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Ano 5 • No 69• Maio/2017
69 ISSN 2238-5711
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista ALUISIO FIGUEIREDO ISS
Vila Belmiro
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Editorial
Potentes e letais
H
á poucas semanas atrás eles voltaram às manchetes dos jornais e dos sites em todo o mundo. É sempre assim: basta um novo ataque de hackers na internet e o mundo fica perplexo, sem saber com o agir e se comportar. Dali alguns dias, de uma hora para a outra, uma enxurrada de artigos e noticiais invade nossas caixas de e-mails para “nos ensinar” como lidar com ransonwares, vírus e outros ataques cibernéticos. Os especialistas invadem as telas de TV, jornais e blogs para dizer o que deve ser feito para evitar um novo ataque? Mas qual? O próximo?! Como se este já não tivesse sido devastador e causado enormes prejuízos nos mais diversos níveis para as empresas e companhias de tecnologia. Parece que estamos sempre um passo atrás quando o assunto é proteger a rede mundial de computadores de ataques cibernéticos. Em suas análises tardias, os especialistas debatem o crescimento das ameaças cibernéticas, ressaltam que o cibercrime está crescendo e que tem motivação financeira. Ou seja, o óbvio! O que fica de saldo após o ataque cibernético devastador como foi o caso do recente WannaCry é o impacto imediato e real sobre os negócios. As empresas atacadas e contaminadas pelos vírus foram obrigadas a pagar pelo resgate. Outras decidiram por desligar computadores. Nos dois casos, o resultado foi o mesmo: muito dinheiro perdido e perdas consideráveis de produtividade. Infelizmente, não há motivos para imaginar que a onda de violência cibernética vá dar trégua. As organizações criminosas que estão por trás dos ataques angariam cada vez mais recursos e têm pessoas altamente treinadas para desenvolver seus “produtos” – os vírus que causam prejuízo a milhares de companhias mundo afora. Por outro lado, já ficou mais do que provado que empresas que se preocupam e investem em prevenção, com treinamento intensivo de seus funcionários, têm menos chance de serem incomodadas por malwares. Ser proativo ao adotar práticas de proteção também ajuda muito, até mesmo com atitudes simples como manter cópias de segurança ou usar ferramentas para isolar sistemas por microssegmentos. Dessa forma, a movimentação lateral realizada pelo malware é contida e ele não contamina uma grande quantidade de equipamentos na rede. Por fim, monitorar o comportamento do malware e estar preparado para ataques requer um Centro de Operações com foco em segurança cibernética com inteligência suficiente para identificar comportamentos estranhos aos sistemas, mesmo que desconhecidos ou não tão evidentes quanto o WannaCry. Vale lembrar que toda a atenção é pouca nos casos de ataques cibernéticos e que a cada dia surgirão novas ameaças. Estar preparado, investir pesadamente em formação específica para os profissionais e manter uma política pró-ativa de prevenção são boas maneiras de se proteger contra os males cibernéticos.
Redação Publisher
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Colaboradores
Fernanda Beatriz Renan Araújo Coordenador Editorial
Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
Eduardo Boni Publisher
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Al. Madeira, 53, cj. 91, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br
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Sumário
Mercado
Exposec 2017 pg30 Confira as novidades e lançamentos dessa edição de 20 anos do maior evento de segurança do Brasil
WDC Networks pg10 Distribuidora recebe aporte do fundo de investimento 2bCapital e investe em distribuidores regionais Bosch
pg10 Companhia anuncia novo vice-presidente da divisão de segurança na América Latina
Vigia Online
pg11 Empresa anuncia novo diretor geral para reformulação de seu modelo de negócios
Anixter
pg11 William Galvi é o novo presidente e COO global da distribuidora entrevista
Aluisio Figueiredo – ISS
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Inovação e trabalho no DNA Eventos
5ª Conferência de Canais Axis
pg12 Evento reuniu parceiros de toda a América do Sul para discutir tendências e estratégias para os próximos anos
CASE STUDY
Santos Futebol Clube
pg44 Aproveitando a infraestrutura já existente e implementando novas soluções, a Vila Belmiro traz mais segurança para seu público e possibilidade de renda para o clube praiano
Lançamento Integras Gocil pg14 Nova plataforma une tecnologia, serviços e infraestrutura em uma oferta única para diferentes verticais de mercado ISC Brasil pg16 Trazemos a segunda parte da cobertura do encontro ocorrido em abril 6
agenda
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Solução Building
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Sistema de gerenciamento de dados Videomonitoramento Controle de Acesso
Sistema de Alarme
Vídeo Porteiro Sistemas de Informação Geográfica
Vigilância temporária Um sistema HD de alta mobilidade e fácil de utilizar para impedir violência e crimes durante desfiles, demonstrações ou concertos.
Transportes urbanos Monitore a segurança dos passageiros e rastreie as rotas dos veículos.
Trânsito e estações ferroviários Requer um gravador integrado avançado, robusto e de grande capacidade, com câmeras altamente flexíveis para monitorar cada canto do trem. E também câmeras de alta definição para proteger a segurança dos passageiros na estação.
Segurança nas praças municipais Áreas grandes e grande tráfego de pessoas exigem vídeos em alta definição e nitidez.
Estacionamentos públicos Grava informações sobre os veículos que entrarem e realiza monitoramento das áreas ao redor em 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Monitoramento de perímetros Proteção na água Um sistema IP robusto e de longo alcance para proporcionar vídeo em HD e impedir erosão pelo sal do mar.
Capaz de detectar invasões à distância para operações proativas.
Mercado WDC Networks
Distribuidora recebe aporte
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WDC Networks anunciou a entrada do fundo de investimento 2bCapital – Brasil Capital de Crescimento I como seu acionista minoritário. Atualmente, a WDC Networks comercializa produtos de segurança eletrônica, acesso à banda-larga via fibra óptica, rádios para comunicação de dados, roteadores Wi-Fi e telefonia corporativa. “São segmentos em franca expansão no Brasil, fato que alavancou um ritmo de crescimento da empresa superior a 25% nos últimos cinco anos”, afirma Vanderlei Rigatieri, sócio-fundador e presidente do Conselho da WDC Networks. Segundo o executivo, o aporte do fundo irá acelerar o crescimento da WDC Networks no mercado nacional em seus diversos canais de venda, incluindo provedores de acesso à Internet, integradores de TI, revendedores e em distribuidores regionais – nova aposta da WDC para continuar crescendo. Esses recursos permitem o fortalecimento da estrutura de capital e da área comercial e de marketing da companhia, já gerando resultados com a contratação de três profissionais para o atendimento nas cinco áreas do Brasil. Herberth Passarinho ficará responsável pelas regiões Centro-Oeste e Norte, Felipe Lins pela região Nordeste e Dejair Maia pela região Sul. “Atuamos há mais de 13 anos na área de distribuição de equipamentos de TIC com elevada qualidade de gestão, o que nos permi-
Vanderlei Rigatieri Jr, presidente da WDC Networks
tiu um contínuo crescimento mesmo com a situação econômica do país nos últimos dois anos. Estamos muito satisfeitos com a associação à 2bCapital, pois nos possibilitará mais que dobrar nossas vendas no próximo triênio, além de aprimorar nossos processos internos de governança corporativa”, afirma Rigatieri. DS
Bosch
Companhia anuncia novo vice-presidente
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odrigo Rebelato é o novo vice-presidente de Vendas e Marketing da divisão Security Systems da Bosch América Latina. Ele assume o cargo antes ocupado por Mauro Lima-Vaz, que agora é CEO da Climatec, empresa de integração tecnológica do Grupo Bosch, localizada no Arizona, nos Estados Unidos. Rebelato trabalha no Grupo Bosch desde 1996, onde teve a oportunidade de atuar nas áreas financeira, controladoria e também automotiva. Há 12 anos na divisão de Sistemas de Segurança, o executivo trabalhou na implementação desta unidade na América Latina e, desde março de 2017, está à frente dos negócios de sistemas de segurança eletrônica que levam a marca Bosch, além das linhas de áudio profissional da ElectroVoice e os produtos do segmento de comunicação crítica das marcas TELEX e RTS. O executivo é formado em Administração Pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), tem MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestrado em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). DS
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Mercado Vigia Online
Empresa anuncia novo diretor geral
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Vigia Online anunciou a contratação de Heberthrisch Quezada como o novo diretor da empresa. O executivo, que atuou durante mais de sete anos como gerente de projetos na Newello Tecnologia, agora terá como desafio reformular o modelo de negócios da companhia. “Meu objetivo é desenvolver o processo de vendas das franquias e realizar novas parcerias e integrações. Com isso, queremos fortalecer a marca Vigia e fazer com que ela se torne conhecida no mercado”, afirma. Segundo o executivo, a Vigia Online passa a aceitar como franqueados pessoas de diferentes segmentos, com familiaridade à área de tecnologia e segurança eletrônica. O franqueado ficará responsável pela venda dos serviços e pela instalação dos produtos, enquanto a Vigia Online fornecerá os equipamentos nas áreas de CFTV, controle de acesso e automação, além dos serviços de monitoramento remoto, caso o cliente opte por essa modalidade de serviço. Com isso, o franqueado terá direito a 43% da receita originada pelo contrato recorrente e 100% da receita de instalação, além de ficar responsável pela manutenção física dos equipamentos. Para capacitar os futuros franqueados, a empresa está investindo em treinamentos que podem acontecer in loco, em que um profissional vai até o franqueado e seus parceiros em qualquer região do Brasil, presencialmente ou diretamente na central de monitoramento em São Paulo. A duração de cada uma dessas capacitações pode ser variável. “Se eu trabalho com um profissional que já tem experiência na área tenho que remodelar alguns métodos de trabalho. Mas em relação a outros perfis é um processo que pode levar até três semanas e, após esse período, realizamos um acompanhamento com ele”, explica Quezada. DS
Anixter
William Galvi é o novo presidente e COO
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Anixter anunciou que William Galvin será o novo presidente e COO (Chief Operation Center) da empresa a partir de 1º de julho. Com 54 anos, Galvin que é o atual Vice-Presidente Executivo de Soluções de Segurança e Rede para América do Norte, Europa, Oriente Médio e África desde 2012 e já possui 29 anos de carreira na Anixter. Ele é um dos responsáveis por liderar a expansão significativa da empresa e a integração na aquisição da Tri-Ed Security Products. “A nomeação de William Garvin a presidente e COO é um
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resultado do crescimento da empresa a novos mercados e novas linhas de produtos nos últimos anos. Ele possui as qualidades e a experiência necessária para liderar a organização e continuar com essa expansão”, disse Robert Eck, CEO da empresa. Para o cargo de Vice-Presidente de Soluções de Segurança e Rede, o conselho de administração da empresa elegeu William C. Geary. Com 22 anos de experiência na empresa, atualmente, ele exerce o cargo de Vice-Presidente Sênior de Soluções de Segurança e Rede Internacional. DS
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Eventos 5ª Conferência de Canais Axis Communications
Reforçando o relacionamento A Conferência de Canais da Axis Communications reuniu mais de 160 parceiros do Brasil, Chile, Argentina, Peru, Venezuela, Uruguai e Colômbia para discutir tendências e estratégias de mercado para os próximos anos por Redação
Encontro reuniu mais de 160 participantes, entre integradores e distribuidores de toda a América do Sul
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Axis Communications promoveu entre os dias 15 e 18 de maio, na Bahia, a sua Conferência de Canais 2017, registrando um público recorde de 160 participantes entre integradores e distribuidores de toda a América do Sul. O evento, que é realizado a cada dois anos desde 2009, teve como objetivo apresentar o roadmap da marca, com produtos e soluções que permitirão a seus canais uma atuação mais abrangente em diversos segmentos, como monitoramento urbano, transportes e varejo. Participaram diretores e gerentes de empresas do Brasil, Chile, Argentina, Peru, Venezuela, Uruguai e Colômbia. O tema desta edição foi “10 years – together and stronger”.
