9 772236 033008
Ano 5 • No 62• Outubro/2016
62 ISSN 2236-0336
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista BRUCE WU DAHUA TECHNOLOGY
CICCR – SP
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Editorial
Robustez
N
o início deste ano, a Energy Information Administration informou que a Rússia, Arábia Saudita, os EUA, Iraque e China foram os cinco maiores produtores de petróleo do mundo, respectivamente, nos primeiros três meses de 2016. Trata-se de um mercado onde o dinheiro jorra das jazidas e no qual a crise praticamente inexiste. Por isso, com a expansão dos lucros, é natural o desencadeamento de fortes investimentos para melhorar a produção, monitorar fluxos de trabalho e adequá-lo a uma demanda que não para de crescer. Não é exagero dizer que, com números tão positivos e sem problemas de caixa, projetos novos para infraestrutura – e segurança, por que não? - são sempre bem vindos. como os do setor de segurança De acordo com os executivos de mercado, a lógica é a seguinte: quanto maior os estoques de petróleo e gás, mais as empresas que produzem tais derivados nessas regiões vão continuar investindo em infraestrutura de segurança e quaisquer outros que protejam o dinheiro empregado no desenvolvimento de uma instalação em um determinado local. Da mesma forma, aumenta também o número de pessoas especializadas para trabalhar nesses locais. O crescimento do investimento de segurança é visível na Ásia Central, África e América Latina - regiões onde as ameaças terroristas contra os setores de petróleo e gás, especialmente oleodutos, subiram acentuadamente. Além disso, de acordo com Markets and Markets, a América do Norte deverá ter a maior quota do mercado de segurança para o setor de petróleo e gás. Os preços baixos de commodities por lá criaram os desafios e oportunidades para empresas que se concentram principalmente no mercado de petróleo e gás. Muitos clientes cortaram os orçamentos de capital significativamente, tornando mais difícil iniciar as implementações em grande escala de solução de monitoramento visual baseada em nuvem. No entanto, a desaceleração da indústria também criou oportunidades em duas áreas. Em primeiro lugar, parece haver um aumento no roubo de campo petrolífero, criando uma demanda por soluções de segurança visuais econômicas. Em segundo lugar, os clientes estão procurando criar mecanismos utilizando tecnologias para gerir mais ativos com menos pessoas. Enquanto a produção geral de petróleo diminuiu, a demanda para a produção de petróleo e gás continua aumentando. Com novas instalações, maiores as possibilidades de negócios para a indústria de segurança tanto em termos de equipamentos como de pessoal encarregado de proteger pessoas e bens em uma instalação. Em todos os cenários, a segurança continua a ser uma prioridade na agenda devido ao aumento das ameaças de terrorismo, a pirataria e sabotagem, especialmente nos mercados emergentes. O referido relatório aponta que o tamanho do mercado de segurança para o mercado de petróleo e gás deverá crescer de US $ 26,3 bilhões em 2015 para US $ 33,9 bilhões em 2020, um aumento estimado de 5,2 por cento em cinco anos. Para conseguir uma fatia desse bolo, as empresas de segurança estão procurando se manter competitivas no mercado. Assim, mais do que usar o marketing para um determinado mercado vertical, muitas modificaram a estrutura da organização para transferir recursos para o desenvolvimento de negócios, tecnologia de produto e mais conhecimento sobre esse mercado. Assim, as companhias estão empenhadas em melhorar o desempenho e usabilidade de um sistema, pois todos percebram que o setor de óleo e gás é um mercado-alvo global seus negócios. Um mercado com milhares de projetos e em permanente ebulição. Aqui e em todo o mundo.
Eduardo Boni Editor
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Redação Editor e Jornalista Responsável
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação
Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou Nesta Edição
Claudio Moraes Yan Dong Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br
Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br
Sumário
Mercado
pg8 Reinventando negócios com foco no futuro
TP Innovative Solutions
pg8 Aposta em mercado bilionário com plataforma de gerenciamento de vídeo
entrevista
Bruce Wu – Dahua
pg40 Destaque entre as gigantes asiáticas
Hitachi
Axis Communications
pg10 Companhia amplia iniciativas para modernização de hospitais
CASE STUDY
CICCR/SP
pg44 Big Brother da segurança pública
Cervejaria Bierland
pg52 Produção preservada e segura
CERN – Genebra produtos e serviços
pg56 Identificação segura e de alto nível
Fórum de Mato Grosso do Sul
pg58
Processos mais ágeis
Flir Systems
pg12 Sensor térmico para segmento de ferrovias
Arecont Vision
pg12 Marca anuncia câmera 4K e compactas Flex pg14 Lançamento de alto-falantes inteligentes reforça presença em novo mercado
Prevenção de Incêndio Catalunha e Ilhas Canárias
pg60 Câmeras térmicas no combate a incêndios
Axis Communications
HID Global
pg16 Sensores biométricos da Série V: maior velocidade e precisão pg18 Nova versão do software faz acompanhamento de suspeito
Artigo
Jogos Olímpicos Rio 2016
pg68 Desafios para uma radiocomunicação eficiente
E xacqVision
Tendência
Dispositivos vestíveis: tecnologia para muitas aplicações
pg64
Eventos
14ª Conferência Digital Security - Varejo
pg20 Cada vez menos espaço para os furtos
EM PROFUNDIDADE
CFTV na nuvem: reflexões sobre uma tecnologia
pg70
TranspoQuip 2016
pg26 Soluções de tecnologia ditam as regras
Showroom Digicon
pg34 Tecnologia em cada detalhe
agenda
pg74
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2015-12-21 13:39:55
Mercado TP Innovative Solutions
Reinventando negócios
A
história não é nova, mas o que chama a atenção na TP Solutions é a forma como os negócios na empresa foram remodelados e direcionados para atender ao mercado de segurança como um todo. Criada em agosto de 2000, a integradora – então chamada TP Security – ganhou destaque no mercado de projetos de segurança e, em 2012 vieram as mudanças, ampliando o leque de negócios do grupo. Naquele ano foram criadas as outras vertentes da companhia , que passaram a atender os mercados de automação predial, detecção e alarme contra incêndio, infraestrutura e TI, além de um segmento voltado para serviços de manutenção e suporte. “A esta soma de competências assina sob o nome de TP Innovative Solutions. Com ela conseguimos abranger diversos segmentos presentes no mercado de segurança e atender o cliente com uma solução fim a fim. Atualmente, nossa companhia conta com 300 funcionários diretos e indiretos”, conta Alexandre Chaves, diretor comercial da companhia. Parceria e foco no cliente Conforme destacou o executivo, a TP Innovative Solutions trabalha para oferecer ao cliente um projeto totalmente integrado, com as soluções que atendam as suas necessidades. “Atuamos em cada uma das unidades de negócio que compõem a empresa. Porém, um dos formatos mais interessantes e que têm gerado bons negócios é trabalhar com o conceito “Turn Key”, onde toda a implementação tecnológica e manutenção ficam sob responsabilidade da TP Innovative Solutions. Entre as verticais que mais atuamos estão o setores Prediais, Indústria e Varejo”. Em relação aos parceiros, o executivo destaque que a empresa sempre desenvolveu parcerias de longo prazo. “Trabalhamos com o conceito de CSC (Centro de Serviço Compartilhado) onde colocamos todos os setores de nossa empresa a disposi-
Alexandre Chaves, da TP Innovative Solutions: sempre atentos a setores mais exigentes, com expectativas de serviços que gerem maior economia e eficiência
ção de parceiros e canais autorizados em todos o Brasil. Essa troca resulta num alto valor agregado para os dois lados. A TP Innovative Solutions ganha capilaridade de atendimento comercial e nossos parceiros ganham uma estrutura comprometida e responsável para fazer a entrega de toda a solução vendida”. Alexandre destaca que as vantagens vão desde a entrega de valor agregado até a capilaridade para oferecer soluções e serviços em todo o Brasil também. “Os clientes têm acesso imediato ao nosso acervo de projetos, cases de obras, certificações e atestados da equipe técnica entre outros. Sem onerar canais e parceiros, todos estão focados em desenvolver e atender mais negócios”, explica. Mesmo com forte em diversos setores, Chaves destaca que a companhia está sempre aberta a novas possibilidades e que o conceito de IoT vai modificar a forma de fazer negócios. “Seguindo nossa vocação para soluções inovadoras, temos investido pesado da formação de alianças estratégicas que garantam nosso posicionamento de provedor de soluções inovadoras. O mercado converge para a Internet das Coisas, o que demanda maior capacitação das empresas no entendimento das plataformas sistêmicas e analíticos de imagem que mudarão nossa forma de fazer negócio. Estamos atentos a setores mais exigentes, com expectativas de serviços que gerem maior economia e eficiência”, finaliza. DS
Hitachi
Aposta em mercado bilionário
A
Hitachi Group, responsável pela estratégia da marca para Internet das Coisas (IoC) e go-to-market (GTM), apresentou três novos modelos de Hitachi Video Management Platform (VMP) concebidos para impulsionar a empresa nos segmentos de segurança e monitorização do mercado de vídeo - uma oportunidade de mais de US$ 6 bilhões de mercado total disponível com base em estimativas recentes de uma empresa de pesquisa indepen-
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SWH Spectrum
dente. As novas configurações Hitachi VMP combinam computação e armazenamento virtualizado e são entregues como sistemas turn-key totalmente integrados. Estes novos modelos são otimizados para ambientes de segurança e de monitoramento de vídeo empresarial e análise de suporte de vídeo. A Hitachi também anunciou que está aumentando seu ecossistema de parceiros e vai expandir suas alianças estratégicas com alguns líderes no segmento de
Externa
Câmera Pro 2MP 30x PTZ
30x zoom analógico + 12x zoom digital
Interna
A função Intelligent Guard Tour usa a inteligência de vídeo embutido para rastrear, aproximar e gravar eventos ou atividades suspeitas automaticamente.
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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s
Mercado
VMS, como Milestone Systems e OnSSI para desenvolver e entregar soluções conjuntas para os segmentos empresarial, segurança do trabalho e industrial e operacional eficiências. Sistemas de gestão de vídeo fundamentam tanto os ativos de informações físicas como digitais que dão suporte a um programa de segurança global e de conformidade regulatória em ambientes corporativos e de segurança institucional. O monitoramento de vídeo, antes restrito à segurança física, agora está sendo usado para melhorar o congestionamento do tráfego, aumentando a eficiência industrial e operacional e apoiar a segurança no trabalho. O Hitachi VMP é construído em tecnologias comerciais de confiança de família Grupo Hitachi de empresas, incluindo Hitachi
Data Systems (HDS) Virtual Storage Platform (VSP). Semelhante a Plataforma Computer Hitachi Unified (UCP), o Hitachi VMP combina armazenamento de rede e tecnologias de computação entregues como uma plataforma convergente totalmente integrado que é otimizada para ambientes virtualizados. A Hitachi VMP foi especificamente projetado e construído para a segurança de vídeo e monitoramento de implantações para fornecer a máxima escalabilidade, desempenho e suporte a uma variedade de aplicações empresariais, incluindo análise de vídeo. O Hitachi VMP está agora disponível em três configurações para apoiar médias a grandes ambientes de segurança corporativa que variam de 150 a 10.000 ou mais câmeras: o VMP 150, VMP 500 e VMP 1000. DS
Axis Communications
Ampliando uso de tecnologias
A
Axis Communications quer ampliar ainda mais a sua atuação na área de saúde. Assim como o setor de hotelaria já tem utilizado câmeras para, além das questões de segurança, aprimorar a qualidade do atendimento ao cliente, a empresa identificou que também os estabelecimentos de saúde estão pouco a pouco importando esse conceito. De olho nos hospitais mais avançados - que usam tecnologias de vídeo em rede, áudio e controle de acesso para aprimorar a gestão hospitalar e o serviço ao paciente, a Axis contratou Paul Baratta para o cargo de Gerente de Novos Negócios no setor de Saúde. O especialista possui mais de 33 anos de experiência na aplicação da lei, segurança, preparação para emergências e vendas. O profissional atuará como especialista na América do Norte, mas contribuirá no desenvolvimento de projetos também no Brasil.
