Digital Security 67

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Ano 5 • No 67• Março/2017

67 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista VANDERLEI RIGATIERI WDC NETWORKS

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Editorial

Fortalecido

A

s melhores expectativas tomam conta do mercado de segurança nesta época do ano. As águas que fecham uma estação do ano também abrem a temporada de feiras por aqui, tanto no Brasil, como México e Estados Unidos. É a hora de o mercado conhecer as novidades, se reencontrar e reforçar a prospecção de negócios para o decorrer do ano. A turbulência econômica brasileira é que dá o diferencial deste evento em relação aos dois anos anteriores. Se há dois anos havia apreensão no ar e o mercado parecia “travado”, hoje temos um cenário pouco diferente. Apesar do ambiente político ruim, mergulhado em corrupção e tramóias de todo o tipo, a mais leve melhora na economia, o menor sinal de respiro dos índices acaba por ser comemorado. No Brasil é assim. Em conversas com especialistas do setor e profissionais que atuam no mercado há muitos anos, o clima é realmente esse: de expectativa. Os projetos, aos poucos, vão acontecendo, saindo do papel e fazendo girar a roda do mercado de segurança com a comercialização dos mais variados equipamentos. A criatividade para buscar soluções coloca em destaque aqueles que trabalham com o olho no futuro e não apenas na solução imediata. Muitas empresas, uma boa parte mesmo, têm adotado estratégias ousadas e inovadoras para manter o mercado brasileiro em movimento. Seja apostando em margens de lucro reduzidas ou criando formas de atuação diferenciada, onde ganha cada vez mais destaque o aluguel de equipamentos e equipamentos “easy to use”, que dão ao usuário autonomia e controle sobre o que usar e como usar. Tudo isso é reflexo da política recessiva do governo, que obrigou as empresas a criar alternativas ao fosso econômico em que nos enfiamos nos últimos anos. Durante a ISC Brasil deste ano, que ainda segue reduzida justamente por conta desse cenário de recessão, esperamos ver as empresas se reerguendo, novos produtos sendo apresentados e um mercado caminhando com passos fortes rumo à recuperação. E assim eternizou que as águas de março fecham o verão, o Maestro Soberano também acertou em outra de suas previsões. De fato, o Brasil não é para principiantes.

Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br

Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br

Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br

Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Publisher

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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br



Sumário

Mercado

entrevista

Grupo Multilaser pg8 Companhia adquire a Giga Security

Vanderlei Rigatieri – WDC Networks

pg28 Reestruturando o portfólio e entrando em novos mercados

Assa Abloy Brasil

pg8 Eduardo Castro é o novo presidente da filial brasileira

Brink`s

pg10 Nova divisão focada em alta tecnologia para verticais de e-commerce e varejo

CASE STUDY

Marina Itajaí

pg36 Robustez para o monitoramento de barcos, lanchas e iates de alto valor

prévia isc brasil

Axis Communications

pg12 Nova câmera com foco a laser, sistemas de áudio all-inone e controle de acesso

Pelco by Schneider Electric

pg12

Soluções para infraestruturas críticas

Seventh

pg16 Gravação de imagens em nuvem e gestão integrada com Situator e D-Guard

Senior

pg16 Novo sistema de gestão de acesso totalmente em nuvem e analíticos para varejo

Bycon Sistemas Inteligentes

pg18

Dispositivo une DVR, NVR e no-break

Segware

pg18 Empresa lança sistemas de acompanhamento de alarme vinculados a vídeo

Aeroporto Internacional Tom Jobim

pg40 Investimento de mais de R$ 2 bilhões na expansão física e tecnológica do maior aeroporto internacional do Brasil

Universidade Federal de Pernambuco pg48 Totem de cinco metros une CFTV, sistemas de áudio, iluminação, botão de pânico e até um drone

Eventos

Church Tech Expo

pg20 Principal evento de tecnologia para templos e igrejas contará com espaços dedicados para segurança

ARTIGO

O segmento de serviços e a Internet das Coisas: necessidade ou modismo? pg52

WDC Networks

pg22 Distribuidora inaugura nova sede para continuar com seus planos de crescimento

Roadshow Intelbras

pg26 Evento marca o lançamento da linha Multi HD

agenda

pg58

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Mercado Grupo Multilaser

Companhia adquire

A

Multilaser, uma das principais fabricantes de produtos eletrônicos do Brasil, anuncia a aquisição da Giga Security, fabricante nacional de equipamentos para segurança eletrônica, CFTV, controle de acesso e acessórios, com fábrica em Manaus e escritório em Minas Gerais. Com isso, a empresa aumenta mais de 4 vezes sua fatia neste segmento. A estratégia adotada pelas fábricas, genuinamente brasileiras, é de manter a marca Giga Security para o setor, combinando as linhas de produtos das duas empresas e compondo um mix para segurança que abrange: CFTV, controle de acesso, interfonia, alarme, racks organizadores, cabos e baterias.

Bruno Gouvea, diretor da Giga Security durante a Exposec 2016

O alto padrão de qualidade dos produtos Giga Security e o respeito da marca por seu canal serão integralmente mantidos, segundo Bruno Gouvea: “Segurança é coisa séria e é um assunto para profissionais! Por isso manteremos os mesmos padrões atuais de qualidade Giga em todo o portfólio de produtos. Além de mantermos o mesmo respeito de sempre ao nosso fiel canal de distribuição.”. Os fundadores da Giga Security, Bruno e Gustavo Gouvea, continuarão à frente dos negócios da companhia, agora parte do Grupo Multilaser. Gouvea destaca também os principais pontos do negócio: “A Multilaser é uma gigante do setor de eletrônicos, com faturamento bilionário, o que nos trará muito mais poder de investimentos. Vamos aumentar bastante nossa competitividade adotando uma atrativa política comercial com ganhos em marketing e atendimento para o canal de segurança, e também desenvolvendo um amplo mix de produtos de segurança. Tenho total convicção de que serão enormes as oportunidades para os parceiros que apostarem na marca Giga.”. Para Alexandre Ostrowiecki, fundador e Presidente da Multilaser, há uma química muito potente na combinação de competências das duas empresas: “O excelente mix de produtos, o profundo respeito do canal e a competência no mercado de segurança por parte da Giga, somados à eficiência e força nas operações de fabricação, de venda, de suporte, de assistência e de garantia da Multilaser formam uma química vencedora para deixar a vida das pessoas cada vez melhor através da segurança.”. DS

ASSA ABLOY Brasil

Companhia

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duardo Castro é o novo presidente da ASSA ABLOY Brasil, empresa que pertence ao grupo sueco ASSA ABLOY - líder mundial no desenvolvimento e fabricação de soluções em fechaduras voltadas a alta segurança e que, no Brasil, detém as marcas La Fonte, Yale, Papaiz, Silvana, Metalika, Vault e Udinese. Eduardo Castro é engenheiro mecânico formado pela UNESP, Mestre em Engenharia e Ciência dos Materiais pela USP e com MBA pela FGV. Ela traz para a companhia experiência profissional acumulada em mais de 18 anos, com atuação em países como EUA, Canadá, México, Chile, e Áustria, em áreas estratégicas de indústrias como a norte-americana Parker Hannifin e a austríaca voestalpine Böhler Welding. Nesta última, a sua mais recente experiência profissional, Castro foi o responsável por diversas operações ocupando posições de liderança corporativa na Europa e Ásia e executivas no Brasil e México, participando de aquisições na Itália e Índia. Seus últimos cargos na empresa foram o de diretor geral para o Brasil e diretor executivo de vendas e operações para a América Latina. Entre os novos desafios que tem pela frente, Castro destaca a implementação de estratégias que permitirão a ASSA ABLOY Brasil dar continuidade ao crescimento lucrativo, aquisições, e de reposicionar marcas estratégicas. DS

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Castro, novo presidente da ASSA ABLOY: desafio de criar e implementar novas estratégias para dar continuidade ao crescimento da empresa



Mercado

BRINK`S

Novo segmento de alta tecnologia

A Brink`s é conhecida por seu serviço de transporte e logística de valores.

U

ma das líderes do mercado de transporte e logística de valores, a Brink’s fez uma parceria com a Simility, especializada na prevenção de fraudes online, e criou uma ferramenta capaz de evitar possíveis golpes. A ferramenta, desenvolvida por engenheiros formados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dispõe de uma tecnologia de última geração que avalia os riscos de fraudes de uma transação em um e-commerce, ou internet banking, com base no comportamento e características do usuário independente de quão sutil possa ser a tentativa do golpe. Essa e outras ferramentas farão parte da Brink’s Tech, uma nova divisão da Brink’s Brasil que terá em seu portfólio somente soluções baseadas em alta tecnologia como, por exemplo, inteligência artificial. “Vimos nessas parcerias uma oportunidade de atender o mercado com soluções que ainda não estavam disponíveis no Brasil. A Brink’s está se preparando para novos desafios, e essa nova divisão vai agregar e expandir os negócios da companhia com o estado da arte em termos de tecnologia de prevenção a fraudes, segurança e gestão de numerário” destaca Cristiano Venturella, Gerente de Marketing e Novos Negócios da Brink’s Brasil. Com tecnologia superior a outras ferramentas já existentes, a solução consegue identificar fraudes nunca antes detectadas, mapeando de maneira eficaz se o usuário é realmente quem diz ser, por meio de análise de mais de 350 parâmetros de comportamento, equipamento, etc

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Minimizando fraudes Outra novidade da Brink´s para esse início de 2017 é o ScanItAll, fruto da parceria com a StopLift, empresa especialista em desenvolver soluções para minimizar fraudes no varejo. A solução conta com sistema de vídeo inteligente e inteligência artificial que consegue detectar desvios de mercadorias no momento da passagem pelo caixa, seja com atendente presencial ou com auto-atendimentos. “A Brink’s é a única empresa do segmento de transporte e logística de valores que passa a oferecer esse tipo de soluções para o varejo. Vamos aliar a nossa expertise em segurança com ferramentas de alta tecnologia para, juntos, suprir as necessidades existentes no mercado quando o assunto é fraude”, ressalta o Venturella. Essas duas parcerias estratégicas para companhia têm como objetivo contribuir na oferta de novas soluções para o mercado, e dar início a novos 157 anos de prestação de serviço. “Através da Brinks Tech nossos clientes terão a disposição tecnologias que trazem novos conceitos para antigos problemas. Por meio de alianças estratégicas, a Brink’s passa a oferecer soluções que vão desde produtos anti-fraudes até sistemas de avaliação de comportamento por imagens”, destaca Alexandre Bertoli, CIO da Brink’s Brasil. DS

O ScanItAll consegue detectar desvios de mercadorias no momento da passagem pelo caixa, seja com atendente presencial ou com auto-atendimentos.



