal e intransferível, tornando-o um expert no segmento de vídeo IP. Digital Security: Quais os benefícios para os integradores que participam desse programa? Alessandra Faria: A força da Axis está nos parceiros que trabalham conosco. Por isso, temos os niveis de certificação Autorizada, Prata e Ouro. Na medida em que eles vão atingindo esses patamares de certificação, tornam-se mais competitivos dentro do mercado e recebem em troca a atenção dedicada de um gerente da Axis e um programa de marketing dedicado junto à empresa. Os canais que fazem parte das categorias Ouro e Prata têm à disposição um suporte de pré-venda e pós-venda. Digital Security: Você esteve na sede da empresa há pouco tempo. Quais decisões tomaram em relação ao mercado brasileiro e da América Latina? Alessandra Faria: Há pouco tempo tivemos o encontro anual, na Suécia, do qual participam os nove executivos que comandam as regiões de interesse da Axis, além do vice-presidente da região Américas. Basicamente, falamos sobre o futuro da tecnologia e quais serão os próximos passos da empresa nessa direção. Além da presença no mundo IP, queremos nos fortalecer dentro do segmento de Internet das Coisas. Para isso, discutimos formas de agregar valor a esse tema, trabalhando não apenas a questão do Vídeo, mas também segmentos como Áudio, Intercomunicação, Serviços e Cloud. Essas são as áreas em que a empresa vai atuar no futuro. Digital Security: De que forma o avanço das empresas asiáticas tem afetado o mercado de videomonitoramento? Houve algum impacto para a Axis? Alessandra Faria: Este também foi um dos temas da nossa reunião na Suécia. Falamos sobre a mudança no panorama do segurança e do videomitoramento, levando em conta o impacto que esses mercados sofreram com a presença das empresas asiáticas. Sem dúvida, houve uma mudança no panorama de segurança ele-

Chegou o momento de olhar para o futuro do mercado de segurança eletrônica e, sobretudo, do videomonitoramento IP, que no futuro será uma pequena parte dentro da Internet das Coisas

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trônica. Há sete anos, quando iniciamos as atividades no Brasil, o cenário era muito diferente, e o objetivo era dirigir a convergência do mundo analógico para o mundo IP. Hoje, já estamos inseridos dentro desse mundo e a discussão foi sobre as possibilidades de agregar novas tecnologias a ele. Não se trata de produto de uma região ou outra. O que mudou foi o panorama dos competidores em geral. Claro que eles têm presença forte no mundo e contam com bons produtos. Nós os respeitamos, mas eles não nos incomodam. Nossa maior preocupação é com o nosso posicionamento de futuro e como agregar valor a todo um ecossistema dentro da área IP e Internet das Coisas para manter a Axis Communications como uma empresa de vanguarda. Continuaremos sendo uma empresa forte e líder de mercado dentro do segmento Entrerprise e Medium Business. Digital Security: A briga por preços em relação ao mercado asiático intimida a Axis? Alessandra Faria: Não brigamos por preço. Nossa tática está em posicionar os produtos e soluções de acordo com cada segmento de atuação da empresa. Vamos posicioná-los de forma a que atendam deste o Small Business até o mercado Enterprise. Dentro de cada um desses mercados, a Axis trará produtos de ponta, competitivos e de altíssima qualidade. DS



Entrevista Alessandra Faria – Axis Communications

Pioneirismo no mundo IP Fredrik Nilsson, Vice-Presidente Américas, destaca os novos rumos da tecnologia e da Axis por Flávio Bonanome

Conhecida como uma das principais inovadoras em tecnologia de vídeo-vigilância em rede, desde que concebeu a primeira câmera IP em 1996, a Axis Communications tem se adaptado para uma nova realidade de mercado. Desde que teve grande parte de suas ações adquiridas pela japonesa Canon, a fabricante ganhou mais agilidade e poder tecnológico em desenvolvimento e, claro, em alcance de mercado. A Digital Security aproveitou a presença de Fredrik Nilsson, Vice-Presidente Américas da Axis, na ISC Brasil e conversou com ele sobre novas tecnologias e o futuro da empresa no mercado de segurança eletrônica, abordando temas como convergência da tecnologia IP, o futuro da arquitetura de dados e como está sendo a transição da empresa para este novo modelo de gestão. Digital Security: Em 2016 a Axis comemora duas décadas da criação da primeira câmera IP. Mesmo com vinte anos passados ainda vemos muitos sistemas funcionando em modelo analógico. Quando a tecnologia IP será uma realidade em 100% do mercado? Fredrik Nilsson: Quando realmente for desejo dos usuários conseguir visualizar todas as suas câmeras de qualquer lugar e a qualquer momento, em qualquer plataforma. Ou quando o armazenamento na nuvem for uma necessidade para eles. Neste momento, teremos um mundo totalmente conectado com a tecnologia IP. Hoje, quando se fala de novas instalações, a maioria dos grandes sistemas empresariais opta por IP. Nas aplicações de tamanho médio (até 120 câmeras), metade dos sistemas é IP. Então o próximo mercado que adotará sistemas 100% IP é o de médio porte para só depois chegarmos aos de pequeno porte. Levando em conta o rápido crescimento que estes mercados tem tido, eu acredito que em cinco anos teremos 90% de todas as novas instalações em IP. Temos que pensar que grande parte dos sistemas que estão sendo instalados hoje de forma analógica, ainda estará funcionando daqui 10 ou 15 anos, então terá que existir um segmento de manutenção para eles. Temos também os encoders, que podem trazer sua câmera analógica para um fluxo de trabalho IP, mas ainda teremos tudo rodando por muito tempo. A transição é um trabalho a longo prazo e certamente, daqui há 15 anos, ainda veremos sistemas analógicos sendo comercializados. Digital Security: Esse ponto de vista levanta questionamentos sobre novas tendências como Cloud e de Soluções Como Serviço. Como esses dois tópicos têm sido abordados pela Axis? Fredrik Nilsson: Temos soluções para vídeo baseadas em nuvem já há alguns anos e estamos focando mais em outros mercados para alavancar esta solução. Existem, basicamente, dois grandes desafios neste aspecto. O primeiro é a limitação tecnologia, pois vigilância em vídeo consome muitos dados e o streaming pela nuvem consumirá muita banda e muito armazenamento, o que deixa tudo muito caro. Mas as compressões estão melhorando e estão surgindo híbridos com armazenamento local em SSD o

