9 772236 033008
Ano 5 • No 63• Novembro/2016
63 ISSN 2236-0336
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista SIMÃO FERNANDES AGORA SYSTEMS
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Editorial
Em movimento
C
om o ano de 2016 chegando ao final, vale uma pausa para reflexão sobre a quantidade de tecnologias que está presente em nosso mundo hoje. E quanto essas tecnologias nos facilitaram a vida, trazendo a nossa mão tudo aquilo que desejamos em um clique, ao toque de um botão? De pedidos no restaurante ao táxi que nos leva onde desejamos, tudo hoje em dia está ao alcance da mão, disponível em um único aparelho: o telefone celular. É a tal da conectividade, que vem transformando o celeular em um mundo repleto de aplicativos que fazem tudo. E, se necessário, até mesmo ligações telefônicas. Pois bem, com tanta tecnologia à disposição e um universo de mudanças permanentes, será que ainda é possível se prender a antigos conceitos? As mais recentes formas de se utilizar a tecnologia criam não apenas soluções diferenciadas e inovadoras, mas também serviços que, mesmo estando a um palmo de nossos olhos e narizes, não os enxergávamos há alguns anos atrás. E agora elas estão aí, criando formas diferentes de se trabalhar, novos modelos de negócios e ampliando oportunidades. Com tantas opções e um mundo vasto de possibilidades pela frente, nem parece tão distante a época em que se compravam centenas de câmeras, NVRs, parrudos sistemas de armazenamento, tudo isso em pacote fechado e intocável E não é mesmo: foi há pouco tempo atrás e isso ainda existe, mas em um universo paralelo, pouco dado a mudanças. Penso que seja exatamente essa velocidade com que as mudanças ocorreram o que assusta o mercado. A necessidade de mudar toda uma forma de pensar o mercado e trabalhar nele. Mas esse é o mundo em que vivemos e o nosso mercado de segurança, assim como tudo ao nosso redor, não para nunca. Assusta ver tamanha velocidade e nos surpreende perceber que a tecnologia de poucos meses atrás já se transformou em outra coisa, em uma nova solução. E gerou, por si só, uma nova necessidade de aprendizado, sob pena de ficarmos desatualizados. Assusta ver a mudança chegando sem saber ao certo qual será o próximo passo. Só conseguimos identificar uma coisa: é preciso estar em movimento. É preciso ter mobilidade para inovar, criatividade para mudar conceitos, criar novos modos de fazer as coisas acontecerem e de trazer soluções. Da mesma forma, trabalhar maneiras inovadoras de oferecer o produto ao cliente e criar demanda. Afinal, a demanda está aí, à espera de quem inovar. Como dizia Jobs: o cliente não sabe o que quer, até você oferecer a ele˜. Estar à frente e oferecer a novidade antes dos outros é o grande desafio para o futuro, a pedra no sapato dos profissionais de segurança e, quisá, o grande mote para o ano que se inicia. Se tudo está ao alcance de um clique no celular e se damos todas as chaves para que o usuário tenha um sistema easy to use, pvale perguntar: Para onde vai o mercado que antes era regido pela alta especialização? Se hoje podemos monitorar tudo pelo celular e receber alertas via SMS, qual será o futuro das centrais de alarme? Se podemos alugar um arsenal de equipamentos e pagar uma mensalidade para ter o máximo de tecnologia a nosso dispor, para que investir em enormes quantias em projetos fechados e, às vezes, limitados? Final de ano chegando e questões desse tipo levantadas, chega a hora de descansar. Mas com um olho aberto para o mercado, porque certamente este editorial pedirá um upgrade em muito menos tempo do que imaginamos.
Redação Editor e Jornalista Responsável
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação
Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou nesta edição
Alexandre Santos Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br
Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
Eduardo Boni Editor
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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br
Sumário
Mercado
pg8 Nova distribuidora da Cisco no Brasil
Network1
Bosch e Sony
Eventos
Conferência Digital Security – Bancos pg22 Busca constante por novas tecnologias
pg8 Empresas firmam parceria nos negócios de videomonitoramento
IP Convention 2016
FLIR Systems
3º Congresso Digital Security
pg10 Aquisição da Point Grey Research alavanca diversos mercados
pg26 Soluções para atender ao mercado pg38
O ser humano em primeiro lugar
3º Seventh Tech Conference
pg40
Experiências compartilhadas produtos e serviços
Hikvision Experience Pro
pg44
Mostra de força e competitividade
Honeywell
pg12 Portfólio recebe novas câmeras e sistemas de armazenamento
Security Talks
Synology
TecVoz Nuvem
pg12 Companhia demonstra versão Beta do Surveillance Station 8.0 pg14 Maior compressão com qualidade absoluta
pg46
Segurança em pauta pg48 Novos modelos de negócios
Vivotek
Cybox Autodrive
pg14 Monitoramento automatizado para grandes áreas industriais pg16 XProtect 2016 R3 Advanced aposta no Custo Total de Propriedade e na segurança cibernética
entrevista
Simão Fernandes – Agora Systems
pg50
Inovação para o futuro do mercado
Milestone Systems
Hanwha Techwin
pg16 Novos modelos da linha Wisenet para o mercado 4K
CASE STUDY
Projeto Capta – Recap/Campinas
pg56
Sob vigilância permanente
Caminhão TechTruck2Go
pg60
Preparado para o mundo IoT Visita Guiada
Fábrica da Digicon
pg20 Tecnologia prática e funcional
EM PROFUNDIDADE
Segurança física e Cibersegurança: uma questão de sinergia pg70
agenda
pg74
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Mercado Network 1
Nova distribuidora
A
Cisco nomeou a Network1, empresa do grupo ScanSource Inc. focada em soluções de Hybrid Infrastructure, Digital Workplace, Digital Networks, IoT, Segurança física e cibernética, como distribuidor autorizado da marca no país. A parceria vem ao encontro da estratégia de crescimento de negócios da Cisco no Brasil. “Acreditamos que para aumentar o volume de negócios é preciso trazer novos canais para o nosso ecossistema. Esta parceria com a Network 1 nos permite captar mais parceiros, expandir nossa cobertura regional, além de ampliar nossa base de clientes, contribuindo nesta estratégia, explica Marcelo Ehalt, diretor de Canais da Cisco. Com a nova oferta, a Network1 visa gerar mais oportunidades de negócios para seus canais revendedores. “Estamos confiantes de que os nossos parceiros passam a contar com uma oferta ainda mais completa, ampliando suas possibilidades de negócios. Este é um de nossos compromissos com os canais”, diz Rafael Paloni, presidente da Network1. O desenvolvimento da nova linha de produtos contará com uma unidade de negócios dedicada à Cisco. Essa unidade ainda conta com uma equipe forte e capacitada que inclui profissionais de vendas, produtos e pré-vendas. Dentro da estratégia do fabricante, a Network1 distribuirá todo o portfólio da Cisco que atende os mercados de pequenas, médias e grandes empresas em todas as necessidades. Para comandar o novo negócio, a distribuidora anuncia a contratação de Paulo Roberto Ferreira, que assume como diretor executivo da unidade na Network1. O executivo, que já passou pela Network1 em 2008, conta com mais de 20 anos de experiência no mercado de TI e acumula passagens por distribuidores, fabricantes e integradores de sistemas. Antes de retornar para a Network1, Ferreira ocupou por seis anos o posto de Diretor Geral da Polycom. “A experiência de Paulo Roberto em todos os elos da cadeia
Marcelo Ehalt, diretor de Canais da Cisco: parceria trará mais parceiros, expandirá cobertura regional e ampliará base de clientes
faz com que ele tenha uma visão ampla dos negócios. Estamos muito satisfeitos em tê-lo à frente desta nova unidade de negócios Trata-se de um executivo com ampla experiência no mercado de TI, tanto em distribuição, quanto na indústria, e retornou para a Network1 para assumir este desafio”, destaca Paloni. Ferreira tem como desafio desenvolver os negócios do novo fabricante que passa a integrar o portfólio da Network1, a Cisco. “Estou muito contente com este desafio. Passo a liderar esta nova área que será focada em uma marca reconhecida mundialmente. Temos bastante mercado a desenvolver e estamos prontos, com um time completo, para captar todas as oportunidades de negócios”, finaliza o executivo. DS
Bosch e Sony
Empresas firmam parceria
A
divisão de Sistemas de Segurança da Bosch e a Sony assinaram contrato de parceria nos negócios para o desenvolvimento de produtos e soluções inovadoras no setor de videomonitoramento, que passará a vigorar a partir de 2017. O objetivo da s empresas é unir suas expertises tecnológicas para estabelecer novos padrões de produtos com alta definição de imagens e em condições de baixa luminosidade. Como parte do contrato de parceria, os clientes da Sony em todos os mercados mundialmente, com exceção do Japão, terão suporte e atendimento realizados pela Bosch. O negócio ainda está sujeito à aprovação de autoridades antitruste. Nesta união, a Sony contribuirá com seu know-how em qualidade e desempenho de imagens de vídeo, enquanto a Bosch fornecerá seu amplo conjunto de robustos analíticos de vídeo de
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borda para interpretação de dados, assim como suas tecnologias inovadoras e de alta eficiência de largura de banda com o mínimo de demanda para armazenamento. “Essa parceria revolucionará a indústria de videomonitoramento por combinar as tecnologias e forças de duas líderes no setor de vídeo segurança. Os clientes poderão contar com imagens de qualidade superior da Sony, como as soluções 4K, somadas às tecnologias Bosch no gerenciamento de largura de banda e análise de vídeo”, afirma Toru Katsumoto, vice-presidente de produtos e soluções em imagem e presidente do setor da linha de produtos profissionais da Sony. “Esta parceria exclusiva também está alinhada com a visão da Bosch em relação ao conceito da Internet das Coisas (IoT). As câmeras de segurança e, especialmente, suas configurações de dados têm um papel
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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s
Mercado
importante no desenvolvimento desta tendência e podem até ser chamadas de “os olhos da Internet das Coisas”, diz Gert van Iperen, presidente da divisão de Sistemas de Segurança da Bosch. Os clientes da Sony terão todo o suporte dos times de vendas e marketing da Bosch, com atendimento, serviço de pós-vendas e treinamentos em diferentes idiomas em mais de 50 países. “Globalmente, a divisão de Sistemas de Segurança da Bosch dedicará apoio às equipes responsáveis por produtos da marca Sony, bem como aos seus consumidores, para proporcionar o crescimento dos negócios e serviços com excelência”, acrescenta o executivo. A Sony continuará desenvolvendo e produzindo equipamentos de vídeo segurança com sua marca. DS Parceria Sony-Bosch: a Sony contribuirá com seu know-how em qualidade e desempenho de imagens de vídeo, enquanto a Bosch fornecerá seu amplo conjunto de analíticos de vídeo de borda para interpretação de dados e tecnologias inovadoras de largura de banda para armazenamento
FLIR Systems
Aquisição da Point Grey Research Aquisição: a Point Grey projeta, fabrica e distribui suas câmeras e softwares para uma base global de clientes que constroem sistemas para melhorar a eficiência, qualidade, análise e segurança
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A
Flir Systems anunciou a aquisição da Point Grey Reasearch Inc, por um valor agregado total de US$256 milhões. Fundada em 1997 e com sede no Canadá, a Point Grey é especializada no desenvolvimento de soluções e câmeras de vídeo que são usadas em sistemas de automação industrial, de contagem de pessoas, de tráfego inteligente, de mapeamento avançado, equipamentos de diagnósticos médicos e produtos militares de defesa. A Point Grey projeta, fabrica e distribui suas câmeras e softwares relacionados para uma base global de clientes que constroem sistemas para melhorar a eficiência, qualidade, análise e segurança em uma grande variedade de processos e produtos. “A aquisição da Point Grey nos traz uma plataforma forte e rentável com a qual nós poderemos integrar nossa tecnologia de análise térmica em mercados que ainda não temos atuação”, diz Andy Teich, presidente e CEo da Flir. “Nós estamos entusiasmados em incorporar a equipe da Point Grey na FLIR e já estamos planejando ações futuras com eles para oferecer soluções inteligentes para nossos clientes”, ressalta. As soluções desenvolvidas em conjunto serão conhecidas como a linha Integrated Imaging Solutions e estarão na divisão OEM and Emerging da FLIR. DS
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Produtos e Serviços Honeywell
Portfólio recebe novas câmeras
A
Honeywell anuncia a expansão do seu portfólio de produtos de vídeo para ajudar profissionais de segurança a projetar sistemas de prédios conectados com mais facilidade. A companhia adicionou uma série de dispositivos à sua linha de câmeras equIP, projetadas para produzir e melhorar a qualidade das imagens nas condições mais desafiadoras. A empresa também anunciou a mais nova versão do NVR MAXPRO, que melhora a experiência do operador para fazer o armazenamento e localização rápida dos vídeos arquivados. A companhia lançou recentemente uma linha de câmeras HDZ, focada em oferecer imagens de alta qualidade em aplicações de baixa luminosidade com carcaças anti-vandalismo. As câmeras equIP e HDZ, juntamente ao NVR MAXPRO integram-se aos produtos da Honeywell e de terceiros com compatibilidade ONVIF S para criar uma solução de vigilância IP completa. A nova geração das equIP chega em modelos com resoluções de 4 MP, 1080p e 1080p com capacidades de trabalhar em baixa luminosidade. Essas câmeras ainda oferecem a tecnologia WDR, para lidar com ambientes de grande contraste de luz, como entradas de estabelecimentos, por exemplo. Para economizar no tempo de instalação e nos custos de integração, as câmeras equIP suportam ONVIF Profile S e G e podem ser
Uma das novidades da Honeywell é a nova versão do NVR MAXPRO, que melhora as capacidades do operador armazenar e localizar rapidamente os vídeos arquivados
integradas aos NVRs da marca e de terceiros. “Essa solução IP completa agrega as novas câmeras, que oferecem vídeo de alta qualidade para ambientes com baixa luminosidade, com a nova tecnologia dos NVRs que monitoram o estado do sistema e permitem que integradores ofereçam um sistema integrado para maior benefício dos usuários finais. Não há nenhum ambiente onde esse sistema não possa se encaixar”, diz Gerald Coste, diretor de produtos de vídeo da Honeywell Security and Fire. DS
Synology
Companhia demonstra versão beta
A