Eventos PRÉVIA ISC

Axis Communications

Nova câmera com foco a laser,

Em áudio, as novidades são os alto-falantes all-in-one, integrando amplificador, mixer, processador de sinais digitais, microfone e fonte de alimentação

A

nunciada em setembro do ano passado, a Axis Communications demonstrará pela primeira vez no Brasil a Q6155-E, a primeira câmera da marca a contar com a tecnologia a laser, permitindo manter o foco contínuo em pessoas e veículos em movimento. O recurso desenvolvido pela marca envia um raio transmissor e, por meio de um receptor, calcula numa fração de segundos a distância até pessoas e objetos na cena. A partir dessa informação, a câmera foca com precisão nos pontos de interesse, tudo em questão de milissegundos e mesmo com pouca iluminação. O foco a laser é especialmente útil em situações que exigem a identificação rápida e precisa de pessoas e objetos, como em rodovias e monitoramento urbano. Antes de chegar ao Brasil, o equipamento passou por dois grandes eventos mundiais, a ASIS em Orlando, nos Estados Unidos, e na feira Security Essen, na Alemanha. Com resolução Full HD e zoom óptico de 30x, a câmera também traz outras tecnologias lançadas recentemente pela Axis, como o Sharpdome para visualizar 20 graus acima da linha do horizonte, o

Porteiro eletrônico A8105-E une câmera de segurança, comunicação bidirecional e sistema de controle de portas

Lightfinder para gerar imagens em cores no escuro, e função Speed Dry para secar a câmera com o apertar de um botão após a chuva. Em sistemas de áudio, outra novidade na ISC Brasil são os alto-falantes IP all-in-one. Com o C1004-E é possível transmitir música ambiente e comunicados em tempo real ou pré-agendados, sem a necessidade de amplificador, mixer, processador de sinais digitais, streaming, microfone ou fonte de alimentação, uma vez que todos já vêm integrados. Assim como o modelo de teto Axis C2005, ambos se conectam à rede IP e são alimentados por meio de um único cabo Power over Ethernet. Na área de controle de acesso, a Axis demonstrará ao mercado brasileiro o Porteiro Eletrônico A8105-E. O dispositivo une câmera de segurança, comunicação bidirecional e um sistema de controle de portas – ou seja, é possível ver, falar, identificar o visitante e abrir a porta direta ou remotamente, mesmo através de um celular. Medindo apenas 48 mm de largura, o aparelho oferece resolução HDTV, WDR Forense e LED para visualização noturna. DS

Soluções para

C 12

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Pelco by Schneider Electric

onhecida por sua grande variedade de instalações de infraestrutura crítica em todo o mundo, a Pelco, empresa do grupo Schneider Electric, irá fazer demonstrações interativas das suas suítes completas de soluções, incluindo o VMS VideoXpert, as linhas de câmeras panorâmicas Optera e Evolution e câmeras IP Sarix, além das ExSite, a prova de explosão, durante o ISC Brasil 2017.

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Sendo o núcleo para a gestão dos dispositivos da marca, o VMS VideoXpert promete melhorar drasticamente o controle das soluções de vigilância e segurança, de forma totalmente integrada, em uma única plataforma. Com isso, a empresa visa agilizar a tomada de decisões e ações decisivas durante os incidentes captados pelas câmeras.

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Eventos PRÉVIA ISC

Câmeras Evolution oferecem lente olho de peixe para captar ambientes em 360º. Um novo modelo mini de 5 MP e modelos de aço inoxidável estarão em exposição no ISC Brasil.

A arquitetura aberta do VideoXpert permite que aplicativos de terceiros sejam integrados de forma econômica, para aplicações altamente especializadas em diferentes segmentos de mercados que incluam gestão de alarmes, analíticos, reconhecimento de placas e gestão de ponto de vendas, por exemplo. Quando combinado as câmeras panorâmicas de múltiplos sensores Optera, o software pode captar imagens em 180, 270 ou 360º, ampliando as áreas cobertas com uma única câmera e permitindo realizar zoom e movimentações para captar detalhes em áreas de interesse da imagem. Com até 12 MP de resolução, as Opteras também trazem recursos que otimizam as imagens em cada um dos seus quatro sensores para oferecer panorâmicas perfeitamente alinhadas e contínuas. Ainda neste sentido, a Pelco exibirá a linha Evolution, composta de câmeras olho de peixe de 360 graus. Recentemente, a empresa lançou novos modelos para essa série que incluem o EVO Mini, modelo mini para ambientes externos com 5 MP de resolução, e modelos em aço inoxidável de 5 e 12 MP de resolução – estes com certificação IP69K, a mais alta classe de proteção, garantindo que

as câmeras resistem a poeira e até a jatos fortes de água. Outros destaques serão as câmeras IP Sarix Enhanced, trazendo as melhorias tecnologias da Pelco para lidar com condições de iluminação desafiadora. O sistema SureVision 3.0 promete entregar a melhor imagem possível mesmo quando há a combinação de áreas iluminadas,com sombra e luz intensa para aplicações de missão crítica, como ambientes de campus, monitoramento industrial e de processos, reconhecimento de placas, controle de tráfego, cassinos e jogos, vigilância de cidades, aeroportos e portos marítimos. Com modelos dome, bullet e box,as câmeras prometem captar imagens de qualidade com apenas 0.05 lux e oferecem WDR de 130 dB. Por fim, a Pelco também exibirá a sua linha de câmeras HD à prova de explosão, as ExSite Enhanced. Anunciadas no evento da ASIS International no ano passado, a linha permite que usuários finais nos setores petroquímicos, marítimos, de portos e de materiais perigosos possam ter acesso a uma solução robusta com caixa roboticamente soldada, incluindo infravermelho para até 200 metros e conectividade para qualquer tipo de cabo, seja Ethernet, Fibra, Ethernet sob Coax ou UTP. DS

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Eventos PRÉVIA ISC

Seventh

Gravação de imagens em nuvem

F

ocando no fortalecimento das suas ofertas de gestão de segurança, a Seventh marcará presença no ISC Brasil levando o seu serviço lançado mais recentemente, o D-Guard Cloud, além de destacar a integração do software VMS com seu sistema PSIM Situator. A mais nova oferta da Seventh traz todos os benefícios do armazenamento de vídeos em nuvem, proporcionando mais segurança das imagens em caso de falha, roubo ou sabotagem dos equipamentos, além de tornar possível o download para computadores, com recursos de áudio e vídeo integrados e o compartilhamento das imagens com terceiros, de maneira fácil e rápida. O D-Guard Cloud da Seventh possui integração total com os sistemas D-Guard Center e D-Guard Projects, o que faz com que as imagens em nuvem possam ser visualizadas e administradas em conjunto com as demais câmeras já monitoradas em centrais e/ ou projetos de videomonitoramento. Com o serviço, os projetos

podem ser totalmente híbridos, possibilitando que câmeras analógicas e IP, DVRs, NVRs e câmeras em nuvem estejam interligadas em um único sistema. O Situator, por sua vez, é um sistema PSIM que permite a gestão de eventos integrando controle de acesso à distância, totalmente web, aos softwares de monitoramento de vídeo (VMS), alarmes e telefonia. Com ele, é possível realizar ações pré-determinadas para cada situação, como abrir portas, ligar para a polícia, acionar uma sirene, ligar para os bombeiros, abrir uma ordem de serviço, entre outras ações específicas e personalizáveis. O controle de acessos do Situator permite ao operador gerenciar os acessos de diversos locais simultaneamente, acompanhando as imagens pelas câmeras de videomonitoramento. O Situator possibilita o cadastro de visitantes, funcionários e moradores, com as devidas regras de acesso como datas e horários permitidos. DS

Senior

Novo sistema de gestão de acesso

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eguindo as tendências do setor pela oferta de soluções em nuvem, a desenvolvedora de softwares Senior levará ao ISC Brasil 2017 o SAMSenior (Security Access Management Senior), uma solução para gestão de acesso e segurança disponível integralmente em nuvem voltada para pequenas e médias empresas, além de suas soluções de mobilidade

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para gestão de portarias remotas, incidentes e supervisão. Outros grandes destaques da empresa na feira serão as ofertas de analíticos para varejo visando informar em tempo real a taxa de conversão de vendas e um novo modelo de comercialização de soluções em HaaS (Hardware como Serviço) através da unidade de negócio Head Tecnologia Integrada.


Eventos PRÉVIA ISC

SAMSenior Comercializada no modelo de SaaS (software como serviço), a novidade opera em arquitetura multi-inquilino, permitindo que múltiplas empresas/clientes compartilhem os mesmos recursos físicos, mas de forma isolada, o que reduz custos. Além disso, o SAMSenior apresenta fácil instalação e configuração automática, do tipo Plug and Play, com suporte nativo a diversos fabricantes de hardware. Outro grande diferencial da solução está na centralização das informações relacionadas a controle de acesso, alarmes e CFTV – circuito fechado de televisão. A solução possui pré-configurações definidas de acordo com o segmento do cliente, como indústrias, condomínios, escolas, hospitais, entre outros. O sistema permite cadastrar diferentes perfis, para liberação de acesso de acordo com os graus de permissão, além do cadastro de grupos com perfis similares e a escolha de credenciais que eles podem ter acesso – como identificação por cartão, biometria e/ou senha. Também durante a ISC Brasil, a Senior apresenta a sua solução de Vídeo Analítico para o Varejo, desenvolvida pela Head Tecnologia Integrada. A solução tem como objetivo fornecer informações para o varejista sobre o cliente presente na loja, bem como a performance da loja, detalhando a taxa de conversão de vendas em tempo real. Outra novidade é o modelo de comercialização em HaaS (Hardware como serviço), no qual a responsabilidade pela instalação, configuração e manutenção fica a cargo da Head, permitindo que

O SAMSenior permite cadastrar diferentes perfis para liberação de acesso de acordo com os graus de permissão, além de centralizar informações relacionadas a controle de acesso, alarme e CFTV

o cliente terceirize sua estrutura de hardware, otimizando equipamentos e mantendo-os sempre atualizados tecnologicamente e livres de depreciação. Por fim, será exibido o sistema Ronda de Vigilantes que permite a realização e gestão de rondas a partir de dispositivos móveis. DS


Eventos PRÉVIA ISC

Bycon Sistemas Inteligentes

BSA-H1618POS une DVR,

A

Bycon exibirá na ISC Brasil o novo H1618POS, gravador DVR/NVR de 18 canais que elimina a necessidade de dispositivo de armazenamento em rede (NAS, na sigla em inglês) e de no-breaks. O produto suporta até 48TB de armazenamento e pode funcionar por até 40 minutos sem energia. Com 8 gavetas para HDD removíveis, o dispositivo suporta 16 canais de áudio, com opções de 16 entradas analógicas mais duas IP ou 18 IP de até 2MP (Full HD). Há quatro saídas de vídeo e um canal de vídeo remoto com todos os canais para a visualização das imagens, além de integração com texto e imagem de pontos de venda (POS). Além disso, o usuário poderá fazer gravações individuais de imagens em grupos de discos distintos e redundâncias. O H1618POS possui ferramenta de diagnóstico avançado do HD e duas placas de rede com op-

ções para endereços diferentes, balanceamento de transmissão ou redundância em caso de falha. O produto trabalha com as tecnologias CBVS, TVI, AHD e IP. Na linha de geradores de neblina, a Bycon apresentará o novo FAST00, um equipamento com seis cilindros capaz de gerar 4.800 m³ de neblina com alta densidade e rapidez, além da linha FLEX, dedicada a proteção de cargas no transporte rodoviário que utiliza titânio para gerar um aquecimento imediato e gerar neblina por até 30 minutos. DS

Segware

Novos sistemas para acompanhamento

A

Segware levará para a ISC Brasil algumas evoluções da plataforma SIGMA de monitoramento eletrônico e novas soluções como o Sigma Image Monitoring, sistema VMS que une acompanhamento de evento vinculado a vídeo, e o Sigma Cloud, solução de gerenciamento de alarmes em nuvem. O Sigma Image Monitoring permite ao usuário visualizar em tempo real as imagens geradas pelas ocorrências de alarmes e exibir o histórico dos vídeos gravados vinculados aos eventos. Todas as ocorrências podem ser visualizados pelo smartphone do cliente final ou por meio de um portal customizável na internet. O principal objetivo da ferramenta é que o usuário visualize os eventos em todo o sistema de segurança com as imagens relacionadas, como um complemento do monitoramento patrimonial, e, dessa maneira, aumente a eficiência dos processos internos da empresa. Já o Sigma Cloud permite realizar o monitoramento de eventos de qualquer local através de uma plataforma que acompanha o crescimento das empresas. Com a utilização da plataforma em nuvem, as empresas, incluindo as de menor porte, poderão reduzir os custos

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com infraestrutura – já que ela passa a ser responsabilidade da Segware -, ao mesmo tempo que garante a estabilidade da operação, utilizando um banco de dados preparado para lidar com um grande conjunto de informações. DS


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Eventos Church Tech Expo

Criminalidade faz igrejas investirem Principal evento de tecnologia para segmento religioso acontece em junho e contará com espaços dedicados e fabricantes de soluções de segurança

A Protege já é presença confirmada na Church Tech Expo 2017 e levará seu Gerador de Neblina, além do sistema de Cofre Inteligente

