Digital Security 70

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Ano 5 • No 70• junho/2017

70 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista WESLEY MORAES PELCO BY SCHNEIDER ELECTRIC

Cruz Azul de São Paulo

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Editorial

Deep Learning e seus benefícios Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819)

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evido ao uso generalizado do monitoramento de alta definição, a quantidade de dados envolvidos na vigilância de segurança aumentou dramaticamente em pouco tempo. A coleta, análise e aplicação eficientes de dados e seu uso inteligente estão se tornando cada vez mais críticos neste setor. Assim, melhorar a inteligência de vídeo se tornou o principal objetivo da indústria, agregando benefícios que vão além do rastreamento, permitindo a geração de alertas pré-incidentes. Esse objetivo – sonho de todo profissional de segurança eletrônica – está ganhando forma graças ao Deep Learning. As características dos algoritmos inteligentes tradicionais são projetadas por seres humanos e sempre foram muito subjetivas. Mas características abstratas - aquelas que os humanos têm dificuldade em compreender ou descrever - são inevitavelmente perdidas. No processo de aprendizagem da classificação, à medida que o número de categorias disponíveis para a classificação aumenta, o nível de dificuldade também aumenta e os resultados qualitativos ficam longe do ideal. Daí surge a necessidade de aumentar a “profundidade” da inteligência em grandes dados para o setor de segurança. Seu modelo algorítmico possui uma estrutura muito mais profunda do que as duas estruturas de 3 camadas de algoritmos tradicionais. Às vezes, o número de camadas pode atingir mais de cem, permitindo que ele processe grandes quantidades de dados em classificações complexas, tornando-se muito semelhante ao processo de aprendizagem humano. O Deep Learning não requer intervenção manual, mas depende de um computador para extrair recursos. Assim, é capaz de extrair milhares de informações, incluindo recursos abstratos que são difíceis ou impossíveis de descrever. Esse advento só se tornou popular nos últimos anos graças a alguns motivos: a escala de dados envolvidos, o poder de computação e a arquitetura de rede. As melhorias no desempenho do algoritmo orientado por dados aceleraram o uso do Deep Learning em várias aplicações inteligentes em um curto período de tempo. Especificamente, com o aumento da escala de dados, o desempenho algorítmico melhorou também. Dessa forma, a experiência do usuário melhorou e mais usuários estão envolvidos, facilitando ainda mais uma grande escala de dados. Nos últimos anos, a tecnologia de Deep Learning se destacou no reconhecimento de fala, visão por computador, tradução de voz e outros segmentos. Já ultrapassando as capacidades humanas nas áreas de verificação facial e classificação da imagem. Portanto, tem sido altamente considerado no campo da vigilância por vídeo para o setor de segurança, nomeadamente na detecção facial, detecção de veículos, reconhecimento facial, detecção de recursos do corpo humano, rastreamento de alvo múltiplo, entre outros. Em breve o mercado poderá contar com produtos com tecnologia de Deep Learning embarcada, que poderão detectar, reconhecer e analisar com precisão características e comportamentos humanos, de veículos e objetos que vão impactar enormemente a indústria de segurança eletrônica.

Eduardo Boni Publisher

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eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Colaboradores

Fernanda Beatriz Renan Araújo Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Al. Madeira, 53, cj. 91, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br


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Sumário

produtos e serviços

Ciab Febraban pg18 Confira as novidades e tendências em tecnologia apresentadas no maior evento focado no setor financeiro da América Latina

Google Nest

pg10 Gigante de tecnologia entra no mercado de segurança com lançamento de câmera residencial

Schneider Electric

pg10 Nova plataforma integrada de gestão de segurança Security Expert

Axis Communications

pg12 Tecnologia de compressão Zipstream chega em câmeras panorâmicas e 4K

Panasonic

pg12 Empresa apresenta sistema de intercomunicação IP para grandes condomínios

entrevista

Wesley de Moraes – Schneider Electric

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Tradição com sabor de renovação

CASE STUDY

Cruz Azul de São Paulo

Mercado

pg34 Organização filantrópica ligada à Polícia Militar investe em atualização tecnológica para garantir a segurança de visitantes e otimizar processos internos

WDC Networks pg14 Distribuidora anuncia novo diretor de marketing e vendas NET

pg14 Operadora mira no mercado de segurança com serviço de monitoramento e automação residencial

Eventos

Securitas 3ª Church Tech Expo

pg16 Tecnologia avançada e serviços personalizados para um segmento que não para de crescer

pg42 Apostando em tecnologia e inovação para oferecer novos serviços aos seus clientes

ARTIGO

Biometria vincula com perfeição identidade real com a identidade digital pg48

agenda

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Solução Building


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Sistema de gerenciamento de dados Videomonitoramento Controle de Acesso

Sistema de Alarme

Vídeo Porteiro Sistemas de Informação Geográfica

Vigilância temporária Um sistema HD de alta mobilidade e fácil de utilizar para impedir violência e crimes durante desfiles, demonstrações ou concertos.

Transportes urbanos Monitore a segurança dos passageiros e rastreie as rotas dos veículos.

Trânsito e estações ferroviários Requer um gravador integrado avançado, robusto e de grande capacidade, com câmeras altamente flexíveis para monitorar cada canto do trem. E também câmeras de alta definição para proteger a segurança dos passageiros na estação.

Segurança nas praças municipais Áreas grandes e grande tráfego de pessoas exigem vídeos em alta definição e nitidez.

Estacionamentos públicos Grava informações sobre os veículos que entrarem e realiza monitoramento das áreas ao redor em 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Monitoramento de perímetros Proteção na água Um sistema IP robusto e de longo alcance para proporcionar vídeo em HD e impedir erosão pelo sal do mar.

Capaz de detectar invasões à distância para operações proativas.


Produtos e Serviços Google Nest

Gigante de tecnologia entra no mercado

A

Nest, empresa adquirida pelo Google, anunciou o lançamento da câmera de segurança Cam IQ, que utiliza a tecnologia FaceNet de reconhecimento facial do Google Fotos para identificar rostos e verificar quem esteve presente em uma residência ou qualquer outro local. Dessa maneira, sempre que há um novo rosto na casa, o equipamento envia uma notificação para o celular conectado, permitindo que o usuário possa acompanhar as imagens em tempo real e verificar o que está acontecendo. Com processador 6-core e conectividade wireless, a câmera grava em Full HD e possui dual view e sensor 4K com HDR, que permite realizar zoom digital em até 12x quando há detecção de faces. Nesse caso, há um fluxo de gravação normal e outro ampliado no rosto. Além disso, também há um recurso de infravermelho que permite gravar imagens com baixa iluminação, alto-falante com supressão de ruídos e de ecos e um microfone para interação por voz. Também é possível nomear os rostos das pessoas que frequentemente visitam a casa, acompanhar determinadas áreas especificamente e receber notificações personalizadas com a assinatura do serviço Nest Aware, nos planos básicos (US$10 por mês) ou estendido (US$30 por mês). No básico é possível gravar até 10 dias e no estendido até 30 dias de gravações ininterruptas, com gravação dos arquivos em nuvem. DS

Schneider Electric

Nova plataforma

A

Schneider Electric lançou a solução integrada de gerenciamento de segurança Security Expert, que oferece alto desempenho unindo diversos elementos de uma estrutura conectada. A oferta é modular, mas como pacote inicial o software

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possui licença para dez câmeras de vídeo, 50 portas de controle de acesso, servidor com base de dados, estação de operação, web client com três operadores, além da possibilidade de adicionar portas de acesso, câmeras e outros recursos. “Ao integrar os sistemas de automação e de segurança, os gerentes das instalações podem trabalhar com mais efetividade, gerenciar melhor as situações de emergência e obter informações que levem à melhoria da eficiência do edifício”, explica Danilo Rezende, chefe de produto de automação predial da Schneider Electric. A ferramenta traz a integração de segurança com o Building Management System, que permite o compartilhamento de informações criptografadas, acesso de dados de maneira remota, integração de diversos recursos como o monitoramento do centro de dados, conectividade de rede, segurança contra incêndio, monitoramento de energia, entre outros. A tecnologia também se integra a versões anteriores de sistemas eda Schneider e ao SmartStruxure, para gestão de sistemas críticos de edifícios. O Security Expert também pode ser adaptado a diferentes verticais de atuação como hospitais, data centers, hotéis e edifícios comerciais, incluindo grandes empresas e pequenas e médias instalações. DS

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Produtos e Serviços Axis Communications