Synology anunciou a disponibilidade da versão beta do Surveillance Station 8.0, seu sistema de gerenciamento central de segurança. “Esta nova versão traz suporte a mais codecs, ajustes automáticos na interface de visualização ao vivo e integração com analíticos de vídeo de terceiros”, diz Jonathan Wang, gerente de produto da Synology Inc. “A nova face do Surveillance Station chega para demonstrar como é muito fácil ter uma visão completa de todo o sistema de segurança”, ressalta. A principal novidade da nova versão 8.0 é a possibilidade de instalar o Surveillance Station diretamente no computador do operador ao invés de rodá-lo apenas no browser web. Com isso, a empresa promete oferecer até duas vezes mais rapidez na inicialização do sistema, além de uma experiência de visualização dos streams ao vivo mais suave. Outro recurso interessante é a capacidade de trabalhar com múltiplas fontes de vídeo ao mesmo tempo e ajustá-las manualmente ou de forma automática. Assim, por exemplo, as câmeras que esti-
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Synology 8.0: Versão beta traz suporte a mais codecs, ajustes automáticos na interface de visualização ao vivo e integração com analíticos de vídeo de terceiros
verem sendo visualizadas em telas maiores terão mais resolução e as que estiverem em telas menores serão transmitidas com menos qualidade, resultando em economia no consumo da banda da rede. Para garantir uma operação contínua, o Surveillance Station 8.0 permite habilitar e configurar um failover automático e flexível no seu próprio sistema. O recurso faz com que um outro servidor assuma as gravações dos streams de vídeo caso o servidor principal tenha alguma falha. A Synology também expandiu a quantidade de regras de ação e eventos a serem disparados automaticamente quando algum alarme pré-definido do sistema é acionado. Quantos aos codecs, a versão 8.0 passa a suportar o H.265, além dos proprietários H.264+ da Hikvision e o Smart Stream da Zavio. DS
Produtos e Serviços
Vivotek
Maior compressão
A
Vivotek está acrescentando cinco novos modelos de câmeras à sua já extensa linha H.265. São dois modelos speed dome Full HD, dois modelos fisheye de 5MP e um bullet zoom. Com estes novos produtos, a linha de soluções H.265 da marca já chega a 24 tipos diferentes de câmeras, quatro NVRs e um software VMS otimizado para trabalhar com o codec, da marca o VAST. Além disso, todos os produtos utilizam a tecnologia proprietária da marca Smart Stream II, que promete reduzir em até 80% o consumo de banda e as necessidades de armazenamento. A nova bullet zoom para exteriores, a IZ9361-EH, é projetada para dar suporte à monitoração de longa distância. Equipada com iluminadores de infravermelho com 150 metros de alcance e uma lente de zoom óptico de 20x, este modelo ainda emprega a tecnologia VAIR (Vari-Angle IR) que ajusta automaticamente o ângulo do infravermelho para se direcionar ao campo de visão da câmera. Com certificações à prova de poeira e intempéries IP67, antivandalismo IK10, e NEMA 4X, a câmera IZ9361-EH pode lidar com os ambientes mais extremos. Há também os dois modelos speed-dome: o SD9161-H (para áreas internas) e o SD9363-EHL (para áreas externas). O modelo para interior oferece resolução Full HD 1080p com zoom óptico de
O modelo SD9161-H oferece resolução Full HD 1080p com zoom óptico de 10x, além capacidades de panorâmica 360º e tilt 90º
10x, além capacidades de panorâmica 360º e tilt 90º. O modelo é ideal para grandes espaços internos abertos, como aeroportos e shopping centers. Já o SD9363-EHL é ideal para aplicações externas e possui zoom óptico de 20x com a mesma tecnologia VAIR encontrada no modelo IZ9361-EH. Sua construção é robusta, com certificação IP66, IK10 e NEMA 4X. Ambas as speed-domes incorporam recursos avançados como WDR Pro, estabilização eletrônica de imagem, acompanhamento automático e função de defog para funcionar bem até mesmo sob neblina. A FE9382-EHV é projetada para ser compatível com EN50155, à prova de vandalismo com certificação IK 10 e resistente à intempéries com certificação IP66. Por fim, os dois modelos fisheye de 5MP são equipados com filtro de corte de infravermelho removível, com iluminadores IR de 20 metros e tecnologia WDR Pro, permitindo que as câmeras mantenham alta qualidade mesmo em condições de alto contraste de luz. DS
Cybox Autodrive
Monitoramento automatizado
A
segurança de áreas industriais, shoppings, galpões logísticos e estacionamentos ganhou um reforço com a tecnologia de um robô criado pela Cybox Tecnologia, empresa do setor de automação e robótica, que desenvolveu o AutoDrive. Trata-se de um veículo autônomo autoguiado voltado para a vigilância, inspeção e monitoramento de grandes instalações. “O equipamento executa uma ronda na área externa da empresa e envia imagens de 360º via 3G ou WiFi ao centro de segurança”, explica o empresário Marcel Pinheiro, fundador da Cybox. Pinheiro reforça que a tecnologia possibilita o aumento da área monitorada e do número de rondas realizadas de forma mais eficiente, através de um sistema que permite configurar o trajeto previamente, assim como a gravação das rondas. Além disso, graças ao envio dos dados de câmera e alarmes a uma central remota ou local, o AutoDrive viabiliza ao agente de segurança monitorar todo o espaço e pontos de acesso de uma posição fixa. DS
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O Cybox é capaz de executar uma ronda em áreas externas e enviar imagens de 360º via 3G ou WiFi ao centro de segurança
UM SISTEMA UM PROVEDOR UMA GRANDE SOLUÇÃO A variedade inigualável das câmeras térmicas e visuais de segurança da FLIR, combinadas com o aclamado software VMS Latitude, torna mais fácil criar sistemas de segurança totalmente integrados. A FLIR AGORA OFERECE:
- Soluções de segurança do início ao fim para qualquer aplicação - Uma plataforma aberta para uma fácil integração de tecnologias e câmeras de terceiros - A mais ampla gama de produtos visuais e térmicos, incluindo sistemas high-end com analíticos inclusos - Câmeras, desde a acessível MPX (HD-CVI) e TCX térmica até a 4K e térmicas refrigeradas de longo alcance
FLIR.com.br/security
Produtos e Serviços
Milestone Systems
XProtect 2016 R3 Advanced aposta no Custo Total
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Milestone Systems, a empresa de desenvolvimento de software de gerenciamento de vídeo-vigilância IP em plataforma aberta (VMS para sigla em inglês), está anunciando aos seus parceiros e clientes a nova versão do XProtect, a linha de produtos líder no segmento de VMS. O XProtect 2016 R3 marca a terceira versão em 2016 do premiado VMS Milestone. A Milestone se compromete a lançar versões bimensais dos device-pack, incluindo suporte e interoperabilidade com novos modelos de câmeras de terceiros, além das múltiplas versões de atualização do VMS, fazendo deste calendário de atualizações uma sinalização para a indústria, da força da verdadeira arquitetura aberta de software. O VMS XProtect 2016 R3 Advanced traz vários aprimoramentos desenvolvidos considerando principalmente as sugestões da comunidade de parceiros. O comprometimento da Milestone com sua comunidade de parceiros visa maximizar o valor agregado dos sistemas de gerenciamento de vídeo para os partners e clientes. O rápido ciclo de desenvolvimento permite a companhia atender as necessidades do mercado e a demanda dos parceiros, mantendo rapidamente a comunidade Milestone, ágil e responsiva. Gestão econômica dos discos Para minimizar a carga nos discos dos servidores de gravação, a Milestone desenvolveu uma nova estratégia para armazenar o vídeo na memória RAM, antes de destinar as gravações para os discos. Ao utilizar plenamente a grande capacidade de memória RAM nos servidores modernos, o vídeo gravado é mantido na RAM, até que o VMS determine se o vídeo precisará ser escrito pelos lentos sistemas mecânicos dos discos. Nos sistemas que não utilizam esta tecnologia o vídeo é constantemente escrito no disco, independentemente, e mesmo quando isto não é necessário. Os testes iniciais demonstram que a economia de atividade no disco pode chegar a até 80%, especialmente nos cenários com pouco ou nenhum movimento. A redução da atividade de disco permite que o servidor de gravação controle mais câmeras, seja mais resistente e opere mais frio. Como a carga nos discos é reduzida, as unidades de disco mais econômicas podem ser utilizadas. O desgaste nas unidades de disco é consequentemente prolongado reduzindo assim os custos de manutenção. Projetado para redes de câmeras com baixa largura de banda O novo uso inteligente do sistema de armazenamento local nas câmeras, responde a crescente demanda de câmeras utilizadas em ambientes com baixa largura de banda. Isso pode ser útil para as câmeras portáveis, instalações pontuais, câmeras utilizadas em veículos, trens e aviões. A largura de banda limitada nas redes móveis geralmente restringe estes tipos de câmeras, a transmitirem os vídeos em baixa resolução, tornando a investigação situacional
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O VMS XProtect 2016 R3 Advanced traz vários aprimoramentos desenvolvidos considerando principalmente as sugestões da comunidade de parceiros.
detalhada mais difícil. A nova funcionalidade da Milestone para “Qualidade de Gravação de Vídeo Escalável” (SVQR para sigla em Inglês), permite melhorar esta limitação. Com a funcionalidade SVQR, uma conexão com baixa largura de banda pode ser utilizada para enviar um vídeo em baixa resolução a um centro de comando e controle, viabilizando um reconhecimento situacional em tempo real. Quando as câmeras estão conectadas em uma rede com elevada largura de banda, as gravações em alta qualidade disponíveis nos dispositivos de armazenamento local das câmeras, pode ser recuperado manualmente, por calendário ou evento, pelo VMS XProtect 2016 R3 Advanced. Isto significa que o SVQR aprimora a investigação das provas, bem como o reconhecimento situacional, proporcionando mais valor agregado para a comunidade Milestone. Compressão H.265 economiza custos de armazenamento e rede A crescente necessidade das empresas por sistemas de vídeo de alto desempenho, conduziu a inúmeras mudanças no software Milestone, para atender as necessidades de maior desempenho e economia de recursos. Isto significa que uma das áreas de foco primário da versão 2016 R3 foi o aprimoramento da gestão do armazenamento. A economia de espaço em disco é obtida através do suporte a altamente eficiente compressão de vídeo H.265. Mais vídeo pode ser armazenado em um dado volume de disco. Alternativamente, a qualidade de gravação pode ser ampliada com a utilização do mes-
T e
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mo espaço de armazenamento. A utilização do formato 4K - Ultra Alta Definição, também é uma opção viável com esta tecnologia de compressão de vídeo. Arquivos de vídeo menores significa menos carga na rede, viabilizando economias na largura de banda. O VMS XProtect 2016 R3 Advanced amplia o reconhecimento situacional em vários níveis. A nova funcionalidade Smart Maps introduz o suporte para Google, Bing e OpenStreetMap, além dos mapas geo-referenciados GIS e dos desenhos em CAD. Isto permite aos usuários obter rapidamente uma visão geral da situação em um formato simplificado. Os mapas podem ser utilizados para orientar os guardas de patrulha, dirigindo caminhões aos cais de carregamento ou para auxiliar os varejistas a melhor compreenderem o seu ambiente. Otimizações de Cibersegurança Para atender as rigorosas exigências de elevada segurança nas infra-estruturas empresariais, o VMS XProtect 2016 R3 Advanced inclui o suporte ao Kerberos, padrão de segurança na indústria de
TI. Este suporte adiciona uma autentificação forte e criptografada para os usuários do VMS. O uso do Kerberos facilita a integração do VMS XProtect Advanced com os sistemas corporativos. Além disso, a Milestone lançou um guia de fortalecimento do sistema, permitindo a comunidade de parceiros, configurar sistemas seguros e protegidos. “Estamos extremamente satisfeitos por estarmos atendendo as sempre crescentes necessidades da comunidade Milestone, em um ritmo acelerado. Este é verdadeiramente um tributo ao poder da tecnologia em plataforma aberta e a energia da comunidade de parceiros. Isto também consolida a nossa posição como número um no mercado de VMS.” informou Bjørn Skou Eilertsen, Vice-Presidente da Unidade de Negócios de Produtos Corporativos da Milestone Systems. “Este comunicado contém várias novidades neste segmento de mercado: otimização substancial do armazenamento, um foco sobre a cibersegurança e o cada vez melhor recurso de reconhecimento situacional. Isso abre o caminho para um 2017 promissor”. DS
Hanwha Techwin
Novos modelos da linha Wisenet
A
Hanwha Techwin lançou três novos modelos da linha Samsung Wisenet P 4K. As câmeras são equipadas com H.265 e a WiseStream, uma tecnologia de compressão complementar que controla dinamicamente a codificação, equilibrando a qualidade e a compressão de acordo com o movimento na imagem. Como resultado, a largura de banda e as necessidades de armazenamento das imagens de resolução de 12MP capturadas pelas câmeras Wisenet P são significativamente reduzidas, ficando semelhantes àquelas normalmente usadas pelas câmeras Full HD H.264 de baixa resolução. “A nitidez e a clareza das câmeras 4K são inacreditáveis, mas têm um custo. Multi-pixel, imagens de alta definição pode rapidamente encher a capacidade de um NVR ou servidor quando gravados em plena taxa de quadros e resolução. Os engenheiros de design da Hanwha Techwin resolveram habilmente esse problema desenvolvendo nossa exclusiva tecnologia WiseStream”, disse Chris Parry, Country Manager da Hanwha Techwin Europe para Reino Unido e Irlanda. Quando o WiseStream é combinado com a compressão H.265, a eficiência da largura de banda é melhorada em até 75% em comparação com a atual tecnologia H.264. Isso garante que as novas câmeras de alta definição Wisenet P 4K , juntamente com as câmeras Wisenet Q 2MP e 4MP que foram apresentadas no início deste ano, entre as câmeras mais amigáveis em relaçãoo à largura de banda disponíveis. A Hanwha Techwin acredita que estabeleceu a referência em desempenho e valor para câmeras de 4K. Além da largura de banda e da eficiência de armazenamento, os novos modelos Wisenet P possuem o Digital Auto Tracking, que podem ser usados durante perí-
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Linha Samsung Wisenet P 4K: modelos equipados com H.265 e a WiseStream, uma tecnologia de compressão complementar que controla dinamicamente a codificação, equilibrando a qualidade e a compressão de acordo com o movimento na imagem.