A

violência não tem poupado nem mesmo igrejas e templos religiosos dos alvos dos criminosos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo, 65% das paróquias da capital paulista já sofreram algum tipo de roubo ou furto. Apesar disso, dados do Sindicato da Segurança Privada e Segurança Eletrônica de São Paulo (SESVESP) indicam que somente 2% destes templos possuem sistemas para a proteção dos fiéis e do patrimônia, como câmeras ou seguranças particulares. Neste sentido, uma série de avanços tecnológicos tem tomado forma no mercado de segurança eletrônica. Surgiram e ainda surgem diferentes tipos de sistemas integrados que unem alarme, controle de acesso e câmeras de segurança. O armazenamento em nuvem, por sua vez, está se tornando cada vez mais comum, permitindo que as imagens geradas através das câmeras de segurança sejam digitalizadas, compactadas e transmitidas via internet, disponibilizando imagens e áudios que podem ser acessados por ilimitados usuários, de forma simultânea e até mesmo a partir de um dispositivo móvel, como smartphones, tablets e notebooks. Empresas têm se especializado nestes tipos de serviços e, atualmente, oferecem opções de monitoramento que são especiais para quem deseja ter mais segurança. Marcas, sistemas e produtos como estes poderão ser encontrados na Church Tech Expo 2017, a principal feira internacional de inovação, infraestrutura e soluções para Templos e Igrejas que acontece de 6 a 8 de junho em São Paulo. Além da segurança dos fiéis, a preocupação é também com os valores arrecadados através do dízimo que, na maioria das circunstâncias, são mantidos dentro dos templos. Pensando nisso, o Grupo Protege, uma das maiores companhias de segurança privada do país, já é presença confirmada no evento deste ano. A empresa

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destacará o Cofre Inteligente, equipamento que oferece total segurança do caixa e o acompanhamento em tempo real das movimentações feitas em dinheiro, facilitando transações financeiras de pequenas a grandes estabelecimentos. Outra novidade deste segundo ano de presença na feira será o seu mais novo produto: o Gerador de Neblina. “Trata-se de um sistema de proteção antirroubo integrado aos sistemas como câmeras de vigilância ou aos sistemas de alarme de intrusão”, diz Reginaldo M. Galllo, gerente corporativo da Protege. “A solução tem como objetivo proteger ambientes e patrimônios contra invasões, roubo e ações de vandalismo, criando uma barreira visual através da névoa, impedindo a visão, e inibindo qualquer ação no local. O sistema aciona, em poucos segundos, uma fumaça atóxica, antirresidual deixando o ambiente controlado sem visualização e consequentemente sem orientação espacial”, explicou Reginaldo. DS

Church Tech Expo 2017 Data: 6 a 8 de junho de 2017 End.: São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes) - Rod. dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda - São Paulo (SP) – Brasil Tel.: (11) 4197-7500 E-mail: contato@vpgroup.com.br www.churchtechexpo.com.br

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Expandindo Inauguração da nova sede da WDC Networks estabelece as bases para manter as altas taxas de crescimento dos últimos anos e melhorar a relação com os clientes

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ascida em 2003 e se tornando umas das principais distribuidoras de valor-agregado do setor de segurança eletrônica, a WDC Networks driblou a crise e alcançou um crescimento expressivo em 2015 e 2016 (leia mais na entrevista do mês). Para continuar com seus planos de expansão, a empresa migrou para um novo escritório e estabeleceu uma nova estratégia interna de vendas para esse ano. O coquetel de inauguração aconteceu no dia 16 de março e contou com a presença de parceiros, clientes, fornecedores, amigos e jornalistas. Localizado no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, o local possui 800 m² (quase o dobro em relação aos 450 m² da sede anterior) e aloja os escritórios, uma ampla sala de treinamentos para até 40 pessoas e showroom 100% IP, equipada com câmeras IP, softwares de monitoramento, mesa operadora, switches de redes, ativos e passivos de FTTH, além de toda a linha de equipamentos VoIP. Funcionando como uma mini central de monitoramento, os visitantes podem ter uma experiência real quanto a utilização dos softwares, câmeras e dispositivos que a distribuidora trabalha. “Por conta do crescimento da empresa nos últimos dois anos, a WDC precisava de mais espaço e, com essa nova sede, nós podemos integrar melhor nossas equipes, ficando todos no mesmo andar”, diz Luciana Gomes, analista de marketing da WDC. “Apesar disso, a grande meta da mudança é proporcionar uma experiência melhor e mais agradável para nossos clientes, pois destinamos um andar inteiro só para atendê-los. Também dobramos nosso espaço de treinamento, salas de reunião e ampliamos a área destinada para recepcioná-los”, ressalta. A mudança para a nova sede também estabelece a nova estratégia para a organização interna da empresa. Neste ano sob o tema “Equipe de Heróis da WDC”, os grupos de trabalho foram separadas em quatro conjuntos: o time da Batgirl fica responsável pelo atendimento ao canal SMB; o da Mulher Maravilha é focado nos ISPs

Com capacidade para até 40 pessoas, o espaço exibe câmeras IP, softwares de monitoramento, mesa operadora, switches de redes, ativos e passivos de FTTH, além de toda a linha de equipamentos VoIP

O coquetel de inauguração da nova sede aconteceu no novo showroom e sala de treinamento

regionais; o do Flash aos integradores de sistemas para projetos ; e o do Hulk ao atendimento ao distribuidor regional. “Essa campanha interna tem como objetivo envolver a empresa inteira e não apenas os vendedores. Cada grupo irá disputar um prêmio entre si. Cada colaborador tanto dos times administrativo como do operacional podem torcer para um dos grupos e concorrer a um prêmio. O objetivo de cada herói é combater as adversidades que virão durante o ano, como a concorrência desleal, variações de taxa de câmbio, inadimplência, falta de crédito, divulgação dos produtos, entre outras”, explica Luciana. DS

Evento reuniu parceiros, clientes, fornecedores, amigos e jornalistas.

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Conferências ISC

2017

Apoio

- 18 a 20 de Abril

Terça-feira 18 de Abril 8h30 - 9h00: Café de boas vindas e inscrições

Sessão 9h - 9h30

Cerimônia de abertura da Cúpula de Integradores 2017 Nesta sessão de abertura, Denis Côté, Country Manager da Genetec Brasil estará recebendo autoridades e parceiros que estão desenvolvendo projetos relacionados a parceria Público e Privado.

Senhor Riccardo Savone, Excelentíssimo Embaixador do Canadá no Brasil

Sessão 9h30 - 11h

Pierre Racz, Presidente, Fundador e CEO da Genetec

Denis André Côté, Country Manager da Genetec Brasil

Compartilhamento Público e Privado A segurança pública, em vários países, sempre procura ampliar seu sistema de vídeo monitoramento, porém sempre esbarra com um curto orçamento financeiro. Nesta apresentação, você irá compreender um modelo onde não existe custos para a setor público. Este modelo foi iniciado na Cidade americana de Detroit nos Estados Unidos e permitiu a redução dos crimes rapidamente. Recentemente, esse modelo foi implementado aqui no Brasil em vários lugares.

Denis André Côté, Country Manager da Genetec Brasil

11h - 11h15: Intervalo

Sessão 11h15 - 12h25

Segurança pública: A oportunidade no mercado brasileiro ao utilizar modelos de sucesso de outros países Atualmente, estamos vivenciando uma nova fase de inovações tecnológicas que podem ajudar as autoridade policiais e outras entidades a modelar a parceria e público e privado, a colaboração entre entidades e, de forma inteligente analisar os dados capturados, e, consequentemente, melhores decisões serem tomadas.

Pervez Siddiqui, VP, Business Development at Genetec

Sessão 12h15 - 13h

Implantação de uma plataforma de segurança unificada e migração da solução de controle de acesso, com aproximadamente 4500 leitores, para o ambiente de nuvem Motivações e expectativas relativas à substituição e unificação das ferramentas de segurança da Vale, assim como a adoção de modelo de Software as a Service.

Marcelo Teixeira, Information Technology VALE S.A.

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Daniel Moreira Silva, Corporate Security VALE S.A.

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Quarta-feira 19 de Abril 8h30 - 9h00: Café de boas vindas e inscrições

Sessão 9h - 10h

A Segurança do seu sistema de segurança O Brasil é o pais mais vulnerável do mundo em relação a roubo de dados. Entre maio e junho de 2016, “cibercrimes” bateram recordes nunca vistos antes no país. Nesta sessão será analisada a Segurança cibernética e seu impacto na indústria de segurança física. Pierre Racz, Presidente, Fundador e CEO da Genetec

Sessão 10h - 11h

Segurança em Aeroportos diante de um novo cenário – de pontos de embarque para espaços de de varejo Como vai ser o futuro da segurança nos aeroportos? É uma tendência mundial que aeroportos passaram de lugares de embarque/desembarque para um lugar de compras e diversão, através de várias facilidades para os viajantes – de restaurantes sofisticados à piscina e cinemas. Aeroportos estão encontrando formas na qual o passageiro gaste menos tempo em áreas de segurança e mais em compras

Pervez Siddiqui, VP, Business Development at Genetec

11h - 11h15: Intervalo

Sessão 11h15 - 11h45

Segurança Pública dever do Estado, responsabilidade de todos – como a cidade de Manaus está simplificando a parceria Público e Privado. Manaus está fazendo um projeto pioneiro no Brasil. Nesta cidade foi criada a ABRACES/ISSPP-AM, onde os seguimentos privados, independente do ramo, podem se associar a parceria Público e Privado de modo mais simples.

Michel Ricardo, Business Development Manager Genetec Brasil

Sessão 11h45 - 12h15

Zuldimar Pereira de Oliveira, Advogado militante no Direito Criminal – OAB AM 8833, Consultor de Segurança Privada

Soluções inovadoras para gestão inteligente de segurança em hotéis e integração público privada. Apresentação do modelo de solução unificada de segurança para a garantia da integridade física e patrimonial dos hospedes, clientes, colaboradores e bens no Hotel Grand Marquise, Fortaleza, Ceará.

Francisco Jussieudo Gomes de Aguiar, Departamento de Segurança e Tecnologia da Informação – Hotel Grand Marquise Fortaleza

Sessão

Soluções Genetec para o segmento de Varejo

12h15 - 13h

Nesta sessão, você será capaz de entender como as soluções para Varejo da Genetec podem ser uma poderosa ferramenta para sua tomada de decisões estratégicas/marketing e logística.

Michel Ricardo, Business Development Manager Genetec Brasil

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Quinta-feira 20 de Abril 8h30 - 9h00: Café de boas vindas e inscrições

Sessão 9h - 9h45

Câmeras de uso pessoal associadas a soluções na nuvem Demonstrar os benefícios da associação de câmeras IP pessoais e a integração com a nuvem podem trazer: Economia de banda e armazenamento; Aplicações na nuvem para wearable câmeras; Segurança da informação associados a esta integração;

Sara Amorim, Country Manager Vivotek Brasil

Fabio Silva, Project Manager Vivotek Brasil

Sessão

Genetec Motovu – Solução para estacionamento nas cidades

9h45 - 10h30

Apresentação de motocicleta equipada com sistema automático de reconhecimento e identificação de placas de veículos, com a finalidade de identificação de veículos em situação irregular.

Clóvis Margreiter, Diretor Comercial Connectline Automação

Gustavo Cruz, Connectline Automação

Sessão

Sistema inteligente de segurança universitária: integração pública e privada.

10h30 - 11h15

Apresentação de modelo de gestão integrada de segurança, que propicia eficiência no processo operativo e sensação de segurança à comunidade universitária, com abrangência na população do entorno.

Armando Luis do Nascimento, Superintendente de Segurança Institucional - Universidade Federal de Pernambuco

Manoel Rodolfo Marinho de Andrade, Gerente Tecnologia da Informação - SSI

11h15 - 11h30: Intervalo

Sessão 11h30 - 12h15

Como a plataforma unificada da Genetec pode apoiar você a tomar decisões no seu dia a dia Veja como a plataforma do Mission Control (Decison Support System - DSS) pode ajudar a sua organização a atingir seus objetivos nas operações de segurança e no gerenciamento de risco.