Sob o tema “10 years – together and stronger”, conferência de canais quis antecipar cenários e preparar o mercado para futuras oportunidades
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A Conferência contou com apresentações de palestrantes independentes, como Francesco Menonna, analista Sênior da empresa de pesquisas de mercado BMI Research, falando sobre Internet das Coisas, além de clientes que aceitaram contar a própria experiência com a marca, como Martín Gasulla, subsecretário de Segurança da cidade de Vicente López, na Argentina. O encontro estratégico ainda discutiu em profundidade as crescentes demandas por cibersegurança, além de oportunidades futuras por serviços de análise de riscos, mensuração de performance e auditoria de sistemas, entre outros. “Tivemos um engajamento incrível de profissionais muito ocupados, que abriram espaço em suas agendas para essa interação com a nossa equipe ao longo de vários dias”, afirma Alessandra Faria, diretora da Axis para a América do Sul. “Foi uma oportunidade para abrir e ampliar os horizontes do nosso mercado sobre o que vislumbramos para o futuro e como podemos, juntos, preparar as bases para um momento de maior maturidade e sedimentação daqui a cinco anos”. Recentemente, a Axis também anunciou a expansão da sua equipe de Inside Sales, focada no atendimento aos parceiros em toda a América do Sul. Depois das contratações de Helena Silva e Rodolfo Gomes para a equipe do Brasil, que deve receber novo reforço até o final do ano, a empresa recém contratou Camila Escobar para a função de Inside Sales na Colômbia, e planeja contratar um colaborador para a mesma função na Argentina, somando-se a Maurício Pavez no atendimento aos canais do Cone Sul. “O reforço na equipe que faz contato direto com nossas revendas é necessário para manter o relacionamento próximo com nossa rede e garantir um contato ágil, proativo e diretamente ligado às necessidades dos nossos canais, incluindo treinamento e um diálogo contínuo ao longo do ano para atualizações tecnológicas”, conta Marcelo Ponte, gerente de Marketing e Distribuição da Axis. DS
Eventos Lançamento Integras Gocil
Nova plataforma integrada Fruto de investimentos de mais de R$ 20 milhões em pesquisa e desenvolvimento, a solução PSIM une tecnologia, serviços e infraestrutura em uma única oferta por Gustavo Zuccherato
César Leonel da Silva Neto, CEO da Gocil: toda a gestão é feita através do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)
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Gocil, empresa especializada em segurança privada e limpeza, lança ao mercado o Integras, uma nova oferta para oferecer consultoria completa em segurança eletrônica visando otimização de processos unindo tecnologia, serviços e infraestrutura baseado em uma plataforma PSIM (Physical Security Information Management). O evento de lançamento voltado à imprensa aconteceu no dia 10 de maio, na sede da empresa em São Paulo. Desenvolvido em parceria com a Ergos Group e a KapLogic Corporation, a plataforma integra diversas tecnologias – softwares, alarmes, sensores, chips e dispositivos de internet das coisas, entre outros -, que até o momento atuavam de maneira independente, e os fazem trabalhar em conjunto, com uma gestão integrada oferecida pela própria Gocil. Com o Integras, é possível prevenir riscos de segurança, permitindo a imediata tomada de decisões. O sistema ainda otimiza diversos processos internos em outras áreas, aumentando a eficiência e a produtividade. O sistema oferece pacotes de serviços personalizados, atendendo às necessidades de cada cliente em diferentes segmentos de atuação da Gocil, como hospitais, indústrias, centros logísticos, shopping centers, instituições de ensino, condomínios comerciais e residenciais, companhias de varejo, aviação, portos, usinas, arenas, entre outros. Como explica César Leonel, diretor executivo da Gocil, toda a operação de segurança é terceirizada pela empresa e controlada remotamente pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado na Matriz da companhia, em São Paulo. Outra possibilidade é a da implementação do sistema PSIM no próprio site do cliente, com a operação interligada também ao CICC. A conectividade é feita através da nuvem em uma abordagem
Integras permite estabelecer protocolos operacionais de acordo com as necessidades de cada cliente
híbrida,utilizando nuvem pública e privada da Microsoft. “O cliente pode não ter acesso local a uma rede de banda larga suficiente para realizar o envio de dados e a comunicação com nosso CICC. Por isso, nós podemos montar redes específicas para chegar nesses pontos concentradores com a infraestrutura necessária e, a partir deles, nós enviamos os dados”, explica Ricardo Feriozzi Bacci, gerente de pesquisas e novas tecnologias da Gocil “A plataforma que desenvolvemos é baseada na tecnologia PSIM que estabelece correlações entre procedimentos definidos, informações e ocorrências, otimizando recursos e aumentando a assertividade das ações”, destaca Leonel. Alguns dos parceiros tecnológicos já cotados para trabalhar com a plataforma PSIM são os softwares VMS Digifort e D-Guard da Seventh; o sistema da Sekron para alarmes; as plataformas de gestão de controle de acesso da Trilobit e da Apollo Security; a solução de GPS Veicular da Pointer e de controle de ronda da EBS. DS
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Eventos Cobertura Especial ISC Brasil 2017
Soluções aplicadas para Nesta edição trazemos a segunda parte da cobertura da ISC Brasil 2017, com destaque para soluções de videomonitoramento, biometria e segurança urbana
por Eduardo Boni, Fernanda Beatriz, Flávio Bonanome, Gustavo Zuccherato e Renan Araújo
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igurando como o primeiro evento brasileiro de grande porte do ano, a ISC Brasil é uma das principais plataformas de lançamentos de equipamentos e soluções para as mais diversas verticais de mercado. Os grandes players marcaram presença no Expo Center Norte entre os dias 18 e 20 de abril e a Digital Security realizou uma cobertura completa e especial com transmissões ao vivo em nossa página do Facebook e notícias em tempo real em um portal especial. Parte das novidades da feira já puderam ser conferidas na edição passada e, agora, trazemos o restante dos destaques de cada estande da feira para nossos leitores. Integração IP Sendo uma das referências mundiais em sistemas IP, a Axis Communications reservou um espaço na entrada da ISC Brasil para apresentar suas novas propostas em soluções integradas. O destaque ficou por conta dos appliances tudo-em-um Axis S20, unindo
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servidor, armazenamento e switch PoE pré-configurados. Disponíveis em modelos de 8, 16 ou 24 licenças universais do software Camera Station e com capacidade para até 12 TB de armazenamento, os appliances reconhecem automaticamente os dispositivos da Axis conectados à rede, reduzindo o tempo de instalação e configuração. Através da interface do Camera Station, o usuário faz a gestão de videoporteiros, alto-falantes e câmeras IP até resolução 4K, inclusive de outros fabricantes. Outra demonstração feita no evento com foco em condomínios eram dos sistemas de controle de acesso para estacionamentos, embarcando o software de leitura de placas PlateView Embedded da Pegasus Tecnologia à uma câmera Axis P1365. Com isso, a própria câmera faz o processamento e armazenamento das imagens, dispensando investimentos em servidor e storage. Entre a leitura da placa e a liberação do portão, o tempo total é de até dois segundos. Caso a placa não corresponda às listadas na base de placas autorizadas, o portão permanece fechado. “Quando
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Avigilon Corporation fornece soluções confiáveis de segurança para o mercado global. Ela cria, desenvolve e produz vídeo analítico, hardware e software para vídeo monitoramento em rede, câmeras de segurança e soluções para controle de acesso. A Avigilon tem sede em Vancouver, no Canadá e possui sete escritórios globais: em Dallas e em Boston, nos Estados Unidos; em Milão, na Itália; em Lisboa, em Portugal; em Cingapura; e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A Avigilon™ desenvolve e produz suas soluções de segurança na América do Norte e tem seus papéis negociados na bolsa de valores de Toronto, a TSX (Toronto Stock Exchange). Fundada em 2004, a Avigilon foi ao encontro de uma carência no mercado por soluções de vigilância em vídeo de alta resolução. Desde então, a empresa tem se especializado em criar soluções com desempenho e qualidade de imagem excepcionais que são, ao mesmo tempo, fáceis de usar. Com um conjunto completo de câmeras, produtos para controle de acesso e programas para gerenciamento de vídeo, a Avigilon oferece uma ampla gama de soluções em segurança para seus clientes. A Avigilon sempre trabalhou na linha de frente da inovação e acredita que a aprendizagem profunda por inteligência artificial (AI) tem potencial para resolver alguns dos desafios mais críticos que nossa indústria enfrenta hoje. Ao usar aprendizagem profunda por AI para fazer novos avanços em sua plataforma de vídeo analítico, a Avigilon está redefinindo a maneira como clientes pensam a respeito e interagem com sistema de vigilância. Recentemente, a Avigilon apresentou uma prévia de suas novas tecnologias desenvolvidas por AI: a tecnologia de vídeo analítico Unusual Motion Detection (UMD) (Detecção de Movimento Incomum); a tecnologia de vídeo analítico Face Appearance Search (Busca por Aparência Facial), e a tecnologia Vehicle Appearance Search (Busca por Aparência de Veículo), disponível no programa de gerenciamento de vídeo Avigilon Control Center 6.2. A Avigilon também lançou a HDSM SmartCodec Technology para reduzir o uso da rede em até 50% em comparação com a compressão padrão do protocolo de H.264.
