Ano 5 • No 61• Setembro/2016
9 772236 033008
61 ISSN 2236-0336
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista João Neto Network 1
Malai Manso Resort/cuiabá
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Editorial
Robustez
O
s dispositivos móveis estão em todos os lugares e criam uma enorme quantidade de dados. De acordo com relatórios recentes, cerca de três exabytes de capacidade de armazenamento bruto foram enviados para clientes em 2015 para suportar tal crescimento. A indústria de segurança passou por uma transição nos últimos anos e o ritmo das mudanças está se acelerando. Dominada durante muito tempo pelas câmeras analógicas fixas, o mercado está cada vez mais abraçando os modelos digitais. Em 2015, as demandas por modelos com alta definição IP foram, pela primeira vez, superiores ao de câmeras analógicas. Modelos de alta resolução e câmeras panorâmicas com multi-sensor estão se tornando rapidamente o novo formato aceito para vigilância de vídeo, streaming de imagens de alta definição e, mais do que nunca, exigindo enorme evolução na capacidade de armazenamento e desempenho para lidar com tal fluxo de dados. Segundo os estudos, essas novas câmeras produziram 556 petabytes de dados por dia em 2015, e esse valor deve aumentar continuamente. A expectativa é que a capacidade bruta total de armazenamento utilizada apenas para vigilância por vídeo aumentará 48 por cento em 2016, de acordo com previsões por IHS. Em 2019, a quantidade média de dados gerados diariamente por novas câmeras de vigilância tem a projeção de atingir 2,5 exabytes. Além disso, os tempos de retenção também estão aumentado. Para se adequar aos requisitos regulamentares e se proteger contra processos judiciais, empresas e mesmo cidades estão mantendo os dados de vigilância por mais tempo - anos em vez de dias - e que está aumentando ainda mais a demanda por infrestruturas de armazenamento. Outro fator que está forçando a mudança na indústria é a adoção crescente de aplicações de análise de vídeo. A tendência é que dados sejam integrados de diferentes entradas e analisados ao longo de grandes períodos de tempo. As soluções de análise estão se tornando mais sofisticadas, integrando dados de vídeo com outros sistemas e entrada de sensor, exigindo que os dados sejam mantidos por mais tempo. Na medida em que essas aplicações ganham mais força, as unidades de negócio não tradicionais estão tomando conhecimento de que os dados baseados em vídeo - quando integrados e correlacionados com dados de outros sistemas – podem ser usados para tomar melhores decisões de negócios. Em outro segmento, empresas de logística usam os dados de vídeo para monitorar cargas através dos portos e pátios ferroviários para melhorar a eficiência. Empresas de varejo utilizam o vídeo para observar o comportamento do cliente para tomar melhores decisões sobre a colocação de produtos, layout de loja e publicidade. Por sua vez, os municípios contam com o videomonitoramento para analisar o fluxo de tráfego, reduzir os congestionamentos e aumentar o comércio. Todos esses segmentos e aplicações denotam a importância que um sistema de armazenamento possui e como esse setor impacta no mercado de segurança. Não à toa, as empresas tradicionais na fabricação de HDs vêm investindo muito na criação de linhas específicas para atender ao mercado de videomonitoramento, com equipamentos mais robustos e preparados para suportar altas cargas de trabalho em sistema ininterrupto, 24 por 7. Longe de ser um modismo, o investimento em infraestrutura de armazenamento – em tempos de IoT e dispositivos móveis - é uma necessidade cada vez maior do mercado mundial de segurança.
Eduardo Boni Editor
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Redação Editor e Jornalista Responsável
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação
Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou Nesta Edição
Alexandre Oliveira Cristiano Felicíssimo Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
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Sumário
Mercado
CASE STUDY
pg8 Divisão de Sistemas de Segurança tem novo country manager para o Brasil
Bosch
Malai Manso Resort – Cuiabá
pg36
Estrutura robusta para o lazer
Arrow
pg8 Parceria reforça presença no mercado de cibersegurança
Agora Systems
pg10 Companhia apresenta novo country manager no país
produtos e serviços
Telemática
pg12 Empresa mostra soluções para controle de acesso
Axis Communications
pg12 Novos modelos de câmeras possuem memória focal
Hanwha Techwin
pg14 Série Q tem codificação H.265 e tecnologia WiseStream
Milestone
pg16 Novo Device Pack suporta tecnologia Zipstream
Hikvision
pg16 Companhia apresenta série de câmeras térmicas
Huawei
pg18 Tecnologia para cidades mais seguras
Eventos
Las Vegas Country Club
pg44
Ação proativa
Estaleiro Brasfels
pg50 Contrução feita de aço e tecnologia
Usina Siderúrgica – Espanha
pg56
Operação peso-pesado
US Little League Baseball Championship pg60 Sistema de segurança de gente grande Houston Festival pg64 Proteção para multidões
Artigo
ASIS 2016
pg20 Gestão eficaz para segurança pública
Segurança: não basta ter câmeras
pg68
Fórum Cidades Inteligentes
pg26 Tecnologia para os mercados regionais EM PROFUNDIDADE
Gerenciando com máximo proveito entrevista
João Neto - Network 1 Entre os maiores do mercado 6
pg30
agenda
pg74
pg70
Solução Axis
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Mercado Bosch
Divisão de Sistemas de Segurança
R
obson Marzochi é o novo country manager para o Brasil da divisão de Sistemas de Segurança da Bosch. O executivo passa a responder por todas as linhas de negócios da divisão no país, o que inclui as marcas Bosch e de áudio profissional Electro-Voice, assim como pelos produtos do segmento de comunicação crítica da Telex e RTS. Conforme lembrou Marzochi, a companhia é reconhecida pela tecnologia, alta qualidade e performance de seus produtos e conta com um portfólio completo de soluções IP em segurança eletrônica nas verticais de vídeo vigilância, intrusão, incêndio, controle de acesso e comunicação crítica para diferentes mercados e setores. “Temos um mercado extremamente dinâmico e competitivo, sobretudo no caso do mercado brasileiro. Dessa forma, o objetivo é crescer de forma sustentável. Para cada uma de nossas linhas estão sendo desenvolvidas ações estruturadas para crescermos junto aos nossos parceiros”. Projetos integrados e maior participação no mercado A atuação em projetos integrados para a Bosch já é uma prática comum, e que será ainda mais intensificada. Um dos produtos para esse tipo de projeto é o software BIS (Building Integration System), uma plataforma de gestão integrada do sistema de segurança que integra de forma ativa e inteligente os sistemas de vídeo, sonorização, detecção e alarme de incêndio, sistema de intrusão, controle de acesso e outros em um único ambiente. De acordo com o executivo, entre as estratégias da Bosch para ampliar sua participação no mercado de segurança eletrônica, está a intensificação do trabalho via distribuidores. “Teremos uma atuação mais forte na regionalização e vamos direcionar ainda mais esforços na realização de treinamentos para capacitação de profissionais do setor”, aponta Marzochi, que está no Grupo Bosch desde 1999. Nesse período, atuou em diferentes posições nos setores automotivo e também corporativo. Em 2014, ele assumiu a área de Desenvolvimento de Novos Negócios e Soluções Especiais da divisão de Sistemas de Segurança da Bosch para a América Latina. DS
Marzochi, da Bosch: mercado extremamente dinâmico e competitivo requer ações estruturadas para o crescimento da marca junto aos parceiros
Arrow
Parceria reforça presença
A
Arrow ECS (Enterprise Computing Solutions), distribuidora que comercializa soluções corporativas de computação, assinou contrato com a Forcepoint, líder global em soluções de cibersegurança para a proteção de dados, web e e-mail, e ameaças internas e externas. Com a parceria, fabricante e distribuidor buscam repetir o sucesso alcançado em outros países para expandir no Brasil a rede de canais e negócios. Todo portfólio será ofere-
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cido às revendas da Arrow, que atende a crescente demanda do mercado por soluções de segurança da informação. A Forcepoint foi criada a partir da integração da Websense, Raytheon Cyber Products e Stonesoft. Por meio de sua plataforma, a Forcepoint leva segurança para mais de 22 mil clientes ao redor do mundo, para ajudar a proteger seus negócios tanto em redes locais quanto no percurso e na nuvem. Este ano, a empresa foi
Externa
Câmera Pro 2MP 30x PTZ
30x zoom analógico + 12x zoom digital
Interna
A função Intelligent Guard Tour usa a inteligência de vídeo embutido para rastrear, aproximar e gravar eventos ou atividades suspeitas automaticamente.
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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s
Mercado
reconhecida pelo Gartner como líder no Quadrante Mágico para Prevenção contra a Perda de Dados Corporativos pela oitava vez, comprovando a eficácia de suas ferramentas. A Arrow está habilitada a trabalhar com todo o portfólio da Forcepoint, com foco inicial em quatro grupos de soluções, Content Security, Security for Cloud, Insider Threat Data Protection e Network Security. As ferramentas ajudam na proteção de ataques avançados e persistentes de fontes externas, promovem segurança na nuvem com inteligência de ameaça integrada, protegem propriedade intelectual – incluindo dados em aplicações em nuvem – e oferecem firewall de última geração. A parceria vai possibilitar a Arrow, o recrutamento e desenvolvimento de novos canais de segurança para atuarem com todo o portfólio da Forcepoint. “A escolha da Arrow prevaleceu por ser um distribuidor com processos simples e que possui um grupo focado em soluções de Segurança da Informação. Alinhamos as estratégias de crescimento na região baseadas em novos negócios e canais com relacionamento de longo prazo. Dessa forma, cremos que a parceria no Brasil repetirá o sucesso que temos em outros países”, avalia Wellington Lobo, gerente de Canais Brasil da Forcepoint. Sgundo Lobo, as ações internas de marketing já começaram e estão previstos lançamentos aos parceiros da Arrow ao longo deste trimestre, com incentivos, campanhas e treinamentos dedicados aos novos canais.
Miranda, da Arrow: chegada da Forcepoint diversifica portfólio com ferramentas de segurança premiadas em mercados competitivos como os Estados Unidos
Ronaldo Miranda, vice-presidente América Latina e gerente geral da Arrow ECS no Brasil, comenta “Estamos muito contentes com a parceria. A Forcepoint chega para diversificar nosso portfólio com ferramentas de segurança premiadas e comprovadas pelos clientes mais exigentes, como o governo dos Estados Unidos”. Ele também ressalta que a chegada Forcepoint irá aumentar a possibilidade de cross selling, seguindo o novo plano da Arrow ECS de extrair ao máximo os benefícios da tecnologia, para entrega de soluções completas as clientes finais. DS
Agora Systems
Companhia apresenta novo
S
imão Fernandes é o novo Country Manager do Brasil. O executivo tem mais de 13 anos de experiência consolidada no setor da segurança nos mercados nacional e internacional. Seu percurso profissional passou pelas empresas Novex Brasil e Plantech Smart Systems até chegar na G4S Brasil onde iniciou como Product Manager, e evoluiu para Senior Director of Sales e Director of Business Development and Solutions. Desenvolveu projectos de larga escala em vários mercados como Governo, Banca, Logística, Varejo e Indústria. Em sua nova função, Simão é responsável pela implementação do AGORA SMS – Security Management Software – que foi projetado para organizações que gerem a segurança de um ou mais edifícios a partir de uma central de controle. Ele vai estabelecer relacionamentos com clientes e criar novas oportunidades de negócios para oferecer soluções integradas de segurança a empresas com várias localizações: “O AGORA pode ser implementado em diversos mercados como aeroportos, bancos,
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Simão Fernandes: gerenciamento de vários edifícios a partir de uma central de controle com o AGORA SMS
educação, infraestruturas críticas, logística, utilidades, varejo, transportes e outros. Estas organizações procuram uma plataforma aberta, escalável e extensível que permita integrar e migrar sistemas, implementar procedimentos para unificar e auditar as ações dos operadores e, sobretudo, medir o desempenho da central e do negócio”, diz. Para o CEO da AGORA Systems, Pedro Soares, “ter em nossa equipe o Simão Fernandes é sinal de um grande crescimento! Estamos muito entusiasmados por ter alguém com essa experiência e energia para criar novas oportunidades de negócio no Brasil que é um mercado muito especial para nós”. DS
Produtos e Serviços Telemática
Empresa mostra soluções
A
Telemática anuncia o lançamento de duas novas soluções para controle de acesso: o Codin Vena e o SmartSense. O primeiro é uma inovação da marca, trazendo a tecnologia de leitor biométrico das veias da palma da mão sem precisar entrar em contato com o sensor. Com suporte para até 1000 usuários, o Codin Vena traz programação com recursos de listas de restrições, faixas de horários e horários por local, afastamento, sistema antidupla, controle por nível, entre outros. Com conectividade PoE, o sistema oferece templates criptografados, para manter a segurança do sistema e dos usuários e faz o reconhecimento apenas se a corrente sanguínea estiver fluindo pelo corpo do usuário.