que permitem criar soluções mais flexíveis. Estamos começando a ter tecnologias que são boas o bastante para prover estas soluções e o problema tecnológico está se resolvendo. O outro desafio é o modelo de negócio, porque todos gostam de receita contínua das assinaturas de sistemas como serviço e todos querem um pedaço desta receita. Nós queremos, o provedor quer, o armazenamento quer e, de repente, fica tudo muito caro. Estamos desvendando o modelo de negócio e identificando quem deveria estar fazendo o armazenamento, a hospedagem e pagando pelo custo dos serviços. A parte boa das opções de cloud da Microsoft, Google é que o custo está caindo muito rápido. Mesmo com estes desafios temos soluções de Cloud funcionando nos Estados Unidos, no México e na Escandinávia. Digital Security: Não existe o risco de uma disparidade se formar até que este modelo de negócio esteja maduro o suficiente? Fredrik Nilsson: Pode ser que sim, mas acho que se isso acontecer será bom, porque, no fim das contas, quando analisamos armazenamento de dados ou vigilância em vídeo, as pessoas querem receber a melhor qualidade possível. E quando a tecnologia melhora conseguimos oferecer melhores serviços de imagem e armazenamento. Creio que só daqui a cinco anos teremos outra nova tecnologia inovadora que vai modificar todo o mercado. Até lá, vamos nos adaptando ao que temos. Digital Security: Você acredita que Soluções como Serviço baseadas em nuvem serão 100% do mercado em algum momento? Fredrik Nilsson: Essas soluções existem para levar funcionalidades que eram exclusividade de clientes grandes para clientes menores, que não podem fazer grandes investimentos e vão optar pelo pagamento de mensalidades. Os de grande porte vão querer ter seu sistema internalizado.

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Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

Área de risco, Consideradas críticas por natureza, as regiões de fronteira possuem uma rotina de muito trabalho e ações próativas para manter a segurança a qualquer custo por Eduardo Boni

A

mbiente crítico por definição, as fronteiras entre países são áreas onde o cuidado com a segurança ultrapassa em muito aquele considerado convencional em outros tipos de projetos. Problemas como o tráfico de drogas e até mesmo de pessoas estão entre os enfrentados pelas equipes que cuidam da segurança nesses locais. Além disso, o treinamento dos grupos armados e a utilização dos mais modernos equipamentos de videomonitoramento fazem parte de uma política federal sobre o tema. No Brasil, um dos cases mais emblemáticos do monitoramento de fronteiras acontece no Acre, na reigão Norte do país. O estado, que é parte da fronteira do Brasil com países como Peru e Bolívia, é uma área sensível a ocorrências como roubos de veículos e tráfico. Era necessário oferecer ferramentas de tecnologia às equipes que realizam o patrulhamento fronteiriço, com o intuito de reduzir tais atividades criminosas que ocorrem nesses locais e que têm participação de países vizinhos. Também era importante combater outras atividades ilícitas, como narcotráfico e evasão de divisas. Por esses motivos o estado do Acre foi um dos contemplados no plano de Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), que incentiva e fomenta políticas públicas de segurança para enfrentar as ocorrências típicas das regiões de fronteira. O investimento total no projeto de videomonitoramento foi de R$ 2,3 milhões e garantiu a aquisição de 70 câmeras modelo AXIS Q6044-E que foram instaladas ao longo de oito municípios em pontos estratégicos de entrada e saída entre o Brasil e a Bolívia, definidos pela SESP (Secretaria do

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Estado de Segurança Pública) do Acre. O sistema de videomonitoramento forma uma verdadeira rede de proteção supervisionada à distância. O projeto de videomonitoramento da fronteira no estado está sendo implantado pela integradora Ziva e todas as câmeras de videomonitoramento são gerenciadas pelo software SecurOS da ISS – Intelligent Security Systems. Com as câmeras de alta resolução e o software da ISS, é possível analisar a circulação de veículos e o comportamento de pes-

A fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru é monitorado por um sistema que combina câmeras Axis e software SecurOS da ISS


Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

soas em um determinado período, analisando por onde passaram, quanto tempo permaneceram em um determinado lugar, quantas vezes retornaram para o mesmo ponto e se dois ou mais veículos estiveram juntos em determinada área, por exemplo. O projeto, iniciado no município de Capixaba e levado em seguida para as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, está a serviço do setor de Inteligência e estratégia da Polícia Militar, que agora dispõe de imagens para acompanhar as ocorrências típicas das regiões de fronteira. O município de Capixaba foi o primeiro local a receber o sistema avançado de vigilância com qualidade HDTV. Lá, nove pontos estratégicos da cidade foram monitorados inicialmente em caráter experimental. Em seguida, a Segurança Pública concluiu a instalação das câmeras em todas as entradas e saídas das cidades de Brasileia e Epitaciolândia. Dessa forma, a proteção das fronteiras foi avançando para outras cidades. Até agora, oito municípios acreanos contemplados com o sistema de videomonitoramento, incluindo as cidades de Sena Madureira, Cruzeiro do Sul e Manoel Urbano, formando uma verdadeira rede de proteção. Nessas localidades, o sistema é operado por equipes de policiais militares capacitados para acompanhar 24 horas por dia as imagens geradas e, a partir da sala de videomonitoramento, atender a todo tipo de ocorrência – sejam elas locais ou nas fronteiras. Para a escolha das 70 câmeras utilizadas no projeto das fronteiras, o estado levou em consideração a alta resistência dos equipamentos da Axis, uma vez que teriam de atender a necessidades específicas de resistência ao calor intenso, umidade excessiva e fortes chuvas típicos do clima equatorial.