odos de baixa atividade, (como a noite) para detectar objetos ou pessoas em movimento. As câmeras também compartilham uma longa lista de recursos inovadores com as câmeras Wisenet Q 2MP e 4MP, como a iluminação por infravermelho como padrão e Defocus Detection que reconhece quando uma câmera está fora de foco, bem como as funções True Wide Dynamic Range, Hallway View e Correção de Distorção de Lentes, para fornecer imagens aprimoradas em todas as situações. Os três modelos da série P da Wisenet são: • PNO-9080R: Câmera Bullet de 4K IR • PND-9080R: Câmera Dome IV 4K • PNV-9080R: Câmara Dome IR resistente a vandalismo DS
Visita Guiada Fábrica da Digicon
Tecnologia prática A reportagem da Digital Security foi recebida na Digicon e conheceu toda a fábrica e os processos de manufatura que resultam em produtos de alto nível para controle de acesso e automação comercial por Eduardo Boni
A
revista Digital Security foi convidada para uma visita à fábrica da Digicon, em Gravatai, no Rio Grande do Sul. A visita, realizada em outubro, revelou como uma empresa familiar tornou-se uma das grandes companhias brasileiras do segmento de controle de acesso, transporte público e de automação comercial. Guiado pelo diretor João Diniz, visitei todos os departamentos da empresa e conheci de perto como são feitos os pequenos componentes que integram os equipamentos até os produtos finais, que estão preentes no nosso dia a dia. Além disso, vi de perto como as equipes de pesquisa e desenvolvimento, de testes e de montagem trabalham para construir um produto final de alto nível. Passando pelos diviersos departamentos, fui conhecendo como a empresa trabalha para aperfeiçoar seus projetos, tanto na parte de design como nos mecanismos.
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“Temos áreas que são destinadas para testes. Nesses loocais, todos os equipamentos são levados ao extremo para verificar o surgimento de problemas e, caso ocorram, encontrar a melhor maneira para solucioná-los”, explicou João Diniz, diretor de Controle de Acesso da Digicon. A empresa fabrica todos os componentes que fazem parte dos equipamentos, desde os circuitos e parafusos até as carcaças. Depois de passar pela montagem e todos os testes, os produtos são enviados para uma área de qualidade, que assegura que eles estejam dentro das normas que a companhia determina. “Essa é uma prática comum dentro da Digicon. Testar todos os equipamentos, inclusive as novas tecnologias que serão embarcadas nos produtos, faz parte do dia a dia da empresa e garante o
Visita Guiada Fábrica da Digicon
Um pouco de história
Nota: O editor viajou para Gravataí a convite da Digicon
aprimoramento constante de nossas peças, tanto para o segmento de segurança como de automação”, destaca Diniz. Essa dinâmica pode ser observada no cotidiano. Todos os equipamentos de controle de acesso que ela põe no mercado são testados diariamente dentro da fábrica, pelos funcionários. “Essa é a melhor forma de testar os produtos na prática, no dia a dia. Nossos funcionários fazem uso deles diariamente, seja dos controles de acesso como de outros segmentos”. O funcionamento das catracas é um exemplo. Diariamente, os mais de mais de 1200 funcionários da Digicon colocam à prova os mecanismos dos equipamentos. São várias unidades, uma de cada modelo, liberando a passagem dessas pessoas e de visitantes. Prova maior de que a qualidade está nos detalhes e na tecnologia de alto nível dos produtos da empresa. DS
A Digicon deu início às suas atividades em 1977 com a fabricação de sistemas de medição de alta precisão para máquinas operatrizes. Em uma história repleta de pioneirismo e inovação, o Grupo Digicon foi diversificando seus produtos. Assim nasceram os primeiros dispensadores de cédulas do país. O sucesso na tecnologia de equipamentos para bancos projetou a empresa e motivou a criação da Perto, empresa que hoje pertence ao Grupo Digicon. Paralelamente, a Digicon especializou-se em segmentos de mercado com altas exigências de responsabilidade e confiança técnica, como transporte público, controle de acesso, componentes aeronáuticos, entre outros. Essa excelência tecnológica e a verticalidade dos processos produtivos permitiram que a Digicon participasse de projetos de lançamento de satélites brasileiros e fabricação de componentes para aviões comerciais e militares. Hoje, a empresa tem sua área de atuação bastante ampliada, projetando e desenvolvendo soluções em equipamentos, software e serviços. Entre seus principais produtos estão: Controladores de Acesso (Catracas), Controladores de Tráfego Viário (Trânsito), Sistemas de Controle de Estacionamento Rotativo (Parquímetro), Sistemas de Bilhetagem Eletrônica para Transporte Urbano e componentes build-to-print.
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Eventos Conferência Digital Security – Bancos
Busca constante Mesmo com um número cada vez menor de agências físicas, o setor bancário não deixa de investir em novas tecnologias para garantir a fidelidade dos clientes por Redação
A
15ª edição da Conferência Digital Security, com a temática voltada a soluções para o segmento bancário, aconteceu no dia 25 de novembro. O encontro abordou as novidades e tendências para evitar e diminuir fraudes e brechas na segurança física das instituições com equipamentos e softwares inteligentes que facilitam e melhoram a gestão do negócio. O primeiro painel do dia teve inicio com a equipe da Tyco, representada pelos gerentes regionais de vendas Robson Santos e Eduardo Félix, que abordaram a gestão centralizada dos sistemas de segurança. “A premissa hoje é ter uma interface intuitiva, de fácil operação e que traga benefícios e automatização para o operador. Para isso, a linguagem do sistema precisa ser essencialmente em português, para facilitar o manuseio”, comentou Felix. Na sequência, Aroldo Carvalho, representante da Quantum Secure SAFE/Prosegur, apresentou sua visão para o controle e gestão de acesso em bancos. Ele destacou que falta visibilidade na gestão de segurança nesses locais. “As instituições não tem hoje noção de toda a população que frequenta o ambiente do banco, o que inclui funcionários, terceirizados, clientes e até mesmo visitantes”. Para evitar essa situação, o palestrante sugeriu que os bancos adotassem sistemas que pudessem controlar e impedir o acesso de pessoas não-autorizadas, tais como ex-funcionários terceirizados e indivíduos potencialmente perigosos ou limitar o acesso de funcionários em período de experiência à certas áreas do local. Paulo Santos, da Axis Communications, demonstrou a sua
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linha de produtos para o segmento bancário e enfatizou a importância de buscar a qualidade nos produtos que compõe um projeto de segurança. “Muitas vezes, os gestores de segurança dos bancos gastam mais de 75% dos custos do projeto após a instalação. O preço do produto e o custo de instalação são a ponta do iceberg nesse montante de contas. Muitos gastos aparecem depois, com despesas de manutenção, de falha do sistema, de áudio, de projeto, de alteração de sistema e treinamento de pessoas”, destacou Santos. O encontro seguiu com a participação de Simão Fernandes, country manager da Agora Systems no Brasil, falando sobre o sistema de prevenção de ocorrências em agências bancárias da marca. O sistema Agora traz robustez e facilidade de uso, com funcionalidades específicas como um “guia de operações”, visando minimizar o risco da tomada de decisões erradas, além de rondas automatizadas. Com este recurso, o operador pode checar, por exemplo, se algum acesso importante ficou aberto ou se o ar condicionado ficou ligado após o fechamento da agência e, assim, poder tomar as devidas medidas, tudo de maneira remota. Seguindo na linha de softwares inteligentes, a ISS Brasil, através do seu country manager Alexandre Nastro, expôs o SecurOS. Com ações programáveis para cada tipo de ocorrência, o sistema permite guiar o operador na melhor maneira de lidar com àquela situação, permitindo uma resposta mais rápida e assertiva. “O SecurOS ATM, por exemplo, tem uma interface que permite sincronizar as operações bancarias com vídeo. Esse sistema permite a gravação
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As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.
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Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).
Eventos Conferência Digital Security – Bancos
O evento para bancos teve a apresentação de soluções de alguns dos maiores players de segurança do país para o segmento
do local e dados combinados, para evitar fraudes”, ressalta Nastro. Outro recurso apresentado pelo country manager é o SecurOS Face para biometria facial de suspeitos em toda uma rede bancária baseado em um banco de dados unificado, além de cases já consolidados, como os Guichês do Metrô de São Paulo. Para finalizar, o engenheiro Tarcisio Caddah Mello, criador do Tela de Bloqueio, mostrou aos participantes o conceito principal do seu sistema, que visa dar mais segurança no acesso de carro à locais restritos. O Tela de Bloqueio é uma rede eletrificada que evita que pessoas mal-intencionadas aproveitem o atraso no fechamento de portões para invadir locais de interesse. Empreendedorismo na segurança No período da tarde, a Conferência Digital Security abriu espaço para o empreendedorismo e reuniu empresários do setor que estão fazendo a diferença no mercado de segurança. Entre os convidados para palestrar estava o engenheiro Tarcísio Caddah, criador da Tela de Bloqueio, Ted Ricado, do Vigia Online e Cláudio Almeida, do Instituto do CFTV. Tarcísio usou como base sua própria história e contou ao público como surgiu a ideia e o conceito da Tela de Bloqueio, lembrando das dificuldades que enfrentou até vencer um concurso em que empresas investiriam em start-ups. “Poucos segundos antes de subir ao palco, havia acabado de pedir demissão da minha antiga empresa para focar no meu sonho. E, de um momento para o outro, tudo mudou em minha vida”, lembrou. Ele destacou que o principal foco quando desejamos quebrar paradigmas deve ser a ousadia e que, ganhar dinheiro, é apenas o início. Para ilustrar, mostrou alguns exemplos de atletas
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que sempre tiveram a superação como meta em suas vidas. “A limitação está em nós. As desculpas são uma arma para não crescermos. Temos de ter a coragem de dar um passo maior.”, Em seguida, Cláudio Almeida, do Instituto do CFTV, falou sobre como trabalhar os melhores produtos, de modo a oferecer ao cliente o resultado que ele deseja. Mesmo em tempos de crise, o preço do projeto não deve ser nivelado por baixo. “Quando se compra um celular, procuramos as caracteristicas que nos agradam e pagamos por elas. O mesmo princípio deve ser utilizado para os projetos de segurança. É obrigação oferecer as melhores alternativas ao cliente, mas ele precisa saber que, se quer qualidade, deve estar disposto a pagar por ela. Faz parte do processo de vendas saber argumentar e quando o cliente sabe reconhece o valor da qualidade, o preço deixa de ser importante”. O especialista também abordou temas como Tempo Médio entre Falhas e Tempo Médio de Reparo. “É importante medir os controles de falha e reparo para conhecer a eficiência do trabalho de vocês. O ideal é que o Tempo Médio para Reparo diminua ao passo em que o Tempo Médio entre Falhas aumente”, explicou. O último palestrante foi Ted Ricardo, da Vigia Online. Ele falou sobre a sua experiência como empresário e destacou a importância do automonitoramento. “Quando iniciei no negócio de segurança, não tinha parceiros. Nossa filosofia era o automonitoramento, com atividades voltadas para os clientes. O que diferenciou nosso negócio foi o modelo baseado no franchising. Nele utilizamos políticas como transferência de know how, treinamentos, estoque e todos os processos que darão uniformidade ao atendimento. É um formato de negócio totalmente novo e diferenciado para esse mercado”, explicou. O executivo destacou o otimismo que cerca o mercado de segurança, que tem projeções animadoras para o próximo ano. “Através de um projeto de expansão, montamos filiais em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Ceará e Pará em apenas dezoitos meses. Nossa meta para o próximo ano é alcançar 30% das capitais brasileiras”. DS
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Eventos IP Convention 2016
Soluções Apostando em soluções diversificadas, o IP Convention deste ano destacou tendências como portaria remota e armazenamento em nuvem, além de reforçar a importância do videomonitoramento por Eduardo Boni
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eferância na região sul do país quando o assunto é segurança eletrônica, o IP Convention teve sua nova edição entre os dias 12 e 14 de outubro no Hotel Monthez, em Brusque, Santa Catarina. Como não se mexe em time que está vencendo, o formato repetiu a fórmula dos anos anteriores: as empresas foram divididas nas salas onde demonstravam seus produtos em sessões durante o período da manhã. Na parte da tarde, todos os participantes se reuniaram no salão principal para assistir as palestras dos convidados especiais do evento. Este ano, o encontro disponibilizou nove salas para treinamento, cinco salas para certificação, que somados às exposições e palestras somaram mais de 40 horas de programação. A surpresa desta edição foram algumas empresas que fizerarm sua estreia no IP Convention. Entre elas estava a Camerite, que oferece ao mercado uma plataforma de armazenamento na nuvem. A solução cloud da Camerite é fruto de uma parceria com a WS, uma das maiores empresas do mundo no setor. “Nosso trabalho é ofertar ao mercado uma solução white label para o mercado. Dessa forma, proporcionamos aos nossos clientes que usem nosso produto para oferecer uma solução em nuvem customizada para clientes deles, explica Cristian Aquino, CEO do grupo. Ele destaca que o produto está sendo utilizado em pequenos
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comércios, residências e locais de menor porte. “Com uma câmera IP simples e pagando uma taxa mensal, é possível ter uma solução em nuvem e dispensar todo o aparato de instalação de um DVR. Entre nossos principais clientes estão empresas de videomonitoramento, de segurança e provedores de internet que precisam oferecer monitoramento em nuvem para seus clientes”, concluiu. Também presente na lista de estreantes no IP Convention, a Full Time levou quatro produtos para a exposição: os sistemas FullTrack, FullManager, FullControl e FullArm. O FullTrack é uma plataforma de rastreamento totalmente intuitiva, amigável e fácil de usar. Dispõe de relatórios e ferramentas ideais para todos os tipos de aplicações do mercado, que auxiliam no controle, logística e gestão do tempo. O FullManager é uma plataforma que permite a gestão dos dados em chip de dados de telemetria, prevenindo e corrigindo possíveis irregularidades, para que o consumo não ultrapasse o pacote de dados contratado. “É um sistema totalmente intuitivo, amigável e fácil de usar, seus recursos podem ser utilizados com muita facilidade, reduzindo seu tempo de operação. O sistema é composto por SIMCARD das principais operadoras, com padrões de qualidade da Anatel”, destaca o consultor Anselmo Bannwart.