Philippe Verrier, Gerente de Produtos na Genetec

Sessão 12h15 - 13h

Mesa Redonda: Resumo dos assuntos relacionados a parceria Público e Privado debatidos durante a Cúpula e próximos passos. Reservamos este espaço de tempo para falarmos de assuntos relacionados com a parceria Público e Privado, convidarmos novamente alguns palestrantes para uma mesa redonda que será intermediada pelo country Manager da Genetec Brasil, Denis Côté

Denis André Côté, Country Manager da Genetec Brasil

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Eventos Intelbras Multi HD

Compatibilidade Nova linha da Intelbras traz compatibilidade aos padrões HDCVI, AHD, HDTVI, IP e Analógica por Gustavo Zuccherato

A apresentação ficou por conta de Ronney Amorim, diretor de marketing de produtos, e Clayton Zanardo, analista de marketing de produto

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Intelbras está lançando ao mercado a sua nova linha de soluções Multi HD que permitem combinar todas as principais tecnologias de vídeo dos sistemas de segurança do mercado. O Roadshow de lançamento ocorreu no começo do mês de fevereiro no Teatro Gamaro, em São Paulo. A Multi HD chega com modelos de DVRs 5 em 1, ou seja, compatíveis com HDCVI, AHD, HDTVI, IP e Analógica. As câmeras, por sua vez, possuem 4 dos 5 padrões, não contemplando apenas a tecnologia IP. Apresentadas em versões dome e bullet com resolução HD (720p), as câmeras trazem outras diversas recursos para otimizar a performance do sistema, como o menu OSC para as configurações dos dispositivos, incluindo o infravermelho inteligente, a sensibilidade do modo colorido; e o ajuste de exposição para lidar com locais que utilizam lâmpadas LED de baixa frequência. Todas as novas câmeras também possuem proteção anti-UV e contra surtos de tensão, com modelos com case de plástico ou de metal. Nos modelos de exterior, a certificação IP66 garante que os dispositivos sejam a prova de poeira e de água para uma operação confiável em situações adversas. Os gravadores Intelbras Multi-HD estão disponíveis em modelos de 4, 8 e 16 canais, todos com capacidade para um HD de até 8 TB. Com saídas de vídeo HDMI, VGA e BNC para visualização de imagens até Full HD 1080p de forma simultânea, os sistemas podem gravar em resoluções 1080N ou 720p (HD), em todas as cinco tecnologias. Ainda oferecem a função BNC + IP, onde câmeras IP podem ser adicionadas ao DVR, além dos canais em BNC.

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Com o Modo NVR, todos os canais do DVR podem se tornar IP, facilitando desse modo, a migração para CFTV digital em uma atualização futura. O sistema de CFTV Multi-HD também pode ser controlado através da internet com o Intelbras Cloud e as imagens podem ser visualizadas com o app Intelbras iSIC. No evento, a Intelbras também adiantou a chegada dos HDs WD Purple de 10 TB. Projetados especificamente para sistemas de CFTV, os discos rígidos da Western Digital trazem funcionalidades que garantem a robustez e a confiabilidade dos sistemas de segurança para uma operação contínua e sem interrupção, 24 horas por dia. É o caso da tecnologia AllFrame, para evitar a perda de quadros, e o Intellipower, que ajusta dinamicamente a velocidade de leitura e gravação dos discos para causar menos vibração, ocasionando em menos ruído e um menor consumo de energia. Para finalizar, foi destacado o Programa de Revendas Mais Verde Intelbras. Lançado em outubro de 2015, o objetivo da estratégia é oferecer aos revendedores que trabalham exclusivamente com produtos da fabricante brasileira uma consultoria de negócios para expandir os negócios e estreitar a relação com os clientes. Alguns dos benefícios diretos são a elaboração da identidade visual e o projeto arquitetônico com comunicação desenvolvida para favorecer a apresentação da marca e os produtos oferecidos no formato de 3 showrooms: empresarial, condominial e residencial. Os projetos de layout e de comunicação se adaptam ao espaço disponível em cada revenda. DS

O evento também contou com um espaço para exposição de produtos da fabricante.


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Entrevista Vanderlei Rigatieri – WDC Networks

Adaptando A reestruturação do portfólio de marcas e o relacionamento fortalecido com distribuidores regionais são as apostas da WDC Networks para expandir para novos mercados e continuar crescendo em 2017 por Eduardo Boni

Digital Security: De que forma o cenário econômico está impactando os negócios da WDC Networks? Vanderlei Rigatieri: Os últimos dois anos tiveram um impacto muito grande em praticamente todas as empresas brasileiras. E para nós não foi diferente. Com a WDC Networks, no entanto, a taxa de crescimento permaneceu praticamente a mesma – cerca de 15% em 2015 e 2016. Esse é um resultado positivo e prazeroso, já que nossos fornecedores falaram sobre os problemas que enfrentaram nesse período. É uma situação complicada, com um impacto muito grande causado pela oscilação, inadimplência e alta do dólar. Conseguimos dar a volta por cima na crise devido a uma estratégia que implementamos no final de 2014 que melhorou nosso desempenho a partir de um novo mix de produtos e marcas. Ao mesmo tempo, inovamos ao criar novos canais de distribuição. Essa mudança na política de produtos, marcas e canais influenciou no resultado positivo que obtivemos.

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Digital Security: O que você levou em consideração no momento de implementar essa nova política e mix de produtos? Vanderlei Rigatieri: Eu sempre digo que montar uma estratégia é saber dizer não. Enquanto distribuidor, a WDC é constantemente procurada por fabricantes que desejam ter produtos distribuídos por nós, afinal, estamos no mercado há muito tempo e temos um nome consolidado. Mas nem sempre todos os produtos podem conviver dentro da distribuidora. Além disso, por mais que algumas empresas tenham uma tecnologia interessante, elas exigem um esforço muito grande do distribuidor para que esse produto realmente passe a vender. Por causa disso, a WDC decidiu reduzir o número de empresas que distribuía, tanto no setor de segurança, como banda larga. Essa iniciativa nos deu mais foco e, com isso, conseguimos um desempenho melhor da equipe. Além de reduzir as marcas, complementamos o portfólio com outras que aumentaram a nossa presença junto aos clientes de pequeno e médio porte, dois segmentos que sofreram menor impacto com a crise.


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Entrevista Vanderlei Rigatieri – WDC Networks

Digital Security: Quais critérios você utilizou para criar essas novas parcerias comerciais? Vanderlei Rigatieri: No final de 2014 sentimos a necessidade de entrar no mercado de pequenas e médias empresas. Começamos esse processo com uma parceria com a Hikvision, que nos deu um mix de produtos mais balanceado. Hoje temos, em termos de videomonitoramento, a Axis, a Pelco, Hikvision e FLIR. O trabalho com todas as outras marcas foi interrompido porque prevíamos problemas de ordem comercial, seja abrindo para outros distribuidores ou perdendo competitividade no mercado. Com a nova política, nossa empresa ganhou mix de mercado e pode atender desde um mega projeto, com alta tecnologia, até projetos para o mercado SoHo. Ao restringir o número de marcas, ganhamos novos mercados. Digital Security: Falamos sobre quatro grandes players de mercado. Como você trabalha com essas empresas que são concorrentes entre si? Vanderlei Rigatieri: A WDC Networks aprendeu a conviver com esse mix de produtos desde o início, trabalhando sempre com ética junto aos clientes. Parte do sucesso que temos está na missão de satisfazer o cliente e fazer com que a experiência tecnológica dele seja cada vez melhor, mas, ao mesmo tempo, satisfazer os nossos fornecedores. Somos o meio da cadeia e quando conseguimos satisfazer clientes e fornecedores, conseguimos uma boa convivên-

Com a nova política, nossa empresa ganhou mix de mercado e pode atender desde um mega projeto, com alta tecnologia, até projetos para o mercado SoHo. Ao restringir o número de marcas, ganhamos novos mercados 32

A WDC Networks inaugurou um novo showroom 100% IP para realizar treinamentos e certificações das marcas que representa

cia. Nossa estratégia está baseada em segmentar os produtos com um atendimento sério e ético. Os integradores de sistemas sentem-se muito à vontade em trabalhar os projetos em conjunto. Nossa equipe de pré-vendas ajuda os integradores nesse trabalho, indicando as melhores soluções para cada projeto específico. Além disso, trabalhamos em conjunto com o fabricante, fazendo com que ele se sinta próximo e acolhido. A readequação do portfólio foi uma decisão acertada, apesar de difícil. Digital Security: Quais os critérios utilizados para retirar uma empresa do portfólio e acrescentar novos parceiros? Vanderlei Rigatieri: Ter mais produtos no portfólio sempre exige mais esforço da empresa. As métricas de resultado são o nosso principal termômetro para essas mudanças. Trabalhamos muito em cima de métricas que levam em consideração performance de vendas, de marketing, de custos e ciclo de vendas. Somado a isso, o conflito entre distribuidores do mesmo produto também é prejudicial. Fabricantes que estavam usando a WDC para aumentar seu índice de vendas, criando conflitos e aumentando o número de distribuidores em benefício próprio também foram cortados. Digital Security: A Expedição WDC foi um grande sucesso há alguns anos atrás. Existem planos de repetir a experiência? Vanderlei Rigatieri: A Expedição WDC foi muito importante para conhecermos as diferentes realidades do mercado brasileiro. No entanto, não está nos planos repeti-la neste momento, pois é preciso ter um objetivo específico para sua realização, e atualmente estamos com outros focos de ação. Mas, sem dúvida, boa parte das mudanças que estamos fazendo na empresa desde 2014 tiveram como base essa iniciativa, que apontou para novos caminhos que deveríamos seguir. Um exemplo foi a criação de um departamento novo na empresa, que atende distribuidores regionais. Digital Security: Como funciona esse novo departamento para distribuidores regionais? Vanderlei Rigatieri: A ideia surgiu ao identificarmos que o Brasil, sobretudo na área de segurança, tem distribuidores que não trabalham com importação, mas que trabalham junto com instaladores em todo o Brasil.


UN

dFlow

TR

Visite a Digicon no estande C22 da ISC 2017 e conheça todas as cartas deste catálogo de inovações.

FO

A DIGICON DESENVOLVE SOLUÇÕES QUE REVOLUCIONAM O CONTROLE DE ACESSO. SURPREENDA-SE NA ISC 2017.

Em 2014 a Digicon lançou o dGate, bloqueio com design de Alexander Neumeister, que estabeleceu novos patamares de sofisticação no mercado. Em 2016 a Digicon lançou o dFlow, um novo paradigma em bloqueios para controle de acesso com portas normalmente abertas, sensores 3D e sistema de identificação luminosa por grupos de usuários. Em 2017 está lançando uma nova linha de catracas motorizadas, a CatraxGo, e um novo relógio ponto, o dClock.

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CatraxGo Uno

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dGate

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Linha que une design, conforto e segurança, usando o motor dPower.

Nova linha motorizada, com giro sem impacto e passagem suave.

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dFlow BCBP

Um novo conceito em controle de acesso com portas normalmente abertas.

Inovação

Inovação

Segurança

Conforto

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Bloqueio dFlow com sensor 3D utilizado no RIOgaleão para acesso às áreas de embarque.

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O tempo sob controle. Novo relógio ponto da Digicon, homologado no MTE.

dTower

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Catrax Master

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Torniquetes de alta segurança, resistentes ao clima e de fácil instalação.

Consagrada linha de catracas exportada para mais de 20 países.

Conforto e segurança em espaços reduzidos com portas “swing gate”.