Para o coronel Júlio César, comandante-geral da Polícia Militar do Acre, “o investimento em tecnologia é tão importante quanto o investimento em pessoal. E a região de fronteira é uma área sensível aos crimes”. Sob o ponto de vista tecnológico, as câmeras de videomonitoramento evoluiram muito e hoje em dia permitem a vigilância eficaz em áreas críticas como fronteiras. “Com a evolução tecnológica, conseguimos oferecer alta qualidade da imagem para detectar objetos e pessoas a quilômetros de distância, e também oferecer ao cliente câmeras inteligentes capazes de analisar as imagens e informar proativamente os operadores sobre situações atípicas”, destaca Andrei Junqueira, gerente de Vendas da Axis Communications. Sistema à prova de intempéries As dificuldades para manter um sistema de videomonitoramento no Acre são inúmeras. O estado fica na extremidade ocidental do Brasil, já na divisa com Peru e Bolívia, e tem uma das menores densidades demográficas do país. Rio Branco, a capital, está localizada em uma região relativamente afastada dos grandes centros urbanos brasileiros e, quando se fala em quantidade de habitantes, ele é o 65º município mais populoso do Brasil. Devido às distâncias e à baixa disponibilidade de fornecedores de TI, os equipamentos, quando falham, demoram para serem reparados. Trabalhar com pouca disponibilidade de fornecedores locais de materiais para a manutenção dos aparelhos exigiu que a instalação do projeto de videomonitoramento urbano fosse confiável e não


Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

exigisse manutenção frequente”, explica Wanderley Andrade, Gerente de Negócios da integradora Ziva. Até mesmo encontrar uma empresa que alugasse guindastes para instalar as câmeras foi um desafio. Além disso, as câmeras não poderiam exigir manutenção constante. Por conta das longas distâncias e das altas temperaturas, a transmissão e a rede de telecomunicações são feitas através de uma infraestrutura de rádio. O integrador lembra que são esses sistemas que fazem a comunicação entre as câmeras e a central de monitoramento. “Existe um backbone formado por rádios e switches que recebem as imagens das câmeras e as transportam até o ponto central definido como Centro de Controle e Operação, onde ficam a central de videomonitoramento e seus operadores. A transmissão das imagens é feita por meio de links de rádios, e, dependendo da distância, passa por uma estação base até chegar na sala de monitoramento”, conta Wanderley Andrade. Outro desafio particular foi enfrentar as intempéries típicas da região, como as altas temperaturas e a necessidade imprenscindível de um monitoramento sem falhas. “Os equipamentos escolhidos têm particularidades que agregaram valor ao projeto. As câmeras são antivandalísmo e projetadas para operação ininterrupta 24 por 7, com cobertura de 360°. Além disso, os modelos escolhidos possuem um sistema de estabilização eletrônica de imagem e, se for preciso, oferecem zoom de 30 vezes”, destaca. Conforme conta o especialista, os parâmetros para a escolha dos equipamentos obedeceram critérios tecnológicos de alto nível, afinal, o projeto previa o monitoramento em tempo integral de atividades de fronteiras, como entrada e saída de pessoas e veículos, além do registro de todas as atividades no dia- a-dia da fronteira do Acre com os países vizinhos. “Procurávamos por câmeras com alta tecnologia e qualidade superior à concorrência, que nos oferecessem baixo índice de manutenção e maior compressão de imagem, que no final reduzem custos de armazenamento e oferecem menor necessidade de banda. Além disso, era preciso ter uma equipamento de plataforma aberta, pronto para ser integrado com todas as soluções de mercado”. O clima quente da região acreana tembém representou uma dificuldade na instalação das câmeras neste projeto. “Havia dias em que a temperatura batia na casa dos 40 graus e nosso trabalho exigia que estivéssemos nas ruas ou em cima de torres de telecomunicações”, lembra o integrador da Ziva. O problema com as altas temperaturas é recorrente na região do

No detalhe, uma das câmeras PTZ AXIS Q6044-E que integram o projeto de fronteira

O projeto de monitoramento de fronteira está a serviço do setor de Inteligência e estratégia da Polícia Militar

Acre e, desse forma, a tecnologia teve de ser utilizada para manter o sistema de videomoniroamento em funcionamento mesmo em condições adversas. Conforme contou o integrador, as câmeras desse projeto utilizam a tecnologia Peltier para aumentar a temperatura de funcionamento. Além disso, sistema interno da câmera está preparado para lidar com mudanças bruscas de temperatura e eliminar a condensação que pode ocorrer na cobertura transparente das câmeras. O sistema garante que elas sempre funcionem a uma temperatura ideal para reduzir o desgaste e para preservar sua vida útil. “O efeito Peltier é utilizado em coolers em que, trabalhando com uma diferença de potencial, é possível transferir calor da junção fria para a quente aplicando-se a polaridade elétrica adequada. É um refrigerador no sentido termodinâmico da palavra”, resume Andrade. Teia de proteção Neste projeto de segurança de fronteiras entre o Acre e os países Peru e Bolívia, o monitoramento é feito em diversas cidades do estado e cada uma delas conta com uma central de monitoramento local. Além disso, a capital, Rio Branco, conta com uma central de comando e controle maior, que será integrada e receberá as imagens de todas as outras participantes do projeto de videomonitoramento.

O projeto comandado pela integradora Ziva incluiu a instalação de outras 30 câmeras para monitorar a cidade de Rio Branco

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Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

A fiscalização dos veículos que atravessam as fronteiras é feita por oficiais treinados para detectar problemas

“Cada uma dessas centrais possui um servidor de aplicação, storage, equipamento para monitoração, tela para monitoração, switch e no-break. Além disso, cada central tem estações de trabalho com dois monitores e um sistema de visualização maior. A Central de Monitoramento geral, em Rio Branco, possui quatro estações de trabalho”, explica Wanderley. No site principal, onde está localizada a central de monitoramento, foi instalado um servidor que concentra todas as imagens das câmeras e faz o armazenamento em um storage NAS local. Lá dentro estão as estações de trabalho para a operação da rede, onde as imagens das câmeras são visualizadas. O sistema centraliza todas as imagens, disponibilizando as imagens em formato de mosaico para os operadores locais. Com o sistema, após ser identificada uma infração, a imagem que foi gravada pode ser vista e utilizada. “Os operadores podem utilizar recursos como destacar uma câmera ou aplicar o sistema de zoom para visualizar uma imagem com maior nível de detalhamento, no caso de algum alarme ou anormalidade. Também é possível obter a imagem fazendo uma pesquisa por data e horário”, destacou. Apesar do pouco tempo de instalação, o sistema de videomonitoramento já está gerando bons resultados para a segurança na fronteira dos três países envolvidos. Conforme lembra o integrador, o projeto, mesmo em fase de instalação, o sistema reduziu problemas típicos que eram encontrados no local. “O sistema de videomonitoramento e gerenciamento facilitou a identificação de suspeitos, a análise de comportamento suspeitos e inibiu a ação dos criminosos, pois eles sabem que estão sendo vigiados. Além disso, o monitoramento melhorou a administração de todo o sistema de segurança. Com a tecnologia trabalhando a favor da segurança foi possível planejar melhor as táticas policiais e administrar de forma mais eficaz o efetivo da corporação”, conta. Ele ressalta, porém, que o sistema ainda ode ser ampliado e melhorado, de acordo com novas tecnologias que estão em estudo. “Hoje saem veículos roubados do Brasil para a Bolívia. Para enfrentar esse problema existe um projeto de instalação de OCRs que fará a identificação dos veículos antes da travessia da fronteira. Algumas funcionalidades com leitura de placa de veículos, identificação de pessoas, adição de funcionalidades de software analítico e cruzamento com um banco de dados existente podem ser incluídos no projeto no futuro”.

