Digital Security 64

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Ano 5 • No 64• Dezembro/2016

64 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

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Editorial

Essenciais para os Redação

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importância da figura do integrador no mercado de segurança pode – e deve - ser medida na mesma intensidade dos fabricantes de equipamentos. Parte fundamental de um setor em que a tecnologia dita regras e cria novas culturas de tempos em tempos, esse profissional é a peça-chave que movimenta o mercado, com projetos inovadores e estudos de caso nos mais diversos segmentos: videomonitoramento, controles de acesso, biometria e demais itens que fazem parte de modernos projetos de segurança eletrônica. Nesta edição faremos uma retrospectiva de alguns doscases mais interessantes publicados durante o ano de 2016, além de material inédito que é a capa desta edição. A ideia é levar aos leitores que não tiveram acesso aos números anteriores informações sobre esses projetos e detalhar os níveis de projeto. O ponto em comum a todos eles é o foco tecnológico e a inovação na qual produtos convencionais foram transformados em soluções diferenciadas. Além disso, a escolha dos textos privilegiou aqueles cases com melhor conteúdo fotográfico e editorial, com participação indispensável de todos os parceiros comerciais, de integradores a distribuidores passando pelos players e, muitas vezes, mostrando a satisfação do cliente final. Para todos os nossos leitores desejamos um ótimo Natal e um Ano Novo com muitas realizações.

Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br

Boa leitura.

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br

Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Editor

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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br



Sumário

Estaleiro Brasfels

pg28 Contrução feita de aço e tecnologia

Mercado

pg8 Empresa fecha o ano com mais de 100 parceiros de softwares VMS

Hikvision

Fronteira Brasil - Bolívia

produtos e serviços

pg36

Área de risco, segurança reforçada

Gerp IP

pg10 Novos modelos de NVR com até 64 canais e acesso remoto

S2 Security

pg10 Versão com novo sistema de identidade

CCR AutoBan

pg44 Pistas à prova de falhas

CASE STUDY

Museu Tecnológico de Vienna

pg12

Futuro das cidades

Paramount Pictures

pg56 Projeto de segurança cinematográfico

Malai Manso Resort – Cuiabá

pg20

Estrutura robusta para o lazer

agenda

pg74

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P


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Mercado Hikvision

Empresa fecha o ano com mais

A Hikvision registrou um crescimento de receita mundial de 47% em 2015 e foi reconhecida pela IHS Technology como a maior fornecedora de soluções completas de videovigilância

A

Hikvision anuncia que superou a meta prevista de integração com fornecedores regionais e globais de softwares de gerenciamento de vídeo (VMS, da sigla em inglês) para 2016 e conclui o ano com mais de 100 parceiros. Dentre os principais desenvolvedores de software para gestão de projetos de CFTV, destacam-se as companhias Digifort, ISS, Milestone e Seventh, que conquistaram em parceria com a Hikvision diversos projetos de sucesso ao longo do ano. A lista completa pode ser acessada neste link. A Hikvison tem foco em entregar soluções completas para os mais diversos setores com necessidade de videovigilância, como Varejo, Bancos, Transporte, Educação e Cidades. Para isso, investe continuamente em tecnologias avançadas, dedicando 8% do seu faturamento global e anual de vendas em Pesquisa e Desenvolvimento. “Por meio do programa de integração VMS, nossos engenheiros trabalham lado a lado com as empresas pioneiras em sistema de gerenciamento de vídeo do mercado de segurança eletrônica, com roadmaps sincronizados e integrados com os produtos desde as fases iniciais dos projetos a fim de garantir aos nossos usuários total compatibilidade e recursos avançados para as necessidades dos mais diversos segmentos da indústria”, explica José Garcia, gerente de Marketing para América Latina da Hikvision. Além disso, a Hikvision disponibiliza gratuitamente para desenvolvedores, o dispositivo de rede SDK, que permite que

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estes desenvolvam aplicações personalizadas, usando os recursos avançados, como configuração de equipamentos, visualização em tempo real, entre outros. “Somos uma das primeiras empresas a oferecer esse suporte para o desenvolvedor, o que trouxe muitos adeptos para a marca”, ressalta. Com um amplo portfólio de produtos, a empresa destaca no mercado brasileiro a linha Hikvision Pro. Totalmente integrável com os mais diversos softwares de VMS, a linha conta com câmeras HD com resolução de até 4K; funcionalidade de monitoramento 24x7, colorida e em alta definição para ambientes com baixa iluminação; recursos que melhoram a qualidade do vídeo em situação de forte de luz e condições de alto contraste por meio da tecnologia WDR; protocolo de compressão H.264+, codificação de alta eficiência para otimização de recursos de armazenamento; dentre outros. Membro do ONVIF (Open Network Video Interface Forum), uma iniciativa que facilita o desenvolvimento e a utilização de um padrão aberto global para a interface de produtos de segurança físicos baseados em IP, a Hikvision registrou um crescimento de receita mundial de 47% em 2015 e foi reconhecida pela IHS Technology como a maior fornecedora de soluções completas de videovigilância, detendo 23.2% do mercado global de câmeras de segurança IP. Este ano, a Hikvison também foi listada no ranking mundial da revista Forbes, que reconhece, anualmente, as 100 companhias mais inovadoras do mundo. DS

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Produtos e Serviços Gerp IP

Novos modelos de NVR

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Gerp IP – marca própria do Grupo Policom para sistema de monitoramento em alta definição (CFTV IP) – lançou três modelos de NVR, com 8, 16 e 64 canais e capacidade de armazenamento de 6 TB, 12 TB e 48 TB, respectivamente. Além disso, permitem acesso remoto às imagens e configurações, através de PC, smartphones e tablets. Projetados com o objetivo de reduzir o tempo de instalação e os custos dos usuários de sistema de vigilância, os NVRs GerpIP contam com sistema “plug & play” e têm design de última geração. Os modelos de 8 portas e 16 portas rodam em sistema operacional Linux, suportam câmeras ONVIF e podem ser usados com câmeras de até 4MP. O modelo para até 64 canais pode ser utilizado com câmeras ONVIF de outros fabricantes, assim como câmeras de até 8 MP; possui dois canais HDMI, um Full HD e outro 4K, uma saída VGA e uma analógica. Além disso, suporta vídeos em formato H.265 e para P2P, UPnP, NTP, DHCP, PPPoE. Segunda geração da marca própria do Grupo Policom, todos os produtos estão disponíveis para pronta-entrega em todo o território nacional, com garantia de dois anos e assistência técnica no Brasil, como informa Anderson Luiz Carvalho, gerente de Marketing do Grupo Policom, e, em média, estão até 50% mais baratos do que os da primeira geração.

Os modelos de 8 portas e 16 portas rodam em sistema operacional Linux, suportam câmeras ONVIF e podem ser usados com câmeras de até 4MP. O modelo para até 64 canais pode ser utilizado com câmeras ONVIF de outros fabricantes

As soluções Gerp IP são voltadas a sistemas de CFTV IP para monitoramento de ambientes internos e externos e desenvolvida para ser uma solução eficiente e ao mesmo tempo com custo competitivo. DS

S2 Security

Versão com novo sistema

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S2 Security, líder em controle de acesso baseado em IP, gerenciamento de vídeo e sistemas de gestão de segurança móvel, divulgou o lançamento do software NetBox Versão 4.9. Com um novo sistema – o Photo ID Badging, a versão 4.9 torna o gerenciamento de crachás mais fácil, melhorando a experiência do usuário e ampliando a capacidade de colaborar em múltiplos ambientes. As ofertas adicionais que incluem o S2 NetBox Virtual Machine e S2 NetBox Offsite Recovery dão aos usuários corporativos mais opções de configuração do sistema e de segurança. “A versão 4.9 demonstra nosso compromisso contínuo em pro-

ver os integradores e usuários finais com atualizações de software que tornam seu trabalho mais fácil. Além disso, com o S2 NetBox Virtual Machine, estamos oferecendo mais opções de design do sistema”, disse John Moss, CEO da S2 Security. O Photo ID Badging System é acessível a partir de qualquer local através da interface de usuário S2 NetBox. Com um fluxo de trabalho mais flexível, os usuários podem colaborar facilmente em vários locais para completar a produção de crachá. Eles podem criar layouts de identificação com foto personalizada, ajustar registros de pessoas, capturar fotos, adicionar IDs de fotos e emblemas de impressão. As fotos de identificação podem ser capturadas localmente e impressas a partir de qualquer impressora de rede. Os usuários do S2 Mobile Security Oficial 2.0 podem capturar IDs de fotos e pedidos de revisão de fotos do iPhone ou iPad. A nova versão 4.9 do S2 NetBox Virtual Machine permite aos usuários criar um sistema S2 NetBox personalizado, com suporte para até 7.168 portais na sua plataforma de hardware preferencial. O novo sistema também conta com um recurso que evitar perdas no sistema operacional ao direcionar o S2 Nodes para um controlador S2 NetBox secundário no caso de um desastre físico. DS Com o novo sistema Photo ID Badging, a versão 4.9 torna o gerenciamento de crachás mais fácil e amplia a capacidade de colaborar em múltiplos ambientes

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Case Study Museu Tecnológico de Vienna - futuro das cidades

Tecnologia O Museu Tecnológico de Vienna conta com um sistema de segurança que reúne, em uma única exposição players como Milestone Systems, ESSECCA, SALTO e Sony para demonstrar a desenvolvimento do espaço urbano por Redação

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maginem grandes players da indústria se unindo para demonstrar a influência do videomonitoramento no futuro das grandes cidades. Foi exatamente isso o que aconteceu na exposição “Futuro das Cidades”, no Museu Tecnológico de Viena. A fim de mostrar as aplicações potenciais a este respeito, a empresa de integração ESSECCA e o Museu Tecnológico de Viena conceberam uma exposição especial. Com base em uma sala de resíduos, os visitantes podem mergulhar em controle de acesso e monitoramento de vídeo. As áreas abordadas integram um projeto de acesso a instituições públicas. “A ideia é que a sala de resíduos só pode ser usada por pessoas que vivem ou trabalham lá e, portanto, estão autorizadas a fazer o descarte do lixo”, explica Michael Reiner, funcionário autorizado da ESSECCA. Isso também pode ser expandido para centros de coleta de resíduos volumosos, aos quais a autorização pode ser concedida com base na identificação da placa.