Tecnologia para ambientes hospitalares: uma das apostas da Axis Communications
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Aquisições específicas para o setor Este ano, a Axis adquiriu a Cognimatics, especializada em analíticos de vídeo com aplicação em hospitais, como o TrueView Tail Gating, para detectar se uma pessoa com acesso a uma determinada área, como a Farmácia ou uma sala de cirurgia, entrou com alguém nãoautorizado. Outro exemplo é o Wrong Way, analítico que gera um alerta quando alguém transita em sentido contrário ao permitido num hospital. Por adotar uma tecnologia aberta a integrações, a Axis continua trabalhando com um amplo conjunto de fabricantes de software, como a TechnoAware, que oferece um analítico de vídeo para detectar a queda de pacientes. Recentemente, a empresa lançou o A8105-E, um videoporteiro específico para hospitais, clínicas, laboratórios e centros de reabilitação. Com menos de 5 centímetros de largura, ele permite liberar portas através de reconhecimento facial para pessoas cadastradas utilizando software de terceiros, ou via aplicativo para celular e telefone IP. O produto pode controlar a entrada em laboratórios, salas, UTIs e outras áreas de circulação restrita, reforçando a segurança com diversos pontos de controle nas áreas internas do prédio. Para a companhia, o momento é oportuno para esse conjunto de esforços porque muitos hospitais passaram a ver as câmeras de videomonitoramento como um dispositivo versátil dentro da rede de TI, junto com outros elementos conectados à rede, como sistemas de controle de acesso IP e sonorização IP. Esses hospitais pioneiros estão liderando uma transição tecnológica rumo a sistemas digitais – o campo de atuação da empresa sueca. “No futuro, os hospitais terão câmeras de videomonitoramento que captarão dados de forma contínua para aferir riscos, gerar alertas automáticos, agilizar processos sem a intervenção humana, analisar grandes volumes de dados e cruzar informações como um verdadeiro cérebro por trás da operação hospitalar”, aponta Paulo Santos, Gerente de Soluções Enterprise para a América do Sul. DS
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Produtos e Serviços
Flir Systems
Sensor térmico
A
Flir Systems anuncia um novo sensor térmico inteligente, o RSX-F, focado em detecção de fogo dentro do setor de transporte, principalmente ferroviário. O sistema é baseado no sensor térmico Flir Lepton e em imagens de alta definição para o monitoramento de CFTV e detecção de fogo. O RSX-F usa um sensor térmico com algoritmos de detecção de fogo embutidos para detectar o fogo mais rapidamente e com mais precisão que os métodos convencionais. Detectando a energia térmica emitida dos objetos em seu ângulo de visualização, o sistema pode visualizar a fonte do fogo através da fumaça e na completa escuridão. Os algoritmos de detecção de vídeo dinâmicos também determinam o tamanho, a taxa de aumento de temperatura e o movimento do foco de calor. Essa abordagem permite um menor nível de falsos alarmes ao distinguir eventos perigosos, como cigarros ou isqueiros. A novidade também mede a ocupação de assentos em um trem, o que permite que operadores otimizem o fluxo de passageiros e melhore o conforto geral dos usuários ao ajustar a temperatura e os sistemas HVAC. O RSX-F é facilmente montado em paredes ou tetos e pode ser inclinado em até 45º para uma visualização otimizada, além de ser compatível com padrão EN 50155. “O sensor Flir RSX-F oferece um novo ativo importante para que os operadores de trem melhorem a segurança”, diz Andy Teich, pre-
O sensor térmico RSX-F tem algoritmos de detecção de fogo embutidos para detectar o fogo mais rapidamente e com mais precisão que os métodos convencionais
sidente e CEO da Flir. “Ao contar com o núcleo Lepton e os algoritmos de detecção de fogo avançado, o RSX-F traz um ‘sexto sentido’ para os operadores detectarem fontes de calor mais cedo e melhorar efetivamente a segurança dos passageiros”, finaliza. DS
Arecont Vision
Companhia investe em modelos com
A
Arecont Vision anunciou o lançamento da câmera 4K/1080p para ambientes internos e externos da linha MegaDome, e as compactas e discretas MegaVideo Flex durante a feira ASIS 2016, nos Estados Unidos. A MegaDome 4K é uma câmera que pode operar em modo duplo, permitindo escolher entre imagens em 8.3 MP (3840x2160p) à 30 fps ou em 1080p a 60 fps para cobrir uma ampla variedade de necessidades de projetos.
A MegaDome 4K é uma câmera que pode operar em modo duplo, possibilitando escolher entre imagens em 8.3 MP (3840x2160p) à 30 fps ou em 1080p a 60 fps para cobrir uma ampla variedade de necessidades de projetos
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O equipamento ainda incorpora um filtro de corte de infravermelho (IR) mecânico e LEDs de IR para operações tanto de dia quanto à noite. No modo Full HD (1080p), há uma sensível melhora em baixa iluminação. Com o modo Moonlight, por exemplo, é possível capturar imagens à luz da lua com recursos para cancelamento de ruído e aumento no tempo de exposição. Os LEDs possuem um ângulo de feixe e intensidade ajustável para diferentes condições de baixa luminosidade. Com certificação IP66 para ser a prova de água e poeira, além de IK10 para resistência à vandalismo, o MegaDome 4K é ideal tanto para aplicações internas como externas. Segundo a fabricante, o novo modelo é a primeira câmera da Arecont Vision a oferecer um sistema de chassi e um novo dome que reduz o tempo necessário para a instalação, utilizando um dispositivo de três eixos facilmente ajustável que permite o controle remoto de zoom e foco das lentes P-Iris. Além disso, a MegaDome 4K permite codificação dupla em H.264 e MJPEG para a gravação em cartões SDHC quando é preciso armazenamento local e inclui recursos como máscara de privacidade, detecção de movimento, corte de imagem flexível e controle de taxa de bits. A tecnologia de processamento e adaptação de ruído inteligente SNAPstream, por sua vez, reduz a largura de banda necessária sem comprometer a qualidade de imagem.
Produtos e Serviços
A energia pode ser fornecida via cabo ethernet (PoE) ou através de cabo 12-48V DC/24V AC. A interface da câmera permite uma configuração fácil, rápida e intuitiva, enquanto que a ferramenta AV IP Utility permite que usuários automatizem o processo de atualização de múltiplas câmeras. MegaVideo Flex Com um tamanho reduzido, as câmeras MegaVideo Flex são sistemas compostos de um sensor – com um braço de metal para montagem – e uma unidade principal, conectados por cabo USB, que podem ser usadas tanto em interior como exterior para uma vigilância discreta. Este tipo de câmera é usualmente empregado em caixas eletrônicos, veículos ou em lugares com espaço reduzido. A nova linha está disponível em diferentes configurações, com resoluções desde 1080p, até 1.2, 3 ou 5 MP. Incorpora também a tecnologia Nightview no modelo de 1.2, para garantir um excelente desempenho em condições de baixa iluminação. Há outra versão com a tecnologia WDR, para lidar com condições de iluminação contrastantes.
A instalação é muito fácil e o sensor pode ser montado em uma superfície, através do suporte, ou pode ser colocado diretamente na parede ou no teto através dos dois parafusos que estão inclusos, sem a necessidade de suportes adicionais. Para maior flexibilidade, o cabo USB permite que o sensor seja montado em uma distância de até 12 metros da unidade principal. A câmera inclui dois anéis de ajuste, nas cores brancas ou pretas, para que o sensor possa se adaptar em qualquer ambiente. A unidade principal possui duas portas USB para permitir a adição de um ou dois iluminadores IR. Cada um deles possui seis LEDs infravermelhos de 850 nm para oferecer uma capacidade de até 15 metros de visão noturna. A MegaVideo Flex foi melhorada com capacidade de foco remoto que facilita a configuração inicial e simplifica os ajustes no futuro. As lentes estão disponíveis em opções de 2.1, 2.8, 4, 6, 8, 12 ou 16 mm. Também oferece capacidades avançadas de transmissão, com codificação H.264 e a tecnologia Arecont Vision SNAPstream, para diminuir o consumo de banda. DS
Axis Communications
Lançamento de alto-falantes inteligentes
A
Axis Communications, líder em vídeo em rede, desenvolveu sistemas de som inteligentes para ingressar no mercado de produtos de áudio para os setores de Varejo e Hotelaria. Os alto-falantes IP AXIS C2005 (de embutir em teto) e AXIS C1004-E (de instalação aparente) são soluções tudo-em-um que incluem amplificador, mixer, processador de sinal, funcionalidade de streaming, microfone e fonte de energia, pré-configurados para uso imediato. Com tecnologia Power over Ethernet (PoE), um único cabo de rede fornece dados e energia para cada alto-falante. Assim, as unidades são ligadas ao switch por cabo de rede, sem precisar de sistema para sincronização ou qualquer outro equipamento. Ao mesmo tempo, não é preciso nenhum conhecimento de áudio para instalar e usar o equipamento. Os novos alto-falantes IP podem sem utilizados para um anúncio programado na abertura da loja ou nas áreas comuns do hotel, seguido pela execução de músicas pré-definidas ao longo do dia. A música ambiente pode ser interrompida em certos horários para avisos pro-
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As unidades são ligados ao switch por cabo de rede, sem precisar de sistema para sincronização ou qualquer outro equipamento
UM SISTEMA UM PROVEDOR UMA GRANDE SOLUÇÃO A variedade inigualável das câmeras térmicas e visuais de segurança da FLIR, combinadas com o aclamado software VMS Latitude, torna mais fácil criar sistemas de segurança totalmente integrados. A FLIR AGORA OFERECE:
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FLIR.com.br/security
Produtos e Serviços
gramados de ofertas, além de anúncios ao vivo a qualquer momento para que alguém se apresente. No fim do dia, um alerta-padrão pode ser emitido em horários fixos, antes do fechamento da loja, de forma sincronizada e homogênea em todos os ambientes. Também é possível endereçar e controlar cada unidade individualmente ou em subgrupos. Ao criar zonas com um conjunto endereçável de alto-falantes, pode-se direcionar para esses ambientes uma música de fundo diferente do restante da loja, bem como anúncios ao vivo e pré-gravados específicos para essas áreas. O volume de cada unidade pode ser regulado separadamente. “Conduzimos a migração de sistemas analógicos ao mundo digital no mercado de videomonitoramento com tecnologias inteligentes, seguras e baseadas em plataformas abertas à integração. Agora, estamos levando a mesma proposta para o áudio”, afirma Andrei Junqueira, gerente de vendas da Axis Communications. “Isso torna dispensáveis uma série de equipamentos tradicionais
de sistemas de áudio analógicos, que além do investimento inicial e de conhecimentos técnicos, tendem a gerar maior necessidade de manutenção, por representarem mais pontos de falhas”. Pensado para uso profissional, os novos alto-falantes IP da Axis permitem executar música de fundo através do aplicativo pré-instalado AXIS Audio Player. Podem-se criar listas de músicas usando a playlist offline dos alto-falantes (com cartão de memória SD) ou a partir de serviços de streaming de áudio. Já os arquivos com anúncios pré-gravados podem ser disparados a partir de determinado evento identificado pelas câmeras de videomonitoramento. Além disso, os equipamentos vêm com suporte a SIP, facilitando sua integração com sistemas de telefonia VoIP (por exemplo, para avisos ao vivo). O alto-falante de embutir AXIS C2005 é ideal para uso discreto em espaços internos, enquanto o alto-falante aparente AXIS C1004-E vem nas cores preto ou branco e é resistente a jatos d’água. Os dois equipamentos já estão disponíveis no mercado. DS
HID Global
Sensores biométricos da Série V:
A
HID Global anuncia melhorias nas já consagradas soluções biométricas Lumidigm Série-V. Os novos módulos e sensores de impressão digital integrados vão ficar quatro vezes mais rápidos nos caixas automáticos. De modo geral, haverá vários ganhos em termos de precisão, desempenho e interoperabilidade. Além dos bancos e instituições financeiras, a nova linha de autenticação biométrica é ideal para os sistemas de saúde e eleitoral. Todos os itens da Série-V contam com a tecnologia patenteada de imagem multiespectral – que os tornam incomparáveis, no merca-
do, em termos de desempenho. Essa tecnologia emprega o que há de mais avançado para escanear e autenticar impressões digitais de dentro para fora. Ou seja, além da camada externa da pele, o sensor faz uma leitura de uma subcamada mais profunda, irrigada por vasos sanguíneos. Além de evitar fraudes, isso permite rápida autenticação, ainda que o usuário apresente dedos machucados, molhados, oleosos, ressecados ou gastos pelo tempo. Trata-se de uma solução robusta e capaz de comprovadamente reduzir o custo total de propriedade em aplicações autônomas e de alto rendimento. De acordo com Paul Butler, vice-presidente e gerente geral da divisão de biometria da HID Global, o objetivo principal da tecnologia Lumidigm tem sido segurança e precisão. “Mas, consequentemente, há um ganho de velocidade e conveniência para os usuários. Com os recentes aprimoramentos, estamos introduzindo no mercado uma solução de primeira classe na autenticação de pessoas”. Entre os principais avanços dos sensores, módulos e leitores da Série-V, estão: captação de imagens quatro vezes mais rápida da impressão digital; melhor usabilidade, com sensível redução de erros; precisão cinco vezes maior em relação aos melhores concorrentes. Além disso, a solução conta com certificação Minex III (Minutiae Interoperability Exchange) Exchange e WSQ (Wavelet Scalar Quantization), do FBI - unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. DS
Série V, da HID Global: solução robusta e capaz de comprovadamente reduzir o custo total de propriedade em aplicações autônomas e de alto rendimento
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Produtos e Serviços
exacqVision
Nova versão do software
Versão 8.0 do exacqVision apresenta o Suspect Tracking, uma nova maneira de seguir uma pessoa ou objeto de interesse através de uma cena
C
om o lançamento da versão 8.0 do software VMS exacqVision, a Tyco Security Products está apresentando o suspect tracking, uma nova maneira de seguir uma pessoa ou objeto de interesse através de uma cena. A novidade também inclui um sistema de arquivamento para vídeos favoritados, desligamento de atividade e a capacidade de inspeção de câmeras no Enterprise System Manager (ESM), um programa para monitoração dos gravadores de vídeo em rede (NVRs) exacqVision Enterprise. Com o novo recurso, os usuários podem acompanhar suspeitos através de várias imagens de câmera ao desenhar o tracking em uma área especifica do software, conectando às câmeras adjacentes com o CameraLinks. Através das ferramentas de pesquisa do exacqVision, os usuários também podem criar um mecanismo de busca de acompanhamento de suspeito. Além disso, os operadores podem acessar os vídeos gravados diretamente do stream de visualização ao vivo, utilizando o CameraLinks para uma reprodução instantânea do vídeo e áudio. Agora, os vídeos mais importantes também podem ser arquivados em outro sistema de armazenamento, para criar uma segunda cópia de imagens importantes. Além disso, os usuários podem pesquisar diretamente os favoritos no arquivo sem limitar a banda da rede. Para conservar ainda mais a banda, o exacqVision irá apagar os painéis de vídeo quando o cliente estiver inativo por um tempo pré-determinado. O exacqVision 8.0 também permitirá que usuários
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configurem a cor e o fundo dos dados exibidos no stream ao vivo para facilmente ler os dados associados como as placas de veículos e transações em um caixa, por exemplo. Com integração nativa ao Enterprise System Manager, o sistema também facilita a inspeção e manutenção de câmeras. Como um serviço web implementado, os administradores podem comparar visualmente as imagens das câmeras com as imagens de referência e identificar e anotar ajustes necessários de câmeras. Adicionalmente, os usuários do ESM podem gerar relatórios de assistência das câmeras para serem usados por técnicos no local, simplificando a manutenção dos equipamentos. O exacqVision VMS agora suporta mais de 3 mil modelos de câmera IP, incluindo as Illustra da Tyco e câmeras de outras marcas como Axis, Arecont Vision, Panasonic e outras fabricantes. A nova versão também adiciona suporte para os analíticos inteligentes das mini-dome Illustra Pro, de forma que elas possam automaticamente analisar vídeo capturado e alertar usuários de movimentos específicos através de associação de eventos. O VMS é acessível do software para Windows, Linux e Mac, além de browsers web, como o Google Chrome, Firefox, Internet Explorer, assim como pelo aplicativo gratuito para dispositivos iOS, Android e Windows Phone. O software é pré-carregado nos NVRs exacqVision e pode ser instalado por sistemas de terceiros baseados em Windows ou Linux. DS
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Eventos 14ª Conferência Digital Security - Varejo
Cada vez menos espaço A 14ª Conferência Digital Security reuniu players que demonstraram como as novidades tecnológicas podem melhorar a segurança no setor de Varejo por Silvana Chaves
A
Revista Digital Security promoveu, no dia 27 de setembro, sua 14ª conferência, com o foco no mercado de Varejo. Desta vez, participaram do encontro as empresas Axis Communications, Digifort, Agora System e Seg One. Paulo Santos, Gerente de Soluções Empresariais para a América do Sul, falou sobre algumas das soluções que a empresa sueca apresenta para este mercado, com destaque para as câmeras de vídeo, sistemas de áudio e tecnologias como Formato Corredor e Zipstream. “Diversos modelos de câmeras podem atender a esse segmento e a Axis procura se diferenciar por oferecer soluções para cada mercado. No setor de Varejo, por exemplo, o Formato Corredor, que utiliza a câmera no formato 9X16, garante maior eficiência e foco no monitoramento dessas áreas dentro de lojas e supermercados”. Ele também destacou a tecnologia Zipstream para compressão de vídeos, que reduz em 50% ou mais a necessidade de largura de banda e storage em sistemas de videomonitoramento. “Essa tecnologia está disponível agora para câmeras móveis, ou PTZ. O tráfego de menor volume de dados viabiliza projetos com banda larga limitada e permite economizar em armazenamento”, destacou.