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Do outro lado da fronteira Com a instalação do sistema de videomoniroamento IP, as forças de segurança do Brasil e da Bolívia estudam trabalhar em parceria para combater a criminalidade. O objetivo é reduzir os crimes de roubos de veículos que ocorrem no Brasil e, muitas vezes, são levados ao país vizinho. As polícias já trabalham há algum tempo compartilhando informações para coibir a prática, mas a ideia é reforçar com a troca de informações das imagens registradas com o videomonitoramento. Do lado boliviano, o departamento de Pando estuda com as forças de segurança brasileiras a possibilidade de integrar o cruzamento de informações. De acordo com Pedro Villa, o videomonitoramento está em fase de conclusão. Em outros departamentos, como Catarina, La Paz e Cochabamba, onde já existe esse sistema, os crimes contra o patrimônio foram reduzidos em até 30%. “Sempre houve uma boa relação entre os governos do Acre e de Pando. A ideia é traçar uma estratégia de trabalho por meio das câmeras de vigilância nas fronteiras para chegarmos até os criminosos que não praticam apenas roubo, mas também outros crimes, como o narcotráfico”, ressaltou o chefe da segurança pública do Departamento de Pando, Pedro Villa. Segundo o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, as polícias já trabalham há algum tempo compartilhando informações para coibir roubos de veículos que ocorrem no Brasil, mas a ideia é reforçar a colaboração com a troca de informações sobre atividades ilícitas através das imagens registradas pelo videomonitoramento. “Queremos avançar em outras situações para que possamos ter uma fiscalização mais efetiva no tráfego de veículos na fronteira com a Bolívia”, conclui Farias. Maior controle também na metrópole Não apenas na região de fronteira o sistema de câmeras Axis e o software ISS levaram mais segurança à população. Na cidade de Rio Branco a parceria foi retomada para substituir o antigo sistema de câmeras analógicas existente, que foi danificado devido às altas temperatura da região. As intempéries, que incluiram ainda chuvas fortes e umidade excessiva foram determinantes para que o antigo sistema se deteriorasse. Por conta desses problemas, também a segurança pública foi repensada e o sistema de videomonitoramento que faz o monitoramento dentro da cidade renovado. Mantendo a mesma parceria

Problemas como o trafíco de drogas são comuns e fazem parte do trabalho dos policiais que monitoram as fronteiras do país


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com Axis e ISS, a integradora Ziwa instalou outras 30 PTZ AXIS Q6044-E. Agora, a capítal do Acre conta com um sistema de videomonitoramento robusto e confiável alimentado por High Power over Ethernet que simplificou a instalação. Os equipamentos se conectam à Central de Monitoramento da Secretaria de Segurança Pública do Acre através de links de rádios na frequência de 4.9 - somente liberada para Segurança Pública. Assim como no caso das fronteiras, as imagens são administradas pelo software da ISS, parceira da Axis que desenvolve sistemas de gestão de vídeos em rede digital. “Nos primeiros dois meses de funcionamento do novo sistema, foram realizados 25 flagrantes em Rio Branco, segundo dados da Segurança Pública do Acre. Esses flagrantes são utilizados pela Polícia Civil no trabalho de investigação e inteligência, diminuindo a exposição física de policiais em ações arriscadas. A Secretaria fez um bom investimento, uma vez que as câmeras instaladas em Rio Branco não apresentaram problemas técnicos nesses primeiros três anos de uso”, conta Leonardo de Abreu Barroso, gestor de políticas públicas da Secretaria de Segurança Pública do Acre – SESP.

Policiais fazem abordagem a veículo nas estradas que cruzam a fronteira

Apagando as manchas do crime Com investimento de R$ 1.246.106 proveniente de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), o novo sistema de videomonitoramento IP fortaleceu o policiamento preventivo nas áreas mais críticas da capital acreana. A distribuição das câmeras seguiu uma análise realizada pela Polícia Militar e os equipamentos foram estrategicamente posicionados em locais que serviam como rotas de fuga em casos de assaltos e tráfico de drogas. “Através das imagens, o centro de operações acompanha o fluxo de veículos e, em caso de acidentes, oferece suporte às equipes de resgate”, observou o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias. DS

Software comanda operação diária Para o monitoramento desse importante trecho da fronteira brasileira foi utilizada uma combinação de tecnologias. O objetivo era controlar a circulação ilícita de produtos e armas. Além das câmeras Axis, o software SecurOS da ISS utiliza alto nível de detalhamento das imagens para oferecer uma alta capacidade analítica e de gestão. De acordo com o Country Manager da empresa, Alexandre Nastro, o trabalho com o integrador do projeto foi bastante próximo e envolveu aspectos tecnológicos que vão além do software. “Analisamos o que melhor atenderia o projeto, que neste caso foi o SecurOS Premium 8, e demais componentes que tornam o monitoramento funcional. Para que isso aconteça é importante que todos os componentes estejam de acordo com a necessidade do projeto, senão poderemos ter problemas no futuro”, explicou. O executivo lembra que um projeto de monitoramento de fronteiras é, ao mesmo tempo, ostensivo e investigativo. E quando o processo se torna investigativo, algumas customizações e integrações extras do software são necessárias para se montar um sistema de Business Intelligence. “Coletamos informações e correlacionamos a eventos, pessoas, veículos, locais e outras combinações. Através desta teia de informações, poderemos chegar com mais precisão e rapidez ao objeto investigado”, ensina. Ele destacou que esta é a primeira fase de um grande projeto que visa monitorar e combater a criminalidade nas fronteiras do Brasil. E, por causa da complexidade e porte do projeto, algumas funcionalidades do SecurOS são essenciais para montar um sistema, como redundância de servidores, operação em ambiente virtualizado, administração remota, capacidade de integração com outras ferramentas de inteligência e segurança. “O sistema permite analisar o comportamento de veículos e pessoas em um determinado período e outros tipos de análise

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Nastro, da ISS: O software SecurOS Monitoring and Control Center foi especialmente desenvolvido para o projeto, com características específicas para atender as necessidades das autoridades locais

com as quais as forças de combate podem traçar estratégias para investigar ações suspeitas nas fronteiras”. Para integrar o software da ISS ao Centro de Comando e Controle da fronteira foi uma ferramenta desenvolvida pela ISS chamada SecurOS MCC – Monitoring and Control Center. “Este recurso permite integrar diversos sites, independentemente da versão do software SecurOS instalado nas bordas, ao Centro de Comando e Controle. É extremamente otimizado para trabalhar com um grande volume de câmeras e pode concentrar em um único servidor na central até 4.000 sinais de streaming para visualização”, finaliza.