O Codin Vena possui a tecnologia de leitor biométrico das veias da palma da mão e suporta até 1000 uusários. O SmartSense incorpora um leitor de proximidade para até 2000 usuários cadastrados, com biometria opcional de 500 DPI para até 1000 digitais
SmartSense Disponível em duas versões, codin e catraca, o SmartSense incorpora um leitor de proximidade para até 2 mil usuários cadastrados, com biometria opcional de 500 DPI para até 1000 digitais. Os sistemas oferecem aviso sonoro dos eventos e possuem, ainda, um mini nobreak para oferecer autonomia de funcionamento de até 2 horas, caso haja alguma falha de energia. Essa solução é controlada por um software online específico e exclusivo da marca, para oferecer monitoramento em tempo real de acessos e eventos e realizar o cadastro dos usuários. É possível, ainda, configurar três níveis de operador de sistema, para limitar o acesso a recursos somente para pessoas autorizadas, e para três grupos de acesso com diferentes limitações de acesso. O software pode ser usado para controlar até 50 dispositivos SmartSense interconectados em rede. Tanto o Codin Vena como o SmartSense possuem opções com gabinete em aço inox ou carbono. DS
Axis Communications
Novos modelos de câmeras
A
Axis Communications coloca no mercado modelos de câmeras PTZ da linha Q60 com capacidades de definir uma área de foco, independentemente de qualquer variação que a imagem possa sofrer, como as decorrentes de iluminação. Com essa “memória focal”, as câmeras podem gerar imagens nítidas de maneira muito mais rápida e evitando que detalhes sejam perdidos. Esse é um recurso crítico em diversos setores. Para a vigilância de uma via pública, por exemplo, a espera de alguns segundos para ajustar o foco pode impossibilitar a visualização clara da placa de veículos em deslocamento à noite e com os faróis acesos. Isso também pode ter impacto na operação de portos, aeroportos, estações de trem e estádios. Essa novidade é especialmente útil em cenários que requerem
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muita operação manual usando um joystick. Com a memória focal, não há necessidade de ajustá-lo manualmente ou esperar pelo ajuste do auto-foco. As novas câmeras também são as primeiras na série AXIS Q60 a oferecer a tecnologia de compressão proprietária da marca, Zipstream. Compatível com o padrão H.264, o sistema reduz a necessidade de largura de banda e armazenamento em até 50% mesmo durante movimentos da câmera, sem perda de detalhes na imagem. Todos os lançamentos da linha Q60 oferecem zoom óptico de 36x e resoluções que, dependendo do modelo, chegam até o Full HD. Ainda incluem funcionalidade Day/Night, WDR, Estabilização Eletrônica de Imagem e slot para cartão de memória para armazenamento das imagens na própria câmera.
Produtos e Serviços
Além disso, alguns modelos como a Q6055, incorporam um processador aprimorado para oferecer diversos recursos analíticos na própria câmera. Os modelos para uso interno têm áudio bidirecional e detecção de áudio, além de proteção contra poeira e
goteiras. Já os externos são resistentes a atos de vandalismo e protegidos contra poeira, chuva e neve. As novas câmeras, assim como todas as da série Q60, podem ser usadas junto com a AXIS Q6000-E, um sistema que agrega quatro câmeras para oferecer uma videovigilância de 360º em grandes áreas. Com ela, os operadores tem acesso à imagens em duas telas: uma exibe a visão geral da cena em 360 graus com um campo de visão de até 20 km², enquanto a PTZ mostra o zoom numa outra tela. Basta clicar em qualquer área da visão geral para que o zoom seja direcionado àquele ponto, buscando o detalhe sem perder o totalidade da imagem. DS
A câmera PTZ da linha Q60 pode definir uma área de foco, independentemente de qualquer variação de imagem causada pela iluminação
Hanwha Techwin
Série Q tem câmeras com codificação
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Samsung Wisenet, marca adquirida pelo grupo coreano Hanwha Techwin America - fornecedora global de produtos de videovigilância e segurança eletrônica, apresenta suas novas câmeras da linha Wisenet Série Q, que trazem a codificação H.265, recurso que garante qualidade de imagem, com uma redução de até 50% no consumo de banda na rede em comparação com o padrão anterior, de H.264. Os 24 modelos de câmeras da Série Q também incluem a tecnologia de compressão WiseStream da Hanwha Techwin, que equilibra qualidade de imagem e compressão baseada em movimento dentro de uma cena. Combinado com os gravadores de vídeo XRN e software de gerenciamento, os usuários podem configurar uma solução completa do formato H.265. “As tecnologias por trás desta nova linha de câmeras bullet e dome combinam-se para as câmeras da Série Q está entre as mais modernas disponíveis no mercado hoje”, diz Fernando Tomasiello, vice-presidente da Hanwha Techwin America para América Latina. “Além disso, as câmeras Wisenet Série Q têm preços competitivos, o que não compromete a alta qualidade de imagens ou seus recursos, sendo acessíveis aos usuários que buscam reduzir o custo total de propriedade, complementa”. Disponíveis nas resoluções de 2MP e 4MP, a linha de câmeras Wisenet Série Q foi projetada para fornecer uma solução de videovigilância para educação, bancos, varejo, saúde, ambientes corporativos e vigilância pública. As câmeras incluem a função de amplo alcance dinâmico (WDR), função corredor / função LDC de correção de distorção, nitidez eiluminação de alta potência (IR), além de fornecer um recurso padrão para garantir que as câmeras entreguem vídeos de alta qualidade em ambientes com pouca luz. A tecnologia WiseStream quando usada controla dinamicamente a qualidade de codificação e compressão de acordo com as áreas de movimento na imagem. Quando o H.265 e a WiseStream são utilizados em conjunto, reduzem significativamente o consumo e
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armazenamento de banda. Outras características adicionais contribuem para a flexibilidade e robustez das novas câmeras Wisenet Série Q, como: detecção de movimento, de perda de foco e violação; PoE / DC dual power; e armazenamento de borda (NAS ou micro SD / SDHC / SDXC até 128 GB). DS
Série Q: as câmeras têm a tecnologia de compressão WiseStream da Hanwha Techwin, que equilibra qualidade de imagem e compressão baseada em movimentos dentro de uma cena
UM SISTEMA UM PROVEDOR UMA GRANDE SOLUÇÃO A variedade inigualável das câmeras térmicas e visuais de segurança da FLIR, combinadas com o aclamado software VMS Latitude, torna mais fácil criar sistemas de segurança totalmente integrados. A FLIR AGORA OFERECE:
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Produtos e Serviços
Milestone
Novo Device Pack
A
Milestone Systems acaba de lançar o Device Pack 8.7 para seus parceiros e clientes que utilizam o software VMS XProtect. Os device packs são lançados a cada dois meses e contém atualizações de software com suporte para novos equipamentos. Este novo device pack dá suporte à tecnologia Zipstream da Axis Communications. Segundo a empresa, estas atualizações estão baseadas nas demandas da comunidade de parceiros. Graças a tecnologia de base, com uma plataforma aberta, a Milestone coloca à disposição novas tecnologias aos clientes em um ritmo acelerado, com suporte para novos dispositivos e funções no portfólio XProtect. Nesta versão, a Milestone passa a oferecer suporte para a versão mais recente da tecnologia Zipstream da Axis, uma tecnologia de compressão avançada, que utiliza compressão variável e taxa de bits variável para diminuir em até 50% a necessidade de largura de banda e, consequentemente, de armazenamento, sem perda de qualidade significativa de imagem. Resumidamente, esta tecnologia aumenta a taxa de compressão quando identifica menos movimento no vídeo. O VMS da Milestone está suportando as tecnologias de compressão avançadas desde 2012 e está constantemente incorporando novas tecnologias. Mais de 200 câmeras Axis foram validadas com o mais recente firmware do XProtect para garantir ao sistema o mais alto nível de segurança. Outros lançamentos em destaque Além disso, o device pack 8.7 incorporou quase 100 novos modelos de câmeras Dahua ao portfólio, incluindo vários gravadores de vídeo em rede e novas câmeras com resolução 4K. Todos os novos dispositivos suportados neste device pack estão conforme com as especificações do ONVIF e foram testados pela Dahua. A Milestone trabalha em estreita colaboração com os fabricantes de dispositivos no Programa de Parceiros de Câmeras (CaPP para
Nesta versão: a Milestone passa a oferecer suporte para a versão mais recente da tecnologia Zipstream da Axis, que diminui em até 50% a necessidade de largura de banda
sigla em inglês) para otimizar a interação entre seus dispositivos e o VMS XProtect. Como parte do programa CaPP da Milestone, os testes de funcionalidade ONVIF podem ser realizados através da Milestone ou dos seus distribuidores, que também podem realizar estes testes em suas próprias instalações, após concluírem um curso de capacitação de quatro dias oferecido pela Milestone. A possibilidade de executar todo o processo de testes de certificação da Milestone permite poupar tempo e custos aos fabricantes de câmeras em sua estratégia de penetração no mercado. Além das câmeras adicionadas neste device pack, foram incluidas também novas funcionalidades para facilitar a conexão e a configuração do sistema, com alguns modelos dos gravadores de vídeo em rede Husky da Milestone. Estas funcionalidades permitem a configuração automática do endereçamento IP e das configurações de tempo NTP. DS
Hikvision
Companhia apresenta
A
Hikvision acaba de anunciar dois modelos de câmeras térmicas para iniciar sua linha neste segmento, a bullet DS-2TD2235D-25/50 e a speed dome DS-2TD4035D-25/50. Com um design baseado em dois sensores, um com módulo de imagem térmica desenvolvida pela própria fabricante e outra com os tradicionais sensores ópticos, a linha consegue capturar vídeo em alta qualidade de objetos em movimento em resolução até 1920x1080p e imagens térmicas em até 640x512 pixels, em quaisquer condições de iluminação ou de clima.
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As câmeras térmicas da Hikvision oferecem três funcionalidades para melhorar a qualidade geral das imagens: controle de ganho automático, melhoria de detalhes digital e redução de ruído digital 3D. O controle de ganho automático (AGC, da sigla em inglês), ajusta o alcance dinâmico da imagem para manter todos os elementos visíveis independente da iluminação incidente. Já a melhoria de detalhes digital (DDE) é um algoritmo que permite a definição de zonas de interesse, para renderizar mais detalhes naquela região da tela.
Produtos e Serviços
Por fim, a redução de ruído digital 3D (DNR) minimiza a influência dos “pixels de calor”, tornando as imagens mais nítidas. Funções inteligentes Equipadas com analíticos embutidos, as câmeras da Hikvision oferecem uma série de recursos inteligentes, incluindo a detecção de ultrapassagem de linha e a detecção de intrusão para proteção perimetral. Adicionalmente, a detecção de anomalias de temperatura e fogo ajudam efetivamente a previnir incêndios, riscos estruturais e outras ameaças à pessoas e propriedades. O modelo speed dome, especificamente, também incorpora a função de smart tracking (acompanhamento inteligente). DS
As câmeras térmicas da Hikvision oferecem três funcionalidades para melhorar a qualidade geral das imagens: controle de ganho automático, melhoria de detalhes digital e redução de ruído digital 3D.
Huawei
Tecnologia para cidades
A
Huawei revelou durante o evento Huawei Connect 2016 sua Plataforma de Comunicação Integrada. A solução, focada em Cidades Seguras, recebe alertas de vários canais por meio da mídia social e da Internet das Coisas, bem como permite o acesso rápido e amplo aos vídeos associados. Assim, os agentes de segurança podem oferecer uma resposta rápida dos alertas, através da coordenação de diferentes departamentos de emergência e acelerando a tomada de decisões. Segundo a empresa, a ICP resolve problemas ao usar tecnologias e redes incompatíveis. A solução atua como o cérebro do centro de comando, recebendo alertas de múltiplos canais diferentes e habilitando comunicações unificadas com voz e vídeo.