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Eventos IP Convention 2016
Outro produto é o FullControl, uma plataforma ERP para empresas de segurança que trabalham com Monitoramento e Rastreamento e contém todos os recursos necessários para as empresas terem total controle sobre entradas e saídas de recursos, controle de vendas e ordem de serviço e outros recursos. Esse sistema possui uma versão mobile para que os gestores possam gerenciar sua empresa na palma da mão. O FullArm é um aplicativo direceionado para que as empresas de monitoramento. Com o sistema, elas podem garantir liberdade total aos clientes monitorados, para que eles possam realizar o monitoramento via dispositivo móvel, com recursos de arme e desarme remoto, recebimento de fotos e outras interações que podem ser realizadas de forma independente da empresa de monitoramento, dando maior controle e mobilidade ao cliente. Entre as funcionalidades do sistema estão a possibilidade de ter um histórico das ações e eventos e a captura da imagem no momento do ataque, que é enviada para o aplicativo móvel FullArm do cliente. Além das ações ligadas à segurança, o FullArm transforma
Elisana Bellocchio, da Inside, e Mirella Brognoli, da Segware, durante o IPC 2016
o dispositivo celular em uma central de automação residencial, com diversas funcionalidades.
Heberth Quezada, da Newello, falou sobre as novas possibilidades para o mercado de condomínios
A Newello destacou uma solução que integra leitor de veia, controle de acesso e software de gestão
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Estreia em grande estilo Apostando na inovação, a companhia chinesa Dahua levou ao IP Convention toda a sua expertise tecnológica para desmistificar a máxima de que produtos IP são mais caros. Em um dos maiores espaços do evento, a companhia montou um showroom com algumas de suas principais soluções. Entre elas estavam o reconhecimento facial com processamento interno na própria câmera. Essa demonstração foi realizada com um modelo da linha Ultra Série 8, que possui alto nível de processamento. “Através desse link é possível enviar um sinal para a câmera móvel quando for detectada diferença de temperatura. Esse modelo transmite para a tela exatamente o local onde foi identificada essa diferença de temperatura”, explicou Rafael Raffo, diretor de tecnologia da Dahua. Outra solução demonstrada foi um sistema de reconhecimento de placas feito a partir de uma câmera stand alone. “Dessa forma é possível armazenar até dez mil placas dentro da própria câmera sem a necessidade de usar um servidor”, esclareceu. Aproveitando a presença do público qualificado do evento, a Dahua demonstrou também algumas possibilidades de soluções criadas com seus equipamentos, atingindo verticais de Parking. “Com essa solução podemos fazer não apenas o monitoramento de vídeo do estacionamento, mas também indicar onde estão presentes vagas para estacionar. Foi apresentada também uma solução mobile seja para transporte público ou de valores, feito com um NVR embarcado, e também no setor de Varejo “Com ela é possível filmar as imagens e descarregá-las depois, através da conexão wi-fi. Para o mercado de Varejo, um das soluções propostas foi fazer a conferência da imagem gravada com o item da nota fiscal. Dessa forma, ao buscar um item, se obtém a imagem, evitando fraudes”, concluiu. A primeira participação da Weg serviu para demonstrar a linha de produtos voltados para Energia Crítica. Assim, o destaque foi o nobreak específico para segurança, sugestivamente batizado de Garage. “Nossa linha de produtos é indicada para projetos que precisam manter ativos dados online, que requerem energia ininterrupta. Por
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Eventos IP Convention 2016
A unidade móvel da Digifort demonstrou a versão beta do Digifort 7.2, com destaque para o Synopsys, além de 13 câmeras para monitorar o evento
isso, a Weg aposta em um equipamento voltado para motores de portões de garagem”, afirmou Edson Luis Lopes, coordenador de vendas da companhia. TecVoz e Newello: tecnologias e soluções para o mercado O destaque da TecVoz na IP Convention foi a apresentação da tecnologia Flex, feita sob medida para integradores que trabalham com vários tipos de câmeras. Com a tecnologia Flex é possível integrar qualquer marca e quaisquer das tecnologias analógicas existentes no mercado, seja AHD, HD-CVI, HD-TVI e analógica dentro dos nossos equipamentos e câmeras. São dez novas câmeras e os DVRs Flex HD da Série E 300 e da Série P 3000 DVRs de 4, 8 e 16 canais, nos quais podemos colocar câmeras IP de até 3 megapixels”, explicou Hebert Passarinho, gerente nacional de controle de acesso da TecVoz. Para o mercado IP, a Tecvoz coloca à disposição do mercado a linha de câmeras com tecnologia de compressão H-265. “Com a tecnologia de pixels cada vez mais presentes nas câmeras através dos modelos 2K, que têm imagens de 4 megapixels se faz necessário uma tecnlogia desse tipo”, ressaltou. A Newello, por sua vez, apresentou toda a sua linha de produtos e destacou uma solução que engloba leitor de veia – um equipamento com nível de captura de biometria muito mais acentuado, as catracas ZK e integração com o software de gestão. “Trata-se de uma solução mais madura, porém com as mesmas integrações, monitoramento, alarme e telefonia VoIP”, destacou Heberth Quezada, da Newello. Durante o evento, ele fez diversas apresentações destacando os produtos da empresa e suas aplicações comerciais práticas. “O público formado por síndicos e integradores precisa entender que controle de acesso é muito mais do que um equipamemto instalado em uma portaria. Por isso, demonstrei as diversas aplicações e inúmeras possiblidades que esse equipamento pode ter dentro de um projeto”. De acordo com o especialista, a receptividade do público foi excelente. “Eles queriam entender mais sobre os produtos e novos projetos, como também saber mais sobre novidades para esse mercado. Ficaram muito animados com as novas possibilidades que mostramos para eles”.
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No detalhe, a parte intena do veículo, com a tela de monitoramento do software
Digifort: unidade móvel destaca novas funcionalidades A unidade móvel da Digifort presente nesta edição do evento rodava a versão beta do Digifort 7.2, já com as novas features. No veículo estavam instaladas 13 câmeras – Vivotek e Tecvoz - que faziam todo o monitoramento do IP Convention tendo o veículo como central de monitoramento. A característica de maior destaque nesta nova versão do software o Video Synopsis. ”O Video Synopsis é um módulo opcional ao sistema que cria um resumo das gravações e disponibiliza isso na tela. O objetivo é facilitar o trabalho do operacional do profissional de segurança. Ele pode criar sua própria sinopse através de parametros pré-estabelecidos”, destacou Roberto Santiago, repsonsável pelo núcleo de treinamento da empresa. Como evento prévio ao IP Convention, a Digifort promoveu uma certificação do Digifort 7.1. O encontro de três dias aconteceu em Balneário Camboriú na mesma semana do evento. “Lá os clientes puderam conhecer o Digifort e conseguimos demonstrar todas as funcionalidades presentes no software”, disse Santiago.
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Relatório das melhores práticas Já apresentada durante a ISC Brasil deste ano, a solução da Inside é um sistema de diagnóstico com as melhores práticas para o segmento de segurnaça eletrônica. Através do site da Inside é possível preencher um relatório que compara as práticas da empresa contratante com aquelas consideradas padrão pelo mercado. De acordo com o gerente comercial da Inside Sistemas, Jonny Steinmetz, os clientes da companhia cresceram acima da média do segmento, atingindo 11%, graças aos serviços oferecidos por esta solução. “Com esse diagnóstico feito diretamente no site da Inside, o cliente consegue obter um resultado que mostra o seu posicionamento no mercado de segurança brasileiro. A partir desse posicionamento, indicamos também as ferramentas para atingir os melhores índices de acordo com a região”, explicou Steinmetz. Portaria remota, uma nova tendência O tema Portaria Remota, que há algum tempo vem aparecendo nos eventos de segurança do Brasil, também teve seu espaço no IP Convention. Algumas empresas demonstraram como os seus produtos podem ser adaptados para atender a esse mercado. Uma delas foi a Kiper, que mostrou no evento a nova versão do aplicativo de mesmo nome. O novo modelo dispensa a utilização de tags e o acesso ao condomínio é feito através da leitura de um QR Code. “O controle de acesso na portaria é feito através deste código que permite 17 bilhões de combinações. Basta posicionar o celular na frente da câmera para que a porta se abra e dê acesso ao condomínio. Com essa funcionalidade, a chave do condomínio está no celular do morador”, explicou André Baczinski, gerente comercial da Kiper. Outra empresa que pode utilizar seus produtos em sistemas de portaria remota é a Opens. A companhia demonstrou a solução SNEP, uma central telefônica integrada a qualquer ambiente. Para o evento, a empresa demonstrou integrações desta solução com produtos da Kiper, da Seventh e da Inside. “Na portaria remota, por exemplo, o SNEP é utilizado como plataforma de comunicação e para a Inside fazemos automatização de cobranças. Todo ano demonstramos novas formas de integrar as soluções da Opens com as empresas locais”, explicou o executivo da empresa Caio Muller.
A demonstração da PPA incluiu o novo HVR penta híbrido e a linha de câmeras JetCam
A Vault destacou o sistema de abertura de chaves stand alone Medeco, além do já conhecido SBOX e a integração de controle de acesso com CFTV
André Baczinski destacou a nova versão do Kiper, no qual o controle de acesso é feito através de um QR Code
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A portaria remota também foi apresentada pela Seventh, que fez uma demonstração utilizando o Situator - um sistema PSIM criado para gerenciar eventos. “Integramos imagens, controle de acesso e telefonia para fornecer ao cliente controle de acesso à distância. O kit que trouxemos é um IP Wall, módulos de controle de acesso com biometria, cartões e outros equipamentos. A central de monitoramento remoto indica para o porteiro todas as ações que ele deve fazer”, explicou. O sucesso da participação da empresa no evento ficou evidente durante a apresentação para os síndicos da região sul, que lotaram a sala. “É muito bom lançar um produto e perceber ele tem uma grande aceitação entre o nosso público-alvo. Como trabalhamos com uma
Eventos IP Convention 2016
A apresentação da Seventh atraiu a atenção de especialistas em condomínios que prestigiaram o evento
plataforma aberta, podemos criar portarias remotas utilizando diversos tipos de equipamentos, que geram a segurança que os clientes procuram”, destacou Schwochow. A PPA, por sua vez, demonstrou o novo HVR penta híbrido (que suporta as tecnologias analógicas, IP, AHD, HDCVI e HDTVI). Neste novo equipamemto, o protocolo P2P facilita o acesso, já que dispensa a liberação de portas no roteador para ter o acesso remoto ao equipamento. Esse produto, segundo o executivo, é voltado para instaladores de pequenos comércios e residências. “Esse era o grande problema para os instaladores que não dominavam técnicas de TI e precisavam contratar um profissional para esse serviço e embutir o custo no preço final”, explicou Wagner Tranin, responsável pelo relacionamento comercial da PPA. Outra novidade foi a linha de câmeras JET Cam, com os novos modelos AHD de 1 megapixel e o sensor Exmor da Sony de 1.3 megapixels. Quem também destacou seus produtos e uma nova fase de negeocios foi a Vault. Adquirida há algum tempo pela Assa Abloy, a companhia demonstrou algumas de seus principais soluções como a SBOX e outros produtos integrados. E, pela primeira vez, algumas soluções de outras companhias da Assa Abloy, como a Medeco XT, um sistema de controle de acesso para abertura de portas stand alone gerenciável com controle de usuários. DS
Palestras abordam compliance, motivação e PNL para vendas Além da exposição de produtos e dos workshops, outro ponto que sempre atrai a atenção do público durante o IPC são as palestras e cursos. Este ano, as temáticas abrangeram temas como Compliance, a cargo do advogado Michel Pipolo, PNL para vendas, a cargo de Marcos Sousa, e também uma abordagem com foco em resultados para o mercado de segurança, palestra realizada por Gilson Cesar da Silva. Em sua apresentação, Sousa demonstrou técnicas que podem ser utilizadas para persuadir o cliente e fazê-lo se interessar pelos produtos de tecnologia. Michel Pipolo falou sobre o contexto de Compliance, que se inicia em 1950, quando uma empresa americana contratrou um grupo para monitorar o mercado. “Desde 2002, o mundo começa a repensar como fazer negócios porque grandes empresas desapareceram e o mundo da justiça mudou, com leis anticorrupção mais severas e movimentos como a Operação Lava-Jato. Estamos entre os países mais corruptos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Rússia. Mas, com tudo o que vem acontecendo, eu acredito que o Brasil está mudando, pois a lista de crimes é grande e, via de regra, as multas para as empresas são pesadas”, lembrou. Em sua palestra, Michel falou também sobre a importância de seguir todos os processos para entregar a obra para o cliente de acordo com o que foi planejado no projeto inicial. “Vale a pena pensar na solução como um todo e valorizar os profissionais envolvidos. E ser honesto com os clientes,
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obedecendo o complaince só vai valorizar e beneficiar os profissionais que fazem integração de segurança”, finalizou. Outra palestra que chamou a atenção do público foi a de Gilson Cesar da Silva, diretor da Orsegups. O executivo falou de superação, lembrando sua trajetória pessoal, e destacou que essa é uma das virtudes que procura utilizar junto aos funcionários de sua empresa. “Esforço para mudar e superar obstáculos é algo que todos os vendedores devem ter. Nossas metas são cada vez maiores e só assim é possível atingí-las. É preciso oferecer todas as ferramentas de trabalho, mas os resultados devem ser atingidos e comemorados. Para finalizar o evento, os participantes assistiram em primeira mão a apresentação do case de segurança da Maxicrédito, que foi realizado pela ASP. Na apresentação, que ficou a cargo de Sandro Schmitt e Nilton Sousa, eles falaram sobre os detalhes do projeto e como conseguiram superar as dificuldades de instalar segurança em um prédio concebido com alta tecnologia.