Em 2013, a Avigilon estabeleceu uma equipe especializada no Brasil, localizada estrategicamente em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com o objetivo claro de posicionar nossa empresa como fornecedora de soluções de segurança de ponta a ponta, oferecemos aos clientes câmeras de alta definição, o software de gerenciamento de vídeo Avigilon Control e vídeo analítico avançado de autoaprendizagem. No Brasil, assim como no restante da América Latina, a estratégia da Avigilon inclui possuir um time de gestão e vendas no país, trabalhando com parceiros estratégicos para assim proporcionar nossas soluções aos clientes. Temos também engenheiros especializados em vendas em toda América Latina para fornecer treinamento e suporte adicionais. Ser ágil e atento para oferecer as soluções ideais para nosso público sempre foi a prioridade da Avigilon não só na América Latina, mas globalmente. Com foco em inovação constante, a Avigilon está sempre na frente para atender às necessidades dos clientes. Vamos manter nossa meta principal na inovação e no fornecimento de soluções completas para uma série de aplicações para a vigilância em vídeo para nossos clientes.
Eventos Cobertura Especial ISC Brasil 2017
No estande da Axis estavam soluções integradas para vigilância urbana, controle de acesso e sonorização IP
a câmera é conectada ao Axis A1001, o sistema ainda pode realizar uma dupla validação, com leitura de placa e de uma Tag RFID dentro do carro”, pontuou Paulo Santos, gerente de soluções da Axis. Ainda nesse sentido, a fabricante sueca exibia o videoporteiro A8105-E integrado ao controlador de portas A1001, permitindo a liberação de acesso através do uso de QR Codes, e com a possibilidade de disparo de mensagens gravadas nos sistemas de sonorização IP da Axis. Gigante chinesa Com um dos maiores estandes da feira, a Dahua Technology aproveitou o momento para reforçar sua aposta e apresentar uma série de lançamentos para o mercado brasileiro. “Nosso foco sempre foi mais voltado à projetos mas, neste ano, estamos começando a trabalhar com uma nova linha de distribuição, visando atender pequenos projetos que geram alta demanda de quantidade de câmeras,
mas com pouca necessidade de suporte”, disse Rodrigo Sagaseta, gerente de vendas da marca. Além de trazer o modelo X820 da sua linha de drones anunciados na ISC West, a empresa dedicou espaços para soluções integradas para verticais de condomínios, vigilância urbana, veicular e de estacionamentos. Entre os lançamentos, destaca-se a câmera panorâmica, PSD81600032-A360, um dispositivo que une oito sensores de 2MP para permitir a visão em 360º e uma câmera PTZ para acompanhar incidentes com mais detalhamento. Outra demonstração de destaque eram as telas para a montagem de videowalls, com modelos Full HD variando de 46 à 55 polegadas e distância entre as telas chegando a apenas 3,5 mm, e o sistema para centrais de comando e controle DSS, permitindo o controle e gerenciamento integrado de todo o hardware, soluções e plataformas da Dahua em uma única interface de usuário.
A Dahua Technology apresentou seu portfólio para segurança, com destaque para o sistema de videowall e a câmera multisensor com PTZ para vigilância urbana
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Eventos Cobertura Especial ISC Brasil 2017
Uma distribuidora, diversas marcas Expositora tradicional da ISC Brasil, a Anixter dedica todo ano espaços especiais para todas as marcas de segurança eletrônica que representa. Nesta 12ª edição da feira, a distribuidora exibiu soluções da AgentVi, Aimetis, Averics, Assa Abloy / Vault, Barco, Bosch, eyeLock, Future Fibre Technologies, ISS, Microsemi, Milestone/Norion, Safran Morpho, Suprema e Tyco. “A ISC Brasil é um momento único do ano para nós porque une integradores, distribuidores e as principais marcas do setor”, destacou Rafaela Silva, gerente de vendas de soluções de segurança da Anixter. “É nesse momento que recebemos muitos clientes-finais que precisam e querem conhecer e entender as novas soluções de segurança do mercado”. Entre os sistemas que mais chamaram atenção de quem visitou o estande, destacaram-se as soluções para controle de acesso e biometria da Suprema e da Safran Morpho, além do portfólio de câmeras e alarme de incêndio da Bosch, e os analíticos de vídeo da AgentVi, Aimetis e ISS. A Suprema exibiu alguns dos seus mais novos terminais de identificação por impressão digital, além do mais novo e aguardado FaceStation 2, que chega para ser o carro-chefe em sistemas de reconhecimento facial da marca, prometendo a melhor performance do mundo em relação à velocidade de comparação – chegando a até 3 mil imagens por segundo -, capacidades de usuários e de operação sobre condições de iluminação adversas, com níveis que vão de zero à 25 mil lux. A Safran Identity & Security, por sua vez, ressaltou a linha MorphoAccess SIGMA, com destaque especial para o terminal ultra-resistente, o MA SIGMA Extreme. Focado em aplicações em ambientes externos desafiadores como minas, portos, aeroportos e indústria, o sistema oferece certificações IP65 e IK09 para resistir a chuva, neve, poeira, maresia e até a pancadas fortes, mesmo em sua tela sensível ao toque de 5” . Durante o evento, os visitantes podiam ver a demonstração de uma esfera de metal sendo arremessada na tela, sem causar nenhum dano. Com suporte para até 300 mil digitais e 250 mil usuários cadastrados, o MA SIGMA Extreme pode registrar até 1 milhão de eventos de acesso e 10 mil imagens de rostos, com servidor web
Terminal FaceStation 2 da Suprema promete comparar até 3 mil imagens de rostos por segundo
A Morpho demonstrou o MA SIGMA Extreme, com tela sensível ao toque e certificações IP65 e IK09, que garantem resistência a intempéries e vandalismo
embutido para gestão facilitada de informações. Como opcional, também oferece a possibilidade de trabalhar com cartões de proximidade NFC/DESFire/MIFARE, Prox ou iClass. Analíticos avançados Os dados captados pelos sistemas de segurança, principalmente pelas câmeras, sem dúvidas, ajudam na resolução de diversos crimes e incidentes, mas podem representar um grande desafio de investigação caso não tenham capacidade de ser filtrados e otimizados. É pensando nisso que, cada vez mais, as diversas fabricantes de equipamentos e desenvolvedoras de sistemas oferecem os analíticos de vídeo em suas soluções. Como é o caso da Bosch, tradicional fabricante de câmeras, sistemas de alarme de incêndio, sonorização e controle de acesso, que aproveitou os espaços dentro do estande da Anixter e da Telcabos na ISC para apresentar os seus analíticos de vídeo com automação, um recurso denominado pela empresa de análise de vídeo inteligente (IVA, da sigla em inglês). Com ele, as câmeras da marca podem relatar diferentes ocorrências e incidentes e realizar ações específicas a partir delas, como direcionar, aproximar e destacar pontos a partir de uma base de regras simples e pré-definidas. Através do IVA, o operador poderá, por exemplo, definir e emitir alertas em caso de invasão de área restrita ou de veículo estacionado em área proibida, fazer análise de indivíduos com determinada cor de roupa e objetos com tamanhos específicos, entre outras situações complexas de monitoramento, com até oito regras simultaneamente.