Com ele, o operador tem acesso a canais dedicados de vídeo-conferência para o comando da polícia, especialistas e até os socorristas na rua. Transmissões de voz, vídeo e dados podem ser direcionadas para qualquer grupo de usuário ou dispositivos por meio de redes definidas por software (SDN). “Uma plataforma de comunicação integrada é o símbolo de um centro de comando inteligente. Estamos vendo o início de
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uma nova era de comando convergido e visualizado”, disse Koh Boon Eng, especialista global em segurança pública da Huawei. As soluções da Huawei para a cidade segura possuem duas características proeminentes: visualização da informação e coordenação de múltiplas agências e recursos. Existem cinco módulos: Comando Convergido, Sentido Inteligente de Alerta, Comunicação Crítica, Big Data Policial e Nuvem Policial. A Huawei conseguiu trabalhar de perto com as principais consultorias, integradores de sistemas e desenvolvedores de software de todo o mundo para desenvolver essa plataforma, baseada nos seus princípios de abertura, colaboração e compartilhamento. As soluções da Huawei para Cidades Seguras já ajudam a proteger 400 milhões de pessoas em mais de 100 cidades em mais de 30 países, garante a empresa. A cidade segura está mudando o mundo digital Por todo o mundo, equipes policiais reconhecem que as práticas tradicionais de segurança analógica já não atendem mais as necessidades das cidades modernas. “Na atual economia digital, surgiu uma variedade de novas ameaças de segurança. Precisamos evoluir da criação de sistemas de segurança urbana para a melhoria de segurança pública colaborativa”, aponta Khoo Boon Hui, ex-presidente da Interpol e Comissário de Polícia de Singapura, durante o Huawei Connect. “Devemos acompanhar o ritmo das mudanças sociais e tecnológicas e melhorar os acordos de segurança para haver maior colaboração entre órgãos responsáveis, bem como para uma cooperação mais profunda entre o polícia e o público”, ressalta. As práticas de segurança urbana precisam mudar e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) está desempenhando um papel essencial neste cenário. O IoT, conectividade LTE/4G e análise de big data, por exemplo, ajudam os órgãos de segurança a desenvolverem estratégias, melhorarem a infraestrutura de segurança e controlarem custos. Thomas Lynch, diretor de pesquisa em segurança e comunicações críticas do IHS, acredita que a chave para a cidade segura é o fluxo livre de dados. A pesquisa da IHS descobriu que o investimento global em soluções de segurança pública ultrapassou US$ 5.5 bilhões e este número alcançara cifras da ordem de US$ 8 bilhões até 2019. DS
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Eventos ASIS 2016
Gestão eficaz para A ASIS é um dos mais representativos encontros para profissionais de gestão de segurança dos Estados Unidos. O evento deste ano discutiu o novo cenário de ameaças para os cidadãos por Redação
E
ntre os dias 12 e 15 de setembro aconteceu o ASIS 2016, um dos mais representativos encontros voltados para profissionais de gestão de segurança dos Estados Unidos. Esta nova edição foi em Orlando, na Flórida, e entre os destaques estava a Security Week, que foi realizada em conjunto com 62º Seminário Anual. Cerca de 20 mil profissionais de segurança de todo o mundo participaram do evento no Centro de Convenções Orange County. A Security Week, que tem o apoio do Departamento de Segurança Interna de Proteção de Infraestrutura, foi desenvolvida em resposta aos ataques violentos em áreas de trabalho e lazer dos cidadãos em todo o mundo. O evento foi projetado para levar conhecimento aos pequenos empresários, líderes comunitários e outras organizações que não se consideravam como alvo sobre a importância da segurança e da preparação no ambiente de ameaças em evolução de hoje. A iniciativa foi um dos destaques do seminário da ASIS este ano, oferecendo às comunidades planejamento de emergência, segurança, e proteção. “A DHS reconhece que as comunidades são o primeiro ponto de defesa quando se trata de manter o público seguro. Nesse sentido, a Security Week se alinha com o nosso trabalho para garantir a segurança e a robustez da nossa infraestrutura crítica”, disse Caitlin Durkovich, Secretário para Proteção de Infraestrutura da DHS. De acordo com o executivo, os recentes acontecimentos em
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todo o mundo ilustram a necessidade de se proteger contra essas ameaças e atenuar as consequências. “O evento está dando um passo importante para ajudar educar as comunidades sobre possíveis ameaças e formas como as organizações podem tomar medidas efetivas para se preparar melhor para emergências”, completou. Conforme ressaltou Peter O`Neil, CEO da ASIS Internacional, a Semana da Segurança foi criada para ajudar a prevenir os ataques violentos em locais públicos. “A ASIS Internacional reúne milhares de líderes de gerenciamento de segurança e especialistas, e agora temos de estender esta experiência para nossas cidades anfitriãs seminário para garantir a essas comunidades se tornem mais fortes e resistentes.” As atividades do Security Week começaram com um seminário de prevenção para a comunidade no dia 11 de setembro. As empresas locais, organizações comunitárias, incluindo igrejas, escolas, hospitais, restaurantes e clubes com recursos limitados para um programa de segurança foram convidados a participar e aprender mais sobre cenário de ameaças atual e de como trabalhar em conjunto com as forças da lei. O evento permitiu aos participantes ter uma visão completa de especialistas sobre as melhores práticas para a preparação da indústria, agentes de segurança pública e líderes do governo quando
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Eventos ASIS 2016
o assunto é proteção de pessoas. Através de seus debates, ensinou a avaliar diversos tópicos que representam riscos para a segurança, discutindo estratégias com especialistas no assunto. O encontro também mostrou as maneiras de despertar maior sensibilidade aos ataques e a trabalhar de forma coordenada e planos de ação para garantir a continuidade dos negócios. No dia 14 de setembro, comandantes militares, socorristas e delegados foram convidados a participar do evento gratuitamente. A programação completa de palestras, programas de educação e demonstrações serviu para que eles aprendessem sobre futuras oportunidades no setor privado, além de conhecer mais sobre segurança corportativa e as melhores práticas para conter ataques cibernéticos. A Security Week terminou na quinta-feira com o reconhecimento do vencedor do ASIS Foundation School Security Funding Competition. O homenageado deste ano, a Lake Brantley High School recebeu uma doação de US$ 20.000 para atualizações de segurança. A instituição também foi homenageada no encerramento na ASIS 2016, que aconteceu no dia 15 de setembro. “Todo mundo merece um lugar seguro para trabalhar, viver e se divertir. A Semana da Segurança cria uma abordagem holística para a ação comunitária e de preparação, e vai tornar nossas comunidades ambientes mais seguros e preparados”, dsse David C. Davis, Presidente da ASIS International. As Sessões Gerais apresentadas no último dia do 62º Seminário Anual ASIS Internacional deram aos profissionais de segurança novas ideias para gerir mudanças no local de trabalho e a
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oportunidade para um debate de alto nível sobre algumas das principais questões políticas da atualidade. “Nosso principal objetivo foi proporcionar aos profissionais de gestão de segurança da informação, estratégias e ferramentas para navegar e gerenciar riscos com sucesso”, disse Davis . E complementou: “Mesmo que as funções e responsabilidades dos executivos variem muito, há um conjunto de habilidades, incluindo a gestão da mudança e construção de consensos, que são uma demanda em todos os casos. Nossas sessões forneceram ferramentas para que os profissionais adiquirissem novos conhecimentos que podem ser medidos e aplicados no no seu trabalho diário”. DS
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Eventos Fórum Cidades Inteligentes - inadem
Tecnologia para os Evento do INADEM na Assembleia Legislativa de São Paulo promove o debate sobre tecnologias para auxiliar na segurança pública para cidades do interior por Redação
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o mês de agosto aconteceu o Fórum Cidades Inteligentes e o Desafio da Segurança Pública, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O encontro, que teve como público-alvo prefeitos de algumas cidades de São Paulo, dicutiu assuntos como os desafios das Guardas Civis Municipais, políticas federais para a segurança pública e captação de recursos federeais para a se-
Marcos Paulo de Souza, presidente da Comissão Disciplinar da Corregedoria da Guarda Civil falou sobre os desafios das Guardas Civis Municipais, políticas federais para a segurança pública
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gurança pública. Além disso, ações de sucesso nesse segmento, como o Detecta e o Conecta foram apreentados ao público, ressaltando todo o aspecto tecnológico envolvido nessas iniciativas. A parte da tarde ficou reservada para a demonstração das tecnologias que fazem parte dos sistemas de segurança eletrônica que podem integrar os projetos de cidades inteligentes. Para isso, foram convidados players do mercado de segurança como Carlos Bonilha, CEO da Digifort, Rodrigo Sagaseta, da Dahua e Mateus Pereira, da Spectator. Durante a manhã, o Coronel Ricardo Gamberoni, comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, falou sobre o funcionamento do Detecta e as tecnologias que tornam o sistema os “olhos” da Polícia Militar na cidade de São Paulo. Talita Bottas foi outra palestrante. Ela apresentou os resultados do projeto Conecta - Conexões Inteligentes para a Cidade. Téccnica do Departamento de Planejamento Estratégico e gerente do projeto Conecta, ela compartilhou a experiência de Osasco na criação e implementação de um centro de gestão integrada. Além dos detalhes técnicos, a apresentação também discorreu sobre o caráter inovador do Conecta, que foi enquadrado pelo BNDES, transformando Osasco no primeiro município brasileiro a ter um centro de inteligência integralmente financiado. O executivo da Dahua falou sobre a extensa linha de produtos da empresa – de câmeras para videomonitoramento, de gravação e sistemas de exibição que permitem montar Centrais de Comando e Controle com os produtos da Dahua. Carlos Eduardo Bonilha, da Digifort, falou sobre o software VMS
Eventos Fórum Cidades Inteligentes - inadem
Carlos Bonilha, CEO da Digifort, falou sobre o projeto de monitoramento da Praia Grande, em que o software coordena a segurança pública
e as possibilidades que ele oferece para o monitoramento urbano, com features que combinam diversas tecnologias para extrair o máximo proveito dos sistemas de câmeras instalados nas cidades. Para ilustrar sua apresentação, Bonilha destacou o case de sucesso da cidade de Praia Grande, onde o software é utilizado e se tornou uma das peças centrais do monitoramento local, interagindo com as autoridades, serviços públicos e a população. Por fim, Mateus Pereira, da Spectator, falou sobre o desenvolvimento da plataforma de Gestão e Controle de dados para cidades e mostrou a sua aplicação em diversos lugares do mundo. DS
Por dentro do INADEM
Público presente no Forum sobre Cidades Inteligentes
Rodrigo Sagaseta, da Dahua, destacou o trabalho da empresa no Brasil e suas soluções tecnológicas para segurança pública
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O INADEM (Instituto Nacional para Desenvolvimento dos Municípios) tem como base a colocação de soluções para pequenos e médios municípios, pois são nas cidades as maiores demandas por segurança pública, onde também se faz necessárias soluções de baixo custo e alta performance. A máxima da perfeição: mais por menos, com maior eficiência. Este fórum foi criado com o objetivo de levantar discuções sobre a participação da iniciativa privada na segurança pública como agente ativo. Ele teve início presencial e será mantido através do site do instituto até 2030 de forma permanente e a cada ano uma edição presencial na Assembleia Legislativa de São Paulo para avaliação dos conceitos apresentados em anos anteriores, podendo desta forma comparar as reais evoluções entre as tecnologias e as práticas apresentadas. “O INADEM tem como base a colocação de soluções para pequenos e médios municípios, pois são nas cidades as maiores demandas por segurança pública, onde também se faz necessárias soluções de baixo custo e alta performance. A máxima da perfeição: faais por menos, com maior eficiência e eficácia. A discussão para um pensamento até 2030 é o maior desafio, pois temos uma cultura de busca por soluções rápidas e para problemas pontuais”, destaca o diretor do INADEM, Roberto Rocha.
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Entrevista João Neto – Network 1
Entre os maiores Nesta entrevista, João Neto, da Network 1, fala sobre o crescimento da empresa no Brasil e as estratégias para figurar entre os líderes do mercado, tanto para projetos Enterprise como SMB. Para isso, a companhia lança mão de treinamentos específicos, portfólio capaz de oferecer soluções fim a fim e presença forte no país, com a cinco warehouses para disseminar tecnologia melhorar o atendimento.
por Eduardo Boni
Digital Security: Quais são os segmentos em que a Network 1 atua? João Neto: Hoje atuamos em diferentes áreas do setor de infraestrutura de TI, através de unidades de negócios. As unidades de negócios são Segurança da Informação, Segurança Física, Comunicações Unificadas, Network Performance, Datacenter, Cloud Computing, Client Computing e Devices. Dentro desses segmentos temos propostas tanto para o mercado Entrerprise como SMB. A verticalização por unidades de negócios garante mais foco para adequar cada solução ao tipo de mercado em que vamos atuar. Digital Security: Como está estruturada a Network 1 atualmente no segmento de segurança eletrônica? João Neto: A Network 1 conta com uma estrutura própria para atender a esse segmento. Esse setor conta com um Business Unit Manager, que trabalha com um time formado por desenvolvedores de negócios e profissionais de venda de campo, que atendem as principais contas de mercado voltadas para segurança física, além de vendedores internos especializados nessa área de negócio e equipe de engenharia com pré-vendas para o integrador. Essa estrutura está disponível tanto para o mercado Enterprise como SMB. Em termos de mercado SMB especificamente, a Network 1 atua com mais de 40 vendedores distribuidos em quatro segmentos diferentes, todos relacionados à segurança. Uma delas é uma página fechada de e-commerce dedicada a parceiros. Outro é voltado para canais com os quais não temos relacionamento muito próximo, além de duas outras segmentações que são mais focadas no DNA do canal. Digital Security: Como a Network 1 está posicionada mundialmente? João Neto: A Network 1 tem mais de dez anos de existência. Depois da aquisição da companhia pela Scansource, em janeiro de 2015, passamos a atuar de maneira muito forte no segmento de segurança graças ao expertise da Scansource nesse setor. Com essa aquisição passamos a ter presença mais forte na América Latina, América do Norte e Europa. Além disso, abrimos um escritório em Miami para comercializar produtos a partir dali para mercados onde não tínhamos uma presença local, como Caribe, América Central e outros países. Digital Security: Como é a atuação da empresa na América Latina? João Neto: Há oito anos, a empresa começou a se expandir para a América Latina e, desde então, passou a desenvolver outros mercados na região, como México, Peru, Chile, Colômbia e Argentina. Em todos esse locais, a Network 1 conta com equipes locais completas, com divisão por vendas, produtos, pré-vendas. administrativo, backoffice e warehouse. Nessas regiões, a área de segurança física tem sido ampliada a partir de uma parceria com a Axis, que é o nosso pilar de desenvovimento de segurança física nos países latinos.