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O executivo da Axis ressaltou outras ferramentas bastante utilizadas no setor de Varejo, como contagem de pessoas e o uso do vídeo analítico, com os quais é possível definir controle de fluxo, verificando quem entra e quem sai do estabelecimento. “O mapa de calor também é muito útil para o segmento de varejo. Através do vídeo analítico percebe onde há maior fluxo de pessoas. Além disso, o sistema Dual Time, presente nas câmeras, determina o tempo em que a pessoa olha para a vitrine. É possível saber se é homem ou mulher, aliando tecnologia que mostra produtos específicos para cada perfil de consumidor”, finalizou. O segundo palestrante foi Leonardo Ribeiro, gerente de negócios da Digifort. Ele falou sobre as funcionalidades do software e como ele pode ser aplicado no mercado de Varejo, com destaque para o Mapa Cinótico. “O software pode ser programado para trabalhar em conjunto com as câmeras e, além disso, fazer a integração entre o fluxo de caixa, produtos comercializados, cancelados e extraviados com o controle de acesso da loja”, destacou. O recurso Multi-monitor, que faz a gestão dos monitores ou do mosaico, e o Mobile Camera, que gerencia monitores ou o mosaico, foram outros pontos destacados por Ribeiro.
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FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO
Inovador Sistema de Imagem
Portas normalmente abertas
Fecham quando necessário
Identificação luminosa
Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.
As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.
As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.
Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).
Eventos 14ª Conferência Digital Security - Varejo
Simão Fernandes, da Agora Systems Brasil, destacou as funcionalidades do AGORA SMS
“O software disponibiliza uma lista de procedimentos, indicando as ações que vão para o log de eventos. Além disso, pode ser interligado com sistemas de terceiros. Através do Mobile Camera, o dispositivo do celular transforma se torna uma câmera do sistema e as imagens são enviadas para o servidor”, finalizou.
Detalhe do público durante o painel da Digifort, apresentado por Leonardo Ribeiro
Paulo Santos, da Axis Communications, destacou as soluções tecnológicas para o setor de Varejo
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Gerenciamento eficiente Em seguida, Simão Fernandes, country manager da Agora Systems Brasil, trouxe as novidades da empresa portuguesa. Ele demonstrou algumas das funcionalidades do AGORA SMS – Security Management Software e explicou como o produto pode agilizar os procedimentos dentro de lojas e ambientes de compras. A plataforma correlaciona todos os sistemas que estão ligados a dela através de um workflow personalizado, de acordo com as necessidades dos clientes. Além disso, pode ser integrado a outros softwares e hardwares dos sistemas antifurto usados no varejo em geral, como alarmes com vídeo, áudio e uma lista de verificação de eventos personalizada. Ele destacou também a operacionalidade simples do Agora SMS, que, através de um guia, indica ao operador, passo a passo, como finalizar cada tipo de ocorrência. “Dessa forma ele melhora a performance dos sistemas e reduz riscos operacionais”, explicou. No encerramento do encontro, o especialista em Segurança Empresarial e diretor da Seg One, Adauto Lopes, abordou a prevenção de perdas e o impacto causado por elas no Varejo. De acordo com ele, há um conjunto de causas que tornam os números altíssimos quando se fala em perdas. No Brasil, essas falhas vão desde problemas operacionais, furto interno e externo, fraude de fornecedores e também erros administrativos. Para melhorar os processos, Lopes foi enfático: “É necessário qualificar o pessoal que gerencia a central de monitoramento, porque eles são o maior ativo da empresa, tendo em vista que a tecnologia cada vez mais vai ocupar o posto de trabalho das pessoas. No entanto, o ser humano ainda será parte essencial deste sistema”. Outros erros apontados pelo especialista resultam da falta de hábito em fazer boletins de ocorrência de pequenos furtos e também a compra de recursos tecnológicos que não são necessários à demanda empresarial. Somando a isso, muito do que é adquirido é subutilizado por pura falta de conhecimento a respeito do potencial do equipamento. “Nosso trabalho é desenvolver produtos que reduzam as perdas. O sistema permite o atendimento em campo, dispensando relatório e garante maior mobilidade à segurança, além de maior precisão na execução das tarefas”, finalizou. DS
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Eventos TranspoQuip 2016
Soluções de tecnologia Inovações marcam exposição na TranspoQuip 2016 e impulsionam novamente o crescimento do setor de Transportes no Brasil por Eduardo Boni
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ealizado nos dias 4, 5 e 6 de outubro, em São Paulo, a TranspoQuip 2016 contou com a presença de aproximadamente 5 mil visitantes. O evento, considerado o mais representativo de infraestrutura para transporte multimodal na América Latina, reuniu centenas de fabricantes e público especializado, entre técnicos e representantes da área governamental para demonstrar as novidades tecnológicas para o transporte rodoviário, ferroviário, portuário e aeroportuário. Assim como em outras oportunidades, o segmento de segurança teve uma importante participação tanto nos estandes montados no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, como no ciclo de palestras, que este ano realizada em dois lugares simultaneamente: o Palco de Inovações 2016 e o Palco Rodovia do Futuro. No Palco de Inovações aconteceram 46 sessões de diferentes temas, com especialistas e acadêmicos palestrando. Dentre as temáticas discutidas estavam: Tecnologias Aplicadas para Melhoria da Mobilidade Urbana; Financiamento e Investimento em Infraestrutura de Projetos Municipais; Tendências e Oportunidades para Rodovias Brasileiras; IIOT – Cidades Inteligentes; Segurança Cibernética e Comunicações Críticas; Sistemas de Detecção de Incidentes de Túneis; Iluminação Inteligente; entre outros.
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Nesse local aconteceram as apresentações de João Bosco Cabral, da Barco, com o tema “Centros de Controle, Videowalls e Visualização Inteligente”, e de de Dyego Felix, da Ricall, que destacou a importância das radiocomunicações e das redes wireless em operações de missão crítica. Ele destacou tecnologias como o P 25, Tetra, LTE e DMR, ressaltando que a boa comunicação tem como base três pilares: infraestrutura, terminal e usuário. “Hoje a comunicação vai muito além da voz, a transmissão de dados é essencial. Através dela é possível monitorar batimentos cardíacos, visualizar imagens, monitorar respiração, temperatura ambiente e corporal, envio de alertas em caso de queda e pressão arterial”, afirmou. O executivo ressaltou que, apesar de todas as tecnologias envolvidas, o usuário é peça fundamental nessa comunicação e precisa ser treinado. “Ele deve receber orientações sobre como uma rede funciona, como é a operação e como deve proceder em caso de problemas, além de receber respaldo sobre a utilização correta dos equipamentos”. João Bosco Cabral, da Barco, falou sobre as tendências de mercado no que se refere a informação, como Big Data, Cloud e Visualização Colaborativa.
Eventos TranspoQuip 2016
Ele destacou que a proposta da empresa é integrar essas comunicações e criar uma infraestrutura propícia para essa atividade. “Hoje cerca de um terço das salas de comando e controle compartilham suas informações com outras salas. Levar em conta a arquitetura da sala e os benefícios que esse tipo de comunicação pode gerar, com ambiente centralizado e monitoramento 24 por 7 é fundamental. Os projetos devem ser capazes de permitir a integração de sistemas e o escalabilidade dessa solução, garantindo o centro de comando esteja sempre em operação”, frisou. Rodovias do Futuro, a tecnologia como peça-chave Como destaque para esta edição, o projeto Rodovias do Futuro contou com a simulação de uma rodovia inteligente que mostrou diversos produtos e soluções inovadoras que irão compor a infraestrutura de vias e rodovias nos próximos anos. A iniciativa apresentou produtos inovadores e cases de sucesso para introdução de rodovias mais inteligentes e digitais, materiais e técnicas de construção sustentáveis, eficiência energética, novas tecnologias em ITS, monitoramento e integração, sensores remotos, carros elétricos e preservação ambiental. Além de rodovias, outros temas como segurança aeroportuária, qualidade da malha portuária, segurança digital para o transporte multimodal e gestão de estacionamentos foram discutidos ao longo dos três dias de evento. Um dos destaques do encontro foi a participação dos profissionais da ARTESP e do IPT, que detalharam alguns aspectos do trabalho de monitoramento de rodovias concessionadas do Estado usando o apoio da tecnologia proporcionada pelos sistemas inteligentes de transporte. Neste palco também estiveram dois representantes do mundo da segurança, os executivos da distribuidora Anixter e da empresa de software ISS. Na palestra “Soluções de Segurança para Rodovias”, o especialista Claudio Moraes falou sobre algumas das principais tecnologias que a empresa dispõe para o setor de rodovias, como câmeras, redes ópticas, controle de acessos, call box e softwares e enfatizou a importância da integração. “A integração desses sistemas é o fator-chave para aumentar a segurança e a inteligência das vias. Sistemas como o de reconhecimento de placas podem ajudar a resolver problemas de evasão de pedágio. Por isso, é muito importante ter um projeto bem definido e
Presente no estande da Anixter, a ISS demonstrou a solução Evasão de Pedágio, que utiliza o software SecurOS para a leitura de placa
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Narciso Santos, account manager da ISS, destacou as capacidades das ferramentas ISS e do software SecurOS para evasão de pedágio e controle de tráfego
A Anixter foi uma das empresas palestrantes no palco Rodovias do Futuro. Cláudio Moraes destacou as soluções que a empresa oferece para o mercado de Transportes
que possa extrair o máximo possível de cada tecnologia disponível no mercado”, afirmou. Claudio também detalhou os tipos de precauções que é preciso ter para que os sistemas estejam sempre em funcionamento. “É muito importante ter um ambiente 100% autônomo para garantir a integridade das soluções e a capacidade de obter dados relevantes com eles”, concluiu. A ISS participou do encontro com a palestra “Soluções inteligentes para o monitoramento de rodovias”, ministrada pelo account manager da companhia, Narciso Santos. Durante sua apresentação, o executivo destacou as capacidades das ferramentas ISS e do SecurOS para evasão de pedágio e controle de tráfego. “Nosso sistema permite a integração com qualquer banco de dados, facilitando a criação de diversos tipos de relatório para análise de comportamento e eventos tornando a rodovia mais segura e inteligente”, afirmou. No final da apresentação, destacou alguns cases de sucesso em rodovias implantados pela ISS como o da Rota Oeste, em Cuiabá (MT) e Rota das Bandeiras, entre outros.
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Eventos TranspoQuip 2016
“Temos um sistema reconhecido mundialmente por sua capacidade e flexibilidade, que o torna muito bom para diferentes aplicações em monitoramento de vias”, concluiu. Para Marco Gianelli, diretor comercial da Real Alliance, organizadora do evento, apesar de ter sido um ano complicado para o mercado brasileiro, por conta das mudanças dentro do governo e da desaceleração no crescimento do país, o evento provou estar bem posicionado no mercado. “Todos esses pontos considerados desfavoráveis para a infraestrutura de transporte, não afetaram de forma significativa a qualidade do evento. A maioria dos expositores demonstraram-se confiantes com relação ao crescimento do setor e encerram sua participação com intuito de retornar em 2017”, explica o diretor. A exposição Entre os expositores estavam diversas empresas conhecidas do setor de segurança e outras que, ano após ano, apostam na TranspoQuip como evento chave para marcar presença no setor de transportes. Na primeira lista estão companhias como Digicon (através de seu braço na área de transportes, Perto) e Anixter, que este ano fez sua estreia no evento. Na segunda, grupos como Hub Park, Nepos, FLIR ITS, Came e Pumatronix. A Digicon participou da TranspoQuip mostrando uma versão da sua central de tráfego: o Traffic Vision Web, uma solução que monitora e gerencia os equipamentos de trânsito em tempo real, organizando o fluxo de veículos. Entre as novidades, está o mapa georeferenciado, que permite o usuário observar toda a rede de controladores e a situação de operação. Com o recurso de zoom, é possível analisar com mais precisão as movimentações dos cruzamentos. Também foi adicionado à central um cadastro de controladores de tráfego com registros de números de série, o que viabiliza acompanhar a operação, o funcionamento e a vida útil do equipamento. Outro destaque para o evento foi o Parquímetro Street, uma solução sustentável que opera por meio de energia solar e gerencia de forma inteligente vagas de estacionamento rotativo público. A tecnologia conta com um novo painel solar de 20 watts, que amplia a autonomia de operação sem a necessidade de troca de bateria. O equipamento aceita o pagamento por cartão de crédito e débito, além de moedas ou cartões pré-pagos e recarregáveis. Ao todo, são mais de 3,5 mil unidades instaladas em mais de 65 municípios brasileiros.