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A Anixter sempre reserva espaços dedicados para todas as marcas de segurança eletrônica que representa
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Eventos Cobertura Especial ISC Brasil 2017
Analíticos em alta: Aimetis, a AgentVi e a ISS demonstraram as novidades de seus softwares de gestão
Ainda visando a otimização dos processos de investigação, o estande da Anixter reunia representantes da AgentVi, Aimetis e ISS – Intelligent Security Systems, cada uma destacando os novos analíticos dos seus softwares de gestão. O savVi da AgentVi trazia o módulo de Busca Forense, permitindo a busca e análise automática das gravações de vídeo, substituindo os processos manuais e cansativos. Com ele, é possível definir parâmetros de eventos e objetos de interesse para a pesquisa em períodos longos e em múltiplas câmeras, recebendo os resultados de comparação em poucos segundos e permitindo o acesso rápido aos segmentos específicos de vídeo associados à busca. A Aimetis, por sua vez, destacava todas as capacidades do software Symphony, em especial, com a integração ao Enterprise Manager, uma plataforma em nuvem para gestão centralizada de redes de vídeo distribuídas que permite a atualização de softwares, configurações globais e o monitoramento do estado de saúde e desempenho de equipamentos. Outro destaque eram os analíticos de detecção de movimento para câmeras e encoders da Axis. A aplicação realiza a detecção em áreas de interesse selecionadas, permitindo o envio de metadados detalhados a qualquer VMS do mercado compatível com o API da Axis e com a possibilidade de
definir regras para disparar notificações aos operadores em caso de incidentes. Conhecida por suas aplicações em projetos de médio à grande porte, a ISS – Intelligent Security Systems foi até a ISC Brasil para apresentar os novos módulos analíticos da sua plataforma SecurOS, o Face e o Cargo. O primeiro deles, captura e reconhece múltiplos rostos através de um stream de vídeo, seja de câmeras analógicas ou IP, permitindo a sua integração com sistemas de controle de acesso para expandir as suas funcionalidades. Já o Cargo permite o reconhecimento de caracteres dos containers de carga em caminhões ou guindastes, visando acelerar as operações de portos e empresas logísticas. Outra novidade era o SecurOS Lite, uma versão gratuita do software VMS para projetos de pequeno porte, com até 32 câmeras IP, compatíveis com protocolo Onvif ou RTSP e com suporte a até cinco estações de operadores e visualização de imagens via web. A Technoaware era outra empresa que trazia como lançamento um analítico, o TFace-Recognition. Com a capacidade de fazer 125 mil análises por segundo, seu sistema de reconhecimento facial biométrico permite detectar e notificar automaticamente em tempo real a identidade de uma pessoa entre aquelas armazenadas em uma base de dados de imagens de referência, para as mais diversas aplicações, de identificação de suspeitos até marketing personalizado em varejo e controle de acesso. Otimizando o trabalho do operador A Tyco Security Products foi outra marca que levou ao evento uma série de soluções integradas de diversas das suas marcas. O principal destaque fica por conta da atualização do seu software VMS exacqVision para a versão 8.4, com o objetivo de otimizar a experiência do usuário e a segurança do sistema. Entre os novos recursos, o que mais chamou a atenção foi o “Suspect Tracking”, um mecanismo que permite acessar uma câmera a partir da tela de visualização de outro. “É como um caminho que o operador poderá seguir. Uma área dentro da tela de uma câmera é definida de forma que, ao ser clicada, ela já mostra a vi-
O exacqVision 8.4 da Tyco traz novo recurso de acompanhamento de suspeitos através do stream de vídeo das câmeras
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sualização da outra câmera em tempo real. Assim é possível acompanhar o caminho que um suspeito está fazendo de forma mais rápida, sem precisar ficar relembrando qual câmera é a próxima”, explicou Dani Hissnauer Miguel, engenheira de aplicações da companhia. A novidade também permite que presets PTZ de câmeras sejam disparados. Além disso, nesta atualização, o VMS traz criptografia HTTPS para a comunicação entre câmeras e NVRs com suporte à tecnologia, de forma que os usuários podem configurar facilmente os certificados de segurança usados no exacqVision Web Services. Foco em inteligência de negócio A Genetec lançou durante a ISC Brasil algumas soluções focadas em melhorar e expandir o uso de sistemas de segurança eletrônica para além da simples vigilância. O Retail Sense é uma ferramenta voltada para o varejo que apresenta dashboards interativos com diversas informações de interesse dos gestores em tempo real como, por exemplo, a média de pessoas em cada loja, o número de vendas mensais e taxa de conversão de compra permitindo, inclusive, a comparação entre diversas filiais. Com isso, o lojista pode extrair relatórios com números, dados e gráficos comparativos para o planejamento de ações de marketing e de vendas para a empresa. “A solução tem funcionamento em nuvem, é alimentada através de coleta de dados entre os servidores,
A Genetec lançou soluções que aproveitam os dados captados por sistemas de segurança para estabelecer procedimentos que ajudam no desenvolvimento do negócio
podendo ser integrada aos serviços de segurança patrimonial e às câmeras já instaladas no local”, explica Gabriel Inocêncio, Gerente de Vendas da Genetec. Outras novidades da desenvolvedora canadense eram a plataforma para gestão e compartilhamento de informações de ocorrências Clearance, e o Mission Control, solução que monitora os incidentes ocorridos em uma determinada área em tempo real, com atualizações sobre seus status, e orienta os operadores sobre as melhores ações a serem tomadas por parte dos operadores. “Ao confirmar que um evento apontado pela plataforma é verdadeiro, é possível fazer a comunicação com forças policiais e abastecer a ferramenta com cada ação já realizada para a resolução do problema”, pontua Inocêncio. Pelco: novo VMS e portfólio de câmeras expandido Durante a ISC, a Pelco realizou o lançamento no Brasil do seu software VMS VideoXpert, que também pode ser integrado a aplicativos de alarmes, reconhecimento de placas ou gestão de ponto de vendas de terceiros para aplicações especializadas em diferentes segmentos de mercado. “De forma totalmente integrada, em uma única plataforma, é possível realizar a busca por vários recursos como metadados, analíticos de vídeo, controles de acesso - o que facilita muito a vida do operador e agiliza a tomada de decisões”, explica Hugo Campos, representante da área de engenharia da Pelco Brasil. Quando combinado às câmeras panorâmicas de múltiplos sensores Optera, o software pode também captar imagens em 180, 270 ou 360º, ampliando as áreas cobertas com uma única câmera com resoluções que vão até 12MP. A Pelco também exibiu os modelos EVO Mini da linha Evolution, voltada para ambientes externos com 5 MP de resolução, e modelos em aço inoxidável de 5 e 12 MP de resolução – estes com certificação IP69K, a mais alta classe de proteção, garantindo que as câmeras
Pelco destacou o seu mais novo software VMS, o VideoXpert e uma linha completa de câmeras
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resistem a poeira e até a jatos fortes de água. Outras demonstrações incluam as câmeras IP para ambientes com iluminação desafiadora Sarix Enhanced e as à prova de explosão ExSite Enhanced. Aposta em dispositivos móveis Pensando em oferecer novos serviços para um mundo móvel e mais inteligente, a HID Global apresentou as soluções Mobile Access. “Esta é a principal solução que temos trabalhado desde o ano passado no Brasil”, disse Rogério Coradini, diretor comercial da HID Global no Brasil. “O Mobile Access possibilita que o usuário tenha acesso aos locais através do próprio smartphone, trazendo mais conveniência e comodidade e tornando o ciclo operacional do cliente mais eficiente e ágil”. Sistemas em nuvem ganham destaque O que há alguns anos era uma tendência, agora parece que chegou de vez para ficar. Na 12ª ISC Brasil, não faltaram novas ofertas de plataformas, serviços e dispositivos conectados em nuvem. A Seventh, por exemplo, lançou o D-Guard Cloud, serviço de gravação de imagens de câmeras em nuvem, além de destacar seu sistema PSIM, o Situator. Com integração total aos sistemas D-Guard Center e D-Guard Projects, as imagens do D-Guard Cloud podem ser visualizadas e administradas em conjunto com as demais câmeras já monitoradas em centrais de monitoramento. Com a plataforma, os projetos podem ser totalmente híbridos, possibilitando que câmeras analógicas, câmeras IP, DVRs, NVRs e câmeras em nuvem estejam interligadas em um único sistema. Outra desenvolvedora de software importante presente no evento era a Senior Sistemas, trazendo a sua proposta de gestão de controle de acesso e segurança em nuvem, o SAMSenior. Ofertado integralmente pela web e com suporte para dispositivos móveis, o sistema possui fácil instalação e configuração automática, do tipo Plug and Play, com integração com diversos fabricantes de hardware. A solução possui pré-configurações definidas de acordo com o segmento do cliente, como indústrias, varejos, hospitais e universidades. O sistema permite cadastrar diferentes perfis, para liberação de acessos de acordo com os graus de permissão, cadastro de grupos com perfis similares e escolha de tipo de credenciais, como cartão, biometria e/ou senha. Também conta com recursos para auditoria, o que assegura o compromisso com governança, riscos e compliance e pôde operar em regime de contingência quando não
O D-Guard Cloud da Seventh permite gravar as imagens das câmeras de segurança em nuvem
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Plataforma SAMSenior permite gestão de controle de acesso e segurança em nuvem com integração plug and play à hardwares de diversas fabricantes
Sigma Image Monitoring da Segware: sistema VMS que une acompanhamento de evento vinculado a vídeo
houver conexão com a nuvem. “Um ponto importante das nossas soluções é o custo. Ao disponibilizá-las na modalidade SaaS (Software-as-a-Service) o cliente não compra uma licença; ele paga um valor mensal de acordo com o uso, com a quantidade de equipamentos, de forma que o retorno de investimento é muito rápido. Se o cliente começou a usar e não gostar, basta deixar de pagar pelo serviço, sem ficar com nenhum legado custoso para a empresa”, explica Jonathan Medeiros, gerente de produtos da Senior. A Segware, por sua vez, destacou duas principais soluções, o Sigma Image Monitoring, sistema VMS que une acompanhamento de evento vinculado a vídeo, e o Sigma Cloud, solução de gerenciamento de alarmes em nuvem. O Sigma Image Monitoring permite ao usuário visualizar em tempo real as imagens geradas pelas ocorrências de alarmes e exibir o histórico dos vídeos gravados vinculados aos eventos, seja por dispositivos móveis ou via desktop. Já com o Sigma Cloud, o usuário pode realizar o monitoramento de eventos de qualquer local através de uma plataforma em nuvem.
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Com base no modelo de negócios White Label, a Camerite fornece uma plataforma web e em aplicativos Android e iOS já com a marca da empresa de monitoramento para que, assim, elas possam oferecer o monitoramento em nuvem aos seus clientes.
Assim, as empresas, incluindo as de menor porte, poderão reduzir os custos com infraestrutura – já que ela passa a ser responsabilidade da Segware -, ao mesmo tempo que garante a estabilidade da operação, utilizando um banco de dados preparado para lidar com um grande conjunto de informações. Ainda nesta linha de soluções em nuvem, a Camerite exibiu sua plataforma de gerenciamento de vídeo voltada para empresas de monitoramento. Com base no modelo de negócios White Label, a empresa fornece a tecnologia que consiste em uma plataforma web e em aplicativos Android e iOS já com a marca da empresa de monitoramento para que, assim, elas possam oferecer este tipo de serviço aos seus clientes. Com possibilidade de monitorar qualquer câmera IP ou DVR, a solução oferece recursos como avanços e voltas na linha do tempo com apenas um clique, layouts de mosaicos com até 25 câmeras, gravação de eventos com apenas dois cliques, rondas virtuais e a possibilidade de salvar arquivos em nuvem de maneira rápida e segura. “As empresas são cobradas por câmeras conectadas e não por acesso a cada câmera. Então você pode compartilhar uma ou mais câmeras com milhares de pessoas e repassar a mensalidade na ponta para o usuário final, o que é interessante para a empresa”, explica Camila Fernanda Gaspar, executiva de contas da Camerite.