Zipstream chega em

A

Axis Communications anuncia melhorias em sua tecnologia de compressão Zipstream, pensando especialmente nas novas demandas de fluxo de dados e armazenamento exigidos pelas câmeras panorâmicas de 360º e de resolução 4K. A tecnologia é conhecida por prometer diminuir as necessidades de banda e armazenamento em 50% ou mais, em média, em relação aos sistemas que não possuem a tecnologia. “A largura de banda e o armazenamento são parte significante do custo total de um sistema de vigilância. A Axis desenvolveu o Zipstream para atender essas necessidades específicas da indústria de segurança que é, essencialmente, minimizar esses requisitos sem perder detalhes que ajudam em investigações forenses”, disse Johan Paulsson, diretor de tecnologia da Axis Communications. “Nós estamos felizes e orgulhosos de anunciar essa melhoria, que agora oferece suporte para câmeras de ultra-alta resolução e panorâmicas”. Além disso, a companhia também anunciou dois novos modelos de câmeras de rede 360º, o M3047-P de 6 MP de resolução e o M3048-P, com 12 MP. Com formato mini-dome e lente olho de peixe, as câmeras oferecem a cobertura completa de um ambiente para clientes com espaços limitados. Com um design menor que seus antecessores, as novas câ-

meras são planas e sutis, sem nenhum dome acima das lentes, o que promete tornar o sistema bastante discreto e eliminar os riscos de reflexos de luz no dome. Os dispositivos estarão disponíveis em opções de chassi branco ou preto, com ou sem proteção anti-vandalismo e têm a capacidade de integrar detector de fumaça. O dewarping do vídeo pode ser feito tanto embarcado na câmera como no servidor do cliente, utilizando o Axis Camera Station ou outros softwares VMS. DS

Panasonic

Empresa apresenta sistema de intercomunicação IP

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Panasonic lançou o novo VL-VN1900, um sistema de intercomunicação por vídeo IP e que é compatível com uma série de dispositivos para segurança como câmeras para CFTV IP, telefones SIP e NVRs. O dispositivo suporta várias sessões de uma só vez, o que os torna ideais para apartamentos com grande movimentação. O sistema pode ser conectado por meio de um cabo simples IP, reduzindo os custos com instalação e suporta até 2 mil dispositivos SIP usande Power Over Ethernet, em conjunto com uma unidade de controle. O sistema inclui um monitor de vídeo LCD de 7 polegadas, o VL-MN1000, que se conecta a uma câmera Panasonic IP, além de se integrar à travas eletrônicas que permitem o controle de acesso diretamente através do monitor. Ele também pode ser usado para estações de portas e lobbys com uma câmera grande angular e leitores RFID que servem como cartões de entrada e que tem como limite cinco cartões por morador. O modo recepção é uma opção para que as chamadas não atendidas sejam direcionadas para a recepção ao invés de chegarem às residências individualmente, oferecendo tranquilidade aos moradores. A capacidade de gravação do sistema também pode incorporar áudio, vídeo e imagens, além de oferecer notificações por e-mail ou por voz de acordo com necessidades específicas. DS

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Mercado WDC Networks

Distribuidora anuncia novo diretor

A

WDC Networks anunciou a contratação de Junior Carrara como novo diretor de Marketing e Vendas. Dessa maneira, ele assume os departamentos comercial, marketing, gestão de produtos e suporte técnico. “Com a entrada do fundo de private equity 2bCapital, colocamos em prática um plano de expansão arrojado, que contempla desde a ampliação do nosso portfólio até uma crescente profissionalização da empresa. A contratação de Carrara é um movimento importante para alcançarmos ambos os objetivos, visto sua larga experiência no mercado de Segurança, Infraestrutura e Comunicações Unificadas”, explica Vanderlei Rigatieri Jr, presidente da WDC Networks. Junior Carrara trabalhou nos últimos dez anos na Anixter como responsável pelas vendas no Caribe e América Latina. ”Os mercados de atuação da WDC estão em franca expansão no Brasil e no território latino americano. Com os investimentos que recebemos do fundo 2bCapital, iremos expandir nossa atuação nessas vertentes estratégicas”, explica o executivo. A contratação faz parte da estratégia de crescimento da empresa que prevê dobrar seu faturamento nos próximos três anos. Especializada na importação e distribuição de equipamentos de tecnologia de informação e comunicação (TIC), a empresa destaca também o interesse em avançar no segmento de integradores de sistemas. Em paralelo, a WDC Networks busca fortalecer sua estrutura comercial para participação em grandes projetos, oferecendo aos parceiros soluções financeiras inteligentes, como a possibilidade de locação de equipamentos. DS

NET

Operadora mira o mercado de segurança

A

operadora NET lançou neste mês de junho o serviço Smarthome para monitoramento e automação residencial utilizando câmeras e sensores. Com o serviço, o cliente poderá visualizar e acompanhar tudo o que acontece em sua casa pela tela do celular em um aplicativo ou pelo site. Por enquanto, o serviço está disponível apenas para os clientes de São Paulo capital que assinem o NET Virtua com pelo menos 15MB. O sistema inclui a instalação de um painel inteligente, câmeras IPs de monitoramento da Alarm.com e sensores diversos que podem detectar presenças e ser instalados em portas, janelas e ou-

tros cômodos da casa. Todas as imagens são gravadas e levadas para a nuvem para serem acessadas pelo cliente. Também é possível ativar notificações, gerar alarmes e vídeos das imagens gravadas de acordo com a preferência do usuário quando há algum movimento suspeito. A NET também quer lançar em breve funcionalidades para controle de energia, temperatura e controle de acesso. O serviço custa R$99,90 por mês e inclui a gravação de vídeos de até quatro câmeras e o painel e os sensores cedidos durante o período da contratação. A empresa também oferece o suporte técnico para o funcionamento do sistema. DS

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Eventos 3ª Church Tech Expo

Tecnologia avançada A 3ª Church Tech Expo reuniu expositores e palestras com foco em segurança eletrônica e patrimonial para esse segmento que cresce em níveis surpreendentes por Redação

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m novo cliente em potencial surgindo por hora. Parece exagero, mas essa é a realidade do segmento religioso no Brasil. Os dados não mentem: do começo de 2010 ao começo 2017, foram mais de 67 mil entidades que se registraram na Receita Federal como “organizações religiosas ou filosóficas”, indicando uma média de 25 por dia. É focando em exibir soluções tecnológicas e de infraestrutura para esse mercado que aconteceu, entre os dias 6 e 8 de junho no São Paulo Expo, a 3ª Church Tech Expo. O evento atraiu mais de 10 mil visitantes que conferiram as principais novidades e lançamentos em sistemas de sonorização, iluminação, projeção, gravação, transmissão, streaming de áudio e vídeo e segurança aplicada ao segmento religioso. Sendo um dos principais expositores da feira, o Grupo Protege levou seu portfólio completo de produtos e serviços, desde cofres inteligentes à transporte de valores e segurança patrimonial e eletrônica integrada, com ofertas customizadas para as necessidades específicas de cada cliente. Segundo Reginaldo M. Gallo, gerente corporativo da companhia, a empresa ganhou grande visibilidade dentro do segmento após a 2º edição do evento, quando participou pela primeira vez. Na feira, a empresa ainda apresentou três modelos diferentes do Cofre Inteligente, o MID, o COMPACT e o GRAND, oferecendo uma solução de gestão de fluxo de caixa seguro, com acompanhamento de movimentações feitas em dinheiro em tempo real através da nuvem. O COMPACT é voltado para locais onde o espaço físico é limitado e com baixo fluxo de numerário oferecendo validador nota a nota e malote que comporta até 2.500 cédulas. Já o MID é útil para templos e igrejas que apresentam um fluxo moderado, com capacidade média de leitura de 80 cédulas/minuto com malote que comporta até 5 mil cédulas, e opções de abertura tipo “boca de lobo” e porta traseira. Por fim, há o GRAND, para locais onde há um alto fluxo de dinheiro, com leitura de até 600 cédulas/minuto e malote para 10 mil cédu-

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las, com opção de abertura tipo “boca de lobo” e porta traseira. Outro recurso interessante desta solução é que ela pode ser multi-usuário. “Em um shopping, por exemplo, cada loja pode ter sua identificação e senha e realizar o depósito do seu numerário do dia em um local mais reservado e bem guardado do shopping”, pontua Gallo. Outro produto que foi apresentado durante a feira é o Armário Monitorado, uma novidade em segurança para gestão de estoque para igrejas e templos com produtos de alto valor agregado, como câmeras de vídeo, microfones e objetos de altares. A solução conta com monitoramento 24 horas por dia, com opção de abertura programada via senha randômica e dimensões concebidas com divisões para objetos variados com módulo de 4 e 8 portas.