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Digital Security: Quantos escritórios ou representantes a marca tem no Brasil? João Neto: Estamos baseados em São Paulo, com dois escritórios na região do Ibirapuera. São dois andares em locais diferentes onde trabalha boa parte da equipe de backoffice. Além disso, a estrutura brasileira conta com warehouses instaladas em cinco estados do país, em regiões diferentes como Santa Catarina (Itajaí), São Paulo (Barueri), Goiânia, Espirito Santo e Pernambuco (Recife). Isso nos dá cobertura completa em termos logísticos para estar mais próximos dos canais Enterprise e SMB, e também nos permite uma engenharia fiscal. Hoje, de fato, é preciso saber de
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FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO
Inovador Sistema de Imagem
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Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.
As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.
As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.
Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).
Entrevista João Neto – Network 1
onde e para onde vender em termos tributários. Essa inteligência permite oferecer vantagens para o canal e pode fazer o parceiro de negócios ganhar ou perder uma oportunidade. Apesar de não termos escritórios regionais fora de São Paulo, o time comercial está espalhado. Há cerca de dois anos e meio iniciamos uma expansão geográfica, com uma unidade de negócios focando em vendas fora do eixo Rio-São Paulo. Passamos a ter vendedores localizados em Brasília, na região Sul e Nordeste. O próximo passo é colocar um vendedor em Minas Gerais.
A área de infraestrutura é fundamental para a empresa porque representa o um ponto de crescimento que desejamos ter, mesmo em um momento de crise econômica Digital Security: Como a distribuidora ajuda esses escritórios locais a desenvolver novos negócios e apoiar os parceiros? João Neto: No Brasil e na América Latina, temos diversas ferramentas, começando pelo Programa de Canais, que é diferenciado para Enterprise e SMB. Para o mercado Enterprise temos o Premium Partner Program. Esse programa traz alguns benefícios para a parceria, como a dedição exclusiva de um vendedor de campo especializado no atendimento da conta e toda a área de backoffice e pré-vendas disponibilizando produtos e engenheiros para realizar o POC junto com o cliente. Dentro do nosso programa de canais temos algumas vantagens como um programa de Rebates, onde devolvemos ao parceiro um percentual que vai aumentando ao longo do ano de acordo com o volume de negócios realizados conosco. Ele pode reinvestir esse dinheiro em ações de desenvolvimento de mercado. Temos uma área educacional para o integrador que utiliza diversas ferramentas para treinamento e capacitação, com webnars realizados diretamente pela nossa área de engenharia. Além dela, existe o Network 1 TV, uma plataforma de vídeos com conteúdos técnicos e comerciais, Essa ferramenta é muito útil para capacitação de profissionais em regiões distantes dos grandes centros do país. Outra iniciativa educacional é o ATC – Authorized Trainning Center para algumas das marcas que trabalhamos nos país. Esse centro conta com duas salas de treinamento nos prédios de São Paulo. Além disso, podemos atender turmas fora da cidade através de um programa formal do fabricante em que parte da nossa equipe atua como instrutores. A cultura de passar conhecimento e treinamento técnico comercial aos parceiros é a forma que encontramos de faze-los se destacar no mercado. Digital Security: Quais os parceiros de vocês no mercado de segurança? João Neto: Dividimos esses parceiros em alguns setores. No
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segmento Enterprise atuamos com cerca de 400 canais – entre operadoras, provedores de internet, provedores de serviço, integradores e revendas. No segmento de SMB, a Network 1 conta com pouco mais de 7 mil revendas, que são divididas de acordo com o DNA do canal. Digital Security: De quais empresas vocês são Centros Autorizados de Treinamento? João Neto: Temos atualmente 70 parceiros, dos quais vinte representam os maiores negócios, algo bastante amplo em termos de segmentos. Nossa intenção é funcionar como um Centro Autorizado de Treinamento e capacitar o mercado. Se o nosso parceiro está mais capacitado, é possível obter mais negócios no mercado de segurança e isso é muito bom para o mercado. Digital Security: Quais são as estratégias que a Network 1 utiliza para aumentar o seu portfólio e a sua participação no mercado? João Neto: Ao dividirmos um mercado por unidades de negócios, é possível olhar para ele como um todo, da camada física, passando pelo cabeamento até a aplicação. Hoje, somos um one-stop-shop para um integrador de sistemas que precisa entregar uma solução completa para o cliente. Em termos de unidades de negócios, acho que temos um portfólio bem completo. Quando entramos mais profundamente em cada unidade de negócios, procuramos complementar as soluções que já temos para garantir uma solução completa. Também nos preocupamos em ter relevância. Ao fecharmos uma parceria, queremos saber o que esse cliente procura e como a Network 1 terá uma força no desenvolvimento de novos mercados e verticais. Só há sucesso quando os dois lados saem ganhando. Digital Security: O que temos dentro da área de segurança? João Neto: Temos desde grandes integradores de sistema mundial até o integrador que tem um foco maior na área de TI e vem crescendo com a popularidade da tecnologia IP, onde só o crescimento interessa. Sempre tivemos atuação forte na área de networking. Outro parceiro importante é aquele que atua diretamente na aplicação. A forma de comercialização da viddeovigilância também está se transformando e isso motiva a diversificação e ampliação de portfólio e das parcerias na companhia. Os provedores de serviços também nos obrigaram a essa diversifição, pois são eles que estão por trás da segurança das cidades e municípios. Em termos numéricos, dentro dos 400 parceiros do segmento Enterprise, temos 150 focados em segurança. Em relação aos canais de SMB, cerca de 2.500 atuam diretamente com segurança eletrônica. Digital Security: Existe um programa específico para o setor de pequenos e médios projetos? João Neto: Sim. O que fazemos é utilizar as características de qualidade do Premium Partner, porém para um programa mais convencional, porque o tipo de venda é diferente. Nosso atendimento SMB funciona de forma consultiva e não deixa de ser um projeto, mesmo que simplificado e menor. O programa é voltado para integradores que trabalham com certificações mais simples, mas não abrimos mão de oferecer as melhores ferramentas. É um processo mais longo de relacionamento com o objetivo de fidelizar esse cliente. Digital Security: Como você avalia a participação da Network 1 nos eventos de segurança? João Neto: Participamos de muitos eventos, mas no segmento
Entrevista João Neto – Network 1
de segurança eletrônica damos preferência a uma participação junto com parceiros. Entramos no segmento de segurança física há pouco tempo – cerca de cinco anos – e trabalhamos esse setor dentro da área de TI. Além disso, temos nossos próprios eventos como o Innovation Forum e o Premium Partner, além de alguns workshops em estados brasileiros. Nossa atuação também inclui doar verba para que um parceiro faça eventos para o seu cliente. Digital Security: Quais são as maiores verticais e mercados para a distribuidora? João Neto: Há muitas oportunidades, mas por conta da economia, algumas portas se fecham e outras se abrem. Em 2016, por exemplo, áreas como Segurança da Informação e Segurança Física têm se destacado. O mesmo pode se dizer a respeito do setor de Datacenters e provedores de serviços, que também estão apresentando um crescimento mais acelerado. No entanto, por conta das muitas parcerias que temos, os projetos verticais se encontram equilibrados. Digital Security: De que forma a Network 1 atua na qualificação dos profissionais? João Neto: Temos algumas políticas voltadas para a qualificação profissional. Entre eles podemos citar o Network 1 Academy, que possui treinamentos e webnars, além do Network 1 TV e de certificações. Nos treinamentos de usuários finais reunimos turmas com esse perfil para trabalhar determinados temas de tecnologia sem vínculos com marcas. Existem ainda programas voltados aos nossos colaboradores, como os engenheiros de pré-vendas, que são certificados diretamente com fabricantes e políticas voltadas também para Gerentes de Desenvolvimento de Negócios, que trabalha determinadas marcas, mas com um viés mais comercial. Outro público é formado pelos vendedores internos e externos. Para esses profissionais, oferecemos capcitação diferenciada, com treinamentos mais abertos e de curta duração para ensiná-los a falar sobre as novas tecnologias. A tecnologia muda constantemente e o nosso discurso tem de ser afinado com o do fabricante. Por isso, contar com profissionais que conheçam profundamente o mercado é essencial. Digital Security: Quais os benefícios para os novos parceiros da companhia? João Neto: Existem benefícios diretos e indiretos. A principal delas é que o parceiro passa a ter aceso a um porfólio muito amplo. Além disso, ao contar com um especialista trabalhando em parceria com ele, o integrador recebe consultoria e parceria em todos os aspectos técnicos do projeto, e pode oferecer as melhores soluções para cada tipo de projeto. Outro ponto são os programas de canais, que oferecem descontos, verbas de marketing e a geração de leads para esses clientes. Também é nosso trabalho fazer com que o parceiro cresça em áreas onde ele não é especializado. Com os nossos parceiros comerciais é possível munir esse integrador com as melhores soluções para que ele se desenvolva, mesmo em uma vertical onde não tem experiência. Digital Security: Quais particularidades vocês enxergam no mercado de segurança brasileiro? João Neto: O mercado brasileiro de segurança ainda tem uma base analógica muito forte, que trava a convergência das redes. Essa demora está ligada à falta da capacitação do mercado. Ainda existe um déficit de conhecimento sobre a tecnologia IP. De qualquer forma, há inúmeras oportunidades, como as municipa-
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O mercado brasileiro de segurança ainda tem uma base analógica muito forte, que trava a convergência das redes. Essa demora está ligada à falta da capacitação do mercado. Ainda existe um déficit de conhecimento sobre a tecnologia IP. lidades, rodovias, transporte de forma geral e o mercado de varejo. Todas eles ainda precisam melhorar seu desempenho e, para isso, tecnologia é um ponto importante. Digital Security: De que forma o segmento de infraestrutura está crescendo dentro do grupo e qual o papel da tecnologia IP e do setor de segurança eletrônica nesse crescimento? João Neto: Hoje a nossa área infraestrutura está dividida em três partes: cabeamento estruturado, energia (que nos permite fazer cross selling), e segurança física, que para nós é o foco principal. Dentro de segurança física atuamos com CFTV, Controle de Acesso e Segurança Perimetral. Desde o ano passado, os dois últimos segmentos têm sido um investimento para a Network 1. A área de infraestrutura é fundamental para a empresa porque representa o um ponto de crescimento que desejamos ter, mesmo em um momento de crise econômica. Digital Security: Quais são os planos do grupo para o crescimento no Brasil? João Neto: Nossa estratégia de crescimento passa por algumas tendências tecnológicas. Segurança Física é um dos viés de crescimento para a companhia nos próximos anos, assim como Segurança Lógica, que tem demandado altíssimos investimentos de todos os setores, e a área de Datacenter. A migração de aplicações menos complexas para o Cloud vem aumentando e o mercado está aceitando essa tendência. Isso resulta em crescimento de Datacenters e Service Provider que representa mais uma oportunidade de negócios para a Network 1. Digital Security: Como a Network 1 encara a concorrência? João Neto: Por conta da estratégia que envolve a formação do nosso portfolio, não vemos concorrentes que tem algo parecido com o que a nossa companhia faz. Concorremos com várias grandes empresas, mas como eles trabalham nichos de mercado, é uma concorrência em diferentes unidades de negócio. DS
Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá
Estrutura robusta Com tecnologia totalmente IP, o Malai Manso Resort, em Cuiabá, está pronto para suportar todas as necessidades de tecnologia e segurança eletrônica de um grande centro de lazer por Eduardo Boni
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nfraestrutura robusta, tecnologia IP de primeira linha e capacidade de integrar diversas soluções de segurança eletrônica sem nenhuma possibilidade de perda de conexão ou falha nas transmissões. Tudo isso poderia fazer parte de um projeto em indústrias, portos ou de uma cadeia de lojas do setor varejista. Mas é a estrutura por trás de um centro de lazer: o Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, localizado na Chapada dos Guimarães, distante 85 quilômetros de Cuiabá. O local investiu pesado em infraestrutura de rede totalmente IP para garantir o funcionamento de todos os dispositivos de segurança eletrônica e o projeto foi realizado pela Allied Telesis, empresa de Telecomunicações, especializada em infraestrutura de rede. Com o novo sistema de segurança, o resort consegue garantir um fluxo de dados veloz de forma ininterrupta em todo o seu complexo hoteleiro. O objetivo do projeto era fornecer uma infraestrutura de rede veloz e com troca de dados ininterrupta que atendesse a demanda dos visitantes e funcionários do resort. Foto: Fábio Monteiro 36
Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá
De acordo com Eder Pelachim, gerente de TI do Malai Manso Resort, a principal demanda de um negócio no segmento de hotelaria, em se tratando de acessos, é a rede. “A primeira coisa que um visitante faz ao chegar em seu destino é pedir a senha ou tentar diretamente se conectar ao Wi-Fi. Se não conseguirmos entregar o serviço de uma forma veloz e com troca de dados facilitada, de nada vale o esforço medido para que haja este complexo de rede”, afirma. “Portanto, uma solução que permita a navegação precisa de informações com uma configuração arrojada é imprescindível”, reforça o técnico. O Projeto de TI do Malai Manso Resort teve início em dezembro de 2014, na fase de projetos e sua conclusão ainda está em fase final. “Estamos trabalhando de acordo com as etapas do empreendimento, no entanto temos até outubro deste ano para entregar a estrutura completa de TI”, diz. Essa nova infraestrutura é essencial para o sucesso do empreendimento hoteleiro recém-inaugurado. O projeto Este sistema foi desenvolvido para funcionar de forma ininterrupta, portanto, por isso, a fibra ótica foi essencial para todo o projeto. A infraestrutura de rede instalada pela Allied Telesis apresenta dois anéis de fibra ótica em uma tipologia em anel garantindo a conexão contínua em caso de falhas de um dos sentidos. O cabeamento estruturado foi feito para ser redundante em dois sentidos, utilizando cabos Cat 6 e diversas opções de fibra. “A configuração do circuito consiste em um chassi no topo do anel e switches de fibra para as áreas de interconexões com os outros switches, resultando em uma rede eficiente e de alta performance. Ao todo foram mais de 32 mil metros de cabo de fíbra e mais de 3 mil pontos de redes. Para atender a demanda e custo, optamos em trabalhar com a FTT-X”.