Case Study Victoria and Albert Museum

Arte combinada Considerado um ícone da arte mundial, o Victoria and Albert Museum, localizado em Londres, selecionou câmeras da Canon como parte de seu novo sistema de videomonitoramento por Redação

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Victoria and Albert Museum, localizado em Londres, selecionou câmeras da Canon como parte de seu novo sistema de videomonitoramento. O museu abriga algumas das mais valiosas coleções de arte e design do mundo, e precisava de uma solução de segurança que pudesse garantir a segurança dos visitantes e das inúmeras exposições que acontecem ali. Por isso, 66 câmeras de videomonitoramento da Canon já estão em uso no museu, e há planos de expandir este número de forma exponencial nos próximos anos no decorrer do projeto. A V & A é um dos museus mais emblemáticos de Londres e o maior museu de arte e design do mundo, com 145 galerias que cobrem 12,5 acres. O museu exibiu alguns dos mais valiosos tesouros do mundo artístico e design, incluindo exposições recentes, como a exposição de joalharia indiana Bejewelled Treasures, que foi a primeira a contar com o sistema de videomonitoramento da Canon.

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A área interna do museu foi protegida com câmeras da Canon, que garantem a segurança dos visitantes e funcionários



Case Study Victoria and Albert Museum

Detalhe das joias que fizeram parte da exposição ejewelled Treasures

Como as joias são melhor exibidas em uma sala escura, com cada peça individualmente iluminada por holofotes, as câmeras tinham de ser capazes de oferecer desempenho de alto nível em um cenário de luz precária, uma área em que a solução da Canon destacou. Por causa do sucesso desta instalação, o Victoria and Albert Museum planeja colocar câmeras Canon em todo o museu ao longo dos próximos três anos, incluindo áreas não abertas ao público, bem como o perímetro e telhado. “Nosso antigo sistema analógico podia nos oferecer a qualidade de imagem em alta definição de que necessitávamos e, por isso, preferimos migrar para um sistema IP. Depois de realizarmos um teste com apenas três câmeras no telhado do museu, as câmeras Canon nos deram uma grande melhoria na qualidade da imagem e ficamos tão impressionados que agora estamos explorando as possibilidades com os analíticos embarcados nas câmeras e com as soluções VMS fornecidas pelo Wavestore como, por exemplo, para monitorar quantas pessoas estão visitando uma exposição e como eles se movimentam em torno do espaço da galeria. Isso nos ajuda a melhorar a nossa experiência do visitante”, explicou Erik Vieira, gerente sênior de segurança no V & A. O Victoria & Albert já desenvolveu uma estreita relação de trabalho com a Canon, e está confiante de que a parceria vai levar a soluções de vigilância inovadoras no futuro. “A Canon tem nos apoiado a cada passo do caminho, oferecendo excelente suporte com visitas frequentes para garantir que todo o processo de atualização está funcionando perfeitamente. A compreensão da Canon sobre os nossos complexos requisitos provou que eles são especialistas nesta área. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar com a Canon e completar a atualização de nosso

sistema de todo o museu”, destacou o gerente. As câmeras utilizadas na instalação superaram as expectativas em fornecer cobertura visual de uma grande área, graças às suas lentes angulares. Essa tecnologia já está economizando o dinheiro do museu, reduzindo o número de câmeras necessárias para cobrir a mesma área, e a equipe tem o objetivo de reduzir o número total de câmeras utilizadas em 25 por cento, sem perder nenhuma visibilidade sobre o museu. Joe White, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Canon no Reino Unido, acrescentou: “Estamos muito contentes pela forma como bem sucedida a instalação está caminhando. As câmeras já foram usadas para detectar pequenos furtos fora do museu e fornecer uma imagem clara do criminoso para o polícia. Este é apenas um exemplo de como a solução mostrou-se eficaz. Estamos considerando as possibilidades, até mesmo para além da segurança, à medida que continuamos a instalação”. DS

VB-H630D e VB-H730F: aliadas na segurança As duas câmeras escolhidas para o monitoramento do Victoria and Albert Museum são responsáveis por manter a ordem e garantir que o público visitante e todas as peças ali expostas estejam protegidas. A câmera dome fixa VB-H630D Full HD, da Canon é ideal para monitorar ambientes fechados tanto durante o dia quanto a noite, com um campo de visão de até 111° campo de visão. Já o modelo box VB-H730F Full HD proporciona uma ultra-amplo 112 ° campo de visão e desempenho superior em ambientes de pouca luz e flexibilidade para trabalhar em áreas internas ou externas. Como pontos em comum, ambas possuem excelente qualidade de imagem Full HD e o modelo PTZ conta com um filtro de corte IR e função Pan/Tilt/Zoom remota. O modelo box VB-H730F Full Hd tem melhores resultados em condições de contraluz e capta vídeo com várias capacidades de streaming, além de contar com um poderoso sistema de detecção e análise avançadas embarcado.

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Ambas as câmeras possuem funções inteligentes ajudar os operadores a identificar situações alarmantes, analisando as diferenças entre diferentes áreas. É possível utilizar até 15 funções em paralelo com uma câmara e escolher diferentes funções inteligentes que incluem Detecção de Objeto em Movimento, Detecção de Objeto Abandonado, Detecção de Objeto Removido, Detecção de adulteração da Câmera, Configuração para iniciar gravação a partir de atividade detectada e upload de imagens para um servidor ou o envio de uma notificação por e-mail. O processador de rede Canon DIGIC NET II possui um codificador H.264, que oferece vídeos com alta taxa de compressão e excelente qualidade. Ao mesmo tempo, um sistema de Redução de Ruído e o controle de reprodução de cores aprimorado garante cores visíveis em condições de pouca luz. A funcionalidade Auto - SCC melhora a visibilidade de objetos em primeiro plano em cenas com iluminação vindas da parte de trás. Ambas são compatíveis com o sistema ONVIF.