Segurança

Design

Resistência

Inovação

Integração

Segurança

Conforto

Conforto

Integração

Design

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Resistência

/digicontecnologia

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Entrevista Vanderlei Rigatieri – WDC Networks

Esse distribuidor regional consegue dar crédito para essa empresa pequena, suporte técnico para o instalador, sem exigir deles muito capital para estoque. Identificamos esse novo segmento e ele está gerando muito resultado porque disponibilizamos algumas marcas que geraram enorme sinergia com esses canais, seja na área de videomonitoramento, cabeamento ou redes. Aos poucos estamos mudando nosso foco de forma a preencher lacunas e aumentar nossa presença em mercados onde antes não atuávamos. Digital Security: Como é a certificação para esse público novo? Vanderlei Rigatieri: Atualmente temos quase 100 distribuidores regionais cadastrados e em operação. A média estimada é que cada um deles tenha até doze vendedores, isso representa um crescimento exponencial e treinar essa equipe da forma tradicional é inviável. A solução foi a realização de webnars pela internet e uma inovação – o aplicativo IP Fácil, que tem como objetivo familiarizar e treinar esses vendedores com a tecnologia IP. O aplicativo permite tirar dúvidas e discutir tecnologia. Além disso, oferecemos a certificação do fabricante, um processo mais formal que inclui testes para capacitar os técnicos. Digital Security: Quais projetos da WDC Networks você destacaria? Vanderlei Rigatieri: Fizemos muito projetos na área de condomínios como da EZ Tech, além de projetos na área de detecção de incêndio com a construtora Brookfield. Além desses, temos também um projeto muito grande com a Uninove, em que faremos o videomonitoramento de todas as salas de aula com mais de 2 mil câmeras. Outro projeto foi o Condomínio Fazenda Boa Vista, em que está sendo implementado segurança e fibra óptica. Para finalizar, continuamos atuando em projetos maiores ligadas a governo, como rodovias e aeroportos. Tivemos muitos projetos diferentes em áreas diversificadas, de todos os tamanhos. Eles nos deram diversidade. Com a crise, a segurança é um mercado que está aberto e em crescimento, porém com tecnologias de ponta, que agreguem valor aos projetos. Digital Security: Você falou agora sobre ter bons produtos e tecnologia de ponta. Em contrapartida, o mercado brasileiro sempre foi ligado a preço. Essa realidade está mudando? Vanderlei Rigatieri: Preço é sempre um problema e um dos principais ingredientes nos projetos. Com a crise, essa briga é ainda maior e muito natural. Todos os fabricantes que entenderam essa lógica se adaptaram a ela. Alguns optaram por manter preços em reais sem variação do dólar por um ano, uma ótima iniciativa. Outros trouxeram produtos com valores em dólares muito abaixo do normal. No caso da WDC desenvolvemos formas alternativas de pagamento, como o aluguel para aqueles clientes que desejam comprar o produto em forma de serviço. Acredito que essa política será cada vez mais comum, afinal, quem trabalha com tecnologia quer estar sempre à frente. Nesse ponto, a Infraestrutura como Serviço será uma tendência cada vez maior em nosso mercado. Afinal ele garante aos clientes toda a infraestrutura com a garantia de contar com tecnologias sempre atualizadas. Não pode haver tabu quanto a tecnologia. É obrigação do distribuidor se renovar sempre. Nesse sentido, a WDC sempre reagiu muito bem às novas tendências tendo sempre o cliente como foco principal. Digital Security: A tendência de Infraestrutura como Serviço, onde o usuário escolhe e utiliza apenas aquilo que necessita, não enfraquece as distribuidoras menores? Vanderlei Rigatieri: Tudo tem de se adaptar e o mercado responde bem a isso. Quem não se adaptar em serviços de Cloud vai perder. Nossa função é preparar os nossos canais para essa

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Estamos nos preparando para mais um ano de crise e teremos novidades em todos os níveis da empresa. Não adianta esperar por milagres. Eles não virão em curto prazo mudança. Não é possível ficar desatualizado. As novas distribuidoras regionais vão se beneficiar com essas novas tecnologias, pois elas possuem o relacionamento com seu cliente local e nós oferecemos os produtos de que elas necessitam. O distribuidor convencional que estava acostumado a atender projetos de segurança terá de enfrentar a concorrência das empresas de TI e se adaptar nesse cenário pois essa procura por serviços on demand será um desejo do seu cliente. A função do distribuidor – seja ele de que tamanho for – é levar opções para o seu canal. Digital Security: Quais serão os desafios e os cenários que nos aguardam este ano? Vanderlei Rigatieri: Se essa pergunta fosse há alguns meses antes, estaria mais animado. No entanto, o que estamos vendo é uma situação nebulosa no ambiente político. Penso que neste ano teremos o ambiente nebuloso que tivemos em 2016, talvez com pouca melhora. Em termos do mercado, continuaremos a ter grandes desafios. Quando você tem problemas pela frente, é preciso ir ao encontro deles e enfrentá-los. Estamos nos preparando para isso e teremos novidades em todos os níveis da empresa para enfrentar essa crise, pois não adianta esperar por milagres. Eles não virão em curto prazo. DS

Assista essa entrevista completa e outros conteúdos exclusivos em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br


A DIGICON DESENVOLVE SOLUÇÕES QUE REVOLUCIONAM O CONTROLE DE ACESSO. Visite a Digicon no estande C22 da ISC 2017 e conheça todas as cartas deste catálogo de inovações.

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A nova linha CatraxGo utiliza mecanismo motorizado com giro sem impacto, oferecendo uma passagem suave, confortável e silenciosa. Com dispositivo antipânico de série e rearme automático do braço (uno e duo), os equipamentos atendem a todas as exigências de segurança do mercado de controle de acesso mundial.

Um novo conceito em controle de acesso com portas normalmente abertas.

Linha que une design, conforto e segurança, usando o motor dPower.

O tempo sob controle. Novo relógio ponto da Digicon, homologado no MTE.

Torniquetes de alta segurança, resistentes ao clima e de fácil instalação.

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Case Study Marina Itajaí

Robustez para monitoramento Inaugurada no fim de 2015, a Marina Itajaí, um das mais importantes do Brasil, optou pela locação da infraestrutura de vigilância para garantir a mais alta qualidade e confiabilidade em suas operações por Gustavo Zuccherato

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strategicamente localizada no litoral centro norte do estado de Santa Catarina, o município de Itajaí recebeu no final de 2015 um novo empreendimento que promete ser uma das mais sofisticadas e maiores atrações turísticas, comerciais e de lazer de toda a região. A Marina Itajaí chegou para ser a maior do país, comportando até 900 embarcações e 600 carros em seu estacionamento. Além disso, o espaço recebe também eventos náuticos internacionais como o Volvo Ocean Race e o Transat Jacques Vabre e conta com um centro comercial, incluindo bancos, cinema, academia, lojas, restaurantes, boulevard e até ciclovia. Desde o princípio, a segurança foi definida como prioridade para salvaguardar as lanchas, barcos e iates estacionados, com um acompanhamento visual à distância das operações mais críticas, como a identificação de embarcações que se aproximam da baía e a remoção de barcos do mar. “São barcos de diversos valores que precisam ser resguardados para que os nossos clientes possam ficar tranquilos sabendo que seu patrimônio está se-

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guro”, afirma o gerente geral da Marina Itajaí, Wolfgang Roedel. Devido a sua infraestrutura, a Marina Itajaí foi escolhida como centro portuário pela Família Schurmann, conhecida por serem os primeiros brasileiros dar a volta ao mundo em um veleiro, passando por três oceanos e sete continentes. Outra família também optou pelo local, não apenas para fazer uma parada, mas para habitar. “Nós temos uma família que mora em um Catamarã dentro da Marina, em confiança ao que nós oferecemos”, complementa Roedel. Todo projeto de videomonitoramento foi desenvolvido pela Traders Service Communications Technology, que utilizou uma ampla variedade de modelos de câmeras da Axis Communications para cobrir todo o empreendimento, totalizando aproximadamente 155 mil m² de área monitorada, tanto em terra quanto na água. A integradora desenvolveu uma Prova de Conceito visando identificar o melhor ponto de visualização das áreas para só depois começar com os trabalhos de cabeamento e infraestrutura. A primeira parte do projeto, com 15 câmeras, foi instalada em aproximada-


Case Study Marina Itajaí

mente 25 dias, incluindo infraestrutura de cabeamento de rede Furukawa Cat6, passagem de 8 fibras ópticas multímodo, também da Furukawa, instalação de sistema e configuração. Onde não era possível chegar com o cabeamento de rede, foi utilizada antena de comunicação ponto a ponto NanoBeam da Ubiquiti - que facilitou a operação, já que não foi preciso cavar para a passagem de cabos, e permitiu ampliar a área de cobertura. Com a alta variação de temperatura e a maresia típica do litoral, qualquer equipamento que fique exposto em uma área externa precisa possuir uma boa certificação de proteção contra as intempéries climáticas. “O ambiente traz muitos desafios. A marina está à beira do oceano, com todas as intempéries características como maresia, vento e chuva forte. Com certeza a qualidade de Axis, a robustez das caixas, com grau de proteção IK10 e controle de temperatura que suportam de -40ºC a 50 ºC fazem total diferença em um projeto de surveillance como esse da Marina Itajaí. Outros equipamentos já teriam sucumbido”, explica Eder Warmling, diretor comercial da Traders Service, responsável pelo projeto. As imagens começam a ser captadas desde a entrada dos veículos na Marina Itajaí. Com a câmera Q1615-E, a equipe de monitoramento é capaz de identificar com clareza a placa dos veículos, motoristas e passageiros, garantindo controle mais rigoroso do acesso. A câmera trabalha em resolução HDTV 1080p em 60fps e, na Marina Itajaí, funciona com WDR ativo para compensar a iluminação caso algum carro esteja com a luz do farol alto acesa. Para a área de convivência e serviços foram instalados os mode-

A Marina Itajaí comporta até 900 embarcações e 600 carros em seu estacionamento

los M3005-V, na recepção, e M3006-V, na loja de conveniência e no restaurante, ambos antivandalismo. Com ângulos de visualização de 118º e 134º, respectivamente, as câmeras permitem ter uma visão abrangente de todo o local com poucos dispositivos. As câmeras também acompanham a entrada de prestadores de serviço e o movimento da área comercial, com restaurantes e lojas. “Recentemente, um cliente do restaurante alegou que o seu


Case Study Marina Itajaí

veículo teria sido arranhado dentro do nosso estacionamento. Através das câmeras de segurança, conseguimos identificar que o carro já estava riscado quando chegou”, conta Wolfgang Roedel. Tecnologia para ambientes escuros As vagas para as embarcações na Marina Itajaí se dividem entre vagas molhadas e vagas secas. Os barcos que estão na água são monitorados pela câmera bullet de 5MP modelo P1357-E, enquanto o modelo mini dome M3027-PVE fica localizado nas laterais das vagas secas. “Nós consideramos o ângulo de abertura da câmera para a visualização do local a ser monitorado. A M3027-PVE captura um ângulo de 180 graus e nos oferece imagens de todas as vagas secas da Marina”, relata Eder Warmling. Outro fator que levou à escolha foi tecnologia Lightfinder, que entrega imagens coloridas mesmo à noite, com baixa luminosidade. O diretor da Traders Service também ressalta que, no geral, as câmeras Axis trabalham com uma quantidade de lux muito baixa, o que possibilita imagens de qualidade mesmo com pouca iluminação. O modelo P1354-E, por sua vez, cobre o posto de combustível localizado dentro da Marina, e com a tecnologia Lightfinder consegue capturar maiores detalhes de imagens no período noturno. As áreas abertas são monitoradas através da P1365-E, além da Q6045-E MKII, câmera PTZ instalada de maneira a captar uma visão de 360° graus da Marina Itajaí e que é intensamente utilizada – tanto para a segurança quanto para a operação. “Com a câmera PTZ, é possível visualizar bem uma operação que está sendo realizada. A marina tem um Lift de retirada de barcos com capacidade para até 75 toneladas, que retira as embarcações da parte molhada para as vagas secas, e através das imagens é possível acompanhar essa operação bem de perto”, diz Warmling.

Com a Q1615-E, a equipe de monitoramento é capaz de identificar com clareza a placa dos veículos, motoristas e passageiros.