A FLIR ITS esteve na TranspoQuip destacando dois equipamentos: o TrafiRadar e o TrafiOne.
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A nova linha de controle de acesso dFlow também foi demonstrada no evento em sua vesão para aeroportos, para o controle de acesso de passageiros. A tecnologia está presente em todos os acessos de embarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim.
A Pumatronix demonstrou na TranspoQuip a ITSDETECTOR 350, uma antena de microondas contínuas desenvolvida pela empresa britânica AGD.
No estande foi apresentado o controlador de tráfego CD300 Vanguard, que já está em funcionamento nas principais vias de São Paulo desde a metade deste ano. São oito controladores que vem apresentando uma grande performance e estão conectados ao SCOOT (Sistema Tempo Real da Central da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET). A tecnologia tem a opção de integração a um no break no mesmo gabinete do controlador, que atua em casos de falta de energia e evita o desligamento dos semáforos. A empresa também expôs o validador eletrônico DG Smart, que comanda diretamente a liberação das catracas de transporte público por aproximação de um cartão inteligente. A tecnologia possui conexão a uma câmera, que permite a verificação dos passageiros que possuem benefícios (descontos ou gratuidades). Graças à biometria facial é possível fazer o reconhecimento de quem passou o cartão e reduz fraudes. A nova linha de controle de acesso dFlow também foi demonstrada no evento em sua versão para aeroportos, na qual faz o controle de acesso de passageiros, o dFlow. Esta tecnologia está
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Eventos TranspoQuip 2016
implantada em todos os acessos de embarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim. “O equipamento possui um recurso que identifica as pessoas por meio de sensores 3D. É capaz de rastrear mais de um usuário por vez de forma simultânea, praticamente eliminando fraudes e garantindo alta confiabilidade no acesso. A solução permite o uso de bloqueios mais largos, oferecendo maior conforto aos usuários e opções de uso para portadores de necessidades especiais”, explica Hélgio Trindade Filho, diretor de Mobilidade Urbana da Digicon. Especializada em dispositivos de captura de imagens e OCR para controladores de velocidade no Brasil, a Pumatronix demonstrou na TranspoQuip deste ano o ITSDETECTOR 350, uma antena de microondas contínuas desenvolvida pela empresa britânica AGD. A solução utiliza uma nova tecnologia de modulação em frequência para medir velocidade, distância, ângulo e direção de deslocamento, eliminando a necessidade dos laços indutivos e, consequentemente, a realização de obras na pista de rolamento. “Esse sensor mede a velocidade e o deslocamento do veículo. Ele pode controlar até quatro pistas simultaneamente e a abertura de 40 graus permite identificar trajetos de mudança de faixa e conversão proibida”, destacou Fernanda Dalla Stella, responsável pelo Marketing da Pumatronix. Braço tecnológico da FLIR Systems para o segmento de transporte, a FLIR ITS novamente esteve presente na TranspoQuip destacando dois equipamentos: o TrafiRadar e o TrafiOne. O primeiro é um sensor de presença veicular que combina sensores de vídeo e radar, com o objetivo de garantir detecção precisa
de ocorrências de trânsito, como parada e avanço. “Ele oferece informações sobre a presença de veículos que se aproximam ou aguardam em um cruzamento, avisando o sistema controlador de semáforo para prolongar o tempo de sinal verde ou das luzes vermelhas para melhorar a segurança em cruzamentos sinalizados”, explicou Rafael Lomana, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da FLIR ITS. Outro produto apresentado pela companhia foi o FLIR TrafiOne, um sensor térmico que utiliza rastreamento WI-FI para detectar tanto os pedestres que esperam para atravessar a rua como aqueles que estão atravessando. “O objetivo é avisar o condutor do veículo de que há um pedestre na via expressa e que ele deve reduzir a velocidade. Ele ajuda a medir o tempo de parada de veículos, melhorar o fluxo de tráfego e monitorar congestionamentos”. Estreia em grande estilo Participando pela primeira vez da TranspoQuip, a distribuidora Anixter reuniu alguns de seus parceiros para apresentar soluções especificas para o mercado de Transportes. Com parcerias consolidadas para segmentos de transmissão, videomonitoramento, gestão de imagens, infraestrutura, entre outras. O destaque no estande foi a solução Evasão de Pedágio, apresentada em conjunto com a ISS, que utiliza o software SecuROS para fazer a leitura de placa. “A aplicação conta com três câmeras e o software de reconhecimento de placas. Dessa forma é possível identificar o momento em
Gestão poderosa A HUB Parking Technology – unidade de negócios de Parking do Grupo FAAC no Brasil, participou do ExpoPaking 2016 com uma nova versão Starter da plataforma Janus Management System (JMS). Trata-se de um sistema de gerenciamento baseado na nuvem com custo reduzido para estacionamentos de pequeno e médio porte, prédios comerciais, supermercados, entre outros. Criado a partir de uma demanda do mercado brasileiro, esta versão simplificada do JMS Starter entrega uma opção adequada às necessidades dos estacionamentos, mantendo a interface amigável e intuitiva baseada no sistema de Tiles do Windows. Ela oferece um sistema de controle de acesso com infraestrutura reduzida, menor necessidade de cabeamento e tempo de instalação e funcionando com baixo consumo de energia. “O JMS Starter amplia ainda mais a flexibilidade da nossa plataforma que já é altamente escalável. Os nossos clientes agora possuem as principais funcionalidades da plataforma Janus Management System, com um custo reduzido de implantação e operação”, diz Wagner Oliveira, Gerente Geral da HUB Parking Technology. A partir do sistema JMS Starter, é possível operar de uma central física ou por meio de dispositivos moveis através do acesso pela nuvem. Usando sistemas operacionais Linux, Windows, Mac OS, iOS e Android, a rotina do estacionamento fica a um toque ou clique, com apresentação de status, acesso, controle de pagamento com emissão de relatórios a qualquer hora ou local.
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A Hub Parking demonstrou uma versão simplificada do software de gerenciamento Janus. O novo sistema, que tem custo reduzido, vai atender a estacionamentos de pequeno e médio porte, prédios comerciais e supermercados
Eventos TranspoQuip 2016
que um veículo passa pela cabine sem fazer o pagamento da taxa de pedágio e emitir um alerta e, através do número da placa, multar e obrigar seu condutor a pagar a taxa de pedágio”, explicou Rafael Duarte, responsável pela Engenharia de Projetos. Além da ISS, empresas como a Bosch estavam no evento e demonstraram o conceito de Ready Service, que já vem sendo trabalhando há algum tempo. “Nós montamos um sistema de videomonitoramento com câmeras Bosch alimentadas com energia eólica e fotovoltaica. Nesse conceito, todos os produtos necessários para a instalação entregamos em um box, no formato TurnKey. É um produto de grande eficiência e alta demanda para o segmento de rodovias”, destacou o Claudio Moraes. Soluções para o segmento de Parking Paralelo a TranspoQuip, o Expo Parking também demonstrou suas novas soluções para o mercado de estacionamentos. A CAME do Brasil apresentou as novas tecnologias para controle de acesso e também soluções para estacionamentos. Entre os destaques estavam os produtos Unipark e CAT. O Unipark é uma ideia inovadora da Came para reservar a própria vaga individual para automóvel em qualquer ambiente, seja residencial, industrial ou de serviço. Através de um transmissor de rádio, o sistema pode ser acionado e impede que outro veículo estacione na vaga reservada. O CAT, por sua vez, é uma corrente automatizada que impede o fluxo de veículos em horários e locais não autorizados ou delimita vagas coletivas em estacionamentos. Este sistema é altamente
tecnológico e foi feito com um design único e perfeitamente integrável, mesmo em contextos arquitetônicos de prestígio, como centros históricos. “Nosso objetivo é oferecer para o mercado soluções inovadoras e que facilitem ainda mais o dia a dia das empresas. Com sistemas que utilizam as tecnologias mais modernas do mundo, a CAME do Brasil busca apresentar as novidades ao mercado, ao mesmo tempo em que se aproxima das necessidades dos clientes e usuários finais”, explica diretor da multinacional, Marco Antônio Barbosa. Embaixadora da Expo Parking 2016, a Nepos apresentou diversas novidades no evento. O pacote de inovações inclui um software de gestão Luminus, que nasce com uma plataforma descentralizada e permite controlar diversos estacionamentos à distância. “É uma garantia de segurança, pois o software só pode ser operado por pessoas autorizadas”, explica Paulo Bonfim, gerente comercial da empresa. Outra novidade apresentada pela Nepos foi o terminal de autoatendimento que agora também aceita pagamentos com dinheiro, além das já conhecidas opções de cartão de crédito e débito. Batizada de Estação Full, esta nova versão tem um amplo apelo comercial. Além disso, a linha de equipamentos mais antigos – a linha Standard, que oferece opções de pagamento crédito e débito, foi remodelada. “Esses equipamentos atendem a diversos mercados e atendem desde shoppings, terminais de aeroportos, supermercados. Nossos produtos atendem a qualquer empresa que precise de controle sobre o custo efetivo de pessoal”, destaca. DS
Eventos inauguração - Showroom da Digicon
Tecnologia Grupo Digicon inaugura showroom para demonstrar na prática o funcionamento de seus equipamentos por Eduardo Boni / Fotos Renan Costantin e Taís Hens
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Grupo Digicon inaugurou no início de outubro um showroom dentro de sua fábrica, localizada em Gravataí, no Rio Grande do Sul, para demonstrar mais de 50 soluções da Perto na área de transporte e bancos, além das inovações lançadas pela Digicon no setor de segurança eletrônica em termos de controle de acesso. O ambiente é dividido por áreas de negócios: transporte público, varejo, automação bancária, parking, outsourcing, software, pagamentos, componentes aeronáuticos, entre outros. Ali vão ficar expostas algumas das principais soluções das duas empresas para atender a esses mercados. “A proposta é fazer com que o visitante vivencie na prática a experiência de uso de cada tecnologia, inclusive dos mais recentes lançamentos como o Terminal Self-Chekout e o controle de passagem dFlow”, explicou Peter Elbling, diretor-presidente da Digicon. Com o auxílio de engenheiros da companhia serão realizadas simulações das operações e o espaço do showroom será reservado para que os clientes conheçam ao vivo as soluções da empresa. O objetivo é que eles possam interagir com os equipamentos e sugerir customizações das tecnologias. “Essa iniciativa consolida a integração de tecnologias da Perto e da Digicon, pois, cada vez mais, as duas empresas usam suas sinergias e expertises para oferecer aos clientes uma solução robusta e completa em diferentes áreas”, destaca o diretor da companhia, José Luis Korman. As soluções presentes no showroom da Digicon: O showroom da empresa prioriza todos os produtos da marca para os segmentos de segurança eletrônica, bilhetagem e bancos. Conheça algumas das soluções:
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Terminal Selfcheckout: Uma das novas soluções da empresa, este equipamento permite que o usuário faça o seu próprio atendimento. Dessa forma, ele pode conferir o preço do produto e pagá-lo no mesmo terminal sem ter de se deslocar até a máquina de consulta e, depois, retornar ao caixa para fazer o pagamento. Desenvolvida principalmente para as redes de supermercados, a solução de autoatendimento reduz custos operacionais e dá agilidade ao atendimento. dFlow: Lançado pouco antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro, o sistema estava à disposição dos turistas, que
O terminal Selfcheckout permite que o usuário faça o seu próprio atendimento.