Tecnologia inteligente

para monitoramento de imagens e acesso

Sistema PSIM com novos recursos de Controle de Acesso à Distância

Sistema de Controle e Gerenciamento de Imagens (VMS)

Controle de Acesso à Distância (Biometria, senha e cartão)

Gerenciamento de Câmeras (IPs, DVRs, NVRs e placas de captura)

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Case Study Escritório 3D – Dubai

Eficiência tecnológica Tecnologia da Siemens controla primeiro edifício de escritórios do mundo impresso em 3D

por Redação

O

primeiro edifício de escritórios do mundo produzido por uma impressora 3D acaba de abrir suas portas em Dubai. Batizado de “Escritório do Futuro”, o espaço de 250 metros quadrados foi construído usando uma impressora 3D que mede 6 metros de altura, 36 metros de comprimento e 12 metros de largura, e foi erguido perto do Emirate Towers em Dubai. A tecnologia de construção com os sistemas de controle de acesso e de vigilância foi fornecido pela Siemens Building Technologies e está integrado em uma plataforma de gestão do edifício central. A tecnologia garante baixos custos operacionais e consumo de energia reduzido. “Estamos orgulhosos de estar participando deste projeto pioneiro e apoiar a estratégia de Cidades Inteligentes de Dubai, fornecendo tecnologia de ponta, automação predial digitalizada inteligente e controles”, disse Matthias Rebellius, CEO da divisão Building Technologies da Siemens.

O sistema de videovigilância da Siemens combina câmeras de alta definição e acesso à web através de aplicativos e um sistema de controle de acesso biométrico

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Os principais componentes do “Escritório do Futuro” estão integrados com a ajuda da plataforma de gestão de edifícios Desigo CC da Siemens. A plataforma permite o controle e otimização da infraestrutura técnica da construção, de vigilância, do ar condicionado e do controle de acesso do edifício a partir de uma localização central. Uma plataforma personalizada exibe o status dos vários sistemas em tempo real, permitindo que os operadores monitorem e controlem o desempenho do edifício com precisão. O conceito de “Escritório do Futuro” utiliza um sistema de videovigilância Siemens com câmeras de alta definição e acesso à web através de aplicativos e web clients, além de um sistema de controle de acesso baseado em biometria e smart cards. A Siemens também forneceu a tecnologia de proteção contra incêndios para a detecção, alarmes e controle, incluindo detectores multi-sensores que podem se adaptar a diversos tipos de ambientes, analisar sinais de alarmes falsos e proteger contra riscos, como a presença de monóxido de carbono. O sistema também pode ser analisado e avaliado de forma remota para garantir uma manutenção mais mais eficiente. “Integrar funções-chave em um sistema de gestão do edifício inteligente tem benefícios muito claros de segurança, custo e eficiência, e a Siemens é uma empresa capaz de combinar a gestão de todas as disciplinas de construção em uma plataforma integrada”, continuou Rebellius. “A plataforma Desigo CC oferece aos operadores de construção uma visão precisa de seus ativos, permitindo uma gestão mais eficiente e transparente, além de assegurar flexibilidade de aplicação e conservação de energia.” A plataforma de gestão de edifícios Desigo CC também é capaz de acomodar uma ampla gama de sistemas de construção, incluindo aquecimento, ventilação e ar condicionado, energia, iluminação e sombreamento. Além disso, novos componentes podem ser adicionados quando os requisitos mudam. As instalações do Desigo CC em projetos ao redor do mundo levaram a uma redução dos custos operacionais na construção de até 20 por cento. DS


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Case Study CNC Brasília

Sofisticado Sistema projetado pela Allied Telesis dá suporte aos sistemas de CFTV e controle de acesso para o complexo de edifícios CNC Brasília por Eduardo Boni

A

Allied Telesis, empresa de Telecomunicações com matriz no Japão e presença em mais de 70 países, acaba de implantar a infraestrutura de rede para suportar o sistema de comunicação de dados, do Centro Empresarial CNC Brasília– moderno complexo de edifícios comerciais sustentáveis, entregue em 2014, em Brasília (DF). A infraestrutura de rede entregue pela Allied Telesis, que contou com a parceria do integrador AeroNet Engenharia e Tecnologia e da SVC Construções S.A., será integrada aos principais sistemas de segurança (CFTV) e controle de acesso instalados no CNC Brasília. Toda a infraestrutura do empreendimento contou com a instalação de 480 câmeras IP; passagem de 40 mil metros de fibra ótica; instalação de rede de dados horizontal metálica para CFTV; fornecimento de hardware para a sala de Controle; e instalação e configuração de videowall, switches, storage (armazenamento) e servidores. O projeto desenvolvido pela Allied Telesis, juntamente com a AeroNet, envolveu a aquisição de switches da linha x610, que apresentam funcionalidades essenciais para a rede, como OSPF (Open Shortest Path First), ou seja, protocolo de roteamento feito para redes com protocolo IP) e VRRP (Virtual Router Redundancy Protocol) que trabalha com protocolo para redundância de Gateway em uma rede, com o objetivo de dois ou mais roteadores compartilharem o mesmo IP virtual no modo ativo/backup ou ativo/ativo, além de switches de acesso da linha WebSmart GS95, utilizados para conexão dos subsistemas e alimentação de dispositivos por meio do recurso PoE+ (Power over Ethernet), que representa mais potência em transmissão de energia e dados. “Os equipamentos foram escolhidos baseados em requisitos de alta disponibilidade, alto desempenho e potência energética para alimentar as câmeras de monitoramento. Optamos pela Allied Telesis por seu amplo portfólio que é capaz de disponibilizar os equipamentos certos para cada necessidade, além de apresentar soluções com custo/benefício apropriados para o projeto”, explica Franco Morais, gerente da Íris Gestão de Imóveis Corporativos, empresa que administra o Centro Empresarial CNC Brasília. De acordo com o executivo, o CNC Brasília é um exemplo de empreendimento construído dentro dos padrões arquitetônicos de sustentabilidade e avanços tecnológicos, portanto as necessidades do projeto de infraestrutura levaram em consideração esses fatores. Morais explica que os edifícios possuem exigências específicas, sendo assim, cada subsistema foi exaustivamente planejado e testado antes de entrar em operação, sempre buscando alta disponibilidade. “Todo o projeto foi pensado baseado na tolerância a falhas. Assim, a implementação da solução foi feita utilizando protocolos dinâmicos para troca de informações nos switches de concentração e também para garantir a resiliência em caso de falhas na operação”. Morais conta ainda que o projeto trouxe alguns desafios, como