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Como principal fornecedor de soluções de segurança electrónica na Áustria, a ESSECCA desenvolve soluções flexíveis, fáceis de utilizar e orientadas para o cliente para todos os edifícios que oferecem um elevado grau de segurança. O prestador de serviços oferece aos seus clientes um serviço one-stop-shop, desde consultoria especializada, tecnologia e instalação até a integração de sistemas, manutenção e manutenção. Além de soluções de acesso eletrônico e mecânico, o portfólio de produtos e soluções inclui sistemas de alarme e vídeo, bem como sistemas de intercomunicação e sistemas mecânicos de controle de portas. Tudo foi pensado para oferecer aos visitantes uma visão realística de um futuro bem próximo, onde as cidades ganharão mais inteligência utilizando o vídeo para otimizar diversos recursos locais e garantir a segurança dos cidadãos. Além disso, o sistema tinha de ser altamente flexível para garantir que a exposição tivesse o nível de alta qualidade que o museu exigia.



Case Study Museu Tecnológico de Vienna - futuro das cidades

O sistema XProtect integra o videomonitoramento, controle de acesso e alarmees videomonitoramento na exposição

“Para monitoramento de vídeo e equipamentos no Museu Técnico de Viena foi utilizada uma solução XProtect Corporation da Milestone Systems, que oferece software de gerenciamento de vídeo IP aberto. Dessa forma, a solução pode ser integrada com vários sistemas externos e teremos a maior flexibilidade possível”, destaca Michael Reiner. Do ponto de vista do cliente, a operação do software também é um fator importante porque, apesar da diversidade de funções que os produtos Milestone Systems oferecem, o sistema é muito fácil de usar, incluindo operações de contagens intuitivas. Além disso, há muitas opções para análise de dados, desde a simples observação até a renderização de imagens, apontando o local exato onde ocorreu um movimento supeito. Para a estrutura do Museu Técnico de Viena, a gestão de alarmes é de suma importância. Por isso, ele foi integrado com o controle de acesso da SALTO, de forma a grarantir a segurança do edifício. Assim, no momento em que um alarme é acionado, o sistema Milestone ativa a câmera direitamente e solicita a gravação automática das imagens.

Para resolver essa questão foi utilizada uma combinação do Milestone XProtect com um Smart Wall, que permitiu ao estabelecimento destacar o uso do vídeo em uma cidade inteligente. A tecnologia do XProtect capacitou o museu a projetar a solução perfeita para a exposição. Como estamos falando de uma plataforma com tecnologia aberta, foi possível reunir soluções de diversos parceiros comerciais da Milestone, mostrando não só o que é possível ser feito hoje, mas também antecipando as futuras aplicações de vídeo para cidades inteligentes. Nas cidades do futuro, a segurança desempenhará um papel cada vez mais importante, porque elas serão muito maiores e mais interligadas do que são hoje. Ao mesmo tempo, as soluções de vídeo, controle de acesso e gerenciamento de alarmes também terão um papel significativo.

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Exibição interativa Uma rampa leva para a exposição no Museu Técnológico de Viena, que é gravada por uma câmera de 360 graus fisheye da Sony. Essa câmera tem duas funções: primeiro, fazer a contagem das pessoas que entram na exposição e quantas delas visitam a área da estação de controle. Por outro lado, os visitantes podem interagir com a unidade de controle da própria câmera. Para isso, um monitor sensível ao toque com um videowall de quatro telas foi montado no hall de entrada com base na solução XProtect Corporate. Trata-se de um sistema de gerenciamento de vídeo IP de alta performanc para grandes instalações com os mais altos requisitos de segurança. Um painel de administração central permite o gerenciamento eficiente do sistema, incluindo todas as câmeras e dispositivos de segurança, independentemente do tamanho ou da distribuição em descentralizada. Para sistemas que exigem uma consciência situacional acima do habitual e requerem reação precisa a incidentes, a solução possui


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Case Study Museu Tecnológico de Vienna - futuro das cidades

uma função Smart Wall. Além disso, oferece funções aprimoradas de compressão de vídeo e criptografia que ajudam na redução do custo do armazenamento e, ao mesmo tempo, garantem a integridade da evidência de vídeo e o cumprimento das regulamentações específicas do setor e do governo. Uma das quatro imagens no videowall da exposição mostra as imagens da câmera olho de peixe na área de entrada e facilita seu controle - a tela sensível ao toque e o zoom podem ser alterados via touchscreen. A segunda imagem ilustra estatísticas em tempo real da contagem das pessoas desde a área de entrada da exposição e estação de operação. Na terceira imagem, uma outra câmera Sony mostra as situações com as quais o pessoal de segurança de uma cidade ou em uma grande instalação se confrontam diariamente. Cerca de 300 câmeras ou mais estão instaladas nos centros da cidade. No entanto, é impossível seguir as atividades de tantas câmeras. Por isso, os sistemas de vídeo são configurados para mostrar uma imagem mais relevante assim que um alarme é disparado, como em uma tentativa de acessar uma determinada área ou movimento detectado em uma área. Por causa dessa inteligência, a consciência situacional ganha relevância. Na exposição, o alarme é desencadeado por uma abertura de porta, com o encaixe da porta conectado ao sistema de controle de acesso via conexão sem fio. Na quarta imagem do videowall são listados todos os alarmes já detectados pelo sistema. Acesso por smartphone via Bluetooth O controle de acesso ocorre em um monitor adicional no hall de entrada, que pode abrir a porta sob o comando de um smartpho-

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ne. Esta solução de acesso móvel permite que as pessoas possam abrir as portas através de smartphones que tenham a tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE). Para isso, é necessário um aplicativo para dispositivos móveis que utilize a interface bluetooth integrada ao smartphone para se comunicar com os componentes da porta eletrônica. Os visitantes da exposição inserem seu nome e seu número de celular na tela do videowall e recebem a chave móvel para a autorização de acesso automatizado no aplicativo para smartphone. Isso ocorre “Over the Air”usando criptografia de última geração. Através da tecla do celular, eles podem liberar o mecanismo de trava da porta, abri-la e entrar na sala. Para os visitantes que não desejam introduzir o seu número de celular, um cartão de acesso Mifare DESFire também é disponibilizado e pode ser usado para abrir a porta. Dentro do hall de entrada, uma lata de lixo falando com as palavras “Obrigado por seu lixo” aguarda os visitantes. “Abrir a pauta para discussão e demonstrar produtos e tecnologias inovadoras é um ponto particularmente importante para nós. Optámos por estes produtos porque as áreas de conflito de “controle de redes-controle-monitorização” podem ser melhor servidas diretamente no domínio pessoal, explica Lisa Noggler-Gürtler, curadora do museu. Esse tipo de instalação mostra novas possibilidades em cidades no futuro. Dessa forma, se o acesso a determinadas áreas só puder ser realizado por pessoas autorizadas, é possível oferecer maior segurança. Ao mesmo tempo, os requisitos para a exposição mostram que a integração de várias soluções como vídeo, acesso e gerenciamento de alarmes é cada vez mais importante.

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Case Study Museu Tecnológico de Vienna - futuro das cidades

Segurança em espaços urbanos Cerca de metade da população mundial hoje já vive em cidades e, portanto, em apenas dois por cento da superfície do mundo. De acordo com as estimativas, mais de dois terços da população estará vivendo em cidades em 2050. Isso mostra que a cidade é o espaço vital incontestável do futuro. Mas aqui também há questões sobre organização, alojamento e mobilidade. Os habitantes de um espaço urbano têm necessidades diferentes e é necessária inovação constante. Os sistemas de controle de acesso na exposição funcionam através do software de gerenciamento ProAccess SPACE da tecnologia de acesso móvel SALTO e JustIN Mobile BLE. Neste caso, o analítico de vídeo utilizado foi a solução countvis da empresa vienense CogVis. Ela permite a contagem de pessoas em fluxos de vídeo através do uso de análise de vídeo de última geração e a análise estatística dos resultados em tempo real através de uma interface web ou relatórios gerados automaticamente. Com o uso do countvis, informações sobre a utilização e ocupação de diferentes áreas podem ser facilmente avaliadas e analisadas. Com 250 mil pontos de acesso realizados e numerosos sistemas de alarme, vídeo e intercomunicação instalados, a ESSECCA tem

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uma longa experiência e pode fornecer inúmeras referências notáveis em todos os tamanhos de edifícios e segmentos de negócios. A Milestone Systems sempre atribuiu grande importância a um ecossistema parceiro que usa a plataforma aberta para colaborar. Agora a empresa está indo um passo adiante e está estabelecendo uma Comunidade de Plataformas Abertas. O resultado é uma rede na qual a Milestone, seus parceiros e clientes finais estão interligados para se beneficiar do intercâmbio mútuo. Analogamente às lojas de aplicativos para smartphones, a Milestone terá seu próprio mercado para aplicativos de parceiros no site. “Dessa forma, uma solução integrada com vários sistemas externos significa que temos a maior flexibilidade possível. Nós nos vemos como uma plataforma para debates polêmicos, abordando questões atuais e cumprindo nossa missão educacional com responsabilidade científica. Como resultado, o Museu Tecnológico de Viena é um exemplo de um espaço que está em constante evolução e se esforçando para evoluir ainda mais. A abertura para discutir e também demonstrar inovações e produtos que estão emergindo ou são pioneiros é um ponto particularmente importante para nós”. ressalta Lisa Noggler-Gürtler Curadora de Exposições do Museu Tecnológico de Viena. DS



Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá

Estrutura robusta Com tecnologia totalmente IP, o Malai Manso Resort, em Cuiabá, está pronto para suportar todas as necessidades de tecnologia e segurança eletrônica de um grande centro de lazer por Eduardo Boni

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nfraestrutura robusta, tecnologia IP de primeira linha e capacidade de integrar diversas soluções de segurança eletrônica sem nenhuma possibilidade de perda de conexão ou falha nas transmissões. Tudo isso poderia fazer parte de um projeto em indústrias, portos ou de uma cadeia de lojas do setor varejista. Mas é a estrutura por trás de um centro de lazer: o Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, localizado na Chapada dos Guimarães, distante 85 quilômetros de Cuiabá. O local investiu pesado em infraestrutura de rede totalmente IP para garantir o funcionamento de todos os dispositivos de segurança eletrônica e o projeto foi realizado pela Allied Telesis, empresa de Telecomunicações, especializada em infraestrutura de rede. Com o novo sistema de segurança, o resort consegue garantir um fluxo de dados veloz de forma ininterrupta em todo o seu complexo hoteleiro. O objetivo do projeto era fornecer uma infraestrutura de rede veloz e com troca de dados ininterrupta que atendesse a demanda dos visitantes e funcionários do resort. Foto: Fábio Monteiro 20



Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá

De acordo com Eder Pelachim, gerente de TI do Malai Manso Resort, a principal demanda de um negócio no segmento de hotelaria, em se tratando de acessos, é a rede. “A primeira coisa que um visitante faz ao chegar em seu destino é pedir a senha ou tentar diretamente se conectar ao Wi-Fi. Se não conseguirmos entregar o serviço de uma forma veloz e com troca de dados facilitada, de nada vale o esforço medido para que haja este complexo de rede”, afirma. “Portanto, uma solução que permita a navegação precisa de informações com uma configuração arrojada é imprescindível”, reforça o técnico. O Projeto de TI do Malai Manso Resort teve início em dezembro de 2014, na fase de projetos e sua conclusão ainda está em fase final. “Estamos trabalhando de acordo com as etapas do empreendimento, no entanto temos até outubro deste ano para entregar a estrutura completa de TI”, diz. Essa nova infraestrutura é essencial para o sucesso do empreendimento hoteleiro recém-inaugurado. O projeto Este sistema foi desenvolvido para funcionar de forma ininterrupta, portanto, por isso, a fibra ótica foi essencial para todo o projeto. A infraestrutura de rede instalada pela Allied Telesis apresenta dois anéis de fibra ótica em uma tipologia em anel garantindo a conexão contínua em caso de falhas de um dos sentidos. O cabeamento estruturado foi feito para ser redundante em dois sentidos, utilizando cabos Cat 6 e diversas opções de fibra. “A configuração do circuito consiste em um chassi no topo do anel e switches de fibra para as áreas de interconexões com os outros switches, resultando em uma rede eficiente e de alta performance. Ao todo foram mais de 32 mil metros de cabo de fíbra e mais de 3 mil pontos de redes. Para atender a demanda e custo, optamos em trabalhar com a FTT-X”.

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Natureza em toda a parte: o Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, está localizado na Chapada dos Guimarães, distante 85 quilômetros de Cuiabá.

O projeto envolveu três switches 100% fibra ótica da série X-510/28, dois modelos X-610, dez GS950, dez X-510/28, 18 unidades X-510/52, um chassi da série X8112 e 98 Access Point. Durante a execução, um dos desafios enfrentados pelo gerente de TI foi justificar o valor do projeto aos investidores. Para isso, Pelachim mostrou o impacto que as soluções da Allied Telesis proporcionariam ao hotel, por meio de um Wi-Fi eficiente. A tecnologia da empresa permite administrar qualquer quantia de Access Point a partir de um clique em uma única tela, o que garante o fornecimento de rede para todo o complexo em poucos minutos. Esta espécie de Wi-Fi manager, que na verdade é um concentrador virtual, que atua sob a infraestrutura como se fosse um switch concentrando todos os dispositivos do empreendimento. Outro fator decisivo no instante da aprovação pela gerência foi a possibilidade de criar uma rede separada das demais, muito útil em eventos e convenções, pois a torna mais veloz e segura, criando um diferencial adicional e mais um serviço para os clientes de eventos que necessitam de uma rede exclusiva. Além dos pontos positivos dos equipamentos adotados, o gerente aponta ainda outros benefícios da empresa: “O gerenciamento das soluções é facilitado, existe uma aproximação direta com o cliente e o suporte, quando ocorre algum problema, é eficiente e, em questão de poucas horas o problema é resolvido”. Em complemento ao projeto central da Allied Telesis, algumas empresas participaram do projeto para a realização da infraestrutura de rede e comuni-

As 98 unidades de access points TQ 4600 garantem o fornecimento de rede para todo o complexo em poucos minutos


Case Study

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Malai Manso Resort – Cuiabá

FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO

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Portas normalmente abertas

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Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.

As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.

As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.

Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).


Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá

O projeto conta com dez unidades do modelo GS950, um equipamento de baixo custo para integrar o gerenciamento

cação de rádio. Entre as companhias envolvidas no projeto estavam a Bosch, CheckPoint, Aker, e Symantec, entre outras. A solução integrada Bosch BIS monitora 408 câmeras da marca de diversos modelos. A infraestrutura de redes do hotel teve cabeamento em GPON da fabricante Furukawa. No setor de telefonia e internet, a Motorola Solution foi a provedora. “Tivemos também empresas locais, como a Nextel, responsável pela telefonia IP, a empresa portuguesa Nonius, que cuidou da estrutura de IPTV, além da Brasoftware para licenciamento Microsoft e Symantec. A Trade Technology do Paraná comercializou produtos IBM/Lenovo, entre outras”, enumera o especialista. O Malai Manso Resort está em uma área extremamente ampla. Com 117 hectares, possui 263 UH´s instaladas, e tem capacidade capaz de comportar em média um fluxo de 1.200 pessoas por dia. Sua extensão territorial exige o suporte de aproximadamente 1.000 No detalhe, o chassi da série X8112, que faz parte do projeto de infraestrutura realizada pela Allied Telesis no resort

Access Point, onde 70% das necessidades provém dos 1.200 futuros visitantes e 30% das atividades administrativas. “Para atender esta demanda de interconexões, foram implantadas fibras óticas em dois pontos centrais no interior do datacenter, responsável por atender todo o complexo. A partir deste processo, a conexão é distribuída via switches que utilizam a mesma tecnologia. No quesito de videomonitoramento, a escolha dos produtos priorizou a qualidade das imagens, compactação e armazenamento. No entanto, um fator decisivo foi a interação e integração de todo o sistema Bosch com a solução, além de nos oferecer câmeras com


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Case Study Malai Manso Resort – Cuiabá

O Malai Manso Resort está em uma área extremamente ampla. Com 117 hectares, possui 263 UH´s instaladas, e tem capacidade capaz de comportar em média um fluxo de 1.200 pessoas por dia. Sua extensão territorial exige o suporte de aproximadamente 1.000 Access Point, onde 70% das necessidades provém dos visitantes e 30% das atividades administrativas

Switches da série X-510/28: resiliência abrangente, segurança e recursos de gerenciamento em um pacote compacto e confiável

O projeto conta com dois modelos X-610, garantindo uma solução escalonável e de alto desempenho

análise de vídeo com precisão”, conta o diretor de tecnologia. Em um projeto desse porte, os desafios são diversos e diferentes para cada um dos envolvidos. Para a equipe da Allied Telesis, o maior deles foi entregar a infraestrutura de rede dentro do prazo acordado com o cliente. Além disso, outra conquista foi conseguir tecnologia de ponta sem elevar os custos. Para isso foi necessário um estudo de diversas soluções para a tomada de decisão final. “Neste projeto foi imprescindível contar com grandes parceiros de negócios. Assim, fizemos um projeto de grande escala, seguindo o budget do cliente e buscando sempre apresentar o ROI para justificar o investimento”, diz Pelachim. Rotina diária sob controle A rotina diária de um local como o Malai Manso só pode ser perfeita se contar com um sistema eficiente de controle de acesso e monitoramento. Por isso, o local possui uma sala de monitoramento

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onde estão equipamentos com alta capacidade de processamento de imagens. Como todas as câmeras foram implantadas em cabeamento estruturado, as máquinas se conectam aos sistemas Bosch para exibir o monitoramento. “Nossa sala de monitoramento está localizada no departamento de TI e conta com três computadores bi processados com processadores Xeon, 16GB de Memória e com 4 saídas HDMI cada uma, com placas de vídeo dedicadas”, descreve. As imagens das câmeras são exibidas em nove monitores de 55 polegadas, que mantém a exibição 24 por 7 das principais câmeras do resort. “Além disso, três monitores de 21 polegadas gerenciam as imagens a partir das workstations. Todo o gerenciamento das imagens é feito por sistemas da Bosch. Em um primeiro momento usaremos a solução Operator Client, e depois, com a implantação finalizada, vamos utizar o BIS Client”. Todo o controle de acesso também é controlado pelo BIS, que está em fase de implantação neste momento, de acordo com o diretor de TI do Malai. “O BIS oferece toda a solução integrada com a central de alarme de incêndio, identificação inteligente para o controle de acesso e itens como busca inteligente nas gravações. Isso é importante para nosso projeto”. As imagens são armazenadas em storages da Bosch, de forma balanceada, com capacidade total de 58TB, e a previsão de armazenamento é limitada. “Neste início de projeto, vamos trabalhar com um prazo médio estimado de 30 dias de vídeo. No entanto, em breve, poderemos aumentar ou diminuir esse período conforme nossas avaliações finais após a conclusão”, conta. De acordo com o diretor de TI do resort, após a conclusão do projeto inicial, a ideia é investir em câmeras específicas para detecção de fogo e outros itens de segurança. “Os planos para o futuro deste projeto são ampliar nossos sistemas de segurança da informação focando em manter uma rede totalmente compatível com alguns modelos de mercado”, finaliza. DS


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Case Study Estaleiro Brasfels

Contrução feita de O estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, recebeu investimentos que resultaram em um novo projeto de videomonitoramento para manter a segurança e monitorar os processos de trabalho por Eduardo Boni

O

Brasfels é um estaleiro do Grupo Keppel Fels situado em Angra dos Reis. O local é dos mais conhecidos do país e está totalmente adequado para reparos offshore e construções de grande porte, como por exemplo, a construção das semisubmersíveis P-51 e P-52. Com dimensões que impressionam, ele tem capacidade de processar 50 mil toneladas de aço por ano e de construir navios de até 300 mil TPB (Tonelada por Porte Bruto). Esse sistema de medidas avalia toda a carga transportada por navios. Com uma área total: 1.000.000 m², aproximadamente, e área coberta: 135 mil metros quadrados, o estaleiro de Brasfels passou por um processo que instalou um novo sistema de segurança eletrônica em 2012. Foi feita uma reunião e os parceiros definidos para tocar o projeto foram a Dipauli, a Intelbras e a Telecomsul. De acordo com diretor técnico da Telecomsul, Renato do Rosário, a companhia tinha necessidades bastante específícas para o sistema de proteção local. “Fizemos uma proposta ousada para o cliente realizando um levantamento de todo sistema adquirido, apontando as reais necessidades e quais correções deveriam ser realizadas. Eles tinham necessidades bastante específicas como uma câmera speed dome instalada em pórtico móvel com transmissão por radiofrequência. Por se tratar de um estaleiro e possuir um porto de atracagem eles precisavam que fosse feito a transmissão das imagens de Angra dos Reis, onde estão localizados, até o escritório da Receita Federal em Itagua. Nosso envolvimento começou ao oferecer essas possibilidades”, conta. O formato foi de contrato de manutenção preventiva e corretiva por 12 meses e, dentro do contrato, realizávamos as melhorias e cobrávamos somente os equipamentos á parte. “Em três meses já estávamos com todas as pendências sanadas e começávamos a projetar expansões de todo sistema”, destacou o especialista. O sistema atual dentro do Estaleiro de Brasfels conta com 47 câmeras no total, sendo 24 modelos analógico e 23 com tecnologia IP. Dessas, aproximadamente 25% são speed domes, em um cenário híbrido tanto para tecnologia das câmeras quanto para infraestrutura de transporte das imagens.