Participando pelo segundo ano consecutivo, o Grupo Protege exibiu suas ofertas de serviços personalizados de monitoramento e transporte de valores


Eventos 3ª Church Tech Expo

Automatizando o recolhimento de doações Fornecendo cofres inteligentes para o mercado varejista, lotéricas e postos de gasolinas há mais de 5 anos, a Moneysafe foi outra empresa de segurança que enxergou na Church Tech Expo uma oportunidade de expandir sua atuação. Sua oferta é baseada na capacidade de automatizar o recebimento de doações de dízimo e de outras fontes de renda para uma igreja ou templo, seja através de dinheiro ou cartões, de forma totalmente segura e auditável. “Com um código fornecido pela igreja ou com o próprio CPF, o dizimista vem até o cofre, insere maços de até 30 cédulas e o sistema automaticamente irá realizar a leitura e contagem do numerário. Após isso, um comprovante individual é impresso e os dados são enviados para uma plataforma de gestão em nuvem”, explica Ademil Carlos Arnal, gerente comercial da Moneysafe. “ Como diferencial, os cofres da marca utilizam um Terminal POS, mesmo equipamento das máquinas de cartão de crédito/débito, evitando o uso de terminais touch screen e computadores embarcados e, assim, diminuindo os custos da solução. Troca de experiências Além dos expositores focados em segurança eletrônica, o Congresso Church Tech Expo, que aconteceu paralelamente à exposição, contou com palestras que discutiram temas de interesse de líderes religiosos e profissionais que atuam em templos e igrejas. No primeiro e segundo dia, José Raul Baptista, gerente corporativo de planejamento comercial do Grupo Protege, abordou o tema “Gestão de Risco: Um novo desafio para os líderes e gestores de

A Moneysafe levou o seu cofre inteligente que permite automatizar o recebimento de dízimos e outras ofertas

Templos e Igrejas”. O assunto também foi tratado por Tácito Leite, diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança e diretor da t-Risk, com a palestra “Gestão de riscos em segurança: identificando problemas e definindo prioridades”. Para finalizar, a Church Tech Expo também contou com a participação da Sillis Integradora, apresentando o case do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que foi capa da edição nº 45 da Revista Digital Security. DS


Eventos Ciab Febraban

A hora e a vez Na medida em que os padrões de comportamento migram para o digital, os bancos passam a investir em soluções que melhoram a experiência do usuário, trazendo mais conveniência com soluções de biometria e autoatendimento aos seus clientes por Gustavo Zuccherato | Fotos Divulgação

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onsolidada como principal plataforma de encontro do setor financeiro da América Latina, a 27ª edição da Ciab FEBRABAN - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras reuniu entre os dias 6 e 8 de junho no Transamérica Expo Center um público de mais de 21 mil visitantes que puderam conferir as novidades de mais de 100 expositores e fintechs. Entre os destaques, era possível encontrar desde soluções biométricas para identificar clientes pela maneira de caminhar, por veias na palma da mão, reconhecimento facial ou pelo modo de digitar, até soluções de pagamento no computador de bordo dos carros, tecnologias omni-channel (para integrar vários canais e promover atendimento contínuo), plataformas de inteligência artificial e cognitiva e sistemas de pagamento off-line pelo celular via QR Code. Sob o tema “Ser Digital”, o fórum que acontece juntamente à feira contou com 73 painéis, divididos em três trilhas técnicas - de Produtos, Transformação Digital e Experiência do Cliente

-, recebendo palestrantes de peso e diversas personalidades, como o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; o Prefeito de São Paulo, João Dória; o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab; Murilo Portugal Filho, Presidente da FEBRABAN; Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil; Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco; Sérgio Rial, presidente do Banco Santander; e Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco. “O Ciab FEBRABAN bateu todos os recordes neste ano. Observamos que o congresso também ficou mais internacional e muitas empresas estiveram pela primeira vez no fórum, além de várias startups de tecnologia”, afirmou Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN. Mercado gigantesco O evento marcou a divulgação da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2017, realizada pela consultoria Deloitte com 17 bancos que representam mais de 90% da indústria no país, e que mostra

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Eventos Ciab Febraban

Foram quase 3.800 congressistas que conferiram palestras e discussões sob o tema “Ser Digital”, divididos em três trilhas técnicas de Produtos, Transformação Digital e Experiência do CLiente

a força e o motivo do segmento brilhar aos olhos de qualquer fornecedor de tecnologia: em 2016, foram R$18,6 bilhões em investimentos e despesas com Tecnologia da Informação (TI), se igualando aos mesmos níveis do governo, que historicamente sempre foi o mercado que mais investiu. Desse total, 45% destinaram-se ao desenvolvimento de software, 35% ao hardware, 19% Telecom e 1% a outras tecnologias O levantamento também aponta as mudanças no comportamento dos usuários. Em 2016, pela primeira vez, o móbile banking despontou e consolidou-se como o canal preferido dos brasileiros para operações bancárias, quase dobrando em relação à 2015 e, agora, respondendo por 34% do total de transações realizadas no país. “Os bancos sempre buscaram novas tecnologias e novos dispositivos, mas vários deles, onde implementamos soluções bancárias, não foram adiante, como a TV Digital e o Google Glass, por exemplo”, afirma Fosse. “O smartphone, por sua vez, com sua possibilidade de fazer transações bancárias usando apenas um dispositivo à mão, trouxe comodidade, funcionalidade, rapidez e a presença do banco na vida do cliente em qualquer lugar, 24 horas por dia, sete dias por semana”, ressaltou. O diretor da FEBRABAN também destaca que o consumidor demonstra mais confiança nos canais digitais, e o setor vem investindo para oferecer cada vez mais funcionalidades e segurança para as transações bancárias. “Os bancos tem um centro de inovação e pesquisa muito grande, mas sempre com o foco na experiência do cliente: temos que entender o seu comportamento e o que de melhor podemos oferecer a eles. A Ciab Febraban é a plataforma para a discussão dessas novas tecnologias”. Multi-biometria Sistemas para garantir que uma transação financeira está realmente sendo feita pelo cliente não são nenhuma grande novidade. No Brasil, os caixas eletrônicos já trazem há um bom tempo leitores de impressão digital ou outras formas de dupla ou tripla validação para liberar qualquer operação, como os tokens.

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Sem o aumento substancial na quantidade de caixas nos últimos anos – segundo os dados da pesquisa da Febraban, de 2013 à 2016, os números variaram entre 182 e 185 mil – as fabricantes têm que encontrar outras formas de lucrar e isso só é possível através da oferta de produtos mais poderosos, com mais precisão e que integram diversos outros recursos para facilitar a experiência do usuário e garantir a segurança da operação. Neste sentido, as tecnologias que mais despontaram na Ciab Febraban foram o uso de biometria dos mais variados tipos e níveis e a inteligência artificial que analisa os padrões de comportamento do usuário para comprovar sua autenticidade. Como uma das maiores e mais tradicionais fornecedoras mun-

SWH Spectrum “Os bancos tem um centro de inovação e pesquisa muito grande, mas sempre com o foco na experiência do cliente: temos que entender o seu comportamento e o que de melhor podemos oferecer a eles. A Ciab Febraban é a plataforma para a discussão dessas novas tecnologias” - Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN.


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diais de sistemas de biometria para os mais variados mercados, a HID Biometrics exibia sua linha de sensores de impressão digital, Lumidigm Série-V V4xx. Utilizando a tecnologia de imagem multiespectral, os dispositivos usam múltiplos comprimentos de onda projetados em diferentes ângulos para iluminar a superfície da impressão digital, bem como uma camada interna da pele, irrigada por vasos sanguíneos. Com essa complexidade, garante a empresa, é possível identificar rápida e seguramente um usuário bancário num caixa eletrônico, ainda que ele esteja com os dedos sujos, engordurados, molhados, desgastados ou machucados. Outra empresa focada em soluções biométricas era a Aware, com ênfase para a tecnologia de reconhecimento facial com detecção de vida, FIDO Face Authenticator. Com ela, é possível distinguir entre um rosto real vivo contra fotos ou vídeos para autenticação de operações realizadas em aplicativos de mobile banking. Seguindo a mesma linha, a Mastercard exibia sua funcionalidade Identity Check Mobile, eliminando a necessidade do uso de senhas para aprovar pagamentos com cartões através do reconhecimento facial com selfies tiradas na hora pelo usuário ou por meio da leitura impressões digitais cadastradas no banco de dados da companhia. A Fujitsu, por sua vez, destacava o PalmSecure, para autenticação baseada em veias da palma da mão. Ao ser acionado, o dispositivo dispara raios infra-vermelhos para capturar a imagem do padrão de veias e compará-los ao registrado no sistema. Além disso, o sensor só pode reconhecer o padrão de veias se a corrente sanguínea estiver fluindo pelo corpo do usuário. Baseado nesta mesma tecnologia, a Telemática Sistemas Inteligentes apresentava o Codin Vena, um controlador de acesso para até 1000 usuários capaz de realizar a programação com recursos de listas de restrições, faixas de horários e horários por local, afastamento, sistema antidupla, controle por nível, entre outros. Vale o destaque também para empresas que auxiliam na validação de operações e de processos que exigem a assinatura do cliente. Podendo ser feitas por meio digitais, seja com um tela touch específica ou até mesmo com o smartphone, o recurso facilita o fechamento de contratos, acordos e negociações, eliminando processos burocráticos e acelerando o atendimento. A Datablink é uma dessas empresas que aproveitou a Ciab Fe-

A HID Biometrics exibiu os sensores da linha Lumidigm Série-V V4xx, com tecnologia de imagem multiespectral