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A infraestrutura de rede será integrada aos principais sistemas de CFTV e controle de acesso instalados no CNC Brasília.

calcular o consumo de energia, consumo de banda de acesso e determinar quais as soluções tecnológicas iriam atender as demandas planejadas para entregar um sistema de videomonitoramento de alta definição e com alta disponibilidade. Além disso, segundo o gerente, todo o projeto onde o core-business não é TI, justificar o investimento em sistemas de segurança e acesso é sempre um grande desafio. Ainda de acordo com o gerente, a rede do CNC Brasília foi planejada para suportar as atuais e futuras demandas. “As possíveis expansões deste projeto serão focadas no aumento da capacidade de armazenamento e aumento da quantidade de câmeras. Contudo o sistema projetado pela Allied Telesis em conjunto com a AeroNet já prevê possíveis expansões”, conclui. DS



Case Study Riomar Trade Center

Proteção reforçada Complexo comercial do Recife ganha upgrade tecnológico com Software House C•CURE 9000 e controladores iSTAR, da Tyco Security Products e reforça proteção e segurança para os clientes

por Eduardo Boni

O

Rio Mar Trade Center é um complexo comercial de alto padrão construído recentemente pela incorporadora Moura Dubeux Engenharia, em Recife-PE entre os meses de abril de 2013 e março de 2014. O espaço disponível no Rio Mar Trade Center é usado principalmente por escritórios e comércio, o que requer procedimentos de controle de acesso sólidos tanto para visitantes, como para funcionários, visando que os objetivos de gerenciamento sejam todos alcançados: proteger as pessoas que trabalham e visitam o local, os prédios e os bens que fazem parte deles. Recentemente, a área metropolitana da cidade do Recife investiu pesado em segurança eletrônica, o que tornou Recife a cidade com o maior número de câmeras de segurança do país, com mais de 500 unidades monitoradas pela polícia. O setor privado realizou

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investimentos equivalentes ao do setor público, e shopping centers e centros comerciais, como o Rio Mar Trade Center, instalaram sistemas de segurança altamente desenvolvidos. Para garantir a proteção de bens, visitantes e locatários do Rio Mar Trade Center, a construtora se uniu à ATS do Brazil, uma empresa integradora, para instalar um sistema de controle de acesso completo. A Moura Dubeux Engenharia conhecia bem a ATS, uma vez que as duas empresas trabalharam em parceria em outros projetos residenciais e comerciais de larga escala na região metropolitana do Recife. Desafios A questão principal do projeto no Rio Mar Trade Center era que as três torres foram projetadas para serem interconectadas por um



Te

Case Study Riomar Trade Center

D S I

P

estacionamento subterrâneo que recebe milhares de pessoas diariamente. Este layout representava um grande desafio para a ATS e trouxe a questão de como garantir a segurança do prédio onde centenas de pessoas passam regularmente para acessar o Rio Mar Shopping Center, um complexo de cinco andares e mais de 9.2 milhões de metros quadrados de área de lojas que fica ao lado. No primeiro andar do complexo comercial, os visitantes encontram salas de reunião e escritórios que pertencem a alguns dos locatários. Uma vez que nem todos os locatários possuem seus próprios sistemas de segurança instalados, os proprietários do Rio Mar Trade Center estavam cientes de possíveis problemas, incluindo acesso não autorizado à torre de escritórios. Portanto, a administração do Rio Mar Trade Center decidiu que era importante instalar um sistema que oferecesse controle total sobre todos os empregados e visitantes que quisessem ter acesso à torre de escritórios. A solução Para evitar qualquer incidente e ter controle total de pessoas entrando ou saindo do prédio, uma sala de controle foi instalada na Torre B, com funcionários monitorando todas as atividades do complexo 24 horas por dia. Além disso, duas salas de suporte técnico foram instaladas nas Torres A e C, onde três grupos de controlado-

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res iSTAR Edge foram instalados em cada prédio, um em cada sala. As entradas das salas de controle foram protegidas com leitores de proximidade para garantir que apenas funcionários da segurança autorizados pudessem acessá-las. Para controlar o acesso às torres, a ATS instalou 6 catracas nas entradas dos elevadores de cada torre, totalizando 18 catracas. Os leitores de proximidade localizados nas entradas das salas de controle e espalhados pelos prédios (45 no total), também são gerenciados pelos controladores iSTAR Edge. Depois da instalação, os resultados foram muito positivos, uma vez que as soluções da Tyco Security Products, o software de controle de acesso C•CURE 9000 e os controladores de acesso iStar Edge ofereceram a habilidade de customizar os relatórios de controle de acesso, evidenciando as informações mais relevantes como violações no controle de acesso e horários de pico. Habilidade esta que não está disponível na maioria dos fabricantes. Eles apenas oferecem um relatório predefinido. No Rio Mar Trade Center, o resultado foi uma instalação bem sucedida de um sistema de segurança que possibilita o melhor gerenciamento de acesso de funcionários e visitantes às torres de escritórios, sem impedir o seu acesso. O sistema atualmente só necessita de manutenção mensal das aplicações instaladas. DS


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Em plena ascensão A tecnologia de leitura biométrica através da íris vem se destacando cada vez mais no mercado de segurança pela rapidez e por garantir a identidade segura por Alexandre Santos

S

Com o foco crescente na segurança física e lógica, protocolos de identidade são de extrema importância para ajudar a alcançar o nível desejado de segurança de pessoas, bens e dados. Isto ocorre porque em muitos aspectos da segurança de maneira geral dependem de autorizações e permissões a um determinado ambiente, que um indivíduo passa ter, como por exemplo: a abertura de uma porta, o acesso de visitante, a emissão de chaves, o acesso ao dinheiro ou de materiais, entre outros. Em cada caso, manter a segurança depende da correta identificação de um indivíduo e indicar a este, as autoridades e permissões adequadas. A biometria é uma das categorias de mais rápido crescimento em protocolos de identidade. Uma razão principal para isto é que é difícil, se não impossível, se falsificar uma informação biométrica. Em nosso dia-dia, quase sempre confirmarmos a identidade das pessoas que conhecemos utilizando a nossa versão de biometria, como por exemplo: reconhecer o rosto, o tamanho do corpo e forma, e a voz de nossos amigos, familiares e colegas de trabalho.