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Todo cenário do estaleiro é monitorado por câmeras da Intelbras, que foram escolhidas devido à parceria com a Dipauli. De acordo com o integrador, o fato de ser um produto nacional com pós-venda e oficinas autorizadas no Brasil foi um dos principais motivos no momento da escolha. Além disso, características próximas as das importadas e custo benefício também pesaram. “Em aproximadamente 80% da rede utilizamos fibra óptica com conversores de mídia acomodados em chassi do fabricante Intel-


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bras, nos outros 20% utilizamos rádios da linha para provedores também da Intelbras com enlaces de até 2 quilômetros e o resultado foi bastante satisfatório”, destaca Rosário. Para garantir o monitoramento completo de todo o estaleiro, as câmeras foram instaladas em vários pontos estratégicos. Elas estão em pontos fixos como portarias e acessos e os modelos speed dome fazem a cobertura em grandes áreas ao ar livre. Essas câmeras monitoram todo o transporte de peças de grande porte e reporta informações em tempo real aos setores interessados durante toda a operação. “Utilizamos também um modelo speed em um pórtico móvel a uma altura de 70 metros este acompanha o movimento das peças maiores garantindo segurança as manobras”. Trabalho em equipe para vencer desafios Para um projeto desse porte, o apoio de todas as empresas envolvidas e a colaboração entre elas foi essencial. De acordo com o integrador, o estaleiro possui exigências bem específicas, sobretudo em termos de certificação. Para atuação nesse segmento, os colaboradores que atuam nas equipes de trabalho devem ter certificação NR 10, 33 e 35. A primeira é uma norma que tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade. A NR 33 tem como objetivo estabelecer e impor condições mínimas aceitáveis de trabalho em espaços confinados e a NR 35 estabelece regras sobre os regulamentos para quem realiza trabalho em altura. “Além disso, as equipes devem ter experiência em ambiente offshore e somos obrigados a cumprir exigências de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), além de todos os procedimentos de segurança de trabalho exigidos para um ambiente insalubre. Tudo tem que ser planejado nos detalhes para que não haja nenhuma intercorrência”, resalta. Nesse sentido, o apoio dos parceiros comerciais foi essencial. O integrador ressaltou a atenção e a eficiência dos parcerios comerciais neste projeto. Todos atuaram de forma próativa, desde a identificação dos problemas na concepção do projeto originário até as escolhas dos equipamentos que deveriam ser substituídos, passando pela

Com uma área total: 1.000.000 m2, aproximadamente, e área coberta de 135 mil metros quadrados, o estaleiro de Brasfels tem capacidade de processar 50 mil toneladas de aço por ano e de construir navios de até 300 mil TPB.

configuração de equipamentos através de software remoto. “Sempre houve esta aproximação tanto por parte da Dipauli, que nos deu suporte a manutenção dos equipamentos que estavam danificados por instalação incorreta como pela Intelbras, que colocava até sua equipe de P&D à disposição”. No olho do furacão A garantia de que todo tipo de processo será monitorado e que as equipes e profissionais estarão em segurança é oferecida pela central de monitoramento e uma equipe de segurança patrimonial, que conta com funcionários do estaleiro além de um grupo terceirizado. A sala de monitoramento ou CCO é monitorada pela equipe própria que passa as informações pertinentes as equipes espalhadas por todo estaleiro. O monitoramento auxilia também as áreas ambientais, Brigada de Incêndio e Socorro, atuando quando preciso para mobilizar estas equipes com muito mais segurança e rapidez em casos de intercorrência.

O sistema atual dentro do Estaleiro de Brasfels conta com 47 câmeras Intelbras, sendo 24 modelos analógico e 23 com tecnologia IP

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Case Study Estaleiro Brasfels

Em termos de capacidade técnica, o Centro de Controle foi projetado para atender a demanda inicial do estaleiro com provisionamento para receber até três vezes a capacidade atual. “Possuímos um rack para ativos e passivos de rede e outro para o servidor de VMS (Sistema de gerenciamento de vídeo), gravação e servidor de backup, além de videowall com quatro monitores e duas workstation com duas mesas de controle. Tudo em um ambiente totalmente climatizado e com backup de energia para o caso de interrupções”, conta. As imagens das câmeras chegam até o centro de controle através de uma infraestrutura de fibra óptica, mas existem também alguns enlaces de rádio para plataformas móveis. “Quatro monitores recebem as imagens da câmeras para o videowall e outros dois estão disponíveis para que operadores buscarem os detalhes das gravações sem interromper a transmissão principal do videowall”. Para monitorar as imagens recebidas pelas câmeras foi utilizado, até pouco tempo atrás, o software proprietário da solução híbrida da Intelbras. Atualmente este software está sendo substituído pelo Intelbras Genetec. “O software da Intelbras Genetec nos oferece a possibilidade de fazer todo o monitoramento e auxilia nas operações cotidianas do estaleiro. As imagens recebidas pelas câmeras são armazenadas em um storage Dell PowerVault 1220 com capacidade atual de 32 terabytes. Elas ficam armazenadas por 90 dias”, explica o integrador. Infraestrutura poderosa Para dar conta de todas as ações de segurança como proteção dos funcionários e monitoramento dos processos internos, a infraestrutura do Estaleiro Brasfels é bastante robusta. Ela foi projetada levando em conta as características específicas do cliente

As câmeras Intelbras fazem o monitoramento de áreas internas

utilizando muitas das vezes a mão de obra do próprio estaleiro, o que reduziu custos. “A empresa possui um setor de telecomunicações que executava o projeto “lançamento de fibra” dentro do que era determinado. Demos atenção a cada detalhe como a escolha por fibra com características para resistir a roedores em lançamentos pelos dutos subterrâneos. A topologia empregada no projeto foi a estrela e hoje já estamos prevendo a utilização da tecnologia PON para ampliar a capacidade de utilização das fibras”, detalha. O integrador explicou que todo o projeto de cabeamento estruturado foi pautado utilizando as normas europeias e americanas tanto a EIA/TIA como a ISO. “Hoje estamos adaptando para utilização da ABNT 14565/2013 que contempla praticamente todo o cenário. Como somos parceiros da Fluke Networks, certificamos toda rede óptica e de cobre utilizando os parâmetros da norma brasileira. Também tivemos cuidado extra na escolha dos passivos e todo o material utilizado foi da Furukawa, além dos switches da Cisco”. Em um projeto de porte robusto como este, o quesito segurança está sempre presente, em tempo integral. As melhorias são pensadas e projetadas a todo o instante, com cronogramas anuais que definem verbas e ações para esse segmento. “Os planos de expansão existem, mas devido à crise no setor naval eles têm sido postergados. Acreditamos que com o arrendamento de parte do estaleiro para outras empresas estes planos deverão ser retomados em muito breve. Existe um estudo de integração que já foi realizado e aguarda aprovação da diretoria do estaleiro para investimento”, finaliza o diretor técnico da Telecomsul. DS

A fibra óptica está presente em 80% da rede com conversores de mídia acomodados em um chassi da Intelbras

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Área de risco, Consideradas críticas por natureza, as regiões de fronteira possuem uma rotina de muito trabalho e ações próativas para manter a segurança a qualquer custo por Eduardo Boni

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mbiente crítico por definição, as fronteiras entre países são áreas onde o cuidado com a segurança ultrapassa em muito aquele considerado convencional em outros tipos de projetos. Problemas como o tráfico de drogas e até mesmo de pessoas estão entre os enfrentados pelas equipes que cuidam da segurança nesses locais. Além disso, o treinamento dos grupos armados e a utilização dos mais modernos equipamentos de videomonitoramento fazem parte de uma política federal sobre o tema. No Brasil, um dos cases mais emblemáticos do monitoramento de fronteiras acontece no Acre, na reigão Norte do país. O estado, que é parte da fronteira do Brasil com países como Peru e Bolívia, é uma área sensível a ocorrências como roubos de veículos e tráfico. Era necessário oferecer ferramentas de tecnologia às equipes que realizam o patrulhamento fronteiriço, com o intuito de reduzir tais atividades criminosas que ocorrem nesses locais e que têm participação de países vizinhos. Também era importante combater outras atividades ilícitas, como narcotráfico e evasão de divisas. Por esses motivos o estado do Acre foi um dos contemplados no plano de Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), que incentiva e fomenta políticas públicas de segurança para enfrentar as ocorrências típicas das regiões de fronteira. O investimento total no projeto de videomonitoramento foi de R$ 2,3 milhões e garantiu a aquisição de 70 câmeras modelo AXIS Q6044-E que foram instaladas ao longo de oito municípios em pontos estratégicos de entrada e saída entre o Brasil e a Bolívia, definidos pela SESP (Secretaria do

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Estado de Segurança Pública) do Acre. O sistema de videomonitoramento forma uma verdadeira rede de proteção supervisionada à distância. O projeto de videomonitoramento da fronteira no estado está sendo implantado pela integradora Ziva e todas as câmeras de videomonitoramento são gerenciadas pelo software SecurOS da ISS – Intelligent Security Systems. Com as câmeras de alta resolução e o software da ISS, é possível analisar a circulação de veículos e o comportamento de pes-

A fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru é monitorado por um sistema que combina câmeras Axis e software SecurOS da ISS


Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

soas em um determinado período, analisando por onde passaram, quanto tempo permaneceram em um determinado lugar, quantas vezes retornaram para o mesmo ponto e se dois ou mais veículos estiveram juntos em determinada área, por exemplo. O projeto, iniciado no município de Capixaba e levado em seguida para as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, está a serviço do setor de Inteligência e estratégia da Polícia Militar, que agora dispõe de imagens para acompanhar as ocorrências típicas das regiões de fronteira. O município de Capixaba foi o primeiro local a receber o sistema avançado de vigilância com qualidade HDTV. Lá, nove pontos estratégicos da cidade foram monitorados inicialmente em caráter experimental. Em seguida, a Segurança Pública concluiu a instalação das câmeras em todas as entradas e saídas das cidades de Brasileia e Epitaciolândia. Dessa forma, a proteção das fronteiras foi avançando para outras cidades. Até agora, oito municípios acreanos contemplados com o sistema de videomonitoramento, incluindo as cidades de Sena Madureira, Cruzeiro do Sul e Manoel Urbano, formando uma verdadeira rede de proteção. Nessas localidades, o sistema é operado por equipes de policiais militares capacitados para acompanhar 24 horas por dia as imagens geradas e, a partir da sala de videomonitoramento, atender a todo tipo de ocorrência – sejam elas locais ou nas fronteiras. Para a escolha das 70 câmeras utilizadas no projeto das fronteiras, o estado levou em consideração a alta resistência dos equipamentos da Axis, uma vez que teriam de atender a necessidades específicas de resistência ao calor intenso, umidade excessiva e fortes chuvas típicos do clima equatorial.