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A Telemática exibiu o Codin Vena, controlador de acesso com leitura de veias da palma da mão

braban para mostrar as capacidades do Mobile 200 v4.0, um aplicativo e SDK que permite utilizar QR codes e tecnologia push para simplificar o uso de múltiplos tokens em um mesmo dispositivo. Participando pela primeira vez do evento, a Namirial exibia o seu sistema de escrita que reconhece padrões como pressão, aceleração e velocidade da assinatura do usuário para construir soluções totalmente anti-fraude. “Junto com a plataforma de assinatura eletrônica com recursos biométricos apresentamos, pela primeira vez na América Latina, nossa plataforma LiveID & eSignAnyWhere, uma solução multicanal criada para levar qualquer processo de venda para os canais digitais”, disse Gianluca Donnini, gerente nacional para América Latina da companhia. “Com ele, é possível realizar a assinatura de contratos com validade jurídica, ao mesmo tempo que se verifica a identidade do usuário ao vivo por meio de um sistema de vídeo chamada e chat”, explica. Caixas eletrônicos integram mundos digital e físico “No Brasil, como no resto do mundo, apesar do forte aumento do uso dos canais móveis, a tendência é de aumento no dinheiro circulante. Isso, aliado à maior racionalização e gerenciamento do chamado ‘ciclo do dinheiro’, levará à gradual substituição do parque instalado de caixas eletrônicos convencionais, os dispensadores de notas, por modelos recicladores, com eficiência operacional muito maior”. Defendendo essa premissa do seu presidente e CEO, Wilton Ruas, a OKI Brasil aproveitou a oportunidade para destacar o seu ATM reciclador Adattis Recycler, integrado a canais móveis, com biometria e resistente a explosões. O equipamento permite que operações agendadas num smartphone possam ser concluídas no caixa eletrônico e validadas com biometria facial no smartphone e por impressão digital no ATM. A resistência a ataques por explosão, por sua vez, se dá pela adoção dos cofres bipartidos, em que mecanismos que lidam com as notas e os cassetes que guardam o dinheiro ficam em compartimentos blindados separados. Adicionalmente, os cassetes da OKI podem contar com o recurso de entintamento. Ainda nesse sentido, a empresa exibia o “ATM multifuncional”, trazendo os mesmo recursos e complementando-se com a capacidade de câmbio de moedas, inclusive digitais através do uso de um


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A Perto apresentava um portfólio completo de caixas eletrônicas com tecnologias embarcadas de NFC e biometria

leitor óptico bidimensional capaz de ler códigos de barras de contas e também QR Codes. O sistema ainda pode dispensar cartões de crédito e pré-pagos e incorpora um scanner de cheques, que permite depositá-los em maços, sem o uso de envelopes, dispensando a validação por um operador e agilizando a compensação. Para o presidente da fabricante brasileira de terminais de autoatendimento e fechaduras eletrônicas Perto, Thomas Elbling, o momento é de renovação. “Muitas transações que antes eram feitas apenas com papel-moeda, agora também podem ser digitais. No entanto, o dinheiro não irá sumir em um futuro próximo. Hoje, ele ainda precisa chegar à mão das pessoas e são os caixas eletrônicos que vão permitir essa integração. No Brasil, hoje, esse mercado passa por um período de renovação e substituições, com a incorporação de novas funcionalidades”, pontuou. Dentre esses recursos, exibidos pela empresa no evento, estão o uso de leitores NFC e biométricos, trazendo mais conveniência ao

A Dataholics, FullFace e Tem foram as vencedoras do Fintech Day. Para a área de segurança, a tecnologia de biometria facial da FullFace é a que mais interessa, prometendo 1024 pontos de comparação no rosto do usuário.

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cliente. Por meio do emprego dessas tecnologias, o usuário pode realizar o saque e outras operações com o uso do celular ou através da leitura de digitais da palma da mão, dispensando o uso de cartões convencionais ou senhas. Essas funcionalidades são oferecidas sob demanda nos terminais de autoatendimento da linha Evolution Series, exibidas na feira nos formatos ATM Full, permitindo realizar saque e depósito, e ATM Superfull, para depósito, saque e dispensa de cheques. Voltando-se para a segurança das operações internas das instituições financeiras, a Perto também destacava as fechaduras eletrônicas para cofres HSL-5000, oferecendo criptografia com algoritmo não proprietário, disponibilizado apenas para o banco; e o cofre bipartido, pelo qual os cassetes com as cédulas ficam em um compartimento separado dos terminais de autoatendimento, evitando o seu furto em caso de ataque com explosivos. Fomento à inovação Em qualquer mercado, há diversas pequenas empresas emergentes com boas idéias de inovação tecnológica, mas que ainda estão começando e precisam de um apoio estratégico e financeiro para se consolidarem. Visando aproximar essas empresas a bancos, seguradoras, empresas de meios de pagamento, fornecedores de tecnologia, aceleradoras, incubadoras e investidores, a Ciab Febraban promoveu o Fintech Day, uma competição de startups com soluções, serviços e propostas tecnológicas inovadoras para o mercado financeiro. Foram 21 startups selecionadas previamente, que puderam exibir suas soluções no Fintech Lounge durante os três dias da feira. Um júri formado por especialistas de mercado, executivos de instituições financeiras e mídia especializada, elegeu três delas como as vencedoras, entre as quais está a especialista em soluções de biometria facial, FullFace Biometric Solutions. “Atualmente, o reconhecimento facial da maioria dos provedores é de apenas 86 pontos dos rostos das pessoas. Com tecnologia inovadora e algoritmo próprio, a solução da FullFace chega a 1024, garantindo maior precisão no reconhecimento biométrico individual com uma velocidade de processamento muito superior e baixo consumo de memória”, garante Danny Kabiljo, CEO da empresa. Tal capacidade traz um novo patamar para a segurança de qualquer tipo de operação física ou digital, já que a solução pode ser integrada, por exemplo, a sistemas de controle de acesso ou a caixas eletrônicos e aplicativos de mobile banking, garantindo a identificação de uma maneira muito mais segura e precisa. DS


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Entrevista Schneider Electric - Wesley Moraes

Tradição com Completando sete décadas de atuação no país este ano, a Schneider Electric se destaca por oferecer ao mercado soluções completas e inovadoras. Nesta entrevista, Wesley Moraes, Gerente Regional de Vendas, nos fala sobre essas tecnologias e como são feitas as parcerias que garantem novos negócios e a ampliação dos mercados atendidos pela marca. por Eduardo Boni

Assista essa entrevista completa e outros conteúdos exclusivos em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br

Digital Security: Como a Schneider Electric está posicionada mundialmente? Wesley Moraes: A Schneider Electric está completando 70 anos de presença no Brasil em 2017. É uma data muito expressiva para a empresa, que está presente em mais de 160 países, com mais de 160 mil colaboradores e uma receita de 27 bilhões de euros. E 5% dessa receita é dedicada à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Digital Security: Em termos quantitativos, quanto o segmento de segurança eletrônica representa para a Schneider Electric? Wesley Moraes: O setor de segurança eletrônica – representado pela Pelco by Schneider Electric - está dentro da unidade de negócios Building IT. Atualmente cerca de 43% do faturamento vem dessa unidade de negócios.

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Digital Security: Quais as estratégias para se manter como uma das líderes de mercado e aumentar a participação no mercado de segurança do Brasil? Wesley Moraes: A Pelco aposta firmemente na formação de novos canais, com educação de alto nível através de treinamentos online e presenciais. Outra iniciativa nesse sentido é um trabalho direcionado a contas estratégicas da Schneider Electric Brasil, feito em todo o país. Essa ação é feita junto aos nossos principais clientes para levar nossa tecnologia e apresentá-la de forma diferenciada. Estamos falando de contas estratégicas para a Schneider Electric, definidos em termos regionais e globais. Essas contas estratégicas possuem presença nacional e algumas também atendem o mercado internacional. Entre elas estão mineradoras e indústrias de grande porte, apenas para ficar em dois exemplos.



Entrevista Schneider Electric - Wesley Moraes

Digital Security: Quais são os novos parceiros comerciais da empresa em termos de distribuição e tecnologia? Wesley Moraes: No mercado de segurança, representado pela Pelco by Schneider Electric, contamos com seis distribuidores no Brasil. É através desses parceiros que registramos o nosso maior percentual de vendas. Além desses, existem também os parceiros tecnológicos, que fazem parte do que chamamos de Partner First, onde trabalhamos a integração das nossas tecnologias. São empresas que desenvolvem analíticos, servidores, com tecnologias que junto aos nossos produtos, podem agregar muito ao mercado de segurança. Digital Security: Como vocês trabalham com esses parceiros comerciais? Wesley Moraes: O processo começa na fábrica da Pelco nos Estados Unidos. São parcerias com outras companhias multinacionais, que começam ali e se espalham pelo mundo todo. Participamos e promovemos eventos junto com esses parceiros para divulgar esse trabalho conjunto. Acontece também de a parceria nascer localmente, uma vez que cada país tem suas particularidades. Digital Security: Quais os critérios que a companhia utiliza para agregar um novo parceiro comercial? Wesley Moraes: Falando em termos de distribuição, a Pelco conta há muitos anos com seis distribuidores e o ponto comum é ter uma política de ganha-ganha. Em termos de tecnologia, buscamos por soluções que se complementam. Recentemente, alguns parceiros do segmento de analíticos de vídeo foram integrados ao portfólio da Pelco mundialmente e isto têm apresentado excelentes resultados. Digital Security: Quais os benefícios que a empresa oferece aos novos parceiros comerciais no Brasil? Wesley Moraes: Os benefícios são muitos, a começar pela nossa capilaridade. Como temos presença em centenas de países, uma vez iniciada uma parceria, o retorno que a Schneider Electric pode oferecer a eles é bastante expressivo. Como oferecemos um portfólio completo de soluções, normalmente chegamos aos projetos ainda na fase inicial, com possibilidade de gerar demanda para esses parceiros.