Eventos inauguração - Showroom da Digicon
No showroom estão expostos as tecnologias da Perto, como o TCC (Terminal de Compra de Cartões), TVC (Terminal de Venda de Crédito) e Reciclador, que reutiliza as cédulas depositadas
Peter Elbling, diretorpresidente da Digicon, durante a inauguração do novo espaço da empresa
conheceram um sistema inovador para o controle de acesso a passageiros, O equipamento possui um recurso que identifica as pessoas por meio de sensores 3D. É capaz de rastrear mais de um usuário por vez de forma simultânea, praticamente eliminando fraudes e garantindo alta confiabilidade no acesso. A solução permite o uso de bloqueios mais largos (900 milímetros) para portadores de necessidades especiais. Paystation: Terminal de autoatendimento multifuncional, que oferece segurança e praticidade para pagamentos em cédulas, moedas e cartões, além dar troco em notas e moedas. A tecnologia permite reduzir o custo operacional e controle sobre o numerário. No showroom estão expostos o TCC (Terminal Compra Cartões), TVC (Terminal Venda Crédito), TPR (que dispensa até quatro tipos de cartões diferentes) e Reciclador (que reutiliza as cédulas depositadas). Parquímetro Street: Solução sustentável que opera por meio de energia solar e gerencia de forma inteligente vagas de esta-
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cionamento rotativo público. A tecnologia conta com um painel solar de 20 watts, que amplia a autonomia de operação dispensando a troca de bateria. O parquímetro aceita o pagamento por cartão de crédito e débito, além de moedas ou cartões pré-pagos e recarregáveis. POS Veloh: Terminal de pagamento que possui uma câmera para captura de imagens e que pode ser utilizada como um correspondente bancário, entre outras aplicações. É o primeiro POS totalmente acessível. Nesta versão, o Veloh tem um teclado em braile e sistema de voz, que orienta a pessoa para navegação. dGate: Sistema de passagem que foi projetado pelo renomado designer industrial Alexander Neumeister. Entre os diversos recursos, a solução possui os sistemas anti-esmagamento (as portas abrem ao detectar obstáculo) e anti-fraude (emite som e detecta o usuário carona ou que esteja em sentido contrário, além da tentativa de passagem sem validação). DS
Entrevista Bruce Wu - dahua technology
Destaque entre as Com atuação cada vez mais forte e marca fidelizada no mercado brasileiro, a Dahua Technology está entre as principais marcas asiáticas do segmento de segurança, com um portfólio abrangente e soluções de alto nível para o setor. Nesta entrevista, Bruce Wu, Diretor Geral da Dahua no Brasil, fala sobre a participação da companhia no Brasil e na América Latina, parcerias comerciais e os programas de treinamento que a empresa disponibiliza no país. por Eduardo Boni
Revista Digital Security: Fale sobre o histórico da empresa. Bruce Wu: A Dahua é uma fabricante chinesa de equipamentos de segurança desde 2001, localizada em Hangzhou, na China, onde fica a sede, A empresa existe há mais de 10 anos como a melhor provedora de segurança ao redor do mundo todo. Na China, é o principal fornecedor para soluções de segurança para o governo, bancos e rodovias, com cerca de 10.000 funcionários, mais de 4 mil engenheiros no Centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No mercado global, a Dahua tem cerca de 28 filiais em diferentes países. Revista Digital Security: Como foi a chegada ao mercado brasileiro e de que forma a companhia enxerga o nosso país? Bruce Wu: O Brasil é o mercado mais importante para o negócio global da Dahua. Nós iniciamos nossas atividades no país em 2007 e já podemos nos considerar um importante player no mercado local. A Dahua do Brasil tem parceiros locais importantes para crescer juntos nesse mercado. Para isso, temos nosso escritório comercial
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em São Paulo, que tem cinco funcionários da China além de uma equipe com mais de 15 brasileiros. No futuro, pretendemos investir mais e trazer mais brasileiros para se juntara essa equipe. Revista Digital Security: Como é a atuação na América Latina? Bruce Wu: Na América Latina, a Dahua possui 7 filiais, que ficam localizadas na Argentina, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, México e Brasil. O ano de 2016 é considerado muito importante para nós, pois torna a nossa companhia ainda mais internacional. Com o avanço da tecnologia e os custos acessíveis, há um incentivos a mais para aqueles que procuram segurança e conforto. Revista Digital Security: Quais os principais parceiros comerciais da Dahua no Brasil? Bruce Wu: A Dahua organizou uma conferência para seus Distribuidores escolhidos em 16 de maio, no Sheraton de São Paulo a fim de firmar essa parceria com os importantes distribuidores escolhidos
Entrevista Bruce Wu - dahua technology
no Brasil. Hoje, nossa empresa conta com cinco distribuidores IP em todo o Brasil. Em São Paulo contamos com as distribuidoras Alphadigi, Grupo Policom e Brako. No Recife, o trabalho é feito com o distribuidor Spectra Sistemas e em Brasília com a Rossi Soluções. Nosso foco é trabalhar em diferentes projetos com esses parceiros. A estratégia da Dahua no Brasil é dar um forte apoio em conjunto com esses distribuidores para atender a demanda de integradores com todas as soluções que a empresa possui. Revista Digital Security: Como funciona o programa de treinamentos e certificação da Dahua? Bruce Wu: O programa de treinamento Dahua é muito importante no mercado do Brasil. De acordo com as políticas da companhia, o treinamento é dado por nossos engenheiros em conjunto. Dessa forma, o engenheiro chinês e engenheiro brasileiro estão juntos para treinar nossos distribuidores. A companhia está investindo mais recursos na formação dos profissionais técnicos para ajudar os nossos parceiros a conhecer cada vez mais da recente solução de CFTV. Em breve teremos diferentes níveis de certificação para formar profissionais naquilo que determinamos Nível Ouro e Nível Prata. Revista Digital Security: Como é a atuação da Dahua no mercado de pequenos e médios projetos? Bruce Wu: Nós dividimos em duas partes: uma é a O&M, na qual oferecemos soluções customizadas para empresas que têm interesse em comercializar sua própria marca com os produtos Dahua. Outra são nossas soluções para o mercado de distribuição, em que nos concentramos em projetos verticais através dos nossos distribuidores, que vendem para os integradores até o usuário final. Através dessa estratégia, obtemos mais benefícios para os nossos parceiros, para a empresa e também para o país. Revista Digital Security: Como é a participação da unidade brasileira da Dahua nos eventos de segurança? Bruce Wu: A Dahua Brasil tem planos e já participou de muitos eventos para investir em nossa marca. Um exemplo são as edições da ISC Brasil, na qual estivemos este ano e que será retomada em 2017. Além disso, acabamos de participar do IP Convention 2016 em Brusque, Santa Catarina. Para nós foi um evento importante para consolidar ainda mais a marca da companhia em outras regiões do
A estratégia da Dahua no Brasil é dar um forte apoio em conjunto com esses distribuidores para atender a demanda de integradores com todas as soluções que a empresa possui
país. A ideia principal é fazer crescer o negócio no mercado vertical e ampliar a nossa marca no mercado high-end. Revista Digital Security: Quais as novas tecnologias em que a Dahua vem investindo? Bruce Wu: A Dahua investe muitos recursos em Pesquisa & Desenvolvimento para lançar nova geração de produtos. Entre os exemplos que posso citar estão a tecnologia H.265 e as soluções de câmeras de imagem térmica para o mercado vertical. Revista Digital Security: Quais verticais vocês consideram mais importantes no mercado brasileiro? Bruce Wu: Para nós, os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro representaram um dos pontos altos em termos de projetos. Mas ainda há inúmeros projetos de rodovias e no sistema bancário que alavancam o mercado e podem ser considerados como verticais fundamentais para a companhia. Esses projetos exigiram uma série de soluções de alta tecnologia e grande esforço de nossa equipe. Revista Digital Security: Qual a participação do mercado brasileiro em volume de negócios dentro da Dahua? Bruce Wu: O mercado brasileiro representa 2% da receita global da Dahua. Sob o nosso ponto de vista, a economia brasileira entrará em uma recuperação da economia a partir desse segundo semestre de 2016 em diante, considerando que as vendas no Brasil apresentam um tendência de crescer ainda mais. Revista Digital Security: De que forma vocês trabalham as equipes para atuar em mercados com culturas tão diferentes? Bruce Wu: A diferença cultural é um ponto muito importante para a Dahua. Respeitamos e admiramos muito a cultura dos brasileiros. Pretendemos, em um curto período de tempo, contratar mais funcionários locais para enfrentar os desafios do mercado brasileiro. Revista Digital Security: Como é atuar em um mercado tão competitivo como o brasileiro? Bruce Wu: Nossas soluções são muito poderosas e competitivas no Brasil mercado. E as nossas soluções possuem o mesmo alto nível em comparação com as principais marcas no Brasil. Temos também muito apoio do departamento de Pesquisa & Desenvolvimento na China. Outro ponto, nós conhecemos as regras no Brasil, os nossos parceiros têm instalações de produção local para reduzir os impostos. Eu acredito juntamente com os nossos parceiros locais podemos soluções com excelente custo benefício para o mercado brasileiro. A Dahua também respeita os principais concorrentes do mercado e espero que possamos crescer junto com os principais players do Brasil. Revista Digital Security: Desde que iniciaram as atividades no Brasil, qual foi o principal case da companhia? Bruce Wu: Um dos mais importantes cases da Dahua este ano foi certamente os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Ali foram instaladas câmeras dentro e ao redor do Parque Olímpico no Rio de Janeiro, nas seguintes áreas: Copacabana, Maracanã, Deodoro e Barra da Tijuca, com destaque para o Estádio Olímpico, Sambódromo, Maracanãzinho Centro Olímpico de BMX, voleibol de praia Arena, Vila olímpica e Paraolímpica e também em torno da estrada apenas para o uso exclusivo dos atletas e Imprensa Oficial. DS
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Case Study Centro integrado de comando e controle / regional SP
Big Brother Criados para auxiliar no monitoramento e garantir a segurança nos grandes eventos, os CICCR - Centros Integrados de Comando e Controle Regionais reúnem tecnologia de ponta e operam de forma multiagências em dozes estados brasileiros por Eduardo Boni
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m bunker para monitorar a segurança pública em estados-chave brasileiros. Essa foi a proposta dos CICCR - Centros Integrados de Comando e Controle Regionais, inaugurados em 2012 visando os grandes eventos que aconteceriam no Brasil, começando pela Jornada da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Atualmente, todos esses centros de controle auxiliam na segurança pública das cidades que os hospedam. “A ideia era colocar em prática uma filosofia nova de segurança, a de comando e controle. O objetivo dessa doutrina é coordenar ações operacionais multiagências sem o aspecto subordinativo entre agências, e privilegiando a colaboração entre elas”, explica o tenente-coronel Alexandre de Oliveira, coordenador adjunto do Centro Integrado de Comando e Controle de São Paulo. Instalado no bairro da Luz, em São Paulo, o CICCR funciona interligado com os Centros de outras onze cidades-sede, o que propor-
Detalhe da Sala de Crise que existe dentro do CICC/SP
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Uma videoconferência que formalizou a abertura do período operacional dos Jogos Rio 2016
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Tanto na Central Integrada de Comando e Controle como na Sala de Crise, o videowall foi projetado e instalado pela Mauell Belfinger
ciona muito mais agilidade na articulação de ações de prevenção ou enfrentamento com outras regiões do país. Neste projeto, que levou dois anos para ser concluído, foram investidos R$ 66 milhões pelo Governo Federal na área de tecnologia e R$ 2,5 milhões pelo Estado para reformar e adaptar todo o prédio. Ter acesso a esse local é como estar à frente de um enorme telão onde imagens de diversas partes da cidade e de locais específicos - como a Arena Corinthians em dias de jogos - são exibidas. O conceito de multiagências faz com que diversas centrais tenham seus postos de trabalho dentro da sala de operações e acessem as suas câmeras diretamente dali. Conforme destaca o oficial, oCentro Integrado de Comando e Controle Regional está dividido em setores : área de Segurança e Defesa, Defesa Civil e Bombeiros; Agências, Mobilidade e Trânsito. Seu trabalho é acompanhar os eventos de segurança pública ou que tenham relação com segurança pública em todo o estado. Es-
O tenente-coronel Alexandre de Oliveira é o coordenador adjunto do Centro Integrado de Comando e Controle da Regional São Paulo
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tão presentes dentro do Centro Integrado de Comando e Controle da capital paulista equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Técnico-Científica, Metrô, CPTM, Eletropaulo e Secretaria de Transportes. “Todos os dias, representantes desses órgãos estão conosco aqui e, se for necessário, posso convocar integrantes das outras 47 agências. Isso pode acontecer em um evento de lazer, em caso de tumultos ou uma celebração específica. Em caso de necessidade, passamos a coordenar ações com o objetivo de solucionar problemas, sejam eles causados por uma intempérie, um crime ou um problema da Defesa Civil”. A Guarda Civil Metropolitana conta com duas posições no Centro, ocupadas por inspetores e graduados. Na bancada, os agentes têm a sua disposição monitores e equipamentos de radiocomunicação para falar diretamente com a Central de Telecomunicações e Videomonitoramento da GCM. A partir das informações obtidas por esses profissionais e repassadas à Central, o comando de operação pode adotar as melhores estratégias para as equipes nas ruas. Dentro do centro integrado paulistano, apenas 30 câmeras que ficam na Arena Corinthians, são monitoradas diretamente pelo CICC. No entanto, as instalações do prédio estão totalmente preparadas para receber imagens de milhares de câmeras a qualquer momento, graças à infraestrutura presente na construção. “Todos os órgãos que atuam conosco podem trazer imagens de suas câmeras para a nossa central. Tudo pode convergir para o nosso Centro Integrado de Comando e Controle porque toda a infraestrutura está montada e preparada para essa finalidade, seja ela de passagem de links ponto a ponto ou de VPNs criada. Temos ainda duas opções de imagens aéreas das aeronaves da Polícia Militar, além de cinco unidades móveis – chamados de Centro Integrado de Comando e Controle Móvel e duas plataformas de observação elevada, inclusive com câmeras de infravermelho. Todas essas imagens podem ser visualizadas aqui na central, que está montada e disponível para o uso a qualquer momento”. Conforme explicou o oficial, durante um grande evento, a integração de todos os órgãos de participantes é estratégica e realizada de acordo com a demanda necessária. “Existe um coordenador na sala de comando e controle. Cabe a esse coordenador centralizar e distribuir os pedidos de ajuda de acordo com as demandas que surgem. Cada uma das entidades
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tem seus protocolos padronizados, que são respeitados pelos demais órgãos participantes. Se, em determinado evento, vão trabalhar diversas agências, é criado um protocolo conjunto multiagências no qual as ações de cada uma estão pré-estabelecidas para evitar conflitos e garantir o controle”, conta. Comunicação integrada e em tempo real Essa flexibilidade, segundo destaca o oficial, é que permite a eficiência do CICC paulistana. No dia-a-dia, poucas pessoas estão presentes dentro da sala de comando e as câmeras sob responsabilidade do centro de comando se restringem a trinta unidades que monitoram o estádio do Corinthians. No entanto, o Centro de Comando e Controle está totalmente preparado para receber imagens de mais de mil câmeras imediatamente. Basta surgir a necessidade e todo o nosso efetivo passa a auxiliar nos eventos da cidade de forma integrada com as outras forças de segurança, como o COPOM. No entanto, como destaca o tenente-coronel, o Centro de Comando e Controle Integrado não grava imagens em seus equipamentos. Esse trabalho fica para os órgãos que atuam dentro do CICC. “Somos usuários das imagens das outras entidades que participam das atividades diárias. Como não geramos imagens, não precisamos ter capacidade de armazenamento. Para armazenar as imagens que são geradas e transmitidas da Arena Corinthians que estão sob responsabilidade da CICC e chegam à central via fibra óptica, está disponível um sistema de storages de 100 TB para todos os processos”, explica.