Para o coronel Júlio César, comandante-geral da Polícia Militar do Acre, “o investimento em tecnologia é tão importante quanto o investimento em pessoal. E a região de fronteira é uma área sensível aos crimes”. Sob o ponto de vista tecnológico, as câmeras de videomonitoramento evoluiram muito e hoje em dia permitem a vigilância eficaz em áreas críticas como fronteiras. “Com a evolução tecnológica, conseguimos oferecer alta qualidade da imagem para detectar objetos e pessoas a quilômetros de distância, e também oferecer ao cliente câmeras inteligentes capazes de analisar as imagens e informar proativamente os operadores sobre situações atípicas”, destaca Andrei Junqueira, gerente de Vendas da Axis Communications. Sistema à prova de intempéries As dificuldades para manter um sistema de videomonitoramento no Acre são inúmeras. O estado fica na extremidade ocidental do Brasil, já na divisa com Peru e Bolívia, e tem uma das menores densidades demográficas do país. Rio Branco, a capital, está localizada em uma região relativamente afastada dos grandes centros urbanos brasileiros e, quando se fala em quantidade de habitantes, ele é o 65º município mais populoso do Brasil. Devido às distâncias e à baixa disponibilidade de fornecedores de TI, os equipamentos, quando falham, demoram para serem reparados. Trabalhar com pouca disponibilidade de fornecedores locais de materiais para a manutenção dos aparelhos exigiu que a instalação do projeto de videomonitoramento urbano fosse confiável e não


Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

exigisse manutenção frequente”, explica Wanderley Andrade, Gerente de Negócios da integradora Ziva. Até mesmo encontrar uma empresa que alugasse guindastes para instalar as câmeras foi um desafio. Além disso, as câmeras não poderiam exigir manutenção constante. Por conta das longas distâncias e das altas temperaturas, a transmissão e a rede de telecomunicações são feitas através de uma infraestrutura de rádio. O integrador lembra que são esses sistemas que fazem a comunicação entre as câmeras e a central de monitoramento. “Existe um backbone formado por rádios e switches que recebem as imagens das câmeras e as transportam até o ponto central definido como Centro de Controle e Operação, onde ficam a central de videomonitoramento e seus operadores. A transmissão das imagens é feita por meio de links de rádios, e, dependendo da distância, passa por uma estação base até chegar na sala de monitoramento”, conta Wanderley Andrade. Outro desafio particular foi enfrentar as intempéries típicas da região, como as altas temperaturas e a necessidade imprenscindível de um monitoramento sem falhas. “Os equipamentos escolhidos têm particularidades que agregaram valor ao projeto. As câmeras são antivandalísmo e projetadas para operação ininterrupta 24 por 7, com cobertura de 360°. Além disso, os modelos escolhidos possuem um sistema de estabilização eletrônica de imagem e, se for preciso, oferecem zoom de 30 vezes”, destaca. Conforme conta o especialista, os parâmetros para a escolha dos equipamentos obedeceram critérios tecnológicos de alto nível, afinal, o projeto previa o monitoramento em tempo integral de atividades de fronteiras, como entrada e saída de pessoas e veículos, além do registro de todas as atividades no dia- a-dia da fronteira do Acre com os países vizinhos. “Procurávamos por câmeras com alta tecnologia e qualidade superior à concorrência, que nos oferecessem baixo índice de manutenção e maior compressão de imagem, que no final reduzem custos de armazenamento e oferecem menor necessidade de banda. Além disso, era preciso ter uma equipamento de plataforma aberta, pronto para ser integrado com todas as soluções de mercado”. O clima quente da região acreana tembém representou uma dificuldade na instalação das câmeras neste projeto. “Havia dias em que a temperatura batia na casa dos 40 graus e nosso trabalho exigia que estivéssemos nas ruas ou em cima de torres de telecomunicações”, lembra o integrador da Ziva. O problema com as altas temperaturas é recorrente na região do

No detalhe, uma das câmeras PTZ AXIS Q6044-E que integram o projeto de fronteira

O projeto de monitoramento de fronteira está a serviço do setor de Inteligência e estratégia da Polícia Militar

Acre e, desse forma, a tecnologia teve de ser utilizada para manter o sistema de videomoniroamento em funcionamento mesmo em condições adversas. Conforme contou o integrador, as câmeras desse projeto utilizam a tecnologia Peltier para aumentar a temperatura de funcionamento. Além disso, sistema interno da câmera está preparado para lidar com mudanças bruscas de temperatura e eliminar a condensação que pode ocorrer na cobertura transparente das câmeras. O sistema garante que elas sempre funcionem a uma temperatura ideal para reduzir o desgaste e para preservar sua vida útil. “O efeito Peltier é utilizado em coolers em que, trabalhando com uma diferença de potencial, é possível transferir calor da junção fria para a quente aplicando-se a polaridade elétrica adequada. É um refrigerador no sentido termodinâmico da palavra”, resume Andrade. Teia de proteção Neste projeto de segurança de fronteiras entre o Acre e os países Peru e Bolívia, o monitoramento é feito em diversas cidades do estado e cada uma delas conta com uma central de monitoramento local. Além disso, a capital, Rio Branco, conta com uma central de comando e controle maior, que será integrada e receberá as imagens de todas as outras participantes do projeto de videomonitoramento.

O projeto comandado pela integradora Ziva incluiu a instalação de outras 30 câmeras para monitorar a cidade de Rio Branco

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Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

A fiscalização dos veículos que atravessam as fronteiras é feita por oficiais treinados para detectar problemas

“Cada uma dessas centrais possui um servidor de aplicação, storage, equipamento para monitoração, tela para monitoração, switch e no-break. Além disso, cada central tem estações de trabalho com dois monitores e um sistema de visualização maior. A Central de Monitoramento geral, em Rio Branco, possui quatro estações de trabalho”, explica Wanderley. No site principal, onde está localizada a central de monitoramento, foi instalado um servidor que concentra todas as imagens das câmeras e faz o armazenamento em um storage NAS local. Lá dentro estão as estações de trabalho para a operação da rede, onde as imagens das câmeras são visualizadas. O sistema centraliza todas as imagens, disponibilizando as imagens em formato de mosaico para os operadores locais. Com o sistema, após ser identificada uma infração, a imagem que foi gravada pode ser vista e utilizada. “Os operadores podem utilizar recursos como destacar uma câmera ou aplicar o sistema de zoom para visualizar uma imagem com maior nível de detalhamento, no caso de algum alarme ou anormalidade. Também é possível obter a imagem fazendo uma pesquisa por data e horário”, destacou. Apesar do pouco tempo de instalação, o sistema de videomonitoramento já está gerando bons resultados para a segurança na fronteira dos três países envolvidos. Conforme lembra o integrador, o projeto, mesmo em fase de instalação, o sistema reduziu problemas típicos que eram encontrados no local. “O sistema de videomonitoramento e gerenciamento facilitou a identificação de suspeitos, a análise de comportamento suspeitos e inibiu a ação dos criminosos, pois eles sabem que estão sendo vigiados. Além disso, o monitoramento melhorou a administração de todo o sistema de segurança. Com a tecnologia trabalhando a favor da segurança foi possível planejar melhor as táticas policiais e administrar de forma mais eficaz o efetivo da corporação”, conta. Ele ressalta, porém, que o sistema ainda ode ser ampliado e melhorado, de acordo com novas tecnologias que estão em estudo. “Hoje saem veículos roubados do Brasil para a Bolívia. Para enfrentar esse problema existe um projeto de instalação de OCRs que fará a identificação dos veículos antes da travessia da fronteira. Algumas funcionalidades com leitura de placa de veículos, identificação de pessoas, adição de funcionalidades de software analítico e cruzamento com um banco de dados existente podem ser incluídos no projeto no futuro”.

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Do outro lado da fronteira Com a instalação do sistema de videomoniroamento IP, as forças de segurança do Brasil e da Bolívia estudam trabalhar em parceria para combater a criminalidade. O objetivo é reduzir os crimes de roubos de veículos que ocorrem no Brasil e, muitas vezes, são levados ao país vizinho. As polícias já trabalham há algum tempo compartilhando informações para coibir a prática, mas a ideia é reforçar com a troca de informações das imagens registradas com o videomonitoramento. Do lado boliviano, o departamento de Pando estuda com as forças de segurança brasileiras a possibilidade de integrar o cruzamento de informações. De acordo com Pedro Villa, o videomonitoramento está em fase de conclusão. Em outros departamentos, como Catarina, La Paz e Cochabamba, onde já existe esse sistema, os crimes contra o patrimônio foram reduzidos em até 30%. “Sempre houve uma boa relação entre os governos do Acre e de Pando. A ideia é traçar uma estratégia de trabalho por meio das câmeras de vigilância nas fronteiras para chegarmos até os criminosos que não praticam apenas roubo, mas também outros crimes, como o narcotráfico”, ressaltou o chefe da segurança pública do Departamento de Pando, Pedro Villa. Segundo o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, as polícias já trabalham há algum tempo compartilhando informações para coibir roubos de veículos que ocorrem no Brasil, mas a ideia é reforçar a colaboração com a troca de informações sobre atividades ilícitas através das imagens registradas pelo videomonitoramento. “Queremos avançar em outras situações para que possamos ter uma fiscalização mais efetiva no tráfego de veículos na fronteira com a Bolívia”, conclui Farias. Maior controle também na metrópole Não apenas na região de fronteira o sistema de câmeras Axis e o software ISS levaram mais segurança à população. Na cidade de Rio Branco a parceria foi retomada para substituir o antigo sistema de câmeras analógicas existente, que foi danificado devido às altas temperatura da região. As intempéries, que incluiram ainda chuvas fortes e umidade excessiva foram determinantes para que o antigo sistema se deteriorasse. Por conta desses problemas, também a segurança pública foi repensada e o sistema de videomonitoramento que faz o monitoramento dentro da cidade renovado. Mantendo a mesma parceria