O maior desafio para 2017 no mercado de segurança é mostrar aos nossos clientes a flexibilidade que o VideoXpert possui e a qualidade que ele pode agregar aos sistemas.

Digital Security: Quais as principais verticais de atuação da Pelco atualmente? Wesley Moraes: Quando se fala em termos da Pelco especificamente, temos quatro verticais mais representativas mundialmente: Portos e Aeroportos, Cassinos, Óleo e Gás e Cidades. No Brasil esse cenário muda um pouco pela ausência de cassinos, mas podemos destacar outros segmentos como Indústria, Transportes, Data Centers e Hospitais, além da já citada Óleo e Gás, que também é bem representativa por aqui. Digital Security: A Schneider Electric é uma empresa conhecida por oferecer soluções fim-a-fim. Como vocês trabalham a oferta de tecnologias nessas verticais que acabamos de citar? Wesley Moraes: Hoje temos diversas soluções que podemos oferecer aos clientes, desde a infraestrutura, cabeamento estruturado, automação, controle de acesso, segurança, além da gestão eficiente de energia. O mais importante é destacar que todos esses subsistemas são comandados e gerenciados a partir do EcoStruxure, uma plataforma da Schneider Electric que oferece integração completa e inovação para nossos clientes. Digital Security: Existe algum mercado que a Schneider Electric enxerga como essencial e que ainda está sendo pouco explorado? Wesley Moraes: É muito improvável que tenhamos um mercado não trabalhado pela Schneider Electric. Mas é importante lembrar que os mercados, de forma geral, passam por um momento de transformação. Hoje, temas como Indústria 4.0 e Internet das Coisas, por exemplo, são segmentos que podem ser plenamente atendidos pela nossa plataforma de gerenciamento integrado EcoStruxure. É essencial que o cliente saiba que dentro da Schneider Electric, ele vai encontrar uma solução completa capaz de aplicar inovação em todos os níveis. Digital Security: Como a marca avalia sua participação nos eventos do segmento de tecnologia, incluindo segurança e outros no Brasil? Wesley Moraes: Participar desses eventos é uma ação de extrema importância, porque é o momento onde demonstramos ao público as tecnologias nas quais trabalhamos durante o ano todo. Dentro da Pelco trabalhamos com dois períodos diferentes de lançamentos. Um deles no início do ano com foco nos eventos ISC West e ISC Brasil. E outro em meados de setembro, quando temos outro encontro muito importante, a ASIS. Digital Security: Quais as novidades que a companhia está trazendo para o mercado de segurança? Wesley Moraes: Passamos por uma renovação completa em termos de tecnologia e hoje estamos destacando para esse mercado tecnologias como o VideoXpert, Exsite Enhanced, as câmeras da linha Optera e o Smart Compression. Nesse caso, tanto o VideoXpert como a linha Optera são compostos por produtos totalmente novos, que não constavam no portfólio. A ExSite Enhanced, embora com o mesmo nome, é um produto completamente modificado e diferente do que existia anteriormente. Quanto ao Smart Compression, estamos falando de uma compressão superior de largura de banda que analisa dinamicamente os vídeos e os compacta de maneira inteligente, proporcionando até 70% de economia em espaço de armazenamento e que estará embarcada em todas as nossas câmeras. Digital Security: Quais os principais diferenciais e melhorias desses novos produtos, quando comparados com versões anteriores?

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Entrevista Schneider Electric - Wesley Moraes

Wesley Moraes: O VideoXpert é uma solução de VMS única, uma plataforma aberta com menus simples de navegar e que pode ser integrado com sistemas de terceiros, seja de alarme, LPR e outros. Esse produto pode ser comercializado em três versões: VideoXpert Professional, para projetos com até 100 câmeras por servidor, o VideoXpert Enterprise, indicado para sites maiores, e a versão Ultimate, para projetos com agregação de múltiplos sites. A comercialização desse sistema pode ser feita de duas formas: através de licenças para ser instalado em hardware de terceiros ou na opção hardware com o software embarcado. A linha Optera é composta por câmeras panorâmicas com 12 megapixels de resolução e versões de 180, 270 e 360 graus que permite uma imagem imersiva, sem pontos cegos. A Exsite Enhanced é um modelo para áreas classificadas, com soluções de imagem de infravermelho e resolução Full HD, para monitorar ambientes que exigem este nível de proteção, como setores industriais e de Óleo e Gás.

Como oferecemos um portfólio completo de soluções, normalmente chegamos aos projetos ainda na fase inicial, com possibilidade de gerar demanda para esses parceiros de tecnologia. 32

Digital Security: Como é a atuação da Schneider Electric em mercados como Datacenters, que também utilizam soluções de segurança eletrônica? Wesley Moraes: Nossa atuação dentro desse mercado é bastante representativa, porque conseguimos oferecer aos clientes desse segmento soluções que vão desde a infraestrutura e segurança até a gestão de energia. Temos muitos cases no Brasil e esse mercado está em franco crescimento. Digital Security: Ainda dentro do tema Datacenters, quais são as tendências que o mercado está seguindo? Wesley Moraes: Quando se fala de datacenters é importante ressaltar que existem regras específicas para esse mercado, incluindo a parte de segurança. Com nosso portfólio conseguimos aplicar inovação em todos os níveis para estes clientes. Digital Security: Gestão eficiente de energia é um dos principais temas para a Schneider Electric. De que forma essa questão é integrada aos equipamentos de segurança eletrônica? Wesley Moraes: Somos capaz de entregar ao cliente um sistema de segurança totalmente integrado e automatizado, que vai muito além das câmeras. Graças às tecnologias de que dispomos, podemos garantir até 30% de redução no consumo de energia. Digital Security: Quais os principais desafios que a Schneider Electric tem no segmento de segurança este ano? Wesley Moraes: Acredito que o maior desafio para 2017 no mercado de segurança é mostrar aos nossos clientes a flexibilidade que o VideoXpert possui e a qualidade que ele pode agregar aos sistemas. Além de ser uma plataforma totalmente aberta, ele pode atender desde projetos de pequeno porte até projetos multisites. Outra vantagem é que os clientes que já trabalham com sistemas da Pelco, podem fazer um upgrade para o VideoXpert sem precisar de grandes investimentos. Este ano, nossa missão será divulgar esse produto para o mercado através de cursos, treinamentos e workshops. DS



Case Study Cruz Azul de São Paulo

Monitoramento O complexo hospitalar-educacional da Cruz Azul de São Paulo está passando por uma reformulação e atualização da sua estrutura de segurança eletrônica. O objetivo é fiscalizar e melhorar os processos internos visando a excelência em seu atendimento por Gustavo Zuccherato

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ascida há mais de 90 anos com o intuito de amparar órfãos e viúvas de Policiais Militares, a Associação Cruz Azul teve, logo em sua concepção, uma estrutura que norteou e serviu de base para transformá-la na grande instituição que é hoje. Formada inicialmente por um grupo maternal composto por um hospital para crianças, uma creche e um jardim de infância, a instituição ganhou espaço ao longo de décadas, cresceu em níveis surpreendentes e se consolidou como uma das maiores organizações filantrópicas do país oferecendo serviços de saúde e educação do Estado de São Paulo. Como qualquer outra organização deste tipo, a Cruz Azul precisa planejar muito bem suas ações com o objetivo de utilizar recursos financeiros da melhor maneira possível para honrar seu objetivo principal: o de ajudar o maior número de pessoas possível, com ética, compromisso social e excelência em um atendimento mais humanizado. Nesta luta enfrentada diariamente por essas fundações, os investimentos em melhorias para certas áreas, muitas vezes, acabam sendo adiados indefinidamente - aí está incluso também aqueles voltados para a segurança do seu público. No entanto, como quase nenhuma outra organização filantrópica, a Cruz Azul de São Paulo

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tem, por obrigação moral devido a sua ligação com uma corporação policial, honrar o compromisso de garantir a proteção de quem está atendendo, seus colaboradores e outros visitantes. Por isso, investimentos e alterações em sistemas eletrônicos são feitos constantemente visando identificar falhas e otimizar os processos internos. As implementações mais recentes, feitas pela integradora Smart Vision IT, visam uma mudança gradual de sistemas analógicos para uma solução 100% IP com câmeras de alta resolução em um projeto integrado e acessível em nuvem. A relação entre as companhias começou a partir da instalação de alguns dispositivos em uma das unidades do Colégio PM. “Após uma prospecção rotineira de clientes, onde apresentamos o nosso book técnico com a demonstração e explicação de cada uma das tecnologias ofertadas, fomos escolhidos para integrar 26 câmeras na unidade do Guarulhos. A partir dali, sempre com um trabalho de consultoria como o objetivo de auxiliar nas demandas que surgiam, conseguimos ter abertura também para entrar com projetos em outras unidades das escolas e no Complexo Hospitalar Cambuci”, explicou Paulo Ramos, sócio e diretor comercial da Smart Vision IT.