A infraestrutura da CICCR/SP está protegida dentro de uma sala cofre, que só é acessada por pessoas autorizadas
No detalhe, o painel de acesso da sala cofre, que foi projetada pela Aceco TI
Dentro da sala cofre estão presentes sistemas da Furukawa como parte da infraestrutura de cabeamento
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Para manter as operações sob controle absoluto e o planejamento de ações ser executado exatamente como o previsto, comunicação é fundamental. Por isso, o Centro de Comando e Controle conta com a malha de radiocomunicação da Polícia Miliar que abrange todo o estado. “Durante a construção deste prédio foi instalada uma canaleta virtual para esses equipamentos. Esses rádios são distribuídos para 30 agências que estão em campo para aquela determinada ação e podem se comunicar sem problemas. Para isso, mantemos um link de 34 mbps para a comunicação”, conta. Dentro do Centro de Comando Integrado estão cerca de 60 estações de trabalho com computadores mais simples, além de quatro equipamentos mais robustos que coordenam o videowall, a comunicação e o suporte aos demais computadores. “A concepção tecnológica embarcada dentro do prédio do CICC foi toda licitada e adquirida pelo governo federal. Todos esses equipamentos são da União e, dentro de alguns meses, eles passarão efetivamente a pertencer ao estado de São Paulo. O mesmo vai acontecer com as outras cidades-sede”.
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Representantes da Secretaria Municipal de Segurança Urbana também trabalham diariamente no local. A função desses servidores é, sobretudo, manter o diálogo com os outros órgãos, repassando e recebendo demandas, enquanto os agentes da GCM dedicam-se prioritariamente às atividades de monitoramento. O espaço abriga também uma Sala de Gestão de Crises, onde acontecem as reuniões que demandam decisões rápidas e eficazes, entre as autoridades das áreas de Segurança Pública e Defesa. Esse espaço só é utilizado quando surgem problemas que precisam ser resolvidos em conjunto. “O videowall da sala de crise é pouco utilizado. Por isso ele fica ligado apenas durante um período do dia e passa outro período desligado. Isso vai de encontro à nossa meta de redução energética, que tem como objetivo diminuir o consumo em 20%”, justifica. A alguns quarteirões dali funciona o escritório da ABIN em São Paulo. Lá, integrantes da GCM se revezam 24 horas por dia em um
Instituições presentes dentro do CICCR-SP 1. Agência Brasileira de Inteligência (Abin) 2. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná 3. Defesa Civil Estadual (DEFCIV/PR) 4. Defesa Civil Municipal (DEFCIV/CTBA) 5. Polícia Federal (PF) 6. Polícia Rodoviária Federal (PRF) 7. Guarda Municipal de Curitiba (GM/PMC) 8. Polícia Civil (PC) 9. Polícia Militar (PM) 10. Polícia Científica 11. SAMU 12. Coordenação da Central de Escolta e Batedores 13. Coordenação CVC/CIOESP (COORD/CVC/CIOESP) 14. Secretaria Municipal de Trânsito (SETRAN) 15. Centro Oficial de Treinamento/ Centro de Treinamento de Seleções COT/CTS 16. SANEPAR 17. COPEL 18. Ministério das Relações Exteriores (MRE) 19. Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) 20. Secretaria Estadual da Copa (SECOPA/PR) 21. Secretaria Municipal da Copa (SECOPA/CWB) 22. ANVISA 23. ANATEL 24. ANAC 25. INFRAERO 26. Receita Federal do Brasil (RFB) 27. Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) 28. MD/CDA (Ministério da Defesa) 29. Secretaria Estadual de Saúde (SESA) 30. Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) 31. SIMEPAR 32. Assessoria de Comunicação Social (CS) 33. Comitê Organizador Local (COL/FIFA)
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No detalhe, o piso elevado por onde passam centenas de metros de cabos e fibra óptica e mantém o datacenter funcionando
centro dedicado a ações de inteligência. Em conjunto com agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, ABIN, Polícia Militar, Comando Militar do Sudeste – um total de 19 órgãos que trabalham de forma cooperativa coletando informações e repassando para o Centro de Comando. Apoio total aos grandes eventos O oficial lembrou que em eventos especiais, como a Copa do Mundo ou Olimpíadas, todo esse efetivo é utilizado e o Centro Integrado de Comando e Controle funciona em sua plenitude.
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Dois geradores Stemac garantem a energia necessária em caso de problemas
Também foi implementada pela CETEL a Cabine Copa, dedicada exclusivamente a atender as demandas relativas ao torneio. Essa cabine servem ainda, como canal direto entre a central e os agentes no CICCR. Além disso, as imagens das câmeras da CETEL tam-
bém serão visualizadas pelos agentes da GCM no centro integrado. Por conta das Olimpíadas foi montado um esquema de videomonitoramento que começava na Estação da Luz, onde estava o início do Expresso Olimpíada, passava por toda a malha modal sobre trilhos da CPTM e Metrô na zona leste paulistana fazendo todo o trajeto até a Arena Corinthians. Tudo era monitorado: o trajeto até o estádio, a movimentação dos torcedores, o estádio propriamente dito e os arredores do Itaquerão. “Nas Olimpíadas, a centro integrado foi utilizado tanto por representantes dos órgãos de segurança, pública, como também por equipes de outros setores como Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agência Nacional de Telecomunicações e outros departamentos que pudessem nos apoiar em caso de qualquer necessidade”, recorda. Na época, o local integrou quatro áreas essenciais: segurança e defesa, defesa civil e bombeiros, agências e outra de mobilidade e trânsito. Cada uma destas áreas, cuidava de uma parte do monitoramento da cidade. O Centro Integrado de Controle e Comando Regional monitorou as áreas do estádio e do entorno, além das Fan Fests e dos locais com maior reunião de público. Para essa atividade, o CICC-SP tem à disposição cinco Centros de Controle Móveis – três carretas e duas plataformas de observação elevada. Ao término do Mundial no Brasil, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional ficou para a população de São Paulo e hoje auxilia em qualquer tipo de evento onde for preciso garantir a segurança. DS
Sistema de videomonitoramento Detecta é ampliado e recebe reforço com 97 câmeras extras A partir de novembro deste ano, o Detecta, sistema de monitoramento inteligente implantado pelo Governo do Estado de São Paulo, vai incorporar mais 97 câmeras, instaladas pela prefeitura em todas as regiões da capital. O sistema é dos que é monitorado no videowall do Centro Integrado de Comando e Controle de São Paulo. Desde a assinatura do convênio entre o Estado e a prefeitura, em julho passado, já foram integradas 178 câmeras de monitoramento das 900 que se pretende agregar ao sistema, de forma progressiva. O anúncio da incorporação, bem como dos resultados obtidos nos últimos dois meses, foi feito pelo governador Geraldo Alckmin no dia 18 de outubro. “Estamos ampliando esse trabalho e todos os dias mais câmeras de vídeo estão sendo integradas”, disse. “Antes era um arquipélago isolado e agora integramos todos os bancos de dados das polícias civil, científica e militar. O sistema é um ‘Big Data’ da polícia, extremamente eficiente”, afirmou Alckmin ao destacar as características do sistema e a sua ampliação. De agosto passado até 17 de outubro deste ano, as câmeras com leitores de placa da prefeitura emitiram 12.023 alertas ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Como resultado, foram realizadas 539 prisões em flagrante, interceptados 402 veículos e apreendidas 22 armas de fogo. Resultados Alckmin também comentou o resultado da incorporação ao sistema das câmeras de vídeo, tanto do setor público como do setor
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privado, câmeras de rodovias estaduais, federais e municipais, além de órgãos do governo como a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e DER (Departamento de Estradas de Rodagem). “Essas imagens passam pelo sistema de vídeo analítico de um software inteligente e trazem bons resultados. Não apenas com relação aos veículos, mas também elucidando e ajudando a prender sequestradores, fugitivos, estelionatários, enfim, um trabalho e uma ferramenta muito importante para a segurança Pública”, afirmou o governador, que também elogiou a postura dos policiais que trabalham com o sistema. “Não adianta ter uma boa tecnologia se não se tem uma polícia preparada para o serviço”, completou. O Detecta Muito mais que um sistema de monitoramento inteligente, o sistema Detecta é o maior Big Data (conjunto de informações armazenadas) da América Latina, que integra bancos de dados das polícias paulistas, como os registros de ocorrências, Fotocrim (banco de dados de criminosos com arquivo fotográfico), cadastro de pessoas procuradas e desaparecidas, dados do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), registro de veículos furtados, roubados e clonados. Atualmente, 559 câmeras de videomonitoramento estão ligadas ao sistema Detecta no Estado. Desde a implantação, os alertas gerados pelo Detecta ajudaram as polícias a prender 2.419 pessoas, interceptar 1.631 veículos e apreender 134 armas de fogo.
Case Study Cervejaria Bierland
Produção preservada Uma das mais tradicionais cervejarias artesanais da região sul do país, a Bierland investiu para montar um sistema de segurança e videomonitoramento em sua fábrica e nos estandes da marca durante a Oktoberfest deste ano por Eduardo Boni
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ocalizada numa região de forte influência germânica de Blumenau, a fábrica da Bierland é o local onde são produzidos todos os chopes da marca. Com capacidade de fabricação de 120 mil litros por mês, a fábrica produz chopes distribuídos em barris e também cervejas engarrafadas. A cidade, reconhecida internacionalmente como uma grande apreciadora de cerveja já teve, ao longo de sua história, mais de 20 cervejarias artesanais. Famílias de imigrantes alemães – a exemplo dos italianos com o vinho – fabricavam a cerveja para consumo próprio. Alguns se especializaram e começaram a vender a produção excedente na vizinhança. Nos clubes, o chope fabricado naquelas terras animava os bailes típicos, as festas de rei e rainha e os encontros festivos. Depois de perder espaço para as grandes companhias, graças à sua modernidade e produção em larga escala, os pequenos produtores vêm experimentando um ressurgimento nos últimos anos. E Blumenau tem se voltado à sua vocação turística, investindo no resgate das tradições. As cervejas especiais fazem parte deste resgate, e as cervejarias estão cada vez mais integradas com o turismo e a cultura da cidade. Entre as dezenas de marcas artesanais, uma de grande destaque é a Bierland. Além do processo artesanal de fabricação, a companhia, agora, procurou investir na segurança. O projeto de segurança eletrônica dentro da cervejaria foi assinada pela integradora
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Detalhe da fábrica da Bierland, em Blumenau
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Case Study Cervejaria Bierland
No detalhe, o quiosque da Bierland já preparado para receber os visitantes durante a festa em Blumenau
Servredes e realizada em pouquíssimo tempo, já que foi iniciado no inicio de outubro e finalizado em apenas um dia. Tanta rapidez era justificável: tudo deveria estar pronto antes do início dos festejos do Oktoberfest, local onde a companhia manteve galpões para atender ao público durante os dias de festa. A Servredes foi a integradora foi responsável pelo monitoramento tanto da Cervejaria como dos estandes da Bierland na tradicional festa alemã. “Neste projeto, a necessidade do cliente era proteger seu estabelecimento e gerar menos desperdício de chopp. Além disso, o objetivo era garantir - através do videomonitoramento - que os tickets fossem entregues aos atendentes”, explicou Leonardo Muller, um dos sócios da Servredes. No projeto foram utilizados DVR e câmeras da TecVoz, além de toda a infraestrutura de cabeamento. Todos os equipamentos foram fornecidos pela ASP Segurança Eletrônica LTDA. “Dentro da Vila Germânica foram instaladas oito câmeras bullet
TecVoz HTVI, sendo que duas eram de 2 megapixels e as outras seis de 1.3 megapixel. Essas câmeras monitoraram um corredor de 10 metros de comprimento e 80 metros de largura. Trata-se de um sistema confiável, com enorme facilidade para ajustar pontos de alarme, no caso de algum problema ocorrer durante o evento”, destacou Muller. Parceria estende o projeto de segurança
Durante o Oktoberfest, os quiosques lotados foram monitorados para evitar a perda de tickets e garantir que fossem entregues aos atendentes
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O projeto de monitoramento dos estandes da Bierland na Oktoberfest deste ano teve como pontapé inicial uma reestruturação no sistema de segurança da própria fábrica de cerveja. Naquele local, em março deste ano, foram instaladas 20 câmeras para o monitoramento, além do DVR e sistema de infraestrutura. Novamente os parceiros de negócio foram a ASP Segurança Eletrônica LTD, no fornecimento de equipamentos, e também a Valecom, no segmento de infraestrutura. “Utilizamos equipamentos da Tecvoz e instalamos 12 câmeras na área interna cobrindo o setor de produção da fábrica e o restaurante. Para complementar, foram instaladas oito câmeras na área externa, mais especificamente no estacionamento”, conta Muller. Mesmo sem contar com uma central de controle específica, a Cervejaria Bierland faz o monitoramento e armazena as imagens das vinte câmeras. “O armazenamento das imagens é feito em um HD de 2 terabites e essas imagens ficam guardadas com a empresa por um período de 30 dias”, finaliza. DS
Case Study CERN – Genebra
Identificação Sistema da IrisID controla a entrada e permanência no CERN, um dos laboratórios mais conhecidos do mundo por Redação
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CERN, localizado perto de Genebra, na fronteira suíço-francesa, é reconhecido como um dos laboratórios de Física de Partículas mais importantes do mundo. Com uma demanda crescente de visitantes, a equipe de segurança da instalação percebeu a necessidade de adquirir um sistema de controle de acesso mais aprimorado para manter a segurança de cientistas e funcionários. E não apenas isso: o sistema deveria garantir também a proteção de dados de pesquisa insubstituíveis e ativos de alto valor. A solução tinha de ser precisa, rápida e confiável - tudo isso mantendo um banco de dados de mais de 10.000 pessoas registradas. De acordo com os requisitos do projeto era necessário gerenciar um grande banco de dados de cientistas e identidades pessoais, controlar o acesso a instalações subterrâneas do instituto, proteger a segurança dos trabalhadores, limitando o acesso a áreas perigosas e garantir a escalabilidade para atender às necessidades no caso de novas instalações. Depois de completar um estudo de opções de controle de acesso disponíveis em 2008, o CERN selecionou um sistema de reconhecimento de íris da IrisID para substituir leitores de impressões digitais existentes para autenticação de identidade. Além da maior velocidade e precisão, o sistema baseado em íris foi considerado mais higiênico e capaz de suportar uma aplicação em larga escala. O CERN tinha 55 leitores de íris instalados na entrada principal e pontos de acesso para determinadas áreas de trabalho ao longo dos 27 quilômetros circulares do Large Hadron Collider, Trata-se do principal acelerador de partículas subterrânea, que hospeda os maiores experimentos da organização. Em 2015, mais de 25 pontos de acesso controlados por reconhecimento de íris foram adicionados à área radiológica do acelerador Proton Synchrotron do CERN.