Problemas como o trafíco de drogas são comuns e fazem parte do trabalho dos policiais que monitoram as fronteiras do país



Case Study Fronteira Brasil - Bolívia

com Axis e ISS, a integradora Ziwa instalou outras 30 PTZ AXIS Q6044-E. Agora, a capítal do Acre conta com um sistema de videomonitoramento robusto e confiável alimentado por High Power over Ethernet que simplificou a instalação. Os equipamentos se conectam à Central de Monitoramento da Secretaria de Segurança Pública do Acre através de links de rádios na frequência de 4.9 - somente liberada para Segurança Pública. Assim como no caso das fronteiras, as imagens são administradas pelo software da ISS, parceira da Axis que desenvolve sistemas de gestão de vídeos em rede digital. “Nos primeiros dois meses de funcionamento do novo sistema, foram realizados 25 flagrantes em Rio Branco, segundo dados da Segurança Pública do Acre. Esses flagrantes são utilizados pela Polícia Civil no trabalho de investigação e inteligência, diminuindo a exposição física de policiais em ações arriscadas. A Secretaria fez um bom investimento, uma vez que as câmeras instaladas em Rio Branco não apresentaram problemas técnicos nesses primeiros três anos de uso”, conta Leonardo de Abreu Barroso, gestor de políticas públicas da Secretaria de Segurança Pública do Acre – SESP.

Policiais fazem abordagem a veículo nas estradas que cruzam a fronteira

Apagando as manchas do crime Com investimento de R$ 1.246.106 proveniente de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), o novo sistema de videomonitoramento IP fortaleceu o policiamento preventivo nas áreas mais críticas da capital acreana. A distribuição das câmeras seguiu uma análise realizada pela Polícia Militar e os equipamentos foram estrategicamente posicionados em locais que serviam como rotas de fuga em casos de assaltos e tráfico de drogas. “Através das imagens, o centro de operações acompanha o fluxo de veículos e, em caso de acidentes, oferece suporte às equipes de resgate”, observou o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias. DS

Software comanda operação diária Para o monitoramento desse importante trecho da fronteira brasileira foi utilizada uma combinação de tecnologias. O objetivo era controlar a circulação ilícita de produtos e armas. Além das câmeras Axis, o software SecurOS da ISS utiliza alto nível de detalhamento das imagens para oferecer uma alta capacidade analítica e de gestão. De acordo com o Country Manager da empresa, Alexandre Nastro, o trabalho com o integrador do projeto foi bastante próximo e envolveu aspectos tecnológicos que vão além do software. “Analisamos o que melhor atenderia o projeto, que neste caso foi o SecurOS Premium 8, e demais componentes que tornam o monitoramento funcional. Para que isso aconteça é importante que todos os componentes estejam de acordo com a necessidade do projeto, senão poderemos ter problemas no futuro”, explicou. O executivo lembra que um projeto de monitoramento de fronteiras é, ao mesmo tempo, ostensivo e investigativo. E quando o processo se torna investigativo, algumas customizações e integrações extras do software são necessárias para se montar um sistema de Business Intelligence. “Coletamos informações e correlacionamos a eventos, pessoas, veículos, locais e outras combinações. Através desta teia de informações, poderemos chegar com mais precisão e rapidez ao objeto investigado”, ensina. Ele destacou que esta é a primeira fase de um grande projeto que visa monitorar e combater a criminalidade nas fronteiras do Brasil. E, por causa da complexidade e porte do projeto, algumas funcionalidades do SecurOS são essenciais para montar um sistema, como redundância de servidores, operação em ambiente virtualizado, administração remota, capacidade de integração com outras ferramentas de inteligência e segurança. “O sistema permite analisar o comportamento de veículos e pessoas em um determinado período e outros tipos de análise

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Nastro, da ISS: O software SecurOS Monitoring and Control Center foi especialmente desenvolvido para o projeto, com características específicas para atender as necessidades das autoridades locais

com as quais as forças de combate podem traçar estratégias para investigar ações suspeitas nas fronteiras”. Para integrar o software da ISS ao Centro de Comando e Controle da fronteira foi uma ferramenta desenvolvida pela ISS chamada SecurOS MCC – Monitoring and Control Center. “Este recurso permite integrar diversos sites, independentemente da versão do software SecurOS instalado nas bordas, ao Centro de Comando e Controle. É extremamente otimizado para trabalhar com um grande volume de câmeras e pode concentrar em um único servidor na central até 4.000 sinais de streaming para visualização”, finaliza.



Case Study CCR AutoBan

Pistas O trabalho de gestão feito nas rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes é responsável por eleger ambas entre as melhores do país. Por trás de toda a tecnologia e esforço humano envolvido está o trabalho da concessionária CCR AutoBAn

por por Eduardo Boni |

O

Fotos Clóvis Ferreira

s números são surpreendentes quando se fala em monitoramento de vias: 320 quilômetros em pistas duplas entre as cidades de São Paulo e Cordeirópolis. Esse é distância total que a CCR AutoBAn monitora das rodovias Bandeirantes e Anhanguera através de 99 câmeras Bosch instaladas nas pistas. “Elas são os olhos da rodovia e detectam todas as ocorrências que acontecem no cotidiano do sistema rodoviário, que possui são duas rodovias paralelas e permite a transferência entre elas”, explica Odair Tafarelo, gestor de atendimento da CCR AutoBAn. Para manter tudo funcionando plenamente, a concessionária conta com 1300 funcionários, além dos quase 600 que são terceirizados e cuidam da conservação da rodovia. O dia-a-dia no Sistema Anhanguera-Bandeirantes é intenso, afinal, passam por ali nada menos do que 850 mil veículos por dia. Por isso, a infraestrutura por trás dela é igualmente robusta e foi planejada para dar tranquilidade ao usuário, com uma frota especializada.

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“Existem nove viaturas de resgate, além de outra tripulada com médico e enfermeiro em operação e outras três reservas. Para atender aos chamados de veículos ao longo da via contamos com quinze guinchos leves para carros, além de três de reserva. Há também guinchos pesados para caminhões e ônibus”, explica. Diariamente são realizadas inspeções de tráfego com veículos que circulam ininterruptamente em todo o sistema, obedecendo a uma rota definida para inspeção. Segurança na pista a todo custo O título de “Melhor Rodovia do País” que a Bandeirantes recebe há alguns anos pelo Guia Quatro Rodas não veio por acaso. Para isso, a concessionária se esmera em superar expectativas e manter tudo funcionando com a máxima eficiência. Para começar, a conservação da pista - seja do pavimento asfáltico como a grama nos canteiros centrais - é feita sempre que


Case Study CCR AutoBan

Detalhe das estradas que compõem o complexo viário

O monitoramento da Rodovia dos Bandeirantes é feito pelo Centro de Controle Operacional

necessário pelos funcionários que são contratados para esse fim. Além disso, chama a atenção a sinalização em todo a extensão da rodovia: são nada menos do que 23 mil placas de sinalização no trecho compreendido entre São Paulo e Cordeirópolis, em todo o Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A pista em si pode ser considerada “um tapete”, pois além da perfeição com que foi construída, leva em conta a segurança e conforto dos usuários ao utilizar um asfalto especial à base de borracha. Conforme nos contou Tafarelo, para essa composição são usados pneus velhos que são triturados e transformados em pó. Depois que é feita a estrutura do pavimento, esse material é aplicado ao pavimento, garantindo conforto, maior aderência e segurança para os veículos. “Esse tratamento é feito depois do asfalto construído, quando espalhamos por toda a extensão um composto à base de borracha. Esse tratamento começou em 2010, e, na época, retiramos do meio

A câmera MIC não possui correias internas. Ela é formada por diversas engrenagens e construida para operar em ambientes críticos e no sistema 24 por 7, com nível de proteção IP 68 e vidro ultra resistente

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ambiente 500 mil pneus que seriam jogados fora”, destaca o gestor. Na pista também há um cuidado especial com as faixas que separam e sinalizam direções para os veículos. Conforme nos conta Tafarelo, as faixas possuem um nível de retrorrefletância que funciona como um indicador da qualidade de reflexão que ela tem ao receber luz. “Esse retrorrefletância indica que, ao atingir 80 Milicandelas somos obrigados a fazer uma nova faixa. No entanto, nós antecipamos esse trabalho de reparo e refazemos as faixas quando elas chegam a 120 Milicandelas”, conta. Todo esse cuidado na conservação da via reflete também na eficiência do trabalho da equipe no momento de fazer um resgate. Afinal, as ambulâncias têm de chegar ao local do acidente em até dez minutos após o acidente e essa meta é levada muito a sério. Monitoramento em ambiente crítico Superar expectativas é uma constante na CCR AutoBAn e isso acontece também no sistema de videomonitoramento – tanto das câmeras instaladas na estrada e nos postos de arrecadação, como também no moderno Centro de Controle Operacional da concessionária. Odair Tafarelo explica que o sistema viário conta com 99 câmeras MIC da Bosch, muito mais do que as 36 que foram exigidas no contrato de concessão. E lembra que essas são apenas utilizadas para o monitoramento nas vias, já que existem outras câmeras que fazem todo o monitoramento dentro dos pedágios e também no prédio da CCR AutoBAn. A parceria com a empresa alemã começou em 2000, quando a CCR AutoBAn instalou os primeiros equipamentos no Centro de Controle Operacional. Na época foram adquiridos modelos analógicos dessa câmera, que começaram a ser instaladas e, desde então, a parceria tem se consolidado. “Mesmo com o contrato em andamento, identificamos a necessi-