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Natureza em toda a parte: o Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, está localizado na Chapada dos Guimarães, distante 85 quilômetros de Cuiabá.
O projeto envolveu três switches 100% fibra ótica da série X-510/28, dois modelos X-610, dez GS950, dez X-510/28, 18 unidades X-510/52, um chassi da série X8112 e 98 Access Point. Durante a execução, um dos desafios enfrentados pelo gerente de TI foi justificar o valor do projeto aos investidores. Para isso, Pelachim mostrou o impacto que as soluções da Allied Telesis proporcionariam ao hotel, por meio de um Wi-Fi eficiente. A tecnologia da empresa permite administrar qualquer quantia de Access Point a partir de um clique em uma única tela, o que garante o fornecimento de rede para todo o complexo em poucos minutos. Esta espécie de Wi-Fi manager, que na verdade é um concentrador virtual, que atua sob a infraestrutura como se fosse um switch concentrando todos os dispositivos do empreendimento. Outro fator decisivo no instante da aprovação pela gerência foi a possibilidade de criar uma rede separada das demais, muito útil em eventos e convenções, pois a torna mais veloz e segura, criando um diferencial adicional e mais um serviço para os clientes de eventos que necessitam de uma rede exclusiva. Além dos pontos positivos dos equipamentos adotados, o gerente aponta ainda outros benefícios da empresa: “O gerenciamento das soluções é facilitado, existe uma aproximação direta com o cliente e o suporte, quando ocorre algum problema, é eficiente e, em questão de poucas horas o problema é resolvido”. Em complemento ao projeto central da Allied Telesis, algumas empresas participaram do projeto para a realização da infraestrutura de rede e comuni-
As 98 unidades de access points TQ 4600 garantem o fornecimento de rede para todo o complexo em poucos minutos
Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá
O projeto conta com dez unidades do modelo GS950, um equipamento de baixo custo para integrar o gerenciamento
cação de rádio. Entre as companhias envolvidas no projeto estavam a Bosch, CheckPoint, Aker, e Symantec, entre outras. A solução integrada Bosch BIS monitora 408 câmeras da marca de diversos modelos. A infraestrutura de redes do hotel teve cabeamento em GPON da fabricante Furukawa. No setor de telefonia e internet, a Motorola Solution foi a provedora. “Tivemos também empresas locais, como a Nextel, responsável pela telefonia IP, a empresa portuguesa Nonius, que cuidou da estrutura de IPTV, além da Brasoftware para licenciamento Microsoft e Symantec. A Trade Technology do Paraná comercializou produtos IBM/Lenovo, entre outras”, enumera o especialista. O Malai Manso Resort está em uma área extremamente ampla. Com 117 hectares, possui 263 UH´s instaladas, e tem capacidade capaz de comportar em média um fluxo de 1.200 pessoas por dia. Sua extensão territorial exige o suporte de aproximadamente 1.000 No detalhe, o chassi da série X8112, que faz parte do projeto de infraestrutura realizada pela Allied Telesis no resort
Access Point, onde 70% das necessidades provém dos 1.200 futuros visitantes e 30% das atividades administrativas. “Para atender esta demanda de interconexões, foram implantadas fibras óticas em dois pontos centrais no interior do datacenter, responsável por atender todo o complexo. A partir deste processo, a conexão é distribuída via switches que utilizam a mesma tecnologia. No quesito de videomonitoramento, a escolha dos produtos priorizou a qualidade das imagens, compactação e armazenamento. No entanto, um fator decisivo foi a interação e integração de todo o sistema Bosch com a solução, além de nos oferecer câmeras com
Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá
O Malai Manso Resort está em uma área extremamente ampla. Com 117 hectares, possui 263 UH´s instaladas, e tem capacidade capaz de comportar em média um fluxo de 1.200 pessoas por dia. Sua extensão territorial exige o suporte de aproximadamente 1.000 Access Point, onde 70% das necessidades provém dos visitantes e 30% das atividades administrativas
Switches da série X-510/28: resiliência abrangente, segurança e recursos de gerenciamento em um pacote compacto e confiável
O projeto conta com dois modelos X-610, garantindo uma solução escalonável e de alto desempenho
análise de vídeo com precisão”, conta o diretor de tecnologia. Em um projeto desse porte, os desafios são diversos e diferentes para cada um dos envolvidos. Para a equipe da Allied Telesis, o maior deles foi entregar a infraestrutura de rede dentro do prazo acordado com o cliente. Além disso, outra conquista foi conseguir tecnologia de ponta sem elevar os custos. Para isso foi necessário um estudo de diversas soluções para a tomada de decisão final. “Neste projeto foi imprescindível contar com grandes parceiros de negócios. Assim, fizemos um projeto de grande escala, seguindo o budget do cliente e buscando sempre apresentar o ROI para justificar o investimento”, diz Pelachim. Rotina diária sob controle A rotina diária de um local como o Malai Manso só pode ser perfeita se contar com um sistema eficiente de controle de acesso e monitoramento. Por isso, o local possui uma sala de monitoramento
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onde estão equipamentos com alta capacidade de processamento de imagens. Como todas as câmeras foram implantadas em cabeamento estruturado, as máquinas se conectam aos sistemas Bosch para exibir o monitoramento. “Nossa sala de monitoramento está localizada no departamento de TI e conta com três computadores bi processados com processadores Xeon, 16GB de Memória e com 4 saídas HDMI cada uma, com placas de vídeo dedicadas”, descreve. As imagens das câmeras são exibidas em nove monitores de 55 polegadas, que mantém a exibição 24 por 7 das principais câmeras do resort. “Além disso, três monitores de 21 polegadas gerenciam as imagens a partir das workstations. Todo o gerenciamento das imagens é feito por sistemas da Bosch. Em um primeiro momento usaremos a solução Operator Client, e depois, com a implantação finalizada, vamos utizar o BIS Client”. Todo o controle de acesso também é controlado pelo BIS, que está em fase de implantação neste momento, de acordo com o diretor de TI do Malai. “O BIS oferece toda a solução integrada com a central de alarme de incêndio, identificação inteligente para o controle de acesso e itens como busca inteligente nas gravações. Isso é importante para nosso projeto”. As imagens são armazenadas em storages da Bosch, de forma balanceada, com capacidade total de 58TB, e a previsão de armazenamento é limitada. “Neste início de projeto, vamos trabalhar com um prazo médio estimado de 30 dias de vídeo. No entanto, em breve, poderemos aumentar ou diminuir esse período conforme nossas avaliações finais após a conclusão”, conta. De acordo com o diretor de TI do resort, após a conclusão do projeto inicial, a ideia é investir em câmeras específicas para detecção de fogo e outros itens de segurança. “Os planos para o futuro deste projeto são ampliar nossos sistemas de segurança da informação focando em manter uma rede totalmente compatível com alguns modelos de mercado”, finaliza. DS
Case Study Las Vegas Country Club
Ação Uma combinação perfeita dos iluminadores VARIO da Raytec e das câmeras Mobotix garantiram um cenário ideal para proteger uma enorme área em Las Vegas por Redação
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s iluminadores VARIO IP, da Raytec, são o grande chamariz de um projeto de segurança eletrônica em uma comunidade do Country Club de Las Vegas – em que um sistema de desbloqueio inteligente e proativo combate a criminalidade. Depois de várias residências sofrerem assaltos e perdas, o proprietário do local decidiu pela instalação de equipamentos IP que incluem iluminadores IP da linha VARIO da Raytec. A Axiom Design, Inc., uma empresa de consultoria de tecnologia especializada na concepção de Segurança, Comunicação, Entretenimento e Controles de Ambientes Integrados, foi responsável pela concepção do sistema e integração de tecnologia para o projeto. A companhia se deparou com uma situação que exigia uma solução de segurança abrangente para ajudar a detectar, identificar e alertar o cliente, além de montar uma estação de monitoramento de vídeo centralizada. O sistema também devia ser simples, de forma a oferecer operação eficiente e rápida para confirmar as atividades no local e alertar as autoridades. A cidade de Las Vegas tem uma política de “Sem resposta”, uma equipe de emergência será enviada, o que eleva o nível de falsos alarmes. Na sequência de uma avaliação exaustiva dos riscos, a integradora recomendou uma solução com o mais alto nível de proteção para o cliente. Um sistema de segurança IP totalmente integrada
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A adição dos iluminadores de LED da Raytec proporcionou uma camada de iluminação de segurança dedicada.
e multifacetada foi projetada para as necessidades dos clientes, com informações centralizadas e perfeitamente retransmitidas entre todos os dispositivos por duas plataformas de software: um sistema de controle integrado de automação residencial Crestron e um plataforma de vídeo Mobotix, para fornecer a melhor resposta de segurança na instalação.
Case Study Las Vegas Country Club
Toda o videomonitoramento do Country Club é feito com as câmeras da Mobotix, que suportam até 50° C
Como a maioria dos crimes acontecem durante o período noturno, a Axiom identificou que um sistema com tecnologia IP de LED com luz branca seria o ideal para unir todas as partes do projeto e alcançar não apenas a qualidade de verificação de imagem necessária do sistema de CFTV, como também impedir que o crime aconteça. “Por já termos trabalhado com os produtos de LED de alta performance da Raytec anteriormente, e sabendo da exigência para identificar um criminoso, sabíamos que os seus iluminadores IP forneceriam a solução poderosa que estávamos procurando”, comenta Robert Kranson, da Axiom Design, responsável pela gestão do projeto. Também era possível integrar a iluminação IP com a solução de rede gerenciada e configurar o processo de detecção e identificação usando como base diversos gatilhos dos dispositivos de segurança, proporcionando diferentes saídas de luz de acordo com a gravidade do alerta e a ameaça. O sistema de hardware final consiste em um laser para detecção precoce, câmeras térmicas M15 e modelos ópticos S15, ambas da Mobotix, além do sistema de iluminadores VARIO da Raytec. O detector de laser é totalmente integrado ao sistema de automação residencial Crestron e uma variedade de outros dispositivos de controle de acesso. Ele gera um alarme no sistema para a identificação de um intruso no local. E o sistema da Creston, por sua vez, gera um alarme no software VMS da Mobotix para ativar a câmara térmica na área específica em que o intruso for detectado. Com base na detecção de calor, os analíticos de vídeo térmico identificam o objeto e reconhecem a proximidade do intruso da residência, mesmo em completa escuridão. A solução VMS, em seguida, envia comandos HTTP diretamente para todo o grupo de iluminadores rede Raytec e acIonam uma luz branca na área onde o invasor está, avisando-o de que ele foi identifi-
cado e está sendo vigiado e filmado. A iluminação naquela área de ação está configurada de modo a permitir que as câmeras ópticas de 5MP da Mobotrix gerem uma imagem detalhada do intruso mesmo à noite. Essa imagem é exibida localmente e transmitida ao vivo para a estação de monitoramento de vídeo central. Essas imagens são suficientes para fornecer uma resposta de emergência à polícia.