O sistema da IrisID garante agilidade: a autenticação de identidade leva menos de um segundo.
o Globo da Ciência e da Inovação é um dos locais públicos abertos para visitação e eventos dentro do CERN
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Resultados positivos O sistema da IrisID garante agilidade e rapidez para 3 mil pessoas diariamente através de 80 pontos de acesso do acelerador. Somado a isso, a autenticação de identidade leva menos de um segundo. O processo é seguro e não envolve nenhum contato, lasers ou luzes brilhantes. O sistema ajuda a manter os cientistas e o pessoal do CERN longe de áreas perigosas onde o acesso não é permitido, ou em áreas que necessitam de uma autorização especial. Com o sucesso do projeto, mais de 20 leitores da mesma companhia serão instalados nos pontos de acesso para um outro acelerador do CERN que está sendo reformado e deve reabrir em 2019. “A importância que damos a segurança do nosso povo, ao nosso trabalho e as nossas instalações exigem um forte esquema de segurança. O sistema da IrisID deu conta do recado, mesmo a 100 metros abaixo do solo.”, destacou Pierre Ninin, gerente de engenharia de sistemas de segurança da CERN. DS
Case Study Fórum Criminal / Mato Grosso do Sul
Processos Tecnologia da Vision-Box moderniza sistema de identificação criminal no Mato Grosso do Sul por Redação
Através do coletor, são realizadas fotos facial e de perfil, assinatura digital e as impressões digitais dos presos
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o Brasil, quando um cidadão é detido por cometer um crime em flagrante, ele é levado para uma audiência de custódia. O processo inovador, lançado em 2015 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), garante uma rápida apresentação do indivíduo a um juiz, geralmente em menos de 24 horas. No extenso processo de avaliação que antecede a audiência, a identidade da pessoa é usualmente verificada de acordo com procedimentos manuais. O Estado de Mato Grosso decidiu modernizar o sistema e recorreu recentemente à Vision-Box para providenciar uma solução integrada de cadastramento biográfico e biométrico. A solução de cadastramento e verificação é uma solução portátil integrada de fácil utilização que faz o cadastramento biográfico e biométrico em tempo real. Através desse coletor, os papiloscopistas da Perícia Oficial de Identificação Técnica (POLITEC) capturam a foto facial e de perfil, assinatura digital e as impressões digitais dos presos em flagrantes, bem como toda a informação biográfica que consta na Carteira de Identidade. além disso, são tiradas fotos adicionais que permitem associar ao processo marcas corporais específicas como tatuagens ou cicatrizes. Toda essa informação é compilada em um só perfil que fica associado ao preso, sendo que os dados capturados são enviados para subsidiar as audiências de custódia e também para a base de dados criminal em níveis Estadual e Federal. Desde que o projeto piloto foi implantado, centenas de identificações foram completadas através da solução tecnológica. O processo se tornou mais seguro, eliminando discrepâncias de dados na identificação de suspeitos e garantindo a harmonização e melhoria dos processos de cadastramento. Após ter a sua identidade verificada, é realizado também um exa-
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me completo por um médico legista e existe um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo e técnico de enfermagem. Segundo Aílton Machado, Diretor Metropolitano de Identificação Técnica da POLITEC, a parceria visa modernizar os processos de identificação e garantir uma prestação de serviço ágil e eficaz a Justiça. “A ideia do piloto foi dos papiloscopistas da área criminal que ajudaram a desenvolver a solução juntamente com a Vision-Box Brasil de forma a construir um sistema que pudesse ser socializado com outros Estados do Brasil, garantindo a captura dos dados biográficos para uma verificação de autenticidade do individuo”. A facilidade de utilização da solução é garantida por uma plataforma de front-end integrada e autônoma que permite ao operador a introdução e visualização de dados biográficos e a coleta dos dados biométricos de forma automatizada. O software, customizado especificamente para responder aos desafios deste projeto, garante que a coleta e o processamento de dados biométricos são realizados em conformidade com os padrões internacionais ICAO e NIST, tal como todas as soluções que a Vision-Box desenvolve. Leidivino Natal da Silva, Diretor da Vision-Box Brasil destaca que essa solução chega para revolucionar os processos de identificação dos cidadãos no sistema de Justiça brasileiro. “A Vision-Box está colaborando diretamente com órgãos oficiais de Justiça para garantir a veracidade de informações que ficam guardados nas bases de dados oficiais. Por um lado, permite às autoridades tomar ações com a total confiança na qualidade de informação. Por outro, é tranquilizante para a sociedade saber que sua identidade está protegida no sistema de justiça e que esse sistema realmente está julgando criminosos.” DS
Case Study Prevenção de Incêndio – Catalunha e Ilhas Canárias
Ambientes críticos Modelos da FLIR são usadas para controlar incêndios em áreas ao ar livre por Redação
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no após ano, histórias sobre incêndios florestais em Espanha e em outros países do sul da Europa são manchetes dos jornais. No verão de 2012, por exemplo, uma parte da Espanha sofreu uma grande seca por causa de uma onda de calor prolongado, resultando em grandes incêndios florestais no norte da
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Detalhe da imagem térmica em um dos equipamentos da FLIR
Catalunha - perto dos Pirineus - e sobre La Gomera, nas Ilhas Canárias. Seja por negligência humana ou de forma intencional, os incêndios florestais resultam em um grande custo para a sociedade, perda de áreas florestais valiosas, sem falar no risco de acidentes fatais. Com o objetivo de oferecer uma solução para que este problema não volte a acontecer, a empresa espanhola SR7, fornecedora de sistemas de vigilância e segurança, foi acionada. A escolha aconteceu graças a enorme experiência do grupo no desenvolvimento de sistemas de detecção de incêndio com base em tecnologia de imagem térmica. Esses sistemas são capazes de detectar queimadas em sua fase inicial sobre uma grande área ao ar livre. A SR7, com sede em Llanera, no norte da Espanha, oferece soluções de vigilância e segurança para a indústria, meio ambiente, infraestruturas militares, administrações públicas e privadas, portos, aeroportos, entre outros segmentos. A empresa tem base instalada em todo o mundo e trabalham em projetos de novas instalações e também na customização dos sistemas já existentes. A SR7 é especializada no uso de câmeras térmicas e análise de imagens térmicas e convencionais, radares, sensores e sistemas de comunicação.
Case Study Prevenção de Incêndio – Catalunha e Ilhas Canárias
As câmaras de segurança da Série FC foram concebidas de maneira a garantir a capacidade de funcionamento da câmara em ambientes críticos
“Nós conhecíamos a aplicação de detecção de incêndio em áreas internas com as câmeras da Série A da FLIR. No entanto, a detecção de incêndio em grandes áreas ao ar livre e longas distâncias requerem algoritmos de detecção complexos adicionais. Por isso, desenvolvemos uma solução que pudesse satisfazer ambos os requisitos”, explicou Jesus Angel del Campo Martinez, diretor técnico da SR7. E, embora a aplicação em incêndios florestais seja a origem deste sistema, ele também é adequado para uso em qualquer ambiente de detecção de fogo ao ar livre, ou áreas internas de longo alcance. O sistema da FLIR pode ser aplicado para diversas finalidades e ambientes, como instalações industriais, campos solares, estações elétricas, depósitos inflamáveis instalados ao ar livre, centrais nucleares, aeroportos, portos e muitos outros. Sistema de Pan-Tilt-Zoom A integradora espanhola decidiu usar câmaras de imagem térmica da série FC da FLIR para construir um sistema proprietário. Com o modelo de FC-309, o sistema é capaz de detectar uma zona de sobreaquecimento de 1m2 numa área de 2.500 metros. As câmeras da Série FC são combinadas com o software proprietário de análise de vídeo da SR7, que dispara alarmes em caso de detecção de chamas. Esse sistema foi montado sobre um sistema Pan-Tilt-Zoom (PTZ) que permite a rotação de 360° de forma contínua.
Imagem térmica para proteção contra fogo ao ar livre Câmeras de imagem térmica para detecção de incêndio não são exatamente novidade. Eles têm sido utilizadas, por exemplo, para a detecção interna de resíduos em plantas, o que muitas vezes contém milhares de toneladas de resíduos sólidos. Este desperdício é potencialmente inflamável quando armazenado, devido a autocombustão e as reações químicas espontâneas entre os componentes e de gás metano.
Reflexos de luz solar Outra desvantagem do uso de sistemas convencionais em relação às câmeras térmicas internas é o disparo de alarmes indesejados. “A reflexão de luz solar pode vir de uma ampla variedade de fontes. Qualquer estrutura metálica, como carros ou máquinas, ou mesmo a presença de água nas proximidades pode causar reflexões e, assim, disparar alarmes indesejados”, explica Martinez. A detecção programada na solução de análise de vídeo SR7, no entanto, procura por movimentos na figura da imagem térmica, e deixa de lado as reflexões da luz solar. Desta forma, o sistema oferece resultados confiáveis de detecção sob várias condições climáticas, luz do sol ou da chuva, e reduz significativamente o número de alarmes indesejáveis. Proteção Ambiental As câmaras de segurança da Série FC foram concebidas de maneira a garantir a capacidade de sobrevivência da câmara em ambientes adversos sob o aspecto elétrico. Elas foram projetadas com propriedade de circuitos FLIR para fornecer um alto grau de proteção contra uma variedade de condições problemáticas de energia que normalmente danificam as câmeras convencionais. Os benefícios dessa proteção adicional incluem: funcionamento ininterrupto em uma ampla gama de condições, alto grau de proteção contra tempestades elétricas e imunidade a ruídos elétricos em ambientes industriais. “Fontes de energia em áreas de floresta geralmente não são as mais estáveis, pois estão afastadas e têm grandes dimensões”, comenta Martinez. “Picos de tensão ou interrupções podem inutilizar uma câmera convencional. Além disso, quedas de raios podem ser fatais para um sistema de câmera de segurança”, complementa. DS
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Tecnologia O uso de dispositivos wearables, que está em desenvolvimento contínuo e cada dia ganha novas aplicações. Com o impulso da Internet das Coisas, ela se mostra viável para diversas verticais, como segurança, transporte e pagamentos sem contato por Redação
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s forças policiais estão cada vez mais usando câmeras junto ao corpo para assegurar a proteção dos seus funcionários e como um meio para dissipar tumultos na fase inicial de um confronto. Graças a esas suas vantagens, agora o setor privado também está tentando adotá-los, a fim de melhorar a segurança. Com o sucesso das câmeras acopladas ao corpo no setor público, essa tendência vem se expandindo para o segmento privado. Os serviços de segurança se beneficiam de muitas características semelhantes que auxiliam a polícia. E, dessa forma, auxiliam as empresas de segurança em diversas frentes. Em muitos casos, a presença da câmera reduz agressões físicas e verbais, da mesma forma que as pessoas tendem a modificar o seu comportamento quando se conscientizam de que estão sendo filmados pela câmera. Ele atua como uma fonte extra de provas, se existem reclamações ou disputas. Além disso, a sua criptografia automática permite possível utilização como prova em tribunal. Mas esse modelo de equipamento pode encontrar dificuldades
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em sua adoção como uma solução de segurança independente. Por esse motivo, as empresas estão buscando integrá-la a outros provedores de soluções de segurança de grande porte. Graças a uma parceria entre duas empresas, foi possível que mais empresas utilizassem e integrassem câmeras do tipo body
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warm ao seu sistema, garantindo gestão de segurança, suporte e armazenamento. Alguns estudos têm mostrado que os policiais usando câmeras junto ao corpo são mais propensos a sofrer a violência do que aqueles que não estão usando o equipamento. De acordo com pesquisadores de Cambridge e RAND Europa, que estudaram o uso da câmera na oficiais os EUA e no Reino Unido, agressões contra eles eram 15 por cento maiores quando eles estavam usando câmeras. Aprimoramento em outros segmentos Se a tecnologia dos “dispositivos vestíveis” veio para ficar, ainda não se sabe. No entanto, até mesmo no Brasil, ela já tem sido testada e ganhou seus primeiros fãs. Durante as Olimpíadas deste ano, uma operadora de emissão de bilhete de transportes do Rio de Janeiro, lançou um piloto da pulseira de pagamento sem contato para os visitantes dos Jogos. Este dispositivo wearable, quando massivamente implantado, será uma ferramenta que ajudará os cidadãos a se locomoverem facilmente na cidade maravilhosa. Além disso, foi oferecido aos atletas um anel de pagamento sem contato. Um chip seguro e uma antena são incorporados dentro de uma argola de cerâmica, que permitiu aos esportistas comprar alimentos dentro da vila dos atletas e em outros locais próximos. O acessório foi recebido com entusiasmo pelos competidores pois, com a constante troca de kits de treinamento, eles se tornam vulneráveis e acabam perdendo suas carteiras. Os Jogos de Londres 2012 foram saudados como a primeira grande competição sem contato, e o compromisso com a tecno-