Geradores de neblina ganharam o mercado de bancos e estão sendo cada vez mais utilizados em varejo e transporte de valores
Se não conseguir ver, não conseguirá roubar Sob este propósito relativamente simples, surgiram há alguns anos os geradores de neblina que, rapidamente, encontram forte penetração no mercado de bancos e, em menor grau, em verticais de varejo, supermercados, farmácias e empresas logísticas. Algumas empresas se especializaram em desenvolver este tipo de solução e trazer outras possibilidades de compostos que dificultam as tentativas de furto e roubo de estabelecimentos. É o caso da Concept Smoke Screen que aproveitou a ISC Brasil para lançar o Tempest, um sistema de segurança ativo baseado em spray de laranja e desenhado para reforças as soluções de neblina da marca. Ramiro Mina, diretor comercial da companhia, explica que o sistema funciona como um spray de pimenta, mas sem fazer mal à saúde. “Realmente incomoda bastante e o invasor não vai conseguir ficar dentro do local. A solução vai atingir as vias respiratórias, fazendo-o sentir ardência nos olhos. Igual um spray de pimenta, porém, menos agressivo”. Ramiro ainda destaca que uma das grandes vantagens do Tempest é que, devido ao produto ser derivado de substâncias naturais e não gerar efeitos de longa duração, ele pode ser utilizado sem necessidade de licenças especiais requeridas por outros produtos de defesa mais agressivos (como o spray de pimenta). Também visando a prevenção de roubos, assaltos e invasões, a Protect lançou o Load Safer, um gerador de neblina que consegue cobrir uma área de até 110m³ em poucos segundos, deixando o local totalmente sem visão para inibir ações de criminosos. Com um software de gerenciamento próprio, os operadores podem acompanhar as informações e gerenciar todos os geradores e emitir alertas para uma rápida ação das forças de segurança. Comercializados pela Bycon, a linha de geradores URFog também tiveram espaço garantido na 12ª ISC Brasil. Com 10 modelos diferentes, os dispositivos podem ser conectados a um sistema de alarme e disparam uma densa névoa em poucos segundos graças ao seu sistema patenteado de disparo de neblina pressurizado. Com um sistema de cilindro duplo, os geradores de neblina da linha não precisam ser recarregados toda vez que são disparados. A partir de agora, a solução passou a contar também com um software de gerenciamento. “Por meio de um link é possível armar, gerenciar, disparar, verificar o status de um fluído de neblina e se há alguma falha elétrica. Tudo através da internet de maneira rápida e eficiente”, explica Avellar Junior, analista de pré-venda da Bycon. DS
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Eventos Exposec 2017
Mercado Completando duas décadas de existência este ano, a Exposec se tornou o principal evento do mercado de segurança brasileiro. Com a aposta em novas frentes e tecnologias de ponta, o encontro movimenta público e fabricantes e espelha o bom momento do segmento no país.
por Eduardo Boni, Flávio Bonanome, Gustavo Zuccherato e Renan Araujo
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alco do maior e mais movimentado evento de segurança eletrônica do território nacional, o São Paulo Expo sediou este ano a vigésima edição da Exposec. Organizado e realizada pela Cipa Fiera Milano em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), o encontro celebra sua longevidade com números expressivos: cerca de 42 mil visitantes conferiram de perto os lançamentos de mais de 800 expositores. Entre as novidades estão câmeras inteligentes, softwares para centrais de monitoramento em nuvem, aplicativos integrados a sistemas de controle de acesso e alarme, geradores de neblina, a inteligência artificial e analíticos avançados melhorando a eficiência operacional, aém dos novos serviços e possibilidades de negócios oferecidos pelas companhias. Assim como em anos anteriores, o evento promoveu uma série de palestras com especialistas de segurança em auditórios instalados no pavilhão. Em 2017, foram sete ao todo, incluindo dois “Exposhows”, onde os expositores apresentaram tecnologias, produtos e temas de interesse do público de segurança. Entre os players, essa iniciativa também aconteceu com o “Hikvision Lounge Vip”, a “Anixter Experience” e uma área menor para workshops na Betacavi. A nova edição do Cobrase (Congresso Brasileiro de Segurança Privada) também ofereceu ao público informação de qualidade e
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tradicional no evento, com a presença de Roberto Costa, Diretor do DESEG – Departamento de Segurança da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; do Tenente Coronel Diógenes Lucca, o especialista em Segurança Pessoal Antônio Carlos Biagione e o consultor Luiz Carlos Gabriel. Entre as novidades da Exposec estavam as áreas de demonstração prática, como a “Arena Drone”, um espaço dedicado e protegido onde os fabricantes fizeram demonstrações ao vivo de funcionamento dos diferentes tipos de drones e veículos não-tripulados para diversas aplicações de segurança. Números positivos A Exposec 2017 estabeleceu as bases para mais um ano de crescimento nesta indústria que parece, ano a ano, blindada à crise. Apesar do cenário político e econômico conturbado dos últimos dois anos, em 2016, o mercado registrou uma média de crescimento de 5%, segundo levantamento feito pela ABESE. “Um dos principais fatores que possibilitaram essa taxa de crescimento foi o desenvolvimento da indústria nacional. O alto valor do câmbio fez com que os produtos desenvolvidos aqui tivessem uma atratividade maior para o consumidor, promovendo um crescimento de até 15% da indústria nacional, apesar das empresas
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Eventos Exposec 2017
Os auditórios espalhados pela feira apresentaram tecnologias, produtos e temas de interesse do público de segurança
integradoras e prestadoras de serviço terem sofrido com o cenário econômico do país”, destacou a presidente da associação, Selma Migliori, em entrevista à Digital Security. A exposição Com um estande de destaque já há alguns anos, a Seventh apresentou a versão 6.0 do software VMS D-Guard, integrado a outros produtos da marca, como a plataforma em nuvem D-Guard Cloud e o sistema PSIM Situator. “O D-Guard foi totalmente remodelado, contando agora com configuração via web, servidor RTSP para receber novas integrações através deste protocolo, agenda de eventos e muitas outras novidades”, disse Carlos Schwochow, diretor da companhia. “Além disso, o software ficou muito mais leve e com muito mais perfor-
A Seventh lançou a versão 6.0 do D-Guard, com um design totalmente remodelado otimizando a performance e trazendo novos recursos
Neste ano, a Exposec inaugurou a “Arena Drone”, um espaço para demonstrações ao vivo dos diferentes tipos de drones e veículos não-tripulados.
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mance. O reconhecimento de placas (LPR), por exemplo, está 10 vezes mais rápido”, ressaltou. No corredor principal do evento, a Protege destacava o Armário Monitorado, uma solução para o armazenamento e proteção de produtos de alto valor. No estande também estavam a nova linha de geradores de neblina e o Cofre Inteligente além dos seus serviços consagrados de transporte de valores. “Conseguimos oferecer a integração entre o gerador de neblina, o sistema de alarmes, armário inteligente, videomonitoramento e todas as soluções paralelas, além de customizarmos todos os projetos de segurança de acordo com as necessidades do cliente”, destacou Reginaldo Gallo, gerente corporativo da empresa. No estande da Segware estavam as novas propostas de aplicativos integrados à plataforma Sigma, com acompanhamento de eventos integrados a vídeo e gestão de alarmes em nuvem e a simulação de uma portaria remota utilizando soluções da parceira Kiper.