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A M3027-PVE captura um ângulo de 180 graus e oferece imagens de todas as vagas secas da Marina

As câmeras operam 24 horas por dia conectadas a servidores HPE ProLiant ML350 e são gerenciadas através do VMS Symphony V7 da Aimetis. Com uma arquitetura aberta e simplificada baseada em HTML 5, o sistema totalmente escalonável permite que o monitoramento possa ser feito a partir de três clients com dois monitores cada espalhados pela Marina. As imagens também podem ser visualizadas por todos os agentes de segurança do local de maneira remota. Com um storage DiskStation DS916+, da Synology, as gravações ficam armazenadas por, no mínimo, 30 dias. Modelo de negócio Como todo o projeto de segurança é alugado pela Marina Itajaí, o investimento inicial se dilui e permite com que as tecnologias empregadas estejam sempre atualizadas. “O cliente não precisa ter o investimento inicial de um projeto como este. Durante todo o tempo de contrato, os equipamentos funcionam sem nenhum tipo de custo adicional. A Traders Service faz esse trabalho de locação de todo o projeto de surveillance e o cliente fica seguro que o sistema de monitoramento estará sempre em pleno funcionamento, sem despesas adicionais com manutenções e atualizações”, explica Eder. “O serviço da Traders Serviço é deixar o sistema em perfeito funcionamento, com tudo atualizado, desde o firmware das câmeras até o sistema operacional do servidor, deixando o sistema sempre em perfeitas condições. Temos profissionais certificados pela Axis e pela Aimetis com ampla experiência, garantindo o respaldo aos nossos clientes” O projeto da Marina Itajaí foi separado em três etapas, que serão colocadas em prática à medida com que o empreendimento necessite. Ao final, serão cerca de 90 câmeras instaladas em todo o complexo náutico que cerca o estacionamento das embarcações. Outro plano é liberar as imagens online para que todos os clientes possam acompanhar em tempo real seus respectivos barcos. DS



Case Study Aeroporto Internacional Tom Jobim

Expansão física Desde que assumiu a gestão do maior aeroporto internacional do Brasil, a concessionária RIOgaleão já investiu mais de R$ 2 bilhões na construção de novos espaços e em sistemas que garantem a tranquilidade e segurança de todo o público por Gustavo Zuccherato | Fotos: Divulgação RIOgaleão

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erenciar e controlar todos os dias o movimento e a segurança de uma quantidade de pessoas equivalente a um estádio de futebol lotado. Essa é a realidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o segundo mais movimentado do Brasil. Com uma média diária de 40 mil passageiros, os desafios e exigências das operações, no entanto, são bastante diferentes da gestão de multidões em eventos esportivos. Além da óbvia necessidade de controle de fluxo contínuo e altamente exigente 24 horas por dia, o sistema de segurança precisa cobrir uma área muito maior do que um estádio de futebol. Após a inauguração do “Pier Sul”, extensão do Terminal de Passageiros 2 (TPS2) construído em virtude dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados no ano passado no Rio de Janeiro, o complexo passou a contar com mais de 280 mil m², reunindo 213 balcões de check-in, 23 linhas aéreas e um mix de lojas operando simultaneamente voltados somente para o atendimento aos passageiros. O sítio aeroportuário, por sua vez, possui mais de 18,8 milhões de m², o que dá ao Tom Jobim o título de maior aeroporto internacional do Brasil. Parte deste investimento de mais de R$ 2 bilhões no RIOgaleão entre os anos de 2014 e 2016 - que também incluiu uma reforma no TPS2 e a construção de um edifício garagem com 2700 vagas foi direcionado para acompanhar o crescimento do local. Para isso, a concessionária apostou forte na tecnologia para dar suporte as várias funções necessárias dentro do aeroporto e garantir que o aumento no fluxo de passageiros ocorra sem causar problemas de gestão. Neste sentido, foram adquiridas novas estruturas de CFTV, detecção e alarme de incêndio, controle de acesso e sonorização, além de sistemas de sincronismo de relógios, telefonia, acesso wireless à internet e monitores de sinalização digital dos voos. A NEC foi a principal integradora dos sistemas de segurança eletrônica nestas novas áreas. “O maior desafio foi planejar o projeto de forma que as novas soluções se integrassem às já existentes”, conta Wagner Coppede Jr, diretor de Soluções e Engenharia da NEC no Brasil. “O prazo

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estabelecido também foi muito desafiador, mas a NEC teve a capacidade de concluir tudo durante o período de um ano para as obras. Também conseguimos oferecer um sistema que trouxe tranquilidade e segurança para o público em todo o empreendimento. Ao mesmo tempo ele ajuda os operadoras a identificar, gerenciar e agir mais rapidamente em resposta aos problemas existentes”, ressalta. Para a captação das imagens do circuito fechado de TV tanto em ambientes internos quanto externos das novas instalações, a NEC integrou cerca de 395 câmeras IP da linha Flexidome da Bosch que se somaram as outras 1200 câmeras já existentes da Axis e da


Case Study Aeroporto Internacional Tom Jobim

Panasonic. Os modelos escolhidos incluem a dome Full HD (1080p) NIN-50022-V3, a micro dome HD (720p) NUC-21012-F2 e um modelo de 5MP, a dome NIN-50051-V3. Entre os recursos destes dispositivos, destaca-se o chamado “intelligent Dynamic Noise Reduction” (iDNR) que analisa ativamente o conteúdo das cenas e reduz os artefatos e ruídos de maneira significativa, melhorando a qualidade de imagem, resultando em uma visualização de movimento mais suave aos operadores. Quando combinado à compressão H.264, esta abordagem promete 30% mais eficiência do que outros modelos de câmeras com este padrão.

O Centro de Operações RIOgaleão possui um grande videowall da Barco que mostra informações sobre todas as operações e sistemas do aeroporto para o monitoramento tanto da estrutura de CFTV com o software SecurOS da ISS quanto dos sistemas de controle de acesso, alarmes e sonorização, sinalização digital dos voos e gerenciamento aeroportuário.

Além disso, um sistema de codificação baseado em área permite reduzir ainda mais as necessidades de banda e armazenamento. Até oito zonas podem ser definidas para que áreas com pouca ou nenhuma movimentação - como paredes ou o teto, por exemplo -

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Case Study Aeroporto Internacional Tom Jobim

O Aeroporto Internacional Tom Jobim – RIOgaleão recebe, em média, 40 mil pessoas todos os dias.

tenham mais compressão deixando mais banda disponível para um corredor por onde passam pessoas constantemente. As soluções da Bosch ainda oferecem entrada para cartão microSD para a gravação local das imagens em caso de falha de rede e microfone embutido, para disparo de alarmes quando há algum som suspeito, além do sistema de detecção de movimento e de adulteração na câmera embarcado. Para garantir a segurança das imagens, cada câmera pode contar com autenticação em três níveis seguindo o protocolo IEEE 802.1X, certificado SSL para acesso via HTTPS pelo browser e criptografia AES de 128-bit em cada canal de comunicação de maneira independente. “Escolhemos essas câmeras em razão das dimensões e dos tipos de localidade em que cada uma foi instalada, além de considerarmos o volume de pessoas a serem monitoradas. Suas características técnicas de formatos de compressão e a segurança Neste investimento, foram cerca de 320 novas telas do Sistema Informativo de Voo. O sistema completo de comunicação visual conta com mais de 800 telas. (Foto: Agência Brasil)

A NEC integrou cerca de 395 câmeras IP da linha Flexidome da Bosch que se somaram as outras 1200 câmeras já existentes da Axis e da Panasonic.

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embarcadas também foram fatores cruciais nesta avaliação”, conta. Para levar todos os dados ao Centro de Operações RIOGaleão (COR) foi construída uma nova rede totalmente em fibra óptica com um “core” redundante, utilizando cabeamento estruturado gerenciado patchview Furukawa Cat. 6A interligado à rede já existente. Localizado no Terminal de Passageiros 1, o COR possui um videowall da Barco que mostra informações sobre todas as operações e sistemas do aeroporto para o monitoramento tanto da estrutura de CFTV com o software SecurOS da ISS quanto dos sistemas de controle de acesso, alarmes e sonorização, sinalização digital dos voos e gerenciamento aeroportuário. Para completar a infraestrutura, foram instalados servidores Blade da Dell e um storage Isilon da EMC, com capacidade útil de 195 TB – suficiente para armazenar as imagens por, no mínimo, 90 dias.



Case Study

Fotos: Divulgação

Aeroporto Internacional Tom Jobim

Detecção de incêndio e controle de acesso Para o projeto de detecção e alarme de incêndio do aeroporto são usadas cinco centrais da Bosch, modelo FPA-5000, interligadas via rede e monitoradas diretamente no Centro de Operações, além de uma central de detecção, alarme e combate a incêndio da Notifier, marca da Honeywell. “O projeto foi dimensionado para proteger todo o empreendimento, desde as áreas de circulação de público até áreas técnicas e administrativas, conforme normativas nacionais e regulamentação dos bombeiros”, destaca o diretor da NEC. “Ao todo, estas centrais atendem cerca de 5.500 pontos instalados ao longo de

Após a inauguração do “Pier Sul”, o complexo passou a contar com mais de 280 mil m2, reunindo 213 balcões de check-in, 23 linhas aéreas e um mix de lojas operando simultaneamente voltados somente para o atendimento aos passageiros

todo o empreendimento, permitindo uma resposta rápida ao menor sinal de fumaça ou fogo”. Quanto aos sistemas de controle de acesso, há àqueles voltados para isolar as áreas técnicas e administrativas do público que circula pelo aeroporto e àqueles voltados ao uso dos próprios passageiros para acessar as áreas de embarque. No primeiro caso, Coppede conta que são usadas as tecnologias de RFID e/ou senha PIN para que os funcionários possam acessar as áreas restritas de acordo com o nível de acesso concedido ao usuário. Para o controle da entrada de passageiros, a tecnologia empregada é a dFlow BCBP (Bar Coded Boarding Processing) da Digicon. Os portões automáticos são acionados por meio de leitores de código de barras dos cartões de embarque, seja impressos ou em dispositivos móveis, validados através do software de controle da Rockwell Collins.

Solução integrada de Controle Automatizado de Fronteiras projetado por Vision-Box, é baseado nos sistemas eGates vb i-match, que valida o passaporte eletrônico dos passageiros,tira uma foto facial e compara a imagem armazenada no chip do passaporte com o rosto do passageiro para se certificar de que ele é o verdadeiro proprietário do documento.

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Case Study Aeroporto Internacional Tom Jobim

Os portões automáticos dFlow BCBP são acionados por meio de leitores de código de barras dos cartões de embarque, seja impressos ou em dispositivos móveis, validados através do software de controle da Rockwell Collins.

Aliando sensores de profundidade 3D e alta velocidade de processamento, a solução permite um fluxo acima de 50 passageiros por minuto nas 19 portas distribuídas por todo o aeroporto, sendo oito no Terminal 1 e o restante no Terminal 2, ao mesmo tempo em que bloqueia usuários não autorizados. Outra área que recebeu investimentos em tecnologia foi o controle migratório da Polícia Federal. Desde junho do ano passado, a equipe passou a contar com uma nova solução integrada de Controle Automatizado de Fronteiras por meio de portões eletrônicos de auto-atendimento. Projetado pela Vision-Box, a solução avançada baseia-se nos sistemas eGates vb i-match, que valida o passaporte eletrônico dos passageiros, tira uma foto facial ao vivo de acordo com os mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança e compara a imagem facial armazenada no chip do passaporte com o rosto do passageiro para se certificar de que ele é o verdadeiro proprietário do documento. Além disso, o sistema é ligado em tempo real ao back-end SATI da Polícia Federal, que verifica cada transação e garante que todos os passageiros que passam pelo processo não têm pendências com as autoridades. No total, são quatro gates no embarque e oito no desembarque,

todos no Terminal 2, onde já se concentram a maioria das empresas aéreas internacionais. “O RIOgaleão se tornou um aeroporto de padrão internacional de operação, e a otimização dos acessos foi mais uma iniciativa de uma série de ações que estamos fazendo para tornar ainda mais agradável a experiência dos nossos passageiros”, afirma Alexandre Villeroy, gerente de Tecnologia da Informação do RIOgaleão. “A chegada das Olimpíadas foi um importante marco nessa mudança e deixou um legado de excelência em atendimento e melhoria constante de nossos procedimentos e infraestrutura. Acreditamos que a tendência é que o número de passageiros cresça cada vez mais, e queremos assegurar que estamos preparados para otimizar qualquer demanda com conforto e segurança”, finalizou. DS