Crescimento de mercado Entre todos os sistemas biométricos disponíveis, a um especifico que está ganhando mercado mais rapidamente, o reconhecimento da íris. É tão rápido e simples como tirar um selfie, e não requer qualquer contato físico com um sensor. Uma íris não pode ser compartilhada ou roubada, e os leitores de íris não podem ser enganados por maquiagem, cabelo ou o vestuário alterado. Alguns podem até mesmo ler através de óculos, em diversas condições climáticas, ao ar livre ou em ambientes internos. A pouca probabilidade de erros tem colaborado a conduzir a aceitação da tecnologia. Além disso, é uma tecnologia mãos-livres, acrescentando uma forte medida de conveniência para seu uso. Os indivíduos podem se aproximar um ponto de entrada, com os braços cheios de livros, bolsas, etc., e não têm necessidade de apresentar um cartão. Devido à sua precisão e facilidade de uso, a tecnologia de reconhecimento da íris está cada vez mais sendo implementada em um nú-

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mero crescente de sistemas de segurança, deslocando leitores de cartões e teclados para fornecer um nível mais alto de segurança. Exemplos de utilização em projetos Alguns exemplos incluem os datacenters que abordamos na matéria do mês de maio, sobre as suas camadas e a necessidade de um alto grau de segurança para acesso de suas localidades; em hospitais devido ao simples fato de não haver a necessidade de contato e evitar assim o contagio de doenças; em serviços financeiros para manter bancos mais seguros e em aplicações de educação em que o reconhecimento da íris é utilizado para empréstimos livros, além de integração com o sistema de controle de acesso de uma escola. Outra aplicação seria em praças de pedágio, para a validação de permissão ou não da entrada de um arrecadador dentro de uma cabine ou permitir acesso ao ambiente de contagem de dinheiro. A tecnologia de reconhecimento da íris também pode beneficiar aplicações de negócios. Por exemplo, o acesso de um armazém, a tecnologia pode ser controlada pelo mesmo dispositivo que faz a interface com o sistema de gestão de inventário. Itens escolhidos poderiam ser imediatamente registrados para um processo de auditoria preciso que limita roubo. Geralmente isso é feito com uma combinação de cartões ou PINs, dispositivos portáteis, sistemas gerenciados remotamente e até mesmo listas de seleção em papel. Com a integração de processos comerciais e de segurança, você sabe exatamente qual a localização e exatamente e o que está

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DATACENTER Acesso a Datahall Acesso aos racks de informação PEDÁGIO Acesso às salas de contagem Acesso às cabines de arrecadação DEPTO FINANCEIRO Acesso a cofres Acesso a salas especiais de bancos Serviços financeiros

sendo realizado, enquanto eles estão lá. Analisando o mercado é evidente que projetos utilizando a tecnologia biométrica por iris, irão crescer de forma constante devido à necessidade cada vez maior de níveis mais elevados de segurança de dados e de identidade. Como a maioria das organizações agora estão dedicando mais atenção à gestão de riscos, prevenção de perdas entre outros, sistemas de reconhecimento de iris com maior custo benefício estão sendo produzidos para ser a próxima evidência tecnologica em sistemas controle de acesso e verificação de identidade. DS

Alexandre Santos é Engenheiro de Sistemas de Segurança da Anixter


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Setembro

Gestor, no dia seguinte aos encontros regionais, participe também do Curso de Gestão Financeira As vantagens de utilizar ferramentas estratégicas no mercado de segurança.

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Junho

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Novembro

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Outubro 14 de junho - Brasília/DF 12 de julho - Caxias do Sul/RS 13 de setembro - Salvador/BA 18 de outubro - Campinas/SP 8 de novembro - Belo Horizonte/MG

Campinas - SP

Julho

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Para mais informações entre em contato conosco Contatos: Email: adm@alasbrasil.com.br Tel.: (11) 3280.5534 Skype: alasbrasil_adm


Agenda

Julho 2016 Security Exhibition & Conference 20 a 22 de julho - Melbourne – Austrália O Exhibition & Conference Segurança é um evento essencial para entrar em contato com novos produtos e inovações e se conectar com o melhor da indústria, além das mais recentes formas de gerenciamento inteligente de ameaças. Reunindo os principais especialistas de segurança locais e internacionais, a Conferência de Segurança Asia vai discutir as mudanças de estratégias para combater as ameaças à segurança e os desafios enfrentados pelas empresas, do governo e da comunidade em geral. Uma novidade da Security Conference 2016 será a possíbildade de assistir palestras de grandes esecutivos do mercado, que vão acontecer no segundo e terceiro dias do encontro. www.securityexpo.com.au

Setembro 2016 SecProTec East Africa 15 a 17 de setembro - África do Sul O evento coloca em contato toda a comunidade de líderes de segurança eletrônica e apresenta as soluções mais inovadoras

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para o mercado australiano e para o setor de segurança local. Desde a educação até as inovações de mercado, o encontro gera oportunidades para aprender mais e melhorar as formas de gerenciar, instalar e intergrar sistemas de segurança. www.secproteceastafrica.com

Equipotel 19 a 22 de setembro - São Paulo A Equipotel é o ponto de encontro da hotelaria e gastronomia da América Latina. Figurando entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria, gastronomia, alimentação e turismo. www.equipotel.com.br

Secutech Vietnan 21 a 24 de setembro - Hanoi / Vietnam Chegando ao seu oitavo ano, o Secutech Vietnam continua sendo a principal escolha de fabricantes e distribuidores desegurança locais e de outras partes do mundo que desejam se conectar com as oportunidades de negócios no Vietnã. Este ano, 120 expositores vão dividir o espaço do Saigon Exhibition & Convention Center em busca das principais novidades nos segmentos de bancos, indústria, sistemas de vigilância, CFTV, RFID, sistemas de alarmes e intrusão, policiamento e intercomunicação, combate a incêndio, entre outros temas. www.secutechvietnam.com


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A nova linha de câmeras Wisenet Q Series é ideal para soluções que envolvem desde pequenas e médias empresas, até grandes projetos empresariais, que exigem aplicações de vídeo analíticos moderados. Sua resolução varia entre 2MP e 4MP, permitem análise de vídeo, capacidade de ajustar a imagem para visualização de corredores e correção de luz de fundo para a gravação de vídeo. A nova linha conta ainda com a tecnologia otimizadora de largura de banda WiseStream, que utiliza a compressão H.265, e a gravação de imagem locais em cartão de memória. O portfólio SAMSUNG Wisenet da Hanwha Techwin America é a escolha certa para os seus projetos. Fale já com os nossos Distribuidores Autorizados www.voceeacamera.com.br


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