Eventos Exposec 2017
A PPA destacou seu portfólio completo de equipamentos que iam de automatizadores para portas e portões de controle de acesso até uma nova linha de concertinas, sistemas de alarme, cerca elétrica, além da nova linha de produtos para CFTV
A marca PPA trazia seu portfólio completo de equipamentos que iam de automatizadores para portas e portões de controle de acesso até uma nova linha de concertinas, sistemas de alarme, cerca elétrica, além da nova linha de produtos para CFTV – mercado em que entrou há aproximadamente dois anos – com câmeras AHD de 2 MP e DVRs compatíveis com as tecnologias AHD, HDTVI, HDCVI, Analógico e IP. Acompanhando a tendência tecnológica, os dispositivos eram expostos juntamente aos seus aplicativos para dispositivos móveis, permitindo armar e desarmar sistemas, verificar status, acessar imagens e realizar controles de automação residencial. “O objetivo dessa tecnologia é que o instalador não precise ir até a casa para fazer isso manualmente, queremos que ele mostre o conhecimento da tecnologia e que isso agregue valor ao seu trabalho”, afirmou Reinaldo de Barros Junior, gerente comercial da PPA. O grande e característico estande amarelo da JFL Alarmes mais uma vez foi destaque na Exposec. Todo ano, a empresa utiliza o evento como a sua plataforma para lançamento de produtos ao
mercado e, nesta edição, a marca destacou a central de alarme SmartCloud-18, que utiliza a conhecida tecnologia de barramento para permitir a gestão de até 18 zonas configuráveis - agora, totalmente em nuvem, baseado em aplicativo para dispositivos Android. Basta conectar um módulo ethernet à central, baixar o app, ler o QR code do equipamento, realizar o cadastro na nuvem e começar a utilizar o sistema. Outras novidades da marca eram os sensores ativos IRBs que permitem criar cercas virtuais para uso em proteção perimetral, as suas linhas de detectores de incêndio e as novas soluções para CFTV, incluindo modelos de câmeras analógicas 4-em-1 (TVI/CVI/ AHD/Analógico) de 1, 2, 3 e 5 MP e gravadores digitais para até 16 canais. Outros grandes estandes atraíam visitantes durante a feira, como a Giga Security, a Tecvoz e a Intelbras. Participando do primeiro evento após ter sido comprada pela Multilaser, a Giga Security demonstrou organizadores, sistemas de controle de acesso e interfonia, além da nova linha de produtos Open HD, com câmeras de
A Protege destacava o Armário Monitorado, uma solução para o armazenamento e proteção de produtos de alto valor
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Eventos Exposec 2017
720p à 4 MP e DVRs e PVTs compatíveis com as cinco tecnologias HD do mercado. A aquisição pela Multilaser também trouxe uma série de benefícios e novos serviços aos clientes da marca, com destaque para a possibilidade de troca expressa de produtos com defeito e na garantia, o programa de fidelidade - que dá descontos de até 30% em produtos do site da Multilaser -, e as novas plataformas Monuv, para gravação em nuvem de câmeras e DVRs IP, e Dagora, oferecendo treinamento online de CFTV IP ao mercado. “No ano passado, tivemos um crescimento acima da média de mercado, de 15%, e a meta agora é, em dois anos, triplicar o tamanho da Giga”, contou Bruno Gouvêa, diretor da companhia. A Tecvoz exibia suas mais novas câmeras com inteligência embarcada e seu novo programa de franquias, o Vigilância Solidária, atraindo um enorme público interessado em conhecer mais sobre o projeto. O programa baseia-se na instalação de câmeras IP de alta resolução em vias públicas com conectividade ao Tecvoz Nuvem para o oferecimento de um serviço de monitoramento comunitário aos moradores de uma rua, bairro ou mesmo cidade. “As câmeras não são vendidas. O franqueado terá a exclusividade de uma região, dependendo do tamanho e população do local, e irá instalar as câmeras naquela região que serão disponibilizados aos moradores através de uma assinatura, com o acesso feito via aplicativo”, explicou Ricardo Luiz, responsável pelo Vigilância Solidária na Tecvoz. “A Franquia Vigilância Solidária é oferecida em dois módulos: o Store e o Home. O modo Store, com investimento em torno de R$ 55 mil, consiste na montagem de uma loja modelo visando oferecer estrutura aos franqueados Home da região e que traz um retorno de investimento em aproximadamente 18 meses. O Home, por sua vez, tem investimento de R$15 mil e o instalador pode trabalhar diretamente da casa dele, tendo o retorno em aproximadamente 12 meses”. Assim como em outros anos, a Intelbras surpreendeu pelo tamanho de seu estande, dividido em dois ambientes que exibiam desde os gravadores integrados aos novos HDDs de 10 TB da Western Digital aos sistemas de controle de acesso e câmeras IP de resolução até 4K, mas o principal destaque era o “corredor tecnológico”, dedicado aos DVRs da linha Multi HD que, agora, passam a oferecer analíticos de detecção de face, linha e cerca virtual e abandono ou retirada de objetos.
A JFL Alarmes destacou uma central de alarme em nuvem e linhas de CFTV, sensores ativos IRBs e detectores de incêndio
“Além do monitoramento e gravação das imagens, as câmeras podem ter diversas aplicações como a verificação de vagas para deficientes ou gestantes em estacionamentos, a identificação de alguém na contramão de uma rua ou, no setor de varejo, a colocação de peças na vitrine, por exemplo”, disse Erico Kappel, gerente do segmento de CFTV IP da Intelbras. Focada em oferecer um portfólio completo de periféricos para portarias remotas, a Vault era outra empresa brasileira que trazia inovações para o segmento que atua. Mesmo após a aquisição pela Assa Abloy no início de 2016, a estrutura, as estratégias comerciais e o foco em desenvolvimento da fabricante de segurança se mantiveram as mesmas com o reforço e apoio ainda maior oferecido pela multinacional, de acordo com Rodrigo Cagnato, gerente nacional de vendas da companhia. Com foco em sistemas seguros, o estande exibia uma aplicação mostrando as vantagens de uma fechadura eletromagnética da Vault, com sensor de força de atraque embutido, à prova de falhas.
Participando pela primeira vez de um evento após a aquisição pela Multilaser, a Giga Security trazia uma série de lançamentos e benefícios para seus clientes
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Eventos Exposec 2017
A distribuidora WDC Networks apostou forte na expansão de mercado através do desenvolvimento do novo segmento de distribuidores regionais. Com a contratação de novos profissionais para atender as cinco regiões do país, a meta deste ano é registrar uma taxa de crescimento acima de 50%. Exibindo uma proposta de soluções integradas de CFTV, controle de acesso, telefonia e redes, a companhia também procurava mostrar que o fornecimento de tecnologia para as empresas ia muito além de uma câmera. Estandes estrangeiros Não menos importantes do que os players nacionais, a feira ainda reunia diversas marcas consagradas em mercados internacionais e com forte atuação no Brasil. A chinesa Hikvision trazia suas novas linhas de CFTV com resolução até 4K para aplicações residenciais, Easy IP 3.0, e para infraestruturas analógicas, Turbo HD 4.0; além da câmera com reconhecimento facial embarcado, os sistemas de controle de acesso e alarme da Pyronix e as propostas para setores de transporte e logística, segurança pública e grandes eventos. A espanhola Prosegur, por sua vez, apresentava quatro diferentes segmentos de atuação, visando oferecer serviços integrados e personalizáveis aos seus clientes, incluindo o uso de drones e plataformas de monitoramento e acesso às imagens em nuvem. “A segurança não diz respeito apenas a riscos, à prevenção de invasões e ataques de patrimônios. Muitas vezes os clientes têm outras necessidades em relação a risco de perdas, vulnerabilidade e os drones se tornaram um componente um importante nesse processo”, apontou Eduardo Pereira, gerente de soluções integradas e novos produtos da Prosegur. “A segurança muitas vezes é vista como um custo e, por isso, queremos mostrar seu valor por meio de uma solução customizada e que traga valor à cadeia produtiva do cliente e otimize custos”, ressaltou.
DVRs da linha Multi HD da Intelbras agora oferece analíticos embarcados
A Hikvision Turbo HD 4.0 oferece resolução 4K para infraestruturas analógicas
A Vault/Assa Abloy apresentou as vantagens das suas fechaduras eletromagnéticas com sensor de atraque e um portfólio completo de periféricos para portaria remota
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Outra marca de destaque foi a Came, especializada em sistemas robustos para controle de acesso, incluindo catracas, cancelas, garras de tigres e bollards que podem ser utilizados para impedir o acesso de veículos. Recentemente, a multinacional unificou todas as suas marcas, resultando em soluções integradas com automação que poderão ser controladas via dispositivos móveis, em um futuro próximo. “A visão da Came agora é fazer a integração das suas soluções, visando uma melhoria para o ser humano”, pontuou Fabio Marcelo Gomes, gerente comercial da fabricante. Com tantos lançamentos e novidades de uma feira como a Exposec, as páginas de uma revista se tornam insuficientes para explorar todas as minúcias do evento. Por isso, a Digital Security promoveu uma cobertura ampla e completa em seu portal www.revistadigitalsecurity.com.br , além de uma série de transmissões ao vivo e vídeos gravados que podem ser conferidos em nossa página do Facebook. Realize a leitura do QR Code na primeira página desta cobertura para conferir todos os lançamentos e especificações dos principais expositores da feira. DS
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Entrevista ISS - Aluisio Figueiredo
Inovação e trabalho Apostando forte na experiência do usuário e com forte apoio de parceiros de tecnologia, a ISS firma seu nome entre os grandes players do mercado com participação expressiva em mercados como Estados Unidos, Canadá, América Latina, Rússia e Oriente Médio. Nesta entrevista, o CEO da empresa, Aluisio Figueiredo conta um pouco sobre essa história de sucesso. por Eduardo Boni