Case Study Cruz Azul de São Paulo

No Complexo Hospitalar Cambuci as câmeras estão espalhadas em entradas, áreas de circulação de público, quartos e ambientes restritos ao trabalho dos funcionários.

Opção por câmeras IP Atualmente, já são cinco colégios que contaram com a participação da integradora, instalando uma média de 20 à 25 câmeras nas unidades do Centro, Itaquera, Osasco e Talarico, além de Guarulhos. O hospital, por sua vez, já possuía 168 câmeras e está recebendo outras 15 na área da cozinha que está sendo reformada. “Há diversas marcas de equipamentos implementados. Estamos fazendo um trabalho de padronização das câmeras para Hikvision, pois acreditamos ser a melhor solução para a Cruz Azul”, pontua Ramos. “Por ter trabalhado muitos anos com outros players do mercado, acumulei um conhecimento técnico e capacidade de negociação que me permitem ponderar e avaliar os melhores equipamentos em vista das necessidades do cliente, ou seja, aquilo que fará a diferença quando se fornece um sistema de segurança. A Hikvision possui equipamentos com bastante qualidade e com custo mais acessível em relação à concorrentes”, destaca. Além disso, outro ponto ressaltado como importante pelo profissional é a robustez e confiabilidade das soluções. “Já devo ter instalado mais de 800 câmeras da marca e posso dizer que menos de 10 deram algum tipo de problema até agora. Mesmo nestes

casos, o suporte e assistência técnica foram bastante eficientes, as vezes, permitindo realizar a troca expressa do produto através da nossa distribuidora parceira, a WDC Networks”. Para atender a demanda apresentada pela Cruz Azul, o sistema de CFTV foi projetado e desenvolvido estudando o posicionamento estratégico das câmeras, levando em consideração a abertura de lente e pixel por metro, para que fosse possível diminuir a quantidade de câmeras ao mesmo tempo em que a resolução e a qualidade das imagens aumentam. Como parâmetro para a definição de cada modelo que trabalha, o integrador segue os requisitos mínimos, como resolução de 4

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Case Study Cruz Azul de São Paulo

megapixels, infravermelho embutido, Wide Dynamic Range (WDR) de 120 dB e a tecnologia de compressão H.264+, que reduz as necessidades de banda e armazenamento em aproximadamente 50% em relação ao padrão H.264. Levando em conta esses quesitos, os modelos de câmeras fornecidas pela Smart Vision IT para a Cruz Azul dividem-se entre a dome DS-2CD2142FWD-I, a bullet DS-2CD2042FWD-I e a mini dome DS-2CD2142FWD-I, implementadas tanto em ambientes internos quanto externos. Nas escolas, em geral, esses equipamentos realizam a vigilância de corredores, pátio, ginásio de esportes e salas de coordenação, enquanto no hospital estão espalhados em entradas, áreas de circulação de público, quartos e áreas de trabalho dos funcionários. “Na cozinha, em especial, onde estamos instalando essas 15 novas câmeras, houve a exigência de que fossem do tipo dome DS-2CD2142FWD, por não acumularem poeira”, destaca Ramos. “Um hospital tem uma preocupação muito grande com relação ao manuseio de alimento, sua forma de preparo e higienização, o uso de equipamentos corretos por parte dos colaboradores e a presença de pessoas não-autorizadas nesse ambiente da cozinha. Essas câmeras ajudarão a fiscalizar exatamente isso, além de evitar o roubo de estoque”. Infraestrutura de rede e gestão Sendo muito mais do que apenas uma integradora de segurança eletrônica, a Smart Vision IT também está sendo responsável por construir os pontos de rede da nova cozinha do hospital e por reorganizar parte da estrutura em outros ambientes, integrando a rede de CFTV juntamente àquela já existente no hospital. “A Cruz Azul sempre busca por inovações tecnológicas, como um sistema de CFTV atualizado, e outras soluções tecnológicas de ponta para atender as necessidades do complexo hospitalar e da área educacional. Por isso, a instituição está utilizando cabeamento Furukawa Cat6 nas unidades escolares e Cat5e no hospital, combinados à switches de rede HP”, pontua Ramos. No Complexo do Cambuci, em específico, são dois modelos: um de 24 portas, HP-1920-24G PoE+, e um de 48 portas, HP-1920-48G PoE+. As unidades escolares, por sua vez, variam de modelos da mesma fabricante, conforme a quantidade de câmeras implementadas em cada uma. Com a necessidade de monitoramento remoto do sistema de

Switches de rede da HP transmitem os dados e alimentam as câmeras implementadas pela Smart Vision IT no Complexo Hospitalar Cambuci

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Como requisito mínimo de câmeras que oferta, a Smart Vision IT sempre define resolução de 4 megapixels, infravermelho embutido, Wide Dynamic Range (WDR) de 120 dB e compressão H.264+

A Cruz Azul de São Paulo abriga mais de 11 mil alunos, atendidos nas 11 unidades do Colégio PM em operação na Capital e no interior do estado de São Paulo

segurança pelos gestores de cada unidade de ensino, Ramos conta que foi imprescindível a escolha de uma plataforma VMS aberta e escalonável, capaz de poder se integrar à outras soluções de segurança além da videovigilância, como sistemas de controle de acesso, por exemplo. Segundo o diretor, a Cruz Azul já utilizava o Digifort, mas ainda na versão 6.0, servindo apenas como uma solução de visualização e gravação de imagens. O trabalho realizado pela Smart Vision IT foi o de atualização para a versão 7.2, trazendo muito mais capacidade para o sistema, como os módulos analíticos que agilizam o processo de investigação e conseguem otimizar o desempenho do sistema como um todo. “Quando você coloca o recurso de gravação por detecção de movimento, por exemplo, é possível economizar até 40% nas necessidades de armazenamento”, pontua. “O Synopsis, introduzido nessa nova versão do software, também trará outro nível na busca por evidências em caso de investigações serem necessárias”.


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Case Study Cruz Azul de São Paulo

Servidores e storage Processar as imagens de um parque de mais de 100 câmeras IP em tempo real exige um servidor bastante parrudo com uma grande capacidade de armazenamento para garantir uma operação fluída e eficiente. A Smart Vision IT sugere, em casos assim, o uso de soluções que tenha capacidade de escalonamento, como o servidor em rack Dell R730xd, que está sendo estudado para o uso na Cruz Azul. Suportando até 2 processadores, 16 HDDs de 8 TB cada e com 24 barramentos de memória, é possível começar a implementá-lo com apenas um processador, suficiente para pouco mais de uma centena de câmeras, e aumentá-lo gradativamente para suportar outras centenas, evitando a compra de um outro servidor. “Hoje, temos um servidor com uma capacidade de storage muito baixa, suficiente apenas para dois dias de armazenamento das câmeras no sistema. Após esse período, as imagens são transferidas para fitas. Caso precisem ser recuperadas, nossa equipe de TI realiza um processo manual muito trabalhoso, incluindo o descarregamento no computador novamente e a busca pelo exato momento do incidente assistindo todo o período correspondente ao horário aproximado do evento”, aponta o tenente Levy Augusto de Souza, chefe da seção de segurança, transporte e estacionamen-

Nas unidades escolares, as câmeras monitoram corredores, pátio, ginásio de esportes e salas de coordenação

to da Cruz Azul. “Ainda estamos estudando qual a opção trará o melhor custo/benefício para nossa operação e, em breve, com a implementação de um servidor novo e o uso do Digifort, os vídeos poderão ser acessados instantaneamente, com recursos de busca que facilitarão e acelerarão a disponibilização de provas em caso de notificações judiciais.”. DS