logia deu efetivamente o pontapé inicial para uma revolução na Grã-Bretanha. Agora, a tecnologia sem contato está se tornando o método principal de escolha para segmentos como transporte e pagamentos. Os esportes são realmente a área ideal para os wearables. A Internet das Coisas está sendo muito aplicada em esportes como boxe, rugby, tênis e futebol americano. E os avanços desta tecnologia também estão começando a causar um efeito profundo sobre a experiência dos torcedores. A revolução wearable continuará e, em Tóquio 2020, há motivos para crer que ela estará ainda mais avançada. Os planos indicam que será possível chegar aos jogos em um carro sem motorista e entrar nas arenas com um dispositivo wearable de acesso. Somados a eles, sistemas de reconhecimento facial poderáo verificar os portadores de bilhetes e os aplicativos poderão guiar os torcedores para os seus assentos, se comunicando em seu próprio idioma. Os visitantes poderão até mesmo realizar compras com sua impressão digital. Com carros sem condutor, a Internet das Coisas, a biometria e os dispositivos wearable scontrolando os meios de pagamento em Tóquio, os Jogos de 2020 poderão continuar o legado da inovação tecnológica. DS
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Artigos Jogos Olímpicos Rio 2016
Desafios Para atender a uma demanda complexa, a Hytera forneceu soluções de radiocomunicação para o staff da Vila Olímpica, para a organização das competições de Vela e nas cerimônias de abertura e encerramento dos jogos. por Yan Dong
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ais de 10.000 atletas, de 205 países diferentes competindo em 42 modalidades esportivas. Esses números demonstram a complexidade do desenvolvimento de uma estrutura técnica robusta para os bastidores dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro. Um evento desse porte, que congrega um grande contingente de pessoas e de necessidades, exige que o staff esteja capacitado e equipado para transmitir instruções instantâneas e garantir a fluidez das ações, que muitas vezes são interdependentes. Para atender esta complexa demanda, a Hytera forneceu soluções de radiocomunicação para o staff da Vila Olímpica e para a organização das competições de Vela, realizadas na Marina Glória, além das cerimônias de abertura e encerramento dos jogos. Ao todo, cerca de 1,2 mil rádios foram utilizados por diversos profissionais. Em um evento como os Jogos Olímpicos, o sistema de rádio é temporário. O tempo de planejamento, instalação e manutenção é mínimo e a exigência de desempenho é máxima. Além disso, há o impasse da interferência. O uso de rádios analógicos no entorno sem aprovação poderia representar uma ameaça e, por isso, o sistema oficial de radiocomunicação deveria prever este tipo de interferência inesperada. No caso da competição de Vela, por exemplo, foi preparado um sistema totalmente independente para os árbitros, administradores e funcionários, uma vez que a gestão da competição é realizada em questão de segundos, o que exige falha zero no sistema de comunicação. Para a troca de informações urgentes e ordens que precisam ser cumpridas imediatamente, a comunicação por voz deve ser instantânea e clara. A solução proposta pela Hytera estabeleceu uma comunicação de qualidade, tanto de voz como de dados, nas provas que ocorreram na Marina da Glória e em mar aberto, com 18 grupos de comunicação incluindo mais de 200 rádios portáteis e 20 rádios de mesa da linha PD6. O sistema XPT de Trunking Digital foi instalado no Forte de Santa Cruz, que, por estar em área militar, demandou um processo de instalação extremamente rápido. Na Vila Olímpica, que contava com 31 prédios, o sistema precisava ser robusto o suficiente para proporcionar um bom sinal de cobertura em meio à alta densidade de construções. Assim, o XPT foi instalado no alto dos edifícios e o staff contou com mais de 800 rádios Hytera da linha PD6, em 15 diferentes grupos de comunicação estabelecidos para os serviços de recepção, da alimentação dos atletas, operações e organização. O Maracanã também foi preparado com uma estrutura completa de radiocomunicação para as cerimônias de abertura e encerramento dos jogos. A capacidade única do rádio PD685 para programar diversas zonas e quase incontáveis grupos de conversação foi a combinação perfeita para as exigências desses eventos paralelos.
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Sobre as tecnologias utilizadas As soluções Hytera garantiram alta qualidade e eficiência na comunicação instantânea e boa coordenação em uma série de grupos de conversação. O sistema XPT e os terminais da linha PD6 apresentaram ótimo desempenho em um ambiente ruidoso e nos limites das áreas de cobertura, conferindo excelência e agilidade na coordenação das operações, permitindo o gerenciamento de atividades de múltiplas equipes de forma rápida e precisa, estabelecendo sinergia entre as áreas. Com o sistema troncalizado digital XPT é possível acomodar até 1,2 mil usuários e 16 canais em um único sistema. E, o que é muito importante, exigindo para sua manutenção custos significativamente mais baixos. Sistemas de rádio troncalizados são bidirecionais e permitem o uso de poucas frequências por um grupo grande de pessoas. Um sistema desse tipo, no entanto, exige que todas as atividades sejam coordenadas por meio de um canal de controle dedicado, cuja obtenção junto às autoridades reguladoras tende a ser difícil. O XPT resolve este problema com o uso de uma tecnologia de troncalização digital distribuída de forma inovadora. O XPT abre a possibilidade de troncalizar o sistema sem usar um canal de controle dedicado, permitindo que eles dobrem sua capacidade e alavanquem seus recursos atuais no espectro de maneiras mais simples e muito menos dispendiosas que outras opções. É possível ter mais grupos de usuários, aumentando a eficiência das operações. Os aparelhos da série PD6 da Hytera são pequenos e leves, contam com uma armação de metal de alta qualidade e pesam no máximo 310g. À prova d`água e poeira, são ideais para operações de longa duração, já que contem bateria que pode ser utilizada por 16 horas ininterruptas. DS
Yan Dong é Diretor Geral da Hytera no Brasil.
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Reflexões sobre uma tecnologia Com o avanço da tecnologia Cloud e em tempos de IoT, a estrutura convencional do CFTV parece estar com os dias contados. No entanto, há quem discorde a respeito dessa migração rápida para um novo modo de armazenamento. Neste artigo vamos discutir as principais possibilidades de armazenamento em nuvem disponíveis no mercado e falar sobre os prós e contras dessa tendência mundial levando em conta as limitações de infraestrutura do Brasil por Claudio Moraes
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Sistema de CFTV tradicional consiste em colocarmos câmeras no ambiente, em posições estratégicas para o monitoramento, conectadas através de cabos, sejam eles dos modelos coaxiais, de rede ou ainda, sistemas wireless ligados a uma ou mais unidades de gerenciamento e gravação. Dessa forma, surgem algumas perguntas: Com o avanço da tecnologia Cloud, essa estrutura está com os dias contados? Será que essa tal da nuvem vai mudar o modo que criamos nossos projetos de CFTV? Vamos, neste artigo, analisar os prós e contras dessa tecnologia. Quando falamos em gravar na nuvem, basicamente vamos transferir todos os vídeos para uma unidade remota. Essa unidade remota ou nuvem pode ser pública (aberta a diversos usuários) ou privada (fechada, apenas para a própria empresa).
A nuvem pública, ou também os Data Centers chamados de compartilhados, Colocation ou ainda MTDC (Multi Tenant Data Center), são aqueles espaços destinados a hospedar as aplicações das empresas. Assim, o datacenter é criado para a utilização de outras empresas, e é oferecido, mediante o pagamento de uma taxa, itens como segurança física, segurança lógica, controle de climatização, funcionamento 24 x 7 (24 horas por 7 dias da semana). Também entram nesse pacote o backup de dados e contingência de hardware. Em nossos projetos de CFTV sabemos que devemos entregar ao cliente soluções para funcionar também a 24x7, mas normalmente não vemos isso. Muitos sistemas não contam com itens que garantem climatização, não possuem backup de gravação e, tão
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pouco, contam com sistemas de nobreak. Ou seja, ficam sujeitos a falhas e podemos dizer que tais projetos “contam com a sorte”. Gravação na nuvem, a solução dos problemas? Com a gravação na nuvem esses problemas seriam solucionados. Os dados estariam protegidos e com disponibilidade total. A infraestrutura necessária nos projetos para manter o funcionamento em qualquer condição e que muitas vezes é cortada devido aos custos, agora estaria disponível mediante apenas uma taxa mensal. Importante ressaltar que a segurança é garantida nos MTDC. Dessa forma, a empresa A só possui acesso, a sua máquina ou a seus dados. Não existe o risco de algum usuário ou outra empresa acessá-los. Podemos dizer, para termos comparativos, que os MTDC são como os bancos que guardam o dinheiro de varias pessoas. Como mencionado acima, temos também os datacenters privados, que possuem todas as vantagens dos MTDC porém não estão disponíveis a qualquer empresa através de uma taxa mensal. Esses são destinados ao uso da própria empresa. Os usuários desse modo de cloud são empresas que necessitam de um nivel maior de segurança, que tendem a mitigar o risco, como bancos, empresas de crédito, entre outras. O lado negativo do Cloud Mas nem tudo são flores para trabalhar com gravação na nuvem. Também existem contras nessa utilização. Ao pensar em gravação remota, a primeira palavra que vem a nossa mente é banda! Fluxo de vídeo gera banda, ou melhor, gera MUITA banda! E transmitir remotamente grandes fluxos de vídeo, custa
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caro, muitas vezes impossibilitando a utilização desse serviço. Também é preciso levar em conta que no Brasil a nossa infraestrutura de rede não é 100% segura. Estamos sempre sujeitos a falhas, então, devemos trabalhar com sistemas de backup de links de internet ou links privados, pois se caso um falhar podemos garantir que os dados serão transmitidos até a nuvem. Ou, como segunda opção, efetuar uma gravação local e fazer a transferência para a nuvem somente em disponibilidade. Muito se fala hoje da Internet das Coisas ou IoT. Temos estudos mostrando que em 2025 todos os dispositivos estarão conectados na internet e todos os dados estarão na nuvem e que teremos uma infraestrutura mais barata e uma internet confiável. Mas, e se mesmo assim aconteceram falhas? A solução é a gravação na borda, na própria câmera, através de cartões de memórias. Daqui uns 10 ou 15 anos, acredito que nosso sistema tradicional de CFTV vai mudar. A dependência do hardware será reduzida a quase zero, a centralização de software e também a dependência do gerenciamento também irá chegar a zero. Vejo que teremos todos os vídeos sendo monitorados apenas através de celulares ou tablets. Esse futuro está bem próximo, quem não acompanhar essas mudanças pode pensar em mudar de atuação. DS
Claudio Moraes é Gerente de Soluções Tecnológicas da Anixter
Agenda
Outubro 2016 TranspoQuip 2016
Futurecom
4 a 6 de outubro - São Paulo / SP O TranspoQuip Latin America é um evento com foco em infraestrutura de transporte para os setores rodoviário, aeroportuário, ferroviário, metroviário e portuário. Além da feira, que apresenta as principais novidades em equipamentos e soluções para o setor, o evento tem um programa de conferências com palestras ministradas por especialistas sobre os assuntos mais relevantes do ano e o Prêmio de Inovação Em 2016, o TranspoQuip traz com exclusividade ao mercado o projeto Rodovias do Futuro – iniciativa criada para apresentar tecnologias inovadoras para a construção de rodovias mais inteligentes, seguras e confortáveis.
17 a 20 de outubro - São Paulo/SP A Futurecom é o maior é o mais qualificado mais qualificado evento do setor de Comunicações da América Latina. O evento reúne as principais forças de mercado de tecnologia e proporciona às empresas e aos profissionais participantes um ambiente adequado para o desenvolvimento de negócios e de relacionamentos. Os temas ligados à segurança eletrônica e dados estarão presentes no evento, que terá mais de 350 expositores, cerca de 300 palestrantes e quase 15 mil visitantes. Entre os principais assuntos abordados pelos keynote speakers no Congresso Internacional estão tendências como Internet das Coisas, Cidades Inteligentes, Energia Eficiente, 4G e Conectividade.
www.transpoquip.com.br
IP Convention
www.futurecom.com.br
12 a 14 de outubro - Brusque/Santa Catarina Eleito um dos principais eventos de segurança eletrônica da região sul do país, o IP Convention chega a sua quinta edição com foco em novas abordagens esse mercado, com ênfase em vídeo analítico e controle de acesso. Na edição deste ano, os participantes poderão assistir a dezenas de workshops durante os dias de evento. Durante o encontro, o público alvo formado por profissionais da área de sistemas eletrônicos de segurança, do setor público, privado e consultores vão conhecer os novos lançamentos de algumas das principais empresas brasileiras de segurança eletrônica.
25 a 28 de outubro - Pequim - China O evento será realizado na China International Exhibition Center (New Center) em Pequim, República Popular da China, que é o maior centro de distribuição de segurança e de compras na China. O foco do encontro asiático é o grande mercado na zona norte da China e este será uma excelente oportunidade para que os players possam mostrar suas novidades. É uma plataforma aos expositores para que possam atender os compradores em nível de governo e alta gerência para negócios em diferentes indústrias.
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China International Exhibition
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A nova linha de câmeras Wisenet Q Series é ideal para soluções que envolvem desde pequenas e médias empresas, até grandes projetos empresariais, que exigem aplicações de vídeo analíticos moderados. Sua resolução varia entre 2MP e 4MP, permitem análise de vídeo, capacidade de ajustar a imagem para visualização de corredores e correção de luz de fundo para a gravação de vídeo. A nova linha conta ainda com a tecnologia otimizadora de largura de banda WiseStream, que utiliza a compressão H.265, e a gravação de imagem locais em cartão de memória. O portfólio SAMSUNG Wisenet da Hanwha Techwin America é a escolha certa para os seus projetos. Fale já com os nossos Distribuidores Autorizados www.voceeacamera.com.br
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