No detalhe, a câmera térmica M15, um dos modelos escolhidos para o projeto de segurança do local
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Benefícios para o usuário Robert Kranson confirma que “a iluminação da Raytec IP permite que o sistema de câmeras forneça imagens excepcionalmente claras e detalhadas para efeitos de identificação durante a noite. Este processo garante melhor tempo de resposta da polícia e permite que potenciais falsos alarmes sejam significativamente reduzidos”. O projeto também apresentou obstáculos em termos de especificação da iluminação, mas os iluminadores rede VARIO IP PoE de Raytec ajudaram a Axiom a superá-los facilmente, e garantir uma excelente performance de instalação e operacional. Durante o retrofit de segurança, o site também passou por uma atualização significativa no quesito de iluminação para melhorar a qualidade da luz.
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Case Study Las Vegas Country Club
Visão oferecida pelo modelo S15, em duas áreas distintas do Country Club de Las Vegas
Em close, o modelo S 15, que se destaca pelo design de alto nível
A nova iluminação LED melhorou radicalmente a estética em relação ao sistema de iluminação halógena de baixa tensão, mas não foi capaz de fornecer luz suplementar suficiente para permitir que
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as câmeras gerassem uma imagem a cores. A adição dos iluminadores de LED da Raytec proporcionou uma camada de iluminação de segurança dedicada. Dessa forma, foi possível que as câmeras gerassem imagens coloridas de CFTV para identificar intrusos e também capturar os detalhes em toda a cena, iluminando de forma uniforme todos alvos em diferentes profundidades. Isso aconteceu graças à tecnologia de lente holográfica do Raytec e os padrões de feixe elíptico com a tecnologia de Redução Hot Spot. A lente holográfica se espalha e leva a luz para uma saída mesmo que a incidência de luz cruze toda a largura e profundidade da cena sem áreas escuras ou brilhantes na imagem. O padrão de feixe elíptico altamente segmentado foca a luz onde há maior necessidade, evitando que ela se espalhe e eliminando potenciais focos causadas por excesso de exposição. Além disso, nos locais onde a luz branca foi utilizada, a incidência de crimes diminuiu. Utilizar a iluminação de forma a ativá-la apenas quando necessário, também reduz significativamente o consumo de eletricidade. O local tinha temperaturas extremamente elevadas, muitas vezes atingindo até 50° C na região de Las Vegas. Apesar disso, todos os iluminadores Raytec podem operar confortavelmente e sem falhas em temperaturas que variam de -50° C a + 50° C com um tempo de vida de dez anos ou mais, ao mesmo tempo em que em que dispensam a manutenção. Além disso, por conta da alimentaçõa PoE, o sistema tornou a instalação muito barata. Eles podem ser controlados, gerenciados e adicionados à nova infraestrutura de rede de fibra óptica de alta performance que está ligada aos switches PoE em cada ponto de câmera, alavancando ainda mais a LAN. “O apoio da Raytec foi inigualável. Os engenheiros foram extremamente atenciosos com seleção de produtos e suporte de software para configurar e controlar a iluminação IP. Sua capacidade de fornecer um plano detalhado da iluminação 3D e uma abordagem coordenada e integrada de design foi necessário para este projeto “, finaliza Robert Crason. DS
Case Study Estaleiro Brasfels
Contrução feita de O estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, recebeu investimentos que resultaram em um novo projeto de videomonitoramento para manter a segurança e monitorar os processos de trabalho por Eduardo Boni
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Brasfels é um estaleiro do Grupo Keppel Fels situado em Angra dos Reis. O local é dos mais conhecidos do país e está totalmente adequado para reparos offshore e construções de grande porte, como por exemplo, a construção das semisubmersíveis P-51 e P-52. Com dimensões que impressionam, ele tem capacidade de processar 50 mil toneladas de aço por ano e de construir navios de até 300 mil TPB (Tonelada por Porte Bruto). Esse sistema de medidas avalia toda a carga transportada por navios. Com uma área total: 1.000.000 m², aproximadamente, e área coberta: 135 mil metros quadrados, o estaleiro de Brasfels passou por um processo que instalou um novo sistema de segurança eletrônica em 2012. Foi feita uma reunião e os parceiros definidos para tocar o projeto foram a Dipauli, a Intelbras e a Telecomsul. De acordo com diretor técnico da Telecomsul, Renato do Rosário, a companhia tinha necessidades bastante específícas para o sistema de proteção local. “Fizemos uma proposta ousada para o cliente realizando um levantamento de todo sistema adquirido, apontando as reais necessidades e quais correções deveriam ser realizadas. Eles tinham necessidades bastante específicas como uma câmera speed dome instalada em pórtico móvel com transmissão por radiofrequência. Por se tratar de um estaleiro e possuir um porto de atracagem eles precisavam que fosse feito a transmissão das imagens de Angra dos Reis, onde estão localizados, até o escritório da Receita Federal em Itagua. Nosso envolvimento começou ao oferecer essas possibilidades”, conta. O formato foi de contrato de manutenção preventiva e corretiva por 12 meses e, dentro do contrato, realizávamos as melhorias e cobrávamos somente os equipamentos á parte. “Em três meses já estávamos com todas as pendências sanadas e começávamos a projetar expansões de todo sistema”, destacou o especialista. O sistema atual dentro do Estaleiro de Brasfels conta com 47 câmeras no total, sendo 24 modelos analógico e 23 com tecnologia IP. Dessas, aproximadamente 25% são speed domes, em um cenário híbrido tanto para tecnologia das câmeras quanto para infraestrutura de transporte das imagens.
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Todo cenário do estaleiro é monitorado por câmeras da Intelbras, que foram escolhidas devido à parceria com a Dipauli. De acordo com o integrador, o fato de ser um produto nacional com pós-venda e oficinas autorizadas no Brasil foi um dos principais motivos no momento da escolha. Além disso, características próximas as das importadas e custo benefício também pesaram. “Em aproximadamente 80% da rede utilizamos fibra óptica com conversores de mídia acomodados em chassi do fabricante Intel-
Case Study Estaleiro Brasfels
bras, nos outros 20% utilizamos rádios da linha para provedores também da Intelbras com enlaces de até 2 quilômetros e o resultado foi bastante satisfatório”, destaca Rosário. Para garantir o monitoramento completo de todo o estaleiro, as câmeras foram instaladas em vários pontos estratégicos. Elas estão em pontos fixos como portarias e acessos e os modelos speed dome fazem a cobertura em grandes áreas ao ar livre. Essas câmeras monitoram todo o transporte de peças de grande porte e reporta informações em tempo real aos setores interessados durante toda a operação. “Utilizamos também um modelo speed em um pórtico móvel a uma altura de 70 metros este acompanha o movimento das peças maiores garantindo segurança as manobras”. Trabalho em equipe para vencer desafios Para um projeto desse porte, o apoio de todas as empresas envolvidas e a colaboração entre elas foi essencial. De acordo com o integrador, o estaleiro possui exigências bem específicas, sobretudo em termos de certificação. Para atuação nesse segmento, os colaboradores que atuam nas equipes de trabalho devem ter certificação NR 10, 33 e 35. A primeira é uma norma que tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade. A NR 33 tem como objetivo estabelecer e impor condições mínimas aceitáveis de trabalho em espaços confinados e a NR 35 estabelece regras sobre os regulamentos para quem realiza trabalho em altura. “Além disso, as equipes devem ter experiência em ambiente offshore e somos obrigados a cumprir exigências de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), além de todos os procedimentos de segurança de trabalho exigidos para um ambiente insalubre. Tudo tem que ser planejado nos detalhes para que não haja nenhuma intercorrência”, resalta. Nesse sentido, o apoio dos parceiros comerciais foi essencial. O integrador ressaltou a atenção e a eficiência dos parcerios comerciais neste projeto. Todos atuaram de forma próativa, desde a identificação dos problemas na concepção do projeto originário até as escolhas dos equipamentos que deveriam ser substituídos, passando pela
Com uma área total: 1.000.000 m2, aproximadamente, e área coberta de 135 mil metros quadrados, o estaleiro de Brasfels tem capacidade de processar 50 mil toneladas de aço por ano e de construir navios de até 300 mil TPB.
configuração de equipamentos através de software remoto. “Sempre houve esta aproximação tanto por parte da Dipauli, que nos deu suporte a manutenção dos equipamentos que estavam danificados por instalação incorreta como pela Intelbras, que colocava até sua equipe de P&D à disposição”. No olho do furacão A garantia de que todo tipo de processo será monitorado e que as equipes e profissionais estarão em segurança é oferecida pela central de monitoramento e uma equipe de segurança patrimonial, que conta com funcionários do estaleiro além de um grupo terceirizado. A sala de monitoramento ou CCO é monitorada pela equipe própria que passa as informações pertinentes as equipes espalhadas por todo estaleiro. O monitoramento auxilia também as áreas ambientais, Brigada de Incêndio e Socorro, atuando quando preciso para mobilizar estas equipes com muito mais segurança e rapidez em casos de intercorrência.
O sistema atual dentro do Estaleiro de Brasfels conta com 47 câmeras Intelbras, sendo 24 modelos analógico e 23 com tecnologia IP
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Case Study Estaleiro Brasfels
Em termos de capacidade técnica, o Centro de Controle foi projetado para atender a demanda inicial do estaleiro com provisionamento para receber até três vezes a capacidade atual. “Possuímos um rack para ativos e passivos de rede e outro para o servidor de VMS (Sistema de gerenciamento de vídeo), gravação e servidor de backup, além de videowall com quatro monitores e duas workstation com duas mesas de controle. Tudo em um ambiente totalmente climatizado e com backup de energia para o caso de interrupções”, conta. As imagens das câmeras chegam até o centro de controle através de uma infraestrutura de fibra óptica, mas existem também alguns enlaces de rádio para plataformas móveis. “Quatro monitores recebem as imagens da câmeras para o videowall e outros dois estão disponíveis para que operadores buscarem os detalhes das gravações sem interromper a transmissão principal do videowall”. Para monitorar as imagens recebidas pelas câmeras foi utilizado, até pouco tempo atrás, o software proprietário da solução híbrida da Intelbras. Atualmente este software está sendo substituído pelo Intelbras Genetec. “O software da Intelbras Genetec nos oferece a possibilidade de fazer todo o monitoramento e auxilia nas operações cotidianas do estaleiro. As imagens recebidas pelas câmeras são armazenadas em um storage Dell PowerVault 1220 com capacidade atual de 32 terabytes. Elas ficam armazenadas por 90 dias”, explica o integrador. Infraestrutura poderosa Para dar conta de todas as ações de segurança como proteção dos funcionários e monitoramento dos processos internos, a infraestrutura do Estaleiro Brasfels é bastante robusta. Ela foi projetada levando em conta as características específicas do cliente
As câmeras Intelbras fazem o monitoramento de áreas internas
utilizando muitas das vezes a mão de obra do próprio estaleiro, o que reduziu custos. “A empresa possui um setor de telecomunicações que executava o projeto “lançamento de fibra” dentro do que era determinado. Demos atenção a cada detalhe como a escolha por fibra com características para resistir a roedores em lançamentos pelos dutos subterrâneos. A topologia empregada no projeto foi a estrela e hoje já estamos prevendo a utilização da tecnologia PON para ampliar a capacidade de utilização das fibras”, detalha. O integrador explicou que todo o projeto de cabeamento estruturado foi pautado utilizando as normas europeias e americanas tanto a EIA/TIA como a ISO. “Hoje estamos adaptando para utilização da ABNT 14565/2013 que contempla praticamente todo o cenário. Como somos parceiros da Fluke Networks, certificamos toda rede óptica e de cobre utilizando os parâmetros da norma brasileira. Também tivemos cuidado extra na escolha dos passivos e todo o material utilizado foi da Furukawa, além dos switches da Cisco”. Em um projeto de porte robusto como este, o quesito segurança está sempre presente, em tempo integral. As melhorias são pensadas e projetadas a todo o instante, com cronogramas anuais que definem verbas e ações para esse segmento. “Os planos de expansão existem, mas devido à crise no setor naval eles têm sido postergados. Acreditamos que com o arrendamento de parte do estaleiro para outras empresas estes planos deverão ser retomados em muito breve. Existe um estudo de integração que já foi realizado e aguarda aprovação da diretoria do estaleiro para investimento”, finaliza o diretor técnico da Telecomsul. DS
A fibra óptica está presente em 80% da rede com conversores de mídia acomodados em um chassi da Intelbras
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Case Study Indústria siderúrgica – Espanha
Operação Uma indústria da Espanha utiliza os sistemas da Scati para garantir o monitoramento de processo ideal na fabrição de toneladas de aço por Redação
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omo um dos principais produtores de aço e de mineração, a empresa está presente em 60 países. Esta indústria de aço tem instalações no Norte Espanha, em regiões que garantem o uso eficiente de matérias-primas e a manipulação ideal do produto. É a única indústria de aço na Espanha capaz de produzir aço a partir de minério de ferro. Nestes fábricas de aço, com a demanda dos fluxos de trabalho, é necessário ter o controle da ligação dos barris no processo de despejo do ferro incandescente. Por isso, é fundamental para a empresa ter uma confirmação visual dos processos dos operadores de guindaste através do monitor touch. As 24 câmeras instaladas na fábrica são capazes de suportar altas temperaturas, um quesito imprescindível em instalações como estas. As imagens capturadas são visualizados e gerenciadas remotamente pelos usuários graças às plataformas de gravação de vídeo da Scati. As ferramentas de gravação multitarefas Scati Vision são geridas a partir de um centro de controle com Scati Watcher e Scati Wall.