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Case Study Universidade Federal de Pernambuco

Campus Parceria público-privada reduziu em 40% os casos de roubos na Universidade Federal de Pernambuco. Projeto é composto por um totem de cinco metros de altura com diversas tecnologias embarcadas e drone para videomonitoramento por Gustavo Zuccherato

Imagens aéreas permitem captar todo o movimento ao redor do totem

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Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) implementou no final do ano passado um projeto para diminuir os números de assaltos, furtos e casos de violência da unidade de Recife. Parte de uma nova estratégia denominada Campus Seguro, a Superintendência de Segurança reuniu poder público e empresas do setor privado para realizar uma monitoração ostensiva dos 410 mil m² de área construída do local, resultando em uma parceria entre a Secretaria de Defesa Social, o 12º Batalhão da Polícia Militar e Civil e a BankSystem, empresa especializada em projetos e sistemas personalizados e integrados para aplicações de vigilância eletrônica. A iniciativa começou como uma grande plataforma de testes, segundo explica Armando Nascimento, superintendente de segurança institucional da UFPE. “Inicialmente, o sistema Integrado de vigilância da UFPE foi instalado visando o monitoramento de vias públicas, com formato concebido em tecnologias IP para se adequar ao novo ambiente computacional, baseado em um cluster de servidores com uso de virtualização. Nesse processo, instalamos, usamos e testamos diversas plataformas e optamos pelo formato atual baseado na plataforma unificada da Genetec devido as suas funcionalidades apresentadas, bem como o suporte pós-implantação”. O software VMS Security Center versão 5.3.2, da Genetec, funciona como o sistema de gestão das câmeras de segurança instaladas em ambientes internos e externos do campus pela integradora BankSystem para atender as necessidades específicas da universidade. Definidos como a “Família K”, os equipamentos já implementa-

Drone Phantom 4 adaptado para ser carregado por indução permite o monitoramento em distâncias de até oito quilômetros

dos incluem o K2Cam, uma solução composta de duas câmeras Panasonic Full HD, que cobre o Departamento de Química Fundamental e vias públicas na entrada do campus junto ao CECINE; e o Kule360, um totem de cinco metros de altura, que integra sistemas de áudio, iluminação, botão de pânico e videomonitoramento com nove câmeras de vigilância e até um drone, localizado na região da Avenida dos Reitores, que inclui também o Restaurante Universitário e o Centro de Artes e Comunicações.

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© 2017, Avigilon Corporation. Todos os direitos reservados. AVIGILON, o logotipo da AVIGILON, AVIGILON APPEARANCE SEARCH e TRUSTED SECURITY SOLUTIONS são marcas registradas da Avigilon Corporation. Outros nomes mencionados aqui podem ser marcas comerciais de seus respectivos proprietários. A Avigilon Corporation protege suas inovações com patentes emitidas nos Estados Unidos da América e em outras jurisdições pelo mundo (consulte www.avigilon.com/pt-br/about/patents). Exceto de forma expressa por escrito, nenhuma licença será concedida com relação a qualquer direito autoral, projeto industrial, marca comercial, patente ou outros direitos de propriedade intelectual da Avigilon Corporation ou de seus licenciadores.

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Case Study Universidade Federal de Pernambuco

O Kule360 incorpora nove câmeras, iluminação, áudio, botão de pânico, terminal de autoatendimento e até um drone

Doado para a universidade após um período de testes de 90 dias, o sistema Kule360 permite o monitoramento em 360º dos arredores do totem através de quatro câmeras fixas, além de duas câmeras voltadas para o monitoramento da própria torre e outros modelos speed dome que permitem a captura de detalhes dos arredores. Segundo Luciano Danyalgil Jr, gerente de operações da BankSystem, todas as câmeras são Panasonic com resolução Full HD, infravermelho embutido e proteção IP65 para suportar as intempéries do tempo, como chuva e poeira. Os modelos PTZ, por sua vez, possuem zoom óptico de 30x para alcance de até 100 metros, mesmo durante a noite. Através de um terminal de auto-atendimento sensível ao toque, o Kule360 também permite estabelecer uma conexão direta entre os cidadãos e estudantes com o Centro de Controle de Operações (CCO). Com atendimento 24 horas por dia, essa central recebe relatos que vão desde problemas dentro do campus até pedidos de assistência, além de registrar queixas e boletins de ocorrência, sem a necessidade de deslocamento para uma delegacia. Construído com material antibalístico e anti-inflamável, a torre ainda conta com iluminação LED, quatro alto-falantes e um sistema de autodefesa que dispara sirenes e, opcionalmente, gás de pimenta ou de efeito moral em suas proximidades caso haja alguma tentativa de depredação do sistema. O CCO também recebe um alerta sobre o evento enquanto ele é emitido e, automaticamente, realiza um chamado para as viaturas mais próximas. “Em alguns casos conseguimos resolver as ocorrências dentro da própria universidade, mas caso isso não seja possível, as imagens são compartilhadas através de um sistema integrado com a polícia”, afirma o superintendente Nascimento. “A partir daí, acionamos as autoridades policiais para que sejam tomadas as providências necessárias”. A conectividade ao Centro de Controle é feita através de uma rede de fibra óptica monomodo, construída especificamente para atender as necessidades da torre. Como plano de contingência, Nascimento explica que o Kule ainda possui conectividade através de uma rede 3G. Caso haja falha de comunicação na rede, o gerente de operações da BankSystem garante que o Kule360 tem capacidade de armazenamento de todas as imagens das câmeras por até 30 dias, e no caso de falha de energia, possui autonomia de até 24 horas devido ao seu no-break embarcado. Drones reforçam a segurança Uma das principais inovações desta torre, sem dúvidas, é a incorporação de um drone para permitir o monitoramento de qualquer local do campus e dos seus arredores. Chamado de KuleAir, a plataforma é um módulo que utiliza um DJI Phantom 4, com resolução 4K e capacidade de voo de 20 minutos para alcançar até oito quilômetros de distância e ser utilizado também para ações da Polícia Militar fora do campus. A bateria do dispositivo é recarregada através de indução, graças a uma adaptação feita pela BankSystem, permitindo que o dispositivo fique no topo da torre e seja acionado a qualquer momento em que for necessário. A operação de todo o ecossistema é feita através da plataforma Kule Web, permitindo que os técnicos do CCO tenham acesso as imagens geradas por todos os terminais, façam o atendimento aos cidadãos e gerem relatórios e históricos com informações sobre o status geral dos equipamentos, manutenções e modos de operação - gerados pelos sensores internos e enviados automaticamente e

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VIDEOMONITORAMENTO 04 Fixas para Cobertura 360; 02 Móveis(Speed Dome); 02 Fixas para Automonitoramento; 01 Fixas na Central de Atendimento e 04 Auto-falantes. COMUNICAÇÃO Canal direto com o Centro de Controle Operações (CCO), para atendimento ao púbico alvo.

ADAPTATIVO Modularizado (altura de 5, 6, 7 ou 8m); Material antibalístico e anti-inflamável; Não condutor de energia elétrica e sistema de autodefesa.

INTERATIVO Terminal touch screen com acesso aos serviços públicos disponibilizados pelo órgão gestor.

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periodicamente ao CCO. “Por ser um sistema de fácil customização, é possível personalizar novos relatórios específicos para o contratante, de acordo com as necessidades detectadas”, aponta Danyalgil Jr. O projeto de monitoramento já trouxe resultados expressivos: houve uma redução de quase 40% nos roubos dentro da universidade e de 32% nos casos no entorno do campus em relação ao ano passado, garante o superintendente de segurança. “Hoje estamos trabalhando para aquisição e ampliação do sistema de monitoramento visando todo o entorno do campus, tendo como foco as entradas e saídas, bem como as paradas de ônibus”, diz Nascimento. “Acabamos de assinar uma portaria de crédito que libera R$ 3 milhões para incorporar aproximadamente 70 novas câmeras, uma nova central de monitoramento e a infraestrutura complementar. Seguindo uma Ata de Registro de Preços do Exército Brasileiro, que é um processo muito mais rápido, nossa expectativa é que a implementação comece ainda neste primeiro semestre de 2017”, finaliza. DS imagem meramente ilustrativa



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O segmento de serviços e a internet das coisas: necessidade ou modismo? Muito se diz a respeito da urgência do investimento em Internet das Coisas (IoT), mas ainda há um longo caminho para a consolidação deste tipo de oferta. Neste artigo, discutiremos os aspectos a serem levados em consideração pelos profissionais e gestores do setor de segurança eletrônica. por Ronaldo Pena*

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mbora a sociedade econômica voltada para o TI atribua o grande avanço da internet das coisas como uma tendência sem volta, parecendo que ela dominará os conceitos em pouco espaço de tempo, isso não é totalmente verdade. Existe ainda um longo caminho a percorrer por causa das condições do mercado em geral. No Brasil, costumo dizer que substituímos a “internet das coisas” pela “as coisas da internet” e elas acontecem à medida que mais uso e quanto maior esses usos se consolidam. É fato que determinadas coisas mudaram nosso comportamento, tais como a comunicação pessoal pelo WhatsApp, os envios de arquivos por download e upload, a banda larga, a computação em nuvem, a Netflix, os apps iniciais da Apple e depois do Android, o Google, o uso de gadgets além dos diversos aplicativos que facilitam nosso dia. Estes são fatos constatados e fazem parte das “coisas da internet”, mas nem por isso essa será a tendência a ser seguida como se o mundo girasse na busca pela automação sem

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volta. Há divergências. Precisamos separar o que são a internet das coisas pessoais e para os negócios. Muitos negócios usarão a internet, mas nem sempre usarão todas as suas coisas. Nem tudo será resumido nessas coisas. Existe vida além da internet e continuará existindo. Neste artigo predispomos a discutir se esse novo modelo das coisas da internet que usamos está realmente ao ponto de provocar uma revolução na força de trabalho e nos negócios, ao ponto de mudar economicamente as coisas como fazemos hoje onde tudo se transformará na automação. E quantos setores da economia vão para o divã porque ainda se recusam ou ainda não usam a as coisas da internet em todas as suas escalas. Precisamos nos avaliar com cuidado para as propagandas excessivas de alta tecnologia que são muito eficazes em estabelecer tendências onde não necessariamente existem. Para isso vamos revisar alguns conceitos do que o mundo está falando sobre as tendências dessas coisas superinteligentes e se