Segurança no mundo IP

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Smart Vision IT é uma empresa que traz em seu DNA a expertise de renomados profissionais que já atuaram em grandes empresas da área de segurança eletrônica. Antes de abrir a integradora juntamente aos seus sócios Luciana Camargo de Almeida e Clayton Oliveira Mattos, Paulo Ramon Ramos passou seis anos na Schneider Electric/Pelco, onde chegou ao cargo de diretor de vendas para o Brasil, e outro um ano na Axis Communication, exercendo a função de Country Manager. Tal histórico, oferece uma visão única e um conhecimento estratégico em termos de abordagem ao cliente final que é difícil de se encontrar em integradoras de pequeno porte. “Em todo mercado, os clientes quase nunca têm um projeto de segurança com escopo bem definido. Eles acham que basta comprar uma câmera, instalá-la no canto de um local e tudo estará resolvido”, diz Paulo Ramos. “Com isso, aparecem diversos fornecedores, cada um com um modelo diferente de câmera e, no final, fica difícil para o usuário balizar o que é melhor e mais eficiente. Isso acaba causando um conflito entre o que está no papel e a demanda real do cliente”. Outra grande dificuldade apontada por Ramos neste novo mundo onde o IP está se tornando o padrão de implementação é a dificuldade de comunicação entre as equipes de segurança e de TI. “Muitas vezes, os departamentos não se conversam ou a equipe de segurança não sabe passar as suas reais necessidades para o TI, fazendo com que os processos acabem atrasando. A consultoria oferecida pela Smart Vision, aliada ao book técnico elaborado para cada projeto, podem trazer o conhecimento necessário para essa comunicação”. Além disso, a certificação de alto nível dos aproximadamente 12 colaboradores da integradora é um ponto levado muito a sério pelo gestor. “É imprescindível que se tenha conhecimento

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sobre as normas e especificações que regem o nosso setor. Apesar de ainda não termos normas específicas para instalações de CFTV, há os padrões de instalações elétricas NBR 5410 e as de cabeamento estruturado, por exemplo,que se aplicam a infraestruturas IP e que devem ser estritamente seguidas para garantir a confiabilidade do sistema. Uma equipe mal treinada, não terá a capacidade de garantir esse serviço e é por isso que sempre devemos nos atualizar para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”.



Case Study Securitas

Inovação em Estabelecida em Portugal há mais de 50 anos, a Securitas aposta forte em tecnologia e inovação para oferecer novos serviços aos clientes, como vigilância remota além de manter altos níveis de segurança e reduzir custos de operação com sistemas da Agora por Redação

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Securitas Portugal, subsidiária do grupo Securitas Portugal, foi pioneira no setor da segurança privada em Portugal. Deu início às suas atividades em Lisboa, em 1966, no setor de negócios da vigilância humana. Está presente em Portugal Continental, bem como nas regiões autônomas dos Açores e Madeira, através de nove filiais. A Securitas Portugal atende a uma variedade de clientes de diferentes segmentos procurando sempre a melhor solução de segurança para cada um deles. Os serviços de proteção, desenvolvidos sempre em conjunto com os clientes, são projetados para incorporar um alto grau de conteúdo tecnológico. Apesar de a vigilância se destacar como o principal serviço oferecido pela companhia, a alta tecnologia faz parte da tendência do mercado e permite incrementar a qualidade das soluções e diversificar a oferta dos serviços, com soluções específicas que satisfazem as mais diferentes necessidades. Desafio Em 2012, a Securitas deparou-se com a necessidade de reduzir custos operacionais em um de seus clientes, a quem oferecia serviços de vigilância em várias localidades. A vigilância das instalações era assegurada pelo sistema de CFTV e por rondas locais, com dois ou mais vigilantes em cada localização, durante 24 horas por dia, sete dias por semana. O cliente estava satisfeito com o nível do serviço

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prestado, e não queria eliminar as operações que já estavam implementadas e garantiam a segurança dos seus ativos. No entanto, tinha a necessidade de reduzir substancialmente os custos elevados da operação global de segurança. A Securitas, com o objetivo de encontrar a solução de segurança certa, confiável e acessível para o seu cliente, mantendo um nível elevado de serviço, encontrou a resposta que procurava nos serviços remotos, prestados a partir do COSS (Centro Operacional de Soluções de Segurança). Cada edifício do cliente foi alvo de um projeto de segurança específico, que consistiu na instalação de novos equipamentos e regularização dos sistemas existentes. Este investimento inicial em tecnologia foi necessário para viabilizar o processo de migração dos serviços locais para serviços remotos, mas foi totalmente amortizado em médio prazo, pela redução substancial dos custos totais da operação de segurança. Para garantir o bom funcionamento do serviço remoto, foi realizado um estudo detalhado. Todos os equipamentos estão ligados à plataforma do AGORA CMS. Assim, a gestão do sistema de CFTV, dos sistemas de detecção de intrusão e dos intercomunicadores IP passaram a ser feitos remotamente através da interface AGORA. A implementação de procedimentos, o tratamento remoto de


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Case Study Securitas

João Costa, da Securitas Portugal: Agora serviu como ferramenta para personalizar e adaptar novos serviços remotos para os clientes

alarmes e os novos serviços disponibilizados pela solução AGORA permitiram a substituição total dos vigilantes em diversos locais, manutenção dos níveis de segurança existentes e a redução significativa dos custos fixos da operação global. Novos serviços remotos O COSS – Centro Operacional de Soluções de Segurança – passou a prestar novos serviços remotos personalizados a cada cliente. A implementação destes serviços foi imprescindível para permitir a apresentação de alternativas a vigilantes locais em determinados horários, diminuindo custos para o cliente sem baixar o nível de serviço prestado. Alguns dos serviços criados foram: • Vídeo verificação de alarmes, que permite a um operador distinguir um falso alarme (positivo falso) de um alarme real (positivo real). Caso seja um falso alarme, a detecção rápida e eficaz é muito importante para evitar o envio desnecessário de seguranças para o local ou a decisão por medidas desnecessárias e dispendiosas. Caso seja um alarme real, é ainda mais importante assegurar uma resposta imediata e completa por parte do operador. • Abertura e fechamento remoto de instalações que permite fazer uma ronda de vídeo através de todas as câmeras da instalação, de forma a acompanhar a abertura ou o fechamento de uma instalação. Dessa forma, o operador pode monitorizar remotamente a área e armar ou desarmar o painel de intrusão do local. Caso permaneçam trabalhadores nas instalações fora do horário estabelecido, o operador segue as instruções de telefonar para o local e verificar o motivo da permanência. Todas as ocorrências, sobretudo as exceções, ficam registradas no sistema e são passíveis de auditoria posterior. • Gestão remota de portarias por horário: durante um deter-

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minado horário, o serviço de portaria é efetuado localmente pela recepcionista da empresa. No restante do tempo, quando um visitante pretende entrar nas instalações, o COSS recebe a chamada de portaria, interage com a pessoa, registra a entrada com os seus dados, confirma a autorização da entrada com a lista de pessoas previamente autorizadas ou com um responsável da organização e, por fim, faz a abertura remota das instalações. • Ronda de vídeo remota: permite substituir ou complementar rondas de vigilância realizadas por vigilantes no local. As rondas podem ser definidas para uma hora específica ou aleatoriamente. O operador é guiado por uma série de pontos de controle previamente configurados, com informações relevantes (vídeo, áudio , estado da porta, estado de outro dispositivo, etc.) e um conjunto de instruções para seguir e/ou questões a responder. O sistema da AGORA assegura que o serviço é prestado e todas as informações em cada ponto de controlo são atendidas. No futuro, a Securitas Portugal poderá ampliar o número de clientes que utilizam serviços remotos ao seu sistema sem esforço, bem como implementar novos serviços e equipamentos, sem necessidade de redimensionar o seu centro de operações ou de dar formação aos seus colaboradores. O crescimento do negócio e a integração de novas tecnologias não serão um problema, pois a arquitetura aberta e escalável da plataforma AGORA permitirá acompanhar a evolução desta organização. “Atendendo às necessidades de cada cliente e às tendências do mercado português, o AGORA foi a ferramenta ideal para ajudar a Securitas Portugal a personalizar e adaptar novos serviços remotos de forma simples e rápida”, destaca João Costa, Gestor do COSS da Securitas Portugal DS



Case Study Securitas

Todos os equipamentos estão ligados à plataforma do AGORA CMS. Assim, a gestão do sistema de CFTV, dos sistemas de detecção de intrusão e dos intercomunicadores IP passaram a ser feitos remotamente.

As vantagens do sistema

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sistema da AGORA permitiu a implementação de procedimentos operacionais normalizados, que foram desenhados à medida do cliente, seguindo as recomendações da Securitas. Estes procedimentos são parte integrante do workflow dinâmico do AGORA, que guia o operador do COSS, passo a passo, na resolução de todos os alarmes, garantindo que são cumpridas as medidas de segurança estipuladas. Estas instruções permitiram uniformizar o tratamento de eventos e minimizar a ocorrência de erros e más decisões, aumentando a segurança de pessoas e bens. O software AGORA permite que as organizações comprovem o serviço para todos os clientes através do módulo de relatórios e auditoria. O AGORA regista todas as ações relevantes do operador na base de dados, juntamente com todos os vídeos e áudio acessados. O AGORA permite enviar relatórios com todos os passos relevantes do serviço prestado. Os relatórios são configurados de forma automática e com a frequência que o cliente necessita. O novo sistema melhora drasticamente o tempo da primeira resposta: são apresentados todos os alarmes a decorrer aos técnicos, ordenados por prioridade descendente e relacionados por local. Quando um operador começa a processar um alarme, é guiado passo a passo de forma rápida e fácil, pela resolução do mesmo. Desta forma, os tempos da primeira resposta e de processamento de alarmes são melhorados e o erro humano é reduzido significativamente, poupando dinheiro e diminuindo os riscos. A ferramenta de business intelligence permite monitorizar os tempos de primeira resposta para que o diretor de segurança possa garantir que os contratos estão a ser respeitados.