Digital Security: Como foi o início das atividades da ISS? Aluisio Figueiredo: Começamos nossas atividades no Brasil há quase dez anos. O inicio da empresa, logo após o atentando nos Estados Unidos, aconteceu em 2001. Na época, tanto o mercado norte-americano como o europeu estavam passando por uma grande recessão. Por isso, nossa ideia foi investir nos mercados latino-americano, do Leste Europeu e no Oriente Médio. Digital Security: Como é a atuação da empresa na América Latina? Aluisio Figueiredo: A atuação nesse mercado está bastante consolidada, porque foi lá que começamos a expansão da ISS, investindo em países como Argentina, Brasil, Colômbia e México. Temos uma vasta experiência em lidar com esses países, que têm culturas totalmente distintas. Mesmo países próximos um do outro têm realidades muito diferentes. No entanto, a ISS se especializou em atender particularidades em projetos em cada um desses países. Digital Security: Quantos escritórios ou representantes a marca tem no Brasil atualmente? Aluisio Figueiredo: No país a ISS tem três escritórios: São Paulo, Brasília (para projetos de governo) e em Fortaleza, que atende a região nordeste. O Brasil tem uma característica única: por causa de sua extensão, é como se tivéssemos vários países dentro de um só. Dessa forma, é essencial entender profundamente as necessidades dos clientes e nossa missão é se adaptar para atendê-las tanto em número de licenças como em funcionalidades do sistema. Digital Security: Qual a maior exigência do mercado brasileiro? Aluisio Figueiredo: Acredito que o mercado brasileiro esteja bem maduro. Ele sofreu uma evolução muito rápida de sistemas analógicos para IP e se adaptou muito rápido a isso. Temos no Brasil um mercado muito exigente, que briga pelos melhores preços e busca por soluções diferenciadas. Hoje é muito difícil entrar em um mercado maduro oferecendo apenas um sistema de monitoramento de vídeo. O que a ISS faz é agregar valor a uma solução de VMS que oferecemos. Temos a solução chamada SecurOS na qual colocamos diversas funcionalidades como reconhecimento de placa, reconhecimento facial ou reconhecimento de containeres para portos e muitos outros algoritmos customizados Nossa filosofia é trabalhar muito próximo ao cliente final e entender as suas necessidades antes de oferecer as soluções. Digital Security: Como funciona a política de canais e parcerias da ISS? Aluisio Figueiredo: A verdade é que o mercado brasileiro é formado por instaladores, que oferecem um pacote fechado e não entendem muito bem de tecnologia. Por isso, o objetivo deles é vender sistemas simples e básicos em grande quantidade. O apelo da ISS é diferente. Expertise e tecnologia são duas coisas
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básicas que buscamos nos integradores que vão se juntar à marca. Temos um sistema extremamente sofisticado e, para trabalhar com ele, os integradores são escolhidos com base em critérios de qualidade que servem para avaliar se a companhia tem o perfil da ISS e se conhece tecnologia de segurança. O segundo passo é passar por um treinamento para obter a certi-
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Performance Corporativa
Entrevista ISS - Aluisio Figueiredo
ficação do software ISS e ter um equipamento de demonstração em cada filial. Daí então, a ISS oferece apoio constante em cada projeto. Quando a empresa compreende o valor do nosso sistema, dificilmente procura outra solução. Atualmente estamos ajudando nossos parceiros a sair dessa corrida por preços baixos e soluções baratas. Nosso alvo é oferecer uma solução única criada exatamente naquilo que o cliente está buscando. Digital Security: Quais são os novos parceiros comerciais da empresa? Aluisio Figueiredo: Trabalhamos com parceiros tecnológicos, com destaque para setores de videomonitoramento e controle de acesso. No primeiro grupo estão empresas como Axis Communications, Bosch, Hanwha Techwin, Dahua e Hikvision. No segmento de controle de acesso temos parceiras internacionais com destaque para a Vault, Bosch e Tyco, entre outros. É importante salientar que temos equipes de desenvolvimento local tanto no Brasil como em outros países da América do Sul. Essa customização é fundamental para que a integração seja realizada da maneira mais rápida e completa possível. Digital Security: Essa tropicalização de produtos é benéfica para o mercado... Aluisio Figueiredo: Sem dúvida! É benéfica para o mercado e, para nós, muito mais eficiente. Hoje, temos uma estrutura dentro da ISS que revisa e aprova todo código que é feito fora dos Estados Unidos e ele entra para o sistema de compilação automática. Digital Security: Quais os benefícios que a empresa oferece aos novos parceiros comerciais no Brasil? Aluisio Figueiredo: Algo que eu prezo dentro da ISS é essa transferência de experiências. O nosso evento anual ISS World, encontro internacional dos integradores, serve justamente para que esses profissionais - da América Latina, Europa, Estados Unidos ou Oriente Médio - conversem e troquem ideias para descobrir afinidades
O cliente está por trás de grande parte das inovações que a ISS desenvolve. Dialogar com ele abre as portas para as reais necessidades de cada mercado. Os novos produtos que criamos têm um objetivo comum: aumentar o Retorno sobre Investimento dos nossos clientes. 40
entre projetos e possíveis soluções que a ISS oferece ao mercado e de que forma a companhia pode ajudar a desenvolver esses projetos complexos de maneira mais simples. Temos grupos de trabalho externos e internos que se ajudam mutuamente e possíveis problemas que surgem no software são facilmente detectados e resolvidos graças à experiência de outros escritórios. Nossos integradores enxergam na ISS como uma empresa capaz de oferecer soluções customizadas de acordo com as necessidades dos clientes, desde o VMS mais simples até aqueles com maior inteligência e tecnologia embarcadas. Digital Security: Como são elaborados os treinamentos que a ISS leva ao público? Aluisio Figueiredo: Os treinamentos são fundamentais, pois estamos falando de um software robusto e sofisticado. Para quem vai comercializar soluções enterprise da ISS o treinamento é indispensável por vários motivos: a solução é sofisticada, há várias maneiras de se chegar de um ponto a outro e há grande complexidade no desenho da ferramenta. Estamos sempre desenvolvendo coisas novas. A cada três meses desenvolvemos novos itens tanto do VMS como sistemas de analíticos de vídeo proprietário. Temos quatro linhas de desenvolvimento: VMS, Reconhecimento de Caracteres, Analíticos e Inovação. O “Collaboration Team” em cada país trabalha em conjunto com essas unidades e para gerar uma solução desenhada especificamente para resolver os requerimentos de cada projeto. Todas essas áreas funcionam dentro do mesmo ambiente. Nesse sentido, o treinamento é fundamental, porque estamos sempre inovando. Muitas vezes, um sistema desenvolvido para um cliente torna-se um produto de linha dentro do portfólio da ISS. Isso aconteceu em verticais como Óleo e Gás e Cidades Seguras, por exemplo. Digital Security: O que a ISS leva em consideração para criar novos produtos dentro de segurança eletrônica? Aluisio Figueiredo: O cliente está por trás de grande parte das inovações que a ISS desenvolve. Dialogar com ele abre as portas para as reais necessidades de cada mercado. Os novos produtos que criamos têm um objetivo comum: aumentar o Retorno sobre Investimento dos nossos clientes. Muitas vezes o Capex é alto, mas se torna viável quando se distribui ao longo do ano até começar a gerar lucro Digital Security: Como a ISS enxerga tendências como Deep Learning? Aluisio Figueiredo: Recentemente utilizamos algoritmos de Deep Learning em nossos projetos em alguns cases. Entre os países do Oriente Médio, uma das maiores dificuldades é fazer a leitura de placas, que é muito diferente dos Estados Unidos, Europa ou Brasil. Ano
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Entrevista ISS - Aluisio Figueiredo
passado, usamos o Deep Learning para fazer o reconhecimento dos símbolos que estão impressos em selos nas placas de algumas cidades do Oriente Médio, uma vez que cada uma utiliza uma linguagem diferente. Resolvemos esse problema integrando nossa tecnologia de reconhecimento de placas com Deep Learning. Uma vez que se “ensina” essa tecnologia a reconhecer um caractere ou shape, é possível usá-la para vários fins. Hoje, nosso sistema de reconhecimento de placas tem Deep Learning integrado. O maior desafio foi adequar o software àquela realidade, adicionar os templates da região ou do país de forma rápida, pois estamos falando de sistemas de infraestrutura crítica, que devem ser aperfeiçoados sem causar interrupções. Digital Security: De que forma a ISS trabalha na qualificação dos profissionais que trabalham na empresa no Brasil e em outros países? Aluisio Figueiredo: Assim como fazemos com os integradores, também promovemos encontros regionais e globais com nossos colaboradores. São dois encontros globais por ano, e a cada três meses promovemos encontros de áreas distintas, onde profissionais de programação e desenvolvimento se encontram para discutir melhores práticas de programação, SDKs novos e APIs, por exemplo. No setor de vendas fazemos o mesmo trabalho, falando sobre produtos e cases de sucesso em todo o mundo. Esse compartilhamento de idéias e conhecimento é rigoroso dentro da ISS. São estratégias e práticas globais que utilizamos para manter o software sempre atualizado com as necessidades de mercado. Digital Security: Como é a participação da ISS nos diversos eventos de segurança mundiais? Aluisio Figueiredo: O ano começou com a Intersec, em Dubai. Esse primeiro evento é um termômetro dos mercados europeu e do Oriente Médio. Apesar de muito boa, a feira não mostrou grandes inovações. Depois vem a feira do México, que é um mercado muito ativo, mas sem grandes exigências tecnológicas. Os Estados Unidos são nosso maior mercado e, junto com o Oriente Médio, um dos mais desenvolvidos do mundo. Eles estão sempre buscando por inovação e por formas de maximizar os investimentos.
Esse prêmio é da ISS como um todo, que tem feito um trabalho de alto nível, algo que só pode ser realizado por uma empresa que tem a tecnologia no seu DNA. O prêmio mostra que os produtos da nossa companhia podem ir muito além da área de segurança
Digital Security: Quais os segredos para formar uma equipe de valor dentro do mercado de segurança? Aluisio Figueiredo: Isso vem da liderança. Estou sempre presente nos escritórios da ISS ao redor do mundo para reforçar essa cultura de relacionamentos de longo prazo, com seriedade junto aos clientes. Os valores que eu procuro transmitir são transparência, respeito aos concorrentes e cuidado constante com o cliente. Conversar com equipes em todas as partes do mundo e passar essa energia é essencial para o nosso sucesso. DS
Digital Security: Quais os cases mais representativos para a ISS no Brasil? Aluisio Figueiredo: Certamente um dos mais representativos foi o do Aeroporto Internacional Tom Jobim. É um projeto complexo e todos os envolvidos são muito exigentes e profissionais. Todo o aeroporto é um ambiente crítico por natureza e, nesse caso, havia muitas deficiências para serem sanadas. Trabalhamos juntos para desenvolver não apenas o Galeão, mas também outros cases, como a Nova Dutra, Linha Amarela e Arena Deodoro, só para citar alguns. Projetos com essa dimensão me deixam feliz, porque estamos ajudando o Brasil a fazer coisas inovadoras. Tenho orgulho de ter sido realizado com o apoio da ISS. Digital Security: Recentemente você foi incluído em uma lista de líderes inovadores. Como você coloca em prática a inovação dentro da ISS no dia a dia da companhia? Aluisio Figueiredo: Acredito que o prêmio é resultado de um trabalho feito no decorrer dos anos. Ser reconhecido como um dos 30 maiores líderes do mercado de TI, nos Estados Unidos, me deixa orgulhoso pela equipe. Esse prêmio é da ISS como um todo, que tem feito um trabalho de alto nível, algo que só pode ser realizado por uma empresa que tem a tecnologia no seu DNA. O prêmio mostra que os produtos da nossa companhia podem ir muito além da área de segurança.