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As rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes contam com call boxes ao longo de sua extensão., que são utilizados para se comunicar diretamente com o Serviço de Atendimento ao Usuário

dade de adquirir novas câmeras e modelos mais modernos, como na época da ampliação da Rodovia dos Bandeirantes até Cordeirópolis, por exemplo. Por isso, no momento de aumentar o parque tecnológico, a qualidade dos equipamentos vem em primeiro lugar”, explica. Um exemplo disso foram as obras do Complexo Anhanguera, no trecho entre São Paulo e Osasco, que aconteceram entre 2008 e 2010. E, antes disso, a ampliação de 78 quilômetros do novo trecho da Bandeirantes (de Campinas a Cordeirópolis), realizado entre 1999 e 2001. Ambas as modificações geraram um aumento do número de câmeras e, no último caso, prolongamento das vias. Segundo Pedro Santos, Gestor de Serviços de Tecnologia da CCR AutoBAn, a confiança nos equipamentos adquiridos e as caracterís-


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ticas das novas câmeras mantiveram a opção pela Bosch, sobretudo o modelo MIC. Outra vantagem da MIC para esse tipo de ambiente é que ela possui engrenagens no lugar de correias internas e foi concebida para operar em ambientes críticos e no sistema 24 por 7. Além disso, ela tem nível de proteção IP 68, vidro ultra resistente e um limpador que mantém o equipamento sempre em boas condições. “No momento de fazermos uma revitalização do parque, levamos em conta tanto a questão tecnológica como o retorno financeiro e os gastos com manutenção. Como estamos falando de um ambiente crítico, a manutenção é cara e difícil de ser executada. Um equipamento como o MIC nos tranquiliza porque temos à disposição uma câmera de altíssimo nível e com baixíssima necessidade de manutenção”, ressalta. De acordo com a equipe da CCR AutoBAn, a parceria com a Bosch se mostrou acertada desde o início, tanto do ponto de vista técnico quanto do atendimento. “Tem nos dado um retorno muito bom, não apenas na questão de seus equipamentos de primeira linha, mas também no total apoio quando temos a necessidade de intervir em algum equipamento. O atendimento é rápido e eficaz”, elogia. Além das câmeras, as rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes contam com call boxes (telefones de emergência) ao longo de sua extensão. Através deles, os usuários po-

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dem se comunicar diretamente com o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) e informar qualquer tipo de ocorrência. Em todo o trecho há 544 equipamentos desse tipo instalados a cada quilômetro de rodovia. A parceria com a CCR AutoBAn é especial também para a Bosch, e é considerada uma vitrine, já que os produtos estão instalados naquela que é considerada a melhor rodovia do país. Os modelos MIC contam com alta sensibilidade luminosa graças a tecnologia Starlight, que é capaz de iluminar os locais de forma satisfatória mesmo durante a noite. Além disso, o sistema chamado Intelligence Dynamic Noise Reduction identifica quando um objeto na cena é um ruído, o que ajuda a reduzir o consumo de banda no período noturno. “A qualidade óptica da câmera permite enxergar com nitidez até 5 quilômetros com qualidade até mesmo para identificar pontos de incêndio. Nosso trabalho é oferecer o melhor equipamento possível para atender as necessidades deles. O ambiente da CCR AutoBAn é uma excelente forma de apresentar a qualidade das câmeras MIC”, comenta Eros Brito, gerente de Marketing de Produto da Bosch. De acordo com Pedro Santos, essa tecnolo-

Eros Brito, gerente de Marketing de Produto da Bosch



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gia é muito útil para o monitoramento da estrada. Ela é capaz de eliminar os efeitos de sombra que impactam no sistema e aumentam o consumo de banda. “Com as câmeras MIC esse consumo de banda permanece inalterado tanto no período diurno quanto noturno, o que melhora o tráfego de dados e tira uma grande carga da rede OTN”, explica o gestor de recursos tecnológicos da CCR AutoBAn.

A equipe de AutoBan está preparada para atender a qualquer ocorrência na Anhanguera-Bandeirantes

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Infraestrutura de peso Para manter toda a eficiência de atendimento ao usuário, por trás das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes existe um enorme aparato tecnológico, com uma rede OTN feita em anel de fibra ótica fechado e redundante. Ela garante o funcionamento perfeito de câmeras, pontos de comunicação e painéis de aviso ao motorista. “Ele permite uma redundância considerável em termos de transmissão das informações e dos dados, não apenas das câmeras mas também dos paineis e dos call boxes. A concessionária administra todo esse infraestrutura através da equipe de implementação e manutenção”, diz Pedro Santos. Conforme explica o especialista, o fato de existir uma configuração fechada em anel centralizado em um datacenter próprio, impede a perda de comunicação em qualquer circunstância. “Graças a esse aparato, caso tenhamos alguma ruptura na rede de fibra óptica não perdemos a comunicação. Conseguimos traçar caminhos alternativos e levar as informações até o Centro de Controle Operacional. Isso dá uma segurança muito grande tanto para nós como para o Governo do Estado”, explica Manter tudo isso funcionando é tarefa de uma equipe terceirizada que cuida da parte de serviços de campo, como emendas, passagem de cabos e interligações desses equipamentos, além de garantir o respaldo energético e elétrico desses equipamentos. “Cabe a nós gerenciar essas equipes, de acordo com as nossas necessidades, seja de manutenção ou de um trabalho sobre um novo trecho de concessão”, diz. O uso de energia alternativa também é uma das marcas da CCR AutoBAn. Ela é utilizada na alimentação de algumas das câmeras dispostas na via, na iluminação viária e em alguns telefones de emergência. “Procuramos conciliar o uso de energia convencional com fontes alternativas como energia solar, por exemplo, para contribuir com o meio ambiente e reduzir gastos na concessionária e na rodovia”, contou Pedro Santos. Videomonitoramento humanizado Dentro da sede da CCR AutoBAn funciona o coração da concessionária: o Centro de Controle Operacional. É para lá que convergem as imagens das 99 câmeras instaladas ao longo da rodovia dos Bandeirantes e Anhanguera. E quando há uma ocorrência, eles já sabem todos os procedimentos que devem ser realizados. “Todos os recursos são acionados, inclusive o resgate, que vai a todos os locais de acidentes independetemente do nível de gravidade das vítimas. São eles que fazem a primeira avaliação da cena do acidente”, explica Tafarelo. Ele lembra que, com as câmeras presentes nas rodovias é possível visualizar até 30% dos acidentes exatamente no momento em que acontecem, graças ao alcance de 3 mil metros com os modelos MIC da Bosch. Todas as imagens captadas pelas câmeras são gerenciadas por um sistema da Genetec Multicast e ficam armazenadas em um storage da IBM por até quinze dias. “Apesar de termos essas imagens conosco, elas só podem ser cedidas por meio de pedido judicial ou das autoridades competentes”, explica Pedro. No Centro de Controle Operacional, o primeiro item a chamar a atenção do visitante é o enorme videowall onde são projetadas as imagens da rodovia. Um sistema integrado das empresas Barco e Genetec comanda doze telas de 70 polegadas cada. Conforme explicou o especialista, a procura inicial já foi por um sistema multicast que reduzisse a quantidade de servidores que atendem a essa solução. Esse sistema foi instalado em 2012. Mas,



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Os avisos informativos na estrada são disparados do Centro de Comando Operacional

já naquela época, buscávamos por inovação e recursos tecnológicos, agregando itens importantes para nós como a quantidade de servidores, facilidade de intervenção e ferramentas que otimizassem o trabalho dos operadores. “As duas empresas possuem um sistema que pode ser integrado e fazem esse tratamento de ponta a ponta. Ou seja, recebemos as imagens das câmeras, o sistema da Genetec faz o gerenciamento e a projeção e a Barco dispõe essas imagens dentro do videowall”, explica. A equipe de operadores utiliza o Security Center e sua interface é quem comanda as mudanças de layout de visualização tanto no videowall quanto nos monitores das estações de trabalho para movimentar a câmera, acionar o zoom e fazer toda a operação. “Tudo o que pudesse agilizar o trabalho da equipe que cuida do monitoramento foi levado em conta no momento de adquirir o equi-

pamento. Contamos com três servidores e existe a possibilidade de projetar até 128 imagens simultâneas no projetor da Barco. A escolha pelas imagens que ficam no videowall considera os pontos de maior tráfego. No entanto, essa configuração pode ser modificada por eles de acordo com as necessidades que surgirem”, conta. A equipe do Centro de Controle Operacional conta ainda com um policial militar rodoviário 24 horas por dia. “A função dele é dar apoio no acionamento das viaturas da polícia para atendimento das ocorrências e tornar mais ágil essa atividade, possibilitando que a liberação das faixas seja mais rápida, garantindo a fluidez e segurança dos usuários. Quanto mais ágil ela for, mais rápido conseguimos liberar a pista ”, explica Neucelia Cevalhos, supervisora do CCO. Considerado o coração e cérebro da CCR AutoBAn, o Centro de Controle Operacional é responsável pelas decisões durante o atendimento

Pedro Santos, Gestor de Serviços de Tecnologia da CCR AutoBAn: satisfação com os produtos da Bosch

Neucelia Cevalhos, supervisora do CCO: autonomia para fechar a rodovia se for necessário

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Odair Tafarelo, Gestor de atendimento da CCR AutoBAn: o usuário como maior patrimônio

das ocorrências nas rodovias e do envio de informações para os usuários através de mensagens que são colocadas nos painéis ao longo da rodovia informando sobre congestionamento, chuva e problemas na via. “Durante situações relevantes, se necessário e de acordo com a ocorrência, os operadores podem fechar a rodovia. Para isso basta alinhar com o policiamento rodoviário. Tudo é feito e pensado em função do usuário na rodovia. Há um protocolo que eles seguem, mas não há tempo a perder”, explica Neucelia. Para facilitar o trabalho de monitoramento, o sistema foi dividido em dois sub trechos: de São Paulo a Vinhedo e outro de Vinhedo a Cordeirópolis. Cada um deles conta com seus próprios recursos em termos de viaturas: resgate, guincho leve, guincho pesado, caminhão pipa, entre outros. “Esse aparato faz o atendimento de 600 ocorrências por dia, em média – que pode ser desde a retirada de um objeto na pista até um acidente mais grave. Essas ocorrências são atendidas através do nosso serviço de 0800 e também pelos call boxes, que são fundamentais para garantir a eficiência no auxílio aos motoristas. A maioria das ligações recebidas é para prestar assistência aos motoristas na estrada e apenas 1% para algum tipo de reclamação”, destaca. Todo o cuidado com os usuários do Sistema Anhanguera-Bandeirantes resultou em muitas histórias marcantes e bonitas. Em uma delas, o trabalho das câmeras captou um carro onde um bebê passava mal.