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elas atingem o nosso conceito de fazer as coisas tão diferentes assim, principalmente se esse impacto interfere na atividade de fazer a segurança como conhecemos e se esse modelo traz alguma tendência irreparável. Segundo Larry Summers, economista ex-presidente da Universidade de Harvard, há uma estagnação secular. Para ele, essa abordagem de que todas as coisas se convergem para a alta tecnologia é conversa fiada: somente alguns setores serão capazes de fazer isso por causa da facilidade e adaptação das coisas, mas outros setores permanecem da mesma forma. E a revolução tecnológica ainda não foi suficiente para alterar grandes padrões expressivos na sociedade. Robert Gordon, da Universidade de Northwestern, escreveu o livro The Rise and Fall of American Growth (“Ascensão e Queda do Crescimento Americano”) e nele afirma que a revolução de TI não passa de brincadeira de criança quando comparada com as invenções produzidas pela segunda revolução industrial, como a eletricidade, automóveis e aviões. Segundo ele, os avanços de TI ainda modificam pouco o território social e econômico favorável ao uso e é muito restrito a determinadas atividades, como o sistema bancário e financeiro que se beneficiou do sistema com a globalização. Por sua vez, Frederik Erixon e Bjorn Weigel no livro The Innovation Illusion (“A Ilusão da inovação”) defendem que esse conceito é o motor do crescimento capitalista e a “destruição criativa” de que falava o economista Joseph Schumpeter (1) foi ultrapassada, pois ela não aconteceu em sua totalidade com as empresas de alta tecnologia ou somente de tecnologia ou as empresas em geral não optaram por alta tecnologia na sua totalidade e nem são dependentes dela. As 100 maiores empresas européias foram fundadas há mais de 40 anos e elas não são startups de tecnologia de grande inovação. Nos Estados Unidos as empresas “maduras” (aquelas com onze anos ou mais de existência) representam um terço do setor corporativo em 1987 e são empresas conservadoras. Em 2012, já eram quase a metade. Além disso, entre 2001 e 2011, o número de startups diminuiu. As empresas ainda tendem a se tornar muito tradicionais em executar mudanças abruptas. Essa é uma tendência do mercado. A Vanguard Group, gestora de fundos de investimentos com mais de US$ 3 trilhões em carteira, dá mais valor a retornos previsíveis de empresas conservadoras do que a iniciativas empreendedoras do mundo tecnológico. Os grandes fundos aplicativos de alta tecnologia estão bem conscientes do que fazer, mas fundos conservadores não pegarão suas aplicações e migrarão para as de alta tecnologia. Para Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, a maioria das empresas põe no comando burocratas corporativos, que relutam em fazerem investimentos arriscados em novas tecnologias. Após crescer sem parar entre 1950 e 2000, o investimento em TI começou a declinar no inicio deste século. Em vez de apostar suas fichas em inovações que viabilizem uma reorganização radical do mercado, os CEOS burocráticos engordam o caixa, recompram ações e reforçam posições por meio de fusões com antigos concorrentes. Apesar disso, temos que pensar que no mercado não existem somente CEOs com pensamentos conservadores. A General Electric, por exemplo, já deve estar em sua nona reencarnação. “E o impacto das grandes empresas como Google, Facebook e Uber dos últimos 20 anos ofertaram mudanças estratégicas na vida da sociedade e não podem ser subestimados e, além disso, possuem características schumpeterianas” (2) Nos países desenvolvidos, segundo Karim Foda do Brookings Institute, desde 1950 o ritmo de crescimento da produtividade do trabalho não é tão baixo. De 2004 para cá, o fator de produtividade total (que tenta mensurar inovação) teve crescimento apenas de 0,1% nas economias avançadas, bem abaixo da sua média histórica.

Paul Krugmam, um dos grandes economistas americanos, tem razão quando diz que, ao longo das últimas décadas, muitas empresas de TI se preocuparam mais em produzir “brinquedinhos” do que coisas essenciais, sendo grande parte delas voltadas para o entretenimento. Mas é fato também que existe um fosso entre o que a tecnologia produz e o que a sociedade vive. “Que demonstram as diferenças sociais, grandes conglomerados de tecnologia que são ilhas de alta produtividade e cercadas por um vasto oceano de estagnação” (2) As coisas da internet e a suposta busca pela alta tecnologia para melhorar as economias e facilitar o mercado de trabalho ainda sofrem barreiras empresariais de introdução e uso. Algumas delas já se utilizam desse material na medida em que ele se torna fácil e acessível, mas não é uma tendência que de mudança rápida dos hábitos empresariais fazendo com que todos migrem para essa tendência, nem tão pouco é verdade que uma coisa ou modelo de negócio que se utilize mão de obra será em pouco tempo substituída por sistemas eletrônicos com base na pressão da automação. Se for uma estratégia de custos, talvez seja verdade que a tecnologia

ocasione mudanças, mas do ponto de vista da confiabilidade, ainda está longe de acontecer como tendência por conta da estrutura de banda larga no país. Outro ponto importante da tendência é que se toda empresa não optar por alta tecnologia e a automação, ela ficará para trás. Isso não é verdade. Uma coisa é usar a internet como se fosse a energia elétrica, outra é ter que usar todas as suas coisas. A empresa ainda sobreviverá sem essas coisas. Por isso, os serviços básicos de segurança como conhecemos ainda não “foram para o divã” (3). E nem se precipite: ainda não é hora do divã. Há muita coisa ocorrendo na sociedade de mercado que depende de vários sinalizadores para impulsionar a mudança que tanto os setores de TI e de inovação tecnológica pintam como inevitável. A pintura é uma tentativa clara de favorecer a suposta idéia que rapidamente as coisas caminham para a Internet das Coisas (IoT). Isso não é uma verdade. Não que ela não seja necessária e usual, mas não é obrigatória nem preeminente.

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A evolução gradual que ocorrerá no Brasil não será da internet das coisas, mas sim das coisas na internet. Elas não ocorrerão de agora em diante por rupturas, mas por adaptação, de forma gradativa, pela facilidade de acesso, pela otimização da tecnologia e da infraestrutura acessível. Existem muitos lugares no Brasil onde nem sinal de telefonia celular chega. Quem dirá internet de banda larga. No Brasil, mais de 98 milhões de pessoas ainda não possuem acesso à internet. Isso equivale a metade da população brasileira. Assim como existem ilhas de alta tecnologia, existem ilhas de uso muito isoladas de internet das coisas. As principais barreiras para a introdução do que chamamos de internet das coisas estão nos custos de implantação, na infraestrutura de banda larga limitada e no conhecimento limitado do negócio. Além disso, nem todo setor de TI tem conhecimento adequado para aplicação de uma implantação em larga escala da automação. Existe uma barreira educacional do acesso a tecnologia da informação. A internet das coisas, da forma como é vislumbrada pelos apaixonados e adeptos das ilhas de alta tecnologia, ainda está distante da nossa realidade no mercado brasileiro. A imprensa e os meios ainda comunicam isso como se fosse à próxima revolução e caminho inevitável, mas temos muito chão pela frente. Passando primeiro pelos provedores de internet, depois as suas coisas. Neste sentido, preferi mudar o conceito de internet das coisas para coisas da internet porque, na verdade, na medida em que elas forem surgindo, se tornando fáceis, acessíveis e usáveis elas serão adaptadas à vida. A evolução no uso será mais pela evolução do acesso a internet de forma gradual e adaptável do que pela aplicação da ruptura de altos investimentos em setores para a produção de coisas na internet e em grandes pacotes. Sem dúvida que os investimentos daqueles que aplicam nas ilhas de alta produtividade deverão continuar ocorrendo: elas serão as fábricas desses facilitadores da vida. Mas isso não será migrado para os demais setores econômicos da sociedade com a obrigatoriedade de se tornarem automáticas na compra desses pacotes predefinidos. Até porque o consumo de alta tecnologia ainda é impossível para 65% da população. Por isso, se você possui uma empresa de serviços e a pressão de investimentos em alta tecnologia lhe tira o sono, fique sossegado: as coisas da internet e seus adventos irão facilitar as coisas de forma gradual e na medida em que você precisar. Altos investimentos em laboratórios e em ilhas de excelência devem ser deixados para quem está nesse campo e pesquisando neles. A internet é o advento da globalização e o advento do século, bem como um dia foi a energia elétrica, o carro e o avião. Mas as coisas dela e nela é que farão a mudança gradativa e não uma obrigatoriedade na introdução de seus pacotes como afirmam alguns, pensando que tudo já está no IP. Ainda assim, em breve, tudo estará no IP. Em razão disso, mudar radicalmente o foco do negócio não será necessário, mas é claro que precisaremos nos adaptar aos novos conceitos e sabermos o tempo certo em usar as coisas da internet. É necessário avaliar onde estamos. Se a indústria mundial de equipamentos de segurança eletrônica, por exemplo, tem focado esforços em todas as tecnologias no uso do IP, porque insistirei em utilizar equipamentos analógico-digitais? Ficar ultrapassado é bem diferente de ser conservador. É dessa postura gradual e estratégica que estamos falando. Nada precisa ocorrer em grande escala, mas é necessário buscar as tendências no que tange a qualidade e melhoria de produtos e serviços. Não é porque o mercado pode sobreviver as coisas da internet, que posso ficar sem elas. É fato que o uso de equipamentos em IP são

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melhores que os analógico-digitais - e é exatamente esse o ponto: graduações em escalas sem rupturas. É inerente ao plano de negócio imprimir uma mudança pensando na tecnologia da facilidade para assim reduzir custos. Mudanças essas que devem acontecer na medida do possível. Não preciso substituir o que tenho, mas não posso admitir implantar algo ultrapassado. Pensando assim, as coisas da internet continuarão a existir, sendo cada vez melhores produzidas por quem entende do negócio. Na medida em que forem adaptadas ao uso, as pessoas Irã utilizando-as e melhorando-as. O que não podemos fazer é insistir em continuar conservadores negar que essas coisas da internet estão mudando nossas vidas e, consequentemente, os negócios. Ir contra essa tendência natural das coisas é manter seu negócio no século passado e, a partir daí, não tenho elementos suficientes para saber o que será de sua empresa. Hoje se decidimos pessoalmente, sem a empresa, viver num mundo sem as coisas da internet e da internet, é humanamente possível: basta morar numa ilha, numa montanha, num sítio ou em um paraíso isolada de todas essas coisas. Mas o fato é que seu negócio precisará da internet e não poderá viver sem ela. Agora até que ponto você usará as coisas da internet, isso é você que definirá por conta de suas prioridades. Desde que seja gradual e com domínio suficiente dessas coisas para seu negócio. Não confunda tendências com obrigação de fazer. DS Referências explicativas (1) Joseph Schumpeter foi um economista e cientista político austríaco. É considerado um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, e foi um dos primeiros a considerar as inovações tecnológicas como motor do desenvolvimento capitalista. (2) Revista The Economist. (3) Expressão usada em artigo anterior por Ronaldo Pena para estabelecer o conceito de que a segurança não sabia se optava pelo investimento em alta tecnologia em eletrônica ou ia ao divã repensar para decidir-se.

Ronaldo Pena é professor, pesquisador, doutor em inovação pelo INSEAD, consultor e presidente do Grupo de Estudos Técnicos de Segurança e Serviços (GETS Brasil) da USP

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São Paulo Expo Informação:

contato@vpgroup.com.br +55 (11) 4197-7500 +55 (11) 97563-2030

Mídias oficiais


Agenda

Abril 2017

Maio 2017

ISC West

Exposec

05 a 07 de abril Estados Unidos O ISC West é o principal evento de segurança física e reúne em um único local todos os principais fabricantes de equipamentos de segurança para mostrar as novidades do mercado para especialistas, integradores, revendedores, consultores de segurança e e usuários finais de redes e TI. Com mais de 1.000 expositores e marcas, que abrangem centenas de categorias de produtos, o ISC West é um evento imperdível para a indústria de segurança global, que encontram ali, em primeira mão, as principais tecnologias e produtos.

23 a 25 de maio São Paulo/SP A EXPOSEC | Feira Internacional de Segurança é o principal evento e vitrine tecnológica da América Latina para o setor de segurança e traz em sua 20ª edição atualizações de produtos e serviços nos segmentos de Segurança Eletrônica, Privada, Pessoal, Patrimonial e Empresarial. Organizada pela Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), a EXPOSEC é um evento eminentemente de negócios, com mais de 800 marcas expositoras e público de 42 mil profissionais do setor (2016). Realizada anualmente no mês de maio, na cidade de São Paulo, figura hoje entre as mais importantes feiras do setor no mundo.

www.iscwest.com

Secutech International 12 a 14 de abril Taiwan A Secutech é o maior e mais profissional evento de segurança na região da Ásia para os profissionais dos setores de segurança eletrônica, segurança interna, segurança contra incêndios e segurança da informação. Neste ano, o evento destacará cinco soluções para verticais bastante conhecidas, incluído indústria, edifícios, varejo, transporte e casas conectadas.

www.exposec.com.br

JUNHO Church Tech Expo

18 a 20 de abril Brasil No Brasil, a ISC chega este ano à sua 12ª edição e aparece como o principal centro gerador de negócios, de informações e da difusão da cultura preventiva para o setor. A edição 2017 apresentará soluções integradas, equipamentos e serviços para todas as necessidades de segurança, de grande, médio e pequeno porte, atendendo diversos segmentos da economia. A principal novidade deste ano será o ISC Experience, iniciativa que tem como objetivo oferecer uma experência prática aos visitantes em verticais como postos de combustíveis, Hotelaria, Indústria, Varejo e Hospitais.

06 a 08 de junho São Paulo/ SP A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo, segurança e iluminação em templos e igrejas.

www.iscbrasil.com.br

www.churchtechexpo.com.br

www.secutech.tw.messefrankfurt.com

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