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Com o Scati Watcher, o departamento de segurança desta indústria tem um software ideal para administrar todos os gravadores de vídeo. Suas múltiplas funcionalidades cobrem todas as necessidades possíveis: visualização, configuração do equipamento, gerenciamento de alarme, pesquisas avançadas, mapa de gestão, criação de grupos de dispositivos, entre outros. O operador pode visualizar as imagens e vídeos gravados em tempo real, exportar vídeos, receber e gerenciar eventos e alarmes por grupos e horários, configurar remotamente os gravadores, monitorar as matrizes de vídeo, gerenciar mapas, criar grupos de câmeras e gravadores para facilitar a gestão dos usuários. Ao mesmo tempo, a solução de monitoramento profissional Scati Wall permite ao operador implementar configurações de cenários e programar a sequência de câmera, a operação da câmera PTZ, zoom digital para identificar indivíduos, entre outros itens. Esta ferramenta oferece alta capacidade de resposta a incidentes, graças a visualização automática de imagens associada aos alarmes. A solução de segurança inteligente implementada pela Scati
Case Study Indústria siderúrgica – Espanha
A plataforma de vigilância de vídeo da Scati permite que a empresa supervisione processos industriais usando o vídeo, agregando valor na gestão de instalações.
nesta indústria é completada por uma solução de comunicação sem fio com as cabines de guindastes e a interface tátil para gestão de segurança Scati Touch. Esta aplicação simplifica o gerenciamento de segurança com um toque no monitor, de forma simples e intuitiva, mesmo para operadores com poucas habilidades técnicas. Sua interface pode ser usasda para selecionar as câmeras, exibição e buscar por imagens em tempo real e vídeo gravado localmente e transferi-lo para cartão de memória USB. Graças ao Scati Touch, os avisos podem ser emitidos automaticamente e o uso do aplicativo pode ser monitorado constantemente pelo operador do centro de controle. O usuário também pode criar vídeos e enviá-los a um centro de controle remoto para supervisão. Ao mesmo tempo, algumas das acções podem ser executadas remotamente a partir do centro de controle, tais como a supervisão do status da memória USB do Scati Touch. Vantagens A plataforma de vigilância de vídeo da Scati permite que a empresa supervisione processos industriais usando o vídeo, agregando valor na gestão de instalações. Graças ao processo de supervisão industrial, a empresa proporciona melhorias de desempenho. A tecnologia de visualização e monitoramento pode ser usada nes-
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sas usinas siderúrgicas para a identificação imediata de defeitos ou falhas no sistema e, portanto, reduzir custos. Além disso, funciona também como prova forense. O rastreamento do processo de produção na fábrica pode ser pode ser complementado pelo gerenciamento remoto e a supervisão a partir de qualquer localização para dar a essa indústria de aço um diferencial de valor em relação à concorrência. Em particular, nas indústrias de aço como esta, uma das coisas mais importantes é ter o controle da ligação de barris no processo de despejo do ferro incandescente, que pode ser feito através do monitor touch localizado no gundaste. Além de manter o controle de tudo o que acontece na fábrica, a empresa pode reduzir roubos de propriedade e danos causados nas instalações através dos sistemas da Scati. DS
Case Study US Little League Baseball Championship
Sistema de segurança Projeto de proteção nas partidas da Liga Juvenil de Baseball dos Estados Unidos integra grandes players mundiais. por Redação
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imes de várias partes do mundo estiveram no Williamsport na Pensilvânia Central para participar de mais uma edição da Little League Baseball World Series, que aconteceu no mês de agosto. E, como tem acontecido nos últimos 18 anos, a Lenel foi uma das fornecedoras de sistemas que ajudam a manter a segurança neste evento de verão. Desde os aplicativos móveis da Lenel que permitem que os oficiais no local para monitorar e compartilhar vídeo até a utilização da tecnologia da Interlogix para ajudar a proteger a delegacia de polícia local, as soluções avançadas de segurança estão presentes em todo lugar no ginásio que sedia o campeonato. A Little League tem uma parceria de longa data com a Lenel, o que permite que e a organização mantenha o foco nas partidas e não se preocupe com outros aspectos. “ O tempo de trabalho que a Lenel dedica à Liga e sua expertise
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em segurança nos permite manter o foco nos jogadores. Dessa forma, fãs, treinadores, voluntários, famílias e os jogadores podem aproveitar e celebrar os jogos sem problemas”, disse James Ferguson, diretor de segurança para Little League International. Ron Virden, gerente geral de soluções de controle de acesso eletrônico da UTC Climate, Controls & Security, compartilha esse ponto de vista. “A missão da empresa é fornecer segurança e proteção para as pessoas onde elas trabalham, vivem e jogam. Estamos orgulhosos de poder fornecer sistemas de segurança unificados mais atuais com base na nossa plataforma de segurança OnGuard”, diz. A World Series Little League Baseball é um evento esportivo de verão especial para a juventude que celebra o desportivismo, o trabalho em equipe e a diversão para ligas de 7.000 comunidades e 83 países. Logo na chegada, cada jogador, membro da equipe, voluntários
Case Study US Little League Baseball Championship
Com o sistema da Lenel, os diretores da Liga Juvenil de Baseball focam sua atenção apenas nas partidas e nos jogadores
e fornecedor tem seu nome inscrito no sistema OnGuard e recebe um crachá de identificação com fotografia para uso durante o evento. Os emblemas personalizados permitem a entrada em áreas específicas do estádio. Apenas os jogadores e equipes selecionadas podem ter acesso às áreas de dormitório da Liga, onde os jogadores ficam hospedados, fazem refeições e descansam. Para se movimentar pelas instalações, os jogadores e as equipes técnicas devem apresentar suas credenciais em postos de controle chave. O sistema de controle de acesso trabalha apresentando um vídeo ao vivo e as imagens do banco de dados do titular do cartão para facilitar a identificação pelos seguranças. Este ano, a plataforma OnGuard apresentou o OnGuard WATCH, um painel baseado na web. Esta ferramenta de diagnóstico oferece uma interface gráfica intuitiva que torna ainda mais fácil para os
profissionais de segurança da Little League Baseball World Series reunir dados e responder rapidamente às necessidades do sistema. Neste projeto também é possível usar o Lenel Prism, um sistema de gestão de vídeo baseado em IP, que permite que a central de operações de segurança saiba tudo o que está acontecendo na Liga. A equipe de segurança presente no local também será capaz de monitorar remotamente e enviar vídeo de todo o complexo através do Prism Mobile. Entre os benefícios do sistema estão análises de vídeo que ajudam a encontrar crianças perdidas na multidão ou identificar pacotes suspeitos e veículos. Além disso, é possível enviar vídeos a partir do centro de operações de segurança ou remotamente para a equipe de socorro. Se for necessário, o sistema permite fazer evacuação de emergência com um recurso de chamada que facilita a saída segura de todos fora da facilidade. Outra novidade deste ano foi a utilização do premiado sistema de detecção de intrusão auto-suficiente UltraSync e hub inteligente da Interlogix instalado na delegacia local da Liga Juvenil de Baseball. A tecnologia de sensor permitia que os oficiais controlassem remotamente luzes, bloqueassem e desbloqueassem portas e visualizassem filmes das câmeras de vídeo utilizando o aplicativo móvel UltraSync. Ou seja, tecnologia total para garantir a segurança. DS
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Case Study Houston Festival
Proteção Parceria entre a Edge 360 e a IDIS fornece tecnologia de videomonitoramento móvel para o Freedom Over Texas Festival e prova que a união garante mais segurança ao público
por Redação
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A edição deste ano do Freedom Over Texas Festival, que aconteceu em Houston, nos Estados Unidos, teve na segurança um de seus pontos de inovação, com o uso de um sistema de videomonitoramento móvel inovador baseado no Edge360 durante o evento. O êxito da implantação do sistema na cidade de Houston durante o fim de semana do 4 de julho confirma a codade como a quarta maior quando se fala em inovação em segurança pública tanto para os moradores como para os visitantes. Em parceria com a cidade de Houston, a Edge360 instalou o seu sistema de video móvel para segurança pública, apresentando a tecnologia de vigilância de última geração da IDIS. Considerado ágil e robusto, o sistema é propositadamente construído para auxiliar o pessoal de segurança pública na cobertura de eventos e incidentes urbanos, especialmente aqueles mais desafiadores. Os set-ups dos sistemas de videovigilância tradicionais apresentam limitações para cobrir grandes eventos devido à natureza dinâmica dos eventos,
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A Edge360 instalou o seu sistema de video móvel para segurança pública, apresentando a tecnologia de vigilância de última geração da IDIS
Case Study Houston Festival
com as mudanças provocadas pela construção de barracas, bandeiras, balões, banheiros portáteis e vendedores ambulantes. De certa forma, isso pode limitar as opções de visualização e alterar os ambientes imprevisíveis de segurança. O sistema móvel da Edge360 e IDIS permitem a vigilância rápida e melhorada, que se adapta facilmente a ambientes que se modificam constantemente, mesmo em áreas internas. Além disso, o ruído adicional da rádiofrequência, que é comum em tais situações, pode criar um ambiente “hostil” que afetam a capacidade de resposta dos sistemas de vídeo tradicionais. Esse risco é reduzido com o uso de inovações como o sistema híbrido e a tecnologia sem fio do Edge360. O compromisso da cidade de Houston com as tecnologias de última geração e os métodos para máxima segurança foi atendido com a parceria entre as duas empresas, que mostraram uma solução de segurança muito ágil e inovadora. “O sistema de vídeomonitoramento móvel para Segurança Pública formecido pela Edge360 e reforçada com tecnologia de vigilância IDIS realmente deu segurança à população de Houston neste fim de semana”, observou Jack C, do Gabinete de Segurança Pública e Segurança Interna de Houston. Ele lembrou que a cidade é um dos ambientes urbanos mais dinâmicos do país e o compromisso com a proteção e a segurança da população em todos os momentos é essencial. “Esta solução nos deu um sistema de vídeo em rede ‘plug-and-play’ poderoso com capacidade para comunicação celular ou sem fio que não interferia nas redes de vídeo existentes ou outros dispositivos sem fio em uso”. Segundo ele, ainda “É importante ressaltar que esta solução não
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gerou mais despesas para a cidade do que os outros recursos normalmente encontrados na maioria das comunidades urbanas. Além disso, a possibilidade de controlar as câmeras remotamente através de navegadores web deu consciência situacional muito maior àqueles que devem tomar as decisões de segurança”. Scott Frigaard, Vice-Presidente de Edge360, elogiou a parceria no projeto. “Estamos satisfeitos por ver que a instalação do sistema de vídeo móvel de segurança pública do Edge360 provou o valor da nossa tecnologia em um ambiente real, com a dinâmica de um evento como o Freedom Over Texas Festival. O sistema Edge360, construído com tecnologia IDIS, aborda sempre as preocupações mais urgentes para ambientes municipais. Estamos ansiosos por parcerias futuras com a IDIS, fornecedor da tecnologia-chave essencial para a nossa oferta de performance e sucesso. A parceria no evento em Houston abre portas para eventos desportivos maiores, como o próximo Super Bowl”, destaca. “Às vezes, a vigilância é mais do que os números”, acrescentou Keith Drummond, diretor sênior no IDIS America. “Não há nada mais importante do que a segurança de nossos amigos e vizinhos em um mundo cada vez mais violento. A IDIS se orgulha da parceria com Edge360, que lhes permite utilizar nossas tecnologias de vigilância mais poderosas para manter o povo de Houston seguro e protegido quando eles se reúnem para celebrar em comunidade. Estamos ansiosos para projetos futuros e fazendo a nossa parte para tornar o mundo um lugar melhor”. DS
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Artigos Seal Telecom
Segurança: A tecnologia está à disposição de todos e possibilita às mais diversas combinações para que o sistema de segurança seja efetivo – para organizações de todos os portes. No entanto, ainda temos muito a aprender sobre ações preventivas. por Cristiano Felicissimo