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“A família ainda não tinha acionado o socorro e as câmeras da rodovia captaram a imagem da criança passando mal. Nós enviamos imediatamente os serviços de resgate e eles ficaram muito agradecidos”, recorda Neucelia. A tecnologia presente no Sistema Anhanguera-Bandeirantes através da CCR AutoBAn já mostrou a sua eficiência ao longo dos anos sob a forma de números. Antes de assumir a concessão, eram registradas, em média, 22 mortes por mês. Em 2015, a média foi reduzida para 8 por mês. “Essa redução é resultado do trabalho em equipe e do apoio tecnológico que instalamos nas rodovias. Nosso maior patrimônio é o usuário. Nossa meta é zerar o número de mortes. Claro que isso é difícil, pois depende também do motorista, mas é um objetivo que perseguimos”, finaliza Odair Tafarelo. DS



Case Study Paramount Pictures

por Redação

Projeto de segurança cinematográfico Os estúdios Paramount contam com 10 sistemas de segurança críticos para garantir a proteção de suas estrelas e inibir roubos e pirataria

F

undada por Adolph Zucker em 1912, a Paramount mudou-se para sua localização atual em Gower Street, em 1926, e nos anos subsequentes tem se transformado em um amplo complexo cinematográfico. A Paramount é agora um estúdio amplo, cobrindo uma área quase tão grande como Disneylandia. Quando o estúdio está em pleno vapor nas produções cinematográficas, o número de empregados chega a mais de 5 mil pessoas. Assim, a Paramount é uma cidade independente que conta com seu próprio Corpo de Bombeiros, sistema de abastecimento de água, clínicas médicas, lavanderias, cooperativa de crédito e diversos restaurantes.

Cenário emblemático da terra do cinema, os arcos da Paramount fazem parte do conjunto protegido por um amplo sistema de videomonitoramento

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Com dez sistemas de segurança críticos, incluindo a proteção do perímetro, alarme de incêndio, intrusão, controle de acesso e sistemas de vigilância de vídeo usando diferentes sistemas operacionais, a empresa precisava fazer o monitoramento centralizado e também gerenciar incidentes de forma mais rápida e com mais agilidade nas respostas. Tantos sistemas diferentes faziam com que vários operadores no centro de comando respondessem a um incidente ao mesmo tempo, gerando falhas no funcionamento das equipes. Esse significava que a Paramount precisava ter uma forma mais eficiente e eficaz de responder as ocorrências. Para obter um projeto de segurança do mais alto nível possível, a Paramount optou por investir em software de centro de comando interprise ECCS da SureView Systems onde pôde consolidar todos os seus sistemas de segurança e proteção em uma única solução. A Paramount combinou em um sistema de gestão de emergências, as respostas de emergência e o trabalho do Business Resiliency Group para identificar de forma mais eficaz os riscos e práticas de mitigação de falhas. Além disso, expandiu o papel do seu centro de comando privado, fazendo com que seus sets de produção pudessem ser monitorados initerruptamente, no sistema 24/7 para vigiar todas as operações. A plataforma enterprise SureView Immix CC supriu as necessidades da empresa por uma interface simples e fácil de usar. Outra vantagem foi a rapidez na instalação e configuração do sistema, que foi feita rapidamente pelos funcionários da Paramount. A empresa tem integrado a plataforma com a maioria dos seus sistemas de segurança existentes e atualmente está adicionando sistemas de notificação e envio de emergência. Com o apoio da SureView Systems, o departamento de TI interno da Paramount



Case Study Paramount Pictures

gerenciou a instalação, que foi adaptada e concluída a tempo. Os representantes de SureView tomaram parte no processo de instalação e treinamento desde o início, e depois de algumas horas de treinamento, os funcionários já estavam em trabalhando com a plataforma Immix CC. A nova plataforma da Paramount agora tem uma interface de operação intuitiva, que agiliza o gerenciamento de incidentes em todos os diferentes sistemas dentro da empresa, e ajuda a aumentar a produtividade geral do centro de comando. As equipes de segurança conseguem ver quando os alarmes são ativados e dão prioridade a eles. O mecanismo de script da plataforma também tem se mostrado extremamente útil. A Paramount estava interessada em uma nova plataforma de centro de comando que permitisse que as equipes de segurança criassem padrões de ações personalizados que permitissem aos operadores oferecer uma resposta única e simplificada para incidentes semelhantes. Com um roteiro nas mãos, os operadores podem responder de forma rapidamente a qualquer ocorrência. Sistema completo e eficiente Clint Hilbert atua como executivo de segurança da Paramount há menos de seis meses, depois de passagens por diversos cargos executivos de segurança em ambientes corporativos e de saúde. “Os desafios de segurança aqui mudam muito rapidamente, dependendo do que está sendo filmado no local. Há questões de segurança muito reais para se preocupar, que vão desde o controle de multidão ao risco de incêndio por causa das estruturas mais antigas. Além disso, todo tipo de materia é potencialmente combustível”.

Paramount é uma cidade independente que inclui o seu próprio corpo de bombeiros torre de água, clínicas médicas, lavanderias, cooperativa de crédito e restaurantes.

Caminhar através do vasto complexo de estúdios é como um passeio pelo cinema e televisão história. Desde o ornamentado portão de entrada da Paramount, forjado em ferro construído em 1926, até o logotipo icônico da montanha coberta de neve com um halo de estrelas, tudo remete a estrelas do passado como Rodolfo Valentino, Gary Cooper, Marlene Dietrich, Bing Crosby, Audrey Hepburn, Jimmy Stewart e Bob Hope que parecem estar a nos observar. Por causa dos altos investimentos em estrelas do cinema, tempo é dinheiro na Paramount. Por isso, o departamento de segurança tem que ser extremamente consciente para manter produções dentro do cronograma e minimizar atrasos onerosos. “Precisamos ser sensíveis ao tipo de negócio que estão sendo feitos aqui. Toda vez que paramos as câmeras, estamos queimando tempo e dinheiro valiosos, por isso é importante garantir que a segurança seja feita de forma proativa. Por causa das estruturas mais antigas antecipamos muito nossas estratégias de prevenção de incêndios. E quando se trata de questões de segurança, tudo o que acontece fora dos nossos domínios também nos preocupa”, admite Hilbert. Ele diz que a Paramount enfrenta problemas como roubos internos e externos, perseguição das celebridades e dos executivos, além de violência no local de trabalho e vandalismo. Para lidar com essas ameaças, a companhia emprega uma mistura de equipes de segurança terceirizada e do próprio estúdio, que trabalham para patrulhar, controlar multidões, eventos especiais e de tráfego. Todos os empregados do estúdio estão cadastrados e mais de 200 câmeras de vigilância de vídeo são integradas em um sistema de gerenciamento de Lenel. Eles estão trabalhando para migrar seu sistema de vídeo analógico para um sistema de câmeras IP que será monitorado em um novo centro de comando programado para ser inaugurado até o final deste ano. Rick Madrid, chefe de investigações de segurança e serviços de emergência da Paramount, supervisiona uma das missões mais originais e específicas para a indústria do cinema. Seu grupo é responsável por assegurar que os filmes inéditos estejam protegidos durante o processo de triagem. Ter um filme nas ruas ou na internet antes da data de lançamento prevista pode significar um desastre para o estúdio, que normalmente investe dezenas de milhões em um projeto. Madrid acompanha as versões de filmes sendo selecionadas através de sistemas de edição proprietários, marca d’água e um trabalho de policiamento feito à moda antiga. Durante o rastreamento de um filme, Madrid e sua equipe usam óculos de visão noturna para se certificar de que não há gravação secreta sendo feita durante a triagem. “Não podemos comprometer uma nova versão durante o processo de triagem. É como proteger o segredo. Temos uma relação muito estreita com a polícia local para nos ajudar a reduzir potenciais cópias piratas dos novos lançamentos que estão chegando ao mercado”, acrescenta Madrid. Segurança, ao que parece, não é “um cenário” quando se trata de proteger um dos estúdios mais emblemáticos da América. DS



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Março 2017 Seguridad Expo 14 a 16 de março México Eleita entre as mais importantes feiras do segmento na América Latina, a Seguridad Expo reúne em um único lugar todas as verticais de segurança como videomonitoramento, controle de acesso, alarmes, combate a incêndio, cybersegurança e ciências forenses. Nela estão presentes todos os principais players mundiais do setor de segurança, tornando o evento um dos mais completos tanto para quem deseja adquirir novos conhecimentos, como conhecer as novidades tecnlógicas ou ampliar o networking. www.exposeguridadmexico.com

CES 05 a 08 de janeiro Las Vegas – Estados Unidos A International Consumer Electronics Show 2017 trará um panorama tecnológico inovador para atualizar o públcio em temas como Computação, Software, Tecnologia da Informação, Internet, Eletrônica, Tecnologia. Eletrônica de Consmo e muitos outros temas. A Mostra Anual 2017 do CES vai abrigar sessões e workshops para fornecer ede conteúdo de alto nível para profissionais em Tecnologia da Informação. www.ces-2017.org

Intersec 22 a 24 de janeiro Dubai – Emirados Árabes Reconhecida como um dos maiores e mais abrangentes encontros para as indústrias de segurança e proteção, a Intersec ferece uma linha exclusiva de produtos das áreas de segurança. A feira promete ser ainda maior em 2017, apresentará mais de 1.300 expositores que mostrarão uma gama verdadeiramente

Protect 29 e 30 de março Filipinas A PROTECT é uma exposição e conferência com foco internacional que a Leverage International (Consultants) Inc. organiza todos os anos nas Filipinas. Lançada em 2005 com o Conselho Anti-Terrorismo, a série PROTECT é a única parceria entre o governo e o setor privado no país dedicado à segurança. É composto por uma conferência de alto nível e uma exposição de alguns dos principais players do mercado. A exposição PROTECT é uma vitrine das mais recentes tecnologias, soluções e serviços para enfrentar os desafios de segurança. O evento deste ano terá como destaque a sua série de conferências sobre novos negócios em meio a novas ameaças. Trata-se de um fórum para comunicar áreas de preocupação em questões de segurança, que proporciona diálogo e debate entre as agências governamentais envolvidas, os gestores das infra-estruturas críticas e os responsáveis pela segurança e segurança dos negócios, da comunidade e da população local. www.protect.com.ph

Errata: Ao contrário do que foi publicado na matériaTecVoz Nuvem na edição anterior, o serviço não está integrado com a plataforma D-Guard.

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