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O software AGORA CMS permitiu a gestão dos diferentes sistemas e equipamentos num único workflow, recolhendo, analisando e correlacionando a informação das diferentes fontes, garantindo que o operador não precise se preocupar com os sistemas subjacentes. Esta unificação simplifica a operação e permite ao operador concentrar-se apenas no tratamento do evento que lhe é apresentado. A plataforma permite analisar a performance do COSS, através de ferramentas de business intelligence. Um utilizador credenciado pode monitorizar os tempos de resposta a alarmes, alarmes por localização e por tipo, por operador, etc, de forma a tomar as melhores decisões de gestão das suas operações.



Artigos autenticação

Biometria vincula por Juan Carlos Tejedor

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roporcionar serviços confiáveis e seguros, oferecer uma experiência de usuário consistente e plenamente satisfatória, além de simplificar processos sem aumentar custos de inversão em tecnologia e operações. A essa lista de desafios soma-se uma ainda mais complicada: evitar fraudes. Atualmente, há uma variedade de soluções com diferentes especialidades e especificações, desenvolvidas por várias empresas. Essa dissonância é acirrada pelo empenho das instituições financeiras em oferecer aos usuários ferramentas úteis e confiáveis, especialmente no segmento ‘mobile’. Para pessoas que desejam simplicidade e um entorno de transações confiáveis, essa experiência fragmentada chega a ser frustrante, ao invés de estimulante. Algo ainda mais perigoso é que essa fragmentação abre novas oportunidades para fraude. Sendo assim, são cada vez mais comuns os ataques em grande escala – em que se extraem informações pessoais para abrir novas contas, dando início a um novo delito. Identidade real x identidade digital A melhor solução para encarar esses desafios é uma plataforma móvel e integrada de gestão de acessos e identidades multicanal (IAM), que melhore a experiência do usuário e a confiança de ambas as partes. Nesse contexto, a biometria é um componente importante. Diferentemente de um PIN, que utiliza uma chave que pode ser conhecida por mais de uma pessoa, ou de um cartão, que – sendo algo físico – pode ser furtado, a biometria opera com a verdadeira identidade do ser humano. Mas, qual é a diferença entre identidade e autenticação? No contexto digital, são muito difundidos e pouco compreendidos os limites entre os conceitos de identidade e autenticação. No mundo físico, cada um de nós tem uma única e verdadeira identidade. Por outro lado, no universo digital há quem tenha muitas identidades, como, por exemplo, um endereço eletrônico, um nome de usuário em uma rede social, outro nome ou apelido em um portal etc. Para acessar cada uma dessas identidades é necessário associar uma senha e fazer a autenticação. Uma credencial física pode ser utilizada como senha para acessar um espaço físico ou ainda uma identidade digital. Neste caso, é importante considerar que qualquer pessoa pode encontrar e carregar a credencial, mesmo que não lhe pertença, assumindo a identidade digital associada à credencial. Ou seja, o vínculo entre a identidade digital e a identidade real é fraco, já que são quase inexistentes os meios de validar a verdadeira identidade da pessoa. Para provar a verdadeira identidade foram criados métodos que aumentaram significativamente a comodidade, mesmo sacrificando a confiança. O exemplo mais comum é o uso das senhas: um método barato, conveniente para os usuários, mas muito fraco em termos de segurança. A vulnerabilidade foi potencializada e massificada com a chegada da era dos computadores e da globalização. A resposta a essa ameaça foi o aumento da complexidade das senhas – o que reduziu a conveniência, embora os resultados não tenham sido satisfatórios.

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Atualmente é possível contar com uma solução capaz de eliminar fraudes e o roubo de identidade. Trata-se de uma solução que tem como núcleo a tecnologia biométrica. É holística, integrada, rentável, conveniente, e ainda maximiza a experiência do usuário. Somente a biometria pode verificar realmente a verdadeira identidade de uma pessoa, além de ser o único meio para validá-la sem equívocos uma identidade, eliminando o custo, a complexidade e as vulnerabilidades inerentes das senhas e de outros métodos que apenas se aproximam da verificação de identidade real. O Brasil na vanguarda É possível usar a biometria em dois casos: como fator de autenticação para provar uma identidade digital e como método para provar uma identidade real. A indústria financeira está na vanguarda do uso dessa solução. Em 2016, mais de 81 milhões de brasileiros, clientes dos cinco maiores bancos do país, utilizaram a biometria de impressão digital para autenticar operações financeiras – realizando mais de três bilhões de transações em 100 mil caixas eletrônicos. Em dois desses bancos, inclusive, não é necessário nem mesmo o uso do cartão bancário – apenas a impressão digital do correntista basta para acessar sua conta e efetuar transações financeiras. O benefício desse sistema é ter virtualmente eliminado a fraude nos caixas eletrônicos, proporcionando ao usuário mais conveniência e segurança. Os resultados já podem ser conferidos, mas, para ter acesso a todos os benefícios que a tecnologia biométrica oferece, é necessário contar com uma plataforma integrada, que reconheça a identidade real durante todo o processo, desde o estabelecimento até a autenticação, ou seja, que inclua uma cadeia de confiança. As plataformas integradas que incluem tecnologia biométrica posicionam o setor bancário, melhoram a experiência do usuário e reduzem as fraudes. DS

Juan Carlos Tejedor é diretor comercial da HID Biometrics para a América Latina



Agenda

JULHO Security Exhibition & Conference 26 a 28 de Julho Sydney – Austrália O Exhibition & Conference Segurança é um evento essencial para entrar em contato com novos produtos e inovações e se conectar com o melhor da indústria, além das mais recentes formas de gerenciamento inteligente de ameaças. Reunindo os principais especialistas de segurança locais e internacionais, a Conferência de Segurança Asia vai discutir as mudanças de estratégias para combater as ameaças à segurança e os desafios enfrentados pelas empresas, do governo e da comunidade em geral. Uma novidade da Security Conference 2017 será a possibilidade de assistir palestras de grandes executivos do mercado, que vão acontecer nos três dias do encontro www.securityexpo.com.au

ASIS 25 a 28 de setembro Dallas – Texas/EUA Promovido pela associação internacional de profissionais de segurança, ASIS International, o evento é uma das principais plataformas de discussão e exibição de produtos na América do Norte. Em sua 63ª edição, o evento espera atrair mais de 22 mil profissionais para conferir as soluções e serviços de mais de 550 provedores durante três dias na cidade de Dallas. Como organização que dita diversos padrões para a indústria em todo o mundo, o evento também conta com uma programação completa de seminários, debates e eventos de relacionamento em sua conferência, discutindo temas que vão desde engenharia de projetos e a relaçao entre segurança física e lógica até gestão de crise, terrorismo e administração de negócios na área de segurança. https://securityexpo.asisonline.org

NOVEMBRO 4º Congresso Digital Security

11 a 14 de setembro São Paulo A Equipotel é o ponto de encontro da hotelaria e gastronomia da América Latina. Figurando entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria, gastronomia, alimentação e turismo.

25 de novembro São Paulo Consolidado como o maior encontro de profissionais de vendas do mercado de segurança eletrônica do Brasil, o Congresso Digital Security chega em sua 4ª edição e reunirá os mais famosos especialistas que irão ensinar os segredos para vender projetos de segurança, de forma efetiva e satisfatória para o cliente. O congresso é indispensável para vendedores, gerentes, coordenadores, diretores, analistas, consultores, engenheiros de vendas, integradores, empresários, supervisores, líderes de vendas e gestores de marketing, alavancando o desempenho dos diversos setores de atuação dos profissionais.

www.equipotel.com.br

www.congressodigitalsecurity.com.br

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Nova Linha

A nova linha de câmeras Wisenet Q Series é ideal para soluções que envolvem desde pequenas e médias empresas, até grandes projetos empresariais, que exigem aplicações de vídeo analíticos moderados. Sua resolução varia entre 2MP e 4MP, permitem análise de vídeo, capacidade de ajustar a imagem para visualização de corredores e correção de luz de fundo para a gravação de vídeo. A nova linha conta ainda com a tecnologia otimizadora de largura de banda WiseStream, que utiliza a compressão H.265, e a gravação de imagem locais em cartão de memória. O portfólio SAMSUNG Wisenet da Hanwha Techwin America é a escolha certa para os seus projetos. Fale já com os nossos Distribuidores Autorizados www.voceeacamera.com.br


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Lançamento

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3.0 • 4K Ultra HD com WDR Real • H.265+ / H.265 • Ultra-low-illumination

• 2 / 4 MP (2K) • H.264+ • WDR Real

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