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comum ler a frase “Sorria, você está sendo filmado” em ambientes com grande fluxo de pessoas. Isso acontece porque, aparentemente, contar com câmeras é suficiente para garantir a segurança de um local. Contudo, na prática, não é bem assim que funciona. Ouso ainda afirmar que, na maioria dos casos, estes equipamentos não garantem a proteção. Quantas vezes, ao assistir aos telejornais, nos deparamos com a declaração de que os suspeitos de um crime não puderam ser identificados pelas câmeras de segurança? E normalmente isso acontece porque a qualidade das imagens era ruim e não permitiu o reconhecimento, ou porque no momento do ocorrido o aparelho estava focado em outra direção e não foram captadas as corretas. Tudo isso realmente acontece – e com uma frequência assustadora. Mas o problema são as câmeras? Certamente não. Mas, como o próprio título deste artigo afirma, não basta ter câmeras. As empresas necessitam de projetos inteligentes. Obviamente, um circuito interno de TV precisa de equipamentos de qualidade e que façam boas imagens. Mas, além disso, se o ambiente monitorado tiver um grande fluxo de pessoas - como aeroportos, feiras e exposições, por exemplo -, a solução precisa ajudar a localizar determinadas características, como todos os que passaram pelo local e que estavam com uma camisa azul. Os bons projetos de segurança funcionam como os “olhos humanos”. As câmeras devem captar tudo em detalhes. E isso sem precisar que os operadores recuperem e assistam todas as imagens. Afinal, é uma ação mecânica, em que há uma grande probabilidade de falha humana. Com uma programação eficiente, o próprio software monitora e dá os alertas. Desta forma, além de contar com um sistema de defesa
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eficaz, ainda há a otimização da mão de obra. E existem outros detalhes que podem ser monitorados por meio da ferramenta, como a quantidade de pessoas que entram e saem de determinado ambiente – o que é interessante para grandes eventos, como shows. Contudo, nem só de câmeras é composto um projeto inteligente de segurança. Dependendo do tamanho do local e do fluxo de pessoas, vale dispor de uma ferramenta para detecção e alarme de incêndios, programado para acionar os bombeiros e abrir as portas automaticamente, permitindo assim a saída com mais rapidez. O fato é que a tecnologia está à disposição de todos e possibilita às mais diversas combinações para que o sistema de segurança seja efetivo – para organizações de todos os portes. Contudo, na maioria dos casos, a preocupação com este quesito acontece apenas quando há algum incidente, que pode resultar em um processo indenizatório e, na pior das hipóteses, a perda da vida. Ao avaliar o custo benefício percebe-se rapidamente que velhos ditados populares não mentem: é sempre melhor prevenir do que remediar. Vale ressaltar que os projetos podem variar conforme o investimento disponível. Porém, deve-se levar em consideração os resultados que se quer atingir e ajustar o projeto. Reduzir qualidade para garantir quantidade é um dos maiores erros neste setor. DS
Cristiano Felicissimo é diretor da Seal Telecom - integradora de soluções customizáveis, que agrega tecnologias inovadoras para o desenvolvimento de projetos eficientes e viáveis economicamente.
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Gerenciando com máximo proveito Neste artigo, vamos ensinar regras básicas e dar dicas para escolher o melhor gerenciador de imagens VMS para seu projeto de segurança por Alexandre Santos
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o longo destes anos trabalhando com tecnologia voltada para soluções de segurança, percebo que muitos integradores possuem certas dificuldades para entender, dimensionar e escolher o melhor software de gerenciamento de imagens (VMS) para seus projetos e clientes. É uma ferramenta muito poderosa que não só pode ajudar a prevenir a atividades criminais, mas também pode ser utilizada como uma ferramenta de gestão eficaz para documentar e acompanhar as ações de funcionários, aderir a políticas de empresa, melhorar o atendimento ao cliente, identificar os melhores planos de ação no varejo, gestão de tráfego de veículos e muitas outras atividades. A escolha do VMS correto por parte do integrador é primordial para garantir o sucesso de um projeto de video monitoramento e de outros subsistemas que atualmente trabalham em conjunto com o software de gerenciamento. Os sistemas de VMS podem ter sucesso ou falhar na sua capacidade para suportar aplicações específicas. Por isso, é necessário tomar
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cuidado com a escolha do sistema de VMS de acordo com as caraterísticas dos locais onde serão instalados, uma vez que a tecnologia e as características destes sistemas crescem em um ritmo acelerado. Como exemplo cito a atualização automática de câmeras, além de novos requisitos como reconhecimentos de dispositivos, controle de acesso, e análises avançadas, que podem entrar em jogo, complicando ainda mais a escolha da solução de VMS. Dimensionar o software de forma correta, de forma a que ele seja capaz de enfrentar estes e outros requisitos e desafios potenciais em um projeto complexo é muito importante para garantir que o sistema implementado continue a ser eficiente e eficaz, agora e no futuro. E que ele vai entregar o vídeo e os dados que você precisa, quando você mais precisa. Há alguns critérios importantes a considerar durante o processo de selecção do VMS. Abaixo está uma lista de verificação de seis itens básicos para ajudá-los a escolher a melhor solução de VMS para apoiar tanto a sua segurança imediata e de longo prazo e atender a objetivos operacionais.
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Em Profundidade
Licenciamento: Procurar soluções que oferecem compatibilidade total e com capacidade de adicionar licenças de forma fácil, rápida e da forma mais rentável quanto possível para permitir a expansão ou alterações do sistema de acordo com as necessidades de sua organização. Considere um VMS que ofereça um plano de restrição SUP (upgrade) simples e de baixo custo.
as tecnologias mais recentes lançadas pelos grandes fabricantes. Esperar pela atualização no momento em que adquirir o produto para um projeto só vai adiar e dificultar a sua instalação. Adquirir equipamentos mais modernos vai garantir que as implementações de novos recursos sejam mais rápidas e os benefícios sejam ainda maiores para a solução VMS.
Eficiências de hardware e escalabilidade: Procurar uma solução VMS que permita que mais câmeras possam ser conectadas a cada servidor, que possa prever o uso de discos rígidos SATA de baixo custo e que permita que a rede direta de armazenamento anexado (NAS) de possa ficar alojada remotamente, em qualquer lugar na rede. Todos esses fatores reduzem os custos globais de hardware para qualquer tamanho de instalação.
Rede e segurança de vídeo: Os usuários devem escolher um VMS que leve a segurança da rede e vídeo tão a sério quanto eles. Escolha um VMS que suporte criptografia completa entre clientes e servidor e que ofereça suporte HTTPS entre as câmeras e servidores. Isto vai assegurar criptografia de todos os dados do início ao fim.
Atualizações e upgrades automáticos: Os fornecedores de software desenvolvem e fornecem atualizações e upgrades continuamente para garantir a estabilidade, desempenho e segurança de sua solução. O mesmo vale para soluções VMS. Os integradores são, muitas vezes, responsáveis por garantir que as atualizações de software sejam instalados, mas o custo de realizar visitas ao local pode ser grande, especialmente se você tiver servidores de gravação em vários locais que precisam ser atualizados individualmente. O cenário de segurança está mudando constantemente com novos produtos e tecnologias chegando ao mercado sem parar. Isso inclui soluções de controle de acesso, câmeras com resolução e aplicações de análise de vídeo avançados. E, cada vez mais, os usuários precisam selecionar um provedor de VMS que ofereça a flexibilidade e agilidade para acomodar novas soluções. A avaliação cuidadosa de um fabricante de VMS usando estas simples referências vai ajudá-lo a escolher a melhor solução para a sua aplicação de gerenciametno de vídeo. Embora este processo possa, inicialmente, ser exaustivo, os benefícios são extremamente valiosos para garantir que você faça a melhor escolha ao selecionar uma solução VMS DS
Drivers de câmera inteligentes: Mantenha a opção por um VMS que forneça a tecnologia necessária para se integrar a câmeras com
Alexandre Santos é Engenheiro de Sistemas de Segurança da Anixter
Facilidade de instalação: Quanto mais trabalhosa a instalação, mais tempo ela requer e mais cara será. Para reduzir essas despesas e tornar um sistema mais rentável, escolha um VMS que não demande configuração demorada e intensa. Procure soluções por VMS que facilitem a instalação e, principalmente, a configuração adequada ao tipo de instalação.
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Agenda
Setembro 2016 Cúpula de Segurança Adria
Secutech Vietnan
06 a 08 de setembro A Cúpula sobre Segurança Adria é uma conferência anual juntamente com a exposição da indústria de segurança da região da Sérvia. Ele vai reunir todos os participantes na cadeia de abastecimento: fabricantes, distribuidores, representantes autorizados, instaladores, integradores de sistemas, consultores e usuários finais de todos os mercados verticais. Também participam deste evento as associações profissionais de segurança da Bósnia-Herzegovina, Croácia, Macedónia, Eslovénia e Sérvia. A cada ano, um país diferente será escolhido como um hospedeiro, mostrando o caráter regional do encontro.
21 a 24 de setembro - Saigon – Vietnam O Secutech Vietnam continua sendo a principal escolha de fabricantes e distribuidores de segurança locais e de outras partes do mundo que desejam se conectar com as oportunidades de negócios no Vietnã. Este ano, 120 expositores vão dividir o espaço do Saigon Exhibition & Convention Center em busca das principais novidades nos segmentos de bancos, indústria, sistemas de vigilância, CFTV, RFID, sistemas de alarmes e intrusão, policiamento e intercomunicação, combate a incêndio, entre outros temas. O evento é uma grande oportunidade de networking para os especialistas de segurança naquele país
www.adriasecuritysummit.com
www.secutechvietnam.com
IFSEC Sudeste Asiático 07 a 09 de setembro - Kuala Lumpur, Malaysia A quarta edição da IFSEC Sudeste Asiático, que acontece no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, na Malásia, espera reunir um público estimado de 10 mil visitantes profissionais internacionais para apresentar soluções de 350 players de mercado da Ásia e de todo o mundo. Lá estarão disponíveis soluções de CFTV, Vigilância, Biometria, Segurança de Perímetro e Controle de Acesso e muitos outros setores disponíveis no mercado.
Outubro 2016 IP Convention
19 a 22 de setembro - São Paulo A Equipotel é o ponto de encontro da hotelaria e gastronomia da América Latina. O evento brasileiro está entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria, gastronomia, alimentação e turismo.
12 a 14 de outubro - Brusque - Santa Catarina Eleito um dos principais eventos de segurança eletrônica da região sul do país, o IP Convention chega a sua quinta edição com foco em novas abordagens esse mercado, com ênfase em vídeo analítico e controle de acesso. Na edição deste ano, os participantes poderão assistir a dezenas de workshops durante os dias de evento. Durante o encontro, o público alvo formado por profissionais da área de sistemas eletrônicos de segurança, do setor público, privado e consultores vão conhecer os novos lançamentos de algumas das principais empresas brasileiras de segurança eletrônica.
www.equipotel.com.br
www.ipconvention.com.br
www.ifsec-global.com/sea
Equipotel
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Nova Linha
A nova linha de câmeras Wisenet Q Series é ideal para soluções que envolvem desde pequenas e médias empresas, até grandes projetos empresariais, que exigem aplicações de vídeo analíticos moderados. Sua resolução varia entre 2MP e 4MP, permitem análise de vídeo, capacidade de ajustar a imagem para visualização de corredores e correção de luz de fundo para a gravação de vídeo. A nova linha conta ainda com a tecnologia otimizadora de largura de banda WiseStream, que utiliza a compressão H.265, e a gravação de imagem locais em cartão de memória. O portfólio SAMSUNG Wisenet da Hanwha Techwin America é a escolha certa para os seus projetos. Fale já com os nossos Distribuidores Autorizados www.voceeacamera.com.br
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