Eventos 3º Congresso Digital Security
O ser humano Com foco no auto-conhecimento e na superação de problemas, o Congresso Digital Security deste ano teve público recorde e se consolidou como um dos principais eventos para profissionais de segurança por Eduardo Boni
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terceira edição do Congresso Digital Security consolidou o evento com um dos mais importantes para reunir o público especializado que busca, mais do que apenas tecnologia, mas crescimento profissional através de palestras motivacionais e de marketing. O encontro deste ano aconteceu no dia 19 de novembro no Anhembi, em São Paulo. Com o tema #Simplifique, o congresso teve um ciclo de palestras com Mário Sérgio Cortella, Marcos do Val, Ana Claudia Vanzelli, Maria Dalva Oliveira Rolim e Reinaldo Polito. Todos os palestrantes e seus respectivos temas foram escolhidos com o intuito de promover entre os participantes uma mudança de mentalidade, de forma que cada um conheça, desenvolva e explore suas capacidades ao máximo. Comandado por Christian Visval, o evento começou com a tradicional música surpresa, que inicia o evento e já é esperada por toda platéia. Na sequência, a primeira palestrante do dia, Maria Dalva Rolim falou sobre superação e auto-conhecimento. “O profissional de vendas tem que ter auto-estima e moticação. Para isso, é preciso ter auto-liderança, se conhecer e ter cuidado especial consigo mesmo. Afinal, o processo de vendas começa dentro do vendedor”, afirmou.
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A psicóloga na Ana Cláudia Vanzelli focou sua palestra em mostrar a importância de respeitar a essência das pessoas. “Meu propósito na palestra dentro do evento foi mostrar ao público a importância do respeito mútuo e lembrar que todos nós, independente da nossa área profissional, podemos fazer a diferen-
Eventos 3º Congresso Digital Security
Mario Sérgio Cortella falou sobre princípios filosóficos aplicados no cotidiano
ça. O mais importante para falar ao coração do público é focar na essência das pessoas”, destacou. Marcos do Val, agente da SWAT, trabalhou com o público o tema superação, usando como base a sua própria trajetória profissional. Com um enredo envolvente, ele falou sobre a sua chegada na polícia de elite norte-americana e das dificuldades que passou no âmbito familiar. “Toda tarefa requer esforço e treinamento. Em mnha palestra mostrei como funciona uma unidade de polícia especial dos Estados Unidos, onde o lema é evitar ao máximo o disparo de arma de fogo.
Ana Claudia Vanzelli, usou recursos de teatro para trabalhar com o público
Para isso, o treino é essencial e algo no qual eles investem muito”. Os outros palestrantes foram Ronaldo Polito e o filósofo Mario Cortella. O filósofo encerrou o evento com uma aula sobre princípios filosóficos aplicados ao dia a dia, com base em seu livro “Qual é a sua Obra” e outros títulos lançados por ele. “A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra. Dessa forma, é preciso enxergar um significado maior na vida. Trabalhar em conjunto a espiritualidade e o mundo do trabalho é essencial”. DS
Eventos 3º Seventh Tech Conference
Experiências Nova edição do Seventh Tech Conference comprova que o trabalho focado em tecnologia e pesquisa resulta em produtos cada vez melhores e sucesso entre os parceiros do mercado de segurança por Eduardo Boni e Luis Franzoi
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ealizado nos dias 1 e 2 de dezembro, o 3o Seventh Tech Conference, evento promovido pela Seventh, reuniu no Jurerê Beach Village, em Santa Catarina, alguns dos principais integradores do país e profissionais de segurança interessados em conhecer mais profundamente os produtos da marca. A oportunidade era das melhores, afinal, nesses dois dias, todos os profissionais da empresa, sobretudo os engenheiros desenvolvedores, estão empenhados em demonstrar como foram concebidos e como funcionam alguns dos principais produtos da Seventh. O formato do evento é um convite ao aprendizado. Um por um, os produtos são apresentados e discutidos a fundo. E o público tem a oportunidade única de tirar todas as suas dúvidas. Além dos engenheiros palestrantes, a companhia abre espaço para que os patrocinadores e parceiros de negócios falem sobre suas companhias e a experiência de trabalhar em conjunto com a Seventh. Em geral, as sessões são bem curtas e dinâmicas, com espaço para interação com o público entre uma e outra. Soluções como o D-Guard Projects, o D-Guard Center e o Situator foram mais uma vez os destaques do evento. Produtos chave dentro da empresa, eles foram detalhadas para o público pelos profissionais, que tiraram todas as dúvidas dos participantes. “Nesta edição do evento procuramos destacar as inovações de cada um dos produtos e focar em temas como conectividade, gravação, configurações e LPR, além das novidades como o Seventh
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A Opens foi uma das empresas patrocinadoras nesta edição do evento
Cloud, o D-Guard Mobile e D-Guard Web”, explicou Carlos Schwochow, diretor da Seventh. No primeiro dia foram apresentados cases de sucesso de parceiros da Seventh, como JVA, Softguard, TecVoz, Linear e Venetian. Além disso, uma mesa redonda discutiu novas ideias para o mercado de videomonitoramento e, na sequência, foi demonstrada uma solução de portaria remota com o uso do D-Guard e o Situator. O encerramento foi feito em grande estilo, com o lançamento ofeicial do novo produto da companhia: o Seventh Cloud.
Eventos 3º Seventh Tech Conference
Parcerias comerciais e novos projetos O segundo dia foi marcado pela palestra Marketing e Segurança – uma Visão de Futuro, de Christian Visval, em que ele apontou algumas das inovações pelas quais o mercado de segurança vem passando e como encontrar novos meios para divulgar produtos e serviços utilizando o poder das redes sociais. Guilherme Fagundes, da Seventh, falou sobre o suporte técnico da marca e sobre o Situator. Ele destacou que a área de suporte técnico da empresa se preocupa em não apenas atender os clientes, mas buscar soluções com rapidez e eficiência. Além da qualidade no atendimento, o suporte se preocupa com a capacitação de profissionais, que, seguindo o plano de internacionalização da empresa, possuem domínio de línguas estrangeiras para realizar o atendimento em diferentes países do mundo. “O suporte da Seventh utiliza os meios de comunicação disponíveis para solucionar rapidamente os problemas relacionados aos sistemas da Seventh. Utilizando ferramentas de CRM e acesso remoto, o suporte consegue prestar atendimento a todo tipo de implantações, falhas, treinamentos, certificações e pós-venda”, destaca Guilherme. Algumas novidades foram implementadas no setor, nos últimos tempos, como o portal de dúvidas frequentes, o plantão 24/7 para toda a base de clientes, o portal de auto-atendimento e a adoção de melhores práticas para Service Desk. Ele encerrou sua palestra demonstrando os números de chamados atendidos pelo suporte técnico: mais de 10 mil chamados de janeiro até novembro deste ano. Situator: um aliado para portaria remota Daniel Toledo assumiu o microfone para falar do Situator, sistema de gerenciamento de informação de segurança física (PSIM) da Seventh, que chegou no mercado em 2016. “O Situator é uma aplicação web para tratamento de eventos de vídeo. Ele permite tratar qualquer tipo de evento gerado pelos dispositivos conectados ao D-Guard, como perda de sinal de câmera, perda de conexão, detecção de movimento, eventos de I/O (botão de pânico, botoeira, sensores físicos, etc), diversos eventos de vídeo analítico (obstrução, mudança de cenário, barreira/cerca virtual, objeto deixado/retirado, contagem, direção, velocidade média, etc) e programados no Intelligence (rondas virtuais, correlação de horários e tipos de eventos, programação de funções personalizadas, etc). O sistema garante que o operador de uma central, o supervisor de uma rede de lojas ou o porteiro de um condomínio tenham sempre na tela as imagens que realmente interessam no momento, junto das
Fabrício Junqueira e a equipe da Seventh: profissionalismo e respeito do cliente
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A Linear demonstrou as funcionalidades do Módulo Guarita
informações sobre os eventos de vídeo. O Situator instrui o operador a realizar as medidas segurança necessárias em relação ao evento recebido, gerando maior velocidade na tomada de decisão e também na resolução dos problemas”, destacou Daniel. Com ele é possível realizar o serviço de Portaria Remota, que permite o controle de acesso à distância utilizando recursos de vídeo, acesso (biometria, cartões, senhas) e telefonia. Com o controle de acesso do Situator, além dos eventos de vídeo, são exibidos na interface, eventos de acesso como entradas e saídas autorizadas (ou negadas), senhas de coação, entre outros. Também é possível realizar o cadastro de pessoas relacionadas à contas e zonas, além de definir horários para entrada e/ou saída em determinados locais e até mesmo liberar portas e catracas remotamente utilizando a vídeo-verificação. Por ser uma ferramenta web/cloud, o Situator permite o cadastro de pessoas autorizadas à obter acesso a determinadas regiões, local ou remotamente, assim como a obtenção de relatórios de acesso, que podem ser obtidos de qualquer computador ou dispositivo móvel conectado à internet. Integrado à central telefônica IP, o Situator permite que sejam realizadas chamadas telefônicas pelo próprio sistema, facilitando a comunicação do operador com o indivíduo que está solicitando a entrada (ou saída) de determinados ambientes. Além do controle de acesso, o Situator permite que o operador realize diversas ações pré-cadastradas relacionadas aos eventos gerados, podendo assim, com um clique, efetuar medidas de contenção de danos como disparar uma sirene, ligar para a polícia, acionar os bombeiros, entre outros. Cases de sucesso Como no dia anterior, os patrocinadores falaram sobre os cases de sucesso. Entre eles estava a Proimage, em que o executivo falou sobre o case do Tribunal de Justiça de Belo Horizonte. “Foram utilizados câmeras dome, bullet e speed dome para reduzir riscos em um espaço de 44 mil m2. Além disso, temos dois servidores com expansão de storages e três estações de trabalho com monitoramento 24 horas e o software D-Guard”, destacou o executivo da Proimage. Patrocinador do evento, a Tecvoz – com uma apresentação de Heberth Quezada e Hebert Passarinho, destacou uma nova linha de produtos, a InBio Series, em que se destacam os modelos ImBio 160, ImBio 260 e ImBio 460. Depois deles foram apresentados outros cases de sucesso da Seventh em conjunto com empresas como Honeywell, Opens e SDC. Para o encerramento, a Axis fez sua palestra destacando produtos, projetos e a parceria de longa data com a Seventh. DS
Eventos Hikvision Experience Pro
Mostra de força Evento em conjunto com a WDC Netwokrs mostra as novidades tecnológicas e políticas comerciais que a empresa está praticando para se posicionar como líder de mercado no próximo ano por Redação
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o dia 4 e 5 de novembro a Hikvision, com o apoio da distribuidora WDC Networks, realizou o 1º Hikvision Experience Pro, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. O evento reuniu integradores que conheceram a linha de produtos diferenciados e de alta performance da marca chinesa. O destaque ficou para a apresentação do novo time da empresa, repleta de pro-
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fissionais de ponta do mercado de segurança, e também para as novas linhas de câmeras que a marca está comercializando no Brasil. Durante os dois dias de encontro foram apresentados cases de sucesso nacionais e internacionais, além das políticas de comercialização que a marca está adotando com o objetivo de se tornar uma das líderes do mercado de videomonitoramento. DS
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Eventos Security Talks
Segurança Security Talks, evento promovido pela integradora Avantia, demonstrou cases de sucesso e discutiu temáticas como redução de custos, cybersegurança e novas tecnologias para videomonitoramento por Eduardo Boni
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estores de segurança de todo o país participaram do Security Talks, evento promovido pela integradora Avantia, que aconteceu no dia 10 de novembro no Hotel Melia Jardim Europa, em São Paulo. No evento foram discutidos temas relantes para o mercado, como a redução de custos em segurança a partir da análise de pontos críticos, a cargo do ex-diretor executivo da Polícia Federal Romero Meneses. Outro tema que despertou interesse do público foi segurança cibernética. O assunto, que há algum nictempo vem ganhando espaço detro do mercado de segurança eletrônica, foi colodo em pauta pelo executivo da Avantia Fernando Araújo. Com o tema “Proteja-se do inimigo invisível, a palestra focou em pesquisas que apontam para o crescimento de crimes cibernéticos e mostrou como as empresas têm se prevenido de ataques que podem, em muitos casos, roubar dados e informações essenciais sobre as companhias. Voltando para o tema segurança eletrônica, Silvio Aragão, diretor da Avantia, destacou em sua palestra a evolução do videomonitoramento e a forma como as novas tecnologias estão modificando profundamente a forma de fazer o videomonitoramento. “A Internet das Coisas chegou para revolucionar o nosso mercado e modificar a forma como enxergamos segurança eletrônica. As novas tecnologias, por sua vez, levam muito menos tempo para atingir o público do que há alguns anos atrás e os dispositivos conectados serão um dos comandantes dessa inovação”, destacou. O executivo também ressaltou que a inteligência das câmeras
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Silvio Aragão, diretor da Avantia, destacou a evolução do videomonitoramento e como as novas tecnologias estão mudando a forma de se fazer o monitoramento