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Case Study Santos Futebol Clube
Tecnologia renovada A RedeGOL otimizou a vigilância e o controle de acesso da Vila Belmiro, utilizando infraestrutura já existente e trazendo novas possibilidades de renda para o Santos F.C. por Gustavo Zuccherato
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omo um dos poucos eventos no Brasil que pode mover e reunir multidões, não importa onde aconteçam, os jogos de futebol foram e são um grande desafio de segurança. Dadas as devidas proporções de cada partida, nos confrontos dos principais campeonatos do país sempre é necessário mobilizar diversas forças de segurança pública e/ou privada para o controle do perímetro, da entrada e saída dos torcedores e das arquibancadas, as vezes, lotadas de uma multidão de pessoas vibrando por seus times. Embora muitos avanços tecnológicos tenham sido alcançados visando melhorar estes processos, principalmente nas novas e grandes arenas que foram construídas para a Copa do Mundo em 2014, a realidade da maioria dos estádios ainda está muito aquém dos sistemas encontrados nestes cenários. Pensando em auxiliar na mudança deste paradigma, surgiu a
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RedeGOL Soccer System, um consórcio entre a Ergos Group e a Compre Ingressos, que tem como objetivo oferecer um sistema integrado avançado de gestão de bilheteria e segurança à arenas esportivas de todo o país. Com sede em Santos, o primeiro projeto de sucesso desta nova empresa é o Estádio Urbano Caldeira ou, como é mais conhecido, a Vila Belmiro. A relação entre o clube e as empresas começou depois que Modesto Roma Junior assumiu como presidente do Santos F.C., no início de 2015. Até então, o estádio contava com um sistema de videovigilância totalmente analógico e de baixa qualidade que dificultava a visualização até mesmo das marcas de carros estacionados ao redor do estádio. Na primeira etapa, o projeto envolveu a atualização deste sistema para permitir a cobertura de todo o interior e entorno da Vila, incluindo o campo, arquibancadas, portões de acesso e ruas paralelas.
Case Study Santos Futebol Clube
Preservando o investimento Vindo de um primeiro ano focado na resolução de dívidas herdadas da gestão anterior, o clube ainda não podia investir o suficiente para descartar o sistema antigo e implementar um totalmente novo. Por isso, optou por uma abordagem híbrida, instalando alguns novos modelos de câmeras de alta resolução e aproveitando a infraestrutura existente. “O Santos já possuía aproximadamente 150 câmeras analógicas de fornecedores diferentes, com instalação em DVR em locais separados”, aponta Maxwell Rodrigues, CCO da RedeGOL. “Todas
essas câmeras foram convertidas em IP com a utilização de encoders da IndigoVision, permitindo a centralização do gerenciamento e gravação de imagens no novo Centro de Controle e Operações”. Fornecendo os sistemas de forma direta para a Ergos Group, a IndigoVision é conhecida e ressaltada por soluções de alta tecnologia homologadas pela FIFA para a utilização durante a Copa do Mundo. Cada um dos aproximadamente 40 encoders BX100 utilizados na instalação transforma quatro sinais analógicos em um IP, com capacidades de configuração de bit rates de 32 Kbps à 8 Mbps em cada canal de vídeo para atender as mais variadas
Câmeras também estão instaladas em todo o entorno do estádio
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Os encoders BX100 permitem transformar quatro sinais analógicos em um IP
exigências e necessidades de cada projeto. Todos os encoders estão conectados à uma linha de fibra feita especificamente para essa finalidade e esta, por sua vez, está conectada ao anel de fibra óptica já presente no estádio. Além do aproveitamento desta infraestrutura, foram instaladas cerca de 50 outras câmeras IP da linha BX da IndigoVision, sendo 22 delas modelo bullet fixas de 5 MP BX600 e o restante modelos PTZ de 2 MP com zoom óptico de 30x que foram posicionadas em locais estratégicos para permitir o acompanhamento de qualquer torcedor que esteja com atitude suspeita. Todo o sistema é gerenciado com o Control Center, software VMS proprietário da IndigoVision, no Centro de Controle e Operações, localizado dentro do estádio, e que conta também com uma “Sala de Situação”, onde os chefes das equipes de segurança podem se reunir para tomar decisões rápidas em caso de eventos inesperados, como um tumulto. O controle geralmente é feito por dois operadores em estações de trabalho com três monitores cada, além de uma terceira estação funcionar para o uso da Polícia Militar. Os streams de vídeo também são exibidos em quatro TVs de 42” interligadas entre si.
“As imagens são armazenadas conforme o ciclo de jogo. A partir de algumas horas antes do início da partida, o monitoramento começa a ser feito. Se houver alguma ocorrência, as cenas podem ser recuperadas e aproveitadas para investigações”, explica Rodrigues. “Caso o storage do CCO fique cheio, é possível transferir estes ciclos de jogos para um banco de dados principal”. Outro grande diferencial da escolha das soluções da IndigoVision, segundo o CCO da RedeGOL, é a seu algoritmo de compressão.
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Chamado de ACF+, o analítico inteligente promete economizar em até 95% as necessidades de banda e armazenamento do sistema. “Quando não há nenhum movimento na imagem, a taxa de quadros do stream de vídeo abaixa para apenas 1 fps e, assim que houver qualquer alteração, ele automaticamente e em tempo real retorna aos 30 fps. Além disso, é possível estabelecer áreas de interesse na câmera, de forma que o aumento na taxa de quadros aconteça apenas onde há movimento de pessoas mesmo – ignorando uma parede ou o céu, por exemplo”, destaca Rodrigues. “O recurso é próprio do Control Center, de forma que até as câmeras analógicas passam a ter essa funcionalidade”. Acesso otimizado e inteligente Apesar do sistema de videovigilância ter papel essencial no auxílio das operações de segurança, o principal foco de atuação da RedeGOL é na gestão integrada de bilheteria e controle de acesso. Com o sistema desenvolvido pela empresa, desde o começo do ano é possível realizar a compra dos ingressos das partidas do Santos na Vila Belmiro em uma plataforma web, aceitando todos os meios de pagamento, seja cartão de crédito, débito, transferência bancária ou fastcash. Conectado à um back-end específico, a plataforma é automaticamente integrada às 50 catracas do estádio que permitem o acesso através de QR Code, Bluetooth ou cartão de proximidade com tecnologia MIFARE. O software da RedeGOL se comunica com o de gestão de controladores APACS da Apollo, que libera ou não a passagem do tor-
A Vila Belmiro já possuía aproximadamente 150 câmeras analógicas de diferentes marcas
O RedeGOL Soccer System mostra informações de quantidade de ingressos vendidos e renda obtida, trazendo conhecimento de negócio para o clube
cedor e/ou funcionário do clube. Os controles de acesso da RedeGOL são construídas pelo próprio consórcio, integrando catracas Wolpac, leitores HID e placas controladoras Apollo. “Uma das grandes diferenças que percebemos nos resultados atingidos é que, pela facilidade de compra através da internet, os jogos atraem mais público de fora da cidade de Santos”, ressalta Rodrigues. “Além disso, com este sistema, a entrada de torcedores é a prova de fraudes e totalmente preciso, já que nenhum ingresso a mais é vendido além dos 16 mil lugares que a Vila Belmiro oferece, evitando superlotações”. Sendo essencialmente uma plataforma de Business Process Management Suite (BPMS), o sistema RedeGOL permite que os processos de negócio sejam documentados, simulados, automatizados, monitorados e auditados, ajudando a otimizar o atendimento aos torcedores. A partir deste mês de maio, o consórcio passa a ser responsável também pela administração do programa de sócios do Santos F.C, o Sócio Rei. “Nossa plataforma atua em Business Intelligence (BI), contemplando desde site até aplicativos para celulares e permite estabelecer e gerenciar políticas de benefícios e atendimento automatizado através de totem para associados, entre diversas outras aplicações até então inexploradas, como sponsors para o Sócio Rei, venda de produtos especiais, venda da bola do jogo, kit exclusivo para compras antecipadas, tráfego online de fãs, entre outras”. O objetivo é que, a partir de agora, o sistema passe a ser ofertado para outros clubes e estádios de todo o Brasil. DS
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Agenda
JUNHO IFSEC Internacional 20 a 22 de junho Londres Este evento reúne toda a rede de consumidores de segurança eletrônica. Entre eles estão os usuários finais que procuram pelas mais recentes tecnologias e melhores práticas para proteger seus negócios; os instaladores e integradores, que chegam interessados em descobrir os melhores produtos para seus clientes e consultores que desejam atender a seus clientes oferecendo o que há de melhor em termos de tecnologia. E também os fabricantes e distribuidores interessados em educar ao mercado sobre as mais recentes tecnologias. O IFSEC International é um dos maiores eventos para o mercado de segurança mundial. A força de seu relacionamento e colaboração com as associações de liderança, órgãos governamentais, parceiros de pesquisa, provedores de formação e especialistas em educação permite que o encontro reúna mais de 27.000 visitantes e cerca de 650 expositores de mais de 100 países para discutir o futuro da indústria de segurança. www.ifsec.co.uk
JULHO Security Exhibition & Conference 26 a 28 de Julho Sydney – Austrália O Exhibition & Conference Segurança é um evento essencial para entrar em contato com novos produtos e inovações e se conectar com o melhor da indústria, além das mais recentes formas de gerenciamento inteligente de ameaças. Reunindo os principais especialistas de segurança locais e internacionais, a Conferência de Segurança Asia vai discutir as mudanças de estratégias para combater as ameaças à segurança e os desafios enfrentados pelas empresas, do governo e da comunidade em geral.
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Uma novidade da Security Conference 2017 será a possibilidade de assistir palestras de grandes executivos do mercado, que vão acontecer nos três dias do encontro www.securityexpo.com.au
SETEMBRO Equipotel 11 a 14 de setembro São Paulo A Equipotel é o ponto de encontro da hotelaria e gastronomia da América Latina. Figurando entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria, gastronomia, alimentação e turismo. www.equipotel.com.br
NOVEMBRO 4º Congresso Digital Security 25 de novembro São Paulo Consolidado como o maior encontro de profissionais de vendas do mercado de segurança eletrônica do Brasil, o Congresso Digital Security chega em sua 4ª edição e reunirá os mais famosos especialistas que irão ensinar os segredos para vender projetos de segurança, de forma efetiva e satisfatória para o cliente. O congresso é indispensável para vendedores, gerentes, coordenadores, diretores, analistas, consultores, engenheiros de vendas, integradores, empresários, supervisores, líderes de vendas e gestores de marketing, alavancando o desempenho dos diversos setores de atuação dos profissionais. www.congressodigitalsecurity.com.br
Linha Q_Series_digital_security.pdf 1 26/07/2016 10:16:35
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Nova Linha
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