mudou que os analíticos de vídeo são a grande novidade dos sistmas de segurança. “Essa mudança tem a ver com as tecnologias que impulsionam a transformação digital, com IoT, Computação Cognitiva, tecnologia Wearable, impressão 3D e Drones. Para tudo isso, a integração dos sistemas é essencial e torna a segurança mais eficiente”, finalizou. O evento teve espaço para a apresentação de dois cases de sucesso. José Carnaúba, da Gerdau, falou sobre a experiência da empresa com o sistema de videomonitoramento e as tecnologias aplicadas nele. Para finalizar, Álvaro Júnior, da Hikvision, apresentou em detalhes o projeto de videomonitoramento em que foram utilizadas câmeras da marca para garantir a segurança no repaginado Shopping Pátio Paullista. DS
Eventos TecVoz Nuvem
Novos modelos Seguindo uma tendência de mercado, a TecVoz coloca no mercado a sua solução de armazenamento na nuvem, abrindo novas possibilidades de lucro para os clientes por Eduardo Boni
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om foco no distribuidor e no seu poder de persuasão junto aos clientes, a TecVoz colocou no mercado o seu novo produto: o TecVoz Nuvem. O lançamento oficial aconteceu no dia 7 de dezembro, em um evento fechado em São Paulo. Lá, os clientes assistiram a palestras de Christian Visval antes da apresetaçãoprincipal, que ficou a cargo de Ricardo Luiz, consultor comercial da TecVoz. Ele explicou o funcionamento do novo produto e detalhou as políticas de comercialização, com suas vantagens. De acordo com os porta-vozes da empresa, o produto é muito completo e segue uma tendência de mercado que é oferecer o armazenamento em Cloud em pacotes que são oferecidos por dias de uso: uma semana, uma quinzena ou um mês, sem limitação de banda ou resolução. A mensalidade varia de acordo com o tempo de uso. “Trabalharemos com diversos pacotes de acordo com o número de dias que o cliente necessita. Entre as vantagens desse modelo de negócio está a possibilidade de contar com recursos como analíticos de vídeo diretamente na nuvem, mesmo que as câmeras do cliente não ofereçam esse tipo de suporte. Vale lembrar que a infraestrutura disponível nesse cliente influencia na qualidade das imagens”, explicou Ricardo Luiz. O executivo destaca que, ao contratar o serviço, o cliente tem acesso às imagens que ficam disponíveis em tempo integral, com visualização em qualquer lugar via web ou aplicativos. “O número de câmeras que podem ser cadastradas é infinito e obedece às necessidades do cliente. Como todas elas traba-
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lham com formato de acesso RTSP, basta digitar o código da câmera”, ensinou. Vantagens para o integrador e distribuidor Com o foco em integradores e distribuidores, o serviço é destinado a todos os clientes que esses dois públicos possuem. A ideia, de acordo com a empresa, é que os integradores e distribuidores usem o seu cadastro de clientes e encontrem aqueles que têm o perfil para utilizar o armazenamento em nuvem. Essa plataforma conta com diversos recursos que oferecem ao integrador a possibilidade de aumentar a sua renda recorrente através da oferta desse novo tipo de serviço. Outro tipo de serviço que pode ser oferecido é o de monitoramento compartilhado, no qual uma vizinhança podem promover ações de segurança através do monitoramento compartilhado. Entre os recursos disponíveis no TecVoz Nuvem estão a gravação Full HD, a centralização das câmeras em mosaicos customizáveis, a ronda virtual e uma timeline. “Com o sistema é possível centralizar as câmeras de diferentes locais em uma única tela de computador ou smartphone. Além disso, os integradores conseguem oferecer serviços de ronda virtual e uma timeline, com total flexibilidade. A TecVoz Nuvem é um passo adiante no mercado de segurança para atender a um mundo cada vez mais conectado, onde a quantidade de dados com alto nível de qualidade que precisa ser armazenado é cada vez maior”, finalizou o consultor. DS
Entrevista Simão Fernandes – AGORA Systems
Inovação para o futuro Apostando na inovação com base na simplicidade, a AGORA Systems criou um software que facilita a operação de segurança de cada organização.Nesta entrevista, Simão Fernandes, Country Manager da marca no Brasil, fala sobre a nova forma de ver a segurança eletrônica e destaca o interesse da companhia em investir no país e tornar seus produtos cada vez mais populares por aqui.
por Eduardo Boni
Digital Security: Qual o conceito do produto desenvolvido pela empresa? Simão Fernandes: O AGORA é uma plataforma de software que que unifica os diferentes sistemas, acrescentando procedimentos que garantem o tratamento adequado de ocorrências, melhorando a eficiência e eficácia da operação do dia-a-dia. A auditoria permite comprovar tudo o que foi feito. Mas é com a ferramenta de Business Intelligence que cada cliente poderá entender melhor a gestão da sua operação. Desde o início, entendemos que existe uma lacuna entre os VMS e os PSIM. O VMS é feito para gravar mais não executa procedimentos, além de oferecer uma auditoria de registros fraca e correlação de alarmes que também deixa a desejar. Por outro lado, o PSIM é um sistema extremamente complexo, que demanda tempo de instalação muito alto e dificuldade de operação.
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Ao enxergar que havia um espaço entre esses dois sistemas, decidimos criar um produto plug and play que fosse extremamente simples de operar. Batizado de AGORA - com referência a Ágora da Grécia Antiga, um local de reunião e partilha de pessoas e ideias - oferecemos ao mercado um produto simples e eficaz, que acrescenta inteligência aos sistemas atendendo as novas funcionalidades, focado nas necessidades do cliente, ajudando a melhorar os seus negócios. Digital Security: Existem quantas versões do AGORA? Simão Fernandes: São dois produtos: o Agora CMS (Central Monitoring Station) e o AGORA SMS (Security Management Software). O AGORA CMS é uma plataforma unificada para empresas de monitoramento que prestam serviços de segurança remotos a seus clientes a partir da sua central de comando. Os serviços focam em
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Entrevista Simão Fernandes – AGORA Systems
vídeo verificação, rondas de vídeo, portaria remota, gerenciamento de acessos a condomínios e outras organizações. As empresas de monitoramento podem enviar relatórios personalizados para comprovar os serviços prestados. Com o nosso software, é possível reduzir os custos globais da operação através da redução de falsos alarmes, bem como melhorar os tempos de tratamento e de resposta a alarmes. O AGORA SMS é uma plataforma unificada que integra vários sistemas de segurança de diferentes marcas, providenciando procedimentos e ferramentas de auditoria. O nosso software permite aumentar a produtividade na sua organização através da implementação de procedimentos, permitindo ao operador controlar remotamente todos os equipamentos, guardas no local e veículos, na mesma plataforma. Com o AGORA, o cliente poderá auditar e analisar toda a operação apenas com um navegador web. Digital Security: Como a AGORA Systems está posicionada mundialmente? Em que países atua? Simão Fernandes: A AGORA Systems foca no Ibero Latam. Isso significa Portugal, Espanha, Brasil e América Latina. Atualmente estamos muito presentes também na Inglaterra, que é um país muito receptivo para tecnologia. Digital Security: Quando começaram as atividades da companhia no Brasil? Simão Fernandes: Os primeiros contatos com o Brasil foram em 2012. A empresa fez um estudo que indicou que a segurança era uma necessidade grande no país e que os projetos poderiam acontecer com muito sucesso. Seguiram-se contatos mais dedicados para apresentar o sistema e avaliar melhor o mercado. Daí começaram as provas de conceito e os negócios começaram a acontecer. Digital Security: Como a AGORA enxerga o mercado do Brasil e como tem sido a participação da empresa nos eventos de segurança do país? Simão Fernandes: A AGORA acredita fortemente no mercado brasileiro, pois é um país continental e que necessita de produtos de segurança. Por isso estamos presentes aqui, mesmo em um momento econômico tão delicado. Digital Security: Como é a estrutura da companhia no Brasil atualmente?
No mercado de segurança é preciso se reinventar para obter sucesso. Nosso objetivo é oferecer inteligência ao cliente de modo que ele tenha o seu negócio sob controle. 52
Simão Fernandes: Além de mim, contamos com o David Arruda no segmento de CMS - Central Monitoring Station, além de três engenheiros para dar suporte aos nossos clientes. Nesse aspecto, o atendimento da equipe de suporte técnico é uma das áreas mais importantes da empresa. Justamente por ser um produto que necessita de suporte inicial e por termos a facilidade de trabalhar com o mesmo idioma, o suporte é oferecido aos clientes, inclusive com técnicos que vêm de Portugal para atender aos projetos do mercado brasileiro. Digital Security: Como funciona a atuação da AGORA Systems junto aos clientes? Simão Fernandes: Não comercializamos diretamente os produtos, mas sim através de canais de distribuição e de integração. O segmento de integração utiliza o SMS - Security Management Software - que é um produto projetado para organizações que gerem a segurança de um ou mais edifícios a partir de uma central de controle. A empresa está focada em falar com o cliente, entender os seus problemas e encontrar com ele a melhor solução. Entendemos que o software deve ser adaptado às necessidades dos seus clientes. Digital Security: Quais as principais verticais de atuação da companhia? Simão Fernandes: O nosso produto foi concebido inicialmente para o mercado de segurança e para centrais de monitoramento. Hoje temos um mercado enorme que inclui setores como Educação, Hospitais,indústria, Igrejas, Bancos e Varejos. Nosso foco estão nesses dois últimos segmentos, onde temos capilaridade para atender e onde existe uma forma efetiva de transformar o AGORA em um produto de consumo em alta escala. Digital Security: E como vocês percebem a recepção dos produtos nesses segmentos. Simão Fernandes: A recepção tem sido excelente, pois trata-se de um produto inovador. Existem produtos similares, porém mais complexos. Nosso objetivo é ter um produto que adiciona inteligência à operação do dia-a-dia, permitindo monitorizar, quantificar e analisar o desempenho das operações, permitindo apresentar números e métricas para fazer uma melhor gestão do negócio. Digital Security: Como funciona a política de treinamentos e certificações de produtos na AGORA? Simão Fernandes: Temos uma agenda de certificação no Brasil, a cada três meses. Além disso, temos obtido muito sucesso através de treinamentos no conceito de webinars. Isso acontece porque o produto tem um funcionamento muito simples e intuitivo no front end (interface gráfica), apesar da robustez que apresenta no interior. Uma grande vantagem é a possibilidade de demonstrar o sistema para os clientes ao vivo, mostrando o funcionamento do workflow do sistema. Nosso trabalho é pensar no projeto do cliente e oferecer a ele um produto com fluxo de trabalho customizado. Digital Security: Quais os critérios que a AGORA Systems utiliza para criar um novo produto? Simão Fernandes: A plataforma assenta em cinco vetores. O “IoT-Ready” tem um interface único que integra sistemas e equipamentos de diversos fabricantes através da rede IP; Já o “Workflow” Inteligente é um guia que ajuda o operador passo-a-passo na resolução de eventos para minimizar os riscos e as decisões erradas; O “Business Intelligence” atua para monitorar, organizar e analisar todas as operações; A “Interface
Entrevista Simão Fernandes – AGORA Systems
Web” garante acesso à plataforma em qualquer parte do mundo a partir de um “browser”. E o Out-of-the-box” é personalizável e adapta-se à realidade de cada organização. Quando surgem os projetos, identificamos as necessidades e os principais fabricantes para os segmentos chave do projeto. Temos uma política de relacionamento com fabricantes. Dessa forma, quando o cliente se interessa pelo nosso produto, precisamos saber quais são os fabricantes com os quais ele trabalha. Com base nessas informações, unimos as equipes da companhia que atuam em todo o mundo para ver qual a melhor sinergia para cada local. Só a partir daí envolvemos a área de desenvolvimento para as próximas versões. Digital Security: Quais as estratégias para aumentar sua participação no mercado de segurança? Simão Fernandes: A estratégia tem como base a criação desses dois produtos, com uma concepção plug-and-play. O que estamos fazendo é criar um produto de funcionamento simples e rápido, baixando custos e diminuindo perdas. O cliente não quer mais saber sobre características de produtos. Ele quer uma solução que resolva os problemas que ele têm. E a minha missão é dar inteligência ao sistema e otimizar os ativos dos clientes. Digital Security: Trata-se de um novo conceito de segurança.... Simão Fernandes: Sem dúvida. O importante neste segmento é se reinventar e estamos fazendo isso através de um software que conecta os clientes com todo o mundo da segurança eletrônica de forma aberta. O nosso objetivo é oferecer inteligência ao cliente de modo que ele tenha o seu negócio sob controle. Digital Security: Quais são os principais parceiros comerciais da AGORA no Brasil? Simão Fernandes: Atualmente estamos integrados como o Control Center (Avigilon), Digifort, Milestone, ISS, entre outras. Podemos nos integrar a qualquer sistema, após uma avaliação de análise de requisitos e disponibilidade das ferramentas standards de integração. Requer algum tempo para fazer os ajustes necessários, mas temos uma equipe de engenheiros dedicada ao tema das integrações. Nosso conceito é estar integrado com o VMS. O objetivo
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O cliente não quer mais saber características de produtos. Ele quer uma solução que resolva os problemas de segurança. Nossa missão é dar inteligência ao sistema e otimizar os ativos dos clientes é desenvolver a melhor integração com o software disponível no projeto e que esse procedimento também seja o do fabricante de software. Digital Security: De que forma a AGORA Systems procura qualificar os profissionais que atuam na empresa? Simão Fernandes: Somos uma software house e temos apoio do governo português para projetos de inovação. Temos leads com as principais escolas e faculdades polítécnicas. E, assim que estes jovens se formam, temos uma política para inseri-los na nossa incubadora, que tem um processo seletivo bastante exigente. Temos uma área de seleção composta por pré-venda, desenvolvimento, customer service e marketing. Procuramos criar dentro da companhia uma política de excelência, com uma contínua qualificação da nossa equipe. Aliado a isso, temos uma política muito rigorosa com relação a prazos de entrega e suporte técnico. DS
Case Study Projeto Capta – Recap/Campinas
Sob vigilância Fotos: Divulgação/Recap
Projeto de segurança comandado pela Recap (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas) vai monitorar postos de gasolina da cidade com apoio da Guarda Municipal
por Redação
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nspirado em um projeto similar instalado em Detroit, nos EUA, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap) está à frente de uma iniciativa inovadora para os pardrões brasileiros, no que diz respeito à segurança de postos de gasolina. Alvo fácil de bandidos, esse tipo de comércio passou a contar com uma proteção extra, graças à iniciativa do sindicato. A parceria vai permitir que alguns postos de gasolina da cidade de Campinas compartilhem as imagens de câmeras de segurança diretamente com a Guarda Municipal. Batizado de Capta (um nome derivado de captação de imagens), o projeto-piloto utiliza câmeras IP e tecnologia de computação em nuvem da empresa canadense Genetec. De acordo com Flávio Campos, presidente do Recap, a escolha pelo sistema da Genetec surgiu assim que tiveram conhecimento do projeto norte-americano. “Quando vimos o que estava sendo feito lá, achamos interessante a possibilidade de captar imagens de um local estratégico para a segurança do posto. E quando vimos que com essa possibilidade poderíamos contribuir para coibir a criminalidade na cidade, utilizando inteligência para um trabalho preventivo e investigativo nessa área de segurança, nos dispomos a fazer um teste para ver qual
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Na foto: o integrador Antonio Carlos de Souza, da Venses Tecbnology, Luiz Augusto Baggio, Secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública de Campinas, Denis Cótê, country manager da Genetec no Brasil e Flávio Campos, presidente do Recap
Case Study
Fotos: Divulgação/Recap
Projeto Capta – Recap/Campinas
seria o resultado, se conseguiríamos repetir o sucesso notado nos Estados Unidos”, afirma. O projeto Capta foi liderado pela integradora Venses e sete postos postos de gasolina filiados à Recap foram escolhidos para fazer testes. Cada um desses postos instalou três câmeras IP Vivotek em conjunto com a plataforma ao Security Center 5.5. Os modelos de câmeras escolhidos foram a fixa FD8166A dentro das lojas de conveniência e as bullets IB836B-HT na parte externa dos postos, todas com 2 mega pixels de resolução. Segundo o integrador, a opção pelas câmeras da Vivotek foi resultado da combinação preço acessível e alta qualidade. Por seu lado, a Genetec já tinha uma boa estrutura para fornecer o sistema e se mostrou interessada pelo projeto e se prontificou a homologar as câmeras. O projeto é viável para todos; O proprietário do posto passa a usufruir de um equipamento de alta resolução, sem a necessidade de administrar as imagens, graças ao armazenamento na nuvem. Para a prefeitura existe o benefício de expandir a capacidade de monitoramento da cidade sem que ela, teoricamente, tenha que investir recursos nisso”, disse Antônio Carlos de Souza, diretor comercial da integradora Venses Technology. “A iniciativa permite que os vídeos de vigilância obtidos pelas câmeras dos postos de gasolina sejam transmitidas para a Central de Monitoramento Integrada de Campinas (CimCamp), em tempo real, garantindo acesso de imagens pela Guarda Municipal e da Prefeitura da cidade. E a plataforma Security Center 5.5 oferece recursos de vídeomonitoramento, reconhecimento automático de placas, comunicação, modo de recuperação de desastre e níveis de autenticação e criptografia aprimorados, além de de arquivamento e exportação de vídeo mais poderosos”, explicou o integrador. Além disso, há o benefício do sistema Cloud da Genetec e, com as imagens armazenadas na nuvem, a expansão do número de câmeras de videomonitoramento da cidade poderá ser realizado. “As imagens do posto vão para a nuvem. Com isso, o proprietário do estabelecimento pode visualizar essas imagens, simultaneamente, com o Recap e prefeitura, podendo visualizar as 16 câmeras de forma eficiente e dinâmica. O Security Center da Genetec permite visualizar as gravações de quantas câmeras forem necessárias, de forma ilimitada. Esse é um grande diferencial do negócio”, conta Souza. Com todos esses recursos, é possível que a polícia tenha acesso
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O prefeito de Campinas, Jonas Donizeti, durante o evento de lançamento do Projeto Capta
direto às imagens captadas pelas câmeras privadas dos postos de gasolina, ampliando a área de vigilância da guarda. Os estabelecimentos participantes recebem - além das câmeras - um selo e uma luz sobre a placa, identificando para as pessoas que aquele local está sendo monitorado pelo sistema de segurança inteligente. Inicialmente, os resultados do projeto serão analisados pelo período de um ano. Após este tempo, a ideia é que, gradativamente, os demais postos da cidade façam parte do programa Capta. Sistema em funcionamento Apesar de recém-instalado, o sistema já mostrou sua qualidade. Em meados de novembro, as câmeras de um dos estabelecimentos que participam do projeto identificaram um grupo que assaltou o Posto Boulevard, na Via Expressa Sul-Leste e roubou R$ 14 mil do cofre do estabelecimento. “Identificamos os bandidos e um dos veiculos dentro do posto de combustível. O outro carro utilizado na ação foi identificado pelas câmeras de segurança pública. O valor roubado ainda não foi recuperado e a investigação está em andamento, com o trabalho conjunto da Guarda Municipal e da Polícia Civil”, explica William Barbanera, diretor da CIMCamp (Central de Monitoramento Integrada de Campinas). DS
Case Study Caminhão TechTruck2Go
Preparado para o Projeto desenvolvido pela Go2neXt, empresa brasileira de integração e construção de ambientes de computação em nuvem, o caminhão TechTruck2Go participou com sucesso do Rally dos Sertões 2016 por Eduardo Boni
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m arsenal tecnológico de altíssimo nível reunido em um caminhão. A grosso modo, essa poderia ser a história que resume o TechTruck2Go. Mas é muito mais do que isso. Desenvolvido para fomentar e demonstrar na vida real tecnologias de ponta focadas em IoT e a experiência do usuário, esse caminhão high-tech está circulando o pais e mostrando as tecnologias em funcionamento em ambientes variados e, em alguns casos, inóspitos. Por trás do TechTruck2Go há um avançado projeto de TI e de Segurança que visa demonstrar todo o potencial da tecnologia IoT em diversas verticais de mercado, como Agronegócios, Varejo e Transporte. O TechTruck2Go não é um projeto desenvolvido para uma ou outra empresa; trata-se de um espaço de inovação flexível e móvel, que promove uma experiência com o futuro, tendo como base a Internet das Coisas) a todos que têm a oportunidade de interagir com as tecnologias do caminhão.
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O projeto foi desenvolvido pelos consultores da Go2neXt, empresa brasileira de integração e construção de ambientes de computação em nuvem, a partir de abril deste ano e levou 5 meses para ser concluído. Esse período cobre o projeto propriamente dito, a reforma e a adaptação do caminhão para receber as tecnologias inovadoras com que trabalhamos. Realizamos também muitos testes, concluindo o trabalho com a padronização visual dentro e fora do veículo. É preciso destacar que, no coração do TechTreck2Go, estão soluções muito avançadas de diversos provedores de tecnologia. “Não se trata de uma vitrine de gadgets ou tecnologias específicas e sim um espaço em que os visitantes do TechTruck2Go irão interagir com soluções muito inovadoras que propiciam uma experiência única para players dos mercados de Agribusiness, Varejo e Transporte de todas as regiões do Brasil”, explica Paulo Henrique Pichini, CEO da Go2neXt Cloud Computing Builder & Integrator.
Case Study Caminhão TechTruck2Go
Parceiros fieis e ávidos por tecnologia Para dar conta de construir um veículo desse tipo em tão pouco tempo, só mesmo contando com parceiros de negócios tão apaixonados por tecnologia quanto a equipe da Go2neXt. Na retaguarda desse espaço inovador e interativo estão os serviços de integração, gerenciamento e suporte da Go2neXt. Para que tudo funcionasse bem, foi preciso investir alto no aspecto tecnológico. O caminhão conta com soluções de CFTV, Big Data e Vídeo Analítico com destaque para reconhecimento facial e de objetos para ações de segurança e contagem de pessoas ,além de videoconferência. . O conjunto de tecnologias está baseada em uma infraestrutura que conta com Data Center, sistema cabeamento estruturado inteligente, conectividade via sátelite, 3G, 4G e Wi-Fi), Realidade Virtual e Aumentada, Telefonia e Cloud Computing. Entre as empresas que aceitaram o desafio da parceria estão
Comstor, Cisco, Grupo Policom, Commscope, Samsung, Davra Networks e BT, ADmobilize e Raspberry. “Nosso time procurou, no mercado, fornecedores e parceiros que compartilhassem da visão por trás desse caminhão. Todas as empresas envolvidas estão empenhadas em oferecer ao mercado uma experiência única com o que há de mais avançado em tecnologia e, em especial, em Internet das Coisas e sua infraestrutura de TI e de Telecom”, destaca o empresário. Segurança falando alto O projeto de segurança envolvido no caminhão TechTruck2Go foi basicamente suprido por equipamentos fornecidos pelo Grupo Policom. De acordo com Anderson Carvalho, diretor de Marketing da empresa, a seleção de tecnologias para este projeto procurou seguir o conceito de Internet das Coisas por trás dele. O projeto contemplou um rack servidor reforçado de 24us, no
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Case Study Caminhão TechTruck2Go
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qual foi consolidado o conjunto de servidores, switches, modems, patch panels, gerenciador inteligente ImVision, entre outros dispositivos. O cabeamento horizontal foi conduzido até o rack por canaletas R40 DUTOTEC, as quais também foram reesposáveis por conduzir e organizar os cabos elétricos até os quadros de energia. A rede categoria 6 Systimax esteve 100% do tempo monitorado pela solução de gerenciamento inteligente de rede ImVision, simulando a aplicação mais indicada para data centers e redes a partir de 500 pontos. Foram vários os dispositivos IP pendurados nesta rede: câmeras de CFTV, câmera de reconhecimento facial, diversos notebooks, roteadores WiFi CISCO, internet via satélite, vários notebooks e diversas aplicações mobile como por exemplo o Digifort Mobile, que transmitiu as imagens para os smartfones da equipe go2next. “A construção em um caminhão nos permitiu mostrar que as tecnologias de cabeamento estruturado, cftv e controle de acesso são acessíveis a todos, funcionais e versáveis em qualquer ambiente, desde de que tenha um projeto bem feito e que as necessida-
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des sejam muito bem identificadas. Mostramos que é possível investir em tecnologia na medida certa, sem excessos, de modo a se adequar no orçamento disponível do cliente”, afirmou Carvalho. O sistema de cabeamento estruturado do projeto foi o Systimax Solution, da Coomscope para redes corporativas e data centers, com gerenciamento inteligente de rede ImVision. “Demonstramos aos gestores de TI que eles podem ter a capacidade de saber quando, quem e o que fizeram nos racks do data center, com imagens em alta definição e documentação atualizada em tempo real. Também demonstramos a câmera de altíssima definição HD PRO de 29 megapixel.”, destaca. Ao todo foram instaladas onze câmeras no veículo, das marcas Pelco, GERP e Avigilon com funcionalidades e qualidades técnicas como alta definição com zoom inteligente, alta qualidade de imagem em ambientes internos, WDR avançado, para cobertura de atividades em total escuridão ou ambientes com bruscas oscilações de luminosidade, imagens em 360°, além de um modelo com alta definição colorida de 16 megapíxeis, CCD de alta sensibilidade, amplo espectro dinâmico e varredura progressiva. “As câmeras foram posicionadas na parte interna e externa do caminhão. Levamos em consideração características como resolução, luminosidade e especificidade da câmera. É importante destacar, no entanto, que o segredo das soluções de vídeo analítico do TechTruck2Go estão ligadas ao software e não ao hardware de cada uma das câmeras”, conta o CEO da Go2neXt Cloud Computing Builder & Integrator. O software, nesse caso, foi o Digifort 7.0, que oferece suporte para até 5200 dispositivos de 247 fabricantes diferentes. Para esse projeto, especificamente, o Digifort 7.0 tem funcionalidade que atendem a necessidades de Big Data, vídeo analítico, contagem de pessoas, reconhecimento facial, objetos abandonados ou removidos, obstrução de câmera e identificação de veículos. “No TechTruck2Go, o Digifort 7.0 dá suporte a todas as câmeras
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em tempo real, assim como algumas funções de vídeo analítico preparadas para o projeto, tais como entrada e saída de pessoas, objetos abandonados e obstrução e câmera”, explica. Para o gerenciamento de imagem de segurança para o rack, o software escolhido foi o Avigilon, que permite a integração entre o centro de controle e o gerenciamento inteligente dos dispositivos. “Com isso, o gestor sabe quando, quem e o que aconteceu no rack. O Avigilon oferece com imagens de alta definição (HD PRO de 29 megapixel) e documentação atualizada em tempo real”.
As imagens são armazenadas no rack dentro do centro de operações móvel, em servidores de grande capacidade. Além disso, elas também são enviadas para servidores em nuvem como backup e forma de acesso para colaboradores que estão em lugares distantes do centro de operações. Em relação ao armazenamento de imagens, como o TechTruck2Go é um projeto piloto, as imagens ficarão armazenadas por dois anos. Depois, o armazenamento terá o tempo que o cliente definir em seus projetos customizados.
Controle absoluto Para monitorar tamanho volume de informações, foi montado um Centro de Controle Operacional dentro do TechTruck2Go e replicado na sede da Go2neXt, em São Paulo. Isso foi possível porque todas as soluções do TechTruck2Go estão alinhadas com o modelo de cloud computing. A chegada das imagens ao CCO é realizada através da rede cabeada entre as câmeras instaladas no TechTruck2Go e o servidor de controle. A conexão acontece, também, via satélite/3G/4G/Wi-fi e Bluetooth, em especial no caso de envio de imagens do carro de competição 4x4 para o CCO no caminhão. Conforme lembra o executivo, o centro de controle foi projetado em conjunto com os parceiros e a equipe de arquitetos de solução da Go2neXt. Lá dentro estão um rack industrial reforçado de 24Us, servidores, switches, modems, patch panels e gerenciador inteligente ImVision. O cabeamento horizontal foi conduzido até o rack por canaletas R40 Dutotec, que também são responsáveis por conduzir e organizar os cabos elétricos até os quadros de energia. “Utilizamos a solução gerenciável da Commscope toda em categoria 6 SYSTIMAX Solution, que atende às necessidades de CFTV, WiFi, Vídeo, Dados e Voz em um total aproximado de 28 pontos”, conta Pichinni.
Acesso à nuvem garantido Consciente da importância de garantir acesso à nuvem 24x7 em ambiente hostil, o TechTruck2Go conta com cinco diferentes serviços de telecomunicações. “Possuímos links 3G, 4G, GPS, Wi-Fi e via satélite; este último foi cedido à Go2neXt pela BT, a British Telecom”, descreve Pichini. “Essa fartura de banda de acesso à rede é essencial para levarmos até o gestor de agribusiness que trabalha em localidades distantes a excelência em serviços de TIC aplicados ao seu negócio”. A solução Go2neXt de monitoração de IoT recebe as informações coletadas por dispositivos IoT instalados nos veículos da empresa de agribusiness e as consolida num dashboard construído sob medida para o universo de cada empresa usuária. “A soma dos serviços de consultoria da Go2neXt com a plataforma IoT traz para o gestor da empresa rural um ambiente que vai muito além da monitoração dos dispositivos IoT instalados em carros, caminhões e tratores”, diz Pichini. “Entregamos ao nosso cliente uma visão Big Data/Analytics que investiga em profundidade os dados coletados sobre o comportamentoda frota de veículos, colaborando ativamente na redução de custos, otimização de rotas e aumento da vida útil e da produtividade dos carros, caminhões e tratores usados na empresa rural”.
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Dispositivos IoT coletam dados em campo O carro 4x4 do Go2neXt Rally Team, por sua vez, conta com sensores de telemetria especializados em informações sobre o motor – são dispositivos voltados à coleta de dados sobre velocidade, rotação do motor, etc. Esses dados são enviados para o roteador Cisco 819 instalado no módulo eletrônico do veículo. “Este roteador, que também é a fonte dos dados GPS do veículo, envia para a nuvem os dados coletados”, explica Pichini. A partir daí, a informação gerada pelo dispositivo IoT Cisco do veículo 4x4 passa a ser trabalhada na plataforma de monitoração IoT que roda no caminhão TechTruck2Go. “Quem visitar nosso datacenter móvel poderá interagir com os resultados que a abordagem Big Data/ Analytics dessa plataforma produz; é uma prova de que o IoT pode ser aplicado ao controle de veículos em ambientes rurais, colocando sob o controle do gestor de agribusiness ativos que muitas vezes não conseguiam ser controlados e visualizados pela área de TI e de negócios”.
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Embora a missão do TechTruck2Go seja atuar como a retaguarda digital de veículos com sensores IoT, durante o Rally dos Sertões o próprio caminhão contará com um exemplo de tecnologia IoT. “Trata-se de uma câmera de vídeo inteligente, a ADBeacon, da empresa ADMobilize, que ‘lê’ as expressões do rosto de quem nos visitar e a partir daí consegue medir a resposta que essa pessoa está dando ao ambiente do TechTruck2Go”, diz Pichini. “Vemos no ADBeacon uma ferramenta de marketing e de CRM”. Rally dos Sertões: uma prova para nervos de aço O sucesso, no entanto, exigiu muito esforço de todos os envolvidos. O primeiro projeto de IoT durante o Rally dos Sertões aconteceu no ano de 2015 e foi considerado o start para desenvolvimento desta tecnologia. No ano seguinte, o projeto tomou uma dimensão ainda maior com a entrada em cena do TechTruck2Go. “Neste espaço, foi possível embarcarmos mais tecnologias inovadoras e colocá-las em funcionamento ao longo dos desafiadores dias do Rally dos Sertões”, lembra Picchini. Com o sucesso deste ano, 2017 se torna muito promissor, segundo o empresário, pois há forte movimentação de fabricantes, seguradoras e gestores para fazer o tracking dos veículos não mais somente por posição geográfica (GPS), mas, principalmente, por acompanhamento por telemetria. “Grandes fabricantes e operadoras já estão mobilizando investimentos para este tipo de projeto; essas empresas consideram a equipe Go2next como um de seus principais parceiros de serviços, integração, gestão e gerenciamento. Nosso diferencial é unirmos grande experiência técnica e de negócios com uma visão realmente inovadora – para nós, cada projeto é uma oportunidade de, por meio da tecnologia, encantar o cliente do nosso cliente”. A estreia no percurso de trilhas 4x4 do Rally dos Sertões 2016 foi estratégica.O caminhão acompanhou o trajeto da disputa: Goi-
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ânia (GO), Padre Bernardo (GO), Cavalcante (GO), Posse (GO), Luis Eduardo Magalhães (BA), Mateiros (TO), Ponte Alta (TO) e, finalmente Palmas (TO), onde o Rally foi concluído. O caminhão rodou, em seguida, até São Paulo. Em todas as cidades o TechTruck2Go ajudou a organização do evento durante o Briefing (reunião dos pilotos). Todos os dias o caminhão colaborava com tecnologias áudio / visuais, tornando o briefing mais interativo e atraente ao público. “Até o final deste ano o TechTruck2Go terá desbravado 12.000 quilômetros e mais de 40 cidades; em cada localidade nossos consultores explorarão a tecnologia presente no caminhão para oferecer uma experiência real com a Internet das Coisas”, diz Pichini. Na cidade de Ponte Alta (Tocantins), o TechTruck2Go realizou uma ação social, levando tecnologia e inovação para o público local em especial para crianças das escolas públicas do município. “Desbravamos o interior dos estados de Goiás, Bahia e Tocantins para colocar à prova a resistência e a inteligência das nossas soluções IoT. Desenvolvemos o TechTruck2Go para provar que conseguimos projetar, implementar e gerenciar projetos avançados de IoT em qualquer lugar do país, quer seja no meio do deserto do
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Jalapão, em uma plantação de soja no Oeste da Bahia, ou em uma loja na zona Sul de São Paulo”, ressalta Pichini. “Durante o Rally dos Sertões 2016, o veículo 4x4 Go2neXt Rally Team atuou como uma unidade da frota da empresa de agribusiness, rodando por estradas rurais durante muitas horas, dia após dia”, explica Pichini. O caminhão, por outro lado, é o datacenter móvel de onde será possível monitorar remotamente tudo o que se passa com o veículo menor. “O caminhão TechTruck 2Go levará até o gestor de agribusiness uma experiência online, real time, de monitoração de dispositivos IoT para controle de frotas”. A Go2Next replicou no caminhão TechTruck2Go todos os elementos que um datacenter/NOC para monitoração de dispositivos IoT apresenta. Isso inclui um rack com servidores e roteadores com um patch panel; há ainda um ambiente completo de videoconferência Cisco Telepresence SX20. O datacenter móvel possui, também, uma solução de Digital Signage da Samsung, IP Phones e infraestrutura de rede Wi-Fi interna e externa. Câmeras móveis e fixas da Policom enriquecem o ambiente do caminhão. “Trata-se de dispositivos que garantem a segurança dentro e fora do TechTruck2Go”, complementa Pichini. DS
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Segurança física e Cibersegurança: uma questão de sinergia Com a IoT, o futuro das tecnologias e sua eficácia ficam cada vez mais vinculados à capacidade de se endurecer redes e proteger empresas e seus bancos de dados
por Alexandre Santos
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omo a era da Internet está atingindo uma crescente nunca vista anteriormente, a vulnerabilidade cibernética deixou de ser uma preocupação crescente para se tornar uma realidade que a grande maioria dos negócios enfrentará em um futuro próximo sem uma proteção adequada de uma rede. A cibersegurança é uma questão global que cada indústria enfrenta, das áreas de governo às empresas corporativas. Um recente estudo mostra que, desde 2013, o custo médio de uma violação de dados aumentou 29% (ou de US$ 3,52 milhões para mais de US$ 4 milhões) em apenas três anos. Além disso, o desenvolvimento contínuo da Internet das Coisas (IoT) faz com que muitos profissionais se perguntem quanto a cibersegurança (ou a falta dela) irá desempenhar um papel no crescimento contínuo de um negócio e como podemos obtê-lo de forma
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correta. A elevação da interconectividade e a transformação de nossos equipamentos do dia dia em sistemas de rede é, sem dúvida nenhuma, uma incrível riqueza em termos de inovação tecnológica. Mas ela também traz tantas perguntas quanto respostas, principalmente em relação à robustez da autorização e a autenticação para gerenciar o fluxo de dados que chega através destes dispositivos. Do ponto de vista da gestão de identidades, este é um momento crucial para a indústria, já que finalmente vemos a adoção de políticas unificadas de segurança e do gerenciamento de identidades aplicadas ao mundo real, como hospitais, edificios, bancos e outras localidades. Uma abordagem unificada para o gerenciamento de identidades é essencial na adaptação ao surgimento do IoT e permite que os departamentos de TI dentro dessas empresas preencham lacunas de segurança e forneçam soluções que sejam resistentes o
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suficiente para combater e prevenir ameaças cibernéticas dos mais variados níveis. Uma abordagem unificada de controle de acesso promove unicamente a saúde das redes corporativas e a segurança física com soluções de controle de acesso centradas em TI. Esse tipo de controle de acesso permite operar com facilidade e se-
gurança dentro da infraestrutura de TI existente de uma organização e integrar-se perfeitamente com o gerenciamento de identidades, videovigilância, intrusão entre outros, de forma a preencher a lacuna entre aplicações físicas e de segurança lógica. Esses sistemas baseados na web podem ser instalados em qualquer lugar e escala para atender a qualquer empresa, porque eles não estão vinculados aos requisitos de hardware tradicionais. Construídas a partir da linguagem da internet, essas plataformas são projetadas para proteger contra ataques cibernéticos ou físicos, com segurança robusta disponibilizada através do crescente cumprimento de regulamentos de segurança cibernética cada vez mais rigorosos. No futuro, o verdadeiro teste da eficácia do sistema de controle de acesso será determinado não pela sua durabilidade do hardware, mas pela sua capacidade de endurecer as redes, protegendo assim a empresa e, consequentemente, seus bancos de dados. Costumo dizer aos profissionais da área de segurança fisica que a cada dia temos que nos adequar mais e mais às tecnologias de TI, uma vez que estes dispositivos são cada vez mais passíveis de integrações com esse mundo de Tecnologia da Informação. Para falar em proteção efetiva contra ataques, devemos pensar muito além de câmeras, controle de acesso ou outros sistemas de segurança fisica e focar no que realmente é importante para garantir a segurança dos empreendimentos de nossos parceiros e clientes. DS
Alexandre Santos é Engenheiro de Sistemas de Segurança da Anixter
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Agenda
Novembro 2016 Expoprotection 07 a 09 de Novembro Paris Porte de Versailles - Pavillon 1 / França A Expoprotection é o único evento em França que reúne os maiores especialistas internacionais de segurança e os mais inovadores equipamentos e soluções em só lugar. Combinando conferências e áreas de networking, o evento tem como objetivo demostrar soluções que possam proteger os colaboradores, as instalações, os dados e o ambiente de trabalho das empresas e das administrações locais. www.expoprotection.com
Smart Summit Ásia 30 de Novembro a 01 de Dezembro Suntec Convention and Exhibition Centre / Singapura O Smart Summit é uma conferência e exposição de 2 dias sobre Internet das Coisas (IoT) e seu impacto na sociedade digital. Com eventos voltados para três veterntes e mais de 100 speakers especializados no tema, nenhum outro evento do tipo abrange temas como Smart Home, Smart Cities e Internet Industrial das Coisas com tantos detalhes. Cada um dos segmentos apresentará mais de 20 sessões temáticas www.iotsmartsummitasia.com
Dezembro 2016 3º Seventh Tech Conference 01 e 02 de dezembro Jurerê/ Santa Catarina O evento promovido pela fabricante catarinense, que novamente acontecerá no hotel Jurerê Beach Village, tem como objetivo apresentar tem como objetivo apresentar as mais avançadas tecnologias desenvolvidas pela Seventh para o mercado de monitoramento de imagens e acesso. Tendo
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como público-alvo os distribuidores da marca e empresas que utilizam o software D-Guard Center, o encontro vai mostrar os lançamentos da marca e seus principais mercados, além de promover o debate sobre ideias para o mercado de videomonitoramento. www.seventh.com.br/3-seventh-tech-conference
Janeiro 2017 CES 05 a 08 de janeiro Las Vegas – Estados Unidos A International Consumer Electronics Show 2017 trará um panorama tecnológico inovador para atualizar o públcio em temas como Computação, Software, Tecnologia da Informação, Internet, Eletrônica, Tecnologia. Eletrônica de Consmo e muitos outros temas. A Mostra Anual 2017 do CES vai abrigar sessões e workshops para fornecer ede conteúdo de alto nível para profissionais em Tecnologia da Informação. www.ces-2017.org
Intersec 22 a 24 de janeiro Dubai – Emirados Árabes Reconhecida como um dos maiores e mais abrangentes encontros para as indústrias de segurança e proteção, a Intersec ferece uma linha exclusiva de produtos das áreas de segurança. A feira promete ser ainda maior em 2017, apresentará mais de 1.300 expositores que mostrarão uma gama verdadeiramente abrangente de produtos em sete segmentos: Segurança Comercial, Automação Residencial, Segurança da Informação, Incêndio e Resgate, Segurança e Saúde, Segurança Urbana, Policiamento e Perímetro, além de Segurança Física. www.intersecexpo.com
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